R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a...

9
R[TICÊNCm6 poe«-. f>DFO NUNS.S desenlm liENeJaUE M4adtfliíB

Transcript of R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a...

Page 1: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

R[TICÊNCm6

poe«-. f>DFO NUNS.Sdesenlm liENeJaUE M4adtfliíB

Page 2: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

minha doré a dor espelhada de um

rosto canudo.é a resistência ao chicote

que falaé a terra que seca.é o preto falido.é a puta arrasada em sorrisos

e lágrimas,é inocência pendente no

mormaçoe na farra.

é um carrinho entornado.um TEOR consumado.

Page 3: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

distantedo suor escorrido

de seu rostodo sufoco ardente de

sua incansável boca

rapo este silênciocomo um eco

que brame liberdade.

se Q possívelo impossível:esquecer seu nome.mesmo sendo imagem

refletida de wucorPO

e ser sombra de seusgestos.

estani bêbadoembriagado na

descompasssoprocurando caminhos.

Page 4: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

me toma coma um rioe te envolverem como o mare seremos coma a chuw do deserto

em terra fértilaté o frenesfdos temporais.

Page 5: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

(recomendações p/leitura. . . eo som da 4a. slnfonle de Bethoveen.uma coca cola, frente eo pel&cla de redenção).

num papeluboneteescrever: o temposacudir Q ventote olharde repente.

no arsuspirarseu bafomeu baçoseu traço.

depoisvaguear poro esararchorarte amar entre

portas.

Page 6: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

ao meu corpocom espermavocê chora.

Q som finda.o quarto é calmoa r»ite corte.

já não te amo mais.

Page 7: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

no rio,remoendo versosrefletindo o tempo.

e a minha angústia intensaserá paz imensa deste

seu olhar.e a sua mudez berranteser meu grito cantante

nestes carnavais de fome.

porém na hora excitacom meu punhal de prata

fotografar vocêa cores.

Page 8: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

pressionado pornoites

imprimi no teucorpo

o meu mar mais q.ue azulresistente

te arranquei um último beijofonte ao derradeiro momentoque tudo findava reticências. .

no metro, Q trem seguiu rumo ao o pontofinal.

eu, esquálido roqueiro/poetacaminhei destroçado por ruas.

vi Fixações - "Se manque seja Punk",procurei um feto cometa eencontrei em classificadas tw

dewmor

matreiro, calmo/avessopendurei num varar ilusões erezei pela chuva em. pleno

verbo.

Page 9: R[TICÊNCm6 · é a dor espelhada de um rosto canudo. é a resistência ao chicote que fala é a terra que seca. ... o quarto é calmo a r»ite corte. já não te amo mais. no rio,

vociferou a rto:teenquanto o vento varriavampiros que chupavam arco íris.e os gares se embebiam no torpor do lixo.

a televisão by colaremitia alegorias cerimoniaisde um samba roteiro

presidencial.

no chão.quebrávamos o protocoloe nos adentrávamos corpo

aden tro,como quem wi ao poço e

encontra tons de umalouca paixão.

e só mesmoa cósmica claridade souberegistrar a doce alegoriade uma vampiragem em espectros.

e o brasil dormia placidamente em esplêndido berço.e eu tomava mais um

sonrísal.