Rotinas Contábeis e Trabalhistas

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Rotinas Contábeis e Trabalhistas Autores José Laudelino Azzolin Sérgio Luiz da Rocha Pombo 2009

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  • Rotinas Contbeis e Trabalhistas

    Autores Jos Laudelino Azzolin Srgio Luiz da Rocha Pombo

    2009

    Rotinas Contbeis e Trabalhistas

    AutoresJos Laudelino AzzolinSrgio Luiz da Rocha Pombo

    2009

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    A999r Azzolin, Jos Laudelino; Rocha Pombo, Srgio Luiz da.Rotinas Contbeis e Trabalhistas / Jos Laudelino Az-

    zolin; Srgio Luiz da Rocha Pombo. Curitiba : IESDE

    Brasil S.A. , 2009.184 p.

    ISBN: 85-7638-430-2

    1. Contabilidade. 2. Contabilidade - Rotinas. I. Ttulo.

    CDD 657

  • Sumrio

    Apresentao ........................................................................................................................7

    Histria e evoluo da Contabilidade .................................................................................9Histria ....................................................................................................................................................9Evoluo ..................................................................................................................................................12Conceito ...................................................................................................................................................14Tipos de empresas ....................................................................................................................................15Concluso ................................................................................................................................................17

    Princpios contbeis .............................................................................................................23Os fundamentos da Contabilidade ...........................................................................................................23Princpios bsicos de Contabilidade ........................................................................................................24As convenes contbeis .........................................................................................................................27A igualdade contbil ................................................................................................................................28Limitaes da Contabilidade ...................................................................................................................28Usurios da Contabilidade .......................................................................................................................29Conflitos entre os agentes ........................................................................................................................30Concluso ................................................................................................................................................31

    A esttica patrimonial ..........................................................................................................37Origens de recursos ..................................................................................................................................37Aplicaes de recursos ............................................................................................................................37Quadro sinptico das origens e aplicaes de recursos ...........................................................................38O patrimnio ............................................................................................................................................39O balano patrimonial ..............................................................................................................................40Apresentao do balano e seus componentes fundamentais ..................................................................41Requisitos para a elaborao do balano .................................................................................................44Concluso ................................................................................................................................................46

    Procedimentos contbeis bsicos .........................................................................................53A escriturao ..........................................................................................................................................53O mtodo das partidas dobradas ..............................................................................................................54Livros de escriturao ..............................................................................................................................59Concluso ................................................................................................................................................60

    As variaes do patrimnio lquido .....................................................................................65Contas patrimoniais e contas de resultado ...............................................................................................65Variaes do patrimnio lquido ..............................................................................................................66Mecanismo de dbito e crdito ................................................................................................................67Exemplo de balancete de resultado ..........................................................................................................69Perodo administrativo e exerccio ..........................................................................................................73Regimes contbeis ...................................................................................................................................74Concluso ................................................................................................................................................75

  • Formao do preo e do lucro bruto ....................................................................................81Conceito de resultado e a demonstrao do resultado .............................................................................81A receita bruta e as dedues ...................................................................................................................83Formao do preo de venda ...................................................................................................................83Inserindo tributos nos preos ...................................................................................................................84Clculo do custo do concorrente ..............................................................................................................89Concluso ................................................................................................................................................91

    Operaes com mercadorias ................................................................................................99A atividade comercial ..............................................................................................................................99Sistema de escriturao do inventrio .....................................................................................................101Sistema de custo simplificado inventrio peridico .............................................................................101Sistema de custo para o inventrio permanente .......................................................................................105Critrios de avaliao dos estoques .........................................................................................................106Concluso ................................................................................................................................................110

    Balano patrimonial .............................................................................................................115Esttica patrimonial .................................................................................................................................115Classificao das contas ...........................................................................................................................116Quadro sinptico do balano patrimonial ................................................................................................119Classificao das contas do ativo .............................................................................................................119Classificao das contas do passivo .........................................................................................................120Classificao das contas do patrimnio lquido .......................................................................................120Critrios de avaliao do ativo ................................................................................................................121Critrios de avaliao do passivo ............................................................................................................122Concluso ................................................................................................................................................122

    Contrato de trabalho .............................................................................................................129Evoluo histrica ...................................................................................................................................129Aplicao da norma trabalhista ...............................................................................................................130Requisitos formadores do vnculo de emprego .......................................................................................130Modalidades de contratao de mo-de-obra ..........................................................................................131Contratos de trabalho formas de contratao ........................................................................................135

    Salrio e remunerao ..........................................................................................................139Salrio ......................................................................................................................................................139Remunerao ...........................................................................................................................................140Adicionais ................................................................................................................................................140Discriminao dos salrios necessidade ...............................................................................................141Salrio-famlia .........................................................................................................................................141Salrio-maternidade .................................................................................................................................141Dcimo-terceiro salrio ...........................................................................................................................142Equiparao salarial .................................................................................................................................142Salrio em substituio ............................................................................................................................143Pagamento dos salrios ............................................................................................................................144Descontos efetuadosnos salrios possibilidades ...................................................................................145

  • Jornada de trabalho ..............................................................................................................147Limite legal ..............................................................................................................................................147Minutos que antecedem ou sucedem a jornada de trabalho ....................................................................147Anotao do horrio de trabalho no livro ou ficha de registro ................................................................147Funes desobrigadas das regras sobre a durao do trabalho ................................................................148Intervalos durante a jornada de trabalho ..................................................................................................148Acordo de compensao de horas ............................................................................................................149Banco de horas .........................................................................................................................................150Horas de sobreaviso .................................................................................................................................151

    Normas especiais de proteo ao trabalho ...........................................................................155Trabalho da mulher evoluo histrica .................................................................................................155Trabalho do menor ...................................................................................................................................160

    Resciso do contrato de trabalho .........................................................................................165Hipteses de resciso do contrato de trabalho .........................................................................................165Verbas pagas em cessao de contrato .....................................................................................................168Homologao na cessao do contrato de trabalho .................................................................................173Estabilidade e garantias provisrias de emprego ....................................................................................173

    Gabarito ................................................................................................................................177

    Referncias ...........................................................................................................................179

  • Apresentao

    C ada dia mais presente na economia mundial e com crescente influncia nos mercados, a Con-tabilidade, alm de contar com a participao dos profissionais que militam na rea contbil, vem sendo estudada e aplicada por outros tcnicos que desenvolvem atividades nas reas administrativas das entidades pblicas e privadas. Como centro de informaes, a Contabilidade tem inmeros objetivos para atender os mais diversos usurios. relevante acrescentar que, apesar de serem distintos, todos os objetivos relacionados busca de informaes so obtidos por meio de relatrios contbeis.

    De outro lado, o usurio da informao contbil no deve ser confundido com a pessoa que interpreta a informao mas, mesmo que no tenha condies e preparo para a interpretao, no deixa de ser considerado usurio. Nessa hiptese, poder recorrer aos contabilistas que o auxiliaro a utilizar devida e eficazmente dados e informaes contbeis.

    O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de fornecer, aos usurios das informaes e dados contbeis, uma viso ampla dos procedimentos contbeis, das demonstraes financeiras, da formao de preos, da apropriao de gastos com aquisio de insumos e produtos e dos gerados pela operao de um empreendimento.

    O material a que voc tem acesso conta com textos explicativos, exemplos e exerccios de fixa-o fundamentais para a iniciao do aprendizado da Contabilidade e utiliza ensinamentos de obras dos mais renomados autores brasileiros da rea na atualidade.

    Jos Laudelino Azzolin

  • Princpios contbeisJos Laudelino Azzolin

    Os fundamentos da Contabilidade

    A estrutura da Contabilidade baseia-se em alguns postulados, princpios e convenes, ou seja, um conjunto de relaes entre os elementos que compreendem um sistema contbil. Os postulados decorrem da observao de certa realidade no sujeita ve-

    rificao e constituem a lei maior da Contabilidade, pois definem os ambientes econmico, social e poltico nos quais esta deve atuar.

    Os princpios originaram-se da necessidade do estabelecimento de um con-junto de conceitos, princpios e procedimentos que, alm de serem utilizados como elementos disciplinadores do comportamento do profissional no exerccio da Con-tabilidade, permitem que os demais usurios fixem padres de comparabilidade e credibilidade, em funo do conhecimento dos critrios adotados na elaborao das demonstraes contbeis. De acordo com a Resoluo CFC n. 750/93 (CON-SELHO, 2005), os princpios bsicos e essenciais ao exerccio da Contabilidade so: da entidade, da continuidade, da oportunidade, do registro pelo valor origi-nal, da atualizao monetria1, da competncia e da prudncia.

    As convenes so mais objetivas e tm a funo de indicar a conduta ade-quada a ser observada no exerccio profissional da Contabilidade. As convenes so da objetividade, da materialidade, da consistncia e do conservadorismo.

    Diferentemente dos princpios da Matemtica, da Fsica, da Qumica e de outras cincias naturais, os princpios contbeis no foram deduzidos de axiomas bsicos, nem a sua validade verificvel por observao e experincia.

    Os princpios contbeis, portanto, so criados pelos profissionais que mili-tam nessa rea. Esta denominao entendida como uma lei ou regra geral a ser usada como guia da ao contbil.

    Os princpios evoluem por meio do seguinte processo: identifica-se um pro-blema; algum elabora o que acha ser uma boa soluo para esse problema; se outras pessoas concordam, seu uso se espalha gradualmente; e ento cria-se um princpio contbil.

    Ademais, alguns dos princpios aceitos caem em desuso com o tempo. Este processo evolutivo prossegue constantemente fazendo com que os princpios con-tbeis no se tornem verdades eternas.

    No Brasil, a autoridade-fonte mais amplamente reconhecida o Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A Resoluo CFC 750, de 29 de dezembro de 1993, estabeleceu os princpios contbeis fundamentais. Posteriormente, a Re-

    1 De acordo com o artigo 3. da Resoluo CFC 900/2001, quando a taxa inflacionria acumulada no trinio for inferior a 100%, a aplicao do Princpio da Atualizao Monetria so-mente poder ocorrer em demonstraes contbeis de natureza complementar s demonstraes de natureza corrente, derivadas da escri-turao contbil regular.

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    soluo CFC 774, de 16 de dezembro de 1994, na forma de um apndice Resoluo 750/93, explicitou os princpios fundamen-tais da Contabilidade.

    Esses princpios fundamentais so, de certa forma, cpias dos princpios contbeis do American Institute of Certified Public Accoun-tants (Instituto Americano de Contadores Pblicos Certificados).

    Outros institutos, como o American Institute of Accontants (AIA) e Ameri-can Association of Accontants (AAA), criados entre as dcadas de 1930 e 1950, promoveram discusses relativas aos princpios contbeis, principalmente no pe-rodo ps-Segunda Guerra Mundial. Ao final dessa guerra constatou-se crescente prosperidade dos Estados Unidos da Amrica. Em conseqncia, houve necessi-dade de adequar informaes financeiras para aplicao dos recur sos gerados por esse crescimento.

    A mudana mais importante, de acordo com Hendriksen (1999, p. 75), foi a [...] do objetivo da Contabilidade passando da apresentao das informaes administrao e credores para a o fornecimento de informaes financeiras para investidores e acionistas. Essa mudana ensejou:

    menor nfase ao balano patrimonial;

    maior nfase demonstrao do resultado;

    necessidade de publicaes integrais das informaes financeiras e o conseqente aumento das notas explicativas;

    simetria nas informaes.

    Segundo Franco (1983, p. 189), alm do CFC, a Lei 6.404/76 (conhecida como Lei da S.A.), o Regulamento do Imposto de Renda (Decreto-Lei 1.598/77 e a legisla-o pertinente) e outras leis que tratam de aspectos contbeis como a Lei 9.249/95, que dispe sobre incorporaes, fuses ou cises e as instrues normativas da Co-misso de Valores Mobilirios (CVM) tambm consagram os princpios contbeis.

    Princpios bsicos de ContabilidadeSegundo Marion (1988, p. 40), vrios termos so encontrados na literatura

    contbil que envolve essa estrutura. Porm, dependendo das finalidades, possvel dispensar um estudo mais aprofundado sobre os termos e hierarquia adotados pela cincia contbil e denominar essas regras de princpios bsicos de Contabilidade.

    Entidade contbilO patrimnio o objeto da Contabilidade. Para tanto, necessrio diferen-

    ciar o patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes. Dessa forma, a empresa, como entidade, distingue-se das pessoas a ela associadas.

    Muitas vezes, difcil definir a empresa-entidade qual se mantm um conjunto de contas. Por exemplo, o caso de uma pessoa que dirige um pequeno

    Os princpios contbeis no se acham

    codificados numa nica fonte.

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    armazm varejista cujo capital no representado por aes. Legalmente no h distino entre os negcios financeiros do armazm e os das pessoas que o pos-suem. Perante a Contabilidade, mantm-se um conjunto de contas para o arma-zm como uma empresa-entidade parte. Os fatos refletidos nessas contas devem ser os do armazm e os fatos no-empresariais, que afetam a famlia do dono do armazm, no devem ser includos. Evidentemente, isto significa que as despesas da famlia com alimentao, vesturio, moradia, entre outros devem estar separa-das das despesas do armazm.

    ContinuidadeA menos que haja boa evidncia em contrrio, a Contabilidade supe que

    a empresa continuar a operar por um perodo indefinidamente longo. Pode-se demonstrar a importncia desta hiptese contrapondo-a com uma possvel alter-nativa, a saber: a empresa est a ponto de ser liquidada ou vendida. De acordo com a ltima hiptese, a Contabilidade tentaria medir a todo instante o que a empresa vale atualmente para um comprador. Mas, de acordo com a hiptese de funciona-mento, no h necessidade disto e realmente no se faz isto.

    OportunidadeO registro e o relato so obrigatrios sempre que ocorrer uma variao patri-

    monial. As origens das variaes patrimoniais so, de forma geral, as seguintes:

    transaes realizadas com outras entidades, formalizadas mediante acor-do de vontades;

    eventos de origem externa, de ocorrncia alheia vontade da administra-o, mas com efeitos sobre o patrimnio, como modificaes nas taxas de cmbio, quebras de clientes, efeitos de catstrofes naturais etc.;

    movimentos internos que modificam predominantemente a estrutura qua-litativa do patrimnio, como a transformao de materiais em produtos semifabricados ou destes em produtos prontos.

    Por outro lado, em Contabilidade s se registram aqueles fatos que podem ser expressos em termos monetrios. Este conceito impe uma severa limitao ao alcance de um relatrio contbil. A Contabilidade no registra o estado de sa-de do presidente; no registra o fato de que o gerente de vendas no se d com o gerente de produo; no relata que est para comear uma greve; no revela que um concorrente colocou um produto melhor no mercado. A Contabilidade no d, portanto, um relato completo dos acontecimentos em uma empresa, nem um quadro preciso de suas condies.

    Registro pelo valor originalOs componentes do patrimnio devem ter seu registro inicial efetuado pelos

    valores ocorridos na data das transaes com o mundo exterior entidade. Assim, esse princpio consagra, para fins de registro, o valor monetrio de entrada.

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    Alm disso, necessrio que os componentes patrimoniais sejam registra-dos em moeda nacional, em decorrncia da homogeneizao quantitativa do re-gistro do patrimnio e das suas mutaes, a fim de se obter a necessria compara-bilidade e se possibilitarem agrupamentos de valores. obrigatrio, portanto, que quaisquer transaes em moeda estrangeira devem ser transformadas em moeda nacional no momento do seu registro.

    O princpio em anlise aplica-se plenamente s variaes patrimoniais que ocorrem no interior da entidade, quando acontece a agregao ou a decomposio de valores. Assim, os estoques de produtos semifabricados e prontos, os servios em andamento ou terminados, as culturas agrcolas em formao etc. so regis-trados pelos seus valores originais.

    As quantias pelas quais os bens esto registrados nas contas de uma empresa no indicam por quanto poderiam ser vendidos. No h uma ntima correspondn-cia entre o valor pelo qual um bem aparece nesses relatrios e o seu valor real.

    Para os valores histricos serem atualizados constantemente, efetua-se a correo monetria de alguns agrupamentos de contas. Ressalte-se, porm, que o ajuste no implica, em essncia, modificao do valor original.

    O princpio da atualizao monetria s utilizado quando a taxa inflacio-nria for elevada, como se evidenciou anteriormente, pela transcrio do artigo 3 da Resoluo CFC 900/2001.

    CompetnciaEste princpio afirma que as receitas devem ser atribudas ao perodo em

    que foram auferidas e as despesas pertencem ao perodo em que foram incorridas. As receitas e as despesas devem ser includas na apurao do resultado do perodo em que ocorrerem, independentemente do recebimento ou desembolso.

    A alternativa a esse princpio o chamado regime de caixa, utilizado pelos pro-fissionais liberais e pelas microempresas. Segundo o regime de caixa, receitas e des-pesas so reconhecidas quando h o recebimento e desembolso, respectivamente.

    PrudnciaSempre que se apresentem alternativas igualmente vlidas quantificao

    das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido, deve-se adotar o menor valor para os componentes do ativo e do maior para os do passivo. Da mes-ma forma, desde que no se confronte com os demais princpios fundamentais, escolhe-se a hiptese que resulte em menor valor de patrimnio lquido.

    A proviso para crditos de liquidao duvidosa constitui exemplo da apli-cao do princpio da prudncia, pois sua constituio determina o ajuste, para menos, de valor decorrente de transaes com o mundo exterior, das duplicatas

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    ou de contas a receber. A escolha no est no reconhecimento ou no da proviso, indispensvel sempre que houver risco de no recebimento de alguma parcela, mas no clculo do seu montante.

    Exemplo de maior valor para passivo a constituio de uma proviso para rescises trabalhistas. A constituio dessa proviso diminui o resultado do exer-ccio e, em conseqncia, o patrimnio lquido.

    As convenes contbeisAlm dos princpios expostos anteriormente, deve-se tambm respeitar as

    convenes contbeis. Estas so mais objetivas e tm a funo de indicar a condu-ta adequada que deve ser observada no exerccio profissional da Contabilidade.

    ObjetividadeObjetividade significa que no deve haver dubiedade de registro e nomen-

    clatura inadequada.

    Deve-se procurar sempre executar a Contabilidade de forma objetiva, no se deixando levar por sentimentos ou expectativas de administradores ou de qual-quer pessoa. Os registros devem se basear, sempre que possvel, em documentos que comprovem a ocorrncia do fato administrativo.

    MaterialidadePor meio da materialidade define-se o que relevante e o que deve ser infor-

    mado nos relatrios. No se contabiliza dados insignificantes, cuja utilidade no justificaria o trabalho de registr-los.

    Um exemplo dessas trivialidades o tratamento contbil dos lpis. Um lpis novo um bem da empresa. Cada vez que algum escreve com ele, parte deste bem consumida, e o patrimnio lquido diminui correspondentemente. Teorica-mente, seria possvel apurar diariamente o nmero de lpis parcialmente usados que a empresa possui e corrigir os registros de sorte a mostrar aquela importncia residual do ativo que permanece, mas o custo de tal esforo seria obviamente gi-gantesco e nenhum contador tentaria faz-lo.

    ConsistnciaA consistncia exige que a empresa, uma vez que tenha se decidido por um

    mtodo, tratar todos os acontecimentos posteriores da mesma forma. Se a empre-sa faz mudanas freqentes na maneira de lidar com uma determinada classe de fatos nos registros contbeis ser difcil comparar dados contbeis de um perodo com os de outro.

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    Devido consistncia, as alteraes no mtodo de escriturar as contas no se fazem levianamente.

    ConservadorismoConservadorismo significa que, quando se tem uma escolha razovel, es-

    criturar-se- o menor de duas importncias de um determinado item do ativo, ou registrar um fato de tal modo que o patrimnio lquido seja inferior ao que seria de outra forma. Enuncia-se conservadorismo como no antecipar nenhum lucro, e provisionar todas as perdas possveis.

    Para procedimentos igualmente relevantes, resultantes da aplicao dos princpios, sero preferidos, em ordem decrescente:

    os que puderem ser comprovados por documentos e critrios objetivos;

    os que puderem ser corroborados por consenso de pessoas qualificadas da profisso, reunidas em comits de pesquisa ou em entidades que tm autoridade sobre os princpios contbeis.

    A igualdade contbilSegundo o CFC, o atributo quantitativo refere-se expresso dos com-

    ponentes patrimoniais em valores, o que demanda que a Contabilidade assuma posio sobre o que seja valor, porquanto os conceitos sobre a matria so extre-mamente variados.

    Dessa maneira, do patrimnio deriva o conceito de patrimnio lquido, me-diante a equao considerada bsica na Contabilidade:

    (Bens + Direitos) - Obrigaes = Patrimnio Lquido

    De acordo com o CFC, o patrimnio lquido no uma dvida da entidade para com seus scios ou acionistas, pois estes no emprestam recursos para que ela possa ter vida prpria, mas, sim, os entregam, para que com eles forme o pa-trimnio da entidade.

    Limitaes da ContabilidadeA Contabilidade deve ser vista como um sistema de informao, cujo

    mtodo de trabalho consiste em coletar, processar e transmitir dados sobre a situao econmico-financeira de uma entidade e a sua evoluo em determi-nado perodo.

    Em decorrncia dos princpios que regem a Contabilidade, foroso con-cluir que esta possui algumas limitaes.

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    Dados diferentesPara cada um dos propsitos que a Contabilidade utilizada requer-se um

    tipo diferente de dado contbil, mesmo que uns se assemelhem superficialmente com os outros e sejam chamados pelo mesmo nome. Como por exemplo, tome-se a palavra custo. H custos histricos, custos-padro, custos originais, custos l-quidos, custos residuais, custos fixos, custos variveis, custos incrementais, custos marginais, custos de oportunidade, custos diretos, custos indiretos, custos estima-dos e custos totais.

    Dados aproximados e incompletosContabilidade um sistema para registrar e resumir os fatos da empresa.

    Como ocorre com qualquer medio, um dado contbil uma aproximao, mais do que uma demonstrao precisamente exata, pois uma empresa um organismo complexo que inclui elementos amplamente diversos: numerrio, edifcios, dispo-sio de nimo, mquinas, incentivos, matrias-primas, polticas etc.

    O problema com apuraes razoavelmente exatas complica-se tambm pelo desejo da administrao de obter a informao rapidamente. Uma aproximao imperfeita, disponvel hoje, muitas vezes mais til administrao do que um dado exato publicado daqui a um ms.

    O grau de preciso especialmente baixo no caso dos dados utilizados para o planejamento. Tais dados sempre so estimativas de acontecimentos futuros.

    Evidncia numrica apenas parcialPoucos problemas empresariais podem ser resolvidos exclusivamente pela

    coleta e anlise dos nmeros. Geralmente, h fatores importantes que no podem ser ou no foram reduzidos a nmeros. Um aspecto do trao no mensurvel pela Contabilidade o capital intangvel, o know-how administrativo.

    Usurios da ContabilidadeH duas abordagens gerais no estudo de Contabilidade, segundo Yalis

    (2005). Uma contempla o ponto de vista do contador, que a pessoa responsvel pela coleta e apresentao da informao contbil. A outra estuda o assunto do ponto de vista dos usurios da informao contbil os acionistas, os banqueiros, outros credores e rgos de fiscalizao das diversas administraes fazendrias.

    Para utilizar a informao contbil necessrio, em um primeiro momento, familiarizar-se com a estrutura bsica da Contabilidade. Por isso, foi preciso ex-plicitar os postulados contbeis.

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    A Contabilidade tem sido chamada de a linguagem da empresa. Com cer-teza, a tarefa de aprend-la fundamentalmente a mesma tarefa de aprender uma nova lngua.

    Conflitos entre os agentesAs pessoas responsveis pela operao de uma empresa isto , a admi-

    nistrao tambm precisam de informao monetria para ajud-las a executar seus trabalhos eficientemente. Embora grande parte desta informao seja a mes-ma contida nos relatrios preparados para uso externo, preciso complement-la para uso da administrao.

    Alm das limitaes j estudadas acerca do uso da Contabilidade, existem outras de carter humano, uma vez que as empresas so organizaes constitudas de pessoas: acionistas (donos do capital) e gestores contratados pelos acionistas. A convivncia dessas pessoas pode gerar conflitos. Estabelecido um conflito, cada um procurar esconder informaes de outros ou passar informaes erradas.

    A busca para solucionar o impasse originou a teoria dos sinais e da agncia. Segundo Costa Marques e Conde (2005), essa teoria baseia-se essencialmente nos conflitos de informaes e de interesses que podem surgir entre alguns dos intervenientes na vida da empresa: administradores, acionistas e credores.

    O interesse dessas teorias est no fato de que algumas pessoas pertencentes empresa possam estar mais informadas sobre a vida da empresa e se aproveitem, entre outras coisas, das limitaes da Contabilidade, transmitindo informaes aos diversos agentes econmicos de forma imperfeita e assimtrica.

    Esses conflitos acarretam custos e perdas de riqueza que se denominam custos de agncia.

    O modelo bsico da teoria da agncia considera a existncia de dois atores. Estes so denominados principal e agente. Ambos se relacionam por meio das transaes de mercado. O principal um ator cujo retorno depende da ao de um agente ou de uma informao que propriedade exclusiva deste. Essa rela-o introduz dois problemas a respeito do modo de organizao das firmas e sua relao com o mercado, que afetam, inclusive, os padres de investimento e de determinao dos nveis de emprego de recursos. Trata-se do risco moral e da seleo adversa.

    necessrio o estabelecimento de mecanismos que minimizem o risco mo-ral, que consubstancia o uso de informaes privilegiadas.

    A assimetria traz conseqncias indesejveis e imprevistas, interferindo na eficiente alocao de recursos. Trata-se do fenmeno conhecido como seleo ad-versa conceito que tambm lida com o problema da assimetria informacional.

    Verifica-se assimetria de informaes, por exemplo, quando um agente to-mador de recursos dispe de uma informao imprescindvel ao negcio, que o emprestador no tem.

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    O tomador pode desviar o aporte de recursos captados para outras ativida-des de alto risco, que ofeream talvez maiores retornos, mas, em conseqncia, poder ocorrer comprometimento do pagamento da dvida. Ocorre, dessa manei-ra, o que denomina de risco moral.

    A seleo adversa ocorre porque o tomador conhece melhor sua capacidade de saldar a dvida do que o emprestador.

    ConclusoOs conhecimentos da Contabilidade no surgiram em funo de qualquer

    tipo de legislao fiscal ou societria, nem embasada em princpios filosficos ou em regras estipuladas por terceiros. Foram os gestores do patrimnio, preocupados em elaborar um instrumento que lhes permitisse, entre outros benefcios, conhe-cer, controlar, medir resultados, obter informaes sobre produtos mais rentveis, fixar preos e analisar a evoluo de seu patrimnio, que criaram os rudimentos de escriturao que atendessem a tais necessidades.

    A partir dessa criao, as doutrinas contbeis foram introduzidas por di-versas escolas de poca que conceituaram a Contabilidade sob diversos aspectos. O seu estudo a partir de qualquer das abordagens igualmente vlido, desde que propicie o desenvolvimento da cincia contbil.

    O postulado da entidade nos pequenos negcios(LERMEN2, 2004)

    IntroduoComo parte do processo de integrao entre instituio de Ensino Superior

    e comunidade, alunos dos cursos de Administrao, com habilitao em Marke-ting e Cincias Contbeis, da Faculdade Educacional de Dois Vizinhos - FAED/Unisep, implementaram, no segundo semestre do ano de 2002, um projeto de pesquisa, que tinha como objetivo geral o desenvolvimento de atividades de extenso universitria, por meio de trabalhos de assessoria gerencial aos pro-prietrios de microempresas e pequenas empresas da regio.

    A pesquisa foi desenvolvida em duas fases, sendo a primeira constituda de uma investigao de campo, envolvendo uma amostra composta de 50 (cin-qenta) empresrios de micro e pequenas empresas, sediadas em Dois Vizinhos e municpios prximos. Esta fase permitiu conhecer o perfil socioeconmico desses empresrios e, simultaneamente, identificar suas dificuldades no geren-ciamento de sua empresa.

    2 Acadmico do Curso de Cincias contbeis, FAED/Unisep. Auxiliar Con-tbil, Escritrio Central, So Jorge D Oeste,

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    Na segunda fase foram desenvolvidas aes, caracterizadas como atividades de assessoria, de treinamento e de orientaes. Assim, alm de oferecer aos alunos a oportunidade de aplicao prti-ca dos conhecimentos tericos adquiridos em sala de aula, o projeto traz, tambm, benefcios a esses empresrios.

    Os resultados da pesquisa de campo possibilitaram definir o perfil do empresrio, propriet-rio de micro e pequenas empresas do sudoeste do Paran. Ele [...] um empreendedor, de mdia idade (30 a 45 anos), com nvel de escolaridade relativamente baixo, trabalha com a famlia ou com poucos empregados, gerencia com dificuldades seu negcio, mas que sonha crescer.

    Durante o trabalho de campo, um fato que no estava entre os objetivos da pesquisa chamou a ateno dos pesquisadores: em 100% dos estabelecimentos pesquisados a administrao do ne-gcio no observa o postulado da entidade, fundamental dentro das normas e prticas contbeis geralmente aceitas.

    Foi constatado, em todas as empresas visitadas, que os recursos da pessoa jurdica so utilizados, indiscriminadamente pela pessoa fsica e vice-versa. No existia uma conscincia clara, entre esses empresrios, de que a no-observncia desse postulado pudesse trazer difi-culdades gerenciais, permitindo, inclusive, ao agente fiscalizador do Estado (Fisco), levantar suspeitas sobre os negcios efetuados pela entidade. Registre-se que, em momento algum, essa prtica seja uma atitude deliberada do empresrio, o qual sempre busca o sucesso de seu negcio por vias ticas e legais.

    De posse dessas informaes, foi desenvolvido um novo projeto, desvinculado do original, mas seguindo a mesma metodologia e, implementado, agora, por professores e alunos do curso de Cincias Contbeis.

    Esse trabalho busca oferecer alternativas que conciliem as definies do Conselho Federal de Contabilidade e de sua estrutura conceitual bsica com as necessidades e interesses dos empres-rios. O projeto objetiva, ainda, estimular o debate no meio acadmico, visando identificar alterna-tivas que solucionem a situao-problema (no-observncia do postulado da entidade).

    A relevncia do estudo fica evidenciada no apenas pelo fato de se estar atendendo a uma demanda da sociedade, mas, principalmente por possibilitar discusses sobre assunto de interesse da classe contbil, do empresrio e do agente fiscalizador.

    O conceito de entidade[...] Quando se fala em entidade contbil, uma caracterstica fundamental a de registros

    contbeis, destacando a entidade como pessoa distinta das pessoas dos scios (ou acionistas). Portanto, a Contabilidade objetiva relatar fatos contbeis concernentes entidade contbil para os scios e a outros usurios dos relatrios.

    No Dicionrio Michaelis, de 2000, temos: Entidade existncia independente, separada ou autnoma. aquilo que constitui a natureza fundamental ou a essncia de uma coisa. (Direito) Associao ou sociedade de pessoas ou de bens; pessoa jurdica de direito privado ou pblico.

    Um conceito bem prtico a respeito do tema exposto no livro Teoria da Contabilidade, que define entidade da seguinte forma: Entidades so conjuntos de pessoas, recursos e organizaes capazes de exercer atividade econmica, como meio ou como fim.

    O postulado da entidadeUma caracterstica da entidade contbil a manuteno de seus registros contbeis como

    pessoa distinta da pessoa dos scios. A Contabilidade deve relatar fatos contbeis da entidade para os scios e a outros usurios dos relatrios.

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    O importante que, quando se tem uma entidade contbil, os atos e fatos no sejam mistura-dos: dinheiro dos scios no entra na contabilidade da empresa, e, em contrapartida, os scios no podem utilizar o dinheiro da empresa de forma indiscriminada.

    As normas e prticas contbeis geralmente aceitas e a Resoluo 750/93 do Conselho Federal de Contabilidade, no seu artigo 4, estabelecem que:

    O postulado da entidade reconhece o patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patri-monial, a necessidade da diferenciao de um patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, a um conjunto de pessoas, a uma sociedade ou a instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Portanto, nesta acepo, o patrimnio no se confunde com aquele de seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio.

    O patrimnio pertence entidade, mas a recproca no verdadeira.A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova entidade, mas

    em uma unidade de natureza econmico-contbil.O que se pode afirmar que a boa prtica gerencial de empresa, seja ela de qualquer porte,

    exige clareza na definio desse postulado.

    A viso do empresrio Em uma empresa de pequeno porte impera a cultura das empresas familiares. Essas vivem quase

    basicamente da viso comercial de seus administradores ou da prpria aceitao de seu produto pelo mercado. Decises acerca de investimento na gerao de novos produtos, aquisio ou formao de novas unidades so tomadas sem a devida verificao de dados contbeis (demonstraes financeiras). fato comum a edificao de uma obra em terreno do scio, pessoa fsica, ou em rea cujo proprietrio tem a prpria moradia. Assim, separar despesas bsicas como consumo de gua e energia eltrica, por exemplo, pode se tornar um fator de dificuldade na aplicao do postulado da entidade.

    A viso fisco-tributriaNa conjuntura atual para o empresrio, a correta aplicao dessas normas e prticas cont-

    beis nem sempre lhe favorvel. Por exemplo, com a observncia do postulado da entidade ele poder ter mais tributos a pagar em conseqncia de retirada de valores da empresa, a ttulo de pro-labore ou de outras formas. Isso no interessa ao empresrio, mas interessa, e muito, aos r-gos de fiscalizao e tributao. Para o agente fiscalizador, retiradas de dinheiro da empresa s podem ocorrer quando essa tiver caixa suficiente e decorrente de seu faturamento legal. Como se sabe, dificilmente um empresrio de micro ou pequena empresa pode cumprir essa determinao de forma regular.

    Consideraes finaisDados da pesquisa de campo inicial revelaram, ainda, que cerca de 90% desses empresrios

    costumam consultar o seu contador, em caso de dvidas sobre qualquer assunto relacionado ao seu negcio. Por outro lado, as posies e interesses de empresrios e do agente fiscalizador (Fis-co) nem sempre so convergentes. Assim, cabe aos contadores, a tomada de iniciativas com vistas a solucionar a situao-problema. E, comeando o debate sobre o assunto, avalia-se as propostas a seguir, entendendo ser atribuio dos contadores:

    auxiliar o empresrio na implantao de um sistema gerencial que permita a observncia do postulado da entidade.

    orientar os empresrios para que legalizem retiradas de caixa classificando-as como em-

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    prstimos a scios, ou mediante recibo, como adiantamentos, para posterior abatimento do seu pr-labore.

    orientar os empresrios para que legalizem os valores que os scios colocam na empresa, seja sob a forma de emprstimos de pessoas fsicas ou sob a forma de capitalizao da empresa (entidade).

    incentivar os empresrios, proprietrios de micro e pequenas empresas a adotarem pro-cedimentos gerenciais para a pessoa fsica semelhantes aos da pessoa jurdica.

    O que se espera que a partir deste trabalho o debate entre as partes interessadas e envol-vidas tenha continuidade, visando identificar alternativas que solucionem a situao-problema (no-observncia do postulado da entidade), e ao mesmo tempo possibilite a correta aplicao das normas e prticas contbeis.

    1. Transcrio do caso apresentado por Marion (1988, p. 40).

    Admitamos que Joo Amadeu e Carlos se renam para constituir uma empresa com a finalidade de prestar servios de encanamento. Resolveram denominar a empresa de O Rei dos Encanamentos Ltda. Elaboraram um contrato contendo as principais disposies convencionais. Concluem, ainda, a necessidade de possuir uma Contabilidade e, para tanto, o senhor Amadeu escolhido como o reali-zador e idealizador da Contabilidade de sua empresa. Assim, O Rei dos Encanamentos Ltda, a partir deste momento, ser visto como entidade contbil.

    a) Escreva o conceito de entidade contbil.

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    b) Justifique se o senhor Amadeu pode ou no pode ditar essa norma.

    c) Escreva o conceito do princpio da continuidade.

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    Contabilidade a cincia que se destina a registrar, estudar, controlar e interpretar os fen-menos ocorridos no patrimnio das entidades, com o objetivo de fornecer informaes e orientao sobre o estado desse patrimnio e suas variaes.

    (Equipe de professores da FEA/USP)

    Entre no site www.marion.pro.br/portal/modules/wfsection/, do professor Jos Carlos Marion, leia o artigo Reflexes sobre o ativo intangvel e veja por que os dados contbeis tm uma evidncia apenas parcial.