roteiro monografia
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CESED - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO
FACISA - FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FCM - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
ESAC - ESCOLA SUPERIOR DE AVIAÇÃO CIVIL
COORDENAÇAO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Organizadora:
Cláudia Freire Revisão e Atualização: Maria do Carmo de Carvalho Melo Elenilse Josefa Diniz Aluilma Gomes do Nascimento Ivonete de Almeida Galdino
Colaboradores:
Chirlaine Christine Gonçalves Clóvis Vieira De Melo Elenilze Josefa Diniz Rosana Farias Batista Leite
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO D E CURSO
2. edição revisada e atualizada
CESED 2011
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO D E CURSO
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CESED – FACISA/ FCM/ESAC
DIRETORIA DO CESED Diretora - Presidente: Gisele Bianca Nery Gadelha
DIRETORIA DA FACISA Diretora: Yara Macedo Lyra
DIRETORIA DA FCM
Diretor: Dalton Roberto Benevides Gadelha
DIRETORIA DA ESAC Diretor: Dalton Roberto Benevides Gadelha
CESED - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO
FACISA - FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
FCM - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS
ESAC - ESCOLA SUPERIOR DE AVIAÇÃO CIVIL
COORDENAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
Organizadora:
Cláudia Freire Revisão e Atualização: Maria do Carmo de Carvalho Melo Elenilze Josefa Diniz Aluilma Gomes do Nascimento Ivonete de Almeida Galdino
Colaboradores:
Chirlaine Christine Gonçalves Clóvis Vieira De Melo Elenilze Josefa Diniz Rosana Farias Batista Leite
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
2. edição revisada e atualizada
CESED/CAMPINA GRANDE
2011
© 2008 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO (CESED). Qualquer parte deste documento pode ser reproduzido desde que citada a fonte.
Disponível também em: CD-ROM. <http://www.cesed.br/biblioteca>
Organizadora:
Cláudia Freire Revisão e Atualização: Maria do Carmo de Carvalho Melo Elenilze Josefa Diniz Aluilma Gomes do Nascimento Ivonete de Almeida Galdino
Colaboradores:
Chirlaine Christine Gonçalves Clóvis Vieira De Melo Elenilze Josefa Diniz Rosana Farias Batista Leite
Revisão Gramatical: Maria Lopes de Sousa (Da Paz) Formatação e Normalização: Ivonete de Almeida Galdino (CRB-4/1240) Aluima Gomes do Nascimento (CRB-15/00013)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Biblioteca Central do CESED, Campina Grande - PB
Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento Roteiro para elaboração de Trabalhos Acadêmicos / CESED; 2. ed. Rev. atual.
colaboradores Chirlaine Christine Gonçalves... [et al.]; organizadora Cláudia Freire
-- Campina Grande, 2011. 70 p.
Inclui lista das ilustrações. Bibliografia. 1. Metodologia científica. 2. Trabalho acadêmico – apresentação. 3.
Estrutura de trabalho científico. 4. Formatação. 5. Normalização. I. Melo, Clóvis Vieira de. II. Diniz, Elenilze Josefa. III. Galdino, Ivonete de Almeida. IV. Leite, Rosana Farias Batista. V. Título. VI: Monografia.
CDU-001.81(813.3) (035)
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO CGC : 02.108.023/0001-40 Rua Luíza Bezerrra Mota, nº 200, Catolé - CEP: 58104-600 – Fone: (083) 2101 – 8800 - Campina Grande – PB E-mail:
Home Page: www.cesed.br
A todos os colaborades do CESED
“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades,
lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram
conquistadas do que parecia impossível.”
Charles Spencer Chaplin (1889 – 1977)
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Modelo de Erreta ............................................................................................................................... 13
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10
2 TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................... 11
2.1 ELABORAÇÃO DA PARTE PRÉ-TEXTUAL TRABALHOS ACADÊMICOS .... 11
2.2 AS ETAPAS E CRITÉRIOS PARA ELABORAR A PARTE TEXTUAL DE
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ........................................................ 15
2.2.1 Problema de Pesquisa ............................................................................................... 15
2.2.2 Elaboração da Introdução ....................................................................................... 16
2.2.3 Elaboração da Fundamentação Teórica ................................................................. 18
2.3 TIPOS E EXEMPLOS DE CITAÇÃO ....................................................................... 20
2.3.1 Citação direta ............................................................................................................ 20
2.3.2 Citação indireta ......................................................................................................... 21
2.3.3 Citação da citação ..................................................................................................... 22
3 ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA ................................................................ 24
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA .............................................................................................. 24
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ..................................................................................... 26
3.3 VARIÁVEIS E INDICADORES ............................................................................... 27
3.4 INSTRUMENTO E FORMA DE COLETA DE DADOS ......................................... 27
3.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................................... 28
3.6 PROCEDIMENTOS ÉTICOS …................................ ................................................ 30
3.7 SOBRE A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ................................................................ 31
3.8 METODOLOGIA PARA PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO ...... 33
3.9 METODOLOGIA PARA PESQUISA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......... 34
4 ELABORAÇÃO DA CONCLUSÃO E DAS SUGESTÕES .................................. 36
5 ELABORAÇÃO DA PARTE PÓS-TEXTUAL DE TRABALHOS
DE CONCLUSÃO DE CURSO. ............................................................................... 37
5.1 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
5.1.1 Quanto ao autor ......................................................................................................... 38
5.1.2 Quanto ao Título e Subtítulo ................................................................................... 40
5.1.3 Quanto ao local, editora e data de publicação ....................................................... 41
5.1.4 Arte do Documento ....................................................................................................... 41
5.1.5 Periódicos .................................................................................................................... 42
5.1.5.1 Periódico completo ...................................................................................................... 42
5.1.5.2 Parte do periódico ....................................................................................................... 43
5.1.5.3 Artigos de revista ou jornal ......................................................................................... 43
5.1.5.4 Periódico em meio eletrônico ...................................................................................... 44
5.1.5.5 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico ....................................................... 45
5.1.6 Evento como um todo ................................................................................................ 45
5.1.7 Documentos eletrônicos ............................................................................................. 46
5.1.8 Documento jurídico ................................................................................................... 47
5.1.8.1 Legislação ................................................................................................................... 47
5.1.8.2 Jurisprudência ............................................................................................................. 47
5.1.9 Documento iconográfico ............................................................................................... 48
5.1.9.1 Documento iconográfico em meio eletrônico .............................................................. 49
5.2 GLOSSÁRIO ............................................................................................................... 49
5.3 APÊNDICE(S) ............................................................................................................ 49
5.4 ANEXO(S) ................................................................................................................. 49
5.5 ÍNDICE ........................................................................................................................ 50
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE ELABORAÇÃO DE
TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................... 51
REFERÊNCIAS .................................................................................................................... 52
APÊNDICE A – Configuração de páginas ............................................................................. 54
APÊNDICE B – Modelo de capa ........................................................................................... 55
APÊNDICE C – Lombada ...................................................................................................... 56
APÊNDICE D – Folha de rosto .............................................................................................. 57
APÊNDICE E – Ficha catalográfica ...................................................................................... 58
APÊNDICE F – Folha de aprovação ...................................................................................... 59
APÊNDICE G – Dedicatória .................................................................................................. 61
APÊNDICE H – Agradecimentos .......................................................................................... 62
APÊNDICE I – Epígrafe ......................................................................................................... 63
APÊNDICE J – Lista de tabelas ............................................................................................. 64
APÊNDICE K – Lista de abreviaturas e siglas ....................................................................... 65
APÊNDICE L – Sumário ........................................................................................................ 66
ANEXO A – Resumo na língua vernácula ............................................................................. 67
ANEXO B - Termo de Compromisso Para Uso de Dados em Arquivo................................... 68
ANEXO C - Orientação aos Srs. Pesquisadores quanto à redação do “Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido” (TCLE) .................................................... 67
10
1 INTRODUÇÃO
O trabalho monográfico, ao ser iniciado, reúne dificuldades no seu processo de
realização, pois o aluno deverá utilizar mais disciplina nos estudos e dominar campos
diferentes de conhecimento. À medida que ele tem mais ou menos dificuldade de lidar com
um trabalho desse tipo, inevitavelmente, vai revelando a qualidade de sua formação, que
depende, em maior parte, do seu empenho e dedicação. Saber ouvir, ter paciência para ler e
aprender, buscar o aprimoramento da escrita, desenvolver o hábito do estudo, ser disciplinado
e ter empatia por um dos temas vistos durante a graduação são aspectos fundamentais para
conseguir estruturar o trabalho acadêmico.
A aquisição do conhecimento, necessariamente, deve ser aprimorada no decorrer da
graduação. Em geral, pelo menos até metade do curso, o aluno lida com a reprodução do
conhecimento, cujas avaliações verificam o grau de aprendizado das teorias e das reflexões
sobre os conteúdos apresentados e algumas experiências fora de sala de aula. Depois dessa
etapa, a avaliação deixa de ser uma reprodução e passa para a fase de produção do
conhecimento, na qual o entendimento teórico passa a ser condição básica para subsidiar a
capacidade de análise, ou seja, comparar ideias e teorias e produzir uma opinião científica
do que é analisado, buscar aplicação da teoria no contexto em que se vive, interligar
conhecimentos de áreas diferentes e desenvolver senso crítico sobre o que se observa.
Por todas essas razões, o trabalho monográfico finaliza um curso e, por isso mesmo,
exigirá conhecimento teórico e metodológico; é a “prova dos nove” para demonstrar a
formação que o próprio aluno construiu no decorrer do tempo.
O roteiro tem como objetivo oferecer ao discente subsídios para a elaboração do
trabalho monográfico, detalhando as informações que devem constar em suas partes.
Ao utilizar o presente Roteiro, o aluno deve fazê-lo de forma fracionada, lendo
cuidadosamente cada item, antes de elaborar a parte escrita correspondente.
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2 TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
A monografia de graduação é um trabalho escrito, cujo tema é específico e
sistematizado para que possua um registro próprio do que foi pesquisado.
O texto deve ser organizado por partes, seguindo determinadas normas de
execução. Desta forma, o formato do trabalho monográfico de graduação ou pós-
graduação deve seguir, em sua estrutura formal, a ordem dos elementos pré-textuais,
textuais e pós-textuais, de acordo com as seguintes Normas da ABNT:
a) ABNT NBR 6023, Informação e documentação – Referências – Elaboração;
b) ABNT NBR 6024, Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de
um documento escrito – Apresentação;
c) ABNT NBR 6027, Informação e documentação – Sumário – Apresentação;
d) ABNT NBR 6028, Informação e documentação – Resumo – Procedimento;
e) ABNT NBR 6034, Informação e documentação – Índice – Apresentação;
f) ABNT NBR 10520, Informação e documentação – Citações em documentos –
Apresentação;
g) ABNT NBR 12225, Informação e documentação – Lombada – Apresentação;
h) ABNT NBR 14724, Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos –
Apresentação;
i) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. rev. 2002. São Paulo: FEBAB, 2004;
j) IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.
2.1 ELABORAÇÃO DA PARTE PRÉ-TEXTUAL DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO
DE CURSO
A parte pré-textual do trabalho de conclusão de curso corresponde à
apresentação formal do trabalho.
A norma 14724:2005/2011 apresenta a definição de elementos pré-textuais:
“Elementos que antecedem o texto com informações que ajudam na identificação e
utilização do trabalho.” Sendo assim, esta parte é obrigatória, normalizada, e deve ser
escrita seguindo os padrões apresentados na sequência abaixo:
a) capa (obrigatório);
b) lombada (opcional);
12
c) folha de rosto(obrigatório);
d) ficha catalográfica (obrigatório);
e) errata (opcional);
f) folha de aprovação(obrigatório);
g) dedicatória (opcional);
h) agradecimentos (opcional);
i) epígrafe (opcional);
j) resumo na língua vernácula (obrigatório);
k) resumo em língua estrangeira (obrigatório);
l) lista de ilustrações (opcional);
m) lista de tabelas (opcional);
n) lista de abreviaturas e siglas (opcional);
o) lista de símbolos (opcional);
p) sumário (obrigatório).
A caracterização exposta abaixo é expressa pelas normas citadas anteriormente, as
quais versam sobre conteúdo, tamanho da fonte e espaçamento.
A capa apresenta a mesma configuração do papel (APÊNDICE A) para a
elaboração do trabalho, as margens esquerda e superior 3 cm, direita e inferior 2 cm,
composto pelo cabeçalho de identificação da instituição, autor, título do trabalho, local,
ano de depósito, fonte times new roman ou arial, tamanho 12, negrito e letra maiúscula.
Os elementos da capa são dispostos da seguinte forma:
a) cabeçalho: apresenta na parte superior da mancha, margem justificada, espaço 1,5;
b) nome do autor: deve vir, após dois espaços de 1,5 abaixo do cabeçalho;
c) título, subtítulo se houver: parte mediana da mancha, margem centralizada, espaço 1,5;
d) local: (cidade da instituição onde deve ser apresentado) acima da data de deposito
(ano de entrega), ambos na parte inferior da mancha, margem centralizada, espaço
simples. (APÊNDICE B).
A lombada é um elemento opcional, porém torna-se obrigatório na encadernação capa
dura, cujas informações devem seguir as regras da NBR 12225:2004 contendo nome do autor,
impresso longitudinalmente e legível do alto para o pé da lombada; título do trabalho e o ano
de depósito impressos da mesma forma que o nome do autor. Se necessário, incluir
elementos alfanuméricos de identificação, (APÊNDICE C).
A folha de rosto apresenta o autor, o título, a natureza do trabalho, local e data,
tamanho 12, sem negrito.
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São dispostos da seguinte forma:
a) autor : colocado na margem superior central da mancha, caixa alta);
b) título: localiza-se abaixo do autor contando seis espaços de 1,5, margem centralizada,
caixa alta;
c) natureza do trabalho: deve apresentar objetivo e área de concentração do trabalho;
titulação e nome do orientador. Localiza-se no centro da mancha gráfica do papel para a
margem direita, letras maiúscula e minúsculas, espaçamento simples;
d) local: vem acima da data (ano), ambos na parte inferior da mancha, margem
centralizada, espaço simples e letras maiúsculas e minúsculas. (APÊNDICE D).
A ficha catalográfica é localizada no verso da folha de rosto. Deve ser elaborada
conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. O número de classificação
na ficha é colocado pelo bibliotecário após a defesa do trabalho, para a versão capa dura.
(APÊNDICE E).
A errata é um elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto,
constituída pela referência do trabalho e pelo texto da errata, apresentada em papel avulso ou
encartado, acrescida ao trabalho depois de impresso. (ABNT NBR 14724:2011).
EXEMPLO
FERRIGNO, C. R. A. Tratamento das neoplasias ósseas apendiculares com reimplantação de enxerto ósseo auto-clavado associado ao plasma rico em plaquetas: estudo crítico na cirurgia de preservação de membro em cães. 2011. 128 f. Tese (Livre- Docência) – Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.
Quadro 1 – Modelo de Erreta
Folha Linha Onde se lê Leia-se
16 10 auto-clavado autoclavado
Fonte: (ABNT NBR 14724:2011)
A folha de aprovação é constituída pe lo nome do autor do trabalho, título e
subtítulo (se houver), na tureza (tipo do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é
submetido, área de concentração do trabalho), data da aprovação, nome, titulação e assinatura
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dos componentes da banca examinadora e instituições a que pertencem e devem ser alinhados
do meio da mancha gráfica para a margem direita, utilizando fonte 12, letras maiúsculas e
minúsculas, sem negrito, espaçamento simples. (APÊNDICE F).
A dedicatória é colocada após a folha de aprovação, não deve ser titulada, (APÊNDICE
- G).
Os agradecimentos são colocados após a dedicatória. Deve conter um titulo e seguir a
mesma grafia da seção primária. (APÊNDICE H).
A Epígrafe é colocada após os agradecimentos. Não deve ser confundida com
dedicatória, pois consiste na apresentação de um trecho significativo, extraído de alguma
fonte e que reflita o tema do trabalho. Não deve ter titulo. (APÊNDICE I).
O Resumo na língua vernácula apresenta o título de nome RESUMO ( ANEXO
A) na margem superior central, fonte 12, na mesma grafia da seção primária (letras
maiúsculas). O corpo do texto constitui-se de uma sequência de frases concisas e
objetivas, não ultrapassando a extensão de no mínimo 150 e no máximo 500 palavras. Usa-se
o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. Parágrafo único, espaçamento 1,5.
No texto do resumo devem constar as seguintes informações: Introdução, Objetivo,
Metodologia, Resultados e Conclusão. Cada um dos títulos das partes que compõem o
resumo deve ser colocado em negrito.
As palavras-chave são palavras representativas do conteúdo do documento, são
separadas e finalizadas por ponto e colocadas após finalização do resumo.
O Resumo em língua estrangeira: inglês (ABSTRACT), espanhol (RESUMEN ) ou
francês (RÉSUMÉ) segue as regras do resumo na língua vernácula.
A Lista de ilustrações é elaborada de acordo com a ordem apresentada no texto, com
cada item designado por seu nome específico, travessão, título e respectivo número de folha
ou página e separadas entre si por 1,5 de espaço.
A legenda é apresentada na parte superior de qualquer que seja o tipo de ilustração
(desenho, esquema, fluxograma, fotografia, gráfico, mapa, organograma, planta, quadro,
retrato, figura, imagem, entre outros) acompanhada do número de ocorrência no texto, em
algarismos arábicos, travessão e do respectivo título.
Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento obrigatório,
mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras informações necessárias à
sua compreensão (se houver). Deve ser digitada com fonte inferior a 12 e espacejamento
simples, ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere.
(ABNT NBR 14724:2011).
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EXEMPLO
Quadro 1 – Va lo res acei táve i s de e r ro técn ico de med ição re la t i vo para ant ropome t r is tas i n ic iantes e exper ientes no Estado de São Paulo .
A Lista de tabelas deve ser designada, individualmente, por seu nome específico,
apresentada de acordo com a ordem em que aparece no texto e respectivo número de página
e separadas entre si por 1,5 de espaço. A legenda deve ser digitada em negrito com fonte
inferior a 12 e espacejamento simples(APÊNDICE J).
A Lista de abreviaturas e siglas é uma relação alfabética das abreviaturas e siglas
utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspondentes por extenso, não
é necessário colocar o número de página.
A Lista de símbolos deve ser apresentada de acordo com a ordem apresentada no
texto, com o devido significado.
O Sumário é o último elemento da parte pré-textual. Constituído dos títulos das
seções ou outras partes de uma publicação, na mesma ordem e grafia apresentadas no texto.
A palavra sumário deve ser centralizada e com a mesma tipologia da fonte
utilizada na seção primária. As seções utilizadas no sumário devem ser alinhadas à
esquerda. Os subtítulos, quando extensos, devem ser alinhados pela margem do título.
(APÊNDICE L).
2.2 AS ETAPAS E CRITÉRIOS PARA ELABORAR A PARTE TEXTUAL DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO
A elaboração de um trabalho monográfico começa pela parte textual, pois é a mais
importante, mais extensa, expressa os conceitos estudados, apresenta os resultados da
pesquisa realizada e sua análise cientifica. O roteiro abaixo descreve os passos para o
desenvolvimento do trabalho acadêmico.
2.2.1 Problema de Pesquisa
Este tópico ainda não é uma parte escrita do trabalho monográfico, uma vez que trata
de definir o problema de pesquisa, identificando-o como elemento estrutural da monografia.
O problema de pesquisa corresponde à delimitação do objeto de estudo. Sua montagem é a
parte inicial e crucial da pesquisa. Nesta etapa, o aluno deverá ter condições de perceber o que
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é pertinente estudar na sua área e escolher o tema e o assunto com o qual deseja trabalhar. O
tema escolhido para ser abordado deve pertencer à área em que o aluno está concluindo sua
formação acadêmica.
A delimitação do problema de pesquisa passa pela seguinte triagem: identificação da
área, escolha do tema, determinação do assunto, elaboração do problema de pesquisa. Onde:
a) área: subdivisões de abordagem de uma ciência; área de atuação ou concentração
delimitada a partir do propósito da ciência;
b) tema: possibilidade abrangente de estudo numa área, contendo um conjunto extenso de
assuntos;
c) assunto: possibilidades específicas de estudo relacionadas a um tema;
d) problema de pesquisa: personalização do assunto a ser pesquisado. O problema de
pesquisa deve ter redação completa o suficiente para informar os principais elementos
da pesquisa (quem, o quê, onde quando), deve ser claro o suficiente para mostrar a
relação que se estabelece entre os elementos a serem pesquisados.
O problema de pesquisa influencia diretamente na composição de todos os
elementos integrantes do trabalho acadêmico: título, justificativa, objetivos, referencial
teórico, metodologia e análise dos resultados. A partir do problema de pesquisa, o aluno
montará todo o seu trabalho, daí a importância de uma escolha ponderada e racional.
2.2.2 Elaboração da Introdução
A sequência escrita do trabalho acadêmico se inicia pela Introdução. A Introdução
corresponde ao primeiro elemento textual, indicada pelo número 1. Nessa seção não há
subdivisão e o uso de citações deve ser o mínimo possível.
De acordo com a ABNT NBR 14724:2005, a introdução é definida como “parte
inicial do texto, onde devem constar a delimitação do assunto tratado, objetivos da pesquisa
e outros elementos necessários para situar o tema do trabalho.”
A Introdução é composta por quatro elementos: contextualização do assunto, problema
de pesquisa, justificativa e objetivos. A contextualização do assunto consiste na explicitação
da importância do assunto e da forma como ele se manifesta na realidade, através de uma
breve explanação teórica sobre suas características. O desfecho da contextualização deve
ser a apresentação do problema de pesquisa.
Uma vez apresentado o problema, a intenção de pesquisa está delimitada, desta
forma, seguindo o critério da objetividade científica, é necessário justificá-lo. A justificativa
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não deve ser confundida com a contextualização do assunto. Justificar é defender a escolha
do assunto a ser pesquisado, apresentar qual a contribuição que a pesquisa pode oferecer
em termos práticos. Abaixo se tem um conceito de justificativa, no qual são apresentados os
seus elementos fundamentais:
Modo como foi escolhido o fenômeno para ser pesquisado e como surgiu o problema levantado para o estudo; apresentação das razões em defesa do estudo realizado; explicação dos motivos que justificam a pesquisa nos planos teórico e prático, considerando as possíveis contribuições do estudo para o conhecimento humano e para a solução do problema em questão; fundamentação da viabilidade da execução da proposta de estudo. (RICHARDSON, 1999, p. 55).
Uma vez justificada a pesquisa, devem ser apresentados os seus objetivos. Os
objetivos demarcam os fins que se pretende alcançar com a pesquisa. O objetivo geral indica a
meta a ser alcançada e o seu cumprimento está atrelado a todo o processo de pesquisa, sendo
confirmado em sua finalização. Os objetivos específicos representam os passos a serem
seguidos para a realização do objetivo geral. Sua apresentação é obrigatória.
É imprescindível que os objetivos sejam considerados em todo o desenvolvimento do
trabalho para nortear a composição trabalho monográfico em relação à sua realização. Na
conclusão, é o momento de demonstrar que o objetivo geral foi alcançado.
2.2.3 Elaboração da Fundamentação Teórica
O segundo elemento na sequência escrita da Monografia é a fundamentação teórica,
também conhecida como revisão de literatura ou marco teórico. Tem como função mostrar o
nível de conhecimento teórico sobre o assunto abordado, demonstrando que o trato sobre o
assunto resulta de estudos e reflexões, livrando o trabalho de uma postura leiga à medida que
apresenta uma postura investigativa e aprofundada.
A fundamentação teórica é escrita em formato de redação científica, ou seja, uma
redação técnica, sofisticada, ponderada e explicativa Para realizá-la, é preciso o
conhecimento dos seus critérios. Entre eles está a consideração de três aspectos na linguagem
científica:
Adequação ao assunto: o uso de certo padrão de linguagem impõe respeito, enquanto o inadequado pode levar o falante ao ridículo.
Correção gramatical: a linguagem escrita em relação à oral é uma linguagem podada. A frase, destituída da ajuda do ambiente, da entoação e da mímica, necessita de construção lógica e concatenada.
Estabelecimento de comunicação: o texto é um diálogo que o autor estabelece com o leitor. (MEDEIROS, 2003, p. 259, grifo nosso).
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A adequação do assunto expõe também a necessidade de conhecimento sobre o que
se vai escrever. Um texto científico não deve ser redundante, apenas repetir o que já se sabe
ou o que os autores colocaram, deve demonstrar conhecimento sobre o assunto à
proporção que a redação vai sendo construída. Por isso, numa fundamentação teórica, o
principal é o texto do aluno, as citações são complementos. A correção gramatical leva à
construção de um texto objetivo, livre de erros que comprometam a qualidade do trabalho.
A comunicação com o leitor requer um texto explicativo, claro, que prime pela sequência
lógica da exposição do assunto.
O desenvolvimento de uma redação científica diz respeito à apresentação de uma
reflexão, expressa através de argumentos, obedecendo a uma sequência lógica. A
apresentação escrita requer o uso de citações, notas de rodapé e outros recursos
regulamentados pelas normas técnicas da ABNT. As normas utilizadas na fundamentação
teórica do trabalho monográfico são as seguintes:
a) ABNT NBR 6023, Informação e documentação – Referências – Elaboração;
b) ABNT NBR 6024, Informação e documentação – Numeração progressiva das seções de um
documento escrito – Apresentação;
c) ABNT NBR 6027, Informação e documentação – Sumário – Apresentação;
d) ABNT NBR 6028, Informação e documentação – Resumo – Procedimento;
e) ABNT NBR 6034, Informação e documentação – Índice – Apresentação;
f) ABNT NBR 10520, Informação e documentação – Citações em documentos – Apresentação;
g) ABNT NBR 14724, Informação e documentação – Trabalhos Acadêmicos – Apresentação.
h) IBGE. Normas de apresentação tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993.
Os trabalhos acadêmicos, em geral, devem ser elaborados de acordo com o padrão
estabelecido pela ABNT NBR 14724:2011: o texto deve ser formatado em papel branco, A4
(21 cm x 29,7 cm), digitado na cor preta, exceto as ilustrações.
Com relação à configuração do papel, as margens esquerda e superior 3 cm e direita
e inferior 2 cm, letra times new roman ou arial.
Quanto à paginação, todas as folhas ou páginas pré-textuais devem ser contadas, mas
não numeradas. Para trabalhos digitados ou datilografados somente no anverso, todas as
folhas, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, considerado somente o
anverso. A numeração deve figurar, a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos
arábicos, no canto superior direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último
algarismo a 2 cm da borda direita da folha.
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Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a numeração das
páginas deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso, no canto
superior esquerdo.
Para todo o trabalho, a partir da capa, a fonte é tamanho 12, exceto citações de
mais de três linhas, notas de rodapé, paginação, dados in ternacionais de
catalogação-na-publ icação, legenda das ilustrações e das tabelas que se recomenda o
tamanho menor e uniforme. (ABNT NBR 14724:2011).
Para o parágrafo, recomenda-se 1,25 cm a partir da margem esquerda e justificada.
Já as citações com mais de três linhas são digitadas com um recuo de 4 cm, também da
margem esquerda.
Todo texto deve ser digitado com espacejamento 1,5, com exceção das citações com
mais de três linhas, referências, dados internacionais de catalogação-na-
publ icação, natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição, área de concentração,
legendas das ilustrações e das tabelas, que devem ser digitadas em espaço simples. As
referências, ao final do trabalho, são separadas entre si por um espaço simples em branco.
(ABNT NBR 14724:2011).
O espacejamento após o título, antes de iniciar o texto, é de um espaço de 1,5. Os
subtítulos são separados do texto por u m espaço de 1,5 que os precedem e sucedem. Os
títulos que ocupem mais de uma linha devem ser, a partir da segunda linha, alinhados abaixo
da primeira letra da primeira palavra do título. (ABNT NBR 14724: 2011).
Para cada título de seção deve haver um texto a ela relacionada..
A numeração progressiva das seções de um documento refere-se “[...] à redação de
todos os tipos de documentos escritos, independentemente do seu suporte, com exceção
daqueles que possuem sistematização própria (dicionários, vocabulários, etc.) ou que não
necessitam de sistematização (obras literárias em geral).” (ABNT NBR 6024:2003).
De acordo com a norma, um texto científico possui duas divisões fundamentais: a
seção primária e as demais seções – secundária, terciária, quaternária, limitando-se à seção
quinaria. A seção primária corresponde às principais divisões do trabalho acadêmico:
introdução, fundamentação teórica, metodologia, apresentação e discussão dos resultados e
conclusão, sendo enumerados. Outros três elementos não numerados, também são sessões
primárias: referências, apêndices e anexos.
Da introdução à conclusão, deve haver o indicativo da seção, ou seja, a numeração,
em algarismos arábicos, precedendo o título, dele separado apenas por espaço e alinhado à
esquerda. O indicativo numérico das outras seções “é constituído pelo indicativo da seção
20
primária a que pertence, seguido do número que lhe for atribuído na sequência do assunto e
separado por ponto. Repete-se o mesmo processo em relação às demais seções.” (ABNT NBR
6024:2003).
Não se usam gírias, termos imprecisos ou 1ª pessoa do singular na redação científica.
Também não é permitida a utilização de ponto ou hífen após o indicativo da seção. Os títulos
de seções devem ser destacados gradativamente utilizando negrito, itálico, grifo e redondo
(modelo de letra livre). A ordem dos destaques não possui regulamentação, mas, de acordo
com consenso estabelecido pela comissão organizadora desse material, sugerimos a
seguinte ordem dos destaques: seção primária: letras maiúsculas e em negrito; seção
secundária: apenas letras maiúsculas; terciária: letras maiúsculas e minúsculas e em negrito;
quaternária: letras maiúsculas e minúsculas, em negrito e itálico; seção quinária: letras
maiúsculas e minúsculas e em itálico.
As alíneas s ã o dispostas em ordem alfabética, alinhadas à esquerda, terminadas
com ponto e vírgula, exceto a última que termina com ponto. Uma alínea pode ser dividida
em subalíneas, todas sinalizadas por hífen e seguindo a pontuação em vírgula.
Um texto científico requer o conhecimento geral e específico do que se vai estudar. O
conhecimento geral representa o ponto de partida para iniciar a pesquisa e também para
estabelecer as subdivisões do assunto no trabalho. O conhecimento específico representa a
costura entre o texto do aluno e o uso das citações, bem como as justificações para as escolhas
metodológicas.
No próximo item são apresentados os tipos de citações, seguidos de vários exemplos.
2.3 TIPOS E EXEMPLOS DE CITAÇÃO
De acordo com ABNT, (2002, p. 1) a citação é a menção, no texto, de uma informação
extraída de outra fonte. Esse procedimento é obrigatório, pois quando se deixa de mencionar
as fontes o texto passa a ser considerado plágio, perdendo seu valor científico. A informação
das fontes (indicação bibliográfica), colocada antes ou após as citações, deve ser expressa
pelo sistema autor/data.
Os tipos de citações que podem ser utilizados no texto, segundo a ABNT NBR
10520:2002, são: citação direta, citação indireta e citação da citação.
2.3.1 Citação direta
21
A Citação direta é a transcrição literal de parte do texto da obra consultada,
respeitando todas as características formais em relação à redação, ortografia e à pontuação
originais.
As citações diretas, no texto, de até três linhas, devem ser contidas entre aspas duplas.
EXEMPLO
De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo da Estratégia Saúde da Família é: “a
reorganização da prática assistencial em novas bases e critérios em substituição ao modelo
tradicional de assistência, orientado para a cura de doenças e no hospital.” (BRASIL, 1997).
As chamadas nas citações podem ser pela instituição ou entidade responsável. No
exemplo acima, a instituição (órgão federal) responsável pelo documento é o Ministério da
Saúde, cujo espaço de jurisdição é Brasil. Daí, a indicação da autoria: BRASIL.
As citações diretas, acima de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da
margem esquerda, com letra menor que a do texto utilizado e sem aspas.
EXEMPLO
Num breve contexto da história da luta das mulheres é possível afirmar:
O direito de ler e escrever era algo reservado apenas ao sexo masculino. Ao sexo feminino era ensinado apenas a arte de cuidar do lar. Desde cedo eram educadas para serem esposas prendadas. Nesse sentido, as primeiras lutas travadas pelas mulheres foram com o intuito de vencer tal barreira, a partir do acesso à educação, buscando mudar o quadro de submissão instaurado na sociedade. (A LUTA FEMINISTA... 2004, p. 3).
No caso das obras sem indicação de autoria ou responsabilidade, deve-se indicar a
primeira palavra do titulo do documento ou do texto, seguida de reticências, conforme o
exemplo acima.
2.3.2 Citação indireta
Citação indireta é aquela em que o autor expõe o conteúdo e as ideias de um outro
autor em seu trabalho com a sua própria redação ou palavras.
EXEMPLO A
22
De acordo com Mota (2007, p. 85) o terceiro setor é também conhecido como setor
independente ou voluntário que vem atuando em diversas áreas da saúde, da educação e
pesquisa, das artes, da religião e da advocacia através de trabalhos comunitários voltados aos
serviços sociais.
EXEMPLO B
De acordo com Gómez et al (1987), a informação passou a desempenhar papel
estratégico nas organizações que tentam sobreviver diante desta nova conjuntura.
OU
A informação passou a desempenhar papel estratégico nas organizações que tentam
sobreviver diante desta nova conjuntura (GÓMEZ et al, 1987).
Quando existirem mais de três autores, indica-se apenas o primeiro, acrescentando-se
a expressão et al.
EXEMPLO C
O trabalho se constitui, para Marx, como o principio definidor da sociabilidade
humana (ANTUNES, 2001, 2003).
As citações indiretas de diversos documentos da mesma autoria, publicados em anos
diferentes e mencionados simultaneamente, têm as suas datas separadas por vírgula.
2.3.3 Citação da citação
A Citação da citação trata-se de uma citação direta ou indireta de um texto em que
não se teve acesso ao original. Deve-se usar a expressão apud (citado por).
EXEMPLO
"O marketing é um processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o
que necessitam [...]" (KOTLER, 1994, p. 45 apud LIRA, 2001, p. 30).
OU
De acordo com Kotler (1994, p. 54 apud LIRA 2001, p. 30) “o marketing é um
processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam [...]”
23
As notas de rodapé, também regidas pela NBR 10520:2002, somente devem ser
utilizadas como notas explicativas, para expor pequenos esclarecimentos ou como espaço para
significado de termos técnicos ou tradução de termos em língua estrangeira. De acordo com a
norma, a “numeração das notas explicativas é feita em algarismos arábicos, devendo ter
numeração única e consecutiva.”
As notas devem ser digitadas ou datilografadas dentro das margens, ficando separadas
do texto por um espaço simples entre as linhas e por filete de 5 cm, a partir da margem
esquerda. Devem ser alinhadas, a partir da segunda linha da mesma nota, abaixo da primeira
letra da primeira palavra, de forma a destacar o expoente, sem espaço entre elas e com fonte
menor (ABNT NBR 14724:2011)1.
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICA. NBR 10520: informação e documentação: citações em documentos: apresentação. Rio de Janeiro, 2002.
24
3 ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA
Além de conhecimento teórico, é necessário conhecimento metodológico para escrever
uma Monografia, tal conhecimento evidencia os critérios de validade, confiabilidade e
credibilidade de um trabalho científico. A metodologia de uma pesquisa é o demonstrador do
aprofundamento sobre o uso do método científico, que regulamenta como pesquisar e
escrever trabalhos científicos. É um capítulo obrigatório na monografia, independente do tipo
de pesquisa a ser realizado.
Em geral, quanto maior o cuidado nas escolhas dos elementos integrantes da
metodologia, mais confiável será a qualidade dos dados coletados.
Em se tratando de uma Monografia de conclusão, classificada por Lakatos e Marconi
(1991) como monografia escolar a metodologia fica atrelada aos conceitos básicos de
metodologia da pesquisa vistos na graduação e, segundo Minayo (2003), correspondem a:
classificação da pesquisa; população e amostra; variáveis e indicadores; instrumento e
forma de coleta de dados.
Este modelo de estrutura metodológica é aplicável aos cursos da Facisa, FCM e
ESAC. As pesquisas que envolvem seres humanos (direta ou indiretamente) devem ser
submetidas à aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa: CEP/CESED. Enquanto as
pesquisas voltadas para seres vivos (animais não humanos) devem ser encaminhadas à
Comissão de Ética no Uso de Animais em Pesquisa e Ensino: CEUA/CESED, para
aprovação.
Considerando a natureza específica dos trabalhos elaborados pelos cursos de
Arquitetura e Urbanismo e Sistemas de Informação, a composição da metodologia dos
seus trabalhos sofre algumas alterações em relação ao modelo proposto. As alterações são
apresentadas em seguida ao modelo geral adotado.
Segue abaixo a caracterização dos elementos da metodologia:
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA
As classificações devem corresponder às possibilidades metodológicas de pesquisas
em Ciências Sociais Aplicadas e Ciências Médicas. Existem muitas classificações de acordo
com diferentes autores. As classificações para serem delimitadas devem ter como ponto
central os objetivos da pesquisa. Para a monografia escolar, podem-se utilizar as seguintes
modalidades:
25
Quanto à natureza da pesquisa:
Pesquisa pura ou básica: aumento ou revisão do conhecimento; construção de teorias e leis. Pesquisa aplicada: necessita de desenvolvimento conseguido pela pesquisa pura; pretende a aplicação prática do conhecimento; aplicação imediata numa realidade conhecida. (MATTAR, 1999, p. 51, grifo nosso).
Quanto à abordagem do problema:
Pesquisa quantitativa: emprego de quantificação na coleta dos dados; tratamento dos dados através de técnicas estatísticas. Pesquisa qualitativa: compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelos entrevistados. (RICHARDSON, 1999, p.70, grifo nosso).
Quanto aos objetivos da pesquisa:
Pesquisa exploratória: tem como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explicito. Esta pesquisa tem como objetivo principal o aprimoramento das idéias e a descoberta de intuições. É bastante flexível na consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado. Pesquisa descritiva: tem como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis. Pesquisa explicativa: tem como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. Este é o tipo de pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade pois explica a razão, o porquê das coisas. (GIL, 2002, p. 41, grifo nosso).
Quanto aos procedimentos técnicos utilizados para desenvolver a pesquisa:
Pesquisa bibliográfica; Pesquisa documental; Pesquisa experimental; Pesquisa ex-post-facto; Levantamento ou survey; Pesquisa de campo; Pesquisa de coorte; Estudo de caso; Pesquisa-ação; Pesquisa participante. (GIL, 2002, p. 42).
Quanto às definições dos tipos de pesquisa acima, consultar a bibliografia indicada.
Em geral, são utilizadas duas classificações no item classificação da pesquisa, as mais
usuais são quanto aos objetivos da pesquisa e quanto aos procedimentos técnicos utilizados
para desenvolver a pesquisa. É importante lembrar que toda classificação deve vir
acompanhada de sua justificativa, não necessariamente de sua definição.
Dois esclarecimentos devem ser feitos quanto aos procedimentos técnicos. Primeiro,
não se deve confundir revisão bibliográfica com pesquisa bibliográfica. A revisão
bibliográfica é o mesmo que fundamentação teórica, em relação à pesquisa bibliográfica é
limitada e tem como objetivo mostrar conhecimento do assunto. A pesquisa bibliográfica não
é apenas a exposição de informações publicadas a respeito de um assunto, ela é um tipo
26
de pesquisa cujo desenvolvimento é exclusivamente teórico, mas, como toda pesquisa, requer
um capítulo referente à metodologia e outro à análise das informações colocadas.
Segundo, não se deve confundir pesquisa bibliográfica com pesquisa documental, pois
a pesquisa documental pressupõe:
[...] a consulta aos mais diversos tipos de arquivos públicos e particulares. O material utilizado para o fornecimento de dados nas pesquisas bibliográficas é constituído basicamente por livros e revistas, impressos em papel ou veiculados por meio eletrônico. Já o material utilizado nas pesquisas documentais pode aparecer sob os mais diversos formatos, tais como fichas, bilhetes, fotografias, fitas de vídeo e discos. (GIL, 2002, p. 88).
É de extrema importância que, ao compor a metodologia de uma pesquisa, o autor leia
sobre os tipos de pesquisa para ter discernimento se aquele tipo se adequa ao seu trabalho,
a fim de cumprir as exigências que lhe são próprias.
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Na metodologia é necessário identificar qual será a população e qual será o tipo de
amostra da pesquisa. Não é necessário apresentar o conceito de população e amostra, mas,
o aluno deverá conhecer tais conceitos: “Entenda-se por população não o número de
habitantes de um local, mas um conjunto de elementos que possuem as características que
serão objeto de estudo. Amostra é uma parte do universo (população) escolhida segundo
algum critério de representatividade.” (VERGARA, 2004, p. 50).
A definição da população é atrelada ao objetivo da pesquisa. As pesquisas que
trabalham com o universo (a população inteira) não necessitam apresentar amostra.
As amostras são definidas a partir da Teoria da Amostragem que consiste em
apresentar os tipos de amostras existentes e seus fundamentos estatísticos. Na metodologia
deve-se informar e justificar qual o tipo de amostra escolhida para coleta de dados. Os
tipos de amostra são:
Amostra probabilística: é o tipo de amostra que utiliza conceitos estatísticos. Neste tipo de amostra, todos os elementos da população têm igual probabilidade, diferente de zero, de serem selecionadas para compor a amostra. Amostra não-probabilística: são amostras selecionadas por critérios subjetivos do pesquisador, de acordo com sua experiência e com os objetivos do estudo. Por não utilizarem conceitos estatísticos, alguns autores consideram-na uma amostragem de representatividade duvidosa. (SAMARA; BARROS, 2002, p. 97, grifo nosso).
A escolha de um dos tipos de amostra deve ser desmembrada sobre uma de suas
modalidades. Para as amostras probabilísticas, temos como modalidades: amostra
probabilística simples, probabilística estratificada, probabilística sistemática e probabilística
27
por conglomerado. Para as amostras não-probabilísticas temos NP por conveniência, NP por
julgamento e NP por cota. (SAMARA; BARROS, 2002).
3.3 VARIÁVEIS E INDICADORES
As variáveis são características comuns à população estudada, mas que não se
apresentam da mesma forma em todos os seus componentes. Vejam a definição a seguir:
“Classificação ou medida. Quantidade que varia e pode ser medida. Conceito operacional que
contém ou apresenta valores. Propriedade ou fator de um objeto de estudo que pode ser
medido. Classes de valores. Ordenação dos casos em duas ou mais variações.” (SANTOS,
2003, p. 117).
Pode-se considerar que as variáveis correspondem aos principais elementos que se
relacionam ao problema de pesquisa. São compreendidas através de seus indicadores, que
apontam as variações em termos reais.
A preocupação em escolher com cuidado os indicadores de uma variável deve-se ao
fato de que é através dos indicadores que se torna possível mensurar uma variável.
Mensuração é o termo utilizado na pesquisa social para indicar a tentativa de medição da
variável e, assim, conhecer de forma racional como o fenômeno estudado acontece na
realidade. (GIL, 2002).
A natureza das variáveis é diversa, pode ser simples ou complexa. Quando as
variáveis são simples, a medição é mais fácil de estabelecer.
Quando as variáveis são complexas, a medição é mais difícil de fazer, pois a
determinação dos indicadores lida com conceitos especializados e considerações relativas. As
variáveis complexas são típicas da mensuração do comportamento humano, sobre elas Gil
(2002, p. 91) alerta: “Quando, porém, as variáveis são sociais, a complexidade aumenta.
Isto porque as variáveis deste tipo não podem ser mensuradas por escalas tão simples e
também porque não existe para comparação padrões de medida universalmente aceitos”.
Nesse contexto, o conhecimento teórico é o que vai ajudar a definir a variável e, a partir
disso, determinar seus indicadores.
A determinação das variáveis e dos indicadores é fundamental para a construção do
instrumento de coleta de dados, pois ele é elaborado a partir dessas características.
3.4 INSTRUMENTO E FORMA DE COLETA DE DADOS
28
A coleta de dados deve informar claramente o(s) instrumento(s) utilizado(s) para
coletar os dados. Não é necessário apresentar sua definição metodológica, mas justificar a
escolha feita pelo pesquisador. Segundo Santos (2003), são instrumentos de coleta de dados
na monografia escolar: o questionário, o formulário, a entrevista, a observação sistemática
(planejada), o painel e a história de vida. A mesma recomendação feita na classificação da
pesquisa cabe a este item: é preciso conhecer as características de cada instrumento e como
aplicá-lo para dele fazer uso.
Além de mencionar e justificar o instrumento de coleta de dados, também é necessário
informar o período correspondente à coleta dos dados e ainda como os dados serão analisados,
deve ser clara a informação sobre a forma de tabulação estatística ou a criação de
categorias para análise de conteúdo. O instrumento selecionado para coleta de dados deve,
obrigatoriamente, ser apresentado nos apêndices da monografia, caso tenha sido criado pelo
pesquisador, ou nos anexos, caso seja utilizado um modelo já existente.
3.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS
Na análise dos resultados são expostos os dados tratados, em forma de tabelas ou
gráficos para as pesquisas que receberam tratamento estatístico, em forma de recortes de
textos, seguidos de análise, para os dados que sofreram análise de conteúdo.
Os dados que receberam tratamento estatístico devem ser apresentados em formato de
tabelas ou gráficos. Deve-se considerar que certos dados são mais bem expostos em tabelas e
outros em gráficos. O ideal seria padronizar a apresentação dos resultados, utilizando
apenas um desses recursos. No entanto, se for necessário, utiliza-se os dois recursos,
contudo, não se deve utilizar os dois para o mesmo item.
Para as “ilustrações (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece na parte inferior,
precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem [...] e da fonte.” (ABNT
NBR 14724:2011) As tabelas são regidas conforme critérios do IBGE (1993) e sua
identificação aparece na parte superior da tabela e a fonte na parte inferior. A fonte
utilizada é menor do que a utilizada no texto.
Para os dados que forem legitimados à luz de uma perspectiva discursiva, Análise de
Discurso ou Análise de Conteúdo, deve-se observar os aspectos metodológicos inerentes.
Os dados que sofreram análise de conteúdo devem apresentar os recortes de texto (das
entrevistas) relacionados às categorias claramente definidas na metodologia, junto as
29
variáveis, destacados entre aspas e sem identificação nominal dos respondentes. Os
respondentes podem ser mencionados como entrevistado ou colaborador ou mesmo
respondente, seguindo-se uma numeração de acordo com a ordem das entrevistas
realizadas. Os recortes de texto devem ser seguidos de sua análise, mesclando tanto as
reflexões do pesquisador quanto colocações teóricas expostas na fundamentação.
EXEMPLO
Análise de Conteúdo/Método de Bardin:
Sobre a satisfação do profissional um dos sujeitos entrevistados revelou:
“Satisfeitíssimo com o trabalho: vejo-me como uma pessoa que multidisciplinamente tenho uma responsabilidade extraordinária e gratificante: a de lidar com seres humanos de diversas classes sociais, religião, etc. Com respeito e acima de tudo ética.” (ACD).
Deve-se observar os procedimentos para apresentação do discurso: recuo de 2cm da
margem esquerda; fonte 12; espaço 1,5, texto entre aspas e itálico.
Após os cuidados com a apresentação gráfica dos dados, o cuidado seguinte deve ser
com a qualidade da análise realizada. É importante frisar que não constitui análise a repetição
em forma de texto das informações apresentadas em tabelas ou gráficos, isso é repetir o que já
foi dito. A análise dos resultados é o momento do pesquisador esboçar o conjunto das
reflexões que fez, combinando o entendimento do assunto, o problema de pesquisa, o objetivo
geral do trabalho e os dados coletados. A partir da interação entre esses elementos, deve-se
proceder às análises ou reflexões.
A análise dos resultados é o penúltimo capítulo do trabalho monográfico, todos os
capítulos anteriores foram uma preparação para se chegar a essa seção. Nela, o aluno tem a
incumbência de unir a teoria exposta aos dados coletados e fazer reflexões que garantam a
originalidade do seu trabalho. Daí a preocupação em não apenas repetir o conteúdo de tabelas
ou gráficos, mas evidenciar novas relações, novas compreensões, produzindo conhecimento
novo sobre o objeto de estudo em questão. É na análise dos resultados que se mostra o
potencial científico do trabalho, a verdadeira contribuição que ele pode expressar.
30
Pela herança do método hipotético-dedutivo, a generalização das informações sobre
a amostra que é repassada ao todo, deve ter esse todo limitado à população da pesquisa.
Não esquecendo que as informações são provisórias e outras pesquisas poderão confrontá-las.
3.6 PROCEDIMENTOS ÉTICOS
No Brasil, os aspectos éticos das atividades de pesquisas envolvendo seres humanos, direta ou
indiretamente, estão regulados pelas Diretrizes e Normas de Pesquisa em Seres Humanos, através da
Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Os principais aspectos dessa resolução são:
a) incorporação dos Princípios da Bioética (autonomia, beneficência, justiça e não-maleficência);
b) abrangência da pesquisa para todas as áreas do conhecimento;
c) conceituação de risco;
d) necessidade de Consentimento Livre e Esclarecido;
e) análise de riscos e benefícios da pesquisa;
f) exigência de apresentação do projeto de pesquisa, por parte do pesquisador responsável, ao
Comitê de Ética em Pesquisa (CEP).
A avaliação prévia do projeto de pesquisa pelo CEP se constitui na garantia de
confidencialidade dos dados, utilizados apenas para fins científicos, e a preservação da
identidade dos sujeitos envolvidos na pesquisa. Para tanto, faz-se necessário acrescentar ao
projeto de pesquisa o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TLCE), documento
fundamental para a realização da pesquisa. (ANEXO C). No caso da pesquisa cujos dados
foram obtidos de forma indireta, ou seja, através de prontuários, arquivos ou outros
documentos deve o pesquisador apresentar o Termo de Compromisso para Uso de Dados em
Arquivos. (ANEXO B)
Ainda de acordo com a Resolução 196/96, as pesquisas envolvendo seres humanos, de
forma direta ou indireta, devem atender a exigências éticas e científicas. As exigências éticas
dizem respeito ao consentimento livre e esclarecido dos indivíduos envolvidos; ponderação
dos riscos e benefícios (beneficência); garantias de que os danos previsíveis serão evitados
(não-maleficência); e a relevância social da pesquisa, com vantagens significativas para os
sujeitos da pesquisa (BRASIL, 2008, p. 90). Quanto às exigências científicas/metodológicas a
mesma resolução assinala: “a revisão ética de toda e qualquer pesquisa envolvendo seres
humanos não poderá ser dissociada de sua análise científica […]. Se o projeto de pesquisa for
inadequado do ponto de vista metodológico, é inútil e eticamente inaceitável”. (BRASIL,
2008, p. 34).
31
Desta forma, o pesquisador deve ter especial cuidado com os aspectos metodológicos
da sua pesquisa e adotar alguns procedimentos éticos, tais como: descrição das características
da população (tamanho da amostra, faixa etária dos sujeitos, critérios de inclusão e exclusão,
entre outros aspectos), instrumentos para coleta de dados.
Caso o pesquisador tenha alguma dúvida sobre como realizar sua pesquisa, deve
sempre recorrer ao CEP, órgão responsável pelas pesquisas realizadas na instituição.
3.7 SOBRE A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Devemos lembrar que toda pesquisa para ser realizada necessita de um planejamento.
Neste, é preciso definir qual o tipo de pesquisa que melhor ajuda a atingir os objetivos
propostos, daí ser elementar a classificação da pesquisa.
Para uma Monografia escolar (ou monografia de graduação), adota-se duas
classificações: quanto aos objetivos e quanto aos procedimentos técnicos. Quanto aos
objetivos, a pesquisa pode ser: exploratória, descritiva ou explicativa.
A pesquisa exploratória caracteriza-se pela intenção de reunir o maior número
possível de informações sobre um assunto ou tema que tenha poucas publicações a respeito,
e sua apresentação é feita de forma organizada e coerente. Por sua vez, a pesquisa
descritiva lida com material já organizado, mas que pode ser mais bem detalhado sob
algum aspecto especifico ou que pode estudar relações entre características ou ainda
comparar características. (GIL, 2000).
Para tornar operacional um desses tipos de pesquisa, é preciso escolher o
procedimento técnico que se vai utilizar e um deles é a pesquisa bibliográfica. E la é
definida por Gil (2000) como a pesquisa realizada a partir de material bibliográfico e fontes
secundárias (como livros diversos, revistas científicas, Internet, documentos públicos, etc).
Ao se optar por fazer a pesquisa bibliográfica é preciso ter conhecimento de sua
estrutura e características para evitar equívocos. Os procedimentos básicos da pesquisa
bibliográfica são os seguintes:
a) leituras iniciais para melhor conhecimento do assunto a ser estudado;
b) delimitação do problema de pesquisa;
c) determinação dos objetivos;
d) revisão de literatura e estruturação do trabalho;
e) análise da literatura estudada e produção de novas informações;
f) conclusão;
32
g) referencias.
O equivoco mais comum que se comete ao realizar uma pesquisa bibliográfica é
acreditar que ela se restringe à fase da revisão de literatura. Esta fase compreende o estudo
das teorias e seu relato é direcionado ao problema que está sendo abordado. Após a
Introdução, nos capítulos teóricos que seguem deve-se: relatar, narrar ou caracterizar as
teorias e argumentos a respeito de um determinado tema, sem emitir comentários pessoais.
A pesquisa bibliográfica não deve ficar somente na revisão de literatura, deve
contemplar a apresentação da estrutura do trabalho (que corresponde ao capítulo da
Metodologia) e a apresentação de novas informações ou reflexões que o pesquisador
produziu a partir dos estudos realizados (corresponde ao capítulo posterior à Metodologia,
intitulado Analise das Teorias Estudadas ou Confronto de Teorias ou Confronto de Autores).
A Metodologia na pesquisa bibliográfica se estrutura em três tópicos: classificação da
pesquisa e procedimentos para coleta de dados, elaboração do plano de trabalho e
identificação das fontes utilizadas. A classificação da pesquisa refere-se à classificação
quanto aos objetivos e quanto aos procedimentos técnicos, conforme apresentado acima; o
plano de trabalho refere-se à apresentação da estrutura da pesquisa, escrita em tópicos,
similar a um sumário. Seu objetivo é mostrar que desenvolvimento essa pesquisa possui. A
identificação das fontes utilizadas consiste na declaração do tipo de material utilizado para a
coleta dos dados teóricos.
A parte mais polêmica da pesquisa bibliográfica é aquela em que é preciso analisar,
ponderar, refletir sobre a revisão da literatura feita, pois se assim não for, a pesquisa
bibliográfica fica pela metade, transforma-se tão somente em revisão de literatura.
Toda e qualquer pesquisa possui obrigatoriedade de oferecer novas reflexões a
partir do que já foi estudado, pois isso é o que garante a continuidade e a renovação do
conhecimento científico.
Na pesquisa bibliográfica há pelo menos três possibilidades de se fazer essa reflexão
teórica. São as seguintes:
a) confrontar opiniões divergentes entre autores, selecionando as principais opiniões,
associando-as aos autores correspondentes e analisando-as posteriormente em
termos de concordância, discordância ou coerência;.
b) eleger um número limitado de argumentos (de um ou vários autores ou de uma corrente
de pensamento) e analisá-los em termos de consistência (se os seus fundamentos
procedem) ou coerência (se os seus fundamentos se interligam com os fatos) ou
confiabilidade (resistência às criticas já feitas);
33
c) eleger um número limitado de argumentos, como sugerido no item anterior, e deles
discordar, apresentando novas possibilidades. Ao discordar, apresentar análise
rigorosa sobre suas falhas ou incapacidades.
Após a análise realiza-se a conclusão na qual deve-se, inicialmente, retomar os
objetivos da pesquisa e mostrar que eles foram cumpridos. Em seguida, relembrar a estrutura
que conduziu ao desenvolvimento do trabalho e as principais informações produzidas pela
análise feita. Por fim, é possível sugerir novas pesquisas a serem realizadas sobre o mesmo
tema ou a aplicação prática das informações produzidas.
Nas referências, lembrar que tanto mencionamos o material consultado quanto o
material citado.
3.8 METODOLOGIA PARA PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO
Havendo apresentação de projeto arquitetônico, prevalece o roteiro específico
caracterizado abaixo:
a) classificação da pesquisa;
b) caracterização da população-alvo;
c) tipos, fontes e formas de coleta de dados;
d) descrição geral das etapas do projeto arquitetônico;
e) legislações utilizadas.
Classificação da pesquisa: segue a mesma padronização apresentada para os outros
tipos de pesquisa.
Caracterização da população-alvo: compreende a descrição da população que utilizará
ou se beneficiará do projeto arquitetônico. Essa descrição pode ser feita a partir de dados
primários, incluindo aplicação de questionário, entrevista ou documentos. Nesse caso, requer
submissão do trabalho ao Comitê de Ética. A descrição também pode ser feita a partir de
dados secundários, ou seja, dados publicados, em estudos, jornais, revistas. Nessa
modalidade, não há necessidade de avaliação do Comitê.
Tipos, fontes e formas de coleta de dados: deve-se mencionar informações sobre os
três elementos em questão. Os tipos de dados são: dados primários e dados secundários.
Entendem-se como dados primários aqueles “que não foram antes coletados, estando ainda
em posse dos pesquisados, e que são coletados com o propósito de atender as necessidades
específicas em andamento” e dados secundários “são aqueles que já foram coletados,
34
tabulados, ordenados, analisados e que estão à disposição dos interessados.” (MATTAR,
2000, p. 48).
As fontes de coletas de dados são diversas, abrangem instituições, o rganizações,
publicações em geral, arquivos, pesquisas, censos, documentos de conhecimento público,
etc.
As formas de coletar os dados referem-se às técnicas de coleta de dados que incluem
pesquisa em documentos ou publicações e utilização de questionário e/ou entrevista.
Descrição geral das etapas do projeto arquitetônico: Nessa etapa o aluno deverá
descrever, em linhas gerais, o desenvolvimento do projeto arquitetônico mencionando desde
sua concepção até os critérios de implantação.
Legislações utilizadas: Descrição formal das normas, leis e estatutos a serem
utilizados na composição do Projeto Arquitetônico. A descrição das normas deve seguir o
padrão da ABNT relativo às citações e referências bibliográficas.
3.9 METODOLOGIA PARA PESQUISA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A estrutura do TCC no âmbito acadêmico, especialmente nos cursos de computação
ou sistemas de informação, tem sido objeto de discussão constante, resultando em numerosas
publicações sobre o assunto. Para desenvolver sua pesquisa em Sistemas de Informação o
aluno poderá optar pelos seguintes temas: análise e/ou desenvolvimento de sistema de
informação, sistemas baseados em conhecimento de Inteligência Artificial (IA), análise de
ferramenta nas áreas de redes de computadores, banco de dados e sistemas operacionais.
Independentemente do tema escolhido, os trabalhos deverão focalizar aspectos
teóricos e práticos que evidenciem o objeto da pesquisa. Do ponto de vista teórico, o aluno
deverá apresentar um embasamento e discussão teórica a respeito do assunto. Do ponto de
vista prático, ele poderá desenvolver uma aplicação e/ou usabilidade, ou análise de
desempenho, através de testes que comprovem as hipóteses apresentadas.
Sendo assim, os trabalhos não seguem a metodologia básica da pesquisa em
ciências sociais, mas o roteiro específico abaixo:
a) classificação da pesquisa;
b) caracterização da população-alvo;
c) análise de requisitos.
Classificação da pesquisa: segue a mesma padronização apresentada para os outros
tipos de pesquisa.
35
Caracterização da população-alvo: compreende a descrição da população que utilizará
ou se beneficiará do sistema ou tecnologia em questão. Essa descrição pode ser feita a partir
de dados primários, incluindo aplicação de questionário, entrevista ou documentos. Nesse
caso, requer submissão do trabalho ao Comitê de Ética. A descrição também pode ser feita a
partir de dados secundários, ou seja, dados publicados, em estudos, jornais, revistas. Nessa
modalidade, não há necessidade de avaliação do Comitê de Ética.
Análise de requisitos: essa etapa corresponde ao levantamento dos requisitos técnicos
que ajudem o profissional de informática a criar ou comparar, testar ou avaliar TIC
(tecnologias da informação e comunicação) relativas à qualidade da informação e à sua
funcionalidade para um determinado grupo.
36
4 ELABORAÇÃO DA CONCLUSÃO E DAS SUGESTÕES
A conclusão é o elemento textual final e nele não deve haver subdivisão.
Recomenda-se a apresentação de um texto que mostre que o problema de pesquisa foi
resolvido (ou não) e que o objetivo geral foi alcançado (ou não). É importante mostrar a
ligação entre a proposta de pesquisa enunciada na Introdução, a os principais conceitos
expressos na Fundamentação Teórica e a os Resultados encontrados. A partir disso, o aluno
deverá fazer comentários sobre as reflexões feitas e sobre como o processo de pesquisa
alterou sua visão do problema estudado.
As sugestões são optativas, não é toda pesquisa que necessita apresentá-las. Quando
apresentadas, podem versar sobre encaminhamentos futuros de pesquisa a partir da que foi
realizada e podem versar sobre formas de aplicabilidade do conhecimento construído.
37
5 ELABORAÇÃO DA PARTE PÓS-TEXTUAL DE TRABALHOS DE CON CLUSÃO DE CURSO
A parte pós-textual da Monografia corresponde aos elementos que complementam e
encerram o trabalho escrito. São eles:
a) referências;
b) glossário (opcional);
c) apêndice (opcional);
d) anexo(s) (opcional);
e) índice(s) (opcional).
São regidos pelas normas:
a) NBR 14724:2011 Trabalhos acadêmicos – Apresentação;
b) NBR 6023:2002 - Informação e documentação – Referências;
c) NBR 6034:2004 - Informação e documentação – Índice.
d) Código de Catalogação Anglo-Americano. 2. ed. rev. 2002. São Paulo: FEBAB, 2004;
A caracterização exposta abaixo é expressa pelas normas citadas acima. As normas
versam sobre conteúdo, pontuação, tamanho da fonte e espaçamento.
5.1 REFERÊNCIAS
As Referências são regras estabelecidas pela ABNT NBR 6023:2002 que
regulamentam as condições pelas quais nos referimos às publicações de monografias, que
são documentos não seriados livros e/ou folhetos (manual, guia, enciclopédia, dicionário
etc.), trabalhos acadêmicos e às publicações seriadas (revistas, artigos científicos), como
também, documentos eletrônicos.
As referências podem ser apresentadas em notas de rodapé, notas no fim de texto,
em bibliografias, ou antecedendo fichamentos, resumos e resenhas. Quando utilizadas em
bibliografias, devem ser expostas em ordem alfabética.
Os elementos das referências são:
a) essenciais:
- autor,
- título do documento,
- subtítulo do documento (se houver),
38
- edição,
- local,
- editora,
- data;
b) complementares:
- número de páginas,
- tradutor,
- série,
- coleção,
- volume,
- ilustrações.
Procedimento básico: sobrenome do autor (caixa alta), nome. Título do livro (em
negrito): subtítulo do livro. Edição. Local de publicação: nome da editora, data da
publicação.
EXEMPLO
RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. 4. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956.
EXEMPLO
BIO, Sérgio Rodrigues. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 1996.
As variações configuram exceções ao procedimento básico. Podem ocorrer quanto ao
autor, quanto ao título, quanto à utilização do material (completo ou parte dele), quanto ao
tipo de material (livro, revista, jornal, meio eletrônico), etc. Segue abaixo as variações mais
utilizadas em trabalhos acadêmicos.
5.1.1 Quanto ao Autor
Indicam-se os autores pelo último sobrenome, nome simples, em maiúsculas, seguindo
do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não. Deve haver o mesmo padrão de
abreviação para os nomes e sobrenomes na lista de referências.
39
EXEMPLO
MARTINS, Eliseu; ALMEIDA, Sérgio de; COSTA, Ernesto Rubens. MARTINS, E; ALMEIDA, S. de; COSTA, E. R.
a) Nomes com indicação de parentesco (nome composto) : as indicações de parentesco não
devem vir isoladas, pois não constituem sobrenomes. Devem vir acompanhadas destes,
conforme exemplos abaixo:
EXEMPLO
SILVA NETO, Joaquim.
SOUZA FILHO, Mário.
FRANCO JR., Hilário.
b) Mais de três autores: A partir da existência de mais de três autores, indica-se apenas o
primeiro, acrescentando-se a expressão em latim et al. (e outros) A expressão é escrita em
grafia normal..
EXEMPLO
SILVA, Marconi; GERÔNIMO, Galdino; SANTANA, Marta; CAMILO, José.
Ou
SILVA, Marconi et al.
c) Entidades coletivas: as obras sob responsabilidade de entidades (órgãos governamentais,
empresas, associações, congressos, seminários, etc.) têm entrada pelo próprio nome,
escrito por extenso.
EXEMPLO
INSTITUTO BRASILEIRO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Coletânea de textos sobre feiras tecnológicas. São Paulo: Atlas, 1982.
d) Obras anônimas: em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título, ficando
a primeira palavra do título em caixa alta, perdendo, neste caso, o destaque em negrito.
40
EXEMPLO
Na citação:
Muitos países regulamentam as políticas contábeis, buscando de certa forma seguir os
procedimentos internacionais (A CONTABILIDADE..., 2004, p. 3).
Na referência:
A CONTABILIDADE NA ERA DA GLOBALIZAÇÃO. Jornal do Comércio, Recife p. 3, 14 de nov. 2004.
e) Mesmo autor e diferentes obras: A primeira referência faz-se de acordo com o padrão, a
segunda referência traz uma linha com 06 (seis) espaços no local do nome do autor,
indicando sua repetição. As obras são expostas de acordo com a ordem cronológica
decrescente.
EXEMPLO
MEDEIROS, João Bosco. Correspondência: técnicas de comunicação criativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1991.
______. Redação empresarial. São Paulo: Atlas, 1989
f) Quando houver organizador/coordenador: a indicação explícita de responsabilidade pelo
conjunto da obra, em coletânea de vários autores, a entrada deve ser feita pelo nome
do responsável, seguida da abreviação, no singular, do tipo de participação (organizador
ou coordenador).
EXEMPLO
GONÇALVES, P. E. (Org.). A criança: perguntas e respostas: médicos, psicólogos, professores... São Paulo: Cultrix, 1971.
5.1.2 Quanto ao Título e Subtítulo
Título é palavra, expressão ou frase que designa o conteúdo de um documento. Deve
ser destacado por recurso tipográfico negrito.
41
EXEMPLO
TRIGUEIRO, Carlos Meira. Estudos de casos no treinamento de executivos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1985.
O título e o subtítulo devem ser reproduzidos tal como figuram no documento,
separados por dois pontos. O subtítulo não tem destaque.
EXEMPLO
SCHEWE, C. D.; SMITH, R. M. Marketing: conceitos, casos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1982.
Em títulos e subtítulos demasiadamente longos, podem-se suprimir as últimas
palavras, desde que não seja alterado o seu sentido. A supressão deve ser indicada por
reticências.
EXEMPLO
GONÇALVES, P. E. (Org.). A criança: perguntas e respostas: médicos, psicólogos, professores... São Paulo: Cultrix, 1971.
5.1.3 Quanto ao local, editora e data de publicação
Os três elementos tratados nesta subseção são obrigatórios nas referências, quando não
houver possibilidade de declará-los, assim se deve proceder:
a) quando não houver local de publicação [S.l.]. (sine loco);
b) quando não houver editor [s.n.] (sine nomine);
c) quando não houver local de publicação e editor [S.l.: s.n.];
d) quando não houver data de publicação: registra-se uma data aproximada entre
colchetes: [1971 ou 1972] – um ano ou outro; [1969?] – data provável, [1973] –
data certa não indicada no item; [ca.1984] – data aproximada; [197-] – década certa;
[197?]- década provável; [19--] – século certo; [19--?] – século provável.
5.1.4 Arte do Documento
42
A menção de p arte da obra em referências bibliográficas significa que apenas parte
da obra foi mencionada, podendo aparecer com duas formas de autoria como segue abaixo:
a) Parte do documento cujo autor é o mesmo autor do documento: menciona-se o autor e,
em seguida, a parte consultada para, então, vir o titulo destacado.
EXEMPLO
Na citação:
De acordo com Antares (1995, p.25), a democracia é “[...] meio e instrumento de
realização de valores essenciais de convivência humana, que se traduzem basicamente nos
direitos fundamentais do homem [...]”
Na referência:
ANTARES, Antônio. O que é democracia. Curso de direito constitucional positivo. São Paulo: Malheiros Editores, 1995, p.24-29.
b) Capítulo com Autoria Especial:
- Autor e título da parte são seguidos pela expressão “In:”
EXEMPLO
MARCONI, Marina de Andrade. Cultura e sociedade. In: LAKATOS, Eva Maria. Sociologia geral. 6. ed. São Paulo: Atlas, 1991. p. 127-145.
5.1.5 Periódicos
Os periódicos compreendem as revistas científicas para publicação de artigos
científicos, sejam impressos ou por meio eletrônico.
5.1.5.1 Periódico completo
A entrada se dá pelo título completo. Aos periódicos são acrescidos elementos
complementares à referência para melhor identificar o documento, tais como ano, número,
volume, etc.
43
EXEMPLO
Na citação:
“Mas a globalização tem consequências negativas muito marcantes, o desafio é saber viver na
era da globalização evitando esses efeitos negativos”. (ROTEIRO, 2000, p.34).
Na referência:
ROTEIRO: REVISTA DE PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA DA PÓS- GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA, Campina Grande: EDUEP, ano 7, n. 1, jun. 2000.
5.1.5.2 Parte do periódico
A entrada é feita pelo título da matéria, em seguida vem o titulo da revista ou jornal.
EXEMPLO
Na citação:
A fotografia é um patrimônio e memória da cidad. (VASCONCELOS, 2006).
Na referência:
VASCONCELOS, Ana. Imagens da Cidade. Revista de Arquitetura, Salvador, v. 4, n. 13, p.23-36, dez./2006.
EXEMPLO
SILVA, Fabio. A ciência a serviço da esperança. Crescer em Família, São Paulo: Globo, ano 6, p. 22-29, fev. 1999.
EXEMPLO
RIBEIRO, Efrém. Garimpeiros voltam a invadir área Ianomâmi. Folha de São Paulo, São Paulo, p.1-10, 18 jun. 1991.
5.1.5.3 Artigos de revista ou jornal
44
EXEMPLO
SILVA, Fabio. A ciência a serviço da esperança. Crescer em Família, São Paulo: Globo, ano 6, p. 22-29, fev. 1999.
EXEMPLO
RIBEIRO, Efrém. Garimpeiros voltam a invadir área Ianomâmi. Folha de São Paulo, São Paulo, p.1-10, 18 jun. 1991.
EXEMPLO
CÓLERA cresce 70% na fronteira peruana. Folha de São Paulo, São Paulo, p. 1-3, 18 jun. 1991.
5.1.5.4 Periódico em meio eletrônico
Acrescentar às regras de referência do periódico as informações sobre o endereço
eletrônico entre os sinais < >, precedido da expressão disponível em. Ao fim da referência,
colocar a data de acesso, precedida da expressão Acesso em.
EXEMPLO
SILVA, M. M. L. Crimes na era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm.>. Acesso em: 28 nov. 1998.
EXEMPLO
Na citação:
De acordo com Andrade (2009, p. 2), na área da saúde, o poder público deverá
garantir aos idosos o fornecimento de medicamentos, especialmente de uso contínuo.
Na referência:
ANDRADE, Jordânia. Os direitos do idoso numa perspectiva do direito e da saúde. Disponível em: <http://www.osdireitosdoidoso.asp?id>. Acesso em: 24 abr. 2007.
45
È importante esclarecer que não é recomendável consultar (pesquisar) determinados
textos online, sobretudo, aqueles de curta duração. O site Wikipédia não é fonte de pesquisa
cientifica. O pesquisador deve atentar para a confiabilidade das informações, referendando
aqueles documentos possíveis de identificação individual, conforme as normas da ABNT.
5.1.5.5 Artigo e/ou matéria de jornal em meio eletrônico
EXEMPLO
SILVA, Ives Gandra da. Pena de morte para o nascituro. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 19 set.1998. Disponível em: <http//provida familia.org/pena_morte_nasciturno.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
EXEMPLO
RIBEIRO, P. S. G. Adoção à brasileira: uma análise sócio-jurídica. Datavenia, São Paulo, ano 3, n. 184945, ago. 1988. Disponível em: < http://www.datavenia.inf.br/frameartig.html>. Acesso em: 10 set. 1988.
5.1.6 Evento como um todo
Inclui o conjunto dos documentos reunidos num produto final do próprio evento (atas,
anais, resumos, entre outros.
EXEMPLO
Na citação:
O atual contexto organizacional baseado na especialização flexível tem um papel
relevante para as Pequenas e Médias Empresas (MARTINS, 1998).
Na referência:
MARTINS, Paulo. As pequenas e médias empresas no contexto da globalização. In: SEMINÁRIO SOBRE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, 1., 1998, São Luiz. Resumos... São Luiz: UFMA, 1998. p. 45.
EXEMPLO
46
Na citação:
O atual contexto organizacional baseado na especialização flexível tem um papel
relevante para as Pequenas e Médias Empresas (MARTINS, 1998).
Na referência:
MARTINS, Paulo. As pequenas e médias no contexto da globalização. In: SEMINÁRIO SOBRE PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS, 1., 1998, São Luiz. Resumos... São Luiz: UFMA, 1998. p. 45.
No caso da referência para evento como um todo em meio eletrônico, deve-se
acrescentar as informações relativas à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-
ROM, on-line etc.)
EXEMPLO
Na citação:
De acordo com Domingos e Paes (2007, p. 03) o reconhecimento de novos direitos e a
ampliação das relações sociais juridicamente reguladas pelo Estado, implicou na possibilidade
conferida aos cidadãos de demandarem judicialmente tais direitos.
Na referência:
DOMINGOS, Carla Hecht; PAES, Halisson dos Santos. Reconhecimento e justiça: experiências de respeito social no judiciário. CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA, 13., 2007, Recife. Anais...Recife: UFPE, 2007. 1 CD-ROM.
5.1.7 Documentos eletrônicos
Estas referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos
monográficos e os periódicos, acrescentando o tipo do meio eletrônico. (CD-ROM, online
etc.).
EXEMPLO
UNIVERSIDADE Correios comemora sexto aniversário. Disponível em: <http//www.correios.com.br>. Acesso em: 17 dez. 2008.
47
5.1.8 Documento jurídico
Abaixo segue procedência para referenciar documentos jurídicos.
5.1.8.1 Legislação
Compreende a constituição, as emendas constitucionais e os textos legais
infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto, resolução),
normas emanadas de entidades públicas e privadas (portaria, resolução, ordem de serviço,
instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, etc.). Obedece à
seguinte sequência: jurisdição, título, numeração, data e dados da publicação.
5.1.8.2 Jurisprudência
Compreende súmulas, enunciados, acórdãos, sentenças e demais decisões judiciais. A
sequência é: jurisdição e órgão judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa) e
número, partes envolvidas (se houver), relator, local, data e dados da publicação.
EXEMPLO
Na citação:
Segundo o entendimento jurisprudencial:
UNIÃO ESTÁVEL ENTRE HOMEM E A MULHER – Lei nº 9.278/96 cuidou de regulamentar a união estável entre o homem e a mulher (art. 226 § 3º, da Constituição da República), prevendo expressamente em artigo 1º, que ‘é reconhecida como entidade familiar à convivência duradoura, pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo de constituição de família’. A simples existência da união estável não gera por si só o direito aos alimentos, quando de sua dissolução, sendo necessária a comprovação do requisito da necessidade para que sejam os mesmo devidos pelo outro convivente, de acordo com o disposto no art. 7º da Lei nº 9.278/96. (TJMG – AC 207.126-4/00 – 4º C.Cív. – Rel. p/o Ac. Des. Bady Curi – DJMG 12.12.2001. (MINAS GERAIS, 2001, p.30).
Na referência:
MINAS GERAIS. Tribunal de Justiça de Minas Gerais. União Estável entre o homem e a mulher. Apelação cível nº 000.207.126-4/00, Apelante: Maria Eusabete de Matos – Apelado: João Pedro Martins – EXMO. SR. Dês. Bady Curi, 22 de Novembro de 2001. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência do TJM, Belo Horizonte, v. 56, p.30, dez. 2001. Disponível em: <http//www.lexjurisprudenciatapcivel>. Acesso em: 08 fev. 2009.
48
Trata-se de um documento (jurisprudência: Apelação Cível) eletrônico com autoria
declarada (entidade coletiva), Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Os elementos essenciais
são: jurisdição e órgão do judiciário competente, título (natureza da decisão ou ementa)
número, partes envolvidas, (se houver), relator, local, data e dados da publicação, e as
informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
Quanto se tratar de um documento jurídico em meio eletrônico, a referência obedece
aos padrões indicados para documento jurídico, acrescida das informações relativas à
descrição física do meio eletrônico.
EXEMPLO
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Hábeas Corpus nº 181.636-1, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Brasília, DF, 6 de dezembro de 1994. Lex: jurisprudência do STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v.10, n. 103, p.236-240, mar.1998.
EXEMPLO
BRASIL. Lei nº 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Altera a legislação tributária federal. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/ mp_leis/leis_texto.asp?ld=LEI209887>. Acesso em: 22 dez. 1999.
5.1.9 Documento iconográfico
Inclui: pintura, gravura, ilustração, fotografia, desenho técnico, diapositivo, diafilme,
material estereográfico, transparência, cartaz, etc. Os elementos da referência são: autor,
título, data e especificação de suporte.
EXEMPLO
LEVI, R. Edifício Columbus de propriedade de Lamberto Ramengoni à Rua da Paz, esquina da Avenida Brigadeiro Luiz Antonio: n. 1930-33. 1997. 108f. Plantas diversas. Originais em papel vegetal.
EXEMPLO
49
FRAIPONT, E. Amílcar II. O Estado de São Paulo, São Paulo, 30 nov. 1998. Caderno 2, Visuais, p. D2. Fotografia, p&b. Foto apresentada no Projeto ABRA/Coca-cola.
5.1.9.1 Documento iconográfico em meio eletrônico:
A referência obedece aos padrões para documento iconográfico, acrescida das
informações relativas à descrição física do meio eletrônico.
EXEMPLO:
GEDDES, Anne. Geddes135jpg. 2000. Altura: 432 pixels. Largura: 376 pixels. 51 Kb. Formato JPEG. 1 disquete, 5 1/4 pol.
5.2 GLOSSÁRIO
Elaborado em ordem alfabética, expõe palavras ou expressões técnicas de uso restrito
ou de sentido obscuro, utilizadas no texto. Devem ser apresentadas com seus respectivos
significados.
5.3 APÊNDICE(S)
Rege a norma 14724:2011 “Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de
complementar sua argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.” Em geral,
refere-se a documento de criação original do autor para complementar suas exposições no
texto. Deve ser apresentado com indicação de letras maiúsculas, seguido de travessão e
nomeação do apêndice em letra normal. Seção obrigatória no sumário, não numerada.
5.4 ANEXO(S)
Igualmente regido pela mesma norma, é definido como “texto ou documento não
elaborado pelo autor, que serve de fundamentação, comprovação e ilustração”. O documento
não elaborado pode ser um documento adaptado a partir de outros existentes, como é o caso
dos instrumentos de coleta de dados. Seção obrigatória no sumário, não numerada.
50
5.5 ÍNDICE
Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e
remete para as informações contidas no texto. Seu objetivo é complementar informações do
texto apresentando-as por completo, tais como: nomes completos, datas de identificação,
nomes de compostos químicos. O índice pode ter vários enfoques, devendo evidenciar sua
função ou conteúdo (índice de assunto, índice cronológico, etc.). Seção obrigatória no
sumário, não numerada.
51
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS SOBRE ELABORAÇÃO DE MONOGRAF IA
Tomando como base as informações aqui colocadas, sobre a construção do trabalho
monográfico, certamente, o aluno terá uma dimensão mais concreta de sua realização. A
Monografia é um trabalho extenso, construído por partes, que necessita de muitas revisões até
ser finalizado.
O melhor caminho para estruturar este trabalho é a construção de um projeto de
pesquisa antes de iniciá-lo, pois a função do projeto é planejar tudo o que será
desenvolvido posteriormente. O aluno não deve pensar no projeto como mais uma tarefa a
ser feita, mas como um facilitador da elaboração da Monografia. Afinal, planejar é antecipar
a correção ou solução de problemas futuros.
Por fim, devemos lembrar que o trabalho monográfico deve ser desenvolvido a
partir do planejamento de um cronograma, já que existe uma data de entrega estipulada pela
Coordenação de Monografia. O aluno deve se dedicar integralmente à qualidade do seu
trabalho e nunca deve confundir esforço com conteúdo, pois a nota atribuída ao trabalho será
sobre o conteúdo.
52
REFERÊNCIAS
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53
tabular. 3. ed. Rio de Janeiro, 1993. ISKANDAR, Jamil Ibrahim. Normas da ABNT: comentadas para trabalhos científicos. 2.ed. Curitiba: Juruá Editora, 2006. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2005. MARION, José Carlos et al. Monografia para os cursos de administração, contabilidade e economia. São Paulo: Atlas, 2002. MATTAR, Fauze Najib. Pesquisa de marketing. São Paulo: Atlas, 1999. v.1. MEDEIROS, João Bosco. Fundamentos de metodologia científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. ______. João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. São Paulo: Atlas, 2003. MEZZAROBA, Orides; MONTEIRO, Claudia Servilha. Manual de metodologia da pesquisa do direito. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004. POLIT, Denise F.; BECK, Cheryl Tatano; HUNGLER, Bernadette P. Fundamentos da pesquisa em enfermagem. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999. SAMARA, Beatriz Santos; BARROS, José Carlos de. Pesquisa de marketing: conceitos e metodologia. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. São Paulo: Cortez, 2000. TOMANIK, Eduardo Augusto. O olhar no espelho: conversas sobre a pesquisa em ciências sociais. Maringá: EDUEM, 1994. TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-qualitativa: construção teórico epistemológica. Petrópolis: Vozes, 2003. WAZLAWICK, Raul Sidney. Metodologia de pesquisa para ciência da computação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
54
APÊNDICE A – Configuração de páginas
3 cm
2 cm
3 cm
2 cm
55
APÊNDICE B – Modelo de capa
CESED - CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO
FACISA - FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO ( Fonte 12, espaçamento
1,5 de linha)
MARIA DA SILVA SANTOS (Fonte 12)
A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO GERENCIAL NA PROMOÇÃO DE VEN DAS
(Fonte 12, espaçamento 1,5 de linha)
(Fonte 12, espaçamento simples)
CAMPINA GRANDE – PB
2011
56
Nome do Aluno
Título
Lombada
Nome do Aluno
Título
Ano
APÊNDICE C – Lombada
4 cm
57
APÊNDICE D – Folha de rosto
MARIA HELENA CARVALHO ( fonte 12)
A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NO
PERÍODO GESTACIONAL
(fonte 12, espaçamento 1,5)
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como pré-requisito para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia pela Faculdade de Ciências Médicas. Área de Concentração: Saúde da Mulher. Orientador: Adrianna Ribeiro Lacerda
(meio da mancha do papel da esquerda para direita, fonte 12, espaçamento simples)
(fonte 12, espaçamento simples) Campina Grande - PB
2011
58
APÊNDICE E – Ficha catalográfica
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
(Biblioteca da Facisa) XXXX
Carvalho, Maria Helena. A importância do administrador de empresa no período atual / Maria Helena
Carvalho. -- Campina Grande, 2011. Originalmente apresentada como Trabalho de Conclusão de Curso de
bacharelado em Administração – Habilitação em Marketing do autor (bacharel - Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, 2009).
Referências. 1. Administração de empresa. 2. Administrador. I. Título.
CDU-XXXX
59
APÊNDICE F – Folha de aprovação
(meio da mancha do papel da esquerda para direita, fonte 12, espaçamento simples)
Trabalho de Conclusão de Curso, A importância da Administração para os Hospitais, apresentado por Maria Helena Carvalho como parte dos requisitos para obtenção do título Bacharel em Administração outorgado pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Campina Grande-PB. APROVADO EM ______/_______/_______
BANCA EXAMINADORA:
Prof. da FCM. José Carlos de Souza, Ms. Orientador
2 membros 3 membros
60
APÊNDICE G – Dedicatória
(elemento opcional)
Texto livre
61
APÊNDICE H – Agradecimentos
AGRADECIMENTOS
À DEUS, por me guiar com sua luz divina permitindo a concretização de mais uma
realização. Texto livre
(elemento opcional)
62
APÊNDICE I – Epígrafe
“Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as
grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.”
Charles Spencer Chaplin (1889 – 1977)
63
APÊNDICE J – Lista de tabelas
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Três eras ou estratégias do movimento de administração da qualidade ............................... 43
Tabela 2 - Principais integrantes da escola da qualidade .............................................................................. 46
64
APÊNDICE K – Lista de abreviaturas e siglas
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
CESED Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento
ESAC Escola Superior de Aviação Civil
FCM Faculdade de Ciências Médicas
FACISA Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas
65
APÊNDICE L – Sumário
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 10
2 TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ..................................................... 11
2.1 ELABORAÇÃO DA PARTE PRÉ-TEXTUAL TRABALHOS ACADÊMICOS .... 11
2.2 AS ETAPAS E CRITÉRIOS PARA ELABORAR A PARTE TEXTUAL
DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................... 15
2.2.1 Problema de Pesquisa ............................................................................................... 15
2.2.2 Elaboração da Introdução ....................................................................................... 16
2.2.3 Elaboração da Fundamentação Teórica ................................................................. 17
2.3 TIPOS E EXEMPLOS DE CITAÇÃO ....................................................................... 20
2.3.1 Citação direta ............................................................................................................ 20
2.3.2 Citação indireta ......................................................................................................... 21
2.3.3 Citação da citação ..................................................................................................... 22
3 ELABORAÇÃO DA METODOLOGIA ................................................................ 24
3.1 CLASSIFICAÇÃO DA PESQUISA .............................................................................................. 24
3.2 POPULAÇÃO E AMOSTRA ..................................................................................... 26
3.3 VARIÁVEIS E INDICADORES ............................................................................... 27
3.4 INSTRUMENTO E FORMA DE COLETA DE DADOS ......................................... 27
3.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................................... 28
3.6 PROCEDIMENTOS ÉTICOS …................................ ................................................ 30
3.7 SOBRE A PESQUISA BIBLIOGRÁFICA ................................................................ 31
3.8 METODOLOGIA PARA PESQUISA EM ARQUITETURA E URBANISMO ...... 33
3.9 METODOLOGIA PARA PESQUISA EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......... 34
4 ELABORAÇÃO DA CONCLUSÃO E DAS SUGESTÕES .................................. 36
5 ELABORAÇÃO DA PARTE PÓS-TEXTUAL DE TRABALHOS
DE CONCLUSÃO DE CURSO. ............................................................................... 37
5.1 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 37
5.1.1 Quanto ao autor ......................................................................................................... 38
5.1.2 Quanto ao Título e Subtítulo ................................................................................... 40
66
ANEXO A – Resumo na língua vernácula
RESUMO
Introdução A gravidez é um momento especial na vida da mulher e parte
fundamental do seu ciclo biológico, como também um período de intensas modificações
no organismo materno, as quais são necessárias para o perfeito crescimento e
desenvolvimento fetal. Contudo, tais alterações podem determinar alterações no
funcionamento habitual de todo o sistema corporal. Objetivo O presente trabalho tem como
objetivo apresentar as considerações pertinentes a gravidez, mostrar suas alterações
anátomo-fisiológicas e abordar a contribuição da fisioterapia no período gestacional,
mostrando o quanto é necessário a sua atuação junto à equipe interdisciplinar na área de
obstetrícia. Metodologia O trabalho foi realizado através de pesquisa bibliográfica, a qual foi
baseada em consultas literárias e artigos científicos. Resultados Através deste trabalho
pode-se perceber a variedade de modificações que ocorre no organismo materno, as quais
podem causar dores e limitações nas atividades cotidianas das gestantes. Anota-se
também que a atuação fisioterapêutica no período gestacional é bastante ampla, possuindo
recursos capazes de beneficiar a gestante, permitindo uma melhor gestação, um excelente
trabalho de parto e como conseqüência um puerpério sem grandes complicações. Conclusão
Sendo assim, é necessário que os fisioterapeutas atuem durante o período gestacional, os
quais desempenham papel fundamental junto à equipe interdisciplinar, atuando desde a
prevenção até o tratamento dos distúrbios resultantes das alterações fisiológicas deste período.
PALAVRAS-CHAVE: Gravidez. Fisioterapia na gravidez.
67
ANEXO B - Termo de Compromisso Para Uso de Dados em Arquivo
Título do Projeto Os pesquisadores do projeto acima assumem o compromisso de: I. Preservar a privacidade dos sujeitos cujos dados serão coletados em prontuários,
arquivos. II. Assegurar que as informações serão utilizadas única e exclusivamente para a
execução do projeto em questão; III. Assegurar que as informações somente serão divulgadas de forma anônima, não
sendo usadas iniciais ou quaisquer outras indicações que possam identificar o sujeito da pesquisa.
Campina Grande, _______ de ________ de _______.
_____________________________ Pesquisador responsável
_____________________________ Orientando
68
ANEXO C - Orientação aos Srs. Pesquisadores quanto à redação do “Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido” (TCLE):
A estrutura inicia sob a forma de convite, e não sob forma de declaração.
Exemplo: “o (a) senhor(a) ou você está sendo convidado(a) a participar.....” , usando uma
linguagem simples e acessível.
a) O TCLE deve ser elaborado em duas vias, sob a forma de convite, sendo uma cópia para o sujeito da pesquisa e outra para o pesquisador.
b) Deve ser redigido de maneira simples, em linguagem clara e acessível ao participante da pesquisa ou seu responsável legal, geralmente pessoas leigas e eventualmente com pouca instrução e que, por meio da sua leitura devem poder compreender:
c) a) qual é a pesquisa ( título ); d) b) por que e para que será feita , qual a justificativa para sua realização ; e) c) quais os objetivos da mesma; f) d) como será desenvolvida e quais os procedimentos a serem realizados. g) O pesquisador deve explicitar: h) a) quem é o pesquisador responsável pela pesquisa; i) b) se existem riscos ou desconfortos associados com a participação, mesmo que isto
possa levar à desistência do consentimento; j) c) quais são os benefícios esperados com a pesquisa, para o participante e a
comunidade em geral; k) d) se existem outros métodos ou opções para os procedimentos propostos; l) e) quais são as formas de assistência no caso de alguma complicação e quem é o
responsável por esta assistência. m) O pesquisador deve dar garantias de que o participante terá suas dúvidas esclarecidas
antes e durante a pesquisa. n) Deve deixar claro quanto à liberdade de recusa em participar ou em retirar o
consentimento, sem punição ou prejuízo, fornecendo meios para que esta retirada possa ser feita (telefone, endereço, e-mail, etc.).
o) Deve garantir o sigilo e a privacidade da identidade dos participantes. p) Se for o caso, citar as formas de ressarcimento aos participantes e as formas de
indenização, se estas se aplicarem. q) Caso o pesquisador responsável julgue que o uso do TCLE não se aplica à sua
investigação, esta posição deverá estar justificada no item “Métodos” do seu projeto de pesquisa.
É importante lembrar que o pesquisador pode apenas solicitar a dispensa de utilização do TCLE; é o Comitê de Ética em Pesquisa que dispensa o seu uso.
a) A dispensa do TCLE somente é aceita em casos especiais. Um deles corresponde às pesquisas com dados históricos de prontuários de pacientes ou em bases de dados como fonte de informações.
b) Nesses casos , os pesquisadores devem dar as seguintes garantias : c) a) preservar a privacidade dos pacientes cujos dados serão coletados; d) b) que as informações serão utilizadas única e exclusivamente para a execução do
projeto em questão; e) c) as informações somente poderão ser divulgadas de forma anônima, não sendo
permitido o uso de iniciais ou quaisquer outras indicações que possam identificar o sujeito da pesquisa.