ROMANTISMO: POESIA -...
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ROMANTISMO: POESIA
Profa. Brenda Tacchelli
INTRODUÇÃO
Empenho em definir um perfil da cultura brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial.
Primeira metade do século XIX Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil,
houve criação de: Escolas de nível superior
Museus
Bibliotecas públicas
Tipografia e imprensa regular
Dinamização da vida cultural da colônia
Formação de público leitor
Com a independência política, intelectuais e artistas pretendiam criar cultura identificada com raízes históricas, culturais e linguísticas do país. Anticolonialista e antilusitana
Projeto de construção de identidade nacional: Indianismo, regionalismo, pesquisa histórica, folclórica e
linguística
1936 => publicação de Suspiros Poéticos e Saudades, de Gonçalves de Magalhães. Marco inicial do Romantismo no Brasil.
GÊNEROS LITERÁRIOS
Lírico
Gonçalves Dias, Gonçalves de Magalhães, Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire, Castro Alves e Sousândrade.
Épico
Gonçalves Dias e Castro Alves.
Romance
José de Alencar, Manuel Antônio de Almeida, Joaquim Manuel de Macedo, Bernardo Guimarães, Visconde de Taunay, Franklin Távora.
Conto
Álvares de Azevedo.
Teatro
Martins Pena, José de Alencar, Gonçalves de Magalhães, Gonçalves Dias e Álvares de Azevedo.
GERAÇÕES ROMÂNTICAS
Referem-se à poesia, pois os romances podem ter traços de mais de uma geração.
Primeira Geração
Nacionalista
Indianista
Religiosa
Gonçalves Dias e Gonçalves de Magalhães
Segunda Geração
Egocentrismo exacerbado
Pessimismo
Satanismo
Atração pela morte
Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire
Terceira Geração
Política
Social
Castro Alves e Sousândrade
Gonçalves Dias Gonçalves Dias (1823-1864) nasceu nos arredores de Caxias, no
Maranhão, no dia 10 de agosto de 1823.
Vai para Coimbra em 1938. Aluno de Direito em Coimbra a partir de 1840,
Orgulhoso do fato de ser descendente de brancos, índios e negros, seu pai era o comerciante português João Manuel Gonçalves Dias, e a mãe, Vicência Ferreira, mestiça.
De volta ao Brasil, viveu no Rio de Janeiro entre 1846 e 1854.
Em 1849, foi nomeado professor de Latim e História do Colégio Pedro II, e fundou a revista literária "Guanabara" junto com Araújo Porto Alegre e Joaquim Manuel de Macedo.
Em 1851, a mãe de Ana Amélia Ferreira não concordou com a paixão do mestiço Gonçalves Dias por sua filha. Várias de seus poemas, inclusive "Ainda uma vez, Adeus" foram escritos para Ana Amélia. Frustrado, casou-se no Rio, em 1852, com Olímpia Carolina da Costa, de quem se separou em 1856.
Nomeado para a Secretaria dos Negócios Estrangeiros, viveu na Europa de 1854 a 1858, em missão oficial de estudos e pesquisa.
Voltou ao Brasil e, entre 1861 e 62, navegou pelos rios Madeira e Negro, com uma missão científica de exploração.
De 1863 a 1864, viajou pela Europa em busca de tratamento para sua saúde bastante abalada. Passou por estações de cura de várias cidades européias.
Em 10 de setembro de 1864, embarcou para o Brasil no navio Ville de Boulogne, que naufragou nas costas do Maranhão. O poeta foi a única vítima, aos 41 anos de idade, porque não teve forças para sair do camarote.
No período final, favorecido pelas comissões oficiais e as viagens à Europa, escreveu o "Dicionário da Língua Tupi", os relatórios científicos, as traduções do alemão, e o final da epopéia "Os Timbiras“.
Gonçalves Dias
Criou uma poesia voltada para o índio e
para a natureza brasileira, expressa numa
linguagem simples e acessível.
Seus versos são melódicos e exploram
métricas e ritmos variados.
Cultivou também poemas religiosos, de
fundo panteísta, que falam da manifestação
de Deus na natureza.
Na lírica, tem como temas comuns a
pátria, a natureza, Deus, o índio e o amor
não correspondido.
Na épica, canta os feitos heroicos de
índios valorosos, substitutos da figura do
herói medieval europeu.
Leitura das p. 191-192; 194-195.
Exercícios p. 192-194; Roteiro p.197.