Romantismo

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ÁGATHA ABREU ANA CLÁUDIA KABBACH CINTIA FERREIRA MARCELLA MARTINS NATHÁLIA DO LAGO WILLIAN FERNANDES Jornalismo – 3º semestre/08

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Trabalho sobre Romantismo

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ÁGATHA ABREU

ANA CLÁUDIA KABBACH

CINTIA FERREIRA

MARCELLA MARTINS

NATHÁLIA DO LAGO

WILLIAN FERNANDES

Jornalismo – 3º semestre/08

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O vocábulo romântico, do advérbio latino romance, significa a maneira dos romanos. A palavra derivou do francês romanz e do adjetivo inglês romantic, que passou a significar quimérico, ridículo, absurdo, qualidades (ou defeitos) que se atribuíam precisamente ao romances e poemas romanescos.

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O Romantismo foi um movimento cultural que surgiu inicialmente na Grã-Bretanha e na Alemanha, como reação ao culto da razão do Iluminismo. Depois espalhou-se por toda a Europa e Estados Unidos da América.

É um estado da sensibilidade européia entre finais do século XVIII e princípios do século XIX.

ROMANTISMO NO MUNDO

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• Foi originalmente um movimento de fato revolucionário que adotou as idéias políticas e filosóficas elaboradas pelo século das Luzes: livre expressão da sensibilidade e afirmação dos direitos do indivíduo. Mas o romantismo, para lá da sua oposição à estética clássica, quer revelar a parte do homem oculta pelas convenções estéticas e sociais.

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• A principal característica deste movimento é a reação do sentimento contra a razão predominante no classicismo. Privilegia a emotividade e a subjetividade do artista no processo da criação estética, ao invés do racionalismo e do rigor formal da arte clássica.

• Os românticos procuram a todo o custo a evasão, quer no sonho, quer no exotismo, quer num passado sempre idealizado.

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NO BRASIL

Iniciou-se em 1836 com a publicação, na França, da Nictheroy - Revista Brasiliense, por Gonçalves de Magalhães. Neste período, nosso país ainda vivia sob a euforia da Independência do Brasil

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Os artistas brasileiros buscaram sua fonte de inspiração na natureza e nas questões sociais e políticas do pais. As obras brasileiras valorizavam o amor sofrido, a religiosidade cristã, a importância de nossa natureza, a formação histórica do nosso pais e o cotidiano popular. Veio a Independência do Brasil e com ela, a importância de se exaltar nossa cultura, torná-la independente da Europa e promover nossas belezas tropicais e nossos índios.

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O nacionalismo romântico encontrará a sua representação principalmente nos elementos da natureza.

A terra é identificada como pátria. Assim, os fenômenos naturais tornam-se representativos da grandeza do país. A natureza jovem, vital, exuberante, serve de compensação para a pobreza social ao mesmo tempo que simboliza as potencialidades do Brasil.

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Nas Artes Plásticas:

• As obras dos pintores brasileiros buscavam valorizar o nacionalismo, retratando fatos históricos importantes. Desta forma, os artistas contribuíam para a formação de uma identidade nacional. As obras principais deste período são :

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A Batalha do Avaí, de Pedro Américo

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A Batalha de Guararapes de Victor Meirelles

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Victor Hugo

Os ideais de liberdade acentuam-se, politicamente, e é possível notar seus reflexos na literatura, na frase do escritor francês Victor Hugo: “Nada de regras, nem de modelos”.

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Jean-Jacques Rousseau

Segundo Rosseau, só em contato com a natureza é que o homem retorna ao seu estado de pureza original

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MARUÍ

A decadência do Romantismo na música

brasileira

ACRÉSCIMO

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Década de 30

• Ele, de terno cinza e chapéu panamá, em frente à vila onde ela mora, canta:

"Tu és, divina e graciosa, estátua majestosa! Do amor por Deus esculturada.

E formada com o ardor da alma da mais linda flor, de mais ativo olor, que na vida é a preferida pelo beija-flor..."

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Década de 40

• Ele ajeita seu relógio Pateck Philip na algibeira, escreve para a Rádio Nacional e manda oferecer a ela uma linda música:

"A deusa da minha rua, tem os olhos onde a lua, costuma se embriagar.

Nos seus olhos eu suponho, que o sol num dourado sonho, vai claridade buscar..."

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Década de 50

• Ele pede ao cantor da boate que ofereça a ela a interpretação de uma bela bossa:

"Olha, que coisa mais linda, mais cheia de graça.

É ela a menina que vem e que passa, no doce balanço a caminho do mar.

Moça do corpo dourado, do sol de Ipanema.

O teu balançado é mais que um poema.

É a coisa mais linda que eu já vi passar..."

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Década de 60

• Ele aparece na casa dela com um compacto simples embaixo do braço, ajeita a calça Lee e coloca na vitrola uma música papo firme:

"Nem mesmo o céu, nem as estrelas, nem mesmo o mar e o infinito não é maior que o meu amor, nem mais bonito. Me desespero a procurar alguma forma de lhe falar, como é grande o meu amor por você...."

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Década de 70

• Ele chega em seu fusca, com tala larga, sacode o cabelão, abre a porta prá mina entrar e bota uma melô jóia no toca-fitas:

"Foi assim..como ver o mar..a primeira vez que os meus olhos se viram no seu olhar.

(...)Quando eu mergulhei no azul do mar, sabia

que era amor e vinha pra ficar..."

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Década de 80

• Ele telefona pra ela e deixa rolar um:

"Fonte de mel, nos olhos de gueixa, Kabuki, máscara.

Choque entre o azul e o cacho de acácias, luz das acácias, você é mãe do Sol..”

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Década de 90

• Ele liga pra ela e deixa gravada uma música na secretária eletrônica:

"Agora vem pra perto vem, vem depressa, vem sem fim dentro de mim.

Que eu quero sentir o teu corpo pesando sobre o meu. Vem meu amor, vem pra mim, me abraça devagar, me beija e me faz esquecer..."

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(ainda na) Década de 90

• Ele liga pra ela e a convida para um rala rala e curtir:

"Bota a mão no joelho e dá uma abaixadinha.

Vai mexendo gostoso, balançando a bundinha...”

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Em 2000

• Ele captura na internet um batidão legal e manda pra ela, por e-mail:

“Vou passar cerol na mão, assim, assim!Vou cortar você na mão, vou sim, vou sim!Vou aparar pela rabiola, assim, assim!Vou trazer você pra mim, vou sim, vou sim!Eu vou cortar você na mão, vou mostrar que eu

sou tigrão, vou te dar muita pressão então, martela, martela, martela o martelão!

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Em 2001

• Ele pára o chevetinho 81, rebaixado, e no mais alto volume solta o som:

"Abre as pernas, faz beicinho eu vou morder o seu grelinho. Vai serginho, vai serginho...”

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Em 2003

• Ele oferece uma música no baile:

"Vou mandando um beijinho, pra filinha e prá vovó, só não posso esquecer da minha eguinha pocotó. Pocotó, pocotó, pocotó, pocotó, minha eguinha pocotó...”

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Em 2004

• Ele a chama pra dançar no meio da pista:

"Ah! Que isso? Elas estão descontroladas!

Ah! Que isso? Elas estão descontroladas! Ela sobre, ela desce, ela dá uma rodada, elas estão descontroladas...”

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Em 2005

• Ele resolve mandar um convite pra ela, através da rádio:

"Hoje é festa lá no meu apê, pode aparecer, vai rolar bunda lêlê...”

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Em 2006

• Ele a convida pra curtir um baile ao som da música mais pedida e tocada no país:

"Tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha, tô ficando atoladinha!!

Calma, calma, foguetinha!!”

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Em 2007

• E se você pensou que aquela poderia ser a última, enganou-se, pois sempre tem mais:

"Vai da tapinha na bundinhaVai que eu sou sua cachorrinhaVai que eu to muito assanhadaVamos dá uma lapadinha?Só se for na rachadinha

Toma gostosa, LAPADA NA RACHADA Você pede e eu te dou, lapada na rachada E aí, tá gostoso? Lapada na rachada...toma toma toma...”

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Em 2008

• No seu Kadett preto, todo filmado, rebaixado, usando tênis roubado, ele desce do carro que estronda a música mais tocada desde o início do ano:

“Pra dançar créu tem que ter disposição. Pra dançar créu tem que ter habilidade. Pois essa dança ela não é mole não..”