Romagnolli Promoções e Eventos

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A CONQUISTA DO MUNDO SOBRE DUAS RODAS

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AN

O 7

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º 36

| 201

2 | R

$ 15

,00

DECORAÇÃO | CULTURA | ESPORTE | SAÚDE | TURISMO | MODA INFANTIL

A CONQUISTA DO MUNDO SOBRE DUAS RODAS

Romagnolli Romagnolli Promoções e Eventos

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04 Revista Botucatu Especial

editorialexpediente

Grupo Textual: O mesmo grupo, um novo nome

Apesar do novo nome, o Grupo Textu-al você já conhece desde 2006. A história de sucesso do grupo começou com a Revista Botucatu Especial, que comemorará em bre-ve sete anos de entretenimento e informação para os leitores de Botucatu. Durante a tra-jetória, a revista mudou de cara, ficou mais bonita, mais completa. Tudo para tornar as reportagens mais atrativas e com mais con-teúdo. Como resultado do trabalho de toda uma equipe, a revista cresceu muito e logo se tornou referência não só na Cidade, como também em toda nossa região. A publicação que nasceu com 48 páginas, hoje tem 150! O or-gulho com a, até então, filha única do que viria a se tornar o Grupo Textual, motivou a equipe a trabalhar ainda mais para cumprir a cada dia com mais perfeição o papel de informar, comunicar e, é claro, entreter.

O resultado veio rápido. Em 2011, nasce a Mud!, uma revista diferen-te do que o mercado estava acostumado a ver. Nas páginas que chamam a atenção pela estética e bela fotografia, o conteúdo eclético atrai os públicos mais variados. No conteúdo, de tudo um pouco: moda, história, cultura e cidadania. Para agradar a gregos e troianos sem perder a autenticidade.

E para fechar um ano de conquistas, foi em 2011 também que nasceu o Jornal Mais Botucatu, um periódico semanal que traz dina-mismo na informação e que apresenta as principais notícias da cidade com um avanço em comparação aos demais informativos do setor. Outro ponto é projetar a semana do leitor, antecipando fatos que vão mobilizar a atenção dos botucatuenses.

A evolução natural do grupo trouxe novos projetos também como editora. Os leitores e clientes que criaram confiança na Revista Botucatu Especial, Revista Mud! e Jornal Mais Botucatu, começaram a trazer ma-teriais de autoria própria para serem editados por nossos profissionais.

Com a extensão dos serviços oferecidos pela editora, revistas e jornal, surgiu a necessidade de se unificar os produtos em um mesmo nome. O Grupo Textual, que foi assim batizado por concentrar os trabalhos em mídia impressa, foi criado para facilitar a organização e a comunicação com você, leitor. Um reflexo da unificação física que já existia, já que a sede de todas as marcas é a mesma, na Rua Professor Renato da Silva Cardoso, 113, na Vila dos Médicos.

Boa leitura!

Renata Loures, jornalista, colaboradora do Grupo Textual

DIRETOR GERAL: Sandro Coltri

[email protected]

DIRETOR COMERCIAL: Edgar Marcos Paim

[email protected]

REDAÇÃO: Júnior Quinteiro

[email protected]

COLUNISTA SOCIAL: Márcia Mazzoni Paim

[email protected]

MERCADO LEITOR: Michele Ribas Coltri

[email protected]

PROJETO GRÁFICO / DIAGRAMAÇÃO: Priscila Farias

www.priscilafarias.com.br

CONSULTORA COMERCIAL: Ana Paula Dorini

[email protected]

DEPARTAMENTO DE ARTE: Walter Flávio Costa

[email protected]

COLABORADORES: Aline Grego, Ana Lívia Destefani, Bibiana Prada de Camargo Colenci, Caiê Pires de

Almeida, Carolina Saran, Eduardo Carrega, Elaine Gagete Miranda da Silva, Elaine Silva Winckler, Francisco Pupo, Homero Cordeiro,

Joel Nogueira, José Eduardo Afonso, Leandro Rocha, Lídia Rogatto, Leila Rodrigues Can-deias, Lilian Inácio, Lique Tavares, Lucimara

Rossi, Malu Ornelas, Marcelo Maraucci, Maria Beatriz Loyola, Mariana Sartor Orleans, Najla Ahmad Porto, Nelson Bueno, Ovadia Saadia,

Renata Loures, Sérgio Santa Rosa e Vera Victoria Shiroky Schubert.

MÍDIA ELETRÔNICA: Eduardo Carrega

www.grupotextual.com.br

@btuespecial | Botucatu Especial

CAPA: Romagnolli Promoções e Eventos

Foto: Arquivo pessoal

PUBLICIDADE: (14) 3354-2030 | 3354-2311

[email protected]

ASSINATURAS: (14) 3354-2312

[email protected]

SEDE: Rua Prof. Renato da Silva Cardoso, 113

Vila dos Médicos | Botucatu/SP CEP 18.603-430

(14) 3354-2030 / 3354-2311 / 3354-2312

A revista Botucatu Especial não se responsabiliza por conceitos ou opiniões emitidos em artigos

assinados. As informações dos anúncios veiculados na revista são de inteira responsabilidade dos anunciantes. Esta revista mantém-se religiosa

e politicamente neutra. Todos os colaboradores acima são voluntários, não mantendo qualquer

vínculo empregatício com a revista.

@btuespecial | Botucatu Especial

PUBLICAÇÃO BIMESTRAL DO GRUPO TEXTUAL | ANO 7 | EDIÇÃO 36 | OUTUBRO/NOVEMBRO 2012

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12 ACONTECE

18 CONSULTORIA EMPRESARIAL – INICIATIVA

20 ARQUITETURA – CRIAÇÃO DO CAU

22 EDUCAÇÃO – COMO ESCOLHER A ESCOLA IDEAL

26 RÁDIO CRIATIVA FM E SUA NOVA SEDE

28 CULTURA EM FOCO – ANA LÍVIA DESTEFANI

30 CENTRAL MULTIMÍDIA – ELEIÇÕES 2012

36 VISUAL NOIVAS & FESTAS

38 CASAMENTO – UM BRINDE AO AMOR

44 ESPAÇO UNIVESITÁRIO

52 ESPECIAL – RÁDIO F8

56 ESPECIAL – FATEC 10 ANOS

62 TOP PEOPLE

78 JÓIAS – OURO, O MAIS NOBRE DOS METAIS

80 HISTÓRIA DE SUCESSO – LAZULI

84 HISTÓRIA DE SUCESSO – DANÇART

86 TIRA-GOSTO – A TEMPERATURA DOS VINHOS

88 LAR, DOCE LAR – RECEBENDO AMIGOS

90 MODA – CRIANÇAS, ALEGRIA, CORES

92 CAPA – ROMAGNOLLI PROMOÇÕES E EVENTOS

102 ENCONTROS NOTÁVEIS

106 PERFIL – RACHEL FERRONATO CURY

110 TERCEIRO SETOR – ESPAÇO SÃO MICAEL

114 CURTIÇÃO COM LIQUE

116 ESPORTE – DESAFIO RADICAL NA CUESTA

120 ESPORTE – CIRCUITO DE CORRIDAS DE RUA

124 SAÚDE – VITAMINA D, O HORMÔNIO DA VEZ

126 SAÚDE – EMERGÊNCIAS DENTÁRIAS

128 SAÚDE – ALERGIA A MEDICAMENTOS

132 SAÚDE – IMPLANTES OSSEOINTEGRADOS

134 SAÚDE – CUIDADOS COM A SAÚDE VOCAL

136 SAÚDE – ÁCIDO ÚRICO

138 SAÚDE ANIMAL – PORQUE AMAMOS NOSSOS PETS?

142 TURISMO – SINTRA, POR LILIAN INÁCIO

148 HUMORsum

ário

06 Revista Botucatu Especial

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12 Revista Botucatu Especial

acontece

CENTRO CULTURAL LANÇA

Atlas da Cuesta

Prefeitos e Vereadores eleitos no dia 07 de Outubro serão diploma-dos pela 26ª Zona Eleitoral no dia 18 de Dezembro. Segundo Igor Ig-nácio, chefe do Cartório Eleitoral, a cerimônia vai acontecer no Auditó-rio da FCA/UNESP – na Fazenda Lageado. Os eleitos tomam posse no dia 01de janeiro de 2013 em suas respectivas cidades que fazem parte da 26ª Zona Eleitoral.

Casa das Meninas REALIZOU VENDA DE PIZZA DA CRIANÇA

A Fundação Casa das Meninas “Amando de Barros” realizou com su-cesso a oitava edição da Pizza da Criança, que aconteceu no dia 10 de novembro. As pizzas foram vendidas na própria sede da Fundação, através da Pastoral da Família da Catedral. A Pizza da Criança acontece todos os anos, nos meses de maio e novembro, e serve para arrecadar fundos para a própria Instituição. A Fundação Casa das Meninas “Amando de Barros” é uma instituição filantrópica, na área da Assistência Social, que tem como missão promover o desenvolvimento do potencial da criança e do adoles-cente, com o envolvimento da família e da comunidade, através de ações que fortaleçam o exercício da cidadania. A Casa das Meninas “Amando de Barros” está situada junto à Praça Bispo Dom Luiz Maria de Santana, 215 – Centro. Para obter mais informações, ligue (14) 3882-2064. candidatos

eleitos

JUSTIÇA ELEITORAL VAI DIPLOMAR

IGOR IGNÁCIO - CHEFE DO CARTÓRIO ELEITORAL

No último dia 30, o Centro Cultural de Botucatu lan-çou a publicação “Atlas da Cuesta”. A cerimônia aconte-ceu na Escola Estadual EECA. A publicação foi produzi-da pelo Instituto Itapoty e contou com o financiamento do Fundo de Defesa dos Direitos Difusos do Ministério da Justiça. O “Atlas da Cuesta” veio para disponibilizar de maneira simples e colorida informações da região, com direcionamento para crianças e jovens estudantes da região. Ele é um instrumento para que professores utilizem informações sobre o meio ambiente e sobre a sociedade da região abrangida pela nossa Cuesta.

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13Revista Botucatu Especial

A campanha “Um em cada seis” foi lan-çada no dia 29 de outubro, dia Mun-dial do AVC. Várias atividades cien-

tíficas foram lançadas para os profissionais de saúde como forma de alertar e gerar uma maior reflexão sobre a importância dessa doença. Em Botucatu, a Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com a Faculdade de Medicina, por meio da Disciplina de Neurologia e Neurocirurgia, aderiu a Campanha. Segundo a educadora em saúde pública, Thaís Espernega Santos, este é mais um ano que Botucatu participa da Cam-panha com diversas ações como a divulgação so-bre o assunto na mídia e nas Unidades Básicas de Saúde. “Tudo isso visando levar à população informações sobre formas de combate e preven-ção do AVC”, explica. Segundo a Organização Mundial de AVC, a cada seis segundos, indepen-dentemente da idade ou sexo, alguém em algum lugar do mundo morre de um acidente vascular cerebral, conhecido como “AVC”.

Dia

FOI LEMBRADO EM BOTUCATU

do AVCMundial

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acontece

14 Revista Botucatu Especial

O professor Alcides Lopes Leão, do Departamento de Recursos Naturais da Fa-

culdade de Ciências Agronômicas da Unesp, campus de Botucatu, foi indica-do pelo Ministério das Relações Exte-riores do Brasil como representante do país junto ao CFC – Common Fund for Commodities (Fundo Comum por Commodities), instituição financeira intergovernamental criada no âmbito das Nações Unidas. A efetivação da indicação do professor aconteceu no dia 22 de outubro, após aprovação do board e da direção geral do CFC. Será o seu segundo mandato junto à institui-ção, com duração de dois anos, reno-vável pelo mesmo período. O professor Alcides Leão vai integrar o comitê de especialistas responsável pela avaliação dos projetos que buscam financiamento internacional na área de commodities, principalmente no setor agrícola. Cria-do durante a Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento, em 1989, o Fundo reúne 107 Esta-dos-membros e instituições como a União Européia (UE), a União Afri-cana (UA), o Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA), a Comunidade do Leste Africano, a Comunidade Andina, a Comunidade do Caribe (CARICOM), Desenvol-vimento da África Austral (SADC) e União Econômica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA).

Escola de

Gustavo Borges VISITA A AABNo dia 30 de outubro, a Associação Atlética Botucatuense recebeu uma

visita ilustre, a do ex-nadador Gustavo Borges. Dono de 4 medalhas olím-picas, ele veio até Botucatu apresentar para o clube o seu programa de gestão na Natação chamado de “Metodologia Gustavo Borges”. Simpático, ele atendeu a imprensa, passeou pelo clube, visitou as piscinas e foi inten-samente assediado pelas crianças da natação da Veterana. Em breve o clube pode firmar uma parceria com esse ídolo do esporte nacional.

Professor da

REPRESENTARÁ O BRASIL JUNTO A ÓRGÃO DA ONU

FCA/Unesp

O projeto é uma parceria entra a Academia Harpia, Curso de Ciên-cias Aeronáuticas da ITE de Bauru e Prefeitura de Botucatu. Esta parce-ria tem como objetivo imediato realizar as aulas práticas de vôo dos 80 alunos do curso de Ciências Aeronáuticas da ITE de Bauru no aeroporto Tancredo Neves. A academia de aviação está disponibilizando quatro aviões, que ficarão em Botucatu, incluindo um CESSNA 172 (G1000), que conta com painel digital. O curso já será oferecido a partir do próxi-mo ano. As atividades serão realizadas no aeroporto de Botucatu.

SERÁ INSTALADA EM BOTUCATUformação de pilotos

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15Revista Botucatu Especial

A Ordem dos Advogados do Brasil – Subsecção de Botucatu – realizará seu pleito no dia 29 de novembro. A votação vai ocorrer durante

todo o dia na sede da entidade que fica na praça XV de Novembro, no Centro. Os advogados devem escolher entre duas chapas que se formaram para a disputa:

A chapa “OAB Pró-Advogado – Oposição e Renova-ção de Verdade” é encabeçada por Evandro César Pires Rizzo (Presidente), tendo ainda os advogados Ricardo Alessi Delfim (Vice-Presidente); Rafael Monteiro Teixei-ra (Secretário Geral); Raquel Cristina Barbuio (Secretária Adjunta) e Luciano Augusto Fernandes Filho (Tesou-reiro). Como conselheiros da chapa estão os advogados José Luiz Delmanto, Anésia Maria Godinho Giacóia, Everaldo Nogueira e Marcos de Souza Consorte.

Do outro lado está a Chapa “OAB – Renovação e Compromisso: Juntos por uma Advocacia mais Unida e Valorizada” tem a frente André Nogueira (Presidente), Antônio Alves Cota (Vice-Presidente), Sandro Roberto Nardi (Secretário Geral), Lélia Leme Sogayar (Secretária Adjunta) e Carmino De Léo Neto (Tesoureiro). Os Conselheiros são: Antônio Jamil Cury Júnior, Mônica Balesteros, Túlio Werne Soares Filho e Paulo Sérgio Lopes Furquin.

A computação dos votos terá início logo após o término do pleito. Atualmente, a presidência da OAB é ocupada pelo advogado Samir Daher Zacharias.

DUAS CHAPAS DISPUTAM

eleição da OABem Botucatu

CHAPA OPOSIÇÃO E RENOVAÇÃO DE VERDADE

CHAPA RENOVAÇÃO E COMPROMISSO

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O Senac Botucatu está entre as unidades do Senac São Paulo que oferece o Atendi-mento Corporativo, um serviço que au-

xilia os empresários na capacitação de toda a equipe.Um dos grandes diferenciais do Atendimento

Corporativo é a flexibilidade, que leva em consi-deração o local, duração, dias e horários para a realização das aulas de acordo com a rotina e dis-ponibilidade da empresa. Outro ponto marcante desse serviço é o acompanhamento especializado da equipe altamente capacitada do Senac que é co-locada inteiramente à disposição para atendê-los.

Após a contratação dos serviços, o Senac acompanha todos os processos, iniciando na iden-tificação das soluções e expectativas para o contra-tante. Em seguida, é construído o planejamento ideal para a corporação, considerando o valor de investimento, a disponibilidade dos funcionários, os objetivos e conteúdos propostos. Realizadas estas etapas, as práticas do Atendimento Corpo-rativo já podem ser implantadas e os resultados serão acompanhados constantemente pelo Senac em avaliações grupais e individuais.

Atualmente o Senac Botucatu atende 30 orga-nizações, entre públicas e privadas, com os mais diversos serviços focados no desenvolvimento pes-soal e profissional da instituição e do colaborador.

Invista no futuro dos profissionais de sua em-presa com o Atendimento Corporativo do Senac Botucatu. Ligue 3112-1150 ou acesse www.sp.senac.br/botucatu.

acontece

16 Revista Botucatu Especial

Corporativo do Senac Botucatu. Ligue 3112-1150 ou acesse www.sp.senac.br/botucatu.

OFERECE ATENDIMENTO CORPORATIVO

Senac Botucatu

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18 Revista Botucatu Especial

por marcelo luiz maraucci | foto colunista malu ornelasconsultoria empresarial

O sucesso, invariavelmente, só pode ser alcançado por pes-soas determinadas e com

iniciativa. Empresários que pensam e buscam atingir seus objetivos com determinação, sem protelar o plane-jamento e a implementação de suas ideias, têm uma chance muito maior de tornar promissores os seus negócios. Em contraponto, não terão as mesmas possibilidades aqueles que esperam que as coisas aconteçam de maneira natural sem a sua direta interferência.

Tenho observado em muitas em-presas uma ampla falta de iniciativa e, numa avaliação mais aprofunda-

da, um dos fatores que potencializa esse problema é o próprio empresá-rio. Por exemplo, se ele for centra-lizador, não permitirá que seus su-bordinados tenham iniciativa e isso, ao longo do tempo, cria a cultura do “só faço o que me pedem”, criando uma legião de funcionários pouco produtivos, desmotivados e vincula-dos à “lei do menor esforço”.

Em matéria anterior, focamos o trabalho em equipe e sua importân-cia no sucesso de uma empresa, por-tanto, faça uma autoanálise e, caso seu perfil seja do tipo centralizador, ainda é tempo de mudar. Dê espaço a novas ideias, motive sua equipe a de-senvolvê-las e certamente sua empre-sa terá uma equipe mais produtiva.

Monte um plano de trabalho para sua equipe de maneira que cada componente tenha pleno conheci-mento de suas tarefas e saiba como e quando deverão executá-las. Ava-lie constantemente a necessidade de treinamento e dê conhecimento das metas a serem atingidas. Incentive sua equipe para que resolvam pro-blemas ao invés de criá-los ou achar que alguém poderá resolvê-los.

Uma das boas estratégias para fo-mentar a iniciativa de uma equipe é a de incutir na mente de sua equipe o

que diz o consultor americano Bob Nelson que aponta como o maior erro de um funcionário o de pensar que trabalha para alguém. “Você pode ter um chefe, receber o pagamento de determinada empresa, mas você é o mestre de seu próprio destino. É você quem decide que potencial alcançar em sua carreira, o que você realizará em sua vida. Todos os dias você tem chance de exceder-se, de ser excepcio-nal. Tudo isso vem da iniciativa”.

No entanto, não há nada mais complexo que a mente humana, por isso você deve observar e analisar cada membro de sua equipe individual-mente, para perceber o que pode e deve ser mudado para melhorar o seu desempenho profissional. O simples fato da sua equipe perceber o quanto a iniciativa é importante para você, pro-moverá uma mudança de comporta-mento e, gradativamente, poderá ser percebida uma maior produtividade.

Mostre-lhes que o desenvolvimento profissional abre novos horizontes de avanço em suas carreiras e que a inicia-tiva é uma qualidade que diferencia os profissionais medíocres dos notáveis.

Portanto, seja o primeiro sempre! Tenha em mente que: “O Sucesso da sua empresa depende diretamente da iniciativa sua e de sua equipe!”.

Iniciativa

O SUCESSO DA SUA EMPRESA DEPENDE DIRETAMENTE DA INICIATIVA SUA E DE SUA EQUIPE!

IniciativaIniciativaIniciativaIniciativa

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20 Revista Botucatu Especial

arquitetura

A criação

E m 31 de dezembro de 2010, após seis anos de tramitação legislativa e diversas audi-

ências públicas realizadas na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, o Presidente da República, Luis Iná-cio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 12.378/2010, que regulamenta o exer-cício da Arquitetura e Urbanismo, cria o Conselho de Arquitetura e Urbanis-mo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Esta-dos e do Distrito Federal - CAU/UFs.

A aprovação da Lei 12.378/2010 é resultado de uma luta que tem origem em 1958, antes ainda da legislação atual do CREA (5194/63). As elei-ções para o CAU/BR e o CAU/UFs aconteceram no prazo determinado pela Lei, em 26 de outubro de 2011, com a participação de mais de 56.000 arquitetos e urbanistas - cumprindo com êxito a determinação legal.

Voltando um pouco na história deste Conselho, lembramos do ar-quiteto Eduardo Kneese de Mello, um dos grandes arquitetos idealistas deste país, que, além de competente e consagrado em suas atividades pro-fissionais, também se dedicava de ma-neira voluntária às questões coletivas da profissão. Este grande mestre da Arquitetura ensinava que Arquitetura não era apenas uma profissão, não era apenas uma faculdade para depois fa-zer projetos e obras e ganhar dinheiro. Ensinava que havia muita coisa além da atividade profissional, que a Arqui-tetura era também uma grande cau-sa em favor das pessoas e da cidade. Passa pela Arquitetura a solução do problema da habitação, o problema da democratização do acesso às obras públicas através dos concursos públi-cos, o planejamento de espaços mais sustentáveis e socialmente mais justos.

Kneese de Mello levantava a ban-deira “Arquitetura, atribuição de Ar-

quiteto”, que se traduzia na criação de um Conselho apenas para os Ar-quitetos e Urbanistas, o qual acredi-tava-se e ainda acredita-se, ajudará a promover a profissão e a melhorar a qualidade da arquitetura e dos servi-ços prestados por seus profissionais.

Todos os arquitetos favoráveis à criação de um Conselho próprio tem a forte convicção de que outros profissio-nais não deveriam ter o direito de exer-cer algo para o qual não tem formação. Uma referência direta aos colegas que, legalmente amparados pelo CREA, já na época de Kneese de Mello, aventura-vam-se sobre as atribuições e competên-cias dos arquitetos, principalmente na área do projeto e arquitetura.

Pertencendo ao CREA, os arqui-tetos não conseguiram alterar essa situação, visto que são minoria, além de que, dentro do CREA, todos os profissionais opinam “democratica-mente” sobre a arquitetura sem haver estudado arquitetura. “Confundem

E OS ARQUITETOS DE BOTUCATU E REGIÃO

do CAUCAU

por vera victoria shiroky schubert | foto malu ornelas

Todos os arquitetos favoráveis à criação de um Conselho próprio tem a forte convicção de que outros profissionais não deveriam ter o direito de exercer algo para o qual não tem formação.

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deliberadamente reforma com restau-ro, acreditam que qualquer um pode fazer um plano diretor, tentam elimi-nar as competências dos arquitetos em instalações prediais, não entendem as responsabilidades de um arquiteto de interiores, tratam o paisagismo como se fosse apenas plantio de árvores. É como se um advogado fosse consulta-do sobre uma operação de amídalas”.

A aprovação da referida Lei Federal não representa a total independência profissional dos arquitetos, representa apenas a autonomia da classe na fis-calização e na gestão dos assuntos da profissão. As profissões, no mercado de trabalho, seguirão unidas e parceiras. Arquitetos e engenheiros civis, elétricos, mecânicos, etc., seguirão sendo parcei-ros profissionais, sócios, colaboradores, co-responsáveis em suas atribuições por

projetos e obras na área da construção civil, seguirão trabalhando juntos no de-senvolvimento das cidades e da socieda-de. A diferença é que, a partir de agora, teremos o CREA e o CAU, assim como acontece com médicos, enfermeiros, fi-sioterapeutas, técnicos em saúde, que trabalham juntos na área da saúde, mas cada profissão com seu conselho profis-sional próprio. Simples assim.

NADA MUDA NAS ATRIBUIÇÕES DOS ARQUITETOS

Desde 01/01/2012 todos os profis-sionais Arquitetos, Arquitetos Urba-nistas e Engenheiros Arquitetos, ape-nas deixaram de pertencer ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA, passando a per-tencer automaticamente ao Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU,

passando também a recolher RRT - Registro de Responsabilidade Técnica, em substituição à ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.

Continuamos a trabalhar com orgulho de nossa profissão e aptos a exercer todas as nossas atribuições como Arquitetos e Urbanistas.

O Grupo de Arquitetos e Urba-nistas de Botucatu e Região, forma-do em Botucatu a partir da formação do CAU, reúne-se todos os meses nas dependências da Associação de Engenharia de Botucatu visando for-talecer, valorizar e preservar a profis-são do Arquiteto Urbanista.

VERA VICTORIA SHIROKY SCHUBERT

ARQUITETA URBANISTA

EM NOME DO GRUPO DE ARQUITETOS

E URBANISTAS DE BOTUCATU E REGIÃO

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escolaescola

22 Revista Botucatu Especial

por elaine winckler | foto colunista malu ornelas | foto artigo shutterstockeducação

CINCO PASSOS PARA

E stá aberta a temporada de matrícula escolar para 2013. Para os alunos que vão in-

gressar em uma nova etapa do ensino fundamental ou mudar de escola, os pais têm em média dois meses para procurar e decidir qual o local ideal para o filho. A busca pode parecer fácil, mas para que o resultado seja o melhor possível é preciso ficar atento a pequenos detalhes, que vão desde as atividades extracurriculares até o tipo de exposição que a instituição realiza em seus murais. Confira as principais dicas dos especialistas:

1 – TRANSIÇÃO NÃO DEVE ELIMINAR AÇÕES LÚDICAS

Para os pais de crianças que vão sair da educação infantil e ingressar no 1.º ano do ensino fundamental, a escolha da escola requer mais atenção. Como se trata de uma fase que tem um nível maior de exigência, os filhos podem se sentir inseguros se a mu-dança for brusca. A escola não pode focar só na alfabetização. É preciso que haja espaço para o lúdico, que ela possa brincar bastante, ir ao parque.

Um dos problemas que podem ocorrer nessa transição é o aluno

não ter sua individualidade atendi-da – como acontecia na pré-escola –, já que a dinâmica do ensino torna-se outra. Por isso, de acordo com a coor-denadora da Escola Estrelinha, Elaine Winckler, o professor precisa estar atento para que o aluno se adapte a essa nova realidade com naturalidade.

2 – PERTO OU LONGE?As opções de boas escolas são mui-

tas e estão por toda a cidade. Então é comum ficar em dúvida se é melhor deixar a criança estudar perto de casa ou se vale a pena investir em uma mais longe, que seja preciso atravessar a cidade. A orientação é que a família observe se os horários disponíveis dos pais ou responsáveis irão bater com o do filho, para que dê tempo de levá-lo e buscá-lo sem que ele chegue atrasado.

No caso dos que vão de transpor-te escolar, os pais precisam calcular se ele não ficará mais de uma hora den-tro do veículo, o que deixa a criança cansada e menos disposta a aprender.

3 – DE OLHO NA SALA E NA SEGURANÇA

Muitas instituições apostam em belas e suntuosas estruturas para cha-mar a atenção da família. Mas é im-portante ter em mente que tecnologia de última geração, piscina e fachada impecável não são relevantes para o aprendizado. O importante é, segundo

escolaidealENCONTRAR A

idealescolaidealescola

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24 Revista Botucatu Especial

educação

Elaine, observar a sala de aula. É lá que o aluno vai passar a maior parte do tempo. Por isso perceba se é bem arejada – para evitar que a criança sinta sono –, se as atividades de ar-tes ficam expostas – o que significa que a professora valoriza o trabalho dos alunos – e, no caso das turmas de alfabetização, se há recursos visu-ais que incentivem o aprendizado. “É um ponto a favor da instituição ter salas temáticas, como de geografia, ciências e matemática”, diz.

Quanto ao espaço externo, é bom olhar os parques, ver se há área verde, se existem brinque-dos seguros e condizentes com a idade das crianças. O ideal é que a escola controle a entrada de pessoas nos horários de aula, que saiba como a criança vai embora e que só a entregue ao responsável.

4 – DEIXE A CRIANÇA DESEMPATARAlém de todas as características, du-

rante uma visita à escola é importante observar como estão os alunos que es-tudam ali, se estão felizes e soltos ou apreensivos e desanimados. Isso será

uma amostra de como as crianças se sentem naquele ambiente. Uma dica: depois de separar pelo menos três es-colas que agradem, os pais devem levar o filho para conhecê-las e deixar que ele desempate. A família tem de ter em mente que mesmo que ela observe to-

dos os fatores, não é ela que vai ficar ali, mas a criança. Então o lugar tem de ser agradável para a criança acima de tudo. É ela quem tem de olhar e dizer: é aqui que eu quero ficar.

Para um bom resultado, precisa existir uma identidade entre aluno e escola. Os educadores são unânimes em falar que se a criança não gostar do local, não se sentir bem lá e esti-mulada, terá dificuldade em aprender.

5 – EXTRASUma parte do que se aprende

na escola está no currículo básico que é estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC) e, portanto, vale para todos os colégios.

Mas para dar conta de tudo isso é imprescindível um profis-

sional qualificado e competente. Claro que é o dia a dia que permite

uma conclusão, mas existe uma téc-nica simples que pode ser usada du-rante as visitas: pedir que o diretor mostre a quantidade de professores com formação, especialização, mes-trado e doutorado. Esse é um bom indicativo de qualidade.

PARA UM BOM RESULTADO, PRECISA EXISTIR UMA IDENTIDADE ENTRE ALUNO E ESCOLA.

de alfabetização, se há recursos visu-ais que incentivem o aprendizado. “É de alfabetização, se há recursos visuais que incentivem o aprendizado. “É de alfabetização, se há recursos visu

um ponto a favor da instituição ter salas temáticas, como de geografia,

Quanto ao espaço externo, é bom olhar os parques, ver se há

a escola controle a entrada de pessoas nos horários de aula, que saiba como a criança vai embora e que só a entregue ao responsável.

4 – DEIXE A CRIANÇA DESEMPATARAlém de todas as características, du-

rante uma visita à escola é importante observar como estão os alunos que es-tudam ali, se estão felizes e soltos ou apreensivos e desanimados. Isso será

em falar que se a criança não gostar do local, não se sentir bem lá e estimulada, terá dificuldade em aprender.

5 – EXTRAS

Claro que é o dia a dia que permite uma conclusão, mas existe uma técnica simples que pode ser usada durante as visitas: pedir que o diretor mostre a quantidade de professores com formação, especialização, mestrado e doutorado. Esse é um bom indicativo de qualidade.

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por júnior quinteirorádio

26 Revista Botucatu Especial

www.criativafm.com(14) 3882-5504

C om o crescimento vertigi-noso da Rádio Criativa FM nos últimos anos, a direção

da emissora trabalha há alguns meses na construção de uma nova sede. As novas instalações encontram-se em adiantado estado de construção, e em breve vai abrigar também a rádio Cultura FM, que em 2012 foi adqui-rida pelo grupo Criativa.

Um grande projeto arquitetônico está sendo feito em torno da facha-da da emissora, o que vai fazer da Criativa FM o primeiro prédio a ser avistado logo na entrada da Cidade para quem vem através da Rodovia Castelinho. O novo espaço físico da emissora terá vários empreendimen-tos como vizinhos, entre eles o Hos-pital Unimed, projeto que logo deve sair do papel, fazendo do local um novo centro de comércio e serviços.

Segundo Anderson França, gerente da Criativa FM, esse novo espaço es-tava sendo estudado desde 2009. Para ele, era preciso uma estrutura mais ampla e moderna de acordo com o crescimento da emissora. “Estudamos muito até chegar nesse espaço, pois não foi tão simples como comprar um terreno e construir. Foi preciso primei-ro contratar um grupo de engenheiros para fazer estudos de como seria o si-

nal de transmissão em cada ponto que tínhamos preferência de construção, ou seja, de onde melhor poderíamos transmitir”, explica França.

O local agradou a toda equipe da Criativa FM pela facilidade no acesso e visibilidade. Para Anderson França, a Criativa FM estará postada na rota de crescimento da cidade. “Todos fi-caram contentes, principalmente o proprietário da emissora, Jorge Ger-mano. Ele tem ciência que a cidade está crescendo para este lado e nossa localização fica nessa rota de cresci-mento que engloba o novo Fórum e o futuro Shopping. O prédio pode ser facilmente acessado por quem vem da Castelinho ou por quem está na Ci-dade, fazendo assim o contorno pelas ruas que circundam o Pronto Socorro Regional”, coloca o administrador.

Além da construção do espaço físico, outra equipe de engenheiros já foi contratada para a instalação de equipamentos, que incluem novas mesas de som, microfones, equaliza-dores, computadores, híbridos, links, entre tantos outros que serão adqui-ridos, como relata França. “Vamos entrar na nova casa com tudo novo, e para isso precisamos de um estudo detalhado de profissionais, além da aprovação da Agência Nacional de

Telecomunicações (Anatel). Não é tão simples assim, não é apenas fa-zer a mudança, instalar uma mesa, um microfone e estamos no ar. Tudo tem sua devida obrigatoriedade e es-pecificação para funcionar”, diz.

O projeto do novo prédio da Criativa FM é ousado, baseado nas novas tendências de prédios que são construídos nas grandes cidades. O que se sabe por enquanto é que será uma fachada “futurista”, cativando a todos que passarem pelo local ou simplesmente avistarem as torres pela rodovia Castelinho.

O prédio vai acoplar os estúdios de gravação, jornalismo e principal, juntamente com a área comercial, entre outros espaços projetados. A previsão é que a Criativa FM possa transmitir de suas novas e modernas instalações no começo de 2013. Tais mudanças devem fortalecer ainda mais a marca da rádio mais ouvida e acessada de toda região.

CRIATIVA FM EM BREVE EM novas e modernas

INSTALAÇÕES

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28 Revista Botucatu Especial

Culturaem focoda redação | fotos ana lívia destefani

em focoBotucanto

A nona edição do Festival Botu-

canto foi um sucesso, cumprindo

seu objetivo de projetar novos

talentos da música. Para fechar

o festival com chave de ouro,

o público presente no Espaço

Cultural Antônio Gabriel Marão

cantou pela primeira vez junto

com Lenine, músico pernambu-

cano considerado um dos nomes

mais importantes da MPB atual.

Confira algumas fotos do festival:

2012

Por Ana Lívia

Page 29: Romagnolli Promoções e Eventos

29Revista Botucatu Especial

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30 Revista Botucatu Especial

da redação | fotos arquivo pessoalcentral multimídia

A Central Multimídia, pool de veículos de comunicação formado pela Rádio Criati-

va FM, Jornal Mais Botucatu e Revista Botucatu Especial, fez durante os meses de julho, agosto, setembro e início de outubro uma impecável cobertura das eleições 2012. Durante esse período eleitoral, foram diversas entrevistas com os candidatos, abrangendo todos os te-mas de uma administração pública, pro-gramas especiais, matérias, dois grandes debates e uma cobertura impecável dos profissionais no dia 07 de outubro.

Durante todos esses meses, a Central Multimídia levou informa-ção com seriedade, imparcialidade e profissionalismo. A cobertura dessa união de mídias foi amplamente elo-giada por todos, trazendo um marco

na cobertura jornalística de Botucatu.Para Júnior Quinteiro, diretor de

jornalismo da Criativa FM, o traba-lho foi exaustivo, mas extremamente prazeroso. “Desde o final de junho es-távamos trabalhando, eram reuniões diárias de pauta, com candidatos, coli-gações, Justiça Eleitoral, parte técnica, patrocinadores, colaboradores, enfim, tudo muito cansativo, mas o retorno de quem trabalha com afinco é sem-pre muito bom”, colocou Quinteiro.

Para ele, tudo foi feito com plane-jamento, com antecedência, para que tudo fosse colocado de uma maneira clara aos eleitores. “Nada foi feito de última hora, não queríamos empurrar as pressas a informação para o leitor e ouvinte, ou seja, tudo foi esmiuçado e mastigado para que o eleitor pudesse

analisar com calma os candidatos e suas propostas. Levamos a informação para que o eleitor pudesse ao longo do tempo tirar suas conclusões. O traba-lho foi imparcial, sem pirotecnia, sem circo, com respeito aos leitores, ouvin-tes, candidatos, ou seja, respeitando a democracia”, explica Quinteiro.

Esse foi mais um fruto colhido por essa parceria que já dura dois anos. Para o Diretor Geral da Revis-ta Botucatu Especial, Sandro Coltri, esse foi um momento ímpar vivido pela publicação. “Essa parceria nos rendeu muita credibilidade, uma ex-posição jamais vista. Muito me orgu-lha trabalhar com profissionais tão dedicados”, coloca o empresário.

Já o diretor do Jornal Mais Botu-catu, Edgar Paim, salienta o espírito

Um show DE INFORMAÇÃO

NAS ELEIÇÕES

VISTA AÉREA DA BASE MONTADA PELA CENTRAL MULTIMÍDIA EM FRENTE A ESCOLA EECA

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com que se tratou a cobertura eleito-ral. “Aqui não tivemos vaidades, não tivemos a obtenção de lucro como prioridade, e sim fortalecer a marca e colocar em prática mais uma ação dessas três mídias. Nossa cobertura contribuiu muito para a democracia”.

Durante os eventos do pleito elei-toral, a Criativa FM transmitia ao vivo e o Jornal Mais Botucatu repercutia na sequência tudo o que era destaque para seus leitores. Para o gerente da Criativa FM, Anderson França, o es-pírito de equipe fez a diferença. “Tra-balhar com profissionais que dão o sangue em um projeto é motivo de muito orgulho. Já estou no meio há muitos anos e posso dizer que a união da equipe fez toda a diferença. Tanto na Rádio, quanto no Jornal e na Re-

vista, não existe vaidade, não se con-juga o verbo na primeira pessoa, ou seja, formamos um time, e todos pen-sam no bem comum”, resumiu França.

DEBATESForam dois grandes debates rea-

lizados na Associação Atlética Botu-catuense, sendo o primeiro no dia 17 de setembro e o segundo anteceden-do a eleição, no dia 03 de outubro. Voltado para os ouvintes e leitores,

o formato objetivo caiu nas graças de candidatos e coligações, que pu-deram expor suas propostas e idéias.

Os debates tiveram a mediação de Júnior Quinteiro e Clarissa Athay-de. Com pulso firme e muita com-petência, a dupla foi exaustivamente elogiada por leitores, ouvintes, can-didatos e partidos. Os debates da Central Multimídia foram eleitos os melhores no pleito eleitoral por una-nimidade das opiniões.

o formato objetivo caiu nas graças

ANDERSON FRANÇA E THIAGO LUCAS - CENTRAL MULTIMIDIA

JOÃO CURY CUMPRIMENTA JÚNIOR QUINTEIRO EM DEBATE

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32 Revista Botucatu Especial

ENTREVISTASForam diversas entrevistas entre os

meses de julho, agosto e setembro. Os candidatos a prefeito e vice puderam se expressar em mais de 50 temas que fo-ram repartidos por datas. A cada entre-vista os candidatos tinham um tempo cronometrado para expor suas idéias em cada tema especifico. A justiça eleitoral também participou de forma ativa durante as entrevista na corrida eleitoral, sempre com informações im-portantes para candidatos e eleitores.

COBERTURA NO DIA 07 DE OUTUBRO

A Central Multimídia deu um show de cobertura no dia das eleições. Um estúdio foi montado em frente à escola

EECA, onde durante todo o dia elei-tores e personalidades eram entrevis-tados. Ao vivo, as viaturas da Criati-va FM estavam sempre em cima do fato, registrando os principais acon-tecimentos políticos e policiais.

Prisões em flagrante, abordagens da justiça a candidatos e registros ao

Depoimentos marcantes sobre a Central Multimídia nas eleições 2012Gostaria de parabenizar o trabalho da Central

Multimídia. Foi digno, imparcial, respeitando todos. Parabéns, sem dúvida a melhor cobertura

durante todo o período eleitoral.

(Mário Ielo, em entrevista logo após o resultado das urnas)

A dinâmica do Debate foi decisiva para o sucesso. Parabéns Júnior e Clarissa, e a toda

equipe. Os grandes vencedores são os ouvintes e os leitores, pois são eles que detêm o poder de

decidir e opinar, somando ideias.

(José Arnaldo Ferraz Viana, Coordenador de Campanha de Mário Ielo e Junior Colenci, após a realização dos debates)

vivo com os homens que disputa-vam a prefeitura de Botucatu foram feitos na hora. Onde estivesse ocor-rendo um fato importante, lá estava um profissional da Central Multimí-dia informando primeiro.

Mas a união dessas mídias apre-sentou uma grande novidade: Pela primeira vez na história da Cidade houve uma cobertura aérea. En-quanto os profissionais colocavam informações a todo o momento em terra, Júnior Quinteiro – ao lado do Comandante Dario Suman, da em-presa New Air – dava seu testemu-nho de cima, levando aos ouvintes informações de trânsito, filas em locais de votação, movimentação de eleitores e entrevistas ao vivo a par-tir do próprio helicóptero.

Após a apuração dos votos, a base da Central no EECA foi palco de grandes entrevistas com os persona-gens políticos. João Cury e Professor Caldas foram ouvidos no calor da co-memoração, assim como todos os ve-readores eleitos que por lá passavam.

um show de cobertura no dia das eleições. Um estúdio foi

GUSTAVO BILO, CLARISSA ATHAYDE, MÁRIO IELO, JÚNIOR QUINTEIRO E JOÃO CURY

JÚNIOR QUINTEIRO E COMANDANTE DÁRIO SUMAM

LEVANTANDO VÔO PARA REPORTAGEM

JÚNIOR QUINTEIRO, EDGAR PAIM E MÁRCIA MAZZONI

MÁRIO IELO CONCEDE ENTREVISTA NA BASE DA CENTRAL MULTIMÍDIA

central multimídia

Page 33: Romagnolli Promoções e Eventos

Depoimentos marcantes sobre a Central Multimídia nas eleições 2012O trabalho feito por vocês foi impecável.

Os debates foram perfeitos, os melhores que ouvi. A competência do Júnior

Quinteiro e da Clarissa Athayde foi um diferencial. Vocês não caíram de pára-quedas, ou seja, o trabalho foi altamente profissional.

Eu elejo a cobertura da Criativa FM, do Jornal Mais e da Revista Botucatu

Especial como a melhor que tivemos durante todo o período eleitoral. Não tenho porque

esconder, falo aqui em público, vocês servem de referência, o modelo a ser seguido.

(Narciso Minetto, Coordenador de Campanha de João Cury Neto em entrevista logo após a reeleição do atual prefeito)

Para quem não tem ideia de tudo que está envolvido nos

bastidores de um debate, informo que a Central Multimídia (Rádio Criativa,

Jornal Mais Botucatu e Revista Botucatu Especial) representada pelo Júnior Quinteiro, desenvolveu um

trabalho impecável e exemplar de seriedade e organização, cumprindo

“à risca” toda a legislação eleitoral, sendo que todo o processo está referen-

dado pela Justiça Eleitoral.

(Igor Ignácio, chefe do Cartório Eleitoral de Botucatu, após os debates)

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34 Revista Botucatu Especial

Parabéns pela iniciativa, organização e condução do

debate, uma grande contribuição a favor da democracia. Estenda meus cumprimentos a todos

os organizadores.

(João Cury Neto, em mensagem enviada ao mediador Júnior Quinteiro após os debates na AAB)

Parabéns pela iniciativa e pela organização. Vocês contribuem muito

para divulgação das ideias e propostas dos candidatos. Essa é a democracia que desejamos ver em nossa cidade, sempre com a colaboração de uma imprensa atuante e imparcial como a de vocês.

(Candidato Gustavo Bilo, sobre as entrevistas e debates)

Foi um prazer participar de um debate tão bem organizado. Tenha certeza de que

quem mais ganhou com o trabalho de vocês foram os botucatuenses. Mais uma vez, meus

parabéns ao Jornal Mais Botucatu, Revista Botucatu Especial e Criativa FM.

(Depoimento de Mário Ielo após o debate do dia 17 de setembro)

Parabéns ao Jornal Mais Botucatu, exemplo de imprensa

imparcial e que muito contribuiu para a democracia em nossa cidade.

(Júnior Colenci, para Edgar Paim após as eleições)

Você é modelo de profissionalismo. Imprensa unida e imparcial é imprensa

forte e respeitada.

(Depoimento de Fernando Bruder, diretor da TV Alpha, a Anderson França)

Admiro muito o trabalho de vocês, uma equipe jovem, mas que

tem garra, paixão no que faz e um jeito muito competente de levar a

verdadeira informação. Parabéns companheiro, nossa cidade agradece

essa liderança da informação.

(Depoimento dado a Júnior Quinteiro pelo vereador Lelo Pagani após as eleições)

Parabéns pela competência e profissionalismo! A imprensa de um

modo geral prestou um bom serviço à democracia nesta eleição. Infelizmente há aqueles que, quando contrariados, querem desqualificar o trabalho de

vocês, assim como há, raros, feliz-mente, profissionais de imprensa cegos pelo sectarismo. Você Júnior Quintei-ro é um ponto de equilíbrio em tudo

isso! Um abraço fraterno.

(Depoimento do vice-prefeito reeleito, Professor Caldas, em mensagem para Júnior Quinteiro após as eleições)

central multimídia

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_fechamento21x27,5.indd 2 18/10/2012 19:30:13

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noivas & festas

Aniversário de 10 anos de Júlia

fotos: nelson bueno

A simpática Júlia completou seu dé-cimo aninho com muita alegria em uma gostosa festa oferecida por seus pais Ja-queline e Paulo, que, com todo carinho, deixou a gosto da aniversariante a esco-lha do local para sua festa.

Júlia optou pelo Areté Buffet Infan-til, onde a aniversariante e suas amigas e amigos se divertiram muito e cantaram os parabéns, rodeando a linda Júlia que, muito feliz, assoprou a velinha.

Enlace de Suellen & AdrianoSuellen & Adriano uniram-se em matrimônio

no dia 29 de setembro de 2012 com uma linda cerimônia na Igreja Catedral Menor de Santana, celebrada pelo Padre Nelson, que abençoou o novo casal selando o enlace matrimonial.

Após a cerimônia, os muitos simpáticos noivos ofereceram uma linda recepção aos amigos e fa-miliares no salão de festas da AD/Unesp, onde re-ceberam os cumprimentos de todos os presentes.

Page 37: Romagnolli Promoções e Eventos

Enlace de Karen & André

O Salão de Festas Areté Eventos foi palco de um dia muito especial na vida do novo casal, Karen & An-dré, que uniram-se em matrimônio, selando sua união. Na presença de familiares e amigos, os noivos disse-ram o sim e trocaram alianças.

O delicioso jantar ficou por con-ta da excelente equipe Areté Even-tos que, com muita simpatia, serviu a todos com o carinho de sempre.

Os convidados desejaram mui-tas felicidades aos noivos e também se divertiram pra valer com o som e a animação do DJ.

Veja mais fotos no site: www.guiavisualnoivas.webnode.com

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38 Revista Botucatu Especial

por maria beatriz loyola – mb home | foto colunista malu ornelas | fotos artigo shutterstockcasamento

Um brinde

PARTE 2ao Amor!

O casamento é um momento mágico e deve ser vivido em grande estilo, por isso

neste artigo estarei dando continui-dade à lista de preparativos para o ca-samento. Curtam esse momento má-gico e único: Um brinde aos Noivos!

LISTA DE CONVIDADOSA lista de convidados é que define o

tamanho do evento, por isso o momen-to da elaboração da lista é, sem dúvida, muito importante. Mas assim que vocês começarem a entregar os convites fica-rão surpresos com tanto carinho.

Para que se tenha uma noção da dimensão e do orçamento que terá a recepção, é importante levar em con-

ta o tamanho das famílias, o número de amigos dos noivos e por fim o nú-mero de amigos dos pais dos noivos.

Uma lista organizada facilitará o trabalho de todos que estarão partici-pando do evento, por isso é importan-te o acompanhamento desde a pré-lis-ta até a confirmação dos convidados.

CERIMONIALISTA: POR QUE SIM?Hoje em dia temos profissionais,

as (os) Cerimonialistas, que ajudam os noivos em todas as etapas do casa-mento, orientando e economizando tempo, energia e dinheiro do casal. Cabe ao cerimonialista coordenar e organizar todos os passos do evento, fiscalizar todo o material referente à

organização do evento, checando os contratos do começo ao fim.

Além disso, no dia do evento a (o) cerimonialista e sua equipe deverão acompanhar toda a preparação, orga-nização da igreja e recepção, receber e acomodar os convidados na igreja e recepção, cuidar dos noivos, preparar os momentos de valsa, brinde, fotos, buquê da noiva, entre outros. Tudo isso para que os noivos curtam cada momento do grande dia.

PADRINHOS, MADRINHAS, DAMAS E PAJENS DE HONRA

Quando começamos a preparar nosso casamento, logo vem à cabeça: Quem serão nossos padrinhos e ma-drinhas? Teremos damas e pajens de honra? Quem iremos convidar?

Seja quem for seus padrinhos, ma-drinhas, damas e pajens de honra, to-dos estarão muito felizes por participar desse momento maravilhoso na vida de vocês. Pessoas que torcem pelo amor e pela felicidade de vocês. Quando esti-ver mais próximo do casamento, não deixe de marcar o almoço ou jantar de ensaio com eles. É preciso que todos estejam na mesma sintonia.

E AGORA: COMO ESCOLHER OS TRA-JES DOS PADRINHOS E MADRINHAS? DAS DAMAS E PAJENS DE HONRA? COMO SERÁ O TRAJE DO NOIVO?

Os trajes dos padrinhos e madri-nhas precisam estar em sintonia com os trajes dos noivos e das escolhas de ambos. Geralmente, se o noivo usará

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40 Revista Botucatu Especial

casamento

terno, seus padrinhos também usarão terno. Se o noivo usará meio fraque, seus padrinhos podem acompanhá-lo ou não, indo de meio fraque ou de terno, e se o noivo for de fraque cabe aos padrinhos irem de meio fraque. Já as madrinhas, dependendo do horário do casamento, poderão ir de longo ou curto. Existem casamentos em que as madrinhas vão vestidas do mesmo vestido ou da mesma cor do vestido. Já as daminhas e pajens geralmente acompanham. Isso fica a critério dos noivos, que decidirão como será o ca-samento dos seus sonhos.

VESTIDO DE NOIVA: UM EVENTO À PARTE

São muitas as dúvidas sobre qual roupa a noiva usará... Vestidos bran-cos, off-white ou pérola? Vestidos de renda ou pedrarias? Jóias, semi-jóias ou pedras preciosas?

A noiva tem uma relação muito importante com seu vestido. É um momento delicado e de muita expec-tativa em relação à mudança que está por vir na nova fase de sua vida.

Os vestidos das noivas podem ser de várias formas diferentes e devem re-fletir o jeito e estilo de cada uma. Mas é bom se certificar de que ele esteja apro-priado para a época do ano e ao perío-do no qual a cerimônia será realizada: durante o dia, à tarde ou à noite.

Para o período da manhã, antes do almoço, sugiro tecidos leves e de renda com um toque de bordado, sem bri-lho, com cores bem claras. Quanto ao comprimento, tanto os longos quanto os longuetes ficam bárbaros. Grinaldas ficam a critério da noiva, bem como outros acessórios mais delicados.

À tarde, com o pôr-do-sol próxi-mo às 17 horas, sugiro tecidos leves e rendas como shantung e musseline com drapeados, pérolas e cristais, em branco ou off-white, longo com uma suave cauda, grinalda em pérolas e cristais, véu é peça chave. Outros aces-sórios dependerão do tipo de vestido -

caso seja mais bordado, menos acessó-rios, menos bordado, mais acessórios.

À noite é a pedida das noivas, ho-rário em que ocorre a maioria dos ca-samentos, porque neste horário pode tudo. O luar dará todo o brilho para o casamento. Sugiro tecidos como crepe, seda e tafetá. Aposte em cris-tais, brilhos e modelos de destaque. As cores podem variar conforme o desejo da noiva. Vestido longo com cauda é fundamental neste horário. A grinalda e o véu são indispensáveis. Outros acessórios dependerão do tipo de vestido escolhido.

Importante também quando pensa em vestido de noiva é pensar na época do ano que será realizada a cerimônia. Os vestidos tem que se adequar ao cli-ma. Na primavera e no verão aposte no decote, e no outono e inverno não se esqueça de colocar alguma peça que complemente o decote, dando um ar de sofisticação e elegância. Além de você não passar frio, vai ficar mui-to mais chique. Quanto aos sapatos,

conforto é essencial, por isso procure amaciá-los antes do casamento.

CONVITES: A PRIMEIRA IMPRESSÃO É A QUE FICA

A primeira impressão que seus convidados terão sobre seu casamento é justamente o convite. Além de infor-mar quem está casando, ele transmite como será o seu casamento.

É importante que procure definir como vocês imaginam o casamento e procurar uma gráfica para ver se já não existe este tipo de convite ou verificar outras opções aproximadas do mode-lo que desejam. Pensem também no número de convidados para que vo-cês possam ter um orçamento claro e encomende convites extras para con-vidados de última hora e para guardar de lembrança para vocês e seus pais.

Existem os mais variados tipos de convites, por isso leve em conta o esti-lo do casal, a formalidade da recepção, o tamanho do convite e o número de convidados. No convite deve constar

Page 41: Romagnolli Promoções e Eventos

o nome e endereço dos pais dos noi-vos (se desejarem), nome e endereço dos noivos, data de casamento, ho-rário e local onde será realizada a ce-lebração e a recepção. Caso desejem, poderão acrescentar o traje escolhido e o R.S.V.P. (em francês, répondez s´il vous plaît – responda, por favor) acompanhado do número de telefone para a confirmação de presença.

Um toque de elegância em seu convite é acrescentar cartões para re-servar a data em hotéis, mapas de lo-calização, lista de presentes para con-vidados de fora. Já o envelope deve seguir a mesma linha de raciocínio e verificar como ele será escrito e fecha-do. Para fazer a lista de convidados é importante checar como será feito o convite, Sr. e Sra., Sr. e Família, Exce-

lentíssimos Sr. (autoridades) ou Mr. e Mrs. (estrangeiros), e passar essa informação ao calígrafo (a) para que possam endereçar adequadamente.

SITE DOS NOIVOS: SIM OU NÃO?Hoje em dia é comum vermos noi-

vos fazendo um site contando sobre seu casamento pela internet. Acho uma ótima opção, pois muitas vezes obtemos muitas informações sobre o casamento através do site. Mas, como sempre digo: Cada casal tem um esti-lo, por isso fica a critério e opção de cada um fazer o site ou não.

Caso os noivos optem por fazer o site, sugiro que acrescentem todas as informações disponíveis para que seus convidados possam curtir esse momento inesquecível com vocês.

Mas não se esqueça de responder os recadinhos. Atenção e delicadeza fa-zem toda a diferença.

Nesta matéria detalhei mais alguns tópicos para a lista de preparativos do casamento. A continuação dessa ma-téria ficará para a próxima edição da Botucatu Especial. Caso estejam com dúvidas sobre algum tópico, peço que me enviem um e-mail para [email protected] que ficarei muito fe-liz em poder ajudá-los.

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Page 42: Romagnolli Promoções e Eventos

42 Revista Botucatu Especial

publieditorial

A maioria das pessoas tem dúvidas sobre o que a Ópus faz e quem deve cha-

mar quando deseja construir, refor-mar ou decorar. Sendo assim, falare-mos agora sobre os profissionais que fazem parte da equipe desse escritó-rio de arquitetura e administração de obras e suas funções.

Se você vai demolir, construir ou modificar uma estrutura é importante que você tenha em sua equipe respon-sável um Arquiteto ou um Engenheiro.

Você poderá contratar um De-signer de Interiores quando a casa já existe e deseja modificações que não mexem na estrutura do imóvel.

Os serviços do Topógrafo serão ne-cessários no caso de se precisar levantar as condições de um terreno para criar ou modificar uma edificação.

O Arquiteto é o responsável pelo projeto e supervisão de obras que en-volvem criação ou modificação da es-trutura do imóvel ou seu uso. Pode também executar o projeto dos interio-res das residências, levantando junto ao cliente as atividades exercidas em cada cômodo, necessidades especiais, bem como desejos e gostos pessoais dos mo-radores, adequando-os aos ambientes criados por ele. Especificará mobiliário, cores, pontos de iluminação e todo o acabamento, considerando gosto, ne-cessidades e exigências de segurança,

conforto, funcionalidade e caracterís-ticas técnicas dos produtos envolvidos.

O Engenheiro é quem executa os cálculos necessários para criar ou manter em segurança a estrutura de sua casa; é quem faz ou modifica pro-jetos de elétrica e hidráulica, de acor-do com as necessidades do Arquiteto.

O Paisagista também trabalha em conjunto e executa o projeto dos jardins.

Lighting Designer é quem exe-cuta o projeto de iluminação dos ambientes, é um especialista no uso e efeitos da luz nos ambientes, tanto internos quanto externos.

O Desenhista Projetista desenvol-ve os detalhes dos projetos, elabora as plantas de arquitetura, criando perspec-tivas, conferindo cotas e informações, e efetuando as mudanças necessárias.

Empreiteiro ou Mestre de Obras é o profissional contratado para for-necer e supervisionar o trabalho de toda a mão-de-obra envolvida na execução do projeto.

Temos ainda o eletricista, encana-dor, pedreiro, carpinteiro, armador, serralheiro, gesseiro, pintor, marcenei-ro e jardineiro, valiosos profissionais que executam os projetos elaborados pelos profissionais acima citados, de acordo com suas especificações.

Esses são praticamente todos os profissionais envolvidos em uma construção, e a Ópus Arquitetura e

Administração de Obras está pronta para atender seus clientes com uma equipe altamente qualificada. Antes de realizar uma obra, seja ela uma construção ou uma reforma que mexa em paredes ou aberturas, ou aumente o peso sobre a estrutura, tenha certeza de que está fazendo isso com o profis-sional correto e que a obra está legali-zada antes de começar a ser feita.

Alguns serviços prestados pela em-presa, além de projeto arquitetônico e administração de obras, são: acom-panhamento para compra de terreno ou casa, regularização de imóveis, desmembramento e/ou unificação de lote, e projeto para loteamento.

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44 Revista Botucatu Especial

por sérgio santa rosa | fotos aline gregoespaço universitário

A chapa composta pelos pro-fessores João Carlos Cury Saad, do Departamento de

Engenharia Rural, e Carlos Frederico Wilcken, do Departamento de Pro-dução Vegetal, obteve 94,58% dos votos válidos, aplicada a proporcio-nalidade de 70%, 15% e 15%, res-pectivamente para docentes, alunos e servidores técnico-administrativos, na eleição para diretor e vice-diretor da Faculdade de Ciências Agronômi-cas da Unesp, câmpus de Botucatu.

O pleito foi realizado nos dias 2, 3 e 4 de outubro e pela primeira vez a votação foi inteiramente on-line. “A eleição eletrônica facilita muito. Quem teve mais trabalho foi o pesso-al do Serviço Técnico de Informática. Mas tudo funcionou muito bem, sem maiores intercorrências”, analisou a professora Denise Laschi, presidente da Comissão Eleitoral da FCA.

O diretor eleito da FCA, profes-sor João Carlos Cury Saad, formou-se em Agronomia pela FCA em 1986 e desde 1994 atua como docente pelo Departamento de Engenharia Rural. Atualmente é coordenador do Programa de Pós-graduação em Irri-gação e Drenagem da FCA.

O professor Carlos Frederico Wilcken, vice-diretor eleito, for-mou-se agrônomo pela FCA tam-bém em 1986. Ingressou como

docente na Faculdade em 1989 no setor de Defesa Fitossanitária.

Logo após a apuração dos votos, os professores Saad e Wilcken conce-deram juntos sua primeira entrevista como diretor e vice-diretor eleitos. Confira abaixo:

QUE BALANÇO OS SENHORES FAZEM DO PROCESSO ELEITORAL?

Saad: Foi um processo muito inte-ressante. Pudemos visitar todas as áre-as da Faculdade e discutimos muitas propostas, as nossas e as das pessoas que visitávamos. Como não houve um embate entre duas chapas, o deba-te aconteceu com a comunidade, com

a discussão sobre seus problemas, an-seios e expectativas. Esse período foi muito rico nesse sentido. Sentimos de perto as necessidades da comunidade e esse contato até nos fez reformular alguns planos. Esperamos que essa proximidade seja também um ins-trumento que possamos usar na nos-sa gestão para trocar ideias e obter informações. Foi muito produtivo. Além disso, ao percorrer a FCA pu-demos constatar como ela é rica em termos de recursos e mais ainda em termos de pessoal. As pessoas têm amor pelo lugar onde elas trabalham e fazem questão de dar sugestões para que ela seja cada vez melhor.

João SaadSÃO ELEITOS DIRETOR E VICE-DIRETOR DA FCA/UNESP

Professores

Carlos Wilckene

PROFESSORES JOÃO CARLOS CURY SAAD E CARLOS FREDERICO WILCKEN, ELEITOS DIRETOR E VICE-DIRETOR DA FCA

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espaço universitário

46 Revista Botucatu Especial

HAVERÁ UM TRABALHO FORMAL DE TRANSIÇÃO JUNTO A ATUAL GESTÃO?

Wilcken: Sim. Temos que acom-panhar todos os projetos e encami-nhamentos, principalmente com re-lação aos trâmites junto à Reitoria. Isso é importante para que não haja nenhum tipo de ruptura com a mu-dança. Queremos que o empenho da atual gestão tenha continuidade, res-peitando prazos que estão previstos. Também temos uma grande expecta-tiva por atuar junto aos conselhos de curso de graduação que deve ser um foco importante na nossa gestão.

QUANDO SE DEVE INICIAR ESSE PROCES-SO DE TRANSIÇÃO?

Saad: Na verdade já temos con-versado com a atual Diretoria. Para elaborar nosso plano de gestão era fundamental que soubéssemos o que está em andamento na FCA. Queremos dar continuidade com nosso ritmo, do nosso jeito, mas respeitando as decisões que a co-munidade já tomou, aprovadas pela Congregação. As questões que sur-girão serão trabalhadas por nós jun-to à comunidade, mas as decisões já

tomadas serão honradas e executa-das da melhor forma possível.

Wilcken: Um exemplo disso é o novo curso de graduação de Enge-nharia de Bioprocessos. A elabora-ção do projeto e a aprovação junto à Reitoria já aconteceram, mas a implantação será feita na próxi-ma gestão. O Laboratório Central é outro exemplo de projeto que queremos implantar cumprindo os prazos estabelecidos.

Saad: Um fato muito favorá-vel será a reforma departamental que está muito próxima de ser efe-tivada. Dessa forma, algumas áre-as que estavam juntas voltam a ser departamentos, restabelecendo suas identidades. Isso é muito importan-te e trará benefícios em termos de pesquisa, ensino e extensão. O De-partamento é onde os trabalhos de pesquisa acontecem e quando você não tem sua identidade ou ela está diluída em várias áreas, a perda é grande. Houve um trabalho da atual gestão e da anterior para restabele-cer isso. É uma conquista que toda a comunidade esperava. Isso será um excelente legado para a nossa gestão.

DURANTE A GESTÃO DOS SENHORES A FCA VAI COMPLETAR 50 ANOS. É UMA RESPON-SABILIDADE A MAIS ESTAR À FRENTE DA INSTITUIÇÃO NUM MOMENTO COMO ESSE?

Saad: Para nós é uma honra. Somos colegas de turma, formados aqui. Te-mos a idade da FCA e completaremos 50 anos junto com ela. É uma grande oportunidade em vários níveis, desde utilizarmos isso para alavancar o ensino, a extensão e nossas pesquisas, mas tam-bém como um momento de comemo-ração e confraternização para a comu-nidade. Uma das primeiras coisas que iremos fazer é constituir uma comissão para planejar essas comemorações. A data também será uma oportunidade para a divulgação da nossa Faculdade e das nossas atividades, em vários níveis.

Wilcken: Quando uma escola chega aos 50 anos, normalmente ela está se-dimentada e reconhecida. Estamos en-trando na terceira geração de docentes da FCA e os cursos, de graduação e pós-graduação, hoje são reconhecidos e muito procurados. Antigamente ha-via uma diferença muito grande entre a Esalq, Viçosa e a Unesp. Hoje essa diferença é mínima e reflete a maturi-dade que alcançamos.

PROFESSORES JOÃO CARLOS CURY SAAD E CARLOS FREDERICO WILCKEN, ELEITOS DIRETOR E VICE-DIRETOR DA FCA

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48 Revista Botucatu Especial

por leandro rocha e lídia rogatto | fotos leandro rocha

N omes relevantes da pesqui-sa sobre o câncer no Brasil e no mundo se encontra-

ram em Águas de São Pedro (SP), na primeira edição da Escola São Paulo de Ciência Avançada em Oncologia Comparada (ESPCA). O evento foi promovido pela Unesp, por meio da Faculdade de Medicina (FM), Câm-pus de Botucatu, em parceria com a USP (Universidade de São Paulo) e o Hospital A.C. Camargo, com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo).

Organizadora da escola, Silvia Rogatto, professora da FM, res-saltou a importância da oncologia comparada, que confronta estudos em animais e seres humanos. Silvia enfatizou que a investigação com animais “consegue delinear estraté-gias terapêuticas adequadas que po-dem ser úteis para os seres humanos e também melhorar a compreensão do processo tumoral nesses animais”. O encontro foi acompanhado diaria-mente em um blog.

Participaram da cerimônia de abertura Carlos Henrique de Brito Cruz, diretor científico da Fapesp; a pró-reitora de Pós-Graduação e vice-

reitora nomeada da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge; a diretora da FM, Silvana Artioli Schellini; e Maria Lúcia Zaidan Dagli, da Faculdade de Medicina Veterinária da USP, entre outras personalidades.

PROPOSTA DE COLABORAÇÃOEntre os participantes de maior

projeção nesse setor estava James Trosko, da Michigan State Univer-sity (EUA), cuja palestra focalizou o metabolismo de energia em células-tronco e células-tronco tumorais. Especialista em ciência básica, ele assinalou que também promove ati-vidades de prevenção do câncer por meio da conscientização da socieda-de. “Os cientistas devem não só gerar conhecimento, mas divulgar esse co-

nhecimento para a população”, argu-mentou em entrevista ao blog.

David Vail, da Faculdade de Me-dicina Veterinária da Universidade de Wisconsin-Madison e do Carbo-ne Comprehensive Cancer Center (EUA), falou sobre ensaios compara-tivos de oncologia clínica em seu país. Ele ressaltou que um dos motivos de estar no encontro era estabelecer cola-borações e criar canais de comunica-ção com veterinários brasileiros, “para tentar solucionar questões de câncer de mama em animais e humanos”.

A importância da epigenética, que estuda as interações entre genes e seus produtos que são responsáveis pela produção das características dos organismos, foi destacada por Toshi-kazu Ushijima, do National Cancer

espaço universitário

ESCOLA REÚNE TALENTOS DE DIVERSOS PAÍSES PARA TROCA DE EXPERIÊNCIAS SOBRE AVANÇOS MÉDICOS NA ÁREA HUMANA E ANIMAL

CONTRA O CÂNCER, UMesforço

sem fronteiras

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Center Research Institute, no Japão. “A epigenética é muito útil para a prevenção do câncer”, disse ele.

As investigações sobre células-tron-co cancerosas em cães e sua aplicação no tratamento de tumores em huma-nos foram o tema de David Argyle, da Royal School (Dick) de Estudos Veterinários e Instituto Roslin (Uni-versidade de Edimburgo), no Reino Unido. Ele se mostrou impressionado com a ESPCA. “Eu não consigo me lembrar de outro evento em que tantos pesquisadores de oncologia comparada foram reunidos”, declarou.

EVENTO BEM-SUCEDIDOPesquisador da Universidade

Federal de Minas Gerais (UFMG), Geovanni Cassali investiga crité-rios para diagnóstico de tumores de

mama e identificação de marcado-res prognósticos e preditivos (como certos tipos de proteínas, por exem-plo). Ele analisou tumores de mama em mulheres, aplicando classificação veterinária e humana. “Temos veri-ficado que existem muitas similarida-des”, afirmou Cassali.

Roger Chammas, da Faculdade de Medicina da USP, explicou que avalia algumas drogas já utilizadas em hu-manos. Uma das preocupações de sua equipe é entender como os tumores são nutridos e qual a função dos vasos que os irrigam. “Usando velhas drogas que possam modificar o microambien-te tumoral, percebemos que existem várias substâncias já aprovadas para uso humano que podem ajudar no ar-senal que o médico tem à disposição para combater tumores”, explica.

Para a pós-graduanda Érica Maria Terra, da Faculdade de Medicina Ve-terinária da Unesp – Câmpus Jabo-ticabal, a ESPCA promoveu integra-ção de veterinários, médicos e alunos de diversos Estados. “Para nós, que trabalhamos com câncer em animais, é muito gratificante poder oferecer tratamentos e novas perspectivas para pacientes com a doença”, disse.

Silvia Rogatto assinalou que, com a ESPCA 2012, foi possível a reali-zação de diversas parcerias com os conferencistas e outros pesquisado-res. “Acredito que atingimos nosso objetivo principal, de apresentar um evento de primeira qualidade em uma área de excelência”, enfatizou.

O ESPCA foi acompanhado, diariamente, no blog http://blogaci.unesp.br/comparativeoncology/

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50 Revista Botucatu Especial

por sérgio santa rosa | foto daniel ornelas

D esde o início de setembro, o Ambulatório de Acupun-tura da Faculdade de Medi-

cina Veterinária e Zootecnia da Unesp, câmpus de Botucatu, passou a funcio-nar diariamente, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Até então, o Ambulatório, implantado há doze anos, atendia ape-nas nas tardes das sextas-feiras.

A intensa procura pelo serviço motivou a ampliação do horário de atendimento. O Ambulatório vinha atendendo cerca de 60 animais a cada tarde de trabalho, resultando em qua-se 3 mil sessões de acupuntura reali-zadas por ano. Os números incluem atendimentos a bovinos, equinos e também animais silvestres.

Parte significativa dos casos aten-didos pelo Ambulatório referem-se a animais portadores de sequelas de cinomose, paralisia em nervos peri-féricos ou problemas de hérnia de disco. Nesse último caso há suces-so em 80% dos tratamentos, supe-rando os resultados alcançados com procedimentos cirúrgicos.

O funcionamento contínuo do Ambulatório de Acupuntura deve dinamizar o serviço, facilitar o agen-damento dos casos e melhorar a qua-lidade do trabalho e do atendimento ao público, de maneira geral.

A expectativa é que, com o novo horário, haja um maior desenvolvi-mento das pesquisas científicas sobre temas relacionados à acupuntura.

espaço universitário

AcupunturaVeterinária da Unesp

AMBULATÓRIO DE

PASSA A ATENDER DIARIAMENTE

STÉLIO PACCA LOUREIRO LUNA, DO DEPARTAMENTO DE CIRURGIA E ANESTESIOLOGIA VETERINÁRIA DA FMVZ

HÁ UMA DEMANDA GRANDE NESSA ÁREA E NÃO TÍNHAMOS A POSSIBILIDADE DE ADMITIR ESTAGIÁRIOS DE MANEIRA OFICIAL

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“Essa nova configuração deve pro-porcionar um aumento no número de trabalhos de pesquisa e a possibilidade de realização de estudos mais elabo-rados, com metodologia mais minu-ciosa”, prevê o professor Stélio Pacca Loureiro Luna, do Departamento de Cirurgia e Anestesiologia Veterinária da FMVZ, responsável pelo serviço.

Outro benefício do funcionamen-to contínuo é a possibilidade de que os alunos passem a acompanhar o atendimento e, principalmente, que o Ambulatório passe a receber esta-giários. “Há uma demanda grande nessa área e não tínhamos a possibi-lidade de admitir estagiários de ma-neira oficial”, diz o professor Stélio. “Agora passamos a ser uma das raras instituições públicas com a possibi-

lidade de estágio integral na área de acupuntura veterinária”.

Segundo o professor, a FMVZ/ Unesp é a instituição brasileira onde o estudo e a aplicação da acupuntura veterinária estão mais desenvolvidos. “O Brasil é o país líder em publica-ções de pesquisas clínicas na área de acupuntura e nosso grupo, que atua desde 1994, tem um papel particular-mente importante nesses números”.

A equipe de trabalho do Ambula-tório de Acupuntura inclui os médicos veterinários voluntários Jean Guilher-me Fernandes Joaquim e Maria Luisa Buffo de Capua, os pós-graduandos Bianca Pava Costa Rodrigues dos San-tos, Livia Ramos, Nicole Ruas de Sou-sa e Nuno Emanuel de Oliveira Figui-redo da Silva. Outros pós-graduandos

também dão apoio às atividades.Apesar da mudança de horário, o

procedimento de atendimento segue o mesmo, ou seja, após as consul-tas realizadas em outros setores do Hospital Veterinário, os animais que receberem a indicação do trata-mento com acupuntura serão enca-minhados ao Ambulatório.

As sessões de acupuntura no Am-bulatório da FMVZ custam R$ 15,00 e a consulta inicial R$ 50,00. Assim como em todo o atendimento do Hospital Veterinário, os proprietários carentes são isentos de pagamento.

MAIS INFORMAÇÕES PODEM

SER OBTIDAS PELO TELEFONE:

(14) 3880-2211 OU PELO E-MAIL

[email protected]

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52 Revista Botucatu Especial

da redação | fotos sandro coltri/arquivo pessoalespecial

S olidificada na marca de ve-ículo de comunicação mais tradicional da cidade, a Rá-

dio Emissora de Botucatu chega aos 73 anos totalmente renovada e bus-cando cada vez mais avanços em seus departamentos. O slogan “A primeira no coração da cidade” não vem por acaso, pois Botucatu conheceu o rá-dio através da PRF-8, pelas mãos da família Paganini, principalmente do maior nome da história do rádio de Botucatu, o saudoso Plínio Paganini.

Mas como nada pode parar no tempo, a F-8 teve que se reinventar. Enfrentou problemas, viveu mo-mentos dramáticos, e hoje ressurge como uma nova força na comunica-ção de massa em Botucatu. Aliando a tradição com novos programas, a F-8 segue hoje em um novo rumo, uma nova administração.

A “nova’’ F-8 passou por várias etapas de reestruturação até os dias atuais e, segundo um de seus sócios

proprietários, Caio Paganini Burini, nada foi fácil. Para ele, a emissora literalmente cor-reu atrás do tempo perdido. “Para chegarmos a esse mo-mento, vou voltar no tempo, a Janeiro de 1997, quando meu tio Plínio faleceu. A rá-dio era sinônimo de força e liderança na cidade, mas o ritmo di-tado por meu tio por décadas ficou estagnado. Assim, em 2007 resolvi assumir a F-8”, explica Caio Burini.

O empresário conta que, ao to-mar o controle da Rádio Emissora, a primeira ação foi tentar equalizar a situação financeira. Segundo ele, foram anos difíceis: “Eu coloquei em prática ações para reverter o passivo da empresa, eram muitos anos de defasagem, dívidas, um quadro pessoal confuso, ou seja, tive que mudar a parte administra-tiva e também a mentalidade den-tro da emissora”, relembra Caio.

Mas o ano de 2011 foi um divi-sor de águas na vida da sintonia 1540 KHZ. Ao lado da esposa e também sócia-proprietária Daniela Morales Burini, Caio abriu mão de 50% do controle acionário da concessão, pos-sibilitando uma nova injeção financei-ra na empresa. “Para falar a verdade eu estava esgotado, já tinha feito mui-ta coisa, fui revertendo o passivo da emissora, mas tem uma hora que você chega ao limite. Foi quando abri mão de metade da emissora e capitalizei com mais dois sócios, meu concunha-

RádioUM NOVO CONCEITO NA TRADICIONAL EMISSORA DE BOTUCATU

F-8NOVA EQUIPE F-8

ESTÚDIOS MODERNIZADOS

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54 Revista Botucatu Especial

especial

do Teja Schubert e minha cunhada, esposa dele, Silvia Morales Schubert. A partir daí pudemos colocar em prá-tica um audacioso plano de reestrutu-ração tecnológica, pois as responsabi-lidades estavam divididas e tínhamos uma injeção financeira que permitiu esse avanço”, diz Caio Burini.

Hoje a F-8 ainda passa por uma grande reformulação física, novos aparelhos foram adquiridos e a qua-lidade técnica melhorou de forma sig-nificativa, como conta a diretora Da-niela M. Burini. “Antes tínhamos um transmissor antigo, não era possível avançar na qualidade e até mesmo ofe-recer um produto adequado ao anun-ciante, mas hoje possuímos um apare-lho transmissor novo, digitalizado, ou seja, um investimento na qualidade do nosso som. Agora a F-8 é ouvida em toda a Cidade e região com a melhor qualidade possível”, coloca Daniela.

Mas o investimento não parou por aí. Segundo Daniela Burini, novos

aparelhos foram adquiridos e o prédio foi adequado para tal. “Compramos tudo novo: microfones, equalizador, mesa de som e muitos outros apare-lhos vitais para uma boa transmissão, tudo da mais alta tecnologia. Mas para isso tivemos que reestruturar o prédio, que passou por uma ampla re-forma, e o nosso estúdio principal está sendo finalizado para receber os mais modernos equipamentos. Posso afir-mar que toda essa transformação está motivando nossa equipe”, explica.

Essa nova fase da Rádio F-8 passa também por uma mudança de com-portamento, pois novos profissionais foram contratados em todas as áreas e departamentos, como comercial, jornalismo, artístico, técnico, entre outros. “São profissionais antenados e comprometidos com a rádio. E vem mais por aí, pois vamos formar uma nova equipe de transmissão es-portiva, uma tradição na cidade e na emissora”, finaliza Daniela Burini.

SILVIA SCHUBERT, CAIO BURINI E DANIELA BURINI

ESTÚDIOS MODERNIZADOS

Com o término da reforma do es-túdio principal, chamado de Estúdio A, a Rádio Emissora tem planos para exe-cutar um projeto de formação profissio-nal no Estúdio B, ou seja, uma escola de locutores. “Hoje em dia buscamos qualificação fora de Botucatu. Temos uma safra de profissionais e locutores muito boa atuando em nossa cidade, mas depois deles sinto que vamos sofrer um vácuo, pois não vejo mais garotos interessados ou capacitados para o rá-dio. Vamos tentar algo nesse sentido”, completa Caio Paganini Burini.

Tradicional sim, se atualizando sempre. Hoje a Rádio Emissora de Botucatu está voltada para as redes sociais, como Twitter e Facebook, além de ter um site totalmente inte-rativo e informativo: www.radiof8.com.br. Por todos esses motivos é que a F-8 hoje é novamente uma força na comunicação da cidade, e a sintonia 1540 KHZ é referência no rádio AM em toda nossa região.

CLAYTON DINIZ, UMA DAS NOVAS VOZES DA F-8

O FAMOSO PALCO DA F-8

TEJA SCHUBERT, QUE, COM SUA ESPOSA SILVIA SCHUBERT, FAZ PARTE DA NOVA ADMINISTRAÇÃO DA RÁDIO F-8

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Fatec

56 Revista Botucatu Especial

da redação | fotos arquivo fatec/sandro coltriespecial

FatecUMA HISTÓRIA DE SUCESSO E PROGRESSO EM BOTUCATU

10 Anos

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57Revista Botucatu Especial

O ano era 2002. Botucatu ga-nhava mais um braço uni-versitário com a instalação

da Faculdade de Tecnologia na capela então existente no Hospital Cantídio de Moura Campos. Um início tímido, com poucos recursos e mínima estru-tura, mas com muita vontade de pros-perar. Passada uma década, a Fatec de Botucatu se tornou umas das princi-pais unidades do Centro Paula Souza, graças ao dinamismo e dedicação que foram empreendidos na unidade.

O que se comemora em 2012 são os dez anos de atividades da Faculda-de de Tecnologia de Botucatu, mas essa história não começou exatamente em 2002. Segundo Roberto Colen-

ci, diretor da Faculdade, a Fatec ha-via sido idealizada muitos anos antes. “Na verdade tudo começa em 30 de julho de 1987, quando o então pre-feito Jamil Cury (pai do atual prefeito João Cury) nomeou por decreto uma comissão encarregada de viabilizar estudos no sentido de trazer para Bo-tucatu uma Faculdade de Tecnologia. Eram muitos nomes importantes, e eu fazia parte desse grupo”, colocou o engenheiro e professor Colenci.

Essa comissão foi até São Paulo, à Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado, e lá começou a história da Fatec. De início ela iria se instalar onde hoje é o Corpo Bombeiros, na Avenida José Pedretti Neto, o que não ocorreu. “Al-guns aspectos técnicos impediram que

ela fosse instalada ali, pois a tubula-ção da Sabesp passa pelo lo-

cal, e isso acabou sendo um fator determinante

para que outro local fosse escolhido”, explica o diretor.

Mas por questões políticas da época, o projeto ficou estagnado, e pouco foi feito na sequência, sendo o plano reto-mado tempos depois. Roberto Colenci lembra que algumas pessoas foram de extrema importância nesse sentido. “O Milton Flávio foi muito importante (era Deputado Estadual na época) nes-sa luta que culminou com a instalação da faculdade em 2002, no governo Mário Ielo, tendo o Júnior Colenci na oportunidade como presidente da Câmara Municipal. Mas eu gostaria de destacar também que para chegarmos ao que a Fatec é hoje, uma pessoa foi fundamental: o Doutor Luiz Antônio Corrêa, urologista da Faculdade de Medicina. Ele circulava sempre pelo Cantídio e nos relatou sobre a área exis-tente próxima ao hospital que poderia ser aproveitada”, recorda Colenci.

O quadro não era dos mais favo-ráveis, pois a capela estava com inú-meros problemas estruturais quando a área foi liberada pelo Governo do

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58 Revista Botucatu Especial

especial

Estado. Foi então que um contrato de obrigações mútuas foi assinado entre o Município e o Centro Paula Souza no ano de 2002. A construto-ra que venceu o processo licitatório para as obras foi a Resiplan, que tão logo deu início aos trabalhos, pois o tempo era curto até o início das aulas.

Aos poucos a Fatec de Botucatu foi ganhando forma, mesmo com a necessidade de muitas melhorias no local. Colenci lembra-se de alguns fa-tos inusitados que hoje são motivo de risos, mas que na época geraram pre-ocupação. “Muita gente não sabe, mas na missa de encerramento das ativida-des da capela havia a necessidade de se levar os objetos sacros, e o padre cape-lão teve que retirar a pedra do altar e retirar da pedra uma relíquia da igreja,

mas era uma pedra que estava fundida no concreto. Daí não teve jeito: que-braram a pedra com uma marretada”, diz Roberto Colenci.

Outro fato que gerou muita pre-ocupação era como retirar o sino de bronze da capela. Pesado e com di-mensões nada modestas, ninguém conseguia imaginar como seria a deli-cada operação. “Os pedreiros da obra tiveram a idéia de fazer um monte de areia e soltar o sino lá de cima. A ação foi perfeita”, lembra comicamente.

As aulas começaram com a nave da capela adaptada em 4 salas, com as turmas de Informática e Logística. No início das atividades pouca estru-tura estava disponível, com falta de móveis, equipamentos, computado-res e uma biblioteca com uma estante

e nenhum livro. “Eu cheguei a des-pachar sentado no degrau da sala. Os alunos chegavam e me indagavam, pois não havia computadores para o curso de informática, mas tudo isso era o custo da implantação”, relem-bra Roberto Colenci.

Com o passar do tempo, a Fatec de Botucatu já não era mais limita-da ao espaço da capela de 700 m². Foram surgindo os Blocos B e C, a quadra Poliesportiva, o Laboratório de Biodiesel, e mais recentemen-te os Laboratórios de Produção e Agronegócio. Após 10 anos, a Fatec saltou para uma área que hoje com-preende 7 mil m² de área construída, sendo 85 mil m² de terreno.

Em 2002 a Fatec de Botucatu co-meçou com 80 alunos, e hoje conta

A FATEC BOTUCATU NÃO PARA DE CRESCER

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com 1382 estudantes, tendo formado 862 tecnólogos. No início eram 8 pro-fessores para dois cursos, e atualmente são 70 professores para 5 cursos ofe-recidos pela instituição, sendo eles: Informática, Logística, Agronegócios, Radiologia e Produção. Atualmente a Faculdade de Tecnologia de Botucatu possui também um curso de Pós-Gra-duação em Gestão de Negócios.

Nos últimos anos a Fatec conse-guiu desenvolver vários trabalhos em toda a comunidade, auxiliando en-tidades como a AFRAPE, Casa das Meninas, Obra Madre Marina Vide-mari, Casa Santa Maria, em São Ma-nuel (em parceria com a Associação Mulher Unimed Botucatu), e o IMES de São Manuel. “São alunos nossos, principalmente de Informática, que ministram aulas para pessoas aten-didas por essas entidades. Assim eles acabam aproveitando suas horas obri-gatórias de estágio”, expõe Colenci.

NOVOS CURSOSA Faculdade deve crescer nos pró-

ximos anos, pois já está em estudo a criação de dois novos cursos, com o

objetivo de oxigenar os atuais. Segun-do o diretor Roberto Colenci, o mer-cado pede novos profissionais: “Esta-mos estudando a criação de um curso de Tecnologia em Construção de Edi-fícios para atender a demanda existen-te no mercado. E outro projeto, ainda alvo de estudos, é o curso de Tecno-logia em Ortóptica, seguindo os mes-mos critérios do Curso de Tecnologia em Radiologia, ou seja, em parceria com a Faculdade de Medicina, esse em especifico com o Departamento de Oftalmologia. Existe uma tendên-cia mundial onde o oftalmologista será um operador de equipamento, e ele precisa de um profissional capaci-tado junto a ele”, exemplifica.

A Radiologia da Fatec de Botu-catu deve servir nos próximos meses de referência para novas instalações, pois há um desejo do governador Geraldo Alckmin em criar o mesmo curso em São Paulo, no Hospital das Clínicas. Essa nova tendência da uni-dade de Botucatu em cursos voltados para saúde vem de encontro com a necessidade de novos profissionais atuarem na Cidade, principalmente

em virtude dos AMES e do Hospital Estadual em construção.

Ao completar 10 anos, a Fatec de Botucatu conseguiu implementar uma estrutura onde cada curso tem seu la-boratório próprio, com destaque para a Usina de Processamento de Frutas e Legumes que está em fase final de construção e também o laboratório de Produção Industrial, que também está sendo finalizado e servirá de referência nacional pelas modernas instalações, além de equipamentos ultramodernos que serão acoplados nas áreas de Au-tomação, Robótica e Processos.

Com toda essa estrutura disponível, a Fatec de Botucatu apresenta um dos maiores índices de empregabilidade do estado. Segundo pesquisas, 92% dos alunos de Botucatu estão empregados, sendo que 5% estão indo para Pós-Graduação, ou seja, totalizando 97% de aproveitamento após o curso. “São 10 anos de trabalho, aprendemos mui-to, erramos um pouco mas também acertamos bastante, pois conseguimos de 2002 para cá fazer da Fatec de Bo-tucatu umas das principais do estado”, finaliza Roberto Colenci.

especial

60 Revista Botucatu Especial

A FATEC BOTUCATU NÃO PARA DE CRESCER

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61Revista Botucatu Especial

INAUGURAÇÃO

PROFESSOR ROBERTO COLENCI, DIRETOR DA FATEC

BOTUCATU

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Por Márciafoto márcia malu ornelas | cabelo e maquiagem viva hair boutique

Mazzoni Paim

62 Revista Botucatu Especial

4ª Festa Da Primavera DO ESPAÇO SÃO MICAEL01. Alunos curtem a Festa da Primavera. 02. Cláudia Met-zler, Áurea Macorro, Heide Dauch. 03. Dança de inte-gração. 04. Alexander Dau-ch. 05. Participantes assistin-do as festividades.

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63Revista Botucatu Especial

Almoço Beneficente EM PROL DO NÚCLEO ASSISTENCIAL ALCIDES COVRE06. Pedro, Caldas, Xê, Ricardo, João Cury. 07. Ary, Clarice, Eliana, Maria Vitória, Bia, Karila, Selma, Ana Be-atriz, Conceição, Pedro, Lurdinha. 08. Fernando José, Karina. 09. Anita, Perla, Samuel, Mônica, Ivone. 10. Cid, Theodoro. 11. Consolata, Hélio, Theodoro, Afonso, Cristiano, Larissa, Lilian, Silvana. 12. Ivone, Jô. 13. Luizinho, Mara, Theodoro, Neuza, Izaura, Celi, Lurdinha, Valéria, Ricardo, Cruz, Rosa, Lilian. 14. Sandra, Azize, Ivete, Victor, Alexandre, João Carlos (Tico).

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64 Revista Botucatu Especial

top people

1º PORCO A PARAGUAIA15. Kelciano, Gustavo, Kiko, Ricardo, Gus-tavo, Garbuio, Victor. 16. Iche, Hélio Forte, Mané, Tuim. 17. Iche, Olga, Paula e Cami-la Spadotto. 18. Juliano e Regiane Faria com Fernanda e Walquiria Abílio. 19. Terezinha Belchior, Letícia Rodrigues. 20. Wagner Faria, Letícia Rodrigues. 21. Waldeci, Tuim, Izaul, Carlitos, Josy, Gilmara, Flávia. 22. Waldivia e Fábio Vanuchi. 23. Walquiria e João Abílio.

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66 Revista Botucatu Especial

top people

1º ANIVERSÁRIO DE Maria Luisa Previato Paganini Ribeiro24. Maria Luisa Previato Paganini Ribeiro. 25. Antonio, Maria Luisa e Danyella Ribeiro. 26. Amanda, Alexandre Kassama, Giovana Piquera, Maria Luiza, Bianca e Júnior Bernar-dino. 27. Plininho, Maria Luisa Ribeiro, Gisele Paganini. 28. Aldenir, Antonio, Alexan-drina, Adriana, Ana Isabel, Albino e Aldenisa Ribeiro. 29. Fátima e Plínio Paganini Filho. 30. Francisco, Eneida Frasson. 31. Juliana, Eduardo, Maria Luisa e Marcelo Soares. 32. Mauro, Toninho, Waguinho, Marcos, Gilberto, Francisco, Robert, Ademir, João, Edgar, Sérgio, Alexandre, Diego, Geraldo. 33. Margareth Mueller, Sueli Viudes, Leila Candeias, Suzan Garcia. 34. Neusa, Albino, Maria e Aldenisa Ribeiro. 35. Rachel e Carolina Pre-viato. 36. Suely e Wanderley Paganini. 37. Talita, Rodrigo, Henrique, Adriano, Flávia.

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68 Revista Botucatu Especial

top people

ANIVERSÁRIO DE Roberta Colombeli38. Roberta Colombeli. 39. Cilene Costa, Fernanda Pince-li, Roberta Colombeli, Alfredo Cury, Cesar Costa. 40. Alexan-dre Romera, Edgar Paim, Ce-sar Costa, Eduardo Kruppa de Menezes. 41. Família Colom-beli comemora o aniversário de Roberta. 42. Irlene Colom-beli, Luciana Dinhane Salum, Maria Célia Stefanini, Rafaela Colombeli, Poliana Sartor. 43. Karin Cegielkowski de Mene-zes, Felipe Cegielkowski de Menezes, Eduardo Kruppa de Menezes. 44. Murilo Murba-ck, Flavius Fest, Dico de Bri-to, Marcelo Miqueletto, Irlene e Roberta Colombeli, Bruna Murback. 45. Rafaela Colom-beli, Poliana Sartor, Roberta Colombeli, Mariangela Co-lombeli. 46. Thiago, Roberta, Mário Colombeli, Gabriela, Roberta, Miguel Molina.

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69Revista Botucatu Especial

Cuesta Vinho Festival 5ª EXPOSIÇÃO DE VINHOS DE BOTUCATU47. João Candeias, Alexandre Romera, Antonio Ribeiro, Edgar Paim, Homero Cordeiro. 48. Otávio e Soraya Ferreira com Danyella P.Paganini Ribeiro. 49. Marlene e Hélio Basso. 50. Sandro e Michele Coltri. 51. Suzan Garcia, Sueli Viudes, Andréia Pimentel, Leila Can-deias. 52. Alexandre Romera e Edgar Paim. 53. Antonio Rugolo, José Ca-margo, Mário Colombeli. 54. Daniela e Elias Valdrighi; Cláudia e Renato Joa-quim; Angélica Oliveira, Rogério Faria, Marcelo Mosca, Simone Milagres. 55. Dario Suman, Patrícia Castro. 56. Edgar Paim, esta Colunista, Rafaela Colombe-li, Alexandre Romera. 57. Livian Maciel Saad Hossne, Débora Barnabé. 58. Si-mone Alexandre, Clarissa Athayde, Luiz Eduardo Fanti, Igor Medeiros.

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Encontro de Ex-Alunas e Ex-Professores do COLÉGIO SANTA MARCELINA59. Renata, Irmã Gema, Márcia Mazzo-ni (esta colunista), Silmara. 60. A turma mais animada da festa, ex-alunas do ano de 1970 a 1980. 61. Ex-alunas, alunos e professores com Vera Sílvia Bertini. 62. Ex-alunas que já se reuniram para come-morar os 25, 40 e 50 anos de formatura. 63. Fábia Morandim, Beatriz Lunardi, Márcia Duarte, Heloisa De Luca. 64. Marilena, Vera Sílvia, Maria Maura. 65. Rosa Maria Paolini, Lurdinha Cardoso Marcoris. 66. Sophia Padovan, Leila Sab.

LANÇAMENTO DO DVD DE Jullyanna Ramalho67. Alexandre Haddad e Jullyana Ramalho. 68. Alessandro Camargo, Roberto Maronezi, Tatiane Campos, Ana Paula Oliveira, Leonardo Carvalho (Léo), Gui-lherme Marques (Gui), Luana Vieira. 69. Bianca Marculim e Talita Souza. 70. Anderson Parrusolo, Vinícius Cassettari, Luiz Fernando Vieira, Joel Nogueira, Paulo Malagutte, Carlos Malagutte. 71. Gisele Bernardino, Gustavo Oliveira, Ali-ne e Luciano Carmoni, Bruna Aguiar, Felipe Souza. 72. Luciana Petry, Marcos A. Cappelletti, Iaskara e Osmar do Nascimento. 73. Tatiane e Robson Moisés, Cristiane Pelares, Paulo Gabriel. 74. Veruska e Paulo Burini com Nádia Burini.

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Prêmio “CAUSOS DO SACI”75. Bruno Pupatto, ganha-dor do concurso Literário ”Causos do Saci”, ladeado por Bahige Fadel e Anto-nio Evaldo Klar. Ele con-quistou o 1º lugar na mo-dalidade Desenho (Cena) – Nível II no evento pro-movido pela Prefeitura Municipal de Botucatu em parceria com a Academia Botucatuense de Letras.

Queijo e Vinho EM PROL DO ACONCHEGO76. Alexandre Garcia, Izaias e Marília Colino, Maria Helena, Marisa e Débora Branco. 77. Edna e João Chavari. 78. Mar-garete Dezem, Izaias Branco da Silva Júnior. 79. Abel e Ana Carolina Paupério, Lurdinha Losi, Silvania e Carlos Stefanini. 80. Adriana e Paulo Egílio. 81. Fabiana e Alexandre Balestrin. 82. Katherine, Vânia, Charles, Eva, Irene, Elizangela, Silmara, Fernanda, Alexandra, Elen, Janete, Maria Fernanda. 83. Lu-ciano Ragazzi, Claudete Campos, Eliza e Edson da Silveira.

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Queima DO ALHO84. Gilsa, Sophia, Camila, Isadora, Pau-linho, Luiza, Laura, Cristiane, Michele, Jéssica, Leonardo (Comitiva Panela sem Cabo). 85. Ângela Silvério, Luis Miranda. 86. Lucas, Elaine, Eduardo e João Pedro Winckler. 87. Doriani Cestari, Dora Gonçalves, Rafaela Ces-tari, Edson Gonçalves, Carlos Alberto Cestari, Priscila Fernandes. 88. Izabella Neres, Cristiane Ferreira e Elizabeth Neres. 89. Jaqueline e Eduardo Silvei-ra. 90. Joaquim Rivas, Nádia Macedo, Arnaldo Silva, Ricardo Romero, Ana Rivas. 91. Rose Bozzoni, Elza Rossi, Júlia Luiz, Vicente Bozzoni, Gisele Ân-gelo, Sônia Silva, Sérgio Bozzoni, Lu-ciano Saliba, Luana Saliba. 92. Thaisy, Rosana e Waldicir Canhizares Gomes.

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Rotary Clube Botucatu RECEBE VISITA OFICIAL DO GOVERNADOR E ENTREGA PRÊMIO MÉRITO PROFISSIONAL93. Mesa de trabalho. 94. Governa-dor Miguel Angel Turra Marchant e presidente Antonio Ribeiro Sobri-nho. 95. Coordenadora da Afrob, Danyella P. Paganini Riberio, e co-ordenadora da Casa da Amizade, Mariza Marchant. 96. Homenagem aos aniversariantes do mês. 97. Afrob do Rotary Clube Botucatu. 98. Mário, Márcia Gue-delha. Ao lado, sua filha Maria Luiza, esta Colunista e Lurdinha Marcoris. 99. Karina, Renato, Sasha, Gallo e Lurdinha. 100. Maria Vany, Helena e Re-nato, Alexandre e Érica. 101. Marco, Belmira, Sue-li, Gilberto, Leila e João. 102. Leila, esta colunista, João. 103. Malu e Joel recebendo o prêmio de To-ninho e Danyella, Márcia Guedelha, Edgar e esta colunista. 104. Malu e Pauletti com os filhos Matheus e Lu-cas. 105. Joel com os pais Joaquim e Luiza. 106. Fontão, Adriana, Vi-nícius, Joel, Benedito e Hilda. 107. Malu, Edgar, Joel e esta colunista.

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SERESTA DA Associação Atlética Botucatuense (AAB)108. Sílvia, Dinho Herbst, Santo Rosa. 109. Vânia e Carlos Simões. 110. Gilberto e Sue-li Viudes, Célia e Mauro Herbst. 111. Magda Borgatto, Wanderley Oliveira, Solange Mar-ques, Manoel R. L. de Miranda, Marissol Del-gado, Rodrigo Cotrin. 112. Maria Eliza Veiga, Leonor Melchert Alves. 113. Rosely Cersosimo, esta colunista e Ana Saliba. 114. Sueli e Ademir Bravin, Jair e Carmem Carvalho.

Truco e Churrascada NA CASA DE RENATO PUPATTO115. Edgar Paim, Gilberto Viudes, Renato Pupat-to, Marcelo Amaral Oliveira, Geraldo I. da Silva. 116. Karina e Renato Pupatto. 117. Eneida Frasson, Célia Maria Ferreira, Adelaide Firmino. 118. Geral-do I. da Silva, Mariângela Gonçalves. 119. Marcelo Amaral Oliveira, Antonio Ribeiro, Wagner da Silva. 120. Marco Garcia, Gilber-to Viudes. 121. Valmir Be-nante, Paulo Firmino, José Ronchetti. 122. Suzan Gar-cia, Karina Sun. 123. Ma-ria Regina e Jaime França, Danyella e Antonio Ribeiro, Eneida e Francisco Frasson.

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Viva Hair BOUTIQUEEles fazem a minha cabeça.

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por najla ahmad porto com assessoria mirandouro | fotos divulgação mirandourojóias

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O mais

Revista Botucatu Especial

DOS METAISnobrenobrenobre

C onhecido desde a antigui-dade, o ouro é utilizado de forma generalizada em

joalheria, indústria e eletrônica, bem como reserva de valor, símbolo de pureza, valor, realeza e ostentação.

O fascínio que os metais nobres, especialmente o ouro, exercem sobre as pessoas é uma constatação mile-nar. Parece que o brilho e a raridade do elemento contribuíram para que a ele fossem atribuídas propriedades que trariam prestígio e poder para quem o possuísse, independente de sua utilização prática na confecção de objetos, que em todas as culturas e civilizações antigas descobriram e usaram esse metal.

De todos os metais, apenas ele reúne beleza, brilho, virtual indestru-tibilidade e maleabilidade, podendo ser transformado em adornos precio-sos. Nobre, porém mole, o ouro ne-cessita de outros componentes para poder ser transformado em jóia.

É um metal de transição brilhante, amarelo, pesado, maleável, dúctil (tri-valente e univalente) que não reage com a maioria dos produtos químicos, mas é sensível ao cloro e ao bromo. À temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido. Este metal encontra-se normalmente em estado puro e em forma de pepitas e depósitos aluvio-nais e é um dos metais tradicional-mente usados para cunhar moedas.

QUILATESQuando é usado para pedras pre-

ciosas, como o diamante, um quilate representa um peso igual a duzentos miligramas – quilate métrico. Apli-cado ao ouro, entretanto, o quilate é uma medida de pureza do metal, e não de peso. Um quilate de ouro é o total de seu peso dividido por 24.

A pureza do ouro é expressa pelo número de partes de ouro que com-põem a barra, pepita ou jóia. O ouro de um objeto com 16 partes de ouro e 8 de outro metal é de 16 quilates. O ouro puro tem 24 quilates.

Desta forma, o ouro 18 quilates tem 75% de ouro, e o restante são ligas adicionadas para garantir maior durabilidade e brilho à jóia. Existe também o ouro 14 quilates, que pos-sui 58% do ouro puro.

Os elementos de liga geralmente adi-cionados ao ouro são o cobre e a prata, resultando em um ouro com coloração amarela. Existe também o ouro branco, que é feito, além do ouro, com outros metais “brancos”, como prata, paládio ou níquel, e no final do processo a liga é submetida a um banho de ródio. Final-mente, o ouro vermelho é aquele for-mado também por cobre, prata e zinco.

É tão dúctil e maleável que com ape-nas um grama de ouro, é possível obter um fio de 3 quilômetros de extensão e 0,005 milímetros de diâmetro, ou uma lâmina quadrada de 70 centímetros de

largura e espessura de 0,1 micrômetro. O ouro puro é demasiadamente

mole para ser usado. Por essa razão, geralmente é endurecido, formando liga metálica com prata e cobre. O ouro e as suas diversas ligas metálicas são muito empregados em joalherias, fabricação de moedas e como padrão monetário em muitos países. Devido à sua boa condutividade elétrica, resis-tência à corrosão e uma boa combina-ção de propriedades físicas e químicas, apresenta diversas aplicações indus-triais. A adição de outros metais é o que se chama de liga, que também é a responsável pela coloração do ouro.

Dependendo da quantidade de cada um dos metais que compõem a liga, a cor do ouro pode variar entre o amarelo, vermelho e branco.

COMO É FEITO OU O QUE É O OURO 750?

Em cada 24 quilates de metal a ser manuseado, usa-se 18 partes de ouro puro (AU) e 3 partes de liga prata (AG) e 3 partes cobre (CU), fundin-do as partes e fazendo o ouro próprio para joalheria, conhecido com ouro 750, pois em cada 1000 gramas de peças trabalhadas, 75% é ouro puro e 25% são ligas metálicas, como por exemplo cobre e prata (AG + CU).

• 75% ouro puro 24 quilates + 25% de ligas metálicas = ouro 18 quilates ou ouro 750 (ideal para jóias)

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tenha uma maleabilidade excepcio-nal. Maleabilidade é uma brandura que permite que o metal seja trans-formado em lâminas muito finas sem perder a coesão entre as molé-culas. Aliás, o ouro é o metal que permite a confecção das mais finas lâminas possíveis, algo como 23 mi-cra, ou seja, vinte e três milésimos de milímetro. Ao ser misturado, o que se procura é um metal mais duro, mais tenaz, capaz de ser moldado, mas sem perder o brilho e a nobreza de não ser atacado pelo oxigênio.

Na maioria dos países convencio-nou-se que ouro usado em jóias deve ter 18 quilates, ou seja, uma mistura tal que proporcione à amostra 75% de ouro e 25% de outro metal. Alguns pa-íses, como Portugal, determinam que a mistura da liga esteja em tal proporção que o ouro se torne de 22 quilates, mas é difícil encontrar ouro nessa propor-ção. Nos EUA é comum encontrar jóias de 14 quilates e até de 10 quilates, numa proporção que, a rigor, significa que a liga tem mais elemento estranho do que o precioso metal.

O ouro branco se forma com a mis-tura de 75% de ouro puro (24 quilates) com 25% somente de ligas brancas, en-tre elas o paládio que é um metal nobre. O resultado é ouro branco 18 quilates.

Já o ouro rosé se forma com a mistura de 75% de ouro puro (24 quilates) com 25% somente de ligas vermelhas, entre elas o cobre. O re-sultado é ouro rosé 18 quilates.

Ao sair puro da mina, convencio-nou-se que o metal tem 24 quilates, mas não possui boas propriedades mecânicas como tenacidade, embora

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80 Revista Botucatu Especial

da redação | foto arquivo pessoal / divulgação

O Lazúli Motel vem se des-tacando com muitas ino-vações desde 2005, e nos-

sa reportagem desvendou alguns segredos deste sucesso, que faz do lugar o detentor do ambiente mais agradável e privativo de toda a re-gião. Aliando praticidade, ousadia, criatividade, requinte e conforto, o Lazúli se tornou referência no setor.

Um dos segredos é primar por diferenciais que fazem do empreen-dimento um local adequado para os momentos íntimos. Atualmente são 21 suítes com vários temas e oito apar-tamentos. Segundo o gerente Ricardo Ferreira Antunes, muito em breve este espaço deve crescer. “Nós estamos construindo um anexo com mais 12 apartamentos totalmente equipados que já estão em processo adiantado de montagem. Existe também o projeto, já em andamento, de se construir ao lado um hotel com 36 quartos. Essa obra deve ser finalizada no final de 2013”, explica o administrador.

Todos os apartamentos do Lazúli Motel são altamente equipados, e suas suítes possuem ducha dupla, hidro-massagem, ar condicionado, clima-tizadores, home theater, mezanino, além de televisores LED, que estão sendo colocados em substituição aos convencionais, proporcionando ain-da mais conforto aos seus clientes. Mas, segundo Ricardo Antunes, os atrativos do Lazúli não param por aí: “Além de toda essa estrutura, o Lazúli possui suítes temáticas, ou seja, cada local tem uma decoração diferente, com um estilo de cama, banheira e sauna. Algumas suítes possuem em seu cenário aquário marinho, outras simulam grutas, camarotes de navio, enfim, tem muita coisa diferente em cada suíte e isso acaba cativando nos-sos clientes”, coloca Ricardo.

As suítes possuem também aces-sórios alternativos para a fuga do convencional, como cadeira erótica, jardim de inverno, cascata, ante-sala, lareira, céu estrelado, entre outros.

HÁ 7 ANOS VALORIZANDO A RELAÇÃO

história de sucesso

LazúliMotel

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história de sucesso

82 Revista Botucatu Especial

Na suíte Pérola Negra, uma das mais requisitadas, temos, por exemplo, uma ampla área de lazer fora do quarto, com teto móvel, hidromassagem com vários lugares, churrasqueira, sauna e mesas. Para maior comodidade, mui-tas suítes possuem garagem dupla.

COZINHA 24 HORASAlém de todo o conforto e ce-

nários que criam um ótimo clima, o Lazúli Motel possui uma cozinha que trabalha 24 horas. O cliente tem à sua disposição um exuberante car-dápio, com refeições para todos os gostos. São dezenas de porções, to-dos os tipos de bebidas, uma infini-dade de pratos completos com acom-panhamentos, vários tipos de massas, saladas, carnes, lanches, pizzas, petis-cos e doceria. Para os que optarem pelo pernoite, o Lazúli oferece um completo café da manhã que também pode ser conferido no cardápio.

O local é, acima de tudo, um lugar para descontração. Se um casal quer se divertir, mas ao mesmo tempo quer privacidade, ao invés de sair para co-mer em algum restaurante para depois se dirigir ao motel, tudo aqui já está à disposição, onde poderão relaxar na sauna ou banheira, tomar um drink, jantar, enfim, sair do convencional.

Para Ricardo Antunes, o Lazúli motel é um local para valorizar e não vulgarizar a relação. “Muitos pensam que motel é vulgar, mas aqui prima-mos por um ambiente que possa va-lorizar a relação do casal. São tantos

diferenciais a mais para momentos de relaxamento e descanso, com um bom cardápio e atendimento discre-to. Hoje temos uma procura muito grande em uma faixa etária mais ma-dura, tanto que estamos presentes em Serestas e Bailes onde sorteamos cortesias e descontos, além de termos opções de Vale Presente, ou seja, o Lazúli foge um pouco daquele am-biente limitado de um simples mo-tel”, completa Ricardo Antunes.

FACEBOOKAtraindo muitos visitantes, o La-

zúli possui uma fan page na rede so-cial: www.facebook.com/LazuliMo-tel. Lá o internauta fica por dentro de promoções, concorre a cortesias, vê fotos das suítes, novidades, ou seja, interage completamente com um dos melhores e mais completos motéis do interior paulista.

O Lazúli Motel tem fácil locali-zação: Avenida Marginal 100, no. 1950, às margens da Rodovia João Hipólito Martins (Castelinho), antes da rotatória que leva ao aeroporto, sentido Botucatu – São Paulo. Mais informações podem ser obtidas atra-vés do telefone: (14) 3815-3564.Acesse também o site: www.lazulimotel.com.br

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84 Revista Botucatu Especial

da redação | fotos arquivo pessoalhistória de sucesso

O Studio Dançart, escola de dança, está completando 1 ano em Botucatu e co-

lhendo bons frutos. A Dançart ofe-rece aulas para ambos os sexos em vários tipos de dança, como Balé Clássico com metodologia cubana, contemporâneo, jazz, sapateado, dança do ventre, entre outros.

Atualmente a escola possui 30 alunos nos mais variados níveis, como conta a professora e proprie-tária Evelyn Svícero Martins. “Muita gente procura a escola, desde criança até a melhor idade, e a pessoa pode chegar crua, ou seja, sem nenhuma noção que nós ensinamos. Aqui a pessoa aprende a dançar, não impor-ta a idade, não importa o nível em que ela se encontre”, coloca Evelyn.

Em conversa com a Revista Botu-catu Especial, Evelyn falou um pouco da sua formação antes da fundação da escola. “Sou formada pela ENBC – Es-cola Nacional de Balé de Cuba, e lá em Cuba mesmo terminei minha forma-ção. Estudei lá durante 4 anos até me tornar professora, por isso utilizamos aqui a metodologia cubana”, explica.

Com tão pouco tempo de merca-do, o Studio Dançart já colhe bons frutos e com muito sucesso. Recen-temente uma aluna da escola, Maria Beatriz Lasche Franco, foi aprovada em uma audição do Bolshoy Ballet, franquia da maior escola de balé do mundo. “Para nós é motivo de mui-ta alegria. A Maria Beatriz é super

Studio

1 ANO DE SUCESSO EM BOTUCATU

Dançart

dedicada e ela vai agora em janeiro para Joinville/SC dar sequência em seus estudos. Sinto muito orgulho da Dançart ter participação de tudo isso”, explica a professora.

Atualmente a escola conta com as professoras Evelyn Svícero Martins e Juliana Correa, ensinando dança dos 3 aos 80 anos. O Studio Dançart aten-de a partir das 16 horas, na Rua Da-mião Pinheiro Machado, 420. Mais informações podem ser obtidas através do telefone: (14) 9684-0058.

MARIA BEATRIZ LASCHE FRANCOEVELYN MARTINS

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86 Revista Botucatu Especial

por homero cordeiro – adega paratodos | imagens arquivo pessoal / divulgação / shutterstocktira-gosto

temperaturaDOS VINHOS

AO s vinhos brancos devem ser

servidos na temperatura de geladeira e os tintos na

temperatura ambiente?A coisa não é tão simples. A tempe-

ratura ambiente para os tintos funciona na maioria dos países europeus, onde o clima é ameno mesmo no verão.

O vinho na temperatura correta apresenta melhor seus aromas. Quanto aos brancos, use um balde de gelo com muita água e 1/3 do mesmo de gelo. Tanto os brancos quanto os tintos se ficarem muito gelados perderão no na-

No verão, use a geladeira até para os tintos, assim o vinho refresca 6° C a cada hora.

Para os espumantes brancos e ro-ses, use o bom e velho balde de gelo.

Bom apetite!

Homero Cordeirocontato@

adegaparatodos.com.br

No verão, use a geladeira até para os tintos, assim o vinho refresca 6° C a cada hora.

Para os espumantes brancos e roses, use o bom e velho balde de gelo.

Bom apetite!

Espumantes Brut (seco) ..........................entre 6° C e 8° CBrancos leves ..........................................entre 8° C e 10° CBrancos encorpados ................................entre 10° C e 12° CRosés .....................................................entre 6° C e 8° CTintos jovens ..........................................entre 12° C e 14° CTintos corpo médio ................................entre 14° C e 16° CTintos encorpados e vinhos do Porto ......entre 16° C e 18° C

riz e na boca (sem cheiro e sem gosto).Abaixo uma tabelinha de tempe-

ratura que pode ajudar no dia-dia:

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88 Revista Botucatu Especial

por mariana domingues sartor orleans – villa filipa | foto colunista malu ornelas | foto artigo arquivo pessoallar, doce lar

O momento de uma refeição muitas vezes é um pretex-to para reunir parentes,

amigos ou mesmo o pequeno nú-cleo familiar. Momento para conver-sar, trocar ideias, conviver, enfim. E porque não preparar esse momento com charme, demonstrando em cada detalhe a alegria de preparar e ofere-cer a pessoas queridas um ambiente agradável onde todos se sintam bem, acolhidos pelos anfitriões? Não, não é preciso preparar uma receita sofistica-da, original ou requintada, lançando mão de ingredientes raros e de difícil manuseio. Basta usar a criatividade em pequenos detalhes que, com certe-za, podem fazer toda a diferença.

A escolha do prato depende do pa-ladar dos convidados e da habilidade de quem vai prepará-lo. É indelica-do servir uma carne a um convidado que todos sabem ser vegetariano por opção, mesmo que seja um cordeiro maravilhoso regado com um molho especialíssimo, uma receita nobre. Então, sempre é bom conhecer um pouco sobre as preferências gastro-nômicas de seus convidados, evitando situações embaraçosas para ambos.

Agora, para escolher os pratos e copos usados durante a refeição, aí sim, use todo o seu bom gosto e cria-tividade e surpreenda-se com o resul-tado. Um toque de cor na mesa, atra-

vés de um jogo de jantar ou dos copos pode deixar esse momento mais agra-dável ainda. Você pode usar diferentes tons de louças e de cristais para criar uma atmosfera única, marcada pelo seu toque pessoal e que, com certeza, agradará a todos. Os tradicionais co-pos podem ser substituídos por taças, que podem ser vermelhas, roxas, ver-des, âmbar ou até pretas, combinadas com pratos estampados com os mais diversos motivos ou mesmo dando um toque à sua louça branca.

Para isso nem sempre é preciso renovar toda sua louça. O toque de

RECEBENDOamigos

Mesa de jantar alternando tri-lhos de mesa de linho natural com sousplat preto e jogo americano preto com sousplat prata. Composição de prato raso e fundo, com porta-guar-danapo individual e descanso de talheres. As taças pretas contrastam com os castiçais azuis, deixando o ambiente descontraído, mas elegante. O centro de mesa baixo com arranjo de “buchinho” comple-ta a mesa. No aparador lateral, o arranjo alto de orquídeas, os castiçais e as taças pretas remetem à mesa principal.

amigosamigosamigosamigosamigosamigos

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modernidade pode ser dado através de pequenos detalhes, basta aprovei-tar recursos que irão valorizar e até destacar objetos que você já possui. O uso de jogos americanos, cada vez mais ousados e criativos, de mate-riais e texturas diversas oferecem inúmeras variações, do rústico ao re-quintado, do formal ao descontraído, dependendo do seu estilo e do seu ob-jetivo. Eles também podem ser colo-ridos ou sóbrios, usados por cima de toalhas ou diretamente sobre a mesa. Assim também o uso dos sousplats oferecem muitas possibilidades atra-vés de tamanhos, cores e formas dife-rentes, que, aliados a uma bela louça, com certeza despertarão a atenção e o apetite de seus convidados.

Os porta-talheres individuais tam-bém podem compor a mesa e aju-dam os convidados durante a troca

de pratos, já que terão onde apoiar os talheres sem sujar toalhas ou jo-gos americanos. Outra opção é o porta-guardanapo individual que, discretamente, reflete com delicadeza e elegância a preocupação com cada detalhe. De porcelana, inox ou pra-ta, trabalhados ou lisos, podem ser montados dentro do prato ou na sua lateral. E se engana quem pensa que só pode ser usado com guardanapo de tecido, conferem um toque especial até mesmo com guardanapos descar-táveis. Afinal, quem não gosta de se sentar a uma mesa bem arrumada?

O uso de castiçais com velas con-fere um ar muito acolhedor e fun-ciona muito bem principalmente em jantares. Outro ótimo recurso é o uso de flores à mesa. Escolhendo cores e tamanhos compatíveis com o seu es-paço, você cria um ambiente alegre e

acolhedor. Elas podem ser naturais ou artificiais, tornando o ambiente mais agradável. Evite apenas as flores altas no centro da mesa, que dificultam a visão dos convidados. Flores altas fun-cionam bem em aparadores laterais.

Enfim, basta ousar, ser criativa, mis-turar cores e tendências, o moderno e o antigo, redescobrir peças, atribuir outras utilidades a certos objetos, conferindo versatilidade e movimento, mostrando seu bom gosto e seu prazer em receber.

E tudo isso mostrará como a re-feição fica até mais gostosa com uma mesa bem posta! Bom apetite!

MARIANA DOMINGUES SARTOR ORLEANS

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90 Revista Botucatu Especial

por lucimara rossi - jeito de menino | foto colunista malu ornelas | fotos artigo divulgaçãomoda

ESSE VESTIDO É UMA ÓTIMA

OPÇÃO, TEM UM CORTE

SUPER FEMININO E UMA

ESTAMPA BASTANTE ATUAL.

REPAREM QUE ELE É CAVADO,

MAS NÃO MUITO DECOTA-

DO E TEM UM COMPRIMEN-

TO NA ALTURA DO JOELHO.

C om toda certeza, as crian-ças tornam nosso mundo mais divertido e colorido!

Pensando nisso, procurando sempre inovação, seguindo as tendências do mercado e também os pedidos de seus clientes, a loja Jeito de Menino vem se destacando com suas variedades.

Um dos grandes trunfos da em-presa foi a escolha desse segmento de mercado, sendo especializada em Moda Masculina Baby e Kid’s. Com produtos diferenciados, qualidade e preço acessível, a empresa é respei-tada dentro do segmento onde atua,

que vestir. De olho no mercado infantil, marcas adoradas pelas mamães como Camú Camú, Zoomp Jr., Puramania Kids, Marisol, Nike, Beth Bebê, Tip Top, entre outras, completam o univer-so bebê e infantil da loja.

Falando em tendências, vamos co-meçar pelas cores. Elas são bem lúdi-cas e vivas. Os itens multicoloridos são os hits para o verão infantil. Os tons abertos, apastelados e preto e branco também foram muito explorados pelas marcas. Para esse universo dos meni-nos, as apostas mais quentes são as ca-misas polo, camisetas, jeans descolados e blazer com pegada de alfaiataria.

Conheça as tendências da moda infantil para a temporada primave-ra-verão de algumas de nossas mar-cas e confira os looks que vão ser sucesso entre a criançada!

Para criar a coleção Verão 2013, a Camú Camú fez uma longa viagem entre a África e o Canadá e trouxe to-das as cores e animais divertidos dessa jornada para ilustrá-la. O olhar desbra-vador buscou encontrar em estampas e tecidos antigos desses lugares o frescor da estação, contando histórias extraor-dinárias através de bordados, sublima-dos de estrelas e cores que vão dos tons de azul ao coral. O mix de estampas é lúdico, e foi criado para as peças mais ousadas e descoladas. A Camú Camú propõe para a estação mais divertida do ano incríveis novidades para as crianças fashionistas que arrasam na composi-ção de looks com muita personalidade.

Crianças

tendo como principal foco o cliente, mantendo-se sempre atualizada com a tendência da moda e trabalhando com as melhores marcas do mercado.

Pequeninas no tamanho, as roupas infantis são grandes no esforço que de-mandam de quem atua nesse ramo da moda. Afinal de contas, não é brincadei-ra atender às expectativas das crianças, um público cada vez mais exigente e preocupado em se vestir bem. Foi-se o tempo em que moda era assunto só para adulto. As crianças mostram-se cada vez mais interessadas pelo tema e ganham cada vez mais liberdade para escolher o

SEMPRE TORNANDO NOSSO MUNDO MAIS DIVERTIDO E COLORIDO!

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A coleção Primavera-Verão 2013 da Beth Bebê apresenta cami-nhos para viver e se divertir em um planeta globalizado, com uma visão sustentável e positiva para o futuro. O universo das fábulas nos levam a um mundo de fantasia, com aven-turas desconhecidas e descobertas fantásticas. No caminho das fábu-las, os animais vivem e falam como humanos. Uma coisa é certa: se eles pudessem falar, diriam que as cores quentes, naturais e outonais, vão in-vadir o vestuário infantil. Inspirados nas cores do bosque, surgem os mar-rons, os avermelhados e os rosados em intensidades diferentes, além do

As principais tendências nas criações da coleção Verão 2013 da Purama-nia Kids são a alegria e delicadeza. As roupas aparecem ultracoloridas, desde os tons vibrantes aos pastéis, estampas divertidas, tecidos fluídos e delicados e a modelagem diferenciada e confortável, são as características da marca. A linha Baby prioriza o conforto e bem estar dos pequenos, trazendo xadrez nas ca-misas e polos, além de camisetas com estampas e frases divertidas. A linha Primeiros Passos vem muito fashionis-ta, com uma variada opção de camisas, bermudas em sarja e jeans. Já na linha Kids cores menos usuais, como o laran-ja, ganham seu espaço, além do azul e suas variações. Aparecem também bol-sos funcionais, recortes e detalhes inusi-tados nas produções. A camisaria xadrez também é presença marcante.

glamour do preto com detalhes fei-tos a mão. Roupas com jeitinho de uniforme escolar, emblemas como detalhes, xadrezes em diversas pro-porções. E as cores então? O clássico marinho! O verde militar e o verme-lho! Sem esquecer os novos tons de azul que chegam com muita força, além do branco, do manteiga e do cinza mescla. Bosque com fadas, bi-chos falantes, príncipes e princesas... Assim são as fábulas, nascem na ima-ginação e viajam até o coração. Vestir Beth Bebê é despertar sonhos, é des-cobrir novas sensações. É um mundo de fantasias onde detalhes se combi-nam. É o carinho, como da mamãe!

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nino. A loja possui várias marcas de roupas infantis que permitem à criança brincar sem deixar de acompanhar as principais tendências da moda, vestindo meninos de 0 a 12

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por júnior quinteiro | fotos arquivo pessoalcapa

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RomagnolliPromoções e Eventos

A matéria de capa desta edi-ção é especial, sem querer fazer trocadilhos. Quando

tivemos nossa primeira reunião de pau-ta no mês de outubro, iríamos decidir matérias, entrevistas e artigos que iriam ser inseridos, para depois pensarmos na capa. Mas quando me foi perguntado se eu tinha alguma idéia de quem poderí-amos estampar, respondi de bate-pron-to: Romagnolli Promoções e Eventos.

Recentemente a empresa esteve recebendo na Bélgica o prêmio de melhor organizadora do Mundial de MotoCross, pela etapa do Brasil que foi realizada no Parque Beto Carrero, no Balneário de Penha, em Santa Ca-tarina. Estive lá entre os dias 18 e 20 de maio e rapidamente imaginei que o Carlinhos, o Leandro e toda equipe Romagnolli levariam esse prêmio.

Para mim nenhuma surpresa no que vi lá, pois quem acompanha o Car-linhos desde os tempos do Enduro da Cuesta até o Desafio das Estrelas sabe de sua capacidade, mas digo isso por ver tanta gente de fora embasbacada com a estrutura e organização. Jorna-listas japoneses, italianos, alemães, bri-tânicos, suecos, franceses, enfim, gente do mundo todo transmitindo o evento

e chegando a uma conclusão em co-mum: “Amazing”. Era o que mais se ouvia por lá, da boca de jornalistas e de dirigentes da FIM (Federação Inter-nacional de Motociclismo), que nunca tinham visto algo parecido.

Mas como nada nessa vida cai do céu, a Romagnolli Promoções e Even-tos começou lá de baixo, e a história é fantástica e surpreendente, ou melhor, agora se fala “amazing”. Quando deci-dimos pela capa, liguei para o Carlinhos Romagnolli intermediando um encon-tro entre ele e os sócios da Botucatu Especial, Sandro Coltri e Edgar Paim, para que formalmente o convite fosse feito por eles. Depois entrei em cena para decidir a abordagem da matéria, e ele me disse: “Júnior, você conhece a nossa história, faça o seu testemunho, confio em você”, assim me conferiu a missão o senhor Romagnolli.

São 25 anos de empresa, diga-se de passagem, estabelecida em Botucatu, muito embora ela tenha conquistado o mundo. O que eu sabia quando criança do Carlinhos antes de ser desse ramo, é que ele era filho do homem que vendia o almoço para minha família, o seu Plí-nio, e também sabia que ele havia jo-gado bola, diz a lenda que muito bem.

Muitas vezes ouvi do próprio Car-

linhos Romagnolli as dificuldades que ele passou no início, principalmente com o Enduro da Cuesta e a Copa Bel-co, pois não havia estrutura, dinheiro, apoio, sem contar com a concorrência do também lendário Enduro da Inde-pendência. Me lembro das largadas na Catedral, de uma tenda que era mon-tada ao lado com touro mecânico, um carrinho de sorvete, outro de pipoca e uma barraca de bebida. Apesar de tudo, era o maior sucesso, e aos poucos foi atraindo pilotos e equipes interessadas.

Mas era muito pouco ainda, e a es-trutura precisava ser melhorada. Um exemplo disso está na fala de uma pes-soa que fui buscar para dar seu depoi-mento, Dr. Joel Spadaro: “Teve uma vez, em 1988 se não me engano, eu era vice-prefeito e fizemos uma cerimônia de premiação do Enduro. Mas a coisa estava tão feia que fizemos quase ao anoitecer, sem iluminação nenhuma, com o som precário e em cima de uma caminhonete, veja só quais eram as con-dições”, recordou rindo saudosamente o então vice-prefeito, que um ano de-pois se elegeria chefe do executivo bo-tucatuense. Dr. Joel ainda completou: “Ele tinha pouca estrutura, mas era do-tado de uma astúcia e uma vontade de crescer que eu não tinha dúvida de que chegaria onde está hoje”, disse Spadaro.

A CONQUISTA DO MUNDOSOBRE DUAS RODAS

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PREMIAÇÃO NA BÉLGICAPREMIAÇÃO NA BÉLGICA

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pipoca na largada do Enduro, é que eu tenho a maior convicção em afirmar que o termo “arrojo” se confunde com a empresa Ro-magnolli Promoções e Eventos.

ARENA CROSSA marca já vive seu 14º ano, é

febre entre pilotos, patrocinadores e público em geral. Por onde passa

o Arena arrasta milhares de pessoas, e cansei de ver o Zezito (um mineiro com estilo carioca da gema) levan-tar multidões na narração oficial das corridas. Me disse uma vez o Zezito: “Garotinho, aqui se trabalha fácil, não precisa de esforço para levantar a galera, é só ir no ritmo das motos que a adrenalina eu ponho para fora com a

voz”. Foi a definição mais per-feita que eu já ouvi até hoje sobre o que é o Arena Cross.

Mas claro que também no Arena Cross nem tudo foi fá-cil. Carlinhos confirma que o evento foi o trampolim para saltos maiores da Romagnolli Promoções e Eventos, mas demorou a pegar: “Ninguém acreditava muito nesse forma-to, pois as competições de moto

ainda seguiam aquele padrão antigo, de pistas longas, quase que sem o públi-co ver a competição em si. E o Arena vinha com um conceito inovador, era um espetáculo para o público, em uma pista menor, onde você vê com detalhes as manobras em qualquer lugar que se sentar. O próprio nome diz: é uma are-na. Além desse formato desconhecido até então, tínhamos a concorrência de grandes empresas de bebida e cigarro, que na época organizavam eventos tra-dicionais”, conta Carlinhos.

Hoje o Arena Cross é sucesso de público, mídia e retorno aos patro-cinadores. Esse formato que outrora levantou certa dúvida, hoje faz uma dobradinha perfeita entre marketing e competição, pois as marcas são visíveis, as transmissões são feitas pela Rede TV e Sportv (Canal esportivo da Globo), e os brasileiros disputam cada centíme-tro de pista com ingleses, espanhóis, argentinos, japoneses, franceses, entre outros. São dez nacionalidades ao total nesse esporte que é chamado por mui-tos como o mais radical do mundo.

ESPORTE A MOTORO sucesso absoluto do Arena

Cross não era suficiente, e a empresa Romagnolli Promoções e Eventos foi

pipoca na largada do Enduro, é que eu tenho a maior convicção em afirmar que o termo “arrojo” se confunde com a empresa Romagnolli Promoções e Eventos.

ARENA

febre entre pilotos, patrocinadores e público em geral. Por onde passa

o Arena arrasta milhares de pessoas, e cansei de ver o Zezito (um mineiro com estilo carioca da gema) levantar multidões na narração oficial das corridas. Me disse uma vez o Zezito: “Garotinho, aqui se trabalha fácil, não precisa de esforço para levantar a galera, é só ir no ritmo das motos que a adrenalina eu ponho para fora com a a adrenalina eu ponho para fora com a

voz”. Foi a definição mais per

sobre o que é o Arena Cross.

Arena Cross nem tudo foi fácil. Carlinhos confirma que o evento foi o trampolim para saltos maiores da Romagnolli Promoções e Eventos, mas demorou a pegar: “Ninguém acreditava muito nesse formato, pois as competições de moto

a adrenalina eu ponho para fora com a

Após o início com o Enduro da Cuesta, aliás, saudoso Enduro da Cuesta, veio a fase do Arena Cross, um formato novo de competições sobre duas rodas. Para deixar de ser um enlatado americano no Brasil, era preciso alguém que tivesse fundamen-talmente uma característica que era a marca do que seria o Arena, ou seja, arrojo. E justamente por começar a acompanhar os eventos mais de perto e não mais como a criança que comia

EQUIPE ROMAGNOLLI

ENDURO DA CUESTA - 1989

CUESTA RALLY - 1995

COPA BELCO DE ENDURO DE VELOCIDADE - 1992

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em busca de novas experiências. Para Leandro Romagnolli, diretor de ma-rketing da empresa, novos produtos precisavam ser criados. “Entendemos que era preciso diversificar, criando coisas novas no esporte a motor, e hoje temos vários eventos como o Su-per Liga Brasil de MotoCross, Racing Festival, além do Desafio das Estrelas e Mundial de MX, entre outros que vamos citar ainda”, explica Leandro.

O Racing Festival, como o pró-prio nome diz, é um espetáculo a par-te, tanto em duas ou quatro rodas. A competição entre os carros põe a ca-tegoria de Turismo na pista. O Tro-feo Línea, que esse ano passou a se chamar Copa Fiat, atrai os principais pilotos do país, como Cacá Bueno, Christian Fittipaldi, Giuliano Losacco, Popó Bueno, entre outros. Sobre duas rodas, a R1 GP 1000 com as moto-cicletas da Yamaha, levanta o público pelos principais autódromos do país.

O KART: UM NOVO “DESAFIO” PARA A MARCA ROMAGNOLLI

Em julho de 2005, durante a Ex-pobotu no Lageado (outra aventura da Romagnolli), o Carlinhos, sabendo da minha paixão por automobilismo, veio me dizer em frente ao stand que abrigava uma Sauber do Felipe Massa: “Júnior, eu e o Felipe vamos organi-zar uma prova de kart no final do ano. Basicamente, ele vai trazer os pilotos e eu vou organizar”, me disse resumi-damente. Eu pensei que o negócio da família era moto até então, além da feira que tão bem foi organizada até 2008. Mas tudo bem, não poderia duvidar, afinal de contas, lembra-se do termo arrojo que citei? Pois é!

Quando chegou Novembro, lá esta-va eu no Obeid Plaza Hotel em Bauru para o coquetel de lançamento da prova que tinha como estrela o Felipe Massa. Em Dezembro, mais uma vez fui para Bauru, desta vez para a corrida, que contou com a presença de Felipe Mas-

sa, Antônio Pizzônia, Cacá Bueno, Alex Barros e Luciano Burti, entre outros.

O vencedor geral foi Daniel Serra, com Allan Kodhair em segundo e Fe-lipe Massa em terceiro. Daquele dia, que ventava muito, me lembro de uma coisa: O comentarista da Rede Globo, Reginaldo Leme, me pedindo uma ca-miseta da Criativa, pois ele tinha acha-do ela muito bonita e de um bate-papo sobre o evento onde ele disse: “Isso aqui vai crescer, hein!?”. Proféticas palavras, e Bauru, com todo respeito, era pequena demais para o que hoje é a maior corrida de kart do mundo.

A prova passou a ser realizada a partir de 2006 em Florianópolis, até 2008 no kartódromo dos Ingleses, depois na Arena Sapiens, em Canas-vieiras. Foi justamente ali, na capital de Santa Catarina, que a prova literal-mente ganhou o selo de “Desafio In-ternacional das Estrelas”. O que era uma diversão de Felipe Massa com a organização da Romagnolli Promo-ções e Eventos, ganhou proporções tão grandes que hoje o evento é dis-putado intensamente pelos melhores pilotos do mundo, sendo transmitido para toda a Europa e tendo a Rede Globo como parceira, transmitindo para todo o Brasil ao vivo.

A intensidade é tanta que, ainda em 2007, durante um programa na Sportv, Gil de Ferran, bi-campeão de Fórmula Indy, campeão das 500 milhas de Indianápolis, pe-diu ao vivo, literalmente se ofereceu para parti-cipar, e o pedido do simpático ex-piloto foi atendido.

Grandes nomes já venceram ou simplesmente pas-saram pelo Desa-fio, como Felipe Massa, Rubens Barrichello, Mi-chael Schuma-

cher, Tony Kanaan, Hélio Castrone-ves, Jaime Alguersuari, Bruno Senna, Vintantônio Liuzzi, Nelsinho Piquet, e até o ídolo da Nascar, Jeff Gordon, entre tantos outros nomes do automo-bilismo nacional e internacional.

Já fui a muitos eventos, assisti provas de Fórmula Truck, Stock Car, Fórmula Indy e Fórmula 1, e sem exagero algum, o Desafio Internacio-nal das Estrelas é o maior evento de kart do mundo, e em termos de es-trutura e organização, só perde para a Fórmula 1 que é uma marca que vale muitos bilhões de dólares. Sem contar que o evento tem um caráter social fantástico. Nunca vou esque-cer do ano de 2008, quando Santa Catarina vivia um momento difícil

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CARLINHOS ROMAGNOLLI

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por conta de chuvas e inundações, e Felipe Massa organizou generosas doações entre os pilotos, angariando fundos para o povo catarinense que passava por um momento dramático.

Para 2013 temos uma mudança: a corrida sai da capital catarinense e vai para o Parque Beto Carrero, e grandes surpresas teremos por lá. Além de todos os nomes citados aci-ma, grandes gênios da velocidade podem pintar, e em breve podere-mos citar. A relação entre a famí-lia Romagnolli e Felipe Massa é de amizade, mas a parceria no Desafio das Estrelas é altamente profissional.

Certa vez, Reginaldo Leme dis-se ao vivo na TV Globo: “Aí está o Carlinhos Romagnolli, é ele que mete a mão na massa”, colocou o jornalista, em um inteligente troca-dilho com o nome do amigo e par-ceiro de Romagnolli. Explicando o que disse Reginaldo Leme: é a Ro-magnolli Promoções e Eventos que organiza, põe na pista a estrutura, re-aliza o show, trabalha para a perfeição do espetáculo. Cabe a Felipe Massa colocar seu nome e credibilidade em jogo para capitalizar e trazer as estre-las quem abrilhantam a corrida.

A CONQUISTA DO MUNDO SOBRE DUAS RODAS

Este ano de 2012 foi simplesmen-te fantástico para a empresa Romag-nolli Promoções e Eventos, pois cou-be a essa turma realizar pela segunda vez a etapa brasileira do Mundial de MX (MotoCross). Em 2011 foi em Indaiatuba/SP, mas dessa vez tínha-mos como palco o parque Beto Car-rero World, lugar onde nossa imagi-nação alcança níveis alucinantes.

Como disse anteriormente, quando vi a estrutura montada, não me surpre-endi, pois sabia da capacidade de todo mundo ali em montar os melhores eventos. Mas o que para mim se tor-nou surpresa, foi a reação dos dirigen-tes da FIM (Federação Internacional de Motociclismo), dos representantes das equipes (Honda, Yamaha, KTM, entre outras ), da imprensa internacio-nal, dos pilotos e do público presente. Aliás, o brasileiro não tem noção do que significa o MotoCross lá fora, nem eu tinha noção da intensidade.

A língua que menos se falava na pista montada no Parque era o por-tuguês, e muitas vezes quando se ou-via, vinha da imprensa de Portugal. Acompanhei transmissões ao vivo da

Alemanha, Inglaterra, França e mui-tos outros países europeus onde o MotoCross é febre, e, sem medo exa-gerar, para alguns representa o que é o futebol para nós brasileiros.

A rede hoteleira em um raio de 150 km de Penha/SC estava comple-tamente ocupada e turistas do mundo inteiro depositaram muitos dólares e euros em uma época considerada de baixa temporada no local. Todos sorriam à toa. Quando o Carlinhos me ligou convidando para o evento que iria acontecer a partir de 18 de Maio, aceitei na hora, sabia que vinha mais uma tacada. O que não sabia era o que iria ser assinado lá.

A Romagnolli Promoções e Even-tos, promotora do Honda GP Brasil de MotoCross, e a Youthstream, or-ganizadora da competição, assinaram no sábado do evento, dia 19 de Maio, um acordo pelos próximos quatro anos para a realização de uma etapa nacional do Campeonato Mundial de MotoCross de MX3. A coletiva de im-prensa do anúncio, que estava sendo transmitida para vários países, teve a presença do vice-presidente da FIM (Federação Internacional de Motoci-clismo), Jorge Viegas, e do presidente da CBM (Confederação Brasileira de Motociclismo), Firmo Alves.

Nessa hora me lembro que pas-sava ao vivo a Final da Uefa Cham-pions League, principal evento do futebol europeu. Minutos antes, na sala de imprensa, ingleses e alemães quase estavam enfartando com Chel-sea x Bayern München. A coletiva começou bem na hora da decisão dos pênaltis, momento em que esses mesmos “gringos” saíram correndo para a cobertura e, sem qualquer cerimônia, deixaram de lado o jogo que estava lhes tirando a respiração. Citei isso apenas para se ter uma no-ção da importância do MotoCross. Ao final, lhe apertei e mão e disse: “Congratulations Mr. Romagnolli”.

LARGADA DO DESAFIO DAS ESTRELAS 2011

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O RECONHECIMENTOMeses depois, a Romagnolli Pro-

moções e Eventos conquistou o prê-mio de “Melhor Organizador do Mundo” do Campeonato Mundial de MotoCross 2012. A cerimônia foi rea-lizada no dia 29 de Setembro em Lom-mel, na Bélgica, durante o MotoCross das Nações. Durante dias, o Diretor de Marketing, Leandro Romagnolli, pos-tava passo a passo os momentos que antecediam a premiação e, por suas postagens, acompanhava o desfecho que no fundo eu já sabia.

A empresa foi representada por Leandro Romagnolli e por Lincoln Duarte Miranda, Diretor de Rela-ções Internacionais. Aliás, o sucesso da prova teve muito do empenho do Leandro na execução dos trabalhos. Após receber o troféu das mãos de Vito Ippolito, (presidente da FIM), Giuseppe Luongo (presidente da Youthstream) e Wolfgang Srb (pre-sidente da Motocross FIM), veio a comemoração postada na rede social:

“The Best organizer of the World... The winner is: Brazilllllll!”.

“Uhuuuuullllll!!!!!!! O Prêmio de “Melhor Organizador do Mundo” da FIM Awards é nossooo!!!! É do Brasil!!! Muito, mui-to, muito feliz! Esse prêmio vem coroar o trabalho de anos’’, foram exatamente as palavras digitadas por Lean-dro. Pela primeira vez uma empresa fora da Europa ga-nhou a premiação, considera-da uma das mais importantes do motociclismo mundial.

O final da fala de Lean-dro resume bem o início deste meu depoimento, ou seja, coroar um trabalho que vem desde os tempos do Enduro da Cuesta, com pipoca e guaraná na largada. Carlinhos Ro-magnolli fez uma reflexão: “Sempre tivemos muita dedicação, traba-lhamos muito, perdi bastante, mas acertei também. Tenho uma equipe fantástica, meus filhos (Leandro e

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“Melhor Organizador do Mundo” da

TOMADA AÉREA DO PARQUE BETO CARRERO - MUNDIAL DE MX

MUNDIAL DE MX - CARLINHOS ROMAGNOLLI, WOLFGANG SRB, LINCOLN DUARTE E LUIGI ZOMPETTI

ETAPA DO MUNDIAL DE MX

LARGADA DO MUNDIAL DE MX

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Bruna Romagnolli) trabalham jun-to comigo e comandam muita coisa, lembro agora de pessoas que estão junto comigo há muitos anos como a Carol (Carolina Tardevo) que co-ordena tudo com mãos de ferro e muito empenho, o Braga (Luiz An-tônio Braga) que está comigo desde o início, o Felipe (Felipe Moreno), enfim, tanta gente que posso ficar o dia todo falando, mas que divido com todos eles esta história e todas as conquistas”, finaliza Carlinhos.

HISTÓRIAS DE BASTIDORESAlgumas eu presenciei, muitas o

próprio Carlinhos me contou e algu-mas me falaram. Nesses 25 anos de empresa, história é o que não falta, e listei apenas algumas.

Carlinhos Romagnolli, sobre o iní-cio: “Uma vez eu tinha uma reunião em Itararé, no final da década de 90, e meu filho estava de férias, queria ir

e levou os amiguinhos juntos. Enche-mos o carro e partimos. O problema é que eu fui para Itapetininga e não Itararé. Resultado de tudo? Parei no meio da estrada e o almoço dos meninos foi salgadinho Elma Chips e refrigerante. Perdemos o dia todo e ao chegar em Botucatu, no fim da noite, os meninos me disseram: “Tio, a gente não vai nunca mais”.

Carlinhos Romagnolli, sobre o Arena Cross: “No começo do Arena, chegávamos nas cidades pequenas e tínhamos que promover o evento. Daí o Jorge Negretti, mesmo sendo a estrela que era, multi-campeão de mo-tos, ia dirigindo o caminhão nas carre-atas e buzinando para mostrar que ele estava ali. Uma pessoa extraordinária que demonstrava companheirismo e humildade até nessas horas.”

Carlinhos Romagnolli, sobre o Are-na Cross: “Uma vez tinha uma pro-va que seria transmitida pelo SBT, e

o Felipe Moreno, que era o locutor, teve um problema e se atrasou. Na hora de começar as baterias do Arena não havia quem fizesse a narração e eu pensei em cancelar a transmissão. Foi daí que a turma do SBT disse: “De forma alguma, faz você. Me espantei e pensei no que eu estava me metendo. Acabei virando narrador naquele dia e fazia comentários ao mesmo tempo. Ainda bem que tinha o Alexandre Pi-toli como repórter para me ajudar.”

Júnior Quinteiro, sobre o Desafio das Estrelas: “Me lembro que 2007 foi o primeiro ano em que Michael Schumacher veio para o Brasil para o Desafio das Estrelas em Florianópo-lis. Ele chegou na sexta, todo simpá-tico, e no dia seguinte foi para a pista. Estava aberto o tempo para treinos livres e os pilotos foram acertar os karts. Eu percebi uma movimentação de pessoas correndo nos boxes, mecâ-nicos, pilotos, organização, o Felipe

DESAFIO DAS ESTRELAS

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Massa com o seu pai Titônio, entre outros. Perguntei para um mecâni-co o que tinha acontecido e ele me respondeu que o capacete do Felipe havia sumido, por isso ele não pode-ria treinar. Procuraram por todos os cantos e nada. Faltando poucos mi-nutos para o fim do treino, o Schu-macher terminou suas voltas e abriu seu armário. Lá estava o capacete do Felipe Massa. Na maior cara de pau, o alemão se dirigiu ao seu amigo e disse: “Você já conhecia a pista e eu não. Sua vantagem era muito grande, agora estamos no mesmo nível”. O que aconteceu depois? Michael Schu-macher, mesmo aposentado da F-1, venceu o Desafio daquele ano.”

Leandro Romagnolli, sobre o Desa-fio das Estrelas: “Em 2010, na primei-ra bateria que ocorreu no sábado à noite, houve um apagão geral na pis-ta, ficando tudo no escuro. Eu, meu pai e o Felipe ficamos loucos e fomos até o responsável pela parte elétrica e perguntamos o que havia ocorri-do. Meio sem reação, o cidadão disse que não sabia explicar e emendou: “E agora?” O Felipe de bate-pronto respondeu: “Meu amigo, se você que é o engenheiro elétrico responsável não sabe, como eu vou saber?”

Júnior Quinteiro, sobre o Desafio das Estrelas: “Em 2011, na primeira bateria, começou a chover na hora

da largada e os pilotos abortaram a volta de apresentação para trocar pneus. Quando efetuaram a troca, parou de chover e tiveram que voltar com os pneus da pista seca. Só que aí chovia e parava, chovia e parava, chovia e parava, parecia até brinca-deira. Eu via o Leandro correr mais que maratonista naquele grid. Todo mundo estava apreensivo, pois era a volta de apresentação e boxe, vol-ta e boxe, volta e boxe. E a maldita chuva vinha forte e parava. Mas acho que quem viveu a maior pressão foi o Carlinhos, que depois me disse: “Você não sabe o quanto eu briguei naquela meia hora com a Sportv que ia transmitir ao vivo. Eles ficavam me pressionando para largar, os pilotos me pressionando para não largar. E os caras da Globo ameaçando cance-lar a transmissão e eu não deixando, e o Felipe entra no meio, enfim, foi uma tensão que ninguém imagina”, disse Romagnolli. No fim das contas, parou de chover, a Sportv transmitiu e todo mundo ficou feliz.”

Júnior Quinteiro sobre o Desafio das Estrelas: “Há uma pessoa que tra-balha com a Romagnolli Promoções e Eventos há muitos, que é o “Doc-tor Heyde”. Heyde Santos Filho é especializado em cardiologia e emer-gências médicas, e é coordenador médico da empresa. Trata-se de uma

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DESAFIO DAS ESTRELAS - FELIPE MASSA

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Depoimentos

capa

100 Revista Botucatu Especial

Para encerrar esse texto, ou depoimento pessoal, como pediu o Carlinhos Romagnolli, gostaria de expressar o imenso prazer que tive em fazer um resumo de toda essa trajetória de 25 anos. Tenho que assinar esse texto e vou es-crever da seguinte maneira:

Júnior Quinteiro é um admirador da empresa Romagnolli Promoções e Eventos.

Tive o cuidado de colher alguns de-poimentos sobre a empresa, além dos per-sonagens deste texto. Colhi poucos, pois meu espaço está terminando. Vamos lá:

figuraça, que de médico não aparenta nada pelo jeitão que leva a vida. Dele já ouvi muitas histórias, mas quase a totalidade não posso contar aqui (ri-sos). Em 2008, ele estava nos boxes e ficou ensaiando para pedir uma foto com o Michael Schumacher. Quando ele resolveu pedir, o alemão fez um sinal de não. A negativa do maior pi-loto de todos os tempos não era má vontade, mas é que ele estava mui-to compenetrado na preparação do Kart e, embora para nós possa não parecer, até em uma diversão ele leva tudo com seriedade. Tiramos um bai-ta sarro do Heyde, que disse: “Deixa pra lá”, e desencanou. Uma hora de-pois a surpresa: O Michael Schuma-cher veio até a rodinha e, para nosso

espanto, abraçou o Heyde e fez um frenético sinal com a mão pedindo uma máquina para a foto. Aquele fato ficou conhecido entre a gente

como “O dia em que o Schumacher pediu para tirar foto com o famoso Doctor Heyde’’. Tivemos que aguen-tar o homem depois!”

DESAFIO DAS ESTRELAS - CARLINHOS, MASSA E DANIEL

Eu tive o privilégio de acompanhar o desenvolvimento da empresa, desde as primeiras Copas Belco até o Desafio

Internacional de Kart. Acompanhei como expectador, como parceiro quando ocupei

o cargo de Secretário Municipal de Comunicação em Botucatu e, principalmente,

como funcionário da empresa. Sempre fui fã do Carlinhos, mas minha admiração por ele aumentou muito quando conheci

mais a fundo seu profissionalismo. Dos locais em que trabalhei, foi onde

mais cresci como jornalista. Ele merece todo o sucesso que

conquistou, pois é empreendedor e não tem medo de pegar no batente.

Érick Facioli, jornalista, ex-assessor de imprensa da empresa.

Quando escolhi o Carlinhos para fazermos juntos uma corrida de kart, sabia que ela seria um sucesso, pois estava me associando ao melhor

promotor de eventos a motor do país. Portanto, para mim foi absolutamente normal ele ganhar esse prêmio já em

seu segundo ano e tenho certeza que será melhor ano após ano.

Parabéns a você por esse merecido prêmio e tenho certeza que muitos

outros virão. Forte abraço.

Felipe Massa, após a conquista do prêmio de “Melhor Organizador do Mundo” do Campeonato

Mundial de MotoCross 2012, em Lommel, na Bélgica.

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encontros notáveis por ovadia saadia | fotos divulgação

E merson Fittipaldi foi o anfi-trião de uma festa poderosa e um jantar em prol das obras

assistenciais benemerentes do Instituto Arte de Viver Bem (cuja presidente é a jornalista Valéria Baraccat Gyi), para arrecadar fundos para a futura sede da Casa da Mulher, com foco em ajuda ao tratamento do câncer de mama.

O jantar foi realizado no sublime Espaço de Eventos da Fiesp/SP, com uma vista panorâmica da cidade em noite de luar, que combinou com os shows de Toquinho e Paula Gauss, bem como a apresentação de Bruna Lombardi, Jacqueline Dalabona e Laura Wie, impecáveis. Nas mesas, o PIB e o bom gosto paulistano.

A doação foi de R$ 300,00/pessoa nas mesas laterais e de R$ 350,00/pes-soa nas mesas em frente ao palco. Hou-ve um leilão de artes e objetos de Fit-tipaldi que ajudou a aumentar a renda.

O cardápio e as bebidas do res-taurante FIESP foram precisos com todos os itens gastronômicos harmo-nizados com os melhores vinhos.

INSTITUTO ARTE DE VIVER BEM:

DOAÇÕES: CNPJ: 10.439.961/0001-50

BANCO ITAÚ (NO. 341) | AG.: 0285 | C/C: 69.366-9

Emerson Fittipaldi RECEBE VIPS PARA O BEM EM NOITE IMPECÁVEL

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The Ritz-Carlton HOTEL COMPANY EM SÃO PAULO

The Ritz-Carlton Hotel Company apresentou-se em grande estilo em São Paulo, onde foram apresentadas as novidades da marca ao redor do globo, inclusive o lançamento do recém-inaugurado resort em Dorado Beach, a Ritz-Carlton Reserve. Executivos dos hotéis em Barcelona, Cancun, Miami e New York, do Bulgari Hotel and Residences London e Milan estiveram presentes. Na foto, da esquerda para a direita: Fernando Cerna, Diretor de Vendas, The Ritz-Carlton Hotels of Miami; Dana Dimant, Diretora de Vendas & Marke-ting, Bulgari Londres; Veronica Aragues, Diretora de Vendas & Marketing, Bulgari Milão; Isabela Felitti, Diretora de Contas, Brasil - Ritz Carlton & Bul-gari Hotels; Tiffany Reed, Diretor de Vendas, The Ritz-Carlton Hotels of New York; Isabel Gracia, Diretora de Vendas & Marketing, Dorado Beach, a Ritz-Carlton Reserve; Maria Bader, Gerente de Vendas, The Ritz-Carlton, Cancun; Yoann Pahud, Gerente de Vendas, Hotel Arts Barcelona

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104 Revista Botucatu Especial

encontros notáveis

STUDIO DE

Arte Robson Brittofotos: gustavo rampini

O Studio de Arte Robson Britto (irmão do ge-nial Romero BRITTO), em Moema-SP, completou dois anos. Um champagne party no dia mais quente do ano paulistano elevou a temperatura do interes-se nos grandes quadros de artistas consagrados num dos estúdios mais charmosos da cidade. Sucesso ab-soluto com a presença de mais de 200 pessoas.

A Jardineira Grill tem recebido os atores da peça “Pessoas Absurdas”, em cartaz no teatro Jaraguá em seus almoços. O ator Marcello Airoldi divide suas apresen-tações em São Paulo com as gravações da próxima novela das 9 da Rede Globo, “Salve Jorge”, no Rio de Janeiro, de autoria de Glória Peres. Com o corre-corre, Marcello prefere sempre fazer uma alimentação balanceada, por isso o elenco da peça fechou uma parceria com a Jardineira Grill, uma famosa churrascaria rodízio de São Paulo. O elenco da peça é formado por Fernanda Couto, Kiko Vianello, Ester Laccava, Eduardo Semerjian, Fabiana Gugli e Eduardo Guimarães.

ELENCO DO ESPETÁCULO “PESSOAS ABSURDAS” NA JARDINEIRA GRILL

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Ferronato

106 Revista Botucatu Especial

perfil da redação | fotos malu ornelas/arquivo pessoal

O perfil dessa edição da Bo-tucatu Especial traz uma figura importante da ad-

ministração municipal, a presidente do Fundo Social de Solidariedade. Via de regra, esse posto pertence à Primeira Dama do município, que é o caso da nossa entrevistada. Mas ela vai além deste rótulo.

Natural de Campinas/SP, co-nheceu Botucatu em 1997. Rachel Ferronato Cury mostra que, ao lado do atual prefeito, existe uma mulher forte e inteligente. Mãe, esposa, ad-vogada e conduzindo uma grande missão social, nossa entrevistada se mostra uma espécie de porto seguro para João Cury Neto. Confira a se-guir essa entrevista especial:

BOTUCATU ESPECIAL: O QUE MAIS LHE CHAMOU

A ATENÇÃO QUANDO VEIO PARA BOTUCATU?

Rachel Cury: A qualidade de vida e as belezas naturais.

BE: COMO FOI A ADAPTAÇÃO PARA RESIDIR EM

BOTUCATU?

RC: Foi tranquila, me casei com o João em setembro de 2006 e me mu-dei para Botucatu logo em seguida.

BE: CONSIDERANDO O QUE JÁ FOI FEITO NESSES

ÚLTIMOS 4 ANOS, QUAIS SÃO SEUS DESAFIOS A

PARTIR DE AGORA A FRENTE DO FUNDO SOCIAL?

RC: O Fundo Social hoje tem um foco muito mais amplo: Criar progra-mas voltados para o desenvolvimento da comunidade e não somente para prestar assistência. Mudamos muito nesses quatro anos, conquistamos di-versas parcerias que nos possibilitaram desenvolver dezenas de campanhas, programas e principalmente projetos, entre eles as oficinas de geração de tra-balho e renda. Ao mesmo tempo em que acolhe as situações emergenciais em caráter assistencial, o Fundo Social se preocupa em gerar oportunidades, não só dando o peixe, mas ensinando

a pescar. Mas ainda há muitos desa-fios, precisamos ampliar as atividades das oficinas de costura e de cozinha, fomentar as Padarias Artesanais, inau-gurar a Escola de Moda, entregar à po-pulação novas Praças do Idoso, entre tantas outras ações previstas no plano de governo. O que não podemos per-der de vista é justamente o papel e a missão do Fundo Social, que hoje é o de gerar oportunidades e desenvolvi-mento para aqueles que mais precisam.

BE: TIRA-SE DE LETRA SER MÃE DE DOIS FILHOS, ES-

POSA DO PREFEITO E LIDAR COM AS ATRIBUIÇÕES

DESSE “STATUS” OU REQUER UM TRABALHO EXTRA?

RC: Entendo que hoje em dia to-das as mulheres têm que se desdobrar, independente de ser solteira, esposa do prefeito, do médico, do motoris-ta, do farmacêutico...Tenho dois fi-lhos maravilhosos e cheios de saúde, estou casada com o homem que eu amo, tenho a oportunidade de fazer

RachelELA NÃO É

A PRIMEIRA DAMAapenas

FerronatoCury

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107Revista Botucatu Especial 107Revista Botucatu Especial

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108 Revista Botucatu Especial

perfil

rotina pública do pai. O Vitor também não foi diferente. Por isso percebo que para eles, e para ela que já entende um pouco mais as coisas, isso tudo é muito normal, natural, ela não teve outra vi-vência familiar que não fosse essa, por isso percebo que ela tira de letra!

BE: RECENTEMENTE A ROSE IELO, QUE JÁ OCU-

POU A FUNÇÃO QUE HOJE LHE É ATRIBUÍDA, OU

SEJA, COMANDAR O FUNDO SOCIAL, ELEGEU-SE

VEREADORA. VOCÊ TEM PRETENSÕES POLÍTI-

CAS OU ISSO ESTÁ FORA DE COGITAÇÃO?

RC: Isso está fora de cogitação. Tenho certeza que estarei envolvida com po-

lítica para o resto da minha vida, como eleitora, como apoiadora, ou atuando junto ao meu partido político, mas não concorreria a qualquer cargo eletivo.

BE: INDEPENDENTE DA BANDEIRA PARTI-

DÁRIA, VOCÊ ACHA QUE A ELEIÇÃO DE

UMA MULHER PARA UM CARGO ELETI-

VO APÓS 16 ANOS EM BOTUCATU PODE

INFLUENCIAR O ELEITORADO POR UMA

PARTICIPAÇÃO FEMININA MAIS EFETIVA

NA POLÍTICA LOCAL?

RC: Tenho certeza disso. Acho muito importante a pre-sença da mulher na política do nosso país, não por uma ques-tão feminista ou algo parecido, mas porque entendo que as mu-lheres têm uma sensibilidade di-ferenciada para uma série de ques-tões. Acredito que a Rose Ielo tem muito com o que contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade e espero que assim seja.

um trabalho tão gratificante à frente do Fundo Social, venho conseguindo exercer minha profissão, tenho uma família parceira, companheira e que me apóia sempre. Enfim, agradeço a Deus todos os dias por tantas bênçãos e só peço que me dê sempre muita saúde pra continuar essa caminhada.

BE: O PREFEITO JOÃO CURY É UMA PESSOA DE

AGENDA INTENSA, NÃO PODERIA SER DIFEREN-

TE. MESMO ASSIM DÁ PARA TER O CONVÍVIO

FAMILIAR QUE VOCÊ DESEJA?

RC: Realmente não temos tempo de sobra para o convívio familiar. Por isso, sempre prezamos pela qualidade deste tempo. Tentamos aproveitar ao máximo o tempo em que estamos to-dos juntos. Uma vez uma amiga me disse: “Minha casa está sempre cheia e mesmo assim me sinto sempre sozi-nha”. O importante é estarmos real-mente presentes no pouco tem-po que temos pra isso. De nada adianta todo o tempo do mundo se não nos de-dicarmos a ele por inteiro.

BE: NO DIA DA REELEIÇÃO DO

JOÃO CURY, EM ENTREVISTA

PARA RÁDIO CRIATIVA FM,

VOCÊ SE EMOCIONOU AO

FALAR DOS SEUS FILHOS, O

VITOR E A MANUELA. O VI-

TOR AINDA É MUITO PEQUE-

NO PARA SENTIR TUDO, EU

ACREDITO, MAS NO CASO

DA MANUELA, QUE JÁ TEM

4 ANOS, ELA CONSEGUE EN-

TENDER TUDO QUE SE PASSA?

ELA JÁ TEM A NOÇÃO DE QUE

O PAI É UMA PESSOA INTENSA-

MENTE OCUPADA E IMPORTANTE?

RC: A Manuela nasceu no dia 25 de outubro de 2008, poucos dias depois da vitória do João na primeira eleição. Isso quer dizer que ela já veio inserida nesse contexto, nesse dia-a-dia, na

não foi diferente. Por isso percebo que para eles, e para ela que já entende um pouco mais as coisas, isso tudo é muito normal, natural, ela não teve outra vivência familiar que não fosse essa, por isso percebo que ela tira de letra!

BE: RECENTEMENTE A ROSE IELO, QUE JÁ OCU

POU A FUNÇÃO QUE HOJE LHE É ATRIBUÍDA, OU

SEJA, COMANDAR O FUNDO SOCIAL, ELEGEU-SE

VEREADORA. VOCÊ TEM PRETENSÕES POLÍTI

CAS OU ISSO ESTÁ FORA DE COGITAÇÃO?

RC: Isso está fora de cogitação. Tenho certeza que estarei envolvida com po

lítica para o resto da minha vida, como eleitora, como apoiadora, ou atuando junto ao meu partido

INFLUENCIAR O ELEITORADO POR UMA

PARTICIPAÇÃO FEMININA MAIS EFETIVA

NA POLÍTICA LOCAL?

Acho muito importante a presença da mulher na política do nosso país, não por uma questão feminista ou algo parecido, mas porque entendo que as mulheres têm uma sensibilidade diferenciada para uma série de questões. Acredito que a Rose Ielo tem muito com o que contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade e espero que assim seja.

AGENDA INTENSA, NÃO PODERIA SER DIFEREN

TE. MESMO ASSIM DÁ PARA TER O CONVÍVIO

FAMILIAR QUE VOCÊ DESEJA?

Realmente não temos tempo de sobra para o convívio familiar. Por isso, sempre prezamos pela qualidade deste tempo. Tentamos aproveitar ao máximo o tempo em que estamos to-dos juntos. Uma vez uma amiga me disse: “Minha casa está sempre cheia e mesmo assim me sinto sempre sozi-nha”. O importante é estarmos real-mente presentes no pouco tem-po que temos pra isso. De nada adianta todo o tempo do mundo se não nos de-dicarmos a ele por inteiro.

BE: NO DIA DA REELEIÇÃO DO

JOÃO CURY, EM ENTREVISTA

PARA RÁDIO CRIATIVA FM,

TENDER TUDO QUE SE PASSA?

ELA JÁ TEM A NOÇÃO DE QUE

O PAI É UMA PESSOA INTENSA-

MENTE OCUPADA E IMPORTANTE?

A Manuela nasceu no dia 25 de outubro de 2008, poucos dias depois da vitória do João na primeira eleição. Isso quer dizer que ela já veio inserida nesse contexto, nesse dia-a-dia, na

AS MULHERES TÊM UMA SENSIBILIDADE DIFERENCIADA PARA UMA SÉRIE DE QUESTÕES.

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no Fundo Social. Daqui a quatro anos, certamente não estarei à fren-te do Fundo Social, mas continuarei advogando. Até lá vou me dividin-do entre duas coisas que amo fazer: advogar e trabalhar voluntariamente em prol dos que mais precisam.

BE: PARA FINALIZAR, DEFINA BOTUCATU EM

POUCAS PALAVRAS.

RC: Uma cidade linda, abençoada e com pessoas maravilhosas. O lugar que escolhi para viver, para criar meus filhos e, principalmente, o lugar que me deu a oportunidade de fazer o bem e de contribuir, humildemente, para melhorar a vida das pessoas.

RACHEL E JOÃO CURY

OS FILHOS MANUELA E VITOR

BE: VOCÊ AINDA TEM PELO MENOS 4 ANOS

COMO PRESIDENTE DO FUNDO SOCIAL DE SO-

LIDARIEDADE. EXISTEM PLANOS APÓS O TÉRMI-

NO DESSE PERÍODO?

RC: Sou advogada e continuo exer-cendo minha profissão e conciliando a advocacia com minhas atividades

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110 Revista Botucatu Especial

por júnior quinteiro | fotos sandro coltriterceiro setor

A história do Espaço São Micael em Botucatu, no bairro Demétria, come-

çou há exatamente 6 anos, ou seja, em novembro de 2006, depois que o casal de terapeutas sociais Thomas e Christine Wotka conheceram o Bairro e também o trabalho que era desenvolvido na Escola Aitiara para cuidar de pessoas portadoras de ne-cessidades especiais. Baseando-se em um trabalho antroposófico, o objeti-vo básico é fazer com que o desen-volvimento pessoal proporcione um convívio social, e por fim uma inde-pendência de vida, a fim de que a pes-soa possa ter uma vida absolutamente normal. Trata-se da terapia social.

Diariamente dezenas de pessoas atendidas no Espaço São Micael re-alizam tarefas que podem evidenciar determinada capacidade ou aptidão, que permitam a realização de tarefas diversificadas onde o atendido pode se identificar, como explica o coorde-nador Alexander Paul Dauch. “Aqui nossos atendidos encontram uma in-tegração, uma convivência diária, e aprendem que as coisas surgem da na-tureza, que é possível produzir através dela. Existe um cronograma, pois eles chegam pela manhã, sabem que vão realizar tarefas, ter suas refeições, ou seja, existe a rotina, e a rotina liberta, a rotina faz o deficiente aprender sobre tempo e ter a noção de hora, calendá-rio, épocas do ano, enfim, são inseri-dos nesse cotidiano”, explica Dauch.

Segundo Dauch, os atendidos aprendem a desenvolver tarefas domés-ticas, se preparando para um possível cenário onde poderão ser independes em sua própria residência. “Eles reali-zam as mais diversas tarefas, como co-zinhar, limpar a cozinha, a casa, o ba-nheiro, roupas, aprendendo a vivência de uma moradia”, diz o coordenador. Após passar pelas tarefas domésticas, os atendidos pelo espaço São Micael se deparam com as oficinas do local, onde as atividades são realizadas de acordo com a habilidade de cada um.

OFICINASOficina de Tecelagem – A primeira

oficina visitada pela reportagem da Botucatu Especial foi a Tecelagem, onde mulheres atendidas fazem os

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

OFICINA DE VELAS

EQUIPE SÃO MICAEL E ATENDIDOS

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

Espaço São MicaelEspaço São MicaelUMA LIÇÃO DE VIDA

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mais diversos objetos como estojos, colares, bolsas, utensílios, entre ou-tros. Tudo é feito com material reti-rado da natureza, como conta Maria Miranda Dauch, responsável por esta ala. “Elas tem a perfeita noção de que tudo vem da natureza. Então elas co-lhem o material, geralmente bambu e folha de bananeira, transformam em produtos e depois é colocado a ven-da para o comércio local, na Escola Aitiara, ou ainda o material é levado para Alemanha”, explana Miranda.

Oficina de velas – A fabricação de velas é fantástica. O atendido que mostra a vocação com essa ativida-de desenvolve todo o processo de feitura, que é complexo, diga-se de passagem. Tudo é feito com a mão, onde o ser humano aprende que tem a capacidade de transformar. Carlos Eduardo Fadel, que é colaborador do Espaço São Micael, explica que nessa área também se desenvolve a consci-ência externa. “Essas velas vão para o mercado, lojinhas locais, são usadas em festas, vão para a cidade, enfim, essa fabricação tem retorno. Hoje apenas cobre os custos, mas a idéia é que um dia ela possa gerar renda para eles”, coloca Fadel.

CARLOS EDUARDO FADEL, UM DOS COLABORADORES DO PROJETO

ALEXANDER DAUCH

OFICINA DE BAMBU

OFICINA DE TECELAGEM

HORTA CULTIVADA PELOS ATENDIDOS

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA

ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA

terceiro setor

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Oficina de bambu – Aqui a pessoa acompanha todas as fases do proces-so, como colher, cortar, moldar, lixar, desenhar e vender. “O atendido toma ciência de todo o processo e após isso ele também participa da venda, pois é ele que vai colocar os produtos em exposição e reverter o seu trabalho em uma renda”, diz Carlos Eduardo Fadel.

Horta – Também nos mesmos mol-des das oficinas, ou seja, o processo de plantar, cuidar, colher, levar para cozi-nha e transformar em alimento. Existe aí a perfeita noção de subsistência.

Mensalmente, o dinheiro arre-cadado pelas oficinas vai para um caixa, que serve para proporcionar diversos passeios com os atendidos. Como exemplo, está prevista uma visita ao Zoológico de Bauru ain-

da em 2012. Para o coordenador Alexander Dauch, existe um fator importante nessas atividades nas ofi-cinas do Espaço São Micael. “O sen-timento de produzir é estimulante. O deficiente não quer apenas rece-ber, ele quer produzir e de alguma forma devolver para a sociedade al-guma coisa que lhe é atribuída”, diz.

Mas a mesma rotina que insere a pessoa portadora de deficiência na sociedade, também é quebrada, como qualquer pessoa normal. No Espaço São Micael os atendidos saem da rotina através da música. “A musicoterapia é uma forma de sair da rotina, de relaxar e interagir cul-turalmente. Sem contar que a músi-ca ensina o ritmo, ou seja, a música dá a noção tempo”, explica Dauch.

O Espaço São Micael é um espaço para a realização das atividades, onde a pessoa com deficiência aprende a viver em sociedade, e faz com que perceba que ela é igual a todo mundo, poden-do viver como uma pessoa normal. “O objetivo final é fazer com que eles possam viver e interagir. Se ela quiser ser acolhida aqui, ótimo, mas nosso desejo é que os atendidos possam ter condições de um dia morar só, de se-rem responsáveis pela sua própria exis-tência”, finaliza Alexander Dauch.

Para conhecer um pouco mais esse centro de convivência, acesse o site: www.espacosaomicael.org.br. Mas vale à pena conhecer pessoalmente o encan-tador espaço, que fica no Bairro Demé-tria, Rodovia Gastão Dal Farra, Km 04, próximo a Escola Aitiara.

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114 Revista Botucatu Especial

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ao.com.br

Novo Horário do Programa Curtição com Lique:

Sáb. às 20h e Dom. às 13hTV Serrana-55 e Net-04

www.programacurticao.com.br(14) 9785-7474

Curtição Criativa: Todas as sextas-feiras, às 22h,

na Criativa FM com Lique Tavares e Ângelo Zanotto

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115Revista Botucatu Especial

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116 Revista Botucatu Especial

texto e fotos eduardo carregaesporte

A cidade de Botucatu é provida de uma das mais fantásticas e desafiadoras

regiões do interior de São Paulo, a Cuesta. Repleta de propriedades rurais, ruínas e riquezas naturais, proporciona aos visitantes a união das atividades radicais com a rique-za cultural dos moradores, tornan-do a Cuesta um atrativo único e rico em todos os aspectos.

Incentivar e promover o ecotu-rismo cultural na Cuesta é oferecer ao turista infinitas possibilidades de visita e garantir seu retorno diante da vasta malha de atrações que podemos oferecer, incenti-vando diretamente o comércio local e a gastronomia, que são pontos fortes em nossa cidade.

MAIS DE 250 CICLISTAS TEM UM DOMINGO DE AVENTURA NO DESAFIO RADICAL NA CUESTA EM BOTUCATU

A cidade recebeu uma multidão de praticantes de Mountain Bike de todo o estado de São Paulo no Domingo, 23 de Setembro, no evento que reuniu a maior quantidade de participantes do esporte até o momento em Botucatu.

O Desafio Radical na Cuesta de Botucatu foi idealizado numa parce-ria entre o Grupo Caiporas de aven-turas ecológicas, o consagrado cam-peão veterano Waldemar Aplausos e a bicicletaria Radical Bikes de Bauru, com apoio da Associação Botuca-tuense de Ciclismo e o Grupo BK8’s.

A AVENTURAOs atletas fizeram a concentração

em frente ao Parque Municipal por vol-ta das 7h da manhã, e foram recepciona-dos com um excelente café da manhã a céu aberto. Após algumas instruções da comissão organizadora, seguiram pela Fazenda Lageado em direção a Cuesta, para enfrentarem um trajeto com cerca de 35 km, recheado de belezas naturais, riachos, mirantes, matas, descidas de pe-dras e single-tracks, além da temida “su-bida da Indiana”, onde os participantes foram levados 5 km acima até o topo da Cuesta, no mirante Base da Nuvem, um de nossos cartões postais radicais.

Pequenas ocorrências são comuns neste tipo de atividade, como a traves-sia de riachos repletos de pedras onde alguns atletas acabam tomando um banho de água fria, além de muitas ri-sadas dos companheiros de aventura.

Botucatu, A TERRA DA AVENTURA

DURANTE TODO O

TRAJETO, OS PARTICIPANTES

CONTARAM SEMPRE COM

UM “ANJO” (MEMBRO

PEDALANDO JUNTO)...

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esporte

Foram mais de 5 horas de muita aventura, amizade e diversão, num esporte que ganha cada vez mais adeptos e encanta aos que o prati-

cam, diante das infinitas possibilida-des de roteiros disponíveis.

No final, houve um almoço de confraternização com sorteio de mui-tos brindes e uma cicloviagem de 4 dias para o Chile com tudo pago.

A SURPRESAUma atração surpresa foi reve-

lada somente no final do trajeto, levando todos os participantes a atravessarem o túnel dos trilhos para chegarem ao Lageado, fazen-do desta travessia algo inédito para quase todos os participantes que saiam extasiados da experiência.

A LOGÍSTICAEste também foi um ponto

muito forte da aventura, com trilhas demarcadas, profissio-nais fotografando e filmando, três pontos de descanso e inte-gração repletos de frutas para uma alimentação leve.

“Durante todo o trajeto, os participantes contaram sempre com um “anjo” (membro peda-lando junto), evitando que algum participante se perdesse ou ficasse desprovido de auxílio e informa-ção”, comenta Eduardo Carre-ga, organizador do evento.

Nos veículos da organização estava presente um resgatista do Corpo de Bombeiros, Ricardo Biazon, garantin-do a integridade física e o socorro ime-diato dos mais cansados. Contamos também com a colaboração da Guarda Municipal em trechos urbanos.

COMPROMISSO SOCIALO evento teve também um for-

te apelo social, arrecadando mais de 450 litros de leite que foram imedia-tamente doados no local para o Gru-po Filantrópico Era do Bom Humor, que angaria doações nos supermerca-dos locais para atender às diversas instituições da cidade.

NOVOS EVENTOSOs organizadores garantem que

outros eventos como este irão ocorrer com mais frequência, firmando a vo-cação turística de aventuras radicais de Botucatu, principalmente nos esportes de aventura, cicloturismo e ecoturismo.

O segundo Desafio Radical ocorre na cidade de Brotas, no dia 11 de No-vembro, com as mesmas características.

O GRUPO CAIPORASCriado em Abril de 2006, promo-

ve ecoturismo e a integração social por meio da prática do Mountain Bike, valorizando as belezas naturais e cul-turais de Botucatu e região, colaboran-do para o processo da conscientização ecológica e melhoria da qualidade de vida através da prática esportiva.

O lema do grupo: Aventura, Amizade e Cultura, Sem frescura - reflete exatamente a vocação de nos-so turismo, oferecendo o que há de melhor na combinação dos fatores sócio-culturais, sem deixar de lado a abordagem rústica e desafiadora da Cuesta de Botucatu.

FOTOS DO EVENTO E INFORMAÇÕES:

FACEBOOK.COM/CAIPORAS

CONTATO: EDUARDO CARREGA

(14) 9652-4726

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da redação | fotos marcelino dias/divulgação acobesporte

UMA FÓRMULA QUE VEIO PARA FICAR

Circuito de

O ano de 2012 foi muito pro-dutivo para os amantes de corridas de Rua em Botu-

catu. Nos primeiros dias de janeiro, os organizadores de todas as provas se reuniram na Secretaria Municipal de Esportes e saíram de lá unidos em tor-no de um calendário. Qual o propósi-to? Fazer dessa união algo integrado que pudesse ser transformado em um Circuito que acumulasse pontos para uma contagem no fim da temporada.

O calendário integrado deu resulta-do, fortaleceu as corridas e fez com que o participante se sentisse obrigado (no bom sentido) a se inscrever no maior número de provas possíveis, pois o

atleta iria ganhar pontos por distância percorrida, além dos resultados em cada etapa. Provas tradicionais de Botucatu fizeram parte desse Circuito, sendo dis-tribuídas da seguinte maneira:

13 de abril Corrida 157 Anos Luz

01 de maio Corrida do Trabalhador

24 de junho 8K Criativa FM

29 de Julho Super 12 Bombeiros

28 de outubro ABAD/Superação

de Botucatu:

A integração desse calendário e também a contagem de pontos ficou sob responsabilidade da ACOB – As-sociação dos Corredores de Botuca-tu. Para Edemilton Santana, presi-dente da entidade, essa interação foi um sucesso: “O objetivo da ACOB foi atingido, conseguimos unir as principais corridas de Botucatu e fa-zer com que aqueles que têm a corri-da ou caminhada como sua atividade física se empenharem durante todo o ano. Ao mesmo tempo, tivemos um aumento de pessoas que se iniciaram no esporte, quebrando a rotina que antes era o sedentarismo. Consegui-mos criar equipes organizadas dentro de empresas, além da participação das academias”, explica o esportista.

A cada corrida os vencedores iam acumulando pontos, e a cada atuali-zação da tabela de classificação uma rivalidade sadia ia se criando entre os corredores. Para Anderson França, ge-rente da Criativa FM, fazer parte desse Circuito só aumentou a credibilidade da corrida feita pela emissora. “Já tí-nhamos um know how em organiza-ção, mas esse ano foi diferente, pois começávamos a nos preparar com o mínimo de 300 participantes garanti-dos por conta do Circuito. Quem cor-reu a primeira, iria querer participar de

LARGADA DA CORRIDA ABAD

de RuaCorridas

CORRIDA 157 ANOS LUZ ABRIU O CALENDÁRIO

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esporte

todas, e isso aumentou nossa responsa-bilidade também, mas o resultado foi prazeroso”, colocou França.

Além da Criativa FM, que orga-nizou esse ano sua 7ª prova, a Cor-rida Super 12 dos Bombeiros, tam-bém tradicional em toda região, foi muito disputada. Na visão de André Esqueda, um dos organizadores, o calendário foi um diferencial. “Mui-tos atletas de fora de Botucatu nos perguntavam sobre esse Circuito e queriam levar essa ideia para suas ci-dades. Essa união foi muito boa para todos”, disse o Bombeiro.

Para 2013, esse calendário deve ser refeito e outras provas podem ser incorporadas devido ao grande suces-so. Segundo o Secretário Municipal de Esportes, Marcelo Marcolin, essa é uma fórmula que deve ser repetida: “Todos ganharam com essa união: Prefeitura, organizadores e atletas,

Os vencedores serão premiados em uma cerimônia que ainda será agenda-da pela Secretaria Municipal de Espor-tes. As pontuações, classificação geral de todas as categorias, corridas, fotos e todas as informações complemen-tares podem ser conferidas no site da ACOB: www.acobbotucatu.org

GERAL MASCULINO:

1º Márcio Alexandre CardosoASU-MED/Raia 4 (1559 pontos)

2º João Guilherme Baptista de Lima Forma Academia / Expande Corretora (1550 pontos)

3º Flávio Luiz Reis Soares Pardinho (1548 pontos)

GERAL FEMININO:

1º Silmara Isidoro Modesto ABA (1198 pontos)

2º Lúcia Regina Marques Gomes Delmanto Vidativa Espaço Personal (1097 pontos)

3º Regina Cássia Pilan SantanaCorredores da Cuesta (1084 pontos)

EQUIPES:

Corredores da Cuesta 18.573 pontos

Vidativa Espaço Personal 15.800 pontos

Embraer 12.448 pontos

A classificação do circuito de Corridas de Rua de Botucatu terminou da

seguinte forma:

pois as provas agora têm uma visi-bilidade maior, atraindo atenção da mídia e consequentemente de patro-cinadores. Creio que em breve vamos nos reunir para fazer um saldo disso tudo, mas adianto que foi muito po-sitivo”, explica o secretário.

Para Edemilton Santana, 2013 promete ser ainda melhor: “No iní-cio é tudo novidade e não poderia ser diferente para o Circuito. Creio que para o próximo ano os organizadores das provas devam se reunir e fazer al-guns ajustes. Quanto às Equipes, ago-ra sabendo como funciona, irão com certeza se organizar já com espírito de competição. Desta forma, com certeza teremos ótimas provas e um número maior de pessoas, que, independente da sua performance, estarão se exer-citando e assim criando uma situação melhor para a sua qualidade de vida”, finaliza o dirigente da ACOB.

CORRIDA DO TRABALHADOR

CORRIDA 8K CRIATIVA

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por dra. bibiana prada de camargo colenci | foto colunista malu ornelas | imagens artigo arquivo pessoalsaúde

A vitamina D é tradicional-mente associada ao meta-bolismo ósseo. Ela auxilia

a absorção do cálcio alimentar no in-testino, aumenta a absorção de cálcio renal e atua na mineralização óssea em conjunto com o PTH (hormônio da paratireoide). Assim, ela contribui para a manutenção da saúde óssea e no tratamento de osteoporose. Ao contrá-rio do que o nome diz, a vitamina D é um hormônio e não um suplemento alimentar, cuja função vai além da ma-nutenção da saúde do osso.

1. COMO É PRODUZIDA A VITAMINA D?Adquirimos a vitamina D através

de três formas: ingerindo alguns ali-mentos específicos (tabela 1), sinte-tizado na pele através da irradiação solar e suplementação. Ela é arma-zenada no fígado e deve ser conver-tida na forma ativa no rim para ter sua ação benéfica no organismo. Por isso, pessoas com problemas renais ou hepáticos devem receber suple-mentação deste hormônio.

O uso de protetores solares blo-queia a síntese de vitamina D pela pele. Como há risco de câncer de pele ao tomar sol sem bloqueador solar, a re-comendação é tomar sol por 10 a 15 minutos na face, braços e mãos sem o bloqueador solar, e em seguida passar

um bloqueador de pelo menos 15 SPF. Mesmo assim, deve-se tomar o sol bem no início da manhã ou final da tarde. Caso não tome sol, há necessidade de suplementação com comprimidos.

2. A VITAMINA D ATUA EM OUTROS ÓRGÃOS ALÉM DO OSSO?

Hoje em dia sabemos que este hormônio, em doses adequadas, é importante para:a. Proteção contra infarto b. Auxilia no controle pressórico c. Auxilia o desenvolvimento cerebrald. Previne alteração cognitiva

em idosose. Ajuda a prevenir Alzheimerf. Está associada à função

imunológica adequada g. Melhora desempenho

físico em atletas h. Auxilia no tratamento de dor

crônica e fibromialgia i. Previne diabetes tipo 2, melhoran-

do sensibilidade insulínica j. Diminui risco de doenças autoi-

munes, como esclerose múltiplak. Reduz risco de câncer de mama e

de colon (intestino)l. Diminui a velocidade de envelhe-

cimento da pele m. Em mulheres grávidas, ajuda no

bom crescimento e desenvolvi-mento ósseo fetal

n. Está associado com menor morta-lidade por qualquer causa. Não é milagroso, mas tem um importan-te papel em nossa saúde.

Vitamina D O HORMÔNIO DA VEZ

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DRA. BIBIANA PRADA

DE CAMARGO COLENCI

CRM 93718

ENDOCRINOLOGIA E DIABETES

3. POSSO TOMAR OS SUPLEMENTOS DE VITAMINA D?

O consumo adequado da vitami-na D é benéfico para o corpo, porém, antes de ir tomando o suplemento à base de vitamina D, devemos dosa-lo no sangue e conversar com o endo-crinologista para avaliar a sua neces-sidade, assim como o status ósseo e o perfil do cálcio no sangue e urina. O uso abusivo e não monitorado da vitamina D pode levar a intoxicação, provocando elevação do cálcio no san-gue e urina, que pode depositar-se em todo o organismo, além de provocar lesões permanentes nos rins e aumen-tar o risco de arritmia cardíaca.

A especialidade da endocrinologia trabalha com o equilíbrio hormonal e de todo o corpo. A vitamina D é um bom exemplo de substância endó-

crino que, em doses adequadas, traz benefícios. Porém, se insuficiente ou excessiva, desarranja todo o organis-mo. Por isso, evite se automedicar.

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saúde

126 Revista Botucatu Especial

por dra. carolina saran | foto arquivo pessoal | foto arquivo divulgação

DOR DE DENTE• Faça bochechos vigorosos com água morna.• Use fio dental para remover quaisquer alimentos presos entre os dentes. Se houver in-chaço, coloque uma compressa fria no lado de fora da boche-cha. Não utilize nada quente ou coloque medicamentos no dente ou gengiva dolorida.• Vá ao dentista o mais rápido possível.

OBJETOS PRESOS ENTRE OS DENTES• Tente remover o objeto com fio dental. Guie o fio dental cuidadosamente para evitar machucar a gengiva.• Se você não puder remover o objeto, procure um dentista.• Não tente remover o objeto com um instrumento afiado ou pontiagudo.

PERDA DE DENTES• Dentes de leite: Leve a criança e o dente imediatamente a um dentista.• Coloque o dente em um re-cipiente com leite, água salgada ou com saliva da criança.• Se estes não estiverem dispo-níveis, use água.

SE VOCÊ NÃO PUDER IR A UM DENTISTA IMEDIATAMENTE:

• Enxague levemen-te o dente em água morna. Não toque na raiz.• Para dente de leite: Não tente colocar um dente de leite de volta na cavidade. Coloque em leite frio ou em água e leve-o com você quando for ao dentista.• Para dente permanente: Com cuidado, insira o dente novamente de volta em seu lugar.• Vá ao seu dentista, se possível, nos próximos 30 minutos.

QUEBRA DE DENTES• Suavemente retire a sujeira ou os fragmentos de dentes da área ferida e limpe com água morna.• Coloque compressa fria na face, no local do dente ferido, para minimizar o inchaço.• Procure imediatamente um dentista.• Aplique pressão direta-mente na área da hemorragia utilizando um pano limpo.

MORDIDA NA LÍNGUA OU NA BOCHECHA

• Aplique pressão diretamente na área da hemorragia utilizan-do um pano limpo.• Se houver inchaço, aplique compressas frias.• Se o sangramento continuar, procure um pronto socorro.

DRA. CAROLINA SARAN É CIRURGIÃ DENTISTA, TEM 20 ANOS DE DEDICAÇÃO À SAÚDE E ESTÉTICA DENTAL E É CREDENCIADA PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ODONTO-LOGIA ESTÉTICA – SBOE. CLÍNICA SARAN – (14) 3815-4799 | WWW.CLINICASARAN.COM.BR

O QUE VOCÊ DEVE FAZER?

dentárias: Emergências

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saúde

128 Revista Botucatu Especial

por dra. elaine gagete miranda da silva | foto colunista malu ornelas | fotos artigo divulgação e stock.xchng

M edicamentos são uma conquista da Medicina e graças a eles muitas

doenças podem ser curadas, contro-ladas ou amenizadas. Sem a menor dúvida, causam muito mais bem do que mal, entretanto, em alguns casos, reações indesejáveis e imprevisíveis podem ocorrer. Por conta disto, me-dicamentos devem ser usados apenas com orientação médica.

Este artigo foi escrito e ilustra-do para orientar as pessoas a usarem medicações apenas quando necessá-rio, evitando aquela atitude de usar “um remedinho” para qualquer coi-sa. Certamente, é tão ruim deixar de usar um medicamento que curará uma doença quanto usar um outro sem necessidade. Por isso, a cada prescrição, médico e paciente devem fazer um balanço do risco versus o be-nefício e escolher as medicações mais apropriadas para o caso em questão.

As reações alérgicas por medica-ções compreendem cerca de 25% de todas as reações adversas a fármacos. São imprevisíveis, ou seja, não se pode prever que certo paciente terá ou não reação, pois não depende da dose, nem de qualquer outra circuns-tância relacionada àquele organismo.

Às vezes, alguns pacientes me pro-curam antes de se submeterem a certo tratamento para saber se terão alergia. Infelizmente, testes alérgicos podem fa-zer o diagnóstico de certas alergias por medicamentos, mas não são capazes de prever se uma certa pessoa terá ou não a alergia, exceto se ela já tem história de alergia medicamentosa prévia.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), reação adversa a medicamento é qualquer efeito não terapêutico nas doses ha-bitualmente empregadas para pre-venção, diagnóstico ou tratamento de doenças, ou seja, tudo aquilo que não é desejável que ocorra quando se emprega uma medicação.

Nem sempre esses efeitos inde-sejáveis são de natureza alérgica. Por exemplo, os antiinflamatórios podem dar gastrite, com dor abdo-minal e vômitos. Isso ocorre porque eles são irritantes para a mucosa gás-trica e não há nenhuma alergia por trás desse efeito colateral.

As alergias por medicamentos po-dem ser de vários tipos, desde a de hipersensibilidade imediata – quando o desencadeante é facilmente percebi-do – até as tardias, que ocorrem vários dias após o uso do medicamento e mesmo após sua suspensão. As prin-cipais formas de alergias por medica-mento são descritas a seguir. Todas as fotos foram retiradas da internet.

EXANTEMA MORBILIFORME É um dos tipos comuns de alergia,

frequentemente causado por uso de amoxicilina e muitas vezes confundi-do com a própria infecção (parece ru-béola). Geralmente tem boa evolução após a suspensão do medicamento.

Alergia amedicamentos

Alergia a

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saúde

130 Revista Botucatu Especial

ERITEMA PIGMENTAR FIXO Geralmente causado por antiinflamatórios. Apesar de passar após

alguns dias da suspensão do medicamento, a cada vez que o indiví-duo se reexpuser, a mancha volta no mesmo lugar e vai ficando cada vez mais difícil seu desaparecimento. Pode acometer mucosas.

URTICÁRIA E/OU ANGIOEDEMAÉ uma das formas mais comuns de

alergia a medicamentos, caracterizada por placas no corpo, muito prurigi-nosas, que se acompanham ou não de inchaço localizado (angioedema).

DRESS (DRUG REACTION WITH EO-SINOPHILIA AND SYSTEMIC SYMP-TOMS) OU SÍNDROME DE HIPERSENSI-BILIDADE SISTÊMICA A DROGA (SHD):

É uma reação adversa a medica-mentos incomum e potencialmente fatal. Caracteriza-se por acometimen-to de vários órgãos, como fígado, rins, pulmões, coração, etc. e aumen-to de um glóbulo branco chamado eosinófilo. Desenvolve-se de duas semanas até dois meses após o início do uso da medicação.

SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON (SSJ) E NECROSE EPIDERMÓLICA TÓXICA (NET)

São variantes da mesma doença, sendo que esta última é a forma mais grave. São alergias extremamente graves, com alto índice de mortali-dade se a droga em questão não for interrompida imediatamente. Na SSJ existe acometimento de pele e mu-cosas, especialmente olhos e boca, sendo que pode haver cegueira como seqüela; na NET, o paciente asseme-lha-se a um grande queimado. Sulfas, antiinflamatórios, alopurinol, penici-linas e anticonvulsivantes são os me-dicamentos mais implicados.

NÃO SE PODE PREVER QUE CERTO PACIENTE TERÁ OU NÃO REAÇÃO...

ANAFILAXIAÉ uma reação grave, potencialmen-

te fatal que pode evoluir para insufici-ência respiratória, hipotensão e choque (falência circulatória). Pode ou não vir associada à urticária e/ou angioedema.

No diagnóstico das alergias por medicamentos é fundamental uma história clínica minuciosa. Todas as medicações devem ser levadas em conta, mesmo as de uso habitual. De-pendendo do tipo de reação, alguns testes podem ser realizados. Embora em alguns casos exista a possibilida-de de dessensibilização, o tratamento na grande maioria dos casos consiste em nunca mais utilizar a droga im-plicada, nem mesmo as relacionadas quimicamente com ela e o paciente deve portar um documento para ser apresentado em todo atendimento médico que fizer, pois geralmente as reexposições podem ser ainda mais graves que a reação inicial.

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saúde

132 Revista Botucatu Especial

por caiê pires de almeida | foto colunista malu ornelas | fotos artigo divulgação

Implantes OSSEOINTEGRADOS

A consagração da osseointe-gração, apoiada nos altos índices de sucesso dos im-

plantes osseointegrados, tem moti-vado o largo uso clínico deste tipo de terapia reabilitadora. Desta forma, parece compreensível que os implantes figurem como opção de primeira esco-lha entre pacientes e profissionais para o restabelecimento estético-funcional após perda(s) dentária(s). Corroboram com esta preferência os constantes avan-ços incorporados às próteses implanto-suportadas de maneira que não há res-trições quanto a área a ser reabilitada.

Mesmo com todos os esforços em pleno século XXI de políticas públicas que visam a prevenção oral, alguns dos principais fatores de perda dentá-ria é a doença cárie aliada a doença periodontal. Além destas patologias, pode-mos incluir como fatores responsáveis pela ausên-cia e perdas dentárias: o “não nascimento” den-tário (agenesia), traumas mecânicos e patológicos (hábitos parafuncionais) e também o fumo pode acelerar a perda dental.

As ausências dentárias podem ser de três tipos, unitária(s), parcial(is) e

total(is). Desta forma cabe à odonto-logia reabilitadora oferecer alternativas para minimizar e solucionar o caso. Hoje em dia no mercado odontológico podemos chamar de “coqueluxe”, os

implantes dentários. Com a fun-ção de ancoragem protética, os implantes servem como uma “raiz dentária” para a fixação

de componentes que permitam ter uma prótese fixa parafu-sada, devolvendo a segurança para sorrir, falar e mastigas sem que a prótese se solte.

“Hoje os clientes podem sorrir no mes-mo dia”. Esta frase re-latada por nosso cirur-gião e especialista em

implantes da clínica IBOPI, Carlos Eduardo Francischone Jr., expres-sa como a odontologia reabilitadora evoluiu. Desenvolvemos atualmente como rotina no consultório odonto-lógico e clínicas espalhadas pelo Brasil e Europa a técnica da carga imediata.

Esta técnica, desde que bem pla-nejada e executada por profissionais habilitados com mais de 10 anos de experiência no assunto e especialis-tas como é o caso da clínica IBOPI, permite ao cirurgião e ao cliente um maior conforto por receber a prótese até no mesmo dia em que a cirurgia para a instalação dos implantes foi realizada. Desta forma, inúmeras van-tagens conseguimos obter, como por exemplo, devolver a função estética e mastigatória ao paciente sem que se pas-se por um período de próteses móveis.

principais fatores de perda dentária é a doença cárie aliada a doença periodontal. Além

implantes dentários. Com a função de ancoragem protética, os implantes servem como uma “raiz dentária” para a fixação

Page 133: Romagnolli Promoções e Eventos

Contamos com o auxílio de um centro de diagnóstico por imagens de Bauru/SP que nos traz novidades em exames de imagens, em especial um tipo de tomografia específica para a odontologia, onde o paciente não precisa “entrar” no desconfortá-vel e clássico tubo dos tomógrafos, os quais causam alguma fobia aos pacientes, como já relatado, inviabi-lizando muitas vezes o tratamento pela falta deste exame complemen-tar. Esta tomografia que é realizada normalmente em pouco mais de 30 segundos, com doses baixas de ra-diação, nos auxiliam e nos guiam no planejamento para casos extremos, evitando muitas vezes a necessidade de enxertos ósseos, etc. Além deste serviço, disponibilizamos a cirurgia

CAIÊ G. M. PIRES DE ALMEIDA | CRO: 96.554

IBOPI – INSTITUTO BOTUCATUENSE DE

ODONTOLOGIA E PRÓTESE SOBRE IMPLANTE

RUA MAJOR MATHEUS, 714 – VILA DOS LAVRA-

DORES – BOTUCATU/SP | FONE: (14) 3814-5036

acompanhada por médico anestesio-logista, o que garante uma maior co-modidade em pacientes que possuem verdadeiros traumas com relação ao dentista, tornando o tratamento mais confortável e sem sofrimento.

Toda essa inovação nos fornece segurança para realizarmos técnicas menos traumáticas, garantindo maior qualidade de tratamento e satisfação no sorriso dos nossos clientes.

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saúde por leila rodrigues candeias | foto colunista malu ornelas | foto artigo shutterstock

T odos nós usamos muito a voz no nosso dia-a-dia. Falamos com nossos familiares, fala-

mos ao telefone, nos comunicamos diariamente com diversas pessoas e muitas vezes ainda cantamos, no coral ou no chuveiro. É só abrir a boca e fa-lar. Só percebemos que temos cordas vocais e uma bela voz quando a voz fa-lha, fica rouca, quando dói a garganta ou quando você cansa pra falar... Aí já está na hora de procurar o médico!

Podemos prevenir algumas alte-rações de voz tomando alguns cui-dados como: beber bastante água, manter uma boa saúde geral e horas adequadas de sono, evitar o estresse.

Algumas coisas são abusos vocais para algumas pessoas, para outras

CUIDADOS COM A

134 Revista Botucatu Especial

não, porque depende da resistência vocal de cada um. São considerados abusos vocais: Gritar muito, como em uma torcida em um jogo; falar em locais barulhentos, como, por exemplo, barzinhos com música; dar aula sem fazer pausas de meia hora a cada 3 horas de aula; falar muito logo cedo assim que acordar, enquanto a voz ainda está “grossa”; falar durante um quadro de gripe ou resfriado.

O maior inimigo para a voz com certeza é o cigarro. Além de fazer mal para outras partes do organismo, ele tem um efeito nocivo direto nas cordas vocais, alterando a voz com o passar do tempo. E pode ocasionar um nódulo nas pregas vocais. Se você fuma, pense seriamente em deixar de fumar o quanto antes. Aliás, cigar-

ro não faz bem para nenhuma parte do corpo, e você com

certeza já sabe disso. Se tomar a decisão de pa-

rar de fumar, procure ajuda especializada para levar a cabo sua decisão com êxito!

Durante a Campanha da

Voz, que fazemos todos os anos por volta do Dia Mundial da Voz, que é 14 de Abril, costumamos divulgar bastante estas recomendações, porque o que acontece frequentemente com pessoas que falam muito é ter um pro-blema de voz, como, por exemplo, fi-car rouco. Um resfriado ou uma crise alérgica pode desencadear um proble-ma de voz, a pessoa vai ficar rouca por alguns poucos dias e depois volta ao normal. Isto é comum e não costuma ser alvo de preocupação.

Devemos nos preocupar se uma pessoa continuamente tem a voz rouca, ou se esses períodos de al-guns dias com rouquidão começam a acontecer mais freqüentemente. Se for notado isso em adulto ou criança, é recomendável procurar um Médico Otorrinolaringologista, ele é o espe-cialista nesses casos, que diagnostica o problema e cuida da parte orgâni-ca. Mas a equipe que avalia a voz in-clui também o Fonoaudiólogo, que complementa o exame com informa-ções sobre a produção vocal e o uso correto ou incorreto da mesma.

Só percebemos o quanto a voz é im-portante quando temos um problema, que prejudica a nossa comunicação com os outros. Algumas vezes pode não ser um problema orgânico, como não co-locar corretamente a voz para falar, e aí o fonoaudiólogo vai poder ajudar essa pessoa a usar corretamente a voz.

saúdevocal

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Se a pessoa começa a cantar no coral ou no karaokê e começa a ter dificuldades ou ter algum sintoma como rouquidão ou cansaço vocal depois de cantar, pode ser simples-mente uma falta de técnica para can-tar. Neste caso o ideal é procurar um professor de canto, que vai ensinar a cantar direito. Algumas pessoas co-meçam a cantar imitando um cantor conhecido que ela gosta do estilo, o que pode não combinar com a voz da própria pessoa e pode acabar machu-cando as cordas vocais.

Às vezes ouvimos um menino ou uma menina gritando e fican-do frequentemente rouco, achando que isso é normal. Não é, e merece a atenção de um especialista na área.

Os especialistas na área de voz são o otorrinolaringologista, o fonoau-diólogo e o professor de canto; e é comum eles trabalharem em equipe para darem a melhor orientação e in-dicar o melhor tratamento.

A seguir dou umas dicas para o bom uso da voz que servem para to-dos e para os profissionais que usam a voz para trabalhar como professo-res, radialistas, cantores, vendedores, secretárias, políticos, jornalistas, etc.

• SEMPRE BEBA BASTANTE LÍQUIDO, NO MÍ-

NIMO 2 LITROS POR DIA, E, DURANTE O USO

CONTÍNUO DA VOZ, BEBA UNS GOLINHOS

D’ÁGUA À TEMPERATURA AMBIENTE.

• FALE NO SEU TOM NATURAL, COM MUITA ENTO-

NAÇÃO E PRONUNCIANDO BEM AS PALAVRAS.

• FAÇA PAUSAS DE NO MÍNIMO 30 MINUTOS A

CADA 3 HORAS DE USO CONTÍNUO DA VOZ.

• EVITE ALIMENTOS PESADOS OU QUE CAUSAM

DESCONFORTOS COMO AZIA E MÁ DIGESTÃO.

• NÃO GRITE, NEM FALE DEMASIADAMENTE

O DIA TODO.

• EVITE FALAR MUITO EM AMBIENTES RUIDOSOS.

• EVITE CANTAROLAR O DIA TODO.

• NÃO FALE OU CANTE AO AR LIVRE QUANDO

ESTIVER MUITO FRIO.

• EVITE PIGARREAR E TOSSIR MUITO.

• PRATIQUE ALGUMA ATIVIDADE FÍSICA,

COMBATA O ESTRESSE E DURMA BEM.

E aí sim, pode soltar a voz, pode cantar, porque quem canta seus ma-les espanta!

FONOAUDIÓLOGA LEILA RODRIGUES CANDEIAS

PÓS-GRADUADA EM MOTRICIDADE ORAL E VOZ

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saúde

136 Revista Botucatu Especial

por dr. josé eduardo afonso – laboratório vitalis | foto colunista malu ornelas | fotos artigo shutterstock

Ácido úrico

O ácido úrico é uma substân-cia formada naturalmente pelo organismo, mas que,

quando encontra-se em quantidade elevada, pode gerar sintomas como urina muito forte, inflamação e dor nas articulações, especialmente dos membros inferiores.

O ácido úrico elevado no sangue pode gerar uma doença chamada gota e em alguns casos pode gerar ainda o cálculo renal. Para evitar que chegue a este ponto, recomenda-se seguir uma dieta equilibrada, pobre em purinas e o tratamento deve ser feito com o uso de medicamentos.

Estudos recentes realizados no Instituto do Coração de São Paulo mostram que níveis elevados de áci-do úrico no sangue aumentam o ris-

co de desenvolver acidentes car-

diovasculares.

SINTOMAS DOÁCIDO ÚRICO ELEVADO

Os sintomas do ácido úrico ele-vado são o surgimento de cristais de cálcio dentro das articulações, provo-cando dor e inflamação local.

Geralmente as articulações mais afe-tadas pelo acúmulo de ácido úrico são as mãos, pés, calcanhares, tornozelos e joelhos, mas pode comprometer qual-quer articulação. Nem todas as pessoas com hiperuricemia desenvolverão gota, um tipo de artrite secundário, de cará-ter genético e hereditário, que acome-te mais os homens adultos. Nos rins, a hiperuricemia é responsável pela for-mação de cálculos renais (litíase renal) e insuficiência renal aguda ou crônica

(nefropatia úrica).O diagnóstico é dado por um

exame que mede a concentração de ácido úrico no sangue e exige 8

horas de jejum para ser realizado.

DIETA PARA ÁCIDO ÚRICO ELEVADO

A dieta para ácido úrico elevado consiste em evitar o consumo de ali-mentos ricos em purina, como as car-nes vermelhas, frutos do mar e miúdos. Deve-se beber bastante água e preferir alimentos naturais ao invés dos indus-trializados. Adote uma dieta saudável, rica em frutas, verduras, leite e deriva-dos e evite as bebidas alcoólicas.

Como leite e derivados parecem me-lhorar a eliminação do ácido úrico, de-vem ser incluídos na dieta que, acima de tudo, precisa ser saudável e favorecer o controle da obesidade e da hipertensão.

TRATAMENTO PARA ÁCIDO ÚRICO ELEVADO

O tratamento para ácido úrico elevado é seguir a dieta acima citada e o uso de medicamentos receitados pelo médico. Peça ajuda ao nutricio-

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nista para eleger uma dieta que ajude a controlar a taxa de ácido úrico e a manter o peso em nível adequado.

CAUSAS DO ÁCIDO ÚRICO ELEVADO

Algumas das possíveis causas do ácido úrico elevado são:

• OBESIDADE;

• DIABETES;

• ALIMENTAÇÃO;

• INGESTÃO DE ÁLCOOL;

• ACROMEGALIA;

• SARCOIDOSE E

• HIPERTENSÃO ARTERIAL.

Valores reduzidos de ácido úrico podem indicar doença de wilson; cân-cer; ou o uso de fármacos antigotosos como o alopurinol ou a probenecida.

REMÉDIO PARA ÁCIDO ÚRICO ELEVADO

Um dos remédios mais receita-dos no Brasil para o tratamento do ácido úrico elevado é o Alopurinol, embora alguns indivíduos necessitem ainda da toma do Probenecid e da Sul-finpirazona, que vão ajudar a eliminar o excesso de ácido úrico pela urina.

Deve-se evitar a toma de antiin-flamatórios e diuréticos.

EXAME DE ÁCIDO ÚRICOO exame para analisar o ácido úri-

co pode ser feito ao sangue e à urina e os valores normais devem ser os descritos a seguir:

Valores de referência de ácido úri-co para o sangue:

• MULHERES: 2,4 – 6,0 MG/DL

• HOMENS: 3,4 – 7,0 MG/DL

VALORES DE REFERÊNCIA DE ÁCIDO ÚRICO

PARA A URINA:

• 0,24 – 0,75 G/DIA.

Valores elevados podem indicar condições patológicas instaladas, como: gota; insuficiência renal; anorexia; leucemias; doença infecciosa aguda; eclampsia grave; choque; cetose diabé-tica; intoxicação por chumbo; acidose metabólica; stress, alcoolismo; exercício vigoroso; policitemia e psoríase.

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138 Revista Botucatu Especial

por dr. francisco pupo pires ferreira | foto colunista malu ornelas | fotos artigo shutterstock saúde animal

H á alguns dias atrás, assis-tindo ao programa Fan-tástico, da Rede Globo,

no domingo a noite, me deparei com uma chamada sobre um jovem que agredia os animais durante o proce-dimento de banho em um petshop na grande São Paulo. Lógico que eu, por ser Médico Veterinário e, mais do que isso, apaixonado pelos pets, vi o vídeo na íntegra e, como a grande maioria da população, com uma grande dose de indignação. No dia seguinte, o telefone do centro de estética animal de minha esposa não parava de tocar, e a dúvida generali-zada era sobre a segurança dos nos-sos serviços. Fiquei impressionado com o tamanho da repercussão do fato tanto na nossa cidade como nas redes sociais. Confesso a vocês que já há algum tempo venho me pergun-tando o porquê um grupo de pessoas agride e não estabelece um vínculo afe-tivo com animais de estimação e, ainda mais, o porquê outro grupo de pessoas cria vínculos tão fortes e tão verdadei-ros com animais de estimação.

No dia a dia do consultório vete-rinário recebemos pessoas e seus pets, com as mais diversas formas de relacio-namento. Até um tempo atrás os cães eram animais de quintal, depois passa-ram a ter o cargo de amigo e hoje são os filhos. Os gatos, que sempre tiveram uma relação mais distante com seus proprietários, hoje participam da vida

das famílias e cada vez mais tem espaço no mercado pet. Com essa convivên-cia tão estreita entre as pessoas e seus bichinhos e em momentos que na sua grande maioria envolvem grandes car-gas emocionais, sempre me dediquei a buscar soluções para confortar e me colocar no lugar do proprietário, bus-cando assim uma linguagem comum.

Estudando um pouco mais a fun-do, encontrei diversos autores e es-critores que discorrem sobre o tema relação homem-animal, ou vínculo entre as pessoas e seus pets. Notei que existe uma unanimidade em afirmar que esta relação é muito benéfica para o ser humano e para os animais, quase que uma situação de relação sinérgica.

POR QUE ISSO ACONTECE?Os bichos de estimação nos colo-

cam em contato com a natureza ani-mal e isso nos coloca frente a frente com uma dimensão elementar que a sociedade moderna e nosso estilo de vida se empenharam em suprimir. Ainda por meio de um relaciona-mento íntimo com nossos animais, despertamos em nós características poderosas como lealdade, amor, ins-tinto e jovialidade, características es-tas também abandonadas por muitas pessoas do nosso convívio.

Os animais oferecem companhia e amor sem as exigências dos seres humanos, além de aceitarem seus do-nos sem nenhum julgamento. Esse

NOSSOS PETS?

amamostantoPOR QUE

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saudável e estreito relacionamento cria um vínculo forte e duradouro. Os benefícios não estão somente na esfera psicológica e mental, trazem grandes benefícios em termos de saú-de física, pois a relação estreita entre humanos e bichos foi relatada como responsável por amenizar e até curar diversos transtornos do ser humano.

Aqueles que possuem animais de estimação tem oito vezes mais proba-bilidades de sobreviver 1 ano após um infarto. Um estudo realizado por Éri-ka Friedman e Sue Thomas em 1995, identificou que proprietários de cães tinham sobrevida maior depois de um ataque do coração do que não-

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140 Revista Botucatu Especial

proprietários. Os bichos diminuem nosso estresse, baixando a frequência cardíaca. Na Austrália, um estudo de-monstrou os baixos níveis de fatores de risco para doenças cardiovasculares, hipertensão e alto colesterol sanguíneo.

O professor Warwik Anderson (1992) descobriu que os donos de cães e gatos tinham taxas mais baixas de tri-glicérides e colesterol do que os não-proprietários de pets. Quem possui animais de estimação faz menos visitas ao médico e permanece menos tempo no hospital. Os bichos combatem a de-pressão e o isolamento, favorecendo a aproximação entre as pessoas. Estudos recentes apontam que crianças entre 5 e 12 anos que têm animais, possuem mais sensibilidade e compreendem me-lhor os sentimentos de outras pessoas.

Especialistas afirmam que a ob-servação de um aquário com peixes é tão eficaz quanto qualquer outra técnica tradicional de meditação, porque também diminui a pressão sanguínea (Lynch, 2000, e Associa-ção Internacional das Organizações de Interação Homem-Animal).

Os aspectos positivos desta rela-ção são conhecidos e realmente muito

impressionantes, mas até que ponto a amizade e companheirismo entre hu-manos e bichos é interessante e saudá-vel para os animais? Para os bichos, há algum tipo de risco? Qual é o limite do animal? O que determina o que é per-mitido nesta relação? O homem nes-sa relação é o detentor do controle, e existe uma supremacia quase que cruel, onde o proprietário decide tudo, desde o momento da alimentação até a deci-são sobre viver ou não. Esses animais geralmente correm o risco de serem tratados como objetos ou o extremo oposto, que é a humanização.

Um animal não é um objeto que o ser humano manipula como quer, não é um brinquedo. Ele tem emoções, sentimentos e requer cuidados diários de higiene, alimentação e saúde.

Muitas pessoas adquirem um fi-lhote e, conforme ele vai crescendo, vai “perdendo a graça” e vai sendo visto como um estorvo. Então é co-locado de lado, sem ter atenção nem carinho e passa a ter uma vida de so-lidão: vive confinado e passa horas sozinho. Muitos animais morrem de depressão, outros são abandonados quando adoecem ou envelhecem.

No extremo oposto há o animal humanizado – o animal vai ao

salão de beleza, usa roupinhas, adereços e perfumes, isto é, é tratado como se fosse um bebê

humano, passando até a não reco-

nhecer indi-víduos de

sua pró-pria es-pécie.

saúde animal

A vaidade humana, muitas vezes, é colocada acima do bem-estar do animal: o olfato é o principal senti-do do cão; colocar perfume inade-quado em um cachorro é o mesmo que deixá-lo sem referências de si mesmo, das pessoas, de outros ani-mais e do ambiente. Outro problema é a alimentação – excesso de comida humana, doces, guloseimas, gerando obesidade, diabetes, câncer, etc. e di-minuindo sua expectativa de vida.

Não se pode esquecer que o ani-mal tem necessidades próprias e que deve viver como animal, não como um objeto, nem como um ser huma-no. Escolher possuir (conviver com) um animal é, antes de tudo, ter sob sua responsabilidade uma vida, com começo, meio e fim. O caminho para ambos, animal e humano, usufruí-rem dessa relação com intensidade, é o amor. Primeiramente o proprie-tário aceitando o amor incondicional que o bicho lhe oferece. E, da mes-ma forma que ele dedica a seu dono seu amor sem limites, o proprietário deve estar preparado para oferecer amor incondicional a ele também. O contato amoroso, leal e sincero per-mite que os benefícios fluam entre os dois. Olhar, escutar, tocar e falar são as chaves para a ignição e o combus-tível deste circuito do amor.

A consequência de amar profun-damente seu animal de estimação é tratá-lo com respeito, cuidar dele res-ponsavelmente, castrar, everminar, vacinar, telar janelas, levá-lo ao mé-dico veterinário com a regularidade necessária, passear, brincar, afagar, prover a limpeza dos dentes, dar ba-nhos, escovar, cuidar da alimentação e principalmente jamais abandoná-lo sob nenhuma circunstância. Oferecer amparo na doença e na velhice.

O estabelecimento desse vínculo de amor e respeito é um presente di-vino que nos coloca em contato fra-terno com as outras espécies e nossa própria origem.

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por lilian inácio | foto colunista malu ornelas | fotos artigo lilian inácioturismo

UM POUCO DE CULTURA, ARTE, ARQUITETURA, TURISMO, GASTRONOMIA E ENOLOGIA

Arquiteta Urbanista de forma-ção, apaixonada pelas artes desde criança, Lilian Inacio sempre bus-cou aprender coisas novas, pesqui-sar in loco e estudar sobre diversos assuntos. Com escritório em Bo-tucatu desde 2004, além de traba-lhar como Designer de Interior, atualmente expandiu-se para a área da construção civil, como admi-nistradora de obras e construtora. Está se dedicando aos estudos de línguas, enologia, música e dança, e sua grande paixão é o mundo e suas diferentes culturas. Viajante por hobby, nos últimos 05 anos Lilian Inacio esteve em 95 lugares dife-rentes no mundo, distribuídos em 15 países, com exceção das viagens pelo Brasil. Com o olhar e a sen-sibilidade de uma arquiteta, Lilian comentará sobre alguns lugares especiais e seu povo, sua cultura, o que visitar de interessante, suas construções mais importantes, os costumes locais, as comidas e bebi-das típicas. Seu objetivo é trazer um pouco do que existe neste mundo tão grande aos leitores da Revista Botucatu Especial, para que todos possam viajar juntos com a leitura dessas matérias com informações confiáveis. Mais detalhes pelo email: [email protected]

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Sintra

CASTELO DOS MOUROS E SINTRA AO FUNDO

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turismo

A Vila de Sintra se recusa a ser elevada a categoria de cidade, apesar de seus qua-se 400 mil habitantes. Mantém algumas de suas características desde sua fundação em 1154 e com certeza é um dos locais mais charmosos de Portugal. Sintra pos-sui muitos encantos que a fazem parecer uma cidade dos contos de fadas.

Natureza exuberante com flores-tas e serras, belas paisagens e muitos castelos e palácios que a realeza utili-zava para descanso de verão. Além de inúmeras quintas de lindos jardins e belas construções, com ares bucólicos que nos fazem querer ficar por lá e não regressar das férias.

A região da Vila de Sintra mantém registros das mais antigas civilizações do mundo, datando de 5000 anos a.C., passando da era neolítica até mesmo a idade do Bronze, onde os últimos re-gistros dessa era foram encontrados na região do Castelo dos Mouros. O im-pério romano e o muçulmano também deixaram suas marcas em Sintra.

A cidade pode ser conhecida em apenas um passeio de um dia, o que é mais comum para quem está hospedado em Lisboa, porém, minha recomenda-ção é que se fique 02 dias ou mais para desfrutar de cada canto mágico nos pa-lácios, praças ou restaurantes e ter a ex-periência indescritível de se hospedar no Palácio dos Sete Ais para ter uma noite de muito luxo e sofisticação, com exce-lente atendimento que nos fazem sentir como príncipes e princesas de verdade. O turista sempre será bem atendido em qualquer estabelecimento em Sintra, qualidade peculiar da cidade.

Por toda sua beleza e importância ar-quitetônica e histórica, Sintra foi declara-da Patrimônio Mundial/Paisagem Cultu-ral da Humanidade pela UNESCO.

Palácio Nacional de Sintra: Esse palácio fica no centro da cidade e foi utilizado como residência de verão da família real desde o século 15 até as primeiras décadas do século 20. Hoje se tornou uma das atrações mais in-teressantes e populares da cidade. Foi construído em duas etapas, uma no reinado de Dom João I e outra no de Dom Manuel I, que acrescentou em seu interior a coleção de azulejos de influência moura, além de detalhes manuelinos. Esse castelo presenciou o nascimento e queda do Império e por ele passaram ilustres figuras das letras e das artes, como Luiz de Camões, Gil Vicente e João de Barros. Sua arquite-tura é uma mistura de estilos, dentre eles o árabe, gótico e manuelino. As duas chaminés brancas são o marco da cidade. Imperdível conhecer a Sala das Armas, com uma cúpula dourada muito alta, azulejos azuis e os brasões de 74 famílias do século 16.

BRASSES PORTUGUESES EM UMA DAS ENTRADAS DO PALÁCIO NACIONAL DA PENA

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Castelo dos Mouros: Fica 3 km mon-tanha acima e para chegar ao castelo a caminhada é longa e bem íngreme, mas a recompensa ao chegar é gran-de. É uma construção árabe do século 8, tomada pelos cristãos em 1147 e restaurada no século 19. Restam so-mente algumas ruínas e as muralhas. Destaque para a Cisterna Moura e o Torreão Real. O melhor do castelo é a bela panorâmica que se tem de cima.

Palácio Nacional da Pena: Subindo mais o morro após Castelo dos Mou-ros, chega-se a este fantástico palácio. No verão, o Parque da Pena vira pal-co para concertos de música clássica. Construído em 1839 no alto de um dos morros do Parque, é um dos car-tões postais de Sintra. Todo colorido, cheio de enfeites e adornos espalhafa-tosos, o palácio encaixa-se ao mesmo tempo nos estilos árabe, gótico, ro-CHARMOSA CASA EM SINTRA

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turismo

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Museu do Brinquedo: O acervo é resultado de uma coleção privada, construída ao longo de mais de 50 anos. Hoje conta com mais de 20 mil brinquedos de todos os cantos do planeta, relatando a história do homem no mundo lúdico. Preste atenção nos bonequinhos de luxo da Alemanha Nazista.

Museu de Arte Moderna: Um dos me-lhores museus contemporâneos do país, incluindo uma boa coleção de arte pop com obras de Warhol e Lichtenstein.

PASSEIOS: Azenhas do mar: Distante de Sin-

tra em 10 km, talvez a melhor atração dos arredores. É uma cênica cidade-zinha com casas brancas dependura-das num penhasco a beira-mar que proporcionam uma inigualável vista do Oceano Atlântico.

Praias: A 12 km a oeste ficam as praias de Colares, Maçãs e a Praia Grande.

Cascais: A 15 km de Sintra, antigo porto de pesca, se tornou um famoso balneário entre a realeza a partir do fim do século 19. Hoje se tornou um lugar bem agitado principalmente no verão.

Gastronomia: Os pratos de des-taque na cidade são o Leitão de Ne-

mânico, manuelino e Disneylândia (só conhecendo para entender a mescla de tudo). Reserve um bom tempo para esse passeio, pois o mais interessante é passar um bom tempo em suas tor-res, admirar cada detalhe minucioso de suas cúpulas, sacadas, colunas, azu-lejos e monstros marinhos nas pare-des. Dentro o palácio está preservado como na época em que era residência da família real. No meio de todo o luxo, destaca-se a impressionante Sala Árabe e o Salão de Baile.

Palácio dos Seteais: Foi construído no século XVIII para um cônsul ho-landês numa porção de terra cedida pelo Marquês de Pombal. Hoje fun-ciona como um hotel de luxo da rede Tivoli. Ricamente adornado, com pinturas e afrescos nas paredes, lindos lustres e sofisticado mobiliário. Vale a pena uma hospedagem no hotel.

Palácio da Regaleira ou Quinta da Re-galeira: Construído no início do século XX, sob regras do ideal romântico, é um fascinante conjunto de construções em meio a mata e jardins exuberantes. Foi um sonho mágico concretizado por seu proprietário Antonio Augusto Carvalho Monteiro (1848-1920), um

CASAS DE SINTRA

brasileiro herdeiro de uma gigantesca fortuna do café e de pedras preciosas, aliados ao talento do arquiteto-cenó-grafo italiano Luigi Manini (1848-1936). Repleto de detalhes místicos e exotéricos, exóticos e cristãos, reme-tendo a vários estilos arquitetônicos e vários pensamentos como os da maço-naria e alquimia. Imperdível!

A MELHOR DOCERIA DE SINTRA CAPELA DA QUINTA DA REGALEIRA

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grais (leitão assado aberto); Carne de porco às Mercês (pedaços de carne com pimentão, vinho, colorau e mui-to alho); Vitela à Sintrense (molho vinha d’alho com colorau e cravo). Como quase todo o país, os doces a base de muitos ovos são os pratos tí-picos das cidades. No caso de Sintra, destaca-se a Queijadas de Sintra (doce a base de ovo, queijo e coco que vem da Idade Média) e Travesseiro (doce com massa folhada e recheio de ovos). Para comer os melhores doces, Café Piriquita. Já quanto à enologia, a re-gião produtora desde 1255 e demar-cada desde 1908 é a de Colares, um pequeno pedaço de terra entre duas colinas de Sintra. Essa região produz vinhos comuns e raros por suas carac-terísticas geográficas de solo (arenoso ou rijo), ventos e altitude. O vinho O Saloio é uma dica interessante.

ESTA COLUNISTA FOTOGRAFANDO A IMPRESSIONANTE QUINTA DA REGALEIRA

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