Roma, no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, do ano ... · PDF filea nossa...

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Fé Contemplada! 2016| 19.12 a 24.12 AnoXIII|nº 622|boletim inter-paroquial Areias STS| Avidos e Lagoa VNF Pe. Manuel António 963 283 615 [email protected] i par óqui a AMORIS LÆTITIA [29] Roma, no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, do ano 2016, quarto do meu Pontificado Franciscus «Não me rejeites no tempo da velhice; não me abandones, quando já não tiver forças». É o brado do idoso, que teme o esqueci- mento e o desprezo. Assim como Deus nos convida a ser seus instrumentos para escutar a súplica dos pobres, assim também espera que ouçamos o brado dos idosos. Isto inter- pela as famílias e as comunidades, porque «a Igreja não pode nem quer conformar-se com uma mentalidade de impaciência, e muito menos de indiferença e desprezo, em relação à velhice. Devemos despertar o sentido colectivo de gratidão, apreço, hospi- talidade, que faça o idoso sentir-se parte viva da sua comunidade. Os idosos são homens e mulheres, pais e mães que, antes de nós, percorreram o nosso próprio caminho, esti- veram na nossa mesma casa, combateram a nossa mesma batalha diária por uma vida digna». Por isso, «como gostaria duma Igreja que desafia a cultura do descarte com a alegria transbordante dum novo abraço entre jovens e idosos!» São João Paulo II convidou-nos a prestar atenção ao lugar do idoso na família, porque há culturas que, «especialmente depois dum desenvolvimento industrial e urbanístico de- sordenado, forçaram, e continuam a forçar, os idosos a situações inaceitáveis de margi- nalização». Os idosos ajudam a perceber «a continuidade das gerações», com «o carisma de lançar uma ponte» entre elas. Muitas vezes são os avós que asseguram a trans- missão dos grandes valores aos seus netos, e «muitas pessoas podem constatar que devem a sua iniciação na vida cristã precisa- mente aos avós».[216] As suas palavras, as suas carícias ou a simples presença ajudam as crianças a reconhecer que a história não começa com elas, que são herdeiras dum longo caminho e que é necessário respeitar o fundamento que as precede. Quem que- bra os laços com a história terá dificuldade em tecer relações estáveis e reconhecer que não é o dono da realidade. Com efeito, «a atenção aos idosos distingue uma civiliza- ção. Numa civilização, presta-se atenção ao idoso? Há lugar para o idoso? Esta civili- zação irá em frente, se souber respeitar a sabedoria dos idosos». A falta de memória histórica é um defeito grave da nossa sociedade. É a mentalidade imatura do «já está ultrapassado». Conhecer e ser capaz de tomar posição perante os acontecimentos passados é a única possi- bilidade de construir um futuro que tenha sentido. Não se pode educar sem memória: «Recordai os dias passados». As histórias dos idosos fazem muito bem às crianças e aos jovens, porque os ligam à história vivida tanto pela família como pela vizinhança e o país. Uma família que não respeita nem cui- da dos seus avós, que são a sua memória viva, é uma família desintegrada; mas uma família que recorda é uma família com futu- ro. Por isso, «numa civilização em que não há espaço para os idosos ou onde eles são descartados porque criam problemas, tal so- ciedade traz em si o vírus da morte», porque «se separa das próprias raízes». O fenómeno contemporâneo de sentir-se órfão, em ter- mos de descontinuidade, desenraizamento e perda das certezas que dão forma à vida, desafia-nos a fazer das nossas famílias um lugar onde as crianças possam lançar raízes no terreno duma história colectiva. A Igreja se volta para aquele que vem: todas as palavras são para levar à adesão ao «sinal do Emanuel». Este «Deus connosco», ela o acolhe nas celebrações com o povo. O mal estar de José, se resolve «em segredo» quando faz falta. E que ela seja jovem, passível e simples, a exemplo de Maria portadora do filho de Deus! >>> Olha aquele que vem Vers celui qui vient See the one who is coming Seht wer kommt 18 de dezembro IV Domingo do Advento um sinal a aceitar L1 Is 7, 10-14 Sal 23 (24) L2 Rom 1, 1-7 Ev Mt 1, 18-24

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< > «Feliz Natal a todos: menos presentes e mais amor e respeito ao próximo!» - Silvinho Santana

Fé Contemplada!

2016| 19.12 a 24.12AnoXIII|nº 622|boletim inter-paroquial

Areias STS| Avidos e Lagoa VNF

Pe. Manuel António 963 283 [email protected]

iparóquiaAMORIS LÆTITIA [29]Roma, no Jubileu Extraordinário da Misericórdia, do ano 2016, quarto do meu Pontificado Franciscus

«Não me rejeites no tempo da velhice; não me abandones, quando já não tiver forças». É o brado do idoso, que teme o esqueci-mento e o desprezo. Assim como Deus nos convida a ser seus instrumentos para escutar a súplica dos pobres, assim também espera que ouçamos o brado dos idosos. Isto inter-pela as famílias e as comunidades, porque «a Igreja não pode nem quer conformar-se com uma mentalidade de impaciência, e muito menos de indiferença e desprezo, em relação à velhice. Devemos despertar o sentido colectivo de gratidão, apreço, hospi-talidade, que faça o idoso sentir-se parte viva da sua comunidade. Os idosos são homens e mulheres, pais e mães que, antes de nós, percorreram o nosso próprio caminho, esti-veram na nossa mesma casa, combateram a nossa mesma batalha diária por uma vida digna». Por isso, «como gostaria duma Igreja que desafia a cultura do descarte com a alegria transbordante dum novo abraço entre jovens e idosos!»

São João Paulo II convidou-nos a prestar atenção ao lugar do idoso na família, porque há culturas que, «especialmente depois dum desenvolvimento industrial e urbanístico de-sordenado, forçaram, e continuam a forçar, os idosos a situações inaceitáveis de margi-nalização». Os idosos ajudam a perceber «a continuidade das gerações», com «o carisma de lançar uma ponte» entre elas. Muitas vezes são os avós que asseguram a trans-missão dos grandes valores aos seus netos, e «muitas pessoas podem constatar que devem a sua iniciação na vida cristã precisa-mente aos avós».[216] As suas palavras, as suas carícias ou a simples presença ajudam as crianças a reconhecer que a história não

começa com elas, que são herdeiras dum longo caminho e que é necessário respeitar o fundamento que as precede. Quem que-bra os laços com a história terá dificuldade em tecer relações estáveis e reconhecer que não é o dono da realidade. Com efeito, «a atenção aos idosos distingue uma civiliza-ção. Numa civilização, presta-se atenção ao idoso? Há lugar para o idoso? Esta civili-zação irá em frente, se souber respeitar a sabedoria dos idosos».

A falta de memória histórica é um defeito grave da nossa sociedade. É a mentalidade imatura do «já está ultrapassado». Conhecer e ser capaz de tomar posição perante os acontecimentos passados é a única possi-bilidade de construir um futuro que tenha sentido. Não se pode educar sem memória: «Recordai os dias passados». As histórias dos idosos fazem muito bem às crianças e aos jovens, porque os ligam à história vivida tanto pela família como pela vizinhança e o país. Uma família que não respeita nem cui-da dos seus avós, que são a sua memória viva, é uma família desintegrada; mas uma família que recorda é uma família com futu-ro. Por isso, «numa civilização em que não há espaço para os idosos ou onde eles são descartados porque criam problemas, tal so-ciedade traz em si o vírus da morte», porque «se separa das próprias raízes». O fenómeno contemporâneo de sentir-se órfão, em ter-mos de descontinuidade, desenraizamento e perda das certezas que dão forma à vida, desafia-nos a fazer das nossas famílias um lugar onde as crianças possam lançar raízes no terreno duma história colectiva.

A Igreja se volta para aquele que vem: todas as palavras são para levar à adesão ao «sinal do Emanuel».Este «Deus connosco», ela o acolhe nas celebrações com o povo. O mal estar de José, se resolve «em segredo» quando faz falta. E que ela seja jovem, passível e simples, a exemplo de Maria portadora do filho de Deus!>>>

Olha aquele que vemVers celui qui vient

See the one who is comingSeht wer kommt

18 de dezembroIV Domingo do Advento

um sinal a aceitar

L1 Is 7, 10-14Sal 23 (24)

L2 Rom 1, 1-7 Ev Mt 1, 18-24

< > «Feliz Natal a todos: menos presentes e mais amor e respeito ao próximo!» - Silvinho Santana

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016 18:00 – Confissões 19:00 – Eucaristia AF. Augusto Ferreira e Maria Alice Sampaio - filho

Albertina Oliveira Fernandes Figueira - CSC-JLagoa

Augusto Correia de Faria, filha e neto Fran-cisco

João Alves Silva e esposa - filhos Rosa Marques Silva, marido e filho - filha Júlia

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016 15:00 – BatismoLara Campos

domingo, 25 de dezembro de 2016 NATAL DO SENHOR 16:00 – Eucaristia Dominical SoleneAvelino Gil da Fonseca - esposa Avelino Sampaio e esposa - família Filipe Costa e Flávia Viana - Assunção Joel Filipe Machado e familiares - pais Manuel Alexandre Pereira Marques - esposa Manuel Silva Sampaio e filho - esposa Maria Alice da Silva Carneiro - marido Maria Ermelinda Barbosa Rodrigues Araújo - família

Maria Glória Faria Oliveira e marido - filha Orlando Gonçalves Andrade, pais e sogros - esposa e filhos

Rosa Dias da Silva e marido - filha Cacilda Zulmira Martins Correia – Trintário

Atendimento ParoquialPara todos os assuntos fale na sacristia ou ligue com o Pároco a fim de marcar uma hora de atendi-mento: Pe. Manuel António 963283615, [email protected]

Visita aos DoentesDurante a semana o pároco visitará os doentes. As famílias, por favor, informem o pároco.

Contas Paroquiais de AvidosApresentação de contas da paróquia relativa ao mês de Novembro: receitas 902,03€, despesas 655,92€, saldo 246,11€. Compramos doze lampari-nas para o Sagrado lausperene 180,00€.Por parcelas está afixado no quadro dos avisos.

É PRECISO ABRIR MÃOUma mulher procurou um monge e disse que não aguentava mais sua vida. Ela estava saturada de tudo e queria se purificar interiormente. O monge virou-se para ela e disse:– Já vou falar contigo, mas antes segure no meu saco, por favor.O saco do monge era bem grande e pesado. A mu-lher ficou revoltada e não entendeu o motivo disso. “Eu venho procurar ajuda e ele me faz de emprega-da?” pensou. No entanto, resolveu fazer o que ele pediu. O monge disse:– Agora vais até à fonte aqui ao lado e lave as tuas mãos, mas sem soltar o saco.A mulher, meio contrariada, caminhou até à fonte e tentou lavar suas mãos. Entretanto, percebeu que não poderia fazer isso, a não ser que soltasse o saco. Voltou ao mosteiro e falou para o monge que não tinha como lavar as mãos segurando o saco. O monge disse:– Agora pegue nesses papéis e coloca aqui.A moça tentou pegar, mas por estar segurando o saco grande, disse ao monge que não conseguiria pegar. O monge disse:– Claro… tu não consegues por um motivo muito simples: nossas mãos precisam estar vazias para que possamos lava-las. Mãos cheias de coisas não podem ser lavadas e tampouco são capazes de pegar outras coisas; elas só podem ficar com o que já estão carregando.Por isso, aqueles que desejam se purificar e se renovar em espírito, precisam soltar as coisas e per-manecerem vazios de tudo. Devem soltar as cargas e estar com as mãos abertas para a vida, a fim de se limparem e de recepcionar a renovação, o novo

nascimento. Não adianta desejar que a renovação ou a transformação chegue em tua vida se tua mão continua agarrada a milhares de coisas e não solta as cargas antigas, que tu já conduzes há muito tempo.O ser humano quer tudo, mas não é capaz de abrir mão de nada. Por isso, caso tu estejas segurando um peso há muito tempo, solte… Não tenhas medo, solte… Solte tudo… Não fiques carregando coisas desnecessárias. Solte tudo e fique vazio, sem nada… Na vida é essencial sempre abrir mão das coisas. Abra mão do antigo; abra mão das cargas que tu já carregas há tempos; libere todo peso acumulado que te coloca para baixo. Somente quando nos esvazia-mos completamente é que conseguimos ser livres e renovar nosso ser. Da mesma forma, somente quando soltamos tudo é que nos tornamos livres para permitir que Deus entre em nossa vida e em nosso ser.

ORAÇÃO PARA A CEIA DE NATAL(Antes da Ceia de Natal todos se reúnem em volta da mesa já posta)M/: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.Todos: Amem.M/: Na noite de Natal, é proclamada uma feliz notícia, o nascimento de um menino: «Anuncio-vos um grande alegria, que será para todo o povo: «Hoje, na cidade de David, nasceu o Salvador, que é o Messias, Senhor.» Nós vos agradecemos, Senhor, estar aqui reunidos para celebrar esta Ceia do vosso nascimento. M/: O anjo do Senhor anunciou a Maria. Aleluia. Todos: E Ela Concebeu do Espírito Santo. Aleluia Avé Maria… Santa Maria…M/: Eis a serva do Senhor. Aleluia. Todos: Faça-se em mim segundo a vossa palavra. Aleluia Avé Maria… Santa Maria…M/: O Verbo divino encarnou. Aleluia. Todos: E habitou entre nós. Aleluia Avé Maria… Santa Maria…M/: Rogai por Nós Santa Mãe de Deus.Todos: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amem.

M/: Oremos - Deus Pai misericordioso, que envias teu Filho Emanuel muito amado, derrama a tua bênção sobre esta mesa, os alimentos e também sobre os membros desta família, para que assim como agora acolhemos contentes o nascimento do salvador tam-bém vivamos confiantes esperando a próxima vinda no final dos tempos. Por Jesus Cristo, nosso Senhor. Todos: Amem.

(Depois da Ceia de Natal e pelas 24:00h todos se reúnem em volta do Presépio)Ant. Feliz de ti que acreditaste. Aleluia.1 A minha alma glorifica ao Senhor e o meu espíri-to se alegra em Deus, meu salvador.2 Porque pôs os olhos na humildade da sua serva: de hoje em diante me chamarão bem-aventurada todas as gerações1 O Todo-Poderoso fez em mim maravilhas: Santo é o seu nome.2 A sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que O temem.1 Manifestou o poder do seu braço e dispersou os soberbos.2 Derrubou os poderosos de seus tronos E exaltou os humildes.1 Aos famintos encheu de bens e aos ricos despe-diu de mãos vazias.2 Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia,1 Como tinha prometido a nossos pais, a Abraão e à sua descendência para sempre.2 Glória ao Pai ...Ant. Feliz de ti que acreditaste. Aleluia.

M/: Esta é uma das noites mais belas do ano porque Deus nos deu o Seu próprio Filho, Jesus. Haverá, para nós, prenda mais bela do que esta? Com Jesus Menino, Deus oferece-nos Seu amor, totalmente. Obrigado, Senhor, pelo Natal. As prendas que vamos partilhar exprimem o esforço que todos fazemos em casa para nos sentirmos amados e acolhidos. Ao mesmo tempo, estas prendas recordam-nos o gesto de Deus, que nos deu Jesus feito Menino, o Supremo Dom para todos. «Deus seja louvado pelo Seu Filho, que enviou ao meio dos homens e mulheres como sinal de Amor, que quis fazer de nós uma família unida».

(O M/ pega no Menino Jesus do presépio e come-ça a dar a beijar e todos rezam)Glória a Deus nas Alturas, e paz na terra…

(O filho(a) mais novo(a) distribui as prendas e todos se cumprimentam com desejos e votos de felicidades natalícias.)