Role Zinho s

1
Rolezinhos, arrastões e as intervenções das massas marginalizadas Todos vocês lembram dos Rolezinhos. E sobre esta onda de arrastões nas praias aqui no Brasil, heim?! Lógico, a sociedade fica indignada, com medo... estranho seria se estranho fosse. Só que... ... do meu ponto de vista não devemos simplesmente sair vomitando o nosso senso comum e ódio contra os sujeitos destes arrastões. Por quê? Por que eu acho que nada neste mundo, ainda mais de uma complexidade como esta, deve ser feito sem análise e reflexão. Logo: por que há arrastões? Quem participa e como é a vida de quem participa? Neste sentido, este livro do Gasset traz no capítulo 8º uma pergunta curiosa: Por que as massas intervêm em tudo e por que só intervêm violentamente? Tenho, com base num livro do Slavoj Zizek chamado "Sobre a violência", uma possível resposta - mas vou ver o que o Gasset tem a dizer. O fato é que eu ando sempre a me questionar por que nós nos compadecemos de A que perde um bem supérfluo e não damos a mínima para B que nunca teve acesso a direitos humanos básicos. Pensar nunca fez mal pra ninguém. Então: ao livro; e avante! o/

description

fafa

Transcript of Role Zinho s

Page 1: Role Zinho s

Rolezinhos, arrastões e as intervenções das massas marginalizadas

Todos vocês lembram dos Rolezinhos.

E sobre esta onda de arrastões nas praias aqui no Brasil, heim?! Lógico, a sociedade fica indignada, com medo... estranho seria se estranho fosse. Só que...

... do meu ponto de vista não devemos simplesmente sair vomitando o nosso senso comum e ódio contra os sujeitos destes arrastões. Por quê? Por que eu acho que nada neste mundo, ainda mais de uma complexidade como esta, deve ser feito sem análise e reflexão.

Logo: por que há arrastões? Quem participa e como é a vida de quem participa? Neste sentido, este livro do Gasset traz no capítulo 8º uma pergunta curiosa: Por que as massas intervêm em tudo e por que só intervêm violentamente?

Tenho, com base num livro do Slavoj Zizek chamado "Sobre a violência", uma possível resposta - mas vou ver o que o Gasset tem a dizer. O fato é que eu ando sempre a me questionar por que nós nos compadecemos de A que perde um bem supérfluo e não damos a mínima para B que nunca teve acesso a direitos humanos básicos.

Pensar nunca fez mal pra ninguém. Então: ao livro; e avante! o/