Rogerio Veiga Pmf Sistema Digestorio

69
USOS E APLICAÇÕES DE PM&F NO SISTEMA DIGESTÓRIO Rogério S. Veiga

description

plantas medicinais utilizadas no trato digestorio

Transcript of Rogerio Veiga Pmf Sistema Digestorio

  • USOS E APLICAES DE PM&F NO SISTEMA DIGESTRIO

    Rogrio S. Veiga

  • ALGUNS ALVOS DE PLANTAS NO SISTEMA DIGESTIVO

    Falta de apetite; Halitose; Estomatites/gengivites/ aftas; Refluxo gastro-esofgico; Gastrite/duodenite/lceras ppticas e duodenais; Helicobacter pylori; Sndrome de Zollinger-Ellison; Dispepsias hiposecretoras; Clicas intestinais; Flatulncias/meteorismo; Colites/Sindrome do Clon Irritvel Nuseas/vmitos; Cinetose; Diarrias; Clculos e espasmos biliares; Disquinesias hepato-biliares; Hepatodegenerao; Priso de ventre; Verminoses e parasitoses; Nervosismo/ansiedade.

  • Adaptado de Guyton, 6 edio

  • Camomila, Espinheira-Santa, Ervas-Doces

    Guaatonga, Hortel, Ervas-Doces, Espinheira-Santa, Carobinha, Alcauz,Camomila

    Hortel, Ervas-Doces, Camomila,Beladona

    Camomila

    Adaptado de Rang & Dale, 7 edio

  • Adaptado de Rang & Dale, 7 edio

  • Ervas-Doces, Gengibre, Cnhamo, Alcauz, Guaatonga

    Gengibre

    Camomila, Ervas-Doces,Hortel, Beladona

    Camomila, Ervas-Doces,Hortel, Beladona

    CamomilaAdaptado de Rang & Dale, 7 edio

  • Guaatonga(Casearia sylvestris Swartz) Famlia Flacourtiaceae

  • Parte usada: folha

    Principais constituintes:

    leo essencial: cariofileno (13.8%), thujopseno (5.2%), -humuleno (3.7%), acoradieno (20.8%), germacreno D (1.9%), biciclogermacreno (40.9%), calame-neno (1,5%), germacreno B (3.9%), espatulenol (12.6%) and globulol (2.2%).

    Diterpenos: casearinas (A,B,G e J) e casearvestrinas;

    Triterpenos pentacclicos;

    Taninos hidrolsveis: derivados do cido glico: isobutil galato-3,5-dimetil tere metil galato-3,5-dimetil ter;

    cidos graxos de cadeia curta: cidos caprico e hexanico.

  • ALGUNS USOS TRADICIONAIS

    Em feridas infectadas Em feridas abertas Em dores de estmago Em gastrites e lceras Em aftas Em tumores Em varizes e hemorridas Nos corrimentos vaginais

  • Atividade antimicrobiana do extrato etanlico (FRAO) das folhas em bactrias gram-negativas (MIC=156,00 g/ml), gram-positivas (MIC=9,80 g/ml) e fungos (78,00 g/ml) (SILVA, et al., 2008);

    Atividade antiprotozoria em Plasmodium falciparum (casca da raz: IC50 =1,30 g/ml ; folha: IC50 = 1,20 g/ml) - avaliao de extratos etanlico e hexnico (FRAES) (MESQUITA, et al., 2007);

    Atividade antiprotozoria em Trypanosoma cruzi (casca da raz: IC50 = 0,86 g/ml ;folha: IC50 = 3,40 g/ml) e Leishmania donovani (casca da raz: IC50 = 0,10 g/ml;folha: 3,70 g/ml) avaliao de extratos etanlico e hexnico (FRAES)(MESQUITA, et al., 2005);

    Aplicao do extrato hidroalcolico (FITOCOMPLEXO) em odontologia como antiinflamatrio ensaio em ces (SILVA, et al., 2004);

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

    Suco das folhas frescas (FITOCOMPLEXO) de Casearia sylvestris liofilizado ensaio com toxinas de cascavel e jararaca ao anti-inflamatria fosfolipase A2(CAVALCANTE, et al., 2007);

    Extrato hidroalcolico (FITOCOMPLEXO) das folhas de Casearia sylvestris fosfolipase A2 e receptores opiides anti-inflamatria e analgsica (MATTOS, et al., 2007)

    leo essencial (FRAO): Atividades anti-inflamatria e antilcera por gastro-proteo mecanismo da sntese de prostaglandinas (ESTEVES, et al., 2005);

    Extrato hidroalcolico 75 GL (FITOCOMPLEXO) com as folhas frescas e scas melhor atividade antilcera com folhas frescas (SERTI, et al., 2000);2000);

    Gastroproteo em ratos Extrato hidroalcolico (FITOCOMPLEXO) com as folhasscas (BASILE, SERTI, PANIZZA, 1990);

  • (SERTI, et al., 2000)

  • (SERTI, et al., 2000)

  • (SERTI, et al., 2000)

  • TOXICIDADE E INTERAES(MAISTRO, et al., 2007; Uso Tradicional de Plantas

    Medicinais e Fitoterpicos, 1 edio, 2012)

    Em estudo de atividade genotxica em tecido heptico, hematopoitico e hematolgico de ratos e camundongos, nenhuma alterao foi observada extrato hidroalcolico liofilizado das folhas scas;

    Cautela ao utilizar por perodos prolongados, pois poder haver depleo de potssio devido ao efeito diurtico. Suplementar sempre com a ingesto de frutas;

    Cautela ao utilizar na gravidez e lactncia.

  • Boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) - Famlia Monimiaceae

  • PRINCIPAIS CONSTITUINTES

    Parte usada: folha

    leo essencial (1,8-2,6%): ascaridol (45%), cineol(30%);

    Alcalides (2,0-2,6%): boldina (30%), isoboldina,n-metil-laurotetanina, sinoacutina, espartena;

    Flavonides: peumosdeo, boldosdeo, ramnetina, isorramnetina, campferol;

    Cumarinas cido ctrico; Taninos; Polissacardeos: gomas; Resina

  • ALGUNS USOS TRADICIONAIS

    Como vermfugo Em hiperacidez Em gripes e resfriados Em clicas Na m digesto Nos problemas de fgado Nas pedras de vescula

  • Extrato hidroalcolico sco (FITOCOMPLEXO) foi testado em ratos, onde foi comprovada a atividade hepatoprotetora atribuda a boldina, porm a ao colertica no foi confirmada (LANHERS, et al., 1991);

    Atividade citoprotetora e antiinflamatria atribuda a boldina (ISOLADO) em ratos com colite induzida (COTTELAND, 1997);

    Atividade antioxidante com alto potencial de proteo do trato gastrointestinal contra enfermidades diversas com o uso de infuso (FITOCOMPLEXO)(SPEISKY, et al.,2006);

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • O leo essencial (FRAO) apresenta atividade antibacteriana em Streptococcus pyogenes e Micrococcus sp. e atividade antifngica no gnero Candida sp (VILA, et al., 1999);

    Atividade antifngica foi observada em experimentos com o leo essencial (FRAO) em Malezia furfur (BELEM , et al., 2003);

    Num ensaio conduzido em camundongos utilizando-se infuso de boldo-do-chile (FITOCOMPLEXO) ficou demonstrada atividade hepatoprotetora em leses causadas por cisplatina (FERNANDZ, et al., 2009).

    A infuso de boldo-do-chile (FITOCOMPLEXO) demonstrou efeito antioxidante em mitocndrias isoladas do fgado de ratos, demonstrando sinergismo entre a frao fenlica e a boldina na inibio de peroxidao lipdica e da pr-oxidao por Fe(II)-citrato (KLIMACZEWSKI, et al., 2014).

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • (FERNANDZ, et al., 2009)

  • (FERNANDZ, et al., 2009)

  • (FERNANDZ, et al., 2009)

  • No se deve administrar ao uso interno o leo essencial devido a presena do ascaridol (a essncia, a partir de 300 mg pode provocar vmitos, diarrias, alm de causar irritao renal e em doses mais elevadas podem produzir um efeito narctico e convulsivante).

    Doses elevadas e administradas por longos perodos apresentaram atividade neurotxica em ratos (MEJA-DOLORES, et al., 2014).

    contra-indicado na gravidez e na lactncia.

    TOXICIDADE E INTERAES(Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos, 1 edio, 2012)

  • Hortel-pimenta(Mentha piperita L.) - Famlia Lamiaceae

  • PRINCIPAIS CONSTITUINTES

    Parte usada: folha

    leo essencial (1-4%): mentol (33-55%), acetato de mentilo (10-20%), mentona (9-31%), felandreno, limoneno, pineno, piperitona, pulegona(0,5-4%), cineol (5-18%), mentofurano;

    Taninos (6-12%); Flavonides (12%): apigenol, luteolol, mentosideo,

    rutina;

    Triterpenos pentacclicos: cido urslico e oleanlico;

    Principios amargos;

    cidos fenlicos: cido rosmarnico.

  • ALGUNS USOS TRADICIONAIS

    Em dores de dente Em problemas respiratrios Em nuseas e vmitos Na m digesto Em gases e clicas intestinais No mau hlito Em dores musculares Nos vermes intestinais

  • Cpsulas de 180-200 mg de leo essencial (FRAO) medicamento de 1a escolha na sndrome de clon irritvel sem constipao e diarria severa atividade antiespasmdica no antagonismo dos canais de Ca2+ (GRIGOLEIT & GRIGOLEIT, 2005);

    Ao gastroprotetora com inibio da secreo gstrica de HCl somada a citoproteo mediada por prostaglandinas em ratos com suspenso aquosa das folhas (FITOCOMPLEXO) (AL-MOFLEH, et al., 2006);

    O extrato aquoso (FITOCOMPLEXO) promove atividade hepatoprotetora em camundongos com hepatointoxicao induzida por arsnio (SHARMA, et al., 2007);

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • Os leos essenciais de Melaleuca alternifolia, Mentha piperita e Citrus limon(na proporo de 2 :1: 2, concentrao 0,125%) (FRAES) combateram os problemas de mau hlito por gerao de componentes volteis sulfurados em humanos (HUR, et al., 2007);

    H atividade anti-H. pylori em ensaios em placas de Petri c/ extrato metanlico(FRAO) (MAHADY, et al., 2005);

    H sinergismo na atividade antimicrobiana do leo essencial (FRAO) com antibiticos em Streptococcus pneumoniae reduo na dose eficaz do antibitico e modulao na resistncia bacteriana (SUNG & SHIN, 2007);

    Atividade antifngica em ratos tratados durante 36 dias apresentaram 100% de cura com solues de leo essencial e mentol 1% (FRAO E ISOLADO) (SOKOVIC, et al.,2006);

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • o extrato aquoso (FRAO) protetor na infestao pelo vrus Herpes simplex agindo externamente na clula a ser infectada (NOLKEMPER, et al., 2006);

    Atividade antiprotozoria em Giardia lamblia promovida pelos extratos metanlico, de diclorometano, hexano e aquoso (FRAES) em culturas de clulas intestinais (VIDAL, et al.,2007);

    Atividade antitumoral do extrato aquoso (FITOCOMPLEXO) emcncer induzido em camundongos (SAMARTH, et al., 2006);

    Num estudo comparativo com simeticona o extrato bruto de hortel (FITOCOMPLEXO) diminuiu a frequncia, a durao dos episdios de clicas e choros em nens com 15 a 60 dias de idade (ALVES, et al., 2012).

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • (ALVES, et al., 2012).

  • Na sensibilidade ao mentol podem aparecer insnia e irritabilidade nervosa. A introduo da essncia por via inalatria pode promover depresso cardaca,laringoespasmos e broncoespasmos, especialmente em crianas, devido a isso desaconselhvel o uso de nguentos mentolados ou preparados tpicos nasais a base de mentol. Da mesma forma a inalao do leo essencial no deve ser feita durante longos perodos pois pode ocorrer irritao das mucosas.

    Trabalhos experimentais feitos sobre os leos essenciais, tm demonstrado que algumas das substncias que so encontradas em alta quantidade (cetonas terpnicas e fenis aromticos), podem provocar toxicidade. No caso da Hortel, deve-se salientar que a forma isolada da pulegona possui efeitos convulsivos e abortivos; o limoneno e o felandreno efeito irritativo sobre a pele e o mentol efeitos narcticos, estupefascientes e em menor escala, irritativos drmicos.

    O leo essencial de Hortel contra-indicado para menores de 2 anos, durante a lactao e gravidez.

    TOXICIDADE E INTERAES(PDR Vademecum de Prescripcin de Plantas Medicinales, 3a edio, 1998 ; ALONSO J. R., Tratado de Fitomedicina Bases Clnicas y Farmacolgicas,

    1998)

  • Erva-doce , Anis(Pimpinella anisum L.) - Famlia Apiaceae

  • PRINCIPAIS CONSTITUINTES

    Parte usada: fruto

    leo essencial (2-5%): trans-anetol (80-90%), estragol(1-2%), anisol (0,3-0,5%), isocavibetol (0,5%), anisaldedo;

    Cumarinas: escopoletina, umbeliferona, umbeliprenina, Furanocumarinas: bergapteno, iso-bergapteno; Flavonides: quercetina, apigenina, luteolina, rutina,

    isorientina, isovitexina;

    Fitoesterides; Triterpenos pentaciclicos; Polissacardeos: mucilagem, pectina;

  • Na falta de apetite Em gases e clicas intestinais Na m digesto No mau hlito Nas clicas menstruais Nas tosses e pigarros Nas gripes e resfriados Nos vermes intestinais

    ALGUNS USOS TRADICIONAIS

  • O efeito relaxante do leo essencial, extrato aquoso e etanlico (FRAES E FITOCOMPLEXO) da musculatura lisa traqueal em cobaias causado pelo efeito inibitrio dos receptores muscarnicos (BOSKABADY & RAMAZANI, 2001);

    O extrato aquoso demonstrou maior atividade antioxidante em relao ao extrato hidroalcolico (FITOCOMPLEXOS) (AL-ISMAIL & ALBURJAI, 2004);

    O mecanismo de ao da atividade antiespasmdica em ratos (relaxante da musculatura lisa), promovida pelo extrato hidroalcolico (FITOCOMPLEXO) envolve a participao do xido ntrico e subsequente ativao da via NO-GMP cclico (TIRAPELLI, et al., 2007)

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • A infuso (FITOCOMPLEXO) apresentou em ratos gastroproteo, atividades antisecretora de cido clordrico e antioxidante (AL MOFLEH, et al., 2007);

    Atividade antibacteriana do leo essencial (FRAO) muito boa em Staphylococcus aureus, Streptococcushaemolyticus, Bacillus subtilis (gram-positivas), Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli, Klebsiellasp e Proteus vulgaris (gram-negativas) (SINGH, et al., 2002);

    Atiivdade anti-Helicobacter pylori do extrato metano-lico (FRAO) (ATAPOUR, et al., 2009);

    O leo essencial (FRAO) do anis demonstrou atividade antimicrobiana em 5 espcies de Clostidium sp. (KACANIOVA, et al., 2014).

  • (ATAPOUR, et al., 2009)

  • TOXICIDADE E INTERAES(PDR Vademecum de Prescripcin de Plantas Medicinales, 3a edio,

    1998, Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos, 1 edio, 2012)

    O leo essencial, em doses elevadas ou prolongadas, pode produzirefeitos convulsivantes e atuar como estupefaciente, provocandoparalisias musculares, congesto cerebral e outros distrbios orgnicos.

    Pode ocasionar reaes de hipersensibilidade cutnea, respiratria egastrintestinal. Tambm se sabe do aparecimento de estomatitesquando se administra oralmente o leo essencial de anis.

    No se pode ultrapassar de 5 gotas de leo essencial a cada dose e nomximo de trs vezes ao dia.

    Cautela ao associar com antiinflamatrios no-esteroidais, corticides,psicotrpicos, anticoagulantes, fibrinolticos.

    Cautela ao utilizar em grvidas.

  • Camomila(Matricaria recutita L.) - Famlia Asteraceae

  • ALGUNS USOS TRADICIONAIS Nas azias e indigestes Nos gases e clicas intestinais Nas olheiras No nervosismo Em insnias Para clarear os cabelos Nas dores de estmago Nas sarnas Nas psorases Nas dores de cabea Em peles scas e rachadas Problemas menstruais

  • PRINCIPAIS CONSTITUINTES

    leo essencial: camazuleno,-bisabolol, xidos de bisabolol

    A,B e C, xido de bisabolona;

    Flavonides: luteolina,apigenina, quercetina;

    Cumarinas: umbeliferona e hierniarina;

    Mucilagens;

    Lactonas sesquiterpnicas: matricina,

    matricarina;

  • A atividade antiespasmdica atribuda associao dos flavonides, leo essencial e cumarinas (FRAES) Atividade equivalente a papaverina em ensaios in vitro (ISAAC O., 1979);

    Atividade antiespasmdica c/ atividade anti-inflamatria persistente por at 18 hs atribuda apigenina (ISOLADA) em ensaios em ratos (DELLA LOGGIA , et al., 1986);

    Atividade antioxidante no apenas nos flavonides, mas no camazuleno tambm (FRAO E ISOLADO) (REKKA, et al., 1996);

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • Os flavonides da camomila (luteolina, apigenina e outros) (FRAES E ISOLADOS) diminuiram a deposio de lipdeos no fgado de ratos idosos (BABENKO & SHAKHOVA, 2006);

    Atividade semelhante aos benzodiazepnicos em ratos contida nas flores (FITOCOMPLEXO) (AVALLONE, et al., 1996);

    Houve atividade ansioltica considervel utilizando-se extratos aquoso e etanlico (FITOCOMPLEXO E FRAO) em ensaios in vivo (ratos) e in vitro com significante inibio de GABA transaminase (AWAD, et al., 2007);

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • Diminuio na sndrome de abstinncia em quadro de dependncia a morfina em ratos tratados com extrato bruto (FITOCOMPLEXO)(GOMAA, et al., 2003; KESMATI, et al., 2008);

    leo essencial (FRAO) - antimicrobiano em fungos (Candida albicans e Aspergillus niger) e bactrias (gram-positivas e gram-negativas) (YONZON, et al., 2005);

    A decoco de camomila (FITOCOMPLEXO) demonstrou atividade antidiarreica e antioxidante em ratos com reduo de peroxidao lipdica induzida por leo de rcino

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • H atividade antiprotozoria do extrato hidroalcolico (FITOCOMPLEXO) de camomila em Leishmania amazonensis e Trypanossomacruzi in vitro (LUIZE, et al., 2005);

    Decrscimo do quadro alergnico com diminuio de prurido em camundongos leo essencial e extrato de acetato de etila(FRAES) v.o. dose nica (KOBAYASHI, et al., 2005).

    O leo essencial (FRAO) rico em xido de bisabolol(ISOLADO) demonstrou atividades analgsica e antiedematosa relacionadas mecanismo anti-histamnico (TOMI, M., et al., 2014)

    Algumas Publicaes Cientficas e Usos PotenciaisNo Sistema Digestivo

  • SEBAI, et al., 2014

  • (SEBAI, et al., 2014)

  • (SEBAI, et al., 2014)

  • (SEBAI, et al., 2014)

  • (SEBAI, et al., 2014)

  • bem tolerada;

    H raros casos de reaes alrgicas, mas por se tratar de uma Asteraceae as suas lactonas sesquiterpnicas so hipersensibilizantes e fotossensibilizantes;

    Cautela ao associar com sedativos, etanol,ansiolticos, anticoagulantes.

    TOXICIDADE E INTERAES(PDR Vademecum de Prescripcin de Plantas Medicinales, 3a edio,

    1998; Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos, 1 edio, 2012)

  • DICAS E TRATAMENTOS

  • Algumas Especiarias com Atividade em Helicobacter pylori

    (MAHADY, et al., 2005)

  • Medidas de Referncia Adaptadas da Resoluo RDC n 1009.03.2010- ANVISA

    Colher de sopa 15 mL / 3 g

    Colher de sobremesa 10 mL / 2 gColher de ch 5 mL / 1 gColher de caf 2 mL / 0,5 g

    Copo 250 mlXcara de ch 150 mL

    Xcara de caf 50 mL

    Clice* 125 ml / 30 mL

    * Geralmente so adotados 125 ml em alimentos e 30 ml em medicamentos.

  • Equivalncia de Formas e Formulaes Flores, Folhas, Partes Areas, Planta Inteira

    Exemplo: Beladona (Atropa belladona L.)Parte usada: folha e sumidades floridas

    Infuso InfusoLiofilizada

    resduosco

    + 20%da

    planta em p

    Droga em p

    Tintura(1:5)

    Extrato sco(3:1)

    500 mg ou1 colher de

    caf100 mg 500 mg 15-20 gotas 120 mg

    OBSERVAO:Crianas e animais abaixo de 20 kg 50% da dose divididos pelo peso total /kg

    Exemplo: Infuso liofilizada para criana de 15 kg: 0,5 X 100 mg = 50 mg/ 20 kg = 2.5 mg X 15 kg ~ 40 mg (Sugesto: veicular em suco de goiaba)

  • Exemplo: Noz-moscada (Myristica fragrans Houttuyn.)Parte usada: amndoa

    OBSERVAO:Crianas e animais abaixo de 20 kg 50% da dose divididos pelo peso total /kg

    Exemplo: Infuso para criana de 10 kg: 0,5 X 250 mg = 125 mg / 20 kg = 6,25 gotas X 10 kg =62,5 mg > se so 250 mg em 150 ml dgua > 250 mg : 62,5 mg assim como 150 ml : 37.5 ml (~ 40 ml)

    Equivalncia de Formas e Formulaes Raizes, Cascas, Caules, Sementes, Frutos Scos

    Infuso InfusoLiofilizada

    resduosco

    + 40%da

    planta em p

    Droga em p

    Tintura(1:5)

    Extrato sco(3:1)

    250 mg ou1/2 colher de

    caf50 mg 250 mg 7-12 gotas 60 mg

  • Algumas Espcies Vegetais para Problemas de Gastrite elceras Ppticas

    Abacate (Persea gratissima Gaertn) polpa do fruto Alcachofra (Cynara scolymus L.) - folha Alcauz (Glycyrrhiza glabra L.) - raiz Alcauz nacional (Periandra dulcis Bentham) - raiz Alecrim (Rosmarinus officinalis L.) - folha Anglica (Angelica archangelica L.) - raiz Anis-estrelado (Illicium verum Hook) - semente Aquilia (Aquillea milefolium L.) partes areas Babosa (Aloe vera L.) - folha Batata-inglesa (Solanum tuberosum L.) - tubrculo Boldo-do-chile (Peumus boldus Molina) folha Cajueiro (Anacardium occidentale L.) folha, casca do caule, fruto Calndula (Calendula officinalis L.) - flor Camomila (Matricaria recutita L.) - flor Canela (Cinnamomum zeylanicum Nees) casca do caule Capim-cidro (Cymbopogon citratus (DC.) Satpf.) - folha Cardo-mariano (Sylibum marianum (L.) Gaertner) fruto com sementes Carobinha (Jacaranda caroba DC) - folha Carqueja (Baccharis trimera M.) - folha

  • Algumas Espcies Vegetais para Problemas de Gastrite elceras Ppticas - CONTINUAO

    Casca danta (Drymis winteri J.R. Forst) casca do caule Cenoura (Daucus carota L.) - rizoma Centela (Centella asiatica Urban.) partes areas Cip-caboclo (Davilla rugosa Poir.) cip e folha Coentro (Coriandrum sativum L.) partes areas Crcuma (Curcuma longa L.) - rizoma Dctamo-de-creta (Origanum dictamnus L.) - folha Endro (Anethum graveolens L.) - fruto Erva-baleera (Cordia verbenacea DC) - folha e caule Erva-doce (Pimpinella anisum L.) - fruto Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Martius) - folha Funcho (Foeniculum vulgare Miller) - fruto Galanga (Alpinia officinarum Hance) - rizoma Gengibre (Zingiber officinale Roscoe) - rizoma Goiabeira (Psidium guajava L.) folha, casca do caule, fruto Graviola (Annona muricata L.) folha, caule, fruto Guaatonga (Casearia sylvestris Swartz) - folha Hena (Lawsonia inermis L.) - folha

  • Algumas Espcies Vegetais para Problemas de Gastrite elceras Ppticas - CONTINUAO

    Hera-terrestre (Glechoma hederacea L.) caule, folha Hiprico (Hypericum perforatum L.) partes areas Hortel (Mentha piperita L.) folha Lima-da-prsia (Citrus limettioides Tanaka) - fruto Limo (Citrus limon L.) - fruto Limo-bravo (Siparuna apiosyce DC) - folha Lpia (Lippia alba (Mill) N.E. Brown) - folha Ma (Malus domestica Borkh) fruto, folha Mamo (Carica papaya L.) - fruto Manjerona (Ocimum majorana L.) - folha Marcela (Achyrocline satureoides (Lam.) DC partes areas Melissa () Melissa officinalis L.) partes areas Mulung (Erythrina mulungu Mart .ex Benth.) entrecasca do caule Organo (Origanum vulgare L.) folha Passiflora (Passiflora edulis Sims) - folha Pau-ferro (Caesalpinia ferrea Mart.) casca do caule Penia (Paeonia officinalis Thunb.) flor, raiz Pitangueira (Eugenia uniflora L.) folha, casca do caule, polpa do fruto Psillium (Plantago ovata Forsk) semente

  • Algumas Espcies Vegetais para Problemas de Gastrite elceras Ppticas - CONTINUAO

    Rom (Punica granatum L.) fruto, casca do caule e raiz Tanchagem (Plantago major L.) partes areas Tomilho (Thymus vulgaris L.) - folha Unha-de-gato (Uncaria tomentosa (Wild) DC) casca do caule Vernica (Veronica officinalis DC) partes areas Violeta (Viola odorata L.) - flor Zedoria (Curcuma zedoaria Roscoe) - rizoma Zimbro (Juniperus communis L.) fruto e casca

  • Tratamento para Sndrome do Clon Irritvel + Ansiedade + lcera pptica + Helicobacter pylori

    FORMULAO:Quantidade por cpsula

    Guaatonga em p (Casearia sylvestris).....................................150 mgCamomila em p (Matricaria recutita)....................................150 mgMulung em p (Erythrina mulungu)......................................100 mgAlcauz nacional em p (Periandra dulcis)............................100 mg

    1 ms: Ingerir 2 cpsulas com 1 xcara dgua 20 minutos antes do caf da manh,antes do almoo e antes do jantar;A partir do 2 ms: ingerir 3 cpsulas com 1 xcara dgua 20 minutos antes do cafda manh, do almoo e do jantar

    Manuteno (a cada 60 dias):

    Substituir o alcauz nacional (Periandra dulcis) pela carobinha (Jacaranda caroba).

    OBS.: Na gravidez retirar o alcauz, carobinha e o mulung

  • Tratamento para Mau Hlito + Vermes Intestinais + + Giardase + Diarria + Clicas + Nuseas

    FORMULAO:Quantidade por Frasco (100 ml)

    Tintura de Anglica (Angelica archangelica)...............................25%Tintura de Zedoria (Curcuma zedoaria).....................................25%Tintura de Hortel (Erythrina mulungu)........................................25%Tintura de Tomilho (Thymus vulgaris)..........................................25%

    1 ms: Ingerir 50 gotas com 1 xcara dgua 20 minutos antes do caf da manh,e antes do jantar;A partir do 2 ms (aps 60 dias): ingerir 60 gotas com 1 xcara dgua 20 minutos antes do caf da manh e antes do jantar.+Infuso de Mentruz (Chenopodium ambrosioides): 1 colher de sopa de rasura numa xcara dgua (150 ml). Ingerir 1 xcara antes do caf da manh e antes do jantar por 4 dias.

    OBS.: Na gravidez no usar a anglica, o hortel e o mentruz.

  • Tribulus terrestris e.s. (cpsulas de 100 mg) Ingerir 1 cpsula ao dia com 1 xcara dagua 150 ml;

    +Tintura de Crcuma (Curcuma longa):ingerir 40 gotas numa xcara dgua antes do caf da manh e antes do jantar;

    +Infuso de Boldo-do-Chile (Peumus boldus): ingerir 1 colher de sobremesa em 1 xcara dgua aps 1 refeio.

    +Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) e.s. : cpsulas de 500 mg: ingerir 2 cpsulas com 1 xcara dgua 20 minutos antes do caf da manh, do almoo, do jantar e ao deitar.

    +Tintura de Anis-estrelado (Illicium verum): cpsulas de 500 mg: ingerir 30 gotas numa xcara dgua 20 minutos antes do caf da manh, do almoo, do jantar e ao deitar.

    OBS: O tratamento recomendado para no mnimo 6 meses.A realizao de exames peridicos primordial.Na gravidez retirar o tribulus, o boldo-do-chile, substituir a espinheira-santa pela guaatonga e o anis estrelado pelo gengibre.

    Clculos Biliares + Sindrome de ZollingerEllison +Meteorismo

  • DISPEPSIAS COM NUSEAS

    Espremer 02 limes mdios e completar com o mesmo * volume de gua

    **Logo em seguida ingerir copo dgua bochechando antes de engolir

    OBS.: * Caso haja ingesto muito alta de protenas substitua o volume a se completar de gua por suco concentrado de caj ou abacaxi sem adio de acar.

    ** Caso haja ingesto muito alta de gordura adicionar 40 gotas de tinturade gengibre.

    OBS.: Em grvidas as plantas indicadas nas posologias acima no apresentam contra-indicaes.

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICASALONSO J. R., Tratado de Fitomedicina Bases Clnicas y Farmacolgicas, 1998;

    AL-ISMAIL, K.M.; ABURJAI, T., J. Sci. Food Agri., v. 84, no 2, p. 173-178, 2004;

    AL MOFLEH, I., et al., J. Med. Sci., v. 6, no 6, p. 930-936, 2006;

    AL-MOFLEH, I.A., et al., World J. Gastroent., v. 13, no 7, p. 1112-1118, 2007;

    ALVES, J.G.B., et al., Evidence-Based Comp. Alt. Med., Article ID 981352, p.1-4, 2012;

    ANSARI, M.A., et al., Biores. Techn., v. 71, no 3, p. 267-271, 2000;

    ATAPOUR, M., et al., Pharmaceutical Biology, v. 47, n 1, p. 77-80, 2009;

    AVALLONE, R., et al., Phytother. Res., v. 10, no Suppl. 1, p.S177-S179, 1996;

    AWAD, R., et al., Can. J. Physiol. Pharmacol., v. 85, p. 933-942, 2007;

    BABENKO, N.A.; SHAKOVA, E.G., Exper. Geront., v. 41, no 1, p. 32-39, 2006;

    BACKHOUSE, N., et al., Agents and Actions, v. 42, no 3-4, p. 114-117, 1994;

    BASILE, A.C.; SERTI, J.A.A; PANIZZA.S., et al., J. of Ethnopharmacol.. V. 30, p. 185-197, 1990;

    BELM, L.F., et al., Rev. Bras. Plant. Med., v. 6, no 1, p. 77-83, 2003;

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICASBOSKABADY, M.H.; RAMAZANI-ASSARI, M., J. Ethnopharmacol., v. 74, no 1, p. 83-88,2001; al., Med. Vet. Entom., v. 18, no 2, p. 205-207, 2004;

    CAVALCANTE, W.L.G., et al., J. of Ethnopharmacol., v.112, p. 490-497, 2007;

    CHEVALIER, A., The Encyclopedia of Medicinal Plants, DK Publishing Book, 1996;

    COTTELAND, M., et al., Planta Medica, v. 63, no 4, p. 311-315, 1997;

    DELLA-LOGGIA, A., et al., Prog. Clin. Biol. Res., v. 213, p. 481, 1986;

    ERLER, F., et al., Fitoterapia, v. 77, p. 491-494, 2006;

    ESTEVES, I., et al., J. of Ethnopharmacol, v. 101, p. 191-196, 2005;

    FERNANDZ, J., et al., Phytother. Res., v. 23, p. 1024-1027, 2009;

    GHOLAMREZA, A., et al., DARU, v. 10, no 2, p. 78-89, 2002;

    GOMAA , A., et al., J. Pharmacol. Sci., v. 92, no 1, p. 50-55, 2003;

    GRIGOLEIT, H.G.; GRIGOLEIT, P., Phytomedicine, v. 12, p. 601-606, 2005;

    GUERRA, M.O., et al., Rev. Mex. Cien. Farm., v. 28, no 4, p. 28-31, 1997;

    HOSODA, K., et al., Anim. Sci. J., v. 77, no 5, p. 503-509, 2006;

    HUR, M.H., et al., Phytother. Res., v. 21, p. 641-643, 2007;

  • INOUE, T., et al., Biol. Pharm. Bull., v. 25, no 2, p. 256-259, 2002;

    ISAAC, O., Planta Medica, v. 35, p. 118-124, 1979;

    ISCAN, G., et al., J. Agric. Food Chem., v. 50, p. 3943-3946, 2007;

    JANG, Y.Y., et al., Pharmacol. Res., v. 42, no 4, p. 361-371, 2000;

    KLIMACZEWSKI, C.V., et al., Industrial Crops and Products, v. 54, p. 240-247, 2014;

    KACANIOVA, M., et al., Journal of Environmental Science and Health, Part B. v. 49, 505512, 2014;

    KOBAYASHI, Y., et al., J. Ethnopharmacol., v. 101, ed. 1-3, p. 308-312, 2005;

    LANHERS, M.C., et al., Planta Medica, v. 57, no 2, p. 110-115, 1991;

    LUIZE, P.S., et al., Braz. J. Pharm. Sci., v. 41, no 1, p. 85-94, 2005;

    MACCHIONI, F., et al., Med. Vet. Entom., v. 18, no 2, p. 205-207, 2004;

    MAHADY, G.B., et al., Phytother. Res., v. 19, no 11, p. 988-991, 2005;

    MAISTRO, E.L., et al., Cytologia, v. 72, n 4, p. 401-407, 2007;

    MATTOS, E.S., et al., J. of Ethnopharmacol., v. 112, p. 1-6, 2007;

    MEJA-DOLORES, J.W., et al., Rev Peru Med Exp Salud Publica, v. 31, n1, p. 62-68, 2014;

    MESQUITA, M.L., et al., J. of Ethnopharmacol., v. 110, p. 165-170, 2007;

    MESQUITA, M.L., et al., J. Mem. Inst. Osw. Cruz, v. 100, n7, p. 783-787, 2005;

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

  • REFERNCIAS BIBLIOGRFICASPR Vade-mcum de Prescripcin de Plantas Medicinales, 3 edio, 1998;

    SANTANAM, N., et al., Atherosclerosis, v. 173, no 2, p. 203-210, 2004;

    SERTI, J.A.A.; CARVALHO, J.C.T., PANIZZA, S., Pharm. Biol., v. 38, n 2, 2000;

    SILVA, F.B., et al., Braz. Oral Res., v. 18, n 2, p. 174-179, 2004;

    SILVA, S.L., et al., v. 46, n 5, p. 347-351, 2008.

    SINGH, G., et al., Phytother. Res., v. 16, p. 680-682, 2002;

    SCHULZ, V., et al., Fitoterapia Racional, Ed. Manole, 2002;

    SPEISKY, H., et al., v. 20, no 6, p. 462-467, 2006;

    TIRAPELLI, C.R., et al., J. Ethnopharmacol., v. 110, no 1, p. 23-29, 2007;

    TOMI, M., et al., Phytother. Res. V. 28, p. 759766, 2014;

    Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterpicos, 1 edio, Conbrafito, 2012;

    VILA, R., et al., Planta Medica, v. 65, no 2, p. 178-179, 1999.