O título da nova série, segundo informa o artista, tem um objetivo duplo: homenagear a cidade de João pessoa pelos seus 430 anos e oferecer ao expectador uma oportunidade de reviver a história arquitetônica da capital paraibana, a partir das reminiscências do patrimônio histórico revitalizado em suas telas. De acordo com o artista, sua inspiração para a mostra advém do ambiente urbano da João Pessoa contemporânea, marcado por um cenário híbrido, que congrega prédios modernos ladeados por ruínas arquiteturais valiosíssimas à nossa memória histórico-cultural, o que confere um caráter plural à esfera de construção urbanística da cidade. “A minha investigação poética iniciou-se com a observação desses espaços, buscando dar significações às ruínas, no sentido de traçar um percurso histórico a partir do que a própria cidade pode me oferecer, tanto a partir dos casarões construídos, mesmo que boa parte em demolição, quanto a partir das muitas iguarias que a natureza local nos oferece, a exemplo dos jambeiros, das mangueiras e goiabeiras”, assevera Rodrigues Lima.

Sem abandonar o gênero pictórico que lhe é caro – a paisagem –, Rodrigues Lima ou “o narrador das lonjuras”, conforme é reconhecido por boa parte da crítica, com essa nova exibição promete um cenário pertinente a cartografia da cidade homenageada, Filipeia. A exibição não fica limitada apenas aos suportes tradicionais, (como pinturas sobre tela ou madeira), mas ganha um aspecto tridimensional de instalação com materiais de demolição, dentre eles destacam-se ruinas físicas de janelas de madeira, resíduos de construção espalhados no ambiente interno da galeria, os quais poderão ser interpretados pelos expectadores como sendo fragmentos dos escombros representados nas pinturas, além da exibição de um vídeo que documenta o processo de construção das obras que integram a exposição. Em algumas das pinturas, para enriquecer ainda mais a ambientação que remete ao passado, Lima, assumindo a postura de um educador, sem ser saudosista, faz uma releitura do surrealista René Magritte, a ser enquadrada, estrategicamente, em parte do recinto sob o título de “Visita de Magritt à Filipeia”.

Na opinião de Marcus Alves (sociólogo e escritor), o veio estético de Lima dialoga com a tradição da arte paisagista que perdurou no Brasil durante o século XIX, desenvolvida, sobretudo por Hagedorn, Grimm, Thomas Ender e Maria Graham Callcott. Nessa busca por preservar um estilo, o artista impõe uma ruptura com os antecessores, impondo em sua palheta “nuanças hiper-real, dando conta do seu lugar no cenário das artes pós-modernas”, diz o sociólogo. Acrescenta ainda o escritor, que em sua visão “arquitetônica da Filipeia, Rodrigues Lima nos ajuda a compreender a poética das nossas ruínas, construída de esquecimentos, frágeis memórias e também de pequenas utopias”.

O artista Rodrigues Lima produzindo a Série “Um Olhar sobre Nossa

Felipeia”.

A Exposição foi realizada através de um edital divulgado pelo Centro

Cultural Energisa

Galeria de Arte da Centro Cultural Energisa

Divulgação na imprensa sobre a

realização da Exposição.

Divulgação na imprensa sobre a realização da Exposição.

Divulgação na imprensa sobre a realização da Exposição.

Rodrigues Lima concedendo entrevista

para a TV CABO BRANCO - PB. - afiliada da REDE GLOGO. — em Usina Cultural Energisa

João Pessoa.

Rodrigues Lima concedendo entrevista para a TV CABO BRANCO - PB. - afiliada da REDE GLOGO. —

em Usina Cultural Energisa João Pessoa.

Assistir a entrevista

http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-

2edicao/videos/v/jpb2jp-exposicao-um-olhar-

sobre-nossa-filipeia/4562256/

Rodrigues Lima concedendo entrevista para a TV CIDADE - jOÃO pESSOA - PB. — em Usina Cultural

Energisa João Pessoa.

Rodrigues Lima concedendo entrevista para a RCTV - PB - afiliada

da REDE RECORD .. — em Usina Cultural Energisa João Pessoa.

Abertura da amostra

Abertura da amostra

Abertura da amostra

O trabalho de Rodrigues Lima desenvolvido nesta serie provoca um diálogo com a sociedade civil, política e Cultural

sobre a preservação do Patrimônio Histórico artístico e Cultural dos grandes centros.

Como arte Educador Rodrigues convidou Escolas da comunidade para provocar discussões acerca do tema

explorado através do seu trabalho.

Visitas de Escolas â Exposição.

Visitas de Escolas â Exposição.

Visitas de Escolas â Exposição.

Visitas de Escolas â

Exposição.

Visitas de Escolas â

Exposição.

Interação com alunos das escolas

realizando releituras da obra de Rodrigues

Lima durante a Exposição..

Interação com alunos das

escolas realizando

releituras da obra de Rodrigues

Lima durante a Exposição.

Interação com alunos das

escolas realizando releituras da obra

de Rodrigues Lima durante a

Exposição.

Rodrigues Lima pretende tranando da mesma temática percorrendo as principais Capitais Brasileiras com essa amostra.

Mais informações sobre o trabalho do artista e educador Rodrigues Lima

:https://www.youtube.com/watch?v=nKByXF2PYtghttps://www.youtube.com/watch?v=S30TfNdoVWMhttps://www.youtube.com/watch?v=bnEdYhxmiNEhttps://www.youtube.com/watch?v=av8RhoXK_C8https://www.youtube.com/watch?v=-bNwI5Ae5nI

https://www.youtube.com/watch?v=7z4kKUtOKEAhttps://www.youtube.com/watch?v=yqOA-Dg7DHohttps://www.youtube.com/watch?v=H7WJT92PTaIhttps://www.youtube.com/watch?v=SeUtsaWX6nI

http://g1.globo.com/pb/paraiba/jpb-2edicao/videos/v/jpb2jp-exposicao-um-olhar-sobre-nossa-filipeia/4562256/

Rodrigues Lima (José Iremar Rodrigues Gomes) é natural de Itatuba-PB, 1974. Artista visual, cantor e compositor. Graduação em Educação Artística (UFPB). Mestrando em Ciências da Educação (UAA). Exp. ind.: Casarão 34 (João Pessoa, 2004); Galeria Gamela (João Pessoa, 2005); Galeria Rodrigues (Recife, 2006); Galeria Pretérito Perfeito (São Paulo, 2006); Hall de Exposições Energisa (João Pessoa, 2008); Galeria Gamela (2009); UFG (Goiânia-GO, 2010); Galeria Antônio Sobreira (Guarabira-PB, 2013); Hall de Exposições Energisa [Projeto Arte na Empresa] (João Pessoa, Patos e Campina Grande, 2013); Galeria CTL (Sesc Paraíba, João Pessoa, 2014); Usina Cultural Energisa (João Pessoa, 2015). Exp. col.: Pinacoteca da UFPB (João Pessoa, 2004); Sesc Minas (Belo Horizonte, 2004); Galeria Gamela (João Pessoa, 2007); Casarão 34 (João Pessoa, 2007); Centro Cultural Banco do Nordeste (Sousa-PB, 2007); Zarinha Centro de Cultura (João Pessoa, 2007); Centro de Tradições Nordestinas (Rio de Janeiro, 2008); Casarão dos Azulejos (João Pessoa, 2008); Estação Cabo Branco (João Pessoa, 2008); Galeria Zumbi dos Palmares (Brasília, 2009); ANPAP/UFBA (Salvador, 2009 e 2010); CHTCA (Recife, 2009); Espaço Maxi Cultural / TRT (João Pessoa, 2009); Sesc Paraíba (João Pessoa, 2010); Espaço Cultural dos Correios (Rio de Janeiro, 2010); Galeria Gamela (2011); Galeria Louro & Canela (João Pessoa, 2012); Salão de Artes Visuais do Sesc – Prêmio (Sesc João Pessoa, 2012); Sesc Guarabira (2013); Galeria Gamela (2013); Galeria Capibaribe/UFPE (Recife, 2013); Galeria Gamela (2013); Estação Cabo Branco (João Pessoa, 2014); Coletiva 4 (Usina Cultural Energisa, 2015).Contatos:Atelier: Rua Silvino Chaves, 964 | Manaíra | João Pessoa-PB(830 998867-4456 (Tim) | 98846-3687 (Oi)atelierlima@gmail.com