ROBERTO - Samarco · O Acordo estabelecido entre Samarco, suas acionistas, Vale e BHP Billiton, e...

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Entendemos que somos responsáveis pela enorme tarefa expressa no acordo e não mediremos esforços para cumprir com nossas obrigações. A Samarco tem um grande compromisso com as pessoas e o meio ambiente impactados e dará apoio integral à Fundação e à implantação dos programas em todas as frentes de trabalho, conforme previsto no documento assinado”.

ROBERTOCARVALHODiretor-presidente da Samarco

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039 de junho de 2016

A SAMARC0

A Samarco é uma empresa brasileira, controlada em partes iguais pela Vale SA e BHP Billiton Brasil Ltda., com quase 40 anos no mercado. Possui unidades industriais para produção de pelotas de minério de ferro nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. São três concentradores na unidade de Germano, localizados nos municípios de Ouro Preto e Mariana (MG), e quatro usinas de pelotização, na unidade de Ubu, em Anchieta (ES). As duas unidades industriais são interligadas por três minerodutos, com cerca de 400 quilômetros de extensão cada um, que transportam a polpa de minério de ferro de Minas Gerais ao Espírito Santo, passando por 25 municípios.

Lamentamos profundamente o rompimento da barragem de Fundão em novembro de 2015 e seus impactos sobre a população, as comunidades e o meio ambiente. Entendemos que somos responsáveis pela enorme tarefa de tentar fazer o que é correto. Para reiterar esse compromisso, foi assinado, no começo de março, um acordo entre Samarco, seus acionistas, Vale e BHP Billiton, e os governos Federal, dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo. O documento foi homologado pela Justiça no dia 5 de maio.

O acordo prevê a criação de uma Fundação de direito privado que ficará responsável pela implantação de 41 programas reunidos em duas principais frentes de trabalho, uma socioeconômica e outra socioambiental. Concentra, ainda, as ações emergenciais que vêm sendo adotadas pela Samarco desde novembro e propõe novos projetos.

Antes mesmo da assinatura do acordo, a Samarco já vinha mobilizando todos os esforços necessários para o atendimento às pessoas impactadas e para a mitigação das consequências ambientais. Essas ações continuam e agora passam a integrar o acordo.

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049 de junho de 2016

BALANÇO DASAÇÕES

Todas as famílias que perderam suas residências já estão instaladas em casas ou acomodações temporárias escolhidas por elas.

Famílias de Bento Rodrigues já escolheram o local para reconstrução da comunidade. Também já foram identificadas possíveis áreas para os distritos de Paracatu de Baixo e Gesteira.

Todos os alunos das comunidades impactadas na região de Mariana e Barra Longa concluíram o ano letivo de 2015 e iniciaram o ano letivo de 2016 em dia, conforme o calendário escolar previsto.

800 hectares de áreas revegetadas emergencialmente ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo. A medida protege as margens e evita que sedimentos sejam carreados para o leito dos rios.

Monitoramento da qualidade da água em 94 pontos ao longo do rio Doce e nas áreas marinhas próximas à foz - 37 pontos no mar e 57 pontos no rio Doce. 

Sete pontes danificadas foram reconstruídas em 90 dias, sendo uma a cada 15 dias.

Entregues 6.783 cartões de auxílio financeiro emergencial aos impactados.

Barragens estão estáveis, com monitoramento em tempo real.

*Dados atualizados em 9º de junho de 2016

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059 de junho de 2016

Acordo homologado O Acordo estabelecido entre Samarco, suas acionistas, Vale e BHP Billiton, e os governos Federal e dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo foi homologado no dia 5 de maio pela Justiça.

Assinado em 2 de março de 2016, é considerado um marco em processos de recuperação e reparação pós-acidentes ambientais. O documento concentra as ações socioambiental e socioeconômica, mantendo o que já vem sendo adotado pela Samarco desde novembro de 2015, além de trazer compromissos claros, definir prazos para apresentação e execução dos novos projetos propostos e fixar regras de transparência e prestação de contas das atividades.

Mais de 90% dos programas socioambientais e socioeconômicos já foram iniciados. Todos eles poderão ser acompanhados pelas populações impactadas, haverá auditorias externas e será criada uma ouvidoria para atender os cidadãos.

ACORDO

Acordo homologado pela Justiça no dia 5 de maio

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069 de junho de 2016

Destaques socioeconômicos e socioambientais

ACORDO

Disponibilização de recursos, a título compensatório e no valor de R$ 500 milhões, para determinados municípios impactados usarem na elaboração e execução de planos de captação e tratamento de esgoto e de aterros sanitários.

COMPROMISSOS SOCIOAMBIENTAIS

COMPROMISSOS SOCIOECONÔMICOS

Recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs) do rio Doce e tributários por meio de reflorestamento de 10 mil hectares e condução de regeneração natural de 30 mil hectares ao longo de dez anos, a titulo compensatório e no valor de R$ 1,1 bilhão.

Recuperação, a título compensatório, de 5 mil nascentes a serem definidas pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do rio Doce.

Reconstrução das localidades impactadas, como de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo (Mariana) e Gesteira (Barra Longa), assegurando sua participação em processo de diálogo com as comunidades impactadas para a definição de medidas para a recuperação ou realocação.

Implementação de ações visando à recuperação de atividades econômicas e produtivas impactadas, como agropecuária, pesca, serviços e comércio.

Criação de canais permanentes de comunicação e de diálogo com a comunidade, bem como realização de agendas para apresentação do andamento e resultados dos programas a serem implementados.

Implementação e manutenção de medidas de apoio aos povos indígenas impactados.

Ainda estão previstos programas de saúde, proteção social e educação para o restabelecimento de serviços públicos impactados e acompanhamento dos indivíduos e famílias impactadas.

Recuperação de bens culturais de natureza material e preservação do patrimônio cultural impactado.

Execução de um programa de ressarcimento e de indenizações, por meio de negociação coordenada, destinado a reparar e indenizar as pessoas impactadas, de adesão facultativa.

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079 de junho de 2016

A Fundação de direito privado será responsável pelos programas de recuperaçãosocial, ambiental e econômica das regiões impactadas. O prazo máximo para iníciodas atividades é 2 de agosto de 2016.

Terá sede em Belo Horizonte e será mantida com recursos da Samarco. Até que a Fundação esteja plenamente constituída, a empresa continua responsável pelaexecução de todos os programas e ações emergenciais em andamento.

FUNDAÇÃO

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089 de junho de 2016

ComposiçãoA Fundação será composta por Conselho de Curadores, Diretoria Executiva, Conselho Consultivo e Conselho Fiscal. Além disso, contratará especialistas técnicos e auditorias independentes.

ÁREA RESPONSABILIDADE

Conselho de Curadores da Fundação

Será responsável pelo planejamento anual e plurianual, pelos orçamentos e contratações, assim como pela aprovação dos planos, programas e projetos propostos pela Diretoria Executiva.

Diretoria Executiva

Será responsável por elaborar, propor, viabilizar e executar os planos, programas e projetos, aprovados pelo Conselho de Curadores, e adotar as ações especificas necessárias à implantação desses, além de ser responsável pelas atividades rotineiras da Fundação.

Conselho Fiscal

Caberá a fiscalização da gestão e apreciação das contas, além da verificação da conformidade das ações executadas.

Conselho Consultivo

Será o órgão de assessoramento da Fundação, podendo opinar sobre planos, programas e projetos, e indicar propostas de solução dos danos causados pelo rompimento da barragem. Também caberá a ele estabelecer canais de participação da sociedade civil, podendo, para isso, convocar reuniões específicas e ouvir organizações interessadas. O Conselho Consultivo será composto por representantes indicados pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (CBH-Doce), pela Comissão Interministerial para Recursos do MAR (CIRM) e das comunidades impactadas (tanto do Estado de Minas Gerais quanto do Estado do Espírito Santo), além de membros representantes de instituições de ensino e pesquisa ou especialistas com notório conhecimento indicados pelo Ministério Público Federal, pelos Ministérios Públicos Estaduais do Espírito Santo e de Minas Gerais, pelo Conselho de Curadores da Fundação e pelo Comitê Interfederativo.

VOZ DA COMUNIDADE

FUNDAÇÃO

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099 de junho de 2016

Foi instituído um Comitê Interfederativo, instância externa e independente da Fundação, que irá acompanhar, monitorar e fiscalizar os projetos que serão executados. Já foram realizadas cinco reuniões.

O Comitê Interfederativo é composto por representantes do Ministério do Meio Ambiente, do Governo Federal, do Estado de Minas Gerais, do Estado do Espírito Santo, de municípios de Minas Gerais e do Espírito Santo impactados pelo rompimento da barragem, do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e da Defensoria Pública da União.

ESTRUTURA DE GOVERNANÇA

COMITÊ INTERFEDERATIVO

PAINEL DE ESPECIALISTAS

AUDITORIA EXTERNA

CONSELHO CURADOR

CONSELHO CONSULTIVO

DIRETORIA EXECUTIVA

CONSELHO FISCAL

30/09Plano 2017

30/11Orçamento

2017

MAR/16 ABR/16 MAI/16 JUN/16 JUL/16 AGO/16 SET/16 OUT/16 NOV/16 DEZ/16 JAN/17

17/03Relatório

ações emergenciais

em curso

Assinatura do acordo

02/03

02/04Contratação da auditoria

02/06Plano auditoria

contábil, financeira, finalística

Constituição Fundação

30/06Início

operação 01/08

02/09Planejamento

3 anos 20/01

Relatório anual 2016

Homologação do acordo

05/05

RELATÓRIOS MENSAIS ATÉ O 10° DIA ÚTIL DE CADA MÊS

EXTERNO

INTERNO

COMITÊ INTERFEDERATIVO

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109 de junho de 2016

14. GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

ESTRUTURA DO ACORDOProgramas socioambientais

ACO

RDO

1. MANEJO DOS REJEITOS

2. SISTEMA DE CONTENÇÃO DOS REJEITOS E TRATAMENTO DOS RIOS

3. REVEGETAÇÃO, ENROCAMENTOS E OUTROS MÉTODOS

4. RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APPs)

5. RECUPERAÇÃO DE NASCENTES

6. CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

7. RECUPERAÇÃO DA FAUNA SILVESTRE

8. FAUNA E FLORA TERRESTRE

9. COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO

10. MELHORIA SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA

11. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

12. INFORMAÇÃO PARA A POPULAÇÃO

13. COMUNICAÇÃO NACIONAL/INTERNACIONAL

15. MONITORAMENTO BACIA DO RIO DOCE

16. UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

17. CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR) E PROGRAMAS DE REGULARIZAÇÃO AMBIENTAL (PRAs)

18. GERENCIAMENTO PROGRAMA SOCIOAMBIENTALSOCIOECONÔMICO

SOCIOAMBIENTAL

CLÁUSULAS GERAIS

Programa Iniciado Programa não iniciado

PROGRAMASProgramas socioambientais: 80% já foram iniciados.

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119 de junho de 2016

ACO

RDO

SOCIOAMBIENTAL

SOCIOECONÔMICO

CLÁUSULAS GERAIS

ESTRUTURA DO ACORDOProgramas socioambientais

1. CADASTRO DOS IMPACTADOS

2. RESSARCIMENTO E DE INDENIZAÇÃO DOS IMPACTADOS

3. PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS POVOS INDÍGENAS

4. QUALIDADE DE VIDA DE OUTROS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

5. PROTEÇÃO SOCIAL

6. DIÁLOGO SOCIAL

7. ASSISTÊNCIA AOS ANIMAIS

8. RECONSTRUÇÃO DE VILAS

9. RESERVATÓRIO UHE RISOLETA NEVES

10. RECUPERAÇÃO DAS DEMAIS COMUNIDADES E INFRAESTRUTURAS IMPACTADAS

11. RECUPERAÇÃO ESCOLAS E REINTEGRAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLA

12. MEMÓRIA HISTÓRICA, CULTURAL E ARTÍSTICA

13. TURISMO, CULTURA, ESPORTE, LAZER

14. SAÚDE FÍSICA E MENTAL DA POPULAÇÃO IMPACTADA

15. TECNOLOGIAS SOCIOECONÔMICAS

16. RETOMADA DAS ATIVIDADES AQUÍCOLAS E PESQUEIRAS

17. RETOMADA DAS ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS

18. DIVERSIFICAÇÃO DA ECONOMIA REGIONAL

19. MICRO E PEQUENOS NEGÓCIOS

20. ESTÍMULO À CONTRATAÇÃO LOCAL

21. AUXÍLIO FINANCEIRO EMERGENCIAL

22. GERENCIAMENTO PROGRAMAS SOCIOECONÔMICOS

23. RESSARCIMENTO GASTOS PÚBLICOS EXTRAORDINÁRIOS

Programa Iniciado Programa não iniciado

PROGRAMASProgramas socioeconômicos: 95% já foram iniciados.

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129 de junho de 2016

Reconstrução - Bento RodriguesUma das ações previstas no Acordo é a reconstrução das comunidades. No dia 7 de maio de 2016, representantes de 223 das 226 famílias que moravam em Bento Rodrigues elegeram o local onde o novo distrito será construído. Com 92% dos votos, a área denominada como Lavoura foi a escolhida. Os critérios para a votação foram definidos em conjunto com os moradores e representantes do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Atendendo a uma solicitação do MPMG, será realizado aprofundamento dos estudos técnicos de viabilidade do espaço. A etapa seguinte, com a participação da comunidade, será a definição do projeto urbanístico do local.

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Famílias escolhem o local para o novo Bento Rodrigues

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139 de junho de 2016

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Definição dos terrenos.

Etapas para a reconstrução

Desenho, em conjunto com a comunidade, da nova planta de cada distrito. Nesta etapa será elaborado o projeto conceitual, definindo a localização de equipamentos como igrejas, escolas, postos de saúde, praças e campos de futebol. Também serão decididos os critérios para definição do tamanho dos terrenos e padrões construtivos das moradias – ainda sem decisões individuais.

Diálogo individual com as famílias para a escolha de detalhes como local e estrutura de cada residência e padrões de acabamento.

Uma vez fechados os acordos individuais, será iniciada a reconstrução.

Mudança e o acompanhamento das famílias nas novas moradias.

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149 de junho de 2016

Acomodação das famílias• Todas as famílias já estão instaladas em casas ou acomodações temporárias escolhidas por elas, em Mariana e Barra Longa.• A transferência para as novas moradias seguiu os critérios e a metodologia de priorização definidos pela Comissão de Representantes das Comunidades Impactadas.

Etapas para entrega das casas às famílias

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Ocupação, Trabalho e Renda• Em todas as frentes de trabalho, é priorizada a contratação de pessoas do local.• Até maio, 528 pessoas foram capacitadas em cursos nas áreas de construção civil, gastronomia, costura, estética e informática.• Em Mariana e Barra Longa, das 312 pessoas habilitadas para emprego, 225 foram contratadas por intermédio da Frente “Ocupação Trabalho e Renda” da Samarco.

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159 de junho de 2016

Auxílio Financeiro• 560 cartões de auxílio financeiro foram entregues a famílias das comunidades de Mariana, Barra Longa;• 6.223 cartões de auxílio financeiro foram direcionados a pescadores e ribeirinhos ao longo do rio Doce, em Minas Gerais e no Espírito Santo;• O auxílio contempla o pagamento mensal de um salário mínimo para cada pessoa do núcleo familiar que tenha perdido renda por atividade laborativa, em decorrência direta do rompimento da barragem, mais um adicional de 20% do salário mínimo para cada um dos dependentes e cesta básica.

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Cartões de auxílio financeiro são direcionados à comunidade e ribeirinhos

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169 de junho de 2016

Infraestrutura• Sete pontes danificadas foram reconstruídas e liberadas para o tráfego em 90 dias, sendo uma a cada 15 dias.

Ponte Águas Claras - Mariana

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

NOVEMBRODE 2015

DEZEMBRODE 2015

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179 de junho de 2016

Em Barra Longa• 73 casas já foram reformadas, e outras 27 encontram-se em reforma. • Dos estabelecimentos comerciais, 27 tiveram a reforma finalizada e 6 estão em andamento. • Trabalhos de limpeza e reconstrução de espaços públicos da cidade continuam.

Praça Manoel Lino Mol - Barra Longa

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

NOVEMBRODE 2015

MAIODE 2016

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189 de junho de 2016

Muro de Gabião, Morro Vermelho - Barra Longa

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

NOVEMBRODE 2015

MAIO DE 2016

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199 de junho de 2016

Propriedades rurais• 278* propriedades rurais assistidas dentro do Programa de Retomada das Atividades Agropecuárias, que tem como objetivo dar suporte aos produtores para que cada propriedade impactada pelo rompimento da barragem volte a ser sustentável.• Equipes compostas por zootecnistas, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolasestão fazendo análise de solo das propriedades, preparo e correção de terreno com ouso de calcário e adubos, plantio e capina.• Cerca de 171 mil metros de cercas já foram instaladas em propriedades rurais impactadas.

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Propriedades rurais receberam novas cercas

*Dentro da área 1, de Mariana (MG) até a Hidrelétrica Risoleta Neves, em Rio Doce (MG).

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209 de junho de 2016

Animais• Mais de 6.900 animais já foram assistidos pela Samarco.• Atualmente, estão sob os cuidados da empresa 1.178 animais de grande porte em fazendas.• Mais de 4.700 toneladas de insumos já foram distribuídos a animais de Barra Longa, Pedras, Barretos, Paracatu de Baixo, Paracatu de Cima, Camargos, Ponte do Gama, Campinas, Mariana, Bento Rodrigues e Águas Claras.

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Animais resgatados e assistidos

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219 de junho de 2016

Saúde• A Samarco contratou 82 profissionais – médicos, psicólogos e outros – para atendimento aos impactados.

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Profissionais de saúde foram contratados em Mariana e Barra Longa

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229 de junho de 2016

Educação• Todos os alunos das escolas atingidas, em Barra Longa e nos distritos de Mariana, concluíram o ano letivo de 2015 e iniciaram o de 2016 em dia, conforme o calendário previsto.• A empresa realizou a reforma de espaços para receber os alunos e também ofereceu transporte escolar. • Os alunos receberam kits com mochila, lápis, lápis de cor, canetas, tintas, massinhas e outros acessórios escolares. Professores também receberam material didático. • Os professores e alunos receberam apoio psicológico.

Patrimônio• Aproximadamente 400 peças sacras resgatadas nas Capelas de São Bento e Nossa Senhora das Mercês (Bento Rodrigues), Santo Antônio (Paracatu) e Nossa Senhora da Conceição (Gesteira).• 282 capacitações de pessoas envolvidas nas atividades de recuperação, incluindo membros das comunidade, para lidar com eventuais achados.

AÇÕES SOCIOECONÔMICAS

Todos os alunos das escolas atingidas iniciaram o ano letivo de 2016

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239 de junho de 2016

Revegetação• Foram revegetados, de forma emergencial, os 800 hectares inicialmente previstos ao longo dos rios Doce, Carmo e Gualaxo, em Minas Gerais.• Essa etapa do trabalho promove a melhoria das condições do solo e possibilita ações futuras para sua recuperação, minimização de dispersão de poeira e auxilia na contenção de sedimentos para os cursos d’água.

AÇÕES AMBIENTAIS

NOVEMBRO DE 2015

MARÇO DE 2016

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249 de junho de 2016

Água • Reestabelecimento do abastecimento de água em todas as cidades impactadas pela passagem da pluma de turbidez.• Utilização de coagulante nas estações de tratamento de água.

Recuperação da cor e da turbidez do rio Doce• Acompanhamento diário de turbidez no rio Doce - 22 pontos definidos pelo IBAMA.• Mais de 48 mil laudos emitidos. O número total de parâmetros analisados acumulam mais de um milhão de resultados.• Resultados atuais indicam que a qualidade da água do rio Doce encontra-se similar aos padrões observados em 2010, conforme indicado no relatório de dezembro do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Agência Nacional das Águas (ANA).

Turbidez do rio Doce entre Governador Valadares (MG) e Regência (ES)

AÇÕES AMBIENTAIS

NOVEMBRO DE 2015

ABRIL DE 2016

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259 de junho de 2016

Monitoramento da água • Monitoramento da qualidade da água em 94 pontos ao longo do rio Doce e nas áreas marinhas próximas à foz - 37 pontos no mar e 57 pontos no rio Doce.• Monitoramento da pluma por meio de sobrevoos (3 vezes por semana).

AÇÕES AMBIENTAIS

94 pontos de monitoramento ao longo do rio Doce e no oceano

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269 de junho de 2016

AÇÕES AMBIENTAIS

Sonar• Em março, ocorreu a segunda fase do monitoramento da presença de peixes na região do rio Doce.• O objetivo foi continuar observando e mapeando a presença da fauna marinha no curso d’água, assim como foi feito na primeira expedição, realizada em dezembro de 2015.• Reconfirmada a existência de cardumes.

Segunda expedição do sonar foi realizada em março.

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279 de junho de 2016

Monitoramento• Monitoramento em tempo real por meio de radar, escaneamento a laser, câmeras, medidores de nível d’água (piezômetros), acelerômetros, entre outros.• Novo Plano de Ação Emergencial de Barragem de Mineração concluído, incluindo a instalação de sirenes ao longo das comunidades de Mariana e Barra Longa.• Simulados - realização de simulados assistidos de emergência , em março/16, com a participação de 1.327 moradores das comunidades de Mariana e Barra Longa. Condução pela Defesa Civil estadual e municipal.

Sala de monitoramento na Unidade de Germano

BARRAGENS

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289 de junho de 2016

• Estruturas das barragens de Germano e Santarém estão estáveis.• Obras de reforço estrutural concluídas - dique de Selinha e barragem de Santarém.• Concluídos três diques de contenção para evitar que os rejeitos cheguem aos rios Carmo, Gualaxo e Doce.• Contenções definitivas estão sendo construídas nesse período de seca.

BARRAGENS

NOVEMBRO DE 2015

ABRIL DE 2016

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299 de junho de 2016

ECONOMIA BRASIL

Impostos De 2010 a 2014, a Samarco gerou R$6,3 bilhões em impostos. Só em 2014, a empresa pagou R$ 1,5 bilhão em imposto. Isto equivale a quase 20% do que o governo federal espera arrecadar anualmente com a nova CPMF.

Os impostos pagos pela Samarco e que vão para os cofres das Prefeituras* equivalem a:

*Cota parte do FPM, IPTU, ICMS, CFEM e ISS (2014)

A receita da Samarco equivale a cerca de 6,4% do PIB do Espírito Santo e 1,5% do PIB de Minas Gerais.

% Equivalência Receita Samarco ao PIB MG 1,5%

% Equivalência Receita Samarco ao PIB ES 6,4%

Expectativa de Arrecadação CPMF em 4 anos 32.000.000

Impostos Diretos Samarco 2014 (1 ano) 1.500.000

% Equivalência Impostos Samarco/CPMF 19%Valores em R$ Mil

Mariana/MG 20.552 (54% da receita)

Ouro Preto/MG 19.335 (35% da receita)

Anchieta/ES 29.437 (50% da receita)

Valores em R$ Mil

Fontes: MDIC, IBGE (2013), SEFAZ-MG, SEFAZ-ES (IPVA+ICMS+ITCD), Agência Brasil e Samarco

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309 de junho de 2016

ECONOMIA BRASIL

Investimentos no BrasilNos últimos cinco anos (2011 – 2015), a Samarco investiu no Brasil R$9,1bilhões, sendo que R$6,4 bilhões referem-se ao Projeto da 4ª Pelotização. Esse valor é mais do que o Brasil gastou na construção e reforma de todos os estádios para a Copa de 2014 - 8,1 bi (2010 a 2014) ou na transposição do rio São Francisco - 8,2 bi (2007 a 2016).

30 BILHÕESHIDRELÉTRICA DE BELO MONTE

(2011 a 2016)

8,2 BILHÕESINVESTIMENTOS PARA

TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO

(2007 a 2016)

8,0 BILHÕESGASTO EM CONSTRUÇÃO E REFORMAS DE TODOS OS ESTÁDIOS COPA DE 2014

(2010 a 2014)

7,0 BILHÕESINVESTIMENTOS FIAT

CHRYSLER NA CONSTRUÇÃO DA FÁBRICA JEEP EM PE

(2014 a 2015)

5,0 BILHÕESORÇAMENTO DE INVESTIMENTO

DO METRÔ DE SALVADOR(12 anos. A construção começou em 1999,

depois parou, depois retomou em 2010, depois foi entregue parcialmente em 2014).

9,1 BILHÕESINVESTIMENTOS DA

SAMARCO NO BRASIL(2011 a 2015)

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319 de junho de 2016

Compras e fornecedores Em 2014 e 2015, a Samarco realizou mais de R$5,5 bi em compras.

Ao final de 2015, a Samarco possuía cerca de 7 mil fornecedores ativos. Destes, 41% estavam situados na área de influência direta das unidades de Ubu e Germano.

2014

ES

MG

Fonte: Suprimentos Samarco

722.9 MM

1.45 BI

2015

ES

MG

621.11 MM

1.13 BI

VALOR DAS COMPRAS

ECONOMIA BRASIL

Empregos diretos e indiretos• Samarco conta com 3.027 empregados (dados de 31/12/2015), sendo 1.736em Minas Gerais e 1.291 no Espírito Santo.• De acordo com o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), para cada empregodireto no setor são gerados outros 13 na cadeia produtiva. Ou seja, mais de39 mil postos de trabalho estão relacionados à operação da Samarco.

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329 de junho de 2016

Exportações A Samarco foi a 12ª maior exportadora do país em 2015, de acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDCI).

Exportações da empresa representaram 1% do total exportado pelo Brasil em 2015. 2015. Sem elas, o déficit da balança comercial brasileira triplicaria no ano passado.

Fontes: MDIC, IBGE (2013), SEFAZ-MG, SEFAZ-ES (IPVA+ICMS+ITCD), Agência Brasil e Samarco

Exportações Brasileiras em 2015 191.134.324

Receita Samarco em 2015 1.921.460

% Samarco nas Exportações 1%

% equivalência Samarco no saldoda balança comercial

10%

Valores em R$ Mil

Samarco: 12ª maior exportadora do país em 2015

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www.samarco.com