Ritur Arena Das Dunas
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PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL
SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO FAZENDA E TECNOLOGIA DA INFORMAO SEMPLA
FUNDAO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL DA TERRA POTIGUAR - FUNDEP
RELATRIO DE IMPACTO NO TRFEGO URBANO RITUR
ESTDIO ARENA DAS DUNAS E REAS DE ESTACIONAMENTO
NATAL 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
SUMRIO
1. INFORMAES E CONSIDERAES GERAIS .............................................................. 1 1.1. Legislao pertinente, necessidade do RITUR e metodologia empregada .................. 3
1.2. Necessidade do RITUR ................................................................................................ 8 2. INFORMAES ESPECFICAS SOBRE O PROJETO: DESCRIO GERAL, QUANTIFICAO, ESTIMATIVA DE USO ........................................................................... 9
2.1. Identificao do Empreendimento ................................................................................ 9 2.2. Informaes Especficas ............................................................................................. 10
2.2.1. Titularidade da rea .............................................................................................. 10
2.1.2. Localizao ........................................................................................................... 10
3. REA DE INFLUNCIA ................................................................................................... 11 3.2. Classificao das vias onde se localiza o empreendimento ....................................... 17
3.3. Relao entre o uso do solo do entorno e o sistema virio ........................................ 18
3.4. Corredores de trfego: rotas e sua relao com o sistema virio ............................... 22
3.4.1. Pesquisas de trfego ............................................................................................ 22
3.5. Sistema de Circulao e Sinalizao .......................................................................... 24
3.6. Sistema de Transporte Coletivo .................................................................................. 24
3.7. Rotas de acesso existentes ....................................................................................... 43
3.8. Carregamento nos trechos das rotas existentes ......................................................... 48
4. O EMPREENDIMENTO .................................................................................................... 50 4.1. Descrio geral ........................................................................................................... 50
4.1.2. Estdio atual ......................................................................................................... 50
4.1.3. Projeto do estdio proposto .................................................................................. 50
4.2. Dados do Projeto ........................................................................................................ 51
4.2.1. Quantificao e estimativa dos usos .................................................................... 52
4.2.2. Execuo da obra .................................................................................................. 53
4.2.3. Relao entre o uso do projeto e o sistema virio local ........................................ 53
4.2.4. Estacionamento previsto do projeto ...................................................................... 54
4.2.5. Tipos de Veculos utilizados ................................................................................. 55
4.3. Dados Operacionais ................................................................................................... 56
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
4.4. Lixo ............................................................................................................................. 56
4.5. Coleta pblica e local para apresentao do lixo ........................................................ 56
4.6. Estimativa da Populao ............................................................................................ 56
4.6.1. Populao fixa ...................................................................................................... 57
4.6.2. Populao flutuante .............................................................................................. 58
5. CONSIDERAES FINAIS ........................................................................................... 61 6. MEDIDAS MITIGADORAS .............................................................................................. 70 7. REFERNCIAS ............................................................................................................... 74 8. RESPONSVEL TCNICO............................................................................................. 76
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo sul ...................... 13
Figura 2. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo Norte .................. 14
Figura 3. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas regulares..................................... 27
Figura 4. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas opcionais ..................................... 31
Figura 5. Rede de linhas urbanas regulares ......................................................................... 33
Figura 6. Rede de linhas urbanas opcionais ......................................................................... 35
Figura 7. Sobe e desce das linhas intermunicipais ............................................................... 38
Figura 8. Sobe e desce das linhas urbanas .......................................................................... 39
Figura 9. Carregamento no transporte coletivo intermunicipal pico manh ....................... 40
Figura 10. Carregamento no transporte coletivo urbano pico manh ................................ 41
Figura 11. Situao do nvel de servio das vias em Natal antes e depois de construda a
Ponte .................................................................................................................................... 62
Figura 12. Ponte de Igap .................................................................................................... 63
Figura 13. Traado ferrovirio .............................................................................................. 68
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Classificao das Vias Principais localidade em estudo ....................................... 17
Tabela 2. Quantificao e percentuais dos usos predominantes no raio de 1000 m ........... 18
Tabela 3. Comparativos de densidades entre Natal e Lagoa Nova (2000/2007) ................. 19
Tabela 4. Caracterizao das vias principais do sistema virio do entorno do
empreendimento ................................................................................................................... 21
Tabela 5. Linhas de transporte coletivo no entorno do estdio ............................................ 25
Tabela 6. Linhas intermunicipais metropolitanas regulares ................................................. 25
Tabela 7. Linhas intermunicipais metropolitanas opcionais ................................................. 28
Tabela 8. Linhas urbanas regulares ..................................................................................... 32
Tabela 9. Linhas urbanas opcionais .................................................................................... 34
Tabela 10. Frota utilizada na rea de entorno do estdio ..................................................... 36
Tabela 11. Viagens ofertas na rea de entorno do estdio .................................................. 36
Tabela 12. Sobe e desce na rea do entorno ....................................................................... 37
Tabela 13. Viagens diarias no entorno do complexo ............................................................ 42
Tabela 14. reas Vazias de Uso Institucional ...................................................................... 43
Tabela 15. reas Vazias de Uso Particular .......................................................................... 47
Tabela 16. Descrio detalhada dos pavimentos ................................................................. 51
Tabela 17. ndices Urbansticos............................................................................................ 52
Tabela 18 Clculo da exigncias de vagas. ......................................................................... 54
Tabela 19. Tipos de veculos previstos para o Estdio de Futebol ....................................... 55
Tabela 20. Horrio de exerccio das atividades do empreendimento .................................. 56
Tabela 21. estimativa da populao ..................................................................................... 57
Tabela 22. Estimativa da populao fixa ............................................................................ 58
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Tabela 23. Dados de Meios de Hospedagem do Plo Costa das Dunas ............................. 58
Tabela 24. Meios de Hospedagem do bairro de Ponta Negra .............................................. 59
Tabela 25. Variao de viagens por modo de transporte. .................................................... 61
Tabela 26. Previso de tempo de viagem.............................................................................65
Tabela 27. Tabela de Cenrios no transporte coletivo e sistema virio ................................ 69
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
1. INFORMAES E CONSIDERAES GERAIS
Trata o presente Relatrio de levantamento e anlise de dados, estudos, informaes e
propostas para que o poder pblico municipal possa analisar a viabilidade tcnica da
implantao de um novo Estdio de Futebol, para sediar os jogos da Copa do Mundo de
2014 na cidade de Natal.
Este Relatrio buscou compatibilizar estudos tcnicos j existentes, informaes j
coletadas em anlises semelhantes e trabalhos j executados ou em processo de
formatao, de forma que, apresentasse a maior quantidade de informaes, dados e
concluses que permitissem a otimizao do trfego na regio do estudo.
O Empreendimento ora em estudo denominado Arena das Dunas composto pelo Estdio
de Futebol e o Estacionamento adjacente a edificao principal.
O projeto apresentado se constitui de um elemento semelhante ao j existente h 37 anos
quando foi inaugurado em 4 de junho de 1972, no entanto apresenta capacidade ampliada
e modernizao nas instalaes e acomodaes.
Este novo Estdio surge por ocasio da copa de 2014 no Brasil e a escolha das cidades
que sediaro o evento. Sem condies de concorrer tendo em vista as condies de
inadequao s normas da FIFA com sua praa esportiva mais importante, Natal entra na
disputa apresentando um projeto para construo de um novo estdio. Esse, atendendo a
todos os requisitos da FIFA, mas trazendo uma urbanizao integrada, com o intuito de
reduzir alguns dos principais pontos de entrave na circulao de trfego da cidade. O
projeto encomendado deveria envolver um projeto no s o Estdio, mas todo o seu
entorno, que afetado mais diretamente.
Algumas consideraes so essenciais e norteiam o estudo ora apresentado:
Um novo Estdio de Futebol implantado no local do j existente apresenta elementos que indicam que o trnsito de uma forma geral em seus dias tpicos no ser
alterado profundamente. As mudanas que ocorrero sero em decorrncia do
perodo da construo e nos dias previstos para ocorrerem os jogos da Copa.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
O Relatrio de impacto no Trnsito tem o foco ser direcionado principalmente para a anlise e levantamento de questes relativas operacionalidade nestes perodos.
Todos os estdios pesquisados que atendem a grande pblico e, esto incrustados na malha urbana principal das cidades no apresentam como preocupao bsica
oferecer vagas suficientes de estacionamento no parque destinado a este fim, mas
sim possibilitar que os torcedores possam chegar ao Estdio de forma rpido e
confortvel oriundas de vrios pontos da cidade.
Como o foco reduzir o acesso de veculos a praa principal do evento, utilizou-se a pesquisa de uso e ocupao do solo como instrumento fundamental para dar suporte
a esta linha de estudo, pois permite identificar os vazios urbanos localizados nas
proximidades do Estdio sem estarem dentro do raio de segurana estabelecido pela
FIFA que de 800 m.
De acordo com prognstico contido no Plano Diretor de Transporte da regio metropolitana de Natal a rea em foco precisa ser melhorado independente de
qualquer evento de grande vulto.
As medidas mitigadoras apresentadas na concluso deste relatrio envolvem proposio de intervenes fora do raio de estudo com o propsito de melhorar os
fluxos de trfego da cidade, no raio de estudo para garantir uma melhoria nas
conexes virias do entorno e a micro-acessibilidade da rea do empreendimento,
bem como uma melhoria no sistema de transporte atravs da proposio de
tecnologias mais adequadas a demanda encontrada e prevista para os prximos
anos. Sero apresentadas propostas contidas no Plano Diretor de Transporte
Metropolitano e outras intervenes virias j desenvolvidas diante da perspectiva de
realizao do evento na cidade
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
1.1. Legislao pertinente, necessidade do RITUR e metodologia empregada
O estudo ora proposto denominado de Relatrio de Impacto no Trnsito Urbano - RITUR
tem por objetivo fazer uma anlise do comportamento do sistema virio e do trnsito no
momento atual, como base para propostas tcnicas de melhorias e medidas mitigadoras
que possam reduzir os impactos advindos da grande concentrao prevista nos dias
atpicos, seja no perodo da Copa do Mundo, seja em dias de jogos que acontecero em
momentos posteriores. Como legislao que d suporte ao RITUR tem-se:
O Cdigo de Trnsito Brasileiro Lei Federal n 9.508/98 publicada em 21 de janeiro de
1998, prope diretrizes que contribuem para o ordenamento do trnsito principalmente nos
seus artigos 93 e 95, quando refora que:
Art. 93 - Nenhum projeto de edificao que possa transformar-se em
plo atrativo de trnsito poder ser aprovado sem prvia anuncia do
rgo ou entidade com circunscrio sobre a via e sem que do projeto
conste rea para estacionamento e indicao das vias de acesso
adequadas.
Art. 95 - Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou interromper a
livre circulao de veculos e pedestres, ou colocar em risco sua
segurana, ser iniciada sem permisso prvia do rgo ou entidade de
trnsito com circunscrio sobre a via.
1 - A obrigao de sinalizar do responsvel pela execuo ou
manuteno da obra ou do evento.
2 - Salvo em casos de emergncia, a autoridade de trnsito com
circunscrio sobre a via avisar a comunidade, por intermdio dos
meios de comunicao social, com quarenta e oito horas de
antecedncia, de qualquer interdio da via, indicando-se os caminhos
alternativos a serem utilizados.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
O Estatuto das Cidades Lei Federal n 10.257/2001 em seus artigos 36 a 38 j coloca o
instrumento do EIV Estudo de Impacto de Vizinhana como elemento fundamental no
licenciamento de Empreendimentos de grande porte que podem provocar impacto na
vizinhana a partir da sua implantao, sendo a primeira legislao a nvel federal que
explicita a preocupao com o disciplinamento da forma de ocupao do solo urbano, a
includo o ordenamento do trnsito. No Art. 37 item V fica explicitado:
Do estudo de impacto de vizinhana
Art. 36. Lei municipal definir os empreendimentos e atividades privados
ou pblicos em rea urbana que dependero de elaborao de estudo
prvio de impacto de vizinhana (EIV) para obter as licenas ou
autorizaes de construo, ampliao ou funcionamento a cargo do
Poder Pblico municipal.
Art. 37. O EIV ser executado de forma a contemplar os efeitos positivos
e negativos do empreendimento ou atividade quanto qualidade de vida
da populao residente na rea e suas proximidades, incluindo a anlise,
no mnimo, das seguintes questes:
I adensamento populacional;
II equipamentos urbanos e comunitrios;
III uso e ocupao do solo;
IV valorizao imobiliria;
V gerao de trfego e demanda por transporte pblico;
VI ventilao e iluminao;
VII paisagem urbana e patrimnio natural e cultural.
Pargrafo nico. Dar-se- publicidade aos documentos integrantes do
EIV, que ficaro disponveis para consulta, no rgo competente do
Poder Pblico municipal, por qualquer interessado.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Art. 38. A elaborao do EIV no substitui a elaborao e a aprovao de
estudo prvio de impacto ambiental (EIA), requeridas nos termos da
legislao ambiental.
Seguindo a hierarquia legislativa, observa-se que o prprio Estatuto remete para o
municpio a conduo do ordenamento do solo urbano, o que se d em Natal, atravs do
Plano Diretor atual, Lei Complementar n 82/07 de 21 de junho de 2007. Neste instrumento,
Natal j ressalta esta preocupao quando no seu texto dedica um ttulo especfico para
tratar da Mobilidade Urbana. Destaca-se a seguir devido a sua importncia como diretriz de
planejamento urbano, e que justifica a apresentao deste Relatrio, principalmente
referente ao artigo 59:
TTULO IV DA POLTICA DE MOBILIDADE URBANA
Art. 57 A Poltica de Mobilidade Urbana ser instituda pelo Poder
Pblico Municipal no prazo mximo de 2 (dois) anos.
Art. 58 - A Poltica de Mobilidade Urbana dever:
I - ser instrumento de incluso social ampliando a mobilidade da
populao, promovendo o acesso fsico a servios e equipamentos
pblicos, ao lazer e a integrao social;
II - respeitar o meio ambiente priorizando a utilizao de combustvel no
poluente ou de baixo teor de poluio;
III - preservar e promover a vida mitigando os conflitos e transformando
as vias pblicas em espaos seguros;
IV - promover o desenvolvimento econmico, minimizando desperdcios,
racionalizando o transporte e reduzindo custos.
Art. 59 - Os planos e projetos especficos de mobilidade urbana devero
atender ao Plano Diretor de Mobilidade Urbana, instrumento bsico da
poltica de Mobilidade Urbana, considerando:
I - a utilizao racional do espao de circulao urbana atravs da
priorizao da circulao de pedestres em relao aos veculos e do
transporte coletivo em relao ao transporte individual;
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
II - o fortalecimento de uma rede de transporte coletivo de qualidade e
ambientalmente sustentvel atravs da implantao progressiva de
tecnologias no poluentes ou de baixo teor de poluio e acessveis aos
portadores de deficincia fsica e mobilidade reduzida, da integrao
fsica e tarifria, da melhoria das condies de conforto e segurana nos
pontos de parada e da
adoo de medidas de incentivo ao uso do sistema de transporte coletivo
nos deslocamentos dirios;
III - a implantao da rede viria do transporte no motorizado atravs da
previso de espaos seguros para a circulao de veculos no
motorizados da ampliao de caladas nas reas de maior concentrao
de pedestres e da adoo de padres construtivos para estas vias.
IV - a valorizao e respeito, atravs da configurao do sistema virio,
ao patrimnio histrico, artstico, cultural, arquitetnico e ambiental;
V - a regulamentao do trfego de veculos de carga, na malha viria,
minimizando seus efeitos negativos na circulao urbana e riscos ao
patrimnio histrico e aos roteiros tursticos;
VI - a reduo das dificuldades de deslocamentos na cidade, causadas
por barreiras fsicas naturais, mediante infra-estrutura de transposio e
integrao urbana;
VII - a adequao da rede viria principal com vistas melhoria do
desempenho da rede de transporte coletivo, em termos de rapidez,
conforto, segurana e custos operacionais;
VIII - a criao de vias-parque que delimitem e protejam as reas de
interesse de preservao ambiental e se configurem em reas de lazer.
Art. 60 - Para efeito da viabilidade da Poltica de Mobilidade Urbana os
programas e projetos devero considerar a hierarquizao do Sistema
Virio definida no Cdigo de Obras e Edificaes do Municpio de Natal.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
O atual Cdigo de Obras de Natal, Lei Complementar n 55/ 07 de 27 de janeiro de 2004,
tambm d diretrizes mais detalhadas da forma de uso e ocupao dos espaos a partir de
controle do trnsito tanto no nvel do lote como do seu entorno. Todo seu captulo II a partir
do artigo 108 at o 138 dedicado a questes relacionadas ao disciplinamento do trnsito.
Os seus anexos de I a IV apresentam solues e elucidaes grficas complementando o
texto dos artigos referidos.
Complementando todo este arcabouo legal vem se juntar a Lei especfica do RITUR, Lei
municipal n 4.619/95 a qual norteia a anlise do Relatrio ora proposto. Como a referncia
a que esta Lei est vinculada o Plano Diretor Lei Complementar n 07/94, a qual foi
substituda pela Complementar 82/07, entende-se que muitas questes pendentes devem
ser resolvidas tratando diretamente no rgo de anlise deste documento.
Tambm como complemento tem-se o decreto n. 8.227, de 06 de agosto de 1997, que no
seu Artigo 3 especifica:
Art. 3. Na anlise do RITUR procedida pela STTU, conforme o disposto
no art. 5 da Lei n 4.885/97, deve ser observada, diante das informaes
de que trata o art. 6 da mesma Lei, a capacidade de suporte da infra-
estrutura viria do Bairro onde o empreendimento estiver inserido,
prevendo solues para adequao do sistema virio local com a regio.
Estes foram os principais instrumentos destacados dentro da legislao pertinente aos
Impactos no Trnsito Urbano que subsidiaram com elementos fundamentais para as
proposituras elencadas no desenvolvimento deste Relatrio. Outras legislaes de
referncia tambm foram consultadas, apenas como balizadoras, nos casos onde a
legislao local deixa algumas lacunas de interpretao.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
1.2. Necessidade do RITUR
A obrigatoriedade da elaborao do RITUR se faz pela exigncia das legislaes. O RITUR
atende a todos os instrumentos normativos acima destacados. H primordialmente a
necessidade de se conhecer melhor os principais elementos que provocam transtorno no
trnsito antes mesmo da implantao do novo empreendimento. E, desta forma poder
propor solues que tragam ganhos circulao da cidade como um todo.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
2. INFORMAES ESPECFICAS SOBRE O PROJETO: DESCRIO GERAL, QUANTIFICAO, ESTIMATIVA DE USO
2.1. Identificao do Empreendimento
Nome: ARENA DAS DUNAS - Estdio de Futebol Joo Machado
EMPREENDIMENTO Estdio de Futebol
LOCAL DO IMOVL Av. Senador Salgado Filho (BR 101), Av. Prudente de Morais,
Av. Lima e Silva, no bairro de Lagoa Nova Natal-RN
Empreendedor Responsvel:
EMPREENDEDOR Prefeitura de Natal / Governo do Estado do RN
ENDEREO Rua Ulisses Caldas Cidade Alta, Natal/RN
CNPJ 08 241 747 0001-23
Endereo do Empreendimento:
Endereo Av. Senador Salgado Filho (BR 101), Av. Prudente de Morais,
Av. Lima e Silva, no bairro de Lagoa Nova Natal-Rn no bairro
de Lagoa Nova Natal-RN
Objetivo do Empreendimento - Uso
O objetivo principal do empreendimento o Estdio de Futebol para atender aos jogos da
Copa do Mundo de 2014, sendo suas instalaes projetadas para atender outras atividades
ligadas ao esporte que podero funcionar aps os jogos previstos.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Estimativa de Uso
Uso Especial Institucional Relacionado ao Esporte
Estdio:
45.000 pblico sentado
1.067 vagas de estacionamento
2.2. Informaes Especficas
2.2.1. Titularidade da rea
A rea objeto do empreendimento est encravada em terreno, que parte pertence
Prefeitura Municipal de Natal e parte ao Governo do Estado do RN, numa rea de
170.759,00 m, de acordo com a Certido expedida pelo Terceiro Ofcio de Notas desta
capital. Ofcio Privativo da Primeira Zona de Registros Imobilirios, no qual consta
assentado no livro 3-BX de Transmisses das Transcries s fls. 47v/48 sob o nmero de
ordem 19.178 em nome da Federao Norte Riograndense de Futebol, posteriormente
repassado para a Prefeitura de Natal.
2.1.2. Localizao
De acordo com a lei n. 4.330/94 que dispe sobre limites de bairros do municpio de Natal,
o projeto em estudo, se localiza no bairro de Lagoa Nova com frente para a Av. Circular
projetada e laterais para Av. Senador Salgado Filho (BR 101), Av. Prudente de Morais, Av.
Lima e Silva, conforme mapa do de zona Adensvel no anexo II mapa 1 do Plano Diretor de
Natal, PDN. As classificaes das vias, segundo o Plano Diretor de Natal/Cdigo de Obras,
definem o uso permitido do imvel e as prescries para a sua implantao.
Endereo de Correspondncia Av. Prudente de Morais n 5121 Lagoa Nova.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
3. REA DE INFLUNCIA
A anlise de impactos de trfego ocasionados por um empreendimento em uma
determinada rea pressupe uma avaliao prvia da infra-estrutura dessa rea bem como
dos fluxos existentes por tipo de veculo e de pessoas. Significa tambm ampliar a viso
para as relaes de troca existentes na cidade sede do empreendimento, bem como as
conexes dessa cidade com seu entorno mais prximo. As interfaces apresentam
abrangncia metropolitana. A rea de influncia por sua vez extrapola a regio, o estado e
o pas. No caso especfico do empreendimento previsto para Natal, como uma das sedes
da Copa do mundo de 2014, as avaliaes dos aspectos relacionados ao trnsito e
transporte repercutem especialmente em Natal, Parnamirim, So Gonalo, Extremoz e
Macaba. Em Natal os reflexos so mais expressivos no bairro de Lagoa Nova, local onde
se localizar o estdio sede dos jogos. Est repercusso diminuir sua incidncia
proporcionalmente ao distanciamento desse bairro. Acontecero excees nas reas onde
esto localizados os hotis e principalmente no sistema virio de acesso a localizao do
evento.
A anlise pressupe nesse sentido um olhar sobre aspectos especficos operacionais da
rede viria na rea do entorno, definida aqui em um raio de 1000 metros a contar do centro
do Estdio. No deixando tambm, um olhar mais abrangente que observe a articulao do
sistema virio da rea de repercusso e a disponibilidade de oferta de transporte que
garanta de forma racional e segura o deslocamento da populao ao evento sem prejuzo
de continuidade das demais funes da cidade.
A observao e anlise do conjunto de aspectos elencados permitiro a adoo de
medidas que garantam que a realizao de um evento dessa natureza no traga impactos
negativos para a cidade quer no evento especfico da copa, quer em outros eventos que se
efetivem posteriormente nesse local. Permitir inclusive a adoo de medidas que possam
ser j efetivadas durante todo o perodo de construo minimizando os possveis danos
decorrentes.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
A rodovia BR 101 encontra-se em obras para duplicao em toda sua extenso. Este
aumento na capacidade viria valioso no que tange a aumentos na fluidez do trfego no
acesso sul da regio. No sudeste o acesso se d pela RN 063 que chega atravs da costa,
atravessando tambm os municpios de Nsia Floresta e Parnamirim, chegando a Natal na
praia de Ponta Negra. Esta rodovia considerada Rota do sol sul, faz a conexo dos
municpios de Nsia Floresta, Parnamirim e Natal, pelo litoral. Considerando como ponto de
partida Natal, em Ponta Negra, essa rodovia duplicada at a localidade de Pium onde se
transforma em um binrio. Volta a ser duplicada na praia de Cotovelo e em Pirangi volta
novamente a operar como binrio.
No sudoeste entrando pelo municpio de Monte Alegre, chega a RN 316 que atravessa
esse municpio corta parte do municpio de So Jos e chega BR 101 ainda em So Jos
de Mipib. No mapa (Figura 1) da regio Metropolitana a seguir so apresentados os trs
eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo sul.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Figura 1. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo sul
Fonte: Oficina Consultores, 2009
Na sua chegada pelo norte o acesso regio metropolitana se d pela BR 101, pela RN
064 e pela BR 406. A BR 101 ao norte margeia o litoral e proporciona acesso as praias que
consecutivamente se situam no litoral. A BR 101 recolhe no somente a demanda dos
deslocamentos no mbito da regio metropolitana, mas todos os fluxos provenientes do
litoral, posto que continua at ao municpio de Touros. uma rodovia que se encontra em
bom estado de conservao. duplicada com canteiro central em Extremoz no trecho onde
est localizado o distrito industrial. Aps este apresenta pista simples com duplo sentido de
circulao e acostamento.
O acesso norte situado mais a oeste do litoral se d pela RN 064 que cruza o municpio de
Cear Mirim. A partir deste segue no sentido oeste passando pelo municpio de Ielmo
Marinho e seguindo at o municpio de Santa Maria, depois de Macaba onde encontra a
BR 304. Vindo do sentido oeste e tambm passando por Cear Mirim tem-se a BR 406
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
passando pelo municpio de So Gonalo e encontrando a BR 101 no rtula que d acesso
ao municpio de Extremoz. Observa-se uma maior capilaridade no sistema virio da regio
localizada mais ao norte da regio Metropolitana.
O mapa (Figura 2) a seguir apresenta os acessos citados
Figura 2. Eixos rodovirios que do acesso a Regio Metropolitana pelo Norte
Fonte: Oficina Consultores, 2009
Esta rede viria elemento decisivo na transposio de barreiras fsicas e na expanso da
urbanizao de Natal extrapolando seus limites territoriais. Por outro lado intensifica a
cidade de Natal como ncleo gerador de viagens, pois a torna um elo entre os demais
municpios da regio metropolitana. Para Natal um fluxo extra de viagens gerado sem que
o destino seja Natal. As vias no sentido norte sul, radiais, so sobrecarregadas at a
Avenida Bernardo Vieira uma das poucas vias que faz o atravessamento da cidade no
sentido transversal.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
O Plano de Desenvolvimento Sustentvel da regio Metropolitana de Natal, bem como o
Plano Diretor de Transportes tambm elaborado para a regio Metropolitana apontam a
necessidade de uma maior capilaridade no sistema virio da regio. As propostas virias
objetivam suprir esta carncia bem como instigar o desenvolvimento econmico da regio
no centrado exclusivamente no ncleo principal.
A proposta da implantao da via Perimetral contida no Plano Diretor de Transporte da
Regio Metropolitana sem dvidas uma das mais importantes para melhoria do trfego,
no acesso a Natal e no atravessamento da cidade no sentido norte sul, pois diminuir o
volume de trfego nos pontos de maior congestionamento da cidade como na Avenida
Salgado Filho e na Bernardo Vieira. Todo trfego mais pesado que se destina a zona norte
da cidade ou do estado poder ser interceptado e desviado por essa via transversal que
absorver parte significativa dos fluxos atuais da Bernardo Vieira.
3.1 Metodologia Utilizada para delimitao da rea
Pela sua localizao geogrfica, o empreendimento localiza-se em uma rea caracterizada
como central, servindo de caminho e rota para diversas outras reas da cidade. Convm
ressaltar que, em Lagoa Nova, esto localizadas as importantes vias de acesso da cidade,
caracterizadas no Plano Diretor de Natal atual. Vias de penetrao e de distribuio, que
do vazo ao fluxo contnuo do trfego da cidade no sentido Norte-Sul, sem contar que a
grande maioria dos moradores dos bairros vizinhos Dix-Sept Rosado, Candelria e Capim
Macio - utilizam as vias do bairro de Lagoa Nova para fazerem os seus trajetos dirios de
locomoo.
A rea de influncia direta fica definida aqui, a partir de um raio de 1000 metros a contar do
centro do Estdio. Parmetro considerado pelo maior impacto decorrente. Nessa rea foi
realizada uma anlise mais detalhada do uso e ocupao do solo, do sistema virio,
condies das vias, densidade, entre outros aspectos. Considerando um evento que atrai
muitos turistas, foram feitos pesquisas sobre dados tursticos, em especial onde se
concentram a grande oferta de estabelecimentos de hospedagem, possibilitando assim
traar rotas acessveis para este pblico.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Distncia da zona hoteleira
Natal possui uma vasta rede hoteleira, disponibilizando hotis de diferentes categorias e
para uma vasta gama de finalidades, tais como turismo, convenes, negcios, pernoite.
H tambm uma vasta concentrao de hotis na regio metropolitana de Natal (Cear -
Mirim, Extremoz, Nsia Floresta, Parnamirim, e Tibau do Sul). Dentre os locais mais
importantes a Via Costeira e Ponta Negra destacam-se por representarem a principal zona
hoteleira da cidade. No extremo Norte da Via Costeira, destacam-se hotis a uma
distncia mdia de 8,2 km do Centro Administrativo de Natal e tempo de deslocamento de
aproximadamente 14 minutos.
Distncia do Centro da Cidade
Devido excelente localizao do centro administrativo de Natal, local onde ser
construdo o Estdio das Dunas, sedes futuras dos governos estadual e municipal, alm de
edifcios comerciais, shoppings e hotis, a distncia do centro da cidade (o marco zero
localizado na Praa Andr de Albuquerque Cidade Alta) de 6,1 km, com tempo mdio
de deslocamento de 14 minutos.
Distncia do Aeroporto
Com a facilidade das principais vias de acesso cidade, a distncia do aeroporto
Internacional Augusto Severo de 14,2 km, com tempo mdio de deslocamento de 29
minutos ao centro administrativo de Natal As obras que cercam a construo do novo
aeroporto do Rio Grande do Norte - Aeroporto Internacional de Natal/So Gonalo do
Amarante - ainda esto em fase inicial, e por este motivo fica invivel estimar a distncia e
tempo de deslocamento at o Centro Administrativo. Existem obras previstas de
interligao do aeroporto com as BRs 406, 304 e 226, e entre essas prprias vias.
Distncia do hospital mais prximo
O hospital mais prximo ao Centro Administrativo de Natal o Hospital do Corao, a 1,5
km de distncia e 3 minutos de deslocamento. A maior distncia e tempo de deslocamento,
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
respectivamente para um dos principais hospitais da cidade, Hospital Monsenhor Walfredo
Gurgel Geral, de 4,4 km e 6minutos. Destaca-se tambm o Hospital e Maternidade
Promater, a 1,6 km de distncia e 5 minutos de deslocamento a partir do Centro
Administrativo.
Em uma percepo mais abrangente da rea de influencia importante observar os
acessos a regio metropolitana e na sequncia Natal como ncleo do evento. Na rea sul,
os acessos a Regio Metropolitana de Natal se do, pela Rodovia BR 101 que atravessa a
divisa entre os municpios de So Jos de Mipib, Nsia Floresta e Parnamirim chegando a
Natal.
3.2. Classificao das vias onde se localiza o empreendimento
De acordo com o Anexo I do Cdigo de Obras de Natal, a Avenida Senador Salgado Filho
classificada na categoria de Estrutural, Arterial I, com funo de via de Penetrao, pois faz
o acesso principal de entrada da cidade. A Avenida Prudente de Morais da Categoria
Arterial de Articulao, pois faz a articulao do centro com os demais bairros da zona Sul e
Oeste da cidade. J a Avenida Lima e Silva est na categoria de Via Coletora de
Distribuio. A via Local que tambm circula o equipamento em estudo no apresenta nos
referido anexos nenhuma classificao especfica, devida a sua pequena extenso e no
ter funo de relevncia no sistema virio local.
Tabela 1. Classificao das Vias Principais localidade em estudo Nome da Via Categoria Classe
Av. Senador Salgado Filho (1) Estrutural Arterial I - Penetrao
Av. Prudente de Morais (3) Estrutural Arterial I - Articulao
Av. Lima e Silva (11) Coletora Coletora I Distribui o fluxo estrutural
Fonte: FUNDEP
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
3.3. Relao entre o uso do solo do entorno e o sistema virio
O uso predominante do entorno ainda residencial uni familiar, principalmente pela
presena de conjuntos habitacionais existentes na circunvizinhana. Estes usos se
concentram nas vias locais. J nas Vias principais que compem o sistema virio, esta
caracterstica no seguida. Ao longo de todos os corredores o uso de comrcio e
prestao de servio predominante. Apesar de apresentar uma multiplicidade de usos, a
predominncia residencial sempre foi uma de suas caractersticas quanto ao uso do solo. A
incidncia dos usos no-residenciais se d apenas nas vias principais. O uso comercial
predomina atualmente nas avenidas Senador Salgado Filho, Prudente de Morais e outros
corredores do sistema virio principal. Nessas vias, a prestao de servios tambm
muito evidente, mesmo aps a mudana dos princpios da Legislao do Plano Diretor, que
passou a incentivar a intensificao da ocupao de outras reas mais centrais do bairro.
O uso multifamiliar tambm uma caracterstica de Lagoa Nova, passando a se intensificar
a medida que as reas centrais de adensamentos mais intensos vo ficando rarefeitas.
O que se verifica no levantamento quanto ao uso do solo, que h grande incidncia do
uso no-residencial nos principais corredores de trfego, enquanto o uso residencial se
concentra nas quadras mais afastadas desses corredores.
Identifica-se tambm no bairro a ocorrncia marcante do uso institucional que ocupa uma
parte significativa da rea de Lagoa Nova. Desse tipo de ocupao so exemplos o
Campus Universitrio, a CEASA, o Complexo Esportivo e o Centro Administrativo Estadual,
entre outros.
Tabela 2. Quantificao e percentuais dos usos predominantes no raio de 1000 m DESTINAO QUANTIDADE %
USO RESIDENCIAL 4476 89,84
MULTI-FAMILIAR 113 2,27
COMRCIO 181 3,63
SERVIO 153 3,07
INSTITUCIONAL 12 0,24
PRAA 27 0,54
REA VERDE 20 0,40
TOTAL 4982 100,00
Fonte: Pesquisa de campo.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
O bairro de Lagoa Nova est inserido entre os bairros que apresentam grande crescimento
e intensificao de novas construes, tanto de uso residencial como comercial. A
densidade mdia do bairro de Lagoa Nova pelo censo do IBGE de 2000 de 46,43 hab/ha,
j na contagem de 2007 este valor foi para 46,52 hab/ha o que no representa uma
elevao significativa apesar das constantes construes. A reduzida taxa de crescimento
populacional do bairro de 0,03 responsvel por esse fato. No quadro apresentado na
sequncia esto discriminados dados do bairro de Lagoa Nova e de Natal, no qual se
observa pelas relaes entre populao e rea o porqu da baixa densidade. H uma
grande quantidade de reas vazias ou pouco ocupadas como o Centro Administrativo,
Ceasa, Campus Universitrio dentre outras.
Tabela 3. Comparativos de densidades entre Natal e Lagoa Nova (2000/2007) Localidade Populao rea (ha) Habitantes
por Domiclios
Domiclios
Ocupados
Densidade
(hab/h)
Lquida 2000
Densidade
(hab/h)
Lquida 2007
Natal 712.317 15.821,98 3.99 177.783 45.02 49,70
Lagoa Nova 35.569 766,16 3.76 9.434 46.43 46,52
Fonte: IBGE/SEMURB Dados do Censo demogrfico de 2000 e contagem 2007
O sistema virio existente no entorno apresenta boa capilaridade, com ruas e avenidas
estruturais bem definidas e totalmente urbanizadas. O levantamento e caracterizao das
vias principais constantes na Tabela 4 juntamente com o mapa das vias existentes, permite
que se vislumbrem intervenes que podem melhorar de forma radical o grande problema
do trfego nesta regio.
Pela grande concentrao de semforos na regio em estudo identifica-se que estes,
podem estar interferindo na reduo da velocidade e no acmulo de veculos em espera.
Tal constatao evidente quando observamos que a ala que transfere os carros da
Avenida Salgado Filho no sentido B/C para a Avenida Lima e Silva, no seu incio apresenta
fluidez, no entanto medida que se aproxima do semforo da Av. Romualdo Galvo o
trnsito torna-se lento e em muitos casos travado. Neste ponto o semforo de trs tempos
impede a vazo dos fluxos.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
A grande quantidade de usos de comrcio e servio que esto se concentrando nestes
corredores elevam de forma substancial os conflitos com o trfego no seu entorno,
principalmente pela falta de locais e quantidade suficientes de vagas de estacionamento
dentro do prprio lote.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Tabela 4. Caracterizao das vias principais do sistema virio do entorno do empreendimento MEDIO DAS VIAS PRINCIPAIS
Ordem Nome das vias Largura das
vias por sentido
Quantidades de faixas Calada Canteiro
Estado de conservao
Tipo de revestimento
1 Av. Senador Salgado Filho *21,5 \48,80 6 7,4 1,4 razovel asfalto com 5cm
2 Av. Prudente de Morais *18,7\31,80 6 5,8 4 razovel asfalto com 5cm
3 Av. Romualdo Galvo *13,8\21,25 4 6 ruim asfalto com 5cm
4 Av. Lima e Silva *13,9\23,50 4 4,9 bom asfalto com 5cm
5 Av. Rui Barbosa *10,4\13,70 4 4,14 regular asfalto com 5cm
6 Av. Norton Chaves *12,85\19,71 4 3,4 1 regular asfalto com 5cm
7 Av. Cap. Mor Gouveia *14,5\17,73 6 4,9 1,5 regular asfalto com 5cm
8 Av. Jernimo Cmara *14,5\15,55 4 4 1 bom asfalto com 5cm
9 Av. Jaguarari 14,00 4 4 bom asfalto com 5cm
11 Av. So Jos *16,4\21,80 4 6 2,5 bom asfalto com 5cm
12 Av. Miguel Castro 14,2 4 4 bom asfalto com 5cm
13 Rua: Milito Chaves 12 2 4 bom paraleleppedo
14 Rua: Francisco Borges de Oliveira 9,55 2 3 bom paraleleppedo
15 Rua: Coronel Auriz Coelho 15,3 4 4,4 bom asfalto com 5cm
16 Rua: Dr. Paulo Pinto de Abreu 7,5 2 2,4 bom paraleleppedo
Fonte: Dados de Pesquisa
*As larguras da vias so variveis e foram caracterizadas em locais mais largos e outros locais mais estreitos
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
3.4. Corredores de trfego: rotas e sua relao com o sistema virio
3.4.1. Pesquisas de trfego Para conhecimento do comportamento do trfego e anlise da capacidade, foi realizada
uma pesquisa de campo e gerados grficos, quadros e tabelas a partir de 14 pontos
distribudos no entorno do empreendimento nas Principais vias, que constam no mapa
Anexo, sendo:
Av. Capito Mor Gouveia: P1 e P2
Av. Prudente de Morais: P3, P4, P5 e P6
Av. Romualdo Galvo: P7 e P8
Av. Lima e Silva: P9 e P10
Av. Salgado Filho: P10, P11, P12, P13 e P14
Na realizao do Plano Diretor de Transporte da Regio metropolitana tambm foram
realizadas pesquisas de contagem volumtrica classificada em diversas vias da cidade, os
resultados foram atravs de software especficos mapeados para formatao de uma rede
que permitisse o estudo e anlise do carregamento atual e demandas futuras para os
horizontes de 2012, 2017, 2027. Com essas pesquisas puderam ser simulados diversos
cenrios inclusive com o uso de uma nova rede de Transporte e do uso de um sistema de
transporte de maior capacidade.
Na elaborao do RITUR foram feitas novas pesquisas com o objetivo de observar todos os
movimentos de fluxos hoje existentes para que se possa pensar em alternativas de
mudanas no sistema virio bem como para verificar possibilidades e alternativas para
encaminhamento dos fluxos quando da realizao de evento como os da Copa de 2014 que
necessitam de aes mais radicais de isolamento de vias que circundam o
empreendimento.
Dos resultados pode-se depreender que no houve alteraes expressivas nos locais em
que se repetiram as pesquisas, a Avenida Salgado Filho continua apresentando o maior
carregamento virio, o que se percebe no engarrafamento que se verifica rotineiramente
quando h a reduo de faixas aps o Viaduto do Quarto Centenrio no sentido bairro
centro. No sentido centro bairro o inverso acontece o trnsito lento e travado nos horrios
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
de pico at o viaduto e fluem bem aps este ponto at o viaduto de Ponta Negra que
coincide com a sada do Natal Shopping Center, Carrefour e pontos de paradas dos
sistemas de transporte por nibus. As planilhas de contagem classificada de veculos em
anexo referentesP10, P11, P12, P13 e P14 mostram o carregamento na Avenida Salgado
Filho.
A intercesso da Lima e Silva com a Romualdo Galvo tem se consubstanciado como um
dos pontos crticos da cidade. Nos horrios de pico sempre h congestionamentos neste
ponto, apesar de no se ter fluxos to intensos de veculos. A instalao de um semforo
de trs tempos para dar encaminhamento diversidade de fluxos tem gerado uma
acumulao de veculos parados nessa intercesso. Este ponto necessita de intervenes
virias com passagem de nvel. As planilhas no anexo P7, P8, P9 e P10 mostram o
carregamento na Avenida Lima e Silva e Romualdo Galvo.
As pesquisas que foram realizadas para o RITUR do Estdio Arena das Dunas na Avenida
Prudente de Morais complementam as pesquisas realizadas pela empresa Oficina
Consultores para o Plano Diretor de Transporte. A realizada para o Plano Diretor contabiliza
o Fluxo de veculos que se destinam ou so provenientes do bairro da Candelria ou zona
sudoeste da cidade. Por este motivo situa-se na altura da Avenida Libnia Galvo
(Raimundo Chaves) aps a Avenida Capito Mor Gouveia no sentido centro bairro. As
contagens para o RITUR apresentaram um propsito mais especfico de verificar os fluxos
no entorno da rea do empreendimento. Neste sentido foram contados os fluxos entre a
Rtula e a Miguel Castro e entre a Rtula e a Avenida Capito Mor Gouveia. Uma anlise
comparativa dos resultados indica a coerncia entre as pesquisas anterior e a atual. A
Avenida Prudente de Morais uma via com trs faixas de circulao por sentido e nas
simulaes realizadas para o Plano, ainda encontra-se com equilbrio estvel, mas nas
imediaes da Rtula do Castelo j apresenta instabilidade o que pode ser observado no
dia a dia da cidade. A efetivao de intervenes com passagens de nvel propostas
garantiro no somente a fluidez para a situao atual como a qualidade da micro-
acessibilidade para a rea do Estdio. Nas Planilhas P1, P2, P3, P4, P5 e P6 com as
pesquisas realizadas para o RITUR verifica-se que em torno de 31% dos fluxos
provenientes da Candelria ou capito Mor Gouveia, no sentido bairro centro se encaminha
para a Avenida Lima e Silva. No sentido centro bairro a contagem mostra que o fluxo
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
proveniente de reas mais centrais da cidade, acrescido em 18,6% com o fluxo
proveniente da Lima e Silva. A diversidade de fluxos na rea dificulta um diagnstico
preciso, pois da Lima Silva somam-se os provenientes da Avenida Salgado Filho e da
Avenida Romualdo que apresentam sentidos diferentes. Sentido bairro centro (salgado
Filho) e sentido centro bairro (Romualdo Galvo).
3.5. Sistema de Circulao e Sinalizao
O sistema de circulao e semaforizao so representados em mapas no anexo.
Pesquisas de contagem volumtrica em 14 pontos das vias que circundam o
empreendimento apresentam a anlise do carregamento atravs de grficos. Na Tabela 4
apresentada anteriormente so discriminados parmetros operacionais fsicos das vias.
3.6. Sistema de Transporte Coletivo
Linhas municipais e intermunicipais nos pontos de parada da rea do entorno
O transporte coletivo com influncia na rea do entorno da Arena das Dunas est
representado por dois sistemas: o sistema regular por nibus e o sistema opcional. Ambos
os sistemas esto presentes nas redes intermunicipal e urbana de Natal.
O sistema metropolitano (intermunicipal) apresenta um total de 128 linhas em operao.
Deste total, 68 tem influncia na rea em questo, ou seja, 53% das linhas Dessas linhas
com influncia na rea, 37 linhas pertencem ao sistema regular e 31 linhas ao sistema
opcional.
No sistema urbano, de um total de 112 linhas, 53 tem influncia na rea em questo, ou
seja, 47% dessas linhas. Sendo 41 linhas do transporte regular operado por empresas de
nibus e 12 linhas do transporte opcional. A tabela a seguir apresenta o resumo das linhas
no raio de entorno.
A Tabela 5 apresenta o resumo das linhas de transporte no raio de entorno.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Tabela 5. Linhas de transporte coletivo no entorno do estdio
SISTEMA
LINHAS
TOTAL 999999COM INFLUNCIA
QUANT. %
Regular - Metropolitano 75 37 49%
Regular - Urbano 88 41 47%
Opcional - Metropolitano 53 31 58%
Opcional - Urbano 24 12 50%
Total 240 121 50%Fonte: Oficina Consultores, 2009
As 37 do sistema regular metropolitano esto detalhadas na Tabela 6 e seus itinerrios na
Figura 3. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada linha, bem
como a quantidade de viagens ofertadas.
Tabela 6. Linhas intermunicipais metropolitanas regulares
LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS
LDI-105-773 NATAL - BARRETA (VIA PIRANGI DO SUL E TRN) Empresa Barros Ltda 1 2
LDI-105-013 NATAL - NSIA FLORESTA (VIA TRN) Empresa Barros Ltda 1 2
LTR-105-019 NATAL - SO JOS DE MIPIBU (VIA ALECRIM E TRR) Empresa Barros Ltda 2 6
LTR-105-016 NATAL - SO JOS DE MIPIBU (VIA TRN) Empresa Barros Ltda 4 7
LTR-105-753 NATAL - SO JOS DO MIPIBU (VIA PRAA E TRR) Empresa Barros Ltda 4 21
LDI-140-072 NATAL - CONJUNTO AMARANTE (VIA CAMPUS) Expresso Oceano Ltda 4 32
LDI-140-055 NATAL - CONJUNTO AMARANTE (VIA PETRPOLIS E TRR) Expresso Oceano Ltda 4 30
LDI-140-065 NATAL - CONJUNTO AMARANTE (VIA TRN) Expresso Oceano Ltda 3 19
LDI-140-069 NATAL - DISTRITO INDUSTRIAL (VIA TRN E MACHADO) Expresso Oceano Ltda 2 16
LDI-120-124 NATAL ALCAUS Manoel Domingos Campos Filho 1 1
LDI-120-138 NATAL - BARRA DE TABATINGA (VIA PIRANGI DO SUL) Manoel Domingos Campos Filho 2 2
LDI-120-001 NATAL - BARRETA (VIA PIRANGI DO SUL E TRN) Manoel Domingos Campos Filho 1 2
LDI-120-211 NATAL PIRANGI Manoel Domingos Campos Filho 1 3
LDI-155-086 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA ALECRIM) Santa Maria Transportes Ltda 2 16
LDI-155-096 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA PRAA) Santa Maria Transportes Ltda 11 170
LDI-170-107 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA ALECRIM, PRAA E ABEL CABRAL) Transflor Ltda 2 16
LDI-170-739 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA ALECRIM, PRAA E MARIA LACERDA) Transflor Ltda 4 31
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS
LDI-170-106 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA PRAA, ALECRIM E ABEL CABRAL) Transflor Ltda 2 16
LDI-170-741 NOVA PARNAMIRIM - RIBEIRA (VIA PRAA, ALECRIM E MARIA LACERDA) Transflor Ltda 4 31
LDI-170-104 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA ALECRIM E PRAA) Transflor Ltda 11 85
LDI-170-105 PARQUE DOS EUCALIPTOS - RIBEIRA (VIA PRAA E ALECRIM) Transflor Ltda 11 85
LDI-185-095 EMAS - NATAL (VIA TRR) Transtv Transportes Ltda 3 39
LDI-150-117 NATAL - MACABA (BR-101) Transtv Transportes Ltda 8 65
LDI-185-094 NATAL - PARNAMIRIM (PONTA NEGRA) Transtv Transportes Ltda 2 15
LDI-185-088 NATAL - PARNAMIRIM (VIA AEROPORTO, PETRPOLIS E TRR) Transtv Transportes Ltda 5 44
LDI-185-087 NATAL - PARNAMIRIM (VIA ALECRIM E TRR) Transtv Transportes Ltda 14 90
LDI-185-736 NATAL - PARNAMIRIM (VIA LIBERDADE E TRR) Transtv Transportes Ltda 2 24
LDI-185-731 NATAL - PARQUE INDUSTRIAL (TRR) Transtv Transportes Ltda 5 44
LDI-185-800 NATAL - PARQUE INDUSTRIAL (VIA TIROL E TRR) Transtv Transportes Ltda 5 45
LDI-185-750 PARNAMIRIM - CENTRO ADMINISTRATIVO (VIA PASSAGEM DE AREIA) Transtv Transportes Ltda 11 79
LDI-185-099 PARNAMIRIM - CENTRO ADMINISTRATIVO (VIA ROSA DOS VENTOS) Transtv Transportes Ltda 4 45
LDI-110-100 NATAL - CEAR MIRIM (Via TRN) Viao Cidade das Dunas Ltda 3 17
LDI-125-098 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Abel Cabral, Alecrim e Praa) Viao Cidade das Dunas Ltda 2 16
LDI-125-097 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Abel Cabral, Praa e Alecrim) Viao Cidade das Dunas Ltda 2 16
LDI-125-738 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Maria Lacerda, Alecrim e Praa) Viao Cidade das Dunas Ltda 4 31
LDI-125-740 NOVA PARNAMIRIM - NATAL (Via Maria Lacerda, Praa e Alecrim) Viao Cidade das Dunas Ltda 4 31
LDI-150-119 NATAL - MONTE ALEGRE Viao Riograndense Ltda 1 2
TOTAL 152 1.196
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Figura 3. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas regulares
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
As 31 linhas do sistema opcional metropolitano esto detalhadas na Tabela 7 e seus
itinerrios na figura 4. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada
linha, bem como a quantidade de viagens ofertadas.
Tabela 7. Linhas intermunicipais metropolitanas opcionais
MUNICPIO LINHA CDIGO NOME FROTA VIAGENS Cear Mirim Gravat2 1. E1.54 GRAVAT - NATAL (Via Cear - Mirim e TRN) 1 8
Extremoz
Genipab2 1. E1.63 Genipab - Natal (Via Shopping e Campus) 1 10
Pitangui2 1. E1.65 Pitangui - Natal (BR-101) Via Shopping e Campus 1 10
Santa Rita2 1. E1.67 Santa Rita - Natal (Via Shopping e Campus) 1 8
Macaba
M1
1. E1.15 Macaba - Natal (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8
1. E1.16 Macaba - Natal (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 8
1. E1.17 Macaba - Natal (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Walfredo Gurgel 1 9
1. E1.32 Macaba - Natal (BR-101) Via Romualdo Galvo 1 8
M3 1. E1.33 Macaba - Natal (BR-101) Via TRN 1 8
M4 1. E1.34 Macaba - Ponta Negra (Via BR-226, BR 101 e Shopping) 1 8
Monte Alegre Monte Alegre 1. E2.1 Monte Alegre - Natal (Walfredo Gurgel) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 5
Nsia Floresta
Nsia Floresta 1. E2.5 Natal Nsia Floresta (Centro) Via Av. Romualdo Galvo 1 7
Tabatinga1 1. E2.6 Barra de Tabatinga - Natal (Via Av. Romualdo Galvo) 1 8
Tabatinga2 1. E2.37 Pirangi do Norte - Natal (Via Av. Rui Barbosa e Centro) 1 8
Parnamirim B1
1. E2.13 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8
1. E2.14 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8
1. E2.15 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8
1. E2.16 PARNAMIRIM - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 8
1. E2.17 PARNAMIRIM - NATAL (Via Rui Barbosa) 1 8
1.E2.18 PARNAMIRIM - NATAL (Via Rui Barbosa) 1 8
1.E2.19 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8
1.E2.20 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8
1.E2.21 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Centro 1 8
1.E2.22 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 8
1.E2.23 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 8
1.E2.25 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Walfredo Gurgel 1 8
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
MUNICPIO LINHA CDIGO NOME FROTA VIAGENS
1.E2.26 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Walfredo Gurgel 1 8
1.E2.27 PARNAMIRIM - NATAL (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Walfredo Gurgel 1 8
C1
1.E2.23.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via Viaduto do 4 Centenrio) 1 12
1.E2.24.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via Viaduto do 4 Centenrio) 1 12
1.E2.28.1 PASSAGEM DE AREIA - NATAL (Via Viaduto Quarto Centenrio) 1 12
Cidade Verde 1.E2.36
Conjunto IPE - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 9
1.E2.5.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Abel Cabral e Av. Rui Barbosa 1 9
COOP1
1.E2.1.2 Colinas do Pitimb - Natal (BR-101) Via Abel Cabral e AV. Romualdo Galvo 1 8
1.E2.2.2 Colinas do Pitimb - Natal (BR-101) Via Maria Lacerda e Av. Romualdo Galvo 1 8
1.E2.29 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Camping e Av. Rui Barbosa 1 8
1.E2.3.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Abel Cabral e Av. Romualdo Galvo 1 8
1.E2.30 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Camping e Av. Romualdo Galvo 1 8
1.E2.33 Eucaliptos - Natal (Walfredo Gurgel) Via Camping e Av. Romualdo Galvo 1 8
1.E2.34 Conjunto IPE - Natal (Centro) Via Camping e Av. Rui Barbosa 1 8
1.E2.4.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Abel Cabral e Av. Romualdo Galvo 1 8
1.E2.8 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Maria Lacerda e Av. Rui Barbosa 1 8
1.E2.9 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Maria Lacerda e Av. Rui Barbosa 1 8
COOP2
1.E2.1.1 NOVA PARNAMIRIM - TERMINAL RODOVIRIO DE NATAL (Via Abel Cabral) 1 8
1.E2.2 TRN Nova Parnamirim (Via Abel Cabral) 1 8
1.E2.35 Nova Parnamirim - Natal (Centro) Via IPE e Colinas do Pitimb 1 8
F1
1.E2.19.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8
1.E2.20.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8
1.E2.21.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8
1.E2.22.1 PARNAMIRIM - NATAL (Via TRN e Leprosrio) 1 8
F2 1.E2.10
MONTE CASTELO - NATAL (Via Viaduto Quarto Centenrio) 1 8
1.E2.31.1 ROSA DOS VENTOS - NATAL (Via Viaduto do 4 Centenrio) 1 8
Nova Parnamirim
1.E2.28 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Rui Barbosa 1 10
1.E2.31 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Romualdo Galvo 1 10
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30
Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
MUNICPIO LINHA CDIGO NOME FROTA VIAGENS
1.E2.32 Eucaliptos - Natal (Walfredo Gurgel) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 10
1.E2.6.1 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 10
1.E2.7 Eucaliptos - Natal (Centro) Via Ayrton Senna e Av. Romualdo Galvo 1 10
PI1 1.E2.26.1 PARQUE INDUSTRIAL - NATAL (Via Romualdo Galvo) 1 10
1.E2.27.1 PARQUE INDUSTRIAL - NATAL (Via Rui Barbosa) 1 10
Pirangi 1.E2.29.1 PIRANGI - VIADUTO DO 4 CENTENRIO Centenrio (Via Av. Maria Lacerda) 1 10
So Gonalo do Amarante
Amarante2 1.E1.37 CONJUNTO AMARANTE - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 12
Golandim2 1.E1.39 GOLANDIM - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10
Guanduba 1.E1.40 GUANDUBA NATAL (TRN) 1 10
Jardim Lola2 1.E1.43 JARDIM LOLA - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10
Jardim Petrpolis2 1.E1.45
JARDIM PETROPOLIS - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10
Regomoleiro2 1.E1.48 REGOMOLEIRO - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10
SG2 1.E1.51
SO GONALO DO AMARANTE - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10
1.E1.52 SO GONALO DO AMARANTE - NATAL (VIA SHOPPING E CAMPUS) 1 10
So Jos de Mipib
Laranjeira 1.E2.7.1 Laranjeira do Abdias - Natal (Via So Jos do Mipib) 1 4
SJ1 1.E2.3
So Jos do Mipib - Natal (BR-101) Via Av. Rui Barbosa e Walfredo Gurgel 1 8
1.E2.4 So Jos do Mipib - Natal (BR-101) Via Av. Romualdo Galvo e Centro 1 7
SJ3 1.E2.52 So Jos de Mipib Natal (Via TRN) 1 6
TOTAL 72 618
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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31
Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Figura 4. Rede de linhas intermunicipais metropolitanas opcionais
Fonte: Oficina Consultores, 2009
As 41 linhas do sistema regular urbano esto detalhadas na Tabela 8 e seus itinerrios na
Figura 5. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada linha, bem
como a quantidade de viagens ofertadas.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Tabela 8. Linhas urbanas regulares LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS
2 Gramor / Mirassol / Campus / Nova Republica Empresa de Transportes Guanabara Ltda 8 49
3 Nova Natal / Campus / Mirassol Viao Riograndense Ltda 16 83
4 Amarante via Campus / Mirassol Empresa de Transportes Guanabara Ltda 6 46
7 Alvorada IV / Ponta Negra Reunidas Transportes Urbanos Ltda 10 66
8 Redinha / Mirassol via Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 8 49
18 Bairro Nordeste / Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 1 3
24 Planalto / Ribeira via Prudente de Morais Auto nibus Santa Maria Ltda 10 81
26 Soledade I / Ponta Negra Reunidas Transportes Urbanos Ltda 12 78
29 Soledade II / Viaduto de P. Negra via Nova Descoberta Reunidas Transportes Urbanos Ltda 7 60
30 Felipe Camaro / Pirangi via Campus Candelria Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 9 71
31 Felipe Camaro / Pirangi via Candelria / Campus Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 9 70
32 Cidade Da Esperana Cidade Satlite Auto nibus Santa Maria Ltda 4 39
33 Planalto / Praia Do Meio Via BR 101 Viao Cidade das Dunas Ltda 14 103
35 Rocas / Candelria Via Praa Auto nibus Santa Maria Ltda 6 61
36 Braslia Teimosa / Nova Cidade Via Ceasa Auto nibus Santa Maria Ltda 6 58
37 Ribeira / Cidade Satlite Via Praa Auto nibus Santa Maria Ltda 13 98
39 Cidade Da Esperana / Ribeira Via Tirol Auto nibus Santa Maria Ltda 9 79
41 Cidade Nova (Felipe Camaro) Ribeira Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 12 102
43 Praia Do Meio / Candelria Via Bernardo Vieira Auto nibus Santa Maria Ltda 5 42
44 Ribeira / Cidade Satlite Via Alecrim Auto nibus Santa Maria Ltda 11 88
45 Braslia Teimosa Campus Viao Riograndense Ltda 6 44
46 Ribeira / Ponta Negra Via Praa Reunidas Transportes Urbanos Ltda 10 80
47 Santos Reis / Nova Descoberta / Alecrim Via Praa Auto nibus Santa Maria Ltda 6 60
48 Santos Reis / Nova Descoberta / Alecrim Via Campus Auto nibus Santa Maria Ltda 6 58
50 Serrambi / Santa Catarina Transflor Ltda 11 85
51 Rocas / Pirangi Via Praa Transflor Ltda 12 96
52 Rocas / Pirangi Via Alecrim Transflor Ltda 10 83
53 Serrambi/Potilndia/, Via Flamboyants/Campus/Cefet Transflor Ltda 3 47
54 Ribeira / Ponta Negra Via Alecrim Auto nibus Santa Maria Ltda 13 93
55 Serrambi / Ribeira Via Alecrim Praa Transflor Ltda 4 40
57 Me Luza / Nova Descoberta - Via Salgado Filho Viao Cidade das Dunas Ltda 3 30
60 Pajuara / Mirassol Empresa de Transportes Guanabara Ltda 10 72
63 Felipe Camaro / Campus / Mirassol Emp. Transp. Nossa Senhora da Conceio 14 111
65 Serrambi / Ribeira Via Praa / Alecrim / Quintas Transflor Ltda 7 55
66 Ponta Negra / Cidade Da Esperana Auto nibus Santa Maria Ltda 6 47
72 Vale Dourado / Mirassol Empresa de Transportes Guanabara Ltda 5 38
73 Santarm / Ponta Negra Via Itapetinga Reunidas Transportes Urbanos Ltda 18 116
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
LINHA NOME EMPRESA FROTA VIAGENS77 Parque Dos Coqueiros / Mirassol Via Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 14 102
79 Parque Das Dunas / Mirassol Via Campus Empresa de Transportes Guanabara Ltda 9 62
588 Alimentador Campus Auto nibus Santa Maria Ltda 4 120
33A Planalto / P. Do Meio /Av. H. Da Fonseca / Candelria Viao Cidade das Dunas Ltda 4 23
TOTAL 351 2.786
Fonte: Oficina Consultores, 2009
Figura 5. Rede de linhas urbanas regulares
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
As 12 linhas do sistema opcional urbano esto detalhadas na Tabela 9 e seus itinerrios na
Figura 6. Pode-se observar ainda, para um dia til, a frota utilizada em cada linha, bem
como a quantidade de viagens ofertadas.
Tabela 9. Linhas urbanas opcionais LINHA NOME FROTA VIAGENS
301 Parque das Dunas / Mirassol / Shopping 8 74
304 Parque dos Coqueiros / Mirassol / Shopping 10 120
305 Gramor / Pajuara / Mirassol / Shopping. 8 96
308 Jos Sarney/Mirassol, Via Soledade Ii 10 50
310 Redinha / Mirassol / Shopping 8 96
312 Nova Natal / Mirassol / Shopping 8 80
402 Vila de Ponta Negra / Centro / Alecrim 9 99
403 Vila de Ponta Negra / Centro / Praa 9 108
405 Pirangi / Centro / Praa / Alecrim 8 88
502 Planalto / Centro / Praa 9 99
503 Planalto / Centro / Alecrim 9 96
505 Candelria / Alecrim / Praia do Meio 7 79
TOTAL 103 1.085 Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Figura 6. Rede de linhas urbanas opcionais
Fonte: Oficina Consultores, 2009
Vale ressaltar que essa oferta de linhas se torna ainda mais intensa na rea do Complexo
quando se passa a analisar a frota utilizada e as viagens ofertadas. Uma vez que as linhas
com influncia representam 50% do total, quando se toma com parmetro a frota utilizada,
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36
Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
essa representa 59% do total. Com relao s viagens ofertadas, essas representam 56%.
As Tabelas 10 e 11 descrevem esses dados.
Tabela 10. Frota utilizada na rea de entorno do estdio
SISTEMA
FROTA UTILIZADA
TOTAL COM INFLUNCIA
QUANT. %
Regular - Metropolitano 226 152 67%
Regular - Urbano 629 351 56%
Opcional - Metropolitano 103 72 70%
Opcional - Urbano 184 103 56%
Total 1.142 678 59%Fonte: Oficina Consultores, 2009
Tabela 11. Viagens ofertas na rea de entorno do estdio
SISTEMA
VIAGENS OFERTADAS
TOTAL COM INFLUNCIA
QUANT. %
Regular - Metropolitano 1.819 1.196 66%
Regular - Urbano 5.487 2.786 51%
Opcional - Metropolitano 879 618 70%
Opcional - Urbano 2.013 1.085 54%
Total 10.198 5.685 56%Fonte: Oficina Consultores, 2009
Pesquisa de sobe e desce no entorno
Os resultados da pesquisa de sobe e desce realizada pela empresa Oficina Consultores
Associados para o Plano Diretor de Transportes da Regio Metropolitana de Natal, no ano
de 2007, e indicam que 7% das pessoas que utilizam o sistema de transporte coletivo
sobem na rea do entorno e 7% descem nessa mesma rea. Se considerarmos um total de
490.000 passageiros/dia, no sistema municipal, tem-se que cerca de 34.000 pessoas. Para
o sistema metropolitano, considera-se um total de 140.000 passageiros/dia e tem-se que
cerca de 10.000 passageiros que sobem ou descem na rea.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Diante desses dados, observa-se um total de 44.000 passageiros por dia, subindo ou
descendo na rea em estudo, apenas nas linhas regulares de nibus. A Tabela 12 resume
esses dados apresentados.
Tabela 12. Sobe e desce na rea do entorno
SISTEMA
PASSAGENIROS TRANSPORTADOS
TOTAL NA REA DE INFLUNCIA
QUANT. %
Metropolitano 140.000 10.000 7%
Urbano 490.000 34.000 7%
Total 630.000 44.000 7%Fonte: Oficina Consultores, 2009
Esses dados so compatveis com a pesquisa de origem e destino domiciliar. As Figuras 7
e 8 apresentam o sobe e desce de passageiros em Natal e na Regio Metropolitana. Nelas
observa-se a intensidade da movimentao de passageiros nas vias que circundam o
Empreendimento Arena das Dunas.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Figura 7. Sobe e desce das linhas intermunicipais
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Figura 8. Sobe e desce das linhas urbanas
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Corroborando os dados da pesquisa de sobe e desce ressaltados anteriormente, nas
Figuras 9 e 10 seguintes observa-se o carregamento do transporte coletivo, intermunicipal e
urbano, onde se ratifica a intensa movimentao no entorno. Os nmeros desse
carregamento so para o pico da manh.
Figura 9. Carregamento no transporte coletivo intermunicipal pico manh
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Figura 10. Carregamento no transporte coletivo urbano pico manh
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Pesquisa de Origem e destino domiciliar
A pesquisa de origem e destino domiciliar tambm realizada pela empresa Oficina
Consultores para o Plano Diretor de Transportes da Regio Metropolitana de Natal, no ano
de 2007, em uma amostra de 8500 domiclios para toda a Regio Metropolitana
complementada por contagens volumtricas em 31 pontos estratgicos da Regio
Metropolitana (screen line) e em 12 pontos de contorno da Regio (cordon line) apresentam
dados interessantes sobre a mobilidade da populao.
Diariamente na Regio Metropolitana, seus habitantes realizam em torno de 2.080.000 viagens, considerando todos os modos de transportes. Desse total, cerca de 70% tem
origem ou destino em Natal, ou seja, aproximadamente 1.450.000 viagens.
Para a rea do entorno do Estdio Arena das Dunas, do total de viagens da Regio Metropolitana, a mesma responsvel por aproximadamente 8% do total, ou seja,
aproximadamente 154.000 viagens por dia.
Para rea em estudo, as viagens esto distribudas conforme a tabela 13.
Tabela 13. Viagens dirias no entorno do complexo
Referncia Modo de Transporte
Todos os Modos Coletivo Individual
Destino para o entorno 37.200 40.200 77.400
Origem no entorno 33.200 43.400 76.600
Total 70.400 83.600 154.000
Fonte: Oficina Consultores, 2009
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43
Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
3.7. Rotas de acesso existentes As rotas so identificadas com base em observaes de campo, anlise do trfego e na
vivncia local. A avaliao dos hbitos da populao e a diversidade de interesses que
permeiam os espaos urbanos determinam as rotas e acessos da cidade ou de uma rea
especfica. Como por exemplo: os caminhos dos que usam o transporte individual
motorizado, dos pedestres, dos usurios do transporte coletivo, e dos que usam o
transporte no motorizado, alm dos residentes, visitantes, proprietrios de imveis e lojas,
empregados, consumidores, portadores de deficincia fsica, Todos que interagem de um
modo ou outro em uma determinada rea. Como j comentado nos resultados da pesquisa
de origem e destino apresentados h um grande fluxo de viagens para a rea em estudo
bem como um expressivo fluxo de passagem de viagens nas vias que circundam o
empreendimento que integram as principais rotas ou caminhos da cidade.
Para a rea do empreendimento Arena das dunas as Rotas principais se do pela Avenida
Senador Salgado Filho e Av. Prudente de Morais. A Avenida Lima e Silvas faz a conexo
entre estas e tambm viabiliza o acesso a Avenida Romualdo Galvo, terceira rota no
sentido norte sul da cidade, usada para operao do transporte coletivo urbano opcional de
caractersticas urbanas e intermunicipais.
Estas vias so utilizadas nas rotas dos transportes regulares por nibus e alternativos e
algumas delas recentemente foram includas no projeto de Via Livre, que retira o
estacionamento de veculo nas vias, reduzindo assim os conflitos virios e elevando a
capacidade da via, j que oferece mais uma faixa de circulao.
Rotas e acessos Alternativos
O termo Rotas alternativas remete a necessidade de definio de parmetros de anlise ou
simulao de alternativas e possibilidades. Nesse sentido o RITUR prope a elaborao de
cenrios abrangendo:
O sistema de transporte coletivo O sistema de transporte individual O transporte de cargas
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
E as seguintes situaes:
Perodo da construo Perodo da Copa Outros eventos
Rotas Alternativas para o perodo da construo
O sistema de transporte coletivo operar sem alteraes durante o perodo de 04h30min as
23h00min.
O sistema de transporte individual operar sem restries durante o perodo das 04h30min
s 23h00min.
A carga pesada s poder ser retirada no perodo compreendido entre s 23h00min e
05h00min.
Os acessos a obra se efetivaro durante o dia pela Av. Raimundo Chaves que ter o
suporte da Rua Paulo Lira como apoio para o trfego de veculos de pequeno porte.
Acessos internos sero construdos para complementar a circulao na rea interna.
Durante o perodo noturno de retirada de carga, sinalizao especfica informar aos
usurios sobre os processos que acontecem no local e a indicao de rotas alternativas.
Rotas Alternativas para o perodo da Copa
Neste caso seriam obstrudas para o trfego geral toda a rea de segurana da copa.
Notadamente a Avenida Prudente de Morais, a Romualdo Galvo e a Salgado Filho entre a
Avenida Raimundo Chaves e a Miguel Castro. A Avenida Lima e Silva entre a Avenida
Prudente de Morais e a Salgado Filho. A Raimundo Chaves entre a Prudente e Salgado
Filho.
Os veculos individuais complementaro os trechos interrompidos das vias citadas atravs
do uso das Avenidas Jaguarari, Rui Barbosa, Nascimento de Castro etc. Os habitantes
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45
Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
dessa rea sero tratados de forma especial a ser definida e tero acessos exclusivos e
controlados.
Para acesso ao Estdio nos dias de jogos os usurios dos veculos individuais se
deslocaro preferencialmente at um dos bolses localizados e j identificados neste
relatrio no entorno da rea do empreendimento, localizados at dois quilmetros de
distancia aproximadamente. Desses locais sero utilizadas as Linhas de Transporte
Especiais que tm acesso at a primeira rea de controle e acesso do Estdio.
Para os que usam o transporte coletivo sero criadas linhas de transporte especiais
provenientes de todas as reas da cidade. Na origem, fazem a integrao fsica e tarifria
com o sistema regular em operao. A partir do ponto de Integrao a ser definido sairo as
linhas com destino aos estacionamentos localizados nas proximidades do Complexo.
Destes bolses de estacionamento os usurios faro uso das mesmas linhas especiais
utilizadas pelos usurios do transporte individual que tm acesso at a primeira rea de
controle do Estdio.
As vias do entorno separadas por canteiro central tero o lado mais prximo ao
empreendimento reservadas para acesso aos estacionamentos do estdio (clientes
especiais). No outro lado circularo as linhas de nibus especiais de acesso at o estdio.
Outros eventos Eventos de pequeno porte utilizaro o estacionamento disponvel. Nos eventos de maior
porte podero ser adotados os mesmos procedimentos utilizados para os dias de jogos da
copa resumidos nos seguintes procedimentos:
Criao de linhas de transporte especiais provenientes de todas as regies da cidade.
Alterao dos itinerrios de nibus e de veculos individuais nos trechos interrompidos.
Criao de linhas Especiais fazendo a ligao dos bolses de estacionamento pr definidos
at o local do evento.
Isolamento da rea compatvel com o porte do evento. Restrio de estacionamento em
reas tambm compatvel com o porte do evento.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
O uso dessa alternativa foi possvel porque se identificou atravs do levantamento do uso
do solo locais caracterizados como vazios urbanos que podero ser utilizados como
estacionamento, aps uma uniformizao de procedimentos
Os bolses de estacionamento abrigaro nibus e tambm os veculos individuais que
deste ponto utilizaro as linhas de nibus especiais para acessar ao estdio. Desta forma
garante-se a segurana dos espectadores no percurso entre o veculo e o estdio. Esto
sendo definidas as reas dos bolses que j incluem o estacionamento do Campus
Universitrio. Podem ser includos o estacionamento do CAIC dos shoppings Midway e
Natal shopping dentre outros que ainda sero selecionados.
Para uma primeira anlise podemos citar como passveis deste tipo de aproveitamento:
Terrenos pblicos Tabela 14. reas Vazias de Uso Institucional
Identificao do Empreendimento
rea
Aproximada
Demanda de Estacionamento (vagas)
Distancia Aproximada
(km)
Campus Universitrio 454.000 18.000 1,2
Parque da CEASA e CAIC 40.000,00 1.600 1,0
Instalaes do DER 14.800,00 592 0,8
Ginsio DED 600,00 24 0,8
Tribunais de Justia 14.400,00 576 1,0
SESI 8.200,00 328 1,0
Total 862.000,00 21.120
Fonte: Oficina Consultores, 2009
Estes locais devero estar equipados com segurana adequada e ser utilizado para
estacionamento prprio para os torcedores dos jogos, os quais sero apanhados neste
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
local atravs de veculos exclusivos para este fim e deixados diretamente nos portes de
acesso ao local do evento.
Estacionamentos Privados Tabela 15. reas Vazias de Uso Particular
Identificao Nmero de vagas existentes
Shopping Midway 3.390
Natal Shopping 1.080
Via Direta 500
Hiper Bom Preo 800
Terrenos vazios a serem disponibilizados 500
Total 6.270
Fonte: Oficina Consultores, 2009
Totalizando assim 27.390 vagas disponveis nas reas vazias existentes nas proximidades,
garantindo a acomodao de forma acessvel e confortvel. H que se considerar que em
um veculo individual so transportadas em mdia trs pessoas para efeito de clculo.
Este mecanismo facilita a mobilidade, reduz os conflitos nas vias diretamente ligadas ao
local do evento e possibilita uma mobilidade mais adequada para todos os transeuntes.
As linhas especiais - estacionamento estdio com percursos diversificados acessaro a
mais de um ponto na rea do Complexo. Estes locais ainda carecem de um estudo mais
especfico. Uma alternativa pela Raimundo Chaves e outro a ser melhor analisada ser
pela Avenida Prudente de Morais.
A rea no permitida para estacionamentos garantir a fluidez do trfego e a circulao dos
veculos. Dever abranger o permetro da rea de segurana definida pela organizao do
evento, que foi determinada atravs de cinco faixas de conteno e se situar em torno de
1000 metros.
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
Ampla campanha incentivar os espectadores a usar o transporte especial por nibus
proveniente destes bolses.
O sistema de transporte coletivo que faz uso da Prudente de Morais no sentido bairro centro ser encaminhado para a Rua Raimundo Chaves, Jaguarari e Nascimento de Castro ou em
um retorno de quadra e entrar na Romualdo Galvo e Prudente de Morais. Os nibus
provenientes da Avenida Capito Mor Gouveia faro o mesmo desvio atravs da Jaguarari
e Nascimento de Castro. No sentido centro bairro o percurso o inverso Prudente de
Morais, Nascimento de Castro, Jaguarari e Raimundo Chaves e Prudente de Morais. Tm-
se nesta proposta para cada sentido um problema de cruzamento esquerda, que poder
ser resolvido com acrscimo de mais um tempo no semforo de forma temporria H
tambm a possibilidade de retornos de quadra para garantir o acesso direita. Estes
percursos alternativos podero ser alterados posteriormente. So apresentados neste
relatrio somente para exemplificar as possibilidades de alteraes em itinerrios de
transporte coletivo ou rotas do transporte individual.
3.8. Carregamento nos trechos das rotas existentes
Os dados e vistorias foram coletados em 30/07/2009, em 03 horrios, para avaliao do
comportamento do trfego local, e conseqentemente analisar as possveis interferncias
necessrias a minimizar os impactos no trfego local.
Aps a pesquisa de contagem de veculo realizada em 30 de julho de 2009, realizada em
14 pontos pr-determinado em funo das rotas mais carregadas identificadas atravs da
observao tcnica, ficou evidente que as rotas mais carregadas esto localizadas na
Senador Salgado Filho chegando a 3.598 UCP no seu horrio de pico correspondente entre
14:00 e 15:00 hs na sua faixa central da autopista, porm no apresenta congestionamento
e o trnsito flui satisfatoriamente , pois as interferncias so mnimas e o nmero de faixas
tambm distribui melhor
Os carregamentos das vias locais so desprezveis, para anlise, uma vez que geram
carregamento que no interferem no trfego do entorno.
Analisando as planilhas de contagem com seus respectivos grficos do P5, P6 P9 e P10, e
observaes no local, verifica-se que a Av. Prudente de Morais e Lima e Silva so bastante
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Relatrio de Impacto no Trfego Urbano
carregadas e que nos horrios de pico ficam com o fluxo parado, sendo ento as vias que
necessariamente e independente de qualquer evento atpico ser necessrio uma
interveno no seu desenho.
As mesmas oferecem trs faixas em cada sentido, mas devido a: presenas dos semforos,
largura irregular e o volume acentuado do transporte coletivo, estas, ficam lentas e com
pouca fluidez.
Verificou-se que o traf