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Amai os vossos inimigos A lei do Talião fora um salto qualitativo diante da simples vingança desmesurada: ela indicava que não se deveria retaliar além da ofensa rece- bida; neste sentido, buscava uma convivência baseada na justiça. O que seria de alguém indefeso, cujo inimigo poderoso resolvesse retri- buir uma palavra que lhe desagradara com a força das armas? Jesus, no entanto, vem superar a justiça dos homens. Para Ele não basta retribuir na mesma medida aquilo que nos fizeram, aquilo que “o outro fez com você, faça a ele”; mas sim, aquilo que Deus fez com você, faça ao outro. A referên- cia agora, para o cristão, não será mais o mal que nos fizeram, mas o bem que Deus nos faz. Sinceramente, seria possível colocar isso em prática: oferecer a outra face a quem nos esbofe- teou? Humanamente falando, não! Então, Jesus nos pediria o impossível? Jesus, que na cruz já nos deu o seu exemplo, perdoando seus inimigos e pedindo por eles, não nos pede apenas, mas nos dá a graça, a força para realizá-lo com a efusão do Espírito Santo em Pentecostes e no nosso Batismo. Por mais difícil que possa ser perdoar, sabemos que o que importa não é aquilo que sentimos, mas o que do fundo do coração queremos. É a vontade, não o instinto que deve nos mover. Se queremos perdoar de coração, por mais difícil que seja para nós, já perdoamos. Muitos há que, diante disso, nos perguntam o que seria da humanidade se realmente todos agissem desse modo; não seria o triunfo da injustiça? Certamente se todos vivessem esta disposição, não haveria que dar a outra face, simplesmente porque não haveria quem esbo- feteasse a face de ninguém. Se o mundo vivesse as palavras de Jesus não haveria injustiça, nem guerras. Quando um cristão procura viver os ensinamentos do Senhor, isso não significa que ele deverá abrir mão da justiça, sem a qual não há paz, mas sim da vingança feita com as próprias mãos, fruto estéril e venenoso de um coração sem Deus. Toda vez em que se dá lugar à sede de vingança e não ao desejo de justiça, o homem mergulha naquilo que em nossa natureza temos de mais selvagem. Sabemos, por experiência, até onde pode ir uma sociedade que na prática vive a lei de Talião. Em conflitos como aqueles que caracterizam a convivência entre hebreus e palestinos, por exemplo, quanto sofrimento de ambas as partes... Que o Bom Deus nos ajude a construir na justiça um mundo onde realmente reine a verdadeira paz. 19. Canto de Comunhão 1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. / Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei das feridas como nunca se viu. REFRÃO: Por onde formos também nós, / que brilhe a tua luz! / Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. / Nosso caminho então conduz. / Queremos ser assim! / Que o Pão da Vida nos revigore no nosso Sim! 2. Vejam, fiz de novo a leitura das raízes da vida, que meu Pai vê melhor. / Luzes, acendi com brandura. Para a ovelha perdida não medi meu suor. 3. Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei do meu Pai. / Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai. 4. Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. / Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo qual perigo sem fim. 5. Vejam, eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos. / Laços, recusei os esquemas. Eu não quero oprimi- dos, quero um povo de irmãos! 6. Vejam, procurei ser bem claro: o meu Reino é diverso, não precisa de rei! / Tronos, outro jeito mais raro de juntar o disperso, o meu Pai tem por lei. 7. Vejam, do meu Pai a vontade eu cumpri passo a passo. Foi pra isso que eu vim. / Dores, enfrentei a maldade, mesmo frente ao fracasso eu mantive o meu Sim. 8. Vejam, fui além das fronteiras, espalhei boa nova: “Todos filhos de Deus!” / Vida, não se deixe nas beiras. Quem quiser maior prova, venha ser um dos meus! Momento de silêncio para oração pessoal. Antífona da Comunhão (Sl 9,2-3) Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas narrarei! Em vós exul- tarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus altíssimo! 20. Canto de Ação de Graças 1. Não dá para viver sem Tua Paz! / Não dá para viver sem Tua Luz! / Estreito é o caminho que nos conduz à vida. / Veredas têm demais para dispersar-nos. 2. Ensina-nos, Senhor, a caminhar, / ven- cendo as injustiças e todo o mal. / Que nada nos impeça de proteger a vida / e que nada nos impeça de lutar: REFRÃO: Pela paz, pela vida! / Com Jesus, encontraremos saída (bis). / Só ama a paz quem defende a vida! (bis) 21. Depois da Comunhão (De pé) P. OREMOS: Ó Deus todo-poderoso, con- cedei-nos alcançar a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém. Ritos Finais 22. Vivência L. Como cristãos, não podemos ter inimigos! Como cristãos, não podemos ser inimigos de ninguém! Voltemos para os nossos lares com o compromisso de testemunhar nossa fé até mesmo e principalmente diante daqueles que não nutrem por nós o mesmo amor. Assim, estaremos praticando a caridade de Cristo. 23. Bênção Final e Despedida P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós. P. A paz de Deus, que supera todo enten- dimento, guarde vossos corações e vossas mentes no conhecimento e no amor de Deus e de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. T. Amém. P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho = e Espírito Santo. T. Amém. P. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus. EDITORA NOSSA SENHORA DA PAZ: Rua Joana Angélica, 71 – Ipanema CEP: 22420-030 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil – Tel.: (21) 2521-7299 - Fax: (21) 2513-2955 – [email protected] COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA Publicação da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Rua Benjamin Constant, 23 – CEP 20241-150 – Rio de Janeiro, RJ – Telefax: 2292-3132. Cantos selecionados pela Comissão Arquidiocesana de Música Sacra. PORTAL DA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO www.arquidiocese.org.br LEITURAS DA SEMANA 24/2 a -feira: Tg 3, 13-18; Sl 18 (19B); Mc 9, 14-29; 25/3 a -feira: Tg 4, 1-10; Sl 54 (55); Mc 9, 30-37; 26/4 a -feira: Tg 4, 13-17; Sl 48 (49); Mc 9, 38-40; 27/5 a -feira: Tg 5, 1-6; Sl 48 (49); Mc 9, 41-50; 28/6 a -feira: Tg 5, 9-12; Sl 102 (103); Mc 10, 1-12; 1 o /Sábado: Tg 5, 13-20; Sl 140 (141); Mc 10, 13-16. ORAÇÃO DURANTE O CARNAVAL Muitas são as comunidades que oferecerão retiros e outras formas de oração durante o car- naval. Procure se informar, seja na secretaria de sua paróquia, seja no site: www.arquidiocese.org.br

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Page 1: Ritos Finais - ArqRioarqrio.org/app/webroot/files/repository/A_Missa_23_02_1702201414… · Amai os vossos inimigos A lei do Talião fora um salto qualitativo diante da simples vingança

Amai os vossos inimigosA lei do Talião fora um salto qualitativo diante da simples vingança desmesurada: ela indicava que não se deveria retaliar além da ofensa rece-bida; neste sentido, buscava uma convivência baseada na justiça. O que seria de alguém indefeso, cujo inimigo poderoso resolvesse retri-buir uma palavra que lhe desagradara com a força das armas?Jesus, no entanto, vem superar a justiça dos homens. Para Ele não basta retribuir na mesma medida aquilo que nos fizeram, aquilo que “o outro fez com você, faça a ele”; mas sim, aquilo que Deus fez com você, faça ao outro. A referên-cia agora, para o cristão, não será mais o mal que nos fizeram, mas o bem que Deus nos faz.Sinceramente, seria possível colocar isso em prática: oferecer a outra face a quem nos esbofe-teou? Humanamente falando, não! Então, Jesus nos pediria o impossível? Jesus, que na cruz já nos deu o seu exemplo, perdoando seus inimigos e pedindo por eles, não nos pede apenas, mas nos dá a graça, a força para realizá-lo com a efusão do Espírito Santo em Pentecostes e no nosso Batismo. Por mais difícil que possa ser perdoar, sabemos que o que importa não é aquilo que sentimos, mas o que do fundo do coração queremos. É a vontade, não o instinto que deve nos mover. Se queremos perdoar de coração, por mais difícil que seja para nós, já perdoamos.Muitos há que, diante disso, nos perguntam o que seria da humanidade se realmente todos agissem desse modo; não seria o triunfo da injustiça? Certamente se todos vivessem esta disposição, não haveria que dar a outra face, simplesmente porque não haveria quem esbo-feteasse a face de ninguém. Se o mundo vivesse as palavras de Jesus não haveria injustiça, nem guerras. Quando um cristão procura viver os ensinamentos do Senhor, isso não significa que ele deverá abrir mão da justiça, sem a qual não há paz, mas sim da vingança feita com as próprias mãos, fruto estéril e venenoso de um coração sem Deus.Toda vez em que se dá lugar à sede de vingança e não ao desejo de justiça, o homem mergulha naquilo que em nossa natureza temos de mais selvagem. Sabemos, por experiência, até onde pode ir uma sociedade que na prática vive a lei de Talião. Em conflitos como aqueles que caracterizam a convivência entre hebreus e palestinos, por exemplo, quanto sofrimento de ambas as partes... Que o Bom Deus nos ajude a construir na justiça um mundo onde realmente reine a verdadeira paz.

19. Canto de Comunhão1. Vejam, eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu. / Portas, eu cheguei para abri-las. Eu curei das feridas como nunca se viu.RefRão: Por onde formos também nós, / que brilhe a tua luz! / Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida. / Nosso caminho então conduz. / Queremos ser assim! / Que o Pão da Vida nos revigore no nosso Sim!2. Vejam, fiz de novo a leitura das raízes da vida, que meu Pai vê melhor. / Luzes, acendi com brandura. Para a ovelha perdida não medi meu suor.3. Vejam, procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei do meu Pai. / Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai.4. Vejam, semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim. / Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo qual perigo sem fim. 5. Vejam, eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos. / Laços, recusei os esquemas. Eu não quero oprimi-dos, quero um povo de irmãos!6. Vejam, procurei ser bem claro: o meu Reino é diverso, não precisa de rei! / Tronos, outro jeito mais raro de juntar o disperso, o meu Pai tem por lei.7. Vejam, do meu Pai a vontade eu cumpri passo a passo. Foi pra isso que eu vim. / Dores, enfrentei a maldade, mesmo frente ao fracasso eu mantive o meu Sim. 8. Vejam, fui além das fronteiras, espalhei boa nova: “Todos filhos de Deus!” / Vida, não se deixe nas beiras. Quem quiser maior prova, venha ser um dos meus!

Momento de silêncio para oração pessoal.

Antífona da Comunhão (Sl 9,2-3)

Senhor, de coração vos darei graças, as vossas maravilhas narrarei! Em vós exul-tarei de alegria, cantarei ao vosso nome, Deus altíssimo!

20. Canto de Ação de Graças1. Não dá para viver sem Tua Paz! / Não dá para viver sem Tua Luz! / Estreito é o caminho que nos conduz à vida. / Veredas têm demais para dispersar-nos.

2. Ensina-nos, Senhor, a caminhar, / ven-cendo as injustiças e todo o mal. / Que nada nos impeça de proteger a vida / e que nada nos impeça de lutar:RefRão: Pela paz, pela vida! / Com Jesus, encontraremos saída (bis). / Só ama a paz quem defende a vida! (bis)

21. Depois da Comunhão (De pé)

P. OREMOS: Ó Deus todo-poderoso, con-cedei-nos alcançar a salvação eterna, cujo penhor recebemos neste sacramento. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

Ritos Finais

22. VivênciaL. Como cristãos, não podemos ter inimigos! Como cristãos, não podemos ser inimigos de ninguém! Voltemos para os nossos lares com o compromisso de testemunhar nossa fé até mesmo e principalmente diante daqueles que não nutrem por nós o mesmo amor. Assim, estaremos praticando a caridade de Cristo.

23. Bênção Final e DespedidaP. O Senhor esteja convosco. T. ele está no meio de nós. P. A paz de Deus, que supera todo enten-dimento, guarde vossos corações e vossas mentes no conhecimento e no amor de Deus e de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo. T. Amém. P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho = e Espírito Santo. T. Amém. P. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus.

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LeITURAS DA SeMANA2 4 / 2 a - f e i r a : Tg 3 , 1 3 -1 8 ; S l 1 8 ( 1 9 B ) ; M c 9 , 1 4 -2 9 ; 2 5 / 3 a - f e i r a : Tg 4 , 1 -1 0 ; S l 5 4 ( 5 5 ) ; M c 9 , 3 0 - 3 7 ; 2 6 / 4 a - f e i r a : Tg 4 , 1 3 -1 7 ; S l 4 8 ( 4 9 ) ; M c 9 , 3 8 - 4 0 ; 2 7/ 5 a - f e i r a : Tg 5 , 1 - 6 ; S l 4 8 ( 4 9 ) ; M c 9 , 4 1 - 5 0 ; 2 8 / 6 a - f e i r a : Tg 5 , 9 -1 2 ; S l 1 0 2 (1 0 3 ) ; M c 1 0 , 1 -1 2 ; 1 o/ S á b a d o : Tg 5 , 1 3 -2 0 ; S l 14 0 (14 1) ; M c 1 0 , 1 3 -1 6 .

oRAÇão DURANTe o CARNAVALMuitas são as comunidades que oferecerão

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Ritos Iniciais

1. Canto de Entrada (De pé)

RefRão: Belos, formosos são sobre os montes, / os pés daqueles que anunciam a paz, o amor. / Feliz, bendita, qual pura fonte / a voz daqueles que louvam, / can-tam o seu Senhor.1. És mensageiro do amor primeiro: / canta a esperança e vai, então. / O amor te impele a caminhar / por montes, vales, por terra e mar! / É rico e não se cansa / quem vai ao outro, o irmão, / pois Deus é seu quinhão.2. Vai, anuncia que é pleno dia, / que no horizonte brilha uma luz. / Para cantar há uma razão: / ninguém caminha no mundo em vão. / Serás como uma fonte, / estrela que reluz, / mostrando o sol: Jesus.

2. SaudaçãoP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.T. Amém.P. A vós, irmãos, paz e fé da parte de Deus, o Pai, e do Senhor Jesus Cristo.T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.P. Irmãos e irmãs, bem-vindos à celebração do Dia do Senhor, na Casa do Senhor.T. o Senhor nos acolhe, nos fortalece e nos orienta nos caminhos de seus man-damentos.

P. Em seu amor, o Senhor Jesus nos ensina a amar a todos, até mesmo aos inimigos. T. esta é a sabedoria misteriosa que somos convidados a acolher e seguir.

Antífona da Entrada (Sl 12,6)

Confiei, Senhor, na vossa misericórdia; meu coração exulta porque me salvais. Cantarei ao Senhor pelo bem que me fez.

3. Ato PenitencialP. Irmãos e irmãs, sabemos que o amor aos inimigos se encontra entre as maiores exigências do Evangelho e que, diante dela, temos dificuldade. Por isso, examinemos nossa consciência e perguntemo-nos se, de fato, temos amado a todos, especialmente aos que nos feriram ou ofenderam. (Pausa)

P. Confessemos os nossos pecados.T. Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. e peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e irmãs, que rogueis por mim a Deus nosso Senhor.P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T. Amém.P. Senhor, tende piedade de nós.T. Senhor, tende piedade de nós.

P. Cristo, tende piedade de nós.T. Cristo, tende piedade de nós.P. Senhor, tende piedade de nós.T. Senhor, tende piedade de nós.

4. Hino de LouvorP. Glória a Deus nas alturas,T. e paz na terra aos homens por ele ama-dos. / Senhor Deus, rei dos céus, / Deus Pai todo-poderoso: / nós vos louvamos, / nós vos bendizemos, / nós vos adoramos, / nós vos glorificamos, / nós vos damos graças por vossa imensa glória. / Senhor Jesus Cristo, filho Unigênito, / Senhor Deus, / Cordeiro de Deus, / filho de Deus Pai. / Vós que tirais o pecado do mundo, / tende piedade de nós. / Vós que tirais o pecado do mundo, / acolhei a nossa súplica. / Vós que estais à direita do Pai, / tende piedade de nós. / Só vós sois o Santo, / só vós, o Senhor, / só vós, o Altíssimo, / Jesus Cristo, / com o espírito Santo, na glória de Deus Pai. / Amém.

5. OraçãoP. OREMOS: Concedei, ó Deus todo-pode-roso, que, procurando conhecer sempre o que é reto, realizemos vossa vontade em nossas palavras e ações. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.T. Amém.

Ano A – no 17 – 23 de fevereiro de 2014

7o Domingo do Tempo Comum

A liturgia deste domingo, ao continuar nos recordando que a sabedoria divina é diferente da nossa, apresenta o amor aos inimigos como um dos grandes critérios para verificarmos se, de fato, somos ou não discípulos missionários do Cristo Senhor. Conscientes de que tamanha radicalidade no amor é algo que depende de muita oração e grande empenho pessoal, unimo-nos ao redor do altar para celebrar o mistério d’Aquele que, em sua vida, paixão, morte e ressurreição, amou a todos, inclusive os que se consideravam seus inimigos.Dentre as inúmeras intenções desta missa, destacamos: (...).

Entrada e Ofertas: Ir. Míria T. Kolling; Aclamação: D. Carlos Alberto Navarro e Waldeci Farias; Comunhão: J. Thomaz Filho e Frei Fabreti; Ação de Graças: Francisco dos Santos.

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Texto oficial para a Arquidiocese do RioPedidos: Editora Nossa Senhora da Paz

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Livros de Catequese

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Liturgia da PalavraL. A sabedoria de Deus é imensa e tão diferente da nossa. Nosso maior desejo é conhecer esta sabedoria e praticá-la.

6. Primeira Leitura(Sentados) (Lv 19,1-2.17-18)

Leitura do Livro do Levítico 1O Senhor falou a Moisés, dizendo: 2“Fala a toda a comunidade dos filhos de Israel, e dize-lhes: ‘Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou santo. 17Não tenhas no coração ódio contra teu irmão. Repreende o teu próximo, para não te tornares culpado de pecado por causa dele. 18Não procures vingança, nem guardes rancor dos teus compatriotas. Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor!’” Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

7. Salmo Responsorial [Sl 102(103)]

RefRão: Bendize ó minh’alma, ao Senhor, pois ele é bondoso e compassivo! 1. Bendize, ó minh‘alma, ao Senhor, * e todo o meu ser, seu santo nome! Bendize, ó minha alma, ao Senhor, * não te esqueças de nenhum de seus favores! 2. Pois ele te perdoa toda culpa, * e cura toda a tua enfermidade; da sepultura ele salva a tua vida * e te cerca de carinho e compaixão. 3. O Senhor é indulgente, é favorável, * é paciente, é bondoso e compassivo. Não nos trata como exigem nossas faltas, * nem nos pune em proporção às nossas culpas. 4. Quanto dista o nascente do poente, * tan-to afasta para longe nossos crimes. Como um pai se compadece de seus filhos, * o Senhor tem compaixão dos que o temem.

8. Segunda Leitura (1Cor 3,16-23)

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos CoríntiosIrmãos: 16Acaso não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus mora em vós? 17Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá, pois o santuário de Deus é santo, e vós sois esse santuário. 18Ninguém se iluda: Se algum de vós pen-sa que é sábio nas coisas deste mundo,

reconheça sua insensatez, para se tornar sábio de verdade; 19pois a sabedoria deste mundo é insensatez diante de Deus. Com efeito, está escrito: “Aquele que apanha os sábios em sua própria astúcia”, 20e ainda: “O Senhor conhece os pensamentos dos sábios; sabe que são vãos.” 21Portanto, que ninguém ponha a sua glória em homem algum. Com efeito, tudo vos pertence: 22Paulo, Apolo, Cefas, o mundo, a vida, a morte, o presente, o futuro; tudo é vosso, 23mas vós sois de Cristo, e Cristo é de Deus. Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

9. Aclamação ao Evangelho (De pé)

RefRão: Aleluia! Aleluia! Como o Pai me amou, assim também eu vos amei! / Aleluia! Aleluia! Como estou no Pai, permanecei em mim!1. Vós todos que sofreis, aflitos, vinde a mim. / Repouso encontrarão os vossos cora-ções. / Dou graças a meu Pai que revelou /ao pobre, ao pequenino, seu grande amor.

10. Evangelho (Mt 5,38-48)

P. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. = Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.T. Glória a vós, Senhor.P. NAQUELE TEMPO, disse Jesus a seus discípulos: 38“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente!’ 39Eu, porém, vos digo: Não enfrenteis quem é malvado! Pelo contrário, se alguém te dá um tapa na face direita, oferece-lhe tam-bém a esquerda! 40Se alguém quiser abrir um processo para tomar a tua túnica, dá-lhe também o manto! 41Se alguém te forçar a andar um quilômetro, caminha dois com ele! 42Dá a quem te pedir e não vires as costas a quem te pede emprestado. 43Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim, vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons, e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recom-pensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de

extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito!” Palavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor.

11. Homilia (Sentados)

Momento de silêncio para meditação pessoal.

12. Profissão de Fé (De pé)

P. Creio em Deus Pai todo-poderoso,T. criador do céu e da terra. / e em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do espírito Santo; / nasceu da Virgem Maria; / pade-ceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; / ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. / Amém.

13. Preces da ComunidadeP. O Senhor Jesus nos convida à perfeição do Amor. Sem a oração, não conseguiremos chegar a tão excelso objetivo. Por isso, reu-nidos nesta santa Assembleia, unamo-nos nas vozes e no coração para implorarmos a graça de testemunharmos o gratuito amor de Deus, que chega até os inimigos.1. Para que não amemos apenas aqueles que nos amam, deixando que nossas vidas e nossa fé se tornem mesquinhas, rezemos ao Senhor.T. ouvi-nos, Deus de Amor!2. Para que, fortalecidos pela graça de Deus, superemos a mentalidade que tudo julga a partir do “olho por olho e dente por dente”, rezemos ao Senhor.3. Para que, através de nosso testemunho, nossas palavras e nossas ações, diminuam sempre mais as atitudes de ódio e vingança, rezemos ao Senhor.4. Para que saibamos distinguir com clare-za o que é mentalidade insana deste mundo e o que é sabedoria divina, rezemos ao Senhor.5. Para que, apesar de todas as dificuldades, amemos também os que nos fazem sofrer, rezemos ao Senhor.

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6. Para que as celebrações do Ano Arqui-diocesano da Caridade nos ajudem a bem compreender o que significa ser bom como Deus é bom e perfeito, rezemos ao Senhor. (Outras preces)

P. Ouvi-nos, Deus eterno e todo-poderoso, e dai-nos a graça de acolher e seguir vos-sa sabedoria, principalmente quando ao nosso redor nos empurram para o ódio e a vingança. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

Liturgia Eucarística

14. Canto das Ofertas (Sentados)

1. Se eu pudesse hoje transformar / a tris-teza, o pranto, em sorriso, / e a felicidade aos homens dar, / deste mundo eu faria um paraíso! / Para o amor ter aí o seu lugar, / eu poria, se assim fosse preciso, / nos cora-ções, um lembrete ou aviso: / a dor e o mal é proibido semear!RefRão: Mas sei que Tu podes, ó Senhor, / sobre o mundo estender a tua mão. / Toma – eu te peço –, cada dor: somente Tu consolarás o coração!2. Se eu pudesse hoje o mundo ver / povoado só de alegria, / e o jardim da vida florescer, / eu faria da noite eterno dia! / Ninguém mais haveria de temer / da tristeza a nuvem tão sombria, / e, então, quem sabe, o amor construiria aqui sua casa para em nós sem-pre viver!

15. Convite à Oração (De pé)

P. Orai, irmãos e irmãs, para que o sacrifí-cio da Igreja, nesta pausa restauradora na caminhada rumo ao céu, seja aceito por Deus Pai todo-poderoso. T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

16. Oração Sobre as OferendasP. Ao celebrar com reverência vossos mis-térios, nós vos suplicamos, ó Deus, que os dons oferecidos em vossa honra sejam úteis à nossa salvação. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

17. Oração Eucarística VIIIPrefácioSobre Reconciliação – IIP. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. Corações ao alto.T. o nosso coração está em Deus.P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus.T. É nosso dever e nossa salvação.P. Nós vos agradecemos, Deus Pai todo--poderoso, e por causa de vossa ação no mundo vos louvamos pelo Senhor Jesus. No meio da humanidade, dividida em con-tínua discórdia, sabemos por experiência que sempre levais as pessoas a procurar a reconciliação. Vosso Espírito Santo move os corações, de modo que os inimigos voltem à amizade, os adversários se deem as mãos e os povos procurem reencontrar a paz. T. fazei-nos, ó Pai, instrumentos de vossa paz! P. Sim, ó Pai, porque é obra vossa que a busca da paz vença os conflitos, que o per-dão supere o ódio, e a vingança dê lugar à reconciliação. Por tudo de bom que fazeis, Deus de misericórdia, não podemos deixar de vos louvar e agradecer. Unidos ao coro dos reconciliados cantamos (dizemos) a uma só voz: T. Santo, Santo, Santo... P. Deus de amor e de poder, louvado sois em vosso Filho Jesus Cristo, que veio em vosso nome. Ele é a vossa palavra que liberta e salva toda a humanidade. Ele é a mão que estendeis aos pecadores. Ele é o caminho pelo qual nos chega a vossa paz. T. fazei-nos, ó Pai, instrumentos de vossa paz! P. Deus, nosso Pai, quando vos abandona-mos, vós nos reconduzistes por vosso Filho, entregando-o à morte para que voltássemos a vós e nos amássemos uns aos outros. Por isso, celebramos a reconciliação que vosso Filho nos mereceu. Cumprindo o que ele nos mandou, vos pedimos: Santificai, = por vosso Espírito, estas oferendas. Antes de dar a vida para nos libertar, durante a ceia, Jesus tomou o pão, pronunciou a bênção de ação de graças e o entregou a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.

Naquela mesma noite, tomou nas mãos o cálice e, proclamando a vossa misericórdia, o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLI-CE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS, PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé! T. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição! P. Ó Deus, Pai de misericórdia, vosso Filho nos deixou esta prova de amor. Celebrando a sua morte e ressurreição, nós vos damos aquilo que nos destes: o sacrifício da perfeita reconciliação. T. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou! P. Nós vos pedimos, ó Pai, aceitai-nos tam-bém com vosso Filho e, nesta ceia, dai-nos o mesmo Espírito, de reconciliação e de paz. T. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou! P. Ele nos conserve em comunhão com o Papa N. e o nosso Bispo N., com todos os bispos e o povo que conquistastes. Fazei de vossa Igreja sinal da unidade entre os seres humanos e instrumento da vossa paz. T. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou! P. Assim como aqui nos reunistes, ó Pai, à mesa do vosso Filho em união com a Vir-gem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, e com todos os santos, reuni no mundo novo, onde brilha a vossa paz, os homens e as mulheres de todas as classes e nações, de todas as raças e línguas, para a ceia da comunhão eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor. T. Glória e louvor ao Pai, que em Cristo nos reconciliou! P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre. T. Amém.

18. Rito da ComunhãoP. Obedientes à palavra do Salvador e for-mados por seu divino ensinamento, ousa-mos dizer:T. Pai nosso... (O celebrante continua...)