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Nós temos energia pra tudo. INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICA ANO V • Nº 22 • Abril/2008 geração interna Comissão de Ética planeja 2008 PÁGINA 3 Ritmo da obra civil da Fase C aumenta PÁGINAS 4 e 5 patrimônio PÁGINAS 6 E 7 Inaugurado Centro Administrativo Engenheiro Gaudio nutepa PÁGINA 5 Nutepa entra em operação por determinação do ONS

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Nós temos energia pra tudo.

INFORMATIVO DA COMPANHIA DE GERAÇÃO TÉRMICA DE ENERGIA ELÉTRICAANO V • Nº 22 • Abril/2008

geraçãointerna

Comissão de Ética planeja 2008

Página 3

Ritmo da obra civil da Fase C aumenta

Páginas 4 e 5

patrimônio

Páginas 6 e 7

inaugurado Centro administrativo

Engenheiro gaudio

nutepa

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nutepa entra em operação por

determinação do Ons

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diretoriaSereno Chaise

presidenteClovis Ilgenfritz da Silva

diretor financeiroLuiz Henrique Schnor

diretor técnicoEduardo Peters

diretor administrativo

produzido pela assessoria de comunicação social da cgtee. coordenação de comunicação social: guaracy cunha (rp 4140). colaboração: cristiano rodrigues,

jane trindade, jesus belo, joana costa, letícia vaz, marcus anflor e vânia corrêa. a cgtee é parceira do coep.

Informativo interno da Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica – CGTEE

rua sete de setembro, 539 - centro - 90010-110 - porto alegre/rsfone 51 3287.1500 - fax 51 3287.1528 - www.cgtee.gov.br

sempre que vou a Candiota e ao canteiro de obras da Fase C – uma obra do PaC (Plano de aceleração do Crescimento), na parte mais meridional do nos­ so Brasil, aumenta minha convicção do esforço e da importância desta obra, assim como do esfor­ço de recuperação das fases a e B, para um País que está com vontade de crescer e precisa cada vez mais de energia. Precisamos adicionar entre 3.500 MW e 4.500 MW de capacidade instalada por ano, até 2012, para atender à demanda de consumo. O incremento da produção de ener gia elétrica servi­ rá para atender a uma projeção de crescimento de 5,5% anuais, até 2017, do consumo. Os dados estão incluídos na avaliação pre li minar do PDE (Plano De ­ cenal de Energia) pa ra o período 2008­2017.

Todos os setores da economia brasileira estão apre sentando números excepcionais de crescimen­ to. O emprego formal (com carteira assinada) no primeiro bimestre do ano atingiu, 348 mil empre­gos, o melhor resultado dos últimos 16 anos. Re pre senta 37% a mais de vagas no mercado de tra balho do que as geradas no mesmo bimestre do ano passado. Em 2007, criamos 1.617.201 em pregos e este ano, mantido esse ritmo, as pro­ jeções são de que vamos chegar a 1,8 milhão de novos empregos.

nada é mais importante no Brasil do que a cria ção desses empregos. são eles que realmente combatem a pobreza e a miséria, alavancam toda a economia, distribuem renda e turbinam o merca­ do interno e o consumo. Vamos lembrar que, ao la do desse crescimento do emprego formal – que traz outra fantástica vantagem, ajuda a derrubar o déficit da Previdência – tivemos no último ano aumento salarial acima da inflação em 98% dos acordos trabalhistas das categorias organizadas. sinal dos mais alentadores que nos mostra que o

consumo, e por extensão a economia, conti­nuarão crescendo em 2008.

recado

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Guaracy CunhaRaquel Kothe

(Kothe Comunicação)

Caetanno FreitasCibele Machado

(Estagiários)

edição

Sugestões podem ser enviadas para o e-mail

[email protected].

sEREnO ChaisE | DiRETOR PREsiDEnTE

dica gRaCiElE MaFalDa DOs sanTOs | suPervisora da auditoria interna

a CgTEE e o crescimento do BrasilHá vários tipos de filmes: os que nos

fazem rir, chorar, ter medo, nos emo cio ­nar. Há filmes que nos deixam extrema­mente entediados, contando os mi nu tos para que o suplício alcance seu final. ao contrário, há filmes, em que após assis­tí­los temos certeza de que serão indi­cados para o os car.

Mas há filmes, e estes são os que mais me cativam, que quando acabamos de assistí­los, temos a nítida impressão de que a vida pode ser diferente, pode ser melhor, que há esperança na huma­nidade! são filmes que nos transmitem uma singela mensagem de que a vida é um grande presente, e a forma como a usu fruimos é uma escolha exclusivamente nossa. neste rol, indico o filme “À procura da felicidade”.

o drama, estrelado por Will smith, nos faz refletir sobre as dificuldades que no dia­a­dia se apresentam para nós e como nos portamos diante delas. Chris gardner (Will smith) é um pai de família, inserido em uma séria situação fi nanceira e que, após ser abandonado pela esposa, tem em sua mãos a tarefa de criar seu filho de apenas 5 anos (o garotinho é filho de Will na vida real).

inicia neste momento uma grande jornada, marcada por noites dormidas em bancos de estações, disputa por vagas em albergues para moradores de rua, fome e outras trágicas situações. neste contexto, torna­se comovente a forma como gardner preserva valores éticos atualmente tão escassos, mesmo diante das mais desesperadas situações, movido principalmente pelo amor incondicio­ nal pelo seu filho.

sinceramente, há momentos do filme, em que se pudéssemos, nos teletrans­ por taríamos para tela com o objetivo de ajudar o protagonista. Certamente po ­ deríamos analisar o filme sob a ótica da disputa ideológica da construção do “so ­ nho americano”, da saída individual para a resolução de problemas, da recom­pensa para o trabalho árduo.

em várias passagens pode­se observar a defesa da iniciativa privada, e as opor tunidades que esta proporciona aos “esforçados” – em contraponto, subli­minarmente, a descaracterização do papel do estado e a desconstituição da or ganização social para combater as desigualdades.

Preferi escolher outra perspectiva de análise, que muitos taxarão de artifi­ cial. eu prefiro assumir como uma postura romântica do ser humano, até por­que sem o indivíduo, não há coletivo. nunca fui muito adepta de livros de au ­to­ajuda (talvez porque nunca os li), mas sem dúvida, às vezes, precisamos de uma injeção de ânimo para enfrentar os mais diferentes problemas: financei­ros, emocionais, profissionais e aí por diante.

Podem acreditar: uma poltrona bem confortável, uma pipoca bem feita, e es te filme é uma boa forma de perceber que na vida “uma outra postura é pos sível”. sermos vítimas, ou senhores do nosso destino, faz parte do nosso li vre arbítrio.

“À procura da felicidade”

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3Nós temos energia pra tudo.

geração interna

A Comissão de Ética da CGTEE, instau­rada no início de 2008, está definindo o pla­ no de ação para o período de maio de 2008 a abril de 2009, norteado pelo Código de Éti ca da empresa, aprovado pela Resolução nº RES­040/2008 e elaborado por um Grupo de Trabalho.

O Código de Ética é o principal instru­mento da Comissão, definindo os princí­pios éticos que norteiam as ações da CGTEE e os compromissos de conduta da Companhia e de todos seus públicos de relacionamento (direção, empregados, estagiários, ter cei ri­ zados, etc). O procedimento do Sistema de Gestão de Ética já está publicado na intra­net (http://intranet.cgtee.gov.br/procedi-mentos/).

No mês de março, a Comissão escolheu a assessora da diretoria Administrativa, Ro ­ san gela Machado, para ser a sua presiden te.

A presidente destaca, conforme previsto no procedimento, que a finalidade da Co ­mis são é promover a adoção de normas de

Comissão de Ética planeja 2008higienização de uniformes busca proteção dos trabalhadores

Cipa/sede prepara ano de novidades

desde janeiro de 2008, quando foi fechado o contrato com a alsco toalheiro Brasil Ltda. pa ­ ra a higienização dos novos uniformes, os traba­ lha dores das usinas Presidente Médici e são Je ­ rô nimo se adaptam à nova forma de exercer seu ofí cio. agora, seus uniformes são limpos duas ve ­ zes por semana e eles não podem mais levá­los pa ra casa, como antes. Para alfredo Cardoso, as ­ sis tente administrativo do departamento de se ­ gu rança e Medicina do trabalho (das) da Cgtee, “houve um pouco de resistência à essa nova norma, pois é uma mudança radical de hábitos”.

a Cgtee implantou todas as medidas necessá­ rias para cumprir o termo de notificação da de le­ gacia regional do trabalho, do Ministério do tra­ balho e emprego, que determina a higienização dos uniformes nas usinas devido aos possíveis pro blemas de saúde causados pelo contato com o carvão. além de ser uma obrigação da empresa, é uma forma de mostrar a preocupação que se tem com os trabalhadores. “Estamos cumprindo a legislação. Mas mais do que isso: há a necessidade de proteger a saúde do trabalhador. Assim, dimi­nuímos o risco e os afastamentos por doenças”, en fatiza gelci almeida rodrigues, técnico e chefe substituto do das.

outro investimento em segurança e saúde do trabalho é a aplicação da metodologia científica pa ra análise do ambiente de trabalho nas usinas, que consiste no uso do dosímetro para medição de ruído e da bomba gravimétrica para avaliação das poeiras do carvão. a partir dos dados coletados são definidos os equipamentos capazes de neutra­ lizar os efeitos nocivos desses riscos.

a Cgtee está investindo forte na questão bem­estar de seus funcionários. “A mentalidade dos tra balhadores ainda não é a que queremos. Eles ain da não aceitam algumas coisas, mas precisamos que entendam o quanto essas medidas são impor­tantes tanto para a empresa, quanto para eles próprios”, afirma gelci. Para conseguir os resulta­ dos desejados ainda é preciso muito trabalho: “es ­ tamos caminhando a passos largos. Não está sen­ do e nem vai ser fácil, mas a meta é que dentro de dois anos todos estejam perfeitamente adapta­dos”, conclui gelci.

a Comissão interna de Prevenção de acidentes (Cipa) da sede espera que 2008 seja um ano de no vi da des. a presidente, elaine Jantsch, e o vice, Luís Fernando dos santos, desde 15 de ja ­ nei ro de 2008 – da ta em que assumiram – vêm planejando um cronograma repleto de novas ati­ vi dades para os fun cio ná rios. “Queremos organizar uma Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (Si pat) di fe ren te e disponibilizar para os empregados uma série de palestras com no ­vos temas para dis cussões”, afirma elaine.

uma das idéias de Luís Fernando é a realização de uma pesquisa com todos os departamentos da Cgtee, pedindo aos funcionários para sugerirem temas que eles gostariam de discutir nas palestras. assim, “reuniríamos todos os temas levantados e escolheríamos o que foi mais pedido”. ele acredita que a medida pode ajudar a aumentar o interesse das pessoas sobre o trabalho realizado na Comissão, pois são assuntos importantes, que fazem parte do dia­a­dia das pessoas.

ainda este ano será realizado o “Cipão”, que reúne os integrantes das Cipa’s de Porto alegre, são Jerônimo e Candiota. o evento tem a finalidade de “trocar experiências e idéias, já que a reali­dade de cada local é diferente”, afirma Luís Fernando. Com isso, poderão ser aplicados e realizados, nas três Comissões, projetos bem sucedidos que foram elogiados pelos funcionários.

nas próximas edições vamos conversar com as Cipas das outras unidades para ver como que está o planejamento para 2008. Para maiores informações: (51) 3287.1529 ou [email protected]

Conheça os trabalhadores que integram a ComissãonoMe Mandato setor de traBaLHoTiTUlaREs

Helmut Leonardo volkmann 1 ano gabinete da diretoria Financeiraeleandra raquel silva Koch 2 anos ouvidoriarosangela de Freitas Machado 3 anos gabinete da diretoria administrativasUPlEnTEs

altamiro Marques da Cruz 1 ano departamento FinanceiroJúlio César da silva Machado 2 anos gabinete da diretoria técnicaLuis Fernando dos santos Faria 3 anos departamento de recursos HumanossECRETáRiO­ExECUTiVO: alexandre rocha Petineli – secretaria geral

condutas éticas específicas para a CGTEE, assim como orientar e aconselhar sobre ética profissional, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, garantindo o sigilo em relação ao assunto, ao denunciante e ao denunciado.

“A comissão de Ética da CGTEE traba­lhará para que o Código de Etica da CGTEE seja cumprido e contribua para fortalecer uma nova cultura empresarial, buscando a coe rência entre o discurso e a prática e fazendo valer os princípios assumidos em práticas concretas cotidianas”, expõe Rosangela.

Contatos com a Comissão de Ética podem ser realizado pelo ramal 1660, com Alexandre, ou pelo e­mail [email protected].

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candiota

As obras civis da Fase C de Candiota come­çam a ter um novo ritmo em função da con­tratação dos executores da obra civil pela Citic, o Consórcio Sul Energia – formado pela Cons­ trutora Ernesto Woebcke, Construtora Tedesco Ltda., Construtora Brasília Guaíba Obras Pú ­ blicas e Delta Construções S/A, em 21 de de ­ zembro de 2007. Já podem ser vistos os traba­ lhos de execução das sapatas integrantes das fundações da caldeira. Brevemente terá iní­cio a estrutura de fundação da chaminé.

Segundo o coordenador da UGP Fase C, Hermes Ceratti Marques, os problemas ini­ciais ocorridos na mobilização dos empreitei­ ros e atrasos na entrega do projeto executivo civil a eles pela Citic comprometeram o nor­mal andamento dos serviços em fevereiro e março. “Porém, a partir de agora os entraves es tão superados e a obra deverá ser executada no ritmo exigido para o cumprimento do crono­ grama”, esclarece.

Paralelamente, a Citic está tratando da con tratação de empresa que fará a montagem eletromecânica. As propostas foram recebi­das em 10 de abril e estão em processo de aná lise e julgamento pela comissão interna da Citic. A montagem eletromecânica, de acordo com o cronograma da obra, deve ini­ciar no fim de junho.

No momento, estão no Porto de Rio Grande componentes pertencentes ao primeiro e ao se gundo níveis da estrutura da caldeira, que serão os primeiros elementos a serem utiliza­dos na etapa de montagem, e ainda, compo­

Ritmo da obra civil da Fase C aumenta

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Engenheiros brasileiros testarão equipamentos na Chinaentre os dias 5 e 24 de maio uma equipe de engenheiros brasileiros estará na China para participar

dos ensaios de balanceamento e sobrevelocidade nos rotores da turbina e do gerador de 350MW. o grupo ainda analisará a documentação técnica referente a ensaios já realizados no gerador, na turbina, no transformador de partida (230/6kv), disjuntores de alta tensão­230kv (módulos de conexão com a subestação uPMe­330), além de verificar o andamento na manutenção e verificações nas bombas de alimentação – que foram de Candiota para a China.

de acordo com o coordenador de gestão de engenharia da ugP, engenheiro eletricista antônio augusto Linhares, paralelamente, dentro do tempo disponível, o grupo deverá analisar a documentação dos ensaios já realizados componentes da caldeira, cujo fabricante é a Harbin Boiler. Participam da missão além de Linhares pela Cgtee, o engenheiro mecânico Homero Leite soares. Pela unidade de apoio técnico (uat­ugP), os engenheiros giuseppe rovatti (eletricista) e José negromonte (mecânico), e pela eletrobrás, Carlos alberto Prata Mendes (eletricista). Confira no mapa ao lado o roteiro da missão do grupo, que parte do Brasil em 2 de maio e retorna no dia 26.

nentes dos precipitadores eletrostáticos. Para agilizar o trabalho de montagem, a Citic im ­ portou temporariamente dois grandes guin­dastes de pórtico (capacidade de 30 e 40 tone­ladas) e uma super grua com capacidade má ­xi ma de 100 toneladas.

Os guindastes serão montados pela Citic

e colocados à disposição da empresa monta­dora para trabalhar na área de pré­montagem. A grua será instalada e disponibilizada para a montagem da caldeira. “Com a participação destes três importantes equipamentos auxilia­res de montagem, haverá condições de agilizar os serviços”, observa o engenheiro.

Trabalho de execução das sapatas da fundação da caldeira

Conselho de Administração se reuniu em Candiota e visitou as obras

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Ritmo da obra civil da Fase C aumentaOs principais equipamentos da Fase C,

to dos importados da China, estão em fase final de fabricação e passarão, em maio, pelos testes finais de aferição (veja box).

No momento, cerca de 250 trabalhadores atuam nas obras da Fase C. Este número cresce dia­a­dia. Segundo Hermes, estima­se que em setembro o efetivo salte para 1.500, atingin­ do o pico de 2.300 em dezembro de 2008.

O avanço físico realizado do empreendi­ men to (todas as atividades integrantes do con tra to de EPC – engenharia, fabricação e constru ção) aferido em 31 de março foi de 31%, frente a um programado de 35%.

A CGTEE está tomando providências para a reforma do prédio onde funcionava, até de ­ zembro de 2007, uma escola municipal de edu­cação infantil – próximo ao refeitório. No local, após a reforma, será instalada a equipe de pré­operação da Fase C, para receber o trei namento complementar ao que será reali za do na China, visando prepará­la para operar a Fase C. O cronograma de trabalho prevê conclusão da reforma do prédio até novembro de 2008.

A Companhia está concluindo a constru­ção de mil metros quadrados de alojamentos em alvenaria, localizados em área contígua à Vila Residencial, que serão colocados à dispo­ sição da Citic, conforme compromisso contra­ tual. Adicionalmente, o Consórcio Sul Energia está construindo os alojamentos destinados aos operários das obras civis, localizados na Vi la Operária, cujos prédios já concluídos per­ mitem abrigar cerca de 300 operários.

5Nós temos energia pra tudo.

Nutepa entra em operação por determinação do ONS

Em 25 de janeiro o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS, instruiu a CGTEE a colocar a Nutepa em operação (despachar). A partir desta data foram iniciados testes operacionais nas unidades geradoras da divisão de Produção de Porto Alegre – DTPP.

Colocar a usina em operação, de acordo com o chefe da DTPP, Lucio Pereira, e com o chefe do departamento de Produção, Élvio Lopes Käfer, somente foi possível com o apoio da divisão de Operação do Departamento de Produção de Candiota (DTC).

“Com o apoio da DTC, que disponibilizou operadores, do departamento de Engenharia (DTE) e do departamento de Meio Ambiente (DTA) foi possível a intensificação dos testes, a partir de 6 de fevereiro, sendo finalizados em 14 de março”.

Durante este período foram acionadas as três unidades geradoras da usina, sendo rea lizadas diversas intervenções para ajustar os equipamentos e treinar os operadores. Com a continuidade do despacho operativo, foi completado o quadro de operadores, com outros profissionais da DTC e da Divisão de Produção de São Jerônimo (DTPJ).

Em 18 de março a Usina entrou em operação firme e permaneceu até o dia 4 de abril, funcionando de segunda a sexta­feira. Neste período foi gerado um total de 1.279MWh, correspondendo a 4,84 MW médios, atingindo picos de geração de 7MW.

A Nutepa vinha sendo submetida, desde 2006, a um programa de recuperação ele­tromecânica. Nesta operação foram realizados ajustes e regulagens nos sistemas automá­ ticos originais da Usina, permitindo períodos de trabalho com estabilidade de geração e diminuição do consumo específico de combustível.

Segundo os gerentes, o empenho e profissionalismos dos em pre gados envolvidos na operação foram fundamentais para o atendimento do despacho ao qual a Usina foi submetida, momento em que ocorreu superação das expectati vas surgidas após as dificuldades iniciais.

“Os empregados dos turnos de operação de Candiota tiveram que redobrar esforços du rante o período de operação da Nutepa, suprindo assim a ausência dos empregados que se deslocaram para apoio à Nutepa”, destaca o diretor Técnico e de Meio Ambiente, Luiz Henrique Schnor.

nutepa

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con vivência e está adaptado para acesso a por­ ta dores de deficiência física. O espaço, após a conclusão das obras da Fase C, abrigará o se ­ tor administrativo da Usina (Fases A, B e C).

O prédio foi totalmente readequado para abrigar as novas funções. Na área onde esta­vam localizados os quartos, as paredes foram removidas dando lugar a grandes espaços, se ­ guindo a tendência para ambientes de traba­lho. Para que isto fosse possível foi necessário todo um reforço estrutural no prédio.

As instalações de água, elétrica, esgoto, lógica e de proteção contra incêndio são todas no vas. Na execução dos serviços trabalharam cerca de 50 operários da empresa contratada e mais um significativo número de empresas terceirizadas (esquadrias, fornecimento e ins­talação do elevador, redes de lógica e eletrici­ da de). Na obra muitos elementos foram recu­perados entre estes se pode destacar os par­

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O Centro Administrativo Engenheiro An ­ gelo Gaetanino Gaudio, onde ficava o antigo hotel, na Usina Termelétrica Presidente Mé ­ di ci, em Candiota, foi inaugurado no início de abril. No local, funcionou desde o início da década de 70 um hotel, até 1991, quando foi desativado.

Conforme o assessor da diretoria Ad mi ­nis trativa e gestor do contrato de reforma do pré dio, José Luiz Soares, a área construída é de 1.949,97 metros quadrados. As obras inicia­ ram em agosto de 2006 e foram concluídas no fim de 2007.

O Centro Administrativo será comparti­lhado entre o Citic International Contracting Inc., empresa integrante do conglomerado chi nês Citic Group, responsável pela constru­ ção integral da Fase C e os escritórios da Fase C da CGTEE.

O local conta com auditório, duas salas de videoconferência, cybercafé e centro de

Inaugurado Centro Administrativo Engen heiro Gaudio

quês que foram removidos e reaproveitados.O diretor Administrativo, Eduardo Peters,

destaca que a recuperação do prédio sempre foi um dos objetivos de nossa gestão. “O des­caso com o patrimônio público era um testemu­ nho silencioso de um passado não muito distan­ te de privatizações. Obras como a reforma do Cen tro Administrativo, o prédio dos Trans por­ tes e a Nutepa devem servir de paradigma para outras instalações da CGTEE trazendo confor­ to, segurança e ambientes adequados de traba­ lho aos nossos empregados”, observa Eduar do.

De 1991 para cá, o prédio foi se deterioran­ do. No ano de 2002 a CGTEE contratou avalia­ ção técnica para verificar custos e viabilidade técnica da recuperação do prédio. Já em 2004 a CGTEE contratou uma empresa para elabo­ rar o projeto de readequação do prédio para abrigar um centro de qualificação profissional. Em 2006, com a Fase C, o projeto foi adap ­

patrimônio

Casa de Cultura Pedro Wayne é reinaugurada em Bagé

Prédio histórico foi recuperado com recursos da Eletrobrás e da Prefeitura

a Casa de Cultura Pedro Wayne, um dos prédios mais importantes de Bagé, foi reinaugurada no dia 3 de abril, após mais de um ano de obras. o prédio histórico foi recuperado com recursos da eletrobrás e da Prefeitura. Para o prefeito Luiz Fernando Mainardi, pensar em uma cidade é pensar na possibilidade de alimentar os nossos sonhos. “E a recuperação dos nossos prédios históricos faz parte destes sonhos. Estes prédios carregam em si a alma da nossa cidade”, frisou. a solenidade contou com as presenças de representantes da eletrobrás e da Cgtee, e com o com­parecimento da senhora dina Wayne – de 100 anos de idade – viúva de Pedro Wayne, poeta e escritor que deu no me à Casa, assim como da secretária de Cultura, Jussara Carpes, que agradeceu a todos que se esforçaram para tornar a recuperação da Casa de Cultura possível. “Queremos sim preservar e cultivar cada prédio do nosso municí­pio”, exclamou a secretária.

Já o diretor de engenharia da eletrobrás e presidente do Conselho de administração da Cgtee, valter Luiz Cardeal de souza, cumprimentou a população pela entrega das obras e ressaltou: “A ciência, a arte e a cultura fazem parte da essência de uma sociedade”.

a solenidade contou, ainda, com apresentações musicais da banda do exército e do Coral do auxiliadora.

as OBRasa Casa de Cultura Pedro Wayne teve o telhado, o forro, as paredes e os pisos recuperados, além disso, recebeu

nova pintura. as obras, orçadas em cerca de r$ 350 mil, foram financiadas pela eletrobrás e pela Prefeitura de Ba gé. o serviço faz parte do programa municipal de recuperação dos principais prédios públicos da cidade.

O prédio conta com auditório, salas de vídeoconferência, cybercafé e centro de convivência

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7Nós temos energia pra tudo.

diCas Para FaCiLitar a sua dietalETiCia EiFlER

nutriCionista, esPeCiaLista eM nutrição CLíniCasesi Porto aLegre | WWW.sesirs.org.Br/sesivita

Inaugurado Centro Administrativo Engen heiro Gaudio

tado para utilização dos escritórios da obra.

inaUgURaçãOA inauguração contou com as presenças

da diretoria da CGTEE e dos conselheiros de Administração da empresa, que estavam em Candiota para realização de reunião e de visita às obras da Fase C. Participaram da solenida­ de a viúva do en genheiro Gaudio – faleci do em 2005 –, Helena Gaudio, a filha Vera Gaudio e a neta Luiza Gau dio, assim como autorida­des do municí pio e funcionários da Usina.

O nome dado ao Centro é uma homenagem ao engenheiro Gaudio, que colaborou pa ra vários programas brasileiros na área de ener­gia elétrica, elaborados pela Eletrobrás e órgãos governamentais, dedicando­se principalmente a difundir a potencialidade e viabilidade do uso do carvão gaúcho para a geração de ener­gia elétrica e incentivando a sua utilização.

se tiver vontade de comer um pouco mais no café da manhã ou no

almoço, escolha proteína. ou seja: ao invés de pegar outra fatia de pão ou mais uma colher de arroz, prefira um pedaço de queijo ou mais um pouquinho de filé de frango ou de carne vermelha. a proteína, além de saciar a fome, ajuda a controlar a ansiedade e faz com que seus músculos fiquem tonificados.

Esqueça o açúcar. adquira o hábito de verificar os ingredientes de cada produto que você compra no supermercado. se tiver açúcar, tente fugir. É muito importante quando

estamos fazendo dieta você não ingerir excesso de açúcar em doces, pães, massas, biscoitos. Prefira alimentos com adoçante a base de stévia.

não fique muito tempo sem comer. isso não fará você perder mais peso. Pelo con­trário: retardará todo o processo de emagrecimento. você precisa de energia para exer­

cer suas atividades e seus músculos também necessitam de alimento para se recuperar dos exercícios. Por isso, nada de pular refeição.

Prefira assados e grelhados. Batata frita, frango empanado, coxinha e quibe têm gor­dura saturada, que engorda e faz mal à saúde cardiovascular. no lugar deles, coloque

no prato um assado ou grelhado, menos calórico e muito mais saudável.

abuse das hortaliças. se no almoço você tem mais facilidade em con­

sumir saladas e legumes, não perca essa oportunidade. Faça um prato com uma grande variedade de folhas, de todas as cores. os cabe­los, a pele e as unhas, além do sis­tema imunológico, agradecem.

Quer tomar refrigerante? eventualmente, mas tem que

ser light, diet ou zero caloria! e sem exagero.

inclua fibras no dia­a­dia. opte por alimentos integrais ou enriquecidos com alguma fibra alimentar, o que vai ajudar a regular o intestino. além disso, alimentos integrais

têm mais vitaminas e minerais. você encontra as fibras nas frutas, verduras, legumes, cereais integrais.

Bateu aquele desespero por chocolate? se não der para resistir de jeito nenhum, coma um bombom logo depois do almoço. Parte do açúcar e da gordura presentes no chocolate vai para o intestino junto

com os outros alimentos e será digerido e absorvido em conjunto com estes. Mas nada de fazer isso todo dia, porque aí pode aca­bar comprometendo a dieta.

Caso extrapole e saia da dieta, volte ao programa no dia seguinte. Mesmo que sua consciência fique pesada e dê aquela vontade de jogar tudo para o alto, tenha calma.

uma escapada não fará diferença. o que não pode é deixar isso virar rotina.

qualidade de vida

Prédio histórico foi recuperado com recursos da Eletrobrás e da Prefeitura

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Hotel, no início da década de 70

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espaço genteUma história de família muito especial

Para Júlio César Rodrigues da silva, o dia 13 de Maio não é marcado so mente pela abolição da Escravatura, pois, há 22 anos, neste mesmo dia, bateu cartão, pela primeira vez, na então Companhia Estadual de Energia Elétrica.

Casado com Cláudia Maria há bem mais tempo que isso, Julinho, como é co ­nhecido entre os amigos, tem 5 filhos e uma história de vida que essas crianças tor nam diferente das demais.

O primeiro filho do casal é César, agora com 20 anos. Depois veio o, hoje, jo vem de 17 anos Mateus, nascido aos 5 meses de gestação e sobrevivente de uma maratona de 3 meses na U.T.i. por complicações no parto (neo natal).

a situação vivida com o segundo filho, trouxe à tona uma vontade que já exis tia desde a época em que o casal não dividia o mesmo teto, mas os mesmos ideais. ambos carregavam consigo a intenção de ajudar uma criança que estivesse precisando mais que tudo, de um lar, uma família. aliás, o sonho se realizou não com uma, nem com duas, mas com três crianças que, agora, possuem nome e so ­ brenome regulamentados pelo Fórum da infância e Juventude.

Em 1997, fizeram a inscrição no órgão para que tudo ficasse em conformida­ de com a lei. ainda no mesmo ano, foram chamados para conhecer uma menina de apenas 21 dias. Essa menina, a partir daí, passou a se chamar Fernanda da sil­ va e, hoje, possui 11 anos. O tratamento neurológico ao qual se submete há cerca de quatro anos é sinônimo de força e união para a família toda.

no ano seguinte, foram novamente chamados: “Uma outra menina havia nas­cido há pouco, era irmã materna da Fernanda. Mas, na época iniciaram os rumores de privatização e, com isso, vieram incertezas quanto ao futuro. E, aos prantos, eu disse que não para a assistente social”, conta Júlio.

Três anos depois confirmou­se uma nova possibilidade. Um menino, com qua­ dro de desnutrição, estava no hospital e o casal foi acionado pelo Juizado da in fância e Juventude para possível adoção. Tratava­se do irmão materno de Fer­ nanda, batizado por eles com o nome Cairê, hoje com 7 anos, chamado pelo pai de “o último do milênio”, porque nasceu em 31 de dezembro do ano 2000.

Em seguida, a família com seis integrantes mudou­se de Candiota, onde resi­diam desde que começou a trabalhar na Usina, para Bagé.

Júlio conta: “Algum tempo depois de virmos pra cá, passamos a visitar a Casa da Menina, pois tínhamos a intenção de socializar a Fernanda com outras meninas, já que, em casa eram só ela e a Cláudia, minha esposa. Parece coisa de novela, mas toda vez que chegávamos na Casa com doações de alimentos e roupas, a Fer­ nanda e o Cairê corriam para um dos berços. Lá, ficava uma menina que demons­trava grande alegria ao ver os dois e vice­versa. Isso acontecia sempre. Um tempo depois, em 2006, ao retornar de férias, fomos lá, como de praxe, e nos foi dito que a menina poderia ser adotada, pois o Juiz havia deferido a sentença em favor da adoção. E Daniela, já com mais de um ano, foi acolhida pela família.

Qual não foi nossa surpresa quando descobrimos que a Daniela também é irmã, por parte de mãe, da Fernanda e do Cairê, e daí, entendemos a empatia que exis­tia entre os três na Casa da Menina”, diz.

a família não é perfeita, ele faz questão de frisar, é como qualquer outra, com seus problemas e percalços do dia­a­dia. as adoções não são uma forma de com­pensação, mas sim acontecimentos que o curso natural da vida proporcionou a eles, que já possuíam essa vontade.

“Agradeço, inclusive, ao benefício que recebemos para ajudar no tratamento da Fernanda, que, através do Acordo Coletivo, nos auxilia de forma essencial. Isso mos tra a cooperação que existe através da empresa não só conosco, mas com todas as outras pessoas que também possuem esse tipo de necessidade”, finaliza ele.

pesquisa

Convênio prevê desenvolvimento de

caldeira de testes

A CGTEE, do Grupo Eletrobrás, e a Fundação de Ciência e Tecnologia (Cientec) assinaram no dia 18 de abril convênio visando projeto e instalação de um combustor piloto de leito fluidizado circulante multi­ combustível com cerca de 25MW (caldeira de testes), com a finalidade de subsidiar a construção de uma pequena central termelétrica.

No projeto, é destacado que a geração termelétrica brasileira é em grande parte dependente de tecnolo­gia importada e com o teste será possível viabilizar uma caldeira com tecnologia nacional. Os estudos de vem durar dois anos. Neste tempo será investido um total de R$ 2.123.800,00. Sendo R$ 1,747 milhão das empre­sas do Grupo Eletrobrás e R$ 383.800,00 da Cien tec.

O convênio contará com a participação de outras empresas do grupo – Eletrosul, Furnas, Chesf e Ele ­tro norte e integra os projetos de P & D – Pesquisa e De senvolvimento da Agência Nacional de Energia Elé trica (Aneel). O projeto envolve a interação de pro­fissionais no desenvolvimento da pesquisa, constru­ção e operação pela Cientec, com fiscalização das empresas do grupo.

Um dos interesses em promover a pesquisa é empre­sarial, uma vez que prevê aplicação de novas tecnolo­ gias voltadas à geração de energia elétrica, contribuin­ do para o desenvolvimento de fontes alternativas com o uso de combustíveis renováveis. A unidade, confor­ me condição previamente estabelecida, deverá ser ca ­paz de processar biomassa, turfa e carvão de alta cin za.