RIP - Protocolo de Informações de Roteamento
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Especialização – IFMT. Redes de Computação Distribuída.
Especialização – IFMT. Redes de Computação Distribuída.
Objetivo:
Explorar como o protocolo RIP determina o hospedeiro seguinte para um data-grama.
Especialização – IFMT. Redes de Computação Distribuída.
INTRODUÇÃO
RIP RIP v1 RIP v2
Compara Datagramas RIP v1 X RIP v2
Pacote Resposta
Construção da Topologia
Mudança da Topologia
Algoritmo de Atualização
Timers
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PERGUNTAS/ QUESTÕES
Roteiro
➲ Roteamento – Processo realizado por um roteador determinando o próximo salto para um datagrama
➲ Routing Information Protocol (RIP) – Protocolo de roteamento interno baseado no vetor de distância
➲ Autonomous System (AS) – Grupo de redes e roteadores sob uma única autoridade admnistrativa
➲ Interior Gateway Protocol (IGP) – Protocolos que funcionam dentro de Sistemas Autônomos
INTRODUÇÃO
Categoria de Protocolos de Roteamento
AS-9001 AS-9002
IGP IGP
EGP
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
➲ Inicialmente desenvolvido para UNIX BSD, na Universidade da Califórnia, Berkeley
➲ Definido primeiramente em 1988 na RFC 1058
➲ Pertencente à família de algoritmos de vetor de distância (Bellman-Ford) ou Algoritmo de roteamento descentralizado
➲ Utilizado desde o início da ARPANET
Originário do conjunto XNS da Xerox
Duas Versões– Versão 1: RFC 1058
• mensagens em broadcast• não suporta CIDR (Classless InterDomain Routing)
– Versão 2: RFC 1723• mensagens em multicast• suporta CIDR
INTRODUÇÃO
1. RIP
➲ Não faz diferença entre um roteador e um host individual, exceto pelo fato de um host ser passivo (apenas recebe atualização de rotas), e um roteador, na maioria dos casos ativo (recebe e divulga suas atualizações)
➲ Especifica dois tipos de pacotes: pedidos e respostas
1. RIP
➲ Pedido. Requisição aos vizinhos da tabela de vetor de distância, de forma segmentada
➲ Resposta. Retorno da solicitação do Pacote pedido com tabelas de vetor de distância
➲ Mensagens de resposta também são conhecidas como anúncio RIP.
➲ Consultas➲ Se um roteador exclusivamente RIP-2, receber mensagens
RIP-1, náo deve responder
Todos solicitam tabelas de roteamento aos seus vizinhos
1. RIPPacotes Pedido / Resposta
Todos enviam suas tabelas como resposta às solicitações
1. RIPPacotes Pedido / Resposta
1. RIP
Transportado em mensagens UDP (Porta 520)– Cada mensagem pode informar até 25 rotas– Dois tipos de mensagem:
• Requisição (tipo 1): solicita informações de roteamento
• Resposta (tipo 2): envia informações de roteamento
Indicado para redes de pequeno a médio porte.– É muito simples de usar, mas torna-se ineficiente para
redes muito grandes.– Custo baseado em saltos (hop count)– Valor máximo 15 (acima deste valor, a rede é
considerada inalcançável)
➲ Métrica única: Contagem de saltos, independente da banda passante (throughput), delay, confiabilidade, etc.
➲ Esta entre os vários protocolos de roteamento interno (IGP – Interior Gateway Protocol), geralmente intra-AS (internamente aos Sistemas Autônomos).
1. RIP
RIP v1RIP v1 – RFC 1058
2. RIP v1 - Deficiências➲ No procedimento normal, se a rota não for atualizada em
180 segundos (configurável) é considerada inatingível. Isso provoca problema de convergência lenta
➲ Não possui suporte para máscaras de redes
➲ Não é um protocolo seguro, qualquer host que envie pacote pela porta 520 do UDP é considerado um roteador por seus vizinhos
➲ Envia mensagens em Broadcast.
➲ Não possui mecanismos de autenticação
2. RIP v1 - Limitações
➲ Não envia informações de máscara de sub-redes nas suas atualizações
➲ Envia atualizações como broadcast em 255.255.255.255
➲ Não suporta autenticação
➲ Não suporta VLSM ou classless interdomain routing (CIDR)
2. RIP v1 - CONVERGENCIA LENTA
➲ 3.1 Split Horizon Updates➲ Não envia para uma interface informação de caminhos que
tenha sido recebida pela mesma interface➲ Problema:➲ Não resolve todos os tipos de loops (indiretos)
➲ 3.2 Triggered Updates➲ Em caso de falha, não espera envio periódico para os
vizinhos do seu novo vetor de distância➲ Problema:➲ Congestionamento através de broadcast entre os
roteadores
RIP v2RIP v2 – RFC 1723
3. RIP v2: SUPORTE
RIP v2 suporta:
– Propagação de rotas para grupos multicast (Endereço de propagação 224.0.0.9)
– Definição de rotas com uso de máscaras. – Autenticação por:
• Message Digest (16 bytes MD5 da mensagem) • Password Simples (senha de 6 bytes)• Message Digest Key e Sequence Number (HMAC
com chave secreta)– Em todos esses casos, a autenticação é colocada no
início da mensagem.
3. RIP v2 – CONVERGENCIA LENTA
➲ 5.1- Route Poisoning➲ No caso de falha de ligação, as entradas são valoradas com
custo 16 (indicando host inalcançável).➲ Problema:➲ Aumenta as dimensões das mensagens de update
➲ 5.2- Poison Reverse➲ Na indicação de uma rota com distância infinita (custo=16),
publica essa rota no sentido de onde aprendeu.➲ Problema:➲ Aumenta as dimensões das mensagens de update
3. RIP v2 – CONVERGENCIA LENTA
➲ 5.3- Hold Down➲ Durante algum tempo (tipicamente 60 s.) ignora todas a
informação sobre novos caminhos para um destino classificado como inatingível.
➲ Problemas:➲ - Nem todos os roteadores possuem Hold Down➲ - Nesse período, preserva a informação de destino
inacessível, mesmo com a possibilidade de caminho alternativo
Command(1: request, 2: response)
Version (2)
Reserved
Address Family(0xffff para Autenticação)
IP Address
Subnet mask
Next Hop IP Address
Metric
Tipo de Autenticação
Byte 1 Byte 2 Byte 3 Byte 4
Informação de Autenticação X 4
Address Family(2 para IPv4)
Tag de Rota
Address Family(0xffff para Autenticação)
Tipo de Autenticação
Informação de Autenticação X 4
Cabeçalho
Autenticação
Entradas de Rota....
Autenticação
3. RIP v2 – Formato do Datagrama
4. Comparação de Datagramas – RIP v1 X RIP v2
Tabela 1. RIP v1
Tabela 2. RIP v2
5. Formato do Datagrama
➲ As mensagens RIP possuem os seguintes elementos:
➲ Comando – Usado para identificar se a mensagem é um pedido ou uma resposta;
➲ Versão – Informa a versão do protocolo;
➲ Reservado – Há diversos campos marcados como reservados, e todos eles são preenchidos com zeros;
5. Formato do Datagrama
➲ Protocolo – Informa qual foi o protocolo utilizado para gerar o endereçamento;
➲ Endereço IP – Diz qual o IP da rede cuja distância está sendo informada através da mensagem;
➲ Distância – Informa a distância até a rede no campo do endereço IP.
6. Pacote Resposta
➲ Atualiza as tabelas de roteamento a cada 30 segundos (routing-update timer), embora não seja fixo
➲ Cada anúncio indica rotas para até 25 redes de destino em resposta a um pacote pedido
➲ Cada router inicializa a tabela de distância de custo 0 para si próprio e 1 para redes diretamente ligadas e infinito para qualquer outro destino
7. Algoritmo de Atualização
8. Construção da topologia
Origem
Destino
A
B
C
D Ed(E,D) = 1
d(C,E) = d(D,E) + 1
d(B,E) = d(D,E) + 1
d(A,E) = d(C,E) + 1
d(A
,E)
= d
(B,E
) +
1Rede Destino Próx. Salto Métrica
… … …
x.x.x.0 y.y.y.y 3
w.w.w.0 z.z.z.z 2
… … …
9. Mudança da Topologia
Origem
Destino
A
B
C
D Ed(E,D) = 1
d(C,E) = d(D,E) + 1
d(B,E) = d(D,E) + 1
d(A,E) = d(C,E) + 1
d(A
,E)
= d
(B,E
) +
1
Rede Destino Próx. Salto Custo
… … …
E C 3
w.w.w.0 z.z.z.z 2
… … …
Rede Destino Próx. Salto Custo
… … …
E C 2
w.w.w.0 z.z.z.z 2
… … …
A atualização da tabela é mediante a recepção da mensagem de resposta RIP
Obs.: O campo outras informações pode ser:Timers e flags
10. Exemplo de Tabela de roteamento
11. Timers – Tabelas de Rotas
As mensagens de rotas (responses in RIP) são enviadas a cada 30 segundos.
Time-out timer– Inicializado todas as vezes que uma rota é criada ou
atualizada.– Se a rota não for atualizada em 180 segundos (route-
invalid timer), ela é considerada obsoleta ou inválida.
Garbage collection Timer– As rotas que estiverem expiradas por mais de 120 ou
240 segundos (route-flush time) são removidas.
Timers – Propósitos/Objetivos
Origem
Destino
A
B
C
D Ed(E,D) = 1
d(C,E) = d(D,E) + 1
d(B,E) = d(D,E) + 1
d(A,E) = d(C,E) + 1
d(A
,E)
= d
(B,E
) +
1
Após 180 segundos
C não sendo alcançado, todas as redes que tinham C como próximo salto, também terãoCusto = 16
Agora a outra rota pode ser usadaApós esse período, e passado mais 120 ou 240 segundos,conforme a configuração do roteador, C é eliminadodas tabelas de rotas.
As tabelas são atualizadaspor padrão a cada 30 segundos
C parou de funcionar
Deficiência: Tempo de convergência muito alto
Rede Destino Próx. Salto Métrica
E B 3
x.x.x.0 y.y.y.y 3
w.w.w.0 z.z.z.z 2
… … …
CONCLUSÃO
Movimentação do datagrama – hop a hop➲ Verifica na tabela de roteamento qual dos seus vizinhos
tem a referência que leva para a rede que deseja alcançar➲ Após descobrir, dos seus vizinhos, quais o podem levar ao
destino, compara qual deles tem o menor custo➲ Só então, encaminha o datagrama para o vizinho com
menor custo➲ Toda atualização de tabelas é para garantir que o
datagrama chegará ao seu destino, fazendo o menor percurso possível, sendo auxiliado em toda a fun-cionalidade pelo algoritmo do vetor de distância e a equação de Bellman-Ford
CONCLUSÃO
Continuando... UM POUCO DE ROTAS ESTÁTICAS➲ Não era objetivo falar sobre rotas estáticas e dinâmicas,
mas podem surgir questões… Então vamos lá! Em roteadores que implementam apenas rotas estáticas, suas tabelas de rotas não serão atualizadas. E as rotas a serem divulgadas serão apenas as que foram gravadas nas tabelas de rotas
➲ São geralmente usadas para definir gateways padrão ou como forma de tornar obrigatória determinadas rotas, pois em redes de médio porte é conveniente o uso de rotas dinâmicas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:• FOROUZAN, Behrouz A. Comunicação de dados e Redes de
Computadores. Porto Alegre: Bookman, 2006.• KUROSE, James F. Redes de Computadores e a Internet: Uma
abordagem top-down. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2006.
• COMER, Douglas E; STEVENS, David L. Interligação em Rede com TCP/IP – Volume II. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
• HEDRICK, C. 1988. RFC 1058 - Routing Information Protocol, disponível em : <http://www.dei.isep.ipp.pt/~andre/normas/ rfc1058.txt>. Acessado em 16 de jun de 2010.
• ALBUQUERQUE, Fernando. TCP/IP – Internet: Protocolos & Tecnologias – 3ª Edição. Rio de Janeiro: Axcel Books, 2001.
• MOREIRA, André. 2010. Internet Protocol (IP). Disponível em <http://www.dei.isep.ipp.pt/~andre/documentos/ip.html>. Acessado em 2 de jul de 2010.
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