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SEMINÁRIO “A Importância do RI na Abertura de Capital” – 03/10/2007
Painel 4
RI, Disclosure e Inteligência de RI, Disclosure e Inteligência de Mercado para a Nova Cia. AbertaMercado para a Nova Cia. AbertaPaulo Esteves e Rubens Marçal, da Capital Partners
SEMINÁRIO “A Importância do RI na Abertura de Capital” – 03/10/2007
SUMÁRIO
Desafios da comunicação corporativa na era da Internet (Paulo Esteves)
1. Mudança de cultura de empresa fechada para companhia aberta e implantação das práticas de governança corporativa
2. Disclosure legal versus disclosure voluntário3. Importância da pró-atividade em RI
Aspectos estratégicos de RI (Rubens Marçal)
1. Inteligência de mercado2. Estudos de percepção3. Estudos de investidores-alvo (targeting)4. Fornecedores de serviços de RI - formação de uma equipe multi e
transdisciplinar5. Valuation - desenvolvimento de métricas para RI e gestão de valor
Perguntas e Respostas
SEMINÁRIO “A Importância do RI na Abertura de Capital” – 03/10/2007
• Impactos tecnológicos: internet, telefonia celular, TV a cabo, convergência de mídias:
– Informação ganha novo dinamismo.
• Plano Real: divisor de águas na economia brasileira
– Estabilização econômica transforma o mercado de capitais.
• Globalização econômica:
– Pressão por governança corporativa e disclosure.
• Mudança da matriz empresarial brasileira:
– Estatais e grupos familiares x multinacionais e companhias abertas.
O Novo Mundo Corporativo
SEMINÁRIO “A Importância do RI na Abertura de Capital” – 03/10/2007
• Posicionamento de mercado: defesa ou expansão do market share. Onde a empresa quer chegar?
• Necessidade crescente de capital para avanços tecnológicos, internacionalização e ganhos de escala.
• Maior importância do planejamento estratégico e visão de longo prazo.
Mudança de Cultura: A Era dos IPOS
Nova Cultura � GOVERNANÇA CORPORATIVA
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Governança CorporativaSistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas, envolvendo os relacionamentos entre Acionistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal. (Fonte: IBGC)
O que é Governança Corporativa?
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As boas práticas de governança corporativa têm a finalidade de:
• aumentar o valor da sociedade;
• facilitar seu acesso ao capital; e
• contribuir para a sua perenidade.
Finalidade da Governança Corporativa
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Princípios Fundamentais das Melhores Práticas em GC
SEMINÁRIO “A Importância do RI na Abertura de Capital” – 03/10/2007
Prestação de Contas (Accountability)Dever da diretoria executiva de prestar contas ao conselho de administração e aos acionistas.
EqüidadeRejeição a qualquer tipo de discriminação nas relações da companhia com seus stakeholders. Igualdade de direitos aos acionistas minoritários.
Responsabilidade CorporativaExecutivos e conselheiros devem zelar pela sustentabilidade dos negócios, por meio de uma visão de longo prazo, incorporando considerações de natureza sociambiental.
Transparência (Disclosure)Fator-chave de qualquer mercado eficiente. Será detalhado nos próximos slides.
Princípios Fundamentais das Melhores Práticas em GC
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Corporate Disclosure
Qualquer divulgação deliberada de informação da empresa para o mercado, seja quantitativa ou qualitativa, requerida ou voluntária, via canais formais ou informais.
O que é Disclosure?
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Período anterior ao Crash de 1929:Ausência de regulamentação. Informações financeiras escassas e frequentemente incorretas. Não existia padronização contábil.
Conseqüências do Crash: Securities Act 1933/34Estatuto regulatório voltado à proteção do investidor.
Qualquer ação pode ser vendida, mesmo especulativa, desde que se alerte o seu risco intrínseco.
SA1933 �Mercado primário: obrigatoriedade do relatório de registro antes do IPO.
SA1934 �Mercado secundário: sistema de formulários e relatórios periódicos.
� Criação da SEC – Securities and Exchange Commission.
Origem do Disclosure
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Segundo o princípio do disclosure, qualquer ação, mesmo especulativa, pode ser vendida, desde que se alerte para o seu risco intrínseco.
���� Disclosure não garante a segurança do investimento, mas fornece as bases para a decisão de investimento consciente.
“A lei não exclui o inalienável direito do cidadão de fazer
tolices, mas tenta prevenir que outros o façam de tolo.”
Louis Loss
O Princípio do Disclosure
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1965-1970: Políticas de impulso às Bolsas (Delfim)Medidas de incentivo à Bolsa: isenção de impostos, Decreto-Lei 157, abatimento de 12% no IRPF para aplicações em ações.
Ausência de arcabouço regulatório para proteção dos investidores.
1971-1972: Forte queda da Bolsa em 71 e 72Crise detona grande debate sobre necessidade de aprimoramento domercado.
1976: Ordenação e fiscalização do mercado�Criação da CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
�Lei das Sociedades Anônimas (Lei n° 6404).
O Disclosure no Brasil
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• A legislação do mercado e a CVM foram criadas com base no modelo norte-americano.
Princípios:
– Proteção ao investidor;
– Redução do risco sistêmico;
– Desenvolvimento do Mercado de Capitais.
Regulação do Mercado Brasileiro
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Disclosure Obrigatório ou LegalTodas as informações requeridas legalmente para registro das companhias abertas e para acompanhamento periódico do desempenho dos negócios e de todos atos societários.
Conceito: Disclosure Legal
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MaterialidadeUma informação é material quando pode influenciar qualquer indivíduo em sua decisão de investimento.
TempoO intervalo de tempo entre o fato e sua divulgação deve ser o menor possível. Ex.: Publicação de Fato Relevante.
AbrangênciaO disclosure deve ser dirigido para o mercado como todo, não privilegiando quaisquer grupos de stakeholders. Disclosure seletivo propicia o surgimento de insiders. Importância dos wires.
����Toda informação material ou relevante deve ser comunicada tempestivamente e de forma equânime.
Princípios do Disclosure Legal
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� Estatuto Social;
� Pedido de Registro de Companhia Aberta;
� Prospecto de Distribuição Pública de Ações;
� Demonstrações Financeiras Anuais;
� Atos Societários (AGO/AGE, Fatos Relevantes, Comunicados ao Mercado, etc.);
� Formulário de Informações Anuais – IAN;
� Formulário de DF’s Padronizadas – DFP;
�Formulário de Informações Trimestrais – ITR.
Exemplos de Disclosure Legal
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Disclosure Voluntário ou InformalEnvolve todas as atividades e canais de comunicação corporativa não previstas pela legislação vigente e informações não-obrigatórias, mesmo quando inseridas em documentos legais.
Conceito: Disclosure Voluntário
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�Websites de RI� Relatórios Anuais� Balanços Sócio-Ambientais� Reuniões com Analistas� Visitas Técnicas à Companhia� Press Releases
� Teleconferências e Webcasts
� Road shows
� Vídeos Institucionais� Campanhas Publicitárias� Entrevistas e Coletivas de Imprensa
Exemplos de Disclosure Voluntário
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Evolução do Disclosure
Hoje...
Disclosure Voluntário
Disclosure Obrigatório
Mercado mudou radicalmente nos últimos dez anos.
Ontem...
Disclosure Obrigatório
Disclosure Voluntário
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� Globalização das Bolsas;
� Internacionalização das companhias abertas;
� Crescimento do mercado acionário;
� Competição entre empresas por capital mais barato;
� Nível de exigência do investidor;
� Boas práticas de governança corporativa;
� Impactos tecnológicos;
� Era da Internet: informação ampla e instantânea.
Por que o Disclosure Voluntário cresceu?
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Disclosure cria valor para as empresas?
Sim, pois:
1. A eficiente divulgação de informações diminui a percepção de risco do investidor, reduz o custo de captação de recursos e eleva o preço-justo da ação.
2. Propicia uma pressão saudável sobre a direção das companhias abertas, inclusive com possibilidade de take-over em empresas de capital pulverizado, em caso de gestão ineficiente.
Disclosure e Criação de Valor
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Relações com InvestidoresAtividade estratégica de marketing corporativo que combina as disciplinas de comunicação e finanças, propiciando um retrato fiel do desempenho e perspectivas de uma companhia para os acionistas e investidores em geral. (Fonte: NIRI)
Definição de RI
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Valor de Mercado JustoPermitir correta avaliação da empresa com base no desempenho atual e perspectivas dos resultados futuros.
Redução do Custo de CapitalDiminuir o custo do dinheiro para a empresa por meio da redução da percepção de risco pelo investidor.
Aumento da LiquidezGarantir e ampliar a liquidez das ações da companhia com a implementação de estratégias adequadas.
Objetivos do RI
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Ontem: Empresa ���� Shareholder (Acionista)Basicamente informação financeira.
Hoje: Empresa ���� Stakeholder (Público em Geral)Informação financeira + governança corporativa + sustentabilidade
RI e a Expansão da Informação
Informação Financeira
• Receita• EBITDA• Lucro Líquido• Dividendo• Endividamento• Rentabilidade• Múltiplos• Valor de Mercado
Governança Corporativa
• Novo Mercado• Conselho Fiscal• Tag Along• Sarbanes-Oxley• Pulverização de Capital• Padrão Contábil Internac.• US GAAP/IFRS
Sustentabilidade
• Relatório Socioambiental• Balanço Social iBase• GRI• ISE• DJSI
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Corporate Disclosure
� Proatividade substitui trabalho reativo ao mercado.
� Contratação de serviços com valor agregado (tecnologia embutida).
� Demanda por assessoria especializada (jurídica, imprensa, TI, etc).
IR Inteligence
� Maior procura por produtos de inteligência: Perception, Targeting, Valuation, etc.
�Benchmarking: busca pelas melhores práticas.
� Monitoramento de preço e liquidez. Contratação de market maker.
Integração das atividades de RI ao Planejamento Estratégico definido pela Alta Direção da Companhia.
Tendências da Área de RI
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Parte IIParte II
ASPECTOS ESTRATASPECTOS ESTRATÉÉGICOS DE RIGICOS DE RI
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ASPECTOS ESTRATÉGICOS DE RI
Fornecedores de serviços de RI - formação de uma equipe multi e transdisciplinar
Inteligência de mercado
Estudos de percepção
Estudos de investidores-alvo (targeting)
Valuation - desenvolvimento de métricas para RI e gestão de valor
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FORNECEDORES DE SERVIÇOS DE RI- FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE MULTI E TRANSDISCIPLINAR
B
A
C
Estruturação Financeira
Inteligência de Mercado p/ RI
Definição dos eixosestratégicos de RI
Valuation p/ RI
Outsourcing
Tarefas dodia-a-dia de RI
Idéias
Inovações
Tecnologia
Consultoria Completa
Consórcios
Corporações
A
B
C
multidisciplinar
multidisciplinar
multidisciplinar
transdisciplinar
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FORNECEDORES DE SERVIÇOS DE RI- FORMAÇÃO DE UMA EQUIPE MULTI E TRANSDISCIPLINAR
Necessidades no IPO
• Website de RI
• Governança corporativa implantada
• Executivos, gerentes e key-people treinados na nova cultura
• Prospecto de emissão
• Apresentação para road show
• Fact sheet (mídia impressa com perfil corporativo da empresa)
• Auditoria contratada e sistemas básicos de contabilidade implantados
• Modelo de conteúdo e lay-out de press release de resultados trimestrais, de acordo com a marca e identidade visual da empresa
• Video release (recomendável)
• Evento Bovespa preparado
• Assessoria de imprensa (mídia financeira especializada)
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ASPECTOS ESTRATÉGICOS DE RI
Fornecedores de serviços de RI - formação de uma equipe multi e transdisciplinar
Inteligência de mercado
Estudos de percepção
Estudos de investidores-alvo (targeting)
Valuation - desenvolvimento de métricas para RI e gestão de valor
SEMINÁRIO “A Importância do RI na Abertura de Capital” – 03/10/2007
INTELIGÊNCIA DE MERCADO
PERCEPTIONPERCEPTION
TARGETINGTARGETING
ESTUDO DE LIQUIDEZ E VOLATILIDADE
ESTUDO DE LIQUIDEZ E VOLATILIDADE
INFORMAÇÃOBÁSICA PARA AJUSTAR ESTRATEGICAMENTEO PROGRAMA EAS FERRAMENTAS DE RI
INFORMAÇÃOBÁSICA PARA AJUSTAR ESTRATEGICAMENTEO PROGRAMA EAS FERRAMENTAS DE RI
ANÁLISE MERC.DE AÇÕES
ANÁLISE MERC.DE AÇÕES
BENCHMARKING
normalmente
Pós-IPO
Pré ePós-IPO
interfere em:
ANÁLISE DEPEERS
… ETC
Qualidade doAtendimento de RI
Grau detransparência(disclosure)
Ênfase emdrivers de valorespecíficos
Adequaçãodo públicoinvestidor-alvo
Adequação delotes e preçosde negociação eda base acionária
Ferramentas de RI
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ASPECTOS ESTRATÉGICOS DE RI
Fornecedores de serviços de RI - formação de uma equipe multi e transdisciplinar
Inteligência de mercado
Estudos de percepção
Estudos de investidores-alvo (targeting)
Valuation - desenvolvimento de métricas para RI e gestão de valor
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ESTUDOS DE PERCEPÇÃO 1/2
O que são?Feedback fornecido pelo mercado, essencial para aperfeiçoar futuras ações de RI, corrigir estratégia do Programa de RI e tornar eficaz a comunicação corporativa com o público-alvo (analistas, investidores e acionistas, em particular, e stakehoders, em geral).
Quem deve fazer o trabalho de “ouvir o mercado”?Consultoria especializada de RI, nunca a própria empresa.
Quem são os entrevistados?Analistas, investidores e acionistas (lista elaborada pela empresa em conjunto com a consultoria).
O que é perguntado?Depende do objetivo do estudo. Em geral, avalia-se a eficiência da área de RI no atendimento ao mercado, as ferramentas de comunicação da empresa, o grau de transparência e qualidade das informações fornecidas (nível do disclosure), o comprometimento e a conformidade com as boas práticas de governança corporativa e com os padrões éticos e socioambientais, como a empresa se compara a seus peers(iguais) e a empresa como alternativa de investimento.
continua ...
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ESTUDOS DE PERCEPÇÃO 1/2
O que são?Feedback fornecido pelo mercado, essencial para aperfeiçoar futuras ações de RI, corrigir estratégia do Programa de RI e tornar eficaz a comunicação corporativa com o público-alvo (analistas, investidores e acionistas, em particular, e stakehoders, em geral).
Quem deve fazer o trabalho de “ouvir o mercado”?Consultoria especializada de RI, nunca a própria empresa.
Quem são os entrevistados?Analistas, investidores e acionistas (lista elaborada pela empresa em conjunto com a consultoria).
O que é perguntado?Depende do objetivo do estudo. Em geral, avalia-se a eficiência da área de RI no atendimento ao mercado, as ferramentas de comunicação da empresa, o grau de transparência e qualidade das informações fornecidas (nível do disclosure), o comprometimento e a conformidade com as boas práticas de governança corporativa e com os padrões éticos e socioambientais, como a empresa se compara a seus peers(iguais) e a empresa como alternativa de investimento.
continua ...
Governança Corporativa na BovespaNível 1Free float mínimo de 25%Pulverização do capital em OPAsCalendário de Eventos CorporativosMelhores informações trimestraisDivulgação de “Acordo de Acionistas”
Nível 2 (adicionais)Demonstrações pelos US GAAP ou IAS20% de membros independentes no C.A.Tag along
Câmara de Arbitragem
Novo Mercado (adicionais)Somente ações ordinárias
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ESTUDOS DE PERCEPÇÃO 2/2
Como são apresentados os estudos?Relatórios com as entrevistas completas, comentários e pontos relevantes das entrevistas, estatísticas das opiniões dadas nas entrevistas, avaliação geral e particular por tópico e recomendações de mudanças ou aperfeiçoamentos a serem feitos pela empresa.
Como são usados esses estudos pela empresa?Como diagnósticos que servirão para:
• reforçar os pontos fortes da comunicação da empresa com o mercado; e• corrigir o mais rapidamente possível os pontos fracos que podem ser melhorados.
Como isso interfere positivamente no valor de mercado da empresa?Pela redução ou eliminação do desconto que o mercado atribui ao valor da companhia originário de falhas de comunicação ou outras que serão corrigidas. (A empresa passa a conhecer a percepção do mercado e saber o quê de fato é importante para este).
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ASPECTOS ESTRATÉGICOS DE RI
Fornecedores de serviços de RI - formação de uma equipe multi e transdisciplinar
Inteligência de mercado
Estudos de percepção
Estudos de investidores-alvo (targeting)
Valuation - desenvolvimento de métricas para RI e gestão de valor
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ESTUDOS DE INVESTIDORES-ALVO (TARGETING)1/2O que são?Listagem detalhada dos investidores institucionais que atendem a critérios estabelecidos de acordo com objetivos estratégicos de RI, como por exemplo:
• tornar a base de acionistas mais estável e reduzir a volatilidade da ação;• adequar a base de acionistas às características da empresa, tornar os investidores fiéis e aproximar o valor de mercado ao valor-justo.
Como são usados os estudos de targeting?Os investidores-alvo definidos nesses estudos são acessados pela companhia em roadshows e eventos de RI como Company-Days, etc.
O que é necessário para fazer estudos de targeting?1 – Profissionais com larga experiência de mercado e conhecimento de análise e seleção de portfólio de ações.2 – Banco de dados mundial de investidores, com informações sobre perfil e característica desses investidores, recursos administrados, posições detidas, movimentações de posições, estilo de investimento (valor, crescimento, etc.), giro da carteira (alto ou baixo), localização, administradores responsáveis, contatos, etc.3 – Definição clara dos objetivos a serem alcançados pela empresa.
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ESTUDOS DE INVESTIDORES-ALVO (TARGETING) 2/2Quais são os passos principais para fazer um estudo de targeting?1 - Due diligence para definir características da ação da companhia (necessário encontrar investidores cujos objetivos de investimento combinem com essas características, por isso elas devem ser definidas com precisão).2 – Pré-valuation para comparar preço-justo e preço de mercado (há gap para eliminar?)3 – Análise dos peers e posicionamento da companhia em relação a esses peers, no que diz respeito às principais métricas e múltiplos utilizados pelo mercado.4 – Com base no que foi apurado até aqui --- no que ficou evidente ser necessário e possível fazer --- e nos objetivos iniciais da companhia, definição dos critérios de busca no banco de dados de investidores.5 – Criação e aplicação de querys em banco de dados mundial de investidores, para, por meio do correto cruzamento de informações, encontrar os investidores que atendem aos critérios definidos e que serão alvo da companhia.6 – Listagem final com detalhamento para acessar os investidores selecionados.
Nota: O targeting pode ser feito nas fases pré e pós-IPO, bem como para empresas maduras em termos de Bolsa. Na fase pré-IPO, servirá para definir o road show
usualmente organizado pelos bancos envolvidos na operação.
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ASPECTOS ESTRATÉGICOS DE RI
Fornecedores de serviços de RI - formação de uma equipe multi e transdisciplinar
Inteligência de mercado
Estudos de percepção
Estudos de investidores-alvo (targeting)
Valuation - desenvolvimento de métricas para RI e gestão de valor
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VALUATION - DESENVOLVIMENTO DE MÉTRICAS PARA RI E GESTÃO DE VALOR – 1/2
A maior parte da conversa que o profissional de RI tem com o analista refere-se à estratégia e aos drivers de valor da companhia.
O complemento gira em torno de governança corporativa, responsabilidade socioambiental e política de distribuição de proventos.
A área de RI tem que conhecer a estratégia e os drivers de valor da companhia e estar preparada para discutí-los com analistas e investidores profissionais, na linguagem destes.
É desejável conhecer o básico do valuation da companhia para entender o quê o mercado está percebendo, monitorar o valor em Bolsa e, se necessário, agir pró-ativamente para eliminar o gap existente.
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VALUATION - DESENVOLVIMENTO DE MÉTRICAS PARA RI E GESTÃO DE VALOR – 2/2
Cada companhia, conforme sua atividade e seu negócio, tem drivers de valor específicos, embora a maioria seja comum a todas.
A área de RI deve conhecer as métricas utilizadas pelo mercado para dialogar com o analista, seu maior demandante e profissional formador de opinião no mercado.
Exemplo de um modelo de valuation simples mas eficiente (modelo do fluxo de caixa livre descontado) - clique aqui (xls) ou aqui (pdf)
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VALUATION - DESENVOLVIMENTO DE MÉTRICAS PARA RI E GESTÃO DE VALOR – 2/2
Cada companhia, conforme sua atividade e seu negócio, tem drivers de valor específicos, embora a maioria seja comum a todas.
A área de RI deve conhecer as métricas utilizadas pelo mercado para dialogar com o analista, seu maior demandante e profissional formador de opinião no mercado.
Exemplo de um modelo de valuation simples mas eficiente (modelo do fluxo de caixa livre descontado) - clique aqui
Cada companhia, conforme sua atividade e seu negócio, tem drivers de valor específicos, embora a maioria seja comum a todas.
A área de RI deve conhecer as métricas utilizadas pelo mercado para dialogar com o analista, seu maior demandante e profissional formador de opinião no mercado.
Exemplo de um modelo de valuation simples mas eficiente (modelo do fluxo de caixa livre descontado) - clique aqui
MÚLTIPLOS
Market Value / Lucro
Firm Value / Ebitda
Lucro + D. Fin + Impostos + Depreciação
Market Value + Dívida líquida
Firm Value / Free Cash Flow
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Obtenção pelo DR+DOAR
• Lucro líquido(+) D. financ. x (1 – alíquota IR)
(+) Depreciação
(+) Amortização
(+) Outras despesas não-caixa
(+) Dividendos recebidos
(-) Res. de equivalência patrimonial
(-) Outras receitas não-caixa
• Geração bruta de caixa(-) Invest. adicional em cap. giro
(-) Invest. adicional em cap. fixo (*)
• Free Cash Flow
Obtenção pelo DFC
Fluxo de caixa gerado pelas atividades operacionais
(-) Fluxo de caixa gerado pelas atividades de investimento em capital fixo (*)
Free Cash Flow
(*) Investimento corrente necessário para manter a operação. Não inclui expansão.
FREE CASH FLOW
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VALUATION - DESENVOLVIMENTO DE MÉTRICAS PARA RI E GESTÃO DE VALOR – 2/2
VALUATION
Equity Value (shareholders´ value):Patrimônio Líquido (Valor dos acionistas):
Somatória do valor presente dos Free Cash Flows futuros descontados a uma taxa adequada
Firm Value (corporate value):Valor Total da Empresa:
Equity Value + Dívida Financeira - Disponibilidades
projeção 5 anos da geração operacional de caixa e dos investimentos necessários paramanter o negócio nos níveis projetados
taxa apropriada paraum investimento de risco(alta complexidade)
projeção 5 anos da estrutura decapital e da posição financeira
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Capital Capital PartnersPartnersInvestorInvestor RelationsRelations & Financial & Financial ConsultingConsultingRua Comendador Miguel Calfat, 128 conj. 817 – Vila Olímpia
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