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T^1- W ¦- ^t£^^^*^^T ^""T" m í -KIO DB JANEIRO. —rAJíXíO II; --N... 60 . ..., ASSIGNÃTURAS CÔRTB B KITHBBOHT Por akno 20J000 Poa NOVB MBZBS 18Ê000 Pn- f___ MBZBS i^OOO 1 OR TRÊS MBZBStJJ00O Todas as assignaturassão patias adiantadas. O as&ignante uâo tem. Uireiio ás folhas anteriores ao dia da sua inscripcão. __tl-f-lri7_H*^^fTT___?rTr>> ¦JÊbSêSafe. j^yyõhfaP^JmSbE?- ___^^^^B DNpS___¦ WBBmmMm . - ~a~H3i_~SBsçfl _Bf «p jraffiB_9__r ^tt_Xte»__«____^^ TEnÇA-FEIRA 2 DE MARÇO DE 1875 ASSIGNÃTURAS {jPBOVrNClAH^ Por anno Poa SBIS MEZES... Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignanít _não tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua in-cripção. -- ¦ \ liSOOO .naáíe r*gaq cieciioado aos interesses cio Ço_qri_mei»oio- Laj-voura, e Ixidii^rrl^ PKOP_RIEX>-á__r>Kl DK &ÓMÊ& DÜE Ó_LÍV_EÍ_S.A <fe Õ. *' LlIiERDADB PLENA] DE ENÜM0IAÇÃO DO PENSAMENTO ÒOM DO SEÜ AUTOR. RESPONSABILIDADE REAL _ ÊFFEOTIVAi ^o.^^^jK^ifl. i^K,x.7rr3RJÃ.]L,íi>Ai^:i£ ___i_rT~A _>óè_. fe_4___^#Sl_>.oS POLÍfíOÓS < OPFERTA GRATUITA t í rFELEGRAMMAS AGENCIA AMEMCANA COMHER/CIAI. Santos, Ia de Março ÁS 7 H.ORAS TARDE Merendo de ca^re calmei Entrara-tn da Rio do janeiro 0 brÍRUe nacional _ 3. Affonso % 0 brigue hespanhol Urama d e Bueno?-Ayres o vapor allemSo Argentino Sahirai jn n^a 0 Rio de janeiro Q_ ™™°__ S'J°*éi ° vapor alleoi_Ai_lrtfí«íi»., fkeWuf* UC° ° Patacho ' «gi«z Ster-o/- 26^ «O01oega rendeU ° Enez de Fevereiro in—i DAS SUAS 00LUMNAS A TODAS AS INTELLIOENGIAS QOE QUIZEREÍf OOLLABOitAB. EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. ____¦ DEPÓSITOS Para a Santa Casa da Mi- sericordia Para a Illma. Câmara Mu- nicipal' Para diversos RESTITUIÇÕES De direitos.... Do depósitos em dinheiro.. ll:278j?498 7:536#018 3:866#101 2.981:980^271 8:013^340 30-241$519 Banco Commercial de csaneiro 38:254j?859 cio Rio Recebedoria do Rio de Janeiro PRODUCTO DAS DIVERSAS RENDAS ARRECA- DADAS ÍÍO MEZ DE FEVEREIRO DE 1875 NO ANCOEADOURO Galera iagleza «South DA DESCARGA Londres : i._»#000 BALANÇO EM 27 DE FEVEREIRO DE 1875 Aetivo AGENCIA HAVAS-REÜTER políticos Bahia, |°„c Março Abrio-se hoje a Assembléa Legislativa IProvmcial. O presidente 'ieclarou, no discurso que prolerio por esta oceasião , que o orca- mento do a„ino financeiro de 1873—1874 apresentou a receita de 2,04(5:000$ e que as despezas elevaram-se o 2.322:000f{, sendo o dafici. de 2 ._:000#000. (.'An leu Ia-se a receita para o anno de 1874 .18.5 em ..2.218:000$' e as despezas em 2.7£21;000$, sendo o déficit de 503:000$0:X). Accões: da 2.« serie, 3,6-_ . . . Ac ciouislas : entradas a realizar. Lettras descontadas ...... Títulos em liquidação...... Lettras e contas correntes caucio- nadas ...... Fundos públicos Fundos brazileiros em Londres, de conformidade com o àrt 39 dos estatutos do banco Valores depositados Lettras e outros valores a receber Prédio do banco: seu custo. . . . 133:6628800 Obras no prédio : bemfeitorias . . .43:8458197 Diversos valores: rias contas. . . Lucros e perdas: raes Caixa saldos de va- despezas ge- 736:0008000 '9.1ê7:800SOOO Í.1Í7.4978069 62:1608121 8.078:4488273 154:1548000 613:3148050 27.043:0068603 2 59:3273315 177:5078997 1.813:7748925 3:6138517 1.392:5328877 Renda do Instituto dos surdos mudos..125' » dos arsenaes ....¦ 284JJ000 » de próprios nacionaes.13:323^332 - do Imperial Collegio de Pedro II3:240$000 Décima urbana10:039^967 » de uma légua além da demarcação655#920 » addicional .\82g5tí0 Matricula da Faculdade de Me- dicina3:584gOÓÒ » daEscolaPolytechnica.2:300$0Ó0 Sello do papel144:033^536 Prêmios dos depósitos pu- blieos1:8588461 Emolumentos6:767#462 Imposto de transmissão de propriedade121:941^961 » pessoal5:168^700 » sobre industrias e profissões69:769^855 » do consumo d'aguar- dente.17:513^730 » do gado de consumo.18:393^200 Armazenagem d'aguardente.¦ 448(31031 Cobrança da divida activa...21:9"78g300 Venda de gêneros e próprios nacionaes25:3328194 Receita eventual6:45í#824 salitre, _,„„ . America», gêneros para o trapiche Ferreira Lugar ingjez «Ipe Ipeus». Liverpool. Ferro, barnlhá. óleo e tintas para despacho e para o trapiche Ferreira. Barca ingleza «Emma», New-York : gêneros para a Alíandega e kerozene para despacho. oarca ingleza «Southwick», Newport: objectos pai a a Estrada de Ferro de Cantagallo. Brigue inglez «Marie Scammel», Hamburgo: breu e carvão para desptoho. Barca norueguense «Segridde»', Cette: vinho para despacho sobre água. Brigue allemão «Leopoldina», New-York : feno e milho pára o Lazaréto, e inflammaveis para despacho sobre água. Vapor inglez «Memnon», Antuérpia: gêneros para a Alfândega e Maxwell. Lii-íar americano «Hattie V. Kesley»,New-York: madeira, bacalhau e kerozene para o trapiche Lazaréto e para despacho. V;ipor francez «Belgrano»,Havre e escalas : ge- neros p.u-a a Alfândega e batatas Maxwell. Barca franceza «Humboldt» depachadas. Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas e tijolos para despacho sobre água. Vapor inglez «Kepler», Liverpool.- gêneros para a Alfândega. Vapor inglez «Maskelyne», jLivérpool: gêneros para a Alfândega. Vapor nacional «America», New Castle c usca- Ias ; gêneros para a Alfândega. para o trapiche Marseille : telhas COM M ERCIAES Pernambuco, f de Murço ( ambio .sobre Londj^^s : Bancário 26 3/4 d.; 'particular 27 d. Bahia, fi° de Março O vapor Ma nieiL da linha de Liverpool, Brazil and Rive;r Plate, encalhou esta tarde á entrada desta 'bahia. Salvaram-se os pas- sageiros e a tjipolação, assim como o car- regamento. Cambio so'ore Londres, bancário 26 3/4 d. Consta-nos que o vapor Almeida, Garrett snhio d?t Bahia com destino ao Rio de Janeiro -no dia 27 de Fevereiro. __________ WiÍÍ;!Ai RIO, 1.° DE MARÇO Cotações ofíiciaes DA JCNTA DOS CORRETORES t.AMDio.—5_obre Londres a26 3/4 d. por 1#, a 90 d/vbancário, 26 13/16 e 26 7/8 d. por ]$ pavticular. A polic_es. Ayolices geraes de 6 % a 1:0308 cada um_ Agc0.es.— Companhia Ferro-Carril de S. Christovfia a 1808 cada uma para o fim uo inez. O presidente, J. P. de S. Meirelles. O secretario, Alfredo de Bancos. Somma. 50.669:1368747 Passivo Capital: 60.000 accões da 1.» e 2." series de 200,8000 Fundo de reserva 422:3678589 Lucros líquidos não distribuídos 657:9978665 Depósitos A prazo por lettras 5.068:1418470 Idem por contas correntes . . . 4.185:79 Í8063 Lettras a pagar Penhores, garantias e efíeitos diversos' . . Dividendos Diversos valores: saldos de varias contas Lucros e perdas : lucros de di- versas operações , 12.000:0008000 1.080:3658254 9.253:9358533 5:8398870 27.043:006Síi03 4:5008600 l-?W:_l?S585 53:6698352 50.669:1368747 S. E. ou O.—Rio de Janeiro, Io de M-irco de 1875. —Visconde de S. Salvador de Mât- tosinhos, vicp-president--- do banco.— Elysio Gonçalves Mendes-, guarda-livros. Sobre Londres realizaram-e,e pequenas transaeções em cambio a 2t. 3/4 d. ban- cario, 26 13/16, 26 7/8 e 27 d- particular. No mercado de fundos motou-se mais, firmeza. Um lote de apólices geraes de 6% foi vendido a 1:030$000 cada uma a di- nheiro. Vendeu-se um lote de ls000 soberanos a 9,>350 cada um a dinhei.ro, No mercado de acçõvs ponstou a venda da um loto regular c'.as da Companhia de Bonds de S. Chri+.ovão a ISO$000 cada uma para o fim do r,ie-/ corrente. Nada constou em fretamentos. As vi_nd?Á<3 realizadas em café foram pe- quenaa, Tvl egrammas particulares recebidos dos Est»'.<los-U_iidos duo uma nova baixa no café. O good first do Rio era cotado a 17 1/2 CXTlts. O stock estava calculado em 190,000 saccas -em todos os portos da União Americana. Banco Industrial e Mcreantil do Rio de Janeiro CAPITAL REALIZADO 5.000:000^000 BALANCETE, EM 27 DE FEVEREIRO DE Iri^Õ tt«Aetivo Ãccionistas : entradas da Ia serie a realizar Accões: as da 2a serie a distribuir Accões de diversas com- panhias : importância desta conta Commanditas : valores commanditados. Sociedades diversas: saldo Valores ctuicionados de conformidade com o a.rt. 3o. § 7o, dos esta- tutos do banco Carteira : efíeitos a rece- ber com prazo fixo Contas correntes: saldo.. Mobília Fundo de erna?icípação. Imposto de transmissão de es- cravos 135818776 Taxa de escravos 99:7428000 Depósitos Bens de defuntos e ausentes. 7:3988961 Renda do Instituto Commer- ciai2708000 Taxa de 40 rs. na aguardente pertencente á lllma. Ca- mara Municipal 7:2978710 Imposto sobre seges, carros, etc . idem 3:816g000 Multas do imposto de seges, idem.1018880 NO ANCORADOURO DA PUATA Patacho hespanhol «Voluntário DO PIÍIXB Catalan», d_ Barca hespaiibola «Zaragosa», de Buenos Ayres: idem. Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos- Ayres: idem. Patacho allémüo «Annà», da Er-^eada : idem. Barca nacional «Victoria», de Paysandú- idem. Polaca hespanhola «buicinèa». de Montevidéo: idem. Patacho purtuguez «Improviso», de Paysaudii idem. SAHIDAS NO DIA 1 DE MARÇO S. Thomaz—Brig. ali.Diana,384 tons., m.J. C. Brunes, equip. 9: em lastro de pedra. Rio da Prata—Vap. ing. Maskelyne, 1.677 tons., m. E. Hairby, equip. 50: c. vários peneros; passags. JoséGurgeldo Amaral Valente e 1 criado, Benedicto José An- tonio; a franceza Mlle. Amelie Deda- gouhoyt; o portu^uez José de Faria, e . 25 passageiros em transito Portos do Norte Paq. ã vap. Páriná, comm. Boaventúra B. Pamplona; pas- sags. dnr-se-ha amanhã a relação Montev.deò e escalas—Paq. a vap. Itajahy, comm. 1.° tenente Paes Leme ; passaers capitão José Melchiades Bezerra da Sil- va Costa, sua mulher, 2 filhos e 2 escra- vos, alferes Augusto Gonealves Gomi- de, tenente Luiz Mendes de Moraes, 2.° tenente Justiniano d'01iveira Souza Mel- Io, Dr Manoel Gomes Belfort, Manoel Henrique de Souza, Dr. João Roberto Lehman, D. Suzana Maria Ignacia, cadete Cyrillo Ernesto de Castro, cabo José Francisco da Trindade, João Fer- nárides da ..Sóíizã Lima. João Américo Maneio de Toledo, João Corrêa dos San- tos e sua mulher, Reinaldo Gomes Tava- res, Guilherme de Souza, Adolpho Gui- marâesJulio; o francez Adolpho Fran- cisco Tessier ; a allemâ Isabel Weise ; o portuguez Antônio Luiz da Oliveira, e 89 emigrantes de diversas nacionali- dades. Paranaguá—Brig. hesp. Flo^-a, 188 tons., m. D. Pabío Sisa, equip. 11: c. sal. Rs.. 605:5038360 IMP0RTACÍÔ __ Manifestos VAPOR FRANCEZ ^feELORANÓ ;ue hespanhol «Pedrito». do. Montevidéo ; «Jaimes Soberano II», de idos Ay ue Paysandú : Buenas Ay- DO HAVRE o.ooo:ooogooo 10.000:0008000 92:0428400 706:5838798- 559:8798680 446:5118110 Cauções: Apólices e accões de bancos .. Accões de diversas campa- nhias.... Empresti - mos hypo thecanos. Garantias diversas . 1.535:3758000 1.046:4948640 866:3318800 1.276:653$549 Títulos em liquidação : saldo desta conta Immoveis: pelos que o banco possue n«sta corte Diversos : saldo de varias contas Caixa : rente. Azeite vegetal; 3 barris a Grunbach. Batatas: 1.000 gigos a J F. Orti_ré eC, 600 a G. Lepr-nd-e, 500 á or.lem. 500 a F. de Souza Mello. 500 a M. May & C, 30Q a Netto Moraes & Ferreira, 200 a J. t. Montebello. 200 a Cruz & Margaridó, 100 a T. Ferreira da Cruz.— Brinquedos: 2 caixas; a V. Polônio, 1 a A. J. Valerio. Calçado: 3 caixas a Arhorim & Ç.,2a Gomes Castro & Araújo, 1 a Gonçalves Rabello feC.la A. Arpn & C, 1 a"F. J. .1. Corrêa, 1 a L. P. de Castro Brito & C, a Ribeiro Costa & C., 1 a Souza Braga & C, 1 a J. M. de Queiroz.—Carruagens; caixas a J. Nogueira da Gama, 1 a Le- gruber.—Chapellaria: 7 caixas a A. Gui- marães & C, 7 a Almada, 4 a B. Taveira Cardoso & C. 3 a Pereira & Antunes, 3 a Braga Costa & C, 2 a E. Noirel, â a F. de Mello, 1 a Guimarães & Araújo, 1 a Gon- çalves Braga & C, 1 â j. da Costa, 1 a Costa Braga & C, í a Machado & Dias Abreu, 1 a Barcellos & Vianna, 1 a Gon- çalves Dias & C, 1 a J. de Castro, 1 a F. Braga & C., 1 a Carvalho & C—Charutos: caixas a j. J. Marti, 1 a E. Bastos & C.— Chocolate: 1 caixa a"Huber Irmãos.—Con- servas : 5 caixas a R. da Cunha. Doces : 3 caixas a F. Castellões, 1 a V. Carneiro & Pereira— Drogas : 32 vols. a Fonseca Braga & C., 21 a Carvalho & Lessa, 12 a \. Soares Dias & C, 12 a Guimarães Pinto & Ayres, 8 a Chevelot, 4 a Valadie, 1 a Alves Ferreira & C, 1 a E. J. Janvrot. Fazendas de algodão: 13 vols. a F. Üuler, 10 a J. P. Martin Pôttey & C , 9 a Haupt, 19 a E. BaerWart, 7 a Bentenmuller, 4 a ; Barth, 3 a Lutz, 3 a B. Simonsea, 3 a I Lecocq, 2 a Kirschoeffer, 1 a Layus Cheva- lier. Fazendas de : 10 caixas aMiranda Süva, 10 a S. D. Levy Irmãos, 7 a Barth, 3 a E. Adnet,- 2 a Héymann Aron.—Fa- zendas de linho : 15 caixas a. Gonçalves I Braga & C— Fazendas de seda : 1 caixa a ] Leit- &. Carneiro.—Ferragens : 40 vols. a á noi -)_:j..oqo' Ferranrl. 11 a Villan & Vasserot, 4 a B. *" ^•i:00i_4j»J | Pinto Gomes, 4 a Baptista Pereira & C, 3 a Hawkes Whittle, 8 a J. Grunb.iek. 2 a J. M. da Costa Moreira & C, 2 a Ferraz & | Almeida. 1 a C. Fritz. 1 a J. Ferreira Ir- í mãos &C„ Ia Proust & Isnard. 1 a J. de 2.049:3138406 4.797:4728674 10:5108560 30:1268719! om moeda cor- 274:8028273 48:9638476 137:8708272 a M. Rendas publicas ALFÂNDEGA B<»_ dimonto do dia MESA PROVINCIAL Rendi mento do dia RECEBEDORIA Rendimento do dia 1.... 14 7:978851 6:3068611 17:422886". Passivo Capital: fundo com que o banco foi creado j Valores depositados '' Efíeitos a pagar com prazo fixo Contas correntes: saldo.. Dinheiro em deposito sem vencimento de juros... Ãccionistas: juros ainda nâo reclamados Fundo de reserva... 30:0008000 Lu_ro'3 sus- pensos 200:0008000 Imposto sobre, dividendos Lucros e perdas 28.8~8:9318357 20.000:0008000 4.724:8548989 1 a Villas-Boas.— Man- a H. N Dreyfus, 200 a E. Gêneros entrados Ar_ dia 1." de Março PULA ESTRADA DE KEKRÜ D. PEDRO II Café Toucinho... Queijos.... Diversos . . . 313,404 kilogs. 15,332 » 4,980 » 25,795 » 230:0008000 2:6258000 212:5328014 28.878:931835"/ S. E. O.—Rio de Janeiro. 1 de Março de 1875. —O presidente do banco, Francisco de Assis Vieira Bv-eno.—O guarda-livros do banco, Victorin.o de CarvJAo Molti. POR CABOTAGEM. Arroz; l,074saecos.--Farinha900 saccos —Lenh:_: 4,000 ac_as.-Madeira: 314 du- zias.— Alatte: 11Q v_ls.—Milho : 46 saccos. */_ovime'ato da o 1.° do ajjrua-.rd.-n-c correia te «-m TR-PICIIB UA OHDKM Existiam em 27 de Fevereiro Entraram bontem: Pipas De Anfe'ra dos Reis 47 Pipas Barr. Garr. 3,069 63 268 De Paraty..,.. 79126 Somma.... 3,195 Sahiramhontem: Píptis Para 90Ç9HP9,, fil » provineia-rr * 7 « ?ltestes ,: : , flli) [_filÍ0_.Q.!ij.i' Í),íg_ 03 .68 m _(!§ Miseieio fiM l_f74Ui§T'f. tiéndimetifo do um de Feveniro de i_7_> itfeiGfiíTÀ h. . mmk DéSpãòhÒ iilitfitiíÜO:: lSxpo^ta^ao.; í ; i i s t í , Interior.. i:i.<i _<.."_<i Extraordinária..; <;;, 443:_69800() f.: 4998750 3:5258423 2.954:299$654 Banco Predial BALANCETE EM 27 DE FEVEREIRO Aetivo existentes da Accões 1" serie Idem beneficiárias e.mittidas por conta da 2a serie Idem por emittir da 2a serie Hypothecas Credito real : Hypo- thecas urbanas a longo prazo . . Idem ruraes, idem idem Lettras hypotheca- rias em carteira . Contribuição para despezas..... prédio A '•«;> da Qui- tanda n. 78 Diversas contas. . . . Valores eaucionadus . Mensalidades Mobiiia Títulos da divida pu- PUC. . . . ; r : r : flíinro Mumonst. . . . C.IÍS(» . . . . r : : : r í(.7:ül5Síll> 580:2508000 3Ü:Ü008000 57:1448180 Seixas& C, 1 a Gilie3, 1 á o<dem. Instrumentos de musica: 2 caixas J. Martins Júnior. Livros : 12 caixas a E. Pecher, 2 a Laem- inert, 1 a F. Huber, 1 a Hilário de Gou- vèa. Machinismo : 36 vols. ordem, 8 a H. Vignana, 5 a Passos, 5 a R. Conteville. a Berla Cotrin. teiga: 200 barris J. Albert, 200 á ordem, 100 a"G. Masset, 40 barris e 10 meios a Brandão & Teixeira, 25 1 827:1018316 barris a J. A. da Costa Carvalho, 15 a N. J. 1.876:940iJ892 'r- Alves &C, 10 a J. J. A. Costa & C Massas : 3 caixas a Boüchaud & C. Mo- 1:4228496 I ,,i'iíl: 12 caixas a Ribeiro de Abreu, 6 aP. j da Silva Mendes, 5 a J C. Boche, 4 a F. J. 3:4548650 | ^ger, 4 a J. A. da Silva & C, 4 a A. .Sil- veira de Souza, 3 a J. Grunbach, 2 a J. Per- I rot. 1 i R. Cusson.—Musica impressa: 1 i a Bevilacqua. Objectos de armarinho: 21 caixas a F. Straek. 20 a A. Leuba, 20 a E. Pecher. 10 a F. J. de Miranüa, 9 a Cardoso Irmãos & C., 8 a T-iranda & Silva, 7 a Mattos Maia. 6 a G. Grunbach, 6 a G. Joppert, 6 a F. M. Br.tndon, 5 a Serpa Carvalho & C, 4 a G. Bloch, 4 a Ferreira & Menezes, 4 a Backheuser, 3 a M. A. da Costa Carvalho, "a R. Rieehers, 2 a Aguiar Ferreira & Bravo, 2 a J. J. Godinho, 2 a Kingelhoe- fer, 1 a J. V. da Costa Silva &C. Ia Barros Carvalhaes, 1 a Costa Rastos & C, 1 a _.. Barroso & Irmão, 1 a A. Dreyfus. Objectos de escriptorio: 2 caixas a Go- mes Brandão <__ C —Objectos para fu- ! mista : 2 caixas a L. Larose.—Objectos para : impressor: 9 caixas a Haring. Objectos - para lampista: 3 caixas a Faria & Teixeira. ' Papel: 26 caixas á ordem, 4 a .T. Aginiè- res, 2 a Valadie, l a Martins Júnior. 1 a C. C. Calado. 1 a N. de Carvalho. 1 a Lobo & Braga. Pelles vreparada« : 4 caixas a Lessa Moreira & C, 2 a S. Guimarães & Chaves, 2 a Vianna & Couto. 2 a Monte Marinho. 1 a Oliveira & Carvaluo Per- fumarias: 12 caixas a F. M. Brandon, 2 a C. Bazin, 2 a J. Metzg. Pontas de Pa- riz : 6 barris a Chastel, Porcelanas: 14 barris a Rouchou frères. Queijos : 3 barris a Deroche, 20 a H. M. Dreyfus. Relojoaria : 1 caixas J Lacroix.—Roupa feita: 4 caixas a M. Alfredo de Souza Neves, ,a Creten, 1 a A. de Almeida. Saccos vasios : 20 fardos a Lazary Júnior. Tintas : 17 vols. a Silva Monteiro & C, IIá ordem, 1 a Fleiuss. Vidros: 7 vols. a. \. Milliet Filhos, 2 a M. A. de Souza, l a Gonçalves de Oliveira, 1 a V. Garcia, 1 a V. Martins & C—Vinho Champagne : 5 caixas a J; da Silva Mendes. de 1875 80:0008000 120:0008000 1.880:0008000 1.661:3038400 1.141:6098590 166:3608020 102:4328720 86:6628130 .l:.í.78710 7:3718700 5; 1378100 120:0008000 ..:76SI8S60 Pt/mm .I|ld3| má' i.o r. »l l.miswt: . I)I:K*Í(1S § IH-'. >HÍH§ i /_m_I.i2_(fÜꧫ .- .- .•_ 4ji.nt_>_ GiiiTOiilef! i i i BlVeiÜi (¦Hfllflãi : .• : Hivint-iitiii niiii mm .'uudo de festíi-Víi; .• .• funau dtí BOfilÓOfOOO _íõ§o§_)Oó _1.§Í§|Iͧ MͧiI0lg&§0 l.-iMiiWinojnno p"(-hil : DIÍBFOS 6 jj.f-liilS : ': ': 93Sí918S§l() '§éO:__S|BlO 4««»37||8Í0 l:_ftU_0Ü(l 7:.l.„41l) iiéOOlSiO XâTsTítM.aittl SsqpN*. kMMMA = WAmMWTfíA = BB VãAY Cí-Píie: ê,33i. gy_Bt»S§:=6í)UPQs.: i)0 ft 3, M: P.íftg -S }'Ílh_lt §i tí. ou 0; Rio de Janeiro< de Março de I875.—O presideil _«< Joat/uivl José'Gonçalves Ferrei-a —O guarda-livros, Carlos Stelling. Af 8AflABA§ A TRA. 18888 _ alaiüití iiiül.ií «Rfté_f}e§§BJ Livtíf-ptwl: (Laüai-etei t)l)jt.üitj§ õffi a.lüsi_ada de _mi-.!_ Pearq lt.- _ alaeiw aineiíeaüt. «jt)hafi«aH( RiêtiiBêaa / (Va- im) fai:iHlia d. tfige*. Pata. ii» a(iie!-i.aiiü u Jotifi Welsh JUQJ6F_j Ni- eliliiuiid: (ViímuH fariiiha de tll^Oi Barea fiotueabiense «AlhiotiAj de Live.p!>oij diversos g'euetu. {_ .r. e)r'a)> Patacho allemão «Moltke», Baltimore: (Vapor) farinha de trigo e hàiiha. Liifíar americano «Megnon», Buenos Ayres: (La- iSáWô) alfafa. Bri idem. Patacho hespanhol Mp.rjtévídèô: idem. Patacho nacional «Lauriand», de Buenos Avres idem.J " : Patacho nacional «Maria José» tdem. Patacho hespanhol «Monjuick», de res: idem. Hiate portuguez aGaroline», de _uenos Ayres : idem.J KseúDa portugúeza aChrislina», de Ajo. Idem. Patacho nacional «Mir».-vá», de. Montevidéo dem.¦ ' GSnbaok a e_.Af._i_ j-i dbspachados Galera mgleza «Frederick».de Liverpool: carvão (Enxadas). Barca ingleza «A-, Williams», de New-Clastle : carvão A Estrada de Ferro D. Pedro II (Gamboa'. Galera- americana «Georg Green». de Caidifr.- carvão e quatro volumes para a Alfândega (Ilha das Enxadas). Galera portugúeza aÉrhilia Augusta», de Lis- boa : sal, ancdi ád .dro carga (Saudé). Barca ingleza «Elizabeth», de Suanseã : carvão (Ilha das Enxadas). Barca àllemã àlmperiúse», de Setúbal: sal (idem). Barca ingleza «John Baring», Ilha do Sal: sa! (Saúde). Barca ingleza «Felicitas», Liverpool : carvão (Ilha das Enxadas). Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: car- vão (Ilha das Enxadas). Barca portugúeza «Florinda», da Ilha do Sal: sal (Prainha). Barca ícaliana «Eliza Pratolong», de Calháo .- guano. arribada (ilha das Enxadas); Galera americana «íranquebar». de Cardifl': carvão (tlhã das Enxadas). Galera «Eliphalet Greely», de Cardití": carvão (Mucanguô). Galera ingleza à Windsòn Castle» , arribada, diversos gêneros (Mucangué). Barca portugúeza «Josephina», do Porto : sal (SaudèV•• Brigue portuguez «Alegria.; da Ilha do Sal: sal (Prainha,). Barca ingl-za «Prince Bealrice», de Suüderland: cai vã: (Gamboa). Brigue inalüz «Alfi-pd», de Lisboa; sal (Saúde). Galera ingleza «David», de Greenock : carvão (Gamboa). Galera ingleza wGladstone», de Cardiff: carvão idem). Galei a ingleza «Western Bello, de Greenock: ravão ( Gamboa). Galera portugúeza «índia», do Porto : sal (Saúde). Brigue norueguense «Catharine»,de Brunswick : madeira (Ilha dos Katos). Barca ingleza «Daniel Rankin», de New-Castle -• carvão e coke a E. F. D. P. 11 (Gamboa). Lugar inglez «Hanecok», de Pensacola : madei- ra (Ponta d'Arêa). Barca americana «Couser», de Brunswick : ma- deira (Ulia dos Ratos). Galera ingleza «Intrepide-, de Cardiff: carvão (Ilha das Enxadas). Barca ingleza «Sarah Chambers», de New- Castle carvão para o Gaz do R.o de Jaaeiro (Praia Formoza) Barca norueguense «Agat», de Lisboa : sal (Praça da Harmonia). PÈDIO A.RQÜEAÇÃO Patacho americano «Lincoln», de Setúbal. PEDIO VISITA. Barca americana «May Queen», de Baltimore. EXPORTAÇÃO Embarcações despachadas no dia 1 de Março Calháo Barca ing. Felicitas, 766 tons., consigs. Norton Megaw & Youle: segue em lastro. Hamptom-roads Oal. arner. Eleonore, 699 tons., consigs. PhippsIrmãos: mani- testou 7.660 saccas de café. Tabasco mexico Barca ing. John Bering, 556 tons., consig. o capitão: ssgu em lastro. S. Thomaz—Lugar amer. Josephine, de 608 tons.,consig. John Moore & C: segue em lastro. Rio da Prata—Vap. ing. Eepler, de 1,786 tons., consigs. Norton Megaw & Youle, não fechou manifesto. Rio da Prata—Vap ing. Maskeline, de 1,704 tons,cons. Forton Megaw & Youle: não fechou manifesto. Porto-Alegre.—Brig. nac. S. Manoel, de 178 tons., consig. João Climaco Gonçal- ves: c. vários gêneros. Portos do norte. Vap. nac. Paraná, de 900 tons., comm. Boaventúra Borges Pamplona, consig. a Companhia Brazij leira de Navegação a Vapor: c. vários gêneros. Rio de S. Francisco— Pat. nac. Dous Atui- gos,àe 149 tons., consigs. Carregai & Bas- tos ; manifestou vários gêneros. Laguna—Pat. nac. Alegre, de 95 tons., consigs. Carregai & Bastos: manifestou vários gêneros. Despachos de exportação ao dia 1 de Março Canal. —Na barca hol. Vothàrdi, E. J- Albert & C, 1,000 couros salgados, no valor de 7:500#. Bordeaux —No vap. franc. Rio Grande, J. F. Ortigé & C, 43 saccas de café, no va- lor de l:318p80. Havre Na barca franc. Malhilde, A. Leuba fc C. ,3,600 chifres.no valor de 288g ; E. J. Albert & C, 12,000 chifres, no valor de 960$ ; 375 kilos crina animal, no valor de 307^500. Fhilandia— Brig. sueco Robert Thorbum, Eduardo Johston & C. 3,400 saccas de café. no valor de 104:241^000. Hamburgo—Vap. ali. A gentina, H.cpaim & C, 600 saccas de café, po VfUpr de |;gÍO|0OD, E^TMiQS-UNfDQS =_= No lúg. amepie. Fio- ¦Him £_«_/, Phipps Irmãos & Ê» 3,000 §H6_a§ úe fisffi, no vfilor4§ 91i9§0|í)00f hiswh á opfl8Bs=-_ío fepif. boll: (méèflifc Qlimiéti _ftlogfiPi§ TFmno. ê_ §,, i 300 §§8_a§ fls osfé, no . alpr de HíliiãiiOOO.. TU§ pa P»A_A=N§vap..iní?. ãepliP, Pfêiías é. Mifnniíft, 4.í .hküs íl_ íuoio, ao ¥ftloi! i_iubArauf3s fie e«ré SIAâl _3Mi.fíVl_R_iBd ,,_ ÍFliiã.8 fe Q-. (ÊstildOs- Ctil.ííefiU- (Mftfêellitt e Lisbea)<i M -.riüS-Uíi (C-. ti: í__p__iifty_}. F. & 'íiivokfà. (Marselha);;,,, >; fliv-ífáus (de diífôrehtes pòi'tus); > Desde o dia 1. Hae_a§ 3312 1142 . 604 48õ 13,018 184,074 ENTRADAS NO DXA 1' DE MARÇO ViçtorÍa—4.ds.j y?it';Espadarte, Íp5 tona.. n_. José dos Áréos, equip. 9: c. vários gêneros a Faria Cunha & C. ; passags. Calixto Ribeiro Coelho, Benedicto .Toa- quim da Silva; os austríacos .Antônio Christe, sua mulher e 1 filho, Antônio Vigliotti a 3 filhos, Giuseppe Tejainer e 1 filha, Sebastiano Ladine, sua mulher e 1 filha. Cabo Frio 1 d., pat. f ovador, 77 tons., m. Joaquim da Rpcha, equip 7: c. man- timentbs a José Joaquim Peixoto, Relação dos passageiros sabidos konterdpara Macahe', novzpo- «Imbetibá.» Frei Joaquim José da Silva Costa. Ma- noel Venancio da Costa Flores, Simão Antônio da Silva, José Sebastião deSouz*. Angusto Carlos Leitão, D Hermenegilda Bastos, Benedicto Motta, Antônio José Bernardes, Dr. José de Saldanha da Gama. süa mulher e 1 filha, Jo. é de Souza Chris- pim, José Bazilio, Francisco Gonçalves Ferreira Bastos, Dr. José Antônio de Car- valho Júnior, Dr. Lourenco Maria de Al- meida Baptista, Antônio Augusto Ferreira Júnior, Baptista Nogueira da i_ama,..esuino de Castro, João Gonçalves Pereira, Jero- nymo Gomes Moreira, Manoel Martins Guimarães, João Victorio Pareto, Sebastião Martins, Sebastião Gomes de Souza Cruz, José Joaquim Teixeira, Delfim José Fer- reira Júnior, Manoel Rodrigues Fontes, José Francisco de Souza, José da Silveira e Souza, Antônio Joaquim de Miranda e Sil- va, Augusto de Souza Figueiredo D. Maria da Conceição Marques de Carvalho, João Manoel da Silva, João Silva, Matheus No- giieiro Brandão, sua mulher e 1 escrava. José Braz dos Santos Pedrqzo, Francisco Dias Ribeiro, Manoel Alves Barros, José da Silva, José Rabello, José Vieira Armond, José de Miranda e Silva,Domingos José de Castro, Raymundo Dias Reis Netto, j>. Ar- minda Maria do È_ pirito-Santo ; os fran- cezes Carlos de La Costa, JuIps Durand ; o portuguez José Joaquim Muniz. Vapores esperados Neva (inglez), de Southarapton e escalas, amanhã. Conde d'Eu (inglez), do Rio Grande do Sul, por Santos, até 2 do corrente. Rio Grande (francez), do Rio da Prata, até 4 corrente. OLBERs(in.a;lez),do Rio da Prata, por Santos.hoje. Liguria (inglez), de Liverpool e escalas, pelo Norte, até 5 do corrente. John Elder (inglez), do Pacifico, por Montevi- déo, até 8 do corrente. Almeida Garrett (portuguez), do Porto, por Lisboa. Pernambuco e Bahia, até 3. S. José (nacional), de Santos, hoje. Vapores a «atais- '. (inglez), para o Rio da Prata, logo que Antuérpia, hoje, às as Neva ehegue. Conde d'Eu (inglez), para Londres Hamburgo e Lisboa, logo que chegue. Paulista ( nacional), para Santos, 10 horas, . Goytacaz (nacional), para Santos, no dia •_, 9 horas. Gerente (nacional), para S. João da Barra, no dia 5, ao meio dia. Ceres (nacional), para Itapemirim e escalas, hoje, ás 7 horas da manha. Rio Grande (francez), para Bordeaux. poi Lisboa. Pernambuco e Bahia, no dia 5. ás 8 hor;ts. Calderon (nacional), para os portos do sul, amanhã, ao meio dia. Olbers (inglez), para Liverpool, por Lisboa e Bahia, no dia^í. Liguria (inglez). para o Pacifico, pelo Rio da Prata, logo que chegue. John Elder (inglez), para Liverpool, pôr Bor- deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, logo que chegue. Presidente (nacional), para S. João da Barra, no dia 4, ás 4 horas.... ... KF.ri.Eii (inglez), para o Rio da Prata, hoje, ás 4 horas _______B»---B_-l_C-»a--_-BCT---- 0 (.LOBO Rio, 2 de Março A situação da praça A situação da praça, por mais afilictiva que .seja para certa ordem de transaeções, deriva de causas especiaes que . ão conhe- cidas. Não se pôde pedir nem pretender provi- dencias directas que de chofre removam as diffieuldades que se experimentam, e, ten- tar fazel-o, fora inútil. O que cumpre é haver prudência de parte a parte. Credores e devedores tenham a neces- saria paciência, uns para supportar os sacrifícios que a sua situação lhes impõe, outros para esperar que o tempo e a boa dos seus devedores os habilitem a amor- tizar os débitos contrahidos. Uma liquidação violenta é que pôde sér, além de inoportuna, ruinosa para todos. Appella-se geralmente para o governo. Esse costume tem sua justificação neste paiz, onde o governo faz o sol e faz a chuva. Mas, em verdade, no momento actutil tudo o que se lhe pôde pedir é qúe auxüj§ fsdÍF§§tfi>É8Bl8 o mareado flnane§íP0? dêi= mm\Q de eoneorrep goro os ont.es n§ep§' sitados, 0 geve.ao temhojefefiursos fiin LondfBS (]m pódê lançar mm i é juste i|ue não oppiúina a p.aoa, nem tomando dinheiro a ffernio, mm §a§ande eêino até aqui ta/n ÈM A ope.aeão é Is^ifcinia j mas nareee-nes âXÉ-fflperttüeas A peftiifbagãe que eausa é temperaria y __a§ o tempo e qit. flàtj está para pertuf= ttatíõèS;.. A défluieticia do ntitrieMrlò Ypôíito eiii. que nos achalüõs divergentes de outros col- legas) pfende-so á outra ordem d. conside- rações e, -apezar de influir nas transaeções, hão pode ser considerada a causa direcía dos embaraços còrh que boje luta o com- mercio. As despezas dd governo (que são avulta- das) e a grande massa de negócios com que subitamente foi oberada a praça, explicam as diffieuldades que encontram aquclles, cujo credito ou cuja força depende do maior ou menor numero de acçôês que. possue para caücionàr. Os bancos não estão hoje dispostos a confiar os seus capitães sinão sob garan- tias efficazes, isto é, de valores realizáveis a curto prazo, e que os não sujeitem ás variações do baroraetro da bolsa, onde or- dinariamante dous ou tr^s indivíduos bas- tam para determinar a fluetuação d. va- rios títulos. Daíii o apuro. Não a mesma facili- dade que havia; mas nada impede que os bons titulos e as boas transaeções busquem o seu nível natural e achem, da parte dos bancos, os soecorros de que carecem. As causas geraes a qué nos referimos são mais graves, ao nosso juízo, e ellas pre ri- dem-se a uma ordem de interesses muito mais importantes do que aquelles que actualmente se encontram em diffieuldades. O essencial é qué o critério das dírectórias dos bancos ampare a sitüaçÁo de modo que ella uâo produza os máos resultados que podem sob.evir de uma pres-ão violenta, exercida sobre os devedores garantidos por cailcõ'.. titulos de lenta e diffie.ií liqui dação. Acreditamos que esse elementoft.o fal- tara; e-logo qüe se feutiíim nn câmaras é natural que o .Ilustrado Sr. ministro da ia- zenda, suficientemente informado e habi- litado, trate de pròpôr ede fazer adoptar, com urgência, as medidas financeiras que o máo estado econoihlco do paiz reclama i m periosamente. vertida em lei este anno.pa^a se acabar com a mascarada eleitoral. A* câmaras se reu- nináo extraordinariamente é de se esperar que façam alguma cousa que preste. Coritíba, 16 de Fevereiro de 1875. —Ouso esperar queaillustrada. redacoão do Globo abrirá espaço nas columnas; de3_o importante órgão da, opinião do paiz a ai- gumas cartas Çjtié daqui lhe endereçaremos. Paranaense, que me prezo de ser. e ins- pirado de sincero amor pelos dpstinos destn esperançosa província, aguardava a'op- portunidade de prestar o concurso de rúU nhas débeis forças á boa direcção dos ne gocios publicos." Em que peze áquolles que, habituados á lisonja que encommendam, se pavoneam do ciumi^ das posições a que os e'r_rue mão protectpra, quaes pigmeos em alt<'rOsos pedestaes. a verdade despida de atavios o apenas ornada com o decoro que qgpublijèp tem o direito de exigir e eu o habito de conceder-lhe, servir-me-ha de'guia na nar- ração dos acontecimentos que nesta e nar- subsequentes cantas houver de referir. Está installadá a assrmbléa provincial. Attento o dosc^ntentarnento geral e ma nifesto d^putação, rfceiamos que não viesse a reUnir-so numero necessário para suaabertura. Mas ainda uma vez o intoros- se geral supplantou os sentimentos indivi- duaes; o Sr. Frederico Abranches traz pela sua inaptídão para o alto carero que exerce portal sorte sobresaltados os ani- mos, que todos os bons cidadãos fazem d bom grado sacrifieío dác; suas convicções por amor desta infeliz província. Eu me explico melhor, explicando com um facto que be_l demonstra esta tendência dos es- piritos a faze'f.n_.a vontade a 8. Ex. e com receio dede alguma crise. Nn pas'3'ãdá sessão (Ja provincial, os erfo-; do presidente, surt notória deficiência e' maí;' do que tudo su-» altivez de pavintt foranj causa' de um pronunciamento dn opinião contra S. Ex. A deputação provincial era-*lhe na suíí maioria liostil. O presidente, porém, não escrupulisou meios para dissipar aquellas nuvens quese formavam no horizonte'; as visitas freqüentes aos membros da assem-; bléa. uttü- eontricção ^ue apiedavaos-maís deshumanos peita* e mais do que tudo o compromisso por S. Èx! tomado de que re- presentaria nemins discepauié o papel do ei constitucional em quanto aprouVíM-se ao Sr. ministro justiça protegei-o, taes as Queremos crer nos motivos que sua di- Sufi redaceão diz ter presidido aquella ra- solução, r-fazemos votos para que ce,s«jmdo> elles* volte o Echo Litterdrioixf&zet a pro- paganda das lettras pela nossa esperançosa. mocidade. . O carnaval correu por aqui muito aní mado. Houve allegorias espirituósas e di— zem que desrespeito ao presidente. Ape- zar de opposicionista por convicção, não approvaremos nunca o desprestigio da au- toridade, responsibilizar.do com tudo o go- verno geral por não nomear para aqui um delegado que inspire respeito e confiança ao novo. Ò Sr. Dr. Abranches dennttio dous empregados públicos, q.ie, mascarados, com outras muitas pessoas, fizeram allu- soes aos queíxumes dos trabalhadores .1- lemãôs contra a thesour.iria, qutf< vai p"ra um anno, não lhes paga os salários.- Que crime ! Entretanto, os moços demittidos, dous irmãos, concorrem com outros para sais- tentar suas irmãs, e velha ínâi, de qutMn são o único arrímo. Não tardará que aqui o bastão substitui- as penas do código. O mais interessante é que foi o próprio presidente quem, exercendo attríbuiçõos quo lhe não competiam, deu ordem para serem presos os mascaras das allusões. Pre- sos lo»o. encarcerados espostejados, era o seu desejo. Felizmente o povo, conscio de seus d_~ reitos, resistio á ordem illegal o rechassou a força publica, com detrimento da grnvi- 1ade"do presidente, que expedira a ordem e a não pudera tornar efifectiva. Esta vai -extensa. Dizem-me queparte breve pa-fi nhi, re- movido da Thesouraria desta província para o Thosour., o 1.° escripturarjp, Gus- tavo de Castro, cujo papel perante o pre,- ~idente, na organização do relatório, lho descreverei mais tarde. E' interessante historia para se julgar da aptidão gover- nativa do Sr. Abranche_y que pura tudo precisa de um Cyrinêo. TOftlEWA INTERIOB PSòrtès de S- Paiüio.—Datas de Tau- bate até do pílssàdò. , Diz o P.julistn que em Jaquary, a 30 do passado, Euzebio de tal deu duas facadas nas costas a Francisco Marianno da Silva. Minas.—Datas de Itajubá até 21 e de Juiz de Fora até 25 do passado. Nenhuma noticia que interesse. Correspondência para o «Globo. (V- S. P.auIo. Pilveiras, 25 de Feve~ reiro de 1875. Não ha que duvidar, e como se diz por ahi, o norte de S Paulo está desprezado Para o sul se espalha dinheiro ás mãos cheias para estradas, para chafarizes, para matrizes e capellas, entretanto para o norte, e principalmente para este lugar, nada se dá; mas disto não nos admiramos, por isso que Silveiras não tem quem o re- presente íiá àssémbléá. Dizem que o Sr. deputado Rodrigues Ferreira representa este município, mas não cremos, porque S. S. nada tem feito em nosso favor, nada absolutamente ; e si fosse nosso represen- tante não teria consentido na passagem do bairro do Itogacobinho, que de direito per- tence á parochia de Silveiras, para Arèas, e teria procurado algum melhoramento para nós. Não, o Sr. deputado Ferreira não é nosso. Também o Sr. Dr. João Theodoro. com quanto tenha sido um administrador zeloso dos interesses da província, pouco ou nada se importa com o noite, ou com alcumas .dás localidades do norte ; e a prova é que, no orçamento corrente, foram marcadas quantias, dous contos para a pobre ma- triz daqui e seis contos para se abrir uma estrada para a estação de Lavrinhas ; mas nem uma e nem outra até agora S. Ex. não tem se dignado mandar entregar, apezar de instâncias da Câmara Municipal e do vigário E entretanto a matriz está em um estado que não pode haver peior, me- recia bem a attenção de S. Ex. Mas qual, o norte, e especialmente Sil- veiras, está mesmo desprezado e assim também nossas declamações serão despre- zadas, mas não emmudeceremos por isso. Por causa do abandono em qua nos achamos, appareceu aaui a idéa de se pedir a passagem para a província cio Rio adquirio. de Janeiro, isto é, Silveiras e os municípios que lhe estão ao norte, o que em nossa ODÍnião, apezar de sermos paulistas, seria de muita e muita conveniência commercial e política, e nós bastante lucraríamos, por- que as necessidades do nosso município seriam com mais boa vontade remediadas. Si tomar vulto esta. idéa, desde decla- ramos, que não lhe faremos opposição. Fallando ainda sobre o sul e norte da província, diremos em poucas palavras qual a causa, a nosso vèr, do progresso do sul e da decadência (appârènte) do norte. A quem devemos nós os grandes melho- ramentos que se tem operado pelo mundo ? a quem devemos essas úteis e maravilhosas invenções que se acham espalhadas aquém e além do oceano ? A quem devemos ? Aos homens de boa vontade. Pois bem. Mas infelizmente homens de boa vontade existem em numero muito limitado, e não tendo o norte de S. Paulo, quasi que se pôde dizer, um desses privilegiados, e nem havendo iniciativa particular, é impossível existir o espirito de progresso, muito em- bora existam os elementos, e elementos for- tes. Ora, não havendo bôa vontade e liem iniciativa particular, e. não havendo prótec- cão do governo, como progredir ! Impôs- sivel. Ao contrario de tudo isto que avançamos se com o sul da província de S. Paulo, alli ha homens de boa vontade, ha inicia- tiva particular, e acima de tudo ha. a pro- teccão do governo. Si aqiii no norte houvessem homens em- prehendedores e de. boa vontade não se poderia fundar uma colônia nos sertões de Macacos, de onde o Estado poderia au- ferir grandes vantagens e seus fundadores immensos lucros? De certo que sim,pois que aquelles sertões, extensos como são, dotados pela natureza com um clima por excellencia bom, e que tudo com abun- dancia, offerecem propriedades para uma colônia agrícola do primeira ordem. Haja iniciativa particular e não se con- tentem os homens em entulhar suas burras, e deixe o governo que nos d"S- prejzp. que'o norte de Sr Paulo ha, de pro- gredir ; temos em seu futuro. __ o carnaval correu, entre nós bem ani- mado, l.a.ende gpstp e boi. ordew. __tífcüd§, e §§ ftehft. opgani7adH vm\ upva so<ue- dade uem § titule fftmo StimrèHse pam m feigueán.. dfl l§.»b wjos <!stafc»tei_ estão formulado.., diindo eiles a_le_i__|i. a se fegep guaÍi|uMi' ài.erliinèn.. em epe= eHas §__F&§_!diliaria., iste ., em ijualquer dia do ann§ hü- pe resolva em reunia, dos mim.. " Appl»udlfflesdevtírast)§te§eeH§iis3pran= fctede que aos esferçaremes, per iieisa .§_;, em eaadjuvâF para que a seoiedade seja duradoura e coro lula de bom resultado. Approxirnam-so as festas da .íenifiua- _anta, <jue mmu salemai.atlas n. ste lugar cem a peuipu, d.vida, gratias á inieiativi- de vigâwe j d. pais da_ quaes escrever emes nossa, té£ceiiítt cartel e e.iitüo direínos quo d espirito püblicio s. n&tiifesta abertamente em favor eleição direita, e qiié árdeüte- mente desejamos que seja discutida é tlon- auras fagueira, qué acalmaram aqtíeíl mares apposicionistas que tanto aterravam o inexpe.rto Palinuro. Vêr-se-ha, porém, cmno foi m»is lon._;e a tolerância, e como para algumas cousas não falta ao Sr, Abranches habilidade. Tranquillo dosr-ceios de opposição, con- cebeu ,S. Ex. a possibilidade d" ser felici- tadó. Um deputado sinceranieíite ínterflg- sá'io por guiai-o a porto seguro apresero-ta á as«emblèa urna supplica antes do que um projecto de felicitação ao presidente. Pasme a corporação 1 Toleral-o, que 3 ja. murmuram os Lycurgos : sophismar-lhe os desvarios para atteriuar u impressão cau- -ada, é ainda sacrifício o quo estamos dis- postos até que o governo resolva dotar outra província com o Sr. Abranches! mas. felicitar o homem que devíamos corrigir severamente, nunca o faremos. E em- tanto o fizeram. Por estranho que pareça o facto a expli- cação que passo á dar e que tem o mérito de* ser verdadeira satisfará aos mais exi- gentes. O Sr. Frederico mandou pedir aos méin- bros as-embléa que não lhe cortassem o carreira, assegurando-lhes que esperava aquelle resultado para. obter, porinterme- dio do seu patrono o tír. Duarte de Aze- vedo, a presidência de uma província do Norte. .A esta ultima phase, na exoecta- tiva de tão lisongeiro desfecho, a assem- bléa fez o que eu faria, felicitou o Sr. Ale- xandre..fazendo votos para que no futu o assignaíassé os marcos di sua gloriosi pas- saqem. 'Veja-se este documenta pungente deiro- nia. Eis ahi fica exposto com fidelidade a ori- gem da-celebre felicitação. E' de crer que as côusas este, anno não se passem da mesma sorte. Si S.. Ex. não se corrige, é mister que o corrijam, e vigorosa opposição ae prepara aos seus innumeros erros. Privado aomo =e acha do snu Ciceroni, o Sr. Dr. Moscoso. presidente que era de facto e secretario por nomeação do governo imperial, a quem incumbirá o Sr. Abran- ebes a resolução dos problemas adminis- trativôs. Não escas«eam no Paraná talentos e habi- litacões: em qualquer dos dous partidos políticos poderia S. Ex. encontrar Cyrinêus que o ajudassem íi carregar a cruz que. ami- •ros compromettedores lhe descançaram nos fracos horabros. Mas o escrúpulo do ex-se- cretario falia com eloquen.ia. Si a alguém devia o Sr. Abranches reconhecimento era por sem duvida áquelle digno empregado, que tudo aff.ontou por S. Ex., desde tra- balhos intelhctuae.s, que não lhe cbmpe- tiam. até desaffeições que por otfi^iosidade A «í;*rá{2 pasti.ifj_l do Sr. íji«í»«r diocesano ' I Temos sobro o nosso bnfuto a ultima carte pastoral, que o Exm. eRvm. Sr. bispo D. Pedro Maria de Lacerda .d?f'_io »os seus diocesanos, annunciando-lUe p fausto acontecimento da sua visita apostólica. Veio este importantíssimo . documento corroborar o favorável juízo que em um dos nossos últimos artigos fizemos das pieda- zas intenções de S. Ex. Re. ma. e d_> animo conciliador em que felizmente se acha, en_ contraste com o dos seus collegas, que, em suas reclusões,aíuda aguardam o toque da graça divina. Pedimos venia ao douto prelado flumi- nense para analysar a sua pastoral com o único propósito de tornar mais salientes as muitas verdades que ahi se encerram, oiferecerido a sua correcção os argumentos em que nos baseamos para discorda:- d. tão autorizado alvidrarnento Louvamos ex-corde a resolução tomada pelo Sr", bispo de couheeor por si mesmo das necessidades espirituacs de seus dioce- «anos, expondo-se aos incom modos inhe- rentes a longas jornadas", e sujeitando-_-e á pobre hospitalidade dos parochos, que Jhe fazia lamentar o conchego do palácio episcopal, si não .se inspirasse no exemplo dos santos prelados, cujos nomes recorda e nas lições hauridas na convivência do após- - tolico Sr. bispo de Marianna. Acreditamos que desde o principio do y.eu episcopado desejasse ardentemente visitar a sua vasta diocese, sendo-lhe to- Ibida esta satisfação pelo cumprimento de outro dever, que julgou mais imperioso, qual « 0 de t.mar parte no Sagrado Concilio Ecumênico do Vaticano, demo- Eterna até que os arrombando sacrile- sagrados muros de Como retribuip o Sr. Abranches tão grandes serviços? alienando em curto es- pMÇO detempo âaffeiçãodoDr. Moscoso, por maneira que nos consta ter elle declarado em alguns círculos que não voltará a exer- eer o emprego emquanto fôr presidente o Sr Abranches. Por este e outros motivos duvido que aiguem se preste com verdadeiro desinte- resse a guiar o presidente. O Dr. Euph-a- sio Corroa, que por considerações de colh'- guismo e índole cavalheirosa tem indultado o S. Abranches mais de uma vez. compre- henderá por fim que tem perdido o seu tempo em se-vir lhe de Mentor nos actos públicos e officiHes, como inaugurações de trabalhos e assistência de Te-Deum, porque si S. Ex. acceita as lições de etiqueta offi- ciai com uma doeilidade que faz corar o publico, recusa os salutares conselhos que o illustre representante da província e ou- tros bons cidadãos lhe dispensam com o mais louvável desinteresse No entanto a província precisa de go- verno; o estado das suas finanças é lamen- tavel; os poucos ramos da sua industria agrícola e fabril se esvaem á mingua de nutrição; os interesses da instrucção pu- blica se acham completamente descurados, tendo o Dr. João Franco de Oliveira e Souza, caracter intsgérrimò e respeitável por muitos titulos, que exercia o lugar de inspector gerai.declarado ao Sr. Abranches, ao pedir a. sua exoneração,que os seus senti- mentos de dignidade o tornavam ineompa- tivel com a administração de S. Ex. ¦ Não é tudo; o futuro da eolonisação está ; compromettido na província pela indes- culpavel desidia de S. Ex.: as estradas pu- blicas jazem no mais completo abandono, e os seus estragos, não seudo reparados a tempo, preparam grandes encargos para os cofres provinciaes. No ineio dos mil embaraços que o cer- cam, S. Ex. nadafa./., nada resolve; sento frio ou calor, conforme faz calor ou frio, recebe e nferrolha os vencimentos que lhe competem,dá concertos de violão e rabeca e espera alguma com inunda para enfeita'- lhe oluzido egarbosn fardão presidencial. Deus tmbis lime filia fecit, repete com fre- qu«ncia o .Ilustre tidii)ini3trador; 'Sir-VHin Bst'ts pressurgsas e desr.onn. sas. linhas de §yn_fi駧 da administraç-to <!_ 8f« Preçjppiag, a quem Deu. e o «ovfl.nq jnipe= rial Poneehfn a tã9 almejada pfOfMíeflwa do Norte: Mi ébom, que loque a wpfa '|tie oó_; nflrana. uses mo . omo^ p!?i;i§tee: - Nas minhae poetefiore§títtrl8§dt3fil'nvej- wnn melhor pontos que a Pêt> nlfiMem alii (ieiMô e§B9fj?§ftdtí« . demenstrerei »rté a evideneia que máes aunuult/.f s de adiu 1= fii§troL»ãe,oòffloáô_r.lfrederitít.A-rantíh('§, é mene.. prejudieial que §e a província do Ili© de .faaeiro, per exemplo, do que a_ iêven§ provineia§ do Imoeno, que precisam ser dôüfladas a teteütosd. e desveladoâ edu= cudores: 1. éijceiiJO _ por emquaüto B margem o nosso presidenta Ò periódico Sehõ íuti^ârliOj de Paranftguái que còm taüto brilho figurou mi arena jorüiUístíca, cessou asila publica- çãoj rahdò-Se na cidade canhões piemontezes, gamente os velhos e Romã. suspenderam os pacilicos trabalhos de mais de 700 prelados do Concilio. » As moléstias ouc, depois do seu regres- so, por duas vezes o accommetteram—o muitos outros embaraços— juntaram-se á causa supra indicada, fazendo com que- de- ferisse a realização de seus votos. Raiou", porém, o suspirado dia; e o uosso. douto prelado deu começo á sua visita pas- toral, de cujas primeiras impressões faz- nos sabedores em linguagem despreteneio- sa e ingênua. Compunge o seu sensível coração o la- mentoso quadro que lhe apresentaram muitas parochias, e deixando-se arrastar pelo impulso da sua eloqüência, exclaana: « Quantas parochias sem um sacer- dote ! quantas parochias sem matrizes, ou com matrizes cahindo em ruínas, ou tão sozinhas no meiodos campos e dos: jnontes, e tão isoladas e longe dos m oradores. que se torna quasi impossível a pratica de toda a religião 1 E oh 1 em quantas faltam os p«- ramentos os mais indispensáveis para rc missa e quaesquer sacramentos ! Quantas e quantas freguezias sem um livro de as- sentamentos, nem de baptismo. nem de matrimônio, nem de óbito, ou com assen- tamentos lançados em papelinhos, metti- dos em saccos, sem distribuição, nsa ordem chronologica! » Antes de proseguirmos na analyse das bellezas deste notável documento, tomemos nota da. confissão que faz o nosso digDo pastor do descalabro em que se acham os registros dos actos mais nolemnes da vida do cidadão, confissão de que por certo se aproveitará o governo imperial para impe- trar do parlamento medidas convenientes para imprimir a esses actos a precisa rega- laridade. « Quantos cemitérios abertos (continúaS,, Ex. Fí.evnia.) —por onde pustnm aniraaés qiiè exeavam u',terra e arraucam pedaços do carne e ossos dos fieis sepultados, que papj n spmno da morte podem dormir em pavs! Quantos outros fi§mitenips desrespeitados por nelJesHnterrappm_-sa meninoe e adúltes sem liflptitàfflo, ou .iere(?e., ou aaílmljoos indignos da .epidturft eyeli.piH.tip» f Aií 03 protestante, tem na* «Orte pefaiterioi para .eu. protestantes, e nelies rnut seput tain=se eathoJietisi o. «afiholi.íw, pofára, e que terão eemiteries, não' para eene irmãos, mas «te para os inflei. § para as que em vida e na morte ftram seus inimi= gus, proeuraram o este*mliiíe da igreja, s õttl.urum aos pes os seus mandamontes o z&iubaraiü das suas peuas 11» Acottipanhainos o SrSj bispo no senti- moüto qud duusou-lho a profanação dos ce- * _ i I k , -mim fil ". .--^f'..í> ._.-._>_/4_£rÍ.'.- ;• .?¦ . ,' :¦¦¦ -';-'-'¦-Z.-- ;W;:'^/-.-V.v;^';-;\V-"ft;^:_í, >:,'¦ - ¦¦--: :-.'¦: ':•..'¦--.¦.-.-.; ..,¦.-.'.' ¦.;...¦...:¦:

Transcript of r*gaq cieciioado aos interesses cio Ço qri mei»oio- Laj...

Page 1: r*gaq cieciioado aos interesses cio Ço qri mei»oio- Laj ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00060.pdf · Poa NOVB MBZBS 18Ê000 Pn- f___ MBZBS i^OOO 1 OR TRÊS MBZBStJJ00O

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Por akno 20J000Poa NOVB MBZBS 18Ê000Pn- f___

MBZBS i^OOO1 OR TRÊS MBZBS tJJ00O

• Todas as assignaturassão patias adiantadas. O as&ignanteuâo tem. Uireiio ás folhas anteriores ao diada sua inscripcão.

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TEnÇA-FEIRA 2 DE MARÇO DE 1875ASSIGNÃTURAS

{jPBOVrNClAH^

Por annoPoa SBIS MEZES... •

Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignanít_não tem direito ás folhas anteriores ao dia

da sua in-cripção.

-- ¦

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liSOOO

.naáíe

r*gaq cieciioado aos interesses cio Ço_qri_mei»oio- Laj-voura, e Ixidii^rrl^PKOP_RIEX>-á__r>Kl DK &ÓMÊ& DÜE Ó_LÍV_EÍ_S.A <fe Õ.

*'

LlIiERDADB PLENA] DE ENÜM0IAÇÃO DO PENSAMENTO ÒOMDO SEÜ AUTOR.

RESPONSABILIDADE REAL _ ÊFFEOTIVAi ^o.^^^jK^ifl. i^K,x.7rr3RJÃ.]L,íi>Ai^:i£ Kâ ___i_rT~A _>óè_. fe_4___^#Sl_>.oS POLÍfíOÓS < OPFERTA GRATUITAtírFELEGRAMMAS

AGENCIA AMEMCANACOMHER/CIAI.

Santos, Ia de MarçoÁS 7 H.ORAS TARDE

Merendo de ca^re calmeiEntrara-tn da Rio do janeiro 0 brÍRUenacional _ 3. Affonso % 0 brigue hespanhol

Urama d e Bueno?-Ayres o vapor allemSoArgentino „

Sahirai jn n^a 0 Rio de janeiro Q_™™°__

• S'J°*éi ° vapor alleoi_Ai_lrtfí«íi».,

fkeWuf* UC° ° Patacho ' «gi«z Ster-o/-

26^ «O01oega rendeU ° Enez de Fevereiro

in—i

DAS SUAS 00LUMNAS A TODAS AS INTELLIOENGIAS QOE QUIZEREÍf OOLLABOitAB.EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

____¦

DEPÓSITOSPara a Santa Casa da Mi-sericordia

Para a Illma. Câmara Mu-nicipal '

Para diversos

RESTITUIÇÕESDe direitos •....Do depósitos em dinheiro..

ll:278j?498

7:536#0183:866#101

2.981:980^271

8:013^34030-241$519

Banco Commercialde csaneiro

38:254j?859

cio Rio

Recebedoria do Rio de JaneiroPRODUCTO DAS DIVERSAS RENDAS ARRECA-

DADAS ÍÍO MEZ DE FEVEREIRO DE 1875

NO ANCOEADOUROGalera iagleza «South

DA DESCARGALondres :

i._»#000

BALANÇO EM 27 DE FEVEREIRO DE 1875

Aetivo

AGENCIA HAVAS-REÜTERpolíticos

Bahia, |°„c Março

Abrio-se hoje a Assembléa LegislativaIProvmcial.

O presidente 'ieclarou, no discurso queprolerio por esta oceasião , que o orca-mento do a„ino financeiro de 1873—1874apresentou a receita de 2,04(5:000$ e que asdespezas elevaram-se o 2.322:000f{, sendoo dafici. de 2 ._:000#000.

(.'An leu Ia-se a receita para o anno de 1874— .18.5 em ..2.218:000$' e as despezas em2.7£21;000$, sendo o déficit de 503:000$0:X).

Accões: da 2.« serie, 3,6-_ . . .Ac ciouislas : entradas a realizar.Lettras descontadas ......Títulos em liquidação......Lettras e contas correntes caucio-

nadas ...... Fundos públicosFundos brazileiros em Londres,

de conformidade com o àrt 39dos estatutos do banco

Valores depositadosLettras e outros valores a receberPrédio do banco:

seu custo. . . . 133:6628800Obras no prédio :

bemfeitorias . . .43:8458197

Diversos valores:rias contas. . .

Lucros e perdas:raes

Caixa

saldos de va-

despezas ge-

736:0008000'9.1ê7:800SOOO

Í.1Í7.497806962:1608121

8.078:4488273154:1548000

613:314805027.043:0068603

2 59:3273315

177:5078997

1.813:7748925

3:61385171.392:5328877

Renda do Instituto dos surdosmudos .. 125'

» dos arsenaes .... ¦ 284JJ000» de próprios nacionaes. 13:323^332- do Imperial Collegio de

Pedro II 3:240$000Décima urbana 10:039^967

» de uma légua além dademarcação 655#920

» addicional .\ 82g5tí0Matricula da Faculdade de Me-

dicina 3:584gOÓÒ» daEscolaPolytechnica. 2:300$0Ó0

Sello do papel 144:033^536Prêmios dos depósitos pu-blieos 1:8588461

Emolumentos 6:767#462Imposto de transmissão de

propriedade 121:941^961» pessoal 5:168^700» sobre industrias e

profissões 69:769^855» do consumo d'aguar-

dente. 17:513^730» do gado de consumo. 18:393^200

Armazenagem d'aguardente. ¦ 448(31031Cobrança da divida activa... 21:9"78g300Venda de gêneros e próprios

nacionaes 25:3328194Receita eventual 6:45í#824

salitre,

_,„„ . America»,gêneros para o trapiche Ferreira

Lugar ingjez «Ipe Ipeus». Liverpool.Ferro, barnlhá. óleo e tintas para despacho e parao trapiche Ferreira.Barca ingleza «Emma», New-York : gênerospara a Alíandega e kerozene para despacho.oarca ingleza «Southwick», Newport: objectos

pai a a Estrada de Ferro de Cantagallo.Brigue inglez «Marie Scammel», Hamburgo:

breu e carvão para desptoho.Barca norueguense «Segridde»', Cette: vinho

para despacho sobre água.Brigue allemão «Leopoldina», New-York : feno

e milho pára o Lazaréto, e inflammaveis paradespacho sobre água.Vapor inglez «Memnon», Antuérpia: gêneros

para a Alfândega e Maxwell.Lii-íar americano «Hattie V. Kesley»,New-York:

madeira, bacalhau e kerozene para o trapicheLazaréto e para despacho.

V;ipor francez «Belgrano»,Havre e escalas : ge-neros p.u-a a Alfândega e batatasMaxwell.

Barca franceza «Humboldt»depachadas.

Barca franceza «Soundary», Marseille: telhas etijolos para despacho sobre água.

Vapor inglez «Kepler», Liverpool.- gêneros paraa Alfândega.Vapor inglez «Maskelyne», jLivérpool: gêneros

para a Alfândega.Vapor nacional «America», New Castle c usca-

Ias ; gêneros para a Alfândega.

para o trapiche

Marseille : telhas

COM M ERCIAES

Pernambuco, f de Murço

( ambio .sobre Londj^^s :Bancário 26 3/4 d.; 'particular 27 d.

Bahia, fi° de Março

O vapor Ma nieiL da linha de Liverpool,Brazil and Rive;r Plate, encalhou esta tardeá entrada desta

'bahia. Salvaram-se os pas-sageiros e a tjipolação, assim como o car-

regamento.Cambio so'ore Londres, bancário 26 3/4 d.

Consta-nos que o vapor Almeida, Garrettsnhio d?t Bahia com destino ao Rio deJaneiro -no dia 27 de Fevereiro.

__________ WiÍÍ;!Ai

RIO, 1.° DE MARÇO

Cotações ofíiciaes

DA JCNTA DOS CORRETORES

t.AMDio.—5_obre Londres a26 3/4 d. por1#, a 90 d/vbancário, 26 13/16 e 26 7/8 d.

por ]$ pavticular.A polic_es. — Ayolices geraes de 6 % a

1:0308 cada um_Agc0.es.— Companhia Ferro-Carril de S.

Christovfia a 1808 cada uma para o fim uoinez.

O presidente, J. P. de S. Meirelles.

O secretario, Alfredo de Bancos.

Somma. 50.669:1368747

PassivoCapital: 60.000 accões da 1.» e 2."

series de 200,8000Fundo de reserva 422:3678589Lucros líquidos

não distribuídos 657:9978665

DepósitosA prazo por lettras 5.068:1418470Idem por contas

correntes . . . 4.185:79 Í8063

Lettras a pagarPenhores, garantias e efíeitosdiversos ' . .

DividendosDiversos valores: saldos de variascontas

Lucros e perdas : lucros de di-versas operações ,

12.000:0008000

1.080:3658254

9.253:9358533

5:8398870

27.043:006Síi034:5008600

l-?W:_l?S585

53:6698352

50.669:1368747S. E. ou O.—Rio de Janeiro, Io de M-irco

de 1875. —Visconde de S. Salvador de Mât-tosinhos, vicp-president--- do banco.— ElysioGonçalves Mendes-, guarda-livros.

Sobre Londres realizaram-e,e pequenastransaeções em cambio a 2t. 3/4 d. ban-cario, 26 13/16, 26 7/8 e 27 d- particular.

No mercado de fundos motou-se mais,firmeza. Um lote de apólices geraes de6% foi vendido a 1:030$000 cada uma a di-nheiro.

Vendeu-se um lote de ls000 soberanos a9,>350 cada um a dinhei.ro,

No mercado de acçõvs ponstou a venda daum loto regular c'.as da Companhia deBonds de S. Chri+.ovão a ISO$000 cada uma

para o fim do r,ie-/ corrente.Nada constou em fretamentos.As vi_nd?Á<3 realizadas em café foram pe-

quenaa,Tvl egrammas particulares recebidos dos

Est»'.<los-U_iidos duo uma nova baixa nocafé.

O good first do Rio era cotado a 17 1/2CXTlts.

O stock estava calculado em 190,000 saccas-em todos os portos da União Americana.

Banco Industrial e Mcreantildo Rio de JaneiroCAPITAL REALIZADO 5.000:000^000

BALANCETE, EM 27 DE FEVEREIRO DE Iri^Õtt« AetivoÃccionistas : entradas da

Ia serie a realizarAccões: as da 2a serie adistribuir

Accões de diversas com-panhias : importânciadesta conta

Commanditas : valorescommanditados.

Sociedades diversas: saldoValores ctuicionados de

conformidade com oa.rt. 3o. § 7o, dos esta-tutos do banco

Carteira : efíeitos a rece-ber com prazo fixo

Contas correntes: saldo..Mobília

Fundo de erna?icípação.

Imposto de transmissão de es-cravos 135818776

Taxa de escravos 99:7428000

DepósitosBens de defuntos e ausentes. 7:3988961Renda do Instituto Commer-ciai 2708000

Taxa de 40 rs. na aguardentepertencente á lllma. Ca-mara Municipal 7:2978710

Imposto sobre seges, carros,etc . idem 3:816g000

Multas do imposto de seges,idem. 1018880

NO ANCORADOURO DA PUATAPatacho hespanhol «Voluntário

DO PIÍIXB

Catalan», d_

Barca hespaiibola «Zaragosa», de Buenos Ayres:idem.

Polaca hespanhola «Virgines», de Buenos-Ayres: idem.

Patacho allémüo «Annà», da Er-^eada : idem.Barca nacional «Victoria», de Paysandú- idem.Polaca hespanhola «buicinèa». de Montevidéo:

idem.Patacho purtuguez «Improviso», de Paysaudii •

idem.

SAHIDAS NO DIA 1 DE MARÇO

S. Thomaz—Brig. ali.Diana,384 tons., m.J.C. Brunes, equip. 9: em lastro de pedra.Rio da Prata—Vap. ing. Maskelyne, 1.677tons., m. E. Hairby, equip. 50: c. váriospeneros; passags. JoséGurgeldo AmaralValente e 1 criado, Benedicto José An-tonio; a franceza Mlle. Amelie Deda-gouhoyt; o portu^uez José de Faria, e

. 25 passageiros em transitoPortos do Norte — Paq. ã vap. Páriná,

comm. Boaventúra B. Pamplona; pas-sags. dnr-se-ha amanhã a relaçãoMontev.deò e escalas—Paq. a vap. Itajahy,

comm. 1.° tenente Paes Leme ; passaerscapitão José Melchiades Bezerra da Sil-va Costa, sua mulher, 2 filhos e 2 escra-vos, alferes Augusto Gonealves Gomi-de, tenente Luiz Mendes de Moraes, 2.°tenente Justiniano d'01iveira Souza Mel-Io, Dr Manoel Gomes Belfort, ManoelHenrique de Souza, Dr. João RobertoLehman, D. Suzana Maria Ignacia,cadete Cyrillo Ernesto de Castro, caboJosé Francisco da Trindade, João Fer-nárides da ..Sóíizã Lima. João AméricoManeio de Toledo, João Corrêa dos San-tos e sua mulher, Reinaldo Gomes Tava-res, Guilherme de Souza, Adolpho Gui-marâesJulio; o francez Adolpho Fran-cisco Tessier ; a allemâ Isabel Weise ;o portuguez Antônio Luiz da Oliveira, e89 emigrantes de diversas nacionali-dades.

Paranaguá—Brig. hesp. Flo^-a, 188 tons.,m. D. Pabío Sisa, equip. 11: c. sal.

Rs.. 605:5038360

IMP0RTACÍÔ__

Manifestos

VAPOR FRANCEZ ^feELORANÓ

;ue hespanhol «Pedrito». do. Montevidéo ;

«Jaimes Soberano II», de

idos Ay

ue Paysandú :

Buenas Ay-

DO HAVRE

o.ooo:ooogooo

10.000:0008000

92:0428400

706:5838798-559:8798680

446:5118110

Cauções:Apólices eaccões debancos ..

Accões dediversascampa-nhias....

Empresti -mos hypothecanos.Garantiasdiversas .

1.535:3758000

1.046:4948640

866:3318800

1.276:653$549

Títulos em liquidação :saldo desta conta

Immoveis: pelos que obanco possue n«stacorte

Diversos : saldo de variascontas

Caixa :rente.

Azeite vegetal; 3 barris a Grunbach.Batatas: 1.000 gigos a J F. Orti_ré eC,

600 a G. Lepr-nd-e, 500 á or.lem. 500 a F.de Souza Mello. 500 a M. May & C, 30Q aNetto Moraes & Ferreira, 200 a J. t.Montebello. 200 a Cruz & Margaridó, 100a T. Ferreira da Cruz.— Brinquedos: 2caixas; a V. Polônio, 1 a A. J. Valerio.

Calçado: 3 caixas a Arhorim & Ç.,2aGomes Castro & Araújo, 1 a GonçalvesRabello feC.la A. Arpn & C, 1 a"F. J..1. Corrêa, 1 a L. P. de Castro Brito & C,

a Ribeiro Costa & C., 1 a Souza Braga& C, 1 a J. M. de Queiroz.—Carruagens;

caixas a J. Nogueira da Gama, 1 a Le-gruber.—Chapellaria: 7 caixas a A. Gui-marães & C, 7 a Almada, 4 a B. TaveiraCardoso & C. 3 a Pereira & Antunes, 3 aBraga Costa & C, 2 a E. Noirel, â a F. deMello, 1 a Guimarães & Araújo, 1 a Gon-çalves Braga & C, 1 â j. da Costa, 1 aCosta Braga & C, í a Machado & DiasAbreu, 1 a Barcellos & Vianna, 1 a Gon-çalves Dias & C, 1 a J. de Castro, 1 a F.Braga & C., 1 a Carvalho & C—Charutos:

caixas a j. J. Marti, 1 a E. Bastos & C.—Chocolate: 1 caixa a"Huber Irmãos.—Con-servas : 5 caixas a R. da Cunha.

Doces : 3 caixas a F. Castellões, 1 a V.Carneiro & Pereira— Drogas : 32 vols. aFonseca Braga & C., 21 a Carvalho & Lessa,12 a \. Soares Dias & C, 12 a GuimarãesPinto & Ayres, 8 a Chevelot, 4 a Valadie,1 a Alves Ferreira & C, 1 a E. J. Janvrot.

Fazendas de algodão: 13 vols. a F. Üuler,10 a J. P. Martin Pôttey & C , 9 a Haupt,

19 a E. BaerWart, 7 a Bentenmuller, 4 a; Barth, 3 a Lutz, 3 a B. Simonsea, 3 aI Lecocq, 2 a Kirschoeffer, 1 a Layus Cheva-

lier. — Fazendas de lã : 10 caixas aMirandaSüva, 10 a S. D. Levy Irmãos, 7 a Barth,

3 a E. Adnet,- 2 a Héymann Aron.—Fa-zendas de linho : 15 caixas a. Gonçalves

I Braga & C— Fazendas de seda : 1 caixa a] Leit- &. Carneiro.—Ferragens : 40 vols. a

á noi -)_:j..oqo' Ferranrl. 11 a Villan & Vasserot, 4 a B.*" ^•i:00i_4j»J | Pinto Gomes, 4 a Baptista Pereira & C, 3

a Hawkes Whittle, 8 a J. Grunb.iek. 2 a J.M. da Costa Moreira & C, 2 a Ferraz &

| Almeida. 1 a C. Fritz. 1 a J. Ferreira Ir-í mãos &C„ Ia Proust & Isnard. 1 a J. de

2.049:31384064.797:4728674

10:5108560

30:1268719!

om moeda cor-

274:8028273

48:9638476

137:8708272

a M.

Rendas publicasALFÂNDEGA

B<»_ dimonto do dia

MESA PROVINCIAL

Rendi mento do dia

RECEBEDORIA

Rendimento do dia 1....

14 7:978851

6:3068611

17:422886".

PassivoCapital: fundo com que o

banco foi creadoj Valores depositados''

Efíeitos a pagar com prazofixo

Contas correntes: saldo..Dinheiro em deposito sem

vencimento de juros...Ãccionistas: juros ainda

nâo reclamadosFundo dereserva... 30:0008000

Lu_ro'3 sus-pensos 200:0008000

Imposto sobre, dividendosLucros e perdas

28.8~8:9318357

20.000:00080004.724:8548989

1 a Villas-Boas.— Man-a H. N Dreyfus, 200 a E.

Gêneros entrados

Ar_ dia 1." de Março

PULA ESTRADA DE KEKRÜ D. PEDRO II

CaféToucinho...Queijos....Diversos . . .

313,404 kilogs.15,332 »4,980 »

25,795 »

230:00080002:6258000

212:5328014

28.878:931835"/S. E. O.—Rio de Janeiro. 1 de Março de

1875. —O presidente do banco, Francisco deAssis Vieira Bv-eno.—O guarda-livros dobanco, Victorin.o de CarvJAo Molti.

POR CABOTAGEM.

Arroz; l,074saecos.--Farinha900 saccos—Lenh:_: 4,000 ac_as.-Madeira: 314 du-zias.— Alatte: 11Q v_ls.—Milho : 46 saccos.

*/_ovime'ato dao 1.° do

ajjrua-.rd.-n-ccorreia te

«-m

TR-PICIIB UA OHDKM

Existiam em 27 deFevereiro

Entraram bontem:Pipas

De Anfe'ra dosReis 47

Pipas Barr. Garr.

3,069 63 268

De Paraty..,.. 79 126

Somma.... 3,195Sahiramhontem:

PíptisPara 90Ç9HP9,, fil

» provineia-rr * 7« ?ltestes ,: : , fl li)

[_filÍ0_.Q.!ij.i' Í),íg_

03 .68

m _(!§

Miseieio fiM l_f74Ui§T'f.tiéndimetifo do um de Feveniro de i_7_>

itfeiGfiíTÀ h. . mmk

DéSpãòhÒ iilitfitiíÜO::lSxpo^ta^ao.; í ; i i s t í ,Interior.. i:i.<i _<.."_<iExtraordinária..; <;;,

443:_69800()f.: 49987503:5258423

2.954:299$654

Banco Predial

BALANCETE EM 27 DE FEVEREIROAetivo

existentes daAccões1" serie

Idem beneficiáriase.mittidas por contada 2a serie

Idem por emittir da 2aserie

HypothecasCredito real : Hypo-

thecas urbanas alongo prazo .¦ . .

Idem ruraes, idemidem

Lettras hypotheca-rias em carteira .

Contribuição paradespezas.....

prédio A '•«;> da Qui-tanda n. 78

Diversas contas. . . .Valores eaucionadus .MensalidadesMobiiiaTítulos da divida pu-

PUC. . . . ; r : r :flíinro Mumonst. . . .C.IÍS(» . . . . r : : : r

í(.7:ül5Síll>

580:2508000

3Ü:Ü008000

57:1448180

Seixas& C, 1 a Gilie3, 1 á o<dem.Instrumentos de musica: 2 caixas

J. Martins Júnior.Livros : 12 caixas a E. Pecher, 2 a Laem-

inert, 1 a F. Huber, 1 a Hilário de Gou-vèa.

Machinismo : 36 vols. -á ordem, 8 a H.Vignana, 5 a Sá Passos, 5 a R. Conteville.

a Berla Cotrin.teiga: 200 barrisJ. Albert, 200 á ordem, 100 a"G. Masset, 40barris e 10 meios a Brandão & Teixeira, 25

1 827:1018316 barris a J. A. da Costa Carvalho, 15 a N. J.1.876:940iJ892

'r- Alves &C, 10 a J. J. A. Costa & C —Massas : 3 caixas a Boüchaud & C. — Mo-

1:4228496 I ,,i'iíl: 12 caixas a Ribeiro de Abreu, 6 aP.j da Silva Mendes, 5 a J C. Boche, 4 a F. J.

3:4548650 | ^ger, 4 a J. A. da Silva & C, 4 a A. .Sil-veira de Souza, 3 a J. Grunbach, 2 a J. Per-

I rot. 1 i R. Cusson.—Musica impressa: 1i a Bevilacqua.

Objectos de armarinho: 21 caixas a F.Straek. 20 a A. Leuba, 20 a E. Pecher. 10a F. J. de Miranüa, 9 a Cardoso Irmãos& C., 8 a T-iranda & Silva, 7 a MattosMaia. 6 a G. Grunbach, 6 a G. Joppert, 6 aF. M. Br.tndon, 5 a Serpa Carvalho & C,4 a G. Bloch, 4 a Ferreira & Menezes, 4 aBackheuser, 3 a M. A. da Costa Carvalho,

"a R. Rieehers, 2 a Aguiar Ferreira &Bravo, 2 a J. J. Godinho, 2 a Kingelhoe-fer, 1 a J. V. da Costa Silva &C. IaBarros Carvalhaes, 1 a Costa Rastos & C,1 a _.. Barroso & Irmão, 1 a A. Dreyfus.

Objectos de escriptorio: 2 caixas a Go-mes Brandão <__ C —Objectos para fu-

! mista : 2 caixas a L. Larose.—Objectos para: impressor: 9 caixas a Haring. — Objectos- para lampista: 3 caixas a Faria & Teixeira.'

Papel: 26 caixas á ordem, 4 a .T. Aginiè-res, 2 a Valadie, l a Martins Júnior. 1 aC. C. Calado. 1 a N. de Carvalho. 1 a Lobo& Braga. — Pelles vreparada« : 4 caixas aLessa Moreira & C, 2 a S. Guimarães &Chaves, 2 a Vianna & Couto. 2 a MonteMarinho. 1 a Oliveira & Carvaluo — Per-fumarias: 12 caixas a F. M. Brandon, 2 aC. Bazin, 2 a J. Metzg. — Pontas de Pa-riz : 6 barris a Chastel, — Porcelanas: 14barris a Rouchou frères.

Queijos : 3 barris a Deroche, 20 a H. M.Dreyfus.

Relojoaria : 1 caixas J Lacroix.—Roupafeita: 4 caixas a M. Alfredo de Souza Neves,

a Creten, 1 a A. de Almeida.Saccos vasios : 20 fardos a Lazary Júnior.Tintas : 17 vols. a Silva Monteiro & C,

II á ordem, 1 a Fleiuss.Vidros: 7 vols. a. \. Milliet Filhos, 2 a

M. A. de Souza, l a Gonçalves de Oliveira,1 a V. Garcia, 1 a V. Martins & C—VinhoChampagne : 5 caixas a J; da Silva Mendes.

de 1875

80:0008000

120:0008000

1.880:00080001.661:3038400

1.141:6098590

166:3608020102:432872086:6628130.l:.í.787107:3718700

5; 1378100120:0008000

..:76SI8S60

Pt/mm.I|ld3|má'i.o r. »l • l.miswt:

. I)I:K*Í(1S § IH-'. >HÍH§ i/_m_I.i2_(fÜꧫ .- .- .•_

4ji.nt_>_ GiiiTOiilef! i i iBlVeiÜi (¦Hfllflãi : .• :Hivint-iitiii niiii mm.'uudo de festíi-Víi; .• .•funau dtí

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§i tí. ou 0; Rio de Janeiro< 1« deMarço de I875.—O presideil _«< Joat/uivlJosé'Gonçalves Ferrei-a —O guarda-livros,Carlos Stelling.

Af 8AflABA§ A TRA. 18888

_ alaiüití iiiül.ií «Rfté_f}e§§BJ Livtíf-ptwl: (Laüai-eteit)l)jt.üitj§ õffi a.lüsi_ada de _mi-.!_ Dí Pearq lt.-_ alaeiw aineiíeaüt. «jt)hafi«aH( RiêtiiBêaa / (Va-

im) fai:iHlia d. tfige*.Pata. ii» a(iie!-i.aiiü u Jotifi Welsh JUQJ6F_j Ni-eliliiuiid: (ViímuH fariiiha de tll^OiBarea fiotueabiense «AlhiotiAj de Live.p!>oij

diversos g'euetu. {_ .r. e)r'a)>Patacho allemão «Moltke», Baltimore: (Vapor)

farinha de trigo e hàiiha.Liifíar americano «Megnon», Buenos Ayres: (La-

iSáWô) alfafa.

Briidem.

Patacho hespanholMp.rjtévídèô: idem.

Patacho nacional «Lauriand», de Buenos Avres •idem. J " :

Patacho nacional «Maria José»tdem.

Patacho hespanhol «Monjuick», deres: idem.

Hiate portuguez aGaroline», de _uenos Ayres :idem. JKseúDa portugúeza aChrislina», de Ajo. Idem.Patacho nacional «Mir».-vá», de. Montevidéodem. ¦ '

GSnbaok a e_.Af._i_ j-i dbspachadosGalera mgleza «Frederick».de Liverpool: carvão

(Enxadas).Barca ingleza «A-, Williams», de New-Clastle :

carvão A Estrada de Ferro D. Pedro II (Gamboa'.Galera- americana «Georg Green». de Caidifr.-carvão e quatro volumes para a Alfândega (Ilhadas Enxadas).

Galera portugúeza aÉrhilia Augusta», de Lis-boa : sal, ancdi ád .dro dâ carga (Saudé).

Barca ingleza «Elizabeth», de Suanseã : carvão(Ilha das Enxadas).

Barca àllemã àlmperiúse», de Setúbal: sal(idem).

Barca ingleza «John Baring», Ilha do Sal: sa!(Saúde).

Barca ingleza «Felicitas», Liverpool : carvão(Ilha das Enxadas).

Barca russa «Amphitrite», de Liverpool: car-vão (Ilha das Enxadas).

Barca portugúeza «Florinda», da Ilha do Sal:sal (Prainha).

Barca ícaliana «Eliza Pratolong», de Calháo .-guano. arribada (ilha das Enxadas);

Galera americana «íranquebar». de Cardifl':carvão (tlhã das Enxadas).

Galera «Eliphalet Greely», de Cardití": carvão(Mucanguô).

Galera ingleza à Windsòn Castle» , arribada,diversos gêneros (Mucangué).

Barca portugúeza «Josephina», do Porto : sal(SaudèV ••

Brigue portuguez «Alegria.; da Ilha do Sal: sal(Prainha,).

Barca ingl-za «Prince Bealrice», de Suüderland:cai vã: (Gamboa).

Brigue inalüz «Alfi-pd», de Lisboa; sal (Saúde).Galera ingleza «David», de Greenock : carvão

(Gamboa).Galera ingleza wGladstone», de Cardiff: carvão

idem).Galei a ingleza «Western Bello, de Greenock:

ravão ( Gamboa).Galera portugúeza «índia», do Porto : sal

(Saúde).Brigue norueguense «Catharine»,de Brunswick :

madeira (Ilha dos Katos).Barca ingleza «Daniel Rankin», de New-Castle -•

carvão e coke a E. F. D. P. 11 (Gamboa).Lugar inglez «Hanecok», de Pensacola : madei-

ra (Ponta d'Arêa).Barca americana «Couser», de Brunswick : ma-

deira (Ulia dos Ratos).Galera ingleza «Intrepide-, de Cardiff: carvão

(Ilha das Enxadas).Barca ingleza «Sarah Chambers», de New-

Castle carvão para o Gaz do R.o de Jaaeiro (PraiaFormoza)

Barca norueguense «Agat», de Lisboa : sal(Praça da Harmonia).

PÈDIO A.RQÜEAÇÃO

Patacho americano «Lincoln», de Setúbal.PEDIO VISITA.

Barca americana «May Queen», de Baltimore.

EXPORTAÇÃOEmbarcações despachadas

no dia 1 de Março

Calháo — Barca ing. Felicitas, 766 tons.,consigs. Norton Megaw & Youle: segue

em lastro.Hamptom-roads — Oal. arner. Eleonore,

699 tons., consigs. PhippsIrmãos: mani-testou 7.660 saccas de café.

Tabasco mexico — Barca ing. John Bering,556 tons., consig. o capitão: ssgu emlastro.

S. Thomaz—Lugar amer. Josephine, de 608tons.,consig. John Moore & C: segue emlastro.

Rio da Prata—Vap. ing. Eepler, de 1,786tons., consigs. Norton Megaw & Youle,não fechou manifesto.

— Rio da Prata—Vap ing. Maskeline, de1,704 tons,cons. Forton Megaw & Youle:não fechou manifesto.

Porto-Alegre.—Brig. nac. S. Manoel, de178 tons., consig. João Climaco Gonçal-ves: c. vários gêneros.

Portos do norte. — Vap. nac. Paraná, de900 tons., comm. Boaventúra BorgesPamplona, consig. a Companhia Brazijleira de Navegação a Vapor: c. váriosgêneros.

Rio de S. Francisco— Pat. nac. Dous Atui-gos,àe 149 tons., consigs. Carregai & Bas-tos ; manifestou vários gêneros.

Laguna—Pat. nac. Alegre, de 95 tons.,consigs. Carregai & Bastos: manifestouvários gêneros.

Despachos de exportação aodia 1 de Março

Canal. —Na barca hol. Vothàrdi, E. J-Albert & C, 1,000 couros salgados, novalor de 7:500#.

Bordeaux —No vap. franc. Rio Grande, J.F. Ortigé & C, 43 saccas de café, no va-lor de l:318p80.

Havre — Na barca franc. Malhilde, A.Leuba fc C. ,3,600 chifres.no valor de288g ; E. J. Albert & C, 12,000 chifres,no valor de 960$ ; 375 kilos crina animal,no valor de 307^500.

Fhilandia— Brig. sueco Robert Thorbum,Eduardo Johston & C. 3,400 saccas decafé. no valor de 104:241^000.

Hamburgo—Vap. ali. A gentina, H.cpaim& C, 600 saccas de café, po VfUpr de|;gÍO|0OD,

E^TMiQS-UNfDQS =_= No lúg. amepie. Fio-¦Him £_«_/, Phipps Irmãos & Ê» 3,000§H6_a§ úe fisffi, no vfilor4§ 91i9§0|í)00f

hiswh á opfl8Bs=-_ío fepif. boll: (méèflifcQlimiéti _ftlogfiPi§ TFmno. ê_ §,, i 300§§8_a§ fls osfé, no . alpr de HíliiãiiOOO..

TU§ pa P»A_A=N§vap..iní?. ãepliP, Pfêiíasé. Mifnniíft, 4.í .hküs íl_ íuoio, ao ¥ftloi!

i_iubArauf3s fie e«réSIAâl _3Mi.fíVl_R_iBd

,,_ ÍFliiã.8 fe Q-. (ÊstildOs-

Ctil.ííefiU- (Mftfêellitt e Lisbea)<iM -.riüS-Uíi (C-. ti: í__p__iifty_}.F. & 'íiivokfà.

(Marselha);;,,, >;fliv-ífáus (de diífôrehtes pòi'tus); >

Desde o dia 1.

Hae_a§

33121142

. 60448õ

13,018184,074

ENTRADAS NO DXA 1' DE MARÇO

ViçtorÍa—4.ds.j y?it';Espadarte, Íp5 tona..n_. José dos Áréos, equip. 9: c. váriosgêneros a Faria Cunha & C. ; passags.Calixto Ribeiro Coelho, Benedicto .Toa-quim da Silva; os austríacos .AntônioChriste, sua mulher e 1 filho, AntônioVigliotti a 3 filhos, Giuseppe Tejainer e1 filha, Sebastiano Ladine, sua mulher e1 filha.

Cabo Frio — 1 d., pat. f ovador, 77 tons.,m. Joaquim da Rpcha, equip 7: c. man-timentbs a José Joaquim Peixoto,

Relação dos passageiros sabidos konterdparaMacahe', novzpo- «Imbetibá.» •

Frei Joaquim José da Silva Costa. Ma-noel Venancio da Costa Flores, SimãoAntônio da Silva, José Sebastião deSouz*.Angusto Carlos Leitão, D HermenegildaBastos, Benedicto Motta, Antônio JoséBernardes, Dr. José de Saldanha da Gama.süa mulher e 1 filha, Jo. é de Souza Chris-pim, José Bazilio, Francisco GonçalvesFerreira Bastos, Dr. José Antônio de Car-valho Júnior, Dr. Lourenco Maria de Al-meida Baptista, Antônio Augusto FerreiraJúnior, Baptista Nogueira da i_ama,..esuinode Castro, João Gonçalves Pereira, Jero-nymo Gomes Moreira, Manoel MartinsGuimarães, João Victorio Pareto, SebastiãoMartins, Sebastião Gomes de Souza Cruz,José Joaquim Teixeira, Delfim José Fer-reira Júnior, Manoel Rodrigues Fontes,José Francisco de Souza, José da Silveira eSouza, Antônio Joaquim de Miranda e Sil-va, Augusto de Souza Figueiredo D. Mariada Conceição Marques de Carvalho, JoãoManoel da Silva, João Silva, Matheus No-giieiro Brandão, sua mulher e 1 escrava.José Braz dos Santos Pedrqzo, FranciscoDias Ribeiro, Manoel Alves Barros, José daSilva, José Rabello, José Vieira Armond,José de Miranda e Silva,Domingos José deCastro, Raymundo Dias Reis Netto, j>. Ar-minda Maria do È_ pirito-Santo ; os fran-cezes Carlos de La Costa, JuIps Durand ;o portuguez José Joaquim Muniz.

Vapores esperadosNeva (inglez), de Southarapton e escalas,

amanhã.Conde d'Eu (inglez), do Rio Grande do Sul, por

Santos, até 2 do corrente.Rio Grande (francez), do Rio da Prata, até 4 d«

corrente.OLBERs(in.a;lez),do Rio da Prata, por Santos.hoje.Liguria (inglez), de Liverpool e escalas, pelo

Norte, até 5 do corrente.John Elder (inglez), do Pacifico, por Montevi-

déo, até 8 do corrente.Almeida Garrett (portuguez), do Porto, por

Lisboa. Pernambuco e Bahia, até 3.S. José (nacional), de Santos, hoje.

Vapores a «atais- '.

(inglez), para o Rio da Prata, logo que

Antuérpia,

hoje, às

as

Nevaehegue.

Conde d'Eu (inglez), para LondresHamburgo e Lisboa, logo que chegue.

Paulista ( nacional), para • Santos,10 horas, .

Goytacaz (nacional), para Santos, no dia •_,9 horas.

Gerente (nacional), para S. João da Barra, nodia 5, ao meio dia.

Ceres (nacional), para Itapemirim e escalas,hoje, ás 7 horas da manha.

Rio Grande (francez), para Bordeaux. poiLisboa. Pernambuco e Bahia, no dia 5. ás 8 hor;ts.

Calderon (nacional), para os portos do sul,amanhã, ao meio dia.

Olbers (inglez), para Liverpool, por Lisboa eBahia, no dia^í.

Liguria (inglez). para o Pacifico, pelo Rio daPrata, logo que chegue.

John Elder (inglez), para Liverpool, pôr Bor-deaux, Lisboa, Pernambuco e Bahia, logo quechegue.

Presidente (nacional), para S. João da Barra,no dia 4, ás 4 horas. ... ...

KF.ri.Eii (inglez), para o Rio da Prata, hoje,ás 4 horas

_______B»---B_-l_C-»a--_-BCT----

0 (.LOBORio, 2 de Março

A situação da praça

A situação da praça, por mais afilictiva

que .seja para certa ordem de transaeções,deriva de causas especiaes que . ão conhe-

cidas.Não se pôde pedir nem pretender provi-

dencias directas que de chofre removam as

diffieuldades que se experimentam, e, ten-

tar fazel-o, fora inútil.

O que cumpre é haver prudência de

parte a parte.Credores e devedores tenham a neces-

saria paciência, uns para supportar os

sacrifícios que a sua situação lhes impõe,

outros para esperar que o tempo e a boa

fé dos seus devedores os habilitem a amor-

tizar os débitos contrahidos.Uma liquidação violenta é que pôde sér,

além de inoportuna, ruinosa para todos.

Appella-se geralmente para o governo.Esse costume tem sua justificação neste

paiz, onde o governo faz o sol e faz a chuva.

Mas, em verdade, no momento actutil

tudo o que se lhe pôde pedir é qúe auxüj§

fsdÍF§§tfi>É8Bl8 o mareado flnane§íP0? dêi=mm\Q de eoneorrep goro os ont.es n§ep§'sitados,

0 geve.ao temhojefefiursos fiin LondfBSd§ (]m pódê lançar mm i é juste i|ue nãooppiúina a p.aoa, nem tomando dinheiroa ffernio, mm §a§ande eêino até aqui ta/nÈM

A ope.aeão é Is^ifcinia j mas nareee-nesâXÉ-fflperttüeas

A peftiifbagãe que eausa é temperaria y__a§ o tempo e qit. flàtj está para pertuf=ttatíõèS;..

A défluieticia do ntitrieMrlò Ypôíito eiii.que nos achalüõs divergentes de outros col-legas) pfende-so á outra ordem d. conside-

rações e, -apezar de influir nas transaeções,

hão pode ser considerada a causa direcía

dos embaraços còrh que boje luta o com-

mercio.As despezas dd governo (que são avulta-

das) e a grande massa de negócios com quesubitamente foi oberada a praça, explicam

as diffieuldades que encontram aquclles,

cujo credito ou cuja força depende do

maior ou menor numero de acçôês que.possue para caücionàr.

Os bancos não estão hoje dispostos a

confiar os seus capitães sinão sob garan-tias efficazes, isto é, de valores realizáveisa curto prazo, e que os não sujeitem ásvariações do baroraetro da bolsa, onde or-dinariamante dous ou tr^s indivíduos bas-

tam para determinar a fluetuação d. va-

rios títulos.Daíii o apuro. Não há a mesma facili-

dade que havia; mas nada impede que os

bons titulos e as boas transaeções busquemo seu nível natural e achem, da parte dos

bancos, os soecorros de que carecem.As causas geraes a qué nos referimos são

mais graves, ao nosso juízo, e ellas pre ri-

dem-se a uma ordem de interesses muito

mais importantes do que aquelles queactualmente se encontram em diffieuldades.

O essencial é qué o critério das dírectórias

dos bancos ampare a sitüaçÁo de modo que

ella uâo produza os máos resultados que

podem sob.evir de uma pres-ão violenta,

exercida sobre os devedores garantidos por

cailcõ'.. dé titulos de lenta e diffie.ií liqui

dação.

Acreditamos que esse elementoft.o fal-

tara; e-logo qüe se feutiíim nn câmaras é

natural que o .Ilustrado Sr. ministro da ia-

zenda, suficientemente informado e habi-

litado, trate de pròpôr ede fazer adoptar,

com urgência, as medidas financeiras queo máo estado econoihlco do paiz reclama

i m periosamente.

vertida em lei este anno.pa^a se acabar coma mascarada eleitoral. A* câmaras se reu-nináo extraordinariamente é de se esperarque façam alguma cousa que preste.

Coritíba, 16 de Fevereiro de 1875.—Ouso esperar queaillustrada. redacoão doGlobo abrirá espaço nas columnas; de3_oimportante órgão da, opinião do paiz a ai-gumas cartas Çjtié daqui lhe endereçaremos.

Paranaense, que me prezo de ser. e ins-pirado de sincero amor pelos dpstinos destnesperançosa província, só aguardava a'op-portunidade de prestar o concurso de rúUnhas débeis forças á boa direcção dos negocios publicos."

Em que peze áquolles que, habituadosá lisonja que encommendam, se pavoneamdo ciumi^ das posições a que os e'r_rue mãoprotectpra, quaes pigmeos em alt<'rOsospedestaes. a verdade despida de atavios oapenas ornada com o decoro que qgpublijèptem o direito de exigir e eu o habito deconceder-lhe, servir-me-ha de'guia na nar-ração dos acontecimentos que nesta e nar-subsequentes cantas houver de referir.

Está installadá a assrmbléa provincial.Attento o dosc^ntentarnento geral e ma

nifesto dá d^putação, rfceiamos que nãoviesse a reUnir-so numero necessário parasuaabertura. Mas ainda uma vez o intoros-se geral supplantou os sentimentos indivi-duaes; o Sr. Frederico Abranches trazpela sua inaptídão para o alto carero queexerce portal sorte sobresaltados os ani-mos, que todos os bons cidadãos fazem dbom grado sacrifieío dác; suas convicçõespor amor desta infeliz província. Eu meexplico melhor, explicando com um factoque be_l demonstra esta tendência dos es-piritos a faze'f.n_.a vontade a 8. Ex. ecom receio de de alguma crise.

Nn pas'3'ãdá sessão (Ja provincial, os erfo-;do presidente, surt notória deficiência e'maí;' do que tudo su-» altivez de pavinttforanj causa' de um pronunciamento dnopinião contra S. Ex.

A deputação provincial era-*lhe na suíímaioria liostil. O presidente, porém, nãoescrupulisou meios para dissipar aquellasnuvens quese formavam no horizonte'; asvisitas freqüentes aos membros da assem-;bléa. uttü- eontricção ^ue apiedavaos-maísdeshumanos peita* e mais do que tudo ocompromisso por S. Èx! tomado de que re-

presentaria nemins discepauié o papel doei constitucional em quanto aprouVíM-se ao

Sr. ministro dá justiça protegei-o, taes as

Queremos crer nos motivos que sua di-Sufi redaceão diz ter presidido aquella ra-solução, r-fazemos votos para que ce,s«jmdo>elles* volte o Echo Litterdrioixf&zet a pro-paganda das lettras pela nossa esperançosa.mocidade. .

O carnaval correu por aqui muito anímado. Houve allegorias espirituósas e di—zem que desrespeito ao presidente. Ape-zar de opposicionista por convicção, nãoapprovaremos nunca o desprestigio da au-toridade, responsibilizar.do com tudo o go-verno geral por não nomear para aqui umdelegado que inspire respeito e confiançaao novo.

Ò Sr. Dr. Abranches dennttio dousempregados públicos, q.ie, mascarados,com outras muitas pessoas, fizeram allu-soes aos queíxumes dos trabalhadores .1-lemãôs contra a thesour.iria, qutf< vai p"raum anno, não lhes paga os salários.-

Que crime !Entretanto, os moços demittidos, dous

irmãos, concorrem com outros para sais-tentar suas irmãs, e velha ínâi, de qutMnsão o único arrímo.

Não tardará que aqui o bastão substitui-as penas do código.

O mais interessante é que foi o própriopresidente quem, exercendo attríbuiçõosquo lhe não competiam, deu ordem paraserem presos os mascaras das allusões. Pre-sos lo»o. encarcerados espostejados, erao seu desejo.

Felizmente o povo, conscio de seus d_~reitos, resistio á ordem illegal o rechassoua força publica, com detrimento da grnvi-1ade"do presidente, que expedira a ordeme a não pudera tornar efifectiva.

Esta já vai -extensa.Dizem-me queparte breve pa-fi nhi, re-

movido da Thesouraria desta provínciapara o Thosour., o 1.° escripturarjp, Gus-tavo de Castro, cujo papel perante o pre,-~idente, na organização do relatório, lhodescreverei mais tarde. E' interessantehistoria para se julgar da aptidão gover-nativa do Sr. Abranche_y que pura tudoprecisa de um Cyrinêo.

TOftlEWA

INTERIOBPSòrtès de S- Paiüio.—Datas de Tau-

bate até 2Í do pílssàdò. ,Diz o P.julistn que em Jaquary, a 30 do

passado, Euzebio de tal deu duas facadas

nas costas a Francisco Marianno da Silva.

Minas.—Datas de Itajubá até 21 e de

Juiz de Fora até 25 do passado.Nenhuma noticia que interesse.

Correspondência para o «Globo.

(V-

S. P.auIo. — Pilveiras, 25 de Feve~reiro de 1875. — Não ha que duvidar, e

como se diz por ahi, o norte de S Pauloestá desprezado

Para o sul se espalha dinheiro ás mãoscheias para estradas, para chafarizes, paramatrizes e capellas, entretanto cá para onorte, e principalmente para este lugar,nada se dá; mas disto não nos admiramos,

por isso que Silveiras não tem quem o re-

presente íiá àssémbléá. Dizem que o Sr.deputado Rodrigues Ferreira representaeste município, mas não cremos, porqueS. S. nada tem feito em nosso favor, nadaabsolutamente ; e si fosse nosso represen-tante não teria consentido na passagem dobairro do Itogacobinho, que de direito per-tence á parochia de Silveiras, para Arèas,e teria procurado algum melhoramentopara nós. Não, o Sr. deputado Ferreira nãoé nosso.

Também o Sr. Dr. João Theodoro. comquanto tenha sido um administrador zelosodos interesses da província, pouco ou nadase importa com o noite, ou com alcumas.dás localidades do norte ; e a prova é que,no orçamento corrente, foram marcadas

quantias, dous contos para a pobre ma-triz daqui e seis contos para se abrir umaestrada para a estação de Lavrinhas ; masnem uma e nem outra até agora S. Ex.não tem se dignado mandar entregar,apezar de instâncias da Câmara Municipale do vigário E entretanto a matriz está emum estado que não pode haver peior, me-recia bem a attenção de S. Ex.

Mas qual, o norte, e especialmente Sil-veiras, está mesmo desprezado e assimtambém nossas declamações serão despre-zadas, mas não emmudeceremos por isso.

Por causa do abandono em qua nosachamos, já appareceu aaui a idéa de se

pedir a passagem para a província cio Rio adquirio.de Janeiro, isto é, Silveiras e os municípios

que lhe estão ao norte, o que em nossaODÍnião, apezar de sermos paulistas, seriade muita e muita conveniência commerciale política, e nós bastante lucraríamos, por-que as necessidades do nosso municípioseriam com mais boa vontade remediadas.

Si tomar vulto esta. idéa, desde já decla-ramos, que não lhe faremos opposição.

Fallando ainda sobre o sul e norte da

província, diremos em poucas palavrasqual a causa, a nosso vèr, do progresso dosul e da decadência (appârènte) do norte.

A quem devemos nós os grandes melho-ramentos que se tem operado pelo mundo ?a quem devemos essas úteis e maravilhosasinvenções que se acham espalhadas aquéme além do oceano ? A quem devemos ?Aos homens de boa vontade. Pois bem.Mas infelizmente homens de boa vontadeexistem em numero muito limitado, e nãotendo o norte de S. Paulo, quasi que se pôdedizer, um só desses privilegiados, e nemhavendo iniciativa particular, é impossívelexistir o espirito de progresso, muito em-bora existam os elementos, e elementos for-tes. Ora, não havendo bôa vontade e lieminiciativa particular, e. não havendo prótec-cão do governo, como progredir ! Impôs-sivel.

Ao contrario de tudo isto que avançamosse dá com o sul da província de S. Paulo,alli ha homens de boa vontade, ha inicia-tiva particular, e acima de tudo ha. a pro-teccão do governo.

Si aqiii no norte houvessem homens em-

prehendedores e de. boa vontade não sepoderia fundar uma colônia nos sertõesde Macacos, de onde o Estado poderia au-ferir grandes vantagens e seus fundadoresimmensos lucros? De certo que sim,pois

que aquelles sertões, extensos como são,dotados pela natureza com um clima porexcellencia bom, e que tudo dá com abun-dancia, offerecem propriedades para umacolônia agrícola do primeira ordem.

Haja iniciativa particular e não se con-tentem os homens só em entulhar suasburras, e deixe o governo que nos d"S-

prejzp. que'o norte de Sr Paulo ha, de pro-gredir ; temos (é em seu futuro.

__ o carnaval correu, entre nós bem ani-mado, l.a.ende gpstp e boi. ordew. __tífcüd§,e já §§ ftehft. opgani7adH vm\ upva so<ue-dade uem § titule fftmo StimrèHse pamm feigueán.. dfl l§.»b wjos <!stafc»tei_ jáestão formulado.., diindo eiles a_le_i__|i.a se fegep guaÍi|uMi' ài.erliinèn.. em epe=eHas §__F&§_!diliaria., iste ., em ijualquerdia do ann§ hü- pe resolva em reunia, dosmim. ." Appl»udlfflesdevtírast)§te§eeH§iis3pran=fctede que aos esferçaremes, per iieisa .§_;,em eaadjuvâF para que a seoiedade sejaduradoura e coro lula de bom resultado.

Approxirnam-so as festas da .íenifiua-_anta, <jue mmu salemai.atlas n. ste lugarcem a peuipu, d.vida, gratias á inieiativi-de vigâwe j d. pais da_ quaes escrever emesnossa, té£ceiiítt cartel e e.iitüo direínos quod espirito püblicio s. n&tiifesta abertamenteem favor dá eleição direita, e qiié árdeüte-mente desejamos que seja discutida é tlon-

auras fagueira, qué acalmaram aqtíeílmares apposicionistas que tanto aterravamo inexpe.rto Palinuro.

Vêr-se-ha, porém, cmno foi m»is lon._;e atolerância, e como para algumas cousasnão falta ao Sr, Abranches habilidade.

Tranquillo dosr-ceios de opposição, con-cebeu ,S. Ex. a possibilidade d" ser felici-tadó. Um deputado sinceranieíite ínterflg-sá'io por guiai-o a porto seguro apresero-taá as«emblèa urna supplica antes do queum projecto de felicitação ao presidente.Pasme a corporação 1 Toleral-o, vá que 3 ja.murmuram os Lycurgos : sophismar-lhe osdesvarios para atteriuar u impressão cau--ada, é ainda sacrifício o quo estamos dis-

postos até que o governo resolva dotaroutra província com o Sr. Abranches! mas.felicitar o homem que devíamos corrigirseveramente, nunca o faremos. E nü em-tanto o fizeram.

Por estranho que pareça o facto a expli-cação que passo á dar e que tem o méritode* ser verdadeira satisfará aos mais exi-gentes.

O Sr. Frederico mandou pedir aos méin-bros dá as-embléa que não lhe cortassem ocarreira, assegurando-lhes que só esperavaaquelle resultado para. obter, porinterme-dio do seu patrono o tír. Duarte de Aze-vedo, a presidência de uma província doNorte. .A esta ultima phase, na exoecta-tiva de tão lisongeiro desfecho, a assem-bléa fez o que eu faria, felicitou o Sr. Ale-xandre..fazendo votos para que no futu oassignaíassé os marcos di sua gloriosi pas-saqem.'Veja-se

este documenta pungente deiro-nia.

Eis ahi fica exposto com fidelidade a ori-

gem da-celebre felicitação.E' de crer que as côusas este, anno não

se passem da mesma sorte.Si S.. Ex. não se corrige, é mister que o

corrijam, e vigorosa opposição ae preparaaos seus innumeros erros.

Privado aomo =e acha do snu Ciceroni, oSr. Dr. Moscoso. presidente que era defacto e secretario por nomeação do governoimperial, a quem incumbirá o Sr. Abran-ebes a resolução dos problemas adminis-trativôs.

Não escas«eam no Paraná talentos e habi-litacões: em qualquer dos dous partidospolíticos poderia S. Ex. encontrar Cyrinêusque o ajudassem íi carregar a cruz que. ami-•ros compromettedores lhe descançaram nos

fracos horabros. Mas o escrúpulo do ex-se-cretario falia com eloquen.ia. Si a alguémdevia o Sr. Abranches reconhecimento era

por sem duvida áquelle digno empregado,

que tudo aff.ontou por S. Ex., desde tra-balhos intelhctuae.s, que não lhe cbmpe-tiam. até desaffeições que por otfi^iosidade

A «í;*rá{2 pasti.ifj_l do Sr. íji«í»«rdiocesano • '

I Temos sobro o nosso bnfuto a ultima

carte pastoral, que o Exm. eRvm. Sr. bispo

D. Pedro Maria de Lacerda .d?f'_io »os

seus diocesanos, annunciando-lUe p fausto

acontecimento da sua visita apostólica.

Veio este importantíssimo . documento

corroborar o favorável juízo que em um dos

nossos últimos artigos fizemos das pieda-zas intenções de S. Ex. Re. ma. e d_> animo

conciliador em que felizmente se acha, en_

contraste com o dos seus collegas, que, em

suas reclusões,aíuda aguardam o toque da

graça divina.

Pedimos venia ao douto prelado flumi-

nense para analysar a sua pastoral com o

único propósito de tornar mais salientes

as muitas verdades que ahi se encerram,

oiferecerido a sua correcção os argumentos

em que nos baseamos para discorda:- d. tão

autorizado alvidrarnento

Louvamos ex-corde a resolução tomada

pelo Sr", bispo de couheeor por si mesmo

das necessidades espirituacs de seus dioce-«anos, expondo-se aos incom modos inhe-

rentes a longas jornadas", e sujeitando-_-e

á pobre hospitalidade dos parochos, que

Jhe fazia lamentar o conchego do palácioepiscopal, si não .se inspirasse no exemplo

dos santos prelados, cujos nomes recorda e

nas lições hauridas na convivência do após- -

tolico Sr. bispo de Marianna.

Acreditamos que desde o principio do

y.eu episcopado desejasse ardentemente

visitar a sua vasta diocese, sendo-lhe to-

Ibida esta satisfação pelo cumprimento de

outro dever, que julgou mais imperioso,

qual « 0 de t.mar parte no Sagrado

Concilio Ecumênico do Vaticano, demo-

Eterna até que os

arrombando sacrile-

sagrados muros de

Como retribuip o Sr. Abranches tão

grandes serviços? alienando em curto es-

pMÇO detempo âaffeiçãodoDr. Moscoso, pormaneira que nos consta ter elle declaradoem alguns círculos que não voltará a exer-eer o emprego emquanto fôr presidente oSr Abranches.

Por este e outros motivos duvido queaiguem se preste com verdadeiro desinte-resse a guiar o presidente. O Dr. Euph-a-sio Corroa, que por considerações de colh'-guismo e índole cavalheirosa tem indultadoo S. Abranches mais de uma vez. compre-henderá por fim que tem perdido o seutempo em se-vir lhe de Mentor nos actospúblicos e officiHes, como inaugurações detrabalhos e assistência de Te-Deum, porquesi S. Ex. acceita as lições de etiqueta offi-ciai com uma doeilidade que faz corar o

publico, recusa os salutares conselhos queo illustre representante da província e ou-tros bons cidadãos lhe dispensam com omais louvável desinteresse

No entanto a província precisa de go-verno; o estado das suas finanças é lamen-tavel; os poucos ramos da sua industriaagrícola e fabril se esvaem á mingua denutrição; os interesses da instrucção pu-blica se acham completamente descurados,tendo o Dr. João Franco de Oliveira eSouza, caracter intsgérrimò e respeitável

por muitos titulos, que exercia o lugar deinspector gerai.declarado ao Sr. Abranches,ao pedir a. sua exoneração,que os seus senti-mentos de dignidade o tornavam ineompa-tivel com a administração de S. Ex. ¦

Não é tudo; o futuro da eolonisação está ;

compromettido na província pela indes-culpavel desidia de S. Ex.: as estradas pu-blicas jazem no mais completo abandono,e os seus estragos, não seudo reparados atempo, preparam grandes encargos para oscofres provinciaes.

No ineio dos mil embaraços que o cer-cam, S. Ex. nadafa./., nada resolve; sentofrio ou calor, conforme faz calor ou frio,recebe e nferrolha os vencimentos que lhecompetem,dá concertos de violão e rabeca eespera alguma com inunda para enfeita'-lhe oluzido egarbosn fardão presidencial.Deus tmbis lime filia fecit, repete com fre-

qu«ncia o .Ilustre tidii)ini3trador;'Sir-VHin Bst'ts pressurgsas e desr.onn. sas.

linhas de §yn_fi駧 da administraç-to <!_ 8f«Preçjppiag, a quem Deu. e o «ovfl.nq jnipe=rial Poneehfn a tã9 almejada pfOfMíeflwado Norte: Mi ébom, que loque a wpfa '|tieoó_; oü nflrana. uses mo . omo^ p!?i;i§tee: -

Nas minhae poetefiore§títtrl8§dt3fil'nvej-wnn melhor o§ pontos que a Pêt> nlfiMemalii (ieiMô e§B9fj?§ftdtí« . demenstrerei »rtéa evideneia que oè máes aunuult/.f s de adiu 1=fii§troL»ãe,oòffloáô_r.lfrederitít.A-rantíh('§,é mene.. prejudieial que §e dê a provínciado Ili© de .faaeiro, per exemplo, do que a_iêven§ provineia§ do Imoeno, que precisamser dôüfladas a teteütosd. e desveladoâ edu=cudores:

1. éijceiiJO _ por emquaüto B margem o nossopresidenta Ò periódico Sehõ íuti^ârliOj deParanftguái que còm taüto brilho figuroumi arena jorüiUístíca, cessou asila publica-çãoj

rahdò-Se na cidade

canhões piemontezes,gamente os velhos e

Romã. suspenderam os pacilicos trabalhos

de mais de 700 prelados do Concilio. »

As moléstias ouc, depois do seu regres-

so, por duas vezes o accommetteram—o

muitos outros embaraços— juntaram-se á

causa supra indicada, fazendo com que- de-

ferisse a realização de seus votos.

Raiou", porém, o suspirado dia; e o uosso.

douto prelado deu começo á sua visita pas-toral, de cujas primeiras impressões faz-

nos sabedores em linguagem despreteneio-

sa e ingênua.

Compunge o seu sensível coração o la-

mentoso quadro que lhe apresentaram

muitas parochias, e deixando-se arrastar

pelo impulso da sua eloqüência, exclaana:

« Quantas parochias sem um só sacer-

dote ! quantas parochias sem matrizes, ou

com matrizes cahindo em ruínas, ou tão

sozinhas no meiodos campos e dos: jnontes,

e tão isoladas e longe dos m oradores. que

se torna quasi impossível a pratica de toda

a religião 1 E oh 1 em quantas faltam os p«-ramentos os mais indispensáveis para rc

missa e quaesquer sacramentos ! Quantas e

quantas freguezias sem um só livro de as-

sentamentos, nem de baptismo. nem de

matrimônio, nem de óbito, ou com assen-

tamentos lançados em papelinhos, metti-

dos em saccos, sem distribuição, nsa

ordem chronologica! »

Antes de proseguirmos na analyse das

bellezas deste notável documento, tomemos

nota da. confissão que faz o nosso digDo

pastor do descalabro em que se acham os

registros dos actos mais nolemnes da vida

do cidadão, confissão de que por certo se

aproveitará o governo imperial para impe-

trar do parlamento medidas convenientes

para imprimir a esses actos a precisa rega-

laridade.« Quantos cemitérios abertos (continúaS,,

Ex. Fí.evnia.) —por onde pustnm aniraaés

qiiè exeavam u',terra e arraucam pedaços do

carne e ossos dos fieis sepultados, que papj

n spmno da morte podem dormir em pavs!Quantos outros fi§mitenips desrespeitadospor nelJesHnterrappm_-sa meninoe e adúltessem liflptitàfflo, ou .iere(?e., ou aaílmljoosindignos da .epidturft eyeli.piH.tip» f Aií03 protestante, tem na* «Orte pefaiterioipara .eu. protestantes, e nelies rnut seputtain=se eathoJietisi o. «afiholi.íw, pofára,e que terão eemiteries, não' só para eeneirmãos, mas «te para os inflei. § para asque em vida e na morte ftram seus inimi=gus, proeuraram o este*mliiíe da igreja, sõttl.urum aos pes os seus mandamontes oz&iubaraiü das suas peuas 11»

Acottipanhainos o SrSj bispo no senti-moüto qud duusou-lho a profanação dos ce-

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X»jpqpO. — j-ge.i^aS^- Jaaaeilro» rre-Pga^fetr.gt^^ d<g Jjáarço de 1875

miterios, lugares venerandos entre todosoa povos cultos e até mesmo bárbaros; oremédio, porém, para semelhante mal estáunicamente no que indicamos precedente-mente, isto é, na secularisaçâo dos cemi-terios, que devem ser todos (serh a mini-ma excepção) confiados ás câmaras muni-eipaes,deixando-so a cada culto a faculdadeplenissima de consagrar, conforme o seurito, a sepultura destinada aos seus fieis.

O zelo em que se abraza a bella almade S. Ex., dictou-lhe palavras de intole-i-ancia, mal soantes na pena de tão abali-sado ministro do Evangelho.

Confessamos a nossa ignorância relati-vmente á existência « em certas parochiasde alguns municípios desta diocese, de

gentios selvagens reduzidos á máxima pe-nuria, c totalmente abandonados, sem ei-vilisação, sem catechese e sem baptismo? »

Si outrem, que não o Exm. D. Pedro deLacerda, houvesse escripto semelhantes

palavras, tomal-as-iamos por cruelissimolibello formulado contra os missionárioscapuchinhos, que consta-nos terem andadopor essas brenhas a derramar a luz da ver-dade e a chamar ao grêmio da igreja osadoradores de Tupan.

Não são unicamente os reverendos padrescapuchinhos, out.r'ora tão bemquistos porS.Ex. Revma., que podem se queixar da se-veridade de suas expressões; também osre-verendissimos pavochos,seus cooperadores,descobririam allusões por sem duvida of-fensivas ao seu caracter em certas proposi-ções, como as seguintes:

« Que multidão ainda numerosíssima aténa corte de míseros e mesquinhos escravos,muitos sem baptismo, e quasi todos semnenhum conhecimento de Jesus Christo,

que morreu para salval-os e dar-lhes as

tantea, os regalistas e os maçons ; a fé catholica, que estava como adormecida, dis-perta cheia de vida e vigor, aqurna cortee em toda o Império desde o Pará ao sul, edesde Pernambuco até Mato-Grosso. »

Oppòmos estas autorizadas palavras donosso amado pastor ás invectivas e abjur-gatorias que diariamente distribue a im-prensa neo-catholica, e aos seus vaticiniosde Cassandra, a seguridade que ressumbradas singelas palavras do digno suecessordo Sr. D. Manoel do Monte, bispo-condede Irajá.

papel sensibilisadocomurõmureto de -çrajtoda sua, no assumpto, nos Coloridos e na 1 tidos em casamento um áb outro semuunca

ta. Já era muito; mas a luz assim produ- naturalidade èbelleza da rima. se terem visto, sem terem sido consultados,

zida seria a mais rica em raios actívõs ? Òs' O metro'foi èm suas mãos como que e, si se lembram de resistir á vontade pa-autores naturalmente experimètríiatràm, an-1 uma uniáadè arbitraria : elle o accommo- | terna, tornam-se passíveis de cem bastona-

tes de se pronunciarem, outras luzes.Experimentaram suecessivamenté á lua

resultante dacombiítáçao do enxofre com ònitrato de potassa, õ^dahte energ-éò, álüzdò sulphureto de* eartjomV <cfb'm o m-'trato, depois a luz já estudada do bioxydode azoto e do sulphureto de carbono, a dooxygeneo e do sulphureto de carbono, etc.

Como saber qual era, de todas essasE por fallarmos neste varão, cujo nome

passou á posteridade aureolado pelo sabere rarissimas virtudes, renderemos nome-nagem á verdade annuneiando aos leito-res que o Sr. D. Pedro Maria de La-cerda, libertado da obsessão tão fatal aos

primeiros dias do seu episcopado, começaa reconhecer os eminentes predicados queadornavam a angélica alma de seu santoantecessor, e, apropriando-se de suas un-ctuosas palavras, com ellas tinalisa a su-

pracitada carta pastoral.De bom agouro são por certo taes pa-

lavras, e demonstram o que por vezes ha-vemos dito, que o Sr. bispo capellão-mor guia-se hoje por suas próprias luzes,e, doutrinado na escola da experieneia, fazvogar o seu baixei pelos mares da toleran-cia, deixando que outros se despedassemnos recifes da obstinação. Sapientis estmutare concilíum.

m sei

glorias do céo ! Ah.! neste ponto quantossenhores ha que são culpados !

« A esses que foram culpados, e que nãose lembram que Jesus Christo com o preçode seu sangue pagou pelo resgate eredem-

peão de todas as gentes do mundo, eu direi,servindo-me de um pensamento do grandeSanto Agostinho; Muito ingratos são a sennreço, ou muito soberbos os que dizem que on

foi elle que resgatou só (os brancos e senho-res), ozi que elles são tão grandes que só porellts (oi e/Uregue. Não exultem pois, nem se¦ufanem: Ctiristo quando deu, deu por todo oriivmdo.

« Além dos selvagens c dos escravos,

quantos meninos por ahi andam, ás vezes

por culpa de seus pais, sem nenhum to-checimento das mais elementares e indis-

pensaveis princípios da doutrina christã!Coitadinhos! Quanto consterna lembraraquellas palavras de Nosso Senhor :—dei-xai e não embaraceis que os pequenos te-nham a. 'mim. E aquellas outras :—os peque-nvios lhe pediram pão e não havia quem lheo repartisse] »

Abundando nas icléas, tão singelamentemanifestadas por sua excellencia, havia-mosjá feito appello á caridadetdos nossosdigníssimos parochos,

"j supplicando-lhesque distribuíssem pelos pobres de ins-trucçãoosthesouros da divina palavra. Fe-lizmente rejeitamos com júbilo o oífere-cimento dorevorendissimo pro-parocho dafreguezia de S. Rita desta cidade, queoffereccu-se para dar lições de cathecismoaos meninos de ambos os sexos da sua

parochia em determinados dias de cadasemana, olrerecimento este que foi acceitocom palavras de louvor pelo excellentissi-mo Sr. conselheiro inspector geral da ins-trucção primaria e secundaria.

Colligimos dos documentos que cônsul-tamos que esse ensino deverá ser dado naigreja matriz, e jamais nas escolas pu-hlicas ou particulares; e folgamos de ver

por este modo realizada uma das nossas

aspirações , isto é, que a doutrina christãseja ensinada por sacerdotes, e em lugaress;igrados,e nunca por mestres leigos e em

meio do tumulto e distracção que reinamnas escolas. 'j

Banindo das escolas (pela sua impro-

priedado) o ensino da doutrina christã, na

mais rigorosr accepçãõ, longe estamos de

aconselhar a exclusão da moral christã,verdadeiro sol que. alumia o armamentoda moderna civilisação. Esse ensino pôdeM3m perigo algum ser entregue ao mrstre.

ou mestra, que natural e insensivelm--nteo irá infiltrando nos ânimos infantis.

Reconhecendo e apregoando a excellen-cia da doutrina christã. (stricta ou <rene-

ricamente tomada) não lhe attribuimos to-

davia as virtudes de panacêa, e continua-mos a pensar que não dispensa elle « umamelhor organização autoritária. »

Ninguém dirá que o clero napolitano eo hespanhol se hajam descuidado de ensi-nar a rezar as classes proletárias de seusrespectivos paizes, e os crimes contra a?

vidas e propriedades dos cidadãos multi-plicani-se ahi de modo assustador, tenden-do, porém, a diminuir no antigo reino dasDuas Sicilias, depois da annexação ao reinode Itália, e alimentando nas províncias vas-congadas a chaga do carlismo, vergonha eopprobrio da pátria de Santa Thereza dcJesus e de S. Pedro de Alcântara.

Deixando de parte o incidente volvamosao assumpto principal, e consinta o Sr.bispo que mui humildemente submetíamosao seu critério uma duvida que assaltou-nos o espirito ao lermos o seguinte trechoda sua carta pastoral :

« Longe de nós o espirito do systema pro-testante, segundo o qual. a ser conseqüente,deveriam taes meninos, escravos e. selva-

gens, também a máxima parte dos homens,

passarem sem fé, nem religião, até cresce-rem e terem meios de comprarem a Biblia,lèl-a e enterpretal-a : elles que para o maiselementar livro carecem de mestres e expli-

cadores, que os menos atilados procuramter. Ai! e como se haveriam elles com aBiblia, quando S Pedro fallando das epis

tolas de S. Paulo, que formam grande partedo Novo Testamento, diz abertamente quenellas ha algumas cousas difficeis de ente ide,-

que os in doutos e os inconstantes—depriivzm—como também os outras Escriplwas para a

perdição de si mesmos. »Sabíamos que o protestantismo havia

proclamado a interpretração individual daBiblia, como suprema regra em pontos defé em contraposição á doutrina autjri-taria do catholicismo. mas sempre pen-sarnos que não se lhes poderia exprobrarde inconse.quencia quando procuravamdesde a puericia a infiltração da sua dou-trina, á guisa das demais relisriõe.s, oucultos dissidentes.

Parece-nos outrosim que mais explicitasdeveriam s<-r as palavras do nosso preladoem relação aos perigos inherentes á lei-tura das Santas Escripturas sem eommen-

tarios orthodoxos, afim de que os ânimosnexpert os não deduzam dellas a condem-nação absoluta de sua leitura, que, com adevida venia, n&o se nos antolha deprava'dora, nem instrumento de perdição.

Rejubilamo-nos com a seguinte declara-

ção do nosso virtuoso prelado : « Ainda noBrazil são poucos e mui poucos os protes.

8£evis_a das sciencias

Tlierapeuüua. Um novo febrifugo. — O caídomorto.—Chirnica industrial.—O carvão de re-torta transformado cm plomhasnna.—Nova luzpbotogenica para as phoiograpbias nocturnas.—Actividade chimica de diversas luzes.—A Iam-pada do enxofre.— Appficação.—Experiênciasdos Srs. Riclie c Bardy.

luzes, a que tinha mais energia photo-genica ? Interpondo um pára-luz de pnaci-dade variável entre uma chapa sensível ea luz.

Os Srs. Riche e Bardy combinaram a

propósito disso um modo de experiênciaengenhosissimo que vale a pena ser indi-cado. Um vidro secco, preparado com bro-mureto de prata pelo Sr. Stebbing, foi cor-tado em pequenas lâminas de 2 centime-tros de largura sobre 10 centímetros decomprimento. Essas lâminas da mesmasensibilidade, serviam de estalSo. Para fa-zer um pára-luz de opacidade crescente, osdous experimentadores fixaram entre duaslâminas de 10 centímetros também de com-

primento uma série de folhas de papelsuperpostas. A primeira tinha o compri-mento das lâminas, a segunda um poucomenos, a terceira um pouco menos, etc —,de modo que suecessivamente tinha-se es-

pessuras de papel de 1 folha, 2 folhas, 3 fo-lhas, até 10 folhas. Uma das lâminas entreas quaes essas folhas estavam fixadas erade vidro, a outra de chifre ; nesta ultima,no meio de cada casa representando a es-

pessura de papel, tinha-se marcado o nu-mero de folhas superpostas, 1, 2, 3... 8,9, e 10.

O vidro sensível foi collocado por trazdeste pára-luz; a luz a estudar, a 50 centi-

dava ao gênero de sua inspiração com amaior facilidade, sem constrangimento èsempre com ?tal propriedade, que fez dacadência uma musica sabida de tonos, e

que está em todos*0s lábios, que aindamesmo sem arte articulam suas suavis-aimas eatrophes.

Os nossos poetas nascem e formam-secomo tudo mais entre nós ; não ha umaescola que complete o litterato, como nãoha uma que eduque o artista dramático,o lavrador, o mechanico ete. E', pois^en-tregue ás suas pfoprias inclinações, é delivre arbítrio que elle dá-se a esse ou

tes lançados* simultaneamente destas duas |JJ|^

W>te,meSrno do% mortos e feridos

1S8» íi_*» £ãi^s£Td¥ iK-i-S_rS£l-3»,^^A¦'das de bambu. Aa formalidades a preen-1 e*o algumas vezes as idéas muraes dos

\^™%1 cSSE ÍS»^»|^S^£lf:f

' panha esta secção e refere-se unicamenteaos christaos. E' curioso ver com que pue-rilidáde a doutrina christS é refutada por

áquelle genaro, moldando-se uns porByron, aquelles autjCQS.par Lam,ar.tine,.es-tes por Victor Hugo, o autor das OHe?itaes, eaquelles ainda por Alfredo de Vigny. ChildHarold também, isto é, a personificação damelancholia, tem muitos sectários entreos nossos bardos.

E nem poderia ser de outra maneira,desde quê a educação litterària não existeno Brazil, é póde-se neste grande paiz serHomero , Shakspeare , Racine , Goethe ,Schiíler ou Chenièr. "Nas evoluções doeséculos o gênio é redivivo, e sem pactuarcom o espiritismo, póde-se asseverar queos grandes homens resuscitam óu rein-carnam-se por essas metempsychoses queSe séculos em séculos apparecèm, e quefazem acreditar em Mirabèáu o espirito deCicero, em Lamartine o estro que animoua lltiáda, e èm Byron a alma fogosa deDante.

Não raras vezes temos visto um Laurindo,mixto admirável dè todos elles, àdàptan-do-se igualmente a todos os gêneros; umJunqueira Freire, tão severo em suas ins-

piraçõés do claustro, como romântico em

[Conclusão)Já, o anno passado, tinham-nos elogiado

muito como febrifugo as folhas de loureiro.Um pharmaceutico de Grand-Reng(Hai-

naut), o Sr. Glocener, escreveu á Acade-mia Real de Medicina que descobrira noeardo morto {seueaò arve isis) uma proprie-dade febrifuga superior á da quina e seusderivados. Sou muito incrédulo em mate-ria de therapeutica, mas não tenho ne-nhuma razão particular para recusar umamenção á virtude do cardo morto febrifu-

go, c transcrevo, para os qu" quizereinexperimentar, a receita do Sr. Glocener. A

quina não pôde já razoavelmente reclamaro monopólio da cura dos febricitantes.

«' Hervas frescas inteiras de cardo mor-to (menosas raízes,) 50 gr. Água commum,500 gr. Fazer ferver dez minutos.—Tomartrez vezes de duas em duas horas depoisdo accesso.»

O Sr. Glocener acerescenta, em fôrma

de animação: « Depois de três doses se-melhantes. a cura c radical. » Será bemcerto ?

Um melhoramento a indicar aos chimi-cos que têm necessidade de distillar o aci-do sulphurico. Apeznr da introduecãomuito conhecida dos fiios de platina na

retorta de vidro e o aquecimento lateral, aoperação não é isenta de perigo. O Sr.Kaoult consegue evitar os saltos do liqui-

do e tornar a ebulição regular introduzindono ácido sulphurico alguns fragmentos dearvão de retorta. Esses fragmentos sãoapenas atacados e podem servir para grau-de numero de distillações suecessivas.

Facto curioso e. talvez susceptível de ap-

plicação : o carvão da retorta submettido aesse tratamento torna-se, com o correr do

tempo, bom para dar traços como a plomba-gina. Eis talvez um novo recurso para osfabricantes de lápis.

E' sabido que interesse tem para a pho-tographia a producção commoda e econo-mica de uma luz dotada de grande poderphotogenico. O papel photographieo, comeffeito, não é sensibihsado para todas asir/, es ; embalde se exporia uma chapa deDac-uerre á luz d^ um milhão de velas oubicos de gaz. Os raios que actuam sobre o

papel preparado não-se encontram em to-das as luzes. Quando se quer proceder ac

augmento das provas photographicas. ope-ração agora corrente nns officinas, tem-senecessidade de recorrer á luz Drummond'luz gerada pela combustão do oxygeneo ede hvdrogeneo sobre a cal, ou á luz custosae intermittenteda lâmpada de magnesiumSeria realmente importante ter á disposi

ção uma lâmpada mais pratica, quer para oseffeitos da noite, quer para os augmentos

quer, finalmente,para as regiõi-s em.que onevoeiro oceulta quasi que constante-

mente os raio3 do sol.Chamámos recentemente a atteoção. e,

depois de nós, qu^si todos os jornaes in-

gl"-,;es e allemães para, a lâmpada photo-graphica imaginada pelos Srs. Delachanale Mermet. Esses chimicos, aproveitandouma reacção bem conhecida, combinaramum dispositivo com que se pôde fazer quei-mar a um bico de gaz uma mistura de bio -xido de azoto e sulphureto de carbono. Obioxido de azoto passa para um frasco queencerra sulphureto de carbono e dahi paraum tubo metálico cheio de limalha, paraque depois da inflammação a mistura dcgaz e de vapor não possa voltar ao frasco.A mistura de sulfureto de carbono e debioxydo de azoto constitue com effeito, emvaso fechado, uma atmosphera detonante,perigosa. Recordámos a propósito disto queo príncipe real da Prússia fora ferido pelosestilhaços de um frasco, um dia em queLiebg demonstrava ao seu auditório a com-bustão do sulphureto de carbono no bio-xydo de azoto.

A lâmpada dos Srs. Delachanal e Mermet,dá regularmente uma luz photogenica no-tavel; infelizmente, o seu emprego não ésem perigo, e é bastante incommodo, emum laboratório de photographia, ter de pre-parar bioxydo de azoto e trabalhar comsulphureto de carbono, composições bas-tantes tóxicas por sua natureza.

Dous chimicos bem conhecidos, os Srs-Riche e Bardy, acabam de achar, nestesúltimos dias, uma solução muito mais sim •pies de um'probl"ma, afinal, interessantis-simo para os photographos.

Na luz gerada pela combinação rio sul-phureto dc carbono e do bioxido de azoto,qual é o corpo que dá os raios pbotoge-nicos ? Será o carbono ou o enxofre ?- Ocarbono arde com uma chamma branco-^rnarella, o enxofre com chamma azul. Eraprovável, á primeira vista, attento o colo-rido da luz. que os raios acti vos fossem for-necidos elo enxofre. A experiência con-firmou essa hypothese.

Os Srs. Riche e Bardy projectaram dire-ctamente sobre o enxofre em fusão, em umcadinKo de barro de 5 centímetros dediâmetro, um jacto de oxygeneo que sáhiasobre a pressão de um gazometro A cham-ma resultante impreriõnou fortemente um

6

metros adiante, e a exposição foi limitada, cartas familiares; Castro Alves, emfim, que

a 60 segundos. Quanto maior era a espes- foi muitas vezes Virgílio na verdade das

sura do papel atravessada pelos raios acti-

vos, tanto mais considerável éra evidente-mente o poder photogenico da luz expéri-mentada. A impressão do algarismo dasfolhas superpostas sobre o vidro indicava

para logo a faculdade photliogenica da luz.Eis os resultados obtidos nessas condições

pelos'Srs. Riche e Bardy:

Natureza da luz. Algarismos visíveis.

Luz oxhydrica— DrummondZinco queimado no oxygeneoLâmpada de magnesiumLâmpada Delachanal e. Mermet; cor-

rente de bioxydo de azoto no sul-

phureto de carbonoJacto de bioxydo de azoto em um car

dinho encerrando sulphureto decarbono b

Jacto de oxygeneo em um cadinhoencerrando sulphureto de carbono. 7

Jacto de oxygeneo em um cadinhoencerrando enxofre • 8

Resulta daqui que a luz provenientesimplesmente, de um jacto de oxigeneosobre o enxofre é a queé dotada de maior

poder de impressionar o papel photogra-phico. E' bom tornar esia conclusão co-nheeida dos práticos.

A luz assim produzida evita o empregodo bioxido ãe axoto, perigoso de respirar emais custoso de preparar que o oxygeneo;evita as explosões; tem uma actividade queé quasi duas vezes maior que a da luz domagnesium. E' commoda de obter, poistem-se apenas que projectar uma correntede oxygeneo sobre um cadinho de barro emque arde enxofre, e agora em toda a partese encontra oxigeneo encerrado em saccosde borracha.

O único inconveniente, inherente aliásaos diversos processos que recorrem ao sul-

phureto de carbono, é o desprendimento,no laboratório, do odor suffocánte do ácidosulphuroso. Póde-se facilmente attenuar,sinão fazer completamente desappareceresse inconveniente, collocando por cima docadinho uma chaminézinha posta em com-municação com a chaminé. O vapor sul-

phuroso passará por esse condueto.Podia-se ainda encerrar o cadinho e o

enxofre em uma caixa envidraçada com-municando directamente com o exterior.

A nova luz resolve um problema agitadoha muitos annos, e parece-nos destinada aprestar verdadeiros serviços aos photo-graphos.

Henrique de Parville.

" ~~ mm LiTíiAáJFíagj-ndes "Varella

Depois de Alvares de Azevedo e CastroAlves, Fagundes Varella era ínquestiona-vclmente o poeta, que maiores predilecçõestinha de nosso publico. Espírito embeve-cido na contemplação da natureza, pintouas esplendidas bellezas da pátria e em can-ticos de harmonia dobrou supplice os joe-lhos a Deus como o Supremo Creador douniverso. Sentio como artista e o éspecta-culo do bello inspirou-lhe sempre todas asdoces emoções de que é capaz a alma, quesonha, que sabe crer e amar. Támbem seusversos ahi estão na memória de todos, esi repetil-os é uma dolorosa recordação,que lembra o astro que descambou, é certotambém que em nossa lingua não ha en-can»to mais voluptuoso que repetir algumasde suas estrophes, sempre de cunho origi-nallissimo.

.Muitas vezes imitou na audácia de suasinspirações a um oceano revolto, que elevaas ondas acima de seu leito, para deixal-asdepois, na queda, cavar abysmos e vora-gens. Em outras oceasiões, porém, era so-litario e triste como a vaga que desdobra-se descuidosa em costa curvilinea e abri-gada das virações do norte.

Passou como um meteoro, desses quedeixam por longo tempo um disco lumi-noso na transparente atmosphera em queriscam orbitas ignotas.

Gênio, teve a força creadora, e umaúnica producção sua nãa existe em quenão destaque-se em alto relevo o pensa-mento constante de modelar a poética na-cional.

Em paiz como o nosso, em qup os créditosse improvisam, onde não ha preceitos dearte, porque todos se constituem ãütori-dades e julgam em ultima instância, tarefasuperior é a critica judiciosa, como a enten-demos, sem a pretenciosidade dos que es-crevem mais paraosapplausosdovulgacho,que para esclarecimento dos bons espíritos:

Apezar, porém, desse manifesto pendorpublico de deixar-se levar pelas apparen-cias, tantas e tantas vezes sedüctoraSj massem realidade, tentemos, àiguma cóusapelas lettras pátrias, encarando as magni-ficas producções de "Varella, dè uin éstyloharmonioso, de expressão elegante.e ârró-jada, épicas agora, acolá lyricapj nao poucasvezes bucólicas, mas sempre de ihvèiiçad

descfipçõés, Musset na doçura do rythmoe Lamartine na fidelidade dos typos, agorabíblicos como Agar, outras vezes lubricoscomo os da escola realista.

O que vai fora de toda duvida é que es-tamos perdendo grandes bellezas e com omaior descuido as desconsideramos, demodo que não' temos ainda litteratura na-cional.

Não ó que nos faltem primorosos mate-riaes para construir já alguns edifíciossumptuosos, mas nos vai suecedendo omesmo que com essas estrellas luminosasque já desappareceram em epochas diver-sas dos espaços celestes e das quaes os as-tronomos ainda não nos quizeram dar ahistoria detalhada.

Pois não é para doer fundo na alma quenada se faça pelas lettras pátrias, aliás cul-tivadas já por verdadeiras vocações, muitasdas quaes desceram ao oceaso, deixandocomo Agrário de Menezes, Odorico Mendes,Gualberto Passos, Castro Alves e agoraVarella tantas opulencias, ainda geral-mente desconhecidas ?

Não é certo que retrogradamos? Diashouve em que tiveram as nossas lettrasincentivos, e assim Macedo e Alencar, navanguarda do movimento, tornaram-se osmotores das soberbas composições, queentão vieram á luz publica.

O exemplo, porém, das Thermopylas, nãoé mais para os nossos dias: a falta deanimação publica entibia todas as cren-eas, e ninguém fica de pé na brecha. Aodesalento dos mestres acompanha o desa-nimo geral e a seiva fecunda esterilisa-se,como a semente, cujo plantio é realizadoem terras estéreis.

Melhores destinos deveriam estar reser-vados aos poucos homens de lettras, queapezar de tudo lavram com verdadeira de-dicação a poesia, o theatro e o romance,três gêneros distinetos de manifestação nalitteratura dos povos.

Não écomo panegyrista que vamos con-siderar quanto produzio Fagundes Va-rella, que conscienciosamente reputamosum gênio capaz de per si só fazer a gloriade uma epocha litterària. Preferimos a cri-tica ás apologias, até porque nosso traba-lho será mais um estudo de proveito geral,que o incenso queimado a uma individua-lidade.

Considerado quanto oceorre no paiz emtudo quanto se relaciona ao cultivo do es_pirito, si não f >sse um crime desesperar,dever-se-hia imitar a César, cobrindo, acabeça e deixando-se assassinar. Nada doque é nacional tem merecimento : as artesdefinham,o ensino estáestacionario, sinãoretrograda, excepção feita do municipio dacorte, onde grandes superficialidades sfmu-Iam o aspecto de reformas radica.es. Paraexemplificar e tornar saliente, nossa magua.que é a magua de todos que estudam, di-

ga-se que não temos um só curso de poe-tica, tiem de litteratura, do mesmo modoque para o theatro não ha escola de decla-mação, nem de esthetica, assim como paraos industriaes não ha a educação, némtheorica, nem pratica!

Que creaturas cândidas, não são, pois, asque sé atrevem a lér, em dias em que osúnicos patriotas, os únicos apóstolos dacivilisação são os cabos eleitoraes, elemen-tos componentes do mundo official, a que,tão sem propriedade, se denomina—opiniãopublica ?

Inclinemo-nos, porém, sob o peso darealidade, e, em contraste do que somos,estudemos o que poderíamos ser.

{Continua).

Notas sobre aCiiini.

II

« O imperador da China, diz um prefa-cio do código chinez, recorre, para gover-nar o seis. povo, ao ministério civil; paraalimental-o, ao ministério das finanças; aòministério dos ritos, para dirigil-o; áo mi-nisterio da guerra, para protegèl-o; ao mi-nisterio dá justiça, para corrigil-o; i.o mi-nisterio das obras publicas, para dar-lhebem-estar e repouso. » As seis divisões docódigo : leis civis, leis fiscaes. leis sobre osritos, leis militares, leis penaes, leis rela-tivas ás obras publicas, corresponderá'como se está vendo, ás attribuições dosséisprincipaes ministérios, cujocónjuncto oha-ma-se, na lingua chineza. Lou-pou.

Dentre estas leis, as que para nós têmmaior interesse, em razão da sua singula-ridade, são as que se referem aos ritos, aoscrimes e aos delictos. Ás leis civis regulamas suecessões, não reconhecem nas mu-lheres o, direito de herdar, e afinal tratamdos deveres que incumbem aos agentes do

governo. A.s leis fiscaes sãó mais curiosas ;mas demonstram que as classificações docódigo não estão ainda claramente defí-nidas, pois ahi encontramos artigos rela-tivos ás suecessõea, e. as leis referentes aocasamento s&o ahi desenvolvida pela pri-ineira vez.

cher pára a celebração de um casamentosão pouco numerosas : « a acceitação dospresentes dè húpeias é bastante para attes-tar o assentimeníò das partes contrãtá-h-tes », diz o código i

Úmâ vez acceitos esses presentes, o com-promisso é irrévógavéi e aquelíe que orompesse seria severamente punido. A noi-va é levada com muita pompa ao domici-lio do esposo,offerece se um festim aos con-vi.dados, e a isso se limita a ceremonia.Não existe nenhuma outra, quer civil,quer religiosa.

A segunda secção do terceiro capitulodas leis fiscaes vale a pena-ser mencionada;;patenteia um traço singular dos costumeschinezes : « Todo aquelle que alugar umade suas mulheres a outrem para o ue deliafaça sua mulher temporariamente, serápunido com 80 bastonadas: todo aquelleque assim alugar uma filha, receberá 60bastonadas ; quer a mulher, quer a filha,não serão responsáveis por essas transac-ções. Aquelle que, fazendo passar uma desuas mulheres por su*» irmã. a casar comoutrem, será castigado com 100 bastonadase a mulher, si não tiver sido constrangida,receberá 80. Aquelles que sciente.mentedesposarém ou alugarem as mulheres deoutrem, serão castigados do mesmo modoe as mulheres voltarão para casa dos ma-ridos. O dinheiro recebido como preçodessas transacções será pago ao governocomo multa.»

A sétima secção do mesmo capitulo sus-cita um impedimento grave á celebraçãodos casamentos chinezes; o artigo é assimconcebido : « Toda a vèz que pessoas, quetenham o mesmo nome de família , secasem, os esposos e quem tiver feito casa-mento recpberão cada um 60 bas-to-nadas, o casamento será nullo, o homeme a mulher separados, e os presentes denupeias confiscados em beneficio do go-verno. » Ora, é sabido que na China nãoexistem muito mais de cem nomes de fa-milia ; os chins chamam muitas vezes asua nação: as cem famílias; o mesmonome é pois commum a innumeros indi-viduos, e a prohibição imposta pela leideve com muita freqüência embaraçaros projectos de união.

Um agente do governonão pôde, duranteexercício de suas funeções, desposar a

filha de um dos habitantes da região queadministra. Em qualquer tempo fica pro-hibido de tomar para mulher, ainda quepara esposa de segunda ordem, uma can-tora de profissão, ou uma actriz ; si infriigeesta prohibição, é punido com 60 bas-tonadas, e o casamento declarado nullo.

E' prohibido aos bonzos e ás bonzas deFó ou do Tao (culto da razão) casar; e asuniões das pessoas livres com as captivasnão são valiosas.

O divorcio existe na China. Eis o modacheio de simplicidade por que se exprimeo código a este respeito: aQuando dous con-juges não se derem bem e, de commumaccordo, quizerem separar-se, a lei que li-mita o direilo de divorcio, nenhuma op-posição pôde oppôr.»* Os limites de que falia este artigo relê-rem-se ao caso em que apenas um doscônjuges deseja o divorcio; o marido pôdepedira separação si a mulher é estéril, sicommetteu adultério, si mostra desprezo,pelo pai e pela mãi do marido, se tem pro-pensão para a malevolencia , inclinaçãopara o furto, índole ciumenta ou moléstia

chronica.Entretanto a mulher pôde allegar que

pôz três annos de luto, pelo pai ou pelamãi do marido, que o casal, graças a ella,tornou-se rico de pobre que era, que nãotem parentes para casa de quem se re-colha, e a queixa, do marido fica então semeffeito, a menos que a mulher entretantonão seja convencida de adultério ; o maridoque, neste caso. .não despedisse a esposaculpada, levaria 80 bastonadas de bambu.

O capitulo das leis fiscaes desenvolveamplamente as regras que se devem seguirno recenseamento das populações, na co-branca de impostos e taxas, e na repressãoda usura e do contrabando, principalmentedo sal, cuja venda é monopólio do Estado-

As leis acerca dos ritos deixam lançar umolhar sobre as ceremonias da religião offi-ciai, cujo chefe é o imperador da China. O

principio fundamental dessa religião, quenão tem clero nem dogmas, é ainda poucoconhecido dos europêos, que não concor-dam acerca da natureza delle. Será o poly-theismo ? O crescido numero de deuses e dedeusas que povoa o olympo chinez pôde fa-

zel-o suppòr.Nó entanto os PoU-sabs são J.ntes gênios

da natureza que deuses, e a religião ofli-ciai reconheça um senhor supremo que sechama Chan-ti.

Os agentes do governo são os grandessacrificadores nas ceremonias do culto, quese celebram em certos períodos do anno -.

« Nos grandes sacrifícios feitos ao Céo, áTerra, ao Espirito que preside ás produc-çáes terrestres e á geração humana, diz a

primeira secção da terceira parte do co-digo, os magistrados que desempenham as

primeiras funeções ou dirigem as ceremo-nias religiosas celebradas no templo dafa-milia imperial, devem sempre preparar-separa o sacrifício pela abstinência. »

Esta abstinência consiste apenas em

passar uma noite sósinho longe da família.Os gênios das montanhas,dos rios,dos ven-

tos,das nuvens,dos relâmpagos.e do trovão,assim como os manes dos antigos imperado-

res.dos reis esclarecidos.dos ministros inte

gros e dos grandes philosophos são hon-rados com óblações ; 03 superintendentesde todos os districtos tôm ordem de elevara esses personagens divinos monumentosconvenientes, e de mandar construir taboasem que se" deve gravar os seus íuimas.títulos, e dias determinados para su lhesofferecer sacrifícios : « Estas taboas devemser cOllocadas em sítios aprazíveis, diz o

código, não longe das correntes de água. »Mas^ó prohibido ao povo celebrar qual-

què|f§erémonia do culto : « Si particularesadorarem o céo e a estrella (]ne. brilha aonorte, .queimando incenso em hora sua du-rante a noite, acendendo as lâmpadas dooéo, ou as seta luzes da estrella do norte,cominetterão profanação dos ritos sagra-dós è do culto devido aos espíritos ce-lestes. Receberão, pois, 80 bastonadas debambu. » Esta prohibição é extensiva aossacerdotes de Fó e aos Táo-see.

A sexta secção deste capitulo, que pro-hibe que os chefes de seitas e os pregadoresde falsas doutrinas provoquem reuniões e

preguem as suas crenças, interessa-nos

particularmente, porque, póstó não se falleahi dos christaos, tem sido muitas vezesinvocada para perseguil-os. Um édito,doimperador Kiatsin. publicado èm 1805 no

chirisEis o texto do edito:« Nós o Imperador, tendo conhecimento

de que os europeus que residem em PisEéihtêm entretido relações com os nossos subdi-tos tartaros, com o designio de conver-

tel-os á sua religião, e de que mandaram

imprimir livros em lingua chineza parafacilitar a propagação de seus dogmas, pro-mulgamos este edito, que prohibe rigo-rosamente a adhesão a esses dogmas e a

leitura desses livros, que devem ser apre-

hendidos e queimados.« As principaes passagens de todos esses

livros foram examinadas apelos membros do

nosso conselho, e hemos .por bem referir

f:

tdque d'álvorada, feito ás 4 horas da ma^NÍ-incerteza

do que se ^j£*£n£°£quanto as linhas inimigas conservavam setos mesmas posições e nenhum ™?v™e™°observara-se, suspeitou-se desde WOTj.an»o inimigo havia realizado o seu plano aeataque á esquerda. . . ^n

S. Ex o Sr. general em chefe, »°&° «J™!comecou-ae. a ouvir os tiros, manaouordení ao Aar&o do Herval para que rom-

pesse o bombardeamento contra as posiçõesinimigas fronteiras á nossa vanguarda.

A's 6 1/2 horas da manhã dingio-se &.Ex. para <a miradouro da direita, e d amobservou que o navio avançado da esqua-dra continuava a atirar, como de costume,contra Humaitâ. parecendo conservar-sena mesma posição, notando-se apenas aeiacasi=ss3»SBWÃR "deitm-énder^è. Uesse lugaréxtraoraraariò, desprenderamaior quantidade de fumo, <a existência de ratais outro vapor.

alguns tópicos, afim de mostrar a extrava- se também, pela direcçao em que se oo-

diz-se:« Tie-Tchou (*) é o grande rei de todas;

nações. » Mas o calendário dos santosasdiz também : « Jesus incarnado é o granderei da terra e de todas as creaturas. » Diz-

se em outro lugar : « A ímpíedade é o máo

caminho: sem a meditação é-difficil seguiro caminho direito e obedecer á vontade do

Senhor. » Serão estas palavras verídicas e

terão senso-commüm 1 Lê-se ainda :« Todas as ereaturas são subordinadas

ao Senhor do céo e da terra. Os reis, os

príncipes, os lettrados e o povo renunciarão

a seus erros e procurarão a verdade quandoa santa religião prevalecer. «Nas instruc-

ções concernentes ao casamento diz-se:« Aquelles que nãò pertencem á religião

christã são escravos do demônio. »«As passagens que ac&bamos de citar

são Pufficientemente absurdas e extrava-

gantes ; mas ha reflexões ainda mais falsase desarrazoadas que dispensam da obe-

diencia que é devida aos pais.« Eis como são concebidas : « Santa Ur-

sula (?) recusando-se a obedecer a uma ordem

de seu pai foi morta por esse pai c-uel; Tie-

Tchou, irado com semelhante acção, fulmt-nou o pai. » E isto é apresentado como

advertência a todos os pais e atodis as

mais que se pretendessem oppôr á von-

tade dos filhos. Esta historia é tão con-

traria á ordem social e á razão como o

furor selvagem de um cão damnado...« Julgamos, pois, conveniente ordenar ao

nobre official Kan, Lo-inspector dos esta-

belecimentos europeus em Pekin, que, au-

xiliado por seus collegas, proceda de modo

adequado a estas circumstancias e procurecuidadosamente aquelles que a ellas podemdar origem.

« Citamos as passagens precedentes dos

livros cbristãos para que sirvam de instruc-

cão geral, e declaramos aqui os nossos sen-,

timentos, afim de que todos os conheçam. »

Este edito e muitos outros do mesmo

soberano foram inseridos no código e tor-

naram-se o fundamento dos rigores e das

perseguições dirigidas contra os missiona-

rios catholicos. Mas em 1849, graças án

hábeis n?gociações do nosso ministro na

China, o imperador Tao-Kouangpromulgouo decreto seguinte, que é curioso comparar

com o de seu predeeessor: . >« Aquelles que professam a religjâo

christã com fim virtuoso não são por fôrma

alguma culpados ; podem construir lugares

de~adoração, nelles reunir-se, venerar,a

cruz e as imagens e fazer prédicas sem quese lhes ponha o mínimo obstáculo.

« A religião do Senhor do céo, tendo poralvo pregar a virtude nada tem absoluta-

mente de commum com as seitas illicitas

de qualquer gênero ; por isso a isentamos

de toda e qualquer prohibição e .estamos

dispostos a fazer em seu favor todas as

concessões que hoje nos requererem, etc. »

Infelizmente este edito foi muito mal

executado, as perseguições continuaram,

e em 1S56 a cabeça de uin sacerdote fran-

C.z, o Sr. Chapdelaine, cahio na praça pu-blica de Si-Lin, cidadezinha do Kouan-Si.£ó depois da assignatura do segundo tra-

tado de Tie-tsin em 1860 foi que se firmou

de6nitivamente a tolerância que reina hoje

para com as missões c-^tholicas.Os magos que se servem dos s»us livros

para evocar os espíritos mãos, para soltar-

barbaras impecaçõps, que predizem os

acontecimentos ou as calamidades publi-c ís aos particulares são severamente pu-nidos. A lei não prohibe no entanto quese tire. o horóscopo dos indivíduos, cônsul-tando as estrellas conforme .as regras

pr<íscriptas pela sciencia oceulta.O capitulo das leis acerca dos ritos

aponta ainda os deveres e as respo-sabi-lidades dos empregados nó paço imperial,

prohibe que se tragam certns insígnias e

eertas roupas, e manda freqüentemente

que para as particularidades .veja-se umaobra volumosa : o livro dos ritos sagradose imperiaes.

F. Chaulnes.

Desconfiando então S. .Ex. com maisfundamento, que tinha havido algumaoceurrencia notável na esquadra, exped oimmedfatamente para Tuyutv o seu am-dante de cam^o,-major Lmz Alves Pereira,afim dalli transférir-se. para Curuzu ,..e, tra-zer do chefe do estado-maior da .esquadraas informações que pudesse co.lwi\ ae-vendo regressar com ellas sem a menortierda de tempo

Seguio depois S Ex para o acampa-menÇo da vanguarda, doníe regressou as 9-horas ao seu quartel general.

O general Victormo, vindo do Tayi.ani

S0ElaXr^fãá>"Sd.rd»e„„t.>;AS„= Jnímio-as tirolonííou-se até as /as posições inimigas prolong menos

horas da manha, pouco ma * ou menoscessando então sem haver sido dalli correspondido por tiro algum. ,

O general Afgolo expedio ^m^elegramma de Tuyuty, cofflmunicando havex sidoferido, durante à noite por^bala de fuzilinimigo, o soldado do 44» corpo àeu>Uintarios^JÒão A.nton.0 Rodrigues de[ Amonm

que se achava de serviço nas linhas avan

^major Luiz Alves Pereira de volta ao

quartel general, ás 3 horas da tarde,trouxea S Ex.°a noticia de haver effeetivãmentesido assaltada e nossa divisão de encoura-cados, fundeada entre Humaita e Curu-

tentado âbòrdár-ífrè, e*o Gal&Mo emportoElfelario, vlntfó de Curupaity. Subindoa

"uas acima, porém, não se pôde fingir

fS.5,Ce o esfrepiclo dos £^° ^mento contra a correnteza denunciaram a

presençale aproximação.de eaib.roi|gaB.ttesistiram, portanto, e foram fazer base deoperações em Humaita. » tnTito

„ Nessa perda foi sensível, não tanto-

pelo numero de mortos e feridos, incom-Saravelmente menor que o do inimigo,irias nela qualidade delles.

«A morte do capitão de mar e guerraJoaouím Rodrigues dá Costa ttmj dos

Seta? da esquadra, homemida virtude,eivioas de uma dedicação sem Jimitas ao

serviço, de uma bravüra'refleCtida de umaLaldadè que de longos annos era de mimconhlcidaqe ápreciaáa, foi uma verdadetra

Pe^sPferrid\lTcò%mandanteGárcindocaoitão-tenente., Foster Vidal, do* 1.»* te-nentes vftal de Oliveira e Jòào %anden-K? são muito graves. Graças ao esmeroe prômptidão corá que foram Pesadas haesperanças de salvar todos estes officiaes.O capitão de fragata Garcindo. principal-mente, já n,o corre perigo de vida e temsensíveis melhoras. . v . ._

« Tivemos ainda 8 mortos e 21 feridoserravemente. 31 levemente; e 8 contdsos.Fizemos 15 prisioneiros, entreelles o capitãoCèspedes e o tenente Dóhato Irala: »

Em Tuyuty foi ferido gravemente porbala. de fuzil inimiga, um soldado do 44 "

corpo de voluntários, de serviço na linhanegra.

Ministério do Império.—Por dos-,pacho de 21 do mez findo ¦

Fez-se mercê do titulo de conselho d<sS. M. o Imperador ao desembargadorAdriano Manoel Soares, presidente do Tri-bunal da Relação de Goyaz. \

Foram nomeados:

vice

Secretários.Da provin,cia de S. Pedro do Rio Grande

do Sul o bacharel B»nto Antunes Barrozo.Da do Espirito Santo Benjamin Constant

Pereira da Graça.O BDKM DA RO S A

Commendador.

O Barão de Guarapuava, por não poder, verificar-se na sua pessoa a mercê de ca-

Papelas informações transmittidas por este valle.iro.da mesma Ordem, que lhe foi feitai- cias iuioi i<u . __„,.„ 0ffi- | r decreto de 6 do mez passado, em atten-

cão áòs relevantes serviços que prestou porôecnsião do recenceamento d>t populaçãoda província do Paraná, visto jálne^tersido concedido por decreto de 30 de Outu-bro do 1861 o gráo de official da referidaOrdem-

{

ministério drt Justiça.—Por de-cretos de -27 do mez passado :

Foi concedida ao bacharel Pedro de Al-cantara Peixoto de Miranda Veraz, a de-missão que pedio do lugar de juiz muni-cipal e de orphãos dos termos reunidos deCampo Maior e União, na província doPiauhy.

Foram nomeados juizes munieipaes « deorphãos:

O bacharel Demosthenes José AvehV.o,do termo de Oeiras . na pravincia doPiauhy. .

O bacharel Eugênio Telles da SilveiraFontes, dos termos reunidos de CampoMaior e União, na mesma pro/incíá.

Foram exonerados:João Leite de Souza Bastos, do cargo de

1.° supplente do aubdelegado do 1." disrii-cto da freguezia àe SahfAnhá, pôr ter mu-dado de residência.

O Dr. Carlos Antônio de Paula Costa, apedido, do cargo de subdelegado da fre-guezia da Candelária.

O Dr. Manoel da Costa Bracante, do de1.° supplente do mesmo subdelegado, porter mudado de, residência.

Manoel Ferreira de Faria, a pedido,, du de2o supplente do mesmo subdelegado.

Foram nomeados:Subdelegado da freguezia da Candelária,

o Dr. João de Deus da Cunha Pinto.Io supplente do mesmo sübrlèlegadò o

actua! 3" supplente temente coronel JoãoFrancisco da Costa Ferreira.

2o Joaquim José Monteiro.3o João Cândido Ferreira Costa.1.9 Supplente do subdelegado do 1.° dis-

tricto da freguezia de SàhfAnna, o actual2." supplente Dr. Joaquim Fernandes Pei-xoto.

2." O Dr. Cândido Emílio de Avellar.3 o Supplente dó subdelegado da fre-

guezia do Espirito Santo, .José Pedro Lessa.Foi acceita a desistência que fez Fran-

cisco Teixei-a de Lyra, da serventia vita-licia do òfficio dè" depositário geral dacorte.

Foram perdoadas :Ao réo Délfino Gonçalves da Cruz. a pe-

na de galés perpétuas imposta em virtudede decisão do jury no termo de Grão Mogolna província de

"Minas Gèraes, por crime

de homicídio.A ré Bernardina de Senna do Espirito-

Santo, a pena de,prisão perpetua, impostaem virtude de decisão do"jury dó termo deGeremoabo na província de Bahia, porcrime de homicídio.

Foram commutadas:Na. pena de. prisão perpetua com traba-

lho a dc morte imposta á ré Maria, escrava,pelo j"iz d<* direito da còmnrcá de S. Borja,actuãlmente de Itaqui, na província deS. Pedro do Rio-Grande do Sul, por crimede homicídio.

Na pena de prisão perpetua com traba-lho na casa de Correcção da Corte, a.penade morte imposta ao réo José, escravo, emvirtude, de deeisão do jury do termo deAracaju na província de Sergipe, por crimede homicídio.

official, que combinaram com a parteeial posteriormente remettida peloalmirante, o facto passou-se do modo se-

^Perto das2 horas da madrugada, achan-do-se de ronda na vanguarda o guarda-marinha José Roque da Silva,

^scobnodescendo de Humaita, alguns; montes dehervas á que se dá o nome de camalotes,cujo movimento lhe inspirou desconfiança;e anproximando-se a um delles, reconbe-céu serem canoas paraguayas, lf<^jÇ$£de gente armada, que se deixavam levar

pela correnteza do rio, á cah.rein através-<adas na proa dos navios da 2» divisão aomando do capitão de mar e guerra JoaquimRodrigues da'Costa. ¦

O guarda-marinha Roque, gritou para o

Lima Ba- os e Cabral, que estavam mais nafrente, avisando-os de que iam ser aborda-dos e atracou abordo daquelle navio, queera o seu, iá quasi envolvido com os abor-Jantes Este aviso tão opportunamentedado. foi ouvido por todos quatro navios,1a divisão, que estavam ansnrados emlinha perpendicular á direcçao da corrente,e á distancia de um tiro de peça das forti-

Apezar de correrem *s guarniçSé.s ira-mediatamente a seus postos

'conseguio oinimigo lançar dentro do Lima B^-os umcralpe de. peito de quatrocentos homens ;outros tantos, ou pouco menos, aborda-ram o Cab ai, e. ainda grande quantidadede canoas se dirigia ao Silvado e Herval.

As o-uarnicões do Ltm> Bar,os e Caòraltendo a sua

"testa sisus bravos commwr-dantes, o capitão de .fragata Aurélio G*r--•-J- Fernandes de Sá e capitão-tenente

ata Jiiw ^m^MmimiuMmnMmwwJtimmBa

iWÂ.l.l£ I..JÍ-U \)\ \Rh?

A vontade dos pai3 ó oranipotente nGhina ; um moço e uma moça. são pvomet

' Kin-tcho, órgão official de Pekin, acom

JEp»iemeriilí- Uistoriea do Bra-&ii.—2 be Março.—Em 1630 capitula oforte de S. Jorge, ém Pernambue >, e ren-de-sü aos holland=zes, que a 16 de Feve-rei-o tinhpm tomado Olinda.

O forte de.S- Jorge guardava pelo istlimoa entrada da povoação do Recife que, em-bora nascente ape.nas,era indispensável aosconquistadores pelo seu porto.

Commandava o forte o capitão Antôniode Lima, tendo sob suas ordens trinta csete homens. •

A 20 de Fevereiro, pela meia noite,, umtenente-coronel hollandez, dirigindo seis-centos homens (os escriptores portugu^zesdizem mil e quinhentos), atacara vigorosamente a fortaleza, mas fora rechaçado comsensível perda pela pequena guarnição, au-xiliada pelo fogo de uma bateria que selevantara, á entrada do Recife..

Não julgando dever tentar novo assalto.Waerdenburch marcha de. Olinda á frentede quatro mil homens com todos os meiosmateriaes para o assedio regular do forte,cuja guarnição fora augmentada por ai-c-uinas dezenas de auxiliares enviados porMa thias de Albuquerque.

O forte resistio quatro dias ao assedio eao bombardeio continuo.

Reduzido a um montão de ruínas o glo-rioso forte de S. Jorge capitulou no dia 2de Março.

A guarnição sahio com suas armas, sembandeiras, porém, e sem uiorrõ-"\s acessos,e prestou juramento de não pegar em ar-mas contra a Hollanda durante seis mezes.

Parte da guarnição recusou prestar essejuramento, pelo qíie foi por algum tempoconservada prisi meira e;n Olinda

Pr. Rãphãel de.T"Süs no Castriolo Lusi-lano, e quantos depois escrevereram, re-

Eroduzindo, o que nesta obra se lê, attri-

uern romanescas maravilhas a João Fer-nan.les Vieira na defézá do fort^ de S.Jorge.

Não ba nem prova, nem iiulicio de queVieira ahi tivesse estado.

Diário da campaii-ia do ÍParai»gUíiy.— CoMMANDÓ ÈM CHEFE DO Sr. Du-que DF, Caxias.—2 de Marso de 1868.

A's 2 horas da madrugada, pouco maisou menos, começou-se a ouvir nutrido ti-roteio dentro do quadrilátero inimigo,entre Hümaifá e

"Curupaity, tendo este ti-

O Isto é. o Senhor do céo. Ests loeuç5ò foi in-t reduzida flá China pelos missionários.

rnsi a ntonio Alves Nogueira, se. defen-diam heroicamente, mais seriam forcadosa suecumbir debaixo dos golpes do inimi-o-o, nú, armado quasi em geral de espadae fac&o, e poucos com armas de fogo, sinão conseguissem, oomo realisaram, re-colher-se ás torres e casamatás. Nesta ocea-sião foi gravemente ferido o commandanteGarcindo. .,_ ,.

O commandante da divisSo, capitão ciemar e guerra Costa, nao tendo podido ai-oancar a portinhola da torre, qne lhe eradisputada por forças inimigas, cab 10 cri-vado de feridas.

O Silvado, que estava de promptiflao,largou immediatamente a amarra por mao,levantou seus fogos, collocou-se entre oLimi Barros e Cab ai e. começou a lan-car metralba sobre as extremidades deitesnavios, como lhe pediam e aconselhavamos que os defendiam. >nte.

O Herval apromptou a machina com es-pantosa rapidez, e sepruio as manobras doSilvado. Ambos lancavam-se, ora sobre osnavios abordados, ora sobre a« canoas, deque estava o rio coberto, tornando-se hor-rivel a carnificina, que sobre as torçasinimigas wziam estes dous navios. Int-liz-m^nte seus fogos :nã.o podiam deixar d»prejudicar também de alguma-fôrma aosnossos 0 sangue friq. porém, e a reflexãodos seus corajosos comroandantes. os ca-pitães-tenentes Je.ronym5) Francisco Gon-calves e Helvécio de Souza Piin^ntel, sou-beram tornar este, sacrifício o menos san-guinolento que era .póssivel.

O vice-almirante estava no porto Eli-siario. ,

Logo que sentio o fogo d" vanguardamandou preparar o Brazil. Os comman-dantes',' Gonçalves, do Silvado e AugustoNetto d^ Mendonça, do Mariz e Barbos,que era o repetidor na emboscada do ria-chá do Ouro, fizeram-lhe proinptos avisosdo que se estava pasmando. _

Seguindo para o Jugar do confiicto. dei-xou aquelle chefe no porto Elis.iario oColombo, tomando conta do que alli con-servavamos; e, ao passar i Ho Mariz eBirros, ordenou-lhe que o acompanhasse.

Estava a raiar a aurora, e o fogo tinhacessado.

O Silvado,Herval e Mariz e Barros perse-guiram algumas canoas, que ainda se avis-tavam. e os assaltantes, que, com. a appro-ximação do Brazil, começaram a lançar-seno riô.

Pelo seu ajudante de ordens, o Io tenenteLegev. mandou.o vice-almirante dizer aocommandante do He vil. que abordasse oLima Bar os pelo lado de EB. logo quelhe fizesse signal, e pelo seu secretario, ocapnão de fragata Antônio Manoel Fernande-i, dirigió igual Oidem, para ser abor-dado o Cab-ai, pelo Silvado e Mariz e _?*••-

os. incumbindo ao mesmo capitão d» fra-gata de dirigir em pessoa esta opernçã).

Ao clarear o dia, mandou" o vice-alni-rante fazer os signaes competentes e deuordem ao seu capitão de ba iOeira, o ca-pitão-tenente João Mendes Salgado, queabordasse o Lima Ba - os por BB

Ern menos de 5 minutos foi esta ordemexecutada.

Os poucos do inimigo, que ainda exis-tiam a bordo, procuraram, depois deterfeito algumas descargas com as suas pou-cas armas de fogo, saltar o rio. assim queresoaram em todaa divisão os vivas a S.M. o Imperador, que enthusiasticame.ntepartiram de bordo doB>azil.

A bandeira brazileira desdóbrava-se jános penóes do Lima Ba ros e. Cobrai,-e a«guarnições d stes navios, sahindo de suasguaridas, completaram mais um triumphopara as armas imperiaes.

O inimigo deixou sobre a tolda do Cabral32 cadáverís e 78 sobre á do Liai" Bar os.

Além destas foram encontrados maistarde, três cadáveres em um escaler nosso,que foi apanhado na margem, e muitosoutros se viram continuadamente boiandoa descer o rio.

« Pelas informações a que procedi (d'-clara o vice-almii-ânta em sua parte official,da qual foi extrahida a narração acima), oque pude colher, que tnáis razoável meparece, éro seguinte:

« Lopes mandou escolher os homens maisforte* e que melhor soubessem nadar, ti-rando-os quasi todos de sua própria guardado passo Pocú. ¦

« Dividio-os em sete companhias de 200homens cada uma". Deu ocOinrfiándó deRâsaos capitães de çavaUariá Edúarád Vera,Cèspedes, Bernardo, Gene e outro, e aosoffíciaesde marinha Pereira e Uurrnpaleta.

« Era cada companhia destinada a ata-car um navio, e vinha embarcada em Oitocanoas, jungidas duas á duas, com 2õ ho-mens cada uma. »

«Não conservando a ordem déyidá, desdeque largaram de Humaita, atracaram 14 aoLima Bar os, mais do que oito ao Cabral;as outráè foram destruídas pelo Silvdo eHerval; e ãté em portoElisiario, por or-dem do commandante Queiroz, do Colombopelo pequeno Lindoya.

Mi nisterio da A^riénílürs-. —Por portaria de 15 dè Fevereiro roí eonce-dida ao chefe da divisão Fernando La--/.aro de Lima a exonerarão que pedio docargo de inspector das-linhas subveucio-nadas"de navegação a vapor.

Por portaria de 26 do mesmo mez foinomeado o chefe de divisão Antônio FelixCorrêa de. Mello inspector das linhas sub-vencionadas de navegação-a vapor.

ministério «ia Marinha.—Por dè-cretos de 27 de Fevereiro fora m reformadoso capitão de fráiratá Pedro Leitão da Cunhano posto de. capitão de mar e guerra com osoldo desta patente, e o capitâo-tenehteManoel Ernesto de Souza França no postode capitão de fragata e o soldo da patenteem que se achava.

Por decreto da mesma data, foi nomeado2o cirurgião do Corpo de Sríude da Armadao Dr Luiz João Falleti.

Em 11 dó mez próximo pretérito, foi no-•-neado o capitão de fragata Helvécio deSouza Piméntel pára exurcer o, iiigár dovice-inspèctor do Arsenal dè Marinha daBahia.

Exames. — O resultado dos examespreparatórios feitos hontem na InstrucçãoPublica, foi o seguinte :

Geometria,Chamados 8. Compareceram 8. Appro-

vados plenamente 3 : Joaquim Bagueira doCarmo Leal, Antônio de Almeida Pinto eJoaquim Gonçalves de Paula Barboza. Ap-provados 3: Carlos José Teixeira, Heitorde Pauia Valle da Floresta e Jo3é Luiz Al-ves Mirandella. Retiraram-se 2.

-Louvor. — Pelos bons serviços queprestaram na ultima cornmissão para queforam nomeados na província dó Paraná,foram mandados louvar ó vice-almiranteBarão da Laguna, o chefe de esquadraBarão de Iguateiny, o capitão tenente An-tonio Luiz Teixeira e ó 1.°* tenente JoséMaria do Nascimento.

Serviço rfes . ude no exercito. —Está em exame um apparelho, recebido

da Europa, destinado a prestar os primeirossoecorros aos feridos por arma de fogo ouinstrumento cortante.

Medida preventiva.—Como medidapreventiva contra o desenvolvimento dafebre amarella, expedio ordem o Sr. mi-nistro da marinha, prohibindo a agglome-ração de enobarcações nos ancoradouros decai-gá e descarga, é récómniendándõ quemedeie entre ellas a maior distancia pos-sivel

Estrada cie Cantagallo a NovaFrihurssfò.— Damos hoje publicidade auma queixa justíssima que, esperamos,mereça do Sr. presidente da província dottip de Janeiro toda.attenção.- Trata-se de uma obra publica com a qualdespende a província annualmente uma

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oCLoBa-^iup |§a|i|g^^^Í^^^^g^^^^^^^^somma/não pequena e não é justo que aítitulo de eon&ervBçao dô estradas ae esta-beleza uma aposentadoria para o feliz arre-marcante desse serviço.

O município de Cantagallo é, como sesabe, um dos màls importantes do Impe-rio e dos qüe mais concorre, com a suaprqduceão, para a riqueza publica.

Nâd é justo que tantos laboriosos pro-duetotés soaram nos seus interesses" esoffra também o Estado, por deaidia dopresumido conservador da estrada que, aoque pareço, só trata, de conservar inte-gralmedte as quantias que recebe dos co-ires públicos.

Do Sr. presidente dá província espera-mos quó se interessará pela sõrfe dósagricultores desse importante município.

Acropolio.—Com estetitulo.fundaramos Srs. Sousa Lobo, Almeida Reis e Ro-drigues Moreira, professores de. pintura,"estatnaria e árchitectura, ura estabeleci-monto á rua do Senado ns. 34 e 35, que¦abriram com uma exposição de algunstrabalhos concernentes a esse:-, três impor-tant"s ramos cín bellás artes.

No que essa exposição sa distingue, é emalguns quadros de incontestável mereci-monto, quer originaes. quer reproduzidos,e alguns specimens de produetos d:i esta-tuaria què depara ao visitante.

Entre, aqüelles sobresáhéni por sua. exe-cução os que passamos a mencionar :

 Tom"da do Itapirúfinndro a o.leo : Ma*gdalena. estudo á'lápis; Adio e Ev i.. q&a-dro a óleo; todos do Sr. Souza L.obò, sãotrabalhos dignos de attenção.

No primeiro ha uns .toques de luz demaravilhoso efteito nas figuras do primeiroplano, sem prejudicar a harmonia do todoeo relevo do grupo.principal, representadopelo chefe <Jo corpo do en'génheiros.'JoséCarlos de Carvalho plantando o pavilhãobrazileiro sobre òb destroços/do forte.

A Maadaleaa é um excèllehre pensamentoem que a dilecta da mãi do Redemptor, an-tes de depurar-sü. nos cilicios de penitente,sonha, nas douradas phantasias de suaimaginação asiática, as fallazos dòçüràsdo corpo.

Adão e Eva é um quadro de muito me-rito pela suavidade e doçura do colorido, epelo bem descripto do" sentimento quepossue os expulsos do Paraíso terrestre.

O pudor e aconiusão em que ficam ãprimeira falta de suas almas ingênuas, de-senha-se-lhesadã. phvsionomia contrahidae sombria em traços magistrais:

Do mesmo autor estão expostas algu-mas béllissimas paizagons tomadas de va-rios pontos'adjacentes a esta capital.

O rir. Almeida Reis expoz, entre outrostrabalhos, uma estátua1 de Jerem^s emgesso e um. Miguel Angela, támbem emgesso. composições cm que o vigor dãmusculaturVe a harmonia das disposiçõesdo desenhoj.révelam um éscòprodé mostre.'Do

Sr. Rodrigues Moreira vimos, alémde vários eètndos arehitectonicós.ò pròjectodo um palácio impe.ial do recepção, feitoquando o artista se achava na Europa.

Esta producção reeommenda-se pelograndioso cia concepção e gosto esmeradonos detalhes.¦Figuram

outros trabalhos que támbemmerecem menção, sendo algumas meda-lhas é"m gesso, representando Tioiano,Christopuoro. Pedro Paulo. Thojwaldsene outras celebridades, um grupo de joga-dores, cópia de um quadro da escoia fia*mengn.. pelo Sr. Carneiro Júnior,ve urngrupo de cavallos, cópia de um quadro nafestejada Rosa Bonheur, tamb.mi peloSr. Carneiro Júnior.

Designados pelo nome da Exma. Sra. D.Cornolia Ferreira França, como autora,distingue-se um bello Chisto adous lápise uma collecção de parasitas em aquareilado tamanho natural.

O CWi/o, julga do como obra vasada nosmoldes da artu.severa., ná'> podia ser me-lhor concebido nem executado, o as-aqua-rellas primam pela transparência e verdadedo colorido.

Uma tela riquíssima de Ta quinto e Lu-crecii, cópia polo Sr. Estevão da Silva,•ostenta os muitos recursos deste artista.Pena é (pie tanta b-lleza. toda essa riquezado colorido, toda essa harmonia das dispo-sieões da luz, toda essa suavidade de con-tornos não se applicassem n um trabalhomais digno da palhota do Sr. Estevão daSilva-, c so malbarat-rassem em uma cor;-cepção cheia dos mais trivines erros edefeitos.

0 braço de Tarquinio, que suspendesobre a clesditosa esposa de Collatino o

punhal ameaçador, é um braço sem acçaoe como que sente-se subitamente atacadode paralysia, no que ha contradicção com oTiedonhò olhar que dardeja sobro a infeliz,com o fogo que lhe incendia as pupillas ecom as ferozes contracenes do rosto.

Lucrecia, sem perder de sua belle-za pa-tricia, a não ser uma perna disposta demaneira tão desastrada que produz aleijões,onde só deveria existir o torneado suavedas Venus de Milo. não revela, no movi-mento com que repellc de si aquelle homemque a violenta, nem a energia da mulher,nem o terror do sexo frágil.

A seu pudor offendido. ã ameaça da suavirtude, oppõe uma repulsa branda, senie-lhante á de quem quer que so redobre doesforços. Seus braços, demais flexíveis paraa situação, não rêpellem, retiram d.; si, esua cabeça.um pouco cabida para o hombro,parece antes estudar um gesto de compra-ceneia do que agitar-se sob a aoção dasterríveis apprehensões da mulher honestasorprendida no thahtmo por um estranho

Muitas outras producçõesde mérito en-corra a exposição, o entre cilas algumasexeellentes restaurações de quadros anti-

gos, estudo*, retratos, paisagens, etc,dignas de ser visitadas peio nosso publicointeligente.

tEueouraci&rio Bríiáil— Uma folhade Mnntévídeo noticia que o enconraçádôBra:ilx de volta de alguns exerpícíps, en-trára nesse porto com avarias na ma-Chil>;i.

Corpo Diplomático.—Foi nomeadoaddido de 1.* classe, á nossa, legaçâo emLondreís o Sr. Dr. Henrique de Bàrros,Como há dias noticiávamos, t j . ,. .

Louvámos a acertada escolha dò goyer-no, pois temos certeza de que o- nomeadohonrará o nosso Corpo Diplomático.

dos Apontamentos parda historia dos Jesuítasng Brazil^yelo illustrado Srv Dr. AntônioHénriques Leal.

A'cerca do merecimento, deste qbra, cujo.modesto titulo encerra um trabalho consejrehcioso e digno dé apreço, já tivemos ocea-sião de manifestar a nossa opinião.

Contratos coniitierciaes, — Du-rantea semana finda foram submè+tidos aregistro no Tribunal do Commercio os se-guintes: •

De Antônio Rodrigues dá Silva Júnior,Cezar Augusto de Abreu Mascarenhas e ocommanditario Francisco Joaquim Gomes,para o commercio de-carvío de pedra, como capital de 100:000$, sendo 60:000$ docoinmanditarioj sob a firma de RodriguesMascarenhas & C.

Narcizo Leandro Ferreira Basto3 e ocommanditario Joaquim Leandro FerreiraBastos,,-prtra o commereio do. fazendas poratacado ea varejo com o capital do 100:000$sendo 75:000$ do commanditario, sob a.firma deFerreira Bastos &.-C.

Manoel de Souza Pinheiro e João JoséBarboza de Castro para commercio ue ma-teriaes para construceões de prédios, como capital do. 80:000$,* sob a firma de Pi-nheiro & Barhoza.

Francisco Augusto da Cunha, João Cor-rêa Pacheco e Manoel dos Santos Bitten-court, para o commercio de carvão depedra, ou outro que convier com o capitalde 80:000$, sob a firma dè Cunh. & Pa-choco.

Miguel Antônio Angusto Guimarães e ocommanditario Luiz Francisco Martinspara o commercio de moveis, com o capitalde 60:000$, sendo 20:000$ do coramandi-tario, soo a firma de Costa, Guimarães&C.

Antônio Dias Brazií, Dr. José FranciscoMartins Guimarães e o pharmaceutioo Be-nodicto Delgado Motta. para um estabele-cimento de fabricar sabão e velas, com ocapital de 50:000$, sob a firma de AntônioDias Brazil & C

Toâo Pereira do Lemos Tor e^ e Jo^éJúlio Peruira de Lemos, para o cymmerciode fazendas, com ¦> capital do 40:000$, soba firma de Lemos Torres.

Joaquim Mariano Ferreira e TheodòrícoJúlio dos Santos, para o commercio defazendas, roupas feitas, ferragens, secos.molhados e mantimentos, com o caoital de34-383$820, sob a firma de Joaquim Mariano& Theodorico.

Manoel .Ton ^lim Fernandes e urn com-canditario, para um estabelecimento debilhares, café, etc, com o capital de31:896$043 sendodocommandita.no 17:000$:-ob a firrria de ManoelJoaquim Fernandes.

Antônio JiíliSo Valerio e Juíio CeSãr daMotta, para; o commercio de objéctos pro-priospárã brinquedos, corn o capital do —30:5128106, sob a firma de Antônio Julião

i Hygiene publica.— Communicam-nos: y ; .• .•!

. Exísie ha mais de dous dias, em estado deputrefacção, um cavallo, na ruá dfei Duque4e;Sàxèi esqdiná~da de S. Prahç^ço^^a-vier, sem que até hoje o-respectivo fiscalse digne mandar removel-o.

.•VisifÉassaiíitórÍas.-Ò-Sr;D.r, SouzaLima, delegado da junta de hygiene doIo- districto da freguezia de S- ^?*?£,?.,?respectivo fiscal, visitaram, no dia"27 domez passado, 18 casaa^de negocio e cortiçòs,sendo multadas-3-por" faítà dè ásseío.

— Os Srs- Drs.' Carlos Costa e Custodiodos S.antos. membrosda commissão sanita-ria. d% freguezia da Candelária, acompa-nl^dos do fiscal da mesma freguezia.e guar-das, visitaram hontem um cortiço, duascasas de alugar quartos, três casas de past»,três tavernas, dous armazéns,. duas fabri-cas de cerveja, duas de águas gazózas, umatinturaria è uma fabrica de, café inoido.Foram multados por falta de asseió o donodo cortiço n. 29. dá rua Nova do Ouvi-dor. os da casa de pasto n. 3 e tavernan. 2, e o da taverna n. 13 da mesma rua,por ter todos os gene oa deteriorados.

Contra o proprietário desta taverna, Soa-res Tinoco, foram pedidas-urgentes..provi-dencias ao presidente da junta de hygiene,por isso que é extrem imeute prejudicial ásaúde publica, a continuação deste estabe-lecimento em taes condições.

Foram m-iis multados os donos da casade pa to n. 44 da rua Sete de Setembro edo n. 4^ (tinturaria) por falta de limpezanas latrinas.

—Os Drs. Pereg ino Freire, presidente.Guahyba, Phmtznauer, Isidoro de Moraese Kossuth Vinehi. membros da commissãosanitária do 2o districto da freguezia doSacramento, acompanhados do respectivofiscal e guardas , percorreram , hoje 17cisas (cortiçòs e quitandeims) . encon-trando a maioria em condições regularesde ass io, poucas menos assoiadas, recom-mendando em todas a observância dospreceitos hygíenicos.

A commissão officiou á junta de. hygienepublica com relação ho estado lastimável,em qu> se acha a* rua da Alfândega, entre•is do Regente e S. Jorge.

I&forte suSísta. —Sendo apresentado ohespanhol José Perfeito Vidal, por seu pai.ao commandante da 5" estação da guardaurbana, pedindo so lhe passasse uma pruiapara conduzil-o á Santa Casa, ahi falleceurepentinamente O commandante mandoutransportal-o á policia. Esse indivíduo eraconduzido de uma casa da rua ou praça dasMarinhas, cujo morador, consta ter já feitoid.-óticas remessas.

AeiiSãencia —O juiz cl* direito do 4.°districto criminal, Dr. João Ladislau Ja-

pias-sú de Figueiredo e Mello, de ora cmdiante dará suas audiências ás quartasfeiras, a 1 hora da tarde, na sala publica d>edifício da Relação.

Assotíiv&ção fijraasleirá-<íe acclã-:n»«ão.— Reune-se bojo, ás' 6 horas daraiviè. á rua-Larga de S.. Joaquim, n. 187.

redro Sucti tentou suicidar-se hontem, a10 horas da manhã, atirando-so ao mar napraia da Saúde Foi salvo por algumas pessoasreconh'arranio ceròbra

(l;*. 0*y.*lO rui aciivu pui iii^uiuM-j ^v^<)Ue de prompto acuíiiiani, as qitae.-hecerarh que o infeliz soffria de des

Valerio & C. .. ,- ...Augusto Soares de Medeiros o um com- pa-a a po-se dos novos tunecionanos

manditario, para o commercio do licores. \seu fabrico e outros objoctos relativos, | "S'^sJÍi*ts v;t <ãe siai«íãc5i<».—O italianocom o capital de 30:000$.' fornecidos p, Iocommanditario, sob a firma de Soares deMedeiros & C.

Antônio Pacheco Sobroza e Jo*é PachecoSobroza, para o commercio de fazendas oobjéctos ne armarinho, com o capital de20:000$, sob a firma, de, Sobroza & Irmão.

Antônio José Martins da Motta, Joaquim.Tose da Motta e Joaquim José da Costa, paraum estabelecimento do confeitaria e botenuim com o capital de lõ:200$143, sob afirma de- Antônio Jo$«,.Martins da Motta& C.

Joaquim Pereira Guimarães o JbiquimFrancisco Gomes para o commercio de sal,inantimentose outros gêneros naciomesj;estrangeiros, com o capital de 13:1Õ2$5S5,sob' a firma de Joaquim Pereira Gnima-í ã"s i.t C.

Matheos José Noft o Cândido da SilvaLopes Flautim para o co.nmercio de fazen-(!as. ferragens,- miudezas, molhados, louçae o mais que. convier, com o capital do12:000.-?. sob juflrma deNeff & Flautim

Praicisco lüuiz ferreira de Mattos e For-nando Joaquim Pinto de Magalhães, paran commercio de fazendas e rcHjfwts feitas,com o capital de 10:000$^jsòb a firma deMattos & Magalhães.

Manoel Joaquim Gomes e Sebastião José

jgEggnome negou-se a declarar.por se ter intro-duzido octeuty âménte na caaà* n .^(soprado),da rua dijfôátehüéloyconfttfmé/o respectivomoradõTinfofgroaao mesmo offieiai-ctuftadepor alli passava ás3 l/2horâsda.madrugada.

Prisões—foram présósi5ante-hontem4 ordem de diversas autoridades :

| Na freguezia de SanVAnna.— 1." dis-tricto. João. escravo de Lúcio da Câmara,por fugido; 2.° districto, José EliasMartins e João Avelino Pimentel, por em-briaguez.

Na freguezia de S. José. — Io districto.João de tal, João Francisco, Antônio JoséPereira, e Júlio Alberto, por embriaguez :2o districto, Bernardino da Silva, VinhasBértolini p. Mathias Tavares da^ Silveira;por embriaguez.

Na f eguezia de Santo-Antônio. —ManoelMartins e Carlos Stak, por embriaguez edesordem, e LuizV escyavo de" Jopper de-tal,por empriaguez.

Nafr.egiiezi%>do Esgv-üo tfaMi^r-Damaâo.afr:cano livre, por embriaguez e desordem,Bonifácio, escravo de Pedro.-Machado daGama, por ser encontrado a deshoras sembilhete e José Antônio Ferreira, por vaga-bundo.

Afa / eguezia da Loç/çg,..-—.João,, Bantista?;por vagabundo e embriíjguez.

Na f'eguezia do Sacramento. — lpdistri-cto, For.tunato dos Anjoss Bandeira e JoséPereira Guedes, por.embriaguez. .

Pela l.a delégictá.—GüróÚna. Franciscade Jesus, Anna Carolina de Souza, JoséMendes Barroca, Manoel de Jesus dos San-tos, Eduardo Eduis, Miguel dá Silva, eJosé Duarte dos Santos^ por embriaguez;Caetano José d.•'Freitas, João Móéèto.ch-loeNicoláo- MocétQchelo, por desordem : R>'y-mundo Felix Doiuingui s, P.iulino José de.Sant'AnnaeManO"l Fernandes Rodrigues,por capoeiras ; Gabriel Júlio e DomingosLopes de Souza, este por entrada em casaalheia e aquelle por andar experimentandoas portas das casas á rua do Rraciiuelo.

Mel'í**jií*t»S*>gã,i».—No: Imperial, Obscr-vatoiio Astronômico fizeram-se . as se-guintes observações:

DIA. Io DE MARÇO

gDIA 28

NA.CIONAES "

LtSjni MSer avósMasc:. Fem. ;,MaBQ-;,Fem-,Totalí

Existiam^. 433:.^ 228->^ 41:r- 14.>_T3Bi:.Entrauãtosí; : 6h 2ws l^í 9iSatoam^,. 1_ _ ,2 1. ¦£_Falleceu L- 2Existem.... 437" 229* 46 13 725

ESTRANGEIROS-:.

Liypes Eacrç.rns..

Kxistiam...Entraram..Sáhiram....FaiTéceram!:Existem"...

Mtvee.-

570'22 .2F.

56o

Kêm.- Masoi

32 562

11

32" 58"

Kêni.> Totaf

5' ' 66326 -227

5 660

Observações. — Moléstias, dos fallecidos :4 de febre amarellá',v 1 dé febre typhoide.1 de erysipella gangrenosa-, 1 délézão or-gani.ça..,do coração; 1 de catarrho senil, e1 de.er.ysipella.phlegmonosa comaccessaperniciosoVi. ,

flor- Th- tre-nt. Bnso.ii Tens-do vap. ti-fibi </* tatu-. ¦ <l'a.ou(i.. rafAo do ar

o mm mm mm

7—M. 23.8 74.84 757,495 18,1210-M, 27.4 8L32- 7-V7.6S4- 20,87

1— T. 24! 1 75,38 757,311 19.004—T. 25.5 77.90 758,284 19,90

Céo em cuinulus e stractu-nimhus. Ser-ras, montes o. horizonte nublados e nevoa-dos. Aragein de NO ás 7 e ás 10 da manhã,SSE fresco á 1 e ás 4 da tarde.

4> eoxianhein» tíe ti. .loào ytgrFalleceu ha pouco, no Ruceo, (Estado .Ori-ental) João Baptista Magnoni, tendo cora-pleta.do 100 annos no día 25 dé Dtizembrode 1874. . .

Era esse velho habitante do Estado Ori-ental, italiano de nacionalidade, e residhnesse paiz havia rnáisde 50annos. «

Veio para ã America na comitiva qtie Iacompanhou'o M D. João VI, quando estemonarchà transladou a sua corte pura oBrazil.

Morretf pobre., deixando uma grande dos=cendencia

A |»r«>poRÍt«> <S«* ilUpOSÍOS. — liefe-rem-no- o seguinte : «Contra o costum -. ovapor que. ultimamente entrou cle S. Ma-theus ^i.icv tronx-j o habitual cirregameutòde farinha que desse porto é ordinária-mento remettido para esta corte. A razãofoi a seguinte : o collector dessa localidadeentendeu que devia cobrar os dir• itos dodespacho á razão de 11 $ o sacco, quandoaqui no mercado esse produeto alcançanctualmonte o preço de 8 a .9&000.

Juntando-se aos direitos» que o collector•exigio, o frete do vapor, os exportadoresvinham a tor prejuízo.

Nessa alternativa preferiram nada expor-tar ! »

Não se dirá qifeo fisco não protege a pro-dueção c o cotnmercio.

Bibliutlteoa. Municipal — Esta bibliotheca, nos 22 dias em que esteve trau-

qiteadaao publico, durante o mez passado,foi frementada por 365 leitores, que consultaram 391 obras, sendo : de dia 19o lei-tores e. 203 obras, e á noite. 170 leitorese 188 obras, sobre, as seguintes matérias-.

Tli'-ologi-i 13Jurisprudência 18Rciencias e artes 52Bellas lèttràs 151Historia, geograplüa etc.... 31Jornaes e Revistas 12t>

nas seguintes línguas:

Francez 111Portuguez 264Tnglez 14Allemáo ILatim 1

Ccrèa de Araújo, para o commercio demiudezas, com o capital de 12:000$, sob afirma de Gomes & Corrêa,

Francisco Machado Linhares e FranciscoPinto de Almeida, para o commercio desfíceos o molhado-, com o capital de8:191^980. sob a firma de Machado & Al-me ida.

Joaquim Manoel de Mello e HoleodoroOlympip Ferreira, para o commercio def-eceos e molhados, ou outro que convier,com o capital de 6:000&, sob a firma deM*-lio & Ferreira.

M-nonl Pinto'de Araújo Amaral, Jna-nuim Pinto de Araújo Amaral e NarcizoPinto de Araújo Amaral, p-ra o oommo-ei"do suecos o molhados, c.qt\ o capital de3:000$, sob a firrüa do Araújo Amaral &1-rnão.

Manoel Barboza Fernandes o José Vieirada Silva, para.o commercio de objéctos dearmarinho, com o capital de 3:000$, sob afirma de Barboza & Silva,

B5iss4»R«;çs\o ií«4 Sí»eitMÜííiiè« oíhsst:_i«roifxes.— Fòrani dissolvidas ás qh¦••gVrftvam sob as firmas cie Assis & Gomes

] Fernandes cle Figueiredo & C ydTerreiraI Bastos & C: Villa Nova. &i6.rí Fonseca3 Soares & Filho; H. Begbio & C; Antunes

& Carvalho : Fernandes & Caldas; A. F.ria Silva Barro/o & Ç.; Anardino Borgesde Almeida; Revisco Mattos &C-Í MachadoSilva & C: Freitas Lima & Irmão,sórnentcpara o sócio João Antônio Baptista.

„ Te^tíiKírnto. — Tendo; fallecido emviagem, como noticiámos, o eommendndorVeríssimo Alves Barbosa, foi o seu testa-mento (feito a'-l de Abril de 18701 npre-sentado par José Maria Gom-s Brajja. porvirtude da intimaçào do Dr. Juiz da Pro-vedoria.

O fallecido fez no seu-testamento asse-guintes declarações :

S^r filho de Ignaeio Joaquim Barboza ede D. Francisca Rosa Barboza; solteiro esem filhos.:

Nomeou seus testament- iros em 1.° lugara Manoel Ferreira de Faria, em 2 ° a seu

•o-iat.S-!)4

Emigíante». —A çommissfiternação de emigrantes, norb Iaministio do Im]-erio, enviou p> I e-de ferro, no dia 27 do mez próxjmonado, com destino á Barra do Pi>- hemig,iantes de diversas nacion, li "'\i*,chegados do Mont-.-vidéo, nos vapor •• Ari-nos e Poiton.

Trilhos usa rua da Alfailde^t» —A noticia dada hontem por esta folha! re-f?re_Sc áos trilhos lançados pela Compa-nhia Locomotora, cuja obra se acha sus-

pensa, contra as conveniências e a vontadedo publico, e. ao que nos informam, tam-bem da companhia quó. desde o dia emque o assentamento doa trilhos foi embnr-gado, tem procurado obter da Llustris-lima Câmara Municipal, áuto--izr\ção paraconcluir essetrabalho. .

A obra nao pertence, pois, a Companhia

sobrinho Eduardo Ferreirn do Faria, e em3.° ao Barão de Mesquita, sendo sou corposepultado no cemitério da Ordem cie. S.Francisco de Paula, compranjo-se umacarneira e terreno.

Deixou á o-riom de S. Francisco do Pau-Ia 5:000$, com a condição de celebrar duasmissas por su> alma, soado uma no dia de

finados. ¦• outra no anniversario de °eupassamento, o mandar acender 4 vela« nosdias d: fina-los ao rerio: da carneira emque fôr sepultado: Ordem Terceira de NossaSenhora ria Conceição. 2:000$; ao \ya\ imo-nio dos expostos,2:000^. listes legados se-rão entrDgues no encerramento cio inven-tario : si dever alguma cousa, será naprazo de 3 annos, e se nada dever, no prazode 1 anno, não podendo os legatarios re-clamar os legados antes do referido encer-raTiento.

Deixou mais ao menino Francisco Leão,filho de Maria da Conceição, 10:000^0000.

Instituio herdeiros dos remanescentes desua terça a seus irmãos, José FranciscoBarbosa, D. Francisca Carolina Barbosa, eEstanisláo, que mora com sua mãi.

Seu testamenteiro, além da vintena, t^ráos rendimentos de seus bens, pelo prazode três mezes.

tfiíry da corte. — Entrou em julga-monto

'Antônio Gomes Bernardo, po tu-

guez, de 32 annos de idade, solteiro, tra-balhador, sabendo ler e escrever, aceusadode haver penetrado na casa de Manoel Ma-cliado da Costa á rua do Engenho Novo ,tirado de dentro de uma commoda grandeporção de roupa, mas que não pôde condu-zil-á por ter sido interrompido nesse tra-balho. O réo negou o facto Foi defendidopelo Sr. Dr. Presciliano Freire e absol-vido.

Sendo o ultimo dia de se«são o Sr. con-selheiro Jagua"ibe, presidente do tribunal,encerrou os trabalhos agradecendo aosjurados a coadjuvação que lho prestaram.

Durante os 15 dias foram julgados 15réos,sendo 11 presos e 4 afiançados; destes.11 estrangeiros e 4 nacionaes, 3 casados, 1viuvo e 11 solteiros; 6 artista^, 2 nego-ciantes. 3 trabalhadores, 1 procurador, 1mauitimo. 1 quitand-uro e 1 soldado; 10sabendo ler e escreve- è 5 analphabetos;7 por crime de ferimentos, 1 por bigamia,

por estellionato, b por homicídio, 1 deroubo, 4 por furto. Destes, 13 foram absol-vidose2condemnados. Houve appellações,

por narte do p-esirlonte do tribunal e 1pelo réo. Begularam as idades de 20 a 30annos 5; de 30 a 40. 6 : de 40 a 50. 3; e 1de 50 a (JO.

BíiifüiPíncv.—Foi recolhido ao Hospi-tal da Misericórdia o preto Trajano. es-cravodeCustodio.Toso.de Sant'Anna. porser encontrado caUido na rua e muito do-

-íÍ-^h-ísís rs^pentinas. — Ante-hout-ein,falleceraiii repentinamente, MargaridaFeri- ira do J >sus. na casa á rua de S Jorgen. 41 e na estalagem da rua do Bom .Tardim n. 19' V. o subdito portuguez José Joa

qaim, que idli fora como fim dé visitar umamigo

SíomSí--"»-. — Vnto-hnnt-m á noite,, no ho-tol de Panz, Eugenia R.augan encontrouas portas do quarto abertas, süás" caixa-arrombadas, e vio que lhe haviam roubadomais de 5 cohtósde réis em jóias que possuia.

IScsiistire. — Amtonio José Bernardes¦.•una aute-honWn á noite de pWá>e:i,em um dos bonds da linha de S. Cnristóvão. alentado um pouco mais para fora.En caminho vinha rima .ea*. roca -m sen-tido eon'rario, e tãi junta ao bond qu-aportou lhe as pernas .1- encontro as ro-das. ÍTáCturando-lhe «direita. Foi n co-l!>ido á 'anta C-sa -Ia Misericórdia.

AtropcilÓ.—Utnaornenanca.de c:tvai-Inria, hontem y,s 5 horas da tarde, ha ruado Conde d'Eu. lançou nor .turra o menorJosé, ficando este de tal modo pisado qu •

foi preciso leval-o para.a Misericórdia.

Gnííaví!*.--Foi recolhido ao necrotérioafim de se proceder aos necessários exames,o cadáver dobespanhol José Perfeito .Vidal

í>h fjfaíia«rii»s «s« àcítivitiasslt*- -^.Anre-hontein. ás 9 horas da noit-, '!er-

nardi.io Ribeiro Mendes- Maehad • esytrounoeorredor da casa n -lida rua.do Qfinn.c.e.e.-m umn chave -falsa, te-^tod-abrir an-d-t i

qíie eommuniea com o interior. Foi ore-s iu*ido o preso erp tHgra>,it ¦,

O preto Juvenal, hontem. ás 3 horasda tardei fartou ü-n relógio de prata do cai-x.-iro da loja n. 191 da rua de S. Pedro.

Gsbrici Juíio. às 2 horas da mndrugada, andava e\- >e im-ntanrio as portas dí-5casasdá-rua do Riachuelo.

Domingos Lopes da Silva, pouco ant»sdas mesmas horas, foi preso dentro -de umacasa da mesma rua som dizor para o que láestava.

t&.rm» proisiSíiíSa. — Ante-hontem.ni n:a de S. Jo«é, andava Júlio Albertoarmado de Um estoque a provocar os transeuntes. Foi.preso e conduzido á presença;da autoridade da freguezia.

fFs-st:»- Hunl'1 ae»»>aKíiã. -Bm umao;«^a da-.rua dê S. Antônio, diversas pes-soas festejavam um anniversa: io, e. pormuitas saúdes que fizeram,ficaram algumasrio,-nte.s da cabeça-^ resultando grande de-sordem entre Antônio. Francisco da Silva,Mana Emilia Rodrigues de Amorim, Ceei liaRosa Moreira, Maria da Cóneeieão de Je-sus e Maria Emilia Ferreira de Pinho; sen-do todos levados á presença do subdele-

siado de S. José.

mmt mim.' Malas.—O Coria io .Geral, expedirá as

seeruintes:Rio da Prata, pelo vapor J£eple>; hoje,

recebendo correspondência até ás 2 hora.sda tarde. " '! '

Províncias de Paraná, Santa CatharinaS. Pedro do Sul e. Matto-Grosso, é répu-'blicas do P/raÜa e Pára^ilay, pelo'paqueteCaldeon, amanhã, .recebendo imnressòsaté ás 8 horas dá manhã, registrados atéás 9 e cartas ordinárias até ás 10 ou até ás10' 1/2 com òpqrte duplo.

Pafçadoria Aa^ nTlíesou«T».; — Pa".gara-se nos dias"2 e a: secretarias das Cá-'maras Legislativas, do Tribunal do Com-mercio e do Estado da. Guerra. ConselhoSupremo Militar. Repartição Fiscal, Paga-doria das Tropas. Carta. Geral, Directoriados Correios..Muzèo Nacional. Arsenal Bi-,bliotheca p. Hospital do Marinhai justiçasde-primeira instância.. Recebedoria. Caixada Amortização, reformados do exercito, odo corpo policial. Escola Polyte.chniça ;eMonte-pios.

mosaico; '

O Espirito Novo. —i A. íUl^ma.johm^Ealaif;Qu^èCih^ujada..&*'M&*™Novo, têiartrdcj tamanha procura que jáestá n^t^rj^jra^içjfiOi:Rea]jnen$txPi5recedifficil reunir em um pequeno volume talcópia^le conhecimentos.-

- As escolas da Pensylvania.-pNo-Estado - da -Pénsylv^iia-sfiêqfiéntáTatnás JBSCól8s?vÍ9mcl8^i^ nadàimehOBiqúeí 850iTí4alumnos-; A> despeza total com"a in»trtic(^ibpublica^oi.derl7i68Ó:coirtos,oul8i8f)Ô;'çorf-tosv mcluindo-se>-as-escolas' normaes.1 0^numeroidas:' escolasgraduadasé de 5,-586:lia>-de2Íannos só eram Jde 1,743,- O numewdos-profeissoTies é hoje de 3,tíT0.- As'-oitó'es-ÇQlascJiormaea têm,-2,9^15íiliimr.osj

liais vale tarde do que nunca--Epitaphio copiado de um cemitério :

« Espero.roeu maridor.« 10 de Outubro de 1810..»

E; por abaixo :a Cá estou ! cá estou!

« 1 de Fevereiro de 1864.»

VARIEDADE

'ETsSí-Sísali-íbí.-.vs.—Caetano José do Frei-tas, ás í) horas da noite de ante-hontem,ferio a Luiz Ferreira de. Almeida por ummotivo futil. '

Na rua do Ouvido ¦. á« 3 1/2 da-ma-nbã. J laquiwi Maria de Ca-valho quebrou» cabeça le Francisco Alves da Silveira.O ferido foi medicado n ¦ Santa Casa d?íNlisencordia. e ambos dtqv.is apresentidogho delegado de semana.

— Na Cida 1 ¦ Nova, ás K li iras da noitedau Mart--l-to e Joã anele.-o luta-N

S h ifis daariele* o

vauí e espancavam a um indivíduo deno—e Malheiros. Foram apresentados aodelegado do semana.

—No estabelecimento de bilhares á rua daCarioca n. 3, entrou, ás 6 ho -as da. tarde dehontem, Manoel Rodrigues Machado e maisdous companheiros, eemquanto esfs deci-d iam uma. partida do bilhar aquelle quiz sa-hir levando um taco. Os outros embarga-ram-lhe os passos, resultando desse impe-dtmentouma renhida luta. Alguns objéctosdo estabelecimento ficaram damnificados.Dous dos gladiadores foram conduzidosá policia; o terceiro conseguio evadir-se.

9B&--*»¦ gosto* — Ante-hontem á tarde,Eduardo Eduis, não sabendo mais o quehavia de fazer para empregsar o tempo,apnroximou-se de um bond que passavapela rua do General Câmara e metteu-seera os arreios para ajudar os animaes apuchar o carro. Como lhe faltasse o geitocahio e ficou muito contuso. Levaram-o ápresença da autoridade.

NEiB0L0:Gl0Eesters*aííiea»tos.— Sepultam-se hoje:No cemitério cle S Francisco Xavier :A's 9 1/2 horas da manhã, o Sr. Manoel

José Nunes, sahindo o enterro da estaçãodo Engenhe Novo.

A's 10 horas, a innoccnto Jesuina, filhada Sra. D. Deolinda, sahindo da rua daMisericórdia n. 109.

No cemitério de S. Jo.fto Baptista, ás 8horas, o Sr. José Marceliino, sahindo dodeposito da S-tnta Casa da Mizerieordia.

Slissas. — Celebrara" sehoje:Na matriz de SanfAnna :A' 8 horas, por alma da Sra. D. Thereza

Clotiide"de Almeida, convidando para oacto o Sr. Antônio Gomes de Almeida.

A\s 9 horas:Por alma da Sra! T): Maria Rozaria da

Conceição Vidal. convidando o Sr. AntônioJoaquim Dias,da1'Silva.

Por alma d.ò SV Joaquim de Sá Raposo,convidando as Sras. D..>Joaquína Antoniiida Siha Raooso, D. Gigylherrnina AméliaEstevão Raposo e os Srs, Domingos Paulode Sá Riposo e João Vicente JfaSilva.

Na matriz d-- S. José, ás 8 1/2 horas, poralma da Sra. D Amalia Carolina da. CostaCouto, convidando o Sr: conselheiro JoãoLopes da Silva Couto.

| Na matriz de Santo Antônio, ás 8 1/2horas, por alma do Sr. Francisco Antônioda Costa -Bastos,- convidando a mãi e ir-piãos do finado.

Na matriz da Candelária, ás 8 L/2 horas,por alma do Sr. Maximiano José Pereirade Campos, convidando a Irmandade deS. Miguel e Almas da matriz da Cande-laria.

Na ierreia de S. Francisco do Paula:A's 8 1/2 hora*, pof alma do Sr. João An-

tonio Alves de Brito, convidando as Sras.D. Francisca Carolina Leite de Abreu deBrito. D. Francisca-Leite de Abreu deB'-ito e os Srs. FranciscD L. A. Brito, JoãoAntônio Alves de brito Júnior, Custodio.L^íte de AÍJ-eif. Tomaeio José de- SouzaSoares, Cláudio José da.Siíva. Brito Júnior& Giráo e Henrique Pereira Leite Bastos.

Por alma dò.mesmo.finado, convidando oSr. Francisco S-ve-aano Machado.

Por alma do Sr D. Antônio de Aranaga.convidando a Sociedade Hespanhola de Be-neficencia. _

A's 9 hor.is. por alma do Sr. a raüçois Mil-lies. convidando a Sra. D. Virginie Milhes-

Na matriz de S. João Baptista de Nithe-rohv, ás 8 1/2 horas, por alma do Sr. JoséFileno Machado, convidando as Sras. DD.Maria José do Nascimento

'Machado, Ange-lica Maria França Machado da Fonseca e oSr. Orlando Baptista Roquett'.

¥:i ili»ciií»ertíõ«.—Sepultaram-se nosdifferentes cemitérios :

No dia 28. —Dr. Trajano da Silva Rego,3S annos, easado^bahiano.— Bori-bén.

João José Duarte. 54 annos. solteiro,fluminense.— Ferimento da Carótida.

Agostinho José Pereira, 1.6 annos, Sol-teiro. fluminense.— Febre typhoide.

Antônio Beiio, 28 annos, solteiro, portu-guez --Febre typhoide.

Manoel Gonçalves, 13annos,solteiro, por-tuguez; Antônio José Esteves, 29 annos,solteiro, portuguez: José Vieira de Bar-ros, 11 annos. portuiruez: João José Ma-chado, 22 annos, solteiro, portuguez; Lu-ciano d-- Medei-os, 30 annos. casado, por-tuguez; Roberto Baumèister, 22 annos.solteiro, allemão.-^-.Eebro araaa-.ellã,.

Josephina Maria da Conceição. 50 annos,casada'," brásiWra — Febr» inteiuaitfcctnte-biliiozá.

Antônio Teixeira Juliato, 33 annos, ca-sado. Antônio José Carneiro da Silva, 47annos, casado, poriüguez-s.- Tuboreulospulmonares.

Rosa Lina Telles Duarte, 31 annos, soL.teira, bahiana. Francisco Pereira Vargas,«2 annos, solteiro, portuguez.— EryzipeUagangrenoza

Anna Maria da Conceição, 10 annos viu-va. africana.—Lesão do cOiáçãyi

Antônio, liberto. 50 annos, solteiro-, -s.Sptecemia.

Vicente Ferreira. 60 annos, solteiro, per-nambucano—Bronchité.

Mari3. fiilha de Antônio Pinto da Fon-seca,36dias, flumin-nso.—H.pato-enterite.

Antônio, filho de- Antônio José de FariaMattos. 2-annos; El vira, ingênua, filha deLuiza de Jesus, 2 mezes; fluminenses.—Entero-colite.

Manoel, ingênuo, íilho de Rosalina, 4horas.

Rosalina, exposta da Santa Casa, dmezes. —Tuberculos. raesentericoS.

Marciana, exposta, da Santa Casa, 2.0-dias.—Fraijueza congenial.

Daus fetos, sendo um filho de Miguel da.Cruz Couünho e 1 de Irias Miyáft' d%Goneeiç-ãOi

Sepultaram-se mais 2 escravos,- tendofnliecido: dé derramamento pleuriticol,'é;outro dè pneumonia dupla.

No numero, dos. 26 sepultados nos cerni-terios públicos, estão incluídos 13 cada-veres de pessoas

' indigentesj á quem se

fizeram os. enterros grátis, ' ^.

Roas novos poemas.-Longfellowpublicou dous-poometos novos, um con-.«.agrado á memória rio senador CharlesSumner e o outro sobre The Old Briâge atFlorence.

Futura «iotit«»ria. — Uma senhora,de Cuzcomo Poru.pediolicença para cursaros estudos dè direito è tomar ó grau : oministro decidio que não se lhe podia ne-gar esse direito.

Seripoltupa. — Asericultura faz part-,no império Austro-Hunsraro, do program-ma de grande numero, sinão

"da totalidade

das escolas primarias {Yolhsschule/i) d-.am-bos os sexos e das escolas normaes prima-rias fLehrerbildmigsavst.+Uen.. Lehre¦s>>mi-nare,Lehrergymnasien,Leh e p apgrandie».,Leh erpcedigogien), destinadas a formar osdirectores,' professores, etc, propostos aoensino das escolas primarias. Em 1867 ha-via no império Austro-Hunpraro 167 esco-Ias primar-as ou pppularea {YaJJ^sschvJen).nas quaes ensinava-se ú sèriculturaV-Essenumero -acha-se hõiõ' consideravelmenteaugmentádò- Síèundo o Sr. Fern. 'Hillèr,

só naBohoinia. havia em 1871 mais de 100escolas onde se ensinava a sericultura..-

BSaixa E3a tl»eolosr«a.- — Nas duasuniversidades da Bélgica, mantidas poloEstado.—Ghent e Liège,— não nos constaque haja faculdades de theologia, pelomenos sabemos que si as ha não têm nemum só alumno. Abi t"m o governo doBra-zil um bom exemplo a seguir, si 'cioiri effei-to insistir- na universidade da Villa-Iza-Del: ._ é deixar a theologia de lado. Não éque sejamos inimigo dessa scioncia; diz ojornal

'de onde extrahimos estas linha--- ;

mas a que nos ensinará a igr--ja romana écheia de nerigos nara a liberdade e ordempublica. Na B-dgica a única universidadeem que se estuda theologia é a. de Lovaina,

que é livro, e entretanto a Bélgica é paiz-dos chamados catholicos.

I.cgatlos ps*«>íícuos.—Diz uma folhaamer-caiia-que o Sr. Chauncey Rose, doEstado da Indiana, fallecido em Janeiropróximo, deixou em testamonto, entreoutros, os seguintes leora.dos: A' Escola In-riul-triál da Indiana. 412 contos ; ap. Asylode Orphãs do Condado de Vigo, 300 contos;á Sociedade Auxiliadora das Senhoras, deTorre Haute (Ind.) 200 contos; á E-scolaNormnl da Indi.in^ e algumas instituiçõescaridosas de New-York,cerca de 200 contos,Toffil 1.200 contos.

S»r«?!b<?stts. do^isador^—Vos joga-dores süccedem ás veies cousàsr...

Um. fidalgote que. passara a noite noclub, lá perdera o ultimo vintém que le-vava. .

Voltava pedestremente para o domicilioás 8 horas da manhã.

Em uma praça surde-lbe um mendir/o:— Uma esmòllinha peio amor de Deus.

Não trago dinheiro", Deus o favo-

üJuisi viagem ho^spaço

Sabeis o que é o espaço ? E' uma; verdadeimpo8sivel.de definir.

Montemos a cavallo em um raio de luz edeixemos que ella. corra.

Nò fim,do primeiro segundo, teremos,

partindo da terra em linha recta para-océp. percorrido-17 mil léguas!

No fim cio segund h 151 mil !Hez segundos', um minuto, dez minutos

depois... teremos, percorrido ci.ncoeutamilhões de léguas!

Si a nossa viagem se prolongar por umahora, por um dia. sem pararmos, a linha

percorrida, será tão extensa, que si a qui-zermos exprimir em küometTOs, ou -mi le-

guas, o numero da medida será de milhões,de trilliões.

Onde chegaremos"? Passamos as ultimasregiões estrelladas que se avistama da terra,as ultimas que o olho do telescópio pôdeavistar.

A que domínios desconhecidos chega-mos ?

O pensamento não pôde seguir o cami-nho percorrido.

Milhares de milhares de léguas não si-

gnitícam nada.Demos apenas umjtitissa.Eis o espaço !Nessa insondavel extensão sabeis o que

se encontra ?_Opulentas agglomerações de estrollas se-

paradas entre si por immensos vácuos e,no centro, o sol.

Essas estrellas não estão disseminadasao acaso. São soes como o nosso, o brilhamcom luz própria.

Esses grupos de estrélla-- chamam-se ne-bulosas, porque antes da invenção dos in-strumontos astronômicos se distinguia-.napenas sob um aspecto diffuso, nublado.

Julgava-so então que eram vapores cos-micos phosphorescentes ; outurbilhões desubstancia luminosa, ou fluidos primitivos,cuja condensação progressiva formaria nofuturo novos astros.

A primeira nebulosa que foi observada

por meio do telescópio, a nebulosa de An-dromcde,/oi considerada durante ties se-culos e meio como inteiramente desprovidade estredas.

Um musico da Franconia, que depois setornou astrônomo, Simão Maria, descre-vendo essa apparencia oval e esbranqui-cada, quo, mais brilhante no centro, enfra-

quecia nos bordos, dizia que ella. se pareciacpm a luz de uma vela atravez de umafolha de papel Cambridge, contou nos li-mites dessa nebulosa 1,500 estrellinhas.

O astrônomo Halley diz que essas man-ch.ua da nebulosa não são estrellas, massim a luz vinda do espaço immenso situadonas regiões do ether.

A' medida que o poder do telescópio au-

gmenta, o numero das nebulosas dirainue,e hoje todas as nebulosas do tempo de Ga-lilêo são tidas como estrellas.

O espaço infinito contém milhões de es-trellas, distribuídas em todos os sentidos,seguindo todas as direções imagináveis, erevestindo todas as rormas possíveis.

e quando; se imagina as rayriades de secu-loa que foram necessários, talvez, para »fôPmaçao^ÔSSeésyáfèfiíás; as cousas da tér-rJí^è^ièvS o çiésiigiò, porque^ comd diz qpoeta-irlandez, o: brilho dã gloria é passa"gètro!cómb: astpállidáscôféè dá tárdé; ásvflores do amor, da esperança, da beííezanorescem-para'0 tütaülò, é só o céo é bri-lHattte sempre.

Nesse espaço-insondavel oxide viajamos,ha fócas-luminosoBi centros de movimento'.

Não é o vácuo não é o deserto,.é algumacousa,-que,se.não pôde deffinir.

Quem viajar no espaço^- ainda que seja'

por. um1 minuto, pode dizer como Byron«Lque. as estrellas são a poesia do cóo, abolleza e o mysterio; as paginas brilhantesdò destino dos homens e dos impérios

que ellássáo uma-vibração, alma e origemdessa eterna—harmonia}. que^ espalha emtorno. de. nós um. encanto semelhante aodo cinto fabulQSo.de Cytherea, uniDdo todasas cousas aos laços da belleza, e que desar-mariam até*o espectro da morte, si o seufatal poder fosse ;naf eri-il. «

Habitante'do globo viajamos no espaço,tendo apenas dado um passo",' pois esta-mos no seio de um desses imensos gruposde estrellas, que povoam o oceano celeste,e não estamos fora dessa creaeãi de. es-trellas que brilham sobre nossa-i ,í*.i",eças;estaado a mais perto a 61 trilliões 712 mi-lhares de léguas distante de nós!

Um vintém, pelas alminhas do pur-gatorio. "Não levo commigo dez réis, respondeo moco. . ,

O mendigo insiste : então o jogador en-colerisá-s6.

Olha. diz ao importuno, vamos re-vistar os bolsos um do outro: eu levo o

que achar nos teus, e tu carregas com o

que estiver nos meus.O mendigo não acceitou a proposta, e

mandou-se mudar.

¦i > , , „ , mi n.,,-, ,,,,'bimi - ente. Consta que. este preto andava fu-Ferro Canil hlumiiit nsu, como poi engano ipubiicámos

Corpo Militar <i© Policia clacôr-te. Dia 1.° de Ma co.—O commandante daforça estacionada áfua Dous de Dezembro,recebeu naquella estação, afim de seremapresentados ao subdelegado da fregueziada Gloria, o indivíduo Manoel Moreira e apreta Maria, escrava de Maria Luiza, con-riuzidos pelas patrulhas quo rondaram omorro di'Viuva e riia do Marquez de-\brantes, das 15 horas ameia noite, e das10 horas até ás 4 da madrugada^o primeiropor ser encontrado cahido na rua embria-gado. e a segunda por suspeita de fugidavistosa, também eucontra ia á meia noitevagando na rua som bilhete de sua senhora.

— A patrulha que rondou das 10 horas dánoite ás 4 da malrugada diffcrentes ruasda freguezia do Espirito-Santo, conduzioparao posto policitlem Catumby, afim deser apresentado á autoridade 1 ícal, o afri-cano livre de nome Damazo Manoel Bentoda Fon«eca, por ser encontrado cahido narua, embriagado.

—O .official que rondou depois da un-ianoit- a freguezh. de. S. Chri-továo. man-dou conduzir para o posto policial no largoda Carioca, afim d*' ser apresentado á au-lhoridade competente, um inuí'\ iduo, cujo

Santa Casa <Ja Sliscpicopíf iau —O movimento, desto estaberecimentò^ê^èn-fermarias. an;iexas, no dia 27, foi o seginnfe:

' v. - NACIONAES ,

lixistinm .-Entraram.Sahr-am ..Falleçeram ..Existem .

Kivrcs

Mubo. Fem.

433 22922

1228

B&trTtfó&sM49Q. Fejni

433

4»42

47

1814t

14

Total725

13112

722

ESTRANGEIROS

Livrei. .

Ev.stiaai ."-Ehti-ãram..^ahiram.-.- -Ealleçerám.^xistem...

Observações.— Moléstias dos, fallecidos.:8 de febre amarei ia, 1 de febre perniciosa,l de lymphatite cle( seip, èl de tuberculospulmonares.

&scrav.oi .Musc. Fem. Maaií: Fem.' To^al

587 29 54 ! 4 67431 4 2 1 3840 408' -;.—•¦•'; "».

570 32 *> 56 5-663

A. doutora Garrett.-O ultimo nu-mero do excellente periódico illustradoNovo Mundo traz o retrato de uma dasmai* celebres doutoras em medicina daEuropa, a Sra. Elizabeth. Garfett.

Eis ô que a mesma folha escreve acercaI dessa senhora.'

(t Èmqiíanto muitas mulheres C|\n55m-se em pregar sermões sobre os direitos doS"u. sexo, esta senhorapr&ytfú1 praticâmen-te que a múilier pôde chegar j| pdsiçgomuito distirictá em uma prohssao que ateaffora tem sido mdriOpolJsàda pelo homem.O celebre periódico The lancei, qúe.e con-siderado geralmente como o orgao da pro-fissão medica na Inglaterra, e qüe tem suosempre áverso ás doutoras, neste eá3o 9aSra. Gárrett fez uma éxcepção e disse1 queseus conheciíileilttís são tão profundos, queella é indubitavelments unidos ijíelhoí-esornamentos da profissão que adoptou.

« Carleada da vida de moça solteira, MissGarrett resolVeu tístudar algum ramo su-perior de sch-ncias e escolheu a Medicina.F.m 1859 ella passou em todos os examespreparatórios de Latim, Grego eMathema-tidas e matriculou-rse no curso do Hospitaldo Míddlesex. No fim do primeiro anno os

professores lhe deram certidão, de grandeaproveitamento em todas as ch.\sses. Osestu.danfes,'p/Jrém.,.reuúiram-se, protesta-ram coiitra collegas do bellq sexq è os pro-fe§so.res tiveram de pedir a Miçs Qarrettque abandonasse o,seu curso, poisa suapresença fatia as homens desertalros e istoera ruihapara elles. Miss Garrett retirou-se recebendo bellos testemunhos de res-

peito do deão da faculdade em ndme desta.« Em 1865, ella apresentou-se aos eXa-

mes da corporação dos Pharmaceuticòs.Quizeram negar-íhe case direito, mas acon-teceu que a lei não excluía expressamenteas mulheres desses exames é tiveram deadmittil-a. Eatá visto que Miss Garrettfoi approvada com louvor.

« Ha pouco mais de quatro annos houveuma festa excepcional ha Faculdade déMediciua de Pariz : uma muiher tomava o¦ • rau de doutor pela nrimeira vez na historiada faculdade. A Salle des Etals estava ht-teralmente apinhada de estudantes e dou-toi-és. fállando francez e ingíéz; erá MissElizabeth Garrett que encontrava em Pa-riz a justiça, que se. lhe pegara em Lon-dres.

« De então até hoje ninguém raai9 des-conhece na capital ingleza o grande mentodelia- A Sra. Garrett ac-a-se á frente deúpà vasto hospital para crianças e é me-dico; dç treã hospitaes, além dessel A suaclinica particular e muito extensa,

"e todosQ8 dias ella recebe de, 60 a .90 pacientes,quasi todos mulheres e. crianças pobres.

«'Londres hbnrá-r^>presénténiente e jaolegeú-a Uma, vç4 para memfer,ò do Con-lho de Instrucçãb Publica.

« Não desejamos ver >>. mulher oecupando-sa.de tudo a quapto se entrega o seu corn--planheiro^^níAi^' rttdb ; mas si hâ profirosmentifica ¦qiíe"eflâ

p'óde"desempénhar comgrande aptidão,. R conveniência social, amedicina ó de. certo a mais apropriada.—menos no' que se1 roferÔ'âs molcstias cTas&ulhofes"e das crianças. » '

rVr:

A nebulosa do Centauro é a mais no-tavel.

Vista uo telescópio brilham como umamultidão prodigiosa de estrellas, conden-sada= para o centro.

As estrellas da balança de Hercules são

como as do Centauro.E' quasi impossível contar o numero to-

tal de estrellas de certas nebulosas globu-lares.

Por exemplo : uma nebulosa cuja ex-

tensão superficial apparente é apenas igualao décimo do disco lunar, pôde encerrar

20.000 estrellas, isto é o minimo !

. " .'

As nebulosas regulares são as mais eu-

riosas.. São formadas de um grupo de estrellas,

¦ y-^7. de serem condensadas em um

Xboímmenao,s^distribaidas fím coroa

e furadas no centro, comJ. * nebulosa cir-

culafdo Cysne situada entre cTs»',? constei-

laçáo e a. da Raposa.A segunda, visinha da direita desta, é a

de AndroÜ!ea"i visinha da bella estrala,

triplico. íUgeniba,- lütímá estrélla do qua-

drado do Pegaso.A terceira abaixo da primeira e a nebu-

losa da Lyra.A quarta nebulosa perfurada é a do

Escorpião, e a sexta a do Opbiucus.

Huinboldt diz que as nebulosas perfura-ilas são umas das mais raras curiosidades.

A da Lyra é a mais celebre. Foi desço-

berta ém Toiosa por Arquier. Tem quasi

a grandeza apparonte do disetí de Júpiter e

fôrma uma elipse, cujos dous diâmetros

estão na razão, de 4 para 5. O interior d-

annel não é negro, mas fracamente illumi-

nado. A parte vasia é de um negro muito

escuro nas nebulosas do homispherio aus-

trai.

T-je SoaitJs Amsfican Slail

« NKCESSIDADE DE UM TRA.TAD0 COM A CHI-na.—Em escriptds anteriores temos prõcú-rado demonstrar aos estadistas do Brazil agrand ; importância que ha <. m supprir-se,sem demora, de braços todas as nossasindustrias, é principalmente a agricultura,para que esto grande paiz — menino gi-.gante—não continue adormecido no berço,some te por falta de braços que o le-vantern.

« P rsistimos neste assumpto, não só porconsiu ;ral-o de máximo interesse nacional,desde ,pae diz respeito ;;o futuro do Império,c>imo porque conlianos que n.o cia na-remos em vão, quando os nossos homensde Estado sob nenhum ponto de vista sãoinferiores aos dos outros paize--. As razõesque temos produzido calarão pois na agu-doza de espirito, que caracterisa aos uue <rnt,/do o mundo se encarregam da gerenciados públicos negócios.

« Q <em tiver olhos e ouvidos ha de ne-cessai in monte convir que a nossa grandeneces-idadedo moinento resume-se nisto—braço — braços li Quantos estão a precisarde áu-ãliares parao trabalho, de qualquernatur- za que. elle seja, ainda mesmo paraserviços triviáes o domésticos. Devem con-corda:- com o que. estamos expondo.

«Qiuin não sabe que em nossas colheitas,de café, por exemplo, quando abundantes,perdemos sempre parte importante pelaiusufnciencia do pessoal próprio a tal mis-ter"? Facto averiguado é qiiépá^á pode mosãcudir á lavoura do café. nas, provincius «ioRio de Janeiro, S. Paulo, Minas e EspiritoSanto, estamos a despovoar nossas provin-cias do norte, o isso com detrimento da-queiras regiões, nm que o assucare o ai-godão são produetos que deveriam ter oma.ióv cultivo.'«

Na assembléa provincial da Bahia jásurgio uma proposição designando sommaconsiderável para a introducção de braçoslivres : uma apreciação muito justa do as-suinpt) levou o autor de tal proposta a su-gerir-a idéa de que fossemos procurar taesbraços na China.

« Está"jà demonstrado de modo irrofra-gavel que é somente.na China que pod -mosachar um conveniente supprimento debraços ; a hesitação por mais tempo daparte cle nossos estadistas em propor me-didas concernentes a esse fim não tem ex-plicação possível. .

a Pôr falta, de um tratado entre o Brazil ea China, tem até agora sido infrnc.tif-rosos esforços empregados, por mais vigorososque tenham sido, para o supprimento debraços, de que andamos tão neces-dt dos.

«Aproveitando os exemplosda Hespanha.dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha, daFrança é do Peru, porque nosso governonão envia á China. Um agente, no intuitode concluir um tratado, que ponha ánossa disposição aquella grande fonte detrabalho, quási que. por explorar ainda?Estamos persuadidos que assim devo ser,pois que realmente não vem-os outra sa-hida.

«Quantos milhões não tem o paiz despen-dido' em nobres e generosos esforços paraattrahirda Eu-opa uma corrente de emi-gração espontânea? E porque esquivar-seagora da despeza de alguns contos de róisem quo poderá importar um tratado com aChina, que infallivelmente nos ha de for-necer um abundante contingente de bonse exeellentes trabalhadores.

« Não queremos duvidar da aquiescêncianestas linhas. Desde que ratificar-se umtratado com a China, ficaremos garantidosdas actuaos extorsões que est-imos sof-frenclo, aliás com trabalhadores que denenhum modo não go avantajam aos chi-nezes, nem na robustez, nem na moraii-dade. E ainda, considerada a qu^stã1 soboutro ponto de vista, não é menos certoque tal tratado nos reabrirá um commerciodirecto com aquelle outro Império

, « Empregamos a p-ilivra—reabrirá—po^que mesmo nos tempos coloniaes, antes daindependência do Império, e mesmo annosdepois desta, um ou mais navios portugue-z^s, procedentes das índios Orientaes vi-sitaram nossos portos, trazendo chá. seda,arroz, e diversos outros artigos de produ-ções chinoza.

a Cessou esse commercio directo e o Bra-zil terá hoje de pagar uma taxa por meio defretes e com missões, quer aos Estados-Unidos, quer ã Grã-Bretanha sobre o chá ou

3uaesquer outros produetos que importar

e tal procedência para consumo.« Não convira pois, abrir de novo o com

mercio directo? Os próprios navios queconduzirem os trabalhadores chinezes,não sé aproveitarão disso para importaremao mesmo tempo chá, arroz, sedas e tantosoutros artefãctos de suas industrias ?

« E não serão faes goneros rendas fortesde receita ?"«

Cpntentamo nos que estas considera-cães

~"âofiquemperdidas eencontremechosfavoráveis n£^ intelligencía e patriotismo'uai. »

duzir..grave incommodo de saúde ou inha-

bilitação de serviço por mais de um mez?

Cremos que sim; e já que o legislador

não foi claro, excluindo a inoculação da^

syphilis ou de outro virus, hypothese que;

não devemos aeceitar, pois. a inoculaçao

voluntária de um virus mortal não pôdedeixar de ssr um crime, porque havemos

de restringir o espirito dá lei, embora seja

principio corrente em direito" í odiosa rei'-

tringenda. fi.vorabilia ampliaria ?

No caso vertente não tem applicação o

axioma. e a nossa interpretação está im-

plicíta, posto que generalisada, na expres-

são : ou fazer qualquer outra offensa physicacom que se cause dòr ao offendido:

Concorrendo a intenção do autor, o co-niiecimento perfeito djs males que ha de

produzir, não se tem dado os elementos de

um crime? o. como fugir á • sta interpre-

tação dos arts. 201 e 205.Concordamos, porém, nas dificuldades

que a justiça encontra-ia para sua applica-

çfto; as trevas as mais densas coroam

sempre esso attehtaão e o processo seria

muitas vezes impossível.Entretanro, nos casos, embora raros, em

que fosse possível convencer o autor e pro-var ura semelhante delicto, si a sociedadeirapuziesse penas não teria nada a perder,e a vida ea segurança individual ficariammenos expostas.

Concordamos ainda em que a inçubacãojdasyphilis, variando de horas a 60 dias,

será grande obstáculo pata. o offendidosaber a quem imputar o atteutado. e u ndedalo de averiguações, indecentes talvez

para a dignidade do tribunal, desviaria--a.!justiça de seu verdadeiro caminho:

Entretanto, fazendo-se effectivu uma vz

qpe fosse a devida penalidade, estamos con-vencido que seria mais uma condição desegurança para o cidadão.

Os crimes de adultério, de infanticiriio «do dellor.uuento nãp apresentam as im-?-mas difficuldades para o seu descobrimonfc»e punição?

Assim não rosultariainconvenientealgumsi a. nossa idéa fosse acoeita.

A syphilis encontraria nestes artigo? docódigo um sério tropeço nara sua propc-gação, e, si não fosse a diíTicillimaexequi-bilidade,aconselharíamos a applicação dosartigos aos casos de inoculaçao voluntari ida syphilis.

Deixando de parte est-i questão, apresf-n-t-amos as medidas de pròphylaxia publica,segundo a ordem de sua praticabilidade.

A sequestração dos venereos e a ohri-

gnção forçada de tratamento, não estão delia-monia com o espirito da epocha e asconquistas da liberdade humana.

A separação dos cônjuges em eonsequeu-cia, do contagio syphilitieo deve somentes"r lembrada concorrendo outros motives

qu" justifiquem-na, e isto mesmo quandofôr provado que houve pleno conhecimentoda parte do cônjuge infectante.

Considerara infecção syphilitica de umamulher, cujo marido goza" de appâréntesaüíe, como prova de adultério, é desço-nhecer a mutiplicid/ide dos modos do con-tagio da syphilis. « Em caso algum, pensaMirour, a syphilis de uma mulher poderáser maisdoquepiesumpção de adultério »

A oxhibição obrigatória de attestadosde saúde para o casamento i,ão oftércc.o agarantia desejada, pois que a syphilis nemsempre se revelia por signaes exteriores, oo medico estará sujeito á grandes erros <;a dar falsas attestações. o que é contrario asua dignidade e reputação seientifica.

A impo-ição ao medico de denunciar á

policia os venereos quo. se negam ás suas

prescripções, será violar o segredo ria pro-fissão, garantido por nossas leis, e obrigaro medico a ser auxiliar da policia, o queprejudicaria a sua honra e interesse

A visita sanitária dos homens, appücadaá população civil, é impossível, porque irálesar os direitos individuaes e a liberdadedo trabalho conforme opina Mirour. Appli-cada também aos marinheiros dos naviosmercantes não produz os benefícios dese-

jados em conseqüência dos differçntes mo-dos de contagio e do tempo variável da in-cubação1 syphilitica.

A syphilisação baseada sobre um prin-cipio falso, assim como a vaccinação anti-syphilitica curativa, que já foram e gozaramdas honras da sciencia enthusiasmando omundo medico, actualraente não devemtransviar a attenção dos observadores deestudos mais interessantes, pois que asciencia hoje as considera como utopias.

São estas as medidas que, CQmquanto

julguemos impraticáveis ou,pelo menos doardna applicação, offerecemos á reflexão'dos altos poderes, e no próximo vindouroartigo apresentaremos aquellas, cuja prati-cabilidade é possível ou fácil.

Dr. José de Góes Filho.

(Couiiaúa).

do. gabinete âey u'

Hygrserie. adniihis.trativa

A PROSTITUIÇÃO NA CIBADE DO RIO DE

JANEIRO

Necessidade de meáiãns eregulamentos contraa propagação da syphiljs

XIX

PROiniYLAXIA PUBLICA.

Proteger o interesse ão maior nu-mero embora esta protecção lese osdireitos de alguns, ê uma condiçãode existência para asociedaãe.

(H. Miraur).

Antes cle lembrarmos as medidas dè

pròphylaxia geral da syphilis, occprxe-nos

suscitar uma questão que deve interessar

aos juriseonsultos,'e.cuja solução, no.sen-

tido de nossa opinião, pôde concorrer para.

dificultar'a propagação da syphilis.

O código criminal em seu art. 201 diz :

a ferir ou corta- qualquer parle do corpo hu-

ma?io.ou fazer qualquer outra offensa physica

com que se cause dôr ao, o/fendidp : penas de

prisão por um mez a um anno e multa corres-

tantê do ferimento, ou offensa phy.sica. pro-

duzir grave incommodo de saúde ou inha-

bilitação de serviço pôr mais de um mez:

. . .- - ¦ ¦ v#O olho gigante áq telescópio vê abnr

rem-se regiões alternativamente sombrias

e luminosas, quando a noite, napbraseele-

gante deThomas MoAre, cpm suas azas nc-

gr-as semeadas de estreUas. obscurece a

terra e.o çÂQ,sem.çlhanto a.o bello passajo,

cuja sombria plumagem brilha corninnu-

meraveis olhos.Entre os milhões de nebulosas, obser-

vadas "e

déscriptas, não se acham duas

semelhantes !

crever á impressãa qüe 6 aspecto desses

longínquos universos faz nasper na alma>

qnando sé contemplam através dosmara-

vilhòsbstelescópios. ,^ , : .j- co/n trabalho por uma

Os raios de luz detão longe^que nos põe I penas de pnsao

em cqrpmqAicaç&p temporária còm essas oito annos e de.multa corregpondeníe á

Õãã^^^í«WÍ^|^^J^^l'mS? finSacãoda syphilis não é uniarestre, enlangüece no ^lenoio p^ofando dal Ora, a mocu^aça . ^

noite epàreèe dominado pdo ac?en^^ 1 ;Tf'^ ^? q nial corporeo não pôde pro-.endentel offensa phystea? Esta offensa P_^icftJJ^o

"u'e a contcnaplaçio

'^erpe spl?r« a

SIçIljLQraiinenlo.s malteriapsda CicSad» do Ri» de- «lancirv

OS RELATÓRIOS DA COMMISSÃO « AD HQC u

A publicação dos dous relatórios" dacommissão, permitternos agora considerarò grandioso plano sob o ponto de vistados princípios.technico e econômico, com

0 que mais fáceis e comprebensiveis serão

as observações que iremos consignandoneste e nos subsequentes artigos.

O assumpto presta-se a uma larga dis-

cussáo, e sendo quasi impossível abran-

gel-o no seu complexo, força é caminhar

paulatinamente no trabalho de, destacar

do intrineado mosaico as peças defeituosas

que o viciam.Já temos mostrado a inutilidade do pro-

longamente do canal para o lado do Ah-

Jarahy, resta-nos provar que semelhante1

obra não tem razão de ser actual.

Nesta questão incumbio-rse a própria,

commissão de condemnar o seu trabalho,

poupando-nos o desgosto da impugnação.

Eis o que diz o Io relatório:

« A conveniência de ser levada a navega-

ção até aquelle ponto (Andaxahy) é questão

que pôde ser deixada para ulteríor decisão,

pois que, qualquer que seja a idéá do pro-longamento, não ficará prejudicada.;»

Mas, esqueceu a commissão, si a ulte-

rioridade da decisão, ou antes, o seu adia-

mento indefinido, não prejudica a, idéa,

torna impossível o famoso plano, por isso-

que. sem os terrenos por onde deve passaro canal, lá se vão os preconizados vinte e

quatro mil contos da imaginaria renda,

produzida pela venda daa terras, esse prer

sente de engodo para attrahir freguezes, e

que. não obstántèp exagero da cifra, ainda

assim deixa." segundo os calculos.dà cqm-r

missão, um déficit àe. dito mil contos 1

Snppiimidaaquella via fluvial, destinada

a uma fácil, rápida 4'barata communma-

ção entre às duas importantes praças com-

mewsiaes do Andarabye Mangue, desfcp?

parece a seiva que deve alimentar o çstu-

p^èndo.aborto de que nos ocòüíflamos.

.... .':;.^y-

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5^^^v J^:.^^c^^^^aífi*>,^'^^^^, —; ---'—.- -rTüvunoy-r"1875

VC-bü, pois, que o mallogro do canal-arrastra o do plano da commissão.Bem disso o illustrado escriptor dos

communicados do Jornal do ' Commercio,aoalysando o trabalho da commissão : sãocastellos projectados na Hespáuha.

E, convém notar aqui, o desembaraçoíaos traçados das obras é inconcebível: só•exsminando-se a papelada, que está tape-tando hoje a Secretaria do Império, pode-sejulgar do dosempeno com que se corta ouremove os estorvos mais sérios; bem en.^tendido, no papel.

A grande avenida q"ue começa no Senado,¦atravessa prédios públicos e particularesdo um valor considerável, nunca inferior,80 na rua do Areai, á 1.000 contos de réis,entretanto o orçamento os avalia em480;000)SIOOO.

A bacia de refugio entre o ponto de bi-iurcüção dos dous canaes e a ponte da es-fcrada de ferro D. Pedro II, parece que porpoirice, foi proj°ctada justamente ondeexiste a grande ponte da companhia Villa-Izabel, que terá não só de demolir essa eus-tosa obra, como também de mudar a sua es"taçao.

E, o que mostra a levidade dos traçados,não se marcou verba no orçamento -;demnização destas e outr"- . ^araín-tuadas na zona *- ¦-* edificações si-mar, nei^- -«* «anaí para o lado dodnr- — para a desapropriação das ilhas

-ri Moças e dos MelOes !Porém, antes J) omissão do que a reduc-

ção consciente ou inconsciente das despe-'•zas: em. -que importará o agigantado plano4o melhoramentos impraticáveis, contras-£a&.do com a exageração da receita.

Dizem os -gaiatos, quando ohservam osabsurdos que entre nós freqüentemente serepetem:'$?<* E' para inglez vêr. »

Sim, só para inglez vèr é que se avalia a¦desobstrucção e reparação do Canal do Man-gue em 60:000$, pr*5o pelo qual, entendo acommissão, que além dos serviços já men-canados, ainda deve exigir o de um gra-di! eo da arborisação das suas margens.

Não é possível crer na seriedade de taescálculos, e basta ura pouco de intelligenciapara reconhecer que 60:000$ mal chegarãosó para o gradil e arborisação.

O que admira, porém, 6 que prestasse-sua assignatura a tão phantastico orça-mento quem, segundo consta, não ha

orçou a mesma obra dee renaraoão do 'canal em

parto àctiVft ónWecendò emenda"? qué !fa-sinm parte da lei promulgada, cujas cohse-queneias não a prolongaoão dotempo. paraos empréstimos da agricultura e. a dimi-.nuição dos juros e da amortização do res-pectivo capital. Deste modo ecónomibou-seá agricultura compromettida um prejuízosuperior á 2O.OOO.0O08Ô00.

Na sessão que acaba de encerrar-se ,* i-mol-o tomar parte activa na discussão dftreforma do projecto eleitoral, que aindatiGou adiado, pronunciando então um im-portante discurso^

A colon.isac90iqUÔStç0 vital para o Brá-2u, tem igualmente nttrahidu a attenção ef'S estudos do Dr. Cunha Leitão, que s*obref-sèè importante assumpto formulou umprojecto que ainda se tem de discutir naAssembléa Provincial. -1 .-.'-';':'

Terminando aqui nossa missão, e tendoposto em evidencia os Serviços prestadospelo Dr. Cuuha Leitão ao seü paiz. pode-mos dizer, sem offendcr-lhe a modéstia,que elle tem bem merecido da sua pátria.»

[France et Bresil).

Mssl«fi^M.'»t^*^Í»WMr»»'JÇom-oièrcíu e ©oras Publicas

DIBECTOBÍA DAS OBRAS 'ÍUBL1CA8

Propostos para á cànst^uccM do prolonga-mento da Estrada de Ferro da Bahia

Pelo presente se fhz publico que a Directo-ria das Obras Publicas do" Ministério daAgricultura^-recebe propostas ajó ordia 16de Abril'do jéonrente ando7 para a construemcão ovas obras de. preparação do.:leito, es-1taíoes e offlcinas e fornecimento do materialtixo e rodante, destinados ao prolonga-mento da'estrada de ferro da Bania, desdeAlagoinhas até.á Casa.Nova, á margem-dò'Rio S. Francisco, sob as seguintes condi-cões: ¦ ¦., i ¦¦¦¦¦¦¦¦¦'. ¦

¦ L ¦¦:-;"As propostas comprehenderão separa-

damenté: "1.° As obras de preparação do leito, as-

sehtamento da Via permanente, construo-ções de estações e oficinas e collocação daunha telegrâpbica.

2.° O fornecimento do material fixo erondante.

muitos annosdesobstrucção160:0008000 !

Talvez a acção do tempo, desde então, ouas potencias oceultas ou o circulo electru-dvnamico rcstitui^se o canal ás condiçõesnormaes, poupando ao Estado os quatro-centos contos de réis que os concertosabsorveriam sem tal milagre.

E' preciso acreditar na magia negrapara admittir-se a explicação do facto.

As lacunas no relatório e orçamentopullulam até o ponto de contrariarem-seas duas peças, não estando de accordo as

prescripções eseriptas com as especifica-rões desenhadas.

['ara exemplo, basta citar a largura doseauaes a construir, que no orçamento erehitorio estão com dimensões differentes jdas que mostram as secções ou cortes da I

planta exposta aos curiosos na GuardaVelha...

Por hoje aqui faremos ponto final.¦M

Estrada provincial de Canta-gaSlo a RIova-Frinurgo

O estndo deplorável em que p.§ acha essaestrada, que offereçç afttuaímente difflcil earriscado transito, merece, não simples re-paro, más a£-e ô geverà ôéüâura.

Ja grandes tEémedaes que cobrem hão

pequena extensão dessa vH, as pedras eestragos quede encontra em outros lugares,hão são propriamente o resultado inevi-tavel das grandes chuvas de Janeiro.

Não ha em toda a estrada um só pontoarruinado, que se possa considerar comocausado por força maior.

Tudo, tudo é devido á absoluta falta deconservação.

Basta considerar-se que, durante osmezes de Dezembro, Janeiro e corrente,

quando se encontrava trabalhadores naestrada,—quando se encontrava, porqueisso se dava raras vezes — era apenas uma

turma de 4, e um ou outro dia, desgarrado*

duas turmas ainda de 4, cada uma.O que poderiam fazer esses homens nos

grandes mares de lama que deixaram for-mar-se'?

Nada mais que um simples apparato,parafazer constar que havia trabalhadores naconservação.

Parece incrível, mas é verdade, que atéboeiros de páo foram construídos nesta in-feliz estrada.

Entretanto a província despende 14contos de réis com essa conservação !

Quem conhecer a estrada, ha de reco-nhecer que o dispendio aproveitado decontos, annualmente, seria suficiente paratornar a estrada sempre transitavel.

Pedimos a quem de direito as devida?

providencias,[DoCorreio AeCantapauo de2iàe Fevereiro).

Monte-pio GeralAvisa-se aos pensionistas que o paga-mento das. pensões terá lugar nos oito

primeiros dias consecutivos de cada mez,e depois óó nas quartas-feiras. Secretária0,9'Monte-piO Geralém 27.de Fevereiro de18TÍ5.—• O secretario interino Pedro Gracie.

. Loteria u. 5fi?t« :'£&,Ò resto dos bilhetes da 3a íotería para as

obras da igreja de Nossa Seühota da Pe-nha da cidade do Recife continua-se a ven-der no escriptorio do thesoureiro, á ruada Quitanda n. 144. A roda anda quiníS-feira 4 dp corrente; em a Safita Casa. daMisericórdia. .. ., •. \:..,-, ,

'.,..,-;..'.•;.Rio de Janeiro, í° de Março de 1&?5. —

O thesoureiro, Saturnino Ferreira da Yeigu..

-J^*-| JÓIAS MIA MO

Dezoito de JuluoLAVHADIO-

Sessão econômica bojè.^ - -;•< • Secretario, C: Braga.'

, i-í II. ! ' ¦;-¦.' í S

As obras de preparação do leito, assenta-mento da via permanente. coT!$l.rUCção dêestações e offiejú^ ô eolíòcação da linhatelêgrâ^hica, Constarão do. seguinte :

L" Serviços preliminares, taes domo re-ctffiçação, élocação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc.

2.° Movimento de terras, para uma largu-ra de4m,6 de plata-fórma; inclusive aber-tura de vallas e trabalhos nas estações.

3.° Construcáão da alvenaria das pontese pontilhões e dos boeiros.

4.° Preparação da calçada de lastro, for-necimento de dormentes e assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço.

5.°°Construcção de edifícios para esta-ções de Ia, 2a e*3a classes, e para oficinas,depósitos de carros e casas para guar-das, etc.

IIIÒ material fixo e rodante constará do

seguinte :1.° Trilhos de ferro de Ia qualidade,

talas de juneção.parafusos, porcas e grani-pos, agulhas ou chaves de desviòs.girado-res, tanques alimentadores e apparelhoshydraulicos para estes.

2.° Pontes e pontilhões de ferro comple-tos.

3.° Postes de ferro para o telegrapho,isoladores e áppárelhoS.

4." Locomotivas, carros das três classesde passageiros e wagões de carga, lastro,soccorro, freios, etc.

IV

As propostas terão por base os estudosdefinitivos para a bitola de um metro, con-tratados pelo Governo e executados peloengenheiro Antônio Maria de Oliveira Bu-lhões.

Esses estudos poderão ser examinadosaté o dia 15 de Abril próximo, na Di-rectoria das Obras Publicas deste Minis-terio : onde serão igualmente distribuídosexemplares contendo o máximo das uni-dades de preços.

V

S, B, Ilezoito de «f ulliò

Sessão de Conselho hójè™ ü2?

Secretário, C. Braga.

PB

vi-^i.f'iA" ȟ

L «os» <1<> .IIJL.IO LA.CROIX um lindíssimo

¦ correntes para senhoras com pérolas e turquezas (só se encontra nestaLindíssimas »¦

casáK com pérolas e turquezas Jsó se encontra nesta casa)Ricos méíòs adérâao* . . .n.^- - ¦¦ -•- •- «"*"-+"° ^° n»'"i«" ^ K^A-hu^tmBonitos médáilhÔeV 38 to^„

até.T40JS!ÓOO.

WilÜTEL

del4j?nyx com lettras e enfeites de pérolas e tirilhantinhos,

c finas, para senhoras, de 25$ xté 150$000.crianças, de 15$ até 60$000..

de diversos outro» feitios para senho-

Matadouro publicoa' illma. câmara municipal

Continua o aterro a lixo no Matadouro.; Em breve se desenvolverá a febre perm-j ciosa e typho, não só no lugar como nos: adjacentes, além dos passageiros que por! abi transitam em bônus, carros, etc, que.) a podem tomar em caminho" para levar d».; presente a suas famílias.

Sygiene(Do Jornal do Commercio, de 16 de Janeiro.

(MTOOlliS

Esquadra ImperialCARNE VERDE

Ás obras serão executadas por series depreços ; servindo dè base. os indicados nosestudos acima mencionados.

VIOs trabalhos poderão ser contratados

por secçõas de 20 a 100 kilometros ou paratoda a extensão da estrada.

Não serão recebidas propostas para ex-tensão menor de 20 kilometros.

VII

Os contratos serão acompanhados deespecificações (cahiers des charges) íorne-cidas pelo"Governo para cada natureza detrabalho que se tenha de executar, ou dematerial fixo e rodante que deva ser íor_necido, e que terão por base as melhorecondições de execução e a melhor quali-dade da matéria prima. ,

Alfândega do Rio de «ianeiro

EDITAL N. 13 COM PRAZO DE 30 DIAS.

Pela Inspèctoria da Alfândega se.faz pu>blico que. achando-se as mercadoriascontidas nos volumes abaixo mencionadosuo caso de serem arrematadas para con-sumo, nos termos do cap. 6° do tit. 3o doregulamento de 19 de Setembro de 1860, eart. 18 do decreto de 31 de Dezembro de1863, os seus donos ou consignatarios de-verão despachál-as u« prazo de 30 dias,sob pena de, findo eile, serem vendidaspor sua conta, sem que lhes fique direitode allegar contra os effeitos desta venda:

Armazém ». 3

Marca T: Vinte caixas vindas de Ham-burgo no Ville de Bto. entrado em 21 deMaio de 1874,00ntendobither, pesando 144kiloas. a E. Wanry. '

Marca T: Vinte ditas vindas de Hambur-so no Valparaizayeni;3 de Junho dè 1874,contendo lúther, pesando 144 kilogs. aomesmo.

Marca M. M. & C.: Três caixas vindas deBordeaux no Senegal, em 28 de Outubrr* de1874 contendo yidros quebrados a M. May& C.

Marca T. C. &¦¦ Uma^caixa vinda nomestno navio, em 15 de Outubro de 1814contendo doce em latas a Sá Rego.

Mixrea F. W.: Ura barril vindo do Havreno Ville de Rio. era 30 de. Maio de Lbli,contendo manteiga á ordem. .

Marca C: Uma ancüfetá vinda de Liverpool no lllimani, em 2 de Julho ae 1814vazia a N. Irmãos & C.

Marca A: Dois barris vazios a T. J. C.ae Almeida.

Marca T. I. B: Üm dito dito a T. Ir-mãos & Bastoá.

Marca J. C. S. Mda Silva Só.

Marca S. S. D.dito á ordem.

Marca C: Üm

0 PAQUETE A VAPOR

PÂÜLlSTcommandante o çapitão-tenente Pereira daCunha, sahirá para o porto acima, HOJE 2do corrente, ásTO horas dá manhã.

Passagens, no escriptorio da companhiaj

RUA PRIMEIRO DE MARÇO i(>7

Ricas" pulseiras com é üeüi pêâftx*. ¦ finas, para crianças, de Í5$ até 6Ó$000BOííitáa"pulseiras," com"è sem péâi'«»j '-asa ' ""'"" '"' --•-¦--Grande" variedade de brmeos corü m«*»~

ras, "de 15$ para cima: feitios, paracriameas, de 6$atél6g000.^-«itos brincos com ditas e de diversos p«f»h cada guarnicáV de 10$ até 25g000.

^^MM^^&^^^^0& p"ola,s e brimantinhos'

ItÉ^i^i^ Si?acionados si, Mitvff "- - —da Alle^manha.

26 (Placa) Praça da Constituição 28 (Antigi

107

SANTOSBIBLIOTHECA DO GLOBO

SantO paquete h vapor

ciariacommandante Luiz da Silva Cunha, sahirápara o porto acima no dia 5 do corrente,ás 10 horas da manhã.

Recebe carga pelo trapiche Mauá até oo dia 4, para o que trata-se com Daniel.

Passagens e encommendas, sendo estasrecebidas até o dia 4, ás 3 horas da tarde,no escriptorio da companhia,

•107 ROA PRIMEIRO DEMARCO í 0 7

mIROlVíiL-W***** §P1

POE

MACHADO

HOJEHOTEL NOVA-YORK

O proprietáriodeste estabeleci-mento é encontra-cio todos os cLias^á rua ^Primeiro deMarço n. 4=±s pia-ca.AGÜASMINERAESSÜtPHDROStó DE LABASSERE

Ahiéiie-les-Bains; Bagnèresde Biígorre, Bagnères de Lu-chon, Baréges, Bonnes, Crap-sac, Enghien, Marienbad, Vit-tel; vendem-se no depositodas ag"uais raineraes naturaeslegítim us de Vichy, Seltz, Sa-ratoga,

"Virlago e de Spa, etc.etc.

9! RUA DO «OUVIDOR 91(ANTIG< ) 99)

Õ^Mvsterios do Rro de Janeiro!,; i a vh* a 19-a caderneta, e

da oora.

_ e•?.a série

ÂSSIm D. Francisca CarolinaBrito, D. Francisca Leite,João Antônio

Pfeoo IíOOO

BE4L C0MP'Ã'NK 4L)E

üm dito dito á M. J.

e J. O. por baixo: Um dito

Paquetes a Vapor de Sou-thampton

O PAQÍETE A VAPO

Leite Abreu deAhreu de Brito,

\lves de B. dto Júnior ,(au-

& Girão e Henrique Pereira .Leite Tíastos,viuva, filhos cunhados e ax«i go» do ialle-cido João Antônio Alves de í .ritocem profundamente a seus pa ientl ,SSf «PSÍ do fallecido, que ae, ompanhnramSeu enterro, e lhes participam que a missado sétimo dia terá lugar terç a fena_2 deMarço, na igreja de S. i rancis co de Paula^ás 8 1/2 horas da manha, uai a c

j,Btopedem suas assistências, p.siQ»MhÍ J/*se confessam novamente agrade* -mua.

aaeamiamiwm

igrade-rentes e ami-

POE

14 quartos19 »

Boletim3.» qualidade4.a »

Busca-pé

O Sr. I>r. Cuulia l.eitàoESTUDO BIOGRAPmCO

[Tran'scrvptQ do jornal francez—Fr&nceet Brêzü

mMtam

VIIIalém das reduçções que

cada uma das unidades defixar os prazos para co-

conclusão das obras, e para o for-

As propostas,indicarem sobrepreços, deverãomeço enecimento do material.

IX

(( Dedicamos boje nosso estudo biogra-phico ao illustre brazileiro o Sr. Dr. An-tonio Cândido da Cunha Leitão, não tendopodido obter as notas que desejávamospara completar as biographias do minis-íurio actual.

Procurando cumprir a missão que losiir.puzemos de fazer conhecer os cidadãosmais distinetos deste paiz, no qual vi-vemos e á cuja liberdade prestamos ho-menagem, oecupamo-nos, sem duvida, de.mu moço, cujo talento e legitimas aspi-rações lhe merecem o reconhecimento desua pátria, já pelo prestigio de seu nome,ju pelos serviços prestados em tão tenraidade.

A cidade do Rio de Janeiro servio-lhe deberço em 1841. Tendo apenas a idade de 10uiinos, entrava para o collegio de Pedro II,obtenjlo no üm do curso dos estudos desteestabelecimento o diploma de bacluirel emlettras. Em 1804 deixava o lar paterno epnrtia para S. Paulo, afim de seguir o eursoda Faculdade de Direito desta cidade; ter-minando seus estudos obteve o diploma debacharel em direito, titulo com o qual seaão contentou, por quanto mezes depoisdefendeu theses perante-essa Faculdade,obtendo assim o diploma de doutor em sei-encias sócia, s e jurídicas, com approvüçãoplena e unanime da mesma congregação.

Tendo terminado a sua carreira, voltouá capital do Império e foi nomeado, nes^emesmo anno, em Setembro de 1869, ollieia!de gabinete do Ministério da Justiça, ciiri-gido então pelo distineto e illustrado con-selheiro Dr. José de Alencar, um des maisnotavis litteratos biazileiros.

Nesta posição o Dr. Cunha Leitão provoua força de seu talento, que aliás já tinhaposto em evidencia como redactor da Im-prensa Acadêmica, que então se publicavaem S. Paulo, e para cuja redacção tinhasido eleito pila própria bnculdade.

Os serviços que prestou naquella posiçãopor s<mis conhecimentos da alta adminis-tração da justiça, valeram-lhe a honra deser conservado pelos Srs. Nebias, Barão deMuritiba, Barão das Três Barras, SaySoLobato, que suecederam ao conselheiroJosé de Alencar na direcção daquella pasta.

Em \mi o governo, reconhecendo suacapacidade administrativa, chamou-o paraa direcção de uma província, nomeando-opresidente de Sergipe.

Os annaes administrativos desta provra-cia provam quanto foi fértil o curto pe-riodo de sua presidência. Comprehendendoque a felicidade do povo depende da suair.struccâo, o Dr. Cunha Leitão abriu umavasta esphera ás nobres aspirações dos seusadministrados, fundando escolas noct-wniasonde a classe trabalhadora de Sergipe po-d.,sse adquirir o pão do espirito, sem pre-jaizo dos seus trabalhos diários; e com-p -jhendendo a grandeza de sua iniciativae uue tão importante serviço não devia nempodia ser limitado á capital, creouemtodna província escolas nocturnas nas cidadese nas villas. .

Esta iniciativa valeu-Bie os justos elo-gios da imprensa. ."¦

Sua província natal não podia licar in-difforente aos serviços que um de seusJi-lhos prestava ao paiz: também em l»/üpa<"0u-lhe a sua divida, conhando-lhe imandato de deputado á Assembléa Provm-ciai durante as três sessões de 18T0 a íb 72.de 18T2 a 1874 e de 1874 a 1816.

Em 1872 seus concidadãos, compreben-dendo o esforço com que seu joven man-datârio defendia os interesses da provínciaelegeram-o deputado á Assembléa GeralLegislativa. ,.

Resumindo aqui os importantes trae,a-lhos do Dr. Cunha. Leitão, divemos qUeos proiectos por elhi iniciados tia Assem-blúa Legislativa Provincial s^o hoje leis,taes como o ensino obrigatório, a creaçãóde. escolas ptimarias nomurnas ei» tonasas cidades e villas da pr/oyincia, a iunda-«•ão das bibliothecas po^t,1'a.res (aS primeirasdo Império), a subvenção concedida as es-colas primarias e aecitV.tlarias que admit-tem meninos pobres, etc .

Na Assembléa Geral Legislativa oífereceudoíis importantes pro/jectos relativos a ins-truecão publica, o primeiro consignandoo ensino obrigatório o segundo, estabele-cendo a liberdade de ensino, comprehen-derido-seneste a grandeidóá das faculdadeslivres. Estes projectos foram applaudidospor toda a.imprensa.. *

A agricultura, da qual depende a prospe-ridade do paiz, mereceu também do Dr. Cu-nha Leitão o mais serio estudo. Na discus-São do projecto que prorogou o direito deemissão do Banco do Brazil, vimol-o tomar

Subl.\ Cap/. Dezoito de JullioLAVRADIO

Terça-feira » de Março de18Í5* lia verá sessão paru seproceder ás eleições da novaadministração, pede-se o cora-pareeiiueuto «íos M.MeMil»"- doquadro, desde o íir.-. O.-, até aomais elevado—O Gr.". Seeret."-,O. S. GasSro.

Companhia Estrada de Ferroda ILeopoltiiua

Os Srs accionistas são convidados a rea-lizar, no Bancj Nacional, a 11a ent rad > dasuas accões. á razão de 10 °/„ ou 20j! poraccão, nos dias 7 a 10 de Março próximofuturo. Rio de Janeiro, 26 de Fevereirode 1875.— Themistocles Petiococlmtio, di-recior thesoureiro. (•

Os proponentes deverão provar que seacham quites com a fazenda nacional eem condições de contratar.

Alíaadefja do Rio de Janeiro

EDITAL N. 15 COM PRAZO DE 30 DIAS

Pela Inspèctoria da Alfândega, se fazpublico que, achando-se as mercadoriascontidas nos volumes abaixo mencionadosno caso de serem arrematadas para con-sumo. nos termos do cap. 6.° do tit. 3 o doregulamento de 19 de Setembro de 1860,e art. 18 do decreto de 31 de Dezembro de18T3, os seus donos ou consignatarios de-verão despachal-as no prazo de 30 dias,sob pena. de, lindo elle, serem vendidas porsua conta, sem que ihes fique direito deallegar contra os effeitos desta venda:

10Armazém n.

Marca H. S dentro de um quadra:;gulo •

Duas caixas ns. -±42 e 443, vindas de tíou"thampiton no Neva em 1.° de Junho ae 1874'contendo vearaiz não especificado, pesando309 kilogs, a R. Mathew.

Marca T. G. C.. Duas'ditas, vindas deLiverpool no G-alilío, em 17 de Junho de1874, contendo lanternas de latão para ne--¦vios,

Cada proponente deverá apresentar co-nhecimento de um deposito de 20:000$ emtítulos da divida publica ou em dinheiro,feito no Thesouro nacional. No caso de re-tirada da sua proposta, depois destaacceita. ou de recusa da assignatura docontrato, depois deste ajustado,, perderáo mesmo proponente o deposito era bene-ficio dos cofres públicos.

O deposito, sendo feito em dinheiro, ven-erá o juro de 6 °/0 até a celebração doontrato ou a sua restituição.

XIAs propostas para construcção de obras,

ou para fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdividida^ou reunidas, conforme parecer mais con-veniente ao Governo, e de accordo cem osproponentes; em todo o caso, porém, ospagamentos annuaes resultantes de todosos contratos não poderão exceder de trêsmil contos de réis.

Poderão todavia as mesmas propostascomprehender obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia; comtanto que oexcedente seja pago, sem novo ônus parao Thesouro, com as consignações dos annosseguintes ou com outras, si o Poder Legis-:lativo assim determinar.

XII.

Celebrado qualquer contrato de obrasou fornecimento, fará o contratante umdeposito, que não excederá de 10 por 1,000do respectivo valor, para garantia da suaexecução, além da deducção tíão superior a10 °/0, retidos em cada pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material, durante o pe-riodo que no mesmo contrato fôr estipu-íado.

XIII.

As obras e todo o m^.^rial serão inspec-eionados por um3, commissão dp^Governo,composta <is um engenheiro em chefe edos ajudantes que forem necessários; osr4'áaes terão, quanto á execução dos pro-

dito dito á ordem.

Vindos do Porto no Almeida (jarrètt, em14 de Julho de 1874."

ir a* .; " ° H. Dor baixo: Sessenta cai-Marca p. d. v -. vwnboldt. em 2

xas vindas de LondreBno**. -, 8ecco>de Julho de 1874, contendo -vínno „medindo 570 litros a Pinto BaBwS. j

Marca í. B. e L^L porjbaixo; Doze ditasvindas, de Glásfrów no VlUede Ríô, ém.lde Julho de 1874, contendo vinho séeco,medindo 1Ó3 litros, ao mesmo.

Marca D. J. D. C : Vinte barricas vindasde Hamburgo no Rio, era 6 de Agostode Í874, c ontendo cevada, pesando 1 ,o48kilogs á Ordem.

Marca P. B . Duas caixas vindas do Rioda Prata, em 4 de Julho de 1874, contendovelas stearinas, pesando 16 kilogs, a PintoBastos & C.

Marca "W. C: Uma caixa vinda nó rhesmonavio, vazia, a Arthur Moss & C.

Alfândega, 8 de Fevereiro de 1875. —inspector, B. A. de Magalhães Taques.

Tliésoaro NacionalPAGAMENTOS NOS DIAS 2 E 3

Secretarias das câmaras legislativas,rio Tribunal do Commercio e d'Estado daGuerra, Conselho Supremo Militar, Repar-tiçãõ Fiscal, Pagadonadas Tropas, cartageral, Directoria dos Correios, Muzeu Na-cional, Arsenal, Bibliotheca e Hospital deMarinha, justiças de primeira instância,Rec^bedona, Caixa da Amortização, refor-madosdo exercito e do corpo policial, Es-cola Poiitechnica e Monte-pios.

Pagadocia eml de Março de 1875.—O pa-gador, Ç. J. P. de Magalhães.

esperado de Southampton ate ocorrente, sahirá para

dia 3 do

n

Ç A T V à TiOU DE MENDONÇA

[\imwmdepois de pouca demora.

Para fretes, passagens e. mais informa-ções, etc , etc., tratá-se na agencia

6 ROA PRIMEIRO DE MARÇO &Thomas Hoiloconibe,

AGENTE.

Preço 2ÍOOO

A' venda nesta tygographia e nas livrarias dos Srs.JS. ]?.. Garnier, rirado Ouvidor n. 65; Ernesto Germack Possolo, rip- oo -Ouvidor n. 81 ;Soares & Memeyer, rua da Alfândega n. 6, e Serafim José Alves, Largo doPaço n. 16.

X^^"^^-^

sszzzz:

RUDIMEBTOS DE BOTÂNICApor F. M. de Mello Oliveira, pbarmaceu-

1 -co do exercito, professor de botânica daÍ?Q„ -da de Scienaías Pharmaceutioa^mem-tlnA*. Associação Brazileira d'Aec"hnmçuo.,ln Instituo Phai-maceuüco e.de outras

íssociacOes 'itt?ra rias c schmtifica*; ven-

de-se á*rua dá Quitanda n. 3o.

**U.

¦Ta-: JBf^-*5il\ ^.^:ã mmmffllmm

HamburgoENTRE

e a America do Sul

GR

ÓiílB 1^

DEm

DE

FAZENDASpor ordem dos Srs.

WATSON RITCHIE & C.\k Vi

pesando 46 kilogs; serrotes, ndrándó ÍeÇ*0S. aPProvadj>s e acceitos as mesmas at

pe-

20 küogs ; ferro batido, pesando 21 kilogs ;martwllos, pesando 118 kilogs ; arame deferro simples, pesando 79 kilogs e ferro emobra pesando 76 kilogs aThomazGe.lbonay&. C.

Marca L. H : üma caixa n. 4,516 vinda deLonckres no li. de Cvbdem, em 9 de Julho de1814, contendo franjas de algodão,snndo 63 kilogs. a L. A. Rezard.

Marca S. P. G. e W. S por baixo : Umadita n. 1,566 vinda de Liverpool no Plolomy,em 10 de Julho de 1S74, contendo paunode lã pura tropa, pesando J.l/J kilogs. a S. P.& Genro.

Marca T. dentro, de um triângulo:Dma dita vinda de Londres no R. de Cob-dem, em 9 de Julho, de 1874, contendo bro-chás para pintar, pesando 58 kilogs. a T.Sobrinho & C. .

Armazém n. 11Marca A: üm», caíxa n. 4,489 contendo 100

pares de polfTmas de couro, pesando 80kilogs., á ord^UK

Marca F. e p; p0r baixo L. S aos lados:Uma caixa, íu 47 L.4S, contendo 6 camisasde moriFj bordadas, a Samuel Irmãos &C, vinc"^as tje tjouthampton no Boyne, em4 de J aiho de 1874.

Mo^o^p. B. e H. por baixo: Uma caixa n.207 , e-^jt 2'àb kilogs. de torcida para Iam-P'j&o, v»j. A. Pinto Bastos.

Marca B. R : Duas ditaa n. 5,125/26 con-¦ tendo guarnição de metal branco para cár-ros, a Rohe Irmáo.

Marca L. F. G: Uma dita n. 1,025, comborracha, em obra de algodão, pesando 172kilogs.; 126 pares de polainas de couro, pesando 100 kilogs., a G. Vileroy.

Marca L. D. F: Duas caixas ns. 817 e 878contendo 72 dúzias de camisas de algodãobordadas, aLevy Irmão, vindas de Londreso Coper/ticus, em 14 de Julho de 1874.

Alfândega, 10 de .Fevereiro de 1875.—O inspector, B. A. de Magalhães Taques.

Compaubia de Seguros Garantia

De conformidade com o art. 14 dos esta-tutos, serão vendidas em leilão, terça-feira2 de Março próximo futuro, ao meio dia, noescriptorio da mesma companhia, á ruaPrimeiro de Março n. 49, 1.° andar,34 acções que se acham vagas por falle-cimento de accionistas. Rio de Janeiro, 23de Fevereiro de 1875. — Os directores ,Antônio Máximo de Sousa, Jacomo N. deVincenzi.

tribuições e poderes conferidos aos -enge-nheiros da estrada de ferro D. Pedro 11além dos que constarem das instrucçõéespeciaes que ao memo Governo parececonveniente expedir. ,

XIV

Ao engenheiro A. M. de Oliveira Bu-lhões caberá, na fôrma do seu contrato paraos estudos do prolongamento da estrada di>ferro da Bahia (art. 21 do decreto n. 5.097áf 28 de Setembro de 1872), a preferenciapara a construcção das obras, em igualdadede condições, em concurrencia com os de-mai;» proponentes.

Directoria das Obras Publicas do Minis-terio da Agricultura, em 13 de Fevereirode 1875.—ÍÜr. Buarçue de Macedo.

TlSOPiltO OTT(PLACA)

N. É5

O PAQUETE ALLEMÃO

AMENTINAesperado HOJE de Santos, sahirá, depois

da indispensável demora, para

EÓ PA^tJElrE ÁLLEM.40

GLÓBULOS DÊ JÒaSPHiT*

lllíliesperado de Hamburgo e escalas, amanha

3 do corrente, sahirá para

SANÍOBlipjÉ E BUENOS- .

CONSIGNATARIOS •

38 Rua do General Câmara

OS COPAHItA PÜBÃ * ~ .

W* 3 C3 H C3 aLm «»^1 Q r™^ ^ <^ itpz-zsm '^BBtft.

B nT'' p¦ "O íC^3k}fr^»'* 5. CD ^™sa^1

&* ^ ri- bd*-* ? o a oP O |

Argos FluminenseCOMPANHIA DE SEGUKO CONTRA FOGO

São convidados 03 Srs. accionistas destacompanhia a reunirem-se ás 11'horas damanhã do di:i 2 de Março próximo futuro,em assembléa geral, na sala do Banco Com-mercial do Rio de Janeiro, afim de lhes serapresentado pela commissãi de revizão d>econtas o seu respectivo parecer. Rio de Ja-neiro, 28" de Fevereiro de 1875.—O secreta-rio Francisco de Figueiredo. ~. .

Escola Agrícola da CompanhiaUnião e Industria em Juiz deFora.De ord'3m da directoria da companhia

declara-se que, comquanto já estejam aber-tas as aulas da escola, podem ainda seminconveniente ser admittidos novos alum-nos.até 15 de Março vindouro; e que asmatérias do curso de preparatórios, tüti-mamente creado não são obrigatórias, nemexigidas pára admissão. "*"• •--•.,-

Os candidatos devem provar somente:.1.° Que têm pelo menos 14 annos de

idade;2,° Que são robustos c aptos jiara' os

trabalhos do campo;.3.° .Que sabem ler, escrever e contar.O curso de preparatório foi instituído

para os alumnos que, sem. prejuízo docurso especial da escola, quizerem adqui-rir ou aperfeiçoar o conhecimento da lin-gua nacional, dó francez,.inglez ,ou alie-mão, de geographia, historia pátria; etc—Rio de Janeiro 25 "de Fevereiro de 1675.—Luiz Alves de Andrade Bastos. (.

Terça-feira % do corrente

AMANHÃ ,:QUARTA-FEIRA 3

(ein continuação)¦'•* ¦ A'S 10 HORAS

SILVA BRAGAacha-se» encarregado pelos refe-ridos senhores de Vender emleilão ô seu itiagnilico e impor-tante soriiuaenti» de fazendas delei, bèiu conhecidas de todos osSrs. compradores.

ALUGA-SE,em casa de família, uma saleta

de frente e alcova com entrada peloiardim á uualam;r hora, puramente m-dependente", forrada a capricho, e tendotodo o serviço e comida, querendo ; na ruados Andradâs n. 129.

LIJGA-SÉ, em casa de família, um quarto__ muito independente, com ár livre, paraa estação presente, viscapara toda a cida-de, dando-se serviço de limpeza,comida, querendo ;: na ruan. 129. , •

doságua e

Andradâs

4SPECTO DÀ CAIXINHA ABERTA

O» «loboloa dé JoMphat, como «e pode vér no desenho que aqui tm, ^o

completamente esphericos e pouco mais ou menos da grossura de uma ervilha,

toroludo-se d'esta maneira fáceis á engolir-se; sua capa gelatinosa sendo muito

finaT podè-se absorver uma quantidade relativamente considerável de copahiban'um fraco volume. ,.-

Cada caixinha contem 70 glóbulos representando 28 grammas de copahiba,isto é sete grammas de copahiba demais que as caixinhas ordinárias de commer-

cio cuias cápsulas grandes e ovaes são engolidas com difficuldade." Em todas as circumstancias os Glóbulos de Josephat tem grande vantagem.

AVISO IMPORTANTE

A copahiba do commercio é freqüentemente falsificada e n*«í« cato perdetodas as suas propriedades, 0 prospecto que acompanha cada camnha mdicaum meio facÜ de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá «.-teirar-se da purssa absoluta da copahiba queintrodmo nos meus glóbulos.

Bepsíte lerti: a ei» L. f RHK, 19, m Ji«b, es Pirii

Constando ao »k' JoaoRibeii»de Almeida, media". «? cirurgião.«raduado da escj.ua Ara. e mora-dor á rua «ò Marqui^ de Abran-tes n. «O B, «iue nesfe» praça cir-culam lettras acceitav'* por outrode igual nome e tituK», previneao publico que..nenha«te** lettra.acceitou necu endossou. ; 5

Aproveitando s* oecasião,' ro5aao seu õ òmõnyinò o obsetíu^o deentender-se com elle, não so"mente para concordarem íb» dl-

t ^ração dos nomes, mas ta«ml>èí«„a* ** ,ne fazer entrega de càirtãsv *" '«m chegado ás suas «mãospor eng<

asmo ã*í correio. (.

ÂLUGA-SE a chácara n

neral Pqlydoro; trata-se16 da rua do Ge-

á rua dos Ourives n. 143

mSfm feliDE •¦;!-:: ,¦-;

A. PRAZO^:\- AMANHÃ

''!:rr:-

Quarta-feira 3 da MarçoQUINTA-FEIRA ,'om continuação)

1fará leilão, por conta e ordem dos Srs.

JAOSIiBlTTIItlI;59 R»a da Âlfandep ^

(PLàCâ) ^tòís<|et uni impòrtaniee; variado sprtimehtd defazendas irancezas, .ingiras, suissàs e aílé-mãs, o qual é vantajosamente conhecidode todos os Srs. compradores e seria|Qçiosoespecificar.

JLSjGA-SSE o prédio nobre,sito á rua do Klarq.uex de

Ibrantes n. IO, com grandechácara, uma extensa rua demangueiras, espaçosos saldes emag iiíieos aposeutos,ga/; e águaem toda a casa e situada em umouteiro donde se disfrueta ummagnífico golpe de vista. Tra-ta-se com Domingos I?arani &Irmão; na rua do Ouvidor, es-guinada dos Ourives. .

RANCISCO Montahdon,Gustavo íloasidi e Victo-

rino José de Mattos, fazem pu?nlieo, uue por conts-ato regis-trado no Tribunal «ocio, constituíramCommercial Solidaria e com u«»fundo commanditario perten-cente ao Sr. H. Ouyc, a oua| co-meçou a funecion^r desde es-adata sob a firma social ülontan-don Hòuldi & €3-, n«sta praça eem Pari«re Slontamh»» Mattos AtG-, na de Santos (província <áeS- Paulo) e tem por objecto efimo commercio de importação ?e>x-portação, commissões e consi-guações.

Kio de «Ianeiro, 1° de Março de1895.

HEOS MELHORES E OS MAIS

LOaiOS DE ALGIBEIEA

30°Kfl»sohre os precos^orrentes, semente ate 1 deAbriljam raiaoSdo balanço dx} casa, que .seha dè" eflfectuar.no corrente m.ez de Marteo

^O^r^ilogios de prata do valor dt 20$, vem-dem-se pôr MgOOO. ;i ..

Idern idem de dar corda pelo pe, Q.o va lorde 36#, vendem-se por 2õg000. :

Idem de ouro de lei, do valoi" de -o»//í,vendem-se por 42$000.

Idem idem de. dar corda pelo pe, meuochronometro, do valor de 60g, vendem-a e

por 41g00O jIdf m idnm de duas tampas de ouro, í»o

valor'dtí 90g, vendem-se por 638000. , "¦

Idem í«dem de dito, do valor de 180jJ<#vendem-se yor 126$000.

O bom regu>meTlt0 de todos os relógiosé afiançado á vontade do comprador. .

As correntes modernas de ouro de 18 qui-lates, com e sem medalhas que se vendiampor 68 cada oitava, v&.°-dem-se as mesmaspor 48800. . ,. 0„- ,

Idem ricas, que se veCfijain por 88 cadaoitava, vendern-se por 5860t>.-

Commer-Sociedade

ATÉ HOJE CONHECIDOS, ENCONTRA-SE EM

OASADE J. LACEOIX:¦ I CASA FILIAL DOS SRS. HOBMS. & DO COUTTO §&^m

para os imeomparaveis i-clogios inglezes, legítimos de John Poole, 57 Fenclmrohâfc'DeDOJs°ito

do*s bons e afamados relógios legítimos de Patek Phillippe & C.Encontra-se mais um grande e variado sortimento de relógios de diversos

fabricantes afamados.

Idem de segunda mão quC se vendiam.por 58 cada oitava, vendem-se .pelo valordo ouro de 38500" Vende-se também com o mesmo abnti-mento um grande sortimento de jóias nio-dernas e bonitas, de ouro de 18 quilabes,como pulseiras, brincos, alfinetes par&vesem retratos, anneis com e sem lettras' dfitodos os feitios, botões de camisa, punho acollete. medalhas de ouro. de onix com esem lettras,ricas correntes chamadas Léon»tine,.Mathilde, Eugénie, Chatelaine. o que-,ha de mais modernas e de mais bonitas..

EM CASA DE JÚLIO LACrÒÍX

23V (PLACA) PRAÇA DA CONSTITUIÇÃO Antigo 2ííí _....

6P-EXT1MT0 S. LUIZ

RUA DA' IMPERATRIZ 65

PRECISA-SE de trabalhadores para a Es-

trada de Ferro de Cantairallo* com pas-aagem grátis; para tratar na rua da Saúdehi. 13, placa.

VENI>íl-SE-uma prensa grande,muito pro-

pria para omeina de encadernação ;áruaÜo-Onvidor n^ 55, placa.; ." ,v - ; ('

26 (pi.aca) mm oi tHH (antigo) 28CARTAS DE ENTERE M

m MSTtRIOS DO R ODai JâNEIRü!A 2.a série desta obra vai se completar

com a 20 a caderneta que está no prelo.

£i

ímpn rxieii>-t^e

ú& ctos

cartas cieíio dia e

enterro<da;nói^e.

51 Ourives 51

oAcham-se funecionando Tegurlaiil.ente

as aulas deste estabelecimento, sob a di-recção do professor A. de Araújo Lobüío.

Os meninos de 6 a 8 annos são leccío-nados por duas professoras filhas do di-rector. . / -' ' ;¦

DICCIONARIO PÕLmÕTÃT;Breve continuará a publicação do Diecio-

nairio Portuguez, Hespnnhol, Francez, Ita-liano é Inglez. *

Quem assignar receberá gratuitamente amatéria publicada, e custará 18600 men-sálmehte 64 paginas em '4o

grande, ou 200réis cada caderneta de 8 paginas ; o paga-mento nunca será adiantado.

Assigna-se na praça do Constituição n.'32rua Sete de Setembro . n. 227, rua'daAssembléa u. 10, e 'rua dos ínyalid; s n. 17,sobrado'. " . ;

UTyp. do—GLOBO—rua dosOurives n.|51

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