REVOLUÇÃO FRANCESA_parte 2

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    DISCIPLINA DE HISTRIAPROFESSOR ORLANDO

    REVOLUO FRANCESA parte 2

    1. ANTECEDENTES DO TERROR A vitria francesa sobre os reinos da ustria e Prssia fortaleceu os jacobinos Lus XVI gilhotinado. Revolta da Vendeia (1793) Revolta de camponeses contra o recrutamento militar forado, e incentivada por

    padres e nobres que ainda desafiavam o governo revolucionrio. Os jacobinos viram a possibilidade de endurecer ainda mais o regime (DESPOTISMO DA LIBERDADE). Novas medidas foram tomadas para conseguir o apoio dos camponeses: Suprimiu de vez todos os impostos feudais e loteou terras de nobres que fugiram e tabelou os preos dos

    alimentos. Em 1793 foi promulgada uma nova constituio (CONSTITUIO DO ANO II), depois de ter sido aprovada

    em plebiscito nacional. Esta nova constituio reafirmou a Repblica como forma de governo, instituiu o sufrgio universal masculino e

    o ensino pblico gratuito; reforou o Legislativo, criou um novo calendrio; e criou smbolos para legitimar oregime, como o culto ao Ser Supremo, o deus da Razo; Mariani; os lemas de igualdade, liberdade efraternidade; e a cano A Marselhesa atual hino nacional francs.

    2. A DIVISO ENTRE OS JACOBINOS ILDULGENTES Liderados por Danton e favorveis a moderao ENRAIVECIDOS Liderados por Marat e depois por Robespierre. Pregavam um endurecimento da

    Revoluo e se voltaram contra os Indulgentes em 1794.

    3. O TERROR Este perodo ficou marcado como O Terror porque qualquer pessoa considerada suspeita de ajudar naes

    estrangeiras ou ser contra a revoluo foi condenada a morte pelo Comit de Salvao Pblica, pela lei dosSuspeitos, do Comit de Salvao Geral e do Tribunal Revolucionrio.

    A grande quantidade de execues enfraqueceu o Despotismo da Liberdade e Robespierre perdeu apoio poltico(o mantinha apenas entre os sans-culottes).

    Organizou-se um compl envolvendo girondinos insatisfeitos, deputados moderados e jacobinos arrependidos. Robespierre foi executado e uma revolta de sans-culottes foi esmagada. Este momento ficou conhecido como Reao Termidoriana e deu inicio ao avano revolucionrio burgus.4. TERCEIRA CONSTITUIO Em 1795 foi promulgada nova constituio menos radical e com algumas alteraes: Voto censitrio, direito a propriedade privada e ao lucro, igualdade civil, revogao da proibio do

    cristianismo, separao entre os poderes Legislativo, Judicirio e Executivo (nenhum membro poderia termenos de 30 anos em qualquer um dos poderes).

    5. AS DIVERGNCIAS INTERNAS E EXTERNAS As execues continuaram. No plano externo, as guerras continuaram e a Frana vencendo todos ou fazendo acordos de paz. No plano interno, comeou a ocorrer conflito entre o legislativo e executivo. O legislativo pretendia permitir a

    volta de nobres e padres emigrados ou deportados. Uma conspirao burguesa, temendo novas radicalizaes, deu o poder do Diretrio (executivo) a um general

    que se destacava em batalhas no exterior: Napoleo Bonaparte (18 Brumrio ou 1799).

    ASCENSO E QUEDA DE NAPOLEO

    1. ANTECEDENTES Destacou-se nas batalhas contra austracos e prussianos. Uma conspirao burguesa, temendo novas radicalizaes, deu o poder do Diretrio (executivo) a um general

    que se destacava em batalhas no exterior: Napoleo Bonaparte (18 Brumrio ou 1799).

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    O regime institudo tinha o nome de consulado e era governado por trs pessoas. Napoleo atropelou o poder dos outros dois e passou a governar sozinho. Napoleo convocou um plebiscito para saber se a populao o autorizaria a se tornar um imperador. Ganhou

    com 60% dos votos (1804). Seu objetivo passou a ser o de levar os ideais da Revoluo Francesa a toda a Europa.2. CONQUISTAS DADAS POR NAPOLEO Negociou com o papa Pio VII o direito de escolher os bispos franceses, confirmou o confisco dos bens do clero,

    reconheceu o catolicismo como religio oficial e se comprometeu a sustentar o clero francs. Promoveu a divulgao do catecismo napolenico (ensino dos deveres para com Deus e o imperador). Aprovou o Cdigo Napolenico (direito a propriedade privada, casamento civil, igualdade jurdica e liberdade

    individual). Facilitou o acesso a terra pelos camponeses. Implantou uma poltica protecionista. Criou o Banco da Frana para estimular as indstrias.3. AS GUERRAS NAPOLENICAS O exrcito francs invadiu Prssia, ustria, Holanda, Sua, alguns reinos germnicos e as pennsulas itlica e

    ibrica. No lugar dos reis locais, colocou parentes. A Inglaterra estava disposta a impedir a hegemonia da Frana. A marinha inglesa vence franceses e espanhis na batalha de Trafalgar (1805). Em represlia, Napoleo probeos reinos europeus de comercializar com a Inglaterra (BLOQUEIO CONTINENTAL).4. CASO DE PORTUGAL Nem todos os pases aderiram ao Bloqueio Continental. O rei de Portugal, D. Joo VI fez um jogo duplo por

    alguns meses. Isto acabou quando a Espanha foi invadida e Napoleo colocou seu irmo no poder. Ambos concordaram em

    dividir os domnios portugueses. Portugal foi invadido em 1808 e a famlia real fugiu para o Brasil.5. A QUEDA

    Aps saber que o governo russo desrespeitava o bloqueio Continental, Napoleo mandou tropas para a Rssia. A ttica do exrcito russo era: destruir tudo e recuar para os franceses no aproveitarem nada. Apesar de ganhar as batalhas mais importantes, a falta de suprimentos e intenso frio arrasou o exrcito francs. De volta a Paris, Napoleo desbaratou uma conspirao que pretendia derrub-lo. O exrcito francs, enfraquecido, perdia batalhas e era incapaz de manter os regimes napolenicos pela Europa. Paris foi invadida e Napoleo obrigado a abdicar e se exilar na ilha de Elba, no mar Mediterrno (1814). A dinastia Bourbon foi restaurada e a coroa francesa entregue a Lus XVIII, irmo de Lus XVI. No ano seguinte (1815), fugiu da ilha de Elba e recuperou o poder. Governou por 100 dias, mas acabou

    derrotado pelos ingleses e exilado na ilha de Santa Helena (no Atlntico Sul).

    6. CONGRESSO DE VIENA E A SANTA ALIANA CONGRESSO DE VIENA Encontro diplomtico que tinha o objetivo de redesenhar o mapa poltico europeu

    aps a queda de Napoleo. Foram restauradas as dinastias depostas por Napoleo. O poder absolutista e os privilgios da nobreza e clero na Europa foram restaurados. Criao da Santa Aliana unio entre Frana, Rssia e ustria com o objetivo de intervir militarmente em

    regies ameaadas por movimentos nacionalistas ou liberais em qualquer lugar do planeta. A Inglaterra no aderiu a Santa Aliana.