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ANTS: conceito que antecipa o futuro das máquinas agrícolas Valtra do Brasil | Edição 4 | Ano 2 | Abril 2012 & VOCÊ REVISTA Inovação Série S: a aposta da Valtra para o segmento de grandes tratores em 2012

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ANTS:conceito que antecipa o futuro

das máquinas agrícolas

Valtra do Brasil | Edição 4 | Ano 2 | Abril 2012

&VOCÊREVISTA

Inovação

Série S: a aposta da Valtra para o segmento de grandes tratores em 2012

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BENEFÍCIOS DO ALUGUEL DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLASl Máquinas novas e modernas l Soluções completas em equipamentos agr ícolas

l Garant ia de qual idade das operações l Invest imento inte l igente e preservação de capita l l Suporte da rede de concessionár ias Valtra

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Vice-Presidente Sênior AGCO América do Sul: André Carioba Vice-Presidente de Operações Comerciais AGCO América do Sul: Orlando Silva Diretor de Marketing AGCO América do Sul: Fábio Piltcher Gerente de Marketing e Comunicações AGCO América do Sul: Eduardo Nunes Coordenação Técnica: Cristiane Masina, Marco Radice Kol de Alvarenga e Nicole Flesch Colaboradores: Danilo Teixeira, Douglas Vincensi, Elias Kuyven, Fabricio Müller, Jalison Cruz, Karen Spaniol, Luiz Barroso, Olivia Moreira, Sonia Pitta, Suellen Nazari, Vinicius Severo (AGCO), Daniel Pedra (Senai-MS), Devair Chotolli (Pagan Tratores S/A), Ernando José Caixeta (Regional Tratores), Gilson da Silva (Razera Agrícola), Kátia Mansan (DLL), Larri Herter (Pampa Tratores), Nicolas Martins (Shark Tratores de Itú), Vivian Corazza (Consórcio Valtra) Fotografias: Bita Frighetto (Por dentro da Valtra), Nilson Konrad (Colheitadeira, Compromisso Valtra, Implemento, Inovação - Série S, Presença Global) Renan Costantin (Tratores) Redação, Projeto e Design Gráfico: – (51) 3023.4866 – www.stampadesign.com.br Direção-Geral: Eliane Casassola Jornalista Responsável: Bianca Bassani (Reg.Prof. 15069) Reportagem: Andrea Fioravanti (Reg.Prof. 8184), Juliana Nunes (Reg.Prof. 14398) e Roberto Villar Belmonte (Reg.Prof. 7243) Direção de Arte: Thiago Pinheiro Designer: Graziella Morrudo Impressão: Gráfica Pallotti Tiragem: 5.940 mil exemplares | Serviço de Atendimento ao Cliente Valtra: 0800 192 211 | Serviço de atendimento ao leitor: e-mail [email protected] e tel. (11) 4795-2000 | A Redação reserva-se o direito de publicar ou não o material a ela enviado, bem como editá-lo para fins de publicação. Matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da Redação ou da Administração da Valtra. O conteúdo da Revista Valtra & Você pode ser reproduzido, desde que mencionados o autor e a fonte.

A Revista Valtra & Você é uma publicação da Valtra do Brasil Ltda. Rua Capitão Francisco de Almeida, 695 – Brás Cubas – CEP: 08740-300 Mogi das Cruzes – SP – Brasil

12 INOVAÇÃO

Conceito ANTS projeta a agricultura do futuro

26 NOSSA TERRA

2012: Ano Internacional do Cooperativismo

22 TRATOR

Cliente Valtra inova com a utilização de piloto automático nos cafezais do cerrado mineiro

SumáRIO // Expediente

4 | EDITORIAL Orlando Silva comenta as boas notícias da Valtra neste ano

5 | VALTRA RESPONDE A participação do leitor no envio de comentários e dúvidas

6 | PROTAGONISTA VALTRA Ocimar Polli expandiu sua lavoura de milho com maquinário da Valtra

8 | POR DENTRO DA VALTRA Identificação com a agricultura marca o perfil dos colaboradores de Ibirubá

11 | COmPROmISSO VALTRA O investimento inteligente, proporcionado pelo AGCO Rental

16 | CONSERVAÇÃO AGCO Academy e Senai capacitam operadores de máquinas do Mato Grosso do Sul

18 | COLHEITADEIRA Produtores falam sobre o desempenho da plataforma Draper

20 | ImPLEmENTO Plantadeira Hitech BP Seed otimiza o trabalho do produtor

24 | PERFIL Dresch Tratorvale ganha em eficiência após implantação do Método 5S

28 | PRESENÇA GLOBAL Valtra é líder no mercado de tratores da Bolívia

30 | ACONTECE Feiras, eventos, premiações e ações do último período

34 | CONHECImENTO Livro mostra os fatores importantes que diferenciam a agropecuária dos outros negócios

Foto de capa: Banco de Imagens Valtra

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EDITORIAL // Abril de 2012

Ano surpreendente

Acompanhando o ritmo do

agronegócio brasileiro, pro-

curando estimular ainda mais

o crescimento do agricultor e de suas

propriedades, a Valtra anunciou este ano

importantes decisões. Ingressou em de-

finitivo no mercado de máquinas com

grande potência, ao lançar seu maior

trator: a Série S. E, ainda, a aquisição da

Santal Equipamentos pela AGCO, espe-

cializada na fabricação de colhedoras e

equipamentos para plantio e transporte

de cana-de-açúcar. Fatores que consoli-

dam a Valtra como marca detentora de

portfólio completo de produtos para o

campo. Todas essas boas notícias ga-

nham ainda mais peso por estarem in-

seridas em um contexto estável à agri-

cultura brasileira. A safra total de grãos

deve atingir um patamar semelhante ao

do ano 2011.

A Revista Valtra & Você contem-

pla na capa desta edição um grande

projeto da Valtra, denominado ANTS.

Um conceito de máquina que atende

às necessidades da agricultura no fu-

turo. A redação apresenta, ainda, uma

matéria com informações técnicas

sobre os tratores da Série S e outra

sobre a utilização inovadora do pilo-

to automático nos cafezais do cerra-

do mineiro. Na seção Por Dentro da

Valtra será possível conhecer melhor

quem trabalha na linha de montagem

de implementos na fábrica de Ibirubá

(RS). E na cartola Produto – Colheita-

deira o foco é o desempenho da nova

plataforma Draper HiFlex Série 500

FD e o lançamento da nova família de

plataformas de corte flexível HiFlex

Série 600 F.

Boa leitura!

Orlando Silva Vice-presidente de Operações

Comerciais AGCO América do Sul

uM GRANDE

CONCEITO,

DENOMINADO ANTS,

APRESENTADO

PARA ATENDER

ÀS NECESSIDADES

DA AGRICuLTuRA

NO FuTuRO, ESTÁ

CHEGANDO NO BRASIL

4 Revista Valtra & Você

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Existem três categorias de pneus agrícolas e outras três especi-ficações que devem ser levadas em consideração. Com relação ao tipo de pneu há os diagonais, os radiais e os mistos, já em referência à sua aplicação, os pneus dividem-se em R1, R2 e F2. O pneu com tração regular (R1) deve ser utilizado em terrenos firmes – estreito em pulverização e cultivo e com maior largura e os de alta flutuação onde exigir maior esforço de tração e me-nor compactação do solo. O R2, que possui tração extra, serve para terrenos alagados, geralmente em áreas de cultivo de arroz irrigado. Enquanto o F2, que é direcional regular, não oferece tração e é utilizado no eixo dianteiro de tratores 4X2, onde sua função é somente para melhorar as manobras.

Winston Chester Quintas

Supervisor de Marketing do Produto – Tratores

VALTRA RESPONDE // Interatividade

Com a palavra, o leitorDiversos leitores da Valtra & Você participaram nesta quarta edição contribuindo com sugestões muito interessantes. Mande a sua mensagem também e ajude a construir o conteúdo da revista. Basta enviar uma carta ou e-mail para os seguintes endereços:

E-MAIL:[email protected]

CORRESPONDÊNCIA:DepArTAmeNTo De mArkeTiNg e ComUNiCAÇÃo vAlTrA Do BrASil A/C reviSTA Valtra & VocêrUA CApiTÃo FrANCiSCo De AlmeiDA, 695 BráS CUBAS – mogi DAS CrUzeS/ SpCep: 08740-300

Recebi a primeira edição este mês, quero elogiar

a revista de uma maneira geral. As informações, o

material da revista muito bem elaborado. Trabalho

no setor industrial de peças, e a Revista Valtra &

Você irá enriquecer o acervo no qual tenho, onde

recebo várias revistas do segmento agrícola e ro-

doviário. Parabéns, que continue assim em todas

as edições.

Elias MazzolaBento Gonçalves (RS)

Quais são as especificações de rodagem mais compatíveis para os tipos de terreno?

Tenho 13 anos e adquiri uma Revista Valtra & Você,

olhei que vocês têm um modo de o leitor participar da

revista, por isso envio uma sugestão de assunto abor-

dando máquinas e implementos, uma reportagem da

linha BM da Valtra (BM 100–110–125).

Bruno Sodo

Viradouro (SP)

Durante visita ao estande da Valtra na Expodireto 2012

tive a oportunidade de conhecer a Revista Valtra &

Você, achei muito interessante as reportagens da re-

vista. Gostaria de sugerir que fosse criado um espaço

que contasse a história dos modelos antigos da marca

Valmet, porque os Valmet sempre foram os pioneiros

na evolução mecanizada da agricultura. Aprendi a tra-

balhar com um trator Valmet e sempre tivemos um

em nossa propriedade, hoje temos um BM 125i que

nos deixa muito satisfeitos. Gostaria de receber uma

assinatura da revista para estar sempre atualizado

com os assuntos e lançamentos da Valtra.

roque adriano Baroni SquinzaniGiruá (RS)

Agradecemos a participação de todos os leitores nesta

edição. Todas as sugestões enviadas serão avaliadas pela

equipe da redação da Revista. Continuem participando!

Revista Valtra & Você 5

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PROTAGONISTA VALTRA // Ocimar Polli

Conquistado pela lavoura de milho e pela valtra

Com colheitadeira e plataforma de milho, Ocimar aumentou sua produção de 600 para duas mil sacas de milho seco por dia

A porteira aberta do Sítio Sassafraz em Itupeva (SP), cidade

de 46 mil habitantes localizada a apenas 70 quilômetros do

centro de São Paulo, é um convite permanente para quem

desejar trocar um dia da rotina frenética de um grande centro por

um lugar tranquilo em meio à natureza. É nessa área de 10 hectares

que a família Polli recebe os visitantes que, além da oportunidade

de vivenciar um dia no sítio, podem aproveitar um café caipira, com

mais de 60 itens, preparado com ingredientes cultivados na proprie-

dade autossustentável.

Andrea Fioravanti Reisdörfer

6 Revista Valtra & Você

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O apreço pela vida rural aos poucos foi conduzindo

Ocimar Polli, gestor público e empresário do ramo de

agroturismo, para a atividade agrícola. Polli começou

plantando 10 alqueires de milho no sítio de Itupeva.

No local ele também seca e faz a estocagem do grão

comercializado, na maior parte, para granjas de aves

e suínos da região. “A verdade é que acabei me apai-

xonando pela lavoura de milho e hoje planto mais de

100 alqueires”, revela Ocimar. A primeira máquina uti-

lizada na produção, um Valmet seminovo adquirido em

2004, foi substituído, em 2005, por um Valtra BL 88.

“Precisava de uma máquina nova para dar conta do ou-

tro sítio que arrendei para o cultivo de milho. Resumin-

do gostei do trator e gostei da lavoura de milho”. Na

medida em que expandia sua lavoura Ocimar também

aumentava sua frota. Em 2008 adquiriu um Valtra 700

e, nos anos seguintes, dois tratores BM 100, o modelo

da linha média adquirido pelo consórcio Valtra, quando

não está na lavoura do milho, puxa a carreta de passeio

que transporta os visitantes para conhecerem a pro-

priedade. A performance da máquina que contempla

características como máximo desempenho, eficiência,

baixo custo operacional e facilidade de operação fo-

ram decisivos na escolha pela Valtra . “Até hoje nunca

precisei de manutenção, mas se necessário, o pessoal

da concessionária está sempre disponível”, acrescenta

o cliente da concessionária Shark de Itu (SP).

Com a expansão da área cultivada Ocimar conta que

precisou adaptar-se a um sistema de produção para as-

sim evitar problemas com o tempo da colheita. “Como

eu planto o milho, faço a colheita e a secagem estava

precisando otimizar meu serviço”. O produtor, que até

então, utilizava uma colheitadeira de duas linhas encon-

trou a solução durante visita à Agrishow em 2011. “O

tempo é curto, a mão de obra é escassa e eu precisava de

velocidade. Com a aquisição da BC 4500 encontrei a so-

lução, pois com tecnologia no plantio, acabo tendo maior

rentabilidade na produção e redução do custo operacio-

nal. Fiquei encantado com a BC 4500”, resume. Com

a colheitadeira e a Plataforma de Milho Série 500, que

oferece alto desempenho nas mais diversas condições de

colheita, Ocimar passou das 600 sacas de milho seco por

dia para duas mil sacas. “É um ganho excepcional”.

Encerrando sua segunda gestão à frente da prefeitura

de Itupeva, Ocimar Polli, 46 anos, casado e pai de duas

filhas resume sua relação de oito anos com a Valtra: “a

tecnologia das máquinas e a relação custo-benefício são

excelentes. É uma marca que atende o gosto do produ-

tor e as exigências da atividade agrícola”.

Equipe do Sítio Sassafraz junto ao seu portfólio de máquinas Valtra

Revista Valtra & Você 7

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Gisele ocupa um dos 40 postos de solda da unidade. “Fazer esse trabalho faz com que eu me sinta importante, parte do ciclo da agricultura, pois fabricamos implementos que têm como finalidade a produção de alimento e, no final, todos nós dependemos disso”. Uma das responsáveis pela solda das peças das plataformas de milho enfatiza com orgulho que está apta a atuar em outras áreas. “É um desafio para o qual estou preparada, é uma oportunidade para aplicar meus conhecimentos

em atividades diferentes”. A participação em vários treinamentos, as condições de trabalho e a segurança motivam a soldadora que está cursando Tecnólogo em Gestão de Produção Industrial, com o objetivo de crescer dentro da fábrica. Uma frase dita por Gisele justifica a fama das mulheres de serem detalhistas e minuciosas na sua atividade. “Quando estou soldando uma peça penso em como eu gostaria de receber esse produto caso estivesse comprando. Procuro sempre fazer o melhor”.

POR DENTRO DA VALTRA // Ibirubá

Andrea Fioravanti Reisdörfer, de Ibirubá (RS)

raízes da agricultura no chão de fábrica

Ao percorrer a unidade de Ibirubá, município de 20 mil

habitantes do noroeste gaúcho, fabricante dos imple-

mentos Valtra, é possível perceber um traço comum

entre boa parte dos 328 funcionários: um histórico de forte liga-

ção com a terra. “Consideramos esse perfil muito positivo, pois

essa vivência no campo permite que conheçam o funcionamen-

to das máquinas”, avalia Anderson Melo, gerente de manufatura

da unidade. Melo relata que em períodos de safra, é comum

muitos funcionários auxiliarem seus familiares na colheita du-

rante os finais de semana. Os cursos e treinamentos oferecidos

pela unidade para formação da mão de obra aliados à vivên-

cia de campo formou um grupo de funcionários entusiasmados

com suas atividades e ávidos por conhecimento e crescimento

profissional. Entre os 201 funcionários diretamente ligados à

manufatura do produto a equipe da Revista Valtra & Você con-

versou com Gisele, Fábio, Caroline e Jonatan, que dividem com

o leitor o ponto de vista de quem está na linha de montagem.

Gisele Janaina CamarGo de oliveira

Idade: 36 anos | Admissão: há um ano | Função: Soldadora – Posto 34

8 Revista Valtra & Você

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“Eu sempre quis trabalhar numa multinacional, hoje me sinto realizado”. É dessa forma direta e apaixonada que Fábio, líder de logística, começa falando de sua atividade. Bacharel em Ciência e Tecnologia de Alimentos, técnico agrícola e cursando atualmente a faculdade de Processos Gerenciais, tem entre suas atribuições na fábrica o desenvolvimento de melhorias na área de logística e a destinação de recursos para compra de embalagens. O filho de agricultores de Chapada (RS) mostrou cedo sua determinação: aos 18 anos buscou na Alemanha uma especialização em produção do leite. Essa mesma

determinação move diariamente o funcionário pelos corredores da fábrica. “Meu foco atual é a implementação do projeto das embalagens”. Há quatro meses Fábio e sua equipe estão conduzindo o projeto que objetiva organizar as peças que são distribuídas dentro da unidade e para os fornecedores. “É um grande desafio que vai dar mais qualidade e aperfeiçoar o serviço”, revela com entusiasmo. O funcionário, que já passou pela pré-montagem, montagem e suprimentos, diz que a entrada na empresa fez sua vida profissional deslanchar. “Meu trabalho passou a ser visto de outra forma, sinto que tenho espaço para crescer”.

Fábio luiz Fiedler

Idade: 28 anos | Admissão: há cinco anos | Função: Logística – líder de equipe

“No início foi difícil, mas hoje me sinto muito tranquila, pois conheço todos os processos da fábrica”, revela com orgulho a colaboradora que já passou pela montagem, distribuição de peças, logística e solda, e hoje integra a equipe da pintura. A área conta com cerca de 20 pessoas, envolve um trabalho minucioso e passa por várias etapas. “Conhecer todas as partes do processo de pintura, desde a colocação na linha de montagem até o acabamento final, é fundamental. É preciso preparar bem a peça para receber a pintura, verificar se estão bem jateadas, caso contrário pode ocorrer o desplacamento”, explica com conhecimento adquirido no curso de pintura industrial. “Eu sou muito feliz aqui, pois gosto do que faço”, revela Caroline que está cursando o 6º semestre de Administração.

Caroline Freitas do Couto

Idade: 22 anos | Admissão: há um ano e meio | Função – Pintura

Jonatan eduardo sCapini

Idade: 21 anos | Admissão: há três anosFunção: Montagem

Quando, aos 14 anos, acompanhava o pai agricultor em cima de uma colheitadeira no interior de Ibirubá, Jonatan ainda não imaginava que um dia seria capaz de montar com habilidade e precisão os implementos que se modernizam a cada ano e que fazem a diferença na atividade dos profissionais do campo. A pouca idade do montador se contrapõe à experiência que já acumula nesses três anos de fábrica. “A cada nova máquina que entra na linha de montagem eu me sinto desafiado, foi assim com a Plantadeira só semente Seed”. O funcionário, que recebeu o curso de desenho e de interpretação de desenho, é seguro ao afirmar que domina todos os processos e é capaz de montar qualquer implemento. Conhecimento esse que faz questão de dividir com os “novatos”. A participação no projeto Cara a Cara, quando os colaboradores são levados até uma propriedade e podem ver de perto o funcionamento das máquinas, é considerada por Jonatan como uma oportunidade ímpar. “Conseguimos saber exatamente o que os clientes esperam de nós”. Questionado em relação a como se sente integrando esse processo de fabricação, responde prontamente: “me sinto realizado quando vejo as máquinas saindo da fábrica”.

Revista Valtra & Você 9

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Inspeção final – Verifi-

cação de todos os processos

anteriores com o objetivo de

garantir a entrega do produto

com qualidade.

Pintura – São várias etapas de preparação

da peça até a efetiva pintura: colocada na

linha é submetida a um processo de jato de

granalha o qual remove eventuais oxidações

da peça e garante o acabamento superficial

necessário para a pintura; banho e fosfatiza-

ção da peça, estufa de pré-secagem, cabine

de pintura em duas etapas, estufa de secagem

e distribuição da peça para montagem.

POR DENTRO DA VALTRA // Ibirubá

Adquirida em 2007, a unidade de Ibirubá foi expandida en-

tre os anos de 2008 e 2009 e aumentou em 40% sua pro-

dução. “Saímos de um patamar de 3600 máquinas para

5400 e nos próximos cinco anos projetamos alcançar a produção

de 7 a 8 mil produtos”, revela Anderson Melo. Uma questão bem

característica da unidade é o número de configurações possíveis de

uma plantadeira. “Podemos ter até seis máquinas do mesmo tama-

nho dentro da linha, com as mesmas especificações iniciais, porém

com uma configuração de itens, tais como sulcadores e compacta-

dores, totalmente diferentes no final”, explica Anderson. A região

e o solo onde será utilizada são algumas variáveis consideradas. O

projeto Six Sigma de redução de complexidade, que prevê a mon-

tagem da máquina básica na linha de montagem e a configuração

final, após o pedido, poderá ser implantado no próximo ano. O

objetivo é garantir maior flexibilidade e velocidade ao processo de

produção e reduzir o lead time final de entrega ao cliente.

passo a passo

Solda – Primeiro setor do processo de

fabricação dos chassis e conjuntos soldados

das plantadeiras, plataformas e frontloader.

Uma nova célula robotizada está sendo ad-

quirida para reduzir o tempo de ciclo de

solda do chassi do frontloader e para in-

ternalizar o processo de solda do chassi do

distribuidor de fertilizante.

3º 4ºMontagem – Quando o im-

plemento ganha forma. O chassi re-

cebe as peças menores (plataforma,

guarda-corpo, caixas de adubos e

sementes), linhas para distribuição

de semente e fertilizantes e rodados.

FáBriCA reCeBe viSiTANTeS

No primeiro trimestre de 2012, 250 clientes Valtra de diversas partes do Brasil e do mundo já tiveram a oportunidade de conhecer as fábricas da Valtra. Implantado em 2011, o Programa Por Dentro da Valtra, tem se mostrado um ótimo instrumento de ligação entre fábrica, concessionária e cliente. Muitos produtores fiéis da marca saem da visita já realizando pedidos de máquinas novas.

Saiba mais informações sobre o programa pelo e-mail: [email protected]

10 Revista Valtra & Você

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Alinhado às principais tendências no seg-

mento de equipamentos de uso agrícola,

a Valtra está disponibilizando a modali-

dade de negócio AGCO Rental, uma solução que

visa oportunizar a todos os clientes um facilitado

acesso aos produtos da marca, por meio da loca-

ção de máquinas e equipamentos agrícolas, sem a

necessidade de um grande investimento em longo

prazo. Pioneira em disponibilizar a novidade na

América do Sul, a AGCO lançou o sistema no

Brasil em 2009 e, desde então, vive em constante

crescimento, principalmente, entre os produtores

e profissionais de outros segmentos.

De acordo com Gladimir Franco, gerente do

AGCO Rental, o serviço ainda está em proces-

so de implantação nas concessionárias do grupo

e, até 2014, deverá estar em 80% delas, trazendo

inúmeras vantagens como, o aumento da produ-

tividade dentro do seu negócio – em função da

utilização de máquinas novas e seminovas –, e na

melhor utilização dos recursos, que agora podem

ser direcionados para sua atividade fim, não ne-

cessitando, portanto, da imobilização de capital

para a compra de equipamentos.

Investimento inteligente

A variedade de equipamentos disponíveis

para a locação é grande, contempla todas as li-

nhas de tratores, colheitadeiras, pulverizadores,

implementos e tecnologia para agricultura de

precisão. As máquinas são novas, modernas e

gerenciadas por especialistas em agronegócio,

que encontram sempre as melhores alternativas

para aumentar a rentabilidade e a satisfação do

cliente. Todo o procedimento é realizado por

meio das concessionárias Valtra credenciadas,

onde o cliente terá a garantia de que optou por

um serviço completo e seguro, com a única pre-

ocupação de aproveitar ao máximo a produção

de sua lavoura. Tudo isso com um baixo custo

de investimento, mas com a mesma procedên-

cia e qualidade, características do compromis-

so da Valtra com seus clientes.

O público-alvo é variado – produtores rurais,

prestadores de serviço, construtoras, silvicultu-

ra, entre outros. Dentre tantas vantagens, Gla-

dimir destaca o empenho da AGCO em ofere-

cer soluções de alta tecnologia que alimentam

o mundo. “A oferta de aluguel de máquinas e

equipamentos vem ao encontro das necessidades

do cliente, como um produto alternativo para

aqueles que querem dar foco na sua atividade

fim e não querem investir em imobilização de

equipamentos”, enfatiza.

COmPROmISSO VALTRA // AGCO Rental

A qualidade valtra em expansão

Juliana Nunes

Mais informações podem ser encontradas no site: www.agcorental.com.br

Revista Valtra & Você 11

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Quais os grandes desafios a serem

vencidos pela humanidade em

um futuro próximo? A ques-

tão contempla inúmeras respostas mas,

uma delas certamente é: terá a população

mundial capacidade de cultivar e extrair

da terra alimentos suficientes para cerca

de 9 bilhões, número de pessoas que de-

verão habitar o planeta em 2050? Mais

pessoas, menos terras para produzir e o

resultado dessa equação aponta vários

caminhos. Um deles é a necessidade de

aportes tecnológicos cada vez mais efi-

cientes, precisos e capazes de atender

plenamente as necessidades dos agricul-

tores do futuro.

Fabricar máquinas inovadoras é uma

característica marcante da Valtra ao

longo de sua trajetória. “Na comemora-

ção do 50º aniversário estávamos muito

engajados na história da marca e

ao festejarmos o 60º ano querí-

amos falar sobre o futuro da

Valtra”, explica Tommi Pite-

nius, do departamento de

comunicação da Valtra Fin-

lândia. E a prospecção de

futuro se materializou. Foi

a equipe de design indus-

trial do centro de tecnolo-

gia da Valtra no país nórdico

que desenvolveu o ANTS: uma

máquina conceito criado como uma

maneira de mostrar o futuro da marca.

A sigla, que representa um jogo de pa-

lavras – A, N, T e S, faz referência a

série atual de modelos Valtra e também

é o plural de ant, formiga em inglês.

Assim como o inseto, é pequeno mas

de uma força surpreendente. Desenvol-

vido a partir de tecnologias existentes

ANTS: conceito antecipa soluções para a agricultura do futuroAndrea Fioravanti Reisdörfer

INOVAÇÃO // ANTS

12 Revista Valtra & Você

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ANTS: conceito antecipa soluções para a agricultura do futuro

– não foi permitida no seu processo de criação

a utilização de nenhuma tecnologia espacial

– a máquina reúne todas as operações neces-

sárias para a agricultura, explica Tommi. “No

ponto de partida do projeto definimos, em pri-

meiro lugar, as necessidades dos futuros agri-

cultores e depois partimos para as soluções

tecnicamente possíveis”. A equipe de design

trabalhou durante um ano para reunir caracte-

rísticas como versatilidade, leveza e potência

capazes de enfrentar com eficiência situações

diversas de trabalho. O resultado foi uma má-

quina que respeita a tradição Valtra e

atende os desafios do futuro com

um conceito dinâmico, perso-

nalizável, inteligente

e com excelente po-

der de peso.

“O conceito do ANTS é o sonho de todos os

agricultores”, avalia Jak Torretta Jr.. O diretor de

Produto da AGCO utiliza como exemplo a ativi-

dade de um agricultor de médio porte que, para

realizar as diversas demandas de uma proprieda-

de precisaria de, pelo menos, quatro tratores de

diferentes potências, três implementos para cada

máquina e uma colheitadeira com plataformas de

milho e grãos. “Com esse conceito reunimos em

um equipamento, a possibilidade de termos uma

unidade geradora de potência – tração e potência

hidráulica e elétrica – e, a partir dela, montamos

complementos para cada atividade: acoplamento

de implementos, unidade de colheita de grãos,

de forragem, de pulverização, até de componen-

tes para atividade florestal”, ressalta. Na prática,

destaca o diretor, isso significa a redução de in-

vestimento, do custo operacional e do número

de operadores. Máquinas mais eficientes, que

utilizem sistemas de controle automáticos e cada

vez menos poluentes, também são apontadas por

Carla Gasparin, gerente de produto de Soluções

de Tecnologia Avançada (ATS), como o futuro

da agricultura. “O ANTS oferece em um só equi-

pamento soluções que garantem maior agilidade

nas operações agrícolas atendendo demanda de

confiabilidade, conforto e sustentabilidade”.

Definimos, em primeiro lugar, as necessidades dos futuros agricultores e depois partimos para as soluções tecnicamente possíveis

Revista Valtra & Você 13

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ANTS virá ao Brasil Os clientes da Valtra no Brasil terão diversas oportunidades ao longo do ano para conhecerem o conceito ANTS de perto. Ele chega ao Brasil em maio e deve passar pelas principais feiras e eventos agrícolas do país em 2012.

Uma das soluções presentes na configuração do

ANTS está em apresentar um trator automatizado, com

pneus expansíveis para a compactação do solo, rodas

inteligentes que garantem a máxima aderência em todas

as condições. O padrão de pneu também pode ser ajus-

tado para uma banda de rodagem superficial ou profun-

da. Outra carcaterística do ANTS Valtra é ser modular:

uma unidade de segurança com um saída de 100 kW e

uma unidade de trabalho com uma saída de 200 kW. Se

necessário, os módulos podem ser combinados, criando

um ANTS rainha com três eixos, oito rodas e uma saída

de 200, 300 ou 400 kW. A flexibilidade com combustí-

veis, funciona com baterias, diesel, biodiesel e etanol, a

segurança, a cabine é rebaixada para o acesso seguro, e

os cuidados ambientais, a hidráulica é a base de água,

são outras particularidades da máquina.

O ANTS inicialmente, relata Tommi, era um projeto

da área de marketing, mas, no seu desenvolvimento, que

incluiu a realização de um seminário com profissionais

de alto nível que discutiram sobre o futuro da agricul-

tura, acabou envolvendo diversas áreas como a enge-

nharia, que teve a oportunidade de estudar os desafios

futuros, e o pós-venda, que teve uma oficina para con-

siderar o tipo de apoio necessário para os agricultores

com ANTS no futuro. Tommi enfatiza que o ANTS não

é um protótipo, mas um estudo de conceito. “Protótipo

é um trator que foi testado e será fabricado depois de

alguns meses ou anos. Um trator conceito é um estudo

que, provavelmente, não será fabricado como ele é. A

ideia principal é estudar as diferentes possibilidades de

aplicar essas tecnologias futuras”, esclarece.

INOVAÇÃO // ANTS

Para Jak Torretta Jr. a exposição é uma forma de desafiar profissionais do campo, engenheiros, agrônomos e técnicos a olharem o futuro sem barreiras. “O ANTS ainda pode estar longe da realidade, mas certamente o conceito nos faz sair da mesmice de pensarmos nas operações agrícolas de forma isolada. Demonstra a preocupação da AGCO, nesse caso especificamente da Valtra, em focar-se exclusivamente nas soluções que se espera dos fabricantes de máquinas agrícolas”. Para o diretor isso só é possível quando existe um estreito relacionamento e conhecimento do negócio do cliente que é demonstrado no slogan da Valtra: “Nosso jeito é fazer do seu jeito”.  

14 Revista Valtra & Você

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enorme e forte: essa é a Série S

Bianca Bassani

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TrANSmiSSÃo AvT

Winston Quintas, supervisor de Marketing do Produto – Tratores, explica que a Transmissão Variável é um dos grandes destaques da máquina, que pode operar em quatro modos: automático, semiautomático, automático com uso da TDP e manual. “Isso possibilita ao trator

um arranque e uma condução suaves, sem escalonamentos, além de uma

alta eficiência atrelada ao baixo consumo de combustível”.

• Módulo Automático: usa a melhor relação de

transmissão disponível no regime para melhor

otimizar o consumo de combustível. Quando se necessita de tração em terrenos irregulares a transmissão se auto-ajusta para manter a velocidade de deslocamento constante.

• Módulo Automático com TDP (tomada de potência): a velocidade de rotação da TDP se mantém constante independente da velocidade de deslocamento e necessidade de tração.

• Módulo semi-automático: o operador ajusta a rotação do motor de acordo com a necessidade de tração, mantendo a mesma velocidade de deslocamento.

• Módulo manual: nesta programação o operador ajusta a rotação do motor e velocidade de deslocamento.

As máquinas da Série S já estão disponíveis nos modelos S293 (320 cv) e S353 (370 cv), tendo como principal foco as propriedades extensas e aplicações com implementos que pedem um trator de grande potência. A nova série também conta com outro grande incentivo, já que a AGCO Finance está lançando novas linhas de financiamento a fim de facilitar a compra por parte do cliente (veja mais informações sobre o assunto na página 33).

1 Cabine com alto nível de conforto

2 Excelente visibilidade e amplo espaço

3 Cabine com suspensão pneumática AutoComfort

4 Transmissão AVT, transmissão continuamente variável

5 Eixo dianteiro com suspensão hidro-pneumática

6 Novo design global Valtra

7 Motor AGCO SISU POWER 8.4 WI – 4V

8 Sistema de Gerenciamento Easy-to-Use

INOVAÇÃO // Série S

Milhares de pessoas tiveram a oportu-

nidade exclusiva durante as feiras Expodi-

reto Cotrijal e Coopavel em conhecer de

perto o mais novo lançamento da Valtra.

A Série S, disponível em dois modelos,

foi exposta em Cascavel (PR) e Não-Me-

-Toque (RS), respectivamente, causando

interesse e curiosidade nos clientes Valtra.

A potência, que pode chegar a 370 cv, e

toda a tecnologia presente na máquina são

itens que chamam atenção num primeiro

momento, mas os benefícios dessa máqui-

na vão muito além da estética. O trator tem

capacidade de levante de 12 toneladas e

bomba de fluxo variável de 200 litros por

minuto, controlada automaticamente. Traz

ainda, o já consagrado motor AGCO SISU

POWER, com baixa emissão de gases po-

luentes que, associado ao sistema de ge-

renciamento inteligente, busca o equilíbrio

entre a potência e torque e, de acordo com

a força exercida na transmissão, pode eco-

nomizar até 16% no uso de combustível.

Revista Valtra & Você 15

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CONSERVAÇÃO // unidade Móvel de Treinamento

Junto com o avanço do agronegócio, o perfil do tra-

balhador rural vem mudando. Funcionários quali-

ficados são cada vez mais disputados no mercado,

em todas as regiões agrícolas. Poucas décadas atrás, as

pessoas saíam do campo para buscar melhores oportu-

nidades nas áreas urbanas, nas indústrias. Atualmente,

um operador bem treinado tem um rendimento igual ou

superior ao de um operário de fábrica.

Mas nem todos são bem treinados. A capacitação dos

trabalhadores rurais tem sido um dos grandes desafios do

agronegócio nos últimos anos. Tratores, implementos,

pulverizadores e colheitadeiras estão equipados com tec-

nologias que permitem aumentar, e muito, a produtivida-

de agrícola. Desde que bem regulados e operados. Uma

boa manutenção diária também é necessária.

“Aqui no Mato Grosso do Sul, temos uma demanda

expressiva por mão de obra qualificada para operar e

fazer a manutenção de máquinas agrícolas. A procura

é bem superior à oferta. Este déficit reflete na produ-

tividade. Não apenas na agroindústria, mas também

na agricultura há perdas na produção devido à baixa

qualificação”, informa Jesner Escandolhero, diretor

regional do Serviço Nacional de Aprendizado Indus-

trial (Senai).

Tecnologias de ponta

Para ajudar a reverter essa situação, a AGCO, em

parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem

Industrial do Mato Grosso do Sul, viabilizou a cria-

ção de uma Unidade Móvel de Treinamento. O ob-

jetivo desse projeto pioneiro é levar para o campo

Projeto pioneiro viabilizado por meio de uma parceria entre a AGCO e o Senai do Mato Grosso do Sul coloca na estrada uma unidade Móvel de Treinamento

Roberto Villar Belmonte

Solenidade de entrega da Unidade Móvel de Treinamento.

unidade móvel leva capacitação ao campo

16 Revista Valtra & Você

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capacitação adequada para que os operadores e tra-

balhadores tirem o melhor proveito das novas tecno-

logias empregadas na agricultura.

“A Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul,

por meio do Senai, tem intensificado ações no sentido

de oferecer condições para que os trabalhadores possam

se qualificar. E isso vem sendo feito com o apoio de em-

presas como o Grupo AGCO, que nos tem oferecido, em

parceria, equipamentos e laboratórios, além de comparti-

lhar tecnologias de ponta”, destaca Jesner Escandolhero.

A Unidade de Treinamento Móvel integra o Projeto

Semear Conhecimento, que desde o ano passado promo-

ve a formação de mecânicos e operadores de máquinas

agrícolas por meio de cursos desenvolvidos em parceria

com o Senai regional. Depois de percorrer as agroindús-

trias do Mato Grosso do Sul, o objetivo é levar a iniciati-

va também para outras regiões agrícolas do Brasil.

Escola itinerante

Montada em uma carreta equipada com motores

AGCO SISU POWER e componentes de mecânica,

elétrica, hidráulica e transmissão de máquinas AGCO,

a Unidade de Treinamento Móvel foi projetada como

uma escola itinerante. Ela tem condições de receber

todos os componentes necessários para a realização de

cursos completos de tratores agrícolas, podendo tam-

bém ser utilizada em módulos, de acordo com o tipo

de treinamento.

Equipada com painéis para aprendizado em eletrici-

dade e hidráulica, a unidade móvel, por meio da parce-

ria, ainda conta com armários, painéis para acomodar as

ferramentas de uso gerais e especiais. Ela está dividida

em dois ambientes, sendo uma sala de aula com capaci-

dade para acomodar 15 alunos e um laboratório didático.

“A formação de operadores e mecânicos de má-

quinas agrícolas permitirá uma redução dos custos de

manutenção dos equipamentos, reduzindo desgastes e

aumentando a produtividade. Com este projeto pioneiro

proporcionamos treinamentos com mobilidade e agili-

dade”, explica Alexandre Landgraf, gerente da AGCO

Academy, departamento da AGCO destinado à forma-

ção e capacitação profissional.

Operadores treinados reduzem o desperdício no campo. Isso pode ser comprovado no Paraná, na região de Maringá, onde ocorre este ano o 9° Concurso Regional de Redução de Perdas na Colheita da Soja, realizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e pela Emater. Ao longo das edições, os técnicos envolvidos constataram que as perdas estão relacionadas à situação da cultura (população de plantas, época de semeadura, infestação de ervas daninhas, umidade dos grãos), às condições da colheitadeira (regulagens e manutenção) e à habilidade do operador. Capacitado para fazer as regulagens corretas e uma boa manutenção, ele consegue utilizar todos os recursos que as máquinas oferecem.

Treinamento reduz perdas na colheita

A equipe móvel é formada por três pessoas, um mo-

torista, um instrutor e um coordenador. A solicitação da

unidade móvel pode ser feita diretamente com o Senai

ou na secretaria da AGCO Academy, onde há um canal

para atendimento ao cliente. Os primeiros treinamentos

vão capacitar 355 pessoas em uma unidade do setor su-

croalcooleiro, com cursos de operação e manutenção de

máquinas agrícolas.

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COLHEITADEIRA // Plataformas

Plataforma Valtra Draper HiFlex apresentou economia de 20% em combustível

Roberto Villar Belmonte

“Usamos a Valtra Draper

HiFlex série 500 FD

em uma colheitadeira

axial BC 7500 há duas safras para

colher soja, trigo e cevada. Com ela,

o consumo de diesel diminuiu 20%

e a área colhida aumentou 15%. Ela

melhorou muito o desempenho da

máquina”, informa Sidnei Langaru,

37 anos, gerente da Fazenda Razera

em Passo Fundo (RS).

“Tudo que ela corta entra na má-

quina. A alimentação é constante. O

fluxo de palha é permanente. Outra

vantagem é o sistema de flutuação,

que faz a plataforma copiar melhor

o terreno. A Draper também agride

bem menos a planta, reduzindo bas-

tante a perda de grãos na lavoura”,

destaca Sidnei Langaru. O sistema

de transporte por esteira de borracha

da plataforma Draper transporta o

material colhido em um mesmo sen-

tido, melhorando a alimentação e o

rendimento da colheitadeira. O fluxo

uniforme de material, sem interrup-

ção, aumenta a eficiência da máqui-

na, maximizando a sua capacidade

de produção diária.

“Ela é dez vezes melhor. Não

dá nem para comparar com as ou-

tras. A colheitadeira nem sente”.

Assim o produtor rural Gentil An-

tonio Bavaresco, 71 anos, descreve

a plataforma Valtra Draper HiFlex

série 500 FD que passou a utilizar

na colheita dessa safra na Fazen-

da Nossa Senhora do Carmo, em

Sorriso (MT), onde planta 2500

hectares de soja e milho.

Colhe mais com fluxo constante e gasta menosProdutores rurais comprovam alto desempenho da plataforma Valtra Draper HiFlex série 500 FD com exclusivo sistema de transporte por esteiras de borracha em lugar do tradicional caracol nas convencionais

18 Revista Valtra & Você

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nova plataForma HiFleX para variadas CondiÇÕes de lavoura

Valtra lança nova família de plataformas de corte flexível HiFlex Série 600F com exclusivo sistema de acionamento da caixa de navalhas para

plataformas de caracol

A Valtra apresenta ao mercado em 2012 sua nova família de plataformas de corte flexíveis, a HiFlex Série 600F. O projeto foi especialmente desenhado para proporcionar um processo de colheita rápido, com entrega suave e uniforme do produto colhido à colheitadeira, sob as mais variadas condições de colheita e tipos de culturas.

A nova família de plataformas HiFlex tem modelos de 16 a 30 peças. Elas têm o equilíbrio geométrico ideal entre barra de corte, caracol e molinete. A simplicidade da solução e a eficiência produtiva asseguram uma alimentação sem interrupções.

O sistema de corte composto por barra, dedos e caixa de acionamento, utiliza dedos duplos fechados curtos, uma inovação no segmento. Eles aumentam ainda mais a eficiência e a capacidade de realizar um corte preciso em qualquer condição. Outra novidade é a eliminação das guias fixas das navalhas de corte por guias tipo rolete, que aumentam a vida útil do sistema.

Realizado por cardã, exclusivo neste tipo de plataforma, o acionamento da caixa de navalhas dispensa o uso de correias. Esse conceito de transmissão permite um movimento mais suave e com uma rotação constante da barra de corte. Comparando com a utilização de correias, há um ganho de 400% em capacidade de torque.

O sistema flexível foi totalmente refeito e agora conta com exclusivos braços basculantes com ponterias de borracha que tornam o processo de cópia do terreno muito mais fácil e preciso. O sistema ficou extremamente leve e eficiente, garantindo que o novo sistema de corte com dedos curtos fechados faça o trabalho dele muito mais próximo ao solo, reduzindo perdas e ganhando eficiência.

Corte suave

Com um exclusivo sistema de acionamento da barra de

corte por cardã, primeira a utilizar este sistema, que forne-

ce até 400% a mais de torque em relação aos sistemas con-

vencionais por correia, a plataforma Valtra Draper HiFlex

série 500 FD aumenta a capacidade de colheita da máquina,

proporcionando um corte suave em todas as variedades de

culturas e terrenos.

“A nova plataforma Draper da Valtra junta melhor a plan-

ta. Como ela se dobra, copia melhor o solo”, constatou na

última safra o produtor rural Gentil Antonio Bavaresco, que

a utilizou com uma colheitadeira axial BC 7500. Na safra

passada obteve uma média de 61 sacos de soja por hectare e

de 110 sacos de milho por hectare.

Outra inovação na plataforma Valtra Draper HiFlex são

os ajustes na barra de corte de dentro da cabine. O recurso

permite regulagens de altura de corte e pressão sobre o solo,

aumentando a jornada diária de trabalho. Ela está disponível

em dois tamanhos, 30 pés (9,1 m) e 35 pés (10,6 m).

Ela é dez vezes melhor. Não dá nem para comparar com as outras. A colheitadeira nem sente

Gentil Antonio Bavaresco

Revista Valtra & Você 19

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ImPLEmENTO // Plantadeiras Adubadoras

“A máquina tem um desempenho excelente,

é simples de operar e de fácil manuten-

ção”. A avaliação é de Alexandre Hol-

defer, gerente operacional da Fazenda Horizonte de

Sorriso (MS), que testou a nova Plantadeira Hitech

BP Seed na propriedade de quatro mil hectares. “Em

uma jornada de 12 horas trabalhadas fizemos apenas

uma única parada para abastecimento, enquanto com

outras máquinas chegávamos a parar quatro ou cin-

co vezes ao dia. Cobrimos uma área pelo menos 20%

maior em um dia de trabalho”, avalia Alexandre, gaú-

cho há 15 anos radicado no Mato Grosso do Sul. Na

propriedade, parte destinada à produção de soja e mi-

lho e parte à pecuária, foi utilizada uma plantadeira

de 15 linhas e os tratores de alto desempenho da linha

pesada BH 180 e BH 185. O gerente conta que os pro-

prietários da fazenda estão adquirindo uma nova pro-

priedade de quatro mil hectares em Itiquira (MT). “Já

estamos planejando a compra de outros cinco tratores

BH e cinco plantadeiras da Valtra”.

O implemento também foi testado em propriedade

localizada em Rincão dos Anjos, interior do município

de Eugênio de Castro (RS). Santo Valdir Menegol, 62

anos, e o filho Cristiano Menegol, 30 anos, utilizaram

uma Hitech BP Seed de 11 linhas para semear soja em

boa parte da fazenda de 300 hectares. Com a plantadeira

Cristiano revela que cumpria uma jornada de 13 horas

diárias de trabalho e reiterou a observação de Alexan-

dre. “Uma parada apenas para abastecer é suficiente e ti-

vemos um rendimento em torno de 15% maior”, destaca

o profissional do campo.

A Hitech BP Seed só para sementes pode variar de 8 a

17 linhas com espaçamento 45. “A Seed tem uma grande

capacidade de carga de semente e não usa adubo. Toda a

Hitech Bp Seed: mais autonomia e rendimento na hora de plantarAndrea Fioravanti Reisdörfer

Ampla plataforma antiderrapante com guarda-corpo oferece maior segurança e perfeitas condições de operações e abastecimento

20 Revista Valtra & Você20

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adubação é feita a lanço, antes ou após o plantio. Com isso reduz

o tempo de paradas entre os abastecimentos”, explica Rógil Ber-

ghahn, especialista de pós-venda da AGCO. Na prática, isso signifi-

ca uma grande diferença na rotina de trabalho de muitas proprieda-

des que, normalmente, tem uma janela de plantio muito curta. Um

dos grandes diferenciais é a opção de colocar duas máquinas de 17

linhas – cada uma pode chegar a dois mil quilos de semente – em um

conjunto Tandem, implemento que permite acoplar as duas planta-

deiras em um só trator, otimizando o uso da máquina. O profissio-

nal do campo terá, assim, 34 linhas de plantio só semente que pode

ser utilizado em todas as culturas de verão, tais como soja, milho,

algodão, feijão e sorgo. Para se ter ideia do rendimento em uma

Seed de 17 linhas com espaçamento 45, por exemplo, trabalhando

a uma velocidade de oito quilômetros por hora, em uma jornada de

oito horas é possível cobrir uma área de 49 hectares. As linhas de

sementes possuem sistema pantográfico dotado de amplo curso de

articulação, que acompanha as irregularidades do terreno e mantém

o ângulo de ataque constante.

O implemento pode ser utilizado em todas as linhas de tratores

Valtra. O que determina o trator ideal a ser utilizado é o elemento

rompedor de solo, sendo o sulcador e o disco. No caso de utiliza-

ção apenas do disco de corte pode-se colocar uma potência de 8 a

9 cv por linha, se utilizado o sulcador em um solo pesado pode-se

chegar a 12 cv por linha. “No caso de uma plantadeira de 17 linhas

o ideal é usar um modelo de alto desempenho da linha pesada”,

exemplifica Rógil.

O reservatório de sementes da Hitech BP Seed é feito em ma-

terial polimérico resistente, ou seja, é anticorrosivo, o que garante

maior vida útil ao equipamento. A fácil operação e a regulagem

prática, que não requer ferramentas especiais, complementam o

equipamento que tem mais de 10 mil horas de testes.

Dicas de uso e regulagem para todos os modelos de plantadeiras Seed

O nivelamento correto da máquina em relação ao solo faz com que todos os sistemas trabalhem de acordo com o que foram desenvolvidos. Dessa forma terá um bom corte, uma boa distribuição de semente, fechando bem o sulco, mantendo a profundidade da semente e eliminando os bolsões de ar no sulco.

Tirar toda a pressão das molas e acrescentar de acordo com a necessidade. O excesso de pressão na largada pode limitar a articulação e o desempenho da máquina.

Regulagem – aferição para colocar a quantidade de semente que desejar por metro, quantidade de adubo por hectare. Existe uma tabela colocada na máquina que é um ponto inicial, uma base pra iniciar a regulagem. Mas a regulagem varia muito de acordo com a granulometria do adubo.

A estrutura mais reforçada, robusta e a padronização de contrapesos de tratores são algumas das características do novo Tandem da Valtra. um dos diferenciais do implemento é a possibilidade de conectá-lo em duas plantadeiras em forma de linha, permitindo que todo o conjunto seja transportado por um trator. A agregação das chapas deslizadoras faz com que as plantadeiras não colidam entre si, possibilitando o trabalho independentemente uma da outra, copiando a topografia do terreno. O

profissional do campo também tem a opção de usar duas máquinas de 15 linhas, com adubo e semente, ou duas de 17 linhas apenas com semente. Para otimizar ainda mais a atividade, a Valtra disponibiliza como opcional o

Monitor de Sementes para a plantadeira Hitech BP Seed que fornece ao operador 25 informações de trabalho em tempo real. Entre elas o monitoramento da queda de semente por metro e

hectare, número de hectares trabalhado, velocidade do trator, e espaçamento entre sementes.

Novo TANDem: poSSiBiliDADe pArA DUAS plANTADeirAS em Um TrATor

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TRATOR // Piloto Automático

Das 50 milhões de sacas de café produzidas no Brasil, apenas um mi-

lhão é considerada de café fino. Os números demonstram a rigidez

dos critérios utilizados para julgar a qualidade de um produto tão va-

lorizado, que chega a ser vendido por R$ 600 a saca. Mas para chegar a um

valor de venda como esse e ao patamar de café fino no mercado, o processo é

longo, trabalhoso e precisa da ajuda da tecnologia para se tornar um sucesso no

final. Esse é o desafio nas 15 fazendas da Alto Cafezal, localizadas no cerrado

mineiro, e administradas pelo engenheiro agrônomo José Carlos Grossi. Com a

utilização inovadora de um trator Valtra com piloto automático System 150, ele

consegue produzir com maior rapidez um dos mais famosos cafés do mundo.

Na cidade de Patrocínio (MG) está concentrada a maior parte da produção

brasileira de café, 12% da área do local é ocupada pela cafeicultura, dividida

entre 700 produtores. Dentre estes, José Carlos Grossi está sem dúvida na lista

daqueles que mais se destacam na produção de café no cerrado mineiro. Com

2800 hectares de café plantados, o engenheiro agrônomo leva a cafeicultura

com seriedade e dedicação, atentando à genética da planta, ao manejo da lavou-

ra, à qualidade da colheita e do pós-colheita e, ainda, ao repreparo do solo de

forma adequada. Por ano colhe de 80 a 90 mil sacas e pretende chegar à marca

de 100 mil em 2013, sempre de olho em qualidade, mais do que em números.

“É como uma uva, tudo que é doce fermenta e se não cuidar estraga, com o café

é assim também”, explica Grossi, o único fornecedor há 21 anos consecutivos

da Illy – uma das mais tradicionais e famosas marcas de café do mundo.

Para obter o reconhecimento de café fino, Grossi conta com o importante

auxílio da Valtra através do piloto automático System 150. Ele utiliza de forma

inovadora – depois de ter visto a experiência em suas inúmeras viagens por

países produtores de café – a tecnologia no preparo do solo durante a sulcação

de terra. “Já usei a aplicação em 320 hectares e o resultado está sendo exce-

lente. Agora posso sulcar como e quando eu quero”, afirma Grossi, referindo-

-se à possibilidade de regulagem de distância entre as linhas do plantio e à

oportunidade de trabalhar até mesmo à noite, mesmo sem visibilidade. Antes,

a medição das linhas do plantio era feita por meio de estacas e réguas, o que

Café fino no traçado exato

Bianca Bassani, de Patrocínio (MG)

O cerrado mineiro,onde mais se produz café no Brasil, inovano preparo do solo com piloto automático

22 Revista Valtra & Você

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Com o piloto automático eu posso trabalhar até de noite se quiser,

antes fazia no máximo 10 hectares e agora faço 20 hectares por dia em 9 horas de trabalho

José Carlos Grossi

envolvia cerca de dez pessoas, hoje dá trabalho apenas

ao operador da máquina. “Com o piloto automático eu

posso trabalhar até de noite se quiser, antes fazia no má-

ximo 10 hectares e agora faço 20 hectares por dia em 9

horas de trabalho”.

Nas fazendas onde 100% da produção é mecani-

zada, 60 máquinas Valtra trabalham com seis tipos de

café. “Com a utilização do piloto automático ganha-se

em produtividade e rapidez, já que a tecnologia possi-

bilita manter o trator no traçado exato da lavoura, sem

falhas ou sobreposição”, explica Rafael Antônio, geren-

te de marketing do produto de Soluções de Tecnologia

Avançada (ATS). Por meio de um simples treinamento

fornecido pela Regional Tratores, durante a instalação do

equipamento, o operador consegue configurar o piloto

automático para trabalhar na distância que ele necessitar.

Trator BT 210 é um exemplo dos modelos aptos a receber o piloto automático System 150, uma ferramenta de fácil operação, que gera alto rendimento, pois mantém o trator no traçado exato da lavoura

Revista Valtra & Você 23

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PERFIL // Dresch Tratorvale

Uma loja bem organizada, com oficina sempre limpa e um atendimento

eficiente, em todos os setores da concessionária e no campo. Assim é

a Dresch Tratorvale, revenda Valtra que atende produtores rurais de 52

municípios no Alto Vale do Itajaí e no litoral norte de Santa Catarina, área que

se caracteriza por uma produção rural altamente diversificada e produtiva. Para

atender com mais qualidade os clientes e se tornar uma referência na região, a

empresa implantou o Método 5S, com apoio da equipe de Pós-Venda da Valtra.

Dirceu Antônio Dresch Jr., 47 anos, diretor da concessionária e professor

de pós-graduação da FGV de Blumenau (SC), logo percebeu a necessidade

de reorganizar a revenda devido a sua formação acadêmica, mas também pelo

sangue empreendedor de sua família. Há 62 anos, seu avô fundou em Videira

(SC) a Dresch & Cia. Ltda., que em 1968 já vendia tratores Valmet finlande-

ses. Em 2005, Dirceu, o neto de sangue igualmente inquieto, transformou a

filial de Rio do Sul (SC) na Dresch Tratorvale. Os Dresch seguem fazendo

história na região.

melhores serviços

Antes de implantar o Método 5S, primeiro a empresa fez um planejamento

estratégico, em 2009. “Tivemos reuniões com todos os funcionários durante

seis meses para alinhar nossos objetivos, as mudanças necessárias para ofe-

recer melhores serviços aos clientes e um novo visual, desde a entrada até

a oficina. Então uma ampla reforma foi feita. Reorganizamos os processos,

mantendo o ambiente claro e simples”, relata Dirceu Dresch Jr..

“A implantação do Método 5S na Dresch Tratorvale, incentivado e apoiado

pela fábrica, faz parte do nosso compromisso com a qualificação permanente

da Rede Valtra. Para que nossos clientes possam produzir alimentos com mais

produtividade e rentabilidade, disponibilizamos tratores com as tecnologias

Com a implantação do Método 5S, a concessionária Dresch Tratorvale oferece mais qualidade aos clientes Valtra no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina

Roberto Villar Belmonte

Senso de eficiência

24 Revista Valtra & Você

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Tratores Valtra trabalham em diferentes tipos de cultura no Alto Vale do Itajaí

Produção diversificada

No Alto Vale do Itajaí, principal área de atuação

da concessionária Dresch Tratorvale, não há monocul-

tura, a produção é bastante diversificada. Eles sabem

que colocar os ovos em uma cesta só é perigoso devi-

do aos problemas climáticos, cada vez mais frequen-

tes no sul do Brasil, e às oscilações de preço nos mer-

cados. Destaca-se na região a produção de fumo, leite,

cebola – Ituporanga é considerada a capital nacional –,

arroz pré–germinado – de alta produtividade–, milho

e soja. Também é expressiva a silvicultura, com pinus

e eucalipto.

Esta diversificação, comum em Santa Catarina, exige

que a equipe da concessionária seja familiarizada com

várias culturas, realidade bem diferente das regiões onde

predominam apenas um produto. A origem no meio ru-

ral é um critério importante no processo de seleção da

Dresch Tratorvale. “Também procuro manter o pessoal

atualizado por meio de cursos realizados nas fábricas da

Valtra. Realizamos ainda Dias de Campo, em parceria

com agroindústrias locais, para estar sempre junto dos

nossos clientes”, informa Dirceu Dresch Jr..

CoNCeiTo DeFiNiÇÃo

Seiri Senso de utilização (separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário)

SeitonSenso de Arrumação (identificar e arrumar tudo, para que qualquer pessoa possa se localizar facilmente)

SeisoSenso de Limpeza (manter um ambiente sempre limpo, eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar)

SeiketsuSenso de Saúde e Higiene (manter um ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene)

Shitsuke Senso de Autodisciplina (fazer dessas atitudes um hábito)

origem e CoNCeiToS Do méToDo 5S

O método 5S, considerado a base dos programas de Qualidade Total, surgiu durante a reconstrução das indústrias japonesas no pós-guerra, entre as décadas de 1950 e 1960. Ele propõe a adoção de cinco conceitos gerais muito simples, mas que, quando aplicados na rotina de qualquer empresa, ajudam a melhorar o ambiente de trabalho e a aumentar a eficiência dos serviços, inclusive nas propriedades rurais.

mais modernas disponíveis no mercado e um ser-

viço de pós-venda com soluções adequadas para as

mais diversas situações de campo”, destaca Elias

Kuyven, coordenador de Pós-Venda Valtra.

“Depois das mudanças que fizemos, constatei

que o cliente se sente mais seguro. Ele vai à ofici-

na e encontra o seu trator em manutenção em um

piso especial, com um lençol de borracha abaixo

do chassi que não deixa a sujeira exposta. Na hora

percebe o cuidado e o capricho do serviço”, con-

ta satisfeito o diretor da concessionária catarinen-

se Dirceu Dresch Jr.. Quando se entra nos novos

ambientes da Dresch Tratorvale, funcionalidade e

limpeza é o que se vê. Organizada e eficiente, a

empresa é referência na região.

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Um ano para fomentar o cooperativismo e suas

inúmeras práticas desenvolvidas ao longo de

décadas e voltadas ao crescimento social e

econômico de várias nações. Declarado pela ONU Ano

Internacional das Cooperativas, 2012 marca o reconhe-

cimento a um sistema econômico que mobiliza atual-

mente mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, as práticas de empreendedorismo, os bene-

fícios e as contribuições que esse modelo traz para a

sociedade podem ser traduzidas em números. De acordo

com dados do sistema da Organização das Cooperativas

Brasileiras (OCB) são 6652 cooperativas, nove milhões

de cooperados e a geração de 298 mil empregos diretos

no país. Juntas as cooperativas, que atuam em 13 se-

tores diferentes, movimentam cerca de R$ 97 bilhões.

“A perspectiva para este ano é de fechar em US$ 5,8

bilhões em vendas ao exterior. Para se ter ideia, pra-

ticamente 50% de tudo que é produzido no país passa

de alguma forma por uma cooperativa”, declara Marcio

Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB.

Cada vez mais consolidado como alternativa socioe-

conômica o cooperativismo produz bons exemplos que

vêm contribuindo de forma efetiva para o fortalecimen-

to de diversas cadeias produtivas. Um desses exemplos

vem de Bebedouro (SP), é lá que está sediada a Coo-

percitrus há 36 anos no mercado e 32 de parceira com

a Valtra na venda de máquinas e implementos. A co-

operativa, que reúne mais de 20 mil produtores rurais

dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Mato

Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins é uma

das principais do país no segmento agropecuário. Com

76 usinas cooperadas responde por 70% da participação

do mercado de tratores na sua área de cobertura.

A gama de serviços que oferece aos seus

cooperados é um dos diferenciais da coo-

perativa. São unidades de recebimento de

grãos, café e açúcar – para esse mantém

um terminal em Barretos com capacida-

de para abrigar 120 mil toneladas – 36

lojas para fornecimento de insumos agrí-

colas e 18 revendas de máquinas agrícolas

Valtra. “O modelo cooperativista oferece

vários benefícios para o associado o que, no

nosso caso, se traduz na fidelização e constan-

te crescimento dos negócios”, sintetiza Fernando

Degobbi, gerente comercial da Coopercitrus.

Outra inovação recente e que tem como objetivo

maior facilitar a rotina dos profissionais do campo é o

Shopping Rural Coopercitrus, inaugurado em setembro

de 2011. No local os cooperados encontram um mix de

produtos e máquinas, a grande diferença está no auto-

atendimento. Todos os produtos que não necessitam de

receituário agronômico ou de uma orientação especial

estão dispostos em gôndolas. “É um novo conceito de

atendimento nas lojas de máquinas agrícolas e insumos”,

explica Fernando. Para o gerente da Coopercitrus uma

O modelo cooperativista oferece vários

benefícios para o associado o que, no nosso caso, se traduz

na fidelização e constante crescimento dos negócios

NOSSA TERRA // Cooperativismo

Ano para celebrar o cooperativismo

Andrea Fioravanti Reisdörfer

Fernando Degobbi

26 Revista Valtra & Você

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das grandes contribuições do sistema cooperativista é

poder viabilizar uma rentabilidade melhor, principal-

mente para os pequenos e médios cooperados, por meio

da comercialização, da produção e do fornecimento de

insumos em condições e preços diferenciados. “No caso

da agricultura este modelo é ainda mais importante, em

razão da necessidade do ganho de escala”.

Outro exemplo positivo vem da Cooparaíso com sede

em São Sebastião do Paraíso (MG) e outros onze nú-

cleos distribuídos nos estados do Espírito Santo, Minas

Gerais e São Paulo. Com 5600 associados, a coopera-

tiva, que completa 52 anos de fundação nesse ano,

tem como grande foco o café. Anualmente

armazena cerca de um milhão de sacas das

cerca de 4,2 milhões produzidas na sua

área de atuação. O projeto de maior rele-

vância desenvolvido no momento vai ao

encontro da principal preocupação de

seus cooperados: o aumento na produtivi-

dade. “Nossa principal ação atual é a bus-

ca de aprimoramento na colheita e manejo

do café, para que os produtores e cooperados

possam ter um rendimento melhor e uma qua-

lidade mais apurada de bebidas”, relata Durval

Ricz, coordenador de compra e vendas da Divisão de

Máquinas da Cooparaíso. A cooperativa está buscando

variáveis de cultivares com o objetivo de oferecer aos

produtores mudas de café adequadas às condições de

solo, clima e altitude. “Estamos iniciando a campanha

de renovação do cafeeiro, produzindo de imediato, dez

milhões de mudas, para serem ofertadas ao produtor,

bem como conscientizando e informando o nosso pro-

dutor com a realização de palestras e simpósios”.

Sobre a parceria de 16 anos com a Valtra, Durval des-

taca que a ideia foi buscar uma marca com grandeza no

mercado e aceitação do produtor. Para o gerente essa

união vem gerando bons resultados, principalmente no

segmento cafeeiro, ao oferecer mais uma opção ao pro-

dutor para a compra de tratores. “Ao longo desses anos

estamos colorindo o campo de amarelo, com uma marca

que traz tranquilidade e economia de manutenção aos

produtores, gerando satisfação no quesito custo-benefí-

cio. Além disso, oferece a melhor assistência e os me-

lhores preços em peças de reposição”, avalia o gerente

da cooperativa que reúne em sua grande maioria produ-

tores que trabalham com áreas entre 10 e 30 hectares.

Com práticas que apresentam resultados positivos o

cooperativismo é uma atividade com espaço potencial

para ampliar sua atuação. Na avaliação de Márcio Lopes

“o crescimento mais forte virá com o tempo, a partir

de um amadurecimento natural, que será somado ao in-

vestimento no profissionalismo da gestão dos negócios

e na evolução dos mecanismos de governança”. Para o

presidente da OCB, o grande legado do cooperativismo

está na valorização do capital humano.

Nossa principal ação atual é a busca de aprimoramento na colheita e manejo do café, para que os produtores e cooperados possam ter um rendimento melhor e uma qualidade mais apurada de bebidas

Durval Ricz

Cooparaíso, em Minas, tem 52 anos de existência e 5600 associados

Shopping Rural Coopercitrus inova ao distribuir produtos em gôndolas

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PRESENÇA GLOBAL // América do Sul

AValtra conquistou em 2011 o primeiro

lugar na venda de tratores no mercado

boliviano: foram 448 unidades da marca

do total de 1585 importadas e comercializadas no

país. A maior demanda, 42%, foi por máquinas

de 101 a 115 HP. Entre as linhas vendidas para o

país vizinho está o A 950, este modelo atendeu a

uma demanda específica da licitação realizada

pelo  governo federal boliviano. Outros modelos

exportados foram o A 990, com potência de 107

HP, equivale aos tratores da linha leve da Valtra

no Brasil,  os modelos BM 110 da linha média e

BH 145 da linha pesada, com potências que variam

de 107 a 155 HP,  e outras unidades  voltadas ao

segmento da cana-de-açúcar, uma das fortes cul-

turas do país. Os tratores citados foram fundamen-

tais para o domínio do mercado boliviano, explica

Francisco Costa, coordenador comercial de expor-

tação. “Um plano de trabalho elaborado em par-

ceria com o departamento de exportação da Valtra

e o esforço conjunto entre fábrica e concessioná-

ria para que saíssemos vencedores dessa licitação

também foram determinantes para essa expansão

de mercado”, complementa Francisco.

O grande trunfo da Valtra na Bolívia está no

fato de atender a grande demanda por tratores ro-

bustos, baixo custo operacional, de fácil manuten-

ção e com motores agrícolas de baixo consumo de

combustível. “É um mercado em franca expansão

graças à forte ênfase que o setor agrícola vem tendo

especialmente na região de Santa Cruz de La Sier-

ra”, explica Roberto Mauro Marques, gerente de

exportação Valtra.

No país onde predominam além da cana as cul-

turas da soja, milho, arroz e sorgo a Valtra conta

com uma concessionária em Santa Cruz, porém tra-

balha em outros diversos pontos de vendas distribu-

ídos pela Bolívia. “A chamada aliança estratégica

permite uma cobertura quase total da área comer-

cial e pós-venda no país”, finaliza Roberto Mauro.

Andrea Fioravanti Reisdörfer

valtra lidera venda de tratores na Bolívia

Tratores BM 110 e A 950 estão entre os mais vendidos na Bolívia

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A concessionária Valtra Rieder, com matriz

em Asunción, e com uma rede de cober-

tura em outros cinco pontos distribuídos

pelo Paraguai, irá expor, pela primeira vez no país,

durante a Expo Santa Rita, a colheitadeira Valtra

BC 7500. Com uma configuração que garante ao

profissional do campo maximização da produção

com ótimo desempenho e baixo custo operacional

a máquina foi enviada no início de abril. “A cultu-

ra da soja é o principal mercado no Paraguai. Es-

tamos entrando com essa máquina e seguindo um

processo de introdução que inclui diversas ações

como o treinamento de mecânicos, estruturação do

pós-venda para colheitadeiras, estoque de peças e

entrega técnica”, explica Roberto Mauro Marques,

gerente de exportação Valtra. Após a feira será ini-

ciado um ciclo de ações estruturadas, em parceria

com o distribuidor Rieder, para a comercialização

de futuras máquinas. De acordo com o gerente a

iniciativa tem por objetivo reafirmar a confiança e

o conhecimento dos clientes em relação aos produ-

tos Valtra para esse mercado.

“É um mercado potencial que cresce fortemen-

te a cada ano. Em 2011 foram importadas 778 co-

lheitadeiras e 2925 tratores e, mesmo com algumas

adversidades enfrentadas no início de 2012, espe-

ramos aumentar o nosso portfólio de produtos e,

consequentemente, nossa estrutura e participação

neste importante mercado”, prospecta Roberto.

BC 7500 pela primeira vez no paraguai

A cultura da soja é o principal mercado no Paraguai

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Pé na Estrada

Desde 2010, a ação Valtra Pé na Estrada tem percorrido o país a fim

de proporcionar experiências com os produtos da marca aos seus clien-

tes. Este ano o Programa Valtra Pé na Estrada realizará eventos nas mais

importantes regiões agrícolas do Brasil, incluindo demonstração de má-

quinas e test drive com os clientes locais. A ação, realizada sempre em

parceria com a concessionária da região, deve acontecer até o final do

ano em aproximadamente 30 cidades nos estados de Minas Gerais, Goi-

ás, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande

do Sul. “O projeto é uma ótima oportunidade de interação do cliente

com as novidades do mercado e para nós de conhecermos suas princi-

pais necessidades. É uma troca de informações. Levamos até o agricul-

tor soluções que garantirão produtividade à sua lavoura e recebemos

opiniões que contribuem com o aprimoramento dos nossos produtos”,

observou o coordenador comercial da Valtra Luiz Fernando Barroso.

Entre os dias 27 e 29 de março a cidade de Unaí (MG) foi a primeira

a receber ação, que possiblitou aos clientes desvendar as soluções e no-

vidades em máquinas agrícolas da Valtra. Os visitantes experimentaram

produtos, como o pulverizador BS 3020H e, ainda, os tratores BT 210 e

BM 125, equipados respectivamente com as plantadeiras HiTech 1709

Seed e HiTech BP 1106L. E para a rotina de trabalho no campo, os

presentes conferiram a colheitadeira axial BC 6500.

ACONTECE // Feiras & eventos

oNg reCeBe TrAToreS vAlTrA

A concessionária Rieder, com apoio do governo da Espanha, entregou no início de fevereiro três tratores Valtra a uma instituição filantrópica localizada no Paraguai. As máquinas do modelo A 990 foram disponibilizadas à Fundación Yvytu Pyahu, que trabalha em comunidades indígenas e rurais, fornecendo apoio socioeconômico. O evento contou com grande participação da comunidade local, além de ministros, embaixadores e do presidente paraguaio Fernando Lugo.

Entidade filantrópica paraguaia recebeu tratores Valtra modelos A990

Div

ulga

ção

Cerca de três mil animais, entre aves,

répteis, mamíferos, anfíbios e invertebra-

dos podem ser considerados os mais novos

clientes Valtra. Isso por que recentemente

o Parque Zoológico de São Paulo adquiriu,

por meio da concessionária Shark de Itu,

uma colheitadeira BC 4500 para auxiliar

na produção de alimentos dos animais do

local. Desde 1982, em uma área de 574

hectares o zoológico mantém a Fazenda

Zoo, localizada na região de Sorocaba. Na

propriedade, a máquina Valtra irá trabalhar

na colheita de milho, trigo e aveia.

Colheitadeira BC 4500 será utilizada na produção de alimentos do zoológico

vAlTrA No zoolÓgiCo

Div

ulga

ção

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30 Revista Valtra & Você

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Div

ulga

ção

O calor excessivo da primeira semana de março e

a situação de seca que prejudicou diversos pro-

dutores gaúchos neste início de ano não afeta-

ram a presença de público e a realização de negócios

na Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Cerca

de 180 mil pessoas circularam durante os cinco dias de

evento, que rendeu um faturamento de R$ 1,1 bilhão.

No estande da Valtra foi possível conferir diversas ino-

vações em implementos, colheitadeiras e tecnologias

para a agricultura de precisão, além do lançamento da

nova linha de tratores acima de 300 cv, a Série S, e da

colheitadeira BC 4500R, desenvolvida com tecnolo-

gia de ponta para a cultura de arroz.

A Valtra mostrou na feira um portfólio completo

para a rotina do campo, com destaque para as colhei-

tadeiras Axiais BC 7500, BC 6500 e a convencional

BC 4500 versão grãos, disponível no Programa Mais

Alimentos do governo federal. Também fizeram su-

cesso com público da feira as tradicionais linhas de

tratores pesados BH e a linha BT, que conta com ex-

clusiva transmissão HiSix com PowerShift que pos-

sui 24 velocidades à frente e 24 velocidades para

ré. “Hoje a linha pesada representa cerca de 40%

do mercado de tratores Valtra. A partir de 2012

com a ampliação das faixas de potência espera-

mos superar este percentual. Somos pioneiros em

tecnologias eficientes aliadas a robustez. Nossos

produtos são reconhecidos pelo produtor brasilei-

ro em função do seu baixo custo de manutenção

e operação, além da qualidade”, comenta Paulo

Beraldi, diretor comercial da Valtra.

Bons resultados na expodireto Cotrijal

Bianca Bassani, de Não-Me-Toque (RS)

Não-Me-Toque (RS) recebeu o portfólio completo da Valtra, que incluiu tratores, colheitadeiras, implementos e pulverizador

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O Consórcio Nacional Valtra realiza assembleias por

todo território nacional, sempre com números altos de par-

ticipação e, principalmente de entregas. No dia 5 de junho,

em Pouso Alegre (MG), serão entregues até 40 máquinas

na 1ª Super Assembleia do grupo 5016, realizada em par-

ceria com a rede de concessionárias Dimatra. Serão até 24

máquinas por lances livres, cinco por lances de 30%, dez

por lances fixos de 35% e uma por sorteio. Todos os

clientes que adquirirem sua cota e estiverem com a sua

parcela em dia estarão aptos a participar dos sorteios e

ofertarem seus lances. Esse grupo oferece inúmeras vanta-

gens que serão trabalhadas também durante a participação

do Consórcio Nacional Valtra na Agrishow 2012, em Ri-

beirão Preto (SP).

ACONTECE // Feiras & eventos

De outubro de 2011 a janeiro deste ano a Pagan Tratores de Araçatuba (SP) aproveitou a boa época de entressafra da cana-de-açúcar na região para incentivar seus clientes na compra de peças genuínas Valtra. Funcionários da empresa receberam capacitação sobre o tema e foram recompensados pelo ótimo resultado da ação. “Tivemos um aumento de 15% na venda desse produto”, afirma o idealizador da campanha Ronaldo Pagan, diretor comercial da concessionária. As peças genuínas Valtra possuem um grande custo-benefício, já que desde a matéria-prima até o seu armazenamento passam por um rigoroso processo de controle de qualidade, resultando na maior vida útil da peça.

peÇAS geNUÍNAS gANHAm CAmpANHA NA pAgAN TrAToreS

Série S – a grande atração da Coopavel

Com a expectativa de público superada, a Show Rural

Coopavel, ocorrida em fevereiro, foi palco para o gran-

de lançamento da Valtra em máquinas de alta potência.

Durante a exposição em Cascavel (PR), no mês de feve-

reiro, a marca anunciou o lançamento do S 293 e S 353.

“De 2010 para 2011 notamos um crescimento de mais

de 50% no segmento de tratores acima de 300 cv, princi-

palmente em regiões que concentram grandes produtores

de grãos como o Paraná, Mato Grosso e Bahia. O estado

é referência em tecnologia para a agricultura nacional,

por este motivo trouxemos ao Show Rural Coopavel a

Valtra Série S”, afirmou Paulo Beraldi, diretor comercial

da Valtra.

CoNSÓrCio vAlTrA irá eNTregAr 40 máQUiNAS

Div

ulga

ção

Con

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altr

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Cascavel conheceu o lançamento da Valtra no ano

32 Revista Valtra & Você

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Série S agora possui linhas de financiamento da AGCO Finance

Sempre alinhada aos lançamentos da Valtra, a AGCO Fi-

nance apresenta três linhas de crédito para a aquisição dos

novos tratores da Série S. “Trata-se de um pacote de soluções

destinado às novas máquinas Valtra, que estamos oferecendo

conforme o perfil de cada cliente”, explica Paulo Dalalana,

gerente comercial da AGCO Finance para a Valtra.

Quem tiver o interesse em adquirir os modelos da Série S

pode contar com o apoio do banco da fábrica em três opções

de linhas de financiamento. O Crédito Agro+, que financia

até 90% do valor da máquina, em um prazo de até 60 meses,

com taxas fixas e muito competitivas. Outra opção é o finan-

ciamento em dólar, modalidade mais ajustada aos clientes

que negociam sua produção nesta moeda. E a terceira opção

é o Leasing – já conhecido no mercado financeiro – uma

espécie de operação de arrendamento, destinado, principal-

mente, a aquisição de máquinas por empresas.

As novidades em linhas de financiamento, desenvolvidas

especialmente para a aquisição de importados, se mantêm

nas tradicionais características dos seus processos de aná-

lises de crédito da AGCO Finance. Cada solicitação de fi-

nanciamento é analisada de forma personalizada, com total

flexibilidade do Banco e agilidade nas respostas.

Nova Plantadeira MultipleA plantadeira já consagrada na li-

nha de implementos Valtra ganha agora

nova versão, que agrega uma série de

melhorias à rotina do campo. Em rela-

ção ao modelo anterior, a Multiple BPM

2108 L apresenta  rodado de transporte,

acrescido de contrapeso para aumentar

o poder de corte, reservatório com mais

espaço, maior capacidade de carga e

plataforma mais longa, possibilitando

segurança ao operador. É ideal para as

culturas de inverno, mas está disponí-

vel também para utilização na safra de

verão, necessitando apenas a utilização

do kit correspondente.

Já está disponível para todos os fãs das máquinas Valtra a versão em Português do site Tune My Tractor, chamada aqui de Crie seu Valtra. Na página, o usuário pode se divertir per-sonalizando a máquina, escolhendo tipo de pneu, acessório, cor da pintura, e ainda, o cenário que desejar. Todos os tratores “tunados” vão para uma galeria no site e também podem ser compartilhados nos perfis das redes sociais do usuário.

Crie SeU vAlTrA

Acesse

tunemytractor.valtra.com

Revista Valtra & Você 33

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CONHECImENTO // Livros & sites

Com o objetivo de auxiliar e esclarecer dúvidas do profissional do campo na utilização da agricultura de precisão, a Embrapa lançou o livro Agricultura de precisão – um novo olhar. No impresso são expostos 60 trabalhos sobre o tema, incluindo dois capítulos sobre a cultura do algodão, de autoria dos pesquisadores da Embrapa Algodão Ziany Neiva, José da Cunha Medeiros, João Henrique Zonta Cunha e Gilvan Barbosa Ferreira, além de Ronei Sandri Sana. É possível o download do livro completo.

Autor: Embrapa

Download: migre.me/8xamu

Informativo Técnicouma das mais importantes instituições de ensino agrícola do país apresenta a décima edição do seu informativo técnico. O Visão Agrícola, desenvolvido pela Esalq, possui 100 páginas com conteúdo voltado à agricultura, impressões de mercado e artigos assinados por importantes pesquisadores, acadêmicos e docentes da área.

Acesse a última versão completa: www.esalq.usp.br/visaoagricola

sites

Desmistificando a agricultura de precisão

Novo portalA Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos apresenta seu novo site: www.citrusbr.com. um portal repleto de informações sobre a citricultura brasileira, com vídeos, notícias, dados do mercado, análises setoriais, estudos e dicas para combater as principais doenças que atingem as plantações de laranja.

Curta no FacebookA Revista Valtra & Você recomenda o Face Rural, uma página com notícias, vídeos e debates envolvendo a agropecuária brasileira. Acesse e curta:www.facebook.com/facerural

DeSTAQUe

ACESSE

págiNAS oFiCiAiS DA vAlTrA

valtra.com.br

ValtraBrasil

@valtrabrasil

34 Revista Valtra & Você

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COLHEITADEIRAS VALTRA.ALTO DESEMPENHO COM QUALIDADE DE GRÃOS.

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Page 36: reviSTA VOCÊ - Valtra · reviSTA.vAlTrA@AgCoCorp.Com CORRESPONDÊNCIA: DepArTAmeNTo De mArkeTiNg e ComUNiCAÇÃo vAlTrA Do BrASil A/C reviSTA Valtra & Você rUA CApiTÃo FrANCiSCo

A VALTRA TRAZ A EVOLUÇÃO PARA O CAMPO.

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A Valtra entende as necessidades da agricultura e do agricultor brasileiro, por isso não para de evoluir. A diversi� cada linha de colheitadeiras, tratores, pulverizadores e implementos Valtra é apoiada por sistemas avançados de agricultura de precisão. Mais tecnologia, qualidade e desempenho para você produzir sempre mais. E sempre com o atendimento personalizado de uma extensa rede de concessionárias. Valtra. O nosso jeito é fazer do seu jeito.

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