Revista Visão Sany nº16
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Edição 16Setembro 2014
W W W. S A N Y D O B R A S I L . C O M
VISÃO SANY / SETEMBRO 20142
Boas notícias para o Brasil e para o mundo
Clientes, parceiros, funcionários e principalmente o mercado brasileiro
de equipamentos para obras de infraestrutura já podem comemorar. O grupo
Sany reafirmou sua confiança no Brasil ao anunciar, ao lado da presidente
do Brasil Dilma Rousseff e do presidente chinês Xi Jinping, investimentos de
mais de US$ 300 milhões na construção da nova fábrica em Jacareí, São
Paulo, aguardada com muita expectativa desde 2011.Vai investir ainda na cria-
ção de um centro de pesquisa , na melhoria dos produtos e no pós-venda. As
obras começam ainda em 2014 e a conclusão está prevista para 2016.
Mas as boas notícias não param por aí. O Fórum de Desenvolvimen-
to de Máquinas e Equipamentos para a Construção, o “Goldfinger Award”,
divulgou em março na cidade de Pequim uma lista com os 50 melhores pro-
dutos chineses. O conceituado fórum acontece há oito anos com o objetivo
de analisar e divulgar as conquistas tecnológicas, novas patentes e objetivos
de desenvolvimento para os próximos anos. A escavadeira de 7,5 t da Sany, a
SY75C-9, mesmo modelo vendido no Brasil, foi eleita o equipamento que me-
lhor simboliza as novas tendências da indústria chinesa, como economia de
combustível e baixa emissão de ruído com alta confiabilidade e produtividade.
Também foi levada em consideração a excepcional participação de
mercado dessa máquina em 2013, com um market share de 29,5%, garantindo
a liderança absoluta no segmento de escavadeiras de médio porte na China.
No final de 2013, outro estudo, desta vez feito pelo o grupo financeiro
CLSA com sede em Hong Kong e com 20 representações em 13 países, tes-
tou uma série de escavadeiras de fabricação chinesa para averiguar a quali-
dade dos produtos, afirmando que os produtos da marca Sany devem ser a
tendência mundial nos canteiros.
A pesquisa repercutiu em matéria no inglês The Economist e a Sany
obteve destaque na matéria, que confirma, mais uma vez , a qualidade dos
produtos chineses.
Boa leitura!
Visão Sany é uma publicaçãoda Sany Indústria do Brasilsituada na Estrada Velha RioSão Paulo,5000 – Km 125,5Bairro Eugênio de MeloSão José dos Campos - SP
Departamento deMarketing da SanyIndústria do Brasil
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Diretor ComercialYu Miao
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VISÃOSANY
EDITORIAL
Jinhua Yuan
Chairman
VISÃO SANY / SETEMBRO 2014 3
ÍNDICE
Líderes em vendas no BrasilOs fabricantes chineses de guindastes sobre caminhões entram para a história 04
Goleada dos guindastes chinesesO time de guindastes da Sany mostrou alto desempenho nos estádios 08
09
12 14
Confiança redobradaSany amplia investimentos no Brasil 06
Escavadeira opera na TransamazônicaModelo SY215 trabalha no trecho Marabá
Marabá, a nova rota dos equipamentos 10
Feiras alavancam o desempenho no semestre
Sany conquista ação judicial contra governo americano para construção de Parque Eólico
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GUINDASTE
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Desde que a indústria de equipa-
mentos chineses entrou no Brasil, em-
presas como a Sany, maior fabricante
de máquinas da China estabelecida com
unidades fabris em seis países – entre
eles Brasil, Alemanha, Índia e Estados
Unidos – quebram paradigmas e provam
que a qualidade tecnológica é o mote
para a aceitação dos produtos no Brasil.
Por três anos consecutivos, a empresa
ocupa o primeiro lugar nas vendas de
guindastes sobre caminhões.
A competitividade é revelada pe-
los números, especificamente entre os
equipamentos de içamento. Em 2013, o
Brasil se tornou o maior país importador
de guindastes sobre caminhão da China.
Segundo os dados da Alfândega da China
obtidos pela Sany, apenas no 1º semestre
do ano passado os guindastes sobre ca-
minhão chineses exportados para o Brasil
atingiram US$77,9 milhões, mais que o
dobro dos exportados para a Arábia Sau-
dita, que geraram US$41,4 milhões.
O chairman da SANY do Brasil,
Jinhua Yuan, informa que as exportações
durante todo o ano de 2013 ultrapassaram
a casa dos US$ 140 milhões, colocando
os chineses com 85% do market share lo-
cal. “A Sany obteve 37% da participação
nesse montante, ficando em 1º lugar du-
rante dois anos consecutivos, seguida por
outras duas marcas chinesas”.
“Isso mostra o amadurecimento
das operações nacionalizadas das em-
presas no Brasil, que alterou a posição
de tradicionais players europeus e norte-
-americanos”, diz o chairman Jinhua Yuan.
“Para se ter ideia, as estatísticas mostram
que em 2011, a Sany, acompanhada de
outra marca chinesa e uma europeia ocu-
param os três primeiros lugares. Já em
2012, a Sany e mais duas chinesas se
tornaram as três primeiras colocadas no
mercado, ocupando 77% de market share
das vendas de guindastes, onde a Sany
contribuiu com mais da metade desse
percentual, tornando-se a nova líder nas
vendas de guindastes sobre caminhão no
país”, completa.
Há cinco anos, em termos de
guindastes, o mercado conhecia apenas
marcas europeias e americanas. “A esco-
lha do Brasil para sediar a Copa do Mun-
do e os Jogos Olímpicos deram às fabri-
cantes de equipamentos chineses uma
oportunidade de demonstrar e provar a
qualidade e a tecnologia dos produtos”,
diz Jinhua Yuan.
Líderes em vendas no BrasilOs fabricantes chineses de guindastes
sobre caminhões entram para a história
GUINDASTE
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BRASIL
A notícia que todos aguardavam finalmente chegou. Em
17 de julho, o Grupo Sany e o Investe São Paulo assinaram no
Palácio do Planalto, em Brasília, um acordo que prevê investi-
mentos de US$ 300 milhões nas atividades do grupo no Bra-
sil, incluindo a construção da fábrica na cidade de Jacareí (SP),
num terreno de 560 mil metros quadrados adquirido pela em-
presa em 2011.
A cerimônia de assinatura contou com a presença da pre-
sidente Dilma Rousseff e do presidente da China, Xi Jinping. Em
seu discurso, Dilma Rousseff afirmou que no setor industrial a
relação bilateral se fortaleceu por meio do anúncio de investi-
mentos da Sany que serão realizados no Brasil.
A primeira etapa da implantação, que deverá iniciar ainda
este ano, terá 50 mil metros quadrados de área construída, e pre-
visão de entrega em 2016. Ao mesmo tempo, a empresa come-
çará a nacionalização e produção de guindastes e escavadeiras.
“Mas não é só isso”, diz o presidente da Sany Indústria
do Brasil, Jinhua Yuan “Investiremos pesado em pesquisa, pós-
-vendas e setor de peças. Hoje contamos com 10 distribuidores,
18 postos de serviço e estoque de peças, entre filiais e lojas
autorizadas, possibilitando o atendimento em 100% de todo o
país. Mas nossa meta é focar mais na rede de distribuidores,
investir em treinamentos para os técnicos e na melhoria contínua
de nossos centros de distribuição de peças, agregando mais ve-
locidade e qualidade no atendimento aos clientes.”
Um novo Centro de Pesquisa também faz parte dos pla-
nos da Sany. O objetivo, segundo Sr. Yuan, é trabalhar sistema-
ticamente na qualidade dos produtos para atender as atuais
demandas do mercado mundial, a exemplo de novos equipa-
mentos, como retroescavadeira, pá carregadeira e outros itens
que compõem a completa linha de produtos do grupo.
“A Sany está plenamente confiante em sua decisão de
aumentar os investimentos no país, e trabalhará pelo desenvol-
vimento sustentável no mercado brasileiro”, coloca o presidente.
“As economias sino-brasileiras se complementam e, por isso,
existe grande possibilidade de cooperação entre as partes. A
visita do presidente da China desperta maior interesse de em-
presas chinesas realizarem investimentos no Brasil, contribuindo
ainda mais com o setor de infraestrutura, como a construção de
ferrovias”.
Confiança redobradaSany amplia investimentos no Brasil
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BRASIL
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GUINDASTE
A Copa do Mundo no Brasil en-
trou para a história dos investimentos em
infraestrutura. Incluiu obras em 12 está-
dios, seis novos e seis reformados, com
expressiva utilização dos equipamentos
chineses entre as marcas europeias e
norte-americanas. Na construção do Es-
tádio Nacional de Brasília e na reforma da
Arena Pantanal, em Cuiabá, por exemplo,
os guindastes Sany conduziram as obras,
Goleada dos guindastes chinesesO time de guindastes da Sany mostrou
alto desempenho nos estádios
trabalhando mais de 10 horas por dia no
içamento de estruturas de aço.
Foram bilhões de dólares investi-
dos em construção de arenas, mobilida-
de urbana, ampliação de aeroportos, ho-
téis, tudo para impulsionar o crescimento
estável e rápido da economia brasileira.
Além de obras de petróleo e gás, setor
de energia, portos, ferrovia e pontes, hi-
drelétrica que tiveram início nos últimos
anos, construções onde há maior de-
manda por máquinas.
“No Brasil, as operações da Sany
são maduras”, diz Rene Porto, vice pre-
sidente comercial. “Antes das empresas
chinesas se estabelecerem no país, o
mercado brasileiro era atendido apenas
por marcas europeias e norte-america-
nas. A Sany conquistou rapidamente a
credibilidade por dois motivos: além de
ser a principal fabricante de equipamen-
tos da China e possuir fábrica no Brasil,
outras duas das seis fábricas da empresa
são na Alemanha e nos Estados Unidos,
países com critérios rígidos para equipa-
mentos internacionais e com exigências
de total adequação às normas de quali-
dade”, acrescenta.
Em 2011, saiu das linhas de monta-
gens brasileiras o primeiro guindaste sobre
caminhão da empresa no Brasil, num mo-
mento em que as obras da copa estavam
em ebulição, e antes disso, a empresa já
havia iniciado a produção de escavadeiras.
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LINHA AMARELA
Localizada em Marabá (PA), re-
gião norte do Brasil, a Fênix Transporte
e Locação de Máquinas conta com uma
frota de 30 equipamentos. Entre eles
está a escavadeira Sany modelo SY215
de 21 toneladas, um dos equipamentos
mais versáteis da marca.
“É uma boa máquina, especial-
mente porque pedimos uma alteração na
concha, para torná-la mais funda e es-
treita para atender nossas necessidades”,
explica Jânio Guinazi, da Fênix. Dentre
as principais atividades da escavadeira
está a construção de rampas e carrega-
mento de material argiloso e rochoso.
Guinazi explica que é uma empre-
sa de Minas Gerais, quem está realizan-
do este trabalho específico. No ramo de
locação desde 2007, a Fênix está acostu-
mada a locar equipamentos para execu-
ção de trabalhos como represas, barra-
gens, recuperação de áreas degradadas
e movimentação de materiais.
“Trabalhamos em todo o estado
do Pará”, explica Guinazi. No momento da
entrevista, o empresário estava em São
José do Rio Preto onde deve adquirir car-
retas que serão usadas no transporte de
equipamentos. “A questão do transporte
é séria não só no Pará, mas em todo o
país. É complicado, onde tem estrada é
mais fácil, onde não tem, temos o risco
com a segurança”, constata.
Escavadeira opera na
TransamazônicaModelo SY215 trabalha no trecho Marabá – Novo
Repartimento, foi adaptado a pedido do cliente e
mostra versatilidade em terreno argiloso.
Mercado aquecido
Segundo Guinazi, o mercado de
locação no Norte do país está aquecido.
As 30 máquinas da frota estão em plena
atividade, entre elas, a escavadeira Sany.
“Não só as 30, outras que subloco para dar
conta da demanda”, comemora. Em geral,
a máquina é locada com o operador e a
empresa mesmo fornece o treinamento.
Sobre o pós-venda da Sany, ele
tece elogios. “A Sany está apta a atender
qualquer região do país, não deve nada
às suas concorrentes e não deixa nada
a desejar. Está bem preparada, inclusive,
com um bom estoque de peças”, finaliza.
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LINHA AMARELA
O progresso do setor de equipamentos na cidade para-
ense de Marabá é fruto dos grandes projetos em andamento na
região. A maioria das frotas locais está alocada na obra da Usina
de Belo Monte, em Altamira, além dos projetos de minério de
ferro e cobre da Vale que absorvem a demanda.
“Cerca de 800 quilômetros da Estrada de Ferro Carajás
serão duplicados na região, demandando obras de terraplena-
gem, drenagem, construção de obras de arte especiais como
bueiros, passagens de gado, de veículos, entre outros, onde
máquinas da linha amarela são essenciais”, informa o diretor
executivo da Tarumã Incorporações e Serviços, Danúbio Fer-
reira, que recentemente comprou duas escavadeiras SY215, da
Sany, e está adquirindo mais 5 equipamentos entre escavadei-
ras e rolos compactadores.
“Elas integram um lote de 43 equipamentos que irão tra-
balhar nessas obras. As escavadeiras Sany possuem simplicida-
de de manuseio e operação, com tecnologia fácil de ser assimi-
lada, e isso vai ao encontro das nossas necessidades. Nossos
mecânicos são capazes de dar assistência técnica, o que é um
diferencial importante, principalmente para frotas como a nossa
que trabalham em pontos longínquos”, acrescenta ele.
Danúbio ressalta que a Vale é rigorosa nas exigências
para as boas condições dos equipamentos e essas escavadei-
ras atendem perfeitamente aos requisitos. “Para se ter ideia, até
o estribo precisa ter altura pré-determinada para não ser um
possível causador de acidentes”, explica. “Para adquirir uma má-
Marabá, a nova rota dos equipamentosObras como a duplicação de
estrada de ferro, a melhoria da
navegabilidade do Rio Tocantis
e a nova hidrelétrica de
Marabá movimentam a locação
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LINHA AMARELA
quina, levamos em conta não apenas as inovações tecnológicas,
mas principalmente a proximidade do pós-venda, já que a Taru-
mã está localizada distante das montadoras de máquinas”.
Outros projetos prometem novo aquecimento das frotas
na região de Marabá, como a melhoria da navegabilidade do
Rio Tocantins, de onde serão retiradas as rochas do Pedral do
Lourenço - um trecho de 43 quilômetros próximo a Marabá que
impede a utilização perene das eclusas de Tucuruí. Este trecho
alternativo é utilizado para navegação apenas quando o Tocan-
tins está cheio, entre dezembro e maio, época das chuvas. “Com
o rio navegável, as exportações de soja do Centro Oeste serão
feitas pelos portos de Barcarena, no Pará, e Itaqui, no Mara-
nhão”, observa Danúbio.
A hidrelétrica de Marabá, planejada para ser construída a
partir de 2015, também movimentará as empresas de locação. O
custo de sua construção está estimado em R$ 12 bilhões, num
prazo médio de oito anos, para somar mais 2.160 MW à matriz
energética brasileira.
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A Sany Indústria do Brasil apre-
sentou resultados significativos nas fei-
ras que participou no primeiro semestre.
Na M&T Peças e Serviços, realizada no
último mês de junho, por exemplo, mais
de 1000 pessoas visitaram o estande da
empresa para verem de perto as novida-
des, como o estoque avançado de peças
para projetos especiais, equipado com
os principais itens de manutenção e su-
primentos, além da escavadeira SY75,
o guindaste rodoviário SRC350, dois re-
dutores e o motor Cummins que equipa
os produtos. “Foram gerados negócios
da ordem de R$ 9 milhões, que incluem
vendas de equipamentos e peças de re-
posição”, informa o diretor de pós-venda
da Sany, Alex Xiao.
Na Brazil Road Expo, a empresa
vendeu 13 equipamentos, mostrando
que o segmento de obras rodoviárias
e pavimentação são uns dos principais
consumidores dos equipamentos da li-
nha amarela.
Na Intermodal South América, a
divisão de equipamentos portuários da
Sany efetuou vendas e deu início a uma
série de negociações para projetos com
necessidades de mobilização a curto pra-
zo. Atualmente são mais de 21 unidades
de reachstackers da marca Sany operando
no Brasil, sendo que a principal demanda
concentra-se nos terminais secundários e
operadores logísticos para empilhamento
de contêiner até a quinta altura.
A Sany também estreou atuação
no setor florestal, apresentando a es-
cavadeira SY135 adaptada para esse
mercado, durante a Expoforest 2014. A
empresa investe na adaptação de equi-
pamentos de fábrica para atender a de-
manda do setor.
Quem acompanhou o projeto e
fez a instalação dos implementos flores-
tais nas escavadeiras da Sany foi a TMO,
Companhia Olsen de Tratores Agro In-
dustrial, de Santa Catarina, que adquiriu
9 unidades modelo SY135.
Feiras alavancam o desempenho no semestreInvestimentos em eventos como a M&T Peças e Serviços,
Brazil Road Expo, Intermodal South América e Expo Forest
fortaleceram a marca em vários segmentos
SOCIAL
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SOCIAL
Brazil Road Expo
Expoforest
Intermodal M&T Peças e Serviços
M&T Peças e ServiçosM&T Peças e Serviços
Intermodal
Brazil Road Expo
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O Grupo Sany conquistou uma
ação judicial sem precedentes contra
o Comitê de Investimento Estrangeiro
(CFIUS, na sigla em inglês) e o presi-
dente dos Estados Unidos, Barack Oba-
ma. Estes criaram entraves legais para
empresas estrangeiras, especialmente
chinesas, atuarem em grandes empreen-
dimentos de infraestrutura daquele país.
O processo corre desde março de
2012, quando Obama vetou a participa-
ção da Ralls Corporation (filial do grupo
Sany nos EUA) na construção do Parque
Eólico de Oregon. O empreendimento
ocupará quatro fazendas de captação ad-
quiridas pela empresa em Boardman. De
acordo com a justificativa oficial da Casa
Branca, as propriedades estão próximas
a uma base de testes da marinha ameri-
cana e as turbinas poderiam prejudicar os
treinamentos e operações com aeronaves
feitas na região.
A multinacional chinesa contestou
o veto judicialmente e ganhou a causa no
final de julho. Os juízes concordaram que
o decreto de Obama prejudica o direito
de propriedade no projeto, mas analistas
avaliam a questão como mais uma inti-
midação política e econômica por parte
dos EUA.
Apesar do ganho de causa por
parte da Sany, o governo americano ainda
poderá recorrer da decisão e o processo
continuará em julgamento. Porém existe a
possibilidade dos dois lados chegarem a
um acordo.
A Sany foi a primeira organiza-
ção chinesa a entrar com ação contra o
CFIUS em mais de meio século. Para a
empresa, essa vitória judicial e diplomáti-
ca é um passo importantíssimo para abrir
caminho a outras empresas com ques-
tões semelhantes no futuro e para que o
CFIUS atue com mais transparência em
ocorrências que envolvam investimentos
estrangeiros naquele país. Os chineses
consideram uma vitória sem precedentes
para todo o mercado internacional.
O presidente executivo da Sany,
Xiang Wenbo, declarou que a partir da
decisão tomada em 25 de julho pelo Tri-
bunal, o decreto de Obama sobre o pro-
jeto já perdeu a sua eficiência. “Tivemos
uma vitória completa contra o Estado
americano,” diz.
“Tivemos uma vitória completa contra o Estado
americano”Xiang Wenbo,
presidente executivo da Sany.
Sany conquista ação judicial contra governo americano para construção de Parque Eólico
MUNDO
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