Revista Versa FEV MAR 2012

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Fev/Mar 2012 Versa Magazine 1

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Revista Versa

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 1

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2 Fev/Mar • 2012 • Versa MagazineNo trânsito somos todos pedestres.

S E V O C Ê N Ã O T E M I D E I A D O Q U E É E S P E TA C N O L Ó G I C O , U M A D I C A :

T E M M O D O D E D I R E Ç Ã O E C O N Ô M I C O E C O N , D I S P L A Y i - M I D ,C Â M E R A D E M A R C H A A R É , P O R TA - M A L A S D E 4 4 9 L I T R O S E F I C AE M N O S S A C O N C E S S I O N Á R I A .

N o v o H o n d a C i v i c 2 0 1 2 . E s p e t a c n o l ó g i c o .

R S 1 5 3 n º 4 2 1 0 - P a s s o F u n d o - R S( 5 4 ) 2 1 0 3 1 5 0 0

Display Multifunçõesi-MID Teto solar elétrico

Modo de direçãoeconômicoMotor i-VTEC Flex

Sistema Multimídia e NavegadorTouch Screen

Câmera demarcha a ré

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 3No trânsito somos todos pedestres.

S E V O C Ê N Ã O T E M I D E I A D O Q U E É E S P E TA C N O L Ó G I C O , U M A D I C A :

T E M M O D O D E D I R E Ç Ã O E C O N Ô M I C O E C O N , D I S P L A Y i - M I D ,C Â M E R A D E M A R C H A A R É , P O R TA - M A L A S D E 4 4 9 L I T R O S E F I C AE M N O S S A C O N C E S S I O N Á R I A .

N o v o H o n d a C i v i c 2 0 1 2 . E s p e t a c n o l ó g i c o .

R S 1 5 3 n º 4 2 1 0 - P a s s o F u n d o - R S( 5 4 ) 2 1 0 3 1 5 0 0

Display Multifunçõesi-MID Teto solar elétrico

Modo de direçãoeconômicoMotor i-VTEC Flex

Sistema Multimídia e NavegadorTouch Screen

Câmera demarcha a ré

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4 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

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Passarinhos na gaiola

Passo Fundo

Moda outono/inverno 2012

É carnaval

solidariedade 10 Passo Fundo 20moda 12 carnaval 30

Contribua para a Orquestra Beija Flor levantar voo e levar sua arte para toda região.

155 anos de história. Saiba mais sobre a nossa cidade.

Linda sem errar. Peças chaves que fazem toda a diferença.

Conheça as origens desta folia, que todos os anos, arrasta multidões.

personalidade

gastronomia

vida real

54

28

Saborosos, divertidos e diferentes. Aprenda a fazer Cupcake de baunilha com cream cheese.

O líder estudantil que foi eleito prefeito de Marau por duas vezes.

Marilde Helena Orsatto, uma profissional cheia de histórias pra contar.

Cupcake: o doce requinte!

A mulher do táxi

Vilmar Zanchin

nesta edição

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 5

Marau 46 // Trabalho reconhecido, cidade feliz!

Odontologia Estética 48 // Ciência e Arte.

Psicoastrologia 52 // Saiba mais.

Neurociência 56 // Afinal somos o que pensamos?

Turismo 60 // O que fazer em baixa temporada?

DepressãoÉ carnaval

Você se preocupa com a aposentadoria?

pet 32carnaval 30 aposentadoria 40

Pets são companhia em momentos de tristeza, doença e angústia.

Conheça as origens desta folia, que todos os anos, arrasta multidões.

Saiba o que esperar da previdência social daqui há 10 anos.

gastronomia

empreendedorismo

decora

50

26

14

Receita exclusiva: Congrio belle meuniére.

Rodrigo Cegala conta sua história de sucesso e empreendedorismo.

Dicas para fazer a alegria e a tranquilidade andarem juntas.

Excelência no paladar

PerfilEmpreendedor

Dormitórios para Bebês

educa08

A psicóloga e psicopedagoga Daniella Toscani Maciel ensina como preparar o espírito e a rotina.

Volta às aulas

Fev // Mar 2012Edição 13

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6 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

DIRETORAFabiana Lima

EDITORATaís Rizzotto

DIRETORA EXECUTIVAAna Lis Carteri

EXECUTIVA DE CONTASRafaela PorthKaren Leão

DIAGRAMAÇÃOChristian ForceliniPaulo Lima Filho

CRIAÇÃO PUBLICITÁRIAChristian ForceliniPaulo Lima Filho

JORNALISTASFabiana RezendeTaís RizzottoCleiciane Cenci

JORNALISTA RESPONSÁVELTaís Rizzotto // MTB [email protected]

FOTOGRAFIAGui Benck

REVISÃOFrancieli Favaretto

REDAÇÃ[email protected]: 54 3601 0100

PUBLICAÇÃOA revista VERSA MAGAZINEé uma publicação da Brasil Sul Editora Ltda.

CNPJ - 11.962.449/0001-57Rua Bento Gonçalves, 50 sala 902Centro - Passo Fundo

EMPRESA DO GRUPO

Passo Fundo/RS // fone: 54 3601 0100

Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. É proibida a reprodução completa ou parcial do conteúdo desta publicação sem a prévia autorização da Brasil Sul Editora Ltda. Somente as pessoas que constam neste expediente são autorizadas a falar em nome da revista.

Departamento [email protected]@estrategia.art.br

www.revistaversa.comwww.estrategia.art.br

editorial

“Aprendi a conquistar as coisas a partir do meu esforço. Eu sabia que para conse-guir alguma coisa na vida eu deveria estudar e nunca desistir.” É com a frase do prefeito de Marau Vilmar Perin Zanchin que a gente quer lhe convidar para apreciar esta edição da Revista Versa. O jovem político de Marau ganha destaque no cenário regional, se tornando uma das grandes promessas da política. De forma simples e descontraída, Zanchin, que já recebeu a maior distinção que um prefeito pode receber da Assembleia Gaúcha, revelou com muito bom humor sobre os 40 anos recém completados: 40 anos. “Agora é que vai bom...” risos. Também queremos contribuir com a área da educação, por isso preparamos uma reportagem para pais e filhos possam começar bem o ano escolar. Na área da neurociência, vamos deixar a seguinte provocação: Somos os que pensamos ser? A Revista também vai contar a curiosa história da taxista de Passo Fun-do. Aproveite essa edição, o ano está recém começando. Boa leitura!

Um degrau de cada vez...

Fabiana de Lima e Taís Rizzotto

Carmen SteffensBELLA CITTÀ SHOPPING

PASSO FUNDO - RS

BUENOS AIRES JOHANNESBURGO LOS ANGELES MADRI MARBELLA PARIS PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO TOKYO

200 LOJAS - 16 PAÍSES

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 7

Carmen SteffensBELLA CITTÀ SHOPPING

PASSO FUNDO - RS

BUENOS AIRES JOHANNESBURGO LOS ANGELES MADRI MARBELLA PARIS PUNTA DEL ESTE RIO DE JANEIRO SÃO PAULO TOKYO

200 LOJAS - 16 PAÍSES

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8 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Volta às aulasComo preparar o espírito e a rotina

Com a chegada de mais um ano letivo, é preciso mudar o ritmo da criançada. As férias acabaram e uma nova rotina se inicia, com as aulas e o compromisso diário das lições de casa e tantas outras atividades complementares.

Para ajudar você a preparar seu anjinho para entrar na linha novamente, a revista Versa conversou com a psicóloga e psicopedagoga, Daniella Toscani Maciel. Ela dá algumas dicas para este período do ano. Confira nossa conversa!

Versa - Como preparar as crianças para o início de mais um ano letivo?

Daniella - Assim como os adultos tem de se preparar para retomar suas atividades rotineiras após um período de férias, as crianças também devem ser preparadas. É importante que a criança perceba que a rotina de horários mais fle-xíveis das férias, que os pais tinham, aca-bou e que, de forma particular, cada um deles está se organizando para retomar as atividades da melhor maneira possível. Conversar com a criança sobre isso já é uma maneira de prepará-las para a volta às aulas. Dar o significado de quanto é importante estudar faz com que o senso de responsabilidade com o estudo se es-truture desde cedo.

As crianças menores ainda não con-seguem compreender com clareza a no-

ção de tempo. Sinalizar num calendário, quantos dias faltam para ela retornar ou iniciar sua vida escolar vai organizando--a para enfrentar esse novo desafio, ma-nusear o material escolar que a criança vai utilizar durante o ano letivo, visitar a escola, caminhar pelo espaço físico da mesma, vai amenizando a ansiedade e es-truturando a idéia de que a escola é um espaço bom, seguro, onde a criança vai ter a chance de aprender e aumentar seu convívio social.

V - De que forma os pais podem voltar à rotina normal, após tantas atividades divertidas?

D - A vida é feita de momentos de tra-balho e momentos de lazer. As férias são como um prêmio por todo tempo de de-

dicação durante o ano. Os pais, adultos, sabem disso e até gostariam de ter mais férias. Mas devido às responsabilidades da vida retomam suas atividades e se adaptam novamente a rotina antes vivida. A criança também deve ter noção de que a vida é assim, um misto de prazer e res-ponsabilidades.

V - É preciso ter uma rotina diferenciada em época de aulas?

D - O importante é que haja uma ro-tina estabelecida pela família, horários, tarefas, etc., cada família deve organizar de acordo com suas necessidades.

Aí vão algumas dicas importantes para a retomada da rotina normal:

◆ Estabeleça horários: para evitar noites e manhãs caóticas, estabeleça uma rotina de horários que depois é comunicada a criança. Horário de acordar, horário de televisão, brincadeiras, almoço, pas-seios, etc.

◆ Reencontrar com amigos: outra for-ma de preparar a criança é promover encontros com amigos da escola, um lanche ao ar livre, uma tarde com filme e pipoca etc. Essa será uma forma de quebrar o gelo e entusiasmar as crian-

Educa Por: Fabiana Rezende // [email protected]

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 9

ças para o reencontro na escola.

◆ Conversar sobre a escola: para os adul-tos, o trabalho é algo muito impor-tante, que enobrece a vida, nos leva a crescer como seres humanos e nos traz o sustento. A criança deve enxergar a escola como seu trabalho, sua respon-sabilidade, mas sempre mostrando o quanto isso será bom para ela, sua aprendizagem, seus relacionamentos, o quanto estudar vai lhe trazer um re-torno bom. Os pais devem valorizar o estudo dos filhos e incentivá-los frente aos desafios, isso fará com que a crian-ça perceba que apesar de às vezes ser “chato”, é algo essencial para sua vida.

V - Quais atitudes tomar para que a criança tenha vontade de fazer a lição de casa?

D - O tema de casa é visto pela maio-ria das escolas como mais uma oportuni-dade para aprender e fortalecer o conhe-cimento da sala de aula. Fazendo o tema a criança vai adquirindo aos poucos o hábito de estudar.

A criança nem sempre terá vontade de fazer o tema, pois ela não tem esse hábito. Para que se crie o hábito é neces-sário muitas vezes insistir. Lembre-se de quando você ensinou seu filho(a) a es-covar os dentes. Foram dias e mais dias acompanhando-o, ensinando e insistindo para que ele(a) fizesse isso se tornar um hábito. Exige paciência e dedicação dos

pais. Aos poucos se torna hábito, mas o acompanhamento deve ser contínuo. É preciso supervisionar.

Assim é com o tema de casa: no co-meço é novidade, é legal. Com o passar do tempo se torna um fardo e é dever dos pais estarem juntos, atentos, acom-panhando e incentivando a criança neste aprendizado.

Além disso, o tema é fundamental na formação do estudante, pois oportuniza que ele construa, ao longo de sua escola-ridade, estratégias de estudo. Mais do que um hábito, portanto, o “tema” se propõe a desenvolver uma postura de envolvimen-to com os estudos, de comprometimento com as atividades propostas, com o grupo de trabalho e com o próprio processo de aprendizagem.

V - Os pais devem estar sempre presen-tes?

D - Por um bom tempo sim. Acom-panhar o filho neste processo é bem im-portante, mas desenvolver a autonomia também. Momentos de ficar juntos e de deixar a criança construir o pensamento sozinha devem ser alternados. A criança precisa de supervisão, geralmente até a adolescência. É essencial acompanhar o trabalho que os filhos realizam na escola. Isso não quer dizer, fazer os temas pelo filho.

É importante que os pais assegurem a criança um ambiente apropriado (ilu-minado, tranquilo), uma rotina de horá-

rio adequada (não quando a criança está cansada), e que estejam atentos às neces-sidades da criança.

V - Quais os passos para o tema ser feito rapidinho, sem brigas e todos os dias?

D - Olha, se você ou alguém souber a resposta, por favor, me avise, ok? Não há fórmulas mágicas. Como seria bom se isso acontecesse assim, rapidinho, sem brigas e todos os dias! Mas é uma cons-trução e exige dedicação, tempo, suor e, às vezes, lágrimas. Mas com muita bon-dade e firmeza essas dificuldades são su-peradas e com certeza todo empenho dos pais será recompensado.

Daniella Toscani Maciel

Psicóloga e Psicopedagoga

CRP 07/11267

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10 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Passarinhos na gaiolaOrquestra Beija-Flor, do Lar Emiliano Lopes, acredita em campanha para aquisição de novo ônibus e, assim, alçar voos altos

Já conhecidos por seu talento e suas con-quistas, os jovens integrantes da Orquestra Beija-Flor, principal projeto do Lar Emiliano Lopes, contam com o apoio da comunidade para levantar voo e levar sua arte para cidades da região e, até mesmo, outros estados. Por este motivo, desde o ano passado está sendo promovida a campanha: “Sua arara fará nos-so beija-flor voar”, que visa a arrecadação de R$ 300 mil para a compra de um novo ônibus para o transporte dos jovens músicos.

Os artistas mirins, muitos deles sem famí-lia ou em situação de vulnerabilidade social, deixaram de voar alto depois de uma vistoria feita no veículo utilizado até o momento, um ônibus também comprado através de cam-panha, no valor de R$ 70 mil. Infelizmente, o veículo já que estava com mais de 20 anos de uso e foi impedido pela justiça de realizar viagens.

Desde o lançamento, já se passaram seis meses da nova campanha que soma, até ago-ra, o montante de R$ 20 mil. As apresenta-ções na cidade ainda são realizadas. Os pri-meiros meses do ano são dedicados às aulas e ensaios, com o resultado demonstrado a todos a partir do segundo semestre.

Inseridos na Orquestra Beija-Flor, os jovens desenvolvem, através da música, o interesse pela arte e a cultura, possibilitan-do o envolvimento da comunidade local. O projeto também quer promover a socializa-ção de crianças da comunidade, com crian-ças acolhidas na instituição, possibilitando a inserção social, o resgate da auto-estima e o restabelecimento de vínculos familiares e co-munitários.

Você conhece o Lar Emiliano Lopes?O Lar Emiliano Lopes foi fundado em 31 de julho de 1963.

A entidade está situada em um bairro popular de Passo Fundo/RS, e conta com uma equipe de três mães sociais, duas planto-nistas, uma psicóloga, uma assistente social, um coordenador e um professor de música, todos totalmente voltados para a inclu-são social de crianças, adolescentes e jovens em estado de vul-nerabilidade social, órfãos, destituídos do poder familiar ou em processo.

Tem como missão zelar pelos direitos das crianças e adoles-centes, para que convivam em ambiente cristão, familiar, saudá-vel e seguro, proporcionando-lhes o direito de sonhar e acreditar na realização de seus sonhos. Sua visão é de acolher, proteger e encaminhar crianças e adolescentes para que se tornem seres humanos corretos, capazes de contribuir no processo de mudan-ças e construção de uma sociedade diferente.

Contribua! Para ajudar a Orquestra Beija-Flor a comprar um novo ôni-

bus, você pode acessar o site: www.orquestrabeijaflor.com.br e clicar no link doação, onde existem opções para pagamento através de cartão de crédito ou boleto bancário. Além disso, o in-teressado também pode realizar depósito em contas ou se dirigir até a sede, que fica na Rua Alferes Rodrigues, 317, Vila Operária.

Contas para depósito:

Por: Fabiana Rezende // [email protected]

BANCO DO BRASIL Agência 3534-3 - CC 10.295-4BANCO BANRISUL Agência 0917 - CC 060517440-5BANCO BRADESCO Agência 3153-4 - CC 30844-7

Solidariedade

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Passarinhos na gaiola

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12 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

O que esperar da modaOutono/Inverno 2012

◆ Em breve os dias frios estarão chegando e o mundo da moda está sempre renovando para enfrentar qual-quer estação do ano com elegância e conforto.

◆ A moda outono/inverno 2012 marca o retorno do couro com grande estilo. Estará presente em todas as cores em leggins, saias, vestidos, jaquetas, casacos, acessórios e bolsas.

◆ Grandes marcas apresentam coleções com cores in-crementadas. São cores vibrantes que pretendem quebrar a crença dos tons reservados, deixando os dias cinzas mais alegres.

◆ O looks masculinos para as mulheres vem com tudo! Ternos, botas, chapéus e camisas foram vistos na passarela e elas podem usar sem medo.

◆ A mistura de texturas e de estampas permitem tudo. A temporada será de estilos variados que montam qualquer mix.

◆ Roupas das décadas passadas, desde os anos 40 até os anos 80 também serão usadas. Destacando as peles, laços, tweeds e lãs.

◆ Destaque também para as saias esvoaçantes e longas.

◆ A renda é uma tendê na próxima na estação, apare-cendo em looks casuais como sobreposição e nos looks luxuosos em blusas e vestidos transparentes .

◆ Vale apostar também nos metálicos, transparências com o opaco, black total, tribal, oriental e étnico.

◆ Sugestões não faltam para você estar bem vestida na proxima estação. Escolha o que melhor combina com seu estilo e valorize sua elegância natural.

Moda Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 13

Linda sem errar

◆ A camisa branca é clássica e atempo-ral. Curta ou longa é sempre um trun-fo para usar com qualquer peça. Para o escritório pode ser usada com uma calça de alfaiataria ou saia lápis. Para uma festa a dica é usar sob um vestido mais refinado. E para um look cool, use com as mangas dobradas, pode ser com um shortinho, legging ou calça skinny.

◆ A calça jeans caracteriza o vestuário de geração em geração. O azul e o bla-ck jeans, com um corte que fique bem em você, são peças indicadas para se ter. Com um salto alto e bons acessó-rios são ideais para a noite. No dia a dia com um casaqueto ou uma cami-seta T-shirt cria um look romântico.

◆ O blazer deixou de ser apenas peça para trabalho. Com cores e mode-lagens diferenciadas passou a fazer parte também de looks fashions. Em situações informais, pode ser usado com saia, shorts jeans, sapatilhas e até tênis. Combine com colares, reló-

Com infrene consumismo, o ímpeto das compras acaba fazendo com que as mulheres tenham um guarda roupas lotado, porém em dúvida, sem saber como usar. O segredo não é ter quantidade, mas sim, peças chaves que fazem toda a diferença. Veja algumas dicas que a Revista Versa buscou para você não errar em qualquer ocasião:

gios ou anéis. Para a noite, com uma calça jeans ou uma saia justa, sempre acompanhados de um salto alto fica perfeito. Já para o trabalho, o blazer transmite seriedade. Usa-se com calças de alfaiataria e social, sapatos fechados ou abertos e, se quiser ousar, jeans é o indicado.

◆ Vestido preto básico é o clássico de qualquer guarda roupa. Opte por um modelo simples. Seja no trabalho com salto alto e casaquinho ou em eventos noturnos incrementado com jóias e acessórios.

◆ A blusa, clássica, como a branca, pode ser usada em ocasiões diferentes. Em um compromisso formal usá-la com uma saia midi, mocassim e cinto, apre-senta um estilo moderno. Para a bala-da, use com um shortinho, minissaia ou jeans, combinando com um salto alto e acessórios.

◆ Sapatilhas são confortáveis e estilosas. Para aguentar um dia inteiro, é uma ex-celente opção.

◆ Sapato preto de salto alto sempre é um bom aliado para a balada, eventos no-turnos e coquetéis.

◆ Todas estas peças combinam entre si. Com as dicas, escolha modelos que fiquem bem em seu corpo e use sem medo de errar.

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14 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

O quarto do seu bebê tem que ser muito atraente e agradável, de modo que seu pequeno possa apreciá-lo desde o momento que venha para casa (mesmo sabendo que ele mal consegue enxergar). Com o passar dos dias, ele verá muita coisa e este ambiente será um espaço que ficará na memória de seu filho para sem-pre.

A decoração pode variar de caso para caso, de mamãe para mamãe, especial-mente em função da idade do seu filho. Se trata de um recém nascido, então nada melhor do que decorar o espaço com combinações de cores simples e compo-sição equilibrada, a iluminação deve ser tênue e permitir variações, por vezes mais claro, por vezes mais escurinho, porém sempre visível (um pequeno abajur, por exemplo).

Rosa para meninas e azul para meni-nos é clichê, mas funciona.

Isso não significa que você irá pintar as paredes de rosa chá para as meninas e azul bebê para os meninos. Cores for-tes estão em alta! A decoração que vem depois dará o equilíbrio necessário. Tons café-com-leite dão sempre certo, inclusi-ve combinados com as cores já mencio-nadas. O piso (fácil de limpar) e o teto devem ser claros.

Estamos na era em que um ambiente precisa ser versátil. Uma sala de estar vira home theater, que por sua vez se transfor-ma em quarto de hóspedes, assim tam-bém acontece com este espaço. Ele pode acompanhar o bebê do nascimento até que complete seus nove, dez anos e ainda pode ir além. Claro que até lá, seu peque-no já vai ter suas próprias sugestões quan-to ao espaço, dadas por sua personalidade que se revela logo nos primeiros meses

Quando a mamãe está a espera de seu bebê, além das deliciosas sensações físicas e emocionais, a expectativa dos preparos para a chegada do novo integrante da família é muito prazerosa. A escolha das roupinhas, os presentes... sem dúvida um momento especial e único na vida de qualquer mulher. Mas o que mais vai tomar tempo e causar indecisões é o cantinho que vai receber esta doce criaturinha.

Os projetos de hoje, por vezes, ser-vem até para pré-adolescentes, mantendo a base e o restante tendo uma mudança radical. Todos dizem que o tempo passa rápido. Então, de repente, aquele peque-nino que outro dia você embalava o sono, amanhã estará na “balada”.

O que deverá caber no ambienteA começar pelo berço. Existem mui-

tos modelos. Os que compõem com acrílico e madeira laqueada, são os mais atuais. Sempre prefira os que te dêem vi-são do bebê mesmo quando você estiver sentada ou deitada. Além disso, alguns contem apliques de strass (ele está em tudo, assim como os mais variados tipos de cristais).

Uma cama de tamanho normal (mui-tas noites você passará lá, então ela pre-cisa ser confortável) e também uma pol-

Dormitórios para bebês

Decora Por: Christie Ely // [email protected]: Loja Mundo do Bebê / Divicar Móveis

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 15

trona, que servirá para amamentar, e ainda para embalar sentada o seu bebê.

A cama pode ser vestida como uma recamier, coloque várias al-mofadas, assim, quando as visitas chegarem, irão ver um local para se acomodarem confortavelmente para apreciarem seu bebê. De roupas a acessórios, não se assuste se o bebê chegar a ter mais bolsas ou sapatos que você!

Neste ambiente ainda deve conter um roupeiro onde caiba tudo e acre-dite, o “tudo” deles é bem extenso... uma infinidade de coisas que preci-sam ter espaço neste “pequeno” clo-set.

Uma TV é sempre bem vinda. Nela você poderá por clipes e filmes para o bebê relaxar e enquanto ele não entende nada, você pode até se distrair com uma comédia romântica ou acompanhando sua novela favori-ta.

Deve ainda conter uma base para troca de fraldas e roupas, que pode ser do tipo acoplado a banheirinha ou ao gaveteiro. Bem perto, uma li-

xeira, com acionamento por sensor ou pedal e, caso o trocador forme conjunto com a banheirinha, é in-dispensável um conjunto de gavetas que conterá algumas das roupinhas de baixo como pijaminhas, fraldas, a seu alcance.

Nichos para os bichinhos de pe-lúcia mais tarde irão abrigar os brin-quedos e depois livros e objetos que fazem parte do jeito de ser de seu, futuro, filho de escola. Uma banca-da que serve de apoio para o cuida-do do bebê enquanto você se vira de um lado para o outro, e vai largando tudo em cima (imprescindível), será, em alguns anos, a mesa do laptop e estudos.

Em alguns modelos de berço, o gaveteiro é encaixado. Conforme seu bebê cresce, ele desce dando espaço para um colchão maior. Quando este sai, com ele vão as laterais altas e o que era berço vira uma cama infan-til. Seu pequeno já não será mais tão pequeno.

Estamos na era em que

um ambiente precisa ser

versátil. Uma sala de estar

vira home theater, que

por sua vez se transforma

em quarto de hóspedes,

assim também acontece

com este espaço. Ele

pode acompanhar o bebê

do nascimento até que

complete seus nove, dez

anos e ainda pode ir além.

As imagens que

ilustram esta matéria

são dos mesmos

móveis, o interessante

é como podemos

adaptá-los de várias

maneiras. Tornando os

ambientes totalmente

diferentes.

Por: Christie Ely // [email protected]: Loja Mundo do Bebê / Divicar Móveis

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16 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Tudo precisa ser de fácil manutenção, estar sempre limpinho e não menos im-portante, ter funcionalidade, ou seja, es-tar a mão quando você precisar, sem se distanciar do bebê para alcançar.

O bom dos móveis soltos é que cada mãe tem seu jeito e você só vai descobrir o seu depois, quando o bebê estiver aos berros e a mamadeira estiver lá do outro lado. Assim, como mãe, vai adequando ao seu modo, sem deixar que tudo permane-ça lindo.

Muito cuidado com o tipo de revesti-mentos. Antes de sair colocando cortinas, tapetes e papéis de parede, você precisa saber se seu bebê não é alérgico. Na dúvi-da utilize todos no formato anti-alérgico. Isso até facilita a respiração de bebês que não possuem tal “probleminha”.

No caso de papéis de parede, opte pe-los não infantis. Parece contraditório mas no contexto este tipo ficará ainda melhor.

Tudo que você precisa fazer é ser cria-tiva e ter capacidade de inovação. Para dar ao quarto um olhar elegante (ele rece-berá muitas visitas). Não importa o estilo que decidir, ele apenas deve ser respei-tado. Assim parece simples... mas como percebeu são inúmeros os detalhes a se-rem pensados. Portanto, quanto antes co-meçar, melhor, pois seu barrigão de sete ou oito meses pode dificultar as escolhas.

Pode ser moderno ou tradicional, o importante é que seja harmônico e ex-tremamente agradável tanto para o bebê, quanto para a mamãe, que vai passar muito do seu tempo ali. Então, nada de exageros. Quartos de revista ou de Casa Cor não dão certo, servem só de inspira-ção. Seria como você comprar exatamen-te a roupa da modelo da passarela e não usar, certo? É a mesma coisa, revistas e

mostras, dizem o que virá por aí em dose cowboy. Os quartinhos temáticos são muito lindos lá na revista, na mostra, na internet, mas cansativos para o dia a dia. Não que impeça você de usar algo como tema, mas a palavra chave é “equilíbrio”, portanto não vamos carregar.

Mantenha o ambiente agradável, are-jado, espaçoso, quando possível. Qual-quer estilo permite uma visão clean, que transmite paz ao protagonista. Enfim, é disto e muito amor o que ele mais vai precisar.

Dormitórios infantisAlegria e tranquilidade juntos. É pos-

sível?Eis o ambiente que pede estas duas

sensações juntas. Principalmente se a criança não tem uma brinquedoteca só dela, com certeza terá seus brinquedos no quarto, onde milhares de filmes imaginá-rios serão criadas por essas cabecinhas que não páram.

O segredo é colocar muitas cores no cenário, mas veja bem o detalhe: este ce-nário não deve ser totalmente apreendido

pelos olhinhos infantis quando a criança estiver deitadinha, pronta para dormir.

É um jogo, precisa ser visto quando estiver brincando e não ser visto ao re-pousar. Não transforme o dormitório num parque temático. Isso deixa o pe-queno agitado, sem concentração, não consegue relaxar. Já que a briga contra o sono parece ser regra a partir de uma cer-ta idade. Algumas mamães irão dizer sim, ele vai dormir uma hora ou outra, o can-saço vai bater, tanta energia não é eterna e precisa ser recarregada. Mas pensemos no lado psicológico. Não apenas “cair” na cama, mas descansar.

Uma dica legal são os baús normais ou em forma de puffs. Na hora de arru-mar a bagunça, tudo para dentro e pron-to.

Aproveite estes momentos tão espe-ciais de escolhas e decoração, enquanto a expectativa não te matar de ansiedade, convide o papai para participar. E depois, é só curtir todas as maravilhas que a ma-ternidade proporciona.

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A cidade é Passo Fundo, o ano 1857.O século XIX (1801-1900) foi um tempo

Iluminado. O mundo europeu, recém estava tendo acesso às ideias socialistas de Marx e Engels, já que o Manifesto Comunista havia sido publicado em 1848.

A Europa, passava por diversas transfor-mações, o Nacionalismo e o Imperialismo Colonial, foram fatores determinantes para reconhecer o contexto histórico deste perío-do.

A Revolução Industrial, ainda distante de ser uma realidade no território brasileiro, e em Passo Fundo a estrada de ferro só chegou com o apoio da iniciativa privada no final do século XIX.

O mundo Oriental, estava preocupado com as ambições econômicas e interferências políticas que as ações coloniais do Ocidente trariam para os impérios do Oriente. (O que mais tarde se confirmou na China, após a Guerra Civil e o Regime de Concessões).

Ainda dando um giro pelo mundo, no final do século XIX, Darwin havia deixado a sociedade científica perplexa com a sua Teo-ria da Evolução, que teve grande repercussão tanto na área das ciências biológicas como no campo da Filosofia.

As ideias abolicionistas tomavam corpo, tornavam-se inadequadas as atividades eco-nômicas que tinham base na mão de obra es-crava. O Brasil, foi um dos últimos lugares a abandonar essa prática, e mesmo hoje, ainda somos surpreendidos com notícias que mos-

PASSO FUNDO – 155 ANOSDE PASSAGEM PELO PASSADO

tram diferentes modos de escravidão na con-temporaneidade. Isto é um absurdo.

Durante todo o século XIX, a população européia passou de 200 milhões para 400 milhões de habitantes. Mais de 35 milhões emigraram para ultramar. Muitos destes imi-grantes vieram para o Brasil, é o caso princi-palmente dos italianos e alemães.

O Brasil do século XIX, vivia um perío-do Imperialista, um momento de forte ten-são econômica (nenhum produto agrícola conseguia ser sustentáculo do Império. Mais tarde, só o café viria assumir essa responsa-bilidade), os partidos Liberal e Conservador protagonizavam o cenário político, mesmo que suas diferenças fossem menores do que seus próprios interesses. A luta política pela Independência do Brasil (1822), ocorrida

Durante todo o século XIX, a população europeia passou

de 200 milhões para 400 milhões de habitantes. Mais

de 35 milhões emigraram para ultramar. Muitos destes

imigrantes vieram para o Brasil, é o caso dos italianos

e alemães.

Passo Fundo Por: Roberto Sander // [email protected]

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anos antes da emancipação do município de Passo Fundo, não se caracterizava so-mente por uma disputa vertical entre su-periores e inferiores, pobres ou ricos, mas como um conflito político em defesa de interesses específicos entre a aristocracia rural brasileira, e a burguesia mercantil portuguesa, mantenedora do colonialis-mo.

Foi diante deste contexto, tenso na política e na economia, e de efervescência dos ideais liberais-iluministas que flores-ceram diversos movimentos sociais que exigiam maior autonomia política e eco-nômica em suas regiões, como foi o caso da Cabanagem, da Balaiada, Sabinada e Guerra Farroupilha.

Desse modo, por volta da metade do século XIX, temos o estado do Rio Gran-de do Sul manchado pelo sangue das ba-talhas farroupilhas e triste por aqueles que choravam a perda de seus familiares, tenham sido eles farroupilhas ou não, pois o choro de uma mãe farrapa é tão dolorido e marcante quanto o choro de uma mãe de soldado imperialista.

Mas a história de nosso município

não começa aí, precisamos lembrar da-queles que habitaram essa região, muito tempo antes da chegada dos primeiros moradores deste povoado, Cabo Neves ou Joaquim Fagundes dos Reis, talvez seja esta uma das questões mais polêmicas da historiografia local. Quem foi o primeiro morador de Passo Fundo? Ou, quem foi o fundador do município de Passo Fundo?

Segundo Antonino Xavier, um dos primeiros historiadores da nossa terra, os pioneiros na ocupação da região norte do nosso estado, foram os povos Kaingang’s e Guaranis e somente mais tarde chega-ram os primeiros civilizadores, os Jesuí-tas.

A chegada dos Jesuítas em terras rio-grandenses, marcaram o início do primeiro movimento de formação das reduções jesuíticas, na qual o território de Passo Fundo fazia parte, na conheci-da Redução de Santa Teresa (Cafrunni). Esse fato histórico é lembrado pelo mo-numento próximo a Igreja da Paróquia São Vicente de Paulo. Esse primeiro mo-mento das reduções foi breve e teve seu desfecho marcado pelo ataque dos povos bandeirantes.

Por um tempo, esse território ficou a mercê de aventureiros que vinham até estas bandas em busca de produtos que

Segundo Antonino Xavier, um dos

primeiros historiadores da nossa terra,

os pioneiros na ocupação da região

norte do nosso estado, foram os povos

Kaingang’s e Guaranis.

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pudessem ser comercializado nos prin-cipais centros econômicos do país e em grandes feiras , como a de Sorocaba.

Nessa fase Passo Fundo tornou-se um local de PASSAGEM. Em minha opinião, Passo Fundo foi, é, e quem sabe, sempre será um local de PASSAGEM. Não estou me referindo a passagem para um plano espiritual ou divino, um plano superior, ou, inferior talvez, mas da particularida-de de ser uma cidade acolhedora e hos-pitaleira.

Veja bem, a cidade de Passo Fundo, consolidou-se no século XIX e XX como um local de pouso e de passagem das tro-pas, tanto que foram estes, os tropeiros, que deram o nome a nossa cidade-Passo Fundo, em lembrança ao rio que teriam de atravessar com as tropas. Sim, o rio ainda existe, ou melhor, ele ainda sobre-vive, esse é um dos poucos, senão o único, vestígio histórico do período de fundação do povoado.

Mais tarde, por volta de 1898, chegou a Locomotiva- Estrada de Ferro, que veio trazer um dinamismo a cidade, um espí-rito de modernidade e desenvolvimento econômico, um verdadeiro símbolo do crescimento urbano e industrial. A estra-da de ferro, além de fortalecer e dar visi-bilidade ao nosso município, proporcio-nou acesso a informações e mercadorias de diversas comunidades de diferentes regiões do país.

Mas, mesmo com esse perfil, mais urbano e moderno simbolicamente re-presentado pela máquina de ferro, nosso município, não deixou de ser um local de pouso e de passagem. Muitos passavam por aqui somente para pernoitar, e seguir viagem no outro dia, fez-se necessário en-tão, criar alternativas de lazer e conforto aos nossos visitantes de uma noite. Salve

o Cassino da Maroca e a rua Quinze de Novembro. Lugares onde a noite era tão badalada quanto a rua Independência nos dias, ou melhor, nas noites de hoje. Um salve para a galera da Sweet Sweet Potatos.

Hoje, a cidade de Passo Fundo, con-tinua mantendo o status de CIDADE DE PASSAGEM, porém, não mais com os tropeiros, nem com a Ferrovia, mas com a Rodovia. Em períodos de férias, rece-bemos inúmeros visitantes de uma noite, ou de, no máximo um dia. Passo Fundo investe, por parte da iniciativa privada, muitos recursos em infra-estrutura para receber nossos visitantes, é perceptível quando olhamos o antigo Hotel Turis que está sendo reformado, o novo hotel que está sendo construído próximo ao campo do Independente no Boqueirão, e tantos outros empreendimentos que foram re-alizados com vista na demanda que au-menta a cada ano. Porém, pouco ou nada é feito por parte do poder público, prin-cipalmente, no que se refere a utilização, manutenção e exposição do patrimônio histórico local em forma de atrativo tu-rístico e cultural para estes visitantes.

Minha filha nascerá em pouco tempo, e o que terei para mostrar sobre a história

da cidade onde ela nasceu? Que prédios ou casarões restam do passado de nos-so município? Passo Fundo completará 155 anos de emancipação, mesmo tendo como uma de suas características ser lo-cal de PASSAGEM, além de ser expoen-te na medicina regional, comércio forte, educação de qualidade e povo hospitalei-ro é aqui que eu pretendo que seja, não a cidade de passagem de minha filha, mas sua cidade NATAL.

A intenção deste texto, não é apre-sentar, ou contar uma história de Passo Fundo, tão pouco elaborar uma crítica às políticas públicas culturais, mas sim con-textualizar as várias histórias que estamos inseridos, que vivemos e que fazemos parte, somos a micro e a macro história, tudo junto ao mesmo tempo. Não somos sujeitos históricos alheios, ou, desvin-culados dos acontecimentos mundiais. Somos cidadãos do mundo, responsá-veis pela preservação de nosso passado e cuidado do nosso presente, para que possamos ter um futuro, dessa forma, somos sujeitos históricos da história de Passo Fundo, da história do Rio Grande do Sul, da história do Brasil e da história do mundo.

Veja bem, a cidade de Passo Fundo, conso-lidou-se no século XIX e XX como um local de pouso e de passagem das tropas, tanto que foram es-tes, os tropeiros, que deram o nome a nossa cidade-Pas-so Fundo, em lembrança ao rio que teriam de atravessar com as tropas.

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Revista Versa: O que levou ao surgimento desta atividade?

Rodrigo: Necessidade x oportunidade sem-pre gostei da moda masculina, tenho 18 anos de experiência nesta área e vejo um potencial enorme em nossa região para atender ao público maculino. Estamos em uma cidade pólo e loca-lizados na melhor rua da cidade, o que devemos aproveitar.

Revista Versa: Como começou (história) a jor-nada empreendedora?

Rodrigo: Há 18 anos comecei como vende-dor, passei a gerência em uma nova etapa, num período de 11 anos fui sócio-gerente de uma loja masculina e depois de todo este tempo, decidi, junto com a Patríciaque é minha esposa e quem me da todo suporte administrativo para que eu possa estar mais presente no lado comercial das lojas, que deveríamos tocar o nosso próprio negó-cio, foi então que decidimos montar a loja Ienso Homem e remodelar a Concept Moda Homem.

Revista Versa: Alguém te inspirou? Rodrigo: Sempre somos inspirados por al-

guém ou até mesmo nos espelhamos em pessoas, comigo não seria diferente.Todo dia eu me inspi-ro em algo ou em alguma pessoa, mas devemos melhorar sempre, não podemos simplesmente parar nossa inspiração, devemos inovar.

Não é necessário nascer com o dom de empreendedor para desenvolver o empreendedorismo, na maioria dos casos, são pessoas que, por necessidade, buscaram algo melhor e tendo a iniciativa de criar o novo, souberam aproveitar as oportunidades.A revista Versa está de olho e abriu um espaço para os visionários empreendedores partilharem suas histórias , idéias inovadoras, estratégias e métodos. Acompanhe!

Perfil Empreendedor

Empreendedorismo Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Revista Versa: O que você diria para as pessoas que iniciam seus negócios ou que dirigem uma empresa?

Rodrigo: O mais importante é saber bem com que mercado você vai trabalhar, quem vai começar hoje deve ter uma pesquisa de mercado do seu produto, a localização do seu negócio é um dos fatores mais importantes, saber se naquele ponto o mercado absorve o seu produto e, na dúvida, espere um pouco mais. A informação hoje vai ajudar você a crescer mais rápido.

Revista Versa: O que você quer realizar? Em outras palavras, o que você deseja deixar para a posteridade? O que é mais im-portante para você?

Rodrigo: Penso muito em metas a curto prazo, hoje quero fixar a marca Ienso Homen e Concept Moda Homen, posterior a isso tenho metas traçadas, mas tenho primeiro que atingir os meus objetivos dentro das lojas os quais devo realizar este ano. A família, sempre foi e sempre vai ser o mais importante na minha vida.

Revista Versa: Que importância você atribui ao sistema de re-lações como fator de sucesso?

Rodrigo: Essa é a combinação que junto com trabalho che-gamos aos objetivos, relacionamento sempre vai ser um dos grandes fatores para se chegar ao sucesso.

Revista Versa: De que forma você explica o seu sucesso? Rodrigo: Estou sempre presente no lado comercial, a venda.

O cliente gosta disto! É uma marca registrada minha estar junto a minha super equipe de vendas e participar do dia a dia das lojas. Em poucas palavras: trabalho.

Patrícia e Rodrigo Cegala

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A mulher do Taxi

O que ela faz?

Marilde Helena Orsatto, a Mari, é uma mulher bem humorada, de bem com a vida e que transmite uma agradável energia a todos a sua volta.

A Mari é taxista, a única mulher que exerce esta profissão em Passo Fundo.

Por trinta anos trabalhou como costureira, conseguindo assim, o sustento dela e do filho e custeando a faculdade do mesmo. Tam-bém usava seu carro para levar vizinhos e amigos em casos de emer-gência ou para transporte de compras e afins.

Há mais ou menos 10 anos, conheceu Vanderlei, o marido, ele trabalhava como taxista, porém estava sem perspectivas, desmotivado com a situação da épo-ca. Foi então que a Mari, que sempre gostou de táxi, decidiu juntamente com ele, comprar um ponto e ini-ciar uma nova profissão. Ser taxista! Até hoje os dois mantém o negócio e segundo ela está realizada e não pretende deixar tão cedo.

“Partilho de diversas situações no dia a dia, tenho clientes de anos que se tornaram bons amigos, vejo pes-soas tristes, alegres, já presenciei partos, um momento de grande emoção, mas também vi minha amiga ínti-ma morrer nos meus braços, isto tudo dentro do meu táxi. Já pensei até em escrever um livro contando os inúmeros acontecimentos que vivi. Sou amiga de todos e tenho sempre a humildade de tratar, seja quem for, da mesma forma. As vezes ouço histórias emocionantes e sempre uso de palavras de amizade e carinho para confortá-los. Da minha profissão carrego a amizade e a consideração que todos me prezam”. Conta Mari.

Deseja seguir em frente, fazendo sempre o seu tra-balho da melhor forma.

Ela também tem um outro desejo: Ser avó! Quer poder passar todo conhecimento e experiência, mimar e brincar com netos.

Enquanto isto não acontece, assim segue a Mari trafegando pelas ruas de Passo Fundo, com um sorriso no rosto e muita história pra contar.

Vida Real Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Dados históricos apontam que a história do Carnaval começa há mais de 4 mil anos antes de Cristo, com festas promovidas no antigo Egito, como as de culto a Ísis. Os eventos eram relacio-nados a acontecimentos da época de grandes co-lheitas. Desde essa época as pessoas já pintavam os rostos, dançavam e bebiam.

Outros indícios apontam que o Carnaval tem origem em festas pagãs e rituais de orgia. Em Roma, as raízes deste acontecimento estão ligadas a danças em homenagem ao Deus Pã e Baco, eram as chamadas Lupercais e Bacanais ou Dionísicas.

Conheça as origens desta folia, que todos os anos, arrasta multidões.

É fevereiro, mês em que vivenciamos uma das festas populares mais animadas e representativas de todo o mundo. Mas você sabe quais as origens desta folia que, todos os anos, arrasta multidões que se deliciam com muita música, bebida e um pouco de sacanagem?

É Carnaval

Carnaval Por: Fabiana Rezende // [email protected]

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Conheça as origens desta folia, que todos os anos, arrasta multidões. É Carnaval

MascaradosO baile de máscaras foi introduzido

pelo papa Paulo II, no século XV, mas ganhou força e tradição no século seguin-te, por causa do sucesso da Commedia dell’Arte. As mais famosas máscaras são as confeccionadas em Veneza e Florença, muito utilizadas pelas damas da nobreza no século XVIII como símbolo máximo da sedução.

A Colombina, o Pierrô e o ArlequimDatam dessa mesma época três gran-

des personagens do Carnaval. A Colom-bina, o Pierrô e o Arlequim tem origem na Comédia Italiana, companhia de ato-res que se instalou na França pra difundir a Commedia dell’Arte. O Pierrô é uma fi-gura ingênua, sentimental e romântica. É apaixonado pela Colombina, que era uma caricatura das antigas criadas de quarto, sedutoras e volúveis. Mas ela é a amante de Arlequim, rival do Pierrô, que repre-senta o palhaço farsante e cômico.

Festa brasileiraO carnaval no Brasil se origina no

entrudo português e aqui chegou com as primeiras caravelas da colonização. Rece-beu também muitas influências das mas-caradas italianas e somente no século XX é que recebeu elementos africanos, consi-derados fundamentais para seu desenvol-vimento. Com essa mistura de costumes e tradições tão diferentes, o Carnaval do Brasil é um dos mais famosos do mundo e, todos os anos, atrai milhares de turistas dos cinco continentes. O Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer Carna-val com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Pau-lo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlân-dia. O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior Carnaval do mundo

EntrudoO entrudo desembarcou no Brasil em

1641, na cidade do Rio de Janeiro. Assim como em Portugal, era uma festa cheia de inconveniências da qual participa-vam tanto os escravos quanto as famílias brancas. Após insistentes intervenções e advertências da Igreja Católica, os ba-nhos de água suja foram sendo substitu-ídos por limões de cheiro, esferas de cera com água perfumada ou água de rosas e bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Esses frascos deram origem ao lança-perfume, bisnaga ou vidro de éter perfumado de origem francesa. Criado em 1885, chegou ao Brasil nos primeiros anos do século XX. Também substituindo as grosserias, vieram então as batalhas de flores e os desfiles em carros alegóricos, de origem européia.

Rei MomoUma das figuras mais marcantes da

festa é a do Rei Momo, inspirada nos bu-fos, atores portugueses que costumavam representar comédias teatrais para diver-tir os nobres. Há também o Zé Pereira, tocador de bumbo que apareceu em 1846 e revolucionou o carnaval carioca. Tem origem portuguesa e, tendo sido esque-cido no começo do século XX, deixou como sucessores os ritimistas que acom-panhavam os blocos dos sujos tocando cuíca, pandeiro, reco-reco e outros ins-trumentos.

MarchinhasNa falta de um gênero próprio de mú-

sica carnavalesca, inicialmente as brinca-deiras eram acompanhadas pela Polca. Depois o ritmo passou a ser ditado pelas quadrilhas, valsas, tangos, charleston e maxixe, sempre em versão instrumental. Somente em 1880 as versões cantadas - entoadas por coros - invadiram os bailes. A primeira música feita exclusivamente

para o carnaval foi uma marchinha, “Ó abre alas”, composta para o cordão Rosa de Ouro pela maestrina Chiquinha Gon-zaga em 1899 e inspirada pela cadência rítmica dos ranchos e cordões. Desde então este gênero, que rapidamente caiu no gosto popular, passou a animar os car-navais cariocas. Elas sobreviveram por um longo tempo, mas foram substituídas pelo samba, que na década de 60 passou a ocupar definitivamente o lugar das ve-lhas marchinhas populares de carnaval nas rádios, nas gravadoras de discos e na televisão.

Origem da palavra Carnaval Estudiosos divergem quanto a origem

do termo Carnaval. Para uns, a palavra vem de CARRUM NAVALIS, os carros navais que faziam a abertura das Dio-nisías Gregas nos séculos VII e VI a.C. Uma outra versão é a de que a palavra Carnaval surgiu quando Gregório I, o Grande, em 590 d.C. transferiu o início da Quaresma para quarta-feira, antes do sexto domingo que precede a Páscoa. Ao sétimo domingo, denominado de “qüin-quagésima” deu o título de “dominica ad carne levandas”, expressão que teria sucessivamente se abreviado para “carne levandas”, “carne levale”, “carne levamen”, “carneval” e “carnaval”, todas variantes de dialetos italianos (milanês, siciliano, cala-bres, etc..) e que significam ação de tirar, quer dizer: “tirar a carne” A terça-feira. (mardi-grass), seria legitimamente a noi-te do carnaval. Seria, em última análise, a permissão de se comer carne antes dos 40 dias de jejum da Quaresma.

Com informações de Monique Car-doso, no site www.areliquia.com.br

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Conforme explica a médica veteriná-ria, Doutora em Ciências Veterinárias, professora Stella de Faria Valle, o efeito terapêutico dos cães na “Terapia Pet” está relacionado à capacidade de transmitir calma ao dono, ao contato físico que au-xilia na dispersão dos problemas diários das pessoas e o senso de responsabilida-de que o animal de estimação estimula nas pessoas. “Nesse último, o dono de um cão, por exemplo, se vê responsável pela sua alimentação, cuidados gerais além da necessidade de oferecer carinho e atenção. Quanto aos cuidados, no caso de cães, os passeios são benéficos, pois além de estimular o cão a fazer exercícios interfere positivamente na sociabilidade das pessoas. Estudos nacionais e interna-cionais demonstram que essas obrigações diárias com os animais de estimação são importantes para estimular as pessoas

DepressãoPets são companhia em momentos de doença, angústia ou tristeza

Não existem estudos científicos comprovando a influência da depressão humana nos animais de estimação. No entanto, existe uma relação benéfica entre o convívio com cães e gatos de estimação e o tratamento e controle da depressão em humanos.

com depressão”, diz Stella. Adicionalmente, o cão ou o gato não

passa para o ser humano sentimentos ne-gativos como rejeição, raiva e preconcei-to permanecendo sempre próximos aos seus donos, mesmo em momentos de do-ença, angústia ou tristeza. A especialista ressalta que os cães são capazes de, sem a comunicação oral, oferecer conforto e companhia pelo instinto intuitivo que possuem. “O amor incondicional que os animais de estimação oferecem é uma via alternativa no tratamento da depressão em seres humanos”, complementa.

SeparaçãoEm contrapartida, os cães e gatos

também podem sofrer dessa condição em situações de doença e principalmente de abandono. “A síndrome de ansiedade de separação é um distúrbio comportamen-

tal que se manifesta com quadros depres-sivos em 34% dos cães e está associado à separação dos animais de seus donos. Para o diagnóstico é necessário que o cão faça uma avaliação minuciosa pelo médi-co veterinário onde o mesmo deverá ava-liar o comportamento através dos relatos do dono”, explica a médica veterinária.

Aconselhamento profissionalMesmo com o grande potencial te-

rapêutico que os animais de estimação oferecem aos seres humanos é primordial que, antes de adotar um animal de estima-ção para esse fim, deve-se haver um acon-selhamento profissional para avaliar a ne-cessidade e a estratégia para o tratamento alternativo da depressão. “Também, o acompanhamento do médico veterinário é fundamental para manutenção da sani-dade dos animais e orientação quanto aos cuidados”, conclui a professora.

Pettiche Por: Fabiana Rezende // [email protected]

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Vilmar ZanchinO menino do interior de Marau, que já foi office-boy e operador de rádio, se tornou Prefeito do Município

Um degrau de cada vez. A afirmação é perfeita para resumir a trajetória do menino que nasceu no interior de Marau, em uma família pobre, de 11 filhos e que já conquistou o maior cargo po-lítico em um município, por duas vezes. Vilmar Perin Zanchin nasceu na comunidade Sagrado Coração de Jesus, popularmente conhecida como “Tamanco Pega”. O filho do seu Valentin e da dona Alice, tem outros 10 irmãos, um inclusive seu gêmeo. Os pais possuem a predisposição para gerarem gêmeos, dos 11 fi-

lhos, seis são gêmeos. O pai trabalhava como agregado em uma propriedade rural. A mãe tinha a missão de cuidar da casa e dos filhos. Eles enfrentaram as dificuldades que uma família nume-rosa e pobre precisa vencer. “A gente não teve tudo o que que-ria na infância e só não faltou comida. Sou o sétimo filho, meu irmão gêmeo, o Vilmo, veio primeiro. Da infância guardo no coração a convivência com os irmãos, com a família, as coisas simples, como brincar no rio e jogar bola.

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Personalidade Por: Taís Rizzotto // [email protected]

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Vilmar ZanchinO menino do interior de Marau, que já foi office-boy e operador de rádio, se tornou Prefeito do Município

Um degrau de cada vez. A afirmação é perfeita para resumir a trajetória do menino que nasceu no interior de Marau, em uma família pobre, de 11 filhos e que já conquistou o maior cargo po-lítico em um município, por duas vezes. Vilmar Perin Zanchin nasceu na comunidade Sagrado Coração de Jesus, popularmente conhecida como “Tamanco Pega”. O filho do seu Valentin e da dona Alice, tem outros 10 irmãos, um inclusive seu gêmeo. Os pais possuem a predisposição para gerarem gêmeos, dos 11 fi-

lhos, seis são gêmeos. O pai trabalhava como agregado em uma propriedade rural. A mãe tinha a missão de cuidar da casa e dos filhos. Eles enfrentaram as dificuldades que uma família nume-rosa e pobre precisa vencer. “A gente não teve tudo o que que-ria na infância e só não faltou comida. Sou o sétimo filho, meu irmão gêmeo, o Vilmo, veio primeiro. Da infância guardo no coração a convivência com os irmãos, com a família, as coisas simples, como brincar no rio e jogar bola.

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A vida no interior do município estava difícil e a família se mudou para a cidade, mais ou menos 30 anos atrás. O pai se estabeleceu como barbeiro, em uma pequena peça no centro da cidade. Mais tarde seu Valentin trabalhou como marceneiro em uma empresa do município. Além das boas lembranças na infância simples, Vilmar fala que apren-deu com os pais os valores mais importantes que uma pessoa pode ter. “Aprendi que temos que ser corretos, honestos, temos que ter vontade de trabalhar. Aprendi a conquistar as coisas a partir do meu esforço. Eu sabia que para con-seguir alguma coisa na vida eu deveria estudar e nunca desistir” ressalta. Para poder estudar ele precisava traba-lhar. Foi o� ce-boy no escritório despachante Mercúrio e também trabalhou na imprensa marauense, nas rádios Vanguarda e Alvorada FM, hoje Mais Nova. “Primeiro eu fui operador da rádio, depois trabalhei como produ-tor de um radialista. Vi as duas rádios FM surgirem na cidade” conta.

Mas Vilmar Zanchin sonhava mais alto. Passou no vestibular para o curso de ciências econômicas, na UPF. Dois anos depois transferiu-se para o curso de direito, também na UPF, onde se formou em 1999. A política surgiu bem antes da faculdade. “Eu sempre tive na escola um envolvimento com a política estudantil. Nunca fui o melhor aluno de matemática. Eu gostava mesmo das re-lações humanas. Desde a época do antigo primeiro grau eu defendia a participação dos estudantes na gestão da escola. A gente defendia que a direção da escola deveria ouvir os alu-nos. União era algo muito claro prá mim, pois, só assim a gente alcança conquistas” a� rma. Uma curiosidade dessa época é que Zanchin foi ve-reador mirim na cidade. Na época solicitou a pavimentação do pátio da escola em que estudava. Quando foi vereador “de verdade” criou a lei que institui a eleição a cada dois anos do prefeito e vereador mirim em Marau. É como se a política sempre tivesse feito parte de sua vida. Su-bindo um degrau de cada vez, Zanchin já foi secretário de Assistência Social, em 1995, vereador, em 1997, vice-prefeito, em 2001, prefeito em 2005 e reeleito em 2009. Nos últimos anos Vilmar Zanchin também foi presidente da AMESNE em 2008, coordenador regional do PMDB de 2007 a 2009, presidente da FAMURS em 2010. Ele já conquistou o prê-mio de Gestor Público Destaque, o maior reconhecimento concedido pela Assembléia Legislativa gaúcha e fez com que o município estivesse entre os 300 selecionados no país, como cidade do prefeito amigo da criança, uma premiação concedida pela Fundação Abrinq.

“Nunca fui o melhor aluno de matemática. Eu gostava

mesmo das relações humanas. Desde a época do antigo

primeiro grau eu defendia a participação dos estudantes

na gestão da escola.”

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A vida no interior do município estava difícil e a família se mudou para a cidade, mais ou menos 30 anos atrás. O pai se estabeleceu como barbeiro, em uma pequena peça no centro da cidade. Mais tarde seu Valentin trabalhou como marceneiro em uma empresa do município. Além das boas lembranças na infância simples, Vilmar fala que apren-deu com os pais os valores mais importantes que uma pessoa pode ter. “Aprendi que temos que ser corretos, honestos, temos que ter vontade de trabalhar. Aprendi a conquistar as coisas a partir do meu esforço. Eu sabia que para con-seguir alguma coisa na vida eu deveria estudar e nunca desistir” ressalta. Para poder estudar ele precisava traba-lhar. Foi o� ce-boy no escritório despachante Mercúrio e também trabalhou na imprensa marauense, nas rádios Vanguarda e Alvorada FM, hoje Mais Nova. “Primeiro eu fui operador da rádio, depois trabalhei como produ-tor de um radialista. Vi as duas rádios FM surgirem na cidade” conta.

Mas Vilmar Zanchin sonhava mais alto. Passou no vestibular para o curso de ciências econômicas, na UPF. Dois anos depois transferiu-se para o curso de direito, também na UPF, onde se formou em 1999. A política surgiu bem antes da faculdade. “Eu sempre tive na escola um envolvimento com a política estudantil. Nunca fui o melhor aluno de matemática. Eu gostava mesmo das re-lações humanas. Desde a época do antigo primeiro grau eu defendia a participação dos estudantes na gestão da escola. A gente defendia que a direção da escola deveria ouvir os alu-nos. União era algo muito claro prá mim, pois, só assim a gente alcança conquistas” a� rma. Uma curiosidade dessa época é que Zanchin foi ve-reador mirim na cidade. Na época solicitou a pavimentação do pátio da escola em que estudava. Quando foi vereador “de verdade” criou a lei que institui a eleição a cada dois anos do prefeito e vereador mirim em Marau. É como se a política sempre tivesse feito parte de sua vida. Su-bindo um degrau de cada vez, Zanchin já foi secretário de Assistência Social, em 1995, vereador, em 1997, vice-prefeito, em 2001, prefeito em 2005 e reeleito em 2009. Nos últimos anos Vilmar Zanchin também foi presidente da AMESNE em 2008, coordenador regional do PMDB de 2007 a 2009, presidente da FAMURS em 2010. Ele já conquistou o prê-mio de Gestor Público Destaque, o maior reconhecimento concedido pela Assembléia Legislativa gaúcha e fez com que o município estivesse entre os 300 selecionados no país, como cidade do prefeito amigo da criança, uma premiação concedida pela Fundação Abrinq.

“Nunca fui o melhor aluno de matemática. Eu gostava

mesmo das relações humanas. Desde a época do antigo

primeiro grau eu defendia a participação dos estudantes

na gestão da escola.”

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Qual será o próximo passo?Só Deus sabe. Tudo depende do momento. Depende do espaço, da conjuntura política. A gente que faz política tem que estar preparado, tem que estar a disposição para servir a sua comu-nidade. No momento minha principal preocupação está em cumprir meu segundo o mandato. 2014? Candidato a deputado? Não sei. Não descarto. Se o momento favorecer, estou à dispo-sição. A minha passagem pela presidência da FAMURS me deu uma ideia do que os municípios estão passando. Sei que qual-quer representação política no cenário estadual é importante.

Onde o Vilmar Zanchin ainda vai chegar?Não sou um cara assim obstinado pela política. Sou sim dedicado naquilo que eu faço, naquilo que tenho como missão. Talvez algumas coisas possam acontecer por conseqüência disso. Entrei na política pelo movimen-to estudantil, não entrei no movimento estudantil por causa da política. No momento quero concluir a minha missão da forma possível, dando o melhor que pude. Um passo de cada vez. A minha história, a minha traje-tória política confirma isso.

O que um bom político precisa ter?Ter os valores de uma pessoa de bem, ser bem inten-cionado. Eu acordo e durmo pensando em como vou conseguir resolver o problema dos outros. Um político não pode se estressar com isso. Não se pode perder a sensibilidade de compreender o que a comunidade pre-cisa e deseja. Ouvir. um político precisa ouvir e depois disso ter a sua posição. Tem que saber conduzir a sua comunidade.

O que lhe incomoda na política?A demonização da política. Vou ter que te dizer que a imprensa tem um pouco de responsabilidade sobre isso. Mal sabe essa parcela da imprensa que estão ajudando a destruir a política. Quem diz que todos os políticos são desonestos? Isso é muito forte, colocar todo mundo na mesma panela. Isso gera uma aversão das pessoas à po-lítica. Tem uma frase, bastante comum, mas que se en-caixa perfeitamente com isso: “Aqueles que não gostam de política são governados por aqueles que gostam”, em muitos casos nem são os melhores governantes.

Carreira PolíticaSecretário de Assistência Social – 1995 e 1996

Vereador – 1997 a 2000

Presidente da Câmara – 1999

Vice-Prefeito – 2001 a 2004

Prefeito de Marau – 2005 a 2008

Reeleito em 2009 a 2012

Presidente da AMESNE – 2008 e 2009

Coordenador Regional PMDB – 2007, 2008 e 2009

Presidente da FAMURS – 2010/2011

Membro da Executiva Estadual do PMDB

Ao se dedicar tanto ao trabalho, ele admite que permanece menos do que gostaria com a família. “Espero que eu esteja com meus filhos e minha esposa, ao menos o tempo mínimo neces-sário. Meus filhos tem conhecimento da minha história e sabem o quanto já trabalhei para chegar até aqui”, afirma. O ritmo de vida do prefeito de Marau é corrido, é apressado e ele garante que convive bem com isso: “Não sofro com o stress do cargo, sou uma pessoa que vive bem sob pressão”. Zanchin recém comple-tou 40 anos e com muito bom humor comentou: “Agora é que

PolíticaFamíliavai bom...” risos. Há poucos dias ele também comemorou os 14 anos de casamento com Lucia Varal Zanchin, mãe do Afonso e do Vicente, com 9 anos e 6 anos, respectivamente. “Meus dois filhos são diferentes de personalidade. O Vicente diz que é pre-feitinho e me pergunta se quando eu encerrar o mandato não vou precisar mais assinar papel. O Afonso questiona mais. Me pergunta por que eu não proíbo algumas coisas na cidade. Assim como muitos gaúchos, o prefeito revela que sobre gastronomia entende apenas de fazer churrasco, carreteiro e feijoada.

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Qual será o próximo passo?Só Deus sabe. Tudo depende do momento. Depende do espaço, da conjuntura política. A gente que faz política tem que estar preparado, tem que estar a disposição para servir a sua comu-nidade. No momento minha principal preocupação está em cumprir meu segundo o mandato. 2014? Candidato a deputado? Não sei. Não descarto. Se o momento favorecer, estou à dispo-sição. A minha passagem pela presidência da FAMURS me deu uma ideia do que os municípios estão passando. Sei que qual-quer representação política no cenário estadual é importante.

Onde o Vilmar Zanchin ainda vai chegar?Não sou um cara assim obstinado pela política. Sou sim dedicado naquilo que eu faço, naquilo que tenho como missão. Talvez algumas coisas possam acontecer por conseqüência disso. Entrei na política pelo movimen-to estudantil, não entrei no movimento estudantil por causa da política. No momento quero concluir a minha missão da forma possível, dando o melhor que pude. Um passo de cada vez. A minha história, a minha traje-tória política confirma isso.

O que um bom político precisa ter?Ter os valores de uma pessoa de bem, ser bem inten-cionado. Eu acordo e durmo pensando em como vou conseguir resolver o problema dos outros. Um político não pode se estressar com isso. Não se pode perder a sensibilidade de compreender o que a comunidade pre-cisa e deseja. Ouvir. um político precisa ouvir e depois disso ter a sua posição. Tem que saber conduzir a sua comunidade.

O que lhe incomoda na política?A demonização da política. Vou ter que te dizer que a imprensa tem um pouco de responsabilidade sobre isso. Mal sabe essa parcela da imprensa que estão ajudando a destruir a política. Quem diz que todos os políticos são desonestos? Isso é muito forte, colocar todo mundo na mesma panela. Isso gera uma aversão das pessoas à po-lítica. Tem uma frase, bastante comum, mas que se en-caixa perfeitamente com isso: “Aqueles que não gostam de política são governados por aqueles que gostam”, em muitos casos nem são os melhores governantes.

Carreira PolíticaSecretário de Assistência Social – 1995 e 1996

Vereador – 1997 a 2000

Presidente da Câmara – 1999

Vice-Prefeito – 2001 a 2004

Prefeito de Marau – 2005 a 2008

Reeleito em 2009 a 2012

Presidente da AMESNE – 2008 e 2009

Coordenador Regional PMDB – 2007, 2008 e 2009

Presidente da FAMURS – 2010/2011

Membro da Executiva Estadual do PMDB

Ao se dedicar tanto ao trabalho, ele admite que permanece menos do que gostaria com a família. “Espero que eu esteja com meus filhos e minha esposa, ao menos o tempo mínimo neces-sário. Meus filhos tem conhecimento da minha história e sabem o quanto já trabalhei para chegar até aqui”, afirma. O ritmo de vida do prefeito de Marau é corrido, é apressado e ele garante que convive bem com isso: “Não sofro com o stress do cargo, sou uma pessoa que vive bem sob pressão”. Zanchin recém comple-tou 40 anos e com muito bom humor comentou: “Agora é que

PolíticaFamíliavai bom...” risos. Há poucos dias ele também comemorou os 14 anos de casamento com Lucia Varal Zanchin, mãe do Afonso e do Vicente, com 9 anos e 6 anos, respectivamente. “Meus dois filhos são diferentes de personalidade. O Vicente diz que é pre-feitinho e me pergunta se quando eu encerrar o mandato não vou precisar mais assinar papel. O Afonso questiona mais. Me pergunta por que eu não proíbo algumas coisas na cidade. Assim como muitos gaúchos, o prefeito revela que sobre gastronomia entende apenas de fazer churrasco, carreteiro e feijoada.

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40 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Você se preocupa com a sua aposentadoria?

A frustração de muitos, quando chegam na melhor idade, é se deparar com pouco para usufruir, tendo dedicado anos de muito trabalho.

Pensando nisso procuramos saber o que esperar da aposentadoria daqui há dez anos.

Para melhor esclarecer, o advogado Rodolfo Accadrolli Neto preparou um artigo exclusivo para a revista Versa.

A Previdência Social e a próxima década

A Previdência Social é uma instituição pública, detentora do seguro social para os trabalhadores do país, uma Autarquia Federal com toda a responsabilidade sobre inúmeros segurados e, portanto, mantenedora de cida-dãos e famílias. Daí a preocupação louvável de manter a importante fonte de renda para a garantia de direitos e obrigações, perante uma legião de brasileiros assegurados pelo Regime Geral da Previdência Social. No en-tanto, diante da contingência social, mister que ajustes sejam feitos na Previdência Social para mantê-la em confiabilidade, mercê dos aportes mensais feitos pelos trabalhadores, ainda mais com um governo tão criativo, ca-paz de legislar o famigerado fator previden-ciário.

Pouco menos de vinte e um anos se pas-saram desde a criação da Lei Básica da Pre-vidência Social (Lei 8.213 de 24 de julho de 1991), que buscou, com notório atraso, aten-der aos novos valores oriundos na Constitui-ção Federal de 1988, com ênfase na dignida-de da pessoa humana. No entanto, lacunas e desencontros predominam no ordenamento

A principal preocupação, aponta

atualmente, volta-se ao equilíbrio

financeiro e atuarial da Previdência

Social, ou seja, gasta mais do que

arrecada, questionando, portanto, a

sobrevivência do sistema.

Aposentadoria Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 41

jurídico previdenciário, cabendo, por ora, identificar as principais problemáti-cas a fim de incentivar debates voltados a possíveis soluções, sendo esta a limitada proposta deste texto.

A principal preocupação, apontada atualmente, volta-se ao equilíbrio (ou “desequilíbrio”) financeiro e atuarial da Previdência Social, ou seja, gasta mais do que arrecada, questionando, portanto, a sobrevivência do sistema.

Os meios de comunicação, principal-mente telejornais, frequentemente divul-gam estatísticas assombrosas referentes aos cofres da Previdência Social, normal-mente voltadas ao discurso que em um determinado período a Previdência ar-recadou tanto e gastou tanto a mais para pagar os benefícios concedidos, tornando a palavra “déficit” a conclusão habitual, causando descrença, insegurança e des-confiança em toda uma legião de brasi-leiros que possuem as suas vidas intima-mente ligadas à Previdência Social.

De igual forma, essas informações chegam de modo distorcido (ou “camu-flado”) aos cidadãos, que, já convictos da existência do “rombo” da Previdência Social, desconhecem os dados da própria Dataprev, empresa pública responsável pela administração das contas da Previ-dência, que trouxe um superávit de R$ 13,327 bilhões no ano de 2007, conforme os resultados contábeis do Fundo de Pre-vidência e Assistência Social - FPAS (Base de Dados Históricos do Anuário Estatís-tico da Previdência Social.

Disponível em www3.dataprev.gov.br/infologo), sendo necessário, portanto, apreciar com ressalva as questionáveis afirmações de existência de débitos ou rombos nos cofres da Seguridade Social.

Dessa forma, quando a reflexão se volta ao futuro da Previdência Social, inúmeras questões devem ser pontu-almente relevadas, quais sejam:

◆ A população brasileira está vivendo mais. O aumento significativo e crescente na expectativa de sobrevida dos brasileiros é uma preocupação latente quando nos volta-mos a debater o destino da Previdência Social. Um estudo atuarial minucioso é estritamente necessário hoje, mas o problema está no passado, quando a falta de uma gestão qualificada dos recursos não pôde prever esta nova rea-lidade.

◆ Menos ativos e mais inativos. O conceito de família se alterou radicalmente nos últimos anos, e a redução da taxa de natalidade é uma realidade visível. Enquanto que nas gerações anteriores era comum grupos familiares com 8 a 12 filhos, atualmente dificilmente se fala em mais de dois. Isso acarretará uma desproporcionalidade no número de ativos e inativos, ou seja, o número de pessoas que tra-balham e contribuem para o sistema irá diminuir e, em contrapartida, o número daqueles que se beneficiam do mesmo tende a aumentar.

◆ A informalidade nas relações de trabalho. Notam--se os esforços depreendidos pelos governantes nos últimos tempos voltados à formalização das relações de trabalho, no entanto, a informalidade predomina em preocupantes proporções, conduzindo a um ce-nário extremamente pessimista, onde se tem, de um lado, um número considerável de trabalhadores des-protegidos e, do outro, a ausência da devidas contribui-ções previdenciárias, tanto pela parte do empregado, como do empregador, enfraquecendo a fonte de custeio.

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Nesse sentido, discute-se, e muito, a desoneração da folha de pagamento como um meio de incentivar o aumento do mercado formal, já que, em virtude das altas alíquo-tas exigidas da parte patronal, a informalidade se mostra como uma solução, enquanto que o “pagar por fora” se tornou uma conduta já habitual.

◆ Participação cada vez maior da mulher no mercado de trabalho. O aumento gradativo e constante do número de mulheres no mercado de trabalho, fenômeno que con-tinuará a crescer nos próximos anos, faz com que sejam repensados os tratamentos desiguais conferidos aos ho-mens e às mulheres. Atualmente, a mulher precisa de 30 anos de tempo de serviço para adquirir o direito à apo-sentadoria por tempo de contribuição, enquanto que o homem necessita completar os 35 anos de labor, diferen-ça essa também existente nas aposentadorias por idade urbana, onde a idade mínima para a mulher é 60 e para o homem é 65 anos de idade. Ainda se justifica um trata-mento diferenciado, dado, entre outros motivos, aos lon-gos anos de discriminação ao sexo feminino, que ainda insiste em perdurar, mesmo que em proporções menores. Deveras, os questionamentos se voltam para reduzir as

Atualmente, a mulher precisa de 30 anos de tempo de serviço para adquirir o direito à aposentadoria por tempo de contribuição, enquanto que o homem necessita completar os 35 anos de labor.

diferenças de critérios para a concessão de aposentadoria entre os gêneros.

◆ Aposentadorias precoces. O fator previ-denciário foi criado, votado e instituído em virtude de uma tentativa frustrada do governo em implantar a idade mínima nas aposentadorias por tempo de contri-buição, limitação essa julgada inconstitu-cional pelo Supremo Tribunal Federal. A fórmula do fator previdenciário leva em consideração a idade da pessoa, expec-tativa de sobrevida e o tempo de contri-buição, onde quanto maior a idade, me-nor a expectativa de sobrevida e maior o tempo de contribuição “melhor” será o fator previdenciário, ou seja, “menos gra-voso”. É notório que o objetivo do fator previdenciário foi incentivar a poster-gação das aposentadorias por tempo de contribuição, uma vez que, quanto mais cedo o brasileiro se aposenta, maior será a diminuição do fator previdenciário so-bre o valor da aposentadoria. Mas, essa redução salarial provocada pelo Fator Previdenciário, inviabiliza que o aposen-tado do RGPS se afaste do mercado de trabalho e, dessa forma, não abre opor-tunidades para trabalhadores mais novos iniciarem a vida trabalhista e se tornarem contribuintes do RGPS. O tiro saiu pela

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culatra. O objetivo não foi alcançado, eis que o brasileiro preferiu continuar a se aposentar cedo a esperar ter um fa-tor previdenciário melhor, até porque, não raras vezes, é muito mais vantajoso para o segurado, financeiramente fa-lando, amargar uma perda financeira causada pelo fator a esperar mais tempo para se aposentar, na esperança de ob-ter um salário de aposentadoria melhor. De igual forma, a criação do fator pre-videnciário propiciou uma significativa economia para os cofres da Previdência, já que, em mais de 90% dos casos, atua como um redutor da média contributiva. Uma ideia a ser discutida quando se busca minimizar as “aposentadorias precoces” é a criação de mecanismos de incentivo à postergação da aposentado-ria, como, por exemplo, um abono de permanência para aqueles que optam em continuar trabalhando para se aposentar mais tarde.

◆ Qualidade de gestão. A Previdência Social paga atualmente um preço mui-to alto pelos péssimos trabalhos de gestão que existiram, principalmen-te em meio à década de 90, quando pensamentos imediatistas e posturas

reativas tomavam o lugar das ideias estratégicas e con-dutas preventivas. Uma gestão profissional na admi-nistração previdenciária é crucial para a manutenção do sistema, englobando aqui, também, o aumento do número de servidores e a qualificação dos mesmos. Quando a atenção se volta ao futuro da Pre-vidência Social, esses são os pontos que de-vem ser relevados, analisados e debatidos. Informações sérias, precisas e despidas de “camufla-gens” são o que se necessita para que as mudanças prá-ticas se tornem efetivas, promovendo, gradativamente, uma restruturação no sistema previdenciário nacional. Políticos desprovidos de conhecimentos técnicos pre-videnciários, detentores de discursos vagos, projetos de leis utópicos e demagógicos, que nada mais bus-cam do que a conquista de eleitores leigos, devem ser identificados e contidos, pois quanto mais entrar-mos no campo do imaginário, mais longe ficaremos da realidade e menores serão as chances de mudança. A Previdência Social, nos próximos dez anos, deverá so-frer mudanças importantes, esperemos que sejam salu-tares e prósperas, compatíveis com a arrecadação previ-denciária dos trabalhadores, que haja uma relação franca de prestação e contra-prestação, ou seja, quando o segu-rado requisitar seus direitos frente às suas contribuições arrecadadas pela Previdência Social, que esses direitos sejam originariamente satisfeitos.

Rodolfo Acadrolli Neto

Advogado

Pós Graduado em Direito Previdenciário

Vice Presidente da Comissão Especial do Jovem Advogado da OAB/PF

Associado ao Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário (IBDP)

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44 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Tratamentos para o verãoO verão chegou e com ele a vontade de cuidar da aparência

Cada vez mais a preocupação com a aparência faz aumentar a procura por tratamentos estéticos, que são a busca de um corpo bonito e perfeito, visando também a auto-estima.

A indústria da beleza sempre investe em tecnologias para ofertar novos tratamentos e obter os resultados desejados.É o que nos explica a dermatologista Marilene Ughini:Nos últimos tempos, a área da dermatologia estética evoluiu muito, oferecendo tecnologias e procedimentos médicos cada vez

mais especializados no sentido de resolver as queixas mais “exclusivas” dos clientes.Pode se dizer que, hoje em dia, é certo que haverá um tratamento adequado para você se sentir e � car mais bonita. Até os lasers

estão sendo fabricados para resolverem problemas cada vez mais dirigidos.

Luz Intensa Pulsada (laser não ablativo)Indicações: - estímulo de colágeno- rejuvenescimento da pele por tratar fotoenvelhecimento- cicatrizes de acne e vermelhidão da face e pescoço- olheiras- rugas � nas- estrias- manchas no rosto, colo, pescoço e dorso das mãos

Laser Soprano XLIndicações:- depilação de� nitiva em qualquer tipo de pele e em qualquer região do corpo- pode ser feito em peles morenas e, também, em peles bronzeadas

Led (Leeds Light Therapy)Indicações:- fotorejuvenescimento mesmo em peles bronzeadas- queda de cabelo- tratamento da acne ativa- fotobioestimulação- terapia fotodinâmica

Ponteira NIRIndicações: - � acidez da pele em qualquer local

Laser de CO2 Fracionado Ultrapulse Active FX/Deep FXIndicações:- renovação e aumento de colágeno levando a uma grande melhora da qualidade da pele- atenua as linhas � nas da face, especialmente ao redor da boca, dos olhos, das maçãs da face e da testa proporcionando excelente rejuvenescimento- � acidez das pálpebras- manchas faciais e cicatrizes (em especial de acne)

Laser AlexandritaIndicações:- depilação de� nitiva- é o mais adequado para pelos � nos

VelashapeEnorme sucesso desde que foi lançado, pois associa radiofreqüência + infravermelho + sucção a vácuo (endermologia).Indicações:- celulite- � acidez- redução de medidas

Peeling de CristalIndicações:- remoção de células mortas- estímulo de colágeno- clareamento da pele- estrias e cicatrizes

EletroporaçãoPenetração profunda dos princípios ativos aplicados.- ótima opção pós peeling de cristal- coadjuvante para vários tratamentos

ManthusCoadjuvante no tratamento de gordura localizada e celulite.

Endermologia – tanto por sucção a vácuo como a vibratóriaIndicações:- combate a celulite- remodela o corpo- elimina toxinas- pré e pós lipoaspiração

SubcisionIndicações:- correção depressões celulite (graus avançados)- cicatrizes- vincos

Cuidado com o solÉ sempre indicado o uso de protetor solar no dia a dia. Se a preocupação é com expo-sição aos raios ultravioleta B, que são mais intensos das 10h às 16h, não há necessidade de FPS maior de 30. No entanto, não se deve esquecer do UVA. Este está presente na mesma intensidade o dia todo, o ano todo e mesmo em dias nublados. O UVA é responsável também por manchas e pelo fotoenvelhecimento e, por isso, há casos em que o � ltro solar deve ser maior que 30.Cuidado ao manusear frutas cítricas, espe-cialmente, o limão e laranja e, também, não se deve colocar perfume antes de ir ao sol.

Dra. Marilene Ughini – dermatologista – cremers 3785 Mais informações: www.marileneughini.com.br ou

pelo fone: 3311-6866

Laser Fracionado de YAGIndicações:- estímulo profundo de colágeno- rugas- estrias- cicatrizes

Estimulação RussaIndicações:- � acidez muscular da face e corpo

Aplicação Manual de LipolíticosIndicações:- gordura localizada

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 45

Tratamentos para o verãoO verão chegou e com ele a vontade de cuidar da aparência

Cada vez mais a preocupação com a aparência faz aumentar a procura por tratamentos estéticos, que são a busca de um corpo bonito e perfeito, visando também a auto-estima.

A indústria da beleza sempre investe em tecnologias para ofertar novos tratamentos e obter os resultados desejados.É o que nos explica a dermatologista Marilene Ughini:Nos últimos tempos, a área da dermatologia estética evoluiu muito, oferecendo tecnologias e procedimentos médicos cada vez

mais especializados no sentido de resolver as queixas mais “exclusivas” dos clientes.Pode se dizer que, hoje em dia, é certo que haverá um tratamento adequado para você se sentir e � car mais bonita. Até os lasers

estão sendo fabricados para resolverem problemas cada vez mais dirigidos.

Luz Intensa Pulsada (laser não ablativo)Indicações: - estímulo de colágeno- rejuvenescimento da pele por tratar fotoenvelhecimento- cicatrizes de acne e vermelhidão da face e pescoço- olheiras- rugas � nas- estrias- manchas no rosto, colo, pescoço e dorso das mãos

Laser Soprano XLIndicações:- depilação de� nitiva em qualquer tipo de pele e em qualquer região do corpo- pode ser feito em peles morenas e, também, em peles bronzeadas

Led (Leeds Light Therapy)Indicações:- fotorejuvenescimento mesmo em peles bronzeadas- queda de cabelo- tratamento da acne ativa- fotobioestimulação- terapia fotodinâmica

Ponteira NIRIndicações: - � acidez da pele em qualquer local

Laser de CO2 Fracionado Ultrapulse Active FX/Deep FXIndicações:- renovação e aumento de colágeno levando a uma grande melhora da qualidade da pele- atenua as linhas � nas da face, especialmente ao redor da boca, dos olhos, das maçãs da face e da testa proporcionando excelente rejuvenescimento- � acidez das pálpebras- manchas faciais e cicatrizes (em especial de acne)

Laser AlexandritaIndicações:- depilação de� nitiva- é o mais adequado para pelos � nos

VelashapeEnorme sucesso desde que foi lançado, pois associa radiofreqüência + infravermelho + sucção a vácuo (endermologia).Indicações:- celulite- � acidez- redução de medidas

Peeling de CristalIndicações:- remoção de células mortas- estímulo de colágeno- clareamento da pele- estrias e cicatrizes

EletroporaçãoPenetração profunda dos princípios ativos aplicados.- ótima opção pós peeling de cristal- coadjuvante para vários tratamentos

ManthusCoadjuvante no tratamento de gordura localizada e celulite.

Endermologia – tanto por sucção a vácuo como a vibratóriaIndicações:- combate a celulite- remodela o corpo- elimina toxinas- pré e pós lipoaspiração

SubcisionIndicações:- correção depressões celulite (graus avançados)- cicatrizes- vincos

Cuidado com o solÉ sempre indicado o uso de protetor solar no dia a dia. Se a preocupação é com expo-sição aos raios ultravioleta B, que são mais intensos das 10h às 16h, não há necessidade de FPS maior de 30. No entanto, não se deve esquecer do UVA. Este está presente na mesma intensidade o dia todo, o ano todo e mesmo em dias nublados. O UVA é responsável também por manchas e pelo fotoenvelhecimento e, por isso, há casos em que o � ltro solar deve ser maior que 30.Cuidado ao manusear frutas cítricas, espe-cialmente, o limão e laranja e, também, não se deve colocar perfume antes de ir ao sol.

Dra. Marilene Ughini – dermatologista – cremers 3785 Mais informações: www.marileneughini.com.br ou

pelo fone: 3311-6866

Laser Fracionado de YAGIndicações:- estímulo profundo de colágeno- rugas- estrias- cicatrizes

Estimulação RussaIndicações:- � acidez muscular da face e corpo

Aplicação Manual de LipolíticosIndicações:- gordura localizada

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46 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Trabalho reconhecido, cidade feliz!

Marau caracteriza-se por ser uma ci-dade industrial e as famílias precisam ser auxiliadas deixando os filhos em um lu-gar seguro e de qualidade.

O município possui 12 escolas de educação infantil, atendendo por volta de 2.500 crianças com ótima qualidade esco-lar gratuitas.

O ensino busca dar aula para as crianças desde cedo, não apenas brincar e dormir. Além das atividades lúdicas é servido merenda integral, primeiros con-ceitos, iniciação à leitura e escrita.

Não é a toa que o município rece-beu, dentre 179 inscritos, a homenagem máxima da 10ª edição do Prêmio Ges-

tor Público, concedido em Porto Alegre pelo Sindicato de Auditores de Finanças Públicas do Rio Grande do Sul, através do projeto de educação infantil “Criança na Escola, Educação para a Vida”, o qual agrega iniciativas da Secretaria Municipal de Educação na Educação Infantil e tem como foco a estrutua das creches, dando alusão à educação em todo Estado.

O prêmio Gestor Público é o mais co-biçado entre as prefeituras. Validado atra-vés de uma auditoria é conceituado pelo órgão que fiscaliza.

Marau recebeu o prêmio estadual e está cotada para nível nacional.

O evento é realizado pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Adminis-

Marau recebeu o prêmio estadual e está cotada para

nível nacional.

Marau Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 47

tração Tributária (Sindifisco) do RS e pela Associação dos Fiscais de Tributos Estaduais (Afisvec) do RS, em parceria com a FAMURS e outras enti-dades.

Além disso, o múnicípio está investindo em obras na reconstrução da Avenida Júlio Borella.

Com início no dia 2 de ja-neiro de 2012, a obra agrega a revitalização de 7 quadras, onde passa o canteiro central. Serão investidos R$ 2,8 milhões na primeira etapa, que compre-ende 4 quadras.

Não é a toa que o município, dentre 179

inscritos, recebeu a homenagem máxima da

10ª edição do Prêmio Gestor Público, concedido

em Porto Alegre pelo Sindicato de Auditores de

Finanças Públicas do Rio Grande do Sul

A obra abrange a renovação na canalização, rede elétrica e telefônica subterrânea, padro-nização dos passeios públicos, rearborização e nova pavimen-tação. Também será uma das poucas avenidas do Brasil com acessibilidade universal, para que todos tenham acesso sem dificuldade, tendo ainda, piso podotátil e sinais sonoros e vi-suais.

Assim cresce Marau, pro-porcionando aos seus muníci-pes uma melhor qualidade de vida.

Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 47

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48 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Quem não gosta de se olhar no espelho e se sentir bem e bonito? Todo ser humano traz em sua essência a vontade de estar bem consigo, de expressar boa saúde, jovialidade e acima de tudo ter elevada autoestima.

Não é de hoje que essa incessante busca pela beleza faz parte do ser humano. Assim, da mesma forma que as pessoas encontraram na cirurgia plástica um aliado na busca da beleza do corpo, elas têm agora na Odontologia Estética um aliado na conquista do sorriso perfeito.

A odontologia estética busca a har-monia da face através da alteração da cor, forma e tamanho dos dentes produzin-do rejuvenescimento facial. Mais do que

uma especialidade, é uma filosofia que agrega todas as outras, caminhando sem-pre juntas como afirma a cirurgiã-dentis-ta Janesca Casalli, especialista e mestre em Dentística Restauradora, fellow do departamento de Odontologia Estética e Biomateriais da UCLA - Universidade da Califórnia Los Angeles, USA e professora do Curso de Especialização em Dentísti-ca Restauradora do CEOM.

Esta área da odontologia recebeu muitos investimentos em pesquisa nos últimos anos revelando um crescimento nunca antes experimentado, obtendo téc-nicas aprimoradas e produtos nanotecno-lógicos que possibilitam um tratamento de forma natural e duradoura.

Dentre os procedimentos mais pro-

curados pelos pacientes no consultório dentário, Janesca Casalli destaca as Fa-cetas Laminadas de Porcelana e o Clare-amento Dental. Estes procedimentos são ideais para pôr em prática o conceito glo-balmente aclamado da Estética com res-ponsabilidade que prioriza a obtenção de resultados estéticos com desgastes dentá-rios minimamente invasivos e a máxima conservação da estrutura dental sadia.

Quem já nasceu com dentes bem distribuídos e um sorriso harmonioso é, certamente, uma pessoa de sorte. Mas se o seu sorriso não é um dos premiados pelo destino, não desanime! A odontolo-gia estética conta com uma gama imensa de técnicas, equipamentos e produtos que proporcionam o sorriso perfeito.

A odontologia estética busca a harmonia da face através da alteração da cor, forma e tamanho dos dentes produzindo rejuvenescimento facial.

A vez daOdontologiaEstéticaCiência e arte na busca do sorriso perfeito

Estética Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 49

Técnicas deClareamento para dentes

◆ São finas lâminas de porcelana, de 0,5 mm à 0,7 mm de espessura, coladas sobre a superfície dentária com o objetivo de recuperar forma, cor e textura de dentes amarelados ou escurecidos, levemente desalinhados, extremamente restaurados ou desgastados. Recentemente surgiram as facetas laminadas ultrafinas, conhe-cidas como lentes de contato dentais, de aproximadamente 0,2 mm de espessura e que requerem desgaste mínimo, às vezes inexistente, preservando ao máximo a estrutura dental.

◆ É a aplicação de peróxidos que penetram no esmalte e den-tina dental e através de um mecanismo bioquímico de oxi-dação, quebram as cadeias do pigmento ali existente remo-vendo as moléculas causadoras do escurecimento dental.

Especialista e mestre em

Dentística Restauradora;

fellow do departamento

de Odontologia Estética

e Biomateriais da UCLA -

Universidade da Califórnia

Los Angeles, USA; profes-

sora do Curso de Especia-

lização em Dentística Res-

tauradora do CEOM/IMED.

Janesca Casalli

Facetas laminadas de porcelana no arco superior

Escolha da cor das facetas

◆ Clareamento Interno

◆ Clareamento Interno associado a Clareamento Externo

◆ Facetas Laminadas de Porcelana

◆ Coroa Total de cerâmica

◆ Clareamento com Moldeira

◆ Clareamento de Consultório

◆ Clareamento Potencializado a Laser

◆ Clareamento Potencializado a Plasma

◆ Clareamento Potencializado a Luz Ultravioleta

◆ Clareamento Potencializado a Led

O que são Facetas Laminadas de Porcelana?

O que é o Clareamento Dental?

Técnicas de Clareamento para dentes com alto grau de escurecimento

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50 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Manteiga Clarificada

É um processo de remoção das sólidas de proteínas e minerais contidos na man-teiga, que rapidamente se queimam a temperaturas pouco elevadas, enfuma-çando tudo.

A clarificação é muito simples de ser feita e você pode até prepa-rar uma maior quantidade, sabido que esta se conserva bem se tampa-da e em geladeira por 3 a 4 semanas. Clarificando:

◆ Corte a manteiga em quadradinhos.

◆ Derreta-a em fogo baixo, sem deixar escurecer.

◆ Apague o fogo e deixe esfriar por al-guns minutos.

◆ Passe a escumadeira e reserve.

◆ Deixe então a manteiga repousar du-rante 20 a 30 minutos, com a finalidade

Marau está de aniversário e, nesta edição, procuramos uma receita exclusiva de um delicioso prato servido por um

restaurante da cidade com todo requinte e bom gosto.

Congrio belle meuniére

Excelência no paladar

de que as partículas em suspensão, se depositem no fundo da panela.

◆ Decantando: cuidadosamente, despe-je a gordura dourada transparente em uma vasilha, deixando assim os sedi-mentos no fundo.

◆ Pronto!!! Já tens a manteiga clarificada

Ingredientes:

◆ 1 file de congrio de 800g

◆ 200g de manteiga

◆ 200g de champignon

◆ 200g de camarão descascado

◆ 1 limão

◆ 100g de alcaparras

◆ 200g de farinha de trigo

◆ 10 unidades de batatas médias para acompanhamento

◆ 1 colher de cebola picada

◆ Salsinha picada a gosto

◆ Pimenta do reino a gosto

Modo de preparo:Tempere o filé de peixe com sal, limão

e pimenta do reino, passa na farinha de trigo e reserve, em uma frigideira aque-ça 100g de manteiga e doure o peixe dos dois lados, enquanto isso em uma panela pequena, aqueça 50g de manteiga até a começar a espumar, acrescenta a cebola picada e refoga até que fica dourada, após acrescente os camarões, mexa por um instante e coloca os demais ingredientes, alcaparras, champignon, um toque de li-mão e uma pitada de sal.

Para o acompanhamento do prato, descasque as batatas e cozinhe na água e sal, após doure no restante da manteiga.

Montagem do prato:Em uma travessa, disponha o peixe e

as batatas ao redor, e em seguida regue o peixe com o molho.

Salpique com a salsinha.

Colabração: Evandro Cesar Santin (Vino Vecchio Ristorante)

Gastronomia Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 51

Page 52: Revista Versa FEV MAR 2012

52 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Muitos ignoram o que é astrologia por não terem acesso à informação cor-reta.

No Brasil, por não existirem maiores informações, a astrologia é sinônimo de horóscopo e horóscopo não é astrologia. Quando se fala em astrólogo ou numeró-logo, para o leigo, entra no rol de taxas adivinhatórias, no entanto, não é de seu conhecimento, que a astrologia entrou como suporte para ser reconhecida a fa-culdade de sincronicidade, que se baseia na astrologia. Ninguém se dá conta tam-bém, que a maior ciência de estatística é a astrologia.

A astrologia médica é muito mais precisa que qualquer outro diagnóstico

Você sabe o que é

Psicoastrologia ou astrologia clínica?

clínico, com toda modernidade existente nos dias de hoje.

Considerada astrologia clínica ou as-trologia avançada, a astrologia foi criada para usar como auto conhecimento. No início da faculdade de medicina de Hi-pócrates, a astrologia médica era uma matéria obrigatória para a formação, seguida de quatro ciências: matemática, geometria, sincronicidade e estatística. Exatamente igual para a numerologia que são irmãs.

Dentro da psicologia Junguiana, te-mos arquétipos, que são arquivos incons-cientes chave que abrem arquivos no in-consciente coletivo do ser humano, assim como temos uma memória genética.

Astrologia Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

Page 53: Revista Versa FEV MAR 2012

Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 53

80 % de nós está bloqueado no incons-ciente, tudo que afeta nossas escolhas. São crenças e bloqueios crescidas dentro de nós por informações equivocadas. Sol é o Self, representa a essencia, Lua Psique, represen-ta o inconsciente e o ascendente é a perso-nalidade, formando o tripé da astrologia. Quando a pessoa nasce são ativados esses três programas. Crenças negativas, blo-queios, traumas e tudo o que a pessoa tem de potencial, a partir da identificação, será apresentado o que o paciente traz e como ele nasceu, não se trata de adivinhação. Muitas coisas são curadas, pois o ser huma-no é evolutivo e mutante, então, através do conhecimento, do instinto e da intuição nós vamos evoluindo.

No princípio da cognitiva comporta-mental, o ser humano tem um inconscien-te, onde se criam diversos assuntos, quando tem uma certa massa crítica, essas informa-ções se tornam uma crença, essa crença leva a um comportamento e o comportamento é um resultado. E o que é o resultado? É o destino. Se a pessoa tiver uma informa-ção errada, a crença, o comportamento e o resultado também serão errados. Então, mudando o comportamento é possível eli-minar e destruir a crença, assim o resultado será outro.

O psicoastrólogo, não é um vidente, mas sim evidente, pois precisa do mapa da pessoa para poder estudar e ter estatísticas. Não existe nenhum poder sobrenatural no trabalho exercido.

Psicoastrologia ou astrologia clínica é o nome correto!

Por que fazer uma consulta com um psi-coastrólogo ou astrólogo clínico?

Pra se ter um aproveitamento da astrolo-gia clínica, ou astrologia avançada, quando se procura o profissional, deve-se ter o conheci-mento que não é uma adivinhação, trata-se de interpretar o manual da pessoa e tudo que ali estiver, pontos fracos e fortes, é compro-vado praticando. Considerando que o mapa seria todo simbolismo (planetas, signos...).

O psicoastrólogo, não é um vidente, mas sim evidente, pois precisa do mapa da pes-soa para poder estudar e ter estatísticas. Não existe nenhum poder sobrenatural no traba-lho exercido.

A astrologia está qualificada no mundo em:

◆ Astrologia folclórica: horóscopo, pedras, cores dos signos e afins;

◆ Astrologia cássica: da escola inglesa, mais popu-larmente conhecida como astrologia ocidental, que é a interpretação do mapa astral de uma forma técnica e objetiva, em outra forma, as ca-racterísticas de cada signo e os cruzamentos do mapa de cada pessoa;

◆ Astrologia avançada ou contemporânea: que é chamada na Europa como a chave do terceiro milênio, porque existem as especializações, por exemplo, a astrologia clínica, a astrologia agrí-cola, a astrologia médica e que se associa a área específica, onde a psicologia clínica é o estudo da psicologia humana, a psique humana, conside-rando que o mapa é o nosso manual.

Page 54: Revista Versa FEV MAR 2012

54 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Cobertura:

◆ 2 embalagens de cream cheese (300 g)

◆ 1 xícara de açúcar de confeiteiro

◆ 2 colheres (chá) de suco de limão

◆ 1 xícara de confeitos de chocolate

Acessório:

◆ 16 forminhas de papel para muffin

Modo de preparo:Aqueça o forno a 180ºC. Numa tigela,

peneire a farinha com o bicarbonato de sódio e o sal. Na batedeira, bata a mantei-ga com o açúcar até obter um creme claro e fofo. Adicione um ovo por vez, sem pa-

Ingredientes:

◆ 2 xícaras de farinha de trigo

◆ 1 colher (chá) de bicarbonato de sódio

◆ 1/2 colher (chá) de sal

◆ 3/4 de xícara de manteiga em temperatura ambiente

◆ 1 1/2 xícara de açúcar

◆ 4 ovos grandes

◆ 1/4 de xícara de leite

◆ 1 colher (chá) de essência de baunilha

Rendimento: 16 porções

Além de saborosos, divertidos e diferentes, os cupcakes também são estéticos, perfeitos para fazer uma belíssima decoração e proporcionar agradável sensação ao seu convidado.A Revista Versa buscou uma receita para você preparar, decorar a seu gosto e fazer a alegria de todos.

Cupcake de baunilha com cream cheese

Cupcake: O doce requinte!

rar de bater, e depois o leite e a baunilha. Bata até ficar homogêneo. Junte a mistura de farinha em três adições, misturando sempre. Distribua a massa entre as formi-nhas até a metade e leve ao forno por 25 minutos. Retire do forno e deixe esfriar.

Cobertura: Bata o cream cheese na batedeira até obter um creme fofo. Junte o açúcar e bata em baixa velocidade até ficar homogêneo. Junte o suco de limão e bata. Cubra os bolinhos e decore com os confeitos de chocolate.

Gastronomia Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

Page 55: Revista Versa FEV MAR 2012

Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 55

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56 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Afinal, somos o que pensamos?

Há anos a neurociência estuda e comprova que somos o que pensamos.

Através da física quântica foi provado que somos energia e que estamos todos conectados através das nossas vibrações.

No nível microscópico nada é material, tudo é vibração, feito de energia condensada. Nossos corpos são feitos através destas vibrações de energia que constantemente emanamos.

O código de Isaías revelou as chaves sobre o nosso papel na criação, encontrando um modelo “desaparecido” de oração que a ciência quântica moderna sugere que tenha o poder de curar nos-sos corpos, trazer paz ao nosso mundo e, quem sabe, precaver as grandes tragédias que poderia enfrentar a humanidade.

Pensamentos que concebemos já fomos cria-dos e existem como uma possibilidade, assimi-lando-se em nossas vidas.

Desejos sinceros tornam-se parte das possi-bilidades futuras no nível quântico e só preciso sintonizá-los.

Nossos corpos e todo restante ao nosso redor foi e continua sendo criado através das nossas mentes coletivas.

Perguntamos ao hipnólogo, ginecologista, obstétra, Dr. Mariano Rhoden:

Neurociência Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

Page 57: Revista Versa FEV MAR 2012

Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 57

“ Afinal, somos o que pensamos?”“ Sim, somos o que pensamos , digo,

o que pensamos vem dos outros, do mun-do, da escola e é armazedo na memória. Então, podemos dizer que somos o que os outros pensaram para nós, ou de nos mesmos e, quando deixamos a mente com vida própria seguir, esta formatação, sem termos livre abítrio e dissernimento, passa-mos por tudo isto, pensamentos, energias emoções, sentimentos, maneira e jeito de viver, falar e fazer, de forma automática para os relacionamentos, buscas, conquis-tas, profissão e iremos repetir as trajetórias dos outros pais, professores...

Dentro da neurociência, mais especi-ficamente na área da física quântica - me-cânica quântica - adentrando a medicina, vemos o efeito da mente com seus conteú-dos, pensamentos, idéias, condicionamen-tos na matéria (corpo), sinais e sintomas percebidos no físico, um trauma emocional de uma vivência do que pensamos, pode trancar a menstruação, ou ter sangramen-to, ou cefaléia ou úlcera.

Todos os pensamentos armazenados em nossa memória inconsciente e cons-ciente contém energias fixadas e que são ativados quando focamos algo. Damos atenção a algo na mente, e isto é, imagina-dos, visualizados, lembrados, preocupados, reverberados na mente máquina, ativam o cérebro que ativa o corpo físico, a bioquí-mica e produz energia eletromagnética que será vista quando nos expressamos, fala-mos ou fazemos algo. A linguagem falada e corporal, visual luz do ser, transmite esta energia ao mundo e ganhamos em dobro na lei do retorno.”

Muitas pessoas têm vida saudável, praticam exercícios, se alimentam ade-quadamente, bebem líquido e no entanto estão sempre deprimidas, isto porque são rodeadas de energias negativas, acompa-nham noticiários violentos, conversam sobre crises, doenças problemas e auto-maticamente atraem o negativismo para si, sem saber qual o motivo de stress e doença.

As emoções são alimento da alma, in-fluenciando nossa saúde e nosso destino completamente.

Podemos transformar nossas energias negativas em positivas, procurando por coisas saudáveis, engraçadas, românticas, otimistas, espirituais. Cuide-se e ame-se para alimentar sua alma. Seja amigo de sua alma!

Saber escolher as emoções e unir os pensamentos é a chave para a oração efi-caz. Pensamentos positivos são capazes de capacitar para enfrentar o que possa

“Me perdoe”, “Sinto muito”, “Te Amo”, “Sou grato”. Consiste no autoperdão, pois o mundo reflete nossos pensamentos e ações.

acontecer e conduzir para um melhor fu-turo possível.

A técnica havaina, ho’oponopono, que significa causa e perfeição, é usada para trazer as coisas certas para nós mesmos, invocando a força do amor e repetindo as palavras: “Me perdoe”, “Sinto muito”, “Te Amo”, “Sou grato”. Consiste no autoper-dão, pois o mundo reflete nossos pensa-mentos e ações.

Então, seguindo a física quântica, so-mos todos um e a cura de um é a cura de todos.

Já sabemos que somos resultado do que pensamos e que também podemos mudar nossa vida, ter um novo ambiente.

Vamos praticar, pois o mundo precisa de perdão!

E não se esqueça:“Me perdoe”, “Sinto muito”, “Te Amo”,

“Sou grato”.

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58 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 59

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60 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

Entre fevereiro e junho ou entre agos-to e novembro (meses menos procura-dos), os pacotes oferecidos pelas agên-cias de turismo são bem mais atraentes. A indústria do turismo oferece preços especiais de pacotes, hotéis e passeios es-pecíficos, podendo reduzir os preços pela metade, comparados a alta estação.

Além da economia, na baixa tempo-rada as estradas estão menos congestio-nadas, os vôos não são lotados, descar-tando a possibilidade de overbooking, filas de espera são mais rápidas e o aten-

Você já pensou nas inúmeras vantagens de viajar fora da temporada?

Baixa temporada: Hora de aproveitar!

dimento em qualquer estabelecimento tende a melhorar, tanto na cordialidade quanto na espera.

Logo em março os descontos são significativos para viajar a Salvador, um destino muito procurado pelos turistas brasileiros.

Em maio e abril são os melhores me-ses para viajar aos Estados Unidos pois é início do verão e o clima é bom, sem o tumulto das férias.

Já em setembro, é um ótima época para viajar para a Europa, a harborização

está bonita e o frio ainda é suportável.O governo faz programas de incenti-

vo ao turismo para aumentar a ocupação na baixa temporada, devido às cidades turísticas ficarem abandonadas e sofre-rem um forte prejuízo na economia local e no desemprego.

São inúmeras as opções e as vanta-gens proporcionadas na baixa tempora-da, basta escolher o que mais agrada e desfrutar de bons momento, conhecendo, curtindo pontos turísticos, com calma e muito mais segurança.

Turismo Por: Cleiciane Cenci // [email protected]

60 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 61

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62 Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine

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Fev/Mar • 2012 • Versa Magazine 63

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