Revista VCLive #7 Setebelos

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Ano 02 Nº 07| Julho de 2011 www.twitter.com/vidacandanga

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Edição de julho da revista com matérias da Shakira em Brasília, Seletiva do Porão do Rock 2011, Expedição no Buraco das Araras.

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A revista eletrônica da capitalLiveVC

Etno na Martins Pena

A estrela do Pop internacional passou pela cidade e mostrou porque é tão querida pelos fãs

Entrevista exclusiva no lançamento do 2º CD da banda brasilienseShakira em Brasília

As novas caras do humor nos palcos de Brasília

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[email protected]

Editor ChefeWesley Mcallister

Editora AssistenteUyara Kamayurá

Edição de Arte e Design

Thauan Siqueira

ReportagemBruno Caetano

Bruno LimaSidney RochaThiago Calixto

Wesley Mcallister

FotografiaAdriano Lopes

Bibiana RockstrohBruno LimaCícero Júlio

Gabriela MyasakaRodrigo Carietti

Wesley McallisterWillian Alves

ParceirosCuca Nova UNIEURO

WKNDPark Show

Porão do RockTátika

Vision Produções

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VC LiveEdição Julho de 2011

Ano 02 Nº 07Capa: Setebelos

Tiragem: 5.000 ExemplaresDistribuição Gratuita

SUMÁRIO

VCLive

Uma noite na boate brasiliense08 EDITORIAL

Jul 2011

10 NA MIRA DO FOTÓGRAFOOlha quem o encontrou por aí

16 LANÇAMENTOBanda Etno lança novo e diversificado disco

12 SHAKIRAA estrela do POP e sua passagem pela capital

14 DESTAQUESVeja os principais destaques do mês de julho.

18 SELETIVASO Porão do Rock 2011 chegou!

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VCLiveA revista eletrônica da capital

20 ECO AVENTURABeleza pra quem tem coragem

22 TEATROConversando com os meninos da Cia. Sete Belos

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06 VCLive | Julho 2011

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LiveVCA revista eletrônica da capital

Cyndi Lauper

As lendas do rock brilharam na cidade em mais uma incrível apresentação

A Diva internacional passou pela capital e a VC Live foi lá conferir pra vocês

Cyndi Lauper

Iron Maiden

A ex-Nightwish encantou Brasília com todo o seu talento

Dionne Warwick é hoje uma lenda viva da música internacional, com mais de 40 anos de uma carreira notável. Sua reputação como “hit maker” vem se confirmando desde 1962 quando “Don’t Make Me Over” alcançou a lista das músicas mais toca-das. Desde então, foram aproximadamente 60 músicas incluídas nas paradas de sucesso. Dionne já encantou platéias em todos os continentes, sempre agradando a todos e sendo pioneira em diversos segmentos.

Dionne Warwick

Considerada uma diva da música negra, ganhou seu primei-ro Grammy em 1968 com “Do You Know The Way to San Jose?” e tornou-se a primeira cantora afro-americana de sua geração a ganhar o prestigiado prêmio de Melhor Vocal Contemporâneo Feminino. A cantora fará apresentação única em Brasília. Saiba mais no www.vidacandanga.com

Salve PizzarelliO cantor norte-americano John Pizzarelli encantou o público de Brasília na noite do domingo, 12 de junho, no Centro de Conven-ções Ulysses Guimarães, em produção da wikiShows. A celebração foi mais do que especial para os apaixonados, que escolheram o show de Pizzarelli para comemorar o Dia dos Namorados. Extre-mamente simpático e acessível, o cantor mostrou porque é con-siderado uma lenda do jazz. No repertório incluiu canções dos Beatles e declarou ser um apaixonado pela música brasileira. Pizzarelli tocou Tom Jobim e até arriscou cantar em português a canção “Só danço samba”. O público, é claro, foi ao delírio.

Por: Tátika Comunicação

Foto: Cláudio M

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Apoio:

VCLive

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08 VCLive | Julho 2011

EDITORIAL

Uma noite na boate brasiliense Escondida na toca do rato, a di-versão brota em meio às peças e latarias. Pega a fila, compra um Halls, entra e se jogrem gatos e gatíssimas! Sensações mil! Pa-rado no fundo do loud, pode-se ver divas, cavalheiros, velhotes cheios da grana, boys magia e pi-riguetes, todos em busca do futuro ex-affair. Ao comando de DJ´s mestres na arte do entretenimento pop de classe média, somos dominados por Vive La Fête, Rihanna, Black Eyed Peas e mais uma enxurrada de outros sons alucinantes, ou alu-cinadores, dependendo do quanto você tá colocado, bêbado ou chei-rado. Mas espera! Nem comecei a noite e já tem gente me olhando torto. Mal do brasiliense...fazer carão talvez seja um tipo bizarro e desconhecido de orgasmo. Bem, prefiro mesmo é ficar pulando (li-teralmente) como um doidão ao pancadão do bate estaca. A festa tá mesmo muito boa! Gente fina, gente grossa, gen-te média. Gente arrumada. Ges-tos, caras, risadas e muitas bocas desejosas pelo hálito refrescante daquela balinha, como é mesmo o nome?...AH! Metidez! Tanta pro-dução pra não ser amassado?! Fica em casa então meu, já que dentro de alguns minutos a inconfundí-

vel sinestesia estética, olfativa e sensorial da boate vai lhe causar algum transtorno. E por falar em transtorno, fi-que atento, pois a selva tá cheia de perigos e desafios. Conquistar um bom espaço pra dançar, tomar um drink sem alguém derrubá-lo ou chegar até o banheiro demonstra o quanto uma balada se parece com a selva do Congo. Dose única, dose dupla ou dose tripla? Sei lá, entorna e tira a ca-misa! Tô suado mesmo! E não é que tem gente sem noção em todo o lugar? Só porque estou como os gogo boys não convidei ninguém a passar a mão em mim. Deu vontade de mijar. Boa sor-te. Talvez eu consiga pegar um miquitório vazio. Sim, porque os boxes mesmo estão todos ocupa-dos com a galera do pó e do sexo escatológico. Não sei por que, mas tenho a sensação de que o batalhão da ína não sabe que está financiando diretamente o crime organizado e o tráfico de armas. Bom, depois não reclama se, tipo por ventura, levar uma bala na cabeça num assalto tumultua-do. Mas fique contente! Ecstasa-mos aqui pra skankarar tudo! Leia Sempre Devagar, então. Pula, flerta, olha, olha, olha. TÁ OLHANDO O QUE MEU IRMÃO? Sim, porque briga pode

ser um adicional hiper grátis. Sen-tiu isso? Passa um e passam duas. Perfume X ou Y, tanto faz, pois gênero não se discute! Afinal, ex-perimentar o novo é um papo mui-to antigo. E o que tem de novo pra se ou-vir? Pra ser sincero, me sinto um imbecil coreografando e cantando músicas que só falam de amor, festas e de como “we are supers-tars!”. Alguém se lembra que vi-vemos num país com 11,6% de analfabetos? Ou que 2.6 bilhões de pessoas no mundo não têm água limpa pra beber? Ai! Que chatice! Pra que mo-bilizar a força jovem para causas sociais e políticas se somos bons mesmo em fazer flashmob on the floor e compras coletivas na inter-net?!? Cara, tô exausto. Acho que pa-gar e ir pra casa é a minha opção. Mas tem gente que já foi há muito tempo: bebeu tanto que o vômito e o vexame bancam a atração da saída. O corpo no chão amparado pelos brigadistas no fundo nem é o pior...é o desperdício da merca-doria antes mesmo do pagamento! Bem, até semana que vem. Mas eu tô com uma sensação sobre o mundo lá fora...reflexo da festa ou da sociedade...sei não, mas THIS PLACE ABOUT BLOW.

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VCLive

10 VCLive | Julho 2011

Olha quem o

encontrou por aí

Juliane Coimbra entrevista Fake Number

Seletiva do Plano Piloto

ENTREVISTA

PORÃO DO ROCK

Guitarrista se concentrando

Nihil em BrasílaDE SÃO PAULO

MULHERES

Elas também mostram que entende de música

GUNS N’ ROSESRun Bumblefoot exclusivo

para o Vida Candanga

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Julho 2011| VC Live 11

NIHILAlmoço no Shopping

Juliane Coimbra conversa com a NIHIL

ENTREVISTA NIHILMessias e osorvete

fãs aguardam início do showOLHA A FOTO

PARAMOREUm dia pra guardar

na memória

PARAMOREUm dia pra guardar

na memória

ENTREVISTA

Wesley Mcallister entrevista Nany People

EXPEDIÇÃOVida Candanga vai desvendar

o Buraco das Araras

GUNS N’ ROSESRun Bumblefoot exclusivo

para o Vida Candanga

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12 VCLive | Julho 2011

Conhecendo a

Banda de Brasília mostra seu som na internet

A Congada do Cerrado A banda Macunaíma toca a congada do cerrado, ritmo cria-do a partir da mistura do congo capixaba com o rock e o reggae com passagens harmônicas e melódicas marcantes.O congo

Surgido paralelamen-te com a colonização do país, o congo capixaba nasceu do nau-frágio de um navio negreiro onde alguns escravos foram salvos eA banda

O nome surgiu da obra de Mário de Andrade, Macunaí-ma, personagem que mistura ele-mentos de todos os brasileiros, assim como o congo capixaba é a mistura do índio com o negro e o branco. Dessa miscigenação surge um novo conceito de mú-

Shakira em brasilia

A rainha latina mostrou porque faz tanto sucesso ao redor do mundo

Por Cassio Duarte,do Blog, Sempre Shakira

Com 50 minutos de atraso, Shakira subiu ao palco montado no estacionamento do estádio Mané Garrincha, em Brasília. Antes de alcançá-lo, no en-tanto, a cantora colombiana passou pelo meio do pú-blico – isolada por uma grade – estimado em 15 mil pessoas, segundo a organização. Ela escolheu abrir a apresentação com a meló-dica Pienso En Tí, do álbum que a tornou conhecida no Brasil, Pies Descalzos. Depois, disse “boa noite,

Brasil”, em português – uma vez que sabe falar o idioma com certa fluência. Shakira cantou 16 músicas do seu repertório além da canção Nothing Else Matters, da banda de

rock Metallica. Os hits que mais empolgaram o público foram Loca (versão em inglês), Hips Don’t Lie, La Tortura, Gypsy, além de Waka Waka (This Time For Africa), que se tornou tema da Copa do Mundo na África do Sul e encerrou a apresentação. Famosa por suas per-formances de dança, a cantora colombiana deu show de dança do ventre e também demonstrou que conhece flamenco durante a apresentação de La Tortura. Du-

rante o concerto, Shakira ainda revelou que uma de suas músicas favoritas é Inevitable. Ela cantou e tocou violão durante a apresen-tação. Além dos hits com som mais dançante, Shakira apre-sentou uma versão diferente da canção Whenever, Wherever. Com solos de guitarra, a mú-sica ganhou uma roupagem de rock’n’roll. E por falar no esti-lo, a cantora ainda mostrou uma versão com sons latinos para a

canção Nothing else matters, executada originalmente pela banda de rock Metallica. A interação com o pú-blico também foi característica do show, falando em português mensagens como “meu único desejo é que vocês se divirtam” e “hoje à noite eu sou toda de vocês”, Shakira ainda convidou quatro fãs para subirem ao palco e dançarem juntas.

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14 VCLive | Julho 2011

DESTAQUES DO MÊSO VIDA CANDANGA VAI APRESENTAR ALGUMAS NOVIDADES

A banda fez seu primeiro show fora do país em Portugal e dividiu o palco com astros internacionais consagrados.

MASSAY“NO EXTERIOR”

“MASSAY TV”O grupo lança seu canal no YouTube para disponibilizar seus videoclipes e apresenta-ções gravadas aos fãs.

“CUCA NOVA”A Massay agora é produzida pela Cuca Nova Music, conhe-cida produtora independente de Brasília.

ETNO

A banda agora é produzida pelo Kdu Peixoto da Cuca Nova Music.

“NOVA PRODUÇÃO”

“SHOW EM SP”Os meninos da Etno estiveram no show de lançamento do CD da ban-da Granada em São Paulo.

“DVD”O grupo pretende lançar seu 1º DVD em 2012, data que completará 10 anos de banda.

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Nany People participa do Fest Riso VIP

Problemas de saúde faz Robin Gibb cancelar Turnê

Sublime with Rome

A Praça Central do ParkShopping foi invadida por seres pré-históricos desde o dia 8 de junho. É a exposição Dinos-sauros da Patagônia, inédita em Brasí-lia, que desembarcou no shopping com entrada franca. Foram 10 réplicas de espécies encontradas na região da Pa-tagônia, na Argentina. A curadoria da mostra é do argentino Cláudio Nathan. “A exposição parte da proposta da Mul-tiplan de sempre privilegiar o público com atrações exclusivas e de qualidade.Os clientes do ParkShopping tiveram uma oportunidade única de conferir

mais essa proposta que mistura cultura e ensino”, comentou Marcelo Martins, superintendente do ParkShopping. Com proposta educativa, Dinossauros da Patagônia trouxe para a cidade peças de até 15 metros de altura, como o Giganotosaurus, o maior carnívoro entre os dinossauros. Fonte: Assessoria de Imprensa do ParkShopping

Os dinossauros invadiram o Shopping

O humor tomou conta das férias do Brasília Shopping com a série de espetáculos “Fest Riso VIP”. A cada fim de semana de julho, grandes no-mes do stand-up comedy sobem ao palco do teatro. No final de semana dos dias 08, 09 e 10foi a vez da diver-tidíssima Nany People que apresen-tou o espetáculo solo “Então… Deu no Que Deu”. A lista do “Fest Riso” no Brasí-lia Shopping também tem Léo Lins, Bruno Motta e Victor Sarro. Os te-mas das apresentações são diversos e abordam cenas do cotidiano de forma bem-humorada. As apresentações ocorrem de sexta a domingo, sempre às 20h. O ingresso custa R$ 60 (inteira), sen-do que estudantes, idosos, professo-res, clientes TIM e doadores de dois quilos de alimentos não-perecíveis e clientes Mais Brasília Card pagam meia entrada. Os shows são indica-dos para maiores de 16 anos.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Brasília Shopping

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Nany People incendeia o teatro do Brasília Shopping

Dinossauros com até 15 metros de altura

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Julho 2011| VC Live 15

Morre a dona de uma das mais brilhantes vozes do pop internacional.

“1983-2011”

“CAUSAS”As causas de sua morte ainda são um mistério, mas tudo indica que tenha sido overdose, especulam os jornais ingleses.

“ÚLTIMOS SHOWS”Na europa, Amy foi vaiada durante uma apresentação o que a fez cancelar os demais shows agendados.

BRITNEY SPEARS

A cantora confirmou duas apresentações no Brasil e as cidades escolhidas são Rio de Janeiro e São Paulo nos dias 15 e 18 de Novembro.

“SHOWS NO BRASIL”

“PREMIERE”YouTube faz comercial da premiere de lançamento da música nova da cantora, mas ao clicar no comercial no site o conteúdo está bloqueado para o país.“TILL THE WORLD ENDS”Hit tem mais de 54 milhões de acessos no YouTube.

KID ABELHA traz turnê “Glitter de Principiante” para Brasília A pedido do público, Paula Toller, George Israel e Bruno Fortunato vol-tam aos palcos com canções novas e os diversos hits dos anos 80, em seus arranjos originais. Os brasilienses terão a chance de assistir à turnê “Glitter de Principiante”, do Kid Abelha, no dia 20 de agosto, no Auditório do Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Longe dos palcos desde o réveillon de 2006/2007, o Kid Abelha decide re-tornar por aclamação do público e, por que não dizer, do próprio mercado. Os fãs, ignorando este pequeno reces-so da banda, continuaram comprando insistentemente o DVD “Acústico MTV”, lançado em 2002, e que em tempos de crise e pirataria na indústria do disco até agora já ultrapassou a marca de 1 milhão de cópias. Foi o DVD brasileiro mais vendido de 2009 (100 mil unidades) e só neste início de 2011 vendeu mais 30 mil sem qualquer empurrão da mídia. Por sua vez os telefonemas no escritório do conjunto eram insistentes.Fonte: Vision Produções

Aos 26 anos, a cantora, composi-tora e instrumentista canadense Avril Lavigne já pode ser considerada uma veterana. Virou a voz e a imagem de grande parte de uma geração. Os in-gredientes para isto estão em uma per-sonalidade marcante e muita atitude, que a levaram a se interessar por mú-sica muito cedo e por conquistar uma carreira de sucesso mundial antes dos 18 anos. Com realização da TIME FOR FUN, os shows da turnê de divulgação do álbum Goodbye Lullaby aconte-

Avril Lavigne pela 1ª vez em Brasília

Cantora promete a Brasília, um show inesquecível

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cem dias 27 e 28 de julho no Credicard Hall em São Paulo, 31 de julho no Citibank Hall, no Rio de Janeiro, 02 de agosto no Chevrolet Hall em Belo Horizonte e, fe-chando a turnê brasileira, dia 04 de agosto, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. A pré-venda exclusiva para clientes Credicard, Citibank e Diners para os shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte acontece entre os dias 13 e 19 de junho. O público geral poderá adquirir ingressos a partir de 20 de junho. Pré-venda e venda acontecem nas bilheterias oficiais dos shows e pelo telefone 4003-5588.

O VIDA CANDANGA VAI APRESENTAR O QUE FOI NOTÍCIA

AMY WINEHOUSE

Conheça mais sobre as bandas acesse:

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DESTAQUES DO MÊS

Kid Abelha em nova turne pelo Brasil

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16 VCLive | Julho 2011

Banda Etno lança novo e diversificado disco

Após nove anos de carreira, a banda brasiliense Etno lança seu segundo disco, com show ines-quecível na sala Martins Pena do Teatro Nacional. Quem teve a oportunidade de conferir a apre-sentação na quarta-feira (6), viu que o disco Setembro, confirma uma das principais ideologias da banda, o respeito à diversidade. Felizes por verem a sala cheia, Tiago Freitas (vocal), Iano Fazio (baixo), Vitor Fonseca (guitarra) e Tiago Palma (bateria) tocaram e fizeram discursos emociona-dos. Assinado pelo renomado mú-sico e produtor Paulo Anhaia, o novo trabalho da banda Etno mistura músicas autorais à re-leituras inusitadas como a fai-xa, Avisa Lá, grande sucesso do Olodum. “Ao admitirmos as di-ferenças, as barreiras caem por

terra. A música do Etno é um convite à reflexão, ao diálogo e ao respeito à diferença”, diz o vocalista Tiago Freitas, que res-salta também o amadurecimento natural da banda. Sem deixar de lado as fortes influências grunges que sempre acompanharam a banda, o Etno surpreendeu positivamente o público com as novas músicas. Paulo Anhaia, que estava presen-te no show de lançamento do dis-co Setembro, diz que está muito feliz com o resultado. “Gostei da banda desde a primeira vez que me mandaram o material. Posso afirmar que este é um dos melho-res discos que já produzi”, afir-ma o produtor responsável por trabalhos do CPM 22, Los Her-manos e NX Zero. Outra nova experiência mar-cante no mais recente álbum é a

presença de elementos nunca an-tes usados pela banda. “A gente se permitiu fazer baladas, usar violão, piano, orquestra. Mas ti-vemos a preocupação na poesia: não é simplesmente rimar amor com dor”, avisa Freitas sobre o disco, que foi gravado no estúdio Midas, em São Paulo. A consciência social presente no disco de estréia, Revolução Silenciosa, ainda movem o es-pírito da banda. Mas desta vez, a diversidade cultural da músi-ca brasileira e a poesia, é o que mais enriquecem as faixas de Se-tembro. Um consistente disco de rock, que consegue abrigar toda a etnia tupiniquim. Para conhecer o disco Setem-bro, basta acessar o site oficial da banda: www.etno.com.br. No endereço, todas as músicas são disponíveis para downloads.

A sala Martins Pena do Teatro Nacional foi o cenário escolhido para o evento.

Por Bruno Caetano

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18 VCLive | Julho 2011

O pdr 2011 chegou

Por onde passaram, as seletivas, arrastavam os amantes do rock e da música independente.

Cerca de 3 mil pessoas marca-ram presença na primeira seleti-va de bandas do Porão do Rock 2011, na noite do sábado em So-bradinho, Distrito Federal e con-feriram no palco gêneros como hard rock, heavy metal, funk, hip-hop, MPB, soul, reggae e R&B. As bandas de Sobradinho:

Marmitex SA – Formada em 2001 no Paranoá, tem influên-

cias do rock dos anos 70, 80 e 90 (punk rock, hardcore, crossover, new metal, trash me-tal).

Cultura e Mano – Integrante do Coletivo Guindaste de Sobradi-nho será um legítimo represen-tante do hip-hop candango. O grupo se intitula um movimento artístico, expressado em forma de banda, através da mistura do funk-soul com ritmos brasileiros

como, samba, MPB e outros rit-mos como reggae e rock.

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As duas bandas escolhidas na seletiva de Taguatinga para o Po-rão do Rock 2011, pelo júri do festival e público foram:

Gnomos da Jamaika - A banda se define como “hard rap core místico de vanguarda”. Uma banda de Taguatinga, formada com intuito de mostrar um som pesado com pegadas de rap e

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Por Assessoria PDR

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Distintos Filhos - Nascida em 2004 a banda vem escrevendo sua história na cena alternati-va de Brasília. Comemorando 7 anos de banda lançam seu 1º disco que tem a produção do mú-sico e produtor Philippe Seabra (Plebe Rude) e traz 13 faixas to-das inéditas. O disco é o regis-tro do amadurecimento musical que a banda sofreu ao longo dos anos e mostra todo potencial que a banda tem, seja em bala-das como "Cais" ou em músicas mais pesadas como "Enquanto o tempo passa" a Distintos Filhos deixa claro a que veio. Forma-ção: Paulo Verissimo (Voz/Gui-tarra/Baixo), Ivo Portela (Baixo/Voz/Guitarra), Marcos Silva (Te-clado), Lucas Bilu (Bateria). No Plano Piloto, as duas ban-das escolhidas na Seletiva Porão do Rock 2011, pelo júri do festi-val e público, foram Brown-Há e The Neves.

Brown-Há - Na estrada desde 2005, o quinteto já possui um

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The Neves - A banda surgiu em 2009 com a proposta de explorar o indie e o folk rock, segmentos alternativos em ascensão no Bra-sil. Em seu primeiro CD, intitu-lado "Nunca mais, por enquan-to", dez músicas são compostas por melodias marcantes, arranjos equilibrados, vocais envolventes e construções harmônicas. A seletiva Porão do Rock 2011, etapa Goiânia, disputada no sábado (09), teve como banda escolhida a Bang Bang Babies.

Bang Bang Babies - Formada em meados de 2005, a banda é uma das grandes revelações da cena rock da cidade goiana, já conquistou bom público e é re-quisitada para tocar em todos os festivais da cidade. Tocando um rock cru, direto e sem frescuras, a banda não nega as influências explícitas de garage rock, proto punk e surf music.

A última Seletiva do Festival Porão do Rock 2011, realizada neste domingo (10/7), no anfi-teatro do estádio Bezerrão, no Gama, consagrou as bandas Se-lenita e Mary Stuart.

Selenita - A banda surgiu no En-torno Sul de Brasília, mais preci-samente no Jardim do Ingá, em maio de 2000. O som, segundo seus integrantes, é uma junção de punk contagiante com raiva e atitude. Atualmente, a Selenita tem apostado em performances mais rápidas e rifadas. As letras que tratam de experiências pes-soais e questões sociais.

hardcore. Formação: MC Ahoto (Voz), Skova (Guitarra), Feijão (Baixo), Carlos (Guitarra) e Stefan (Backing Vocal, Bateria).

Mary Stuart - Traz a proposta de explorar diversas possibilidades artísticas ligadas ao rock alter-nativo inglês. Em 2010, a ban-da lançou seu primeiro álbum demo, intitulado Beauty, mate-rial produzido e mixado por Ra-fael Maranhão, da banda Tram-pa, e por Felipe Mendes (Fibra). Em 2011, a banda está preparan-do um show que será apresenta-do no Brasil e em alguns países da América do Sul.

www.poraodorock.com.br

EP com seis faixas além de já ter lançado recentemente três faixas virtuais. A banda de rock-and-roll traz influências que vão des-de o rock britânico atual ao rock setentista que marcou época.

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Há 123 km de Brasília, na re-gião de Formosa (GO), está um dos mais buscados destinos para quem procura aventura e lazer. O motivo é simples: Uma descida de rapel de mais de 70 metros de

altura com direito a um cenário espetacular que, com uma dose de adrenalina, se torna inspira-ção até para os mais receosos. O Buraco das Araras é, hoje, um paraíso no coração do cerra-do e ponto de encontro de eco-turistas e amantes de esportes radicais. Além de visual pratica-mente intacto em relação a ações do homem, os visitantes podem entrar em uma caverna com aproximadamente 100 metros de largura e 130 metros de profun-didade. Ao longo dos anos o lo-cal sofreu alterações naturais em sua estrutura com a passagem de água dos lençóis freáticos da re-gião. Ao descer os 70 metros de rapel, o turista entra em contato com vegetação de Mata Atlân-tica e várias espécies de aves e

insetos. O ins-trutor Maurício Martins, que pra-tica o esporte há qua-se 20 anos, explica

BELEZA PRA QUEM TEM CORAGEM

Eco Aventura

Um dia de expedição no Buraco das Araras (GO) foi o suficiente para descobrir um paraíso no meio do cerrado.Por Bruno Lima

que o local era santuário de várias araras, por isso foi dado esse nome à região. “Aqui tinham muitas araras, além de outros animais selvagens. Mas os visitantes co-meçaram a espantá-los. Muitas pessoas vêm pra cá e ficam gri-tando e fazendo bagunça. É real-mente uma pena”, lamenta. A descida de rapel é só início do passeio. Por dentro da mata, uma trilha de aproximadamente 300 metros dá acesso à entra-da de uma gruta estreita. O ca-minho deve ser percorrido com lanternas e o máximo de cuida-

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do, pois não há incidência de luz externa. A comparação com ce-nas de filmes hollywoodianos é inevitável. Os visitantes tem que passar por caminhos apertados e tatear as paredes de pedra para se equilibrarem. Mas a recompensa chega logo. Um lago subterrâneo de água cristalina e o silêncio intacto do local permitem que os aventureiros se refresquem e descansem. A estudante Gabriela Miya-saka esteve pela primeira vez no Buraco das Araras e garante:

“Vale muito a pena conhecer o lugar”. Apesar de já ter praticado rapel, ela diz que nada se compa-ra a experiência de ter estado no Buraco das Araras. “Eu sempre quis entrar em uma caverna as-sim. Eu fiz rapel com o corpo de bombeiros uma vez, mas não ti-nha essa vista maravilhosa, esse contato com a natureza”, conta. Na volta, mais uma prova de coragem. Para subir o paredão de 70 metros, os turistas tem que praticar uma escalaminha-da, uma escalada com alguns

trechos de caminhada, sempre usando equipamentos de segu-rança específicos. Ao chegar no topo, mais uma prêmio para quem enfrentou tantos desafios: Uma vista panorâmica do Bu-raco das Araras revela a gran-diosidade dos encantos naturais do planalto central. A paisagem também traz a certeza que diante de tanta beleza, um dia no Bura-co das Araras é pouco.Contato para Passeios:(61) 3202-1027www.itakama.com.br

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“Um passeio realmente inesquecível!”

Gabriela Myasaka

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22 VCLive | Julho 2011

VCLive:Como surgiu a ideia da formação do grupo? E o nome, de quem foi a ideia?Setebelos:Todos nós éramos alunos da mesma oficina de tea-tro, a Oficina Circo Íntimo. Nes-sa oficina, a cada dois meses, os aluno podiam apresentar algo que prepararam sem a interven-ção do diretor. Nos reunimos e fizemos uma esquete, que foi tão bem recebida, que , dois meses depois, quando fizemos outra, insistiram para formarmos um grupo. De tanto insistirem, aca-bamos cedendo.O nome surgiu de um brainstorm com vários amigos, e o nome Setebelos foi escolhido.

VCLive:Há quantos anos foi

fundada a companhia?Setebelos:A cia existe desde 2 de setembro de 2005, data da estréia do Cinta Liga da Justiça, nossa primeira peça.

VCLive:A formação atual é desde o surgimento do grupo?Setebelos: Não. Começamos com um integrante a mais, que saiu por motivos pessoais. Fora ele, todos os que agora estão fundaram o grupo.

VCLive:Todos são formados em arte cênicas?Setebelos: Muito pelo contrário. Acho que uma das principais ca-racterísticas do grupo, a diversi-dade, vem do fato de que entre nós existe um advogado, um pu-blicitário, um designer, um estu-dante de cênicas e um jornalista .

VCLive:São todos brasilien-ses? Quem são as referências de vocês em teatro?Setebelos:Metade do grupo não nasceu aqui.O saulo nasceu em Fortaleza, o Daniel Lima é goia-no e o Paulo nasceu na Alema-nha. Temos como referência a Cia "Os Melhores do Mundo", que também começou em Brasí-lia e ajudou a difundir a cultura de ir ao teatro aqui na Capital. VCLive:Teve alguma pesquisa para definir o estilo do grupo? Vocês sempre quiseram fazer comédia ou isso foi acontecen-do naturalmente?Setebelos:Quando criamos a Cia fizemos uma reunião pra discutir se faríamos outros estilos além da comédia, mas o humor era o

Conversando com os meninos da

Com mais de cinco anos de existência, a Cia. de Comédia Setebelos é uma das revelações do humor na Capital Brasiliense.

Por Sidney Rocha

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perfil, então foi algo natural. Não fizemos pesquisa para definir o nosso estilo. Todos participam do processo de criação e direção, e é isso que faz os espetáculos terem a cara do grupo, nosso es-tilo, e não de uma pessoa que es-creveu ou dirigiu. VCLive:São quantos anos de trabalho do grupo? Nesse tem-po quais foram as maiores di-ficuldades enfrentadas por to-dos?Setebelos:Já temos 5 anos de trabalho. Acho que as dificulda-des são as mesmas de qualquer um que vise ter sucesso em uma área, seja qual for. Se você ter-minou o curso de direito , agora é ralar para entrar em um escritó-rio e subir na carreira. Se você é médico,tem que batalhar para ter renome. Se você é ator, tem que batalhar, para levar a sua criação para o público. Estamos na fase da batalha, e até agora, estamos indo muito bem.

VCLive:Todos os componentes vivem exclusivamente de tea-tro? Desde quando isso acon-tece?Setebelos:Sim. Todos vivem ex-clusivamente de teatro. É a nos-sa profissão, nossa vida e nosso sonho. Conseguimos começar a viver disso a partir do momento em que decidimos que o teatro deixaria de ser somente um hob-bie e se tornaria nossa profissão.

VCLive:Vocês têm uma sede onde a companhia funciona? Além de atuar, existe outras atribuições aos atores, ou vocês têm uma infraestrutura pesso-

al por trás dos espetáculos?Setebelos:Temos uma infraes-trutura pessoal sim. Até mesmo porque a maior parte do nosso tempo é dedicada a criação, en-saio e estudo. Mas acompanha-mos tudo que é feito. Se não está do nosso gosto ou não está com a qualidade que exigimos sempre interferimos e colocamos a mão na massa.

VCLive:Vocês estão fazen-do sucesso em várias mídias como a internet, com vídeos no youtube,o surfista de Brasília. tem o Alan Bique, na Transa-mérica. Como e quando co-meçaram as incursões fora do palco?Setebelos:É engraçado,porque algumas coisas acontecem pelos meios normais. Por exemplo: A transamérica gostou do nosso trabalho e nos chamou para fa-zermos o Alambique, que já está na quarta temporada. No caso do vídeo O Herói Leonidas Fontes, que já ultrapassou 500 mil visu-alizações no youtube, o caso foi diferente.Estávamos chegando no ensaio, quando um chuvaréu sem precedentes caiu. Uma mu-lher estava com o carro sendo arrastado. Ninguem queria se prontificar para ajudar. Aí o Léo foi. Esse é o começo do vídeo. A partir do momento que já estava ensopado, resolveu brincar.

VCLive:Vocês sempre traba-lham com elenco fixo? O Mar-cos e a Tati foram os primeiros convidados, ou já tiveram mais atores em trabalhos de vocês?Setebelos:Somos sempre nós nas peças. Mas sempre precisa-

mos de contra-regras, que são mais do que só ajudantes. São verdadeiros anjos da guarda como é o caso do Jorge Paz, que está conosco desde a primeira apresentação. No caso da Tati e Marcão, foi uma surpresa que não poderia ter vindo em hora melhor. Quando a ela saiu, cha-mamos , ela e o Marcão toparam VCLive:São quantos anos de companhia? Quais são os pro-jetos futuros?Setebelos:5 anos. O Setebelos está sempre em expansão. Esse ano, estrearemos peça nova, mo-dificaremos outras e traremos muitas outras surpresas. VCLive: É fácil fazer teatro em Brasília? Quais as dicas para quem está começando e como fazer para não fracassar no meio do caminho?Setebelos:Fazer teatro no Brasil nunca é fácil. Em todos os lu-gares as pessoas encontram di-ficuldades de se firmar em uma carreira. Mas , novamente, isso é para qualquer carreira. Se a pes-soa quer mesmo, tem foco e está disposta a conseguir, ela conse-gue.

Foto: Rodrigo C

arietti

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