Revista Típica - Edição 21 - Nova Odessa - Hortolândia
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TípicaEm Alta
Veja como nossa região foi representada na
Rio +20.
Minha CasaOs Loft´s são uma das
mais novas atrações no setor imobiliário.
TurismoDireto de Goiás, Caldas Novas é a
antiga e eterna opção de descanso para todas as idades.
Ano V • Edição 21 • Julho de 2012 Sumaré • Hortolândia • Nova Odessa
www.revistatipica.com.br
O CESAR POLVILHO DO
é, de coração, um filho de Sumaré.
Com a fama de grande revelação do humor nacional, embreve estreia o 1º filme da carreira em “Os Penetras”.
SterblitchEduardo
Existem coisas na vida da gente que basta um olhar diferenciado para ver como é possível ser feliz com pequenas coisas. Por isso ao refletir o que é felicidade, a resposta é bem relativa. Cada um terá um argumento para defender sua tese de que a sua felicidade é a mais correta, entretanto, isso não está certo. O correto é que precisamos ser felizes todos os dias, da hora que levantamos a hora de dormir. Nem sempre é possível, mas se existem os obstáculos são para serem superados e, felizes, a pedra se torna de isopor. Então, busque a felicidade e seja um motivo de felicidade na vida de alguém.
E se a felicidade é relativa, nossa equipe tem motivos de sobra para comemorar a tal felicidade: a 21ª edição da Revista Típica está concluída. Com ela, mais um passo foi dado para que você leitor sinta-se em casa ao ler cada matéria desenvolvida com profissionalismo, carinho e dedicação.
De cara, entrevistamos ao vivo e a cores Eduardo Sterblitch, o filho do nosso amigo e parceiro Carioca. Co-nhecido por alguns personagens bem cômicos, como Freddie Mercury Prateado, César Prateado, Ursinho Gente Fina, todos eles interpretados no Programa Pânico, Eduardo já é considerado grande revelação do humor brasileiro. Em entrevista exclusiva, revela que Sumaré é um lugar que remete boas lembranças e momentos de paz em sua vida.
Na seção Em Alta, a Rio+20 teve representação da nossa região. Confira os projetos que ajudarão e muito no quesito preservação do meio ambiente. Quando o assunto é saúde, avalie o tipo de dor que sente no corpo, principalmente na coluna. A dor é um sinal de algo errado. Procure um especialista para solucionar a causa e não viva mais com dor.
Mais um projeto inovador em Nova Odessa encabeça novos rumos e preocupação com o Meio Ambiente. Conheça os detalhes do projeto “Bosque do Futuro” e ajude você também a estimular cada criança nascida a plantar a própria árvore.
Nesta edição, Minha Casa trás para você um novo tipo de investimento no mercado imobiliário: os Loft´s. Veja as novidades e a origem do imóvel. Por fim, para quem precisa de alguma dica sobre férias, dê um pulinho em Goiás e conheça a cidade de Caldas Novas, um paraíso em solo brasileiro.
Ficamos por aqui e boa leitura a todos.
CAPAEduardo Sterblitch assume que
Sumaré relembra momentos de
paz em sua vida.
CIDADESO projeto “Bosque do Futuro” já colhe os
primeiros frutos em Nova Odessa.
EM FOCOBen Hur e a ótica do profissional
do futuro.
SOCIALQuem? Quando? Onde? Nas cidades
da região.
MINHA CASAOs Loft´s são os mais novos investimentos
do mercado imobiliário.
EM ALTARio +20 vem com tudo em metas e projetos
de sustentabilidade em nossa região.
TURISMOConheça as maravilhas de um paraíso:
Caldas Novas.
SAÚDEDor na coluna ou em qualquer parte do corpo
não é natural. Procure a causa do problema.
A Revista Típica é uma publicação bimestral da Editora Seta Regional. Circula nas cidades de Su-maré, Hortolândia e Nova Odessa no estado de
São Paulo, com tiragem de 15 mil exemplares. Mais informações sobre a publicação podem ser
encontradas no site www.revistatipica.com.br
Edição, Administração e Publicidade:Editora Seta Regional
Rua Joaquim de Paula Souza, 05Jd. Yolanda Costa e Silva - Sumaré/SP
Cep: 13172-210Tel.: (19) 3873.1745
[email protected]: www.setaregional.com.br
Diretoria ExecutivaAndressa Pirschner Assunçã[email protected]
Leandro Perez [email protected]
Editora ChefeAndréia Dorta, MTb: [email protected]
Jornalistas AssistentesCleyton A. Jacintho, MTb: 51.959
Marcelo Pendezza, MTb: [email protected]
Edição de Arte/DiagramaçãoEdinelson Cristiano Prazer
Leonardo Gonçalves [email protected]
Tatiana [email protected]
Atendimento/ComercialAna Paula Silva
Cecília Sousa [email protected]
Leandro Perez [email protected]
Administrativo/FinanceiroAndressa Pirschner Assunção
Sinara [email protected]
Fotos, Capa e Matéria de CapaEBPZ Empreendimentos Artísticos
Ben Hur Fotografia
ImpressãoGráfica Mundo Digital
Assessoria ContábilExato Contabilidade
ImportanteAs informações contidas nesta revista são para fins educacionais e informativos. A Revista Típica não se responsabiliza pela utilização inadequada das informações aqui veiculadas, nem pelas opini-
ões de nossos colaboradores e anunciantes.
“Tudo posso naquele que me fortalece” Filipenses 4: 13
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SOCIAL
Associação Comercial de Nova Odessa (ACE), 35 anos de história
N o domingo 01 de julho foi realizada
no salão social da empresa Canal, na
cidade de Nova Odessa, uma feijoada em
comemoração aos 35 anos da Associação
Comercial (ACE). O evento que já é tradicio-
nal foi prestigiado pelos associados, parcei-
ros e membros da diretoria, que mais uma
vez parabenizaram a entidade pelo trabalho
e organização, além de partilharem de pro-
jetos da ACE.
Ambiente aconchegante e bem decorado,
alegria não faltou para brindar a data. Para
as crianças foram montados brinquedos
no local e o TIP, mascote da Revista Típica,
também marcou presença na comemoração.
Confiram as fotos.
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Eduardo Sterblitch Luiz Henrique Páschoa ( Carioca )
Festiva de Posse Rotary Club Sumaré Norte
ORotary Club Sumaré Norte realizou no dia 29 de julho o célebre
evento de posse do mais novo presidente Christian J. O. Ma-
cedo, assim como a formação do novo conselho diretor para o ano
rotário 2012/2013. A solenidade reuniu sócios, familiares, convida-
dos e amigos. O evento também marcou a oficial entrada de novos
membros ao clube.
Editora Seta recebe visita de Intercambistas americanos através do Rotary
O Rotary é hoje a organização que mais promove intercâmbios em todo
mundo através do chamado IGE, Internacional Grupo de Estudos, que
trazem intercambistas rotarianos de outros países a conhecer nossa cultura,
assim como leva brasileiros a visitar Rotary de outros países no intuito de pro-
mover estudo, a paz e a compreensão entre os povos.
No mês de Maio, a Editora Seta Regional, foi visitada por intercambistas do
grupo de estudos Rotary Distrito 5190 Califórnia/Nevada – USA. A visita acon-
teceu dentro de uma programação para o grupo no intuito de conhecerem
iniciativas de empresas brasileiras ligadas à comunicação na apresentação da
Revista Típica e seus objetivos. Da mesma forma o Clube Rotary Sumaré Norte
enviou intercambistas de nossa região no mesmo período.
Saiba mais em www.rotarysumarenorte.org.br
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Espaço Carioca LanchoneteGostinho de “Quero Mais”
Eduardo Sterblitch Luiz Henrique Páschoa ( Carioca )
Eu faço o que gosto e ainda ganho com isso”. Estas são as palavras
do empresário Luiz Henrique Páschoa, entretanto conhecidíssimo
como Carioca, que ao lado da sócia Cristiane Gonçalvez de Andrade,
oferecem um atendimento diferencial no Espaço Carioca Lanchonete,
na Ivo Trevisan, 950 – Jd. João Paulo II. “Não escolhemos Sumaré, foi
ela que nos escolheu” e com orgulho declara seu amor por esta cidade.
Tudo começou quando resolveu, a convite do pai e do irmão, abrir um
restaurante em Sumaré, o Carioca Lanches, próximo a rodoviária. Desde
então nunca mais deixou a cidade. Em meados de 1990 mudou para o
bairro João Paulo II, onde começou atender na garagem de sua residên-
cia fazendo lanches. O sucesso foi tão grande que cada vez mais conhe-
cia pessoas e foi ficando bem popular no bairro e redondezas. Carioca
sempre acreditou que o esporte pode salvar vidas, e desenvolvendo
por conta um projeto junto aos adolescentes e jovens dessa região,
criou um relacionamento positivo com todos.
“
Recentemente inauguram uma nova filial na Av. Sete de Setembro, 1242, na Vila Menuzzo e a atração do momento é o X Virado, além
é claro dos mais diversos tipos de lanches com o tempero carioca. Carioca revela que um dos motivos que levou onde está hoje é
devido a um velho conselho da avó Dona Alzira, que nos contou a seguinte história: “Meu filho, quanto tempo demora pra fazer um
lanche ruim? Eu respondi com uma certa dúvida: sei lá, uns 5 minutos, porque?! Minha avó sábia como uma anciã e perguntou de
novo: e um lanche bom como este aí? Então eu disse: o mesmo tempo vó, por quê? Minha avó respondeu: então sempre faça o seu
melhor, pois você mesmo disse que leva o mesmo tempo”.
Dê um pulinho em qualquer uma das filiais em Sumaré e tenha mais informações via e-mail [email protected] ou pelos
telefones (19) 3308-9763 e 3308-9181.
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Contec ContabilidadeSomando sempre
À direita, Andresa Hoffman, à esquerda, Francinette Miranda, e, ao centro, Isaura Miranda.
Localizada na Rua Máximo Biondo, 492, no centro de
Sumaré, a Contec Contabilidade presta excelentes
serviços por ser uma assessoria contábil e tributária re-
nomada em nossa região. Fundada em 1971, construiu ao
longo desses anos uma relação sólida com seus clientes
conforme a necessidade de cada um, oferecendo o que
há de melhor no setor.
Sua missão é assessorar todos os clientes dentro dos
princípios éticos e legais, prestando serviços que primem
pela excelência e satisfação total. A visão da Contec é
ser referência no setor, reconhecida como uma empresa
que agrega valor aos resultados dos seus clientes, bem
como ser comprometida com a satisfação de seus cola-
boradores, através do trabalho e da busca contínua pela
excelência.
Um dos principais certificados da Contec é a qualidade
atestada pelo selo PQEC (Programa de Qualidade de Em-
presas Contábeis) e também a parceria com a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Para conhecer melhor a Contec, agende uma visita e conheça pessoalmente os serviços que ela pode oferecer a você ou a sua
empresa. O telefone para contato é 3873-1115 ou envie um e-mail para [email protected]. Mais informações pelo site
www.contabilcontec.com.br.
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Seja um casamento, uma festa de aniversário, bodas, eventos empre-
sariais, festa de 15 anos, enfim, a comemoração que for, a Inusittá
Eventos trabalha com a melhor qualidade de serviço do setor na região.
Desde 2009 em Sumaré, na Rua Antonio Catozzi, 192, no Parque João de
Vasconcellos, a Inusittá é uma empresa familiar, oferecendo um espaço
novo e moderno na região. “Existem detalhes que nenhum de nossos con-
correntes possui e temos a certeza que iremos surpreender quem visitar
o nosso espaço”, revelam os sócios e também irmãos Andreza Fernanda
Oliveira Bueno, com o esposo Francis Bueno, e Wagner Henrique Olivei-
ra, com a esposa Michele Barbosa Oliveira, e Ariane Marcela Oliveira.
A Inusittá surgiu da visão empreendora da Andreza Bueno, que sempre gostou
de organização de eventos sociais e corporativos e o Espaço Inusittá
veio de encontro para oferecer a cidade de Sumaré, um espaço que não
existe dentro dos padrões modernos de festas e eventos. Uma das novi-
dades é que está ocorrendo uma promoção de inauguração, no qual os
primeiros 20 contratos terão um desconto super especial no fechamento.
A Inusittá oferece um espaço totalmente climatizado, conforto acústico,
bem como um salão com possui acomodações para até 200 convida-
dos. As mesas são de tampo de MDF no tamanho de 1,40m de diâmetro
com oito cadeiras de ferro brancas cada uma. Mais informações pelo
site www.inusittaeventos.com.br ou pelo e-mail atendimento@inusitta-
eventos.com.br. Agende sua visita também pelo telefone 3027-2096.
Inusittá EventosO lugar ideal para suas comemorações
Andreza Bueno, Michele Oliveira e Wagner Oliveira
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RODEIOem Hortolândia
Um das maiores festas de rodeio do interior paulista foi realizado
no mês de Maio na cidade de Hortolândia. A 8ª Festa do Peão
de Hortolândia deu início no dia 16 com o show de Gustavo Lima e
encerrou no dia 20 com Humberto e Ronaldo. O rodeio também contou
com a apresentação das duplas Jorge e Matheus, Fernando e Sorocaba
e o agito do cantor Luan Santana que mais uma vez atingiu o número
recorde de público no evento. Com participação especial, o TIP, masco-
te da Revista Típica, também esteve presente com todo seu carisma e
empolgação onde brincou, dançou, agitou e tirou fotos com a galera.
Confiram!
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RODEIO em Sumaré
O utro grande evento reali-
zado na região foi o Su-
maré Rodeo Festival, com 04
noites de festa em novo re-
cinto o evento foi realizado de
06 a 09 de julho integrando
o calendário de festas em co-
memoração ao aniversário da
cidade. Inovação foi a palavra
mais usada pelos presentes
que durante as 04 noites pu-
deram conferir de perto várias
mudanças feitas na estrutura
da festa pela comissão orga-
nizadora, e se agitaram com
os shows de Zé Henrique e
Gabriel, Chitãozinho e Xoro-
ró, Munhoz e Mariano e João
Bosco e Vinicius. Confiram as
fotos!
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SAÚDE
Dor na colunaUm mal que atinge grande parte da população
Vivemos atualmente sempre corren-
do: tantos afazeres, tantas respon-
sabilidades, que chega ao final do
dia e temos a sensação de que deixamos
inúmeras coisas para trás. Fazendo sempre
o que é urgente e não sobrando tempo para
se programar e fazer as tarefas do dia a dia
com calma e muito menos para cuidarmos
de nós mesmos, nos esquecemos do mais
importante: nos cuidar.
Aliás, só vamos nos dar conta de
que também precisamos de cuidado quan-
do surgem as dores e, mesmo assim, por ve-
zes a ignoramos, achando que é passageira
ou que é normal ter uma dor ou outra.
Uma das mais comuns dores, a dor
de coluna, segundo a Organização Mundial
90°Procure sentar-se semprealinhado com a cadeira,
como se a coluna seguisse um ângulo de 90 graus.
50 cmAjustar a distância
entre seus olhos e o moni-tor do computador, ajuda a melhorar a postura de
sentar.
Punho deve estarem direção neutra,
isto é,sem dobrar.
Ombros e quadrisdevem estar alinhados
da Saúde (OMS), estima que cerca de 80%
dos adultos terão pelo menos um episódio
de dor lombar durante a sua vida, e 90%
destes, apresentarão mais de um episódio e
por ser tão comum as vezes não é dada a
devida atenção que merece. A dor é sempre
um sinal fisiológico de que algo não está bem
por isso não devemos ignorá-la.
O que deixamos de lado também e
que é fundamental é a boa postura.
A postura está diretamente re-
lacionada ao bem estar físico. Uma má
postura como ombros muito elevados, pi-
sadas tortas, desvios na coluna vertebral,
são exemplos de que a postura por algum
motivo está inadequada. Além de não ser
esteticamente bem vistos, podem ao lon-
go do tempo causar sérias dores.
O corpo precisa estar alinhado para
não haver compressão nas articulações, ter
espaço entre um osso e outro para que pos-
samos nos movimentar livremente.
Os desalinhamentos na postura es-
tão principalmente relacionados a atividade
que mais executamos no dia-a-dia. Adota-
mos posturas viciosas, por exemplo, usar
mais um braço do que outro, ficar por muito
tempo sentado, inclinar demais a cabeça
em direção ao monitor do computador, etc.
Observe os bebês: sentam de
maneira correta com a coluna ereta, ao
levantar do chão dobram os joelhos que
é o correto para não sobrecarregar a
coluna lombar. Porém ninguém nunca os
ensinou, então nascemos “sabendo” fa-
zer o correto e é com os hábitos de vida,
que vamos alterando nossa postura, co-
meçando já nos primeiros anos escolares
que a criança passa muito tempo senta-
do, faz uso de mochilas pesadas.
A má postura encurta alguns
músculos, enfraquece outros gerando
compressões articulares que causam do-
res nas mesmas e/ou em tecidos do nos-
so corpo como músculos.
A Reeducação Postural Global
(RPG), técnica utilizada desde dos anos 80,
desenvolvida por Phillipe Souchard na Fran-
ça, se baseia em posturas onde o paciente
vai se manter por alguns minutos, visando
alongamento de músculos retraídos e for-
talecimento de musculaturas profundas do
nosso corpo, responsáveis pela boa postura,
a partir de uma avaliação minuciosa para
descobrir a causa e não apenas tratar a dor.
Algumas patologias comuns asso-
texto | Dra. Isabela Menegazzo, fisioterapeuta graduada pela Universidade Paulisa, especialista em RPG, Pilates e
Terapia Manual Conceito Mulligan, pós graduando em Osteopatia.
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ciadas à má postura e tratadas com suces-
so pela RPG são: hérnia de disco, escoliose,
hiperlordose, espondilolistese, protusões dis-
cais, dores no pescoço.
A hérnia de disco, por exemplo,
em estudo recente, publicado na revista
da Academia Americana de Cirurgiões Or-
topédicos mostra que 90% delas têm su-
cesso com terapias conservadoras como
RPG, evitando assim a cirurgia.
Outra técnica muito pesquisada e
com resultados comprovados em relação a
dor na coluna, tanto lombar como cervical
é a terapia manual, que basea-se na utili-
zação das mãos do fisioterapeuta, desde a
avaliação até o tratamento, entre algumas
ações libera musculaturas tensas, manipula
estruturas como articulações e tecidos em
disfunção onde podem estar causando dor.
Precisamos estar bem para cuidar
e se dedicar à vida pessoal e profissional.
O que parece perda de tempo agora é ga-
nhar tempo no futuro.
CONFIRA ALGUMAS DICAS PARA MELHORAR SUA POSTURA DURANTE AS ATIVIDADES DIÁRIAS:
TROCARFRALDAS
NOTRABALHO
Certo
Errado
Certo
Errado
DIRIGIR
TRANSPORTAR MALAS
Certo
Certo
Errado
Errado
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MINHA CASA
Pé-direito alto. Ausência de pa-
redes com divisões internas.
Ambientes conjugados, prefe-
rencialmente, em apenas um nível. Colu-
nas de sustentação aparentes, tijolos e
tubulações à vista. Ausência de forro e
piso. Uso de materiais frios, como cerâ-
mica. Iluminação natural garantida por
grandes janelas. Essas são as caracte-
rísticas tradicionais de um loft.
Lofts, moradias típicas do subúrbio nova-iorquino, se tornam chiques e vem ganhando adeptos no Brasil
De Nova York para o Brasil
Você sabia que os primeiros
lofts foram construídos em regiões in-
dustriais decadentes de Nova York?
Antigas fábricas e frigoríficos da região
de Soho, que estavam abandonados
durante os anos de 1960, chamaram a
atenção de artistas plásticos. Eles fica-
ram fascinados, em especial, por conta
do pé-direito alto e vãos livres. Esses
artistas passaram a utilizar esses espa-
www.assimeugosto.com/tag/loft
ços como moradia e lugar de trabalho.
Ateliê, quarto, sala, banheiro e cozinha
se confundiam em um mesmo salão.
Os lofts, durante a segunda metade do
século XX, eram uma opção barata de
moradia. Nos anos 70, com a revitaliza-
ção de seu entorno pela prefeitura de
Nova York, viraram moda e encarece-
ram. Em Manhattan, os menores lofts
de West Village (que vão de 55 a 78
texto | Marcelo Pendezza
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metros quadrados) custam no mínimo U$ 1 milhão
de dólares.
De acordo com a designer de interiores, Ju-
liane Albuquerque, esse conceito de moradia nova-
-iorquina recebeu adaptações no Brasil, resultando
em construções com pé-direito duplo e integração
da área social com a cozinha.
“Nos projetos, o rústico se faz presente, com
a colocação de plantas naturais escolhidas para de-
corar o ambiente e em revestimento de bancada da
cozinha, desenvolvido em madeira. O pé direito duplo
permite a criação de mezanino, que serve de quarto
e escritório, com um banheiro para atender os espa-
ços”, comentou.
Outra característica dos Lofts brasileiros é
que cada espaço pode ser criado sob medida, dei-
xando cada metro quadrado com a personalidade do
proprietário. “Hoje em dia, cada projeto respeita a
personalidade do proprietário e cada espaço é pro-
jetado para que a pessoa tenha maior praticidade,
respeitando suas características e o seu modo de
vida. Com esses ingredientes, o Loft passará a enca-
rar uma personalidade única e totalmente original”,
comentou Juliane. ww
w.p
lush
blus
h.up
date
ordi
e.co
m/2
011/
06/2
8/de
cora
cao-
o-lo
ft-d
e-er
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ethe
rsto
n
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TURISMO
Águas quentes, história e gastronomia de qualidade.
Situada na região centro-oeste
e sudeste do estado de Goiás,
a cerca de 170 km da capital,
conhecida como sertão Goiano, a
cidade de Caldas Novas hoje é um dos
destinos mais procurados por todo turista
brasileiro, sobretudo o público da 3º idade:
jovens senhoras e senhores que viajam a
este destino maravilhoso atrás de suas
águas famosas, muita diversão e alegria.
Caldas Novas, para quem vai no
conforto do avião, leva menos de duas
horas saindo do aeroporto de Viracopos
em Campinas, chegando no aeroporto
Nelson Rodrigues Guimarães, ou a outra
opção seria de carro saindo de Sumaré
passando pela Rodovia Anhanguera até
passar a divisa do Estado de SP sentido
Uberaba e depois Uberlândia pela BR –
050.
Vá até a cidade de Araguari na
Rodovia MG – 413 e depois entre na GO
– 139 até a cidade de Caldas Novas. O
turismo é a maior fonte de renda desta
cidade em virtude de suas águas termais,
com poderes medicinais que auxiliam no
tratamento de diversos males. Hospitaleira
e com inúmeros pontos turísticos, oferece
diversas opções de hospedagem e lazer,
artesanato variada e saborosa culinária
típica.
Descoberto por um Bandeirante
chamado Bartolomeu Bueno da Silva
(1722), percebeu a riqueza do lugar e
identificou na água da região propriedades
terapêuticas de altíssimo valor. Requereu
Sesmaria e seus precursores deram
continuidade no crescimento dela,
construindo a primeira Igreja (Nossa
Senhora do Desterro), que logo em
seguida quando se tornou cidade foi
elegida outra padroeira (Nossa Senhora
das Dores de Caldas Novas), situada na
praça Mestre Orlando, região central. É um
dos pontos turísticos mais frequentados
texto | Renato Saes Melhado, Pós Graduado Docência Superior, Guia Turismo Nacional e América
do Sul e Vice Conselheiro do COMTUR de Sumaré
Divulgação site: http://gelsdorfturismo.blogspot.com.br
por pessoas que ali passam, tendo ao seu
redor inúmeros bares e restaurantes.
Tendo um clima tropical quente
e úmido, durante todo ano o clima é
agradável, com muito calor no verão e
pouco frio no inverno.
O artesanato goiano é conhecido
por sua inspiração na natureza, utilizando
matéria prima como fibras, raízes, folhas e
frutos e também pela representação das
CALDAS NOVAS – GO Divulgação site:http://gelsdorfturismo.blogspot.com.br
Divulgação site: http://www.wallpapergate.com
belezas do serrado em pinturas e esculturas.
A culinária é saudável e variada: mistura de peixes e aves com frutos
do serrado, como o pequi, usado em pratos típicos como arroz com pequi e
a tradicional galinhada, porém o quitute mais apreciado é o empadão goiano
(recheado com frango, linguiça, guariroba, queijo minas, azeitonas, etc).
No centro da cidade é realizada a Feira do Luar, aos sábados, domingos e
segundas-feiras a partir das 18:00hs, com mais de 100 barraquinhas, para quem
quer conhecer o artesanato e provar a gastronomia local.
Um dos pontos turísticos mais visitados é o Jardim Japonês que foi
inspirado nos jardins dos templos budistas. Ele é guardado por dragões e tudo
tem um significado: as tamareiras representam os amigos, os cactos representam
os inimigos, a ponte representa a paz, etc. Um lugar repleto de misticismo e livre
do estresse cotidiano.
Outro lugar interessante é o Lago de Corumbá, tendo 100 km de
extensão e 65 km² de área, o lago abriga uma hidrelétrica e é formado pelos rios
Pirapitinga, Piracanjuba, Peixe e São Bartolomeu e serve também para realização
de esportes aquáticos nos finais de semana.
Um dos mais interessantes é o Monumento das Águas que foi inaugurado
pelo Hotel diRoma. É uma homenagem ao principal atrativo turístico da região,
as águas termais. Possuem magníficas esculturas, cascatas artificiais e jardins, a
melhor lembrança fotográfica para ser levado para casa. Indiscutivelmente, esse
destino é muito convidativo a qualquer época do ano. Bom Planejamento e até a
próxima dica de Viagem!
Divulgação site:http://gelsdorfturismo.blogspot.com.br
Divulgação site: http://www.wallpapergate.com
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O talento e a irreverência de
EM ALTA
Entre os dias 13 e 22 de junho os olhos
do mundo estiveram voltados para o
Brasil, mas especificamente para o Rio
de Janeiro, que recebeu a Conferência das Na-
ções Unidas sobre Desenvolvimento Sustentá-
vel, a Rio+20. A atividade marcou os 20 anos
de realização da Conferência das Nações Uni-
dades sobre Meio Ambiente e Desenvolvimen-
to, a Eco 92. Durante os 10 dias do Rio+20,
foi discutida uma nova agenda voltada ao de-
senvolvimento sustentável das nações para as
próximas décadas. O objetivo também foi pau-
tado em relação a renovação do compromisso
político para a garantia de melhores condições
de vida as próximas gerações.
As cidades da região foram represen-
tadas na Conferência Rio+20, com a participa-
ção do Consórcio dos Rios Piracicaba, Capivari
e Jundiaí (PCJ).
O presidente do Consórcio PCJ e pre-
feito de Hortolândia, Angelo Perugini, destacou
a importância dos municípios se organizarem
por meio de consórcios intermunicipais e, tam-
bém, o despertar dos governantes para uma
atitude ambiental consciente. Esta problemáti-
ca foi debatida durante os trabalhos da mesa
de discussões “Sustentabilidade Ambiental: O
Papel dos Municípios e Instâncias Regionais”,
que aconteceu no dia 20 junho, no Pavilhão do
Governo do Estado de São Paulo, no Parque
dos Atletas, na Rio+20.
Durante a sua fala, Perugini abordou
os avanços ambientais de Hortolândia, e os ex-
pressivos resultados do Consórcio PCJ durante
seus 22 anos de atuação. “Somos uma agên-
cia de fomento e sensibilização supranacional”,
comentou Perugini, atentando que no Consór-
cio as decisões são construídas de forma a
encontrar o consenso, por meio de um pacto.
O presidente do Consórcio PCJ co-
Representantes do Consórcio dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) destacaram a união de municípios e o despertar para uma atitude ambiental consciente
texto | Marcelo Pendezza
mentou, de forma breve, o texto final da
Rio+20, muito criticado por ambientalistas e
imprensa por seu teor mais acanhado que o
esperado, com metas mais especificadas para
a questão ambiental.
“Sou presidente de um consórcio
com 43 municípios e sei das dificuldades de
se construir um consenso. Agora imagine 190
países, com diferentes graus de desenvolvi-
mento e cultura, estabelecer um consenso
para um tema tão complexo e que envolve
grandes interesses. Acho que o importante é
que essas nações, aqui presentes na confe-
rência, demonstraram que tem interesse de
estabelecer o debate para a construção desse
consenso e isso é um grande avanço”, disse
Perugini.
O secretário executivo do Consórcio
PCJ, Francisco Lahóz, contribuiu para o deba-
te, explicando que a entidade tem auxiliado
vários municípios na elaboração de projetos,
por meio de apoio com termos de referência,
que nos últimos anos alavancaram recursos
de várias fontes de financiamento, como o
Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC). “As soluções que encontramos passam
pela estruturação de um bom banco de proje-
tos, capacitação sobre fontes de financiamen-
tos e elaboração de projetos”, disse.
O prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi,
diante do debate em torno da água, aprovei-
tou para comentar sobre a importância dos
recursos hídricos nas discussões ambientais
para o desenvolvimento nos próximos anos.
“Trabalhamos com níveis muito perigosos de
disponibilidade de água. Temos de ter cuidado,
pois, as cidades estão crescendo e com isso a
demanda por ela também”, externou ele.
O trabalho na esfera regional e local,
também foi levantada pelo secretário Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU), Ban
Ki-moon, durante a conferência da Rio+20.
Segundo ele, “um país é constituído por muni-
cípios, eu acredito que a mudança da postura
ambiental começa pelo local”, pontuou Moon.
Alguns compromissos assumidos na
rio+20
Região discute recursos hídricos na
Créditos: Sala de Imprensa Rio+20
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texto | Andréia Dorta
CAPA
Eduardo SterblitchO talento e a irreverência de
Interpretando grandes personagens, é uma das grandes revelações do humorismo brasileiro
Ele chegou de mansinho interpretando alguns
personagens no Programa Pânico, atualmen-
te exibido aos Domingos na TV Bandeiran-
tes. Aos poucos foi ganhando destaque e hoje, com
apenas 25 anos é considerado pelos amigos e pro-
fissionais como uma das mais recentes revelações
do humor nacional. Os elogios e méritos ganhados
até o momento é a consequência de um longo e
prazeroso trabalho da vida do jovem, irreverente e
talentoso Eduardo Sterblitch (ou ainda Dudu ou Edu,
apelidos carinhosos dos amigos e familiares).
Com previsão de lançamento para Outu-
bro deste ano, Eduardo fará estreia do 1º filme da
carreira. Com o título “Os Penetras” (e devido ao
personagem a atual cabeleira loira), o artista vai in-
terpretar um dos protagonistas da comédia, ao lado
de Marcelo Adnet e grande elenco como Mariana
Ximenes, Andrea Beltrão e Suzana Vieira.
Nascido no Rio de Janeiro em 1987, des-
de o berço foi incentivado à vida artística. Filho de
Jacqueline e Luiz Henrique Páscoa (popularmente
conhecido como Carioca em Sumaré) e influencia-
do pela tia-avó, uma das fundadoras do Teatro “O
Tablado”, no Rio, ao lado da escritora e dramaturga
brasileira Maria Clara Machado, Eduardo gostava de
apresentar peças infantis em casa e na escola. “Mi-
nha tia deu aulas no Tablado por muitos anos e eu
ia assistir as peças. Foi lá que decidi ser ator”, afir-
ma Eduardo. Já encarou algumas peças, sendo uma
das últimas “Minhas Sinceras Desculpas”, em turnê
nacional. O espetáculo trata de uma cômica tragé-
dia moderna, que envolvia dramaturgia, cinema e
músicos de altíssima qualidade, como o mestre das
Créditos: Ben Hur Fotografia
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guitarras Marcinho Eiras, Dom
Paulinho Lima e Luiz Cláudio Faria.
Diante da aptidão ao humor, reco-
nhecimento profissional, e com a ajuda do
pai Carioca, morador de Sumaré há mais
de 15 anos, fomos até São Paulo para co-
nhecer pessoalmente um pouco do Eduar-
do Sterblitch, popularmente conhecido por
alguns personagens como Freddie Mercury
Prateado, Melhor do Melhor do Mundo, Cé-
sar Polvilho, Professor Tititica, Ursinho Gen-
te Fina, entre outros.
A entrevista ocorreu no camarim
de Edu logo após apresentação do mo-
nólogo “A Velha”, com texto e atuação
do próprio Eduardo. A peça gira em torno
dos humores e as histórias de uma velha
narcoléptica de 180 anos. A personagem
oscila entre a graça e a alucinação, mis-
turando passado e presente numa série
de depoimentos inusitados. Junto à velha,
uma porca gigante perambula pelo espa-
ço. O animal é de verdade e se torna atra-
ção durante alguns minutos, inclusive pelo
cheiroso odor da porquinha.
Nossa equipe pôde acompanhar
de perto toda a apresentação e ser pro-
va de um novo talento no ramo artístico
brasileiro. Com algumas improvisações
envolvendo a plateia, piadas, muitas gar-
galhadas e a participação especial de
uma senhora da 1ª fila, que não gostou
do show, vimos o jogo de cintura que Edu-
FREEDIE MERCURY PRATEADO
césar polvilho
O MELHOR DO MELHOR DO MUNDO
urSINHO GENTE FINA
ardo mantêm diante das inesperadas ati-
tudes do público, pois até o final da peça
achamos que tudo foi ensaiado com essa
“adorável” senhora, mas que durante a
entrevista, descobrimos que ele teve que
contornar a situação, pois a senhora re-
almente não estava gostando de ter sido
envolvida na peça involuntariamente. Edu-
ardo nesse momento confessou que cada
pessoa do público tem uma reação quan-
do as envolve, entretanto dessa senhora
foi negativa e ele teve que improvisar
para contornar a situação. O importante
é que deu certo, pois até nós acreditamos
que tudo fazia parte do show.
No Camarim, foi extremamente
hospitaleiro, despojado e mesmo cansado
(e passando muito mal de verdade) foi
solícito as perguntas. Antes da peça, havia
acabado de gravar o programa do Jô, que
foi ao ar no último dia 22 de Junho. Desde
o início daquele dia (entrevistamos o Edu-
ardo no dia 18/06), ele já dava indícios de
não estar muito bem, mas o profissionalis-
mo e a responsabilidade foram maiores, o
que permitiu uma carga horária de traba-
lho das 6 da manhã a quase meia noite da-
quele dia em que o show não podia parar.
Acompanhe agora algumas partes
da entrevista exclusiva a Revista Típica.
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Típica: Como você se sente ao interpretar
os personagens?
Eduardo: Eu me sinto numa linha cruzada
de guerra. Entre a minha expectativa e a
do público, eu fico ali no meio. Eu gosto, é
bacana, é um aprendizado legal toda essa
experiência. É um risco, porque a gente não
sabe a reação das pessoas. A gente tem
que se virar com essa ou aquela reação,
tudo naquele momento. Vocês hoje presen-
ciaram uma situação de risco, porque aquela
senhora estava incomodada, e eu tive que
contornar a situação, fazendo daquilo uma
piada, como se fosse algo combinado e fi-
zesse parte da peça. Hoje eu consegui fazer
o ruim ficar bom, mas como disse é uma
situação de risco, porque a situação pode
ficar constrangedora para o artista.
Típica: Como fica o psicológico entre a fic-
ção e a realidade?
Eduardo: Para ser bem franco eu não me
lembro de muitas coisas que eu fiz duran-
te a peça. Hoje foi bem complicado porque
não to legal desde quando acordei. Acabei
de sair da gravação do Jô, depois a peça,
mas como já aconteceu esse mal estar na
estreia, então me acostumei a interpretar
ENTREVISTA À JORNALISTA ANDRÉIA DORTA, NO CAMARIM DE EDUARDO, TEATRO ABRIL, MONÓLGO “A VELHA”.
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CAMARIM DE EDUARDO, TEATRO ABRIL, AMIGO ALEXANDRE CECÍLIO E PAI CARIOCA.
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mesmo não estando 100% e principalmente não passar isso
para a plateia.
Típica: Quem é seu braço direito, esquerdo, as mãos, os braços,
as pernas?
Eduardo: Toda minha equipe que trabalha comigo: o Edu (meu
assessor), a Raissa (minha esposa), a Carminha, todos os que
trabalham diretamente comigo.
Típica: Em relação ao seu pai, o famoso Carioca em Sumaré,
do que mais se recorda na infância?
Eduardo: Eu me recordo muito das coisas que meu pai e
minha mãe faziam quando eram casados. Eles faziam alguns
eventos e eu via meu pai fazendo algumas coisas de palhaço,
organizando os palhaços, os mágicos. Eu ia lá assistir e já gosta-
va bastante daquilo ali. Mas o que me marcou muito foi quando
fui morar com meu pai, da força que ele sempre me deu. Ele me
dizia “Não importa o quanto você vai ganhar, o que você vai ga-
nhar, o que você vai ter; o importante é que você siga o que você
quer fazer mesmo, que você siga e corra atrás do seu sonho”.
Isso é uma coisa marcante: a força de correr atrás do que você
quer, porque essa vontade ninguém tira de você.
Típica: O que significa Sumaré para você?
Eduardo: Significa muita paz. Eu me lembro que quando ia pas-
sar as férias com meu pai me sentia muito tranquilo. Eu esquecia
das coisas que aconteciam comigo. Descansava, passeava de
carro, ia na praça, ia no mercado, coisas de quem quer sossego.
Fugia mesmo dessa loucura que é São Paulo, por exemplo. Lá eu
me sentia tranquilo, todos se cumprimentavam, tipo uma grande
família. As pessoas iam comprar lanche no meu pai e as vezes
nem iam, só apareciam para conversar. É como se fosse uma
reunião de família. Eu já morei numa cidade chamada Rezende,
bem parecida com Sumaré. Uma cidade pequena em que se a
moça ficava “moçinha”, toda a cidade sabia. Se alguém perdesse
a virgindade, todo mundo estava sabendo. Então eu gosto de
cidade tranqüila, me passa paz, serenidade. Sumaré é como se
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Não sou um gênio.
“ Sou um cara trabalhando muito
em busca de um sonho,
para um dia ser competente
no que faço e aí sim
servir de exemplo. ”C
rédi
tos:
Ben
Hur
Fot
ogra
fia
fosse uma grande família, tudo relax, bem na
paz e tranquilidade.
Típica: São apenas 25 anos de idade e você
já está na fama como grande revelação do
humor brasileiro. Como você encara isso?
Eduardo: Eu já encaro isso de forma con-
trária: não ser exemplo a ninguém. Eu ser
exemplo para alguém é azar. Na realidade
eu sigo exemplos. Sou muito novo para ser
de modelo para alguém. Estou numa fase de
testar as coisas. Não sou formado na pro-
fissão. Preferi não ter. Minha faculdade é o
teatro, a televisão e tal. Cada personagem
meu é uma faculdade. Eu estou em constan-
te formação: estudando, analisando, melho-
rando. Estou na época de aprender mesmo
e pra valer. Na minha peça atual, A Velha, es-
tou aprendendo e muito, correndo atrás do
que é necessário, montando minha equipe e
trabalhando cada vez melhor e mais cons-
ciente da realidade. Meu foco é trabalhar a
cada dia aumentado a categoria do trabalho.
Não sou um gênio. Sou um cara trabalhando
muito em busca de um sonho, para um dia
ser competente no que faço e aí sim servir
de exemplo.
Típica: O que significa o programa Pânico
em sua vida?
Eduardo: O Pânico foi uma grande oportu-
nidade na minha vida. Agradeço a todos os
que me deram apoio no Pânico: o Emilio, o
Tutinha (da Jovem Pan) e toda a galera do
programa. Também agradeço ao Edu (meu
assessor), que me empresariou quando eu
ganhava apenas R$ 100,00 por mês, sem
sentido algum, mas ele acreditou no meu po-
tencial. Todo moleque como eu procura uma
empresa que acredite em seu potencial e eu
encontrei pessoas que confiaram em mim.
Foi uma dádiva de Deus ter encontrado esse
grupo que acreditou em mim, que me abra-
çou e me deu oportunidade. No Pânico estou
desde 2007 e vamos ver no que vai dar.
Típica: Como está sendo a mudança da
Rede TV para a Bandeirantes?
Eduardo: Bom, eu estava sem receber já
faz um tempinho na Rede TV e na Band eles
pagam direitinho (risos). Toda a equipe está
se sentindo acolhida e super bem na nova
casa. As pessoas se cumprimentam, a gente
fala direto com o chefão (o nosso presidente
Johnny Saad), que pára a gente no corredor
e pergunta se ta tudo bem, se precisa de al-
guma coisa, se a família ta legal. É um clima
bem bacana, bem família mesmo.
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Bosque do Futuro “Uma criança tem que estar inserida numa comunidade
que se preocupa com o Meio Ambiente”
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Típica: Do que você mais se orgulha?
Eduardo: Não tenho a mínima ideia do que me orgulho. Na realidade o que mais
me orgulha é o fato de ter tido a sorte de ter conhecido pessoas que se orgulham
de trabalhar comigo e isso não é falsa humildade, é de coração mesmo. Eu não
tenho medo de trabalho, de me arriscar e eu assumo esse risco, como pode dar
certo ou muito errado. Talvez me orgulhe dessa minha coragem.
Típica: Fale um pouco da peça A Velha?
Eduardo: O monólogo é escrito por mim e relata a história de uma velha de 180
anos que não morre. Durante a peça improviso algumas coisas, como piadas, brin-
cadeiras com times de futebol ou ainda celebridades. Mexo com a plateia e tem
gente que encara numa boa, outras nem tanto, mas é o risco que a gente corre
nessa profissão. Tem uma porca de verdade e para quem senta nas primeiras filei-
ras sente no ar a presença nada fictícia da porca, por isso o uso constante do bom
ar durante a peça. (risos). O cenário retrata uma casa impregnada de histórias. Os
pertences foram acumulados durante anos. A caracterização também é um dife-
rencial, em que o molde sugere a aparência de uma velha de 180 anos. Como não
há referência nesse sentido, o jeito foi chegar a um resultado satisfatório, porque
eu nem imagino um rosto com essa idade. Foi também produzido um corpo e uma
peruca para essa interpretação. Esse visagismo por completo foi estudado para
oferecer uma maior otimização de tempo e praticidade na preparação dos espe-
táculos. Com as devidas adaptações,
fico pronto em no máximo meia hora.
Típica: Um recado aos leitores da Tí-
pica?
Eduardo: Vão comer o lanche do
meu pai. É BOM DEMAIS !!!!
E para quem quiser conhecer o Espa-
ço Carioca, já recomendadíssimo pelo
Eduardo, com garantia de boa comida,
basta fazer uma visita na Avenida Ivo
Trevizan, nº 982, João Paulo II e na
Avenida Sete de Setembro, nº1242,
Vila Menuzo, ambos em Sumaré.
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CIDADES
texto | Cleyton Jacintho
Bosque do Futuro “Uma criança tem que estar inserida numa comunidade
que se preocupa com o Meio Ambiente”
OBosque do Futuro é um projeto sus-
tentável e é o primeiro compromisso
dos recém nascidos com o meio am-
biente. O plantio é realizado com ajuda de todas
as famílias de crianças que foram registradas
no Cartório de Registro Civil da cidade de Nova
Odessa ao longo do semestre que antecede o
plantio. Os convites são enviados via correio
para todos..
“São realizados, normalmente, dois
plantios por ano, sendo um em junho e outro
em dezembro. É muito gratificante quando os
pais levam seus filhos para plantar a muda de
árvore e, depois, marcam onde ela foi plantada
com a intenção de acompanhar o crescimento
da plantinha”, explica a Assistente Social e uma
das idealizadoras do projeto, Walnie Steagall
Bardou.
O Projeto nasceu a partir de uma ideia
do doutor José Felício Castelano, superinten-
dente de integração do SESI/SP, e foi apoiada
plenamente pela vice-prefeita de Nova Odessa,
Salime Abdo, e pela equipe da Secretaria Mu-
nicipal de Saúde. Hoje, o plantio já faz parte do
calendário de eventos da cidade e está inclu-
ído nas ações de Nova Odessa no Programa
Estratégico “Município Verde/Azul”, em nível
estadual.
De acordo com Walnie, que também é
responsável pelo registro dos bebês no livro do
Bosque do Futuro, o projeto visa a formação da
consciência coletiva voltada para a importância
do Meio Ambiente e estas crianças são perso-
nagens essenciais no projeto, pois elas são o
futuro da comunidade. Os pais serão respon-
sáveis por lembrarem seus filhos de que eles
têm uma árvore, e que podem e devem cuidar
dela. Assim, as crianças já vão crescer com esta
consciência ambiental.
O projeto é executado pela Secretaria
Municipal de Saúde, com apoio da Coordena-
doria de Meio Ambiente e de diversos outros
setores da Prefeitura – incluindo a Vigilância
Ambiental, os setores de Parques e Jardins,
Obras e Urbanismo, o Segam (Serviço de Guar-
da Municipal), o Setor de Trânsito, a Promoção
Social, a Coden (Companhia de Desenvolvi-
mento) e a Assessoria de Comunicação, além
de parceiros como a Polícia Militar Ambiental, o
Comdema (Conselho Municipal de Defesa do
Meio Ambiente), as polícias Ambiental e Flores-
tal e o Cartório de Registro Civil, que fornece
o nome dos recém nascidos. Existem também
empresas privadas que doam mudas de árvo-
res para serem utilizadas nos plantios.
Desde seu início em 2007, já foram
plantadas 2.804 mudas de árvores em nove
plantios nas seis áreas do Bosque do Futuro,
inclusive, ele já se tornou um projeto instituído
de acordo com a Lei Municipal nº 2.383. “Nos
plantios, pais e avós devem levar seus filhos ao
local, no dia e hora marcados, escolher uma
muda e plantá-la. Daí o slogan do projeto que é
“O Paraíso do Verde”: “Para cada criança, uma
árvore”. Muitas pessoas já participaram dos
plantios, algumas famílias até convidam seus
parentes para acompanhar a cerimônia”, co-
menta Walnie.
Quem simpatizar com o projeto pode
ajudar com a doação de mudas de árvores.
Além disso, todos podem acompanhar a ceri-
mônia de plantio. Todos podem ajudar a ensi-
nar às crianças sobre a responsabilidade social
com o meio ambiente.
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Écomo as ideias são geradas, desen-
volvidas e transformadas em valor. O
processo implica em descobrir ma-
neiras novas e de como lidar com o mundo,
resolver problemas e ampliar o círculo de in-
fluências: nosso ‘Network’. Atrelada à criativi-
dade está a inovação, ocorrendo sempre que
algo é criado para melhorar. Até bem pouco
tempo, a criatividade era vista como algo
destinado a poucos mestres, algo reservado
a artistas, pessoas incomuns e gênios.
Quando crianças, víamos filmes
aonde robôs realizavam tarefas incríveis que
mudavam o ambiente familiar, robôs que
limpavam a casa, carros que voavam e per-
sonagens que conversavam mesmo estando
muito distantes. Muito dessa realidade, que
considerávamos distantes, já está acontecen-
do. Ainda não temos carros que voam, e nem
que vão para o futuro, mas o restante que
mencionamos acima, não só existe como é
extremamente comum em nosso dia-a-dia.
Imagine ter que ir ao banco toda vez que
você precisa consultar seu saldo bancário?
Essa mesma situação reflete-se no
nosso ambiente de trabalho. Percebemos
claramente que a relação de trabalho mu-
dou. Antes o sonho era uma carteira assi-
nada, afinal como viver sem dos direitos da
CLT pela estabilidade de um emprego? Hoje
o empreendedorismo está cada vez mais
presente e a carteira de trabalho passa de
sinônimo de segurança para aprisionamento.
Profissional do futuro é aquele que consegue
aliar conhecimento técnico, conhecimento
gerencial e princípios de liderança.
O Profissional do futuro e a ótica da Criatividade
texto | Ben Hur, fotógrafo, proprietário do estúdio Ben Hur Fotografia
a visualizar que se ele coloca fogo numa
caldeira, o vapor permitiria movimento.
Bingo! Temos agora a locomotiva. E aí vem
a pergunta: quantas vezes a esposa de Ri-
chard não viu a chaleira soltando seu va-
por após colocar no fogão lenha? Richard
viu a situação com o olhar da criatividade.
Isso reflete em nós quantas vezes vemos
oportunidades e não colocamos o olhar
da criatividade. Seja você diferente, olhe o
mundo com um olhar diferente.
O profissional do futuro deve ser
especialista em alguma coisa, pois aquela
história de que bom é o generalista não
é verdade. As empresas hoje não sabem
quanto tempo a empresa dele vai durar;
por isso, ele não tem tempo para formar
gênios. Ele quer um que já esteja pronto.
Esse profissional deve conhecer a si pró-
prio, saber identificar suas limitações e no
que é bom. Ele precisa ter autocontrole,
pois quem não se controla não controla
nada nem ninguém. É preciso também ter
empatia, que é perceber o que os outros
querem e fazer as pessoas perceberem o
que você quer. Ter coragem de optar por
um caminho sem medo, assim como a
capacidade de influenciar outros. E, final-
mente, a habilidade de se antecipar, que
nada mais é do que estar atento ao que
está acontecendo hoje e que pode influen-
ciar o amanhã. Vou finalizar contanto uma
pequena historia sobre o que posso exem-
plificar o que e a ótica da criatividade.
A primeira locomotiva a vapor foi
construída por Richard Trevithick e fez o
seu primeiro percurso em 21 de Fevereiro
de 1804, no entanto, muitos anos passa-
ram até que se tornassem um meio de
transporte prático e economicamente vi-
ável. O que ocorre é que Richard estava
sempre pensando sobre como impulsionar
sua locomotiva, nessa ocasião sua esposa
o chama para tomar um chá, momento
este em que se depara com a chaleira. E
começa a observar com o olhar da criati-
vidade e a catraca da criatividade começa
Mas o que é criatividade?
EM FOCO