Revista Sussuworld 02

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Alessandro BuenoEditor Chefe

Seção EditorialCrisys 2

Marvel vs Capcom 3

Assassin’s Creed Brotherhood

Kinect

Splatterhouse

Xlink Kai

Top 5 PS3 2011

6

7

10

12

20

22

30

Ansiedade: Um sentimento que todos estávamos sentindo pela 2º edição da Revista Sussuworld. Que enfim fica pronta.

Esperamos ter dado um passo a frente nos critérios para o desenvolvimento da nossa revista, porque somos gamers e esperamos os melhores títulos lan-çados todos os anos. Com isso desejaremos também fazer dessa uma das melhores revistas de Games da atualidade.

Nesta edição estamos com seções novas como “Prévias e Matéria especial”.

Bom Galera, boa leitura a todos ate a próxima edição.

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img. crisys2

A Crytek comprova a sua capacidade de fazer jogos no estilo FPS com Crisys 2. Ag-ora também nos consoles, que promete lutar forte contra a hegemonia de Call of Duty em todas as plataformas nesse es-tilo. Em Outubro alguns sortudos tiveram acesso ao demo multiplayer do game.

Estes usuários, que se cadastraram no site da EA, da Crytek ou se registraram no Gun Club da Eletronic Arts, receberam um código para download da demonstração online do jogo, disponível apenas por esse fim de semana e com intuito de aju-dar a produtora no desenvolvimento do multiplayer do jogo. Nesse caso, foi feito um demo em estado ALPHA, apenas para análise e feedback da parte técnica onde possa ser aperfeiçoado todo o modo on-line.

Foi liberado apenas um mapa multiplayer, chamado ROOFTOP, onde a ação ocorre nos telhados de alguns prédios, e dois modos de jogo que se alternam entre uma partida e outro.

Já são mostradas cinco classes pré-defini-das pelo jogo e uma classe personalizável.

O mapa é bem diversificado, apresentan-do pontos altos para snipers e vários locais de cobertura, alternando entre lo-cais abertos, partes internas dos prédios, galpões e uma área vasta suficiente para 12 jogadores detonarem tudo com mui-tos tiros e explosões.

Os modos apresentados são:

Team Instant Action: famosa disputa mata-mata entre duas equipes.Crash Site: onde as equipes precisam domi-nar o local da queda de um Ceph Pod e evi-tar que os adversários se aproximem.

Em ambos podemos ver que a ação é inces-sante, o tiroteio não para e não há um local seguro para ficar, o melhor mesmo é atirar em todo inimigo que você possa ver.

As classes liberadas são: Assault, Scout, De-molition, Sniper e Ghost.Cada uma conta com armas exclusivas, além de acessórios e habilidades únicas. O uso na Nano Suit 2.0 é primordial para eliminar seu adversário e se manter vivo, utilizando o sistema de camuflagem para ficar invisível, força física e blindagem aumentada além de velocidade sobre humana, porém, assim como o antecessor, apenas uma habilidade dessas de cada vez.

O desempenho online do jogo se mantém estável, mesmo nessa versão demonstra-tiva. Não foi notado nenhum Lag excessivo que possa atrapalhar a jogabilidade, a en-trada e saída dos jogadores são instantâ-neos e ocorre naturalmente sem interferir na diversão e caso o host do jogo caia, um novo assume em alguns segundos.

Já podemos ver uma consistência grande no multiplayer, que foi um grande destaque do primeiro jogo.

Talvez a maior diferença esteja na quan-tidade de jogadores, agora possuímos ap-

PréviaCrisys 2

enas 12, bem menos que os 32 do Crysis original, algo explicado pela produtora, dizendo que a tendência é focar mais na ação do que no modo tático.

Não temos como avaliar ainda a quali-dade gráfica e sonora do game, afinal tudo isso acima se tratou de um demo, mas através de outras notícias e de mui-tas outras imagens espalhadas pela inter-net que Crisys 2 não vai decepcionar seus fãs..Mesmo assim, já podemos ter idéia de quanto os desenvolvedores estão em-penhados em fornecer um jogo de altís-sima qualidade, contendo uma ação in-cessante e diversão bem ampla.

Sera Lançado para PC, PS3 e XBOX360.

Lançamento22/03

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img. marvel vs capcom 3

Marvel vs. Capcom 3 Fate of the Two Worlds

Quatro botões básicos, muitos combos no chão ou no ar, golpes especiais e uma penca de per-sonagens para você escolher. Essa é a receita certa para um bom game de luta e “Marvel vs. Capcom”, série de games nesse estilo que começou em 1998 nos arcades segue ela ao pé da letra.

Depois de ter lançado dois games da série, in-clusive um relançamento do título em redes online de “Marvel vs. Capcom 2”, a produtora re-solveu levar a série a um passo além neste ano. Foi um pouco antes da E3 2010 que “Marvel vs. Capcom 3” foi anunciado, para o deleite dos fãs.

E o game não só foi comentado, como também surgiram diversas imagens e vídeos por aí. Para deixar todos ainda mais extasiados, o game trará gráficos totalmente novos e dignos da nova geração, seguindo a receita vitoriosa de “Street Fighter IV”.

Durante a E3 2010, foi apresentada uma versão de demonstração do game que deve chegar apenas em 2011. Nesta versão, havia disponív-el 10 personagens para serem selecionados, sendo o Capitão América, Deadpool, Hulk, Iron Man, Wolverine, Chris Redfield, Dante, Felicia, Morrigan Aensland e Ryu.

Os destaques, claro, foram para os personagens novatos na série, que é o protagonista da série “Devil May Cry”, o herói cômico Deadpool e o expert em zumbis Chris Redfield. Cada um com seus ataques típicos, mostraram uma jogabi-lidade diferenciada, como os ataques de curta, média e longa distância de Dante, as bombas

de Deadpool e a semelhança de Chris com Jill Valentine, que já estava presente em “Marvel vs. Capcom 2”.

A jogabilidade do game continua a mesma de sempre. Vários combos, com quatro botões principais e dois de as-sistência (que utiliza os outros persona-gens de seu time). Para quem não lembra, “Marvel vs. Capcom” sempre trabalhou com um time de 3 personagens por luta, como os clássicos “King of Fighters”, da SNK Playmore. Desta vez, os especiais, que podem unir todo o time ou serem individuais de cada personagem, estão com efeitos visuais espetaculares.

“Marvel vs Capcom 3: Fate of the Two Worlds” está a caminho e já vem com uma promessa de muitos DLCs devido a quantidade de personagens já anuncia-dos e comentados para o game.

Além dos gráficos renovados e os perso-nagens, podemos também dar destaque aos cenários, que contam com pessoas assistindo as batalhas, tirando fotos, soltando fogos de artifício e fazendo com que o game flua de forma mais “real”. Claro que os efeitos sonoros também são bem importantes nesse quesito. Espere então clássicos golpes como “hadouken” e muitos outros já conhecidos. Além disso, os personagens dizem o nome uns dos outros enquanto ocorre uma troca em meio à batalha.

Depois da Capcom ter surpreendido com seus mais recentes games de luta, “Street

PréviaMarvel vs Capcom 3

Fighter IV” e sua versão “Super”, che-gou a vez de agradar os fãs do gênero mais frenético apresentado por eles, que são as lutas cheias de poderes e especiais de “Marvel vs. Capcom”.

O novo título, portanto, surpreendeu a todos de forma bastante positiva. Que comece a luta Fight!!!!

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img. assassins creed

A movimentação do Ezio mudara de forma imperceptível, mas vale notar que a movimentação dos guardas melhorou um pouco e tornaram-se menos robóticas o que na outra sé-rie já era até agradável.

A trilha sonora do jogo também é primorosa, junto com a di-reção de arte gráfica ela ajuda na imersão, sendo nos momentos de perigo ou nos mais tranqui-los. Quando simplesmente fica em cima de uma torre e observa tudo de longe da para notar uma musica época que deixa o mo-mento ainda mais gratifi-cante. De resto perman-ece tudo igual como no outro game, os mesmos ruídos quando é detecta-do ou de espadas ou coisa do gênero ficara idêntico, mas algo que não precisa ser muito aperfeiçoado já que se mostra bem real até no game anterior.

A gameplay é um ponto que teve maior evolução do game, promessas foram feitas e algumas foram cumpridas sem duvida. O fato de poder matar diretamente no cavalo, ter lutas em cima do mesmo amplia a game de assassinatos do game e

Assassins Creed sem dúvida é uma série que causou muita polemica, sendo por sua história controvérsia e com andamento esquisito ou por sua jogabilidade e certa ‘’inovação’’ em estilo de jogo. A proposta do game sempre é fazer você jogador sen-tir-se na pele do mais astuto mercenário onde a altura parece não ser o problema. Seguindo estilo le parkuour o game con-segue prender qualquer jogador. Alguns defeitos o mesmo tinha de acordo com as missões repetitivas do primeiro, mas logo fora consertado e dera origem a Assassins Creed 2. Muito consagrado e bem trab-alhado envolta de um personagem que marcou o mundo dos games. Ezio segue sua aventura agora em uma continuação direta do game. Assassins Creed Brother-hood.

O game se inicia logo no começo emen-dando com o final do Assassins Creed 2,

então por tanto se não jogou o segundo game da série nem tente por este pois nada entenderá. Após a caótica missão que Ezio teve que terminar o mesmo volta para sua terra onde fora bem recebido por seu tio porem a guarda do Papá ataca mais uma vez deixando uma longa cicatriz na vida do mercenário. Seu objetivo é claramente destruir essa guarda e desvendar mais segredos que o final do segundo game impusera na mente do Ezio. Uma história interessante, mas que logo seu final segue ao mesmo estilo esquisito e intrigante de Assassins Creed 2.

Graficamente o game mudou, sim isso é in-egável mas de forma bem sinuosa, peque-na. Algumas texturas ficaram em uma res-olução melhor como, por exemplo, chão ou grama onde no segundo game parecia ser bem pixelada e mal trabalhada. Os cavalos receberam uma movimentação mais real e um visual mais polido, nada muito percep-tível, mas de certa forma notável em alguns momentos da série onde você precisa utili-zar do mesmo.

O destaque fica para a cidade, nesse jogo a maioria dos momentos se passara em Roma, ela é muito grande e linda. Mais uma vez a direção de arte se aprimora em diver-sas decorações romanas da época sendo bem fiel.

Claramente o nível gráfico não melhora muito, mas a direção de arte evolui de uma maneira espetacular dando realmente uma imersão profunda no jogo.

ReviewAssassin’s Creed Brotherhood

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de suas missões. As missões ficaram mais variadas e são divididas em categorias.

Um ponto interessante é sobre Ezio poder comandar outros assassinos e também de poder dominar locais comandados pelos guardas de Roma e reconstruí-los de forma mais justa. Fica sempre o mesmo desafio também de achar uma armadura sagrada agora de outra figura histórica.

Algo interessante e que nos da uma dica para o próximo Assassins Creed é uma parte da jogatina com Desmond onde percebemos que o rapaz esta pronto para ser um próximo assassino tendo toda ha-bilidade adquirida nos games anterior. É interessante e mexe com nosso imaginário esta parte do game onde podemos jogar com ele.

A jogabilidade atrai e também é sentida na inteligência artificial que foi um pouco refinada e parece ser mais apta a tomar as escolhas certas dessa vez.

O multiplayer junto com a gameplay é o fa-tor que em união faz valer apena a compra do jogo. Ele de certa maneira é inovador e divertido, em diversos filmes encontramos a situação de vários mercenários se en-frentando em uma cidade onde precisam desesperadamente encontrar sua presa.

No multiplayer do Assassins Creed Broth-erhood não é diferente, primeiramente

o jogador pode escolher dentre várias classes de mercenários onde de

acordo com o seu level ganha ha-bilidades diferentes.

Elas podem ser usadas du-rante a partida, após isso rece-bera o seu alvo, é complicado identificá-lo, pois terão várias pessoas com o mesmo rosto dele então precisara ser astuto e saber em baixo o cursor que indicara ele.

Fora isso também será alvo de outra pessoa e se o jogador for um assassino excepcional ele será perseguido por mais de uma pessoa podendo ser atormentado por até quatro jogadores.

O jogo é muito emocionante e viciante ao mesmo tempo. A jogabilidade do modo história se mantém na multiplayer porem com algumas limita-ções.

Não pode escolher armas e so-mente dependera de suas ha-bilidades conseguidas duran-te o level que poderá ganhar em diversas partidas jogadas.

Tudo se baseia em encontrar seu alvo e apertar o botão de ataque, quando for perseguido tem a possibilidade de despistar o perseguidor ou de no-cauteá-lo com outro botão diferente do ataque o que fará ganhar também pontos em cima disso.

Em termos de mapas as cidades de todos os jogos são tema para esta perseguição, mas já tem DLCs com mais mapas disponíveis.

Em termos de extras o jogo tem uma Story própria da Ubsoft que em troca de pontos de horas jogadas ou de uma determinada ação que com-eteu durante o game disponibiliza roupas, acessórios e até temas gratui-

tos mas fora esta opção o game não apresenta extras significativos.

Em resumo é uma ótima atualização para Assassins Creed 2 e fecha com chave de ouro a odisséia de Ezio e vale apena pelo seu modo multi-player bem interessante e distinto da maioria dos jogos online.

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Como todos sabem a Microsoft vem inovando e surpreendendo com uma estratégia de marketing avassaladora e ativa. Na E3 de 2009 presenciamos algo que inédito até então. Um periférico que propunha ausência total de controles denominado como, Project Natal. Como seu idealizador brasileiro o projeto tinha um nome que se derivara da cidade favorita de Alex Kippman, Natal. O peri-férico fora apresentado na E3 e com bastantes aplausos e também criticas.

De gamer para gamer

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Após um ano de aperfeiçoamento chega às lojas a mais nova sensação agora com seu nome final, Kinect, jun-tamente com ele tem uma gama de 19 jogos totais para o fim deste ano de 2010. Agora nós da Sussuworld daremos nossa impressão esmiuçando tudo sobre o que um gamer precisa sa-ber sobre o Kinect.

PRIMEIROS PASSOSPrimeiramente o periférico funciona em qualquer Xbox, tanto sendo slim ou fat. O que difere somente é a fonte de alimentação que no caso para ser usa-do no Xbox fat ela precisa ser separada. Após tirar seu Kinect da elegante caixa terá duas opções onde colocá-lo e sug-eridas no manual. Embaixo da teve ou em cima da mesma, porém, a segunda idéia não é muito recomendada.

A maioria das tevês LCD são muito finas e o periférico costuma a mover se de acordo com o ângulo o que pode cau-sar acidentes. Recomendados sempre em uma área totalmente plana. Ao ligar o vídeo game ao Kinect primeiramente precisarão ser atualizadas, essas atu-alizações são rápidas e pode ser feita via Xbox live, quem não tiver acesso poderá fazer off-line através do site da Microsoft.

Após atualizar será feito uma série de atualizações, áudio, vídeo. Mostrará ao game todos os pontos que o periférico detecta e seus tipos de câmeras o que é deveras interessante. Após isso ele calculará a distancia onde é algo que causara alguns problemas. Comigo foi um pouco difícil ajustar,

pois o local onde fico é insuficiente para o Kinect, mas consegui afastar a câmera e ajustar um pouco o periférico.

É altamente recomendado uma distan-cia de 1,8m a 2,0m para uma pessoa e de 2,5m a 3,0m para duas pessoas ou mais. Esse quesito é importante porque além do periférico precisar captar o corpo todo facilitara nos movimentos para não ocorrer interferências.

Ajustado e pronto para o uso encon-tramos uma dashboard separada como uma espécie de sessão especial para o Kinect nessa sessão pode usar comandos de voz ainda que inglês,

porem é apenas mera perfumaria, pois se torna mais pratica usarmos as mãos par navegar pelo menu. Nessa sessão podemos também iniciar um programa onde efetuamos conversas de vídeo tanto aos integrantes da Xbox live quanto a contatos do MSN o que é muitíssimo interessante.

Os contatos do MSN ficam integrados juntamente com os contatos da live em uma interface amigável. A webcam do Kinect te segue e consegue identificar o foco rapidamente. Quando duas pessoas mais ela se afas-ta, mas no momento em que você está sozinho ela fica em um close.

O kinect também possui um microfone onde capta a voz tanto para comandos como para chat, ela é bem útil e consegue diferir ruídos de sua voz.

TESTANDO O QUE O PERIFERICO OFERECEAgora vem à parte mais prazerosa de todo gamer, testar o kinect em sua pratica. Todos sabem que a Microsoft viveu prometendo nesses dois anos em que o Project Natal es-tava em evidencia uma experiência comple-tamente diferente e satisfatória. O que em contra partida a Sony empresa que fundou o Move ao qual apresenta um

conceito que não é pioneiro contestava di-retamente a empresa americana sobre seus feitos.

O resultado na pratica se mostra bem satis-fatória e acima de uma expectativa. A partir de boatos e testes de jornalistas os mesmos avaliaram o kinect de forma criteriosa e afir-maram o mesmo ter lags e não ser pontual em seu objetivo.

Testando a versão final tive a oportunidade de discordar disso, obviamente lags tem, mas é um lag pequeno, muito pequeno, di-ga-se de passagem, onde não interfere sua experiência gamer. Se formos avaliar como gamers que somos o Wii apresenta lag mesmo com motion plus, mas é mínima, a Sony promete o move ser mais preciso graças a aperfeiçoamentos do

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mesmo e com auxílio de uma câmera, mas o conceito não é inovador apesar de também garantir uma experiência interessante.

O kinect ele possibilita a facilidade máxima de qualquer pessoa saber manuseá-lo até em seu menu. Testando também com pessoas leigas conseguiu ser divertido igualmente como outros periféricos multiplayer. A questão do lag é resolvida com pequenos artifícios que os jogos usam a seu favor.

A Microsoft consegue com alguns tu-toriais fazer o jogador se acostumar e logo dispensar a existência do lag e se divertir. No caso de jogos de dança praticamente é imperceptível por cau-sa destes mesmos artifícios usados. A questão também da produção de um game e da real capacidade do kinect também podem ser determinantes para garantir uma boa experiência.

Outro atrativo da câmera é sua capa-cidade de também se portar via web-cam. Ela é de uma qualidade mediana, mas cumpre sua função perfeitamente.

O interessante é que o kinect é pan-orâmico e a câmera segue você para onde for e foca em close onde você estiver. Tanto alguém que não possui kinect quanto outro usuário do periféri-co pode compartilhar de conferencias em vídeos e o mais interessante, loga-do ao seu MSN na live o usuário pode também convidar alguém diretamente do MSN para uma chamada em vídeo. Pode ser uma bela opção para quem não possui webcam para PC ou para quem não tem uma qualidade regular no produto.

Ela funciona também perfeitamente em uma conferencia com a câmera antiga do Xbox. Elas possuem a mesma qualidade de lente, porém o Kinect tem a facilidade do ‘’ângulo inteligente’’. O Kinect como anteriormente disse possui um microfone que tem um bom alcance até e ele pode ser utilizado em um vídeo conferência. O áudio é nítido porem ele pega grande parte também do ambiente externo tor-nando um pouco incomodo, mas é uma ótima pedida para quem ainda não tem headset do Xbox 360. O microfone tam-bém pode ser usado em conversas em grupo, mas não é uma boa idéia pela cap-tação de áudio externa que ele detecta.

A inclusão do microfone do Kinect pode dar muitas aberturas para uma interação ainda maior do que a iniciação simplória da Dashboard. Podemos quem sabe futura-mente ter jogos que poderíamos coman-dar bichinhos de estimação ou um jogo de dança e cantoria ao mesmo tempo. Atualmente o Kinect oferece no to-tal 28 pontos do corpo, porém a em-presa criadora do mesmo relata que ele pode ser aperfeiçoado ainda mais. E o melhor ainda é que essa atualização não exigirá troca de hardware e sim so-mente uma atualização de software. O grande desafio agora da Microsoft agora é tentar fazer o periférico detectar os dedos das mãos o que tornará uma ex-periência ainda mais completa.De todas as coisas boas e interessantes que o Kinect oferece uma delas sem dúvidas será sua pequena interação com o ‘’Canal Kinect’’ mas, logo vem em seguida uma

decepção, essa opção é muito limitada. O que vimos na E3 foi uma Dashboard to-talmente manejada pelo o Kinect, mas o que presenciei foi totalmente o contrario do proposto e ainda bem crú. Mas algo que foi prometido e se matem de pé é a capacidade do Kinect lhe identificar logo quando se põe frente a câmera. É engraçado como o Kinect consegue também identificar diferentes tipos de pessoas e formas de corpo. Sua casuali-dade também se instala dessa forma, o jogador pode sair que logo desloga, mas ao entrar no jogo repentinamente é logo detectado e entra na jogatina desen-freada novamente.

Algo que muitos reclamam é a proposta do Kinect o que claramente se mostra no atual momento casual, mas isso não é ne-cessariamente um problema, o objetivo da microsoft é alcançado com maestria. Por experiência própria todas as pessoas que não são ligadas diretamente com o console acabaram se divertindo. Sem nenhuma exceção é um periférico interessante que cativos todos os tipos de pessoas. Claro que o que se espera é mais criatividade agora para tentar sat-isfazer todos os tipos de jogadores, mas é algo que só no futuro a Microsoft deci-dira. Por enquanto o Kinect é um sucesso de vendas e sua proposta de diversão continua intacta.

Jogos previstos para o Kinect não foram muito bem divulgados mas um jogo que está na ‘’boca do povo’’ sem dúvidas é o Micheal Jackson Experience. Até agora a informação que se tem é que pode-se cantar e dançar ao mesmo tempo o que não se sabe se a voz será captada pelo microfone do periférico. Outros projetos a mais envolvem também um jogo de terror escondido e não muito divulgado e também Forza 4 divulgado na VGA 10.

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JOGOS DO KINECT Dos jogos que testei foram até então quatro de dezenove jogos que estavam presentes desde seu lançamento. Am-bos tem níveis de detecção diferentes, mas sua proposta é igual, a diversão em conjunto mas tem formas de execução distintas que logo ditarei em cada jogo que testei.

Dance Central

Este jogo é de qualquer forma um dos carros chefes do Kinect graças a seu detecção bem precisa de movimentos. O game consiste em um personagem que realiza movimentos de dança, logo ao lado direito da tela aparece um guia desses movimentos e seu tempo de ex-ecução.

O que o jogador tem de fazer é acompanhar de modo preciso e acertar o maior numero desses movimentos e conseguir a maior pontuação e fidelidade de movimentos.

Tudo é feito de uma maneira bem intuitiva onde é amistoso para os iniciantes, pois tem um modo tutorial de cada música, onde en-sina passo por passo todos os movimentos descritos.

Também para os jogadores mais ‘’hard-cores’’ onde tem o nível difícil. A coreografia em cada nível vai mudando e se tornando mais próxima da original e mais difícil tam-bém exigindo mais precisão.

A Setlist do jogo é simplesmente empol-gante e tem um bom numero delas, possui vários estilos, Black charm, eletro, pop, e hip hop entre vários. São musicas de variadas épocas predominantemente os hits desta atual obviamente, também os DLCS são in-teressantes, onde fica destaque para I’ve Got Felling e para Because of You do Ne yo.

O jogo em conjunto ele é uma diversão a parte, mas fica um defeito para o mesmo.

Não possui modo multiplayer, ou seja, é um de cada vez. Nas divulgações onde dançava

mais de uma pessoa era somente de-monstrativo, pois o jogo somente con-segue detectar uma pessoa.

É porem compreensiva esta decisão já que os passos exigem uma área muito grande e para duas pessoas pratica-mente seria difícil até mesmo para o peri-férico encontrar espaço para enquadrá-las. Mas nem por isso deixa de ser menos interessante ou menos divertido.

Os gráficos poderiam ser medianos, mas não é o caso de Dance Central, são gráfi-cos muito satisfatórios para o estilo fican-do também destaque para a arte con-ceitual do game. As vestimentas criativas e cada personagem também carismático que tem e que define bem se o estilo de

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musica, fora os estágios que parecem bem interessantes e a idéia que passa de você ser ‘’o melhor da pista’’ onde todos fazem um circulo te cercando e acompanhando.

Claro que em alguns momentos pa-rece que você faz o movimento corre-tamente e tem a sensação que o Kinect não capta, mas isso é uma questão de calibragem do game que lhe oferece e logo parece tudo resolvido.

O jogo não possui muitos extras a não serem por somente as roupas extras dos personagens. Durante o game tem um modo onde ele registra todos os momentos, mas é uma pena que não existe armazenagem do mesmo. Ele registra, mas logo já apaga impossi-bilitando de fazer upload em redes so-ciais ou de guardar simplesmente no Xbox para mostrar para seus amigos como nos outros jogos.Os modos de jogos são poucos, tem o modo batalha onde substituiria o multiplayer porem cada jogador dan-ça um pedaço de uma musica então quem conseguir acumular mais pon-tos vence.

É até interessante, mas nada compara-do a uma batalha completa onde os dois jogariam ao mesmo tempo. Fora este modo tem o normal onde a car-reira ela é inexistente, obviamente fica claro que eles fizeram o jogo para um publico descompromissado mas sem-pre tem as conquistas que lhe darão um desafio a mais.

No total é um ótimo jogo e é indispen-

strar como talvez fosse um caminho para essa área.

Atletismo

Um dos modos de jogo mais cansa-

sável para aquele que tem o periférico em mãos, para diversão individual ou de toda a sua família, não importa. É um óti-mo jogo e a Harmonix tem mais um titulo musical inovador em sua posse.

KINECT SPORTSSem dúvida outro jogo incrivelmente in-teressante onde possui vários modos de jogo. Com o objetivo de reunir nada mais do que vários esportes tanto recreativos quanto olímpicos o game tem diversas características e cada modo de jogo tem sua forma de jogar e de interpretar seus movimentos.

O lag do game é mínimo e em cada etapa da para notar que a Microsoft se esforça para fazer o jogador a se acostumar com o lag.

Após alguns minutos de jogo acaba pegando a forma e o ritmo de jogo. Den-tre vários modos temos os seguintes:

Futebol

Este é um esporte difícil de encontrar em pacotes desse gênero de game e com o Kinect temos a oportunidade de testar um pouco desse tipo de experiência.

Apesar de você não mover o seu avatar onde será protagonista do game inteiro poderá mexer sua perna para os lados seguintes e escolher para qual jogador irá passar a bola.

Logo também poderá estar cara a cara com o goleiro e chutar onde é a parte mais interessante, ele mede a profundi-dade e a força e logo o chute poderá sair de diversas formas.

Um defeito um pouco ruim dessa modal-idade fica para a confusão também dos movimentos determinados. As vezes em um passe ele não executa de forma cor-reta e depois de certo tempo fica meio maçante a forma de jogo. É porem interessante presenciar este tipo de modo de jogo dando abertura a out-ras futuras idéias a outros tipos de jogos do esporte em uma tentativa de demon-

tivos e variados em uma só partida. A jogativa da modalidade se define em categorias de atletismo como corrida dos 100 metros, jogarem o dardo, salto a distancia, jogar o disco e corrida com obstáculos.

Todas demoram em diversos turnos e o melhor tempo ou alcance ganha a partida e junta em um ranking geral onde é calculado no final.

A dificuldade desse tipo de game é um pouco maior do que as dos outros podendo-se perder até mesmo para a CPU em alguns momentos.

Todos os modos olímpicos são muito bem executados pelo o Kinect com exessão de um, a corrida. Teoricamente era para corrermos no mesmo lugar e logo o avatar a nossa frente corre de acordo com nossa intensidade, mas logo percebemos que isso não é muito bem calculado.

Podes correr o mais rápido que pud-er que de vez em quando o avatar começa a correr devagar. Talvez ele

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não consiga captar muito vem às pernas no modo do jogo ou algo do gênero, mas é um problema quando está se jogando 100 met-ros ou corrida por obstáculos.

Tirando este defeito o jogo é um dos mais divertidos de todos os que o Kinect Sports oferece.

E logo os gráficos são do mesmo gênero do game inteiro então fica por ser caricato e agradável para casuais, para os mais hardcores já fica um pouco difícil suportar grá-ficos um pouco simplórios, porém bem polidos.

Boliche

Se você tem o mesmo conceito de jogo de boliche que tinha no Wii pode descartar tudo que sabe.

Um dos jogos mais interessantes em sua execução, lhe da uma sen-sação muito parecida a que está jo-gando realmente um boliche.

Em primeiro lugar podes escolher a mão que irá jogar.

Após isso podes escolher a direção primária que a bola vai ser jogada pela direção de sua mão, após isso somente realiza o movimento básico que iria fazer em um boliche comum, quanto mais rápido jogar a bola irá com mais veloci-dade.

Pode jogar ela em efeito também fazen-do tomar uma direção imprevisível.

O jogo é rápido e dividido em pequenas partidas, mas como em boliche comum ele vai contando a pontuação dos pinos lançados.

Porem um pequeno defeito é sua fac-ilidade para realizar strikes, mirando na câmera de forma central e jogando a bola de forma reta consegues toda a jo-gatina acertar strike o que deixa o jogo muito fácil e desnecessário estragando um pouco da experiência que poderia ser bem mais interessante.

Voley

A modalidade que faz mais sucesso em co-operativo ou de modo competitivo, é fácil de assimilar e exige uma movimentação bem agi-tada. Ela funciona muito bem e incrivelmente é executada de forma perfeita, sem aparentes lag grotescos ou algum desencontro de con-exões quando mais de um jogador se encon-tra na partida.

É divertido e rápido não cansando tanto ou enjoando da experiência, outra coisa bem in-teressante é o modo online onde pode duas pessoas jogar com mais duas pessoas na live ou uma no caso. Oferece um desafio legal e faz também o indi-viduo casual se interessar pela Xbox live e logo explorar mais o mundo online.

Boxe

Uma proposta legal de versus de modo direto, os socos que são desferidos não é muito bem detectado onde se pode socar o ar de modo frenético que nada fará muita diferença.

É evidente que esta modalidade não foi muito bem trabalhada e colocada mais para fazer uma espécie de numero. A defesa as vezes não funciona de modo correto e a agilidade que se exigisse nesse tipo de jogo não é en-contrada nesse mini game.

Infelizmente é pouco atrativo mas um pouco divertido jogar em duas pessoas mas, sozinho é um pouco frustrante e sem objetivo certo.

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Tenis de Mesa

Um esporte legal e que foi muito contestado pela maioria por sua funcionalidade mas foi um dos que mais me impressionou em seu sistema. É divertido e consegue ser o mini game mais desafiante de todo o jogo colo-cado obviamente em uma dificuldade mais difícil.

O Kinect consegue ser ágil nessa modalidade e captar a curvatura de sua mão para realizar saques de efeitos ou cortes mais fortes.A maquina também responde bem a seus movimentos, mas claro nada melhor do que jogar multiplayer este game. O que deixa tudo mais legal e da uma impressão de reali-dade e imersão correta durante sua funcio-nalidade.

KINECT ADVENTURES Este game é o padrão que vem com o Kinect, ele é bem produzido em sua introdução a uma nova pessoa a se acostumar ao peri-férico, mas de longe não é o melhor titulo do produto. Ele é bom e propõe bastante diversão porem tecnicamente é falho e tem alguns lags bem perceptíveis. Não por conta do periférico, mas sim da estrutura program-ada.

O jogo demonstra várias modalidades dife-rentes, corredeiras, tampar o buraco do aquário, queimada e obstáculos. Todos bem legais, mas tem seus mais interessantes fi-cando destaque para corredeiras, queima-

das e obstáculos. Graficamente ele tem o mesmo padrão do Kinect Sports mas em sua execução é bem mais falha.

A impressão que fica é que é mais um game de demonstração para não fi-car faltando duvidas do que o Kinect é capaz do que propriamente dito um game completo em seu total.

De começo é uma boa diversão e seu manual é extenso permitindo melhor entendimento antes de iniciar a joga-tina. Junto com o game vem um cartão onde precisa calibrar o Kinect caso mude o mesmo de posição o que é útil para melhor detecção de movimentos.

É um bom jogo de inico da biblioteca, mas poderia ser melhor trabalhado e tinha potencial para bem mais.

O multiplayer é legal e interativo e sem-pre a cada partida ele tira fotos onde poderá fazer upload no facebook ou twitter.

Como sempre a maioria dos jogos o multiplayer é sempre primoroso. Diver-tido e intuitivo e com sempre casual. Tem a possibilidade de jogar online também, mas não é algo que seja muito atrativo pelo menos nesse game onde a prioridade é a partida local.

CONCLUSÃO

Não é atoa que a este é atualmente o grande blockbuster da Microsoft, é um periférico muito interessante que faz sucesso em sua proposta.

Acredita-se que ele pode evoluir ainda muito mais como a própria empresa diz e que adicionara novos títulos a sua biblioteca e quem sabe atenda também com jogos futuramente mais hardcores a equação do produto.

Fica a estréia de coluna “De Gamer para Gamer’’ onde visa conversar so-bre o que realmente importa para nós gamers, a diversão e qualidade de um produto ou game e debater determina-dos assuntos.

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img. splatterhouse

Como todos sabem, de um tempo para cá é moda fazer remakes de grandes clássicos.Sabemos também que nem sempre essa receita dá certo mas entre topadas e tropeços, temos boas ex-periências a respeito. Splatterhouse res-surge nessa onda e consegue agradar tantos os antigos fãs quanto àqueles que adoram games (extremamente, assustadoramente e incrivelmente) vio-lentos.

De volta (literalmente) as origensPara quem não conhece a história do game, Splatterhouse é baseado na história de Rick e sua máscara sobre-natural que lhe concede poderes maca-bros que o ajudam em sua busca pela sua namorada, Jennifer, seqüestrada por demônios e outras criaturas bizar-ras.

As três primeiras versões do jogo foram lançadas em plataformas antigas de 8 e 16 bits, e mesmo assim foram consid-eradas como os jogos mais violentos da época, sendo classificadas como não recomendáveis aos menores de 18 anos. (até onde eu sei muitos menores de 18 anos jogaram esse jogo).

Se na época você ainda não tinha idade suficiente para jogá-lo, não se preo-cupe! Um dos grandes atrativos desta nova versão de Splatterhouse é a pos-sibilidade de jogar as três primeiras versões da série. Para isto, é só comple-tar alguns capítulos, e os clássicos vão sendo liberados.

EnredoCom um clichê de filme de terror, Splat-terhouse utiliza elementos de humor negro e ação intensa, ao som de um puro heavy metal e muito sangue na tela. As primeiras versões também fa-ziam muitas referencias a filmes de ter-ror (embora isso não seja admitido pela NAMCO), como por exemplo, o fato de o personagem principal utilizar uma máscara de hóquei idêntica à usada por Jason em “Sexta-Feira 13”. Além disso, um dos chefes possui uma serra elétrica e uma máscara feita de pele humana, muito parecida com Leatherface, do filme “Massacre da Serra Elétrica”.

O novo Splatterhouse tem muitos el-ementos da antiga trilogia, incluindo os cenários, muitos dos quais são basea-dos nos antigos games, porém com uma boa reformulação e adaptação ao 3D. Algumas armas e inimigos também são remanescentes do jogo antigo, como o próprio “clone de Leatherface” citado acima.

JogabilidadeCom sua visão em terceira pessoa, o jogo é em estilo adventure, onde sua principal função é andar e bater. Rick possui combinações de golpes e pode utilizar diversas armas encontradas ao longo de sua trajetória.

O game conta com um sistema de evolução de acordo com o sangue ad-quirido com a matança de seus inimi-

ReviewSplatterhouse

gos, e além disso, quanto maior for a pon-tuação da seqüência de golpes ou “combo hits”, maior é a quantidade de pontos ad-quiridos.

Esses pontos são utilizados para evoluir diversas características de Rick, como sua energia, novas seqüência de golpes e uma espécie de barra de poder. Ainda sobre essa barra, em determinado momento do jogo você pode utilizá-la para recuperar sua en-ergia vital, ou se preferir, usá-la para se trans-formar em uma criatura ainda mais gigant-esca, poderosa e indestrutível, durante certo tempo.

Para completar e agradar os antigos fãs da série, o jogo possui uma espé-cie de “sessão nostalgia” no qual Splatterhouse se transforma em um típico jogo em 2D. Em diversos momentos da historia, o jogo muda o ângulo visual dando a impressão de 2D, onde você precisa contro-lar Rick como nos primeiros títulos da série, com direito a vários conceitos destes ti-pos de game, como saber o tempo exato de pular para uma plataforma, se abaixar e saltar em certos momen-tos, ou aguardar a passa-gem de um obstáculo que pode te machucar.

Vale ressaltar que o game também possui um modo

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de sobrevivência, algo que já se tornou uma espécie de obrigação em jogos deste gênero. O intuito deste modo é eliminar o máximo de inimigos pos-síveis dentro de um tempo determina-do, além de, é claro, sobreviver em um grau de dificuldade que aumenta na medida em que você segue em frente.

Som de primeira, gráficos nem tanto.Splatterhouse levou bastante tempo no forno.Mas parece que não tiveram tanto capricho no produto final.

Os gráficos do jogo decepcionam, é fácil perceber problemas nos efei-tos de sombra e cenários, que muitas vezes não conseguem passar a noção exata do que está ao seu redor. Além disso, em diversos momentos é possív-el notar um “estouro de polígonos”, ou seja, personagens atravessando partes dos cenários.

Em compensação, Splatterhouse trás uma trilha sonora de arrepiar os cabe-los. Com bandas como Lamb of God e

Cavalera Conspiracy (formada por ex-in-tegrantes do Sepul-tura), o trash metal é o som que embala a pancadaria e o banho de sangue. E sobre os efeitos sonoros, é possível escutar os-sos se quebrando e inimigos agonizando durante os momen-tos de combate, o que dá uma ajuda pra aumentar o clima de puro terror.

Sangue, Sangue, Sangue e... Mais um pouco de Sangue

Nesta nova versão, o jogo consegue ser mais violento e

sanguinário. Estamos falando de inimigos (e até o próprio personagem principal) en-frentando o extremo, tripas e sangue saindo para todos os lados, cabeças e braços sendo arrancados e tudo isso com direito a closes durante a cena e sangue respingando na tela.

As armas também ajudam a aumentar o cli-ma bizarro e violento do jogo.

Além de barras de metal e facões, Rick tam-bém pode utilizar escopetas, restos de inimi-gos mortos e até mesmo seu próprio braço depois de ser decepado - mas não se preo-cupe, pois ele é regenerado em instantes.

Como Sempre, essa fórmula consegue agra-dar aos antigos e aos novos fãs da série, aqueles que admiram um bom filme de ter-ror no estilo “À Hora do Pesadelo” ou “Sexta-feira 13” e também quem curte algo bem fantasioso.Até o excesso em determinados momentos dão um tempero a mais no jogo, só não recomendamos ele para as pessoas com estomago fraco.

Loading, Loading... continua carregando... Loading...

O maior problema do game sem dúvida são as telas de Loading, demoram muito, mas muuuiiiittttooooo mesmo! Demoram tanto que chegam a irritar, ai quando começa o game coitado do primeiro que cruza o nosso caminho.

ConclusãoSplatterhouse é um remake que consegue agradar a todos. Apesar dos gráficos fracos, o som arrasa e a jogabilidade simples nos leva a seqüência de golpes incríveis. Essa combi-nação com certeza vai criar uma legião de fãs como a primeira versão do game fez.Prato cheio para quem gosta de pancadaria, vio-lência e heavy metal.

5 Dicas para você sobreviver em Splatterhouse:

1 - Muitos itens do cenário podem ser

destruídos, e alguns deles possuem “pequenos vermes” que aumentam os pontos usados para evoluir o seu per-sonagem. Além disso, muitas partes das fotos de Jennifer ficam escondidas sob caixas e destroços.

2 - Sempre que puder, acabe com seus inimigos usando um golpe fatal, que pode serutilizado pressionado o botão que agar-ra o oponente seguido de uma combi-nação de comandos. Assim, você mul-tiplica os pontos utilizados para evoluir Rick.

3 - Quando houver muitos inimigos juntos, utilize sempre armas como ca-nos, facões, e até mesmo braços, pernas e troncos dos outros inimigos derrota-dos, pois além de causar mais dano do que uma seqüência de socos e chutes, eles contribuem para aumentar a pon-tuação.

4 – Em vários momentos do jogo, será necessário arremessar algum inimigo em espetos, lanças ou outras coisas per-furantes. Diante disso, os inimigos não pararão de surgir até que você cumpra o objetivo. Aproveite para acumular pontos eliminando-os até que parem de bonificar.

5 - Quando você transforma Rick em uma criatura mais gigantesca ainda, automaticamente você se torna invul-nerável por alguns instantes. Utilize-se deste poder toda vez que encontrar dificuldades com inimigos, principal-mente contra chefes. Porém, a barra é a mesma utilizada para regenerar seu sangue, portanto não é recomendado se transformar com a energia baixa.

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Opções e alternativas são muito bem-vindas e importantes no mundo dos games. Em um país que os gamers de-vem encarar os impostos abusivos em cima do entretenimento eletrônico entre vários outros problemas que tra-vam o progresso nesse campo, jogar se torna uma tarefa complicada quase que heróica para muitos brasileiros.

Devido a isso muitos passam a buscar alternativas para manter essa paixão como usar mídias backups de jogos e outros truques. Porem isso vai contra as pretensões das produtoras e fabri-cantes e gera sanções contra os gam-ers que utilizam essas artimanhas para jogar.

Entre essas sanções estão à trava para a jogatina on-line que foi sem dúvida alguma a maior revolução dessa nova geração de videogames. Apesar de esta jogatina ter chegado ao console através do Dreancast e do PS2, ela só ganhou força a partir do Xbox origi-nal, e decolou de vez nos aparelhos Xbox 360, Wii e PS3 com as redes de jogatina on-line de cada console. Com tudo isso que foi dito anteriormente um grupo de gamers se uniu e criou uma rede de jogos própria, multiplata-forma e livre de qualquer regra de uso. Estamos falando da Xlink Kai.Redes de jogatina on-line.

Falamos acima sobre as Redes de jo-gos on-line, cada fabricante de con-soles tem a sua própria rede de jogos on-line, que a muito deixaram de ser simplesmente isso, se tornaram ver-dadeiros Shoppings virtuais para os gamers de plantão, trazendo comple-mentos para os jogos chamados DLCs e até jogos completos para download. Todas têm a sua moeda própria que

Xlink Kai

podem ser adquiriras através de cartões de créditos ou em revendedores autorizados. Vamos falar um pouco sobre essas redes.

Xbox LiveConsiderada por muitos especialistas a melhor rede de jogatina online para con-soles, a Xbox Live nasceu em novembro de 2002, na época do primeiro Xbox.

Sua missão era integrar todos os jogadores em um mesmo local, além de prover bene-fícios e serviços. Em 2005, a rede foi inte-grada ao então iniciante Xbox 360 e então a Live deu um passo certeiro em direção ao estrelato.

Com uma interface renovada, recursos de chat de voz e uma oferta cada vez maior de conteúdo de mídia (tanto jogos como benefícios exclusivos para um console de mesa), a Xbox Live se tornou uma opção definitiva para qualquer pessoa que qui-sesse conectar seu videogame à internet para jogar com os amigos.

Dividida entre os planos Silver, que per-mite a navegação simples pelo conteúdo, mas não o acesso aos jogos multiplayer; e Gold, que valida o acesso às funções multi-player, a Xbox Live praticamente se tornou um padrão a ser seguido por outras empre-sas do mercado de entretenimento.

Recentemente a Xbox Live foi lançada oficialmente no Brasil, porem não tem a metade do conteúdo que a sua prima rica a Xbox Live Americana.

A grande notícia é que esse lançamento marcou de vez a entrada da Microsoft no mercado brasileira de games.

PSNÉ a rede oficial da Sony. Começou a en-gatinhar ainda no Ps2 porem foi nessa geração que ela decolou de vez e hoje faz concorrência direta com a Xbox Live. Tem vários atrativos como a PSstore, a PSHome (um tipo de Second Life dentro da PSN), a Play TV (serviço de TV on-line só liberado para as redes européias) e conteúdo para o portátil da Sony o PSP e PSP Go.

Porem ainda tem que melhorar para igualar com a rival, um dos requisitos é a opção de chat on-line que deve muito a mesma opção na rede rival.

Outro atrativo é que a PSN é gratuita, não é necessária pagar assinatura para jogar on-line mas ela dispõe de um pla-no chamado de PSN Plus que traz demos e conteúdos especiais para os seus assi-nantes.

WiiWarePouco se tem a falar da rede da Nin-tendo. Ela funciona da mesma forma e tem as mesmas opções das anteriores e trabalha com os mesmos propósitos. Ela ainda dispõe como a PSN de conteúdo para o seus consoles portáteis, como demos de jogos, temas e complementos para os mesmos.

Em resumo, apesar das vantagens e des-vantagens que essas redes oferecem, cada uma com particularidades únicas a principal idéia é a mesma, Jogatina on-line. Porem para podermos desfrutar de todas essas vantagens e recompensas, todos temos que seguir certas regras im-postas pelas fabricantes nos termos de aceitação desses serviços.

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Como funciona a Xlink Kai? Antes de qualquer outra coisa, o que to-dos precisam saber é que o XLink Kai Evo-lution VII é um software de computador sem custos (ou seja, freeware) que per-mite que você use um PC (rodando Win-dows ou Linux) ou Mac (rodando Win-dows) como uma ponte para a conexão

Menseger modeQuem quer jogar com pessoas que já conhece, usará o Messenger Mode para se comunicar e organizar suas partidas com essas pessoas. É fundamental que os participantes tenham adicionado uns aos outros em suas respectivas listas de contato.

Arena ModeJá no Arena Mode, você se junta a um de milhares de hubs ou “pontos de encon-tro”, nos quais as pessoas que estão jo-gando no mesmo console se encontram para se conhecer e se organizar em par-tidas.

Neste modo, fica evidente a semelhança com a Xbox Live, já que não é necessário criar um servidor privado (também chamado de host) para começar a jogar. É tudo feito de maneira quase automática para uma jogatina mais rápida.

Trocar de servidor no Arena Mode tam-bém é uma tarefa simples, pois o pro-grama conta com essa funcionalidade. Mudar entre Messenger Mode e Arena Mode também é possível e rápido.

Ainda é possível criar Private Arenas (arenas privadas) que permitem que o host (pessoa que estiver organizando e sendo o “servidor” do jogo) estabeleça as regras como mapa preferido, número de usuários aceitos e até funções mais técnicas como a adição de senha à sala e ferramentas de moderação (os famosos “kick” e “ban”, que é chutar e banir da sala, respectivamente). O seja o modo “anti-chato!!!

Usar o XLINK KAI causa algum tipo de prejuízo para o meu console? Posso ser banido das redes oficiais?Respostas não e não

Como não há alteração de hardware ou software no console, não há qualquer perigo envolvido no processo. O XLink utiliza uma funcionalidade própria dos consoles: a conexão por LAN, portanto, também não há risco de banimento pelo uso do serviço ou algo do tipo (mas não é possível garantir que isso permaneça sempre assim). Seu console também não precisa de qualquer tipo de modchip (desbloqueio de hardware) para rodar normalmente o XLink.

A mesma coisa acontece com os consoles chamados de “desbloqueados”, não ex-iste nenhum empecilho para os aparelhos que utilizam essa modificação.

Qual a grande diferença entre a Xlink Kai e as redes oficiais?O XLink é uma rede alternativa às redes oficiais dos fabricantes. Ela basicamente funciona com a ajuda dos próprios usuári-os e programadores que foca em ser uma

com outros consoles.

É possível conversar por texto e por voz, além de jogar boa parte dos games multi-player do console (regra de ouro: O game tem que ter a opção de System Link dis-ponível). Em todos os consoles suporta-dos, o sistema é o mesmo: o XLink usa as capacidades de rede local (LAN), como o System Link no caso do Xbox 360.

O seu console é levado a pensar que você está jogando localmente (com outro con-sole conectado diretamente ao seu por cabo), quando, na verdade, você pode estar jogando com um amigo num bairro vizinho ou com um desconhecido na Aus-trália.

E na prática como funciona?São dois modos básicos disponíveis no XLink:

ferramenta de facilitação da jogatina mul-tiplayer. Ou seja ela existe basicamente para se jogar on-line, diferente das redes oficiais que nos oferece inúmeros outros benefícios.

Por outro lado, com o XLink, os usuários podem jogar diversos games antigos (Versões mais antigas de jogos) até hoje. Através do XLink, mesmo os games mais antigos poderão ser jogados por tempo indeterminado em multiplayer, sendo a única barreira o número de jogadores disponíveis.

Além disso, ao contrário das redes oficiais, o XLink depende diretamente da ajuda de voluntários. Dando feedbacks (opiniões sobre funções), transformando o próprio computador em “orbital Server” (quando o PC ou Mac utilizado se transforma num servidor para ajudar no processamento dos chats de texto e mesmo na criação das listas de usuários) ou até mesmo alo-cando recursos da própria máquina para criar uma arena (e assim possibilitando mais salas para os outros jogadores).

O serviço depende quase completamente da interação e colaboração de todos os seus usuários. O XLink ainda oferece es-tatísticas em tempo real sobre o número de usuários do serviço que estão online, a quantidade de games suportados e até o número total de usuários. O serviço já conta com mais de 1.500.000 usuários.

Detalhes e problemas para utilizar a Xlink Kai

O único grande problema par se utilizar a Kai é comum a qualquer gamer on-line, independentemente da plataforma, do console ou do serviço que utiliza: os lags. São aquelas travas ou demora na respos-tas dos comandos devido a falta de sin-cronização do servidor (host). Esse tipo de problema podeter a sua ocorrência diminuída com algumas medidas básicas:

- Limitação do número de jogadores em cada partida se você é o host;

- Deixar que a pessoa com mais capaci-dade de upload disponível seja o host;

- Jogar com pessoas geograficamente mais próximas de você (se possível, sempre em território brasileiro); e so-mente jogar em hosts com pings (a quantidade de tempo que leva para que os dados deixem o seu console, até chegarem ao outro console) mais baixos, em torno de 50 ms. No próprio XLink, é possível verificar o status do ping. Se estiver acima de 100 ms, por exemplo, significa que você não conseguirá jogar ou que jogará sob condições muito precárias.

Quais são os jogos compatíveis com a

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Xlink Kai?Todos os jogos que tiverem a funcio-nalidade de rede local (LAN), chama-da de System Link. O suporte inclui jogos como Gears of War 2, Call of Duty: Modern Warfare 2 e Red Dead Redemption, GTA IV, Forza, PES entre outros.

Existe o problema da incompatibili-dade entre regiões. Se o seu game for padrão NTSC (padrão norte-america-no e brasileiro), você não poderá jogar com pessoas que tenham a versão PAL (padrão europeu) e vice-versa.

Outra questão importante é que jo-gos muito antigos podem ter um limite de conexões simultâneas de jogadores abaixo do normal e assim podem ficar extremamente lentos. Pode ser um problema com o próprio jogo, um erro que talvez não tenha sido detectado e corrigido.

Existe atualização constante para a Xlink Kai? A versão atual do programa, XLink Kai: Evolution VII, é considerada a mais es-tável. No site oficial (www.teamxlink.co.uk), estão disponíveis os e-mails da equipe XLink. Por meio de e-mails, é possível fazer sugestões de melhorias ou até relatar problemas para futu-ras correções. Como eu já disse antes as melhorias da Kay dependem dos próprios usuários.

A kai é viável para jogadores brasileiros?Como em todo o mundo temos cer-tas limitações técnicas para a ação da rede: a média de velocidade da inter-net do brasileiro não chega a 1 MB, o que é insuficiente para alguns jogos através de XLink. Mas aqueles que têm banda de internet com velocidade acima disso conseguem bons pings, que melhoram ainda mais com a prox-imidade geográfica e uma quantidade reduzida de jogadores por sala. Um fator negativo é que o programa não oferece possibilidade de interface em português, o que aliena alguns dos possíveis usuários mas não chega a sert um grande obstáculo.

Mas vamos levar em conta que a maior base instalada de consoles no Brasil ai-nda é a de PS2. Com a Xlink você tem a possibilita de jogar uma partida de PES com um amigo sem sair de casa seguindo as recomendações acima é claro. Basta ter um PC com internet em casa e instalar o programa no HD do próprio PC.

O que você vai precisar para jogar na Xlink Kay:Bem vamos ao que interessa. O que eu preciso para utilizar a Xlink Kay?

Abaixo segue a lista:

-PC (com Windows, Linux ou MAC);

-Console com acessoa rede;

-Conexão de rede entre os dois.

A conexão de rede pode ser direta, por hub/switch ou roteador. A última costuma em implicar no maior grau de dificuldade, já que algumas configurações dos roteadores podem impedir o bom funcionamento da rede, tais como bloqueios de portas, DHCP, etc. Neste caso se enquadram os Modems/Routers que precisarão seguir as mesmas recomendações.

INSTALANDO E CONFIGURANDO O SOFTWARE NO COMPUTADORBaixe a versão apropriada para o seu com-putador no site do XLINK KAI e aproveite para criar, caso ainda não seja registrado, a sua XTAG que será o seu login na rede e como nos encontraremos lá!http://www.teamxlink.co.uk/

Os exemplos seguintes serão demonstra-dos na plataforma Windows.

Execute o programa baixado anterior-mente para instalar o KAI no seu computa-dor. Quando da criação deste guia, a versão para Windows mais recente era a 7.1.7.7.

Concluída a instalação vamos configurar o programa. Vá em INICIAR > PROGRAMAS > XLINK KAI EVOLUTION VII e execute o pro-grama Start Kai Config. Uma janela como essa será exibida:Imagen:Não é regra, mas o firewall do seu computa-dor poderá emitir uma notificação ao rodar o programa, libere-o para prosseguirmos.

Podemos aproveitar a imagem para definir algumas configurações. Em Configuration Items fazemos as seguintes alterações:

KAI PORT: 37501KAI DEEP PORT: 0

Ative as opções:

Enable PAT, Launch UI e Launch Engine.

Desative as opções:

Xbox HomeBrew e Follow PSP SSID

No menu pulldown de Network Adapter selecione a sua placa de rede que faz co-municação com a Internet. Configure a sua XTAG e se quiser já deixe salva a sua senha para o programa logar automati-camente na rede.

Nos dos menus pulldown inferiores faça as seleções :

Close Engine After: NeverAccept UI Connections From: Any IP Ad-dress

Tudo configurado, clique no OK para encerrar as configurações.

Até aqui tudo simples, fácil basta fazer uma escolha de porta aqui, uma seleção de placa de rede acolá, e cadê a dificul-dade? Bem o maior problema acontece quando existe a necessidade de se fazer um port-forwarding.

Quem compartilha a Internet com rote-ador vai ter que liberar pelo menos a porta citada no roteador. Para quem usa firewall,mesmo o do Windows, é impor-tante ter a porta TCP 57500 e TCP 57001 liberadas.

Alguns exemplos de liberação de porta:

WINDOWS:

Abra o firewall do Windows e na aba EX-CEÇÕES, clique em ADICIONAR PORTA. Entre com um nome para identificar a regra no firewall (KAI PORTA1, etc) e en-tre com o valor que configuramos anteri-ormente, 37501. Repita o procedimento para a porta 37500.

Terminado , clique em OK duas vezes para finalizar a inserção das portas. Ver-emos mais adiante que outras portas podem ser usadas e o procedimento é o mesmo para todas elas.

Por razões de disponibilidade mostro como liberar uma porta (ou uma gama delas) no roteador DLINK. Como em outros modelos (Linksys, etc) o procedi-mento é bem parecido, esse fica como exemplo.

Na aba ADVANCED, selecione Applica-tions nos botões à esquerda. Inclua uma nova regra ativando o botão Enable e entre com os dados:

Name (nome para identificar a regra): KAI REGRA1 (no exemplo KAI MAC)Trigger Port (porta que ativará o uso da regra): 37500 â€â€œ 37501 (no caso aqui

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está definindo um intervalo de portas que ativarão o uso desta regra no firewall inte-grado do router)

Trigger Type (se a porta ativa é TCP/UDP ou as duas): BOTH

Public Port (porta que será vista por fora da sua rede): 37500-37501 (aqui é impor-tante dizer que os números entrados não possuem um espaço entre eles e o sinal de “-”. Isso acontece porque nesse campo é possível definir mais portas, separando elas ou outros intervalos, por vírgulas.

Pubic Type (qual é o tipo de porta para fora de sua rede): BOTH

Uma outra seqüência de portas pode ser definida porque podem ser úteis, não são necessárias no momento mas fica a dica para caso a conexão não funcione.

Outra dica que posso passar nesse mo-mento vem dos meus tempos de testes do GT4 via KAI no PS2 é o bloqueio do MAC ADDRESS do X360, evitando que ele seja influenciado pela função de DHCP do roteador. Essa é uma dica que deve ser testada individualmente. Em testes real-izados não houve sequer problemas com o DHCP ou com o bloqueio do MAC AD-DRESS.

A regra é bem simples, ativar os filtros por MAC ADDRESS e DENY (proibir) que ele tenham acesso à internet. Isso também é uma segurança adicional contra um acesso acidental na XBOX Live para o pes-soal que está evitando o banimento pela Microsoft.

Relembro que essas configurações são as mais específicas para quem está numa rede atrás de um roteador. As conexões diretas com o XBOX 360 num computa-dor (via ICS â€â€œ Internet Connection Sharing) são bem mais simples e também muito utilizadas. Nesse caso recaímos na necessidade de liberar a(s) porta(s) em uso no firewall instalado no sistema.

EXECUTANDO O XLINK KAI NO SEU COMPUTADORAgora é a hora da verdade. Vá em INICIAR > PROGRAMAS > XLINK KAI EVOLUTION VII e execute o START KAI:

Tela inicial: Tela principal do programa: Nessa tela principal, temos os contatos (XTAGs) que já adicionamos e ela fun-ciona como um Messenger. Como ainda estamos na fase de configuração vamos direto ao que nos interessa: verificar se existe uma conexão entre o computador e o console.

Clique na lupa lá no alto a direita, e o modo de diagnóstico é exibido:Algumas das informações não são tão relevantes no momento mas uma é bas-tante importante, se você está conectável pela internet. Ela pode ser verifica na se-gunda parte da janela de diagnósticos:

Neste trecho podemos verificar nosso IP, a porta em uso (configurada ante-riormente) e se a rede KAI está ao al-

cance. Aqui mostra que sim (NETWORK REACHABLE: YES). Se estivesse em NOT YET, basta aguardar um pouco ou tentar navegar nas ARENAS para jogos que ele muda o status. Se não mudar provavel-mente teremos que acertar algo no fire-wall ou roteadores para liberar a porta configurada.

Para checar se o console está correta-

mente configurado devemos clicar no ícone de uma pasta na parte superior di-reita do menu do KAI, chamado de Switch Diagnostics View. Lá temos a lista dos consoles conectados.

Se essa tela estiver assim depois que você ligar o seu XBOX 360 é que algo de errado ocorreu e não existe uma comunicação entre ele e o computador. Ao ligar o con-sole a tela que deve ser exibida é essa:Pronto, agora é só escolher um game e jogar!Fácil assim? Bem, vamos demon-strar como criar uma sala ou entrar numa.

CRIANDO OU ENTRANDO NUMA ARENA NO XLINK KAIVocê pode entrar em arenas de jogos já criadas ou criar uma sua para que seus amigos ou ilustres desconhecidos en-trem. Para entrar numa arena precisamos primeiro clicar no ícone do globo ter-

restre no alto do menu do XLINK KAI.Nesta janela devemos selecionar a ARE-NA do XBOX 360 clicando na seta verde a direita do nome do console. A estrela serve para adicionar as arenas como suas arenas favoritas, servindo de atalho. Em seguida as arenas são subdividas em ti-

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incomoda tanto quanto antes mas conti-nua existindo, e temos a pouca frequên-cia de gamers brasileiros por lá, cois que também está mudando mas precisa ganhar mais força.

Espero ter ajudado a todos os gamers que devido as condições economicas aqui do Brasil não podem usufluir desta maravilha que é a jogatina on-line.

Tomara que todos tenham a disposição e a vontade de testar a Kay e assim mel-horar ainda mais essa alternativa para to-dos os gamers de pantão.

pos de jogos. Escolha o seu favorito e clique novamente na seta verde à direita do nome. Finalmente são exi-bidos os nomes dos jogos já testados e suportados pela rede do XLINK KAI.Com os jogos disponíveis escolha o que vai jogar entre na arena. Lá são exi-bidos os nomes de quem está jogando e quais são as arenas disponíveis. Você pode entrar numa arena ou criar a sua. Para entrar numa arena basta clicar na seta verde ao lado do nome dela. Se existir um cadeado no ícone da arena é que ela precisa de senha para ser acessada. É uma arena privada.

Quando você entra numa arena você

deve indicar o seu status. Na parte in-ferior da janela aparecem opções para você definir se está entrando para tentar jogar (trying to join), se vai ser o host de um jogo (Yes, I´m hosting now) ou se seu Console vai ser HOST dedicado. Também é possível indicar o número de pessoas na arena.Dentro da arena você deve conver-sar com as pessoas e ver quem será o HOST do jogo etc. Lembre se de uma coisa muito importante os jogos para

pessoas pelo menos do seu país para man-ter o ping baixo.Para criar uma arena dentro de um jogo temos que selecionar o ícone do globo terrestre com o cabo conectado nele na segunda linha de ícones do menu do KAI. Sua arena pode ser pública para qualquer um entrar ou privada â€â€œ com ou sem senha(muito útil quando você quer testar ou já tem os seus amigos para jogar). De-pois de criada, você atribui se será HOST ou não e pronto. No XBOX você deve sempre optar pelas opções de SYSTEMLINK nos jo-

funcionarem bem tem que ter entre os integrantes da partida/arena um ping de no máximo 30ms. Esse valor é exibido nas características de cada um dos jogadores de uma arena. No exemplo a seguir os pings estão muito altos. É importante tentar jogar com

gos para jogar. Pessoal, isso é uma visão básica das fun-ções do KAI. Muito pode ser descoberto só de clicar nas funções, mas o mais impor-tante é que quanto mais gente, mais jogos serão disponibilizados na rede e maiores as chances de encontrar alguém com ping baixo para jogar.

Essas são as configurações básicas para funcionamento da Xlink Kai. Para configu-

rar cada console vale apena pesquisar na internet pois cada um tem uma forma de configuração de rede diferente e alguns precisam de acessórios para que a conexão funcione.

Tudo de bom, porem nada é perfeito

Gratuita, com suporte a várias platafor-mas e livre de regras a kay é o sonho de vários gamers, porem nada é perfeito. Temos o problema do ping que já não

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5 Resistance 3

Top5Jogos mais aguardados para o PS3 em 2011

São os anos 50....mas não os anos 50 que conhecemos. Elvis nunca começou a tocar, Pelé nunca ganhou a Copa de 58. Nós fomos invadidos pela espécie alien chamada Chime-ra, monstros que clamam serem a evolução do homem. Eles infectam toda a Terra com seu vírus trazendo mais e mais Chimeras. Resistance 3 não terá como seu protagonista principal Nathan Hale como em Re-sistance: Fall of Men e Resistance 2. A situação dos humanos está crítica, os sobreviventes vivem numa escassez de comida, resultando em canibal-ismo.

Desta vez vamos seguir a estória de Joseph Capelli, introduzido em Re-sistance 2. Em Resistance 3 mais de 90% da humanidade foi erradicada e os Chimeras são a espécie dominante agora. Tomando parte em 1957 o jogo começa 4 anos após os eventos de Resistance 2, Capelli e família estão em Haven, Oklahoma uma base sub-

terrânea de proteção para os sobreviventes que logo é descoberta pelas forças Chi-mera, agora os sobreviventes tem que lutar com tudo o que tem ou logo poderemos tirar aquele 90% e colocar 100% da humani-dade eliminada. A data de lançamento é 6 de Setembro.

4 InFamous 2

Em inFamous, Cole sobreviveu uma ex-plosão de poderosa energia elétrica, o que lhe rendeu poderes para combater o mal....ou se tornar o mal.

O jogo sempre lhe deu a opção de escolher um lado, o mocinho ou o vilão. No entanto, isso não influenciava em nada a não ser na cor do seu ataque, variando entre azul e vermelho, agora, em inFamous 2, Cole de-senvolverá novos poderes, e desta vez suas decisões terão um peso muito maior. In-Famous 2 já é um jogo de polêmica, após verem a nova aparência de Cole, os fãs se revoltaram e pediram a volta da careca mais “chocante” da cidade.

Um novo mal conhecido como “The Beast” atacou Empire City que não conseguiu se safar, Cole, apesar das tentativas mal saiu com vida. Agora, Cole vai para a cidade de New Marais no sul. Culpado pela destruição de Empire City e sabendo que essa força maléfica está indo para o sul, ele terá que usar todos os seus poderes de choque.....mais os novos poderes de gelo ou não será

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longo o tempo até a nossa civilização ser destruída.

O jogo não tem data para lançar, apenas sabemos que será em 2011.

3 Kilzone 2

Killzone 2 apresenteu um visual espe-tacular, um enredo memorável e muito mais, agora a Guerrilla Games está tra-zendo um jogo que promete ser ainda melhor, Killzone 3.

Os gráficos do jogo estão ainda mel-hores, algo que é um feito, se pensarmos o quão bom eles já eram em Killzone 2. Mas o maior defeito de Killzone 2 não eram os visuais ou os sons e sim o game-play. Muitas pessoas reclamaram da lentidão que o jogo oferecia, claro que isso era puro realismo diante da pesada armadura carregada pelo jogador, mas a Guerrilla prometeu que isso não se repe-tirá.

Killzone 3 terá uma leveza maior e mais variedade, algo que segundo a Guerrilla faltou em seu último jogo. Tudo indica que o jogo começará após a vitória da ISA no Palácio Visari enquanto os es-quadrões sobreviventes tentam sair de Helghan com vida, eles terão que enfren-tar centenas de tropas Helghast para so-breviver, incluindo uma mega-máquina de guerra.

O jogo saí dia 22 de Fevereiro com suporte ao PS Move e ao 3D.

2 LittleBigPlanet 2

Quem diria que com um disco ap-enas, seriam feitos milhões de níveis? Isso é o poderio de LittleBigPlanet, um jogo cujo adjetivo mais adequa-do é inovador, quem não já pensou como seria sua fase ou nível num jogo de vídeo game?

Todos nós! Bom, em LittleBigPlanet

nós podemos construir nossos níveis do jeito que quisermos, é algo espetacular vermos por exemplo a fase baseada no jogo Limbo, esta ficou famosa por ser fiel ao jogo, detalhe que Limbo é exclusivo do Xbox 360, muitos jogadores de PS3 tiveram vontade de jogá-lo, bom, com LittleBigPlanet todos podem.

Mas então o que podemos esperar de LittleBigPlanet 2? Bom, a propa-ganda do jogo diz tudo, ele será uma “Plataforma para jogos”. Você cria o jogo que quiser no estilo que quiser. Já foram vistos vídeos demonstrando jogos como: Final Fantasy, Street Fighter e até o modo zumbi de Call of Duty.

Seja um shooter, um jogo de cor-rida ou até um árcade da vida, o que você quiser fazer, você poderá....pelo menos é assim em LittleBig-Planet 2, um jogo que promete ser ainda mais inovador.

Sua data de lançamento é dia 18 deste mês de Janeiro, podem espe-rar um concorrente forte ao melhor jogo do ano.

1 Uncharted 3: Drake’s De-ception

Vamos fingir que nós não sabíamos que Uncharted 3: Drake’s Deception estaria es-tampando o primeiro lugar desta lista. Este é de longe o jogo que todos aguardamos. Uncharted: Drake’s Fortune foi espetacular e entre outros prêmios ganhou o de Game of The Year pela IGN, Uncharted 2 ganhou mais de 50 prêmios e recebeu 25 reviews com o score máximo. Isso é a causa da pressão so-frida pela Naughty Dog, produtora do jogo.

Mas eu posso falar com convicção que se tem alguém capaz de bater Uncharted 2, são eles. Uncharted 3 promete melhorar ainda mais os gráficos e texturas apresentados em Un-charted 2.

Outra aposta da Naughty Dog é o multi-player, eles querem tornar o multiplayer de Uncharted viciante e divertido. A promessa é que agora, as reações de Drake estarão AINDA MAIS realistas. Considerando a ótima quali-dade delas já no primeiro jogo e a evolução no segundo, eu só posso esperar algo perto da perfeição.

Tudo começou com a busca por um caixão na costa do Panamá que rendeu a procura pelo lendário El Dorado. Depois a caça a Pe-dra Cintamani que terminou na descoberta da Árvore da Vida. Agora, Nathan Drake volta a caçar tesouros, desta vez ele procura pela Atlântida das Areias. Uma lendária cidade cujo rei ignorou os avisos de um profeta, o re-sultado disso foi um tempestade de areia que cobriu a cidade para nunca mais ser achada.

Ela guardava muitos segredos e riquezas, por isso interessou o agente secreto britânico Thomas Edward Lawrence, conhecido como Lawrence da Arábia. Drake volta a ter a com-panhia de Victor “Sully” Sullivan e juntos eles buscarão mais este tesouro. Um novo am-biente nos aguarda em 1 de Novembro de 2011.

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