Revista Sports | Edição 5

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sportS REVISTA CAMPINAS - NOVEMBRO - EDIÇÃO 5 A BOLA RMC SOBE NA COUGARS RUGBY AVANÇA UM DEGRAU PROVA AGITA O OURO VERDE GINASTAS TREINAM ATÉ NO NATAL KART: HERÓIS DA RESISTÊNCIA BICICROSS: PEDALADAS DA INCERTEZA ALFAIATE DO SURF SUPERLIGA DE VÔLEI MULHERES VENCEM NO BRAÇO DE FERRO

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Tudo que rola de esportes em Campinas e Região.

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sportSrevista Campinas - novembro - edição 5

a bola

rMCsobe na

Cougars rugby avança uM degrau

Prova agita o ouro verde

ginastas treinaM até no natal

Kart: Heróis da resistênCia

biCiCross: Pedaladas

da inCerteza

alfaiate do surf

suPerliga de vôlei

MulHeres venCeM no braço de ferro

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Os ‘Heróis da Resistência’ do Kart, o ‘Alfaiate’ do Surf, a primeira proeza do Cougars Rugby, o basquete de Americana agora em parceria com o Corinthians, os garotos e até os veteraníssimos do bicicross e muito mais. O objetivo de diversificar o máximo possível as modalidades esportivas em nossa revista está ainda mais evidente em nossa 5ª edição.Pouca gente sabe que muitos garotos insistem em seguir seu sonho e ainda se espelham em Ayrton Senna para buscar a glória no automobilismo. Isso acontece praticamente o ano todo no Kartódromo Internacional San Marino, bem pertinho de Campinas, no Bairro Betel, em Paulínia. Também em Paulínia e Cosmópolis, o mês de novembro foi bastante agitado para outra modalidade que também tem

pouco espaço na mídia. Mais de 500 pilotos participaram de provas válidas pela Copa Regional e Campeonato Paulista de Bicicross, que tem a cidade paulinense como um dos berços desse esporte.Muito esquecido em Campinas há anos, o basquete também tem seu espaço garantido na Região Metropolitana e promete ainda mais agito a partir de agora com a parceria entre Americana e Corinthians. Comandada pelo experiente e supercampeão Antonio Carlos Vendramini, a equipe feminina de Americana garantiu o título do Campeonato Paulista, Sul-Americano e agora vai em busca da taça da Liga Nacional. Já o vôlei do Brasil Kirin volta ao ginásio do Taquaral em dezembro, depois de peregrinar fora de casa em busca de vitória.As garotas da ginástica artística não vão ter moleza e pelo jeito nem terão muito tempo de comemorar o Natal. A promessa é que as ginastas treinem bastante neste final de ano em busca de novos movimentos para suas coreografias. Com tudo isso, espero que você tenha bons motivos para conferir tudo que vem a seguir....

FOTO DA CAPA: DIVULGAÇÃO

edito

rial

Surf... kart... baSquete... rugby... bicicroSS... e muito maiS...

revista sports

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4ín

diCe

12Kartistas sonham com sucesso no automolismo

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Corinthians/Americana é bola de três pontos na LBF

Dupla estrangeira é arma do Brasil Kirin

Pranchas de surf sob medida

Rugby de Vinhedo sobe pra Segunda Divisão

em Campinas

Castelo / ChapadãoBanca NakazonePadaria TrapicheNico Paneteria (24h)Restaurante ChimarrãoPanificador Pão do CasteloClínica Mário SabhaBanca XaropinhoCorpo de Luz

Guanabara / vila itapuraClínica SalludysRestaurante MataroboiBonfimPão de Açúcar

CambuíPanificadora Pão do CambuíPanificadora Massa PuraBanca do BosquePadaria dos AlecrinsPapelaria CambuíPão de Açúcar

Chácara primavera / Taquaral / parque Taquaral / alto do TaquaralPadaria Império dos PãesPadaria PrimaveraShopping PrimaveraCentro Cultural CPFLThe MallPadaria Nova DiamanteRestaurante VilaniRestaurante Takeda

parque pradoCondomínio Chácara PradoShopping PradoPão de Açúcar

vinhedoThe Gardener Place

barão GeraldoPraça do CocoBanca CentralPosto FuturoFrutaria Rio das PedrasBerçário PetParque das UniversidadesFrutaria Perpétua

paulínaPadaria PãolíniaPrefeitura Municipal Clubes em CampinasRegatasTênis ClubeFonte São PauloSociedade Hípica

Clubes em valinhosClube AtléticoCountry Club

Clube em paulíniaPaulinense

Pontos fixos

1810

Bicicross agita Paulínia dentro e fora

das pistas

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TUDO QUE É BOMA GENTE PROLONGA

O horário de verão começou. A operação Verão Vivo, no entorno da Lagoa do Taquaral, também. A pista interna da Av. Heitor Penteado ficará fechada para carros e liberada para seu lazer.

De terça a sexta, das 19h às 22h. Sábado, das 14h às 22h. Domingos e feriados, das 7h às 18h.Aproveite.

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Parceria com o Corinthians coloca o time de basquete de Americana como um dos

favoritos ao título na nacional

lbf

Damiris (esq.), Clarissa e Melissa Gretter: destaques

da equipe

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O técnico Antonio Carlos Ven-dranimi é bicampeão mundial, pentacampeão sul-americano e campeão pan-americano. Foi 12 vezes campeão brasileiro e 14 ve-zes campeão estadual.

Dono de um currículo que o co-loca como um dos mais importantes nomes da história do basquete femi-nino do Brasil, alguém poderia pen-sar que ele já está satisfeito e estar mirando a aposentadoria. Não com Vendramini. Aos 65 anos, ele ini-ciou este ano um projeto que uniu a potência do Corinthians e a tradição do Americana no basquete feminino. Não deu outra. Campeão Estadual e Campeão Sul-Americano. Agora, se prepara para a LBF – a Liga de Bas-quete Feminino, que reúne os mais importantes times do Brasil e, mais uma vez, entra como um dos favo-ritos. Vendramini conversou com a Revista Sports sobre a LBF, a parce-ria com o gigante Corinthians, sele-ção brasileira e olimpíada.

corinthianS

Vendramini diz que a rotina do time mudou depois da parceria com

o Corinthians. “A nossa torcida mu-dou. O time passou a atrair gente que era torcedor de futebol. Muitas das pessoas que passaram a torcer pela gente, sequer conheciam o basquete direito. Hoje temos muito mais gente nos ginásio. Vejo torcidas organiza-das, mais barulho, mais pressão”, diz ele. “A impressão que a gente tem é que o Corinthians é uma religião”, avalia.

Ele diz que o time de basquete tem tradição em Americana. Existe há mais de uma década e tinha uma torcida cativa. ”O mais legal desse processo é que as pessoas que cos-tumavam ir, continuaram indo. Isso significa apenas que nossa torcida cresceu”, aposta

E não mudou apenas no interes-se do torcedor. Mudou com relação ao interesse da mídia nacional. “O Corinthians tem hoje, talvez, a marca mais forte da América Latina”, con-clui.

o time

O time do Corinthians\Ame-ricana nasceu forte. Vinha de uma temporada vitoriosa só como

Americana e ainda se reforçou este ano.

Tem dois nomes inquestioná-veis. A pivô Clarissa Santos – con-siderada a melhor da última LBF vem de experiência na WBNA – jo-gou pelo Chicago Sky. Tem ainda Damiris – que também jogou na liga de basquete norte-americano, pelo Atlanta Dreams. Mas não é só isso. O time conta jogadoras im-portantes, como a argentina Melis-sa Greter, de apenas 22 anos, e a cubana Gelli, que joga pela seleção de seu país e que já teve passagens pelo basquete da Europa. “Além dis-so, temos a Gil, a Karla, a Patricia Chuca, a Baby.

Meninas com enorme potencial e que podem ajudar a seleção bra-sileira”, lembra o treinador. Apesar disso, ele não se considera favorito na Liga. “No ano passado a gente não entrou como favorito e ganhou. Este ano, temos equipes fortes. O América, de Recife (antigo Sport); o Sampaio Corrêa. Temos vários time bons”, avisa. Os jogos do Corin-thians\Americana são disputados no Centro Cívico.

A argentina Melissa Gretter, 22 anos, uma das estrangeiras do time

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A Seleção campeão Sul-americano com a seleção em 1989, Vendramini torce o nariz quando fala da atual condição da seleção brasileira. “Se a gente tivesse de disputar naquadra uma vaga na olimpíada (do ano que vem), acho que a gente não conseguiria”, diz.Vendramini diz que a seleção errou ao fazer a transição de uma geração a outro e criou um vácuo, em que as jogadoras experientes foram afastadas e os novos talentos não tiveram tempo de aparecer.“em qualquer lugar se faz assim: se mistura jogadoras novas com experientes. Justamente para que as primeiras possam aprender, ganhar segurança. mas no brasil simplesmente afastaram as jogadoras experientes e juntaram um monte de meninas. algumas com muito talento, mas que não evoluíram como aconteceria setivessem tido suporte”, analisa.apesar disso, ele acha que o brasil tem talento para montar uma equipe forte. “não podemos pensar em medalha, mas acho que poderemos fazer um papel bonito”, aposta.

O técnico Antônio Carlos Vendramini: o Corinthians

é uma religião

Jogadoras comemoram

o tetra campeonato

paulista

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A lBFa temporada 2015/2016 da Liga de basquete feminino (Lbf) terá a participação de seis equipes, com três representantes do estado de São Paulo, dois do estado do maranhão e um de recife. São eles: corinthians/americana (SP) – atual campeão –, basketball Santo andré (SP), Presidente Venceslau (SP), maranhão basquete (ma), Sampaio corrêa (ma) e uninassau/américa (Pe).a competição começa em 20 de novembro e só termina no final de abril. Os seis times jogarão entre si em quatro oportunidades, sendo duas como mandante e duas como visitante, totalizando 20 partidas por equipe ao final da fase de classificação.A fase semifinal do campeonato nacional será disputada em uma série melhor de três jogos, com a equipe de pior campanha sediando o primeiro jogo e o time de melhor campanha realizando as duas últimas partidas em casa. Já a final será em uma série melhor de cinco jogos.

DuAS vitóriAS SoBre o SAnto AnDré

com destaque novamente para a pivô clarissa, que conseguiu 18 rebotes e 22 pontos, a equipe do corinthians/americana selou seu bom começo em busca do tricampeonato na Liga de basquete feminino (Lbf) ao derrotar mais uma vez o Santo andré, por 77 a 51 em jogo disputado em americana, dia 21 de novembro. os dois times se enfrentaram também na abertura da competição nacional, na sexta-feira (20/11), com triunfo alvinegro por 84 a 73. “no primeiro jogo teve a ansiedade, a falta de ritmo e acabamos sentindo um pouco no começo. agora foi diferente. começamos mais ligadas e conseguimos controlar o jogo sem tantos sustos. apresentamos alguns altos e baixos, o que é comum de começo de trabalho, mas conseguimos sair com a vitória. isto que é importante”, comentou clarissa. Líder da Lbf, o corinthians só voltar a jogar em 10 de dezembro, quando enfrenta fora de casa o maranhão basquete.

Lance da final do Paulista, contra o Santo André, em Americana

Meninas do Corinthians recebem a taça de campeãs estaduais

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DAtA De nASCiMento:11/05/1981 BuCAreSte (roMÊniA)AlturA: 2.00 MPoSição: PontAnÚMero: 9

DAtA De nASCiMento: 21/02/1983 BuenoS AireS (ArGentinA)AlturA: 1.93 MPoSição: levAntADornÚMero: 8

deMian gonzalez

retribuir esta confiança o mais rápido possível”, comentou levantador.

O experiente ponta Olteanu che-gou com o status de uma das princi-pais estrelas para a temporada. Passou por Alemanha, Itália, Espanha, França e Argentina, onde atuou nos últimos quatro anos. Com sede de vitória, o romeno promete muito trabalho para não decepcionar. “Desde minha che-gada apontei que temos muito para trabalhar. Ainda estamos no começo, mas chego para somar e ajudar o pro-jeto. Vejo um grupo muito trabalhador, com vontade, em todos os aspectos, na quadra e fora dela, na comissão técni-ca. Campinas é uma cidade muito boa, com clima legal. As pessoas são muito calorosas, simpáticas.

Coordenador técnico da equipe, André Heller destaca a qualidade do elenco: “Esse é meu segundo ano como coordenador técnico e posso dizer que a temporada passada, que fiz a transi-ção de atleta para meu novo cargo, foi de muito aprendizado. Estou pronto para mais uma temporada e feliz com o time que foi formado, que tem muita qualidade e consciência de que teremos muito trabalho, mas que colheremos os resultados dos nossos esforços”.

DuaS oPortuniDaDeS em VaLinhoS

Ainda em busca de sua primeira vitória em casa na Superliga, a equipe feminina de vôlei do Renata Country

terá mais duas oportunidades em de-zembro quando irá encarar o Cam-ponesa/Minas, dia 1º de dezembro, às 19h30, e o Vôlei Nestlé, em 15 de dezembro, às 20h. Em pouco tempo na equipe, Gonzalez vem chamando a atenção dos torcedores pela habilida-de e se tornou um dos jogadores mais importantes nesta temporada. Um dos motivos para o bom desempenho do argentino foi a rápida adaptação. “Não tenho do que reclamar. A aclimatação foi muito sossegada. Desde que che-guei fui muito bem tratado, a estru-tura é excelente, minha família está tranquila. É muito fácil jogar ao lado de um elenco tão qualificado como o daqui. Só tenho motivos para come-morar e quero retribuir esta confiança o mais rápido possível”, comentou le-vantador argentino.

A equipe de vôlei do Brasil Kirin, depois de uma peregrinação para dis-putar quatro jogos fora de casa, irá en-carar o super campeão Sada Cruzeiro em 10 de dezembro, às 20h00, em seu retorno ao Ginásio do Taquaral. Inde-pendente dos resultados, os campinei-ros querem a reabilitação da derrota na última apresentação em seus domínios, quando caíram diante do Monte Claros por 3 a 1 (16/25, 25/20, 30/32 e 23/25).

Ainda buscando o melhor entro-samento neste início de Superliga, o Brasil Kirin conta com dois jogadores estrangeiros que também vão se adap-tando aos poucos na equipe campi-neira. O levantador argentino Demian Gonzalez e o ponteiro romeno Bodgan Olteanu. Há poucos meses radicados em Campinas, a dupla é esperança dos torcedores para maior consistência da equipe ao longo da Superliga.

Em pouco tempo na equipe, Gon-zalez vem chamando a atenção dos torcedores pela habilidade e se tornou um dos jogadores mais importantes nesta temporada. Um dos motivos para o bom desempenho do argentino foi a rápida adaptação. “Não tenho do que reclamar. A aclimatação foi mui-to sossegada. Desde que cheguei fui muito bem tratado, a estrutura é exce-lente, minha família está tranquila. É muito fácil jogar ao lado de um elenco tão qualificado como o daqui. Só te-nho motivos para comemorar e quero

bogdan alexandru olteanu

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resistênCiaHeróis da

Pilotos encaram desafio e enfrentam a falta de patrocinadores na pista do kartódromo de Paulínia

Quando recebeu a bandeira qua-driculada, garantindo um primeiro lu-gar vital no Campeonato de Paulínia de Kart, Rafael Caputi Júnior (Equipe Ken Racing/Canjica Motors) não co-memorou apenas a vitória na categoria 125 Júnior. O piloto de 15 anos tam-bém deu mais um passo em sua longa caminhada para chegar nas principais competições de automobilismo. A ta-refa não é nada fácil. Na realidade, os

pilotos que disputam o campeonato são verdadeiros heróis da resistên-cia da Metropolitana de Campinas (RMC).

Em todas as categorias, os pilotos lutam contra a falta de investimento. Na grande maioria, os garotos são man-tidos com a ajuda dos pais. E comemo-ram ainda terem uma competição de bom nível, graças a existência do San Marino Kartódromo Internacional, que

foi construído em Paulínia e tem uma excelente estrutura para receber os kar-tistas.

Para Rafael comemorar a conquis-ta no domingo, dia 15 de novembro, o esforço não foi apenas dele. A família toda estava envolvida. Os pais garan-tem a verba mínima necessária para disputar o máximo de provas da tem-porada. A mãe Magna Barbosa ressal-ta o sofrimento e, ao mesmo tempo, a

A ÚltiMA etAPA DA

teMPorADA Será DiA 13 De DezeMBro, A

PArtir DAS 8h00

Os pilotos Rafael (Paulínia) (esq.) e o piracicabano Edson (dir.), que brigam pelo título, com Enzo Elias, de Brasília: aceleradas firmes na corrida para atingir um sonho cada vez mais difícil

FOTOS: MáRIO LúCIO

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esperança de ser o filho disputando as principais competições do País. “Tudo é muito caro. Pagamos desde os pneus até o tempo para treinamento. Não é fácil. Mas acreditamos muito no po-tencial do Rafael. Sabemos que ele pode brilhar,” explica a mãe, assesso-ra de imprensa, dirigente, conselheira e faz tudo na equipe, como Magna faz questão de ressaltar enquanto corre de um ponto para outro no kartódromo.

Ela enfatiza a sua luta diária para dar a estrutura ao filho. O pai, Rafael, trabalha no kartódromo para garantir o dinheiro necessário para competir em Paulínia. Tanto ele quanto a mãe, ex-plicam que os filhos de pilotos famo-sos é que ganham a ajuda de empresas.

O mesmo pensamento é compar-tilhado por Imaculada Packer, mãe de Edson, de 14 anos, que luta com Rafa-el pelo título da categoria 125 Júnior. “É difícil. O kart não é valorizado. Só os filhos dos famosos ganham ajuda. A gente sobre para manter os nossos fi-lhos no esporte.” Edson está animado com a disputa em Paulínia. “A briga é grande. A categoria é competitiva. Vamos decidir o título na última cor-rida.” A 10ª e última etapa será no dia 13 de dezembro, às 9h.

aPoSta na reação Da categoria

Carlos Marcelino, de 53 anos, tra-balha com o kart há 30 anos. Sempre esteve ligado à velocidade. Além de piloto, o hoje empresário foi dirigen-tes de entidades ligados ao esporte, como a Associação de Pilotos de Kart de Campinas. Ele também está assus-tado com a crise na categoria, mas ain-da está confiante.

“Vive várias etapas no kart. Tive anos de glória e também passeis por momentos de crise. Hoje, o País atra-vessa um momento de crise. Mas vai passar. Tenho certeza disso.” Ele disse que os pilotos se afastaram um pouco das pistas pela falta de dinheiro. “Mas eles vão voltar logo. Também é final de temporada e só ficam os que têm chance de títulos. O outros guardam o dinheiro.”

Para provar que acredita no cres-cimento do kart regional, Marcelino construiu uma grande loja em frente ao kartódromo. “Tenho de tudo. De peças até karts completos. Também ajudo na estrutura de 30 pilotos.”

De braSíLia a PauLínia

o garoto enzo elias não poupa esforços para estar nas pistas. ele viajou de brasília, sua cidade natal, até Paulínia para competir. “o kart é caro. além das viagens, cada peça custa muito. a estrutura precisa ter a ajuda de investidores. não é fácil conseguir um. temos que correr atrás para continuar sonhando”, destaca. em São Paulo, ele ainda compete no campeonato Paulista.

entre um aperto de mão e um abraço dos pilotos em virtude da vitória em sua prova, gabriel Sousa Pereira, de 11 anos, também pede ajuda das empresas. “a falta de dinheiro prejudica muito”, diz. a sua mãe, Lúcia, ressalta que são os pais os mantenedores dos jovens pilotos. É o portão de entrada para o automatismo, mas ficamos esquecidos,” lamenta.

PiLoto, tÉcnico e emPreSário

Em seus 21 anos dedica-dos ao kart, Bruno Lima, de 31 anos, explica que ainda dá para viver do kart. Mas não apenas como piloto. Ele atua em várias áreas no kart para sobreviver do automo-bilismo. “Hoje, tenho o pa-trocínio da Mega kart, mas trabalho em muitos setores do kart. Assim, dá para viver do kart. Mas não dá para ser apenas piloto.”

kartóDromo aJuDa PiLotoS

O San Marino Kartódro-mo Internacional está locali-zado num local afastado no bairro Betel, em Paulínia, mas de fácil acesso. A sua construção ajudou muito aos fãs do kart a competir num campeonato de bom nível técnico.

O piloto Rafael, vencedor da última prova e na luta pelo título da temporada, entre o pai Rafael e o chefe da equipe Ken

As mães Magna e Imaculada

garantem apoio aos filhos

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horárioS:De terça a sexta das 15h às 22h (inclusive feriados)Sábado das 14h às 22hDomingos 10h às 20h

oPCionAiS:Luvas (venda) r$ 5,00armário (locação): r$2,00colete (locação): r$10,00

inStAlAçõeStorre de cronometragemplacar eletrônicokarts de locaçãosala de equipamentolanchonete com salão fechadoextensa varanda com vista para a pista, churrasqueira para eventosvestiários masculino e feminino com chuveirosrecepção informatizadasala de briefing equipada com vídeoloja de peças e equipamentos para kart30 boxes abertos30 boxes fechadosambulatórioamplo estacionamento. loCAção De KArtSoferecemos karts de 13 hps para locação avulsa ou fechadas para grupos e campeonatos.karts: 13 hpscusto por piloto: r$98,00 por 25 minutos a partir de 13 anos completos> Super Kartcusto por piloto: r$115,00 (somente para campeonatos)> Karts infantiscusto por piloto: r$ 65,00;> Karts de 6.5 hps para crianças de 10 a 12 anos;tempo de pista: 20 minutos;De terça a sexta-feira: das 15h às 17:30h (inclusive feriados);Sábado: 14h às 17h30;Domingo: das 10h às 17h30.imprescindível a apresentação de documento com foto da criança e a presença de um maior responsável.

loCAlizAçãorua: Armando

Botasso, n°1200Betel | Paulínia - SP

– CeP 13140-000 contato@sanmarino

kart.com.br (19) 3209-0910 /

9119-9895

Os jovens pilotos João Pedro Maia, João Pedro

e Gabriel Pereira, da Categoria 11 anos,

sinalizam com os dedos a colocação na prova

Pilotos de várias idades correm atrás do sonho no futuro do automobilismo

Carlos Marcelino, há 30 anos empresário e incentivador: loja

praticamente anexa ao kartódromo (destaque)

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raquetada

soCialA prática do tênis vai ficar mais

próxima dos jovens carentes campi-neiros. A raquetada inicial foi dada com a assinatura de um decreto de permissão de uso de uma área para o Instituto Ricardo Mello desenvolver projeto social em Campinas.

Mello fez história no tênis e se tornou um dos poucos brasileiros da modalidade a conquistar título da ATP, quando venceu em Delray Bea-ch, nos EUA. Em 2005, atingiu o topo de melhor no ranking brasileiro e 50º do mundo. Como juvenil, foi o 1º do ranking brasileiro nas categorias 12, 14, 16 e 18 anos e, de quebra, ainda defendeu o Brasil na Copa Davis.

Como prefeito em exercício na assinatura do decreto, Henrique Ma-galhães Teixeira ressaltou seu otimis-mo. “Ricardo Mello levou o nome de Campinas e do Brasil para o tênis mundial e, agora, vai levar para as crianças e adolescentes da nossa ci-dade o que o tênis lhe propiciou. Sua iniciativa tem apoio do município e que ele se consolide como um celei-ro de talentos do tênis”. Mello aposta no trabalho e apoio de todos. “Vamos desenvolver um trabalho muito ba-cana com a população que não tem acesso ao tênis”.

A área que será utilizada pelo Ins-tituto tem sete mil metros quadrados e está localizada no parque Araucárias, no distrito de Sousas. A Prefeitura, por meio das secretarias de Esportes e Lazer e da Cidadania, Assistência e Inclusão Social, encaminhará os jo-vens e adolescentes para o Instituto.

O tenista Ricardo Mello, que já figurou entre os 50 melhores do mundo, irá comandar o projeto social

O vice-prefeito Henrique Magalhães Teixeira e o

tenista Ricardo Mello na assinatura da parceria

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garantidoaCesso

Equipe de Vinhedo conquista título inédito e garante vaga na Série B do Paulista de Rugby

Depois de um ano de mui-to esforço e intenso trabalho, o time masculino adulto do Cou-gars pôde, enfim, comemorar. A equipe de Vinhedo conquis-tou o título de campeão da Sé-rie C do Campeonato Paulista de Rugby de 2015.

A final aconteceu em 31 de outubro, em São Paulo, contra a equipe São Bento Rugby. Foram momentos decisivos para as duas equipes, com duas prorrogações além do tempo normal de jogo e disputa de conversões. Depois de 100 minutos jogados o time de Vi-nhedo realizou uma conversão certeira e conquistou o título, garantindo o acesso à Série B

do Campeonato Paulista em 2016.

O Cougars existe desde 2010. O grupo desenvolve ati-vidades nas equipes masculina, feminina, juvenil e infantil e está aberto para novos jogado-res. Para participar basta com-parecer no Centro Esportivo e Recreativo Ângelo da Silva Rocha (campo da Vila Pla-nalto) nos dias de treinos, que ocorrem sempre aos sábados, a partir das 9h, e mostrar interes-se pela modalidade.

A Prefeitura transformou o campo da Vila Planalto em uma área específica para sediar competições de rugby e futebol americano.

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o Cougars:escolinha - a equipe infantil do cougars participa em São Paulo neste mês de novembro do tradicional festival que integra o circuito Paulista de rugby infantil. Cougars Girls - a equipe feminina do cougars esteve no começo deste mês em Sorocaba para disputar a segunda etapa da copa Paulista de rugby Seven´s, evento que foi incluído no calendário da federação paulista de rugby. o objetivo da competição é desenvolver novos times

femininos tanto da capital paulista quanto do interior. Quadrangular de Sevens - o time masculino de sevens do cougars está em plena atividade e disputando um quadrangular com a unicamp, Jequitibá, Puc/facamp e o cougars. o intuito é começar a jogar a modalidade em preparação ao Lions, tradicional torneio que ocorre no dia sete de dezembro, no campo da Vila Planalto.

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inCertezas no ‘berço’ do

Paulínia já sediou Mundial da modalidade e revelou grandes ciclistas

biCiCrossUma das mais principais força do

bicicross brasileiro, a Equipe Racing Petrobras Paulínia continua revelando verdadeiras feras da modalidade, mas passa por dificuldades e incertezas momentâneas. Mesmo assim, não de-siste de forçar pedaladas e sonhar com mais vitórias no futuro. Atualmente, com 120 alunos com idade que varia dos 3 aos 64 anos, conta, ainda, com crianças portadoras de necessidades especiais que também frequentam a escolinha. Todos usufruem de uma pista considerada modelo e que foi inaugurada em 1998. Com um trajeto de 450 metros, largura de 5 metros, além de obstáculos instalados dentro

das especificações internacionais, a pista tem como diferencial um pon-to de largada colocado a 5 metros de altura, que a credencia como uma das mais competitivas do mundo do bici-cross.

ProfeSSor tem currícuLo recheaDo

E foi nesta pista que Ebert Silva, hoje um dos dois técnicos que aten-dem aos alunos e pilotos da equipe, deu suas primeiras pedaladas. Dono de um currículo bem recheado, Silva não tem dúvidas de que Paulínia ainda tem muito a oferecer para o crescimen-to do bicicross. “A nossa localização,

os recursos oferecidos e a capacidade de nossa equipe técnica asseguram a Paulínia a condição de principal polo da modalidade.”

Na escolinha de Paulínia, crian-ças e jovens carentes também podem treinar. Para eles, a equipe oferece 20 bikes e outros equipamentos. “Todo este material é da equipe que o cede sem custo. Cabe à equipe o cuidado com a manutenção de todo material. Não cobramos nada de nenhum dos pilotos. Temos uma fila significativa de pessoas que querem ingressar na equipe, mas não podemos atendê-las porque não temos recursos”, lamenta Brustolin.

Antônio FoRnAziERi JunioR, ESPECiAl

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finaLiSta em munDiaL É exemPLo

Um exemplo notável da importância da equi-pe paulinense para o bicicross é o piloto Rena-to Rezende. Carioca de nascimento, Rezende treinou em Paulínia para tornar-se o primeiro ciclista brasileiro a representar o país nesta mo-dalidade, além de ter sido o primeiro brasileiro a chegar na fase final de um Campeonato Mun-dial da categoria, em 2012, conquistando a sexta posição. Atualmente compete por outra equipe e desde março de 2014 mora na Califórnia, berço mundial do bicicross.

garota ProDígioA atual “menina dos olhos” da equipe de

Paulínia é, por coincidência, uma menina. Mai-tê Nunes Barreto, de 15 anos, é a maior aposta dos técnicos e dirigentes que a chama de garota prodígio. Praticante do bicicross desde os cin-co anos de idade, formada no time de Paulínia, Maitê já participou de dois mundiais e foi vice nas duas vezes, é heptacampeã brasileira e por 10 vezes levantou a taça do campeonato paulista. Para ela, o esporte a atrai “pelos pulos” e mesmo com as muitas raladas que já sofreu a menina não pensa em parar. “Quero disputar uma Olimpíada, competir nas melhores pistas do mundo, e ga-nhar muitos títulos.”

Maitê, no alto do pódio, e parte da equipe paulinense,...

... e em 1ª na categoria 14/16 anos da última etapa da Copa Regional

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De PauLínia Para a SeLeção

O atual técnico da Seleção do Brasil de Bicicross, Dani Le Jor-ge, de 34 anos, também tem uma estreita ligação com Paulínia. Foi na equipe do interior paulista, que ele, aos 11 anos, deu as primeiras pedaladas. Como piloto, obteve mais de uma dezena de títulos. Após encerrar a carreira de piloto profissional em 2007, dedicou-se a se prepara para ser técnico.

Com treinador assumiu a co-missão técnica da equipe Petro-bras/Paulínia e acumulou con-quistas em diversas categorias. A partir daí, o paulinense ganhou notoriedade na Confederação Brasileira ao formar e lapidar talentos campeões, como Hugo Otite, Bruno Cujo, Miguel Dizem e Edson Marcos de Carvalho Jr, integrantes das categorias Junior e a Elite Men, divisões que so-mam pontos olímpicos. O valor e a capacidade de Daniel como técnico ficaram ainda mais evi-dentes depois que o piloto Renato Rezende alcançou a 10ª coloca-ção no Ranking Mundial da Elite Men.

Atualmente, Jorge treina a equipe que representará o Brasil na Olimpíada do Rio de Janeiro. Por causa da seleção, Jorge passa boa parte do ano na cidade Chula Vista, na Califórnia (EUA), onde os atletas brasileiros treinam. “Lá estão os melhores pilotos do mun-do. Por isso, realizamos nossos treinos na cidade da Califórnia.” Para ele, os cinco pilotos brasilei-ros (três homens e duas mulheres) têm boas chances de medalha nos Jogos Olímpicos do ano que vem.

O técnico reafirma a condição privilegiada de Paulínia que, se-gundo ele, tem toda estrutura para atender aos iniciantes, aos mais experientes e, principalmente, para realizar um grande trabalho social. “Para mim, Paulínia é o berço do biciross. Aqui fiz a mi-nha vida. Todos os meus projetos e objetivos de vida foram traça-dos a partir de tudo que aprendi e conquistei aqui.”

Maitê Naves Barreto

Ebert Silva técnico da Equipe de Paulínia

Maitê no pódio como Campeã Mundial

Daniel Jorge técnico da Seleção Brasileira e Renato Rezende principal atleta olímpico da seleção

Pra saber mais tudo que rola sobre o bicicross é só acessar (www.brasilbmx.com.br) Brasil BMX

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PreocuPação Vem De ‘manobraS raDicaiS’

“Manobras radicais”, mas ilegais, e pedaladas questionáveis estão atrapalhando um trabalho que já rendeu inúmeras vitórias e podem compro-meter esse trabalho vitorioso do esporte regional e acabar com o status de capital nacional do bici-cross. O trocadilho serve para ilustrar a situação econômica indefinida que está vivendo a Racing Petrobras Paulínia, responsável pelo sucesso do esporte sobre duas rodas, principalmente nos anos 90 e início da década passada.

Tendo a Petrobras como principal patrocina-dora desde 1997, a equipe de Paulínia aguarda uma definição por parte da estatal sobre a reno-vação ou não do contrato encerrado no mês pas-sado. Segundo Julio Brustolin, vice-presidente da equipe e ex-piloto de bicicross, ainda não há uma resposta da estatal, envolvida em sério escânda-lo financeiro revelado pela Operação Lava Jato, fruto de “manobras” nada exemplares de alguns de seus dirigentes, sobre a continuidade do apoio.

A crise econômica e política que atravessa o País, causada, entre outros motivos, por “pe-daladas” que o governo teria dado para promo-ver alterações orçamentárias, também contribui para o momento de incerteza. “Agora, nos resta esperar alguma posição da Petrobras”, comenta Brustolin, de 31 anos e empresário do setor de transportes, que durante 16 anos foi praticante do bicicross.

Uma saída para vencer as dificuldades econô-micas que poderão surgir seria o apoio de outras empresas do município, um dos mais ricos do Brasil. “Eu como empresário sei que a situação está difícil, mas a nossa equipe tem potencial comprovado para gerar retorno para quem nela investir”, afirma o ex-piloto, lembrando que já estão aprovadas leis de incentivo ao esporte que garantem dedução no imposto de renda.

“Para atrairmos novos investidores precisa-mos divulgar mais a modalidade que perdeu mui-to espaço na mídia, apesar das conquistas que ele vem conseguindo, além da contribuição social que promove entre os jovens”, diz Brustolin, um dos pioneiros do bicicross em Paulínia e que junto com outros jovens criaram, nos anos 90, a equipe paulinense, além de ter participado do movimento que permitiu que a cidade contasse com a mais moderna e seletiva pista de bicicross do Brasil.

O próprio Brustolin coleciona inúmeros títu-los regionais, nacionais e internacionais. “Assim como eu, vários outros campeões foram forjados aqui. A cidade já sediou um Mundial da catego-ria, evento que foi muito elogiado por sua organi-zação e pelo público que atraiu.”

Julio Brustolin e as irmãs Vanessa e Camila (ex pilotas da equipe) e seu pai Valmir Brustolin, ex presidente do Paulínia Racing Bicicross e Associação Paulista de Bicicross

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O paulinense Francis saiu vitorioso na categoria 30/39 anos

Os vovôs do bicicross Olímpio Bernardes (esq.), de Araraquara, e Ademir Silva, de Americana: racha centenário

o bicicross agitou o mês de novembro na região metropolitana de campinas (rmc) com as etapas de encerramento da xii copa regional, disputada em Paulínia, e do campeonato Paulista, que agitou cosmópolis. um total de 268 pilotos pedalaram por vitórias em 25 categorias, com a disputa de 45 baterias.com 102 pontos, Paulínia ficou com o primeiro lugar, vindo na sequência Votorantim com 97 e cosmópolis com 71 pontos. com esse resultado, a equipe paulinense garantiu o título geral com 391 pontos, seguida de Votorantim com 367 pontos e cosmópolis com 296.Por equipe a vitória foi de Votorantim com 331 pontos, com Paulínia

etaPa reúne 268 cicLiStaS em PauLíniaem segundo com 324 e indaiatuba/Polar ar com 300. com estes resultados Votorantim foi a campeã com 1291 pontos seguida pela PetrobraS/Paulínia com 1259 e indaiatuba/Polar ar com 1192. os destaques da rmc que garantiram o lugar mais alto do pódio em Paulínia foram os pilotos de americana, thiago bueno de oliveira (categoria 05/06 anos) e ademir Silva (cat. 3ª idade); de indaiatuba, karoline Pereira (cat. 11/13) e ademir Silva Jr. (elite men); de cosmópolis, agatha galvão (cat. 17 anos +) e de Paulínia, rychard marin da Silva (cat. 15/16), gabriel Venâncio manfurt (cat. 17+), carlos felix (especial), francis hebert Luiz (30/39), maitê barreto (14/16).

FOTOS: BRASIL BMX E GABRIEL QUERICHELLI

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INDAIATUBA

hanDeboL feminino É camPeão A equipe de handebol feminino iHC/Secretaria Municipal de Esportes é campeã da liga de Handebol do Estado de São Paulo (lHESP). o título veio com a vitória por 28 a 24 diante de Limeira. A partida final foi em 15 de novembro, em Campinas. “Já a equipe masculina, também sob supervisão de Kátia, ficou em 4º lugar após perder por apenas um ponto de diferença 27 x 28 para Atibaia.

AMERICANA

go Debuta com títuLo no PrÉ-infantiL e infantiL

Em sua primeira participação na liga intermunicipal de Ginástica Artística, as atletas da técnica Marinilse Scanavacki (Pingo) foram campeãs por equipe da categoria Pré-infantil C e infantil C em competição disputada dia 14/11, em Osasco (SP). As medalhas individuais vieram com Gabriela Duzzi, que ganhou a prata na Paralela e bronze no Salto. Giovana de Carvalho garantiu a medalha de bronze no Solo, enquanto isabela Ferreira ficou em terceiro no Salto. Sofia Fronio terminou em quarto lugar na Paralela. no infantil C, foram mais nove medalhas individuais. Marcella Pignanelli, com três ouros (Solo, trave e individual Geral) e um bronze (Salto). Pollyana Charântola com uma prata (Paralela) e bronze (trave). Stella de Andrade e Alícia da Silva ficaram com a prata no Solo e Salto, respectivamente, e Marcela Ruiz com o bronze (trave). Maria Eduarda Brincas também subiu ao pódio por equipe.

ITATIBA

baSquete eStá na finaL

Contando com a boa atuação de thainá Magalhães, cestinha com 19 pontos, a equipe Sub-15 feminina de Basquete da PMI/Sabesp/Apabi está na final do Campeonato da ARB (Associação Regional de Basquete) ao eliminar a invicta Santa Bárbara D’ oeste, primeira colocada na fase de classificação. A decisão será contra itupeva, que eliminou Hortolândia. Jogaram e pontuaram pela PMi/Sabesp/Apabi: Giovana Fattori, isabella Órdine (2), isabella Rocha, lorena Vitória (4), Giovana Kikuchi, Gabriela Borella (10), Yasmin Bastos, Thainá Magalhães (19), Marcela Caetano, Camila Branco (4) e Vitória Marocci (9). Comissão técnica: Stella zoccoli, Maíra Mazzo e Maíra Paiva.

VALINHOS

inScriçõeS Para gináStica artíStica

A garotada que gosta de Ginástica Artística pode se inscrever gratuitamente na escolinha da modalidade da Secretaria de Esportes de Valinhos. As inscrições continuam abertas para crianças e adolescentes de 3 até 14 anos, tanto masculino quanto feminino. As aulas, ministradas pela técnica lilian Sante Maria aos sábados entre 8h00 e 13h, começaram com atividades de solo, mas a pretensão é investir em equipamentos. As inscrições podem ser feitas na Secretaria de Esportes, com informações pelo telefone 3829-5030, ou na sala de artes marciais no recinto da Festa do Figo, aos sábados, diretamente com a técnica. os menores devem estar acompanhados dos pais.

Jogo

rÁPido

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o campineiro Rafael Vegette

Amaral confecciona pranchas na

cidade

Rafael Vegette Amaral, de 34 anos, é um alfaiate do surf. Não, ele não faz trajes sob medida para os surfistas. Cal-ma, a explicação é simples. O campinei-ro transforma pranchas em uma “roupa” para os atletas. Ou seja, a prancha passa a ser um novo membro de seu corpo, obedecendo rapidamente cada ordem do cérebro.

Assim, a confecção do equipamento começa com Rafael tirando todas as me-didas do surfista, desde o tamanho do pé até a envergadura dos braços, passando pelo peso, altura, distância de ombros. “Todas as medidas são fundamentais para conseguir o equilíbrio perfeito na água”, explica o campineiro.

Rafael é um artesão, segundo as suas palavras. Cada polegada (medição usada no esporte) é cuidadosamente acertada. Nada pode estar errado, para não comprometer o desempenho das pranchas em alto mar.

Cada polegada? Isso mesmo! Cada polegada pode significar ficar em pé, para fazer manobras radicais, ou cair (ou seja, levar um belo caldo). Rafael tem ainda um trabalho de psicólogo para a elaboração do equipamento.

“Muitos chegam na oficina, pedindo a prancha usada pelo Medina (Gabriel), mas não é assim. Tudo depende das me-didas e, ainda mais, da experiência na água. Já recebi surfistas que nunca tive-ram contato com uma prancha. Aí... é nos números, Rafael enfatiza, que esá o segredo. E, como todo segredo, ele não revela como chega aos números ideais para o complemento do surfista. “Levei anos de duro trabalho para chegar aos números ideais. Não se pode revelar para que não sejam utilizados de forma errada.”

alfaiatesurfdo

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SPA Recanto,o destino ideal para quem procura conforto, relaxamento e lazer, bem pertinho de casa.

dois

4doi

s

churraSqueira Sofreu

Rafael Vegette Amaral deu um grande susto em sua mãe, quan-do decidiu começar a trabalhar na confecção de pranchas. Ele teve como início o trabalho para a manutenção e consertos dos equi-pamentos, quando ainda tinha 16 anos. “Trabalhei com o Márcio Reis, da Tatuí Brasil no conserto e manutenção de pranchas. Depois, decidi montar uma oficina.”

Pensando grande, mas com pouco espaço, Rafael decidiu im-provisar. Colocou dois cavaletes em cima da churrasqueira da casa da família e partiu para a confec-ção dos equipamentos. “A minha mãe disse: ‘Como posso negar’. Quem sofria era a pessoa quem tra-balhava em casa. Mas, por também já ser da família, me perdoava pela sujeira. Era um pó branco tomando conta da churrasqueira e do local”, conta sorridente o campineiro

hoje, dedicado exclusivamente ao surf, rafael lembra com detalhes o início da sua paixão. e não foi no surf. foi o skate que abriu o seu caminho. “um grupo de amigos se reuniur em barão geraldo para andar de skate. a emoção cresceu e a gente agitava as ruas. Levei tombos, quebrei ossos, mas foi o início. Depois, quando fizemos 18 anos partimos para a praia. Ai, surgiu a paixão pelo surf”, lembra.ele ressalta que também sofreu contusões no surf. no mar, não se pode passar do limite. Já aprendi. o mar assusta. temos que tomar cuidado. Já socorri muitos banhistas. e pessoas com um excelente preparo físico, mas o mar é complicado. tem o local certo para entrar e para sair. todo o cuidado é pouco”, ensina.

LiçõeS com o Skate e com o mar

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cuiDaDo na eScoLha

rafael amaral também assistiu o crescimento de atletas de campinas e região no surf. a região tem muitos adeptos. "tenho observado o crescimento de surfistas aqui da região que buscam pranchas personalizadas. isso mostra a vontade de surfar."o campineiro também alerta para a hora da compra do equipamento. "as lojas mostram pranchas lindas. e muitos vão pela beleza. mas não é assim. cada prancha precisa ser a certa para cada um. uma prancha desenhada para o medina não é a ideal para um inciante," compara.De acordo com o campineiro, muitos acreditam que as pranchas lisas são as ideais. "não é assim. São necessárias pequenas ranhuras. a dinâmica é diferente no mar. Digo de novo. É preciso muito cuidado na escolha dos equipamentos."Hoje, Rafael tem uma oficina em campinas. mas também trabalha em parceria com a tucano glasses, da brazilian creations. ele, assim, está pronto para atender toda a demanda. tanto que também está fazendo curso de desenho. "hoje, trabalho com o abstrato nas pranchas. mas estou me aprimorando. no mundo do surf, nada pode ficar parado."

gabriel medina Pinto Ferreira é um surfista

profissional brasileiro, mais conhecido por ser o campeão mundial de surf

da aSP World tour de 2014, sendo o primeiro brasileiro a vencer um

mundial. ele também é o mais jovem brasileiro a ingressar no seleto aSP

World tour (Wct).

Medin

a

é o preço de uma prancha confeccionada por Rafael

850 a 2.000 reais

Rafael revela que até surfistas da região optam por pranchas personalizadas

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Estamos chegando ao final de mais um ano. Para os atletas mais um final de temporada, chegando as festas, ver a família, relaxar, descansar, comer bastante, beber um pouco...nÃo! nada disso. o ano que chega é um ano olímpico, muito treino ainda, competições, seletivas dos seus países, culminando nos Jogos do Rio de Janeiro.E, final de ano para os nadadores é o período onde mais se treina, pois estão de férias dos estudos e para não haver exageros nas festas, os técnicos preparam uma semana “terrível” entre o natal e ano novo. tradicionalmente é a semana mais forte, com maiores volumes, 2 treinos por dia, muitos passam dos 100 km na semana e só de parte aquática, fora preparação física, musculação, etc.Mas tudo tem um propósito, uma meta. E a de 2016 é a mais nobre, competir os Jogos olímpicos. Por isso eles irão passar a semana com garra e disposição sabendo que a recompensa pode ser enorme.Hoje em dia, com as redes sociais, quase a totalidade deles divulga esta semana, seus treinos e as “maluquices” dos técnicos. Quem pensa que natação é solitária, se engana. normalmente são grupos treinando juntos, mais de 20-30 atletas sofrendo juntos e depois dos treinos dão risada e se divertem. Alguns ainda tem filhos, como o próprio Michael Phelps que acabou de divulgar que vai ser papai. ou seja, ele vem com mais uma motivação para buscar o sucesso no Rio!Abraços Aquáticos,

Cassiano Schalch lealatleta olímpico de natação. mba administração esportiva pela fgV consultor de negócios da mgb e myrtha.

finaL De anoCuriosidades1 um dos primeiros registros e contatos com o surf

aconteceu quando o navegador inglês James cook chegou ao hawaii. o navegador registrou ter visto pessoas praticando um esporte bastante relaxante e que era praticado sobre pranchas de madeira. alguns dizem que o esporte havia sido trazido por um rei indonésio chamado tahito que tinha chegado ao havaí bem antes de cook e apresentou aos nativos seu esporte preferido, o surf

2 o surf foi considerado por muito tempo um esporte da realeza, ou o “esporte dos Deuses”, Por isso, na

Polinésia, apenas os reis podiam praticar o esporte de pé em uma prancha. os súditos deviam permanecer deitados.

3 Porém, quando os colonos chegaram para colonizar o hawaii, o esporte foi esquecido por um tempo,

uma vez que os recém chegados não aprovavam nem consideravam o surf um esporte.

4 Por causa disso e de alguns outros fatores, o surf permaneceu desconhecido (o hawaii também não

tinha muita visibilidade) até o final do século XIX. Tudo mudou quando surgiu Duke Paoa Kahanamoku (confira a matéria sobre ele feita aqui no site) e apresentou ao mundo o hawaii quando foi participar das olimpíadas de 1912 e ganhou um medalha de ouro. isso atraiu atenção para o pequeno arquipélago americano. Duke sempre aproveitava suas entrevistas para disseminar seu esporte favorito, o surf.

5 em 1915, foi a vez do grande Duke ensinar aos australianos como surfar. foi lá também que, graças

a ele, surgiu a primeira mulher surfista, Isabel Letham (confira a matéria sobre Isabel aqui no Cena), que aprendeu com o havaian tudo que esse lindo esporte tem a oferecer.

6 Você conhece a história do “hang Loose”? aquele sinal com a mão tradicional e

bastante conhecido dos surfistas. Então, tudo começou com um antigo rei havaiano que costumava acenar enquanto surfava para o público que o assistia da praia, porém o rei só possuía o dedo mindinho e o polegar. Já a expressão “hang Loose” surgiu na década de 1950 e significa “ficar tranquilo, sossegado”.

7 a maior prancha do mundo tinha nada mais nada menos que 43 pessoas em cima surfando. o recorde

mundial aconteceu em 2005, todos estavam em cima da maior prancha do mundo, que media 12 metros de comprimento, 3 metros de largura e 30 centímetros de espessura. o recorde aconteceu em queensland, austrália.

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ginÁstiCa

nada deMoleza na

Às vésperas do natal, as atletas

do Regatas e também

da prefeitura de Campinas

enfrentarão dura rotina de treinos

Natal está bem próximo. As aulas estão acabando... As compe-tições também estão encerradas na temporada 2015. Hora de férias. Nada disso. As ginastas do Clube Campineiro de Regatas e Natação estão numa dura rotina de treinos, como também a equipe de competi-ção da prefeitura de Campinas.

Com o final dos campeonatos, é o momento de definir novos ele-mentos de olho no próximo ano. Ou seja, agora tem início a principal fase de treinamentos para a próxi-ma temporada. Técnicas e atletas escolhem a nova rotina da equipe.

É a hora de vencer novos desafios, com a escolha de exercícios mais complicados no intuito de ultrapas-sar as adversárias.

Com a nova rotina, um dos trabalhos é o de preparar as garo-tas para enfrentar o medo. Segun-do a técnica Maria Luiza Detanico Meyer, a consciência corporal e o domínio da técnica derrotam o medo. “Certo, sempre temos um pouquinho de medo ao começar a competição. E isso faz bem. As ginastas ficam mais concentradas. Mas quem domina o medo conquis-ta melhores notas.”

A equipe do Regatas defende Campinas

nos Jogos Regionais e Jogos Abertos

do Interior e ainda luta por medalhas

em competições nacionais e estaduais

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incentiVoA comissão técnica do Regatas é

uma torcida só para que a equipe fe-minina do Brasil conquiste a vaga para a Olimpíada. A Seleção tem a última chance no evento teste para os Jogos Olímpicos do Rio. A competição terá oito equipes e os quatro primeiros pa-íses garantem um lugar. O grupo mas-culino já está classificado por equipes.

Com a Olimpíada, a torcida tam-bém é para que os grandes clubes voltem a investir na ginástica artís-tica, a exemplo do Regatas. “A falta de investimento tem atrapalhado em muito. A ginástica é um esporte que exige muito e os resultados demoram a aparecer. Precisamos, assim, de mais apoio”, explica a professora Flávia Fragoso.

time Da PrefeituratambÉm treina forte

A técnica Lucila Machado é uma das responsáveis pela equipe de apri-moramento e competição da Prefeitura Municipal de Campinas. Ela trabalha ao lado de Giovana Airoldi. O grupo também tem uma fase de definição da nova rotina. Depois apenas, entra em férias.

“Temos 30 atletas no aprimora-mento e competição. Treinamos no Liceu. A escolinha tem cerca de 150 meninas e treinam no ginásio do Ta-quaral. E o ritmo sempre é forte. Re-presentamos Campinas, ao lado do Regatas, em competições estaduais e nacionais,” ressalta Lucila.

A professora ainda aguarda uma grande procura pela escolinha no próximo ano. “Quando a Daiane dos Santos apareceu, muitas meninas nos procuraram. Agora, com a Olimpíada no Brasil, tenho a certeza de que tam-bém teremos muitas interessadas em praticar a ginástica.

Am untiunt aut officit atusam fuga. Neque

voluptiatus evelit quossitia simo bea versper itiorpos

inctem excescid quate parum a volessi ra venis

et faccum que lias di non ne venimolorem. Es autate

pa quid magnatecto ea doluptatis dessunt verisci

umquatum conectetur?

100meninas participam

das equipes do regatas, desde as escolinhas

até a equipe de competição

4 anos é idade mínima para começar as atividades

anos têm de idades as atletas de

aperfeiçoamento e de competição do

regatas

7 a 16

Peneira e SeLeção

toda primeira quinta-feira do mês o regatas tem um processo seletivo para detectar talentos de 5 a 8 anos para meninas que não são sócias do clube. aprovadas, passam por um período de adaptação e as ginastas selecionadas passam a ser sócias militantes, podendo participar das equipes de treinamento sem pagar por isto e competem pelo clube.

AlGuMAS ConQuiStAS Do reGAtAS

1 lugar - torneio nacional em Porto legre

2 lugar - copa São Paulo4 lugar - brasileiro Pré-infantil2 lugar - estadual Pré-infantil

2 lugar - estadual infantil1 lugar - olimpesec

(hegemonia desde 1995)1 lugar - Jogos regionais

A técnica Malu ajuda ginastas

durante o treinamento: todo cuidado com as

meninas

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mito atraPaLha

De acordo com a técnica maria Luiza Detanico meyer, as meninas têm se dedicado muito nos treinos. o maior trabalho é fora dos aparelhos. É o de explicar aos pais que a ginástica artística não transforma os seus filhos em miniaturas. “É um mito que as meninas vão ficar pequenas e musculosas,” explica malu.a estagiária isabella de Sordi ressalta que existem vários estudos que comprovam que tal pensamento é bobagem. “no brasil e fora, temos vários trabalhos que falam sobre o assunto. isso é um mito.”

eQuiPe téCniCAmaria Luiza Detanico meyer (malu)Lucila machadoflavia fragosoaline fahlrenato aggioisabella de Sordi (estagiária)flavia gazetta (professora de balé)Lazaro ramirez (cubando consultor técnico*)yan cintra (psicólogo *)Pagos pelo fiec da Prefeitura municipal

reGiãocidades próximas a campinas que através das Prefeituras também oferecem aulas de g.a.: Paulínia, Vinhedo, hortolandia, indaiatuba.

As meninas treinam forte já de olho na temporada 2016: dedicação total

loCAiS PArA A PrátiCA.clubes de campinas de campinas que têm a ga: regatas, fonte São Paulo, hípica, círculo militar, Alphaville, Bonfim, Cultura e, o Colégio Liceu e a Prefeitura de campinas no ginásio do taquaral.

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Jogo

rÁPido

JAGUARIúNA

mountain bike conquiSta PóDioS no 12 horaS A equipe de Jaguariúna foi destaque na MTB 12 Horas ao conquistar o pódio nos 12 Horas de Mountain Bike, disputado neste mês, em itupeva. os quartetos pedalaram do meio-dia à meia-noite, em um percurso de trilhas e mata fechada, com Manoel, Beto, Peterson e Romário ficando em 2º lugar, enquanto que os atletas Elias, Gustavo, Romeu e Cleber terminaram em 3º lugar. O grande destaque foi Renato que foi campeão na categoria solo.

HORTOLâNDIA

fÉ e união É camPeão Da SegunDa DiViSão

o Fé e união é o campeão invicto Campeonato Amador da Segunda Divisão ao golear o Padoka por 4 a 1. Além de levantar o troféu de campeão, o time conquistou também o de equipe mais disciplinada e o goleiro Marcel conquistou o troféu de menos vazado, com apenas 15 gols sofridos. O time fez a melhor campanha no campeonato: em 15 jogos, a equipe venceu 13, empatou duas partidas e foi o melhor ataque com 43 gols. o artilheiro da competição, com 12 gols, foi o atacante do Padoka, Paulinho.Ruiz com o bronze (trave). Maria Eduarda Brincas também subiu ao pódio por equipe.

SUMARÉ

goLeaDaS Por 8 a 0 agitam o amaDor

As rodadas do Master e da 2ª divisão do Campeonato Amador registraram as maiores goleadas até agora. Pelo Master, o América Matão massacrou por 8 a 0 a equipe do Nova Era. Mesmo placar do Santa Bárbara, que não perdoou e afundou ainda mais o lanterna união Nova Veneza da 2ª Divisão. Pelo grupo B da 1ª Divisão, o Virgilio Basso, atual líder, manteve a boa fase e venceu o Elite Picerno por 4 a 1, isolando-se ainda mais na liderança. Já no Grupo A, o Sol nascente permanece como única equipe invicta da competição após empate por 2 a 2 com o nacional. Mais informações podem ser acessada pelo site www.jeemsports.blogspot.com.

VINHEDO

feStiVaL De natação É um SuceSSo

Com a participação aproximada de 450 alunos, o Festival de Esportes atraiu muitos familiares e amigos. Foram 150 alunos, com idade entre 7 e 70 anos, de todos os níveis de aprendizagem, do núcleo do Parque Municipal Jayme Ferragut. Mais 300 alunos dos núcleos Vila João XXiii e São Matheus se reuniram para apresentar a modalidade em diferentes estilos (livre, costas, peito e borboleta). A medalhista Raquel Viel esteve presente no Festival de natação, conversou com os atletas sobre a modalidade e fez uma demonstração de nado ao público presente. Até dezembro a Prefeitura realiza os Festivais Esportivos. As apresentações são coordenadas por professores das modalidades, com objetivo de apresentar as habilidades esportivas adquiridas pelos alunos durante o ano.

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MulHeresvenCeM no

Muque

As mulheres mostraram a for-ça no 37º Campeonato Mundial de Luta de Braço, disputado no mês passado, em Kuala Lumpur, na Ma-lásia. Elas foram os destaques da Seleção Brasileira na competição. A exótica atleta sul-matogrossense Crhis Rejane de Souza deu um ver-dadeiro show, conquistando a me-dalha de ouro na categoria master 60 Kg, tanto com o braço direito como com o braço esquerdo.

Com 54 anos Crhis, que é defi-ciente auditiva, também participou da categoria senior (adulto) 55 kg. e levou a medalha de bronze tanto com o braço direito como no es-querdo. Na competição para atletas com deficiência, Crhis confirmou seu favoritismo e foi campeã com o braço direito e esquerdo da cate-goria 60 kg.

Outra atleta que foi muito bem no campeonato é Gabriela Vascon-celos, que foi campeã com o braço direito e esquerdo na classe sênior (adulto) categoria 70Kg. Ela ven-ceu os últimos dois campeonatos mundiais com facilidade, mas nes-se ano travou um belo duelo na fi-nal com o braço direito a Húngara Brigida Ivanfi.

Ainda no feminino, a estrean-te em mundiais Renata Lemes, da cidade de Piedade, levou a meda-lha de ouro com o braço direito na categoria 55 Kg. Já na classe sub 21, Renata surpreendeu a todos e

não se intimidou com as poderosas russas.

Tatiane Faria fez um bom campeo-nato com o braço esquerdo, impôs seu jogo dominando todas suas adversá-rias nas primeiras lutas. Depois, não suportou o cansaço e deixou a com-petição. Damaris Malaquias não se abalou pela estrutura das adversárias e fez um belo campeonato com braço direito terminando em sexto entre as 17 competidoras.

bronze eScaPaDe braSiLeiroS

Os atletas brasileiros também ti-veram boa participação no 37º Cam-

Atletas medalhas na competição disputada em Kuala lumpur, na Malásia

Damaris Malaquias ficou em sexto lugar na competição

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peonato Mundial de Luta de Braço. Na classe sub 21, dois se destacaram na disputa. Bruno Pedro, na categoria 70kg, terminou na quarta colocação. Giuseppe Panzetti, na categoria 90kg da classe sub 21, ficou em quinto com o braço esquerdo e quarto com o bra-ço direito. Vale ressaltar que os brasi-leiros deixaram escapar a medalha de bronze por punições dos árbitros, mas mostraram que têm um futuro promis-sor na luta de braço.

camPineira traVa beLoDueLo

A campineira Helenice Almeida travou um belo duelo com a norte--americana Mary Mcconnaughey na classe master e sênior na categoria +80 kg. Mas, depois, cansada, caiu de rendimento e pouco pôde fazer no Campeonato Mundial.

30

1500

integrantes teve a seleção brasileira no mundial, entre

atletas, técnicos e dirigentes

atletas de 49 países estiveram presentes na competição da malásia

Dirigente eLogia equiPe

o presidente da confederação brasileira de Luta de braço, Paulo rogério oliveira Sabioni, o Periquito, elogiou a performance dos brasileiros no mundial. “estou feliz com nossa performance, pois fomos atendidos em 100% de nossa proposta que é promover uma renovação na luta de braço, tenho certeza que em um futuro próximo estes jovens nos proporcionarão muitas alegrias”.

Equipe brasileira comemorou a

boa performance no campenato

Giuseppe Panzetti encara Alan Makiev: brasileiro foi destaque da equipe

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Depois do sucesso de três etapas, a Região do Ouro Verde é quem irá encerrar o 1º Circuito de Corridas de Campinas. A prova será disputa-da em 20 de dezembro, com largada prevista para as 8h30. A terceira eta-pa, disputada em 22 de novembro na Região do Campo Grande, mais uma vez contou com mais de 700 parti-cipantes e, agora, a expectativa é de ter mais uma vez o número máximo de vagas e seja mais um dia de muita festa do esporte e que agite o Ouro

Verde. No masculino, a vitória ficou com Antonio Carlos da Cruz Jesus, com o tempo de 19m17s, e no femi-nino quem subiu mais alto no pódio foi a atleta Natália Regina Painelli, com 22m43s. A prova teve 750 ins-critos, 260 mulheres, 490 homens e 227 atletas de outras cidades e tam-bém de Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Projetado para descentralizar eventos esportivos e buscar integração entre as regiões campineiras, o Circui-

to de Corridas conseguiu atingir seu objetivo e a prova disso é o número de participantes nas três etapas dis-putadas até agora, com mais de 2.500 inscritos. Todos os participantes que completam o percurso recebem me-dalhas e os cinco primeiros colocados – masculino e feminino – além da me-dalha, recebem troféu e um kit. Quem pretende participar da etapa de encer-ramento pode fazer sua inscrição pelo http://www.minhasinscricoes.com.br/circuitodecorridasdistritodeca/2015/.

FOTOS: SERGIO SAFRA

o agito vai ser no ouro verde

CirCuito de Corridas

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ClASSiFiCAção: Masculino1) antonio carlos da cruz Jesus2) mateus Santos de Jesus3) fábio barbosa de oliveira4) Sebastião Donizeti Vida5) José da Silva neto Feminino1) natália regina Painelli2) eliene Silva3) marina mayra malachias da Silva4) aline navarro5) Valdenora Pereira da Silva

FOTOS: SÉRGIO SAFRA

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