Revista Sinergia Nº 18

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Edição nº 18 - jul/ago/set 2012 Sinergia Revista FIDENE/UNIJUÍ dá continuidade ao projeto de conscientização para o trânsito, com enfoque nas vagas especiais FIDENE/UNIJUÍ dá continuidade ao projeto de conscientização para o trânsito, com enfoque nas vagas especiais Atitudes que mudam caminhos Atitudes que mudam caminhos

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Edição nº 18 - jul/ago/set 2012

SinergiaRevista

FIDENE/UNIJUÍ dá continuidade ao projeto de conscientização para o trânsito, com enfoque nas vagas especiais

FIDENE/UNIJUÍ dá continuidade ao projeto de conscientização para o trânsito, com enfoque nas vagas especiais

Atitudes que mudam caminhosAtitudes que mudam caminhos

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Contato: [email protected]: (55) 3332.0543

SinergiaRevista

EXPEDIENTE

Publicação trimensal, editada pela Coordenadoria de Marketing da UNIJUÍ, dentro do Programa Sinergia, de Endomarketing.

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Preocupada em manter a ordem no trânsito, a FIDENE/UNIJUÍ realiza em parceria com o Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) uma campanha de trânsito. O objetivo da campanha é conscientizar motoristas de que as regras de trânsito que se aplicam na cidade, valem também para o espaço dos campi da UNIJUÍ.

Este é o tema principal desta edição da Revista Sinergia. Orientações como respeitar o limite de velocidade, parar nas faixas de segurança, respeitando, assim, o pedestre, além de respeitar vagas destinadas para deficientes físicos, são as principais ações da campanha.

Esta edição também traz dicas de como você cuidar de seu coração. Uma pesquisa realizada na UNIJUÍ chama atenção para alguns cuidados, e a matéria também traz informações sobre um evento que traz um debate sobre o tema.

E a Gincana SuperAção já foi lançada! A primeira prova finalizada. Aqui você irá conhecer as equipes que participam desta edição e, no Click Sinergia, as fotos dos momentos campeiros, que integraram a primeira prova da Gincana. Falando em momento campeiro, o Fazendo Arte

EDITORIAL

Regras de trânsito nos campi da UNIJUÍ

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traz dicas de como fazer diferentes tipos de chimarrão, para você impressionar amigos nas rodas de mate.

Do Rio Grande do Sul para o Canadá. A editoria Mundo Profissional conta a história de um colaborador da UNIJUÍ que acabou de embarcar para um intercâmbio. Ela conta as expectativas e projetos desta grande experiência. E, dentro do contexto social, a editoria Educação relata as atividades do projeto Cidadania para Todos, que envolve acadêmicos e professores de diversos cursos da UNIJUÍ em ações com a comunidade regional.

Cheia de informações, a Revista Sinergia chega a sua penúltima edição deste ano, que já entra na fase final. Boa leitura a todos e até a edição especial de Fim de Ano!

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ue tal degustar um bom e velho chimarrão? Elisabeth Echer, Encarregada do Núcleo de Serviços, Limpeza, Copa e Cozinha, entende do assunto. Desde pequena aprendeu a cevar um

bom mate. “Não lembro quem me ensinou, aprendi com meus pais, em casa. Além disso, trabalhava fora e tive que aprender desde cedo”, afirmou.

E ela costuma tomar alguns cuidados especiais para o mate ficar no capricho. “Costumo iniciar com água morna ou fria, porque a água quente queima a erva e fica amargo. Além disso, tem que ter uma erva nova, de boa qualidade. Eu gosto da erva suave, mas isso vai do gosto de cada um”.

Beti desenvolveu ainda mais as habilidades com o chimarrão e você pode conferir três formas de prepará-lo nestes vídeos:

FAZENDO ARTE

Mateando

Q

“Eu quero um chima, um chima chimarrão, pra matar a sede, da tradição...”!

www.youtube.com/watch?v=Hk4D55I7rpI&feature=plcpwww.youtube.com/watch?v=Hk4D55I7rpI&feature=plcp

www.youtube.com/watch?v=V53WK5oyYwQ&feature=context-chawww.youtube.com/watch?v=V53WK5oyYwQ&feature=context-cha

www.youtube.com/watch?v=TvTvSHQPvwQ&feature=context-chawww.youtube.com/watch?v=TvTvSHQPvwQ&feature=context-cha

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Elisabeth Echer dá algumas dicas para um bom chimarrão

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m jovem tímido, cheio de ideias e iniciativas. Assim podemos definir Darlinton Prauchner, técnico-administrativo da Coordenadoria de Informática, que acaba de embarcar na maior aventura de sua vida: o

intercâmbio.A ideia de participar de um intercâmbio surgiu quando viu uma

oportunidade no site de Relações Internacionais, no Portal da Unijuí. A partir disso ele buscou mais informações junto ao Escritório de Relações Internacionais e participou do "Dia do Intercâmbio". Foi durante as palestras do evento que realizou a inscrição e começou a traçar uma nova trajetória pessoal e profissional, que o levaria para a University of Alberta, a segunda maior universidade do Canadá.

Para chegar até lá ele teve de passar ainda por um exame de proficiência internacional em inglês (IELTS ou TOEFL). “Foi um dia de provas que avaliaram minhas capacidades de ler, escrever, ouvir e falar em inglês. Eu nunca tive aulas de inglês, na verdade aprendi sozinho, mas fiquei com uma excelente nota. Nesse mesmo dia recebi um e-mail do Canadá que me informava que eu estava aceito para estudar lá”.

Ele ficará no Canadá por 12 meses e cursará as disciplinas equivalentes às que cursaria na UNIJUÍ, durante dois semestres. Ao final do período fará um estágio na Universidade ou em uma

MUNDO PROFISSIONAL

Da Coordenadoria de Informática ao Canadá

U

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empresa parceira. “Poderei fazer aproveitamento dessas matérias, mas o mais legal mesmo vai ser ver a perspectiva de outro país sobre estas matérias e trazer uma visão diferente delas para o Brasil, aplicar o que aprender em Alberta aqui na Unijuí”.

Para a realização deste sonho, ele afirma que o apoio da Unijuí e do Escritório de Relações Internacionais foi muito importante. “Recebi todos os incentivos possíveis, a Unijuí me ajudou em todas as etapas e contribuiu ativamente com a efetivação do meu intercâmbio”.

Aos que acham impossível realizar esse sonho, Darlinton deixa um recado: “Eu ouvi muitas pessoas dizendo que têm vontade de fazer intercâmbio mas não se inscrevem, pois não sabem falar outro idioma, e que futuramente querem fazer um cursinho ou coisa do tipo. Eu acho que é possível aprender outro idioma sem fazer curso. Existe muito material na internet, basta estudar. Eu também indico ficar de olho no site do Ciência sem Fronteiras e se inscrever nas opções que lhe interessam, mesmo que falte algum documento ou comprovante obrigatório. O CNPq e as universidades ao redor do mundo estão bem receptivas e abertas ao diálogo”.

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Darlinton realiza intercâmbio na Universidade de Alberta

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FIDENE/UNIJUÍ deu início no mês de setembro a mais uma edição da Gincana Superação. Depois do sucesso da primeira edição, o projeto retorna mobilizando, mais uma vez, colaboradores de todos os campi da Universidade e mantidas.

Neste ano são 14 equipes, disputando as primeiras colocações, que dão direito a prêmios. De setembro a dezembro uma série de provas deve envolver trabalho em equipe, criatividade, resistência e persistência. A grande final está marcada para o dia 15 de dezembro, em Ijuí.

Apesar do espírito de competição, o grande objetivo da Gincana é integrar os colaboradores e fortalecer os laços de amizade, de pessoas que trabalham diariamente, com o objetivo de fortalecer a marca FIDENE/UNIJUÍ.

A primeira prova da Gincana Superação revelou grandes nomes para a editoria ‘Fazendo Arte’, da Revista Sinergia.

Artistas na dança, música, trova e declamação deram show no Momento Campeiro em Ijuí, seja através das apresentações no evento, ou através dos vídeos, no caso das equipes dos campi

Momento Campeiro

GINCANA

Gincana Superação: foi dada a largada

AEquipes já foram mobilizadas para duas provas, que evidenciaram o amor pelo Rio Grande e os cuidados com o coração

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Santa Rosa e Panambi.A técnica do chimarrão, a participação da equipe e a

caracterização com a indumentária gaúcha também somaram pontos para a primeira prova desta edição. Confira as imagens dos momentos campeiros na editoria Click Sinergia.

A segunda prova da Gincana Superação 2012 alerta para os cuidados com a saúde, em especial, o coração. A atividade integra a Semana do Coração, que ocorre em todo o Estado, da qual a UNIJUÍ faz parte. Nesta prova os ‘gincaneiros’ precisam usar a criatividade e elaborar frases que alertam quanto aos cuidados com a atividade física e a saúde. E preparem-se, pois as próximas provas estão chegando...

Semana do Coração

- AGIT e CRH- Biblioteca- Campus Panambi- Campus Santa Rosa- CEaD- CMKT e EFA- COINF

- Coordenadoria Financeira- Coordenadoria Patrimonial e de serviços- DACEC-DCVida - DCEEng- DCJS- DEAg- DHE- Reitoria e Assessoria Jurídica

Confira as equipes que participam da Gincana

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uma questão de atitude uma questão de atitude

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Consciência no trânsito:

Laura Pereira circula diariamente pelo Campus Ijuí

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uma questão de atitude uma questão de atitude

cidentes de trânsito representam um grande problema de saúde pública. Pesquisas revelam números elevados de mortes,

superiores a qualquer outra epidemia ou catástrofe que tenha acontecido nos últimos anos. Pesquisa realizada pelo “Movimento Chega de Acidentes” da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet), no período de setembro de 2009 até abril de 2011, revelou que 58.861 pessoas morreram em acidentes de trânsito. E estes números consideram apenas as vítimas fatais, não contemplando os números de vítimas após o acidente, tampouco as vítimas com traumas e sequelas.

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As estatísticas em nível nacional são preocupantes, como são também preocupantes as estatísticas da região Noroeste do Estado. Mas, se os governos realizam grandes investimentos em campanhas de conscientização, organizações não governamentais investem em campanhas e projetos de conscientização, os órgãos de fiscalização estão atuantes, o que está faltando para que a conscientização aconteça de fato e as atitudes dos condutores resultem em um trânsito mais humano e mais seguro?

Preocupada com esta temática, a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da UNIJUÍ (Cipa), com o apoio da Reitoria, vem desenvolvendo desde 2011 um projeto na perspectiva de formar uma rede de multiplicadores de conscientização, visando disseminar a cultura de prevenção no trânsito. Conforme destaca a presidente da Cipa Inês Dambroz, as instituições de ensino, pela natureza de estimular o conhecimento e a formação, são fundamentais para desenvolver, instigar e apoiar ações visando à multiplicação do hábito da prevenção e promoção da vida, e por acreditar também que ações direcionadas à redução de velocidade no trânsito e utilização dos dispositivos de segurança por parte dos condutores de veículos torna-se cada vez mais imprescindíveis. “Esta rede de multiplicadores de conscientização é formada por professores e funcionários da FIDENE/UNIJUÍ, já que apostamos na eficácia da prevenção através da cultura e da educação”.

As ações vão desde a realização de palestras e blitz de conscientização com entrega de material do projeto no arruamento interno do Campus, até atividades em feiras, a exemplo da ExpoIjuí/Fenadi, e nos eventos institucionais, como

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a Gincana Unijuí Minha Escola é Dez e Gincana Superação, do Projeto Sinergia, que trabalharam a temática do trânsito nas provas realizadas. Na Semana Nacional do Trânsito, em setembro do ano passado, a Cipa promoveu exposição de cartazes, com fotos de acidentes, alertando para a necessidade de prevenção. Um amplo material de divulgação foi desenvolvido, com camisetas, adesivos, cartazes e sacolas de lixo para carros, com o slogan “Alguém te espera... vivo”, além de faixas com o slogan “Atitudes mudam caminhos”. Sim, porque somente com atitude, poderemos mudar as estatísticas no trânsito.

Para este ano, a Cipa e o Setor de Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) direcionaram o foco do projeto para a questão das vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais. Conforme destaca o Técnico de Segurança do Trabalho do SESMT, Felipe Renah Schmidt, a legislação assegura a reserva de vagas especiais tanto para idosos quanto para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por pessoas com deficiência, em percentuais que variam de acordo com o número de vagas disponíveis, tanto em vias públicas quanto em outros estabelecimentos. A FIDENE/UNIJUÍ, observando esta legislação, investiu na sinalização destes espaços em todos os Campi, com a pintura para identificação destas vagas e com o desenvolvimento de um material informativo, com o objetivo de informar e conscientizar os motoristas para a necessidade de respeitar e não utilizar, indevidamente, estas vagas.

Seja um motorista consciente!

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Marcelo Hamm encontrou a vaga disponível ao chegar à Biblioteca

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Felipe explica que já há algum tempo a Instituição disponibilizava estas vagas especiais, mas não havia a sinalização na forma de pintura. Um cavalete era colocado nestes espaços, mas muitas vezes isso acabava dificultando o uso, tendo que o motorista, muitas vezes o próprio portador de necessidade especial, ter que sair do carro e retirar o cavalete para estacionar. “Este sistema indicativo não estava funcionando por esta razão”, observa o técnico de segurança. Desta forma, a Instituição investiu na pintura como forma de sinalizar as vagas.

Apesar disso, começou a se perceber que os demais motoristas não estavam respeitando estas vagas, algumas vezes por desatenção e falta de hábito em observá-las, mas também por falta de respeito e conscientização. E quando estacionavam indevidamente e eram alertados pelos vigilantes da Instituição, muitas vezes se sentiam ofendidos e se negavam a retirar o carro da vaga. Com o slogan “Seja um motorista consciente”, a Cipa e o SESMT estão desenvolvendo uma ação para disseminar na Instituição esta nova etapa da campanha do trânsito. Nesta primeira fase, de conscientização, estão sendo distribuídos a todos os públicos que circulam nestes espaços institucionais um folheto, falando da necessidade de se observar e respeitar estas vagas. Um segundo folheto foi criado, como forma de advertência aos motoristas que não respeitarem estas vagas. A expectativa, segundo destacam Felipe e Inês, é de que a comunidade passe a respeitar estas vagas, e que poucos folhetos de advertência precisem ser utilizados. No entanto, aos que forem reincidentemente advertidos serão tomadas medidas necessárias para a punição, já que o descumprimento é considerado, pelo Código Brasileiro de Trânsito, uma infração, com pena de multa,

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perda de pontos na carteira de habilitação e remoção do veículo. “Esperamos que situações como esta não aconteçam, mas infelizmente muitas pessoas só se dão conta das suas atitudes incorretas quando sentem no bolso”, observa Felipe.

Apesar de a legislação garantir o direito à reserva de vagas destinadas aos portadores de necessidades especiais, muitos motoristas insistem em descumprir a lei e estacionam em locais proibidos. Muitos justificam sua total falta de educação com argumentos como “é rapidinho”, “não tem outra vaga livre” ou ainda “É só um minutinho, não dá nada”. O que na maioria das vezes não é verdade. E quem realmente necessita desta vaga não consegue fazer uso da mesma.

Conforme levantamento do Núcleo de Educação Inclusiva da UNIJUÍ, a relação dos alunos com necessidades educacionais especiais nos Campi da UNIJUÍ compreendem, no Campus Santa Rosa, três alunos com surdez, uma aluna cega, um aluno com déficit intelectual, um aluno com deficiências múltiplas e um aluno com deficiência motora. No Campus Ijuí, são dois alunos surdos, um aluno com elevado grau de deficiência visual, dois alunos com deficiência física, de locomoção e motricidade, quatro alunos em cadeira de rodas e três com defasagem cognitiva decorrentes de diversas situações (congênitas e adquiridas). “O encaminhamento de alunos com dificuldades de aprendizagem tem aumentado significativamente, revelando a necessidade de um trabalho contínuo na formação dos professores no que diz respeito à avaliação e metodologias. Na

Quando a falta de atitude dificulta os caminhos

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área da mobilidade, ações como esta mostram que é muito importante trabalharmos nesta direção”, destaca a coordenadora do Núcleo, professora Marta Borgmann.

Laura Pereira, 19 anos, acadêmica de Ciências Biológicas, se locomove diariamente pelo Campus Ijuí usando sua cadeira de rodas motorizada – presente dos colegas do Ensino Médio. Ela é portadora de osteogênese imperfeita, também conhecida por "doença dos ossos de vidro", doença congênita que se caracteriza pela fratura frequente de ossos. Superar as limitações de locomoção sempre fez parte da sua rotina, principalmente nos últimos sete anos, quando ela passou a se locomover exclusivamente na cadeira de rodas para evitar quedas. Há dois anos frequenta o Campus Ijuí, onde o pai a deixa de carro no começo da tarde. Na cadeira, Laura se desloca pelos diferentes espaços do Campus, especialmente entre o prédio da Biblioteca e o complexo de Biociências, onde ficam as salas de aula e os laboratórios do curso, onde também desenvolve atividades de pesquisa, como bolsista do Grupo PET Biologia – Programa de Educação Tutorial.

Para Laura, a preocupação da Universidade com o acesso e a mobilidade de pessoas portadoras de necessidades especiais é muito importante. Além das adaptações já existentes, existe uma preocupação e uma abertura muito grande da Instituição a sugestões. A própria Laura tem sido uma espécie de “consultora”, sugerindo melhorias e adaptações nos diferentes espaços, desde as salas de aula até os banheiros, por exemplo. “Atendendo a uma solicitação minha, foram feitas melhorias no banheiro próximo ao prédio onde mais frequento, com uma cabine maior e com a instalação de barras”.

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No momento em que Laura concedia entrevista para a Revista Sinergia, em frente à Biblioteca, presenciamos a chegada de outro cadeirante, Marcelo Leandro Hamm, que veio ao Campus, acompanhado da sua mãe, para buscar informações sobre a seleção no Programa de Mestrado. Natural de Ijuí, Marcelo começou o Curso de Administração na UNIJUÍ e depois se transferiu para Porto Alegre, onde seguiu os estudos. Há sete anos, num mergulho mal sucedido numa piscina, sofreu uma lesão medular e precisou voltar para Ijuí, para estar mais próximo da família. Por esta razão acabou concluindo o Curso de Administração na UNIJUÍ, em 2010. Questionado se na época do começo da graduação já existiam rampas e adaptações para facilitar o acesso, Marcelo respondeu que não se lembrava, pois na verdade “como não era cadeirante, não tinha preocupação em observar isso”. Hoje, um cadeirante, Marcelo observa com

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“outros olhos” os ambientes por onde passa, em sua maioria com carência de acessibilidade. “Em Ijuí existem lojas, restaurantes, ambientes noturnos, os quais não posso frequentar, pois neles não existem rampas de acesso. Já tive que deixar de ir a um consultório médico, pois não havia acesso para cadeirantes”.

Ele disse que ficou até surpreso, ao chegar ao Campus, com a vaga especial sinalizada em frente à Biblioteca e, principalmente, disponível, o que o deixou com uma impressão muito positiva. “Em 90% das vezes as vagas estão ocupadas, geralmente por quem não precisa. E o pior é que ficam brabas se a gente reclama, dizem que só estacionaram ali por um minuto”. Só que, nesse mesmo minuto, uma pessoa com necessidade especial pode precisar da vaga e não poder contar com ela. “Somente quem vivencia esta situação sabe das dificuldades”.

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EDUCAÇÃO

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iscutir a cidadania e o acesso aos direitos fundamentais previstos na legislação, socializando informações sobre diversas temáticas são os principais objetivos do projeto Cidadania para Todos.

Desenvolvido pelo Departamento de Ciências Jurídicas e Sociais, o projeto leva a diferentes escolas a discussão de assuntos como família, escola, violência, conflitos, mundo do trabalho, sociedade de consumo e redes sociais, destacando os perigos, o que diz a legislação é o que é de direito em cada um dos segmentos.

Para este ano estão previstas mais de quarenta oficinas realizadas nos três campi da UNIJUÍ, com alunos do ensino médio. Em andamento desde 2006 e atingindo grande público jovem, o Cidadania para Todos foi escolhido o projeto representativo da UNIJUÍ no quesito responsabilidade social.

As oficinas têm as seguintes temáticas: inserção de jovens e adultos no mercado de trabalho, crimes virtuais, cine cidadania, direitos da criança e do adolescente, protagonismo juvenil,

Cidadania para todas as pessoas

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Projeto Cidadania para todos discute direitos fundamentais e temáticas atuais com jovens da região

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Professora Lurdes Grossmann trabalha crimes na rede

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Alunos da escola Otávio Caruso Brochado da Rocha recebem o projeto

direito do consumidor, violência doméstica, violência escolar e práticas restaurativas. A abordagem das temáticas é feita a partir de um enfoque multidisciplinar, tendo como eixo central a inclusão social para o exercício da cidadania.

Por exemplo, na oficina que trata sobre os crimes virtuais, a professora Lurdes Grossmann trabalha com uma linguagem bem acessível, trazendo diversos casos reais de crimes praticados por internautas, ofensas, bullyng e as penalidades que já foram aplicadas no país. Outra dica importante é de perfis fakes nas redes sociais, muitas vezes de criminosos, como pedófilos, e os cuidados para os encontros com pessoas que se conhece via rede. Ela indica que possíveis encontros sejam realizados em locais públicos e com mais pessoas junto. Também a troca de materiais via rede com quem não se conhece deve ter cuidado redobrado, pois redes de pedofilia utilizam fotos trocadas supostamente entre

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“amigos” de redes sociais.

Para realizar esse trabalho o projeto conta com a participação de professores dos cursos de Direito, de Serviço Social e de Sociologia. Neste ano são nove professores, sendo a coordenadora do projeto a docente do curso de Direito, Ester Eliana Hauser. Além da participação docente, o projeto conta ainda com a colaboração de 15 alunos, entre bolsistas e voluntários.

Para a divulgação dos trabalhos produzidos, no ano passado foi inaugurado o site que reúne artigos, notícias, cobertura de eventos e das oficinas, fotos e vídeos. Ao abrigar fatos dos trabalhos desenvolvidos pelos integrantes do projeto, o site propicia o acesso a informações jurídicas a partir de uma linguagem simples e acessível e também socializa informações sobre a agenda de atividades do Cidadania para Todos. O projeto conta ainda com uma página no facebook.

Além de levar a cidadania através da educação, de informações produzidas para a mídia eletrônica, semanalmente é veiculado o programete 'Papo Cidadão', na Rádio Educativa Unijuí FM, e em duas rádios comunitárias da região. Temas como Literatura e Cidadania, Lei do Acesso à Informação, Jornalismo cidadão e outros envolvendo discussões sobre cidadania já foram tratados neste ano. O objetivo é levar até o maior número de ouvintes conceitos da área jurídica de uma forma mais dinâmica e simples, adequado ao público do meio rádio.

Quem realiza o projeto

Divulgação

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coração, esse delicado e, simultaneamente, resistente órgão humano, é o principal aliado de uma vida saudável e longa, desde que bem cuidado. Os hábitos das sociedades modernas, pautadas pela má

alimentação, sedentarismo, stresse e falta de exercício físico, acentuam o surgimento de patologias cardiovasculares. Alertar sobre os riscos das doenças cardiovasculares e a possibilidade de reverter os fatores de risco com medidas simples, que dependem essencialmente de atitude, são os principais objetivos da Semana do Coração, que neste ano também estará sendo desenvolvida na UNIJUÍ, durante a última semana de setembro.

Coração: cuide bem do seu

O

Semana do coração alerta para atitudes que fazem a diferença na prevenção de doenças cardiovasculares.

INSTITUCIONAL

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INSTITUCIONAL

A Semana do Coração virou lei estadual no ano passado e é encabeçada pela Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul, que utiliza os dados revelados dos que respondem os questionários, para pesquisa. As atividades são especialmente informativas, com o intuito de que todos estejam informados para poder evitar os fatores de risco ao coração.

A abertura da Semana do Coração da UNIJUÍ acontece no dia 25 de setembro, com atividades de esclarecimento nos campi Ijuí, Panambi e Santa Rosa. Também haverá uma prova da Gincana Coorporativa SuperAção alusiva aos cuidados com o coração.

Nos dias 25 a 27 acontecem visitas aos setores da UNIJUÍ para aplicação do questionário, verificação de medidas e entrega do folder explicativo sobre os fatores de risco para as doenças cardiovasculares, a cargo de um grupo de alunos do DCVida.

No dia 28 de setembro será desenvolvida uma atividade na Praça da República, com os estudantes dos cursos da área da saúde, com aplicação do questionário, verificação de medidas e entrega de folder explicativo.

O médico cardiologista e doutor em medicina pela USP, Paulo Viecelli, alerta para os perigos das doenças cardíacas e dos benefícios de pequenas atitudes como: caminhar meia hora três vezes por semana, reduzir o sal, ingerir líquidos, ter uma dieta equilibrada, com poucas gorduras e doces. “A maioria dos casos de pressão alta e de diabetes poderiam ser tratados sem medicação, com a prática regular de exercícios. Hoje se pratica a medicina de balcão, as pessoas chegam e

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pedem suas receitas. Remédios pra ansiedade e depressão são receitados em rodas de chimarrão, quando o exercício físico regular, respeitando a regra de três 3 x por semana, três quilômetros em trinta minutos regulariza a pressão, libera hormônios que trazem sensação de bem-estar e diminui outros fatores de risco, como diabetes e triglicerídeos”, alerta o médico.

Viecelli afirma que o Rio Grande do Sul é o Estado campeão em tabagismo, hipertensão e etilismo. “As doenças cardiovasculares são as que mais acometem e que mais causam morte na população. De cada dez pessoas, sete vão morrer de doenças cardiovasculares. O estilo de vida que estamos vivendo hoje não é biológico, temos um excesso de responsabilidades financeiras e não temos a biologia para ficarmos sentados o tempo todo, é necessário abandonar o sedentarismo”.

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evento tem como objetivo chamar a atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Com o tema Mulher Consciente Previne o Câncer de Mama,

haverá a mobilização dos colaboradores sobre a importância do autoexame e da mamografia no diagnóstico precoce da doença.

A professora do Departamento de Humanidades e Educação (DHE), Iris Campos, representante da UNIJUÍ no Fórum Permanente da Mulher, que organiza as ações do Outubro Rosa no município, explica que, em Ijuí, a campanha é encabeçada pelo Fórum Permanente da Mulher, instituição da qual a Unijuí é membro. “Ao aderir a campanha a UNIJUÍ pretende sensibilizar seus colaboradores para os cuidados com sua saúde, para que fiquem atentos aos sinais e busquem os exames diagnósticos preventivos. Além disso, pela abrangência regional, e pelo grande número de acadêmicas inscritas em atividades universitárias a participação da Unijuí significa “espalhar”, difundir a campanha numa ação política que atende aos compromissos e a tradição desta universidade”, afirma.

UNIJUÍ adere ao OUTUBRO ROSA

OPelo segundo ano consecutivo a UNIJUÍ participa do Outubro Rosa

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O Movimento

O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referentes ao câncer de mama no mês de outubro. Posteriormente, com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo motivando e unindo diversos povos em torno da causa. Isto faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois se tornou uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.

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Gincana EFAmíliaA Gincana EFAmília está movimentando a comunidade escolar do Centro de Educação Básica

CLICK SINERGIA

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IJUÍ

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SANTA ROSA

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PANAMBI

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Confira as edições anteriores da revista no Blog Sinergia

https://www1.unijui.edu.br/sinergia