Revista Simples Assim - maio de 2015

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Vales do Taquari e Rio Pardo/RS CUIDAR DE VOCÊ. ESSE É O PLANO.

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Vales do Taquarie Rio Pardo/RS

CUIDAR DE VOCÊ. ESSE É O PLANO.

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A Unimed te convida a aproveitar ao máximo o melhor da vida. Acompanhe notícias e novidades sobre viver bem, saúde, relacionamentos e muito mais através de www.unimedvtrp.com.br/simplesassim. Acesse e confira os conteúdos que desenvolvemos especialmente para você!Nesse mesmo local, você pode se inscrever para receber informações sobre saúde e qualidade de vida em seu e-mail semanalmente, de forma gratuita. Aproveite!

Sua vida simples assim.

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Unimed – Cooperativa de Serviços de Saúde dos Vales do Taquari e Rio Pardo Ltda.Revista Simples Assim – publicação que substitui a Revista da Unimed (lançada em agosto de 1977, na época chamada de Jornal da Unimed).Fotos: Shutterstock, divulgação e arquivo pessoal.Foto da capa: Banco de ImagensRedação: Josiane Rotta, Ana Luiza Rabuske e Alyne Motta.Jornalistas Responsáveis:Josiane Rotta (Mtb/RS 11834)Ana Luiza Rabuske (Mtb/RS 17585).Equipe editorial: Dr. Paulo Roberto Jucá, Dr. Carlos Rech, Danielle Harth, Josiane Rotta, Ana Luiza Rabuske, Aline Tonini, Viviane Bertolo e Alyne Motta.

Impressão: Grafocem Impressos GráficosCriação: Vértice ComunicaçãoTiragem: 35.000 exemplaresCirculação dirigida: distribuição gratuita para colaboradores Unimed, cooperados, empresas conveniadas, clientes de planos familiares, serviços credenciados, imprensa regional. Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores e não expressam necessariamente a opinião dos responsáveis por esta revista.

E-mail: [email protected]: 0800 051 1166

EXPEDIENTE

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Índice

Pg. 6Carta ao LeitorLeia e descubra um resumo de tudo o que preparamos para você nesta edição. Boa leitura!

Pg. 8De mãos dadas com a diferençaConheça a história do menino que serviu de exemplo para muitas famílias e entenda porque a inclusão é apenas o primeiro passo para a felicidade

Pg. 12Felicidade compartilhada com um companheiro de quatro patasConviver com animais de estimação pode trazer mais qualidade de vida para a família

Pg. 16Hábitos saudáveis podem controlar a enxaquecaSaiba como driblar as crises e manter uma vida com mais qualidade

Pg. 20Xô, preguiça!Dicas e cuidados para você se exercitar em dias frios

Pg. 22Um lugar ao solNa medida certa, exposição aos raios UVB garante a produção de vitamina D para a manutenção da estrutura óssea do organismo

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Pg. 26Até que a terapia nos salveQuando o casal não consegue resolver sozinho seus conflitos, uma alternativa é a busca de orientação profissional

Pg. 32CulináriaReceitas práticas e fáceis para tornar seu inverno ainda mais especial e saudável

Pg. 37Novo Conselho de Administração à frente da Unimed VTRPDirigentes foram eleitos em assembleia da Cooperativa

Pg. 36Dúvidas do LeitorLeia mais detalhes sobre os serviços e atendimentos do seu plano de saúde

Pg. 38Unimed VTRP oportuniza primeiro emprego por meio do programa Aprendiz CooperativoConheça o programa da Unimed que auxilia jovens a ingressarem no mercado de trabalho

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A Revista da Unimed está de cara nova. Trazendo recursos gráficos mais modernos e com maior número de páginas. A partir de agora, ela chega até você com outro nome: “Simples assim”. Leve, descontraída e di-ferente. Como as surpresas escondidas nos pequenos detalhes, as boas lembranças vindas com o cheiro da chuva ou o abraço afetuoso de quem se ama.

Dessa forma, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) te convida a aproveitar ao máximo o me-lhor da vida. Acompanhe notícias e novidades sobre viver bem, saúde, entretenimento, cultura e muito mais.

Nesta edição você vai conhecer os benefícios da con-vivência com os animais de estimação e vai encontrar dicas sobre como controlar a enxaqueca e ter uma vida com mais qualidade. Veja também a superação de uma família que aprendeu a conviver com as diferen-ças e a superar desafios por meio da inclusão.

O inverno está aí. Como não extrapolar nas calorias e engordar além da conta? E ainda: quando a terapia de casal é indicada e de que forma ela contribui para o rela-cionamento a dois? Isso e muito mais você descobre nas páginas a seguir.

Boa leitura!7

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Inclusão

Lisiane e seu filho Dudu: “Me sinto orgulhosa de ser mãe”

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Conheça a história do menino que serviu de exemplo para muitas famílias e entenda por que a inclusão é apenas o primeiro passo para a felicidade

“O Dudu veio para me ensinar muito.” É assim que Lisiane Borba da Silva, de Taquari, resume a sua luta pelo crescimento e desenvolvimento de seu primogê-nito Fernando Eduardo, carinhosamente chamado de Dudu. A batalha da gerente de uma loja de materiais de construção, que é cliente Unimed, teve início há sete anos. “Meu filho tem alguns atrasos no desenvol-vimento, são sequelas da prematuridade, meningite e hidrocefalia”, resume Lisiane. Dudu nasceu com 31 semanas de gestação. Com todas as complicações do parto, precisou ficar quatro meses internado em uma UTI. Passou por 16 cirurgias na cabeça e foi subme-tido à colocação de válvulas. Aos 3 anos de idade, o menino pesava apenas nove quilos. “Foi bem difícil. Uma luta constante com a balança para ganhar peso. O Dudu foi sentar somente com três anos e aprendeu a caminhar aos cinco. Hoje, com sete anos, ainda estimulamos muito ele”, conta a mãe.

Para auxiliar no desenvolvimento do filho, Lisiane afirma que as sessões de equoterapia, feitas desde o primeiro ano de vida, foram fundamentais. Além disso, Dudu conta com o apoio de uma fisiotera-peuta e uma fonoaudióloga. Ele frequenta ainda uma Escola de Educação Infantil e participa de grupos da Associação de Pais e Amigos dos Ex-cepcionais (Apae) com psicopedagogas e aulas de ambientoterapia. “Meu filho nunca ficou sem trata-mento. Há quatro anos ele não tem convulsões, o que fez a médica tirar um dos dois anticonvulsivan-tes que ele tomava. Faz um ano também que ele retirou uma das duas válvulas que usa pela hidroce-falia. Nesse período tivemos muitas respostas posi-tivas dele, como entender e responder mais rápido a tudo. Aprendeu a colocar a língua para fora, a sugar em canudinho e, mais recentemente, a soprar e assoviar, o que nos fez ficar mais felizes ainda. O

Ao mesmo tempo em que tem suas necessidades especiais atendidas,

lhe é permitido interagir como qualquer outro membro dos seus

grupos sociais. Essa interação é importante não apenas para as

crianças com deficiência, mas também para que as demais pessoas entendam

que esse convívio é saudável e necessário.Médico Gustavo Robinson

Dudu caminha e se arrisca a dar umas corridinhas”, conta a mãe, que vibra a cada nova conquista.

Para o médico cooperado e especialista em Medicina Física e Reabilitação da Unimed VTRP em Lajeado, fisiatra Gustavo Robinson, os estímulos frequentes e a dedicação da família são fundamentais para o desen-volvimento saudável da criança. “A melhor maneira de fazer com que esse menino se sinta incluído e tenha uma existência plena é fazer de tudo para atender suas necessidades especiais, sejam elas físicas, psicoe-mocionais ou pedagógicas. Para que isso aconteça, é fundamental o empenho da família. Da mesma forma, se faz necessária uma drástica melhora no acesso a tais serviços por parte da administração pública, em todas suas esferas”, enfatiza.

O profissional ainda destaca que permitir o convívio com todos os membros da família e com crianças da mesma faixa etária, sejam elas pessoas com defici-ência (PCDs) ou não, pode auxiliar no processo de evolução. “Ao mesmo tempo em que tem suas neces-sidades especiais atendidas, lhe é permitido interagir como qualquer outro membro dos seus grupos sociais. Essa interação é importante não apenas para as crian-ças com deficiência, mas também para que as demais pessoas entendam que esse convívio é saudável e necessário”, complementa o médico.

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Inspiração para outras famílias

Com todo seu aprendizado ao lado do filho e do marido, Lisiane – que é mãe de outro menino, Felipe, 1 ano de idade – percebeu que sua história poderia servir de estí-mulo para outras famílias. Para dar este apoio ela fundou, em 2013, a Associação Pequenos Notáveis, na cidade de Taquari. “Tudo começou por causa do meu Dudu. Ele poderia estar em uma cama sem poder fazer nada, mas com muita fé, força de vontade e muitos estímulos, ele continua progredindo. O exemplo dele faz com que mui-tas famílias não parem de acreditar que podem ser muito felizes, assim como nossa família é”, completa.

De lá para cá, o trabalho de Lisiane e de todas as mães que participam da associação tem sido criar meios para motivar, informar sobre leis, medicamentos e tratamentos. A maioria delas têm filhos com alguma deficiência. “Fazemos encontros mensais com dinâ-micas, desabafos e falas sobre nossos exemplos. É uma troca mútua. Quem ajuda também recebe apoio pelo simples fato de poder falar e ser compreendido”, ressalta.

Para a psicóloga do Espaço Vida Unimed de Santa Cruz do Sul, Luziane Gressler, a associação e a inicia-tiva das mães possuem um papel muito importante na vida dessas famílias. “Elas criam um espaço para que essas pessoas consigam falar de situações reais de vida. Os grupos têm como principal objetivo a união das pessoas para se atingir um mesmo ideal, favore-cendo o sentimento de pertencimento, o que minimiza a ideia de que estamos sozinhos naquele momento”, avalia Luziane.

A profissional ressalta alguns benefícios oferecidos pelos grupos de apoio: acesso a informações atuali-zadas sobre a doença e os tratamentos, aumentando a segurança de cuidado e a tomada de decisões; favorecimento da aceitação da nova situação, que envolve mudanças significativas no dia a dia e na qualidade de vida dos envolvidos; desenvolvimento de um enfrentamento mais positivo e saudável da situação de adoecimento e perdas associadas; favorecimento da interação com a criança a partir de melhor compre-ensão das necessidades da pessoa com deficiência, seus sintomas e estratégias de manejo.

Mais do que trocar experiências, Lisiane ressalta que os encontros da associação têm trazido de volta a auto-estima e a alegria de muitas mães. “Algumas mulheres diziam não usar salto alto há anos e nem mesmo passar um batom. Hoje isso mudou, elas se valorizaram muito mais, estão felizes e isso reflete nos filhos”, comemora. “Nossa ideia é mostrar que mesmo com suas limita-ções, nossos filhos e nossas famílias podem ser muitos felizes. Que a inclusão é difícil, mas não impossível, e

que, com jeitinho e conhecimento do potencial e das dificuldades, é possível ter uma vida melhor. Assim entendemos que amar, aceitar, estimular e tentar levar a vida com alegria tornam as situações melhores”, completa Lisiane.

A cada avanço, novos sorrisos

“Sempre digo que o Dudu é minha caixinha de surpresas. A cada dia surpreende a mim e ao pai com uma con-quista, mas para isso temos que dar corda. Com a vinda do mano está sendo melhor. Eles se adoram e o menor acaba estimulando ele a fazer coisas novas. A reação de botar a língua para fora acho que foi o mano Felipe que ensinou”, evidencia a mãe.

De acordo com o médico fisiatra, os estímulos dados pela família e o tratamento adequado com uma equipe multidisciplinar contribuem para os avanços da criança. “O ideal é que a reabilitação seja conduzida por uma equipe multiprofissional, com atuação complementar e sem sobreposição de funções. O dimensionamento da equipe pode ser variável, mas deve ser composta, no mínimo, por um médico fisiatra, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo, psicólogo, fisioterapeuta, enfermeiro de reabilitação e assistente social. O foco de qualquer programa de reabilitação não deve estar na incapacidade estabelecida pela lesão ou doença, pois essa geralmente não é passível de cura ou resolução definitiva. Devemos sempre potencializar as capacidades físicas residuais do indivíduo, de forma a minimizar ou mesmo contornar as dificuldades que lhe são impostas pela lesão”, aconselha Robinson.

Assim como em casa, a inclusão destas crianças em escolas regulares pode influenciar positivamente na melhora do quadro de saúde. “A adaptação escolar deve ser sempre adequada a cada situação, de forma a suprir as necessidades de forma individualizada. O convívio escolar e o aprendizado melhoram a autoes-tima e ajudam a potencializar as capacidades residu-ais da criança, sendo essenciais para o processo de reabilitação”, complementa o fisiatra.

Com as nítidas evoluções do filho, Lisiane se diz mais feliz e orgulhosa. “Hoje me sinto uma pessoa melhor. Acredito que nada foi e nem está sendo por acaso. O Dudu veio para me ensinar muito e ajudar muitas outras famílias que sofrem com a deficiência. O Felipe veio para ensinar que a vida, quando aprendemos a viver tudo intensamente, se torna mais fácil. Somos muito felizes não só pelo fato dele estar progredindo, andando e se desenvolvendo, mas também por ele ser um menino feliz. Para nós o que importa é isso. Só vou incluir meu filho onde ele estiver feliz e se sentir bem. Me sinto orgulhosa de ser mãe”, afirma.

Inclusão

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Acreditando na diversidade e com a in-tenção de trazer para perto pessoas com diferentes talentos, a Unimed VTRP traba-lha, desde 2013, com um cronograma de ações do Programa Sentidos. A iniciativa promove a inclusão de pessoas com defi-ciência (PCDs) no ambiente de trabalho da Cooperativa, contribuindo com o desen-volvimento destes profissionais, igualando direitos e deveres.

Atualmente, a Unimed VTRP conta com 17 colaboradores e três aprendizes PCDs. “A importância da inclusão está relacionada com a ideia de facilitar a construção de vínculos, auxiliando na compreensão das diferenças e na convivência mútua, huma-

nizando e sensibilizando o ambiente de trabalho. Buscamos ser um agente trans-formador em nossa sociedade e garantir acesso e qualidade de vida ao nosso público colaborador”, destaca a psicóloga Juliana Cerutti, da área de Desenvolvimen-to Humano da Cooperativa. Ela garante que aproximar as dife-renças torna o traba-lho cooperativo ainda mais enriquecedor.

Pessoas com deficiência são bem-vindas na Unimed VTRP. Se você tem inte-resse, cadastre seu currículo no site (www.unimedvtrp.com.br) ou entre em contato através do telefone (51) 3714-7125.

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Conviver com animais de estimação pode trazer mais qualidade de vida para a família

Bem-estar

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Seu filho pede insistentemente por um cãozinho de estimação e você está em dúvida se atende ao pedido? Saiba que abrir a casa para estes bichinhos pode não só deixar o ambiente mais alegre como também melhorar o relacionamento entre a família. Além dos benefícios para os adultos, ter um animal de estimação pode auxiliar no desenvolvimento social e emocional das crianças. Quem reforça essa tese é a médica infectologista da Unimed VTRP em Santa Cruz do Sul, Cristiane Pimentel Hernandes. “É indiscutível o aumento do bem-estar proporcionado pela companhia de um animal de estimação. A presença leva à me-lhora da imunidade por aumento de imunoglobulinas, diminuindo a chance de infecções virais e bacterianas, que causam principalmente doenças respiratórias na criança”, argumenta.

E os benefícios não param por aí. A autonomia dos peque-nos passa a ser desenvolvida por meio da responsabi-lidade que a criança terá ao cuidar do seu animalzinho. Além disso, sentimentos como afetividade, alegria, frus-tração e respeito também se desenvolvem neste convívio. O animal ainda pode trazer a experiência da perda. Dessa forma, a criança aprenderá sobre o ciclo da vida.

Porém, o acompanhamento dos adultos nesse contato com os animais torna-se essencial. Crianças muito pe-quenas não sabem distinguir o seu bichinho de pelúcia do animalzinho de estimação e, por isso, podem ma-chucá-lo ao apertar demais, jogar para o alto ou mesmo bater para recriminar algo que o animalzinho tenha feito de errado. “É importante estimular o contato das crian-ças com os animais, desde que sejam respeitadas algu-mas orientações como, por exemplo, o entendimento da criança sobre o que é o animal e os seus limites, para evitar maus-tratos e para que a criança também se sinta responsável pelo bichinho. É preciso lembrar que o animal exige muitos cuidados e demanda recursos financeiros e dedicação de tempo”, ressalta a médica.

Lavar as mãos após todo contato com o animal, com seus brinquedos, objetos em geral e suas secreções;Trocar a água do prato/reservatório do animal diariamente;Usar mosquiteiros nas janelas e repelentes sempre que possível;Deixar os pátios limpos;Manter as vacinas e os vermífugos em dia.

Muitos pais se questionam sobre os riscos de alergias com a presença de um bichinho em casa. Para acabar com a dúvida, a infectologista afirma que pesquisas revelam que aquelas crianças que convivem nos primeiros anos de vida com animais de estimação estão menos propensas a desenvolver alergia, pois o seu sistema imunológico já está “acostumado” com os agentes alergênicos encon-trados nos animais. “Existem estudos mostrando que crianças que têm contato com animais desde pequenas toleram mais as reações alérgicas. Em especial, uma pesquisa conduzida na Alemanha acompanhou três mil crianças do nascimento aos seis anos de idade e revelou que aquelas que conviviam com cachorro dentro de casa tinham menor risco de desenvolver alergia aos pelos, pólen, poeira e outros alergênicos inaláveis que aquelas que não tinham cachorro”, completa Cristiane.

Mantenha seu pet e sua família longe das doenças

Para que tudo saia conforme o planejado e o contato da família com o cãozinho, gatinho, ou qualquer outro ani-mal de estimação escolhido, seja o melhor possível, é importante sempre consultar um veterinário. Como alerta, a infectologista lista as zoonoses (doenças que são transmitidas dos animais para o ser humano) mais comuns: giardíase, toxoplasmose, leptospirose, brucelose, sarna, raiva e dermatomicoses. Para evitar o contágio dessas doenças, a médica deixa dicas simples, que devem ser mantidas por todos que queiram um relacionamento saudável entre o pet e os integrantes da família:

Bem-estar

É indiscutível o aumento do bem-estar proporcionado pela presença de um animal de estimação. A presença leva à melhora da imunidade por aumento de imuno-globulinas, diminuindo a chance de infecções virais e bacterianas, que causam principalmente doenças

respiratórias na criançaMédica Cristiane Pimentel Hernandes

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Amigo para todas as horas

“O cão é o melhor amigo do homem.” Com certeza você já ouviu essa afirmação. E ela não existe à toa. Hoje, estudos em todo o mundo demonstram que a convivência com os animais traz tranquilidade e bem-estar às pessoas. Filmes famosos como “Marley e Eu” e “Para sempre ao seu lado”, mostram que o relacionamento entre os humanos e seus ani-mais de estimação não só foram sucesso de bilheteria como levaram plateias às lágrimas e fizeram com que muitos refletissem sobre os benefícios dos animais na vida do homem.

E essa relação de companheirismo invade a realidade. Casos de animais que trazem ânimo para quem perdeu um ente querido ou ainda que alegram a rotina de pais que sofrem com a ausência dos filhos após saírem de casa, crescem a cada dia. As vantagens da con-vivência com animais se estendem na terceira idade, etapa em que é comum um maior afastamento dos familiares e isolamento social devido ao ritmo mais desacelerado de vida. Neste período, o animal é o companheiro ideal, sempre disponível para oferecer carinho e companhia, além de contribuir para o resgate da sensação de prazer relacionada ao cuidado com o outro, em momentos como a alimentação e nos cuidados com a saúde e higiene.

Já na infância, o contato com os pets auxilia no aprendizado de valores como respeito, cuidado e responsabilidade, além de ter um animado companheiro para os momentos de diversão e brincadeiras. Esse é o exemplo aplicado pela médica Cristiane em casa. Ela e as duas filhas, Clara, 6 anos, e Helena, 4 anos, convivem com a Anita, uma cachorrinha da raça shitzu, de 1 ano e quatro meses. “Ela está conosco desde os seus 45 dias de vida. Vive dentro de casa, mas tem sua caminha e seus brinquedos. Ela é muito carinhosa e está sendo adestrada”, argumenta a infectologista.

A médica conta que sua filha mais velha sempre foi muito ligada aos animais (cachorros, gatos e também cavalos), e a Anita foi o pedido dela ao Papai Noel, no Natal de 2013. “Hoje a Anita é o bebê da casa e está sempre ao nosso redor, às vezes fazendo parte das brincadeiras das meninas. A presença dela, sem dúvida, contribui para a alegria da família. Entretanto, ela também exige cuidados, como vacinas, vermífugos, anti-pulgas e banhos semanais na petshop, além dos cuidados de higiene diários e alimentação”, completa a especialista. Por isso, antes de ter um companheiro, é preciso pensar muito se a família possui condições de oferecer carinho e os cuidados necessários. Em troca da atenção, o animalzinho pode oferecer amor, alegria e, sem dúvida, uma saúde melhor para adultos e crianças.

Clara e Helena encontram na cachorrinha Anita uma companheira para brincadeiras. 15

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Cuidado

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Saiba como driblar as crises e manter uma vida com mais qualidade

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Conviver com aquela incômoda dor de cabeça, com crises intensas, acompanhadas de náuseas e forte sensibilidade à luz e aos ruídos do ambiente, são ra-zões suficientes para tirar o ânimo de qualquer pessoa. Comuns em boa parte da população, estes sinto-mas caracterizam a tão temida enxaqueca. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), existe uma prevalência em todo o mundo de mais de 300 milhões de pessoas com este diagnóstico. No Brasil, estima-se que 45% das consultas médicas por dores de cabeça sejam devido a crises de enxaqueca.

O neurologista cooperado da Unimed VTRP em Lajea-do, Francisco Cosme Costa, explica que a enxaqueca é um quadro crônico caracterizado por episódios re-correntes de dor de cabeça ao longo da vida. “Ela pos-sui grande predisposição genética, 70% dos pacientes com enxaqueca também têm algum parente com este quadro. Além disso, há predomínio das crises entre o público feminino, na proporção de três mulheres para cada um homem diagnosticado”, ressalta o médico, ao lembrar que a enxaqueca pode começar ainda na infância.

Embora seja benigno, o problema tem grande impacto na vida de quem sofre com as dores, pois as crises são, muitas vezes, de grande intensidade e incapacitantes, obrigando o paciente a recolher-se, o que pode causar prejuízos pessoais e profissionais. Por estes motivos, é preciso dar toda atenção para os sintomas e apostar na prevenção. Algumas dicas simples, como manter hábitos saudáveis, podem ajudar a controlar as crises e trazer de volta a qualidade de vida. É o que aponta o especialista. “O estresse e a privação do sono são fatores que podem levar à enxaqueca. O sedentarismo não chega a ser um fator desencadeante, mas sabe-se que a prática de exer-cícios físicos regularmente reduz a frequência das crises. Além disso, o exercício é uma excelente maneira de aliviar o estresse”, sugere.

Ainda que seja um constante debate entre os pes-quisadores do tema, sabe-se que alguns alimentos podem provocar as crises. O médico afirma que não existe uma dieta específica para estes pacientes, o ideal é que cada pessoa consiga identificar o que não lhe cai bem. “A enxaqueca pode estar relacionada à ingestão de álcool, ao uso abusivo ou abstinência de cafeína, adoçantes com aspartame, alimentos que contenham glutamato monossódico (sal presente em todas as proteínas animais e vegetais), frutas cítricas, nozes, amendoim, chocolate e alimentos embutidos.

Não existe uma receita ou dieta específica para a prevenção da enxaqueca. Depende, na verdade, do reconhecimento do próprio paciente de quais tipos de alimentos lhe causam dor e, a partir daí, procurar evitá-los”, esclarece Costa. Como saber se minhas dores de cabeça podem ser um indicativo de enxaqueca?Diferente das dores de cabeça comuns, que geral-mente são mais leves e passageiras, a enxaqueca se caracteriza, de acordo com o neurologista, por uma dor latejante ou pulsátil, de início gradual e de intensidade progressiva, que pode durar entre quatro e 72 horas. “Na maioria das vezes a dor é unilateral – apenas em um dos lados da cabeça – de intensi-dade moderada a severa, e vem acompanhada de náuseas, vômitos, e/ou fotofobia e fonofobia (incômo-do com a presença de luz e sons, respectivamente). Algumas pessoas podem apresentar, antes do início da enxaqueca, alguns sintomas que chamamos de ‘aura’, tais como: alterações visuais (“luzinhas” nos olhos ou redução da visão) e sensitivas (formigamen-tos ou diminuição da sensibilidade da mão, braço ou boca). A aura é transitória, melhorando espontanea-mente em torno de uma hora”, alerta o cooperado.

Embora mais raros, o médico afirma que existem alguns subtipos de enxaqueca que podem vir acom-panhadas de sintomas mais severos, como perda de equilíbrio ou mesmo a perda transitória do movimento de um lado do corpo. “Esses tipos costumam chamar muita atenção, pois confundem-se com doenças neu-rológicas mais graves, como o AVC (Acidente Vascular Cerebral). Deve-se sempre buscar atendimento médico nestas situações”, orienta o profissional.

O que fazer durante uma crise?

Costa aconselha aos pacientes com crises de enxa-queca para que, antes de tudo, consultem um médico com o objetivo de traçar um plano terapêutico ade-quado. “A escolha correta dos medicamentos, sempre evitando a automedicação, é fundamental para que o tratamento das crises seja efetivo. A partir daí, o pa-ciente deve tomar o que for prescrito de forma correta, lembrando que a efetividade é maior quando o remédio é tomado nos primeiros minutos da crise, evitando que ocorra progressão da intensidade da dor de cabeça. Se possível, indica-se que o paciente se recolha a um ambiente calmo e silencioso, com pouca luminosida-de.” De acordo com o especialista, nessas horas o descanso costuma ajudar, aliviando os sintomas.

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Mais qualidade de vida e longe das doresO neurologista Francisco Cosme Costa elenca algumas dicas que podem diminuir a frequência das crises de enxaqueca e, de quebra, melhorar a qualidade de vida para quem sofre com as dores:

Deve-se adotar medidas de redução do estresse, praticar exercícios físicos regularmente, procurar manter um bom padrão de sono e evitar alimentos que provoquem crises (veja a relação deles na página ao lado);

Evitar a automedicação e, principalmente, cuidar com a ingestão excessiva de analgésicos. Segun-do o especialista, o uso demasiado e continua-do destes medicamentos pode desencadear a chamada “enxaqueca crônica associada ao abuso de analgésicos”, o que significa o agravamento da duração e da recorrência das crises;

Para as pessoas que apresentam crises muito frequentes ou muito intensas de enxaqueca, o médico afirma que existe uma modalidade de tratamento chamada ‘profilaxia’. “Ela consiste no uso contínuo de um tipo de medicamento que re-duz a frequência e a intensidade das crises. Esta é uma modalidade de tratamento muito eficiente e que produz significativa melhora na qualidade de vida do paciente.” Lembrando que é necessário sempre procurar o médico para que seja prescrito um tratamento adequado, baseado no perfil de cada paciente.

Cuidado

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Nos dias frios, a prática de atividade física requer cuidados especiais com o corpo

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Atividade Física

Aos poucos o friozinho vem chegando, e com ele aquela vontade de ficar em casa, tomar um banho relaxante, atirar-se no sofá e descansar. Se neste inverno a preguiça bater à sua porta, trate de mandá-la embo-ra! Lembre-se que a prática continuada de atividade física – em todas as estações do ano – proporciona inúmeros ganhos à saúde.

Conforme a endocrinologista e metabologista Daniela Marques Atkinson, de Lajeado, quando a pessoa exercita o corpo, o cérebro pro-duz endorfina: substância natural que gera bem-estar e prazer, reduzindo o estresse e a ansiedade. “A sensação é a mesma que se sente no verão. E seja para melhorar a saúde, ou para perder peso, o que não se pode é ficar parado”, orienta a especialista.

Os benefícios da atividade física são praticamente os mesmos dos pe-ríodos mais quentes do ano: redução ou manutenção do peso corporal, melhora da captação do oxigênio pelas células, auxílio no tratamento da hipertensão, aumento da força muscular e da disposição para práticas cotidianas.

No entanto, se por um lado os benefícios da atividade física no inverno são bem próximos aos do verão, por outro, os cuidados são diferentes em função do frio. O atleta deve sair de casa agasalhado e só tirar o ex-cesso de roupa à medida que for aquecendo o corpo. Além disso, a mé-dica lembra que o alongamento e o aquecimento devem ser realizados com maior atenção. “No frio, a musculatura está mais contraída e tensa. Se não for bem aquecida, pode haver lesões”, comenta Daniela. Ao final do treino, é importante trocar a roupa suada e se agasalhar novamente.

A endocrinologista alerta que, durante a exposição a baixas temperatu-ras, há uma redução na percepção de sede do organismo. “As pessoas esquecem de ingerir líquidos, que são fundamentais para a hidratação, tanto antes, quanto durante e depois da atividade física.”

Outro ponto que merece atenção é a alimentação. Neste período mais frio, as pessoas geralmente apresentam um aumento do apetite pois, segundo Daniela, há um maior gasto de energia para a manutenção da temperatura corporal. “Porém, é preciso controlar o consumo de alimen-tos ricos em gordura e açúcar. Mesmo que nesta época do ano exista uma maior oferta de alimentos calóricos, devemos ter o cuidado de consumi-los com moderação e manter uma dieta equilibrada”, pondera a médica.

Frutas, verduras e legumes não devem ser esquecidos. Esses alimentos são uma forma de manter a saúde em dia, prevenindo gripes e resfria-dos, comuns nesta época do ano.

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Proteção

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Na medida certa, a exposição aos raios UVB garante a produção de vitamina D para a manutenção da estrutura óssea do organismo

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E se quiser saber pra onde eu vou. Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou... Assim como a banda Jota Quest, no refrão da música Sol, os médicos também sugerem a busca pelo astro-rei. Expondo-se de forma moderada aos raios UVB, o indivíduo garante a produção de dois hormônios com importantes funções para o organismo: a vitamina D (responsável pela manutenção da estrutu-ra óssea), e a melatonina, que indica ao corpo quando é dia ou noite, regulando o descanso e a qualidade do sono.

Apesar da principal fonte de fabricação da vitamina D ser a exposição da pele ao sol, ela não é a única. A substância também pode ser ingerida através de alguns alimentos, como leite, ovos e peixes, ou mesmo com complexos vitamínicos. Segundo o dermatologista Vinícius Torres, de Santa Cruz do Sul, este nutriente previne o raquitismo em crianças e osteomalácia (amolecimento dos ossos) em adultos e idosos. Sem ele, apenas 15% do cálcio e 60% do fósforo (minerais essenciais para a formação do esqueleto), consumidos por meio dos alimentos, são absorvidos pelo organismo.

Embora seja benéfica a exposição aos raios solares, são fundamentais alguns cuidados, tanto no verão como em outros períodos do ano. O dermatologista comenta que é preciso respeitar o tempo máximo de exposição e o horário escolhido (não se expor das 10h às 15h). “O antebraço ao sol, durante 15 minutos por dia, produz vitamina suficiente”, revela.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermato-logia, com as crianças as medidas de fotoproteção

devem ser intensificadas. “E no caso de bebês com menos de seis meses de idade, a exposição solar deve ser evitada”, alerta Torres. Já em idosos, princi-palmente naqueles que possuem problemas osteoarti-culares, como a osteoporose, a exposição precisa ser controlada e orientada por um especialista, para que não haja uma superexposição ou mesmo queimaduras na pele.

Atenção especial para pintas e sinais

Se durante o verão a exposição ao sol não foi adequa-da, a estação pode ter deixado na pele mais do que o bronzeado. “Por isso, recomendaria fortemente uma vi-sita a um dermatologista”, avisa Torres. O profissio-nal acrescenta que pessoas com pele, cabelos e olhos claros, que apresentam muitas pintas (sinais marrons), devem ter um cuidado ainda maior, tanto antes quanto depois do contato com o sol.

Ele comenta que, em alguns casos, essas pintas e sinais podem ser confundidos com câncer de pele de cor escura, também conhecido como melanoma. “Este tipo de tumor pode surgir em sinais que já existiam ou mesmo em pele sadia, e só pode ser curado com o diagnóstico precoce e uma consulta com um especialis-ta”, explica o dermatologista.

O médico ainda faz menção às pessoas que possuem um histórico de câncer de pele na família. “É preciso observar atentamente o surgimento ou modificação de pintas na pele. Caso encontrem, procurem um pro-fissional que fará a dermatoscopia, um exame espe-cializado que analisa a pele e permite um diagnóstico preciso”, finaliza o profissional.

Uma dose diária

Obtenha bons índices de vitamina D:

Do céu – É preciso expor-se, por pelo menos, 15 minutos todos os dias, nos horários indica-dos (antes das 10h e depois das 15h). Vale um passeio no parque com o cachorro ou mesmo uma caminhada com os amigos.

Da alimentação – Alguns alimentos devem ser consumidos diariamente, como os vegetais e fontes de proteína de origem animal (leite e derivados, ovos e peixes como salmão e atum). Estes itens não podem faltar na sua dieta.

De suplementos – Estes devem ser consumi-dos exclusivamente com indicação médica e acompanhamento. Embora bem-vindos, uma ingestão elevada pode causar intoxicação e levar à formação de cálculos renais.

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Evite a exposição solar entre 10h e 15h;

Utilize meios físicos de proteção, como chapéus, camisetas e guarda-sol;

Utilize protetor solar com proteção UVA e UVB de FPS 15, no mínimo;

Após a exposição solar, utilize cremes hidratantes e antioxidantes, como os que contêm vitamina E, vitamina C e ácido ferúlico.

Aplique a quantidade adequada e reaplique o protetor a cada duas horas, em caso de exposição solar continuada;

Cuidados com a pele

Proteção

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Quando o casal não consegue resolver sozinho seus conflitos, uma alternativa é a busca de orientação profissional

Entrevista

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Já dizia Epiteto, filósofo grego que viveu no século I: “O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz dos fatos”. Sua célebre frase bem poderia servir de lema para muitos

relacionamentos amorosos, afinal de contas, grande parte das desavenças conjugais nasce a partir da falta ou dificuldade de comunicação do casal. Quando um ou os dois não expressam claramente seus pensamentos e sentimentos, deixa brecha para que o outro tenha uma visão distorcida da situação. E para que voltem a “falar a mesma língua”, uma alternativa é a terapia de casal. O assunto foi tema da entrevista a seguir, com a psicóloga Adriana Zilberman, que é terapeuta individual, de casal e família, diretora, supervisora e professora do Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (Cefi), sediado em

Porto Alegre.

Revista Simples Assim (RSA) - O que é a terapia de casal? Adriana - Trata-se de uma terapia breve e com foco definido, que pode ajudar na resolução de diferentes conflitos conjugais, gerados por crises situacionais ou estruturais. Também se aplica a casais que se prepa-ram para uma vida marital e querem ajustar e prevenir aspectos importantes da relação e para casais que querem se divorciar, para ajudar neste processo. O foco da terapia de casal sempre é a relação, e as intervenções do terapeuta podem ocorrer em vários níveis desta relação, dependendo do contexto. Antes de iniciar a terapia, é feita uma avaliação das áreas de vulnerabilidade da relação para construir com o casal um plano de tratamento. Na abordagem sistêmica, a terapia de casal pode incluir pessoas importantes na vida do casal em algumas sessões previamente combi-nadas e que tenham alguma finalidade terapêutica.

RSA - Que motivos (os mais comuns) levam os casais para o consultório? Adriana - Os motivos mais comuns envolvem dificul-dades na comunicação, na resolução de problemas ou ainda crises geradas por eventos desencadeantes, como infidelidade, dificuldades sexuais, conflitos na relação pai e mãe, violência doméstica, entre muitos outros. Geralmente os casais buscam a terapia quan-do estão em níveis mais avançados de crise, quando já tentaram outras alternativas que não funcionaram.Isso pode ser um obstáculo para o resgate das áreas saudáveis da relação, pois quanto mais tempo e in-tensidade os conflitos se desenvolvem, mais difícil de resolvê-los.

RSA - Como funciona a terapia de casal? Adriana - Na abordagem sistêmica, o casal compa-rece sempre junto nas sessões de terapia, a não ser quando tenha alguma situação especial que o terapeu-ta avalie que precisa vê-los em separado. As sessões iniciam semanalmente com uma avaliação da relação,

objetivos iniciais e podem ter espaço mais longo entre sessões à medida que já conseguem alcançar alguns objetivos terapêuticos. A duração do tratamento é muito singular e depende de muitas variáveis, mas normalmente não ultrapassa um ano. É fundamental que o terapeuta de casal tenha conhecimento técnico e credenciais para aplicar esta modalidade terapêuti-ca, para não correr o risco de causar maiores danos a relações que já estão desgastadas.

RSA - Em geral, quanto tempo dura uma sessão? Com que frequência ocorrem? Adriana - As sessões duram em torno de uma hora e a frequência é semanal, podendo ser mais espaçada à medida que os objetivos da terapia forem sendo alcançados.

RSA - Quais os benefícios/vantagens em fazer terapia de casal? Adriana - Aumentar as habilidades de escuta e assertividade dos membros do casal, aumentar a efetividade na resolução de problemas do dia a dia, solucionar conflitos recentes ou antigos, aumentar a intimidade do casal, realinhar fronteiras entre o casal e sua relação ao meio externo, como família de origem, filhos, outros.

RSA - Existe algum “perfil” dos casais que mais procu-ram? Adriana - Hoje existem muitos casais que buscam tera-pia com diferentes demandas, como casais homoa-fetivos, noivos que querem um suporte para lidar com futuras dificuldades, muitos casais na meia idade que diminuem suas atividades laborais e têm mais tempo para a relação conjugal, criando novos desafios para os quais não estão preparados. É muito comum que os casais busquem terapia em momentos de transi-ção no ciclo de vida, quando têm maior necessidade de ajustar-se para situações novas, como quando chegam os filhos, meia idade e adolescência dos filhos, por exemplo.

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RSA - Existe mesmo a famosa crise dos sete anos de casamento? Adriana - As relações amorosas vão passando por di-ferentes processos ao longo do tempo, e é natural que tenham alguns momentos emblemáticos que apareçam problemas com mais intensidade, à medida que as necessidades individuais e outras circunstâncias do ciclo de vida vão se transformando. Isso não aconte-ce necessariamente aos sete anos, mas geralmente ocorre quando a intensidade do “apaixonamento” já diminuiu, o casal enfrenta a rotina, problemas do dia a dia, lidam com demandas como filhos, etc e as coisas já são diferentes do que eram nas fases iniciais do re-lacionamento. Este período marca um desgaste natural de qualquer relacionamento, ainda mais quando se mora na mesma casa. Não existe nenhuma comprova-ção científica sobre divisão de fases nos casamentos, e tampouco qualquer pesquisa que correlacione os problemas de um casal ao sétimo ano de união.

RSA - Alguns casais passam anos, às vezes décadas, brigando pelos mesmos motivos. É possível romper para sempre com esse círculo vicioso? Adriana - A terapia é um valioso recurso para romper estes padrões disfuncionais repetitivos, ou seja, para bloquear os comportamentos que mantêm a desarmo-nia e que devem ser desativados para que aprendam novas formas de interações mais saudáveis.

RSA - Quanto tempo o casal leva para ter “alta” da terapia? Adriana - É muito variável, porque depende dos recursos disponíveis para as mudanças necessárias e motiva-ção para essas mudanças. A alta ocorre quando o casal consegue construir uma relação mais saudável, baseada na colaboração.

RSA - Terminada a terapia, existe uma tendência de que os casais voltem a repetir os comportamentos que os levaram a frequentar as sessões? Adriana - Não, porque a terapia não deve ser apenas para resolução dos problemas agudos, mas também para oferecer habilidades para o enfrentamento de dificuldades e novas formas de manejo dos conflitos na relação.

RSA - Então, de que forma “não deixar a peteca cair”? Adriana - A terapia propõe algumas ações e es-tratégias que auxiliam no processo de mudança dos membros do casal para que tenham formas de comunicação mais claras e resolvam seus conflitos mais rapidamente, com menor grau de dificuldade e estresse.

RSA - Considerando sua experiência como terapeuta, comente algumas frases que às vezes são ditas, em se tratando de relacionamento: “A pior coisa que tem é você entrar em um relacionamento pensando que vai modificar a outra pessoa” ou “Quem trai uma vez, trai sempre”.

Adriana - Existem alguns mitos sociais envolvendo o casamento que já existem há muitos anos e são muito cultuados culturalmente, alguns deles podem ser parcialmente verdadeiros, mas acreditar neles como mandato pode dificultar as coisas para as pessoas. Não existem regras que sirvam para todos os casais, assim como não tem um sapato que sirva em todos os tamanhos de pés. Os chamados “mitos conjugais” são criados a partir de suposições ou de experiências de alguns e universalizados, ou seja, se as pessoas não pensam ou não sentem da mesma forma, parecem-lhe que estejam errados ou inadequados.

Entrevista

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RSA - Quais são os principais sinais de que um rela-cionamento está chegando ao fim? Adriana - Um dos sinais é quando um ou ambos per-deu a motivação de resgatar lados saudáveis, quando sentem desesperança no relacionamento, quando estão cansados de lutar pela relação, a comunicação está bloqueada, ou quando por qualquer motivo, um ou ambos deixam de ter interesse genuíno em manter a união. Mesmo com estes indicadores, é comum que as pessoas fiquem divididas ou ambivalentes frente à difícil decisão de separar-se, por isso a terapia de ca-sal também pode ser útil para auxiliar neste processo, quando é inevitável.

RSA - E qual é o segredo do sucesso de um relacio-namento? Adriana - Não existe... uma importante pesquisa nos Estados Unidos, desenvolvida por John Gootman, com-provou que o que possibilita que as relações amo-rosas possam ser mais saudáveis e funcionais é que exista uma proporção de cinco para um de senti-mentos positivos e boa interação em relação a senti-

mentos negativos na relação. Segundo o autor do es-tudo “Porque os casamentos fracassam ou dão certo”, se há cinco vezes mais de aspectos gratificantes entre marido e mulher em relação às frustrações e outros aspectos negativos, é mais provável que o casamento seja estável ao longo do tempo. Segundo esta pesqui-sa, em contraste, aqueles casais que se separavam estavam fazendo muito pouco no lado positivo para compensar a crescente negatividade entre eles. Mas não existe mágica, as relações não se iniciam prontas, e sim são construídas e reinventadas demandando um empenho constante e um ingrediente fundamental, que é flexibilidade e tolerância.

RSA - Alguma informação importante que não foi dita nas respostas das questões anteriores? Adriana - A terapia de casal é muito útil, mas não substitui a necessidade de terapia individual quan-do um ou ambos os membros do casal apresentam demandas pessoais que não são contempladas na terapia conjugal. O terapeuta de casal deve ter co-nhecimento e sensibilidade suficientes para identificar estas demandas e fazer os devidos encaminhamentos para tratamentos complementares.

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Gastronomia

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Quer se alimentar bem nesse inverno, mas sem ganhar uns quilinhos extras e ainda manter a energia? Então confira

duas receitas de sopas leves e saudáveis da nutricionista do Espaço Vida Unimed de Santa Cruz do Sul,

Priscilla Azambuja Lopes de Souza.

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Benefícios: possui baixo teor calórico, é antioxidante (combate radicais livres), rica em ferro, ácido fólico, betacaroteno, vitaminas A, C, K e complexo B.

Ingredientes:1 maço de espinafre 1 cebola ralada1/4 xícara (chá) de alho-poró1 colher (sopa) de amido de milho 1/2 xícara (chá) de leite desnatado 1 colher (sopa) de queijo parmesão ralado 1 colher (sopa) de azeite ou óleo de girassolSal (a gosto)Pimenta (a gosto)

Modo de preparo:Refogue a cebola, acrescente o espinafre e misture até que esteja cozido e sem nenhuma água. Em uma caneca, misture o leite e o amido de milho e junte ao espinafre. Tempere com sal e pimenta e mexa até en-grossar. Adicione o parmesão, misture e retire do fogo. Se preferir, bata o creme no mixer ou liquidificador.

Creme de espinafre e alho-poró

Gastronomia

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Creme de abóbora e gengibre

Benefícios: baixo teor calórico, antioxidante, anti--inflamatória, rica em betacaroteno, vitaminas C e complexo B, fibras, fonte de cálcio, ferro e fósforo.

Ingredientes:1 cebola média picada4 xícaras (chá) de abóbora sem casca, em pedaçosRaspas de gengibre (a gosto)1 colher (sopa) de azeite ou óleo de girassol1 pitada de oréganoSalsinha picadaSal (a gosto)Pimenta (a gosto)1 litro de água

Modo de preparo:Aqueça o azeite, refogue a cebola, o alho-poró e, em seguida, a abóbora. Junte o gengibre, sal e a água. Cozinhe até desmanchar ou, se preferir, bata no mi-xer ou liquidificador. Sirva com a salsinha.

Croutons integrais Cubos de queijo branco (ricota ou queijo minas) Cubos de peito de frango previamente cozidos Anéis de cebola dourados na manteiga Ovo cozido picado Cereais (soja ou semente de abóbora torrada)

Dicas de acompanhamento para sopas e cremes (devem ser adicionados ao servir):

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Quando consultar com multiprofissionais (nutri-cionista, psicólogo, fonoaudiólogo ou terapeuta ocupacional) através da Unimed, vou pagar taxas? A taxa para esses atendimentos só é aplicada nos planos em que estiver prevista. A cobrança é realizada posteriormente em boleto ou em folha de pagamento (planos empresariais). Caso tenha dúvidas em relação ao valor das taxas de seu plano, entre em contato com nosso Call Center 24h - 0800 051 1166.

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No intuito de aprimorar a comunicação com seus clientes, a Unimed VTRP apresenta mudanças aos públicos que contatam seu Call Center 24 horas. Desde fevereiro, todas as ligações do SAC são direcionadas para uma Unidade de Resposta Audível (URA). Moderno e eficaz, o sistema funciona por meio de um atendimento automático que, ao receber uma nova chamada, reproduz um menu de opções.De acordo com o número selecionado, cada público é diretamente atendido por um colaborador treinado, pronto para auxiliar nas dúvidas, reclamações, elogios ou sugestões. Além de otimizar o tempo de atendi-mento das chamadas telefônicas, o sistema funciona continuamente, atendendo ligações 24 horas por dia, incluindo finais de semana e feriados.

Os 699 médicos da Unimed VTRP têm um novo grupo de representantes para os próximos três anos. Aldo Pricladnitzki, que nas últimas duas gestões foi vice-presi-dente, assumiu a presidência da Coope-rativa. Neori José Gusson, que no mesmo período ocupava o cargo de diretor de Desenvolvimento, passou à vice-presi-dência. Junto com outros dez médicos cooperados, eles integram o Conselho de Administração, responsável pela condução da principal operadora de planos de saúde da região, atuante em 59 municípios e com 236 mil clientes. A escolha dos dirigentes ocorreu em Assembleia Geral Ordinária promovida em 28 de março, em Venâncio Aires. Na data, foram realizadas eleições para a renovação de cargos na Comissão Disciplinar, Co-missão Técnica e Conselho Fiscal. Depois de presidir a Unimed VTRP por seis anos, Carlos Antonio da Luz Rech agora está à frente da Diretoria de Marketing.

Aldo Pricladnitzki e Neori José Gusson são, respectiva-mente, presidente e vice-presidente da nova gestão

Conselho de Administração é formado por médicos coo-perados dos vales do Taquari, do Rio Pardo e da região do Jacuí

Notícias

Gestão 2015/2018

Conselho de Administração

Presidente: Aldo PricladnitzkiVice-presidente: Neori José GussonConselheiros: Aldonir Werner, Berenice Lago Flores Cernicchiaro, Carlos Re-nato Dreyer, Cláudia Alves da Cunha, Edson Gassen, Fernando Luís Gugel, Leonardo Quadros da Motta, Marcelo Zanettini Masella, Mário Miguel da Sil-veira Colombo e Nelita Inez Migliavacca Morelli.

Diretoria Executiva

Diretor de Marketing: Carlos Antonio da Luz RechDiretor Técnico: Claidir Luis de PaoliDiretor de Desenvolvimento: Claus Dieter DummerDiretor Comercial: Evandro Rocha dos ReisDiretor de Operações: Rogério Miguel Di Giorgio Zingano

Dirigentes foram eleitos em assembleia da Cooperativa

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Ingressar no mercado de trabalho, receber subsídios para aprender, conquistar experiência e ter a chance de ser efetivado. Este é o sonho da maioria dos jovens que buscam iniciar a sua trajetória profissional. Com o obje-tivo de facilitar este contato com o primeiro emprego e desenvolver talentos, a Unimed Vales do Taquari e Rio Pardo (Unimed VTRP) aposta, desde 2006, no Progra-ma Aprendiz Cooperativo. Com duração de 22 meses, a iniciativa – voltada para estudantes que tenham entre 14 e 24 anos – oferece formação em auxiliar administra-tivo, conciliando aulas teóricas e práticas e contribuindo para o aperfeiçoamento destes jovens.

Atualmente a Cooperativa conta com 14 aprendizes. Além de representar uma chance para que o estudante possa consolidar uma carreira, o programa busca di-fundir os ideais cooperativistas. “O programa de apren-dizagem permite que o jovem acumule saberes na sala de aula e coloque em prática o que aprendeu em situações reais, além de oportunizar o conhecimento da cultura da organização”, sintetiza Rosane Gobatto, gestora da área de Desenvolvimento Humano da Unimed VTRP.

Mais do que cumprir a Lei da Aprendizagem (que determina que todas as empresas de médio e grande porte contratem um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% dos seus funcionários cujas funções demandem formação pro-fissional – ou seja, graduação), a Cooperativa demons-tra que está preocupada com a permanência deste jovem no seu quadro de colaboradores, conforme explica Juliana Prass, da área de Desenvolvimento Humano. “O programa tem sido a porta de entrada de muitos profissionais na Unimed VTRP e buscamos esti-mular, todos os dias, o desenvolvimento destes apren-dizes. Nossa ideia é formar os profissionais baseados nas vivências dentro da Cooperativa”, reforça. De 2006 até hoje, 108 aprendizes participaram do programa e, destes, 23 foram efetivados, além de outros contrata-dos como estagiários, o que representa cerca de 30% de aproveitamento. Muitos deles seguem atuando nas mais diversas áreas da Unimed VTRP.Karoline Bianca Kessler, 16 anos, faz parte do grupo de

Notícias

aprendizes desde fevereiro de 2014 e atua na área de Saúde Ocupacional da Cooperativa em Santa Cruz do Sul. Por meio do programa, a jovem vem adquirindo experiência e reconhece que este é apenas o primeiro passo para futuras conquistas profissionais. “Trabalhar na Unimed é a maior oportunidade que eu já rece-bi, tanto para meu crescimento profissional quanto pessoal. Aprendo muitas coisas e adoro isso, porque assim sinto que quando alguém precisar, eu poderei ajudar com tranquilidade. Todos me ensinam algo de alguma maneira e sempre estão dispostos a me ajudar quando preciso, dessa forma, me sinto pronta para novos desafios. Sou muito grata por essa oportunida-de”, destaca Karoline. Ela espera, em breve, fazer parte do quadro de funcionários da Cooperativa de forma efetiva. “Essa é a minha primeira experiência e, com certeza, tudo o que já aprendi na Unimed vou levar para o meu crescimento. Estou dando o meu melhor e espero continuar trabalhando aqui”, sublinha.

O que diz a LeiO Programa Aprendiz Cooperativo, desenvolvido pela Uni-med VTRP, cumpre a Lei Nacional da Aprendizagem. Ela determina que todas as empresas de médio e grande porte contratarem adolescentes e jovens. De acordo com a legislação, a cota de aprendizes é calculada so-bre o total de empregados cujas funções exijam forma-ção profissional, cabendo ao empregador, dentro dos limites fixados, contratar o número de aprendizes que melhor atender às suas necessidades. Desta forma, estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos sete empregados, são obrigados a contra-tar aprendizes.

Quero ser um aprendiz Para participar do Programa Aprendiz Cooperativo é neces-sário ter entre 14 e 24 anos e cursar o Ensino Médio ou Superior. É obrigatório possuir carteira de trabalho sem nenhuma experiência. Além do salário compatível com a função, a Unimed VTRP oferece benefícios aos apren-dizes como vale alimentação e vale transporte. Interessa-dos podem entrar em contato com a área de Desenvolvi-mento Humano, através do telefone (51) 3714-7125.

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Karoline atua como aprendiz e destaca que esse é o primeiro passo para futuras conquistas profissionais

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A VIDA É MELHORQUANDO VOCÊ ESTÁ

BEM ACOMPANHADO.E ISSO INSPIRA

A UNIMED A ESTARSEMPRE AO SEU LADO.

Ter alguém ao seulado a vida toda.#esseéoplano

AF_An. Revista_Casal Idoso 21X28.indd 1 3/13/15 8:29 PM

A VIDA É MELHORQUANDO VOCÊ ESTÁ

BEM ACOMPANHADO.E ISSO INSPIRA

A UNIMED A ESTARSEMPRE AO SEU LADO.

Ter alguém ao seulado a vida toda.#esseéoplano

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Vales do Taquarie Rio Pardo/RS