Revista Se Liga nº03

36
Março 2013 Revista Se Liga 1 Entrevista Uma escola tradicional Didô, proprietário do Colégio Bruno Giorgi Nossa Gente Mulheres Esporte Clube de Tiro Perfil Marcelo Torres, jornalista do SBT Tribos Eu vi Sacis Turismo Poços Radical Ano 1 | Edição nº03 | Março 2013 Quem Se Liga, lê. Revista

description

Revista Se Liga ed. nº03Março 2013

Transcript of Revista Se Liga nº03

Page 1: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 1

EntrevistaUma escolatradicionalDidô, proprietário do Colégio Bruno Giorgi

Nossa GenteMulheres

EsporteClube de Tiro

PerfilMarcelo Torres,

jornalista do SBT

TribosEu vi Sacis

TurismoPoços Radical

Ano 1 | Edição nº03 | Março 2013

Quem Se Liga, lê.

Revista

Page 2: Revista Se Liga nº03

2 Revista Se Liga Março 2013

Incorporação registrada sob n.° R1, da Matrícula 23.418, em 23/08/2012, no Cartório de Registro de Imóveis de Mococa. Todas as imagens são meramente ilustrativas por se tratar de bem a ser construído. Os materiais e cores poderão sofrer pequenas alterações sem prévio aviso em função da disponibilidade dos mesmos no mercado. Os móveis de dimensões comerciais, equipamentos, utensílios, objetos de decoração, forro falso,e alguns pontos de iluminação são sugestões de decoração e não fazem parte do contrato de aquisição. As medidas são internas e de face a face das paredes. Os acabamentos e os equipamentos serão entreguesconforme memorial descritivo. Todas as condições estão sujeitas a alterações sem prévia comunicação ou anuência dos interessados, para atendimento das exigências de mercado. Incorporação: Habilusa Incorpora-dora e Construtora Ltda. CRECI 23.660J

•Medição de Agua, Luz e Gas Individual•Vaga de Estacionamento Privativa•Elevadores•Cozinha Americana•Varanda•Play Ground•Salão de Festas•Segurança 24 hrs•Local Privilegiado

Apartamentoscom

Dormitórios2

Agencia

Prim

e -

19 3

665-6

159

/ 9

147

-34

34

Ima

ge

ns Ilu

str

ativas

19 3656-7646Av. Christóvam Lima Guedes, n.° 500

[email protected]

Plantão de Vendas

R$ 13.735,00do Governo Federal

Financiado pelo Programa

FGTS como parte de pagamento

Perspectiva Ilustrativa da Fachada

Subsídio de até

para servidores públicos estaduais

R$ 34.500,00

Entrada parceladaem at��vezes

Entrada parceladaem at��vezes

Subsídio de até

���m²

0

5

25

75

95

100

lamina_dupla_revista1_final2

terça-feira, 15 de janeiro de 2013 11:16:44

Page 3: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 3

Incorporação registrada sob n.° R1, da Matrícula 23.418, em 23/08/2012, no Cartório de Registro de Imóveis de Mococa. Todas as imagens são meramente ilustrativas por se tratar de bem a ser construído. Os materiais e cores poderão sofrer pequenas alterações sem prévio aviso em função da disponibilidade dos mesmos no mercado. Os móveis de dimensões comerciais, equipamentos, utensílios, objetos de decoração, forro falso,e alguns pontos de iluminação são sugestões de decoração e não fazem parte do contrato de aquisição. As medidas são internas e de face a face das paredes. Os acabamentos e os equipamentos serão entreguesconforme memorial descritivo. Todas as condições estão sujeitas a alterações sem prévia comunicação ou anuência dos interessados, para atendimento das exigências de mercado. Incorporação: Habilusa Incorpora-dora e Construtora Ltda. CRECI 23.660J

•Medição de Agua, Luz e Gas Individual•Vaga de Estacionamento Privativa•Elevadores•Cozinha Americana•Varanda•Play Ground•Salão de Festas•Segurança 24 hrs•Local Privilegiado

Apartamentoscom

Dormitórios2

Agencia

Prim

e -

19 3

665-6

159

/ 9

147

-34

34

Ima

ge

ns Ilu

str

ativas

19 3656-7646Av. Christóvam Lima Guedes, n.° 500

[email protected]

Plantão de Vendas

R$ 13.735,00do Governo Federal

Financiado pelo Programa

FGTS como parte de pagamento

Perspectiva Ilustrativa da Fachada

Subsídio de até

para servidores públicos estaduais

R$ 34.500,00

Entrada parceladaem at��vezes

Entrada parceladaem at��vezes

Subsídio de até

���m²

0

5

25

75

95

100

lamina_dupla_revista1_final2

terça-feira, 15 de janeiro de 2013 11:16:44

Page 4: Revista Se Liga nº03

4 Revista Se Liga Março 2013

PUBLISHER:

Ano 1 | EdIção nº03 | MARço 2013

José Luiz Rodrigues da Silva

ContAto CoMERCIAL

ConSELHo EdItoRIAL:

EdItoR:

REPoRtAgEnS:

ARtIgoS

CoRRESPondEntEnA EURoPA:

CoMERCIAL:

PRoJEto gRÁFICo:

dIREção dE ARtE E dIAgRAMAção:

AgÊnCIA:

Foto CAPA EMAtÉRIA dE CAPA:

IMPRESSão:

tIRAgEM:

dIStRIBUIção dIRIgIdA:

José Luiz Rodrigues da SilvaRafael VasconcelosGutche Alborgheti

Rafael Vasconcelos

Rafael VasconcelosNathalia CarvalhoAdriele AmaralAnderson FerreiraCarlos GustavoCristiano RanzaniFranco JúniorGabriel DelenaThiago Peres

Adriano G. de SouzaMarcelo Buzzo Fraissat

Matheus Diniz

José Luiz Rodrigues da Silva

Gutche Alborgheti

Gutche Alborgheti

Albor Comunicação Integradawww.albor.com.br

Rafael Vasconcelos

Gráfica Mococa

3 mil exemplares

A Revista Se Liga é uma publicação da Editora Rodrigues& Vasconcelos, dirigida a toda a população de Mococa e região.

Facebookfacebook.com/pages/Revista-Se-Liga/370433216365488

[email protected]

telefones(19) 9396.4185 / (19) 3665.8171

@

Carta ao Leitor

Quaresma,tempo de reflexão

José Luiz Rodrigues da Silva Publisher da Editora Rodrigues & Vasconcelos

Nós, cristãos, estamos vivendo a quaresma, tempo em

que somos convidados para uma sincera conversão,

momento de buscarmos a misericórdia de Deus e refletir

melhor sobre nossa vida.

Assim como Jesus Cristo, provocado pelo demônio no deserto,

superando as tentações por quarenta dias, nós também somos

chamados a vencer as nossas fraquezas e o comodismo nas

questões familiares, profissionais e espirituais.

Nesta quaresma, a Campanha da Fraternidade convida os

jovens a serem missionários e discípulos de Jesus, uma grande

oportunidade de mostrarmos que amamos o nosso próximo,

obedecendo a um dos mandamentos de nosso mestre.

Hoje, vários jovens vivem sem rumo e deixam se levar para o

deserto das drogas, do álcool, da prostituição, da marginalidade

e acabam perdendo a fé, por falta de conhecimento da palavra.

Sem medir esforços, chegou a hora de arregaçar as mangas e

irmos ao encontro destas ovelhas perdidas, com a coragem de

quem entende o chamado, e consegue olhar para eles e ver o

filho de Deus entre nós.

Nossa missão nesta quarema é convidar os jovens para participar

da igreja, dos grupos de oração ou simplesmente abraçá-los com

todo carinho e amor, transformando o deserto árido em terra fértil.

“Convertei-vos e crede no Evangelho.” (Mc 1, 15)

Rodrigues & VasconcelosEditora

Page 5: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 5

Editorial

Universo do Conhecimento Rafael VasconcelosEditor da Revista Se Liga

Direito fundamental e essencial ao ser humano, a

educação é um tema recorrente em nosso país. O

Brasil ocupa o 53º lugar em educação, entre vários

países avaliados no mundo. De acordo com o IBGE, mais de

700 mil crianças, entre 6 e 12 anos de idade, estão fora da

escola. Para transformar esses números em algo positivo, uma

das soluções imediatas é o avanço das instituições de ensino e

o desenvolvimento de professores, por meio de capacitações.

Em Mococa, o tradicional Colégio Bruno Giorgi é um dos

precursores da educação de qualidade. Há anos no mercado, o

colégio realiza atividades interativas entre alunos e professores,

que vão além da sala de aula e dos laboratórios.

Em entrevista para nossa equipe de reportagem, Didô, professor

e proprietário da escola, fala sobre as novidades no ensino

para este ano.

Confira também o relato de um correspondente internacional.

Marcelo Torres, já passou pela Rede Globo e BBC, é atualmente

repórter e apresentador do SBT Brasil. Durante entrevista

concedida ao jornalista Cristiano Ranzani, Marcelo recorda sobre

suas primeiras reportagens no exterior, além de outros fatos

importantes acompanhados de perto pelo andradense.

Você acredita em Saci Pererê? Não? Conheça, então, a história

de Robson Moreira, 57, proprietário de um Saci e um dos

fundadores da Sociedade Observadores de Sacis (SOSACI) de

São Luiz do Paraitinga (SP). A associação mantém viva estórias

sobre essa lenda do folclore brasileiro.

O mês de março reserva uma data especial: o Dia Internacional

das Mulheres. Dessa forma, preparamos uma matéria especial

com histórias de algumas mocoquenses, que vivem vidas

distintas e buscam conquistar um espaço no mercado de

trabalho, superando todos os preconceitos ainda existentes

em nossa sociedade.

Albo

r

Page 6: Revista Se Liga nº03

6 Revista Se Liga Março 2013

Sumário

EntrevistaUma escolatradicionalDidô, proprietário do Colégio Bruno Giorgi

Nossa GenteMulheres

EsporteClube de Tiro

PerfilMarcelo Torres,

jornalista do SBT

TribosEu vi Sacis

TurismoPoços Radical

Ano 1 | Edição nº03 | Março 2013

Quem Se Liga, lê.

Revista

ModaNa medida certa

15PerfilProfissão Repórter

16EsporteClube de Tiro

18

Se Liga | Click do MêsA idade de ser feliz!

20Quoi de neuf?A França querespira arte

21

SocialAconteceu na cidade

22Bom ApetitePeixe ensopado com pirão

24EstanteO melhor das livrarias

25

na telonaAgora é a vezda “Hospedeira”

26

tecnologiaPlayStation 4 promete games mais realistas e interatividade

27top notasNotícias importantes para você

28Arquitetura & UrbanismoParte de uma história

30turismoPoçosRadical

32

tribosEu vi Sacis

33ArtigoDomésticos

34

EntrevistaDidô, proprietário doColégio Bruno Giorgi

08CrônicaQuem tem time, tem medo

12Bem EstarAs vantagens doClareamento Dental

13nossa genteMulheres

14

Page 7: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 7

Page 8: Revista Se Liga nº03

8 Revista Se Liga Março 2013

Entrevista

Responsável por liderar e administrar umas das instituições

de ensino mais tradicionais de Mococa. Este é trabalho do

professor Cândido Carvalho, proprietário do Colégio Bruno

giorgi. neste bate papo, didô, como é conhecido por seus alunos,

traça as novas metas e rumos que a escola deverá tomar nos

próximos meses, além de abordar os investimentos e as recentes

mudanças na estrutura organizacional do colégio para este ano.

Vale a pena conferir!

Revista Se Liga: Qual a história da

criação do Colégio Bruno giorgi?

Professor didô: Éramos um grupo de

professores que tínhamos a experiência

de trabalho de vários anos em várias

escolas em várias cidades diferentes

e que compart i lhávamos o sonho

de ter uma escola que pudesse ser

pedagogicamente competente para

Didô, proprietário do Colégio Bruno Giorgi

Uma escolatradicionalFormar cidadãos conscientes sobre seu papel na sociedade atual. É com esta ideia que o Colégio Bruno Giorgi forma, há oito anos, os melhores estudantes.

a arte e a Cultura são importantes

para o proCesso eduCativo.”

“Por Rafael Vasconcelos

Page 9: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 9

que os alunos tivessem bons resultados

nos vestibulares, pudesse ter abertura

para que a cultura fosse aplicada

como ferramenta de aprendizado e

fosse economicamente viável. Mas o

grupo de educadores sonhadores teve

um “choque da dura realidade” e foi

diminuindo pelos percalços da vida e hoje

aquele grupo se resume a mim mesmo.

Desde o início tivemos que equilibrar

nossos sonhos de educadores com a

rotina de intenso trabalho e desafios!

Nem todos suportaram e preferiram sair

do grupo de sócios e continuar como

educadores, o que no Brasil, já é um

grande desafio. Fizemos de tudo para

que esses percalços não afetassem o

projeto pedagógico e em nossa análise

ele não foi afetado, pois nosso resultado,

ano a ano, tem sido muito recompensador

para o Colégio Bruno Giorgi e as famílias

que confiaram em nós!

RSL: Por que o nome Bruno giorgi?

Pd: Porque nos estabelecemos em

Mococa como educadores e o grande

artista plástico é um nome que nossa

cidade tem que valorizar; também porque

a Arte e a Cultura são importantes para

o processo educativo e nada melhor

então do que homenagear um nome

importante na arte e da cultura e que

era mocoquense para o nome de nossa

escola.

RSL: Como o senhor aval ia a

experiência do Colégio Bruno giorgi

no seu 9º ano de funcionamento em

2013?

Pd: Em 2005 quando abrimos o Colégio

Bruno Giorgi sabíamos que seria uma

luta e um desafio, pois Mococa tinha

ótimas escolas de Ensino Médio, mas

também sabíamos que contávamos

com a experiência, a motivação e a

competência para enfrentarmos a

excelente concorrência e, de lá para cá,

sempre conseguimos ótimos resultados

nos vestibulares mais concorridos e

no ENEM. Desde 2007 quando nosso

Colégio foi avaliado pela primeira vez,

sempre ficamos em 1º lugar ou em 2º

lugar, o que para nós foi muito bom,

pois competimos com escolas com, no

mínimo, de mais de 20 anos de existência

na cidade.Além disso, sempre colocamos

o investimento dos pais em primeiro

lugar, no sentido de criar mecanismos

e condições de estudos para os filhos

cujas famílias tinham como meta uma

aprovação em cursos concorridos das

principais universidades públicas do

país, principalmente da Região Sudeste,

claro. Portanto, até agora, apesar de todo

o trabalho e sacrifício, avalio que nosso

trabalho é muito bom, aumentando nosso

orgulho pelo empreendimento.

RSL: Quais os principais motivos

deste sucesso na avaliação do

senhor?

Pd: Penso principalmente porque existe

um “norte”, ou seja, sempre tivemos

“desde 2007 quando nosso Colégio foi

avaliado pela primeira vez, sempre fiCamos

em 1º lugarou em 2º lugar”

Fachada do Colégio.

Page 10: Revista Se Liga nº03

10 Revista Se Liga Março 2013

Entrevista

uma meta: valorizar o investimento que

as famílias fazem em seus jovens. Numa

escola de Ensino Médio e Pré-vestibular

como a nossa, a organização sempre

primou por bons professores, boa

remuneração para esses docentes devido

a sua experiência e mérito, uma equipe

de funcionários bem ajustada a essa

meta de excelência. Além disso, desde

o primeiro dia letivo nos preocupamos

com o bem estar dos alunos e investimos

em salas amplas, climatizadas, com

acesso a internet e carteiras confortáveis.

Costumo dizer que o Colégio Bruno

Giorgi é uma escola tradicional, apesar

da tecnologia e modernidade! Tradicional

no bom sentido da palavra, ou seja, uma

escola que tem regras, é obrigatório o

uso de uniforme, onde o professor tem

autoridade sobre os alunos e um local

em que ações pedagógicas não seguem

modismos. O principal é que a nossa

instituição tem ‘foco’ e os professores

e funcionários sabem bem as atitudes

a tomar, pois sabemos onde queremos

chegar. Jovens em formação de seu

caráter não podem ditar as regras de uma

escola e as nossas famílias nos procuram

devido à essa condição básica: a escola

é uma continuidade da casa, onde há

regras e deveres a serem cumpridos,

valores, técnicas e informações a serem

aprendidos. Sabemos que as famílias

se sacrificam por esse investimento

financeiro e educacional e por isso nossa

educação é tradicional, pois ensina,

educa e prepara para a vida. E outra coisa

que costumo dizer é que na vida existe o

vestibular e outras avaliações constantes,

por isso nossos ótimos resultados em

vestibulares concorridos!

RSL: o que o Colégio Bruno giorgi

apresenta de diferente das outras

escolas?

Pd: Penso que a experiência do grupo

inicial em várias escolas e em várias

cidades foi muito importante para saber

o que queríamos fazer e, principalmente,

o que não queríamos fazer em termos

educacionais e pedagógicos. Sabemos

que o contato da família com a escola

é fundamental para o sucesso, por isso

criamos o projeto “DEZFORRA”, assim

mesmo com z, pois os alunos trazem

os pais para assistirem DEZ aulas com

seus professores sobre assuntos da

Ciência sob vários aspectos. Ou seja,

as famílias conhecem os professores de

seus filhos, netos etc. Temos também

o projeto “PELA MADRUGADA” que

efetivamente são aulas de madrugada

e sempre com um tema que é abordado

por todas as disciplinas e, por incrível que

pareça, os alunos realmente tem aulas

na madrugada do sete de setembro;

já tivemos como tema a imigração

japonesa, os 40 anos da chegada a Lua e

outros! Mas são aulas em que uma banda

toca músicas ao vivo dentro da sala de

aula e os professores e funcionários

teatralizam as apresentações! Temos o

Festival de Música que se transformou

em Festival de Arte, pois, além da música,

começou a envolver a dança e o teatro.

Essa é uma característica do Colégio

Bruno Giorgi, a relação afetiva entre

“nos preoCupamos Com o bem estar dos alunos e investimos em salas amplas, Climatizadas,

Com aCesso a internet e Carteiras Confortáveis.”

Estudantes aprovados no último Vestibular.

Page 11: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 11

os alunos, funcionários e professores!

Temos regras, temos estudo sério,

dedicação, mas temos a jovialidade (todo

o professor acaba sendo sempre jovial,

quer dizer todo o bom professor!) e o

afeto. Esse é o segredo na educação, que

por isso é óbvio, educamos e ensinamos

porque nos importamos com esses

jovens seres humanos.

RSL: Houve mudanças recentes na

estrutura da empresa e do colégio. o

que exatamente mudou?

Pd: Na essência nada mudou, porém, o

Colégio e a Empresa estão numa transição.

No Colégio tivemos a aposentadoria da

coordenadora Rose Galvão que sempre

foi nossa mentora pedagógica e o sucesso

do Bruno Giorgi está muito ligado ao

seu excelente e reconhecido trabalho.

Para substituí-la, trouxemos a professora

Mariana Gonçalves que trabalhou muitos

anos na coordenação da Unip em Ribeirão

Preto e que está fazendo um excelente

trabalho desde agosto de 2012. Na

empresa estamos também passando por

uma transição. O que era uma sociedade

de 4 educadores hoje é uma empresa de

um só dono que sou eu. Toda a transição é

complexa e gera muitos boatos infundados

e até maldosos, porém, como disse, a

essência foi mantida pois, a Escola está

em pleno funcionamento com mais de

120 alunos e cerca de 300 no EaD, a linha

pedagógica está mantida, tivemos ótimos

resultados nos vestibulares e continuamos

tendo funcionários competentes em suas

funções e envolvidos com o projeto da

Escola, professores experientes (mas

joviais!), alunos aplicados e responsáveis.

Creio que é uma transição que trará bons

frutos!

RSL: Quais são outros investimentos

feitos pela Empresa Colégio Bruno

giorgi Ltda?

Pd: Em 2007 fizemos uma “joint venture”

com o grupo UniSEB-COC de Ribeirão

Preto para oferecer os cursos superiores

em modalidade a distância (EaD) que já é

um modelo educacional que deu certo em

países da Europa, nos Estados Unidos,

Japão e Austrália e está se expandindo

muito no Brasil e o UniSEB é um o mais

avançado do Brasil, tanto tecnológica

quanto pedagogicamente. Os alunos

assistem aulas presencialmente no

Colégio Bruno Giorgi uma vez por

semana transmitidas ao vivo via satélite

de Ribeirão Preto. Recebem o material

didático (um livro por disciplina em

módulos) além de todo o material

das aulas que são postados pelos

professores no Portal do UniSEB e que os

alunos tem acesso com antecedência às

aulas. Findado cada módulo, a turma faz

a prova presencial e alcançada a média

mínima de 6,0, avança para os outros

módulos até se formar. É importante

ressaltar que todos os cursos oferecidos

pelo UniSEB são reconhecidos pelo MEC

e os alunos recebem seu diploma sem

nenhum tipo de diferença dos cursos

totalmente presenciais.

Já tivemos dezenas de alunos formados

em Pedagogia, Letras, Administração,

Ciências Contábeis e todos estão

exercendo a profissão. O “EaD” do

Colégio Bruno Giorgi/UniSEB oferece

cursos de graduação e pós-graduação em

várias áreas do conhecimento e nossos

alunos (cerca de 300 em 2013) firmaram

contratos de estágio remunerados com

empresas, por intermédio da ACIM

e com a prefeitura de Mococa. Até

alguns anos atrás, muitos educadores

tinham preconceito com a modalidade

EaD, mas devido ao desenvolvimento

da tecnologia e ao tamanho do nosso

território e a seriedade da proposta,

esse preconceito diminuiu muito e em

resultados do ENAD, alunos de EaD

frequentemente alcançam os primeiros

lugares nesta avaliação do MEC de alunos

formandos. Para quem tiver interesse, o

sítio na internet é www.estudeadistancia.

com e lá poderá ver todos os cursos

oferecidos, tanto na graduação de 4

anos, como em tecnologia em 2 anos e

na pós-graduação. Temos muitos alunos

trabalhadores que conseguem evoluir

hierarquicamente em suas empresas

devido ao fato de ser um estudante de

faculdade, trabalhadores formados em

outras áreas que fazem um novo curso

para aprimoramento e mesmo pessoas

que fazem o curso para mudarem de

profissão e ter uma remuneração maior

devido ao curso superior. Ficamos felizes

com esse empreendimento do Colégio

Bruno Giorgi Ltda, pois agora temos até

pais de alunos do Ensino Médio que

estão freqüentando a faculdade a noite.

RSL: Quais os novos projetos para

este ano?

Pd: Como temos uma visão educacional

ligada a Cultura, criamos em maio de

2011, o Instituto Bruno Giorgi, que como

uma OSCIP (Organização da Sociedade

Civil de Interesse Público) terá recursos

para investir na área cultural em Mococa e

também no desenvolvimento da memória

do nosso grande arista Bruno Giorgi.

Faremos parcerias com os Ministérios

da Cultura e da Educação, Secretarias

Estaduais e a prefeitura de nossa cidade.

Temos a convicção e dados econômicos

que ações nas áreas de educação e

cultura geram bem estar individual, mas

principalmente geram emprego e renda

para a população. Na nossa sociedade

pós-industrial, estes dois segmentos

(como também a área da saúde) são

os grandes geradores de empregos e

estamos preparados, no Instituto Bruno

Giorgi, para colaborar com o país e,

principalmente, trazendo a prosperidade

propiciada pelas ações do governo

federal, para a nossa cidade.

“é importante ressaltar que todos

os Cursos ofereCidos pelo uniseb são reConheCidos

pelo meC.”

Page 12: Revista Se Liga nº03

12 Revista Se Liga Março 2013

Crônica

O filósofo francês Jean-Paul Sartre

disse certa vez que todos os

homens têm medo, e quem

não tem medo não é normal. O pensador

falou uma verdade incontestável. O medo

nos mantém vivo e é necessário, exceto

quando se torna uma fobia e precisa ser

tratado.

Então, resolvi imaginar quais são os

medos dos torcedores dos principais

times do Brasil para essa temporada.

Começo com o palmeirense, que talvez

seja hoje o mais amedrontado do país.

O receio de não voltar à série A do

Brasileiro é a maior preocupação do

palestrino nesse 2013. Ser eliminado

da Libertadores pelos rivais Corinthians

e São Paulo, mais ainda pelo primeiro,

também deixa qualquer alviverde com

um frio na barriga.

A desconfiança santista paira sobre o

time sem Neymar, durante o período em

que o craque passará na Seleção. Outro

fato que tira o sono da gente praieira é

que o ex-moicano se canse de brilhar e

apanhar no Brasil e o vá fazer na Europa.

O são paulino teme que Ganso não

faça jus ao investimento milionário. O

temperamento do artilheiro Luís Fabiano

é outra preocupação do torcedor tricolor.

Perder para Corinthians e Palmeiras na

Libertadores também é uma aflição.

Ser derrotado pelo rival alvinegro na

Recopa seria igualmente dolorido.

Deixar a maior competição sulamericana

sendo eliminado pelos rivais da capital

é inquietação da mesma forma ao

corintiano. Um revés na Recopa também

deixaria o bando de loucos muito triste

e com a cabeça inchada por um longo

tempo.

Pelos lados do Rio de Janeiro, o

empolgado torcedor do Fluminense só

pensa na Libertadores. Os tricolores

nem imaginam um outro insucesso

nessa competição. A saída da Unimed

e o desmanche do time, caso o título

não venha, também amedrontam. Os

flamenguistas sentem medo de que o

Estadual seja outra vez ilusão e o seu time

não seja tão forte quanto parece. O temor

de que o namoro de tempos com a série

B vire casamento também ronda o rubro

negro. Mesmo receio tem o vascaíno

com relação ao seu clube. As dívidas e

elenco fraco fazem com que o torcedor

cruzmaltino se lembre sem saudades de

2008, ano da queda à Segundona. Já o

botafoguense, coitado, está a ponto de

sentir medo de torcer pelo seu próprio

time, que há tempos só é coadjuvante

nos campeonatos que disputa.

O amante do Colorado gaúcho tem

medo de que o Grêmio ganhe tudo

nessa temporada, enquanto o gremista

teme não ganhar nada, mesmo com o

super time (no papel) montado por sua

diretoria. O cruzeirense se amedronta ao

imaginar o Galo campeão da América, e o

atleticano sente receio de que a sorte, tão

bandida nos últimos tempos, o abandone

outra vez na reta final.

Quanto a mim, temo que ninguém leia

esse texto, ou ainda que essas mal

tecladas linhas não sejam aprovadas.

Como se não bastasse, sinto medo,

muito medo mesmo, de que mortes

sigam acontecendo nos estádios mundo

afora e que o futebol continue perdendo

de goleada para a violência.

Por Anderson Ferreira

Quem tem time, tem medo

Page 13: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 13

Bem Estar

As vantagens do Clareamento DentalDentes brancos. Esse é um sonho

cada vez mais comum nos dias

de hoje. Entretanto, a forma de

se conseguir o tão sonhado sorriso, gera

dúvidas na maioria das pessoas. Dessa

forma, um grande aliado no tratamento

estético dos dentes é o clareamento,

fórmula mais indicada para as queixas de

escurecimento dental.

Com o tempo, o escurecimento dos den-

tes pode acontecer pelo uso frequente

de produtos e alimentos como: café,

vinho tinto e também do fumo. Os dentes

podem ainda apresentar alterações de cor

ou manchas devido a causas genéticas,

em consequência de um traumatismo

dentário, de um tratamento de canal, do

uso de antibióticos e de restaurações de

amálgama de pratas antigas.

Um dos mitos que se alimenta na socie-

dade é que o clareamento enfraquece o

dente. Pesquisas comprovam que o gel

utilizado nesse procedimento não afeta

a estrutura dentária. Há apenas um leve

desconforto ou sensibilidade, que são

gerados, em alguns casos, durante o

procedimento. Sendo que, essa sintoma-

tologia regride logo após a interrupção

do tratamento.

Algumas condições desfavorecem o

clareamento dental como a inflamação

gengival, presença de cálculo dental

(tártaro), retrações gengivais, dentes não

totalmente erupcionados e a cárie dental.

Esses acometimentos, se não tratados

previamente, podem gerar sensibilidade

ou até mesmo, em certos casos, agravar

a situação preexistente.

São várias as empresas que procuram

vender a população, produtos para clarear

os dentes. Fato que traz riscos aos con-

sumidores. O uso indevido dos agentes

clareadores, sem orientação do cirurgião-

-dentista pode ocasionar sensibilidade

dentinária devido a retrações gengivais,

restaurações mal adaptadas e presença

de cárie. Sendo assim, o clareamento

dental deve ser feito, única e exclusiva-

mente, sob orientação e supervisão de

um cirurgião-dentista.

Dr. Adriano Gonçalves de SouzaCRO-SP 92.142

Graduado em Odontologia pela

Universidade Federal de Alfenas

(UNIFAL-MG).

Atua em São João da Boa Vista - SP

Page 14: Revista Se Liga nº03

14 Revista Se Liga Março 2013

nossa gente

MulheresO despertador toca às cinco da

manhã. É preciso preparar a filha

para a escola. Às seis, a menina

já toma o café feito na hora, enquanto

as camas são arrumadas. No quintal da

casa as ferramentas são preparadas e as

roupas estendidas no varal. Enquanto isso,

o marido esquenta o motor da moto para

saírem. Assim começa o dia de Cleonice

Aparecida Castro Silva, 43, que trabalha

como pedreira junto com o esposo. “Antes

desse serviço eu trabalhava na roça e

posso afirmar que existiu, existe e existirá

sempre o preconceito pela profissão que

tenho agora”.

A emancipação feminina vem crescendo

ano a ano. Durante a I e II Guerras Mundiais,

por exemplo, tiveram que assumir várias

funções antes somente mascul inas,

enquanto eles lutavam. Em 1920, no

Brasil, surgiram vários grupos intitulados

“Ligas para o Progresso Feminino”, o

embrião da “Federação Brasileira pelo

Progresso Feminino”, que teve importante

papel na conquista das mulheres pelo

direito ao voto. Com o

tempo ou t ras v i tó r ias

vieram, mas ainda falta

muito. “Há muita diferença

entre os sexos. Sem contar

que ganhamos menos por

sermos mulheres. Mas o

trabalho muitas vezes é o

mesmo, quando não é em

maior quantidade”, diz Regiane de Freitas,

Gerente de Vendas, em uma empresa de

consultoria.

Um balanço anual da Gazeta Mercantil

revela que a parcela das mulheres nos

cargos execut ivos das 300 maiores

companhias brasileiras subiu de 8%, em

1990, para 13%, em 2000. Isso mostra a

força feminina no mercado de trabalho

que, aos poucos, conquista seu espaço.

É o caso de Raquel Moda, que largou as

escolas onde atuava como professora

para, há mais de seis anos, trabalhar

como Agente de Trânsito. “No começo sofri

diversas ameaças nas ruas. Atualmente

isso ocorre com menos frequência,

porque o pessoal já está

acos tumado comigo” ,

ressalta.

Ques t i o nada so b re a

p o l ê m i c a d e q u e a s

mulheres seriam piores na

direção que os homens,

Raquel defende que não

há diferença. “Aplico mais

multas em homens, pois

eles são a maioria. Se

analisarmos a quantidade deles dirigindo

e a de mulheres, constatamos que, em 50

carros, elas dirigem apenas 10 e eles o

restante. Por isso, recebem mais multas”,

explica.

Cleusa das Graças Apolinário é ajudante

de mecânico. Aos 43 anos acredita que

os valores conquistados na família são

fundamentais para uma mulher digna, não

importa a profissão exercida. “As mulheres

são poderosas e lutam muito para alcançar

os objetivos traçados na vida. É só você

observar a nossa presidente, mulher forte,

guerreira e que conquistou o país. Eu

ainda penso em conquistar tantas pessoas

como ela”.

O direto ao voto

Há 79 anos a mulher brasileira ganhou o

direito de votar nas eleições nacionais.

Mesmo assim, a conquista não fo i

completa. Somente em 1946 o voto

feminino passou a ser obrigatório. Antes,

somente as casadas (com autorização

do marido), viúvas e solteiras com renda

própria podiam votar.

Por Gabriel Delena

Em Mococa elas conquistam o respeito em profissões antes vistas como unicamente masculinas

Raquel em alerta para que o transito flua normalmente.

Cleonice pegando pesado logo de manhã.

Page 15: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 15

Moda

Na medida certa

Que mulher não é apaixonada

por saias? Claro que existem

as exceções, mas elas são as

queridinhas do meu guarda-roupa, pois

elas dão um toque de feminilidade para

o dia a dia e nos deixam fugir do básico:

“jeans e camiseta”. Além disso, podemos

encontrá-las em diversos modelos e

gostos. Pensando nesta pluralidade, na

matéria desta edição, conheça os mais

variados modelos e faça sucesso em

todas as estações do ano.

De todos os tipos e cores

Saia longa: essa é uma forte tendência

para o outono, principalmente no Brasil,

onde não se faz muito frio nesta época.

Mito ou verdade: mulheres baixinhas não

podem usar saias longas? Claro que é

um mito! Basta saber combinar e ter bom

senso. Se você usar uma blusa com tons

parecidos com o da saia, ela irá aumentar

a sua silhueta.

Saia lápis: sempre deixa as mulheres

mais elegantes. Este modelo surgiu na

década de 1950 e possui um corte reto e,

geralmente, vai até o joelho. Neste caso

não tem escapatória: ela deve ser usada

com salto alto.

Minissaia: as minis e, principalmente, de

cintura alta e rodadinhas são as minhas

favoritas. Sempre são hits tanto no verão

quanto no inverno. Eu sou apaixonada

por esse estilo, mas atenção: cuidado

para não deixar o look vulgar!

Saia peplum: infelizmente, essa só

faz sucesso com as mais magrinhas,

porque deixam em evidência os detalhes

do corpo. Ela é caracterizada por uma

segunda saia, entre a altura da cintura e

a curva do quadril.

Saia mídi: pode ser reta, justa, leve

ou até mesmo rodada. Geralmente

seu comprimento é entre o joelho e

tornozelo. Ganhou força nas passarelas

internacionais. São saias perfeitas para

mulheres que gostam de mostrar toda a

feminilidade.

Saiba qual tipo de saia combina com você

Por Nathalia Carvalho

Saia Lápis.

Mini Saia.

Saia Peplum.

Saia Mídi.

Page 16: Revista Se Liga nº03

16 Revista Se Liga Março 2013

Perfil

Profissão Repórter

nascido em Andradas (Mg) e filho caçula de uma família humilde, Marcelo torres desde muito pequeno apresentava aptidão aos estudos. Além disso, gostava de ler, de falar e, principalmente, de conhecer as pessoas, segundo sua mãe Raquel torres. Sempre teve o interesse por acompanhar os jornais. Ao concluir o ensino médio, prestou vestibular para jornalismo na UnESP, em Bauru. Ali começava uma história que o levaria a mais de 50 países, rendendo-lhe milhares de entrevistas e tornando o menino num grande profissional.

Primeiros passos

Recém formado e depois de passar

por jornais em Bauru, Marcelo foi para

Sorocaba, no interior de São Paulo. Lá

atuou como repórter da TV Aliança, uma

afiliada da Globo, até ser chamado para

trabalhar na rede em Belo Horizonte.

Nesse período, o jornalista ganhou do

Conselho Britânico uma bolsa de estudos

para um mestrado em Londres. Na

Inglaterra, prestou concurso e entrou na

BBC Brasil, atuando como âncora de um

programa de rádio por um ano. Ao chegar

Marcelo Torres, jornalista do SBT.

Por Cristiano Ranzani

Page 17: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 17

na capital inglesa teve grande dificuldade

em enfrentar o rigoroso inverno. A

língua foi outro problema. “O inglês que

aprendemos aqui é muito diferente da

língua praticada lá, devido ao sotaque

e termos que desconhecemos”, explica.

Durante sua passagem pela Rede Globo,

em Belo Horizonte, pode conhecer

quase todas as pessoas que atuavam

no telejornalismo da emissora, inclusive

a jornalista Ana Paula Padrão, que, em

2005, estreou no SBT (Sistema Brasileiro

de Televisão), e o convidou para integrar a

equipe que inauguraria um escritório em

Londres. O andradense foi o primeiro a

fazer uma cobertura internacional para o

Jornal do SBT Brasil. “Uma das grandes

experiências profissionais que já tive

foram as guerras do Iraque e da Líbia.

Pude ver de perto o caótico cenário de

uma batalha”, ressalta.

Levantando voo

Marcelo lembra que enfrentou diversos

riscos na profissão, mas que as guerras

foram as que recorda com temor. Na

cobertura da Guerra do Iraque, em 2006,

chegou ao país em um avião que descia

no que ele chama de pouso saca-rolha,

uma espécie de aterrissagem na qual a

aeronave desce em círculos, dificultando

o ataque de rebeldes ou forças inimigas.

Durante a cobertura, teve o apoio do

Exército Americano e, para se deslocar

do aeroporto até a base dos soldados,

que ficava no centro de Bagdá, viajava

em blindados. “Já teve ocasião de sair de

um local e, dez minutos depois explodir

um carro bomba ali”.

Outras experiências marcaram o

jornalista, como uma viagem a uma

tribo nômade na Etiópia, na África. Uma

população, segundo ele, que vive sem

nenhum conforto, remetendo ao Século

XVIII. Outro fato interessante foi vivido

no Quirguistão, país da Ásia Central, no

qual a hospitalidade fez a diferença. “Ao

chegar numa residência de uma família

humilde, o chefe da casa ofereceu

vodka a toda a equipe. Foi quando o

tradutor disse que quando é ofertada

uma bebida pelo anfitrião, é de bom

modo os hóspedes aceitarem tudo”.

Eram duas garrafas cheias, mas, com

medo, inventou que recentemente havia

sido submetido a uma operação gástrica,

deixando que o cinegrafista tomasse

tudo. Quando começou os trabalhos, ia

sozinho fazer as matérias.

Era produtor, editor, cinegrafista

e repór te r, po rém, a tua lmen te

é acompanhado por um repórter

cinematográfico. Aos novos jornalistas

diz que “leiam, leiam e leiam; é o

primeiro passo para o desenvolvimento

da profissão. E ter amor no que se faz é

a garantia para o sucesso”, afirma.

Marcelo Torres na bancada do SBT Brasil.

Marcelo Torres em reportagem no Afeganistão.

Page 18: Revista Se Liga nº03

18 Revista Se Liga Março 2013

Esporte

O Tiro comoesporte

Em 1920, o então tenente do Exército,

o carioca Guilherme Paraense,

desembarcava em Antuérpia, na

Bélgica, com mais sete companheiros.

Dias depois ele venceria a prova de Pistola

Rápida, acertando na mosca no desempate,

conquistando a primeira medalha de ouro

para o Brasil na Olimpíada Belga. Guilherme,

ex-atleta do Fluminense, morreu em 1968.

Porém, seu legado como atirador esportivo

ficou como herança para várias gerações.

Uma dessas gerações está em Mococa,

no interior de São Paulo, na Associação

Mocoquense de Tiro ao Alvo (AMTA).

O clube surgiu após a ideia de alguns

amigos, amantes do esporte. “Havia um

clube aqui, mas fechou por conta da falta

de investimentos. Então, nos reunimos e

decidimos criar, em 1996, o AMTA”, explica

César Luiz da Silva Mancim, sócio-fundador.

A Associação é reconhecida como o melhor

Clube de Silhueta Metálica do Estado

de São Paulo e do país. A Silhueta foi

descoberta pelos norte-americanos. Este

tipo de modalidade simula situações da

caça, disparando-se sobre alvos metálicos

com formas de animais. As provas são

dividas em categorias, que dependem do

tipo da arma utilizada, seja longa ou curta.

DNA de atirador

Luiz Alberto de Camargo Cordôn tem em

seu DNA a paixão pelo Tiro Esportivo. A

tradição que veio do pai, agora passa de

Luiz para suas filhas. “Elas também atiram

e disputam torneios. É um orgulho que

elas continuem essa história da família no

esporte”, sorri.

Tché, como é conhecido no clube, já viajou

para os Estados Unidos, onde praticou,

em algumas fazendas, a caça esportiva.

Durante a temporada, o mocoquense

se surpreendeu com a organização dos

americanos.

Para caçar, o atirador pode tirar a licença em

supermercados e lojas de conveniência. A

opção por cobrar ou não a taxa pela caça,

fica a critério do fazendeiro. “Paguei U$$

100,00 e o dono do lugar nos guiou. Tudo

isso é controlado pelo governo”.

Atiradores profissionais, responsabilidade emprimeiro lugar

Para adquirir uma arma de fogo de uso

permitido o cidadão deve dirigir-se a

uma unidade da Polícia Federal ou do

Fundado há 12 anos, clube de tiro de Mococa é considerado um dos melhores do país

Page 19: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 19

Exército, e apresentar toda a documentação

necessária.

O futuro portador deve ter idade mínima

de 25 anos, passar por comprovação

de capacidade técnica e de aptidão

psicológica.

Ao passar por todo o processo, o proprietário

da arma recebe o Registro, que contém a

validade de três anos, autorizando o dono

de arma de fogo a mantê-la exclusivamente

no interior de sua residência ou no seu local

de trabalho.

Desarmamento

O Estatuto do Desarmamento entrou em

vigor em 2003, após o então presidente Luiz

Inácio Lula da Silva sancionar a lei.

Em 2011, a Campanha foi lançada em 6 de

maio, recolhendo 17,6 mil armas de fogo

até agosto. Foram cadastrados mais de

1,4 mil postos de coleta por todo o Brasil.

Os revólveres foram os mais comuns

- cerca de 10 mil, especialmente os de

calibre 38. Também foram entregues 2.132

espingardas e 1.728 pistolas, além de 53

fuzis. São Paulo é o estado que lidera a lista

com 4.906 armas, seguido de Rio de Janeiro

(2.457) e Rio Grande do Sul (2.362).

Segundo o Ministério da Justiça, as mortes

por armas de fogo caíram 11%.

Page 20: Revista Se Liga nº03

20 Revista Se Liga Março 2013

Se Liga | Click do Mês

segundo mário quintana, só existe uma idade para a gente ser feliz e chama-se presente, que tem a duração do instante que passa. é tempo de viver apaixonadamente, sem medo ou pudor, enfrentando com toda a disposição algo novo de novo e de novo, e quantas vezes preciso for. o sorriso da foto é de uma moradora do lar dos velhinhos de mococa, fotografada por fernanda busso, em visita à instituição.

a idade de ser feliz!

envie sua foto para o nosso e-mail: [email protected].

quem sabe a sua imagem será escolhida e publicada na próxima edição.

Page 21: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 21

Quoi de neuf?

Conhecida por sua diversidade

de l uga res apa i xonan tes

repletos de histórias ricas e

com personagens estudados em todo

o mundo, a França é o recanto dos

maiores artistas dos séculos passados,

devido a abertura da liberdade artistica.

A região dos Castelos Franceses foi

cenário para que eles pudessem despejar

toda a sua criatividade em quadros,

construções e obras de artes em geral.

Muitos conhecem o castelo de Versailles,

o famoso Chantilly que foi palco do

casamento do ex-jogador Ronaldo.

Mas o lugar que mais me chamou

atenção, não foi nenhum deles, poucos

sabem, mas a cidade de Amboise,

na região dos Castelos, da Loire, é

responsável pelos últimos anos de

vida de um dos maiores artistas de

todos os tempos, Leonardo Da Vinci.

Convidado pelo rei Francisco I, chegou

no ano de 1515, com o status de maior

arquiteto Europeu. Levou consigo obras

inacabadas como a Monalisa, o quadro

mais valioso do mundo, que se encontra

no Museu do Louvre, em Paris.

Da Vinci projetou a ampliação da ala

Sul do Castelo de Amboise, os quartos

cheios de detalhes e colunas inovadoras

para época eram o orgulho do rei, que

com o trabalho do sábio chegava ao

ponto máximo do poder do seu reinado.

Uma das melhores obras do projeto é o

jardim, que além de muito bonito, é até

hoje um exemplo de irrigação natural para

os estudantes da área.

Lá, Leonardo viveu até a data de sua morte

em 1519, onde foi sepultado na capela de

Saint-Hubert, anexa ao castelo, a qual havia

sido construída entre 1491 e 1496. Sua

sepultura é encontrada até hoje no castelo,

que além disso tem muitas lembranças

do gênio.

Mês que vem vamos andar por mais

lugares que você tem de conhecer na

França. Não deixe de visitar o canal

PublicitarioemApuros-VolganArts no

Youtube, com o programa ‘’Quoi de Neuf?’’

Salut, et au mois prochain!

A França querespira arte

Château d’Amboise. Jardim du Chateau.

Chapelle St. Hubert.

Por Matheus Diniz

Page 22: Revista Se Liga nº03

22 Revista Se Liga Março 2013

Baladas & AgitosSociais

Galera do Skate

Page 23: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 23

Niver da Cida Cilli

Markinhos, gabriel e Kátia ourona olimpíada Brasileira de Físicaneta do maestro

Page 24: Revista Se Liga nº03

24 Revista Se Liga Março 2013

Bom Apetite

Peixe ensopado com pirãoIngredientes. 2 kg de corvina

. 4 dentes de alho

. Sal e pimenta a gosto

. Suco de 2 limões

. 1/4 de xícara (chá) de azeite

. 1 cebola

. 2 tomates picados

. Coentro e salsa picados a gosto

. 2 xícaras (chá) de leite de coco

. 1/4 de xícara (chá) de água

. 1 xícara (chá) de farinha de mandioca

Modo de preparoSepare a cabeça do peixe e corte-o em postas. Numa tigela, amasse metade do

alho. Junte o sal, a pimenta e o suco de limão. Ponha o peixe (reserve a cabeça

para fazer caldos) e deixe marinar por meia hora. Pique o alho restante e dispo-

nha na panela com o azeite e a cebola. Refogue até a cebola dourar. Coloque

as postas com o tempero. Adicione o tomate, o coentro picado e a salsa. Mexa

e, se preciso, adicione água. Acrescente o leite de coco e deixe por 20 minutos.

Ponha o peixe em uma travessa com um pouco do molho. Junte a água à panela

e mexa. Adicione a farinha. Mexa até obter um pirão e sirva com o peixe.

Participe de nossa seção gastronômica! Envie a sua receita para o e-mail:[email protected]

Page 25: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 25

Estante

O melhordas livrarias

Uma Alma a Procura deum Corpo (J.C. Sibila) Categoria:Literatura

Nacional

Um jovem

com dupla

personalidade se vê aprisionado em

um lugar que não consegue identificar.

Sua única possibilidade de liberdade e

descoberta é viajar para o passado.

Manualdos JovensEstressados (Augusto Cury) Categoria:Autoajuda

O novo livro

de Augusto

Cury, “Manual dos Jovens Estressados”,

não é um manual comum. Ele não quer

ensinar aquilo que nenhum jovem sabe,

não quer falar de assuntos tabus, como

sexo ou drogas, mas sim bater um papo

franco e aberto com o leitor sobre o que

pensa, sobre seus medos, seus sonhos.

Ver A Cidade (William de Oliveira)Categoria: Literatura Nacional

William de Oliveira trata, na maioria dos

textos, de temas cotidianos e faz isso com

seu olhar crítico de “Ver A Cidade”. Com sua

forma peculiar de brincar com as palavras,

como o próprio título do livro sugere, sem

papo furado, e,

às vezes, com

ele também,

p a s s a p o r

t e m a s

r e l e v a n t e s

qu e f azem

parte não só

de Poços de

Caldas (MG)

como da vida

de todos nós.

O Poder do Hábito (Charles Duhigg)Categoria: Literatura Estrangeira

O repórter investigativo do New York

Times, Charles Duhigg elabora, em

“O poder do hábito”, um argumento

animador: a chave para se exercitar

regularmente, perder peso, educar bem

os filhos, se tornar uma pessoa mais

produtiva, criar empresas revolucionárias

e ter sucesso é entender como os hábitos

funcionam. Transformá-los pode gerar

bilhões e significar a diferença entre

fracasso e sucesso, vida e morte.

Page 26: Revista Se Liga nº03

26 Revista Se Liga Março 2013

na telona

Agora é a vez da “Hospedeira”

O mês de março traz uma novida-

de para os fãs da “Saga Crepús-

culo”. Mas acalme-se, pois não

estamos falando sobre uma possível volta

de Bella, Edward e Jacob aos cinemas,

mas sobre o lançamento de “A Hospe-

deira”, adaptação da obra homônima da

escritora inglesa, Sthephenie Meyer.

Escrita por Meyer logo após colocar

um ponto final no romance entre Bella e

Edward, em 2009, “A Hospedeira” não tem

como elementos vampiros e pessoas. O

romance, ambientado num futuro distan-

te, tem a Terra dividida entre humanos e

alienígenas.

Entre os temas abordados, as reflexões

entre “amor romântico” e o “amor pla-

tônico” serão os assuntos centrais da

trama. Dessa forma, o filme promete fazer

com que o cinéfilo fique ligado do início

ao fim, assim como aconteceu no livro,

que já vendeu mais de 360 mil cópias só

no Brasil.

Os escolhidos

Três jovens atores foram escolhidos para

viver o triângulo amoroso desta intrigante

história. O casal Melanie e Jared será

formado por Saoirse Ronan, indicada ao

Oscar em 2007 por “Desejo e Reparação”,

e Max Irons, conhecido por “A Garota da

Capa Vermelha”. A vilã Peregrina será

interpretada pela atriz alemã Diane Kruger,

que tem em “Tróia”, “A Lenda do Tesouro

Perdido” e “Bastardos Inglórios” seus

principais sucessos no cinema.

Sinopse

A Terra foi dominada por um inimigo invi-

sível, que controla as mentes e os corpos

dos humanos. Melanie Stryder (Saoirse

Ronan) é uma das poucas pessoas que

ainda não foi “dominada”. Mesmo infec-

tada, resiste contra Peregrina, a “alma”

invasora que tenta se hospedar em seu

corpo e descobrir seus pensamentos.

A jovem ocupa sua mente com visões

do homem que ama, Jared (Max Irons),

para desviar a atenção de Peregrina, que

passa a se sentir atraída por aquele hu-

mano. Enquanto isso, a Buscadora (Diane

Kruger) persegue Melanie para garantir

a dominação da hospedeira e encontrar

o paradeiro dos últimos humanos não

infectados.

Por Franco Júnior

Obra da escritora da saga Crepúsculo estreia nos cinemas em março

Albo

r

Page 27: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 27

tecnologia

PlayStation 4 promete games mais realistas e interatividade

A Sony lançará, em breve, a quarta

geração do PlayStation, uma dos

consoles mais aguardados de

todos os tempos. Durante evento realizado

nos Estados Unidos, em fevereiro, foram

apresentadas as configurações, além do

controle do aparelho, o DualSchock 4.

O PS4 promete alta qualidade gráfica e

personagens com feições capazes de

expressar emoções sutis, ambientes bem

construídos e que suportam milhares de

elementos simultâneos na tela. De acordo

com Mark Cerney, arquiteto-chefe do Plays-

tantion, as configurações do videogame

foram baseadas nos PCs.

“Isso facilita aos desenvolvedores de games

a criarem jogos cada vez melhores. Um dos

problemas do PlayStation 3 era a dificuldade

de se programar games, o que fez com

que alguns títulos multiplataforma ficassem

melhores no Xbox 360, o que é considerado

mais fácil de programar”.

A máquina ainda terá espaço para uma

maior interatividade entre os usuários. As-

sim como no Facebook, o jogador poderá

inserir suas informações pessoais, adicionar

amigos, conversar e compartilhar imagens e

vídeos. Também será possível ver ou trans-

mitir partidas ao vivo e de pedir auxilio de

outras pessoas em fases difíceis dos jogos.

Serviços como Netflix, Youtube, Amazon e

outros geradores de conteúdo, continuarão

sendo oferecidos pela plataforma, que reco-

mendará vídeos e produtos de acordo com os

hábitos e preferências do jogador.

Por Rafael Vasconcelos

Mark Cerny mostra detalhes do DualSchock 4.

Page 28: Revista Se Liga nº03

28 Revista Se Liga Março 2013

top notas

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Serviço Social da Indústria de São Paulo (Sesi-SP), Paulo Skaf esteve em Mococa para a inauguração da nova unidade do Sesi, no dia 01 de março. A

escola, que leva o nome de Pedro Sukadolnik, foi projetada com 16 salas de aula, duas áreas de convivência cobertas, uma biblioteca escola com acervo atualizado, laboratórios de informática, ciência e tecnologia, química e biologia, física, além de salas para aulas de música, artes cênicas e quadra poliesportiva coberta.

De portas abertas para a educação

Durante cerimônia no Campus da USP, em São Carlos, dois alunos do Ensino Fundamental da Escola Fundação – Funvic receberam medalhas por suas participações na Olimpíada Brasileira de Física.

Gabriel Sakamoto conquistou o ouro e Henrique Marcolino Possato, a prata.

Em busca da motivação, integração e desenvolvimento humano, junto aos colaboradores públicos municipais, a Prefeitura de Mococa inaugurou o Centro de Desenvolvimento Humano (CDH), no dia 19 de fevereiro. Integrado ao departamento administrativo, localizado no prédio da XV de

Novembro, o espaço acolherá os funcionários, que receberão atenção humanizada para os problemas vivenciados no ambiente organizacional. Treinamentos, cursos e palestras também serão oferecidos.

O escritor Antônio Geraldo Figueiredo Ferreira, 47, em entrevista concedida ao jornalista Marco Rodrigo Almeida, da Folha de São

Paulo, falou um pouco sobre sua obra recente: “As Visitas que Hoje Estamos”. O mocoquense, que atualmente reside em Arceburgo (MG), ganhou destaque em diversas matérias publicadas no site da Folha. Seu romance conquistou ainda mais espaço após ser elogiado por Costa Lima, em uma critica publicada no “Valor Econômico”. O livro já pode ser encontrado nas melhores livrarias do país.

No Brasil, o número de casos de dengue registrados em 2013 aumentou 190% em comparação ao mesmo período do ano

passado. Nas primeiras sete semanas do ano, foram confirmados 204.640 casos da doença em todo o País, ante 70.489 notificações em 2012. Os registros da doença já passam de 33 mil. Em Mococa, a equipe de Combate a Endemias do Departamento de Saúde está em alerta para evitar uma epidemia na cidade. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

Talentos da Física

Prefeitura implanta Centro de Desenvolvimento

Escritor mocoquense é destaque na Folha de S. Paulo

Dengue Zero

Mar

celo

Jus

to /

Folh

apre

ss

Page 29: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 29

Cerca de 40 equipes disputarão o Campeonato Paulista da Segunda Divisão. Desde o ano passado, o Verdão da Mogiana realizou diversos amistosos e até uma pré-temporada na Coréia do Sul, a fim de ser preparar para essa

competição. O campeonato iniciará no dia 27 de abril, sendo concretizado no dia 27 de outubro. Divididos em sete grupos de seis times, os clubes terão de enfrentar cinco fases, disputando de 10 a 30 partidas. Além do Radium, formam o Grupo 04: Clube Atlético Pirassununguense, Social Esportiva Vitória, Sociedade Esportiva Palmeirinha, Sport Club Atibaia e Sumaré Atlético Clube.

Radium disputa Campeonato Paulista da 2ª Divisão

A pista pública de Mococa foi o palco da 1ª primeira edição do Campe-onato de Skate da cidade, no dia 24 de fevereiro. Skatistas da região e de outros estados compareceram no evento, que contou com as

categorias amador e iniciante. A medalha de ouro na categoria iniciante foi para Wellington Oliveira, de Pedregulho (SP). O anfitrião Gabriel Marques levou o troféu de campeão no amador, enquanto Lucas Marques, também de Mococa, teve a sua manobra escolhida como a melhor da tarde.

1º campeonato de skate de Mococa

Liberte-se e diga adeus a celulite, gordura localizada e flacidez

Conheça o novo HECCUSResultados que você pode ver e medir!

Clínica de Fisioterapia

Naiara Sanches

Antes AntesDepois Depois

(19) 3665.3393 | Rua Monte Santo de Minas, 129, Santa Maria | Mococa - SP

Fisioterapia • Hidroterapia • Hidroginástica • Pilates • Drenagem • Estética Facial e Corporal • Plataforma Vibratória

Juni

or L

emos

Page 30: Revista Se Liga nº03

30 Revista Se Liga Março 2013

Arquitetura & Urbanismo

Parte deuma história

É na tradicional Rua Coronel

Diogo, próximo a Praça da

Matriz de São Sebastião, que

está situado o Teatro Municipal Pedro

Ângelo Camin. Um local que há dé-

cadas reúne grandes artistas, além

de receber vários eventos culturais e

sociais, como formaturas, cerimônia

de posse de novos governantes, es-

petáculos teatrais e de dança, entre

outros fatos que fazem parte do local

desde a década de 20.

Na época, em 1925, três ital ianos

decidiram erguer o prédio e assim

d ive rs i f i ca r o en t re ten imento de

Mococa. Francisco Cucci, Francisco

Maglioca (ambos comerciantes) e

Delfino Bonara (o primeiro fotografo

do município) foram os fundadores

da obra, marcada por um estilo neo-

-renascentista.

Em 1950, a prefeitura adquiriu o local,

adaptando sua estrutura com todos

os recursos técnicos, com a proposta

de receber atividades teatrais. Cerca

Conheça mais sobre os edifícios extremamente importantes para o desenvolvimento social de Mococa.

Antigo prédio da Câmara Municipal.

Page 31: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 31

de 11 anos após a promessa de um

novo espaço, apenas no 05 de abril

de 1961 foi inaugurado o “Cine Tea-

tro Central”, como está cravado nas

paredes de sua fachada.

Política e Cultura

Ainda pela Rua Coronel Diogo está

a Câmara Municipal, construída para

comportar os vereadores em suas

sessões e o setor administrat ivo.

Porém, quando este se mudou para

a Rua 15 de novembro, o prédio aca-

bou servindo para abrigar o Museu

Municipal. Antes, local servia como

fórum, cadeia e cartório.

Prédio da Prefeitura de Mococa.

Teatro Municipal de Mococa.

Atual prédio da Câmara Municipal.

Thiago Peres, arquiteto e urbanista formado pela PUC-MG. E-mail:

[email protected]

Page 32: Revista Se Liga nº03

32 Revista Se Liga Março 2013

turismo

Poços Radical

A cidade sul-mineira de Poços de

Caldas não é conhecida somente

pelas águas, o clima, as paisagens

e os pontos turísticos. Outras atividades

no município vem chamando a atenção

das pessoas para os esportes radicais. O

MotoCross e o vôo livre são os de maior

repercussão.

Um dos eventos é a Superliga Brasil

de Motocross. A cidade já foi sede

duas vezes. A primeira em novembro

de 2011, com a final da 1ª temporada,

e a segunda em abril de 2011. Além

das etapas de moto, as do rali cross

country de velocidade Mitsubishi Cup e

a Copa Peugeot também são realizadas

na cidade, que não atrai somente os

apaixonados por terra, mas também os

fascinados pelo ar. A altitude, cerca de

1.550m, e o clima são muito favoráveis ao

voo, principalmente de abril a novembro.

Marcos Aurélio, 28, é apaixonado pelos

céus da região, no alto do edifício

Manhattan, fica admirando a Serra. “Às

vezes, fico distraído olhando pela janela

e esqueço até que o jornal está no ar”, ri.

Marcos é um praticante de paraglider, um

tipo de páraquedas com uma envergadura

um pouco maior. “O páraquedas é para

descer e o ‘glider’ para subir”, explica o

editor de imagens.

Poços não recebe as etapas de paraglider

nacional, disputadas na vizinha Andradas,

no Pico do Gavião, onde a estrutura

é melhor. Mas não é isso que atrai os

“aprendizes de pássaros” para Poços, e

sim a beleza local. “No Pico do Gavião

as condições são melhores, além da

possibilidade de saltar para todas as

direções, norte, sul, leste e oeste. Mas aqui

é muito lindo, esse lugar é mágico”, afirma.

A Serra de São Domingos, em Poços,

usada para salto de paraglider, também

é um espaço para trilhas. A principal

liga dois pontos turísticos importantes,

a Fonte dos Amores ao Cristo Redentor.

Mesmo atravessando um pedaço

de mata fechada, o caminho é bem

demarcado e possibilita, até mesmo, o

encontro com animais silvestres, como

macacos e quatis, comuns na região.

O u t r a s á r e a s c o m o a R e p r e s a

Bortolan, com 5 mil m², recebe os

que preferem a água. Nos fins de

semana o movimento de lanchas e

Jet skis é intenso. O rafting, descida

de corredeiras a bordo de um bote

in f láve l , também é prat icado nos

arredores da cidade, no Rio Pardo.

Por Carlos Gustavo

Page 33: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 33

tribos

Eu vi Sacis!

Robson Moreira, jornalista, 57,

jura ser proprietário de um Saci

Pererê. “Miçanga anda solto por

aí, mas é meu”. O primeiro encontro teria

acontecido na sua sala de trabalho. “Não

é um Saci qualquer. É todo de miçanga

e cachimbo verde e apareceu para me

cumprimentar no dia do meu aniversário

e ‘se dar’ de presente pra mim”, explica.

Miçanga é do Vale do Jequitinhonha, no

norte de Minas Gerais, local em que seu

dono nasceu.

Já o agrônomo paulista João de Melo Neto

diz que existem até mesmo sacis albinos.

Segundo ele, as primeiras aparições

ocorreram num horto florestal de Campos

do Jordão, próximo a uma mineradora.

Devido a isso, muitos acharam que eram

sacis normais, cobertos de pó de calcá-

rio, mas trata-se mesmo da mudança na

pigmentação da pele.

Para manter histórias como essas vivas é

que, em 2003, nasceu a Sociedade Ob-

servadora de Sacis (SOSACI) de São Luiz

do Paraitinga, no interior de São Paulo. Um

dos objetivos pregados é a resistência

cultural à festa importada dos EUA, cha-

mada por eles de “Raloin”. “Nosso lema

é: Sacis de todo Brasil, uni-vos! Nada

tendes a perder a não ser a outra perna”,

brinca Robson Moreira, que é o presidente

da Sociedade.

No total a organização conta com 1300

associados espalhados por vários esta-

dos, que lutam pela oficialização do Dia

do Saci (31 de outubro). Além do Passeio

Saciclístico, no qual as crianças pedalam

com uma perna só por uma trilha dentro da

mata, o grupo realiza exposições sobre o

Saci, visando despertar o imaginário infan-

til e fazer com que conheçam e valorizem

a identidade cultural.

Segundo a socióloga Rosa Helena, no

folclore os mitos representam várias sig-

nificações, unidas por um esquema vivido

como experiência do sagrado. “Referem-

-se a deuses que representam a natureza

ou aspectos da condição humana. O mito

é transpessoal, pois não tem autores e

sim, recitadores. No Brasil origina-se do

sincretismo entre as etnias da era colonial,

e uma das mais populares e conhecidas

é a do Saci Pererê”.

Por Adriele Amaral

Associação mantém viva estórias sobre Saci Pererê

Page 34: Revista Se Liga nº03

34 Revista Se Liga Março 2013

Artigo

Domésticos

Empregado Doméstico é aquele que

presta serviços de natureza contínua e

de finalidade não lucrativa (Art. 1º da Lei

5.859 de 11/12/1972). São considerados

como empregado doméstico: cozinheiro,

governanta, babá, lavadeira, faxineira,

motorista particular, enfermeira do lar,

jardineiro, copeiro e caseiro, este último,

quando o sítio ou chácara for destinado

a passeio, ou a prestação de serviços

ocorrerem apenas no âmbito da sede.

O serviço contínuo de que trata a Lei do

empregado doméstico é o trabalho efe-

tuado sem intermitência, não eventual,

prestado a residência da pessoa ou da

família. Recentes decisões têm entendido

que o trabalho prestado a partir de duas

vezes por semana, cujo pagamento ocorre

na forma semanal com o compromisso de

voltar em data pré-estabelecida é conside-

rado contínuo e subordinado. Neste caso,

sujeito a anotação do pacto em CTPS e

incidência de demais cominações legais.

È importante salientar que o Empregado

doméstico que regularmente comparece

no local de trabalho de seu contratante

(empresário ou profissional liberal) para

uma “pequena faxina”, deixa de ser do-

méstico, neste caso sujeito a diferenças

salariais, depósitos do FGTS e até mesmo

horas extras.

O trabalho doméstico regulamentado pela

Lei 5.859 de 11/12/1972 não garante a

categoria a aplicação de jornada de tra-

balho específica e nem tampouco horário

de refeição, neste aspecto quanto a horas

extras, (exceção a domingos e feriados)

nada poderá reclamar na Justiça do

Trabalho. Todavia, se o empregador do-

méstico espontaneamente fixar a jornada

e o horário de trabalho, estes deverão

ser cumpridos, haja visto o princípio do

contrato de trabalho.

Tem se questionado muito sob a pos-

sibilidade da jornada reduzida e salário

proporcional as horas laboradas, dizer que

isto seria possível era no mínimo temerá-

rio, pois o artigo 7º, inciso IV, da Consti-

tuição Federal e a lei 5.859/72, garante

aos trabalhadores salário não inferior ao

mínimo. Mas, como o Direito do trabalho é

dinâmico e atual, recente decisão da Corte

Máxima da Justiça do Trabalho, o Colendo

TST, acolheu recurso de um casal de em-

pregadores que tinham sido condenados

em pagamento de diferenças salariais em

demanda movida por empregada que

exercia atividades de quatro horas por

dia. A 8ª turma proferiu a seguinte deci-

são. “se a jornada for inferior à estipulada

constitucionalmente, o salário poderá ser

pago proporcionalmente”. A decisão foi

unânime. (RR nº 309-58.2010.5.15.0024 ).

Neste caso, atenção para a anotação da

Jornada Reduzida em CTPS (pagina de

observações), pois em caso de Reclama-

ção Trabalhista, fatos modificativos cabem

ao Empregador o ônus da prova. Não é

demais lembrar que atualmente existe

Proposta de Emenda Constitucional da

Deputada Benedita da Silva que prevê a

ampliação dos direitos dos empregados

domésticos no Brasil. É prudente consultar

o Advogado de sua confiança para elabo-

ração do contrato de trabalho.

Marcelo Buzzo FraissatOAB/SP 209.938

Da jornada de trabalho ao salário

Page 35: Revista Se Liga nº03

Março 2013 Revista Se Liga 35

Page 36: Revista Se Liga nº03

36 Revista Se Liga Março 2013

Mococa, SPAlfenas, MG