Revista Saiba Mais Unoeste

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SAIBAMAIS DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | ANO 01 | MARÇO/ABRIL 2015 | Nº 01 ENTRE AS MELHORES Unoeste subiu mais um degrau na escala de qualidade: é a única universidade do Estado a melhorar o conceito no MEC

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Universidade do Oeste Paulista Distribuição Gratuita Ano 1 Número 1 Março/Abril 2015

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ENTRE ASMELHORESUnoeste subiu mais um degrau na escala de qualidade: é a única universidade do Estado a melhorar o conceito no MEC

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INGLÊS EM CASA

PRÁTICASDO BEM!

MUDAMOS

06 | Parceria com empresa americana Voxy possibilita curso de inglês a distância por R$ 49

Reitoria | Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima Reitora • Ana Cristina de Oliveira Lima Vice-Reitora • Maria Regina de Oliveira

Lima Pró-Reitora Administrativa • José Eduardo Creste Pró-Reitor Acadêmico • Adilson Eduardo Guelfi Pró-Reitor de

Pesquisa e Pós-Graduação • Angelita Ibanhes de Almeida Oliveira Lima Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária •

Augusto Cesar de Oliveira Lima Diretor Administrativo

Departamento de Comunicação | Bruno N. Y. Takikawa Coordenação • Aline Blasechi Mtb 40.055 Jornalista Responsável

e Edição • Fernanda Lussari Vivian Komatsu Richard Minelli Lariane Palópoli Luiz Eduardo Souza Marcelo Gomes

Publicidade/Propaganda • Gabriela Oliveira Mtb 74.037 Mariana Tavares Mtb 59.807 Matheus Teixeira Mtb 58.954 Textos •

Débora André Mtb 49.050 Ector Gervasoni Fotografias • Débora André Fernanda Lussari Projeto Gráfico • Gabriela Oliveira

Diagramação

Periodicidade: Bimestral • Tiragem: 12 mil exemplares • Distribuição: Gratuita

Campus I | Rua José Bongiovani, 700 Cidade Universitária CEP 19050-920 Presidente Prudente (SP) (18) 3229-1000

Campus II | Rodovia Raposo Tavares, km 572 Bairro Limoeiro CEP 19067-175 Presidente Prudente (SP) (18) 3229-2000

08 | Recepção humanizada na Unoeste marca positivamente atrajetória acadêmica

Em busca de melhor informar você, nosso leitor, é que a Unoeste mudou a “cara” dessa publicação jornalística. Estamos mais mo-dernos e priorizamos deixá-lo sabendo de assuntos que fazem ou podem vir a fazer a diferença na sua vida. Seja jovem ou adulto certamente você se surpreenderá com nosso conteúdo. O nome também mudou: deixamos de chamar Caderno Unoeste (1999-2014), a partir de agora atendemos pelo nome Saiba Mais Unoeste!

www.unoeste .br0800 7715533

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NOVIDADES EM EAD

Universidade se prepara para a oferta de graduação a distância a partir do 2º semestre de 2015

Estar bem preparado para a oferta de cursos de educação a distância é algo fundamental dentro do processo dessa modalidade. A Unoeste iniciou suas atividades em EAD no ano 2000, com o curso de extensão Aprendendo a Aprender. Depois vieram os cursos de pós-graduação lato sensu. A implan-tação do Núcleo de Educação a Distân-cia (Nead), em 2010, impulsionou essa área na universidade, que agora se prepara para a oferta de graduação a distância. Confira as novidades na entrevista com a coordenadora geral do Nead, Sonia Sanae Sato.

1- Qual a previsão de início da graduação a distância e quais cursos serão ofertados?Sonia Sato – A Unoeste se prepara para a oferta de gra-duação a distância no segundo semestre de 2015. Serão disponibilizados os cursos de Administração (bachare-lado), Pedagogia (licenciatura) e Processos Gerenciais (tecnólogo). Contamos com uma equipe de professores capacitados nessa metodologia e os materiais didáti-cos já foram elaborados para o início das atividades.

2- Houve ampliação na oferta de pós-graduação?Sonia Sato – Sim. No momento, são 37 as opções no nível lato sensu, com foco nas áreas de educação e ges-tão. No caso da pós-graduação, a EAD Unoeste firmou parceria com uma empresa de Curitiba (PR) para a pro-dução de material didático. Além desses cursos, tam-bém são ofertados os de extensão/aperfeiçoamento, voltados para o público em geral.

3- O que é disponibilizado aos alunos da EAD?Sonia Sato – Além de integrar uma universidade que está entre as melhores do Brasil, o aluno tem acesso à biblioteca virtual e ao ambiente virtual de aprendi-zagem (AVA), uma ferramenta constituída pela própria universidade, por meio de sua Coordenadoria de Web, que é de fácil utilização, interativa e dá acesso a todo conteúdo do curso, como se fosse a sala de aula. Conta com professores tutores, presenciais e a distância, que são profissionais capacitados e titulados. É importante ressaltar que a EAD também exige do aluno dedicação e empenho nos estudos.

4- Como funcionam os polos de apoio presencial?Sonia Sato – Inicialmente, a graduação terá seus polos nas cidades de Presidente Prudente, Dracena e Martinó-polis. Atualmente são mais de 40 em diferentes Estados brasileiros, que atendem os cursos de pós-graduação lato sensu. A intenção é que a graduação também se estenda para esses outros polos da universida-de. Os locais podem ser conferidos na página da EAD Unoeste, no www.eadunoeste.com.br.

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Aline Blasechi

“IDEIA INICIAL É DISPONIBILIZAR OS CURSOS DE ADMINISTRAÇÃO, PEDAGOGIA E PROCESSOS GERENCIAIS”

SONIA SANAE SATO Coordenadora geral do Núcleo de Educação a Distância da Unoeste

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ENSINO TÉCNICO

Segmento tem importante papel na trajetória de carreira de jovens e trabalhadores

Pretende-se ofertar cursos nas áreas de meio ambiente e saúde, produção industrial, in-formação e comunica-ção, gestão e negócios, produção cultural e de-sign, recursos naturais e segurança.

Intenção é que sejam disponibilizadas 2,3 mil vagas no ensino técnico profissionalizante.

Os cursos técnicos podem ser alternativas interessantes para quem deseja dar os primeiros passos para o ingresso no mercado de trabalho ou para quem já atua em algum segmento do setor produtivo. Duram de 1 a 2 anos e são considerados de nível médio, diferentemente da graduação (licenciatura, bacharelado e superior de tecnologia), que é de nível superior. Trata-se de uma opção que pode garantir o emprego de forma imediata.

A coordenadora pedagógica da Unoeste, Aparecida Darcy Alessi Delfim, explica que o ensino profissionali-zante prepara para áreas que são claramente definidas, como indústria, construção civil e saúde. “Atende as necessidades da sociedade e da economia, pois ofere-ce aos trabalhadores um desempenho qualificado para setores específicos”. Ela frisa que as pessoas podem frequentar um curso técnico para se habilitar profissio-nalmente e, após a sua conclusão, ingressar na educa-ção superior para a complementação da formação.

Instituições públicas e privadas estão investindo no ensino técnico por acreditarem no seu marcante papel na trajetória de carreira de jovens e trabalha-dores que precisam de capacitação. Entre as alterna-

tivas está o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), do governo federal.

A Unoeste aderiu a este programa em 2014 e pre-tende ofertar ainda em 2015 opções nas áreas de meio ambiente e saúde, produção industrial, informação e comunicação, gestão e negócios, produção cultural e design, recursos naturais e segurança. De acordo com Ricardo Sant’anna de Andrade, da Pró-reitoria Acadêmica (Proacad), a intenção é que sejam disponi-bilizadas 2,3 mil vagas. “Esses cursos serão gratuitos e os estudantes poderão utilizar toda a infraestrutura da maior universidade do Oeste Paulista, como o cor-po docente qualificado e instalações com modernos laboratórios e amplo acervo bibliográfico”.

PROFISSIONALIZAÇÃO

“UNOESTE ADERIU AO PRONATEC PARA OFERECER CURSOS GRATUITOS À COMUNIDADE”

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JOYCE CABRERA PRIMO Faz o curso Técnico em Enfermagem

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Já está mais do que comprovado que saber outro idioma é um dos requisitos básicos para uma boa colocação no mercado de trabalho. Mas, e para quem tra-balha, estuda e ainda tem outros afazeres, como conseguir tempo para frequentar uma escola de línguas? Foi pensando nesse público que a Unoeste, em parceria com a empresa americana Voxy, oferecerá curso de inglês a distância.

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INGLÊS EMCASA!Estudar em casa pode facilitar a

vida de muitas pessoas, ainda mais quando a metodologia aplicada comprova eficiência no processo de ensino/aprendizagem. O siste-ma será implantado junto ao Núcleo de Educação a Distância (Nead) da Unoeste, sendo que neste primeiro momento podem se matricular alu-nos e funcionários da universidade, e o melhor é que a mensalidade é bem acessível: apenas R$ 49! Para quem não integra a comunidade Unoeste, o valor é o triplo.

“A Voxy é uma nova maneira de aprender inglês, pois compreende-mos que cada aluno tem necessi-dades de aprendizado exclusivas e sabemos o quanto as pessoas têm suas vidas atribuladas. Por isso, tudo o que fazemos é direcionado para ajudar o aluno a aprender de forma

mais inteligente”, relata Laiz Maiochi, project manager da empresa.

De acordo com ela, o curso é personalizado, tendo como base os objetivos, interesses e nível de proficiência. “Cada aluno pode avançar de forma distinta. A prática é flexível, com acesso 24 horas por dia, sete dias por semana, poden-do ser por computador, smartphone ou tablet”. Laiz frisa que as lições são elaboradas com um conteúdo interessante, para que a pessoa preste atenção naturalmente e aprenda mais rápido.

A Voxy foi lançada ao público em 2010 como uma das startups de tecnologia mais inovadoras, con-forme comenta Laiz, “e já foi reco-nhecida por sua abordagem pelo The New York Times, CNN, Venture-Beat, Fast Company, Business Insi-der, entre outros”. A empresa está sediada em Nova York, Estados Uni-dos, tendo um escritório em São Paulo. “No Brasil já temos mais de 100 mil licenças comercializadas para instituições de ensino supe-rior e a expectativa é crescer ainda mais em 2015”.

“CURSO É ON-LINE E PERSONALIZADO.INSCRIÇÕES SÃO FEITAS PELA UNOESTE”

FACILIDADE Proposta é aprender um

dos principais idiomas do mundo de forma virtual,

oferecido por conceituada empresa americana

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ÉTICA, ELA EXISTE

Universidade é ambiente que favorece a existência de sociedade pautada por princípios morais

Num Brasil chafurdado em corrupção, a valorização do profissional ético é amplamente justificável! O professor doutor Adriano Rodrigues Ruiz, do mestrado em Educação da Unoeste, diagnostica que o comportamento ético é vivido, mas considera possível aprender noções em ambientes éticos, por isso a universidade é fundamental para condução de uma sociedade dirigida pelo compromisso moral e exercício ético. A própria missão da Unoeste propõe claramente formar profissionais éticos e humanos.

“Temos que descobrir o jeito de viver comprometido com a profissão, pois ela é muito presente no nosso ser. Carregamos muito do que somos profissionalmente, não somos sepa-rados do pessoal e do profissional. Na vida profissional, a ética faz uma diferença enorme, principalmente em áreas em que não há momento de isolamento”, assegura Ruiz.

Um ramo em que a ética é qua-se tangível, é nele que trabalha Carla Francini dos Santos, 21, aluna do 3º termo de Gestão de Recursos Huma-nos da Unoeste. Auxiliar de departa-mento pessoal, atesta que um pro-fissional ético e competente é muito reconhecido porque guarda princí-pios para toda a vida. “A ética deve-ria vir como item de berço, mas infe-lizmente não é sempre realidade no mundo atual, que está se tornando de aparências e ganâncias”, pensa Carla.

A percepção de Ruiz é de que a ética retrata uma sabedoria na for-ma de tomar decisões e é ligada ao amor próprio. “À medida que se interessa por si, começa a sentir a necessidade do compromisso ético, pois primeiro tem que se respeitar para depois ser respeitado pelos outros. Uma pessoa ética é atenta ao mundo em que vive, às reações das outras pessoas e que tem leitura de suas ações”, declara o professor.PESQUISAS SEMPRE ÉTICAS Sobre-tudo em pesquisas acadêmicas e docentes, a ética é verificada mi-nuciosamente. Na Unoeste, são dois os órgãos avaliadores dos estu-dos científicos para garantir que os princípios éticos sejam seguidos: o Comitê de Ética em Pesquisa e a Co-missão de Ética no Uso de Animais.

“TEMOS QUE DESCOBRIR O JEITO DE VIVER COMPROMETIDO COM A PROFISSÃO. ELA É MUITO PRESENTE NO NOSSO SER”

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COMPROMISSO ÉTICO Parte de amor próprio e aos outros

“MISSÃO DA UNOESTE PROPÕE FORMAR PROFISSIONAIS ÉTICOS

E HUMANOS”

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“Rito de passagem ou celebração cultural de uma determinada conquista”. Essa é a definição sociológica para a palavra trote, que muitas vezes é confundida com atos constrangedores e violentos praticados por veteranos na recepção aos calouros. Esse tipo de acolhimento vem mudando de cara em muitas universidades do país.

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PRÁTICAS DO

BEM!

Na Unoeste, ao invés de tinta e tesoura para pintar rostos ou cortar os cabelos, os instrumentos e senti-mentos de acolhida são outros: muito sabonete, pasta de dente, xampu e envolvimento na campanha de arre-cadação de produtos de higiene pes-soal; agulha e solidariedade na hora da doação de sangue.

Com uma recepção humaniza-da, os ingressantes deixam de temer o tão esperado primeiro dia de aula, pois sabem que a sua trajetória uni-versitária começará com propostas do bem. “Desde a década de 90, a Unoes-te mantém o programa Trote do Bem, que envolve ações integradoras como gincana e jogos intercalouros, além de iniciativas que beneficiam a socieda-de, como a arrecadação de produtos de higiene pessoal, medicamentos, rações para animais, alimentos, livros, entre outros. Os ingressantes ainda participam de campanhas de doação de sangue”, comenta Fabio Luis No-gueira, coordenador administrativo da

Pró-reitoria de Extensão e Ação Comu-nitária (Proext).

Este acolhimento já está tão enrai-zado na universidade, que os próprios veteranos dão novas ideias para a re-cepção aos calouros. “Uma das me-lhores experiências que tivemos foi o Dia do Abraço (2013), quando os estu-dantes se sentiram realmente abraça-dos pela instituição”, revela Nogueira.

Para o professor e sociólogo Luiz Antonio Sobreiro Cabreira, o Trote do Bem tem a capacidade de mudar an-tigas práticas e concepções. “Sem dú-vida, esse tipo de recepção estimula o exercício da cidadania, contribuindo desde cedo para a formação humana desses jovens estudantes”.

A caloura de Medicina, Danieli Aze-vedo da Silva, conta que o seu ingresso na graduação foi marcado por um ges-to nobre. “Participei de uma campanha de doação de sangue. Fiquei muito feliz, pois, além de ajudar o próximo, vivenciei uma interação saudável com os veteranos”.

DANIELI AZEVEDO Doação de sangue marcou o ingresso na universidade

DOAÇÃO Campanha institucional deste ano arrecadaprodutos de higiene pessoal

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De 2002 a 2014, o Trote do Bem promoveu aproxi-madamente 60 ações de recepção, que envolveram mais de 29 mil alunos.

Em 2015, a campanha principal é a arrecadação de produtos de higiene pessoal para instituições de caridade, moradores de rua, creches, albergues e ao Hospital Regional (HR).

EM NÚMEROS

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ENEM: PONTOS VALIOSOS

Exame abre portas para estudar de graça, conseguir financiamento e fazerintercâmbio fora do país

Se o Enem é o Exame Nacional do Ensino Médio, o que tem a ver com o ensino superior? Tudo!!! Quem vai bem tem grandes chances de estudar de graça em universidades particulares, como a Unoeste, por meio do Programa Universidade para Todos (Prouni) e até fazer intercâmbio internacional custeado pelo governo federal. E mais, ir bem no Enem pode possibilitar o estudo com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

O estudante de Medicina, Otávio Alves de Souza, 22, é um dos maiores pontuadores do Enem na Unoeste: 754,22, média que lhe garantiu vaga para estudar a gra-duação mais concorrida do país sem pagar nenhuma mensalidade. “Meu primeiro Enem foi o de 63 questões, mesmo sendo um aluno do 1º ano do ensino médio, consegui acertar 58 questões. Depois disso, empolguei bastante e passei a me dedicar a simulados”.

A história fantástica do garoto não parou por aí: após finalizar o 7º termo, foi para os Estados Unidos, em agosto de 2014, onde deverá permanecer até julho deste ano. Neste tempo, estuda – gratuitamente pelo Ciência sem Fronteiras – na Universidade de Wis-consin-Madison. Realmente, não faltam motivos para Souza valorizar o Enem. “É muito bacana a ideia de se ter um exame nacional que qualifica o aluno perante universidades e programas educacionais”.

Maria Rosa Santos Breda, 20, do 7º termo de Veteri-nária, estudava intensivamente para o Enem – na es-cola, em cursinho e até nas horas vagas. “É um exame que oferece muitas oportunidades, é muito impor-tante você se dedicar, porque cada esforço vai valer a pena”. Como valorizou o Enem, tirou uma das maiores notas do Enem na sua graduação (623,66) e hoje es-

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MARIA ROSA BREDA Pretende seguir pela área de patologia e fazer mestrado

OTÁVIO SOUZA Está nos Estados Unidos, onde deverá permanecer até julho deste ano c

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tuda de graça pelo Prouni. Ela gosta muito de pesquisa, inclusive faz iniciação científica na área de patologia, e pretende cursar mestrado.NOVO FIES Portaria do Ministério da Educação prevê que os concluintes do ensino médio, em 2010 ou nos anos seguintes, que forem solici-tar o Fies, de 30 de março de 2015 em diante, precisam ter nota mínima de 450 pontos no Enem e não ter zerado na redação.

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“É IMPORTANTE SE DEDICAR, PORQUE CADA ESFORÇO VAI VALER A PENA”

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Dos alunos de graduação da Unoeste, 7% são de fora do Estado de São Paulo, vêm para cá em busca de qualidade de ensino, independência e oportunidades. Pessoas como Allan Freitas Caires, 21, do 3º termo de Engenharia Civil, que veio de Rondônia, a mineirinha Brenda Maria Pereira Matos, 20, do 3º termo de Administração, e Caroline Lima dos Santos, 21, do 2º termo de Jornalismo, vinda de solo baiano.

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“Estou amando Prudente, não volto mais, quero crescer na vida e ter uma maturidade maior”, sustenta Brenda, uma guria (expressão que ela mesma usa) com o coração e os costu-mes de dois Estados. Mineira de Frutal, passou a infância em Conceição das Alagoas (MG) e dos 14 aos 19 esteve em Ivinhema (MS), por isso até perdeu o costume de falar uai e trem, mas o que não larga é o pão de queijo. Das tradições sul-mato-grossenses, adora os estilos musi-cais do vanerão e do chamamé, “uma dança típica, muito gostosa de dançar e bem cultural”.

Tanto ela quanto Caires adoram tereré e dão graças a Deus por os prudentinos também apreciarem essa bebida. O rapaz é de Pimenta Bueno (RO), onde permaneceu até os 18 anos. “Lá rola muito forró, tem apresentações sobre boi-bumbá e tribos indígenas. Gosto, mas não

sinto muita falta, porque sempre tem muitas coisas para fazer aqui”, diz ele, que sente saudade mesmo é do sossego da cidade natal, com 37 mil habitantes. Se o calor prudentino é “famoso”, o frio também assusta, é muito mais forte do que o inverno rondoniense.

Caroline, apelido Ivetão! Não precisa nem dizer de onde ela é, né? Apesar de ter nascido em Barue-ri (SP), mudou-se aos 7 para Palmas de Monte Alto (BA) e no ano passado veio para Prudente. “Adorei o pessoal daqui, as pessoas gostam da minha cultu-ra, até pedem para eu dançar arrocha e falar mãi-nha e painho”, diverte-se. Com sotaque nordestino, ela solta um crendiolina!, interjeição de susto. Outra palavra que fala é reggae, para descrever qualquer festa, independentemente de qual música toque. Das comidas típicas, diz que em Prudente não são tão sa-borosas quanto as originais: os preferidos são o açaí e o beiju (tapioca).

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MUITOS BRASIS

Alunos de graduação que são de fora de São Paulo representam 7% do total; conheça histórias

“GURIA, UAI, TREM, PAINHO”

CAROLINE SANTOS Não abre mão do açaí, mesmo que não seja

igual ao baiano

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OLHA O DESPERDÍCIO!

Atitudes simples do dia a dia que visam economizar energiae água são fundamentais

Já pensou em não ter água para tomar banho e cozinhar? Ou estudar à luz de velas porque está sem energia elétrica? Essas situa-ções parecem muito distantes da realidade, só que a crise hídrica atual é tão séria que já deu sinais de alerta. O que é possível fazer? Não desperdiçar pode ser uma das respostas.

Mesmo que os reservatórios que abasteçam a região de Presidente Prudente estejam com volume suficiente, diferentemente dos grandes centros, é preciso colaborar com atitudes simples. “Não podemos nos esquecer de que lagos importantes estão sem a reposição de água, que é a base da energia elétrica. Precisamos economizar, sim, para não ficarmos sem esses dois elementos que estão diretamente associados”, alerta o coordenador do novo curso de Engenharia Elétrica da Unoeste, Dr. Carlos Magno.

Ele comenta que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou um acréscimo nas contas e uma tarifação adicional para quem ultrapassar determinados índices de consumo. Magno acredita que a redução dos gastos é pos-sível. “Faça a troca de lâmpadas incandescentes por fluo-rescentes compactas, utilize eletrodomésticos com maior eficiência enérgica e com o Selo Procel. Use o chuveiro de forma racional, não deixe muito tempo a porta da gela-deira aberta e se não estiver utilizando eletrodomésticos e carregadores de notebooks e celulares, desconecte-os das tomadas. Se medidas como essas forem adotadas, as pessoas não sentirão no bolso essas alterações e contri-buirão, ainda, para a economia de energia elétrica”.

Para que a água seja aproveitada de forma cons-ciente, o docente do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Elson Mendonça Felice, também expõe que pequenos atos fazem a diferença. “Feche a torneira ao escovar os dentes, tome banho rápido e se frequentar banheiros masculinos de espaços públicos opte pelo mictório ao invés do vaso sanitário. Deixe juntar uma quantidade relevante de louça e de roupas para lavar, aproveitando a água da máquina para limpar calçadas e áreas de serviço. Além disso, evite usar vasilhas com água para descongelar alimentos”.

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CONSCIÊNCIA Apague a luz quando for o último a deixar o ambiente

VAGNER CAMARINI Estação Meteorológica da Unoeste faz previsão para a região de Prudente

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O climatologista e docente da Unoeste, Dr. Vagner Camarini, re-vela que em 2015 estão previstas chuvas na média ou acima para as regiões de Presidente Prudente (SP) e sul do Mato Grosso do Sul.

Até março, os períodos chuvosos são mais intensos. Já entre abril e setembro, mais secos. As chuvas previstas poderão manter as vegetações naturais ativas e a biodiversidade conservada.

CHOVE, CHUVA...

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VOCÊ FICOU

SABENDO?

“O MEC tem considerações distintas para faculdade, centro universitário e uni-versidade, dada a dife-rença de complexidade. Nosso conceito mostra a consolidação, enquanto universidade, na oferta de educação de qualidade e inovadora” José Eduardo Creste, pró-reitor Acadêmico

“A universidade oportu-niza importantes meios de capacitação profissio-nal, desde as formações iniciais para uma carreira de sucesso, até a melhor qualificação na área escolhida, por meio da educação continuada” Augusto Cesar de Oliveira Lima, diretor administrativo

Um ambiente que contribui para o progresso do país em todas as áreas do conhecimento, por meio da tría-de Ensino, Pesquisa e Extensão. Isso é universidade! Quem opta por insti-tuições de ensino superior com esse status, conferido pelo Ministério da Educação (MEC), já se diferencia no mercado de trabalho. Se essa insti-tuição é reconhecida nacionalmente pela qualidade, então, o sucesso está garantido. Com quase 43 anos de his-tória, a Universidade do Oeste Pau-lista (Unoeste), maior particular desta região, reafirma constantemente sua excelência no ensino superior, estan-do entre as melhores do Brasil.

Fato comprovado nos últimos da-dos divulgados pelo MEC, por meio do Índice Geral de Cursos (IGC), indica-dor de qualidade atribuído pelo Insti-

Entre as universidades particulares paulistas

11ª

Entre públicas e particulares do Estado de SP

tuto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A Unoeste subiu mais um degrau na escala de qualidade – foi do conceito 3 para o 4, em escala de 1 a 5, sen-do a única universidade do Estado de São Paulo a melhorar o conceito frente ao órgão federal.

O MEC avaliou 228 universidades, incluindo nesta categoria os institutos federais de educação, ciência e tec-nologia. No caso das universidades, para o cálculo do IGC são considera-dos os seguintes critérios: média dos últimos Conceitos Preliminares de Cursos (CPCs), média dos conceitos de avaliação dos programas de mestrado e doutorado, além da distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino (graduação ou pós stricto sensu).

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Entre as particulares de todo o Brasil

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“A ampliação do conceito representa uma Unoeste que se destaca em qualidade e excelência em seus cursos de graduação e pós, resultante do trabalho sério e comprometido com o melhor serviço educacional” Adilson Guelfi, pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação

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NO TOPO Odontologia (foto) e Zootecnia alcançaram conceitos máximos pelo MEC nos últimos dados divulgados

“Com as diversas ações extensivas dos cursos da Unoeste, cumprimos um dos pi-lares da tríade Ensino, Pesquisa e Extensão, contribuindo para a formação de profissio-nais éticos e humanos, confirmando nosso compromisso social”Angelita Ibanhes de Oliveira

Lima, pró-reitora de Extensão e Ação Comunitária

Atualmente, a Unoeste conta com 53 graduações. Na última ava-liação divulgada pelo MEC, os cursos de Zootecnia e Odontologia se des-tacaram ao alcançar a maior nota (5), ficando entre os melhores do país, juntando-se a outros cursos da universidade com este conceito, como Ciência da Computação, Sis-temas de Informação, Música, Artes Visuais, Produção Sucroalcooleira, Gestão da Tecnologia da Informação e Redes de Computadores. Entre os fatores avaliados estão os alunos, o corpo docente, a infraestrutura e os recursos didático-pedagógicos.

A Zootecnia da Unoeste, por exemplo, é a única particular a conquistar conceito máximo, es-tando ainda entre os três melho-res cursos do Brasil, considerando instituições públicas e privadas. A Odontologia está entre as quatro únicas a receber conceito 5, sendo o segundo melhor curso do país e o melhor particular.

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Tudo é novidade... A casa, a cidade, os amigos e até mesmo os hábitos. Quem antes morava com os pais, agora precisa se virar, principalmente quando o assunto é alimentação.

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A professora do curso de Nutrição da Unoeste, Luci Mara Miura Yamada, diz ser importante que os universitários se ali-mentem bem, pois isso contribui para o bom rendimento escolar. “Os estudantes precisam compreender que uma refeição equilibrada deve ter diversas fontes de nu-trientes em quantidades controladas, já que ajudam na memorização e os deixam mais dispostos para as atividades acadêmicas”.

A nutricionista lembra que o fraciona-mento da refeição é necessário, ou seja, é preciso comer de três em três horas, para que haja reposição de energia. “Du-rante o dia ou nos intervalos das aulas, coma frutas, sanduíches naturais e bar-ras de cereais, tome iogurte ou vitaminas de frutas”, recomenda.

Para a hora do almoço ou jantar, Luci Mara ressalta que um bom cardápio é aquele que tem carboidratos que podem ser arroz, macarrão ou batata-doce, pro-teínas como frango, carne ou peixe, além de legumes e verduras. “Para quem vai cozinhar, oriento a fazer um planejamen-to e, nas compras, a optar pela quantida-de de alimentos que vai utilizar em curto prazo, evitando o desperdício”.

Já aos que preferem a praticidade de comer fora, a professora diz que os res-taurantes self-service são boas opões, por oferecerem uma variedade de alimen-tos. “Nunca se esqueça de lavar as mãos quando chegar a esses ambientes, pois isso evita a proliferação de bactérias. Depois, faça um prato bem colorido, com vegetais e proteínas, evitando opções gordurosas, que demoram mais para fa-zer a digestão”.

RAPIDINHO Chef Ulisses Dias ensina Bruno Cardoso uma receita prática de sanduíche natural

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MELHORE SUA ALIMENTAÇÃO

Sonho de entrar na universidade traz mudanças, como a preocupação com a própria refeição

Ulisses Dias de Souza, coordenador de Gastro-nomia na Unoeste, tem uma prática receita de sanduíche natural.

O lanche pode ser feito com pão francês ou integral. Primeiro, passe no pão um creme feito com iogurte e mostarda. Depois, coloque algumas folhas de alface e de rúcula, peito de frango grelhado em tiras, queijo cortado em cubos e, para finalizar, tomate e cebola.

Bruno de Barros da Silva Cardoso, 19, calouro de Zootecnia, aprovou! A 350 km de casa, ele conta que veio de Itatinga (SP). Durante a semana, almoça na universidade, mas no jantar e fins de semana se vira sozinho. “Essa dica será útil no meu dia a dia”.

RECEITA

“SANDUÍCHE NATURAL É OPÇÃO SABOROSA E CUSTA EM MÉDIA R$ 2,30”

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HORTAS SUSPENSAS

Opções estão sendo mais utilizadas tanto em casas quanto em apartamentos

Cultivar hortaliças é uma ótima ideia para quem deseja ter uma alimentação saudável. Para aqueles que não têm muito espaço e nem quintais,as hortas suspensas são interessantes e viáveis, podendo ser instaladas em casas quanto e apartamentos.

Verduras e plantas medicinais compõem esse tipo de instalação. “São vegetações que trazem harmonia para as residências e dão um visual mais interessante para locais como varandas, cozinhas, áreas de serviço ou de lazer”, explica a arquiteta e pro-fessora do curso de Design de Interio-res da Unoeste, Eliane Nunes.

Sobre as mudas que podem ser cultivadas, o docente de Agronomia da universidade, Pedro Veridiano Baldot-to, recomenda espécies como salsi-nha, chicória, coentro, cebolinha, alfa-ce, almeirão, rúcula, alecrim, hortelã e manjericão. “As pessoas devem usar a criatividade para criar a horta, utilizan-do materiais como garrafas pet, fibra de coco e canos de PVC”.

Quando se fala do plantio, o enge-nheiro agrônomo orienta que o espaço que receberá a horta suspensa precisa receber a luz do sol em alguma parte do dia. “Depois disso, coloque no recipiente de sua preferência húmus de minhoca puro ou misturado com terra vermelha e em seguida jogue as sementes ou plan-te as mudas. Lembre-se que a sua hor-ta precisa ser irrigada diariamente e de preferência às 10h e às 15h. Após 45 dias, as plantas começam a produzir”.

Diante de tanta praticidade, Eliane

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NA PAREDE Estrutura pode ser feita com canos de PVC

ÚTIL E AGRADÁVEL Hortas suspensas trazem harmonia e dão um visual mais interessante

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“ESPAÇO PRECISA RECEBER LUZ DO SOL EM ALGUMA PARTE DO DIA”

constata que o número de hortas suspensas em casas e aparta-mentos é cada vez maior. “Trata-se da união do útil ao agradável, pois além de ter sempre à mão alimentos cultivados sem agro-tóxicos, você pode contar com um tipo de vegetação que melho-ra o clima da sua residência, deixando o visual mais bonito”.EXTENSÃO Voltado para alunos da educação básica de Presi-dente Prudente e região, a Unoeste desenvolve o projeto Hor-tas Suspensas, que visa despertar a preocupação com o meio ambiente, por meio da elaboração desse tipo de horta. Em 2014, a Escola Municipal Domingos Pereira de Medeiros, localizada no Jardim Guanabara, recebeu a proposta, que envolve etapas como a elaboração de materiais para alunos e professores so-bre essa instalação, implantação da horta, acompanhamento e avaliação dos resultados. Para 2015, espera-se realizar essas mesmas ações em outras unidades de ensino.

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MMA (artes marciais mistas, em inglês) é reconhecidamente um esporte, mas é igualmente verdade que os praticantes sofrem pancadas e machucam-se quando estão nos treinos e no octógono. Para quem faz desta modalidade um ofício, jogar a toalha é impossível, a solução para minimizar as consequências negativas é ser orientado por profissional qualificado e receber cuidados em saúde.

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FRÁGEIS FORTÕES

Lutadores precisam de acompanhamento em saúde para evitar lesões e danos irreversíveis

ALTERAÇÕES AUDITIVAS? Dra. Maria Cristina vai incluir Julio Baia em estudos

Ainda moleque, aos 9, Julio Baia começou no kung fu. Hoje com 32, o estudante do 8º termo de Educação Física da Unoeste é faixa preta e compete no MMA há sete anos – trei-na, além do kung fu, muay thai, jiu-jítsu, boxe e faz musculação. O treino é intenso e di-ário, com proteção para mãos (bandagem e luva), canela, boca e genital. Na competição, repete os equipamentos, com exceção da caneleira. “No treinamento, nos protegemos o melhor possível para evitar lesões. Não adianta a pessoa leiga entrar nesse meio, não vai se dar bem”, garante Baia.

O curso de Fonoaudiologia da Unoeste pretende averiguar um possível aparecimento de zumbido nos ouvidos dos lutadores de MMA, conforme adianta a Dra. Maria Cristina Alves Corazza, coordenadora dessa graduação. Ela conta que algumas ocorrências já comprovadas são: comprometimento do sistema nervoso central, vertigem, perdas de consciência e de memória, alteração de personalidade, surdez, traumatismo craniano e até desencadear Alzheimer e Parkinson. “Inicialmente, algumas lesões são reversíveis, inclusive as alterações auditivas”, expõe a professora, que sugere aos atletas ter acom-panhamento de profissionais da saúde rotineiramente.NÃO É PRA QUALQUER UM! Carlos Augusto de Carvalho Filho, docente de esportes indivi-duais na Educação Física da Unoeste, relata que quem quiser praticar MMA deve ter como professor um profissional habilitado, se possível formado. Também menciona que os amadores devem procurar as artes marciais mistas para condicionamento físico, pois para chegar a competir é preciso muito tempo de dedicação e mais do que preparo, requer maturidades técnica e psicológica.

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POR QUE ESQUEÇO?

Armazenamento de informações relevantes no cérebro requer controle emocional

Você já pensou quepoderia ter algum problema de memorizaçãoem razão de não conseguir lembrar algo que ficou horas estudando? E como consegue arquivar informações que nem são tão relevantes?

O fato de esquecer informações é muito co-mum e o problema, na maioria das vezes, pode estar relacionado a questões emocionais. Os pro-fessores doutores da Unoeste, Felipe Viegas Rodri-gues e Camélia Murgo Mansão, orientam o estudo “Retenção de Informações Relevantes e Não-rele-vantes pelo Cérebro: Por que Estudar é Tão Difícil?”, desenvolvida por alunos do curso de Medicina da Unoeste. O docente afirma que não existe receita eficaz, mas que um dos pontos cruciais é ter estí-mulos emocionais envolvidos com a informação. “Acontecimentos marcantes, como a presença de uma pessoa querida ou até mesmo um aciden-te, nos faz lembrar de situações banais. Enquanto que estudar para uma prova pode ser algo muito maçante”, afirma o docente.

A quantidade de informação armazenada em curto período de tempo é outro fator analisado nesse processo, “pois estudar cem páginas de um dia para o outro é impossível”. Rodrigues conta que na pesquisa desenvolvida foi considerado es-tudo de uma universidade americana em que os pesquisadores testaram vários métodos básicos de estudar, como ler em voz alta e grifar frases importantes. Somente duas formas tiveram eficá-cia, sendo que uma delas é estudar todos os dias. “Grifar o texto pode atrapalhar o arquivamento de informações, já que as palavras soltas podem fi-car embaralhadas no cérebro”.

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“LEMBRAR O QUE REALMENTEPRECISA”

Para o aluno que encontra dificuldade em estudar, a Unoeste oferece apoio psicopedagógico.

De acordo com a Dra. Camélia: o profissional ajuda a compreender o porquê dessa sensação de que não consegue aprender.

Dificuldade de atenção pode estar relacionada a um comportamento mais disperso, baixa autoestima e até questões interpessoais.

APOIO PSICOPEDAGÓGICO

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A iniciação científica é o primeiro contato do universitário com a área da pesquisa. Isso mesmo! É a oportunidade de aprofundar os conhecimentos em determinado assunto e desenvolver ideias que contribuam para a sociedade. Se você acha que essa prática resume-se em ficar com a cara nos livros o dia todo, a realidade é bem diferente. A pesquisa demanda dedicação, sim, e alia o hábito da leitura com ações práticas dentro de um contexto de interesse do estudante.

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FUTURO VETERINÁRIO

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TURBINANDO O CURRÍCULO

Curiosidade e vontade de aprender atraem cada vez mais os universitários à iniciação científica

A ideia de descobrir algo novo e ampliar os conhecimentos atrai cada vez mais adeptos. Na Unoeste, o núme-ro de alunos envolvidos com iniciação científica aumentou 32% só em 2014. “A proatividade e o compromisso são características que esses alunos ad-quirem com a prática. Eles se tornam mais disciplinados e independentes, pois buscam informações por conta própria, aprendem a resolver proble-mas e a selecionar as melhores fon-tes”, revela o Dr. Jair Rodrigues Garcia Júnior, da Coordenadoria Central de Pesquisa (CCPq) da universidade.

O contato com a pesquisa tornou o estudante do 9º termo de Medicina Ve-terinária, Alan Brunholi Giroto, mais res-

ponsável e perseverante. “Desde o 5º termo desenvolvo esse tipo de estudo, até porque sempre tive incentivo dos professores”. Toda dedicação e esforço trouxeram resultados positivos. “Recen-temente, conquistei uma bolsa da Fun-dação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), para a realização de um projeto que avalia os efeitos de um antipulgas em gatos. Complemento o meu currículo e adquiro embasamen-to essencial para ingressar na carreira acadêmica, que tanto desejo”.

Para a aluna do 3º termo de Artes Visuais, Silvana da Silva Freitas, a ini-ciação científica serve para explorar os assuntos que mais gosta. “Tenho interesse por espaços urbanos, princi-

palmente aqueles que geralmente são esquecidos. Procuro desenvolver inter-venções artísticas para que as pesso-as percebam esses ambientes. É uma experiência enriquecedora e útil para a minha futura profissão”.

Conforme Garcia Júnior, a Unoeste incentiva a iniciação científica. “Temos programas institucionais, como o Pro-grama Especial de Iniciação Científica (Peic) e o Programa de Bolsas de Ini-ciação Científica (Probic), esse último dá uma bolsa para o aluno. Há ainda o Programa de Bolsas de Iniciação Cien-tífica (Pibic), fomentado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico (CNPq), com auxílio financeiro”, finaliza.

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A pesquisa científica é de extrema importância para o desenvolvimento do país. Para chegar a bons resultados, é pre-ciso ter pessoas interessadas e estimuladas pela busca de novas descobertas. É justamente nesse sentido que instituições públicas e privadas oferecem bolsas de estudo remuneradas para quem apresenta projetos inovadores.

Nos programas de pós-graduação stricto sensu da Unoeste, a presença de bolsistas é comum. Gabriel Ricardo Aguilar de Toledo e Cláudia Lizandra Ricci são de áreas diferentes, mas assim que concluíram a graduação optaram por ser bolsistas.

Ele concluiu o bacharelado em Ciências Bioló-gicas em 2012 e já no ano seguinte ingressou no mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, em busca de evidências que as plantas se comunicam especificamente por falta de água. O estudante conseguiu bolsa pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação (MEC). “Vejo como uma oportunidade de crescimentos pessoal e intelectual. O auxílio aos bolsistas é uma exce-lente oportunidade, pois possibilita dedicação ex-clusiva ao estudo”.

Cláudia graduou-se em Medicina Veterinária em 2011 e iniciou o mestrado em Ciência Animal tam-bém em seguida. Bolsista pela Capes, ela conta que seu interesse pela área científica surgiu já durante a graduação. “A pesquisa consiste em experimentos e investigações, sendo extremamente importan-te para a saúde e o bem-estar. Gosto de aprender sempre mais sobre fisiopatologia e o comporta-mento animal, a fim de ajudar a prolongar e até a salvar vidas”.

Cláudia e Gabriel estão próximos de concluir os mestrados e pensam em dar continuidade aos es-tudos por meio de doutorados.

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PROFISSÃO“BOLSISTA”

GABRIEL AGUILAR Busca evidências que as plantas se comunicam especificamente por falta de água

CLÁUDIA RICCI Estudo está voltado à área oftalmológica em gatos

BOLSISTA OU TAXISTA

Pesquisador bolsista: isento da mensalidade do progra-ma e recebe bolsa-auxílio.

Pesquisador taxista: recebe auxílio para custear a men-salidade do programa.

A Unoeste conta atualmen-te com 14 bolsistas nos quatro mestrados e 6 no doutorado em Agronomia. Na modalidade taxista são 34 pesquisadores.

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De 1996 a 2008, mais de 87 mil pessoas obtiveram títulos de doutor no Brasil, segundo dados mais recentes do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. A média anual, 6,6 mil, representa 0,6% dos formados em gradua-ção em 2013 – 991.010, confor-me aponta o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educa-cionais Anísio Teixeira (Inep). Embora pequena, a parcela de doutores é responsável pela maior parte das pesquisas mais aprofundadas e com capacida-de de gerar reflexos, seja com inovações, conhecimentos para estudantes de ensino superior ou benefícios à sociedade.

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DOUTORADOE VOCÊ

Mesmo não fazendo um programa de doutorado, ele influencia sua vida e da sua comunidade

As teses de doutorado são de grande impacto e “contribuem para a formação de alunos de graduação e de mestrado, já que quase sempre é necessário a montagem de grupos envolvendo estagiários de iniciação científica e mestrandos”, discorre o Dr. Juliano Carlos Calonego, professor do doutorado em Agronomia da Unoeste. “Conseguimos estabelecer vínculos mais sólidos com outras universidades, permitindo que as pesquisas realiza-das na Unoeste sejam mais abrangentes e de cunho social, que favoreçam o crescimento regional e deem um aparato tecnoló-gico à carente região de Presidente Prudente (SP)”, complementa a Dra. Renata Navarro Cassu, coordenadora do doutorado em Fi-siopatologia e Saúde Animal.

Em relação aos trabalhos de conclusão de curso de gradua-ção, o tempo para defender a tese é maior, então, de acordo com Calonego, no doutorado “é possível desenvolver trabalhos com avaliações de mais variáveis e confiabilidade maior dos resulta-dos”. Com base em todos esses aspectos, a instituição que pos-sui doutorado, tem amadurecimento intelectual e científico dos professores, esclarece Renata.

PÓS STRICTO SENSU Os doutorados da Unoeste são em Agro-nomia e Fisiopatologia e Saúde Animal. Também há mestrados nessas duas áreas e em Educação e Meio Ambiente e Desenvol-vimento Regional. Para consolidar a pesquisa e avançar continu-amente a ciência, os estudos da Unoeste podem receber suporte de organizações de fomento como Capes, CNPq, Fapesp e Finep.

“UNOESTE TEM NOVO DOUTORADO EM FISIOPA-TOLOGIA E SAÚDE ANIMAL”

DR. JULIANO CALONEGO Estudos sobre agricultura favorecem avanço regional

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Presidente Prudente, capital do oeste do Estado de São Paulo, é considerada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como a 25ª melhor cidade brasileira para se viver. Que tal conhecer dois espaços multiculturais, referências para toda a região? Quase toda a programação é gratuita! Está esperando o quê? Reúna os amigos e a família e vá visitá-los!

CENTRO CULTURAL MATARAZZOHistória: oficialmente inaugurado em 2009, usa o espaço revitalizado de um prédio industrial.O que oferece: biblioteca com 90 mil li-vros, internet, teatro com 498 lugares, cinema, cursos, oficinas e workshops de dança, música e artes plásticas, eventos, encontros culturais, ateliê, galerias para exposições artísticas e palestras.Destaques: Salão do Livro de Presiden-te Prudente, Sarau Solidário e Escola Municipal de Artes Professora Jupyra Cunha Marcondes, voltada ao ensino musical multi-instrumentista.Funcionamento: todos os dias, na rua Quintino Bocaiuva, 749, Vila Marcondes.

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CIDADE

CULTURAL

SESC THERMASHistória: existe desde 2007, mas em 1958 iniciou atividades com o então Cen-tro Social “José Ribeiro Villela”.O que oferece: parque aquático (necessita de credencial e exame der-matológico), sala de ginástica (credencial), quadra poliesportiva, qua-dra de areia, odontologia, internet, espaço de leitura, atividades es-portivas e culturais, como shows, peças teatrais, exposições, oficinas, cursos, palestras e festivais.Destaques: Sesc Verão, Thermas do Rock, Virada Cultural Paulista e Festival Nacional de Teatro de Presidente Prudente (Fentepp).Funcionamento: terça a domingo, inclusive aos feriados, na rua Alberto Peters, 111, Jardim das Rosas.

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Aprender na prática, tendo a teoria como base, é uma das características principais de cursos de graduação como Arquitetura e Urbanismo. Corpo docente qualificado e moderna infraestrutura contribuem para a melhor formação profissional.

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TÚNEL DE VENTO Reproduz ventilação por meio de uma fumaça cinematográfica

ATELIÊS Tornam as aulas mais dinâmicas eestimulam a criação de ambientes agradáveis

HELIODON Simula a trajetória solar, mostrando como o sol afeta termicamente os ambientes ou edificações

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ARQUITETURA NA PRÁTICA

Laboratórios e equipamen-tos modernos compõem a infraestrutura que dá suporte à formação acadêmica

Com mais de uma década em funcionamen-to, este curso na Unoeste também é muito bem avaliado pelo Ministério da Educação (MEC), tem conceito 4, em escala de 1 a 5.

Ateliês, laboratórios de informática, de con-forto, maquetaria, biblioteca com acervo amplo e atualizado, dentre outros espaços importan-tes no processo de ensino-aprendizagem dife-renciam a Arquitetura e Urbanismo da Unoeste. “A universidade oferece todos os recursos para uma formação completa. Temos uma estrutura privilegiada e muito elogiada”, salienta a coorde-nadora, Marcela do Carmo Vieira. Os ateliês, por exemplo, são considerados espaços essenciais para um curso desta área, tornando as aulas ain-da mais atraentes. “Temos equipamentos apro-priados, como pranchas e mesas maiores para os desenhos realizados à mão livre”.

No Laboratório de Informática existem progra-mas de computador específicos na área de de-senho. A Maquetaria é outro espaço que merece destaque. “Produzimos os projetos em maque-tes, tanto os de edificação quanto os urbanos”, comenta Marcela. Além dos espaços próprios da graduação, a Unoeste dispõe de Marcenaria e Serralheria, que também servem de apoio na confecção de alguns produtos para as aulas. “Se tenho que confeccionar uma luminária, eu te-nho esse apoio, o que amplia ainda mais a visão profissional dos nossos estudantes”, completa a coordenadora.

O Laboratório de Conforto é outro espaço im-portante, que conta com modernos equipamen-tos, como o heliodon e o túnel de vento. “Para as aulas de confortos do ambiente, térmico e acús-tico esses aparelhos aprofundam o ensino”.

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As engenharias estão entre as profissões mais promissoras para os próximos anos. Para atender a uma demanda mundial, a formação profissional precisa estar bem fundamenta-da. Além de professores experientes, fatores como ambientes inovadores e equipamentos modernos são grandes aliados nesse processo. A Unoeste abriga uma das melhores estruturas físicas do país nesta área.

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DINAMISMO DAS ENGENHARIASÁrea é promissora e formação diferenciada auxilia bons resultados no mercado de trabalho

Com 35 anos de história, a Engenha-ria Civil da Unoeste já formou aproxima-damente mil profissionais. “Oferecemos, aos nossos estudantes a possibilidade de poder atuar nas mais variadas áreas da engenharia, o que é plenamente contem-plado em nosso perfil de formação”, sa-lienta o coordenador Amaro dos Santos. Ele reafirma que os laboratórios específi-cos estão entre os melhores e mais equi-pados do Brasil. “A recente implantação do curso de Engenharia Elétrica também contribui para a expansão de espaços próprios da área”.

Os laboratórios e equipamentos de última geração são utilizados por outras engenharias, como a de Produção, assim como o acervo atualizado da Rede de Bi-bliotecas e biblioteca virtual com milha-res de livros e revistas especializadas. “O engenheiro de produção formado pela Unoeste será um profissional capaz de identificar, formular e solucionar proble-mas ligados às atividades de projeto, im-plementação, operação e gerenciamento do trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, atendendo sempre às demandas da sociedade”, pontua a coor-denadora Clara Yoshiko Hori Takigawa.

NA PRÁTICA Acadêmicos aprendem a utilizar equipamentos essenciais da construção civil

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Laboratório dispõe de diversos equipamentos que ampliam conhecimento

AULAS INTERATIVAS Laboratório de Geotecnia permite pesquisas e experimentos importantes da área

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Laboratórios de Materiais de Cons-trução Civil, Geotecnia, Hidráulica, Topografia e Estruturas.

Engenharias Civil, Ambiental e de Produção têm conceito 4 pelo MEC, em escala de 1 a 5.

Mais de 80% dos professores das en-genharias são mestres ou doutores.

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