Revista Roteiros Do Brasil 2

5/27/2018 Revista Roteiros Do Brasil 2

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Editorial/expediente ...................4

Como usar este guia .................5

Um mundo chamado Brasil .......6

Roteiros tursticos brasileiros .....8

Dicas de viagem .......................10

Quadro de distncias .............127

PRAIADEJERICOACOARA

(FOTO:RICARDOROLLO)


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SUMRIO

14

34

66

80

98

110


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EXPEDIENTEEDITORIAL

Esta publicao apresenta, em suas 128 pginas, o re-

sultado do processo de evoluo e amadurecimento do

mercado turstico nacional, dos rgos oficiais de turismo

das unidades da Federao e do Ministrio do Turismo,

que nos ltimos anos adotou a roteirizao como estra-

tgia para ampliar e diversificar a oferta turstica no Pas.

Do Acre ao Rio Grande do Norte, de Roraima ao Rio

Grande do Sul, desfilam por essas pginas 94 excelentes

oportunidades de viajar pela diversidade e pluralidade da

cultura, da gastronomia e das paisagens do Brasil. So

roteiros tursticos estruturados, que contemplam os 26

Estados e o Distrito Federal, dentro da filosofia do Pro-

grama de Regionalizao do Turismo Roteiros do Brasil,do Ministrio do Turismo.

Lanado em 2004, esse programa vem, ao longo dos

anos, promovendo o desenvolvimento do turismo regio-

nalizado em todo o Pas e fortalecendo a gesto descen-

tralizada, com o objetivo de estruturar, diversificar e qua-

lificar a oferta turstica brasileira, efetivar a insero com-

petitiva do produto turstico no mercado internacional e

aumentar seu consumo.

O Brasil de todos os brasileiros. Aproveite suas belezas,

sua gastronomia e a cordialidade de sua gente.

Presidente da Repblica Federativa do Brasil

Luiz Incio Lula da Silva

Ministro de Estado do Turismo

Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho

Secretrio-Executivo

Mrio Augusto Lopes Moyses

Secretrio Nacional de Polticas do Turismo

Carlos Alberto da Silva

Diretor do Departamento de Estruturao,

Articulao e Ordenamento Turstico

Ricardo Martini Moesch

Diretor do Departamento de Promoo e

Marketing Nacional

Mrcio Nascimento

Coordenadora-Geral de Regionalizao

Ana Clvia Guerreiro Lima

Coordenador-Geral de Marketing e Publicidade

Srgio Flores Albuquerque

FICHA TCNICA

Ministrio do Turismo

Programa de Regionalizao do Turismo

Roteiros do Brasil

Coordenao Geral


Coordenao Tcnica


Equipe Tcnica

Carlos Alfredo Sitta Fortini

Helenize Fernandes

Karlla Karolline Vieira Bastos

Philippe Figueiredo

CONTEDO TCNICO E COLABORAO

Ministrio do Turismo

Ministrio da Sade

Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria

rgos Oficiais de Turismo das Unidades

Federadas

REVISO DE CONTEDO

Carlos Alfredo Sitta Fortini

Karlla Karolline Vieira Bastos

PRODUO

Al Comunicao

EdioAdriano Lopes de Oliveira

Redao

Luciano Milhomem e Alexandre Gonzaga

Projeto grfico

Eduardo Branquinho

Diagramao e editorao

Carlos Bill Ferreira

Ilustraes/mapas

Rodrigo Oliveira

Reviso

Maria Teresa Fernandes

IMPRESSO

Grfica Brasil

Para maiores informaes, acesse:www.turismo.gov.br

O BRASIL PARAOS BRASILEIROS


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COMO USAR ESTE GUIA

CONES DAS PRINCIPAIS ATRAES

CONTEDO DE CADA PGINA

Nome da Regiocones dos atrativosrelevantes do roteiro

O que voc no devedeixar de conhecer

Principais atrativosde cada roteiro

Mapa da macrorregio

Mapa do roteiro

Sites dos rgosoficiais de turismo

federal e estaduais

Nome do Estado

Nome do roteiro

Principaisinformaes

DICAS DE VIAGEM

Informaes teis para voc viajar com o mximo de conforto e segurana


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(FO

TO:RICARDOROLLO)


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O Brasil um pas de superlativos. Estima-se que seu litoral ostente mais de 1.500 praias.

S isso bastaria para fazer dele um destino turstico inevitvel. Acontece que o territrio

brasileiro tem tambm o rio mais caudaloso da Terra, o Amazonas, e a maior floresta tropical

do planeta, a Amaznia. Realiza o maior carnaval do mundo. So Paulo simplesmente a

terceira maior cidade do globo. Ainda que no reunisse tantos superlativos, o Brasil

encantaria qualquer visitante, graas, principalmente, sua diversidade em todos os

aspectos: clima, fauna, flora, relevo, histria, arte, gastronomia. Sem contar, claro, o povo

brasileiro. De norte a sul, de leste a oeste, o visitante encontra uma gente calorosa cercada

de incrveis belezas naturais e arquitetnicas. Na maioria dos pontos tursticos do pas,

natureza e civilizao dialogam, e desse contraste surgem atraes nicas, que ajudam a

compreender a alma brasileira. Da floresta amaznica, no Norte, com forte presena

indgena, aos Pampas, no Sul, passando pelo exuberante Pantanal, no Centro-Oeste, e pela

biodiversidade incomparvel da Mata Atlntica, na faixa litornea, o Brasil fascina por suabeleza natural. Da mesma forma que as marcas histricas deleitam o turista diante da

arquitetura moderna de Braslia ou das preciosas construes barrocas de Minas Gerais.

Tudo isso sob as bnos do Cristo Redentor, instalado no alto do Morro do Corcovado, no

Rio de Janeiro, um dos mais clebres cartes postais do mundo.

O Brasil imperdvel!

UM MUNDO CHAMADO BRASIL


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ROTEIROS TURSTICOS BRASILEIROS

1CAMINHOS DO PACFICO/CAMINHOS DE CHICO MENDES 2 CAMINHOS DAS ALDEIAS E DA BIODIVERSIDADE

3 BOI BUMB E FESTIVAIS 4 PESCA ESPORTIVA 5 MAMIRAU E PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

6AMAZNIA NO MEIO DO MUNDO 7 BELM: CULTURA, F E NATUREZA 8 BELM DE ENCANTOS 9AVENTURA NA

AMAZNIA PARAENSE BELM E MARAJ 10 PORTO VELHO E GUAJAR-MIRIM: ENCANTE-SE 11 MONTERORAIMA12AVENTURAS NA SERRA DO TEPEQUM13 SERRA GRANDE 14 DESERTO DAS GUAS 15 ROTA DAS

GUAS 16 SERRAS E LAGO 17 CAMINHOS DA HISTRIA E AVENTURA OS SEGREDOS DO RIO SO FRANCISCO

18 CAMINHOS DE SOL E CHARME NA COSTA DOS CORAIS OS SEGREDOS DE ALAGOAS 19CAMINHOS DOS

SABORES E SABERES NA TERRA DOS MARECHAIS 20VOLTA AO PARQUE COM GUIN E FUMACINHA 21 CACAU

COM DEND 22 ROTA DAS ALDEIAS 23 SALVADOR E PRAIA DO FORTE CULTURA E NATUREZA 24 ROTA DAS

FALSIAS CENRIO DE CORES 25 CHAPADA DO ARARIPE TERRA DOS KARIRIS 26 COSTA SOL POENTE

27 COSTA SOL NASCENTE 28 SO LUIS CULTURAL 29 LENIS MARANHENSES 30 CHAPADA DAS MESAS

31 ENTRE RIOS E MAR SCULOS DE CULTURA 32 CARIRI UM TRIBUTO A VOC 33 CIVILIZAO DO ACAR

CAMINHOS DOS ENGENHOS 34 FERNANDO DE NORONHA 35A CAMINHO DA CULTURA DA CANA-DE-ACAR36 ROTA DA HISTRIA E MAR 37 PIAU: SURPRESA, AVENTURA E MISTRIO 38 SERRA DA CAPIVARA TERRA DE

AVENTURA E PR-HISTRIA39 PIAU SURPREENDENTE 40AVENTURA NO LITORAL DO RN41 SERTO DO SERID

42 DUNAS, SALINAS E EMOES 43ARACAJU-XING 44 LITORAL SUL 45 CIDADES HISTRICAS 46 BRASLIA

PATRIMNIO CULTURAL DA HUMANIDADE 47 BRASLIA & PIRENPOLIS UM CONTRASTE ENTRE O

CONTEMPORNEO E A CULTURA TRADICIONAL DO BRASIL CENTRAL 48 BRASLIA EM ATHOS 49 REGIO DAS

GUAS QUENTES SUL DE GOIS50VIVA CHAPADA 51 PATRIMNIOS DE GOIS 52 FOZ DO IGUAU/PANTANAL/

BONITO 53 PANTANAL BONITO 54 BRASLIA/BONITO/PANTANAL OS ENCANTOS DO BRASIL CENTRAL

55TURISMO TECNOLGICO 56 DO PANTANAL AMAZNIA 57 ROTA DO SOL E DA MOQUECA PRAIA, SADE E

MUITA GASTRONOMIA 58 ROTA DO MAR E DAS MONTANHAS NATUREZA E AGROTURISMO COM CENRIOSINESQUECVEIS 59 ROTA DO VERDE E DAS GUAS 60 CANASTRA 360 61 AS SERRAS E UM SEXTO SENTIDO

62 CAMINHOS REAIS 63 ESTUDOS E INTERCMBIO 64 SERRA E MAR 65 MARAVILHAS DO RIO E NITERI

66 FLORESTA E MAR 67 CIRCUITO DAS GUAS PAULISTA 68 LITORAL NORTE E CAPITAL 69 CIRCUITO DAS

FRUTAS 70 AVENTURA ESPECIAL: SOCORRO 71 DESCOBRINDO O LITORAL DO PARAN 72 CATARATAS DO

IGUAU E CAMINHOS AO LAGO DE ITAIPU 73 GREAT BRAZIL EXPRESS 74 PEDRAS E GUAS QUE ENCANTAM

75CAMINHO FARROUPILHA TRADIO E CULTURA GACHA 76CAMINHOS TEMPERADOS CHARME E CULTURA

DO SUL 77 BALNERIO CAMBORI PANORMICO 78 SEMANA BEIRA-MAR EM FLORIPA 79 SANTA CATARINA

SERRA E MAR80TURISMO RURAL ACOLHIDA NA COLNIA 81ROTEIRO INTEGRADO CAMINHOS DA REVOLUO

82 ROTEIRO INTEGRADO AMAZONAS E RORAIMA: ROTA 174 83 ROTEIRO INTEGRADO DELTA/LENIS/JERI: ROTADAS EMOES 84 ROTEIRO INTEGRADO CIVILIZAO DO ACAR CAMINHOS DOS ENGENHOS 85 ROTEIRO

INTEGRADO DE BRASLIA CHAPADA DOS VEADEIROS UMA VIAGEM PELO CORAO DO BRASIL 86ROTEIRO

INTEGRADO TRAVESSIA DO PANTANAL DOIS ESTADOS, UM S DESTINO! 87 ROTEIRO INTEGRADO CAMINHO

VELHO DA ESTRADA REAL 88 ROTEIRO INTEGRADO IGUASSU/MISIONES: UMA EXPERINCIA DE INTEGRAO NO

MERCOSUL 89ROTEIRO INTEGRADO APARADOS DA SERRA GACHA E CATARINENSE OS CNIONS BRASILEIROS

90ECONOMIA DA EXPERINCIA BONITO: MERGULHE NESSA EMOO! 91 ECONOMIA DA EXPERINCIA BELM:

CRENAS, CHEIROS E SABORES92ECONOMIA DA EXPERINCIA COSTA DO DESCOBRIMENTO: A CADA CHEGADA,

UMA NOVA DESCOBERTA 93 ECONOMIA DA EXPERINCIA PETRPOLIS: SONHAR FAZ PARTE DA NOSSA HISTRIA

94 ECONOMIA DA EXPERINCIA REGIO UVA E VINHO: UM BRINDE NATUREZA E CULTURA. EXPERIMENTE...


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DICAS DE VIAGEM

EXIJA O CADASTRO NOMINISTRIO DO TURISMO

FIQUE DE OLHO

Viaje Legal! Escolha bem o seu prestador de servios tursticos.

Feriado prolongado, frias, aquele final de semana merecido!

Perfeito, no ? Depende.

Fique atento a algumas dicas importantes e siga viagem tranquilo.

Para mais informaes, entre em contato com o rgo oficialde turismo no seu estado ou acesse o endereo eletrnico

www.cadastur.turismo.gov.br

Pea sempre o contrato de prestao de servios, leia-o

atentamente para certificar-se de que todas as clusu-

las esto claras e, o mais importante: verifique se a em-

presa est cadastrada no Ministrio do Turismo.

De acordo com o art. 22 da Lei 11.771, de 17 de setem-

bro de 2008, o cadastro tornou-se obrigatrio para as

agncias de turismo, meios de hospedagem, transpor-

tadoras tursticas, organizadoras de eventos, parques

temticos, acampamentos tursticos e guias de turismo.

Em carter opcional, tambm podero se cadastrar res-

taurantes, cafeterias, bares, centros de convenes,

parques temticos aquticos, estruturas de apoio ao tu-

rismo nutico, casas de espetculo, prestadoras de ser-

vios de infraestrutura para eventos, locadoras de ve-

culos para turistas, prestadoras especializadas em seg-

mentos tursticos e bacharis em turismo.

S assine documentos depois de ler e analisar com

ateno o contrato de prestao de servios;

Guarde sempre os materiais promocionais ou recor-

tes de jornal que divulgaram a viagem ou excurso.

Isso pode ser til para formalizar uma reclamao ou

denncia;

Exija a presena do guia de turismo prossional;

Nas viagens de nibus ou avio, guarde sempre o

tquete de bagagem e o bilhete de passagem. Eles so

a garantia de passageiro no caso de extravio ou dano

na bagagem;

Identique sua bagagem por dentro e por fora e

transporte joias, documentos, aparelhos eletrnicos e

telefone celular sempre na bagagem de mo;

Sempre solicite a conrmao por escrito da reserva

em um meio de hospedagem, contendo as informa-

es sobre a tarifa, o horrio do check-ino tipo de

unidade habitacional, os servios oferecidos e a forma

de pagamento.

Em caso de problemas na prestao de servios, pro-

cure o rgo de Proteo e Defesa do consumidor

local Procon e o Ministrio do Turismo.

Agora, voc j sabe. Para fazer turismo, preciso ser exigente. Faa a escolha certa e boa viagem.


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DICAS DE VIAGEM

O Brasil um pas com extenses continentais de clima predominantemente

tropical e possui uma das mais ricas biodiversidades do mundo. Para garantiruma viagem tranquila, trs atitudes so imprescindveis: estar consciente, ter

responsabilidade e estar atento.

DURANTE A SUA VIAGEM

Apresentando qualquer alterao no seu estado de

sade, ainda dentro da aeronave, embarcao ou outro

meio de transporte, comunique o fato equipe de bor-

do, que tomar as devidas providncias, incluindo a

notificao s autoridades sanitrias competentes.

DOENAS TRANSMITIDAS

POR GUA E ALIMENTOS

Um problema comum em viagem a diarreia causadapela ingesto de gua ou alimentos contaminados. As

doenas diarreicas agudas podem ser acompanhadas

de nuseas, vmitos, dor abdominal e/ou febre.

Evite a desidratao ingerindo lquidos, como: gua

tratada ou mineral industrializada, gua de coco, sais

de reidratao oral ou soro caseiro. Para preparar o

soro caseiro, coloque uma colher de sopa de acar e

uma colher de ch de sal em um copo de gua (200

ml). Tais lquidos devem ser usados aps cada epis-dio de evacuao ou vmito, de acordo com as indi-

caes a seguir:

Grupo de Idade Quantidade de lquido

Crianas menores

de 2 anos

50 a 100ml

Crianas maiores

de 2 anos

100 a 200ml

Adultos Quantidade que aceitarem

A alimentao habitual deve ser mantida e estimulada.

Evite ingerir bebidas que tendem a eliminar mais gua

do organismo, como o caf, bebidas excessivamente

aucaradas, refrigerantes, alguns chs medicinais e

bebidas alcolicas.

Caso esteja com diarreia, lembre-se: importante que

se procure atendimento de profissional de sade com-

petente para receber um tratamento adequado.

CUIDADOS PARA EVITAR DOENAS

TRANSMITIDAS POR GUA E ALIMENTOSEsteja sempre atento qualidade daquilo que voc in-

gere e oferece s crianas. Observe as medidas bsi-

cas de higiene e as seguintes recomendaes:

Lave as mos com gua e sabo frequentemente e

sempre antes de manipular e consumir alimentos,

aps utilizar sanitrios, meios de transportes ou visitar

locais com grande fluxo de pessoas;

A gua mineral industrializada a opo mais segura;

Quando a gua no for tratada, utilize a fervura por

pelo menos um minuto. No sendo possvel a fervura

ou filtragem, deve-se considerar o uso de agentes de-

sinfetantes, como, por exemplo, o hipoclorito de sdio

a 2,5%, colocando duas gotas em um litro de gua e

aguardando 30 minutos para consumir;

Evite consumir gelo e sorvetes de procedncia duvi-

dosa e alimentos crus, como as preparaes culin-

rias que contenham ovos crus, leite e seus derivados


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DICAS DE VIAGEM

sem pasteurizao, e principalmente frutos do mar;

Evite frutas e verduras que no estejam ntegras. No

se esquea de lav-las em gua corrente antes do

consumo;

Fique atento temperatura dos alimentos expostos

para venda (buffets, mercados, restaurantes e vende-

dores ambulantes). Os alimentos perecveis devem ser

mantidos em temperatura adequada: os refrigerados,

abaixo de 5C, e os quentes, acima 60C. Procure ter

certeza de que no esto em contato com materiais

contaminantes;

Evite consumir carnes cruas ou mal cozidas;

Evite a ingesto de alimentos preparados com car-

nes de animais exticos ou silvestres no regulariza-

dos;

A embalagem dos alimentos deve estar ntegra, e

conter no rtulo, pelo menos, a identificao do pro-

dutor e a data de validade.

DOENAS TRANSMITIDASPOR VETORES

Um nmero elevado de doenas, como, por exemplo, a

malria, a febre amarela, a doena de chagas e a den-

gue, so transmitidas por insetos e outros vetores.

Para evitar essas doenas, observe as seguintes reco-

mendaes:

Hospede-se em locais que disponham de ar condi-

cionado ou telas de proteo nas portas e janelas.

Caso isso no seja possvel, utilize mosquiteiros;

Utilize roupas que protejam contra picadas de inse-

tos, como camisas de mangas compridas, calas e

sapatos fechados, ao realizar turismo em regies fora

da rea urbana;

Aplique repelente base de DEET (dietiltoluamida)

nas reas expostas da pele, seguindo a orientao do

fabricante.

Fique atento ao surgimento de alguns sintomas des-

sas doenas, como febre, dor no corpo e dor de cabe-

a. Em caso de manifestao desses sintomas, pro-

cure uma unidade de sade imediatamente.

DOENAS TRANSMITIDAS (ZOONOSES)E ENVENENAMENTO POR ANIMAIS

As zoonoses incluem vrias infeces que podem ser

transmitidas ao homem por meio do contato com

animais.

Em caso de contato acidental, mordedura, lambedura

ou arranhadura por mamferos (co, gato, morcego

etc.), lave o local atingido com gua corrente e sabo,

e procure imediatamente assistncia de sade para

avaliao e, se necessrio, aplicao da vacina e soro

antirrbico.

No Brasil, os acidentes com animais peonhentos mais

comuns so causados por escorpies, serpentes, ara-

nhas, abelhas, lagartas e arraias. Em caso de acidente,

no realize procedimentos caseiros. Procure imediata-

mente o servio de sade local para que voc seja en-caminhado Unidade de Atendimento de Acidentes

por Animais Peonhentos do municpio ou do Estado.

Para prevenir esses acidentes, siga as seguintes reco-

mendaes:

Evite caminhar descalo em reas de matas ou plan-

taes. Utilize, preferencialmente, cala e botas de

cano longo ou bota com perneira (que protejam at o

joelho);

No coloque a mo em buracos. Cuidado ao sentar


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DICAS DE VIAGEM

em pedras e, acima de tudo, no manipule esses ani-

mais, por mais inofensivos que paream;

Vistorie roupas e calados antes de vesti-los, e toa-

lhas ou capas, antes de utiliz-las, pois podem abrigar

aranhas e escorpies;

Examine cuidadosamente os locais onde for apoiar-

se (por exemplo, rvores, rochas, etc.) durante a reali-

zao de trilhas ou caminhadas ecolgicas.

DOENAS DE TRANSMISSO RESPIRATRIA

As doenas respiratrias mais comuns so as gripes e

os resfriados, que podem ser causados por uma diver-

sidade de fatores.

Alimentar-se bem, adotar hbitos saudveis e higini-

cos e evitar o estresse so as formas mais eficazes depreveno.

No caso de apresentar, durante a viagem ou aps o

desembarque, febre (> 38C), tosse, dor de garganta

e dificuldade para respirar comunique esses sintomas

tripulao ou procure a Unidade de Sade mais

prxima.

O Ministrio da Sade do Brasil disponibiliza em seu

site oficial informaes sobre doenas de importncia

para a sade pblica. Para maiores informaes, aces-se www.saude.gov.br/svse clique no link Glossrio

Doenas de A a Z.

RECOMENDAES GERAIS

Para sua segurana, no ande em reas desabitadas

ou evitadas pela populao local.

Use preservativos em todas as relaes sexuais, evitan-

do, assim, as doenas sexualmente transmissveis (DST),

como por exemplo, HIV/Aids, sfilis e hepatite B;

Evite exposio excessiva ao sol. Use protetor solar

antes da exposio, reaplicando conforme orientao

do fabricante. Utilize tambm culos de sol, roupas le-

ves, arejadas e chapu de aba larga.

No consuma bebidas alcolicas em excesso e, se

beber, no dirija.

Link de interesse: www.saude.gov.br/svs

Para obter mais informaes sobre riscos e cuida-

dos com a sua sade em viagens nacionais e inter-

nacionais acesse www.anvisa.gov.br/viajante.

CUIDADOS QUE DEVEM SERTOMADOS APS A VIAGEM

Aps o retorno da viagem, caso apresente febre ou

outros sintomas como diarreia, problemas de pele ou

respiratrios, procure imediatamente um servio de

sade, no se esquecendo de relatar os locais visita-

dos e outras informaes pertinentes.

Disque Sade: 0800 61 1997

Disque Notifica: 0800 644 6645

Disque Intoxicao: 0800 722 6001

www.anvisa.gov.br/


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MERCADO DO VER-O-PESO, EM BELM (FOTO HELY PAMPLONA - PARATUR)


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REGIO

NORTENatureza e cultura no seio da floresta

Acre, Amazonas, Amap, Par, Rondnia, Roraima e To-

cantins. Sete Estados ligados entre si por histria e cultura

semelhantes, com a Amaznia como cenrio principal. A

Regio Norte atrai turistas do mundo inteiro, curiosos so-

bre o passado, o presente e o futuro da maior floresta tro-pical do planeta. A selva, por si s, j vale a visita. Mas o

folclore indgena tambm seduz. Sem contar a gastrono-

mia, que traz igualmente a marca inconfundvel dos ndios.

O Acre e os seringais de Chico Mendes. O Amazonas e

seus superlativos: rio mais caudaloso da Terra; teatro mais

luxuoso do Brasil; Boi Bumb, de Parintins, entre as maio-

res manifestaes culturais populares do mundo. O Ama-

p com suas trilhas, aves e igaraps. O Par com suas

ilhas, praias, mangues, frutas. Rondnia com sua pesca

esportiva. Roraima com suas cachoeiras e piscinas natu-

rais no meio da floresta. O Tocantins com suas serras,

praias, rios e um osis no deserto.

Voc est pronto para um fascinante encontro entre natu-

reza e cultura?


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REGIO NORTE

ACRECom o Peru a oeste e a Bolvia ao sul, o Acre o ponto

de partida da rota Caminhos do Pacfico, que encanta o

turista com festas milenares, culinria saborosa, sucos de

frutas tpicas, seringais, banhos de rio e, principalmente,

com a fauna e a flora amaznicas. No faltam opes aos

turistas, que podem aproveitar a oportunidade para es-

tender a viagem e conhecer os pases vizinhos.

No roteiro, visitas s mais interessantes cidades acrea-

nas, como a capital, Rio Branco, onde o turista pode

conhecer a Casa do Arteso, a Casa dos Povos da Flo-

resta, o Museu da Borracha e o Mercado Velho, entre

outras atraes, e a famosa Xapuri, bero da luta am-

bientalista em defesa das reservas naturais da Amaz-nia, onde se encontra a casa que pertenceu ao clebre

lder seringueiro Chico Mendes.

Em Xapuri, o visitante percorre trilhas e conhece o dia a

dia de um seringal. O passeio permite ainda conhecer

melhor uma parte da histria do Brasil relacionada

luta pela ocupao brasileira da Amaznia, e compre-

ender a importncia de se conservar a maior floresta

tropical do planeta. Tambm podem fazer parte do cir-

cuito as cidades de Brasileia e Assis Brasil, que incluem

visitas a unidades de conservao e seringais.

Parque Ambiental Chico Mendes

(Rodovia AC 40, km 7, Vila Acre).

Sua criao inspirou-se no sonho

de Chico Mendes, que previa aconvivncia harmoniosa do ho-

mem com a natureza. Possui flo-

resta primria, com vegetao

exuberante e fauna diversificada,

zoolgico, rplicas de malocas in-

dgenas e seringal. Abriga tambm

o Memorial Chico Mendes.

I T I N E R R I O B S I C O

Rio Branco: Parque Ambiental ChicoMendes, com floresta, fauna ememorial; Horto Florestal (17 hectaresde vegetao natural, trilhas e reasesportivas); Parque Capito Ciraco,museu a cu aberto dedicado histria do Acre; Casa dos Povosda Floresta, centro cultural comexposies sobre mitos, lendase povos da floresta; Mercado Velho,construdo no final da dcada de 1920;

Museu da Borracha, casarohistrico que abriga

acervo de animais pr-histricos,objetos arqueolgicos e registrosdo Ciclo da Borracha.

Reserva Extrativista Chico Mendese Seringal Cachoeira: primeiro projetode assentamento agroextrativistacriado no Estado, de interessehistrico e cientfico.

Xapuri: Casa de Chico Mendes, ondeviveu o lder seringueiro nos dois anosanteriores a seu assassinato. Guardamveis e utenslios originais.

Rio Acre, divisa entre Brasil,Bolvia e Peru e via de escoamento

de produtos da floresta. Brasileia e Assis Brasil:

Unidades deconservao

de seringais.

(FOTO LUIS OLARTE)

ROTEIRO CAMINHOS DO PACFICO / CAMINHOS DE CHICO MENDES

Informaes: www.turismobrasil.gov.br - www.ac.gov.br


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A riqueza do Vale do Juru, com suas etnias indgenas e seu

tesouro verde, o cenrio em que se localizam a cidade de

Cruzeiro do Sul e o Parque Nacional da Serra do Divisor, que

muitos pesquisadores consideram a regio de maior biodi-versidade do planeta. A proposta deste roteiro desbrav-lo

por meio de caminhadas ecolgicas, entrando em contato

com comunidades indgenas dispostas a compartilhar com os

turistas sua cultura e seus costumes.

Partindo da capital, Rio Branco, h vrias rotas que revelam

um mundo novo em direo ao Vale do Juru, regio prati-

camente inexplorada, habitada por um povo generoso, com

costumes criados pelo isolamento geogrfico. Bem no extre-

mo oeste brasileiro, Cruzeiro do Sul, segunda maior cidadedo Acre, considerada a capital do Juru, privilegiada pela

natureza, pois dispe de atrativos naturais como rios naveg-

veis, igaraps de guas escuras e lmpidas, praias de areias

brancas e grande lagos com abundncia de peixes.

Navegando pelo rio Moa, possvel chegar a um dos lugares

mais paradisaco da terra: a Serra do Divisor, ou Serra de

Contamana, que possui uma variedade incalculvel de ani-

mais, plantas e flores. Localizado na fronteira do Brasil com o

Peru, talvez seja um dos lugares mais isolados e misteriosos

de todo o planeta.

Parque Nacional da Serra do Divi-

sor. Criado em 1989, sua finalidade

proteger o ambiente natural for-

mado pelas montanhas cobertas

por florestas que separam o vale

do Rio Ucayali, no Peru, do vale do

Alto Juru, no Brasil. Nessa regio

tambm existem muitos fsseis,

alm de fauna e flora riqussimas.

O acesso ao parque por via flu-

vial, pelos afluentes da margem

esquerda do Alto Juru.


Rio Branco: Parque Ambiental Chico Mendes, Horto Florestal,

Parque Capito Ciraco. Cruzeiro do Sul: Balnerio da Antrtica, Ponte do Rio Moa, IgarapPreto, Balnerio Canela Fina, Rio Juru, Catedral Nossa Senhora daGlria, Teatro dos Nuas, Estao do Porto, Instituto Santa Terezinha, Centro Cultural do Juru, Centro Municipal de Cultura.

(FOTO MTUR)

ROTEIRO CAMINHOS DAS ALDEIAS E DA BIODIVERSIDADE

Informaes:www.turismobrasil.gov.br-www.ac.gov.br


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O folclore do Amazonas reflete a riqueza da cultu-

ra indgena e incorpora as tradies do caboclo da

regio. O resultado est na exuberncia das festas

amazonenses. Manaus a porta de entrada de umdos maiores festivais folclricos do Brasil. Em Parin-

tins, a criatividade do caboclo faz surgir, no meio

da floresta, o Boi Bumb, que coloca em cena os

bois Garantido e Caprichoso, rivais de uma rica e

colorida disputa em vermelho e azul.

Igualmente fascinante o Festival do Guaran, em

Maus, onde se tem a oportunidade imperdvel de

provar o fruto famoso por seu sabor e suas lendas

indgenas. O roteiro inclui visita cidade de Borba,

s margens do Rio Madeira, palco dos clebres Fes-tejos de Santo Antnio, de 1 a 13 de junho, uma

das maiores festas religiosas do Amazonas. Para

completar, uma visita a Manacapuru, com suas

praias, lagos e igaraps.

Antes ou depois de aventurar-se mata adentro e rio

afora ao encontro das festas tpicas amazonenses, o

turista pode explorar as atraes de Manaus, com

suas referncias arquitetnicas do perodo ureo do

Ciclo da Borracha, como o exuberante Teatro Ama-

zonas, o Palcio Rio Negro, a Alfndega e o Merca-

do Adolpho Lisboa. Uma visita ao Amazonas um

mergulho na natureza e na cultura amaznicas.

AMAZONAS

Mundialmente conhecido por sua

dimenso e originalidade, o Festi-val Folclrico de Parintins, que vai

para sua 45 edio, considera-

do a maior manifestao folclri-

ca da Amaznia e uma das maio-

res do Brasil, recebendo a cada

ano at 100 mil visitantes. Reali-

zado sempre no ltimo fim de se-

mana de junho, o espetculo de

cinco horas por noite, em trs

dias mostra a disputa entre os

bois Garantido e Caprichoso ao

som das toadas, do repique dos

tambores e do toque das palmas

nos ritmos de cateret, carimb e

marcha.


Manaus: Parque Ecolgico do LagoJanauari (Rio Negro, a cerca de uma hora

de barco de Manaus; Encontro das guas(dos rios Negro e Solimes); Complexoturstico Praia da Ponta Negra (a cerca de13 km do centro da cidade); Praia da Lua(a 23 km de Manaus, com acesso somenteuvial); Parque Estadual do Rio Negro(157.807 hectares de floresta); TeatroAmazonas (inaugurado em 1896);Complexo Cultural Palcio do Rio Negro(do qual fazem parte tambm o Museu deNumismtica, a Pinacoteca e o Museu daImagem e do Som); Mercado MunicipalAdolpho Lisboa, o Mercado (rplicado Mercado de Les Halles, de Paris,inaugurado em 1882); Festival de pera

(desde 1997, internacionalmente conhecido). Parintins: Festival Folclrico.

Manacapuru: Praias, lagos e igaraps.

Borba: Festejo de Santo Antnio.

Maus: Festival do Guaran.

ROTEIRO BOI BUMB E FESTIVAIS

FESTIVAL FOLCLRICO DE PARINTINS (FOTO: PAVEL CHERNEC)

REGIO NORTE

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19/123

Informaes:www.turismobrasil.gov.br-www.v

isita

mazonas.am.gov.br


ROTEIRO PESCA ESPORTIVAEste o maior circuito de pesca do Amazonas. Reali-

zado na gigantesca Bacia Amaznica, gera desenvolvi-

mento em reas remotas e, ao mesmo tempo, substi-

tui atividades econmicas que degradam o meio am-

biente. Tem como principal destino a cidade de Bar-

celos, onde a atividade ganha ares de competio

pela busca do maior trofu do Rio Negro: o tucunar.

A pesca esportiva ocorre tambm nos municpios de

So Sebastio do Uatum, Presidente Figueiredo, Ca-

reiro, Autazes, Manicor e Borba.

O acesso a Barcelos pode ser por via fluvial ou area.

O transporte por via fluvial realizado em barcos

recreio que partem do Porto So Raimundo, em

Manaus. A viagem tem durao mdia de 30 horas

(subindo o Rio Negro) e de 24 horas (na descida, de

volta a Manaus). Por via area, h sadas s quartas e

aos domingos, com tempo de voo estimado em 50 mi-

nutos. O esforo pode valer a pena. So quilmetros e

quilmetros de areia branca espera do turista.

PESCA DO TUCUNAR EM BARCELOS (FOTO: ROALD ANDRETTA / LOBA DO MAR / EMBRATUR)

AMAZONAS

Praia do Grande. Com cerca de 6

quilmetros de extenso e areias

brancas, possui vrias barracas

onde ocorre o Festival de Vero e

parte do Festival de Peixe Orna-

mental. Conta tambm com um

palco montado durante o ano intei-

ro para apresentaes de shows

regionais.

Manaus: Ponto de partida.

Barcelos: Praia do Governador (com acesso via lanchas motorizadas, a Ilhado Governador fica no meio da praia, com cerca de 700 metros de extenso);Praia do Grande; Praia do Iripipi e cachoeira perene de Jauari.

Outros municpios integrantes do roteiro: So Sebastio do Uamat,Presidente Figueiredo, Careiro, Autazes, Manicor e Borba.


20/12320

O passeio parte de Manaus, a capital do Amazonas, rica em

encantos naturais e histria, que remete ao prspero Ciclo

da Borracha (sculos XIX e XX). Depois, segue para a flores-ta. Localizada no municpio de Tef, a 450 km de Manaus,

a Reserva de Desenvolvimento Sustentvel de Mamirau

atrai ecoturistas de todas as partes do planeta dispostos a

conhecer as belezas naturais do lugar. No para menos.

As vrzeas da reserva abrigam 400 espcies de aves, 45 de

mamferos, 350 de peixes e, em cada um de seus 1.124.000

hectares, 120 tipos de rvores.

Mamirau tambm reconhecida internacionalmente por

seu sistema de gesto participativa, que envolve a popula-

o local no manejo e na vigilncia de seus recursos. A re-serva recebeu, em 2003, o prmio Melhor Destino de Eco-

turismo do Mundo pela revista americana Conde Nast.

Alm de Mamirau, o Amazonas conta com vrios projetos

de desenvolvimento sustentvel (pblicos e privados), como

a reserva de Tup (12 mil hectares de matas de igap e

terra firme, a 25 km de Manaus).


Manaus: Teatro Amazonas, Igreja de So Sebastio, Tribunal de Justia,Palcio Rio Negro, Museu do ndio, Mercado Municipal, Igreja NossaSenhora da Conceio, Porto Flutuante, Encontro das guas, Lago deJanauary, Praia da Lua.

Reserva de Desenvolvimento Sustentvel de Tup.

Tef: Praia da Ponta Branca, Praia de Itapu, Praia da Juliana, Praia deNogueira, Reserva de Desenvolvimento Sustentvel de Mamirau.

Manacapuru: Reserva de Desenvolvimento Sustentvel do Piranha.

Reserva de Desenvolvimento Sus-

tentvel de Mamirau. Primeira uni-

dade de conservao da categoria

implantada no Brasil. Oferece pas-

seios, com condutores locais, em

canoas, lagos e trilhas para observa-

o da fauna amaznica; visitas a

comunidades para entender o modo

de vida das populaes ribeirinhas; e

a oportunidade de conhecer o traba-

lho de um projeto de conservao

pioneiro no Brasil. A rea parte deum ecossistema de vrzea, floresta

inundada por rios. Trilhas permitem

o acesso floresta, mas somente na

poca da seca possvel caminhar.

Na poca da cheia (janeiro a julho)

necessrio utilizar canoas.

ROTEIRO MAMIRAU E PROJETOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

RESERVA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL MAMIRAU (FOTO: WERNER ZOTZ)

REGIO NORTE

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Informaes:www.turismobrasil.gov.br-www.setur.ap.gov.br

AMAP

Todos os dias, com mais intensidade entre abril e junho, as guas do

Rio Araguari encontram-se violentamente com as do Oceano Atln-

tico. A ecloso pode gerar ondas de at cinco metros de altura e,

com sua fora devastadora, derrubar e arrastar rvores. O fenmeno,

conhecido como pororoca, um dos principais atrativos do Amap,

que chama a ateno pelo exotismo de sua paisagem, sntese dos

diversos ecossistemas da Amaznia. Prdigo tambm em etnias va-

riadas, rene comunidades negras e naes indgenas. Da sua rique-

za de ritmos, sons e danas, como os afrodescendentes batuque e

marabaixo, entre outras manifestaes artsticas locais.

A capital, Macap, conhecida como a cidade do meio do mun-

do, graas ao fato de ser cortada pela Linha do Equador. Para

quem prefere histria, Macap oferece a incrvel Fortaleza de SoJos, marco arquitetnico e histrico localizado s margens do Rio

Amazonas, em frente capital amapaense. Erguida entre 1764 e

1782 por mos escravas, a fortaleza garantia o domnio portugus

no extremo norte do Brasil.

Quem gosta de conhecer de perto os hbitos e costumes locais

deve ficar igualmente atento religiosidade do amapaense, res-

ponsvel por manifestaes culturais como a Festa de So Tiago e

o Divino Esprito Santo, em Mazago Velho, a Festa de So Jos,

padroeiro do Estado, e a louvao a Nossa Senhora da Piedade, no

distrito do Igarap do Lago.


Monumento Marco Zero. Um rel-

gio de sol marca o local exato onde

uma linha imaginria divide a Terra

em dois hemisfrios, o que d ci-dade o privilgio de assistir ao fen-

meno do equincio, pelo qual os

raios do sol, em movimento apa-

rente, incidem diretamente sobre a

Linha do Equador. Nesse perodo,

os dias e as noites tm a mesma

durao em todo o planeta. O Est-

dio Zero ganhou esse apelido por-

que a linha de meio de campo coin-

cide exatamente com a Linha do

Equador, fazendo com que cada

time jogue em um hemisfrio.

Macap: Fortaleza de So Jos, construda no Sculo XVIII,Complexo Marco Zero (fenmeno do equincio), MuseuSacaca, Casa do Arteso, runas do Forte Cuma, rea de Preservao Ambiental do Curia.

Ilha de Santana: Trilha ecolgica.

Mazago: Festa de So Tiago e Divino Esprito Santo, Marabaixo.

Ferreira Gomes: Banho no Rio Araguari.

Porto Grande: Trilha ecolgica.

Serra do Navio: Centro histrico,Lagoa Azul, Rio Cachao.

ROTEIRO AMAZNIA NO MEIO DO MUNDO

EXATAMENTE NESTE PONTO MACAP CORTADA PELA LINHA DO EQUADOR (FOTOS: LUIS OLARTE)


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PAR

No falta estmulo aos sentidos para quem visita o Par.

Considerado o portal da Amaznia, abundante em co-

res, sabores, cheiros e sons. Em seu imenso territrio en-contram-se plantas, frutos, temperos, essncias e artes que

remetem exuberante cultura amaznica. O Par a terra

de frutas como cupuau, murici e aa, assim como de esti-

los musicais populares, como carimb e sirimb. Tambm

onde mais facilmente se encontra o aroma depatchouli.

A capital, Belm, localizada s margens da Baa do Guajar,

cercada por inmeras ilhas, o ponto de partida de pas-

seios fluviais e terrestres. Conhecida como cidade das

mangueiras, Belm tem histria, curiosidades e pontos tu-

rsticos inesquecveis, como a Baslica de Nazar, o Teatroda Paz, o Complexo do Ver-o-Peso (feira, mercado e doca),

a Catedral Metropolitana, o Museu de Arte Sacra, o Forte

do Prespio, o Museu Emlio Goeldi e o Mangal das Garas.

A gastronomia paraense um atrativo parte. Com razes

na cultura indgena, o tacac, o pato no tucupi e a manio-

ba fazem da culinria local uma das mais genuinamente

brasileiras. As razes indgenas esto presentes tambm no

folclore e nas artes.

ROTEIRO BELM: CULTURA, F E NATUREZA


Belm: Baslica de Nazar (no famoso Crio, que se realiza sempre nosegundo domingo de outubro, a imagem da Virgem levada pelas ruasda cidade, em procisso que rene milhares de pessoas, at a Baslica,cumprindo ritual de mais de 200 anos); Complexo do Ver-o-Peso (feira,mercado e doca a cu aberto); Complexo Estao das Docas (32 mil m 2

de extenso e 500 m de orla fluvial, com bares, restaurantes, sorveterias,feira de artesanato e lojas); Complexo Feliz Lusitnia (Catedral Metropolitana, Igreja de Santo Alexandre, Museu de Arte Sacra, Forte doPrespio e Casa das Onze Janelas); Tour uvial: Rio Guam, com vista da orla uvial de Belm, Ilha do Combu e Furo do Benedito; Vila deIcoaraci, maior centro de produo de cermica marajoara, tapajnicae marac e Museu Zoobotnico Emilio Goeldi.

Mangal das Garas (parque de 34,7 mil m2 ).

ESTAO DAS DOCAS, EM BELM (FOTO: LUIZ BRAGA/PARATUR)

Estao das Docas e Mercado do

Ver-o-Peso. Construda a partir de

quatro antigos galpes de ferro in-

gleses do Sculo XIX, nas docas de

Belm, o moderno complexo tursti-

co e gastronmico Estao das Do-

cas rene cinco restaurantes, uma

mini-fbrica de cerveja, bares, lan-

chonete, sorveteria, espao para

eventos, teatro, museu e terminal

fluvial. Maior feira livre da Amrica

Latina, o Ver-o-Peso um dos sm-

bolos do povo e da cultura paraen-

ses: misticismo, crenas, hbitos.

Inaugurado no nal do Sculo XVII

como posto de fiscalizao e tribu-

tos, o mercado combina estilos neo-

clssicos com peas de ferro e gra-

dil importados da Europa.

REGIO NORTE

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Alter do Cho. Vila turstica a 32

km de Santarm, s margens do

Rio Tapajs, afluente do Amazo-

nas. Mais famoso balnerio do

municpio, parada obrigatria na

rota de cruzeiros estrangeiros.

Tem praia temporria, que depen-

de da cheia do rio. Uma das curio-

sidades do lugar o Lago Verde,

cujas guas mudam da cor azul

para verde durante o dia.

ALTER DO CHO (FOTOS: WERNER ZOTZ)

Informaes:www.turismobrasil.gov.br-www.para

tur.pa.gov.br

Um passeio noturno de barco pela orla do Rio Guam pode

ser uma maneira diferente de iniciar uma visita a Belm.

Show de danas folclricas e msica ao vivo coroam o pro-

grama. Em terra firme, j em pleno dia, vale a pena um city-

tourpela cidade: Baslica de Nazar, Museu Emlio Goeldi,

Teatro da Paz, Praa da Repblica, Mercado do Ver-O-Pe-

so, Museu de Arte Sacra, Forte do Prespio, Parque Am-

biental Mangal das Garas e polo joalheiro.

Santarm o caminho para a vila Alter do Cho, rica emartesanato. Depois, uma canoa leva o turista Ilha do Amor,

e uma trilha o conduz at a Serra Piroca, ponto mais eleva-

do da regio, de onde se tem vista privilegiada. Na noite

serrana, cai bem uma tpica piracaia, hbito dos nativos

de assar peixe na brasa. Com o dia claro, o passeio ao

Lago Verde, de belas paisagens. Em seguida, na comunida-

de de Maguary e na cidade de Belterra, vale observar a ar-

quitetura local. Antes do retorno a Belm, breve passeio por

Santarm, com viso panormica da cidade, encerra esse

inesquecvel roteiro de cinco dias.

ROTEIRO BELM DE ENCANTOSI T I N E R R I O B S I C O

Belm: Orla do RioGuam, Baslica deNazar, Museu EmlioGoeldi, Teatro da Paz,Mercado do Ver-O-Peso,Museu de Arte Sacra,Mangual das Garas.

Santarm

Vila Alter do Cho

Serra Piroca

Lago Verde

Maguary

Belterra


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Soure (city-tour).

Fazenda So Jernimo.

Barra Velha.

Fazenda Araruna.

Salvaterra.

Praia do Pesqueiro (com visita vila de pescadores).

Furo do Miguelo.

ROTEIRO AVENTURA NA AMAZNIAPARAENSE BELM E MARAJ

Passear por rios e igaraps, visitar fazendas de bfalos

ou simplesmente curtir as praias. A Ilha de Maraj guar-

da verdadeiros tesouros tursticos. Danas tpicas, assim

como a cermica e a culinria marajoaras, ajudam

a enriquecer o cenrio paradisaco. No roteiro, cabe

destacar o passeio a uma tpica fazenda marajoara e a

observao de pssaros, com destaque para o guar,smbolo do Maraj.

De Belm partem barcos e balsas rumo a Soure, esp-

cie de capital da ilha, qual se chega depois de trs

horas. Vale a pena visitar as praias do Pesqueiro e Barra

Velha. Salvaterra, segunda cidade em desenvolvimento

da ilha, merece ateno pelo Porto dos Botes e pela vila

histrica de Joanes. Passeio fluvial at o Furo do Migue-

lo encerra um programa de quatro dias de emocio-

nantes aventuras.

ILHA DE MARAJ (FOTOS: LUIZ BRAGA/PARATUR)

PAR

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REGIO NORTE

Reserva Extrativista Marinha do

Soure. Abrange uma rea de

27.463.58 hectares, denominadaManguezal de Soure. Merece aten-

o especial a Praia do Pesqueiro,

com trs quilmetros de extenso

e inmeros coqueiros, marca re-

gistrada do local. Possui barraqui-

nhas com servios de bar e restau-

rante e uma culinria cuja especia-

lidade so os peixes regionais e

caranguejo toc-toc.


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Festa agropecuria Expogum.

Festival Folclrico Prola do Mamor.

Parque Natural dos Parecis.

Rio Mamor.

Ptio Ferrovirio da EFMM.

Encontro das guas dos rios Pacas e Mamor.

Festival Folclrico de Guajar-Mirim.

ROTEIRO PORTO VELHO E GUAJAR-MIRIM,ENCANTE-SE!

Um roteiro 100% ecolgico aguarda o turista na Prola do

Mamor, localizada entre as cidades de Porto Velho e Gua-

jar-Mirim, na fronteira com a Bolvia. Nessa regio inusita-da, o visitante vai desfrutar de passeios pelo Rio Mamor,

tomar banhos de cachoeira e caminhar por trilhas no Par-

que Natural Municipal dos Parecis, alm de conhecer co-

munidades ribeirinhas e tribos indgenas. A hospedagem

pode ser no hotel de selva situado em frente ao encontro

das guas dos rios Pacas Novos e Mamor.

Situada numa das regies mais belas do Estado de Rond-

nia, a cidade de Guajar-Mirim o portal de entrada desse

intrigante passeio, que tem sua histria intimamente ligada

construo da Estrada de Ferro Madeira-Mamor. Num

roteiro bsico, a visita ao ptio ferrovirio da EFMM no

pode ficar de fora.

O festival folclrico de Guajar-Mirim outra imperdvel

atrao turstica. Durante trs dias, os Bois Bumbs Flor do

Campo e Malhadinho fazem a alegria dos visitantes, colo-

rindo a cidade de vermelho e azul.

Rio Mamor. Um passeio de barco

pelo rio revela segredos da flores-

ta. verdadeira aventura por luga-

res selvagens, em contato com

uma natureza exuberante, costu-

mes diferentes e culturas ances-

trais. Uma visita a populaes ri-

beirinhas e a aldeias indgenas

torna o cenrio turstico do Mamo-

r ainda mais atraente.

RONDNIA

ENCONTRO DOS RIOS MAMOR E PACAS NOVOS (FOTO: ARQUIVO EMBRATUR)

Informaes:www.turismobrasil.gov.br-ww

w.setur.ro.gov.br


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Monte Roraima. Um dos pontos

culminantes do Brasil, com 2.875

metros, a morada do deus Macu-

nama, segundo a lenda dos ndios

caribs, para explicar sua formao

e a diversidade de ecossistemas das

savanas amaznicas. Para proteg-

lo foi criado, em 1989, o Parque

Nacional do Monte Roraima, de 116

mil hectares. O auge desse roteiro

o Ponto Triplo, marco piramidal no

topo da montanha que delimita as

trs fronteiras: Brasil, Venezuela e

Guiana. A caminhada ao Monte Ro-

raima, com duas noites no topo,

aventura inesquecvel. O passeio, de

sete dias, inclui acampamento no

Rio Tek e visitas ao Vale dos Cristais,

El Fosso e Ponto Triplo.

Centro Histrico de Boa Vista.

Municpio de Pacaraima.

Monte Roraima.

Praias do Cauam, Grande e da Polar.

RORAIMA

ROTEIRO MONTE RORAIMA

Conhecer o Monte Roraima uma experincia diferente, mes-

mo para quem j tenha praticado o trekking. muito mais do

que apenas caminhar e acampar. A regio uma das mais anti-

gas do planeta, de um perodo anterior existncia do homemsobre a Terra. O passeio um dos vrios atrativos de Roraima.

A capital do Estado, Boa Vista, a nica do pas localizada total-

mente no Hemisfrio Norte. A cidade teve origem no Sculo

XIX. Em formato de leque, todas as suas ruas convergem para a

Praa do Centro Cvico, onde ficam os trs poderes. No vero,

vrios rios do origem a praias, casos da Praia do Cauam, no

rio de mesmo nome, da Praia Grande, margem esquerda do

Rio Branco, e da Praia da Polar, prxima ao bairro Caari. Todas

contam com bons servios de bares e restaurantes.

A regio central de Boa Vista possui diversas edificaes histri-

cas, a maioria construda no incio do Sculo XX. Entre elas

destacam-se a Fazenda Meu Cantinho, a Igreja Matriz de Nossa

Senhora do Carmo, a Diocese de Roraima e a Casa das 12 Por-

tas. O Parque Anau, o maior da Regio Norte, possui infraes-

trutura para a prtica de esportes, recreao e artes em geral.

(FOTO:ARQUIVO EMBRATUR)

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REGIO NORTE


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SERRA DO TEPEQUM (FOTO:ARQUIVO EMBRATUR)


Cachoeira do Funil. O garimpo,

principalmente de diamantes, trans-

formou radicalmente a paisagem da

Serra do Tepequm. Exemplo disso a Cachoeira do Funil, que adquiriu

essa forma aps exploses de dina-

mite feitas por garimpeiros no Iga-

rap Cabo Sobral. A gua cai de

grande altura no leito de pedra do

Igarap do Meio, segue por um ca-

minho repleto de corredeiras e sal-

tos, por uma garganta coberta de

mata nativa, at a extremidade da

chapada. O local de incrvel beleza

cnica, e a mata nativa, em conjun-

to com as cachoeiras, pode propor-

cionar timas caminhadas.

Boa Vista: Centro Histrico, Intendncia, complexoarquitetnico do Centro Cvico, Monumento aos Pioneiros,Monumento ao Garimpeiro, Catedral Cristo Redentor,Prelazia, Praia Grande, Praias do Cauam, Rio Branco.

Amajar: Cachoeiras do Paiva, do Cabo Sobral, do Funil,do Miudinho e do Barata, Trilha do Plat, Vila Cabo Sobral, Tilim do Gringo (espcie de tnel aberto com dinamitepelos garimpeiros), Vila do Paiva.

Quem se aventura a subir os 1.100 metros premiado com umaviso espetacular: a enorme cadeia de montanhas que delimita a

fronteira do Brasil com a Venezuela e o vale que um dia foi a crate-

ra de um vulco hoje extinto. Com o topo plano, cortado por igara-

ps que formam grandes quedas dgua e, nas partes mais midas,

trechos de floresta densa, a Serra do Tepequm teve sua paisagem

radicalmente modificada pela intensa e descontrolada atividade de

minerao, entre 1930 e 1980.

O ponto de partida para essa aventura Boa Vista, cidade planeja-

da, limpa e organizada, com um povo hospitaleiro, produto de uma

grande miscigenao cultural. De l, o turista segue para Amajar, noextremo noroeste do Estado, e em seguida para a comunidade da

Serra do Tepequm.

No trajeto, de duas horas e meia, a paisagem muda a cada quilme-

tro. O cerrado e os igaraps vo cedendo lugar mata fechada. Ta-

mandus, jabutis, gavies, garas e outros pequenos voadores em-

belezam o caminho que leva ao Trevo do Trairo, onde comea a

subida da serra. Na trilha para o plat pode-se observar pssaros,

orqudeas, bromlias e tambm o avio cado (destroos do avio

que levava suprimento para os garimpeiros, muitas dcadas atrs).

ROTEIRO AVENTURAS NA SERRA DO TEPEQUM

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lan.rr.gov.br


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Com tempo bom, do ponto mais alto da serra possvel

avistar a capital, Boa Vista, distante apenas 50 km. Mas,

muito mais do que isso, este roteiro oferece um passeio

repleto de aventura numa regio selvagem, embora toprxima da civilizao.

O turista vai se encantar com a vegetao de floresta

primria, a diversidade de cachoeiras e piscinas natu-

rais, na trilha que d acesso ao acampamento, e a pro-

gramao de aventura, que inclui caminhadas com

destino a lugares como a Pedra da Cruz, de onde se

pode observar a magnfica paisagem da serra e do la-

vrado roraimense.

Localizada no municpio de Cant, na regio central doEstado, Serra Grande , de fato, cheia de mistrios e

belezas naturais. A profuso de animais silvestres um

forte atrativo. Na subida da trilha avistam-se macacos,

quatis, tamandus-bandeira e grande variedade de ps-

saros, alm de bromlias, orqudeas e rvores de gran-

de porte como a Sumama. No perodo de chuvas, a

regio se transforma em paraso de cachoeiras, com

muitas piscinas naturais e quedas dgua.

ROTEIRO SERRA GRANDE


Boa Vista: Monumentos ao garimpeiro e aos pioneiros,praas, centro histrico, rios, savanas.

Cant: Serra Grande, savanas (lavrado), cachoeiras Vude Noiva e do Descanso, Rio Branco, cultura indgena.

Trilha. No incio da caminhada, em

reas planas na base da floresta, at

parece fcil. Nenhuma dificuldade

para atravessar um ou outro riacho.

Porm, medida em que vai subin-

do a serra, o turista percebe que no

bem assim. A trilha vai se tornando

cada vez mais ngreme, mais aciden-

tada, e preciso caminhar e saltar

sobre troncos e pedras com muitocuidado, para no perder o equil-

brio. H que ter muita disposio

para aguentar as quatro horas de

caminhada at o topo, a 923 metros

de altitude. Pois justamente esse

desafio que atrai um nmero cada

vez maior de turistas Serra Grande.

RORAIMA

PRAA INTERATIVA JOS RENATO HADAD, EM BOA VISTA (FOTO: EMBRATUR)

REGIO NORTE

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FERVEDOURO NO JALAPO (FOTO: DAVID REGO JR./LUME)

ROTEIRO DESERTO DAS GUAS

Nenhum amante da natureza pode deixar de conhe-

cer o Jalapo, regio que abriga um dos mais impor-

tantes biomas brasileiros. Mistura de deserto com sa-

vana, sua paisagem revela a mudana do Cerrado paraa Caatinga. um verdadeiro osis, com vrios crregos

e rios de guas cristalinas.

O capim, que na maioria dos lugares serve apenas

como pasto, l utilizado na produo de artesanato.

No ms de setembro, assume colorao e brilho dou-

rado e converte-se em principal matria-prima das co-

munidades de Mateiros e So Flix do Tocantins. Os

artesos produzem e vendem, em suas prprias casas,

chapus, caixas, bolsas, pulseiras, potes e outros uten-

slios do chamado capim dourado.

Na cidade de Mateiros, as dunas so outra incrvel

atrao. Areias finas e avermelhadas formam paisagem

nica no belo pr do sol. Os fervedouros, nascentes de

guas cristalinas, completam o espetculo chamado de

ressurgncia da gua, pelo qual as guas jorram de bai-

xo para cima, impedindo que as pessoas afundem.

Inesquecvel.

Fervedouros do municpio de Ma-

teiros. Espao de alegria e descon-

trao. As guas brotam de nas-

centes cristalinas em meio a areias

extremamente finas. Os poos pro-

duzem o fenmeno da ressurgn-

cia da gua, que no deixa o ba-

nhista afundar. Recomenda-se

tanto para adultos quanto para

crianas.


Palmas: ponto de partida.

Cachoeira da Velha e Praia doRio Novo.

Cachoeira do Formiga. Dunas.

Serra do Esprito Santo.

Serra do Gorgulho.

Morro da Catedral.

Cachoeira do Lajeado.

Cachoeira do Prata.

Encontro dos rios Novo e Sono.

Comunidades do Prata

e Mumbuca.

TOCANTINS


30/12330

ILHA DO BANANAL (FOTO: RICARDO BRITO/ADTUR)

TOCANTINS

Ilha do Bananal. Reserva ambientaldesde 1959, com rea total de 2

milhes de hectares, a ilha faz divi-

sa com os Estados do Par, Mato

Grosso e Gois. O santurio ecol-

gico banhado por lagos, igaps,

riachos e rios. Na estao chuvosa

(de setembro a maro) a ilha fica

alagada, formando belssimos pan-

tanais. Abriga ainda o Parque Na-

cional do Araguaia.


Palmas: ponto de partida.

As cidades de Peixe,

Formoso do Araguaia

e Lagoa da Confuso. Rio Araguaia.

Parque Nacional

do Araguaia.

Projeto Quelnios e

Pousada Fazenda Praia Alta.

Lago da Usina Peixe

Angical.

Aldeia Boto Velho.

ROTA DAS GUAS

Lugar onde a Amaznia encontra o Cerrado e o Pantanal, o

Tocantins rene no mesmo espao as maiores expresses

da beleza natural da fauna e da flora brasileiras. A regio

destaca-se, entre outras atraes, pela Ilha do Bananal,maior ilha fluvial do mundo. Um de seus chamarizes a

pesca esportiva em seus rios, principalmente o Araguaia.

O Arquiplago do Tropeo, conjunto de 366 ilhas e ilhotas

no Rio Tocantins, outro atrativo. Saltos sobre pedras for-

mam corredeiras e remansos. O passeio em Tropeo se faz

de canoa ou em pequenas lanchas, acompanhado de guia

ou pessoas que saibam navegar pelos canais. Tambm a

pesca atrao local.

A Lagoa da Confuso, prxima Ilha do Bananal, boa

amostra da floresta amaznica e do Pantanal. E ainda oferece

boas opes de hospedagem. J a cidade de Peixe aventu-

ra inesquecvel, assim como Formoso do Araguaia, reduto da

pesca esportiva, praticada em suas muitas lagoas, canais e

rios. Como descrever a emoo de fisgar um tucunar, um

surubim, um pirarucu? S conhecendo a Rota das guas.

REGIO NORTE

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formaes:www.turismobrasil.gov.br-http://turis

mo.to.gov.br/

I T I N E R R I O B S I C O Palmas: Museu Histrico do Tocantins (Palacinho), ParqueCesamar, Praa dos Girassis,Espao Cultural, Praia doPrata.

Porto Nacional: Catedral deNossa Senhora das Mercs,Museu de Zoologia.

Distrito de Taquaruu:Cachoeira do Roncador, HotelFazenda Encantada.

Lajeado: Lago da Usina

Hidreltrica Luis EduardoMagalhes.

ROTEIRO SERRAS E LAGORico tanto em paisagens naturais quanto em construes humanas,

o roteiro Serras do Lagoencanta o turista. A arquitetura de Palmas,

cidade planejada, d o tom moderno e arrojado. Ao mesmo tem-

po, a capital tocantinense rodeada de natureza exuberante. Est

coberta por denso cerrado, prdigo em mirantes e cachoeiras,

como as de Taquaruu. Tambm margeada por novo e imenso

lago, formado a partir da construo de uma usina hidreltrica em

Lajeado, onde se encontram praias artificiais e permanentes.

A histria do povoamento do Tocantins no recente. Com casascoloniais e catedrais antigas, construdas por padres, a centenria

Porto Nacional revela cultura anterior criao do Estado. A cida-

de considerada a capital da cultura do Tocantins. Os bolos, do-

ces, biscoitos e licores tpicos ajudam a revelar a identidade local.

Distante apenas 60 km de Palmas, o municpio tem aproximada-

mente 80 mil habitantes.

Outra atrao especial do Tocantins a Cachoeira do Roncador,

com 70 m de altura. A densa vegetao, os paredes ao redor e o

vapor dgua do a impresso de paraso. Um lago cristalino com-

pleta o cenrio.

(FOTO: THIAGO S)

Praia do Prata. A 9 km do centro de

Palmas, tambm dispe de toda a

infraestrutura necessria para rece-

ber visitantes, com estilo rstico,

baseada em quiosques de palha e

madeira. Oferece boas opes de

bares e restaurantes. Possui tam-

bm uma rea para camping e uma

pista de motocrosss, alm da bela

viso do lago ao fundo.


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PRAIA DE JERICOACOARA (FOTO: CHRISTIAN KNEPPER)


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REGIO

NORDESTEHistria, arte e natureza

Alagoas, Bahia, Cear, Maranho, Paraba, Pernam-

buco, Piau, Rio Grande do Norte e Sergipe. Se o

turista s pudesse conhecer um dos nove Estados

nordestinos, escolh-lo seria tarefa rdua demais.

Todos tm atraes irresistveis. Nadar nas praias de

Macei, em Alagoas, ou nas de Aracaju, em Sergi-pe? Desfrutar do cinematogrfico litoral sul da Bahia

ou pegar onda na cearense Jericoacoara, a mais

cosmopolita das cidadelas beira mar?

Ainda bem que a maioria dos turistas tem muitos

meses de frias ao longo da vida. Pode encantar-se

com o centro histrico de So Lus, capital do Mara-

nho, e ainda visitar os engenhos de acar e ca-

chaa na Paraba. Tem tempo para visitar os casa-

rios e igrejas centenrias de Olinda, em Pernambu-

co, e impressionar-se com as inscries rupestres

da Serra da Capivara, no Piau.

E por que no se dar ao luxo de bronzear-se em

Pipa, no litoral do Rio Grande do Norte, e ainda se

deslumbrar com a opulncia da natureza em Fer-

nando de Noronha, em Pernambuco? Opes no

faltam. Nem vontade.


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Rio So Francisco da foz ao c-

nion. Ver o rio l de cima, escorregar

pelas brancas dunas mveis e mer-

gulhar nas guas do Velho Chico.

Reza a lenda que quem um dia mer-

gulhou nessas guas sempre retor-na, seja no litoral ou no serto.

REGIO NORDESTE

Macei: ponto de partida.

Piaabuu: passeio ecolgico nas dunas da rea de Proteo Ambiental.

Penedo: Centro Histrico de Penedo e rea de Proteo AmbientalMarituba do Peixe.

Delmiro Gouveia: Hidroeltrica de Angiquinho.

Piranhas: Cnion do So Francisco.

Outros municpios integrantes do roteiro: Po de Acar e Olho Dgua

do Casado.

ALAGOASROTEIRO CAMINHOS DA HISTRIA

E AVENTURA OS SEGREDOSDO RIO SO FRANCISCO

Alagoas muito mais que sol e praia. So rios, mangues,

lagoas e o majestoso Rio So Francisco. No extremo sul do

Estado, ele recorta sinuosamente paredes rochosos e des-

gua calmamente no mar. Em sua foz, 22 km de dunas m-

veis, lar de tartarugas marinhas e aves migratrias, numa

rea de preservao ambiental.

s suas margens, municpios despontam com graciosidade.

Entre elas, a pequena Piaabuu, com sua escadaria de la-

vadeiras, e Penedo, imponente e histrica, lanando ao cu

torres de igrejas seculares. Ali, a histria se confunde com a

aventura: sobrevoar a foz, deslizar nas dunas e navegar pe-

las calmas guas do Velho Chico fazem parte do passeio.

Subindo o rio, novos e surpreendentes cenrios comeam a

surgir. Piranhas brota s margens do rio em meio caatinga.

A beleza e a magnitude da regio esto por toda parte. Nos

paredes, possvel realizar escaladas e apreciar a vista do

alto, ou perder o flego numa tirolesa, caindo nas verdes

guas do rio, em pleno serto.

MIRANTE DO TALHADO, EM DELMIRO GOUVEIA (FOTOS: SETUR/AL)

TRECHO DO RIO SO FRANCISCO, EM PENEDO

Informaes: www.turismobrasil.gov.br - www.turismo.al.gov.br


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Maragogi. Segundo polo turstico

do Estado, com 22 km de litoral,

tem como principal atrativo as

gals (piscinas naturais). Redu-

to perfeito para a prtica do mer-

gulho, passeio de buggy e trilhas

ecolgicas, alm da contemplao

da natureza, especialmente do peixe-

boi. A trilha pela Mata Atlntica

proporciona contato com as razes

locais e o banho de cachoeira.

noite, tirolesa no Rio Maragogi.

ROTEIRO CAMINHOS DE SOL E CHARME NACOSTA DOS CORAIS OS SEGREDOS DE ALAGOAS

Partindo da capital, Macei, e seguindo pelo litoral norte,

o visitante chega chamada Costa dos Corais a segunda

maior barreira de corais do mundo. Paripueira o pri-meiro municpio da regio, conhecido por suas piscinas

de guas mornas e tranquilas. A Ilha da Croa, na Barra de

Santo Antonio, exibe grande extenso de bancos de areia,

formando labirintos e currais de pesca. Em seguida, vale

o passeio off-roadpelas praias de Carro Quebrado, se-

guindo at a Praia de Morros, em Matriz de Camaragibe,

onde falsias de cor laranja compem o cenrio.

So Miguel dos Milagres, Porto de Pedras e Japaratinga

so os refgios mais charmosos da regio. L, encontram-

se atraentes pousadas com ambientao diferenciada equalidade nos servios de um povo simples e hospitalei-

ro. O artesanato local tambm merece destaque, pela

utilizao de plantas tpicas, como o coqueiro, a bananei-

ra e a jaqueira.

AS GALS DE MARAGOGI, ARRECIFES DE CORAL COM FLORA E FAUNA RIQUSSIMAS (FOTO: GUILHERMO NOVOLISIO)

Macei: praias, nove ilhas,canais, manguezais, Lagoa doMunda e jazz beira mar emPajuara.

Ipioca (passeio de jangada).

Paripueira.

Porto de Pedras.

So Miguel dos Milagres. Japaratinga.

Maragogi (Gals, praias, trilha pelaMata Atlntica).

Outros municpios integrantesdo roteiro: Barra de Santo Antnioe Passo de Camaragibe

In

formaes:www.turismobrasil.gov.br-www.turis

mo.a

l.gov.br


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REGIO NORDESTE


ROTEIRO CAMINHOS DOS SABORESE SABERES NA TERRA DOS MARECHAIS

Lagoas de guas calmas que contrastam com o verde vivo

dos manguezais. Esse o cenrio da primeira cidade do

roteiro: Marechal Deodoro. Histrica, abriga antigos casa-

rios, igrejas e museus, alm da famosa Praia do Francs. Em

Massagueira, vale aproveitar a oportunidade de degustar as

variedades gastronmicas que a regio pode oferecer, com

uma culinria para l de especial.

Na Reserva Particular de Patrimnio Natural situada na ci-

dade de Pilar, o viajante pode fazer caminhadas na MataAtlntica e tomar banhos de bica. Para quem curte canoa-

gem, a melhor pedida a nascente do Rio Niquim, at a

sua foz. Ou relaxar nas praias das Conchas, Bonita e Barra

Mar. Um passeio e a pesca de mariscos no mangue da lagoa

tambm podem ser timas opes.

Durante a mar baixa, jangadas levam s piscinas naturais

da Pajuara, em Macei. O turista vai se encantar com

guas quentes e cristalinas, a apenas 2 km da costa, ou com

uma volta de quadriciclo pelas Dunas do Cavalo Russo.

Passeio s piscinas naturais de

Pajuara. Rsticas jangadas levam

dez minutos para atravessar os

dois quilmetros entre a praia e os

recifes. Formados apenas na mar

baixa, os aqurios impressionam

pelas guas claras repletas de pei-xes coloridos e pela estrutura das

jangadas-restaurantes, que ofere-

cem lagostas, camares, peixes

e caipirinhas de frutas tpicas.

PISCINAS NATURAIS DE PAJUARA (FOTO: BRENO LAPROVITERA)

ALAGOAS

Macei: piscinas naturais de Pajuara e orla de Ponta Verde.

Barra de So Miguel.

Pilar: Reserva Particular do Patrimnio Natural.

Marechal Deodoro: Museu Marechal Deodoro.

Outras cidades integrantes do roteiro: Santa Luzia do Norte,Roteiro, Jequi da Praia, Coruripe e Feliz Deserto.

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Vale do Pai Incio. O nome do vale

e do morro onde se localiza o mi-

rante (com viso de 360 da regio)

tem origem na lenda segundo a

qual o escravo Incio se apaixonou

pela filha de um coronel e este, ao

tomar conhecimento do que se

passava, mandou mat-lo. Encur-

ralado pelos pistoleiros, o escravo

teria saltado do morro com a som-

brinha da amada e caminhado pelo

vale para nunca mais voltar.


Lenis: Rio Mucugezinho, Jar (manifestao do candombl tpicada Chapada Diamantina), casario histrico, tombado pelo Instituto do

Patrimnio Histrico e Artstico Nacional (IPHAN), capoeira, culinrialocal, Igreja do Rosrio, Igreja do Nosso Senhor dos Passos, MuseuAfrnio Peixoto e Casa do Garimpeiro.

Palmeiras: Morro do Pai Incio, Cachoeira da Fumaa, Cachoeira doRiachinho, Gerais dos Vieira e Grupo Arte e Capoeira, que oferece comunidade local aulas de capoeira regional, artesanato e percusso.

Mucug: Gerais do Rio Preto e Cachoeira da Fumacinha.

Ibicoara: Cachoeira do Buraco.

Nova Redeno: Poo Azul.

Iraquara: Reisado.

Mucug: Marujada,Reis de Bois,Cemitrio

Bizantinoe ProjetoSempre Viva.

Andara: Igrejashistricas deNossa Senhorada Glria e NossaSenhora dasGraas, Igrejinhade Nossa SenhoraAparecida eartesanato derenda de bilros.

Nova Redeno: Festa do Vaqueiro (agosto/setembro).

ROTEIRO VOLTA AO PARQUE COM GUIN E FUMACINHA

BAHIA

VALE DO PAI INCIO, EM LENIS (FOTO: WERNER ZOTZ)

In

formaes:www.turismobrasil.gov.br-www.bah

ia.com.br

Embora exija bom preparo fsico, j que o deslocamento do

norte para o sul feito pelas serras mais altas do Parque

Nacional da Chapada Diamantina, este um dos roteiros

preferidos dos ecoturistas e dos adeptos do turismo deaventura. Mas no s deles. Tambm os turistas da melhor

idade podem desfrut-lo, desde que optem por passeios

com nveis de dificuldade compatveis.

Nas cidades histricas do chamado Circuito do Diamante

Lenis, Iraquara, Palmeiras, Mucug, Ibicoara, Andara e

Nova Redeno os turistas tomaro contato com uma cul-

tura recheada de lendas e histrias. Sem pressa e em har-

monia com a natureza, percorrero trilhas que levam a be-

lssimas paisagens e lugares mgicos, como o Morro do Pai

Incio, em Palmeiras, as cachoeiras do Rio Mucugezinho eo Poo do Diabo.

Outros atrativos so as cachoeiras da Fumaa, com 380 m

de queda livre (a maior do pas), e do Buraco, com 100 m

de queda em forma circular e um impressionante canyon.

Mas a Cachoeira da Fumacinha, em Mucug, com 300 m

de extenso e 100 de queda livre, a mais bonita da regio,

segundo os poucos turistas que conseguem chegar at ela.

Completa o roteiro uma visita pitoresca e agradvel Vila

de Igatu, cidade pr-colombiana situada no municpio de

Andara, no mesmo paralelo de Machu Pichu.


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REGIO NORDESTE


Ilhus: Quarteiro Jorge Amado, Bar Vesvio, Batacl, praiase festas populares (So Joo e Carnaval, entre outras).

Itacar: praias e cachoeiras.

Pennsula de Mara: praias, lagoas, ilhas e cachoeiras.

Morro de So Paulo: praias e ilhas.

Ilha do Goi. Praia de areias cla-

ras, mar com poucas ondas e ve-

getao de Mata Atlntica. Por

causa da dificuldade de acesso eda falta de estrutura (apenas uma

pequena vila de pescadores e al-

gumas casas de veraneio), pou-

co frequentada, da o seu encanto.

A paisagem composta de co-

queiros e manguezais. Com cuida-

do, possvel entrar na lama e

pegar caranguejos. A Baa de Ca-

mamu repleta de coqueiros e

palmeiras de dend, de onde se

extrai o famoso azeite utilizado na

culinria baiana.

ROTEIRO CACAU COM DEND

Eis um programa turstico para todos os gostos: para quem

gosta de aventura, de praticar surf, de caminhar por lindas

trilhas, tomar banho em rios e cachoeiras de guas mornas

e conhecer praias de guas lmpidas, cristalinas, das mais

belas do Brasil. No toa que os baianos tm tanto orgu-

lho da Costa do Dend e da Costa do Cacau, onde o escri-

tor Jorge Amado nasceu, viveu a maior parte da infncia eencontrou inspirao para vrios de seus romances.

O ponto de partida do roteiro a histrica cidade de Ilhus,

a capital da Costa do Cacau, onde os turistas visitaro o

Quarteiro Jorge Amado, a Catedral de So Sebastio, o Bar

Vesvio, a Casa de Cultura Jorge Amado, a boate Batacl, a

Igreja Matriz de So Jorge, o Teatro Municipal e o Palacete

Misael Tavares.

A etapa seguinte a deslumbrante Itacar, com sua vasta

extenso de praias rodeadas por coqueirais e areias bran-cas. L, os turistas faro uma caminhada ecolgica, passan-

do pela Praia da Concha, conhecendo o centro histrico e

tomando banho de mar nas praias rurais de Engenhoca,

Havaizinho, Camboinha e Itacarezinho.

Completam o roteiro a belssima ilha de Morro de So Pau-

lo e a Pennsula de Mara, que ostenta ilhas, praias, lagoas,

cachoeiras, piscinas naturais, manguezais, matas e rios. Um

dos passeios mais apreciados a travessia de lancha pela

Baa de Camumu, passando pelas ilhas do Goi, Sapinho e

Pedra Furada.

PRAIA DA ILHA DO GOI (FOTO: WERNER ZOTZ)

Informaes: www.turismobrasil.gov.br - www.bahia.com.br

BAHIA


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Reserva da Jaqueira.

Aldeia Coroa Vermelha.

Aldeia Velha.

Aldeia Imbiriba.

Aldeia Carava.

Aldeia Barra Velha (Aldeia Me).

ROTA DAS ALDEIAS

Todo dia dia de ndio para quem percorre a Rota

das Aldeias. Na Costa do Descobrimento, o turista

redescobre o Brasil, em cinco dias e quatro noites,

com a preciosa ajuda dos ndios Pataxs, que apre-

sentam sua cultura por meio de palestras, caminha-

das e rituais. O visitante tem contato tambm com a

culinria, o artesanato e os esportes indgenas. Chega

a participar do Aw, ritual de confraternizao e

agradecimento Me Natureza.

Fazem parte do roteiro a Reserva da Jaqueira e mais

quatro aldeias, todas autnticas, situadas nos munic-

pios de Santa Cruz Cabrlia e Porto Seguro. Nelas, o

turista pode tomar banho de rio, saborear a culinriatradicional, ouvir histrias e lendas em volta da fo-

gueira, dormir em ocas, aprender a usar arco e fle-

cha, conhecer um paj, percorrer trilhas. De quebra,

visitar a Coroa Vermelha, local da primeira missa

realizada no Brasil.

Reserva da Jaqueira. Sempre sob

a orientao de guias indgenas, o

passeio inclui caminhada contem-

plativa, palestra interativa, trilha,

arremesso de arco e flecha, pintu-

ra corporal e participao no Aw.

(FOTOS: ARQUIVO EMBRATUR)In

formaes:www.turismobrasil.gov.br-www.bah

ia.com.br


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REGIO NORDESTE


Salvador: Baa de Todos os Santos (passeio de barco), Centro Histrico ePelourinho, Feira Popular de So Joaquim, Terreiro de Ax Opo Afonj,Teatro Gregrio de Matos (apresentao do Bal Folclrico da Bahia),Instituto Mau e Mercado Modelo.

Mata de So Joo: Praia do Forte, Projeto Tamar (de preservao detartarugas marinhas) e Instituto Baleia Jubarte.

Reserva de Mata Atlntica de Camurugipe.

Rios Pojuca e Imbassa.

ROTEIRO SALVADOR E PRAIA DOFORTE CULTURA E NATUREZA

Velejar nas guas tranquilas da Baa de Todos os Santos,

com suas mais de 50 ilhas paradisacas, como fizeram

os primeiros europeus que aqui chegaram. Tomar con-tato com a cultura de origem africana que permeia a

vida da cidade de Salvador. Na Praia do Forte, conhecer

o Projeto Tamar, o Instituto Baleia Jubarte e as runas do

Castelo Garcia Dvila, datado do incio da coloniza-

o. Neste roteiro, o turista volta no tempo.

A capital, Salvador, um captulo parte. Seu centro

histrico, onde fica o famoso Pelourinho, e seus fortes e

igrejas, espalhados pela cidade, remetem o visitante aos

tempos do Brasil Colnia. O Mercado Modelo induz acompras de artesanato local e o Elevador Lacerda, car-

to postal da cidade, tira o flego com a paisagem que

se v do alto.

Fora da capital, a Mata de So Joo, o passeio de canoa

pelos rios Imbassa e Pojuca e a visita reserva de Mata

Atlntica de Camurugipe completam o roteiro, que ofe-

rece ainda ao turista a oportunidade de conhecer a

charmosa Vila da Praia do Forte, com suas lojas e res-

taurantes para todos os gostos.

FORTE DE SO MARCELO, EM SALVADOR (FOTO: ARQUIVO EMBRATUR)

PELOURINHO (FOTO: CHRISTIAN KNEPPER)

Salvador. A capital baiana merece

mergulho profundo em sua histria

e tradies culturais. No Pelourinho,

centro histrico da cidade, conside-

rado Patrimnio Cultural da Huma-

nidade pela Unesco, renem-se

mais de 800 casares dos sculos

XVII e XVIII, alm de igrejas e mu-

seus. Shows artsticos contribuem

para a atmosfera alegre e descontra-

da do lugar. A Baa de Todos os

Santos espetculo parte, com o

mar e suas embarcaes frente e a

cidade atrs. No perodo carnavales-

co, que costuma durar mais de uma

semana, o visitante participa da

maior festa de rua do planeta.

BAHIABAHIA

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Aquiraz (primeira capital do Cear):36 km de praias.

Beach Park (maior parque aquticoda Amrica Latina).

Cascavel: Praia de guas Belas.

Aracati: Canoa Quebrada.

Beberibe: Morro Branco (Monumento Natural das Falsias),Praia das Fontes.

Icapu: Ponta Grossa, Redondae Trememb.

Canoa Quebrada. Praias cercadas

por falsias. Proporciona passeios

de buggyou de jangada pela orla

ou mesmo de barco pelo Rio Ja-

guaribe, que permitem conhecer

as ilhas fluviais em Fortim ou sim-

plesmente caminhar beira-mar.

A juventude tambm se diverte

brincando no esquibunda e, claro,

na agitada vida noturna dos bares

e boates da Broadway.

CEARROTA DAS FALSIAS CENRIO DE CORES

Quem nunca ouviu falar de Canoa Quebrada? Suasbelas praias de dunas brancas e falsias de areias co-

loridas atraem turistas do mundo todo. Mas o litoral

leste do Cear ostenta muitas outras maravilhas, tanto

naturais quanto histricas. Aquiraz, por exemplo,

possui centro histrico com atraes imperdveis.

Cascavel tem sua Central de Artesanato. Beberibe

proporciona passeios de jangada e buggy, alm de vi-

sita a uma fazenda centenria onde se fabricam deli-

ciosos queijos e doces.

Em oito dias e sete noites, o turista pode cumprir toda

a Rota das Falsiase encantar-se tambm com lugares

um pouco menos famosos, como a Praia de guas

Belas, em Aquiraz, ou as praias de Morro Branco e

das Fontes, em Beberibe, assim como Icapu, a terra

da lagosta. No trajeto esto previstos tourspanormi-

cos em Aracati e Fortaleza, visita ao maior parque

aqutico da Amrica Latina, em Aquiraz, passeio de

barco no Rio Malcozinhado e visita ao Stio Lucas,

com 15 minutos de passeio a cavalo ou de charrete.

PRAIA DE ICAPU (FOTO: LOCAL FOTO / SETURCE)

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REGIO NORDESTEI T I N E R R I O B S I C O

Juazeiro do Norte: terra do Padre Ccero.

Crato: igrejas, palcios e museus.

Barbalha: casares, igrejas e engenhos.

Assar: terra do poeta Patativa do Assar.

Nova Olinda: atelier de Expedido Seleiro, mestre do couro. Santana do Cariri: casaro do Coronel Felinto da Cruz.

Geopark Araripe (nico reconhecido pela Unesco nas Amricas).

Outros municpios integrantes do roteiro: Brejo Santo e Misso Velha.

Floresta Nacional do Araripe. Cria-

da em 1946, foi a primeira do pas.

um dos ltimos redutos da Mata

Atlntica e um dos mais ricos

ecossistemas do Nordeste a pre-

servar inclusive espcies endmi-

cas. Ocupa uma extensa rea que

atravessa a fronteira do Cear com

Pernambuco, abrangendo partesdos municpios de Barbalha, Cra-

to, Jardim e Santana do Cariri.

ROTEIRO CHAPADA DO ARARIPE,TERRA DOS KARIRIS

H pelo menos quatro opes de roteiro para quem deseja

conhecer a Chapada do Araripe. Para o turista interessado

na riqueza religiosa da regio e na histria de f do maior

lder espiritual do serto nordestino, Padre Ccero Romo

Batista, a melhor alternativa seguir Pelos Caminhos dos

Romeiros. Quem preferir conhecer as lendas, o patrimnio

histrico, as expresses artsticas, as manifestaes folclri-

cas e o rico artesanato local pode optar pelo Cariri Histrico

-Cultural.

A expedio Desvendando a Pr-Histria, roteiro cientfico

e pedaggico, destina-se aos interessados nos enigmas daevoluo do planeta, por meio da geologia, arqueologia e

paleontologia, com registros de 110 milhes de anos, pre-

sentes no Geopark Araripe. E para quem preferir um roteiro

ecolgico e cultural, que combine aventura, natureza e a

oportunidade de ter contato com a identidade cultural do

povo do serto nordestino, a melhor opo o roteiro

Cantos e Encantos da Chapada do Araripe. Difcil escolher

o melhor.

FLORESTA NACIONAL DO ARARIPE (FOTO: SETUR/CE)

CEARInformaes: www.turismobrasil.gov.br - www.ceara.gov.br/turismo


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Jericoacoara. A 300 km de Fortale-

za, a antiga vila de pescadores con-

verteu-se em um dos principais

atrativos tursticos do Cear. Graas

s mars que sobem e descem com

rapidez impressionante e s ondasaltas, Jeri, como mais conhecida,

atrai surfistas do mundo inteiro, so-

bretudo no vero. O turista no

pode deixar de assistir ao pr do sol

na Duna, caminhar at o monumen-

to natural Pedra Furada, visitar a

Lagoa de Tatajuba e, noite, jantar

peixes ou mariscos em algum dos

charmosos restaurantes da cidade.

ROTEIRO COSTA SOL POENTE

Ao entardecer, os turistas sobem a duna. Vo assistir, l do

alto, ao espetculo do pr do sol. Cantam, tocam ou man-

tm silncio enquanto o astro parece descer do cu e mer-

gulhar nas guas do Atlntico. O show dirio e acontece

em Jericoacoara, uma das prolas do litoral oeste do Cear,

que ostenta ainda quilmetros de praia nos municpios de

Cacucaia, So Gonalo, Paracuru, Paraipaba, Trairi, Cruz e

Camocim.

No roteiro Costa do Sol Poente, destaque para os esportes

nuticos, comosurf, windsurfe kitesurf, que atraem princi-

palmente estrangeiros. O ponto de partida Fortaleza, a

capital, de onde o turista sai com destino s praias, parando

em Trairi antes de seguir para a clebre Jericoacoara. Se

quiser ir mais longe, pode conhecer Camocim, passando

pela Lagoa de Tatajuba, onde come peixe frito sentado na

rede, com os ps tocando na gua. A partir de Jeri, pode-se

visitar vrias outras praias nas redondezas. O que no falta

so lugares paradisacos para o turista desfrutar.

Fortaleza.

Praia do Cumbuco (passeiodebuggy nas dunas).

Barra do Caupe.

Lagoa do Banana.

Trairi: Praia de Fleixeiras.

Rio Munda (passeio decatamar).

Jericoacoara.

Ilha do Amor.

Lagoa da Tatajuba.

Camocim.

Outros municpios integrantesdo roteiro: Caucaia, So Gonalo,Paracuru, Paraipaba e Cruz.

PRAIA DE JERICOACOARA (FOTO: RICARDO ROLLO)

In

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REGIO NORDESTE


Fortaleza. Canoa Quebrada.

Majorlndia.

Lagoa do Mato.

Quixaba.

Fortaleza. A capital cearense oferece

incontveis atraes. No Drago do

Mar e na Praia de Iracema, agitada

vida noturna, principalmente s se-

gundas-feiras. Bares e restaurantes

tambm movimentam Varjota e Al-

deota, bairros onde se apresentam

bandas de estilos diversos. Caran-

guejo com leite de coco e pimenta,

ao som de boa msica ou assistin-

do a shows com os famosos hu-moristas da cidade, tambm des-

taque na noite cearense. Durante o

dia, as barracas da Praia do Futuro

proporcionam boa infraestrutura

aos visitantes.

ROTEIRO COSTA SOL NASCENTE

Em Fortaleza, o sol brilha quase o ano inteiro sobre um mar

de guas verdes e mornas. E o visitante se v cercado de

gente acolhedora e de atraes inesquecveis. A capitalcearense combina qualidades de cidade colonizada pelos

europeus e forte influncia indgena. Feiras de artesanato

na orla e banhos de mar na Praia do Futuro preparam o

turista para uma agitada vida noturna, especialmente no

badalado Centro Cultural Drago do Mar,point de bares,

restaurantes, casas de espetculo e boates para todos os

gostos e idades.

Saindo de Fortaleza, no litoral leste, as falsias e dunas da

Costa Sol Nascente revelam Canoa Quebrada, onde o sol

tambm reina absoluto. Mas Canoa no brilha sozinha.

Outras praias vm conquistando lugar ao sol: Majorlndia,

Lagoa do Mato, Quixaba, Morro Branco, Redonda e Ponta

Grossa. Em Pindoretama, alm de encontrar a maior rapa-

dura do mundo, o turista pode visitar engenhos que pro-

duzem cachaas artesanais e derivados da cana-de-a-

car, acompanhar o processo de produo e degustar os

produtos venda.

PRAIA DE IRACEMA, EM FORTALEZA (FOTO: CHRISTIAN KNEPPER / EMBRATUR)

CEAR

Beberibe: Morro Branco (MonumentNatural das Falsias).

Icapu: Praia de Ponta Grossa, PraiaRedonda.

Outros municpios integrantes doroteiro: Pindoretama, Euzbio, Aquiraz,Cascavel, Fortim e Aracati.

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ROTEIRO SO LUS CULTURAL

Em 2012, So Lus far 400 anos. nica capital brasileira funda-da pelos franceses, a sede do Governo do Maranho tambm

uma das cidades mais lusitanas do pas. No lhe falta histria,

portanto, para impressionar o turista. So cerca de quatro mil

edificaes antigas distribudas entre praas, ruas e becos

que permitiram Unesco conferir ao centro histrico de So

Lus o ttulo de Patrimnio Cultural da Humanidade. Para garan-

tir a preservao desse acervo, a cidade continua sob cuidadoso

trabalho de restaurao, que devolve aos bairros mais antigos

parte do encanto de outrora.

No roteiro So Lus Culturalh espao tambm para uma visita Igreja Matriz de Pao do Lumiar, religiosa So Jos de Riba-

mar e maior colnia de pescadores do Estado, situada no mu-

nicpio de Raposa. A uma hora de barco, do outro lado da Baa

de So Marcos, j no continente, encontra-se a histrica Alcn-

tara, que tambm rene importante acervo arquitetnico. De

volta ilha, o turista pode desfrutar das praias de So Lus e, se

estiver na cidade no ms de junho, apreciar a linda festa do

Bumba-meu-boi nos coloridos arraiais da capital maranhense.

Vale lembrar que So Lus tambm conhecida como capital

brasileira do reggae.


So Lus: centro histrico, complexo da Lagoa da Jansen, praias.

Alcntara: centro histrico, museus, lojas de artesanato, Casa de Cultura Aeroespacial e Centro de Lanamento de Alcntara.

Raposa: Farol de Araagi, Canoa Biana, Praia de Carim.

So Jos de Ribamar.

Pao do Lumiar:Igreja Matriz.

Centro histrico de So Lus. So

muitas e charmosas as atraes,

como a Rua Portugal, a mais azu-

lejada da Amric

Revista Roteiros Do Brasil 2

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