Revista Rota Verde Ed. 5

110
Distribuição gratuita Edição nº 5 CONCEIÇÃO DO IBITIPOCA TORRES DEL PAINE TURISMO ECOLOGIA AVENTURA PROJETO MANTAS DO BRASIL Referência internacional na preservação da raia-manta Um santuário ecológico na Zona da Mata Mineira Venha viver uma experiência única na Patagônia chilena!

description

Revista Rota Verde Publicação digital, trimestral e interativa que aborda o turismo de aventura, o ecoturismo, esportes ao ar livre e ecologia.

Transcript of Revista Rota Verde Ed. 5

Page 1: Revista Rota Verde Ed. 5

Dis

trib

uiçã

o gr

atui

ta

Edição nº 5

CONCEIÇÃO DO IBITIPOCA

TORRES DEL PAINE

TURISMO ECOLOGIA AVENTURA

PROJETO MANTAS DO BRASILReferência internacional na preservação da raia-manta

Um santuário ecológico na Zona da Mata Mineira

Venha viver uma experiência única na Patagônia chilena!

Page 4: Revista Rota Verde Ed. 5

08Torres del PaineVenha viver uma experiência única na Patagônia Chilena !

74Conceição do IbitipocaUm santuário ecológico na Zona da Mata Mineira

Projeto Mantas do BrasilReferência internacional na preservação da raia-manta

100

Fale

com

a g

ente

Rota Verde

rotaverde.net [email protected]

Revista Rota Verde - Edição N˚5, de Janeiro de 2014 - Publicação trimestral da Editora Grisanti Ltda - ME.O acesso gratuito à publicação digital é disponibilizado através do site www.rotaverde.net .Central de atendimento, de Segunda à Sexta-Feira, das 8h às 18h - Tel: (11) 4171-1133 -email: [email protected] .É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo da Revista Rota Verde sem a prévia autorização da Editora Grisanti Ltda-ME.

Diretor Executivo: Marcello LemosJornalista Responsável: Daniela Alves - MTB 55873/SPRevisão: Alexandre BarbosaCoordenador de Arte: Marcello L. ReisCapa: Marcello L. ReisColaboradores: Instituto Laje Viva, Eric Comin, Zé Claudio Pimentel,SERNATUR, CONAF, Leonardo Costa e Secretaria de Turismo doEstado de Minas Gerais.

Expediente

Edição 05Revista

Page 5: Revista Rota Verde Ed. 5

Cart

a ao l

eito

rCa

rta a

o lei

tor Completamos Nosso Primeiro Ano!

A Revista Rota Verde comemora seu primeiro aniversário com uma matéria especial sobre a patagônia chilena, um dos lugares mais incríveis das Américas. Convidamos você a viajar em nossas páginas e conhecer um pouco mais desse espetacular destino turístico.

Durante nosso primeiro ano tivemos o auxílio de diversos colaboradores, que contribuíram para tornar o conteúdo de nossa publicação mais atrativo e completo. Queremos nesta oportunidade

agradecer a todos esses colaboradores e a você, por nos dar a motivação para continuar a exibir as belezas naturais da América Latina e participar ativamente do processo de crescimento turístico de diversas regiões do Brasil, incentivando o uso inteligente dos recursos naturais e mostrando que o turismo ecológico e as atividades ao ar livre são excelentes formas de conquistar a sustentabilidade.

Novamente, agradecemos a todos que acompanharam nossa trajetória em 2013.

Desejamos a você um ótimo 2014 repleto de realizações e muitas viagens!

Marcello L. Reis

Comunicado Importante! Os anúncios e o conteúdo dos links são de responsabilidade dos respectivos anunciantes e parceiros. Não nos responsabilizamos pelos negócios feitos entre o leitor e as empresas citadas em nossa publicação. Todas as atividades físicas devem ser feitas dentro das limitações de cada indivíduo e devem ser respeitados os limites e as normas de segurança vigentes. Procure sempre empresas idôneas e profissionais credenciados para auxiliá-lo em seu esporte ou atividade.

Toda publicidade presente nesta publicação está ligada ao site do anunciante. Os ícones abaixo, encontrados no interior da revista, indicam links para sites e vídeos relacionados aos assuntos abordados nas matérias.

VÍDEO SITE

Page 8: Revista Rota Verde Ed. 5

8 | Rota Verde

Torres Del PaineCriado em 13 de Maio de 1959, na

Região de Magalhães e Antártica Chilena, no sul do Chile, o Parque Nacional de Torres Del Paine é um

dos destinos turísticos de maior interesse do hemisfério sul. Recentemente foi eleito por uma pesquisa realizada pelo site www.virtualtourist.com como a oitava maravilha da natureza. O parque reúne em seus 242.242 hectares grande

beleza cênica e uma diversificada fauna. Cortado por trilhas habilitadas que percorrem as diferentes paisagens da patagônia desde os pampas, passando por bosques magalhânicos, lagos e lagunas, até as imponentes formações rochosas dos famosos cornos e torres, rodeadas por belíssimas geleiras. Diante desse cenário incrível, em 1978, o parque foi declarado “Reserva da Biosfera” pela UNESCO.

Texto: Sernatur - Adaptado por Marcello L. ReisFotografia: Marcello L. Reis

Page 9: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 9

Torres Del PaineO maciço del Paine é composto fundamen-

talmente por rochas sedimentares e graníticas com uma elevação máxima de 3.050 metros do nível do mar, no Cerro Paine Grande que é também a montanha mais alta da província de Última Esperanza. O maciço del Paine tem cerca de 12 milhões de anos e não fazem parte da Cordilheira dos Andes que tem aproximad-amente 60 milhões de anos.

O clima na região é classificado como tem-perado frio, condicionado a fatores tais como, a latitude, o mar, a proximidade do maciço del Paine e a presença das geleiras. Estes fatores geram uma variação climática tão grande que num mesmo dia pode-se sentir as quatro es-tações do ano.

No verão, as temperaturas ficam entre 6 ºC e 17 ºC e a alta latitude permite que os visitantes

Venha viver uma experiência única na Patagônia Chilena !

Page 10: Revista Rota Verde Ed. 5

10 | Rota Verde

aproveitem os longos dias com mais de 17 horas de luz solar. No inverno, período em que a neve cobre toda a paisagem da região, a temperatura oscila entre -2,8 ºC e 5 ºC.

O vento está sempre presente, com diferentes intensidades, algumas vezes podendo até desequilibrar uma pessoa, por isso, é recomendável ter muita cautela ao se aproximar de desfiladeiros.

Principais cumes do Maciço del Paine- Paine Grande 3.050 m

- Cuerno Norte 2.400 m

- Cuerno Principal 2.600 m

- Cuerno Este 2.200 m

- Torre Norte 2.600 m

- Torre Central 2.800 m

- Torre Sur 2.850 m

- Monte Almirante Nieto 2.670 m

Page 11: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 11

Page 12: Revista Rota Verde Ed. 5

Río Serrano

Lago Pehoé - vista do Mirador Cóndor

Lago Sarmiento

Page 13: Revista Rota Verde Ed. 5
Page 14: Revista Rota Verde Ed. 5

14 | Rota Verde

- Maciço del Paine: É a paisagem mais tradicional do parque e da Patagônia chilena. Composta pelas famosas torres e cornos entre outras montanhas, este cenário idílico convida o visitante a descobrir os seus encantos caminhando pelas trilhas, de barco, a cavalo ou de carro, conforme a rota escolhida.

- Lago Pehoé e Lago Nordenskjöld: São os mais visitados do parque e têm os melhores pontos para avistar os Cornos del Paine como, por exemplo, o Mirador Cóndor e o Mirador Cuernos. Estes lagos estão cercados por paisagens de grande beleza natural e possuem próximos às suas margens boas opções de hospedagem e camping.

- Lago e Glaciar Grey: Este lago nasce no Campo de Gelo Sul da Patagônia e recebe em suas águas os enormes icebergs que se desprendem do Glaciar Grey. Periodicamente, alguns destes icebergs ficam encalhados nas

PrinCiPais PonTos TurísTiCosos

Page 15: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 15

PrinCiPais PonTos TurísTiCososLago Nordenskjöld

Maciço del Paine

Page 16: Revista Rota Verde Ed. 5

16 | Rota Verde

Lago e Glaciar Grey

Page 17: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 17

Page 18: Revista Rota Verde Ed. 5

18 | Rota Verde

praias dando a oportunidade aos visitantes de se aproximar e fotografar essas enormes massas de gelo. Neste lago é possível navegar até a geleira e, com sorte, apreciar o desprendimento dos icebergs, um espetáculo incrível.

Nas cercanias do lago Grey também existem opções de hospedagem e camping.

- Salto Grande: Com cerca de 15 metros de altura, esta cachoeira descarrega uma enorme quantidade de água do Lago Nordenskjöld para o Lago Pehoé. Do ponto onde se localiza o salto, a cerca de 2Km da via de acesso principal do parque, há uma trilha relativamente curta até o Mirador Cuernos.

- Cascata do Rio Paine: Localizada no setor da Laguna Azul, esta cachoeira é acessível por veículos e no local existe um mirante de onde pode-se apreciar uma bela vista do parque.

- Laguna Azul: O relevo montanhoso no caminho entre a Laguna Azul e a Laguna Amarga é coberto pela vegetação das

estepes e reúne grandes bandos de guanacos (Lama guanicoe) - mamífero da família dos camelídeos) e ñandúes (Rhea pennata) - uma espécie de ema um pouco menor que a ema (Rhea americana) que habita várias regiões do Brasil.

A paisagem vista a partir da Laguna Azul é realmente incrível e com muita sorte, se não houver vento (algo bem difícil na região) é possível ver o reflexo das Torres del Paine em suas águas. O trajeto até a Laguna Azul pode ser feito de carro.

Page 19: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 19

Salto Grande

Page 20: Revista Rota Verde Ed. 5

20 | Rota Verde

Cascata do Rio Paine

Page 21: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 21

Los CuernosCascata do Rio Paine

Pôr-do-Sol nas Torres, visto do Ecocamp.

Page 22: Revista Rota Verde Ed. 5

22 | Rota Verde

- Mirador Las Torres: Um dos passeios mais tradicionais do parque. É uma caminhada de aproximadamente 9 Km com dificuldade média devido ao terreno irregular e grandes trechos em aclives, saindo dos 135 metros e atingindo os 886 metros do nível do mar até chegar à base das torres. Apesar das dificuldades, essa caminhada pode ser feita por pessoas sem um preparo físico atlético.

A trilha tem seu início próximo ao Hotel Las Torres e tem um bom ponto para descanso no Refúgio Chileno.

Page 23: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 23

Page 24: Revista Rota Verde Ed. 5

24 | Rota Verde

Page 25: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 25

Mirador Las Torres

Page 26: Revista Rota Verde Ed. 5

26 | Rota Verde

Mirador Cuernos - A trilha que começa próxima a Guarderia Pudeto dura aproximadamente 1 hora e passa pelo Salto Grande, acompanhando a orla do Lago Nordenskjold até o Mirador .

Page 27: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 27

Em Torres del Paine existem diversas rotas de caminhadas com variados níveis de dificuldade. As mais curtas são: praia da Laguna Amarga, praia do Lago Grey, Laguna Goic, Salto Grande, Mirador Los Cuernos, Mirador Cóndor, Mirador Ferrier, Mirador Lago Toro, entre outras. Já as mais longas e com elevado grau de dificuldade são os circuitos “W” e “O”, que levam entre 4 e 10 dias para serem completados.

Esta trilha percorre os pontos mais importantes do Parque Nacional de Torres del Paine. Atravessa o vale do Rio Asencio, sobe até a base das enormes torres e segue em direção ao Lago Nordenskjöld até chegar ao refúgio Los Cuernos. Deste ponto a caminhada continua pelo Sendero del Francés, de onde se tem uma imponente vista dos cornos e finalmente chegando ao Glaciar Grey.

Dificuldade: média/AltaDistância: 76,1 KmDuração: 4 a 5 dias

Inicia-se na portaria Laguna Amarga, alcançando a base da torres, margeia o Maciço del Paine pelo lado norte passando pelo Glaciar Dickson e pelo Paso John Garner, com 1.350 metros de altitude (a mais alta do percurso) e uma vista privilegiada do Campo de Hielo Sur. O retorno pode ser feito por embarcação, navegando pelo Lago Pehoé ou caminhando até a administração do parque completando os Cuernos del Paine.

Dificuldade: média/AltaDistância: 120 KmDuração: 7 a 10 dias

roTas De Trekking

CirCuiTo “W”

CirCuiTo “o”

Page 30: Revista Rota Verde Ed. 5
Page 31: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 31

O Glaciar Grey é uma massa de gelo de aproximadamente 6 quilômetros de largura por 30 metros de altura que faz parte da terceira maior extensão de gelo continental do mundo, o Campo de Gelo do Sul da Patagônia.

A caminhada sobre a superfície de gelo do Glaciar Grey é sem dúvida um dos pontos altos na visitação do Parque Nacional de Torres del Paine. O passeio, que é contratado a parte da entrada do parque, começa com a navegação até a geleira onde são feitos o desembarque e os preparativos para a caminhada. Após as recomendações e instruções transmitidas pelos guias, os visitantes munidos de grampones (solado metálico pontiagudo para fixar nos calçados), machados de gelo e cabos de segurança, vão se aventurando

Hiking no glaCiar grey

Page 32: Revista Rota Verde Ed. 5
Page 33: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 33

pelas estruturas de gelo, passando por estreitos caminhos entre abismos de tom azul hipnotizante, descobrindo pequenos lagos e corredeiras de degelo. Também é possível escalar paredes de gelo durante a caminhada.

Ainda com este cenário gelado ao fundo, além da navegação de barco até a geleira, outra grande opção de passeio oferecido por algumas empresas é navegar de caiaque entre os icebergs do Lago Grey.

Além da navegação no Lago Grey, outras rotas fluviais estão disponíveis para os visitantes como, por exemplo, no Lago Pehoé, onde se realiza uma navegação de 30 minutos para contemplar uma visão panorâmica dos Cuernos del Paine, no Rio Serrano, navegando de zodíaco ou caiaque até o Lago Tindall aproximando-se de icebergs, ou nos lagos Sarmiento e Toro.

Page 34: Revista Rota Verde Ed. 5

34 | Rota Verde

Page 35: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 35

Page 36: Revista Rota Verde Ed. 5

36 | Rota Verde

Existem 274 espécies de plantas classificadas na região que estão classificadas como estepes patagônicas, matagal preandino, bosque magalhânico (onde a Lenga predomina) e deserto andino. Em Novembro os campos ficam floridos e em Abril a tonalidade avermelhada do outono predomina na paisagem.

Flora

Perezia recurvata

Page 37: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 37

Lenga (Nothofagus pumilio)

Embothrium coccineum

Page 38: Revista Rota Verde Ed. 5

A gente abre os braços e você,o sorriso. Bem-vindo à Bahia. Só ela

é capaz de se revelar eterna e sempre surpreendente. Baixe o aplicativo,

acesse o portal e veja que a tradição salta no tempo e explode em alegria.

Tem sol, praia, aventura, história, festa, música, gastronomia, cultura

e quando a gente se dá conta,a Bahia já tomou conta da gente.

bahia.com.br@turismobahia

disque bahia turismo (71) 3103.3103

FO

TOS:

PEL

OU

RIN

HO

- SA

LVA

DO

R /

BAR

RA

GR

AN

DE

- MA

RA

Ú

Q U E R M A I S O Q U Ê ? V E M !

An 21x28 Folha de Turismo_PORT.ai 1 10/21/13 5:23 PM

Page 39: Revista Rota Verde Ed. 5

A gente abre os braços e você,o sorriso. Bem-vindo à Bahia. Só ela

é capaz de se revelar eterna e sempre surpreendente. Baixe o aplicativo,

acesse o portal e veja que a tradição salta no tempo e explode em alegria.

Tem sol, praia, aventura, história, festa, música, gastronomia, cultura

e quando a gente se dá conta,a Bahia já tomou conta da gente.

bahia.com.br@turismobahia

disque bahia turismo (71) 3103.3103

FO

TOS:

PEL

OU

RIN

HO

- SA

LVA

DO

R /

BAR

RA

GR

AN

DE

- MA

RA

Ú

Q U E R M A I S O Q U Ê ? V E M !

An 21x28 Folha de Turismo_PORT.ai 1 10/21/13 5:23 PM

Page 40: Revista Rota Verde Ed. 5

40 | Rota Verde

A proteção da fauna no parque é um ponto chave para manter a tranquilidade dos animais frente a presença dos visitantes. É possível chegar bem perto de animais como guanacos e raposas sem que esses deixem de agir normalmente. Entre os mais furtivos estão o puma (Puma concolor) e o Huemul (Hippocamelus bisulcus - cervídeo ameaçado de extinção).

Entre as espécies da fauna local existem cerca de 25 espécies de mamíferos, 3 diferentes classes de répteis e 6 de peixes, além de diversos outros animais.

Fauna

Guanaco (Lama guanicoe)

Page 41: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 41

Zorro colorado (Lycalopex culpaeus)

Page 42: Revista Rota Verde Ed. 5

42 | Rota Verde

Page 43: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 43

Page 44: Revista Rota Verde Ed. 5

44 | Rota Verde

Page 45: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 45

As manadas de guanacos pastando pelas estepes patagônicas, guardadas as proporções, lembram o cenário das savanas africanas.

Page 46: Revista Rota Verde Ed. 5

46 | Rota Verde

A avifauna é bem diversificada e conta com mais de cem espécies. Entre elas estão os condores, flamingos, ñandúes, águias chilenas, mergulhões e cisnes. É um paraíso para ornitólogos e observadores de aves. Ainda com este tema em foco, a cerca de 150 Km do parque, em Puerto Natales, a concentração de aves é impressionante , como veremos mais adiante.

Churrete (Cinclodes patagonicus)

Cachanã (Enicognathus ferrugineus)

Mergulhão-grande / Huala (Podiceps major)

Page 47: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 47

Ñandu (Rhea pennata)

Caiquén (Chloephaga picta)Mergulhão-grande / Huala (Podiceps major)

Page 48: Revista Rota Verde Ed. 5

48 | Rota Verde

Condor (Vultur gryphus)

Chimango (Mivalgo chimango)

Page 49: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 49

Flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis)

Águia-chilena (Geranoaeutus melanoleucus)

Chimango (Mivalgo chimango)

Page 51: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 51

O Parque Nacional de Torres del Paine fica aberto o ano todo e é administrado pela Corporação Nacional Florestal (CONAF). As três principais portarias de acesso são: Laguna Amarga, a 129 Km de Puerto Natales; Lago Sarmiento, a 112 Km; Río Serrano, a 80 Km.

Existe um trajeto que pode ser feito de zodíaco (bote inflável motorizado) da desembocadura do Rio Serrano até Puerto Natales e vice-versa. Também é possível fazer uma excursão pelos Glaciares Serrano e Balmaceda e voltar navegando à Puerto Natales pelo fiorde Última Esperanza.

Na alta temporada, de Outubro a Abril o horário de visitação do parque vai das 8:30h às 20:00h.

Na baixa temporada, de Maio a Setembro o horário é das 8:30h às 17:30h.

Pitío (Colaptes pitius)

Page 52: Revista Rota Verde Ed. 5

52 | Rota Verde

Camping Pehoé

Page 53: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 53

O parque conta com excelentes hotéis, campings de luxo, refúgios com habitações e banheiros compartilhados e uma boa variedade de campings, a maioria com duchas quentes, luz e espaço para cozinhar. Alguns desses hotéis oferecem aos hóspedes uma programação bem variada, que vai do suporte às tradicionais caminhadas até atividades mais específicas, como a pesca com mosca, passeios a cavalo, passeios nos lagos e safaris fotográficos, entre outros.

Camping Pehoé

Las Torres

Parrilla Pehoe

Page 54: Revista Rota Verde Ed. 5

54 | Rota Verde

Também existem ótimas opções de hospedagem na Villa Río Serrano, próximo à portaria do parque, além de boa estrutura hoteleira em Puerto Natales.

Como referência de hospedagem, seguem alguns links:

Patagonia Camp EcocampRío Serrano Las TorresHostería Lago del Toro Lago GreyTierra Patagonia Hosteria PehoeExplora Patagonia Remota

Hosteria Pehoé

Page 55: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 55

As rápidas mudanças climáticas podem nos presentear com belíssimas imagens, como este arco-íris na alvorada.

Ecocamp

Page 56: Revista Rota Verde Ed. 5

56 | Rota Verde

Não é permitido:- Fazer fogo em quaisquer circunstâncias*;- Transitar fora das trilhas e caminhos

autorizados;- Acampar em locais não autorizados;- Banhar-se ou nadar em rios e lagos;- Deixar lixo ou elementos contaminantes;- Alimentar a fauna silvestre;- Entrar no parque com animais;- Alterar, danificar e/ou extrair recursos

naturais e culturais (arqueológicos).

* No caso da desobediência da norma que proíbe fazer fogo, o visitante pode ser penalizado com até três anos de cárcere e multa equivalente a US $ 4.000,00. Caso sua conduta provoque algum incêndio a penalização pode chegar a cinco anos de reclusão e multa equivalente a US $ 16.000,00.

Recomendações:- Use seu fogão com cuidado, somente nos

locais autorizados, limpos e protegidos do vento;

- Respeite as normas do trânsito;- Planeje sua excursão de acordo com sua

capacidade física, com roupas e equipamentos adequados;

- Fume somente em locais autorizados, indicados pelas placas;

- Cuide das crianças, mantenha-se alerta pela segurança de sua família e de outros visitantes;

- Preserve as instalações do parque

regras Do Parque naCional De Torres Del Paine

Page 57: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 57

- O clima é imprevisivel, por mais que parece estável, com Sol radiante e céu azul, vale a pena ter um agasalho à mão, de preferência impermeável;

- Leve em suas caminhadas: óculos escuros, protetor solar, protetor labial, comida (fruta, barra de cereais e outras de fácil preparo) e água;

- Quando no parque, respeite rigorosamente as normas;

- Mantenha as baterias de sua máquina fotográfica longe do frio. Leve cartões de memória reserva;

- Se você pretende caminhar no gelo, leve um calçado do tipo bota de caminhada;

- Organize seus percursos de acordo com os horários de fechamento das trilhas

- Use os banheiros nos refúgios para satisfazer suas necessidades fisiológicas.

Telefones úteis:

Administração do Parque: + 56 61 2691931 / + 56 2360496

Polícia: + 56 61 2761139 / + 56 2761144

DiCas

Imagem de divulgação da CONAF

Page 58: Revista Rota Verde Ed. 5

58 | Rota Verde

PuerTo naTales

Page 59: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 59

Puerto Natales não é apenas um ponto de passagem para o Parque Nacional de Torres del Paine. Fundada em

1911, a cidade desenvolveu-se para atender a atividade pecuária e acabou se tornando um importante centro urbano e capital da província de Última Esperanza. De lá partem

diversos barcos com destinos turísticos variados, espalhando-se pelos fiordes chilenos e visitando geleiras como o Glaciar Balmacena e o Serrano, podendo também conduzir turistas ao Parque Nacional de Torres del Paine.

Atualmente, a cidade abriga cerca de 20.000 habitantes.

Page 60: Revista Rota Verde Ed. 5

60 | Rota Verde

Page 61: Revista Rota Verde Ed. 5

Quem reserva um tempinho para conhecer a região pode encontrar um pedaço do passado, conhecendo a Cueva del Milodón, um sítio arqueológico formado por cavernas onde forram encontrados os restos de animais pré-históricos, um dos quais era o mamífero herbívoro, o Mylodon darwini, que basicamente era uma preguiça gigante que viveu na era do Pleistoceno. Também há registros da presença humana vivendo nestas cavernas datados de 6.000 anos AC.

A Cueva del Milodón fica a 24 Km de Puerto Natales.

Nas imediações de Puerto Natales existem diversos pontos para a prática de pesca esportiva onde é possível capturar trutas arco-íris, trutas-marrons e grandes salmões Chinook.

Page 62: Revista Rota Verde Ed. 5

62 | Rota Verde

Page 63: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 63

Page 64: Revista Rota Verde Ed. 5

64 | Rota Verde

Cisne-de-pescoço-negro (Cygnus melanocoryphus)

Page 65: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 65

Outra atividade popular na região é o birdwatching. Devido a grande concentração de aves, a orla próxima à estrada fica repleta de vida. Como em todos os lugares onde os animais não são hostilizados, os pássaros permitem uma boa aproximação para serem registrados em belíssimas fotos. Entre as diversas espécies de aves encontradas na região, algumas podem ser facilmente encontradas como, por exemplo, o flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis), o cisne-de-pescoço-preto (Cygnus melancoryphus), a Capororoca (Coscoroba

Flamingo-chileno (Phoenicopterus chilensis)

Capororoca (Coscoroba coscoroba)

Cisne-de-pescoço-negro (Cygnus melanocoryphus)

Page 66: Revista Rota Verde Ed. 5

66 | Rota Verde

coscoroba), o chimango (Milvago chimango) e o cauquén (Chloephaga picta), entre outras.

Tamanha é a relevância neste aspecto que um grande evento internacional, o AVISTAR Patagonia, reúne diversos adeptos da atividade anualmente num workshop de fotografia de aves e de natureza, realizado no Hotel Remota .

A gastronomia também é um ponto forte nesta pequena cidade, merecendo destaque o cordeiro patagônico, os peixes, centollas e outros deliciosos frutos do mar.

Pilpilén austral(Haematopus leucopodus)

Pato real (Anas sibilatrix)

Chimango (Mivalgo chimango)

Page 67: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 67

Pilpilén austral(Haematopus leucopodus) Pato juarjual (Lophonetta specularioides)

Page 68: Revista Rota Verde Ed. 5

68 | Rota Verde

Do Brasil ao Chile há voos comerciais até Santiago com cerca de 4 horas de duração. De Santiago a Punta Arenas existem voos também com 4 horas de duração e de Punta Arenas a Puerto Natales o trajeto é feito por transporte rodoviário com cerca de 3 horas de duração.

Finalmente, de Puerto Natales ao Parque de Torres del Paine existem várias opções de transporte.

Durante a alta temporada o aeroporto de Puerto Natales recebe voos originados em Santiago.

Também é possível acessar a região de Magalhães e Antártica Chilena a partir de El Calafate, na Argentina e aproveitar para conhecer o maravilhoso Glaciar Perito Moreno.

Como ir

Gaivota cahuil(Larus maculipennis)

Page 69: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 69

Gaivota cahuil(Larus maculipennis)

As ruínas do antigo pier do porto atualmente abrigam uma grande colônia de cormorões.

Page 70: Revista Rota Verde Ed. 5

70 | Rota Verde

Page 71: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 71

Far South expeditions - http://www.fsexpeditions.com/Fantástico Sur - http://www.fantasticosur.com/Pisa Trekking - http://www.pisa.tur.br/CONAF - http://www.conaf.cl/SERNATUR - http://www.sernatur.cl/patagoniawebcam.com - http://www.patagoniawebcam.com OANDA - http://www.oanda.comBig Foot - http://www.bigfootpatagonia.com/Rutas Patagonia - http://www.rutaspatagonia.comtorresdelpaine.com - http://www.torresdelpaine.comHertz - https://www.hertz.clAVIS - http://www.emsarentacar.cl

LAN - http://www.lan.comDAP - http://www.aeroviasdap.cl/

CONAF, SERNATUR, Pisa Trekking e Marcos

Almeida Prado.

agraDeCimenTos:

links relaCionaDos:

Page 74: Revista Rota Verde Ed. 5

74 | Rota Verde

ConCeiÇÃo Do

Um santuário ecológico na Zona da Mata Mineira

Page 75: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 75

Texto: Marcello L. Reis com a colaboração de Leonardo Costa / ibitipoca.tur.brFotografia: Marcello L. Reis

Um santuário ecológico na Zona da Mata Mineira

Page 76: Revista Rota Verde Ed. 5

76 | Rota Verde

Ibitipoca, do tupi-guarani, significa casa de pedra, casa do estrondo ou pedra fendida. Localizado na Serra da Mantiqueira, o

povoado de Conceição de Ibitipoca é a porta de entrada para uma das mais belas reservas naturais do país. Vinte e sete quilômetros de estrada de terra “morro acima” separam o arraial de Lima Duarte (cidade a qual o distrito pertence). Conceição de Ibitipoca ainda preserva as ruas de terra e pedra, os forrós pé-de-serra, as rodas de viola em volta da fogueira, regadas pela cachaça.

Com a criação do Parque Estadual do Ibitipoca, em 1973, a vila ganhou charmosas pousadas, restaurantes e bares. Nos meses de julho e agosto a vila se agita com os festivais de jazz e blues, que lotam a serra no inverno.

O arraial de ruas de pedra, casinhas simples e igrejas rústicas como a Matriz e a do Rosário, é ponto de encontro quando a noite cai. Por lá estão pousadas de variados estilos, restaurantes que servem de PF’s a refeições incrementadas, bares rústicos e lojinhas de artesanato.

Page 77: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 77

No parque, estão guardadas as maiores belezas da região, numa área de 1.488 hectares que chega a atingir até 1.784 metros do nível do mar. A quatro quilômetros do Arraial e emoldurada por penhascos, grutas, paredões, mirantes, riachos de águas avermelhadas e muitas cachoeiras, o parque é um paraíso para os amantes da natureza e adeptos de longas caminhadas.

Chegando ao parque, o primeiro passo é procurar o Centro de Apoio ao Turista, onde

o Parque

Page 78: Revista Rota Verde Ed. 5

78 | Rota Verde

Page 79: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 79

há mapas que apresentam os três principais e bem sinalizados circuitos. Além das trilhas bem sinalizadas, o Parque do Ibitipoca oferece lanchonete, restaurante, vestiário, estacionamento e camping.

As trilhas levam a paisagens inebriantes, como a Janela do Céu, uma corredeira que segue por um cânion e acaba em uma cachoeira de 20 metros, que despenca de um paredão. O trajeto é puxado, são sete horas de ida e volta, mas a aventura vale a pena. Também existe opção para quem prefere caminhos mais tranqüilos e que conduzem a cenários encantadores, como o pico do Pião, a Prainha, a gruta dos Viajantes, a cachoeira dos Macacos, o Lago dos Espelhos. Basta pegar o mapa e seguir o roteiro.

Além das cachoeiras, há mais de 50 grutas e cavernas espalhadas pelo parque que podem ser visitadas, destacando-se as grutas dos Três Arcos, dos Fugitivos, dos Moreiras, do Monjolinho, do Pião, da Cruz e dos Coelhos.

Os picos do Pião (1.722 metros) e da Lombada

Page 80: Revista Rota Verde Ed. 5

80 | Rota Verde

Cachoeira dos Macacos

Page 81: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 81

(1.784 metros) são os pontos mais altos do parque e descortinam vista panorâmica dos vales tomados por rios e cachoeiras.

A coloração amarelada das águas dessa região deve-se à decomposição da vegetação e sua acidez é um dos fatores que limitam a diversidade da ictiofauna local.

Os roteiros mais tradicionais para conhecer o parque são:

Roteiro Janela do Céu - Percurso de 16 Km (ida e volta) que passa pelo Cruzeiro, Gruta da Cruz, Pico da Lombada, Gruta dos três Arcos, Gruta dos Fugitivos, Gruta dos Moreiras, Cachoeirinha, Mirante, Janela do Céu e Rio Vermelho.

Roteiro Pico do Pião - Percurso de 11 Km (ida e volta) que passa pela Gruta Monjolinho, Gruta do Pião, Gruta dos Viajantes, Pico do Pião e Ruínas da Capela.

Cachoeira dos Macacos

Cachoeira dos Macacos

Page 82: Revista Rota Verde Ed. 5

82 | Rota Verde

Janela do Céu

Page 83: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 83

Roteiro das Águas - Percurso de 5 Km (ida e Volta) que passa pela Gruta dos Coelhos, Lago dos Espelhos, Ducha, Lago Negro, Prainha das Elfas, Gruta dos Gnomos, Lago das Miragens, Ponte de Pedra Cachoeira dos Macacos e Rio Salto.

Janela do Céu

Janela do Céu

Janela do Céu

Page 84: Revista Rota Verde Ed. 5

84 | Rota Verde

A diversidade da vegetação presente no parque dá suporte a uma intrincada rede biológica, com espécies incríveis, como por exemplo, a perereca Hyla ibitipoca e o Peripatus acacioi, um fóssil vivo pertencente à classe dos onicóforas, considerado o elo perdido entre os anelídeos e os artrópodes, medindo cerca de 1,5 cm e assemelhando-se a uma lagarta de cor marrom com pequenos tentáculos. Aparentemente, este animal só existe em alguns pontos do Esdado de Minas Gerais.

Zygopetalum mackayi

Zygopetalum mackayi

Fauna e Flora

Page 85: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 85

Habenaria rolfeana

Oncidium warmingii Habenaria rolfeana

Zygopetalum mackayi

Page 86: Revista Rota Verde Ed. 5

86 | Rota Verde

Cambessedesia hilariana

Gênero: LavoisieraGênero: Clitoria

Periandra mediterranea

Vanhouttea brueggeri

Gênero: Oncidium

Page 87: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 87

- A visitação no Parque é limitada a: I – 300 (trezentas) pessoas por dia nos dias úteis; II – 800 (oitocentas) pessoas por dia aos sábados e domingos, feriados nacionais e/ou

estaduais do Estado de Minas Gerais.obs: Nos feriados é aconselhado chegar cedo na reserva para garantir seu ingresso. - Não é permitida a entrada de animais de estimação no Parque Estadual do Ibitipoca;- Segunda-feira o Parque não abre; exceto quando a segunda-feira coincidir com feriado ou

recesso, sendo o fechamento postergado para o primeiro dia útil posterior ou outra situação a ser definida pela gerência da Unidade;

- É proibida a prática de esportes radicais dentro dos limites da reserva. Somente é permitida a caminhada;

- Não é possível reservar o camping dentro do Parque, sendo respeitada a ordem de chegada até o limite de barracas (10 barracas/30 pessoas, nos dias da semana e 15 barracas/45 pessoas nos finais de semana). O acampamento só é permitido na área delimitada próxima ao restaurante;

- Crianças com até 5 anos é isenta das taxas de entrada apresentando documentação. Estudantes e maiores de 60 anos, com a documentação devida, pagam meia entrada para visita no Parque.

Gênero: Nematanthus

aTenÇÃo VisiTanTe

Page 88: Revista Rota Verde Ed. 5

88 | Rota Verde

Bromélia - Gênero Canistrum

Epidendrum secundum

Page 89: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 89

Além do Parque Estadual do Ibitipoca, existem diversos outros atrativos nessa região como, por exemplo, o passeio de bote e caiaque pelo Rio Grande, a Cachoeira do Cedro , passeios de Jeep, bike, trekking ou a cavalo pela Serra Água Santa ou pela Sera do Cruz, entre outras excelentes opções que podem ser indicadas pelos receptivos turísticos na Vila de Conceição do Ibitipoca.

• QUANDOIR:A melhor época é entre os meses de abril e

setembro, quando chove menos. Entre março e novembro faz bastante calor, mas as chuvas e os raios também marcam presença. É bom evitar os feriados prolongados, como Réveillon e Carnaval. A quantidade de visitantes é enorme e muita gente não consegue entrar no parque.

• ONDEFICAR(links):

Hotel Serra do IbitipocaReserva do IbitipocaPousada TangaráQuinta do BarãoHotel Alphaville ChalésPousada Janela do CéuAquárius PousadaRepousada

Drosera villosa

Bromélia - Gênero Canistrum

Gênero: Vellozia

Epidendrum secundum

DiCas

Calolisianthus pendulus

Page 90: Revista Rota Verde Ed. 5

90 | Rota Verde

Ibitipoca nunca estevetão pertinho...

...apenas um click da sua casa.

Hospedagens . Imagens . Mapas . InformaçõesRoteiros . Pesquisas . Eventos . Guias

Conheça a Vila de Conceição do Ibitipocaem Lima Duarte - MG

facebook.com/ibitipocamg

Page 91: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 91

• ONDECOMER:

CLEUSA’S BARO restaurante fica bem no centro da vila e

tem como destaque os “escondidinhos”. Cozinha: MineiraEndereço: Centro da VilaTel: (32) 3281-8211 / (32) 3281-8200GULA DO LOBOO pequeno ambiente simples e rústico, com

telhas aparentes, contrasta com o elegante menu, à base de receitas e ingredientes sofisticados.

Cozinha: VariadaEndereço: R. da Pedra Florada, 8Tel: (32) 8404-1054VIA VENETOO agradável restaurante fica em meio ao

jardim de um hotel. Os destaques do cardápio ficam por conta das carnes, massas e trutas. Macraspis clavata

Ibitipoca nunca estevetão pertinho...

...apenas um click da sua casa.

Hospedagens . Imagens . Mapas . InformaçõesRoteiros . Pesquisas . Eventos . Guias

Conheça a Vila de Conceição do Ibitipocaem Lima Duarte - MG

facebook.com/ibitipocamg

Page 92: Revista Rota Verde Ed. 5

92 | Rota Verde

Convém fazer reserva.Cozinha: VariadaEndereço: Estrada para o parque, s/n - Hotel

Serra do IbitipocaTel: (32) 3281-8148RESTAURANTE DA DONA BALDUÍNAO estabelecimento simples funciona na casa

da proprietária. Aposte nas fartas refeições caseiras que oferecem frango com quiabo ou bife acebolado. Acompanhadas por arroz, feijão e salada, são de comer ajoelhado!

Cozinha: VariadaEndereço: Vila de Ibitipoca, s/nTel: (32) 3281-8122

• OPERADORASDETURISMO(links)- Sauá Turismo- Ibiti Açu Ecoturismo- Ibitipoca Tour Passeios

Gênero: Eumolpus

Zoniopoda tarsata

Page 93: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 93

Zoniopoda tarsata

Gênero: Thwaitesia

Rothschildia jacobaeae

Page 94: Revista Rota Verde Ed. 5

• EVENTOS

Junho• Dia13–FestaVargemdeSantoAntônio.De 1 a 13 de junho os moradores da vila

rezam a novena de Santo Antônio em frente a uma fogueira, que cresce um metro de altura a cada ano.

Julho• AniversáriodoParqueEst.doIbitipoca.• Desafio da Serra - Trekking, Mountain

Run e Mountain Bike - www.desafiodaserra.com.br• FestivaldeJazz-www.ibitipocajazzfest.

com.br Agosto• Ibitipoca Blues: Festival de blues que

acontece todo ano no Arraial e dura um final de semana - www.ibitipocablues.com.br

Lago dos Espelhos

Page 95: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 95

• IbitipocaOffRoad:Rallyrealizadodesde1990, com duração de 2 dias, entre Juiz de Fora, Lima Duarte e Conceição do Ibitipoca. A cada ano, o trajeto é diferente.

Setembro• FestadoMogol;• Dia14–SantaCruz Dezembro• Dia08–NossaSenhoradaConceição

COMO CHEGAR:• Deavião O aeroporto mais próximo é o de Juiz de

Fora, a 104 quilômetros .• Decarro Vindo do Rio de Janeiro e de Belo Horizonte,

acesso pela BR-040 (sentido Juiz de Fora), BR-267 (até Lima Duarte - o acesso à vila é feito por uma estrada de terra, de 27 quilômetros) .

Cachoeirinha

Page 96: Revista Rota Verde Ed. 5
Page 97: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 97

Vindo de São Paulo, acesso pela Via Dutra (até Cachoeira Paulista e continuar no sentido Sul de Minas/Circuito das Águas até Caxambu), BR-267 (até Lima Duarte - o acesso à vila é feito por uma estrada de terra, de 27 quilômetros).• Deônibus A empresa Vimara ((32) 3281 1390) faz a

linha Lima Duarte x Ibitipoca - há apenas uma saída diária, às 15h15. A empresa Bassamar ((32) 3215 1109) faz a linha Juiz de Fora x Lima Duarte.

Telefones úteis:DDD: 32Parque Estadual do Ibitipoca: (32) 3281 1101Rodoviária de Lima Duarte: (32) 3281 1215Rodoviária de Juiz de Fora: (32) 3225 7696Posto de Saúde Ibitipoca: (32) 3281 8109Santa Casa de Lima Duarte: (32) 3281 1222Posto Policial de Ibitipoca: (32) 3281 8261

Links de interesse:

http://www.ibitipoca.tur.brhttp://www.ief.mg.gov.br/http://www.ibitipocablues.com.br/http://www.desafiodaserra.com.br/

Leonardo Costa / www.ibitipoca.tur.br e Secretaria de Turismo do Estado de Minas Gerais.

agraDeCimenTos

Page 100: Revista Rota Verde Ed. 5

100 | Rota Verde

ProJeTo manTas Do brasil

Texto e Fotografias: Instituto Laje Viva

Page 101: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 101

ProJeTo manTas Do brasil

Foto: Paula Romano

Page 102: Revista Rota Verde Ed. 5

102 | Rota Verde

Pode ultrapassar os sete metros de comprimento, atingir duas toneladas e voar debaixo e sobre a água - batendo asas, literalmente. Mas acredite: é dócil e inofensiva. Não possui ferrão na cauda. Filtradora de plâncton, seus 500 dentículos são praticamente invisíveis a olho nu.

A impressionante raia gigante, conhecida popularmente como raia-manta ou jamanta (Manta birostris), é o motivo da existência do Projeto Mantas do Brasil, patrocinado pela Petrobras, por meio do Programa Petrobras Ambiental, que visa aumentar o conhecimento da espécie, a preservação e, acima de tudo, compreender o processo migratório do animal pela costa brasileira.

Pioneiro na América Latina, o Projeto Mantas do Brasil tem como sede a Baixada Santista.

O motivo não poderia ser outro: o Parque Estadual Marinho da Laje de Santos (PEMLS) é um dos raros pontos de mergulho no mundo para encontrar e estudar o animal – a exemplo do que ocorre em Moçambique, na África, Isla de La Plata, no Equador e no arquipélago do Hawaii.

“A Laje de Santos é o principal ponto de observação da raia-manta no país. Desde que iniciamos o monitoramento da espécie, reunindo registros de mais de 20 anos e coletando novos registros e observações, já comprovamos 80 animais visitando a nossa região”, diz a coordenadora geral do Projeto Mantas do Brasil, Ana Paula Balboni Coelho – que mergulha desde o início da década de 1990 e participa de expedições para o estudo da Manta birostris por todo o planeta.

Do Litoral de São Paulo, projeto de preservação da raia-manta é referência internacional

Projeto Mantas do Brasil chega ao terceiro ano com a missão de continuar a luta pela preservação da espécie, ameaçada de extinção. A Laje de Santos é um dos poucos pontos de observação e pesquisa desse animal no mundo.

Foto: Paula Romano

Page 103: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 103

Pesquisa e preservaçãoAlém da paixão pela vida submersa, os

pesquisadores do Mantas do Brasil trabalham em prol da preservação e perpetuação da Manta. Prova disso são as atividades de foto-identificação e de tageamento (ou marcação dos animais por meio de transmissores via satélite). “Só assim conseguimos compreender o processo migratório e o comportando da raia-manta pelo litoral brasileiro”, explica a coordenadora administrativa do Projeto, Paula Romano.

A foto-identificação ocorre com trabalho dos mergulhadores profissionais e, também, pelos amadores. Muitos dos que vão até a Laje de Santos conseguem registrar, por meio de câmeras subaquáticas, a passagem desses animais. Todo o material captado é armazenado em um banco de dados do Mantas do Brasil e comparado com informações coletadas em outros oceanos.

Há ainda a marcação de cada animal novo encontrado por meio de pequenos transmissores via satélite – restritos apenas

aos pesquisadores do Projeto, devido à complexidade dos equipamentos e cuidados que se deve ter com o animal.

Os trabalhos de fotoidentificação servem para criar um “RG” de cada animal, a partir da foto do ventre, que possui manchas singulares. Os dados coletados servem para avaliar a taxa de retorno (a temporada ocorre no inverno do Hemisfério Sul), mortalidade e até mesmo o tempo de vida da espécie, considerada em extinção.

Na lista vermelha da IUCN a raia-manta é considerada como ‘vulnerável à extinção’. Dados do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade Brasileira (ICMBio) indicam que a espécie corre, de fato, o risco de deixar de existir. Entre os motivos, está a pesca predatória. No Brasil, a pesca ainda ocorre de modo acidental, existindo a necessidade de levar conhecimento aos pescadores, para que deixem de matar o animal após a captura acidental.

Desde março de 2013 a pesca das raias-mantas está proibida em todo o litoral brasileiro.

Foto: Divulgação / Acervo do Instituto Laje Viva

Page 104: Revista Rota Verde Ed. 5

104 | Rota Verde

Educação AmbientalAprender e compartilhar conhecimentos.

Essa é a principal missão do novo Programa Cidadão Cientista de educação ambiental, que visa a formação gratuita de crianças, jovens e adultos apaixonados pela vida marinha. Baseado em videoaulas, disponíveis pela internet, ele contribuirá para a pesquisa da raia manta (Manta birostris), que habita a Laje de

Santos. Como uma das ações do Projeto Mantas do

Brasil, patrocinado pela Petrobras por meio da Petrobras Ambiental, o Cidadão Cientista foi lançado oficialmente em Santos, no Litoral de São Paulo, e já está disponível no site www.mantasdobrasil.org.br. “Ele foi criado com o intuito de trazer cada vez mais pessoas ao

Page 105: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 105

universo do mergulho e da observação da vida marinha, seja mergulhador ou não”, destaca a coordenadora do Projeto, Ana Paula Balboni.

Segundo ela, os registros fotográficos para a identificação das raias mantas (o que chamamos de fotoidentificação) pode ser feito por qualquer mergulhador - profissional ou amador - dotado de câmera e que tenha sido capacitado a colher

Foto: Mauricio Andrade

os registros de forma correta e completa, para que sejam registros aproveitáveis em termos científicos. “Esperamos tirar o mergulhador da posição de mero observador passivo e torná-lo participante ativo”.

Rede MundialA raia manta gigante é “objeto de estudo” do

Projeto Mantas do Brasil, o único no Atlântico Sul a pesquisar sobre a espécie. Ao desenvolver um novo sistema, que também lançado com o Cidadão Cientista, toda e qualquer informação coletada e captada (via imagens) no litoral brasileiro será compartilhada em um banco de dados mundial, o Programa MantaMatcher, desenvolvido pela cientista renomada internacionalmente, Dra. Andrea Marshall.

“O programa Manta Matcher, banco de dados mundial de raias mantas, tem uma força avalassadora a favor da preservação das espécies de raias mantas, mas ele está apenas começando”, lembra Ana Paula. Segundo ela, os registros de fotos ventrais de raias mantas do mundo inteiro estão sendo incluídos no banco de dados mundial. Esse programa é capaz de identificar automaticamente a foto ventral de cada raia manta e de identificar novas avistagens de um indivíduo já catalogado.

As ações são convergentes e fazem parte das premissas do Projeto, que completa, oficialmente, três anos de existência. Além disso, o objetivo do Programa Cientista Cidadão, segundo a equipe, é ampliar a rede de mergulhadores, profissionais e amadores, que busquem desvendar a gigante dos oceanos, a Manta birostris, que pode medir até 8 metros.

Page 106: Revista Rota Verde Ed. 5

106 | Rota Verde

HistóricoA Laje de Santos (rochedo localizado a 35

quilômetros da costa), além de ser salvaguardada pela legislação brasileira, pela Polícia Ambiental e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), é preservado pelo Instituto Laje Viva. Instituição sem fins lucrativos de caráter ambientalista que visa, fundamentalmente, proteger o Parque Estadual Marinho que completa, em 2013, 20 anos de existência.

O Projeto Mantas do Brasil chega, oficialmente, ao seu terceiro ano, com a continuidade do patrocínio pela Petrobras, por meio da Petrobras Ambiental. Assim, desde 2010, todos os mergulhadores e visitantes que passam pela Laje de Santos no inverno são incentivados a registrar todos os animais que passam pelo Parque.

Foto: Divulgação / Acervo do Instituto Laje Viva

Foto: Divulgação / Acervo do Instituto Laje Viva

Page 107: Revista Rota Verde Ed. 5

Rota Verde | 107

Links relacionados:

Parque Estadual Marinho da Laje de SantosConservação Internacional do BrasilInstituto Laje Viva

AgradecimentosInstituto Laje Viva, Eric Comin, Zé Claudio

Pimentel, Paula Romano e Mauricio Andrade.

Foto: Divulgação / Acervo do Instituto Laje Viva

Foto: Divulgação / Acervo do Instituto Laje Viva

Foto: Divulgação / Acervo do Instituto Laje Viva

Page 108: Revista Rota Verde Ed. 5

O livro Santuário das Aves – Parque Nacional da Lagoa do Peixe é um registro de imagens capturadas pelas lentes de Renato Grimm,

especialista em fotografia de natureza. Ao longo de vários anos, o fotógrafo coletou flagrantes

de rara beleza da riquíssima avifauna do Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

Com 232 páginas, o livro apresenta mais de 200 fotografias de 147 espécies de aves, entre as quais figuram aves migratórias, espécies

endêmicas do pampa e aves raras e/ou ameaçadas de extinção. Além da identificação

de cada exemplar, textos informativos elucidam características e hábitos de 22 espécies.

Fotografias de Renato GrimmTextos de Iria Pedrazzi e Rafael Antunes Dias

Características do livro:26 x 19,5 cm, Capa dura, 232 páginas, Português / Inglês, Mais de 200 fotografias www.renatogrimm.com/santuariodasaves

Page 109: Revista Rota Verde Ed. 5

O livro Santuário das Aves – Parque Nacional da Lagoa do Peixe é um registro de imagens capturadas pelas lentes de Renato Grimm,

especialista em fotografia de natureza. Ao longo de vários anos, o fotógrafo coletou flagrantes

de rara beleza da riquíssima avifauna do Parque Nacional da Lagoa do Peixe.

Com 232 páginas, o livro apresenta mais de 200 fotografias de 147 espécies de aves, entre as quais figuram aves migratórias, espécies

endêmicas do pampa e aves raras e/ou ameaçadas de extinção. Além da identificação

de cada exemplar, textos informativos elucidam características e hábitos de 22 espécies.

Fotografias de Renato GrimmTextos de Iria Pedrazzi e Rafael Antunes Dias

Características do livro:26 x 19,5 cm, Capa dura, 232 páginas, Português / Inglês, Mais de 200 fotografias www.renatogrimm.com/santuariodasaves