Revista PlasticoSul 121

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Aindústria da construção está devento em popa. Embora númerosda Anamaco apontem um decrés-cimo nas estimativas de cresci-

mento do setor, ações governamentais,investimentos privados no setor imobi-liário e os jogos olímpicos que aconte-cerão no país, empurram as expectativaspara cima e colocam todos os fornece-dores desta indústria de antenas ligadasnos movimentos das obras.

Especialistas indicam que o setor plás-tico está bem preparado para atender a de-manda dos próximos anos. As petroquímicasestão produzindo soluções que agregam va-lor ao material e os transformadores, por suavez, estão atentos às principais exigênciasem busca do crescimento da participação doplástico nas construções.

É evidente, porém, que para que o se-tor abocanhe uma boa fatia desta pizza sãonecessários investimentos em tecnologia einovação. Criar soluções que otimizem pro-cessos e facilitem a vida das construtoras econsumidores é um ponto extremamente fun-damental para que o plástico entre de cabe-ça nesta indústria que é um dos termôme-tros do desempenho nacional.

É preciso lembrar ainda que faltam trêsanos para a Copa do Mundo de 2014. Destaforma, a demanda tende a aumentar consi-

Jeitinho

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MELINA GONÇALVES / [email protected]

ARQUIVO/PS

Da Redação

deravelmente daqui para frente, já que mui-ta coisa ainda não foi feita e alguns atrasosjá começam a causar preocupação aos brasi-leiros, tendo em vista que ninguém que honrea camiseta verde e amarela quer fazer feio noCampeonato e passar uma imagem de desor-ganização ao mundo inteiro. Com o aumen-to desta demanda, é preciso que os empre-sários do setor plástico estejam atentos àsoportunidades que estão por vir. Afinal, oBrasil tende a virar um canteiro de obras cadavez maior, com a construção e reforma dehotéis, aeroportos, rodovias, estádios etc,lugares onde o plástico já é um material im-prescindível.

Ainda dá tempo de fazermos bonito em2014? Que dá tempo dá. Talvez não façamos100% de tudo que foi projetado, provavel-mente não teremos tanto orgulho no finalda última partida, mas faremos o que forpossível e o que for preciso para recebermoso mundo em nosso território. Se de tudoque foi estimado, fizermos 70%, já estamosem vantagem, pois teremos estradas menosesburacadas, aeroportos mais bemestruturados e saneamento mais humano paraa população. O que não podemos é acharque o velho jeitinho brasileiro dará um jeitoem tudo e que varrer a sujeira para debaixodo tapete resolverá os problemas. Afinal, omundo inteiro está de olho em nós.

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Nilton ValentimPLAST VIP

“A grande ameaça é nãoaproveitar as oportunidades”Faltando três anos para Copa de Mundo de 2014, Nilton Valentim, atual gerentecomercial para PVC da Braskem, acredita que dá tempo para a cadeia produtiva doplástico abocanhar todas as oportunidades que o evento trará para a indústria daconstrução no Brasil. Só que para isso, arregaçar as mangas é fundamental.

Copa do Mundo de 2014 que ocor-rerá em solo verde e amarelo abreum leque de oportunidades paradiversos setores. A construção e

reforma de estádios, rodovias, hotéis, ae-roportos, entre outras obras, acarretam emboas perspectivas para a cadeia produtivado plástico. Além disso, outros termôme-tros colocam o setor de construção em alta:são programas governamentais que estimu-lam o setor imobiliário, construções priva-das que animam os fornecedores da indús-tria e diversas outras expectativas que ele-vam o grau do segmento.

Na busca pelo entendimento sobre asformas que o setor plástico poderá partici-par deste cenário e como ganhar uma fatiagorda deste mercado, buscamos no enge-nheiro químico Nilton Valentim, algumas res-postas. Pós – graduado em marketing e atu-ando há 25 anos no setor, o executivo jáfoi responsável pelo desenvolvimento de ne-gócio na construção civil da Braskem, ondeestá há quatro anos, e atualmente ocupa ocargo de gerente comercial para PVC da Com-panhia.

Na entrevista a seguir, Valentim traçaum panorama das perspectivas futuras paraesta indústria, faz suas apostas sobre opor-tunidades dos jogos olímpicos que estãopor vir e explica de que forma o plásticopode entrar com tudo na construção doBrasil de amanhã e como os empresáriosdevem agir para abocanhar uma boa fatiadeste mercado. Para variar, tecnologia einovação são palavras de ordem. Confira.

Revista Plástico Sul - Como avalia a in-dústria da construção civil?Nilton Valentim - Numa visão de longo pra-

zo a indústria da construção é um segmen-to que crescerá muito, com seus altos ebaixos, mas com muita ascenção sem dúvi-da nenhuma.Antigamente a falta de pressa, o pouco in-vestimento e a mão-de-obra barata edesqualificada, não permitiam a inovação.Hoje nós saímos desta estrutura, porque naverdade começou a ter financiamentos eteve inicio a restrição de mão-de-obra, ocor-rendo à necessidade de meios produtivosmelhores. Aí é que entra o plástico, a partirdo momento em que ele tem como trazerinovações nos seus vários produtos para in-dustrializar a construção civil trazendo comisso rapidez e redução de custos e diminui-ção de necessidade de mão-de-obra. Ob-servando isso você vê que há oportunida-des para todos os plásticos. Claro que o PVCé muito mais focado na construção civil,pois esta indústria já está na veia do mate-rial, mas eu vejo oportunidades para todasas resinas. A construção de maneira geralvai requerer soluções e a indústria do plás-tico deve estar preparada.

Plástico Sul - Quais são os segmentos maisimportantes dentro deste quadro?Valentim - O segmento imobiliário sem dú-vida é importante, pois demanda muitos pro-dutos diferenciados, por isso sempre serápropicio a inovações. Mas também há aquestão das grandes obras onde tambémacho que terá bastante demanda para pro-dutos plásticos. Vou dar um exemplo, o Bra-sil precisa renovar sua malha viária e paraque realmente possa ter um produto comdurabilidade de décadas é necessário utili-zar um pouco de tecnologia, que são os plás-

ticos: geotexteis, geomembranas etc. Hojeno Brasil usa-se muito pouco essas solu-ções e por isso há aquela situação de fazeruma estrada e daqui alguns anos ela estartoda esburacada. Desta forma, é precisoagregar tecnologia e o plástico tem muitoa oferecer através dos polipropilenos,polietilenos e PVC entre outros, porque aabertura da construção civil se dá para to-dos os produtos, já que há uma infinidadede carências e de coisas que nós podemosfazer para melhorar a construção.

A DIVULG

AÇÃO

“A construção demaneira geral vai

requerer soluções e aindústria do plástico

deve estar preparada.”

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Plástico Sul - A Braskem como única pro-dutora brasileira de commodities estápreparada para atender a toda essa de-manda? Não apenas em capacidade, mastambém em preços competitivos?Valentim - A Braskem está totalmente pre-parada do ponto de vista de capacidade ede qualificação do produto, pois é uma em-presa que tem dentro de sua estratégia ainovação, o apoio a cadeia produtiva e oapoio aos seus clientes para desenvolver seusmercados e trazer soluções. Isso está no DNAda Braskem. A construção civil é um dossegmentos onde temos muita coisa parafazer. A questão de preços é conjuntural.Principalmente na construção civil acredi-to que o preço é menos importante do quea solução apresentada. Do ponto de vistadas inovações, o que precisamos é agregarvalor para as construtoras e usuários, tantode residências quanto consumidores dasobras públicas. Se você consegue desen-volver e ter soluções inovadoras que agre-guem qualidade e valor às obras, a discus-são de preço é menor.

Plástico Sul - Então o preço não é um fa-tor decisivo?Valentim - Não. Fator decisivo é encaixar-mos corretamente a solução. O que o clien-te quer é saber o que a solução vai trazer deganhos e benefícios e é por isso que nosabre uma grande oportunidade.

Plástico Sul - O PVC e as outras resinascommodites estão nas mesmas condiçõesde demanda?Valentim - O PVC é naturalmente um pro-duto focado na construção civil, é uma ques-tão de vocação, porque ele se desenvolveumuito nos perfis e acabamento, é um pro-duto que tem um conjunto de proprieda-des e qualidades que fez com que ele se de-senvolvesse mundialmente muito fortementena construção civil. Por isso é evidente queeles não têm a mesma importância em ter-mos que quantidade de cada um dos pro-dutos que são destinados à construção. Maso PVC no Brasil tem muito o que crescercom isso não só nas aplicações onde é tra-dicional mas com inovações. Resumindo: oPVC, o PP e o PE tem muitas oportunidadesdentro desta indústria.

Plástico Sul - O mercado transformadorjá tem capacidade instalada e preço para

atender toda essa demanda?Valentim - Eu acho que esse é o grandedesafio. Naquelas aplicações já consagra-das, eu acredito que não há nenhum pro-blema. Se você avaliar, o PVC por exemplo,são empresas de ponta, como a Tigre, quetem máquinas, tem qualidade e tem preço.Entretanto, temos outra parte do mercadoonde há carência de soluções inovadoraspara melhorar a industrialização na cons-trução. Aí sim eu acho que a cadeia do plás-tico em geral, e nós estamos dentro juntocom nossos clientes, temos que trabalharfocado. Precisamos mobilizar a indústria doplástico para que passe a olhar a constru-ção civil como uma oportunidade. Sem dú-vida, tem muito para ser feito ainda na ca-deia produtiva de uma maneira geral.

Plástico Sul - De que forma a Braskemparticipará junto ao transformador paraviabilização de crescimento?Valentim - A Braskem é uma empresaestruturada, com área de tecnologia e ino-vação, com profissionais com vontade, commotivação e com bons laboratórios. É as-sim que vamos apoiar a cadeia. Nós temosem nossa área de desenvolvimento umaconstante avaliação do que tem de novida-de, o que pode ser feito e eu acho que osdois sentidos têm que trabalhar juntos: ABraskem gerando ideias e levando para osclientes, e estes trazendo também suas ideiase apoiando a Braskem no desenvolvimento,Nós estamos abertos nos dois canais. O quecolocamos a disposição de é nossa vonta-de, motivação, laboratório, conhecimento,e bons profissionais para fazer acontecer.

Plástico Sul - Qual a perspectivas da Com-panhia quanto a participação de produtosnacionais e importados transformadospara atender esse crescimento?Valentim - A Braskem é uma empresa queestá aqui para apoiar os clientes brasileirosque estão aqui no país e que compram nos-sas resinas. Estamos aqui para apoiar toda acadeia de plástico a oferecer soluções queo mercado necessite. Esta é nossa estraté-gia. Agora os produtos importados pode-rão ocupar uma fatia desse mercado? É ló-gico que poderão. Cada vez mais o mercadoé aberto. Vai depender de alguns fatores.Um deles é a nossa capacidade, ou seja, acapacidade da cadeia produtiva como umtodo de apresentar ao mercado aquilo que

ele precisa, de trazer soluções. É isso que acadeia terá que fazer de maneira competiti-va e adequada. É evidente que pode ocorrera entrada de produtos importados, masnossa estratégia está focada nos seus cli-entes e no atendimento das necessidadesdo mercado.

Plástico Sul - Na sua visão, quais as e ame-aças do mercado de construção para ospróximos cinco anos?Valentim - A oportunidade está em doisfatores: crescimento e oportunidade de ino-vação. A indústria da construção civil já sedeu conta de que se ela não incorporar ino-vação e tecnologia, não conseguirá dar con-ta do que tem que ser feito nas próximasdécadas no Brasil. Nós temos um déficit deobras de infraestrutura, de residências e desaneamento muito grandes. Para que nospossamos solucionar estes problemas é pre-ciso trabalhar muito, investir muito, mastambém colocar muita tecnologia e inova-ção. Então essa é a oportunidade, que estádiretamente relacionada à capacidade deação. Temos que arregaçar as mangas e fa-zer as coisas acontecerem, com investimen-tos e trabalho focado no segmento.Eu não vejo ameaças no segmento da cons-trução. Porque nos acreditamos que a posi-ção que temos hoje consolidada, muitofocada no PVC, não corre ameaças, por exem-plo, de materiais sucedâneos. Eu acho queo PVC tem uma indústria muito forte e quevai continuar atendendo cada vez melhor ecom produtos inovadores o mercado. E naparte da inovação e tecnologia o que te-mos é um monte de oportunidades que po-demos ou não aproveitar. A grande ameaçaé não aproveitar as oportunidades. Se nós,a indústria do plástico e os produtores decommodites, não formos capazes de apre-sentar soluções, outros materiais vão apre-sentar também.

Plástico Sul - Dados da Associação Brasi-leira de Materiais de Construção, um dos

“Se você conseguedesenvolver e ter

soluções inovadoras queagreguem qualidade e

valor às obras, a discussãode preço é menor.”

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Nilton ValentimPLAST VIP

termômetros do setor de construção ci-vil, apontam uma desaceleração no cres-cimento do setor. Este reflexo é percep-tível no setor plástico?Valentim - Isso ocorreu sim, houve umadesaceleração, mas entendemos que é umaquestão conjuntural, que é uma variação dosaltos e baixos do mercado por vários fato-res. Toda vez que há troca de governo, hádificuldades de liberação de financiamen-tos das licitações, das obras públicas etc.Com a entrada de novo governos, houve umatraso no saneamento, por exemplo, ocor-reram poucas licitações neste começo doano. Então há um impacto, mas acredita-mos que no segundo semestre haverá umarecuperação.

Plástico Sul - Falando em Jogos Olímpi-cos de 2014 e 2016. Dá tempo para fazertudo que é preciso até lá?Valentim - Essa é o tipo da pergunta difícilde responder. O que eu posso dizer: muitacoisa foi mapeada para ser feita. Daquilo,com certeza uma parte ficará para trás. Ouseja, foi mapeado o “ótimo”, mas se reali-zarmos parte disso o Brasil já sairá de ma-neira extremamente positiva deste proces-

so. Com certeza haverá um papel importan-te na construção. Eu não sei quanto vai darpara fazer, mas com certeza tem agregaçãode obras em função da Copa, e não é poucacoisa. Agora se você perguntar se vamosfazer bonito ou feio, aí já não saberia dizer.

Plástico Sul - Em três anos e meio os trans-formadores brasileiros conseguirão aten-der essa demanda? Ou há tendência decrescimento dos importados?Valentim - Eu acho que dá tempo. Eu nãovejo nenhuma dificuldade de abocanhar-mos, por exemplo, os assentos, as cober-turas, toda a parte de infraestrutura dosestádios. É muito rápido equacionar osproblemas de produção. Existe um parquede máquinas muito grande no Brasil, exis-te a possibilidade de se adquirir rapida-mente equipamentos, existe muitatecnologia. O país é bem capacitado nacadeia do plástico. Eu não vejo grandesproblemas específicos para a Copa, pelomenos nos produtos da cadeia produtivados plásticos.

Plástico Sul - Terá mercado para o peque-no e médio transformador?Valentim - Lógico. Porque tem muita coisapara ser feita. Vou dar somente um exem-plo: Metrô. Estão sendo construídas muitaslinhas, algumas delas estão inclusive nosprojetos da Copa, dentro do item de mobi-lidade. Metrô usa muitos plásticos que sãode consumo massivo, como tubos,eletrodutos especiais, perfis de acabamen-

to e outros produtos feitos pelas médias epequenas empresas. Há mercado para todomundo, desde que a empresa se capacite,se motive e vá atrás.

Plástico Sul - Há algum projeto de trans-ferência de tecnologia ou parcerias parapatentes entre a Braskem e os pequenose médios?Valentim - Temos parcerias e estamos aber-tos para fazer outras. A Braskem, por seruma empresa grande e bem estruturada, temuma serie de ideias e projetos que estãoatrelados a alguns clientes, mas isso nãopode e não é o único canal, tem que existiro canal do cliente vir até nós também. Nãotemos a pretensão de sermos os únicosestimuladores disso. O que temos faladomuito com a cadeia em geral é: “vamosficar atentos na construção civil porque elamudou seus paradigmas e tem espaço paradesenvolvermos coisas interessantes”.

Plástico Sul - Você acha que os jogos dei-xarão o legado da universalização do sa-neamento básico no país?Valentim - Esse é um sonho. O saneamentoé um dos principais problemas deinfraestrutura que o Brasil tem. Já está sen-do feito algo, mas muito aquém do que ne-cessitamos. É preciso aumentar e muito osinvestimentos em saneamento para poderrealmente resolver o problema. E resolver sig-nifica universalizar o saneamento. E isso le-vará décadas. O saneamento é um grave pro-blema no Brasil e por outro lado uma gran-de oportunidade. Nós esperamos que a Copapossa trazer algum legado nas cidades ondeos jogos ocorrerão. Com certeza algumasobras estão sendo planejadas e executadas.Inclusive existe o Instituto Trata Brasil quetrabalha com essa visão da Copa deixar umlegado em termos de saneamento. O TrataBrasil realiza reuniões e eventos nas cida-des sedes para mobilizar a sociedade a real-mente aproveitar essas linhas de crédito emotivação da Copa para fazer não só está-dio, mas também saneamento. Deixar algumlegado em saneamento eu acredito que sim.Agora deixar legado de universalização dosaneamento, isso não vai deixar.

DIVULG

AÇÃO Copa e Olimpíada: para

os transformadorescolocarem a mão nataça é preciso atençãoàs oportunidades

“Temos que arregaçar asmangas e fazer as coisas

acontecerem, cominvestimentos e trabalho

focado no segmento.” PS

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aíses de economias emergentescomo o Brasil possuem seus merca-dos de construção em franca expan-são, com constante busca por efi-

ciência energética e sustentabilidade. Des-ta forma, são inúmeros os investimentosanuais nesta indústria e diversos segmen-tos pegam carona neste cenário promissor.O plástico é um deles. Os fabricantes de re-sinas aprimoram suas matérias-primas bus-cando a ampliação de aplicações e os trans-formadores buscam oportunidades de ne-gócios para agregar cada vez mais produ-tos plásticos nas obras. Mas quais são asprincipais necessidades que os transforma-dores precisam preencher para participardo mercado da construção? O confortoacústico é um requisito muito importanteem ambientes comerciais e residenciais.Geralmente esta necessidade caminha jun-to com outro requisito fundamental naconstrução civil: segurança ao fogo. Asprincipais exigências hoje são: utilização

de produto com menos impacto no meioambiente e que seja um bom isolante tér-mico, o que ajuda a reduzir o uso e gastoscom ar condicionado. Além disso, a gran-de demanda está em materiais que redu-zem o consumo de energia, possibilitamestruturas mais leves, agilidade e limpezana montagem, além de serem sustentáveis.

Diversas empresas estão atentas a es-sas demandas e investem pesado neste mer-cado. A Brasilit, por exemplo, anunciou re-centemente investimentos de R$ 160 mi-lhões que farão com que a capacidade pro-dutiva da empresa cresça 40% até 2016. Acompanhia - que pertence ao braço de cons-trução civil da francesa Saint-Gobain - vai

DIVULG

AÇÃO

P

Mãos à obra:estimativas de

crescimento colocamindústria da construçãono centro das atenções

Plástico na ConstruçãoPlástico na Construção

Boas perspectivas para a indústria da construção coloca o Brasil na mira de investimentospor parte dos transformadores e das empresas fabricantes de matérias-primas.

Por Melina Gonçalves

Um Eldorado à vistaUm Eldorado à vista

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Plástico na Construção

aplicar esses recursos na construção de duasnovas fábricas, além de ampliar as unidadesjá existentes. A empresa desenvolve produ-tos livres de amianto e utiliza fibras depolipropileno na fabricação do fibrocimen-to. “Acreditamos que o foco do crescimen-to do setor de construção está nas habita-ções populares. Esse mercado vai crescer pelapostura do governo de reduzir o déficithabitacional”, afirmou o diretor geral daBrasilit, Roberto Luiz Correa. Cerca de R$37 milhões serão destinados a uma novaunidade, com uma linha de fabricação detelhas onduladas, que deve entrar em ope-ração no segundo semestre de 2013.

Além dos investimentos, o setor apre-senta novidades, como a telha de PVC. Emseu lançamento, na Feira Internacional daConstrução 2011, o produto mostrou comoum dos diferenciais o peso. O PVC chega a5% a 10% do peso das telhas de barro, por

exemplo, o que dispensa o uso de caibros,ripas e outras estruturas de sustentação.Enquanto a cerâmica exige um espaçamentodo madeiramento que dá suporte às telhasde 30 em 30 centímetros, a de PVC requerum metro. Isso gera economia com a madei-

ra e a mão de obra, já que o serviço a serexecutado é menor. “Além disso, o projetofoi desenvolvido com matérias-primas nãotóxicas e recicláveis. Nossa produção nãogera resíduos e tem circuito fechado e todoautomatizado”, revela Cléber Mário Borges,

DIVULG

AÇÃOTelha de PVC: além de

matéria-prima reciclável,apresenta redução depeso em comparação

ao modelo de barro

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Plástico na Construção

diretor de Operações da unidade de PVC daPrecon. A economia é de 15% a 20% usandoo PVC, segundo a fabricante. A durabilidadedo PVC também gera economia. As telhas dePVC se mantêm estáveis às tempestades, gra-nizos e outras intempéries. Também podemser usadas como fechamento de espaços. Aspeças têm baixíssimos índices de expansãotérmica e, frente a variações de temperatura,sua estabilidade dimensional e de cor é su-perior à das telhas convencionais. Em casode incêndio não propaga as chamas.

Mas não é só em telhas que o PVC temse destacado em aplicações. Na Casa CorParaná, que acontece em Curitiba de 10 dejunho a 19 de julho, em um dos ambientes,o Lounge Balaroti - assinado pelo designerYury Albertcht - um dos produtos utiliza-dos para misturar o estilo moderno com oclássico é o piso vinílico TechVinyl, produ-zido em PVC. O objetivo é reforçar que oPVC é 100% reciclável. Este produto,comercializado pela MBM Brasil com exclu-sividade ao Balaroti, utiliza a mais modernatecnologia e possui alta resistência de ris-cos, alem de ser ambientalmente correto.

PreocupaçãoApesar das perspectivas positivas, o

cenário atual apresenta preocupação. A in-dústria fabricante de material de constru-ção termômetro do setor da construção ci-vil, fez revisões para baixo nas expectati-vas de crescimento para 2011. A previsãoinicial de crescimento de 9% no faturamen-to neste ano havia sido revisada para 7% e

aguarda agora os resultados das encomen-das de junho para fazer uma nova estimati-va, ainda mais baixa. “Estamos esperandoos dados consolidados de maio e junho,mas, diante do desempenho do setor noprimeiro quadrimestre, considero cada vezmais difícil conseguirmos crescimento de7% neste ano”, diz Melvyn Fox, presidenteda Associação Brasileira de Materiais deConstrução (Abramat). A associação atri-bui o fraco desempenho no período àsmedidas de contenção do crédito e da in-flação. De 8,5% de crescimento, a novaexpectativa não deve passar de 5%. Se-gundo a Anamaco, a elevação de juros e oaumento do IOF afetaram o crédito de curtoprazo, combustível para a principal fontede venda de material de construção: a re-forma e a ampliação. Esse segmento repre-senta 78% das vendas no país.

Região sul em destaqueA região sul do país é conhecida pela

sua alta performance em produtos plásticosdirecionados à construção civil. Entre asinúmeras empresas que atuam neste nichode mercado, há bons exemplos. Um deles éa Plásticos Vipal, do Rio Grande do Sul, e aTubozan, de Santa Catarina, que formaliza-ram a criação da BR Plásticos Participações,que vai controlar os ativos das duas empre-sas e será a terceira maior indústria do paísno segmento voltado para a construção ci-vil. A sócia gaúcha tem 51% da nova com-panhia, que prevê obter uma receita brutade R$ 230 milhões neste ano, ante o

faturamento combinado de R$ 205 milhõesem 2010. A Vipal é uma tradicional fabri-cante de portas, forros e divisórias de PVCe no início do ano passado adquiriu o con-trole da Conforme, uma pequena indústriade tubos e conexões em Colombo, noParaná. A companhia tem capacidade ins-talada total de 18 mil toneladas de produ-tos plásticos por ano e decidiu formar ajoint venture para acelerar a expansão nonovo segmento. Segundo o diretor da Vipale presidente da BR Plásticos, Gilberto BorgesFilho, a nova empresa nasce com o objeti-vo de ser uma “alternativa” em relação àslideres do setor no país. A BR Plásticosatende 3 mil pontos de venda, a maiorparte deles no Sul do Brasil, e o plano éexpandir as operações para as demais re-giões, com foco no varejo de pequeno emédio porte. “O mercado de tubos e cone-xões é muito competitivo e por isso é im-portante ganhar escala.” A BR Plásticos deveproduzir 36 mil toneladas de produtos em2011, ou quase 90% da capacidade insta-lada, e o plano para os próximos dois anosé investir R$ 20 milhões em expansão emodernização das fábricas. Até o fim do anodois centros de distribuição serão transfor-mados em fábricas e vão agregar mais 5 miltoneladas/ano de capacidade. QuandoBorges Filho fala em ser alternativa às em-presas líderes de mercado, o presidente daBR Plásticos refere-se à Tigre e Amanco. Aprimeira, uma multinacional brasileira líderna fabricação de tubos, conexões e acessó-rios em PVC no Brasil e na América do Sul, éreferência nos mercados Predial, deInfraestrutura, Irrigação e Indústria. Fundadaem 1941, tem nove plantas no Brasil, e 12no exterior contando com mais de 6.700 fun-cionários e mais de 350 mil toneladas deprodutos fabricados anualmente. A Tigre, queteve receita bruta em 2010 de R$ 2,6 bi-lhões, acaba de fechar uma parceria com aAbimaq (Associação Brasileira da Indústriade Máquinas e Equipamentos). Através destaparceria, as empresas associadas à entidadeterão desconto na aquisição de produtos daLinha Industrial. De acordo com o vice-pre-sidente de tubos e conexões da Tigre, PauloNascentes, a iniciativa amplia a relação co-

DIVULG

AÇÃO Piso vinílico

TechVinyl é um dosdestaques na Casa CorParaná por serambientalmente correto

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Plástico na Construção

mercial com o setor industrial etorna a empresa “mais compe-titiva para atuar num setor queteve crescimento superior a10% no ano passado”.

Já a Amanco, é uma em-presa pertencente ao grupo me-xicano Mexichem, que recente-mente decidiu colocar sob o co-mando de uma única holdingtodos seus negócios no Brasil,que compreendem a empresa detubos e conexões e Plastubos,além da Bidim, fabricante de re-vestimentos sintéticos (não te-cidos) usados por diversos se-tores industriais. O nome danova empresa é Mexichem Bra-sil, mas o grupo já adiantou quemanterá todas as marcas comer-ciais e suas respectivas estratégias. A unifi-cação segue uma estratégia global deintegração vertical dos negócios e visa faci-litar a gestão, possibilitando ganhos de efi-ciência operacional. A executiva Marise Bar-roso, que já comandava as empresas do gru-

po, assume agora a presidência da MexichemBrasil. “Esta mudança contribui também paraacelerar o crescimento e fortalecer a atuaçãodo grupo no Brasil”, comenta Marise, em nota.Junto com a criação da holding, a Mexichemanunciou planos de investir R$ 148 milhões

na operação brasileira neste ano, o que incluium aumento de 20% da capacidade produtiva,além de aportes no desenvolvimento de pro-dutos, publicidade e capacitação de profissio-nais. No ano passado, a Mexichem Brasil re-gistrou receita líquida de R$ 946 milhões, 18%>>>>

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Copa 2014

Plástico na Construção

acima do montante de 2009. Na mesma basede comparação, houve um aumento de 14%da produção e um avanço de 20% no resulta-do operacional medido pelo Ebitda.

Expectativas para a CopaUm dos principais fatores que fazem

do Brasil um verdadeiro canteiro de obras,é o fato do país sediar a copa do Mundo de

2014 e as Olimpíadas de 2016. Tais acon-tecimentos trazem grandes investimen-tos, geram empregos e fomentam a eco-nomia de diversos segmentos, entre eles,do setor plástico. A expectativas de in-vestimentos são na ordem de R$ 100 bi-lhões em quatro anos. Os recursos serãoinvestidos em 12 cidades e em 9 dimen-sões da infraestrutura. Só na construçãoe reforma de estádios, aeroportos e mo-bilidade são investidos R$ 23 bilhões.Entretanto, a certeza da concretizaçãode todas as obras necessárias esbarra nosatrasos das construções. Das 12 arenasmultiuso que estão planejadas para os jo-gos da Copa do Mundo de 2014, oitoestão sendo construídas, mas três aindapodem ser consideradas “obras no pa-pel”. Com raras exceções, os preços detodos os projetos subiram. Os casos maisemblemáticos são São Paulo (ainda umaincógnita de prazo e preço) e o Maracanã,

que ficou 30% mais caro. As obras com menorvariação de custo são aquelas desenvolvi-das como Parceria Público-Privada (PPP).O governo federal só iniciou este ano um

Porto AlegreAções pactuadas entre o Governo Federal, a Prefeitura

Municipal de Porto Alegre e o Sport Club Internacional, tradicionalclube de futebol da cidade, têm o objetivo de preparar a cidadepara a realização da Copa das Confederações em 2013 e a CopaMundial em 2014. As obras previstas compreendem a adequaçãodo Estádio Beira Rio e a ampliação do sistema de transporte, coma construção do corredores exclusivos para ônibus e duplicaçãodas principais avenidas de acesso ao estádio.

Valor das ações previstas para o evento: R$ 968.500.000,00- Gastos e investimentos.

•Aeroportos e Portos•Estádio José Pinheiro Borda (Beira-Rio)•Obras de mobilidade urbana•SegurançaProjeto do escritório HypeStudio, a reforma do estádio

portoalegrense compreende: cobertura metálica, suportada por65 módulos de 23m em forma de asa, e capacidadede 60 millugares. Integra um projeto de renovação urbana em toda a regiãoribeirinha. Custo: em torno de R$ 270 milhões / Contrato: privado/ Construtora: não definida.

Demolição teve início em 12 de dezembro e deve ser feitaem quatro etapas, a primeira com término previsto em abril/2011.O estádio permanece aberto durante as obras.

Porcentagem da obra: 15%

CuritibaAções pactuadas entre o Governo Federal , o Governo do

Estado do Paraná, a Prefeitura de Curitiba e o Clube AtléticoParanaense objetivam preparar a cidade e o estádio, de propriedadedo clube, para realização da Copa das Confederações em 2013 e aCopa Mundial em 2014. Além da reforma e da ampliação do estádio,estão previstas melhorias no sistema de transporte com aconstrução de corredores de BRT (Bus RapidTransport), obras naRodoferroviária, no Terminal Santa Cândida, no CorredorMetropolitano, no Corredor Marechal Floriano e em vias deintegração Radial Metropolitanas. O sistema de transporte tambémdeverá ganhar um sistema integrado de monitoramento para asua gestão.

Valor das ações previstas para o evento: R$ 703.400.000,00- Gastos e investimentos.

•Aeroportos e Portos•Complexo Esportivo Curitiba•Obras de mobilidade urbanaPara as obras (construção do quarto lance de arquibancadas

e da cobertura),o município liberou créditos de potencialconstrutivo de R$ 90 milhões para o Atlético-PR. AtléticoParanaense pretende começar as obras em junho de 2011.

Custo: R$ 130 milhões / Contrato: privado / Construtora:não definida.

Porcentagem da obra: 0%

Situação dos estádios da região em maio de 2011

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Plástico na Construção

acompanhamento das obras nas cidades-sede. Segundo levantamento do consultorlegislativo do Senado Federal, AlexandreSidnei Guimarães, comparando com os va-lores de investimentos indicados na assi-natura da “matriz de responsabilidade”, em

janeiro de 2010, os custos das arenas hojeestão até 34% maiores. No começo do anopassado o total dos gastos estimados em11 estádios - Belo Horizonte não havia apre-sentado previsão - era de R$ 5,4 bilhões,enquanto hoje é algo próximo de R$ 7,2

bilhões, sem considerar o preço do estádiopaulista, ainda não definido. O Ministériodo Esporte considera que existem algunsexageros nas obras das arenas que acaba-ram causando aumento desnecessário dosinvestimentos. O valor financiado pelo BNDEScontinua limitado a R$ 400 milhões porarena, acrescenta.

E o saneamento?Os sistemas de coleta de esgoto e sa-

neamento básico são grandes mercados deaplicações de plásticos. Com um déficit altonesta área, a esperança do Brasil está justa-mente nos jogos olímpicos de 2014 e 2016.A primeira edição da pesquisa “Desafios doSaneamento em Metrópoles da Copa 2014”,com foco na região metropolitana do Riode Janeiro, lançada pelo Instituto TrataBrasil em parceria com a Fundação GetúlioVargas (FGV), revelou um crescimento de

DIVULG

AÇÃO Investimentos em

coleta e tratamentode esgoto devem servistos pelo poderpúblico como prioridades

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53% no número de domicílios com acesso àrede de esgoto na região metropolitana doRio no período compreendido entre 2000-2010 (4,3% ao ano no período). De acordocom estimativas feitas com base nos dadospreliminares do censo demográfico, o nú-

mero de domicílios com acesso à rede deesgoto na região foi de 3,2 milhões em 2010.Apesar do avanço, o estudo também reve-lou que 19% das moradias da região aindanão tinha acesso à rede de esgoto em 2010,cerca de 750 mil domicílios. O déficit mai-

or, contudo, está no tratamento do esgotocoletado. O estudo estimou que, do totalde esgoto produzido na região, apenas68,5% receba tratamento antes do descar-te, ou seja, 31,5% do esgoto residencialproduzido é jogado diretamente no meioambiente. Em 2010, estima-se que o esgo-to de 1,2 milhão de moradias não recebeuqualquer tratamento. O Rio de Janeiro, juntocom outras 11 cidades, será palco da Copado Mundo de 2014. Além da Copa, o Riotambém será sede das Olimpíadas 2016. Se-gundo Édison Carlos, presidente executivodo Instituto Trata Brasil, em todos os paí-ses que recebem eventos mundiais e de gran-de porte como esse, muito se discute sobreo legado que será deixado para a popula-ção após a realização dos eventos. “Semdúvida, para o Brasil, o legado mais subs-tantivo para a população deve ser auniversalização do saneamento básico, por

DIVULG

AÇÃO Especialistas afirmam:

a população nãodeve permitir queo saneamentoseja esquecido

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ser fundamental para as condições de saú-de e qualidade de vida, educação, produti-vidade e renda, valorização imobiliária e atémesmo no turismo”, completa. A pesquisaapontou que, para deixar esse verdadeirolegado para a população da região metro-politana do Rio de Janeiro e universalizara coleta e tratamento de esgoto na região,o volume de investimentos necessário é deR$ 1,1 bilhão. Isso equivale a um acrésci-mo de R$ 250 milhões por ano no orça-mento do saneamento até a Copa de 2014.Para Édison Carlos, é essencial que esse in-vestimento seja visto pelo poder públicocomo prioridade, em vista de todos osbenefícios que pode trazer a população:“A população brasileira não deve permitirque, mais uma vez, o saneamento seja es-quecido, em detrimento de outros inves-timentos, como em estádios, por exemplo,que não trazem benefícios para toda a po-pulação, em geral, como o saneamento,comprovadamente, traz”, conclui.

Resinas específicasHá algumas décadas o plástico tem

se mostrado um eficiente substituto de di-versos materiais, como o vidro, o metal e a

madeira. No segmento da construção nãoé diferente. O desenvolvimento de resinascom características especificas para cadanecessidade torna o plástico um materialcada vez mais presente nesta indústria,mantendo o produto com boas taxas decrescimento nas obras. Dos produtos trans-formados anualmente no país, 14,6% sãodirecionados à construção civil. E diver-sas são as resinas que auxiliam na produ-ção de materiais aplicáveis no setor. Dopolietileno ao poliuretano, acrílico e EPS,cada matéria-prima confere uma traço pe-culiar ao produto transformado.

O Geofoam, da Basf, por exemplo, éuma solução para estabilização de solosmoles em regiões brasileiras. A solução éfeita através de grandes blocos molda-dos de EPS (Poliestireno expandido) quetem com uma de suas vantagens a levezae rapidez na execução da obra, além dofácil manuseio, baixo desperdício dematerial, facilidade no transporte, e apossibilidade da execução da obra em diaschuvosos. Com aprovação pelo Departa-mento Nacional de Infraestutura e Trans-porte (DNIT), o Geofoam foi utilizado noaterro do viaduto principal de acesso à

BR101, em Tubarão (SC). Além disso, umsistema de poliuretano para pavimenta-ções, denominado Elastopave® tambémé fabricado pela empresa, que salienta afinalidade do produto, que serve comopermeabilizante, pois permite o escoa-mento da água para o subsolo. Ainda nalinha de poliuretanos para a construção,a Basf fabrica o Elastopor®, utilizado naconfecção de painéis e telhas, com a fi-nalidade de isolamento térmico e efici-ência energética e o Elastospray® (sprayde poliuretano), desenvolvido especial-mente para construções já existentesonde a principal vantagem é a rapidez efacilidade de aplicação, além do isola-mento térmico, impermeabilização eauto-aderência.

Pensando nos jogos olímpicos a em-presa destaca uma espuma especial feitade resina de melamina conhecida comoBasotect® que tem como principal carac-terística a elevada absorção acústica, prin-cipalmente em elevadas freqüências, pro-movendo conforto acústico aos diversosambientes como cabines de transmissão dejogos, salas de coletivas de imprensa e ca-marotes. Esta tecnologia foi utilizada nas

Plástico na

Construção

Plástico na

Construção

O desenvolvimentode resinas com

características especificaspara cada necessidade

torna o plástico ummaterial cada vez mais

presente nesta indústria,mantendo o produto

com boas taxas decrescimento nas obras.

O desenvolvimentode resinas com

características especificaspara cada necessidade

torna o plástico ummaterial cada vez mais

presente nesta indústria,mantendo o produto

com boas taxas decrescimento nas obras.

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Olimpíadas de Pequim: no Cubo d’Água (lo-cal que recebeu as provas de natação) pa-inéis acústicos feitos de Basotect® foraminstalados ao longo de toda a arquibanca-da com o objetivo de proporcionar con-forto acústico aos expectadores.

Resina bastante aplicável no setor éo acrílico. Para o chefe de desenvolvimen-to de novos negócios da Evonik, VitorLavini, o material oferece diversas vanta-gens para o setor da construção, mas ain-da é pouco utilizado no Brasil. “No exteri-or, seu uso é muito disseminado eminfraestrutura, rodovias, aeroportos, pro-jetos viários, hotelaria, hospitais, ilumi-nação, mobiliários, sinalização e comuni-cação visual, decoração, entre outros seg-mentos”. A empresa ressalta os polímeroscomo dotados de excelente resistência araios ultravioletas e ao amarelamento, altatransparência e brilho, para serem utiliza-das em coberturas, fachadas, decoração,móveis, sinalização, comunicação visual eiluminação, entre outras aplicações. Hátambém as resinas metacrílicas reativas,indicadas para pisos em áreas de alto trá-fego, resistentes aos raios UV e aointemperismo, com elevada resistênciamecânica e química, ideal para estádios,aeroportos, hotéis, cozinhas industriais,halls de acesso, áreas de exposição, etc.Além destas, há ainda as resinas metacríli-cas reativas para sinalização horizontal(sistema plástico a frio) para demarcaçãohorizontal de aeroportos, estádios (esta-cionamento), sinalização para deficientes,

ciclovias e corredores de elevada circula-ção (como BRT´s).

Outro personagem importante queconfere ao plástico o título de um dos prin-cipais atores na indústria da construção éo aditivo. Nos assentos dos estádios elespermitem maior durabilidade e resistência.“É preciso colocar aditivos que tornem omaterial resistente aos raios solares que pro-vocam rachaduras, além de pigmentos quenão desbotem facilmente”, ressalta o Res-ponsável pelo Grupo de Construção da BASFna América do Sul, Marcos Correia. Ele afir-ma que a BASF foi a primeira no mundo adesenvolver uma tecnologia de baixainteração com os produtos antichama dosassentos, cumprindo as normas internaci-onais e garantindo maior segurança. Aprincipal exigência seria um estabilizantea luz que pudesse ser usado em conjuntocom os retardantes a chamas que não per-desse a sua performance.

ImpactosO atraso da maioria das obras a serem

reformadas e construídas para os jogosolímpicos reflete no desempenho dos for-necedores, mas os impactos positivos jácomeçam a ser percebidos. Já algumas apli-cações são realizadas mesmo no processofinal dos empreendimentos, como ressaltaMarcos Correia, da Basf. “No caso do tra-tamento acústico necessário às obras dosestádios da Copa, os elementos acústicosserão instalados na última fase de cons-trução (provavelmente final de 2013 ouinício de 2014), porém a discussão dosprojetos acústicos e cotação dos elemen-tos ou sistemas a serem utilizados já es-tão ocorrendo”, revela o executivo. ParaVitor Lavini, da Evonik, as linhas de pro-dutos da empresa atendem direta ou in-diretamente os setores que envolvem asobras para a Copa do Mundo e as Olimpí-adas. “Podemos perceber maior interessepor esses materiais, a exemplo do que jáocorre em outros países, que tambémsediaram eventos esportivos de grandeporte. Esses resultados serão ainda maispalpáveis quando as obras estiverem maisadiantadas”, destaca.

DIVULG

AÇÃO Resinas de alta

performance daEvonik para aplicaçõesem fachadas,coberturas e etc.

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Sul do Brasil é conhecido comouma das principais regiões parao setor de transformação de plás-ticos do Brasil. São mais de três

mil empresas fabricantes que dedicam-se aosmais variados segmentos da indústria. Umpouco mais para o sul do país, Caxias doSul (RS) vem ganhando espaço no cenáriodo setor. A Serra Gaúcha se destaca em ní-vel nacional, processando mais de 450 miltoneladas/ano. Possui mais de 450 empre-sas de transformação e é considerada a maiorconsumidora de resinas plásticas do RioGrande do Sul, contando com um universode máquinas e equipamentos utilizados queultrapassa quatro mil unidades.

É neste palco que acontece, entre osdias 16 e 19 de agosto, em Caxias do Sul(RS) a Plastech Brasil, Feira de Tecnologiaspara Termoplásticos e Termofixos, Moldese Equipamentos. A cada edição o eventoalcança força e reconhecimento dentro dosegmento plástico. Para 2011 o eventoconta com mais de 300 expositores já con-firmados e a expectativa é apresentar maisde 700 marcas nacionais e do exterior emexposição e um público visitante próxi-mo a 25 mil pessoas.

Organizada e realizada pelo Simplás –Sindicato das Indústrias de Material Plás-tico do Nordeste Gaúcho -, conta com es-pecial apoio do Sinplast/RS – Sindicatodas Indústrias de Material Plástico no Es-tado do Rio Grande do Sul-, e do Simplavi– Sindicato das Indústrias de Material Plás-tico do Vale dos Vinhedos-, de Bento Gon-

çalves. A Plastech Brasil também tem oapoio das principais entidades represen-tativas da cadeia petroquímica-plástica dopaís – Abiplast, Abief, Abmaco, Abimaq,Adirplast, Abimei, Siresp, INP e também daFIERGS, do Simecs, da CIC-Caxias e Prefei-tura Municipal de Caxias do Sul.

Onde a feira aconteceCaxias do Sul é a cidade que sedia a

Plastech Brasil. É uma das mais prósperascidades do país, localizada na região demaior crescimento socioeconômico do RioGrande do Sul. Caracterizada pela força daindústria, a cidade é considerada o segun-do pólo metal-mecânico do Brasil, atrain-do investimentos de diversos países. Abri-ga um dos parques industriais mais diver-sificados da América Latina, distribuídosnum universo superior a 32 mil empresasde grande, médio e pequeno porte.

Além disso, o eixo Porto Alegre –Caxias do Sul concentra a grande maioriados setores ligados à exportação do Esta-do. O comércio entre Caxias do Sul e o res-tante do mundo é também um importante

fator de sustentação e crescimento da eco-nomia local, sendo que as exportaçõescaxienses são concentradas no complexometal-mecânico e apresentam crescimentosuperior às importações.

A cidade tem o terceiro PIB do Estadoem um dos 50 PIBS do país. Uma ampla redehoteleira dá suporte ao turismo e ao cresci-mento empresarial e na região. São muitasas opções, fazendo de Caxias do Sul um óti-mo local para aliar bons negócios e lazer.

Parque de EventosA Plastech Brasil acontece no Com-

plexo da Festa da Uva – Parque MárioBernardino Ramos -, um dos maiores e maiscompletos espaços para eventos do Brasil,com 367.142 m² de área total disponíveis. OParque está instalado em local privilegiado,com acesso facilitado, cercado por uma am-pla área verde em uma região elevada, ofere-

Um evento que prometeaquecer os negócios do setor

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Feira pretendecrescer em relação

à 2009, atingindoum público visitante

próximo a 25 mil pessoas

Um dos mais importantespolos nacionais doplástico, Caxias do Sul,receberá integrantes daindústria do plástico doBrasil e exterior durantea Plastech Brasil 2011.

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cendo ma belíssima vista pano-râmica da cidade.

A Plastech Brasil 2011contará com aproximadamen-te 10 mil m² de área de expo-sição de estantes, ocupando,na totalidade, o Centro deEventos e o Pavilhão 1.

Divulgação noBrasil e exterior

As ações de divulgação daPlastech Brasil 2011 são planeja-das para, além de cumprir o pa-pel de divulgação institucional,criar um cenário de negócios noperíodo que antecede a feira. Des-ta forma, destaca-se a participa-ção em feiras do segmento, doBrasil e exterior, o que resultanuma maior aproximação e relacionamentocom as empresas expositoras e com as queainda não o são. Outro destaque é a parceriacom a mídia especializada, através de revis-tas e sites do segmento no estado e no país.

Além disso, o evento acompanha atendência web 2.0 e conta com ações es-pecíficas na internet, como o site –www.plastechbrasil.com.br –, que é cons-tantemente atualizado com as principaisinformações da feira; uma newsletter se-manal, que mantém os expositores infor-mados sobre as ações realizadas; e estápresente também no twitter, como formade se aproximar ainda mais do seu públi-co-alvo. Outra ferramenta muito importantede divulgação é o Informe Plastech Brasil,com periodicidade mensal.

Deslocamento facilitadopara expositores e visitantes

Para os expositores e visitantes que irãode fora de Caxias do Sul para a Plastech Bra-sil 2011, o transporte não será problema.Tranfers serão oferecidos dos aeroportos deCaxias e Porto Alegre até o Complexo dosPavilhões da Festa da Uva. Os horários e ro-teiros estarão disponíveis no site da Plastech.

Também estarão disponibilizados nosite opções de roteiros turísticos em Caxiasdo Sul e região. Expositores e seus acom-panhantes poderão desfrutar das atraçõesque a cidade tem a oferecer.

Feira contará comatividades paralelas

Além de exposição e negócios, a Plas-

tech Brasil 2011 possibilitaránovos conhecimentos para os pú-blicos envolvidos com o segmen-to plástico. A programação teráinício no dia 17/08, com umaPalestra Especial, e no dia 18/08com a realização do 1º FORUMPLASTECH BRASIL com a partici-pação da UCS – Universidade deCaxias do Sul, Ulbra – Universida-de Luterana do Brasil, IFRS – Ins-tituto Federal do Rio Grande doSul e Ftec – Faculdade de Tecno-logia, apresentando o tema “Ino-vação, Sustentabilidade eTecnologia no setor Plástico”.

Integrando a Programaçãoda Feira, serão oferecidos cursosde qualificação: sobre “Seguran-ça em Máquinas Injetoras”, mi-

nistrado pelos instrutores da Fundacentro -Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segu-rança e Medicina do Trabalho; “Produtos eMoldes” e “Defeitos em Injeção”, ambosministrados por instrutores da Sociesc (So-ciedade Educacional de Santa Catarina). Também o Senai do Plástico estará com umaprogramação de qualificação especial nesteperíodo da realização da Plastech Brasil.

Os Expositores contarão com salas emformato de auditório, com toda a infraestru-tura necessária, onde poderão desenvolverpalestras ou treinamentos técnicos, medi-ante agendamento prévio.

A programação completa estará dis-ponível no site www.plastechbrasil.com.br,com orientações para inscrições nos cur-sos e palestras.

Credenciamento onlineEstá disponível o credenciamento para visitantes no site

da Plastech Brasil 2011 www.plastechbrasil.com.br. O preen-chimento de dados, pela internet, agilizará o processo, coma retirada da credencial nos terminais de autoatendimento,disponíveis na recepção principal da Feira.

Cartão do ExpositorDurante o período da Plastech Brasil 2011 vários esta-

belecimentos comerciais de Caxias do Sul oferecerão vanta-gens e descontos para os expositores que participam da Fei-ra. Restaurantes, lojas, bares, entre outros, oferecem seusserviços com preços mais acessíveis.

Para usufruir das vantagens, os expositores receberão,juntamente com a credencial, o Cartão de Amizade Clube doExpositor Plastech Brasil. O cartão deverá ser apresentadonos estabelecimentos parceiros para receber os descontos.

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Os Expositores

Seibt destacatradicionais moinhos

A SEIBT estará marcando presença novamen-te na Plastech Brasil. Para a edição 2011 reserva-mos o que há de melhor em moinhos. Estarão ex-postos para à apreciação do público os tradicio-nais modelos MGHS 600-A e MGHS 800-AYF, bemcomo os moinhos de baixa rotação MGHS 200 LRe 320 LRX. O MGHS 600-A é um equipamento comestrutura construída em SAE 1020 e caixa de mo-agem em aço fundido SAE 1030. Indicado paracentrais de moagem, com capacidade de recupe-ração de materiais plásticos de diversos tamanhose formatos. Possui facas com corte tipo tesoura epode ser alimentado e descarregado de maneiramanual ou automatizada.

Já o MGHS 800-A-YF é um equipamentoconstruído em SAE 1020 e caixa de moagem emaço fundido SAE 1020. Indicado para moagem defilmes, com sistema de facas corte tesoura,transpassadas, o que garante um maior rendimentoa moenda desse tipo de material. Além disso, podeser utilizado para a moagem de outros materiais plás-ticos, podendo a moenda, ser com água ou a seco.Outro equipamento apresentado será o MGHS 200LR, para a recuperação em circuito fechado de apa-ras e sobras dos processos de injeção e sopro. Osmodelos de limpeza rápida (LR), possuem 3 lâminasrotativas e duas lâminas fixas, com corte tipo tesou-ra. E por fim o MGHS 320 LRX, moinho de baixarotação, adequado a norma de segurança NBR 15107da ABNT, indicado para a recuperação de aparas esobras do processo de sopro e injeção, em circuitofechado, possui 4 lâminas rotativas e duas fixas.Possui corte tipo tesoura em “X”.

Oportunidades de negóciosA Mecanofar Indústria e Comércio de Máquina Ltda, situada na cidade de

Farroupilha-RS estará participando da Feira Plastech Brasil expondo no Stand nº116 sua linha de moinhos granuladores, projetados para resolver problemas namoagem de sobras e rejeitos, para reaproveitamento do material, além de contarcom uma linha avançada de moinhos, silo, exaustores e peças de reposição. Para aMecanofar, expor na feira Plastech Brasil 2011 é de suma importância, pois além dadivulgação da Marca, surgem oportunidades de negócios e também de demonstra-ção dos produtos e da qualidade dos equipamentos.

Joint ventureIneal-Syncro

A Ineal participa daPlastch Brasil apresentando sis-temas de controle de extrusãode filme e chapa. Através dajoint venture Ineal-Syncro, es-tará em exposição a linha degravímetros para mono e multicamadas e será oferecido aosvisitantes a oportunidade deconhecer a tecnologia para con-trole de espessura através deanéis de ar automático e medi-dores. Além dessas novidades,a Ineal também trará evoluçõesna sua linha tradicional comavanços consideráveis na otimi-zação energética e compactaçãodo sistema. Conforme MarcelBrito, executivo da empresa,atualmente a Ineal é referên-cia nacional em sistema dedesumidificação para as maisdiferentes aplicações. “Ofere-cemos centrais de alimentaçãoao alcance de empresas de me-nor porte, mostrando mais umavez a força da marca em um dosmercados de transformaçãomais importantes do Brasil”,revela Brito.

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Macroplast divulga marcaA Macroplast, empresa que atua há 40 anos no mercado desta-

cando-se pelas referências em resinas coloridas, compostos, blendase masterbatches, estará presente na Plastech Brasil 2011. Conformeinformações da Companhia, participar da feira coloca a empresa emuma ótima posição no segmento, já que é é um meio de divulgar amarca e conquistar novos clientes visando o bom atendimento e aqualidade dos serviços e produtos. Oferecendo soluções integradasaos clientes por meio de serviços diferenciados e um portfólio com-pleto de produtos, a Macroplast dispõe de modernos equipamentosde produção, laboratórios de controle de qualidade, pesquisa e de-senvolvimento. “Isso garante um primor técnico e a alta qualidadedos produtos, atribuídos, reconhecidos e aprovados pelos mercadosinterno e externo e certificados pelo sistema ISO 9001-2008”.

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Macroplast: mais de 40 anos deexperiência em resinas coloridas,compostos, blendas e masterbatches

Os Expositores

Secco apresenta compressoresHá mais de 30 anos oferecendo soluções em ar

comprimido, a SECCO AR compressores é distribui-dor e assistente técnico autorizado dos compresso-res a parafuso SCHULZ na serra gaúcha. Com umalinha completa de compressores rotativos a parafu-so, secadores, filtros e reservatórios, a SECCO AR apre-sentará ao mercado na Plastech 2011 equipamentospara geração e tratamento de ar comprimido como:compressores com secador integrado e variador develocidade.

Moldes da JR OliveiraAo completar 25 anos a JR Oliveira, apresenta uma história de trabalho e

desenvolvimento no setor de fabricação de moldes e injetados, associada aevolução tecnológica do setor. A empresa vai apresentar na Plastech, todo o seuKnow-how em fabricação de moldes. Com capacidade para produção de moldesde até 25 ton, a empresa está capacitada a produzir moldes de alta complexida-de técnica. Além disso, junto ao setor de injetados, a empresa possui a tecnologiade injeção de bi-componentes que também estará apresentando nesta feira.Esta tecnologia a JR Oliveira deixa a disposição para seus clientes e para novosparceiros através da terceirização do serviço de injeção. A empresa espera que aPlastech abra novos mercados, bem como solidifique a parceria que possui comseus clientes atuais. “Nesta edição da feira, que haja a possibilidade de todosprestigiarem o que as empresas nacionais vem agregando em termos de tecnologia,se tornando extremamente competitiva, tanto no cenário nacional como inter-nacional” ressalta Juliano Marcon Oliveira.

Boeira completa 30 anosA Metalúrgica Boeira, participa da Plastech Brasil desde o

inicio da feira em 2007. Para o diretor da empresa JosemarBoeira Martins, a expectativa em relação ao evento é que pro-porcione a busca de parcerias comerciais, conhecimento de novastecnologias e divulgação dos produtos da empresa. Fundadaem 1981, com a fabricação de peças industriais e em 1987 aMetalúrgica Boeira passou a agregar a fabricação de molde ematrizes para peças plásticas, e em 1996 a empresa passou ainvestir em um novo projeto, o ramo de injetados, injetandopeças técnicas da linha industrial e utilidades domésticas damarca UTILITY que está presente em todo o Brasil. A empresa,situada em Caxias do Sul (RS), completou 30 anos em março de2011.

Misturador Vertical PremiataA empresa Premiata é especializada na fabricação de

misturadores e secadores com capacidade de 25 kg a 5000 kg.Estará expondo na Plastech Brasil 2011 um misturador vertical mo-delo PRM 200 NP com capacidade de mistura de 200 kg. “O misturadormodelo NP é um projeto totalmente exclusivo e inovador desenvol-vido pela Máquinas Premiata”, destaca Rafael Rosanelli. O empresá-rio explica que tata-se de um misturador vertical com rosca externaque facilita a limpeza nas trocas de cor ou de material. “Este modeloé compacto e ocupa pouca área física na empresa. Suas capacidadessão de 100, 200 e 300 kg”, ressalta. Além de misturadores e secado-res de diversos modelos e capacidades, a empresa fabrica tambémaglutinadores, afiadoras de facas para moinhos, silos, tanques dedecantação, lavadoras e secadoras centrífugas para linhas dereciclagem de plásticos, roscas transportadoras, turbinas de trans-porte e acessórios para verticalização para a indústria em geral comoracks de empilhamento e porta big bags.

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ExpectativaSão esperadas mais de 700 marcas em

exposição, com fabricantes e fornecedoresdos principais segmentos da cadeia produ-tiva do plástico:• Matérias-primas e produtos básicos• Máquinas, equipamentos e acessórios• Moldes e ferramentas• Instrumentos, controle e automação• Transformadores de plástico• Serviços e projetos técnicos• Publicações técnicas• Entidades e instituições

Você sabia que...- A primeira edição,em julho de 2007, contou com 150 empresas expositorasque apresentaram mais de 250 marcas, com visitação de 11.000 pessoas.- Em julho de 2009, quando da segunda edição, os números apresentaram umcrescimento significativo, considerando principalmente o momento econômi-co que antecedeu o evento: 220 expositores e 18.000 visitantes.

- A Plastech Brasil é realizada pelo Simplás – Sindicato das Indústrias deMaterial Plástico do Nordeste Gaúcho. Nos oito municípios de abrangênciado Simplás, são mais de 450 empresas transformadoras que processam acimade 400 mil toneladas/ano, tornando a região a maior consumidora de resi-nas plásticas do estado.

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Tendências & Mercado

necessidade de automação é umarealidade cada vez mais presente nasempresas de transformação de plás-tico. Fatores como o aumento dos

custos de produção, a redução das margense o crescimento da concorrência estão pres-sionando os convertedores de plástico a tra-balhar com capacidades ociosas mínimas.Diante deste quadro e animados pelo bommomento da economia nacional, os trans-formadores passaram a investir na compra denovas máquinas e equipamentos para otimizara produção. Nesse processo de renovação doparque industrial os robôs estão ganhandomais espaço nas empresas.

Esta nova realidade da indústria detransformação de plásticos brasileira temanimado os produtores de robôs, pois opotencial de crescimento no país é gran-de. Segundo dados estatísticos do setor,o índice de automação das transformadoras

japonesas é de aproximadamente 85%. NosEstados Unidos e na Europa este índiceestá estimado em 70%. Já no Brasil o ín-dice não chega a 15%. A boa expectativadas empresas do ramo também é respalda-da pelo crescimento da utilização de no-vas tecnologias pelos transformadores na-cionais, que estão atreladas ao uso damecatrônica. Este é o caso do In MoldLabeling (IML), que existe há pelo menos30 anos, criado pela norte-americanaProcter & Gamble, mas que no Brasil aindaestá dando os primeiros passos.

A tecnologia amplamente utilizada nosEUA e na Europa, começa a ganhar mais visi-bilidade no mercado nacional. A técnica éindicada para a fabricação de embalagens,em especial de produtos alimentícios ou quí-micos. São os casos, por exemplo, de potesde sorvete, margarina, iogurte, tintas ouprodutos de limpeza. Também é usada para a

confecção de móveis, como as cadeiras emesas promocionais encontradas principal-mente em bares, decoradas com marcas debebidas, entre outras aplicações.

O In mold Labeling é um sistema quepossibilita a aplicação de um filme impressodentro do molde de injeção visando a de-coração ou rotulagem da peça injetada. Ofilme é fixado na parte interna da cavida-de e se funde durante o processo, inte-grando-se ao corpo da peça.

A garra do robô pega os rótulos, com aajuda de ventosas, e leva para as cavidadesdo molde de injeção e lá são fixados pormeio de uma descarga elétrica ou de sistemade vácuo presente na ferramenta, dependen-do das características da peça. A resina éinjetada e incorpora o rótulo. A peça é reti-rada, já decorada e pronta para ser usada deacordo com sua finalidade. O IML é maisempregado no processo de injeção, pelos

A

Tendências & MercadoAutomaçãoAutomação

Do luxo à necessidadeDo luxo à necessidade

Por Gilmar BitencourtPor Gilmar Bitencourt

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volumes produzidos, mas também pode seraplicado em peças sopradas. A tecnologiaapresenta várias vantagens. Após o processode injeção ou de sopro a embalagem nãoprecisa sofrer operações posteriores, comocolagem de etiquetas, colocações de cintasde papelão ou gravações feitas em serigrafia.A qualidade da impressão obtida é muito su-perior a dos outros métodos. E, além do pro-duto com embalagens IML se destacar nasgôndolas das lojas e supermercados, a em-balagem quando é reaproveitada, como o casodos potes de sovertes, a marca do produtopermanece gravada para sempre e será lem-brada pelo consumidor por todo o períodoem que ele a reutilizar.

A dificuldade para a popularizaçãodo IML no Brasil se explica por vários fa-tores. A aplicação da tecnologia exigegrandes investimentos, know-how e pro-dução em grande escala. Outro grande im-pedimento está na produção dos rótulos,problema que há alguns anos dificultou oingresso da tecnologia no exterior e hojeainda é uma das barreiras para o desen-volvimento do mercado brasileiro.

Para a Dal Maschio do Brasil,com fábrica em Diadema-SP, o in mold é atecnologia de decoração que mais agregavalor aos produtos, com uma incomparávelqualidade visual. O diretor comercial da em-presa, José Luis Galvão Gomes, observa que

o processo oferece mais segurança para osegmento de embalagens alimentícias, poisevita contaminação em etapas posteriores,como a impressão. Ele destaca que a técnicaestá atraindo cada vez mais adeptos na áreade transformação.

Gomes conta que a DM foi a pioneirana introdução da tecnologia no Brasil em1996, com a produção de um robô para aPlagon, de Recife (PE), que passou a fabri-car mesas e cadeiras decoradas para jardins.Segundo ele, o principal motor deste merca-do é o segmento de móveis para bares e res-taurantes, “creio que hoje é um dos que con-tam com maior número de clientes operan-do. Apenas no último ano vendemos mais de25 robôs para diversos clientes deste setor,no qual temos praticamente monopólio noBrasil”, salienta. Gomes comenta também queé praticamente inexistente a venda de mó-veis decorados para casas. “Desta forma existe

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ULG

ÃO Dal Maschio foi

pioneira da tecnologia noBrasil, que tem comoprincipal motor a indústriade móveis para bares

Tendências & MercadoAutomaçãoTendências & MercadoTendências & MercadoAutomaçãoAutomação

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ainda um grande potencial de crescimentoquando este importante nicho for melhor tra-tado pelos fabricantes”, acrescenta. Confor-me o gerente, a aplicação do in mold para ossegmentos utilidades domésticas e de brin-quedos no Brasil ainda está bem atrasada,em comparação a mercados como o euro-peu. No entanto, ele comenta que as vendastêm crescido exponencialmente, com os fa-bricantes buscando agregar maior valor ediferenciar seus produtos. O executivo sali-enta que na área de embalagens descartáveiso atraso ainda é maior. Porém, ele comentaque no mercado de baldes industriais o usoda técnica tem crescido fortemente, princi-palmente no Nordeste. Neste setor a DM contacom mais de 20 células em operação, “algu-mas já há 10 anos”, destaca Gomes.

Na feira Brasilplast, realizada no mêsde maio, a empresa apresentou uma célu-la para a automação da produção de co-pos para requeijão com IML. A célula operacom molde de 8 cavidades, em tempo deciclo total de 6 segundos. É composta porum robô de entrada lateral modelo SnapTank, com movimentação da abertura dagarra na área do molde assistida por ser-vo motor, reduzindo o tempo de moldeaberto e simplificando o set-uo do siste-ma. A alimentação dos rótulos ao robôlateral é feita com o uso de magazine comtransferência automática dos rótulos esistema de pinça para a garantia do com-pleto fechamento dos rótulos em cada umdos 8 mandrís de manipulação. A descar-ga elétrica é feita de forma ativa nos ró-tulos, ou seja, dentro da cavidade do mol-de, aumentando a carga eletrostática du-rante o processo de injeção, com maiorrepetibilidade e segurança. Oempilhamento das peças extraídas é feitopor robô auxiliar com dois eixos.

Segundo o diretor, para aplicações comoesta, de ciclo rápido, é comum o uso de ro-bôs de entrada lateral, os quais podem ope-rar em ciclos inferiores a 4 segundos. No casode peças maiores (baldes, mesas, brinque-dos), com tempos de ciclo mais altos, eleaconselha o uso de robôs do tipo cartesiano,com três eixos servo controlados. “Além dotipo de robô, o mais importante é a sua pro-cedência e quem fará a sua integração. A DalMaschio é a única empresa com engenharialocal de desenvolvimento de aplicações, comfabricação local e com maior experiência nomercado”, acrescenta.

Segundo a austríaca Witt-mann, que também conta com grande ex-periência no desenvolvimento de sistemasde automação para IML, o mercado brasilei-ro vem evoluindo e a utilização da tecnologiase intensificou nos dois últimos anos. O di-retor geral da empresa no país, ReinaldoCarmo Milito, confirma que a aplicação doprocesso é indicada para produção em gran-de escala. “É necessário considerar a neces-sidade de se produzir altas quantidades parajustificar o investimento e principalmentepara obter custos razoáveis na compra doslabels (rótulos plásticos)”, acrescenta.

Milito alerta que existem muitas em-presas interessadas na aplicação do in moldno seu processo produtivo, mas a maioriatem sonhos muito longe da realidade. Alémdas dificuldades do custo de produção, elecomenta que os transformadores tambémenfrentam problemas com relação aos se-gredos do processo, que definem o suces-so do projeto já na construção do molde.“É comum ouvirmos os interessados comen-tarem que já produzem determinada peça eque gostariam de aplicar o label. Isso é pra-ticamente impossível se não foram consi-derados alguns aspectos técnicos na cons-trução do molde. O que demonstra o totaldesconhecimento técnico por grande parte

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ULG

ÃO

Milito, da Wittmann:experiência no

desenvolvimentode sistemas de

automação para IML

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de muitos dos interessados”, observa.Na relação custo benefício, o dire-

tor fala que é evidente a melhor apresen-tação de uma peça com label aplicado,em comparação com qualquer outro sis-tema de rotulagem ou decoração. Masafirma que é importante avaliar se essefator realmente pode ser consideradocomo um diferencial de peso junto aoseu mercado receptor. Neste caso o sis-tema se apresenta como vantajoso.

Conforme Milito, na aplicação do IML,o robô é responsável pela colocação preci-sa dos rótulos dentro do molde, geralmenteem várias cavidades, pela retirada das pe-ças produzidas e pelo empilhamento na es-teira. Isso tudo em ciclos de até 2,5 segun-dos. Diante disso, o executivo destaca queo robô tem que ser preciso para evitar re-fugos com rótulos aplicados em posiçõesnão adequadas. Ainda, deve ser veloz eestável para trabalhar o mais rápido possí-vel e constante para propiciar os menorescustos de produção. Nas produções cujosciclos produtivos estão abaixo de 6 se-gundos ele indica os robôs laterais e para

ciclos acima deste tempo, os cartesianos.Os robôs cartesianos possuem 3 eixos

acionados por servo motores, são montadossobre a injetora e entram na área de moldepela parte superior. Também contam com umeixo transversal, um longitudinal e um verti-cal tendo como referência o eixo longitudi-nal da injetora. Os cursos dos eixos dependedo tamanho da injetora. Em processo de IMLesse modelo de robô atende os moldes deaté 2 cavidades e ciclo acima de 8 segun-dos, devido a necessidade de precisão e es-tabilidade na colocação do label no molde.

Já os robôs laterais são equipamentosmontados ao lado da injetora e entram naárea de molde lateralmente. Possuem um eixotransversal com acionamento servo motori-zado de alta aceleração permitindo um redu-zido tempo de molde aberto. O acionamentodo eixo longitudinal pode ser pneumáticoou servo-motor dependendo da utilização.Para atender a um ciclo inferior a 5 segun-dos há a necessidade da utilização de umsegundo eixo servo acionado para executara tarefa de empilhamento dos produtos. Ocurso do eixo transversal varia de 1500 a

3000 mm e são utilizados geralmente eminjetoras de 200 a 800 ton. No processo dein mold esse modelo de robô atende moldesde várias cavidades (até hoje máximo 8) ecom ciclos inferiores a 5 segundos.

Para um robô trabalhar em conjuntocom uma injetora há a necessidade de umainterface entre ambos, fazendo com que osequipamentos troquem sinais e reconheçamos movimentos e posicionamentos de suaspartes móveis, além de todos os sinais desegurança. De acordo com Milito, essainterface é realizada através de sinais elétri-cos e seguem um padrão (E12 ou E67) esta-belecido internacionalmente pela EUROMAP.O executivo informa que a Wittmann produzrobôs para aplicação de label tanto em pro-cessos produtivos de ciclos baixos como emlongos. Também fabrica robôs e sistema deaplicação de label em múltiplas cavidades,seja em stack-molds ou moldes simples.

O gerente geral da Star Seiki,Roberto Eiji Kimura, afirma que aplicaçãodo processo de in mold labeling no Brasilainda está em fase inicial, mas comenta que

Tendências & MercadoAutomaçãoTendências & MercadoTendências & MercadoAutomaçãoAutomação

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está aumentando o número de produtoscom este processo no país, nos segmentosde UD’s, mesas e cadeiras plásticaspromocionais e principalmente na área deembalagens. “O mercado se encontra emexpansão”, comenta. O executivo fala queo IML não teve uma evolução acentuadaem termos de tecnologia. O processo que jáexiste na Europa de longa data e não mu-dou muito nos últimos anos. “O que há éuma variação das aplicações”, comenta.

Segundo Kimura, a opção pela técnicavai além do alto investimento inicial. É pre-ciso um estudo detalhado do processo, poisenvolve desde da injetora adequada ao pro-cesso ideal, a construção do molde que aten-da o processo com eficiência, a matéria-pri-ma do produto e das etiquetas (qualidade eacabamento do filme, tinta e vernizes).

Entre as principais dificuldades enfren-tadas pelos transformares, que impede a di-fusão do IML no país, Kimura aponta a ne-cessidade do domínio de todas as variáveisdo processo, principalmente no que tangea qualidade das etiquetas. Ele comenta queeste fator está ligado diretamente a efici-

ência do processo, com redução de perdas,que determina o custo final do produto.“Hoje existem processos que tem uma per-da de 10% o que torna o custo final doproduto alto, é preciso manter este índiceabaixo de 4%, para se ter um retorno emmenor prazo”, acrescenta.

Em contra partida, Kimura destaca queo IML apresenta várias vantagens, desdeque haja o controle das variáveis do pro-cesso. Ele destaca a eliminação da neces-sidade de licenças ambientais, para aserigrafia, tintas e área de estufas de se-cagem após a serigrafia. Salienta também,a melhoria qualidade de impressão, princi-palmente do código de barras, a otimizaçãodo processo de produção, além de evitar acontaminação no caso de embalagens.

Segundo o gerente, os robôs são pri-mordiais para utilização desta técnica, poisgarantem o posicionamento correto do ró-tulo no molde. “Não se consegue em mui-tos casos efetuar manualmente, seja pornúmero de cavidades, tamanho e geome-tria do produto, ou por ciclo de traba-lho”, comenta. Destaca ainda que os peri-

féricos mais indicados para aplicação doIML são os robôs com os três eixos con-trolados com servo motores eletrônicos,“pois possuem precisão necessária para acolocação dos labels dentro do molde, ve-locidade e rapidez exigido pelo processo”.

O último lançamento da Star Seiki parao segmento é destinado para a área de so-pro. O Blow IML, que além faz o posicio-namento dos labels dentro do molde desopro, conta com o “já conhecido proces-so para múltiplas cavidade, que consegueinjetar 4 cavidades de copos de yogurteem 4 segundos”, acrescenta Kimura. O sis-tema tem um robô posicionado lateralmentepara a alimentação do rótulo. A embala-gem soprada já sai pronta para envase. Nocaso dos copos de yougurte o robô decolocação de etiqueta também ficaposicionado ao lado da injetora, coloca olabel, retira o produto acabado e estoca odispositivo, tudo automaticamente. Deacordo com o executivo, o sistema podeser instalado em qualquer sopradora, mas épreciso a realização de um estudo apuradodo molde e do rótulo pretendido.PS

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uando se fala em automação,logo lembramos da figura dosrobôs. Porém este processo vaimuito além, evolve vários equi-

pamentos que têm auxiliado as empresastransformadoras de plásticos a ganharcompetitividade e garantir o seu espaçono mercado. Os empresários que antes sepreocupavam apenas com as máquinas,já estão vendo os periféricos com outrosolhos. Nos últimos anos, estes equipa-mentos passaram a ter cada vez mais im-portância, tanto na questão da reduçãodo custo de produção como na qualida-de dos transformados.

Já é comum se ver nos projetos deinvestimentos das indústrias do setor,alimentadores e dosadores, que permitemprocessos mais homogêneos e produtosfinais melhor acabados. Muitas empresasque ainda usavam a famosa “canequinha”eliminaram a dosagem manual, reduzin-do as perdas, desperdícios de matérias-primas e o risco de acidentes dos opera-dores das máquinas.

Cientes desta realidade, a indústria deequipamentos está investindo constante-mente no processo fabril de seus produtos,com o objetivo oferecer para o mercado lan-çamentos com qualidade e tecnologia, comopode ser comprovado na última edição daBrasilplast, realizada no mês de maio passa-do. A Plast-Equip/Rax, por exemplo, levoupara a feira várias novidades, comodosadores gravimétricos de até 1.000 kg/h, totalizador gravimétrico, alimentadorespara materiais de baixa densidade aparen-te, mini central de alimentação, nova linhaconstrutiva nos dosadores volumétricos parainjetoras, silos internos de armazenagem ecarrinhos de transporte em aço inox.

A Ineal, além da evolução tecnológicade alguns itens da sua linha de produtos,como os desumidificadores, secadores e

dosadores volumétricos, está produzindoem parceria com a empresa italiana, Syncro,dosadores gravimétricos para extrusão defilme com controle grama/metro. A empre-sa também está preparando a fabricaçãode anéis de ar automáticos para contro-le de espessura e aumento de produção,que segundo o gerente comercial da in-dústria, Marcel Brito, deve chegar a 70%,além de sistemas de medição de espes-sura para filme e chapa. “Dessa forma tra-remos o que há de mais avançado paracontrole de extrusão de filme com fabri-cação, peças de reposição e suporte emterritório nacional”, acrescenta.

As esteiras com correias modulares emPP são o último lançamento da Crizaf. Se-gundo a empresa, são mais resistentes atemperaturas das peças injetadas ou sopra-das, em comparação com as correias con-vencionais de PVC ou PU. As esteiras tam-bém possuem um sistema vedação lateral,evitando que peças pequenas transporta-das travem a esteira. Por serem modularesoferecem redução no custo de manutenção.Em caso de desgaste, não é necessária atroca de toda a correia, apenas da partedanificada. Para esta linha de equipamen-tos a empresa oferece garantia de três anos.

A Crizaf está intensificando a sua atu-ação no Rio Grande do Sul, com o objeti-vo de expandir a sua carteira de clientesno estado, para isso já confirmou a suaprimeira participação na feira Plastech, queserá realizada em agosto, em Caxias do Sul.

A Piovan lançou recentemente odosador Lybra para masterbatch. Segundoo vice-presidente da empresa, na AméricaLatina, Ricardo Prado, é uma aplicaçãogravimétrica com controle por perda depeso, muito útil para processos de ciclorápido, tampas e paredes finas, entre ou-tras aplicações. Entre as novidades, tam-bém estão os controladores gravimétricospara extrusão de filmes, perfis e tubos, fa-bricados no Brasil, que permitem a melhoria

do controle deste processo, reduzindo oconsumo de matéria-prima e mantendo es-treito controle da espessura de parede dotubo ou perfil ou espessura do filme.

A Comm5 está oferecendo para o mer-cado, o microterminal inteligente TI-2000, que segundo a empresa é um dosmais revolucionários hardwares paraautomação comercial, industrial e vigi-lância, porque ajuda a reduzir custos commanutenção e gastos com energia elétri-ca, além de ter um custo bem acessível.Destaca que o produto é uma solução queune um microterminal a um módulo deentradas e saídas digitais, por onde épossível acionar máquinas, motores,portões, iluminação, entre outros porrelés, determinando comandos como abrir/fechar, ligar/desligar, entre outros.

No microterminal, podem ser liga-dos diversos equipamentos com conexãoserial, USB ou PS2, como teclados, lei-toras de código de barras, balanças eimpressoras fiscais. O TI-2000 também seconecta à rede TCP/IP trafegando dadose alimentando sistemas de gestão. O TI-2000 também pode ser usado em registrosde apontamento de produção em indús-trias, lançamento de vendas no comércioe restaurantes e identificação em áreas deacesso restrito ou controlado.

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Em busca da competitividadePeriféricos ganhamimportância e a indústria deequipamentos apresentanovidades para o mercado.

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ÃOBrito, da Ineal, conta

que a empresa estápreparando a fabricação

de anéis de ar automáticospara controle de espessura

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Tendências & MercadoAutomaçãoTendências & MercadoTendências & MercadoAutomaçãoAutomação

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Quem gasta menospode mais

DESTAQUE Controle Térmico

Quem gasta menospode mais

ordem é consumir menos. Comuma das tarifas de energia maiscara do mundo, os transformado-res de plásticos estão ficando mais

criteriosos no momento da aquisição demáquinas e periféricos. Atualmente as exi-gências dos empresários vão além de ques-tões como valor atrativo e de recursostecnológicos. O baixo consumo energéticodo equipamento passou a ser uma necessi-dade e um forte argumento de venda.

Para atender esta demanda a indús-

Produtores de equipamentospara refrigeração aprimorama tecnologia de seusequipamentos paraconsumirem menos energia.

tria de refrigeração está investindo pesa-do, produzindo unidades e centrais de águagelada que atendam ao apelo de eficiênciaenergética. Afinal o setor de transforma-ção de plásticos é um grande filão. Todo oprocesso de conformação de resinas plás-ticas (que chegam a ser aquecidas a maisde 200ºC) necessita de resfriamento, nosmoldes, fluidos hidráulicos e outros equi-pamentos auxiliares. Além disso, o resfria-mento rápido e controlado do material pro-cessado possibilita o aumento da produ-tividade das empresas.

O vice-presidente da Piovan, na Amé-rica Latina, Ricardo Prado, observa que o

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ÃOPrado: “definir consumo

de energia dosrefrigeradores no

processo de transformaçãonão é tarefa fácil”

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mos dizer, é que em determinados proces-sos, por exemplo, a injeção de preformasPET, o consumo do sistema de refrigeraçãode água, chega a 30% do consumo totalem sistemas tradicionais e pode cair abaixode 15% com soluções de alta performancecomo o PET Chiller”, exemplifica.

Ampliando a sua linha de produtos ecom objetivo suprir esta demanda do merca-do, a Piovan lançou recentemente duas no-vas linhas de refrigeradores. A primeira, cha-mada de Mini Chiller, que tem como pontosprincipais a construção compacta, garantin-do a menor ocupação de espaço. De acordocom o executivo, o equipamento conta comum projeto moderno, com grande eficiênciaenergética. Os Mini Chillers, estão disponí-veis para aplicações que requeiram até 25.000kCal/h de refrigeração.

A segunda é a nova linha CA e CW dechillers grandes para aplicações locais oucentralizadas. Estão disponíveis com

condensação a ar ou a água, com ou semtanque e “se diferenciam também pela cons-trução extremamente inteligente com umaeficiência energética que em geral supera em20% as melhores máquinas disponíveis nomercado”, informa Prado.

A Mecalor também salientaque o consumo de energia dos equipamen-tos pode variar de acordo com a aplicação,além de outros fatores, como a tecnologiaaplicada aos chillers, o dimensionamento ea seleção do equipamento. Como exemplo,cita que em um processo de injeção, paragerar água gelada para resfriar o moldepode representar cerca de 10% a 20% doconsumo de energia total do equipamen-to. “De uma forma geral, as centrais de águagelada tendem a consumir menos energiaelétrica do que unidades independentes”,acresecenta o gerente de vendas da em-presa, Marcelo Zimmaro.

Apesar de reconhecer que baixoconsumo de energia dos equipamentospode ter um grande peso na hora venda, ogerente explica que a empresa presta oapoio técnico ao transformador para en-contrar a solução certa para o cliente. “Otransformador não é um especialista emrefrigeração, o negócio dele é plásticos, eum dos maiores erros cometidos pelas in-dústrias é especificar mal o equipamento eisso gera custos desnecessários por muito

Linha média dechillers Mecalorestá entre osprodutos fabricadospela empresa

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consumo é um item importante que deve serobservado na aquisição de um equipamentode refrigeração, mas que não deve ser o prin-cipal diferencial. Ele explica que só o consu-mo do periférico separadamente pode nãoser a solução final, porque muitas perdaspodem estar ocorrendo em outras áreas doprocesso, como por exemplo, com instala-ções mal dimensionadas ou mal isoladas,bombas excessivamente potentes para a apli-cação requerida e assim por diante. “Alémdisso o consumo energético só é um argu-mento de venda, caso se possa provar naprática, o que deveria ser exigido por todo equalquer cliente”, observa.

Além disso, Prado observa que definiro consumo de energia dos refrigeradores noprocesso de transformação completo, não éuma tarefa fácil, pois varia de acordo com otipo de instalação, produto produzido e tipode processo (extrusão, injeção, termofor-magem, preformas PET, etc.). “O que pode- >>>>

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DESTAQUE Controle Térmico

tempo”, frisa Zimmaro. No entanto, eledestaca a confiabilidade do produto, fa-cilidade de manutenção e operação e efi-ciência energética são exigências comunsde grande parte dos transformadores.

Na Brasilplast, que ocorreu em maiopassado, a Mecalor lançou o Chiller Modular,“que além de ocupar 25% do espaço em plantade um chiller convencional, tem consumo deenergia muito reduzido com a utilização decompressores digitais, evaporadores a pla-cas e fluido R-410”, informa o gerente. Oequipamento pode ser utilizado em váriasaplicações, injeção, extrusão, sopro etermoformagem. Entre as novidades tambémse destaca a Unidade de Ar Frio (UAF), queconta com compressores digitais e pode serutilizada para resfriamento de extrusoras debalão. A UAF promete economia de energiaelétrica de até 30%, em relação às soluçõesconvencionais. O mesmo apelo tem a Unida-

de de Ar Seco (UAS) da empresa. O equipa-mento é indicado para desumidificar moldesde injeção e sopro. “O consumo de energiaelétrica é radicalmente menor do que astecnologias difundidas por fabricantes mun-diais com rotor dissecante”, acrescenta o exe-cutivo. Ele justifica que esta economia é pos-sível, porque a UAS não utiliza resistênciasde aquecimento e regeneração e porque nãonecessita de alimentação com água gelada.

Para a Körper, a conscientização pelaredução de energia e consumo de água nasindústrias nacionais, ainda está engatinhan-do. O gerente de aplicações especiais daempresa, Alejandro Catalán, afirma que exis-te a consciência e a necessidade, porém adefinição pelas alterações necessárias é sem-pre morosa e cheia de empecilhos. Ele co-menta que na hora da implantação do pro-cesso, normalmente é necessário a alteraçãode layout do sistema atual (rede elétrica ehidráulica), o que causa um valor de investi-mento diferente do esperado. “O maior be-nefício no dimensionamento de um novo sis-tema, além da tecnologia é o payback rápi-do (4 a 6 meses)”, destaca.

O gerente observa que no processode produção de transformados plásticos,as unidades ou centrais de água geladarepresentam um consumo de energia naordem de 15% a 25% do sistema (Injetora,periféricos e torre). Fala ainda, que em tem-pos de redução de custos e de energia cara,o baixo consumo destes equipamentos estáentre os principais argumentos na hora davenda. Tanto que o conceito dos compres-

sores scroll, oferecidos pela empresa, é aredução de 30% de energia elétrica. “Osequipamentos com duplo circuito operamcom revezamento de sistemas o que reduzo consumo”, acrescenta.

Entre os últimos lançamentos da in-dústria, Körper, Catalán destaca as centraisde água gelada com sistema inteligente deconsumo de energia. Os sistemas sãogerenciados por CLP com 4 ou 6 compres-sores. Ele salienta que as centrais provêmágua gelada para toda a planta industrialcom custo operacional reduzido, “diferen-te de um sistema com várias unidades ope-rando simultaneamente”.

A coordenadora de Marketinge o supervisor de vendas do Grupo Tecnos,respectivamente Débora Woigt e EvandroCosta, comentam que são várias as exigên-cias dos transformadores de plásticos nahora de comprar equipamentos de refrige-ração. Entre as principais, destacam a eco-nomia de energia e de água, aumento deprodutividade, redução de refugo e cons-tância no processo. “Mas o que está muitoem alta é o compromisso com o meio am-biente”, afirmam.

De acordo com os representantes daempresa, a eficiência energética está entreas principais características dos equipamen-tos, fato que pode influenciar na hora defechar o negócio. “Com certeza a redução decusto e de energia destacam-se”, frisam. En-tretanto eles acrescentam que existem ou-tros argumentos que são relevantes na hora

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ÃOCentral de água gelada,

da Körper, comcondensação a água,

oferece custooperacional reduzido

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da venda, como o au-mento de produtividade,redução de tempo deresfriamento, repetibi-lidade e redução de cus-tos operacionais.

Com a finalida-de de atender o apelopela redução de custose aumento de produ-tividade, a empresalançou o Tecnodry e oMircrogel. O primeiro éum sistema de resfria-mento industrial em cir-cuito fechado (substitutoda torre de resfriamento). O equipamentoconta com novo sistema adiabático, quepermite a operação do resfriador em todosos tipos de condições climáticas. Conformeos representantes da empresa, o processo deresfriamento do sistema oferece uma redu-ção de até 95% dos custos operacionais,como água, químicos e manutenção. Ofere-ce também vazão em regime turbulento e tem-peratura constante.

Já o Microgel é indicado para oresfriamento individual do processo. En-tre os diferenciais apresenta alta vazão, pre-cisão e estabilidade. Além disso, a empre-sa destaca que a unidade permite o au-mento de 20% na produtividade, “redu-ção de tempo de resfriamento e alta quali-dade com repetibilidade”.

Entre outras características, o equi-pamento também oferece resfriamento dedi-

cado, uma ou duplazona, de 0 a 90ºC e sis-tema free-cooling, oqual usa água industrialpara resfriamento doprocesso, no inverno.Ainda propicia a vazãoconstante no molde.

Outra novidadeda Tecnos é a parceriacom a Frigel, uma dasgrandes empresas mun-diais de sistemas de re-frigeração. A partir de2011, a empresa naci-onalizou a sua produ-

ção. Mas o desenvolvimento dos projetos ede novas tecnologias continua sendo reali-zado na Europa. “A decisão foi tomada a fim defornecer toda a linha de equipamentos com me-nor custo (sem custo de importação), financia-dos pelo BNDES, com menor prazo de entrega eassistência técnica imediata. A produção nacio-nal já deu certo, pois somente neste ano, jáforam vendidas mais de 250 unidades no Bra-sil”, acrescentam os executivos.

Fique de olho...Espremidos pelos elevados custos da energia elétrica no Brasil, vários seg-

mentos da indústrias estão perdendo competitividade. Segundo o presidenteexecutivo da Associação Brasileira de Grande consumidores Industriais de Ener-gia e de Consumidores Livres (Abrace), Paulo Pedrosa, além de contribuir para ofechamento de empresas no país, os elevados custos da energia elétrica compro-metem o emprego e a renda dos brasileiros. Também pressionam a inflação eprejudicam as exportações. “Todas essas variáveis têm uma correlação muitogrande com o preço de energia”, completou Pedrosa. Para ele, o primeiro passopara a redução da tarifa é retirar a carga tributária e os encargos, que represen-tam mais de 50% dos valores cobrados dos consumidores de energia. De acordocom o coordenador do Projeto Energia Competitiva, Fernando Garcia (da FGV),o custo de energia no Brasil cresceu mais rápido do que no resto do mundo eisso trouxe graves consequências à balança comercial.

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Foco no Verde

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MVC participa de projeto devolva para adestinação correta de resíduos industriais

Com foco na sustentabilidade, a MVC, empresa brasileira líderno desenvolvimento de produtos e soluções em plásticos de enge-nharia e pertencente ao Grupo Artecola e à Marcopolo, aderiu aoProjeto Devolva, que prevê a correta destinação de resíduos sólidos,como fibra de vidro, poliuretano e compósitos reforçados, por meioda logística reversa, para reduzir o impacto causado à natureza. Esteé o primeiro projeto no segmento de compósitos reforçados comfibra de vidro que leva em consideração toda a cadeia produtiva,não focando apenas na reciclagem, mas sim na sustentabilidade.

De acordo com Gilmar Lima, diretor-geral da MVC, a participa-ção no Projeto Devolva faz parte do compromisso ambiental da em-presa. “No Brasil, cerca de 20.000 toneladas de resíduos (entrerebarbas de processos e peças com defeitos) de compósitos reforça-dos com fibra de vidro são enviadas anualmente para aterros sanitá-rios pelas empresas. Para evitar o descarte inadequado, a MVC pro-move a destinação correta desse tipo de material, contribuindo parao futuro das próximas gerações”, explica o executivo.

Para Gilmar Lima, a utilização de compósitos reforçados comfibra de vidro ou fibras naturais se torna cada vez mais forte pelasvantagens que proporcionam, como melhor resistência, flexibilida-de, durabilidade e custo competitivo. “O descarte adequado dosresíduos é fundamental para o crescimento sustentável. O materialpode, ainda, ser reutilizado nos processos de fabricação, reduzindo

custos e contribuindo para a preservação ambiental.” A eliminaçãodo envio de resíduos para aterros, a redução da geração de detritose a implantação de processo de reciclagem de termofixos (fibra devidro) fazem parte do compromisso ambiental da MVC, até 2015. Osobjetivos incluem a ampliação para 50% da utilização de polímerosde fontes renováveis, redução de consumo de energia elétrica, águae gás, ter produtos 100% recicláveis e a promoção da sustentabilidadenas comunidades nas quais a empresa está presente.

Por meio da logística reversa, os resíduos gerados nos proces-sos produtivos são recolhidos e encaminhados para pesagem e sepa-ração. Posteriormente, o material segue para reutilização, reciclagem,tratamento ou disposição final. Um certificado de destinação corre-ta e um relatório de quantidade coletada são enviados à empresa.

O Projeto Devolva surgiu por meio da ONG Associação Fukuokado Sul do Paraná, para realizar a coleta de diversos resíduos sólidosgerados por empresas ou condomínios. Tem, entre os objetivos, des-tinar adequadamente o material coletado; contribuir com a preser-vação ambiental e estimular práticas de gestão que permitam asustentabilidade.

TJ-SP suspende lei queproíbe uso de sacola plástica

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu, em ca-ráter liminar, a eficácia da Lei Municipal 15.374, que proíbe a distri-buição gratuita ou venda de sacolas plásticas nos estabelecimentoscomerciais da capital paulista. A decisão foi tomada acatando pedi-do do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de SãoPaulo. A lei que proíbe a distribuição de sacolas plásticas foi publicadano dia 19 de maio no Diário Oficial de São Paulo. Ela foi sancionadaum dia antes pelo prefeito Gilberto Kassab. A lei prevê que os estabe-lecimentos deverão estimular o uso de sacolas reutilizáveis e afixarplacas informativas com os dizeres “Poupe recursos naturais! Usesacolas reutilizáveis”. Os locais têm até o dia 31 de dezembro desteano, para cumprir as novas normas. A lei proíbe ainda que as sacolasplásticas para o acondicionamento e transporte de mercadorias es-tampem as classificações de “degradáveis”, “oxidegradáveis”,“oxibiodegradáveis”, “fotodegradáveis”, “biodegradáveis”, além demensagens que indiquem suposta vantagem ecológica.

Restos da agroindústria sãousados em polímero mais resistente

Um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual de SãoPaulo (Unesp), liderado pelo engenheiro agrônomo e professorAlcides Leão, conseguiu transformar resíduos agroindustriais emmatéria-prima para a fabricação de superplásticos — mais leves eresistentes. O objetivo dos cientistas é dar um destino adequadoa rejeitos que aparentemente não têm valor. No Laboratório deResíduos da Faculdade de Agronomia da Unesp, a equipe de AlcidesLeão se dedica ao estudo do reaproveitamento de materiais des-cartados nos lixos urbano, industrial e agroindustrial. Uma alter-nativa imaginada foi sua transformação em novos materiais. Aolongo de uma década, o trabalho rendeu o desenvolvimento dasnanofibras de celulose, produto já utilizado na fabricação de peçasplásticas para a indústria automobilística e com potencial paraservir a área médica e odontológica.PS

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Plast Mix

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Expansão

Shini Brasil inaugura showroompara atender SC e PR

om a finalidade de facilitar o aces-so aos equipamentos e o atendi-mento dos clientes, disponibili-zando estoque das principais linhas

de produtos, a Shini Brasil inaugurou em ju-nho, o showroom em Joinville, para atendi-mento dos mercados de Santa Catarina e doParaná. Estão expostos no showroom equi-pamentos como moinhos, secadores,alimentadores, dosadores de máster, mistura-dores de resina, manipuladores e robôs, dis-poníveis para pronta entrega. “A escolha deJoinville como sede do showroom foi natu-ral por manter os representantes que aten-dem os dois estados, aliado à localizaçãocentral no Sul do Brasil e pelo potencial demercado da região”, esclarece Klaus Vogel,gerente comercial da Shini Brasil. Segundoele, cerca de 50% das indústrias do seg-mento termoplástico da região, já contam

com equipamentos da Shini.A unidade de Joinville passa a ser uma

extensão da filial brasileira, localizada em SãoPaulo, dispondo de produtos a pronta en-trega e peças de reposição, além de equipetécnica especializada e capacitada de acor-do com os padrões mundiais de serviços for-necidos pelo grupo. Além do showroom emSanta Catarina, a Shini Brasil conta com es-truturas similares no Rio de Janeiro, MinasGerais e no interior de São Paulo (RibeirãoPreto), e nos próximos meses planeja abriros showrooms de Manaus e Recife.

Vogel cita a tecnologia e uso decomponentes de primeira linha como di-ferenciais competitivos do grupo, atri-buindo qualidade e repetibilidade aosprocessos. “Exemplos são o uso de com-ponentes eletrônicos fornecidos pelaSiemens e motores da SEW-Eurodrive e

Siemens”, completa. Em 2010, o grupoforneceu 2.800 equipamentos ao merca-do brasileiro e comemora a consolidaçãodas metas do ano, alcançadas até o mêsde junho. “Com isso, nosso crescimentodeverá ser 60% superior ao ano passa-do”, prevê o gerente comercial.

Sobre a ShiniLíder mundial na fabricação de perifé-

ricos para a indústria termoplástica, a Shini,originária de Taipé, Taiwan, possui cincobases de produção e um centro de tecnologiaao redor do mundo. Em 2010 foi premiadana Feira K, na Alemanha, em excelência pro-dutiva de periféricos. O grupo está no Brasilhá sete anos, e há quatro, atua com estrutu-ra de filial. Conta com equipes de vendas eserviços em mais de 50 países da Ásia, Amé-rica, Europa, Oriente Médio e Oceania.

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Bloco de Notas

Balanço

Vendas de químicos sobem em maioNa comparação com abril, as entregas domésticas apresentaram forte crescimento de 9,14%.

s vendas internas de produtos quí-micos de uso industrial registraramexpansão de 3,85% em maio de2011 ante igual mês de 2010, se-

gundo os dados preliminares divulgados nestaquinta-feira pela Abiquim. Na comparaçãocom abril, as entregas domésticas apresen-taram forte crescimento de 9,14%. Os dadossão preliminares. No acumulado de janeiro amaio frente à igual período de 2010, as ven-das internas de químicos recuaram 3,54%.Segundo a entidade, a retração no volumecomercializado é reflexo do “apagão” queocorreu na região Nordeste em fevereiro desteano, cujo impacto negativo foi observadopelo mercado até abril, sobretudo entre osfabricantes de petroquímicos básicos. A pro-dução da indústria química brasileira retraiu1,81% em maio de 2011, frente à igual mêsdo ano passado. Na comparação com abrilde 2011, a Abiquim reportou um crescimen-

to de 3,85% na produção. No acumulado doano até maio de 2011, o indicador teve quedade 4,7%. O nível de utilização da capacida-de produtiva da indústria ao final de maioera de 80%. O consumo aparente nacional(CAN) da indústria brasileira entre janeiro emaio de 2011 acumulou expansão de 6,80%sobre o mesmo período de 2010.

O apagão que atingiu a regiãoNordeste, no início de fevereiro, impactounegativamente a indústria de petroquímicosbásicos, com conseqüências, até abril. A con-clusão é de um relatório divulgado pelaAbiquim. Na média de janeiro a maio de 2011,a produção de resinas termoplásticas epetroquímicos básicos caiu 3,13% e 6,35%,respectivamente, em relação a um ano an-tes. As vendas no mercado interno depetroquímicos básicos subiram 0,32% namesma comparação. Apesar dos investimen-

tos em aumento de capacidade de produçãode petroquímicos básicos e resinastermoplásticas, a maior parte do acréscimode consumo de produtos petroquímicos nomercado doméstico foi atendida pelo aumen-to das importações.

A entidade acredita que essa situaçãodeverá se agravar ainda mais na medida emque se elevam as importações de produtosacabados, pressionando fortemente os elosdas cadeias produtivas.

O índice geral de preços de produtosquímicos segue impactado pelo preço dopetróleo e a consequente alta da nafta –18,61% nos primeiros cinco meses deste ano.Em contraponto, há a expectativa da reto-mada de algumas plantas no mercado ameri-cano, em razão do ganho de produtividadecom a utilização de gás natural como maté-ria prima, por conta das descobertas de ele-vadas reservas de gás de xisto.

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Redução de custos é focoem estudo na região SulAs federações de indústria dos três estados do Sul(FIESC, FIERGS e FIEP) iniciam em 1º de julho, emFlorianópolis, o maior estudo de logística já realizado naregião, chamado de Projeto Sul Competitivo. A empresaMacrologística, de São Paulo, vai identificar as 19principais cadeias produtivas dos três estados do Sul, apartir dos eixos de transportes que ligam a produção atéo cliente final tanto no Brasil quanto no exterior. Sãocerca de 70 produtos diferentes da origem até o desti-no. Vai ser mapeada a integração de Santa Catarina,Paraná e Rio Grande do Sul com os países vizinhos, comoArgentina, Paraguai, Uruguai e Chile.O projeto vai contemplar só as obras que diminuam oscustos logísticos da região. Para isso serão selecionadosmodais de transporte modernos (trilhos com bitolas de1,60 metros, portos com águas profundas), que de fatotrazem uma grande redução de preço do transporte,disse Renato Pavan, sócio da Macrologística. Com otrabalho em mãos, os três estados vão buscar em conjun-to recursos para as obras prioritárias para a região e nãomais individualmente.

FEIRA NPESPI recomenda aos visitantesiniciarem o processo de obtençãode visto nos Estados UnidosCom somente nove meses até a Exposição Internacional dePlásticos NPE2012, os potenciais participantes provenientesde países cujos cidadãos precisam de visto de entrada nosEstados Unidos devem iniciar o processo de obtenção de vistobem antes do início da feira, conforme divulgado pelaAssociação Comercial do Setor de Plástico nos EUA (SPI). Aentidade patrocina a NPE a cada três anos, a qual aconteceráde 1º a 5 de abril de 2012 em Orlando, Flórida, EUA. A maioriadaqueles que viajam aos EUA deve obter um visto em umprocesso que pode levar de um a três meses e às vezes mais doque isso. O processo envolve: 1) agendar uma entrevista naembaixada ou consulado dos EUA no país de origem dapessoa; 2) apresentar requerimento, passaporte e documentossolicitados na entrevista e 3) aguardar um período após aentrevista para análise e processamento do requerimento. Umdos documentos exigidos é uma carta oficial de convite paraparticipar da NPE2012 da SPI, que pode ser solicitada comoparte da inscrição feita com antecedência para o evento. Apartir de setembro, será possível inscrever-se on-line emwww.npe.org.

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Soprano lançaTermopote PiattinoA Soprano acaba de lançar um novoproduto essencial para quem fazrefeições fora de casa. O TermopotePiattino é um pote térmico quemantém a temperatura original dosalimentos por mais tempo. O produtochega às lojas ainda no mês de junho.Ideal para lanches rápidos, o termopotepossuiu capacidade para 250ml e tamparosqueável com vedação interna de

borracha, garantindo 100% de eficiên-cia contra vazamentos. O tamanho edesign são ideais para levar em qualquertipo de bolsa. Além disso possui umacolher dobrável embutida na tampa, quemantém a praticidade e higiene do pote.A matéria-prima do produto é virgem eatóxica e ele possuiu isolamento térmicoem PU. Os alimentos permanecem quentesou frios dentro do termopote por cercade duas horas. Está disponível nas coresvermelho, laranja neon e verde illusion.

Abiquim abre inscriçõespara o Prêmio KurtPolitzer de TecnologiaEstão abertas as inscrições para o PrêmioKurt Politzer de Tecnologia, instituídopela Abiquim. O objetivo do prêmio épromover a pesquisa e a inovação na áreaQuímica. Há três categorias depremiação: Empresa, Empresa Nascente ePesquisador. Os trabalhos poderão serenviados para a Abiquim até o dia 28 deoutubro. As informações para as inscri-ções podem ser obtidas no endereçowww.abiquim.org.br/premiotecnologia.Os vencedores do Prêmio Kurt Politzer deTecnologia serão anunciados no 16ºEncontro Anual da Indústria Química,que será realizado no dia 12 de dezem-bro, em São Paulo. A Comissão Julgadoraserá constituída por profissionais comdestacada participação no cenário daQuímica no País e por membros daComissão de Tecnologia da entidade.

Termocolor investe emexpansão em SPA indústria Termocolor, deDiadema, acaba de investir R$ 2milhões para ampliar em 10% suacapacidade produtiva. A empresaadquiriu duas máquinas da fabri-cante alemã Coperion, uma delascom condições de produzir 1.500quilos por hora de grandes lotesde composto e masterbatch -resina com pigmentos para coloriritens de outras indústrias. Já aoutra tem capacidade produtiva de100 quilos por hora e vai produzirpequenos lotes de masterbatches.De acordo com o diretor LourivalFantinati, atualmente, aTermocolor produz 50 mil tonela-das/ ano. Ele explica que “oobjetivo é atender a demanda atuale propiciar a produção de novosprodutos, alguns já em fase final dedesenvolvimento”. A empresaatualmente é uma das maioresfabricantes de masterbatches,compostos, aditivos, e resinastingidas, além de prestar serviçosde beneficiamento de compostos etingimento.

Belmetal anuncia a sua entradano segmento de Plásticos IndustriaisA Belmetal, uma das maiores distribuidoras de alumínio do país, anuncia a suaentrada no segmento de Plásticos Industriais durante a V Forind - Feira deFornecedores Industriais de São Paulo, que será realizada do dia 28 a 30 dejunho na cidade de Sertãozinho – SP. O objetivo da empresa é tornar-se, emapenas um ano de mercado, uma das maiores distribuidoras de Plásticos deEngenharia do Brasil, tais como chapas, tubos, tarugos e peças usinadas. Deacordo com Eduardo Fayan, supervisor nacional de produtos da Belmetal, oplástico de engenharia passou por grande evolução e tem ganhado espaço emdiversos segmentos industriais, como na Indústria Alimentícia, no setor demovimentação e transporte de materiais, entre outros. “O plástico consegueobter, em muitos casos, performance superior a peças feitas em aço e bronze. Omaterial contribui para o aumento da produtividade, menor tempo de paradapara manutenção e consequentemente maior rentabilidade”, afirma ele.

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Anunciantes

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Nacionais

Fispal Tecnologia 2011De 07 a 10 de junhoPavilhão de Exposições AnhembiSão Paulo (SP)www.fispal.com

Plastech Brasil 2011 –Feira de Tecnologiaspara Termoplásticos eTermofixos, Moldes e EquipamentosDe 16 a 19 de agostoParque Mário Bernardino Ramos(Parque de Eventos Festa da Uva)Caxias do Sul (RS)www.plastechbrasil.com.br

Feipack - 4ª FeiraSul-Brasileira da EmbalagemDe 17 a 20 de agostoExpotrade, Pinhais/Curitiba (PR)www.feipack.com.br

Embala Nordeste 2011 -Feira Internacional deEmbalagens e ProcessosDe 23 a 26 de agostoCentro de Convenções de

Pernambuco – Recife/Olinda (PE)www.greenfield-brm.com

Mercopar – Feira deSubcontratação e Inovação IndustrialDe 18 a 21 de outubroCentro de Feiras e Eventos Festa da UvaCaxias do Sul (RS)www.mercopar.com.br

Internacionais

Plásticos - ExposiçãoInternacional da IndústriadoPlástico de Buenos Aires27 a 30 de junhoBuenos Aires – Argentina

Interpack - Evento Internacional deEmbalagem e Processamento12 a 18 de maioDüsseldorf – Alemanhawww.interpack2011.com.br

Chinaplas – Feira ComercialAsiática de Plásticos e BorrachasDe 17 a 20 de maioGuangzhou – Chinawww.chinaplasonline.com

Agenda

Activas # Págs. 24 e 25

Apema # Pág. 16

Artek # Pág. 34

AX Plásticos # Pág. 43

Bergson / Aspen # Pág. 46

Borbamec # Pág. 45

Chiang # Pág. 19

Cilros # Pág. 20

Clodam # Pág. 43

Cromocil # Pág. 28

Detectores Brasil # Pág. 41

DM Robótica # Pág. 52

Embala NE # Pág. 39

Étimo # Pág. 11

FCS # Pág. 29

G.A.M. # Pág. 43

Gabiplast # Pág. 37

Inbra # Pág. 23

Incoe # Pág. 35

Ineal # Pág. 31

Itatex # Pág. 34

K.R. Ramos # Pág. 44

Maxter # Pág. 37

Mecanofar # Pág. 45

Mega Steel # Págs. 02 e 03

Multi União # Pág. 32

Nazkom # Pág. 36

Nova # Pág. 21

Olifieri # Pág. 45

Plastech # Pág. 33

Plastimaster # Pág. 17

Pro Color # Pág. 12

R. Pieroni # Pág. 27

Radial # Pág. 36

Recicla NE # Pág. 47

Replas # Pág. 13

Rone # Pág. 42

Roscilplas # Pág. 45

Rosciltec # Pág. 45

Rulli # Pág. 51

Seibt # Pág. 32

Shini # Pág. 15

Villares Metals # Pág. 09

Curitiba, Paraná

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