Revista Pintou na Artesp 46

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Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo

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Voto consciente!

As eleições municipais chegaram e trouxeram consigo uma antiga discussão: a importância do voto. É muito comum ouvir-mos que todos os políticos são iguais e que o voto é apenas uma obrigação. Muitas pessoas não conhecem o poder do voto e o significado que a política tem em suas vidas.

Porém, este debate poderia ter sido encerrado no século XIX, com a afirmação do economista britânico Arnold Tonybee. “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados pelos que se interessam.”

Numa democracia, como ocorre no Brasil, as eleições são de fundamental importância, além de representarem um ato de ci-

dadania. Possibilitam a escolha de representantes e governantes que fa-zem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida. Sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanhar-mos com atenção e critério tudo o que ocorre em nossa cidade, estado e país. O voto deve ser valorizado e ocorrer de forma consciente. Devemos votar em políticos com um passado limpo e com propostas voltadas para a melhoria de vida da coletividade.

Em primeiro lugar temos de aceitar a ideia de que os políticos não são todos iguais. Existem políticos corruptos e incompetentes, porém, muitos são dedicados e procuram fazer um bom trabalho no cargo que exercem. Portanto, muita atenção e bom voto.

Nesta edição, a Pintou na Artesp destaca a Feitintas 2012, que acontece entre os dias 18 e 21 de setembro, no Centro de Exposição Imigrante, em São Paulo. Outro tema importante são as mudanças trazidas ao setor, 20 anos após a implantação do sistema tintométrico. A edição ainda conta com as editoriais tradicionais, como Lojas Automotivas e Imobiliárias, Oficinas e os artigos das associações parceiras.

Boa leitura!

Editorial

Amilcar José de SáPresidente

Órgão informativo da Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo

Presidente: Amilcar J. de Sá - Diretor Comercial: J. Icassati - Editor chefe: Rodrigo Zevzikokas (MTB 51.109) Jonalista estagiária: Andreza Poli - Arte: Daniel Ribeiro - Revisão: Guilherme Bourroul - Fotos: Daniel Ribeiro / divulgação - Capa: Daniel Ribeiro - Impressão: Pancron Indústria Gráfica - Tiragem: 8 mil - Contato: R. Machado Bittencourt, 361 - CJ. 1105/1105 - CEP 04044-001 - Vl. Clementido - Capital - SPTel.: 11-5085-5833 - E-mail: [email protected]

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Sumário

ENTREVISTAMarcia Teixeira

CAPAFeitintas 2012 apresenta novas tendências para o mercado

COLUNAAbrafati

COLUNASitivesp

OFICINAMartelo Dourado

EVENTOSCoral patrocina semana de design de São Paulo

LOJA IMOBILIÁRIALoja das Tintas

LOJA AUTOMOTIVAMercadão das Tintas

PINCELADASAs novidades dos fabricantes

COLUNASincomavi

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Formada em Engenharia Mecânica pela Unesp, em Bauru (SP), Marcia Teixeira entrou na 3M como trainee, em meados da década de 90. Nesta época, pôde co-nhecer várias áreas da empresa. Foi quando, escolheu a área de Supply Chain – que visa entender toda a logís-tica da empresa de fora para dentro. Na sequência, foi para o E-business, no desenvolvimento da loja virtual do grupo. Pouco tempo depois, a 3M teve um direcionamen-to mundial de trabalhar com a metodologia seis sigma – é um conjunto de práticas desenvolvidas para melho-rar sistematicamente os processos de uma organização ao eliminar defeito – com o novo CEO, com isso abriu a oportunidade do desenvolvimento de profissionais fo-cados nesta tecnologia, foi quando ela trabalhou neste departamento. Com o tempo, a metodologia se inseriu no DNA e permeia toda nossa organização. Depois foi li-derar um dos negócios da 3M, gerenciando o negócio de cuidados pessoais. Então passou pelo setor de Papela-rias e Escritório até que, neste ano, assumiu a Gerencia de Negócios de Reparação Automotiva do grupo.

Por Rodrigo Zevzikovas

Prata da casa

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7Entrevista

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Revista Pintou na Artesp: Quais são as metas para este novo cargo?

Marcia Teixeira: Sempre que assumo um cargo a gente coloca metas de curto prazo, mas acho que temos de ter uma visão de lon-go prazo. A empresa puxa a gente para que tenhamos sempre essa visão. Uma das minhas principais funções é pensar no lon-go prazo sem perder o curto prazo. A gente quer dobrar o negócio de re-paração automotivo em cinco anos.

Qual é a maior difi-culdade no mercado que você encontrou até agora?

É um mercado bas-tante complexo. O Bra-sil é um país bastante diversificado, cheio de regiões diferentes, o que já traz particularida-des. Mas é um mercado grande, forte, em cres-cimento, com tendên-cias positivas. E acho que a 3M tem produtos diferenciados, investe muito em tecnologia e inovação. Portanto, se conseguirmos manter o foco, poucas coisas vão nos atrapalhar a atingir nosso objetivo. Acho que não vai ser uma missão fácil, vai exigir muito de mim e de toda a equipe, e da companhia como um todo. Nós também não fazemos isso sozi-nho, fazemos isso com os parceiros, que são os canais de distribuição. E tam-bém, apesar do primeiro semes-tre de dificuldade, o Brasil mostra uma tendência de crescimento no próximo semestre e nos próximos

sas oficinas. Nossa estratégia para em cinco anos dobrar, é continuar fortalecendo estes canais. São par-ceiros nossos e uma das nossas principais estratégias de negócios.

Como deve ser o relaciona-mento com os lojistas?

A 3M já tem uma história nesta divisão de fazer um trabalho de de-

monstração de produtos nas oficinas, mas sem-pre faz a distribuição por meio de nossos par-ceiros. Isso não muda, pelo contrário, a gente quer cada vez mais in-tensificar a comunica-ção direta com a oficina, mostrando o diferencial dos nossos produtos e, com isso, fortalecer a marca 3M, aumentar a demanda e gerar mais pedidos para estes ca-nais que distribuem os produtos 3M. Acredito que estratégia trabalha-da pela empresa nos últimos anos se mostrou de sucesso e apresen-tou um excelente cresci-mento. Então queremos fortalecer e intensificar. Continua sendo trabalho da 3M gerar demanda lá na ponta e contar com seus parceiros para fa-zer essa distribuição.

O que o mercado pode esperar de inova-ções?

Nós estamos inves-tindo em diversos pro-dutos, devem ter alguns lançamentos no segun-

do semestre e outros em 2013, mas ainda não podemos falar. Além de novos produtos, o que a gente quer trabalhar bastante é na comunica-ção de nossa marca. Queremos

Entrevista

anos. Portanto, temos uma conjun-tura bastante adequada para che-gar neste nosso objetivo de médio prazo.

Qual é o papel dos revende-dores neste processo?

Nossa divisão é de produtos para reparação automotiva, que vão parar nas oficinas de funilaria

e pintura e as revendas são parte da nossa distribuição. Por eles que conseguimos chegar nas oficinas. Ou seja, são fundamentais, sem eles não conseguimos alcançar es-

A 3M já tem uma história nesta divisão de fazer um trabalho de demonstração de produtos nas ofici-nas, mas sempre faz a distribuição por meio de nos-sos parceiros.

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fortalecer e estar mais próximos do usuário da oficina. Este ano, a gente deve fazer parte da Feitin-tas, com promoções para o usuário final. Nosso objetivo é mostrar que além de ser uma marca de qualidade diferenciada, é uma marca próxima do coração.

Qual é a expectativa para a eco-nomia, após a queda neste início de ano?

Eu acredito bastante no Bra-sil. Quando a gente olha a econo-mia, quando a gente olha os gran- des indicadores, empregabilidade, o dinheiro que o Brasil tem em cai-

xa, estabilidade econômica, enfim, o Brasil reúne uma série de condi-ções que são impar na história do País. Acho que isso vai trazer cres-cimento nos próximos anos. O Bra-

sil sentiu um pouco neste primeiro semestre, tratou de tomar algumas decisões para a retomada econô-mica e já começamos a sentir o efeito. Eu acho que o Brasil reúne condições para continuar cres-

cendo. Eu como gestora de uma empresa acredito e tenho de acreditar no País. A 3M mundial-mente acredita muito no Brasil e tem expectativas grandes. Esta-

mos todos apos-tando juntos.

A 3M dis-ponibiliza al-gum progra ma de treina-mento para os clientes?

Nós temos com a nossa equipe de ven-das. As oficinas agendam um ho-

rário diretamente com eles para fazer a demonstração e treinamen-to dos nossos produtos. Aqui em Sumaré nós temos o Centro de Treinamento, onde recebemos ofi-cinas interessadas.

Entrevista

A 3M participa de dois proje-tos sociais baseados em cursos profissionalizante em Funilaria e Pintura. O primeiro deles é con-duzido desde 1995, em parce-ria com a instituição Cidade dos Meninos de Campinas (SP), es-cola que propõe a inclusão so-cioeducativa de adolescentes em situação de risco.

O curso de especialização em Funilaria e Pintura tem uma car-ga horária de 660 horas. As au-las de 2ª a 6ª feira com duração de três horas e meia por dia. As atividades cobrem aulas exposi-tivas e práticas, dentro de gra- des programáticas desenvol-vidas pelo Senai (curso de iniciação) e pelo Cesvi (curso de especialização) em Funila-ria e Pintura. Tantos os alunos quanto os instrutores fazem visi-tas e recebem treinamentos no

SENAI, CESVI e da 3M do Brasil.Após esta formação de um ano,

cerca de 70% dos participantes ingressam no primeiro emprego, inclusive em parceiros comerciais da 3M na área de reparação auto-motiva em Campinas e região.

A 3M e seu instituto investem no projeto através de recurso fi-nanceiro, produtos para repara-ção automotiva, materiais diver-sos e funcionários voluntários que auxiliam na elaboração do progra-ma e nas aulas.

A outra atividade é o Projeto Escola Formare Instituto 3M, lan-çado em 2011, que capacita jo-vens de 16 a 18 anos com vulne- rabilidade social para iniciarem a carreira profissional.

O curso de educação profissio-nal é uma parceria com a Funda-ção Iochpe e prepara 20 jovens da região de Sumaré (SP) para o

mercado de trabalho na área de assistente de Serviço de Repa-ração e Pintura Automotiva.

O curso tem duração de um ano, é ministrado pelos pró-prios funcionários, educadores voluntários, nas instalações da empresa, é reconhecido pelo Ministério da Educação.

Além de aulas técnicas sobre assistente de reparação e pintura automotivas os alu- nos têm aulas de Comunicação e Relacionamento, Organiza-ção Industrial, Fundação Nu- mérica, Inglês, Informática, Sis- tema Integrado de Gestão, entre outros.

A primeira turma conclui o curso em agosto 2012 e, dos 20 jovens participantes, cinco já estão empregados em em-presas da área automotiva na região de Campinas e Sumaré.

Empresa oferece cursos profissionalizantes para jovens carentes

Nossa divisão é de produtos para reparação automotiva, que vão parar nas oficinas de funilaria e pintura e as revendas são parte da nossa dis-tribuição. Por eles que conseguimos chegar nas oficinas. Ou seja, são fun-damentais, sem eles não consegui-mos alcançar essas oficinas.

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Eventos

7º Fórum Abrafati apresenta perspectivas para o mercado em 2013

A Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati) reuniu no dia 21 de agosto, em São Paulo, executivos do setor para discutir o momento econô-mico do mercado de tintas no Brasil, no 7º Fórum da Abrafati.

O evento contou com a pre-sença de economistas e presi-dentes de empresas do setor, que avaliaram as perspectivas econômicas do Brasil e a com-petitividade das indústrias. De acordo com o presidente do Conselho Diretivo da Abrafati, Antonio Carlos Lacerda, com o crescimento expressivo do setor em todos os países, as tintas automotivas ganham im-portância mundial e garantem uma abertura para novos inves-

timentos das indústrias.Ele acredita no crescimento

do mercado automotivo devido aos investimentos com novos modelos de carros. Já no mer-cado imobiliário, ele comentou sobre a dificuldade de mão-de-obra e sobre o endividamento do consumidor, mas ainda as-sim prevê um mercado instável e aumento na demanda no 2º semestre de 2013.

O presidente da Anamaco, Cláudio Conz, afirmou que 60% dos lojistas acreditam vender mais no próximo mês. Para ele, o setor está otimista. Ele apresentou, em um vídeo, uma nova técnica chamada pintura wireless, que cobriu a área a ser pintada uniforme-

mente e em poucos minutos. A pintura foi realizada na Loja Es-cola, centro de treinamento de pintores, onde os profissionais puderam cobrir toda a parede da fachada da loja.

Durante o fórum, o presiden-te da Brasilata, Antônio Carlos Teixeira, incentivou o uso de embalagens de aço pelas fabri-cantes de tintas. “O aço é 100% reciclado, sua degradação é de apenas cinco anos, além de não ser poluente”.

Ele aproveitou para propor um sistema de descarte si-multâneo nas siderúrgicas, o que ajudaria muito na logística reversa, pois devido ao bai- xo preço a sucata se torna- ria lucrativa.

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11Eventos

O Sindicato dos Pintores Au-tomotivos e Imobiliários de Pira-cicaba e Região e a Associação dos Revendedores de Tintas do Estado de São Paulo (Artesp) promoveram, no dia 28 de julho, a Festa do Pintor de Limeira.

Cerca de 300 pintores, entre automotivos e imobiliários, com-pareceram ao evento que contou com diversas ativida-des das em-presas patrocinadoras além de churrasco e muita música serta-neja. Entre os patrocinadores es-tavam Wanda, Akzo Nobel, Ade-re, Brasi-lata e Montana.

Para Renato Freitas Sampaio, presidente do sindicato, a festa é importante para reunir a catego-ria. “Apesar de sermos concor-rentes no mercado de trabalho, temos de nos conhecer e estar

juntos para buscar melhorias co-muns”, explica.

José Icassati, diretor exe- cuti-vo da Artesp, enalteceu a aproxi-mação da empresa com os pin-tores. “São eles quem aplicam o produto, quem deixam a impres-são final, por isso, é fundamental que as empresas estreitem esses laços”, garante.

Festa do Pintor de Limeira reúne300 profissionais

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A Tintas Coral participou da Design Weekend, semana de decoração e design que agi-tou São Paulo entre 23 e 26 de agosto, como uma das marcas patrocinadoras.

“Apoiar iniciativas que per-mitam novos olhares por meio das cores, como a Design We-ekend, é algo que tem total si-nergia com a missão da Coral. É parte da estratégia da empre-sa se engajar cada vez mais a projetos como este, que movi-mentam a economia e contri-buem com o desenvolvimento de novas tecnologias capazes de aprimorar o viver bem”, res-salta Renato Panzuto, gerente

de Marketing de Marca e Ativa-ção da Cor.

O festival tem como objetivo reunir iniciativas culturais liga- das ao design, arquitetura, arte, decoração, urbanismo, inclusão social, negócios e inovação tecnológica.

Segundo a organização da DW!, como foi chamada, ativi-dades como exposições, visitas guiadas, palestras, feiras e até ca- ça ao tesouro aconteceram simul- taneamente nos mais de 100 endereços dos participantes.

Participaram do evento lojas de decoração, museus, galerias de arte, ateliers, parques e estações do Metrô.

Eventos

Coral patrocina semana de design de São Paulo

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ColunaAbrafati

Dilson Ferreira*

Todo revendedor sabe que os últimos meses do ano são um período de vendas mais for-tes de tintas, mesmo em épocas de incerteza econômica, como a atual. Muitos consumidores aproveitam essa ocasião para arrumar sua casa, fazendo pe-quenos consertos e reformas, o que normalmente envolve a pintura. Isso ocorre em função de dois fatores que estão inter-ligados: a vontade de receber parentes e amigos em um am-biente mais bonito nas festas de fim de ano e o recebimento do 13º salário por grande parte da população.

Neste ano, em que as ven-das do primeiro semestre fica-ram abaixo do esperado, essa tradição precisa ser estimulada por fabricantes e revendedores. O trabalho precisa ser feito em conjunto, começando pela divul-gação dos atributos das tintas e pelo convencimento do consu-midor em relação aos benefícios que trazem. Para isso, é impor-tante agir em diversas frentes, promovendo as tintas e criando condições para que sejam inclu-

ídas nas listas de compras dos potenciais compradores.

O papel que cabe aos reven-dedores é primordial. Eles de-vem ampliar aquilo que já vêm fazendo no sentido de oferecer preço justo, facilidades no pa-gamento e atendimento de qua-lidade, além de mostrar tudo o que as tintas representam: re-novação dos ambientes, embe-lezamento, higiene, proteção e conservação das superfícies pintadas, valorização do imóvel e muito mais. Nas lojas, os pro-fissionais precisam estar prepa-rados para orientar os consumi-dores sobre as tintas indicadas para cada aplicação, os produ-tos complementares, as ferra-mentas de pintura, as melhores técnicas, as tendências de co-res, o cálculo da quantidade cor-reta, as formas de limpar e des-cartar materiais e embalagens.

A indicação de pintores qua-lificados – facilitada pela exis-tência do Cadastro Nacional de Pintores de Imóveis, disponível em www.pintorprofissional.org.br – é outro importante serviço que já vem sendo prestado ao cliente e precisa ter sequência, contribuindo para que ele saia da loja com todas as possibili-dades de ver a sua pintura bem realizada.

Outro aspecto que deve sem-pre ser lembrado, e que tem forte ligação com o bom atendi-mento e a orientação, é o cres-cente nível de exigência dos consumidores. Da mesma forma

que os revendedores, os fabri-cantes precisam continuar fa-zendo a sua parte, ampliando os esforços para desenvolver pro-dutos cada vez melhores e mais avançados. As tintas que o públi-co deseja são aquelas que cum-prem o que se espera deles em termos de desempenho, aten-dendo aos requisitos das nor-mas técnicas e sendo ambien-talmente corretas. O Programa Setorial da Qualidade – Tintas Imobiliárias, da Abrafati, já propi-cia aos revendedores uma exce-lente ferramenta para satisfazer essas necessidades. Atributos adicionais são sempre bem-vindos, contribuindo para sedu- zir e encantar os compradores.

Intensificando os esforços que todos os elos da cadeia de tintas já vêm fazendo, temos certeza de que o final de 2012 manterá a tradição de boas vendas, abrin-do o caminho para os melhores resultados que esperamos para os próximos anos.

*Dilson Ferreira é presidente

executivo da Associação Brasi-leira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati)

Prepare-se para as vendas do fim de ano

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LojaImobiliária

Quem nunca se pegou imagi-nando, durante o trânsito caótico da Grande São Paulo, como se-ria largar tudo e se mudar para praia? Para Anna Rosa Vilas o sonho virou realidade. Ela lar-gou, em 1994, um emprego de 20 anos no setor administrativo de uma empresa de pequeno porte e decidiu passar um perí-odo em Ilha Bela, litoral norte de São Paulo.

Depois de três meses na ci-dade, Anna começou a pensar no que fazer. Ela não queria vol-tar para São Paulo, mas também não podia ficar desempregada.

“Eu tinha um dinheiro guardado, tinha um apartamento em São Paulo, a minha vida toda estava lá, só que e eu queria tranquili-dade, queria sossego, qualidade de vida. Foi quando eu percebi que em Ilha Bela não tinha loja

Da cidade grande ao litoralAnna Rosa Vilas deixou sua vida em São Paulo para investir na Loja das Tintas em Ilha Bela. Hoje, com seis filiais, acredita que o segredo para obter bons resultados no negócio é investir em recursos humanosPor Andreza Poli

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de 10 anos e precisam de va- lorização.

“O atendi-mento é o meu orgulho, não só pelo investimen- to, mas porque eu tenho um supervisor que percorre todas as lojas, dá trei- namentos, cui-da do layout, faz avaliações, enfim, temos to- do o envolvi-mento com os

clientes e funcionários. Eu traba-lho com as portas abertas.”

Toda a administração é con-centrada na matriz com a ajuda de um software que controla os departamentos de cobrança e compras. De acordo com esse sistema, Anna possui gerentes responsáveis por cada área da loja, que realizam auditorias de três em três meses.

A porcentagem do faturamen-to da Loja das Tintas é 80% imo-biliária, 10% náutica e 10% au-tomotiva. Anna pensa em abrir mais três lojas. “Nós temos um vendedor externo que nos in-forma os locais onde estão pre- cisando de vendas e também vou pelo meu instinto. Eu vou visitar e estou sempre viajando para descobrir o melhor local para expandir.”

de tintas. Todo mundo tinha de trazer ou de São Paulo ou de São José dos Cam-pos. Então, eu resolvi arriscar e investir tudo o que eu tinha.“

A Loja das Tintas deu certo e três anos de-pois já ganhou uma filial, loca-lizada no bair-ro do Perequê, também em Ilha Bela. Com o de-senvolvimento da região e dos negócios, ele percebeu oportu-nidades de expansão. Foi assim que, a cada quatro anos, abriu uma nova loja: em Paraibuna, no Vale do Paraíba, Paraty, lito-ral oeste do Rio de Janeiro, e Angra dos Reis, também no lito- ral fluminense.

Desde o início a loja firmou parceria com a Montana Quími-

ca, mas com o tempo e o cres-cimento das lojas, foi preciso oferecer maior variedade de produtos e marcas. Hoje a pro-prietária trabalha também com a Futura Tintas, Suvinil, Lukscolor, entre outras.

Na verdade, a parceria com a Montana começou antes da abertura da primeira loja. “Quan-do cheguei à cidade soube pelos meus amigos que a região tinha

grande quantidade de madeira e deck e por isso decidi firmar a parceria.” A empresa também oferece cursos para área de ven-das e para pintores. “As portas foram abertas para mim de ime-diato. Fiz um curso lá com técni-cos que me tiraram muitas duvi-das”, lembra.

A Loja das Tintas investe em recursos humanos. Anualmente, Anna reúne seus funcionários em um hotel fazenda para dar treinamentos. Realiza também churrascos em comemoração ao Dia do Pintor e oferece lanches nos cursos promovidos pelas empresas. Além disso, reserva campos de futebol, aos finais de semana, para o lazer dos funcio-nários e clientes.

“Eu estou sempre cuidando dos meus funcionários. Quando se está dentro de uma empre-sa há muito tempo, a tendência é ficar meio desanimado, então esse tipo de confraternização é importante para animá-los”, acre-dita.

Ela conta também com uma consultoria na área de recursos humanos, pois alguns de seus funcionários trabalham há mais

LojaImobiliária

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Airton Aparecido Sicolin*

Desenvolvimento sustentável e segurança convergem para os mesmos pontos: preservação do meio ambiente e das pessoas em todos os aspectos

Tudo o que acarreta profundas mudanças exige estudos, debates e troca de informação. Assim tem ocorrido com as discussões em relação à sustentabilidade, que in-cluem o presente e futuro do meio ambiente, o desenvolvimento tec-nológico e econômico e a evolu-ção humana em todos os seus aspectos. São temas que exigirão esforços conjuntos e contínuos para a transformação da realidade na qual vivemos.

A Rio+20, conferência mun-dial sobre meio ambiente e sus-tentabilidade, realizada no mês de junho, foi um grande exemplo do que este tema representa para o mundo, atualmente. Ainda que os resultados tenham sido aquém do esperado, a mobili-zação em torno dos problemas sobre ecologia, desenvolvimento e crescimento sustentável já tem forte significado.

Não existe mais espaço para

empresas que não atuem em fa-vor da preservação dos recursos naturais, da segurança e não se atentem às necessidades do ser humano. As pessoas, cada vez mais, percebem que economizar água e energia, evitar desperdí-cios, reduzir diferenças sociais e adquirir produtos que valori- zem estes aspectos está se tor-nando hábito.

No entanto, para que isto seja possível, tais questões devem ser tratadas, inicialmente, nas indústrias, que precisam identi-ficar, definir e executar medidas voltadas a todos os aspectos da sustentabilidade. No que se refe-re ao setor de tintas e vernizes, destaca-se o Fórum de Seguran-ça e Meio Ambiente, promovido pelo Sindicato da Indústria de Tin-tas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp).

Em sua décima edição, a ser realizada em outubro, o evento reunirá, mais uma vez, represen-tantes de indústrias, da área quí-mica, de centros de pesquisas, entre outros segmentos, em bus-ca de ideias, soluções e troca de informação referentes a assuntos presentes no dia a dia de toda a cadeia produtiva de tintas e verni-zes. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 3262-4566.

Todos os esforços são válidos no sentido de evitar acidentes – sejam eles em detrimento a pa-trimônio, pessoas ou ambiente – e programas como estes são fundamentais para despertar nas

empresas e nos profissionais do setor a necessidade da prevenção e do preparo para tomar atitudes imediatas caso ocorram.

O Brasil, ainda que conte com legislações e regras específicas de segurança industrial e de trans-porte, tem bastante a melhorar. A boa notícia é que estamos no caminho certo e há profissionais competentes trabalhando nes-ta área, uma vez que uma falha pode significar uma vida.

A participação dos profissio-nais do setor é muito importante, tendo em vista que são questões que afetam a todos. O Fórum de Segurança e Meio Ambiente tem um efeito multiplicador na atenção para estes temas e na busca por soluções que coloquem o País à frente em termos de valorização da vida.

Só alcançaremos o desenvolvi-mento sustentável com a integra-ção de todos. A cadeia produtiva de tintas e vernizes tem sido um exemplo bem sucedido de es-forços conjuntos, mas podemos alcançar degraus ainda mais ele-vados no que diz respeito à pre-servação ambiental e humana.

*Airton Aparecido Sicolin é as-sessor da diretoria do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp) – www.sitivesp.org.br

ColunaSitivesp

Segurança e sustentabilidade: duas faces da mesma moeda

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Feitintas 2012 apresenta novas tendências para o mercado de tintas Evento promete aumentar o número de visitantes e torná-lo mais qualificado com palestra ministradas por especialistas dos setor

Por Andreza Poli

A próxima edição da Feira da Indústria de Tintas e Ver-nizes & Produtos Correlatos, a Feitintas 2012, que ocorre-rá de 18 a 21 de setembro, no Centro de Exposições Imigrantes, promete inovar o seu formato e envolver os visitantes com palestras que apresentarão as novas ten-dências do setor.

O público composto por re-vendedores, construtores, re-presentantes de empresas de pintura e oficinas automotivas poderá conhecer as novida-des do mercado como: novos

pigmentos e novas técnicas, além de realizar contatos com profissionais de diferen-tes segmentos da indústria de tintas.

Organizado pela Associa-ção Brasileira dos Fabrican-tes de Tintas (Abrafati) e pelo Sindicato de Indústria de Ver-nizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), o evento deste ano contará com a presença de mais de 60 expositores e re-presentantes da indústria.

Segundo a Abrafati, o Brasil é um dos cinco maiores mer-cados mundiais para tintas.

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São fabricadas no País tintas destinadas às mais variadas aplicações, com tecnologia de ponta e grau de competên-cia técnica comparável à dos mais avançados centros mun-diais de produção.

O momento econômico fa-vorável aos negócios do setor de tintas, devido ao bom de-sempenho da indústria auto-motiva e da construção civil, se reflete em expectativas po-sitivas. Nas edições anterio-res, a média de público girou em torno de 20 mil visitantes, mas neste ano, com o conteú-do exclusivo que será trazido pelo Simpósio Internacional de Tintas, a expectativa é au-mentar o número de visitantes e torná-lo mais qualificado.

O Simpósio abordará te-mas atuais, apresentados por profissionais de renome mun-dial, em palestras dedicadas aos revendedores, tais como: marketing de varejo, estraté-gias de vendas para as novas classes médias e oportunida-des abertas pela realização dos grandes eventos esporti-vos no Brasil.

“Queremos despertar forte interesse dos profissionais, que são aqueles para quem os expositores desejam apre-sentar suas inovações. Os temas e os palestrantes que deles tratarão estão sendo definidos de acordo com essa orientação”, explica Dilson Ferreira, presidente executivo da Abrafati.

Para os profissionais da área de repintura automotiva serão abordados, durante o evento, temas como: perso-nalização de veículos e as ofi-cinas do futuro, seus equipa-

mentos e suas técnicas.

Entre as 65 empresas ex-positoras presentes, desta-ca-se a PPG Refines, que apresentará as novidades em tintas e revestimentos da linha automotiva, com destaque para o sistema base água En-virobase High Performance, mais ecológico e rentável para as oficinas.

O estande da empresa con-tará com exposição de um carro especialmente prepara-do para a feira, pintado com a tecnologia de tintas a base d’água pela Garage 59, a ofi-cina do quadro Lata Velha, do programa Caldeirão do Huck, da TV Globo.

Outro destaque será a par-ticipação dos profissionais da empresa no Simpósio Interna-cional de Tintas – Redentora Automotiva, que ministrarão palestras com os temas Sus-tentabilidade e Repintura no dia 19, às 16h, e Profissionali-zando o Canal de Distribuição no dia 20, às 15h.

A empresa apresenta ainda uma palestra especial, com o tema Marketing na Gestão de Oficinas, ministrada por Mo-hamad Kahil, proprietário da Garage 59. “Preparamos um evento especial para nosso

público, com muitas informa-ções sobre nossas linhas de produto e algumas atrações especiais. Além disso, parti-ciparemos do Simpósio onde levaremos conhecimentos e informações importantes para os reparadores, proprietários de oficinas e para os lojistas do setor”, afirma Fabrício Viei-ra, gerente de Marketing da PPG Refinish.

A Montana Química vai participar desta edição com o objetivo de desenvolver o se-tor de tintas e ampliar seu con-sumo. “O evento é uma impor-tante vitrine para o segmento de tintas. Esperamos estreitar nosso relacionamento com nossos clientes e fazer novos contatos para gerar futuros negócios”, afirma o gerente de Marketing e Comunicação da Montana, Rafael Ferreira.

A empresa destaca dois produtos que passaram recen-temente por reformulações. São eles: Osmocolor Stain Cores Sólidas, que apresenta a nova tendência nos aspec-tos da embalagem e possui registro no Ibama como stain preservativo, que comprova a sua ação prolongada e eficien-te na proteção contra fungos e manchas. E o Solare Pre-mium, que incorpora novas tecnologias e oferece garantia de 40 meses.

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Capa

A fabricante de abrasivos Doble-a marcará presença na Feitintas 2012 para promover o relacionamento entre os profis-sionais do setor. “Enxergamos a Feitintas como uma ótima oportunidade de mostrar aos nossos clientes um pouco mais da nossa empresa, estreitando nosso contato, apresentando nossa linha de produtos e con-sequentemente nossas novida-des. Nesse evento a troca de informações é fundamental, há uma força entre fabricante, re-vendedor e usuário, proporcio-nando um ciclo de informações de muita qualidade e altamente valiosa para todos”, disse Wag-ner Machado, analista de Ma-rketing da Double-a.

Além disso, a empresa vai apresentar alguns lançamen-tos. Entre eles: lixas de água microfinas nos grãos (1200, 1500, 2000, 2500 e 3000) e discos de corte e de desbaste.

“Com relação às lixas de água, optamos por algumas melhorias em relação ao nos-so atual produto, como no cos-tado, o deixando mais flexível e no tratamento dos grãos, a fim de obter melhoras no ren-dimento e acabamento em sua aplicação. Os discos de cor-te e desbaste são um pedido particular dos nossos clientes que procuram por um produ-to de referência no mercado”, explica Machado. Os discos de corte prometem um alto rendi-mento, trabalho de corte rápido e corte suave sem queimar a

peça, além de garantir econo-mia pelo seu custo-benefício.

Já a Maxi Rubber, fabri-cante de complementos auto-motivos, possui mais de 100 produtos em sua linha. Além da própria marca, a empresa é proprietária da Carplast, dis-tribuidora exclusiva da marca italiana Walcom e da ameri-cana Meguiars. Neste ano irá lançar na Feitintas produtos e serviços.

A 3M, que marcou presença nas últimas edições da Feitin-tas com novidades para o setor de reparação automotiva, neste ano levará para o evento o con-ceito de Oficina 3M, onde rea-lizará demonstrações de pro-dutos de alta tecnologia e vai sanar as dúvidas dos visitantes sobre como aumentar a pro-dutividade e lucratividade das oficinas. Além da Oficina 3M, a empresa contará com a vis-ta do designer de carros, mun-dialmente famoso, Chip Foose que vai receber os visitantes no estande. Ele representará a marca, fará demonstrações dos produtos, dará autógrafo e desenhará modelos criativos

de carros para o público.Foose também fará uma

participação especial no Sim-pósio Internacional da Feitintas no dia 19 de setembro, às 15h, onde falará sobre sua experi-ência na indústria automotiva e sobre sua paixão por carros.

A 3M lançou um desafio cultural cujo ganhador terá a oportunidade de passar um dia exclusivo na Feitintas e conhe-cer o Chip Foose pessoalmen-te. Para participar do desafio, basta entrar no site www.3m.com/foose e participar do De-safio Cultural, ler o regulamen-to, preencher o cadastro e res-ponder a pergunta “Por que a 3M faz a diferença na sua ofici-na?”. É só usar a criatividade e torcer para que a sua resposta seja selecionada. A empresa também apresentará as suas novidades em lixamento e nas linhas de primer e polimentos.

A Indutil irá aproveitar a participação na Feitintas 2012 para impulsionar as vendas. “Na Feitintas nós conseguimos estreitar as relações comer-ciais com os clientes com um consequente aumento nos vo-lumes de vendas. É um even-to que permite ao pequeno e ao grande lojista conhecer os mais variados produtos que se tornarão as novas tendências do mercado varejista”, disse Claudio Roberto Candido Tei-xeira, coordenador de Vendas varejo da Indutil.

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Os 20 anos de idade são uma época de mudanças para os jovens. É chegado o momento de deixar a adolescência e entrar na vida adulta. É hora de repensar as atitudes, ava-liar o que foi vivido e traçar os planos para o desenvolvimento. Quem está passando por essa fase é o siste-ma tintométrico no Brasil. O modelo chegou ao País em 1992, por inicia-tiva da Tintas Coral, empresa que na época pertencia ao Grupo Bunge.

Baseado na possibilidade de aplicar a cor à tinta no próprio pon-to de venda (PDV), o conceito sur-giu como um complemento às tintas prontas e também um substituto da mistura manual, realizada com o uso

recursos financeiros e espaços físi-cos para a manutenção em estoque de uma gama variada de produ- tos prontos.

Porém, as vendas pelo sistema tintométrico ainda estão abaixo do esperado. Estima-se por volta de 140 mil pontos de venda de material de construção no mercado brasileiro e uma boa parte comercializa tinta. Ao todo, são 15 mil equipamentos instalados no mercado, nem todos em pleno funcionamento, sendo que há muitos pontos de venda com dois ou mais equipamentos. Na Europa e nos Estados Unidos, a participação deste sistema no total de tintas ven-didas passa dos 80%. Fabricantes

de bisnagas.A ideia é que o consumidor es-

colha a cor, em um catálogo; em seguida, o revendedor digita na tela do equipamento as informações sobre o produto, como base, cor e tamanho da embalagem, para logo a seguir, colocar a tinta na máqui-na. Esta, por sua vez, dosa e agita a massa, por alguns minutos, até a finalização do produto.

Passados 20 anos, praticamen-te todos os principais fabricantes de tintas apostam no sistema como estratégia para ofertar uma grande variedade de cores para os clientes finais, sem sobrecarregar os custos dos varejistas com a dispensa de

Sistema Tintométrico

Sistema tintométrico: Os avanços que ain-da não conquistaram o consumidorDepois de 20 anos no Brasil, a evolução o sistema tintométrico ainda é menor que o esperado e está longe de substituir as tintas prontas de fábricasPor Rodrigo Zevzikovas

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29Sistema Tintométrico

e comerciantes ainda terão de superar uma série de desafios antes de o sistema tintométrico tornar-se o principal modelo de comercialização de tintas do País.

De acordo com Sergio Dennis Campéas, responsável pelo lan-çamento do Sistema Tintométrico no Brasil e Mercosul em 1992, a explicação pode estar no atraso do lançamento. “Algumas tentativas anteriores entre as décadas de 70 e 80 acabaram não tendo continuida-de. O sistema já existia nos Estados Unidos desde os anos 50 e na Euro-pa desde a década de 70. Talvez te-nha sido a inovação do mercado de tintas que mais demorou a chegar ao Brasil e ao Mercosul”, acredita.

O vencedor do primeiro Prêmio Top de Marketing do Setor de Tin-tas pela “estratégia de lançamento e inovação” completa. “A grande diferença entre o lançamento no Brasil e em outros países mundo afora foi a decisão da Tintas Coral de entrar no mercado exclusiva-mente com máquinas automáticas de última geração. Em outros mer-cados, mesmo com lançamentos em épocas próximas ao lançamen-to no Brasil e Mercosul, optou-se sempre por iniciar com máqui- nas manuais, depois gradativamen-te entrar com as semiautomáticas e as automáticas.”

Entre as vantagens do sistema, figuram a extensa quantidade de cores, mas, sobretudo, a reprodu-tibilidade das mesmas, além de di-minuir a complexidade de produção de cores na fábrica. Outro benefício refere-se à possibilidade de o reven-dedor trabalhar com estoques

reduzidos, pois não pre-cisa armazenar grande volume de tintas pron-tas na loja. Ele também pode oferecer serviços e ferramentas es- pecíficas para es- colha e desenvol-vimento de cores; eliminar cores de baixo giro que aca-bavam ficando no estoque com prazo de validade ven-cido; fidelidade na reprodução da cor entre diferentes mo-mentos de compra e lotes; e a possibi-lidade de criar uma relação funcional e emocional mais estreita com o consumidor.

Campéas avalia que o sis- tema tintométri- co também age como forte fer- ramenta de m a r k e t i n g , pois no Brasil o p t o u - s e por utilizá-lo para a- g r e g a r imagem

de vanguarda e tecnologia à mar-ca, sugerindo aos revendedores deixarem os equipamentos do sis-tema expostos dentro do ponto de venda. “Talvez esse tenha sido um dos grandes impulsionadores da propagação e sucesso do sistema e foi com certeza um divisor de águas na caracterização e moderni-zação da ‘ambientação interna’ das lojas e na melhoria do atendimento ao consumidor.”

Ele aponta ainda que o sistema tintométrico levou o público feminino a frequentar o ponto de venda. “Atu-almente as mulheres são majorita-riamente as principais responsáveis pela decisão de pintar e pela esco-lha da cor.”

Mas nem tudo foi um mar de ro-sas. No início o receio das pessoas por coisas novas foi um empecilho. “Tanto o revendedor como o consu-midor final e o profissional tiveram de passar por um processo de cre-dibilidade no sistema, nos seus re-cursos tecnológicos e na qualidade e resultado final do produto ofereci-do”, lembra Campéas

Outra variável que teve de ser muito trabalhada foi motivar o con-sumidor a utilizar mais cor. O bran-co era extremamente predominante na demanda. Chegava a represen-tar de 85% a 90% das vendas em alguns produtos de algumas empre-sas. Segundo ele, foi um processo gradativo, de estimular a coragem em arriscar, usar cor. Inicialmente o uso de “Off Whites” (ligeiras va-riações coloridas do branco), de-pois os tons “Neutros” e assim por diante. “Porém, uma das situações que mais preocupou no início foi

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provar para os pintores que o siste-ma chegou ao mercado para ajudá-lo, para agregar valor à sua atividade e não como seu concorrente. Muitos pintores estavam acostumados a preparar as cores na obra, tingindo branco com bisnagas de colorantes ou misturando cores prontas. Em um primeiro momento interpretaram que o sistema vinha para competir com ele”, lamenta.

De acordo com os fabricantes entre os principais obstáculos para uma maior popularização do siste-ma tintométrico está o preço ao con-sumidor das tintas preparadas em mix machines, em geral, mais alto que os produtos ready mix; o custo do investimento nos equipamentos e o preço dos corantes.

Para Fabio Alves Rodrigues, co-ordenador de Serviços ao Merca-do e Assistência Técnica da PPG Refines, a definição estratégica em manter estas diferentes ofertas de tintas está em abrir uma gama de opções visando atingir todos os segmentos do mercado de repara-ção automotiva: oficinas de grande, médio, pequeno porte e aplicadores em geral. “A PPG se preocupa com a cor sendo um dos pilares da es-tratégia global da empresa em seu processo de crescimento em todos os segmentos de mercado”, explica.

Ele acredita ainda que por conta da situação econômica e merca-dológica brasileira, hoje há espaço para todas as linhas.

De acordo com a variação des-tas condições, pode haver um cres-cimento de determinada linha em detrimento de outra. “A regulamen-tação de leis ambientais, conforme já acontece hoje nos Estados Uni-dos, Canadá e no continente Eu-ropeu, pode decretar não só o fim do mercado de tintas prontas, como também de todo tipo de tintas a base de solvente.”

Renata Oki, gerente de Marke-ting da Suvinil, explica que as tintas produzidas para o sistema tintomé-trico tem menor complexidade lo-gística pela redução de itens e de fabricação, uma vez que a etapa de pigmentação ocorre no ponto de venda. “A utilização do sistema tin-tométrico racionaliza o trabalho do lojista, eliminando a necessidade de estocar uma grande quantidade de produtos de cores prontas. Através do SelfColor é possível disponibi-lizar uma enorme oferta de tonali-dades de forma rápida e de acordo com a necessidade do consumidor. Sem dúvida isso cria um diferencial de serviço prestado pela loja, uma vez que a demanda por cores custo-mizadas é cada vez mais relevante para os consumidores.”

Renata lembra que a introdução do s i s t e m a

tintométrico trouxe inúmeras vanta-gens, como redução de estoque e maior oferta de cores. “Hoje há uma grande variedade de equipamentos que permitem atender aos diferentes perfis de lojas. O sistema SelfColor conta inclusive com a modalidade Virtual que permite ao lojista dispo-nibilizar toda oferta de cores ao con-sumidor sem ter necessariamente um equipamento instalado na loja.”

Eulália Navarro Ramos, gerente de Tinting das Tintas Coral, informa que cada dia mais as revendas bus-cam ter o sistema tintométrico, pois conseguem oferecer um serviço di-ferenciado ao consumidor final. Por outro lado, também se beneficiam no quesito estoque, adquirindo ba-ses e corantes que podem reprodu-zir uma infinidade de cores, reduzin-do drasticamente os estoques e o valor investido. Porém, ela garante que “a tinta pronta não será extinta, pois a cor branca tem um grande vo-lume do mercado e também existe o desejo do consumidor final, que, em muitas situações, ainda prefere a cor pronta”.

Sistema Tintométrico

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Reinaldo Pedro Correa*

O resultado do julgamento do Mensalão já deve ter saído quando for publicado esse arti-go. Espero do fundo do coração que a Justiça seja feita e que a sociedade brasileira recupere a confiança em seu futuro. Esse gostinho amargo de “pizza” tão comum nas bocas das pessoas de bem desse País deve acabar, pois a corrupção é um dos crimes mais hediondos que se possa imaginar. Compartilho da mesma opinião do ministro do Supremo Tribuno Federal, Luiz Fux, que afirmou em seu voto que “a cada desvio do dinheiro público, mais uma criança passa fome, mais uma localidade fica sem sane-amento, mais um hospital fica sem leito. Estamos falando de di-nheiro público. O dinheiro pú-blico é destinado à ciência, saúde e educação”.

Enquanto num assalto a banco se tem a noção exata do dinheiro subtraído e de seu impacto ao proprietário, o desvio de recursos públicos ultrapassa ao valor rou-bado, pois possui um traço social. Fico imaginando quantas pesso-

as caíram no mundo do crime em razão da falta de investimentos em educação, moradia, saúde e de oportunidades. Muitas vezes, as pessoas olham os números da corrupção de uma forma sim-plória. É preciso lembrar que o dinheiro surrupiado seria dirigido justamente às camadas mais ne-cessitadas da população, criaria novos empregos, movimentaria a economia do País. Já a corrup-ção ajuda de início o desenvol-vimento dos chamados paraísos fiscais, que não se preocupam com a origem do dinheiro depo-sitado em seus bancos.

Vale lembrar ainda que gran-de parte da culpa de tal situação deve recair sobre os ombros dos brasileiros, que nas eleições não se portam da maneira necessá-ria. Não analisam, se iludem com qualquer promessa, não olham o passado e os relacionamentos mantidos pelos candidatos e es-colhem pessoas, no mínimo, con-troversas, como forma de protes-tar ou demonstrar desilusão.

Protesto não se faz nas urnas, mas sim nas ruas.

ColunaSincomavi

*Reinaldo Pedro Correa é pre-sidente do Sindicato do Comércio Varejista de Material de Constru-ção, Maquinismos, Ferragens, Tintas, Louças e Vidros da Gran-de São Paulo (Sincomavi)

Justiça para quem precisa...

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Devido à imaturidade e à falta de experiência, Victor Allen Oteri enfrentou algumas dificuldades administrativas quando deci-diu abrir o Mercadão das Tintas, em Poá, na Grande São Paulo. Hoje, depois de 20 anos de expe- riência, o problema é outro: a ven-da direta.

A loja foi o ponto de partida para a entrada de Oteri no ramo de tintas em 1986. Ele e o seu tio Chaffi Allen aceitaram a oferta dos antigos donos da loja, que ofere-

ceram o negócio em troca do pa-gamento das dívidas. A partir daí começaram a investir.

O sobrinho ficou com a mão de obra e o tio com o capital. “Come-çamos do zero praticamente. Nós erramos bastante no começo, não sabíamos quanto comprar. Aos poucos, fomos nos acostumando com as quantidades até acertar”, lembra Oteri.

Depois de alguns anos, insatis-feitos com o local, decidiram mu-dar o negócio para uma área mais

comercial, que trouxesse maior visibilidade para a empresa. Em 1999, transferiram a loja para um novo endereço: Rua 26 de Março, no centro de Poá. “Nós não tive-mos problemas com clientes em relação a essa mudança de local. A rua para onde nós mudamos é muito comercial e atrai mais clien-tes”, explica.

E as mudanças não pararam por aí. A loja começou a receber muitos clientes de outras cidades. Foi quando surgiu a ideia de abrir

LojaAutomotiva

Concorrência desleal

Revenda se preocupa com o aumento da venda direta das indústrias para os consumidoresPor Andreza Poli

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35LojaAutomotiva

uma filial em Ferraz de Vasconce-los, em 2006.

As lojas contam com a parce-ria da Star Química há mais de 10 anos. “A marca tem uma tinta bem aceita e os problemas são muito pequenos”, afirma Oteri.

Cerca de 99% do estoque da loja é formado por produtos da marca. “Nós procuramos vender produtos que atendam desde a base até o acabamento da mesma linha. Para que não ocorra nenhum pro-blema por ser de marcas diferen- tes”, completa

Segundo ele, no Mercadão das Tintas, o atendimento é o principio de tudo. “A gente procura aprender a nunca menosprezar ninguém. O atendimento conta muito. Às vezes a pessoa só vai numa loja porque gostou de um vendedor e não volta numa loja em que foi mal a t e n d i d a . ” Para conquis-tar os clien-tes, ele tam-bém oferece brindes como camisetas e thinners da marca. Além disso, pro-move cursos duas vezes por ano, re-alizados em

oficinas parceiras, que cedem o espaço.

A loja com cerca de 120 clien-tes cadastrados na área auto-motiva, que representa 70% do faturamento da empresa. “Nós precisamos estruturar as duas. Às vezes não adianta ter várias filiais e o faturamento final não corres-ponder. Se nós tivermos duas bem estruturadas e que atendam boas linhas, nós vamos ter um bom resultado”, acredita Oteri.

Mesmo com estratégias para aumentar as vendas e fidelizar clientes, esse ano os revendedo-res vêm apresentando muitas di-ficuldades. Ele e os outros reven-dedores da região estão sofrendo com uma concorrência “desleal”, a venda direta das indústrias para os consumidores.

Para Oteri, as vendas diretas estão interferindo cada vez mais no comércio e prejudicando as vendas. “Eu não acho correto. Nós, revendedores, temos de fa-zer um trabalho especifico para atender cada pintura e aí o clien-te que quer economizar, pega todas as nossas informações e vai comprar na fábrica. Então, nós perdemos todo o trabalho

de consultoria.”O proprietário conta também

que as empresas estão recontra-tando ex-técnicos para venderem os produtos nas ruas. Eles ven-dem os produtos, treinam os pro-fissionais e em troca garantem a fidelidade dos clientes. “Assim o

comércio fica perdido.”Para ele, uma solução para

esse problema seria se a fabrican-te fornecesse a máquina para as oficinas e, assim, a revenda pode-ria fornecer os pigmentos.

“A fabricante iria ganhar da mesma forma e não prejudicaria os revendedores.”

Além disso, o proprietário in-formou sobre outro problema que está afetando a região. “Hoje nós estamos com um problema gran-de na região com a falsificação das tintas. Uma empresa em Aru-

já está falsifican-do produtos. Eles compram latas va-zias e colocam nos rótulos nomes si-milares aos das marcas mais co-nhecidas no País.”

Segundo ele, os vendedores de rua abordam os responsáveis por obras grandes da região e de ma-neira convincente falam sobre a falsa marca.

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É comum entre os donos de oficinas de funilaria e pintura o domínio das técnicas utilizadas nos serviços oferecidos, mas apenas isso não basta. Ricardo Ferrari Ferreti é um exemplo de que saber administrar é um ponto fundamental na hora de abrir um negócio próprio, pois os proces-sos se aprendem com o tempo.

Ferreti, administrador de em-presas, sempre teve muita von-tade de montar um negócio pró-prio. Há 15 anos, aceitou um convite de um colega, que tra- balhava com serviços de funi-laria, para abrir uma oficina em

Jundiaí (SP).Com o constante crescimento

da Martelo Dourado, quatro anos depois, seu colega não conse-guiu acompanhar o ritmo, devido à grande demanda de serviços e desistiu da sociedade. A partir daí Ferreti começou a adminis-trar a oficina sozinho. “É muito trabalhoso, mas dá pra levar. O negócio é bom e vale a pena.”

No começo, ele não tinha muita experiência e teve de aprender a lidar com as dificul-dades da região, espaço peque-no, funcionários inexperientes e clientes desconfiados. “Aprendi

Começo do zeroProprietário iniciou negócio sem saber nada do ramo, desfez a sociedade e, hoje, se orgulha pela trajetória de sucessoPor Andreza Poli

Oficina

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a respeitar os clientes. Desde o início os clientes traziam o carro desconfia-dos. Eles achavam que funi-leiro só queria te roubar e hoje mu-dou muito. Eu adquiri um nome na cidade, e hoje eles c o n f i a m na gente.”

F o i p r e c i s o , t a m b é m , i n v e s t i r no treina-mento de funcionários. “A Martelo Doura-do cresceu muito rapidamente e nesse ramo é preciso treinar, pagar o custo e o tempo para for-mar um fu-nileiro de-mora até três anos”, conta o p r o p r i e -tário, que a i n d a completa. “Antes do treinamen-to os fun-c ionár ios t i n h a m a q u e l a ideia: ‘as-sim pas-sa’. E pra mim, não é assim. P r e c i -sa medir, ajeitar, fazer tudo direito.”

Desde o inicio do negócio,

Ferreti conta com a parceria da PPG. “A revenda é também uma

parceria importante nesse treina-mento. Além do produto PPG ser muito bom, eles nos dão muito apoio no treinamento de funcio-

nários.” Com a ajuda da PPG, Ferreti adquiriu um novo apare-

lho que faz a leitura do banco de dados e revela a cor a ser utiliza-

da.D e v i d o

às reclama-ções de vi-zinhos por causa do mau chei-ro, há dois anos, Fer-reti trocou o solvente pela tinta base água. S e g u n d o ele, os fun-cionários se adaptaram muito bem ao novo p r o d u t o . “No começo

da base água, tive muita dificul-dade, tive que trocar a cabine, as pistolas, filtros, compressor, tive de investir.”

De acor-do com o empresário, esse inves-timento va-leu a pena. Hoje a ofi-cina atende cerca de 160 carros por mês, 60% seguro e 40% par-ticular. Sua meta é al-cançar 200 carros por mês. Para isso, está expandindo a oficina. Ainda em

reforma, a oficina está em fase de acabamento.

Oficina

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da rentabilidade e a redução do impacto ao meio ambiente com o comprometimento de todos que trabalham na empresa.

A Anjo Tintas e Solventes conquistou no dia 16 de agosto a recomendação paraa certifi-cação ISO 14001, confirman-do seu compromisso com o meioambiente. A ISO 14001 é uma norma internacionalmente reconhecida que define o que deve ser feito para estabelecer um Sistema de Gestão Ambien-tal (SGA) efetivo.

A implantação da ISO 14001 contou com o envolvimento de todos os profissionais. Através de um trabalho de capacita- ção e conscientização todos conheceram os aspectos e im-

pactos ambientais da empresa e per-ceberam como po-deriam colaborar para desenvolver suas atividades pensando na redu-ção de geração de resíduos, diminui-ção no consumo de energia elétri-ca, eliminar o des-perdício de água, entre outros.

A Norma ISO 14001 é desen-volvida com o objetivo de criar o equilíbrio entre a manutenção

Anjo Tintas e Solventes conquista certificação da Norma ISO 14001

Pesquisadores desenvolvem pintura auto-limpante para carros

Pinceladas

Pesquisadores da Universi-dade de Tecnologia de Eindho-ven, na Holanda, criaram um tipo de composto que, quando aplicado à pintura dos automó-veis, pode mantê-los sempre limpos e até mesmo recuperar a pintura de riscos e arranhões.

Segundo os cientistas, uma das aplicações do projeto é a criação de uma camada protetora com alta resistência à água.

Essa característica reduz a aderência da sujeira, permitin-do que a pintura tenha sempre

um aspecto limpo. Para man-ter o carro limpo, bastaria ao motorista dirigi-lo sobre a chu-va: como a pintura repele a água, ela escorreria com toda a sujeira.

Outras aplicações do projeto também são importantes para outros ramos. Com a aplica-ção da pintura especial, seria possível criar painéis solares que não sujem com facilidade – e sem sujeira, mantenham maior eficiência por mais tem-po em transformar luz do sol em eletricidade.

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Chega ao mercado a Eucatex Látex

Pinceladas

Renner Protective Coatings navega pelas águas do maior rio do mundo

A empresa Bom Jesus Na-vegação, localizada na cidade de Belém, no estado do Pará é especializada em transporte de passageiros pelo rio Ama-zonas e seus afluentes. Ago-ra, suas embarcações contam com a proteção das tintas anti-corrosivas da Renner Protecti-ve Coatings .

O Navio modelo Ferry, que faz o trajeto hidroviário entre as cidades de Belém e Ama-pá conta com o sistema de pinturas da Renner para pro-teção anticorrosiva. Foram uti-

lizados os produtos: Revran 520, Rekotar DHS, Rekomar PRA502 , Rekomar PRB502 , Rekomar FBR610 e Oxibar 535. O serviço de pintura foi executado pela própria Bom Jesus Navegação.

Uma novidade da Eucatex Tintas e Ver-nizes chega ao merca-do: a Eucatex Látex, produto que promete uma ótima relação custo-benefício. Ga-rante fácil de aplica-ção, baixo respinga-mento, alto poder de cobertura e excelente alastramento.

Com acabamento fosco ave-ludado, a Eucatex Látex é indica-da para pinturas de superfícies externas e internas de reboco,

massa corrida ou acrílica, textu-ras, concreto, fibrocimento, cerâ-mica não vitrificada e repinturas sobre tinta látex ou acrílica.

A Eucatex Látex está disponí-vel em galão de 3,6 litros e lata de 18 litros, nas cores Branco, Gelo, Palha, Marfim, Areia, Ca-murça, Lírio, Pêssego, Pérola, Amarelo Canário, Verde Pisci-na, Verde Kiwi, Azul Praia, Pera, Azul Navegante e Lilás. Além dos tons específicos da cartela, o produto está disponível tam-bém no E-Colors, sistema tinto-métrico da Eucatex.

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biológica, focando nas soluções para os problemas e demons-trando a tecnologia Sherwin-Williams em revestimento, de-senvolvida especificamente para este fim. O palestrante ainda falou sobre alguns produtos da Sherwin-Williams Sumaré, indi-cados para o se- tor, como: Sher-flex e Sumaflex & Sumadur.

A Sherwin-Williams – unidade Sumaré participou, pela primeira vez, da Feira Nacional de Sane-amento e Meio Ambiente (Fena-san) – Feira Nacional de Sanea-mento e Meio Ambiente, feira do setor de saneamento realizadas no Brasil e no exterior.

A 23ª edição reuniu mais de 10 mil visitantes entre os dias 6 e 8 de agosto. Para o encontro a Sherwin-Williams preparou uma palestra especial com Kevin Morris, diretor de Mercado Glo-

bal para o Segmento de Trata-mento de Água e Efluente.

O especialista possui vasta experiência no segmento e é certificado NACE CIP e SSPC CCI. Morris trabalha há mais de 17 anos pesquisando especifi-cações de revestimentos anti-corrosivos para indústrias de tra-tamento de Água e Esgoto, com foco na reabilitação de infraes-truturas municipais e industriais.

O diretor demonstrou as fases associadas à corrosão micro-

Sherwin-Williams participa da Fenasan com palestra especial

Pinceladas

Projeto Simplificação completa 25 anos com 1 milhão de ideias

A Brasilata S/A Embalagens Metálicas comemora, em agos-to, 25 anos de lançamento do Projeto Simplificação, além da marca histórica de 1 milhão de ideias apresentadas por

seus colaboradores nes-se período. Criado com o objetivo de se tornar um canal de comunicação entre os funcionários e gestores, o projeto reve-lou-se um valioso instru-mento para a melhoria do clima interno e disse-

minação de conhecimentos na companhia, premiando as prin-cipais iniciativas.

A maioria das ideias, formu-ladas desde 1987, vem produ-zindo inovações significativas.

De acordo com o Antonio Car-los Teixeira Álvares, CEO da Brasilata e também professor e membro fundador do Fórum de Inovação da FGV-SP, o foco da iniciativa não é, exclusiva-mente, o aumento de produti-vidade, mas a manutenção de um ambiente sempre inovador, uma tradição da companhia.“A proposta é promover pequenas melhorias, com inovações con-tínuas, processo que envolve desde os profissionais inician-tes até a diretoria”, afirma.

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A AkzoNobel é co-patroci-nadora do espetáculo infantil A Volta ao Mundo em 80 Dias, que desembarcou em Santos no dia 12 de agosto.

A peça, teve seu enredo ba-seado na obra literária de Júlio Verne. A história é contada por dois atores que, para dar vida a todos os personagens, utilizam técnicas acrobáticas, dança e comédia.

“Apoiar uma peça teatral de tamanha relevância, significa

AkzoNobel patrocina peça teatral em Santos

Pinceladas

Turnê global “We create chemistry” chega à América do Sul para apresentar as inovações futuras da Basf

fomentar e valorizar a cultura nacional, em linha com nos-sos valores, a fim de contribuir para a formação de uma so-ciedade mais engajada, fazen-do hoje, um amanhã melhor”, exalta Fabíola Spila, gerente de comunicação da AkzoNobel Brasil .

O patrocínio da companhia à peça é válido durante toda a temporada de 2012, que ainda rodará diversas cida- des brasileiras.

Ideias inovadoras para so-lucionar os desafios globais foram o foco do Marketplace of Innovations na turnê glo-bal We create chemisty (Nós transformamos a química),

nova estratégia da Basf. A edi-ção da América do Sul ocorreu em São Paulo, entre os dias 13 e 16 de agosto.

A exposição interativa des-tacou 21 inovações significati-

vas da empresa como células solares orgânicas, soluções modernas para materiais de isolamento, tintas antibactérias e tecnologias sustentáveis para concreto. Com o Marketplace of Innovations, a Basf apre-sentou soluções químicas que garantem ajudar seus clientes a atender às necessidades futuras da sociedade no que diz respeito a recursos natu-rais, meio ambiente e clima; alimentos e nutrição; e qualida-de de vida.

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O mercado de tintas oferece diferentes tipos de acabamen-tos, que são aplicados em áreas internas e externas. As possibili-dades e variações podem deixar o consumidor final com dúvidas na hora de realizar a compra desses produtos. Para ajudá-los nesta decisão, a Suvinil, marca de tintas imobiliárias da Basf, ensina como escolher o aca-bamento mais indicado para as áreas que pretendem pintar.

As tintas possuem três dife-rentes tipos: fosco, acetinado e semi-brilho.

Mármore, camurça, concreto e palha. Todas essas possibili-dades de efeitos na pintura são exploradas pelo trailer da Suvinil que esteve na Avenida Antoni-no Dias Bastos até o dia 27 de julho, levando ao público novas

Suvinil ensina como escolher o melhor acabamento de tinta para cada superfície

Trailer traz dicas sobre tintas, texturas e efeitos

E a escolha fica a critério do gosto do consumidor.

O acabamento fosco do lan-çamento Antibactéria Fosco não possui brilho e ajuda a disfarçar defeitos e irregularidades nas

paredes e tetos. Além disso, ele possui fórmula exclusiva, com-posta por agentes que atuam na parede eliminando 99% das bac-térias e micro-organismos por até dois anos.

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tendências e prestando assis-tência à população.

O projeto do trailer é feito em parceria com revendedores da marca de tinta e tem como pú-blico alvo pintores, arquitetos, paisagistas e profissionais que

lidam com a pintura de ambien-tes e objetos, além de pessoas em geral que tenham interesse pelo assunto.

Para o proprietário da Ibico-lor, Nei de Moraes, que trouxe para São Roque esse projeto que roda cidades do Brasil há cinco anos, a presença do trailer é uma chance para que os pro-fissionais da área ganhem baga-gem e qualificação a partir das demonstrações e explicações do profissional da Suvinil.

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Dois fatores influenciam di-retamente na qualidade de uma pintura: o tipo e a eficiência da tinta e as ferramentas utiliza-das para sua aplicação. A Cas-tor aponta como identificar qual a melhor trincha para o mate- rial escolhido e o acabamen- to desejado.

São diversos os tipos de trin-chas disponíveis no mercado, que variam conforme as carac-terísticas que definirão a quali-dade, a finalidade, o preço dos produtos e, especialmente, o re-

Castor indica a trincha ideal para cada tipo de tinta

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sultado do trabalho realizado.

A diretora de Ma-rketing da Castor, Cristina Czarlinski, destaca, por exem-plo, que as trinchas que possuem cer-das mais longas e em maior volume são as que oferecem o melhor desempenho e a melhor cobertura.

Também alerta que o con-sumidor deve levar em conta a harmonia das cerdas que,

quanto mais agrupadas, melhor efeito promoverá. A qualidade é medida pelo tamanho das cerdas e pela quantidade de cerdas de enchimento que fa-vorecem o carregamento da tin-ta, comenta.

Lukscolor apresenta a Textura Removível Luksarte Premium Plus

A Textura Removível Luk-sArte Premium Plus é o lan-çamento da Lukscolor. A textura pode ser aplicada e retirada sem a necessidade de reformas. Apresentada nas versões de acabamen-to Ateliê, Creative e Graf, a Textura Removível LuksArte Premium Plus está disponível na cor branca e pode deco-rar ambientes internos per-mitindo a criação de inúme- ros efeitos.

O produto possui uma ino-

vadora tecnologia que ga-rante um processo fácil de remoção. Basta umedecer a Textura Removível LuksArte Premium Plus com pulveriza-dor, aguardar dois minutos, aplicar lentamente um jato de vapor na área já umedecida e iniciar a remoção da cama-da de Textura Removível com uma espátula. A empresa pro-mete uma parede pronta para receber novo efeito de textu-ra ou pintura, sem necessida-de de quebrar ou amassar.

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Sherwin-Williams lança Linha Eco

O mais novo portal da madeira

A Sherwin-Williams oferece ao mercado à família Eco, uma linha formulada com componen-tes exclusivos que prometem ex-celente rendimento e secagem rápida, além da baixa emissão de substâncias orgânicas, per-mitindo a utilização em áreas in-ternas ocupadas, devido ao seu

baixo odor. Tais substâncias, os COV – Compostos Orgânicos Voláteis -, são as responsáveis pelo forte odor durante a apli-cação e após a secagem de tin- tas comuns.

Entre os produtos da linha Eco estão: Metalatex Eco Flex, Metalatex Eco Massa Nivelado-

ra, Metalatex Eco Acrílico, Me-talatex Eco Fundo Branco, Me-talatex Eco Fundo Antiferrugem, Metalatex Eco Telha Térmica, Metalatex Eco Esmalte, Metala-tex Eco Fundo Preparador para Parede, Metalatex Eco Resina Impermeabilizante e Metalatex Eco Super Galvite.

Para atender seus clientes, parceiros e fornecedores da melhor forma possível, a Mon-tana lançou um novo portal com informações técnicas e de mer-cado sobre madeira tratada. O site está mais dinâmico, com muito mais interatividade, e ser-ve como grande aliado para os usuários, que exigem proteção e acabamento com qualidade superior.

Um dos destaques é o canal exclusivo com vídeos, inseridos em diversas páginas de produ-tos, demonstrando de maneira

prática, segura e econômica a sua aplicação. São infor-mações que podem ser com-partilhadas nas redes sociais ou enviadas por e-mail para profissionais e amigos. Além disso, há um Simulador de Ambiente que orienta o consu-midor na hora da decisão sobre que produto utilizar de maneira adequada em cada cômodo. O novo portal auxilia o consu-midor na busca do revendedor mais próximo, utilizando co- mo ferramenta de acesso o “Mapa Google”.

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Lukscolor doa tintas para revitalização de ONG

A Lukscolor fez a doação de 55 litros de tinta para a revitalização da ONG Kibô-No-Iê, que cuida de pessoas com problemas físicos e mo-tores associados à deficiên-cia intelectual.

O evento para renovação da fachada da ONG foi rea-lizado no dia 30 de junho e contou com a participação de 15 alunos voluntários da Es-cola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Os es-tudantes receberam as orien-

tações do instrutor da Lukscolor, Gabriel Mar-tins, para realizar o trabalho de limpeza, acabamento e pintura das paredes, muros, esquadrias de janelas e chão da ONG, além de um grafite feito por um profissional na parede frontal da instituição.

Montana lança linha de marcas na 5ª Formóbile

A Montana escolheu a Formóbile como vitrine para apresentar uma série de no-vos acabamentos aos indus-triais moveleiros, arquitetos, decoradores e designers. Quem visitou o estande na Montana durante a feira, pôde conferir, além do consa-grado Goffrato (acabamento PU texturizado micro e média textura), as seguintes novida-des: Xilotop Acqua: uma sé-rie de vernizes poliuretânicos mono e bicomponentes que

resultam em acabamentos de originalidade e o Lacksteel: uma linha de laqueados me-talizados para o mercado da alta decoração nos padrões Ouro, Prata, Bronze, Cobre, entre outros.

Os principais objetivos da Montana durante a 5ª Formó-bile foram de apresentar ao mercado produtos e serviços de qualidade com inovação técnica, respeitando a saúde e a segurança dos aplicado-res na linha de pintura.

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