Revista Pack 151 - Março 2010
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EMBALAGEM TECNOLOGIA DESIGN INOVAÇÃO
ENTREVISTA
ESPECIAL Clubes de compras
valorizam a embalagem pronta
para exposição na gôndola
INOVAÇÃOComo o processo de inovação abre novas oportunidades de mercado e soluções de embalagens diferenciadas
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Tatiana Giugni Vidal, da M Dias Branco, diz que ainda há muita
oportunidade para desenvolver
o consumo per capita de
biscoitos no Brasil
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MARGARET HAYASAKIEDITORA-CHEFE | [email protected]
CARTA AO LEITOR
INOVAR NÃO É SIMPLES, MAS É POSSÍVEL!
ealizar algo que realmente faça a diferença é imprescindível para sobreviver à globalização e à com-petitividade dos dias atuais no mundo dos negócios. E a inovação contempla não-somente o desen-volvimento de um novo produto, dos processos, mas também o
modelo de negócios de sua empresa. Inovar é a palavra de ordem em muitas empresas há
muito tempo. Mas quem está fazendo a sua parte para crescer? Na indústria de embalagem, a inovação não impacta somente no crescimento dos negócios, mas no atendimento das necessidades dos usuários de em-balagem e dos consumidores. Vivemos em um mundo superdinâmico, que exige evolução constante e o inves-timento pesado no desenvolvimento de embalagens que agreguem valor aos produtos e às aplicações.
Afinal uma solução de embalagem inovadora ajuda na conquista dos disputadíssimos espaços nos pontos de venda. Ela pode aumentar o valor de um produto e, por consequência, a sua rentabilidade. Graças às
novas tecnologias e inovações, é possível criar novos mercados. Esse é o assunto da matéria de capa desta edição. Saiba como as empresas do setor de emba-lagem utilizam a sua capacidade de inovação para lançar novos produtos.
Inovar também é o objetivo editorial da revista Pack que, neste mês, estreia uma nova seção sobre leis e normas que impactam na cadeia produtiva do setor de embalagem. A ideia é ampliar o conhecimento e ajudar a pensar e a decidir.
Olhando para o crescimento demográfico do Brasil, o horizonte é muito promissor para essa nova década. Como isso vai impactar no consumo e no desenvolvimento das embalagens? Esse é o tema do artigo de Assunta Napolitano Camilo.
Nessa edição, a entrevistada do mês é Tatiana Giugni Vidal, gerente de marketing corporativo da M Dias Branco. A executiva fala sobre o saboroso mundo dos biscoitos e a atuação da empresa em seu principal mercado, o Nordeste.
Até a próxima edição.
carta ao leitor
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MATÉRIAS
14 ENTREVISTA
Tatiana Giugni Vidal, gerente corporativa de marketing da M Dias Branco, diz que no Nordeste, principalmente, a empresa já trabalha o consumo individual há bastante tempo
24 CAPA
No mundo corporativo, inovar é essencial para as empresas se manterem competitivas. Saiba como elas utilizam a sua capacidade de inovação para desenvolver novas soluções de embalagens
36 ESPECIAL
O ambiente exclusivo dos clubes de compra por atacado requer uma embalagem pronta para o varejo, que atraia o olhar, seja inovadora e ambientalmente amigável para garantir as vendas dos produtos
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SEÇÕES6 AGENDA
7 PACK ONLINE
8 ATUALIDADES
12 POR DENTRO DAS LEIS
20 VANGUARDA
22 LANÇAMENTOS INTERNACIONAIS
32 ARTIGO
40 GUIA DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
42 NOTAS TÉCNICAS
48 ARTIGO
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36ESPECIAL
Embalagem pronta para exposição garante maior apelo visual
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sumário
CAPA
Inovar é o melhor negócio para crescer
ENTREVISTA
“Hoje a participação do Grupo M Dias
Branco no mercado de biscoitos é
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6 EDITORA BANAS
agenda 60 anos
EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
Fundador: Geraldo Banas (1913 – 1999)Publisher: Cristina Banas
Editora: Elizabetha Banas (1923 – 2007)Editora-chefe: Margaret Hayasaki – [email protected]
Jornalista web: Kleber Pinto – [email protected] Técnica: Assunta Camilo (FuturePack) – [email protected]
Revisão: Nazaré BarachoConsultoria Técnica: Guilherme Sergio MaradineSecretária: Bruna Pires – [email protected]
Administrativo e Financeiro: Zenaide Crepaldi – [email protected] gráfi co: Editora Banas
Produção: Luciano Tavares de Lima (gerente) – [email protected] de Arte: Tami Arita – [email protected]
Capa: Tami Arita – [email protected]
CONSELHO EDITORIALAndré Vilhena – Diretor CEMPRE – Compromisso Empresarial para Reciclagem; Assis
Garcia – Diretor do Centro de Tecnologia de Embalagem – CETEA; Claudio Irie – Diretor de marcas controladas do Carrefour; Eduardo Yugue – Gerente de embalagens da Nestlé;
Geraldo Cardoso Guitti – Presidente da Refrigerantes Convenção; Lincoln Seragini – Diretor–presidente da Seragini Farné; Luiz Belloli Neto – Presidente da Câmara setorial de máquinas para a indústria alimentícia, farmacêutica e refrigeração industrial da Abimaq –
Luis Madi – Diretor - geral do ITAL - Instituto de tecnologia de Alimentos
DEPARTAMENTO DE VENDASDiretor Comercial: Paulo Galante – [email protected]
Executivos de Negócios – São Paulo:Cláudio Alves Freire | João Domingues
Tel.: (11) 3748-1900 – Fax: (11) 3748-1800
Belo HorizonteM Lage Vendas e Representações – Av. Raja Gabaglia, 4000 sl. 207 – Belo Horizonte
– MG – CEP 30494-310 – Contato: Marcio Lage – Tel.: (31) 2127-3854 – (31) 9612-8028 – [email protected]
Rio de Janeiro: Art Comunicação S/C Ltda. – Contato: Francisco Neves – Rua Almeida Bastos, 90 – 101
– CEP 20755-270 – Tels.: (21) 2269-7760 – (11) 9943-5530 – Fax: (21) 3899-1274 – Rio de Janeiro – RJ – [email protected]
Rio Grande do Sul: Interface Comunicação e Propaganda Ltda.: – Contato: Vera M. Silva – Av. Taquara, 193
– Cj. 406 – CEP 90460-210 – Tel./Fax: (51) 3330–2878 – Porto Alegre – RS – [email protected]
São Paulo – InteriorAqueropita Intermediações de Negócios Ltda.: – Contato: Aparecida A. Stefani –
Tel.: (11) 3748-1900 – Fax: (11) 3748-1800 – [email protected]
São Paulo – Campinas e região Vidofi Representações – Contato: Andréa Muniz – Tel.: (11) 8675-2157 –
REPRESENTANTE INTERNACIONAL
Argentina15 de Noviembre 2547 – C1261 AAO –
Capital Federal – Republica Argentina
Tel.: (54-11) 4943-8500 – Fax y Mensajes: (54-11) 4943-8540
www.edigarnet.com
ACORDO DE COOPERAÇÃOPhone: +1 312/2221010 – www.packworld.com
Centro Empresarial de São Paulo – Av. Maria Coelho Aguiar, 215 Bloco B – 3º andar– SP – CEP: 05804-900 – São Paulo-SP
Tel.: (11) 3748-1900 – Fax: (11) 3748-1800CNPJ 60.432.796/0001-83 – I.E. 104.259.747.116, C.C.M. 1.249.632-4
Impressão: Gráfi ca Mundo
Capa: Papelcartão Vitasolid 250/m2 Papirus
Circulação nacional: Tiragem – 11 000 exemplares
Periodicidade: mensal
Assinatura: Anual (Brasil) = R$ 97,00 • Nº Avulso = R$ 15,00
MARÇO 2010PACK – EMBALAGEM | TECNOLOGIA | DESIGN | INOVAÇÃO
é uma publicação mensal da Editora Banas Ltda.
A PACK é dirigida aos profi ssionais que ocupam cargos técnicos, de direção, gerência e supervisão em empresas fornecedoras, convertedoras e usuárias de embalagens,
bem como prestadores de serviços relacionados à logística, design e todos os processos relacionados a indústrias de embalagem.
Filiada à
É permitida a divulgação das informações contidas na revista desde que citada a fonte.PACK reserva-se o direito de publicar somente informações que considerar
relevantes e do interesse dos leitores da revista
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FEIRAS NO BRASIL
FEIRAS NO EXTERIOR
DATA FEIRA LOCAL ORGANIZAÇÃO
De 6 a 9 de abril de 2010
Embala Minas – Feira Internacional de Embalagens e Processos
Expominas, Belo Horizonte, MG
Greenfi eld Business PromotionTel.: (11) 3567-1890www.greenfi eld-brm.com
De 18 a 20 de maio de 2010
ExpoAlumínio – Exposição Internacional do Alumínio
Centro de Convenções Imigrantes, São Paulo, SP
Reed Exhbitions Alcantara MachadoTel.: (11) 3060-5000www.expoaluminio.com.br
De 25 a 27 de maio de 2010
FCE Pharma – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria Farmacêutica
Transamérica Expo Center, São Paulo, SP
Nürnberg MesseTel.: (11) 4613-2017www.fcepharma.com.br
De 25 a 27 de maio de 2010
FCE Cosmetique – Exposição Internacional de Tecnologia para a Indústria de Cosméticos
Transamérica Expo Center, São Paulo, SP
Nürnberg MesseTel.: (11) 4613-2017www.fcecosmetique.com.br
De 8 a 11 de junho de 2010
Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística
Pavilhão de Exposições do Anhembi, São Paulo
Brazil Trade ShowsTel.: (11) 3598-7800www.fi spal.com.br
DATA FEIRA LOCAL ORGANIZAÇÃO
De 7 a 9 de abril de 2010
Sino Folding Carton – Feira da Indústria do Papelão Ondulado
GD Modern International Exhibition Center, Houjie Town, Dongguan, China
Reed Huayin ExhibitionsTel.: 862151135188www.cartonexpo.com
De 8 a 13 de maio de 2010
IFFA – Feira Internacional para Processamento, Embalagem e Comercialização de Carnes
Frankfurt Fair and Exhibition Centre, Alemanha
Messe FrankfurtTel.: +496975750www.iffa.messefrankfurt.com
De 11 a 12 de maio de 2010
Label Summit Latin America
Mexico City, México TarsusTel.: +1 2627546931www.labelsummit.com
EM DESTAQUEEntre os dias 6 e 9 de abril, Belo Horizonte será palco da 4ª edição da Embala Minas, Feira Internacional de Embalagens e Processos, que acontece no Expominas. O evento reúne cerca de 400 expositores de diversos estados brasileiros interessados em acompanhar as tendências e novidades do setor.
Cartas&E-mails
E-MAIL [email protected] 11 3748.1900 | FAX 11 3748.1800
PARA SE CORRESPONDER COM A REDAÇÃO Centro Empresarial de São PauloAv. Maria Coelho Aguiar, 215 – Bloco B – 3o andarCEP: 05804-900 – São Paulo –SP
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PACK DESTAQUE DE PREFERÊNCIAEsta última edição da revista Pack está maravilhosa! Parabéns!Lina Nonaka Comunicação externaArjowiggins Security | Salto- SP
Parabéns a todos da Bobinatec pela conquista do primeiro lugar na categoria de distribuidores de fi lmes fl exíveis. E também à equipe da revista Pack! Cláudia SavioliPolymarkdist | Atibaia - SP
A QUEDA DO MURO DAS EMBALAGENSExcelente! Por ter explanado sobre a economia, cultura, histórico, além da embalagem, o texto realmente deu uma visão ampla do país. Parabéns!
Claudia Barbosa SiaMarketing da Antilhas | São Paulo – SP
NO RASTRO DOS ILEGAISGostaria de parabenizar a edição da Pack, em especial, a reportagem No Rastro dos Ilegais.
Luiz Geraldo Bertolini FilhoDiretor-comercial | Magistral Impressora IndustrialSão Paulo - SP
Parabenizo o trabalho da equipe e o sucesso da revista Pack, a qual vejo cada vez mais presente em nossos parceiros
Alexandre GussonGerente comercial da Greco & Guerreiro | São Paulo - SP
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ERRATAEm vez de frasco do sabonete líquido remete à bebida, a legenda correta da foto da matéria A queda do muro das embalagens, é sopa Winiary em sachê.
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7EDITORA BANAS
POR KLEBER PINTO [email protected]
O SITE DA PACK TRAZ NOTICIÁRIO ATUALIZADO DIARIAMENTE, ARTIGOS EXCLUSIVOS E TUDO SOBRE O MERCADO DE EMBALAGEM. MAIS: VÍDEOS, FOTOS E A VERSÃO DIGITAL NA ÍNTEGRA DA EDIÇÃO DO MÊS, ALÉM DAS ANTERIORES!
www.pack.com.brnline
A subsidiária brasileira da Lord Corporation trouxe ao País a linha de adesivos Maxlok® para a colagem do tipo metal/metal (metal bonding). A novidade foi a mais acessada no mês de fevereiro no site. Confira as mais lidas no mês*:
1 Lord lança adesivo para a colagem metal/metal Maxlok® é indicado a aplicações que exigem elevados índices de resistência estrutural
2 Braskem anuncia aquisição da Sunoco Chemicals Compra dos negócios de polipropileno inicia ope-ração da companhia nos EUA
3 Rigesa participa da Fruit Logística 2010 em BerlimEvento é considerado o maior do setor de fruti-cultura do mundo
4 Baumgarten Gráfi ca planeja o futuroConvenção de vendas ratifica transição e centrali-zação das unidades
5 Novelprint pronta para receber certificação unificada
Empresa conscientiza os colaboradores e parceiros
+ Confi ra a lista das dez notícias mais acessadas no site e as leia na íntegra!
Onde achar? http://www.pack.com.br/internaartigos.aspx?idart=217
Toda semana, a newsletter entrega no seu e-mail as notícias mais importantes da indústria de embalagens. Cadastre-se no site!Acesse! www.banas.com.br/banasinforma
O NEWSLETTER SEMANAL DA INDÚSTRIA
[CONEXÃO WEB ] as mais lidas no pack.com.br
[DESTAQUES]
[SA
IBA
MA
IS]
PERGUNTE, ELE RESPONDE!
Dúvidas sobre o mercado? Nossos consul-tores esclarecem os mais diversos temas do setor. Envie sua per-
gunta e leia as respostas para nossos internautas no Blog da Pack. E-mail [email protected]
Onde achar? http://www.pack.com.br/internaartigos.aspx?idart=222Fonte: Google Analytics* Período de 26/01/10 a 28/02/10
Os anúncios desta edição acom-panhados dos ícones têm
informações extras no www.radarindustrial.com.br. Lá você encontra mais detalhes dos produtos, especificações técnicas e informações da empresa anunciante. Acesse! www.radarindustrial.com.br
ARTIGOWagner Bernardes, diretor de marketing da Seal Tecnologia, explica porque a identifi cação por radiofrequência (RFID) é uma tendência no mercado.
Onde achar? http://www.pack.com.br/blog
RESULTADO FEVEREIRO/2010
Fusões como a da Braskem com a Quattor são boas para o setor?
NESTE MÊSEntre tantas tendências para o consumo em 2010, qual a sua aposta? Vote na home do site!
Onde achar? http://www.pack.com.br
Onde achar? http://www.pack.com.br/internaartigos.aspx?idart=212
[ENQUETE ]
Não, promovem monopólioSim, movimentam o mercado
Tendências para 2010A Mintel elencou 7 principais tendências que impactarão o desenvolvimento global de novos produtos. São elas: excesso de símbolos; redução de sódio; produtos locais; produtos simples se transformam em especiais; código de cores nas embalagens; marcas próprias; e geração Y. Saiba mais no blog!
VÍDEOProjeto Parceiros Voluntá-rios, patrocinado pelo Se-brae, ensina sobre a gestão para a sustentabilidade
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Stand-Up poUch para cobertUraS assinadas pela PH2 Full Creativity, as novas embalagens da linha de coberturas de chocolate da alispec valorizam o seu principal diferencial: o sistema abre e fecha “zip”. Como a cobertura vem fracionada em peque-nos pedaços, o sistema foi uma grande sacada, já que facilita a conservação do produto, quando não utilizado com-pletamente. outro cuidado da PH2 foi o de mostrar o produto original como ele é utilizado e um exemplo do que pode ser feito com ele. as cores que identificam os sabores (chocolate ao leite, branco e meio amargo) são as mais usuais no mercado (vermelho, azul e marrom, respectivamente), o que favorece a pronta identificação pelo consumidor. PH2 Full Creativity, tel.: (11) 2990-6777.
nova cara
A marca de balas Yogurte 100, da Dori Alimentos, ganhou nova identidade visual assinada pela Núcleo de Propaganda. O pirulito mastigável também passa a ter uma comunicação mais atraente nos pontos de venda. A marca ganhou destaque com a modernização de suas linhas no topo da embalagem. A logomarca passou a ter letras, sombras e linhas que a valorizam. Além disso, a garrafa de iogurte, janela aberta para expor o produto, foi reformu-
lada para se adequar à lembrança do consumidor. A emba-lagem primária do pirulito mastigável é produzida em PPT, com impressão em rotogravura pela Valflex. Já a embalagem flexível de BOPP é impressa em flexografia pela Plazom Embalagens. E o display em papel cartão duplex 280 g foi impresso em offset pela Gráfica 43 S/A. Dori Alimentos, tel.: (14) 3408-3000.
FinoS detalheS em prata
Criada para ser uma garrafa de mesa, a água mineral Lindoya Verão speciali foi desenvolvida com um conceito inovador, alta transparência, design sofisticado e moderno, além de finos deta-lhes em prata, que ganham ainda mais destaque quando a bebida está gelada. Está disponível em garrafas de 300 ml, em duas versões, água mineral natural na
embalagem degradé azul e água mineral gaseificada na embalagem degradé laranja. a garrafa PEt é produzida pela Lindoiano Fontes radioativas. a tampa de polipropileno (PP) é for-necida pela Védat (com gás) e Bericap (sem gás). o rótulo termoencolhí-vel é produzido em PEt pela sleever, do Canadá, e o design pela KdM design. Lindoya Verão, tel.: 0800-128800.
tecnologia de realidade aUmentada sprite 2.Zero, versão evoluída de sprite Zero, com sabor mais intenso de limão, é o primeiro refrigerante a adotar no Brasil a tecnologia de realidade aumentada em suas latas de 350 ml e garrafas PEt de 600 ml, permitindo aos
consumidores interagir com as personagens do filme publicitário da marca. o consumidor encontra nas embalagens os códigos bidimensionais que permitem jogar. Basta acessar o site www.sprite.com.br e apontar o código da embalagem para a webcam. o atributo refrescante de sprite 2.Zero é materializado também na embalagem do produto que é transparente. as em-balagens e peças de comunicação de todas as versões de sprite trazem outra novidade: uma identidade visual mais moderna, com o logo cercado por um fundo, que remete a uma explosão líquida, comunicando o aspecto refrescante do produto. Sprite 2.Zero, tel.: 0800-0212121.
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reFil para verSÃo SpraY de deSodoranteS a linha de desodorantes na versão spray, de o Boticário, está total-mente reformulada. Ela ganhou refil para todas as fragrâncias e embalagens padronizadas, que também passam a ter 5% mais conteúdo – de 95 ml para 100 ml. as mudanças estão alinhadas à estratégia da marca de ampliar as opções de refil do portfolio, intensifica-da em julho do ano passado, quando a empresa lançou a linha Cuide-se Bem – itens para corpo, rosto e banho. Para Fabio Gilioli, gerente de categoria de cremes e loções, que engloba a linha de deso-dorantes, além do preço em torno de 25% inferior em rela-ção ao produto regular, o refil também incentiva o consumo responsável. a decisão da em-presa de estender a refilagem para desodorantes também se justifica na importância desse item de hi-giene para o consumidor brasileiro. dados de mercado indicam que os desodorantes representam 89% de penetração na rotina da população brasileira e são apontados como um dos itens indispensáveis para os cuidados diários de beleza e higiene pessoal. O Boticário, tel.: 0800-413011.
redimenSionadaS para otimiZar recUrSoS
o Gad’Packaging desenvolveu uma estratégia de redimensiona-mento de embalagens para a Golden, empresa do setor de iluminação. o plano prevê a redução
do número das embalagens unitárias, ajustando volumetria e formatos, o que deve representar uma economia de 15% no espaço útil das caixas de acomodação e transporte. as cartelas, que antes forma-vam um conjunto de 12 unidades, foram reduzidas para somente quatro tamanhos, o que diminui em 30% a área e representa ganho de 15% no espaço útil nas caixas. além disso, houve redimensionamento das bolhas termoformadas, que passam a ser ajustadas ao formato de cada produto e estruturadas para oferecer mais proteção. segundo antonio raupp, diretor executivo do Gad’Packaging, o objetivo do plano foi padronizar, racionalizar, agregar valor e, principalmente, reduzir custos. “Percebemos que o projeto poderia ser uma oportunidade de otimizar recursos”, afirma. Gad´Packaging, tel.: (11) 3040-2222.
na vangUarda
o novo perfume “a scent by issey miyake” transmite a essência da sua fragrância ver-de, floral e amadeirada. o frasco de vidro é fosco nas laterais e bordas e transparente na frente, atrás e na área abaixo da borda. o nome da fragrância está inscrito em verde pistache por dentro da embalagem. Esse processo é uma inovação do time de desenvolvimento e pesquisa da shiseido international France. os frascos de 30ml e 50ml são manufaturados por Pocket, que também faz o foscamento. Já os frascos de 100ml e 150ml são manufaturados por Brosse, que também faz o foscamento. Para criar o cartucho, o design taku satoh concentrou-se em sua função essencial: proteger o frasco e expressar seu conteúdo. a caixa é o pri-meiro vínculo entre a mulher e seu perfume. simplesmente diz o que se acha no interior: a forma do frasco e seu nome. a cor da caixa evoca o aroma do perfume: verde. o luxo do essencial se cultiva até nos mais ínfimos detalhes. o design do frasco é assinado por arik Levy. a rr Perfumes e Cosméticos é a distribuidora exclusiva do perfume a scent by issey miyake no Brasil. RR Perfumes e Cosméticos, tel.: 0800-7725500.
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DEMANDA DE EMBALAGENS DE ALIMENTOS CONGELADOS
CARNES, AVES E FRUTOS DO MAR
ESPECIALIDADES CONGELADAS
SORVETES PRODUTOS ASSADOS
FRUTAS E VEGETAIS
OUTROS
DEMANDA DE EMBALAGENS DE ALIMENTOS CONGELADOS NOS ESTADOS UNIDOS(EM US$ MILHÕES)
2003 2008 2013
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3,70%
6,60%
Vaivém do mercadoBEMIS COMPANY TEM NOVO VICE-PRESIDENTE DE RECURSOS HUMANOStimothy s. Fliss acaba de ser eleito vice-presidente de recursos humanos da Bemis Company, inc. antes, o executivo atuou na schneider national, inc. e na army Corps of Engineers. “a grande experiência em recursos humanos de Fliss vai nos permitir outros valores para o time de líderes”, afirma Henry theisen, presidente e chefe-executivo da Bemis Company. Fliss vai substituir Eugene H. seashore, que vai assumir um novo papel, como vice-presidente sênior, especialmente, com foco na integração dos negócios da alcan Packaging Food américas.
IBEMA TEM NOVO PRESIDENTEnei senter Martins assume a presidência da ibema, terceira maior produtora de papel cartão para embalagens do Brasil, em substituição a rui Brandt, que continua na companhia assessorando o executivo.
MUDANÇAS NA GESTÃO DA SUZANO a suzano Papel e Celulose anunciou mudanças na estrutura organizacional da Unidade de negócio Celulose. Leandro Fariello assume a gerência executiva de planejamento comercial e operação Ásia e passou também a ser responsável pela definição do mix de vendas por mercado, visando maximizar o resultado de acordo com as diretrizes estratégicas da unidade de negócio. Já adriana Caruso, gerente executiva de inteligência competitiva é a nova gerente executiva de estratégia e marketing e será responsável pelo planejamento, desenvolvimento e gerenciamento dos planos anuais de marketing e planejamento estratégico e tático da unidade, gerando orientações e planos estratégicos para o negócio. Foi criada ainda a gerência executiva de desenvolvimento de mercado e operação américa do norte que estará sob a responsabilidade de antonio Fernando Elias e terá como principal objetivo introduzir a celulose suzano em mercados estratégicos.
NOVACOTE NOMEIA NOVO GERENTE DE NEGÓCIOSComo parte de contínuos esforços de crescimento, a novacote nomeia Matthew Lopes para o cargo de gerente de negócios da novacote. o executivo tem longa experiência na indústria de adesivos, trabalhando em empresas, como dupont, rohm & Haas e mais recentemente, Bobst Group.
notícias
o mercado norte-americano de embalagens de alimentos conge-lados deve crescer 3,7% ao ano,
atingindo Us$ 6,8 bilhões em 2013. Esse desempenho é atribuído à popularidade de alimentos convenientes entre os consumi-dores e estabelecimentos de foodservice; o predomínio dos fornos de micro-ondas; e aos avanços tecnológicos em embalagem. o crescimento da indústria de foodservice, que depende do setor de alimentos conge-lados, também é um bom presságio para o futuro da embalagem. além disso, outros fatores suportam o crescimento da demanda de embalagens de alimentos congelados, como o uso de alta qualidade gráfica para melhorar o apelo visual e entregar uma imagem premium. o rápido crescimento vai impedir a com-petição com alternativas, como alimentos preparados refrigerados que estão am-pliando a sua presença em supermercados e outras lojas de varejo de alimentos. Essas e outras tendências são apresentadas no estudo Embalagem de alimentos Conge-lados, realizado pela Freedonia Group. as embalagens de especialidades conge-ladas e de carnes, aves e frutos do mar devem experimentar maior expansão entre aplicações de alimentos congelados. a demanda de embalagens de especia-lidades congeladas deve crescer 4,4% ao
Nos Estados Unidos, demanda de embalagem de alimentos congelados vai crescer 3,7% ao ano
ano, atingindo Us$ 2 bilhões em 2013, impulsionada pelo mercado de alimentos que oferece conveniência e valor, com me-lhor qualidade em função de embalagens inovadoras. além disso, prospectos sólidos para embala-gem de refeições congeladas vão refletir no crescimento da incorporação de ingredien-tes premium e de alimentos saudáveis (com calorias reduzidas ou a presença de grãos). as aplicações em carnes, aves e frutos do mar serão ajudadas pelo aumento do volume de produção, a popularidade de produtos que oferecem conveniência em refeições prontas, e a promoção de carnes, aves e frutos do mar congelados, como op-ções econômicas de proteína. sem contar que os ganhos serão puxados pelo contínuo requerimento de grandes volumes no setor de foodservice. Embalagens rígidas, como caixas, tubos e copos, bandejas, responderão pela maior demanda no segmento de alimentos con-gelados e devem se manter na liderança. Entretanto, as embalagens flexíveis irão registrar crescimento rápido em função de vantagens, como grande custo-benefício, capacidade de otimizar espaço, peso leve e capacidade de redução do uso de mate-riais. a melhor performance, como filmes autoventiláveis e características de conve-niência, como pouches resseláveis e bags, irão também estimular o crescimento.
Font
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Uma das metas é criar um programa de prospecção de novas agências de design. Como será isso?a ideia é trazer para o Comitê de design mais agências visando à valorização do design de embalagem. Hoje existem muitas agências que não têm o design de embalagem como principal produto, mas que também podem agregar no processo de discussão que visa a ampliar, cada vez mais, a referência do Comitê como o cen-tro de design de embalagem. além disso, o objetivo é proporcionar maior aproxima-ção entre as agências que já fazem parte do Comitê, mas também entre aquelas que já foram membros, mas que por uma necessidade específica ou movimentação de mercado não estão tão próximas. Há agências de design no Brasil todo, por isso vamos aproveitar a era da tecnologia para facilitar a interligação delas e a sua participação em reuniões do Comitê.
Há uma meta para trazer mais agências de design para o Comitê?a meta do Comitê não é ter um número
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maior de agências, mas trabalhar para o crescimento da importância do design de embalagem, que por sua vez, vai gerar lu-cratividade para os clientes, que precisam vender para o consumidor. a mensuração do trabalho não está nos números, mas sim na qualidade.
Fale sobre o programa de capacitação das agências por meio de eventos. os profissionais estão supercapacitados, no entanto, o mundo do design é muito dinâmico. o consumidor muda sempre a sua forma de consumo. o que o programa de capacitação pode trazer? Fontes de informações, cursos e convênios que vão fomentar os profissionais de design. Essa capacitação é um ponto importante para ampliar a referência do Comitê como o centro de design de embalagem. Quanto melhor o design de embalagem, mais prêmios serão conquistados e maior será a visibilidade. dessa maneira, mais gente vai entender a importância do design.
A integração dos Comitês é outro ponto relevante em sua gestão.
a abre iniciou a integração dos Comitês no ano passado. E o Comitê de design quer ampliar essa integração para tornar o trabalho mais efetivo, ou seja, utilizar cada vez mais os expertises de cada um de uma forma que a gente possa aplicar dentro do universo do design de embalagem. Junto ao Comitê de Educação, por exemplo, serão realizadas par-cerias com as instituições de ensino ligadas ao design de embalagem para a formação de profissionais e qualificação.
Como você vê o mercado de design de embalagem?tem muito espaço para crescer. o percentual de empresas que usam o design de embala-gem ainda é pequeno.
Carlos Zardo, coordenador do Comitê de Design da Associação Brasileira de Embalagem (Abre)
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DOENÇA CELÍACA DEVE SER INFORMADA NAS EMBALAGENS
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que as embalagens de alimentos, que contêm glúten, devem informar não apenas a presença dessa substância, mas também informar sobre a doença celíaca ao con-sumidor. O ministro, relator, Castro Mei-ra esclareceu que somente a expressão contém glúten não é mais suficiente para informar sobre os problemas que podem acontecer com as pessoas celíacas. Meira disse também que o Código de Defesa do Consumidor (CDC) tem como base o princípio de vulnerabilidade do consu-midor e que as informações contidas nas embalagens devem ser claras e obrigató-rias. A doença celíaca atinge o intestino dos consumidores, causando prejuízos na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água dos alimentos. O glúten é encontrado em alimentos deri-vados do trigo, da cevada e aveia.
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS DE QUÍMICOS
O prefeito Gilberto Kassab sancionou o projeto de lei nº 448/96, do vereador Gilson Barreto (PSDB), que dispõe sobre a destinação de recipientes de sobras de tintas, vernizes e solventes. O texto do projeto diz que as empresas que industrializam tintas, vernizes e solventes, de uso domiciliar ou industrial, têm obrigação de aceitar os re-cipientes com as sobras desses materiais para reciclagem ou reaproveitamento, ou dar destina-ção fi nal adequada, visando, principalmente, a preservação do meio ambiente. A nova lei, 15.121 foi publicada no Diário Ofi cial do Município em 22 de janeiro de 2010.
BNDES MANTÉM JUROS DE 4,5% PARA FINANCIAMENTO DE BENS DE CAPITAL ATÉ JUNHO O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) prorrogou a redução nos juros de 4,5% para financiamento de máquinas e equipamentos nacionais até 29 de junho de 2010. Isso representa uma queda de 56% na taxa final média, que é atualmente de 10,25% ao ano (incluindo spread de risco e spread do BNDES). A taxa de 4,5% representa o custo final a ser pago pelo tomador, o que significa um forte estímulo à realização de investimentos.
PROJETOS DE LEI EM ANDAMENTO
POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS: VOTAÇÃO NÃO SAIU EM 2009O ano de 2009 virou sem a votação em plenário da política nacional de resíduos sólidos. A assessoria de imprensa do depu-tado federal Arnaldo Jardim (PPS-SP), coordenador do grupo de trabalho, que analisa a política nacional de resíduos sólidos, informou que a expectativa é que a votação saia, agora, em março. Mas, isso depende ainda das lideranças dos partidos, que definem a pauta na Câmara dos Deputados Federais.
PROJETOS DE LEI EM ANDAMENTO
PRODUTO DESCARTÁVEL PODERÁ CUSTEAR EDUCAÇÃO AMBIENTALA Câmara dos Deputados, em Brasília, analisa o Projeto de Lei 6572/09, do deputado José Paulo Tóffano (PV-SP), que obriga os fabricantes de produtos com embalagens descartáveis a destinarem à educação ambiental 10% dos seus gastos com a propaganda des-sas mercadorias. Além disso, o projeto determina a aplicação em planos, programas e projetos de educação ambiental de pelo menos 20% da arrecadação das multas por descumprimento da legislação ambiental. O projeto foi apresentado à Câmara, no último dia 8 de dezembro, e agora tramita nas comissões.
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RÓTULOS DE MEDICAMENTOS VÃO MUDAR
Tornar os rótulos de medicamentos mais claros e úteis para a sociedade. Com esse objetivo, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) publicou em dezembro de 2009 a RDC 71/09 que determina novas regras para a rotulagem de medicamentos.
Entre as novidades introduzidas, está a obrigatoriedade de apresentação do nome do medicamento em braile nas caixas para garantir a acessibilidade e segurança no uso dos medicamentos pelas pessoas portadoras de deficiência visual.
Já as informações impressas nas caixas e cartuchos (número do lote, data de validade e data de fabricação) terão que aparecer em tintas coloridas. A im-pressão apenas em baixo ou alto- relevo, como é feita atualmente por algumas empresas, fica proibida.
Os rótulos deverão trazer ainda alertas sobre cuidados de conservação após o preparado do medicamento ou tempo de validade reduzido após sua abertura.
COMO FICAM OS NOVOS RÓTULOS
Os laboratórios só poderão utilizar figuras nas embalagens se tiverem alguma fina-lidade de auxiliar no uso do medicamento. Outras figuras que possam confundir o paciente ou induzir ao uso inadequado do produto não serão permitidas.
A resolução prevê ainda a inclusão de mecanismos de identificação e segurança que possibilitem o rastreamento do produto desde a fabricação até o momen-to da dispensação nas embalagens de medicamentos, conforme disposto na RDC n° 59/09. A partir do momento em que este mecanismo for inserido na embalagem, a inclusão do código de barras GTIN e da tinta reativa (raspadi-nha) passará a ser facultativa. As empresas terão 540 dias para disponibilizar as novas embalagens no mercado.
CAMEX REDUZ IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO PARA BENS DE CAPITAL
A Câmara de Comércio Exterior (Ca-mex) publicou no Diário Oficial da União (DOU), três resoluções relativas à concessão do benefício do ex-tarifário para bens de capital (BK) e bens de in-formática e telecomunicações (BIT). A medida foi aprovada pelos membros do Comitê Executivo de Gestão (Gecex) da Camex.
A Resolução nº 4, referente aos bens de capital, contém a relação de 139 produtos, entre eles, equipamentos de embalagem, a ser beneficiados, sendo 138 ex-tarifários simples e um sistema integrado. Já a Resolução nº 3 sobre bens de informática e tele-comunicações, possui oito produtos, subdivididos em sete ex-tarifários
simples e 1 sistema integrado. Nesses dois casos, as alíquotas do Imposto de Importação foram reduzidas para 2% até o dia 31 de dezembro de 2010.
No total, os investimentos globais e os relativos às importações de equipamentos vinculados aos 149 ex-tarifários concedidos somam, respectivamente, US$ 554,037 bilhões e US$ 177,391 bilhões. Os principais setores contemplados, em relação ao valor global dos investimentos para estes mesmos produtos, são: ferroviário (51,12%), metalúrgico (7,14%), construção civil (7,05%), petróleo (5,44%) e bens de capital (5,40%).
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A região respondeu por 66,4% do volume de vendas de biscoitos da M Dias Branco, de R$ 331 milhões, nos nove meses de 2009
Para ser forte em biscoitos no Brasil, biscoitos no Brasil,
é preciso ser forte no Nordeste
tentação irresistível e indulgente que as pessoas continuam se permitindo consumir, o biscoito tem penetração em quase 100% dos lares, independente da classe social. Esse mercado dinâmico recheia as gôndolas de novidades para todos os públicos, desde crianças, jovens até adultos. o biscoito é preferência nacional. É verdade, com gostos bem particulares, como o nordeste, que aprecia o biscoito cream
cracker. Lá na região, os consumidores têm nesse biscoito o seu substituto para o pão. o biscoito é um alimento. É o que conta tatiana Giugni Vidal, gerente corporativa de marketing da M dias Branco, principal fabricante de biscoitos e massas do Brasil. Em entrevista à revista Pack, a executiva conta como a empresa cresceu nesse negócio.
PACK: Hoje a M Dias Branco é uma das principais fabricantes de biscoitos do Brasil. Qual foi o caminho para o crescimento da empresa nesse seg-mento?TATIANA: a M dias Branco nasceu nos anos 30, em Fortaleza, no Ceará, como uma padaria, que produzia pães, biscoitos e macarrão da marca imperial. a empresa entendeu muito bem a necessidade do nordeste e desenvolveu um motor de negócio bastante adequado ao segmento de biscoitos e ao mercado da época. Ela cresceu. Em 2003, a companhia adquiriu o Grupo adria, composto pelas indústrias: adria (são Caetano do sul-sP), isabela (Bento Gonçalves-rs), Basilar (Jaboticabal-sP) e Zabet (Lençois Paulistas-sP). Essa aquisição permitiu ao Grupo M. dias Branco assumir a liderança na produção de biscoitos e massas na américa Latina. a expansão continuou, em 2008, com a compra da indús-tria de alimentos Bomgosto Ltda, conhecida como Vitarella, de Pernambuco, que produz biscoitos e massas. Para se ter uma ideia do tamanho da operação, a produção de biscoitos de todas as marcas da M dias Branco totalizou 94,8
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Em 2008, a Salton fechou
o ano com 40% de participação
No Sul, o consumo de wafer é maior do que em outras regiões do País, em decorrência da influência europeia,
mas não supera o cracker no Nordeste
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mil toneladas no terceiro trimestre de 2009, um crescimento de 7,4% em relação a 2008, quando foram produ-zidas 88,3 mil toneladas no mesmo período. Esse crescimento aconteceu, principalmente, em função das vendas das marcas Vitarella, treloso, adria e Zabet, e das vendas nos Estados de são Paulo, rio Grande do norte, rio de Janeiro e Paraíba. a receita líquida no segmento de biscoitos atingiu o total de r$ 331 milhões no terceiro trimestre de 2009, uma evolução de 8,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior. nas vendas de biscoitos por região, o nordeste continua na frente, respondendo por
66,4% do total; seguido do sudeste, com 19,6%; sul, 7,7%; e 6,3%, de-mais Estados. Hoje a participação do Grupo M dias Branco no mercado de biscoitos é de 20%.
PACK: A liderança do Grupo M Dias Branco no mercado de biscoitos no Nordeste tem a ver com a origem da empresa?TATIANA: sem dúvida. a empresa nasceu no nordeste com produção de biscoitos. na década de 50, o lançamento da bolacha Pepita foi um grande sucesso comercial, graças à sua qualidade controlada tecnica-mente e características nutricionais, com inclusão de mel de abelha em sua formulação. a empresa tem um modelo de negócio muito adequado para o nordeste. temos uma estrutura de distribuição própria, que garante, por exemplo, 100% de presença dos produtos nos pontos de vendas do Ceará. Eu diria que a gente tem uma distribuição melhor do que a da Coca-Cola, pois o consumidor encontra biscoitos onde não encontra refrige-rante. Enquanto as multinacionais, só hoje, têm uma cultura de vendas especial para atender a região. têm uma diretoria estratégica. têm produ-
tos adequados para esse consumidor. Mas é um movimento, que começou há três anos, no máximo. E há muitas empresas que descobriram o nordeste no ano passado. E a M dias Branco começou esse negócio há algumas décadas na região, o que garante a sua liderança no setor de biscoitos, que é bastante calcada na linha de bolachas populares, como o cracker e a maise-na. Pelo fator de ter uma população muito grande e ter um consumo per capita bastante relevante, responden-do por 26,5% do total, segundo dados do sindicato da indústria de Massas alimentícias e Biscoitos do Estado de são Paulo (simabesp), é uma região bastante importante para biscoitos. Para ser forte em biscoitos no Brasil, é preciso ser forte no nordeste. no nordeste, a M dias Branco trabalha com as marcas Fortaleza, Vitarella e richester. Cada uma tem posições diferentes. Cada uma é forte numa região diferente.
PACK: E os hábitos de consumo de biscoitos no Brasil?TATIANA: os tipos de biscoitos são muito parecidos em todas as regiões do Brasil. o que acontece é que existe uma preferência maior ou menor para
alguns segmentos do produto em di-ferentes regiões. Então, por exemplo, o nordeste tem um consumo de bis-coito tipo cream cracker muito carac-terístico, já que o produto substitui o pão. isso pode ser explicado, inclusive, pelo trabalho feito pelos fabricantes dessa região, ao longo dos anos. a M dias Branco começou a fabricar o biscoito cream cracker, em 1972, com o início de operação do forno Baker Parkins, tornando-se líder de merca-do nas regiões norte e nordeste. o biscoito cream cracker é considerado mais saudável e mais barato. o pacote de 400 gramas custa, em média, r$ 2. Já no sul, o consumo de wafer é maior do que em outras regiões do País, em decorrência da influência europeia, mas não supera o cracker no nordeste, mesmo porque há uma divisão clara entre biscoitos doces e salgados. o cracker está praticamente sozinho no mercado de biscoitos salgados, enquanto o wafer está dentro de um segmento de doces que oferece uma ampla gama de opções. no sudeste, o consumidor aprecia mais os biscoitos recheados. E, aqui no sudeste, a mar-ca adria, com os biscoitos tortinhas, lançado em 2001, é muito forte. os consumidores dessa região têm uma cultura muito forte de comer pão e guloseimas, além disso, é um mercado caracteristicamente de maior concor-rência. Essa efervescência promoveu o crescimento maior do segmento de re-
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cheados, no sudeste, em comparação a outras regiões do Brasil. o mercado de biscoitos é a prova de que o Brasil é um País continental, com vários “brasis” dentro de um só. Cada região tem a sua própria característica, por isso a M dias Branco tem atuações distintas.
PACK: Qual é a importância do con-sumidor de classe C/D no negócio de biscoitos da M Dias Branco?TATIANA: o consumidor de classe C/d no negócio de biscoitos da M dias Branco é muito importante porque é uma categoria que entra em praticamente 100% dos lares brasileiros. E, a partir do momento
que a categoria tem um índice de pene-tração tão grande, ela acaba abrangen-do todos os níveis sociais. Com certe-za, a empresa soube falar com a classe C/d no nordeste, como também no sul e no sudeste, com as nossas marcas, cuja característica é falar com diversos níveis sociais. isso não signi-fica cobrar preço mais alto ou mais baixo, mas tem muito mais
a ver com o portfolio de produtos, que atende todos os gostos, desde aqueles que apreciam biscoitos básicos ou mais sofisticados até produtos para crianças. E há produtos que a mulher define a compra, mas ela põe à mesa para o consumo da família. a M dias Branco está presente em todas as classes sociais.
PACK: O consumo per capita de biscoitos no Brasil é de 6 kg. O que ainda é considerado baixo em rela-ção a outros países, como a Holanda, com 18,72 kg. O que falta para o crescimento do consumo?TATIANA: ainda há muita oportunida-de de consumo per capita. o que fazer
para desenvolver? É preciso oferecer, cada vez mais, opções de biscoitos, que os consumidores realmente per-cebam que agregam valor no seu dia a dia. É preciso entrar em uma atuação de vanguarda, não só apostando em saudabilidade, que não necessaria-mente significa ser super radical, pois ninguém quer perder a indulgência. ou seja, o consumidor quer mais saúde, mas não quer abrir mão de sabor. além disso, é necessário investir em novas opções de embalagem que atendam ao estilo de vida moderno dos consumidores, principalmente, com relação ao tamanho de porção e de formato.
PACK: Na categoria de biscoitos, o flexível predomina. Há a possibi-lidade de uso de outros tipos de embalagem?TATIANA: o uso da embalagem de papel cartão é uma realidade na Euro-pa. Muito provavelmente, o mercado brasileiro de biscoitos vai continuar com o flexível, mas é possível traba-lhar outros tamanhos de embalagem e novas opções de consumo. Hoje, o segmento de biscoitos disponibiliza muitas opções de embalagem in-dividual em comparação há alguns anos. Há embalagens com 2 ou 3 unidades de biscoitos e produtos em miniformatos, como o tortinhas Mini e o Minis Fortaleza, comercializados
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em embalagens de 80 gramas. Há também embalagens agrupadas de biscoitos do tipo cream crackers e maisena em pacotes secundários que podem ser carregados na bolsa. Hoje há muitas opções diferentes, mas com certeza, há uma série de oportunida-des para desenvolver.
PACK: E o potencial do mercado de consumo individual de biscoitos?TATIANA: no nordeste, principal-mente, a M dias Branco já trabalha o consumo individual há bastante tempo. Há, por exemplo, biscoitos recheados de três ou seis unidades, para consumo infantil ou adulto. a marca mais forte de recheados é a amori, da richester. Esse consumo é distribuído não-somente em escolas, mas também nos supermercados do nordeste, que reservam uma parte da gôndola para exposição somente de embalagens individuais de biscoitos. Com certeza, esse mercado de consu-mo individual é bem mais desenvolvi-do no nordeste em relação às outras regiões do Brasil. E isso tem a ver com o fator preço e o maior consumo per capita. o consumo individu-al é um mercado em potencial no País, que começa a ser desenvol-vido não-somente na categoria de biscoitos, mas também em ou-tros segmentos. E isso tem muito a ver com o momento econômico do Brasil e a vida moderna que exibe praticidade. os consumidores passam muito tempo no trânsito e precisam de um alimento pronto para con-sumo. o consumo individual ainda tem uma participação pequena, mas a tendência é crescer. Podemos ter novas possibilidades de embalagem para consumo individual, afinal é uma categoria super dinâmica.
PACK: Na sua opinião, qual é a re-levância do consumidor infantil de biscoitos?TATIANA: É bastante relevante, prin-
cipalmente, no mercado de recheados. todo o segmento de recheados, especialmente, em termos de design de embalagem, é posicionado para o público in-fantil, com o uso de personagens. a criança é importante nesse mercado. Em alguns segmentos, a mãe compra o que ela gosta. todas as marcas da M dias Branco têm produtos para crian-ças. Há mais lançamentos para o consumidor infantil, mesmo porque é um mercado que exige mais novidades. acabamos de lançar tortinhas Festa Mini para a criançada. a marca fala com to-dos os públicos, desde a criança até o consumidor mais velho, mas esse lançamento aproxima a marca dos baixinhos.
PACK: E a embalagem nesse processo de interação do con-sumidor com a marca...TATIANA: Um bom exemplo é a embalagem dos biscoitos recheados Plugados, da adria, direcionados
para os consumido-res pré-adolescentes, que apresenta o apelo da interatividade e da internet. dentro da embalagem, eles encontram os e-plu-gs. são adesivos com emotions para colar onde quiser e que ain-da trazem uma senha exclusiva para os con-
sumidores se divertirem e interagir no site www.plugados.com.br, postando fotos no blog, fazendo download de músicas e/ou participar de shows ou promoções. a embalagem promove a interação do consumidor com a marca dentro do universo da internet que é a proposta de Plugados.
PACK: Hoje mais de 50% dos biscoi-tos não apresentam gordura trans. Qual é o próximo passo do setor?TATIANA: na M dias Branco, quase todos os biscoitos são produzidos sem gordura trans. o objetivo é chegar a
100% da produção. a questão da sau-dabilidade é muito importante para a empresa, pois nós acreditamos que essa é uma tendência do mercado e uma necessidade do fabricante de alimen-tos. temos que entregar não-somente o que os consumidores querem, mas também o que é melhor para eles. nós fomos a primeira empresa a lançar um biscoito sem gordura trans do mercado, que foi o Plugados, em 2005. depois vieram os outros. no nordeste, recen-temente, lançamos os biscoitos reche-ados sem açúcar amori, da richester, que têm sabor e saudabilidade. tam-bém tem biscoitos com fibras, como gergelim, que crescem muito mais do que a média dos outros. Há muitas tendências. o desafio é não dissociar saudabilidade de sabor, principalmen-te, numa categoria indulgente, como a de biscoitos.
PACK: E o mercado de exportação de biscoitos?TATIANA: a M dias Branco exporta para mais de 40 países, mas esse negó-cio ainda tem uma representatividade pequena diante do mercado interno. os biscoitos recheados e wafer são os mais exportados.
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DA REDAÇÃO
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Em favor do meio ambiente Utilizando design de embalagem sustentável, além de muitas pesquisas e parcerias, a Kraft Foods conseguiu reduzir o peso de embalagem equivalente a 53 milhões quilos de material da sua cadeia de fornecedores
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Em 2005, a Kraft Foods decidiu reduzir o peso das embalagens de seus produtos. E, hoje, a empresa conseguiu uma redu-ção de 53 milhões de quilos de material de embalagem, ou seja, eliminou material suficiente de sua cadeia de fornecedores, vi-sando a atingir as metas de redução de embalagem. “nosso time de funcionários em todo o mundo realizou um trabalho
fenomenal, criando oportunidades de trabalho para reduzir o material de embalagem, enquanto asseguravam conveniência e segurança”, diz Jean spence, vice-presidente exe-cutivo de Pesquisa, desenvolvimento e Qualidade da Kraft Foods. “nós inventamos uma ferramenta para nos ajudar a realizar um design mais eficiente. E encontramos materiais que permitiram reduzir nossa pegada de carbono e a pensar diferente sobre a vida final da embalagem. Compartilhamos ideias, desafiando e motivando um ao outro, como um verdadeiro time forte.”
Veja a seguir alguns exemplos das operações da Kraft Foods no mundo.
DESIGN MAIS EFICIENTEa maior oportunidade de influenciar no impacto ambiental está no tamanho da em-balagem e isso começa na fase do design. É por isso que a Kraft Foods desenvolveu a ferramenta Packaging Eco-Calculator™, que ajuda os designers a criar uma embalagem otimizada e eficiente.
*nos Estados Unidos, a embalagem de oscar Mayer deli Creations foi redesenhada com o uso de 30% menos papel cartão, ou seja, mais de 500 mil quilos de embalagem deixam
de ir para os aterros sanitários por ano. os consumidores apreciaram a nova embalagem porque ela é menor, conveniente e ocupa menos espaço na prateleira, enquanto a quantidade de produto é a mesma.
*na Europa, a remoção de camadas da embalagem do chocolate em barra Milka resultou em redução de peso em 60% e a eliminação de 2,600 tone-ladas de material de embalagem por ano. a Kraft Foods está estendendo o conceito de design para mercados na américa Latina.
*na austrália, as garrafas de Kraft salad dressing foram redesenhadas para eliminar mais de 45 mil quilos de plástico por ano. o design patenteado diferencia a marca Kraft de seus concorrentes e permite que mais garrafas sejam transportadas por carregamento.
Oreo Cakesters reduziu o tamanho da
embalagem em 12%
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MATERIAIS DE EMBALAGEM TÊM PAPEL FUNDAMENTALQuando o assunto é design, o tipo de material utilizado também tem um papel fundamen-tal. Por isso, a Kraft Foods encontrou a solu-ção para aumentar o volume de embalagem reciclada e reciclável de seus produtos. *recentemente, no reino Unido, a empresa começou a vender o café Kenco em stand-up pouches do tipo refis para complementar os potes de vidro. os refis usam 97% menos material de embalagem/peso que um novo pote de vidro e menos energia no processo de conversão da embalagem. *na américa do norte, a Kraft Foods trocou a lata de aço do café Maxwell House, Yuban e nabob por uma embalagem de papel cartão composta, que pesa 30% menos e usa 50% de material reciclado. a expectativa é eliminar 3,9 milhões de quilos de embalagem.
MUDANDO ATITUTES COM PARCEIROS a Kraft Foods recicla aproximadamente 90% de todo o resíduo de produção no mundo. Então isso torna sensato ajudar os consumidores a aumentar as suas taxas de reciclagem e a cuidar de embalagem que não é reciclada, já que menos embalagens
INFORMAÇÕES
KRAFt FOOdS www.kraftfoodscompany.com
Embalagem do chocolate em barra
Milka apresenta peso 60% menor
Embalagem refil do café Kenco
utiliza 97% menos material de embalagem
nos aterros sanitários significam menor impacto ambiental.
*nos Estados Unidos, os consumidores reciclam 33%, mas em outras partes do mundo, esse número chega perto de 70%. Em 2008, para ajudar a aumentar a taxa de reciclagem nos Estados Unidos, a Kraft Foods fez uma parceria com a recycleBank, uma companhia que recompensa os consumidores que reciclam. Quanto mais o consumidor recicla, mas pontos de recompensa ele tem para resgatar e menos desperdício de material segue para os aterros sanitários. a Kraft Foods está orgulhosa de fazer parte do sucesso da recycleBank que ajuda as pessoas a reciclar mais de 400 mil toneladas de material, poupando o equivalente a 4,3 milhões de árvores e 280 mil galões de óleo.
*Em 2008, a Kraft Foods também iniciou uma parceria com a terraCycle, uma inovadora companhia que reutiliza emba-lagem, transformando-a em produto novo e útil. Hoje, a Kraft Foods é o maior patrocinador da brigada terraCycle – coleção de pontos – com mais de 30 mil pontos patrocinados e perto de sete milhões de pessoas inscritas para coletar o desperdício nos Estados Unidos. o programa é um sucesso, por isso está se expandindo interna-cionalmente, no reino Unido e no Canadá.
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lançamentos internacionais
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Filme Barreira para TuBos
A Ampac Flexibles, divisão de embalagem flexível da Ampac Packaging LLC, acaba de desenvolver um filme barreira para aplicação em tubos de produtos de higiene pessoal. O Apex 7862 é um novo filme que pode ser formado, oferecendo fácil selagem e abertura, além de propriedades de barreira ao oxigênio. O filme coextrudado de 7 ou 9 camadas propicia excelentes taxas de transmissão de oxigênio (OTR) e pode ter a superfície tratada para impressão ou laminação. Tam-bém permite que os fabricantes de tubos criem uma ampla variedade de tamanhos de tubos e formatos. A tecnologia de selagem proporciona excepcional resistência e durabi-lidade para aplicações em tubos. “Estamos entusiasmados com as oportunidades de aplicação dessa nova estrutura
de barreira”, diz Sal Pellin-gra , d i retor de marketing e inovação da Ampac Flexi-
bles. “Nossa expertise em desenvolver filmes coextrudados multicamada continua oferecendo soluções para novos mercados em crescimento.” Ampac, tel.: 513-671-1777, www.ampaconline.com
maior apelo Visual
rótulos termoencolhíveis produzidos com o copoliéster Embrance™LV, da Eastman, agora estão disponíveis na Europa, criando designs dife-renciados de embalagem. a durabilidade e a dureza do filme garantem uma impressionante habilidade para revestir unicamente garrafas e potes, aumentando o impacto visual na gôndola. o Embrance™ LV permite várias opções de design e impressão com tinta termocromática, metálica e que brilha no escuro. além disso, pode ser utilizado com verniz e fotovoltaicos orgânicos (oPV). Para um consistente encolhimento do filme no fundo e topo da embalagem, o copoliéster elimina o feito “smiley faces” em embalagens quadradas e retangulares. além disso, é reciclável e amigo do meio ambiente, já que não contém halogênio, sulfúrico, nitrogênio, mercúrio, cádmio e cro-mo hexavalente. não necessita de cola para aderir à embalagem e é facilmente removido sem deixar nenhum resíduo. Eastman, tel.: 423-229-2000, www.eastman.com
papel para róTulo de pressão sensiTiVa
a newpage Corporation está introduzindo o papel optiPrime digital que foi desenhado para impressão de alta qualidade de rótulos de pressão sensitiva. É pré-otimizado, pois permite aos convertedores pular a tradicional fase de pré-tratamento da super-fície de impressão digital, que é altamente custosa e demanda tempo. o produto foi testado pela Hewlett Packard (HP) e o rochester institute of technolo-gy school of Print Media. “Com o crescimento da demanda e de novas aplicações para rótulos de pressão sensitiva com impressão digital, nossos clientes estão procurando novas soluções para serem mais produtivos”, afirma david diekelman, diretor-execu-tivo de vendas e desenvolvimento de negócios para papéis especiais. “optiPrime digital permite aos convertedores focalizar o tempo do equipamento em projetos de alto retorno, e entregar rótulos com impressão digital de ex-celente qualidade”. o papel se caracteriza pelo acabamento liso e de semibrilho premium, além de alta resistência. Newpage, tel.: +18778557243, www.newpagecorp.com
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solução reFrescanTe
a agência de design Blue Marlin criou uma nova expressão para a marca de água mineral com essências de flores Ba-lance Water, com nova embalagem, que realmente destaca o produto no ponto de venda. a marca precisava de uma poderosa identidade visual e uma garrafa dinâmica para ser a principal marca de bebida premium. anteriormente, a
água mineral era distribuída somente em companhias aéreas e hotéis de luxo, mas a embalagem não estava
ajudando a marca a se expandir. o desafio foi pro-videnciar um ponto de vista limpo e distinto, que definisse o posicionamento de líder em uma nova categoria. o novo design simplifica o posiciona-mento das quatro variantes do produto (mente, mulher, relaxamento e viagem) e comunica seus benefícios. “a embalagem é o espelho da pureza do produto e comunica os benefícios únicos em uma solução clara e descomplicada”, diz Jean Koeppel, diretor-geral da Blue Marlin nova iorque. a garrafa é 100% biodegradável e reciclável. Blue Marlin, tel: +16466881010, www.bluemarlinbd.com
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proTeção ao oxigênio superLock é uma inovadora embalagem de parede fina para aplicação em alimentos que oferece o dobro ou até o triplo de shelf life, graças a uma nova barreira ao oxigênio em todas as superfícies. Ela proporciona alta qualidade em in mold labeling (iML) e transparência, que garantem excelente plataforma de branding. superLock permite empilhamento perfeito e baixo peso, carac-terísticas que conduzem à redução de custos de armazenamento e transporte. Superfos, tel.: +4559111110, www.superfos.com
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Inovar
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é o melhor negócioFoto
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No mundo corporativo, inovar é essencial para as empresas se manterem competitivas.
Saiba como elas utilizam a sua capacidade de inovação para desenvolver novas soluções de embalagens
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afinal, o que é inovar? Para alguns, a capaci-dade de inovação tem a ver com o poten-cial interno da empresa para gerar novas ideias, identificar novas oportunidades no mercado e desenvolver uma inovação comercializável. Mais do que isso, inovar é gerar novo valor se diferenciando da concor-rência. E isso é essencial para sobreviver no
atual mundo competitivo e globalizado. Quem está atento a esse movimento dinâmico chega na frente, com sucessos inovadores. É o que fazem as empresas do setor de embalagens ouvidas pela reportagem da revista Pack.
apesar de já existir há 50 anos, a resina surlyn é reinventada sempre para novas aplicações. sua trans-parência similar ao vidro é bem conhecida no segmento de embala-gens de cosméticos, mas o material também empresta a sua capacidade inovadora para a indústria de ali-mentos. nessa nova descoberta, a resina tem a função de selante. os principais atributos inovadores são o ponto de selagem e o hot tack (selagem a quente), ou seja, a janela de operação do polímero é bastante ampla, que pode variar de 80ºC a
MARGARET HAYASAKI
PERSPECTIVAS PARA A INDÚSTRIA DE EMBALAGEM EM 2010
4,7% 6,1%> CRESCIMENTO ENTRE
> RECEITA DE
> NÍVEL DE EMPREGO
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200 MILO C U P A Ç Õ E S
Fonte: FGV/Abre
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120ºC, permitem resolver uma sé-rie de problemas na cadeia de valor. Quem explica é silvério Giesteira, gerente de marketing e vendas américa Latina na área de emba-lagens e polímeros industriais da duPont Brasil. “a maioria das resi-nas não oferece essa ampla faixa de temperatura de selagem, obrigando a realização de paradas de máquina para ajustes. Esse processo ocasiona ainda desperdício de materiais e até a perda de vácuo”, diz.
a capacidade de adesão proteica da resina – íons de zinco reagem com a proteína da carne - no momento da selagem da embalagem também é outro diferencial do polímero que promete por um fim àquele líquido da carne vermelha que fica dentro da embalagem. “além disso, a qua-lidade da selagem garante a integri-
dade da embalagem e do produto, desde o envase até a gôn-dola”, garante Gies-teira. atualmente, no Brasil, a utiliza-ção da resina ainda é tímida, somente
no segmento de presuntos e apresuntados cozidos. Mas, segundo o executivo, a ideia é concentrar os es-forços no setor de cárneos frescos, um mercado em expansão na região da américa do sul. nos Es-tados Unidos, de onde o material é importado, ele já é largamente utilizado em vários segmentos de alimentos.
outra novidade da duPont Brasil é a resina selar® VP desenvolvida em parceria com universidades de Mia-mi, nos Estados Unidos,
especialmente, para embalagem de salmão fresco, no Chile. “o salmão é um alimento que precisa respirar, por isso o filme plástico é usado perfurado e não é totalmente selado para controlar a transmissão de Co2 ou o2”, afirma Giesteira. Ele continua: “Com essa resina, os usuários finais podem embalar o peixe em linhas automatizadas.”
Esse conceito, que garante a inte-gridade do produto, conservando a cor do alimento, está sendo desenvolvido também para apli-cação no segmento de cárneos. “É preciso estudar a estrutura ideal de embalagem e a transmissão do oxigênio”, revela. Ele acrescenta: “o material também tem aplicação no segmento de vegetais e hortali-ças frescas.”
outro destaque é a sustentabili-dade do polímero. Giesteira conta que 30% do peso corresponde a um biopolímero de origem vegetal e o restante é copolímero de etileno. “o produto levou cinco anos para ser desenvolvido”, conclui.
IMPRESSÃO DIFERENCIADA E RASTREABILIDADEEnxergar o que o mercado precisa.
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Silvério Giesteira, gerente de marketing e vendas América Latina na área de embalagens e polímeros da DuPont Brasil
daí nasceu o novo desenvolvimento da Baumgarten. trata-se do rótulo tipo roll label com impressão off-set UV combinada à flexografia UV, que começou a ser desenvolvido em novembro de 2008. a empresa já tinha o maquinário de impressão e corte, por isso o investimento se limitou à aquisição de cilindros porta-chapa e porta-clichês e maté-ria-prima. ronaldo Baumgarten Jr, presidente da empresa, conta que a inovação é resultado da demanda do mercado por impressão diferen-ciada, flexibilidade em volumes de produção e à grande frequência de alterações de arte. “a alta qualidade de impressão off-set UV combina-da com a boa cobertura flexo UV e à possibilidade de alterações de arte com baixo custo é o principal diferencial do produto”, acentua o empresário. “Em nosso processo, podemos ter pedidos a partir de 150 kg, que resultam em tiragens de 12 mil metros lineares, com baixíssimo custo por matrizes, pois utilizamos impressão off-set”, acrescenta.
além dos efeitos de transparência
Ronaldo Baumgarten Jr., presidente da Baumgarten
Resina Selar® VP para embalagem de salmão fresco
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A etiqueta atua como uma tinta de segurança e dificulta a reprodução indevida dos rótulos
ou metalizado, é possível realizar impressão no verso e efeitos de brilho/fosco, que destacam áreas específicas da arte do rótulo. “a matéria-prima base mais uti-lizada é o BoPP que, impresso com tintas UV, possui excelente resistência à abrasão e umidade”, garante Baumgarten Jr.
no quesito sustenta-bilidade, o roll label é um rótulo com peso e volume reduzidos, além de total-mente reciclável. segundo o pre-sidente, o roll label é feito em ma-quinário de menor largura, o que viabiliza melhor aproveitamento do material na produção dos pe-didos de menor volume. “além disso, o rótulo pode ser produzido com material biodegradável PLa”. Hoje, o produto já é largamente utilizado nos mercados de bebidas carbonatadas, óleos e maioneses.
a capacidade de inovação da Baumgarten será potencializada com vários investimentos previs-tos para 2010, que contemplam novas máquinas e a centralização de todas as unidades produtivas, novos softwares para as máquinas de impressão. “além disso, a nossa área de pesquisa e desenvolvimen-to vem trabalhando em vários pro-jetos que ainda são confidenciais”, finaliza Baumgarten Jr.
Já a novelprint saiu na frente ao desenvolver uma etiqueta adesi-va que garante autenticidade e rastreabilidade dos produtos. se-gundo ricardo Grobman, diretor-comercial da empresa, a inovação demandou 18 meses para ficar pronta. “o principal desafio foi criar uma solução segura e con-fiável e, ao mesmo tempo, viável economicamente, sem onerar o
uso da tecnologia.” Mas, ela ainda não é utilizada no mercado. “Esta-mos trabalhando em dois projetos,
ambos ainda na fase inicial de implantação”, revela o executivo.
Um dos principais di-ferenciais da etiqueta é a flexibilidade. “É possível armazenar as informações necessá-rias para o cliente com campos configuráveis. nos projetos atuais, estamos trabalhando
informações, como data e hora de fabricação, data e hora de rotulagem, nome do cliente, nome do revende-dor que receberá o produto, nome do operador, nome da unidade fabril e área logística da distribuição, por exemplo”, informa Grobman.
Ricardo Grobman, diretor-comercial da Novelprint
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outro recurso importante é o uso de uma tinta especial que garante a invisibilidade dos códigos. “Ela atua como uma tinta de segurança e dificulta a reprodução indevida dos rótulos, inviabilizando economicamente a pirataria”. “Para ler os dados contidos na etiqueta, o usuário poderá contar com um kit disponibilizado pela novelprint, que irradia luz infravermelha e pode ser acoplado às câmeras de aparelhos celulares comuns”, acrescenta.
a etiqueta pode usar diferentes materiais para o fron-tal, como o papel comum ou o BoPP (polipropileno biorientado). Uma das vantagens é a possibilidade de uso da tecnologia com o mesmo material que o cliente está acostumado a usar, evitando assim cus-tos com mudanças de materiais e do uso de papéis especiais de segurança. “o usuário não precisará de nenhuma tecnologia adicional. toda a tecnologia do rastreamento está contida na própria etiqueta”, garante Grobman. Questionado se a etiqueta tem aderência em qualquer tipo de substrato, o diretor-comercial é categórico. “temos opções de materiais e adesivos que devem ser adequados tecnicamente para cada uso e substrato.”
segundo o executivo, a etiqueta é um sistema alta-mente confiável, já que seria necessária a cópia não só da etiqueta, como também a duplicação de um código criptografado em um banco de dados de alta segurança. “isso é virtualmente impossível”, assegu-ra. sobre o potencial de crescimento desse produto no Brasil, Grobman é bastante otimista. “Com um custo unitário muito inferior ao rFid, acreditamos que existe muito espaço, uma vez que a segurança e proteção de marca estão no topo da agenda das grandes empresas.”
o investimento feito pela novelprint permite a produção de 60 milhões de etiquetas por mês. “Esse
volume pode ser dupli-cado com investimentos adicionais”, afirma.
FLEXIBILIDADE PARA SE REINVENTARas inovações em stand-up pouches estão presen-tes em muitos exemplos, como os novos fechamen-tos com alta barreira, por exemplo, que criam novas aplicações. Mas as vanta-gens vão além, como ex-
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007VALOR DA PRODUÇÃO DE
EMBALAGENS 2009EM BILHÕES R$
SP > 50,49%RJ > 5,25%
MG > 3,95%
BA > 2,44%
SC > 7,54%
RS > 4,93%
PR > 9,21%
GO > 2,11%
AM > 5,08% CE > 1,54%
PB > 4,78%
OUTROS > 2,69%
Fonte: IBGE-PIA – Empresa (UL) – 2007
Elaboração FGV/Abre
Nota: Distribuição percentual do valor da produção
GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO DE EMBALAGENS
Fonte: Secex/MDIC
83.454
153.205
351.410
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EXPORTAÇÕES DE EMBALAGENSEM MILHÕES US$ - 2009
IMPORTAÇÕES DE EMBALAGENSEM MILHÕES US$ - 2009
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plica adriano Kenia de Ávila, diretor técnico da Union Pack. “além de ser inovadora, o pouch oferece excelente efeito visual na gôndola, praticidade no manuseio e menor custo em relação a tradicionais alternativas de embalagem”, afirma.
Praticidade e conveniência conduzem ao desenvolvi-mento de novos sistemas de fechamento. de olho nessa demanda, a Union Pack de-senvolveu fechamentos com zíperes, solda quente, mas também, segundo Ávila, está estudando a possibilidade de introduzir válvulas ou bicos.
a evolução dos materiais de embalagem também contribui para o crescimento do merca-do de pouches. Ávila diz que a tecnologia dos substratos, como PEBdL (polietileno de baixa densidade linear) e PEt, vem melhorando muito. “É claro que para cada projeto de embalagem há um estudo profundo entre o fornecedor e o usuário do stand-up pou-ch.” Hoje existem muitos materiais diferentes, entre eles, PEt+PE, Petmet+PE, PEt PVdC+PE, PEt com sioX+PE e estruturas mais sofisticadas para a utiliza-ção em autoclave, como PEt+al+náilon+PP, entre outros substratos.
a transparência é outro re-quisito do consumidor. Ávila destaca que já é possível fazer embalagens transparentes com barreira. “Com os me-talocenos disponíveis no mer-cado, conseguimos um bom grau de transparência na ca-mada de selagem dos stand-up pouches, proporcionando
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total transparência”, diz. Um bom exemplo do uso da transparência, segundo o diretor técnico, é um stand-up pouch desenvolvido pela Union Pack para uma indústria têxtil para exportação de roupão de alta qualidade para os mercados da rússia e da Espanha. “trata-se de um stand-up pouch, com fundo chevron, sanfona no fundo, zíper e alça vazada do tipo boca triste, com impressão em três cores (fun-do branco, preto para os textos e impressão que imita a holografia) em substrato transparente para visualização do produto.”
EMBALAGENS DE VIDRO: REFLEXOS DE UMA ÉPOCAa Wheaton, que atua no mercado de embalagens de vidro para per-fumes, explora o universo da emo-ção. o seu processo de inovação contempla três aspectos básicos: processo, pessoas e projeto. “as pessoas com seu repertório e cria-tividade. o processo é importante à medida que temos que ter mais variáveis sobre controle. E, por fim, o projeto que é o que vai tornar viável a concepção do designer em escala industrial”, afirma Marta de oliveira Bagolin, gerente de desenvolvimento de novos produ-tos e marketing da Wheaton. “as embalagens de perfume são reflexo de uma época, de uma cultura, apoiadas pelas possibilidades que a tecnologia disponível permite.”
Hoje a nanotecnologia já é aplicada nos vidros planos. Há possibili-dade de ela vir a ser aplicada nas embalagens de vidro de perfumes? Marta diz que espera que a nano-tecnologia alcance esse segmento, bem como a nanoestrutura que pode transformar superfícies do vidro, por exemplo, à prova de riscos, limpas ou estéreis, gerando enormes benefícios e ganhos de produtividade.
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INFORMAÇÕES
BAUMGARTENTel.: (47)3321-6666www.baumgarten.com.br
DUPONT BRASILTel.: (11) 4166-8000www.dupont.com
NOVELPRINTTel.: (11) 3768-4111www.novelprint.com.br
UNION PACKTel.: (54) 2102-9200www.unionpack.com.br
WHEATONTel.: (11) 4355-1800www.wheatonbrasil.com.br
Marta de Oliveira Bagolin, gerente de desenvolvimento de novos produtos e marketing da Wheaton
Espero que a nanotecnologia alcance o segmento de embalagem de vidro de perfumes
Um bom exemplo de inovação em vidro é o case do perfume Linked, de o Boticário, desenvolvido em 2008, que teve sua embalagem inspirada nas formas recorrentes de iPods, Mp3 Players e celulares, co-nectando três peças-chave: o jovem, a tecnologia e a música. “o frasco apresenta um elemento vazado na frente e no verso e uma inovação no mercado brasileiro, a pintura soft touch, uma textura emborrachada, que possibilita uma experiência sensorial ao consumidor. Conciliar essas características foi um grande desafio, já que foi necessário grande precisão e convergência de vários pontos do processo”, completa a executiva.
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o Brasil só será um ator importante na cena política mundial se investir em conheci-mento. senão, não poderá competir nem com países como a Coréia, nem com a tailândia. o que dirá com a China ou com a Índia. temos que apostar em programas, como “Conhecimento Máximo” ou “saber dez”, pois é ensinando a pescar, e não dan-
do o peixe, que construiremos uma nação.
os primeiros raios de sol de 2010 abriram não só um novo ano. Eles abriram também a década 2010, que é como a macroeconomia e a história analisarão. E essa não pode ser mais uma década perdida. Ela tem que ser a definitiva, a inflexão, o salto de crescimento quali-tativo. Que essa nova década seja do novo posicionamento do Brasil no mundo, como País de economia, sociedade e meio ambiente sustentável e justo.
Há várias boas notícias e indicadores que mostram nossas reais pos-sibilidades de atingir esse estágio. a edição 959 da revista Exame, de 30 de dezembro de 2009, trouxe uma matéria sobre demografia que demonstra grande semelhança entre a nossa pirâmide prevista para 2030 com a americana de 2000.
a principal é a mudança de perfil. Estamos migrando de uma situação de quase 30% de crianças (jovens até 14 anos) para 20% em 2030; os idosos (mais de 60 anos) dobrarão (de 8% serão 17% da população); e, nas faixas mais ativas, haverá ainda o crescimento da faixa dos 40 a 59 anos, melhor faixa, já que produz e consome mais, inclusive, susten-tando as não-ativas. só por conta dessa enorme transição, já temos que repensar uma série de produtos e campanhas e, consequentemente, nossas embalagens.
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Feliz década nova!Uma nova janela de oportunidade se abre para o Brasil e a indústria de embalagens pode tirar proveito disso
ASSUNTA NAPOLITANO CAMILO*
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outras mudanças estão em curso. o Brasil é um País com um dos maiores números de internautas. Para se ter uma ideia do tamanho do mundo virtual no País, basta olhar os números de 2009, que fechou com 66,3 milhões de internautas, compostos por acessos em todos os ambientes, sejam eles re-sidências, trabalho ou locais públicos, segundo uma pesquisa do ibope niel-sen online. os internautas brasileiros também navegaram por mais tempo que europeus e americanos, totalizan-do 44 horas. além dessa grande inclu-são digital da população brasileira, a educação, ainda que deficitária, está em processo de melhoria.
os resultados do Pnad 2006 man-têm tendências já verificadas nos últimos 10 anos – crescimento da proporção de pessoas que vivem so-zinhas, dos casais sem filhos, das mu-lheres sem cônjuge e com filhos na chefia das famílias e, também, uma redução da proporção dos casais com filhos. Esse fenômeno é fruto de um conjunto de fatores, como aumento da esperança de vida, redução da fecundidade das mulheres, e redução das taxas de mortalidade.
a taxa de fecundidade deve atingir 1,59 em 2030. na região sudeste menos de 1,30. a expectativa de vida continuará crescendo, atingindo 73,5 anos para homens e 78,3 para mulheres e seria melhor, não fossem os altos índices de violência.
o nível de escolaridade e a condição de atividade feminina vêm melhoran-do de forma sólida, o que impulsiona mudanças em toda a sociedade.
além disso, o Brasil foi palco de inten-sa mobilidade social entre 2003 e 2008, com 31,9 milhões de pessoas saindo das classes mais baixas para as mais altas. a migração social estendeu-se também à base da pirâmide. a classe E, a mais baixa, de onde saíram 19,5 milhões de pessoas, correspondente a 43%. outros 20,9 milhões saíram das
classes d/E e foram para a classe média. a ascensão de grandes contingentes das classes d/E para a classe C foi detectada pelo instituto target, com base em da-dos do iBGE, e confirmada por outras duas instituições: a Fundação Getúlio Vargas e o Latin Panel, ligado ao ibope.
a ascensão da classe média decorreu basicamente do fator trabalho e renda. o potencial de geração de renda fami-liar cresceu neste período 28,32%, bem mais do que o crescimento de 14,98% do potencial de consumo. Por poten-cial de consumo entenda-se o acesso a bens, especialmente, os duráveis, como eletrodomésticos. atualmente, temos a seguinte classificação da população: classe a/B,16%; classe C, 54%; Classe d, 12% e Classe E, 18%.
a média de anos de estudo da popula-ção de 10 a 17 anos de idade aumentou
O nível de escolaridade e a condição de atividade feminina vêm melhorando de forma sólida, o que impulsiona mudanças em toda a sociedade
Assunta N. Camilo, diretora do Instituto de Embalagens e da consultoria FuturePack
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entre 1997 e 2007 para todas as faixas etárias. Porém em nenhuma das faixas etárias até 17 anos, atinge-se a média de anos de estudo esperada para a idade. a média não atingiu os quatro anos de estudo completos para as crianças de 11 anos de idade, que de acordo com o sistema educacional, deveriam ter, no mínimo, essa escolaridade, mas
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apresentaram 3,3 anos de estudo. o mesmo ocorre com as crianças de 14 anos, que apresentaram apenas 5,8 anos de estudo, quando deveriam ter, no mínimo, sete anos. aos 17 anos, os adolescentes brasileiros também não tinham atingido a escolaridade espe-rada (10 anos de estudo), sendo a média de apenas 7,9 anos de estudo. Esse ponto é o que requer maior atenção não só do governo como de toda a sociedade, pois não sus-tentaremos a nação sem melhorar esses índices.
Essa extensa pesquisa pode nos orientar para melhor atender essa enorme população que está por vir.•Maisinformadaeeducada(embora
ainda muito abaixo do recomendado e distante das demais economias emergentes, como rússia, China, Coréia e tailândia). os consumidores irão questionar mais os produtos e as questões sócio-ambientais.•Maisbemremunerada (emfunção
de aumentos reais). a população vai consumir mais e melhor, em todas as classes e em todas as categorias,
com destaque para o crescimento da região nordeste, que já tem mo-vimento migratório positivo.•Crescimentodabaseconsumidorade
forma geral (desde meados dessa dé-cada). Foco em necessidades desses novos consumidores com a introdu-
ção de embalagens mais econômicas (não mais baratas). Haverá cada vez mais necessidade de com-provada vantagem, seja para as marcas líderes, seja para as novas marcas. Esse grupo consumidor está cada vez mais bem informado e atento. • População feminina
mais independente e ativa economi-camente. Haverá maior demanda de embalagens práticas para alimentos (pré-preparados e prontos), higiene & limpeza e produtos pessoais para elas e para a família.• Mais idosos e com maior expecta-
tiva de vida (e maior autonomia). Produtos dedicados a essa popu-lação, além de remédios, produtos específicos, como fraldas geriátricas, por exemplo, além de embalagens com características específicas para atender esse consumidor, como letras
maiores, abertura fácil e porções adequadas.
de maneira geral, os consumidores te-rão perfil mais ra-cional. assim, eles demandarão pro-dutos recarregáveis e retornáveis e que dispensem a cadeia de frio. também pro-dutos mais econômi-cos, adequados e que os considerem. Eles querem uma emba-lagem honesta, com informações precisas sobre os ingredientes, validade, nutrientes, composição e iden-tificação do material utilizado na fabrica-ção da embalagem, bem como formas de descarte e, quem
sabe, a “pegada de carbono”.
no cenário mundial, as pesquisas indicam mudanças definitivas no am-biente econômico, com o crescimento inabalável da China, que em 2009, em plena recessão, cresceu 8,7%. E o País caminha para se tornar a segunda econômica mundial, deixando o Ja-pão para trás. a Índia também ganha destaque nesse contexto, com sua população superando a chinesa, nesse próximo período (as taxas de natali-dade da China caem enquanto a da Índia continuam altas). o declínio da economia norte-americana e europeia já está anunciado.
orientando a estratégia da empresa para esse cenário, o empresário poderá, além de contribuir para um cresci-mento econômico mais sustentável, aumentar suas chances de sucesso.
Feliz década nova para todos!
A ascensão da classe média decorreu basicamente do fator trabalho e renda
A MUDANÇA EM CURSO NA DEMOGRAFIA BRASILEIRA
SEMELhANÇA OCORRIDA NOS EUA
Distribuição da população por faixa etária
Distribuição da população por faixa etária
2000 2030
8,1% 17,3%
18,8% 25,8%
43,5% 36,1%29,6% 20,8%
População total: 174,1 milhões População total: 236 milhões(1)
Faixas etárias mais ativas e de maior consumo}
MAIS DE 60
hOMENS hOMENSMULhERES MULhERES
DE 40 A 59 ANOS
DE 15 A 39 ANOS
DE zERO A 14 ANOS
1970 2000
14% 16,3%
22,4% 26,1%
35,2% 36,2%28,4% 21,4
População total: 203,2 milhões População total: 281,4 milhões
Faixas etárias mais ativas e de maior consumo}
MAIS DE 60
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DE 40 A 59 ANOS
DE 15 A 39 ANOS
DE zERO A 14 ANOS
Fonte: Revista Exame número 959 de 30 de dezembro de 2009(1) Previsão
REFERêNCIAS:
1) http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/publicacao_UNFPA.pdf
2) Revista Exame, número 959, de 30 de dezembro de 2009
3) Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2008
4) Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas
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Um fenômeno relativamente recente. os clubes de compras por atacado em associação são os que mais crescem entre todos os varejistas de mercadorias em geral, apresentando vendas de $127,8 bilhões, em 2007 – um valor que deverá aumentar para aproximadamente $200 bilhões em 2012. Esses dados são de um relatório do consultor James degen, “Membership Warehouse Clubs (Clubes de Compras por atacado em associação)”, pu-blicado em 2008.
no coração do modelo dos clubes de compras, estão o sistema de vendas de alto volume, compras de baixo custo e distribuição eficiente, todas dependem, em graus variados, da embalagem dos produtos. relata a HHC Publishing, inc.: “a embalagem é um dos componentes mais importantes de um programa de clube de compras”. Enquanto cada um dos três maiores clubes de compras - Costco, sam’s Club e BJ’s - está constante-mente evoluindo suas expectativas específicas para os fornecedores de embalagens, há vários elementos que vieram para definir a embalagem do clube de compras. Estes incluem projetos prontos para o varejo, comunicação gráfica excepcional, inovação e,
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Anne MArie MohAn, editorA Sênior
O ambiente exclusivo dos clubes de compra por atacado requer uma embalagem pronta para o varejo, que seja inovadora e ambientalmente amigável
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A embalagem é vital para o sucesso dos
mais recentemente, baixo impacto ambiental.
dispOnibilidade para O varejOComo definido em um relatório da consultoria Pira international, a embalagem pronta para o varejo (rrP) é um sistema de embalagens e merchandising que permite que as mercadorias sejam levadas direta-mente para a prateleira com mínimo manuseio interno, além de permitir que os produtos sejam exibidos efi-cientemente dentro de um meio de embalagem secundário.
Um dos primeiros a implantar o rrP nos Estados Unidos foi o clube de compras atacadista, onde a loja se du-plica, como um armazém, estocando paletes de rrP. isto reduz os custos de espaço, de transporte de produtos e de reestocagem.
Uma das primeiras empresas a de-senvolver um projeto de embalagem secundário pronto para o varejo foi a Mid-atlantic Packaging, de Montgo-meryville, Pa. Em 1994, a empresa in-troduziu uma embalagem pronta para exibição de duas peças, consistindo de um carregador independente coberto com um HsC que, uma vez retirado, revela uma exibição multicolorida atraente. a embalagem tornou-se possível quando a empresa usou
Anne MArie MohAn, editorA Sênior
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dobradores-coladores personalizados internamente. isso incluiu a adição de um alimentador secundário que pos-sibilitou a combinação de duas folhas em um produto único colado. “Fomos a primeira empresa a rodar o que na época era denominado uma ‘embalagem pronta para exibição em duas peças’”, explica andrew Pierson, presidente da Mid-atlantic. “isso evo-luiu para várias outras formas de embalagem de exibição e no momento avança na direção de embalagens prontas para o varejo.”
“sob o ponto de vista do marketing, a embalagem certamente permite que você disponha de poderosa ferramenta de vendas, pois empregamos muitos desenhos e figuras. isso ajuda os consumidores a tomarem decisões em 30 segundos a uma distân-cia de aproximadamente 4,6 metros. a embalagem também é estruturalmente muito boa. além disso, a maioria dos projetos de embalagem pode rodar em um equipamento de montagem de caixa e selagem automática, com um mínimo de trabalho associado à embalagem.”
Um dos maiores clientes da Mid-atlantic é a the Hershey Co., que usa cerca de 2.500 diferentes rrPs para atender o seu clube de compras e clientes de grandes volumes, segundo o ex-diretor de com-pras de embalagens globais da Hershey, Bruce Fair. Ele lembra que o movimento
de rsCs secundárias para rrPs começou no início de 2000. “nossos varejistas não queriam que seu pessoal desperdiçasse tempo, tirando os sacos das caixas e colocando-os na prateleira”, diz.
“Com a ofensiva do pronto para exibição, tivemos que tornar as embalagens ven-
dáveis, mas ainda fazê-lo pelos nossos canais de dis-tribuição”, acrescenta Fair. “o invólucro em duas peças nos permitiu dispor de uma embalagem pronta para exibição, mas ainda assim torná-la pronta para o varejo para nossos clientes.”
Uma das maiores mudan-ças em rrP que Fair diz ter visto em anos recentes
foi a explosão de artes gráficas de alta qualidade. “de uma caixa 100% marrom para 60% das caixas agora multicores”, diz. Uma caixa de papelão normal da Hershey que usa imagens emprega de quatro a cinco cores. algumas até com sete ou oito cores. “o negócio de artes gráficas cresceu tremendamente para nós”, diz Fair. “sem dúvida, essa é a regra agora.”
Quanto aos requisitos de tamanho e estilo variável de embalagens dos “três grandes” clubes de compras, Fair afirma que a Hershey os acomoda da melhor forma possível, estando, porém, limitada pelo equipamento projetado para produ-ção em massa. “realmente, tentamos não personalizar muitos produtos”, diz. “tentamos manter a contagem de
nossas caixas praticamente a mesma por toda a linha, mas há momentos em que fazemos sabores ou variedades especiais para certos clientes.”
escalada da inOvaçãO da marca própriaEm graus diferentes, todos os três clubes de compras de atacadista desenvolveram marcas próprias que competem com marcas nacionais em uma faixa de cate-gorias. a edição de 27 fevereiro de 2009 da “Warehouse Club Focus” (Foco no Clube atacadista) da HHC Publishing destaca que “Mercadorias de marcas próprias oferecem aos clubes a capaci-dade de gerar margens brutas maiores, ao mesmo tempo em que oferece aos membros qualidade e valor.”
Em nenhum outro lugar, o uso de marcas próprias cresce a uma taxa maior que na Costco. desde 1995, o clube de compras tem oferecido sua marca Kirkland sig-nature, visando que “todos os produtos deverão ser iguais ou melhores do que as marcas nacionais e deverão oferecer uma economia a membros da Costco.” atualmente, 10% dos produtos vendidos na Costco são da Kirkland signature. E tal percentual vem aumentando gradualmen-te”, relata um artigo na edição de outubro da revista mensal da Costco, “the Costco Connection” (a Conexão Costco).
segundo Brian sharoff, presidente da associação de Fabricantes de Marcas Próprias (PLMa), varejistas, como a Costco, que possuem fortes programas de marca própria têm se tornado muito
A embalagem é um dos componentes mais importantes de um programa de clube de compras
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sofisticados em suas práticas de compras. “não há dúvidas de que eles estão colo-cando novas demandas nos fabricantes que os suprem,” diz. “Eles procuram por inovações que frequentemente não têm um equivalente de marca nacional.”
Um exemplo perfeito dessa tendência é o fiambre fatiado da marca Kirkland em embalagens resseláveis inovadoras. a West Liberty Foods iniciou essa inovação particular em embalagens. Mas Ed Gar-ret, presidente da West Liberty, produtor de carne, deixa muito bem claro que o lançamento bem-sucedido desta emba-lagem resultou de um relacionamento de trabalho próximo entre o varejista, o embalador da carne e o fornecedor dos materiais, que neste caso era a Cryovac.
“Eu trabalhei com a Cryovac sealed air durante muito tempo”, diz Garrett. “Em uma das feiras, há um ano, eles me dis-seram que esse conceito de multiselagem estava sendo desenvolvido. Eu disse que poderia ser realmente atraente no mundo varejista, caso eles o pudessem pôr em prática”, afirma. “Eu também fiquei próximo deles e quando eles me disseram que estavam perto de implementá-lo, pedi à Costco para ir até a sede da Cryovac para me familiarizar melhor com a tecnologia. alguns compradores da Costco me acompanharam e gostaram do que viram. a embalagem foi apresentada por todo o país, primeiro com presunto, depois com peru.”
a dietz e Watson foi a primeira empresa a comercializar o conceito de multise-lagem quando o lançou com um item de marca própria. Mas a West Liberty deu uma virada nos clube de compras nessa embalagem ao produzir uma em-balagem tripla em que um furo separa cada unidade de 400 g. “Colocamos um ramal de furos logo depois do ramal de vedação”, diz Garrett. “Podemos progra-mar a quantidade e o comprimento das perfurações.”
as embalagens são produzidas, na fábri-ca da West Liberty, em um sistema de termoformagem/selagem Multivac ad-quiridos especificamente para o projeto. “neste ponto estão sendo usados até o
especial
limite,” diz Garrett. “assim, pretendemos comprar mais capacidade em breve.”
o carregamento de carne em termofor-mas é atualmente feito à mão, mas a inserção robótica está sendo explorada. Garrett também pensa em produzir uma embalagem tripla perfurada em que uma cavidade contenha presunto, outra, peru e a última, carne de vaca.
menOr desperdíciO e maiOr apelO visual a capacidade de vendas dos prontos para varejo, as artes gráficas de alto impacto, a inovação e a sustentabilidade são todos elementos de uma nova embalagem de blister projetada pela MsL Packaging & Fulfillment em cooperação com a Car-dPak para multiembalagens de produtos de cuidados pessoais da marca L’ oral. recentemente, a embalagem passou por
um re-projeto, partindo de uma embalagem do tipo clamshell vedada por rádio frequência, totalmente protegida, padronizada, para um novo projeto de blister em três peças, que minimiza materiais de embalagem, ao mesmo tempo em que aprimora a arte gráfica das emba-
lagens.
Jeremy Bunce, presidente e diretor de marketing da MsL, explica que a transfor-mação de clamshell para blister eliminou a grande maioria dos produtos baseados em petróleo e contaminantes perigosos no fluxo de resíduos. “também reduziu custos de embalagens, aumentando a produtividade baseada em equipamentos, além de oferecer uma base e pano de fun-do seguros, visíveis, com bons desenhos e figuras, para que mercado aprecie.”
os componentes do novo projeto de embalagem originalmente incluíam um cartão sBs impresso nas duas faces, com revestimento interno selado a quente, um encarte estriado 100% reciclado para resistência ao empilhamento e resistência a rasgamento, e um blister rPEt de duas faces com rebordo. o avanço seguinte da embalagem eliminou o encarte reciclado, substituindo-a por um enrijecedor de estrias impresso em uma face, criando, assim, uma embalagem de duas faces.
as embalagens de blister são exibidas em
uma bandeja 100% reciclada, com requi-sitos de tamanho e quantidade forneci-dos pelos clubes de compras. segundo Bunce, a bandeja prateleira também tem sido usada como um painel de exibição de palete independente.
Para um máximo impacto gráfico, a MsL oferece uma impressão em oito cores. “Conforme os clubes de compras se tornam o fluxo principal, creio que continuaremos a ver os grandes varejistas promovendo embalagens de alta resolução gráfica para atrair o olhar do consumidor e criar o compromisso de comprar”, diz Bunce. “não se enganem a este respeito, os clubes de compras já não são mais distribuidores genéricos de produtos em larga escala com embalagens feias.”
pegadas ambientaisComo com a maioria dos ambientes de varejo atuais, os clubes de compras estão se tornando cada vez mais conscientes das pegadas ambientais dos produtos que oferecem. de fato, os clubes de compras podem ter mesmo um interesse até maior no que tange a garantir que seus fornecedores minimizem o desperdício em embalagens.
“todas essas lojas estão bem cientes dos interesses de seus membros”, afirma o consultor James degen, da J. M. degen & Co., inc. “se você olhar para o com-prador médio em todos esses três clubes, eles são consumidores de alta receita, e altamente educados. tipicamente, esse tipo de cliente vai ter mais interesse em embalagens que mais sustentáveis e recicláveis.”
Enquanto os esforços do sam’s Club para reduzir desperdício de embalagens têm sido altamente publicados, a Costco e a BJ’s também têm incentivado seus fornecedores a eliminar embalagens dispensáveis, relata degen.
Fair, da Hershey, diz: “assumimos a responsabilidade pela redução de mate-riais de embalagem. Estamos tentando reduzir o peso de nossa embalagem tanto quanto podemos e ao mesmo tempo levando o produto até nosso consumidor de modo vendável. assim, ao trabalhar com nossos fornecedores, temos certeza de que a caixa vai se manter até nossa rede de distribuição.”
“Há muito trabalho sendo feito exata-mente agora com a redução do peso de
Eles procuram por inovações que frequentemente não têm um equivalente de marca nacional
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liners, com liners de alta compressão”, prossegue. “Com quase todos os nossos produtos hoje, usamos ECt versus o velho modelo. anos atrás tínhamos um liner de 31,3 kg. agora estamos usando liners de 25,4; 25,8 e 26,3 kg. sem dúvida, reduzimos a fibra no nosso papelão.”
Quando perguntado se ele acha que os fornecedores estão sendo pressionados pe-los varejistas para reduzir as embalagens, Fair é categórico. “Claro, quero dizer que não há dúvidas, especialmente, com o esforço de sustentabilidade total do Wal-mart. “se a pressão vem de varejistas ou de dentro da Hershey”, diz Fair, “é a coisa certa a fazer para o meio ambiente. ”
Pierson, da Mid-atlantic, também vê o movimento crescente na direção da sustentabilidade. “isto está adquirindo velocidade,” afirma. “afinal são tantos os compromissos lá fora visando à contínua redução de fibra e do custo associado às embalagens, sem comprometer a capaci-tação de vendas.”
a primeira coisa que fazemos quando conversamos com um cliente ou com um cliente em potencial é mostrar a ele abertamente as vantagens sustentáveis desses vários projetos de embalagem de duas peças prontas para o varejo.
“a tarefa mais importante é proteger o produto do cliente até o fim da cadeia de suprimento. Mostramos como esses projetos fazem isto. Mostramos como eles podem se ajustar às pegadas ambien-tais requeridas.”
a MsL encontrou o desafio de reduzir embalagem com a linha EcoLogical, da L’ oréal. diz-se que a linha reduz até 85% do plástico usado normalmente na embalagem tipo clamshell, diz Bruce. “Conforme avançamos em nossos esfor-ços e processos específicos para os clubes de compras, estamos continuamente nos desafiando para reduzir desperdícios com embalagens nos pontos de vendas, onde isso é inevitável.”
“tentamos tomar decisões ambiental-mente corretas, utilizando materiais reciclados ou recicláveis e protegendo os produtos dos clientes por meio do desen-volvimento de embalagens seguras. E, ao mesmo tempo, minimizando os danos por manuseio e a um custo que cabe dentro dos parâmetros de cada varejista.”
Texto traduzido da Packaging World
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EMBALADORA HORIZONTAL FLOW-PACK [FUTURA]A embaladora horizontal fl ow-pack, da Futu-ra Máquinas, opera com velocidades de até 200 pacotes/min, com total estabilidade e baixíssima manutenção. Propicia excelente qualidade de selagem e acabamento da embalagem fi nal. A estrutura da máquina combina o uso de alumínio, inox e aço car-bono e é apoiada sobre rodízios rotativos com trava, que permitem fácil deslocamen-to no piso da fábrica. Possibilita a troca do comprimento do passo da embalagem de forma imediata e precisa, atingindo passos de até 600 mm. Utiliza também três acio-namentos no caso de alimentação automá-tica. O avançado sistema de correção fotoe-létrica possibilita maior aproveitamento do material de embalagem, reduzindo perdas de produto e material. FUTURA MÁQUINAS de Embalagem Ltda. Tel.: (11) 3935-1900 | [email protected]
EMBALADORA HORIZONTAL FLOW-PACK [RAUMAK]
Projetada para embalar diversos tipos de pro-dutos, como chocolates, biscoitos, waffer, doces, sorvetes, barra de cereais, esponjas,
sabonetes e produtos unitários em geral, a emba-ladora horizontal fl ow-pack Skyline, da Raumak, trabalha com BOPP (polipropileno biorientado), fi lmes coextrusados e laminados. Além de estru-
tura sólida e compacta, com rigidez na estação de selagem transversal e esteira de alimentação com empurradores desarmáveis, possui construção em sistema balcão, que isola os mecanismos e acio-
namentos da estação de embalagem, facilitando assim a manutenção e limpeza. A máquina opera com capacidade de produção simples, de 45 a 120 pacotes/min, e com capacidade de produção dupla, de 45 a 200 pacotes/min. Trabalha com pacote pronto simples de 100 a 400 mm de comprimento e de 50 a 200 mm para pacote pronto duplo. RAUMAK MÁQUINAS Ltda. Tel.: (47) 3370-4540, [email protected]
EMBALADORA HORIZONTAL FLOW-PACK [WEF]Indicada para todos os tipos de embalagens individuais e coletivas para produtos sortidos, a embaladora automática MFP-90, da Wef Má-quinas, possui comprimento fi xo e velocidade variável de até 90 embalagens/min (morden-te simples) e 120 embalagens/min (mordente duplo opcional), dependendo das características do produto a ser embalado. Opera com solda longitudinal contínua e transversal rotativa, aquecida por resistência e controlada por pi-rômetro digital com tecnologia PID. Possui motor elétrico de corrente alternada de ¼ HP, acionado e programado por meio de inversor de frequência. Está disponível nas versões inox e epóxi. WEF Ind. e Comércio de Máquinas de Embalagens Ltda.Tel.: (14) 3406-2976, [email protected]
EMBALADORA HORIZONTAL FLOW-PACK [GMG]Robusta, a embaladora horizontal fl ow-pack, da GMG, alia tecnologia CLP, CNC e servo-motores, o que elimina transmissões mecânicas. Isso permite reduzir o custo operacional, aumentar a produção e reduzir o tempo de set-up da máquina. Pode embalar vários tipos de produtos, como balas, sabonetes, velas, biscoitos, chocolates, seringas, torradas, bar-ras de cereal, pincéis, wipes, lãs de aço, esponjas, entre outros. Opera com capacidade de produção de até 2000 pacotes/min. GMG Equipamentos de Embalagens Ltda. Tel.: (41) 3033-1366, www.gmg.com.br
MÁQUINA DE EMBALAGEM TIPO BLISTER [ULMA]A máquina automática Univers, da Ulma Packaging, é indicada para fabricação de embalagens tipo blisters, principalmente, para produ-tos industriais. Depois de aquecer previamente o fi lme de base (fi lmes rígidos com uma espessura máxima de 500 mícrons) pode utilizar os diferentes sistemas de formação de acordo com as necessidades de cada produto, forma positiva, negativa, ou forma com ajuda mecânica. Na estação de corte, separam-se de forma unitária as embalagens e, em seguida, são extraídos da máquina por uma esteira de saída. Possui me-mória para 99 programas de trabalho, corte de retalhos com tesoura, aces-sibilidade a todos os elementos e sistema de controle por controlador lógico programável via touch screen. ULMA PACKAGING Ltda. Tel.: (19) 3469-2600, [email protected]
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notas técnicas
PAPELCARTÃO RECICLADO
Composto de 70% de aparas pré-consumo e 30% de aparas pós-consumo, o novo papelcartão Reciclato® da Suzano Papel e Celulose é 100% reciclado. Dispo-nível inicialmente na gramatura de 325 g, o produto visa atender clientes e usuários finais que buscam colocar em evidência em suas embalagens sua preocupa-ção com temas sócio-ambientais. Com excelente maquinabilidade e qualidade de impressão dife-renciada, o produto mantém a tonalidade natural, que permite a rápida associação à atuação responsável. SUZANO PAPEL E CELULOSE S/A. Tel.: (11) 3503-9000www.suzano.com.br
FILME
Ideal para aplicação em baixas temperaturas, o fi lme WinPack Ag Remy é dobrado nas extremidades, garantindo máxima resistência ao rompimento e à perfuração, aumentando a qualidade de cobertura e evita o desperdício. Além disso, é aplicado de trás para frente, o que facilita seu uso e o torna ainda mais apropriado para utilização em câmaras frigorífi cas. Dispensa equipamentos específi cos e não requer força física para ser aplicado. AG REMY Stretch Film do Brasil Ltda.
Tel.: (31) 3434-3466 | www.agremy.com.br
ENFARDADEIRA
Para enfardamento de pacotes de 200 a 500 g em 1, 2 e 3 co-lunas, dependendo do produto, a enfardadeira, da Indumak, apresenta estrutura em perfi l de alumínio e CLP Atos Máster ou Allen Bradley, com dispositivo para apoiar os fardos pron-tos, com ajuste elétrico. Além de proteção frontal com cabine de acrílico e opcional também com proteção nas portas laterais superiores. Permite interligar duas empacotadoras para uma enfardadeira, proporcionando alta produtividade, dependendo do tipo de embalagem e do produto.
INDUMAK. Tel.: (47) 2106-0555 | www.indumak.com.br
IMPRESSORA DE TRANSFERÊNCIA TÉRMICAAdequada para impressão de datas de validade e códigos de lote
em etiquetas e embalagens fl exíveis, a impres-sora de transferência térmica Linx TT5, comercializada pela Bauch Campos, apresenta fi ta normalizada (até 55 mm) e motor para controlar a sua tensão, minimizando o risco de quebras. A sua concepção permite facilmente a troca en-tre os modos de impressão intermitente e
contínua. Opera com velocidade de impressão de 50 mm/s a 800 mm/s (modo intermitente) e de 40 mm/s a 800 mm/s (modo contínuo).
BAUCH CAMPOS. Tel.: (11) 4785-2500 | www.bauchcampos.com.br
ENFARDADEIRA HORIZONTAL
Indicada para alta produtividade e bai-xo consumo de energia, a enfardadeira horizontal convencional e contínua, modelo Xmag-Power Speed-80TR, opera com força de compactação de 80 a 200 toneladas e velocidade no ciclo de prensagem de 250 mm/s, ou seja, 1 metro a 4 segundo. Trabalha com motor de 15 cv, com consumo médio de 11,5 kw/h, e com vários materiais, como papel, papelão, cartonados e aparas plásticas (600 kg) e PET e similares em geral (400 kg). CONEMAG Máquinas Equipamentos Hidráulicos Pneumáticos Ltda. Tel.: (16) 3333-6966 | [email protected]
CABEÇOTE AUTOMÁTICO
O cabeçote automático de inserção de lacres termoencolhíveis EPET M5, da EPET do Brasil, utiliza uma roda de es-paço ao invés de um tradicional parafuso dosifi cador. As mudanças de formatos são feitas em menos de 10 minutos por meio do aumento de produção e efi ciência. Pode ser aplicado em linha de produção já existente sem alterar as condições de operação e trabalho. Opera com velocidade de 0 a 100 lacres/min, dependendo do formato. Admite lacres de 25 a 90 mm de largura achatada e altura máxima de 76 mm. EPET do Brasil. Tel.: (11) 2076-0021 | www.epet.ind.br
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TERMOLAMINADORA DE BOPP
Utilizada no enobrecimento de produtos do segmento editorial, promocional e de embalagem, a termolaminadora de BOPP Lamiplus, da Radial Tecnograf, tem como diferencial o destacador automático das folhas, que separa as folhas logo após a laminação, e a facilidade de operação. Opera com performance de até 2500 folhas/h. Está disponível em duas versões: Lamiplus 850, com alimentação semiau-tomática do papel, e Lamiplus 780, com alimentação automática. RADIAL TECNOGRAF Máquinas Ltda. Tel.: (11) 2301-0511 | www.radial.com.br
CODIFICADORA JATO DE TINTA
Projetada para marcação de peque-nos caracteres nas embalagens primárias de produtos alimentícios e bebidas, a codificadora jato de tinta 9020, da Markem-Imaje,
imprime a uma ve-locidade de 4,4 m/s em até quatro linhas de texto, com marcações consistentes,
de elevada quali-dade, em cartão,
plástico, vidro ou PET. Opera com cabeçote
mono e bijato, de ajuste automáti-co da pressão da tinta e usa tintas de secagem rápida ou à base de álcool. Apresenta resolução de impressão de 71 dpi e caracteres de diversos idiomas, podendo im-primir data de validade, logotipos, textos alfanuméricos, códigos de barras (uni e bidimensional) e, até, criar logotipos. MARKEM-IMAJE Identificação de Produtos Ltda. Tel.: (11) 3305-9455www.markem-imaje.com
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notas técnicas
PALETIZADORAA paletizadora Forpack F1, comercializada pela Manuli Fitasa, oferece ajuste de velocidade da plataforma giratória por inver-sor, estiramento por freio mecânico tipo M, seleção de progra-mas manuais ou automáticos e rampa para carregamento com paleteiras (opcional). Possui ainda diâmetro da base giratória de 1650 mm e pré-estiramento motorizado (opcional). Opera com capacidade de carga de 2000 kg. MANULI FITASA. Tel.: (41) 2169-6000 | www.manulifitasa.com.br
SELADORA INDUSTRIAL Para produtos secos, resfriados ou congelados (até -40º negativos), a seladora industrial Jetfix, da Tec-maes, aplica uma fita adesiva na embalagem, lacrando o produto, com uma capacidade de 800 a 1000 embalagens/h. O equipamento é in-dicado para indústrias alimentícias, supermercados e lojas de confecção. Permite que os produtos sejam con-trolados por detectores de metal. JETFIX. Tel.: (14) 3322-2822www.fitasjetfix.com.br
IMPRESSORA FLEXOGRÁFICA
Projetada para impressão em materiais flexíveis, como polietileno (PE), polipropileno (PP), poliéster, ráfia, papéis, e outros, a impressora flexográfica Amazon, da Carnevalli, está
disponível nas versões quarto, seis e oito cores. A versão Amazon 8 High Tech foi desenvolvida para troca rápida de trabalhos e setup, além de apre-
sentar sistema on-board para troca de camisas porta clichês, com PLC e software para gerenciamento de operações, como programação de velocidades, registros, controles de tensão e temperatura, etc. Admite largura de impres-são de 1000/1400 mm. A.CARNEVALLI & Cia. Ltda. Tel.: (11) 2413-3811 | e-mail: [email protected]
EXTRUSORA DE FILMES FLEXÍVEIS A linha de extrusoras Cast Horizon, da Acmack, é indicada para fabricação de filmes com espessuras de 20 a 100 µ. Possui transdutor de pressão e de temperatura, termorregu-ladores com ajustes PID e relés de estado sólido para controle de tempe-ratura, recuperador de refiles em linha, além de troca automática de bobinas, medidor de espessura e gravímetros e dosímetros. Opera com capaci-dade de produção de 150 a 500 kg/h de filme útil. ACMACK Indústria e Comércio de Máquinas Ltda. Tel.: (11) 4591-1245 | [email protected]
EMBALAGEM DE 1000 LITROS
Pioneira na fabricação de embalagens bag-in-box no Brasil, a Embaquim desenvolveu uma estrutura mul-ticamada para o novo bag de 1000 litros. O projeto foi
desenvolvido em parceria com a Alcan Packaging. O bag é acondicionado em uma caixa de papelão octogonal, fornecida pela Rigesa, que lhe garante
resistência necessária ao transporte e manuseio. O exclusivo formato octogonal também otimiza a ocu-
pação do contêiner marítimo. O sistema de embalagem também se diferencia por ser facilmente descartável como resíduo
sólido e passível de reciclagem, e dispensar a lavagem pós-uso. Cada bag substitui com eficiência cinco tambores metálicos. EMBAQUIM Indústria e Comércio. Tel.: (11) 2066-2333 | www.embaquim.com.br
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SISTEMA DE BALANÇA DE CONTROLE DE PESO
O sistema de balança de controle de peso, modelo Confirma(isso mesmo?) Checkweigher evita per-das desnecessárias de peso para mais ou menos e controla o proces-so de embalagem final. Registra 100% do volume produzido, além de proporcionar baixa manutenção e fácil operação. Possibilidade de acoplamento com qualquer tipo de máquina para correção auto-mática. JRC PACK Máquinas de Embalagens Ltda. Tel.: (11) [email protected]
EMBALAGEM DE POLIESTIRENO EXPANDIDO
Proteção, conservação e 100% reciclável, a embalagem de poliestireno expandido (EPS), da Termotécnica, é indicada para embalar frutas. Proporciona melhor acondicionamento e mantém a vitamina C e umidade das frutas por mais tempo. Além de baixa absorção de água sem deformação e não transfere cheiro nem gosto à fruta. Entre suas vantagens es-tão: leve e resistente à corrosão, segura e fácil de manusear, higiênica e quimi-camente neutra.TERMOTÉCNICA Ltda.
Tel.: (47) 3451-2607www.termotecnica.com.br
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notas técnicas
SOPRADORA
A sopradora TS 2.0 incorpora estação de sopro com cilindro hidráulico, quatro colunas de aço cromo duro, com regulagens independentes nas agulhas de sopro. Oferece excepcio-nal controle de temperatura com 12 zonas por meio de relés de estado sólido, com controle PID. Possui CLP, inversor de frequência, porta frontal com abertura total, facilitando regu-lagens e troca de moldes, e mesa porta-molde superdimensionada, com quatro colunas de aço temperado e retificadas com aplicação de cromo duro. TECNIBRA CORPORATE. Tel.: (32) 3223-3033 | www.tecnibra.com.br
CODIFICADORA INK JET
Ideal para impressão em superfícies poro-sas, a codificadora ink jet SoloSeries 45, da FoxJet, represen-tada no Brasil pela Sunnyvale, imprime até duas linhas por cabeçote e altura de impressão de 12,7 mm ou 6,3 mm. Possui software completo, incluindo, código de barras com data, horário, contador e validade, além de cabeçote com tampa móvel para proteger o cartucho HP e facilitar as trocas. Oferece resolução de 300 dpi e detecção do nível de tinta para assegurar a qualidade de impressão. SUNNYVALE Desenvolvendo Soluções.Tel.: (11) 3048-0147 | www.sunnyvale.com.br
APARELHO PARA ARQUEAÇÃO MANUAL
O aparelho pneumático CP 500, da Cyklop International, é indicado para arqueação manual com fita de PP ou PET, com largura de 13 a 25 mm. O exclusivo sistema de tração proporcionado pelo redutor de alto rendimento e a ótima geometria do conjunto da roda de transporte e a matriz de tração garantem alta capacidade de tração da fita plástica. O sistema de solda por fricção realiza uma selagem de alta eficiência capaz de resistir tração
igual ou superior a 75% de resistência à tração da fita em uso. Opera com pressão do ar comprimido de 6 a 7 bar, tensão máxima da fita de até 5000 N, dependendo da fita, e velocidade de tensionamento de 7 m/min.
CYKLOP do Brasil Embalagens S/A. Tel.: (11) 4173-5000 | www.cyklop.com.br
ESTAÇÕES APLICADORAS CORONA
Robustas, as estações aplicadoras corona possuem cilindros de tratamento com diâmetro de 4”, que são criteriosamente usinados, recobertos por camisa de silicone de 3 mm. Possuem sistema exaustor de ozônio, alças para movi-mentação e sensor de movimento. Além de eletrodos segmentados, estampados em alumínio de 1/8”, montados sobre eixo de aço inox com arruelas separadoras de 0,5 mm de espessura, fixados sobre as tampas, que são acionadas por cilindros pneumáticos, abrindo ambas para baixo, deixando os eletrodos sempre à vista do operador. Equipamentos Corona TRATA. Tel.: (11) 5514-5235 | [email protected]
TÚNEL DE ENCOLHIMENTO
Adequado para produtos pesados, o túnel de encolhimento de polietileno e PVC substitui o uso de caixa de papelão, trabalhando junto à esteira transportadora e seladoras modelos L e I. É fabricado em chapa de aço 12 e 14, com pintura eletrostática, esteira em malha de aço galvanizada e variador de velocidade eletrônico digital. Possui controle de temperatura digital e rodízio giratório. Está disponível nos modelos TP 50, TP 60 e TP 80.
MACTEK. Tel.: (11) 4782-4986 | www.mactek.com.br
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EMPACOTADORA AUTOMÁTICA
Indicada para formar embalagem do tipo sanfonada e fundo chato, a VF250, da Golpack, opera com várias estruturas: BOPP+BOPP, BOPP metalizado, polietileno (PE), polipropileno (PP), PET+Alu+PE e PET + PE. Incorpora sistema de tracionamento da embalagem por meio de correias de arraste sincronizada e controle de operação pelo display touch screen. Oferece fácil manutenção, operação e sistema autolubrificante. A máquina forma pacotes de 60 a 250 mm a uma velocidade de até 75 embalagens/min, dependendo do tamanho.
GOLPACK Ind. e Com. de Máquinas Ltda. Tel.: (11) 4125-4022 | [email protected]
REBOBINADEIRA DE FILMES STRETCH
A rebobinadeira de filmes stretch, da Mega Steel, ofe-rece alta performance de rebobinamento, programa de fácil manuseio, IHM touch screen e troca semi-automá-tica. Opera com velocidade
de trabalho de 1000 m/min e largura útil de trabalho de 0 mm a 1200
mm, dependendo do modelo. Pode ser ajustada a tubetes de 1”, 1 ½”, 2” e 3”. MEGA STEEL Indústria Mecânica Ltda. Tel.: (19) 3935-8450 | www.megasteelmaquinas.com.br
MISTURADOR VERTICAL
Ideal para misturas rápidas e homogenei-zação de pigmentos, o misturador vertical PM200 para mistura de resinas plásticas coloridas, com incorporações e aditiva-ção de diversos compostos, oferece fácil operação. É essencial para melhoria de processo no setor de extrusão e injeção, pois garante melhor homogeneização de lotes pré-produção, aumentando a estabilidade. Propicia baixo ruído e fácil movimentação, além de longa vida útil.
Opera com capacidade de 50 a 200 kg. NZ PHILPOLYMER. Tel.: (11) 4716-2131 | www.nzphil.com.br
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FABIO MESTRINER*
INTEGRAÇÃO DE EMPRESAS E UNIVERSIDADE PARA
Uma das coisas importantes que aprendemos com as pesquisas no Laboratório de Embalagem ESPM é olhar para o quadro ampliado. Olhar para o cenário global sem ficar presos a um tipo específico de embalagem ou tecnologia. Os relatórios sobre os lançamentos mundiais de embalagem revelaram que o mundo está utilizando cada vez mais integração de materiais e tecnologias para lançar novas proposições de embalagem. As barreiras estão caindo e abrindo perspectivas interessantes, e as empresas que estão na vanguarda do processo estão sabendo aproveitar.
Sempre defendi que cada material tem características próprias que podem ser aplicadas com eficiência quando utilizadas adequadamente. Não existe um material melhor que os demais, mas apenas materiais que se complementam quando explorados em suas qualidades. O vidro utiliza a tampa de metal para viabilizar o processamento de alimentos em autoclave, e o papel utiliza o plástico e o alumínio para agregar barreiras contra a gordura e a umidade que lhe permite embalar produtos congelados, líquidos, gordurosos e assim por diante.
Ao monitorar os lançamentos mundiais, percebemos a força da integração como forma de extrair o melhor de cada componente de uma embalagem, seja nos materiais, tecnologias ou processos.
Quando olhamos para os processos de decoração, encontramos equipamentos em que as barreiras representadas pelas diversas tecnologias estão deixando de existir. As mais recentes impressoras de rótulos conseguem trabalhar com papel ou filmes plásticos numa mesma máquina que imprime em flexografia, rotogravura, silk screen e hot-stamping ao mesmo tempo.
Esse raciocínio da integração funciona muito bem com a universidade, uma
que atuam em diferentes segmentos podem trabalhar juntas. Elas podem compartilhar conhecimentos e utilizar a universidade como campo de provas para suas experiências e lugar para gerar ideias e proposições diferentes das que elas geram internamente em seu dia a dia.
A embalagem resultante desse projeto, que agora chega ao mercado, será apresentada nas gôndolas dos supermercados, como algo novo e diferente do que já está disponível. O Paper Pouch® será apresentado como algo novo em qualquer categoria em que for lançado por se tratar de uma nova proposição de embalagem.
As empresas ganharam novas parceiras e novos conhecimentos, enquanto o Núcleo de estudos da Embalagem ESPM formatou um modelo de trabalho que será aperfeiçoado e replicado em futuros projetos. No final das contas, esse exemplo demonstra que integrar empresas com a universidade ajuda a derrubar barreiras que, muitas vezes, dificultam o surgimento de novas proposições de embalagem. E, nesse sentido, representa um caminho para o futuro. Fabio Mestriner é professor coordenador do Núcleo de Estudos da Embalagem ESPM e do Comitê de estudos estratégicos da ABRE
entidade que, por não estar ligada a nenhuma tecnologia ou material específico nem à dinâmica comercial da indústria de embalagem, funciona como campo neutro em que várias experiências podem ser realizadas. Foi isso o que aconteceu com o Paper Pouch®, embalagem que nasceu no Laboratório de Embalagem ESPM, fruto da integração de empresas, materiais e tecnologias. Para apresentar ao mercado essa nova proposta, a Ibema, fabricante de papel, a Tradbor, fabricante de stand-up pouches, e a Dow, fabricante de resinas de polietileno, trabalharam em conjunto com a ESPM. Essas empresas compartilharam sem reservas seus conhecimentos e informações técnicas, alocando profissionais e permitindo a visita a seus laboratórios e fábricas para que todos conhecessem as especificidades de cada processo. Isto fez com que as dificuldades e os obstáculos que naturalmente surgem num projeto como esse fossem superados em tempo recorde.
A Dow procurou conhecer melhor o processo de produção e a tecnologia da Tradbor e da Ibema para definir uma resina que atendesse a todos os requisitos dos materiais e processos que seriam utilizados. A Ibema desenvolveu um papel exclusivo para atender esses mesmos requisitos e a Tradbor fez testes em linha para validar os materiais fornecidos. No processo de produção da embalagem, mais duas empresas foram envolvidas: a Bazei produziu o filme de polietileno a partir da resina fornecida pela Dow, que recebeu o papel produzido pela Ibema, no Paraná, fez a laminação e imprimiu a arte final de Taeq, marca do Pão de Açúcar. Toda essa complexa operação foi realizada em 49 dias. Sem dúvida, esse prazo reduzido só foi possível graças ao espírito de colaboração e ao empenho das empresas num projeto que teve como núcleo a universidade.
O que foi aprendido com a realização desse projeto? Aprendemos que empresas
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3ª Capa ................................................ABRE ....................................................................................................................................................................................................................... www.abre.org.br43 ...........................................................ART-TEC .........................................................................................................................................................................................www.arttecmaquinas.com.br11 ...........................................................AVERY DENNISON ....................................................................................................................................................................... www.averydennison.com.br23 ...........................................................BAUCH CAMPOS 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...........................................................LE PRINT ............................................................................................................................................................................................................ www.leprint.ind.br43 ...........................................................MACK ROSS ........................................................................................................................................................................................................www.trofa.com.br49 ...........................................................MAINARD .........................................................................................................................................................................................www.mainard.com.br/shop49 ...........................................................MOLTEC 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