OengenheiroOengenheiroNº 100 – Dezembro de 2008

Posse contou com expressiva representatividade dos setores político, sindical e empresarial. Seminário de

Planejamento Estratégico deu a largada para a nova gestão, definindo ações prioritárias para os eixos estratégicos do

Sindicato dos Engenheiros no RS. Página 3

Posse

Ações incisivas

pelo cumprimento

da Lei do Salário Mí-

nimo ProfissionalPágina 8

Luta em defesa da

Extensão Rural no

Rio Grande do Sul

Página 10

Nova Diretoria assumecomprometida com ética e participação

Nova Diretoria assumecomprometida com ética e participação

2 O engenheiro – Dezembro 2008

POSSE

Compromisso é o conceito-chave da gestãoque agora fecha os primeiros seis meses de tra-balho. A diretoria executiva do Sindicato dos En-genheiros no Rio Grande do Sul, eleita em junho,termina 2008 com a convicção de estar cumprin-do o compromisso específico de trabalhar trans-parentemente e com afinco, com base na ética ena participação dos diretores e associados, como objetivo de ampliar e melhorar os benefíciosaos profissionais da capital e do interior e o for-talecimento da entidade, visando maior eficáciana defesa do espaço e direitos da categoria. Issose traduz em ações concretas que visam dinami-zar e renovar as ações do Senge-RS em prol dosengenheiros e em questões que afetam a socieda-de gaúcha e brasileira. Tais esforços podem serconferidos nas páginas desta edição do nossojornal O engenheiro.

Aliás, destacamos aqui o papel diferenciadocom o qual imprimimos esta publicação, quealém de contar com mais páginas é produzidaem papel reciclado, significativo exemplo de nos-so compromisso com a sustentabilidade ambien-tal. Internamente, adotaremos também uma sériede procedimentos administrativos visando evitaro desperdício e ajudarmos, com atitudes firmes, aconstruir um mundo melhor.

Nesta publicação, trazemos uma síntese dasações implementadas, a partir das decisões cole-giadas do Seminário de Planejamento Estratégico,onde reafirmamos o compromisso de valorizaçãoprofissional e defesa da sociedade, que vem sendotrabalhado através dos acordos coletivos, da lutapelo cumprimento da Lei do Salário Mínimo Pro-fissional, da dinamização da atuação da DiretoriaExecutiva, dos Conselhos Fiscal e Técnico-Con-sultivo, do Conselho de representantes sindicais ediretores regionais, dos novos serviços, cursos eprogramas de inserção universitária, entre outras.

No entanto, sabemos que estes foram apenasos primeiros passos. A dinâmica de gestão e deinserção sindical, política e social passa perma-nentemente pela participação efetiva, pelo estí-mulo às discussões abertas sobre os temas de in-teresse da nossa entidade e da nossa categoria,pelo incentivo à lideranças propositivas e pelamobilização constante de energias para novosdesafios. É com essa determinação que iniciare-mos um novo ano de trabalho e realizações.

EDITORIAL

Atuar de forma partici-pativa e com ética, forte de-fesa da categoria e busca daqualificação profissionalpermanentes, aliadas à lutapara que empresas e funda-ções do estado valorizemprofissionais com formaçãotécnica, observando a legis-lação e pré-requisitos técni-cos no preenchimento decargos e assim possam ofe-recer os serviços que a so-ciedade necessita. Manter eampliar negociações deAcordos e Convenções co-letivas de trabalho, definin-do e executando estratégias mais eficazes paraatender às necessidades dos profissionais, au-mentar o leque de serviços disponibilizados àcategoria e a oferta de cursos e eventos técni-cos visando o crescimento significativo do nú-mero de profissionais qualificados e atualiza-dos no mercado, estimulando também maiorsindicalização de jovens profissionais, intensi-ficar as ações nas universidades e nas diversasregiões do Estado envolvendo mais diretamen-te os diretores regionais do Senge-RS.

Com estes compromissos, a nova diretoriado Senge-RS tomou posse em solenidade for-mal dia 23 de junho. Na cerimônia, o entãopresidente Joel Fischmann passou oficialmen-te para José Luiz Azambuja o cargo de presi-

dente do Sindicato dos Engenheiros no RioGrande do Sul. No período em que Fischmannesteve à frente do sindicato, ações relevantes àcategoria foram realizadas pelo Senge-RS,destacam-se a assinatura dos primeiros Acor-dos Coletivos de Trabalho com a CEEE, Cor-san, Trensurb, Sulgás e CGTEE; a revitaliza-ção do Senge Office, em parceria com grandesempresas e entidades; a criação do Bolsa Está-gio, a realização de duas edições do Seminário"Para Onde Vai o Rio Grande" , lançamentode novos serviços, como o Senge Previdênciae Seguro de Vida em grupo, em parceria comAmauri Bueno Seguros, a inauguração do Me-morial do Sindicato e a ampliação da área físi-ca do Sindicato.

Nova diretoria comprometidacom gestão ágil e participativa

Diretor PresidenteJosé Luiz Bortoli de Azambuja

Diretores Vice-Presidentes – Fermin Luis Perez Camison, Joel Fis-chmann, Ciro Paulo da Cunha e Silva, Valery Nunes Pugatch, JoséClaudio da Silva Sicco e Paulo Ricardo Castro Oliano Diretor Administrativo – Jorge Luiz Gomes Diretor Administrativo Adjunto – Flavio Abreu Calcanhotto Diretor Financeiro – Nilo Antonio Rigotti Diretor Financeiro Adjunto – Nelso Volcan Portelinha

Diretores – Nelson Antonio Baldasso, Miguel Antonio Pompermayer,Jorge Afonso Souto Severo, Rodrigo Zanella, Elton Luiz Bortoncello, Jo-se Homero Finamor Pinto, Julio Cesar Volpi, Lino Geraldo Vargas Mou-ra, Marcos Fernando Uchoa Leal, Francisco Carlos Bragança de Souza,Pedro Augusto Loguércio Bittencourt

Conselho FiscalCléo José Tessele, Rogério Correa Fialho, João Carlos Félix, Lino IvanioHamann, Gilberto José Capeletto, Luiz Inácio Camargo Gré

Representação junto à FNEMarcos Newton Pereira e Córdula Eckert

Conselho Técnico ConsultivoCarmem Lúcia Vicente Níquel, David Borile, Mário Luiz Gerber, MiguelJorge Palaoro, Augusto Cesar Correa Franarin, Lilian Bercht, Rui Dick,Jaime Tonon, Marco Antonio Kappel Ribeiro, Vinicius Teixeira Galeazzi,Jairo Antonio Karnas, Jorge Silvano Silveira, Pedro Silva Bittencourt,Clóvis Santos Xerxenevski, David Turik Chazan Delegados RegionaisRegião Central – Luiz Antônio Rocha Barcellos José Vilmar Viegas eWashington Luis Marques Lencina Região Alto Uruguai – Luiz Pedro Trevisan Gilberto Rodrigues JaenichRegião Planalto – Edival Silveira Balen Nildo José FormigheriRegião Noroeste – Luiz Carlos Cruz de Mello Sereno Região Serra – Orlando Pedro Michelli Cedamir Poletto Região Sul – José Francisco Lopes, Cláudio Marques Ribeiro, JorgeLuis Saes Bandeira e José Antonio Nunes Torrescasana Filho Região Metropolitana – Cezar Henrique Ferreira, Janice Ariane Hei-neck, João Carlos Bicca, Luiz Alberto Schreiner, Augusto PortanovaBarros, Moacir Fischmann, Jorge Luiz Giulian Marques, Carlos Carpe-na de Coitinho, Armando Luiz Rezende JuniorPaulo Carvalho Laydner, Roberto Arpini e Luiz Carlos Dias GarciaRegião Litoral – Alceu Kras Dimer Região Fronteira Sudoeste – Mário Cezar Macedo Munró, Lulo JoséPires Corrêa Leopoldo Pires Porto NetoRegião Fronteira Oeste – Maria Rosane Recnk

RReeddaaççããoo ee EEddiiççããoo::

Leila Pinto (MTB 5242)

PPeessqquuiissaa::

Mateus Andreatta

PPrroojjeettoo GGrrááffiiccoo ee EEddiittoorraaççããoo::

Cristina Pozzobon

FFoottoolliittooss ee IImmpprreessssããoo::

Gráfica Comunicação Impressa

TTiirraaggeemm:: 39.000 exemplares

SSEENNGGEE//RRSSAv. Erico Verissimo, 960

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O engenheiro –– PPuubblliiccaaççããoo ddoo SSiinnddiiccaattoo ddooss EEnnggeennhheeiirrooss nnoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo SSuull

Presidente da Assembléia Legislativa, Alceu Moreira, presidente do Senge-RS, José Luiz Azambuja, ex-presi-dente Joel Fischmann, presidente do Crea-RS, GustavoLange compõem a mesa oficial da solenidade de posse

Compromisso sustentável

Dezembro 2008 – O engenheiro 3

SENGE

Relembrando a origeme a trajetória de lutas e con-quistas do Senge-RS, o pre-sidente José Luiz Bortoli deAzambuja enfatizou, no dis-curso de posse, que o "Sin-dicato acompanhou as mu-danças ocorridas na socieda-de e na categoria profissio-nal, evoluindo sempre paracorresponder às expectati-vas que se geravam a cadaano e a cada década. A nos-sa ação sindical sempre foimarcada pelo idealismo, de-dicação e muito trabalhocomprometido, antes de tu-do, com a categoria e com asociedade. Por sua atuação econseqüente crescimento, oSenge-RS se tornou uma re-ferência, não só entre os sin-dicatos de engenheiros oude profissionais liberais, co-mo também no próprio mo-vimento sindical brasileiro"

Para enfrentar o desafiode continuar e intensificaressa trajetória de crescimen-to, José Luiz Azambuja sa-lientou que é essencial e in-dispensável a rígida obser-vância de princípios básicosna gestão, e nesse sentido, aprimeira questão que se im-põe é a Ética: "A ética preci-sa ser mantida onde ela jáestá presente e resgatada ur-

gentemente e com vigor on-de for necessário e, o melhorjeito de fazer isso é começarpor nós, no plano pessoal enas nossas organizações, asquais devem ser exemplares.Depois, somar esforços comoutras entidades e organiza-ções que tenham os mesmosprincípios e partilhem damesma visão, atuando emdefesa desse conceito junto àadministração pública e à so-ciedade. Esse compromissoeu quero assumir, junto coma diretoria, com muito pra-zer, pois a ética e a transpa-rência na gestão serão pilaresde sustentação do nossocrescimento".

Destacando, também,modelo de gestão calcado naparticipação dos diretores edos associados, com trans-parência e decisões coletivasdos dirigentes, Azambujaanunciou a retomada do Pla-nejamento Estratégico dosindicato, reavaliando e pro-porcionando ampla discus-são, com objetivo de nortearas ações a serem priorizadase executadas ao longo dospróximos três anos. "A dire-toria seguirá aquilo que re-sultar das decisões coletivase, para tanto contará com oapoio de todos", reiterou.

Prestígio e representatividadeDirigentes sindicais, li-

deranças empresariais e po-líticas prestigiaram a posse,registrando-se as presençasdo presidente da AssembléiaLegislativa, Alceu Moreira,os deputados Berfran Rosa-do, Raul Carrion, Manue-la D'Ávila e Adão Villa-verde, o secretário de pla-nejamento de Porto Ale-gre, Ricardo Gothe; o pre-sidente do Crea-RS, Gus-tavo Lange; o conselheiroda Agergs, Pedro Bisch Ne-to; o diretor geral do Dmae,Flávio Presser, os vereado-res Guilherme Barbosa eCarlos Comasseto – repre-sentando o presidente da câ-mara de vereadores Sebas-tião Mello; o presidentedo Conselho Regional deCorretores de Imóveis doRS, Flávio Koch; o presi-dente da Sargs, ArcângeloMondardo; o diretor daSergs, Gerson Luiz Mottin;o presidente da Força Sindi-cal, Cláudio Janta, represen-tantes das demais CentraisSindicais no Rio Grande doSul, além de diversos presi-dentes e representantes deempresas privadas e esta-tais estaduais e federais.

Senge-RS é referência no movimento sindical brasileiro

Em Assembléia Geral realizada no dia 27 de novembro,na sede do Senge-RS, foram definidos os valores dasanuidades para 2009. A Assembléia estabeleceu que:

Social• O valor aprovado é de R$ 293,00. O vencimento ocorreno dia 31/01/2009;• O pagamento da Contribuição Social até o vencimentoquita automaticamente a Contribuição Confederativa;• Os associados que autorizarem o desconto em folha,com parcelamento em duas vezes, nas datas de 31 de ja-neiro de 2009 e 31 de julho de 2009 também serão benefi-ciados com a quitação da Contribuição Confederativa. Domesmo modo, aqueles que pagam a anuidade junto com oPlano de Saúde (PSAT) o farão em 12 (doze) parcelasiguais, a partir do mês de janeiro de 2009, com igual bene-fício à quitação da Contribuição Confederativa; • Para pagamento após o vencimento, a multa será de 2% so-bre o valor devido, mais juros de 1% ao mês, "pro rata tempo-re". O pagamento após o vencimento também retira o benefí-cio à quitação da Contribuição Confederativa que, neste caso,deverá ser paga até o prazo de 28 de fevereiro de 2009.

Sindical• Ainda no item sobre contribuições, considerando a pro-posta de reajuste da Contribuição Sindical apresentadapela FNE, o valor fixado foi de R$ 124,50 (mais o acrésci-mo da taxa bancária correspondente) para a ContribuiçãoSindical Obrigatória para 2009.ATENÇÃO: O site do sindicato disponibilizará um link paraimpressão do boleto bancário para pagamento da contribui-ção sindical. Acessando www.senge.org.br, você pode obtero procedimento passo-a-passo para a impressão da guia.

ConfederativaA Assembléia Geral Extraordinária, por sua vez, aprovoutambém a fixação de um valor de R$ 125,00 para a Con-tribuição Confederativa para o ano de 2009. A instituiçãodessa contribuição está prevista no Art. 8, inciso IV, daConstituição Federal, e alcança todos os profissionais sin-dicalizados ou não.

Assembléia define valores das anuidades para 2009

Contribuição Social

Sócio efetivo R$ 293,00

Sócio conveniado R$ 29,30

Sócio pensionista R$ 146,50

Sócio estudante R$ 29,30

Vencimento 31/01/2009

Pagamento com desconto em folha – Duas cotas de R$ 146,50 com descontos em

31/01/2009 e 31/07/2009

Pagamento após o vencimento – acréscimo de multa de 2% mais juros de 1% pro rata tempore

Contribuição sindical obrigatória R$ 124,50

mais taxa de cobrança bancária

vencimento 28/02/2009

Contribuição confederativa R$ 125,00

vencimento 28/02/2009

Apresentação do plano de saúdeSAÚDE-PAS foi dia 17

O SAÚDE-PAS, plano complementar ao IPE-SAÚDE, foi apresentado formalmente aos profis-sionais de engenharia, servidores públicos esta-duais, seus dependentes e demais interessados emevento no auditório do Senge-RS (Av. Erico Ve-rissimo, 960) no último dia 17, às 19 horas. OSAÚDE-PAS garante 100% de assistência emsaúde, com benefícios em consultas, exames, in-ternações e assistência odontológica.

4 O engenheiro – Dezembro 2008

Compromisso foi o con-ceito-chave do Seminário dePlanejamento Estratégico 2008-2011, que teve como marca aexpressiva participação do Con-selho de Representantes Sindi-cais nos três dias de evento, naprimeira semana de agosto, emBento Gonçalves.

Como afirmou o presiden-te do Sindicato, José Luiz Bor-toli de Azambuja, "o sentidodo encontro foi justamentepensar o Senge-RS para o fu-turo, sabermos onde queremosir e como chegar".

Análise conjuntural feitapelo presidente mostrou umcenário que, ao mesmo tempoem que sinaliza aquecimentodo mercado de trabalho, indicatambém descumprimento cres-cente e ameaças à Lei do Salá-rio Mínimo Profissional, alemda inobservância de critérios eleis no preenchimento de car-gos e funções na esfera públi-ca. Por sua vez, o crescimento

de setores produtivos em nívelnacional contrasta com a crisepolítica e econômica gaúcha.

A partir desse panorama,Azambuja apresentou dados es-tatísticos sobre a dinâmica decrescimento do número de asso-ciados, além de índices quanti-tativos sobre os serviços do Sin-

dicato – planos médico e previ-denciário, Bolsa Empregos eBolsa Estágio.

Com base nesta conjuntu-ra, o consultor Marcelo Bel-trand orientou a metodologiade trabalho. Foram definidas,em oficinas, as forças, fraque-zas, ameaças e oportunidades,

numa análise interna e externade cenário, posteriormente ali-nhada aos cinco eixos estraté-gicos de ação, propostos comonorteadores do PlanejamentoEstratégico. A carta-compro-misso firmada ao final doSeminário está disponível nosite www.senge.org.br

SENGE

A primeira ação: Seminário de Planejamento Estratégico

Grupos de trabalho no Seminário de Planejamento Estratégico definiram ações prioritárias

Eixo 1: Atuar nacionalmente na defesa darepresentatividade sindical e manutençãoda Lei 4950-AAções:

• Mobilizar-se politicamente e criar AssessoriaParlamentar• Mobilizar entidades de classe do R. G. do SulEixo 2: Ampliar e melhorar o processo ne-gocial junto a diversos sindicatos patronaise empresasAções:

• Identificar empresas onde ainda não existemnegociações

• Formação de negociadoresEixo 3: Interiorizar a gestãoAções:

• Criar plano de implantação nos pólos regionais• Implantar e operacionalizar plano pilotoEixo 4: Expandir serviçosAções:

• Expandir e interiorizar serviços, física e vir-tualmente• Realizar programas de cursos em parceriacom instituições públicas, inclusive para autô-nomos

Eixo 5: Ampliar a comunicação institucio-nal do SengeAções:

• Contratar consultoria para elaborar um planode comunicação• Ampliar as relações com outras instituições eparticipar de feiras e eventos, com material dedivulgação e marketing

A partir da deliberação dos participantes, foi

criado um sexto eixo estratégico: apoio aos

profissionais autônomos e engenheiros em-

preendedores.

Os grupos de trabalho definiram as duas ações prioritárias para cada eixo

Dezembro 2008 – O engenheiro 5

O que já está acontecendoDecorrentes das definições esta-belecidas no Seminário de Pla-nejamento Estratégico, algumasações já estão em andamento.Confira:

• Criação do Portal Senge-RSCom o objetivo de ser um novo ca-nal de relacionamento dinâmico einterativo, o Portal Senge-RS, emfase de elaboração e montagem,terá visual totalmente remodelado,seguindo os mais modernos pa-drões de web. A proposta é ofere-cer à categoria e à sociedade con-teúdos de relevante importânciasobre o mercado de trabalho, oexercício da profissão e a atuaçãodo Sindicato, além de facilitar aosassociados o acesso à utilização einformações sobre os serviçosdisponibilizados.O Portal terá avançado sistema debusca a conteúdos, dicas e suges-tões de links úteis a profissionais eestudantes, bem como documentose registros de ações do Sindicato.Os sócios do Senge-RS terão áreaexclusiva no Portal, mediante identifi-cação, com acesso à Bolsa Empre-go, atualização de currículos, BolsaEstágio, fórum, galeria de fotos deeventos, consulta a bibliotecas vir-tuais, busca por concursos em nívelestadual, nacional e internacional, ta-belas de honorários.

• Pesquisa sobre perfil do engenheiro gaúcho já está na fase final e embasará Plano de ComunicaçãoPara melhor desenvolver e implantaras definições e rumos estratégicos dagestão 2008-2011, o Senge-RS estárealizando, através do Cepa/Ufrgs,nova pesquisa sobre o mercado detrabalho e o perfil sócio-econômico doengenheiro gaúcho. Em âmbito esta-dual, a novidade desta pesquisa éque, além de quantitativa, também

proporcionará um conhecimento qua-litativo sobre a percepção que os en-genheiros têm do Sindicato, como en-tidade representativa da categoria. Osresultados da pesquisa serão funda-mentais para o Senge-RS desenvol-ver e programar a expansão das suasatividades, aí incluído a elaboraçãodo Plano de Comunicação do Sindi-cato, já contratado, fruto do Planeja-mento Estratégico.

• Novos serviços para os associadosA diretoria já está com estudos avan-çados para implantação de novosserviços na área de saúde e odonto-logia, bem como compra de medica-mentos com significativos descontos.Na área de saúde o objetivo é ofe-recer um plano de saúde alternati-vo ao excelente plano que já ofere-cemos ("PSAT") em conjunto coma Unimed, porém com um preçomais acessível.Na área odontológica pretende-seoferecer aos associados alternativasmelhores do que a simples oferta declínicas conveniadas. Estamos estu-dando a possibilidade de um planode cobertura nacional, na modalidadede livre adesão e valores fixos men-sais, assim como outras possibilida-des, com valores mais acessíveis.Em relação a compra de medica-mentos, um item cada vez mais dis-pendioso nas despesas familiares,a diretoria do Sindicato dos Enge-nheiros está em tratativas finaiscom uma grande empresa nacionalque oferece descontos de 15% a60% menores do que o preço debalcão. Nos próximos dias, o site doSenge-RS trará mais detalhes.

• Novos cursos já para 2009A partir de prioridades apontadas pe-los participantes de cursos e ativida-des desenvolvidas no Senge-RS, es-tá sendo montado um calendário decursos voltados para diversas áreasda engenharia. Como a opinião detodos, assim como sugestões de te-

mas é muito importante, envie um e-mail para: office@senge.org.br comsuas contribuições.Alem dos cursos de gerenciamento deprojetos que estão sendo redimensio-nados, está sendo organizado novocalendário para os cursos de MS Pro-ject e Excel, já tradicionais no Senge Juntamente com a Abes serão pro-gramados três cursos na área am-biental, abordando legislação, quali-dade ambiental e licenciamento am-biental. As datas estarão em brevedisponíveis no Sindicato dos Enge-nheiros, permitindo planejar a partici-pação com antecedência. Todos oscursos têm custos diferenciados emrelação ao mercado, com valores es-peciais para os associados. Para a área de agronomia, aindaestão sendo montadas as parceriasvisando oferecer um curso na áreade georeferenciamento e sobre ou-tros temas vinculados a prioridadesapontadas pelos profissionais queatuam nesta área.

• MBA em Gestão de Empresas deEngenhariaO Senge RS, atendendo a diretriz defi-nida no Planejamento Estratégico, pre-tende oferecer um curso de MBA emGestão de Empresas de Engenharia.O público alvo desse curso são os en-genheiros com atuação em empresasde engenharia no estado do RS.O curso será realizado em parceriacom importante instituição de ensinosuperior e terá uma grade de discipli-nas exclusiva. Ou seja, não haveráno mercado de cursos de MBA umaoferta com conteúdo semelhante. Pa-ra orientar os nossos esforços nessesentido, apreciaríamos que você pu-desse responder a breve questioná-rio, postado no site do Sindicato –www.senge.org.br. Desde já agrade-cemos sua participação, fundamentalpara podermos oferecer o melhor!

• Programa de divulgação Senge-RS nas universidadesTambém como ação concreta ba-

seada nas conclusões do Seminá-rio de Planejamento Estratégico, oSenge-RS colocou em andamentoo Programa de Divulgação doSenge-RS junto à universidades.O Programa já aportou na Uni-pampa e na Unisinos, no final deoutubro e início de novembro,quando o presidente José LuizAzambuja e o diretor administrati-vo Jorge Gomes apresentaram oSindicato, suas ações e serviçoscom ênfase para o Bolsa Estágioe Bolsa Empregos, aos estudan-tes de engenharia civil e engenha-ria mecânica. Na Unipampa, o Senge-RS, atravésdo diretor Nelso Volcan Portelinhaparticipou da I Semana Acadêmicada Engenharia de Energias Reno-váveis e Ambiente, em Bagé, apre-sentando referente aos produtos eserviços oferecidos pelo sindicato,principalmente o Bolsa Estágio. O Programa será intensificado apartir do início do próximo anoletivo, em março de 2009, e éuma importante ferramenta paradivulgação do Sindicato, reno-vando e ampliando o quadro deestudantes e profissionais vincu-lados. "Além disso – destaca opresidente Azambuja – atravésdesta revigoração do quadro deassociados também incentiva-mos a formação de uma nova ge-ração de sindicalistas, funda-mental para a permanência econtinuidade do crescimento donosso Senge-RS". Solicitamos que os nossos colegasprofessores universitários nos au-xiliem na abertura de espaços pa-ra a divulgação do sindicato e dosseus serviços junto ao corpo do-cente e discente, tanto usando asua carga horária da disciplina, co-mo também em outras atividadesprogramadas na Universidade. Adireção se coloca à disposição pa-ra agendamento de palestras nes-tas ocasiões, desde que previa-mente programadas.

Reconhecimento ao trabalhoA maioria dos participantes expressava, du-rante o evento, o reconhecimento à direçãodo Senge-RS em abrir a discussão sobre osrumos da entidade de forma tão detalhada eaberta. Entre os aspectos mais apontadospelos participantes, pode-se citar a importân-

cia de intensificar a interação e a discussãoestratégica que foi a base para o desenvolvi-mento de ações mais efetivas para intensifi-car a participação e visibilidade do Sindicatona sociedade, local e nacionalmente. A interiorização também foi bastante ressal-

tada, como importante alavancagem decrescimento e renovação de lideranças, as-sim como a questão da imagem pública doSindicato através de maior inserção social eposicionamento nos temas que envolvem asociedade.

6 O engenheiro – Dezembro 2008

Uma nova gestão implicaem novo estilo de trabalho, eno Senge-RS a característicaé o intenso ritmo e a diversi-dade de frentes de atuação.Uma das primeiras medidasfoi a ativação imediata, logoapós a posse, das diferentesinstâncias que compõem oSindicato. A Diretoria reúne-se semanalmente para deta-lhar os rumos das ações es-tratégicas, assim como para

decidir questões institucio-nais e operacionais do cotidi-ano. Fundamental para acom-panhar os trabalhos da Dire-toria, impondo a necessáriatransparência e até mesmopossíveis correções de rumo,o Conselho Fiscal tambémmantém encontros regulares,agindo com a responsabilida-de inerente ao cargo. Damesma forma, a estruturaçãodo Conselho Técnico-Con-

sultivo foi determinante paraque o Sindicato já se posicio-nasse em questões importan-tes para categoria e para asociedade gaúcha. Em 20 deagosto, o Conselho Técnico-Consultivo elegeu o enge-nheiro Miguel Jorge Palaorocomo Presidente, e o enge-nheiro Pedro Silva Bitten-court como Secretário. Daatuação do Conselho Técni-co-Consultivo do Senge-RS

surgiram manifestações ofi-ciais do Sindicato em relaçãoà temas como o Pontal do Es-taleiro, sobre a urgência daagilização na análise e apro-vação de projetos de constru-ção civil por parte da Prefeitu-ra, e sobre a regulamentaçãoda Lei Municipal 10.506/8que trata do reuso da águaservida e da água da chuvanas novas edificações emPorto Alegre.

SENGE

Todas as instâncias do Sindicato estãoativadas, e com muito trabalho!

Em ação conjuntapor iniciativa do Sindi-cato dos Engenheiros noRS, também embasadanos pareceres do Conse-lho Técnico-Consultivo,entidades de classe eempresariais integrantesda cadeia produtiva daConstrução Civil comoSociedade de Engenha-ria, Sindicato dos Arqui-tetos, Associação Brasi-leira de Escritórios deArquitetura, Sinduscon,IAB e Associação dosArquitetos de Interioresobtiveram, do PrefeitoJosé Fogaça posiciona-mento incisivo nas mu-danças para agilizar aaprovação de projetosna Capital. Este com-promisso veio em res-posta à proposta enca-minhada por estas enti-dades, para solucionar oproblema da lentidão naaprovação de projetosque atinge fortementeos empreendimentos demédio e pequeno porteem Porto Alegre. É ne-

cessária maior agilida-de, sem prejuízos à aná-lise dos processos e aoscuidados que a Prefeitu-ra deve ter na aprovaçãodos projetos.

O Prefeito Fogaça,por sua vez, manifestouem documento sua dis-posição de criar meca-nismos que desburocra-tizem o processo. Alémde relatar os desafiosque tem que vencer, oPrefeito afirmou que"prosperam as tratativaspara a futura implanta-ção de uma Central deaprovação de projetos,que integrariam as aná-lises que hoje estão acargo da Smov, SPM eSmam. Nessa Centralos técnicos dessas se-cretarias atuariam emconjunto para que asexigências e as análisesnecessárias à aprova-ção dos projetos ocor-ressem articulada e si-multaneamente."

Por sugestão do Pre-feito Fogaça, em novem-

bro foi encaminhado do-cumento de apresentaçãode propósitos ao secretá-rio de gestão Clóvis Ma-galhães, a quem estãoafeitos os processos demelhoria de funciona-mento da máquina públi-ca da Prefeitura de PortoAlegre. A Secretaria deGestão e Acompanha-mento Estratégico (SM-GAE), que coordena di-retamente programas doModelo de Gestão daprefeitura, vai assumir acoordenação tambémdestas transformaçõesque atingem a nossa área.

O compromisso as-sumido reforça nossacrença de que a partici-pação das entidadesprofissionais pode re-presentar um valiosoimpulso para melhorar oexercício profissionalnesta importante área daatividade produtiva, quegera empregos e melho-ra a qualidade de vidade todos os integrantesda comunidade.

A alteração do regime urbanístico no terreno do antigoEstaleiro Só, votada no dia 12 de novembro pela CâmaraMunicipal, que autorizou o uso residencial da área que an-tes só podia receber empreendimentos culturais e de lazerpode ser um precedente perigoso para as demais áreas daorla do Guaíba. Este alerta do Senge-RS já havia sido ma-nifestado em correspondência formal ao presidente da Câ-mara Municipal de Porto Alegre, Sebastião Mello, enviadano final de outubro, destacando que o uso privado da áreacontraria o Plano Diretor. O texto aprovado pelos vereado-res tem até o próximo dia 22 para ser sancionado pelo Pre-feito, que propôs uma ampla discussão pública sobre o te-ma, antes de sancionar esta alteração no Plano Diretor. Noúltimo dia 4, a Câmara de Vereadores sugeriu que, caso oprefeito vete a matéria, o Executivo devolva a redação fi-nal sem alterações e inclua um artigo: que a lei só entre emvigor após a realização de um referendo popular. O Prefei-to já se manifestou favorável à proposta, e o referendo po-pular deve ser realizado junto às eleições de 2010.

A posição do Senge-RS é que deve haver ampla dis-cussão pública, pois este projeto não pode ser discutidoe aprovado pontualmente quando está sendo rediscutidoo próprio Plano Diretor. "Há exemplos de cidades queadotaram políticas de incentivo ao capital privado, pre-servando áreas para uso público como é o caso de Bar-celona e Buenos Aires e, mesmo aqui em Porto Alegrejá temos o Parque Marinha do Brasil, implantado comrecursos públicos, onde houve e há o aproveitamento daárea para uso público, propiciando aos porto-alegrensesuma importante área de cultura, esporte e lazer, de acor-do com os preceitos do nosso Plano Diretor", observa opresidente José Luiz Azambuja.

Pontal do Estaleiro: Senge-RS alerta sobre

risco para a orla do Guaíba

Fogaça se compromete em agilizar aprovação de projetos

SENGE

O reaproveitamento deáguas das chuvas e águas servi-das em novas edificações tam-bém foi alvo de manifestaçãotécnica incisiva por parte doSindicato. Em julho, a diretoriado Senge-RS reuniu-se com overeador Beto Moesh para deba-ter sobre o projeto de lei criadopelo vereador – e aprovado pelaCâmara de Vereadores – queinstituiu o Programa de Conser-vação, Uso Racional e Reapro-veitamento das Águas nas Edi-ficações em Porto Alegre.Moesch esclareceu aos direto-res do sindicato as emendas queforam apresentadas e aprovadasao projeto, e que não constavamno documento original encami-nhado anteriormente pela Câma-ra Municipal ao Senge-RS e, ou-viu dos Engenheiros as críticas esugestões indicando os pontosconsiderados importantes e que,se não forem adequadamentetratados e regulamentados ouexcluídos do projeto, poderãocontribuir para inviabilizar a Lei.

Em ofício, o Senge manifestouao prefeito da capital, José Foga-ça, apoio à sanção do projeto delei, com o veto do inciso 2 do ar-tigo 5º do projeto.

Em novembro, já em fase deregulamentação para ser viabili-zada tecnicamente, a Lei Muni-cipal 10.506/8 também foi temade debate especial promovidopelo Senge-RS em parceria coma Abes no dia 13, com a partici-pação do Dmae, órgão encarre-gado de coordenar o processo deregulamentação, Sinduscon e ór-gãos ambientalistas.

Mesmo reconhecendo o gran-de alcance ambiental da Lei, oSenge-RS argumenta que algunsaspectos devem ser melhor ex-plicitados. O primeiro, na visãodo Sindicato é a questão da obri-gatoriedade. "Empresas, condo-mínios e pessoas físicas têm queter a opção de aderir, pois écompletamente diferente a situa-ção de uma unidade residencialna periferia e de um grande con-domínio", diz José Homero Fina-

mor, diretor do Sindicato. O Sen-ge-RS sugere a participação pú-blica através de incentivos finan-ceiros, seja na redução de impostopredial ou aumento índice cons-trutivo, no caso de condomínios,que assim poderiam reduzir ocusto de implantação de equipa-mentos para reuso da água.

O segundo aspecto é uma

questão técnica e de saúde: a Leiprevê apenas a captação e arma-zenamento da água servida ou dechuva, sem determinar tratamen-to ou desinfecção desta água."Como a tecnologia de tratamen-to da água encarece o processo, éum ponto que requer ampla dis-cussão e maior detalhamento",alerta o presidente do Sindicato.

Participação na discussão pública para regulamentar uso da água em edificações

Público atento e interessado no debate promovido pelo Senge-RS

Dezembro 2008 – O engenheiro 7

O incentivo à qualificação eatualização profissional é um dosdiferenciais do Sindicato que,através do Senge Office, realizou14 cursos e 14 workshops em2008. A amplitude de temas téc-nicos abrange desde cursos liga-dos à concretagem, meio-ambi-ente, planejamento e gerencia-mento de obras, desenvolvimen-to pessoal e informática, atéworkshops específicos focadosem energia, construção civil e ge-renciamento de projetos ambien-tais, através de parcerias comApeq (Associação Profissionaldos Engenheiros Químicos),Abracopel, WEG, Gerdau e As-sociação do Aço, SIG Engenha-ria, entre outros.

Destaque para o Programade Desenvolvimento de Com-petências em Gerenciamento deProjetos, que trata do aperfei-çoamento da área gerencial emprojetos, baseado nas normasdo PMBOK. Os cursos são de-senvolvidos em parceria com aKR Consultoria, Ely Projetos,Technique, Acqua Limpa, AK-TE Consultoria.

Os workshops abordaramtemas técnicos como constru-ção em aço, aquecimento solar,argamassa colante, novos ins-trumentos legais para proteçãodas águas superficiais, e quali-dade da energia.

As inscrições foram gratui-tas para todos os eventos, com

arrecadação de uma tonelada dealimentos não perecíveis, doa-dos para instituições carentes.

Entre os workshops, desta-que para o debate sobre a LeiMunicipal 10.506/8 (reaprovei-tamento de água em novas edi-ficações) e o Programa Integra-do Socioambiental (Pisa), queavaliou o projeto que amplia acapacidade de tratamento de es-gotos em Porto Alegre de 27%para 77%, tendo como palestran-tes Diretor-Geral do Dmae e en-genheiro civil, Flávio Presser, e oCoordenador da Uced – Unidadede Coordenação Executiva Des-centralizada – do Programa Inte-grado Socioambiental, engenhei-ro Valdir Flores.

Atualização e qualificação profissional é um dos destaquesSenge-RS apóia Congresso Brasileirode Agronomia em Gramado -RS

O XXVI Congresso Brasileiro de Agrono-mia será realizado no período de 20 a 23 deoutubro de 2009, no hotel Serrano, em Grama-do-RS. O Congresso será realizado pela Con-faeab e Sargs, com a co-realização do Crea-RS e o apoio do Senge-RS. Os grandes eixosdo evento serão a produção, segurança ali-mentar e gestão ambiental, agronegócio: di-mensão e organização, agroenergia, agricultu-ra empresarial, familiar e ecológica, formação epolítica profissional, ciência, tecnologia e ino-vação. A expectativa dos organizadores é deque haverá a participação de 2 mil congressis-tas. O Senge-RS está empenhado e desejacontribuir com a organização do evento visan-do à promoção e a valorização profissional doEngenheiro Agrônomo.

8 O engenheiro – Dezembro 2008

Uma das maiores conquistas da categoria,a Lei 4.950-A/66, que instituiu o Salário Míni-mo Profissional, é, também, uma das mais difí-ceis e constantes batalhas do Sindicato. O nãocumprimento da Lei gera conseqüências nega-tivas, como o desestímulo profissional, falta deperspectivas na carreira e o nivelamento sala-rial, por baixo, dos profissionais em início e emfim de carreira. AEmater, apesar de ter contra siuma sentença, decorrente de ação movida peloSenge-RS, transitada em julgado e que determi-na o respeito ao salário mínimo profissional,vem descumprindo esta Lei e insiste no des-cumprimento no caso dos engenheiros que se-riam contratados por aprovação no processo se-letivo externo realizado pela empresa. O Senge-RS questionou a direção da Emater , recebendoem resposta ofício no qual o presidente da em-presa respondeu de forma insuficiente e insatis-fatória, remetendo a questão para os contratosindividuais de trabalho, esquecendo que a Leidetermina uma obrigação coletiva de cumpri-mento. O Senge alertou que eventuais contrata-dos, sem a observância do Salário Mínimo Pro-fissional, poderão mover ações judiciais parabuscar os prejuízos, o que poderá agravar aindamais o passivo trabalhista.

Na área federal também ocorrem casosgraves de descumprimento do Salário Míni-mo Profissional um dos que vem sendo trata-do há vários anos e ainda pendente de solu-ção é no Trensurb, onde a falta de uma deci-são de cumprir a lei pelo Governo tem origi-nado a evasão de jovens profissionais, alta-mente qualificados e que não podem ser

mantidos pela empresa em seus quadros devi-do aos baixos salários.

Situação grave na CONABOutro caso grave de desrespeito à Lei do

SMP é na Conab – Companhia Nacional deAbastecimento. Em setembro, engenheiros daConab-RS estiveram na sede do Senge-RS pa-ra tratar sobre o descumprimento da Lei 4950-A pela empresa, relatando situação grave deevasão de quadros devido aos baixos saláriospagos aos profissionais, em total desrespeito àLei. O presidente José Luiz. Azambuja enca-minhou o assunto à Federação Nacional dosEngenheiros para que a entidade estude inicia-tivas das quais possa desenvolver junto à Co-nab em Brasília, uma vez que o problema atin-ge todas as unidades do Brasil. A inobservân-cia da legislação, segundo Azambuja, leva àprogressiva perda de qualidade dos serviçosprestados à sociedade, uma vez que a empresanão conseguirá reter seus melhores profissio-nais, ainda mais, considerando que o mercadode trabalho está bastante aquecido. "Além dis-so, há aumento no passivo trabalhista que podechegar a proporções elevadíssimas caso conti-nue a política de descumprimento da legis-lação. Assim, a preocupação não deve ser uni-camente do Sindicato mas também dos gesto-res que estiverem comprometidos efetivamen-te em oferecer serviços de qualidade e com amanutenção da saúde financeira da empresa",observa Azambuja.

Em outubro, o presidente do Senge, JoséLuiz Azambuja, juntamente com o vice Presi-

dente do Crea/RS, estiveram reunidos com osuperintendente da Companhia Nacional deAbastecimento (Conab) no RS, Eng. Agrôno-mo Carlos Manoel Farias e com a AssistenteJurídica Ana Cristina M. Warpechowski, paratratar dessa questão. O Presidente do Senge-RS enfatizou a necessidade de que os gestorestomem iniciativas concretas para resolver oproblema, e que o Senge-RS continuaráapoiando os engenheiros da Conab no Estado,disponibilizando assessoramento jurídico paraavaliar a possibilidade de ingresso na justiça.

Fepam desrespeita a lei já no edital para concursoO Senge-RS também está agindo com fir-

meza em relação à Fepam, que desrespeita alei já no edital para concurso. Em documentoprotocolado na Fepam, e enviado também aodiretor-presidente da Fundação de Desenvolvi-mento de Recursos Humanos, Sabino da SilvaPôrto Junior, o presidente do Sindicato, JoséLuiz Azambuja, expressa sua preocupação esolicita providências quanto ao edital para con-curso público para Engenheiros Agrônomos,Engenheiros Ambientais, Engenheiros Civis,Engenheiros Florestais, Engenheiros Quími-cos, Geoprocessamento, Hidrólogos e Geólo-gos, todos com jornada de 40 horas semanais,que fixa remuneração abaixo do Salário Míni-mo Profissional. Azambuja alerta que "a faltade providências imediatas pode acarretar pre-juízos à empresa e ao Estado, entre os quais, apossibilidade de impugnação do referido editalpor qualquer pessoa que se sinta prejudicada".

A luta pelo cumprimento do Salário Mínimo Profissional

O Senge-RS esteve presente,desde o lançamento do ProgramaSociedade Convergente, no dia 7de março, na Assembléia Legisla-tiva. O Programa tem o mérito depensar, de forma organizada, o fu-turo da sociedade gaúcha e preten-de construir uma nova visão de Es-tado, tornando-a realidade pormeio da ação de todos. O presi-dente do Senge, Eng. Azambujadestaca que há um resgate de dife-rentes diagnósticos já realizados,inclusive em Governos anteriores,e trabalha a idéia do planejamentoa médio e longo prazo.

Participando ativamente do So-ciedade Convergente através do Fó-rum Democrático de Desenvolvi-

mento Regional (FDDR), coorde-nado por João Gilberto Lucas Coe-lho, o Sindicato inscreveu-se nogrupo da sociedade civil organizadasob a área de trabalho e organiza-ções sindicais, sendo indicado porvárias entidades para compor o Co-légio Deliberativo.

Os temas prioritários foram: • As estruturas e meios do Estado– Causas e Conseqüências do En-dividamento do Estado.• Infra-Estrutura: Transportes,Energia e Saneamento• Desenvolvimento Harmônico,Sustentável, Social e EconômicoO Senge-RS atuou fortemente nostemas Desenvolvimento Harmôni-co, Sustentável, Social e Econômi-

co, com o engenheiro Jayme Na-zareno Lapolli representando oSindicato, e no tema Infra-Estrutu-ra: Transportes, Energia e Sanea-mento, através de José HomeroFinamor Pinto para Saneamento,Lílian Bercht em Energia e, nosub-tema Transportes, com JaimeTonon e Carlos Harley KurtzRezende. A metodologia de traba-lho envolveu relatórios prelimina-res, enviados ao Colégio Delibera-tivo; os meses de agosto e setem-bro foram dedicados às audiênciase assembléias nas nove RegiõesFuncionais, para consolidação deconteúdos e resultados.Em 12 de novembro, o presidentedo Senge-RS, José Luiz Azambu-

ja, participou de reunião do Colé-gio Deliberativo do Fórum Demo-crático de Desenvolvimento Re-gional do Programa SociedadeConvergente, onde foram discuti-das e aprovadas as regras para arealização das Assembléias Esta-duais de Convergência, para cadaum dos temas priorizados este ano.As Assembléias temáticas ocorre-ram de 28 a 5 de dezembro, comapresentação de relatório, discus-são e apreciação, com encaminha-mento à Assembléia Legislativapara serem apreciados com a pos-sibilidade de tornarem-se futurosprojetos de lei. A partir de janeirode 2009, novos assuntos estarãoem pauta no Fórum.

SENGE

SENGE-RS participa ativamente do Programa Sociedade Convergente

SENGE

Em reunião realizada no dia29 de abril entre os sindicatos dasdiversas categorias profissionais eos representantes da CEEE, a em-presa apresentou suas propostapara o PPR 2008, de distribuir R$16 milhões, de forma linear. OSenge-RS se manifestou contrárioà essa proposta, que transformaum excelente mecanismo de ges-tão em um simples abono salarial.O Sindicato agiu no sentido da re-versão deste quadro, convencidodos prejuízos gerenciais para aempresa e para os profissionais.Em julho, a diretoria do Senge-RS, juntamente com representan-tes do Sindicato dos Administra-dores e do Sindicato dos Arquite-tos, foi recebida no Palácio Pirati-ni pelos Secretários da Casa Civil,João Alberto Wenzel e da Infra-Estrutura e Logística, Daniel An-drade. A diretoria do sindicato re-latou aos Secretários sua preocu-pação com a situação técnica dasempresas do Grupo CEEE, prin-cipalmente sobre a piora dos indi-cadores, que se reflete na qualida-

de dos serviços, tendo como cau-sa principal a falta de investimen-tos em obras e manutenção, resul-tando em um aumento das multasaplicadas pela Aneel. Expôs tam-bém a transformação do PPR2007/2008 em um simples abonosalarial. Uma correspondênciaoficial foi entregue ao Secretárioda Casa Civil solicitando sua in-

terferência, bem como a do Se-cretário Daniel Andrade, no senti-do da melhoria do nível de inves-timentos e da reversão dos prejuí-zos de nossas categorias face oabono salarial proposto. Por Soli-citação do Secretário da Casa Ci-vil, foi entregue também uma co-letânea de correspondências en-viadas à Direção do Grupo CEEE

e Secretaria de Infra-estrutura eLogística que tratavam sobre osassuntos relatados.

Apesar dos esforços realizadospelo Senge, tanto a direção doGrupo CEEE, como as secretariascontatadas, mantiveram o abonoem 2008, demonstrando total faltade interesse pelo atendimento dasmetas relativas aos indicadores e,descaracterizando o PPR comoinstrumento de gestão.

A única sinalização de mu-dança foram as promessas do Se-cretário Daniel Andrade e do no-vo presidente da CEEE, SérgioCampos de Moraes, de que em2009 serão adotados novos pro-cedimentos. Em reunião em se-tembro com o presidente do Sen-ge-RS, José Luiz Azambuja, opresidente da CEEE informou quepretende contratar uma consulto-ria para realizar o PPR de 2009, eestudará mudanças no processo,transformando a participação nosresultados em uma ferramenta degestão, e não mero abono salarial,como aconteceu em 2008.

Programa de Participação nos Resultados deve ser instrumento de gestão

Tema do PPR na CEEE motivou reunião com Secretários de Estado

Dezembro 2008 – O engenheiro 9

Criada no final de 2006 e re-conhecida no dia 9 de outubroatravés de publicação no DiárioOficial da União, a CNTU já re-presenta engenheiros, economis-tas e nutricionistas, através desuas federações. As federaçõesque iniciaram a nova confedera-ção, entretanto não deverão estarisoladas visto que este movimentocomeçou há anos atrás quando oentão presidente da FNE – JorgeLuiz Gomes propôs a diretoria daFederação a desfiliação da CNPL,com a concomitante construçãode uma nova e representativaConfederação e que posterior-mente foi aprovado pelos sindica-tos filiados através de decisão doConselho Deliberativo já na ges-tão do colega Murilo CamposPinheiro. Este grupo de Federa-ções de categorias profissionais

de nível universitário (engenhei-ros, médicos, economistas quími-cos, advogados, sociólogos, nutri-cionistas, entre outros) que naépoca se rebelaram contra a faltade democracia, transparência nosatos de gestão e o cambalachoeleitoral que levou a total perdade credibilidade e representativi-dade da direção. Unidas todas es-tas Federações de nível universi-tário estarão consolidadas as con-dições de no futuro constituíremuma entidade nacional forte ecom capacidade de bem conduziras lutas e expectativas deste con-junto de categorias nacional-mente. O Sindicato dos Engenhei-ros no RS, nas pessoas do presi-dente do Senge-RS, José LuizAzambuja, juntamente com os di-retores Jorge Gomes, Nilo Rigotti,Joel Fischmann e Fermin Cami-

son, participou do lançamento ofi-cial da CNTU, realizado dia 28 denovembro, em São Paulo, de-monstrando a disposição do Sen-ge-RS, sob a coordenação do seupresidente, contribuir efetivamen-te para a construção desta entida-de que ajudamos a gerar. Partici-param também do Seminário es-pecial sobre temas que serãoconstantes na agenda da entidade:Crise econômica internacional edesenvolvimento, com o vice-presidente da FGV, Marcos Cin-tra; Educação, qualificação e re-qualificação, com Ângela Ruller,pró-reitora de Pós-graduação ePesquisa da UFRJ; Organizaçãosindical brasileira, com o cientistapolítico e assessor sindical JoãoGuilherme Vargas Neto; Terceiri-zação e sindicalismo, com o se-cretário nacional das Relações do

Trabalho, Luiz Antonio de Me-deiros Neto; Desenvolvimento erelações do trabalho no mundocontemporâneo com Marcio Po-chmann, presidente do Institutode Pesquisa Econômica Aplicada.

Na data de instituição da novaCentral Sindical, foi eleita sua pri-meira diretoria, tendo à frente oengenheiro Murilo Celso de Cam-pos Pinheiro, presidente da Fede-ração Nacional dos Engenheiros.A CNTU tem sede em Brasília,junto ao espaço da FNE, e o artigo1º de seu estatuto expressa clara-mente seus principais objetivos:"Para fins de estudo, coordenaçãoe representação legal dos integran-tes de categorias de profissionaisliberais de nível universitário re-gulamentado, pautando-se semprepelos princípios da liberdade e au-tonomia sindical."

SENGE-RS integrado à Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários

10 O engenheiro – Dezembro 2008

Apesar da permanente atua-ção do Senge-RS, a luta pelo for-talecimento da Extensão Rural noRio Grande do Sul permaneceainda sem uma sinalização positi-va. Há muito o Sindicato vem seempenhando arduamente pelareestruturação da Emater e doserviço de extensão rural gaúcho.A Frente em Defesa da ExtensãoRural, formada pelo Senge-RS,Asae, Semapi, Sinvet e Sintargsbusca soluções para as grandesquestões que dificultam o traba-lho de extensão rural no RS, prin-cipalmente devido a falta de re-cursos orçamentários e a quedada sua qualidade, que tem sidodiminuída sensivelmente pela fal-ta de funcionários e especialmen-te de profissionais com curso uni-versitário para atender aos convê-nios com os municípios. Essa ca-rência foi agravada com as de-missões ocorridas em 2007 e, atéo momento, não há perspectivade recomposição. O corte de R$2 milhões/mês de recursos, porparte do governo estadual, gerouestragos que medidas administra-tivas de redução de custo fixo ede custeio não são capazes de sa-nar. A não aprovação de emendasà Lei de Diretrizes Orçamentárias2009, como a encaminhada pelaFrente em Defesa da ExtensãoRural, que assegurava prioridadepara o serviço de extensão ruralno orçamento do estado agravaesse quadro, embora o Senge-RS

e as demais entidades que com-põem a Frente tenham realizadodiversas reuniões na AssembléiaLegislativa solicitando apoio àemenda, como forma de garantirrecursos para a reorganização daEmater, para que volte a prestarum serviço de qualidade e abran-gência aos agricultores gaúchos.Vale registrar que a emenda tinhao apoio de abaixo assinado com25 mil assinaturas de agricultores

O presidente do Senge-RS,José Luiz Azambuja, manifestoua vários deputados, como o pre-sidente da Assembléia,deputadoAlceu Moreira, ao deputadoAdilson Troca, às bancadas doPTB e PDT, a importância derecompor o orçamento que édestinado à Emater/RS, para queela possa executar o trabalho deassistência técnica e extensão ru-

ral e viabilizar a implementaçãode projetos estruturantes do pró-prio governo estadual, como é ocaso do Programa de Irrigação,por exemplo. Segundo Azambu-ja, "de nada adianta o governoabrir açudes se não providenciara assistência técnica para elabo-rar os projetos de irrigação queos agricultores irão necessitar".Os representantes das entidadesque compõem a Frente ressalta-ram, ainda, que a Emater realizaum importante trabalho socialentre as famílias de agricultorescarentes, o qual está sendo preju-dicado desde 2007, quando aempresa demitiu 400 emprega-dos em função do corte de recur-sos determinados pelo governoestadual e que esta situação pre-cisa ser revertida para evitar queas dificuldades se acentuem e

acabem se transformando emfalta de assistência.

Alternativas possíveisEstudo realizado pelo Senge-

RS, e encaminhado à direção daEmater, aponta a necessidade deuma profunda reforma institucio-nal, que garanta agilidade opera-cional, autonomia administrativa,independência financeira, trans-parência para a sociedade, apoiodos segmentos federal, estadual,municipal e privado, e qualidadenos serviços.

Em documento elaboradopelo Sindicato são apontadas al-gumas alternativas que pode-riam ser examinadas objetivan-do consolidar e fortalecer a ex-tensão rural no Rio Grande doSul. Lamentavelmente, a dire-ção da Emater jamais demons-trou qualquer interesse na dis-cussão do assunto.

Seja qual for a solução en-contrada, o Senge-RS defendefirmemente que "é preciso asse-gurar a continuidade dos serviçosprestados pela instituição que hámais de cinqüenta anos desenvol-ve esta função pública junto aosagricultores do estado, especial-mente ao segmento mais carentedesse apoio, que é a agriculturafamiliar". O Sindicato lembra,ainda, que "a grande aceitaçãopelos municípios e comunidadesrurais decorre da excelência daatuação dos extensionistas".

SENGE

Luta em defesa da Extensão Rural no Rio Grande do Sul

Situação semelhante em fundações e empresas públicasA difícil situação da Emater se multipli-

ca também em fundações e outras empresasdo setor público, agravada com não inclu-são de recursos específicos no orçamentodo estado para o próximo ano.

Como exemplos mais prementes,pode-se citar a Fundação Estadual de Pes-quisa Agropecuária (Fepagro) e a Funda-

ção de Ciência e Tecnologia (Cientec).Notadamente enfraquecidas, sem orçamen-to para realmente poder realizar suas ativi-dades-fim de forma competitiva, sem reno-vação de quadro de pessoal devido à faltade atratividade profissional pelas baixas re-munerações, mostram uma situação preo-cupante, que tende a se agravar. O Senge-

RS, assim como outras entidades, tem luta-do e se manifestado permanentemente pelaurgência na busca de soluções para essesproblemas estruturais, embora, lamentavel-mente, nada indique uma vontade políticade fortalecimento destas instituições queainda prestam relevantes serviços à pesqui-sa tecnológica.

Frente em Defesa da Extensão Rural protocola emenda à Leide Diretrizes Orçamentárias

Dezembro 2008 – O engenheiro 11

Atuando muito fortementeem sua atividade-fim, que é lu-tar pela valorização e reconhe-cimento profissional da catego-ria dos engenheiros, através deacordos coletivos de trabalho, oSenge-RS fechou acordos coma maioria das empresas com asquais estabeleceu negociações,mesmo enfrentando um quadrode dificuldades políticas e eco-nômicas no estado. Além disso,ampliou seu âmbito de ação, aoestabelecer, pela primeira vez,negociação coletiva com o Sin-dicato das Entidades Culturais,Recreativas, de Assistência So-cial, de Orientação e FormaçãoProfissional do Estado do RioGrande do Sul (Secraso-RS).Embora a Convenção Coletivacom o Secraso não tenha ini-cialmente uma grande abran-gência, poderá no futuro ser es-tendida a todas as empresas aele vinculadas, o que represen-tará, se concretizado, importan-tes avanços para os profissio-nais que atuam nesta área.

Foram assinados acordoscom o Sescon, Sinduscon, CG-TEE, Corsan. Sinaenco (repre-

senta empresas de engenhariaconsultiva), Sicepot (sindicatopatronal que representa as em-presas de construção de estra-das), Corsan e Trensub. As ne-gociações com a CEEE ainda es-tão em andamento.

Entre os acordos assinados,pode-se citar exemplos de co-mo o trabalho do Sindicato vaialém da questão salarial. NaCientec e na Fepam, o AcordoColetivo viabilizou o pagamen-to das promoções concedidas enão pagas desde 2004 aos fun-cionários de ambas as Fun-dações. Com o Sinduscon, oacordo traz como destaque acláusula referente à obrigatorie-dade das empresas de contribuí-rem com o Senge Previdência,a partir da manifestação de inte-resse do profissional junto aoempregador. Diz a cláusula: "Desde que haja manifestaçãoexpressa do engenheiro empre-gado, demonstrando interessena adesão ao Senge Previdên-cia, que se constitui em planoprevidenciário complementarde contribuição programável,individual e personalizado, em

parceria com a FundaçãoCEEE, a empresa deverá con-tribuir com uma quantia míni-ma, mensal, de R$ 50,00 (cin-qüenta reais), devendo o em-pregado contribuir com valorigual ou superior ao da empre-sa, conforme o plano escolhi-do". O valor mínimo, suportadopela empresa, é desvinculadoda remuneração do profissionalempregado, não se incorporan-do ao salário.

Acordo na EmaterO acordo com a Emater,

através do Sescon, embora nãoapresente avanços para os En-genheiros, foi assinado peloSenge-RS após ouvir a mani-festação da categoria que, ape-sar de não ser um bom acordo,recomendou sua assinatura con-siderando o difícil momentoque a empresa atravessa. O Sin-dicato buscará dar continuidadenas negociações objetivandomelhorias para o próximo ano.A estratégia sugerida pelos re-presentantes sindicais é realizarreuniões regionais com a cate-goria para debater toda a situa-

ção que envolve a extensão ru-ral no RS e preparando para aconcretização no próximo ano,do 2º Encontro Estadual dosEngenheiros da Emater/RS.

Na última reunião com os re-presentantes sindicais, realizadadia 23 de novembro com o ob-jetivo de analisar a propostaapresentada pela empresa comvistas ao Acordo Coletivo refe-rente à data base de 1º de junhode 2008, o Senge-RS fez umaanálise da situação vivida pelaempresa, sendo destacada apreocupação em relação ao futu-ro, tendo em vista que o orça-mento previsto é igual ao do anoanterior e que isto determina adificuldade em adequar os qua-dros técnicos, especialmente deengenheiros, às necessidades pa-ra a realização de um trabalhocom a qualidade que a sociedadeespera. Também é motivo depreocupação a gestão que vemsendo feita pela atual diretoria daEmater/RS, assentada em ummodelo que não privilegia a par-ticipação e a discussão dos pro-blemas que afetam o desempe-nho do serviço.

SENGE

Mesmo com cenário difícil, Senge-RS fechouacordos coletivos com maioria das empresas

A Diretoria da Aeco – As-sociação dos Engenheiros daCorsan e o Senge-RS estãocobrando do Governo do Es-tado e da Corsan o cumpri-mento de disposições do Con-trato de Gestão da empresacom o Governo do Estado,bem como o Acordo Coletivofirmado com o Sindicato.

Em ambos, existe a obri-gatoriedade de implantaçãode um novo Plano de Carrei-ra, Cargos e Salários pelaCorsan em substituição aos

seus três obsoletos planos decarreira em vigor, que ape-nas favorecem a ocorrênciade passivos trabalhistas con-tra a empresa.

O Senge-RS já envioucorrespondência neste senti-do a três secretarias de esta-do, exigindo o cumprimentodo compromisso firmado nocontrato de gestão e em acor-do coletivo, recebendo umalacônica resposta da Secreta-ria do Planejamento, que na-da esclarece a respeito.

Diante disso, o Senge-RS e a Aeco solicitaram au-diência à Presidência daCorsan para tratar deste im-portante assunto, e, até omomento não houve respos-ta sobre a solicitação. "Es-peramos poder solucionarrapidamente este assunto,pois ele está acordado coma empresa, o que significaque a proposta é necessáriae atende os interesses deambas as partes", argumentao presidente do Sindicato,

José Luiz Azambuja.O novo plano, previsto no

Acordo Coletivo, visa ofere-cer uma carreira aos enge-nheiros da Corsan o que nãoocorre com os atuais. "Desde2001 não ocorrem promo-ções na Corsan. Não pode-mos contabilizar como planode promoções a insignifican-te parcela de 1,6 % dos fun-cionários da estatal promovi-do em 2007", alerta o diretordo Senge-RS, José HomeroFinamor.

Corsan descumpre acordo no Plano de Cargos e Salários

0133/2001-DR/RS

Sind. Engenheiros-RS

CORREIOS

Impresso Especial

Sindicato dos Engenheiros no Estado do Rio Grande do Sul – SENGE/RS

Av. Erico Verissimo, 960 – CEP 90160-180 – Porto Alegre/RS

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O Senge-RS dispõe do Serviço de Bolsa Em-prego e Bolsa Estágio que atua na recoloca-ção de profissionais e estudantes de todas asmodalidades da engenharia, arquitetura, geo-logia e agronomia em diversas empresas dosmais variados segmentos e com diversos tiposde vínculos: efetivos, temporários, serviços,laudos e estágios. O diferencial do serviço oferecido pelo Senge-RS é que não existe custo para as empresascontratantes ou para os cadastrados. A únicaexigência é que o profissional ou o estudante seassocie ao Sindicato, sendo que no caso doBolsa Estágio, a associação é na modalidade

Sócio-Estudante, que paga 10% da anuidade. O Bolsa Estágio tem convênio com a maioria dasuniversidades do Estado, estando aberta para es-tágios de estudantes de qualquer semestre.O associado, profissional ou o estudante, contacom descontos especiais nos serviços perma-nentes que o Sindicato oferece.

Senge Office

O Senge Office é um mo-derno centro de serviços parautilização pelos profissionaisda área tecnológica, ofere-cendo toda a infra-estruturanecessária para o exercícioda atividade profissional.

A estrutura é compostapor seis Salas para Trabalho eReuniões (para execução detrabalhos, reuniões com clien-tes e outras atividades profis-sionais), três Salas de Treina-mento (com capacidades paraaté 35 pessoas, próprias pararealização de treinamentos ereuniões), uma Sala de Infor-mática (com 13 equipamentose destinada para treinamentos

em softwares), um Auditório(com confortáveis acomoda-ções e capacidade para até

126 pessoas), Endereço Pro-fissional (que possibilita ao as-sociado receber correspondên-cias, recados telefônicos, fax ee-mail, como se fosse o seupróprio escritório), Cursos deQualificação (oferecidos per-manentemente nas diversasmodalidades da área tecnológi-ca para o aprimoramento, qua-lificação ou atualização profis-sional), Central de Apoio (com-posta por uma equipe de aten-dimento que disponibiliza osserviços de apoio ao exercíciode sua atividade) e Cyber Café(disponibilizando equipamen-tos para acesso à Internet comconexão em banda larga).

O Plano de Saúde da Área Tecnológica(PSAT) oferece vantagens em relação aos simila-res disponíveis no mercado. Possui elevado graude confiabilidade e satisfação auferido pelo Sen-

ge. Os associados que já possuem o plano assis-tencial hospitalar podem beneficiar-se também doserviço SOS Unimed, para emergências médicas,com atendimento 24h por dia.

Consulte através do DDI 0800-517520

• Assessoria Tributária e Societária –

O Senge disponibiliza um serviço especial

de assessoramento, por profissional es-

pecializado nas áreas Empresarial, Tribu-

tária, Contábil e de Abertura e Encerra-

mento de Empresas.

• Assistência Jurídica – Os associados

podem usufruir os serviços de assistên-

cia jurídica mantidas pelo Sindicato com

advogados especializados na área de Di-

reito do Trabalho e também de Direito

Previdenciário.

• Convênios Odontológicos – Com o

objetivo de prestar os melhores serviços,

o Senge oferece convênios odontológicos

para os associados e seus familiares. Es-

se serviço é prestado diretamente nas clí-

nicas, mediante identificação e comprova-

ção de vínculo ao Senge.

• Senge Previdência – O Senge Previ-

dência é um plano de previdência privada

complementar moderno e seguro, adequa-

do aos incentivos legais e com flexíveis

possibilidades de participação, para ga-

rantir renda mensal de aposentadoria.

• Seguro Especial Senge – O Sindicato

dos Engenheiros está oferecendo, além

do Senge Previdência, o Seguro Especial

Senge - planos de seguro de vida (em

grupo das seguradoras Unimed e Icatu

Hartford), e seguros de automóveis.

Apoio ao exercícioprofissional