Revista O Comércio - Abril de 2011

32
A Serviço da Comunidade. REVISTA Lençóis Paulista Abril de 2011 R$ 3,00 Ano 1 Edição Nº 8 Facilpa Compra antecipada de ingressos garante desconto Página 3 Sincomércio Sistema digital é utilizado por 1.200 empresas Página 5 ASP Associação lança sistema de serviços on-line Página 7 Natureza Viva Conheça a natureza que sobrevive na região Página 16 Voluntariado Ângela da Sopa é exemplo de solidariedade Página 31 Larissa Garcia é Página 22 Sensibilizado pelas tra- gédias naturais e pessoais que afligiram os japone- ses, o consultor de moda da Revista O Comércio, Fabiano Grama, foi bus- car inspiração na capaci- dade de superação do ho- mem. Na beleza que se es- conde atrás da tragédia: o amor universal, que atra- vés de preces e orações a Deus, atravessou oceanos para solidarizar, para con- fortar, para aquecer aque- les corações apavorados. Desastre é o que se viu. Que mata. Que abala um planeta. Que devas- ta uma nação. Problema é o que cada pai de fa- mília daquele canto da Terra passa hoje. A casa será reconstruída, mas e seus filhos? Mas e seus pais? Que o pensamen- to positivo permaneça e – se puder – faça al- go por alguém para di- minuir a tristeza do pla- neta, como tão bem faz a Ângela da Sopa. Faça agora e reclame depois, se tiver coragem. Recomeçar Editorial

description

Edição de Abril de 2011 da Revista O Comércio

Transcript of Revista O Comércio - Abril de 2011

Page 1: Revista O Comércio - Abril de 2011

A S

ervi

ço d

a Co

mun

idad

e.

REVISTA

Lenç

óis P

aulis

ta

Abr

il de 2

011

R$ 3,

00

Ano

1 Ed

ição N

º 8

FacilpaCompra antecipada de ingressos garante desconto

Página 3

SincomércioSistema digital é utilizado por 1.200 empresas

Página 5

ASPAssociação lança sistema de serviços on-line

Página 7

Natureza VivaConheça a natureza que sobrevive na região

Página 16

VoluntariadoÂngela da Sopa é exemplo de solidariedade

Página 31

A Garotada Capa

Larissa Garcia é

Página 22

Sensibilizado pelas tra-gédias naturais e pessoais que afligiram os japone-ses, o consultor de moda da Revista O Comércio, Fabiano Grama, foi bus-car inspiração na capaci-dade de superação do ho-mem. Na beleza que se es-conde atrás da tragédia: o amor universal, que atra-vés de preces e orações a Deus, atravessou oceanos para solidarizar, para con-fortar, para aquecer aque-les corações apavorados.

Desastre é o que se viu.

Que mata. Que abala um planeta. Que devas-ta uma nação. Problema é o que cada pai de fa-mília daquele canto da Terra passa hoje. A casa será reconstruída, mas e seus filhos? Mas e seus pais? Que o pensamen-to positivo permaneça e – se puder – faça al-go por alguém para di-minuir a tristeza do pla-neta, como tão bem faz a Ângela da Sopa. Faça agora e reclame depois, se tiver coragem.

RecomeçarEditorial

Page 2: Revista O Comércio - Abril de 2011

Opinião2 Lençóis Paulista Março de 2011

Editorial

Recheio de Páscoa na Revista O Comércio

Marcos Ap. de ToledoAdvogado, empresário e teólogo

Essa é uma situação muito comum. Se tiver co-mo dizer não, não hesite, diga. Sendo surpreendido, faça como instituição financeira, analise a vida fi-nanceira da pessoa. Se boa, pode até emprestar, sem nunca ignorar o risco de perder o dinheiro e a ami-zade. Se, não recomendável, diga não, ou saia pela tangente, usando de algumas verdades, do tipo: I-) Que está com dívidas; II-) Meu cônjuge não admi-te isso e não faço nada escondido; III-) Que precisa ver o saldo bancário; IV-) Que comprou algo e terá de pagar dia tal. Enfim, use apenas a verdade como subterfúgio. E por fim, se não houver escape, diga que só empresta mediante a garantia de alguém. Em qualquer hipótese existe risco. São as instituições fi-nanceiras é que devem correr esse risco. Há um dita-do popular que diz: “é melhor ficar vermelho de ver-gonha em dizer não, do que ficar vermelho de raiva quando for receber”. Nem mesmo DEUS recomen-da esse tipo confiança. E a Bíblia é clara em ensinar que: “o homem não deve confiar no próprio homem”. DEUS ama a todos e não quer ver ninguém decepcionado.

Dinheiro emprestado!?

EDITORA RESPONSÁVEL: Gazeta Paulista Empreendimentos Editoriais Ltda. | CNPJ: 01.782.039/0001-70. COMERCIALIZAÇÃO E PRODUÇÃO: Bistrô Serviços de Publicidade Ltda. - ME. Rua 13 de Maio, Nº 1.347, Centro, Lençóis Paulista, CEP: 18683-370 CNPJ: 10.744.028/0001-97. IMPRESSÃO: Jornal da Cidade. TIRAGEM: 8.000 exemplares. CIRCULAÇÃO: Agudos, Borebi, Lençóis Paulista e Macatuba. DIREÇÃO GERAL: Anderson Prado de Lima. EDITORA CHEFE: Kátia Gisele Sartori (MTB 46.650). FOTO-GRAFIA: Fernanda Benedetti (MTB 55.117). DIAGRAMAÇÃO: Breno Medola. REVISTA O COMÉRCIO: (14) 3264-8187 e 3263-6886 | [email protected] | www.revistaocomercio.com.br. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, portanto, podem corresponder ou não à opinião desta revista.

A Páscoa – uma das da-tas mais importantes para os cristãos – está chegan-do. O feriado mexe com a rotina do comércio e dos católicos, principalmen-te. Assim como um ovo de chocolate, a Revista O Co-mércio de abril, vem re-cheada de matérias sobre o assunto.

Para muitas religiões, a Páscoa é a data que lem-bra a ressurreição de Jesus. No caso dos católicos, an-tes de celebrar a ressurrei-ção, é proposto um perío-do de orações e jejum, co-nhecido como quaresma.

Em Macatuba, a ence-nação da Paixão e Mor-te de Cristo movimenta o turismo religioso. Fiéis se concentram em frente à

matriz de Santo Antonio, na Sexta-Feira Santa, para acompanhar a condenação e crucificação de Jesus.

Ainda sobre a Sexta--Feira Santa, para os ca-tólicos, neste dia, não se consome carne verme-lha. Por isso, pratos feitos à base de bacalhau e ou-tros peixes viraram tradi-ção nesta data. A Revista O Comércio traz uma re-ceita especial.

Nos supermercados, os ovos de Páscoa, que com-põem o arsenal gastro-nômico da data, impul-sionam as vendas em até 30%. Para a indústria, a festa também é produtiva.

E abril também é mês de tirar a bota e chapéu do armário para aproveitar a

Facilpa (Feira Agropecu-ária, Comercial e Indus-trial de Lençóis Paulista). A feira figura entre as mais importantes do segmento agropecuário do Estado de São Paulo e vem para mo-vimentar a cidade no mês de aniversário, com shows, exposições e rodeio.

A Revista O Comércio apresenta também as no-vidades da ASP (Associa-ção dos Servidores Públi-cos) de Lençóis Paulista que vai disponibilizar to-dos os serviços solicitados no balcão via internet. Co-nheça também as novida-des do ensino técnico pro-fissionalizante na cidade e uma ferramenta que tem ajudado principalmente os escritórios de contabi-

lidade denominada Sinco-mércio Digital.

Na seção Planeta Sus-tentável, aprenda as van-tagens de se cultivar uma horta em casa. Mesmo quem não conta com mui-to espaço pode ter um pe-queno canteiro de hortali-ças e ervas e consumir pro-dutos fresquinhos.

Conheça ainda na edi-ção de abril lições de so-lidariedade e histórias de empreendedores que apos-taram alto num negócio próprio e hoje comemo-ram o sucesso.

Moda, beleza, saúde, lazer e turismo ajudam a completar a edição da Re-vista O Comércio, que traz em seu interior, sinceros votos de uma Feliz Páscoa!

Page 3: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 3Acontece :: Facilpa

Silvio MedeirosContabilista e Educador Financeiro

No Brasil falamos que o ano começa depois do car-naval. Em Lençóis, depois da Facilpa. É claro que esta expressão, além de ser cultural, simboliza o aspecto fi-nanceiro do lençoense pagador dos impostos em dema-sia todo início de ano.

Na área do lazer, há que se analisar o quanto pode-mos gastar com a maior feira agropecuária regional.

Como educador financeiro, devo alertar sobre como proteger seu dinheiro nesta época do ano, tomando me-didas muito simples, contudo, efetivas.

Se pretende assistir aos shows, dê preferência aos que mais lhe agrada, compre antecipado e obtenha o desconto.

Se for levar as crianças ao parque de diversões, op-te pelo “compre 3 e leve 4” e, se possível, mostre a elas o quanto economizou na hora da compra dos ingressos para que comecem a entender que com dinheiro não se brinca.

Quanto à alimentação, é conveniente não sair de casa com fome, mas não deixe de saborear as delí-cias da festa.

Tenha certeza de que dá para se divertir gastando menos. Valorize o momento sem desperdiçar o di-nheiro. Respeite-o.

O ano quase começando!

Contagem regressiva pa-ra a 34ª Facilpa (Feira Agropecuária, Comer-

cial e Industrial de Lençóis Paulista). Este ano, o evento será realizado entre os dias 28 de abril e 8 de maio, com sho-ws de artistas locais, cantores conhecidos nacionalmente, rodeio profissional em tou-ros e cavalos, exposições, par-que de diversão, praça de ali-mentação e muito mais. Se-rão cinco dias de shows pa-gos e outros seis com entrada de graça. A venda antecipa-da de ingressos já começou.

O rodeio distribuirá R$ 115 mil entre os melhores peões. O coordenador da fes-ta, José Oliveira Prado, expli-ca que a diretoria da ARLP dividiu a competição em du-as etapas. No primeiro final de semana, peões premia-dos em outras competições

“Eu vou com tudo, hoje eu não fico de fora”Cantor Daniel tem entrada franca, mas fãs podem doar 1kg de alimento

regionais terão a oportuni-dade de mostrar habilida-de na montaria em touros. “Tem muito peão profissio-nal premiado por aí, dispos-to a mostrar seu talento e a entrar na arena para compe-tir com muita garra. Por isso, a diretoria da ARLP decidiu promover o rodeio classifica-tório no primeiro final de se-mana da Facilpa”, justificou. No primeiro fim de semana serão R$ 15 mil em prêmio.

Os cinco melhores peões desta etapa passam para a dis-puta do segundo final de se-mana, dentro do circuito Top Team Cup de Rodeio. “No se-gundo turno, de 5 a 8 de maio, a premiação chega aos R$ 100 mil”, anuncia Prado.

O segundo turno terá montarias em touros e ca-valos (sela americana e ba-reback) para peões e prova

dos três tambores para as mulheres. “É o rodeio com-pleto e será muito disputa-do. Pela premiação oferecida e pelo que já conhecemos do

Dia 28/4André & MatheusEntrada franca

Dia 29/4Fernando & SorocabaInteira: R$ 30,00Meia: R$ 15,001º Lote: R$ 23,00

Dia 30/4Michel TelóInteira: R$ 24,00Meia: R$ 12,001º Lote: R$ 18,00

Dia 1/5Rosa de SaronEntrada franca

Dia 2/5Os Quatro / Renovados / MachinaraEntrada franca

Dia 3/5Fernanda BrumEntrada franca

circuito Top Team Cup, po-demos garantir que o espe-táculo será, mais uma vez, de primeira qualidade”, reforça o coordenador da festa.

Dia 4/5Matão & MathiasMusicampEntrada franca

Dia 5/5João Carreiro &CapatazInteira: R$ 24,00Meia: R$ 12,001º Lote: R$ 18,00

Dia 6/5Jota QuestInteira: R$ 24,00Meia: R$ 12,001º Lote: R$ 18,00

Dia 7/5Zezé di Camargo &LucianoInteira: R$ 30,00Meia: R$ 15,001º Lote: R$ 23,00

Dia 8/5DanielEntrada franca *O

1º l

ote t

em n

úmer

o lim

itado

de i

ngre

ssos

. Tão

logo

se es

gote

, o 2

º lot

e ter

á out

ro p

reço

.

Page 4: Revista O Comércio - Abril de 2011

Publicidade4 Lençóis Paulista Abril de 2011

Page 5: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 5Acontece :: Sincomércio

O Sistema Digital Sin-comércio – progra-ma para contabilistas

e empresários, desenvolvi-do pelo Sindicato do Co-mércio Varejista de Bauru e Região (Sincomércio) – completou 60 dias de ope-ração em março. A ferra-menta já é adotada nos 13 municípios da base de ope-ração. Em Lençóis Paulis-ta, são dez escritórios e 99 empresas usando o sistema.

Quem aderiu ao Sin-comércio Digital confir-ma que obteve economia de tempo para realização dos processos contábeis e mesmo redução de gastos. O sistema consiste numa ferramenta para gestão de processos via internet, dis-ponível 24 horas pelo en-dereço www.sincomercio-bauru.com.br. O escritório Rogete e Associados As-sessoria Contábil, de Len-çóis Paulista, opera o siste-

Em operação Sincomércio Digital completa 60 dias no ar; em Lençóis Paulista quase 100 empresas já usam o sistema

ma desde janeiro. Segun-do Elaine Ferrarezi Mo-retto, assistente de Recur-sos Humanos da empre-sa, os processos que leva-vam de uma semana até 15 dias para serem conclu-ídos tiveram o prazo redu-

zido para três dias. “Antes eu tinha que fazer a solici-tação, pegar assinatura, de-pois encaminhar para Bau-ru e aguardar a verificação. Com a guia disponibilizada online, houve redução de tempo e de custo”, destaca.

Além de agilizar a vi-da do empresário, a fer-ramenta também é um software ambientalmente correto, já que extingue a impressão de documen-tos de papel, tornando o processo totalmente ele-

trônico. O Sistema Digital também está sendo usado com os sindicatos de em-pregados. O objetivo é dar mais agilidade nos proce-dimentos entre as enti-dades, evitando o trâmi-te burocrático. De acor-

do com o último balan-ço do Sincomércio, 1.075 empresas e 109 escritórios de contabilidade operam o sistema hoje. A meta para o primeiro ano do Sinco-mércio Digital é chegar a três mil empresas.

Entre os diversos pro-cedimentos que o Sistema Digital do Sincomércio in-tegra, está o Regime Espe-cial de Pisos Simplificado (Repis), que oferece uma gama de vantagens para as microempresas (ME) e empresas de pequeno por-te (EPP), garantidas por meio das Convenções Co-letivas assinadas pelo Sin-comércio, com o objeti-vo de regular as relações de trabalho no setor. Além disso, o sistema ainda pode ser utilizado para a solicita-ção de autorização para tra-balhar em feriados. O siste-ma também ajudou a agili-zar o Banco de Horas.

Foto: divulgação

Interface do sistema digital do Sincomércio que está sendo utilizado por aproximadamente 1.200 usuários entre empresas e escritórios da região

Page 6: Revista O Comércio - Abril de 2011

Acontece :: Páscoa6 Lençóis Paulista Abril de 2011

A Páscoa está chegando e a procura por ovos de páscoa já começou

nos supermercados e lojas do segmento. Movidos es-pecialmente pelas novida-des, a expectativa do setor é um aumento de até 30% nas vendas durante o pe-ríodo que antecede a data.

Os corredores cober-tos por ovos já correspon-dem a uma verdadeira ten-tação e fascinam consumi-dores de todas as idades. Nessa verdadeira galeria é possível encontrar ovos de chocolate, branco, ao leite, meio amargo, trufado, cro-cante, entre outros sabores.

Doce PáscoaVendas de ovos de chocolate impulsionam comércio e indústria

As novidades prome-tem seduzir principal-mente as crianças. Per-sonagens da televisão e do cinema saíram das te-las diretamente para o re-cheio dos ovos. Em alguns casos, a garotada tem até a opção de escolha. Por exemplo, uma determina-da marca promove o per-sonagem com recheio de carrinho ou de relógio.

Os adultos também são seduzidos pelo novo. As fa-bricantes apresentam ovos em formatos de bombons gigantes e capricham no conteúdo dos recheios: trufas, licores, frutas.

Solução caseiraMuita gente procura por

ovos de Páscoa caseiros em detrimento às marcas ofe-recidas nos supermerca-dos. Nesse caso, a economia pode ser grande, de 30% a 70%. Além disso, a confec-ção de ovos em casa repre-senta uma fonte de renda extra para muitas pessoas.

CristãDepois do Natal, come-

morado em 25 de dezembro, a Páscoa representa a maior festa cristã. A data marca a ressurreição de Jesus Cristo. Para os religiosos, também é época de renovar esperanças.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 7: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 7Acontece :: ASP

A partir deste mês, to-dos os serviços solici-tados pelos funcioná-

rios públicos no balcão da ASP (Associação dos Ser-vidores Públicos Munici-pais de Lençóis Paulista) poderão ser feitos via in-ternet. Quem anuncia a novidade é o presidente da Associação, Jonadabe José de Souza. Para confe-rir, basta acessar www.as-soserpub.com.br.

Jonadabe lembra que os servidores poderão solici-tar guias médicas, agen-dar o uso da área de lazer, pedir extrato do desconto em folha e consultar o li-mite disponível no cartão da ASP, tudo isso sem pre-cisar sair de casa. As guias e informações requeri-das serem enviadas por e--mail. O sistema é simples de acessar.

Novidade no ar

“O funcionário não precisará mais sair do serviço ou de casa para solicitar o que ele preci-sa. Basta acessar o site da Associação e realizar tudo via internet. Sabemos que os serviços on line repre-sentam economia de tem-po e de papel e estamos fa-zendo de tudo para facili-tar a vida do servidor”, re-sume Jonadabe.

ParceriasAlém dos serviços on-line,

a Associação anuncia no-vas parcerias para os con-veniados.

Um dos novos convê-nios é com a Faculdade Anhaguera, que oferecerá descontos de até 60% pa-ra funcionários públicos e seus dependentes nos cur-sos superiores.

Jonadabe também anun-

cia parceira com a Uniodon-to, um plano odontológico com abrangência nacional. “No plano da Uniodonto, o servidor poderá fazer qualquer tratamento que não seja estético. Ele pa-gará apenas a mensalida-de do plano. Entre os tra-tamentos disponíveis estão canal, limpeza, restauração e até cirurgias”, comenta o presidente da ASP.

MoradiaJonadabe também tra-

balha para colocar em prá-tica um projeto que facili-taria o crédito habitacional para os servidores públicos. “Queremos realizar o sonho daquelas pessoas que não têm casa própria. O proje-to já existe e estamos aguar-dando a análise da pesqui-sa com os dados que nos fo-ram pedidos”, finaliza.

Associação dos Servidores Públicos disponibilizará serviços pela internet; presidente tenta viabilizar casa própria

Foto: Fernanda Benedetti

Presidente da ASP, Jonadabe José de Souza, anuncia programa de serviços on-line para associados

Page 8: Revista O Comércio - Abril de 2011

Informática & Tecnologia8 Lençóis Paulista Abril de 2011

Estudo divulgado na úl-tima semana de mar-ço pela Firjan (Fede-

ração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) constata que as empresas brasileiras ainda pagam um serviço de banda larga mais caro e de pior quali-dade que suas concorren-tes dos países desenvolvi-dos. Esse quadro permane-ce, apesar da queda de pre-ços registrada nos últimos dois anos, diz o estudo.

A conexão à internet em banda larga, por cabo, com velocidade de 1 Mbps custa, no Brasil, R$ 70,85 mensais, em média (US$ 42,73). O mesmo servi-ço custa US$ 9,30 men-sais (R$ 15,41) na Alema-nha, US$ 12,40 (R$ 20,55) em Taiwan, US$ 28,60 (R$ 47,40) no Canadá, US$ 36 (R$ 59,66) na Suíça e US$

Banda lentaBanda larga no Brasil é mais cara e pior, aponta estudo

40 (R$ 66,29) nos Estados Unidos, diz o estudo.

O levantamento foi en-tregue ao ministro das Co-municações, Paulo Bernar-do, na presença dos presi-dentes da Oi, Luiz Eduardo Falco, e da Telefônica, An-tônio Carlos Valente.

O ministro concordou que os preços são altos e disse que o governo es-tá prestes a concluir um acordo com as “teles” que vai reduzir os preços e me-lhorar a velocidade de co-nexão. “Não sou só eu. As torcidas do Flamengo e do Vasco também acham que os preços são altos”, brincou o ministro Paulo Bernardo.

Para o ministro, as em-presas podem oferecer ser-viço melhor e mais barato com a infraestrutura exis-tente, sem sofrer perdas.

O Ministério das Comu-

nicações incluiu a expansão da banda larga na negocia-ção do novo PGMU (Plano Geral de Metas de Univer-salização) da telefonia fixa, a ser anunciado em maio.

O estudo da Firjan constata que o custo mé-dio mensal do acesso sem fio à internet, com veloci-dade de 1 Mbps, está em R$ 109,82 e é relativamente uniforme no Brasil.

Já o custo médio men-sal de acesso fixo, por cabo, varia de R$ 57,40 por mês (em Alagoas e Espírito San-to) a R$ 429,90, no Amapá. Para o presidente da Oi, os números da pesquisa já es-tariam defasados.

Chama a atenção no le-vantamento realizado pela Firjan o preço relativamen-te baixo da conexão com velocidade de 10 Mbps no Brasil (US$ 63,57 mensais,

em média, ou R$ 105,40). A mesma conexão de 10

Mbps custa mais em países desenvolvidos, como Esta-dos Unidos (US$ 100 ou R$ 165,73), Canadá (US$ 88,9 ou R$ 147,33) e Reino Uni-do (US$ 82,9 ou R$ 137,39).

Qualidade baixaResponsáveis pelas áre-

as de informática da Pe-trobras, Michelin, L’Oreal e Ipiranga criticaram a qualidade da banda larga das operadoras, durante o debate da Firjan.

A Petrobras disse que investiu na construção de redes de fibras ópticas próprias por falta de op-ção, um investimento des-necessário se a banda lar-ga realmente funcionasse no país.

Foto: ilustração

Page 9: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 9Emprego & Carreira

“Comecei a trabalhar com 11 anos, numa lanchonete. Trabalhava meio período para ajudar em casa. Naquela época os pais incentivavam os filhos a procurar emprego e contribuir com as despesas. Como os meus irmãos trabalhavam, eu também quis começar”, lembra o empresário Gelson Saranholi.Hoje, Saranholi é conhecido em Lençóis Paulista e região como o proprietário da Centergraf. Para conseguir montar seu próprio negócio, ele percorreu um longo caminho. Trabalhou numa loja de materiais para construção, supermercado, exerceu várias funções até começar em uma gráfica. “Depois disso surgiu a ideia de ter minha própria gráfica. Não me imaginava em outro ramo. “Graças a Deus, a minha esposa sempre me

Foto: Fernanda Benedetti

Gelson Saranholi, proprietário da Centergraf

apoiou e foi fundamental para esse passo importante de nossas vidas. Devo muito a ela. É meu braço direito em tudo que faço”.

Aprendiz

Já começaram as aulas da Etec (Escola Técni-ca) em Lençóis Paulis-

ta, com cursos profissio-nalizantes do Centro Pau-la Souza. Segundo o diretor de Desenvolvimento, Gera-ção de Emprego e Renda, Altair Toniolo, o Rocinha, 80 alunos estão receben-do a capacitação oferecida pela instituição de ensino profissionalizante. A par-tir do segundo semestre, quando deve ser inaugu-rada a escola no prolonga-mento do Caju, o número deve passar para 300 estu-dantes. A partir de 2012, a escola funcionará com ca-pacidade total, atendendo cerca de mil alunos.

Serão oferecidos cursos Técnico em Contabilidade,

A todo vaporCursos técnicos do Centro Paula Souza já capacitam 80 alunos, em Lençóis Paulista

Técnico em Edificações, Técnico em Comércio, Téc-nico em Química e Técni-co em Operação e Manu-tenção de Máquinas Agrí-colas. “Atualmente, como a escola não está concluída, os cursos Técnico de Co-mércio e Técnico em Edi-ficações estão acontecen-do na Incubadora de Em-presas. Para o segundo se-

mestre, com a escola pron-ta, terão início as aulas de Técnico em Contabilidade e, provavelmente, Técnico em Administração”, lem-bra Rocinha. Os cursos são gratuitos. “A metodologia é testada e aprovada, os pro-fessores são todos concur-sados e passam por capaci-tação frequentemente, isso sem contar o material didá-

Fotos: Fernanda Benedetti

tico”, avalia Rocinha.Rocinha lembra que a

escola foi planejada, cons-truída e dimensionada para atender os jovens na forma-ção técnica e para que eles consigam o primeiro empre-go na cidade. “O mercado de trabalho em Lençóis Paulista está em expansão e todos os cursos oferecidos visam su-prir a demanda por mão de obra na indústria, comércio e setor de serviços”, desta-ca o diretor. “Fizemos uma reunião com empresários de todos os setores econômicos para ver quais os cursos ne-cessários, que tipo de mão de obra não tinha qualificação na cidade, porque o objetivo é que o jovem, logo que for-mado, consiga seu primeiro emprego”, completa.

Em 2012, a previsão é para capacitação de aproximadamente mil alunos

Page 10: Revista O Comércio - Abril de 2011

Empresário do Mês10 Lençóis Paulista Abril de 2011

De engenheiro agrônomo a empresário. Ivens Jo-sé Casali mudou de

profissão ao investir num negócio próprio, há 13 anos. Hoje colhe os frutos da sua escolha: o sucesso no ramo de atividade que escolheu.

A mudança aconteceu meio que por acaso. “Eu ti-nha um terreno na avenida Padre Salústio e várias com-panhias como a Shell, Pe-trobras e Texaco queriam comprar o meu terreno pa-ra montar um posto de com-bustíveis. Eu trabalhava na usina, como agrônomo, que é a minha formação e come-cei a pesquisar sobre o ramo. A localização do terreno era boa, favorecia a construção do posto e passei analisar as propostas das companhias. A que mais gostei foi a da Pe-trobras”, conta.

Sucesso na bombaHá 13 anos Ivens Casali abriu seu primeiro posto de combustíveis e, desde então, o negócio não parou de crescer; “temos de oferecer qualidade para o cliente”

Em 1998, Casali inaugu-rou o Posto Avenida. “Co-mecei com 10 funcioná-rios e hoje somos em 14”, lembra. Como empresário, procurou oferecer o melhor em serviços e produtos. “O abastecimento é 24h e a lo-ja de conveniência funciona até as 22h. Hoje tenho um posto moderno e que segue total regulamentação exigi-da pela ANP (Agência Na-cional de Petróleo). A Petro-bras é uma grande parceira nossa, porque toda evolu-ção em tecnologia, bombas e qualidade no combustível que eles possuem chegam até nós. Isso ajuda e valori-za nosso trabalho”, aponta.

A administração do pró-prio negócio trouxe conheci-mento e o ajudou a encontrar novas possibilidades de cres-cimento. “Em 2003 tinha um

posto desativado às margens da rodovia Marechal Ron-don. Surgiu a oportunidade para eu comprar aquele esta-belecimento. É voltado mais ao atendimento de motoris-tas de caminhão. A venda de diesel é maior ali”, explica.

Em parceria com a Pe-trobras, o posto de Ivens Casali foi o primeiro a ofe-recer GNV (gás natural vei-cular), em Lençóis Paulista. Há aproximadamente um ano, ele cedeu espaço pa-ra um Truck Center, volta-do ao atendimento de mo-toristas de caminhão que circulam pela Rondon.

Vender combustíveis, conforme lembra Casali, não é tarefa tão simples. Além da administração, é preciso as-sumir compromissos e res-ponsabilidades com o meio ambiente e com a seguran-

ça. “Há uma série de nor-mas a serem seguidas e as exigências são bastante e todas obrigatórias para dar ao posto a certificação que ele precisa. Agora o lado co-mercial é trabalhoso. Diaria-mente temos que fidelizar o cliente, oferecer combustí-vel de qualidade e ter uma estrutura adequada, como o mercado pede”, define.

O sucesso também é fru-to do trabalho em família. “Tenho muita ajuda da mi-nha esposa Luciana. Ela ad-ministra o Posto 295 e aju-da no Posto Avenida, sem-pre me apoiou. Tenho uma filha, Gabriella, que hoje es-tá com 13 anos. Sempre con-verso com ela que é impor-tante ficar na administração dos negócios, é o futuro para ela. Gostaria que trabalhasse comigo no futuro”, finaliza.

Foto: Fernanda Benedetti

Ivens Casali é o pioneiro na comercialização do GNV em Lençóis Paulista

Page 11: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 11Empresária do Mês

Há aproximadamente duas décadas, quan-do Célia Regina Aiello

resolveu montar a Farmá-cia Homeopática Lençóis, o significado e a abrangência da homeopatia eram con-ceitos novos. Hoje, o trata-mento é alternativa viável, eficaz e recomendada por médicos de todas as áre-as. A Farmácia Homeopá-tica Lençóis, por sua vez, é exemplo de empreendi-mento que deu certo.

Célia é formada em Farmácia Bioquímica pe-la Unesp de Araraquara. Ela conta que na época da faculdade o curso ofere-cia três áreas de atuação: produção de medicamen-tos, indústria farmacêuti-ca e análises clínicas. “Eu escolhi produção de me-

Saúde para dar e venderProprietária da Farmácia Homeopática Lençóis, Célia Regina Aiello é sinônimo de sucesso; “tem que se dedicar e fazer com amor, não importa o segmento”

dicamentos. Sempre quis ter uma farmácia, mas de-sejava fazer algo diferen-te. Foi assim que tomei a grande decisão da minha vida. Fiz várias especiali-zações, uma delas em ho-meopatia, em Ribeirão Pre-to. Terminei o curso de Far-mácia e investi no primei-ro empreendimento, jun-to com uma amiga. Depois de dois anos ela foi embo-ra, então assumi a farmácia sozinha”, lembra.

Logo no início da carrei-ra de empresária, Célia as-sumiu um desafio. Enquan-to administrava a Farmá-cia Homeopática, surgiu a oportunidade de lecionar na Universidade do Sagra-do Coração, em Bauru. Ela agarrou a chance e conse-guiu lidar com a dupla jor-

nada muito bem. Hoje ela possui cinco especializa-ções: cosmetologia, home-opatia, análises clínicas, manipulação magistral e terapia floral.

Como empresária, Cé-lia acredita ter aprendi-do muitas coisas também. A principal delas, o rela-cionamento com o públi-co. “A importância de uma boa orientação do medi-camento, de como tomar, qual o efeito, se está dan-do resultado. Hoje pedi-mos para o paciente ligar para falar do medicamen-to, porque nós o manipu-lamos e queremos saber se a pessoa está sendo trata-da. Isso é importante. Nos preocupamos com nossos clientes e quando eles li-gam dizendo dos resulta-

dos, é muito gratificante, é sinal de cura”, avalia.

A Farmácia Homeopá-tica que começou com Cé-lia, hoje é composta de uma grande equipe. São 18 pes-soas ao todo, como se fosse uma grande família. “Cos-tumo dizer que a Viviane (farmacêutica) é minha fi-lha mais velha. A minha so-brinha, Patrícia, seguiu a carreira da tia. A Mara foi minha primeira funcioná-ria e está comigo até hoje. É um relacionamento mui-to próximo que temos, so-mos uma família aqui. Mas quando tenho que puxar a orelha eu também puxo (ri-sos). Mas temos uma rela-ção amigável e de muito respeito”, destaca.

Com união e trabalho duro, o empreendimen-

to não para de crescer, e a Farmácia Homeopática te-rá uma filial. “O mercado sempre está favorável. Se você fizer o que gosta e fizer

bem, terá o retorno finan-ceiro e pessoal também. Tem que se dedicar e fazer tudo com amor, não impor-ta o segmento”, conclui.

Foto: Fernanda Benedetti

Célia Aiello fala de sua trajetória e anuncia a primeira filial de sua farmácia

Page 12: Revista O Comércio - Abril de 2011

Ambiente & Decoração12 Lençóis Paulista Abril de 2011

A separação do lixo em casa e o abandono do uso de sacolas plásti-

cas no supermercado são as primeiras, mas não as únicas, medidas de cons-ciência ecológica. Existem muitas iniciativas simples e de baixo custo, na cons-trução, na decoração e no paisagismo, que contri-buem para a preservação do meio ambiente.

1 • Há um movimento pelo reuso do que temos em casa ou do que é des-cartado por empresas ou outras pessoas. Assim, um móvel que não serve mais para os pais pode ser útil

Design sustentávelReciclagem e reaproveitamento de materiais também podem ser feitos durante a decoração; confira dicas

na casa do filho. Com um novo olhar sobre os obje-tos, é possível descobrir outros. Basta uma pintu-ra ou tecido novo para as peças ganharem destaque na decoração.

2 • As caixas de frutas e legumes, jogadas no li-xo de entrepostos e su-permercados, podem ser empilhadas e virar uma estante para guardar li-vros. Na Europa, os pale-tes de madeira, usados pa-ra o transporte de máqui-nas e eletrodomésticos, são aproveitados na pro-dução de mobiliário e pi-sos. A ideia já tem vários

adeptos no Brasil. 3 • Um freio no consu-

mismo. Outro movimen-to que ganha força entre arquitetos e designers é o low-tech, em oposição ao high-tech. Nada de trocar a geladeira ou outro eletro em uso somente porque lançaram um modelo no-vo. Se não tem um, vale pe-gar os aparelhos que estão velhos para outras pessoas, mas ainda funcionam. Mas fique de olho: se for mui-to antigo, pode consumir energia demais. Melhor usar como armário ou bar na sala. Dá um ar vintage ou retrô ao ambiente.

Foto: divulgação

4 • Reaproveite embala-gens. Caixas de papelão, la-tas de chá e de leite em pó e vidros de geleia esvazia-dos podem ser úteis. Para organizar fotos ou peças de roupa pequenas no quarto, use as caixas forradas com tecido ou papel. No escri-tório, as latas pintadas ou

revestidas servem de por-ta-lápis ou porta-treco. Os vidros viram vasinhos para decorar as mesas nas fes-tas. Até uma lata grande de tinta tem potencial pa-ra ser um banco com as-sento estofado.

5 • Nada aquece mais a alma e o corpo do que uma

boa manta de patchwork feita com retalhos. Além de cobrir o sofá ou a ca-ma, podem ser adaptadas como belas cortinas ou re-vestir paredes. Vale fazer o mesmo com restos de tape-tes. Mesmo de estilos e co-res diferentes, rendem um moderno modelo.

Na foto, um tronco pode ser transformado em uma suntuosa mesa para receber amigos e familiares

Page 13: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 13Casa & Construção

Em geral, a garagem é considerada um local de menor importância

em uma casa ou um pré-dio. Com exceção dos co-lecionadores de carros ou dos mecânicos amadores de plantão, para o restan-te de nós, a garagem é um local de passagem, usado por breves momentos ao chegar ou sair de casa.

No entanto, embora faça sentido economizar nessa área para poder in-vestir em melhores aca-bamentos para ambien-tes mais nobres da casa, deve se pensar um pou-co antes de definir os re-vestimentos da garagem. A escolha consciente des-tes materiais vai facilitar sua manutenção e limpe-za, evitando dores de cabe-

Modelo idealConstrua ou reforme sua garagem de acordo com necessidades ou gosto pessoais

ça e chateações mais tarde.Para pensarmos sobre

esses pisos e revestimentos, devemos primeiro separar as garagens em dois tipos básicos: as garagens de so-brados, usualmente dispos-tas na frente da residência, e a garagem subterrânea ou isolada, como a de uma ca-sa um pouco maior ou um edifício de apartamentos.

Garagens em sobrados

As garagens do tipo so-brado são aquelas frontais à casa, usualmente coloca-das junto à chegada do pe-destre. Por ficarem mais ex-postas e por serem contí-guas à entrada e à calçada, merecem um tratamento um pouco melhor do que um simples cimentado.

Garagens isoladas ou de edifícios

Em uma casa grande, em que a garagem é indepen-dente da entrada principal, o ideal é partir para a pratici-dade. Em garagens de edifí-cios também, com cuidados ainda mais especiais, uma vez que muitos veículos circulam e às vezes ficam ligados den-tro desse espaço. Manutenção

e limpeza passam a ser pala-vra de ordem nesses projetos.

Uma garagem pode ser agredida por manchas de óleo, manchas de borra-cha, fuligem e outros tipos de sujeiras difíceis de lim-par. Materiais que resistam a este tipo de agressão, assim como, passem a sensação de um ambiente mais “assépti-co”, passam a ser necessários.

Foto: divulgação

Page 14: Revista O Comércio - Abril de 2011

Automercado14 Lençóis Paulista Abril de 2011

A produção de veículos do Brasil em feverei-ro cresceu 18,7% so-

bre janeiro, atingindo o re-corde para o mês de 310,7 mil unidades, informou a Anfavea, associação de montadoras.

Na comparação com fe-vereiro de 2010, a produção registrou um incremento de 24%, encerrando o pri-meiro bimestre deste ano com um volume de 572,4 mil veículos, 15,3% mais que um ano antes.

O recorde anterior de produção para o mês de fe-vereiro havia sido marcado em 2008, quando as monta-doras instaladas no País fa-bricaram um total de 252,8 mil veículos.

Enquanto isso, as ven-das de veículos novos em

fevereiro cresceram 12% sobre janeiro, para 274,2 mil unidades. Na compa-ração com o mesmo mês do ano passado, as vendas foram 24,1%.

Nos dois primeiros me-ses deste ano, as vendas de veículos novos acumulam alta de 19,5%, totalizando 519 mil unidades.

No mês passado, as ex-portações somaram 1,1 bi-lhão de dólares, aumen-to de 16,6% sobre janeiro e avanço de 31,4% ante fe-vereiro de 2010. No bimes-tre, as vendas externas do setor cresceram 28,7%, pa-ra 2,04 bilhões de dólares. Os números incluem má-quinas agrícolas.

Em unidades, as vendas externas em fevereiro fo-ram de 64,564 mil autove-

ículos, expansão de 20,4% sobre janeiro e aumento anual de 21,5%. Já as ven-das de veículos importados foram 7,6% superiores em fevereiro sobre o mês an-terior e registraram alta de 53% ano a ano, para 61,95 mil unidades, responden-do por 23% das vendas to-tais no mercado interno.

A Fiat liderou as ven-das do setor no mês passa-do, tendo comercializado 60.737 mil automóveis e co-merciais leves, crescimento de 29,98% sobre janeiro.

A Volkswagen, que em janeiro havia superado a Fiat e saltado para a pri-meira posição, apurou vendas de 54.608 mil ve-ículos em fevereiro, ligei-ra queda mensal de 0,34%.

Na sequência, a GM

vendeu 12,6% mais entre janeiro e fevereiro, conta-bilizando 46.329 mil uni-dades, enquanto a Ford comercializou 23.646 mil veículos, volume 3% maior na mesma base de comparação.

As vendas de cami-nhões pesados, por sua vez, somaram 3.862 mil unidades em fevereiro, incremento de 23% ante janeiro e avanço de 59,4% em relação a um ano antes.

A Scania vendeu 1.073

mil unidades em feverei-ro, 75,6% mais que no mês anterior. A Volvo co-mercializou 890 unidades, crescimento de 39,5%,já a Mercedes-Benz vendeu 951 caminhões, queda de 8,1% sobre janeiro.

Foto: divulgação

Muitas rodasIndústria automobilística segue com números positivos

As montadoras, em fevereiro, atingiram o recorde para o mês; mais de 310 mil unidades foram produzidas no país

Page 15: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 15Automercado

Diretoria do Grupo To-niello e representantes da Peugeot receberam

convidados na noite da últi-ma terça-feira, 29 de mar-ço, para apresentação da Orleans, nova autorizada da montadora francesa em Bauru. O evento ainda mar-cou o lançamento antecipa-do do Peugeot 408 na cida-de. A campanha do sedan que é a grande novidade da marca só foi lançada nacio-nalmente no dia 2 de abril.

O 408 adota o conceito de arquitetura semi-ele-vada, desenvolvido com sucesso pela Peugeot. O carro oferece o máximo em espaço, visibilidade e luminosidade aos seus passageiros. As dimen-sões externas do veículo proporcionam uma exce-lente síntese entre habita-bilidade excepcional e al-

Cheirinho de novoConcessionária da Peugeot em Bauru antecipa lançamento do sedan 408

to nível de segurança.As dimensões do Peu-

geot 408 são imbatí-veis para a categoria no mercado brasileiro: 4,69 metros de comprimen-to, 1,81 metro de largu-ra, 1,51 metro de altura e 2,71 metros de entreei-xos, isso sem contar a ca-pacidade do porta-ma-las. No ambiente inter-no, além do espaço que se traduz em conforto, o Peugeot 408 seduz pelo

desenho, arquitetura e so-fisticação dos materiais.

O modelo é equipado com motor 2.0 Flex de 151cv em todas as versões e com a opção da nova caixa de câmbio AT8. Tu-do isso sem contar com o alto nível de equipamen-tos de segurança ativa. Um exemplo é o ESP, con-trole eletrônico de estabi-lidade que integra adicio-nalmente o ABS. Em se-gurança passiva, o sedan

é dotado de seis airbags: dois frontais, dois laterais e dois de cortina. Ofere-ce oito posições de pro-teção, sendo duas dian-teiras, duas laterais e du-as cortinas que protegem os ocupantes dos bancos dianteiros e traseiros.

O Peugeot 408 vem em três versões de aca-bamento: Allure, com opções de câmbio me-cânico e automático; versão Feline e versão Griffe, ambas com câm-bio automático. O con-sumidor pode se apai-xonar pelas nove alter-nativas de cores: Preto Perla Nera, Cinza Alu-minium, Cinza Gra-phite, Cinza Manito-ba, Cinza Cendré, Ver-melho Luc, Dolomites, Azul Bourasque e Bran-co Banquise.

Foto: divulgação

Page 16: Revista O Comércio - Abril de 2011

Natureza Viva16 Lençóis Paulista Abril de 2011 Lençóis Paulista Abril de 2011 17Natureza Viva

A natureza que sobrevive na regiãoCinzeiro

Essa árvore popular-mente conhecida como “Cinzeiro” é nativa da re-gião. A espécie mede entre 8 e 12 metros de altura, cos-tuma ter copa arredonda-da, com tronco de 30 a 40 centímetros de diâmetro.

É revestida por uma cas-ca acinzentada, pouco esca-mosa e estriada. As folhas aparecem em quantidade de quatro por nó. Suas flo-res são amarelas e vistosas. O fruto, em cápsula, apre-senta várias sementes ala-das. É comum florescer de outubro a março.

É comum o Cinzeiro

aparecer em áreas de flo-resta e cerrado. É encontra-do, principalmente, nos es-tados de Minas Gerais, Goi-ás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

O Cinzeiro também é co-nhecido como Fruta-de-Tu-cano, Caixeta, Cinzeira, Co-xa-de-Frango, Rabo-de-Tu-cano, Rabo-de-Arara, Ca-nela-Santa, Amarelinho, Vinheiro, Pau-de-Tucano, Pau-Doce e Vinheiro-do--Mato. O nome mais popu-lar, Cinzeiro, veio da cor da casca do tronco, acinzenta-da. Até a logomarca do Jar-dim Botânico de Bauru faz referência a esta espécie.

A Revista O Comércio tem o prazer de apresentar ao leitor a editoria Natureza viva. Vamos explorar o que nossa região esconde em meio à natureza que resiste ao redor de nossas cidades. A comunidade vai conhecer quais os animais, aves, peixes, répteis, plantas, solos, pedras e outras particularidades que nossa fauna e flora abrigam, agregando também a área geológica. O projeto se divide em três segmentos naturais que se caracterizam por suas qualidades, são eles: Reino Animal, Reino Vegetal e Reino Mineral.

JiboiaAnimal fácil de ser en-

contrado nas matas da re-gião, a jiboia é uma serpen-te não-venenosa, que pode chegar até a quatro metros de comprimento. É a se-gunda maior cobra do Bra-sil, só perdendo para a Su-curi. Costuma habitar áre-as de Mata Atlântica, restin-gas, mangues, cerrado, caa-tinga e Floresta Amazônica.

É basicamente um ani-mal com hábitos notur-nos. Detecta as presas pe-la percepção do movimen-to e do calor, surpreendo--as em silêncio. Alimenta--se de pequenos mamífe-

ros, principalmente, ratos, aves e lagartos. A jiboia ma-ta sua presa por constrição, ou seja, sufocando-a com o próprio corpo, para depois então ingerí-la. A digestão é lenta – pode levar sete dias ou mais. Nesse perío-do, a jiboia fica em estado de torpor.

É frequente, nos notici-ários, a aparição ou captu-ra dessa serpente em nossa comunidade. Geralmente, evitam contato com huma-nos e quando isto ocorre, algumas emitem um som originado pelo ar expirado dos pulmões e podem tam-bém dar botes defensivos.

Terra RoxaTerra roxa é solo fértil, é o

resultado de milhões de anos de decomposição de rochas basálticas. É caracterizado pela sua aparência verme-lho-roxeada, devido à pre-sença de minerais de ferro.

No Brasil, esse tipo de solo aparece nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Pau-lo, Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul.

Esse solo teve muita im-portância, já que, no Bra-sil, durante o fim do sécu-lo XIX e o início do sécu-lo XX, foram plantadas la-vouras de café, propician-

do o desenvolvimento. Ho-je, a terra roxa é propícia ao desenvolvimento de outras culturas, como a cana.

O nome terra roxa é da-do a esse solo devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se a ele como “terra rossa”, já que rosso em italiano significa vermelho. Por causa da si-milaridade entre essa rossa e roxa, o nome “terra roxa” acabou se consolidando.

Outra vertente faz alusão aos imigrantes espanhóis que chamaram o solo de “tierra roja”, mais tarde, adaptado ao português como terra roxa.

Fotos: ilustraçãoReino Animal Reino Mineral Reino Vegetal

Page 17: Revista O Comércio - Abril de 2011

Natureza Viva16 Lençóis Paulista Abril de 2011 Lençóis Paulista Abril de 2011 17Natureza Viva

A natureza que sobrevive na regiãoCinzeiro

Essa árvore popular-mente conhecida como “Cinzeiro” é nativa da re-gião. A espécie mede entre 8 e 12 metros de altura, cos-tuma ter copa arredonda-da, com tronco de 30 a 40 centímetros de diâmetro.

É revestida por uma cas-ca acinzentada, pouco esca-mosa e estriada. As folhas aparecem em quantidade de quatro por nó. Suas flo-res são amarelas e vistosas. O fruto, em cápsula, apre-senta várias sementes ala-das. É comum florescer de outubro a março.

É comum o Cinzeiro

aparecer em áreas de flo-resta e cerrado. É encontra-do, principalmente, nos es-tados de Minas Gerais, Goi-ás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.

O Cinzeiro também é co-nhecido como Fruta-de-Tu-cano, Caixeta, Cinzeira, Co-xa-de-Frango, Rabo-de-Tu-cano, Rabo-de-Arara, Ca-nela-Santa, Amarelinho, Vinheiro, Pau-de-Tucano, Pau-Doce e Vinheiro-do--Mato. O nome mais popu-lar, Cinzeiro, veio da cor da casca do tronco, acinzenta-da. Até a logomarca do Jar-dim Botânico de Bauru faz referência a esta espécie.

A Revista O Comércio tem o prazer de apresentar ao leitor a editoria Natureza viva. Vamos explorar o que nossa região esconde em meio à natureza que resiste ao redor de nossas cidades. A comunidade vai conhecer quais os animais, aves, peixes, répteis, plantas, solos, pedras e outras particularidades que nossa fauna e flora abrigam, agregando também a área geológica. O projeto se divide em três segmentos naturais que se caracterizam por suas qualidades, são eles: Reino Animal, Reino Vegetal e Reino Mineral.

JiboiaAnimal fácil de ser en-

contrado nas matas da re-gião, a jiboia é uma serpen-te não-venenosa, que pode chegar até a quatro metros de comprimento. É a se-gunda maior cobra do Bra-sil, só perdendo para a Su-curi. Costuma habitar áre-as de Mata Atlântica, restin-gas, mangues, cerrado, caa-tinga e Floresta Amazônica.

É basicamente um ani-mal com hábitos notur-nos. Detecta as presas pe-la percepção do movimen-to e do calor, surpreendo--as em silêncio. Alimenta--se de pequenos mamífe-

ros, principalmente, ratos, aves e lagartos. A jiboia ma-ta sua presa por constrição, ou seja, sufocando-a com o próprio corpo, para depois então ingerí-la. A digestão é lenta – pode levar sete dias ou mais. Nesse perío-do, a jiboia fica em estado de torpor.

É frequente, nos notici-ários, a aparição ou captu-ra dessa serpente em nossa comunidade. Geralmente, evitam contato com huma-nos e quando isto ocorre, algumas emitem um som originado pelo ar expirado dos pulmões e podem tam-bém dar botes defensivos.

Terra RoxaTerra roxa é solo fértil, é o

resultado de milhões de anos de decomposição de rochas basálticas. É caracterizado pela sua aparência verme-lho-roxeada, devido à pre-sença de minerais de ferro.

No Brasil, esse tipo de solo aparece nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Pau-lo, Minas Gerais e do Mato Grosso do Sul.

Esse solo teve muita im-portância, já que, no Bra-sil, durante o fim do sécu-lo XIX e o início do sécu-lo XX, foram plantadas la-vouras de café, propician-

do o desenvolvimento. Ho-je, a terra roxa é propícia ao desenvolvimento de outras culturas, como a cana.

O nome terra roxa é da-do a esse solo devido aos imigrantes italianos que trabalhavam nas fazendas de café, referindo-se a ele como “terra rossa”, já que rosso em italiano significa vermelho. Por causa da si-milaridade entre essa rossa e roxa, o nome “terra roxa” acabou se consolidando.

Outra vertente faz alusão aos imigrantes espanhóis que chamaram o solo de “tierra roja”, mais tarde, adaptado ao português como terra roxa.

Fotos: ilustraçãoReino Animal Reino Mineral Reino Vegetal

Page 18: Revista O Comércio - Abril de 2011

Planeta Sustentável Lençóis Paulista Abril de 201118

Qualquer pessoa que tenha um espaço li-vre em casa (varan-

da, cobertura, terraço, quintal, área de serviço) com alguma incidência de sol pode se dar ao luxo de cultivar um hortinha. Mesmo que o ambiente se-ja pequeno, dá para plan-tar ervas medicinais, aro-máticas, até hortaliças e legumes frescos, livres de produtos químicos.

Os benefícios de uma horta em casa são inú-meros. Além de propor-cionar um ambiente vi-vo, uma alimentação mais saborosa e nutritiva, po-de incentivar o convívio entre amigos, familia-res e também estimular o aprendizado de crian-ças que residem em cen-

Oswaldo aproveita o espaço disponível em seu quintal, no Jardim Caju, para cultivar verduras, legumes e frutas

tros urbanos.O aposentado Oswal-

do Alexandre da Silva as-simila esse conceito e faz bom uso do quintal que têm, no Jardim Caju. O que ele produz vai para a mesa e ajuda no sustento da família. A vantagem é ter sempre legumes orgâ-nicos na alimentação, a baixo custo.

Alface, almeirão, ce-bolinha, hortelã, pés de frutas. Oswaldo trata tu-do que planta com mui-to amor e dispensa horas do dia com o cultivo. Es-tá sempre buscando solu-ções para melhorar a pro-dução. Ele chegou a cons-truir uma estufa. É ali que começa a germina-ção. As mudas permane-cem protegidas até que es-

tejam prontas para ir para o canteiro.

Antes de se aposentar, Oswaldo trabalhou como motorista. A horta nos fun-dos da casa ele cultiva já há 12 anos. Para ele, o cultivo dos vegetais virou um pas-satempo e um hobby.

Oswaldo conta que sempre gostou de mexer com a terra. Foi assim que cresceu. Antes de se mudar para a cidade, vi-via na zona rural. Cultivar a horta também se tornou uma forma de lembrar co-mo era a vida no campo. “Chego aqui e esqueço da vida. É uma terapia, gos-to muito de cuidar das mi-nhas verduras”, opina.

Para adubar os produ-tos de sua horta, Oswal-do usa apenas bagaço de

cana, numa demonstra-ção de que no seu quin-tal sustentável muita coi-sa pode ser reaproveita-da. O resultado são legu-

mes e verduras saboro-sos. Outra característica do canteiro é a organiza-ção e limpeza, marcas re-gistradas do aposentado.

“Aqui não tem agrotóxico, é tudo muito saudável. To-dos os dias tenho verduras fresquinhas na minha re-feição”, convida.

Direto da hortaFoto: Fernanda Benedetti

O aposentado Oswaldo Alexandre da Silva fala dos benefícios de manter em casa um horta bem cuidada

Page 19: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 19Viagem & Aventura

E sta empreitada é co-nhecida pelos aman-tes da aventura: des-

cobrir as belezas da Amé-rica Latina em duas ro-das. Pois o casal Letícia Prado, 23 anos, e Mil-ton Tangerino, 31, deci-diu conhecer a vizinha Argentina de motocicle-ta. Os dois estão juntos há oito anos e são noivos.

A viagem foi realiza-da em outubro de 2008 e os pombinhos passa-ram 10 dias em solo es-trangeiro. “Foi de repen-te que resolvemos viajar. Todo ano guardamos di-nheiro para conhecer um lugar diferente e naque-le ano meu noivo me avi-sou, com apenas um mês

Diários de motocicletaO casal Letícia Prado e Milton Tangerino desvendou as belezas da América Latina viajando em duas rodas

de antecedência: nós va-mos para a Argentina de moto”, lembra. Letícia aceitou na hora.

Os amigos chamaram Letícia e Milton de lou-cos. A motocicleta, uma Twister, não é a melhor opção para uma viagem longa, mesmo assim aca-bou carregada, embo-ra o casal nem tenha le-vado tanta coisa. “Levei seis peças de roupa. A ca-da hotel que a gente para-va, eu tinha que lavá-las e secá-las”, conta.

A aventura foi gratifi-cante e ofereceu a possibi-lidade de desfrutar paisa-gens de tirar o fôlego, em solo nacional ou estran-geiro. “Escolhemos a Ar-

gentina por aventura, fo-mos parando em todas as cidades antes de chegar lá. Visitamos as Cataratas de Foz Iguaçu (no Estado do Paraná), fomos no Para-guai”, destaca. No itine-rário teve até um cassino, com tapete vermelho, dig-no de cinema. “Maravi-lhoso, um sonho”, resume.

Uma das coisas que mais chamou a atenção de Letícia foi o hábito gastronômico dos argen-tinos. “A comida de lá é bem diferente. No café da manhã tem ovo mexido e salsicha. A pizza parece um pão caseiro rechea-do. É grossa e com pou-co recheio”. O que prova que é difícil superar o fei-

jão com arroz.Diante de tanta novida-

de, ao casal só faltou mes-mo dançar um tango na terra de Carlos Gardel. Não

dançou, mas se rendeu à beleza dos passos criados por nossos ‘hermanos’.

“Não dancei, mas as-sisti a vários espetáculos

de tango. No cassino on-de jantávamos todas as noites tinha show, um mais lindo que o outro. Fiquei encantada”.

Foto: arquivo pessoal

O casal Letícia e Milton, com uma Twister, rodou até a terra de Evita Perón, Carlos Gardel e Diego Maradona

Page 20: Revista O Comércio - Abril de 2011

Beleza & Estética20 Lençóis Paulista Abril de 2011

Bem que xampu e con-dicionador poderiam entrar para o hall das

duplas infalíveis, tipo Bat-man e Robin, arroz e fei-jão, confete e serpentina. É difícil imaginar um sem o outro, não é mesmo? Não existem estatísticas, mas provavelmente os dois cos-méticos são os mais utiliza-dos pelas brasileiras no dia a dia. Nesta matéria, você vai conhecer suas caracte-rísticas e saber porque eles são grandes aliados da be-leza feminina.

Um limpa, o outro hidrata

Uma dobradinha certei-ra: enquanto o xampu lim-pa, deixando as cutículas dos fios abertas, o condi-

Xampu e condicionadorSaiba por que essa dupla é tão importante para manter os fios saudáveis ; use o produto ideal para o seu tipo de cabelo!

cionador hidrata e fecha as cutículas. Embora a asso-ciação dos dois seja bené-fica para a maioria das pes-soas, não necessariamente os produtos devem ser usa-dos por todo mundo. Isso tem a ver, claro, com o tipo de cabelo. Quem tem cabe-lo muito oleoso deve abo-lir o condicionador ou usar com uma certa moderação.

Para quem tem cabelo misto ou oleoso, o ideal é la-var o couro cabeludo com um tipo de xampu e o res-tante do cabelo com outro. A técnica dá um excelente resultado. E o condiciona-dor deve ser passado apenas nas pontas, nunca na raiz.

DiversidadeExistem diversos tipos

de produtos no mercado, para cabelos oleosos, tin-gidos, alisados, quimica-mente tratados. As maté-rias primas mais utilizadas atualmente são o poliqua-ternio e cera de abelha, pa-ra os tingidos. Quem quer proteger contra radiação deve escolher os que con-tenham filtros UVA e UVB, além de extrato de folha de oliva.

Já a queratina hidrolisa-da, silicones e agentes ca-tiônicos recuperam os fios danificados e ajudam no tratamento dos alisados. Os produtos naturais mais badalados do momento são os óleos de oliva, abacate e macadâmia. Os orgânicos não ficam de fora: têm con-quistado uma legião de fãs

preocupadas com a saúde. Elementos químicos como carbono, hidrogênio e en-xofre também estão pre-sentes em xampus e con-dicionadores.

Tem que alternar o xampu?

Uma das grandes ques-tões é se devemos substi-tuir o xampu e o condicio-nador regularmente para o cabelo não “viciar”. O cabe-lo natural não corre tanto esse risco. Agora, para os tratados quimicamente, o ideal é ter dois tipos de xampu para revezar e ba-lancear. A dica para deixar as madeixas sempre bo-nitas é escolher um mais neutro e outro com mais vitaminas.

Foto: divulgação

Page 21: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 21Saúde & Comportamento

Todos os corpos vivos pulsam. Os músculos se contra-em e se expandem, assim como, todos os órgãos. No entan-to, diante de uma experiência ruim, forte ou constante, o cérebro modifica o funcionamento pulsátil para poupar o organismo. Passado o momento difícil, o organismo pode-ria voltar a pulsar, mas nem sempre é assim que aconte-ce. Além do zen-budismo, as novas pesquisas científicas em neurociências e em biologia molecular mostram que o sistema nervoso assimila a experiência vivida e podem interferir no funcionamento das células do organismo ou mesmo no seu agrupamento. Ou seja, não é só oxigênio, água e alimento que produzem células e tecidos no corpo.

Tudo o que você sente, pensa e faz estão atuando nas suas células e na forma como elas se multiplicam agora mesmo. Isso não quer dizer que só terá saúde se tiver uma vida perfeita, mas indica que a forma de li-dar com os problemas, de superar os impactos, de in-teragir nos relacionamentos com os demais e consigo mesmo é que é fundamental para uma saúde harmô-nica. Ser flexível, permeável o sufi-ciente para saber ouvir e negociar e coerente o suficiente para se fa-zer ser ouvido e respeitado.

Dra. Salete CortezPsicóloga clínica, pós graduada e especialista em pânico e depressão.

Células e Sentimentos

O câncer de mama é um mal comum entre mu-lheres acima dos 35

anos. Segundo a ginecolo-gista e obstetra Vivian No-ronha Gonzaga, este é o ti-po de câncer que mais mata mulheres no Brasil. A cura da doença pode estar no diag-nóstico precoce.

Vários fatores podem contribuir para o apareci-mento de tumores na ma-ma. Um dos principais é a hereditariedade, ou seja, o grau de parentesco com mulheres que já desenvol-veram a doença, como mãe e filha ou irmãs.

Entretanto, a médica lem-bra que as condições ambien-tais e mesmo o estilo de vi-da também podem ter inter-ferência. Ela cita a primeira gestação após os 30 anos ou mesmo a ausência de filhos,

Diagnóstico precoceCâncer de mama é comum principalmente em mulheres acima dos 35 anos de idade

sedentarismo e consumo ex-cessivo de bebida alcoólica, por exemplo.

Realizar o auto-exame e uma mamografia anual – no caso de mulheres com mais de 40 anos – pode garantir o diagnóstico precoce. “O exa-me da mama não é um pre-ventivo e sim para a educa-ção das mulheres, já que em muitos casos elas têm mais

facilidade de encontrar nó-dulos do que o ginecologista. O tratamento varia de acor-do com o estado do nódulo, o tamanho e se diagnostica-do precocemente”, informa.

De acordo com Vivian, atualmente existem várias formas de tratamento. “Exis-te uma cirurgia que retira apenas o nódulo e mais uma região onde ele se encontra-

va, isso se a doença for diag-nosticada precocemente”, ex-plica. Em casos mais extre-mos, é necessário fazer a reti-rada da mama por inteiro. A doença também é tratada por radioterapia e quimioterapia.

As chances de cura de-pendem do diagnóstico. “Se for um nódulo pequeno, diagnosticado no início, a cura chega até 90%. Se o caso for um pouco mais compli-cado, não chega a 50%”, diz.

A prevenção também está ligada uma alimentação sau-dável e balanceada, com ati-vidade física. “Se a pessoa se alimenta corretamente e faz atividade física, isso ajuda na prevenção. E claro, fazer os exames anualmente e não ter medo e nem vergonha de procurar ajuda médica, isso é fundamental e de extrema importância”, conclui.

Foto: Fernanda Benedetti

Prevenção e diagnóstico são importantes, segundo Dra. Vivian Noronha

Page 22: Revista O Comércio - Abril de 2011

Moda & Estilo22 Lençóis Paulista Abril de 2011

O outono/inverno 2011 chega com tudo nas lojas de todo o País,

e em Lençóis Paulista, isso não poderia ser diferente.

As apostas são diversas, mas mostraremos sem-pre a parte mais charmo-sa e comercial desta esta-ção que pede alguns cui-dados, já que as noites se tornam bem mais frescas a partir de agora.

Quem nos presenteia com muito charme e de-licadeza nessa edição é Larissa Garcia. A menina doce e delicada que sonha com as passarelas do mun-do da moda é a nossa Ga-

Reinventar, reconstruir, recomeçar, refazer, acreditar; tudo isso é o que povoa e move a imaginação do ensaio deste mês

Fabiano Grama rota da Capa deste mês, esbanjando profissiona-lismo e naturalidade a ca-da novo clique.

O caos e a força que movem o ser humano nos momentos de aflição – te-ma tão explorado pela mí-dia depois da catástrofe no Japão – servem de cená-rio nesse ensaio. A inten-ção é repetir aquela histó-ria que tanto ouvimos da flor de lótus, que surge no meio do lodo, ou do dia-mante, que vive nas entra-nhas do carvão.

Pensamos para este en-saio, um local que transmi-tisse uma mensagem de in-centivo a todas as pessoas que se veem na necessida-

de de recomeçar uma vida, um trabalho ou mesmo um relacionamento. Em meio ao caos, a tragédia e a des-truição é possível - mesmo que difícil - encontrar uma certa beleza na capacidade que o humano tem de re-construir, de reconquistar, de refazer sua história.

A meia-calça de tom es-curo e bem opaco, com sa-patos abotinados, dita os looks de outono da Mo-da Cape.

A maquiadora Pauli-nha Maciel pinta uma mu-lher de traços fortes e selva-gens, denotando coragem e iniciativa no momento de arregaçar as mangas e re-construir uma vida.

Reconstrução

O shorts jeans atra-vessa a estação e vira febre com a meia calça preta bem opaca. Per-feito se usado, como na foto, com uma blu-sa em tom neutro, um pouco mais comprida, tipo minivestido.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 23: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 23Moda & Estilo

A blusa de manga pre-sunto (aquela manga fofinha) vem para ficar nesta estação e aparece em cores li-sas e também estam-padas (como na foto), fica bacana com o ar pesado do jeans black e cinto dourado.

As camisas estilo alfaia-taria fazem contraste com as tão usuais ber-mudas jeans. Também podem ser usadas com sandálias um pouco mais leves construindo um visual elegante que confere destaque para a mulher.

Fotos: Fernanda Benedetti

Page 24: Revista O Comércio - Abril de 2011

Moda & Estilo24 Lençóis Paulista Abril de 2011

Quem também ganha um charme especial agora são os vestidos que podem e devem ser usados com as meias e os sapatos estilo abotinados.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 25: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 25Moda & Estilo

Making Off

• Roupas: Moda Cape• Consultor de Moda: Fabiano Grama• Cabelo e Maquiagem: Paulinha Maciel• Fotografia: Fernanda Benedetti

A Garota da CapaAbril 2011

• Nome: Larissa Garcia

• Aniversário: 16 de Fevereiro (16 anos)

• Signo: Aquário

• Mãe: Rita de Cássia P. de Freitas

• Pai: Cristiano Garcia de Freitas

• Filme: Marley e Eu

• Perfume: Dior

• Hobby: Dança

• Livro: A Cabana

• Música: Cada um no seu lugar; Sorriso Maroto • Prato: Lasanha

• Viagem dos Sonhos: Paris

Fotos: Fernanda Benedetti

Page 26: Revista O Comércio - Abril de 2011

Entretenimento26 Lençóis Paulista Abril de 2011

HORÓSCOPOÁries Touro Gêmeos

21/03 a 20/04 21/04 a 20/05 21/05 a 20/06

Câncer Leão Virgem21/06 a 20/07 21/07 a 20/08 21/08 a 20/09

Libra Escorpião Sagitário21/09 a 20/10 21/10 a 20/11 21/11 a 20/12

Capricórnio Aquário Peixes21/12 a 20/01 21/01 a 20/02 21/02 a 20/03

Mais uma vez sua carreira e vida domésti-ca são ativadas pelas energias astrais. De-pois de um difícil mês voltado para difi-culdades com contratos e amizades, mui-tas coisas começam a se resolver. Ques-tões mal resolvidas no setor voltam para uma nova tentativa de solução. Você de-ve manter a calma e evitar brigas e rom-pimentos desnecessários.

Para os librianos solitários, a tendência a conhecer muitas pessoas continua altíssi-ma. Comunicação em alta, muitos even-tos sociais, encontros com novos e velhos amigos serão as marcas do mês. O velho e o novo brigam por supremacia e você de-ve refletir antes de qualquer atitude, pois a impulsividade estará muito alta. Procu-re cuidar de sua saúde.

O futuro será sempre o seu foco e to-das as suas ações estarão voltadas para ele. Alguns projetos e planos de médio e longo prazo devem ser revistos e re-avaliados neste período. Seja minucio-so e organizado, faça planejamentos ra-cionais, não deixe que as emoções to-mem conta de negociações e novos em-preendimentos.

A necessidade de romper com situações estressantes será tamanha que você terá que fazer um enorme esforço para não jogar para o alto pessoas e situações das quais mais tarde pode se arrepender. A tensão será tão grande que você pode fa-zer muitas besteiras. Os esportes, a medi-tação e algumas atividades que equilibrem a agressividade serão muito bem-vindas.

Mais um mês em que suas energias estarão voltadas para as finanças e novos investi-mentos. O mês não será fácil, pois essas energias que atingem seu setor de finan-ças são energias de tudo ou nada. Tanto pode haver ganhos como perdas, portan-to, todo cuidado é pouco neste momen-to. Seus valores passam por uma espécie de destruição radical.

Mais uma vez o universo dá a você uma chance para mudar esse padrão de forma consciente. Você precisa começar a cons-truir uma rotina diferente da atual, olhan-do de frente para problemas desencadea-dos por ela. O estresse tem sido seu grande inimigo e deve ser debelado o mais rápido possível. Muitas mudanças no trabalho po-dem estar causando esse estado de espírito.

A fase é bem melhor que a anterior leoni-no, carregada de esperanças e otimismo. Muitos planos podem mudar de rumo, mas, certamente, mostrarão melhor efi-ciência e as oportunidades serão maiores. Estudos e viagens estarão presentes du-rante todo mês. Se puder comece aquele curso de especialização que vem adiando já há algum tempo.

Durante o mês você pode sentir certa sen-sação de solidão, mesmo que esteja acom-panhado. Você estará mais quieto e vai pre-ferir a vida doméstica a festas e burburi-nhos sociais. A lua nova em Áries aumenta ainda mais sua necessidade de reclusão e re-flexão. Na verdade, este é um momento de preparação e atividade interior para o novo ano astral que começa na terceira semana.

O período é de muito movimento, no-vidades e situações inusitadas. Reuniões de negócios e muito movimento mu-dam o astral de sua vida. Convites e en-contros sociais, novas amizades e muitas viagens. Como você pode ver, tudo po-de acontecer, menos a passividade e cal-maria. Costumo aconselhar maior dedi-cação à saúde.

Energias compatíveis estarão presentes du-rante todo mês. As mudanças que certamen-te ocorrerão em sua vida daqui em diante te-rão como ponto de partida as questões que envolvem seu coração. A criatividade tam-bém estará presente de todas as maneiras. Se você estiver envolvido com as artes, a decora-ção, a comunicação ou atividade que envolva a criatividade, este será um bom momento.

A fase é ótima para novas parcerias e so-ciedades. Se já estiver envolvido em so-ciedades, este é um ótimo momento pa-ra novas oportunidades de negócios, com possibilidade de ganhos altos. As finanças continuam em fase de reestrutura e revi-são de gastos e ganhos, com possibilida-de de maior organização e conseqüente aquisição de bens imóveis.

As mudanças continuam, especialmente se você for um profissional independente. Questões empresariais que envolvam acor-dos, parcerias e contratos devem ser minu-ciosamente avaliadas para que você não ve-nha a enfrentar ainda mais problemas. No-vos contatos e contratos com outras em-presas devem acontecer neste momento, assim como, bons acordos comerciais.

Fonte: internet

Page 27: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 27Publicidade

Page 28: Revista O Comércio - Abril de 2011

Culinária & Gastronomia28 Lençóis Paulista Abril de 2011

Ingredientes:

Ademir Elizeu SebrianCozinheiro e proprietário do Bichano Delivery

Rendimento: 4 pessoas

Bacalhau é a estrela das receitas prepara-das no feriado de Pás-

coa. Consumir pratos à ba-se deste peixe já é tradição para os brasileiros católi-cos no feriado de Sexta-Fei-ra Santa. Seguindo os pre-ceitos religiosos, os católi-cos evitam carnes verme-lhas nesse dia, em respeito a Jesus Cristo.

Do ponto de vista nu-tricional, o peixe é um ali-mento recomendável na dieta. De preferência deve ser cozido ou assado. Algu-mas espécies, como o sal-mão, têm alto valor nutri-cional e características que não se encontram em todos os alimentos.

Embora este ano o pre-ço do bacalhau seco este-

Tá na mesaAprenda receitas com peixe para a Sexta-Feira Santa ou para ocasiões especiais

ja menor do que na Páscoa do ano passado, o valor do pescado ainda é um pouco salgado. Mas para quem não abre mão de consumir pescados no feriado, peixes frescos como sardinhas e salmão são bons substitu-tos aos tradicionais pratos

de bacalhau.Vale lembrar que é pre-

ciso ter atenção na hora de comprar o peixe, para ter certeza de que é um produ-to fresco. O mesmo vale pa-ra a conservação e manusea-mento em casa, que deve res-peitar as regras de higiene.

Para quem não abre mão do bacalhau, mas gosta de economia, uma boa pedi-da é a receita proposta a se-guir. O peixe pode ser ser-vido com arroz branco. Ve-ja como preparar este pra-to, que rende muitos elo-gios para o cozinheiro.

Foto: divulgação

Falsa Bacalhoada

• 1Kg de filé de abrótea (bacalhau nacional);• 1 pimentão verde;• 1 pimentão vermelho;• 300g de tomate;• 1/2 Kg de batata;• 2 cebolas grandes (picadas);• 1 cabeça de alho (picado);• 200g de azeitona verde;• 1 pitada de orégano;• sal, pimenta, cheiro verde e limão a gosto.

Modo de Preparo:Descongele o peixe e tempere com sal, pimenta e li-mão. Monte na assadeira: Azeite, cebola, alho, tomate, batata, pimentão e azeitonas.Coloque o peixe e cubra com o que foi colocado an-teriormente.Coloque cheiro verde e azeite.Cubra com papel alumínio. Deixe no forno por uma hora. Retire e sirva com arroz branco.

O peixe é prato obrigatório na Sexta-Feira Santa das famílias que seguem as tradições católicas

Page 29: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 29Publicidade

Page 30: Revista O Comércio - Abril de 2011

Campeão de Vendas30 Lençóis Paulista Abril de 2011

“Tem que conhecer o que está ven-dendo e saber o perfil do seu cliente para atendê-lo. Oferecer bons pro-dutos e formas de pagamento”. Sueli Regina Pescara D’ávilaBezziê Modas

“Tem que ter simpatia, conheci-mento, dedicação, sentir a neces-sidade do cliente e o que ele está procurando”.Gisele Silze MicadeiÓpticas Contente

“Primeiramente, o vendedor tem que ter personalidade, um bom diálogo, gostar do que faz e ofe-recer bons produtos ao cliente”José Antonio A. dos SantosLojas Silva

“Boa postura, profissionalismo, gostar do que faz e dar qualidade no atendimento ao cliente para que ele saia satisfeito da loja”.Roberto CaçadorLojas CEM

Fotos: Fernanda Benedetti

O brilho das joias seduz e fascina quem admi-ra. Atrás do balcão e

ajudando a administrar uma das lojas mais tradi-cionais do segmento em Lençóis Paulista, a Mona-lisa, Juliano José Purga-no sabe bem o significado dessa expressão.

Ao longo de 20 anos de carreira no segmento, já fez um pouco de tudo: de vendedor a auxiliar de ou-rives. São duas décadas de dedicação, realização e su-cesso profissional.

“Na verdade nunca fui um vendedor. Essa tarefa veio junto com outras fun-ções que exercia dentro da empresa. Trabalho há 20 anos na Monasilsa Joias,

Brilho das joiasJuliano Purgano conta experiência de duas décadas no segmento comercial

comecei como auxiliar de ourives, depois fiz trabalho de office boy e também fi-cava no balcão para ajudar a vender em dias de movi-mento. Aí fui pegando jeito. Hoje sou gerente”, resume.

Juliano se declara apai-xonado pelo trabalho que realiza. “Adoro o que eu faço. Não me vejo em ou-tra profissão que não seja o comércio”, confessa.

Durante esse longo pe-ríodo dedicado à Monalisa, Juliano passou a ser iden-tificado com a loja e tam-bém a ser uma referência em vendas. Para ter suces-so nesse segmento que ele tanto aprecia, não há segre-dos, mas sim compromisso.

“O vendedor tem que

saber o que ele está ofere-cendo para saber orientar o cliente. Só para dar um exemplo de produto, ho-je temos diversos tipos de relógios, várias funções e o vendedor tem que saber o que cada um faz e da neces-sidade do cliente em rela-ção ao produto. Se for uma

joia que o consumidor es-tá procurando, temos que conhecer em qual ocasião usar. Não existe técnica, te-mos que atender todos os clientes de forma igual. O importante é ele sair da loja satisfeito e feliz com o pro-duto que está levando para casa”, define.

Foto: Fernanda Benedetti

Page 31: Revista O Comércio - Abril de 2011

Lençóis Paulista Abril de 2011 31Voluntários do Bem

No Jardim Primavera, em Lençóis Paulista, a solidariedade de uma

mulher ajuda a matar a fo-me de dezenas, centenas de pessoas, que nem sem-pre têm o que por à mesa. Na carteira de identidade, o nome que consta é Ânge-la Aparecida Velozo Deve-za, mas quem já foi tocado por sua bondade a reconhe-ce como Ângela da Sopa.

Hoje, aos 45 anos, Ân-gela é funcionária pública e trabalha como monitora na escola municipal Ézio Pac-cola. É querida das crian-ças – ela também os consi-dera como se fossem filhos. E não podia ser diferente.

Ângela da Sopa mora no Jardim Primavera des-

Solidariedade que mata a fomeMoradora do Jardim Primavera não mede esforços para ajudar pessoas carentes do bairro e fazer a criançada mais feliz

de 1990. Há 19 anos rea-liza o trabalho voluntário de preparo e distribuição de alimentos para a comu-nidade carente. Também é reverenciada por organi-zar festinhas para a crian-çadaEvento que consta no calendário do final de ano e no dia 12 de outubro.

Ela conta que desde que se mudou para o bairro sentiu necessidade de aju-dar. Começou organizando as festinhas. Em 1999, co-meçou a preparar um ‘so-pão’ na sua casa. Quem ti-vesse fome, podia chegar e saciá-la. Até hoje são 50 li-tros de alimento, três ve-zes por semana: às segun-das, quartas e sextas-feiras.

O trabalho voluntário

de Ângela conquista adep-tos. Hoje em dia ela conta com ajuda de outras pes-soas do bairro para o pre-paro do alimento. Mais do que isso, depois que virou notícia, ganhou apoio de uma indústria local de massas, a Orsi, para via-bilização do projeto.

A empresa patrocinou uma pequena reforma nos fundos da casa de Ângela, montou uma cozinha com-pleta, inclusive com a doa-ção das panelas, e também coopera com mantimentos. Os donativos chegam de di-versas empresas e pessoas. “Graças a Deus os empresá-rios de Lençóis me ajudam muito. Sem eles não sei co-mo iria fazer para manter

meu trabalho social”, diz.Para Ângela, receber

apoio é algo muito impor-tante. “Desde o início te-nho anjos que me ajudam, pessoas do bem, e Len-çóis é uma cidade privile-giada, pois a solidariedade está no sangue das pesso-as”, comenta. “Sempre rece-bi ajuda e muito apoio da minha família e das minhas companheiras, que hoje são meu braço direito na sopa. Tenho um grande sonho que é comprar uma casa para realizar os meus tra-balhos voluntários aqui do bairro. Vou batalhar para isso. Quero agradecer a to-dos que me ajudam nesses anos e quem quiser ajudar, estou à disposição”, conclui.

Fotos: Fernanda Benedetti

São quase 20 anos de voluntariado; Ângela da Sopa, como é conhecida, conta sua história de luta e trabalho pelo bem estar de sua comunidade

Page 32: Revista O Comércio - Abril de 2011

Publicidade32 Lençóis Paulista Abril de 2011