Revista Nosso Setor Ceará - Edição 30 - Nov/Dez

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Revista do segmento supermercadista com foco nas capitais do Nordeste.

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Baião, batuque e rapadura – Conheça o Carnaval cearense

Boa gastronomia, belas praias e gente boni-ta: mistura ideal para a folia do Carnaval. E a festa cearense não

fica atrás. É bem diversificada, sem ponto específico para co-memoração. Há vários locais da cidade, dispersando as pessoas de acordo com gostos e locali-zações.

Para quem deseja curtir um ótimo Carnaval, opções não faltam: uma metrópole cheia de blocos carnavalescos, bada-lação nas praias e tranquilidade nas serras. Pensando na sua de-cisão de curtir um feriado car-navalesco “arretado”, a revista Nosso Setor prepara um roteiro com as principais festas cearen-ses em fevereiro.

Pré-carnaval

Em Fortaleza, as festividades se dão em janeiro com os fa-mosos pré-carnavais nos fins de semana. O "aquecimento" é fei-to com carnavais de rua, onde bandas e blocos passeiam pe-los bairros da capital aos sons de vários ritmos nordestinos e samba.

Na cidade, as festividades são centralizadas em três pon-tos específicos: Praia de Irace-ma, Avenida Domingos Olím-pio e Praça do Ferreira. Porém, a programação é bem diversa, com vários shows e carnavais de rua espalhados pelos bair-ros e praças, embalados pelos artistas da terra.

Para os apreciadores da agi-tação, os blocos de rua costu-mam atrair muita gente bo-nita. A exemplo do Baqueta Clube de Ritmistas, um projeto musical de samba com sede próxima ao Centro Dragão do Mar, na Praia de Iracema.

Criado em 2007, pelo seu atual diretor-geral e mestre de bateria, Carlos Henrique (Car-linhos), e surgido inicialmente

CAPAFoto: Tribuna do Ceará

Bloco Baqueta agita as ruas da capital Fortaleza.

Fotos: Divulgação

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como uma escola de percus-são, o Baqueta foi diversifican-do suas atividades mas man-tendo o objetivo inicial de divulgar a cultura do Samba no estado do Ceará. Para isso, inclui em seu repertório clás-sicos do samba, sambas-enre-dos de Escolas do carnaval ca-rioca e músicas adaptadas para o ritmo, de diversos cantores, tais como Chico Buarque, Jor-ge Benjor, Gonzaguinha e Ma-ria Rita.

A primeira vez que o Baque-ta desfilou no Pré-Carnaval de Fortaleza, foi no ano de 2010, quando através de uma parce-ria com a Casa de Shows Buo-ni Amici's, a bateria do grupo

integrou o Bloco Bons Amigos. Já no ano seguinte, em 2011, o Baqueta Clube de Ritmistas de-cidiu sair de forma totalmente independente, criando o Bloco do Baqueta e sendo eleito já em seu primeiro ano de desfile como o melhor bloco do Pré--Carnaval pelo Jornal O Povo..

Em 2012, o projeto chegou na cidade do Rio de Janeiro, ao abrir duas filiais, uma em La-ranjeiras, outra na quadra da União de Jacarepaguá, e tendo como coordenador Viní-cius Ximenes, diretor de bate-ria da Portela.

O grupo ainda possui uma escolinha de percussão, que temo objetivo de formar rit-

mistas com um bom nível téc-nico para compor a bateria do bloco durante os desfiles do Pré-Carnaval de Fortaleza. Na Escolinha são ensinados vários instrumentos como surdo, ta-rol, repique, tamborim, cuíca, chocalho, entre outros.

A tradição do mela-mela

O clássico mela-mela, ocorre em várias localidades de Forta-leza e interior do Ceará. A festa se constitui em sujar as demais pessoas enquanto dançam ao ritmo de axé, forró, sam-ba, swingueira, entre outros. São usados sprays de espuma, goma e ovo.

Fotos: Divulgação

Fotos: Divulgação

O festival de Jazz e Blues de Guaramiranga é outra opção mais tranquila no Carnaval cearense.

Litoral Leste movimentado

No litoral leste, o município de Aracati tem um dos carna-vais mais tradicionais do Esta-do. Na cidade, são encontradas as famosas praias de Canoa Quebrada e Majorlândia. Na programação carnavalesca são inúmeras atrações de peso no cenário musical. Em 2013, a famosa banda Aviões do Forró movimentou um grande núme-ro de pessoas num lindo cená-rio de falésias e mar.

No passo do Jazz

Para aqueles que gostam de mais frio e tranquilidade, Guaramiranga é um ótima pe-dida. Bonita e aconchegante, a cidade também chamada de “Cidade das Flores” está locali-zada na região serrana do Es-tado, sendo uma microrregião de Baturité. Sua temperatura varia entre 18 ºC e 25 ºC..

O tradicional mela-mela também tem seu espaço no Carnaval cearense.

No período de Festival em Guaramiranga, a cidade respi-ra jazz e blues, com programa-ção durante todo o dia. Ofici-nas, bate-papo com atrações, ensaios abertos e shows pro-porcionam grandes momen-tos de puro deleite musical ao público. No pós-Carnaval, algumas das grandes atrações repetem o show em Fortaleza.

Para a 14ª edição, o Festival convidou importantes nomes do jazz e do blues, alguns já reconhecidos nacional e inter-nacionalmente, com carreiras consolidadas, e outros que agora despontam como gran-des intérpretes, também den-tro e fora do Brasil.

Fonte: Dégagé

Fotos: Divulgação

A famosa praia de Canoa Quebrada recebe muita folia e agitação.

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EVENTO

Itamar Representações comemora 30 anos de sucesso

A tradicional empresa Itamar Representa-ções comemorou três décadas de su-cesso. A solenidade

ocorreu no Iluminato Buffet e contou com a presença de re-presentantes de empresas de várias partes do Brasil, como a Baby Brink, Rosita, Munditoys, Grow, Calesita e a Metalúrgica Mor, as mesmas, contempla-ram a empresa de seu Itamar com uma placa parabenizando suas atividades como empresá-rio. O evento ainda contou com a participação de supermerca-distas e parceiros, que brinda-ram o sucesso no ano de 2014, que registrou um faturamento de quase 15 milhões.

Presente no mercado há 30 anos, muitos dos produtos da Itamar Representações foram sucesso de venda. Fator que contribuiu para o crescimen-to e fortalecimento da marca, tornando-se uma das líderes no mercado brasileiro de brin-quedos, com presença marcan-te no varejo, supermercados e grandes redes. Sempre buscan-do inovações, o que prova o su-cesso da empresa.

Para os presentes no even-to restou o reconhecimento do compromisso, da organi-zação e da dedicação em seus 30 anos de atividades, através de um suporte pós-venda, um bom atendimento e a visão de seu Itamar como empreende-dor, sendo grande conhecedor do material com qual trabalha que é de alta qualidade. Tudo isso visando à organização dos colaboradores e promovendo agilidade, qualificação e satis-fação dos clientes.

Para Liduina Amorim, dos Mercadinhos São Luís, a par-ceria com a Itamar Representa-ções é regada de compromisso e responsabilidade. “A Itamar tem uma parceria muito boa conosco. Eu conheço mais a Michele que o próprio Itamar, já que meu contato com ela é maior. Ela sempre me aten-de muito bem e é uma pessoa que faz questão de está presen-te para resolver quando existe algum problema. Acho que a parceria tem que ser uma via de mão dupla, bom para os dois lados”, ressaltou Liduina.

Já o empresário Climar An-drade parabenizou o evento e

Fotos: Antonio V

ieira e Shayene

Fotos: Antonio V

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a parceria com a empresa, que segundo ele é bem conceitua-da e estruturada.“Eu vim fazer parte desse rol de clientes há pouco tempo, mas tem sido um prazer grande fazer negó-cio com o Itamar. Ele sempre oferece inovações e produtos de qualidade. É um profissional eficiente e transparente”, disse Climar.

Segundo o grande homena-geado da noite, o sucesso da empresa é explicado pelo seu conhecimento no ramo, fru-to de uma carreira construída desde a primeira oportunidade de emprego, ainda jovem. “Eu comecei como office boy, de-pois fui promotor de vendas, vendedor e, por último, repre-sentante. Eu passei por todo os estágios de um escritório de re-presentações. Muitos começam a ser representantes comerciais vindo de áreas completamente avulsas. Isso complica o suces-so. Nesse ramo, como em vários outros, precisa entender da ma-téria. O sucesso está em iniciar de baixo”, garantiu seu Itamar.

O empresário também re-conheceu que não são todos os escritórios que conseguem permanecer por tanto tempo no mercado.“Estou me sentin-do muito bem com essa come-moração da minha empresa, já que não é todo escritório de re-presentações que chega aos 30 anos. A maioria fica pelo meio do caminho. Agradeço muito a toda essa clientela, que veio me prestigiar e que contribuíram juntos comigo para o sucesso da Itamar Representações”, dis-se.

Peça fundamental para o su-cesso da empresa, Michele Te-les, esposa de seu Itamar, atri-buiu a longevidade ao cuidado no atendimento aos clientes. “Nós priorizamos o cliente, cos-tumo sempre falar nas reuniões para nossa equipe, que os pa-trões não são eu e nem o Ita-mar, e sim os clientes. Então, o importante no nosso trabalho é que o nosso cliente esteja satis-feito. Para isso, não apenas ven-demos, mas nos preocupamos com o acompanhamento do

pedido, da assistência na loja e da entrega da mercadoria.

A festa contou com convi-dados de várias partes do Bra-sil, como afirmou Michele. “Es-tamos felizes, pois veio gente do Rio Grande do Sul, de São Paulo, Rio Grande do Norte, Piauí, e de várias cidades do in-terior do Ceará. Isso nos deixa muito felizes. Saber que essas pessoas acreditam no nosso trabalho, faz com que essa fes-ta não seja só nossa, mas sim de todos”.

O setor supermercadista também esteve presente e foi motivo de agradecimento da empresária. “Eu gostaria de destacar a presença do públi-co de supermercados que tem sido grandes parceiros, contri-buindo muito para nosso cres-cimento. Agradeço ao pessoal do Pinheiro Supermercados, Cometa, Mercadinhos São Luís, Super do Povo, entre outros. São pessoas que nos atendem muito bem e sempre tem pres-tigiado nossos produtos”, com-pletou Michele.

Melhores momentos:

Elizete Rabelo, Antônio Luis Franco, Sr. Itamar e Michele Neide Cavalcanti, Dionisio Maciel e Sr. Itamar

Fotos: Antonio V

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Sr. Itamar, Kátia Coelho, José Aurineto e Michele

Sr. Itamar, Michele e Antônio Vieira

Michele, Sr. Itamar e amigos

Ilma Machado, Sr. Itamar, Michele e Carlos Zedi Machado

Sr. Itamar, Michele e amigos

Sr. Itamar e amigos

Elizete Rabelo e Antônio Luis Franco

Climar Andrade, Adriana Andrade, Sr. Itamar e Michele

Fotos: Antonio V

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Daniel Fischer, Liziane Fischer, Ricardo André e Juliemara

Dionisio Maciel e Neide Cavalcanti

Michele, Fernando Martins, Viviane Sara e Sr. Itamar

Jarbas Martins, Irlândia Pinheiro, Sr. Itamar, Dona Lora e Duiles Maria

Denis Albuquerque, Angélica Feijó, Sr. Itamar e Michele

Sr. Itamar , Fernando Cardoso, Felicidade Cardoso, Tina Vilage e Michele

Michele , Sandra Ramalho, Juliano Ramalho e Sr. Itamar

Jorge Crija e Cristiane Crija

Fotos: Antonio V

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Ingrid, Daniel Santos, Lina Costa, Luciano Junior ,Tatiana da Costa, Sr. Itamar e Michele

Luciano Moreira, Luciana Moreira e Sr. Itamar

Marisa Silva, Luiz Antonio, Claudio Henrique, Ana Lícia e Fládia Araújo

Zilson Pontes, Margareth Pontes, César Aboir e Eline Aboir

Kátia Coelho, José Aurineto, Sr. Itamar e Michele

Yara Alves, Rafael Fontenele, Luciane Escossio e Nivaldo Souza

Maryane Sousa, Bruno Castro, Rejane Oliveira, Edson Olivieira e Daniel Albuquerque

Neide Diniz, Manuel Dionísio, Eudes Martins e Moneide Diniz

Fotos: Antonio V

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Gleuci Maria, Glenila Maria e Ricardo Bezerra Sérgio Vasconcelos, Sr. Melo e Maria José

Paulinho Leme, Sr. Itamar e Michele

Paulinho Leme, Sr. Itamar e MichelePaulinho Leme, Sr. Itamar e Michele

Paulinho Leme Sr. Itamar, Paulinho Leme e Michele

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Homenagem da Mor Metalúrgica

Homenagem ao Sr. Itamar

Festa em homenagem aos 30 anos da Itamar Representações

Homenagem da Mor Metalúrgica

Fotos: Antonio V

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Sr. Itamar e Michele

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ieira e Shayenne Am

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AO MEU FILHO

MEU FILHO POR QUE PARTISTES TÃO CEDO DEIXANDO-NOS A SÓS NESTE MUNDO CAUSANDO-NOS UM SOFRIMENTO PROFUNDO DE NÃO VER-TE MAIS NESTE ENREDO

LEMBRO-ME DE CALMA, TUA HARMONIA TEU SEMBLANTE AS VEZES TRISTONHO RECORDO-ME E AS VEZES PARECE UM SONHO JÁ QUE NÃO POSSO ABRAÇAR-TE TODO DIA

NÃO ESTAIS CONOSCO EM MATÉRIA PORÉM, ESTÁS EM NOSSOS CORAÇÕES PELO MUITO QUE EM VIDA TEREMOS

AGUARDO COM MUITA ANSIEDADE TENHO CERTEZA QUE NA VERDADE UM DIA AINDA NOS ENCONTRAREMOS

RUBENILSON BANDEIRA

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EVENTO

ACESU promove festa de final de ano e homenageia Honório Pinheiro

A Associação Cea-rense de Super-mercados – ACESU reuniu no dia 19 de novembro, as-

sociados, empresários e forne-cedores do setor, numa grande festa em comemoração ao Dia do Supermercadista. O evento aconteceu no La Maison Buffet e contou ainda com a presença de autoridades públicas como o Secretário da Fazenda do Estado do Ceará, João Marcos Maia, representando o Governo do Estado do Ceará, o vice-pre-sidente da Associação Cearense de Atacadistas e Distribuidores - ACAD, Auricélio Aguiar Paren-te e os presidentes eleitos da Federação das Câmaras de Di-rigentes Lojistas (FCDL), Freitas

Cordeiro, e da Câmara de Diri-gentes Lojistas (CDL), Severino Ramalho Neto. Os convidados puderam se confraternizar ao som de muito forró pé-de-serra e baião, com o músico Adelson Viana e Banda, que recepcio-nou a abertura da cerimônia com muita animação.

O atual Presidente da ACE-SU, Proprietário do Center Box Supermercados, Gerardo Vieira Albuquerque, que sucedeu Se-verino Ramalho Neto em agos-to de 2014, abriu a solenidade reforçando a continuidade da gestão anterior. “Deixo aqui o compromisso em dar continui-dade ao valoroso trabalho que vem sendo realizado pela ACE-SU, sempre buscando melhorias para alcançarmos a qualidade e

o fortalecimento do setor su-permercadista cearense”, res-saltou Gerardo em seu discurso. Na ocasião, o novo presidente entregou o Troféu João Melo ao empresário Honório Pinhei-ro, por sua forte atuação frente às conquistas em prol do de-senvolvimento do comércio no Ceará, além de sua representa-tividade como líder na forma-ção de grandes parcerias para o setor supermercadista. “Sinto--me honrado de estar receben-do o Troféu João Melo, que faz referência a um dos maiores empreendedores do Estado e que sempre tive como espelho por seu exemplo de humanida-de e sua visão futurista de ges-tão. Nosso modelo de adminis-trar deve se assemelhar a esse

Fotos: Antonio V

ieira e Shayenne

grande líder”, enfatizou Honó-rio, eleito este ano, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Ele pontuou ainda sobre a neces-sidade da união do setor, prin-cipalmente, através da ACESU. “Associados somos muito mais representativos”, disse o em-presário.

O troféu entregue na soleni-dade, leva o nome do empresá-rio João Batista Melo, fundador dos Mercadinhos São Luiz. "Foi bem no início de minha histó-ria como varejista que conheci o João Melo, um dos espelhos que tive", disse Honório.Em 2013, a homenagem foi confe-rida ao empresário José do Egi-to Frota Lopes Filho, presiden-te da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de

Produtos Industrializados.Para o presidente da Câma-

ra de Dirigentes Lojistas (CDL), Severino Ramalho Neto, a ho-menagem foi justa, levando em conta os serviços prestados por Honório no setor super-mercadista. “Honório é mais um representante cearense no cenário nacional do ramo de supermercados. Fico lisonge-ado de vê-lo receber o troféu João Melo, o qual é meu tio, e que nos honra muito”, disse Severino.

Quem discursou também foi o Secretário da SEFAZ, João Marcos Maia, que enfatizou a relevância do varejo para o bom desempenho da economia do Estado. “O comércio varejista representa 73% do PIB nacio-nal, no Ceará, a representativi-

dade de arrecadação é até 20% do valor total. Lembrando que nos tornamos referência em todo o país tanto na iniciativa privada quanto na pública, pela capacidade empreendedora do cearense. Até o final do ano, nosso estado vai crescer 3,5%, um índice maior do que a pre-visão de crescimento do país”, reforçou João Maia, ressaltan-do o compromisso do Governo do Estado em atender as neces-sidades do setor supermerca-dista.

Balanço do mercado em 2014

Além da homenagem a Honório Pinheiro, o evento encerrou simbolicamente as atividades do setor supermer-

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cadista em 2014. Em entrevista à revista Nosso Setor, diversos empresários que estiveram pre-sentes na festa puderam expor o balanço do ano de 2014. A começar pelo presidente da ACESU, Gerardo Vieira Albu-querque, que atentou para a importância da união na cate-goria. “Estamos concluindo o ano de 2014, somando forças, ideias e participações de todos os empresários, visando enfren-tar as dificuldades que são nu-merosas. Também é importante termos as parcerias do Estado e dos órgãos competentes, como DECON e PROCON e Vigilância-Sanitária. Essa união possibilita a melhora nos serviços presta-dos, aprimorando o trabalho para os próximos anos”, lem-brou Gerardo.

Já José Ximenes, proprietário dos supermercados Frangolân-dia, a presença das empresas multinacionais balançaram o mercado neste ano. “O setor supermercadista termina mais um ano com muito sucesso. Porém foi um ano muito com-petitivo, haja vista o aperto das

grandes multinacionais que se instalaram e ratificaram suas empresas em Fortaleza. A pre-visão para 2015 é de expansão para outras cidades do interior do Ceará”, ressaltou Ximenes.

Para o presidente da Max Rede e proprietário dos super-mercados Moranguinho, José Alberci, 2014 foi um ano pro-veitoso para suas pretensões como empresário. “Foi um ano muito bom, já que alcançamos o objetivo de conseguir abrir uma loja planejada em Paca-jus, município que precisava de uma grande estrutura. Para o grupo Moranguinho foi um ano proveitoso e para Max Rede também. Crescemos bastante e a previsão é de mais lojas abrin-do em 2015”, revelou Alberci.

SENAI - Hotel Oásis - Hotel Quality - Hotel Vila Galé - Gran Marquise - Hospital Angeline - Hospital Unimed - Shopping Aldeota

DesinsetizaçãoEspécie: Blattella germânica (Barata alemã de cozinha)Espécie: peri planetta americana ( Barata de esgoto)Espécie: Atta spp (Formiga saúva)Espécie: Acromyrmex spp ( Formiga Quenquém)Espécie: Tytius serrulatus (Escorpião amarelo)Espécie: Pheneutria nigriventer (Aranha Caranguejeira)Espécie: Loxoscelidae (Aranha marrom)Espécie: Culex quinquefasciatus (Muriçoca ou Pernilongo)Espécie: Aedes aegypti (Mosquito da dengue)Espécie: Musca doméstica (Mosca Doméstica)

DescupinizaçãoEspécie: Cryptotermes brevis. (Cupim de madeira seca) Espécie: Coptotermes havilandi (Cupim subterrâneo)

DesratizaçãoEspécie: Mus musculus (Camundongo, catita) Espécie: Rattus Norvegicus (Ratazana, ou gabiru) Espécie: Rattus Rattus (Rato preto, Rato de telhado, Orelhudo, Rabudo)

RepelênciaMorcegos e pombos

Tratamento do Mosquito Aedes Egipt com máquinas Fog e FumacêTratamento das Larvas do Mosquito Aedes Egipt com Larvicidas Biológicos

CIPControle Integrado de Pragas

MIPManejo Integrado de Pragas

Limpeza com desinfecção de cisternas, caixas-d'água e poço com análises físico-química e bacteriológica

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sAúdE

IKA MOANA: Surf como motivação para trabalhar

Ogrupo IkaMoana, formada por dez lindas garotas uni-das pela proposta de divulgar a es-

sência do surf: estilo de vida, aventura, amizade e união, cuja tradução não poderia ser mais apropriada: conexão com o mar e protegido dos ventos.

O grupo é constituído por Amanda Rodrigues, Natasha Facó, Diana Serrano, Raíssa Car-neiro, Karla Lima, Larissa Luana, Fernanda Oliveira, Natália Melo,

Dandara Borges e Nina Tajra, e já tem prestígio em Fortaleza pela beleza e espírito aventu-reiro de viajar por lindas praias do Brasil, aproveitando o que a vida pode oferecer de melhor.

Como surgiu

A criação do grupo se deu em 2012, a partir da ideia de Dandara e Amanda, de reali-zarem a primeira viagem como forma de injetar nas pessoas que as acompanhavam pelas

redes sociais, os benefícios do surf. O destino foi um dos car-tões postais mais belos do país: a praia de Pipa (Rio Grande do Norte). Em meio a desafios, risadas e curtição, se aventu-raram na praia do Amor, praia das Cacimbinhas e Baía Formo-sa..

Mesmo com o pouco tem-po de existência o IkaMoana adquiriu uma visibilidade res-peitável, inclusive, atraindo pa-trocinadores. Fator contribuin-te para a segunda viagem, na

Fotos: Divulgação

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paradisíaca Itacaré, no sul da Bahia. Como de costume, elas se deleitaram nas ondas, culi-nária, trilhas em meio à Mata--Atlântica, cachoeiras e na ale-gria do povo baiano.

Voltadas às suas vidas pro-fissionais, as meninas deixa-ram um pouco os holofotes para apostar num caráter cada vez mais disciplinado. Algumas das integrantes via-jaram para estudar e outras buscaram aprimoramento na vida profissional. Apesar de não ter mais o caráter midiá-tico, as 10 lindas surfistas se reúnem constantemente para surfar. Quanto às viagens, os próximos paraísos da lista são Floripa (SC), Maresias (SP) e Praia dos Francês (AL).

Vencendo preconceitos

A beleza das garotas é prati-camente inevitável de se perce-ber. E elas não se incomodam ao serem referenciadas desse modo, porém, deixam claro que esse não é o principal foco do grupo. Apesar de serem bo-nitas, as Ikas garantem que o maior intuito é promover a cul-tura da saúde e da prática es-portiva.

Por ser uma equipe forma-da inteiramente por mulheres, juntas, elas tentam quebrar os

paradigmas do preconceito: A presença masculina ainda é maioria, porém isso não é mo-tivo para que elas deixem de sempre buscar o aprimoramen-to no esporte.

Se posicionar num meio ma-chista não é fácil, porém todas apontam que a prática do surf pelas mulheres tem ganhan-do dimensões maiores e, aos poucos, as conquistas estão vindo, tanto em nível competi-tivo como na própria promoção da qualidade de vida, acima de tudo. Apesar de não deixarem suas vidas profissionais de lado, as garotas certificam que o surf é fator fundamental para um ótimo desempenho no dia a dia corrido e cansativo da capital cearense.

Para Fernanda Oliveira, uma das precursoras do grupo, na rotina louca e corrida de estu-do, trabalho, engarrafamento, e todos os outros compromis-sos, o surf é o que a faz ter disposição pra acordar cedo e encarar as responsabilidades. “Acordar logo cedo, entrar em

contato com a natureza, apro-veitar o silêncio de um mundo desconectado por alguns minu-tos, colocar as ideias no lugar e contemplar toda a grandiosida-de da natureza, faz com que eu enfrente o dia de uma forma to-talmente diferente. Além disso, o surf me ensina a ter disciplina e perseverança para não desistir de um desafio até superá-lo no ambiente de trabalho, a ter pa-ciência e calma para esperar o tempo das coisas”

Fotos: Divulgação

Diana Serrano pega um tubo no Rio de Janeiro.

Dandara, Natasha e Natalia na viagem do Ika Moana à Itacaré.

Karla Rabelo mostra atitude quando o assunto é surf.

Foto: Felipe Alm

eida

Foto: Shot Up

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CAFÉ COM CONVIdAdO

Márcio Maia da “Pomar da Polpa” fala dos planos para 2015

Revista Nosso Setor (RNS): Conte-nos um pouco sobre a história da empresa.Márcio Maia (MM): Em 1994, após assistirem uma propagan-da sobre uma fábrica de má-quinas de despolpa, as três ir-mãs, Milena, Veruska e Patrícia, decidiram investir no ramo de Polpas de Frutas. A partir de então, deu-se início a realiza-ção de um sonho, o Pomar da Polpa.

RNS: Como surgiu o interes-se em trabalhar com o setor de polpas, que é algo bem

específico?MM: Na época eu era noivo da minha esposa Milena, que, jun-tamente com suas irmãs, deci-diram investir na fabricação de polpas de frutas. Eu trabalhava no ramo de supermercados e percebi que minha experiência seria muito importante para o desenvolvimento do setor co-mercial da empresa. Optei en-tão, por me dedicar integral-mente ao Pomar da Polpa.

RNS: Onde podemos encon-trar o produto Pomar da Polpa?

MM: Optamos por atender a centros varejistas e supermerca-dos. Entendemos que segmen-tar nosso centro de distribuição faz da nossa logística mais efi-ciente, melhor preparada para atender e até superar as expec-tativas dos nossos parceiros e canais de vendas.

RNS: Qual o diferencial que o Pomar da Polpa oferece aos seus consumidores?MM: O nosso compromisso com a qualidade. Respeitamos nosso cliente e por isso, inves-timos em melhorias contínuas

O Pomar da Polpa é uma indústria especializada na produção de polpas de frutas, a em-presa preocupa-se em levar o que há de melhor para o seu consumidor, acrescentando sabor e saúde ao dia a dia das pessoas. É 100% cearense e iniciou suas atividades em 1994, e hoje é reconhecida pelo alto padrão de qualidade de seus produtos, sendo re-ferência no mercado.

Seus produtos estão presentes nos principais supermercados do Ceará e é uma marca líder em seu segmento. São oferecidos dezesseis sabores de polpas de frutas, incluindo combinações de dois sa-bores, para agradar aos mais diversos paladares.

Tanto sucesso conquistado, graças ao empresário Márcio Maia, dono da marca, que conversou com a revista Nosso Setor e falou dos planos para 2015 e de como funciona o ramo no qual trabalha.

em processos. Começando pela seleção da matéria prima, onde somente as melhores frutas passam para a próxima etapa da produção. Podemos garantir e atestar a qualidade dos pro-dutos.

RNS: Como o público da ca-pital cearense está corres-pondendo aos objetivos da empresa?MM: Fidelizando-se a marca. Investimos maciçamente em ações de degustação, porque sabemos que o custo benefício do nosso produto é alto. Mas os clientes que provam, con-somem nosso produto, pois percebem a qualidade da nos-sa polpa. Hoje somos pionei-ros no segmento e isso nos faz acreditar que estamos no ca-minho certo, e que continuare-mos a entregar o que o cliente quer (Sabor e Qualidade).

RNS: Como é a relação do Pomar da Polpa com o Setor Supermercadista?MM: Hoje o Pomar da Polpa encontra-se nos principais su-permercados. Conseguimos a confiança dos clientes ofere-cendo sempre produto e ser-

viço de qualidade, valorizando uma parceria sólida. Mas, no começo não foi tão fácil con-vencer compradores no mer-cado. Quantas vezes escutei "seu produto é muito caro ", e aí argumentava: " Como posso vender 1kg de polpa pelo mes-mo preço da fruta? Só se eu lhe enganar" . Dependo da fruta, é necessário dois ou mais quilos da mesma para chegar a 1 kg de polpa. Existe todo um pro-cesso até nosso produto final.

RNS: Qual a sua avaliação, como empresário, do ano de 2014, tanto economica-mente quanto gerencial-mente para a empresa? MM: O ano de 2014 foi bas-tante instável economicamen-te, em todos os setores. O sentimento de incertezas eco-nômicas nos fez ainda mais dispostos a investir em nossa gestão e nos colaboradores. Implantamos melhorias no sis-tema de gerenciamento e con-tratamos novos colaboradores. Ampliamos nosso mercado e esperamos que os investimen-tos façam que 2015 seja um ano de “boas colheitas” para o Pomar da Polpa.

RNS: Quais são os planos da empresa para 2015?MM: Em 2015, iremos ampliar ainda mais o mercado e lançar novos produtos. Almejamos atender aos 184 municípios do Ceará, 84 municípios a mais dos que atendemos hoje. Focando sempre na melhoria contínua para o crescimento qualitativo do Pomar da Polpa.

RNS: Devido o nosso clima, existe algum trabalho es-pecial para garantir a pro-dução de todos os sabores durante todo o ano?MM: Sim. O Pomar da Polpa conta com quatro unidades de processamento de frutas, em Pernambuco, Bahia e Be-lém. Assim conseguimos obter as melhores frutas de cada es-tado e sofremos menos com as sazonalidades do clima. Depois de colhidas, as frutas maduras são encaminhadas para nossa unidade fabril e são transfor-madas em polpa em poucas horas. Em média são de 6 a 8 horas entre a colheita e o início do processo de produção das polpas. Isso evita que a fruta fermente e diminua a qualidade do produto.

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RNS: Como funciona a pro-dução e o padrão de quali-dade nas indústrias desse ramo? MM: Seguimos rigorosamente as especificações dos órgãos reguladores do segmento, por isso falo de nossos processos para especificar os padrões para as indústrias do ramo. Para garantir um alto padrão de qualidade, o Pomar da Pol-pa segue nove passos até a entrega nos Pontos de Vendas (PDV), sendo eles: recepção das frutas, seleção das melhores frutas, pré-lavagem, higieniza-

ção sob solução clorada, des-polpa, envase, congelamen-to em túnel, armazenamento em câmara fria e distribuição em caminhões frigoríficos de frota própria.

RNS: Como deve ser o arma-zenamento da polpa e a lo-gística? É preciso um carro especifico?MM: Após o processo de en-vase, as polpas seguem para o túnel de congelamento, sendo armazenadas em câmaras frias sob temperatura adequada, até o momento da distribuição.

O transporte deve ser realiza-do em caminhões frigoríficos, mantendo o congelamento da Polpa e a segurança do produto até o consumidor final.

RNS: Como é a seleção da matéria prima? MM: As frutas, provenientes de fornecedores criteriosamen-te selecionados, são recebidas por profissionais regularmente qualificados. Elas são avaliadas sob diversos aspectos e apenas os enquadrados no padrão de qualidade Pomar, seguem para a próxima etapa, a pré-lavagem.

Marcio Maia conversa com o Diretor Executivo da revista Nosso Setor, Antônio Vieira

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Page 16: Revista Nosso Setor Ceará - Edição 30 - Nov/Dez

CULTURA

Ceará – Terra de Seu Lunga e tantos outros ícones culturais

O ano de 2014 levou umas das figuras mais caricatas do Ceará, Joaquim Santos Ro-drigues, o "Seu Lun-

ga". Filho da cidade de Barbalha, no Cariri, Seu Lunga tinha 87 anos e estava internado devido a um câncer de esôfago. O cearense é um dos mais folclóricos nomes da cultura popular nordestina. Tor-nou-se personagem de inúmeras anedotas por suas respostas ao ''pé da letra'', diretas e intempesti-vas. O apelido foi recebido de uma vizinha que passou a chamá-lo de Calunga que, com o tempo foi re-duzido para "Lunga". Casado com dona Carmelita Rodrigues Cami-lo, era pai de 13 filhos, dos quais, dois morreram.

Como forma de homenagear esse cidadão, a Revista Nosso Setor faz um apanhado das principais fi-guras culturais do Ceará, além de falar de cidades que compõem o cenário artístico cearense.

O Rei das Diretas

Falecido em novembro de 2014, “Seu Lunga” foi um perso-nagem bastante presente na cul-tura nordestina, graças a sua obje-tividade em responder perguntas e as frases e causos que o deixaram famoso. Relembre algumas histó-rias atribuídas ao cearense.

Seu Lunga vai saindo da farmá-cia, quando alguém pergunta: - Tá doente, seu Lunga?- Quer dizer que seu fosse saindo do cemitério eu tava morto!!!

Seu Lunga, quando jovem, se apre-sentou à marinha para a entrevista:- Você sabe nadar? Pergunta o Ofi-cial.-Sei não senhor.-Mas se não sabe nadar, como é que quer servir à marinha?-Quer dizer que se eu fosse pra ae-ronáutica, tinha que saber voar!!

Seu Lunga vinha pela rua carre-gando um balde de leite quando na porta de sua casa a sua mulher pergunta:- Homi! É pra gente beber esse lei-te??- NÃO, É pra lavar a calça-da – Traz a vassoura, mulher! E joga todo o leite no chão.

O telefone toca e Seu Lunga:- Alô!- Bom dia! Mas quem está falando?- Você!

Joaquim Santos, o Seu Lunga.

Fotos: Divulgação

Ao som do pífano

É numa linguagem simples e com o sotaque nordestino carre-gado que os irmãos Aniceto dão início às suas apresentações. Re-presentantes do típico forró pé de serra da região do Cariri, no agres-te cearense, a banda carrega há 175 anos as tradições dessa cultu-ra popular.

Formado ainda no século XIX por José Lourenço da Silva, ou pelo “Véi Anicete”, ou que mais tarde se tornaria José Aniceto, um descendente de índios do Cariri, o grupo se encontra na terceira ge-ração e não deixa de lado a mú-sica antiga do sertão. A primeira formação tinha Anicete, amigos e parentes. Depois, o fundador foi ensinando o ofício para os herdei-ros.

Originária dos terreiros, pés de serra e da periferia do Crato, a Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto já alcançou considerável projeção regional, nacional e europeia, in-clusive brilhando ao lado de Her-meto Pascoal e do Quinteto Vio-lado.

A importância da cultura

Há 26 km da capital cearense, Guaiúba se destaca na produção cultural do Estado. São inúmeros os projetos voltados para as áreas de arte e cultura promovidos pelo Governo Municipal. Além disso, a cidade conta com um Centro de Arte e Cultura (CEARC), recheado de atividades para a população.

“Eu aprendi tocar sanfona porque sempre achei bonito e vi que o instrumento fazia par-te da história do Ceará. Não sou um dos me-lhores, mas quando toco eu me sinto parte do meu Estado e sinto que estou levando a frente o que muitos já fizeram. Quem sabe um dia possa sonhar em ser um Luiz Gonza-ga. Vou tocando e tentando” - João Mar-cos, aluno do curso de arcodeón do CEARC.

“Eu sou defensora da inclusão social que a Cultura proporciona. É atra-vés de cada opção artística cultural fornecida pelo município que muitas crianças desassistidas de projetos e às vezes pela própria família, saem da ociosidade para ir até um teatro ou em um evento de cultura popular, que a propósito atinge públicos diferencia-dos como homens, mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos. A vantagem é que ao invés das crianças estarem nas ruas, elas estão em uma atividade que vai trazer conhecimentos e que poderá ser de grande importância no futuro” - Juliane Silveira, Primeira Dama de Guaiúba.

Na música, o município se des-taca com o curso de Acordeón, o único gratuito do Ceará, que atrai alunos de vários municípios, inclusive de Fortaleza. Segundo o professor, Ícaro Souza, os cur-sos são caros, o que faz muitas pessoas procurarem Guaiúba por sonharem em viver da música ou simplesmente por gostarem do instrumento.

O município também conta com um grupo de Bumba Meu Boi, liderado por Seu Viana que resgata um dos traços mais mar-

cantes da cultura nordestina. A dança é uma das festas folclóricas mais tradicionais do Brasil. Nes-sa encenação, semelhante a um auto, misturam-se músicas, teatro e circo.

Segundo o secretário municipal de Cultura, Victoriano Ayres, cabe aos gestores oferecer apoio sufi-ciente a principal peça da propa-gação da cultura: o artista. “Seja ele escritor, pintor, cantor, com-positor é preciso fazê-lo se sentir importante. Alguém que é respei-tado pelo que é capaz de realizar, e, na velhice, mesmo se incapaz de criar, por limitações decorren-tes da idade, consegue transmitir suas vivências aos mais jovens. E é através dessa propagação de produção e vivências culturais que a sociedade se desenha cada vez mais saudável e criativa”, ressalta, Victoriano.

As manifestações artísticas como o teatro são comuns no município.

Irmãos Aniceto, tradição ao som do pífano.

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INAUGURAÇÃO

Supermercado Telefrango inaugura mais uma loja

A Empresa Telefrango sob o comando do empresário Nekim Car-neiro surgiu no ano de 2007. Com sua vas-

ta experiência de quinze anos no ramo alimentício, na direção da empresa Feth Frios Distribuidora, o jovem empresário adquiriu o an-tigo “Comercial Telefrango”, com o objetivo de ampliar seus serviços no atendimento à comunidade que necessitava de uma empresa que oferecesse a garantia de bons produtos e eficácia no atendimen-to atacadista de frangos, frios e embutidos em geral.

Aos poucos, a Distribuidora composta por sua equipe de trin-ta funcionários, foi ganhando um destaque no mercado local, modi-ficando e ampliando seu espaço físico, bem como, um mix de pro-dutos, o que contribuiu para que o empresário vislumbrasse o surgi-mento de uma loja toda especial, direcionada ao mercado varejista.

Em Junho de 2012 foi inaugu-rado o Supermercado Telefrango, com 360M² de área de venda.

Com muito empenho e dedica-ção de todos seus colaboradores e funcionários, a loja, em menos de dois anos, dobrou seu faturamen-to inicial, fazendo-se necessário uma ampliação para oferecer mais conforto e melhorar o atendimen-to ao cliente. Após quatro meses de reforma, o Supermercado foi reinaugurado em novembro do ano passado, com aumento de 55% na área de vendas, ficando com 600m² e com todos equipa-mentos novos, se tornando a mais nova opção para compras de pro-dutos de qualidade e excelência no atendimento.

Tudo isso num local de fácil acesso, seguro e confortável, as-sim como os clientes e funcioná-rios merecem. O evento contou com a presença de supermerca-distas, amigos, a família de Car-neiro. Sem contar os clientes que colaboram diretamente para o crescimento da empresa. Como é o caso de Maria Ivaneide, que frequenta o Telefrango desde sua inauguração, em 2012.

“Já compro aqui faz tempo e

sempre encontro ótimas promo-ções. Sem contar a qualidade dos produtos. Desde quando inaugu-rou, venho aqui, e hoje por acaso, passei para fazer compras após uma reunião e me deparei com a festa de reinauguração. A reforma ficou melhor. Deixou mais amplo e organizado e, pela decoração, ficou mais bonito. Agora vai facili-tar, o espaço maior dá sensação de maior conforto”, ressalta.

Já para Carlos Gonçalves, o di-ferencial da empresa está em acei-tar seu vale-refeição como forma de pagamento. “É a primeira vez que compro aqui, através da in-dicação de um amigo da empre-sa onde trabalho. Peguei o carro e vim conferir esse novo espaço. Adorei os preços, os produtos são de qualidade e as instalações são boas. O estacionamento é bem amplo. Vou divulgar para os ami-gos de trabalho, já que a maioria também usa o vale-refeição nas compras”, assegura.

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Melhores momentos:

Hanna Avila Carneiro e Nekim Carneiro

Nekim Carneiro e Bandeira

Nekim, Ramos de Lacerda e Marlon Lima A empresa Lebom ofereceu um lanche aos clientes

Ramos de Lacerda, Rubenilson Bandeira, Boanerges Rocha, Marlon Lima, Maycon Gomes Roosevet e Nekim Carneiro

Nekim Carneiro, abraçando clientesNekim Carneiro

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Page 19: Revista Nosso Setor Ceará - Edição 30 - Nov/Dez

Reinauguração do Telefrango

Os clientes conferiram a reinauguração

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CONFRATERNIZAÇÃO

Rede Uniforça realiza confraternização para levantamento das atividades de 2014

A Rede Uniforça reali-zou festa de confra-ternização e apre-senta relatório dos resultados de 2014

. A iniciativa aconteceu no dia 12 de dezembro, no Clube Re-senha. Criada em 1994, a Rede Uniforça conta atualmente com mais de 33 sócios, entre empre-sários e donos de aproximada-mente 50 supermercados. Com sede localizada na Rua Alberto de Oliveira, 857 – Barra do Ce-ará, num espaço de 10mil m², o local conta com um Centro de Distribuição (CD) de frutas, legumes e verduras (FLV). A en-tidade atua nos municípios de Fortaleza, Itapipoca, Fortim,

Aracati, Russas e Icapuí.Nidovando Pinheiro, Presi-

dente da Rede, falou da impor-tância da união e as dificulda-des do empresário que está só. Ele também lamentou a saída da Girlania, gestora da rede, elogiando trabalho desenvolvi-do por ela.

Climar Andrade, relações pú-blicas falou da campanha dos 22 anos da Rede, do sucesso e resultados em 2014, mas enfa-tizou a perda da gestora Girla-nia e obsevou que o mercado é assim, sempre cheio de oportu-nidades e o profissional sempre busca seus horizontes.

De acordo com o gestor ge-ral de compras do FLV, Mário

Ferreira, a Uniforça é a única Rede no Ceará que possui um CD deste seguimento. O FLV da Uniforça foi criado há cerca de quatro anos, a partir da ideia do ex-presidente da entidade, Joacy Fonseca, mais conhecido como Zezão. "Era preciso com-prar diretamente dos fornece-dores. Claro, havia o medo de não dar certo, mas estabelece-mos um prazo de 60 dias para avaliarmos o resultado. Hoje, são compradas cargas de ce-bola, pêra, morango, maçã, melão, entre outros, vindas de locais como Goiás, Santa Cata-rina, São Paulo, Sul de Minas, Pernambuco e Bahia, ou seja, de praticamente todo o Brasil.

Banco de imagens

Aproximadamente 99% do ma-terial vem de outros estados, pois o Ceará ainda é carente de fornecimento de produtos alimentícios. Além disso, temos um bom transporte e, devido a tecnologia, conseguimos man-ter a qualidade dos produtos", lembra Mário.

Ao chegar no CD, a carga é distribuída de acordo com o pedido de cada associado. O restante, que não pode ser en-tregue no mesmo dia, é enca-minhada às câmeras de conser-vação. "Temos quatro câmaras grandes: duas convencionais e duas anticâmaras. Ambas ar-mazenam as cargas até o mo-mento em que elas saiam do CD. A compra é feita apenas pelos associados da Uniforça.

Sendo oito operações de car-regamento e descarregamento por mês", pontua.

A Rede Uniforça possui for-necedores em todo o Brasil, principalmente em São Paulo, porém, a Associação já está cogitando comprar direto do Chile e da Argentina. "Temos inicialmente a intenção de comprar apenas o açúcar e de-vemos começar em três meses", afirma Mário.

No tocante à economia, comprando diretamente com o CD, Mário afirma que alguns associados conseguem econo-mizar em média 40%. "E o me-lhor é saber que há qualidade nos produtos, o que faz dimi-nuir o prejuízo, evitando o des-perdício. Você sabe que, 30%

da produção brasileira vai toda para o lixo, e isso tudo acontece pelo a forma de manuseio, co-leta e transporte inadequado? Além disso há uma agilidade maior, os caminhões chegam para carregar as mercadorias ao meio dia. Às 20 horas, os produtos já estão todos nas lojas e no dia seguinte já estão arrumados em suas sessões", explica Mário.

Atualmente, o valor comer-cializado pelo FLV da Unifor-ça gira em torno de 8 milhões mensais. "Temos até a ideia de expandir o CD, pois nossa área já está pequena, mas isso ainda é um projeto", afirma Mário. Ao todo, a Rede Uniforça gera cer-ca de 5 mil empregos diretos e indiretos.

Melhores momentos:

Climar Andrade

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