Revista maisa3

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Maísa Ano 1 | Edição nº 03 | Novembro / Dezembro - 2009 Ciência: o shampoo do futuro Recuperação de cabelos danificados por progressiva Criação do CEPESTRI Centro de Pesquisas e Estudos do Cabelo Dossiê Glutaroldeído

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MaísaAno 1 | Edição nº 03 | Novembro / Dezembro - 2009

Ciência: o shampoo do

futuro

Recuperação de cabelos

danificados por progressiva

Criação do CepestRi Centro de pesquisas e estudos do Cabelo

DossiêGlutaroldeído

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da empresa Véx VegetaisLANÇAMENTO

Creme pra limpar os fios?Sim. O Creme Higienizante HN é um higienizante indicado para tratamento e recuperação de cabe-los com ph desequilibrado e asfíticos.“Seu efeito é espetacular, usei depois da química, pra fazer escova e é simplesmente espetacular”, co-menta Derli, proprietária da Clínica do Cabelo de Raposos.As tricoterapeutas Sonia e Maria dos Reis ficaram impressionadas com o resultado deste creme higienizante.o Creme HiGieNiZaNTe contém uma alta con-centração de princípios ativos (30%); entre eles temos a castanha do Pará. È um regenerante da fibra capilar.Nos testes realizados, por alguns tricoterapeu-tas, todos foram unâ-nimes em dar 10 para todos os quisitos ana-lisados: brilho, maciez, penteabilidade, redução de volume, elasticidade, resistência. Outro comentário realizado pelos tri-coterapeutas que testaram o produto é que ele é econômico, rende muito.mas qual a difereNça eNTre HiGieNiZaNTe e xampu?Os Shampoos são termos usado na cosmética. Xampu lembra a área de beleza e higienizante lem-bra a área de saúde.Os tricoterapeutas, trabalham com higienizantes que são tricoterápicos de limpeza que tratam os fios. Eles precisam ficar 3 minutos em contato com o couro cabeludo e fio de cabelos para que os seus princípios ativos façam efeito. Através de minhas pesquisas, percebi que o termo xampu não era

ideal para os tricoterápicos da Véx, explica Maísa. Não só pelo termo, mas na verdade xampu e higie-nizantes são diferentes em sua composição e por incrível que pareça, os higienizantes possuem fór-mulas mais simples sem aquela quantidade de no-mes que encontramos nos xampus. A função prin-cipal do higienizante é além de cumprir a função estética que é limpar, cumprir a função de tratar os fios e couro cabeludo através da porcentagem cor-

reta de princípios ativos. Inclusive, os produtos que levam o nome de xampu da Véx serão tro-cados por Higienizantes. Exemplo: o Xampu Rea-linhante chamará Higie-nizante Realinhante.Outra novidade é o cur-so gratuito que a Véx está oferecendo para manicures.Neste curso a manicu-re aprenderá os funda-mentos da profissão de manicure e aprenderá a

tratar os pés com fitocosmecêuticos.

a linha dispõe de 3 produtos: Creme de descanso para os pés; •Gel Esfoliante; •Creme nutritivo para os pés.•

Para você receber a apostila, que é gratuita, basta ligar no telefone

(31) 3222-5531Estudar, comprar o kit de produtos,

praticar e pedir seu certificado.

Como sempre, a empresa Véx Vegetais está lançando tendências e trazendo novidades para os seus clientes.

Já EStá à VENDA O CREME HIGIENIZANtE HN

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Editorial Nesta Edição

Expediente

Olá, a prim

Direção GeralMaísa Stuani dos Santos

Projeto Gráfico e DiagramaçãoCésar P. Souza

ImpressãoSempre Editora Ltda.

Fale conoscoE-mail: [email protected]: (31) 88016805 / (31) 34126914

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A MINHA HISTÓRIA

Foi um caminho de 4 anos até eu chegar a conhecer pessoalmente Maísa Stuani.

Comecei o curso de cabeleireiro incentivada por uma amiga, foi começar e me apaixonar por tudo que era relacionado ao fio de cabelo, o que logo me levou a ser instrutora. A paixão munida ao desejo de aprendizado me induziu a muitas horas na internet a procura de informação ou cursos que pudessem me ajudar a ter mais conhecimento sobre toda estrutura folicular. O tempo passou...muitos cursos, muitas pesquisas e muitas descobertas. Entre tantas, as de que os cosméticos não eram bem aquilo que eu imaginava e que os chamados “cursos” não passavam de venda de produtos, nada mais. Até que fazendo algumas pesquisas cheguei ao site da Escola Hospital do Cabelo, na mesma hora enviei um e-mail pedindo informações sobre como poderia fazer o curso a distância, levou um tempo e rece-

bi a resposta de um curso on line. Pronto, começava ali minha história com a Véx Vegetais. Tinha finalmente encontrado o que por tanto tempo procurava, o curso mesmo a distância, superava as ex-pectativas, logo tratei de me inscre-ver para a próxima turma, desta vez presencial, mesmo estando no Rio de Janeiro, a distância não foi impe-dimento para chegar a escola. Foi quando pude conhecer e en-tender melhor toda filosofia da Véx Vegetais, o cuidado nas fórmulas, utilizando-se de matérias primas naturais, como óleos essenciais e extratos, altíssima concentração de princípios ativos que realmente re-cuperam o fio de cabelo e couro ca-beludo, sem a falsa maquiagem dos cosméticos. As ervas tem essa carac-terística de cuidar e tratar ao mesmo tempo...Os tricoterápicos Véx Vege-tais, é a solução que eu encontrei para a recuperação das patologias e tricoses das minhas tricopacientes.

LUZIA COSTA COUTO

Participe, conte sua história também!

Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

e a históriada Véx

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DEPOIMENTO aconteceu com o meu cabelo

Desde pequena sempre tive um carinho especial pelos meus ca-belos. Meus cabelos eram longos e cacheados. Minha mãe usava receitinhas naturais ara cuidar dele. Dava trabalho para desem-

baraçar, mas quando tratado ficava lindo. Quando cheguei na adoles-cência optei por usar meus cabelos escovados, devido a praticidade e ao meu trabalho.No meu trabalho minhas colegas sempre elogiavam meu cabelo, pois escovado ele passava da minha cintura.Além da escova, eu sempre relaxava meus cabelos. Como próximo ao meu trabalho havia uma escola de cabeleireiro e me falaram que o relaxamento lá era mais barato que num salão, resolvi ir no meu horário de almoço conhecer a escola e conversei com uma instrutora que disse que todo o trabalho era feito por um aluno, mas acompanhado por um instrutor.Resolvi marcar um horário e relaxar o meu cabelo na mesma semana. Cheguei lá toda e a recepcionista da escola chamou o aluno que ia me atender.Sentei na cadeira, veio uma instrutora que orientou o aluno e o mesmo dividiu meus cabelos em mechas e começou a relaxar. De repente sen-ti que tinha algo errado, pois o aluno ficou desesperado e começou a chamar a instrutora. Logo formou uma aglomeração em volta de mim e eu desesperada quando passei as mãos nos meus cabelos, os mesmos estavam soltando todo.Me levaram as pressa para o lavatório para enxaguar e eu no maior desespero chorando e todos tentando me acalmar.Fiquei no lavatório mais de 30 minutos. Passaram vários produtos e fizeram umas hidratações, falando que meu cabelo ficaria macio e legal.Quando terminou tudo, me levaram para a parte superior da escola e começaram a secar o meu cabelo. Percebi que não queriam que outros clientes vissem. Outro detalhe que percebi é que na onde estavam se-cando não tinha espelho.Quando tudo terminou e pedi para ver no espelho, fiquei em pânico: meu cabelo tinha caído pela raiz em volta da orelha, na parte de trás. Na verdade, ficara somente um tufo de cabelo na coroa da cabeça. Eu entrei desespero, comecei a chorar, me chamaram o dono da escola. Ele não sabia o que fazia e simplesmente fui embora arrasada para casa. Quando cheguei em casa, minha mãe ficou chocada, meu namorado criticou e eu entrei em desespero. Só sabia chorar.No outro dia, fiz um rabo de cavalo e fui trabalhar. No ônibus, na rua, todos me olhavam. Quando cheguei no trabalho, todas as minhas cole-gas ficaram chocadas com o acontecido.Eu nem consegui trabalhar, fui embora, cheguei em casa e me tranquei no meu quarto.Era final de semana, não quis namorar, não quis sair, só queria ficar trancada. Minha auto-estima estava mal, e eu me sentia um lixo. Me perguntava porque aquilo tinha acontecido comigo.

No domingo a tarde minha mãe chegou em casa da igreja e trouxe com ela uma notícia valiosa: era soubera através de uma amiga de uma pes-soa que era especialista em tratar cabelos e trouxe seu telefone para eu ligar.Eu saí do quarto e fui ligar para a profissional que era na verdade uma tricoterapeuta. Ela conversou comigo e pediu para eu ir ao seu trabalho que iria fazer uma consulta para diagnosticar o meu caso.No outro dia, ao invés de ir trabalhar, fui ao encontro da tricote-rapeuta.Ela fez uma consulta de mais de uma hora, explicou o que aconteceu no meu cabelo, me orientou a cortar os cabelos e fez um tratamento que se chama tricoterapia. Os meus cabelos ficaram curtos, não era o que eu queria, mas era a única solução no momento.Fiz 6 sessões de tricoterapia e somente depois relaxei os cabelos com esta tricoterapeuta. Em casa fiz manutenção com produtos naturais da linha Véx e graças a Deus, recuperei os meus cabelos.Hoje, depois de 3 anos, meus cabelos estão longos e bem tratados e eu agradeço de coração a tricoterapeuta que salvou os meus cabelos, levantou a minha auto-estima e resolveu o meu problema. Agradeço também a amiga da minha mãe que indicou esta pessoa ma-ravilhosa. Para quem estiver lendo este texto eu aconselho ter muito cuidado ao procurar um profissional para fazer química.Só eu e minha família sabemos o que eu passei.Eu aprendi a lição e no meu cabelo não deixo qualquer um mexer. Aprendi também que o barato custa caro.

Ana Clara

SE VOCÊ TEM UMA HISTÓRIA INTERESSANTE PARA CONTAR,POR FAVOR ENVIE UMA CARTA PARA O ENDEREÇO: “ACONTECEU COM O MEU CABELO”RUA RITA FERREIRA, 23

BAIRRO CAIÇARA BELO HORIZONTEMINAS GERAIS - CEP 30750-190

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NATURAL Cosméticos orgânicos na rota da harmonização

Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

Em maio, o European Cosmetics Working Group, entidade formada pelo BDIH (Alemanha), Bioforum (Bélgica) Cosmebio e Ecocert (França), ICEA (Itália) e OSA - Organic Soil Asscociation (Reino Unido) publicou a Cosmos (Cosmetics Organic and Natural Standards), sua proposta para harmonização dos requisitos para produtos cosméticos orgânicos e na-turais.

Esta publicação ocorre seis anos após o início das discussões e três meses depois de um período de consulta pública, mas pode ter chegado tarde devido ao grande movimento dos últimos anos na criação de outras propostas de certificação nos mercado norte-americano e europeu.

A proposta Cosmos apresenta pontos interessantes e arrojados com exigências mínimas, porém realistas especialmente para produtos cos-méticos. Pretende estabelecer uma plataforma sustentável para conciliar o progresso econômico do setor com a responsabilidade social, contri-buindo para o equilíbrio natural do planeta. Além disso, estimula proces-sos de produção sustentáveis considerando as dificuldades técnicas e as características que fazem de nossos produtos o que são, tentando assim dar fim a confusão entre produtos cosméticos e alimentícios.

Um dos pontos arrojados é a inclusão do conceito de “Green Che-mistry” como alternativa para a criação de novos agroingredientes qui-micamente processados, permitindo flexibilizar exigências em algumas classes de ingredientes dificilmente “naturalizáveis” e propondo um cronograma com datas para a criação de novos ingredientes, de acordo com os requisitos mínimos das formulações orgânicas visando reduzir a pressão sobre as empresas de produtos acabados e ajudando a preservar o alto grau de inovação característico dos nossos produtos.

Os ingredientes são classificados em cinco grupos: minerais, agroin-gredientes fisicamente processados, agroingredientes quimicamente processados, água e outros ingredientes.

A proposta estabelece um prazo de 36 meses para o uso de ingre-dientes que deverão ser substituídos por alternativas naturais ainda não disponíveis, mas com adequada margem de segurança para o consumi-dor. A água não é considerada no cálculo de ingredientes orgânicos da formulação e os fornecedores devem informar a proporção e a origem dos solventes conservantes e veículos nos extratos vegetais.

Fica banida a possibilidade gredientes que são somente aprovados

para uso. O cálculo da porcentagem de ingredientes não estabelece uma concentração mínima.

O produto acabado Cosmos pode ter dois níveis: produto cosmético certificado orgânico e certificado natural.

Para a certificação natural, as regras não estabelecem valores mí-nimos para ingredientes orgânicos apenas requisitos de rotulagem e a indicação da origem orgânica de algum ingrediente é limitada à expres-são “de agricultura orgânica”, ou similar, somente na lista de ingredientes INCI.

Na certificação orgânica as regras indicam: 95% dos agroingredien-tes fisicamente processados devem ser organicamente produzidos, 30% dos agroingredientes quimicamente processados devem ser de origem orgânica (somente daqui a 36 meses), o produto acabado deve conter no mínimo 20% de ingredientes orgânicos, exceção aos produtos enxagüá-veis, loções e pós, onde o mínimo é 10%.

Além disso, define regras para estocagem, fabricação e embalagens chegando a proibir tipos de materiais como o PVC e o poliestireno, bem como exige a execução de um plano de gerenciamento ambiental nas plantas de fabricação e sugere a auditoria do carbono liberado nas ope-rações.

Na rotulagem procura não induzir o consumidor a erros como no uso do termo “orgânico” no nome da linha ou empresa e veta o uso do termo “produto orgânico” em produtos com menos de 95% de ingredien-tes orgânicos (este ponto serve como abertura para a harmonização com outras regras aceitas pelo mercado mundial).

Também contém anexos das listas de processos físicos e químicos, ingredientes minerais e moléculas permitidas.

Este guideline é um passo importante para a harmonização dos re-quisitos de produtos cosméticos naturais e orgânicos, especialmente no mercado europeu, mas continuamos observando relativa confusão mun-dial. Encontramos propostas de requisitos elaboradas por associações de consumidores, fabricantes de produtos acabados ou de certificadoras. Em vista disto, convêm lembrar ao leitor que a proposta Cosmos não cons-titui uma regra que deva ser seguida compulsoriamente, mas sim uma proposta entre as várias disponíveis que podem ser adotadas de forma voluntária e conforme a conveniência.

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A partir de 2010 o curso Profissionali-

zante de Tricoterapeuta será minis-

trado em vários ciclos, tornando-se

assim um ensino fundamental de Tricoterapia.

O aluno, para se formar em Tricoterapeuta,

deverá ser aprovado em todos os ciclos de estu-

do, que são:

Primeiro ciclo ou Alfabetização Tri-

coterápica;

Segundo ciclo;

Terceiro ciclo;

Quarto ciclo.

O ensino fundamental de tricoterapia faz uso

da metodologia ABCRP com aulas teóricas, aulas

práticas, oficina com fabricação de cosméticos,

estágio, TCC ou Trabalho de Conclusão de Curso

e Inventário de Atitudes Tomadas no Trabalho.

Após o término dos quatro ciclos, o aluno

deverá passar por uma avaliação escrita geral,

entregar o seu TCC e passar por uma bancada

avaliadora para receber o diploma de Tricotera-

peuta.

Já estão abertas as inscrições para o primeiro

ciclo do curso de tricoterapia. O numero de vagas

era de 30, mas devido a grande procura e pelo

fato da escola estar atendendo alunos do Brasil

inteiro, o número de vagas foram aumentados.

As aulas presenciais serão realizadas nos dias

24, 25 e 26 de janeiro de 2010.

TRICOTERAPEUTA 2010

mudança na grade curricular do curso

Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

Maiores inforMações coM Helena

pelo telefone (31) 3222-5531

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TRICOTERAPIA qual a diferença entre shampoo e higienizante

O que é um shampoo?

O shampoo tem por função limpar a sujeira (po-eira, poluição, resíduos, fragmentos do couro cabe-ludo, oleosidade, suór, etc.) e retirar o excesso de oleosidade dos cabelos.

Para realizar essa tarefa, o xampu possui subs-tâncias chamadas detergentes, ou tensoativos, que se ligam à sujeira e a oleosidade, permitindo que

elas sejam arrastadas pela água. Eles fazem espu-ma.

Algumas empresas alteram a concentração de detergentes para rotular os seus xampus de “xampu para caspa, anti-queda, cabelos secos, tinto, etc.”

Um dos principais produtos que desbotam a coloração dos cabelos são os xampus. Por esse mo-tivo um cabelo colorido jamais poderá ser lavado com qualquer xampu.

Cada fio de cabelo é constituído basicamente de proteínas formadas por cadeias longas e paralelas de aminoácidos ligados entre si. Há três modos pelos quais elas podem conectar- se umas às outras: por ligações de hidrogênio, por ligações iônicas entre grupos ácidos e básicos e por ligações dissulfeto. Esses três tipos são chamados de ‘ligações laterais de cadeia’ e são responsáveis pelas interações inter e intracapilar.

Como um sabão - ou um detergente sintético - consegue remover a sujeira dos cabelos?

A maior parte da sujeira do cabelo adere na camada de sebo. Se o sebo puder ser removido, as partículas sólidas de sujeira também o serão. A água fria, por si só, não consegue dissolver gotículas de sebo (lipofílicas); na presença da micela do sabão ou do detergente sintético, contudo, a parte central apolar captura as gotículas de óleo, formando uma emulsão, pois as mesmas são solúveis no centro apolar.

Os detergentes sintéticos e os sabões envolvem em sua fa-bricação uma base forte (hidróxido de sódio ou de potássio), e isso faz com que suas formulações apresentem um pH (medida da acidez e basicidade de um material) acima de 7 (alcalino). Além disso, os sabões podem reagir com a água, fazendo com que também o meio se torne alcalino.

Em condições ideais, a pele humana tem uma camada natu-ralmente ácida, com pH entre 3 e 5, enquanto o pH do cabelo está entre 4 e 5. A acidez deve-se à produção de ácidos graxos pelas glândulas sebáceas. Assim, o uso de determinados tipos de xam-pus pode produzir no pH do cabelo mudanças que promoverão alterações na estrutura capilar, como veremos a seguir.

Em soluções fortemente ácidas, em que o pH está entre 1 e 2, ambas as ligações de hidrogênio e iônica são quebradas, de-vido à protonação dos grupos carboxila e carbonila nas cadeias de proteínas.

As ligações dissulfeto, entretanto, conseguem manter as ca-deias de proteínas juntas no fio de cabelo.

Em soluções levemente alcalinas (pH 8,5), algumas ligações dissulfeto são quebradas. Conseqüentemente, a cutícula apre-senta um aspecto áspero.

Essa aspereza deixa o cabelo sem nivelamento, tornando-o opaco.

Repetidas lavagens com xampus levemente alcalinos preju-dicarão o cabelo, pois quebrarão cada vez mais ligações dissulfe-to, resultando em fios com mais de uma ponta. Em pH 12, uma solução fortemente alcalina, todos os três tipos de ligações são quebrados, ocasionando eventuais quedas e quebra de cabelos.

Será que shampoo e higienizante é a mesma coisa?

OS XAMPUS E SEUS EFEITOS SOBRE AS LIGAÇÕES DO CABELO

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O que é um higienizante?

Os higienizantes contem uma alta con-centração de princípios ativos, higienizam e tratam o couro cabeludo e fio de cabelo. Além de princípios ativos, o higienizante possui uma fórmula equilibrada.

Diferente do shampoo, os higienizantes devem ser usados da seguinte forma: aplicar e deixar 3 minutos para que o princípio ativo aja. Somente depois enxaguar.

A elaboração de um higienizante é bem di-ferente de um shampoo.

O processo de fabricação de um higie-

nizante tricoterápico é bastante diferente e complexo do que a fabricação de um sham-poo cosmético.

Tudo começa com o estudo de uma patolo-gia capilar, suas causa e efeitos sobre o fio de cabelo e couro cabeludo.

Ao se definir este estudo vamos para a pró-xima etapa que é o estudo de substâncias na-turais de origem animal e vegetal que poderão resolver a patologia estudada.

Estas substâncias deverão ter na sua com-posição princípios ativos que farão efeito cura-tivo sobre a patologia. Por isto, em relação a ervas as melhores são as medicinais.

O shampOO é um cOsméticO - área da belezaO higienizante é um tricOterápicO - área da saúde capilar

Vamos entender melhor?COSMÉTICOS são produtos que servem

para higienização, manutenção, proteção e decoração da pele e cabelos.

São formulações de aplicação local, basea-dos em conceitos científicos, destinados à ma-nutenção e ao melhoramento da pele humana e dos seus anexos ( cabelos, unhas, etc.), sem interferência nas funções vitais, sem irritar, sensibilizar ou provocar fenômenos secundá-rios indesejáveis.

FITOCOSMECÊUTICO OU TRICOTERÁPICO representa um casamento entre a cosmética e a farmacêutica. Os fitocosmecêuticos ou trico-terápicos é uma necessidade para o tratamen-to e recuperação de patologias capilares, pois

o índice de pessoas, seja homens, mulheres ou crianças com problemas capilares são altíssi-mos.

Cosmético e fitocosmecêutico são a mesma coisa?

R: Não. A diferença entre essas duas versões é que o cosmético só traz benefícios estéticos, enquanto o fitocosmecêutico além de ser ela-borado com óleos e ervas medicinais, prome-te uma ação terapêutica, bem mais intensa e profunda.

Por isso, ao se comprar um higienizante, é muito importante deixar o mesmo ter contato com o couro cabeludo por 3 minutos para que os princípios ativos contidos no mesmo faça efeito.

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O que é?O transtorno de ansiedade generalizada é basica-

mente uma preocupação ou ansiedade excessivas, ou com motivos injustificáveis ou desproporcionais ao nível de ansiedade observado. Para que se faça o diagnóstico de ansiedade generalizada é preciso que outros transtornos de ansiedade como o pânico e a fobia social- por exemplo= tenham sido descartadas. É preciso que essa ansiedade excessiva dure por mais de seis meses continuamente e precisa ser diferenciada da ansiedade normal.

Preocupar-se e ficar ansioso não é apenas uma reação normal, mas necessária para a boa adaptação individual à sociedade e ao ambiente. Como o esta-do de ansiedade perturba a visão que a pessoa tem a respeito de si mesma e a respeito do que acontece no ambiente é necessário que esse diagnóstico seja sem-pre feito por um especialista. No caso do paciente ser um profissional da saúde mental, por um outro espe-cialista que não ele próprio. A informação das carac-terísticas da ansiedade generalizada não é suficiente para que uma pessoa se autodiagnostique.Mesmo um psiquiatra não teria condições de realizar esse diag-nóstico a respeito de si mesmo porque ele não teria imparcialidade para julgar o que tem.

DiagnósticoUma das maneiras de diferenciar a ansiedade ge-

neralizada da ansiedade normal é através do tempo de duração dos sintomas. A ansiedade normal se restringe a uma determinada situação, e mesmo que uma situa-ção problemática causadora de ansiedade não mude, a pessoa tende a adaptar-se e tolerar melhor a tensão diminuindo o grau de desconforto com o tempo, ain-da que a situação permaneça desfavorável. Assim uma pessoa que permaneça apreensiva, tensa, nervosa por um período superior a seis meses, ainda que tenha um motivo para estar ansiosa, começa a ter critérios para diagnóstico de ansiedade generalizada. Uma vez elimi-nada a ocorrência de outros transtornos mentais assim como eliminada a possibilidade do estado estar sen-

do causado por alguma substância ou doença física, podemos admitir o diagnóstico de ansiedade genera-lizada. Respeitadas essas condições os sintomas que precisam estar presentes são:

Dificuldade para relaxar ou a sensação de que 1. está a ponto de estourar, está no limite do nervo-sismo

Cansa-se com facilidade2. Dificuldade de concentração e freqüentes es-3.

quecimentosIrritabilidade4. tensão muscular5. Dificuldade para adormecer ou sono insatis-6.

fatórioPor fim, um critério presente em todos transtornos

mentais é o prejuízo no funcionamento pessoal ou marcante sofrimento. Não podemos considerar os sin-tomas como suficientes para dar o diagnóstico caso o paciente não tenha seu desempenho pessoal, social e familiar afetados.

Características AssociadasA ansiedade patológica se manifesta da mesma

forma como a ansiedade normal, ou seja, de múlti-plas maneiras, tanto fisicamente como mentalmente. Além de amplamente variáveis os sintomas mudam ao longo do tempo e oscilam permitindo que a pessoa se sinta completamente bem em algumas ocasiões e pior noutras. Nos períodos que os pacientes estão li-vres dos sintomas, o que pode durar de horas a dias, os pacientes acreditam que ficaram recuperados.

Antes de procurar um médico praticamente todos os paciente tentaram algo para melhorar seu mal es-tar, seja através de coisas simples como mudar a cor das roupas que veste, seja por meios mais comple-xos como medicações naturais ou florais. A aparente melhora que muitas vezes obtêm, só faz confundir o paciente pela coincidência que aconteceu entre uma melhora espontânea e temporária da ansiedade . De-pois de alguns dias, quando a ansiedade volta, o pa-ciente fica confuso pois a tentativa inicialmente havia

TRATAMENTO transtorno de ansiedade generalizada

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funcionado e depois perdeu a eficácia. As mesmas tentativas são reforçadas ou modificadas e a ausên-cia de resultado ou a falta de correlação entre novas tentativas com o resultado vão deixando o paciente embaraçado, nos casos dessas tentativas de “autotrata-mento”. Geralmente após alguns meses as pessoas se cansam e procuram um especialista. Não sabemos por enquanto se este atraso no início do tratamento preju-dica o tratamento posterior, tornando-o mais difícil de ser solucionado.

Os SintomasA preocupação com a possibilidade de vir a adoe-

cer com algo grave ou sofrer um acidente embora não existam indicativos de que essas coisas possam vir a acontecer é o foco mais comum das preocupações das pessoas com ansiedade generalizada. Algumas pesso-as temem mais que os entes queridos sofram algum desses males, como os pais, ou filhos. Estes pacientes estão sempre imaginando situações como essas e fre-qüentemente se consideram incapazes de lidar com elas caso realmente venham a acontecer.

As variedades dos sintomas de ansiedade são enormes e muitas vezes pessoais. Ganho de peso, por exemplo, tanto pode não ter nenhuma relação com ansiedade como pode, para determinadas pessoas, ser a manifestação mais freqüente. Os sintomas mais comuns então são: boca seca, mãos ou pés úmidos, enjôos ou diarréia, aumento da freqüência urinária, su-dorese excessiva, dificuldade de engolir ou sensação de um bolo na garganta, assustar-se com facilidade e de forma mais intensa, sintomas depressivos são co-muns desde que não sejam mais exuberantes que os de ansiedade pois isso mudaria o diagnóstico.O fato desses sintomas citados se parecerem com os sinto-mas do transtorno do pânico exigem um procedimen-to para distinção deste porque no pânico, o surgimen-to de agorafobia é mais comum e requer a indicação de terapia cognitiva. Na ansiedade generalizada não há crises mas estados permanentes e prolongados de desconforto ansioso. Os pacientes com pânico podem experimentar estados de ansiedade prolongada entre uma crise e outra mas as crises de pânico diferenciam um transtorno do outro.

Grupo de RiscoAs mulheres são duas vezes mais acometidas pela

ansiedade generalizada do que os homens. A preva-lência desse transtorno na população é relativamente

alta, em torno de 3% da população geral sendo tam-bém o tipo de transtorno de ansiedade mais freqüente do grupo dos transtornos de ansiedade. Nos períodos naturais de estresse os sintomas tendem a piorar, ainda que o estresse seja bom, como o próprio casamento ou um novo emprego. As mulheres abaixo de 20 anos são as mais acometidas, podendo, contudo, começar antes disso, desde a infância, ou pelo contrário, em idades mais avançadas, apesar da idade avançada di-minuir as chances do surgimento de transtornos de ansiedade.

Transtornos AssociadosOs problemas clínicos como feocromocitoma e

alterações dos hormônios tireoideanos, por exemplo, devem sempre ser descartados porque a manifesta-ção clínica dessas doenças é semelhante ao transtorno de pânico. Os demais transtornos de ansiedade tam-bém podem confundir o diagnóstico da ansiedade generalizada.A sistemática eliminação de sintomas serve como procedimento para eliminar transtornos de ansiedade que se parecem com a ansiedade gene-ralizada. A eliminação de crises de ansiedade descarta o transtorno do pânico. A eliminação do comporta-mento de evitação por lugares específicos descarta a agorafobia; a evitação por submeter-se a avaliação dos outros revela a fobia social; o medo de objetos como sangue ou animais revela a fobia específica; a recorrência de pensamentos revela o transtorno obsessivo-compulsivo e a ausência de acontecimen-tos traumáticos descarta o estresse pós-traumático. Na verdade a quantidade de transtornos psiquiátricos ou clínicos é numeroso. Portanto o psiquiatra deve es-tar sempre atento a sinais ou sintomas que surgem. Há sempre a possibilidade de se tratar de uma outra do-ença que provoca os sintomas semelhantes a ansieda-de generalizada. Geralmente os outros problemas mé-dicos apresentam sintomas inexistentes na ansiedade generalizada, o que deve motivar uma investigação mais detalhada com auxílio de exames de laboratório.

CursoO transtorno de ansiedade generalizada costuma

ser crônico, duradouro com pequenos períodos de re-missão dos sintomas mas geralmente leva o paciente a sofrer com o estado de ansiedade elevado durante anos. Pode vir a ceder espontaneamente em alguns casos e não há meios de se prever quando isso acon-tecerá.

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NOVIDADE Nutricosméticos e cabelos

Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

Nutricosméticos é uma nova classe de produtos da catego-ria saúde e beleza, e incorpora ingredientes nutracêuticos por via oral, em forma de alimentos ou suplementos nutricionais, por meio de cápsulas, flaconetes, comprimidos, sachês etc. Di-ferentes dos cosmecêuticos, que incorporam ativos farmacêu-ticos ou com ação corretiva semelhante aos farmacêuticos para aplicação tópica, os nutricosméticos unem nutrição à saúde do corpo e da pele, por meio de vitaminas, aminoácidos, proteí-nas e ativos botânicos que oferecem benefícios antioxidantes, e, os assim chamados, recuperadores celulares.

Os cabelos e pêlos são anexos da epiderme e, como tal, originários de tecido epitelial. No caso dos cabelos, existe uma estrutura localizada anatomicamente abaixo do bulbo, a pa-pila dérmica.

A função da papila dérmica é essencialmente nutrir os ca-belos e servir de sítio essencial das trocas hormonais locais. É nela que encontramos os vasos sangüíneos e os receptores hormonais, bem como as estruturas nervosas.

Toda vez que nos deparamos com queixas de queda ou afinamento dos cabelos precisamos abrir a chave dos diagnós-ticos diferenciais e pensarmos nas três possibilidades: quadro genético (hereditário), quadro hormonal (hipófise, tireóide, supra-renal ou ovário/testículo) ou quadro metabólico (baixa perfusão ou baixa nutrição). Claro que devemos também pen-sar na multiplicidade de fatores e não assumir que a presença de um exclui o outro.

Buscada a causa, cumpre ao médico a melhor prescrição medicamentosa para cada caso. Corrigidos os distúrbios ali-mentares, hormonais e metabólicos é sempre importante fazer uma suplementação com elementos minerais e vitamínicos.

Outro fator importante é a absorção e conseqüente bio-disponibilidade do ativo, para que não ocorra sua transforma-ção intestinal, e conseqüente não-absorção. Admitindo que a qualidade das formulações seja garantida, podemos listar os ativos mais importantes que colocaríamos nesta nova classe de produtos:

- Vitamina E: um potente antioxidante lipossolúvel ampla-mente disponível.

- Vitamina C: o ácido ascórbico, ou os seus sais, os ascor-

batos, são os maiores antioxidantes de fase aquosa, que se-qüestram radicais peroxila antes que possam desencadear a peroxidação lipídica.

- Coenzima Q: um suplemento alimentar que, apesar de estar presente em muitos elementos da natureza, tem custo elevado

- Licopeno: carotenóide, tem potencial antioxidante maior do que o beta-caroteno

- Flavonóides: antioxidantes polifenóis presentes em ve-getais, frutas, vinho tinto e chás, aos quais promovem cor, textura e sabor. Atua inibindo a peroxidação lipídica

- Silício orgânico: constituinte sempre presente nas fibras colágenas e elásticas; portanto, presente em toda a derme. Sa-be-se hoje que, no processo de instalação da alopecia andro-genética, ocorre o aparecimento de uma estrutura cicatricial na derme subjacente ao folículo chamada “stelae” (estrela),

pelo seu formato e aparência.

Acredita-se que esta situação se deva à desestruturação da derme naquele local, o que justifica a adição de nutricos-méticos nas formulações desejáveis que o paciente utilize.

Mas, silício orgânico, silício quelado e silício orgânico es-tabilizado em colágeno marinho são a mesma coisa? A experi-ência mostra que não.

O ácido orto-silícico biodisponível (silício orgânico) favo-rece a regeneração das fibras colágenas e elásticas e atua no sistema de auto-hidratação da derme, funcionando como um de “cicatrização” da derme na área do bulbo capilar, o envelhe-cimento precoce destas estruturas.

Evoluímos muito desde o aparecimento no mercado, em 1991, do primeiro suplemento nutricional para a pele. Hoje, várias multinacionais têm produtos designados como nutri-cosméticos e espera-se, apesar da crise, faturamento da or-dem de US$ 1 por ano neste setor.

Infelizmente, faltam ainda trabalhos científicos consisten-tes para que possamos realmente saber se estamos diante de uma nova e honesta tecnologia ou se estamos apenas criando mais uma arma de marketing quando vendemos “pílulas de beleza”.

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TRANSFORMAÇÃO antes e depois

ANtEs DEpois

HisTÓria: A cliente M.C.C. me procurou e foi realizada uma consulta. Ela apresentava um quadro de stress causado por um fato traumáti-co sofrido meses antes da patologia.A cliente apresentava placas de perda dos cabelos na região coro-nal, parietal e temporal; caracterizando Alopécia areata grau II. Após a consulta firmamos um compromisso: que eu a ajudaria recuperar os seus cabelos e ela se seguir corretamente as reco-mendações e o compromisso em fazer o tratamento conforme o diagnóstico.Hoje a tricopaciente M.C.C. está com seus cabelos recuperados e muito feliz conforme seu resultado.

depoimeNTo da TriCopaCieNTe:

M.C.C. diz:‘’Em março deste ano cheguei a S.O.S cabelo em busca de ajuda para uma queda de cabelos.Após uma consulta, a tricoterapeuta Genadice detectou que era stress.Então comecei meu tratamento de tricoterapia.Após seis meses obtendo ótimo resultado, só tenho que agra-decer.Hoje mudei meu comportamento a respeito de cabelo, pois sen-ti arrasada ao ver meus cabelos caindo, me deixando careca.’’ Ass: M.C.C.

Profissional: Genadice Tricoterapeuta (31) ?????

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EMPRESA Clinica pronto socorro do Cabelo

1_Há quanto tempo trabalha como tricoterapeutaEm 2006 me formei em tricoterapeuta e já me organizei para montar minha clinica. Trabalho como tricoterapeuta mesmo há 3 anos.

2_Como tudo começou?Tudo começou quando fui convidada para fazer básico de tera-pia capilar, e vi que um novo caminho se abria para mim e que eu vi que ali estava relacionada com o que eu já havia tentado encontrar.

3_Porque decidiu montar uma clinica?Por que ao fazer o curso vi que estava no caminho certo e co-mecei a mudar a filosofia do trabalho e logo as clientes perce-beram e não me viram mais só como uma cabeleireira e sim como uma tricoterapeuta capas de ajudá-las.

4_Qual a tricoterapia mais procurada?Queda, crescimento e quebradiço devido a muita química in-devida.

5_Qual o retorno financeiro?O retorno financeiro é bem melhor.

6_Como deve ser a relação com o tricopaciente.Uma relação de amor, respeito e profissionalismo.

7_Quantos funcionários você tem?4 funcionários

8_quantos cômodos tem na clinica?R: 6 cômodos incluindo cozinha.

9_Quais são eles?Recepção, sala de analise, sal de tricoterapia (ao lado), sala de corte, escova e relaxamento

10_Esta e a primeira clinica de João Monlevade, como esta

sendo para a população?Uma busca de experiência e inovação, e para muitos uma grande solução para vários problemas como as tricoses ou seja doença do couro e fio de cabelo

11_Sua cliente hoje e quem?São clientes que procuram resultados imediatos, produtos no-vos de qualidade e profissional que mostre confiança pelo tra-balho realizado. Porque estão cansados de gastar sem resulta-do e estão vindo pelos resultados e propagandas dos colegas.

12_Você se sente realizada profissionalmente. Porque?Até onde cheguei e estou sim mas ainda estou caminhando e quero brilhar muito neste caminho de aprendizado e conhe-cimento.

14_Quais são os seus próximos passos profissionalmente?Buscar cada dia mais conhecimento nesta área especializando sempre expandir minha clinica e fazer mais parcerias.

ClínICa Pronto

soCorro Do Cabelo

trICoteraPeuta: MarIa auGusta Da sIlva

Rua Barão de Cocais, 795

Bairro Nova Esperança

João Monlevade - CEP: 35931159

(3851-4074

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15Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

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16 Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 200916 Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 200916 Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

Mel Mel do Campo

Composição básiCa do mel

Componentes MédiaDesvio padrão

Variação

Água (%) 17,2 1,46 13,4 ~ 22,9

Frutose (%) 38,19 2,07 27,25 ~ 44,26

Glicose (%) 31,28 3,03 22,03 ~ 40,75

Sacarose (%) 1,31 0,95 0,25 ~ 7,57

Maltose (%) 7,31 2,09 2,74 ~ 15,98

Açúcares totais (%) 1,50 1,03 0,13 ~ 8,49

Outros (%) 3,1 1,97 0,0 ~ 13,2

pH 3,91 3,42 ~ 6,10

Acidez livre (meq/kg) 22,03 8,22 6,75 ~ 47,19

Lactona (meq/kg) 7,11 3,52 0,00 ~ 18,76

Acidez total (meq/kg) 29,12 10,33 8,68 ~ 59,49

Lactona/Acidez livre 0,335 0,135 0,00 ~ 0,950

Cinzas (%) 0,169 0,15 0,020 ~ 1,028

Nitrogénio (%) 0,041 0,026 0,00 ~ 0,133

Diastase 20,8 9,76 2,1 ~ 61,2

Mel é um alimento, geralmente encontrado em estado lí-quido viscoso e açucarado, que é produzido pelas abelhas a partir do néctar recolhido de flores e processado pelas

enzimas digestivas desses insetos, sendo armazenado em favos em suas colmeias para servir-lhes de alimento durante o inverno.

Variedades de MelExistem dezenas de variedades de mel de abelhas e marimbondos

que podemos obter: segundo a floração, os terrenos de obtenção ou ainda segundo as técnicas de preparação. Dessa forma variam em cor, aroma e sabor. Diferenciam-se, assim, na cor, indo do branco incolor, amarelo ao casta-nho principalmente.

Outra característica marcante em alguns méis é a consistên-cia líquida ou endurecida que poderá apre- sentar quando arma- zenado em recipiente, s e n d o de igual quali- dade sob esse aspecto.

No que diz r e s p e i t o ao néctar, pode provir de uma única flor (mel mono- floral) ou de várias (mel plurifloral).

Certamente não há mel rigo- rosamente monofloral, en-tretanto a presença de outro néc- tar em pequena quantidade não influi apreciavelmente no seu aroma, cor e sabor.

É importante salientar que, a despeito de o mel utilizado atualmente em maior escala na alimentação humana provir da produção das abelhas melíferas, existem outros insetos que também o produzem em menor quantidade e não são explo-rados economicamente.

Composição e UsoAlém de ser utilizado como ado- çante, o mel sempre foi reco-

nhecido devido às suas propriedades terapêuticas. De um modo geral, o mel é constituído, na sua maior parte (cerca de 75%), por hidratos de carbono, nomeada- mente por açúcares simples (glicose e frutose). O mel é também composto por água (cerca de 20%), por minerais (cálcio, cobre, fer- ro, magnésio, fósforo, potás-sio, entre outros), por cerca de metade dos aminoácidos existentes, por ácidos orgânicos (ácido acético, áci- do cítrico, entre outros) e por vitaminas do complexo B, por vitamina C, D e E. O mel possui ainda um teor considerável de antioxidantes (flavonóides e fenólicos).

Os vários tipos de mel variam em função das plantas de onde é

extraído o néctar e, também, de acordo com a localização geográfica dessas plantas e os tipos das abelhas produtoras. Por esta razão, o mel pode apresentar consistências e cores diferentes. Devido ao seu teor de açúcares simples, de assimilação rápida, o mel é altamente calórico (cerca de 3,4 kcal/g), pelo que é útil como fonte de energia. O mel é também usado externamente devido às suas propriedades antimi-crobianas e anti-sépticas. Assim, o mel ajuda a cicatrizar e a prevenir infecções em feridas ou queimaduras superficiais. O mel é também uti-lizado largamente na cosmética (cremes, máscaras de limpeza facial, tônicos, etc.) devido às suas qualidades adstringentes e suavizantes.

Juntamente com o mel, as abelhas produzem outros importantes produtos a saber a cera, a geleia real, e Própolis.

Própolis é obtida pelas abelhas a partir de resinas retiradas prin-cipalmente de secreções de árvores, quando destas se quebra algum galho. Dessa forma a árvore se protege com um produto natural com poder bactericida e a abelha reprocessa essa seiva originando a Pró-polis. Esta é utilizada pelas abelhas para duas finalidades principais: vedar a colmeia de maneira a não entrar água, vento ou outro animal; e serve também para mumificar outros insetos que penetrem na col-meia e são eventualmente mortos.

A Própolis é bastante útil ao ser humano que a usa como auxiliar medicamentoso uma vez que possui poder bactericida, como já visto.

Uma bebida fermentada a partir do mel e água é denominada hidromel.

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VEGETAIS

Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

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ALIMENTAÇÃO vitamina e cabelo

Revista Maísa - Novembro/Dezembro - 2009

Os cabelos são anexos à epiderme e formados basicamente por duas proteínas, a queratina, que dá dureza aos fios, e a mela-nina, responsável pela sua cor. Proteínas são estruturas formadas por aminoácidos, minerais e vitaminas. Os aminoácidos são es-senciais para a produção das proteínas e devem ser produzidos pelo próprio organismo ou adquiridos por meio da alimentação. O mesmo acontece com sais minerais, como ferro e zinco, funda-mentais para a produção de fios queratinizados, e as vitaminas também exercem um papel também muito importante neste processo.

Vitaminas, por definição são “aminas da vida”, isto é, substân-cias sem as quais a vida não existiria. Receberam suas denomina-ções na sequencia que foram sendo descobertas. Por isso existem as designações A, B, C, e assim por diante.

Podem ser agrupadas em hidrossolúveis, que não apresentam problemas de superdosagem, e lipossolúveis, que se forem serem consumidas em excesso podem levar a efeitos colaterais sérios.

Para a saúde dos cabelos, as vitaminas mais importantes são:Vitamina A: apesar de ser importante para a pele e, conse-

quentemente, para os anexos cutâneos, seu excesso tem como primeiro efeito a queda de cabelos! Portanto, deve-se ter cuidado com os polivitamínicos tomados sem orientação médica.

Vitamina B6: as vitaminas fundamentais para o crescimento saudável dos cabelos são as do grupo B, e a B6 é a mais importan-te destas. A vitamina B6 também é conhecida como piridoxina, piridoxol, piridoxamina e piridoxal. Trata-se de uma coenzima que interfere no metabolismo das proteínas, das gorduras e do triptofano.

Vitamina B12: também chamada cobalamina, hidroxicoba-lamina ou cianocobalamina, tem como função principal o cres-cimento de replicação celular. Principais fontes: carnes e fígado. É também produzida pela flora do intestino grosso, mas não é absorvida por este. A absorção ocorre no intestino delgado após ser ativada pelo estômago, aonde esta chega com a ingestão de alimentos.

Níveis baixos dessa vitamina estariam associados a maior risco de câncer e de doenças vasculares.

Os vegetais, per si, não contêm vitamina B12, o que poderia levar à sua falta no organismo dos vegetarianos. Contudo, isso nem sempre acontece porque as bactérias contaminadoras dos vegetais, ou mesmo as do trato intestinal, agindo sobre os restos desses vegetais, formam a vitamina B12 e, assim, suprem parcial-

mente o organismo das pessoas que não ingerem carne, fígado, ovos ou leite e seus derivados.

Ácido fólico: também designado folacina, folato e ácido pte-roilglutâmico. Já foi chamado de vitamina M e vitamina B9, no-mes que hoje não são mais usados. Principais funções: atua em conjunto com a vitamina B12 na transformação e na síntese de proteínas. É necessária para o crescimento dos tecidos.

O ácido fólico tem papel na prevenção de doenças cardiovas-culares, principalmente nos portadores de distúrbios metabólicos em que há aumento da hemocisteína no sangue, onde atua como redutor dessa substância tóxica.

Em países como Inglaterra e Chile, o ácido fólico é acrescenta-do à farinha de trigo de uso doméstico. Principais fontes: carnes, verduras escuras, cereais, feijões e batatas. Um fato importante é que o excesso de ácido fólico pode, paradoxalmente, causar a queda dos cabelos.

Biotina: ou vitamina B8, possui três variantes que são a bio-citina, a lisina e o dextro e levo sulfoxido de biocitina. Principais fontes: carnes, gemas de ovos, leite, peixes e nozes. Sua principal função é no metabolismo de açúcares e gorduras. As lesões da pele devidas à carência de biotina se caracterizam por dermatite esfoliativa severa e queda de cabelos, que são reversíveis com a administração desta vitamina.

Vitamina D: na verdade, esta é a denominação atribuída a duas substâncias, o colecalciferol e o ergocalciferol. Ambas têm a propriedade de evitar ou curar o raquitismo, que no passado era atribuído à falta de ar fresco e de sol para as crianças criadas em zonas urbanas. A principal fonte da vitamina D é o próprio orga-nismo humano, que é capaz de sintetizá-la a partir do colesterol. Por isso, a vitamina D poderia deixar de ser considerada uma vi-tamina, já que não se enquadra na definição das vitaminas. Suas principais fontes são fígado, óleos de peixes e gemas de ovos. Es-tudos recentes associaram a vitamina D à saúde dos cabelos.

Carnitina: possui nome relacionado à carne e é um constituin-te nitrogenado dos músculos, exercendo papel na oxidação de ácidos graxos. É conhecida também como L-carnitina e vitamina B11.

Principais fontes: carnes, peixes e laticínios. Age levando as gorduras para dentro das células, produzindo energia, aumentan-do o consumo de gorduras e, dessa forma, possui a função de pro-teger o organismo. Trabalhos recentes demonstraram crescimento capilar com aplicação tópica de L-carnitina.

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VÉX VEGETAIS ação social

RODADA DE EMPREENDIMENTOS

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