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Natal Encantado Natal Encantado

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Natal Encantado

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NatalEncantado

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Quando se pensa nas festas de fi nal de ano, invariavelmente se pensa em árvores enfeitadas, presentes, Papai Noel, presépios e renovação, en-fi m, o Natal. Mais do que marcar a passagem entre os anos, a festa tam-bém signifi ca uma renovação, o início de uma nova era.

A fi m de trazer bons fl uidos para 2014 e também fomentar uma nova opção de turismo para o ABC, a cidade de Ribeirão Pires terá a primeira edição do Natal Encantado, que trará para a cidade toda a magia que circunda esta época do ano, aquecendo a economia e o turismo. Além dos tradicionais enfeites, teremos shows e até mesmo chuva de neve, algo inédito e que promete mostrar que a Pérola da Serra pode ir muito além do chocolate.

Nesta edição, a penúltima deste ano, também destacamos um dos mais tradicionais eventos esportivos da cidade, o Troféu Campeão dos Campeões de Bilhar, promovido há uma década pelo Jornal Mais Notí-cias, que está nas mãos de um novo atleta. Falando nos jogos de bar, você também conhecerá o Ribeirão Truco, um clube que está levando o jogo de cartas a um outro patamar.

Boa Leitura!Danilo Meira - Jornalista Responsável

O encanto do Natal chegaà Pérola da Serra

4. Artigo Prof. Nelson Camargo

13. SaúdeDra. Sandra Midori Sakihama

8. CidadeRibeirão Truco

24. DestaquesCampeão dos Campeões de Bilhar

6. DireitoDr. Josenito Barros Meira

10. PolíticaEduardo Nogueira

30. CidadeMasatosi: O jardineiro do Pastoril

33. Ala VoloshynTá correndo pra onde?

5. CurtasNotícias do Brasil e do Mundo

14. CidadeO fi m do “Vale Zona Azul”

9. CidadePluviômetro

26. MulherAla Voloshyn

7. Prefeito RespondeSaulo Benevides

18. CapaNatal Encantado

12. EmpresaBimpavi

31. PetAnimais ou crianças: o que é mais importante?

34. CrônicaPaulo Franco

A paisagem rural de Ribeirão é capaz de proporcionar grandes surpresas, como cabras em fi la indiana

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Edição 20 - Novembro / 2013

Publicação Mensal de Mais Notícias Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ: 05.531.420/0001-18email: [email protected]

Editor: Antonio Carlos Carvalho

Jornalista Responsável: Danilo Meira - Mtb: 43.013

Redação:Thiago Quirino - Mtb: 61.451

Marisa Walsick

Editoração:Gustavo Santinelli

Departamento Comercial: Sidnei Matozo

Departamento Jurídico: Dr. Gilmar Andrade de Oliveira

Dr. Eric Marques Regadas

Colaboraram: Nelson Camargo / Ala Voloshyn

Dr. Josenito Barros MeiraPaulo Franco / Gazeta

Dra. Sandra Midori SakihamaRaul Carlos

Administração: Elisete Helena Pimenta

Distribuição Gratuita em:Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra,

Região da Represa Billings

Rua Olímpia Catta Preta, 194 1° Andar, Sala 2 • CEP 09424-100

Centro • Ribeirão Pires • SP Fone: 4828-7570 • Fax: 4828-1599

Impressão: Formato Editorial

Nelson Luiz de Carvalho Camargo é pesquisador, professor de Ciências Humanas, Língua Portuguesa, Literatura e de Língua Latina. Nasceu na Vila de Tarumã, estado de São Pau-lo, em 1947. Veio para Ribeirão Pires, com sua família em 1952, aos cinco anos de idade.

Sistema unicameral, bicameral e desperdício de dinheiro público

Há dois sistemas de poder legislativo: o unicameral e o bicameral. No unica-meral existe apenas um parlamento. Já no bicameral, como no Brasil, temos duas câmaras: a dos deputados fede-rais e a dos senadores. Historicamente o senado surgiu no período imperial, para defender o interesse dos conservadores, das classes dominantes. Já os deputados representavam o interesse inovador. As-sim, as leis que fossem aprovadas pelos deputados teriam (como têm até hoje) de passar pelo senado. Após a segunda aprovação, vai para o poder executivo (o presidente, antigamente o imperador) que tem o poder de dizer sim ou não à nova lei.

Os que defendem o sistema bicame-ral afi rmam que as leis, sendo discutidas pelas duas câmaras, têm maior chance de serem aperfeiçoadas e melhoradas. Faço as seguintes perguntas: Porven-tura os deputados, pelo menos teori-camente, não foram eleitos pelo povo para representá-lo? Não têm preparo e discernimento para isso? Não existem, na casa de leis, auxiliares competentes, como departamento jurídico etc., para orientá-los? Por que a maioria dos países (cerca de dois terços) utiliza o sistema unicameral?

Cada parlamento federal no Brasil, já representa enorme gasto para os co-fres públicos, dinheiro esse arrancado do povo para ser-lhe devolvido em forma de benefícios. Dois parlamentos é um gigantesco desperdício! Pesquisa feita pela “Transparência Brasil” entre 11 paí-ses de destaque, revelou que apenas os Estados Unidos, nação muito mais rica que a nossa, gastam mais dinheiro com os parlamentos do que o nosso país.

Ademais, temos 81 senadores: 3 por

cada estado e 3 pelo Distrito Federal. Quanto aos deputados federais, são 513. O estado que tem maior número de elei-tores elege mais deputados. O que tem menos fi ca com menos. Assim, temos 70 deputados por São Paulo, 9 por Alagoas e 8 pelo Amazonas, só para exemplifi car. Por que essa desproporcionalidade? Por que não diminuir o número de deputa-dos?

São esses e muitos outros problemas que emperram o Brasil. Não há necessi-dade de se fazer plebiscito para saber o que o povo quer. Os governantes sabem melhor do que ninguém onde estão os problemas e, se houvesse interesse da maioria da classe política em resolvê-los, as soluções para o Brasil seriam simples.

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Em entrevista à Folha de S.Paulo, Dennis Woodside, CEO global da Motorola, atacou di-retamente os seus concorrentes diretos no mer-cado de smartphones, Apple e Samsung, ao anunciar o Moto G, novo aparelho da empre-sa que será vendido a R$ 649, afi rmando que “os modelos baratos vendidos no país são atra-sados tecnologicamente ou fora de mercado em países como os EUA”. O aparelho, que tem 8GB de memória interna, também está dispo-nível nos modelos com dois chips a R$ 699 e também com mais memória, 16GB, a R$ 799.

Em setembro, a suposta presença de ratos em garrafas de Coca Cola, refrigerante mais vendido no mundo, ganhou o país e as redes sociais após um internauta ter postado fotos no Facebook. Em mais uma prova de que o que se “fala” na rede social não se escreve, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) emitiu laudo comprovando que tratava-se de uma fraude e que “não é possível o aparecimento do corpo estranho observado visualmente na garrafa lacrada” (no caso o rato) e considerando, inclusive, a possibilidade de fraude. Com isso, a ação que ele moveu contra a empresa foi considerada improcedente.

Segundo a CGU (Controladoria Geral da União), desde 2003 até outubro de 2013, 4.481 funcionários foram expulsos do serviço federal, o que representa uma média superior a 400 por ano, ou seja, mais de um servidor por dia. O principal motivo são irregularidades diversas, como atos de corrupção, a maior causa de demissões.

O estado “campeão” é o Rio de Janeiro, seguido pelo Distrito Federal e São Paulo. O recorde absoluto foi em 2011, quando houve 533 afastamentos, número que ainda pode ser superado este ano, já que foram contabilizados, até outu-bro, 433 casos. A íntegra do levantamento pode ser conferida no portal da CGU na internet, que é o cgu.gov.br.

Motorola: “no Brasil, celular barato é velho ou ultrapassado”

Laudo comprova: não havia ratos nas garrafas de Coca Cola

CGU: Governo expulsa mais de um servidor por dia

Por Danilo Meira

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Conforme anunciado no seu site, o STF - Supremo Tribunal Fe-deral certifi cou, no acompanhamento processual da Ação Pe-nal do Mensalão na última quinta-feira, o trânsito em julgado da decisão referente a vários condenados no processo. Baseando-se no pronunciamento do Plenário tomado no julgamento da questão de ordem na sessão da quarta-feira anterior, o relator do processo e presidente da Corte, Ministro Joaquim Barbosa, deter-minou o trânsito em julgado da íntegra da ação penal para sete réus: Henrique Pizzolato, Jacinto Lamas, José Rodrigues Borba, Roberto Jefferson, Romeu Queiroz, Emerson Palmieri e Enivaldo Quadrado, uma vez que não cabe mais qualquer recurso con-vencional contra as condenações. Já na última sexta-feira foi certifi cado o trânsito em julgado da parte não recorrível da ação para nove condenados: Simone Vasconcelos, Kátia Rabello, Cris-tiano Paz, Delúbio Soares, José Dirceu, José Genoino, José Rober-to Salgado, Marcos Valério e Ramon Hollerbach. Desta forma, na sexta-feira, dia 15/11/2013 o Ministro Relator Joaquim Barbosa expediu ofício ao Departamento de Polícia Federal enviando os mandados de prisão e cópias dos respectivos documentos.

Todos os mandados foram cumpridos, exceto o do ex-dire-tor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, fi liado ao PT - Partido

dos Trabalhadores. Não tendo se apresentado para cumprir a respectiva pena, é considerado criminoso foragido da Justiça em razão de condenação transitada em julgado por corrup-ção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. O procurado foi também presidente do Sindicato dos Bancários em Toledo - PR e membro da CUT.

Utilizando-se de sua dupla cidadania, evadiu-se para a Itália para evitar a prisão brasileira. Segundo consta, ele teria fugido por terra, por Pedro Juan Caballero, Paraguai e foi para a Itália para lá tentar um novo julgamento. Deixou escrito que “Por não vislumbrar a mínima chance de ter um julgamento afastado de motivações político eleitorais, com nítido caráter de exceção, decidi consciente e voluntariamente fazer valer meu legítimo direito de liberdade para ter um novo julgamento, na Itália, em um Tribunal que não se submete às imposições da mídia empre-sarial, como está consagrado no Tratado de extradição Brasil e Itália”. Finalizou agradecendo as pessoas empenhadas em sua defesa “motivadas em garantir o estado democrático de direito que a mim foi sumariamente negado”. Agora, a pedido das au-toridades brasileiras, a Interpol incluiu nome e foto seus na lista de procurados internacionais.

As prisões do Mensalão e o fugitivo

Dr. JOSENITO BARROS MEIRA é advogado, milita na área cível, trabalhista e desportiva.

Email: [email protected]

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Com a aproximação do período de férias, os moradores de Ribeirão Pires querem saber sobre os pontos turísticos da cidade e as novas decorações natalinas. Além disso, nesta edição da Revista Mais Conteúdo, o prefeito da Estância Turís-tica também responde dúvidas sobre programas de minorias, a situação dos alunos da EM Lavínia de Figueiredo Arnoni e até um elogio à sua gestão. Confi ra:

Caio Augusto, 24 anos, analista de sistemas, morador do Centro

Prefeito de nossa querida cidade, Saulo Benevides, quais são seus planos para os nossos antigos pontos turísticos? As igrejas, Pedra do Elefante, o São José e etc.?

Saulo: Como todos sabem, as difi culdades fi nanceiras en-frentadas neste ano inviabilizaram projetos importantes de melhorias que estavam previstos. Tivemos que priorizar servi-ços essenciais, como Saúde e Educação. No início deste ano, os moradores sofriam com a falta de médicos e profi ssionais de enfermagem, por exemplo. Iniciamos o saneamento dos R$ 41 milhões em dívidas e começamos a buscar recursos para a viabilização de projetos importantes de Infraestrutura, Saúde e Turismo. Com a recuperação do fôlego fi nanceiro, teremos condições de retomar nosso projeto inicial. No pró-ximo ano, a Igreja de Nossa Senhora do Pilar celebrará 300 anos de sua construção. Estamos programando um evento com ainda mais atrações do que neste ano. A valorização deste e de outros pontos turísticos que fazem parte da histó-ria da cidade estará entre as ações da Prefeitura no próximo ano, paralelamente ao fortalecimento do potencial turístico com a criação de novos atrativos, também indispensáveis para trazer mais investimentos e, consequentemente, tornar a cidade mais convidativa tanto para visitantes quanto para os próprios moradores.

Carolina Urbani, geógrafa, 26 anos moradora do Jardim Pastoril

Saulo, com o incidente ocorrido na E.M. Lavínia F. Arno-ni, os alunos serão realocados para outras escolas. Não tem como alugar um espaço para que a rede não fi que sobrecar-regada, garantindo assim vaga para todas as crianças?

Saulo: A Secretaria de Educação está dando todo o su-porte para os pais e alunos da escola Lavínia. O calendário de aulas destes estudantes não foi comprometido já que, por meio de parceria com o Estado, a Escola Estadual Dr. Felício Laurito cedeu espaço para recebê-los. A Secretaria de Edu-cação montou estrutura no espaço para atender os alunos,

que são transportados pela Prefeitura. As aulas na escola La-vínia serão retomadas após as adequações estruturais neces-sárias, dentro das normas de segurança.

Funcionário público de 26 anos (nome e bairro não revela-dos a pedido do autor da pergunta)

Caro prefeito, tenho acompanhado de perto seu trabalho. Sou funcionário público concursado e não quero me identifi -car, mas gostaria de elogiar seu governo, que tem sido muito mais efi ciente e “honesto” do que o governo anterior. Sei de suas difi culdades em governar, mas eu e muitos colegas de trabalho faremos nossa parte para te ajudar a transformar essa cidade em um local ideal para viver.

Saulo: Agradeço pelo apoio e aproveito a mensagem para agradecer também a todos os servidores que se empe-nham diariamente para atender a população. Este realmente foi um ano de desafi os, superados graças à colaboração e profi ssionalismo das equipes, inclusive dos gestores da Prefei-tura. Estamos trabalhando pelo crescimento de Ribeirão Pires e para promover as melhorias que a população tanto anseia. Contamos com os funcionários para viabilizar essas mudanças e vamos lutar também para valorizar essas equipes, que são indispensáveis no processo de desenvolvimento municipal.

Alberto “Valéria” dos Reis, 29 anos, dançarino, morador da Vila Rica

Prefeito, na época do Clóvis Volpi havia uma interessante política de inclusão voltada para negros, homossexuais e de-mais minorias. Hoje, seu governo tem algum interesse em de-senvolver trabalhos voltados para esse público, em especial o GLBT? Sua religião não impedirá isso?

Saulo: Desde o início do ano, a Prefeitura trabalha no de-senvolvimento de políticas públicas de inclusão. Promovemos a Conferência Municipal de Igualdade Racial, bem como de-batemos a questão das desigualdades e preconceitos ainda existentes junto ao Conselho Municipal de Igualdade Racial. Equipes da saúde e da Assistência e Desenvolvimento Social prestam atendimento aos públicos, inclusive o LGBT, dando orientações sobre seus direitos, acolhendo e acompanhando, nos casos necessários. A Prefeitura também promove campa-nhas permanentes de combate ao preconceito, não apenas em relação à orientação sexual, já que é dever do Poder Pú-blico promover a conscientização da população sobre o res-peito à diversidade. Neste ano, por exemplo, foi ofi cializada, pela primeira vez na cidade, a união de casal homoafetivo durante Casamento Comunitário, promovido pela Prefeitura.

Por Thiago Quirino Saulo Benevides, prefeito da Estância Turística de Ribeirão Pires

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Um dos jogos de cartas mais populares do Brasil, o Truco, tem em Ribeirão Pires um grupo de aficionados que repre-sentam a cidade em diversos eventos pelo estado: o Ribeirão Pires Truco.

Formado em 31 de janeiro de 2010 por 11 praticantes do esporte na cidade, o grupo logo ganhou respeito com a conquista de dois dos mais importantes títulos da modalida-de, a Copa São Paulo e a Copa dos Campeões, logo no seu primeiro ano de vida. Em 2013, o grupo contabilizou mais sete campeonatos.

De lá para cá, o grupo tem conquistado ainda mais res-peito, com inúmeras taças que estão na sua sede, o Namba’s Bar, no Jardim Colônia, que se tornou o principal ponto de encontro da modalidade na cidade. Prova disso é que, mes-mo fora de competições, eles se encontram para treinar e confraternizar - o que, por sinal, é a grande jogada (com o perdão do trocadilho) dos campeonatos. “Nos eventos, há mulheres, crianças e famílias, que vão para acompanhar as partidas e se divertir”, conta Charles, um dos integrantes do Ribeirão Truco.

Para sua manutenção, a equipe cobra uma contribuição (R$ 50 a cada dois meses) de seus integrantes, que hoje são 15. O montante serve para bancar despesas diversas, como taxas de inscrição e uniformes, por exemplo. “Reconhece-mos que, para alguns, é difícil bancar este valor, por isso bus-camos patrocinadores”, conta Charles. “Estamos levando o nome da cidade, aliás somos uma das poucas equipes que levam o nome de sua cidade, o que nos dá muito orgulho”, completa.

Felizes com o desempenho da equipe, os membros do Ri-beirão Truco sonham alto, como bem fala o vice-presidente Nambu: “Queremos nos organizar melhor e ir mais longe, até mesmo disputar torneios nacionais”. No que depender da vontade e determinação destes homens, esta mão é boa e vai dar truco na certa.

Serviço – O Ribeirão Truco fica sediado no Namba’s Bar, que fica na Rua Santinho Gianasi, 289, Vila Conceição. Inte-ressados em conhecer, praticar o esporte ou saber mais sobre o grupo podem ligar nos telefones 9-7370-5921 ou 4822-0420 ou acessar o site ribeiraotruco.blogspot.com.br.

Ribeirão Truco: levando o jogo de cartas a outro patamar

Ribeirão Truco: levando o jogo de cartas a outro patamar

Por Danilo Meira

Negão, Nambu, Coelho e Charles

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Ribeirão Pires recentemente recebeu o projeto Pluviômetro nas Comunidades, que visa introduzir a cultura da percepção de riscos de desastres naturais no Brasil envolvendo a popula-ção que vive em áreas de risco e fortalecendo as capacidades locais de enfrentamento de eventos adversos.

O projeto será conduzido pela parceria entre o Consórcio Intermunicipal Grande ABC, o Centro Nacional de Monitora-mento e Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e o Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres - CENAD, do Ministério da Integração Nacional (MI).

Quatro pluviômetros estão espalhados pela cidade nas de-pendências da Escola Estadual Valentino Redivo, na Rua Ana Lacevita Amaral, no Jardim Valentina, na Escola Municipal Fiorindo Roncon, localizada na Rua Eugênio Roncon, no bairro Roncon, no Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec) e na rua Dona Valentina, no bairro Santo Bertoldo.

A localização dos pluviômetros foi determinada pelo Ban-co de Dados da Coordenadoria da Defesa Civil por conta do registro de ocorrências das últimas chuvas entre 2010 e 2012. Os dados coletados pelos pluviômetros serão repassados para o Governo do Estado e Federal para monitoramento e acompa-nhamento das ocorrências.

O equipamento possui uma bateria que tem duração mí-nima de cinco anos de uso e que, após esse prazo, poderá ser substituída por pilhas pequenas, conhecidas como AA, que du-ram aproximadamente um ano. O aparelho possui um visor que mostra a chuva acumulada na última hora, depois nas últimas quatro, 24, 48, 72 e 96 horas.

Para ter o pluviômetro instalado no local onde você mora, é necessário realizar um cadastro no site Cemaden no link “Pluvi-ômetro nas Comunidades”, após feito isso o Cemadem realiza-rá uma triagem para selecionar o número de pluviômetro mais adequado para cada entidade e município.

A entidade tem será tutora do aparelho, responsabilizando-se pelo pluviômetro e fornecendo um local para instalar o equi-pamento, além de disseminar ações voltadas para o desenvol-vimento da cultura de percepção de risco no Brasil.

As entidades parceiras podem ser Coordenadorias Munici-pais de Defesa Civil, Coordenadorias Estaduais de Defesa Civil, Prefeituras e suas secretarias, Governo do Estado e suas secre-tarias, escolas e universidades, empresas públicas, organiza-ções não governamentais, institutos de pesquisa, etc.Os dados recebidos pelos pluviômetros espalhados pelas cidades serão passados para a base da Cemaden e após poderão ser visto por meio do site www.cemaden.gov.br/

Por Marisa Walsick

Ribeirão Pires recebe pluviômetro para prevenir desastres

Ribeirão Pires recebe pluviômetro para prevenir desastres

Pluviômetro é instalado por moradores

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Há 50 anos morando em Ribeirão Pires e há quase nove na carrei-ra política, o Vereador Eduardo Nogueira (SDD) contou para a Revista Mais Conteúdo, como estão sendo os seus primeiros meses na Câmara e quais são seus objetivos para 2014.

Mais Conteúdo - Eduardo, você tem pouco tempo na carreira políti-ca, como foi sua trajetória?

Eduardo Nogueira – Isso é muito engraçado, eu nunca pensei em ser político. Em 2004, o ex-prefeito Clóvis Volpi, que é meu amigo de infância, me convidou para fazer parte de sua equipe, e foi aí que co-mecei a entrar na política. Clovis me colocou como Chefe de Gabinete e, de lá, fui para a Secretaria de Promoção Social na qual fiquei por sete anos. Em 2008, fui candidato e tive muitos votos e, em 2012, fui o 13º vereador mais votado.

MC - E como a secretaria te ajudou na formação como vereador?EN - A secretaria me deu um conhecimento muito vasto. Eu tive

percepção da essência das condições sociais das pessoas, presenciei famílias que não possuíam sequer fogão a gás ou banheiro dentro de casa, situações que muita gente não sabe que existem em nossa cida-de. Com a assistência social, essas famílias conseguiram ter uma vida mais digna, pois mostramos o caminho. Agora eu tenho o conhecimento de como ir direto ao ponto do problema e ter a busca ativa que é en-

Tenho um amor por Ribeirão PiresTenho um amor por Ribeirão Pires

Por Marisa Walsick

contrar aquela família que não sabe dos seus direitos e mostrar que ela faz parte de uma sociedade.

MC - Na sua posse, você falou que seu foco ia ser a questão social, você esta seguindo isso?

EN - Estamos vendo a necessidade do mais importante para a cida-de, sempre focado na ação social, apesar do meu primeiro projeto de lei ter sido para a cota de vagas para os artistas da cidade em eventos culturais, que também tem cunho social dando incentivo para tirar os jovens da rua e dar espaço na cultura, mas eu estou sempre focado na questão social da cidade.

MC - Como o seu novo partido esta te ajudando nos seus proje-tos?

EN - O meu novo partido me deu um horizonte muito positivo para essas ações. É uma legenda recém-criada que quer mostrar serviço e senti que já existe uma articulação dentro para dar respaldo a nossa cidade, como no caso do Deputado Estadual Luis Carlos Gondim (SDD). Eu me reuni com ele recentemente e ele se colocou à disposição para dar emendas para Ribeirão. Além dele, há o Deputado Estadual Chico Sardelli (PV) que também se mostrou disposto a ajudar nossa cidade. Meu objetivo como político é esse: colaborar para o crescimento da cidade.

MC - Como você vê o Governo Saulo?EN - Eu acredito que o Saulo quer fazer o melhor governo que essa

cidade já teve, disso eu não tenho dúvida. O nosso prefeito tem história na cidade e está ajustando as peças. Quando elas estiverem encai-xadas, a cidade terá retorno do trabalho que ele está fazendo. Este primeiro ano foi de ajustes, então no próximo, as coisas irão deslanchar e a cidade crescerá com o governo dele.

MC - Como o prefeito o está ajudando na área social?EN - O social é uma área que eu penso ser a mais importante para

um governo, não porque eu trabalhei na secretaria, mas pelo fato de estar ligado diretamente ao povo. Este governo já entendeu isso e está ajudando as entidades assistenciais, até as verbas foram maiores, eu tive esse respaldo do governo. Elas fazem um belo trabalho na cidade, então temos que dar todo estímulo e respaldo.

MC - Quais são os seus projetos para 2014?EN - Eu e meu grupo estamos fazendo uma análise das necessida-

des da questão social. Um dos projetos mais importantes para o ano que vem é o AMI (Auxilio de Medicamento para o Idoso). Os idosos precisam de muitos medicamentos que não estão disponíveis na rede, sendo que alguns não têm condições de comprá-los. Então, com esse benefício, o idoso terá ajuda para comprar os medicamentos necessá-rios. Este é um projeto de minha iniciativa, mas que deve ser elabora-do pelo executivo para que posteriormente nós vereadores possamos apreciá-la. Além disso, faremos projetos com foco nas crianças, precon-ceito racial, diversidade sexual e violência contra mulher e idoso.

MC - O que você deseja para Ribeirão Pires?EN - A cidade só é grande quando o governo se preocupa com o

desenvolvimento das pessoas dando a elas um bom emprego, que permita buscar e comprar o seu próprio alimento, tirando-as do assis-tencialismo. É esse meu desejo, que a cidade sempre gere emprego e renda, fazendo o bem para as pessoas. E, para isso, é preciso um bom trabalho político.

Eduardo NogueiraEduardo Nogueira

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Por Danilo Meira

Márcio, Anibal, Carlos Eduardo e Cássia

Duas formas de anel para poço e mourões de concreto socados manualmente com cabo de vassoura. Foi desta maneira que começou a história de uma das mais importantes empresas de Ribeirão Pires, a Bimpavi, há 33 anos.

O início bem simples se mistura com a história de seus sócios. “Começamos eu, que na época trabalhava na Pedreira Santa Clara e Mario Paiva, que era da Sanches Bla-nes. Saíamos dos nossos trabalhos, comprávamos sacos de cimento e iniciamos a pro-dução das peças neste mesmo terreno onde estamos, que era de Jesus Bim”, conta Aníbal Vido, diretor comercial da empresa que à época tinha como público-alvo cha-careiros, indústrias e depósitos da região de Ouro Fino.

Após os primeiros anos, os sócios deixaram a empresa, cujo comando fi cou com Aníbal que, para ajudar, contou com a ajuda da família. Entretanto, como acontece com grande parte das novas companhias, houve tempos complicados: “quem nos deu muita força foi o (ex-prefeito) Valdírio Prisco, que à época acreditou em nosso trabalho e nos permitiu fornecer materiais para as obras da cidade. Foi uma fase difícil, que feliz-mente passou”. Vido conta o que fez para deixar a tormenta para trás: “trabalhamos com os pés no chão, estruturamos a empresa e assim conseguimos chegar até aqui”.

Hoje, em todos os cantos do país há um pouco da Bimpavi. A empresa fornece artefatos de cimento para empreiteiras da Sabesp, além de autarquias e prefeituras de toda a Grande São Paulo. Fora do estado, empreiteiras de locais como Rio de Janeiro e Curitiba também fazem parte da carteira de clientes da empresa, uma prova da qualidade de seus produtos.

Para atender a demanda, a Bimpavi utiliza cerca de 280 toneladas de cimento por mês, além de 828 toneladas de areia, pedra e agregados. “Hoje temos 60 funcionários e também estamos trabalhando na automatização de nossos processos, para melho-rar ainda mais a qualidade”, conta Aníbal.

A Bimpavi fornece blocos para vedação e estrutura, pisos intertravados de vários modelos, tubos para águas pluviais, aduelas para ponto de verifi cação (PV) e ponto de inspeção (PI) padrão Sabesp, guias, lajotas, mourões e tampas especiais para bocas de lobo, entre outros materiais, tanto para empresas quanto para o consumidor fi nal e órgãos públicos. Consulte. A empresa fi ca na Rua Francisco Bim, 283, em Ribeirão Pires. Telefones: 4827-0290, 4827-0832, 4822-1213 ou 4822-1074. O site é www.bimpavi.com.br.

excelência e qualidade para sua construçãoBIMPAVIBIMPAVI

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A diarreia é um dos problemas mais preocupantes das mães porque se não for tratada pode desidratar a criança, segundo a Dra. Sandra Midori Sakihama, Pe-diatra do Hospital Ribeirão Pires.

Considera-se diarreia aguda quando a criança apresenta mais de três evacuações líquidas ou um úni-co episódio semilíquido, contendo muco ou sangue no intervalo de 12 horas (sugestivo de diarreia bacteriana ou parasitária), com duração de até 14 dias.

A médica explica que a diarreia pode ser bacte-riana, parasitária ou viral, que é a mais comum. Em todos os casos, a transmissão é fecal oral, isto é, por meio de água, alimentos, mãos e objetos contami-nados. “Onde há menos infraestrutura e saneamento básico apropriado, algo comum em países em desen-volvimento, bebês estão mais suscetíveis ao contágio”, pondera a especialista.

Apesar de atingir todas as faixas etárias, o maior índice de ocorrência da diarreia viral é registrado em crianças menores de dois anos de idade. Em geral, a enfermidade dura de três a sete dias e começa a ma-nifestar-se de 12 a 48 horas após o contato com o vírus. “Os sintomas são dor de cabeça, vômitos, dor abdomi-nal, mal estar, dor muscular e até 20 idas ao banheiro por dia. Pode haver febre, porém reduzida”, esclarece a Pediatra.

“A característica da diarreia viral é ser aquosa e volumosa, por isso é frequente desidratar nas primei-ras seis horas, mas as fezes podem persistir líquidas por alguns dias, ou seja, não é volumosa só nas primeiras seis horas, em geral, evolui com a diminuição na fre-quência ou no aumento da consistência das fezes”, explica a Dra. Sandra. Ela orienta que se deve evitar jejum prolongado, manter a dieta habitual proteica e calórica, não laxativa, porque a desnutrição atrapalha a recuperação e facilita o risco de complicações com a proliferação de toxinas de patógenos.

O ideal é manter uma alimentação mais leve, po-rém as crianças necessitam de leite, por exemplo, para que se recuperem plenamente, ainda mais se estive-rem em período de amamentação.

A médica indica que os parâmetros utilizados para perceber se a criança está desidratada são observar se ela está ativa e alerta ou irritada e indisposta, sem energia para fi car em pé. Se está sedenta constante-mente, com a boca seca e até sem lágrimas ao cho-rar, se a urina está normal (clara e abundante), pouca ou ausente. Os sinais apontam à necessidade de hi-dratação imediata.

Se os olhos estiverem fundos e muito encovados, o quadro é grave.

Um teste simples de fazer é verifi car a saliva da criança. Se for pouca e rala, é sinal de desidratação. “E importante oferecer muito soro oral, ainda que a criança vomite, porque após algumas horas, com me-lhora da hidratação, os vômitos acabam cedendo”, orienta a médica.

Prevenção* Lave as mãos cuidadosamente e com frequên-

cia, especialmente depois de usar o banheiro e de trocar as fraldas das crianças, antes das refeições e quando for preparar os alimentos;

* Lave bem e deixe mergulhados em solução de-sinfetante frutas e legumes que vão ser ingeridos crus;

* Use água tratada para beber e no preparo dos alimentos;

* Mantenha sempre bem limpos os utensílios de mesa e os que são usados na cozinha;

* Lembre-se de que o soro caseiro e os produtos equivalentes contêm sais minerais importantes para rei-dratar o paciente não encontrados na água pura;

* Procure o médico tão logo a criança apresente episódios de diarreia aguda.D

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Vira

lDra. Sandra Midori SakihamaPediatra do Hospital Ribeirão Pires

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Ribeirão tem aproximadamente 300 vagas de estaciona-mento, que não estavam suprindo as necessidades da popu-lação para estacionar os seus carros. Para piorar, cerca de 60% das vagas estavam sendo ocupadas por pessoas que eram privilegiadas com o chamado “Vale Zona Azul”, creden-cial oferecida por vereadores a assessores e amigos que esta-va sendo utilizada de forma incorreta por seus portadores.

No último dia 04 de novembro, foi realizada reunião na sede da Aciarp (Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires) que contou com a presença de autoridades e munícipes. Nela, foi determinado o fim do chamado “Vale Zona Azul”, democratizando o acesso às vagas do estaciona-mento rotativo na cidade.

Estiveram presentes ao encontro Gerardo Sauter, presiden-te da Aciarp, Edson Savietto, o Banha, presidente da Câma-ra Municipal que estava representando os vereadores, Paulo Silotti, secretário de Desenvolvimento Econômico, Alessandro Alves, representando Rubens de Almeida Sousa, secretário de Transporte e Trânsito, Carlos Roberto Stern, representando os comerciantes e a comunidade e Antonio Carlos Carvalho, o

Gazeta, editor da Revista Mais Conteúdo e do Jornal Mais No-tícias, como mediador.

No encontro ficou definido que o “Vale Zona Azul” terá validade apenas até o dia 30 de novembro deste ano e, no mês de dezembro, estará suspenso. Em janeiro de 2014, uma nova regra será implantada para emissão dos cartões-cor-tesia. Cada um dos 17 vereadores terá direito a três cartões para seu uso e o de seus assessores em serviço, sendo que eles serão identificados individualmente, com número e placa do veículo, além da chancela do presidente da Aciarp, Gerardo Sauter.

A Associação Comercial também terá a exclusividade na emissão das credenciais. Além disso, os benefeciários entrarão no rodízio como todos os outros veículos não podendo, portan-to, exceder o período de duas horas ocupando uma mesma vaga. Ou seja: estarão isentos do pagamento da taxa, mas não das regras do serviço. Desta maneira, espera-se, o sistema funcionará melhor, agradando a motoristas, comerciantes e à população em geral que sofre com a escassez de vagas para estacionamento.

“Vale Zona Azul” terá novas regras a partir de janeiro

“Vale Zona Azul” terá novas regras a partir de janeiro

Por Marisa Walsick

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Secretário de Saúde promete centro de câncer de mama para Ribeirão Pires

Após se reunir em Bra-sília com a superintendente da Apraespi (Associação de Prevenção, Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência), Lair Moura, o secretário es-tadual de Saúde, David Uip, se comprometeu a viabilizar o pedido para Ribeirão Pires ter um centro diagnóstico equipado com mamógrafo e equipamentos para detectar câncer de mama, próstata, útero e ovário. No entanto, nenhum prazo foi estipula-do.

“É uma necessidade legítima da cidade e o governo do Es-tado com certeza providenciará os recursos para a construção dessa unidade”, prometeu Uip.

Com mais de 120 mil habitantes, Ribeirão Pires é a única cidade do Grande ABC que ainda não dispõe de um centro com a especialidade.

O anúncio do secretário ocorre após a Apraespi liderar pela cidade as campanhas Outubro Rosa e Novembro Azul, que pediam a criação de uma unidade para prevenção do cân-cer de mama e próstata. Um abaixo assinado com o pedido está sendo formulado para ser entregue ao governador Geral-

do Alckmin. “Tanto o secretário Uip

quanto o governador perce-beram a seriedade da nossa mobilização e com certeza atenderão as demandas de Ribeirão Pires. Voltei da reunião [com o secretário de Saúde] com as esperanças renovadas de que vamos alcançar nossos objetivos”, declarou Lair, líder das mo-bilizações de outubro e no-vembro em Ribeirão.

Abaixo AssinadoEnquanto as negocia-

ções com o governo estadual seguem, funcionários e moradores atendidos pela Apraespi continuam a recolher assinaturas para o pedido que será en-viado a Alckmin.

A novidade é que a petição pode ser assinada também pela internet, através do site Avaaz.org. Para isso, basta aces-sar a página www.apraespi.org.br/petiçao.html e seguir as ins-truções.

Os pontos físicos de coleta de assinatura em Ribeirão Pi-res permanecem os mesmos: a Apraespi (rua José Alvarez, 84, Centro) e a Rádio Pérola da Serra (avenida Francisco Monteiro, 518, Centro).

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Luzes, guirlandas, árvores de natal, panetones, presentes, Papai Noel... tudo isso simboliza o Natal, festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo e também simboliza o fi m de um ano e os preparativos para outro que vai vir. Crianças, jovens, adultos e idosos aguardam com ansiedade pela importan-te data e a tão esperada chegada do Papai Noel. As cidades de todo o planeta se enfeitam para trazer a mensagem de esperança por um bom ano.

Desta vez, Ribeirão Pires também irá participar desta festa. Entre os dias 1º e 22 de dezembro, a Pérola da Serra receberá o Natal Encantado, uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

Por Danilo Meira

Luzes, guirlandas, árvores de natal, panetones, presentes, Papai Noel... tudo isso simboliza o Natal, festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo e também simboliza o fi m de um ano e os preparativos para outro que vai vir. Crianças, jovens, adultos e idosos aguardam com ansiedade pela importan-te data e a tão esperada chegada do Papai Noel. As cidades de todo o planeta se enfeitam para trazer a mensagem de esperança por um bom ano.

Desta vez, Ribeirão Pires também irá participar desta festa. Entre os dias 1º e 22 de dezembro, a Pérola da Serra receberá o Natal Encantado, uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

Por Danilo Meira

Natal...uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

Luzes, guirlandas, árvores de natal, panetones, presentes, Papai Noel... tudo isso simboliza o Natal, festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo e também simboliza o fi m de um ano e os preparativos para outro que vai vir. Crianças, jovens, adultos e idosos aguardam com ansiedade pela importan-te data e a tão esperada chegada do Papai Noel. As cidades de todo o planeta se enfeitam para trazer a mensagem de esperança por um bom ano.

Desta vez, Ribeirão Pires também irá participar desta festa. Entre os dias 1º e 22 de dezembro, a Pérola da Serra receberá o Natal Encantado, uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

Por Danilo Meira

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Luzes, guirlandas, árvores de natal, panetones, presentes, Papai Noel... tudo isso simboliza o Natal, festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo e também simboliza o fi m de um ano e os preparativos para outro que vai vir. Crianças, jovens, adultos e idosos aguardam com ansiedade pela importan-te data e a tão esperada chegada do Papai Noel. As cidades de todo o planeta se enfeitam para trazer a mensagem de esperança por um bom ano.

Desta vez, Ribeirão Pires também irá participar desta festa. Entre os dias 1º e 22 de dezembro, a Pérola da Serra receberá o Natal Encantado, uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

As festividades, que vêm sendo planejadas há meses, trarão diver-sas atrações para cidade que tenta iniciar uma nova festa tradicional. Começando pelo aspecto visual, as ruas de Ribeirão Pires receberão mais de 250 mil microlâmpadas, uma gigantesca árvore de Natal com mais de 15 metros de altura, presépios dinâmicos com a presença de atores e tecnologia de ponta. Além disso, haverá um toque especial que encantará a todos: neve artifi cial que, pela primeira vez, estará na cidade.

Na parte cultural, haverá dezenas de apresentações de corais, mú-sica, dança, teatro de fantoche e peças de teatro, interpretadas por artistas locais, de fora e também por estrelas como Fafá de Belém e Moacyr Franco. Todas essas atrações devem chamar a atenção dos habitantes da cidade e também da região, com a expectativa de atrair até 60 mil visitantes nos 22 dias de atividades.

Segundo o prefeito Saulo Benevides, será “um grande evento” para “deixar nossa marca no Natal do Grande ABC, com vasta programa-ção artística e cultural”. Mais do que isso, está o grande mote do even-to: “com a gastronomia do comércio local e o clima acolhedor de nos-sa cidade, temos tudo para fazer um marco na vida de cada visitante que estiver em Ribeirão Pires prestigiando o Natal Encantado 2013“.

Decoração para deixar marcasA aposta da cidade está no chamado Espírito de Natal e tudo o

que o envolve, como as decorações, a confraternização, a troca de votos que marca o fi nal do ano a e expectativa das pessoas, em espe-cial das crianças, em relação à chegada do Papai Noel e os presentes de fi m de ano.

Toda esta magia estará espalhada por Ribeirão Pires, que pretende se tornar a Capital do Natal no ABC. E nada melhor do que a decora-ção para isso, começando pelas entradas da cidade, onde os portais estarão decorados a caráter. Além deles, as vias da cidade também contarão com enfeites diversos. A Humberto de Campos contará com 48 pontos de decoração, nos postes centrais. Na Kaethe Richers, se-rão 17 pontos, assim como a Avenida Capitão José Gallo, a Rua Felipe Sabbag e a Rua Boa Vista, que serão decoradas em 28 trechos. As vias receberão guirlandas, galhos gigantes, folhagens, fl ores vermelhas, fl âmulas com mensagens de boas festas e adornos tridimensionais or-nados com muitas luzes especiais.

O Jardim Japonês receberá cinco árvores em formato de cerejeira com galhos artifi ciais e fl ores sintéticas relembrando a tradição oriental. Até mesmo a Rodoviária ganhará enfeites, no caso guirlandas e uma árvore de natal com quatro metros de altura devidamente enfeitada, além de uma rena e um Papai Noel gigante.

As luzes também chegarão à Vila do Doce. Serão 40 mil lâmpadas junto a arranjos natalinos e árvores naturais decoradas. A Praça Cen-tral, anexa ao local, receberá um presépio em tamanho natural, com a Sagrada Família e animais com movimento, além da grande estrela da festa: uma Árvore de Natal Gigante de 15 metros de altura que, a cada hora, terá um espetáculo: a chuva de neve, que deve atrair grande público. Além dela, Papai Noel estará no local para receber e distribuir carinho às crianças.

Outro ponto turístico da cidade, o Paço Municipal, receberá árvo-res de diferentes tamanhos, todas elas iluminadas com cerca de 200 mil lâmpadas, além de nove canhões de LED que irão iluminar a noite ri-beirãopirensense. Lá também estará instalada a Fábrica do Papai Noel, toda mobiliada e decorada à caráter. O bom velhinho estará presente na forma de um robô com fala sincronizada, feito de fi bra de vidro e come vestimentas de tecido que, durante todos os dias do Natal En-cantado, contará histórias para os visitantes. Ou seja: se a ideia é mar-car a vida dos visitantes, toda a magia estará junta em Ribeirão Pires.

ção para isso, começando pelas entradas da cidade, onde os portais

Natal...uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

come vestimentas de tecido que, durante todos os dias do Natal En-cantado, contará histórias para os visitantes. Ou seja: se a ideia é mar-

Luzes, guirlandas, árvores de natal, panetones, presentes, Papai Noel... tudo isso simboliza o Natal, festa que celebra o nascimento de Jesus Cristo e também simboliza o fi m de um ano e os preparativos para outro que vai vir. Crianças, jovens, adultos e idosos aguardam com ansiedade pela importan-te data e a tão esperada chegada do Papai Noel. As cidades de todo o planeta se enfeitam para trazer a mensagem de esperança por um bom ano.

Desta vez, Ribeirão Pires também irá participar desta festa. Entre os dias 1º e 22 de dezembro, a Pérola da Serra receberá o Natal Encantado, uma iniciativa inédita da Prefeitura em parceria com a Aciarp que trará todo o clima natalino para a cidade. E com direito até mesmo a neve.

estarão decorados a caráter. Além deles, as vias da cidade também contarão com enfeites diversos. A Humberto de Campos contará com 48 pontos de decoração, nos postes centrais. Na Kaethe Richers, se-rão 17 pontos, assim como a Avenida Capitão José Gallo, a Rua Felipe Sabbag e a Rua Boa Vista, que serão decoradas em 28 trechos. As vias receberão guirlandas, galhos gigantes, folhagens, fl ores vermelhas, fl âmulas com mensagens de boas festas e adornos tridimensionais or-nados com muitas luzes especiais.

O Jardim Japonês receberá cinco árvores em formato de cerejeira com galhos artifi ciais e fl ores sintéticas relembrando a tradição oriental. Até mesmo a Rodoviária ganhará enfeites, no caso guirlandas e uma árvore de natal com quatro metros de altura devidamente enfeitada, além de uma rena e um Papai Noel gigante.

As luzes também chegarão à Vila do Doce. Serão 40 mil lâmpadas junto a arranjos natalinos e árvores naturais decoradas. A Praça Cen-tral, anexa ao local, receberá um presépio em tamanho natural, com a Sagrada Família e animais com movimento, além da grande estrela da festa: uma Árvore de Natal Gigante de 15 metros de altura que, a cada hora, terá um espetáculo: a chuva de neve, que deve atrair grande público. Além dela, Papai Noel estará no local para receber e distribuir carinho às crianças.

Outro ponto turístico da cidade, o Paço Municipal, receberá árvo-res de diferentes tamanhos, todas elas iluminadas com cerca de 200 mil lâmpadas, além de nove canhões de LED que irão iluminar a noite ri-beirãopirensense. Lá também estará instalada a Fábrica do Papai Noel, toda mobiliada e decorada à caráter. O bom velhinho estará presente na forma de um robô com fala sincronizada, feito de fi bra de vidro e come vestimentas de tecido que, durante todos os dias do Natal En-

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Economia e TurismoO evento dá a região uma nova opção para o lazer. Nos anos passados, não era raro ver ribeirãopirenses se deslo-

cando a outros locais, como a Avenida Paulista e o Parque do Ibirapuera, para acompanhar as festividades natalinas, uma prova viva de que este tipo de decoração atrai aos turistas e movimenta os locais.

Há muitos anos, os shopping centers comprovam que a iniciativa é válida, já que aumenta a movimentação de pessoas nos estabelecimentos e, consequentemente, o giro fi nanceiro. A Associação Brasileira de Shopping Centers estima que, a cada ano, as decorações natalinas representem anualmente um incremento de até 15% na visitação e 20% no faturamento. Desta forma, a ideia é de que, além de intensifi car o turismo, o Natal Encantado também estimule o comércio de Ribeirão Pires em índices similares.

Para receber os visitantes, a Prefeitura prepara uma grande operação, com objetivo de “fi delizá-los”, ou seja fazer com que saiam apaixonados e encantados com o que viram de forma a desejarem voltar no ano seguinte. Servidores municipais e uma equipe de 25 fi gurantes estarão atuando na cidade no sentido de informar o turista, munidos de material gráfi co de apoio.

“Neste ano, o Natal em nossa cidade estará mais iluminado, para acolher as famílias de moradores e visitantes que passaram pela Estância. A programação foi cuidadosamente preparada para o período. O Natal Encantado terá atra-ções culturais para todas as idades, como shows musicais e dança. A decoração deixará Ribeirão em clima de festa, para que os ribeirãopirenses e moradores da região prestigiem o evento, movimentando nossa cidade”. conclui Saulo Benevides, o prefeito de Ribeirão Pires.

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ACIARP também tem ação promocionalA expectativa da Aciarp (Associação Comer-

cial, Industrial e Agrícola de Ribeirão Pires), parceira da Prefeitura no evento, é bastante otimista. Prova disso é que ela também fará uma campanha pro-mocional, de mesmo nome, com o sorteio de diver-sos brindes: “Em conjunto com a campanha Natal Encantado, teremos a decoração natalina na cida-de, o 13º salário, novas lojas chegando à cidade e a disposição do consumidor em presentear. Com este cenário, espera-se um aumento de 20% nas vendas”, conta o presidente da associação, Gerardo Sauter.

A ação, que é válida nas lojas participantes, dará 30 prêmios, entre televisores, tablets, vales-viagem da CVC e também vale-compras nas lojas da cidade, com sorteio marcado para 17 de janeiro do ano que vem, na sede da Aciarp. “Muitos comerciantes ade-riram, são empresários preocupados em premiar o cliente fi el e conquistar novos”, conclui o presidente.

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ATRAÇÃO

Luiz Grande

Fafá de Belém

Escola Mun. de Música

ATRAÇÃO

Família Masan

Coral Igreja Man. Divina

Coral D’arc

ATRAÇÃO

Peça “Um Conto de Natal”

Jogral

ATRAÇÃO

The Kitchen Sessions

Quarteto Quita’s

Família Masan

Sambaqui

ATRAÇÃO

Cordel em Auto de Natal

Sons de Vento

Coral Presbiteriana

Tarik Dib e Adriana Clis

ATRAÇÃO

Coral da Cidade

Coral da Cidade

Telma Jussara

Trio Los Angeles

ATRAÇÃO

Peça “Um Conto de Natal”

Coral R.P.F.C./ Santana

Choronas

Jorge Durian

ATRAÇÃO

Quarteto Agathê

Coral Colégio São José

Brasil Jazz Quartet

Banana Jazz Group

ATRAÇÃO

Cantores Líricos T.M.S.P

The Kitchen Sessions

Uma Noite Feliz, o musical

Cordel em Auto de Natal

Cantata de Natal

Uma Noite Feliz, o Musical

Sujeito a alterações por parte da organização

ATRAÇÃO

Flautas Sons de Natal

Quarteto Agathê

Big Band Mun. de Música

Eudôxia de Barros

ATRAÇÃO

Pedro e o Lobo

Peça “Um Conto de Natal”

Cantores Líricos T.M.S.P

Moacyr Franco

ATRAÇÃO

Peça “Um Conto de Natal”

Cordel em Auto de Natal

Brassuka

Rinaldo Viana

Quarteto Agathê

ATRAÇÃO

Natal da Turma da Mônica

Peça “Um Conto de Natal”

Banda Ophélia

Edna e Ednéia

Cordel em Auto de Natal

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LOCAL

Praça Central

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Praça Central

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Palco Central

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Tenda Multicultural

Praça Central

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VEJA A PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA DO NATAL ENCANTADO

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Realizada no último dia 17 de dezembro, a dé-cima edição do torneio Campeão dos Campeões de Bilhar, promovido pelo Jornal Mais Notícias em parceria com a Secretaria de Esportes, Cultura, La-zer e Turismo (Sectur) foi marcada pela emoção. Reunindo os 12 melhores jogadores da cidade, três convidados da organização e o campeão da últi-ma edição, Zito, tivemos algumas das disputas mais acirradas da história da competição.

Antes da primeira tacada, os organizadores ho-menagearam Palmerinha, um dos mais queridos jo-gadores da cidade, e também Rominho, atleta que faleceu na semana anterior a grande fi nal, com um minuto de silêncio. Havia grande expectativa em torno da participação do tetracampeão Zito, mas ele foi eliminado nas quartas de fi nais. Emocionado, ele contou o que aconteceu: “perdi em um jogo muito disputado, o Zebrinha truncou o jogo e teve um momento que eu precisei trocar o taco sem dar desculpas e deixei uma bola. Na sequência, errei, deu a branca e ele ganhou. Foi merecedor”.

Após este jogo, Zebrinha, que estava sendo ovacionado por ter ganhado do “cara invencível”, disputou a semifi nal com Sandro Augusto, mas aca-bou perdendo. Sendo assim, disputou a terceira colocação contra Sérgio e venceu, garantindo o terceiro lugar.

A grande fi nal teve como protagonistas Dag-mar e Sandro Augusto, em uma disputa que levou o público ao delírio. Ao fi nal, Dagmar venceu as duas primeiras partidas e se consagrou campeão da 10ª Edição do Torneio Campeão dos Campeões de Bilhar. Além do troféu, os três primeiros coloca-dos ganharam tacos ofertados pelo vereador Gê do Aliança, por Calixto, da Bilhares Renascer, e pelo secretário da Sectur, Paulo César Ferreira.

Ainda não acreditando no que estava aconte-cendo, Dagmar falou o que estava sentindo ao se sagrar o Campeão dos Campeões de Bilhar: “Eu es-tou atrás desse titulo há anos, já fui duas vezes vice e duas vezes terceiro lugar. Só faltava esse, e, para conquistá-lo, me inspirei no Rominho. Eu não espe-rava ganhar, todas as pessoas contra quem joguei hoje foram jogadores muito bons em partidas muito difíceis”, concluiu.

Por Gazeta e Marisa Walsick Dagmar é o novo Campeão dos Campeões de Bilhar

Foto 1: Gazeta fala na abertura do evento. Foto 2: O podium, 1º Dagmar, 2º Sandro e 3º Zebrinha. Foto 3: Jogadores classifi cados para a grande fi nal. Foto 4: Trofeus e medalhas para os campeões e competidores. Foto 5: Equipe da SECTUR. Foto 6: Dario e PC. Foto 7: Visão pamorâmica da competição. Foto 8: Zebrinha vence o tetra campeão Zito. Foto 9: Teto premia Sandro Augusto. Foto 10: Zebrinha e Calixto. Foto 11: Matozo cuidou do churrasco. Foto 12: Vereador Gê e Calixto. Foto 13: Raul e Cida tocaram o bar. Foto 14: Gazeta, vereadora Cléo Meira e Vicentinho. Foto 15: Wilson, Fabiola,Cecilia, Mauricio e Tio Pedro. Foto 16: Gazeta, Gildete, Elisete e Tio Pedro. Foto 17: Tio Pedro, Professor Wheeler e Gazeta.

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Dagmar é o novo Campeão dos Campeões de Bilhar

Foto 1: Gazeta fala na abertura do evento. Foto 2: O podium, 1º Dagmar, 2º Sandro e 3º Zebrinha. Foto 3: Jogadores classifi cados para a grande fi nal. Foto 4: Trofeus e medalhas para os campeões e competidores. Foto 5: Equipe da SECTUR. Foto 6: Dario e PC. Foto 7: Visão pamorâmica da competição. Foto 8: Zebrinha vence o tetra campeão Zito. Foto 9: Teto premia Sandro Augusto. Foto 10: Zebrinha e Calixto. Foto 11: Matozo cuidou do churrasco. Foto 12: Vereador Gê e Calixto. Foto 13: Raul e Cida tocaram o bar. Foto 14: Gazeta, vereadora Cléo Meira e Vicentinho. Foto 15: Wilson, Fabiola,Cecilia, Mauricio e Tio Pedro. Foto 16: Gazeta, Gildete, Elisete e Tio Pedro. Foto 17: Tio Pedro, Professor Wheeler e Gazeta.

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Taróloga do Jornal Mais Notícias, desde a edição 190, de 12 de abril de 2007, Ala Voloshyn é uma das mais antigas colabora-doras da publicação que completou 10 anos recentemente.

Aos 57 anos, psicóloga, Ala relembra que sempre trabalhou na psicologia, que aliou a diversas atividades paralelas. Na área médica, é uma das pioneiras no trabalho com crianças surdo-cegas, atividade que requer muito carinho e atenção: “fi quei encantada com aquelas crianças”, lembra, ao comen-tar sua atuação no colégio Anne Sullivan de São Caetano. Ela planejava se especializar no setor na Holanda, mas a gravidez da primeira fi lha adiou seus planos. “Fiquei afastada por cinco meses e, depois disso, acabei deixando a área e fui trabalhar em meu consultório”, relembra. “Até tentei manter o trabalho com as crianças, mas é preciso uma estrutura multidisciplinar que eu não tinha como oferecer”, completa.

Mais tarde, teve o primeiro contato com a mídia impressa, ao editar, junto com Mario Mastrotti, seu marido, o jornal men-sal “Luz da Nova Era”, onde também escrevia. Dessa época, relembra com carinho: “o jornal, além de me trazer pacientes, também me fez conhecer pessoas”, conta. A empreitada du-rou até 1994, quando nasceu sua segunda fi lha e fi cou impossí-vel conciliar as atividades.

Independente das questões pessoais, Ala sempre foi uma mulher determinada e nunca deixou de exercer suas atividades paralelas. A busca pelo autoconhecimento a levou até o Tarô: “um dia, tive um estalo e resolvi aprender sobre o Tarô. Acho que esses estalos são uma busca pessoal, uma necessidade

de aprender mais sobre mim”, conta. Nestas buscas, também vieram mais estalos: “da necessidade de me expressar, cursei Artes Visuais por dois anos e também fi z parte de um grupo de teatro”, relembra. A partir daí, também apareceu um novo dom: a escrita. Ala Voloshyn escreveu dois livros, o primeiro de-les, “Pimenta do Reino”, infanto-juvenil: “ele começou a partir de uma brincadeira inspirada nos membros do grupo de teatro de que fazia parte. Usei as características das pessoas, inclusive as minhas, para compor os personagens. O Mastrotti ilustrou e a obra foi publicada em 2008. A mensagem que passo é para que todos vivam suas próprias histórias”. O segundo, ao lado de outros 21 escritores, é uma Antologia que homenageou pesso-as importantes de sua cidade. “Esse livro foi muito especial, pois com o texto tive oportunidade de homenagear minha mãe”, relembra, sem esconder a emoção.

A arte, a profi ssão e o Tarô são meras ferramentas para di-vidir o conhecimento. “Quando era pequena, vi algumas me-ninas colhendo fl ores do outro lado da rua. Minha mãe cria-va muitos lírios e não titubeei em dividi-los com elas. Quando os estava entregando, a avistei e vi que estava muito brava. No dia, ela me castigou severamente e me fez prometer que nunca mais faria aquilo. Mas, pelo contrário, continuei fazendo de outras formas, dividindo outras coisas”, conta Ala, antes de concluir com uma mensagem que faz um paralelo entre a psi-cologia e o Tarô: “é difícil cumprir a vida e você não conseguirá sem autoconhecimento e isso independe de status, depende de atitude”.

Por Danilo Meira

a taróloga do Mais Notícias

Taróloga do Jornal Mais Notícias, desde a edição 190, de 12 de abril de 2007, Ala Voloshyn é uma das mais antigas colabora-doras da publicação que completou 10 anos recentemente.

Aos 57 anos, psicóloga, Ala relembra que sempre trabalhou

de aprender mais sobre mim”, conta. Nestas buscas, também vieram mais estalos: “da necessidade de me expressar, cursei Artes Visuais por dois anos e também fi z parte de um grupo de teatro”, relembra. A partir daí, também apareceu um novo

Alaa taróloga do Mais Notíciasa taróloga do Mais Notíciasa taróloga do Mais Notíciasa taróloga do Mais NotíciasVoloshyn

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1 - Para cruzar a via com segurança procure sempre uma faixa de pedrestre.2 - Aguarde junto ao meio fio e faça sinal para o motorista parar.3 - Quando houver semáforo, certifique-se de que está verde para você.4 - Ajude a orientar crianças, idosos e pessoas que desconhecem as regras.5 - Acredite, o trânsito pode melhorar muito com sua colaboração.

PEDESTRESEJA EDUCADO E CONSCIENTE, RESPEITE O ESPAÇO DOS CARROS

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É notório que a vida na cidade priva o cidadão de apre-ciar as belezas da natureza. A vida fora do campo é corrida, o tempo é curto e as pessoas estão cada vez mais atarefadas e estressadas. Mesmo assim, uma pergunta pertinente é: será que em cidades “interioranas” a correria das grandes metrópoles pode ser combatida? Há quem diga que sim.

Tomemos por exemplo a cidade de Ribeirão Pires. Localiza-da há pouco mais de 50 km de São Paulo, uma população de mais de 100 mil habitantes, uma classe trabalhadora voltada para os mais variados segmentos, ou seja, com todos os atribu-tos de uma cidade grande. No meio da correria do dia-a-dia, existem pessoas que cuidam para que o cidadão tenha, ao menos por instantes, um momento de contato com a natureza, inspirador e muito necessário. O aposentado Masatosi Nakaha-rada, de 68 anos, é uma dessas pessoas.

Masatosi (lê-se massatochi) mora em um apartamento no prédio da Avenida Kaethe Richards (Jardim Pastoril). Desde 1995, quando mudou-se para o local, acompanhou a corre-ria dos motoristas que trafegam em uma das principais vias de acesso à cidade. Ele percebeu que as pessoas não davam va-lor ao que ele considera como um bem precioso, o canteiro central da avenida. Trabalhador rural de profissão e esportista de coração, Masatosi, sob inspiração do síndico de seu prédio, começou a cultivar um bonito jardim na área bem em frente ao seu apartamento. “Plantei rosas, cerejeira japonesa, goia-beira, framboesa, limoeiro”, lista o jardineiro fiel de Ribeirão Pires. Ele foi o responsável por plantar e cuidar de diversas plantas, árvores frutíferas e flores, embelezando o local. “Gastei muitos recursos pessoais no local. Trouxe mudas de Suzano e dediquei muitas horas para deixar a área bonita”, conta.

Infelizmente hoje o local não está tão bonito assim, faltam cuidados. “Não tenho força suficiente para cuidar de todo es-paço sozinho”, explica o voluntário verde. Na verdade o que mais atrapalha é o vandalismo. “As pessoas passam, acham as rosas bonitas, arrancam e levam pra casa. Falta educação nas pessoas para apenas observar e deixar para os que vieram depois também apreciar o jardim”.

Masatosi Nakaharada teve horta no cinturão verde de Su-zano. Ao longo dos anos em contato com a natureza desenvol-veu uma filosofia: “Deus nos deixou a natureza para cuidarmos dela”. Para ele é um prazer ser um colaborador solitário no jar-dim da Kaethe Richards, porém ele espera que mais pessoas colaborem com o embelezamento da cidade. “O próprio pre-feito prometeu doar algumas mudas, estou esperando”, brinca Masatosi.

Seu sonho é de que as pessoas ainda enxerguem o trabalho, mesmo que diminuto, que ele realiza, não para honra pessoal, mas para dar a elas pequenos momentos de tranquilidade du-rante a correria da vida na cidade. “Todos precisamos disso”.

ESPORTESO casal Nakaharada tem história também gravada no

mundo dos esportes. No exato momento em que essa matéria era escrita, Sueko, esposa de Masatosi, estava em Porto Alegre, em um importante evento esportivo, onde foi condecorada com a medalha de prata após correr os 800m rasos. O casal se dedica aos esportes com muita paixão e são medalhistas em competições, locais, estaduais, nacionais e internacionais, com direito até a quebra de recorde. Mas isso é assunto para outra matéria. Em breve a revista Mais Conteúdo apresentará um perfil da história esportiva do casal, aguarde.

O jardineiro do PastorilUma das poucas rosas que sobreviveu aos vândalos e ainda embeleza a Kaethe Richers

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No último mês, o caso da invasão do Instituto Royal por ativistas em prol dos direitos dos animais na cidade de São Roque (SP) chamou a atenção do Brasil. A instituição, que pro-movia testes patológicos e de produtos químicos em animais (especialmente cosméticos), foi depredada e uma série de cães da raça beagle foram furtados do local. Mais recente-mente, em nova invasão, foram levados ratos e coelhos.

Como efeito colateral, a instituição anunciou o encerra-mento de suas atividades, mesmo sendo considerada uma Organização de Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e ter suas atividades autorizadas junto ao Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), órgão do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Além de levantar a discussão sobre os testes em animais, classifi cados pelos ativistas como maus-tratos, também foi aberto outro questionamento: quanto vale o amor pelos ani-mais? Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), os brasileiros gastaram R$ 14 bilhões em cuidados com seus pets, valor este que deve subir cerca de 8% este ano, chegando a R$ 15,4 bi-lhões, o que coloca o Brasil no segundo lugar em faturamento mundial, atrás apenas dos Estados Unidos. O país conta com 40 mil pet shops, 100 mil pontos de vendas de produtos para

pets e uma população de aproximadamente 106 milhões de animais de estimação, a quarta do mundo atrás de China, EUA e Reino Unido - praticamente um animal de estimação para cada brasileiro. Destes, 37 milhões são cães e 21 milhões são gatos, grupos nos quais o Brasil é a segunda maior popu-lação mundial que consomem, diariamente, 4,4 milhões de toneladas de rações.

Mais do que geração de impostos e empregos, este (lucra-tivo) amor de R$ 15,4 bilhões anuais capaz de fazer até mesmo pessoas consideradas “de bem” cometerem crimes de roubo, agressão e invasão de propriedade privada, sem falar na in-terrupção de pesquisas científi cas, há a questão moral, afi nal não se vê todo este ímpeto para salvar pessoas ou crianças carentes nas ruas das cidades brasileiras, por exemplo.

Para efeito de comparação, a arrecadação fi nanceira das grandes ações televisivas para ajudar crianças não fez nem sombra ao valor gasto com pets em 2013. O Teleton, do SBT, após uma maratona de 24 no ar com artistas e voluntários, conquistou R$ 26,9 milhões em doações, enquanto o Criança Esperança, da Rede Globo, amealhou R$ 18 milhões. Ou seja: R$ 44,9 milhões que representam cerca de 0,3% do valor que é gasto com os animais de estimação. Será que nossas crianças não merecem mais atenção?

Por Danilo Meira

Animais ou crianças: o que é mais importante?

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O que sabe sobre seu pai? Seus gostos, crenças, medos, sua infância. E sua mãe, o que po-deria falar sobre ela? E seu fi lho, amigo, vizinho, colega de trabalho, marido, esposa, o quanto os conhece? E a você, quem conhece? O que sabem sobre você, especialmente o que vai lá no seu íntimo? Talvez muito, talvez pouco, nada ou quase nada. A resposta ou as respostas podem ser várias, mas aqui não quero que diga tudo, quero apenas que pense.

Na maioria das vezes engatamos a vida num corre-corre desleal, nos envolvemos com o trânsito, o valor da moeda, as compras no supermercado, as contas do fi nal do mês, fi nal do dia, fi nal do ano, fi nal de tudo! Muitas coisas tem prioridade, o tempo é usado para produzir, para corresponder, enriquecer, sucesso fazer, mas o quanto este tempo é usado para conhecer? Co-nhecer o outro, a si, o que acontece ao redor e ao longe.

Aceleramos nosso tempo e perdemos o tempo. Entupimos nosso espaço com coisas que não precisamos. Nos ocupamos de outras coisas sem um critério mais rigoroso, tudo o que vem é assi-milado ou quase isto, pois não há sistema nervoso sufi ciente para a avalanche de estímulos que recebemos, mas nos esforçamos para isto, e deixamos de lado a intimidade, amizade, cumplici-dade, afeto. Deixamos de olhar, sentir, discernir. Nos automatizamos e perdemos o aconchego de uma conversa despretensiosa, mas atenta. Aquela conversa onde trocamos conhecimento, experiências. Aquela conversa que preenche, esclarece, traz esperança de não estarmos sós.

O que sabe sobre seu pai, irmão, tio, mãe, fi lho, avô, neto ou colega de trabalho, amigo ou vizinho?

O que sabe sobre você?

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imi-grantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos. Apresentou programa de entrevistas em Web TV.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela inter-net sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro de literatura infanto-juvenil intitulado Pimenta do Reino.

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris de São Caetano do Sul e colaboradora do jornal Enfi m, de São Caetano do Sul, e Mais Notícias, de Ribeirão Pires.Textos: http://alavoloshyn.blogspot.comLiteratura infantil: http://livrosvivos.blogspot.comEmail: [email protected].: (11) 96036-3139Fone: 3565-6609

Tá Correndo Pra Onde?

O que sabe sobre seu pai? Seus gostos, crenças, medos, sua infância. E sua mãe, o que po-deria falar sobre ela? E seu fi lho, amigo, vizinho, colega de trabalho, marido, esposa, o quanto os conhece? E a você, quem conhece? O que sabem sobre você, especialmente o que vai lá no seu íntimo? Talvez muito, talvez pouco, nada ou quase nada. A resposta ou as respostas podem ser várias, mas aqui não quero que diga tudo, quero apenas que pense.

Na maioria das vezes engatamos a vida num corre-corre desleal, nos envolvemos com o trânsito, o valor da moeda, as compras no supermercado, as contas do fi nal do mês, fi nal do dia, fi nal do ano, fi nal de tudo! Muitas coisas tem prioridade, o tempo é usado para produzir, para corresponder, enriquecer, sucesso fazer, mas o quanto este tempo é usado para conhecer? Co-

Aceleramos nosso tempo e perdemos o tempo. Entupimos nosso espaço com coisas que não precisamos. Nos ocupamos de outras coisas sem um critério mais rigoroso, tudo o que vem é assi-milado ou quase isto, pois não há sistema nervoso sufi ciente para a avalanche de estímulos que recebemos, mas nos esforçamos para isto, e deixamos de lado a intimidade, amizade, cumplici-dade, afeto. Deixamos de olhar, sentir, discernir. Nos automatizamos e perdemos o aconchego de uma conversa despretensiosa, mas atenta. Aquela conversa onde trocamos conhecimento, experiências. Aquela conversa que preenche, esclarece, traz esperança de não estarmos sós.

O que sabe sobre seu pai, irmão, tio, mãe, fi lho, avô, neto ou colega de trabalho, amigo ou

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imi-grantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela inter-net sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris

O que sabe sobre seu pai? Seus gostos, crenças, medos, sua infância. E sua mãe, o que po-deria falar sobre ela? E seu fi lho, amigo, vizinho, colega de trabalho, marido, esposa, o quanto os conhece? E a você, quem conhece? O que sabem sobre você, especialmente o que vai lá no seu íntimo? Talvez muito, talvez pouco, nada ou quase nada. A resposta ou as respostas podem ser várias, mas aqui não quero que diga tudo, quero apenas que pense.

Na maioria das vezes engatamos a vida num corre-corre desleal, nos envolvemos com o trânsito, o valor da moeda, as compras no supermercado, as contas do fi nal do mês, fi nal do dia, fi nal do ano, fi nal de tudo! Muitas coisas tem prioridade, o tempo é usado para produzir, para corresponder, enriquecer, sucesso fazer, mas o quanto este tempo é usado para conhecer? Co-

Aceleramos nosso tempo e perdemos o tempo. Entupimos nosso espaço com coisas que não precisamos. Nos ocupamos de outras coisas sem um critério mais rigoroso, tudo o que vem é assi-milado ou quase isto, pois não há sistema nervoso sufi ciente para a avalanche de estímulos que recebemos, mas nos esforçamos para isto, e deixamos de lado a intimidade, amizade, cumplici-dade, afeto. Deixamos de olhar, sentir, discernir. Nos automatizamos e perdemos o aconchego de uma conversa despretensiosa, mas atenta. Aquela conversa onde trocamos conhecimento, experiências. Aquela conversa que preenche, esclarece, traz esperança de não estarmos sós.

O que sabe sobre seu pai, irmão, tio, mãe, fi lho, avô, neto ou colega de trabalho, amigo ou

Ala Voloshyn, nascida em agosto de 1956, em São Paulo, fi lha de imi-grantes ucranianos, estudou Psicologia na atual Universidade Metodista de São Paulo. Formou-se em 1980 e desde então atua como psicóloga. Já trabalhou com a educação de surdo-cegos e defi cientes auditivos.

Ministra palestras e contação de histórias. Mantém blogs pela inter-net sobre literatura infantil e textos de sua autoria. Tem editado um livro

É membro da Academia Popular de Letras da Biblioteca Paul Harris

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A gente perde o encanto de andar na rua, de espiar na janela o horizonte incerto, de votar para transformar, de fazer piquenique, de passear com o cão de estimação na praça, de sonhar. A gente, às vezes, com medo do mal, perde, inclusive, o encanto de fazer o bem. O mal banalizado vem determinando em nós uma aceitação nociva, um silêncio perigoso, um niilismo patológico gerado pelo esvaziamento da paz em nossas almas alienadas o tempo inteiro pelo ibope que alimentamos quando assistimos só as coisas ruins.

E a gente se acostuma com a máfi a dos fi scais, com a má-fi a das empreiteiras, das merendas escolares, dos medicamen-tos, com os mensalões e com todas as corrupções que fazem a festa na maioria das cidades do país. E a gente vê tudo isso ao vivo na rua e na televisão. Vemos a imprensa marrom so-brevivendo de estupros, assassinatos e outras misérias de alma, incluindo milagres executados por charlatões que se intitulam apóstolos do bem enquanto que extirpam o pouco que resta de um povo quase sem formação, saúde e cidadania.

Enquanto isso, tem presunto novo na calçada, sangue fres-co nos jornais e um campeonato a mais para iludir a multidão desempregada. E são mendigos que tropeçam em autorida-des e risos que despencam de opulentas sacadas. E então os favelados sacam os contrastes das cidades com crianças que já nascem assaltadas. Aí, é gente branca e gente preta a pre-meditar alguns delitos. São muitos delinquentes que acenam para os carros que se trancam na velocidade dos gritos. O fato é que sempre tem desesperado novo na cidade e mais algum rebento a viver de esmola, pois banalizaram a corrupção na mão da autoridade que colherá prisão por não plantar escola.

E tudo passa a ser normal. Um homem debatendo epilepsia, a morte na delegacia, o bem no mal, a covardia... Tudo passa a ser normal. Morrer de susto por ter visto o vulto humano, ho-mens de luto enquanto há culto e contrabando. Tudo passa a

ser normal. Escorbuto na senzala, morte a bala enquanto ocul-to um grito cala, enquanto se curte uma nova tropicália, tudo passa a ser normal. Assassinato na avenida, a multidão perdida, a solidão. Tudo passa a ser padrão. Morrer de fome produzindo pro patrão, ir pra favela e ser servente de mansão.

E é neste quadro deprimente que constatamos que, no Bra-sil, a maioria dos presidiários (algo em torno de 70%) não possui nem mesmo o ensino fundamental completo. Este é, com certe-za, um dos nossos índices negativos mais alarmantes. Ele entope inclusive a boca daqueles que defendem a simples redução da maioridade penal como solução para as nossas mazelas. Afi nal, não basta combater os efeitos, mas é vital que se extermine as causas. E embora a inefi cácia do sistema prisional brasileiro não deva servir de justifi cativa para aqueles que defendem a teoria de que o professor deva ser o carcereiro desarmado e redentor das misérias geradas por esse sistema de desigualdades e ex-clusão, a solução é, inegavelmente, a educação. Mas quando ela será, de fato, a nossa grande prioridade?

Entretanto, apesar da banalização do mal, devemos acre-ditar e lutar pelo bem. Afi nal, a nossa democracia é tão jovem, que ainda clama por liberdade. Este clamor vai desde eleição direta para dirigentes de ensino até a democratização dos meios de comunicação, passando por uma profunda reforma política, judiciária e legislativa. Isto só para lembrar alguns pon-tos impregnados de vestígios de uma ditadura do mal ampla que sustenta o estado brasileiro desde os primórdios da nossa República. Mas podemos começar investindo em nossas crian-ças, criando uma profunda reforma educacional que garanta uma educação de qualidade do Oiapoque ao Chuí. É notório que o país que investe em escola de qualidade gasta pouco com cadeia. Deixemos as celas apenas para os psicopatas e para os “colarinhos brancos” e fi nalmente começaremos a ba-nalizar o bem.

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

A gente perde o encanto de andar na rua, de espiar na janela o horizonte incerto, de votar para transformar, de fazer piquenique, de passear com o cão de estimação na praça, de sonhar. A gente, às vezes, com medo do mal, perde, inclusive, o encanto de fazer o bem. O mal banalizado vem determinando em nós uma aceitação nociva, um silêncio perigoso, um niilismo patológico gerado pelo esvaziamento da paz em nossas almas alienadas o tempo inteiro pelo ibope que alimentamos quando

pro patrão, ir pra favela e ser servente de mansão.E é neste quadro deprimente que constatamos que, no Bra-

sil, a maioria dos presidiários (algo em torno de 70%) não possui nem mesmo o ensino fundamental completo. Este é, com certe-

Por: Paulo FrancoFormado em Letras e em Pedagogia e Pós-graduado em Docência para o Ensino Superior. Poeta e escritor, tem 8 livros publicados e dezenas de premiações em nível nacional.

A banalização

A gente perde o encanto de andar na rua, de espiar na janela o horizonte incerto, de votar para transformar, de fazer piquenique, de passear com o cão de estimação na praça, de sonhar. A gente, às vezes, com medo do mal, perde, inclusive, o encanto de fazer o bem. O mal banalizado vem determinando

ser normal. Escorbuto na senzala, morte a bala enquanto ocul-to um grito cala, enquanto se curte uma nova tropicália, tudo passa a ser normal. Assassinato na avenida, a multidão perdida, a solidão. Tudo passa a ser padrão. Morrer de fome produzindo pro patrão, ir pra favela e ser servente de mansão.

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