Revista Linux 1

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w w w . r e v i s t a l i n u x . c o m A Verdadeira Revista Portuguesa de Linux A Ovelha que veio salvar Portugal! Descubra o Alinex, a distro que veio para ficar. Configuração de placa gráfica nVidia Aprenda a configurar as novas placas nVidia no Linux Ubuntu Escrever com LaTeX Formatação de texto usando LaTex. Natalinux Os presentes que os utilizadores de Linux mais gostariam de ter no sapatinho este ano. Entrevista com Jon "maddog" Hall O presidente da Linux International fala-nos um sobre o Linux na sociedade Localização de aplicações em Linux As contribuições da comunidade open-source vão para além do código. Dez 06 / Jan 07 :: Número 1

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www.re vis t a -linu x.c o m

A Ve r d a d e i r a R e v i s t a P o r t u g u e s a d e L i n u x

A Ovelha que veio salvar Portugal! Descubra o Alinex, adistro que veio paraficar.

Configuração de placa gráfica nVidia Aprenda a configurar as novas placas nVidia no Linux Ubuntu

Escrever com LaTeX Formatação de texto usando LaTex.

Natalinux Os presentes que os utilizadores de Linux mais gostariam de ter no sapatinho este ano.

Entrevista com Jon "maddog" Hall O presidente da Linux International

fala-nos um sobre o Linux na sociedade

Localização de aplicações em Linux As contribuições da comunidade open-source vão para além do código.

Dez 06 / Jan 07 :: Número 1

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Página por detrás da capa.Apenas para enquadramento no

caso de impressão da revista.

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3 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x

No Verão passado, visitava o sul de Espanha e, deliciando-me ao ver o número de revistas em espanhol dedicadas aoLinux, lamentava não existir uma só versão portuguesa deuma delas nas bancas de Portugal. Cheguei até a comprar nonosso país as versões brasileira e inglesa da conhecida LinuxMagazine mas o atraso com que estas chegam ao nosso paíse aliado ao preço elevado devido à importação, não tornamagradável a experiência de um leitor. Ainda contactei aprópria Linux Magazine para saber se não seria possível umaversão portuguesa que deixasse os utilizadores portuguesesde Linux felizes, mas responderam-me que o nosso mercadoera demasiado pequeno e que já existia a versão Brasileiraem Português...

Então, após breve raciocínio e recruta de colegas da

Universidade de Évora, optámos por seguir uma dasmáximas do próprio espírito do software livre - "se não existeou não está acessível, fá-lo tu mesmo" - e,consequentemente, preencher a lacuna no que toca àimprensa portuguesa de Linux.Assim, em nome de toda a equipa, dou ao leitor as boas-vindas à Revista Linux, a única revista Portuguesa de Linuxda actualidade.

A Revista Linux tem como objectivo fornecer informaçãosobre Linux para um público variado, desde artigos técnico-práticos, a apresentação de aplicações ou mesmo filosofiasendo lançada em edições bimestrais.

O leitor também pode contribuir para a revista, para tal vejaas informações na nossa página web. É de extremaimportância o apoio de todos neste projecto de modo a torná-lo ainda maior.

Joaquim Rocha

E d i t o r i a lCoordenador de Projecto/EditorJoaquim Rocha

Colaboradores PermanentesDuarte Loreto, Joaquim Rocha, LuísRodrigues, Pedro Gouveia, ValérioValério

ColaboradoresEng. Luís Arriaga

RevisoresHelena Grosso

WebsiteLuís Rodrigues, Joaquim Rocha, PedroGouveia

DesignJoaquim Rocha

Linux é uma marca registada de LinusTorvalds.A mascote Tux foi criada por LarryEwing.As imagens referentes ao Alinex sãousadas com a autorização daUniversidade de Évora.

A E q u i p a

Correio do LeitorEnvie-nos as suas dúvidas/questões/sugestõessobre a Revista Linux [email protected].

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Rev i s t a L i nu x : : Natal

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Edição Número 1

Índice:Novidades do KernelA secção com novidades dokernel, com o apoio do jornalonlineLinux Weekly News

pág. 5

Comunidade

Filosofia do Software LivreA Revista Linux tenta escalreceras vulgares dúvidas sobre omodelo do software livre de códigoaberto.

pág. 7

Localização de Aplicaçõesem LinuxAs traduções são todo umprocesso que ajuda a fazer dosoftware livre o que ele é,permitindo aos povos, trabalhar nasua língua-mãe.

pág. 10

PráticoEscrever com LaTeXO leitor poderá aprender a usareste poderoso sistema detipografia para a escritura dedocumentos, fórmulasmatemáticas, etc.

pág. 27

Entrevista com Jon"maddog" HallO director executivo daRevista Linux fala-nos daactualidade do softwarelivre.

pág. 35

Lazer

NatalinuxOs presentes que qualqueramante do Linux gostaria de ter.

pág. 15

Kernel PanicA secção mais bem-humorada da Revista Linux.

pág. 37

Tema de Capa

Alinex!A distro portuguesa mais falada daactualidade é apresentada peloProfessor Luís Arriaga daUniversidade de Évora.

pág. 19

Instalação do AlinexApós a apresentação, édemonstrado como instalar oAlinex.

pág. 24

Configuração de nVidiaA configuração das novas placasnVidia é demonstrada aqui, parao Linux Ubuntu.

pág. 32

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Novidades doKernel

ideo4linux2 ou V4L2 éuma API de captura devídeo para Linux. São

suportados muitos dispositivos,desde câmaras USB a sintoniz-adores. O Video4Linux2 está in-tegrado na Kernel Linux.

A V4L2 tem uma longa história,

a primeira versão surgiu pelamão de Bill Dirks por volta deAgosto de 1998. O desenvolvi-mento continuou por algunsanos, sendo esta API integradana Kernel na versão 2.5.46 emNovembro de 2002. Apesar deestar disponível à 4 anos, hojeainda existem muitos driversque não suportam esta API. Noentanto o processo de conver-são está a decorrer. Entretantoa API V4L2 continua a evoluirtento sofrido algumas alter-ações bastante grandes na ver-

V:: a interface de saída de videopermite às aplicações gerir peri-féricos que fornecem imagensou video para fora do computa-dor (por exemplo uma televisão):: uma variante da interface decaptura é a de "video overlay",cujo trabalho é facilitar a pas-sagem do video capturado parao dispositivo que o vai mostrar.O vídeo é movido directamentedo dispositivo de captura para odispositivo que o mostrará sempassar pelo processador prin-cipal:: a interface VBI permite oacesso a dados transmitidosdurante o intervalo de "vídeoblanking". Existem duas "raw" e"sliced" que diferem na quan-tidade de processamento de da-

dos VBI no hardware:: interface de radio permite

são 2.6.18 do Kernel. Ap-licações que utilizem esta inter-face continuam a serrelativamente escassas. Assimestamos a publicar este artigodescrevendo como desenvolverdrivers para a interface V4L2,pretende-se que este artigoseja o primeiro de uma sérieque cubra toda a API.

A V2l2 é desenhada para supor-tar uma grande variedade dedispositivo, alguns não têmmuito a ver com vídeo no sen-tido estrito:

:: interfaces de captura devídeo a partir de uma placa detv ou câmara. Para muitos acaptura de video será a ap-licação principal, sendo o com-ponente onde este artigo sefocará.

secção administrada por Luís Rodrigues

foto da autoria de Jack Swenson

Nesta edição:A API Video4Linux2: Uma Introdução

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acesso a streams audio de sin-tonizadores AM e FM

É possível utilizar outos tiposde dispositivos. A API V4L2 temalguns protótipos vazios paradispositivos "codec" e "effect",ambos fazem transformaçõesnas streams de video. Essasáreas não estão completa-mente especificadas e muitomenos implementadas. Existemainda a "teletex" e "radio datasystem" actualmente imple-mentadas na antiga API V4L1,não foram ainda movidas paraa V4L2 nem se prevê que o se-

jam num futuro próximo.Os dispositivos de vídeo difer-em de todos os outros no seugrande número de configur-ações possíveis. Como res-ultado muito do código dosdrivers V4L2 implementammecanismos que permitem àsaplicações descobrir as "capa-cidades" de um dado disposit-ivo e configura-lo parafuncionar da maneira desejada.A API V4L2 define algumasdúzias de funções "callback"para configuração de parâmet-ros como as frequências de sin-tonização, janelas, frame rates,compressão de vídeo, parâmet-ros de imagem (luminusidade,contraste, etc), standards devíideo, formatos de víideo, etc.

Existe, por fim, a tarefa moveros dados entre os dispositivosde forma eficiente. A API V4L2define três maneiras de moveros dados de vídeo entre o "userspace" e o dispositivo, sendo al-gumas delas relativamente com-plexas.

Nos próximos artigos irão apro-fundar o funcionamento destaAPI, nomeadamente ascamadas “video I/O” e “video-buf”.

Os artigos apresentados nestasecção são traduções autoriza-das de artigos relacionados como kernel do Linux do jornal onlineLinux Weekly News -http://www.lwn.net .

Sobre esta secção

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Filosofia doSoftwareLivre

caba de ser lançado oprimeiro draft da versão3 da licença GPL (cuja

primeira versão foi lançada em1989 por Richard Stallman)mas, apesar da crescente pop-ularidade do FOSS (Free andOpen Source Software), aindapermanece a

dúvida sobre oque é ou qual oseu sentido. Não épossível apresent-ar num só artigotudo o que derivado FOSS, assim,este artigo procura explicar, deum modo geral, o sentido da ex-istência do software livre decódigo aberto num mundo ondetudo é pensado em função dolucro que se pode obter e ondea racionalidade impera.

Mundo Novo

No mundo em que vivemos asrelações entre os seres hu-manos parecem tornar-se cadavez mais impessoais e o senti-mento de comunidade parece

ter desapare-cido. No que

toca a serviços,muitas vezes ocliente não estáem posição deexigir mas simde se conform-ar, a imagem

de um cliente a pedir a um pro-gramador para adaptar certoscomponentes de um softwarepara a sua empresa é inconce-bível, ao invés, a empresa éque tem que se adaptar ao soft-ware. Neste aspecto, a filosofia

do FOSS recupera mentalid-ades e modelos de negócio hámuito perdidos e noutros in-troduz toda uma nova forma depensar, como se verá adiante.

Quando se trata de FOSS, tor-na-se possível que um clientepossa pedir a uma empresa loc-

al que modifique o software con-forme as suas necessidades.Isto faz com que apareçammais empresas que tratam osclientes de forma personalizadanegociando cara-a-cara e quegarantem que o dinheiro queum cliente gasta com estasempresas locais é realmentepara obter um serviço e não porpossuir um programa...

Então mas...?

A

por Joaquim Rocha

foto da autoria de José Pinto :: http://www.pbase.com/jose_pinto/profile

"[...] a imagem de um

cliente a pedir a um programador para ad- aptar certos compon- entes de um software para a sua empresa é inconcebível [...]"

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É compreensível que muitaspessoas não acreditem em todoeste conceito porque propõeum modelo de negócio total-mente novo. A dúvida que per-siste nessas pessoas é:«Como pode alguém fazer algoque dá trabalho e dá-lo demão beijada para todos usufruíremsem pagar?»

Esta dúvida tem origem nofacto do modelo de negócio,desde há muito tempo, ser feitocom objectos físicos - não se

podem copiar/distribuir carroscomo se copiam/distribuem pro-gramas. Desde os tempos re-motos, numa comunidade, umcarpinteiro não pode construiruma mesa e depois dá-la semreceber uma recompensa que opermitirá sobreviver mas, e seos membros dessa comunidadetiverem a habilidade dessecarpinteiro e cada um contribuirpara uma parte da mesa, desdearranjar a madeira, prepará-la,talhá-la, etc.? O resultado é aobtenção de uma mesa feitapela comunidade com pouco es-forço. O problema aqui é queesta mesa terá que ser usadapor todos os membros e poderánão chegar para servi-los a to-dos. Seria óptimoconseguir umamaneira de multipli-

car essa mesa ma-gicamente semesforço.

Milagre da Multiplicação

O facto dos programas seremalgo não físico que facilmentese copia/distribui permite-nosaplicar este modelo que deixatodos os que dele usufruem sat-

isfeitos. Voltando ao problemada mesa, após aplicar a magia

da multiplicação, e se houverum membro dacomunidade quegostaria que amesa tivesseuma melhor dec-oração, digamos,com pinguins tal-hados nos pésda mesa? Então, e já que essepedido é algo pessoal e não dointeresse de toda a comunid-ade, dever-se-á pagar a um dosautores da mesa ou a alguémque saiba como satisfazer o pe-dido para o fazer. O mesmo

acontece se uma das mesas sedeteriorar ou partir, é o serviçopersonalizado que é pago enão a posse ou uso da mesa.

A personalização dos serviçossobre sistemas informáticos fazcom que apareçam empresaslocais, o que vai contribuir parao crescimento dessa zona/re-gião. No modelo proprietário, asempresas serão centrais e emmenor número já que o seulucro provém da distribuição deprogramas e isso consegue-sea nível mundial. Assim, ao usareste tipo de software livre, umcliente está a facilitar o trabalhoà sua empresa, a poupar alongo (e mesmo a curto) prazo

e tem agarantia que odinheiro invest-

ido desen-volverátambém a suaregião em vez

de desenvolver, como é normal,os Estados Unidos da América.

Dar e receber

Mesmo que todo este conceitoseja já compreendido, persiste,

no entanto, outra grande dúvida:«Estou a pagar aos progra

madores da minha empresapara desen-volverem umnovo software,faz sentidolibertá-lo de-pois e darlucro a terceir-os sem terem

que pagar à minha empresa?»

Para começar, uma empresausa sempre mais softwaredesenvolvido exteriormente aesta do que dentro desta, logo,se uma empresa não pagar li-

cenças por esse software, já es-tá, possivelmente, a poupar osuficiente para cobrir algunsdos ordenados dos funcionári-os. Se essa empresa decidirnão libertar os seus programas,então vai ter concorrência e vaiter que estar à altura, tanto anível da qualidade dos progra-mas, como a nível de preços,clientes e rapidez no desenvolvi-mento dos programas. Se, poroutro lado, decidir tornar livreos seus programas e o seucódigo fonte, o desenvolvi-mento é mais rápido (obtendoajuda da comunidade), o soft-ware poderá ser usado tantoem Portugal como, por exem-plo, em Angola ou na Chinadevido à sua obtenção não es-tar relacionada com o nível devida e poder ser traduzido por

qualquer pessoa. Se houveruma empresa - mesmo que es-trangeira - que precise de algomuito importante/específico de-verá negociar com quem sabemais sobre esse software,neste caso, quem o produziu.

O futuro próximo

Existem, obviamente, casos em

que a venda do software mel-hor se adequa. Um exemplodestes casos serão softwares

"[...] não se podem co- piar/distribuir carros

como se copiam/dis- tribuem programas [...]"

"A personalização dos serviços sobre sistemas informáticos faz com que

apareçam empresas loc- ais, o que vai contribuir para o crescimento dessa zona/região."

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Free Software Foundation http://www.fsf.org

Debian Linux http://www.debian.org

Livro Branco do SoftwareLivre http://www.libroblanco.com

Ver na webcujo tempo de vida é curto, ouseja, que não vai ser utilizadodurante muito tempo e, porisso, não vai precisar desuporte. Contudo, isto não não

se aplica à maioria dos soft-wares usados, seja em casaou, principalmente, no meioempresarial, onde o software re-quer manutenção, actualizaçãoe, em certos casos, personaliza-ção. A mudança é difícil , masnecessária e deverá sersempre para melhor. Um bomexemplo desta mudança podeser observada na Extremadurade Espanha, onde é desen-

volvido o sistema operativoLinex, que é usado na adminis-tração pública, escolas, es-tabelecimentos comerciais, etc.e que representa umapoupança de 20 milhões deEuros ao governo dessa região.

Espero que este artigo tenhaesclarecido as dúvidas querodeiam o FOSS e que Portugalinvista na implementação destesistema que, decerto, repres-enta o futuro das soluções in-formáticas.

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R e v i s t a L i n u x : : L o c a l i z a ç ã o d e A p l i c a ç õ e sR e v i s t a L i n u x : : C o m u n i d a d e

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Localização deAplicações em

Linuxuando um utilizador sedepara com a necessid-ade de realizar uma

tarefa no computador, seja estanova ou rotineira, poderá ver asua produtividade afectada peloconjunto de aplicações que teráde utilizar. A facilidade de utiliza-ção, desempenho aplicacional

e formação afectam a velocid-ade e qualidade do trabalhoproduzido.

No âmbito dafacilidade deutilização deuma aplicação,inclui-se a ex-istência de uminterface local-izado para o idioma nativo doutilizador. Este aspecto é tantomais importante quanto menorfor o domínio, por parte do utiliz-ador, do inglês escrito.Numa altura em que seavança com a mas-sificação do acesso à in-formática, por um ladotemos uti l izadores comdesconhecimento de idio-mas estrangeiros, por

outro crianças ainda demasiadonovas para conhecerem outro

Q mente, leva à criação de novasou melhores soluções.

Termos e Explicações

Sem se entrar pela história dastraduções e formatos de docu-mentação e também evitando

demasiados detalhes técnicos,temos ainda assim um conjuntode termos que é interessanteter em mente.

A internacionalização é o pro-cesso através do qual são real-izadas ou mantidas alteraçõesnas aplicações que permitem atradução e localização dos inter-faces. Este termo normalmenteé abreviado para “i18n”, queconsiste na primeira e última le-tras da palavra original eminglês (internacionalization) e aindicação de que existem 18 ca-racteres no meio. O“i” é minús-culo pois o “I” maiúsculo podefacilmente ser confundido como “L” minúsculo.

A Localização consiste no tra-balho realizado para adaptarum interface a um idioma es-pecífico. Este maioritariamente

idioma para além do nativo.Para estes díspares grupos, aexistência de um interface noseu idioma nativo é mais doque um apoio a um melhordesempenho: é o abrir deportas antes fechadas. Para osutilizadores mais novos, umaboa qualidade na localização

do interface contribui tambémpara um enriquecimento lin-guístico, sendoassim umveículo para aformação do indi-víduo.

Uma cada vezmaior abertura àinternacionaliza-

ção e localização de aplicaçõestem vindo a ser prática no mer-cado, quer entre empresas quefuncionam no modelo tradicion-al de "código fechado", querjunto dos projectos"código aberto". Neste úl-t imo caso, o sistema decontribuições a nível inter-nacional, que pode ser realiz-ado por qualquer pessoa,facilita a resolução de prob-

lemas de localização, despoletanovas discussões, alerta paranovos problemas e, eventual-

por Duarte Loreto

foto da autoria de Jonathan Yarak

"...por um lado temos util- izadores com desconhe- cimento de idiomas estrangeiros, por outro crianças ainda demasi- ado novas para conhecer- em outro idioma para além do nativo."

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consiste na tradução do inter-face mas pode incluir também aadaptação de validações de da-dos (por exemplo, validação denúmero fiscal ou código postal)ou formatos de data. Tal comoo termo anterior, costuma serabreviado para “L10n”, sendoutilizado sempre o “L” maiús-culo.

O âmbito deste artigo cobre aárea da Localização ligada àtradução dos interfaces.

Formatos de Ficheiros ea Tradução

A forma como um interface loc-alizado apresenta asmensagens é realizada recor-rendo a um catálogo de ex-pressões. Para cada expressãono idioma base (inglês), pro-cura a correspondentetradução. Se a encontrar, ap-resenta-a, caso contrário seráapresentada a expressão origin-

al. Este mecanismo permite aoutilizador receber sempreuma mensagem, aindaque no idioma original ,caso as traduções não es-tejam a ser actualizadas.

Existem vários formatosde ficheiros de catálogopara tradução. De seguida ire-mos ver dois, sendo o restantedo artigo dedicado apenas aum destes.

O formato mais comum em pro-jectos de código aberto é o“ficheiro .po”. Estes sãogerados utilizando as ferra-mentas gettext e contêm se-quências de expressões atraduzir tais como a seguinte:

msgid "File"

msgstr "Ficheiro"

Quando se inicia uma tradução

nova, as linhas msgstr estãovazias (msgstr “” ) e cabe aotradutor preencher a traduçãoadequada ao termo.

Para o casode aplicaçõesdesenvolvidasem Java, oficheiro decatálogo é um.properties etem o seguinte formato, antesda tradução:

mvnforum.common.previous= Previous Page

A primeira parte da linhacorresponde a uma chave quenunca deverá ser alterada. Estaé uma identificação interna damensagem. A parte após o “=” contém a expressão que seráapresentada ao utilizador e,como tal, que tem de sertraduzida:

mvnforum.common.previous= Página Anterior

Dedicando-nos agora apormenores ligados aosficheiros .po, temos por vezescasos em que uma expressãocontém um valor variável. Esteé representado por uma “%” seguida de uma letra, queindica o tipo de variável (s, i, u,...). Por exemplo, temos a

seguinte expressão ecorrespondente tradução:

msgid "Saving image %s."msgstr "A gravar aimagem %s."

Temos situações em que umamensagem pode ocupar váriaslinhas e conter quebras delinha. Ainda que o textotraduzido não tenhaobrigatoriamente de quebrarnos mesmos locais, o número

de quebras de linha tem de serexactamente o mesmo, casocontrário o ficheiro seráinválido. O par de caracteres

“\n” indica umaquebra delinha.

msgid """Are yousure youwant tomove\n"

"\"%s\" to the trash?"msgstr """Tem a certeza de quedeseja mover\n""\"%s\" para o lixo?"

Por último, situações existemem que o programador daaplicação deixa notas de apoioao tradutor. Estas aparecemcomo comentários sobre aexpressão a ser traduzida, talcomo de seguidaexemplificamos:

#. Translators should

localize the followingstring#. which will give themcredit in the About box.#. E.g. "Fulano de Tal<[email protected]>"#: ../shell/eog-window.c:630msgid "translator-credits"msgstr "Duarte Loreto<[email protected]>"

Como pode ser verificado noexemplo acima, nem todos oscomentários que precedemexpressões a traduzir sãoanotações para o tradutor. Masexiste um tipo de comentárioque o tradutor deve procurarcom atenção: o fuzzy. Estemarca expressões que estavamtraduzidas mas em que o

original foi alterado, pelo que atradução requer revisão. Umaexpressão pode estar fuzzy

"Para cada expressão no

idioma base (inglês), pro- cura a correspondente tradução. Se a encontrar,apresenta-a, caso contrário será apresentada a ex- pressão original."

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apenas porque foi corrigido umerro ortográfico na expressãooriginal ou até mesmo porquefoi acrescentada informaçãoadicional à mensagem. Segue-se um exemplo de mensagemalterada.

#: ../shell/eog-window.c:527#, fuzzy, c-formatmsgid """Error printing file:\n""%s"msgstr "Erro ao apagara imagem %s"

Após realizado o trabalho detradução, a mensagem deveráficar:

#: ../shell/eog-window.c:527#, c-formatmsgid """Error printing file:\n""%s"msgstr """Erro ao imprimir oficheiro:\n""%s"

Para efeitos de apresentaçãoaos utilizadores finais, umaexpressão que esteja “fuzzy” éignorada e o utilizador visualiza-a sempre em inglês e não noidioma nativo.

Ferramentas para PO's

Existem algumas ferramentaspara a manipulação de ficheiros.po, umas de utilização quaseque obrigatória, outras queapenas facilitam a tarefa detradução.

Caso seja necessário criar umficheiro .po vazio ou actualizarum existente, é vital possuir asferramentas gettext (1). Estaspermitem a extracção dasmensagens do meio do código-fonte, validação (do formato) do

ficheiro traduzido, etc.Normalmente a geração ouactualização dos .po é umpasso do processo decompilação da aplicação.

Porque nem sempre umtradutor tem o seu sistemapreparado para compilaraplicações emdesenvolvimento, as intltools(2) são uma ferramenta auxiliarque permite gerar ficheiros .poa partir do código-fonte mesmoem sistemas em que o códigonão pode ser compilado.

Uma vez realizado o processode traduções, as ferramentasgettext permitem validar algunsaspectos do ficheiro traduzido,tais como número correcto devariáveis em expressões,caracteres “_ ” em falta ouexcesso (utilizados para marcaro caracter que funciona comotecla de atalho em menus, etc).A validação de um ficheiroanteriormente à sua colocaçãono repositório central é vital, jáque um ficheiro inválido impedea total compilação da aplicação.

Uma outra tarefa que asferramentas gettext permitem éo preenchimento automatizadode ficheiros .po. Através dasferramentas épossível criar

uma “memóriade tradução”.Esta contémexpressões eminglês ecorrespondentestraduções. Utilizando estamemória sobre um ficheirovazio, consegue-se obter umdeterminado nível de traduçõescompletas e de traduções arever (fuzzy), estas últimasdetectadas através de umalgoritmo de semelhança.

Para quem preferir, em vez derealizar a tradução num simpleseditor de texto, existemaplicações de apoio à tradução.A vantagem destas aplicaçõesé a de que permitem navegarno ficheiro saltando apenaspara as expressões por traduzirou a rever, incluem suportepara correcção ortográfica egerem automaticamente aconstrução e actualização dememórias de tradução. Semque seja uma lista exaustiva,podem-se mencionar trêsaplicações: poEdit (3),

gTranslator(4), kBabel(5).Casos Peculiares eExcepções

Tal como anteriormente dito,uma das vantagens do sistemade código aberto e de existiruma comunidade participativa éa de que são detectadas maisfacilmente questões limitativase, também, apresentadassoluções.

Dependendo do idiomautilizado num texto, a colocaçãode substantivos, verbos,adjectivos e outros elementosnuma frase pode ser bastantedíspar. Ao se traduzir uma

expressãosemvariáveis,comapenasumavariávelou quecontenha

várias variáveis todas de tiposdiferentes, tal não é umproblema. Mas era-o quando aexpressão continha duas oumais variáveis de um mesmo

tipo. Assim nasceu o processode reordenação de variáveis.

Vejamos um exemplo e como

"Inicialmente quando um pro- gramador queria indicar uma mensagem que tanto poderia ser singular como plural colocava algo do género “ Deseja mesmo apagar este(s) ficheiro(s)? ” ."

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funciona a substituição devalores das variáveis.Considerando a hipotéticaexpressão a traduzir “%s is%s's login ” onde a 1ªvariável é o nome da conta (ex:dnloreto) e a 2ª variável é onome doutilizador (ex:Duarte Loreto).No idiomaoriginal, amensagemapresentada ao utilizador seria“dnloreto is DuarteLoreto's login ”. A forma

mais correcta de traduzir afrase para português seria “Aconta do Duarte Loretoé dnloreto ”. No entanto, se aexpressão fosse traduzida para“A conta do %s é %s ” amensagem apresentada seria“A conta do dnloreto éDuarte Loreto ”. Os “%s” sãosubstituídos na mensagemtraduzida pela mesma ordemem que o são na mensagemoriginal.

A forma de contornar estasituação é recorrendo ànumeração de variáveis. Se aexpressão traduzida ficar “Aconta do %2$s é %1$s ” está-se a indicarespecificamente qual dasvariáveis no texto correspondeà 1ª e à 2ª variáveis na lista de

substituição, numerando cadavariável com“n$ ” sendo “n ” umnúmero inteiro entre 1 e onúmero de variáveis.

Uma outra melhoria, esta maisrecente, para o processo delocalização foi a adopção doconceito de “formas plurais”.Inicialmente quando umprogramador queria indicar umamensagem que tanto poderiaser singular como pluralcolocava algo do género“Deseja mesmo apagar

este(s) ficheiro(s)? ”.Alguns programadores,desejando um interface maisbonito, colocavam no códigológica para distinguir o singulardo plural e criavam duasexpressões para tradução.

No entanto, se bemque cobrindo amaior parte dosidiomas ocidentais,este mecanismo

estava longe de cobrir todas asnecessidades globais. Existemidiomas que possuem 3 ou 4

formas plurais, ou em que o 0 étratado de forma exclusiva, ou...

Assim nasceram as formasplurais como conceitosuportado pelas ferramentas.Para que tal funcione de formaflexível, é necessário nocabeçalho do ficheiro .po sercolocada uma especificação decomo funcionam as formasplurais no idioma dalocalização. Para português aexpressão é:

"Plural-Forms:nplurals=2; plural=(n!= 1);\n"

Esta especifica que existemduas formas plurais, sendo umaquando a “quantidade” fordiferente de 1 (por exclusão, a

outra forma é para quando aquantidade for 1). No entanto,para outros idiomas, estaexpressão pode ser bastantemais complexa. Porcuriosidade, apresenta-se aexpressão para árabe:

"Plural-Forms:nplurals=4; plural=n==1? 0 : n==2 ? 1 : n>=3&& n<=10 ? 2 : 3\n"

Esta expressão indica queexistem 4 formas plurais

dependentes da quantidade (n).Sendo n=1 utiliza-se a forma 0,para n=2 a forma 1, para3<=n<=10 a forma 2 e nasrestantes a forma 3. Mas o quesão os números de formas? Ecomo funciona tal numaexpressão de tradução?

Para português, temos oseguinte exemplo.

msgid "File not found."msgid_plural "Files notfound."msgstr[0] "O ficheironão foi encontrado."msgstr[1] "Os ficheirosnão foram encontrados."

E complementarmente, oexemplo em árabe, com 4formas numeradas de 0 a 3.

msgid "File not found."msgid_plural "Files notfound."msgstr[0] " ل ي م ع ث ع ر ل ىا ل م ل ".فmsgstr[1] " ل ي م ع ث ع ر ل ىا ل م ل ف ّ ي ".نmsgstr[2] " ل ي م ع ث ع ر ل ىا ل م ل ف ّ ا ".تmsgstr[3] " ل ي م ع ث ع ر ل ىا ل م ل ف ّ ا ".ت

Estes são apenas dois casosde entre vários levantados àmedida que a localização dosinterfaces é feita para maisidiomas. Nem todos têm aindasolução (ex: sensibilidade aogénero do substantivo de umavariável para efeitos dedeclinações – latim, jugoslavo,finlandês, ...) mas oenvolvimento de umacomunidade internacional tornaa percepção, teste e resoluçãodas diversas questões muitomais fácil.

Onde Participar

Para quem esteja a equacionar

"Existem idiomas que possuem 3 ou 4 formas plurais, ou em que o 0 é tratado de forma exclusiva..."

Page 14: Revista Linux 1

8/7/2019 Revista Linux 1

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R e v i s t a L i n u x : : C o m u n i d a d e

14Número 1 :: www.revista-linux.com

(1) http://www.gnu.org/software/gettext/

(2) http://ftp.gnome.org/pub/gnome/sources/intltool/

(3) http://www.poedit.org

(4) http://gtranslator.sourceforge.net/

(5) http://kbabel.kde.org/

(6) http://www.iro.umontreal.ca/translation/

Ver na web

participar em projectos decódigo aberto como tradutor,resta agora decidir onde ecomo participar. Por norma, asparticipações são realizadasatravés do envolvimento emcomunidades orientadas para atradução de uma aplicação ouconjunto coerente deaplicações.

A primeira questão que secoloca é se deverá acontribuição ser feita através deenvolvimento com ascomunidades de localização

dasdistribuições oucom as dopróprio projecto(chamado “up-stream” pois é aorigem daaplicação). Oenvolvimentocom a comunidade do projectogarante que o trabalhorealizado irá beneficiar todos osutilizadores da aplicação,independentemente dadistribuição de GNU/Linux queutilizem. Participações noâmbito de uma distribuiçãoespecífica podem não vir a serintegradas no projecto original,pelo que é um risco limitativopara a comunidade numsentido mais lato. Note-se noentanto que a maioria das

comunidades de distribuiçõescostumam estar melhororganizadas, com maiorcapacidade de apoio a novosmembros, ferramentas detradução online que nãorequerem qualquerconhecimento técnico por partedo tradutor, entre outrasvantagens.

A participação directamente noprojecto pode então ser feitaverificando na página webdeste qual a política para

envolvimento em traduções. Osprojectos mais volumosospossuem já comunidades(GNOME, KDE, OpenOffice,etc) que deverão sercontactadas. Para outrosprojectos mais pequenos,muitas vezes um contactodirecto com o programadorresponsável é a forma de obterencaminhamento.

Uma comunidade que não estáassociada a qualquerdistribuição mas que cobrevárias aplicações é o

“TranslationProject” (6).Este é ummeta-projecto quese desejavatornarcentralizadorde muitos

projectos. Ainda que não sejatão abrangente quanto odesejado, suporta mais de umacentena de aplicações. O seusistema realiza alertas poremail quando há um novoficheiro .po para traduzir,enviando o ficheiro a seractualizado, permite a recepçãode .po traduzidos por email,possui gráficos comestatísticas, entre outrascaracterísticas. O tradutorapenas terá de aguardar a

recepção de ficheiros .po,traduzi-los no seu sistema edevolver o ficheiro por email.Não existe a necessidade deter qualquer conhecimentotécnico para obtenção decódigo fonte ou compilação.

Nada melhor do que observarque uma aplicação de quegostamos não se encontratraduzida, procurar a página damesma, realizar a tradução e,na versão seguinte, poderusufruir de um interface em

português...

"O envolvimento com a comunidade do projecto garante que o trabalho real- izado irá beneficiar todos os utilizadores da ap- licação, independente- mente da distribuição de GNU/Linux que utilizem."

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15 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : L a z e r

em perto do Natal aRevista Linux decidiuapresentar uma lista de

presentes que qualquerutilizador de Linux adoraria receber. Talvez seja desafiante encontrá-los a partir de uma lojaPortuguesa mas são fáceis de obter a partir dos sites que divulgamos neste artigo ou noutras lojasestrangeiras.

PeluchesSão um bom objecto para decorar o escritório eservem mesmo de inspiração quando aquelebug teima em não se deixar achar no meio docódigo...

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FreeBSD Daemon 10 €

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Natal inux

Para a bebidaAgora pode beber um café com muito maisestilo usando desde aquecedores de canecasUSB até variadas canecas com o tema de Linux.

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por Joaquim Rocha

B

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R e v i s t a L i n u x : : L a z e r

16Número 1 :: www.revista-linux.com

Doces

No Natal é quase inevitável comer-se doces,apresentamos os bom-bons Tux para ter emcasa e oferecer às visitas bem como rebuçadosde cafeína para ficar a programar até tarde.

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Page 17: Revista Linux 1

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17 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : L a z e r

Colunas Pinguím$22,99 USwww.computergear.com

ConhecimentoTodos os utilizadores de Linux gostam deaprender mais e mais por isso consideramlivros e revistas um bom presente. A O'Reillydestaca-se nesta área mas... porque nãooferecer a Revista Linux em papel? Seria, pelomenos, original!

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R e v i s t a L i n u x : : L a z e r

18Número 1 :: www.revista-linux.com

Roupa

Todos nós já recebemos roupa como presentede Natal, desde as camisolas de lã com renasàs meias brancas com raquetes. Queremosquebrar a tradição ao trocar as renas por gnus,só não encontrámos pinguíns com raquetes...

O site www.cafepress.com é provavelmente omais completo em termos de escolha.

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Page 19: Revista Linux 1

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19 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : Te m a d e C a p a

Alinex

O poderda Ovelha!Universidade de Évoradesenvolveu, no âmbitodo seu Centro de Invest-

igação em Tecnologias de In-formação (CITI) (1), umadistribuição do sistema operat-ivo Linux, de origem Debian(2),adaptado à língua portuguesa,a que deu o nome de Alinex(“AL” de Alentejo).

Este desenvolvimento tevecomo causa próxima aassinatura, em Junho de 2005,entre a Universidade de Évora

e a Junta da Extremadura es-panhola, de um protocolo paraa cooperação nas áreas dasTecnologias de Informação.Dos vários projectos entãopensados ganhou especial ím-peto a adaptação a Portugal dadistribuição do sistema operat-ivo gnuLinEx(3). O gnuLinExconstitui hoje uma referência in-ternacional do “boas práticas” no recurso a software livre, commuitas dezenas de milhares deinstalações realizadas no país

vizinho.

Mas importa ter presente queeste desenvolvi-mento veio in-serir-senaturalmente nalinha, adoptadahá longa data noDepartamento deInformática da Universidade(4),de utilização de software livre,quer para fins pedagógicosquer para projectos de I&D.

Finalmente lembremos que oAlinex, como software livre queé, potencia todas as vantagensque este tipo de paradigma nostrás; realcemos, em termosmais concretos, algumas fa-cetas especialmente import-antes:

:: pense-se no custo, mesmoque ao abrigo de“acordos espe-ciais”, das licenças de softwareproprietário, relativo ao sistemaoperativo; multiplique-se pelo

número de servidores e postosde trabalho na AdministraçãoPública (300.000?) e veja-se os

montantes que oEstado gastasem contraparti-das signific-ativas.

:: imagine-se oque custam os virus informáti-cos em tempo de paragem, li-cenciamento de anti-virus, empessoal afectos a esta “função” e compare-se com um quase

zero; e não se diga que há vir-us nalguns sistemas proprietári-os porque têm enorme difusãoe são um alvo apetecível; há fra-gilidades intrínsecas e, sendode código fechado, perde-se acapacidade de milhares de in-formáticos para prevenir e de-tectar falhas e resolverimediatamente os problemas.

:: a exigência relativamente àsmáquinas, por parte de umAlinex, é muito mais reduzida;

A"as novas versões da Alinex surgirão apenas por razões funcionais; desaparece a imposição de upgrades forçados [...], com os custos inerentes"

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R e v i s t a L i n u x : : Te m a d e C a p a

20Número 1 :: www.revista-linux.com

os ciclos de vida dos equipa-mentos alargam-se, e isso podecorresponder a economiasenormes.

:: as novas versões do Alinexsurgirão apenas por razões fun-cionais; desaparece a im-posição de upgrades forçados(por vezes verdadeiras mi-grações), com os custos iner-entes.

Road map

O domínio de aplicabilidade e

disponibilidade do Alinex éambicioso. Na figura 1 sumarizam-se as grandes lin-has em que o projecto pretende(ou já está a) desenvolver-se.O Alinex destina-se a umagama alargada de equipamen-tos. Naturalmente teremos osservidores, desktops, portáteis,PDA's, quiosques, etc. Mas

parece-nos importante perce-ber que ele constitui uma ex-celente base, sem custos deaquisição, para outros disposit-ivos; tal é o caso de terminais“fechados”, isto é, que corremapenas algumasaplicações es-pecíficas comosucede em ter-minais para res-taurantes, lojas,consultórios, oficinas. Pensam-os também que o Alinex podeconstituir uma boa opção parao que se está a tornar uma

“gama contínua” de devices demão, do que hoje aindachamamos telemóveis aportáteis; ha já iniciativas previs-tas nesta linha de desenvolvi-mento, nomeadamente quantoa PDA's. Também em appli-ances industriais, controlo demáquinas e aparelhos de me-dida o Alinex poderá ser umaexcelente solução aberta para o

seu software de base.

Noutra perspectiva vemos oAlinex como indutor/catalizadorde soluções com base em soft-ware livre. Funcionando sobre

Alinex, e comlinks a partir doseu site, iremosapresentar umaextensa lista desoluções que

abarcam sofware de base, soft-ware dito de produtividade pess-oal, software vertical paraempresas (contabilidade, factur-

ação, gestão de stocks, venci-mentos, assiduidade, etc),software horizontal (arquivos dedocumentos, SIG's, workflow,etc), aplicações específicaspara certas áreas de negócio(por exemplo hospitais, médi-cos, veterinários, escolas, ofici-nas), software lúdico (jogos,enciclopédias, etc). Esta listapoderá guiar futuros utiliz-adores do Alinex ou os as-sembladores de pacotesdirigidos a determinadas áreasde negócio (ver kits abaixo).

Distribuição

O Alinex é distribuído de váriosmodos. Temos em primeirolugar o clássico download(5) apartir do qual se pode procederàs instalação deste sistema op-

erativo. Mas está tambémdisponível em CD / DVD; nestecaso poder-se-á instalar comoSO nativo em determinada má-quina ou em dual-boot comoutro sistema, por exemplo pro-prietário; é também possível ob-ter um CD-live que permite autilização do Alinex sem in-stalação, interessante para util-ização experimental do

software. Outras forma de cor-rer o Alinex é com base em má-quinas virtuais (Vmware, XEN,Figura 1

"[...] o Alinex pode constituir uma boa opção para o que se está a tornar uma "gama contínua" de devices de mão [...]"

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21 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : Te m a d e C a p a

etc). Está já disponível no siteda VMware uma imagem doAlinex que poderá ser ex-ecutada sobre o VMplayer (dedistribuição gratuita). Final-mente é possível arrancar oAlinex a partir de uma pen-drive, onde podem ser escritosficheiros; de certo modo é isto overdadeiro computador pessoal!

Kits (o que são?)

Os kits são pacotes de progra

mas “prontos a usar”, funcion-ando sobre Alinex, dirigidos adeterminada área de necessid-ades (ver caixa "Kits"); teremos,por exemplo, escolas, PME's,Administração Pública, as-sembladores nacionais, in-dústria portuguesa de software;o conjunto de “peças de soft-ware” que o compõem, algu-mas de base outrasaplicacionais, têm a garantia decompatibilidade de versões, porvezes exercício moroso e frus

trante para não especialistas.Pensa-se também disponibilizarkits que correspondem apenasa um produto concreto, por ex-emplo software Koha paragestão de bibliotecas; nestecaso trata-se de appliances a in-stalar numa máquina física ouvirtual.

Certificações

A certificação tem revestidodois grandes aspectos. Umprimeiro corresponde à certi-ficação de máquinas correndo oAlinex; concretamente já se feza certificação em servidores,desktops e portáteis da City-Desk e servidores da SUN.Também o equipamento comer-cializado pela empresa FCCSestá certificado para Alinex. Poroutro lado pretende-se a certi-ficação de software aplicacion-al, livre ou proprietário,correndo sobre Alinex; são ex-

emplo disso, já em curso, assoluções da Globalsoft e soft-ware de bibliotecas para aFCCS.

Formação / Academias

Um dos problemas cruciais naimplantação de soluções basea-das em software livre é a ex-istência de pessoal qualificadoque garanta a instalação, apoioe manutenção dos produtos.Nesse sentido vão estardisponíveis no curtíssimo prazocursos de:Administração de Alinex, habilit-ando os formandos à certi-ficação internacional LPITécnicos de instalação e ma-nutenção/apoio base Alinex

A médio prazo, função da divul-

gação de soluções no mercado,serão criados cursos para al

salas TIC das escolas secundárias, incluindo software de base, demanipulação de gráficos, etc (a descrição está acessível no site); jádistribuidos mais de 17.000 exemplares.

PME's :: envolverá software genérico de recursos financeiros, derecursos humanos, CRM, lojas virtuais, etc; além do software de baseincluirá programas específicos para vários ramos de negócio(hotelaria, restauração, consultórios, oficinas, etc).

alunos LEI :: distribuído com os portáteis cedidos aos alunos da LEIpela universidade de Évora.

home :: para uso pessoal, inclui o OpenOffice e software de usocomum, procurando-se a facilidade e instalação e reconhecimento dedevices.

lite :: versão para instalar em máquinas antigas de baixa capacidade.

administração pública :: envolverá software de recursos financeiros,de recursos humanos e patrimoniais, assiduidade, controlo deprojectos, arquivos de documentos, desenvolvimento expedito desites, etc.

escritório/profissional :: para uso individual em máquinas do tipodesktop, inclui o OpenOffice e software de uso comum.

jogos :: para utilização lúdica, oferecendo jogos ao nível dosmelhores sistemas proprietários.

bundle LAMP :: para software houses ou instituições que façamdesenvolvimento aplicacional, é constituído pelo ambiente LAMP (ouLAPP)

Têm-se dado, até agora, prioridade ao kits para as escolassecundárias, para PME's (em que se está a contar com acolaboração de empresas de software), Home e alunos LEI.

Kits

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22Número 1 :: www.revista-linux.com

guns produtos específicos quefuncionem sobre Alinex; exem-plos deste tipo de acções poder-ão ser dirigidas a soluções taiscomo arquivo digital de docu-mentos (DSpace), desenvolvi-mento de sites (Plone), SIG's(MapServer), e-learning(Moodle), etc.De notar que a necssidade deformação nestes domíniospoderá constituir uma oportunid-ade de negócio para novasempresa de TIC.

Implantação

De momento oAlinex encontra-sejá acessível em to-das as escolas do ensinosecundário em Portugal, em al-ternativa ao sistema proprietáriode maior divulgação. É tambémimportante ter o projecto levadojá ao aparecimento de empres-as spin-offs para apoio à ma-nutenção deste software, à suaoferta como sistema operativoinstalado de origem pelo maiorfabricante português de com-putadores pessoais, estar a seradoptado por firmas nacionaisde tecnologias de informaçãoque vêem no Alinex uma basede partida, sem custos asfixi-antes, para os seus produtosespecíficos (soluções de RFID,VoIP, firewalls, etc).

Projecto Motivador

Verifica-se ainda que o projectotem induzido, no CITI, aaquisição de competências emvárias áreas de software livre,de que podemos destacarsoluções para e-learning(Moodle), arquivo digital de doc-umentos (DSpace), desenvolvi-

mento rápido de sites (Plone),gestão de bibliotecas (Koha),sistemas de informação geo

gráfica (MapServer), help-desks e call centres (RT), work-flows (Openflow), etc.Numa outra vertente, desde Ju-lho deste ano que o CITI dispõeno Colégio Luís Verney da Uni-versidade de um espaço de in-ovação InovÉvora@UE,integrado no projecto Évora Dis-trito Digital. É neste laboratórioque se desenvolve o Alinex, secertificam máquinas, se testasoftware livre.A nível da comunidade de utiliz-

adores têm-severificado con-

tactos extrema-menteinteressantes; atítulo de exem-

plo refira-se uma escola doPorto onde um grupo de alunosdecidiu criar uma rádio daescola, baptizada de LinuxMix;para o efeito "reavivaram" má-quinas antigas, onde instalarama distribuição Alinex 1.0,pensando utilizar o Ultramixer(software livre DJ).

Divulgação

A actividade de divulgação doAlinex tem sido bastante in-tensa com participação emeventos, referências na im-prensa da especialidade,etcNo mês de Setembro

houve vários artigos pub-licados nas revistasVisão, BIT, PC Mais.Na edição da Exame Informát-ica de Janeiro de 2007, re-centemente chegada àsbancas, surge um artigo muitopositivo sobre o City DeskAlinex 8000X disponível no mer-cado.O Alinex participou no SITIC06

que teve lugar de 2 a 6 deNovembro na FIL (Expo), integ-rando o Espaço Internet deste

evento. O Alinex esteve tam-bém presente 16º Congressodas Comunicações realizadoem Lisboa, no Centro de Con-gressos da Junqueira de 14 a16 de Novembro; o standAlinex/CITI integrou-se no Busi-ness Lounge tendo-se estabele-cido alguns contactos parautilização do sistema comobase de produtos de empresasde informática.Também o site do Alinex(5) tem um papel essencial na di-vulgação, esperando-se queganhe uma nova dinâmica den-

tro de muito pouco tempo comversão português/inglês;Estão também nos planos doAlinex uma interacção directacom as escolas secundárias deÉvora para motivar especial-mente os alunos da região e apar com o objectivo de divul-gação da Universidade nessenível escolar; ter-se-ão con-cursos com soluções baseadasem Alinex e visitas a escolasonde alguns professoresmostram uma dinâmica particu-larmente interessante.No âmbito do projecto ÉvoraDistrito Digital (EDD)(6) o

posto móvel de acessoà Internet disponibilizanos seus postos detrabalho o Alinex.Vai-se iniciar a curtoprazo uma acção de

disseminação doAlinex a nível dos PA-LOP's, através dos es-

tabelecimentos de ensinosuperior daqueles paísesde expressão portuguesa,visando a criação de

grupos locais de apoio à in-stalação e desenvolvimento doproduto, a criação de pacotesde base Alinex com soluçõesaplicacionais dirigidas a“merca-dos” locais, o lançamento deversões do Alinex localizadas

"[...]à sua oferta como sistema operativo instalado de origem pelo maior fabricante português de computadores pessoais"

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23 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : Te m a d e C a p a

(1) http://www.citi.uevora.pt

(2) http://www.debian.org

(3) http://www.linex.org

(4) http://www.alinex.org

(5) http://www.di.uevora.pt

(6) http://www.evoradistritodigital.pt

Ver na web

para aspectos particulares dosdiferentes países, etc.

Conclusões

O projecto Alinex, embora nas-cido na Universidade de Évora,é um projecto aberto. O seu su-cesso vai depender da colabor-ação e iniciativa de todos, anível nacional. É afinal esta a“grande arma” do software livre,a criação de uma rede de con-hecimento comum em tornodeste tipo de soluções, partil-hando resultados e experiên-

cias, e que abriráoportunidades ímpares na im-plantação eficaz, produtiva, realdas tecnologias de informaçãono nosso país.

Luís Arriaga é Professor CatedráticoConvidado do Departamento de

Informática da Universidade de Évora eInvestigador Coordenador doLaboratório Nacional de EngenhariaCivil. Esteve envolvido em inúmerosprojectos e actividades de

desenvolvimento avançado nos domínios das bases dedados, interfaces utilizador, e sistemas distribuídos. Ocupouvários cargos de direcção de departamentos de sistemas deinformação na Administração Pública. É actualmente directordo Centro de Investigação em Tecnologias de Informação daniversidade de Évora e, no LNEC, director do novo Centro deTecnologias de Informação (http://luis.larriaga.com)

Sobre o Autor

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R e v i s t a L i n u x : : Te m a d e C a p a

24Número 1 :: www.revista-linux.com

Instalação do

Alinexo artigo anterior, foi-nos apresentado oAlinex. Vamos agora

ver como instalar o Alinex (nãosó o Alinex mas um sistemacompleto com todos os progra-mas essenciais) num computa-dor que já tenha o windowsinstalado. Para quem não tem owindows instalado é aconsel-hado a aceder ao site do Alinex(1) e consultar a documentaçãolá existente.

N disponível por $69.95).Utilizando um ou outroprograma, vamos entãodiminuir o espaço de umapartição até que tenhamospelos menos 5Gb livres(minímo2Gb), depois criamos uma novapartição swap com cerca de250M e no espaço restante

criamos uma partição ext3.Após o download do Alinex, va-mos gravar a imagem para umcd. No Windows, é aconsel-hável a utilização do softwareque vem incluído com a comprado Gravador de Cd's.Colocamos o cd no leitor e ar-rancamos o computador com ocd inserido. Assim, o computa-dor deverá iniciar a partir do cd,de modo a instalar-mos oAlinex. Se o computador não ar-rancar automaticamente do cd,deverá ter de fazer algumas al-terações na BIOS.

Instalação

Quando o cd do Alinex acabade arrancar, aparece um ecrãde início de instalação que oguiará durante todo o processode instalação. Pressione“Avançar” para prosseguir a in

Preparação

Começamos então por fazer odownload do cd do Alinex dosite oficial(2). Enquanto aguar-damos que o download acabe,podemos particionar o discorigído. Temos duas opções:gravar um novo cd e arrancarcom ele gravando o(3), ou en-tão utilizamos o Partition Magic(4) (software proprietário paraMicrosoft® Windows™

por Pedro Gouveia

Figura 1

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25 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : Te m a d e C a p a

stalação (figura 1) .De seguida, apresenta-se umecrã onde lhe vai ser permitidoseleccionar qual o tipo de monit-or do seu computador, que nor-malmente é detectadoautomaticamente.No passo seguinte, vamos se-leccionar a partição onde quere-mos instalar o Alinex eseleccionamos “ParticionarManualmente com o DiskDruid” (figura 2) . Aqui vai ter deseleccionar a partição ext3.Agora clique em“Editar” e naopção “Montar em” colocamos:“/ ”. Devemos também formatar

a partição como ext3.Seguidamente, seleccionamosa opção “Instalar um gestor dearranque” (o gestor de arranqueé o programa que vai perguntarao utilizador se quer iniciar nowindows ou no Alinex quando ocomputador se inicia)(figura 3) .De seguida, iremos preencheralguns campos como a pass-word de root (ou seja adminis-trador do sistema), o usernamede utilizador, o nome e a pass-word de utilizador normal(figura 4) .

Nesta altura, falta apenas selec-cionar os programas que quere-mos instalar com o Alinex.Recomenda-se que instale osprogramas predefinidos (entreeles: Mplayer (Visualizador deFilmes/DVDs), xmms (Re-produtor de ficheiros mp3),OpenOffice (processador detexto, folha de cálculo, gestorde apresentações e um pro-grama de desenho), Gimp(edição de imagens)(figura 5) .Agora é só necessário confirm-ar qual é a placa gráfica docomputador e aguardarmos en-quanto o Alinex é instalado nocomputador.

Após a instalação, reiniciamoso computador e, após aparecer

Figura 2

Figura 3

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26Número 1 :: www.revista-linux.com

(1) http://www.alinex.org

(2) http://www.alinex.org/ISOs/Alinex_ 1.0/Alinex_1.0.iso

(3) http://www.gparted.sourceforge.net/livecd.php

(4) http://www.symantec.com/home_homeoffice/products/overview.jsp?pcid=sp&pvid=pm80

(5) http://www.alinex.org/docs/manual_utilizadorV1.0-beta.pdf

Ver na web

o gestor de arranques GRUB,seleccionamos a primeiraopção que deverá dizer Alinexseguida da versão do kernel eentramos no Alinex(figura 6) ;se quisermos utilizar o win-dows, seleccionamos a opçãoWindows no gestor dearranques.

Artigo baseado no manual oficial de instalação do Alinex 1.0 beta (5).

Figura 4

Figura 5

Figura 6

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27 Número 1 :: www.revista-linux.com

R e v i s t a L i n u x : : P r á t i c o

Escrita com

LaTeXma das tarefas maisusuais de um utilizadorde sistemas informáti-

cos é criar documentos, desdeum relatório para a suaempresa até uma carta de ap-resentação.Quanto tempo costuma perderutilizando os menus para criar

um título de forma que o Mi-crosoft Word consiga identificaro mesmo e ocatalogue noíndice dessedocumento?Quanto tempoperde a aplicara formataçãoaos títulos, cabeçalhos, tabelase outros elementos?Em documentos pequenos,este tempo mal se nota, emcontrapartida em documentoscom 30 capítulos, cada um com20 secções, já imaginou otempo que perde?Este artigo apresenta uma ferra-menta que permite facilitar o tra-balho de um autor ao centrar aatenção deste no conteúdo enão na forma.

Este sistema tem o nome deLaTeX. No entanto, antes de ini-

U alto nível para acesso ao poderdo TeX. É constituído por umacolecção de macros paraaceder ao sistema TeX (este sis-tema é muito baixo nível, isto é,apenas implementa as funcion-alidades básicas sendo muitocomplicada a sua utilização).Assim, o LaTeX define-se como

um sistema de preparação dedocumentos para o programade tipografia TeX.

É amplamente utilizado pormatemáticos, cientistas e en-genheiros em universidades eempresas. É ainda utilizadocomo formato primário ou inter-médio devido à qualidade datipografia do sistema TeX e ébastante bom como ferramentade criação de documentos. Fa-cilita também o trabalho doautor, dado que inclui váriosscripts, dos quais se destacam:numeração, referenciarão cruz-ada, tabelas, figuras, layout depáginas e bibliografias.

O LaTeX é baseado na ideia deque os autores devem centrar-se no conteúdo que estão a es-

crever sem serem distraídoscom efeitos visuais. Na criaçãode um documento LaTeX o

ciar o leitor no LaTeX é ne-cessário começar pela suabase: o TeX.

O TeX é um programa desen-volvido para a escrita de textocientífico e fórmulas matemátic-as criado por Donald Knuth, nofinal da década de 60, na Uni-

versidade de Stanford. Knuthtinha como objectivo a criaçãode um sistemaque fosse capazde utilizar as po-tencialidadesdos sistemas deimpressão digit-al, de forma a

evitar que os seus artigos so-fressem alterações, fazendo as-sim com que a integridade dosmesmos não ficasse corromp-ida.

Em 1984, Leslie Lamport criouo LaTeX enquanto trabalhavana empresa SRI International.Este tornou-se o método domin-ante para utilizar o sistema TeX.A versão corrente é LaTeX 2ee, tal como o TeX, é softwarelivre. LaTeX é pronunciado "Lay-

tech" ou "Lah-tech".

O LaTeX é uma linguagem de

por Luís Rodrigues

"[...] uma ferramenta que permite facilitar o trabalho de um autor ao centrar a atenção deste no conteúdo e não na forma"

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autor define a estrutura lógica,os capítulos, as secções, assubsecções, as figuras e outroselementos, deixando o sistematratar da apresentação destasestruturas. Este sistema en-coraja a separação entre o con-teúdo e o layout (ummecanismo similar foi adoptadono HTML e CSS).

O autor deve focar-se na estru-tura lógica do documento e nãono seu aspecto, de forma aevitar melhorar este último enão o contrário. Afinal, o object-ivo de um autor quando escreve

um documento é produzir algode fácil leitura e bem estru-turado. Um sistema visual facil-ita a criação de efeitosesteticamente mais apelativosmas não uma escrita coerente.O desenho lógico obriga a con-centração na escrita e tornamais difícil a utilização dessesefeitos que, muitas vezes, sub-stituem a boa escrita.

Não pretendo no entanto que oleitor fique com a ideia que estesistema não permite a form-atação de um documento,antes pelo contrário, o LaTeXpermite a definição de umaformatação coerente para todoo documento. Isto é, a form-atação para cada bloco (por ex-emplo: capitulo) é definidaapenas uma vez, tendo o sis-

tema a obrigação de a aplicar atodos os blocos deste tipo.

No entanto, hoje em dia, estetipo de sistema é visto com umgrande cepticismo por parte deutilizadores que começaram

com sistemas WYSIWYG (WhatYou See Is What You Get). Àprimeira vista, é mais fácil criarum documento sabendo logocomo fica oproduto final,do que ter depesquisar eaprender ausar certosblocos de código. No entanto,quando se trata de fórmulasmatemáticas perde-se muitotempo a tentar encontrar umasolução agradável ou atémesmo a solução certa. Comferramentas como o LaTeX,

este problema desaparece pas-sado pouco tempo, os coman-dos são sempre os mesmos esó se variam as combinações,por exemplo, o famoso Teor-ema Fundamental do Cálculo:

$$\frac{d}{dx} \int _a^x f(s){ds} = f(x) $$

Os símbolos $$ delimitam oambiente matemático, ocomando \int dá origem aosímbolo de um integral, ossímbolos _ e ^ dão origem atexto abaixo da linha e acimada linha, respectivamente, ocomando \frac cria uma fracçãocom 2 parâmetros, numeradore denominador. Parece difícilter de decorar isto tudo, mas aofim de um documento baseadoem fórmulas matemáticas, isto

é quase tão trivial comoescrever um simples texto.Contudo, com ferramentascomo o Equation do MicrosoftWord, o tempo despendido ésempre o mesmo, por maisprática que se tenha com esta

ferramenta.A título de curiosidade, podever o resultado da escrita doTeorema Fundamental do

Cálculo emLaTeX na figura1.

As fórmulasmatemáticas não

são tudo em LATEX, mas semqualquer sombra de dúvida sãoum dos seus maiores trunfos.Em LaTeX, para criar umcapítulo, secção e outroscabeçalhos é tão simplesquanto isto:

\chapter{Isto é umcapitulo}\section{Isto é umasecção}\subsection{Isto é umasubsecção}\subsubsection{Isto éuma subsecção de umasubsecção}

Os comandos \chapter,

\section, \subsection,\subsubsection definem umcapítulo, secção, subsecção esubsecção de uma subsecçãorespectivamente, dentro das {}encontra-se o texto que oLaTeX irá mostrar.

Estes comandos, além deserem logo reconhecidos pelatabela de conteúdos, tambémpersonalizam o documento deforma automática, no caso docomando \chapter cria um novocapítulo numa nova páginacomeçando esse capítulosensivelmente a 1/3 do topo dafolha. Para criar a tabela deconteúdos basta o comando\tableofcontents.

Além dos documentostradicionais, também é possível

criar apresentações em LaTeXdesde os slides mais básicos aFigura 1

"Um sistem visual facil-

ita a criação de efeitos esteticamente mais apelativos mas não de uma escrita coerente"

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slides complexos ao estilo doMicrosoft PowerPoint.

Felizmente, existe muitainformação sobre LaTeX naInternet, são inúmeras ascomunidades que prestamassistência à vasta quantidadede curiosos e autorestransformando esta ferramentanuma das mais bemdocumentadas dentro da área.Para mais informação consultea secção de referências.

Para utilizar LaTeX necessitade gerar um ficheiro contento otexto e as instruções que osistema usa para mostrar otexto. Geralmente, deve criar-seum ficheironome_do_ficheiro.tex a partir

do qual o LaTeX criaránome_do_ficheiro.dvi. DVIsignifica "Device Independent"e, tal como o nome indica, podeser utilizado para imprimir odocumento num sem númerode sistemas de impressão.Para obter o dvi a partir de umficheiro de código LaTeX bastacorrer o comendo "latexnome_do_ficheiro.tex".

Como exemplo de um ficheiroem LaTeX veja a caixa CódigoLaTeX 1.

A partir do LaTeX, muitasoutras ferramentas foramcriadas para uma maioramplitude de funcionalidades.Destaco aqui duas das, porventura, mais úteis: olatex2html que tal como o nome

indica, cria documentos HTMLa partir de um ficheiro .texestruturando os mesmos deuma forma muito similar dosdocumentos gerados a partir doLaTeX sendo as própriasfórmulas transformadas emimagens de forma a nãocorromper o produto final e opdflatex que gera um ficheirocompatível com o AdobeAcrobat Reader.

Este sistema tem aindavantagem de funcionar numgrande número de sistemas

operativos, dos quais sedestacam: todos os sistemasUnix (Solaris, AIX, HP-UX, etc),Linux, Windows (95, 98, NT, XPe Vista) e MacOS.

Existem inúmeros frontendspara o sistema LaTeX sendo oprincipal o LyX(1), o qual émulti plataforma. Este IDE é oque se pode designar umprograma WYSIWYM (WhatYou See Is What You Mean).Quer isto dizer que no LyX osblocos que são mostrados noecrã devem mostrarcorrectamente a informação aser passada em oposição àformatação real. Por outraspalavras, o LyX centra-se maisna estrutura lógica e nãopuramente no aspecto dodocumento.

Se este artigo despertou o seuinteresse em experimentar oLaTeX, pode obter uma cópiapara o seu sistema operativoem (2).

Por fim, apresento aos leitorescom mais curiosidade umexemplo mais completo de umdocumento em LaTeX (vercaixa Código LaTeX 2 ).

\documentclass[12pt]{article}\usepackage[portuguese]{babel} % usar opacote para suporte de português\usepackage[latin1]{inputenc} % usar opacote para suporte de português\title{\LaTeX}\date{}\begin{document}\maketitle \LaTeX{} é um sistema de preparação dedocumentos para o programa de tipografia \TeX{}.Tem bastantes funcionalidades das quais se destacama numeração (páginas, figuras, tabelas),referências cruzadas, tabelas, figuras e

bibliografia. \\

\LaTeX{} foi desenvolvido em 1984 pelo LeslieLamport e tornou-se o método dominante parautilizar \TeX, praticamente ninguém escrevedocumentos em \TeX{}. A versão corrente é \LaTeXe.\newline% Isto é um comentário e não vai aparecer noresultado final.% O seguinte é um exemplo do poder do LaTex paratipografia.\begin{eqnarray}

E &=& mc^2 \\E &=& \frac{m_0}{\sqrt{1-\frac{v^2}{c^2}}}

\end{eqnarray}\end{document}

Código LaTeX 1

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\documentclass[12pt,a4paper]{article} % criar um artigo com texto tamanho 12pt em folhaA4\usepackage[portuguese]{babel} % usar o pacote para suporte de português\usepackage[latin1]{inputenc} % usar o pacote para suporte de português\usepackage{eurosym} % usar o pacote para o símbolo do euro

\begin{document}

\title{\TeX\ e \LaTeX} % o titulo do documento\author{Luís Rodrigues} % o nome do autor\date{18 de Dezembro de 2006} % a data (pode ser omitita e será a currente)\maketitle

\clearpage\tableofcontents % gerar a tabela de conteúdos\listoffigures % gerar lista de figuras (vazia neste exemplo)\listoftables % gerar a lista de tabelas\clearpage

\begin{abstract} % o resumoUma breve introdução aos sistemas \TeX\ e \LaTeX

\end{abstract}

\section{\TeX} % secção 1\label{tex}

\subsection{História} % subsecção 1.1

\section{\LaTeX} % secção 2Tal como referido na secção~\ref{tex} o TeX é...

\subsection{Utilização} % subsecção 2.1No \it{Essential LaTeX} \cite{latexmanual} pode-se ver que...

\section{Tabelas}

\begin{table}[htp] % uma tabela\centering

\caption{Características do LaTeX} % a sua legenda\label{tbl:backup1} % label para referencia no documento\vspace{1cm} % espaço vertical acima da tabela\begin{tabular}{|l|p{3.2cm}|c|} % definição da tabela com três colunas (alinhada aesquerda, justificada com 3.2cm e alinhada ao centro\hlineC1 & C2 & C3 \\\hlineD1 & D2 & D3 \\\hline\end{tabular}\end{table}

\section{Formulas}

\begin{equation}

Código LaTeX 2 [1/2]

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R e v i s t a L i n u x : : P r á t i c o

(1) http://www.lyx.org

(2) http://www.latex-project.org

How-to :: http://www.stat.rice.edu/~helpdesk/howto/lyxguide.html

Wikipedia (versão Inglesa) :: http://en.wikipedia.org/wiki/LaTeX

Wikipedia (versão Portuguesa) :: http://pt.wikipedia.org/wiki/LaTeX

Fontes LaTeX :: http://web.image.ufl.edu/help/latex/fonts.shtml

Exemplo LaTeX ::http://pangea.stanford.edu/computerinfo/unix/formatting/latexexample.html

Essencial sobre LaTeX :: http://www.math.hkbu.edu.hk/TeX/essential.pdf

Ver na web

\frac{d}{dx} \int _a ^x f(s){ds} = f(x)\label{equacao1}

\end{equation}

Utilizando a equação~\ref{equacao1} podemos fazer....\\

Com a seguinte equação podemos...

\begin{equation}\int _a ^b \int _\pi ^{2\pi} \bigl(1 - [\sinh 2 \beta J]^{-4} \bigr)^{\! 1/8}{dJ}{d\beta}\end{equation}

Claro temos que referir que estas equações \textit{podem} \textbf{ou não} \emph{estarcorrectas}.

\begin{thebibliography}{2} %2 entradas de bibliografia

\bibitem{texwikipedia} ``TeX System'' \it{http://pt.wikipedia.org/wiki/Latex}\bibitem{latexmanual} ``Essential LaTeX ++''\it{http://www.math.hkbu.edu.hk/TeX/essential.pdf}\end{thebibliography}

\end{document}

Código LaTeX 2 [2/2]

Captura de ecrã do pdf resultante do Código LaTeX 1

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Drivers nVidiaem Ubuntu

marca de placasgráficas Nvidia tem umcarinho especial pelos

sistemas operativos Linux,como se pode comprovar pelosuporte dado para as placasNvidia em Linux.As drivers que a Nvidia oferecepara Linux são completamente

funcionais, podendo o utilizadorusufruir de todas as capacid-ades da sua placa gráfica. É delouvar a marca pelo esforçoque faz em dar suporte aoLinux e pelo facto das suasdrivers funcionarem em quasetodas as distribuições Linux ex-istentes.

Instalação

Os passos de instalaçãodestinam-se a distribuiçãoUbuntu, mas funcionam emmuitas outras distribuiçõesbaseadas em Debian(Alinex,Debian, Knoppix, Linex,Xandros).O Ubuntu, por defeito, instalauma driver genérica para asplacas da Nvidia, que permiteum ambiente gráfico agradável,no entanto, a maioria dasplacas não ficam aceleradas, o

A sudo nano/etc/default/linux-restricted-modules-common

deve alterar a linha“DISABLED_MODULES=""” paraDISABLED_MODULES="nv" deforma a desabilitar a anteriordriver existente no sistema.Pressione “CTRL+O” paragravar e “CTRL+Z” para sair doeditor. De seguida, digite a linhaabaixo para remover todas asinstâncias da antiga driver queposam estar a correr no seusistema. Ignore os erros, poisestes serão causados caso nãotenha nenhuma instância emexecução.

sudo rm/etc/init.d/nvidia-*

Posteriormente, deve obter asdrivers da Nvidia a partir do seuwebsite (1): para a maioria dasplacas gráficas bastadescarregar a driver genéricapara a arquitectura do seusistema ( IA32 para sistemasde 32 bits, e IA64 parasistemas de 64 bits); para as

que é necessário para correralguns jogos e ambientesgráficos de nova geração, comoo XGL, Compiz e AIGLX.Outras funcionalidades daplaca poderão também nãofuncionar, como por exemplo asaída para TV.O Ubuntu oferece no seu gestor

de pacotes uma driver pré-compilada da Nvidia, quepermite acelerar a maioria dasplacas gráficas, no entanto adriver está muitodesactualizada em relação àque a Nvidia oferece no seuwebsite, podendo limitar emmuito o desempenho gráfico doseu sistema. Para usufruir detodas as capacidades da suaplaca gráfica, deve instalar asdrivers proprietárias da Nvidia,cuja última versão data de 4 deDezembro de 2006, o quemostra a atenção da Nvidiapara o Linux.

Se tiver alguma instalação deuma driver Nvidia do gestor depacotes do Ubuntu ou dequalquer outra fonte, devedesactivá-lo primeiro de forma

a evitar conflitos. Para issodigite numa consola o seguintecomando:

por Valério Valério

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placas gráficas mais antigastem de obter a “Legacy Driver”,em vez da driver genérica (listade placas na caixa “Placas sósuportadas pela LegacyDriver”) .Depois de obter a driver, devecertificar-se que o seu sistemaestá preparado para ainstalação da mesma, digitandonuma consola:

sudo apt-get installbuild-essential linux-source linux-headers-`uname -r` xserver-xorg-dev

de forma a obter todos ospacotes necessários ainstalação da driver, caso aindanão os tenha.

Agora que tem tudo o que énecessário, tem de sair doambiente gráfico para continuara instalação. Para isso, devepressionar “CTRL+ALT+F1” demaneira a sair para o modo

consola. Faça login nestemodo, agora terá de matartodas as instâncias doambiente gráfico que estejam acorrer no seu sistema e paraisso digite o seguinte comando:

sudo killall gdm

Vá para a pasta onde guardoua driver e digite:

sudo sh NVIDIA-Linux-x86-1.0-9631-pkg1.run

onde “NVIDIA-Linux-x86-1.0-9631-pkg1.run” é o nome doficheiro que obteve do websiteda Nvidia. Aceite o contratopara continuar a instalação edepois será questionado sequer ligar-se ao FTP da Nvidiapara obter o interface da driver

para o seu Kernel mais recente.Pode dizer que sim, mas na

maioria das vezes este passofalha, o que não é relevantepara o resto da instalação.Poderá ainda ver alguns“Warnings” durante o resto doprocesso de instalação, ignore-os pois não são relevantes namaioria dos casos. Por fim,será questionado se pretendeque o programa de instalaçãoconfigure o seu ficheiro deconfiguração do ambientegráfico, o “xorg.conf”, respondaque sim.Neste momento, se tudo correubem, tem a sua placa aceleradacom as últimas drivers da

Nvidia.

Para voltar ao ambiente gráficodigite:

sudo gdm

Faça login no seu sistema, abrauma consola e digite:

glxinfo | grep direct

Se aparecer na consola “directrendering: Yes”, é porque ainstalação correu bem; no casode obter um “no”, tente repetiros passos e tenha atenção àsmensagens de erro quepossam aparecer.

No menu Aplicações, noseparador das ferramentas desistema, tem agora um bonito

centro de controlo da Nvidiaonde pode controlar muitas dasdefinições da sua placa gráfica.Neste momento, o seu sistemaestá apto para correr a maioriados jogos e para correr os maisevoluídos ambientes gráficos(caso a sua placa tenhapotencial para isso).

Quando as coisas dãopara o torto

Caso a instalação não corra

bem e não consiga entrar noseu ambiente gráfico, devevoltar a colocar a drivergenérica no seu ficheiro deconfiguração do ambientegráfico, no modo consola, digite:

sudo nano/etc/default/linux-restricted-modules-common

Deve alterar a linha“DISABLED_MODULES="nv"” para"DISABLED_MODULES=”””. Deforma a activar a anterior driver

existente no seu sistema,pressione “CTRL+O” paragravar e “CTRL+Z” para sair doeditor. Seguidamente, digite alinha abaixo para configurar denovo o seu ambiente gráficocom a driver genérica da Nvidia:

sudo nano/etc/X11/xorg.conf

Na secção:

Section "Device"Identifier"NVIDIA Corporation

NVIDIA Default Card"Driver

"nvidia"EndSection

substitua a palavra "nvidia" por"nv" para voltar a carregar odriver genérico e de seguidapressione “CTRL+O” paragravar o ficheiro e “CTRL+Z” para sair do editor. Volte aentrar para o ambiente gráficodigitando:

sudo gdm

Remova a driver digitandonuma consola:

cdCAMINHO_ONDE_TEM_O_INS

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34Número 1 :: www.revista-linux.com

Centro de controlo nVidia

Centro de controlo nVidia

(1) http://www.nvidia.com/object/unix.html

Ver na web

RIVA TNTRIVA TNT2/TNT2 ProRIVA TNT2 UltraVanta/Vanta LTRIVA TNT2 Model 64/Model 64ProAladdin TNT2GeForce 256GeForce DDRQuadroGeForce2 GTS/GeForce2 ProGeForce2 TiGeForce2 UltraQuadro2 Pro

Placas só suportadas pelaLegacy Driver

TALADOR_DA_DRIVERsudo sh NVIDIA-Linux-x86-1.0-9631-pkg1.run --uninstall

Tente de novo seguir o passosde instalação, tendo ematenção os erros que possamocorrer.

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Entrevista com:Jon "maddog" Hall

on "maddog" Hall é odirector executivo daLinux International e, no

mundo do Linux, podemos con-siderá-lo um ancião devido aoseu passado na indústria e àsvárias funções que desempen-

hou. Trabalhou em empresastão importantes como a AetnaLife and Casuality, Bell Laborat-ories, Digital Equipment Corpor-ation (DEC), VA Linux Systemsou Western Electric Corporation.

Neste mesmo ano de 2006, foireconhecido com o Lifetime Re-cognition Award pelo serviçosprestados à comunidade opensource. Jon "maddog" Hall es-teve em Évora em Março de

J ização comercial, para ajudaras empresas a compreendercomo fazer dinheiro ou poupardinheiro com software livre.Também os ajudámos a com-preender as licenças, ajudámosa criar certificações para os ad-ministradores de sistemas eajudámos a criar o projectoLinux Standard Base Project.

Hoje a Linux International estánum processo de reforma paraser uma organização para o util-izador final, de forma a ajudar apromoção do software livrepara o "Papá e a Mamã".

RL: O que acha do novoacordo Novel/Microsoft? Re-ceia o futuro do SuSe Linux,sendo você, um utilizador deSuSe?JH: Não receio o futuro doSuSe Linux mas aconselho aNovell a ter cautela com o seunovo "parceiro". A louva-a-deusfémea normalmente come oseu parceiro enquanto fazemsexo.

RL: Consegue "prever" o fu

2006 no papel de orador no 2ºEncontro Nacional deEstudantes de Informática ondeme esclareceu que a sua al-cunha provém do facto de, nasua juventude, ser um poucoemotivo...

Podiamos preencher várias pá-ginas com o passado de JonHall, só superado pelas suashistórias que conta constante-mente a quem está na suapresença mas passemos à en-trevista em si.

Revista Linux: Quando e emque ocasião começou a usar

Linux?Jon Hall: Em Maio de 1994quando conheci Linus Torvalds.O meu grupo de trabalho na Di-gital [DEC] apoiou a sua vindapara os Estados Unidos parafalar com a Digital EquipmentUser's Society (DECUS).

RL: Qual o papel da Linux In-ternational e quais os seusplanos futuros?JH: A Linux Internation foi form-ada em 1994 como uma organ-

entrevista conduzida por Joaquim Rocha

foto da autoria de Frank Becker

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36Número 1 :: www.revista-linux.com

turo dos três grandes SOs(Linux, MS Windows e AppleMacOS)?JH: Não. Eu não prevejo o fu-turo.

RL: Que tipo de impacto teráo MS Windows Vista nomundo do Linux?JH: Acho que muitas pessoasdeverão "migrar" para o Linuxem vez de "migrar" para o Vista.

RL: Dando como exemplo acrescente popularidade doUbuntu e do SuSe e das suasgrandes comunidades, al-

guns utilizadores de Linuxnão se sentem confortáveiscom as empresas por detrásdestas distribuições pois, nofuturo, estas empresas poder-ão tornar as distribuiçõesmais exclusivas/fechadas de-pois de ter os utilizadores "vi-ciados" e então seguir umaestratégia como a Microsoftfaz. Qual a sua opiniãoacerca destas teorias?JH: As distribuições vêm e vãoe a vantagem do Linux é que*há* mais do que uma dis-tribuição. O que acontece se vo-cê não gostar da suadistribuição da Microsoft.

RL: Acha que faria sentidouma lei anti-monópilo queobrigasse as empresas dehardware, a tornar compativel

o seu hardware com pelomenos dois sistemas operat-ivos diferentes? Ou está ofim do monopolio nas mãosdos consumidores?JH: A única coisa que irá,efectivamente, fazer com queas empresas criem contro-ladores de hardware será aspessoas comprarem sistemasLinux para o seu computadorpessoal e então exigirem oscontroladores às empresas.Volume, volume, volume. Pagar

a pessoas para criarem contro-ladores de hardware ou fazerleis não é o caminho certo paraobter as drivers.

RL: A Microsoft diz que ajudaa economia dos países ao cri-ar centros de investigaçãonestes, por outro lado o soft-ware livre ajuda a economiados países devido ao apareci-mento de empresas que tra-balham com software livre.Qual destes modelos ajudamais a economia de um país.JH: Acredito nos empregos loc-ais. A Microsoft não consegue

criar "centros de pesquisa" sufi-cientes para substituir o númerode postos de trabalho que irãosurgir para adaptar o softwarelivre às necessidades do cli-ente. Para além disto, porquenão podem haver tambémcentros de investigação de soft-ware livre.

RL: Na Universidade, os utiliz-adores de Linux defendemque os cursos de informáticadeverão ser dados com baseem software livre em vez desoftware comercial devidosaos custos deste para osestudantes (que já têm aspropinas para pagar). Poroutro lado, os utilizadores deWindows dizem nestescursos deverão ser dadoscom base nas tecnologias

que normalmente são usadasno mundo dos negócios. Quetem a dizer sobre isto?JH: Poucas empresas usamsomente produtos da Microsoft.A maioria das empresasgrandes usam múltiplos sistem-as operativos, por isso é bomestudar e conhecer todos eles.

O software de código-fonte

fechado apenas ensina comousar esse software, não comoeste foi criado. O software open

source ensina duas vezes... aprimeira é como usar o soft-ware e a segunda é como estefunciona. O software livre decódigo aberto é um melhorveículo de ensino.

RL: Em países onde o soft-ware livre não é bem con-hecido entre as empresas deinformática, uma saída fácilpara quem está em início decarreira é trabalhar numaempresa que usa/desenvolvesoftware proprietário. O queaconselha às pessoas nestasituação para pensarem mel-

hor sobre o risco - que podelevar ao sucesso/falhanço - eo caminho fácil?JH: Mais e mais empresas desoftware proprietário estão adescobrir que o modelo denegócio do software livre decódigo aberto faz sentido e es-tão, de facto, a tornar o seu soft-ware aberto.

Para além disto, 80% do soft-ware no mundo não é fechadoou baseado no modelo comer-cial.É software que é escrito pelosadministradores de sistemas,ou especializado para algumtipo de tarefa. Este softwarepode, normalmente, ser escritocom menos custo financeiro emais rapidamente usando astécnicas associadas ao soft-

ware livre de código aberto... aohaver pessoas que colaboramno desenvolvimento do soft-ware.

RL: Uma última pergunta, oque gostaria de ver feito nomundo do Linux no próximoano [2007].JH: Haver mais diversão.Façam actividades "divertidas"para atrair as pessoas queainda não estão na comunid-ade do software livre.

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37 Número 1 :: www.revista-linux.com

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secção administrada por

Valério Valério

KernelPan!c

O Natal é Open Source!

Três médicos e três engenheir-os informáticos vão viajar decomboio para uma conferênciasobre a informática na medicina.Ao comprar os bilhetes na es-tação, um dos médicos eramédico de família e obteve o bil-hete de borla, com o qualacenou aos informáticos para

gozar com eles.De seguida os três informáticoscompram apenas um bilhete eum dos médicos pergunta:- Como vão vocês os três viajarsó com um bilhete?Um dos informáticos responde:- Já vão ver...

Quando entraram para o com-boio os três informáticos enfi-aram-se na casa de banho e,quando o cobrador do bilhetepassou, bateu à porta e pergun-tou:- O seu bilhete, por favor.Uma mão apareceu do outrolado e apresentou o bilhete.Os médicos acharam isto geniale na viagem de volta decidiramfazer os mesmo, compraramum só bilhete. Os informáticos,por sua vez, não compraram bil-

hetes, o que fez um dos médi-cos questioná-los:

- Como vão vocês viajar semum só bilhete?Ao que dos informáticos re-spondeu:- Já vão ver...Meteram-se os três médicosnuma casas de banho e os trêsinformáticos noutra. Assim queos médicos fecharam a porta,um dos informáticos sai dacasa de banho, bate à porta dacasa de banho onde estão osmédicos e diz:- O seu bilhete, por favor...

Bill Gates está a visitar um paíscomo não há outro igual. Tudoé calmo e harmonioso, aNatureza está por toda a parte,existem coelhinhos, borboletase outros animais queridos (ex-cepto pinguíns). É então que oamigo Bill tropeça no queparece ser uma lâmpada má-gica, esfrega-a e de lá sai umgénio que diz:- Olá, eu sou o génio da lâm-pada mágica e concedo-te umdesejo!

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O Bill começa a pensar:- [Já tenho tanta coisa...] JÁSEI! E que tal fazeres com que

todo este país seja meu?Ao que o génio responde:- Pois... é que eu estou apenasa estagiar e o país é demaispara mim...- Mas eu tenho aqui um mapa. -Riposta Bill.- Não vai dar, pede outro desejoque eu concedo-te de boa vont-ade. - Lamenta-se o génio. En-tão o Bill diz:- ....hmmmm. E que tal tornareso Windows Vista mais rápido?

Um engenheiro informático eum engenheiro civil estão aviajar de comboio, quando oprimeiro estava prestes adormir, o engenheiro civil per-gunta-lhe:- Ei! Vamos jogar a um jogoque eu conheço para a viagemser mais curta!- Não me apetece, estou atentar adormecer. - Responde o

engenheiro informático.

- O jogo é assim: eu faço umapergunta, se tu acertares, dou-te 5€ , caso contrário dás-me tu

cinco euros e depois troca a or-dem. Boa?O informático acenou com acabeça, negativamente e o en-genheiro civil insistiu:- Então e se quando eu perderte der 50€ e tu apenas 5€ ?- Ok... - aceitou o informático.- Então vamos começar: quan-tos Kg de aço tinha o WorldTrade Center? - questionou oengenheiro civil.- Não faço ideia! - afirmou o in-formático!O engenheiro civil dá a res-posta certa e pede para trocara vez.- O que é que sobe para cimadeste comboio com quatro pa-tas e desce com apenas três? -questionou o enegenheiro in-formático.O engenheiro civil andou por to-

do o comboio, subiu ao telhado,desceu, perguntou aos fun-cionários, etc. enquanto o in-formático dormia. Ao chegaremfinalmente à estação, o engen-heiro civil dá uma nota de 50€ ao informático e diz:- Então? Qual a resposta certa?O informático puxa de uma notade 5€ e oferece-lha.

Num avião mono-motor, um pi-

loto transportava dois import-antes executivos, havia um

E o génio conclui:- Pronto, pronto, mostra lá omapa...

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nevoeiro cerrado que não odeixava ver para além de 10m eos controles do aviãocomeçaram a falhar. Nisto, o pi-loto começa a andar com oavião aos circulos para tentarver terra por entre o nevoeiro.Após uma hora aos circulos, ocombustível estava a escasseare os passageiros estavam aficar muito nervosos. Final-mente, o nevoeiro abre um pou-co e aparece um edifício altoonde se via apenas uma pess-oa a trabalhar no quinto andar.Então o piloto anda com o

avião à volta do edifício ao nívelda janela e grita:- Hey! Onde é que estou?Ao que o trabalhador solitárioresponde:- Está num avião!Aí, o piloto acelera o avião, fazuma curva perfeita de 180º efaz uma aterragem cega masperfeita na pista do aeroporto!Os passageiros ficam estu-pefactos e um deles perguntaao piloto como é que ele tinhafeito aquilo, ao que o piloto re-sponde:- Simples! Perguntei ao tipo doedifício uma pergunta muitosimples, à qual ele me deu umaresposta 100% correcta mas in-útil, logo, aquele devia ser o edi-fício de suporte ao cliente daMicrosoft o que me indicou queo aeroporto era já aqui ao lado!

Ista imagem é real e foi retirada do site da Asus(www.asus.pt), nomeadamente, do portátil Asus R1FTablet PC na área de portáteis de trabalho. Porque seráque já dedicam uma tecla ao clássico Ctrl+Alt+Del?

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Kernel Panic é a secção maisbem-disposta da RL, contamoscom o leitor para a tornar aindamelhor. Para isso, envie piadasou imagens engraçadas [email protected] .