Revista Itambé

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O Grupo Itambé trouxe ao mercado seu novo canal de comunicação. com o objetivo de estabelecer um contato ainda maior com os condôminos. A REvista Itambé apresenta uma série de matérias de interesse geral, como saúde, comportamento, nutrição, negócios, lazer e compras

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Facilidades para o dia a diaNum mundo globalizado como o que vivemos,

temos acesso às notícias de diferentes for-mas. Meios de comunicação é que não fal-

tam, sejam eletrônicos ou impressos, sejam pagos ou gratuitos. Com isso, o mais difícil acaba sendo ter tempo para selecionar as matérias que realmente in-teressam e possam acrescentar alguma informação nova ao nosso dia a dia.Foi pensando em oferecer mais comodidade à essa rotina que lançamos a Revista Itambé. A cada edição, nosso objetivo é reunir matérias sobre os assuntos mais comentados dos últimos meses, assim como dicas de compras, segurança e saúde. Isso porque, para a Itambé, o mais importante é oferecer o me-lhor serviço do mercado, indo sempre além das ex-pectativas dos nossos públicos de relacionamento.Neste primeiro número, aproveitamos os bons ven-tos da chegada do verão para lembrar e apresentar informações mais atualizadas sobre um mal que ro-deia nossas casas nessa época do ano: a Dengue. Ainda na área da saúde, trouxemos uma matéria que explica mais detalhadamente as diferenças entre os selos dos alimentos, para acabar com as dúvidas na hora do supermercado e garantir um cardápio mais saudável para a família. Na seção de compras, uma série de ideias diferenciadas para comemorar uma das datas mais divertidas do ano: o Dia das Crian-ças. E como a proposta da revista é facilitar a rotina diária, todos os itens apresentados nessa seção po-dem ser adquiridos via Internet.Então, vamos à leitura?

Flavio Martins - CEO

A Revista Itambé é uma publicação trimestral do Grupo Itambé Planejamento e Adminis-tração Imobiliária e sua distribuição é gratuita.

Presidente: Flavio MartinsConselho: Fernando Martins e Sergio MartinsDiretor de Comunicação: Audrey PonzoniProjeto Gráfico: Departamento de Comuni-cação do Grupo Itambé (Ana Paulon e Iara Ennser) Arte e diagramação: Ana Paulon e Iara EnnserJornalista e revisora: Carla MakleyOperação Comercial: Marco Aurélio e Armando SiqueiraImpressão e acabamento: Igil - Gráfica Itu Distribuição: Grupo ItambéTiragem: 41 mil exemplares. Projeto de con-teúdo customizado. Todos os direitos reser-vados. Os textos assinados não refletem ne-cessariamente a opinião da revista. Todas as informações técnicas são de responsabilidade dos autores. Proibida a produção parcial ou to-tal sem autorização prévia do Grupo Itambé.

Contato: [email protected] - Tel.: 5080-0000www.itambe.net

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Boas Compras

Dicas de compras pela Internet para o Dia das Crianças. Facilidade e ótimas opções.

Jurídico

“Por que sou obriga-do ou não a pagar uma Associação?”

Arquitetura

Residencial Weissenhof expoente do movimento“Neuen Bauens”.

Serviços / Facilidades

Pay-per-usePague quando usar, use para pagar.

Matéria de Capa

“Prédios Verdes”: Mais que um negó-cio sustentável.

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Índice

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Segurança

Saiba identificar quais são os pontos fortes e fracos da segurança no seu condomínio.

Canal Itambé

O Gerenciamento de Facilidades da Integra Facilities Services visa o planejamento e a ope-ração eficiente de proces-sos diversos.

Acontece

Alimentaçãosaudável: orgânicos, biodinâmicos, natu-rais, hidropônicos e transgênicos.

Saúde

Não existe trata-mento específico para dengue, ape-nas tratamentos que aliviam os sintomas.

Limpeza

Beneficia a saúde e é um fator que auxilia no desenvolvimento das empresas. 21

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Brincar de ser criançaBo

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Criança gosta de brincar, de se lambu-zar com um picolé, de comer brigadei-ro de colher. Criança gosta de contar

histórias, fazer peripécias e rir sem motivo. Ser criança é uma delícia e ter uma criança em casa é melhor ainda. Para prestigiar o dia desses seres tão especiais, aqui vai uma seleção de ideias de presentes divertidos, diferentes e que podem ser comprados pela Internet. Difícil vai ser escolher um deles.

Carla Makley - Jornalista e Revisora

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Guarda-chuva Chapka R$ 89,00

Pyloneswww.pylonesbrasil.com.br

Avental Maria ArteiraR$ 88,00Maria Florzinhawww.mariaflorzinha.com.br

Relógio Despertador LEGO Brick R$ 119,90Ri Happywww.rihappy.com.br

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Buzina de Bicicleta AtmosphéreR$ 49,00Pyloneswww.pylonesbrasil.com.br

Caixa de Som Mini RockR$ 59,90

Imaginariumwww.loja.imaginarium.com.br

Gata RosinhaR$ 70,00Maria Florzinhawww.mariaflorzinha.com.br

Chaveiro Lego com LuzR$ 29,99Ri Happy

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Residencial Weissenhof“Neuen Bauens”, movimento

arquitetônico e urbanístico

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Construído em 1927, na região norte da cidade de Stuttgart, na Alemanha, este conjunto de residências compõe

um dos mais importantes expoentes do “Neuen Bauens”, movimento arquitetônico e urbanístico que se desenvolveu a partir da Primeira Guerra Mundial na Alemanha.Sob a curadoria de Ludwig Mies van der Rohe, 17 arquitetos projetaram residên-cias para o homem “moderno” das grandes cidades, entre eles estavam Hans Zcharoun, Peter Behrens, Walter Gropius e Le Cor-busier. Este último pode explorar seus cinco princípios arquitetônicos visando tornar os elementos constitutivos independentes uns dos outros.O arquiteto projetou duas residências em um mesmo volume, criando uma estrutu-ra metálica independente das paredes de vedação, permitindo que a disposição dos ambientes fosse feita de modo livre, o que se reflete na fachada, com amplas janelas

que atravessam os ambientes de lado a lado. Elevando a residência do chão com pilotis, torna-se possível a utilização do espaço do térreo com uma atmosfera de transição en-tre o espaço da rua e o da residência. A área ocupada pelas residências é “recuperada” na cobertura com a criação de um terraço jardim compartilhado, de característica mais intimista, resguardado do trânsito da rua.Com a Segunda Guerra Mundial, parte das casas foram completamente destruí-das e novas residências ocupam seus ter-renos. As casas parcialmente atingidas pelo bombardeio foram restauradas e hoje são residências particulares, exceto as casas de Le Corbusier, que, após restauradas, es-tão abertas à visitação e abrigam o Museu Weissenhof, sobre a história do complexo.

Eric EnnserArquiteto e Urbanistahttp://about.me/eric.ennser

“Apresenta-se aqui uma tese da habitação moderna. Um vasto volume na sala, na qual se vive todo o dia, no bem-estar das grandes di-mensões e do grande cubo de ar, do afluxo de luz; abrindo sobre esta sala, células para funções de cur-ta duração e para as quais as dimensões exigidas pelos regulamentos em vigor são demasiado grandes… “

Le Corbusier

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Com o crescimento de lançamentos imobiliários decorrentes de novos loteamentos1, alguns com caracterís-

ticas de verdadeiros bairros planejados, temos visto a criação de Associações de Moradores e assim também o aumento de ações judiciais envolvendo moradores e as-sociações, com decisões das mais variadas espécies.Sem se discutir neste artigo a questão da confusão estabelecida entre “Condomínio Edifício” e “Loteamento” (fechados ou não), buscamos em nossa análise alcançar uma visão consciente e imparcial sobre os impac-tos que a jurisprudência gera na forma de organizar as relações de vizinhança e mes-mo nas relações sociais que inegavelmente deverão ser enfrentadas pelas pessoas que atuam nesse mercado e as que estão pas-sando por essa situação de conflito.Tudo começa quando um morador recebe um aviso de débito ou a cobrança de uma associação e não concorda com o pagamen-to, desencadeando uma série de desavenças e demandas judiciais que se avolumam nos tribunais e convergem para uma situação que pode ser resumida em uma questão principal: Porque alguém deve ser obrigado a contribuir com uma Associação?Recentes decisões judiciais acerca do tema têm consolidado, sem qualquer dúvida, al-guns pontos importantes nessa relação que envolve o sonho da vida de milhares de pessoas, especialmente nos casos em que as ações têm por objeto a cobrança das

contribuições ou, como é popularmente conhecida, “a cobrança das taxas associati-vas”. Ocorre que, na prática, tais decisões têm sido interpretadas de diversas formas e, assim, trazidas ao público em geral com certa distorção da realidade.Em que pese a confusão reinante na cabeça de muitas pessoas relativamente aos Con-domínios e às Associações, buscamos nos limitar somente nas situações em que existe o dever de contribuir com as despesas da associação ou pagar pelos serviços que por estas foram realizados ou contratados.As decisões judiciais têm respondido aque-la pergunta inicial de modo claro e com bastante critério, seja o resultado a favor ou contra o dever positivo da contribuição. Em-bora essa afirmativa possa parecer um con-trassenso, podemos perceber facilmente que se trata, em verdade, das condições e características de cada pessoa envolvida, o emprego dos recursos e a transparência nos atos administrativos e operacionais que en-volvem a vida normal das Associações.Dessa avaliação pudemos relacionar sete pontos básicos que, em síntese, foram e são determinantes para o resultado das de-cisões judiciais e que devem ter a atenção tanto de quem cobra quanto de quem é co-brado nesse tipo de ação, a saber: 1º) Quando for adquirir um imóvel ou quan-do for “chamado” ou convidado para inte-grar uma associação, leia atentamente to-dos os documentos e tire todas as dúvidas antes de assumir qualquer compromisso,

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Proprietários de Imóveis e Associações “Por que sou obrigado ou não a pagar uma Associação?”É necessário que as pessoas entendam que o respeito às leis e ao próximo deve ser en-carado como algo importante, básico em qualquer relação, especialmente quando falamos da vida em comunidade.

Marcos Davi Monezzi(OAB/SP – 192.157)Advogado nas Áreas do Direito Urbanístico, Imobi-liário e Ambiental e Sócio Fundador do Escritório Monezzi [email protected]

1Forma de Parcelamento do Solo Urbano, conforme artigo 2º da Lei 6766/79

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procurando estar sempre assessorado por pessoas de sua confiança (técnicos ou profis-sionais devidamente habilitados, tais como os Advogados e Corretores de Imóveis); 2º) Verifique a regularidade da pessoa que cobra uma contribuição associativa, ou seja, a Associação deve estar formalmente esta-belecida com os atos constitutivos (Estatu-to) devidamente registrados em Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas, quadro diretor devidamente organizado e legiti-mado e com regular inscrição perante o Ministério da Fazenda (CNPJ regular). Leia e conheça o conteúdo desses documentos;3º) Tenha em mente que o emprego dos re-cursos financeiros captados ou destinados à Associação deve obedecer somente aos objetivos previstos no Estatuto, devendo ser franqueada ao associado ou ao contribuinte a apresentação das contas, conforme es-tiver contido no Estatuto;4º) O associado ou a pessoa que está sendo cobrada deve aderir formalmente à Associação ou então ter sido, compro-vadamente, destinatário de benefícios ou serviços realizados pela Associação, ou seja, já deve ter passado obrigatoriamente pela situação do 1º ponto anteriormente mencionado. Nessa situação, também é im-portante que o valor cobrado seja razoável com a contraprestação que ele representa, o que pode ser facilmente confirmado por meio das práticas vigentes de contabilidade e prestação de contas regulares;5º) A Associação deve manter uma estrutura administrativa profissional, assessorada por pessoas/empresas capacitadas e habilitadas para auxiliar nas áreas contábil, administra-tiva/financeira e jurídica, sendo que, em alguns casos, as associações devem manter corpo técnico de agentes nas áreas de ar-quitetura e engenharia e até mesmo na área ambiental, dada a complexidade das áreas ou obrigações a que estão sujeitas;6º) O gerenciamento dos serviços aos as-sociados ou aos moradores da região de in-fluência ou de atuação da associação devem ser realizados de maneira séria e transpa-rente, de modo a refletir com dignidade a representação de seus associados e da co-munidade;7º) Os Associados ou Proprietários de

imóveis situados em locais onde existem Associações dessa natureza devem procurar comparecer às Assembleias e demais even-tos da Associação, ou contar com pessoas habilitadas e capacitadas para orientá-los, de modo a acompanhar de perto o que a Associação está fazendo com os recursos que lhe são confiados. Exatamente como deveríamos acompanhar os passos das pes-soas que foram eleitas para os cargos públi-cos, respeitadas as devidas proporções.Fato é que a obrigação de uma pessoa con-tribuir para uma Associação de moradores ou de amigos de bairro não está ligada so-mente à criação de uma entidade ou no sim-ples envio de um boleto de cobrança, mas sim e principalmente na construção de uma complexa relação estabelecida entre pes-soas de uma mesma comunidade, que, por serem vizinhos, acabam por dividir interes-ses e anseios comuns, tais como a sensação de segurança, a supressão das falhas do Estado no fornecimento de serviços públi-cos essenciais, o cuidado com a natureza, a otimização de recursos naturais e também a valorização patrimonial, dentre outros, em-bora cada qual mantenha a liberdade sobre seu respectivo imóvel.Evidente que essas breves considerações não esgotam e nem guardam a pretensão de esgotar o assunto, mas buscamos refletir sobre um tema que não deve ficar limitado somente à questão da liberdade de Asso-ciação, mas sim construir uma base sólida de conhecimento para interpretação dos di-reitos e obrigações das pessoas nessa seara, obviamente abordando as diversas discipli-nas aplicáveis a esta complexa relação.Assim é possível concluir, neste momento, que o dever de contribuição para uma Asso-ciação de moradores ou de proprietários de lotes será exigível de seus beneficiários na medida em que tal entidade esteja regular-mente constituída, legal e adequadamente administrada e assim tenha proporcionado efetivos benefícios aos membros da comu-nidade ou grupo social que represente, nos termos de seus atos constitutivos e nos li-mites que a lei fixar para cada caso.

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Os atuais modelos de serviços podem facilitar o dia a dia dos ocupantes nos novos condomínios, mas devem ser bem planejados e estruturados, para que sejam efetivamente úteis.

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O sistema pay-per-use para serviços, comodidades e conveniências aos ocupantes de condomínios, sejam

residenciais ou comerciais, tem se consoli-dado nos atuais empreendimentos como al-ternativa prática para facilitar o dia a dia de seus usuários e moradores.As atividades oferecidas aos Condôminos podem variar das mais diversas especiali-dades, desde um serviço de limpeza ou ar-rumação da unidade, passando por reparos ou manutenção das áreas privativas, che-gando até ao serviço de um profissional de saúde, estética, ensino, recreação ou supor-te técnico.

Pay-per-use:Pague quando usar, use para pagar

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É importante ressaltar que nem sempre estes serviços representam uma redução da taxa condominial ordinária. Isso porque, na maioria das vezes, a utilização do pay-per-use atende ao interesse e comodidade individual do condômino usuário, não re-fletindo numa demanda coletiva.Outros condomínios já contemplam na sua convenção uma estrutura de serviços e fa-cilidades, bem como um conjunto de re-gras, que organizam sua utilização desde a implantação e início da ocupação do em-preendimento, incorporando seus respec-tivos custos na taxa condominial, sendo que este modelo deve levar em conta a concep-ção do projeto incorporado.Seja qual for o modelo adotado, o impor-tante é estabelecer um bom sistema de con-trole e gestão das demandas e rotinas de serviços, apoiado pela experiência de uma administradora de condomínios que possa oferecer sistemas informatizados para o gerenciamento das solicitações, além de acesso aos usuários, para que possam re-quisitar serviços ou agendar eventos. Outro apoio importante da administradora é na captação e homologação de fornece-dores, parceiros e profissionais especializa-dos, que serão credenciados e habilitados junto ao condomínio além de contribuir para a organização de toda a estrutura de atendimento interno e dimensionamento do pessoal envolvido, lembrando que na maioria das vezes, é importante aprovar todo o modelo em Assembleia específica.

De qualquer forma, o sistema de serviços pay-per-use deve privilegiar o aumento do nível de conforto e comodidade do condômino, contemplando um escopo de serviços que atenda o perfil de ocupação do empreendimento, e que possa atender a maioria dos usuários, fortalecendo o con-vívio no condomínio e a relação com os respectivos fornecedores, administradora, atendimento local e seus ocupantes.

Omar Gazel Filho - Gerente Geral de Operações Grupo Itambé.

...o importante é estabelecer um bom sistema de controle e gestão das demandas e rotinas de serviços, apoiado pela experiência de uma Administradora de Condomínios...“

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Quando se começou a falar em sus-tentabilidade, em 1972, em uma famosa reunião do Clube de Roma,

parecia coisa de intelectual, distante da nossa realidade. Quinze anos depois, em um evento sediado na Noruega, foi elabo-rado o Relatório Brundtland, que continha a definição usada desde então para explicar o fenômeno da sustentabilidade: “Suprir as necessidades da geração presente sem afe-tar as habilidades da geração futura de su-prir as suas”.Desde essa época, no entanto, ficou claro que o conceito da sustentabilidade se aplica a qualquer empreendimento humano, seja uma família, uma empresa, um clube, um partido, uma cidade ou um país. Isso porque para ser sustentável, qualquer empreendi-mento tem de ser: economicamente viável, ecologicamente correto, socialmente justo e culturalmente aceito.

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Assim, quando falamos em sustentabi-lidade, estamos nos referindo às pessoas e suas inúmeras relações. Estamos, mais efe-tivamente, falando de compromisso. Um compromisso que não nasce de uma con-versa, mas sim de uma ação, exigindo uma atitude.Seja por meio dos 3 “Rs” (reduzir, reutilizar e reciclar), seja na preservação do meio ambiente que nos rodeia ou no desenvolvi-mento de iniciativas conscientes e economi-camente viáveis, tais atitudes vêm sendo to-madas desde 1972. Com o passar dos anos, projetos empresariais que atendem aos parâmetros de sustentabilidade começaram a se multiplicar e se espalhar por vários lu-gares do mundo.No Brasil, os projetos sustentáveis passa-ram a ganhar força em 1992, com a Rio-92, quando foi assinada a Agenda 21: um pro-grama de ações abrangente, para ser ado-tado global, nacional e localmente, visando fomentar um novo modelo de desenvolvi-mento, que modificasse os padrões de consumo e produção de forma a reduzir as pressões ambientais sem deixar de atender as necessidades básicas da humanidade.Além de outras realizações importantes, hoje, exatos 20 anos depois, o Brasil pode se orgulhar por ocupar o quarto lugar no ranking mundial no segmento de “prédios verdes”, ficando atrás, apenas, dos Estados Unidos, dos Emirados Árabes Unidos e da China. E 64% estão em São Paulo.

O Brasil ocupa o4º lugar no Ranking

Mundial no segmento de “prédios verdes”.

Mais que um negócio sustentável

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MUITO ALÉM DA RECICLAGEMPara obter o selo de “prédio verde”, o em-preendimento tem de cumprir requisitos como uso de luz natural, gestão de resíduos e uti li-zação de recicláveis. Um exemplo bem-sucedi-do é o Rochaverá, que fi ca às margens do Rio Pinheiros. Uma das característi cas que contaram a seu favor e o transformaram em modelo foi o sistema de reúso da água da chuva. Absorvida nas coberturas das torres e nos ralos em toda a área do empreendimento, ela é encaminhada para um depósito, de onde o líquido é bombea-do para a superfí cie, irrigando os jardins.Outros fatores importantes fazem dele um dos prédios mais requisitados na cidade:• os elevadores no centro das torres possibili-tam que as laterais sejam todas ocupadas por janelas. Dessa forma, há uma superfí cie maior para incidência de luz natural e as lâmpadas não precisam fi car ligadas o tempo todo. • a certi fi cação sustentável – certi fi cado LEED, concedido pelo World Green Building Council, nos Estados Unidos, que garante que o prédio é condizente com os valores procurados por várias empresas.E o número de empreendimentos verdes não para de crescer no Brasil: já são 51 construções com o selo, sendo 33 delas no Estado de São Paulo. Outras 525 estão em processo de certi fi -cação. Para tanto, os prédios devem apresentar outros quesitos importantes: • o terreno não deve ser contaminado e cobra-se uma boa infraestrutura local, principalmente de transporte público, para evitar que o edifí cio se transforme em um polo gerador de conges-ti onamentos. • reservar espaço para bicicletários e incenti -var ações ecológicas - reservando vagas de es-tacionamento perto dos elevadores para quem der carona e para veículos de baixa emissão de carbono.Mas e os empreendimentos já existentes? É possível transformá-los em prédios verdes?

“Suprir as necessidades da geração presente sem afetar as habili-dades da geração futura de suprir as suas.”“

Felipe Augusto Faria, Gerente Operacional e de Relações Governamentais e Insti tucionais da GREEN BUILDING COUNCIL BRASILff [email protected]

Segundo Felipe Augusto Faria, engenheiro da GREEN BUILDING COUNCIL BRASIL, organização não-governamental responsável por fomentar a indústria de construção sustentável no país, é possível sim e trata-se de uma práti ca muito viável economicamente. Esta e outras expli-cações sobre a situação atual e o futuro dos empreendimentos sustentáveis no Brasil fazem parte da entrevista a seguir concedida pelo profi ssional para a Revista Itambé.É possível transformar construções não con-cebidas nesses moldes em prédios verdes? Há muita complexidade envolvida neste processo?FAF - Além de esta melhoria ser possível às edi-fi cações existentes, esta transformação é muito viável economicamente. Muitas edifi cações an-ti gas são marcadas pelo alto consumo de ener-gia e água, tendo em vista a inefi ciência de seus sistemas. Muitos projetos de retrofi t em água e energia possuem taxas de pay-back no curto prazo. Em se tratando de certi fi cação de edifi -cações existentes, as práti cas a serem inseridas pelo incorporador abrangem o estí mulo a trans-porte alternati vo, proteção e restauração de espaços abertos, reduzir o efeito ilha de calor em cobertura e pavimentação, gerenciamento do escoamento da água de chuva, efi ciência energéti ca, produção de energia renovável, uso racional de água, redução do uso de água potável, uso de materiais com baixo impacto ambiental, qualidade ambiental interna, ma-nutenção e limpeza sem a uti lização de produ-tos que agridem o meio ambiente e saúde dos ocupantes, entre outros.Este é um objeti vo futuro, levando em conta que existe uma infi nidade de prédios moder-nos não adaptados para a proposta “verde”?FAF - Certamente esta adaptação trata-se de um objeti vo, todavia entendo ser uma meta a ser encarada com certo imediati smo. Indepen-dentemente das razões que venham a moti var os empreendedores, é inconcebível a inércia em proceder com o retrofi t das edifi cações anti gas já que, por vezes, investi mentos em efi ciência energéti ca e uso racional de água têm um pay-back de curto prazo, além das demais vanta-gens econômicas como valorização por metro quadrado, modernização e aumento da vida úti l do empreendimento, aumento da taxa de ocupação e retenção, e nos casos de prédios

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comerciais ou plantas industriais, aumento da produti vidade de funcionários. Isto sem con-tar os inúmeros benefí cios ambientais e sociais atrelados a estes projetos.É preciso alguma espécie de selo? A capaci-tação técnica e as práti cas que disseminam culminam em um selo que permite que uma empresa possa construir prédios verdes? FAF - É preciso tão somente conhecimento, de-senvolvimento de uma visão holísti ca e vontade de fazer. Fornecedores existem, oportunidade para se buscar conhecimento e informação são várias, já a vontade e pró-ati vidade em realizar dependerá da consciência de cada empreende-dor ou da consciência e despertar dos usuários. Processos de certi fi cações podem auxiliar, além de desafi ar os empreendedores à constante busca da efi ciência e inovação. Por vezes, o processo de certi fi cação atua como uma impor-tante ferramenta educacional. Outra vantagem da certi fi cação é a maximização dos benefí cios econômicos, reconhecimento público, existên-cia de parâmetro de desempenho, responsabi-lidade comprovada por um terceiro imparcial e sensação de sati sfação e orgulho identi fi cada nos usuários.Desse modo, qualquer empresa da área de construção que tenha boas intenções pode in-vesti r em prédios verdes? Os projetos devem ser aprovados por alguém?FAF - Todo cidadão pode investi r na diminuição do custo ambiental de sua casa ou escritório, assim como toda empresa de construção pode investi r em construção sustentável. O Green Building Council Brasil promove a cer-ti fi cação internacional LEED. Para auxiliar no processo de certi fi cação LEED, temos os profi s-sionais LEED AP que ti veram seus conhecimen-tos relacionados ao processo de certi fi cação atestados por uma prova de conhecimento. Estes profi ssionais ou empresas de consultoria auxiliam o empreendedor desde a fase de pro-jeto até a conclusão e entrega de uma estratégia para certi fi cação previamente defi nida. Inter-nacionalmente, há uma terceira ONG chamada Green Building Certi fi cati on Insti tute que operatodos os processos de certi fi cação LEED no mundo.Como o público em geral - empresas princi-palmente - está vendo esse novo formato de

prédio? Os prédios verdes são mais procurados que os demais?FAF - É um grande diferencial competi ti vo, as ta-xas de ocupação destas edifi cações são maiores comparadas aos demais: em edifi cações no-vas, aumenta cerca de 6,4% e em edifi cações existentes, 2,5%.Já no setor de prédios comerciais de alto padrão é possível afi rmar que a certi fi cação tornou-se demanda de mercado, não há um novo prédio comercial de alto padrão sendo construído nas principais capitais do país que não está buscan-do a certi fi cação, uma vez que há necessidade de comprovar aos clientes a efi ciência opera-cional das edifi cações.Com o modelo verde sendo aplicado nas construções dos espaços esporti vos para os próximos eventos que o Brasil vai sediar, qual a expectati va da GCB Brasil?FAF - Nossa expectati va é que os responsáveis e demais colaboradores possam colocar em práti -ca um forte plano de comunicação, aproveitan-do a visibilidade mundial dos eventos esporti vos para disseminar as iniciati vas e práti cas de cons-trução sustentável para milhares e milhares de pessoas. Apostamos que, independentemente do contí nuo processo de elevação técnico do setor da construção, as boas práti cas a serem apresentadas na Copa do Mundo e Olimpíadas podem nos auxiliar no desenvolvimento do principal fenômeno que regra e fomenta movi-mentos de transformação no mundo, a saber: o consumo consciente.Há algum ponto importante que queira desta-car, que não foi mencionado nas perguntas acima?FAF - Queria destacar que desenvolvimento sustentável, economia verde, justi ça social, luta contra fome e miséria, independentemente da inércia dos estados em assumir compromissos vinculantes, depende de nós, indivíduos, e se passarmos a ser a mudança que gostaríamos de ver no mundo, a transformação global espe-rada será alcançada. Não dependemos da assi-natura de um líder de Estado em uma reunião de cúpula para transformar, podemos começar repensando naquilo que nós assinamos em nos-sos escritórios, transmiti mos a nossas famílias, compramos no comércio e principalmente nos números que digitamos nas urnas.Carla Makley - Jornalista e Revisora

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Saiba identificar quais são os pontos fortes e fracos da segurança no seu condomínio.

Entre as diversas definições de se-gurança empresarial, uma me parece bastante interessante – “Segurança é

a consciência do risco”, ou seja, a partir do momento em que um condomínio comer-cial ou residencial, vertical ou horizontal, monousuário ou multiusuário elabora uma análise de risco em relação à segurança em-presarial, a segurança do empreendimento começa a aumentar.O que verificamos em alguns condomínios, infelizmente, é que somente após a concre-tização de um risco gerando um sinistro, por exemplo, a invasão de um condomínio e o posterior furto ou roubo de bens dos condôminos, vai se descobrir determinada vulnerabilidade que fragiliza o sistema de

segurança, mantendo-o em status precário.Após todo o estresse e as perdas sofridas, verifica-se que o muro era alto observan-do-o pelo lado de dentro, entretanto, em relação ao nível da rua, era baixo, o que possibilitou uma invasão sem muitos pro-blemas para os marginais. Outro fato, simi-lar em relação à origem de uma vulnerabi-lidade: durante a montagem de um salão de festas, onde a noite seria realizada uma festa de aniversário de um dos condôminos, permitiram a entrada de vários veículos, sem o devido acompanhamento na entrada e na saída, e no dia seguinte é verificado que os extintores da garagem e três bicicle-tas foram furtados.O pior de tudo é que, em alguns casos, após

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A parte mais importante da segurança

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o sinistro, não se faz um estudo de seguran-ça, iniciando-se por um diagnóstico. O con-domínio, por meio do conselho, pode sim-plesmente estudar o problema que houve e resolvê-lo sem analisar se existem mais vulnerabilidades.Fazendo-se uma comparação de um sistema de segurança com uma corrente, não impor-ta quão forte sejam seus elos, aplicando-se uma força ela se romperá no seu ponto mais fraco e é assim que o marginal, “amador” ou “profissional” fará sua análise. Menos ou mais detalhada, ele sempre irá atacar o con-domínio no seu ponto mais fraco, pois não irá pelo caminho mais difícil.Sugerimos analisar as seguintes caracterís-ticas do condomínio, entre outras:• Vizinhança do empreendimento e vias de acesso;• Acesso social e de serviço;• Acesso de veículos;• Posição e visão da portaria;• Nível de proteção da portaria em relação aos porteiros ou vigilantes (por exemplo, proteção balística);• Condição de iluminação;• Vegetação próxima ou ao redor da bar-reira perimetral;• Meios de comunicação (interfone, vídeo porteiro ou rádios portáteis);• Existência e a eficiência das barreiras físi-cas (muros, grades, alambrados e portões de veículos e de pedestres);• Existência e a eficiência dos sistemas eletrônicos (sistema de Circuito Fechado de TV monitorado localmente e/ou remo-tamente, com gravação digital, colorido – cerca sensoreada e/ou eletrificada, locali-zação e acionamento da central de choque – sistema de alarme – sensores de infraver-melho ativo e/ou passivo e acionadores de emergência fixo e/ou portátil (similar a um chaveiro);• Elevadores – social, serviço e monta carga (sistema de código ou senha numérica para seu acionamento);

• Escadas de uso rotineiro e/ou de emergên-cia;• Procedimentos rotineiros para acessos de visitantes, prestadores de serviço, entrega-dores, mudanças e corretores;• Procedimentos emergenciais no caso de ocorrências.Após consolidar as informações anteriores, será possível estabelecer os pontos fortes e fracos da segurança.Os pontos fortes ou eficientes dos sistemas (humanos, tecnológicos e organizacionais), devem ser mantidos neste status e os pon-tos fracos ou vulneráveis devem ser traba-lhados, pois geram fragilidades à segurança.Após este estudo, o próximo passo é o le-vantamento e análise dos riscos reais (já ocorreu no condomínio) e potenciais (não existe histórico de ocorrência, mas pode acontecer).Devemos definir e estudar cada risco em relação à sua origem:• Humana (pessoas externas e/ou internas);• Técnica (por exemplo, má utilização de um equipamento causando sua pane);• Naturais (riscos oriundos da natureza, por exemplo, um temporal que pode causar uma enchente ou uma descarga atmosférica – raio que pode danificar um equipamento não aterrado corretamente).Mãos à obra e bom trabalho!

“Segurança é a consciência do risco”“

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Marcy José de Campos Verde, CPPConsultor Sênior em segurança [email protected]

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O Gerenciamento de Facilidades da Integra Facilities Services visa o planejamento e a operação eficiente de processos diversos, integrando edifícios, equipamentos e serviços.“O Grupo Itambé, que atua há mais de

40 anos na gestão operacional de empreendimentos comerciais e resi-

denciais, abriu uma nova empresa, respon-sável pelo chamado Gerenciamento de Fa-cilidades. A Integra Facilities Services, sexta empresa do grupo, reúne soluções informa-tizadas para a gestão administrativa, de in-fraestrutura predial e de serviços especiali-zados para clientes empresariais.A Integra tem como diferencial a tecnolo-gia própria para este tipo de prestação de serviços, a partir de software próprio, de-senvolvido em parceria com indústria da área de tecnologia da informação. A nova empresa atenderá clientes de diferentes portes, sobretudo Pequenas e Médias Empresas (PMEs), construtoras (prestando serviços de consultoria imobiliária) e con-domínios (para análise e diagnóstico opera-cional). O Gerenciamento de Facilidades da Inte-gra Facilities Services visa ao planejamento e operação eficiente de processos diver-sos, integrando edifícios, equipamentos e serviços. A empresa já nasceu com uma equipe de profissionais com experiência em gestão estratégica e operacional e sua atu-ação está estruturada em quatro frentes: foco em gestão e resultados; quarteirização de serviços; ferramentas de TI (Tecnologia da Informação) e auditoria de processos.As diferentes áreas atendidas pela Integra Facilities Services são:

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Gestão Administrativa – atende as empre-sas em suas demandas administrativas, de forma que os clientes possam concentrar as atividades em suas áreas de atuação. Abrange a gestão de contratos; auditorias de processos operacionais; consultoria de gestão operacional e processos; controle de patrimônios, leilões, seguros, compras e suprimentos; gestão de serviços terceiriza-dos e avaliação de riscos (de segurança pa-trimonial e da informação).

Gestão de Infraestrutura Predial – viabi-liza o pleno funcionamento das estruturas disponíveis nas unidades (sistemas, insta-lações gerais, etc.) para seus usuários, por meio da operação e controle de sistemas prediais, utilidades e consumos; gestão da manutenção e conservação das insta-lações, bem como das obrigações legais e documentação técnica; gerenciamento de obras; vistorias periódicas (técnicas, pós-obras, bombeiros, etc.) e atendimento de manutenção, por meio de equipes volantes.

Gestão de Serviços Especializados – aten-de o ciclo que abrange do planejamento à implantação de serviços diversos, priori-zando ganhos de produtividade, melhoria

Integra Facilities Services:nova empresa do Grupo Itambé

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de processos, avaliação e comparação de custos. Inclui os serviços de limpeza e con-servação; segurança e vigilância; portaria e recepção; paisagismo e jardinagem; expe-dição, mensageria e fretamentos; controle de assinaturas e publicações; gestão de frotas, transportes, viagens e locomoções; controle de insumos e uniformes; telefonia e telecomunicações; coleta e destinação de resíduos; e gerenciamento de arquivos.

Consultoria para construtorasO serviço de consultoria imobiliária que a In-tegra oferece às construtoras abrange asses-soria para a definição de produtos; análise operacional do projeto arquitetônico, com focos em sustentabilidade e otimização de custos; integração com empreendedores e parceiros do projeto; análise técnica de ins-trumentos jurídicos e elaboração de pre-visão orçamentária.

Sobre o Grupo ItambéO Grupo Itambé é líder nacional em gestão operacional de empreendimentos imobiliá-rios e também presta serviços para diversos setores, por meio das empresas que fazem

parte do Grupo. São elas: a Itambé Admi-nistradora, Gestão Patrimonial (que faz lo-cação, venda e administração de bens); a A3 Terceirização (especialista em terceiri-zação de mão de obra e serviços); a Premed (presta serviços de medicina ocupacional e segurança do trabalho); a TI Facilities (fer-ramentas de informatização de gestão ope-racional, como portal de serviços e sistema de suporte operacional); a Integra Facili-ties Services (gerencia facilidades, desde o planejamento e a operação eficiente de processos diversos, integrando edifícios, equipamentos e serviços); e a Mondexflex (que opera as marcas Facilities e Classic Home nos empreendimentos residenciais e comerciais geridos pela BRC Gestão de Pro-priedades).O Grupo Itambé possui ainda a área de Gestão Ambiental (para implantação de co-leta seletiva e outras iniciativas ambientais para os clientes); e presta uma diferenciada e completa consultoria imobiliária, em to-das as fases dos empreendimentos atendi-dos.

www.integrafacilities.com.br

IntegraFacilities Services

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Alimento saudável?

Depende!

Muitas pessoas acreditam que para comer de maneira saudável, basta incluir nas refeições muitas frutas,

verduras e legumes. De certo modo, elas têm razão. Entretanto, é preciso entender que nem todo alimento hortifruti faz bem à saúde. A confusão, na verdade, acontece porque existem diferentes tipos de selos nesse segmento. De maneira geral, pode-mos dividi-los em duas categorias:Convencionais, que no plantio levam agrotóxicos, pesticidas e fertilizantes arti-ficiais. Dentro deste grupo estão os produ-tos naturais, hidropônicos e transgênicos. Como o próprio nome já diz, eles encon-tram-se “in natura”, não tendo sofrido ne-nhum tipo de beneficiamento. No entanto, é preciso tomar muito cuidado ao comprar e consumir produtos com um destes selos. Antes de mais nada, é preciso conhecer sua procedência e forma de cultivo. Ler as letras minúsculas e conhecer mais afundo o fabri-cante é essencial.Orgânicos, que podem ser encontrados “in natura” ou industrializados, como ca-fés, pães, geleias, açúcar, achocolatado, iogurtes, entre uma infinidade de produtoscom este selo. Para serem considerados orgânicos, os alimentos têm que, entre outros fatores, ser cultivados de forma cri-teriosa, sem qualquer uso de produto quími-

co. Neste grupo estão também os produtos biodinâmicos, cuja agricultura é realizada de forma consciente, visando à qualidade do alimento e saúde do consumidor.Para que você possa saber mais sobre os selos existentes no mercado e a melhor es-colha na hora das compras, confira a seguir uma breve descrição de cada um deles. Diferença entre selosORGÂNICOS - Um produto orgânico é mui-to mais que um produto sem agrotóxicos e sem aditivos químicos. É o resultado de um sistema de produção agrícola que busca manejar de forma equilibrada o solo e os demais recursos naturais (água, plantas, animais, insetos e outros), conservando-os a longo prazo e mantendo a harmonia desses elementos entre si e com os seres humanos. Só é orgânico se houver o selo do SISORG - Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica. Ele é usado para identificar e controlar a produção nacional de orgânicos. Desde 1º de janeiro de 2011, os produtos certificados por Auditoria e Sis-temas Participativos de Garantia apresen-tam o selo do SISORG em seus rótulos.BIODINÂMICOS - Na agricultura biodinâmi-ca, o produtor atua conscientemente no entendimento das relações (ou da dinâmi-ca) entre os diversos seres vivos (bio), todos presentes no seu ambiente de trabalho. Isso inclui o estudo dos ritmos cósmicos, ligados à Lua, ao Sol e aos planetas, as suas interre-lações e consequências na prática agrícola. Ou seja, o agricultor procura fazer de sua propriedade um organismo integrado, com

Entenda os diferentes selos dos alimentos e saiba identi-ficar o certo para você.

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entrada mínima de recursos e insumos de fora da propriedade, utilizando, para isso, os preparados biodinâmicos, elaborados a partir de ervas medicinais, esterco e sílica, aplicados de forma homeopática.NATURAIS – Todo produto vegetal é natural. Entretanto, nem todo produto natural é orgânico, pois muitas vezes eles são produ-zidos de maneira convencional, com uso de adubos químicos e agrotóxicos. Por isso, é importante prestar bastante atenção ao selo do produto. Se não estiver escrito orgânico, não é possível garantir a integridade de sua produção.HIDROPÔNICOS – Produtos hidropônicos são aqueles produzidos na água e retiram seus nutrientes de adubos químicos solúveis, ou

seja, bem diferente dos orgânicos, no qual a base da agricultura é o solo vivo.TRANSGÊNICOS – Alimentos transgênicos são aqueles que foram geneticamente modi-ficados, criados em laboratórios com a uti-lização de genes (parte do código genético) de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios. Várias incógnitas envolvem os transgênicos, sobretudo em relação a seus supostos efeitos danosos à saúde (toxici-dade, alergias, disseminação da resistên-cia a antibióticos) e ao ambiente (poluição genética, surgimento de “superervas” dani-nhas e mortandade de insetos benéficos).

Carla Makley -Jornalista e Revisora

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Moleza, prostração, febre alta. Estes são alguns dos sintomas causados pela Dengue. Bastante conhecida

em países tropicais, essa doença é trans-mitida pela picada do mosquito Aedes ae-gypti, uma espécie hematófaga originária da África, que chegou ao continente americano na época da colonização. E esta é mesmo a única maneira de se infectar pelo vírus. Não há transmissão pelo contato de um doente ou suas secreções com uma pessoa sadia, o que definitivamente é uma boa notícia.No entanto, com a proximidade do verão, suas altas temperaturas e consequentes tempestades, o perigo volta a rondar nossas casas, literalmente. Isso porque o mosquito Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes artificiais, tais como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água de chuva. Nas Américas, o mosquito utiliza ainda criadouros naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores. Conclusão, quanto mais chuvoso for o verão, mais mos-quitos da dengue estaremos propícios a ter à nossa volta.Mas como prevenir se as chuvas são inevi-táveis?Além de combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença, é impor-tante saber que somente a fêmea trans-

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mite a doença, quando pica o homem em busca de sangue para amadurecer os ovos. Diferentemente dos pernilongos comuns, a fêmea do Aedes aegypti ataca durante o dia, principalmente ao amanhecer e no final da tarde, e preferencialmente nas pernas. Então, é justamente nessas horas que pre-cisamos ficar mais atentos.Outro ponto importante a ser observado é que o mosquito Aedes aegypti é muito pare-cido com um pernilongo comum, só que menor, mais escuro e possui listras brancas pelo corpo e pelas patas.

Um perigo quase invisível

Nesse verão, previna-se contra o Aedes aegypti.

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“Fique atento aos sintomasExistem quatro variações do vírus da den-gue: DEN-1, o DEN-2, o DEN-3 e o DEN-4. Em termos de classificação, estamos fa-lando do mesmo tipo de vírus. Do ponto de vista clínico, são absolutamente iguais, vão gerar o mesmo quadro, ou seja, causam os mesmos sintomas. A explicação do problema provocado pelo vírus está no sistema imunológico do cor-po humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4. Assim, quanto mais vírus, maior a probabilidade de haver uma infecção. Se houvesse só um tipo de vírus, ninguém poderia ter dengue duas vezes na vida.E é a possibilidade da reincidência da doen-ça que deve preocupar. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. Isso porque ocorre uma certa sensibilização do sistema imunológico, que pode causar in-flamações, aumentando o risco de lesões nos vasos sanguíneos, levando à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.Por isso, fique atento aos seguintes sinto-mas:Dengue Clássica• Febre alta com início súbito; • Forte dor de cabeça; • Dor atrás dos olhos, que piora com o mo-vimento dos mesmos;

• Perda do paladar e do apetite; • Manchas e erupções na pele semelhan-tes ao sarampo, principalmente no tórax e membros superiores; • Náuseas e vômitos;• Tonturas; • Extremo cansaço; • Moleza e dor no corpo; • Muitas dores nos ossos e articulações.Dengue HemorrágicaOs sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:• Dores abdominais fortes e contínuas; • Vômitos persistentes; • Pele pálida, fria e úmida; • Sangramento pelo nariz, boca e gengivas; • Manchas vermelhas na pele; • Sonolência, agitação e confusão mental; • Sede excessiva e boca seca; • Pulso rápido e fraco; • Dificuldade respiratória; • Perda de consciência.Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando si-nais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. Como tratar? Não existe tratamento específico para den-gue, apenas tratamentos que aliviam os sin-tomas. Deve-se ingerir muito líquido como água, sucos, chás, soros caseiros, etc. Os sin-tomas podem ser tratados com dipirona ou paracetamol. Não devem ser usados medi-camentos à base de ácido acetil salicílico e antiinflamatórios, como aspirina e AAS, pois podem aumentar o risco de hemorragias.Mas nada de se automedicar. Ao sentir qualquer um dos sintomas listados, procure imediatamente um centro de saúde ou seu médico particular para realizar os exames necessários e receber o tratamento mais adequado. Prevenção é a melhor medidaAcesse o site www.dengue.org.br para ver as formas de prevenção.

Carla Makley - Jornalista e Revisora

Você Sabia?A palavra dengue tem origem es-panhola e quer dizer “melindre”, “manha”, uma referência ao estado de moleza e prostração em que fica a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos).

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A Líber é uma empresa que nasceu para executar projetos e obras personalizados e de grande complexidade.

O objetivo da Líber nos projetos envolvidos, não é somente de concluí-los, mas sim, de sua continuidade através de melhorias futuras, portanto, suas soluções são obrigatoriamente de fácil upgrade.

• Monitoramento de alarme 24 horas.• Monitoramento de imagem remoto.• Suporte com ronda motorizada.• Central de monitoramento.• Suporte de orientações básicas de segurança.• Elaboração e Gestão de Projetos: CFTV, Alarme e Controle de Acesso.• Integração de Sistemas: CFTV, Alarme e Controle de Acesso.

[email protected]

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Limpeza do ambiente de trabalho influencia produtividadeAlém de beneficiar a saúde, ela é um fator que auxilia nodesenvolvimento das empresas.

Manter o ambiente limpo traz bem-estar, isso todos sabem. Porém, segundo pesquisa feita por USGB

(Green Building Association), a influência da limpeza na saúde e no comportamento das pessoas é maior do que a maioria imagina. E isso se estende ao ambiente coorporativo, refletindo nos resultados das companhias. “Os dados apontam para uma melhora de 40% na produtividade de fábricas que são adequadamente limpas”, afirma Renato Ti-coulat, diretor de novos negócios da Jan-Pro, multinacional americana líder no seg-mento de franchising e limpeza sustentável. “Já em escritórios, o crescimento na produ-tividade varia entre 2% e 16%. As vendas também são afetadas pela higiene no ambi-ente. Em um supermercado, por exemplo, estima-se que locais bem limpos garantam até 7% mais vendas por m²”, completa Ti-coulat. Parte desse aumento no desempenho pode estar ligado à diminuição no número de fal-tas de funcionários quando o local está livre dos riscos da limpeza incorreta. Uma pes-soa adulta, por exemplo, não comparece ao trabalho, em média, quatro dias por ano em decorrência de problemas respiratórios. De acordo com um levantamento da Universi-dade de São Paulo, este número é quatro vezes maior que o registrado em 1978. Em um ambiente limpo, esse índice tende a cair. Um ponto que merece atenção é a necessi-dade de realizar a limpeza da forma certa, utilizando os processos e produtos adequa-

dos para cada local. Há cinco métodos que são comumente usados e podem ser aplica-dos em qualquer tipo de instalação: • Limpeza comum, com a remoção de con-taminantes e lixo do meio ambiente, onde os germes não são mortos, mas removidos juntamente com a sujeira; • Sanitização, que reduz a população micro-biana, mas não ao nível de desinfecção; • Anti-sepsia, que inibe e destrói microor-ganismos na superfície da pele, numa ten-tativa de prevenir infecções; • Desinfecção, que destrói ou remove os mi-croorganismos patogênicos;• Esterilização, que elimina totalmente asformas de vida microbiana, utilizando pro-dutos químicos especiais. Este é o processo mais profundo para matar todas as formas de germes, bactérias etc. “No Brasil as pessoas costumam relacio-nar limpeza apenas com a aparência, mas parecer limpo não significa que o trabalho esteja finalizado. Há meios mais confiáveis e exatos para avaliar uma limpeza que a simples observação”, explica Ticoulat.As vantagens da limpeza realizada de ma-neira profissional e responsável podem ser vistas desde o ambiente de trabalho mais agradável até no rendimento de uma em-presa. Porém, é preciso ficar atento. A boa aparência pode camuflar resíduos indese-jáveis.

Renato Ticoulat Neto -Diretor de Novos Negócios, Jan-Pro do Brasil

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