Revista InteRural

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PÁG. 3 REVISTA INTERURAL MAIO DE 2013 5 ANOS COLOCANDO AO ALCANCE DE SUAS MÃOS A MELHOR GENÉTICA LEITEIRA TROPICAL revista do agronegócio R$ 7,90|N°61| JUNHO DE 2013|ANO 7 LEILÕES SANTA LUZIA: O Berço da Raça Girolando 10 ANOS DE LEITE GIR: Comemorado em Grande Estilo MEGALEITE: A Maior Feira do Setor Leiteiro

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Matérias publicadas. Veículo: Revista InteRural. Edição 61 - Junho de 2013. Títulos: 1) Equipe aprimorada, cliente satisfeito 2) Interessados em qualidade genética podem adquirir animais o ano todo 3) O peso de quem tem qualidade genética 4) A importância das raças zebuínas para o rebanho nacional 5) Onde o Gir Leiteiro deve estar 6) Na vanguarda dos leilões de leite.

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5 ANOSCOLOCANDO AO ALCANCE DE SUAS MÃOS A MELHOR

GENÉTICA LEITEIRA TROPICAL

VENDA PERMANENTEDE DOADORAS, NOVINHAS

E PRENHEZES.

A EVOLUÇÃO DA GENÉTICA GIROLANDO E GIR LEITEIRO AO ALCANCE DE SUAS MÃOS.

TROPICAL GENÉTICA

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revista do agronegócioR$ 7,90|N°61| JUNHO DE 2013|ANO 7

LEILÕES SANTA LUZIA: O Berço da RaçaGirolando

10 ANOSDE LEITE GIR:

Comemorado em Grande

Estilo

MEGALEITE:A Maior Feira

do Setor Leiteiro

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expediente editorial

Olá Leitor!

Chega mais uma edição da Revista InteRural, especial para você! Leitor que busca informações do cenário atual.

Aqui você encontrará pecuária você lê sobre a vacinação nacional contra a febre aftosa, fraude do leite no Rio Grande do Sul, o aumento da comerciali-zação da carne bovina e as variações no preço do leite.

As feiras e exposições que movimentam o mun-do também estão aqui! Tudo que aconteceu na Expo-Zebu, Expomonte, Comemoração 10 Anos Leite Gir, do Luiz Ronaldo e InterCalu. E mais, um preview das próximas e principais feiras da cadeia do leite e corte Expaja, FestLeite, MegaLeite.

O caderno de lazer não deixa por menos, duas matérias de pura adrena-lina! Wakeboard e seus adoradores, e Campeonato Tucunamaster de Pesca.

Viaje para os principais campeonatos de Team Penning do Brasil sem nem ao menos se levantar da cadeira! Nesta edição, contaremos tudo sobre o esporte equestre familiar que mais cresce no Brasil.

E se quer saber sobre rodeio, está no lugar certo! Saiba curiosidades so-bre a vida do locutor e criador de gado Senepol, Almir Cambra.

Conheça a história de trabalho e desempenho do Sr. Júlio César Pereira e sua trajetória, desde menino, até os dias atuais.

O animal mais delicado e amigo chegou para fazer você se apaixonar! Criador de Calopsita conta tudo sobre criar bem sua ave.

Aprecie artigos diversos sobre Contabilidade, Mercado, Direito e, tenha uma excelente leitura.

Até a próxima!

Mara OliveiraEditora chefe

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião desta revista, assim como declarações emitidas por entrevistados.

É autorizada a reprodução total ou parcial das matérias, desde que citada a fonte.

Diretor Comercial: Mário Knichalla [email protected]

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Pré-Impressão: CTP Xpress DigitalImpressão: Gráfica Brasiltiragem: 10.000 exemplaresanúncio e assinaturas: Larissa C. Gomes34 3210 4050

Av Getúlio vargas 1425 salas : 104,105 e 107Centro – Uberlândia [email protected]: 34 3210-4050

“As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai

arrancá-las de minha mão."(Jo 10, 27-28)

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t reinamento realizados dentro de uma empresa são fundamentais para que os colaboradores estejam aptos a tornar seu trabalho mais eficiente, atendendo

melhor às necessidades dos clientes. Complemen-tando isso, funcionam como instrumento para aqui-sição de conhecimento técnico, para a integração e troca de experiências entre os membros envolvidos.

A CRI Genética, atenta em aprimorar os seus serviços, promove constantemente treinamen-tos com sua equipe. Nos meses de abril e maio, por exemplo, seis deles, relacionados a gado de leite, fo-ram destinados aos representantes técnicos de ven-das e aos assistentes administrativos.

Os treinamentos para representantes de ven-das de touros da bateria de leite, em abril, acontece-ram para a Regional 1, nos dias 8 e 9 de abril, em Júlio

de Castilho (RS) e para a Regional 3, em Varginha (MG), nos dias 14 e 15 de abril. Em maio, nos dias 09 e 10 de maio, foi a vez da Regional 4, que abrange os Estados de Goiás, Pará, Tocantins e o Distrito Federal. Já nos dias 16 e 17 de maio, os representantes dos Es-tados do Paraná e de São Paulo foram contemplados.

De acordo com Bruno Scarpa Nilo, Promotor Técnico Veterinário de Gado de Leite, nesses trei-namentos são apresentadas novidades da empresa e da pecuária leiteira como um todo. “São palestras ministradas durante dois dias, quando números são mostrados e metas traçadas. Fazemos também vi-sita a campo e apresentamos programas e pesqui-sas que trarão excelentes resultados para os nossos clientes”, explica.

Para Frederico Jardim, supervisor de vendas da Regional 4, os treinamentos “têm nos ajudado bas-

treinamentos promovidos pela CRi Genética são mecanismos para geração

de melhores resultados

tante, pois qualifica a equipe e assim a deixa mais preparada para auxiliar nossos clientes, fazendo com que mais informações do mercado de genéti-ca cheguem a eles”. Opinião dividida com Fernando Oliveira, Supervisor da regional 2, ao enfatizar que essa bateria de atualizações técnicas, efetuada pela CRI, cada vez mais “capacita nossos representantes a prestar uma orientação e assistência de extrema qualidade, trazendo benefício a todos”.

O PrOgrama maPAlém das discussões sobre rebanhos de leite,

neste ano, a equipe da CRI está fazendo uma reci-clagem de conteúdos sobre o MAP. O programa de acasalamento para rebanhos de leite, “Maximizando Produtividade através da Genética”, foi desenvolvido pela CRI, em 1966, com o objetivo de avaliar e conhe-cer um grupo de touros, reunindo-os e selecionando o sêmen mais indicado. O processo se dá a partir da avaliação do linear e do pedigree das vacas, para que sejam obtidas características de progênie com fê-meas mais longevas e saudáveis. Dessa forma, com o MAP, busca-se gerar maior rentabilidade, visando e valorizando o que o cliente deseja alcançar em seu rebanho.

O técnico de leite faz uma visita a campo e co-lhe as informações das vacas. Em seguida, a equipe interna juntamente com esse técnico, lança os dados na ferramenta digital do Programa, que gera rela-tórios com as indicações dos melhores touros para corrigir defeitos e, ainda, controlar genes recessivos e consanguinidade.

Para os representantes de venda, as atualiza-ções do Programa MAP ocorreram durante o treina-mento de gado de leite. De acordo com Bruno Scarpa, o treinamento auxilia os técnicos em como realizar as avaliações, a maneira correta de preencher as planilhas e dar total assistência aos clientes. “O MAP é um programa que está em constante evolução,

acompanhando sempre o que as associações e nós da CRI avaliamos ser o ‘modelo ide-al’ de cada raça”, comenta.

Já para a equipe dos es-critórios, a capa-citação visou a prepará-los para

a utilização da ferramenta do MAP. Antes, a aplica-ção do Programa era centralizada apenas na unidade de Castro (PR) e de Belo Horizonte (MG). Com a ex-pansão para as novas áreas, “será possível atender uma demanda maior de clientes, sem sobrecarregar a equipe, uma vez que, agora, terão mais colaborado-res trabalhando com o MAP”, conclui Ariele Cristina Matheus, Auxiliar de Escritório de São Carlos (SP), que participou do treinamento.

Segundo Everton Cesar Brum da Silva, da uni-dade do Rio Grande do Sul, o treinamento do Pro-grama MAP foi uma oportunidade de conhecer o sistema. “Estas informações facilitam e agilizam o entendimento do processo e, consequentemente, nos possibilitarão ampliar, cada vez mais, os resulta-dos de vendas”.

Para Mariana De Carvalho Toledo, Assistente Administrativa da unidade de Goiás, trabalhar com a ferramenta será uma satisfação, pois “além de pro-porcionar um grande aprendizado pessoal, ajudará os representantes e clientes da CRI a fazerem uma boa escolha do sêmen, aumentando, assim, a produ-tividade e lucratividade do rebanho”.

Ela analisa também o fato de que como o mer-cado é muito competitivo, “empresas como a CRI, que investem em treinamento, estarão capacitando e motivando os funcionários e, com isso, fazendo das necessidades da empresa, melhorias”. Ariele Ma-theus também considera a iniciativa da CRI muito inteligente, pois “o fato de ela investir no profissional que já está na empresa demonstra a credibilidade que deposita na equipe e o quanto deseja o cresci-mento e evolução de suas atividades”.

O Promotor Técnico Veterinário, Bruno Scarpa, entende que é por meio desses treinamentos que a equipe tem oportunidade de debater sobre inúmeros assuntos e experiências do dia a dia. “Solicitações são feitas e ideias são sugeridas, sempre visando à melhoria de todo o processo, desde qual tipo de tou-ro que o mercado busca até a coleta de resultados no campo”.

equIpe AprIMorAdA,CLiENtE sAtisFEito

Equipe que participou do treinamento em maio

Visita a uma fazenda ilustra o trabalho realizado pela CRI

Dia de Campo faz parte do treinamento

pECuáRiApor Melina paixãoBerrante coMunicação

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iNtEREssAdos eM quAlIdAde GENétiCA podeM AdquiRiR AnIMAIS o ANo todo

EstâNCiA BELA VistA REALiZA VENdA diREtA dE doAdoRAs, NoViLHAs, BEZERRAs E touRiNHos

u ma alternativa de comercialização de animais é através da venda direta, re-alizada na própria fazenda. Esse meca-nismo tem apresentando bons resulta-

dos para a Estância Bela Vista. Além dos leilões, como o que aconteceu em abril deste ano de 2013, Emerson de Carvalho faz um trabalho de significativo retorno financeiro e de parcerias, com vendas diretas de do-adoras, novilhas, bezerras e tourinhos da Estância.

Segundo o proprietário, tanto os leilões quanto as vendas diretas têm seu valor. “Com os leilões, é possível fazer uma divulgação maior dos animais e da própria fazenda, atraindo diferentes compradores que quase sempre retornam à Bela Vista para adqui-rirem mais produtos”, comenta Emerson.

O que chama atenção para as vendas diretas é o fato que a negociação se dá de forma mais próxima. “É bom tanto para quem vende, quanto para quem

compra. Nós recebemos o valor pago em menor tem-po e o investidor pode observar o gado no seu dia a dia, na ordenha, nos pastos e nas baias, separando o que mais o agrada”.

Quanto ao público que visita a fazenda para ob-tenção de animais, observa-se que provém de diver-sas regiões, pois muitos compradores que já deram lances em leilões ou se depararam com animais da Bela Vista em exposições de gado de elite tem inte-resse em ir até lá para conhecer o manejo mais de perto e fazer negócio. “Recebemos produtores de Mi-nas Gerais, Goiás, Paraná, São Paulo, que conheceram nosso trabalho e hoje são clientes”.

A comercialização se dá para as raças Giro-lando e Holandês, ambas com excelente saída, es-pecialmente os tourinhos. Na raça europeia, o HVB continua tendo destaque, pois a Estância Bela Vista é reconhecidamente um dos maiores criadores da

especialidade. Quem compra a marca Estância Bela

Vista tem a seguridade de levar para casa animais de um plantel, que chegou à pro-dução diária de 12 mil litros de leite. Além de representantes de elite, que incrementam os rebanhos, também é possível encontrar óti-mos produtores de leite, atendendo assim as diferentes necessidades dos pecuaristas.

A pecuária leitei-ra encontra-se em um bom momento para in-vestimentos. De acordo com o Cepea – Esalq/USP, para maio, a ex-pectativa é de que os preços do leite sigam em alta, que é observada pelo terceiro mês con-secutivo. Isso dá prin-cipalmente pela oferta restrita de matéria-pri-ma, que significou, no

mês de abril, o preço bruto de R$ 0,9526/litro (preço líquido, “média Brasil”) no preço pago ao produtor, valor 3,7% superior a abril de 2012. Vale a pena ad-quirir fêmeas que apresentem qualidade genética e produtiva, pois, junto com ao quadro favorável de mercado, poderão render lucros expressivos ao bo-vinocultor de leite.

SERVIçOEstância Bela Vista Endereço: Estrada Municipal Parisi - Bairro Tabuleta KM 2, entrada a direita, Parisi (SP)Telefone: +55 (17) 3839.1168 | E-mail: [email protected]

Emerson de Carvalho expõe os prêmios consquitados

E. BELAVISTA TELMA SANCHEZ 448-TENascimento: 20/06/2012Mãe: L.A. TELMA LEGG DUNDEE 340-TEPai: GEN-MARK STMATIC SANCHEZ

E. BELAVISTA DELLA ATWOOD 458-FIVNascimento: 05/07/2012 Mãe: R C A DELLA SPIRTE-TE Pai: MAPPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET

E. BELAVISTA BIALY SANCHEZ 4013Nascimento: 15/11/2011Mãe: E.BELAVISTA BIALY FINAL CUT 3704Pai: GEN-MARK STMATIC SANCHEZ

E. BELAVISTA LAINE ATWOOD 4050Nascimento: 11/04/2012Mãe: E.BELAVISTA LAINE FINAL CUT 3756Pai: MAPLE-DOWNS-I G W ATWOOD-ET

E. BELAVISTA CYNDRI BRAWLER 4061Nascimento: 14/05/2012Mãe: E.BELAVISTA CYNDRI BONAIR 3793Pai: GE-I-BEQ BRAWLER

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E. BELAVISTA SUELO ATLANTIC 4108Nascimento: 04/09/2012Mãe: E.BELAVISTA SUELO LHEROS 3786Pai: MAPLE-DOWNS-I G W ATLANTIC-ET

E. BELAVISTA SOL SOCCER-RED 4151Nascimento: 08/12/2012Mãe: E.BELAVISTA SOL METALICA 3852Pai: C-HAVEN SOCCER-P-RED-ET

E. BELAVISTA BANDELE MOSCOW 4076Nascimento: 20/06/2012Mãe: E.BELAVISTA BANDELE SUPERIOR 3266Pai: ROBTHOM MOSCOW TE

E. BELAVISTA LULU WIRE 4113Nascimento: 21/09/2012Mãe: E.BELAVISTA LULU PICOLO 349-TE Pai: IDEE WIRE

JK-RG ADVENT EARLENE-RED X REALYT-REDNascimento: 10/12/2012 Mãe: JK-RG ADVENT EARLENE-RED Pai: Reality RED Preço: R$ 5.000,00

E.BELAVISTA GELTRON SANCHEZ 436-TE (HBB/A-137929)Nascimento: 31/05/2012 Mãe: NELUDER GELSY 173 CHELSI STORMATIC-TE Pai: GEN-MARK STMATIC SANCHEZPreço: R$ 5.000,00

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zenda Araguari, realiza ciclo completo (cria, recria e engorda) e adota a Inseminação Artificial, siste-maticamente, sempre utilizando touros com provas positivas e com altas DEP’s (Diferença Esperada na Progênie) para peso ao desmame e peso ao ano. A qualidade dos animais, produtos do cruzamento, é confirmada com os resultados da desmama, obti-dos neste primeiro semestre de 2013, lembrando aqui que o peso ao desmame é uma informação essencial, pois é nessa idade em que os primeiros dados sobre o desempenho do animal são obtidos.

Os filhos machos da inseminação de Hereford, com idade média de nove meses, tiveram peso de 315 Kg, inclusive aqueles que não tiveram comple-mentação com ração. Os animais super precoces, pertencentes a lote de cabeceira e alimentados em creep, pesaram em média 340 Kg, com a mesma idade. Além disso, as crias fême-as, cruzamentos de Nelore com Hereford, também da bateria da CRI (Legend e Stocker) pesaram 290 Kg na média da desmama.

As fêmeas que foram su-plementadas no creep com ra-ção atingiram o peso de 340 Kg na média. Deste mesmo lote, a “cabeceira” já foi abatida pe-sando 358 Kg, aos 10 meses de idade, com ótimo acabamento e bom rendimento de carcaça. Na Fazenda Araguari, após o des-mame, todos os animais seguem para engorda em confinamento.

Na região de Umuarama, o representante res-ponsável da CRI é o médico veterinário, Celso Tra-montini Filho, que analisa os dados da fazenda. “Os números são expressivos e fruto de um trabalho sério, focado em resultados, que nunca deixa de lado a preocupação com os custos”. Além de toda a qualidade e precocidade dos bezerros e bezerras, o veterinário ressalta os altos índices de reprodu-ção da vacada. “Este ano a estação de monta fechou com taxa de prenhez de 92%”. Um número que faz com que criador Hugo Zampieri Sobrinho, nas pa-lavras do representante da CRI, “seja, com certeza, um exemplo a ser seguido”.

o melhoramento genético é, sem dú-vida, um dos pontos chave que pos-sibilitam atingir maior potencial na produção de carne no Brasil. Muito se

tem aprimorado graças às novas e mais acessíveis tecnologias em termos de manejo genético. É nes-se sentido que a CRI vem trabalhando, visando à maior rentabilidade dos clientes.

A seleção de touros feita pela central mostra, pelas avaliações e relatos de quem utiliza seus pro-dutos, que no que depender do trabalho da CRI, o futuro da pecuária brasileira é agora. Exemplo dis-so, são os dados obtidos com inseminação dos tou-ros Legend e Stocker, da bateria de taurinos da raça Hereford da CRI.

Hugo Zampieri Sobrinho é produtor em Umua-rama, estado do Paraná. Em sua propriedade, a Fa-

Filhos de Legend e stocker da bateria de Hereford da CRi Genética apresentam precocidade e bons

resultados no peso ao desmame

o peSo de queM TeM quALidAdE GENétiCA

Ramo de cafeeiro atacado por ácaro vermelho.

Bezerra de cruzamento industrial da Fazenda Araguari

Alto peso ao desmame é resultado de boa genética

Animais são filhos da bateria de touro Hereford da CRI

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A IMporTâncIA dAS

RAçAs ZEBuíNAs pARA o REBANHo NACioNAL

RAçAs ZEBuíNAs

N elore, Brahman, Gir, Gir Leiteiro, Indu-brasil, Sindi, Tabapuã, Guzerá e Can-gaian. São essas as prin-cipais raças zebuínas

selecionadas no País. O gado de origem asiática representa mais de 80% da pecuária brasileira, uma vez que traz consigo características fenotípicas e genotípicas que vão ao encontro das necessidades climáticas e de manejo que encontramos em nossas terras.

Foi a partir da região de Uberaba (MG), berço da ExpoZebu, que se deu a difusão zebuína. É por isso que a expo-sição, que teve sua 79° edição concluída na primeira dezena de maio, é o mais importante ponto de encontro de quem dá conti-nuidade e investe na pecuária leiteira e de corte. O evento é também uma forma especial de comemorar

a força produtiva do boi zebu. Nesta edição, mais de 190 mil pessoas visitaram o Parque Fernando Costa

e cerca de R$ 150 milhões foram movi-mentados entre os dias 03 e 10 de maio. Desse valor, R$49.346.180,80 foram fa-turados nos 42 leilões e, aproximada-mente, R$ 100 milhões negociados no 1ª ExpoZebu Dinâmica, espaço destinado à apresentação de novas tecnologias para máquinas e equipamentos utiliza-dos na pecuária.

São diversos os públicos que se interessam pelo Zebu e buscam dife-rentes objetivos no evento referência do tipo bovino. A CRI genética, coope-rativa multinacional com sede brasilei-

ra em São Carlos (SP), por exemplo, esteve com sua equipe presente para acompanhar de perto as novi-dades, observar a evolução dos zebuínos e prestigiar

Mercado de sêmen de nelore em continua expansão reafirma a base da pecuária brasileira

o trabalho que vem sendo feito ao longo das várias décadas de exposição. Como a empresa trabalha tanto na comercialização de sêmen das raças com aptidão para leite quanto para corte,os represen-tantes comerciais e promotores de produtos de ambas as especificidades, além do próprio dire-tor executivo, Sergio Saud, reservaram um tem-po para visitar a cidade de Uberaba nestes dias.

Daniel Carvalho, Gerente de Corte da CRI Genética, esteve no evento durante o julga-mento a raça Nelore e atenta para o fato de que o rebanho nacional é formado quase em sua totalidade por zebuínos e que isso “não é à toa, não tem fórmula má-gica, é porque funciona”. Afinal, são es-ses os animais que se encontram adap-tados ao solo brasileiro. Observada a sua origem em terras semelhantes às nacionais, o gado carrega re-sistência à parasitose e ao calor, devido ao pelo mais curto, e apresenta confor-mação corporal que evita, por exemplo, doenças de umbigo. Assim, configura--se em no modelo mais produtivo a pas-to, sistema predominante no Brasil.

O trabalho e, também, o desafio do pecuarista brasileiro é garantir um melhoramento genético que preserve e evidencie as características das raças. Para Daniel Carvalho, o grau de seleção já alcançado foi o que abriu portas para o cruzamento industrial, pois ga-rante uma base sólida zebuína, essencial para o sucesso da produção em escala. Essa é a justificativa de maior peso que o Promotor da CRI aponta sobre a preservação da ExpoZebu. “Esta base genética está aqui. A ExpoZebu representa o sítio dessa base, é o ninho dela, é onde nasceu e se desenvolveu. É daqui que vai continuar sain-do muitas delas enós temos que incentivar e fomentar tudo o que vem desenvolver as raças zebuínas, temos que estar pre-sente e apoiar cada vez mais”, conclui.

A participação da CRI no mercado genético de Zebu é re-presentada pela comercialização de sêmen das raças Gir Leiteiro e Guzerá Leiteiro para os produtos de leite

e das raças Brahman, Nelore, Nelore Mocho e, mais recentemente, a Tapabuã, para os produ-

tos de carne.O comércio de material de tou-

ros zebuínos foi intensificado há cerca de seis anos e, desde então, vem apresentando crescimento sig-

nificativo e absorvendo genearcas de qualidade genética cada vez mais

desenvolvida. A evolução do ano de 2011 para 2012, registrada

na CRI Genética, indicou, para a raça Nelore, um au-mento de 81% nas vendas de doses de sêmen. Daniel

Carvalho explica que, mais do que ter uma alta por-centagem, os zebuínos, representado aqui pelo Ne-lore, vêm de um mercado em ascensão continua, o

que comprova, mais uma vez, que são a base da pecuária nacional.

Considera-se ainda para a raça Nelore, que o mercado nacional sê-men, de acordo com Daniel, diz res-peito a apenas 10% do que é criado. “Os outros 90% são referentes a pro-dutos gerados a partir de monta natu-

ral e é aí que mora o desafio. Temos que considerar este produtor e não deixar que a caia a qualidade desse gado, visando sempre, a evolução da raça e da

categoria zebuína”.

pECuáRiA

“A ExpoZebu representa o sítio

dessa base, é o ninho dela, é onde nasceu e se desenvolveu.

É daqui que vai continuar saindo

muitas delas e nós temos que incentivar

e fomentar tudo o que vem desenvolver as raças zebuínas” (Daniel Carvalho),

os zebuínos vêm de um mercado em ascensão continua,

o que comprova, mais uma vez,

que são a base da pecuária nacional.

Pista de julgamento da raça Nelore, na 79° ExpoZebu

A raça Nelore mostra sua força na pecuária brasileira

por Melina paixãoBerrante coMunicação

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EVENtos

das montanhas de Gir, na Índia, para di-versas regiões do Brasil, uma raça zebu-ína ganhou espaço na pecuária nacional. De história antiga, o Gir é considerado,

por boa parcela dos narradores de sua trajetória, a raça asiática mais remota do planeta. Junto à idade, vêm também as características que marcam um gado forte e rústico, com a cara de um país tropical como o Brasil.

A raça teve suas etapas em nosso País. Por volta da década de 1930, iniciaram-se as importações de Gir. Era a Fase de Implementa-ção, com os primeiros criadores que observaram a aptidão leiteira dos animais e foram construindo os ali-cerces para o Gir Leiteiro como raça. Na década de 1980, passou-se para a chamada Fase Técnica, quando, já como uma associação, a ABCGIL firmou parceria com a Embrapa, atribuindo maior credibilidade ao Zebu lei-teiro. Hoje, a raça vive Fase Empresarial. Nela, já houve um período de pouca oferta e restritos criatórios, o que levava a supervalorização do preço. Agora, os valores estão sendo fixados, algo positivo do ponto de vista da difusão das boas genéticas, uma vez que torna real a possibilidade de produtores de diferentes portes terem acesso a elas.

O primeiro leilão da 79ª ExpoZebu apontou para essa nova realidade, apresentando uma noite presti-giada por um volumoso e diversificado público e com preços ajustados ao mercado. A segunda edição do Terra Prometida do Gir Leiteiro foi o evento de estreia da raça na maior exposição de zebuínos do mundo. No dia 30 de abril de 2013, os promotores tiveram arrema-

te de 29 animais fortes e de muito pedigree.

terra PrOmetida em númerOSDurante o leilão, 25 fêmeas foram vendidas, al-

cançando média de R$ 9.417,60. Além delas, quatro prenhezes sexadas de fêmea renderam, em média,

R$ 11.700,00. O maior comprador foi José Alberto Oliveira Murta, da Fazenda Nossa Senhora Aparecida, de Uberaba (MG), que investiu R$ 51.600,00 em produtos do evento.

As cinco bezerras (sendo que uma delas teve apenas 50% das co-tas vendidas) tiveram R$ 12.000,00 de média, e as 13 novilhas, R$ 7.680,00. As duas vacas comerciali-zadas apontaram R$ 7.080,00. Já as duas paridas (uma delas também vendida em somente 50%), rende-ram média de R$ 34.400,00. Já as

quatro doses de sêmen tiveram preço médio de R$ 3.960,00.

time camPeãOOs sete promotores envolvidos no evento ficaram

satisfeitos com o público e com os resultados e parcerias firmadas. Wilston Dummont, da Fazenda Quilombo, há três anos tem--se dedicado ao Gir Leiteiro, participou da 1ª edição e, sobre o evento deste ano, diz que “foi um excelen-te leilão para o começo da ExpoZebu, vendemos bem e formamos uma

oNdE oGiR LEitEiRodEVE EstAR

Em favor da raça e com preços

democratizados, 2° leilão Terra

prometida colaborou

diretamente para a evolução do Gir

Leiteiro

turma maravilhosa”. Renan Salgado, da Fazenda Salgado, também elogiou sua equipe. Para

ele,abrir o ciclo de leilões de Gir Leiteiro mostrou a força do grupo. “Foi uma forma de dizer que nós viemos para ficar, que nosso grupo é bastante sólido e que vem consagrar, valorizar e colaborar com essa raça”, comenta.

O bom resultado do evento certamente está relacionado ao velho dita-do de que “a união faz a força”. Essa foi uma característica igualmente des-tacada pelo promotor José Orlando Bordin, da Fazenda Araquá. “Quem este-ve presente no Terra Prometida notou que o recinto estava completamente lotado. Somos um grupo muito amigo e plural: há criadores de Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e São Paulo. Ter uma equipe dessas, sem dúvida, facilita muito a realização do leilão”.

Equipe unida prestigia e confia sempre no trabalho recíproco. Além de realizarem o evento, os promotores fizeram suas aquisições. Carlos Eduar-do, da Fazenda Positiva, teve o “prazer”, segundo palavras dele, de comprar. “Nós, que estamos vendendo, temos que repor o plantel, e é preciso fazer isso com qualidade”, analisa.

Lúcio Dias de Oliveira, da Gir da Coli, fez uma homenagem ao futuro da pecuária e comprou um lote especialmente para seu filho. “Acredito que devo incentivá-lo para, posteriormente, ele assumir meu papel”, anseia.

PaixãO girleiteriStaO promotor Carlos Eduardo Bezerra, da Fazenda Positiva, não esconde

o entusiasmo com o zebuíno. “O Gir Leiteiro é apaixonante. Uma raça de leite que a gente sabe que não vai acabar, e sim crescer. É uma raça que, quando você acorda de manhã e abre a sua janela, você vê um animal diferenciado, muito manso, muito dócil. Para o nosso clima, não tem outro”, declara.

Além de pintar os planteis com a sua beleza, é inegável a participação do Gir Leiteiro como base para grande parte do rebanho brasileiro. “Eu acho o Gir fundamental”, defende Darildo Abreu, gerente da Fazenda Belas Ar-tes e promotor, junto ao proprietário Carlos Jacob Wallauer e equipe. Afinal, além de ser, por si só, um bom produtor de leite, é o plano de fundo para a ob-tenção e sucesso do Girolando, gado de maior expressividade em números na pecuária leiteira nacional. Sobre o leilão, na visão de Darildo, “foi ótimo”.

por Melina paixãoBerrante coMunicação

“O Gir Leiteiro é apaixonante. Uma raça de leite que a gente sabe que não vai

morrer, que cresce. É uma raça que quando você acorda

de manhã e abre a sua janela, você vê um animal

diferenciado, muito manso, muito dócil e que para o

nosso clima não tem outro” (Carlos Eduardo Bezerra, da

Fazenda Positiva).

Casa cheia na abertura de leilões de Gir Leiteiro da ExpoZebu

Equipe de peso. Ao centro, Luiz Ronaldo, da Leite Gir

Pecuaristas prestigiaram o Terra Prometida

Carlos Eduardo Bezerra e Renan Salgado acompanham juntos os arremates

Público jovem participa do leilão

Investidores de Gir Leiteiro adquirem exemplares Terra Prometida

(Da dir. para esq.) Marcus Vinícius e seu parceiro de Gir Leiteiro, com Silvio Queiroz, ex-presidente da ABCGIL.

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Segundo ele, “vendemos, e foi por preço de mercado, sem preços ilusórios”.

OPiniãO dO clienteOs animais trazidos ao público do Terra Prometi-

da, segundo Renan Salgado, são aqueles compatíveis ao contexto da ExpoZebu: “De muita genética e produ-ção de leite, com pedigree de famílias consagradas do Gir Leiteiro e prenhezes de grandes campeãs em tor-neios e em pista”.

Em busca desse perfil de animal, o pecuarista Marcus Vinícius Caridade dos Reis, também da Fazen-da Nossa Senhora Aparecida, foi ao Tatersal da ABCZ para prestigiar o leilão e aproveitou para aprimorar seu rebanho. “Os lotes que adquiri encaixam no nosso plantel, com linhagens que nós ainda não tínhamos e no leilão estavam disponíveis para comprar”. Marcus Vinícius comprou doadoras que, para ele, “são produ-tos de muita qualidade genética”. Ele tem pla-

nos de, posteriormente, também comercializar os frutos produzidos a partir delas.

recuPerandO O fôlegO

Para o zootecnista e assessor de leilão Rafael

Veloso, da G Leite, o leilão veio para dar continui-dade ao Projeto Terra Prometida. “Nós viemos passar para a terceira

edição. Temos certeza que ele foi melhor que o primei-ro, e que o terceiro será ainda melhor. Essa é a nossa convicção”.

Rafael atenta pelo fato de que o produtor rural, de modo geral, vem recuperando-se do ano de 2012, que, segundo ele, dentro da história da pecuária talvez tenha sido um dos anos mais difíceis, especialmente para o pecuarista, devido à alta nos grãos que abalou as estruturas. “Estamos de ressaca”, sintetiza o asses-sor. “Acredito que, dentro da realidade do mercado, o leilão foi um sucesso e nós atingimos nosso objetivo”.

demOcratizar Para creScerLúcio Dias de Oliveira, da Gir da Coli, retoma o

conceito do período da Fase Empresarial que o Gir Lei-teiro vive atualmente e a aplica ao leilão que promoveu com seus parceiros. “Observamos o fato de que, há uns cinco anos, havia três ou quatro fazendas que domina-vam o mercado. Somente elas detinham animais bons.

Atualmente, todo mundo tem animal com potencial e isso é bom para a raça. Hoje, você pode comprar, com confiança, de um pequeno produtor. Isso é democracia de genética”.

Essa democracia de genética acontece, por exemplo, quando os preços encontrados em um lei-lão são mais acessíveis. É uma forma de interagir com mais produtores, compartilhando genealogias, o que, em última instância, colabora para o desenvolvimento da raça. Raça desenvolvida, juntamente com manejo adequado, são as peças base para um trabalho mais eficiente na produção e na qualidade de leite. É fato que paga-se mais pelo leite que apresenta melhores índi-ces qualitativos e o mercado, tanto interno como ex-terno, ganha quando consegue esse nível e respeita as normas sanitárias.

O fato de haver várias boas opções pode trazer inquietações ao produtor, fazendo-o imaginar que pode perder destaque. Por outro lado, a competitivida-de faz com que a própria qualidade seja o destaque, o diferencial e a principal meta a ser alcançada. Se a ten-dência for que se pague mais pela qualidade e não pela escassez de produto, é possível chegar-se num ponto em que o valor do leite apresente constância, e em me-lhores patamares de preço. Quem investiu na genética disponibilizada no 2º Leilão Terra Prometida, já deu o primeiro passo.

Equipe da Programa Leilões conduz o evento com maestria

EVENtos

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EspECiAL

p ara organização de um leilão, inúmeros detalhes precisam estar finamente ali-nhados para que o resultado seja positi-vo. As preocupações de quem organiza

um evento desse tipo envolvem desde a apartação, avaliação e seleção dos animais, passando pela di-vulgação, até chegar à entrada dos animais no palco, as vendas e, ainda, a administração das pós-vendas. Sem contar com as contratações do leiloeiro, bufê, estrutura sonora e tendas. Para que tudo corra bem, a responsabilidade total é da leiloeira.

Quando se fala em comercialização de gado de leite no Brasil, o nome da Embral Leilões facilmente vem no pensamento dos pecuaristas e de outros en-volvidos na atividade. Esse reconhecimento não é à

toa, afinal são 33 anos dedicados à organização de leilões, sempre visando à satisfação

dos clientes. “A nossa preocupação a cada leilão, a cada venda concretizada, a cada negócio, é buscar constante-mente atendê-los da melhor forma”, declara Leonardo Beraldo, diretor da

leiloeira. Na Embral, a tradição e a qua-

lidade dos serviços pres-tados são traduzidas em números. Nos

últimos três meses, entre março e maio de

2013, a empresa realizou 29 remates de gado de leite.

Animais, especialmente fêmeas, das raças Jersey, Pardo Suíço, Jersolando, Holandês, Gir Leiteiro e Giro-lando subiram nos palcos e foram anunciados pelos quatro cantos do País. Foram leilões voltados tanto para a produção quanto para elite e que levaram, pelo menos, duas certezas essenciais para os compra-dores: produto de qualidade e seriedade na forma de

comércio.No mês de março, foram contabilizados 7 leilões.

Os remates tiveram, em sua maioria, viés de produ-ção, e foi constatada uma média de R$ 3. 459,06. En-tres eles, o Leilão TrueType teve destaque no fatura-mento, rendendo R$ 1.074.998,40 aos promotores. No evento, o público, de aproximadamente 600 pessoas, fez com que a satisfação viesse espontaneamente. “Nossas metas foram atingidas e as expectativas foram superadas”, relatou Clóvis Corrêa, da Rehagro,

NAVANGuARdAdos LEiLõEs dE LEitEembral mostra sua força e representatividade em dados

sólidos e nos argumentos de quem faz seu nome

parceira da Fazenda São João. Para ele, a escolha pela Embral foi, na verdade, uma “relação que vem desde há muito tempo, pautada na confiança que temos na empresa e em toda a sua equipe”.

Nesse mesmo mês, aconteceu também o Lei-lão Elo do Leite, uma parceria entre a

Fazenda Uberaba, a JPZ Agropecuá-ria e a Fazenda do Moinho, todas

vendendo animais da raça Gi-rolando. A opção pela Embral,

segundo Eurípedes da Silva, da Fazenda Uberaba, aconteceu, pois

“é uma empresa que nos traz total certeza e conforto

quanto às negociações, por ter maior credibi-

lidade pela experi-ência. É uma equipe

com a qual mante-mos uma relação de amizade e afe-tividade”, declara

o pecuarista.Em abril, o número de eventos foi superior: 12

leilões aconteceram, em quatro finais de semana, rendendo uma média geral de R$ 7.378,20 nas co-mercializações. O mês começou com o 3° Leilão Exce-lência dos Araxás, durante a ExpoAraxá, o renomado evento de comercialização de Girolando. A promoção foi das fazendas Córrego Branco, Congonhas, Nova Terra e Tropical Genética. Luiz Carlos Rodrigues, da Nova Terra, declarou que a preferência pela Embral foi de comum acordo entre os promotores, já que ela é pioneira em leilões de produção e de elite. Sen-do assim, transmite-nos confiança através de seus contratos e a transparência nos negócios. Ele ainda anseia: “Esperamos ter futuros eventos abrilhanta-dos pela Embral.” O Excelência dos Araxás conquis-tou uma representativa média de R$ 18.810,81, além de ter sido espaço para firmar promissoras parcerias.

No final de semana seguinte, outro nome de peso marcou presença. Foi a vez da Fazenda Santa Rita, do Grupo Agrindus, colocar animais de seu pa-dronizado rebanho à venda. Segundo Andrezza Mar-covig, supervisora pecuária da Agrindus, nas outras edições do Leilão Anual o Grupo também esteve com a Embral. “Estamos muito satisfeitos com o profis-sionalismo da empresa e continuamos com a mesma parceria”, comenta.

Finalizando o mês de abril, sucederam, ainda, os leilões da Fazenda Santa Luzia, pertencente ao grupo

por Melina paixãoBerrante coMunicação

Excelência dos Araxás deu show preços e parcerias

Leilões Santa Luzia englobaram elite e produção

Eduardo Vaz Leonardo Beraldo

Animais exemplares no Leilão Agrindus

TrueType marcou o mês de março na agenda da Embral

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Os Controladores de Ordenha GEA Farm Technologiesmedem a produção, comandam a pulsação e controlama extração do conjunto no momento certo.

Quando integrados ao Programa de Gestão de RebanhoDairyPlan, permitem a identificação do animal, gerenciam a produção, além de alertar o produtor sobre desvios na produção e condutividade. Os Controladores DemaTron 70/75 da GEA são os únicos que acompanham o Medidor Eletrônico Metatron MB, testado e aprovado pelo ICAR (International Committee for Animal Recording).

GEA Farm Technologies do BrasilAv. Emílio Marconato, 1000 - B15 Ala AChácara Primavera, CEP 13820-000, Jaguariúna SPTel. +55 (19) 3837.9500, Fax +55 (19) 3837.9501www.gea.com / www.gea-farmtechnologies.com.br

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Cabo Verde. Na Noite de Gala, a média de vendas atin-giu R$ 21.300,00, seguida da média de R$ 7. 250,00 no leilão de produção.

Concluindo o trimestre em questão, maio apre-sentou média de R$ 7.880,18, em 10 eventos ocorri-dos durante o mês. Os leilões Xepetuba Genética e Leite chamaram atenção com suas médias de R$ 21.300,00 na Noite de Elite, e de R$ 5.065,00 no Leilão de Produção. Thiago da Silveira, diretor da Xabetuba Agropecuária, justifica a credibilidade aferida à leilo-eira:

Os dados apresentados e o conteúdo dos depoi-mentos dos clientes comprovam que o trabalho de-senvolvido pela empresa faz valer o legado deixado por Sebastião Vilmo Beraldo. “Vivemos do leite, com o leite e para o leite”. Mais que um slogan para a lei-loeira, é uma filosofia de vida compartilhada através de gerações. Afinal, Leonardo Beraldo, filho de Se-bastião, dá andamento à direção da Embral, acompa-nhando, ininterruptamente, todo novo evento.

O diretor pauta seu trabalho seguindo, ainda, outras palavras de seu pai. “Ele costumava dizer que com humildade e honestidade eu iria longe”, conta Leonardo. “A esse conselho, acrescento a seriedade, o profissionalismo e, sobretudo, o relacionamento com o cliente. Chegar aonde chegamos não foi fácil, manter é ainda mais difícil. Por isso, nossa relação com quem confia um leilão em nossas mãos vai além da compra e venda. Prezamos pela amizade, forman-do, assim, o que chamamos de ‘Família Embral’”.

vOz dO cliente, vOz da razãOVários outros nomes importantes no mundo do

leite passaram seus finais de semana em companhia da Embral e deixaram seus depoimentos sobre a empresa. As fazendas Birigui, São Pedro, Santa Lu-zia de Brazópolis e o grupo dos melhores criadores nacionais de Girolando e Holandês são alguns deles. Os promotores contribuíram para a média total de R$ 6.239,15, registrada entre os meses de março, abril e maio.

“A Embral é líder absoluta no mercado leiteiro

nacional. Por isso e pelo profissionalismo da equipe é que escolhemos a Embral.” (Danilo Michelin - Leilão Produção e Genética).

“A Embral é a melhor no segmen-to leiteiro. Temos uma ótima relação com a equipe e eles são imbatíveis.” (Felipe Dib Machado – 10° Leilão Anual Fazenda São Pedro)

“Devido ao porte do Leilão de Dupla Liquidação de Rebanho Holandês, que conta com um grande número de animais co-mercializados, precisamos de uma leiloeira que oferecesse su-porte para essa estrutura. E a Embral Leilões nos transmite essa confiança.” (Rafael Moullem, da Fazenda Santa Luzia – Brazópolis, GO)

“Pela tradição e o tempo no mercado, escolhe-mos a Embral para realizar os nossos leilões. Ela é a líder nos leilões de gado de leite.” (Rui Pinto – Leilão Melhores de Minas – Girolando e Holandês)

na Onda dO leiteA partir do segundo bimestre de 2013, consta-

tou-se um aumento no preço pago pelo leite, fato há muito tempo não presenciado pelos pecuaristas do setor. A entressafra, em março, deu o pontapé inicial para a valorização no mercado interno, que entrou em compasso com o quadro internacional. Devido às secas e à alta dos insumos em países exportadores importantes, o reflexo para o produto nacional aca-bou por ser positivo para o lado produtor. O cenário se estendeu para os meses seguintes, mostrando-se mais animador para o pecuarista.

Para os negócios de compra e venda de animais, o atual quadro do leite continua apontando boas ma-rés, uma vez que os produtores podem se sentir mais seguros para investir. A tendência, nesse sentido, é que a casa esteja mais cheia nos eventos e que me-lhores resultados sejam alcançados. E no que depen-der do empreendimento da Embral, os leilões de leite têm garantia de sucesso.

“Acredito que a Embral tem uma equipe de profissionais capacitados. É a empresa

que está mais preparada para esse segmento de mercado e a que tem melhor relacionamento com o público da pecuária

leiteira”, analisa.

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