Revista InterBuss - Edição 277 - 17/01/2016

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TARIFA SOBE EM BLUMENAU PARA ACABAR COM CRISE interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 7 | 1 7 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6 Enquanto isso, funcionários que seguem sem salários da Nossa Senhora da Glória estão recebendo cestas básicas de voluntários da cidade BNDES REDUZIRÁ INVESTIMENTOS EM MOBILIDADE ACABA A GREVE DE ÔNIBUS EM CURITIBA TARIFA SOBE EM BLUMENAU PARA ACABAR COM CRISE

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Edição com 32 páginas • Concluída às 21h50 (15/01) Destaques: • Tarifa sobe em Blumenau com o objetivo de melhorar transporte • Acaba a greve de motoristas em Curitiba • Ásia segue com altíssima demanda de compra de aeronaves.

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TARIFA SOBE EMBLUMENAU PARAACABAR COM CRISE

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 7 7 | 1 7 D E J A N E I R O D E 2 0 1 6

Enquanto isso, funcionários que seguemsem salários da Nossa Senhora da Glória estãorecebendo cestas básicas de voluntários da cidadeBNDES REDUZIRÁ INVESTIMENTOS EM MOBILIDADE

ACABA A GREVE DE ÔNIBUS EM CURITIBA

TARIFA SOBE EMBLUMENAU PARAACABAR COM CRISE

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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NESTA EDIÇÃO

2230 CRISE EM BLUMENAU

Funcionários passam por dificuldades financeiras

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss14 ADAMO BAZANI

Colunistas | BNDES reduz financiamentos do transporte

6 NOSSA OPINIÃONovos aumentos, velhos problemas

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERCaio Millennium BRT, por Fpabio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

CRISE EM BLUMENAU

Funcionários passam por dificuldades

Cestas básicas são entregues a funcionários que continam sem receber salários

22 JOSÉ EUVILÁSIO

22 MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Conhecendo Santa Felicidade, em Curitiba

24 ELÉTRICOSCCR e CPFL Energia fecham parceria

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ANO 6 | Nº 277 | DOMINGO, 17 DE JANEIRO DE 2016 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA ÀS 22h17 (6ª)EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

CRISE EM BLUMENAUFuncionários passam por dificuldades financeiras

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Funcionários passam por dificuldades

Cestas básicas são entregues a funcionários que continam sem receber salários 30

Funcionários querem reajustes de salários e benefícios

Cascavel está há quase umasemana com greve de ônibus

TODA SEMANA

11

Acordo colocou fim à paralisação na capital paranaense

Acaba a greve dos motoristas de ônibus urbanos de Curitiba

TODA SEMANA

08

Empresa do Rio de Janeiro recebeu os novos ônibus

Marcopolo entrega dezTorinos traseiros à Vera Cruz

TODA SEMANA

13

Double-Decks foram encarroçados sobre Mercedes-Benz

Viação Águia Branca fecha acompra de ônibus de 2 andares

DEU NA IMPRENSA

21

Posto de abastecimento já funciona na rede Graal

CCR e CPFL fecham parceriapara frota de carros elétricos

ELÉTRICOS

24

JOSÉ EUVILÁSIO

MARISA VANESSA N. CRUZColunistas | Conhecendo Santa Felicidade, em Curitiba

ELÉTRICOSCCR e CPFL Energia fecham parceria

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à todos os colaboradores de todo o país pelas fotos enviadas esta semana para capa, ma-térias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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A cidade de São Paulo, juntamente com o Rio de Janeiro e outras capitais, como Belo Horizonte, estão enfrentando protestos contra a alta das passagens de ônibus e no demais sistemas de transporte na surdina. O reajuste aconteceu na calada da noite, bem no dia de ano novo, quan-do a população estava se preparando para as festividades. Esse artifício tem ocorrido com muita frequência, pois acaba fazendo com que protes-tos de imediato aconteçam já que os estudantes estão em férias esco-lares e a população em geral estava se preparando para o réveillon. É um jogo político sujo, da pior estirpe, mas que tem se tornado cada vez mais comum nas grandes cidades. O pior é que a tarifa sobe e nunca acontece nada de melhorias. De início, as manifestações são vistas com ceticismo pela popu-lação em geral, porém com o passar do tempo o apoio poular começa a ganhar força, mesmo com a violência policial que finaliza esses protes-tos. Em São Paulo, a polícia age com truculência sempre no final de cada caminhada. Convenhamos que alguns manifestantes abusam da boa vontade e insistem em entrar nas estações de metrô sem pagar passa-gem, e nesses casos cabe à polícia tomar as devidas providências para a manutenção da ordem, porém não é cabível o uso da força e da autori-dade em determinados casos muito mais simples, onde até sequer houve vandalismo. Os governos utilizam da força policial para defender seus interesses e de pessoas poderosas que comandam os sistemas de transporte público e que sempre são ávidos por reajustes nas tarifas visando aumentar cada vez mais os seus já exorbitantes lucros. O mais curioso de tudo isso é que nenhum empresário quer se retirar de sistemas deficitários, mas vivem reclamando de prejuízos. Em qualquer ramo no mundo, quando o negó-cio não vai bem, o dono do estabelecimento se reinventa, muda de lugar, muda de ramo, e tenta voltar a ganhar dinheiro. Apenas no transporte brasileiro que ninguém quer largar o osso. Os funcionários ganham mal, as tarifas não param de subir e os empresários continuam reclamando de prejuízos. Se depender deles, os sistemas de transporte público são todos ruins e deficitários para operar. Mas quantos já deixaram o negócio? Só saem quando os orgãos públicos tomam providências e cassam as licenças operacionais, e nem todos fazem isso, prejudicando a população. O problema no transporte público brasileiro é crônico. Tudo começou com improviso e a reorganização ainda convive com épocas passadas. Muitas das empresas que operam hoje tem mais de 50 anos de serviços prestados e financiam interesses políticos, por conta disso a pop-ulação acaba sendo sempre a prejudicada com as tarifas cada vez mais altas e os serviços cada vez piores. São Paulo ainda é uma exceção pois mesmo com uma tarifa tão alta, é mantido um subsídio bilionário que coloca nas contas dos empresários muita quantia em dinheiro mesmo com os transportes não levarem tanta gente como a prefeitura acha que leva. O sistema de transporte, apesar de tudo, é razoável e mantém uma frota nova e de qualidade. As manifestações continuem com os mesmos propósitos, e que não haja excessos policiais, já que todos tem o direito de manifestação.

Os protestos contra astarifas em São Paulo

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Porto Velho, ROTerça-feira, 12 de Janeiro de 2016

Um dos ônibus do consórcio Sim, que opera as linhasmunicipais de Porto Velho, apresentou problemas mecânicos

no elevador. A população ficou revoltada pois a prefeitura localprometeu que seria apresentada uma frota nova emsubstituição aos ônibus dos antigos operadores e na

verdade chegaram veículos usados que já apresentam problemas. A foto é do site Rondoniaovivo.com.br

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Motoristas recebem e acaba a greve em Curitiba

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

A greve dos motoristas e cobrado-res de Curitiba e Região Metropolitana, que começou na terça-feira (12), encerrou por volta das 11h10 desta quinta-feira (14). Se-gundo o Sindicato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindi-moc), os funcionários devem retomar 100% das atividades ainda no período da manhã. Mais de dois milhões de usuários depen-dem do transporte público na Grande Curi-tiba. A greve começou porque cerca de 7,5 mil dos 12 mil trabalhadores não ti-nham recebido o salário de dezembro. Após um acordo em audiência de conciliação, as empresas se comprometeram a pagar todos os salários. Para isso, a Urbs fez um aporte emergencial de R$ 3,5 milhões para as empresas. Contudo, a dívida com os fun-cionários era de R$ 4,5 milhões. O restante do valor, de acordo com Sindicato das Empresas de Ônibus de Cu-ritiba e Região Metropolitana (Setransp), foi pago com os repasses diários, também feitos pela Urbs, sobre o valor das passa-gens pagas. Ao todo, 31 empresas coor-denam 722 linhas em diversos trechos da capital e Região. Em nota, a Setransp disse que “lamenta os transtornos à população e espera, a partir de agora, que o Sindimoc encerre as paralisações e o serviço de trans-porte volte a operar normalmente”. Veja a nota na íntegra no final do texto. O Sindimoc também lamentou a situação em nota e disse que agradece pelo apoio e a compreensão que os usuários de ônibus demonstraram com a categoria. “Alertamos que, ao contrário do que gos-taríamos, o problema real não foi resolvido em caráter definitivo”. Confira a íntegra da nota no final da reportagem. O primeiro dia de greve causou transtornos para milhares de usuários. Mui-tos passageiros ficaram horas nos pontos de ônibus e terminais na esperança de pegar um coletivo, mas na maior parte dos casos isso não ocorreu. Na quarta (13), a frota mínima nos horários de pico começou a ser cumprida e a situação começou a melhorar para quem precisava do transporte. Neste dia, muitos usuários não pagaram a passagem porque

não havia cobradores nas catracas. No final do dia, mais de 60% da frota já estava em operação. Nesta quinta, os passageiros já não enfrentaram mais tantos atrasos e filas nos pontos de ônibus. O dia começou com 83% da frota em circulação e duas empresas ai-nda não tinham pago os funcionários - Re-dentor e Araucária Filial. A última a fazer o depósito foi a Araucária Filial, por volta das 10h30. Esta é a segunda greve em pouco mais de um mês. No dia 1º de dezembro, motoristas e cobradores de três empresas pararam as atividades por algumas horas, também reclamando de salários atrasados. Com a paralisação, as empresas realizaram os pagamentos. À época, a pre-feitura de Curitiba realizou um aporte de recursos para garantir o pagamento dos salários. O sindicato dos trabalhadores in-gressou com um pedido de dissídio cole-tivo, no Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR), para evitar novos atrasos nos pagamentos. Após uma audiência, as empresas firmaram um acordo, no qual se compro-metiam a cumprir um calendário de paga-mento dos salários, que incluía também o 13º. No entanto, mesmo com o acordo, houve atrasos novamente. Para a Setransp, a a dificuldade em honrar os compromissos reside nos repasses da Urbs. Por sua vez, a Urbs diz que está pagando as empresas adiantado e que, nesta segunda-feira fez um repasse de R$ 1,4 milhão aos empresários para garantir os salários. Conforme a autarquia, o poder pú-blico tem prazo de dois dias para repassar às empresas os valores que recebe da tarifa paga pelos usuários. No entanto, o repasse tem sido feito logo no dia seguinte ao rece-

bimento. Confira a íntegra da nota divulgada pela Setransp nesta quinta-feira: “O Sindi-cato das Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Setransp) informa que a Redentor e a Araucária Filial, as duas empresas que não haviam feito o pagamen-to integral de seus colaboradores até ontem (13), já enviaram para o banco o valor corre-spondente para a quitação do débito. O Se-transp lamenta os transtornos à população e espera, a partir de agora, que o Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) encerre as paralisações e o serviço de trans-porte volte a operar normalmente”. Veja a nota divulgada pelo Sindi-moc: “Motoristas e cobradores de Curitiba e Região Metropolitana vêm a público lamen-tar a necessidade de mais uma greve no transporte coletivo por salários atrasados e agradecer pelo apoio e a compreensão que os usuários de ônibus demonstraram com a categoria. Alertamos que, ao contrário do que gostaríamos, o problema real não foi resolvido em caráter definitivo. Reiteramos nosso apelo para que autoridades e empre-sas encontrem formas definitivas de colocar fim ao problema dos atrasos salariais, que já ocorrem há três anos. O transporte coletivo de uma metrópole do porte de Curitiba não pode viver à base de remendos e paliativos. Não é justo que usuários e trabalhadores continuem sendo penalizados por sistema cada vez mais caótico. Nós, trabalhadores, queremos apenas trabalhar e receber nos-sos salários. É revoltante e nos causa indig-nação ter que realizar greves para conseguir isso. Como disse o poeta e dramaturgo Ber-told Brecht: “Que tempos são esses em que temos que lutar pelo óbvio?”.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Paraná

G1 Paraná | Notícias

interbuss | 17.01.201608

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

NORMALIZAÇÃO Ônibus voltaram a circular normalmente. Foto: Luiza Vaz/RPC

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

17.01.2016 | interbuss 09

Horários normalizam em C. Grande; atrasos seguem

Mato Grosso do Sul

Usuários do transporte coletivo em Campo Grande continuam reclaman-do de horários diferenciados de algu-mas linhas, apesar de a Agetran (Agên-cia Municipal de Trânsito) afirmar que as alterações acabaram. Houve mudanças horários, devido às férias escolares, mas, segundo a agência, o serviço voltou ao normal no começo desta semana. Não é o que relata a auxiliar de es-critório Jéssica Lima de Oliveira, 22 anos. Ela que pega o õnibus da linha 070-Gen-eral Osório/Bandeirantes, disse que houve uma mudança no horário e por isso chega sempre atrasada no serviço. “Antes, para vir, eu pegava o ônibus 6h30, agora pego 6h42. Para retornar para casa, a mesma coisa, eu pegava 17h30, mas agora estou pegando 17h42, ou seja, está 10 minutos atrasado. Sem falar que está sempre lota-do”, explicou Jéssica.

Campo Grande News | Notícias

PROBLEMAS Ônibus estão apresentando atrasos mesmo com o fim dos horários de férias. Foto: Pedro Peralta

Ela deu até dicas para quem esti-ver passando pela mesma situação e não quer “se dar mal” com o chefe. “Patrão não quer nem saber, então o jeito é levantar mais cedo ou chegar atrasada e sair depois do horário para compensar”, comentou. Já a diarista Nadiele Dias Bezerra, 24, disse que espera uma horaem outro ponto para conseguir pegar o mesmo ôni-bus. “Moço do céu, chego no ponto 17h e só consigo pegar 18h. Essa hora que eu perco poderia estar em casa fazendo faxi-na ou fazendo janta”, mencionou. A linha 070 é uma das que mais tem reclamações por parte do usuários, pois passa pelos terminais Bandeirantes, Morenão, Hércules Maymone e General Osório. Outra bastante reclamada é a 081-Nova Bahia/Bandeirantes. A atendente de telemarketing Thaisa Chaves Idame, 18 anos, que pre-cisa pegar o 081 falou que o ônibus está atrasado 20 minutos do horário do normal

de chegada ao ponto de ônibus, na Aveni-da Ceará. “Todo mundo sentiu a mudança de horário. Estou chegando atrasada to-dos os dias, o pior é que bato o ponto e com certeza os minutos de atraso serão descontados do meu salário. Outra coisa, os motoristas não estão parando quando os ônibus estão lotados. Está complicado”, destacou Thaisa. O diretor-presidente da Agetran, Elídio Pinheiro, disse que a alterações de horário das linhas, devido às férias esco-lares, já acabaram no começo desta se-mana. Alegou ainda que a fiscalização está fazendo vistorias para saber se os motoristas estão cumprindo as ordens de serviço. “Caso encontrem irregularidades, os funcionários serão notificados. Até agora não chegou ao órgão nenhuma reclamação sobre isso, mas de qualquer forma iremos verificar o que está aconte-cendo”, concluiu Elídio.

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TODA SEMANA

Alta de tarifa em Cuiabá pode chegar a até R$ 3,80

O valor da tarifa dos ônibus cole-tivos de Cuiabá poderá passar de R$ 3,10 para R$ 3,60. É o que aponta um estudo da Associação Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Ar-sec), divulgado nesta quinta-feira (14). A Ar-sec levou em conta o preço do combustível, despesas e outros gastos que as empresas enfrentam. No entanto, a Arsec alerta que o aumento da tarifa depende se o governo de Mato Grosso der isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) cobrado no diesel para as empresas. Caso isso não ocorra, a associação calcula que a passagem poderá ser de até R$ 3,80. O cálculo tarifário do transporte público reflete os gastos com combustível, lubrificantes, pneus e peças, acessórios, além de ser influenciado pelos tipos de veículos que compõem a frota das empre-

sas. Além disso, o custo da tarifa é baseado nas despesas mensais com pessoal, despe-sas administrativas. As despesas também são influenciadas pelo tipo e pela idade dos veículos. A Arsec não definiu um prazo para que a tarifa aumente. A definição deve ser feita pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), que atualmente está de férias. No entanto, em uma entrevista concedida à TV Centro América, no último dia 6, Mauro Mendes declarou que a condição imposta para o aumento será a renovação de parte da frota por veículos novos, no primeiro semestre deste ano. O prefeito disse que está negoci-ando com as empresas concessionárias do transporte público. O reajuste deve ocorrer, na avaliação do prefeito, porque o preço do diesel subiu, assim como o salário-mínimo e os custos com manutenção. “A tarifa deve subir quando os novos ônibus começarem a circular. Estamos cobrando isso das empre-

sas e temos essa ‘carta na manga’”, afirmou, se referindo à aprovação do aumento da tarifa. Sobre a isenção, a Secretaria Es-tadual de Fazenda (Sefaz) informou que “o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) negou autorização para o estado conceder isenção de ICMS nas operações de aquisição de combustível destinado ao abastecimento de veículos de transporte coletivo urbano da região metropolitana”. A pasta disse que está consultando a Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre os procedimentos a serem adotados quan-to à Lei nº 10.235, de 30 de dezembro de 2014, que concedia a isenção de ICMS para o transporte urbano e também na energia elétrica destinada ao funcionamento do Veículo Leve sobre Trilhos. “O despacho do procurador geral, Patrick Ayala, em 18 de dezembro, foi pela não regulamentação da lei, em virtude da posição do Confaz”, diz trecho da nota.

Mato Grosso

G1 Mato Grosso | Notícias

interbuss | 17.01.201610

MAIS AUMENTOS Os ônibus de Cuiabá poderão sofrer reajuste de tarifa que varia entre R$ 3,60 e R$ 3,80. Foto: Olhar Direto

Page 11: Revista InterBuss - Edição 277 - 17/01/2016

Cascavel enfrentagreve de ônibus háquase uma semana

17.01.2016 | interbuss 11

Notas Rápidas

A falta de acordo em uma nova reunião entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo na quinta-feira (14) fez a greve dos ônibus de Cascavel, no oeste do Paraná, entrar no quinto dia seguido nesta sexta-feira (15). A estimativa é que o impasse seja resolvido na Justiça. No dia 20, caso até lá não haja enten-dimento, o desembargador do Tribunal Re-gional do Trabalho (TRT-PR) em decidirá por dissídio coletivo e determinará o percentual de aumento dos salários da categoria. Os trabalhadores do setor exigem, entre outros, um reajuste salarial de 15% - que já assinalaram aceitar entre 12% e 13% - e aumento do valor do vale- alimentação dos atuais R$ 170 para R$ 250, além de R$ 300 de participação nos lucros das empresas. As em-presas responsáveis pelo serviço na cidade, no entanto, oferecem reajuste de 10,97% - o equivalente à inflação no período - e vale-alimentação de R$ 200. O sindicato exige ainda que a data base volte para maio, mas o consórcio de empresas diz que só podem mudar de dezembro para novembro.Linhas disponíveis Enquanto durar a greve iniciada na segunda-feira (11), as empresas de ônibus e o sindicaram acordaram manter ao menos metade dos ônibus circulando nos horários de pico e 30% da frota no restante do dia. Em caso de descumprimento do acordo, será aplicada ao sindicato multa de R$ 60 por tra-balhador ao dia. Na quinta, a Companhia de Engen-haria de Transporte e Trânsito (Cettrans) di-vulgou a lista de linhas atendidas nos horári-os de maior movimento e no restante do dia e a respectiva quantidade de ônibus para cada uma. Entre pico (48 ônibus): 14 de No-vembro, Bela Vista, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Direta, Eixo, Facul-dade, Floresta, Guarujá, Interlagos, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Feli-cidade, Santo Onofre, Santos Dumont, Sul/

Oeste, Tarumã e Tropical. Pico manhã, das 6h às 8h30 (77 veículos): 14 de Novembro, Bela Vista, Ca-nadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Direta, Eixo, Faculdade, Floresta, Guarujá, Guarujá/Sul, Interlagos, Lago Azul, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Ron-don, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Mo-rumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Pavan/Sul, Periollo, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Dumont, São João, Sul/Oeste, Tarumã e Tropical. Pico meio-dia, das 11h às 13h30 (75 veículos): 14 de Novembro, Bela Vista, Cajati, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Direta, Eixo, Faculdade, Floresta, Guarujá, Guarujá/Sul, Interlagos, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Periollo, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Du-mont, São João, Sul/Oeste, Tarumã e Tropical. Pico tarde, das 16h30 às 19h (77 veículos): 14 de Novembro, Bela Vista, Cajati, Canadá, Cancelli, Cascavel Velho, Cataratas, Claudete, Comil, Direta, Eixo, Faculdade, Flo-resta, Guarujá, Guarujá/Sul, Interlagos, Lago Azul, Leste/Sul, Manaus, Maranhão, Marechal Rondon, Maria Luíza, Melissa II, Moradas, Morumbi, Neva, Paulo Godoy, Pavan, Perio-llo, Pq. São Paulo, Pq. Verde, Presidente, Rua Itália, Santa Cruz, Santa Felicidade, Santo Onofre, Santos Dumont, São João, Sul/Oeste, Tarumã e Tropical.

Oeste e Sudoeste PR | Notícias

Ônibus pega fogo a 70km. de Goiânia

Um incêndio deixou um ônibus completamente queimado na BR-153, em Professor Jamil, a cerca de 70 km de Goiâ-nia, na noite de quarta-feira (13). De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veí-culo da Nacional Expresso partiu de Goiânia com destino a Buriti Alegre, na região sul do estado, com 13 passageiros. Ninguém ficou ferido. Ainda segundo a PRF, houve uma pane no compartimento do motor, que pro-vocou as chamas. Elas se espalharam rapi-damente pelo veículo, mas os ocupantes conseguiram desembarcar a tempo. A Nacional Expresso informou ao G1, em nota, que o incidente aconteceu por volta das 19h40. A empresa destacou que “enviou uma equipe de imediato para prestar o apoio necessário aos passageiros e outro ônibus para prosseguir viagem”. Ainda segundo a nota, “as causas do incêndio ainda estão sendo apuradas por uma sindicância interna e os passagei-ros serão ressarcidos pelos bens perdidos”.

G1 Goiás | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 277 - 17/01/2016

Transmissão ZF equipará o novo Vito Tourer, da MB

A transmissão 6S-450 da ZF foi escolhida para equipar o Vito Tourer, novo veículo comercial leve para passageiros da Mercedes-Benz. Devido as suas espe-cificações técnicas, a transmissão permite agilidade no trânsito urbano, indispensável para o transporte de passageiros, aliando conforto na condução, com baixo nível de ruídos e sem causar vibrações. Os primeiros lotes de transmissões 6S-450 já foram entregues para a Mercedes-Benz equipar os veículos de série do novo utilitário para passageiros da marca. A transmissão 6S-450 já é reco-nhecida pela Mercedes-Benz, que também optou pela ZF para o modelo comercial leve Sprinter. Para equipar o Vito Tourer, a trans-missão passou por pequenas alterações para que pudesse atender às necessidades do novo veículo comercial leve. Os veículos Vito Tourer estão à ven-da nos concessionários de Veículos Comer-ciais da Mercedes-Benz. ZF 6S-450 garante economia no consumo de combustível aliada ao conforto na condução A transmissão manual de 6 velo-cidades com duas “overdrive” privilegia a redução do consumo de combustível, o que mantém as rotações do motor mais baixas. A ZF 6S-450 é um produto robusto e leve devido às carcaças feitas em alumínio e injetadas em processo de alta pressão. A construção enxuta graças ao inovador pro-jeto mono haste do sistema de mudança entrega maior precisão e agilidade às trocas de marcha. Frederico Colella, gerente da área de transmissões para veículos comerciais da ZF, conta que “as modernas tecnologias aplicadas às transmissões ZF possibilitam a entrega de soluções cada vez mais efici-entes em performance e resultados. Nos-sas soluções são versáteis, atendendo as necessidades dos clientes no transporte de pessoas ou de cargas, sempre com foco no menor consumo de combustível possível, combinado com o máximo conforto para o

motorista”, conclui o executivo. Todos os diferenciais do produto garantem benefícios como alto conforto na condução, baixo nível de ruídos e a ausência de vibrações. Isso faz da ZF 6S-450 a trans-missão ideal para equipar o Vito Tourer, pois permite agilidade no trânsito urbano para o transporte de passageiros. A ZF equipará todas as versões do veículo, modelo Vito Tourer 119, equi-pado com motor turbo flex, disponível nas versões “Comfort 8+1” e “Luxo 7+1”.

Grupo ZF A ZF é uma empresa líder mundial

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Da ZF | assessoria

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em tecnologias de transmissões para veícu-los, chassis e segurança ativa e passiva. Com a aquisição da TRW Automotive, em 15 de maio de 2015, a ZF agora está presente em cerca de 230 locais em 40 países. Em 2014, ano anterior à aquisição, as duas empre-sas contavam com 134.000 funcionários e atingiram juntas um faturamento total superior a 30 bilhões de euros. Para obter êxito com produtos inovadores, elas investi-ram 1,6 bilhão de euros em pesquisa e de-senvolvimento – aproximadamente 5% do faturamento (como nos anos anteriores). A ZF é um dos três maiores fornecedores do setor automotivo.

TODA SEMANALançamento

A transmissão 6S-450 foi a escolhida para equipar a novíssima Vito Tourer,o veículo comercial da Mercedes-Benz, por suas especificações técnicas

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Marcopolo entrega 10novos Torinos à Vera Cruz

A Marcopolo forneceu 10 unidades do ônibus urbano do novo modelo Torino Motor Traseiro para a empresa Viação Vera Cruz, de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro. Os veículos fazem parte do programa de renovação de frota e serão utilizados no transporte urbano da cidade. A Vera Cruz optou pelo modelo To-rino com motor traseiro, lançado em julho, que apresenta, como importantes diferen-ciais, mais comodidade, segurança e con-forto termoacústico. Para este modelo, a Marcopolo desenvolveu um novo sistema de isolamento do cofre do motor que, ali-

ado ao seu posicionamento na parte tra-seira, reduz sensivelmente o nível de ruído interno e também a temperatura ambiente do salão de passageiros. O Novo Torino Motor Traseiro ain-da facilita o acesso dos passageiros e pos-sui capacidade para transportar 34 pessoas sentadas e 35 em pé. Com chassi Mercedes-Benz OH 1621L e suspensão a ar o Torino conta com um novo conceito de elevador para acessibilidade. Neste novo conceito, o elevador é embutido na parte inferior da carroceria, na porta central do ônibus, disponível nas marcas Ortobras e Foca. “Isso traz agili-dade a todo o processo e maior segurança

Da Marcopolo | assessoria ao passageiro com mobilidade reduzida”, explica o diretor comercial da Marcopolo, Paulo Corso. Com visual moderno e tecnolo-gia aplicada a favor da funcionalidade, o mo-delo possui poltronas urbanas com encosto mais ergonômicas e maior largu-ra interna, o que garante amplo espaço e facilita a movimentação dos passageiros, painel de instrumentos com tela colorida de LCD de 3,5 polegadas, iluminação em LEDs e nova decoração. Externamente, recebeu novos conjuntos ópticos frontal e traseiro que incluem luz diurna, que proporciona mais segurança no trânsito urbano.

Veículos foram encarroçados com chassi de motorização traseira daMercedes-Benz OH-1621L e irão operar em linhas intermunicipais do RJ

Mercado

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Os projetos de mobilidade urbana para o Brasil em 2016 devem ter de 20% a 25% menos recursos liberados pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Isso representa uma redução significativa em relação aos R$ 8,5 bilhões desembolsados para transportes urbanos e metropolitanos em 2015. O motivo principal é a crise econômica e fiscal que teve origem no descontrole das contas públicas. A crise, que começou com gerenciamento dos re-cursos federais, também afeta os Estados. A estimativa de queda de desembolsos é do chefe do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES, Ro-dolfo Torres, que falou ao jornal O Estado de São Paulo. A redução de recursos para mobili-dade urbana em 2016 vai afetar o ritmo das obras ainda 2017 pelo menos, já que muitos projetos deveriam ser iniciados neste ano e complementados no ano que vem. Até 2012, a média de liberação de recursos do BNDES era de R$ 1 bilhão por ano, essencialmente para metrô de alta ca-pacidade e trens urbanos e metropolitanos. A partir desta data, até mesmo com vistas para a Copa do Mundo de 2014 e seu legado (pífio diante das promessas), outros projetos começaram a contar com mais re-cursos do BNDES, como monotrilhos – trens

BNDES deve reduzir ematé 25% repasses paramobilidade urbana em 2016

que circulam em elevados, BRTs- Bus Rapid Transit, que são corredores avançados de ônibus de maior capacidade e velocidade e VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos, espécies de bondes modernos. Antes da crise econômica e fiscal, o BNDES dava conta dos financiamentos. Re-centemente, alguns pedidos para emprésti-mos estão com dificuldades de liberação de recursos, como a linha 6 Laranja do Metrô de São Paulo , que deveria contar com R$ 9,5 milhões em empréstimos, a linha 18 Bronze do monotrilho, chamado monotril-ho do ABC, que contaria com R$ 3,2 milhões em empréstimos, e a linha 4 do Metrô do Rio de Janeiro com R$ 6,6 milhões. No caso da Linha 6 Laranja do Metrô, entre a Vila Brasilândia e o Metrô São Joaquim, o governo de São Paulo já teve um financiamento de R$ 4,5 milhões, mas o consórcio da PPP- Parceria Público Privada, que é responsável pelas obras e vai operar a linha, ainda aguarda aprovação de em-préstimo de R$ 5,5 milhões. O consórcio é formado pela Odebrecht Transport, Queiroz Galvão, UTC Participações e Fundo Eco Re-alty. A linha 18 bronze do monotrilho tem mais problemas. Há dois pedidos sendo analisados: R$ 1,2 bilhão, feito pelo Gover-no do Estado de São Paulo, e R$ 2 bilhões do consórcio responsável pela construção e operação, formado pela Primav, que per-

tence ao grupo CR Almeida, Cowan, Encalso e o grupo argentino Benito Roggio. No caso da linha 18 do monotrilho, são grandes ainda as dúvidas em relação à viabilidade técnica da obra e do meio de transporte para a ligação entre São Ber-nardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul e a estação Tamanduateí de trens e metrô. Também há um debate sobre uma cláusula contratual que só permite o finan-ciamento depois de haver operações da linha 17 ouro do monotrilho que não está pronta. As obras da linha 18 do monotrilho ainda não foram iniciadas, mas o BNDES es-tima para este primeiro semestre o desem-bolso para pelo menos um dos pedidos dos responsáveis pelo sistema de transportes. Para este ano, a previsão é de li-beração de recursos menores e para obras de porte inferior. Houve recentemente a aprovação de empréstimo de R$ 2 bilhões para o Metrô de Salvador, cuja responsabi-lidade é de uma PPP controlada pelo Gru-po CCR. Para grandes obras, neste ano só devem ser liberados recursos para o finan-ciamento da linha 6 Laranja e os emprésti-mos para parte da linha 18 do monotrilho, segundo o Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES. Se os financiamentos forem retomados em 2017, se a economia melhorar, os reflexos só serão sentidos no País a partir de 2018.

Estimativa é doDepartamento de

Mobilidade eDesenvolvimento Urbano

do banco de fomento

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

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A Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo abriu nesta segunda-feira, os enve-lopes com as propostas para o concurso público que vai selecionar 14 projetos de tecnologia voltados para o monitoramento e gestão do sistema de transportes na cidade. O MobiLab – Laboratório de Mobilidade e Protocolos Aberto, deve agora desenvolver as ideias em conjunto com os autores, que atuam de forma indepen-dente. Foram ao todo recebidas 58 propostas distribuídas entre 14 e projetos. Os ganhadores devem receber uma quantia em dinheiro que varia entre R$ 115 mil e R$ 835 mil para o desen-volvimento dos projetos. Em nota, a SPTrans diz que uma comissão vai avaliar a viabilidade das propostas. “Agora, os projetos serão enviados para um parecer independente da Fundação USP, parceira do MobiLab, e da comissão julga-dora do Concurso. O prazo para divulgação dos vencedores dependerá da complexidade de cada proposta. A expectativa do Laboratório é que os premiados sejam conhecidos até o fim do mês de fevereiro.” Acompanhe a relação dos projetos: P01 – Automação back office – infra-ções e multas - Projeto e desenvolvimento de software para automação das tarefas de back of-fice do sistema de processamento de infrações/multas, da comissão de infrações/multas, e no-tificação eletrônica das infrações e multas, para as empresas contratadas pela concessão e per-missão, operadoras do sistema de transporte so-bre pneus da Cidade de São Paulo, por meio de plataforma web. Valor do projeto: R$170.000,00 P02 – Automação do processo de vis-toria e inspeção - Projeto e desenvolvimento de software de automação das tarefas de back office do processo de vistoria e inspeção, real-izados nos veículos que servem o sistema de transporte público sobre pneus (realizada nas garagens). O desenvolvedor deve garantir a integração do front end ,desenvolvido pela SP-Trans em parceria com Universidades, com o back office. Valor do projeto: R$134.000,00 P03 – Visualização do Nível de Serviço do Transporte Público - Projeto e desenvolvim-ento de software que permita a carga de dados para a geração de Matriz Origem Destino a par-tir de aplicativo desenvolvido anteriormente por empresa contratada pela SPTrans, usando os dados de utilização do bilhete único e monitora-mento dos ônibus, acumulados desde 2008. Em paralelo, o software deve permitir a visualização dos dados de maneira dinâmica , em sistema web , indicando o nível de serviço do transporte público coletivo sobre pneus (passageiros por metro quadrado por trecho, cumprimento de partidas, intervalo médio e desvio padrão entre partidas, etc.) bem como a velocidade comercial

Prefeitura de São Paulo recebe as propostas de desenvolvedores de tecnologia para área de transportes

por link, em interface de mapa digital e tam-bém na forma de relatórios. Valor do projeto: R$443.000,00 P04 – Análise de Custo Operacional do Transporte - Projeto e desenvolvimento de soft-ware para cálculo de estimativa, por linha, de re-ceita tarifaria, remuneração do operador e custo operacional , considerando cada um dos gastos como: combustíveis, rodagem, peças e acessóri-os, salários encargos e benefícios de motoristas e cobradores, etc. por tipo de veículo e horário de operação, a partir de custos unitários forneci-dos pela SPTrans. O sistema deve estar prepara-do para aprimorar os parâmetros de custo, caso seja possível ter acesso à dados do consumo real de combustível e do identificador do motorista e cobrador embarcados no veículo, entre outros. O sistema deve comparar o custo esperado com o custo efetivo, a partir de uma amostra de notas fiscais solicitadas às operadoras de transportes. Valor do projeto: R$270.000,00 P05 – Impacto das Exceções - Projeto e desenvolvimento de software que permita a estimativa do impacto de exceções na operação do sistema de transportes por pneus na cidade de São Paulo, tais como acidentes, greves, falhas na operação do metrô, manifestações, enchen-tes, eventos, etc. Valor do projeto: R$232.000,00 P06 – Atendimento à pessoa com defi-ciência - Sistema que permite ao usuário cadas-trar seu pedido no ATENDE, ou em Taxi acessível, de maneira eletrônica, através do computador ou do celular. A partir do cadastramento do usuário, o sistema deve definir a rota e verificar a disponibilidade do serviço. Além disso, o sistema deve otimizar as rotas, permitindo o compartil-hamento de viagens sempre que possível. Valor do projeto: R$812.000,00 P07 – Planejamento participativo do trânsito e do transporte - Desenvolvimento de ferramenta que permita a realização de votação e priorização em mapas, com vistas à utilização pela gestão e pelos cidadãos, para participação social em mudanças viárias, no planejamento do transporte público e do transporte não mo-torizado. A ferramenta precisa ter um módulo que permita a “gamificação” e que possibilite a interação dos participantes e a articulação dos atores na tomada de decisão. Valor do projeto: R$357.000,00 P08 – Pesquisa OD de Cargas - Realiza-ção de matriz de origem-destino de veículos de carga e sua análise, a partir de dados da pesqui-sa amostral de origem e destino de cargas, que está sendo realizada pela CET. Os dados devem ser visualizados de forma dinâmica em mapas, em uma página web, permitindo a decom-posição por áreas definidas pelo usuário. Valor do projeto: R$115.000,00

P09 – BI de Mobilidade - Projeto e de-senvolvimento de ferramenta de BI – Business Intelligence, utilizando os dados dos radares da cidade de São Paulo, bem como de outras fon-tes, considerando informações de análise de ve-locidade, tráfego por período, posicionamento, matriz de origem/destino, permissão de autor-ização e categorização, por tipo de veículo. Valor do projeto: R$237.000,00 P10 – Monitoramento de transporte coletivo privado - Projeto e desenvolvimento de um sistema que permitirá a fiscalização dos veículos de transporte coletivo privado (freta-mento), a partir da consolidação das informa-ções dos dispositivos de GPS do tipo AVL insta-lados nos veículos de fretamento, afim de obter informações relativas ao posicionamento (área ou via restrita), matriz de origem/destino, verifi-cação da condição de ser veículo de fretamento “autorizado” ou não, além da contagem volumé-trica classificada, por tipo de veículo, na cidade de São Paulo. Valor do projeto: R$164.000,00 P11 – Central de operação de semá-foros de tempo fixo - Solução para permitir a comunicação da central com as redes de semáforos de tempo fixo, utilizando GPRS, para comandar planos, horários e receber alarmes de falhas. A solução inclui ainda a criação de interface gráfica, georreferenciada, para cadas-tramento e gestão das redes de semáforos de tempo fixo. P12 – Rotas para cargas superdimen-sionadas - Projeto e desenvolvimento de sistema georreferenciado de cadastro e gestão de rotas, para cargas superdimensionadas que circulam no município de São Paulo, contendo suporte à liberação, acompanhamento e fiscalização des-tas atividades. Valor do projeto: R$281.000,00 P13 – BI Ocorrências de trânsito e ativi-dades de campo - Projeto e desenvolvimento de solução de BI- Business Intelligence, utilizando ferramentas e metodologia definidas pela SMT, para prover informações sobre registro das len-tidões do sistema viário monitorado, das ocor-rências de trânsito e atividades de campo, exe-cutadas por agentes da CET. Esta solução deverá ser aderente e integrada ao atual modelo em operação na SMT. Valor do projeto: R$144.000,00 P14 – Aplicativo móvel para registrar reclamações de usuários - Desenvolvimento de aplicativo móvel para o registro de solicitação, reclamação ou sugestão dos usuários de trans-porte público e a consulta de informações da SMT. Automatização do processo de comunica-ção com as empresas concessionárias e proces-samento de relatórios para as áreas internas da empresa. Acompanhamento do processo den-tro da SPTrans, para fornecer informações aos ci-dadãos, via push. Valor do projeto: R$145.000,00

Entre os projetos, estão programas inspeção de ônibus e análise do

custo operacional dos transportes na cidade, além do monitoramento nível de satisfação dos passageiros

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interbuss FÁBIO T. TANNIGUCHICaio Millennium BRTMobi Brasil, em São Paulo/SP

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Air China fecha compra de seis Boeing 777-300ER

A companhia aérea Air China for-malizou a encomenda de seis aeronaves do modelo 777-300ER, da Boeing, em uma transação avaliada em mais de US$ 2 bi-lhões. A empresa chinesa está em processo de renovação de sua frota aérea, bem como de expansão de sua rede internacional. Atualmente, a Air China opera com uma frota de 174 aviões da Boeing, incluindo a próxima geração do 737 Next-Generation, além dos modelos 747-8 Inter-continental e o 777-300ER. Com este novo pedido, a Air China irá aumentar a sua de-manda por aviões encomendados da Boe-ing para 90 unidades, que incluem pedidos do novo 787-9 Dreamliners. Viagem histórica – Em 11 de ja-neiro, a ANA (All Nippon Airways) celebrou a 100.000ª viagem da companhia aérea com o 787 Dreamliner, durante uma cerimô-nia no Aeroporto Internacional de Sea-Tac, no Japão. Trata-se da primeira companhia aérea do mundo a registrar esta marca com aviões 787.

“Alcançar o marco 100.000º voo com o 787 Dreamliner é um marco signifi-cativo para a ANA. Como o maior cliente do 787, temos de olhar para a frente a in-troduzir toda a família de Dreamliners em nossa frota, pois queremos celebrar outros 100.000 voos”, disse Osamu Shinobe, presi-dente e CEO da ANA.

Em 2011, a ANA foi a primeira com-panhia aérea a operar com um 787 Dream-liner. A companhia aérea também acumula a maior frota Dreamliner do mundo, com 44 unidades do787 (incluindo o 787-8 e 787-9). Outras 39 aeronaves 787 estão encomen-dadas, incluindo o novo 787-10, além de 20 unidades do 777-9X.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | notícias

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Artigo: as oportunidades das pequenas empresas Para muitos turistas que vão à Tailân-dia, a visita ao famoso Mercado de Fim de Semana de Chatuchak, em Bancoc, é um dos pontos altos das férias. O efervescente espaço de mais de 100 mil m2 é um polo para varejis-tas tradicionais e acomoda 15.000 bancas que vendem uma variedade incrível de objetos de arte, antiguidades, seda e artesanato vindos de todos os cantos do país. Hoje, esse mercado a céu aberto é citado com destaque em guias turísticos, contribuindo, de forma respeitável, para a economia local. Porém, é fácil negli-genciar a importância de pequenas empresas como as bancas de Chatuchak, não apenas para as comunidades vizinhas, mas também para a economia nacional. Na região da Améri-ca Latina e Caribe, por exemplo, pequenas e médias empresas – ou PMEs, como costuma-mos chamá-las – representam 99% do total de empresas em atividade e dois terços dos pos-tos de trabalho[1], portanto, é importante que elas continuem crescendo, e com sucesso. Servir a comunidade ao olhar para além dela – A moderna tecnologia de hoje possibilita que o potencial de crescimento das PMEs não fique limitado ao tamanho das comunidades que as cercam. Novos fornece-dores e clientes de outras cidades e países podem ser encontrados, literalmente, com um clique no mouse. Um recente estudo de pesquisa independente encomendado pela FedEx[2] nos surpreendeu ao revelar a grande quantidade de PMEs no mundo que estão per-dendo a oportunidade de alavancar o comér-cio internacional. Mundialmente, apenas 38% das PMEs exportam para outros países, mesmo os mercados vizinhos. No Japão, onde a tran-sição para a economia moderna foi calçada nas exportações, apenas 14% das PMEs vendem seus produtos fora do país – o menor percen-tual do estudo. O padrão é similar na América Latina e no Caribe, onde, hoje, apenas 39% das PMEs exportam. Assim, embora as PMEs este-jam impulsionando o crescimento econômico, a grande maioria faz isso atuando dentro de suas fronteiras. Será que vender para o exte-rior é algo que simplesmente não compensa? Ou será que existe, de fato, um reservatório significativo e não explorado de potencial de crescimento para as PMEs? A segunda opção tende ser a correta. No mundo todo, as PMEs que vendem para o exterior geram receita adi-

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Do site | por Raj Subramaniam cional média de US$ 1,5 milhão ao ano com exportações. Embora esta cifra seja ligeira-mente menor entre as PMEs da América Latina e Caribe, a exportação ainda parece ser uma atividade que vale a pena, gerando uma receita anual média de mais de US$ 1,1 milhão. Existe também uma correlação clara entre exporta-ção e crescimento rápido. Em todos os merca-dos pesquisados, a probabilidade de as PMEs que exportam terem um crescimento anual de pelo menos 11% é maior do que a das que não exportam. Na China, França, Alemanha, Itália, Japão, Coreia do Sul, Espanha e Taiwan, a prob-abilidade de as PMEs exportadoras alcançarem esse tipo de crescimento acelerado é cerca de duas vezes maior do que a de suas contrapar-tes que não exportam. Já no Brasil, Colômbia e Índia, as pequenas e médias que exportam têm uma probabilidade 1,1 a 1,3 vez maior de obter um crescimento rápido. Quando considerados conjunta-mente, os resultados do estudo sugerem a ex-istência de um caso de negócio bastante con-tundente para as PMEs começarem a exportar seus produtos para outros mercados, além de benefícios intrínsecos como economia de es-cala, redução dos custos unitários, diminuição dos riscos e equilíbrio do crescimento. Um bom exemplo é a história da empreendedora brasileira Cleuza Torres, que começou a pro-duzir figurinos de ballet para as apresentações da filha, em 1996, e hoje exporta para Itália, Portugal, Espanha, Estados Unidos e Canadá. Cleuza não é uma exceção quando se trata de reconhecer o potencial dos mercados interna-cionais. De fato, quase três quartos das PMEs pesquisadas se disseram empolgadas com o potencial de seu negócio no mercado global. Se tantas PMEs reconhecem a im-portância da oportunidade de exportação, mas pouquíssimas efetivamente exportam, fica claro que existem barreiras a serem supera-das. No mundo todo, as PMEs se preocupam com a possibilidade de calote ou com perdas decorrentes do câmbio de moeda estrangeira. Algumas se preocupam com os custos de ex-portação. Entretanto, todas essas inquietações têm um ponto em comum – na maioria dos ca-sos, elas podem ser sanadas com a orientação e o apoio corretos. Programas de apoio para isso ex-istem, claro, e costumam ser administrados pe-los governos federais. No Brasil, por exemplo, a

APEX-Brasil disponibiliza análise de mercado e consultoria em exportação a PMEs. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empre-sas (SEBRAE) auxilia empresas na construção de capacidades de exportação e facilitam a participação delas em encontros internacio-nais de negócios[3]. Seja de fontes nacionais ou interna-cionais, a maioria das pequenas e médias ex-portadoras percebe que existem informações disponíveis para ajudá-las, mas a maior parte delas gostaria de ter mais apoio. Já no caso das que não exportam, mais de três quintos das participantes da pesquisa afirmaram nunca ter recebido qualquer tipo de orientação. Esse é o grupo que mais precisa de ajuda e, na ausência de programas de apoio, buscam expertise em exportação na Internet, na mídia e junto a for-necedores de serviços de logística. Um im-perativo compartilhado – Para a FedEx, é uma satisfação saber que as PMEs veem os fornece-dores de serviços de logística como um recurso valioso quando a questão é exportar. Entretan-to, consideramos este apoio um imperativo compartilhado. Apenas 10% dessas empresas acreditam ter o incentivo necessário para ex-portar com sucesso, e isso deve servir de alerta aos outros stakeholders envolvidos, como ban-cos e governos nacionais. Mas tendo ou não a ajuda necessária, muitas PMEs pretendem começar a exportar nos próximos anos. Fazer mais para ajudá-las a ter sucesso beneficiará as comunidades, criando empregos, riqueza e um pipeline mais eficiente para produtos e cresci-mento econômico no mundo todo.[1] “Fórum Econômico Internacional da Améri-ca Latina e Caribe”, Centro de Desenvolvimento da OECD (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).[2] “Global Opportunities: Examining Import and Export Trends Among Small Businesses” (Oportunidades Globais: Examinando as Tendências de Importação e Importação entre as Pequenas Empresas, em tradução livre), es-tudo de pesquisa realizado pela Harris Interac-tive em nome da FedEx, setembro de 2015, Bra-sil, China, Colômbia, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, Singapore, Coreia do Sul, Espanha e Taiwan.[3] OECD (2009), “Top Barriers and Drivers to SME Internationalisation”, Relatório do Grupo de Trabalho da OECD sobre PMEs e Empreen-dedorismo, OECD.

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: Problemas turísticos rodoviários no Litoral Paulista Diante da atual crise econômica, cidades têm adotado medidas para passa-rem por ela minimizando impactos. A saída para muitas se manterem, fazerem a econo-mia girar e continuarem a gerar emprego é abrir às portas ao turismo, principalmente rodoviário. A prática ainda é pouco usual no litoral paulista, já que há restrições de en-trada, permanência e circulação de ônibus de turismo. Recentemente, em congresso rea-lizado em Caraguatatuba, coloquei em pau-ta a questão do apagão turístico rodoviário nas 16 cidades do litoral norte e baixada santista do estado. Para uma empresa de fretamento entrar numa cidade litorânea é preciso autorização prévia e que recolha taxa de estadia; é proibido estacionar em vias públicas e; em muitos casos, é definido um ponto para o desembarque dos turistas (nem sempre o local é o desejado ou mes-mo adequado). A circulação/permanência dos ônibus sem autorização é passível de multa e apreensão do veículo. Defendemos o turismo susten-tável, organizado, que gera riquezas para todas as partes e que seja previamente con-hecido para o município se preparar para receber os turistas. Mas essa organização depende de tecnologia. E é inadmissível hoje as agências ou transportadoras terem de praticar uma série de atos burocráticos no destino da viagem. Hoje, tudo pode ser feito pela internet, o que torna a informação disponível a todos na organização do turi-smo e do trânsito, evitando transtornos aos munícipes e permitindo uma experiência ímpar ao turista. Se as restrições foram criadas para impedir os “farofeiros”, hoje elas impe-dem muito mais o turismo por fretamento rodoviário organizado, que é uma opção crescente de transporte. Prova disso: da-dos do Ministério do Turismo apontam au-mento de 17,6% (junho/2015) no interesse do paulista em viajar de ônibus como meio de transporte para o próximo passeio. É um crescimento de 74,2% em comparação a igual período de 2014. Embora melhorias na malha viária sejam frequentes, ainda falta muito inves-timento para o Estado ser referência no

turismo. São Paulo possui 70 municípios considerados estâncias (balneárias, climáti-cas, hidrominerais e turísticas) por lei. São cidades que recebem verbas do DADE (De-partamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias) anualmente, aplicadas em obras que melhoram sua estrutura recepti-va. Destas, apenas sete têm aeroportos para receber turistas de outros estados e cidades distantes. A saída para a melhor eficiência do fretamento rodoviário é desburocrati-zar o acesso das transportadoras turísticas, informatizando-o. Esta tecnologia também permitirá uma fiscalização indireta, afas-tando o transporte clandestino/irregular, uma vez que o sistema pode fazer uma sé-rie de checagens da empresa e do veículo antes de emitir a autorização de entrada na cidade. O próprio sistema pode se custear gerando receitas para o município com publicidade. O trânsito dos veículos de tur-

ismo pode ser previamente ordenado, com rotas de acesso delimitadas na autorização, evitando impactos negativos à mobilidade. Em baixa temporada, nosso litoral fica completamente ocioso enquanto te-mos milhares de escolas querendo fazer es-tudos do meio ambiente, terceira idade dis-ponível para viajar e tantos outros turistas que gostariam de conhecer os atrativos de 600 km de praias. Poder público e iniciativa privada juntos podem encontrar uma me-lhor solução para essas e outras questões que dificultam nosso turismo rodoviário. Vamos conversar?

Regina Rocha é diretora executiva da FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo), bacharel em Direito e em Turismo, atua há mais de quinze anos com o setor de trans-porte rodoviário e turístico e é uma das consel-heiras do Conselho Estadual de Turismo.

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Do site | por Regina Rocha

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Lufthansa Cargo quer aumentar a ocupação de suas aeronaves

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Em dezembro de 2015, a Viação Águia Branca recebeu oito novas unidades do chassi Mercedes-Benz O 500 RSDD 8×2 de quatro eixos, equipado com motor de 408 cv e PBT de 27 toneladas. A carroceria é a Paradiso 1200 DD, fornecida pela Mar-copolo, que conta com seis poltronas leito-cama com reclinação de 180 graus na parte inferior do veículo e 44 poltronas semileito no piso superior. “A configuração de 4 eixos garante maior estabilidade e desempenho de via-gem mais satisfatório, com uma operação segura e econômica, além da suspensão inteligente e confiável”, afirma Renan Chi-eppe, diretor geral da Divisão Passagens da Grupo Águia Branca. “Além disso, os veícu-los O 500 também se destacam por oferecer maior conforto aos nossos passageiros e por agradar aos motoristas pela sua tecno-logia superior, especialmente o câmbio to-talmente automatizado (PowerShift GO 240 de 8 marchas com retarder integrado), sem

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Águia Branca renova com DDs

Transpo Online

Em 2015, a Lufthansa Cargo trans-portou um total de 1,6 milhão de toneladas de carga e correio transportados por via aérea, registrando um incremento de 2% a mais de carga sobre o desempenho de 2014. No ano passado, a companhia aérea aumen-tou a capacidade oferecida em 2%. Porém, com as vendas em queda leve, a capacidade de utilização também foi baixa. A taxa de ocupação no ano todo chegou a 66,3%, uma redução de 3,4%. “O ano passado não foi nada fácil para a indústria do transporte aéreo. Tur-bulência no mercado chinês e o fortaleci-mento do dólar americano, que afetou várias indústrias, nos levou ao nosso limite. Greves organizadas pelo sindicato dos pilotos e comissários também pesaram para nós na Lufthansa Cargo”, analisou Peter Gerber, CEO e Charmain do Conselho Executivo da Luf-thansa Cargo. No ano passado, a companhia aérea manteve os investimentos no segmento

Do site | notícias

pedal de embreagem, o que amplia muito o conforto de dirigibilidade, além de reduzir o consumo de combustível e a emissão de poluentes”, completa. A frota da Viação

através da expansão da malha, incluindo novos destinos em lugares como Turkmen-istão, Vietnã e Brasil (voos para Natal) na malha aérea. Para otimizar a sua operação, em 2016, a Lufthansa Cargo vai tirar dois car-gueiros MD-11 da frota para aumentar a ca-pacidade de utilização das rotas cargueiras. A companhia, em paralelo vai oferecer, aos clientes voos nos cinco novos Boeing 777

cargueiros assim como nos 12 MD-11F. Além disso, ainda existe capacidade oferecida através da AeroLogic, subsidiária, que tem ao todo oito Boeings 777F. Os clientes da Luf-thansa Cargo podem ainda usar os porões das aeronaves de passageiros operadas pela Lufthansa e Austrian Airlines, com acesso a uma malha de algo em torno de 300 destinos em mais de 100 países.

Águia Branca é composta por aproximada-mente 800 ônibus, sendo 100% dos chassis da marca Mercedes-Benz. Dentre eles, 590 são ônibus rodoviários RSD 6×2.

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VIAGENS & MEMÓRIAMARISA VANESSA N. CRUZ | [email protected]

Conhecendo o bairro de Santa Felicidade, em Curitiba

Santa Felicidade é um bairro com tradições italianas, abrangendo cerca de 30 restaurantes com comida típica. Inclusive o Restaurante Madalosso, um dos maiores restaurantes das Américas. O bairro tam-bém abriga lojas de vinho, artesanato, e móveis de junco e vime. Para ir de ônibus até o local, reco-mendo a partir da Travessa Nestor de Cas-tro, ou na Alameda Cabral, no centro de Curitiba, ou na Av. Manoel Ribas, no bairro Mercês, e pegue o 901 Santa Felicidade. Na Manoel Ribas, só tome referência ao sentido que ele vai: permaneça no ponto de ônibus junto aos números pares das casas. A linha 901 sai do Terminal Santa Fe-licidade, percorre a Av. Manoel Ribas, avenida famosa pela gastronomia, e em seguida entra no bairro Mercês, até chegar ao centro, na Travessa Nestor de Castro. A linha é circular, os ônibus são amarelos, as cores do sistema tron-cal, e quem faz a linha é a Auto Viação Mercês, representado pela letra M. A tarifa, como to-

COLUNAS

das as linhas convencionais da cidade, custa R$ 3,30, e R$ 1,50 aos domingos. Na região do restaurante Madalos-so, só observei que passa a Linha Turismo, vou falar dela adiante, e a linha 901. As ou-tras linhas em direção à Santa Felicidade passam pela avenida paralela, a Via Veneto. Por exemplo, as linhas diretas 307, Bairro Alto – Santa Felicidade, e a 902 Santa Felicidade com embarque/desembarque na Praça Tiradentes, entram direto na Via Vene-to, sem passar pelo point gastronômico, e tem uma estação-tubo de integração com as duas “Inter 2”, as linhas 022 (horária) e a 023 (anti-horária).

Linha Turismo É uma linha de ônibus especial, composta de ônibus panorâmicos de dois andares, e percorre 25 pontos turísticos a partir da Praça Tiradentes, no Centro, das 9h às 17h30. A região do Santa Felicidade é coberta por essa linha. A passagem para a

Linha Turismo custa R$ 35.

Cartão Urbs Consultando aqui, a linha 901 não faz integração temporal com qualquer outra linha, via Cartão Urbs. Na integra-ção, só recebe passageiros em um termi-nal fechado, o Santa Felicidade. E para não pagar uma segunda passagem, tenho uma sugestão: se veio em qualquer integração via estação-tubo, pegar o 307 ou 902 para Santa Felicidade, desembarcar no Terminal Santa Felicidade e de lá, pegar o 901, sen-tido Centro.

Considerações finais Eu estava lá em Curitiba no início de dezembro de 2015, e realmente gostei da cultura gastronômica de Santa Felici-dade. Fui conhecer o Madalosso, e lá serve rodízio de comidas italianas. Gostei do local, tanto pela quantidade de alimentos quanto pela extensa área.

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SANTA FELICIDADE A linha turismo que passa em Santa Felicidade, e o Restaurante Madalosso, um dos maiores restaurantes das AméricasConhecendo o bairro de Santa Felicidade, em Curitiba

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ELÉTRICOS

Da CPFL | assessoria

A CPFL Energia, maior grupo privado do setor elétrico brasileiro, e o Ins-tituto CCR, organização sem fins lucrativos que gere os investimentos em desenvolvi-mento sustentável do Grupo CCR, anun-ciam acordo para ampliar a parceira entre as companhias visando incentivar o uso dos veículos elétricos no Brasil. O Instituto CCR incorporou à sua frota o Renault Zoe para uso administrativo e corporativo. “É com muita satisfação que a CPFL Energia anuncia mais um parceiro para o seu Programa de Mobilidade Elétrica, jus-tamente no momento em que o governo federal elimina o imposto de importação sobre os veículos elétricos. Este acordo com o Instituto CCR contribuirá para avançar-mos nos testes para os diferentes tipos de uso dos veículos elétricos no País, além de incentivar a expansão desta tecnologia”, afirma o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. O acordo prevê a concessão, em regime de comodato, do Zoe pela CPFL Energia ao Instituto CCR, e a colocação de um eletroposto nas instalações da CCR em Jundiaí. Em contrapartida, o Instituto CCR compartilhará com a CPFL Energia os dados e as informações obtidas com o uso do veí-culo e irá realizar uma contribuição mensal às pesquisas desenvolvidas no âmbito do Programa de Mobilidade Elétrica. Segundo Lazzaretti, a parceria permitirá que as pesquisas avancem nos estudos de um tipo diferente de perfil de usuário. Isso porque o Instituto CCR deve usar o veículo para o deslocamento de seus colaboradores entre as suas unidades es-palhadas na região de Jundiaí e nas viagens para a sede da CCR na cidade de São Paulo. “Esse é um tipo de usuário que fará um uso intenso do veículo em rodovias, além de também enfrentar o trânsito em São Paulo”, diz o executivo. Além disso, o Instituto CCR será um dos principais usuários do eletroposto recém-instalado pela CPFL Energia, em par-ceria com a própria companhia, por meio da CCR AutoBAn, no Posto 67 da Rede Graal, na Via Anhanguera, km 67, pista no sentido Capital – Interior. “Esse fato também per-mitirá que testemos o impacto do uso do veículo elétrico na rede elétrica local”, des-taca Lazzaretti. Futuramente, os usuários do

Sistema Anhanguera-Bandeirantes também poderão contar com eletroposto na Rodo-via dos Bandeirantes, no Posto Graal do km 56. Esse é o quarto acordo de uso dos veículos elétricos firmado pela CPFL Energia no âmbito do Programa de Mobilidade Elé-trica. A empresa já possui parcerias similares com a 3M e a Natura, que utilizam o Renault Kangoo em suas frotas de transporte logísti-co, e com a Unicamp, que recebeu um Re-nault Fluence no final de 2015 para uso da Reitoria. “Na parceria com a 3M e a Natura,

testamos o comportamento do veículo no transporte de cargas em rodovias”, explica o executivo da CPFL. Os colaboradores do Instituto CCR também poderão recarregar o Renault Zoe em seus deslocamentos por Campinas. A cidade conta com dois eletropostos públi-cos em operação, sendo um localizado em frente à sede da CPFL Energia, na Rodovia Engenheiro Miguel Noel Burnier, nº 1755, Parque São Quirino, e um segundo na área externa do posto de serviços automotivos da Bosch, na Rua Fernão Pompeu de Camar-

CPFL Energia e Instituto CCR investem em eletropostos e carros elétricos

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go, nº 800, bairro Jardim do Trevo. P&D em mobilidade elétrica A nova parceria com o Instituto CCR faz parte do Programa de Mobilidade Elétrica da CPFL Energia, um projeto de Pes-quisa e Desenvolvimento (P&D) que estuda os impactos da utilização dos veículos elé-tricos financiado com recursos do programa de P&D da Agência Nacional de Energia Elé-trica (Aneel). A pesquisa, iniciada em 2013, receberá até R$ 21,2 milhões em investi-mentos até 2018, ano de sua conclusão.

Atualmente, o projeto encontra-se na sua segunda fase. A expectativa nesta etapa é ampliar a frota de veículos elétricos objetos de estudo de seis para até 27 carros e aumentar o número de eletropostos em operação de quatro para até 25, entre pú-blicos, privados e semi-públicos – hoje, são sete eletropostos em funcionamento. Os pontos de recarregamento serão colocados em locais como shoppings centers, postos de serviços e na prefeitura. Entre os temas que estão sendo estudados estão o impacto na rede elé-trica e no planejamento da expansão do sistema, uso dos veículos elétricos como fonte de geração distribuída, os aprimora-mentos regulatórios e legais, o ciclo de vida e reaproveitamento das baterias, estudo de tarifas e cobrança, a proposição de um modelo de negócios para a mobilidade elé-trica no Brasil, além de outras questões rela-cionadas. Na primeira fase da pesquisa, foi possível concluir que os veículos elétricos são uma excelente opção para as pessoas que buscam economia. Os dados levan-tados pelo projeto mostram que o valor do quilômetro rodado de um automóvel a combustão é de aproximadamente R$ 0,28, ao passo que esse custo no veículo elétrico é de R$ 0,10, ou seja, quase um terço dos gastos com carro convencional. Outra conclusão da primeira fase é de que a expansão dos veículos elétricos teria impacto pequeno na demanda por en-ergia. As projeções iniciais da CPFL Energia apontam que o uso desta tecnologia am-pliaria o consumo de energia entre 0,6% e 1,7% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2030, quando as previsões indicam que a frota de carros elétricos pode alcançar en-tre 5 milhões e 13,3 milhões de unidades. O projeto conta, atualmente, com a parceria institucional do CPqD, da Uni-camp, da Daimon, da portuguesa CEiiA, da Renault, da Natura, da 3M, da BYD, da ABB, da Rede Graal e do Instituto CCR. Sobre a CPFL Energia A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distri-buição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, to-talizando mais de 7,5 milhões de clientes nos Estados de São Paulo, Rio Grande do

Sul, Minas Gerais e Paraná. Na comercialização, é um dos lí-deres no mercado livre, com uma partici-pação de mercado de 11% na venda para consumidores finais entre as comercializa-doras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres. Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada to-tal do Grupo CPFL atingiu 3.127 MW no final do terceiro trimestre de 2015. O grupo tam-bém ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os 15 maiores investidores brasileiros. A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerg-ing Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa. Sobre o Instituto CCR O Grupo CCR iniciou em 2014 as atividades do Instituto CCR, entidade privada, sem fins lucrativos, criado para estruturar a gestão de projetos sociais, cul-turais, ambientais e esportivos apoiados há mais de dez anos pela empresa. O Ins-tituto CCR otimiza a utilização de recursos próprios da companhia e oriundos de leis de incentivo em projetos estruturados em quatro áreas: Saúde e Qualidade de Vida; Educação e Cidadania; Cultura e Esporte; Meio Ambiente e Segurança Viária. O Grupo CCR apoia o desenvolvimento sustentável, socioeconômico e cultural nas regiões onde atua, com a experiência de ter levado mais de 500 projetos para 120 cidades que, des-de 2003, já beneficiaram mais de 7 milhões de pessoas com investimento de R$ 165 milhões em projetos estruturados.

CPFL Energia e Instituto CCR investem em eletropostos e carros elétricos

O Instituto CCR fez a aquisição de umRenault elétrico e a CPFL fez a instalação de um eletroposto paraabastecimento numa das paradas Graal

CITTAFIS App permite que fiscais das empresas aposentem as velhas pranchetas

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Os protestos contra as altasdas tarifas do transporteNa semana passada várias cidades tiveram protestos contra a alta dastarifas do transporte público, sendo que uma das maiores delas foi emSão Paulo, onde vários veículos foram depredados pelos manifestantes.O assunto deu o que falar nas redes sociais, nas páginas especializadase em fóruns sobre transporte na internet. Nos próximos dias, novosprotestos deverão acontecer em várias cidades.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

As novas deliberações daANTT no setor rodoviárioA divulgação da listagem de 75 empresas autorizadas a operaremvárias linhas interestaduais e internacionais no país deu o que falar nasredes sociais, nos sites especializados e nos fóruns sobre transporte. AANTT divulgou a lista na semana passada, junto com outras deliberaçõescomo autorizações e proibições de linhas e transferências de empresasde ônibus rodoviários interestaduais.

Tôni Cristian | Nielson Diplomata 350 Volvo B10M Vinicius Ferreira | Marcopolo Torino Volksbus 17 230 EOD

Tôni Cristian | Marcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113TLTiago Baldan | Irizar i6 Volvo B380R

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

As novas deliberações daANTT no setor rodoviárioA divulgação da listagem de 75 empresas autorizadas a operaremvárias linhas interestaduais e internacionais no país deu o que falar nasredes sociais, nos sites especializados e nos fóruns sobre transporte. AANTT divulgou a lista na semana passada, junto com outras deliberaçõescomo autorizações e proibições de linhas e transferências de empresasde ônibus rodoviários interestaduais.

DICA DE COMUNIDADE

Rodrigues Busshttps://www.facebook.com/groups/223825431154379/

A FOTO DA SEMANA

Sérgio CarvalhoMarcopolo Paradiso G7 1600 LD MBB O-500RSD | Expresso de Prata

Grupo criado para postagens de fotos de ônibus feitas pelos busólogos de todo o Brasil, com uma moderação muito boa. O grupo é fechado e necessita deautorização prévia para acessar.

Vinicius Ferreira | Marcopolo Torino Volksbus 17 230 EOD

Tôni Cristian | Marcopolo Paradiso GV 1800DD Scania K113TL

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

Douglas AndrezNeobuz Mega BRT Volvo B340M | Metrobus

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K440 | Expresso do Sul

Douglas AndrezComil Piá Volksbus 9 150 OD | Montes Belos

Rafael CaldasMarcopolo Torino MBB OF-1724 | Rota

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G6 1200 Scania K420 | São Geraldo

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS | Verde Transportes

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RSD | Águia Branca

Rafael CaldasMarcopolo Paradiso G7 1800DD MBB O-500RSD | Sampaio

Douglas AndrezCaio Alpha Volksbus 16 210 CO | Rápido Araguaia

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G6 1200 MBB O-500RS | UTIL

Rafael CaldasMarcopolo Viaggio G6 1050 MBB O-500RS | Santa Clara

Douglas AndrezMarcopolo Paradiso G7 1600LD MBB O-500RSD | Aguatur

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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CRISE EM BLUMENAU

Tarifa municipal vai subir para R$ 3,65 no dia 27

A partir do dia 27 de janeiro, as tari-fas de ônibus deverão ficar mais caras em Blumenau, no Vale do Itajaí. De acordo com o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transporte de Blumenau (Seterb), a tarifa comum passará dos atuais R$ 3,30 para R$ 3,65. Já a seletiva subirá de R$ 4,40 para R$ 4,50. As passagens de domingo e de estu-dantes irão de R$ 1,65 para R$ 1,85. A decisão de reajustar as passa-gens ainda em janeiro ocorreu após uma reunião nesta segunda-feira (11), no Minis-tério Público do Trabalho. As empresas concessionárias solicitaram o reajuste para ajudar a arrecadação para o pagamento de salários atrasados dos trabalhadores do transporte coletivo. A reunião, entre o sindicato dos trabalhadores no transporte coletivo de Blumenau e o Consórcio Siga, que opera o sistema dos ônibus, terminou com a de-cisão de usar o dinheiro bloqueado pela Justiça para pagar antes o salário relativo a dezembro e só depois o 13º. “Subsequentemente, nós fizemos essa composição com o sindicato para qui-tação até estabelecer a normalidade pro pagamento da folha salarial”, disse Antônio Carlos Marchiori, do Consórcio Siga.Esse dinheiro vai para uma conta especial e só pode ser usado para o pagamento dos funcionários. Na reunião, porém, as duas partes concordaram que, atualmente, o dinheiro que as três empresas de ônibus arrecadam com a tarifa não é mais suficiente para qui-tar todos os débitos de uma vez.

A cada 10 dias “Diante disso, a ideia é que a cada 10 dias se libere um determinado valor para os trabalhadores”, disse o assessor jurídico do Sindicato dos Empregados nas Empre-sas Permissionárias do Transporte Coletivo Urbano de Blumenau (Sindetranscol), Léo Bittencourt. Só em 2015, a cidade teve oito paralisações no transporte por conta de

atrasos no pagamento dos salários. A mais recente durou 13 dias e terminou em 30 de dezembro. Os cerca R$ 770 mil que entraram na conta da Justiça entre os dias 30 de dezembro e 7 de janeiro já foram usados pra pagar o vale-alimentação de dezembro, como foi resolvido em reunião do Tribunal de Justiça do Trabalho (TRT) na quinta (7).

Dificuldades dos trabalhadores Com salários e 13º atrasados, os tra-balhadores do transporte público passam por dificuldades. Entre os que estão em situ-ação mais precária, 15 haitianos receberam na quinta (7) cestas básicas, doadas por co-legas motoristas, cobradores e mecânicos, e por moradores sensibilizados. Os 15 haitianos trabalham na limpeza dos ônibus na Nossa Senhora da

G1 Santa Catarina | notícias

Glória, empresa que detém 66% da frota do transporte público. Na terça (5), um dos imigrantes desmaiou de fome. “Ele estava trabalhando e desmaiou. Estava sem comer, não tinha nada para comer”, disse o diretor. relatou o diretor de Comunicação, Patrimônio e Cul-tura do Sindetranscol, Osmir Schmitt.

Planos de recuperação As três empresas do transporte co-letivo de Blumenau e o Consórcio Siga en-tregaram no dia 4 de janeiro os planos de recuperação à prefeitura. São documentos para provar que elas têm condições finan-ceiras de continuar o trabalho. Nesta segunda, a prefeitura infor-mou que os planos de recuperação seguem sendo analisados por uma comissão espe-cial, criada por meio de decreto.

Problemas

Enquanto isso trabalhadores da Nossa Senhora da Gloria enfrentam graves dificuldades financeiras e são auxiliados com o recebimento de cestas básicas

AJUDA Funcionário haitiano da Glória sem salário recebe cesta básica. Foto: RBS

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