Revista InterBuss - Edição 259 - 30/08/2015

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O UBER É ILEGAL? interbuss P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 5 9 | 3 0 D E A G O S T O D E 2 0 1 5 Artigo especial abre debate sobre as benesses do aplicativo que está irritando os taxistas ZF APRESENTARÁ NOVO EIXO NA TRANSPÚBLICO METRÔ: GOVERNO DE SP ENGANA O POVO DE NOVO O UBER É ILEGAL?

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Edição com 32 páginas • Concluída às 17h20 Destaques: Artigo tira dúvidas sobre o Uber • Governo paulista volta a enganar o povo sobre o metrô • Ônibus é queimado em Ipatinga

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O UBERÉ ILEGAL?

interbussP O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A | A N O 6 | N ° 2 5 9 | 3 0 D E A G O S T O D E 2 0 1 5

Artigo especial abre debate sobre as benessesdo aplicativo que está irritando os taxistas

ZF APRESENTARÁ NOVO EIXO NA TRANSPÚBLICO

METRÔ: GOVERNO DE SP ENGANA O POVO DE NOVO

O UBERÉ ILEGAL?

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CONTEÚDO DE QUALIDADE COM RESPONSABILIDADE

interbuss

UMA REVISTAPARA QUEM QUERSABER TUDOSOBRE TRANSPORTE

NO BRASILE NO MUNDO.TODO DOMINGO,UMA NOVA EDIÇÃO.

P O R Q U E T R A N S P O R T E É V I D A

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NESTA EDIÇÃO

30 NOVIDADEZF leva novidades para a Transpúblico

26 REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

14 ADAMO BAZANIColunistas | Mercedes demitirá 1500 trabalhadores

6 NOSSA OPINIÃOGoverno paulista engana o povo de novo

7 A IMAGEM MARCANTEA foto que marcou a semana no setor de transportes

8 TODA SEMANAAs notícias mais importantes da semana

16 PÔSTERMarcopolo Paradiso G7, por Fábio Tanniguchi

18 DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

28 FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

SUMÁRIO

ARTIGO

Especial: Porque não querem o Uber

Taxistas são contrários ao aplicativo cada vez mais popular e elogiado no mundo

22 JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Os cortes no orçamento do metrô de SP

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24 ARTIGOUma reflexão sobre o Uber

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ANO 6 | Nº 259 | DOMINGO, 30 DE AGOSTO DE 2015 | 1ª EDIÇÃO | CONCLUÍDA À 00h43EDIÇÃO COM 32 PÁGINAS

NOVIDADEZF leva novidades para a Transpúblico

REDE SOCIALO seu espaço na InterBuss

DEU NA IMPRENSAAs notas da imprensa especializada

FOTOS DA SEMANAAs melhores fotos de ônibus da semana

Especial: Porque não querem o Uber

Taxistas são contrários ao aplicativo cada vez mais popular e elogiado no mundo 24

Veículo tem 10,5 metros de comprimento

Marcopolo lança IdealeClass para mercado chileno

TODA SEMANA

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Veículos da Rosa e da São João já chegaram à cidade

Ônibus voltam a circular emFeira de Santana, na Bahia

TODA SEMANA

09

Aumento das tarifas tem validade a partir de hoje

Tarifa de intermunicipais terá reajuste em Santa Catarina

TODA SEMANA

11

Verbas para mobilidade param por falta de projetos

Municípios renegam verbase agora pedem prorrogação

NOSSO TRANSPORTE

14

Marca chinesa de caminhões ainda acredita no país

Foton reafirma que acreditano mercado brasileiro

DEU NA IMPRENSA

19

JOSÉ EUVILÁSIOColunistas | Os cortes no orçamento do metrô de SP

ARTIGOUma reflexão sobre o Uber

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELLuciano de Angelo Roncolato

REVISÃOFelipe Pereira e Luciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Adriano Minervino, Márcio Spósito, Ailton Florêncio e Douglas de Cézare pelas fotos en-viadas esta semana para capa, matérias e pôster.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao final de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos auto-rais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por escrito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a re-produção também é autorizada apenas após um pe-dido formal via e-mail. As imagens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da revista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessi-dade de pedido.

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CONTATOA Revista InterBuss é um espaço democrático onde todos têm voz ativa. Você pode enviar sua sugestão de pauta, ou até uma matéria completa, pode enviar também sua crítica, elogio, ou simplesmente conver-sar com qualquer pessoa de nossa equipe de coluni-stas ou de repórteres. Envie seu e-mail para [email protected] ou [email protected]. Procuramos atender a todos o mais rápido possível.

A EQUIPE INTERBUSSA equipe do Portal InterBuss existe desde 2000, desde quando o primeiro site foi ao ar. De lá pra cá, tivemos grandes conquistas e conseguimos contatos com os mais importantes setores do transporte na-cional, sempre para trazer tudo para você em primei-ra mão com responsabilidade e qualidade. Por conta disso, algumas pessoas usam de má fé, tentando ter acesso a pessoas e lugares utilizando o nome do Por-tal InterBuss, falando que é de nossa equipe.Por conta disso, instruímos a todos que os integran-tes oficiais do Portal e Revista InterBuss são devidam-ente identificados com um crachá oficial, que informa o nome completo do integrante, mais o seu cargo dentro do site e da revista. Qualquer pessoa que dis-ser ser da nossa equipe e não estiver devidamente identificada, não tem autorização para falar em nosso nome, e não nos responsabilizamos por informações passadas ou autorização de entradas dadas a essas pessoas. Qualquer dúvida, por favor entre em con-tato pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (19) 99483.2186, sete dias por semana, vinte e quatro horas por dia.

O governo do Estado de São Paulo, comandado pelo senhor Geraldo Alckmin, mais uma vez, deu mostras de sua política letárgica. Na semana passada comunicou a todos que iria engavetar alguns projetos ferroviários e ainda que iria abandonar a construção de diversas estações de Metrô na capital paulista, tudo por contingenciamento de verbas. Uma das maiores vergonhas é o monotrilho que até agora tem apenas duas estações entre-gues e em funcionamento. Esse monotrilho foi apresentado como grande solução para o sistema de transporte de massa da cidade de São Paulo, pois teoricamente seria mais barato e muito mais rápido para ser feito, já que o sistema subterrâneo convencional, usado atualmente, exigiria muitas desa-propriações.Com esse discurso furado, o atual governo ganhou mais uma disputa eleitoral, e ainda no primeiro turno. Passado o pleito, tudo volta a ser como antes: obras paralisadas, cancelamento de inauguração de estações, projetos parados... Quando estivermos em 2018, ano eleitoral, o governo estadual voltará a investir, assim como aconteceu nos anos eleitorais anteri-ores, e mais uma vez, a população vota nesse mesmo pessoal. Foram paralisados também os projetos de diversos trens region-ais, como o de Campinas para São Paulo. Esses trens são importantes pois já englobam grande parte dos deslocamentos diários da população que hoje ficam à mercê dos serviços ruins de empresas de ônibus que cobram verdadeiros absurdos de tarifas rodoviárias e que não cumpre as tabelas horários, gerando atrasos na vida de muita gente. Como a CPTM já chega até a Jundiaí, estender a linha até Campinas seria muito fácil, pois inclu-sive utilizaria um leito que já existe, exigindo apenas modernização. Tudo mostra que é apenas falta de vontade política. Como o atual governo pensa apenas nas suas reeleições e na manutenção do PSDB no poder, assim como está desde 1995, vários projetos que beneficiariam e muito a população ficam de canto. Na capital paulista ainda se investe muito já que por lá a população não é muito convergida a votar nos tucanos, por isso acaba tendo que dispender verbas maiores para tentar ganhar um pouco de voto. Já no interior existem votos garantidos, sobretudo da população mais abastada e mais velha, por isso não há os investimentos que deveriam ocorrer, e quando há, são da iniciativa privada, como nas rodovias que cruzam todo o Estado. Os preços dos pedágios continuam abusivos, houve promessa de campanha para a revisão desses valores mas absolutamente nada foi feito até o momento e nem sequer sinal há de que será feito isso, pelo contrário, houve até reajuste. A população paulista, sobretudo a do interior, deve exigir mais do governo que tenta se perpetuar no poder. Não é possível que com tantos desmandos tudo acaba ficando como está por mero comodismo. As obras na área de transporte são muito importantes e não podem ser renegadas ao descaso como tem acontecido nos últimos vinte anos. Gasta-se muito dinheiro com projetos nos anos eleitorais e nos anos seguintes tudo volta para a gaveta. Podem escrever isso: em 2018 todos esses projetos que a-gora voltaram para o ostracismo serão desengavetados para mais uma vez enganar a população e tentar ganhar mais um pleito, e no ano seguinte, tudo voltará a ser como era antes: um Estado de São Paulo abandonado e enganado pelos seus políticos eleitos.

Governo paulista enganao povo mais uma vez

EditorialNOSSA OPINIÃOEXPEDIENTE

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A IMAGEM MARCANTE

Feira de Santana, BAQuarta-feira, 26 de agosto de 2015

Após mais de uma semana sem circulação de ônibus urbanos,a cidade de Feira de Santana recebeu o primeiro lote de veículos

da empresa Rosa, uma das vencedoras da licitação dotransporte público local. Os ônibus são usados e operarãoaté que cheguem os veículos zero quilômetros previstos

em contrato. A foto é de Luiz Tito, da Agência A Tarde.

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Meninas foram abusadas dentro de ônibus escolar

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Os menores suspeitos de estupra-rem duas meninas, uma de sete e outra de cinco anos, em Formoso do Araguaia, não têm medo da polícia e já ameaçaram a famí-lia de uma das crianças. A afirmação é do tio de uma das vítimas. Em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (28), o homem, que pediu para não ter o nome revelado, disse que a ameaça foi feita para a mãe da menina de cinco anos. “Eles disseram que não tinham medo da polícia e nem de ninguém e que era para [os parentes] ficarem calados”, con-tou ele. Segundo a polícia, os jovens têm entre 14 e 16 anos. Os abusos contra as crianças acon-teceram no fundo de um ônibus escolar, durante o trajeto entre o assentamento Pi-rarucu e Formoso do Araguaia, na região sul do Tocantins. Ainda segundo o homem, dois dos quatro menores suspeitos de participarem do estupro são irmãos. “A mãe deles disse para o conselho tutelar que ninguém dava jeito neles”, contou. O homem revelou tam-bém que todos os adolescentes vivem no mesmo assentamento que as famílias das vítimas. Procurado pelo G1, o Conselho Tutelar de Formoso do Araguaia disse que conversou com os adolescentes e com os parentes deles, mas que toda a investiga-ção está sendo feita pela polícia e MPE. “Em momento algum eles assumiram os abusos. Hoje eu fiquei sabendo através de teste-munhas que eles estão abalados e dizendo que podem pagar por algo que não fize-ram”, disse o conselheiro tutelar Sanderson Bezerra da Silva. Segundo ele, os adolescen-tes não estão frequentando a escola e serão visitados novamente. Sobre as ameaças supostamente sofridas pela mãe da menina de cinco anos, o conselheiro disse que a mulher realmente denunciou o caso. Silva também afirmou que manteve contato com o motorista do ônibus. “Ele disse que não viu nada, mas que está sempre colaborando com as inves-tigações.” A polícia informou que uma inves-tigação sobre o condutor pode ser aberta, para averiguar se houve negligência.

Os estupros

Segundo a Polícia Civil, os abu-sos aconteceram no final do mês de junho deste ano, mas o caso só foi denunciado no começo de agosto. Quatro adolescentes participaram do crime, conforme a polícia. Três deles foram autuados por cometerem os estupros e o quarto por gravar os abusos em um ce-lular. Ainda segundo a polícia, a conjun-ção carnal foi confirmada por exame apenas na menina de sete anos. Na outra criança foi verificada a prática de atos libidinosos, que também é considerada estupro pela lei brasileira. A menina de sete anos, que vivia com os avós, foi levada para a casa de pa-

rentes em Goiás para receber tratamento psicológico. “Ela vai ter acompanhamento de psicólogo. Eu quero apenas que eles se-jam punidos pelo que fizeram”, disse um dos parentes em entrevista à TV Anhanguera.

Internação O Ministério Público Estadual in-formou nesta sexta-feira (28) que a pro-motoria ainda está analisando o inquérito policial. A investigação foi entregue ao MPE no dia 21, segundo a delegada Áurea Batista, responsável pelo caso. Enquanto isso, os adolescentes seguem em liber-dade. O órgão não deu uma previsão para o pedido de internação dos menores para evitar o risco de fuga.

TODA SEMANA AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

Tocantins

G1 Tocantins | Notícias

interbuss | 30.08.201508

IRREGULAR Um primo da vítima também teve que viajar em pé em ônibus da empresa. Foto: Divulgação da empresa

CRIME Ônibus onde as crianças foram abusadas. Fotos: Reprodução/TV Anhanguera

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AS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA SEMANANO SETOR DE TRANSPORTES

30.08.2015 | interbuss 09

São João e Rosa chegam à Feira de Santana e já rodam

Bahia

Os ônibus do transporte público voltaram a circular na manhã de quarta-fei-ra (26) em Feira de Santana após 10 dias de suspensão do serviço. Os rodoviários da ci-dade resolveram voltar ao trabalho mesmo sem o pagamento completo do salário do mês de agosto. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários de Feira de Santana, os R$ 357 mil depositados pela prefeitura só con-seguiu custear 25% dos vencimentos refe-rentes à primeira quinzena de agosto. O im-passe da falta de ônibus na cidade começou no último dia 16, quando as empresas que operavam o sistema alegaram falta de condições de continuar o serviço. Por enquanto, segundo a prefei-tura, os veículos não vão passar pelas esta-ções de transbordo norte, central e sul de Feira de Santana, porque não há ônibus em quantidade suficiente para interligação. Os veículos saem diretamente do centro da cidade para os bairros mais popu-losos do município, como Feira X, Feira VI, Tomba e Mangabeira. Apesar da volta do transporte, ainda circula na cidade o trans-porte alternativo. Até esta terça-feira (25) já haviam chegado 74 ônibus das empresas de viação Rosa e São João, vencedoras da licitação de transporte na cidade. As companhias começaram a cumprir um contrato emer-gencial até o início da operação do sistema, em seis meses. A previsão é de que, até o prazo, mais 66 coletivos passem a circular na cidade. Quando começar o contrato de-finitivo, estão previstos 270 ônibus novos no sistema.

Investigação O Ministério Público Federal vai investigar as empresas Princesinha e 18 de Setembro, que suspenderam o serviço de transporte de ônibus em Feira de Santana. A suspeita é de crime de paralisação de tra-balho de interesse coletivo. Segundo informações do advogado do Sindicato das Empresas de Transporte Co-letivo Urbano de Feira de Santana (SINCOL), Ronaldo Mendes, problemas financeiros causados pela redução das tarifas de ônibus obrigaram as empresas a suspender o serviço.

G1 Bahia | Notícias

USADOS Ônibus usados estão em operação em caráter emergencial. Fotos: Divulgação

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TODA SEMANA

Ataques incendiáriosdeixam Ipatinga assustada

INCÊNDIO • Veículo foi parcialmente destruído e deixou cobrador ferido em Salvador

Dois atentados a ônibus compro-metem o funcionamento do transporte pú-blico em Ipatinga, no Vale do Aço. Os coleti-vos foram incendiados entre o final da noite dessa quinta-feira (27) e a madrugada desta sexta (28). Apenas 25% da frota está circu-lando. De acordo com a Saritur Vale do Aço, empresa responsável pelo transporte de passageiros na cidade, o primeiro ataque aconteceu por volta das 22h dessa quinta, no bairro Limoeiro. Os suspeitos embarcar-am como passageiros e durante a viagem anunciaram o ataque.” Eles disseram que es-tavam armados e pediram que os passage-iros, o motorista e cobrador descessem. Depois, jogaram combustível e colocaram fogo”, contou o gerente geral, Anivair Dutra. Para a Polícia Militar os passageiros relataram que, enquanto desembarcavam, ouviram os suspeitos dizer: “Só vamos co-locar fogo no ônibus porque estão aconte-cendo coisas na cadeia que não estão nos agradando”. Há suspeita de que ato esteja ligado a um motim no Centro de Remane-jamento do Sistema Prisional (Ceresp). O segundo veículo foi incendiado por volta das 5h dessa sexta, no bairro Betâ-nia, e o modo de ação dos vândalos foi mes-mo, segundo a Saritur. Ninguém se feriu. Ninguém foi preso. Ainda de acordo com a gerência, os atentados prejudicaram o funciona-mento do transporte em toda cidade nesta sexta (28). “Nós estamos operando precari-amente, com apenas 25% da frota. A Polícia Militar também está nos dando um apoio. Há militares dentro dos ônibus e também fazendo o patrulhamento nos principais corredores de Ipatinga”, disse Anivair.

Seds Em nota, a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), informou que houve um princípio de tumulto na manhã dessa quinta-feira (27), e que um dos detentos foi ferido por disparo de munição não letal. Os presos rejeitaram alimentação e, à noite, ai-nda queimaram uniformes. A Seds não relaciona o ocorrido no Ceresp aos ônibus incendiados na cidade. Veja o comunicado na integra:

No final da manhã desta quinta-fei-ra (27.08), por volta das 10h, agentes peni-tenciários do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Ipatinga, no Vale do Rio Doce, controlaram um princípio de tumulto em uma das celas da unidade. Durante a contenção, um preso teve um ferimento provocado por munição menos letal. Ele foi encaminhado para aten-dimento no Hospital Márcio Cunha e per-manece em observação. No horário do almoço, os detentos se recusaram a receber a alimentação, fato foi resolvido após conversa com a direção da unidade. No horário do jantar, não houve problemas e todos os detentos se alimenta-ram.

Durante a noite, agentes peniten-ciários controlaram prontamente as chamas provocadas por presos que colocaram fogo em peças de uniforme e lançaram no corre-dor da ala. Não houve feridos. A direção-geral da unidade instau-rou um Procedimento Interno para apurar as responsabilidades pelo ocorrido. Infor-mamos ainda que, na manhã desta sexta-feira (28.08), foi iniciada uma revista geral na unidade, com o apoio do Grupo de Inter-venção Rápida (GIR) do sistema prisional. O objetivo é encontrar materiais ilícitos dentro da unidade. Esta ação é roti-neira em todas as unidades prisionais admi-nistradas pela Subsecretaria de Administra-ção Prisional (Suapi) da Seds.

Minas Gerais

A Tarde | Notícias

interbuss | 30.08.201510

INCENDIADO Ônibus atacado ficou completamente destruído. Foto: A Tarde

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Intermunicipais tem alta de tarifa em SC

30.08.2015 | interbuss 11

Notas Rápidas

A partir da 0h de domingo, ir de ônibus de uma cidade a outra — seja qual for a distância entre elas — ficará mais caro. O Departamento de Transportes e Termi-nais (Deter) anunciou nesta sexta-feira os reajustes do valor das passagens em via-gens intermunicipais urbanas e rodoviárias em todo o Estado, buscando repor perdas com a inflação e garantir o equilíbrio finan-ceiro das empresas. Nas viagens consideradas de ca-racterísticas urbanas, entre municípios próximos como os da Grande Florianópolis, o valor da passagem sobe 6,4%. Nas linhas rodoviárias, que são aquelas entre cidades mais distantes, em regiões diferentes, como Joinville e Criciúma, o aumento é de 7,42%. Conforme o diretor de Transportes do Deter, Amarildo de Souza, o cálculo do reajuste é feito por uma comissão, com base em informações colhidas pelo sindi-cato patronal das empresas de ônibus em

todas as cidades de Santa Catarina. Os da-dos formam uma planilha de custos, desta-cando preço do óleo diesel e gastos com manutenção dos veículos, por exemplo. A partir disso, o Deter buscas confrontar esses números para avaliar se o aumento propos-to pelas empresas é justificável. — Foi pedido correção de 10, 13%, mas também analisamos o lado social do usuário do transporte. Por isso demos o reajuste igual ou abaixo da inflação — co-menta Amarildo. A diferença entre as linhas urbanas e rodoviárias se dá pela necessidade de mais investimentos na infraestrutura das viagens mais distantes, com exigências legais de ôni-bus com ar-condicionado e banheiros, entre outros itens, que encarecem o serviço. O Deter prevê um reajuste por ano. Apenas a última correção ocorreu antes deste prazo, em dezembro de 2014, porque de acordo com o órgão, houve um impasse e as empresas estavam há um ano e meio sem alterações nas taxas.

Diário Catarinense | Notícias

Porta trava epassageiros saem pela janela no ES

A porta de um ônibus da viação Planeta quebrou na manhã desta sexta-feira (28), em Anchieta, e com passageiros à bordo, que foram retirados do coletivo pela saída de emergência. O ônibus saiu da rodoviária de Vitória às 6 horas com destino à cidade de Marataízes. Segundo o depoimento de um passageiro, que preferiu não ser identifica-do, por volta de 7h20, na parada de Anchie-ta, um problema na porta foi detectado: ela estava travada e não obedecia ao comando do motorista. Os passageiros, entre eles idosos e crianças, precisaram aguardar por 40 minu-tos até a chegada de um outro ônibus da viação. Em seguida, foram resgatados pela janela de emergência do veículo, com a aju-da de funcionários da empresa e populares.A assessoria jurídica da Viação Planeta in-formou que todos os veículos passam por uma revisão completa antes de sair da ga-ragem e que é a primeira vez que um fato desse tipo ocorre. “O veículo é novo e está em garantia de fábrica. A empresa já entrou em contato com o fabricante e um técnico será enviado para averiguar o ocorrido”, in-formou o assessor Elio Carlos da Cruz Filho.

G1 ES | Notícias

Page 12: Revista InterBuss - Edição 259 - 30/08/2015

Paradas não planejadas deverão acabar em breve As ferramentas de conectividade no setor de transporte terão papel decisivo para reduzir drasticamente o número de paradas não planejadas dos caminhões. “A visão da Volvo é ainda mais ousada. Quere-mos zerar o número de paradas não plane-jadas”, afirma Michael Gudmunds, gerente de serviços conectados da Volvo Trucks. A Volvo está na vanguarda em co-nectividade no transporte comercial. Os dis-postivos que estão cada vez mais presentes nos caminhões da marca vão ajudar para ampliar a manutenção preventiva e predi-tiva dos veículos. Um dos principais fatores para reduzir as paradas não planejadas é a previsão das necessidades em serviços de manutenção, e assim poder customizar o atendimento para cada caminhão individu-almente. Planejamento de serviços de ma-nutenção, acompanhamento de consumo e da performance dos motoristas, plane-jamento de rotas e diagnóstico e correção remota de falhas são alguns exemplos de como antecipar situações e corrigí-las de forma a promover a manutenção preventi-va do veículo e a melhoria de sua disponibi-lidade. “Atualmente, o fluxo de informações dos veículos, da logística do transporte e de toda a infraestrutura do setor ainda está compartimentalizado em cada modal de transporte. Em breve, todo este conjunto de dados estará conectado”, diz Gudmunds. Ele destaca que o compartilha-mento de informações entre todos os veículos, a infraestrutura ao redor e entre os modais vai agregar conhecimentos que possibilitarão o aumento da oferta de ser-viços. “Todos poderão acessar essa massa de dados usando um único software em-barcado”, observa. “O que emergirá é um cenário onde todos estão conectados – o setor de transporte, as residências das pes-soas e a sociedade como um todo”. A colaboração de informações via conectividade criará uma gama enorme de possibilidades: evitar acidentes nas rodovias, formação de comboios de veícu-los nas estradas, acesso a informações de

emissões, comunicação entre veículos e en-tre os veículos e as rodovias, entre inúmeras outras. Os caminhões vão permanecer constantemente online, compartilhando informações em tempo real sobre o seu es-tado operacional, desempenho e localiza-ção, por exemplo. O impacto mais profundo do caminhão conectado está na operação das frotas. O acesso remoto imediato a uma vasta gama de dados dos veículos está pro-movendo novos padrões de eficiência, se-gurança, atendimento e rentabilidade ao cliente. Situações técnicas descobertas du-rante a inspeção do veículo ou identificadas por sensores podem ser imediatamente encaminhadas para manutenção para ação apropriada. Problemas de desempenho de motoristas podem ser comunicados para os gerenciadores de frota e, dependendo da situação, pode escolher resolvê-los de imediato ou usar a informação para agen-dar treinamento futuro. Dados podem ser integrados à gestão geral da frota, como por exemplo, sistemas para equilibrar a distribuição de mercadorias, melhoria da produtividade do motorista, automatização da documentação e registros. As primeiras tecnologias da Volvo

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Da Volvo | assessoria

interbuss | 30.08.201512

para esta grande tarnsformação já foram lançadas. O I-See, por exemplo, é um es-petacular sistema que lê a topografia da estrada e a memoriza. Numa viagem futura pela mesma rodovia, o dispositivo utiliza esses dados para, automaticamente, tornar mais eficiente a troca de marchas e o uso do freio motor, contribuindo para melhora do desempenho do caminhão e da economia de combustível. Já o Dynafleet é o sistema de ge-renciamento de frotas, um grande aliado do transportador e do motorista na busca por um estilo de direção mais econômico. Com ele, é possível gerar tanto relatórios de desempenho como o perfil de condução e consumo de combustível de cada moto-rista individualmente. Este sistema facilita e agiliza o acompanhamento individual do consumo de combustível e de emissões de poluentes. É possível, por exemplo, ran-quear o desempenho dos motoristas, para balizar correções e treinamentos futuros. Outra solução é o My Truck, um aplicativo para smartphones que reproduz no aparelho muitas das funções exibidas no painel de instrumentos do veículo. O motor-ista e o transportador podem, mesmo longe do caminhão, ter acesso a uma série de in-formações vitais sobre o status do veículo.

TODA SEMANAMercado

Conectividade prometida pelo sistema Dynafleet da Volvo também prevê criação de soluções integradas para o transporte de pessoas e mercadorias

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30.08.2015 | interbuss 13

Marcopolo lança Ideale Class para mercado chileno

Mercado

Veículo com tamanho menor tem como objetivo operação em trechoscurtos e médios, com capacidade para 39 passageiros e mercado de fretado

Um dos principais fabricantes de carrocerias para ônibus e de soluções para o transporte coletivo em todo o mundo, a Marcopolo desenvolveu, especialmente para o mercado chileno, o novo ônibus Ideale Class. O veículo tem como principal característica o tamanho – 10.300 mm de comprimento - o menor modelo do dis-ponível naquele país. Apresentado no final do primeiro semestre para mais de 700 clientes e o-peradores de transporte do Chile, o novo Ideale Class tem como objetivo competir com os modelos asiáticos neste nicho de mercado, com a vantagem de oferecer padrão de conforto e sofisticação diferen-ciado e bem superior aos concorrentes.

Indicado para fretamento em linhas de curtas e médias distâncias, o Ideale Class tem capacidade para trans-portar 39 passageiros e conta com porta pantográfica, sistema de ar-condiciona-do e design orientado para o segmento de fretamento e turismo receptivo. Com chassi MAN 15230 OT Euro V, motor tra-seiro de 230 cv de potência e tecnolo-gia EV - sem tanque de ureia (adblue), o modelo possui a melhor relação potência/comprimento, o que proporciona maior economia de combustível, menor custo operacional, versatilidade e agilidade no trânsito urbano. “Procuramos pensar em todos os aspectos antes de apresentar o novo veí-culo para os clientes chilenos. O ônibus Ideale é reconhecido no mercado pela sua

Da Marcopolo | assessoria qualidade, conforto, segurança e vanta-gens operacionais. A versão Class mantém as mesmas características aliadas às van-tagens do menor comprimento e maior padrão de sofisticação”, enfatiza o diretor de operações comerciais da Marcopolo, Paulo Corso. O Ideale Class foi concebido den-tro dos mais recentes conceitos de fabri-cação, que permitem a otimização de sua estrutura, com melhor aproveitamento do espaço interno, elevação da rigidez estru-tural, além de conferir mais conforto, se-gurança, ergonomia e menor custo opera-cional. O veículo possui novo design, com LEDs nas luzes de direção, grade dianteira com padrão “colmeia”, grades inferiores do para-choque dianteiro em plástico in-jetado e farol de neblina como opcional.

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O que ocorreu com os planos de mobilidade, obrigatórios pela lei 12.587/12 para municípios com 20 mil habitantes ou mais, é a prova incontestável de tristes re-alidades que impactam o cotidiano de mi-lhares de brasileiros todos os dias, como a falta de interesse dos poderes públicos em realmente cumprir o papel do estado ofer-ecendo transporte digno e a total falta de ca-pacitação de servidores, principalmente nas prefeituras, que não sabem elaborar diretri-zes básicas para melhorar os deslocamentos dos cidadãos. Na última terça-feira, dia 25 de agosto de 2015, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – CCJ – discutiu o Projeto de Lei 7898/14, do deputado Carlos Bezerra, que prorroga para abril de 2018 o prazo para estas cidades apresentarem seus planos. Pela lei de 2012, conhecida como Lei de Mobilidade Urbana, este prazo acabou em abril deste ano. A prorrogação deve ser necessária por causa do descaso dos prefeitos, que an-tes de serem políticos são empregados do povo, e não pensaram na mobilidade. Isso mesmo. Descaso! Simples as-sim?. Exatamente, simples assim! Não há desculpas. Ninguém exigiu destes prefeitos grandes obras ou realizações. Na prática, o que se espera das cidades são nada mais nada menos que propostas para priorizar as pessoas nos deslocamentos, aplicando de maneira inteligente os recursos nos trans-portes coletivos. No entanto, as políticas ai-nda insistem em privilegiar a vossa majesta-de, o carro. Ninguém aqui está dizendo que o carro deve ser desprezado e que as pessoas não tenham o direito de possuírem um bem automotor. Mas o carro não deve continuar sendo o alvo principal das propostas. Todo mundo sabe disso, entretanto, a julgar pelo fato de que pouquíssimos municípios en-tregaram seus planos, os gestores públicos que colocam em prática ações em prol da coletividade ainda configuram uma minoria. Os dados atualizados do Governo Federal, apresentados durante a sessão nesta semana, são espantosos. Até abril de 2015, somente 30% dos municípios acima de 500 mil habitantes estavam com o plano concluído ou em fase de elaboração. No caso das cidades entre 250 mil e 500 mil habitan-tes, 80% delas não têm plano de mobilidade.

Planos de Mobilidade: cidades não tiveram interesse e agora querem novo prazo para abril de 2018

A realidade das cidades entre 50 mil e 250 mil habitantes é mais frustrante ainda: 95% não concluíram o plano. Veja bem. A lei exige um plano. Só isso. Aliás, uma cidade planejar sua mobili-dade deveria ser algo implícito, que se espe-ra de um funcionário público, nem precisaria estar numa lei. Mas o que é mais revoltante é que mesmo estando numa lei, nossos admi-nistradores públicos não cumpriram. Isso mostra, assim como a Lei de Mudanças Climáticas que determina frota de ônibus não poluentes em São Paulo, que o poder público brasileiro adora penalizar o cidadão quando a lei não é cumprida, mas quando é para “vossas excelências” cumprirem a lei, aí tudo bem, eles ganham um prazo maior. Experimente o contribuinte não pagar o IPTU ou a conta de água nestas ci-dades que não cumpriram o prazo da lei de mobilidade urbana! Não vai ter colher de chá. Neste país, há dois pesos e duas me-didas desde seu “descobrimento”. O trabalha-dor, passageiro, empresário, cidadão têm de fazer tudo, mas o Estado se dá ao luxo de fal-tar com sua obrigação. E nem todos os municípios que en-tregaram seus planos podem ser considera-dos exemplos. De acordo com o Ministério das Cidades, que analisou as propostas, a qualidade de muitos projetos é baixa, com diversas falhas e erros primários. Sinal de duas realidades: falta de vontade, com pla-nos feitos de qualquer jeito só para cumprir a lei, e do despreparado de funcionários públicos que contam com estabilidade de emprego e que, muitas vezes, estão em seus cargos porque foram cabos eleitorais. É as-sim, não generalizando, obviamente, mas para muitos políticos pouco importa se um planejador não sabe sequer idealizar uma linha de micro-ônibus, mas se ele é um bom puxador de votos, aí tudo bem. O mais absurdo achado pelo Gover-no Federal foi a prática Ctrl C e Ctrl V. Alguns planos entre as cidades são quase idênticos. É que foram feitos por empresas contratadas pelos municípios que apenas o reproduzem, sem levar em conta as realidades regionais. Se a regra do jogo fosse a mesma da iniciativa privada, estes “planejadores” estariam no olho da rua. Vá você entregar

um mau serviço para seu patrão ou, você que é patrão, entregar qualquer coisa para seu cliente. E você, estudante, entregue um trabalho Ctrl C e Ctrl V e deixe seu professor descobrir. O pior ainda: entregue um traba-lho ruim, copiado e ainda fora do prazo. E mais uma vez, quem erra é o po-der público e quem paga é a população! Isso porque, após 12 de abril, os municípios sem planos de mobilidade só podem assinar financiamentos, não podem, por exemplo, aderir a nenhum convênio que contem com recursos do OGU – Orçamento Geral da União. Ruim para os prefeitos? Não! Péssi-mo sim para a população que poderia contar com transportes melhores por estes investi-mentos. É claro que o Governo Federal não é um santinho nesta história. Primeiro porque não coloca em prática a lei que muda os in-dexadores sobre as dívidas dos municípios e estados com a União, o que poderia dar um alívio para os governos locais se planejarem. Tem muita cidade no País que arrecada só para pagar débitos com o Governo Federal. Além disso, falta um apoio e até mesmo uma consultoria do poder federal para as cidades. Também é preciso destacar que não há uma regulamentação de como deve ser publi-cado o plano: em forma de decreto munici-pal, projeto de lei do executivo ou qualquer outro instrumento. Apesar destes entraves que são reais, não há desculpa. Como já foi dito neste texto, o que se esperava das cidades é que ao menos houvesse planos regionais e coeren-tes, ou seja, apenas o cumprimento de uma das atribuições das secretarias de transporte, mobilidade urbana, ou diretamente dos ex-ecutivos. Não se trata de ser contra ou a favor do prolongamento do prazo. Se as cidades não tiveram consideração com os seus con-tribuintes em não apresentar o plano de mobilidade urbana, que se aumente o prazo então. Mas o que frustra é que o princípio de atender ao cidadão parece ainda não existir entre os nossos funcionários públicos eleitos. O Projeto de Lei 7898/14, que con-cede o novo prazo até abril de 2018, já foi aprovado pela Comissão de Desenvolvim-ento Urbano no último dia 20 de agosto, mas ainda é discutido pela CCJ.

Municípios com mais de 20 mil habitantes

deveriam ter entregado os planos em abril deste ano. Alguns planos não passam

de cópias frias

NOSSO TRANSPORTEADAMO BAZANI | [email protected]

COLUNAS

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Após mistérios sobre o número de pes-soas que devem perder o emprego na planta da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista a partir de 1º de setembro de 2015, a fabricante de ônibus e caminhões confirmou nesta tarde que vai demitir aproximadamente 1,5 mil trabalhadores da unidade, a principal da marca alemã no País. Por causa das demissões e pelo não avanço das negociações entre trabalhadores e empresa, os operários decidiram na manhã desta segunda-feira entrar em greve por tempo indeterminado. A Mercedes-Benz diz que a planta, hoje com 10 mil trabalhadores, possui um exce-dente de 2 mil operários. A fabricante ainda vai manter 500 empregados caso os cortes acon-teçam a partir de 1º de setembro. O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC classificou de “arbitrária e intransigente” a pos-tura da fabricante de veículos pesados. Em nota, a Mercedes-Benz informou que tentou todas as possibilidades para evitar as demissões, como redução dos dias trabalhados por determinados períodos, férias coletivas, lay-off (suspensão temporária de contrato de traba-lho) e abertura de PDV – Programa de Demissão Voluntária. Na metade do ano, a Mercedes-Benz afastou quase 500 trabalhadores dos seus qua-dros, sendo 250 desligados definitivamente e outros 215 colocados em lay-off. A Mercedes-Benz ainda afirmou que diante da crise econômica brasileira são ne-cessários “sacrifícios mútuos”, uma indireta ao Sindicato dos Metalúrgicos do ABC que não aceitou a adesão ao PPE – Programa de Proteção ao Emprego, solução paliativa do Governo Fed-eral para evitar mais cortes de postos de trabal-ho no atual momento de retração da economia. Os trabalhadores aceitariam a propos-ta de redução dos salários e da jornada, mas não concordaram em vincular o PPE à restrição de aumento nos vencimentos de 2016 à correção pela inflação ou mesmo a um índice inferior. Em julho deste ano, antes mesmo do lançamento do PPE, a Mercedes-Benz propôs redução de jornada de trabalho em 20% ante uma diminuição de 10% dos salários. Na ocasião, 74% dos trabalhadores rejeitaram a proposta. O PPE permite redução de até 30% dos salários e jornada de trabalho, conforme convenção coletiva. O FAT – Fundo de Amparo ao Trabalhador complementa até 15% na folha

Mercedes-Benz diz que vai demitir 1,5 mil trabalhadores de São Bernardo do Campo

de pagamento. No entanto, este complemento está limitado a 65% do teto do seguro-desem-prego para cada trabalhador. Hoje o maior valor do seguro-desemprego é de R$ 1 mil 385,91, sendo assim, o máximo a ser complementado em cada salário do trabalhador cuja empresa aderiu ao PPE é de R$ 900,84. Na vigência do PPE, o trabalhador não pode ser demitido. Após o término, a estabi-lidade é de um terço do tempo que a empresa aderiu ao programa. Por exemplo, se o PPE foi de 6 meses, quando terminar, o trabalhador só terá mais 2 meses de estabilidade. O PPE tem limite de 6 meses e pode ser prorrogado por igual período, totalizando um ano. As empresas em conjunto com os tra-balhadores podem aderir até o dia 31 de dezem-bro de 2015 e o prazo de último dia do PPE é 31 de dezembro de 2016. O programa não é destinado a setores e categorias, mas a empresas e trabalhadores específicos. Assim, por exemplo, se houver PPE na Mercedes-Benz, não significa que a Scania, Volvo e MAN poderão aderir. Com os trabalha-dores é a mesma situação: o plano pode ser para os metalúrgicos da marca, mas não necessaria-mente para todos os metalúrgicos. Para ter acesso ao PPE, a empresa deve demonstrar situação financeira que pode colocar os empregos em risco por causa da con-juntura econômica do País e não por questões específicas. Uma das críticas que se faz ao PPE é que, além de ele ser uma medida emergencial para corrigir erros cometidos pelo próprio go-verno federal, na prática, o programa acaba ben-eficiando apenas grandes empresas. Companhias de menor porte, por exemplo, dificilmente vão conseguir apoio e são justamente as médias, pequenas e micro-empresas que mais geram postos de trabalho e mais sentem a crise econômica. De acordo com dados da Anfavea- As-sociação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores no acumulado entre janeiro e julho deste ano, a queda na produção geral de veículos foi de 18,1% em relação ao mesmo período de 2014. Os segmentos de comerciais pesados ainda são os mais afetados já que re-fletem a situação de outros setores e dos cofres públicos que financiam obras de mobilidade urbana. A produção de ônibus teve retração de 28,9% e a de caminhões registrou desempenho

pior ainda, de 45,4%. A queda de licenciamentos de ôni-bus Mercedes-Benz foi de 15,2%. Em relação aos caminhões da marca alemã, o quadro é o seguinte: -15,1% para semileves, -28,8% para leves, – 19% para médios, -37,4% para semipe-sados, – 61,6% para pesados. Os números da Mercedes-Benz não chegam a ser os piores entre as marcas. No segmento de ônibus, a Scania teve queda de 73,7% nos licenciamentos e, entre os caminhões pesados, por exemplo, a Ford teve baixa de 64% entre janeiro e julho deste ano em comparação com igual período de 2014, de acordo com os dados da Anfavea. O desempenho dos segmentos de ônibus e caminhões é considerado um termô-metro da situação dos demais setores, demon-strando a disposição de investimentos no País e as perspectivas de crescimento e retração. Isso porque, os ônibus e caminhões são bens de capital ou bens intermediários, ou seja, são veículos usados para a concretização de outros negócios. É diferente dos carros de pas-seio que são indicadores do nível de consumo das famílias brasileiras. Por exemplo, se há desemprego e queda nos deslocamentos de mão de obra de vários setores, cai o total de trabalhadores que seriam transportados pelas empresas urbanas, metropolitanas e de fretamento contínuo. As-sim, haverá menor renovação de frota de ônibus. Se há crise e os cofres públicos estão abalados, que é o que ocorre no País, o poder público vai ter menos caixa para financiar e tocar as obras de mobilidade urbana. Prova disso são os cortes dentro do ajuste fiscal e os atrasos de liberação dos recursos do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento. Com isso, menos ônibus novos serão comprados. Com o desemprego, alta nos preços de produtos e serviços essenciais, além do acha-tamento dos ganhos da família, o brasileiro terá de cortar gastos. Um deles é em viagens, impac-tando a demanda de ônibus rodoviários e de fretamento para turismo. Com os transportes de cargas, a situa-ção é mais evidente ainda. Com menos produtos sendo fabrica-dos e vendidos, diversos setores vão reduzir as encomendas e os serviços de entrega, havendo uma necessidade de menos caminhões e di-minuindo os ganhos das transportadoras que não vão comprar veículos novos.

Greve emmontadora de

ônibus e caminhões foi iniciada nesta

segunda-feira

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interbuss FÁBIO TANNIGUCHIMarcopolo Paradiso G7Viação Ouro e Prata, em Porto Alegre/RS

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Aumenta movimentação no Porto de Santos O mercado de exportação conti-nua ajudando a economia nacional, espe-cialmente pelo alto valor do dólar, o que favorece as exportações brasileiras. No acu-mulado de janeiro a julho deste ano, o Porto de Santos registrou a maior movimentação acumulada de cargas durante os primei-ros sete meses de 2015, com 66,2 milhões de toneladas, atingindo um incremento de 5,2% em relação ao mesmo período de 2014, quando registrou 62,9 milhões de toneladas. O volume também supera o re-corde anterior, de (64,2 milhões de tonela-das alcançadas em 2013. Do volume total, as cargas de ex-portação foram responsáveis por 47 mi-lhões de toneladas movimentadas, o que representa um incremento de 7,4% acima do volume de 2014, quando registrou 43,8 milhões de toneladas. Na via inversa, as im-portações representaram a movimentação de 19,2 milhões de toneladas no mesmo período, um pequeno crescimento de 0,4%, sobre as 19,1 milhões de toneladas movi-mentadas no mesmo período do ano pas-sado. “Os sucessivos recordes de movi-mentação de cargas em Santos, e em ou-tros portos pelo Brasil, refletem o vigor do sistema portuário brasileiro, por onde pas-sam 95% das importações e exportações brasileiras. O resultado reforça a minha con-fiança de que nossos portos são vetor do desenvolvimento e podem dar a resposta positiva que a economia brasileira precisa para voltar a crescer, gerando novos em-pregos, melhorando a renda dos trabalha-dores e contribuindo para aumentar a ar-recadação de municípios, estado e união”, afirma Edinho Araújo, ministro chefe da Secretaria dos Portos. Os produtos mais exportados neste ano (jan/jul) foram: o milho, com 2,2 milhões t, ficando 61,9% acima do apurado em 2014 (1,4 milhão t); o complexo soja, com 15,3 milhões t, 4,4% acima do ano passado (14,7 milhões t); café em grãos, com 909,8 mil t, 18,3% a mais do que no mesmo período de 2014 (769,0 mil t); óleo combustível, com 1,4 milhão t, 17,6% acima do ano passado (1,2 milhão t); e suco cítrico, com 1,1 milhão

t, 13,1% acima do ano anterior (995,4 mil t). As cargas de importação que se destacaram foram o minério de ferro, com 345,0 mil t, 20,0% acima do ano passado (287,5 mil t); e o sal, com 625,8 mil t, 12,8% acima do mesmo período do ano ante-rior (554,9 mil t). As maiores quedas nesse fluxo foram registradas na movimentação de adubo, com 1,1 milhão t, 29,9% abaixo do ano passado (1,6 milhão t); e trigo, com 431,3 mil t, 52,6% abaixo do último exercí-cio (910,5 mil t). Tamanho volume representou um crescimento no fluxo de navios de 1,3%, to-talizando 3.022 embarcações. A movimen-tação de contêineres cresceu 7,2%, saindo de 2,0 milhões teu para 2,2 milhões teu. Em toneladas o aumento foi de 12,8%, au-mentando de 21,0 milhões t, em 2014, para 23,7 milhões t, em 2015. Julho – O Porto de Santos avalia o desempenho de julho como sendo a re-tomada do crescimento das operações de carga, tendência já notada no primeiro se-mestre do ano. Segundo Angelino Caputo e Oliveira, diretor presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a expectativa é que o aquecimento verificado nestes 7 meses do ano se repita durante todo o segundo semestre, possibilitando atingir as metas de movimentação estima-das para 2015. O movimento de cargas no mês de julho atingiu 11,0 milhões t, o segundo maior volume mensal registrado pelo porto (o primeiro foi em agosto 2013, com 11,3 milhões t), ficando 9,9% acima do mesmo

período do ano passado (10,0 milhões t). Conforme ocorreu no acumulado do ano, as exportações também foram o destaque na movimentação mensal, atingindo 14,1% de crescimento, subindo de 7,0 milhões t para 8,0 milhões t. Já as importações ti-veram ligeira queda (- 0,1%), decrescendo de 2.998.124 t para 2.996.204 t. Dentre as cargas de maior ex-pressão na movimentação física, duas ti-veram reflexo predominante no crescimen-to de julho, ambas no fluxo de exportação: o milho, com 1,3 milhão t, um crescimento de 108,8% sobre o verificado em 2014 (651,3 mil t); e o complexo soja, com 1,7milhão t, crescimento de 16,0% sobre o verificado em julho do ano passado (1,4 milhão t). Ainda na corrente de exportação, a soja em grão registrou aumento de 25,1%, atingindo 1,2 milhão t; o álcool teve um in-cremento de 57,7% e os sucos cítricos de 20,3%. Com relação às importações, os destaques foram para a nafta, com 419,5% de aumento, e o sal, com 75,4%. As maiores quedas verificadas nesse fluxo foram devi-do à redução das importações de adubo (-30,7%), enxofre (-44,0%) e trigo (-71,1%). As operações com contêineres atingiram 360.132 teu em julho, ficando 10,3% acima do mesmo período do ano passado (326.614 teu). Em tonelagem o crescimento foi de 9,8%, saindo de 3,4 mi-lhões t, no ano passado, para 3,8 milhões, em julho deste ano. A quantidade de navi-os atracados subiu 7,4%, saindo de 435 para 467 embarcações.

DEU NA IMPRENSA RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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Foton reafirma confiança no mercado brasileiro

Apesar dos boatos que circularam sobre o incerto futuro das chinesas Foton, Schacman e Sinotruk no Brasil, as duas últi-mas marcas reforçaram a posição de man-ter seus projetos de longo prazo no país, re-centemente, confirmando os investimentos no desenvolvimento de seus respectivos negócios. Agora, a Foton Caminhões tam-bém transmite a sua mensagem de confian-ça para o mercado nacional através de seu CEO, Bernardo Hamacek. Confiança essa, reforçada por ter conquistado o terceiro lugar em vendas no segmento de 3.5 tone-ladas na região Nordeste do Brasil no mês de julho de 2015. “As obras da fábrica da Foton Caminhões seguem seu curso e a arma-zenagem e preparação dos caminhões importados já estão sendo realizadas em Guaíba, RS. As obras dos galpões serão inicia-das assim que o empréstimo do BNDES/ Banrisul for concluído. A empresa está trabalhando em alternativas para antecipar o início da produção do caminhão nacional de 10 toneladas de PBT para o início de 2016. Porém, no momento, a empresa mantém sigilo de suas alternativas até a definição final destas eventuais negociações”, expli-cou Hamacek.

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIASDA IMPRENSA ESPECIALIZADA

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DEU NA IMPRENSA

Artigo: Atendimento comqualidade é fundamental É inegável que são os profissionais extraordinários que garantem a excelência em todas as organizações. E é no relaciona-mento humano que esse encanto se mani-festa de maneira mais clara e perceptível. Pense bem: você já deixou de comprar al-gum produto porque teve um atendimento ruim? Você já comprou algum produto do qual não precisava porque foi muito bem atendido? Já pagou mais caro por um produto, porque teve uma excelente ex-periência de compra. Atendimento é algo que acontece de forma permanente em nossas vidas e isto ocorre com todos que nos relaciona-mos. Entretanto, quando há excelência na interação entre colaboradores de uma or-ganização e seus clientes, qualquer negócio pode ser concretizado mais facilmente. Quando isso se refere a um produ-to ou serviço, pesquisas mostram que se o atendimento é excelente, o preço é me-nos importante, porque o valor percebido compõe-se da seguinte forma: 10% está relacionado ao preço real do produto e 90% é devido a experiência que tal aquisição trouxe. Foi agradável? Recebeu a atenção esperada? O produto atendeu ou superou as expectativas? Todas essas questões, quando res-pondidas de forma positiva, veem à tona quando me deparo com matérias sobre o crescimento de empresas que, mesmo em tempos de crise, impulsionam o consumo e fazem a máquina da economia ganhar fô-lego. Afinal, na atual situação do país, fazer com que as pessoas gastem dinheiro para “ tomar um cafezinho”, também tem se tor-nado um desafio, porque qualquer despesa extra poderá fazer a diferença no final do mês entre um saldo positivo ou não. E foi justamente por ter um aten-dimento diferenciado que uma empresa de café está próxima a atingir a sua meta: abrir até 12 novas franquias neste semes-tre, levar a marca para o exterior e crescer 45% em dois anos. O proprietário está con-fiante, porque aumentou o faturamento em 17% em julho. Com o objetivo de estar ao alcance do consumidor, a qualquer mo-mento do consumo do café, o serviço está presente em aviões, restaurantes e lojas da

marca. Mesmo com o crescimento, o presi-dente não abre mão de tomar conta, pes-soalmente, da qualidade do produto. Desta forma, mantem-se comprometido com o crescimento da sua missão, que é ajudar o brasileiro a tomar mais e melhor a tão fa-mosa bebida. Note que no parágrafo acima, há algumas palavras que eu considero pon-tos primordiais dentro de uma organização que busca o sucesso: objeto, meta, plane-jamento, comprometimento. E além disto, o presidente soube envolver os seus cola-boradores e tenho certeza de que não me-diou esforços para oferecer treinamentos para que todos soubessem qual a missão da empresa, como tratar o produto café e, principalmente, como envolver os clientes. E quem pensa que para gerar en-gajamento e estimular “ funcionários” basta subir salários, está enganado. A prova que mexer apenas no bolso não funciona está na iniciativa do CEO da Gravity Payments, Dan Price, que estipulou como salário mínimo de Us$ 70.000 por ano para os 120

funcionários. A ideia era chegar neste mon-tante em três anos. Mas agora, a notícia é de que ele estaria perdendo tanto clientes quanto funcionários. Não é por outro motivo que as empresas devem fazer com que seus co-laboradores agreguem valor ao produto ou serviço, mantendo sempre uma obsessiva preocupação com o atendimento, ou seja, com o relacionamento humano. A arte do relacionamento e do atendimento de excelência está ligado ao envolvimento mágico que as pessoas po-dem ter na experiência da marca. Se um vendedor envolver o consumidor nesta ma-gia, ele vai comprar o produto… que pode até ser caro, mas se o profissional acredita no “ preço” que vale, conseguirá vende-lo. Por isso, ter colaboradores extraordinários no time é fundamental. Mas é preciso investir em pessoas, treinar, capacitar, desenvolver. Este é o melhor e o mais curto caminho para ter um negócio extraordinário e Sustentá-vel. Empresas que incentivam o crescimen-to de seus funcionários tem maiores lucros, e as que desestimulam… bem, não é pre-ciso dizer o que acontece. Se mais profissionais tivessem dedicação real aos seus clientes, suas orga-nizações seriam mais lucrativas e seus em-pregos estariam mais seguros. E qualidade não diz respeito apenas a possibilidades limitadas, mas se estende a possibilidade ilimitadas, fora dos padrões ou paradigmas. A melhor maneira, portanto, de uma empresa entrar para as listas dos negócios extraordinários é poder ter sem seu quadro de colaboradores mais pessoas sensacionais. Para isso, precisa investir no maior bem que possui: suas pessoas. So-mente dessa maneira poderá diferenciar-se da concorrência, destacando-se por prestar um serviço inesquecível a seus clientes, o que consistentemente a colocará em um patamar mais alto no mercado a que per-tence, qualquer que seja ele.

* Alexandre Slivnik é autor do livro “O Poder da Atitude”, sócio-diretor do Instituto de Desenvolvimento Profissional (IDEPRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD).

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Lançamento do novo Star Wars já tem aeronave especial da ANA

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É fã da saga Star Wars? Então você vai adorar saber que a companhia aérea japonesa Nippon Air pintou três aeronaves com temas dos filmes, sendo um inspirado no robô R2-D2 e outro

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Guerra completa 45 anos com lançamento de nova lanterna

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No dia do aniversário dos 45 anos de sua fundação, em 20 de agosto, a imple-mentadora Guerra S.A. apresentou ao mer-cado a sua nova lanterna traseira em for-mato de diamante, batizada de Diamond, para equipar os semirreboques da marca. A tecnologia proporciona um efeito 3D da iluminação. Além do novo formato, seu princi-pal diferencial é a tecnologia de “Luz Difusa”, que era usada somente por grandes nomes da indústria automotiva. A nova lanterna Diamond tem sua função de posição res-saltada pela continuidade da iluminação de contorno, suprimindo a disposição interva-lada dos LED’s. A implementadora diz que a ilumi-nação de frenagem é potencializada com o aumento da intensidade da luz de posição. A iluminação também se destaca pela for-ma da função de direção, agora sequencial, com sua progressão indicativa voltada para o lado da conversão. A lente rebaixada e o detalhamen-

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to escalonado em alto relevo dos separa-dores de função, a nova sinaleira Diamond é intercambiável com o modelo anterior de lanterna da marca. Também tem como dife-

rencial de destaque o sistema antifurto. A nova lanterna será comercial-izada na Linha Garra 2015/2016, a partir de setembro deste ano.

no BB-8. Os aviões irão decolar a partir de outubro, em rotas a partir do Japão, sendo que o R2-D2 será o primeiro a de-colar. Internamente, a decoração tam-bém deve ser inspirada nos simpáticos personagens e no universo Star Wars. O sétimo episódio estreará nos

cinemas somente em 18 de dezem-bro. Mas, outros anúncios envolvendo a saga de Guerra nas Estrelas foram feitos durante a feira D23, da Disney, como a criação de um parque temático inspirado na série de filmes do cineasta George Lucas.

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CIRCULANDOJOSÉ EUVILÁSIO SALES BEZERRA | [email protected]

COLUNAS

Nesta quinta-feira, em contato com o jornalista César Tralli, apresenta-dor do telejornal SPTV 1ª Edição da Rede Globo, o secretário dos Transportes Me-tropolitanos Clodoaldo Pelissioni afir-mou que a linha 17-Ouro não vai mais ligar o Aeroporto de Congonhas à Esta-ção Jabaquara do Metrô e nem à Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela da ViaQuatro. Com isso, o trajeto da linha será aquele que deveria ter ficado pron-to para operar na Copa do Mundo de 2014: entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Morumbi da CPTM. Já nesta sexta, a Assessoria de Imprensa da Se-cretaria dos Transportes Metropolitanos, resolveu amenizar a declaração dizendo que as obras foram “congeladas” - tradu-zindo, irão priorizar os trechos com obras avançadas para, depois, começarem os “novos” trechos. Mas, independente do termo, uma coisa é certa: ainda vai de-morar muito para que essa linha fique pronta. Hoje a maior parte das obras ati-vas da Linha 17-Ouro estão concentradas na Av. Jornalista Roberto Marinho, no tre-cho junto ao Jardim Aeroporto. Neste lo-cal está sendo construído o pátio da linha, onde os trens ficarão recolhidos quando não estiverem em operação. Originalmente a linha deveria li-gar o Aeroporto de Congonhas à Estação São Paulo-Morumbi da Linha 4-Amarela, mais um ramal que seguiria até o Metrô

Linhas 17-Ouro: por hora, somenteentre Congonhas e a Estação Morumbi

Jabaquara. No entanto, antes mesmo do início de sua construção, ela já teve um trecho cortado: era o que ligaria o Aero-porto de Congonhas ao Metrô São Judas. Este trecho foi retirado do projeto porque parte do trecho por onde a linha iria pas-sar é tombada pelo patrimônio histórico. Em meados de 2012 começaram as obras da nova linha, com vários pilares sendo levantados rapidamente. Mas, com o pas-sar do tempo, a velocidade da obra foi diminuindo. Isso, aliado ao seu início tar-dio, fez com que ela não ficasse pronta a tempo de ser inaugurada antes da Copa do Mundo de 2014. Durante a construção, outros problemas foram aparecendo, literal-mente, pelo caminho. Moradores do bairro do Morumbi, que seria cortado pelo trecho entre as estações Morumbi da CPTM e São Paulo-Morumbi da ViaQuatro, protestaram várias vezes contra a traçado da linha. Este previa a desapropriação de vários imóveis do bairro, inclusive uma parte do Cemitério do Morumby. Além disso, havia ainda um problema quanto ao licenciamento ambiental, já que a região detém uma considerável reserva de mata atlântica. Todos esses problemas, além das dificuldades financeiras por conta da crise, fizeram com que o governo do Es-tado “congelasse” o prosseguimento da linha das obras dos trechos seguintes da linha. Agora, sem os trechos entre o Jd.

Aeroporto e o Metrô Jabaquara e entre as estações Morumbi da CPTM e a São Paulo-Morumbi da Via Quatro, as únicas conexões que a linha 17-Ouro terá com outras linhas sobre trilhos nos próximos anos serão com a estação Campo Belo, da Linha 5-Lilás, ainda em construção, e com a estação Morumbi, da linha 9-Esmeralda da CPTM. Com o “congelamento” das obras dos trechos em questão, fica a pergunta: será que a linha 17 será, economicamente, viável? A conexão com a Linha 5, pro-vavelmente, é o que a salvará de ser um fiasco. Como a ideia era ligá-la ao Metrô Jabaquara e à Estação São Paulo-Morum-bi, ela seria a ligação direta entre os dois pontos distantes sem passar pelo centro. Embora a promessa é de que as obras irão prosseguir, esse “congelamento” põe isso em dúvida: será meramente um “adia-mento” ou um eufemismo para “suspen-são”? De todo o modo, esse tipo de obra apenas é mais um exemplo da ve-lha a pressa em aprovar a construção de grandes projetos, sem a garantia de que há recursos suficientes para bancar toda a obra. Isso é fruto da eterna falta de plane-jamento e de diálogo entre as esferas de governo. Juntos, elas poderiam pensar em modelos viáveis de transporte de massa, otimizando o uso do recurso público, o que, certamente, iria onerar menos o bol-so do contribuinte.

Secretário dos Transportes Metropolitanos declaraà jornalista que o trecho rumo ao Metrô Jabaquara

e estação São Paulo-Morumbi da Linha 17 não serãoconstruídos. Mas a STM ameniza a declaração

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Secretário dos Transportes Metropolitanos declaraà jornalista que o trecho rumo ao Metrô Jabaquara

e estação São Paulo-Morumbi da Linha 17 não serãoconstruídos. Mas a STM ameniza a declaração

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ARTIGO

A polêmica do Uber: por que não podemos ter um livre mercado?

Artigo | por Paulo Eduardo Akiyama

Analisando a polêmica criada em torno do UBER, que nada mais é do que um aplicativo que possibilita pessoas a se cadas-trarem para serem clientes ou prestadores de serviço, e os taxistas de São Paulo, pude verificar que em inúmeros outros países tam-bém houve muita discussão e alguns confli-tos. Nota-se claramente, em todos os lugares, que a polêmica existente não difere do que está acontecendo no Brasil, ou seja, os taxis-tas discutem a perda de mercado para uma categoria que eles entendem ser clandestina. Outro ponto importante, a queda do valor da licença para explorar o serviço de taxi. Está claro que a preocupação dos taxistas não é a de prestarem um melhor serviço, mas sim de preservarem seu espaço e ainda manterem a reserva de mercado a eles até então atribuída. Alguns vieram à imprensa dizer que o serviço da UBER é ile-

gal. Porém, há discussão para a aprovação de uma lei que torna o aplicativo ilegal. En-tretanto, não há uma norma específica ou mesmo genérica, mas que determine a ile-galidade do serviço de carona paga. Como podem alegar ilegalidade. A ilegitimidade talvez seja em razão da lei da oferta e da procura, ou da lei de mer-cado, o que torna impossível qualquer regu-lamentação já que não está no ordenamento jurídico de qualquer dos países. Estamos vivendo em uma demo-cracia e em um país de livre mercado. Porque não podemos ter o serviço da UBER? Para proteger interesses de sindicatos? Para pro-teger um monopólio? Para garantir preços de licenças? Perguntei a um motorista de taxi da frota do aeroporto de Guarulhos-SP, quanto valeria uma licença. A resposta do mesmo me assustou, pois disse valer próximo de 1 milhão de reais. Não sei se é verídico ou não,

mas acredito que seja algo em torno disto. Afinal, aqueles carros trabalham 24 horas, mudando apenas de motoristas. Ainda neste sentido, se um táxi do aeroporto trabalha 24 horas e apenas muda de motorista, estes profissionais seriam ca-dastrados como exige a lei? Acredito que não, pois o cadastro que estava a vista no veículo que utilizei era de outra pessoa e não do motorista que estava ali. LIVRE MERCADO – a frase é muito bonita, mas deveria ser aplicada. Entendo que a UBER por ser apenas a dona de um aplicativo que facilita usuários e prestadores de serviços autônomos a se comunicarem e ajustarem, entre elas, a carona paga, bem como administra o recebimento dos valores de tal sorte a proteger os dois, ou seja, a quem oferta a corona paga e, a quem deseja a carona paga. Cobra seu percentual sobre os valores, incluso as taxas aplicadas pela admi-nistradora dos cartões de crédito, manuten-

Enquanto a discussão da proibição do aplicativo Uber está na esfera política, motoristas se digladiam nas ruas, mas quem está levando vantagem em tudo isso? Estariam sendo protegidos os sindicatos dos taxistas? Por que o serviço não melhora?

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A polêmica do Uber: por que não podemos ter um livre mercado?

ção do aplicativo e a remuneração. Tudo isso apenas com um toque. Mas se a tecnologia está ameaçan-do os táxis, porque estes, ao invés de ficarem em berço esplendido reclamando e fazendo ameaças e agressões, não melhoram os seus serviços, veículos e demais? Ao invés de bus-carem excelência, optam pela ameaça física e política. Os taxis possuem isenções de im-postos para aquisição de veículos, e por isso podem adquirir veículos de melhor quali-dade para prestarem serviços aos seus cli-entes. Podem, ainda, serem mais educados, mais atenciosos, mais dedicados àquele que é a sua fonte de renda. As prefeituras das cidades onde os serviços da UBER são difundidos e vendidos; deveriam exigir que os veículos fossem vis-toriados, ter os antecedentes criminais dos motoristas, exigir cobertura de seguros, en-tre outros, e não discutir a manutenção de

monopólio, que fere o direito do consumi-dor, obrigando-o a usar um único serviço sem opções de escolha. Sabemos que a administração do presidente Collor possui manchas in-esquecíveis, porém, merece destaque a ab-ertura do mercado. Os brasileiros puderam adquirir veículos de qualidade acima, ou até abaixo, da que era produzida no país. Essa abertura trouxe grandes inves-timentos ao país e desenvolvimento, e que ao longo dos anos, conseguimos alcançar níveis que não se imaginava. A mesma situação pode ser apli-cada ao caso UBER. Porque não permitir que o mercado venha eleger aquele que melhor presta o serviço? Não sou defensor deste ou daquele, mas sim do livre mercado e a regulamenta-ção não escrita que é a do consumidor do serviço. Este sim, é quem determinará se a UBER sobreviverá e também vai empurrar os

taxis a apresentarem melhorias. Esse movimento faz parte de uma concorrência sadia, assim como acontece com qualquer outro produto, que oferece as opções a quem consome, se deve pagar mais ou menos, optando pela qualidade que deseja. Ao leitor, não quero aqui promover polêmicas indevidas, mas sim, jogar uma luz sobre um assunto que ainda gera muitas dúvidas. O consumidor deve ser bem tratado e ter bons serviços ao seu dispor, fazendo valer cada centavo gasto, e não sendo o-brigado a gastar sem estar satisfeito. *Paulo Eduardo Akiyama é formado em eco-nomia e em direito 1984. É palestrante, au-tor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.aki-yamaadvogadosemsaopaulo.com.br/

Enquanto a discussão da proibição do aplicativo Uber está na esfera política, motoristas se digladiam nas ruas, mas quem está levando vantagem em tudo isso? Estariam sendo protegidos os sindicatos dos taxistas? Por que o serviço não melhora?

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O envio de ônibus usados para Feira de Santana, na BahiaUm dos muitos assuntos comentados na semana passada foi o enviode vários ônibus usados para a cidade de Feira de Santana, na Bahia,que ficou quase dez dias sem ônibus por conta do abandono das linhaspelas empresas que ficaram de fora da licitação do transporte local. Aempresa Rosa emprestou ônibus da Sambaíba, de São Paulo, e a SãoJoão levou veículos de outras cidades paulistas e cariocas.

REDE SOCIAL O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

AS MELHORES DO FACEBOOK

DEU O QUE FALAR

Os boatos dos lançamentosna Feira Transpúblico 2015A bienal Feira Transpúblico, que acontece na semana que vem, já estámexendo com a curiosidade dos visitantes que estarão presentes no ExpoTransamérica. Lançamentos são os mais cobiçados pelos mais curiosos,principalmente a Comil, que já anunciou a apresentação de um lançamento de um ônibus rodoviário. Outros lançamentos deverão serfeitos ao longo dos três dias de feira.

Tôni Cristian | Marcopolo Torino MBB OF-1418Rafael Xarão | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS

Gustavo Bayde | Marcopolo Paradiso G7 1600 LD Scania K360 Sérgio Carvalho | Caio Foz Super Volksbus 15 190

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Aqui publicamos a foto de ônibus mais bonita da semana, colhida em redes sociais.Não são consideradas fotos publicadas em sites pessoais ou em outros sites.

O SEU ESPAÇOAQUI NA INTERBUSS

Os boatos dos lançamentosna Feira Transpúblico 2015A bienal Feira Transpúblico, que acontece na semana que vem, já estámexendo com a curiosidade dos visitantes que estarão presentes no ExpoTransamérica. Lançamentos são os mais cobiçados pelos mais curiosos,principalmente a Comil, que já anunciou a apresentação de um lançamento de um ônibus rodoviário. Outros lançamentos deverão serfeitos ao longo dos três dias de feira.

DICA DE COMUNIDADE

Fórum Expresso Gardeniahttps://www.facebook.com/groups/forumexpressogardenia/

A FOTO DA SEMANA

Mateus C. BarbosaIrizar PB | Viação Garcia

Grupo criado para postagens de fotos e outras informações sobre ônibus daempresa Expresso Gardenia, que opera majoritariamente em linhas para Minas Gerais e São Paulo. O grupo é fechado e necessita de autorização prévia paraacessar.

Rafael Xarão | Marcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS

Sérgio Carvalho | Caio Foz Super Volksbus 15 190

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SEM FRONTEIRAS | www.semfronteirasfotos.com.br

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FOTOS DA SEMANA

João VictorMarcopolo Paradiso G6 1350 Volvo B10M | Medianeira

UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

João VictorBusscar Vissta Buss LO MBB O-500RS | Expresso Guanabara

Rayllander AlmeidaCaio Millennium BRT MBB OF-1724 | Viação Jardins

Rafael CaldasMarcopolo Torino MBB OF-1721 | Piracicabana DF

Rayllander AlmeidaMascarello Gran Via Volvo B270F | Timon City

João VictorMarcopolo Paradiso G7 1200 Scania K360 | Progresso

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UMA SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOSPUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD HOLDING | www.ocdholding.com

Alex de Souza CornélioMarcopolo Paradiso G7 1050 Scania K310 | Auto Viação 1001

Alex de Souza CornélioMarcopolo Paradiso G7 1050 Scania K310 | Auto Viação 1001

Rodrigo GomesMarcopolo Viale BRT MBB O-500MDA | Real Auto Ônibus

Alex de Souza CornélioMarcopolo Paradiso G7 1050 Scania K310 | Auto Viação 1001

Kevin WillianMarcopolo Torino Volksbus 17 230 OD | Viação Marumbi

Kevin WillianMarcopolo Torino Volksbus 17 230 OD | Viação Marumbi

Envie o endereço da sua galeria, juntamente com uma ou duas fotos com a descrição do ônibus fotografado e fazemos adivulgação neste espaço, sem custo algum! Mande um e-mail para [email protected] com os dados e aguarde!ENVIE SUA FOTO!

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NOVIDADE

ZF apresenta eixo elétricodurante a Transpúblico

O eixo elétrico AVE 130, apresen-tado pela primeira vez no Brasil durante a Transpúblico, garante a operação de ônibus urbanos sem que haja emissão de poluentes no meio ambiente, uma vez que sua aplica-ção é possível em veículos com conceitos de energia híbridos em série, linhas de trólebus, bateria ou célula de combustível. O modelo conta com discos de freios facilmente aces-síveis, além de poder ser utilizado em con-junto com combinações de pneus e rodas comuns, graças aos itens que foram adicio-nados para que assegurassem essa funcio-nalidade. A solução desenvolvida pela ZF su-porta até 13 toneladas e possui carga máx-ima de 2x120 kW. O eixo também pode ser aplicado em ônibus bi-articulado, quando dois AVE 130 são usados em resposta à topo-grafia difícil, melhorando significativamente as características de tração. Os motores assin-cronizados resfriados por água acionam indi-vidualmente as rodas com alta densidade de potência e com redução de desmultiplicação fixada em duas etapas. Em termos de combustível, a opera-ção híbrida combinada com o acionamento elétrico do AVE 130 resulta na redução de consumo de combustível em até 30% na op-eração em comparação aos acionados por motores diesel convencionais. Entre tantas vantagens, o AVE 130 oferece importante ganho em relação ao peso. Devido aos dois motores elétricos integrados que compõem o eixo, seu peso pode ser de 200 a 500 kg menor do que o das demais soluções equipa-das com motor central elétrico, transmissão intermediária e eixo acionado convencional. O produto ZF também apresenta essa van-tagem quando comparado a soluções com motores sem transmissão, integrados nos cubos de rodas. O AVE 130 comprovou sua versa-tilidade ao ser amplamente testado e já uti-lizado em ônibus articulados com operação híbrida em série, combinado com um motor diesel de tamanho reduzido. Outro exemplo de sua adequação está na aplicação em ôni-bus acionados por baterias, que foram tes-tados na China com o fabricante Foton, e na

Turquia com o fabricante Bozankaya.

Eixo AV 132 para ônibus de piso baixo - Acessibilidade e menor tempo de parada Os frotistas também podem con-tar com soluções da ZF para garantir maior acessibilidade aos passageiros. O eixo AV 132 destinado para aplicação em ônibus de piso baixo (low floor) facilita o embarque e desembarque e, por isso, reduz em cerca de 50% o tempo de parada dos veículos nos pontos. O equipamento pode ser aplicado tanto em BRTs como em ônibus convencio-nais. Seu design no centro do eixo em forma de gota permite a redução da altura do piso no eixo traseiro em até 405 mm, o que ofer-ece mais conforto e segurança ao passageiro na hora de entrar ou sair do veículo. Também por conta do design do eixo AV 132 desen-

Da ZF | assessoria

volvido pela ZF, é possível que a tecnologia de piso baixo seja aplicada em todo o ônibus, inclusive na parte dianteira. Marreco explica que “o piso baixo é caracterizado pela ausência de degraus, o que evita acidentes e aumenta a velocidade na operação. Outro ganho importante que o piso baixo proporciona é o melhor fluxo dos passageiros e aproveitamento do espaço in-terno, já que não existem obstáculos dentro do veículo”, finaliza. O AV 132 age como um sistema completo, com componentes de frenagem, suspensão, molas e itens de amortecimento, bem como sensores de desgaste de freios. Além de ser silencioso, o eixo é mais leve do que um eixo de piso normal: seu peso pode variar de 799 a 998 quilos. A redução ajuda na economia de combustível e no aumento da capacidade de carga dos ônibus.

Eixo AVE 130 foi feito para ser usado em ônibus que utilizam tecnologias alternativas como combustíveis, a exemplo de trólebus e veículos híbridos

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