Revista InterBuss - Edição 131 - 10/02/2013

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Corredores BRT, nova lógica de bilhetagem e licitação são apresentados pela prefeitura REVISTA INTERBUSS INTERBUSS REVISTA ANO 3 • Nº 131 10 de Fevereiro de 2013 AS NOVAS DIRETRIZES PARA O TRANSPORTE PAULISTANO AS NOVAS DIRETRIZES PARA O TRANSPORTE PAULISTANO • Ataques em Florianópolis continuam e ônibus param mais cedo Leia também nesta edição:

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Corretoras acreditam queencarroçadora caxiense leva vantagem na concorrência

Corredores BRT, nova lógica de bilhetagem elicitação são apresentados pela prefeitura

REVISTAINTERBUSSINTERBUSSREVISTA

ANO 3 • Nº 131 10 de Fevereiro de 2013

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O TRANSPORTEPAULISTANO

AS NOVAS DIRETRIZES PARA O TRANSPORTEPAULISTANO

• Ataques em Florianópolis continuam e ônibus param mais cedoLeia também nesta edição:

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INTERBUSSREVISTA

O TRANSPORTE LEVADO A SÉRIOINTERBUSS

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B E M - V I N D O S À R E V I S T A I N T E R B U S SNESTA EDIÇÃO: 28 PÁGINAS

| A Semana em Revista

Câmara dePiracicaba revoga reajuste da tarifade ônibus urbanoAumento tinha sido dado duranteo governo anterior; falta de tempohábil para análise da planilha decustos foi um dos motivos 13

A REMODELAÇÃO DO TRANSPORTE DE SÃO PAULO

Cidade terá o prometido Bilhete Único Mensal e deverá ganhar corredores BRT

| As Fotos da Semana

Confira as doze fotos mais interessantes de sites especializados e nasredes sociais. Sua foto pode sair aqui! Publique-a e iremos buscá-la!

As melhores fotos de ônibus da semana nos sites especializados

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| A Semana em Revista

Novos ataquesfazem empresas de Florianópolispedirem aumentoReajuste de tarifa é cogitada para cobrir prejuízos; Prefeiturajá negou essa hipótese 08

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ANO 3 • Nº 131 • DOMINGO, 10 DE FEVEREIRO DE 2013 • 1ª EDIÇÃO - 0h49

COLUNISTAS José Euvilásio Sales BezerraAs metas da SPTrans para 2013 20

EDITORIALO oportunismo nos ataques em SC 6

SEU MURALA seção especial do leitor 23

COLUNISTAS Marisa Vanessa N. CruzOs guias de ruas e seus preços 22

DEU NA IMPRENSAAs notícias da imprensa especializada 16

Obs: O Diário de Bordo, excepcionalmente, não é publicado nesta edição.

COLUNISTAS Adamo BazaniProdução de ônibus cresce em 2013 26

A REMODELAÇÃO DO TRANSPORTE DE SÃO PAULO

Atenção leitor: a 15ª atualização da Galeria de Imagens do Portal InterBuss será feita no dia 7 de julho. Envie sua foto [email protected] e participe!

Cidade terá o prometido Bilhete Único Mensal e deverá ganhar corredores BRT

PÔSTERMarcopolo Paradiso G7 14

Thiago Sione

A SEMANA REVISTAAs notícias da semana no setor de transportes 7

AS FOTOS DA SEMANAAs fotos que foram destaque na semana 24

| Deu na Imprensa

Mercedes-Benzvai lançar o novoActros V8 embreve no BrasilCom 551 cavalos de potência, ocaminhão será um dos maispotentes do Brasil e seráfabricado em Juiz de Fora 19

| Deu na ImprensaMAN faz grandevenda de TGX parao Grupo Martelli:100 unidadesEssa é uma das maiores vendas daMAN de caminhões pesadosno Brasil 16

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Uma publicação da InterBuss Comunicação Ltda.

DIRETOR-PRESIDENTE / EDITOR-CHEFELuciano de Angelo Roncolato

JORNALISTA RESPONSÁVELAnderson Rogério Botan (MTB)

EQUIPE DE REPORTAGEMFelipe de Souza Pereira, Tiago de Grande, Luciano de Angelo Roncolato, Chailander de Souza Borges, Ander-son Rogério Botan, Guilherme Rafael

EQUIPE FIXA DE COLUNISTASMarisa Vanessa Norberto da Cruz, José Euvilásio Sales Bezerra, William Gimenes, Adamo Bazani, Thiago Bo-nome, Luciano de Angelo Roncolato e Fábio Takahashi Tanniguchi

REVISÃOFelipe Pereira eLuciano de Angelo Roncolato

ARTE E DIAGRAMAÇÃOLuciano de Angelo Roncolato

AGRADECIMENTOS DESTA EDIÇÃOAgradecemos à Caio Induscar pelo envio da matéria que informa sobre seu novo certificado ISO 9001 e ao Bruno Freitas pelas informações sobre o BRT mineiro.

SOBRE A REVISTA INTERBUSSA Revista InterBuss é uma publicação semanal do site Portal InterBuss com distribuição on-line livre para todo o mundo.Seu público-alvo são frotistas, empresários do setor

de transportes, gerenciadores de trânsito e sistemas de transporte, poder público em geral e admiradores e entusiastas de ônibus de todo o Brasil e outros países.

Todo o conteúdo da Revista InterBuss provenientes de fontes terceiras tem seu crédito dado sempre ao fi-nal de cada material. O material produzido pela nossa equipe é protegido pela lei de direitos autorais e sua reprodução é autorizada após um pedido feito por es-crito, e enviado para o e-mail [email protected]. As fotos que ilustram todo o material da revista são de autoria própria e a reprodução também é autor-izada apenas após um pedido formal via e-mail. As ima-gens de autoria terceira têm seu crédito disponibilizado na lateral da mesma e sua autorização de reprodução deve ser solicitada diretamente ao autor da foto, sem interferência da Revista InterBuss. A impressão da re-vista para fins particulares é previamente autorizada, sem necessidade de pedido.

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Os ataques incendiários e a tiros em diversas cidades de Santa Catarina está as-sustando a população e já gerou reações das empresas de ônibus prejudicadas com essa situação. Por conta dos ataques, o número de passageiros circulando pelo sistema de trans-porte coletivo urbano de Florianópolis caiu, além dos prejuízos com os ônibus incendiados. Para compensar essas perdas, os empresários de ônibus da capital catarinense pediram um aumento no valor da tarifa nos próximos dias. O prefeito da cidade já anunciou que não irá fazer nenhum reajuste no valor. Esse pedido dos empresários é no mínimo absurdo. Se os passageiros deixam de usar o sistema por conta da falta de segu-rança, eles mesmos teriam que arcar com tais prejuízos? É algo que não faz o menor sentido e a prefeitura agiu da forma correta, já anun-ciando de antemão que não haverá aumento no valor da tarifa. Como a segurança pública é responsabilidade dos governos estaduais, cabe às empresas solicitarem ressarcimento dos prejuízos à este orgão, e não penalizando o povo cobrando valores mais altos de tarifa. Até o fechamento desta edição, ha-viam sido queimados 36 ônibus nesta segun-da onda de ataques. Desconsiderandos itens

como depreciação, idade da frota e tipos de carros, colocando um valor médio de R$ 120 mil cada ônibus, o prejuízo até o momento é de cerca de R$ 4,32 milhões. Cobrar esse valor da população é penalizar justamente quem mais sofre com toda essa situação complicada pela qual Santa Catarina vem passando, pois além de correr altos riscos nas ruas, os empresários retiraram ônibus de algumas linhas no período noturno por falta de segurança, ou seja, em al-guns lugares, nem o direito de voltar para casa o usuário do sistema tem direito, e ainda assim há quem acredite que esse mesmo usuário de-veria arcar com os prejuízos tomados em vir-tude dos desmandos do poder público. Cada cidade tem uma forma de fazer o cálculo da tarifa, pois as realidades são dife-rentes de localidade para localidade. Muitas empresas montam a planilha de custos e a en-via para aprovação à prefeitura, já contendo o valor da tarifa que desejam. Geralmente os valores pedidos beiram o absurdo e a prefei-tura acaba concedendo o reajuste, porém com valores sempre menores que o solicitado. Nes-sas planilhas de custos, além dos gastos com materiais, combustíveis, funcionários, loca-ções, renovação de frota, etc., e geralmente são também inclusos os gastos com vandal-

Oportunismo ante os ataques

A N O S S A O P I N I Ã O| Editorial

ismo no ano anterior. Isso encarece bastante a tarifa pois as peças para ônibus são caras e há também o prejuízo de manter o carro parado por um certo tempo para que haja a reforma do mesmo. Em alguns lugares o subsídio con-cedido pelas prefeituras acabam por cobrir esses valores, mas na maioria das cidades isso não existe, e o prejuízo, como de praxe, acaba estourando no bolso do passageiro, que é obrigado a utilizar sistemas obsoletos, com ônibus mal cuidados e funcionários mal edu-cados. Isso também afasta o passageiro. Algu-mas ações em conjunto com as comunidades poderiam reduzir esses índices de vandalismo, inclusive em situações extremas como essa de Santa Catarina, conscientizando a popula-ção da importância do transporte coletivo, da conservação do patrimônio da empresa e até um estímulo ao seu uso, pois realmente não faz o menor sentido grupelhos que têm rixas com forças policiais queimarem ônibus, como se isso fosse resolver o problema ou chamar a atenção das autoridades. Há várias outras for-mas de protesto, mas infelizmente no Brasil tudo acaba sobrando para o transporte. Mais uma vez parabenizamos aqui a atitude da prefeitura de Florianópolis em afa-star a possibilidade de reajuste da tarifa, porém as empresas devem ser ressarcidas de alguma forma, e pelo Governo do Estado, que é o re-sponsável pela segurança da cidade.

REVISTAINTERBUSS Expediente

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• R7 [email protected] Ônibus, carros, caminhão e loja são incendiados no décimo dia de ataques em Santa Catarina. Os atentados foram registra-dos em São José, Navegantes, São Bento do Sul, Chapecó, Tubarão e Palhoça. O número de ataques subiu para 80 e chegam a 25 a ci-dades atingidas na segunda onda de crimes. A última noite de atentados no Es-tado registrou mais seis veículos e um comér-cio incendiados em seis ataques em todo o Estado. Segundo a Polícia Militar, os crimes aconteceram entre a noite de quinta-feira (7) e a madrugada de sexta-feira (8). Ninguém ficou ferido e até agora ninguém foi preso. O primeiro ataque foi em São José. Por volta das 20h30, um ônibus foi incendi-ado no bairro Ipiranga. De acordo com a PM, quatro homens entraram no coletivo e obriga-ram motorista, cobrador e passageiros a desc-er. Em seguida, colocaram fogo no veículo. Em Navegantes, dois carros velhos foram incendiados em frente a um ferro-vel-ho. O crime aconteceu por volta das 23h20 na rua Sérgio Gaia, no bairro São Paulo. Popula-res ajudaram a apagar as chamas. No início desta madrugada, por volta da 0h10, um caminhão foi atacado na frente da casa do proprietário em São Bento do Sul. O atentado aconteceu na rua Itajaí, no bairro Centenário. O dono do veículo e popu-lares conseguiram apagar o fogo. Em Chapecó, por volta da 1h30, cinco adolescentes colocaram fogo em um carro na rua rua washington luiz, bairro são cristóvão. O veículo tem placas de São Paulo. A polícia chegou e apagou o fogo com um extintor. O estofamento ficou danificado. Pouco mais de duas horas depois, por volta das 3h45, outro carro foi incendiado em Tubarão. O crime foi na avenida Getúlio Vargas, no centro da cidade. Criminosos jog-aram uma garrafa plástica com combustível no veículo que estava estacionado na gara-gem de uma casa. O incêndio atingiu o pára-choque. Uma loja de roupas foi atacada em Palhoça. O crime foi por volta das 5h na ave-nida Bom Jesus, no bairro Aririu. Segundo a PM, um homem de moto jogou uma garrafa com combustível no comércio. Os bombeiros

Violência

POLICIAMENTO • Ônibus são escoltados em terminal de Florianópolis

A S E M A N A R E V I S T ADE 3 A 9 DE FEVEREIRO DE 2013

REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 07

ATAQUES A ÔNIBUS EM STA. CATARINA CONTINUAM

apagaram o fogo.

Onda de ataques Santa Catarina vive a segunda onda de violência dos últimos meses. A primeira foi em novembro do ano passado. Os novos ataques começaram no dia 30 de janeiro. O Estado voltou a registrar ônibus, viaturas das polícias Militar e Civil, e veículos particula-res incendiados. Bases da PM e delegacias também foram atacadas com tiros ou co-quetéis molotovs. O número de cidades em Santa Ca-tarina que registraram ataques supostamente feitos por uma facção que atua no Estado já supera o verificado em 2012, ano em que a série de atentados começou. Em dez dias, foram registrados 80 casos, a maioria deles ônibus incendiados. As ocorrências foram registradas em 25 municípios: Florianópolis, Blumenau, Criciúma, Itajaí, Navegantes, Palhoça, Cam-boriú, São Francisco do Sul, Tubarão, La-guna, Araquari, Indaial, Brusque, Joinville, Gaspar, São José, Ilhota, Balneário Cambo-riú, Jaraguá do Sul, Maracajá, Chapecó, Bom Retiro, São Bento do Sul e Garuva. O motivo teria relação com maus-tratos a detentos, assim como aconteceu em novembro. Um vídeo gravado em um presí-dio de Joinville mostrou presos sendo tortu-rados por agentes penitenciários. O policia-mento foi reforçado em todas as regiões.

Prisões Segundo dados divulgados pela Polícia Militar na quinta-feira (7), 22 pessoas envolvidas nos atentados foram presas pela corporação, oito adolescentes foram apreen-didos e um suspeito morreu em confronto. A Polícia Civil prendeu dois envolvi-dos no incêndio de um ônibus em Blumenau, no fim da tarde de quarta-feira. Francisco de Assis Pedrini da Mata, de 25 anos, e Eduardo de Oliveira, de 21 anos, foram detidos poucas horas após o atentado. Em Joinville, três suspeitos de en-volvimento em ataques no norte do Estado foram presos em uma ação conjunta do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas), e das polícias Civil e Militar. Cerca de 20 mandados de prisão, e de busca e apreensão foram cumpridos. Outras quatro pessoas foram presas em flagrante por outros crimes, como tráfico de drogas, posse ilegal de arma de fogo e munição. Também foi preso pela Polícia Civil Rafael Alan Millnitz, de 18 anos, em Criciú-ma, no sul do Estado. Ele e um adolescente de 15 anos, que foi apreendido, são suspeitos de envolvimento a um ataque a ônibus na ci-dade, no dia 1º. Na segunda-feira (4), outro homem foi preso e um adolescente apreendido. Se-gundo a polícia de Criciúma, eles jogaram um coquetel molotov na residência de um casal de policiais civis, na noite de sábado (2).

G1

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FALTA DE SEGURANÇA MANTÉM DEZ LINHAS URBANAS PARADAS

10/02/13 • REVISTAINTERBUSS08

A S E M A N A R E V I S T AViolência - Florianópolis

• Diário do Valea@terra. com.br Depois do ataque a um ônibus no bairro Caeira do Saco dos Limões, no fim da tarde de terça-feira (5), a Secretaria Munici-pal de Transportes, Mobilidade e Terminais da prefeitura de Florianópolis suspendeu a circulação de dez linhas sociais que trafegam em bairros periféricos da capital catarinense. As informações são da Agência Brasil. Em reunião na manhã de quarta-feira (6) com representações sindicais de empresári-os e trabalhadores, o órgão decidiu manter a operação de circulação dos ônibus em Flori-anópolis com escolta da polícia entre as 20h e as 23h. As linhas sociais, que fazem trechos dentro dos bairros, permanecem suspensas. “Fazemos reuniões quase todos os dias para avaliar a operação, mas essa espe-cificamente foi convocada depois do ataque de ontem”, declarou Vinicius Cofferri, diretor de operações da secretaria. Depois de quatro dias sem que fossem registrados incidentes em Florianópolis, um ônibus da empresa de transporte urbano Transol foi incendiado. Com o plano de emergência, a partir das 20 horas, há redução de pelo menos 50% da oferta de horários para possibilitar que to-dos os ônibus em circulação tenham proteção policial, informou.

G1

QUEIMADO • Ônibus parcialmente destruído por ataque incendiário em Florianópolis Cofferri disse ainda que irá solici-tar à Polícia Militar a antecipação do horário da escolta para as 18 horas. “Vamos ter uma reunião hoje à tarde para determinadas as linhas de ônibus mais críticas, vulneráveis a ataques”, explicou. Ele avalia que estratégia de proteção policial aos ônibus está funcio-nado. “A prova é que esse último ocorreu durante o dia, quando não havia escolta”, de-

clarou. O diretor de operações reconhece que o plano emergencial tem gerado transtor-nos para os catarinenses. “Infelizmente, não vamos conseguir oferecer horário, frequên-cia, conforto, lotação adequada. Privilegiou-se a segurança. Temos que tomar uma decisão nesse momento e estamos dando prioridade à segurança”, argumentou

PREFEITO LOCA 20CARROS PARA ESCOLTA O prefeito de Florianópolis César Souza Júnior (PSD) determinou a locação imediata de 20 veículos destinados a escolta policial dos ônibus que atendem as comuni-dades do Maciço do Morro da Cruz, na região central da Capital. Desde a última terça-feira, ocasião em que um ônibus da empresa Tran-sol foi completamente incendiado em ação criminosa de integrantes da facção Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que 14 linhas de-ixaram de atender a comunidade por questões de segurança. “Não é justo que as comunidades mais carentes sejam segregadas por conta dos ataques terroristas que atingem a cidade”, justificou o prefeito. Na retomado do serviço,

nesta quinta-feira, cada ônibus será acompan-hado por um carro descaracterizado e com policiais a bordo. A onda de atentados que iniciou na noite do dia 30 de janeiro já teve 74 ocorrên-cias em 24 cidades catarinenses. Florianópo-lis é a segunda cidade mais atingida com 11 ações criminosas, sendo cinco contra ônibus de transporte urbano. A Polícia Militar infor-mou no início da tarde desta quinta-feira que mais um ônibus foi incendiado. O 9º atentado do dia ocorreu em São João Batista, na Grande Florianópolis. Dois homens incendiaram um ônibus de uma banda de música que estava estacionado em frente a casa do proprietário. Os autores não foram presos. Pelo menos 110 pessoas estão entre suspeitos e envolvidos nos crimes e polícia prendeu apenas 22.

• Estadãoa@terra. com.br

Empresas de ônibus de Santa Cata-rina que tiveram veículos queimados na última onda de ataques pretendem solicitar o aumento da tarifa para custear seus prejuízos. Desde no-vembro do ano passado, 47 coletivos já foram incendiados por criminosos ligados ao Primeiro Grupo Catarinense (PGC). O medo dos usuári-os fez cair a demanda pelo uso do transporte e consequentemente a queda no faturamento. Se-gundo as empresas, o prejuízo provocado pelos ataques alcança R$ 15 milhões. Elas afirmam não possuir seguro dos veículos nem cobertura para ações de vandalismo. Em comunicado di-vulgado à imprensa na quarta-feira, 6, o prefeito de Florianópolis, César Souza Júnior garantiu, que não haverá qualquer aumento nas passa-gens. Para o chefe do executivo, as empresas devem arcar com o risco da atividade que pres-tam. Souza Júnior ainda considerou inconve-niente o pedido das empresas em meio à crise deflagrada pelos atentados. (Estadão)

EMPRESAS QUEREMAUMENTO DA TARIFA

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REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 09

O drama dos passageiros de ônibus urbanos no Grande ABC

DEPOIMENTO • Motorista que causou o acidente prestou depoimento: em estado de choque

Precariedade

• Repórter Diá[email protected] O drama dos usuários de ônibus na região parece não ter fim, ainda que o sistema seja apontado como a grande solução para melhorar a mobilidade urbana. De tanto rece-ber queixas, o Repórter Diário foi às ruas para ouvir usuários e o resultado foi um rosário de reclamações sobre a qualidade do serviço prestado pelas empresas, a começar pela so-frida espera dos carros nos pontos de parada, que demoram. Contam que os ônibus da mes-ma linha demoram, em média, meia hora para passar. Oito entre 14 entrevistados disseram que gastam, no mínimo, uma hora por dia nos pontos de ônibus. “Eu sempre reclamo para os cobra-dores e eles tentam justificar que há poucos carros nas linhas”, conta Francisca Alcântara, usuária da linha 16 – Alvarenga, em São Ber-nardo. “Semana passada, fiquei mais de uma hora esperando por um ônibus da Trans Bus. Liguei para a empresa reclamando”, completa Francisca, que não obteve resposta da empresa sobre a reclamação. Em Diadema, o aposentado Antonio Carlos Lopes, de Diadema, conta que a esposa deixou de aceitar um emprego no Centro da cidade, por causa da linha 112 – Santo Amaro, único ônibus que faz o trajeto necessário. “O ônibus da linha já chegou a demorar uma hora e meia e não tem horário definido para passar. Houve vezes em que o motorista mudou o tra-jeto por conta própria”, diz o usuário. Indignada com o martírio, Maria Carvalho, professora da rede pública e mora-dora de Mauá, que já chegou a passar horas esperando ônibus. “Em dias de chuva, já fiquei quatro horas no ponto sem passar ônibus. Até mesmo dentro de Mauá, a demora é duas horas”, reclama.

Motoristas Michelle Raeder, não consegue res-postas e nem melhorias relativas às inúmeras reclamações que fez na ouvidoria da empresa Urbana. Moradora de Santo André, Michelle conta que motoristas da empresa não respei-tam a solicitação de parada no ponto situado na Praça IV Centenário, ao lado da Prefeitura. “Quando há outros veículos parados no ponto, eles não esperam para ver se há passageiros. Muitas vezes é preciso ir para o meio da rua para que o motorista veja que é preciso parar no ponto”, reclama a jornalista.

A faxineira Evanilce Bispo, de Di-adema, também não teve sua solicitação aten-dida, no caso, para descer do ônibus. “Hoje mesmo, eu dei sinal duas vezes, o motorista passou os dois pontos e só parou no farol, um absurdo. Estou tendo que voltar agora”, conta Evanilce. Michelle e Evanilce não são as úni-cas a se queixar do atendimento. Relatos de motoristas que correm demais e freiam brus-camente são muitos. O casal Maria de Lourdes e Francisco José da Silva afirma que muitas vezes percebe o despreparo dos profission-ais. “Eles deveriam ser mais bem treinados. Às vezes é como se estivessem carregando animais na carga”, afirma Maria de Lourdes. “Os motoristas dos ônibus menores são os que mais correm”, reclama Francisco.

Horário O horário de funcionamento dos ôni-bus também é alvo de críticas. Nos finais de semana e feriado, as frotas são menores, com isso o tempo de espera no ponto é maior. Além disso, grande parte das linhas para de funcio-nar à meia-noite, o que prejudica quem estuda ou trabalha no período da noite. “É preciso aumentar o horário de atendimento do trans-porte público. Quem sai tarde do trabalho, se acontece algum imprevisto, não tem como voltar pra casa”, reclama Clenilza Panato, fun-cionária pública estadual e usuária de ônibus em Santo André. A universitária Camila Luz, que mora no distrito Riacho Grande, em São Ber-nardo e estuda no bairro Rudge Ramos, já pas-sou apuros. “A palestra na faculdade acabou às 23h20. Tive de pegar um taxi até minha casa porque não havia mais ônibus pra lá”, conta a estudante que sai da faculdade às 22h30 e só consegue chegar em casa meia-noite.

Tarifas O aumento das tarifas de ônibus nas cidades do ABC gerou não só reclamações como atos de protesto. Membro do Comitê Unificado Contra o Aumento da Tarifa, o es-tudante Felipe Morales, morador no Centro de Diadema, considera o preço da passagem abusivo para a qualidade do serviço que as em-presas oferecem. “O aumento da frota de ôni-bus deveria ser uma das prioridades do Poder Público”, acrescenta. O grupo reúne membros da socie-dade civil e representantes de partidos políti-

cos, em busca da revogação imediata do au-mento das passagens no ABC. “Queremos a revisão já, pois estamos sofrendo com a passa-gem do ônibus neste preço”, reclama Carolina Colto Alves, membro do Comitê e militante do PSTU. Evanilce Bispo, de Diadema, observa que o preço da passagem de ônibus na cidade (R$ 3,20), é maior que o preço do trólebus (R$ 3,10). “E o trólebus ainda oferece um serviço melhor”, reclama. A majoração das tarifas de ônibus em seis cidades do ABC, decretada no início de janeiro, não só gerou reclamações como desencadeou protestos. O primeiro prefeito a ouvir o grupo foi Carlos Grana (PT), em Santo André, na quinta-feira (7). De acordo com Marcelo Reina, presidente do PSOL local e um dos organiza-dores do movimento, Grana se comprometeu a participar de uma audiência com o Comitê, a população e a SA Trans, empresa de ônibus responsável pelo sistema municipal, a fim de esclarecer se o aumento é “justificável”. “A gente tem dificuldades de abrir diálogo com os prefeitos e não vamos desistir enquanto não derrubarmos esse aumento”, diz Reina.

Outro lado Prestadoras de serviço, as empresas de transporte coletivo da região informam que são apenas cumpridoras das exigências deter-minadas pelas prefeituras. “As empresas procuram fazer o mel-hor possível. Em relação ao atraso de horário dos ônibus, os usuários têm de procurar o órgão gestor, o órgão público. É a Prefeitura que determina tudo e é ela que vai dar o di-agnóstico do que fazer. As empresas tem uma determinação: faça. Elas não têm nenhuma interferência em itinerário e horário”, afirma Luiz Marcondes de Freitas, gerente geral da Aesa (Associação das Empresas do Sistema de Transporte de Santo André).

Para idosos, subir no veículo é difícil A altura dos degraus dos coletivos é o outro obstáculo para os usuários da ter-ceira idade e, também, a principal queixa na Associação dos Trabalhadores Aposentados e Pensionistas da Região do Grande ABCD-MRPRGS. Como os idosos possuem mais dificuldade e, por isso, são mais lentos para embarcar, os motoristas, quase sempre atrasa-dos, não param no ponto.

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A S E M A N A R E V I S T A

10/02/13 • REVISTAINTERBUSS10

Terminal em bairro de Manaus gera discórdia entre moradores

Impasse

• G1 [email protected]

Moradores do conjunto Nova Ci-dade, zona norte, estão apreensivos com a ameaça de retirada do único terminal de ôni-bus das linhas que trafegam no bairro e aten-dem à população. A permanência do terminal das linhas, 443, 446, 054 e 058 na Rua Creta está causando discórdia entre os moradores da via e outros usuários do transporte. Os vizinhos alegam que o terminal dificulta a retirada de carros das garagens, já que os ônibus estacionam na via, já os mo-radores das ruas próximas não aceitam a re-tirada porque acreditam que afetará toda a comunidade. Um abaixo-assinado com mais de duas mil assinaturas foi entregue a repre-sentantes da comunidade a Secretaria Mu-nicipal de Transportes Urbanos (SMTU), com o objetivo de mostrar o problema en-frentado pela comunidade com a futura reti-rada do terminal. Segundo a dona de casa Gilmara Re-belo,39, a briga dos vizinhos pela permanên-cia do terminal dura oito meses quando mo-radores souberam que o terminal iria para o Conjunto Cidadão 12. “Todos ficaram apre-ensivos porque sabemos que indo para lá ele

G1

PONTO FINAL • Parada de ônibus de bairro causam discórdia entre moradoresvirá mais lotado do que já passa”, alegou. A comunidade, em acordo com di-rigentes da empresa Eucatur, responsável pelas linhas que fazem o transporte coletivo da área procuraram terrenos dentro do bairro para trocar o ponto do terminal.

De acordo com o gerente operacio-nal da Eucatur, Antônio Carlos Ribeiro uma reunião foi feita há duas semanas com rep-resentantes do bairro e da SMTU no qual foi decidido pela não retirada, mas sim pela troca de ponto do terminal.

Ex-funcionário incendeia ônibusUberaba

• G1 [email protected] O suspeito de atear fogo em um ôni-bus do transporte coletivo de Uberaba, na tar-de de quarta-feira (6), se apresentou à Polícia Civil na tarde de quinta-feira (7). Na delega-cia, o ex-funcionário da empresa confessou o crime e as razões que o levaram a tomar tal atitude. De acordo com o chefe de Departa-mento da Polícia Civil de Uberaba, Ramon Bucci, o homem foi demitido da empresa proprietária do ônibus em janeiro deste ano e, por estar vivendo um momento difícil, aca-bou “tendo um dia de fúria”. “Certamente, este crime não tem ligação com o ocorrido no Bairro Alfredo Freire no domingo (3), quando outro ônibus foi incendiado. Naquele caso os envolvidos são marginais. Este sujeito que se apresentou hoje é uma pessoa simples, trab-

alhadora, mas que vive um momento compli-cado. Ele disse que estava de cabeça quente, comprou duas garrafas de gasolina e tomou esta atitude”, disse o delegado. Contudo, após prestar depoimento, ele, que não teve a idade revelada, foi libera-do e responderá em liberdade pelo crime de destruição do patrimônio público.

O ônibus do transporte coletivo foi incendiado no momento em que estava esta-cionado na Avenida Augusto Rodrigues da Cunha, no Bairro Fabrício, próximo ao está-dio Uberabão. Pelo menos seis bancos foram danificados. A perícia foi chamada e encon-trou dentro do ônibus uma garrafa de plástico parcialmente queimada.

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Macapá promete 100% de frota de ônibus acessíveis até o ano de 2014

Acessibilidade

• Correa Neto [email protected] O Sindicato das Empresas de Trans-porte de Passageiros do Amapá (Setap) es-tima para 2014 que 100% da frota urbana e intermunicipal seja de veículos com acessibi-lidade para cadeirantes, pessoas com mobili-dade reduzida, obesos e idosos. A cada renovação de frota, veícu-los adaptados são incorporados ao sistema, democratizando o acesso das pessoas com necessidades especiais ao transporte público. Atualmente, 186 veículos compõem a frota de ônibus, sendo 147 a frota operante. Em 2008, existiam apenas dois ôni-bus adaptados com elevadores. Hoje são 99, o que representa 67% da frota. Há empresas, como a Amazontur, em que todos os veículos já são adaptados. A Sião Thur deve também chegar nesta marca em 2013. Entre 2009 e 2012 foram incorpora-dos à frota 54 ônibus novos, todos com aces-sibilidade, um investimento de mais de R$ 13 milhões. Hoje a vida útil dos ônibus de Macapá é de 4.3 anos, bem abaixo da média nacional. Aliado a compra dos veículos, o Se-tap fez investimentos da ordem de R$ 2 mil-hões para implantar um dos mais modernos sistemas de bilhetagem. Isso possibilitou que

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ELEVADORES • Até 2014, todos os ônibus de Macapá serão acessíveisem janeiro de 2011 fosse iniciado o processo de integração das linhas urbanas. Hoje são mais de 15 linhas que podem integrar-se a outras 40. O presidente do Setap, Décio Melo,

anuncia que 20 novos veículos já foram ad-quiridos, já chegaram e aguardam para serem implementados no sistema nos próximos dias numa solenidade que terá a presença do pre-feito Clécio Luís.

• G1 Mundo [email protected]

Tragédia

Acidente entre ônibus e caminhão na Zâmbia mata pelo menos 59 Um acidente entre um ônibus e um caminhão provocou pelo menos 59 mortes na quinta-feira (7) em Chibombo, a pouco mais de 50 quilômetros ao norte da capital de Zâmbia, Lusaka. Alguns corpos ficaram presos sob os veículos, e uma grua precisou ser usada para chegar a eles, disse Harry Kalaba, fun-cionário do gabinete da vice-presidência. A imprensa local informou que o ônibus transportava pelo menos 74 passage-iros. O acidente aconteceu quando o ôni-bus bateu em um caminhão que seguia em sentido contrário.

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• G1 [email protected]

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A S E M A N A R E V I S T ACarnaval 2013

São Paulo tem esquema especial de transporte para o Sambódromo Para facilitar o acesso do público ao Sambódromo do Anhembi, na Zona Norte de São Paulo, metrôs, trens e ônibus vão funcio-nar em horários diferentes e com esquemas especiais a partir de sexta-feira (8). Os des-files das escolas do Grupo Especial vão acon-tecer nas noites de sexta e do sábado (9). Já no domingo (10), acontece o desfile do Grupo de Acesso.

Linhas especiais A SPTrans irá criar duas linhas espe-ciais de ônibus entre esta sexta e a terça-feira (12) para facilitar o transporte dos foliões de duas estações de Metrô até o Anhembi. As linhas partirão das estações Portuguesa-Tietê (Linha 1 – Azul) e Palmeiras-Barra Funda (Linha 3 – Vermelha). No sentido bairro, o embarque da linha 179A/10 (Metrô Tietê – Anhembi) será na Rua Voluntários da Pátria, após a Rua Marechal Odílio Denys. Já no sentido Centro, o embarque será na Avenida Olavo Fontoura, na baia após o portão 1. O embarque da linha 879A/10 (Metrô Barra Funda – Anhembi) será no ter-minal turístico norte, na plataforma 8, e o desembarque também ocorrerá na Avenida Olavo Fontoura.

Estudantes protestam contraalta de tarifa em S.J.Campos• G1 Vale Quase uma semana após a prefei-tura de São José dos Campos anunciar o au-mento na passagem do transporte coletivo, mais de 200 estudantes fizeram na tarde de quinta-feira (7), um novo protesto contra o reajuste no preço das passagens. Eles já haviam se mobilizado na sexta-feira passada, dia 1º, horas antes do aumento de R$ 2,80 para R$ 3,30 ser oficial-izado. A mobilização chegou a causar len-tidão no trânsito da região central da cidade. Nesta quinta, a manifestação começou por volta das 15h e percorreu ruas

Reajuste

da região central da cidade. A mobilização terminou em frente à Câmara Municipal. Os estudantes entraram no prédio do Legislativo para protestar durante a ses-são. Um grupo de manifestantes se reuniu com os vereadores. Policiais militares acompanharam o grupo durante o trajeto, que chegou a bloquear as avenidas São José e Teotônio Vilela (Fundo do Vale) por alguns minutos.

Aumento na tarifa A mudança no valor das passagens está prevista para a próxima segunda-feira, dia 11, e poderá ser barrada pela Justiça. A

Veja o itinerário das linhas.Linha 179A/10 – Metrô Tietê – AnhembiIda: Rua Voluntários da Pátria, Rua Força Pública, Avenida Cruzeiro do Sul, Rua Santa Eulália, Avenida Santos Dumont, Praça Cam-po de Bagatelle e Avenida Olavo Fontoura.Volta: Avenida Olavo Fontoura (portão 1), Praça Campo de Bagatelle, Rua Paineira do Campo, Rua Voluntários da Pátria, Rua Padre Ildefonso, Avenida Cruzeiro do Sul, Rua Mal. Odílio Denys e Rua Voluntários da Pátria.

Linha: 879A/10 Metrô Barra Funda – An-hembiIda: Rua Joaquim Manoel de Macedo, Rua do Bosque, Rua José Antonio Muniz, Rua Assis, Avenida Dr. Abraão Ribeiro, Rua Baronesa de Porto Carreiro, Avenida Rudge, Ponte da Casa Verde, Avenida Braz Leme, Avenida Santos Dumont, Praça Campo de Bagatelle e Avenida Olavo Fontoura.Volta: Avenida Olavo Fontoura (portão 1), Praça Campo de Bagatelle, Avenida San-tos Dumont, Avenida Braz Leme, ponte da Casa Verde, Avenida Dr. Abraão Ribeiro, Rua José Antonio Muniz, Rua da Várzea, Avenida Tomaz Edson e Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz.

Metrô Mais composições do Metrô vão cir-cular pela Linha 1-Azul nesta sexta-feira (8),

facilitando o acesso à estação Portuguesa-Tietê, próxima ao Sambódromo do Anhembi. Nas demais linhas, a circulação de trens não sofrerá alterações. Durante o sábado (9) e o domingo (10), a frota de trens em todas as linhas será equivalente à de um fim de semana típico. Na segunda-feira (11), a oferta de trens será semelhante à de um sábado. Na terça (12), a circulação da frota será equivalente à de um domingo. No retorno do feriado, na quarta-feira (13), as estações das linhas 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha terão sua abertura an-tecipada para as 4h, para atender os usuários que chegam pelos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara e Barra Funda. A Linha 5-Lilás funcionará no horário habitual, a par-tir das 4h40.AcessibilidadeO motorista poderá usar o estacionamento pago, operado pela São Paulo Turismo (SP-Turis), com acesso pelos portões 4 e 5 na Rua Marechal Leitão de Carvalho, com opção de trajeto pela ponte das Bandeiras, Praça Cam-po de Bagatelle e Praça Santos Dumont.Os portões de acesso aos setores A, B, C, D e E estão situados na pista local da Marginal Tietê. Já os portões de entrada para os setores F, G, H, I e J estão localizados na Avenida Olavo Fontoura.

Defensoria Pública ingressou com uma me-dida cautelar na terça-feira (5) para tentar suspender o reajuste. O defensor, Jairo Salvador dos Santos, aponta irregularidades no processo que culminou no reajuste, entre as quais está a ausência de uma auditoria composta por uma comissão da comunidade para de-bater o tema. De acordo com o defensor, a Justiça concedeu prazo de 72 horas para a prefei-tura responder a ação. O prazo começou a contar na tarde de quarta-feira (6) e deve terminar só depois do feriado prolongado de carnaval.

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REVISTA INTERBUSS. UMA NOVA EDIÇÃO A CADA DOMINGO!REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 13

• G1 Piracicaba [email protected]

Tarifa mais baixa

Câmara de Piracicaba revoga aumento de tarifa de ônibus A Câmara de Piracicaba (SP) apro-vou na noite de quinta-feira (7) a moção de autoria do vereador José Antonio Fernandes Paiva (PT) que pede ao prefeito Gabriel Fer-rato (PSDB) a revogação do reajuste da tarifa de ônibus. O oposicionista requer também que o assunto seja discutido com a sociedade. A tarifa do transporte coletivo de Pi-racicaba subiu de R$ 2,60 para R$ 3 no final de 2012. O aumento, de 15,4%, corresponde ao dobro da inflação de 7,6% calculada pelo IBGE desde agosto de 2011, quando a tarifa passou de R$ 2,45 para R$ 2,60. Com o reajuste, o passe escolar foi para R$ 2,25 e a compra sem o cartão do Transporte Integrado de Piracicaba (TIP) ou a bordo do veículo subiu para R$ 3,40. O sistema transporta, em média, 2,8 milhões por mês, segundo a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Semuttran).

“Apoio à causa” Paiva viu a aprovação como um apoio dos vereadores ao projeto. “Com essa aprovação, os vereadores dizem ao prefeito que são favoráveis à redução da tarifa. Não há como negar um pedido apoiado por tantos”, afirmou. No momento da votação, três vereadores já haviam se retirado da sessão, Márcia Pacheco (PSDB), Ary Pedroso (PDT) e Paulo Campos (PTB), e não votaram pela moção. O advogado da Câmara, Robson Soares, explicou que a aprovação do projeto não significa apoio ao tema, mas aprova-ção ao seu envio. “A aprovação autoriza o vereador a encaminhar a moção”, disse.Moção De acordo com a moção de Paiva, o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB) protocolou a planilha de custos do transporte na Câmara no dia 19 de dezembro de 2012, cinco dias depois do encerramento das atividades no Legislativo. “Não foi dado conhecimento a nenhum dos vereadores em função do recesso parlamentar”, escreveu Paiva.

G1

No documento, o petista também ci-tou que o Conselho das Entidades Sindicais de Piracicaba (Conespi), que reúne 28 entidades sindicais, também é contrário ao aumento. Paiva informou ainda que um abaixo-assina-do organizado pelo seu gabinete para a revo-gação do reajuste já conta com 7.500 adesões.

Protestos Os novos valores vigoram desde 29 de dezembro sob protestos. O movimen-to Pula Catraca, contrário ao reajuste, real-izou cinco protestos desde o início do ano na porta do Terminal Central de Integração (TCI), localizado no Centro. Em resposta aos manifestantes, o prefeito Gabriel Ferrato encaminhou pedido de análise das planilhas do sistema ao De-partamento de Engenharia de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos (SP). Somente após receber o relatório, que consistirá na comparação entre a met-

odologia usada pela Prefeitura para definir o aumento e os parâmetros de atualização de preços indicados pelo Ministério dos Transportes, é que Ferrato pretende se re-unir com os manifestantes para discutir o assunto. Na última sexta-feira (1º), o movi-mento Pula Catraca encaminhou o mesmo pedido de análise dos custos do transporte público municipal para a Faculdade de Economia da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep). O objetivo é confron-tar, com dados próprios, a avaliação enco-mendada pela Prefeitura à USP. Andar de ônibus em Piracicaba custa mais caro que em 36 cidades com mais de 500 mil habitantes. A tarifa de R$ 3, por exemplo, é igual a de São Paulo (SP) e Guarulhos (SP) e “perde” apenas os R$ 3,30 cobrados em Campinas (SP), Osasco (SP), Santo André (SP) e São Bernardo do Campo (SP), segundo levantamento da As-sociação Nacional de Transportes Públicos.

TERMINAL DO CENTRO • Protesto contra aumento de tarifa aconteceu pela cidade

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REVISTAINTERBUSST H I A G O S I O N ER I O D E J A N E I R O / R J • E M T R A M

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• Do Site da Transpo [email protected]

Produção de caminhões inicia recuperação e cresce em 2013 O setor de caminhões registrou no mês de janeiro alta na produção depois de atravessar o ano de 2012 em constante queda com retração de 40%. De acordo com informações da Anfavea (Associa-ção Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), as montadoras produziram em janeiro 12.705 unidades de caminhões, um aumento de quase 270% em relação ao mesmo período do ano passado e elevação de 42,7% em comparação ao último mês de 2012. Esse aumento significativo deve-se ao inicio de uma recuperação no setor que foi profundamente afetado com a baixa demanda no ano passado, ocasion-ada principalmente pela entrada de camin-hões com motor Euro 5. No mês de dezembro, algumas fabricantes já previam a retomada do mercado, por isso cancelaram férias cole-tivas. A expectativa era que as vendas de veículos comerciais cresceriam neste ano, chegando perto de 2010, considerado o se-gundo melhor ano da indústria automotiva

D E U N A I M P R E N S ATranspo Online

Divulgação

brasileira. A Anfavea prevê para 2013 cresci-mento de 6% a 7% no setor de caminhões,

mas há quem arrisque mais. A Volvo, por exemplo, acredita em alta de 20% para o segmento de pesados e semipesados.

Transpo Online

Grupo Martelli compra 100 MAN TGX• Do site da Transpo [email protected] O grupo Martelli, que possui uma das maiores transportadoras de grãos do Brasil, adquiriu 100 unidades do modelo MAN extrapesado TGX no valor de R$ 400 mil, cada caminhão. Os veículos terão como missão escoar a produção agrícola. Focado no transporte rodoviário, o modelo possui configuração ideal para o transporte de grãos, principalmente nas regiões Centro-Oeste, Sul e também nos principais portos. O setor de agronegócio é extremamente estratégico para MAN Latin America. “Em 2013, a expectativa de que a safra deva gerar uma demanda para mais de 20 mil caminhões extrapesados nas estradas. A intenção é que a MAN responda por uma parcela considerável desse volume”, diz An-tonio Cammarosano, diretor de vendas nacio-nais da montadora.

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REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 17

• Do Site da Transpo [email protected]

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS DA IMPRENSA ESPECIALIZADA

Emirates formaliza contrato para apoiar a Fórmula 1

A estratégia de patrocinar os esport-es da Emirates dá um passo importante para maior difusão da marca da companhia aérea. Isso, porque a empresa formalizou um con-trato válido por cinco temporadas para apoiar a Formula 1 já a partir deste ano. Contrato contempla a exposição da marca Emirates, através de banners de pub-licidade com o distintivo “Fly Emirates”, em todas as 15 etapas do circuito mundial de Formula 1. A primeira aparição está marcada para o período entre os dias 22 a 24 de março, quando ocorrerá o GP da Malásia. “Essa é uma grande oportunidade para alinhar duas marcas globais. Ambição, altos padrões tecnológicos e alcance mundial da Formula 1 combinam com a visão da Emir-ates. A Emirates está há anos na vanguarda das parcerias esportivas e vem expandindo seu portfólio. O acordo com a Formula 1 segue recentes anúncios como patrocínios do Arsenal, do Commonwealth Games de 2014 e do torneio de tênis ATP World Tour”, disse o sheik Ahmed bin Saeed Al-Maktoum, pres-idente da Emirates Airline & Group.

Transpo Online

“Estou muito orgulhoso de ter como parceira da Formula 1 uma companhia tão prestigiada. Assistir às corridas ao vivo nos voos será algo especial para os passageiros da Emirates, e ter a marca exposta em várias etapas do calendário ajudará a empresa em seu ambicioso plano de expansão”, afirmou Ber-nie Ecclestone, CEO do grupo Formula One.

Grandes Prêmiospatrocinados pela Emirates• Malásia (Kuala Lumpur): 22-24 de março – quarto voos diários operados pelas aeronaves A380, Boeing 777 e A330-200;• China (Xangai): 12-14 de abril – dois voos diários com A380 e B777;• Espanha (Catalunha): 10-12 de maio – voo diário para Barcelona a bordo do B777;• Canadá (Montreal): 7-9 de junho – via Nova York (dois voos diários com A380) ou Toron-to (três voos semanais com A380);• Inglaterra (Silverstone): 28-30 de junho – via Birmingham (dois voos diários a bordo do B777), Londres Heathrow (cinco voos diári-os com A380), Londres Gatwick (três voos diários com B777) ou Manchester (três voos diários com B777 e A380);

• Alemanha (Nürburgring): 5-7 de julho – via Frankfurt (três voos diários com B777) ou Dusseldorf (dois voos diários com B777);Hungria (Budapeste): 26-28 de julho – via Viena (dois voos diários, exceto às quintas, com B777 e A340-500);• Bélgica (Spa-Francorchamps): 23-25 de agosto – via Dusseldorf (dois voos diários com B777);• Itália (Monza): 6-8 de setembro – via Milão (três voos diários com B777 e A330-200);Cingapura (Cingapura): 20-22 de setembro – quatro voos diários com B777 e A380;• Coreia (Yeongam): 4-6 de outubro – dois voos diários para Seul, exceto às quartas e sextas, a bordo de A380 e B777;• Japão (Suzuka): 11-13 de outubro – Tóquio Narita (voo diário a bordo do A380), Tóquio Haneda (voo diário a partir de junho, a bordo do B777);• Índia (Nova Delhi): 25-27 de outubro – seis voos diários com B777 e A330-200;• Estados Unidos (Austin): 15-17 de novem-bro – via Houston (voo Diário com B777) ou Dallas (voo Diário com B777).• Brasil (São Paulo): 22-24 de novembro – voo diário a bordo do B777.

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D E U N A I M P R E N S A

• Do Site da Transpo [email protected]

MWM começa 2013 com recorde histórico de vendas A MWM International, fabricante independente de motores, faturou no mês passado 10.697 unidades de motores. O número significa que esse foi o melhor janei-ro da história da empresa, batendo o recorde de 2010, quando no mesmo período contabi-lizou 10.644 unidades. O recorde ocorreu principal-mente por conta da recuperação do ritmo de produção no mercado de caminhões que registrou queda de 40% em 2012 devido a entrada da nova legislação de emissões de poluentes, a fase P7 do Proconve, que exige motores menos poluentes, com tecnologia Euro 5 que encareceu os caminhões em até 15%. Para este ano, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta crescimento de 6% a 7% no setor de caminhões. Impulsionada por previsões de um ano aquecido, a MWM já reuniu seus for-necedores para um workshop com o objetivo de prepará-los para o aumento da demanda. Em 2013, a MWM completa 60 anos de atuação em mercado nacional. Nesse

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Rolls-Royce inaugura centro na China• Do site da Transpo [email protected] A Rolls-Royce inaugurou um novo Centro de Serviços Marítimos na cidade de Guangzhou (próximo ao porto), região Sul da China. A fábrica deverá atender a crescente base de clientes e demanda nessa região do país. A transnacional também possui plantas produtivas nas cidades de Além de Dalian e Xangai, além de Hong Kong. A unidade detém cerca de 700 m2 de área e promoverá as atividades de ser-viços de revisão e reparo ao vasto portfólio de equipamentos marítimos produzidos pela Rolls-Royce, incluindo partes componentes de motores a diesel, propulsores e hélices. O Centro de Serviços Marítimos chinês também abrigará escritórios para a equipe de engenheiros e demais profissionais da área de suporte aos clientes. “É uma in-stalação moderna e localizada no coração de um dos mais movimentados locais de Guang-

zhou, o que nos permitirá atender melhor às necessidades de nossos clientes marítimos”,

afirmou Francisco Itzaina, presidente da Rolls-Royce na América do Sul.

período, já produziu mais de 3,9 milhões de motores e possui uma rede autorizada de

peças para reposição e serviços com mais de 450 pontos em todo o país.

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REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 19

• Do Site da Transpo [email protected]

Mercedes-Benz prepara seu novo Actros com motor V8 A unidade fabril da Mercedes-Benz em Juiz de Fora, Minas Gerais, está prestes a lançar o Actros 2655, primeiro caminhão da marca equipado com mo-tor V8. O modelo possui tração 6x4 e 551 cavalos de potência e foi desenvolvido para aplicação rodoviária com configurações es-peciais como o bitrenzão. A previsão é que o novo Actros esteja disponível nas concessionárias neste mês, por isso o processo de treinamento da rede já está em andamento. O caminhão chegará ao mercado em um momento propício diante da pre-visão para uma produção de grãos de 183,3 milhões de toneladas em 2013, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse cenário favorecerá o au-mento da demanda por caminhões com a configuração compatível ao modelo que será apresentado pela Mercedes-Benz.

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Unimog, da MB, ganha versão urbana• Do site da Transpo [email protected] A linha Mercedes-Benz Unimog, ideal para aplicações radicais fora-de-es-trada, agora também ganhou importância em operações urbanas no território euro-peu. A marca alemã desenvolveu para o chassi Unimog um sistema de aspirador de folhas com base nas necessidades das em-presas especializadas em manutenção de estradas que necessitam realizar limpeza de forma rápida e evitar que as vias fiquem tomadas por folhas molhadas, o que é co-mum durante o inverno, deixando as vias escorregadias e perigosas para o tráfego de veículos. Para desenvolver o sistema, a en-genharia da Mercedes-Benz montou sobre o chassi um container de grande capacid-ade. Uma mangueira comprida foi conecta-da a esse equipamento com flexibilidade para ser movida em torno do veículo, o que possibilita mais eficiência para alcançar e remover as folhas. De acordo com informações da fabricante, o sistema de aspirador Unimog

é útil também para limpeza de vias após grandes eventos. O container de grande volume para folhas pode ser ainda remov-

ido do veículo para uso como dispositivo que espalha sal, permitindo que a máquina fique equipada para os serviços de inverno.

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São Paulo – As diretrizes e metas

Na sexta-feira, dia 01 de fevereiro, o secretário dos transportes da cidade de São Paulo, Jilmar Tatto, divulgou as diretrizes do que será o Sistema de Transportes da cidade a ser implantada até 2020, depois da licitação que escolherá as novas operadoras das áreas da cidade. A área 4 é a única que não será lic-itada pois a mesma o foi em 2007 e o contrato está em andamento. Os princípios deste novo sistema de transporte seguem os do Interligado, sistema idealizado na gestão da Prefeita Marta Su-plicy (2001-2005), mas que não chegou a ser implantado em sua totalidade. Ele engloba a construção de terminais que receberiam as linhas alimentadoras vindas dos bairros e de onde partiriam as linhas tronco em direção ao centro da cidade ou estações de Metrô. Um sistema semelhante ao da cidade de Curitiba/PR, mas adaptado à realidade paulistana. Nesse sistema, os ônibus atuariam como uma espécie de metrô sobre pneus. A intenção da prefeitura, até 2016, é construir cerca de 150km corredores e requalificar os 130km já existentes, totalizan-do 280km de corredores de ônibus adaptados ao novo sistema. Nesses corredores deverão circular apenas ônibus de grande porte, como articulados e bi-articulados. Isso garante mais agilidade aos veículos, visto que teriam mais espaço para desempenhar uma maior velo-cidade. Além disso, se dotados de faixas de ultrapassagem, pode-se inserir ainda linhas expressas e semi-expressas, agilizando o des-locamento das pessoas que fazem o trajeto completo. Licitação Estrutural – A novidade no modelo apresentado é a divisão de áreas. A apresentação no site da SPTrans mostra a divisão da licitação do Sistema Estrutural em três áreas: Noroeste, Leste e Sul, englobando internamente a divisão atual. Em entrevista ao jornalista Ádamo Bazani, do blog “Ponto de Ônibus” e colunista da “Revista Inter-buss”, o secretário dos transportes disse que o modelo escolhido para a licitação dos Lotes Estruturais não será mais o de Consórcios e sim o de SPE (Sociedade de Propósito Espe-cífico). Uma SPE é uma espécie de Consórcio de empresas mas, neste caso, um Consórcio que detém uma personalidade jurídica única: ou seja, uma entidade onde não existe apenas o CNPJ e sim toda uma escrituração contábil, patrimônio próprio, recolhimento de impos-tos, e tudo mais que uma empresa comum tem. No caso do atual modelo, os Consórcios não possuem uma personalidade jurídica – embora tenham CNPJ. São apenas uma en-

CIRCULANDO José Euvilásio Sales [email protected]

Prefeitura de São Paulo divulga as diretrizes da licitação e as metas da gestão Haddad para o transporte paulistano

tidade que congregam as empresas, que são quem realizam a parte operacional – estas sim com suas respectivas estruturas. Como as SPEs podem ter patrimônio próprio, a inten-ção da Prefeitura é centralizar a operação em uma empresa só – a própria SPE –, cobrando dela resultados e solicitando melhorias. Licitação Local – Na licitação do Sistema Local, ao invés das atuais oito áreas, serão licitadas onze lotes divididos nas três áreas estruturais delimitadas. Cada lote foi criado tendo por base as garagens das coop-erativas que operam atualmente. A operação do sistema local – que só poderá ser feito por Cooperativas – será restrito aos bairros. Elas não irão mais concorrer com os ônibus em linhas que seguem para o centro em vias onde já existem corredores. Farão apenas ligações internas e entre os bairros e os Terminais ou

estações de Transferência. A intenção é aca-bar com situações bizarras como, por exem-plo, o que ocorre na Estrada de Itapecerica, na Estrada do M’Boi-Mirim e na Avenida Roque Petroni Jr/Vicente Rao: ônibus nos corre-dores a esquerda e os micro-ônibus na faixa dos veículos parando em pontos existentes a direita em meio aos demais veículos. Bilhete Único – A prefeitura tam-bém pretende implantar novidades no que se refere ao Bilhete Único. Dentro em breve será possível a cobrança da passagem com débito no cartão de crédito. Essa forma de paga-mento será realizada apenas nas plataformas dos corredores ou estações de transferência, através de validadores que possibilitam o desconto do valor da tarifa ou tarifas, caso o usuário queira comprar mais créditos. Nos ônibus dos corredores não existirá mais a fig-

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José Euvilásio Sales Bezerra

ura do cobrador. Além dessa forma de pagamento, haverá ainda a implantação do Bilhete Úni-co Mensal. E, para identificar com mais precisão quem é o dono dos créditos dessa modalidade do BU, a prefeitura trocará os validadores de todos os ônibus da cidade. O novo modelo de validador terá identificação biométrica, ou seja, além de passar o cartão, o usuário terá de colocar seu polegar no vali-dador, confirmando ser ele o dono dos crédi-tos. A medida visa acabar com as fraudes e a evasão de receita, impedindo o uso do Bil-hete Único por terceiros. A aquisição desses validadores será feito pelas empresas antes mesmo da licitação. Caso a empresa não seja contratada na licitação, a prefeitura irá reembolsá-la. Essa aquisição antecipada se faz necessária para que o sistema seja im-

plantado ainda neste ano. Como os equipa-mentos levarão cerca de quatro meses para serem entregues, adquirindo-os antes as no-vas operadoras já irão iniciar suas operações com estes equipamentos. Corredores – Sobre novos corre-dores, a Prefeitura ainda anunciou o projeto de dois novos. Estes serão construídos no corredor Norte-Sul (como é chamado a via única formada pelas avenidas Interlagos, Washington Luiz, Moreira Guimarães, Ru-bem Berta e 23 de Maio) e na Avenida dos Bandeirantes. O que seguirá pelo Corredor Norte-Sul ligará o Rio Bonito ao Terminal Bandei-ra. Já o da Avenida dos Bandeirantes ligará a Vila Prudente à região de Pinheiros, forman-do uma escassa, mas não menos importante, ligação perimetral. Nesses corredores, deverá

ser adotado o padrão BRT, inclusive com co-brança de tarifa fora do veículo.

* * * Os planos apresentados pela Pre-feitura são muito bons. O único senão talvez seja o tamanho das áreas dos Sistemas Estrut-urais. Áreas menores talvez atendessem mais às necessidades da população. A alegação de que com uma empresa só é mais fácil de atuar não serve. A concessão é da Prefeitura e cabe a ela decidir o que é melhor para a população. De todo o modo, se tudo for posto realmente em prática, o transporte na cidade de São Paulo terá um enorme salto de qualidade. Só esperamos que a vaidade de nossos políticos, caso uma nova gestão venha a partir de 2016, não interrompa a implantação deste plano, que trará enormes benefícios à mobilidade urbana de São Paulo.

NOVIDADES • Millennium BRT da Viação Campo Belo: em sua nova configuração, os corredores receberão apenas ônibus articulados e bi-articulados; Ônibus da cooperativa Cooper Pam, na faixa da direita, e um da VIP no corredor a esquerda: situações bizarras como essa serão eliminadas. Cooperativas irão operar apenas em linhas nos bairros. Av. Washington Luiz, na região do Aeroporto de Congonhas: deverá ganhar, além do Monotrilho - cujas obras aparecem ao fundo - um corredor exclusivo para ônibus; Abaixo, as metas da SPTrans

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10/02/13 • REVISTAINTERBUSS22

VIAGENS & MEMÓRIA Marisa Vanessa N. [email protected]

Guia de ruas em papel:mais baratos e acessíveis

Observe as diferenças entre as capas do Guia Mapograf de 2000 e 2013. Reparem nas características de destaque da capa que, no final, contarei o que deveria ser mostrado e o por quê. Antes, na edição de 2000, o Guia Mapograf tinha conteúdos riquíssimos com ampla exploração do cotidiano da cidade pau-listana, por exemplo as cerca de 70 páginas dedicadas às estações do metrô de São Paulo: a cada duas páginas, havia uma lista de esta-belecimentos próximos a cada estação, como escolas, igrejas, museus, cinemas e supermer-cados. Nas edições antigas também mostra-va telefones de empresas rodoviárias que fa-ziam linhas para aquelas cidades, mostradas em ordem alfabética. Naquele ano de 2000 este tópico deixou de ser mostrado e, em sub-stituição, mostrou uma lista com todas as ci-dades brasileiras e seus respectivos DDDs. Com advento dos computadores, internet, smartphones e localizadores ele-trônicos, as vendas de guias de ruas em pa-pel caíram vertiginosamente, e em 2005 a Mapograf foi vendida para a editora Online, que detém a publicação dos guias Cartoplam. Lembro-me que naquele ano as vendas do guia estavam super baixas e era difícil con-seguir aquele exemplar. Para manter as vendas desses produ-tos nos anos seguintes sob a direção da Carto-plam, foram necessários reduzir a quantidade de folhas mantendo somente o essencial para os usuários, e também reduzir a gramatura daquelas folhas, reduzindo assim o preço fi-nal. É por isso que de 2000 pra cá o preço de um exemplar aparentemente mantém sempre o mesmo. Entendendo melhor, de treze anos pra cá, o Guia Mapograf teve leves altas de preço, mas depois voltou ao preço que era antes sem acompanhar a inflação, atendendo também a classes populares a preços aces-síveis. Hoje, o Guia 2013 custa R$ 39,99 – paguei 38 reais na Kalunga – e comparando ao preço de R$ 39,90 em 2000, se acom-panhasse o índice IGP-M hoje o Guia era para estar sendo vendido a impressionantes R$ 114,90! E o Guia de Ruas era um item de luxo, caríssimo e antes eu até juntava dinhei-ro para eu comprar um! Outro item que era artigo de luxo e hoje é vendido a preços módicos é o famoso Almanaque Abril. A edição de 2000 custava R$ 24,90 e hoje a assinatura anual eletrônica custa R$ 33. Pelo menos o preço do Vade Mecum Saraiva acompanhou a inflação a um

Marisa V

anessa N. Cruz

preço de R$ 135, item de luxo muito valioso para profissionais da advocacia. Hoje o guia de ruas em papel é mais indicado para pessoas que não tem ou que não gosta de usar internet móvel para se loco-mover, e também é utilizado para pesquisas históricas sobre linhas de ônibus caso quei-ra utilizar nos anos posteriores. Hoje para minhas pesquisas se quero contar a história de uma linha de ônibus basta eu consultar o Guia de 1997, por exemplo. Uma coisa que no meu ponto de vista está defasada em relação à procura de linhas de ônibus é que não mostra itinerários cuja numeração não termina com /10, in-cluindo as de alta demanda, por exemplo a linha Jardim Miriam-Santo Amaro: até 2010 a linha chamava-se 546M, mas depois que passou para a outra empresa o número mudou para 5129/41, e a partir da edição de 2012 a linha deixou de constar no guia. E ainda por cima na página 468, o Guia Mapograf explica que as linhas complementares “circulam ap-

enas em horários reduzidos”. Negativo. Linhas como essa deveriam obriga-toriamente aparecer neste guia, pois ela ex-iste, funciona inclusive sábados, domingos e feriados, e na ausência desta linha na lista, o leitor é induzido a erros, fazendo com que o mesmo gaste mais dinheiro (ou não pelo Bil-hete Único) pegando mais de uma condução até o seu destino. Incluo também outras que também não estão no guia que são super im-portantes como as linhas 3539/31 e 3539/51, ambas Cidade Tiradentes/Terminal D. Pedro II, e 3391/31 Terminal São Mateus/Terminal D. Pedro II. Voltando à diferença: é que a ed-ição 2013 não consta escrito o seu próprio ano de exibição. Não há 2013 escrito na capa. Na embalagem fechada no plástico consta um adesivo de “novo 2013” pois segundo a minha opinião, quem sabe haverá a possibili-dade da periodicidade dessa edição ser pror-rogada para além de um ano, estendendo a mesma edição para 2014, quem sabe.

GUIAS DE RUAS DE SÃO PAULO • Utilizado por colecionadores e historiadores do setor de transporte coletivo urbano por conta da relação de toda as linhas da cidade. Com a chegada da internet, esses guias foram caindo em desuso, pois hoje em dia é maisfácil procurar qualquer endereço na rede e com muito mais precisão e rapidez. Isso fez com que o preço dos guias caíssem. Notem como o valor dos guias caiu em treze anos, enquanto na verdade o preço deveria ter sido reajustado e custando já cerca de maisde R$ 100,00 o exemplar, o que provavelmente espantaria muitos leitores.

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REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 23

S E U M U R A LFOTOS, EVENTOS, OPINIÃO E CARTAS

EM JUNHO DE 2012O então prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, recebe a primeira unidade do Hibribus daVolvo e da Marcopolo durante a realização da conferência RIO+20

Pesquisa da Semana

A PARTIR DE HOJE, CONTINUE VOTANDO NA MESMA ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais? VISITE:www.portalinterbuss.com.brE VOTE!

ATÉ ONTEMESTAVA NO AR A SEGUINTE ENQUETE:

Qual montadora de chassis para ônibus você gosta mais?

26,38% • Volvo

33,07% • Scania

No Rio de Janeiro

PARA QUEM AINDA NÃO CONHECE

Esse é o painel do Volvo B215RH Híbrido. A cidade de Curitiba tem algumas unidades deles já em circulação pelas ruas da cidade. Considerado um dos ônibus mais modernos do mercado, compropulsão alternada entre diesel e eletricidade, o B215RH é produzido no Brasil e está bem negociado

21,79% • M. Benz 6,38% • MAN/Volks

1,95% • Agrale9,42% • Outras

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10/02/13 • REVISTAINTERBUSS24

A S F O T O S D A S E M A N A

RAFAEL FONTENELE - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRE BARITONOComil Campione 4.05HD Volvo B12R • Selvatur

ANDREWS FUSCOLINMarcopolo Viale BRT Volvo B215RH • Curitiba

FRANCO WINKLER - DIVULGAÇÃO DAVID ANDRÉ BARITONOBusscar Urbanuss Pluss Volvo B7R • Soul

DIVULGAÇÃO FÁBIO VARGASVolvo Hybrid 7900 • Volvo

KLEISSON GONÇALVESComil Campione 3.25 Volvo B270F • Pontual

ANDERSON RIBEIROMarcopolo Paradiso G7 1600LD Volvo B12R • TPC

Comunidade Volvo do Brasil no Facebook • www.facebook.com/groups/114434498661634

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REVISTAINTERBUSS • 10/02/13 25

SELEÇÃO DAS MELHORES FOTOS PUBLICADAS EM SITES ESPECIALIZADOS NA SEMANA

OCD Holding • www.ocdholding.wordpress.com

WESLEY DIAZCaio Apache Vip II MBB OF-1721 Euro V • Exp. Metropolitano

ADRIANO MINERVINOMarcopolo Paradiso G7 1200 MBB O-500RS • UTIL

Comunidade Mercedes-Benz no Facebook • www.facebook.com/groups/129417520494728/

WALYSSON TANGRINS - DIVULGAÇÃO LUIZ OTAVIO LIMANeobus Mega MBB OF-1721 Euro V • São Gonçalo

KLEISSON GONÇALVESComil Versatile MBB OF-1722M • Santa Edwiges

VICTOR HUGO GUEDES PEREIRABusscar Panorâmico DD MBB O-500RSD • Garcia

ARTUR VELTERMarcopolo Paradiso G7 1800DD Scania K440 • Catarinense

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10/02/13 • REVISTAINTERBUSS26

NOSSO TRANSPORTE Adamo [email protected]

ALTA • Produção de veículos sobe em janeiro. Alta na fabricação de ônibus foi de 189,9%, com destaque para elevação na produção de rodoviários: 332,7%. Foto: Adamo Bazani

Produção de veículos aumenta 31,9% em relação ao janeiro do ano passado Fabricação de automóveis pequenos subiu 27,1% . Destaque para a fabricação de ônibus, que impacta a economia do ABC pela presença das montadoras na região: alta de 189%

Produção de ônibus rodoviárioscresce mais de 300%

Os dados da Anfavea – Associação Nacional dos Fabricantes Automotores, di-vulgados nesta quarta-feira, 06 de fevereiro, mostram que a indústria automotiva tem reg-istrado um bom desempenho neste início de ano. Entre carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus, foram produzidas em janeiro deste ano 279 mil 332 unidades. O número é 31,9% maior que os 211 mil 764 veículos feitos em janeiro de 2012 e 7,7% su-perior a produção de dezembro do ano pas-sado, quando foram feitos 259 mil 364 veícu-los. Os segmentos de carros de passeio e comerciais leves registraram alta de 27,1% em janeiro deste ano na comparação com o mesmo mês do ano passado, com 263 mil 505 unidades ante 207 mil 429 veículos de janeiro de 2012. Já na comparação com dezembro do ano passado, quando foram feitas 247 mil 838 unidades, a alta foi de 6,3%. Os números são creditados aos es-tímulos do Governo Federal ao transporte individual, como redução do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – dos carros de passeio.

PESADOS SÃO DESTAQUE No entanto, as altas mais expressi-vas são em relação à produção de automóveis de grande porte, como ônibus e caminhões, que são sentidas mais fortemente pela mão de obra em algumas regiões do País, como o ABC Paulista, que concentra boa parte da fabricação destes veículos, com empresas como Mercedes Benz e Scania. Tanto é que a Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo, tem incorporado de volta os 1500 trabalha-dores afastados no ano por causa da baixa da produção de 2012. Depois da queda no nível de ven-das e produção provocada pela redução das atividades econômicas em todo o País e pela mudança de tecnologia para deixar os ônibus e caminhões menos poluentes, seguindo os padrões Euro V de emissões, o que deixou os veículos pesados mais caros, os empresários de ônibus e donos de caminhões mostram dis-posição em voltar às compras. A alta de produção de caminhões foi de 269,5% em janeiro deste ano na compa-ração com janeiro de 2012, com 12 mil 705 unidades ante 3 mil 438. Na comparação com dezembro, quando foram feitos 8 mil 903

caminhões, a alta foi de 42,7%. A produção do setor de ônibus tam-bém registra evolução expressiva: alta de 189,9% com 3 mil 122 unidades feitas em janeiro deste ano na comparação com 1 mil 77 chassis do mesmo mês do ano passado. Na comparação com dezembro de 2012, a alta na produção de chassi de ônibus é de 19,5%, mês no qual foram registrados 2 mil 613 ôni-bus fabricados. Chama a atenção o crescimento do número de ônibus rodoviários produzidos em janeiro deste ano: A alta foi de 332,7% com 424 unidades frente às 98 unidades de janeiro do ano passado e com alta de 107,8% frente aos 204 rodoviários feitos em dezembro. Mas a maior parcela do mercado continua com os ônibus urbanos. Foram fei-tas 2 mil 698 unidades em janeiro de 2013, valor 175,6% maior na comparação com

os 979 urbanos em janeiro de 2012 e 12% maior que a produção de 2 mil 409 ônibus de dezembro de 2012. Em relação aos licenciamentos das marcas, que são diferentes dos números de produção, já que se referem a veículos já vendidos, o setor de ônibus registra queda de 16,5% na comparação entre janeiro deste ano e janeiro do ano passado e de 24,9% entre ja-neiro de 2013 e dezembro de 2012.

EMPRESAS/LICENCIAMENTOS EMJANEIRO DE 2013/UNIDADES – ÔNIBUS1º) Mercedes Benz: 7312º)Agrale: 6353º) MAN/Volkswagen: 5304º) Volvo: 1305º) Iveco: 696º) Scania: 627º) International: 03

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