REVISTA IHGM 32, março 2010

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REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO Número 32 – MARÇO de 2010 Edição Eletrônica ISSN 1981-7770 ANO DO 85º. ANIVERSÁRIO

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REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO, numero 32, março de 2010, edição eletrônica

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REVISTADO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

Número 32 – MARÇO de 2010Edição Eletrônica ISSN 1981-7770

ANO DO 85º. ANIVERSÁRIO

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

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ISSN 1981 – 7770

REVISTADO INSTITUTO HISTÓRICO E

GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

NO 32 – MARÇO – 2010EDIÇÃO ELETRÔNICA

COMEMORATIVA DOS 85 ANOS1925 - 2010

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REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO – IHGM

Rua de Santa Rita, 230 – CentroEdifício Prof. Antonio Lopes – 2º. AndarCEP – 65015.430 – SÃO LUÍS – MAFone (0xx98) 3222-8464Fax (0xx98) 3232-4766E.mail: [email protected]

As idéias e opiniões emitidas em artigos ou notas assinadas são de responsabilidade dos respectivos autores.

Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v.1, n.1 (ago. 1926) - São Luís: IHGM, MARÇO 2010.

n. 32. Edição eletrônica ISSN: 1981-7770

1. História – Maranhão – Periódicos 2. Geografia – Maranhão - Periódicos

p. 221

CDD: 918.21 CDU: 918.121 + 981.21

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INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

Fundado em 20 de novembro de 1925, registrado no Conselho Nacional de Serviço Social sob no. 80.578/75, de 14 de setembro de 1955

Reconhecido de Utilidade Pública pela Lei Estadual no. 1.256, de 07 de abril de 1926

Reconhecido de Utilidade Pública pela Lei Municipal no. 3.508, de junho de 1996

Cartório Cantuária Azevedo – Registro Civil de Pessoas Jurídicas – reg. no. 180, registro em microfilme no. 31063, São Luís, 23 de agosto de 2007

GESTÃO 2008/2010CHAPA: TEMÍSTOCLES DA SILVA MACIEL ARANHA

DIRETORIA:

Presidente:Eneida Vieira da Silva Ostria de Canedo

Vice-Presidente:Joseth Coutinho Martins de Freitas

1º Secretário:Raul Eduardo de Canedo Vieira da Silva

2º Secretário:Carlos Alberto Santos Ramos

1º Tesoureiro:Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo

2º Tesoureiro:Dilercy Aragão Adler

Diretor de Patrimônio:José Marcelo do Espírito Santo

Diretor de Serviço de Divulgação:José de Ribamar Fernandes

CONSELHO FISCALJosé Ribamar Seguins

Edomir Martins de OliveiraRaimundo Cardoso Nogueira

SUPLENTES:Ilzé Vieira de Melo Cordeiro

Carlos Orlando Rodrigues LimaKalil Mohana

EDITORLeopoldo Gil Dulcio Vaz

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REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

Volume 32 – Março de 2010 / ISSN 1981-7770

Neste ano de 2010, o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão comemora seus 85 anos de fundação. Com a Professora de Geografia Eneida Vieira da Silva Ostria de Canedo na Presidência, secundada pela Professora de História Joseth Coutinho Martins de Freitas – pela primeira vez o IHGM é dirigido por duas mulheres...

Exemplos de determinação e obstinação buscaram nesses dois mandatos que exercem observar à risca os ditames dos Estatutos Sociais. Principalmente a edição da Revista do IHGM, ousando, buscando alternativas editorias para colocá-la ao alcance de seus sócios e, razão última desta Instituição, fazer chegar ao grande público estudosempreendidos por seus sócios e colaboradores.

Neste número, dá-se início à apresentação dos Perfis dos atuais ocupantes de Cadeiras. O que se espera estar concluído, todos os 60 (sessenta), até o quarto número a ser publicado eletronicamente, este ano – portanto, pretende-se periodicidade trimestral, conforme proposta por Antonio Lopes da Cunha...

Ao me responsabilizar pela edição destes QUATRO últimos números de nossa Revista tenho buscado resgatar as temáticas que se apresentaram. As dificuldades, de impressão e distribuição, continuam as mesmas desde 1926... Os recursos dos sócios –mensalidades! - não é suficiente nem para manter o funcionamento adequado da administração de um ente como o IHGM. Que dirá bancar e edição de uma revista!

As novas Tecnologias de Informação – TIs - disponíveis, como a editoração eletrônica e o seu depósito na ‘nuvem’, podendo ser resgatada a qualquer tempo foi àsaída proposta – e aceita! -, o que nos permite uma sobrevida e uma periodicidade regular.

Claro que essas tecnologias já estão bem avançadas – o IBICT possibilita editoração e depósito através de uma ferramenta chamada SEER – a esperança de se publicar no formato, vamos dizer assim, tradicional, em papel, tem-se constituído num empecilho para utilizar aquela ferramenta: os de mais tempo de vida ainda não se adaptaram aos ‘tempos contemporâneos’, e não acessam nem lêem na tela de computador. Daí mantermos na formatação que possa vir a ser utilizada na editoração em papel... Quando houver recursos... Até lá, utilizamos esse formato e essas ferramentas...

Estamos mantendo o formato da Revista. A ferramenta usada – ISSUU (http://issuu.com/mylibrary) – possibilita a edição no formato a que os Sócios estão acostumados – e preferem! -, mudando-se apenas o suporte – de papel para a tela do computador... Artigos inéditos, fotos, IHGM na mídia destina-se a replicar os artigos publicados nas diversas mídias pelos sócios do IHGM que assim se identificaram; lançamentos e críticas de livros. Enfim, tudo o que uma revista dedicada precisa para se comunicar com o seu público, e servir de fonte de pesquisa aos estudiosos da História, da Geografia e das Ciências Afins no/do Maranhão. Boa Leitura!

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZEditor da presente Edição

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SUMÁRIO

Diretoria – Gestão 2008-210 3APRESENTAÇÃO

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 4

Sumário 6GALERIA DE FOTOS 9PALAVRA DA PRESIDENTE

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO 11

ARTIGOS INÉDITOSSESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOS 84 ANOS DE FUNDAÇÃO DO IHGM

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO14

84º ANIVERSÁRIO DO IHGMOSVALDO PEREIRA ROCHA 16

II SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA AOS 84 ANOS DE FUNDAÇÃO DO IHGM

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO18

DOM PEDRO IIENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO 19

NO RASTRO DO TAMBOR DE MINA DA CASA DE NAGÔPAULO MELO SOUSA 22

DISCURSO DE POSSE DE ÁLVARO URUBATAN MELO NA PRESIDÊNCIA DA FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO MARANHÃO – FALMA;

ÁLVARO URUBATAN MELO

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A ABORDAGEM ATIVA SOBRE A MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL (MCE) COMO FUNDAMENTO FILOSÓFICO DA EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM MEDIATIZADA (EAM)

DILERCY ARAGÃO ADLER

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MOMENTO POÉTICODILERCY ARAGÃO ADLER 37

REMINISCÊNCIAS DE SEBASTIÃO BARRETO DE BRITOMANOEL SANTOS NETO 42

CELSO MAGALHÃES – UM PRECURSOR DOS DIREITOS HUMANOS.AYMORÉ DE CASTRO ALVIM 44

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ZONA COSTEIRA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA47

IHGM NA MÍDIA21 DE ABRIL – TIRADENTES

OSVALDO PEREIRA ROCHA 54

INDÍCIOS DE ENSINO TECNICO/PROFISSIONAL NO MARANHÃO: 1612 – 1916

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZDELZUITE DANTAS BRITO VAZ

LORETA BRITO VAZ

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O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO: SUA ORIGEM E SUAS MOTIVAÇÕES E SEUS REFLEXOS NO MARANHÃO

TELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO70

O SUS AMERICANO!JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE 83

A POPULAÇÃO ENVELHECE, E AGORA?JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE 86

A HORA E A VEZ...!JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE 88

MÃE TOMÁZIA: MAIS UM PRESENTE PARA NOSSA CODÓ JOSÉ DE RIBAMAR SOUSA DOS REIS 90

FALTA DE RESPEITO AOS RESTOS MORTAIS DE MARIA FIRMINA DOS REIS

JOSÉ RIBAMAR SOUSA DOS REIS92

JORNALISTA EXIBE DOCUMENTÁRIO SOBRE SÃO LUÍS NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO

MANOEL DOS SANTOS NETO95

POSSE DO NOVO CAPITÃO DOS PORTOS DO MARANHÃOOSVALDO PEREIRA ROCHA 97

MENTIRAS DE PELÉOSVALDO PEREIRA ROCHA 98

LONDRES / S. LUÍSLEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 100

UM 15 DE NOVEMBRO QUASE ESQUECIDOEDOMIR MARTINS DE OLIVEIRA 102

O ANIVERSÁRIO DE OSVALDO ROCHAMHARIO LINCOLN 104

BLOG DA ACADEMIA SAMBENTUENSE DE LETRASÁLVARO URUBATAN MELO 107

O "SPORTMAN" ANTONIO LOPES DA CUNHA, de LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ – in RECORD: Revista de História do Esporte 110

LANÇAMENTOSLANÇAMENTO DE LIVRO - RODA DE RUA: MEMÓRIA DA CAPOEIRA DO MARANHÃO DA DÉCADA DE 70 DO SÉCULO XX, de ROBERTO AUGUSTO PEREIRA –

crítica de LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

111

LANÇAMENTO DE LIVRO - ENSAIOS NO TEMPO: MEMORIA(S) DO ESPORTE, LAZER, E EDUCAÇÃO FÍSICA NO MARANHÃO - VOLUME I, de LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

117

LANÇAMENTO DE LIVRO - HISTÓRIAS DA MINHA VIDA – depoimento de SALOMÃO PEREIRA ROCHA a sua filha DÉBORA REGINA DE MELO ROCHA COSTA

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REVISTA DO IHGM - AUTORES COLABORDORES DA REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO - ORDEM ALFABÉTICA – 1926/2009

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

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PERFIL DOS SÓCIOS EFETIVOSCadeira 1 - DILERCY ARAGÃO ADLER 136Cadeira 4 – CARLOS ALBERTO SANTOS RAMOS 145Cadeira 7 - TELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO 147Cadeira 8 - OSVALDO PEREIRA ROCHA 166Cadeira 11 – MANOEL DOS SANTOS NETO 171Cadeira 14 - JOSÉ MARCELO DO ESPÍRITO SANTO 172Cadeira 15 - JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE 175Cadeira 25 - AYMORÉ DE CASTRO ALVIM 176Cadeira 27 - RAIMUNDA NONATA CARVALHO NETA 178Cadeira 38 – CARLOS ALBERTO LIMA COELHO 189Cadeira 40 – LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ 191Cadeira 53 – SALOMÃO PEREIRA ROCHA 207Cadeira 54 - ÁLVARO URUBATAN MELO 209Cadeira 56 - JOSÉ RIBAMAR SOUSA DOS REIS 211Cadeira 59 - ELIZABETH PEREIRA RODRIGUES 213Cadeira 60 - RAIMUNDO GOMES MEIRELES 215QUADRO DE SÓCIOS 217BIBLIOTECA 221

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GALERIA DE FOTOS

Seminário “200 ANOS DA CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL”, que contou com a presença do Presidente do IHGB Arno Wehling e o Presidente do IHGSC Humberto Corrêa

Humberto Corrêa, Eneida Ostria de Canedo, Arno Wehling

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Humberto Corrêa, Arno Wehling, Eneida Ostria de Canedo, Márcio Leite, Regina Farias

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PALAVRAS DA PRESIDENTE

Começamos mas um ano! E inicia-se a contagem regressiva do término

de meu segundo mandato à frente do IHGM. Minha principal preocupação foi

manter viva a nossa Revista. E buscar a periodicidade estabelecida por seus

idealizadores. Abdicamos do formato tradicional, em papel, devido aos custos

da produção e a falta de patrocínio.

Este é o quarto número de nossa Revista do IHGM que aparece em

formato eletrônico. Também é o quarto número que aparece sob a

responsabilidade editorial de nosso sócio Leopoldo Gil Dulcio Vaz, com a

concordância de nosso Diretor de Serviço de Divulgação José de Ribamar

Fernandes. Leopoldo veio somar aos esforços de manter a Revista viva. A

solução apresentada – mantê-la na ‘nuvem’ – até que possamos passá-la para

o papel, seu formato tradicional, é que nos tem permitido, pela primeira vez,

cumprir a periodicidade estabelecida em seu plano editorial.

Temos consciência de que sua distribuição aos sócios será limitada, pois

nem todos têm um endereço eletrônico, nem fazem uso das novas

ferramentas. Mas tentaremos, além de disponibilizá-la na Internet, gravá-la em

CD-R e colocar à disposição. Aos Institutos co-irmãos, enviaremos o endereço

onde possam acessá-la; assim que possível enviaremos o CD-R...

Conclamamos as Confreiras e Confrades se unirem na programação de

comemoração dos 85 anos de existência de nossa Instituição, que deverá se

estender por todo este ano de 2010. Esperamos o retorno daqueles que se

afastaram, seja por qual motivo – que a escada não seja a justificativa... Já

retomamos a apresentação de trabalhos em nossas reuniões; formalizamos

uma Comissão para verificar a situação de todos os Sócios, assim como dar

prosseguimento à posse dos indicados, que ainda não tiveram suas posses

formalizadas. Pretendemos, nós da Diretoria atual, entregar a nossos

sucessores um Instituto dinâmico, modernizado e em pleno funcionamento...

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO

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ARTIGOS INÉDITOS

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http://www.mhariolincoln.jor.br/articulista/articulista/ihgm.html

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SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA AOS 84 ANOS DO IHGM – 26/11/2009

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO

Sessão Solene em Comemoração aos 84 anos do IHGM, realizada na Casa de Cultura Josué Montelo, à Rua das Hortas, em 26 de novembro de 2009. A Senhora Presidente convidou para compor a mesa a Senhora Vice-Presidente Joseth Coutinho Martins de Freitas; o Sócio Efetivo do IHGM Osvaldo Pereira Rocha, ex-Vice-Presidente do IHGM, Grão Mestre da Maçonaria, e Presidente do Instituto de História Maçônica; e a Professora Doutora Maria de Lourdes Laudande Lacroix, ex-professora da UFMA, atualmente professora da UEMA.

A Presidente fez a abertura da Sessão Solene comunicando que o IHGM estava completando 84 anos, e que o idealizador da Instituição, Antonio Lopes da Cunha, por ocasião da realização da Primeira Sessão, em 20 de janeiro de 1925, havia declarado que a comemoração de criação da Instituição deveria ser realizada na data de 02 de dezembro, primeiro centenário de nascimento de D. Pedro II (1825-1925).

Sendo já uma tradição no IHGM a comemoração nas duas datas, ela continuaria com as duas comemorações.

Esclareceu que a Sessão constaria de Homenagem a Criação da Instituição, que seria prestada pelo sócio efetivo Osvaldo Pereira Rocha, e da Palestra da Professora Maria de Lourdes Lauande Lacroix, sobre o Maranhão Colônia.

Referente à criação do IHGM disse:“Todos os que estiveram presentes na fundação do IHGM, merecem a nossa reverencia e gratidão, extensiva a todos os que ocuparam cadeiras, pois todos eles deixaram importantes contribuições na forma de livros e artigos sobre o Maranhão.”

Em seguida, passou a palavra ao Sócio Osvaldo Pereira Rocha que traçou o Histórico do Instituto, desde a data da criação, mencionando os fundadores e momentos mais importantes no decorrer dos 84 anos.

Encerrada a exposição, aplaudida pelos Sócios do IHGM e inúmeros convidados, a Presidente parabenizou o palestrante e passou a palavra à Profa. Dra. Maria de Lourdes Lauande Lacroix, que discorreu sobre os fatos e acidentes geográficos que dão origem as cidades de um modo geral até chegar a Fundação da Cidade de São Luís, local de instalação dos acontecimentos a partir daí até a colonização portuguesa.

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Após a palestra aplaudida pelos presentes a Presidente comunicou que a Profa. Maria de Lourdes iria autografar dois livros de sua autoria.

Agradeceu a presença de todos e convidou a todos para a sessão do dia 02 de dezembro, que seria realizada na Sede do IHGM, à Rua de Santa Rita, 230, com início às 17:00 horas.

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84º ANIVERSÁRIO DO IHGM

OSVALDO PEREIRA ROCHA, cadeira nº 8, em 25/11/2009

UM POUCO DE HISTÓRIA

O nosso querido Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão foi idealizado pelo culto humanista Antonio Lopes da Cunha, ou simplesmente Antonio Lopes, como era conhecido; fundado em 20 de novembro de 1925 e instalado, oficialmente, em recinto provisório, em dezembro do mesmo ano, tendo como finalidades o estudo e a difusão do conhecimento da História, da Geografia, da Etnografia, da Etmologia e da Arqueologia do Maranhão. Seu primeiro nome foi Instituto Histórico e Geografia do Maranhão.

A referida fundação ocorreu na Biblioteca de propriedade do jornalista Wilson Soares, situada na Rua Magalhães de Almeida nº 8, centro, São Luís do Maranhão, com a participação de uma plêiade de intelectuais maranhenses, arautos da cultura da época, isto é, José Roberto do Amaral; Justo Jansen Ferreira; José Domingos da Silva; Benedito de Barros e Vasconcelos; José Pedro Pinto; José Abranches de Moura; Wilson Soares; Domingos de Castro Perdigão e Arias Cruz, assinantes da ata de fundação. Ausentes no dia 20.11.1925, logo aderiram ao empreendimento José Braulino de Carvalho, Raimundo Lopes, Fran Pacheco, Antonio Dias e Carlota de Carvalho.

Seu primeiro presidente foi o professor José Roberto do Amaral, que presidia, também, a Academia Maranhense de Letras. Já o Doutor Antonio Lopes foi, por muitos anos, o incansável Secretário Geral do sodalício, além de sua mola mestra.

Em agosto de 1926 foi criada a Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, contendo editorial que deu conta de seus passos iniciais e que está em circulação restrita até o presente momento, embora sem uma periodicidade regular, ou seja: sem que se possa dizer se ela é mensal, trimestral, semestral ou anual, mas com um conteúdo muito bom, graças à colaboração de diversos de seus operosos sócios efetivos, e um ótimo acabamento.

Antonio Lopes historiador, geógrafo, folclorista e advogado, que projetou e tornou realidade o IHGM, que se convencionou chamar de “Casa de Antonio Lopes”, nasceu em 1889, em Viana, Estado do Maranhão; bacharel em Direito pela Faculdade de Direito do Recife, Estado de Pernambuco. Em São Luís se notabilizou como jornalista político urbanismo, literatura, história e folclore. Teve destacada atuação também no magistério, como professor de literatura do Liceu Maranhense; de filosofia do Direito e de Introdução à Ciência do Direito, na Faculdade de Direito de São Luís; além de Consultor do Direito Regional de Geografia; Diretor da Escola de Belas Artes do Maranhão; autor de mais de trinta obras literárias de visível erudição, infatigável

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incentivador da juventude e fundador de órgãos da maior expressão neste Maranhão como a Faculdade de Direito de São Luís, e a Academia Maranhense de Letras.

O nosso sodalício histórico e geográfico foi presidido por intelectuais da estirpe de Justo Jansen Ferreira; Persônidas de Carvalho; Elizabeto Barbosa de Carvalho; Leopoldino Lisboa; Astolfo Serra; Domingos Vieira da Silva; Luiz Rego; Rubem de Almeida; João Braulino de Carvalho; José de Ribamar Seguins, este por algumas décadas; Hedel Jorge Azar; Edomir Martins de Oliveira e Nywaldo Guimarães Macieira, que deixaram suas marcas indeléveis de bons administradores, contando com o apoio indispensável de eficientes secretários, como o próprio Antonio Lopes, por cerca de 40 anos e de outros dinâmicos diretores.

Atualmente, com 60 cadeiras, devidamente preenchidas em sua grande maioria; e em sede própria, graças à doação do então Governador do Estado do Maranhão, Coronel da Guarda Nacional Sebastião Archer da Silva, quando presidia o IHGM o Dr. João Braulino de Carvalho, o nosso sodalício tem como sua presidenta a primeira mulher a dirigir os seus destinos, ou seja: a Bacharela em História Eneida Vieira da Silva Ostria de Canedo e, como vice, outra historiadora, a amiga e confreira Professora Joseth Coutinho Martins de Freitas que, juntas, em segundo mandato eletivo, envidam esforços para deixarem suas marcas de dinâmicas e sérias administradoras.

ANIVERSÁRIO Aniversariar é nascer de novo; renascer; recomeçar.O nosso IHGM recomeça uma nova etapa de história e trabalho neste novembro

de 2009 que, com certeza, trilhará caminhos de plenas realizações, sob a direção firme e serena de sua presidenta, a Confreira e amiga Eneida Vieira da Silva Ostria de Canedo, que tem a seu lado, em todas as horas, a igualmente Confreira e amiga Joseth Coutinho Martins de Freitas, Vice-Presidente.

Parabéns IHGM, pelos seus 84 anos de história completados no dia 20/11/2009! E é tempo de fé e de felicidade nos corações humanos; tempo de esperança de dias

melhores; de inspirações de amor; da Família reunida; da União Cristã entre os Homens e Mulheres; JÁ É NATAL!

Encontros já estão acontecendo; a festa está sendo preparada. Estrela brilhando e Jesus Cristo nascendo. O tempo está preparado para vê-Lo chegar.

O céu está aplaudindo; os caminhos estão se abrindo; a vida está florindo; o mundo sorrindo...

Tudo é prece! Tudo é festa! Tudo é felicidade!É o Natal de Jesus. Mas não nos esqueçamos de convidá-Lo para as

comemorações.Feliz Natal de 2009 e Próspero 2010 para todos e todas!

Obrigado pela paciência de me ouvirem.

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II SESSÃO SOLENE COMEMORATIVA AOS 84 ANOS DO IHGM – 02/12/2009

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO

Durante a Assembléia Geral Extraordinária realizada na data de 02 de dezembro de 2009 a Presidente comunicou que a Sessão era destinada a dar continuidade a comemoração dos 84 anos do IHGM, que seria lançada a revista de número 28, do ano de 2008, comemorativa dos 200 anos da chegada da Corte portuguesa ao Brasil, e confraternização natalina.

Lamentou a ausência do convidado de honra, o Magnífico Reitor da Universidade Estadual do Maranhão José Augusto da Silva Oliveira, que magnanimanente autorizou editar a Revista que ora se lança, pela gráfica da UEMA. Os 500 exemplares já estão aqui e serão distribuídos aos presentes.

Registramos, portanto, a nossa gratidão ao reitor da UEMA, uma vez que todos nós conhecemos a importância da Revista para a nossa Instituição. Dada a dificuldade de patrocínio para a Revista.

Desejo ressaltar o empenho e criatividade do Sócio efetivo Leopoldo Gil Dulcio Vaz, que providenciou as Edições Eletrônicas das Revistas de números 30 e 31. A primeira, referente ao “Seminário O Maranhão na primeira década do Século XX” com as palestras realizadas. A segunda, com discursos de apresentação de Sócios e homenagens aos patronos, e artigos diversos de interesse dos Sócios.

Essa foi a solução encontrada para suprir a dificuldade de patrocínio, cuja busca dura um ano e assim cumprir o estabelecido no Estatuto: “revista trimestral”.

A Presidente leu a Portaria no. 1/2009 criando a Comissão que tratará da comemoração dos 85 anos do IHGM, até a posse da nova diretoria.

A Presidente disse que em respeito à vontade do criador do IHGM, Antonio Lopes da Cunha, que escolhera a data de 02 de dezembro para homenagear o aniversariante D. Pedro II, iria apresentar um trabalho sobre o mesmo.

Após a apresentação do trabalho passou a palavra a Vice-Presidente Joseth Coutinho Martins de Freitas para apresentar a mensagem natalina.

Concluída a bonita mensagem, a Presidente facultou a palavra aos demais Sócios.

Após o pronunciamento de diversos Sócios foi encerrada a Sessão e todosconvidados para o “Coquetel de Solidariedade”, desejando um Feliz Natal e o Ano de 2010 de muita paz a todos.

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DOM PEDRO II

ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO

Nasceu no Rio de Janeiro em 02 de dezembro de 1825. A mãe, Dona Leopoldina, faleceu quando ele contava apenas um ano e o pai, D. Pedro I, quando contava com cinco anos e alguns meses. Nessa idade já era Imperador do Brasil. O pai abdicara o trono, na data de 07 de abril de 1831.

Quando do afastamento de D. Pedro I, ele nomeou como tutor do filho José Bonifácio de Andrada e Silva, que estava exilado desde 1823, por decreto do próprio Imperador.

No período – 1831/1840 – o Brasil foi governado pelas regências: Trina e depois Una.

Diante dos movimentos de insatisfação reinante no País, D. Pedro II foi aclamado maior de idade, aos 14 anos, em 28 de julho de 1840.

Conseguiu pacificar o Império, internamente, que passou a gozar um processo de desenvolvimento.

Depois, enfrentou guerras com a Argentina, Uruguai, e Paraguai.No nível interno: suprimiu o trafico escravo (1850), construiu a primeira estrada

de ferro (1854-1858) ligando o Porto da Baia de Guanabara à raiz da Serra da Estrela. Fomentou a imigração estrangeira para suprir a mão-de-obra escrava, desenvolveu a instrução pública.

Seu Império durou 58 anos. Demonstrou nesse período uma inclinação maior para as ciências, letras e artes do que para a política.

Na política, entretanto, exerceu com habilidade o Poder Moderador, estabelecido na Constituição. Em 1847, criou o Conselho de Ministros, implementando o Parlamentarismo Monárquico.

Os historiadores ressaltam sua habilidade ao equilibrar o poder dos partidos: “Conservador” e o “Liberal”. Quando um dos dois começava a adquirir muito poder o Imperador procurava fortalecer a oposição, fazendo a balança pender para o que lhe conviesse.

Em uma questão com a Inglaterra (1869) submetida à arbitragem do Rei da Bélgica, foi concluída com a decisão favorável ao Brasil e o restabelecimento das relações internacionais entre os dois países.

Demonstrando o prestígio e o grau de confiança na pessoa de D. Pedro II, por três vezes foi nomeado árbitro em importantes litígios internacionais: na questão Alabama, entre os Estados Unidos e a Inglaterra; a das reclamações de vários governos europeus, em conseqüência da guerra de sucessão presidencial nos Estados Unidos; e a de vários governos europeus em virtude da Guerra do Chile contra a Bolívia e o Peru.

Em 1876, visitou os Estados Unidos, onde recebeu as maiores provas de consideração. Durante a viagem realizada a países europeus foi recebido por importantes representantes das ciências e das letãs, que o aclamaram.

A sua figura inspirava simpatia e o mais profundo respeito.Todos os Gabinetes do período Imperial foram atuantes, mas vou citar apenas o

trabalho de dois.

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O Gabinete de 03/01/1878 a 28/03/1880chefido por Cansação de Sinimbu, dele participaram personalidades marcantes como: Leônidas de Carvalho (Império), Conselheiro Lafaiete (Justiça), Gaspar da Silveira Martins (fazenda), Osório, Marques de Herval (Governo).

Um decreto de 1878 estabeleceu normas gerais para a concessão de ferrovias. Outro criou cursos noturnos para adultos, nas escolas públicas de primeiras letras masculinas; foi regulamentada a arrecadação de loterias; reformou-se o ensino primário e secundário da Corte e superior em todo o Império (ensino livre) – 1879.

O ministério seguinte, chefiado por José Antonio Saraiva, a administração de pessoal assumiu interesse através do decreto que estabeleceu os requisitos exigidos para o exercício de empregos públicos ou comissões do governo, entre eles: os de engenharia, geógrafos, agrimensores, bacharéis em matemática, nacionais ou estrangeiros (09/10/1880).

Embora muitos tenham atribuído a D. Pedro II a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, na abertura da Revista da Instituição constam os dados sobre a criação – “originou-se na proposta do Marechal de Campo Raimundo José da Cunha Matos e do Cônego Januário da Cunha Barbosa. Foi fundado em 21/10/1838, em plena Regência, por 27 sócios da prestigiosa Sociedade Auxiliadora da Indústria nacional. D. Pedro II logo tomou o IHGB sob seus auspícios. Consta que presidiu mais de 500 sessões da Instituição.

O Imperador assistia a todos os exames de professores realizados no Colégio Pedro II especialmente de Geografia e História, objetos de seu interesse.

Deixou numerosas poesias traduzidas em espanhol, hebraico, italiano e outras línguas e diversos trabalhos em prosa.

Do ponto de vista econômico e financeiro o segundo Reinado constituiu um êxito, não um fracasso. As finanças ao final do período estavam equilibradas, apesar de considerável dívida externa. A República herdou um país prestigiado politicamente na Europa.

Alguns Historiadores atribuem iniciativas importantes a Irineu Evangelista de Souza, Visconde de Mauá. Realmente foram feitas concessões a grandes empresas, como hoje são feitas aos estrangeiros a que vem investir no país. Foram criados: bancos, ferrovias, companhias de navegação, artilharia, fundições, canais, portos, linhas telegráficas submarinas ligadas ao exterior e muitas outras empresas de utilidade pública.

Afonso Celso no trabalho ‘O Imperador no Exílio’ diz: “[...] Em nenhum instante do demorado percurso de D. Pedro II na terra poderá a critica de boa fé comprovar um passo, um só, que o deshonre, um único ato que lhe conspurque a memória, tornando-a possível de menosprezo pela posteridade”.

Eram-lhe características:“Serenidade imperturbável, linha reta constante, imperturbável observância do dever; pureza, dignidade, elevação permanente... morreu cheio de dias na frase bíblica e nenhum minuto de tantos dias e tão diversos dias foi maculado, malbaratado, desnobrecido...

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“Sofreu ingratidões, injúrias, decepções tremendas. Viu-se de repente despojado do Trono, expulso da Pátria, como um réprobo, privado de tudo quanto amava, de tudo aquilo a que se achava acostumado...“E nunca uma recriminação, uma queixa, uma expressão menos majestosa que de leve desconcertasse a serenidade olímpica da compostura”.

Esse era D. Pedro II.O Governo Frances o enterrou com honras de Chefe de Governo, o que irritou os

republicanos do Brasil.Muito obrigada!

REFERENCIAS1. HISTÓRIA DO BRASIL – Folha de São Paulo2. HISTÓRIA DA SOCIEDADE BRASILEIRAS – Francisco Alencar e outros.3. MAUÁ – EMPRESÁRIO DE IMPÉRIO – Jorge Cardeira4. HISTÓRIA DO BRASILO – Clarence José Matos e Cesar Antunes – Nova

Cultural5. HISTÓRIA GERAL DO BRASIL – Francisco Alves Varnhagem6. Enciclopédias: Delta Larousse – vol. IV Dicionário Internacional – vol. XIV

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CICLO DE PALESTRAS DOS 85 ANOS DO IHGM - FEVEREIRONO RASTRO DO TAMBOR DE MINA

DA CASA DE NAGÔ

PAULO MELO SOUSA1

Foi lançado em São Luís, no último dia 17 de dezembro, na Casa de Nagô (rua das Crioulas, 799 – Centro), o livro ‘Nagon Abioton: Um estudo fotográfico e histórico sobre a Casa de Nagô’. A obra foi aprovada em 2007 pelo Programa Petrobras Cultural, e demorou dois anos para ser concluída. O trabalho possui fotografias em cores de autoria de Márcio Vasconcelos, idealizador do projeto, e textos da professora e antropóloga Mundicarmo Ferretti e do poeta, jornalista e pesquisador de cultura popular Paulo Melo Sousa, que também se responsabilizou pelas entrevistas e pela revisão do livro, que nesta primeira edição contou com tiragem de mil exemplares.

A Casa de Nagô é um dos terreiros de Tambor de Mina mais antigos e significativos do Maranhão. Apesar de esse espaço de culto afro-maranhense já ter merecido estudos anteriores, inclusive sendo alvo de duas monografias de conclusão de curso da Universidade Federal do Maranhão – UFMA, esta é a primeira vez que uma obra específica sobre o terreiro vem a lume. Segundo relatos de antigas vodunsis(dançantes, que recebem as entidades que baixam na Casa), Nagon Abioton seria o espaço que ficaria distante dos centros urbanos, no qual os nagôs implantaram seus rituais, mantendo a tradição cultural de sua religiosidade, além de se resguardarem dos olhares dos curiosos e das incursões da polícia, que perseguia o culto, no passado. A expressão foi legada pela pesquisadora Maria do Rosário Carvalho Santos, que capturou o termo a partir da informação oral de algumas integrantes da Casa de Nagô.

A importância desse terreiro para a difusão da religiosidade de matriz africana a partir do Tambor de Mina é inegável. Ao lado da Casa das Minas, é um dos centros de culto afro mais importante do estado, e dele saíram vários outros terreiros de Tambor de Mina espalhados pelo país. "Este livro está marcado por um sotaque calcado na herança da memória oral adquirida ao longo da vivência dos atuais componentes da Casa, resgatando parte significativa do conhecimento ainda ali existente, legado deixado pelos antigos integrantes do terreiro como importante contribuição ao universo da Casa de Nagô", declara Márcio Vasconcelos.

Segundo o pesquisador Paulo Melo Sousa, que já trabalhou prestando assessoria para o movimento negro nacional, através da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas – CONAQ, como voluntário das Nações Unidas, o trabalho se baseia na idéia de que é extremamente importante registrar o momento atual da Casa de Nagô. "Trata-se de um mergulho na religiosidade afro-maranhense, tendo como lastro os trabalhos que já foram realizados anteriormente, adotando como base essa importante Casa de culto. Existem referências históricas sobre o terreiro em questão, que nos foram deixadas por Pierre Verger, Roger Bastide e Nunes Pereira, dentre tantos outros. Por outro lado, talvez a vertente mais significativa desta

1 Apresentação do livro ‘Nagon Abioton: Um estudo fotográfico e histórico sobre a Casa de Nagô’, de Márcio Vasconcelos, Mundicarmo Ferretti; e Paulo Melo Sousa. Palestra proferida dentro das comemorações dos 85 anos do IHGM, no dia 24 de fevereiro de 2010.

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nossa incursão seja a prospecção da oralidade atualmente ali existente, princípio básico da comunicação da Mina, lançando mão de depoimentos dos atuais integrantes do terreiro", explica Paulo Melo Sousa.

No livro, caminham juntos a contribuição textual e as imagens fotográficas captadas durante os rituais que ainda resistem ao tempo, além de cenas cotidianas da Casa, o que fornece um material informativo que servirá de apoio a pesquisas ulteriores sobre o universo da Casa de Nagô, que já sofreu considerável subtração de grande parte do conhecimento ancestral inicialmente ali assentado, devido à perda de transmissão completa dos rituais a partir de determinado momento da história do terreiro, fundado, segundo alguns depoimentos, no final do século XVIII.

Além da necessária averiguação histórica, o acompanhamento dos rituais que ainda são realizados ali, evidenciando o atual formato em relação ao que era feito no passado irá contribuir para que a sobrevivência do culto seja garantida, no caso de futuros resgates das manifestações mais tradicionais do terreiro, e ainda hoje ali existentes. "Apesar da importância da Casa de Nagô para o Tambor de Mina e para a cultura afro-brasileira do Maranhão, poucos são os trabalhos realizados e publicados sobre ela. O terreiro tem assumido ao longo dos anos uma identidade múltipla, mas bastante forte, contendo um pouco de outras ‘nações’ da Mina maranhense (Jeje, Cambinda, Taipa) sem se reduzir a elas e sem perda de prestígio. Sem ligação com terreiros de outras religiões afro-brasileiras, tem se mantido independente do modelo de ‘pureza nagô’ e alheia ao movimento de ‘anti-sincretismo’, continuando a receber entidades caboclas e a cultuar santos católicos juntamente com orixás e voduns de nomes nem sempre conhecidos fora da Mina", declara a professora Mundicarmo Ferretti.

Márcio Vasconcelos assina as fotografias da obra. Ao longo do trabalho, o livro foi evoluindo e assumindo uma feição ampliada, com a devida contribuição textual. "As fotografias representam a minha visão pessoal sobre o terreiro, constituindo um ensaio à parte; há mais de 15 anos freqüento ambientes de casas de culto afro-maranhense e a nossa intenção ao fazer esta obra foi registrar o cotidiano de um terreiro fundamental para a cultura maranhense. Trata-se de um livro de arte, munido de importantes ensaios textuais sobre a Casa de Nagô, explicou Márcio Vasconcelos. O livro possui 181 páginas, foi impresso na Gráfica Santa Marta, na Paraíba, e contou com design gráfico, tratamento de imagem e produção gráfica de Mauro Privado.

Como ensinou a sabedoria de uma das chefes da Casa, Mãe Dudu, "no Tambor de Mina, é bom que vocês saibam, existem leis e verdades invioláveis, perguntas que nascem sem respostas e coisas que morrem no nascido. Neste livro também jogamos um pouco de água no tempo para abrandar as respostas que ainda não nasceram e para alimentar as sementes das perguntas que não podem morrer, de acordo com essa grande vodunsi, que não costumava deixar almoço para a janta: não escamo peixe da cabeça para o rabo", conclui Paulo Melo Sousa.

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DISCURSO DE POSSEDE ÁLVARO URUBATAN MELO

NA PRESIDÊNCIA DA FEDERAÇÃO DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO MARANHÃO -

FALMA

Ilmº Sr. Presidente da Academia Maranhense de LetrasProfessor Lino Raposo Moreira.Ilmº Senhores Representantes do Governo do Estado. Ilmº Sr. Representante do Prefeito Municipal.Senhores Acadêmicos Diretores. Senhores Membros da Academia Sambentuense.Meus Senhores. Senhoras, meus familiares, amigos, afilhados e conterrâneos.

O que estamos fazendo aqui, ilustres intelectuais, amantes da cultura e membros de academias? Vimos impelidos pelo clamor retumbante de união de nossas entidades. Vimos sedimentar um auspicioso anseio: plantar na leira da literatura uma semente que, frondosamente, medrará, para guarnecer e estribar suas afiliadas. Frutificará por ser uma semente sadia há muito acariciada por mecenas mãos: sendo projeto de muitos, pouco importa saber até por tornar-se irrelevante quem de tantos foi pioneiro deste desiderato. Se o presidente Lino, José Márcio Leite, Sálvio Dino, outras congêneres, inclusa a são-bentuense, pois, quando da gestão deste sodalício do confrade Joaquim Itapary, juntos comungamos desta pretensão, chegando ele, inclusive a formular a minuta do Estatuto, com oito artigos que redundou a espinha dorsal do vigente. Ocorre que essa idéia precisava ser materializada. De todos o Dr. Sálvio Dino com sua obstinação de indômito sertanejo e de incansável propugnador paladino das letras, empunhou, firmemente, a bandeira da criação desta entidade e a fez desfraldar onde havia uma brisa de entusiasmo, uma sinfonia de crença. Com a demora de sua consumação, crendo-a postergada, julgamos mais eficaz, primeiramente regionalizar, depois, unificá-las. Para tanto, convidamos as demais coirmãs do lado lá, dos belos campos da gloriosa Baixada Maranhense: Viana foi representada por Luís Raposo e Cordeiro, ausentes pela solenidade em seu município; Pinheiro, por Joana Bittencourt, aqui por Agnaldo Mota; Vitória/Arari, José Fernandes justificou a ausência, Anajatuba- não localizada. Cientificamos a atitude ao Dr. Sálvio que, novamente, preocupado, solicitou-nos, aguardássemos novembro chegar. E chegou com a solene fundação do dia 28.

Nomeada por ele, naquele dia, a comissão organizadora, logo com presteza recebeu e agora agradece, às Academias de Imperatriz, Sambentuense, Medicina, a Pinheirense e Maçônica pelo envio dos esboços de Estatutos que foram solicitados. Submetidos à apreciação, por proposta dos confrades Antônio Augusto Ribeiro Brandão e de Roque Macatrão foi aprovado que o Estatuto seria composto somente dos artigos mais importantes alusivos às normas gerais e de disposição orgânica, e que os demais seriam discutidos quando da elaboração do Regimento Interno. Coube-nos a tarefa de organizar e o fizemos facilmente, haja vista tomarmos por modelo o já mencionado, cujos princípios capitais estavam exarados e comuns nos demais.

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Sucessivas reuniões foram convocadas com pequenos resultados, ocasionando cobranças dos participantes fundadores à comissão. Na ausência compreensível do Dr. Sálvio, ultimamos o Presidente Lino Moreira a convocar uma assembléia geral para aprovar e eleger a diretoria. Com a presteza que lhe é peculiar, incontinenti, a fez realizar a 23 de setembro.

Nela fomos os aclamados. A verdade é que nos alegra a distinta honraria de sermos a primeira diretoria desta Federação que agora assumimos com a plena consciência da imensa responsabilidade desta missão. Sabemo-la árdua, o que distante de nos amedrontar, anima-nos pela convicção clara, calorosa, do irrestrito apoio que teremos das afiliadas e seus notáveis membros. Enalteçamos o louvável espírito de abnegação, de unidade, desprendimento que reinou naquela sessão. Ao sermos guindados à presidência, salientamos que todos poderiam presidi-la e que a única vantagem a sobrepor aos presentes era nossa maior disponibilidade de tempo. Mas o que deveras nos fez aceitar, reiteramos, contribuiu o animador e solidário gesto de todos que sem a menor objeção ou comentários concordaram com suas indicações. Essa a prova cabal de uma diretoria unida, sem vaidade, imbuída do desejo de engrandecer e honrar o mandato. Aos insignes companheiros, doutores Roque Pires Macatrão, Antônio Augusto Ribeiro Brandão, Adelson de Souza Lopes e João Francisco Batalha, figuras de elevadas envergadura moral, de ilibada honradez e comprovado amor a esta causa, nossos louvores. Sem sonhos platônicos, sem devaneios, vislumbramos os obstáculos que estamos acostumados a enfrentar e derrotá-los no seio de nossas agremiações. Aceitamos por considerar de suma importância o fortalecimento desta instituição, tendo em vista os inúmeros benefícios que as academias têm feito em suas comunidades, principalmente no resgate às duras penas do que foi e ainda é possível; de prestar culto à memória dos patronos, alguns já olvidados e até desconhecidos da geração hodierna; de reeditar obras raras e lançar novas de autoria de seus consociados; de proceder a movimentos educacionais; realizar concursos, palestras, reuniões, incentivos a cultura. Têm sido as academias um caudaloso estuário fraterno de conterrâneos que em muitos não se conhecendo, tornaram-se amigos.

Felizes as congêneres que contam com o apoio pessoal e material das autoridades constituídas; com o regalo público dos docentes e discentes, do povo. Eis uma tarefa de todos nós, despertar nessas classes um interesse vital para as causas que abraçamos e nos apaixonamos.

Eis uma verdade reinante num Estado – intitulado “Atenas Brasileiras”. São Luís de um milhão de moradores jamais este auditório de tantas e ricas solenidades intelectuais acolheu sequer quatro centésimos de milésimos de seus habitantes. Salientando que quando isso ocorre, pesa mais a consideração ao personagem do que o valor do evento. Os conferencistas e autores de obras sabem disso, daqui e alhures. É uma de nossas metas – concatenar uma mútua relação. Ajudem-nos fazê-la e sugerem-nos como?

Sendo realidade que grande parcela do nosso patrimônio perdeu-se nas encruzilhadas trevosas, digamos com complacência, por inocentes delinqüentes, fiquemos atentos ao que resta e ao que surge, valorizando-o, para que deixemos de ouvir funestas frases: meu avô tinha tanta coisa guardada, mas o marido de sua 2ª esposa rasgou tudo; a documentação do meu tio avô o namorado da neta tocou fogo. Pior que

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decibel revoltante – os arquivos da prefeitura venderam-nos para fazer foguetes; os da Câmara, o que restava distraiu cupins. Senhores essa ausência de visão de tantos nossos governantes, mais capitães do mato do que gestores da coisa pública soterrou nos municípios tantos talentos e suas obras. Quantos artesãos com trabalhos primorosos continuam à mendicância de um apoio. Dr. Sálvio figuras como seu conterrâneo Tonico Teles, que alegrou com serestas e concertos as noites enluaradas de seu Grajaú, viveram em tantas cidades, envoltos na mortalha do esquecimento. Felizes os poucos que podem ser lembrados. Outros noutras áreas estão abscônditos na memória dos que se foram.

Senhores – continuemos nossa caminhada. Incentivemos nossos confrades. Cada um é útil naquilo que tenta fazer de positivo. Sendo difíceis termos nas hostes de nossas academias interioranas vultos da maior estirpe, louvemos os que reverberam nossa história, dignificando-a e opulentando-a. O nosso Clarindo Santiago lembrava que os vultos da Atenas Brasileira: Gonçalves Dias, João Lisboa, Gomes de Sousa, Dom Luís de Brito lá nasceram. Dos fundadores desta Academia Maranhense de Letras, Alfredo de Assis era de Riachão; Corrêa de Araújo, Pedreiras; Godofredo Viana - Codó; Domingos Barbosa assim se identificou em palestra no Colégio Santa Cecília – Rio de Janeiro (1936) – à beira dos campos dos Peris se debruça São Bento vetusta cidade em que tenho a honra de ter nascido, e que se ufana com sobejas razões, como seu maior título de glória, de fato de haver dado berço a um dos vultos mais notáveis da “Atenas Brasileira”, uma das mais preclaras figuras do episcopado nacional, uma das mais eloqüentes vozes que já se fizeram ouvir nas tribunas sagradas de nossa pátria – Dom Luís Raimundo da Silva Brito. (Escusam pelo bairrismo).

Aqui peço o vosso beneplácito para um agradecimento todo carinhoso e cordial aos confrades da Academia Sambentuense: Nazaré Farias, Sanatiel Pereira, Joaquim Melo, Joaquim Itapary, Benedito de Jesus Guimarães Belo, Joel Brito Barros, EdnaPinheiro Costa, José Benedito Almeida Brito, Milson Coutinho, Arquimedes Viegas Vale, José Ribamar Franco e Pedro Nolasco Chagas que nos honram com suas presenças, dizendo-lhes que aqui estamos com a preocupação de bem representá-los, a merecer tão forte afetiva e efetiva colaboração. Estendo aos membros do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, presidenta Eneida de Canhedo e a vice, Joseth de Freitas; aos conterrâneos, familiares e amigos. A cada um dos confrades das afiliadas, aos convidados o prazer de abraçá-los pela importância de tê-los comungando dos nossos anseios.

Aqui um ostensivo e forte agradecimento ao Presidente Lino Raposo Moreira pelo seu irrestrito e robusto apoio em todos os sentidos: pessoal, material e intelectual. Amigo Lino – nosso reconhecimento e aplauso.

Senhores. Acostumamos a admirar o vigor das sementes férteis que se imiscuem nas argamassas em seguida brotam desrespeitando a solidez dos pisos, paredes, asfaltos. Esta nossa é fecunda porque, verdadeiramente, nasce da convicção de todos nós. Para lançarmos, o melhor local é esta Casa – o Templo sagrado da intelectualidade maranhense – Tessália, no topo do Monte Olimpo, sob olhares de Pomona, a Deusa das árvores frutíferas.

Comprometemos a zelá-la, protegê-la da assolação, defendê-la entregá-la com folhas verdes, tais quais são as esperanças que nos acalentam.

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Praza aos Céus que possamos. Nós semeadores, o deleite de prelibarmos de suas primícias. Sejamos sonhadores.

Paolo Mantegazza (1831/1910), escritor italiano:“O futuro é invisível para os olhos e intangível para as mãos, e é visto apenas através de um vidro, verde ou cor de rosa, segundo somos pessimistas ou otimistas. Somos estes.

Muito obrigado.

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A ABORDAGEM ATIVA SOBRE A MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL -

MCE COMO FUNDAMENTO FILOSÓFICO DA EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM

MEDIATIZADA - EAM

DILERCY ARAGÃO ADLER2

RESUMO

Reflexão acerca da abordagem ativa sobre a modificabilidade cognitiva estrutural-MCE, como fundamento filosófico da experiência de aprendizagem mediatizada-EAM, ambas introduzidas por Reuven Feuerstein. Demonstra que a EAM se configura como modelo antagônico à aprendizagem por exposição direta-AED e ainda, que tanto a MCE como a EAM combatem a crueldade das perspectivas passivas ou tradicionais, bem como a frieza dos diagnósticos que via de regra predomina no âmbito das intervenções psicoterapêuticas, curriculares e vocacionais da deficiência mental. Enfatiza também que a MCE e a EAM caracterizam-se por integrar um movimento inovador, que por vezes não é assimilado de imediato ou mesmo estigmatizado de utópico, por não se enquadrar no estereótipo dominante de intervenções psicopedagógicas e, ainda, que um dos seus principais pressupostos diz respeito à autoplasticidade humana por compreender (e explorar) as funções cognitivas como passíveis a modificações (e não de forma imutável) que, por sua vez, é viabilizada pela Experiência de aprendizagem mediatizada.

Palavras-chave: Modificabilidade Cognitiva Estrutural-MCE. Desenvolvimento. Experiência de Aprendizagem por Exposição Direta-AED. Experiência de Aprendizagem Mediatizada-EAM.

INTRODUÇÃO

Por que nossa educação é tão embrutecedora e cega, se nossas crianças são tão ricas? Por que a humanidade teme tanto a espontaneidade, se a atitude espontânea conduz tão rapidamente ao crescimento responsável? Por que nos falta confiança no futuro, se forças sociais intensas e construtivas podem ser liberadas no indivíduo através da aceitação de alguns poucos princípios básicos? Carl Rogers

A abordagem ativa sobre a modificabilidade cognitiva estrutural – MCE -, que é, de fato, um verdadeiro sistema de crenças, implica a necessidade de mudanças de atitudes e de competências frente às crianças e adolescentes com deficiência mental e dificuldades de aprendizagem.

Esta filosofia foi introduzida por Reuven Feuerstein, e combate a crueldade das perspectivas passivas ou tradicionais, bem como a frieza dos diagnósticos que via de regra predominam no âmbito das intervenções terapêuticas, curriculares e vocacionais da deficiência mental.

2 Psicologia-Ceub/Df, Doutorado Em Ciências Pedagógicas–Iccp/Cuba, Mestrado Em Educação-Ufma, Especialização Em Metodologia Da Pesquisa Em Psicologia-Ufma E Especialização Em Sociologia-Ufma. Endereço: Av. Litorânea, Nº 9, Ed. Roma Garden, Apto 301 Calhau Cep: 65 076-170 São Luís/Ma; Tel: (98) 3246 2018 Cel: (98) 8826 5798 (98) 8161 2361; E-Mail :[email protected]

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A abordagem ativa em contraposição à passiva é otimista, aposta na transformação, na modificabilidade e na superação dos transtornos ou dificuldades de aprendizagem.

Trata-se de um movimento inovador, que por vezes não é assimilado de imediato ou mesmo estigmatizado de utópico, por não se enquadrar no estereótipo dominante de intervenções psicopedagógicas principalmente por compreender e explorar as funções cognitivas como passíveis a modificações e não de forma imutável.

Um dos seus principais pressupostos consiste em reforçar a natureza do ser humano como um sistema aberto, flexível à mudança durante toda a sua vida, mesmo reconhecendo que existam períodos ótimos e críticos de desenvolvimento. O ser humano não está orientado para a estagnação do seu potencial cognitivo até porque as funções cognitivas apresentam plasticidade desmedida.

A modificabilidade cognitiva estrutural configura-se como o conceito central de um modelo teórico que aceita as diferenças individuais no desenvolvimento cognitivo, mas concomitantemente enfatiza a importância das interações indivíduo-meio através da mediação, ou seja, a existência de um sujeito, o mediador, que se interpõe e intervém entre os estímulos e a criança. Desse modo, são atingidos níveis de desenvolvimento, hierarquização e complexidade cognitiva, que são responsáveis pelas principais mudanças estruturais da cognição humana.

Ainda faz-se pertinente enfatizar que a autoplasticidade humana não é explicada só pela neurogênese ou sinaptogênese, mas também pela Experiência de Aprendizagem Mediatizada - EAM, também introduzida por Reuven Feuerstein.

Assim, compreende-se que a interação mediatizada criança-mundo, é que permitem o acesso a funções cognitivas superiores. O fenômeno cultural, a EAM, surge como fator impulsionador de desenvolvimento.

Compreende-se que a MCE e a EAM não configuram apenas mais uma nova abordagem teórico-metodológica, mas um conhecimento indispensável para uma prática pedagógica não estigmatizadora, mas dirigida tanto para o desenvolvimento das funções cognitivas da criança, como também para a prevenção e/ou superação de barreiras nesse desenvolvimento.

ABORDAGEM ATIVA SOBRE A MODIFICABILIDADE COGNITIVA ESTRUTURAL- MCE

A abordagem ativa como já foi referido é um verdadeiro sistema de crenças que implica em mudança de atitudes e de competências frente às crianças e adolescentes com deficiência mental e dificuldade de aprendizagem e implica a refutação às atitudes conservadoras que resultam via de regra na criação ou cronificação de entraves na aprendizagem da criança e por extensão no seu desenvolvimento, manifestadas verbalmente através de declarações como: “Não tem jeito”. “Tentamos tudo”, entre outras.

Deve ser compreendido que cada caso é único e, conseqüentemente, requer um conhecimento diferenciado, exigindo no plano das atitudes do educador, psicólogo, médico e pais uma aceitação incondicional além do entendimento que é possível

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verificar uma mudança estrutural no ato mental e na aprendizagem. Acreditar que as crianças deficientes mentais podem mudar é essencial para que a MCE ocorra.

Se tal atitude não se concretizar, mesmo que o mediador apresente competências e técnicas sofisticadas de diagnóstico ou programas de intervenção, dificilmente atingirá a mudança estrutural necessária das funções cognitivas da criança com necessidades educativas especiais e/ou dificuldades de aprendizagem.

A filosofia da MCE não defende que as crianças deficientes possam apenas buscar aceitação e acolhimento, mesmo que não concretizem uma aprendizagem mais significativa. A mudança implica em aceitar que o capital humano de adaptabilidade pode mudar em várias direções, desde que os meios utilizados sejam criteriosamente adequados, de modo a não incluir tarefas aquém nem além das possibilidades do escolar.

Nenhum sistema de ensino, regular ou especial, deveria rejeitar, ou excluir, crianças por motivos de rendimento ou aproveitamento porque essa prática fere os princípios sociais, humanos e pedagógicos. Assim como, adotar a segregação para crianças que apresentem dificuldades de aprendizagem severas ou moderadas é conseqüentemente uma atitude passiva e tradicional.

Desse modo, é tradicional a atitude que:- defende que as capacidades das crianças deficientes não passam de um nível

previamente estabelecido e as encaminham para classes especiais ou oficinas específicas para os seus atendimentos;

- não investe em termos de desenvolvimento cognitivo, por desacreditar no sucesso da intervenção, considerando que apresentam poucas habilidades;

- submete essas crianças à segregação, também por acreditar que o convívio com outras crianças não favorece a situações de integração e pode levar ainda aconstrangimentos desnecessários.

Não basta proporcionar uma atmosfera relacional envolvente e encantatória, o que é efetivamente importante é:

- ser perseverante na busca de objetivos;- na exploração de currículos;- na estruturação de tarefas;- na sequencialização de processos de informação e de interação;- implementação minuciosa de sistema de reforço e de socialização, etc.

As exigências devem ser estabelecidas sem serem abusivas. Elas são necessárias porque o campo mental da criança deficiente se expande e transcende, por efeito da MCE que se vai operando.

A MCE é destinada a todos, todos devem ser promovidos cognitivamente e não aceita acriticamente as explicações e os determinismos despóticos da genética e da hereditariedade.

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Dentre os seus procedimentos, a MCE procura, objetivamente, descrever a capacidade única, peculiar e plural de os seres humanos modificarem a estrutura do seu funcionamento cognitivo, visando o desenvolvimento das capacidades correspondentes às exigências, constantes e mutáveis, das situações que caracterizam a vida num contexto social mais amplo.

A MCE ainda se distingue das mudanças biológicas ou maturacionais e das mudanças fragmentadas, que ocorrem como resultado da direta exposição aos estímulos do mundo exterior, e que são acidentais e episódicas.

A modificabilidade cognitiva deve ser definida como estrutural, e não como esporádica ou acidental, ou seja, encerra uma mudança numa parte, mas que afeta o todo funcional da cognição. Trata-se de uma transformação do processo cognitivo em si próprio, no seu ritmo, na sua amplitude e na sua natureza auto-reguladora. A MCE, segundo Feuerstein, é, portanto, caracterizada pela sua permanência e consolidação central intrínseca.

Como já foi referido, um dos principais pressupostos da MCE consiste em enfatizar a natureza do ser humano como um sistema aberto, flexível à mudança durante toda a sua vida, embora não negue que existam períodos ótimos e críticos de desenvolvimento.

Segundo Feuerstein apud Fonseca (1995, pp. 86-87), a função cognitiva possui certas qualidades que definem o sistema cognitivo humano, são elas:

- a sua totalidade um todo que consiste na integração das partes;- a sua interdependência a função cognitiva é uma gestalt, um conjunto ordenado

e harmonioso, onde as suas partes se inter-relacionam e se afetam mutuamente;- a sua hierarquia que pressupõe uma complexidade crescente de subsistemas;- a sua auto-regulação e controle a função cognitiva está orientada para certos

fins e, por isso, é governada pelos seus propósitos, implicando um funcionamento de acordo com certas regras ou cânones e adaptações, na base de sínteses aferentes, feedbacks e referências;

- o seu equilíbrio a função cognitiva envolve uma homeostasia, uma cibernética, uma arquitetura operacional e uma organização sistêmica e sistemo-genética, desde a adaptação, expressão, verificação e autocorreção.

- a sua adaptabilidade porque o meio ambiente se encontra em constante mudança, o sistema deve ser adaptável, equacionando uma sistematização progressiva e um subsistema principal, assinalando a natureza realmente dinâmica da função cognitiva;

- equifinalidade execução, realização, meta e resultado do sistema, significando que o produto final pode ser realizado de muitas maneiras e desde vários pontos de partida, consubstanciando um processo de informação complexo e aberto.

Do exposto pode ser depreendido que a plasticidade cerebral é passível aos estímulos ambientais e, conseqüentemente, a todas as experiências de vida de cada sujeito, em síntese, as experiências ambientais resultam em mudanças estruturais cognitivas.

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A APRENDIZAGEM POR EXPOSIÇÃO DIRETA (AED) E A EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM MEDIATIZADA (EAM).

Feuerstein distingue dois tipos de aprendizagem: a Aprendizagem por Exposição Direta (AED) e a Experiência de Aprendizagem Mediatizada (EAM).

A AED configura a aprendizagem na qual o indivíduo apresenta respostas aos estímulos experienciados. Tem como base intelectual as teorias conexionistas de aprendizagem, como as de Thorndike, Guthrie, Hilgard, Tolman etc.; ou a teoria piagetiana. Nesta, o sujeito interage ativamente com os estímulos, face aos quais está diretamente confrontado.

A aprendizagem por exposição direta se processa durante toda vida do indivíduo. Isto porque o ser humano está continuamente exposto a uma grande diversidade de estímulos, que por sua vez, vão processar modificações no processo cognitivo. Daí não pode ser negada a grande importância, deste tipo de aprendizagem. No entanto, apesar de sua importância ela não é suficiente para produzir níveis de padrões de desenvolvimento cognitivo por restringir a relação ao “sujeito-objeto”.

Por outro lado, a experiência de aprendizagem mediatizada atinge níveis de desenvolvimento, hierarquização e complexidade cognitiva mais elevados, sendo responsável pelas principais mudanças estruturais da cognição humana. Apenas uma experiência de aprendizagem mediatizada pode resultar em mudanças estruturais cognitivas.

Na experiência de aprendizagem mediatizada estão envolvidos:

1) o mediador, mediatizador, medianeiro ou intermediário;

2) os estímulos;

3) e a criança mediatizada.

O mediador é aquele que se interpõe e intervém com a intenção de mediar ou mediatizar os estímulos adequando-os às necessidades específicas da criança, em relação àquela situação específica de aprendizagem.

Assim, o mediador modifica a relação entre a criança e o estímulo afetando a sua intensidade, o seu contexto, freqüência, ordem, etc. Ainda, na sua função interativa, cabe ao mediador na EAM, o papel de introduzir e regular os estímulos filtrando-os, modulando-os, mediando-os, de acordo com as necessidades da situação de aprendizagem em questão. Convém lembrar que outro dado relevante nessa aprendizagem é que os estímulos devem estar sempre carregados de significação.

Por outro lado, é necessário enfatizar que a mediação é algo característico da espécie humana, algo que consubstancia o que habitualmente se designa de instinto, a exemplo do maternal, ou ainda de “vinculação”. De certa forma, explica o papel das experiências interativas no desenvolvimento cognitivo das gerações mais novas. Trata-se de uma verdadeira missão das gerações adultas em relação às mais jovens, no sentido datransmissão do saber acumulado ao longo da história das civilizações, dos valores e

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normas que subjazem em cada atitude desejável, etc. É com base nesta interação intencional (dita pedagógica) que o ser humano desenvolveu aquisições extra-biológicas e extra- ecológicas.

Convém enfatizar que a exposição direta aos estímulos é fundamental para o desenvolvimento cognitivo, mas a interação mediatizada, isto é, a própria cultura, é que permite o acesso a funções cognitivas superiores. O fenômeno cultural, ou seja, a EAM surge, assim, como fator que explica a evolução humana.

As relações estímulo-organismo-resposta não esgotam, nem explicam a aprendizagem humana na sua totalidade. Assim, o desenvolvimento humano é produto de dois modelos de interação: um com estímulos, o outro, com os mediadores, que atuam e introduzem efeitos no organismo do indivíduo que aprende.

Os indivíduos como sistema autoplástico, como sistema emocional e cognitivo (esses fatores são inseparáveis), são modificáveis estruturalmente dependendo da qualidade de intervenção do mediador, da sua pedagogia.

Desse modo, a modificabilidade não se limita à cognição, mas também à emoção e motivação, componentes essenciais da teoria da MCE e, segundo Feuerstein, a emoção, a motivação e a cognição são inseparáveis em termos de responsabilidade e de modificabilidade.

Outro ponto fundamental desse modelo de aprendizagem é que a mediação não afeta apenas o mediado, mas também o mediador, fazendo com os pares da relação saiam enriquecidos da experiência. Isso porque também há algo no eu do mediador que se transforma quando o mediatizado atinge os objetivos. Este fator relacional é fundamental para a compreensão da filosofia da MCE e da EAM.

A EAM, diferentemente do modelo tradicional, dá importância também ao perfil das áreas fortes da criança e não apenas ao perfil das áreas fracas. Conseqüentemente a sua atuação dá-se nas duas áreas ampliando e modificabilizando segundo a necessidade, uma vez que o objetivo central é a modificação estrutural das suas competências.

Algumas crianças apresentam dificuldades de contacto com outras pessoas e se isola, nesses casos o mediador deve verificar se tal conduta facilita ou dificulta a sua adaptação. Caso seja confirmada que dificulta é obrigação do mediador transformar a situação de forma criteriosa, levando em conta as condições afetivo-emocionais dacriança para lograr bons resultados.

Convém lembrar que a modificabilidade cognitiva estrutural difere de desenvolvimento, considerando que este se refere à mudança esperada, previsível, enquanto que a modificabilidade cognitiva implica um desvio de desenvolvimento, já que se caracteriza como algo inesperado, configurando “saltos” ao invés de mudanças que seguem um rumo progressivamente previsível.

Feuerstein utiliza o conceito de zona de desenvolvimento proximal de Vygotsky. Atento às perspectivas abertas por Vygotsky, concretizou nesta ótica, dois grandes processos de mediação, processos estes que constituem um verdadeiro sistema de intervenção e de modificabilidade cognitiva no âmbito das crianças que apresentam

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baixo rendimento ou fraco desempenho, o LPAD (Dispositivo de avaliação do Potencial de Aprendizagem) e o PEI (Programa de enriquecimento instrumental), seu programa de intervenção psicopedagógica.

O LPAD é uma ferramenta que avalia o potencial de aprendizagem, determinando dessa forma, a extensão da modificabilidade cognitiva estrutural de um estudante.

Por outro lado, o PEI é um programa de intervenção projetado para aumentar as habilidades cognitivas necessárias para o pensamento independente, que busca aprimorar o pensamento crítico com os conceitos, habilidades, estratégias, operações, e atitudes necessárias para uma aprendizagem independente. Além disso, se propõe a diagnosticar e corrigir deficiências nas habilidades de pensamento e ajuda indivíduos a aprenderem a aprender.

O PEI provoca assim, mudanças dinâmicas nas funções cognitivas essenciais para o sucesso na escola, no trabalho, e ao longo de vida. Desenvolve o pensamento crítico e possibilita a transferência dos conteúdos aprendido na sala de aula para outros contextos da vida real.

Para Feuerstein, apud Fonseca (1995, pp. 98-104), a concretização de alguns destes pressupostos mediatizadores, avançados por Vygotsky, implica a integração sistêmica dos critérios básicos da EAM, são eles:

- Primeiro critério: Intencionalidade e reciprocidade

O mediatizador procura intencionalmente os meios e situações para facilitar a transmissão cultural e torná-la apropriada para cada mediatizado. A reciprocidade na interação é de fundamental importância, assim com a intencionalidade do mediatizador.

- Segundo critério: Transcendência

A EAM procura transcender o contexto imediato, o aqui-e-agora da situação onde a interação acontece. Nesta linha, o mediatizador deve relacionar as tarefas com conteúdos prévios, fornecer “pontes” entre a área dada e outras correlacionadas, mas diferenciadas; encorajar os mediatizados a fazer sínteses integradoras, etc.

- Terceiro critério: Significação

A EAM deve ser carregada de significação, além da situação imediata, uma vez que a resolução das tarefas é uma resposta a uma necessidade criada. A significação das tarefas é um meio imprescindível para penetrar no sistema do indivíduo mediatizado. Sem significações, a transmissão cultural de uma geração para a outra seria inviável.

Nessa perspectiva, o mediatizador deve trabalhar bem com os estímulos (selecioná-los, seqüenciá-los, alterar freqüência e intensidade); modificar o seu próprio comportamento (postura, expressão facial, comunicação não-verbal, inflexão da voz etc.) etc.

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- Quarto critério: Sentimento de competência

A EAM deve promover sentimentos de competência no indivíduo mediatizado, reforçando e realçando o seu esforço na resolução das tarefas, condição essencial à modificabilidade cognitiva.

- Quinto critério: Regulação e controle do comportamento

. É guiar a atenção seletiva e mediar as funções de focagem e de concentração na tarefa, bem como inibir as respostas impulsivas, assistemáticas e desplanificadas.

- Sexto critério: Compartilhar comportamentos

A EAM considera a mediatização afetiva e emocional muito importante e significativa no processo de modificabilidade cognitiva. Para tal, faz-se necessário compartilhar o entusiasmo, a curiosidade que os conteúdos despertam, encorajar a ajuda mútua, a capacidade de externar experiências com os outros, a capacidade de escutar etc.

- Sétimo critério: Individuação e diferenciação psicológica

A EAM procura respeitar no processo de interação as características do mediatizado, entendendo que este não é um receptor passivo.

- Oitavo critério: Planificação e satisfação de objetivos

A procura e a satisfação dos objetivos são condições essenciais da aprendizagem. Para isso no estabelecimento dos objetivos estes devem apresentar flexibilidade, já que a concretização dos mesmos é um permanente desafio.

- Nono critério: Procura da novidade e complexidade

A EAM visa à maximização do potencial cognitivo dos sujeitos mediatizados. Nesse sentido, procura a otimização e a excelência das funções cognitivas para cada caso, expandido o campo mental do mediatizado, para níveis de novidade e complexidade crescentes.

Como pode ser constatado, a EAM é, portanto, uma filosofia educacional, que abrange um sistema de crenças, que incorpora a autoplasticidade humana e que defende a necessidade de todo ser humano dispor da possibilidade de aumentar os seus níveis de aspirações e competências.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Frente aos estudos e práticas efetivados na escolarização de crianças e adolescentes que não respondem satisfatoriamente às metodologias utilizadas na maioria das escolas regulares, ao longo da história da educação, é urgente a busca de novos conceitos, novas atitudes e novas metodologias que produzam resultados pedagógicos mais eficazes e, ao mesmo tempo, minimize as frustrações e insucessos ainda tão comuns na escola atual.

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Assim, é necessário o aprofundamento de reflexões acerca do fracasso ou segregação escolar, sejam elas resultantes de comprometimentos de inteligência ou neurológicos ou simplesmente ecológicos. Nesse sentido, o conhecimento e a prática da abordagem ativa sobre a modificabilidade cognitiva estrutural-MCE, como fundamento filosófico da experiência de aprendizagem mediatizada, se firmam como indispensáveis na escola inclusiva.

Como todo movimento inovador necessita de adeptos confiantes na superação das mazelas atuais da educação para que a educação concretizada não seja mais embrutecedora e cega, para que a riqueza das crianças seja considerada e para que a humanidade não tema a espontaneidade, já que a atitude espontânea conduz tão rapidamente ao crescimento responsável. Assim, as preocupações de Carl Rogers (explicitadas na epígrafe da introdução deste trabalho) e de tantos outros educadores possam se dissipar e, em contrapartida, haja mais confiança no futuro e as forças sociais intensas e construtivas possam ser liberadas no indivíduo através da internalização denovos paradigmas e de novo fazer pedagógico.

REFERÊNCIASADLER, Dilercy Aragão (seleção e organização). Caderno de Dificuldades de

Aprendizagem. São Luís: Mimeo, 2007.FONSECA, Vitor da. Educação especial. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. RELVAS, Marta Pires. Neurociência e transtornos de aprendizagem: as múltiplas

eficiências para uma educação inclusiva. Rio de Janeiro:Wak Ed., 2007.

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MOMENTO POÉTICODILERCY ARAGÃO ADLER

ESPAÇO FEMININO

Espaço mulhermulher no espaçoespaçonave espaço cósmico cômico espaço... inusitadodas normas do corpo do sexo do leite maternoque eterno sangrado peitoa jorrar a boca a dentrodo homem!

(Crônicas & Poemas Róseos-Gris, 1991)

SOLIDÃOTOMO IA solidão do cosmos a minha própria são intensamente doloridas mesmo com o frenesi de todos os orgasmos... ...resignadamente pasmo!

TOMO IIA minha inaceitável solidão os meus insaciáveis desejos frenética e pacientemente te esperam... ...o tempo escoa implacável...

não importa!... (Crônicas & Poemas Róseos-Gris, 1991)

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NEGAÇÃO DE SIEla sonhou

sendo beijadapor um estranho

beijo ardenteimpregnado de desejos

tamanhos...desconcertantes [

ela se flagraolhando um homemelegante que passa

e que perpassanas entrelinhas do seu porte

desejos irreverentes!

ela se comparacom a mulher "séria" que é

sem desejossem anseiassem defeitos

"perfeita" até demaismoldada para ser

propriedade apenase nada mais

e aí se envergonhase apavora

nega a si mesmae tenta esquecer!

(Crônicas & Poemas Róseos-Gris, 1991)

COBRANÇACobro-te

cobras-mecobra venenosacom veneno fatal

cobro-tequando me cobres

com teu corpoenroscadotipo cobra

no meu corpointumescido rígido sensual

(Crônicas & Poemas Róseos-Gris,1991)

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FALA DE POETA

A palavra do homem habitat -corpo-

transita na boca a boca que beija o beijo que trai

a palavra do homem habitat -corpo-

ferinamente fere a mão que se estende

e não se fecha jamais...

... fala poeta por ti e por nósa palavra de amorpor sob os lençóisa palavra benigna

que não fere jamaisa palavra da vidaque lava a ferida

tantas chagas de dor...

Fala poetapalavras palavrasem rimas de amor!

(Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário,1997)

RETIRAR INCOMPLETA

Poema... Fala, poeta, por ti e por nós

a palavra de amorpor sob os lençóisa palavra benigna

que não fere jamais,a palavra da vidaque lava a ferida

tantas chagas de dor.Fala, poeta,

palavras, palavrasem rimas de amor!

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SEDUÇÃO

Sapato alto

vermelho

preto

azul turquesa

quanta beleza!

sapato alto

pés pequenos

pernas torneadas

quadris a balançar

languidamente

no ritmo do seu caminhar!

bela cena

de Eva a Maria Madalena

que não merece censura

ou outra pena qualquer

é de fato uma bênção feminina

feminíssima

bênção à mulher...

Sapato alto

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vermelho

preto

azul turquesa

quanta beleza!

sucessão de sutilezas

sutilezas de sedução

só para chegar

avassaladoramente

ao coração masculino

ao coração de todo e qualquer Adão!

(desabafos... Flores de plástico... Libidos e licores liquidificados, 2008)

Mulher

Corpo desnudosob os lençóis

de cetimpele sedosa

e incandescentecontornos perfeitos

sob medidapara a gratificação

de olhos ávidosbraços vigorosose boca sedenta

de paixão!

Homem

Massa de músculos

e força

quanta potência

emana do teu corpo

teu corpo

que me entontece

estremece

enlouquece

mas também

enternece

com teu doce jeito de ser

menino

[1] http://bloguesuite.blogspot.com/2008/12/dilercy-adler.html

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REMINISCÊNCIAS DE SEBASTIÃO BARRETO DE BRITO

MANOEL SANTOS NETO

Em uma das fases cruciais de sua existência, o professor e advogado Sebastião Barreto de Brito foi chamado a reinventar a vida em seu redor, recompondo sua própria trajetória, com a colaboração de suas reminiscências. Treze anos antes de sua morte, ele publicou uma instigante obra, refletindo e tentando devassar os mistérios e as peculiaridades da consciência humana.

Com seu livro “Memórias”, publicado em 1994, o ilustre advogado, que foi professor da Universidade Estadual do Maranhão (Uma), produziu um trabalho literário que se mantém com viva atualidade, procurando descobrir intensamente qual é o destino do ser humano. Para enfrentar este desafio, ele utilizou o que a vida lhe ofereceu, a educação que recebeu, as lutas, sofrimentos e vitórias que conseguiu registrar através de suas memórias e documentos.

É o próprio autor quem assegura que as suas experiências vivenciais estão fielmente registradas na narrativa das 151 páginas do livro, dividido em 35 capítulos. Ele confessa que escreveu a obra movido pela grande emoção da perda irreparável de sua querida esposa.

Além da paixão pela mulher inesquecível, Maria Isabel Soares de Brito, a Betinha, Sebastião Barreto de Brito era de igual modo apaixonado por seus quatro filhos: Marcelo, Domingos José, Davi e Sebastiãozinho. Em seus textos, ele não consegue esconder seu imenso apreço pela família, e conta como conheceu, emcircunstâncias pitorescas, a companheira que viria a ser a sua querida esposa. Da vida conjugal, ele extraiu uma de suas frases prediletas: “De todas as maneiras possíveis, a família é o elo para o nosso passado e a ponte para o futuro.”

“Mais forte que a morte é o Amor” – Este era o título original do livro, no qual o autor se revela inspirado em Machado de Assis, esse extraordinário escritor, aparentemente fechado na sua arte, mas que foi o grande memorialista da sociedade que se movimentava à sua volta.

Ocorre que, a pedido de seu filho Domingos José, Sebastião Barreto de Brito resolveu mudar o nome do livro, que passou a ter o sugestivo título de “Memórias”. A narrativa se inicia contando a saga de um jovem peregrino, que começa a sua existência nos sertões da Paraíba, percorre vários Estados e por fim chega ao Maranhão, considerado por ele como a Canaan dos brasileiros do Nordeste.

Com base na própria experiência, Barreto de Brito reconhece que as impressões da infância nos acompanham pelo resto da vida. Nessa linha, o seu livro reúne admiráveis páginas de recordações, rememora os acontecimentos passados em sua vida, falando com saudades de seus tempos de menino, nos sertões da Paraíba, evoca Patos, cidade paraibana onde viveu toda a infância e parte da adolescência, passa em revista suas lutas como líder estudantil, nos tempos da Faculdade de Direito e também o desafio de desincumbir-se da função de promotor de justiça em Carutapera.

Grande homem e extraordinário intelectual, nascido na Paraíba, mas que se tornou, por adoção e coração, filho do Maranhão, Estado que escolheu para ser a sua

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morada eterna, Sebastião Barreto de Brito acabou se apaixonando por São Luís, cidade onde formou sua família e, afeito à vida acadêmica e ao bom convívio, construiugrandes amizades.

Além de resgatar histórias de seus antigos companheiros do Cursilho da Cristandade e de recordar fases memoráveis do Movimento Familiar Cristão, Barreto de Brito aborda em seu livro as alegrias, mas também as dores e sofrimentos em momentos decisivos de sua vida. Ele não deixa de fora a argúcia, a paixão e o espírito de luta de seus antepassados nordestinos.

Por fim, devo dizer que tive a honra de ser escolhido para ser o sucessor de Sebastião Barreto de Brito na cadeira que a ele pertenceu no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. Homem culto e de grande sensibilidade humana, ele faleceu no dia 28 de março de 2007.

Portanto, hoje faz dois anos que ele saiu do nosso convívio, mas deixou o testemunho de sua vida de militante político, o testemunho de suas pelejas intelectuais e também de sua missão evangélica, formando um legado que se precisa preservar. Por isso mesmo, encerro esta singela homenagem, com sentimento de veneração afetuosa, evocando uma outra de suas frases prediletas: “O verdadeiro sentido da vida o homem só encontra quando se converte ao Evangelho de Cristo. Não existe outro caminho capaz de levar o homem à verdadeira felicidade”.

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CELSO MAGALHÃES – UM PRECURSOR DOS DIREITOS HUMANOS.

AYMORÉ DE CASTRO ALVIMTitular da Cadeira 25

Patrono: Celso Magalhães.

O conflagrado ambiente político-social que emergiu do fracassado movimento de rebeldia e insatisfação conhecido por Balaiada foi superado por um conjunto de medidas para reorganizar a combalida economia provincial, em meados de 1840. O governo do Presidente Franco de Sá, a partir de 1846, dinamizou a cultura da cana-de-açúcar, melhorou a infra-estrutura viária, propiciando melhor escoamento dos produtos agrícolas, injetando ânimo nos produtores rurais, o que, por certo, concorreu para incrementar bastante a pauta de exportação da Província.

Essas profundas alterações que foram ocorrendo no sistema econômico-financeiro da província ensejaram um conjunto de fatores que propiciou a organização de uma sociedade abastada cuja opulência estava assentada no modelo escravagista.

No meio cultural, as mudanças também evoluíam com o retorno da Europa de grupos de jovens bacharéis, médicos, filósofos, poetas, tradutores, jornalistas, professores dando um novo matiz às relações sociais daquela época.

Foi nesse ambiente que nasceu Celso Tertuliano da Cunha Magalhães ou, simplesmente, Celso Magalhães, a 11 de novembro de 1849, na Fazenda Descanso, à época pertencente ao município de Viana. Era filho de José Mariano da Cunha, Cavaleiro da Ordem da Rosa e deputado provincial, na legislatura 1848/1849, e de sua esposa dona Maria Quitéria de Magalhães Cunha.

As primeiras letras fez com o avô materno, o português Manoel Lopes de Magalhães, médico pela Universidade de Coimbra, de quem recebera, com a aquiescência dos pais, o sobrenome que bem o identifica.

Envolvido por essa atmosfera, o jovem Celso começou a ensaiar os seus primeiros passos, na vida literária. Com 18 anos, em 1867, despertou a atenção dos leitores de o Semanário Maranhense ao publicar as poesias “Vem, não tardes” e “Para elas”, ao mesmo tempo em que iniciava a atividade de tradutor.

Nesse mesmo ano, conforme nos relata Washington Cantanhêde, dentre outras poesias publicadas, tem destaque “O Escravo” onde já manifesta uma postura crítica ao modelo no qual se estruturou a própria economia doméstica como podemos constatar, nestes versos:

Trint´anos, trinta séc´losla vão que´estou sofrendo,

martírios padecendomais duros que o morrer.Porém se o braço rígido

um dia levantar-setremendo há de vingar-se

de quem me faz sofrer.

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Os limites interioranos já estavam por demais pequenos para segura-lo. Era preciso alçar vôos mais altos e mais distantes. Em abril de 1868, estava em São Luís e, a seguir, rumou para Recife a fim de cursar Direito.

Matriculado, prosseguiu com a sua rica e eclética produção literária. É Fran Paxeco quem escreve: “No Recife, enquanto estudou ciências sociais e jurídicas desenvolveu uma profícua atividade, ora escrevendo nos cotidianos de lá, ora enviando verso ou prosa para os daqui”. Ao que complementa Alexandre Eulálio: “no roteiro entre a fazenda e a Academia, havia-se formado um homem novo, consciente de sua responsabilidade social”.

Poeta, articulista, folclorista, tradutor, novelista, romancista, dramaturgo. Eis um espírito inquieto. Procurava viver intensamente como se previsse o ciclo tão breve da vida que teve. Abolicionista convicto. Não se permitia apenas lamentar a miserável vida do escravo, mas punha em prática as suas convicções ao introduzir, na fazenda paterna, um sistema de remuneração ao trabalho executado pelos escravos.

Em “Os Calhambolas”, faz uma análise critica da relação senhor/escravo, do anseio contido de liberdade naqueles infelizes e das repercussões negativas do sistemaescravocrata para o desenvolvimento do país. Exalta os que abraçam a causa e enaltece o espírito de luta do negro quando diz:

Nasci livre, fizeram-me escravo;Fui escravo, mas livre me fiz.

Negro, sim, mas o pulso do bravo Não se amolda às algemas servis.

Republicano sincero, convicto e destemido. Não se acovardou ao criar um grande constrangimento ao General Ozório, monarquista e amigo pessoal de Pedro II, quando em visita ao Recife, após a guerra do Paraguai. Da saudação que fez ao ilustre visitante podemos destacar:

Ante ele o brilho efêmerodo trono, que estremece

olhando a queda próxima,também desaparece.

Maior quem é? Dizei-o:o soberano? Não!

De grande não tem títuloquem nutre a escravidão.

Foi mais além. Auscultou o povo e entendeu melhor do que todos a importância e a riqueza da sua cultura. Em “A Poesia Popular Brasileira” resgatou muitos versos que até hoje são cantados, animando as brincadeiras de roda, no interior, em noites de lua cheia. Foi o criador do folclore nacional.

Morreu novo. Em junho de 1879. Não havia completado 30 anos. Experimentou a arrogância e a prepotência do poder. Sofreu dissabores pela retidão de sua conduta,

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firmeza nas suas decisões, postura ética, no exercício da Promotoria Pública de São Luís. O episódio da Baronesa do Grajaú expõe a extraordinária figura desse homem sempre preocupado e intransigente no respeito à dignidade humana, não importando se livre ou escravo.

Deixou-nos um legado moral que pode muito bem servir de paradigma, nestes nossos dias tão carentes.

Esse é o Celso Magalhães que a História resgatou.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ZONA COSTEIRA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

RAIMUNDA N. FORTES CARVALHO NETA3

INTRODUÇÃOO Brasil ocupa uma posição privilegiada na América do Sul, sendo considerado

um país continental. O imenso mar sobre o extenso território terrestre brasileiro confere ao país privilégios significativos, que podem, sob a égide do Direito Internacional, ser ampliados consideravelmente. Dessa forma, os cerca de sete mil quilômetros de costa atlântica de que o Brasil dispõe requer políticas específicas para o seu aproveitamento e para o planejamento de sua segurança, já que “saltam aos olhos” significativos recursos, como por exemplo, as plataformas de exploração de petróleo, o tráfego marítimo de interesse nacional e os recursos pesqueiros (ALVES & CASTRO, 2006).

O conceito de Amazônia Azul (em oposição ao termo Amazônia Verde) vem sendo utilizado como um movimento atual da determinação brasileira em acrescentar ao país o direito sobre as riquezas de quase 4,5 milhões de quilômetros quadrados, refletindo um esforço de afirmar, junto à comunidade internacional, os interesses do Brasil nos domínios do mar territorial, da plataforma continental e da zona econômica exclusiva (VIDIGAL et al., 2006). Tal determinação exige uma atuação conjunta, significativa e competente no campo diplomático, político, científico, tecnológico, social, turístico e educativo.

Nesse contexto, a Educação Ambiental - que está inserida no âmbito de uma política nacional (Lei 9795 de 27 de abril de 1999) - assume papel fundamental. Essa lei define educação ambiental como sendo “os processos por meio dos quais o indivíduo e 3 Bióloga, Coordenadora do Curso de Especialização em Educação Ambiental / Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Laboratório de Pesca, Biodiversidade e Dinâmica Populacional de Peixes -Departamento de Química e Biologia – UEMA. Coordenadora do Grupo de Pesquisa em EducaçãoAmbiental em Unidades de Conservação do Maranhão (GPEAMA).Email: [email protected]

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a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. Nessa legislação, observa-se a importância dada a tais processos educativos, quando se afirma que a “educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal”. Em outras palavras, todas as pessoas que vivem ou estão no Brasil, independentemente de idade ou escolaridade, devem ser inseridas permanentemente nos processos de educação ambiental.

Essa necessidade educativa assume papel mais importante ainda quando se trata de comunidades inseridas na zona costeira do país. De acordo com Diegues (2004), o mar, desde os primórdios da humanidade, foi objeto de curiosidade, de ricas simbologias e de práticas culturais ligadas à pesca, à coleta e à navegação; essas atividades exigiram um conhecimento que foi construído a partir de práticas culturais que foram se acumulando durante vários milênios, o que permitiu o desenvolvimento de sociedades que construíram uma marcante maritimidade, entendida como o conjunto de várias práticas (econômicas, sociais e simbólicas) resultantes da interação humana com o espaço marítimo. Dessa forma, argumenta o autor, as práticas sócio-culturais da “gente do mar” dão ao ambiente marítimo uma dimensão antropológica e são marcadas pelas propriedades naturais socializadas. Assim, as ações de educação ambiental na zona costeira envolvem questões ambientais, sociais e culturais muito complexas, exigindo um trabalho interdisciplinar entre pesquisadores, educadores, comunidades tradicionais e os diversos usuários diretos e indiretos dos recursos oferecidos por essa valiosa região. Além disso, é necessário que a educação ambiental para a zona costeira esteja inserida nas políticas estaduais, bem como nas políticas de ensino, pesquisa, extensão e gestão das instituições educativas.

A INTERDISCIPLINARIDADE NAS AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTALA zona costeira não pode ser entendida em sua complexidade pela contribuição

de uma única disciplina. Da mesma forma, as iniciativas de educação ambiental voltadas para essa região não devem ser unidirecionais, mas devem enfatizar a necessidade de uma visão interdisciplinar dos fenômenos ambientais, a partir das várias formas de saberes, incorporando tanto o conhecimento científico quanto o conhecimento tradicional. Diegues (2004) afirma que, para o entendimento do oceano e sobretudo das atividades de pesca, é necessária uma colaboração orgânica do tipo interdisciplinar entre biologia, oceanografia, sociologia, antropologia e outras ciências, ainda que elas mantenham seus próprios paradigmas e método. Para ele, é ilusório pretender-se, nesta fase de especialização, a transdiplinaridade que exigiria uma uniformidade ou mesmo fusão de paradigmas ou métodos. Nesse caso, a interdisciplinaridade surge como uma forma de colocar os conhecimentos das várias disciplinas em comum, explorando as interfaces entre elas.

Sato (1997) explica que a interdisciplinaridade se define como uma axiomática, comum a uma série de disciplinas mutuamente relacionadas, em níveis hierárquicos com um sentido de finalidade. Assim, segundo essa educadora, a interdisciplinaridade não ocorre nos níveis das disciplinas, mas fundamentalmente na natureza da realidade (ontológico), no conhecimento (epistemológico) e em como os atores (ideológico) que estão envolvidos atuam (metodológico) no processo.

As práticas de manejo com as ações de educação ambiental na zona costeira constituem-se, dessa forma, em promissores campos para o exercício interdisciplinar.

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Aqui cientistas, pesquisadores, educadores de diversas disciplinas e sociedade em geral são convidados a construírem juntos “valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências para a conservação” de uma das regiões mais importantes do planeta.

Nesse campo de ação, os educadores ambientais, em especial, devem encontrar formas de dialogar com os diferentes atores sociais, enfatizando a origem, a motivação e o objetivo do trabalho educativo a ser realizado. Essa tarefa na zona costeira envolve múltiplos desafios. O primeiro deles diz respeito ao agrupamento das pessoas em torno de uma proposta educativa convergente. Os demais desafios estão relacionados com o exercício de equilibrar as diferentes áreas de conhecimento para alcançar os objetivos da proposta educativa de forma articulada. Aqui a interdisciplinaridade permite a realização de um exercício dialógico, “num sistema de confrontação que gera análises, sínteses e muitas vezes ruptura; mas são nessas rupturas que podem ser encontradas novas sínteses, novos saberes, novos caminhos que possam somar os fragmentos e reconstruir as relações dos seres humanos e, dessas relações, evidenciar a indissociabilidade entre a educação, o desenvolvimento e a natureza” (SATO, 1997).

A interdisciplinaridade em Educação Ambiental Marinha: relato de experiênciaEducação Ambiental Marinha consta no rol de disciplinas do Curso de

Especialização em Educação Ambiental da Universidade Estadual do Maranhão. Esse curso atualmente conta com um grupo de discentes formados em diferentes áreas, tais como Ciências Biológicas, Geografia, História, Turismo, Pedagogia, Agronomia, Arquitetura e Urbanismo, Medicina Veterinária, Letras, Jornalismo entre outras. Na perspectiva de aproveitar as múltiplas contribuições de todos esses profissionais, planejamos o desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental Marinha visando integrar todos eles em torno de uma proposta educativa convergente para a zona costeira do Maranhão.

A estratégia central da nossa proposta educativa foi orientada pelo espírito do “compreender para agir” (ZIAKA et al., 2003). Em outras palavras, todo o conteúdo teórico (meio marinho, comunidades biológicas, poluição e saúde ambiental, manejo e desenvolvimento, novas concepções da ciência e educação ambiental na zona costeira) foi trabalhado na perspectiva de observar, discernir, analisar e compreender a zona costeira maranhense. Concomitantemente, no plano da ação, os discentes deveriam comportar-se, alertar e agir; ou seja, a partir das visitas às praias, manguezais e complexos portuários, os profissionais deveriam encontrar formas de atuação na zona costeira condizentes com os princípios da Educação Ambiental. Essa esfera da ação visava, portanto, prevenir, interromper, remediar e reparar os impactos identificados na zona costeira investigada.

Assim, em sala de aula, durante as discussões empregou-se a dinâmica do “painel integrado”. A partir de sorteio, os alunos formaram equipes iniciais com o objetivo de debater as referências bibliográficas sobre o conteúdo teórico citado anteriormente. Após discussão em cada equipe, cada aluno selecionou uma informação que tivesse significado em sua área de atuação. Em um segundo momento, formou-se novos grupos com um representante de cada equipe da etapa anterior, visando a integração dos tópicos em associação com as observações e ações a serem desenvolvidas nas praias, manguezais e complexo portuário de São Luís-MA. Além da integração de informações, cada equipe deveria pensar em um instrumento didático-pedagógico sobre a zona costeira que pudesse ser utilizado em ações de Educação Ambiental com a comunidade educativa (animadores, educadores e professores), com

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grupos socioprofissionais (militantes, profissionais da mídia, dirigentes políticos e autoridades adminsitrativas, agricultores, pescadores, engenheiros, arquitetos, empresários, setor de lazer e turismo), bem como com o grande público (jovens em educação não-formal, crianças, usuários de praias, consumidores, entre outros). Para tanto, cada equipe recebeu uma “proposição para uma educação cidadã” elaborada para cada grupo alvo da ação educativa, sugerida no livro “Educação Ambiental: seis proposições para agirmos como cidadãos” organizado por Yolanda Ziaka, Christian Souchon e Philippe Robichon. Essa publicação nasceu no âmbito da “Aliança por um Mundo Responsável, Plural e Solidário”, sendo que as reflexões sobre Educação Ambiental foram promovidas pela Rede Internacional de Educação Ambiental (Polis) e sistematizadas com a colaboração de educadores de mais de cem países, incluindo o Brasil.

A proposta da disciplina Educação Ambiental Marinha gerou certo “desconforto” para alguns alunos, já que muitos grupos estavam formados desde o início do Curso de Pós-Graduação. Por outro lado, a proposta constituiu-se em verdadeira oficina de confrontação, já que os discentes tiveram que repensar sua postura profissional e formas de trabalho em equipes novas, gerando análises e sínteses diferentes. O resultado dessas sínteses encontra-se na presente coletânea, na forma de artigos que seguem a esse capítulo. Nem todos os instrumentos didático-pedagógicos puderam ser incluídos neste documento, mas algumas partes deles estão mencionadas no texto de cada grupo de autores.

Enquanto a multidisciplinaridade se caracteriza por uma simples justaposição de disciplinas (sem nenhuma integração ou tentativa de explicitar as possíveis relações entre elas), a interdisciplinaridade caminha em outra direção. A interdisciplinaridade não se relaciona somente com os interesses e articulação das ciências existentes, mas sim com as ideologias e teorias que produzem sentidos e mobilizam ações sociais para a construção de outra racionalidade social (SATO, 1997). Nossa experiência no Curso de Especialização em Educação Ambiental da UEMA tentou ser uma iniciativa nesse sentido.

Estamos cientes de que o paradigma interdisciplinar é um grande desafio. Por outro lado, acreditamos que em cada região costeira do Brasil, caminhos interdisciplinares precisam ser trilhados, seja no âmbito da Universidade, seja em qualquer setor da sociedade. Tais caminhos interdisciplinares precisam ser projetados sobre cada contexto da zona costeira brasileira e devem permear as orientações políticas em todos os níveis, especialmente os regionais.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ZONA COSTEIRA X ORIENTAÇÕES POLÍTICAS

A Educação Ambiental na zona costeira deve ser projetada sobre as realidades locais e globais. Essa dimensão ambiental deve perpassar todos os setores da sociedade e as diversas áreas do conhecimento de forma contextualizada, devendo ser pensada de forma que abranja o entendimento da complexidade do ambiente natural e social.A “proposição-diretriz base” para agirmos como cidadãos citada em ZIAKA et al. (2003) menciona que “o objetivo prioritário da Educação Ambiental deve ser o fortalecimento do espírito crítico dos cidadãos a fim de melhorar, de forma contínua, o controle democrático das escolhas, as orientações políticas e as ações em matéria de meio ambiente, desenvolvimento e gestão dos recursos naturais”. Essa proposição indica a importância de se trabalhar a Educação Ambiental na perspectiva de um exercício da cidadania, onde o desenvolvimento de espírito crítico deve ser anterior a

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qualquer ação cívica. Nessa linha de pensamento, deve-se procurar fazer uma Educação Ambiental voltada para o campo da ação, ampliando com precisão o campo dessa ação, ao buscar a melhoria do controle democrático das escolhas e das orientações políticas e ações no que se refere a meio ambiente.

O exercício da cidadania está associado aos princípios da justiça social e da autonomia, defendidos por Reigota (2003). Para esse educador, a autonomia caracterizaas pessoas que têm consciência nítida de sua especificidade em determinada sociedade, sendo que a educação ambiental só se completa quando a pessoa em situação de aprendizagem pode, em momentos-chaves de sua vida, ser autônoma, independente, exercer uma ação e expressar um pensamento próprio e singular.

É importante ressaltar que no Brasil a idéia de cidadania, baseada na igualdade política, vem se enriquecendo com a exigência ao direito à diferença, que resulta de uma participação política cada vez mais importante de grupos sociais que se organizaram com base em proposições específicas e romperam com a hegemonia do discurso único (REIGOTA, 2003).

Assim, um dos grandes desafios para os educadores ambientais diz respeito ao trabalho de fortalecimento do espírito crítico dos cidadãos pautado nessa exigência do direito à diferença. Melhorar as orientações políticas e as ações em matéria de meio ambiente, desenvolvimento e gestão dos recursos naturais requer um exercício de cidadania onde as pessoas devem estar inseridas na esfera política não apenas como um contribuinte ou consumidor. É claro que ainda estamos por empreender uma imensa tarefa para instalar uma educação ambiental que privilegie todas essas questões. Todavia, a melhor forma de começar é pelo exemplo. Em outras palavras, se existe uma Política Nacional de Educação Ambiental há dez anos no país, é fundamental que cada setor - Poder Público, instituições educativas, órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente, meios de comunicação de massa, empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas - incumbido de garantir o direito a esse processo educativo faça a sua parte. E aqui é importante ressaltar o papel das Universidades: é preciso promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais do ensino superior.

A inserção da EA nos currículos das Universidades é fundamental, uma vez que cresce a necessidade dos profissionais se tornarem cidadãos que constantemente ponderam a dimensão ambiental no processo de tomada de qualquer tipo de decisão. Todavia, vários estudos indicam que as Instituições de Ensino Superior não tem efetivado mudanças substanciais nas estruturas curriculares e institucionais para com o desenvolvimento da EA e que o desenvolvimento da EA no Ensino Superior, quando ocorre, é isolado, normalmente se verificando em áreas como Ciências Biológicas e Geografia; e que, ainda possíveis conteúdos sobre EA estão na dependência de profissionais capacitados para essa finalidade (THOMAZ & CAMARGO, 2006).

Essa constatação indica que os centros de formação dos profissionais têm grande responsabilidade na forma como vem sendo trabalhada a EA proposta pela Política Nacional de Educação Ambiental. Sato (2001) afirma que a EA, no nível de Ensino Fundamental e Médio, é recomendada como tema transversal, mas que, no Ensino Superior, há recomendações internacionais de que o oferecimento deve ocorrer por meio de programas. Desse modo, defendemos aqui a idéia de que a Universidade precisa oferecer uma Educação Ambiental a partir do Thomaz & Camargo (2006) chamam de “ambientalização curricular”, no ensino, pesquisa, extensão e gestão das Instituições de Ensino Superior. Em outras palavras, a operacionalização da EA a partir ambientalização curricular – entendida como construção de estratégias metodológicas

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aplicáveis desde a estrutura curricular dos cursos aos planejamentos de ensino das disciplinas, bem como às normas institucionais - fornece elementos para pensar também a formação e a capacitação dos docentes formadores dos diferentes profissionais, bem como dos gestores e demais profissionais ligados às universidades. Oliveira (2006) acrescenta que a ambientalização extrapola a concepção estrita de currículo e inclui a dimensão ambiental no fazer acadêmico e universitário, revelando-se capaz de tratar da transversalidade em três dimensões: a do currículo stricto sensu, as relacionadas com os aspectos formativos extra-curriculares e a que diz respeito à dimensão da participação cidadã.

Uma vez que tal “ambientalização” aconteça no ensino, na pesquisa, na extensão e, principalmente, na gestão das Instituições de Ensino Superior, será possível promover mudanças no controle democrático das escolhas, orientações políticas e ações em matéria de meio ambiente, desenvolvimento e gestão dos recursos naturais da zona costeira.

REFERÊNCIASALVES, R. J. V.; CASTRO, J. W. de A. (Orgs.). Ilhas oceânicas brasileiras da

pesquisa ao manejo. Brasília: MMA, SBF, 2006. 340 p.BRASIL. Lei n° 9.795, de 27 abril de 1999. Dispõe sobre a Educação Ambiental,

institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Diário Oficial {da} República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 27 abr. 1999.

DIEGUES, A. C. S. A Pesca construindo sociedades: leituras em antropologia marítima e pesqueira. São Paulo: NUPAUB – USP, 2004.

OLIVEIRA, H. T. de. O processo de ambientalização curricular na universidade Federal de São Carlos nos contextos de ensino, pesquisa, extensão e gestão ambiental. Disponível em <http://www.viberoea.org.br>. Acesso em jul. 2006.

REIGOTA, M. A Educação Ambiental – uma busca da autonomia, da cidadania e da justiça social: o caso da América Latina. In: ZIAKA, Y.; SOUCHON, C.; ROBICHON, P. (Orgs.). Educação ambiental: seis proposições para agirmos como cidadãos. São Paulo: Instituto Polis, 2003.

SATO, M. Educação para o ambiente amazônico. 1997. 245 f. Tese (Doutorado em Ciências) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos-SP, 1997.

SATO, M. Formação em Educação Ambiental – da escola à comunidade. In: Panorama da educação ambiental no ensino fundamental. Brasília: MEC; SEF, 2001.

VIDIGAL, A. A. F.; CUNHA, M. B. da; FERNANDES, L. P. da C.; MENDES, I. de A.; SILVA, N. da; OLIVEIRA, L. L. de; CUNHA JUNIOR, O. B. da; ALBUQUERQUE, A. T. M. de; RODRIGUEZ, E. G.; ALMEIDA, J. de A. N. de (Orgs.). Amazônia azul: o mar que nos pertence. Rio de Janeiro: Record, 2006.

THOMAZ, C. E.; CAMARGO, D. M. P. de. Educação Ambiental no ensino superior: múltiplos olhares. In: II Fórum Ambiental da Alta Paulista. 2006. Disponível em: <http//www.amigosdanatureza.org.br>. Acesso em set. 2009.

ZIAKA, Y.; SOUCHON, C.; ROBICHON, P. (Orgs.). Educação ambiental: seis proposições para agirmos como cidadãos. São Paulo: Instituto Polis, 2003.

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IHGM NA MÍDIA

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21 DE ABRIL – TIRADENTESOSVALDO PEREIRA ROCHA4

Registra a História Pátria que Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, nasceu em 1746 na Fazenda do Pombal, entre São José (hoje Tiradentes) e São João Del Rei, Minas Gerais. Órfão de mãe aos nove anos e de pai aos onze, foi criado pelo padrinho, antes de sua opção pela carreira das armas, foi discípulo de Hipócrates, de Avicena e de Couvier... E da Odontologia. Hoje é o Patrono, bem como é Patrono também da Polícia Militar.

Tiradentes é considerado o grande mártir da Independência do Brasil.Foi mascate, pesquisador de minerais, médico prático e tornou-se conhecido, na

sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte.

Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos. Se como militar não foi muito longe, como civil foi um grande líder... e líder de um movimento de nobre causa... da mais nobre e legítima de todas as causas, isto é, a Independência da Pátria, como se verá a seguir.

Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis, a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua Independência do domínio português.

Houve então, em Vila Rica, atual cidade de Ouro Preto-MG, uma conspiração com o fim de libertar o Brasil do jugo português e proclamar a República. Uma das causas mais importantes do movimento de Vila Rica foi a independência dos Estados Unidos da América do Norte, que se libertara do domínio da Inglaterra em 1776, e também o entusiasmo dos filhos brasileiros que estudaram na Europa, de lá voltando com idéias de liberdade.

Ainda nessa ocasião não estava boa a situação econômica da Capitania de Minas Gerais, pois as minas já não produziam muito ouro e a cobrança dos impostos (feita por Portugal) era cada vez mais alta.

O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que era dado à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o referido movimento.

A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade. 4 Colaborador (Registro DRT/MA nº 53). Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Autônomo do Maranhão e Diretor de Comunicação da Academia Maçônica Maranhense de Letras e do Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense, além de membro titular da Academia Maçônica Internacional de Letras e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão. E-mail: [email protected]

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Uma das primeiras figuras da inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar.

Em março de 1789, o Coronel Joaquim Silvério dos Reis, considerado amigo dos conjurados, traiu os revoltosos, ao denunciar o movimento ao governador.

Tiradentes achava-se, nessa ocasião, no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou se esconder em uma casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos 11 prisioneiros conjurados, que foram condenados à morte pela forca.

No dia seguinte, uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes, que foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.

Trinta anos depois seu ideal se concretizou, com o célebre grito do Ipiranga de “Independência ou Morte”, feito por Dom Pedro I.

Não existe prova documental, mas alguns autores maçônicos dizem que Joaquim José da Silva Xavier foi iniciado nos augustos mistérios da Ordem Maçônica.

21 de abril é Feriado Nacional, com o que, anualmente, lembramo-nos do patriotismo de Joaquim José da Silva Xavier e lhe rendemos uma justa homenagem.

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INDÍCIOS DE ENSINO TECNICO/PROFISSIONAL NO MARANHÃO:

1612 – 19165

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZSócio efetivo - Cadeira 40

DELZUITE DANTAS BRITO VAZProfessora de História – CEM “Liceu Maranhense”

LORETA BRITO VAZEconomista

RESUMO:Procura-se estabelecer o início do ensino técnico/profissional no estado do Maranhão. Encontraram-se indícios de que datam de 1612/13 as primeiras aulas ministradas, ainda ao tempo dos Franceses. Com a retomada pelos portugueses da Ilha Grande, os Jesuítas se encarregaram do ensino das populações residentes, em especial a dos indígenas, ensinando-lhes um ofício. A partir da adesão do Maranhão ao Império brasileiro, intensificam-se os cursos de nível de formação técnica/profissional, muitos deles de iniciativa privada. Já na República, após o encerramento das atividades dos estabelecimentos criados pelo regime anterior, abre-se a Escola de Aprendizes Artífices do Maranhão, consolidada em 1916 o seu funcionamento, com a nomeação dos primeiros professores efetivos.Palavras-chave : História; Ensino técnico/profissional; Maranhão

EVIDENCES OF TECHNICAL/PROFESSIONAL EDUCATIONAL IN MARANHÃO: 1612 -1916ABSTRACT:It searches to establish the beginning of technical/ professional education in the state of Maranhão. Signs were found since 1612/13 the first lessons given, still on the french times. With the resumption of “Ilha Grande” by the Portugueses, the Jesuits were tasked of the education of the resident people specially the indigenous, teaching them a profession. Since the accession of Maranhão to the Brazilian Empire, training of courses in technical / Professional education has been intensifyed, most of them from private initiative. In the Republic, after the closure of the activities of the establishments created by the previous regime, it opens the “Escola dos Aprendizes Artífices do Maranhão”, consolidated in 1916 with its operation and appointment of the first effectives teachers.Key-words: History; technical/professional education; Maranhão

INTRODUÇÃO

O ensino técnico/profissional inicia-se com a chegada dos franceses, em 1612. (Pianzola, 1992; Meireles, 1982). Em seu “Viagem ao Norte do Brasil feita nos anos de 1613 a 1614”, Ives D’Evreux (2002) diz ser fácil civilizar os selvagens à maneira dos franceses e ensinar-lhes os ofícios que havia em França. Após descrever as habilidades do Ferrador, índio do Mearim, afirmando que exerciam outros ofícios, além de ferreiro: tanoeiro, carpinteiro, marceneiro, cordoeiro, alfaiate, sapateiro, tecelão, oleiro, ladrilhador e agricultor. Esse Padre, que passou mais de dois anos em Maranhão, propõe ao Soberano francês a criação de um seminário onde se devem educar os filhos dos selvagens, única esperança da firmeza da religião naquele país. 5 Revista HISTEDBR On-line Artigo Revista HISTEDBR On-line, Campinas, n.34, p.97-107,

jun.2009 - ISSN: 1676-2584, p. 97-107. Artigo recebido em: 29/02/08; Aprovado para publicação em: 31/08/09, disponível em http://www.histedbr.fae.unicamp.br/revista/edicoes/34/index.html

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E São Luís é Fundada – 1616

Das ordens dadas por Alexandre de Moura a Jerônimo de Albuquerque, consta a construção de uma cidade - São Luís - no entorno do Forte de São Felipe: “... deverá restaurar e aumentar a fortaleza segundo as plantas do engenheiro Frias”. (Pianzola, 1992:265). Para tanto, devia se utilizar dos artesãos franceses que ficaram na Ilha.

A chegada dos Jesuítas e a Fundação do Colégio – 1618

A presença de ordens religiosas na colônia prendia-se, teoricamente, aos interesses pela conversão e educação dos nativos, instrumento de dominação da política colonial européia (Cavalcanti Filho, 1990). Em 1618, os jesuítas instalam-se no Maranhão, na antiga Aldeia da Doutrina (hoje, Vila do Vinhais Velho).

Em 1622, fundam o Colégio e a Igreja Nossa Senhora da Luz (atual Igreja da Sé), além de diversos estabelecimentos de ensino. Nesses estabelecimentos existiram escolas rudimentares de aprendizagem mecânica, o que hoje chamaríamos Escolas de Artes e Ofícios. Houve aí também as primeiras oficinas de pinturas e escultura, sendo essas oficinas postulado e conseqüência da construção dos colégios. (Souza, 1977). Pellegrini (2000) localizava naquele Colégio a Biblioteca, as escolas para os filhos dos colonos e as oficinas de carpintaria, serralharia, pintura e estatuaria, onde eram formados os mestres-de-obras, carpinteiros, entalhadores, e douradores responsáveis pela edificação de igrejas, confecção de altares e das imagens utilizadas pelos jesuítas no trabalho deevangelização. Foram as oficinas da Companhia de Jesus que instauraram uma 'escola maranhense' de arte. Trabalhando lado a lado com entalhadores europeus, aprendizes locais desenvolveram-se como artistas.

Seriam esses trabalhadores indígenas? Pelo regimento 1611 é novamente autorizada a escravização indígena, consagrando-se o sistema de aldeamento. Nos aldeamentos, o comércio e o ensino de artes mecânicas deviam ser introduzidos entre os indígenas (Alencastro, 2000).

1622 – Primeiras atividades industriais

Os primeiros engenhos de açúcar que tivemos foram instalados na ribeira do Itapecurú, em 1622, por Antônio Muniz Barreiros. Quem eram os operários que o faziam funcionar? De onde aprenderam os ofícios? Estariam entre aqueles quarenta casais, do contrato de Antônio Ferreira Betancor, de 1621? Atendo ao dos Garcia D'Ávila, os desbravadores do Piauí e da região dos Pastos Bons, no Maranhão – o Governador-Geral autorizara remeter ao Estado do Maranhão seis mestres de fazer açucares. (Coelho Netto, 1979).

Para Alencastro (2000), faz falta um estudo sistemático dessas diversas atividades e, em particular, da construção naval, pois em tempos de piratas, corsários e batalhas marítimas, o trabalho indígena ajudou a recompor as frotas. Ao lado da indústria canoeira havia uma construção naval de porte fornecendo embarcações para o tráfico atlântico de africanos. Boa parte do corte, transporte e preparo do madeirame, da carpintaria, coragem, mastreação e velame produzidos nessas diversas oficinas navais repousava sobre o trabalho dos índios públicos.

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O COMÉRCIO E O ENSINO DE ARTES MECÂNICAS ENTRE OS NDÍGENAS

Como dito, nos aldeamentos, o comércio e o ensino de artes mecânicas deviam ser introduzidos entre os indígenas, assim como esses índios - dos aldeamentos - só podiam ser utilizados mediante salário, nos termos de lei de 1611.

Renôr (1989), ao divulgar alguns documentos raros da história do Maranhão investigando sobre o cativeiro dos índios (1723), apresenta-nos, dentre as testemunhas arroladas para depor diante do Ouvidor Sindicante, alguns oficiais artesãos: oficial de sapateiro; oficial de ourives; oficial de carpinteiro.

João Renôr esclarece que o regime de trabalho assalariado entre os índios do Maranhão foi introduzido por Xavier de Mendonça Furtado. O antigo sistema de remuneração não era definido e não havia salário em dinheiro. Pagavam-se os salários dos carpinteiros, dos índios e de todos os tipos de artesãos em peças de pano. A partir da ordem de Mendonça Furtado todos passam a receber salários ou por mês ou por dia. Os vários ofícios exercidos pelos índios – e os respectivos salários eram: de serviços ordinários, os sem qualificação profissional, e recebiam a quantia de 400 réis por mês; os índios especializados eram Pilotos que operavam nos “Ofícios das Canoas”, recebiam quatro tostões por mês correspondendo ao velho pagamento de 4 varas de pano; os proeiros passaram a receber a quantia de três tostões por mês, correspondendo ao valor de três varas e uma terça de pano; e os oficiais mecânicos (artesãos) que na época eram chamados por “Oficiais dos Ofícios Mecânicos” eram diaristas na razão de sessenta réis por dia e o “decomer” (a bóia) por conta do patrão. Se o referido Oficial Mecânico quisesse trabalhar “a seco” (sem a bóia do patrão) recebia por dia de serviço a quantia de cem réis.

OS NEGROS E OS TRABALHADORES LIVRES

Como Corrêa (1986), se pergunta se os escravos transformavam-se em concorrentes dos artistas, nas atividades de prestação de serviços mecânicos e liberais? Nesse autor buscamos a respostas, que afirma que a princípio, preservado o instituto jurídico da escravidão, como os afamados escravos de ganho dos senhores, que perambulavam pelas cidades como esmoleres e/ou como trabalhadores, recebendo o treinamento e a habilitação minimamente compatível com a prestação de serviços diversificados – e portadores, entretanto, da característica comunitária de renderem umacontrapartida em dinheiro, na qual o dividendo majoritário pertencia ao proprietário de quem trabalhava.

Portanto, há a confirmação de que o crescimento da concorrência aos artistas tinha raízes sociais no declínio da escravidão, com a habilitação de escravos urbanos e domésticos para os ofícios liberais como os de rendeira, costureira e alfaiates e os de pedreiro, sapateiro e carpinteiro. Os artistas liberais e mecânicos ficaram circundados pelo consórcio da concorrência do mercado de trabalho (Corrêa, 1986).

AULA DE FORTIFICAÇÃO

Em 1699, era recomendado que se abrisse, em São Luís, uma aula de fortificação para até três alunos, que receberiam, enquanto durasse o curso, uma diária de Rs$ 0,50. Essa recomendação se dá pelo fato de haver em Maranhão, três engenheiros, que poderiam

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ministrar essa aula. Não se tem notícia de que essa aula chegou a funcionar (Meireles, 1995:55; PACHECO, 1924?).

O ARSENAL DA MARINHA

Através da Carta Régia de 16 de outubro de 1798, o governo português criou o Arsenal de Marinha para dar sustentação às ações mercantis e apoio logístico à Real Armada Portuguesa. O Arsenal de Marinha foi durante mais de quatro décadas um Centro de Profissionalização direcionada ao trabalho marítimo no Maranhão. Além de formar a mão-de-obra para esse trabalho e quadros para a Armada, fazia concertos de navios em suas oficinas, bem como barcos e outros meios de transporte flutuantes. Segundo LEANDRO (2002), o trabalho marítimo absorvia um considerável número de trabalhadores e escravos de forma direta e indireta, todos como características bem distintas. Dentre esses trabalhadores havia operários estratégicos para a segurança do Estado: carpinteiros e calafates. Os carpinteiros e calafates eram os operários queembarcavam nos navios da Armada, e o arsenal formava operários nas diversas categorias profissionais, inclusive criando companhias de operários formadas por índios. Sendo um centro de formação profissional tinha como preparar os gentios ensinando-lhes uma profissão, promissora à época (Leandro, 2002).

Com a criação da Escola de Máquinas da Marinha, e de acordo com o Decreto no. 252, de 03 de março de 1860, a instituição recebia menores egressos, com formação, das oficinas dos Arsenais (Leandro, 2002).

Ressalta Leandro (2002) que o curso de máquinas era oferecido pela Marinha para os menores no momento em que o Brasil era um país meramente produtor de matérias-primas. Isto colocava a Marinha em destaque, como uma instituição moderna do Império que estava transformando os menores abandonados e carentes em profissionais engajados na política de modernização da Marinha e conseqüentemente no meio social.

Com o fim da Marinha a vela, e com os novos navios de ferro, comprados no exterior (Inglaterra, França e Estados Unidos), inicia-se um processo de modernização da Armada, exigindo homens mais qualificados e instruídos para operarem os novos navios de guerra. Criam-se escolas para formar esse pessoal qualificado, sendo a primeira - fora da Corte -, a Escola de Aprendizes de Marinheiros do Pará, que serviu de referencia para as demais instaladas em outras Províncias.

Em 1861, a Marinha cria na Província do Maranhão a Companhia de Aprendizes Marinheiros pelo Decreto no. 2.725, de 12 de janeiro de 1861, quando Ministro da Marinha o Conselheiro Francisco Xavier Pais Barreto. Foi comandada pelo 1º Tenente da Armada, José Francisco Pinto, imediatamente subordinada ao Capitão do Porto. O seu pessoal é de 218 praças, a saber, um comissário, um escrivão, um contramestre, dois guardiões, um mestre de armas, oito marinheiros de classe superior, e duzentos aprendizes, sujeitos às disposições do Regulamento que acompanhou o Decreto no, 2003, de 24 de outubro de 1857. (Marques, 1970; Leandro, 2002).

APRENDIZES DAS ARTES MECÂNICAS

Nos primórdios da tipografia no Maranhão – a primeira data de 1821 – junto com os primeiros prelos, vieram os primeiros tipógrafos – mestres que transmitiam suas artes -, como informa Frias (2001):

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“Depois dos tipógrafos que vieram do estrangeiro, nos primeiros anos do estabelecimento da tipografia entre nós, e que ensinaram o quesabiam, e era o que então se usava na Europa, jazeram os que com eles aprenderam e os discípulos destes, na ignorância dos inventos que de dia em dia se introduziam lá fora na tipografia”. (p. 19).

O que é confirmado pelo aviso publicado em “O Conciliador do Maranhão”, em que:

“Na Typographia Nacional se admitem Alumnos e Aprendizes das Artes de que ellas se compoem; começando com o vencimento a 160 a 240 que se lhe aumentará conforme se adiantarem. Quem pretender occupar-se em alguns desses lugares procure o Director, assiste nas cazas unidas à mesma Typographia”. (O CONCILIADOR DO MARANHÃO, Quarta-feira, 05 de dezembro de 1821, n. 42, p. 108).

Em 1859, aparece uma revista dedicada às artes e à indústria, denominada “O ARTISTA”, sob a direção dos engenheiros Fernando Luís Ferreira e seus filhos, Drs. Luís Vieira Ferreira, e Miguel Vieira Ferreira. Publicação interessante e de muita utilidade, sustentou porfiada luta em favor das classes operárias. Nas notas, Joaquim Serra (Ignotus) revela que: “Na verdade, O Artista, de início, ‘jornal principalmente dedicado às artes mecânicas’, e, a partir do no. 12, ‘dedicado à indústria eprincipalmente às artes’, veio à luz da imprensa a 21 de maio de 1862.” (Serra, 2001).

Na antiga Companhia de Navegação Maranhense eram ensinadas as artes mecânicas, tão necessárias à manutenção dos navios, conforme informa Eurico Teles de Macedo, em seu “O Maranhão e suas riquezas”, quando recorda que, em 1906, ainda alcançara a velha companhia (2001).

Com o título “instrução profissional”, o jornal “O Artista” dá-nos mais notícias dessa escola de aprendizes mecânicos, funcionando na Casa de Fundição da Companhia de Navegação a Vapor do Maranhão (O ARTISTA, Maranhão, 15 de março de 1868, n. 3, Segunda série).

O Sr. Antonio Joaquim, em seu Relatório, fala das dificuldades que vinha enfrentando no funcionamento da escola, em especial a freqüência dos alunos aprendizes às aulas:

“O tempo para os offícios de carpinteiro e ferreiro será de 5 annos, e para os offícios de modellador, fundidor e machinista de 7 annos, e para caldeireiro a vapor de 6 annos. Os dous primeiros annos paraquaisquer dos offícios será sem vencimentos. Este tempo sem vencimento é meramente de experiência para que o administrador possa conhecer melhor a intelligência, comportamento moral, e assiduidade na freqüência das officinas, e só depois d’este tirocínio é que começarão a vencer um pequeno jornal, não excedente de 1$000 rs. na último anno. Todo aprendiz é obrigado a freqüentar as aulas noturnas de instrucção primária e mechanica aplicada, sob pena de ser demitido se não o fizer. Passados os dous primeiros annos, então será lavrado o contracto contando-se para isso o tempo que servirão sem vencimentos sugeitando-se o pai, mãi, ou tutor do aprendiz, a uma

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multa de 150$000 se antes de acabar o tempo o aprendiz deixar o estabelecimento por qualquer motivo a não ser doença incurável. Não se admitem aprendizes menores de 12 annos e mais de 14 por consideração alguma. Nos dous primeiros annos sem vencimentos o aprendiz será obrigado a fazer todo o serviço da casa que lhe for ordenado. “Fundação em 23 de abril de 1868 - Antonio Joaquim L. da Silva” (O ARTISTA, Maranhão, n. 9, 26 de abril de 1868). (Grifos nossos).

AS AULAS DE COMÉRCIO

No Maranhão, a primeira aula de comércio que se teve foi aberta em 1811. Ensino eficiente do Comércio só se teve no período da Regência Permanente Trina, em que foi criada, pelo Decreto de 2 de agosto de 1831, uma cadeira. Foi seu lente, por concurso público, Estevão Rafael de Carvalho, que fizera o curso de matemática na Universidade de Coimbra. (O PUBLICADOR OFICIAL, n. 22, Quarta-feira, 04 de janeiro de 1832).

Mais tarde, em 1838, quando Vicente Tomaz Pires de Figueiredo Camargo, pela Lei de número 77, de 24 de junho, cria o Liceu Maranhense, a cadeira de Rafael de Carvalho passou a fazer parte do Curso de Comércio daquele estabelecimento.

Em 1893, é criada a Cooperativa dos Artistas e Operários Maranhenses, sob a liderança de Manoel Godinho e Francisco Trossa. As classes laborais promoveram a Escola Operária, dirigida pelo professor Joaquim Alfredo Fernandes, que funcionava às segundas, quartas e sextas-feiras, na Rua da Mangueira, 44. Consagravam, na verdade, o antigo raciocínio de que sem ilustração, não haveria libertação.

Depois do Centro Artístico Eleitoral, houve o aparecimento dos Partidos Operário Brasileiro e Operário Federal no Maranhão. Do primeiro partido, consta de seu programa promover “a instrução primária, technica e secular gratuitas e obrigatórias” (art. 10º) e no art. 33: “creação de estabelecimentos profissionais technicos, a expensas dos municípios, dos Estados e da união para aprendizagem e regularisação de aptidões, por commissões peritas de operarios”. (in Corrêa, 1986: 133)

A CASA DOS EDUCANDOS ARTÍFICES

A instalação da Casa dos Educandos Artífices data de 23 de agosto de 1841, pela lei número 105. O então Presidente da Província, Dr. João Antônio Miranda, envia à Assembléia Legislativa mensagem criando-a, com os objetivos de desviar os jovens dos caminhos dos vícios e oferecer à Província trabalhadores e artífices. Ali se formavam os quadros profissionais de alfaiates, pedreiros, carpinteiros, charuteiros em razão de o estabelecimento ter oficinas preparadas para o ensino prático dessas profissões.

Em 11 de janeiro de 1842, no JORNAL MARANHENSE, é publicado o Regulamento da Casa dos Educandos: “... casa de educação de artífices para onde serão recolhidos os meninos pobres e desvalidos de toda a Província, que o mesmo Presidente julgar aptos a aprender todos os ofícios mecânicos, tendo com tudo preferência os Expostos da Santa Casa de Misericórdia”. Em seu artigo terceiro: “... a Casa garante aos Educandos a instrução de primeiras letras, e princípios religiosos, o ensino de um ofício mecânico, e o exercício militar a uma Guarda Nacional”; no artigo quarto, “As Primeiras Letras e princípios religiosos são ensinados pelo próprio Diretor ou por um

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mestre de escolha do Governo; os ofícios aprendem-se no Arsenal e obras públicas eparticulares; a instrução militar é dada imediatamente pelo diretor e pedagogo dos Educandos”; e mais adiante, quando é tratado do Regime da Escola, sabe-se que o dia de estudo/trabalho começava às 5 horas da manhã (artigo 18), com “formatura e competente revista, para se verificar se não faltou algum, se há doentes, se estão vestidos com aceio e regularidade”; após o que, “se dirigirão ao Oratório, ou à melhor sala, e farão as orações”. Findo o ato religioso, (art. 19), “se encaminharão à sala de escholla, que durará até às 07:30 horas”; concluída a lição (art. 20), e “anunciado o fim dos trabalhos pelo toque de sineta”, irão todos para “a sala de rancho, onde a pé Revista almoçaram”. Concluído o almoço (art. 21) “e separadas as classes correspondentes às diferentes oficinas, serão expedidos os Educandos para os respectivos trabalhos”. No artigo 22, consta que, recolhidos à Casa “serão servidos do jantar à uma hora, findo o qual se dirigirão à seus ofícios”.

Às 7 horas, a ceia deverá estar pronta (artigo 23). Após esta haverá orações, como pela manhã e

“irse-ão deitar, sendo todos estes e os subsequentes atos anunciados por sineta”. No artigo 24, consta a permissão “a cada um empregar-se no trabalho, que lhe parecer, durante a noite...” sem queatrapalhem o repouso dos demais. (JORNAL MARANHENSE, terça-feira, 11 de janeiro de 1842, n. 52).

No advento da República, em 13 de dezembro de 1889, com quase meio século de existência, fechava suas portas. A Casa dos Educandos Artífices foi extinta em 1900. Informa Meireles (1995), que com a Proclamação da República, a Junta que assumiu, demonstrando um republicanismo exagerado e ridículo, determinou a destruição e recolhimento aos depósitos de todos e quaisquer vestígios materiais do antigo regime:

"Dentro desse espírito, por certo, é que foi demitido o funcionalismo público, visto como, vindo do Império, só poderia ser monarquista e que se extinguiu, sem razão plausível, a útil e modelar instituição de ensino que era a Escola de Aprendizes Artífices."

No dizer de Lima (2001), o estabelecimento ministrou ensino profissionalizante por mais de trinta anos em oficinas de alfaiate, sapateiro, carpina, marceneiro e pedreiro, além de coronheiro, espingardeiro e surrador de cabedal (couro, manufaturado, sola); aulas de primeiras letras, aritmética, álgebra, geometria, desenho, escultura, geografia, francês, música. (p. 104).

A ESCOLA PRÁTICA DE AGRICULTURA

Em 1851, a Assembléia Provincial teve a coragem de rejeitar uma primeira proposta para a criação de uma Escola de Agricultura Prática. Uma segunda proposta, feita em 1856, foi aprovada, transformada em lei de no. 446, de setembro desse mesmo ano, só vindo a ser regulamentada por ato de 10/09/1858, pelo então Presidente da província Conselheiro João Lustosa da Cunha Paranaguá, segundo Meireles (1995:61). Para Marques (1970:263) a Escola Prática de Agricultura foi criada em 7 de abril de 1859, tendo por fim o seguinte:

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"1º - ensinar à mocidade da Província a agricultura prática e teoricamente;

2º - Instituir uma série de experiências e ensaios concernentes ao melhoramento do sistema atual de nossa lavoura, criando ao mesmo tempo um centro de observação e demonstrações práticas para a instrução dos lavradores;

3º “- Transplantar para a Província os métodos e progressos agrícolas, cuja proficiência houver sido abonada por uma esclarecida e constante experiência dos países estrangeiros mais adiantados”. (p. 263).

Conhecida como Escola do Cutim, por sua localização na ilha de São Luís, Meireles considera que não fosse, a rigor, um estabelecimento de ensino superior, e sim, um instituto de grau médio, profissionalizante, para a formação de técnicos agrícolas, pois tinha por objetivo primordial ensinar prática e teoricamente a profissão de lavrador:

“... mas, por outro lado, deveria fazer pesquisas e experiências que levassem ao aperfeiçoamento do sistema de lavoura usado na terra e visando trazer, para o Maranhão, os métodos e processos agrícolas mais atuais e que já houvesse aprovados em países estrangeiros". (Meireles, 1995:61).

A escola foi aparelhada com diversos instrumentos agrícolas: arados, semeadeiras,descaroçadores de algodão, e outros mais. Vieram para a escola, dos Estados Unidos, sementes selecionadas dos diversos gêneros cultivados na Província. Da Europa, foram trazidos cabeças de gado vacum de raças superiores, além de livros para formar sua Biblioteca. Ainda dos Estados Unidos, foi contratado o técnico – francês - Louis Clement, onde administrava estabelecimentos rurais. Para ministrar aulas nessa Casa foi autorizada a ida para Europa de três jovens, que deveriam estudar agricultura, e, ao retornarem, ensinar nessa escola. Com o fim de ainda ensinar na Escola, dois jovens, que já estudavam na Europa Ciências Naturais, a expensas da província, receberamordens para se dedicarem aos estudos agronômicos (Cabral, 1984, p. 62).

Outra escola de agricultura existente foi o “APRENDIZADO AGRÍCOLA CRISTINO CRUZ”, instalado na administração de Francisco de Assis Lopes Júnior (1910-1912), no Município de Guimarães, nas imediações de Capitua. O projeto inicial figurava uma obra de extraordinária importância para o Município e para o Estado. Funcionou durante pouco tempo, com escolas de profissionalização para aprendizes de vários ofícios, onde se destacavam as avançadas técnicas no setor agrícola bem como da industrialização de madeira, através de requintados móveis. Ozório Jorge de Melo Anchieta foi um dos professores da referida escola.

Na gestão de Otávio Augusto Coelho de Souza (1913-1915), com o advento da I Guerra Mundial, em 1914, o Aprendizado foi desativado, com as instalações a mercê do vento, do sol, da chuva e das mãos desonestas, posto que grande parte do material desaparecesse do local.

Em 1916, por determinação do Governador Herculano Nina Parga o que sobrou do Aprendizado foi transferido para São Luís, ainda com o nome original –

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Aprendizado Agrícola Cristino Cruz – cuja escola transformou-se na atual “Escola Agrotécnica Federal de São Luís”, instalada no Maracanã. (Oliveira, 1984).

“A INSTRUÇÃO DO OPERÁRIO É UM CAPITAL PRECIOSO” - A CLASSE OPERÁRIA VAI PARA A ESCHOLLA...

Aparece em “O PUBLICADOR OFICIAL” aviso em que

“Fernando Luz Ferreira propõem-se a dar aulas de Desenho em sua casa na Rua do Giz no. 9, das 4 as 6 da tarde pelo preço de 6$000. Dá também lições de Aritmética e Geometria” (O PUBLICADOR OFICIAL, 12 de abril de 1834, no. 252).

Em 1845, a Sociedade Philomática Maranhense faz publicar, através de seu Secretário, um anúncio no seu “JORNAL DE INSTRUÇÃO E RECREIO” onde :

“... se faz público aos habitantes desta província e especialmente desta Cidade que a mesma sociedade deliberou que se fizessem, para ilustração do Povo, Cursos elementares de Sciencia, os quais fossem públicos e gratuitos:

Curso Elementar de Geometria e suas aplicações – feito nas 5as. Feiras às nove horas da manhã, pelo sócio Doutor Alexandre Theóphilo de Carvalho Leal; Curso Elementar de Physica e Mecânica aplicada, feito aos domingos às onze horas da manhã pelo sócio Doutor Júlio Bayer;

Curso Elementar de Chimica aplicada e de Mineralogia feito aos domingos às dez horas da manhã pelo sócio doutor José da Silva Maia, e preparada pelo sócio Luiz Bottentuit; Curso Elementar deBotânica e Zoologia, feito as 5ª ao meio-dia, pelo sócio Doutor Tibério Cesar de Lemos”

Em 1870, é funda a “ESCOLA ONZE DE AGOSTO”- recebeu esse nome porque foi fundada nesse dia naquele ano - pelos bacharéis João Antônio Coqueiro, Antônio de Almeida e Oliveira, Martiniano Mendes Pereira, Manuel Jansen Pereira. Era uma sociedade criada com o fim de estabelecer cursos noturnos para as classes operárias. Essa Escola, segundo Corrêa (1986), tinha por finalidade possibilitar a educação noturna às classes operárias,

“... de sorte que contava com o beneplácito dos poderes estabelecidos, interessados na captura e no controle dos segmentos trabalhadores, exercidos pelo patronato humanitário sob a chancela de Gomes de Castro, Presidente da Província, consultado para a aprovação definitiva dos estatutos do educandário proletário.” (p. 69).

No dia 04 de julho de 1872, é publicado anúncio em "Publicador Maranhense -Jornal do Commércio, Administração, Lavoura e Indústria":

"CURSO DE CONSTRUÇÃO PRÁTICA – Esta aula, de grande utilidade para os carpinas e pedreiros que se acha encarregado o Dr. Agostinho Autran começará a funccionar na escola popular Onze de

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Agosto Terça-feria 9 do corrente às 7 da noite". (PUBLICADOR MARANHENSE, Maranhão, Quarta-feira, 4 de julho de 1872, n. 79, p. 4, NOTICIÁRIO).

Nesta mesma edição, e logo abaixo, aparece outro anúncio, de:

"CURSO DE GEOMETRIA APPLICADA ÀS ARTES - “O Dr. Emílio Autran começará a explicação dessa matéria na mesma escola popular, hoje a 7 horas da noite". (PUBLICADOR MARANHENSE, Maranhão, Quartafeira, 4 de julho de 1872, n. 79, p. 4, NOTICIÁRIO).

Joaquim Vieira da Luz, em seu festejado "Fran Pacheco e as figurasmaranhenses", lembra que Frank Lorain Kirk - Mestre Frank, de nacionalidade norte-americana - homem de idade provecta, corpulento, de poucas palavras e muita ação,

“... na precária oficina da E.F. de Caxias a Cajazeiras [construída na primeira década dos anos 1900], formou sucessivas turmas de artífices - torneiros, serralheiros, mecânicos, que se tornaram mestres de outras gerações; sem ser engenheiro, montou, em prazo muitos meses mais curto que o contrato, a ponte sobre o rio Itapecurú, em Caxias, (da E.F. São Luís-Teresina), dirigindo, ele próprio, uma das pesadas locomotivas que foram colocadas em toda extensão da ponte para comprovar a solidez da obra". (p. 112)

ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES DO MARANHÃO

No dia 27 de outubro de 1909, no "Jornal do Commercio", editado na cidade de Caxias, era noticiado:

"ESCOLA PROFISSIONAL - O Governo cedeu a antiga casa dos educandos para nella funcionar a escola profissional que o governo federal projecta criar aqui". (JORNAL DO COMMÉRCIO, 1909).

Esse mesmo jornal noticia, em 11 de novembro de 1909, a criação da Escola de Aprendizes Artífices do Maranhão, nos seguintes termos:

”ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES - É do teor seguinte o decreto n. 7.566, de 23 do corrente, de parte da Agricultura, que creou nas Capitaes dos Estados da República, escolas de aprendizes , para o ensino profissional primário gratuito: 'O Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil, em execução da lei número 1.606, de 20 dedezembro de 1908:Considerando: ..." (JORNAL DO COMMÉRCIO, 1909).

Instalada em 16 de janeiro de 1910, com o objetivo de formar operários e contramestres, contou com uma matrícula inicial de 74 alunos, sendo que apenas 56 a freqüentaram em seu primeiro ano de funcionamento. Foi seu primeiro Diretor, José Barreto da Costa Rodrigues.

Dejard MARTINS (1989), em seu "Esporte, um mergulho no tempo", informa que:

"A 16 de janeiro de 1910, inaugurou-se a Escola de Aprendizes Artífices, que se instalou na Praça da República, onde hoje funciona a

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Delegacia do Ministério da Agricultura. Essa instituição tinha como objetivo primordial, o desenvolvimento de cursos de primeiras letras, desenho, profissão de sapateiro, marceneiro, alfaiate e ferreiro. Bons mestres asseguravam o êxito do empreendimento: Almir Augusto Valente, Vicente Ferreira Maia, Hermelina de Souza Martins, Cesário dos SantosVéras, Alberto Estevam dos Reis, Alexandre Gonçalves Véras, Alexandre Gonçalves Nunes, Eduardo Souza Marques e Nestor do Espírito Santo. A criação da Escola despertou, entre os alunos, o interesse pelas práticas desportivas e, como não podia deixar de ser, pelo futebol." (p.317)

Em 1915, o ensino industrial sofre uma alteração, quanto à sua organização, dando-se autonomia às Escolas de Aprendizes Artífice. Na edição do dia seguinte, é anunciada a abertura dos do ano letivo de 1915, apresentando-se quadro de alunos e os problemas que a Escola enfrentaria, devido à Portaria baixada pelo Ministro da Agricultura:

"A ESCOLA DE ARTÍFICES - Reabre-se, amanhã, 16, as aulas deste estabelecimento profissional. Dos 316 alunos matriculados nesteestabelecimento, 4 terminaram o curso; foram eliminados por falta de freqüência, 147 e 1 por falecimento, passando para 1915, l64 alunos. Este ano foram matriculados 131, atingindo a marca total de 265. “Da portaria do ministro da agricultura de 7 do corrente, foram dispensados os adjuntos de professor Jerônimo José de Viveiros, Fernando Cardozo, Elvira Magalhães de Assis, Gilberto Maia Costa, Cleomar Falcão, José Piracicaba de Moraes Rego, Antonio Bernardino Sales, e Venâncio Erico Fernandes. "Essa rezolução vem atropelar grandemente a marcha do ensino do instituto aos olhos a impossibilidade de um só professor lecionar 295 alunos e um só mestre ensinar 80 aprendizes, em cada oficina". (O JORNAL, 15 de janeiro de 1915).

Em 5 de fevereiro de 1916, o governador Herculano Parga apresentou mensagem ao Congresso Legislativo do Estado demonstrando interesse pela organização e desenvolvimento do ensino profissional e técnico no Estado. Em sua mensagem, cita como

“... exemplo frisante da poderosa Allemanha e da florescente república da América septentrional como provar de modo incontestável que não são apenas as sciências puras, mas sobretudo as sciências applicadas, o ensino profissional e technico, que prepraram os luctadores mais temidos, quer nos momentos pacíficos, quer em attitudes belligerantes". (O ESTADO, 1º de maio de 1916).

Afirma que não basta a Escola de Aprendizes Artífices, um primeiro passo, e apela aos senhores deputados para a criação de um internato onde "... possão receber diffundido o organizado, por esta, o ensino os desprotegidos da fortuna, residentes nesta capital e no interior do estado". Em seu discurso, refere-se ao ato impensado da primeira junta governativa republicana, que fechou a antiga Escola dos Educandos, que

"... incontestáveis serviços prestaram e que remodelada de accordo com a evolução pedagógica, ainda hoje estava produzindo fructos abundantes e proveitosos", pois: "Já vão rareando os artistas competentes nas diversas manifestações de trabalhos manuaes,

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outrora tão numerosos e procurados - a nossa honra, o nosso orgulho - applaudidos e victoriosos, onde quer que se apresentassem, e isso porque são hoje limitadas as fontes em que lhes seja facultada haurirorientados e receber os preparos indispensáveis". (O ESTADO, Segunda-feira, 1º de maio de 1916).

A TÍTULO DE CONCLUSÃOConcordamos com Ferreira (2002), quando afirma que rebuscar o legado imperial/

escravocrata se constitui na atividade primeira de quem se propõe a investigar o nascedouro do ensino profissional/industrial no Brasil. Sob o signo do castigo, da prisão e da subordinação se articulou todo um processo marcado por relações de produção em que o trabalho e coerção andavam sempre de braços dados.

Assim como Cunha (1984, citado por Ferreira, 2002:37), para quem a vigência de relações escravistas de produção, desde os tempos da Colônia funcionava como desincentivo para que a força de trabalho se orientasse para o artesanato e a manufatura. Aquele autor aponta – justificando sua tese – que:

“a subordinação do trabalhador e a inclinação exagerada dossenhores/empregadores de ver todo produtor/ subordinado como ‘coisa sua’, podendo ser esta uma das razões pelas quais as corporações/irmandades de ofício não tiveram, no Brasil Colônia, odesenvolvimento experimentado por outros países. Demonstra ainda que, desde os tempos coloniais, o Estado coagia homens livres a se transformarem em operários.”. (p. 37).

O Estado não fazia isto com quaisquer homens livres, mas com aqueles que social e politicamente não estavam em condições de opor resistência. Procedimento semelhante era adotado para com os menores, os órfãos, os abandonados, os desvalidos em geral - os que não podiam opor resistência, portanto -, que eram encaminhados pelo Estado através dos juízes e das Santas Casas de Misericórdia, aos arsenais militares e de marinha, onde eram internados e submetidos à aprendizagem de ofícios manufatureiros. (Cunha, 1984; Cabral, 1984; Turazzi, 1989; Ferreira, 2002).

Observam-se, também, na gênese das escolas de aprendizes artífices múltiplos laivos de preconceito, tais como: (a) contra o despreparo do trabalhador nativo; (b) frente ao trabalhador imigrante; e (c) em relação às atividades de caráter manual –destinados aos “desvalidos da fortuna”. (Ferreira, 2002:38).

A criação dessas escolas – uma iniciativa tímida e cheia de ambigüidades – foi estribada mais na preocupação de oferecer uma resposta às pressões da sociedade do que, propriamente, atender à demanda de mão-de-obra do mercado de trabalho, na época praticamente insipiente na grande maioria dos dezenove Estados contemplados com aquelas escolas, salvo São Paulo e Rio de Janeiro, que possuíam indústrias e empresas suficientes para, em tese, absorver pessoal qualificado de nível inicial (Turazzi, 1989; Ferreira, 2002).

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Paulo : Siciliano, 2001.LEANDRO, Eulálio de Oliveira. A MARINHA E AS CAMADAS POPULARES NO

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JORNAISA REVISTA – edições de:

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1863;CURSO ELEMENTAR DE MATHEMÁTICA, por J. A. Coqueiro”, 07 de março

de 1869;EDUCAÇÃO DA MOCIDADE ARTÍFICE, no. 34, Segunda série, 18 de outubro

de 1868;EDUCAÇÃO DA MOCIDADE ARTÍFICE, no. 35, Segunda série, 23 de outubro

de 1868;EDUCAÇÃO DA MOCIDADE ARTÍFICE, no. 36, Segunda série, 1º de novembro

de 1868;EDUCAÇÃO DA MOCIDADE ARTÍFICE – O ASYLO DE SANTA THEREZA,

no. 37, Segunda série, 08 de outubro de 1868;INSTRUCÇÃO PROFISSIONAL 15 de março de 1868, n. 3, Segunda série; no. 30,

Segunda série, 20 de setembro de1868; Segunda série, n. 1, 24 de janeiro de 1869;03 de fevereiro de 1869;07 de fevereiro de 1869;14 de fevereiro de 1869;21 de fevereiro de 1869;28 de fevereiro de 1869;

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RESUMO DAS BASES DE NOVOS CONTRATOS PARA OS APRENDIZES DA FUNDIÇÃO DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO A VAPOR DO MARANHÃO, n. 9, 26 de abril de 1868;

RESUMO DAS BASES DE NOVOS CONTRATOS PARA OS APRENDIZES DA FUNDIÇÃO DA COMPANHIA DE NAVEGAÇÃO A VAPOR DO MARANHÃO n. 15, 07 de junho de 1868, Segunda série.

A CULTURA INTENSIVA E A ESCHOLA AGRÍCOLA DO MARANHÃO. In “O SEMANÁRIO MARANHENSE”, São Luiz, no. 4, Domingo, 27 de outubro de 1867.

A ESCOLA DE ARTÍFICES. In "O JORNAL", Maranhão, Sexta-feira, 15 de janeiro de 1915, n. 39, p. 1

ANNUNCIO. A ESTRELLA DO NORTE DO BRASIL, n. 3, sábbado, 18 de julho de 1829, p. 24).

AS ESCOLAS DE ARTÍFICES. In "O JORNAL", Maranhão, Quinta-feira, 14 de janeiro de 1915, n. 38, p. 1

CORREIO D’ANÚNNCIOS, ano I, n. 8, Sexta-feira, 21 de fevereiro de 1851CURSO DE CONSTRUÇÃO PRÁTICA. In PUBLICADOR MARANHENSE,

Maranhão, n. 79, Quarta-feira, 4 de julho de 1872, p. 4, NOTICIÁRIO.CURSO DE GEOMETRIA APPLICADA ÀS ARTES. In PUBLICADOR

MARANHENSE, Maranhão, Quarta-feira, 4 de julho de 1872, n. 79, p. 4, NOTICIÁRIO.

ECCHO DO NORTE, 10 de maio de 1836, p. 94ESCOLA DE APRENDIZES ARTÍFICES. In JORNAL DO COMMÉRCIO, Caxias, 10

de novembro de 1909, p. 2ESCOLA PROFISSIONAL. In JORNAL DO COMMÉRCIO, Caxias, 27 de outubro de

1909INSTRUCÇÃO PROFISSIONAL. In O ESTADO, Maranhão, Segunda-feira, 1º de

maio de 1916JORNAL MARANHENSE, ano 1, Sexta-feira, 1º de outubro de 1841, m. 24O BRASILEIRO, quinta-feira, 20 de setembro de 1832, n. 5O CONCILIADOR DO MARANHÃO, Quarta-feira, 05 de dezembro de 1821, n. 42, p.

108O CONCILIADOR, no. 106, Quarta-feira, 17 de julho de 1822), artigos de ofício para a

“creação das Eschollas nesta Província”.O INVESTIGADOR MARANHENSE, n. 25, Terça-feira, 03 de maio de 1836O PUBLICADOR OFICIAL, n. 22, Quarta-feira, 04 de janeiro de 1832O PUBLICADOR OFICIAL, n. 252, 12 de abril de 1834REGULAMENTO DA CASA DOS EDUCANDOS. In JORNAL MARANHENSE,

Terça-feira, 11 de janeiro de 1842, n. 52.

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O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO: SUA ORIGEM E SUAS

MOTIVAÇÕES E SEUS REFLEXOS NO MARANHÃO

TELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO6

INTRODUÇÃO

Vistos com relativo preconceito hoje em dia por determinados setores da comunidade acadêmica, os institutos históricos e geográficos foram pioneiros na coleta e sistematização da documentação histórica, em levantamentos geográficos e em estudos etnográficos e lingüísticos. Foram responsáveis, portanto, pela produção de um saber na própria época em que a separação entre campos diversos do conhecimento estava se delineando e que a história reivindicava para si um estatuto científico, alicerçado em sólida pesquisa documental. Todo esse esforço foi canalizado para a construção da idéia de nação, buscando no passado exemplos e argumentos que apontassem o caminho glorioso destinado ao Brasil.

Entretanto, esses "obreiros da história" não possuíam, obviamente, nenhuma formação específica para o historiador nos termos atuais. Eram basicamente membros da elite que ocupavam altos postos na burocracia estatal e políticos de renome. Literatos, advogados, médicos, engenheiros, militares – carreiras de praxe a serem seguidas pelos filhos da elite – eram as principais ocupações daqueles que se dedicavam com afinco aos projetos de seus institutos.

Durante muitos anos o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) brilhou solitário como único expoente da produção do saber histórico. Instituição localizada no Rio de Janeiro, sede da corte e, portanto credenciada a representar toda a nação, reuniu em seus quadros a nata da sociedade e da intelectualidade da época, aglutinando membros locais – sócios efetivos – e de outras partes do País e do mundo – sócioscorrespondentes.

Sua hegemonia só seria parcialmente quebrada em 1862, com a criação do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano (IAGP), este com acentuada preocupação regional. Posteriormente, novos institutos com base local começaram a pipocar, como o de São Paulo, fundado em 1894, e o Mineiro, em 1907, para citar apenas os da região Sudeste. Todos os institutos locais procuravam se filiar, por um lado, ao modelo proposto pelo IHGB – o que pode ser verificado pela comparação dos estatutos, formato das revistas e intercâmbio entre seus membros -; por outro, buscavam justamente realçar aspectos da história local, salientando a importância da região na composição da história nacional.

O IHGB constituiu-se em instituição pioneira e sólida que, contando com forte subvenção oficial e intervenção pessoal do próprio imperador nos seus 50 primeiros

6 http://www.redem.org/boletin/files/material%20para%20publicao%20de%20Telma1505.dochttp://recantodasletras.uol.com.br/artigos/1628334

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anos, nunca deixou de publicar sua revista. Enquanto instituição mais duradoura e nacional teve atuação decisiva nos debates historiográficos e na sua divulgação, ainda que de maneira indireta, através dos livros didáticos

O CONTEXTO DO IMPÉRIO E A CRIAÇÃO DO IHGB

Em 18 de agosto de 1838, reunido o Conselho Administrativo da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional, foi apresentada a proposta para a criação do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, assinada pelo marechal Raimundo José da Cunha Matos e pelo cônego Januário da Cunha Barbosa. Em 21 de outubro, os 27 fundadores do IHGB reuniam-se pela primeira vez em uma sala do Museu Nacional. Dos 27 membros iniciais, 12 eram conselheiros de Estado – deste grupo, sete eram também senadores –, um era exclusivamente senador, três eram professores (dois do recém-fundado Colégio Pedro II e um da Academia Militar); havia ainda outros membros ligados à burocracia estatal: desembargadores, funcionários públicos, militares, um pregador imperial (caso de Januário da Cunha Barbosa). Aparecem apenas doisadvogados (sem qualquer outro indicador de cargo público), um comerciante e umengenheiro.

A maioria dos fundadores do IHGB, além de desempenhar funções dentro do aparelho de Estado, tinha como elemento nivelador o fato de integrar uma geração ainda nascida em Portugal e transferida compulsoriamente ao Brasil por ocasião das transformações geradas pelo período napoleônico. Socializado pela educação fornecida por Coimbra – refratária, portanto, aos ideais da Revolução Francesa – tal grupo seria dominante até o início dos anos 50 – tanto no IHGB como na burocracia estatal –, quando seria substituído pela geração formada no Brasil.

De maneira geral, pode-se afirmar que o perfil dos membros que engrossaram as fileiras do IHGB foi este: elementos oriundos da burocracia estatal, logo comprometido com a ordem que representava apesar do Instituto se definir como instituição político-cultural – apartada, desse modo, dos debates políticos. A hegemonia estabelecida pelos membros do IHGB – que representavam também a elite pensante – era dupla, estendendo-se pelo Estado e pela sociedade civil, na qual possuíam ativa participação como clérigos, jornalistas e professores. Destacava-se aí o papel da escola, canal de formação dos filhos da elite – por conseguinte, de reforço do cimento ideológico – e, conseqüentemente, de difusão dos valores dominantes pela sociedade.

Criado nos últimos anos de um dos mais conturbados períodos da história brasileira, o IHGB carregaria marcas indeléveis dessa época. Após a abdicação de D. Pedro I, o cenário político encontrava-se fracionado, grosso modo, em três forças: os moderados, defensores da Monarquia liberal; os exaltados, partidários do federalismo e, em boa parte, da República, e os restauradores, que tramavam a volta do imperador. Porém, após a experiência de uma Monarquia com tendências fortemente absolutistas, tornava-se premente a proposição de reformas de cunho descentralizador.

Tais reformas, como se sabe, culminariam no Ato Adicional de 1834, cujo redator foi o mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos, deputado e futuro ministro do império e senador. Na legislatura de 1826, ao estrear na vida política, propôs na Câmara que se adotassem no Brasil instituições judiciárias segundo o modelo britânico, mencionando em discurso, de maneira ainda bastante positiva, a Inconfidência Mineira, assegurando para Minas Gerais um papel de promotor da Independência:

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É fama que os mineiros já pelo ano de 1790 conceberam o majestoso projeto de sacudir o jugo europeu: os homens mais gentis nas letras e nas armas eram apontados como os autores desta gloriosa empresa que não chegou a realizar-se. (...) Um destesvarões ilustres perdeu a vida no patíbulo; outro, que eu chamarei o Catão das Minas, o sábio e intrépido Cláudio Manuel da Costa, foi assassinado na masmorra pelo visconde, que assim roubou a glória a seus desembargadores lisbonenses, e os Gonzagas, Alvarengas e outros que tais foram condenados a acabarem suas preciosas vidas nos mais insalubres rochedos da costa africana. 1

Entretanto, no período regencial, uma vez afastado o perigo efetivo da restauração portuguesa, a situação foi bem outra. Ante o medo da anarquia e a possibilidade real de fragmentação da nação, muitos dos principais líderes políticos – capitaneados por Bernardo Pereira de Vasconcelos – recuaram em relação às reformas propostas. Tentando explicar sua mudança de posição, foi assim que este político se expressou:

Fui liberal; então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos, mas não nas leis, não nas idéias práticas; o poder era tudo; fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram, a sociedade que então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desorganização e anarquia. (...) Os perigos da sociedade variam: o vento das tempestades nem sempre é o mesmo: como há de o político, cego e imutável, servir o seu país?2

A Inconfidência começa a ser vista nesse período, pelos arvoradores do regresso, como movimento que representaria, simbolicamente, efetiva ameaça à unidade nacional, não só pelo caráter local como também pelo teor republicano. O movimento mergulha então num longo silêncio, do qual só emergirá efetivamente com a obra de Joaquim Norberto, lida nas sessões do Instituto a partir de 1860 e só publicada em 1873. Após a tumultuada experiência regencial, volta-se ao trono como a fonte única de ordem e possibilidade de coesão nacional.

Isso explicaria a leitura que foi feita da Inconfidência Mineira durante boa parte do Segundo Reinado e os esforços realizados pelos historiadores – empenhados na construção da historiografia nacional – em compreender a Inconfidência como movimento fadado ao fracasso, posto que republicano. O trono permaneceria como o único referencial para toda uma geração de historiadores.

É dentro dessa perspectiva que se pode compreender a íntima relação que se estabelece entre o Instituto e a Monarquia, cristalizada na figura de D. Pedro II – o imperador "amigo das letras". Já na primeira sessão, o Instituto concede ao jovem imperador o título de protetor da agremiação, tornando clara sua perfeita simbiose com o Estado. As sessões públicas comemorativas do aniversário da instituição, a partir de 1849, foram deslocadas para o dia 15 de dezembro, data em que o imperador passou a freqüentar as sessões ordinárias.

Essas sessões eram bastante longas, e seguiam um roteiro preestabelecido: inicialmente o presidente – figura que representava a instituição, geralmente um político de prestígio – fazia uma apresentação laudatória, evocando o caráter generoso e sábio do soberano, bem como as virtudes da Monarquia; em seguida o primeiro-secretário –que se incumbia do trabalho mais pesado, redigindo atas e preparando reuniões –apresentava um resumo das atividades do ano e, por último, o orador entoava o elogio

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aos sócios falecidos. Em 1840, a sessão não pôde ser completada: o jovem imperador e suas irmãs, sentindo-se incomodados, retiraram-se após provavelmente horas intermináveis de discurso.

O Instituto, que se espelhava nas agremiações iluministas, entretanto adotava o modelo da vida de corte girando em torno do soberano: em 1846, não celebrou a sessão pública de aniversário, já que o imperador encontrava-se fora do Rio de Janeiro. Como no Antigo Regime, em que a etiqueta sobrevivia mal à ausência do monarca, o IHGB estabeleceu uma íntima relação com a Monarquia: sem o soberano não havia espetáculo. Na sessão magna de 1865, o presidente do Instituto, Cândido José de Araújo Viana, então visconde de Sapucaí, comemorou o retorno do imperador ao Rio de Janeiro, às voltas com o conflito com o Paraguai:

É verdade que o Instituto celebrou suas sessões ordinárias em períodos regulares; os sócios, cujos nomes estão registrados nas atas, compareciam assíduos; mas quem não vê que tais sessões, frias e desmaiadas, deviam ressentir-se da ausência do sol que as aquecia e lhes dava cor? Esse brilhante sol iluminava então as terras do sul do Império e com seus fulgurantes raios espantava trevas e dissipava espessos nevoeiros.3

Em 1887, ausente Sua Majestade em viagem pela Europa, Sacramento Blake propôs que fosse inserido na ata um voto "de simples saudade, porque esta palavra exprime um sentimento duplo, a mágoa motivada pela ausência do objeto que se ama e nos merece toda a estima e respeito, e o desejo ardentíssimo de se tornar a possuir esse mesmo objeto"4.

Um costume de praxe no Instituto era o de enviar delegações para cumprimentar o monarca por ocasião de inúmeras datas. Além das efemérides de cunho pessoal (aniversário, casamento, natalício de príncipes), havia aquelas que deveriam ficar gravadas na história da nação: o 7 de setembro, o juramento da primeira Constituição (25 de março), a Abdicação (31 de abril). As alocuções dirigidas ao imperador eram momento de fixação dos elementos particulares da nossa história, reafirmados sempre em contraposição ao outro:

Senhor! Prodígios de alta ventura nos sobem à mente sempre que renasce este dia, todo da pátria: à voz de um príncipe magnânimo surdiu o trono constitucional do Brasil; a Europa, admirada, contemplou nesse sucesso um dos passos mais gigantescos da civilização, o magnífico triunfo das novas idéias, políticos profundos nos auguraram uma carreira de prosperidades, e acompanharam com seus votos a emancipação de um povo, que teve a sabedoria de respeitar seus antigos hábitos, suas herdadas tendências morais; e o sol, que nas alturas do Ipiranga luzia na heróica cena de 7 de Setembro de 1822, passados apenas quatro anos, visitando o mesmo signo, testemunhou já o ato de reconhecimento da nossa Independência, viu irmãos reconciliados entrarem em paz na posse da partilha que havia a cada um assinalado a natureza, sem as torrentes de sangue que à outra nação têm custado a conquista da própria liberdade.5

Na mesma data, no ano seguinte, o barão de Monte Alegre, chefe da deputação que foi cumprimentar o imperador, proclamou:

Sacrificando uma coroa, ele firmou a realeza em nossa terra, e à sombra da realeza o Brasil tem podido conservar-se inteiro e desenvolver os germens de prosperidade,

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com que a providência o enriqueceu, sem passar pelas convulsões que sofrem ainda, sem poderem antever o termo delas, os povos que nos rodeiam. 6

A manutenção da ordem – projeto maior do regresso, ao qual aderiram também os liberais – só poderia ser efetivada mediante a preservação da integridade territorial. Tal integridade só seria conseguida por meio de um esforço efetivo de se criar um passado comum para a nação una que despontava – tarefa desempenhada pelos intelectuais do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. A Inconfidência Mineira nesse processo é bastante elástica: se por um lado é desacreditada por seu conteúdo republicano, em contraposição à estabilidade proporcionada pela Monarquia, por outro vai paulatinamente se convertendo em movimento nacional, representante das mais profundas aspirações dos brasileiros.

Da mesma maneira que a revista veicula um discurso monárquico, de suas páginas também podemos acompanhar a decadência do Império. Assim, a revista nos fornece um painel das transformações da sociedade brasileira no final do século XIX, sendo possível apreender-se a emergência da idéia republicana nas filigranas do discurso oficial. À medida que a idéia avança, a reação monárquica torna-se explícita. É assim que os últimos dias do Império são pressentidos pelo senador Alfredo Taunay na defesa apaixonada de uma forma de governo que já se sabia condenada:

Para que romper com um passado honroso e nobre, que é a segurança do porvir próspero e glorioso? (...) Conseguidos os almejados fins poderá a Monarquia confiantemente perguntar à República: "Que mais quereis? Que horizontes novos mostrais ao patriotismo e ao desinteresse? Apontai-m’os e em busca deles logo partirei!

E termina com uma profecia:

Ainda aí os republicanos do futuro hão de sentir a obsessão da Monarquia, como que ponta de remordimento a pungir-lhe o seio por a terem tanto combatido e tamanhas injustiças lhe irrogado. Nessa mulher fascinadora que exaltaram verão, como que emgraciosa aparição, a fisionomia meiga e bondosa daquela que redimiu os desgraçados escravos, e ao seu lado se alteará, sombra augusta e gigante, o vulto solene e calmo de D. Pedro II, o grande Patriota!7

Derrubada a Monarquia, o IHGB não aceitaria o novo governo de imediato. Amparados pelo estatuto científico da Instituição – isolados, portanto, dos movimentos políticos do país –, seus membros recusam a proposta do barão Homem de Mello para se nomear uma comissão a fim de saudar o governo provisório. Essa situação não iria durar muito: era necessário que o Instituto se alinhasse aos novos tempos – inclusive porque dependia de subvenção oficial. Em 1891, Deodoro da Fonseca – irmão do 1° secretário João Severiano da Fonseca – torna-se presidente honorário do Instituto, praxe seguida em relação aos próximos governantes. Entretanto, o Instituto não perde a oportunidade de enaltecer a figura de D. Pedro, que se confundia com a própria Monarquia. Ao emitir o parecer sobre o livro de Frank Vincent, viajante norte-americano, diz o Instituto:

Excelente, excelente livro no geral. E ainda mais, predispõe a seu favor a pequena dedicatória a D. Pedro II, feita quando ele era Imperador – e publicada quando o imortal brasileiro não era mais o monarca americano dispensador de graças e favores, mas simplesmente o desterrado filósofo scholar and scientist, como diz o Sr. Vincent (...). 8

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Nos anos seguintes, o IHGB continuaria enviando as congratulações habituais ao monarca exilado. Após sua morte, o Instituto decretou luto por sete dias e cobriu de crepe durante um ano a cadeira que o imperador usava para presidir as sessões. Quando Prudente de Moraes presidiu a sessão magna em 1894, preferiu sentar-se ao lado dos membros do Instituto, após ser informado que a cabeceira da mesa era ocupada por Pedro II 9. Podemos interpretar a atitude como a exteriorização do respeito que se dedicava à Monarquia, mas também como o desejo do novo regime fundar-se sobre uma aparente igualdade.

Monarquia e República são confrontadas em vários momentos. Se não se faz mais abertamente a opção pela primeira forma de governo – ainda que o IHGB fosse um reduto dos seguidores do antigo regime –, ao menos se reafirma a importância da Monarquia na preservação da integridade territorial e a falta de maturidade dos brasileiros para a República:

Por nossa educação política não estávamos preparados para essa forma governativa; nós colonos de uma nação submetida a um governo absoluto, ignorante, do país mais atrasado da Europa, poder-nos-íamos comparar com a florescente colônia inglesa, habituada ao “self government”? 10

Com a consolidação da República, muitos republicanos históricos passam a incorporar o espírito da agremiação: uma vez que a Monarquia não representava mais nenhum perigo, tratou-se de amalgamar a história num grande continuum, reverenciando a figura do imperador deposto e o papel histórico desempenhado pela Monarquia. A profecia de Taunay cumpriu-se.

OS MEMBROS DO IHGB E A EDUCAÇÃO

Na primeira publicação do Instituto aparecem seus objetivos expressos pelos estatutos: "coligir, metodizar, publicar ou arquivar os documentos para a história e geografia do império no Brasil; e assim também promover os conhecimentos destes dois ramos filológicos por meio do ensino público, logo que o seu cofre proporcione esta despesa", reza o artigo 1º. Além da fixação do número de 50 sócios, haveria quantidade ilimitada de sócios correspondentes e honorários, "cujo título será conferido às pessoas que por sua avançada idade, consumado saber e distinta representação estejam no caso de dar crédito ao Instituto".

Percebe-se aí que os critérios de seleção para a agremiação passavam pelo círculo de relações pessoais – ainda não se exigia nenhum trabalho próprio aos aspirantes: as portas do Instituto seriam abertas mediante a mera indicação de um de seus membros. Por fim, buscava o Instituto estabelecer correspondência com sociedades de igual natureza, bem como ramificar-se nas províncias do Império.

Aos intelectuais do IHGB competia, portanto, a definição do projeto da nação de que se falava. Esse projeto nacional incluía, além da defesa da Monarquia, a apologia da centralização (o que se refletia na própria concepção do IHGB como núcleo produtor de saber) e do catolicismo, alicerce da nacionalidade. O caminho para a tão almejada civilização, pensada segundo os moldes europeus, deveria passar, inevitavelmente, pela educação, elemento fundamental na unificação ideológica das elites. A formação dos filhos das famílias abonadas seguia um trajeto quase que obrigatório: às primeiras letras, geralmente aprendidas junto a um professor particular, seguiam-se alguns anos – ou

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todo o curso secundário – no Colégio Pedro II; posteriormente, via de regra optava-se pela formação jurídica em São Paulo ou no Recife.

Apesar de a Constituição de 1824 assegurar a educação primária a todos os cidadãos, muito pouco foi feito durante o Império. Uma vez que a educação era voltada para a formação das elites, só o ensino secundário e o superior foram alvo de atenção. Vigoravam então dois sistemas paralelos de ensino, possibilitados pelo Ato Adicional de 34: enquanto o ensino primário era de competência exclusiva das províncias, o secundário e o superior – obviamente tidos como mais importantes – eram controlados pelo governo central. Além disso, uma vez que praticamente inexistiam estudos seriados, a admissão ao ensino superior só se daria – exceto para os bacharéis do Colégio Pedro II – a partir da realização dos exames gerais, também coordenados pelo governo central. Em resumo, a educação caracterizava-se por uma imensa fragmentação, pois à elite interessava apenas o diploma superior – sobretudo o obtido junto aos cursos jurídicos –, porta de entrada para a vida política. Não era necessário, portanto, o estudo metódico e seriado: tanto pais como alunos estavam interessados em resultados imediatos, matriculando seus filhos nos cursos preparatórios e realizando os exames isoladamente, por disciplinas.

O decreto de dois de dezembro de 1837, graças aos esforços do então ministro Bernardo Pereira de Vasconcelos – também membro do IHGB e idealizador da política do Regresso, que levaria à Lei de Interpretação do Ato Adicional – transformou o Seminário de São Joaquim, antigo Seminário dos Órfãos de São Pedro, no Colégio Pedro II. O objetivo, segundo seu criador, não era competir com os estabelecimentos particulares, mas sim dotar a corte de uma instituição modelar, calcada em moldes franceses. Para se ter uma idéia, na reforma de 1856 foi adotada os programas dos liceus nacionais franceses.

A ênfase recaía sobre os estudos clássicos, notadamente latim e literatura. Osestudos eram seriados, inicialmente com oito anos de estudo e depois reduzidos para sete. Ao aluno que concluísse o curso era atribuído o grau de bacharel em letras, título com o qual poderia ingressar livremente em qualquer instituição de ensino superior. Na prática, porém, muitos alunos não concluíam o curso, preferindo submeter-se aos exames gerais antes dos sete anos previstos pelo curso regular. Na verdade, pouquíssimos alunos chegavam a concluir o secundário no Pedro II: computando-se o número de alunos que se graduaram anualmente de 1843 a 1901, temos a baixíssima média de 11,9 alunos que se formavam por turma.

Muitos dos membros do IHGB foram também professores, principalmente do Pedro II: afinal, ser professor de uma instituição tão sólida e renomada era sinônimo de competência intelectual, não apenas nos anos imediatamente posteriores à sua fundação, mas durante todo o período estudado. Muitas vezes, o trabalho junto ao magistério serviu como ponte para a confecção de obras didáticas que engrossavam substancialmente as rendas minguadas do autor. De fato, muitos dos professores de história do colégio eram nomes de projeção no país em vários meios: Justiniano José da Rocha, Gonçalves Dias, Francisco Inácio Marcondes Homem de Mello, futuramente barão, Joaquim Manoel de Macedo, José Maria da Silva Paranhos – o barão do Rio Branco –, Escragnolle Doria, Capistrano de Abreu, Matoso Maia e João Ribeiro.

Ao caracterizar a política saquarema, Ilmar Rohloff de Mattos fez sobressair o lugar de destaque atribuído à educação:

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Educar tornava-se, pois, ação por meio da qual cada um dos alunos deveria adquirir os princípios éticos e morais considerados fundamentais à convivência social, aderindo de modo consciente ao espírito de associação. Era assim o complemento do ato de instruir, que propiciava a cada indivíduo os germes da virtude e a idéia dos seus deveres como homem e cidadão. Instruir e educar eram, em suma, uma das maneiras –quiçá a fundamental – de fixar os caracteres que permitiriam reconhecer os membros que compunham a sociedade civil, assim como aqueles que lhe eram estranhos, para além da fria letra do contexto constitucional. 11

Uma vez que o conceito de civilização ancorava-se no velho mundo, nada mais lógico do que recorrer a ele para se civilizar e instruir. Em muitas províncias foram enviados professores à Europa para aprender mais sobre os métodos de ensino. Também era aspiração antiga dos políticos que se preocupavam com a educação o estabelecimento de uma corporação nos moldes da universidade francesa, criada por Napoleão Bonaparte, que congregava e fiscalizava toda a educação. Desde 1843 o deputado Justiniano José da Rocha propunha uma maior inspeção governamental, tamanha era a facilidade de se abrir escolas, tanto que chegou a redigir um projeto procurando impor limitações que dificultassem a abertura de estabelecimentos de ensino. Pouca atenção foi dada ao projeto, e depois de muitas reformulações e tentativas ele foi aprovado em 1851, só sendo efetivado em 1854.

Algum ano antes já se notava a preocupação com a política educacional, principalmente através da atuação do Cônego Januário da Cunha Barbosa. Fundador do IHGB teve decisiva participação na política educacional, trazendo esses debates ao Instituto, principalmente nos anos iniciais. Levou seu nome o projeto aventado na legislatura de 1826 que, dentre outros, propunha um ensino escalonado, direcionado a classes sociais distintas. Propunha também a criação do Instituto do Brasil, uma corporação que dirigiria a instrução pública, escolhendo e aprovando os compêndios utilizados. Percebe-se a influência do modelo francês, não só no atrelamento da educação às classes sociais como também nos desígnios de criar uma entidade que pudesse coordenar as atividades educacionais.

O que caracterizou verdadeiramente o ensino durante todo o período imperial foi sua péssima qualidade. Nos relatórios enviados às assembléias provinciais eram freqüentes as queixas em relação à instrução. Apesar de a educação beneficiar apenas parcela restrita da população, nem entre os afortunados a situação era mais animadora. Além do grande problema mencionado – o caráter fragmentário do ensino –, faltavam professores capacitados, remuneração e inspeção suficientes, instalações adequadas e compêndios – em quantidade e qualidade.

Ao contrário do que muitos esperavam a República não veio alterar essa situação. Não obstante o federalismo vigente, o governo republicano conservou a centralização da educação, mantendo o ensino secundário e superior sob sua influência. A despeito das tentativas de se romper com o estado fragmentário do ensino, as inúmeras reformas que se sucederam não conseguiram alterar o panorama, e o secundário continuou a ser exclusivamente uma etapa necessária para o ensino superior, embora os compêndios tenham se multiplicado.

Em 1890 a Reforma Benjamin Constant, que transformava o Colégio Pedro II em Ginásio Nacional, previa também a extinção dos parcelados, o que não se efetivou. No novo regime sucederam-se inúmeras reformas de ensino, experimentando diversas

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medidas que não se revelaram viáveis ou não entraram em prática. A situação só começou a se alterar com a reforma de Francisco Campos em 1931, que adotou programas únicos para todas as escolas, cuja elaboração estaria a cargo do Ministério da Educação.

No entanto, se no Império a educação se fazia necessária enquanto alicerce da nacionalidade, na República era a condição imprescindível para o exercício da cidadania. Mais do que um direito, o voto constituía-se numa "função pública que não pode ser exercida senão pelos que são capazes de compreender sua importância"12. Nesse quadro podem ser inseridos os debates sobre a criação da "Universidade Popular Livre" a partir de 1901, destinada à complementação dos estudos básicos, e as discussões encetadas pelos movimentos nacionalistas dos anos vinte.

Particularmente até meados do Segundo Reinado os livros didáticos eram problema constante, chegando a comprometer o andamento dos cursos. Eram utilizados manuais repetitivos, que não traziam nenhuma renovação.

No caso de História do Brasil somava-se outro problema: a criação de compêndios, uma vez que a tradução, possível em outras disciplinas, era aqui insuficiente. O IHGB, como centro produtor de saber, envolveu-se na questão. Já em 1840 foi travada uma longa discussão sobre livros didáticos. Justiniano José da Rocha –futuro autor de livros didáticos de História Geral –, tendo sido nomeado professor de História Pátria no Colégio Pedro II, reconheceu que existiam poucos compêndios disponíveis sobre o assunto, instando ao Instituto para nomear uma comissão especial a fim de organizar um compêndio de História do Brasil.

Contra a proposta levantou-se Januário da Cunha Barbosa, uma vez que alguns pontos da história não estavam suficientemente claros e, além disso, indicando o compêndio do sócio Pedro de Alcântara Bellegarde. A questão ficou pendente, não voltando a ser discutida. Havia, portanto, a interferência, ainda que indireta, do IHGB não só na produção do saber didático como na legitimação desse saber. Ser membro do Instituto era sinal automático de competência do autor.

Foi nesse sentido que se pronunciou o diretor do Conselho de Instrução Pública, Eusébio de Queirós, pedindo ao Instituto que escolhesse um compêndio de História do Brasil a ser seguido nas escolas. O mesmo diretor enviou um exemplar de uma obra para ser examinada pelo Instituto. No mesmo ano, na sessão magna, Joaquim Manuel de Macedo, então 1º secretário – também professor do Colégio Pedro II –, reclamou da ausência de compêndios escolares, pois os estrangeiros revelavam-se pouco satisfatórios. Poucos anos depois Macedo publicaria seu primeiro compêndio de História do Brasil. Através de suas sucessivas edições, é possível perceber como veio a preencher um espaço até então vazio.

Para minimizar essa situação de carência absoluta, a solução encontrada pelos governos provinciais foi, muitas vezes, a contratação de professores capacitados para a produção do material. Em 1880 o relatório do presidente da Província do Rio de Janeiro, Marcondes de Andrade, anunciou ao seu sucessor:

O Dr. Joaquim Manoel de Macedo, que por contrato se obrigara a escrever um livro de história pátria e outro de corografia da província para as escolas primárias, entregou os manuscritos os quais foram examinados pelo Dr. Joaquim Mendes Malheiro

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(professor de história e geografia da Escola normal) e depois deste exame e da declaração do diretor da instrução de estar cumprindo o contrato, mandei pagar o resto da remuneração estipulada.13

A situação era tão caótica que em 1872 o regulamento da instrução pública de Minas Gerais estipulou prêmios aos professores ou quaisquer outras pessoas que compusessem compêndios para uso das escolas, desde que os livros fossem aprovados pelos órgãos competentes.

De fato, havia mais material disponível sobre os outros países do que sobre o Brasil. Se era propósito do Instituto colaborar na criação da História Nacional, arquivando documentos, reescrevendo a história pátria, fornecendo exemplos edificantes à mocidade, dever-se-ia então agir através da educação. É também com esse objetivo que a partir da década de 60 muitos de seus membros – que já eram professores – tornaram-se autores didáticos, chamados para engrossar um filão novo do mercado, mas que se anunciava absolutamente promissor: o mercado editorial. A transposição didática dos saberes produzidos e armazenados pelo Instituto também se constituía em uma fonte a mais de rendimentos para muitos, além de uma maneira de divulgar para um público mais amplo o conhecimento sistematizado pela agremiação.

A VISÃO DA HISTÓRIA DENTRO DO IHGB

Denominado acertadamente de "século da história", os anos 1800 caracterizaram-se pela preocupação sistemática e permanente com a pesquisa histórica. Ainda sob o impacto da Revolução Francesa, o século se iniciou sob os auspícios do romantismo e do nacionalismo, que iriam transformar o Estado em gerenciador da pesquisa histórica. Esse processo foi particularmente forte na França com Guizot, mas também na Alemanha, Bélgica, Itália e Portugal, com os trabalhos de Alexandre Herculano, modelo e referência no IHGB. O século XIX assistiu ainda ao amadurecimento da historiografia erudita e da crítica documental (consolidada com Leopold Von Ranke) e do positivismo comteano, após a década de 70.

No Brasil foi Varnhagen o iniciador da crítica histórica, a partir da busca nunca antes empreendida de documentos, sobretudo em arquivos da Europa, para produzir a sua História Geral do Brasil. Enquanto única obra globalizante sobre o tema produzida por um brasileiro no século XIX exerceu profunda influência na historiografia e nos manuais didáticos. No início do século destacou-se Capistrano de Abreu, sócio do IHGB desde 1887: embora pouco tenha participado das discussões no Instituto, seu nome era referência e motivo de orgulho para a instituição.

É clara, portanto, a vinculação entre a constituição dos Institutos e um movimento maior que se desenvolvia na Europa, que conciliava, no mesmo espaço, um discurso historiográfico emergente e o nacionalismo. É só dentro desta perspectiva que se pode compreender a atuação dos membros do IHGB e sua visão de história. Toda essa produção era marcada pelo "lugar social" do discurso: não se podia esquecer quem falava e de onde falava.

Empenhado no desenvolvimento da historiografia nacional, o IHGB preocupou-se, desde o início, com o estabelecimento de uma marca particular para nossa história, sem se desvincular, simultaneamente, das grandes matrizes teóricas européias. Já na primeira sessão, em 1º de dezembro de 1838, foi lançada a questão que serviria de base para

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futuras discussões, mostrando o empenho do Instituto em assentar as bases da História Nacional: "Determinar-se as verdadeiras épocas da história do Brasil, e se esta se deve dividir em antiga e moderna, ou quais devem ser suas divisões."14

De fato, as primeiras sessões foram permeadas por discussões sobre os elementos nacionais; limites territoriais do Império, periodização, discussão e emissão de parecer sobre as obras de História do Brasil escritas por estrangeiros, como as de John Armitage e Ferdinand Dénis. Toda essa discussão culminaria no concurso sobre a melhor maneira de se escrever a História do Brasil, cujo vencedor seria o naturalista alemão Von Martius (1794-1868), que esteve no Brasil com Spix por ocasião do casamento de D. Pedro I com D. Leopoldina. Em sua monografia, Martius desenvolveu a idéia de que a singularidade do Brasil jazia no cruzamento racial, reafirmando, entretanto a hierarquia natural entre as raças.

Combinava, assim, as teorias em voga na civilizada Europa, sem deixar de apontar para as particularidades nacionais. Além de Martius, foi apresentado o artigo de Julio de Wallestein, que propôs que a história política fosse escrita através do sistema de décadas, à maneira de Tito Lívio; as partes civil, eclesiástica e literária deveriam vir como um apêndice ao final do texto. O parecer do Instituto, inteiramente favorável ao texto de Martius, revelava como este se inseria no seu propósito de construir uma história da nação que tentava criar uma identidade própria.

O exame das conferências proferidas e dos artigos publicados na Revista do IHGB revela uma acentuada preferência pelos temas políticos – que vai decrescendo ao longo do século XX – e pelos períodos passados, uma vez que a proximidade com o objeto de estudo poderia comprometer a tão proclamada neutralidade do historiador. Pode-seobservar ainda que haja uma nítida incidência dos grandes temas políticos, notadamente o Descobrimento – momento que assinala a integração do Brasil ao time das nações conhecidas e civilizadas – e a Independência, que marca o nascimento do Brasil como nação autônoma. Posteriormente, a República seria incorporada a essa escala evolutiva.

Esses seriam os grandes temas, marcos periodizadores da História do Brasil, para onde confluíam os "pequenos" temas. É nessa perspectiva, também, que a Inconfidência Mineira seria entendida: após se converter em objeto de estudo – antes relegada ao limbo da historiografia – foi vista como movimento precursor da Independência e, mais tarde, também da República. Em ambos os casos, a explicação para o seu fracasso era a mesma: o "País" ainda não estava pronto. A história constituiu-se, assim, numa linha contínua, em que as "rupturas" só reafirmaram os períodos anteriores:

As etapas do progresso humano são nitidamente marcadas na história da civilização. A cada época, na evolução dos povos, corresponde um ideal. O nosso, em 1822, foi o da independência. A unidade nacional caracterizou em seguida, o período da Regência. Depois, no 2º Reinado, ele se concretizou na consolidação e pacificação do Império, até 1870, quando o problema da emancipação dos escravos começou a preocupar seriamente os espíritos. E, nos anos que se seguem ao Ministério Rio Branco, onde culminou a Monarquia, é o ideal democrático que nos conduz à abolição e à República. Estava cumprida a missão histórica do império, cujo trono, durante quase meio século, D. Pedro II tanto dignificou pelas suas altas virtudes morais e cívicas e pelo seu acrisolado amor ao país. 15

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Trata-se de um momento singular na historiografia brasileira: a transição de um período em que a tradição e a memória coletiva confundem-se com a história – a chamada concepção clássica – para o período da concepção moderna, alicerçada na cientificidade e na base documental. É interessante observar que o recuo da concepção clássica não significa sua eliminação, pois alguns de seus elementos convivem harmoniosamente com o estabelecimento de um novo critério de veracidade histórica.

Refiro-me aqui especificamente ao significado pedagógico da história – historia magistra vitae, que remonta a Cícero – como um amplo repertório das experiências humanas, dominante no IHGB. Tal concepção se coaduna perfeitamente com o propósito de estabelecer os limites do Estado Nacional, buscando exemplos no passado que legitimassem o presente e formassem os herdeiros desse Estado. Por muito tempo, a história continuará sendo a mestra da vida no Instituto, sobretudo junto aos membros mais velhos:

A história é a grande e judiciosa mestra da vida que, com retidão e firmeza, encaminha e, pela expressão da verdade, assegura o destino das nações; é a luz que esclarece a mente dos que as dirigem, evitando os erros e os perigos que os rodeiam; a lição sábia e profunda que, pela doutrina e pelo exemplo, educa os povos, para que, na consciência dos seus direitos e deveres, saibam bem sustentá-los e cumpri-los. 16

No entanto, a proposição, adaptando-se aos novos dias, passou a incorporar o instrumental das ciências sociais. Voz discordante nesse sentido foi a de Pedro Augusto Carneiro Lessa, que não viu na história uma finalidade pedagógica: alguns historiadores desse período (clássico) alimentavam a pretensão de fazer da história um vasto repositório de lições políticas e morais, a "mestra da vida", para afirmar em seguida que tal concepção era ainda presente em Alexandre Herculano e Oliveira Martins. Pedro Lessa nutriu-se das idéias do famoso historiador inglês Buckle, que pregava um modelo de conhecimento determinista e científico.

Ao longo de sua história, o IHGB tratou de combater as correntes de pensamento que lhe eram contrárias, reivindicando para o historiador estatuto específico, devendo ser subsidiado pelo governo "para não distrair o seu espírito com as necessidades da vida material". Ao historiador estava assegurada uma posição de destaque como construtor da nação. Continuou o primeiro secretário, Manoel de Araújo Porto-Alegre: No verdor da civilização temos ainda elementos que é preciso combater energicamente, porque a filosofia do materialismo quer invadir todas as classes sociais e assenhorear-se da situação.

O historiador quando preenche devidamente a sua missão é um benemérito da pátria e da humanidade: poderosa dualidade na demolição e reconstrução do passado, prepara os espíritos para o futuro na indicação moral dos resultados da experiência humana.17

Mais tarde, criticou-se abertamente o positivismo, chegando o Instituto a cogitar da possibilidade de difundir algumas obras que pudessem fazer frente a essa corrente, traduzindo-as e vendendo-as a preço mais acessível. O positivismo abalava as bases sobre as quais se assentava o Instituto: a religião e a Monarquia. Por isso, mesmo após o advento da República, manteve-se ainda refratário a essa corrente. Foi o caso de Rozendo Muniz Barreto, professor de história e corografia pátrias no antigo Colégio Pedro II, então denominado Ginásio Nacional, que abandonou o cargo a partir da

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instalação do Novo Regime devido à imposição da doutrina positivista na cadeira de filosofia.

Aos membros do Instituto competia recolher a documentação para que no futuro outros pudessem desdobrar-se na sua análise. Isso evitaria o envolvimento do historiador com questões contemporâneas que pudessem suscitar paixões que comprometessem a neutralidade e o distanciamento necessários: "A história de uma época não pode ser escrita pelos coevos", afirmava o conselheiro Olegário. Entretanto, em inúmeras vezes, o IHGB converteu-se em tribuna política, envolvendo-se em questões contemporâneas.

Nos primeiros anos da República, aumentou consideravelmente o número de eclesiásticos que utilizavam o discurso de posse no Instituto como forma de atacar a separação entre Igreja e Estado sob a roupagem de patriotismo e tradição, tão caros à agremiação: "O patriotismo ateu é uma criação nova, absurda e monstruosa. O altar e o lar são os dois pólos históricos da pátria; “pro aris et focis”, é o grito secular do patriotismo."18 Aproveitava-se também o momento para criticar o positivismo, pois o elemento unificador dos brasileiros, superior às questões políticas e atribuidor de identidade era a religião:

"Propõe-se ao povo brasileiro o positivismo para substituir a religião de Jesus Cristo. Protesto. Protesto não só como padre, mas também como brasileiro. (...) Querem-me à força homem de partido; e, pois, eu declaro: não sou republicano nem monarquista; sou católico."19

Não existia, no entanto, uma homogeneidade absoluta dentro do Instituto. Os velhos membros, ligados à antiga ordem, iam sendo paulatinamente substituídos por outros mais jovens, educados à luz do positivismo, que impregnou a geração de 70, sobretudo a partir da Escola Militar. Ocorreu, porém, que muitos dos representantes da nova geração, ao se incorporarem ao Instituto, cederam à sua forma de organização, à idéia de consenso e ao temor de que suas idéias fossem interpretadas como políticas. E muitas vezes o Instituto emitiu seu desacordo com as interpretações históricas consideradas dissonantes.

O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRAFICO DO MARANHÃO

O Instituto Histórico e Geográfico foi criado em 20 de novembro de 1925, em sessão plenária transcorrida sob a presidência de Justo Jansen Pereira, secretariado pelo Dr. Antonio Lopes da Cunha, reunidos na sede provisória Rua Magalhães de Almeida antiga rua da Palma nº 8, com os srs. José Pedro Ribeiro, José Ribeiro do Amaral, José Domingues da Silva, Domingos de Castro Perdigão, Wilson da Silva Soares, Dr. Benedito Barros Vasconcelos, José Abranches de Moura, Padre Arias de Almeida Cruz e José Ferreira Gomes, a solenidade de inauguração ocorreu a 2 de dezembro de 1925, data escolhida em homenagem ao 1º centenário de D. Pedro II.

Inicialmente enfrentou uma odisséia de mudanças da sede, em virtude de dificuldades monetárias de seus sócios e dirigentes, passando pela Rua Candido Ribeiro, porões do Liceu Maranhense, prédio da Rua Grande n. 634, doado pelo então governador Sebastião Archer da Silva, este prédio, onde atualmente ocupa somente o 3º andar.

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Teve suas atividades iniciadas com um corpo efetivo de trinta sócios, no decorrer dos tempos dobrou esse quantitativo, embora a freqüência ativa se dê parcialmente, atualmente passa por um período de revitalização, com reformas estruturais, materiais e humanas, além da aprovação de um novo Estatuto e Regimento Interno.

NOTAS1 Anais da Câmara, 1827, tomo II, p. 86, apud Octavio Tarquínio de Souza, História dos

fundadores do Império do Brasil. Volume V – Bernardo Pereira de Vasconcelos, Rio de Janeiro: José Olympio, 1960, p. 107. Artigo publicado postumamente, com a revisão de Lilian Starobinas.

2 Idem, p. 202. Segundo Otávio Tarquínio de Souza, as idéias regressistas não representam um desvio na carreira política de Vasconcelos: existiam em germe desde o início do período regencial. Idem, p.160.

3 RIHGB, tomo 23, 1865, p. 332. 4 Idem, tomo 51, 1888, p. 344.5 Idem, tomo 4, 1842, pp. 392-393.6 Idem, tomo 5, 1843, p. 400.7 RIHGB, suplemento ao tomo 51, 1888, p. 43. Após a proclamação da República, o

senador Taunay afasta-se da vida pública.8 Parecer assinado por Severiano Fonseca, Sacramento Blake e Cesar Augusto

Marques. RIHGB, tomo 55, 1892, p. 406. 9 Idem, tomo 57, 1894, p. 395.10 PEIXOTO, José Maria Pinto. "Duas palavras sobre D. Pedro I na época da

Independência". In RIHGB, tomo 56, 1893, p. 25 11 MATTOS, Ilmar Rohloff de. O tempo saquarema. São Paulo/Brasília, Hucitec/INL,

1987, pp.264-265. 12 RIHGB, tomo 75, 1912, p. 237. 13 Apud PRIMITIVO, Moacyr. A instrução e o Império, Op. cit., 2º 14 RIHGB, tomo 1, 1939, p. 48. 15 Discurso de posse do sócio Silvio Rangel de Castro, RIHGB, tomo 107, vol. 161,

1930, p. 786. A partir de 1919, a numeração da revista muda e passa a conter o volume.

16 Marquês de Paranaguá, RIHGB, tomo 69, 1908. 17 Discurso do Primeiro secretário Manoel de Araújo Porto-Alegre. RIHGB, tomo 21,

1858, p. 513 18 Discurso de posse do Arcebispo metropolitano da Arquidiocese de S. Sebastião, D.

Joaquim Arcoverde. Idem, tomo 61, 1898, p. 651.19 Discurso de posse do Padre Júlio Maria. Idem, tomo 62, pp.372-381, 1900.

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O SUS AMERICANO! 7

JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE8

O governo americano pretende criar uma opção pública de cobertura de saúde, hoje inexistente, para atender os cerca de 47 milhões de americanos sem assistência médica, ou seja, não existe nos Estados Unidos da América do Norte, cobertura universal de atenção à saúde e o governo pretende estender a cobertura de saúde para 97% da população norte-americana até 2019, segundo projeções.

Em recente entrevista coletiva, o Presidente Barack Obama relacionou os altos custos dos planos de saúde Medicare e Medicaid ao déficit do orçamento, que ultrapassou US$ 1,3 bilhão no atual ano fiscal, que acaba no fim de setembro. Em 2008, o governo americano gastou US$ 2,3 trilhões na saúde, segundo dados da emissora CNN. Obama disse, ainda, que “o déficit continuará a crescer se os custos do Medicare e do Medicaid não forem contidos”.

O cuidado público de saúde nos Estados Unidos, sempre num estado de crise, tem dois componentes importantes: Medicare e Medicaid. A Medicare é a Administração de Seguro Social, principalmente para as pessoas com mais de 65 ou para as pessoas de qualquer idade portadoras de doenças como insuficiência renal crônica e que precisam da hemodiálise para sobreviverem, enquanto aguardam por um transplante renal. As coberturas de Medicare só cobrem uma porção de despesas médicas. Muitas pessoas suplementam-no com outro seguro de saúde. O Medicaid é um programa que fornece auxílio financeiro para pessoas de baixa renda. Os fundos do Medicaid vêm tanto dos estados, como do governo federal e são administrados pelos primeiros.

O plano de Obama também prevê a criação de uma empresa seguradora de saúde do governo, que concorrerá com as empresas privadas, a chamada opção pública-plano governamental. A proposta, que contempla uma expansão histórica do programa existente para famílias pobres, foi orçada em U$ 894 bilhões em dez anos, a serem financiados com o aumento dos impostos entre 1% e 5,4% sobre a renda dos americanos mais ricos, e também prevê multas de 2,5% sobre os salários dos indivíduos que não tiverem nenhum plano de saúde ou sobre o faturamento das empresas que não oferecerem planos de saúde aos empregados (Jornal Folha de São Paulo, de 09 de setembro de 2009).

Sempre que tenho a oportunidade de escrever ou falar sobre o Sistema Único de Saúde - SUS, modelo de saúde implantado no Brasil, desde a Assembléia Constituinte de 1988, ressalto tratar-se do maior sistema de atenção à saúde do mundo. O SUS tem como princípios básicos a universalidade, a eqüidade, a integralidade da atenção à saúde, a descentralização dos serviços de saúde, o direito à informação por parte dos usuários e o controle social. Decorridos, contudo, 21 anos de sua criação, o SUS, que hoje atende 91,6% da população brasileira (Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-IPEA, estudo, coordenado pelo Professor Solon Magalhães Viana), infelizmente enfrenta dois tipos de problemas: o financiamento e a política de recursos humanos.

7 Publicado no jornal O Estado do Maranhão, de domingo, dia 15/11/09. 8 Médico, Prof. Msc em Ciências da Saúde e Membro das Academias Maranhense de Ciências,

de Medicina e Pinheirense e Sócio Efetivo do I.H.G.M.

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No Brasil, apesar da promulgação da Emenda Constitucional 29/2000, que obriga a União, Estados e Municípios a destinarem um percentual pré-fixado de sua receita líquida para a saúde, os recursos propostos para o Ministério da Saúde, no Projeto de Lei Orçamentária-PLOA, para o ano de 2010, são menores do que o estabelecido na Constituição Federal de 1988, ou seja, 30%, no mínimo do orçamento da Seguridade Social, excluído o seguro-desemprego

Estudo da Organização das Nações Unidas concluiu que a despesa total – pública e privada – dos países ricos com a área de saúde representou em média 10% dos seus respectivos Produtos Internos Brutos-PIB’s. No Brasil, segundo dados de especialistas no setor, os gastos totais foram estimados em menos de 5%.

Infelizmente também, no que pertine ao estabelecimento de uma Política de Recursos Humanos para o SUS, a implantação de um Plano de Carreira, Cargos, e Vencimentos, nunca passou de anteprojetos de lei, logo esquecidos.

Eis a razão porque é o momento de voltarmos a rediscutir o SUS, dando continuidade ao processo de reforma sanitária brasileira, iniciada na década de 70 do século passado. Precisamos valorizar o que temos, assegurar os avanços que já tivemos, e aperfeiçoar o sistema atual, pois a maior prova de que estávamos no caminho certo é que, decorridos pouco mais de 20 anos de sua criação, outros países, como agora os EUA, começam a querer implantar modelos semelhantes para a saúde.

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A POPULAÇÃO ENVELHECE, E AGORA?9

JOSÉ MARCIO SOARES LEITE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, acaba de divulgar um estudo sobre: “Indicadores sócio demográficos e de saúde no Brasil em 2009”, que mostram que a população do nosso país envelhece rapidamente. Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de mortalidade típico de uma população jovem para um desenho caracterizado por enfermidades complexas e mais onerosas, próprias das faixas etárias mais avançadas. O fato marcante em relação às doenças crônicas é que elas crescem de forma muito importante com o passar dos anos: “entre os de idade de 0 a 14 anos, foram reportados apenas 9,3% de doenças crônicas, mas entre os idosos este valor atinge 75,5%”. A cobertura dos planos de saúde entre os idosos, segundo esse estudo, é de aproximadamente 5 milhões de pessoas de 60 anos ou mais de idade, representando 29,4% do total da população nessa faixa etária. A clientela dos planos de saúde é predominantemente composta de pessoas de renda mais alta, ocorrendo o inverso entre os idosos que possuem apenas cobertura pelo Sistema Único de Saúde - SUS. Entre os idosos usuários do SUS, apenas 5,8% apresentavam um rendimento domiciliar de mais de três salários mínimos per capita. O custo da internação per capita tende a aumentar à medida que a idade aumenta, passando de R$ 93 por idoso na faixa etária de 60 a 69 anos, para R$ 179 entre aqueles de 80 anos ou mais. Os 20% de idosos mais pobres apresentaram, contudo, prevalência estatisticamente significativa menos elevada (69,9%) de doenças crônicas, do que os de renda mais alta 75%, aparentemente um paradoxo, porém os mais ricos terminam ingerindo uma dieta de maior teor de gorduras saturadas, ao que soma o sedentarismo. Entre as doenças crônicas, os idosos são atingidos, em maior proporção, por enfermidades relacionadas a problemas do aparelho circulatório. Também chama atenção o aumento da morbimortalidade por neoplasias. O que nos preocupa é que os grandes centros urbanos, embora já apresentem um perfil demográfico semelhante ao dos países mais desenvolvidos, ou seja, um aumento crescente da população idosa, ainda precisam melhorar a infraestrutura de serviços para dar conta dessa demanda por especialidades médicas e por serviços de apoio diagnóstico de alta complexidade tecnológica. No caso específico do Maranhão essa preocupação é bem patente, pois enquanto a média nacional de gastos SUS em serviços de alta complexidade é da ordem de 15%, reconhecidamente incipiente frente à demanda, o nosso estado ainda está no patamar dos 7,5%, ou seja, 50% da média nacional. Cientes disso, a Governadora Roseana Sarney e o Secretário Ricardo Murad, por meio do Programa Saúde é Vida, estão ultimando as providências para a ampliação do Hospital Carlos Macieira na capital de 100 para 300 leitos, transformando-o em um Hospital de Alta Complexidade, ao que se soma a construção de mais dois hospitais de alta complexidade com 150 leitos cada em

9 Publicado do jornal O Estado do Maranhão, de domingo, dia 12/10/2009

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Imperatriz e Caxias e dois Centros de Alta Complexidade em Oncologia-CACON’s em São Luís e Imperatriz. Em entrevista ao jornal Correio Brasiliense de 03 de setembro de 2009, um senhor idoso declarou: “graças a Deus não precisamos do SUS, porque temos um Plano de Saúde”. É evidente que o entrevistado está entre os 29,4% de sua faixa etária, que podem pagar o seu Plano de Saúde. Os demais 70,6% precisam e muito do SUS e de políticas públicas de saúde que priorizem o desenvolvimento de ações que possam garantir uma resolubilidade integral a essa clientela, com dignidade e humanização.

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A HORA E A VEZ...!10

JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE11

O livro Sagarana reúne uma coletânea de contos de cunho regionalista em que se verifica toda a criatividade de Guimarães Rosa, no que diz respeito à sua linguagem literária e às suas técnicas narrativas. Um desses contos, A Hora e a Vez de Augusto Matraga, é uma história rica em alegorias e questionamentos de cunho universal, que nos fazem refletir acerca dos eternos conflitos interiores e exteriores vividos pelo homem.

Lembrei-me do livro de Guimarães Rosa e, parafraseando-o, escrevo a Hora e a Vez dos maranhenses esquecidos de Sucupira do Riachão, na Região do Sertão Maranhense; de Boa Vista do Gurupi, na Região do Baixo Turi; de Vila Nova dos Martírios, na Região dos Carajás; de Água Doce do Maranhão, na Região do Delta do Parnaíba; de Tasso Fragoso, na Região dos Gerais de Balsas e de aproximadamente outros 60 (sessenta) municípios maranhenses, cujos munícipes não têm direito à atenção integral à saúde, apesar de ter sido criado, desde 1988, como decorrência do movimentodenominado Reforma Sanitária Brasileira, o Sistema Único de Saúde - SUS, que tem como princípios basilares a universalidade do acesso aos serviços de saúde, a descentralização, a integralidade da atenção à saúde, a equidade e o controle social.

As populações desses municípios, até hoje, a exemplo da saga de Augusto Matraga, tão bem narrada por Guimarães Rosa, resistem a tudo e a todos, apesar de terem ficado à margem dos avanços da medicina do século XX, sem acesso a exames clínicos específicos, que lhes poderia prolongar a vida com qualidade, assim como a muitos procedimentos básicos da atenção primária em saúde, já que nesses municípios as parturientes, por exemplo, sequer dispõem de atendimento médico pré-natal e o parto não pode ser realizado numa unidade hospitalar, enquanto as crianças ficam à mercê das infecções respiratórias e das diarréias.

Em São Luís, os governos, as organizações religiosas e entidades civis, priorizavam a construção e instalações de hospitais, como o Hospital da Misericórdia, fundado em 1653 pelo Padre Antonio Vieira; como o Hospital Militar, hoje Hospital Geral do Estado, Dr. Tarquínio Lopes Filho; o Hospital São José da Caridade, posteriormente Santa Casa de Misericórdia do Maranhão e o Hospital Português.

No governo do Dr. Paulo Ramos foram instalados os Hospitais Aquiles Lisboa, Nina Rodrigues, Infantil Juvêncio Matos, Presidente Vargas, o Hospital do Pronto Socorro (Socorrinho) e a Maternidade Benedito Leite, na capital.

Em 1951, completando esse ciclo de construção/instalação de hospitais na capital do Estado, o Presidente Eurico Gaspar Dutra, inaugurou o Hospital que em sua homenagem tem o seu nome. Posteriormente, foram instalados o Hospital do Câncer, Aldenora Belo, por iniciativa do médico Antonio Jorge Dino, assim como a Maternidade Marly Sarney e o Hospital Djalma Marques (Socorrão), no governo Pedro Neiva de Santana e o Hospital da Criança “Odorico Amaral de Matos”, na gestão Conceição Andrade como Prefeita de São Luís. No entanto, ficaram à margem dos avanços na área da saúde os habitantes da maior parte das regiões interioranas.

10 Publicado do Jornal O Estado do Maranhão de 20\12\09 (Domingo)11 Médico. Professor MS em Ciências da Saúde. Conselheiro do CRM/MA. Presidente da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências.

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Recorro ao Professor e historiador Mario Meireles (Dez Estudos Históricos, 1994), que nos informa que o recenseamento de 1950 no Maranhão apontou que, dos 89 municípios do Estado, apenas 03 (três) do interior, Cururupu, Coroatá e Barra do Corda, tinham hospitais.

Os governos posteriores cuidaram de construir alguns Hospitais Regionais em municípios de maior densidade populacional, como o de Imperatriz, o de São João dos Patos, o de Caxias e o de Bacabal, mas que hoje contam com instalações insuficientes e precárias para atender à demanda local.

A Governadora Roseana Sarney, portanto, ao autorizar à Secretaria de Estado da Saúde a adoção das medidas necessárias à interiorização da saúde, com a construção e instalação de 65 (sessenta e cinco) Unidades Hospitalares, nos rincões mais distantes do Maranhão, para fazer chegar a essa parcela da população maranhense desassistida condições condignas de saúde, insere-se na história da Medicina no Maranhão, pela iniciativa arrojada que se coaduna com as políticas públicas voltadas ao bem-estar docidadão, haja vista a premente necessidade de fazer valer a Constituição Federal. Ao mesmo tempo, cria condições para o aproveitamento, no mercado de trabalho, de uma gama de profissionais da área da saúde.

A oportunidade de acesso aos serviços de saúde que serão implantados significa a reversão do triste quadro médico-sanitário a que estão submetidas as populações desses municípios. Chegou, portanto, a hora e a vez.

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MÃE TOMÁZIA:MAIS UM PRESENTE PARA NOSSA CODÓ 12

JOSÉ DE RIBAMAR SOUSA DOS REIS

Hoje, inclusive tínhamos nos agendados para comentarmos sobre o Carnaval Maranhense de 2010, o que não deixaremos de abordar tal assunto em outra oportunidade. Em virtude, que fomos pego de surpresa pelo Clube de Autores, que lançou esta semana o nosso livro Mãe Tomázia – contos -, um misto de ficção-realidade, o qual seguindo os métodos modernos da Internet se encontra exposto a venda no sate www.clubedosautores.com.br ou especificamente: http://clubedeautires.com.br/book/9746--Mae-Tomazia, livro com 203 páginas, que tem destaque como pano de fundo, cenário cênico a nossa querida cidade de Codó e faz uma singela homenagem a uma de nossas mães-pretas e primeiras amas, há quem muito devemos de nosso conhecimento sobre a Cultura Popular Maranhense. Na nossa suposição, sem falsa modéstia todo bom codoense de verdade, deve ler esta obra, que diz muito das nossas coisas e nossa gente, raízes da cidade-mãe-pátria-minha. É fácil entrar no sate citado e na janela (busca) colocar o nome do livro e do autor clicar, que o mesmo irá aparecer para as devidas negociações. O Clube de Autores é um empreendimento conjunto do I-Group www.i-group.com.br e da A2C www.a2c.com.brGrupos especializados em planejamento digital, com reconhecimento internacional.

Em três de abril p.passado, desta coluna, escrevemos afirmando: Um alô para a nossa gente codoense: o livro Mãe Tomázia é de todos nós! Entre nós e a cidade-mãe-pátria-minha existe algo indescritível lá pelas queridas bandas codoenses, onde tivemos a nossa infância-adolescência, foi por aquelas matas, que esboçamos as nossas primeiras rimas; despertamos o coração para o amor, enfeitiçado pelas musas dos velhos. Do Codó somente temos lindas recordações e apego a terra-berço e sua gente, que nos fez cantar bem alto e em bom tom a simbologia da Maranhensidade, um clamor à auto-estima da gente deste torrão, com fluídos benéficos dos templos sem paredes dos Cocais Leste, possuidor de um calor natural e humano sem igual, amenizado pelas gigantescas ventarolas das palmas dos seus lindos babaçuais. Cenários, que já brotaram prosas e versos, os quais ultrapassaram as fronteiras verdes e amarelas, levando mensagens de que na terra que herdamos dos Barbados e Guanarés, além de fortíssimos teores religiosos de origem afro-codoenses, onde tem destaque o Terecô e suas derivações, oriundo do Povoado Santo Antônio dos Pretos, tem raízes imortais do pincel poético de um dos maiores artistas plásticos de todos os tempos do Maranhão, o saudoso amigo e irmão Mestre Ambrósio Amorim.

Para terra musa do poeta Fernando Carvalho e do tribuno sacro José de Ribamar Carvalho, que tão bem cantaram e encantou nossa urbe codoense, mais um presente, que estamos dando lançando a nível internacional – via Internet - um outro livro mostrando as verdadeiras e honrosas caras do nosso Codó. Logo ao tomarmos conhecimento de que o livro já está à disposição do grande público internacional, concluímos de que teríamos que imediatamente informar a nossa gente do Codó, comunicando o feito, que para nós é deveras gratificante homenagear mais uma vez a querida cidade que assistiu aos nossos primeiros passos em quase tudo na vida. Bem como, perpetuar a nossa

12 Jornal Pequeno, São Luís, 11/12/2009, Suplemento JP Turismo, disponível em

http://www.jornalpequeno.com.br/2009/12/11/Pagina130497.htm

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gratidão a inesquecível Mãe Tomázia, a maior contadora de história de mimar, que já conhecemos. Assim, estamos mais uma vez querendo contar com o apoio e participação ativa dos conterrâneos na aquisição, leitura e comentários desse livro, o qual é mais uma louvação poética, aos oráculos codoenses. Este artigo também é uma prestação de contas com referência à missão que todos vocês codoenses nos concederam, de sermos conterrâneos de fato e de direito. O livro Mãe Tomázia além de ser pautado na lingüística coloquial - do dia-a-dia codoense -, o maranhês. É acima de tudo um louvamento a nossa cidade narrando as suas raízes culturais, em uma amostra das belezas dos ecossistemas, mesmo com a teimosia do homem, ainda muitos deles continuam tão ricos e múltiplos de biodiversidades. Assim, gostaríamos de contar com a participação ativa da nossa gente codoense e de seus representantes: do Poder Executivo; dos Vereadores; do Poder Judiciário; da Associação Comercial Codoense; das Associações Culturais; dos Clubes de Serviços; dos homens das letras e das artes da nossa terra, enfim de todos que queiram de uma maneira ou de outra participar de mais esta nossa missão de enaltecer a terra-berço. Essa obra é para ser do conhecimento principalmente das gerações mais jovens de nossa gente – os estudantes -, lamentamos não podermos distribuir a todos o que produzimos com tanto amor a nossa terra. Mas, a esperança é última que morre! Somos ou não somos codoenses de coração?

É enorme o chamamento e os fluídos das Matas Codoenses são constantes e fazem parte de nossos sinais, desde a nossa concepção de primogênito do casal Antonio Sebastião e Rosy Sousa dos Reis. Ele um dos primeiros médicos a se radicar em terras codoenses; ela se tornou à bondosa Nhá Rosa, mãe, madrinha, comadre de centenas de conterrâneos, menos afortunados da sorte. A nossa família morou apenas em uma casa na cidade de Codó, por mais de três décadas, situada à Avenida 1º de maio, 612, -defronte da Estação de Trem e do antigo virador -, vizinha - lado direito - morava a família Lages, da qual era a matriarca Mãe Tomázia. Assim, formou-se uma amizade-irmandade entre as nossas famílias. Desta maneira, quando os nossos pais tinham que cumprir com algumas obrigações sociais, lá estava Mãe Tomázia a tomar conta da turminha e o melhor passa-tempo preferido por todos nós eram os famosos causos, narrados por Mãe Tomázia. Eis, a origem destas estórias e histórias, muitas de mimar!

Outras tantas verídicas que a poeira do tempo não conseguiu tirar da memória do poeta, que tem a honra de guardar muito do menino grande dentro de si. Esteja onde estiver Mãe Tomázia, receba a não tão-somente nossa homenagem. Porém de todos os teus filhos brancos, negros, morenos ou mulatos, sem qualquer distinção bestial de credo ou cor. Mas, acima de tudo filhos teus: Mãe-Rainha, eis, tuas histórias, tua memória oral para o mundo conhecer mais ainda os encantos e as bênçãos do elegante e garboso, teu orixá Oxum, que é a personificação da energia da água doce. É o Orixá da fertilidade e da beleza. Divindade do rio Oxum, ela é faceira, vaidosa e sedutora. Róra iyêiyêô! Vamos mostrar, mais uma vez as nossas verdadeiras caras e termos orgulho, cada vez mais, de sermos codoense!

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FALTA DE RESPEITO AOS RESTOS MORTAIS DE MARIA FIRMINA DOS REIS13

JOSÉ RIBAMAR SOUSA DOS REIS

Membro Efetivo do IHGM.

Nossa Trincheira hoje é de protesto indignação e séria perplexidade, jamais nos passou pela mente que pesquisando sobre a Região Baixada Maranhense, principalmente sobre a cidade de Guimarães. Iríamos receber um choque ao nos deparamos com uma notícia em dos blogs viamarenses, mais precisamente o http://vimarense.zip.net - um recanto para matar as saudades de Guimarães sobre o saqueamento, desprezo, desrespeito para com os restos mortais de uma das mais ilustres mulheres maranhenses de todos os tempos.

Exatamente a primeira romancista brasileira; autora do hino da abolição da escravatura no Brasil, a digna representante da Maranhensidade pela sua etnia; cultura e coragem de defender as coisas e a gente deste torrão.

Poetisa que assim cantou e decantou a cidade de Guimarães: "Tomei a lira mimosa / De festões a engrinaldei / E pus-lhe cordas de ouro / teus encantos cantei!" Eis a resposta: o sepulcro da Mestra, poetisa, abolicionista e folclorista Maria Firmina dos Reis, a sua última morada escolhida pela própria em terras viamarenses, não era para ser tratado de uma maneira rude e vulgar. Chegando a ponto de estar arrombado, totalmente danificado, pela foto o leitor observa que não se pode afirmar se, os restos mortais da insigne autora de Úrsula (1859), obra que corre ainda o mundo, estejam sem ter sido molestados ou até mesmo roubados, a exemplo do que aconteceu também aos restos mortais de Francisco Sotero dos Reis, que se encontravam em baixo do seu medalhão na Praça Pedro II, esculpido por Newton de Sá e por ocasião de uma reforma foram levados pelo vento ou piratas de sepulturas.

Basta de ingratidões; de falta de reconhecimento; de inversões de valores a Vates que deram a vida em defesa de nossas coisas e nossa gente e agora olhem o reconhecimento!

Em contrapartida, outros tantos e tantos calhordas, que fizeram e fazem o contrário do que a criadora da primeira escola mista em terras maranhenses e onde foi? No solo de Guimarães, enquanto os verdadeiros valores são desprezados; os picaretas culturais aumentam e são até condecorados. Já a Mestra Régia que deu seu sangue e grande parte de sua existência na alfabetização de tantas e tantas gerações viamarenses seus restos mortais vagueiam, necessitando que saiamos de pires na mão para o reparo de seu sepulcro. Reflitamos sobre tal cenário!

Foi a poetisa a Dama da Abolição da Escravatura Brasileira. Antes de qualquer coisa os feitos de Maria Firmina dos Reis foram e representaram para a eternidade grandes participações nacionais de uma legítima maranhense, cujas ações nos enchem de jubilo e orgulho. Deste modo, o caos que se encontra sua sepultura não merece tão somente, a solicitação mesmo que tarde do vereador vimarense Osvaldo Gomes, a qual como já falamos mesmo tardias foram válidas tais intervenções do referido edil, inclusive aprovada em 7 de novembro de 2009 pela Câmara Municipal de Guimarães.

13 Publicado no Jornal Pequeno, edição de 22 de janeiro de 2010

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Abrindo aqui um parêntese, solicitamos a quem interessar possa, que resida na cidade de Guimarães, que nos informe sobre o estado que se encontra a referida sepultura, hoje, para que possamos tomar as devidas providências. Dentre tais cenários, gostaríamos que os companheiros de toda a imprensa maranhense tomassem conhecimento de tal fato lamentável e dessem a devida e urgente prioridade de divulgar, principalmente pelos jornais televisionados, que cabe uma reportagem a nível nacional pelo fato de que a ilustre escritora foi e será reconhecida em todos os nossos "brasis".

Aproveitamos para lembrar as autoridades maranhenses de que estes descasos imorais, que estão acontecendo com o sepulcro desta Emérita Poetisa não são de culpas individuais de quem quer seja. Mas, sim de todos nós maranhenses. Desta maneira, esperamos que providências urgentes e cabíveis fossem tomadas por quem de direito no sentido de que seja construído condignamente um túmulo para Maria Firmina dos Reis, cujo sepulcro, na afirmação do Mestre Turismólogo e Escritor Antônio Norberto, deve se tornar uma das maiores atrações turísticas para a cidade de Guimarães.

Vamos recordar aos esquecidos, um pouco quem foi esta guerreira maranhense.

Foto do Blog vimarense.zip.net 17.12.2009. Editor Nonato Brito às 11h49. Sepultura de Maria Firmina dos Reis no cemitério da cidade de Guimarães.

Maria Firmina dos Reis nasceu em São Luís do Maranhão em 11 de outubro de 1825, no Hospital da Santa Casa de Misericórdia, teve por pais João Esteves (ele negro) e Leonor Felipa dos Reis (ela portuguesa) e viveu por algum tempo no bairro de São Pantaleão. Mas embora tenha nascido em São Luís, Maria Firmina passou a maior parte de sua vida na cidade de Guimarães.

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Foi autodidata, principalmente por ter aprendido francês sozinha. Professora primária por quase toda a vida, profissão esta, que teve início quando fora aprovada em primeiro lugar em um concurso público estadual no ano de 1847 para mestra régia - isto é, professora concursada, e não leiga -, aposentou-se em 1881, porém, um ano antes da sua aposentadoria fundou a primeira escola mista no Maranhão. Faleceu em 11 de novembro de 1917 aos 92 anos; cega e pobre.

Iniciou sua carreira literária com a publicação do romance Úrsula (publicada sob o pseudônimo de "Uma Maranhense") em 1859. Posteriormente começou a colaborar com o jornal A Imprensa (1860), principalmente com poesias e em 1861 começa a publicar Gupeva no jornal Jardim das Maranhenses. Entre 1863 e 1865, republica Gupeva nos jornais Porto Livre e Eco da Juventude, somados a tantos outros escritos, bem como, colaborou com os mais diversos jornais maranhenses.

Outra faceta da primeira romancista brasileira é a de ser também compositora musical, tanto de músicas clássicas, somadas a lindas toadas do bumba-meu-boi maranhense. Seu grande biógrafo; o saudoso escritor, pesquisador José Nascimento Moraes Filho, lhe atribui na sua obra meritória: Maria Firmina dos Reis, Fragmento de uma Vida, a precedência feminina na cultura maranhense, no jornalismo, na poesia, no romance, no conto e até na música popular e erudita Eclética é a obra de Firmina. Nossos contatos, além do expediente deste jornal. Fones (98) 32290306 e 91316313. e-mail [email protected]. Solicitamos encarecidamente aos amigos, parentes, conhecidos ou um dos nossos fiéis leitores viamarenses, residentes nesta cidade, que nos der o retorno de como se encontra atualmente a referida sepultura!

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JORNALISTA EXIBE DOCUMENTÁRIO SOBRE SÃO LUÍS NO INSTITUTO HISTÓRICO E

GEOGRÁFICO DO MARANHÃO14

MANOEL DOS SANTOS NETO15

O jornalista Luis Fernando Baima esteve na tarde desta quarta-feira (10) na sede do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão (IHGM), na Rua de Santa Rita, onde exibiu um documentário de 35 minutos que mostra a cultura maranhense através da história, da arquitetura e das tradições artísticas e culturais da cidade de São Luís.

Trata-se de um DVD espetacular produzido pela empresa de Fernando Baima, a Prole Filmes Ltda. As fotos da capa são do extraordinário Edgar Rocha. (www.prolefilmes.com.br).

Aos membros do IHGM, o jornalista exibiu também uma sinopse de filmes que está produzindo sobre personalidades maranhenses, entre as quais o poeta Nauro Machado, o escritor José Louzeiro e o colunista social Pergentino Holanda.

Fernando Baima apresentou o Projeto Memória, propondo uma parceria com o Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, para produzir um amplo registro audiovisual de personalidades, da historia e da cultura maranhenses.

A EMPRESA

Sobre sua empresa, Baima explicou que a Prole é composta de jovens profissionais que têm como característica a busca do conhecimento através do desenvolvimento do trabalho.

“Valorizamos em nossos trabalhos características como a diferenciação visual, a originalidade ideológica, o árduo estudo preparatório inerente ao trabalho, conceitos limpos e focalizados, idéias de retorno concreto ao cliente, ao embasamento teórico e prático de nossas ações e obras e ao uso do bom gosto da simplicidade e não simploriedade”.

14 Publicado no BLOG de Manoel dos Santos Neto, Jornal Pequeno, 11 de março de 2010, disponível em

http://www.jornalpequeno.com.br/blog/ManoelSantos/15 Manoel Santos Neto, maranhense de São Luís, formado em Comunicação Social pela Universidade

Federal do Maranhão, já trabalhou como repórter e redator em diversos periódicos. Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão trabalha como repórter do Jornal Pequeno.

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POSSE DO NOVO CAPITÃO DOS PORTOS DO MARANHÃO

OSVALDO PEREIRA ROCHA16

A aludida posse ocorreu na manhã do dia 18 de janeiro de 2010, nas estações da Marinha do Brasil no Jenipapeiro, São Luís, Maranhão. A cerimônia foi presidente pelo Vice-Almirante Otávio Honkins, Comandante do 4 º Distrito Naval, sediado em Belém -Pará. Passou o cargo de Capitão dos Portos o Capitãop-de-Mar-e-Guerra Luiz Carlos de Melo ao seu colega da mesma Patente Ricardo CALMON BAHIA.

Estiveram presentes o Prefeito de São Luís, João Castelo Ribeiro Gonçalves e outras Autoridades militares e civis, além de Amigos da Marinha e toda uma comunidade Portuária maranhense. As fotos anexas dizem um pouco do grande evento marinheiro.Fraterno abraço do seu amigo e admirador, Osvaldo Pereira Rocha

1 - Vice-Almirante Comandante do 4 º Distrito Naval e o Amigo da Marinha e Mérito Tamandaré Osvaldo Pereira Rocha.

2 - Osvaldo Rocha cumprimenta o novo Capitão dos Portos.

16 E-mail: rocha.osvaldo @ uol.com.br e site http://www.osvaldopereirarocha.com.br

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MENTIRAS DE PELÉOSVALDO PEREIRA ROCHA17

MENTIRAS DE PELÉ -- Conclusão: agora não temos apenas mentiras de pescadores e de caçadores, temos, também, de Vaqueiros.

Sou proprietário de uma pequena propriedade no Povoado Baixão do Feitosa, interior do Município de Lima Campos, Estado do Maranhão, mais precisamente a 10 km da cidade, adquirida em 1985 e pomposamente chamada de Fazenda Nova Santa Cruz.

Lá crio gado vacum algum, animais estes que me acostumei a gostar desde criança, quando vivia com meus pais falecidos (Antonio da Silva Rocha e Luiza Pereira Rocha), no Povoado Santa Cruz, na Fazenda Santa Cruz, interior de Pedreiras - Maranhão (23 km da cidade), cognominada A Princesa do Sertão.

Pois bem, não passávamos início (eu e meus familiares), todos os finais de semana na referida propriedade e as férias escolares ou de trabalho, das crianças, depois, a cada mês final de um final de semana, além das férias mês (UM Durante cada ano. Agora, às vezes deixo de ir lá durante dois meses e é quando vou às carreiras, mas sempre com muita alegria e satisfação.

17 E-mail: rocha.osvaldo @ uol.com.br e site http://www.osvaldopereirarocha.com.br

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Ver o gado pastando nascendo, Bezerros, ouvindo estórias de caçadores e de pescadores, tem seus valores...

O antigo morador que, nas minhas ausências cuidava de tudo por mim e trabalhava mediante Empreitadas gostava de contar estórias, de colocar nomes não (um bezerro) (a) s recém nascidos, e de por apelido em todo mundo.

Já o atual, Sebastião Alves da Cruz, conhecido e chamado por todos de Pelé, daquele sobrinho, também gosta de contar suas estórias, suas mentiras ...

Neste último final de semana (dias 09 e 10/01/2010), lá estive na Fazenda Nova Santa Cruz, acompanhado de um jovem motorista conhecido apenas como Seu Luna e de meu afilhado e neto, Osvaldo Pereira Rocha Neto, quando ouvi algumas de Pelé.

Por exemplo, deu-me conta da morte de uma vaca, conhecida como Pintada e ferrada para Luiza de Sousa Rocha Bacalhau, ferro da mãe dela e minha filha, Valdene de Sousa Rocha Bacalhau, que cairá em um buraco bem fundo ao Pé da Serra e quebrara o pescoço, sendo que o corpo só foi encontrado por Pelé dois dias depois, pelo que nem uma carne foi aproveitada, e isto aconteceu mesmo ele recolhendo o gado todo final de tarde e conferindo todas as cabeças ... Vi uma carcaça ainda dentro do aludido buraco. A mentira aqui fica por conta do recolhimento diário e da conferência de todo o rebanho.

Outra estória é um seguinte: Pelé afirma que uma grande vaca e vermelha parira duas vezes no ano de 2009, mas não soube informar em que meses atrás, quando se sabe que uma gestação de uma vaca é de nove meses, e mais, não só cadastro consta que mencionada vaca parira apenas em dezembro de 2009 e era ela que, até então, uma novilha e, portanto, vaca de primeira cria ...

E outra, ele diz que uma cachorra de sua propriedade parira No final do ano recém Findo dois cachorrinhos e uma cotia, e morreu logo que esta ...

Estas estórias fazem com que a gente ria pra valer, principalmente pelo fato de ele afirmar que todas elas são histórias (verdadeiras).

Conclusão: agora não temos apenas mentiras de pescadores e de caçadores, temos, também, de vaqueiros.

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LONDRES / S. LUÍS

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

(É esta foto do Estádio Nhozinho Santos”, em São Luís-Ma)

No "No final de 1905 a cidade respirava ares de crise financeira e esperanças de um ano novo melhor. Da Existência do futebol já se tinha conhecimento por ouvir falar. Foi quando Nhozinho Santos retornou da Inglaterra, trazendo em sua bagagem, além de artefatos próprios (bolas, uniformes, chuteiras, apito), interessantes relatos sobre o novo esporte é chamado associação de bola. Na Europa, aprendeu a praticar o esporte e conheceu suas regras, bem como outras Modalidades cricket (crockt, tênis, boliche, etc.) Portanto o futebol implantado em São Luís e tributário exclusivamente tradução do futebol e nada DEVE ao futebol do Sul-Sudeste do Rio, como parece3 ser quando se lê sobre a difusão do esporte pelo Brasil a partir do eixo Brasil-São-Paulo "(em CARVALHO, 2009, p. 30).

Está em TERRA, GRAMA E PARALELEPÍPEDOS - OS PRIMEIROS TEMPOS (DO FUTEBOL EM SÃO LUIS (1906-1930), São Luís: Café & Lápis, 2009, lançado há duas semanas...).

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O autor, recém-graduado em História (2008) fez um importante trabalho de pesquisa, TENDO por base Dejard Martins (Esporte um mergulho no tempo, 1989) e... (Leopoldo Gil Dulcio Vaz); muito me orgulha como referencias.

Não conheço o autor, mas nas teorias bem TRANSITA de Bordieu, Dunning, Elias e DeMatta. Bem escrito, li de um fôlego só ... estou, neste momento, atualizando o Atlas do Esporte do Maranhão, na parte que se Refere Futebol ao ... muitos dados novos, especialmente porque se atem mais ao período de 1910 e 1920, pouco estudado por mim , ainda.

Fui as minhas pesquisas (visitas) a Biblioteca Benedito Leite até os anos de 1917, um tendão interrompido por alguns problemas, como uma urgência de fazer uma biografia do Dimas e o setor de Obras Raras ter Introduzido em reforma. Depois, me envolvi em outros projetos e não mais voltei. O que devo fazer agora...

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UM 15 DE NOVEMBRO QUASE ESQUECIDO.18

EDOMIR MARTINS DE OLIVEIRA

Edomir Diz: "Meu querido Mhário. Recebi o trabalho do professor e pesquisador português Carlos Leite Ribeiro, Do Portal Cá Entre Nós, sobre "A Implantação da República no Brasil - 15 de Novembro de 1889". Faço fazer o meu trabalho. Está muito bom. Por isso, reproduzo aqui uma parte dele e peço remeter direto para sua página na net. Mais abaixo faço considerações outras. Obrigado. Edomir.

18 Nota do Editor: Membro do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, onde já foi presidente do Sodalício, o professor universitário e advogado Edomir Martins de Oliveira nos fala hoje sobre esta data, quase esquecida por muitos brasileiros. O 15 de Novembro, Dia da Proclamação da República. Antecipadamente nossos agradecimentos.

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Professor Carlos Leite Ribeiro: "A Implantação da República no Brasil.

Em 15 de Novembro de 1889, o marechal alagoano Manuel Deodoro da Fonseca, proclama no Rio de Janeiro a implantação da República. Este movimento político-militar acaba com uma Monarquia e instaura no Brasil uma República Federativa. A campanha política que resultou na implantação do novo sistema de governo, demorou cerca de vinte anos. A Família Imperial foi desterrada para uma Europa e o Marechal Deodoro da Fonseca assume a chefia do Governo Provisório.

Mas vamos recuar fazendeiros até 1870, quando, políticos, jornalistas e intelectuais lançam no Rio de Janeiro o "Manifesto Republicano", defendendo um regime presidencialista, representativo e federativo. A partir daqui, o Império incompatibiliza-se com uma aristocracia escravista ao aprovar as Leis Abolicionistas, mas os partidários da extinção da escravidão consideram, que as medidas muito tímidas, se republicanos aos desempregados. Questões religiosas, provocam conflito entre o Governo e a Igreja Católica, pois uma Maçonaria, mantinham forte presença na estrutura do poder reinante. Esta sociedade secreta, contraria a Igreja Católica, o Vaticano E assim começa a impor regras mais restritivas às sociedades secretas. Os bispos brasileiros, acatando as novas Directrizes, expulsam os maçons das irmandades católicas. O Império defende uma maçonaria, a cujos quadros pertencia a grande elite do Brasil. Dois bispos são presos e condenados, e a crise só termina depois das Negociações EFECTUADAS entre 1874 um 1875 que levaram à anistia dos bispos e à suspensão das Punições Eclesiásticas aplicadas aos maçons.

A íntegra da matéria está em: http://www.caestamosnos.org/Pesquisas_Carlos_Leite_Ribeiro/15_de_Novembro.html

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O ANIVERSÁRIO DE OSVALDO ROCHA19

MHARIO LINCOLNEspecial aniversário de Osvaldo Rocha. 20.03.2010

O Grão Mestre, Advogado, Colaborador deste Portal Mhario Lincoln do Brasil fez aniversário esta semana e o Clayton Monteles foi lá e registrou com exclusividade para nós.

Aos 71 anos, Osvaldo tem inúmeras atividades diárias. Uma delas é o IHGMonde, inclusive, já assumiu cargos de grande relevância e é um confrade ativo ememorável.

Nos fins de semana, quando não há muitas atividades, ele ainda viaja para ointerior do Maranhão para tocar sua fazenda, lugar “que me sinto bem à vontade, pois me lembra toda minha infância. Viro menino novamente”.

Parabéns Osvaldo.Você merece!

Conheci Osvaldo Rocha quando ele deveria ter perto de 50 anos. De lá pra cá, Osvaldo Rocha já passou por muitas experiências. Em quase todas

(antes de morar definitivamente em Curitiba) estive ao seu lado. Especialmente quando seu pai faleceu e por ele, cunhei, na época, a seguinte frase: ANTONIO FOI PASSEAR NO CÉU”, inclusive título que virou livro nas mãos do filho querido, OR.

19 Portal Mhário Lincoln do Brasil http://www.mhariolincoln.jor.br/convidados/o-aniversario-de-osvaldo-rocha.html

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Quando sai de São Luís e tomei rumo do sul, e aqui chegando, fundei o Portal MLB, ele foi o primeiro articulista. “Mhário vá em frente. O trabalho é bom”. Eu já havia procurado outros tantos amigos para garantir as bases desse meu trabalho de fôlego, e nada!

Por isso e por causa disso, amigão, receba meus PARABÉNS. Sinceros e emocionados.

Parabéns, Osvaldo Rocha. Você merece todos os elogios. Foi com um jantar, as comemorações de seus 71 anos de idade, com vida e saúde, graças ao Grande Arquiteto do Universo. O evento aconteceu no salão de banquetes do Grande Oriente Autônomo do Maranhão - GOAM, com as presenças de 120 pessoas, dentre as famílias sanguínea e maçônica, e amigos e amigas dos mais diversos setores, como Rotary, IHGM, Marinha do Brasil (Capitania dos Portos), etc.

Na oportunidade, Osvaldo leu a seguinte mensagem:

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MEUS FAMILIARES SANGUÍNEOS E MAÇÔNICOS; MEUS AMIGOS E MINHAS AMIGAS, CONVIDADOS E CONVIDADAS ESPECIAIS, QUE ME HONRAM COM SUAS PRESENÇAS, BOA NOITE.

AGRADEÇO AO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO POR ESTARMOS AQUI REUNIDOS, GOZANDO DE SAÚDE FÍSICA E MENTAL, NESTA NOITE EM QUE COMEMORAMOS OS ANIVERSÁRIOS DO SUPREMO CONSELHO DOMARANHÃO DOS GRAUS 4º AO 33º DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO E OS MEUS 71 ANOS DE VIDA.

“ANIVERSÁRIO PODE SER O MOMENTO DE REAVALIAR O TEMPO VIVIDO, DESFRUTAR O MOMENTO PRESENTE E PRESENTEAR NOSSA ALMA COM SONHOS PARA O FUTURO”.

É TAMBÉM O MOMENTO DE RECEBERMOS PRESENTES... O TEMPO VIVIDO ME RECORDA QUANTAS COISAS ACONTECERAM, SENDO QUE AS COISAS BOAS SUPERARAM AS RUINS, GRAÇAS A DEUS.

O MEU GRANDE PRESENTE DESTA NOITE MEMORÁVEL SÃO VOCÊS, QUE AQUI VIERAM ME DAR UM ABRAÇO FRATERNO E AMIGO. SOBRE O FUTURO, PEÇO AO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO QUE, SE ESTA FOR A SUA VONTADE, ME DÊ MAIS ANOS DE VIDA, SAÚDE E PAZ JUNTO A TODOS OS MEUS ENTES QUERIDOS, E QUE ELE ME ILUMINE QUANDO DA TOMADA DE DECISÕES, SEGUNDO A SUA VONTADE! BRIGADO A TODAS E A TODOS!

DIVIRTAM-SE E SEJAM FELIZES, ASSIM COMO EU ESTOU!

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BLOG DA ACADEMIA SAMBENTUENSE DE LETRAShttp://saobento.maisblog.net/

Fundação da Academia

A Academia Sambentuense é uma entidade culto/literária, de direito privado, fundada a 18 de abril de 2002, com foro na cidade de São Bento, com a finalidade de propugnar pela defesa e preservação do patrimônio cultural do município. Composta de quarenta cadeiras do quadro efetivo e vinte do quadro de acadêmicos correspondentes. Em seu art. 2º são condições de elegibilidade para o quadro efetivo: a) ser são-bentuense; b) em não sendo, haver residido no mínimo dez anos no município; c) exercer notória atividade de relevante valor cultural, inclusive com título de cidadania. Para correspondente, exigir-se-á qualidade de reconhecido mérito cultural, artístico ou científico. Todos os membros eleitos e empossados são-bentuenses ou descendentes com profunda ligação de amor com a terra, residentes fora do Maranhão.Teve por fundadores os ocupantes das primeiras nove cadeiras, embora os demais sejam assim considerados.

As poltronas são patroneadas por ilustres são-bentuenses falecidos, exceto do quadro de correspondentes, que pode ser por insignes maranhenses com comprovado serviços prestados à comunidade de São Bento.

1ª diretoria, biênio 2002/2203.

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Presidente - Joaquim Sales de Oliveira Itapary Filho. Vice-presidente - Álvaro Urubatan Melo. Secretária - Maria da Conceição Brenha Raposo. Tesoureiro - José Benedito de Almeida Brito. Bibliotecária - Maria de Nazaré Farias.

Cadeiras - Patronos - fundadores. 1 - Rosa Castro - Maria de Nazaré Farias. 2 - Carlos Humberto Reis - Manuel de Jesus Sousa. 3 - Manuel Ferreira da Mota Júnior - Antônio Carlos Coêlho. 4 - Dom Felipe Conduru Pacheco - Sanatiel de Jesus Pereira. 5 - Raimundo Clarindo Santiago - Joaquim Sales de Oliveira Itapary Filho. 6 - Newton de Barros Bello - Joaquim Ribeiro Melo 7 - Capitolino Lázaro Amorim - Ana Lídia Sanches Dias Carneiro. 8 - Dom Luís Raimundo da Silva Britto - Antônio Francisco Sales Padilha. 9 - Alfredo Augusto da Costa Leite - Álvaro Urubatan Melo.10 -Sarney de Araújo Costa -Benedito de Jesus Guimarães Belo. 11- José Luso Torres - Gilberto Satiro Pinheiro. 12 - Ausentou-se. 13- Celino Porciúncula de Moraes - Joel Brito Barros. 14- Domingos Quadros Barbosa Álvares =- Welligton Matos. 15- Antônio Barnabé de Campos - Antônio de Jesus Oliveira Santana. 16- Raimundo Araújo Castro - Evandro Sarney Costa 17- Felipe Benicio de Oliveira Conduru - Cipriano da Paz Pires. 18- Luís Raimundo Brito Passos - Jorge Salomão Boabaid Ribeiro. 19- João Hermógenes de Matos - Clotilde de Oliveira Martins. 20- Carlos Brenha Chaves - Maria da Conceição Brenha Raposo. 21- Antenor de Freitas Abreu - Edna Antônia Pinheiro Costa. 22- Luís Lobato Viana - Ibraim Almeida Filho. 23- Raimundo Matos Serrão - Terezinha de Jesus Penha Abreu. 24- Emilio Lobato Azevedo - Enazel de Oliveira Chagas. 25- Urbano Hesketh Pinheiro - Jerônimo Pinheiro. 26- João Abreu Reis - José Benedito de Almeida Brito. 27- Jafeth Vale Porto Mota - Antônio César Costa Choairy. 28- João Clímaco Lobato - Milson de Sousa Coutinho. 29 -Raimundo Mariano de Matos - Isaac Rubens Brito Dias Filho. 30 - Não tomou posse 31- Florêncio Cerqueira Soares - Arquimedes Viegas Vale.32- José Raimundo Dias Filho - José Fernando Soares Dias. 33- Walbert da Costa Pinheiro - Antônio Lisboa França (falecido) 2º Ocupante - Luís do Vale Fernandes Filho. 34- Négile José Atta - José de Ribamar Reis Soares. 35- Ivan Castro de Araujo e Sousa - José Ribamar Franco da Costa. 36- Raimundo Porciúncula de Moraes - Pedro Nolasco Chagas. 37- José Lino de Melo - Maria do Socorro Pereira.38- Mestre-Escola Luís Raimundo da Costa Leite - Antônio Trinta Trindade. 39- João Serrão Ewerton - Simão Cirineu Dias. 40- Hugo Djalma Costa - David Rego Oliveira (ausentou-se)

Correspondentes.

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José Carneiro der Freitas Raimundo de Pelicano Carneiro. Joaquim Sales de Oliveira Itapary Terezinha de Jesus Campos Luna. João Miguel da Cruz José Deodoro da Costa Ferreira. Flaviana Luso Brenha José Brito Barros. Fernando Ribamar Viana Herbert Viana Moniz Júnior. Antônio José Pereira Júnior José de Ribamar da Cruz Oliveira. Joaquim Alves dos Santos Amância do Espírito Santos Arouche Matos. Agnelo José ChagasJosé Raimundo Moreira Domingos Matos Cortez. Maria de Nazareth Matos Santos do Monte.

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VOLUME 2 - NÚMERO 2 - DEZEMBRO DE 2009

O "SPORTMAN" ANTONIO LOPES DA CUNHATHE SPORTSMAN ANTONIO LOPES DA CUNHA

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

[Resumo / Abstract]

http://www.sport.ifcs.ufrj.br/recorde/sumario.asp?ed=5#artigos

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Lançamento de Livro20

RODA DE RUA: MEMÓRIA DA CAPOEIRA DO MARANHÃO DA DÉCADA DE 70 DO SÉCULO XX

de ROBERTO AUGUSTO PEREIRA

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Leio nos jornais de hoje, que haverá o lançamento de um livro de “Memórias da capoeira” -do Professor e Mestre de Capoeira Roberto Augusto Pereira – “Roda de Rua:memórias da capoeira do Maranhão da década de 70 do século XX”. Será no Palácio Cristo Rei, às 19:00 horas – Praça Gonçalves Dias - em São Luis do Maranhão... Editado por incentivo do Ministério da Cultura, por meio do Edital ‘Capoeira Viva’; dos 120 trabalhos inscritos, três do Maranhão aprovados, sendo o livro – a ser lançado hoje – o único voltado para a pesquisa. Memórias de Mestre Diniz…

O Autor diz que a Capoeira no Maranhão começa nos anos 70… Não lí o livro, apenas a sinopse dos jornais de hoje… mas nas memorias de Mestre Diniz afirma ser ela mais antiga… e é!

Iniciou nos anos 70 a Capoeira baiana, trazida por Sapo, que se consolidou como ‘bem imaterial do povo brasileiro’; Roberval Serejo era de outra escola… de uma capoeira ‘primitiva’, talvez por ser carioca, tenha suas raizes em Sinhozinho, ou mesmo Zuma, ou Hermany… Só lendo o livro…

A ‘Capoeira do Maranhão’ – sim, temos uma capoeira, e a raiz dela não é a baiana… embora a Angola tenha se consolidado – como em todo o resto do Brasil – e a Regional tenha se espalhado pelo mundo com suas grifes, temos uma ‘capoeira maranhense’, registrada desde a década de 20, dos 1800… tal qual, seu inicio, nos outros estados considerados os de surgimento dessa arte/luta: Rio de Janeiro e Bahia, correndo por fora Pernambuco. O que não é reconhecido pelo IPHAN, quando do registro de bem cultiral imaterial do povo brasileiro… esqueçeram –propositadamente!!!???? – do Maranhão??? ou foi para não dividir ‘a glória’???

Na linha do tempo estabelecida pelos estudos do IPHAN, uma grande leva de capoeiristas chegou ao Rio por volta de 1950 oriundos da Bahia [a diáspora da capoeira baiana, no entender de Lacé Lopes]. O mais importante deles foi Mestre Arthur Emídio, que trouxe um estilo de capoeira diferente, de movimentação veloz e marcialmente eficaz, mas que mantinha orquestração musical. Ainda na década de 50 a capoeira passou a ser retratada e divulgada por artistas como Jorge Amado, Carybé e Pierre

20 Publicado no Blog do Leopoldo Vaz - Portal Imirante.com; ter, 15/12/09 por leopoldovaz | categoria A VISTA DO MEU PONTO, Capoeira, VISITANDO O MARANHÃOhttp://colunas.imirante.com/leopoldovaz/

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Verger, entre outros. Nos anos seguintes, entre 60 e 70, ganhou espaço também nas produções artísticas do Cinema Novo, Tropicália e Bossa Nova.

Para os estudos do IPHAN, foi a partir de 1970 a capoeira se expandiu em larga escala pelo Brasil. A angola deve sua recuperação, em grande parte, à atuação de Mestre Moraes, aluno de Pastinha, a partir de 1980, com a fundação do Grupo Capoeira Angola Pelourinho, que fortaleceu sua prática na Bahia e a disseminou pelo centro-sul do país e no exterior.

Tivemos, no Maranhão, a Carioca: “Carioca”21 – uma briga-de-rua, portanto capoeiragem (no sentido apresentado por Lacé Lopes) – outra denominação que se deu à capoeira, enquanto luta praticada no Maranhão, no século XIX e ainda conhecida por esse nome por alguns praticantes no início do século XX.

No Brasil, data de 1770 a mais antiga referência da capoeira enquanto forma de luta, vinculado ao tempo do Vice-Rei Marquês do Lavradio no Rio de Janeiro, em que já havia o sentido de ‘amotinados’ aos seus praticantes (Edmundo, 1938, citado por Vieira, 2005) e de 1789 12 de abril – primeiro aparecimento da palavra capoeira escrita no registro da prisão de Adão, pardo, escravo, acusado de ser capoeira. [Nireu Cavalcanti, O Capoeira, Jornal do Brasil, 15/11/1999, citando do códice 24, Tribunal da Relação, livro 10, Arquivo Nacional, Rio de Janeiro]. (texto disponível em www.capoeira-palmares.fr/histor)

O fenômeno das academias baianas trará uma nova conformação à própria história da capoeira, uniformizando (no que tange às tradições, hábitos, costumes, rituais, instrumentação, cantigas etc.) sua prática, especialmente após a migração de mestres para o sudeste brasileiro. Isso foi um dos motivos pelos quais a capoeira conhecida e praticada hoje é a baiana. Infelizmente, por outro lado, foram-se apagando pouco a pouco as práticas regionais anteriores como a pernada, a tiririca, o cangapé, a punga, o bate-coxa… Que não puderam oferecer resistência e nem conseguiram criar condições para competir com a capoeira baiana. (Carlos Carvalho Cavalheiro, in Jornal do Capoeira)22.

BATE-COXA – manifestação das Alagoas, uma dança ginástica: “a dança do bate-coxa não se confunde com a capoeira. Os praticantes são da mesma origem, descendentes de escravos”.

BATUQUE - dança com sapateados e palmas, ao som de cantigas acompanhadas só de tambor quando é de negros ou também de viola e pandeiro “quando entra gente mais asseada”. Batuque é denominação genérica de toda dança de negros na África.

21 VAZ, Leopoldo Gil Dulcio Vaz. A CARIOCA. in BOLETIM DO IHGM, no. 31, novembro de

2009, edição eletrônica http://issuu.com/leovaz/docs/ihgm_31_novembro_200922 CAVALHEIRO, Carlos Alberto in RIBEIRO, Milton César – MILTINHO ASTRONAUTA.

(Editor). JORNAL DO CAPOEIRA, Sorocaba-SP, disponível em www.capoeira.jex.com.br(Artigos publicados)

CAVALHEIRO, Carlos Carvalho. Capoeira em Porto Feliz. in La Insignia, 2007 disponível em http://www.lainsignia.org/2007/julio/cul_037.htm).

CAVALHEIRO, Carlos Carvalho – Cantadores – o folclore de Sorocaba e região (encarte de CD) – Linc – 2000

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PERNADA – Câmara Cascudo informa que assistiu a uma pernada executada por marinheiros mercantes, no ano de 1954, em Copacabana, Rio de Janeiro. Diziam os marinheiros que era carioca ou baiana. É uma simplificação da capoeira. Zé da Ilha seria o “rei da pernada carioca”; é o bate-coxa das Alagoas.

Em Portugal encontrou-se o chamado fado batido, que surgiu no início do século XIX como dança de umbigadas semelhante ao lundu. Popularizou-se primeiro no Rio de Janeiro e depois na Bahia. Na década de 1830, já existiam em Lisboa inúmeras casas de fado, onde moravam as fadistas, jovens que cantavam, tocavam e “batiam” o fado num ambiente de bordel. Por volta de 1840, o canto ganhou especial importância, o que parece haver coincidido com a substituição da viola pelo violão.

Mestre Facão reporta-se ao jornalista português João Pinto Ribeiro de Carvalho (1858–1930), conhecido como Tinop, para quem a bagagem cultural dos capoeiras tinha enorme similitude com a dos fadistas portugueses. Ambos, além de cantar, eram excepcionais jogadores de navalhas e lutavam habilmente. Essa semelhança levou Tinop a fazer a categórica afirmação: “Os fadistas do Rio de Janeiro são os capoeiras” (Tinop, 1982, p. 50)23.

Desde a década de 1820 têm-se registros em São Luis do Maranhão de atividades de negros escravos, como a “punga dos homens” . Mestre Marco Aurélio (Marco Aurélio Haickel) [Jornal do Capoeira] esclarece que, antigamente, a Punga era prática de homens e que após a abolição e a aceitação da mulher no convívio em sociedade passa a ser dançada por mulheres, apenas. Destaca que desde 1820 há referencia à Punga, com a participação unicamente por homens:

“Há registro da punga dos homens, nos idos de 1820, quando mulher nem participava da brincadeira sendo como movimentos vigorosos e viris, por isso o antigo ditado a respeito: “quentado a fogo, tocado a murro e dançado a coice”. (Mestre Marco Aurélio, em correspondência eletrônica, em 10 de agosto de 2005)24.

Para Ferreti (2006)25, a umbigada ou punga é um elemento importante na dança do Tambor de Crioula26. No passado foi vista como elemento erótico e sensual, que

23 FALCÃO, José Luiz Cirqueira. Fluxos e refluxos da capoeira: Brasil e Portugal gingando na

roda. In Análise Social, vol. XL (174), 2005, 111-133, disponível em http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aso/n174/n174a05.pdf

24 HEICKEL, Marco Aurélio. Tambor de Crioulo. In DACOSTA, Lamartine Pereira da (editor). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. Disponível em http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/192.pdf.

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/out2001/unihoje_ju167pag22.htmlhttp://www.capoeira.jex.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=13170&id_noticia=62925 FERRETI, Sérgio. Mário De Andrade E O Tambor De Crioula Do Maranhão. (Trabalho

apresentado na MR 07 – A Missão de Folclore de Mário de Andrade, na VI Reunião Regional de Antropólogos do Norte e Nordeste, organizada pela Associação Brasileira de Antropologia, UFPA/MEG, Belém 07-10/11/1999. In REVISTA PÓS CIÊNCIAS SOCIAIS –São Luís, V. 3, N. 5, Jan./Jul. 2006, disponível em http://www.pgcs.ufma.br/Revista%20UFMA/n5/n5_Sergio_Ferreti.pdf

26 O Tambor de Crioula é uma dança de origem africana praticada por descendentes de negros no Maranhão em louvor a São Benedito, um dos santos mais populares entre os negros. É uma dança alegre, marcada por muito movimento dos brincantes e muita descontração. Os motivos que levam os grupos a dançarem o tambor de crioula são variados

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estimulava a reprodução dos escravos. Hoje a punga é um dos elementos da marcação da dança, quando a mulher que está dançando convida outra para o centro da roda, ela sai e a outra entra. A punga é passada de várias maneiras, no abdome, no tórax, nos quadris, nas coxas e como é mais comum, com a palma da mão.

Por ter certa semelhança com uma luta, a “pernada” ou “punga dos homens” tem sido comparada à capoeira. A pernada que se constata no tambor de crioula do interior, lembra a luta africana dos negros bantus chamada batuque, que Carneiro (1937, p. 161-165) descreve em Cachoeira e Santo Amaro na Bahia e que usava os mesmos instrumentos e lhe parece uma variante das rodas de capoeira.

Aceitamos, para este estudo o que afirmam Adid (2009)27 e Luiz Renato Vieira (1998) que antropólogos, como Herskovits, têm apontado para a existência de “danças de combate” que trazem semelhanças com aquilo que conhecemos hoje como capoeira, não só na África – como o Muringue, em Madagascar -, como também em vários pontos da América, nos locais em que a diáspora negra se instalou. Relatos sobre o Mani em Cuba, e a Ladja na Martinica são dois exemplos dessas práticas. Sobre a Ladja, Vieira mostra a impressionante semelhança com a capoeira, verificada não somente do ponto de vista da execução de movimentos e golpes, como, o que é mais importante, o fato de congregar aspectos lúdicos, musicais (pratica-se ao som de atabaques) e de combate corporal.

Concordamos com Almeida e Silva (?)28 , para quem a história da capoeira é marcada por inúmeros mitos e “semi-verdades”, conforme nos esclarece Vieira e Assunção (1998). Esses mitos e estórias dão base às tradições que se perpetuam e proporcionam a continuidade de um passado tido como apropriado. Na capoeira, a narrativa oral das suas “estórias” adquiriu uma força legitimadora tão forte que, por muitas vezes, podemos encontrar discursos acadêmicos baseados nelas. Castro (2002)29

nos esclarece esse fato e diz que em todos os casos de fenômenos da cultura corporal existe a tentativa, por parte dos seus atores, de expressar identidade, coesão e estabilidade social em meio a tantas situações de rápida transformação histórica/social, “através do recurso à invenção de cerimônias e símbolos que evocam continuidade com um passado muitas vezes ideal ou mítico” (p.11).

Para Soares (2001), há todo um debate envolvendo a origem da capoeira, de onde ela veio etc. Embora a capoeira do século 19 tenha passado por um período fortemente

podendo ser: pagamento de promessa para São Benedito, festa de aniversário, chegada ou despedida de parente ou amigo, comemoração pela vitória de um time de futebol, nascimento de criança, matança de bumba-meu-boi, festa de preto velho ou simples reunião de amigos. Não existe um dia determinado no calendário para a dança, que pode ser apresentada, preferencialmente, ao ar livre, em qualquer época do ano. Atualmente, o tambor de crioula é dançado com maior freqüência no carnaval e durante as festas juninas. Em 2007, o Tambor de Crioula ganhou o título de Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. Obtido em “http://pt.wikipedia.org/wiki/Tambor_de_crioula“.

27 ABIB, Pedro Rodolpho Jungers. CAPOEIRA ANGOLA: CULTURA POPULAR E O JOGO DOS SABERES NA RODA. Origens de uma tradição, disponível em http://saladepesquisacapoeira.blogspot.com/2009/04/capoeira-angola_18.html

28 ALMEIDA, Juliana Azevedo de; SILVA, Otávio G. Tavares da. A CONSTRUÇÃO DAS NARRATIVAS IDENTITÁRIAS DA CAPOEIRA. Vitória; UFES. e-mail: [email protected]

29 CASTRO, Celso. A invenção do Exército brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editora, 2002.

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escravista, com uma população africana muito grande, a origem está no século 18, nos primórdios da sociedade urbana. A capoeira é um fenômeno urbano, que anuncia uma leitura de negros africanos e crioulos para o mundo urbano colonial.

Para a capoeira, apresentam-se três momentos importantes: finais do século XIX, quando a prática da capoeira e criminalizada; décadas de 30/40, quando ocorre sua liberação; década de 70, quando se torna oficialmente um esporte.

CAPOEIRA ANGOLA – a proposta explícita da capoeira Angola é tradicionalista, no sentido de manter, o quanto possível, os “fundamentos” ensinados pelos antigos mestres. Está intimamente ligada a figura de Mestre Pastinha – Vicente Ferreira Pastinha -; aprendeu a capoeira antes da virada do século XIX (nasceu em 1889) com um velho africano.

CAPOEIRA REGIONAL – é a partir do final da década de 1920 que Mestre Bimba – Manoel dos Reis Machado – desenvolveu na Bahia a sua famosa capoeira Regional, que, apesar do nome, foi a primeira modalidade de capoeira a ser praticada em todo o Brasil e no exterior. Bimba partiu de uma crítica da capoeira baiana, cujo nível técnico considerava insuficiente, sobretudo se confrontado com outras lutas e artes marciais, que começavam a ser difundidas então no Brasil.

CAPOEIRA CONTEMPORÂNEA – o panorama da capoeira no Brasil e no exterior se tornou de tal maneira complexa que é impossível, atualmente, distinguir apenas a capoeira Angola e a Regional, pois surgiram estilos que se pretendem intermediários e que têm sido denominados de “Contemporânea” ou mesmo “Angonal”:

- CONTEMPORÂNEA – é a denominação dada por Mestre Camisa a capoeira praticada no Grupo Abadá, com sede no Rio de Janeiro;

- ANGONAL – neologismo que representa uma tendência na capoeira atual que funde elementos da Capoeira Angola com a Capoeira regional, criando um estilo intermediário entre essas duas modalidades; é, também, o nome de um grupo, do Rio de Janeiro – Mestre Boca e outros;

- ATUAL – denominação que seria usada por Mestre Nô de Salvador, para designar esta terceira via (Vieira e Assunção, 1998).

REFERENCIASVAZ, Leopoldo Gil Dulcio. A Guarda Negra. Palestra proferida no Instituto Histórico e

Geográfico do Maranhão em agosto de 2009, publicado na REVISTA DO IHGM, no. 31, novembro de 2009, edição eletrônica

http://issuu.com/leovaz/docs/ihgm_31_novembro_2009VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. Capoeira/Capoeiragem no Maranhão. In DACOSTA,

Lamartine Pereira da (editor). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. Disponível emhttp://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/181.pdf;

http://www.atlasesportebrasil.org.br/textos/192.pdfhttp://www.cefet-ma.br/publicacoes/artigos/atlas/ATLAS%2004%20-

%20PUNGA%20DOS%20HOMENS.dochttp://www.capoeira.jex.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=13170&id_noticia=905

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http://www.cefet-ma.br/publicacoes/artigos/atlas/ATLAS%2004%20-%20PUNGA%20DOS%20HOMENS.doc

http://cev.org.br/comunidade/maranhao/debate/a-carioca-inicio-estudohttp://colunas.imirante.com/leopoldovaz/category/capoeira/Ver também:http://www.jornalexpress.com.br/noticias/detalhes.php?id_jornal=13170&id_noticia=60

9Rubiera para Sala de Pesquisa – Internacional FICAhttp://www.casadobacalhaupb.com.br/v2/fado.php, referencia de Javier

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LANÇAMENTOS

ENSAIOS NO TEMPO:MEMORIA(S) DO ESPORTE, LAZER, E EDUCAÇÃO FÍSICA NO MARANHÃO

VOLUME I

Por: LEOPOLDO GIL DULCIO VAZResgate e registro das manifestações culturais de caráter recreativo e esportivo que se vinculam às raízes etno-culturais do Maranhão, no período compreendido do início da colonização até a "inauguração" do esporte moderno, através da leitura de cronistas de época (fontes primárias) e de historiadores (fontes secundárias). Recupera e organiza fontes literárias e documentais, reagrupando-as e tornando-as pertinentes para constituírem um conjunto através do qual a memória coletiva passe a ser valorizada, instituindo-se em patrimônio cultural.

DISPONÍVEL EM: http://clubedeautores.com.br/book/2164--ENSAIOS_NO_TEMPO

http://www.osvaldopereirarocha.com.br/

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REVISTA DO IHGMAUTORES COLABORDORES DA

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃOORDEM ALFABÉTICA – 1926 – 2009

LEOPOLDO GIL DULCIO VAZO primeiro número 05-06

Maranhão-Piauhy 07-08

DA REDAÇÃONotas Várias: Parsondas de Carvalho (A.L.); O Curso de Estudos

maranhenses; Um explorador maranhense (A.L.); O oiro do Alto Pindaré (Jeronymo de Viveiros); Documentos históricos; Um achado archeologico; A questão da Tutoya; As collecções do Instituto; Material bibliographico (A.L.; W.S.); Francisco Guimarães.

Ano I, n. 1, julho-setembro 1926

65-88

EDITORIAL 03-04

Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão 147-154

DA REDAÇÃO Notas Finais – A eterna questão; As obras de Raimundo Lopes; O Dicionário de César Marques; Trabalhos históricos e geográficos; Proteção a natureza e aos monumentos; Bibliografia; Inéditos do Instituto; Páginas esquecidas; O Museu do Instituto

Ano 2, n. 1, novembro de 1948

155-160

Relação de cartas geográficas do Maranhão 03-10

Os mortos do Instituto (Antonio Lopes da Cunha – 29.11.50; Candido Pereira de Sousa Bispo – 15.07.50; Joseph Marie Lemercier –09.12.48; Wilson da Silva Soares – 09.12.49; Alfredo Bena –11.05.50; Liberalino Pinto de Almeida – 05.02.51; Aquiles de Faria Lisboa – 12.04.51; Adalberto Accioli Sobral – 24.05.51); Novos Membros do Instituto;

Registros bibliográficos

137-140

Congressos Científicos 141-144

Estatutos 145-154

Anuncio histórico 155-156

DA REDAÇÃO

Sumario

Ano 28, n. 3, agosto de 1951

157

Concessões para a exploração e lavra de minerais 98-99

Bibliografia maranhense – Ribeiro do Amaral; Raimundo Lopes; Clarindo Santiago

117-120

Registro bibliográfico 121-126

Noticiário – O Museu do Instituto; Congressos e encontros; Novos sócios; História do Comércio do Maranhão

127-131

Anúncio histórico 132-136

DA REDAÇÃO

Sumário

Ano IV, n. 4, junho de 1952

137

Bibliografia Maranhense: Justo Jansen Ferreira; Domingos de Castro Perdigão; Parsondas de Carvalho; Sousa Bispo

133-137

Registro bibliográfico (publicações recebidas) 140

Noticiário – Brigadeiro Hugo da Cunha Machado; Novos sócios: Fernando Viana, Cesário Veras

145-146

DA REDAÇÃO

SUMÁRIO

Ano IV, n. 5, dezembro de 1952

147

Diretoria do IHGM 05-20

Nossos sócios fundadores, o grande benemérito 21-22

Nossos sócios honorários 25

Calendário social 91-93

Datas memoráveis para o IHGM 95

Nossos sócios efetivos e seus patronos 97-103

DA REDAÇÃO

Nossos sócios correspondentes 105-107

Plano editorial do IHGM. 83-84

Homenagem a Bequimão 85-86PRESIDENCIA -

ATOSAto Normativo especial

Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984

87-89

A bandeira do Maranhão 13

O Hino maranhense 14-15

José Adirson de Vasconcelos de Santana de Araújo (biografia) 16

O Instituto Histórico rejubila-se com a eleição de Sarney 29-30

Governador Luiz Rocha no Salão Nobre do IHGM 31-32

Rosa Mochel Martins (necrologia) 35-36

DA REDAÇÃO

Olavo Correia Lima (biografia)

Ano LIX, n. 08, março de 1985

37

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

120

Carlos Cunha (biografia) 60

Orlandex Pereira Viana (biografia) 66

Wilson da Silva Soares – sócio fundador (tradicional família Soares recebejustas homenagens do IHGM)

75-82

A fala do imortal – (Carvalho Guimarães) 83-84

IHGM agracia SIOGE e equipe 85-86

Francisco Alves Camelo eleito para o IHGM 87-88

Festa de intelectuais na Praça do Panteon 03-10

A Coluna Prestes é tema de livro 22

Carlos Cardoso (biografia) 59

Sociais 98DA REDAÇÃO

Memória fotográfica da visita de João José de Mota Albuquerque e Mauro Mota

Ano LIX, n. 09, outubro de 1985

99

DA REDAÇÃOCronologia de Halley Ano LX, n. 11,

março de 1986

03-04

Requerimento – concessão de sócio benemérito ao Governador do Estado Luiz Rocha

19-20

IHGM homenageia Governador Luiz Rocha 20-21

DA REDAÇÃO Notas Diversas – A cidade de Coelho Neto na história do Maranhão; Homenagem ao Governador Luiz Rocha; Brasil república; Dr. José de Ribamar Seguins; Uma poetisa serviço do IHGM; Calendário social do IHGM; Endereços atualizados dos sócios efetivos

ano LX, n. 12, 1986 ?

100-106

Noticiário 03

Lançamento de livros 05DA REDAÇÃOIHGM faz lançamento de livro

Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987

75-76

DA REDAÇÃONotas e notícias Ano LXII, n. 14,

março de 1991

11-12

Notas e Notícias 09-12

In Memoriam do saudoso Domingos Chateaubriand de Sousa 13-16

Endereços dos sócios efetivos do IHGM 137-142

Quadro dos Patronos, primeiros ocupantes e ocupantes atuais do IHGM 143-153

Notas e Notícias 09-12

In Memoriam do saudoso Domingos Chateaubriand de Sousa 13-16

Endereços dos sócios efetivos do IHGM 137-142

DA REDAÇÃO

Quadro dos Patronos, primeiros ocupantes e ocupantes atuais do IHGM

Ano LXIII, n. 16, 1993

143-153

Apresentação 05

Resenhas 11-12

IHGM comemora 70 anos 16-18

Fotos das comemorações dos 70 anos 26-35

DA REDAÇÃO

Quadro dos sócios efetivos e respectivos endereços e calendário social do IHGM

Ano LXIV, n. 17, 1996

151-160

Lançamentos do Instituto Histórico 19-25DA REDAÇÃOInstituto histórico e Geográfico do Maranhão –sócios efetivos

No. 18, 1997105-111

Eventos de março 86-87DA REDAÇÃOIHGM – sócios efetivos

No. 19, 199795-100

“Ação e Trabalho” eleita por aclamação 05-07DA REDAÇÃOMaranhão tem destaque no Encontro dos Institutos no Rio

No. 21, 199842-43

Nota – republicações de artigos do numero 1 50

Regimento do Instituto de História e Geografia do Maranhão 51-54DA REDAÇÃO

Lançamento e posse movimentam o IHGM

No. 22, 1999

100

DA REDAÇÃO Dados históricos do IHGM No. 25, (s.d.) 150-154

DA REDAÇÃO Estatutos do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão No. 27, julho de 2007 129-139

IN MEMORIAM - Cônego Benedito Ewerton Costa N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 104-105

N. 31, novembro 2009 104-105

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

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AABRANCHES DE MOURA, J. A ILHA DE S. LUIZ; Ano I n. 1, julho-setembro 1926 21-27ABREU, S. F. O ESTADO DO MARANHÃO; Ano IV, n. 4, junho de 1952 94-97ADLER, D. A. OS VALORES MORAIS NO ÂMBITO DA ESCOLA CAPITALISTA No. 27 julho de 2007 88-99BRASIL-PORTUGAL, NAÇÕES-IRMÃS: ORIGENS, INTERCRUZAMENTOS E SEPARAÇÃO. No.

28, 2008 119-146DISCURSO DE POSSE DILERCY ARAGÃO ADLER Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 23A PRODUÇÃO ACADÊMICA DO CURSO DE MESTRADO EM EDUCAÇÃO DA UFMA NA

PRIMEIRA DECÁDA DO SÉCULO XXI N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 75-83A POÉTICA NO DISCURSO DO DOMINADOR: A Permanência Dos Franceses No Maranhão Na

Narrativa De D’Abbeville N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 44-53 Eletrônica 16-19A ARTE E A POESIA ENQUANTO CAMPO DE CONHECIMENTO: À Guisa De Reflexões. N. 31,

novembro 2009 ed. Eletrônica 128-137ALMEIDA, R. GASPAR DE SOUSA NO MARANHÃO Ano 2, n. 1, novembro de 1948 05-11ALMEIDA E SILVA, E. F. de DISCURSO DE POSSE da Dra. Elimar Figueiredo de Almeida e Silva na Cadeira 20, do IHGM No. 24,

setembro de 2001 15-21ALVES, L. N. DELMIRO GOUVEIA – UMA ESTRELA NA PEDRA No. 20, 1998 47-84ALVIM, Aymoré de Castro. D. JOÃO E A ESCOLA DE MEDICINA DO MARANHÃO No. 28, 2008 90-94DISCURSO DE POSSE. AYMORÉ DE CASTRO ALVIM Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 91CÉLULAS-TRONCO E A MEDICINA DO SÉCULO XXI N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 84-85AMARAL DE MATOS, O. C. DISCURSO DE AGRADECIMENTO Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 71-74ARAÚJO, R. T. de DISCURSO DE POSSE de Raimundo Teixeira de Araújo, como sócio efetivo do IHGM, na cadeira no.

26 No. 26, 2002 14-16AROSO, O. C. L. AMERÍNDIOS MARANHENSES Ano LIX, n. 08, março de 1985 38-54CULTURA RUPRESTRE MARANHENSE – arqueologia, antropologia Ano LX, n. 11, março de 1986

07-12AROUCHE, Gilberto MatosDISCURSO DE POSSE . GILBERTO MATOS AROUCHE Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 183

BBARBOSA, T. UMA CALAMIDADE QUE DEVE SER EVITADA Ano IV, n. 4, junho de 1952 79-80BASTIDE, R. O NEGRO NO NORTE DO BRASIL. Ano IV, n. 4, junho de 1952 57-61BATALHA, João FranciscoDISCURSO DE POSSE. JOÃO FRANCISCO BATALHA Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 173BOGÉA, L. MESTRE DUDU Ano LXIII, n. 16, 1993 22-24BRITO, S. DISCURSO do sócio efetivo do IHGM, Prof. Sebastião Brito, na inauguração da “Sala Prof. Ronald

Carvalho”, em 05/09/01, na sede do IHGM – Ronald Carvalho – uma personalidade marcante do século XX No. 25, (s.d.) 35-40

DISCURSO DE ELOGIO ao patrono da cadeira no. 11 – Sebastião Gomes da Silva Belfort Ano LXIII, n. 16, 1993 125-129

A MORTE DO JORNALISTA OTHELINO No. 20, 1998 39-41

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

122

A HISTÓRIA DO NATAL No. 21, 1998 16-19BRASIL 500 ANOS – carnaval e o rebanhão do ano dois mil No. 23, 2000 13-14A HISTÓRIA DA VIOLÊNCIA NO MUNDO No. 24, setembro de 2001 39-40 A HISTÓRIA DA UEMA e sua importância para o Maranhão No. 26, 2002 122-125BUESCU, A. I. JOÃO DE BARROS: Humanismo, Mercancia E Celebração Imperial No. 18, 1997 71-91BURITY, E. CRUZADOR BAHIA – 56 anos de seu afundamento No. 24, setembro de 2001 35-36MARIA CELESTE: 48 ano s de seu naufrágio No. 26, 2002 101ANTONIO GONÇALVES DIAS (o patrono da cadeira 15 da Academia Brasileira de Letras) No. 28,

2008 193-196BUZAR, B. ANTENOR BOGÉA: O ULTIMO CONSTITUINTE DE 1946 No. 19, 1997 11-19UM SÉCULO DE CARLOS MACIEIRA No. 23, 2000 76-86

CCANEDO, E. V. da S. O. de DISCURSO DE POSSE Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 56-66HOMENAGEM ÀS MÃES No. 24, setembro de 2001 37-39V CENTENÁRIO DE DESCOBERTA DA AMÉRICA Ano LXIII, n. 16, 1993 42-51500 ANOS DE EUROPEIZAÇÃO DA TERRA DO PAU-BRASIL No. 23, 2000 28-43O DIA DO GEÓGRAFO (29.05.2001) No. 25, (s.d.) 112-114O CURSO DE GEOGRAFIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO No. 26, 2002 78-88DISCURSO DE POSSE – DIRETORIA eleita para o biênio 2006/2008 – dia 28 de julho de 2006 No. 27,

julho de 2007 11-13POR QUE CRIAR INSTITUTOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS? No. 27, julho de 2007 18-26 APRESENTAÇÃO no. 28, 2008, HOMENAGEM Ao Instituto Histórico E Geográfico Fo Maranhão No. 28, 2008 17-20A CORTE PORTUGUESA NO BRASIL, reflexos da administração joanina No. 28, 2008 61-70INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO – ANAIS DO I CONGRESSO

BRASILEIRO DE INSTITUTOS HISTÓRICOS E GEOGRÁFICOS ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 11

DISCURSO DE RECEPÇÃO À SÓCIA DILERCY ARAGÃO ADLER ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 17

DISSCURSO DE RECEPÇÃO À SÓCIA ELIZABETH PEREIRA RODRIGUES ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 37

DISCURSO DE RECEPÇÃO À SÓCIA THELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 55

DISCURSO DE APRESENTAÇÃO DO SÓCIO GILBERTO MATOS AROUCHA. ENEIDA VIEIRA DA SILVA OSTRIA DE CANEDO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 179

PALAVRA DA PRESIDENTE. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 6O ESTADO DO MARANHÃO: FÍSICO E HUMANO. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 9-15PALAVRA DA PRESIDENTE N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 9O CONTINENTE SUL-AMERICANO - A Evidente Integração De Países N. 31, novembro 2009 ed.

Eletrônica 34-43CARDOSO, C SOUSÂNDRADE Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 60-61CARVALHO, A. S. de DISCURSO DE POSSE Ano LXII, n. 14, março de 1991 67-68O VELHO BACANGA Ano LXIII, n. 16, 1993 89-90ALTA MADRUGADA (cenário e palco – rio Bacanga – setembro de 1947) Ano LXIII, n. 16, 1993 91-

92LITERATURA IMUNDA Ano LXIV, n. 17, 1996 114-115O BACANGA – a vida no sítio No. 18, 1997 1001-102O BACANGA – festa no sítio No. 19, 1997 26-28ÉRAMOS FELIZES... No. 19, 1997 29-31A VIDA DO CAIXEIRO-VIAJANTE No. 20, 1998 13-15SAI UM PINGADO! No. 20, 1998 42-43

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

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O AMANHECER DA SAUDADE No. 21, 1998 86SÃO LUIS – 70 ANOS ATRÁS No. 21, 1998 103-105O CARNAVAL NA MINHA INFÂNCIA No. 22, 1999 98-99O AMANHECER DA SAUDADE No. 22, 1999 111-112A DOCEIRA No. 18, 1997 103-104CARVALHO, B. de OS ÍNDIOS DA REGIÃO DOS FORMADORES DO RIO BRANCO Ano 2, n. 1, novembro de 1948 61-

67ESTUDO SOBRE OS POIANAUAS Ano 28, n. 3, agosto de 195111-26CARVALHO, J. B. de AS TRIBUS DO RIO JAVARY Ano I, n. 1, julho-setembro 1926 89-96CARVALHO, R. da S. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO MARANHÃO – MEMÓRIA Ano LIX, n. 09, outubro

de 1985 76-97LUIZ DE MORAES REGO – PRECIOSO TROFÉU DA EDUCAÇÃO MARANHENSE Ano LXI, n.

13, dezembro de 1987 35-42RECORDANDO A ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDÊNCIA Ano LXIV, n. 17, 1996 137-

140CAXIAS, CONSOLIDADOR DA UNIDADE NACIONAL No. 19, 1997 32-39O ROTARY E A ÉTICA PROFISSIONAL No. 21, 1998 92-100RESPONSABILIDADE E ÉTICA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA No. 22, 1999 07-26PALESTRA DO GOV.89/90 DO D-4490, RONALD DA SILVA CARVALHO, FEITA NA REUNIÃO

FESTIVA DE 21.05.99, COMEMORATIVA DO 68º. ANIVERSÁRIO DA FUNDAÇÃO DO ROTARY CLUB DE SÃO LUÍS, OCORRIDA EM 20.05.31 No. 22, 1999 58-65

CURSO DE CIDADANIA E LIBERDADE PARA JOVENS DO PROGRAMA PREMIO ROTÁRIO DE LIDERANÇA JUVENIL (PALESTRA PRONUNCIADA A 23.07.96 PELO GOVERNADOR 89/90 DO DISTRITO 4490, RONALD DA SILVA CARVALHO) No. 23, 2000

PALESTRA PRONUNCIADA NA LOJA MAÇÔNICA RENASCENÇA,EM SÃO LUÍS, E REPRODUZIDA A PEDIDO Ano LXIV, n. 17, 1996 41-49

CARVALHO NETA, Raimunda Nonata Fortes. HISTORIA DA ARTE MARANHENSE NA PRIMEIRA DECADA DO SÉCULO XXI N. 30, agosto

2009 ed. Eletrônica 17-24CONHECIMENTO TRADICIONAL E APROPRIAÇÃO DOS RECURSOS ESTUARINOS NA BAIA

DE SÃO MARCOS – MARANHÃO. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 83-91CHAGAS, J. UM LIVREIRO, UM HOMEM, UM A MEMÓRIA No. 20, 1998 28-30COELHO NETTO, E. O AMERÍNDIO – O ÍNDIO DA COLONIZAÇÃO E NO POVOAMENTO DO MARANHÃO- MICRO-

ETNIAS ATUAIS DO MARANHÃO Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 46-56CANDIDO MENDES DE ALMEIDA Ano LIX, n. 08, março de 1985 95-101HUMBERTO DE CAMPOS – PRIMEIRO CENTENÁRIO DE NASCIMENTO ano LX, n. 12, 1986 ?

03-11ANTROPOLOGIA E SOCIOLOGIA Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 79-81DISCURSO Ano LXII, n. 14, março de 1991 69-72DOMINGOS SOUSA Ano LXIII, n. 16, 1993 16-17SINOPSE DA HISTÓRIA DO CATOLICISMO NO MARANHÃO Ano LXIII, n. 16, 1993 68-76CRÔNICA PARA O INSTITUTO SETENTÃO Ano LXIV, n. 17, 1996 13-15SAUDAÇÃO DE POSSE DO ESCRITOR E HISTORIADOR CARLOS ORLANDO RODRIGUES DE

LIMA NO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO (SOLENIDADE REALIZADA EM 27/03/96) No. 18, 1997 26-29

O PADRE ANTONIO VIEIRA E O MARANHÃO No. 19, 1997 40-49A INDEPENDÊNCIA E A ADESÃO DO MARANHÃO No. 21, 1998 67-73RAYMUNDO CARVALHO GUIMARÃES – LONGEVIDADE DOS JUSTOS No. 21, 1998 101-102PRIMEIRA REVISTA DO IHGM No. 21, 1998 109-110CORDEIRO, I. A BELA SAUDAÇÃO DA CONFREIRA ILZÉ CORDEIRO A DRA. ELIMAR ALMEIDA SILVA No.

24, setembro de 2001 11-14CORRÊA, Carlos Humberto P. A ILHA DE SANTA CATARINA NO CONTEXTO DA POLÍTICA EXTERNA DO PERÍODO

JOANINO No. 28, 2008 21-44

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

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CORREIA LIMA, O. HISTÓRIA DA ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA DO MARANHÃO Ano 28, n. 3, agosto de 1951 89-136TEMPERATURA EFECTIVA DE SÃO LUIZ Ano IV, n. 4, junho de 1952 07-12IDÉIAS MÉDICAS DE GAIOSO Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 49-68DE OLAVO CORREIA LIMA (MENSAGEM) Ano LIX, n. 08, março de 1985 07PROVÍNCIA ESPELEOLÓGICA DO MARANHÃO Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 62-70GEO-HISTÓRIA DO MARANHÃO, DE ELOY COELHO NETO Ano LX, n. 11, março de 1986 05-06PARQUE NACIONAL DE GUAXENDUBA ano LX, n. 12, 1986 ? 21-36NO PAÍS DOS TIMBIRAS Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 82-91MÁRIO SIMÕES E A ARQUEOLOGIA MARANHENSE Ano LXII, n. 14, março de 1991 23-31DUAS CONTROVÉRSIAS CIENTÍFICAS: (1) ORIGEM DA RELIGIÃO; (2) MITO CAPITAL DA

HISTÓRIA MARANHENSE ANO LXIII, N. 16, 1993 77-88MONS. DR. MOURÃO Ano LXIV, n. 17, 1996 56-82AMERÍNDIOS MARANHENSES Ano LIX, n. 08, março de 1985 38-54CULTURA RUPRESTRE MARANHENSE – ARQUEOLOGIA, ANTROPOLOGIA Ano LX, n. 11,

março de 1986 07-12COSTA, B. E. O GEÓGRAFO E HISTORIADOR CÔNEGO BENEDITO EWERTON COSTA FALA SOBRE O SEU

PATRONO – O PADRE ANTONIO VIEIRA Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984SESQUICENTENÁRIO DA PARÓQUIA DE CODÓ Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 48-55COSTA, C. R.PAPÉIS VÁRIOS DO CONSELHO ULTRAMARINO Ano IV, n. 4, junho de 1952 101-114

COSTA, J. P. da UM REENCONTRO FELIZ Ano LIX, n. 08, março de 1985 55-59COUTINHO, M. Discurso Ano LXII, n. 14, março de 1991 61-66Discurso sobre a trajetória histórica do IHGM Ano LXIV, n. 17, 1996 21-25Discurso do Dr. Milson Coutinho na posse do jornalista Herbert Santos Ano LXIV, n. 17, 1996 141-143Discurso do sócio Milson Coutinho na Academia Maranhense de Letras por ocasião das homenagens a

Josué Montello pelos seus 80 anos No. 19, 1997 07-10CRUZ, O. Barra do Corda, uma rapsódia de amor Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 40-45 CUNHA, C.De Carlos Cunha (mensagem) Ano LIX, n. 08, março de 1985 05Viriato Corrêa, o eterno Ano LIX, n. 08, março de 1985 61-65IHGM homenageia Bandeira Tribuzi ano LX, n. 12, 1986 ? 37-39Saudação a Aluizio Ribeiro da Silva Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 43-44O mestre Ribeirinho Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 77-78

DDINIZ, E. F. Abastecimento e expansão demográfica Ano IV, n. 4, junho de 1952 83-87DINO, N.O Forte do Itapecurú Ano 2, n. 1, novembro de 1948 77-87Forças militares cearenses nos campos do Maranhão Ano 28, n. 3, agosto de 1951 31-43O primeiro dos três discursos celebres de Vieira da Silva Ano IV, n. 4, junho de 1952 47-51DOMINGOS, G. A. 20º. Congresso Brasileiro de Radiodifusão – a micro empresa e a geração d empregos No. 18, 1997DOMINGUES, V. O Turiaçu Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 69-118

EELIAS FILHO, J. História do Maranhão (Cap. 9) – descobrimento do Maranhão Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984Bequimão e o Santo Ofício Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 23-27Humberto de Campos ano LX, n. 12, 1986 ? 15-18A independência do Brasil no Nordeste No. 21, 1998 77-84

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

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Biografias resumidas de maranhenses ilustres Ano LX, n. 11, março de 1986 41-45

FFEITOSA, A. C. Controvérsias na denominação da Ilha do Maranhão Ano LXIV, n. 17, 1996 116-129FEITOSA, R. Criança de Rua: quem lucra com esta triste realidade? No. 21, 1998 117-120FERNANDES, H. C. Quando se uniu o Maranhão ao Brasil? Ano 2, n. 1, novembro de 1948 69-75FERNANDES, J. A escalada de Wolney Ano LXIII, n. 16, 1993 95-96Considerações sobre o Rio Mearim Ano LXIV, n. 17, 1996 50-55A Praia Grande e o livro de Jamil Jorge No. 18, 1997 92-93 O bom mensageiro No. 19, 1997 82-83O Padre Brandt e sua obra redentora No. 20, 1998 95-101O Centro Cultural Nascimento Moraes No. 21, 1998 36-41FERNANDES, J. de R. Setenta e dois anos do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão No. 20, 1998 16-24DISCURSO DE RECEPÇÃO DO SÓCIO JOÃO FRANCISCO BATALHA. JOSÉ DE RIBAMAR FERNANDES Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 169APRESENTAÇÃO N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 3FERNANDES, J. S. O assoreamento da Costa Leste maranhense Ano 2, n. 1, novembro de 1948 99-106FERREIRA, A. Notícia sobre Frei Cristóvão de Lisboa Ano IV, n. 4, junho de 1952 67-75FERREIRA, M. Aboio do Vaqueiro No. 18, 1997 99-100Lições de vida aprendidas no sertão maranhense (um olhar para a história sócio-cultural da região) José Constantino Gomes de Castro – patrono da cadeira no. 37 do IHGM No. 21, 1998Um fato significante para a formação da cidadania No. 22, 1999 27-29A professora primária: seu valor e papel no processo de comunicação e desenvolvimento do interior

maranhense No. 22, 1999 30-38Eternamente obrigada! No. 26, 2002 106FIALHO, O. A Bacia do Rio Flores Ano 2, n. 1, novembro de 1948 127-139Elementos para a classificação geológica do litoral maranhense Ano IV, n. 4, junho de 1952 77-78FREITAS, J. C. M. de Discurso de Posse Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 57-61Roquete Pinto e a educação brasileira Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 35-41A bandeira brasileira Ano LIX, n. 08, março de 1985 89-94O bicentenário de Simón Bolívar e a influencia de seu pensamento na educação das AméricasCentenário de Máximo Martins Ferreira ano LX, n. 12, 1986 ? 98-100O centenário de Vila-Lobos Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 47-48Os 380 anos de São Luís Ano LXIII, n. 16, 1993 27-29Santos Dumont, o heróis brasileiro Ano LXIII, n. 16, 1993 30-35Saudação ao Mestre Josué Montello Ano LXIII, n. 16, 1993 36-37Vital de Oliveira, o hidrógrafo Ano LXIV, n. 17, 1996 103-104Homenagem a João de Barros No. 18, 1997 34-3728 de Julho, uma data histórica No. 19, 1997 62-68São Luís, patrimônio da humanidade No. 20, 1998 105-108Os 74 anos do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão No. 23, 2000 52-55Sesquicentenário de Rui Barbosa No. 23, 2000 92-96Sob as bênçãos do Divino Espírito Santo No. 24, setembro de 2001 09-10 Dia da Imprensa No. 25, (s.d.) 95-100Discurso da confreira Joseth Coutinho Martins de Araújo, cadeira no. 55, saudando o Prof. Raimundo

Teixeira de Araujo, empossando na cadeira no. 26 do IHGM No. 26, 2002 17-21Centenário de Juscelino Kubitschek No. 26, 2002 89-92Adesão do Maranhão à Independência, 20 ou 28? No. 27, julho de 2007 15-17Homenagem à cidade de São Luís No. 27, julho de 2007 27-29Datas comemorativas do mês de novembro No. 27, julho de 2007 37-41

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O bicentenário de D. Pedro I No. 21, 1998 20-30Antonio Lopes, o intelectual Ano LXII, n. 14, março de 1991 13-21Adesão do Maranhão à Independência, 20 ou 28? No. 27, julho de 2007 15-17Homenagem à cidade de São Luís No. 27, julho de 2007 27-29Os 200 anos da abertura dos portos do Brasil No. 28, 2008 61-80DISCURSO DE RECEPÇÃO AO SÓCIO – RAIMUNDO GOMES MEIRELES. JOSETH COUTINHO

MARTINS DE FREITAS Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 97DISCURSO DE RECEPÇÃO AO SÓCIO JOSÉ MARCELO DO ESPÍRITO SANTO. JOSETH

COUTINHO MARTINS DE FREITAS Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 117DISCURSO DE RECEPÇÃO AO SÓCIO EFETIVO CARLOS ALBERTO DOS SANTOS RAMOS.

JOSETH COUTINHO MARTINS DE FREITAS Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 123DISCURSO DE RECEPÇÃO A SÓCIA RAIMUNDA FORTES DE CARVALHO NETA. JOSETH

COUTINHO MARTINS DE FREITAS Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 129CENTENÁRIO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL NO MARANHÃO. N. 30, agosto 2009 ed.

Eletrônica, p. 16FREYRE, G.Sobrados de São Luís Ano IV, n. 4, junho de 1952 97-98

GGASPAR, C. T. P.Discurso de posse e elogio ao patrono da cadeira no. 40 – João Dunshee de Abranches Moura Ano LXIII,

n. 16, 1993 111-124GUIMARÃES, R. C.Frei Custódio Alves Pureza Serrão Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 26-35Joaquim Vieira da Luz Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 45-47O cometa de Halley Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 71-72

HHENRIQUE, Luis. AS “INJUSTIÇAS DA NATUREZA” (Discurso Do Governador Luiz Henrique Na Cerimônia De

Inauguração Do Centreventos Ministro Renato Archer. Florianópolis, Parctec Alfa, Fapesc, 11 De Setembro De 2.009.) Governador LUIZ HENRIQUE. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 121-122

HIMUENDAJU, C. The Guaja Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 125-126HOLANDA, L. T. C. São Luís – a imortal No. 20, 1998 44-45HORTENCIA, L. São Luís No. 20, 1998 46

JJORGE, S.O jornalismo polemico de Odorico Mendes e Garcia de Abranches Ano LX, n. 11, março de 1986 13-22O “Farol Maranhense” ano LX, n. 12, 1986 ? 63-78

LLEITE, J. M. S. Discurso de posse do dr. José Márcio Soares Leite, na cadeira no. 15, como sócio efetivo do IHGM No.

25, (s.d.) 04-34Paradigmas da doença No. 26, 2002 99-100Discurso proferido pelo Dr. José Márcio Soares Leite por ocasião do lançamento do livro sobre a

biografia do seu pai, Prof. Orlando José da Silveira Leite, dia 23/03/2007 No. 27, julho de 2007 73-77

Paradigma da UFMA No. 27, julho de 2007 108-110Judicialização da Saúde. No. 28, 2008 95-98DISCURSO DE SAUDAÇÃO AO SÓCIO AYMORÉ DE CASTRO ALVIM. JOSÉ MARCIO SOARES

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LEITE Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 85DISCURSO DE SAUDAÇÃO AO DR. CÂNDIDO JOSÉ DE MARTINS OLIVEIRA EM SUA POSSE

NA CADEIRA Nº 35 DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 10-15

CENTRO ACADÊMICO. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 138-139O ATO MÉDICO E A JUSTIÇA. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 140-142LEITE, Maria de Fátima Gonzalez. Judicialização da Saúde. No. 28, 2008 95-98LEMERCIER, J. M.Apontamentos históricos – sobre a criação , administração, melhoramentos materiais da Sé, Catedral do

Maranhão Ano 2, n. 1, novembro de 1948 13-22LIMA, C. deDiscurso de Posse do historiador Carlos de Lima no IHGM, cadeira no. 22 No. 18, 1997 42-70A queimação do Judas No. 21, 1998 53-66Sobre os 500 anos do descobrimento do Brasil No. 21, 1998 111-116LIMA, Clauber Pereira. DISCURSO DE POSSE CLAUBER PEREIRA LIMA Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 133A presença da família real portuguesa no Brasil e sua repercussão no Maranhão do Século XIX No. 28,

2008 80-90OS ESCRITOS DE DOM PAULO PONTE: UMA RELEITURA A PARTIR DA ÚLTIMA DÉCADA N.

30, agosto 2009 ed. Eletrônica 108-116LIMA COELHO, C. A.Sobre o tumulo da comédia Ano LXIII, n. 16, 1993 104-107“O último ato” No. 18, 1997 94-98Discurso do sócio Carlos Alberto Lima Coelho por ocasião do lançamento do livro Raposa: seu presente,

sua gente, seu futuro, no IHGM No. 21, 1998 44-47LIMA NETO, B. M. Discurso de posse de Bento Moreira Lima Neto no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão No. 24,

setembro de 2001 24-28LOPES DA CUNHA, A. Marília e Dirceu Ano I, n. 1, julho-setembro 1926 09-14O Diccionário Histórico e Geographico do Maranhão Ano I, n. 1, julho-setembro 1926Armorial Maranhense Ano I, n. 1, julho-setembro 1926 47-53A História de S. Luís – questões e dúvidas Ano 2, n. 1, novembro de 1948 33-50Uma grande data Ano 2, n. 1, novembro de 1948 141-146LUZ, J. V. da Duas grandes figuras (discurso de posse na cadeira de Yves d´Evreux, a qual Raimundo Lopes inaugurou

no IHGM Ano 2, n. 1, novembro de 1948

MMAGALHÃES, M. dos R. B. C. Biografias resumidas de maranhenses ilustres Ano LX, n. 11, março de 1986 41-45Discurso de Posse ano LX, n. 12, 1986 ? 51-55A independência do Brasil no Nordeste No. 21, 1998 77-84MARANHÃO, H. Oração do IHGM nos seus 70 anos Ano LXIV, n. 17, 1996 19-21MARANHÃO CARDOSO, Waldir. NOVO CENÁRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO MARANHÃO. N. 30, agosto 2009 ed.

Eletrônica 8MARQUES, J. P. Discurso de posse do Engenheiro Civil José Pinheiro Marques na cadeira 45, do IHGM No. 24, setembro

de 2001 47-49MARQUES, Francisca Ester. Imigração açoriana no Maranhão e a fundação de São Luis – presença açoriana no Norte e Nordeste No.

28, 2008 45-60MEDEIROS, J. F. A cultura e o turismo Ano LX, n. 11, março de 1986 23-24Rubem Almeida, o poeta ano LX, n. 12, 1986 ? 60-62

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MEIRELES, M. M. General Cesário Mariano de Albuquerque Cavalcanti Ano IV, n. 4, junho de 1952 54-56Os primeiros médicos do Brasil e do Maranhão No. 20, 1998 31-38MEIRELES, Raimundo Gomes. DISCURSO DE POSSE . RAIMUNDO GOMES MEIRELES Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 101OS ESCRITOS DE DOM PAULO PONTE: UMA RELEITURA A PARTIR DA ÚLTIMA DÉCADA N.

30, agosto 2009 ed. Eletrônica 108-116ARTE E A EXPERIÊNCIA RELIGIOSA NO MARANHÃO. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 116-

118MELO, Álvaro Urubatan.Pedro I – bicentenário de nascimento No. 28, 2008 109-118O MUNICÍPIO DE SÃO BENTO E O CENTENÁRIO DO EX. GOVERNADOR NEWTON DE

BARROS BELLO. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 73- 74ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDENCIA N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 119-122MELO, M. de O. Discurso de posse do Confrade Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 18-21MILHOMEM, W. Brasília sob o ângulo histórico Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 73-75MIRANDA, L. As ilhas do Maranhão Ano IV, n. 4, junho de 1952 92-94MOHANA, K. Discurso de posse do Professor Kalil Mohana – IHGM No. 19, 1997 50-61Discurso de lançamento do livro Viajando e Educando No. 20, 1998 109-111A História e a Geografia no contexto contemporâneo No. 27, julho de 2007 33-36MOURA, C. A Coluna Prestes e a custódia de Oeiras Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 45-46 São Luis dos bons tempos do bonde Ano LXII, n. 14, março de 1991 33-35Delgado, pioneiro do ensino médico no Maranhão Ano LXII, n. 14, março de 1991 39-41Uma idéia infeliz Ano LXIII, n. 16, 1993 93-94Uma lei desumana Ano LXIV, n. 17, 1996 105-106Revendo os sobrados da João Lisboa e recordando amigos Ano LXIV, n. 17, 1996 107-109Esboço histórico da Assistência Obstétrica em São Luis Ano LXIV, n. 17, 1996 110-113Faleceu o confrade Olavo Correia Lima No. 19, 1997 84-85Dois importantes livros médicos No. 20, 1998 102Fazer o bem sem olhar para quem No. 20, 1998 103-104

NNASCIMENTO, J.Dinamização e otimismo Ano LIX, n. 08, março de 1985 03-04

OO GUESA ERRANTE NOTICIAS DA MÍDIA SOBRE O IHGM - ANTÔNIO LOPES - Instituto Histórico E Geográfico Do

Maranhão (IHGM) Vive Fase De Desafios E De Revitalização. IN O GUESA ERRANTE. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 95-103

OLIVEIRA, Cândido José Martins De. DISCURSO DE POSSE NA CADEIRA Nº 35 FUNDADA POR DOMINGOS DE CASTRO

PERDIGÃO N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 16-19OLIVEIRA, E. M. de Uma reflexão sobre o cheque pré-datado Ano LXIV, n. 17, 1996 130-131Discurso de Edomir Martins de Oliveira saudando o ingresso de Mário Lincoln Feliz Santos no IHGMDiscurso pronunciado no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão por Edomir Martins de Oliveira,

membro do IHGM, cadeira no. 51, aos 29/01/97 as 17:30 hs No. 18, 1997 30-33Edomir Martins de Oliveira – cadeira no. 51 do IHGM – São Luís (MA), 24.09.97 No. 19, 1997O Presbiterianismo no Maranhão No. 20, 1998 25-27

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Um breve estudo acerca da família No. 21, 1998 121-124Festas juninas no Maranhão No. 22, 1999 85-97Brasil: 500 anos No. 23, 2000 15-27O uso do c aderninho de crédito ontem e hoje No. 23, 2000 47-51IHGM-25/08/99 – Discurso de Edomir Martins de Oliveira ocupante da cadeira 51, saudando Osvaldo

Pereira da Rocha por ocasião da sua posse no Instituto No. 23, 2000 56-61Editorial No. 24, setembro de 2001 01Discurso de Edomir Martins de Oliveira, presidente do IHGM, saudando Dr. José Ribamar Seguins, pelo

lançamento de seu livro “Terra a Vista – Brasil 500 anos”. No. 24, setembro de 2001 41-43Navegar é preciso... No. 25, (s.d.) 41-42Discurso de Edomir Martins de Oliveira, cadeira 51, apresentando o novo livro de Carlos Alberto Lima

Coelho: “São Luis dos Amores aos tambores” No. 26, 2002 10-13Discurso de Edomir Martins de Oliveira – cadeira no. 51, saudando a Paula Frassinetti da Silva Sousa,

pelo seu ingresso no IHGM, na cadeira no. 34, em 07.12.2001 No. 26, 2002 31-35Relatório da Presidência do IHGM, sobre as atividades do Instituto durante o ano de 2001 No. 26, 2002

61-66Palestra proferida por Edomir Martins de Oliveira, sobre o IHGM, no Rotary Club São Luís-Praia Grande

em 07/03/2002 No. 26, 2002 72-77 Homenagem póstuma ao inesquecível Sebastião Barreto de Brito No. 27, julho de 2007 53-55 O evangelismo no Brasil desde 1859 até esta data e, particularmente no Maranhão No. 28, 2008 98-108

PPEREIRA, J. da C. M. Discurso de Posse Ano LXII, n. 14, março de 1991 73-84A Batalha de Guaxenduba Ano LXIII, n. 16, 1993 38-41 PEREIRA, M. E. M. O reconhecimento da Independência do Maranhão No. 24, setembro de 2001 30-34A Inconfidência mineira no contexto do Brasil Colônia: antecedentes, razões preponderantes de sua

ocorrência e significado de sua repercussão No. 27, julho de 2007 42-52O Maranhão e a Independência: resistência e adesão No. 27, julho de 2007 100-107PINTO, F.Tapuytapera Ano 28, n. 3, agosto de 1951 27-30

RRAMOS, A. V.Eu mesmo em resumo No. 27, julho de 2007 56-64RAMOS, C. P.Jupi-Açú – o Principal da Ilha – amigo dos Franceses Ano LXIII, n. 16, 1993 60-67RAMOS, Carlos Alberto Santos. DISCURSO DE POSSE. CARLOS ALBERTO SANTOS RAMOS Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 127SUBSÍDIOS PARA A HISTÓRIA MARITIMA MARANHENSE: (O PODER MARITIMO NO

MARANHÃ NA ATUALIDADE) N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 51-54RÊGO COSTA A morte de Luís Domingues Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 121-122REGO, T. de J. A. A importância da flora medicinal da pré-amazônia Maranhense na fitoterapia No. 27, julho de 2007 111-

127Discurso de posse da professora Teresinha Rêgo no IHGM No. 24, setembro de 2001 49-50REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. A corte portuguesa no Brasil (1808-1821) No. 28, 2008 147-

178DISCURSO DE POSSE THELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 61A INSERÇÃO DA HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA NA

EDUCAÇÃO BRASILEIRA (MARANHENSE) N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 55-72HISTÓRIA E MEMÓRIA DE BACABAL: Do Século XIX Ao Século XX. N. 31, novembro 2009 ed.

Eletrônica 76-82

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A ARTE NA ANTIGUIDADE: O CASO DO EGITO. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 123-127REIS, J. R. Rumo secular do caboclo maranhense Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 67-71 REIS, J. R. S. dos.Discurso de Jose de Ribamar Sousa dos Reis, por ocasião do lançamento do livro de sua autoria “Raposa:

presente, sua gente, seu futuro’, no IHGM em 27.5.1998 No. 21, 1998 48-52DA CASA DAS TULHAS A FEIRA DA PRAIA GRANDE: A NECESSIDADE DE CONHECER

PARA PRESERVAR! N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 92- 94HOJE É DIA DO LIVRO FOLCLORE MARANHENSE N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 110-111INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO: A CASA DE ANTÔNIO LOPES. 84

ANOS DE HISTÓRIA FAZENDO HISTÓRIA N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 178-180REIS, L. G. dosAlto Parnaíba Ano 28, n. 3, agosto de 1951 45-77O sitio Filipinho Ano IV, n. 4, junho de 1952 03-05RIBEIRO DO AMARAL,Nobiliarchia Maranhense Ano I, n. 1, julho-setembro 1926 38-41ROCHA, O. P. Pronunciamento de Osvaldo Pereira Rocha, por ocasião de sua posse como membro efetivo do IHGM,

ocupante da cadeira no. 8, patroneado pelo Padre Jesuíta e escritos João Felipe Bettendorf No. 22, 1999 101-110

Fuzileiros e Técnicos Navais No. 23, 2000 44-46Boa viagem No. 23, 2000 62-64 Dia do Marinheiro No. 23, 2000 65-68A cidade de Pedreiras No. 23, 2000 69-72Administradores de Pedreiras No. 23, 2000 73-75Algo da história dos 500 anos No. 23, 2000 88-91Saudação a Bento Moreira Lima na posse da cadeira 18 No. 24, setembro de 2001 21-23O soldado brasileiro No. 25, (s.d.) 43-54Soberania Nacional No. 25, (s.d.) 54-62A data magna do IHGM No. 26, 2002 24-26Feliz Aniversário, São Luis No. 26, 2002 27-28O Exército na Amazônia No. 26, 2002 29-30Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão No. 26, 2002 126-128IHGM tem primeira mulher Presidente No. 27, julho de 2007 30-32Festas Juninas No. 24, setembro de 2001 29Compreensão e paz mundial. Sem compreensão não há paz No. 28, 2008 179-184Algumas dúvidas jurídicas de 2007 No. 28, 2008 189-194ADESÃO DO MARANHÃO À INDEPENDENCIA N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 118DISCURSO DO SOBERANO GRÃO-MESTRE OSVALDO PEREIRA ROCHA QUANDO DAS

COMEMORAÇÕES DO 36º ANIVERSÁRIO DO GOAM. MARANHENSE N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 112-113

DIA DO MAÇOM E TRATADO DE UNIÃO N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 114-115IHGM E ROTARY TÊM 80 ANOS EM DOBRO. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 119- 12084 º ANIVERSÁRIO DO IHGM. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 186-187ROCHA, S. P. Discurso de Posse (cadeira 53, José do Nascimento Moraes) Ano LXIII, n. 16, 1993 130-134Mulher: desafios de sempre No. 19, 1997 87-94Figuras do Parque do Bom Menino No. 21, 1998 10-15Palestra do sócio Salomão Rocha, cadeira no. 53, alusiva ao Reinício das Atividades Acadêmicas no

IHGM em 2001 e ao Dia Internacional da Mulher No. 25, (s.d.) 101-111Outubro – mês do médico (in memoriam) No. 25, (s.d.) 118-121Jardins de São Luís No. 26, 2002 141-142Discurso do Dr. Salomão Rocha saudando a Profa. Teresinha Rêgo por sua posse no IHGM No. 24,

setembro de 2001 34-35RODRIGUES, Elizabeth Pereira. DISCURSO DE POSSE ELIZABETH PEREIRA RODRIGUES Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 43A EDUCAÇÃO NO MARANHÃO. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 25-32

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RODRIGUES, N.O sociólogo em G. Dias Ano IV, n. 4, junho de 1952 87-90RUFINO FILHO, A Dia das Crianças No. 26, 2002 05-09Um patrimônio cultural da humanidade No. 25, (s.d.) 93-94

SSÁ VALE FILHO Duas fontes de luz No. 21, 1998 85SALGADO FILHO, N. UTI – desmistificando medos, garantindo a vida No. 25, (s.d.) 115-117Hospital-Geral “Dr. Tarquínio Lopes Filho” – um passado de glórias, um futuro de esperanças No. 26,

2002 118-121Discurso do reitor Natalino Salgado no IHGM, na solenidade comemorativa aos 200 anos da vida da

família Real para o Brasil No. 28, 2008 11-16SALGUEIRO, M. C. Convento e Igreja de Santo Antonio No. 26, 2002 93-98SANTANA, P. R. de Geopolítica maranhense Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 42-44Tiradentes e as conjunturas sócio-políticas do seu tempo Ano LX, n. 11, março de 1986 45-51Breves noções de Sociologia Rural ano LX, n. 12, 1986 ? 40-45SANTOS, H. de J. Homenagem ao confrade Aderson de Carvalho Lago Ano LXIV, n. 17, 1996 39-40SANTOS, M. L. F. Entrevista com Edomir Martins de Oliveira No. 24, setembro de 2001 03Mhário Lincoln recebe Pinheiro Marques no Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão No. 24,

setembro de 2001 44-46Posfácil No. 24, setembro de 2001 51Discurso de Mario Lincoln ao ocupar a cadeira no. 14 Ano LXIV, n. 17, 1996 147-149SANTOS, W. Aspectos históricos e geográficos da cidade de Imperatriz Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 79-82SANTOS NETO, Manoel dosDISCURSO DE POSSE . MANOEL DOS SANTOS NETO Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 197SARAIVA, J. C. V. Elogio ao patrono da cadeira no. 43 do IHGM No. 27, julho de 2007 78-87 SARDINHA, A. H. L. Moral e ética no trabalho, na política e no exercício profissional No. 26, 2002 129-140SARDINHA, C. G. V.Moral e ética no trabalho, na política e no exercício profissional No. 26, 2002 129-140 SARNEY, J. O futuro, o passado No. 21, 1998 08-09 SEGUINS, J. M. IHGM = 60 anos Ano LIX, n. 08, março de 1985 09-12SEGUINS, J. R. Nossa revista Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 03Plano editorial do IHGM. Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 83-84Carta ao Governador Luiz Rocha Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 28-29Sebastião Archer da Silva – o grande benemérito Ano LIX, n. 08, março de 1985 33-34A lendária e histórica cidade de São José de Ribamar Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 11-15Certo dia escrevi e dediquei Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 16O Monte Castelo Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 07-10Correspondência sobre Maria Firmina dos Reis Ano LXII, n. 14, março de 1991 85-92Brasil independente No. 25, (s.d.) 122-143 HOMENAGEM AO DR. SALOMÃO FIQUENE - JUSTA HOMENAGEM QUE PRESTA O IHGM

(Instituto Histórico Geográfico Do Maranhão) Ao Seu Ilustre Confrade, Extensiva Aos Seus Familiares. JOSÉ RIBAMAR SEGUINS Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 53

SILVA, A. R. da Discurso de Posse Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 20-31

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Homenagem a Antonio Ribeiro da Silva, Ribeirinho Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 32-34Um livro valioso Ano LXII, n. 14, março de 1991 53-55Discurso Ano LXII, n. 14, março de 1991 57-60SILVA, E. F. de A.Discurso da sócia Elimar Figueiredo de Almeida Silva, cadeira 20, saudando o empossado José Márcio

Leite No. 25, (s.d.) 144-149SOARES, L. A. N. G. Escola: “adote uma empresa” Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 63-65Um SOS ao Pró-memória Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 30-34Neto Guterres – o médico dos pobres ano LX, n. 12, 1986 ? 55-60Saudação a Wanda Cristina em sua posse Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 17-19Saudação a Odorico Carmelito Amaral de Matos Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 67-70Teixeira Mendes: o apóstolo do Positivismo Ano LXIII, n. 16, 1993 52-59São Luís do Maranhão: a cachopa de além-mar Ano LXIV, n. 17, 1996 93-95A presença da iniciativa privada no desenvolvimento maranhense Ano LXIV, n. 17, 1996Netto Guterres –o médico dos pobres No. 19, 1997 73-81Apontamentos para a história da Justiça Federal no Maranhão – 1891-1997 No. 20, 1998 85-94Resgate histórico No. 21, 1998 74-76O prefeito da fonte (in memoriam de José Moreira) No. 22, 1999 55-57Apontamentos para a história da Justiça Federal no Maranhão – 1891-1997 No. 22, 1999Advertência necessária No. 23, 2000 07-08A destruição do patrimônio histórico No. 23, 2000 09-12Tiradentes: “nas Minas Gerais daqueles tempos não houve inconfidência e sim uma conjuração, mais

teórica do que prática” No. 24, setembro de 2001 04-09Pequenas contribuições ao estudo da Sinopse histórica do IHGM – 1925-2001 No. 25, (s.d.) A destruição do Patrimônio Histórico II No. 25, (s.d.) 88-92Três nomes ilustres que engrandecem o Maranhão No. 26, 2002 49-60 SOARES, O. Numismática maranhense Ano 2, n. 1, novembro de 1948 89-98Numismática maranhense No. 22, 1999 39-50 SOARES, W. Subsídios a bibliographia maranhense Ano I, n. 1, julho-setembro 1926 31-38 SOUSA, D. Panaquatira ano LX, n. 12, 1986 ? 39-40Harpia Ano LXII, n. 14, março de 1991 37-38 SOUSA, E. A Jerusalém de Taipa e o poder constituído No. 23, 2000 109-114O filho ilustre de São Bernardo No. 18, 1997 38-41Bernardo de Almeida e seu tempo No. 21, 1998 31-35 SOUSA, F. E. de Elogio do sócio Francisco Eudes de Sousa, cadeira no. 13, ao saudoso Presidente do IHGM , Hedel Jorge

Azar No. 26, 2002 22-23O Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão na trajetória de um pensamento histórico No. 26, 2002

67-71SOUSA, P. F. da S. Discurso de Posse da Profa. Paula Frassinetti da Silva Sousa, como sócia efetiva do IHGM, na cadeira no.

34 No. 26, 2002 36-48 SOUZA, J. H. deHeróis do passado deram suas vidas pelas liberdadesdemocráticas Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 49-

55

TTEIXEIRA, L. O dono do Sancy e a França Equinocial Ano 2, n. 1, novembro de 1948 107-117 TRAVASSOS FURTADO Francisco Alves Camêlo no instituto Histórico Ano LIX, n. 07, dezembro de 1984 23-24Juventude como fator de desenvolvimento Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 17O Palácio dos Leões e sua história Ano LXI, n. 13, dezembro de 1987 11-16Halley, mensageiro d novas esperanças para o Brasil Ano LX, n. 11, março de 1986 52-61

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A ciência sempre vence ano LX, n. 12, 1986 ? 46-51Canudos: 5d outubro d 1897 No. 19, 1997 69-72 TSUJI, Tito. O SETOR PESQUEIRO NO MARANHÃO. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 33- 50

VVASCONCELOS, A. Cinqüenta anos sem Humberto de Campos Ano LIX, n. 08, março de 1985 17-28VASCONCELOS, B. S. Luís, a antiga (evocação) Ano 2, n. 1, novembro de 1948 119-126O Maranhão fabuloso Ano I, n. 1, julho-setembro 1926 17-20 VAZ, Delzuite Dantas Brito. A VILA VELHA DO VINHAES E A IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA. N. 31, novembro 2009 ed.

Eletrônica 142-156VAZ, Leopoldo Gil Dulcio. APRESENTAÇÃO. Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 7HOMENAGEM AO PATRONO DA CADEIRA Nº 40. LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ Rev. IHGM, 29, 2008, Ed. Eletrônica, p. 157O SETOR PESQUEIRO NO MARANHÃO. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 33- 50ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 86-107ELITISMO NO IHGM. N. 30, agosto 2009 ed. Eletrônica 123- 185ÍNDICE DA REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO N. 30,

agosto 2009 ed. Eletrônica 186-205APRESENTAÇÃO N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 6 – 7A GUARDA NEGRA N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 20-33A ”CARIOCA”. N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 54-75MARANHÃO NA PRIMEIRA DÉCADA DO SÉCULO XXI - Do BLOG De LEOPOLDO VAZ N. 31,

novembro 2009 ed. Eletrônica 106-109A VILA VELHA DO VINHAES E A IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA. N. 31, novembro 2009 ed.

Eletrônica 142-156O COLÉGIO MÁXIMO DO MARANHÃO. Do Blog Do LEOPOLDO VAZ N. 31, novembro 2009 ed.

Eletrônica 157-160NOVA ATLÂNTIDA. Do Blog Do LEOPOLDO VAZ N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 161-163AS CAVALHADAS E O MARANHÃO. Do Blog Do LEOPOLDO VAZ N. 31, novembro 2009 ed.

Eletrônica 164-166CAVALHADAS (TAMBÉM) EM SÃO BENTO Informa Vavá Melo… Do Blog Do LEOPOLDO VAZ

N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 167-171AINDA SOBRE A VILA VELHA DO VINHAIS. Do Blog Do LEOPOLDO VAZ N. 31, novembro 2009

ed. Eletrônica 172-174DOCUMENTÁRIO - IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA 397 ANOS. Do Blog Do LEOPOLDO VAZ

N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 175-177O “SPORTMAN” ANTONIO LOPES DA CUNHA – Fundador Do IHGM. Do Blog Do LEOPOLDO

VAZ N. 31, novembro 2009 ed. Eletrônica 181-185

VIANA, F. O caráter de Bequimão Ano IV, n. 4, junho de 1952 63-66 VIANA, O. P. Os primórdios do Brasil Ano LIX, n. 08, março de 1985 67-74Explicações sucintas do desenho do Medalhão (crachá) para ser usado nas sessões solenes e festivas,

pelos membros efetivos do IHGM Ano LIX, n. 09, outubro de 1985 56-57A posição do Brasil em relação as demais nações Ano LX, n. 11, março de 1986 35-40A existência histórica de Antonio Lobo ano LX, n. 12, 1986 ? 78-98Pedro da Silva Nava: médico,escritor, poeta,pintor e desenhista Ano LXII, n. 14, março de 1991 43-52A arte de falar bem Ano LXIII, n. 16, 1993 97-103A importância do folclore e seus principais aspectos no Maranhão Ano LXIV, n. 17, 1996 83-92Ana Amélia, a musa de G. Dias, sua genealogia e seus descendentes No. 21, 1998 106-108

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VIEIRA da SILVA, R. E. de C. Biografia de um Presidente No. 26, 2002 102-105Homenagem ao Patrono da cadeira no. 41 – Engenheiro José Domingues da Silva No. 27, julho de 2007

65-72VIEIRA, A. G. A navegação e o controle de navios pelo Estado do Porto na atualidade No. 26, 2002 107-117VIEIRA, J. A. M. Humberto de Campos ano LX, n. 12, 1986 ? 11-15 VIEIRA FILHO, D. Superstições ligadas ao parto e à vida infantil Ano IV, n. 4, junho de 1952 41-46O culto vudou: identificações em São Luís e no Haiti Ano IV, n. 4, junho de 1952 90-92Estudos Geográficos do Maranhão Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 25-47Antonio Lopes Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 122-125 VIVEIROS, J. de O jornal “O País” em face da guerra da Tríplice-Aliança Ano 28, n. 3, agosto de 1951 79-87Uma luta política do Segundo Reinado Ano IV, n. 4, junho de 1952 13-39A família Morais Rêgo Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 03-24

WWAGLEY, C.Algumas lendas indígenas Ano IV, n. 5, dezembro de 1952 126-130

ZZAJCIW, D.Novos longicórneos neotópicos, X (Col. Cerambycidadae) Ano LXIII, n. 16, 1993 18- 22

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PERFIS DOS SÓCIOS EFETIVOS

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DILERCY ARAGÃO ADLER

Ocupa a cadeira de nº 1 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

A Psicóloga e Doutora em Ciências Pedagógicas Dilercy Aragão Adler é ocupante da Cadeira nº 1 deste Instituto, cujo Patrono é o Padre Claude D’Abbeville e tem ainda como antecessores da cadeira o Cônego José Maria Lemercier e o Monsenhor Ladislau Papp.

Nasceu em 07 de julho de 1950, em São Vicente Férrer-Maranhão, Brasil. É filha de Francisco Dias Adler e Joana Aragão Adler. Avó de Daniel Victor, João Marcelo, Caetano e Arthur. Filha de pais funcionários públicos, tendo mais oito irmãos. O seu pai integrou a Força Expedicionária Brasileira - FEB, com a qual embarcou para a Itália, permanecendo quase um ano, tendo inclusive entrado em combate.

Aos seis anos de idade já sabia ler e escrever. Fez o curso primário de 1957 a 1961. Fez exame de admissão conseguindo aprovação para ingressar no curso ginasial do “Ginásio Estadual do Instituto de Educação” e concluiu o curso Normal (2º grau), no mesmo Instituto, tornando-se Professora Normalista em 1968. Ao final desse mesmo ano foi para Brasília (Distrito Federal) para fazer vestibular para Psicologia. Na ocasião submeteu-se ao Concurso para professor da Fundação Educacional do Distrito Federal. Conseguiu aprovação nos dois exames, de modo que em 1969 iniciou os seus estudos em Psicologia, no Centro de Ensino Unificado de Brasília-CEUB e o seu trabalho como professora primária da Rede Pública de Brasília.

Em 1972 graduou-se em Bacharel e Licenciada em Psicologia no CEUB e, em 1973, obteve o grau de Psicóloga.

PÓS-GRADUAÇÃO:

Curso de Especialização em Metodologia da Pesquisa em Psicologia- Universidade Federal do Maranhão-UFMA, São Luís/MA,1981.

Curso de Especialização em Sociologia- Universidade Federal do Maranhão-UFMA, São Luís/MA,1982-1984.

Curso de Mestrado em Educação-Universidade Federal do Maranhão-UFMA, São Luís-MA,1988-1990.

Curso de Doutorado em Ciências Pedagógicas do Instituto Central de Ciências Pedagógicas-ICCP/Cuba - Havana-Cuba/ 2000 a 2005.

Revalidação do título do Doutora no Brasil -Universidade de Brasilia-UNB, Brasilia-DF/ Setembro 2006.

APERFEIÇOAMENTO:

Curso de Psicopatologia do Comportamento-Universidade Federal do Maranhão-UFMA (C.H.:180 hs), São Luís-MA,1980.

Curso Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa-Universidade- Federal do Maranhão-UFMA (C.H.:120 hs), São Luís-MA,1997.

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Na Fundação Educacional do Distrito Federal iniciou em 1969, como professora alfabetizadora, na periferia de Brasília, desenvolvendo seu trabalho pedagógico com as camadas pobres. A seguir fez uma seleção para fazer um curso de Aperfeiçoamento e Treinamento para professores de Educação musical (587 horas) o qual possibilitou otimizar na sala de aula as condições do trabalho pedagógico, através das artes, a qual propiciava melhores desempenhos dos escolares. E nos últimos dois anos, trabalhou no Ensino Especial, com alunos com necessidades educacionais especiais.

Ainda em Brasília foi monitora da disciplina de Didática Geral, durante o primeiro e o segundo semestres letivos de 1973, no CEUB e fez Estágios na área de Psicologia no Colégio D. Bosco (1973-1974) e no Instituto de Psicologia, Seleção e Orientação (1973-1974), data em que retornou ao Maranhão.

Em 1974 iniciou o trabalho clínico em consultório particular e, nesse mesmo ano, foi contratada para trabalhar na Fundação do Bem Estar Social do Estado do Maranhão, na função de psicóloga, onde ficou até 1976. Em 1978 foi contratada para trabalhar na Companhia de Desenvolvimento de Distritos Industriais do Maranhão CDI-MA, como Assessora Técnica, para prestar serviços no Sistema nacional de Emprego - SINE, onde ficou até 1980, época em que iniciou os seus trabalhos na Universidade Federal do Maranhão - UFMA.

Desenvolveu de 1974 a 1980 alguns trabalhos como voluntária-convidada ou sem vínculos empregatícios, entre eles: atendimento psicológico aos alunos da Associação de Pais e Amigos de Excepcionais-APAE; realizou exames psicotécnicos em militares do 24º Batalhão de Caçadores do IV Exército, 10ª Região Militar, a convite do Comandante do mesmo, por ser filha de Ex-combatente da Força Expedicionária Brasileira - FEB, condecorado como “herói da Segunda Guerra Mundial”; fundou a Associação Profissional de Psicólogos do Estado do Maranhão, da qual foi a Presidente Fundadora (1986-1989). Foi representante do Conselho de Psicologia-2ª Região (1983-1992). Fez várias palestras e ministrou vários cursos em diversas empresas e instituições. Trabalhou no Departamento Estadual de Trânsito como psicóloga credenciada para fazer exames psicotécnicos para motorista (1974-1995).

Na Universidade Federal do Maranhão trabalhou durante dezesseis anos (1980-1996) data de sua aposentadoria. Durante esse período coordenou vários projetos, como:

“Pré-Escolar Comunitário da Vila Palmeira”, “Práticas Educativas nas séries iniciais do 1º Grau”, “Integração Universidade/Ensino de 1º Grau”, “Programa de Alfabetização: Compromisso da UFMA com o resgate/Conquista da

Cidadania”, “Programa de Psico & Pedagogia”, “Em Busca da Reconstrução da Escola Normal”, “Psiquiatria Comunitária”. Exerceu atividades de Direção em Campus Universitários. Elaborou Cartilha de

Alfabetização: “Lendo com Malu e Nilo na Vila Palmeira”. Integrou a Comissão de Extensão Universitária e Bancas examinadoras de Concursos para ingresso no Colégio Universitário-UFMA e de Apresentação de Monografias de alunos da Pós-Graduação da UFMA, como orientadora e como professora convidada. Ministrou vários cursos e

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palestras representando a Universidade em eventos diversos e em outras instituições. A grande maioria dos projetos desenvolvidos pela UFMA dos quais participou era voltada para as camadas pobres de São Luís, ou do interior do Estado do Maranhão.

Foi professora dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação e desenvolveu atividades de pesquisa na Graduação do Centro de Ensino Unificado do Maranhão - UniCEUMA. Integrou Bancas examinadoras de Seleção Docente e Apresentação de Monografias de alunos dos Cursos da Graduação e Pós-Graduação, como orientadora e, também, como professora convidada (1994 a 2002).

Em outubro de 1995 fez um Estágio, em intercâmbio com a UFMA e Centro de Psiquiatria Social de Tradate-CPS-Itália onde, além de desenvolver serviços clínicos no Centro de Psiquiatria Social representou o Brasil, na “Távola Retonda: La salutementale: um discorso transculturale, esperiense a confronto di psichiatria sociale”. Recebeu homenagens pelas palestras proferidas em várias Instituições, assim como participou de outros eventos na área da saúde mental na Região de Milão.

Em abril de 2001 faz conferência em Montevidéo-Uruguai, no Encontro Internacional da Brace, com o tema: “A arte e a Poesia enquanto campo de conhecimento”.

Em março 2004 proferiu palestra em Mar Del Plata-Argentina, no IX Foro Internacional del ECP sob o título: “Carl Rogers, principais constructos teóricos e a realidade social:contrapontos necessários”.

Em fevereiro de 2005 proferiu palestras em Havana – Cuba, no Pedagogia 2005, sob os títulos: “ Los valores morales en el ámbito de la escuela capitalista” e “Estratégia metodológica para el fortalecimiento los valores morales honestidad y solidaried en los estudiantes de la Carrera de Pedagogia”.

Em agosto de 2008 fez leitura de poesia e apresentou trabalho na Universidad Laica Eloy Alfaro de Manabí, em Manabí-Ecuador, no VI Encuentro Internacional de Poetas, sob o título: “A arte e a poesia enquanto campo de conhecimentos: à guisa de reflexões”.

Em outubro, 2008, fez leitura de poesia e apresentou trabalho no I Mega Encuentro Internacional y XII Nacional de Poeta, em Lima-Peru, sob o título: “A arte e a poesia enquanto campo de conhecimentos: à guisa de reflexões”

Em maio, 2009, fez leitura de poesia e apresentou trabalho no II Encuentro Internacional de Poetas y Artistas, em Loja-Ecuador, sob o título: “A poética no discurso do dominador: a permanência dos franceses no Maranhão na narrativa de D’Abbeville”.

Vários Cursos e Palestras foram ministrados ao longo destes 41 anos de trabalho nas áreas da psicologia, social e da educação.

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DISCIPLINAS MINISTRADAS:

Graduação:

Psicologia Geral, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Aprendizagem, Introdução à Psicologia, Psicologia do Excepcional, Sociologia Geral, Sociologia da Educação, Sociologia da Comunicação Sociologia Aplicada ao Turismo, Sociologia Jurídica, Orientação de Dificuldades de Aprendizagem, Introdução ao Estudo de Condutas Típicas e Transtornos Específicos das Habilidades

Escolares e Introdução aos Estudos das Deficiências. Pós-Graduação:Estratégias de Aprendizagem, Desenvolvimento Cognitivo, Psicanálise e EducaçãoFundamentos da Psicologia analítica - A visão Jungiana do desenvolvimento afetivo,Psicologia do Portador de Necessidades Especiais, Projeto Político-Pedagógico: uma necessidade universitária, Dimensão Afetiva do Desenvolvimento, Afetividade na Educação, Fundamentos da Língua: letramento e alfabetização, As Etapas do Desenvolvimento Cognitivo: suporte para a compreensão dos temas literários

e transversais.

Encontros, Cursos e Congressos Internacionais:1.ª Giornata di Studio “Aiutare ad Aiutarsi: Esperienze in Tema de Salute Mentale”,

Milano-Itália, Outubro de 1995. 2.ª Giornata di Studio “Aiutare ad Aiutarsi: Esperienze in Tema de Salute Mentale”,

Milano-Itália, (Outubro/1995). VIII Encuentro Latinoamericano del Enfoque Centrado en la Persona, Aguascalientes-

México, (Outubro/1996). VIII Encuentro Internacional en la Mixteca - Mujeres Poetas: en el país de las Nubes

México-México (1999). Pedagogía 99 - Encuentro por la unidad de los educadores latinoamericanos, Havana-Cuba

(Fevereiro/1999). Curso de Filosofia y Sociologia de la Educación (C.H.: 120 hs), Instituto Central de

Ciencias Pedagogicas, Havana-Cuba (1999). Curso de Postgrado “Problemas Teoricos y Metodologicos de La Psicologia Pedagogica”,

(C.H.: 60 hs), Havana-Cuba (1999). Curso de Postgrado “Metodologia de la Investigación Educativa”, (C.H.: 120 hs), Havana-

Cuba (2000). IX Foro Internacional del ECP, Mar Del Plata-Argentina, (Março/ 2004). Pedagogia 2005- Encuentro por la unidad de los educadores e 1º Congreso Mundial de

Alfabetización, Havana-Cuba, 2005. VI Encuentro Internacional de Poetas, Manabí-Ecuador (Agosto/2008).

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I Mega Encuentro Internacional y XII Nacional de Poeta, em Lima-Peru (Outubro/2008). II Encuentro Internacional de Poetas y Artistas, em Loja-Ecuador (Maio/2009). Colóquio Ibero-Sul-Americano de História: entre os dois lados do Atlântico, em

Florianópolis/Santa Catarina/ Brasil (Setembro/2009).

Monografias, Artigos e livros:Cartilha de Alfabetização: “Lendo com Malu e Nilo na Vila Palmeira”, São Luís/Ma:

Mimeo,1982.Monografia de Conclusão de Curso de Especialização em Sociologia, com o tema: “Hora e

Vez da Criança Falar de Família”. São Luís-MA,1985. “A propósito da linguagem como comunicação”. São Luís-MA, 1989. “A Escola Comunitária: alguma considerações”. Artigo publicado nos ”Cadernos de

Pesquisa” v. 7 n.º 1 da Pró-Reitoria e Pós-Graduação-UFMA,São Luís-MA, Jan/Jun/1991.

“Alfabetização Integradora ou Desintegradora da Personalidade”. Artigo publicado em a “Extensão e Revista”, v. 1, n.º 1 da PREXAE-UFMA. São Luís-MA,1991.

Dissertação de Mestrado com o tema: ”Alfabetização e Pobreza: A Escola Paroquial Frei Alberto em São Luís (Maranhão) e a sua professora alfabetizadora da 1.ª série do turno diurno”- UFMA, São Luís-MA, 1995.

“A Propósito da Contradição no Seio da Escola”. Artigo publicado em “CEUMA Perspectivas”, v.1 n.º 2 do CEUMA, São Luís-MA, Julho/1997.

“A Afetividade na relação pedagógica: algumas considerações. Artigo publicado nos “Cadernos Pedagogia do Movimento Político, n.º 02 do Centro de Estudos Político-Pedagógicos-CEPP, São Luís-MA, 1997.

“Enfoques Teóricos em Sociologia da Educação: estudos de sala de aula (organizadora). Trabalho publicado no “Caderno de Educação”,v.I ,n.º1, do Departamento de Educação do CEUMA, São Luís-MA, 1988.

“A identidade de classe do Professor do Ensino Tecnológico: algumas considerações”. Artigo publicado na revista ”Nova Atenas” do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão-CEFET, v.1, n.º1, São Luís-MA, 1988.

“O Caráter histórico-social da produção do conhecimento científico”. Artigo Publicado na revista “CEUMA Perspectivas: Brasil 500 anos” ISSN-1415-3060, Ano4, v. 4, São Luís-MA, 2000.

“A dimensão político-pedagógica na prática docente no Ensino Fundamental, em São Luís-MA: investigação piloto” São Luís-MA, 2001.

“O valor do diploma na moderna sociedade capitalista”, Jornal “O Estado do Maranhão, São Luís-MA, Janeiro de 2003.

“O (Des)crédito no Sistema de Ensino Brasileiro”, Jornal “O Estado do Maranhão”, São Luís-MA , Julho de 2003.

“Dislexia”. Jornal "O Debate". São Luís-MA, 2006.“Hiperatividade”. O DEBATE. São Luís-MA, 2006.“O (Des)crédito no sistema de ensino brasileiro. Jornal” "O Debate". São Luís-MA, 2006.“O estigma manifesto da pobreza e o estigma oculto da riqueza”. O Debate. São Luís-MA,

2006.“Saúde: ciência e práxis”. O DEBATE. São Luís-MA, 2006.“Sociedade, hominização e violência.” o Debate. São Luís-MA, 2006.“A Unidade e a contradição trabalho e ociosidade”. O Estado do Maranhão. São Luís-MA,

p.2 - 2007.“Carências Afetivas...quem não as têm”. O Estado do Maranhão. São Luís/MA, p.4, 2007.“Profissão Mãe: o peso da responsabilidade”. O DEBATE. São Luis, p. 2, 2008.

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A arte e a poesia enquanto campo de conhecimento: à guisa de reflexões. La Avispa, Mar Del Plata-Argentina, nº 43, pp.(38-43), 2008.

Livros publicados: Alfabetização & Pobreza: A escola comunitária e suas implicações, São Luís-MA: Estação

Produções, 2002.Carl Rogers no Maranhão: Ensaios Centrados (org.) São Luís/MA: Estação Produções,

2003.Tratamiento Pedagógico de los valores Morales: de la comprensión teórica a la práctica

consciente -São Luís/MA: Estação Produções, 2005 (1º lançamento em Havana/Cuba).

Palestras sobre Valores Morais e Sociedade Capitalista:“Os Valores Morais Solidariedade e Honestidade, a Sociedade Capitalista e a ACP: à guisa

de reflexão, III Fórum Brasileiro da Abordagem Centrada na Pessoa, Ouro Preto-MG-Brasil, Outubro/1999.

“O Processo de Formação dos Valores Morais dos Graduados em Pedagogia do UniCEUMA: uma proposta para o seu aperfeiçoamento”, Pedagogia 99. Havana–Cuba, Fevereiro/1999.

“Formação de Valores Morais: uma proposta metodológica para o seu aperfeiçoamento, Fórum Educação Brasileira Contemporânea, Cajazeiras-PB-Brasil, Julho/2000.

“Carl Rogers: Principais constructos teóricos e a realidade social contrapontos necessários”, XIII Encontro da Abordagem Centrada na Pessoa. São Luís-MA, Maio/2003.

“Carl Rogers, principais constructos teóricos e a realidade social:contrapontos necessários”, IX Foro Internacional del ECP, Mar Del Plata-Argentina, Março/2004.

“Estratégia metodológica para o fortalecimento dos valores morais honestidade e solidariedade nos estudantes universitários do Curso de Pedagogia”, Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. Centro de Ensino Federal em Educação Tecnológica- CEFET, Outubro/2004.

“Estratégia metodológica para o fortalecimento dos valores morais honestidade e solidariedade nos estudantes universitários do Curso de Pedagogia”, Pedagogia 2005, Havana-Cuba, Fevereiro/2005.

“Os valores Morais no âmbito da escola capitalista”, Havana-Cuba, Fevereiro/2005. “Estratégia Metodológica para o fortalecimento dos valores morais honestidade e

solidariedade nos estudantes universitários do Curso de Pedagogia”, II Fórum de Licenciaturas da Universidade Estadual do Maranhão-UEMA, Março/2005.

“Estratégia Metodológica para o fortalecimento dos valores morais honestidade e solidariedade nos estudantes universitários do Curso de Pedagogia, Jornada Pedagógica 2005 do Curso Normal Superior da Faculdade Cândido Mendes do Maranhão, Abril/2005.

“Estratégia Metodológica para o Fortalecimento de Valores Morais, na II Jornada de Educação e Saúde, na Universidade Estadual do Piauí, Setembro/2008.

“Intervenção pedagógica em Valores Morais nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: Matriz Experimental de Aplicabilidade” na II Segunda Semana de Educação “Currículo e Práticas Pedagógicas: debates contemporâneos” do Curso de Pedagogia da UNDB, Outubro 2008.

DADOS BIOGRÁFICOS (LITERÁRIOS):Ocupa a cadeira de nº 1 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - IHGM. Presidente fundadora da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão_SCL-MASenadora da Cultura do Congresso da SCL do Brasil.

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Titular da cadeira nº 13, patronímica de Henrique Coelho Neto do Quadro II, de Membros Correspondentes da Academia Irajaense de Letras e Artes-AILA, Rio de Janeiro;

Membro Correspondente da Academia de Letras Flor do Vale Ipaussu/São PauloDiretora Estadual da Federação Brasileira de Alternativos Culturais. É membro das Entidades que seguem:

Comissione di lettura Internazionale da Edizioni Universum, Trento/Itália; International Writers And Artists Association-OHIO/EUA; Casa do Poeta do Rio de Janeiro; Associação Profissional de Poetas e Escritores do Rio de Janeiro - APPERJ; Associação dos Escritores do Amazonas - ASSEAM; Coordenadora Estadual no Maranhão do Proyecto Sur – Cuba; Correspondente-representante, em São Luís/MA do LITERARTE- São Paulo eRepresentante da Abrace no Estado do Maranhão e Membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores Regional Maranhão -

SOBRAMES-MA.

Publicações: Crônicas & Poemas Róseos-Gris, São Luís/MA, 1991. Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário, Rio de Janeiro/RJ, 1997.Arte Despida, São Luís/MA,1999.Genesis-IV Livro, São Luís/MA, 2000.Cinqüenta vezes Dois Mil Human(as) idade(s), São Luís/MA, 2000. Seme...ando dez anos, São Luís/MA, 2001. JOANA ARAGÃO ADLER: Uma história de amor e de fé... Uma história sem fim..., São

Luís/MA, 2005.

Organização de Exposição e Antologias:Em 1995 organizou a Exposição “Circuito de Poesia Maranhense” (poesia e fotografia-100

poemas-posters de 61 poetas maranhenses apresentada em vários Estados do Brasil e em países como: Itália, México, Cuba, Uruguai e Argentina e publicou o Livro da exposição em 1996.

Coletânea Poética da Sociedade de Cultura Latina do Estado do Maranhão- LATINIDADE-I, LATINIDADE-II, LATINIDADE III e LATINIDADE IV, São Luís/MA, 1998/2000/2002/2004 (respectivamente).

Participação em Antologias Nacionais e Internacionais:Oficina Cadernos de Poesia do n º 19 ao 23 Rio de Janeiro/RJ/Brasil, 1993-1995.Agenda 94 e 95 da Oficina Letras e Artes, Rio de Janeiro,1994-1995).2.ª e 3.ª Antologia Poética de “A Figueira”, Santa Catarina/Brasil,1994-1995. Mulher, Rio

de Janeiro/Brasil 1995.Eros e Psique, Rio de Janeiro/Brasil, 1997.Catálogo da Produção Poética dos anos 90, Rio de Janeiro,1995.2.º Catálago da Produção Poética dos anos 90, da Sociedade dos Poetas Vivos, Rio de

Janeiro,1997.A Poesia Maranhense no Século XX, do Sioge/Imago, São Luís/MA; Rio de Janeiro/Brasil,

1994.O Beijo, Líteris Editora, Rio de Janeiro/Brasil, 1996.Grandes Talentos, Líteris Editora, Rio de Janeiro/Brasil, 1996.Antologia Poética Del’Secchi”, vol. II, Rio de Janeiro/Brasil ,1995 Antologia Poética Del’Secchi”, IV, Rio de Janeiro/Brasil, 1996.

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Antologia Internacional de Poesia, v.2, do Movimento Poético de São Paulo/Brasil, 1996.Athena, 1.ª edição, da Edizioni Universum, Trento/Itália, 1996.Athena, 2.ª edição, da Edizioni Universum, Trento/Itália, 1998.Planetária Multilingual Anthology, da Edizioni Universum, Trento/Itália, 1997. Athena,

Antologia di Litteratura Contemporanea Multilingue da Edizioni Universum, Trento-Itália, 1998.

International Poetry Yearbook, International Writers and Artistis Association-OHIO/EUA, 1997.

Primeira Antologia de Poetas Brasileiros, Editora do Poeta, Rio de Janeiro,1997.Jalons, nº 62, Nantes-França, 1998.Antologia “Mulher”, Produções Culturais Ltda., Engenho Novo-RJ/Brasil, 1998.Antologia de Poesias, Contos e Crônicas SCORTECCI para o Salão Internacional de São

Paulo, Scortecci, São Paulo-SP/Brasil, 1999.Poesia Viva, Biblioteca Rosa Castro-SESC, São Luís-MA/Brasil, 1999.Laços de Cultura, Brasil Quinhentos Anos, da Sociedade de Cultura Latina do Estado de

Goiás, Goìânia/Goiás/Brasil, 2000.Poesía de Brasil Proyecto Cultural Sur- Brasil Bento Gonçalves-RS/Brasil, 2000. Antologia di Letteratura Contemporanea Multilingue “Globus”, Edizioni Universum,

Trento-Itália, 2000.Reflexos da Poesia Contemporânea do Brasil, França, Itália e Portugal, Universitária

Editora- Lisboa/Portugal, 2000.Antologia “Terceiro Milênio” da Sociedade de Cultura Latina do Brasil, São Paulo/Brasil,

2002.Anthology “The XXIInd World Congress of Poets”, Iasi/Romania, 2002. Letras Derramadas: seleción de poesía erótica y amatoria, Montevidéo/Uruguai, 2002. Una Poesia per la vita, Edizioni Universum, Trento/Itália, 2002. Brasileiros em prosa & verso, Minas Gerais/Brasil, 2008,Antologia Bitácora de Ruiseñores, Lima/Peru, 2008, Antologia 10 Años de aBrace poemas, Uruguai e Brasil, 2009 Antologia Voces em plenilúnio Antologia Latinoamericana Loja/Ecuador, 2009.

Títulos Literários e Culturais:Prêmio de edição do “I Concurso Litteris de Cultura” com a poesia “O Beijo”, Litteris

Editora, Rio de Janeiro/Brasil 1995.Colar do Mérito Cultural da Revista Brasília, Brasília/DF/Brasil, 1996.Medalha de Mérito pelos relevantes serviços prestados à Cultura e participação nas

iniciativas do Grupo Brasília de Comunicação, Brasília/DF/Brasil, 1996.Diploma de “honour and excellence” , the International Writers and Artists Association and

Bluffton College, Ohio/EUA, 1996.Prêmio de Publicação da Obra “Poematizando o Cotidiano ou Pegadas do Imaginário” do 1º

Concurso Blocos de Poesia, Rio de Janeiro/RJ/Brasil, 1997.Título de melhor ativista Cultural do ano de 1997, pela Sociedade de Cultura Latina do

Brasil, Mogi das Cruzes/São Paulo/Brasil, 1998.Título de Honra ao Mérito pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, Mogi das

Cruzes/São Paulo/Brasil,1998. Menção Honrosa pela participação no livro “Mulher” no 3º salão de Artes Plásticas na

Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro/RJ, 1998.Moção de Congratulação com louvor da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo

reconhecimento de seus grandes méritos à Literatura Brasileira, Rio de Janeiro/RJ, 1999.

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Diploma de Destaque em Literatura do ano de 1998, pela Sociedade de Cultura latina do Brasil, Mogi das cruzes/São Paulo/Brasil, 1999.

Prêmio a Latinidade I da Sociedade de cultura Latina do Estado do Maranhão, como uma das melhores coletâneas do ano de 1998, pela Sociedade de Cultura Latina do Brasil, Mogi das Cruzes,/São Paulo/Brasil, 1999.

Título “ Autore dell’Anno”, da Edizioni Universum, Trento/Itália, 1999.Diploma de Participação no “I Encuentro Latinoamericano de Casas de Poetas y Congreso

Brasileño de Poesía em Habana”, Habana/Cuba 1999.Diploma de participação no VII Encuentro Internacional en la Mixteca de Mujeres Poetas

en el pais de las nubes, nas cidades de Huajuapan de León y Oaxaca/México, 1999.Título de Personalidade do Século XX por sua participação na Coletânea “Laços de Cultura,

Brasil Quinhentos anos” e sua brilhante produção poética e integração ao Movimento Alternativo Cultural Brasileiro, pela Sociedade de Cultura latina do Estado de Goiás, Goiânia/Goiás/Brasil, 2000.

Título de Honra ao Mérito, pelos relevantes serviços prestados à Cultura Brasileira e a esta entidade, durante a gestão de Joaquim Duarte Baptista, Mogi das Cruzes/São Paulo/Brasil, 2001.

Diploma de Participação no “III Encuentro Internaciol da aBrace” Montevideu/Urugua, 2001.

Premio Internazionale II Convivio dell’ anno 2001 , nella sezione “Poesia” com la lírica “ Desabafo”, da Accademia Internazionale, II Convivio, Castiglione di Sicilia/ Itália, 2002.

Diploma di Merito per l’opera “Desejos espúrios, e Prêmio Internazionale “Una Poesia Per la vita, Omaggio a Dennis Kann”, Edizione Universum, Trento/Itália, 2003.

Título e Troféu “Personalidade Destaque SCLB-2003” na categoria escritora- Sociedade de Cultura Latina do Brasil, Porto Alegre/Rio Grande do Sul/Brasil, 2003.

Diploma di riconoscimento di mérito al Premio “Filoteo Omodei” nella sezione poesia in portughese, Pela Accademia Internazionale II Convívio, Castiglione di Sicília, 2004.

Diploma de Visitante Distinguido como testimonio de su visita a La Histórica Ciudad Portuaria Del Callao, Perú, 2008.

Diploma en mérito a su valiosa participación en la VII Mega Encuentro Internacional y XII Nacional de Poetas” Callao-Perú, 2008.

Menção Honrosa, na categoria Poesia, pela participação no Concurso Nacional Brasileiros em Prosa & Verso, Minas Gerais - Brasil, 2008.

Diploma de honor, por su brillante participación, en el II Encuentro de Poetas y Artistas, em Loja-Ecuador, 2009.

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CARLOS ALBERTO SANTOS RAMOS

Ocupa a cadeira de nº 04 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Maranhense de São Luís nasceu em 28 de setembro de 1946 (coincidentemente, uma das datas comemorativas do calendário da Marinha – Dia do Hidrógrafo).

Carlos Alberto venceu muitas dificuldades, ingressou na Escola Técnica Federal do Maranhão onde cursou o antigo 1º grau, seguindo para o Colégio Naval - RJ concluiu o 2º grau, matriculou-se na Escola Naval - RJ, bacharelando-se em Ciências Navais. Especializou-se em Engenharia Mecânica e pós-graduou-se na Escola de Guerra Naval, também no Rio de Janeiro.

No seu currículum vitae constam cerca de 30 Cursos estritamente ligados à profissão escolhida. Seu referencial de vida sempre foi a Marinha.

No ano de 1970, realizou seu sonho, recebeu a espada tornando-se guarda-marinha(entre Aspirante e Oficial) e em seis de março partiu para a viagem de instrução (6meses), em 28 de setembro, data do seu aniversario, passou a oficial sendo nomeado 2º Tenente da Armada Nacional. Foi o maior presente que poderia receber.

Responsabilidade, competência e dedicação pautaram sua vida profissional. Lhaneza no trato a todos com quem conviveu no desempenho de suas atividades profissionais, como Imediato de Navios Transporte Fluvial, Encarregado de Navegação de Navio Tanque, Chefe de Divisão de Manutenção de Navio, Aeródromo, Encarregado do Departamento de Máquinas de Navio Hidrográfico, Chefe de Máquinas de Navio Contratorpedeiro, Encarregado de Departamento de Administração, Encarregado do Setor de Ensino, Comandante de Navio Tanque, Imediato de Navio Hidrográfico, trabalhou nos navios da flotilha de Mato Grosso do Sul, em defesa do Pantanal e fiscalização do rio Paraguai e mais, serviu em Brasília, na esquadra do Rio Janeiro, até que retornou ao seu querido estado natal, em julho de 1992, como Capitão-de-Fragatapara exercer a função de Imediato da Capitania dos Portos e, finalmente, a grande vitória de agosto de 1993, já Capitania dos Portos do Maranhão. Foi o 62º Capitão dos Portos do nosso Estado, completando 32 anos de serviço publico dedicado à Marinha do Brasil, que tanto ama.

O Comandante Ramos foi grande incentivador do Museu Marítimo da SOAMAR, inclusive o IHGN foi uma das Instituições signatárias do Protocolo de Intenções, quando da sua criação em 13 de dezembro de 1994.

Em viagens de instrução Ramos visitou a maioria dos Estados brasileiros vários países das Américas do Sul, do Norte e Central, da Europa e da África. Culto, domina o inglês e o espanhol.

Passando à Reserva da Marinha continuou ligado ao mar, tornou-se um dos fundadores da associação dos Aquaviário do Maranhão – AQUAMAR, hoje seu Diretor-Presidente, e do Instituto do Desenvolvimento do Poder Marítimo do Maranhão – IDEPOM, onde é Presidente. Digna de louvor a Biblioteca Marítima e Portuária “Coelho Neto”, que relevantes serviços vem prestando à sociedade.

Ex-Diretor Cultural da SOAMAR-MA E Diretor do Museu Marítimo da Sociedade Amigos da Marinha – Maranhão, a querida SOAMAR de todos nós.Recentemente, o Comandante Ramos fez o curso Inspetores e Historiadores Navais (trêsmeses – RJ), que aborda a situação operacional dos navios mercantes (verificar se o navio está apto para viajar) e ao seu termino retornou a São Luís, assumindo a função de

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inspecionar os navios mercantes do Porto do Itaqui, cumprindo a proposta da Marinha de “prevenir que o navio se faça ao mar sem segurança ou constitua um perigo de dano ao meio ambiente aquático”.

Admirador e incentivador da Literatura Marítima escreveu oito livros com a temática Mar...Maranhão, a saber:

Brisa Marinha – O cheiro do Mar O Marulhar das Águas Cousas do Mar...Maranhão Rumo ao Mar...Maranhão Segurança no Mar...Maranhão Águas do Mar...Maranhão Aventuras no Mar...Maranhão e Gente do Mar...Maranhão, que será lançado neste encontro cultural.

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TELMA BONIFÁCIO DOS SANTOS REINALDO

Ocupa a cadeira de nº 07 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Profa. Dra. Telma Bonifácio dos Santos Reinaldo, professora efetiva da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), desde 1991, concursada e lotada no Centro de Ciências Humanas, com exercício docente no Departamento de História, Adjunta III, consultora e assessora para assuntos educacionais no Programa de Qualificação de Docentes-PQD/UEMA; licenciada em História pela UFMA em 1980, especialista em Teoria e Produção do Conhecimento Histórico pela Universidade Estadual do Centro Oeste do Paraná – UNICENTRO - Guarapuava-Paraná em 1995, cumpriu os créditos de Mestrado pela Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro -PUC/RJ EM 1995/97; e a seguir ingressou no doutorado em Ciências Pedagógicas pelo Instituto Central de Ciências Pedagógicas - ICCP-Havana/Cuba 2005 obtendo o título de Doutora em Ciências Pedagógicas revalidado pela Universidade Nacional de Brasília–UNB em 28 de junho de 2007, além de possuir outros títulos menores que somam sua trajetória acadêmica.

Tem ministrado disciplinas nos Departamentos de História, de Biblioteconomia, Desenho Industrial, Ciências Sociais, orientado monografias em seu departamento e outros afins, participado de projetos de pesquisas, eventos locais, regionais, nacionais e internacionais com apresentação de trabalhos, possui publicações em revistas especializadas e sua tese está publicada desde 2007

Ministra Cursos de pós graduação lato-sensu e strito sensu em universidades maranhenses, brasileiras e internacionais, com orientandos em graduação, pos-graduação, mestrado e doutorado. Já assumiu por diversas vezes a Chefia de Departamento e a Coordenação do Curso de História da UFMA, para a qual foi eleita para o biênio 2007/2009, foi atuante no processo de revisão curricular que culminou com o Projeto Político Pedagógico do Curso de História. Integra o corpo acadêmico do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão desde16 de novembro de 2007 onde ocupa a cadeira de nº 6 patroneada pelo Pe. Antonio Vieira e ocupada anteriormente por Pe. Arias Cruz e pelo renomado escritor Josué Montello, seu último ocupante.

Formação Pré-UniversitáriaCiclo de Primeiro Grau – Grupo Escolar Duque de Caxias: 1957-1964Ciclo de Segundo Grau – Escola Norma do Ginásio Rosa Castro: 1965-1967

Formação UniversitáriaGraduação - Universidade Federal do Maranhão (UFMA): 1976 – 1980Especialização - Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná/Guarapuava: 1993-1995. Título: Aspectos Econômicos, Sociais e Demográficos do Município de Bacabal do séc. XIX ao XX. Ano de finalização: 1995. Orientadora: Profa, Msc Alcioly Terezinha Gruber de Abreu.Mestrado - Aprovada para cursar o mestrado na Pontifica Universidade Católica do Rio de Janeiro, em 1996, cumpri todos os créditos teóricos, não elaborei a dissertação de mestrado.Doutorado em Ciências da Educação – Instituto Central de Ciências Pedagógicas –ICCP/HAVANA/CUBA: 2000 -2005 Título: Propuesta Metodológica para formación

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de competencia reflexiva a través de la disciplina Práctica Docente en la formación del Licenciado en Educación en la Especialidad Historia, Ano de Obtenção: 2005. Orientadora: Profa. Dra. Sylvia Lima MontenegroRevalidação do Doutorado – Universidade Nacional de Brasília – UnB: em 28 de junho de 2007

1.3. Atividades Acadêmicas: 1.3.1.Participação em Curso de Extensão, Congressos, Seminários, Jornadas e

Simpósios o Seminário Índios do Maranhão – UFMA/DESOC: 1982o Curso de História do Maranhão – SECMA/MHAM: 1983o Seminário sobre a História do Negro no Maranhão-UFMA: 1984o V Semana de Filosofia : Filosofia e Poder – UFMA/DEFIL: 1986o Introdução a Metodologia e a Pesquisa Histórica - UFMA/DEGEO: 1986o I Simpósio Estadual de História e Prática Social – UFMA/DEGEO: 1987o Curso Análise do Discurso – CEFET-MA/CEPELI: 1992o V Seminário de Iniciação Científica – UFMA/PPPG: 1993o Seminário sobre a Pós-Graduação e Pesquisa em História da Educação –

UFMA/PROEN: 1993o II Mostra de Iniciação Científica – UEMA/UFMA: 1994o I Seminário de História: Utopia ou Realidade: 1995o V Encontro Estadual dos Estudantes de História- UEMA/PROGAE: 1997o I Semana Pedagógica: A formação dos Professores na Licenciatura –

UEMA/CECEN: 1998o XX Simpósio Nacional de História – UFSCAR: 1999o Fórum Regional de Diretores das Faculdades/Centros/Departamentos de

Educação das Universidades Públicas Brasileiras – UEMA/CECEN: 1999o IV Encontro Nacional de Pesquisadores do Ensino de História – ANPUH/RS:

1999o Encontro Internacional da Sociedade Brasileira de Educação Comparada na

Perspectiva da Globalização e Autonomia – PUCRS/PROEX: 1999o Simpósio Momentos Fundadores da Formação Nacional – IHGB: 2000o Primeiro Congresso Mundial de Alfabetização – Pedagogia 2005: Havana/Cuba:

2005o Curso de Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana –

MEC/AGERE: 2005o Segundo Congresso Mundial de Alfabetização – Pedagogia 2006 :

Havana/Cuba: 2006 o Encuentro sobre la Educación Superior, Habana 2006

Produção BibliográficaCitações em Web Science: 58

Artigos completos publicados em periódicos 1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. A Prática Reflexiva: um elemento

estruturador na formação de professores. Revista ciências humanas, UFMA, v. 3, n. 2, p. 165-178, 2006.

2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Competências no discurso oficial da formação de professores no Brasil. Ciências Humanas Em Revista, UFMA-CCH, v. 2, n. 2, p. 169-182, 2004.

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3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; REINALDO, Amanda Márcia dos Santos ; SAEKI, Toyoko . O Uso da História Oral na Pesquisa em Enfermagem Psiquiátrica: Revisão Bibliográfica. Revista eletrônica de enfermagem, São Paulo, v. 5, n. 2, p. 65-70,2002

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Historia, Curriculo e Cidadania. Pesquisa em Foco, UEMA-São Luís, v. 8, n. 12, p. 199-215, 2000.

5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; CUNHA, Maria da ConceiçãoFerreira da . Momentos Fundadores do Estado do Maranhão e seu processo de consolidação. Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, IHGB-Rio de Janeiro, v. 408, p. 297-303, 2000.

6. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos; CUNHA, Maria da ConceiçãoFerreira da ; Pacheco Filho, Alan Kardec Gomes . Historia. Magistério 2001, 1999.

a. Livros publicados/organizados ou edições1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos (Org.) ; RIOS, Maria de Fatima

Serra (Org.) ; GOMES, Márcia Cristina (Org.) ; OLIVEIRA, Lucia Maria Saraiva (Org.) ; LIMA, Francisca Maria da Silva Chaves (Org.) . Manual do PQD. 1. ed. São Luis: UEMA, 2004. v. 2.; 45 p

2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. La Práctica Reflexiva: un elemento estructurador en la formación de los profesores de História. São Luis: Editora Genesis , 2007

3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos (Org.) ; CUNHA, Maria da Conceição Ferreira da (Org.) ; PACHECO FILHO, Alan Kardec Gomes (Org.) . Magistério 2001-Historia 1/2. 1. ed. São Luis: UEMA, 1998. v. 2. 49/58 p.

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos (Org.) ; SANTOS, Conceição de Maria (Org.) ; SOUZA, Domingos da Conceição (Org.) . Apontamentos sobre São Luis: Ilha do Maranhão. 1ª. ed. São Luís: LITHOGRAF Ltda, 1993. v. 500. 61 p.

5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. La Práctica Reflexiva: un elemento estructurador de la Formación de los Profesores de História, 2007

1.6 Trabalhos completos publicados em anais de congressos1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; SILVA, Iva Souza da . Una experiencia

pedagógica de parejas en la enseñanza de Historia. In: V Taller Internacional De Pedagogía De La Educación Superior, 2006, HAVANA. Una Experiencia Pedagógica de Parejas en la Enseñanza De Historia, 2006. v. CDROM.

2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . A Prática Reflexiva: um elemento estruturador na formação de professores. In: Simposio La Formación Universitaria del Personal Docente en el Mejoramiento de la Calidad de la Educación, 2006, Habana, 2006. v. Cdrom

3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Concepción Teórica del Currículo por Competencias. In: V TALLER INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA DE LA EDUCACION SUPERIOR, 2006, HAVANA. cdrom, 2006.

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Historia de vida: uma abordagem emancipatória entre a investigação e a formação do professor reflexivo. In: Simposio La Formación Universitaria del Personal Docente en el Mejoramiento de la Calidad de la Educación Superior, 2006, Habana. CDROM, 2006

1.7 Resumos publicados em anais de congressos 1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; PEREIRA, Josenildo de Jesus . A África

na cultura ocidental e racismo. In: VI Encontro Humanistico, 2006, São Luis. Anais do VI Encontro Humanistico do Centro de Ciências Humanas da UFMA, 2006

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2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. La práctica curricular de un modelobasado en competencias laborales para la educación superior del licenciado en História. In: Pedagogía 2005 Habana, 2005.

3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Formación inicial de los profesores para la educación básica: una revisión urgente. In: Pedagogía 2005, 2005, Habana, 2005.

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Competencias en el discurso oficial de la formación de los profesores en Brasil. In: Pedagogía 2005, 2005, Habana, 2005.

5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. La formación docente en UEMA-MA: una concepción y los resultados de la práctica de enseñanza por medió de proyectos. In: Pedagogia 2005, 2005, Pedagogia 2005, 2005.

6. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . O saber histórico em parâmetros: o ensino de História e as reformas curriculares nas últimas décadas do séc. XX. In: V Encontro Humanístico, 2005, São Luis, 2005.

7. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . O saber Histórico em Parâmetros: o ensino de Historia e as reformas curriculares nas ultimas décadas do séc. XX. In: V Encontro Humanístico da UFMA/CCH, 2005, São Luis. Anais do V Encontro Humanístico, 2005.

8. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Historia e Curriculo: Diretrizes macro-curriculares de Historia - uma proposta de redefinição dos cursos de graduação em Historia. In: XX Simpósio Nacional de Historia da ANPUH, 1999, FLORIANOPÓLIS-SC. HISTORIA: FRONTEIRAS. Florianópolis: UFSC, 1999. v. 1. p. 658-659.

9. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Diretrizes Macro Curriculares de Historia: uma proposta de redefinição dos cursos de graduação em História. Anais do IV Encontro Nacional dos Pesquisadores do Ensino de Historia, Unijuí/RS/ANPUH, 1999.

10. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; REINALDO, Ana Paula dos Santos . O Livro Didático de História em Questão: um estudo de caso. Resumos, São Luis, p. 209-209, 2002

11. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; RODRIGUES, Maria Regina Nina ; PEREIRA, Ronilson Flavio Silva . TAUÁ-MIRIM-TRADIÇÃO ORAL E COSTUMES: contos, lendas, mitos e estórias. do X Seminário de Iniciação Científico 16 e 17 de Novembro de 1998, UEMA, p. 65-66, 1998.

12. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Historia e Currículo: Limites e Possibilidades. Anais da 52ª Reunião da Sbpc, 2000.

13. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos ; SILVA, Jacira Pavão da . Historia e memória de Bacabal. Anais da 47ª Reunião Anual da SBPC, UFMA, v. 2, n. Comunicação, p. 296-296, 1995.

1,8 Trabalhos técnicos1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Correção de provas de vestibular UFMA

2004. 2004. . REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Elaboração e correção de provas vestibular

UFMA 2003. 2003. 3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Elaboração e correção de provas do

vestibular 2002. 2002. 4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Elaboração e correção de provas de

vestibular/UFMA 1999/2001. 2001. 5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Verificação das condições prévias para

reconhecimento do Curso de Licenciatura Plena em História da UFPI. 1999.

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6. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Verificação das condições prévias para reconhecimento do Curso de Graduação em Ciências Contábeis da UFPI. 1999.

7. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Verificar Condições Prévias para Reconhecimento do Curso de Licenciatura Plena em Geografia. 1999.

8. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Elaboração e correção de provas de vestibular 1999 - UFMA. 1999

9. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos . Elaboração de Prova de Historia para o CEFET/MA. 1998.

10. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Revisão da Prova de História 2ª Etapa do 2º Concurso Vestibular de 1998. 1998.

11. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Elaboração do Programa da Disciplina Teorias da História para o Processo Seletivo Simplificado de Professor Substituto. 1997.

12. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Guia de Referencia para a Disciplina Metodologia do Trabalho Científico. 2007. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional - Apostila).

13. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Curso de conhecimentos pedagógicos para professores do Ensino Médio e Fundamental. 2007. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional - Apostila).

14. PREFÁCIO DE LIVRO - Um grande dever nos chama: a arregimentação de voluntários para a Guerra do Paraguai no Maranhão (1865-1866). ARAÚJO, Jonhny Santana de 2005.

1.9 Participação em Bancas Examinadoras1.9.1 Dissertações de Mestrado1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Mestrado de

Jonhny Santana de Araújo. Um grande dever nos chama: a arregimentação de voluntários para a Guerra do Paraguai no Maranhão (1865-1866). 2005. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Piauí

2.REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Mestrado de Raul Marcel Ribeiro Barros. A Desterritorialidade funerária: da inumação no interior das igrejas aos enterramentos em cemitérios públicos entre os séculos XVIII e XIX. 2007. Dissertação de Mestrado em História, UFPI.

1.9.2 Monografias de Especialização1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de

Maria das Neves Araújo Santos. Tema: Proposta Metodológica para o Ensino de História de 5ª a 8ª séries nas Escolas Municipais de Humberto de Campos, 2000. (Orientadora)

2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Maria Alexandrina Ribeiro Castro. Tema: Economia Maranhense na 1ª metade do século XX: uma nova abordagem, 2001.

3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Regina Célia Barbosa Tema: Escravidão atípica: negros de ganho em São Luis no século XIX, 2001.

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Maria do Socorro Santos Melo Tema: Os nativos Maranhenses no século XIX, 2001.

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5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Solange de Araújo Sousa. Tema: Os holandeses no Maranhão; uma ocupação esquecida no passado colonial do Maranhão, 2001.

6. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Leonora Domingues de Moraes. Tema: Proposta Metodológica de História para o terceiro ciclo do ensino fundamental nas escolas públicas estaduais do Município de Rosário-Ma, 2001.

7. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Neide Maria Ferreira Lima. Tema:A empresa açucareira no Maranhão do século XIX., 2001.

8. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Assir Alves da Silva. Tema: História e Ensino; a cidade como documento e espaço de cidadania., 2001.

9. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Marina Santos Pereira. Tema: Reflexões sobre a escola comunitária e plenária popular da saúde, 1998

10. . REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca examinadora de Nazilde Gomes de Matos . Tema: A Interdisciplinaridade na Prática Pedagógica da Escola Professora Lúcia Chaves. 2005.

1.10 Monografias de Curso de Graduação 1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de MARIA JOSÉ

MOREIRA CAMPOS. A VISÃO DA ESCRAVIDÃO NEGRA NOS LIVROS DE HISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL: 5ª A 8ª SÉRIES. 2007. Centro de Ciências Humanas.

2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de JOSÉ SAULO NOGUEIRA DOS SANTOS. A influencia do contexto histórico de Platão na elaboração do seu conceito de Virtude (ARETÊ). 2007. Centro de Ciências Humanas.

3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Jeanfranklin Viegas Brita. Policiamento Comunitário: uma nova filosofia do trabalho para a Policia Militar do Maranhão. 2007. Centro de Ciências Humanas.

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Terezinha Silva Santos. Quilombo de Frechal: Cultura, História e Escravidão. 2007. -Universidade Federal do Maranhão.

5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Telmita Moreira. A evolução do tambor de Crioula nos últimos 50 anos no município de Pinheiro-Ma. 2007. Universidade Federal do Maranhão.

6. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Telmita Moreira. A evolução do tambor de Crioula nos últimos 50 anos no municipio de Pinheiro-Ma. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

7. ; REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ausinete da Conceição Paixão Costa. Repensando o império do cangaço: o grupo Tito Silva na cidade de Bequimão. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

8. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Erica Cristina Almeida Bezerra. História, música e canção popular: um estudo do Festival de Música Popular Pinheirense. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

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9. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria Vitoria Sousa. Preconceitos raciais nas escolas:uma realidade que necessita ser modificada. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

10. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Marivanda Ribeiro Morais. A trajetória dos missionários do Sagrado Coração de Jesus e sua contribuição para a educação em Pinheiro. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

11. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Domingos do Espírito Santo Silva. A história do povoado Ponta Branca no Município de Pinheiro-Maranhão. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

12. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Adeildo Silva Pereira. O processo ensino-aprendizagem de História nas escolas publicas do Ensino Fundamental na cidade de Pinheiro. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

13. ; REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de LIZETE OLIVEIRA MOREIRA. O carnaval e desenvolvimento sócio cultural da cidade de Pinheiro no final do século XX. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

14. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Mariluce do Livramento Ribeiro. As ações de resistência dos movimentos de esquerda da Ditadura Militar. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

15. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria José Moreira CAMPOS. A visão da escravidão negra nos livros de História do ensino fundamental de 5ª a 8ª série. 2007. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

16. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Enne Moreira Lima Soares. Práticas de Educação Patrimonial no Centro Histórico de São Luís. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

17. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Heyder Soares Abreu. O diabo nas terras do Maranhão. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

18. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de José Ribamar Lisboa de Sá. POLICI MILITAR do MARANHÃO: BREVE HISTÓRICO DA INCORPORAÇÃO E O TREINAMENTO DO SEU EFETIVO. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

19. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de José Ribamar Lisboa de Sá. POLICI MILITAR do MARANHÃO: BREVE HISTÓRICO DA INCORPORAÇÃO E O TREINAMENTO DO SEU EFETIVO. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

20. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de José Ribamar Lisboa de Sá. POLICI MILITAR do MARANHÃO: BREVE HISTÓRICO DA INCORPORAÇÃO E O TREINAMENTO DO SEU EFETIVO. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

21. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria de Jesus Cardoso de Araújo. Celestino: das antigas matas aos dias atuais. 2005.

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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

22. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Josiane Castro Gonçalves. Bacabal de sua origem aos nossos dias: uma abordagem histórica,social, econômica, cultural e política da sociedade bacabalense. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

23. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ildenê Pereira Silva. O Resgate histórico do povoado Santo Onofre no Município de Santa Luzia-Ma. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

24. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria das Graças Pereira Alves. História do Povoado Roça Grande em Santa Luzia-Ma. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

25. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ana Amélia Araújo de Oliveira. O Município de Santa Luzia: uma breve história. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

26. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Gustavo Luís Belatti dos Santos. Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão: suas estruturas administrativas e Judiciárias. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

27. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Lanimar Leão Pinto. São João Batista: uma trajetória histórica. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

28. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Luisa Helena Bezerra Costa. A mulher brasileira na política: as pioneiras da política nordestina. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

29. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Demis Bezerra Martins. A Correlação de forças na Segunda Guerra Mundial. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

30. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Geni Silva Sousa. Uma História do Povoado Maguari. 2003. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

31. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ligia Maria Santos Gomes. A Educação de Jovens e Adultos no Maranhão: Supletivo de 1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental do turno Noturno na Unidade Integrada Pedro ÁlvaresCabral. 2003. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

32. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Elma Barros Melo. O processo de emancipação de Bacabal-MA. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

33. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de José Ribamar Lisboa de Sá. POLICI MILITAR do MARANHÃO: BREVE HISTÓRICO DA INCORPORAÇÃO E O TREINAMENTO DO SEU EFETIVO. 2006. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

34. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria de Jesus Cardoso de Araújo. Celestino: das antigas matas aos dias atuais. 2005.

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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

35. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Eliane Reis de Sousa. O Povoado Centro do Hermogenes: suas origens e trajetórias (1960-2003). 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do

36. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Josiane Castro Gonçalves. Bacabal de sua origem aos nossos dias: uma abordagem histórica,social, econômica, cultural e política da sociedade bacabalense. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

37. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ildenê Pereira Silva. O Resgate histórico do povoado Santo Onofre no Município de Santa Luzia-Ma. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

38. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria das Graças Pereira Alves. História do Povoado Roça Grande em Santa Luzia-Ma. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

39. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ana Amélia Araújo de Oliveira. O Município de Santa Luzia: uma breve história. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

40. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Gustavo Luís Belatti dos Santos. Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão: suas estruturas administrativas e Judiciárias. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia

41. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Lanimar Leão Pinto. São João Batista: uma trajetória histórica. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

42. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Luisa Helena Bezerra Costa. A mulher brasileira na política: as pioneiras da política nordestina. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Mar

43. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Demis Bezerra Martins. A Correlação de forças na Segunda Guerra Mundial. 2004. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

44. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Geni Silva Sousa. Uma História do Povoado Maguari. 2003. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

45. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ligia Maria Santos Gomes. A Educação de Jovens e Adultos no Maranhão: Supletivo de 1ª a 4ª Série do Ensino Fundamental do turno Noturno na Unidade Integrada Pedro Álvares Cabral. 2003. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

46. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Elma Barros Melo. O processo de emancipação de Bacabal-MA. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

47. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Sebastião Acácio Neto. O livro didático de História: usos, problemas e perspectivas. 2002.

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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

48. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Humberto Mendes Nascimento. O Maranhão na crise do antigo sistema colonial. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

49. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Natividade Castro Reis. A Formação do Bairro da Madre Deus. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

50. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria do Rosário de Fátima Rodrigues Ferreira. João Paulo: celeiro de resistência. 2002. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

51. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Zéleia Pereira Soeiro. Formação Histórica do Município de Caxias:/ de povoado a cidade. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

52. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Rosana Araújo Carvalho. A cidade de São Luís e o desenvolvimento sócio-econômico do Maranhão. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

53. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Claudiane Silva Marques. Breve análise da introdução da escravidão africana e a companhia geral de comércio do grão-pará e maranhão. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

54. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Dellaher Adjine Atta de Freitas. O leite da elite: Benedito Leite e o ensino primário no Maranhão. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão

55. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria de Lourdes Fonseca, Maria Assunção Malheiros. A política do Estado do Maranhão. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

56. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Euzana Pereira da Silva. Parteiros do vir a ser: cenários ideais para a disciplina história no ensino médio em São Luís. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

57. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Eulálio de Oliveira Leandro. A marinha e as camadas populares no Maranhão. 2000. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

58. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Manuel de Jesus Marinho. Laborart: um movimento de contra cultura. 1999. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

59. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Helimara Rodrigues Elias. Formação do processo histórico do Município de Chapadinho. 1999. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

60. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Márcia Lopes Ferreira. Aspectos da vida elegante de São Luís nos anos 1854-1855. 1999.

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Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

61. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Jacira Pavão da Silva. Tambor de Borá: a representação do índio na mina maranhense. 1999. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

62. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Manoel Benedito Viana Santos. Cultura popular em debate: a emergência das manifestações parafolclóricas em São Luís. 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

63. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Antonio José Lobato Brito. meia passagem: vitória da resistência popular. 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

64. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria Francisca Lauande Fonseca. Emancipação do município de Matões do Norte. 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

65. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Valdenice Verde Conceição Travassos. Emancipação do município de Bacabeira. 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

66. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Paulo Sérgio Castro Pereira. Formação histórica do Município de São Vicente de Ferrer. 1998. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

67. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Paulo Roberto Rios Ribeiro. Aspectos históricos e práticas sindicais do sindicato dos comerciários de São Luís. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

68. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Suely Soares Carvalhedo. As eleições de 1974 no Maranhão. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

69. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Alan Kardec Gomes Pacheco Filho. A montagem ideológica do Maranhão Novo. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

70. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ana Diuza da Almeida Neto. Formação histórica do município de Mata Roma. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

71. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Helidacy Maria Muniz Correia. O bumba-meu-boi como elemento de construção da identidade cultural do Maranhão. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

72. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Paulo Roberto Rios Ribeiro. Greve de 51: mito ou verdade. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

73. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Marcio José Gonçalves de Jesus. Concepção e prática sindical dos trabalhadores da rede de ensino particular de São Luís- 1945-1964. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

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74. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Iracema de Jesus Franco de Sá. A imigração cearense no Maranhão (1877-1879). 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

75. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Eldi Matias Viana. A sociedade maranhense através dos testamentos (1798-1800). 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão

76. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Sadi Neves dos Santos. Evolução econômica e social do babaçu no Maranhão. 1997. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

77. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Raimundo Nonato Lima Macedo. Tema: Limites do discurso messiânico e socialista em. 2001. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Estadual do Maranhão

78. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Raimundo José Santos. História nas Escolas Públicas Estaduais de 2º grau em São Luís -Maranhão. 1996. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) -Universidade Federal do Maranhão.

79. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Clores Holanda Silva. O mundo do imaginário como forma de interpretação da historia na obra Os tambores de São Luís de Josué Montello. 1996. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

80. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Josedea Monteiro de Araújo. O processo de emancipação de Miranda do Norte. 1995. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Historia) - Universidade Federal do Maranhão.

81. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Márcia Rodrigues Veras. A visão do índio no livro didático de História do Ensino Médio. 2005. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

82. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Silvana teresa da Silva e Silva. Retrospectiva histórica do Ensino Supletivo no Maranhão. 2003. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

83. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Neila Rosa Santos Bezerra. De escravo a liberto: a visão da escravidão no livro didático de história. 2003. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

84. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Eudes Souza Gomes. A fundação da companhia de comércio do grão-pará e maranhão. 2002. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

85. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Antonio José Mais dos Santos. De Vila a Município: Paço do Lumiar. 2002. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

86. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Telma de Jesus Lima Sá Nascimento. Negros de ganho em São Luís: uma análise do cotidiano. 2002. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

87. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Raquel Paixão Bulcão. De curso espera marido a orgulho de nossa gente: a escola normal do Maranhão da república Velha. 2002. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

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88. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ramsés Magno da Costa Sousa. As visões da Balaiada: uma abordagem acerca dos livros didáticos de história do Brasil. 2002. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

89. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ana Paula dos Santos Reinaldo. O livro didático de história: um estudo de caso. 2002. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

90. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Soraya Sales de Oliveira. A congregação de são José de São Jacinto no Maranhão. 2001. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

91. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Fernanda Rogério Rodrigues Frazão. Um breve ilhar historiográfico sobre Balaiada. 2001. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

92. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Tarcísio Lindoso Ferreira. A preservação do patrimônio histórico e a cidadania Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

93. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Myrcea Martins Conde. A trajetória liberal de João Francisco Lisboa Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

94. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Myrcea Martins Conde. A trajetória liberal de João Francisco Lisboa Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

95. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Amanda Cristina Veloso Castro. As Cartas de Alforria no Maranhão do séc. XIX: uma contribuição ao entendimento do processo de desagregação do sistema escravista. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

96. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ana Célia Galdez e Silva. As quebradeiras de coco na luta pelo babaçu livre. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

97. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Marcus Saldanha Barbalho Junior. Um estudo sobre a arqueologia pré-histórica no Maranhão. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

98. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Marivânia Melo Moura. A abolição da escravidão e seus reflexos na economia maranhense no final do séc. XIX. Outra participação, Universidade Federal do Maranhão.

99. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Dionísio Roque dos Santos. Vida política de Vitorino Freire no Maranhão. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

100. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Cherll’s Gardênia Costa Almeida. O Hino do Maranhão: uma história quase contada em verso. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

101. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Rosa Maria Chaves Dias. Uma visão do Ensino de História no Ensino Fundamental para Jovens e Adultos da 5ª A 8ª Série da Unidade Integrada Professor José Nascimento de Morais Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

102. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ilma das Graças Almeida de Oliveira. Memória e História de Vitória do Mearim: formação administrativa, política, econômica e social. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

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103. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Conceição de Maria Rates dos Santos. A trajetória intelectual maranhense ligada ao antigo status econômico do interior: o caso Mariana Luz. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

104. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria das Neves Araújo dos Santos. A vida de Humberto de Campos Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

105. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria Rakel Silva Araújo. A evolução da mulher brasileira no mercado de trabalho. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

106. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Oldenir Mendes Guimarães. Aspectos econômicos de Guimarães: 1850-1880.Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

107. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Ilma Martins de Mesquita. O festejo de São Raimundo Nonato dos Mulunduns em Vargem Grande-Ma. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

108. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria das Graças Cantanhede Silva Rocha. Formação Histórica de Barreirinhas: da colonização aos dias atuais. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

109. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Caritas Santos Lobão. O Rio Anil e os anilenses. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

110. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Eliana Campos Morais Rego.O perfil de um negro na 1ª metade do séc. XX em São Luis do Maranhão: José Nascimento de Morais. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

111. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Lúcia Maria Lima Martins São José de Ribamar: a construção da identidade religiosa de uma cidade. .Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão

112. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Dirce do Socorro Ribeiro Alves História de vida dos meninos de rua de São Luis. .Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão

113. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Sonia Maria Fernandes Oliveira Município de Tum-tum: origem e evolução política, econômica e social. Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão.

114. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Zila Maria de Jesus Passos e Silva Escola Comunitária: uma alternativa educacional no Bairro do Ipem São Cristóvão. .Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

115. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Zila Maria das Graças Saraiva Barroso. A passagem da Coluna Prestes pelo Alto do Itapecuru. .Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

116. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Zila Josimar Mendes Silva. Festa do Divino Espírito Santo do Goiabal: uma abordagem histórica. .Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

117. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Zila Maria de Lourdes Nascimento Nunes O comercio informal de São Luis e sua organização.Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão.

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118. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Marlene Adelina Costa Lisboa Em torno da Fábrica: o cotidiano dos operários da Fábrica Rio Anil .Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

119. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Sonia Maria Leitão Garcês. Educação de qualidade: o Liceu na memória dos seus integrantes. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

120. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Osvaldo Luís Gomes As disputas pelo poder político em Guimarães (1930-1972) uma primeira abordagem. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

121. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Marlene Adelina Costa Lisboa. Em torno da Fábrica: o cotidiano dos operários da Fábrica Rio Anil Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

122. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Luzanira dos Santos Chagas. A matraca faz a festa; trajetória do bumba-meu-boi da Maioba e sua integração comunitária. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

123. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Gracimar Silva Ribeiro. Ana Jansen: poder e gênero na política maranhense do século XX. Outra participação, Universidade Estadual do Maranhão.

124. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria Domingas Nascimento de Oliveira Tambor de Crioula: festa de negro. Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão.

125. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria das Graças Ferreira Borges. A implantação do Centro de Lançamento de Alcântara e seus efeitos para a Comunidade de Peru. Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão.

126. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria de Nazaré dos Santos Campos Comunidade de Oiteiro: uma trajetória inacabada. Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão

127. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de Maria Comunidade de Oiteiro: uma trajetória inacabada. Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão.

128. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Participação em banca de ASSIR Alves da Silva: A Colonização do litoral leste do Maranhão: o caso de Araioses. Outra orientação, Universidade Estadual do Maranhão.

1.10 Participação em bancas de comissões julgadoras1. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de comissão para dar

parecer sobre os processos de inscrição no concurso público para provimento de cargos da carreira de magistério superior nos concursos de história contemporânea e planejamento organizacional do turismo. 1993. Universidade Federal do Maranhão.

2. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Processo seletivo simplificado para professor substituto na área de Conhecimento História da América. 2002. Universidade Federal do Maranhão.

3. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Banca examinadora de seleção de monitoria. 2000. Universidade Federal do Maranhão

4. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de banca examinadora de seleção de monitoria. 1999. Universidade Federal do Maranhão.

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5. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Banca examinadora de seleção de monitoria da disciplina história antiga. 1997. Universidade Federal do Maranhão.

6. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão de avaliação docente para progressão funcional do professor Josenildo de Jesus Pereira. 1997. Universidade Federal do Maranhão.

7. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão de avaliação docente para progressão funcional do professor Wagner Cabral Costa. 1997. Universidade Federal do Maranhão

8. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão para elaborar programa da disciplina teoria da história para processo seletivo simplificado para professor substituto. 1997. Universidade Federal do Maranhão.

9. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de Banca Examinadora de seleção de monitoria da disciplina História Antiga. 1994. Universidade Federal do Maranhão.

10. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Banca Examinadora de seleção de candidatos interessados em transferência externa para o Curso de Historia. 1994. Universidade Federal do Maranhão.

11. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão para dar parecer sobre programa de história do vestibular da UFMA. 1994. Universidade Federal do Maranhão

12. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro da banca examinadora deprocesso seletivo simplificado para professor pró-labore, na área de conhecimento história medieval. 1994. Universidade Federal do Maranhão.

13. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de banca examinadora de seleção de monitoria na disciplina história medieval. 1994. Universidade Federal do Maranhão.

14. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de banca examinadora do processo seletivo simplificado para professor substituto na área de conhecimento metodologia da pesquisa histórica. 1994. Universidade Federal do Maranhão

15. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de comissão para avaliação de estágio probatório da professora Monica de Nazaré Ferreira Araújo. 1994. Universidade Federal do Maranhão

16. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Banca examinadora de seleção de candidatos interessados em transferência externa para o curso de história. 1994. Universidade Federal do Maranhão

17. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de banca examinadora de seleção de monitoria da disciplina história antiga. 1994. Universidade Federal do Maranhão.

18. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro da comissão de banca examinadora da seleção de monitoria na disciplina história antiga. 1993. Universidade Federal do Maranhão.

19. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Membro de comissão para estudos sobre a viabilidade de abertura de vagas do curso de história no turno noturno. 1993. Universidade Federal do Maranhão.

20. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. banca examinadora da prova seletiva dos candidatos interessados em transferência externa para o curso de História. 1992. Universidade Federal do Maranhão.

21. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão de elaboração do projeto de criação do núcleo de estudos e pesquisas sobre cultura clássica. 1992. Universidade Federal do Maranhão.

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22. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão para dar parecer sobre mudança de turno do curso de história. 1992. Universidade Federal do Maranhão

23. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão para oferecer parecer sobre processos de inscrição em concurso público para ingresso na carreira de magistério superior na disciplina teoria da história. 1992. Universidade Federal do Maranhão.

24. REINALDO, Telma Bonifácio dos Santos. Comissão para organizar o programa de vestibular de história na disciplina História Antiga e Medieval. 1992. Universidade Federal do Maranhão.

1.11 Disciplinas ministradas na Graduação1. História Antiga2. História Medieval3. História do Brasil I4. História do Brasil II5. História do Brasil III6. História da América I7. História da América II8. História da América III9. História da Industrialização Brasileira10. História Política, Econômica e Social do Brasil11. História Moderna I12. História Moderna II13. História da Educação Brasileira14. Teorias da História15. Introdução para o Ensino da História16. História das Doutrinas Econômicas17. História Agrária do Brasil 18. Metodologia para o Ensino da História19. Métodos e Técnicas de Pesquisa em História I e II20. Prática de Ensino I21. Prática de Ensino II (Estágio)22. História da África23. Estrutura e Funcionamento de Ensino

1.12 Disciplinas ministradas na Pós-Graduação (Strito-Sensu)1. Metodologia para o Ensino da História (UEMA)2. Métodos e Técnicas de Pesquisa e Montagem de Projetos

(UEMA/IMDIC/INTA)3. História da África (IMDIC)4. Historia Oral, Memória, Mentalidades e Ideologias (FAMA)5. História, Poder e Idéias Políticas. (FAMA)6. Novas Tecnologias de Aprendizagem (INTA)7. Cultura e saber na Modernidade (INTA)

1.13 MINI-CURSO MINISTRADOS1. O mito do herói nacional e os rituais das festas cívicas (EREH/UEMA)2. O legado da Grécia: História, Educação e Democracia (Simpósio Estado e

Poder)3. A Prática reflexiva; elemento estruturador da formação de professores (Semana

das Humanidades-UFMA)

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4. Avaliação como elemento de inclusão X exclusão no ensino médio (S. Mateus-Ma.)

5. Novas Tecnologias de Aprendizagem na educação básica (São Mateus-Ma).6. Políticas de formação de professores: os paradigmas da contemporaneidade.

(Tresidela do Vale-Ma.)7. O Ensino História a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais (UFMA)

1.14 Aprovação em Concursos Públicos1. Professor do Ensino Fundamental-SEEDUC-Ma (1988: nomeação direta)2. Professor do Ensino Médio-SEEDUC-Ma (1994: concurso público)3. Professor do Ensino Médio-SEEDUC-Ma (1996: concurso público)4. Professora do Ensino Fundamental – SEMED-Ma (1998: concurso público)5. Professora do Ensino Superior-UEMA (2000: concurso público)6. Professora do Ensino Superior-UFMA (1991: concurso público)

1.15 Atividades docentes exercidas em Escolas Públicas e Privadas1. Colégio Garcia de Resende (Ensino Médio)2. Unidade Escolar Força Aérea Brasileira (Ensino Fundamental)3. Unidade Integrada Renascença (Ensino Fundamental)4. CEEFM Nascimento de Morais (Ensino Fundamental)5. CEEFM Cidade de São Luis (Ensino Médio)6. Colégio Maranhense Irmãos Maristas (Ensino Médio)7. Colégio Batista Daniel de la Touche (Ensino Médio)8. Faculdade Atenas Maranhense (Pós-Graduação)9. Fundação Universitária de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – INTA

(pós-graduação)10. Instituto Maranhense Diversidade Científica – IMDIC (Pós-Graduação)11. Centro Federal de Ensino Tecnológico do Maranhão – CEFET-Ma (Graduação).12. Universidade Estadual do Maranhão (Graduação e Pós-Graduação)13. Universidade Federal do Maranhão (Graduação)

1.13 Atuação Docente nos Municípios maranhenses em Programas de Qualificação de Docentes: PROEB, PROCAD, PQD e CEFET

1. Alcântara2. Alto Alegre do Pindaré3. Arame4. Bacabal5. Barra do Corda6. Bom Jardim7. Buriticupú8. Cantanhede9. Carutapera10. Caxias11. Centro Novo12. Conceição do Araguaia13. Coroatá14. Fortuna15. Governador Nunes Freire16. Itapecuru

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17. Maracassumé18. Miranda do Norte19. Paço do Lumiar20. Pastos Bons21. Pedreiras22. Pinheiro23. Pio XII24. Rosário25. Santa Helena26. Santa Inês27. Santa Luzia do Tide28. São Benedito do Rio Preto29. São Bento30. São João dos Patos31. São José de Ribamar32. São Luis33. São Luis Gonzaga34. São Raimundo das Mangabeiras35. Tum-tum36. Viana

COORDENAÇÃO, CHEFIAS E OUTROS CARGOS DEADMINISTRAÇÃO UNIVERSITÁRIA

Coordenadora atual do Curso de História, eleita em 24 de setembro de 2007Coordenadora Pró-Tempore: março a junho de 2007Chefe de Departamento Pro-Tempore; janeiro a novembro de 2007

REPRESENTAÇÃO EM ÓRGÃOS COLEGIADOS DA ACADEMIA E DE INSTITUIÇÕES CONGÊNERES

Membro do Colegiado de Centro de Ciências HumanasPresidente do Colegiado do Curso de HistóriaMembro da Assembléia Departamental do Curso de HistóriaMembro do Colegiado do Curso de Química – 1998/2000

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OSVALDO PEREIRA ROCHA

Ocupa a cadeira de nº 08 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Osvaldo Pereira Rocha nasceu em 20 de março de 1939, na Fazenda Santa Cruz, povoado do mesmo nome, no Município de Pedreiras - MA. Fez o curso primário (elementar), no Instituto Rui Barbosa, em Pedreiras e Ginásio, Técnico em Contabilidade e Direito em São Luís, este concluído em 1972, pela Fundação Universidade Federal do Maranhão; inscrito na OAB/MA sob o nº 961. Cidadão Honorário de São Luís, Cidade Cultural, Patrimônio da Humanidade, capital do Estado do Maranhão.

Filho de Antonio da Silva Rocha e de Luiza Pereira Rocha, ambos falecidos. Pai de três filhos e de três filhas; tem sete netas, dois netos e uma bisneta, todos e todas gozando de boa saúde, graças ao Grande Arquiteto do Universo, que é Deus.

Sua companheira Marlene Pereira de Sousa faleceu (embolia pulmonar e parada cardíaca) em 11/12/2008, após ser submetida a uma cirurgia (fratura na perna esquerda), no Hospital Português, em São Luís, capital do Estado do Maranhão.

Servidor Público Federal aposentado por tempo de serviço (Auditor Fiscal do Trabalho, com as vantagens do cargo de Delegado Regional do Trabalho - DAS.3).

Amigo da Marinha, Mérito Tamandaré e Leme da Amizade (Marinha do Brasil); Honorífico Infante e Legionário (Exército Brasileiro - Legião Duque de Caxias - 24º Batalhão de Caçadores / Batalhão Barão de Caxias).

Jornalista Colaborador (Registro DRT/MA nº 53 e Escritor, com 10 (dez)) livros publicados.

Maçom, exercendo atualmente os cargos de Grão-Mestre do Grande Oriente Autônomo do Maranhão - GOAM; de Primeiro Secretário da Academia Maçônica Maranhense de Letras - AMML e de Diretor de Comunicação do Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense - IHMM (deste foi presidente por dois mandatos eletivos). Membro titular (cadeira nº 19/2007) da Academia Maçônica Internacional de Letras - AMIL.

Ex-Rotariano, tendo sido Presidente do Rotary Club São Luís - Praia Grande, Governador Assistente (dois mandatos), Presidente da Comissão Distrital de Comunicação Social e Presidente da Comissão Distrital de Relações Públicas, todos do Distrito 4490, do Rotary International. "Companheiro Paul Harris" e Mérito Distrital.

Sócio Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - IHGM, cadeira nº 8, além de sócio fundador da Associação dos Auditores Fiscais do Estado do Maranhão -AITEMA e seu ex-diretor.

Articulista do Jornal Pequeno e colunista do Portal Mhário Lincoln do Brasil e do site Portosma. Editor dos Jornais O HISTORIADOR, do IHMM; O CONFRADE, da AMML e O MAÇOM, da Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas "Afonso Augusto de Morais", jurisdicionada ao GOAM.

Domicílio: Rua Portinari, Quadra 8, Casa 7 – Maranhão Novo – São Luís – MA – CEP 65061-390 (Telefones: 098 – 3236-2387 e 9971-1443); RG 86836398-7 e CPF 011

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960 903 – 78. E-mail: [email protected]) E SITE: http://www.osvaldopereirarocha.com.br/

FORMAÇÃO ACADEMICABacharel em Direito, pela Faculdade de Direito de São Luís, em 1972;Extensão Universitária em Previdência e Assistência Social, em 1978;Formação de Monitor da Inspeção do Trabalho (Centro de Treinamento);Aperfeiçoamento de Pessoal - CEAP, Brasília-DF) eAperfeiçoamento para Monitores da Inspeção do Trabalho (Fundação Centro de

Formação do Servidor Público/Centro de Desenvolvimento da Administração Pública – Brasília-DF, em 1989);

Formação de Cabo e de Sargento do Exército, em 1960;Oficial de Administração, DASP, em 1964;Inspetor do Trabalho, DASP, em 1975 eAssistente Jurídico/Procurador Autárquico, DASP, em 1975.

PRINCIPAIS FUNÇÕES E CARGOS EXERCIDOS a) - NÃO MAÇÔNICOS:Chefe do Serviço de Pessoal da Agência do INPS em São Luís (Agente Substituto);Chefe do Serviço Inspeção e de Segurança e Medicina do Trabalho, da Delegacia do

Trabalho Marítimo no Maranhão – DTM/MA;Chefe de Gabinete do Delegado do Trabalho Marítimo - DTM/MA;Assessor e Delegado Regional do Trabalho no Maranhão - Substituto;Monitor da Inspeção do Trabalho;Presidente da Associação dos Servidores da Capitania dos Portos e da Delegacia do

Trabalho Marítimo no Maranhão - ASTRAMAR;Vice-Presidente do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão- IHGM;Diretor-Secretário da Sociedade Amigos da Marinha - SOAMAR-BRASIL e

Secretário, Vice-Presidente e Conselheiro da SOAMAR no Maranhão;Presidente de Comissões Distritais do Rotary International (Distrito 4490) e do Rotary

Club São Luís – Praia Grande;Representante Especial do Governador do Rotary (Distrito 4490), para a Formação do

Rotary Club de São José de Ribamar, Maranhão;Presidente do Rotary Club São Luís – Praia Grande;Vice-Presidente da Associação dos Rotarianos de São Luís;Presidente da Avenida de Serviços Internos do RC São Luís - Praia Grande;Editor da Carta Mensal do Governador do Distrito 4490, do RI eGovernador Assistente referido Distrito do RI, Área 20, por dois mandatos.

b - MAÇÔNICOS:Orador da ARLS “Guardiã da Independência” do GOAM;Grande Secretário de Administração do GOAM;Grande Secretário da Guarda dos Selos, idem;Assessor Especial do Grão-Mestrado do GOAM;2º Secretário, 1º Tesoureiro e Diretor de Comunicação da Academia Maçônica

Maranhense de Letras – AMML;Presidente do Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense - IHMM (por dois

mandatos eletivos);

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Mestre (Venerável Mestre) da Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas ‘Afonso Augusto de Morais’ – Rito de York, por dois mandatos (por nomeação, o primeiro e por eleição direta e secreta, o segundo);

Orador da ARLS Guardiã da Fraternidade (3 mandatos), eGrão-Mestre Adjunto do GOAM.

OCUPAÇÕES ATUAIS:Diretor de Comunicação do Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense – IHMM

(2009/2011));Primeiro Secretário da Academia Maçônica Maranhense de Letras – AMML, biênio

2009/2011);GRÃO-MESTRE DO GRANDE ORIENTE AUTÔNOMO DO MARANHÃO –

GOAM (triênio 2009/2012);Past Máster da Loja Maç.´. de Est.´. e Pesq.´. “Afonso Augusto de Morais”;Articulista do Jornal Pequeno e do Portal Mhário Lincoln do Brasil;Colunista do site Portosma;Editor - Chefe do Jornal O HISTORIADOR, do IHMM; Editor dos Jornais O MAÇOM, da Loja de Estudos e Pesquisas ‘Afonso Augusto de

Morais’ e O CONFRADE, da AMML; eMembro Titular da Academia Maçônica Internacional de Letras – AMIL, ocupante da

Cadeira registrada sob o número A-19/07, patroneada por José do Patrocínio.

VIDA MAÇÔNICA:Aprendiz-Maçom (iniciação) em 07/08/1968;Companheiro-Maçom (elevação) em 08/05/1969;Mestre-Maçom (exaltação) em 18/10/1969;Mestre Secreto, em 27/07/2006;Cavaleiro Eleito dos Nove, em 27/03/2008;Perfeito e Sublime Maçom, em 28/08/2008;Cavaleiro do Oriente, em 06/11/2008;Cavaleiro Rosa-Cruz, em 21/05/2009;Grande Pontífice, em 17/09/2009;Fundador da Loja Maç.´. Guard.´.da Indep.´. em 23/08/1973 e seu 1º Orador. Loja esta

que pratica o Rito Escocês Antigo e Aceito.Fundador do GOAM, em 25.08.1973;Membro efetivo da ARSL “Guardiã da Fraternidade”, em 22/11/2002, que pratica o

Rito Adonhiramita;Fundador da Loja Maçônica de Estudos e Pesquisas “Afonso Augusto de Morais” em

10/03/2003 (Instalada em 12/04/2003). Loja que pratica o Rito de York;Fundador da Academia Maçônica Maranhense de Letras – AMML – em 03/06/2003 e

Ocupante de sua Cadeira nº 4, Patroneada por Afonso Augusto de Morais (2º Secretário 2003/2005; 1º Tesoureiro 2005/2007; Diretor de Comunicação 2007/2009 e Primeiro Secretário 2009/2011);

Mestre Instalado em 28/06/2003;Fundador, Patrono e 1º Ocupante da Cadeira nº 1, do Instituto Histórico da Maçonaria

Maranhense – IHMM, em 02/06/2005, quando foi eleito e empossado seu primeiro Presidente (instalado em 17/08/2005); reeleito Presidente 2007/2009 e eleito seu Diretor de Comunicação 2009/2011;

Grão-Mestre Adjunto do GOAM – 24/06/2006 A 24/06/2009 e

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Membro efetivo da Academia Maçônica Internacional de Letras - AMIL, ocupante da Cadeira nº A-19/2007, patroneada por José do Patrocínio.

TÍTULOS E MEDALHAS:Medalha e Diploma “Amigo da Marinha”, em 11/06/1983;Título de Sócio Benemérito do Sindicato dos Estivadores e dos Trabalhadores em

Estiva de Minérios de São Luís, em 11/06/1985;Medalha e Diploma de Sócio Efetivo do IHGM, Cadeira nº 8, Patroneada pelo Padre

Escritor João Felipe Bettendorff, em 25/08/1999;Título de Cidadão de São Luís, concedido pela Câmara Municipal (DL nº 031, de

09/12/2000, publicado no Diário Oficial do Município de 19/12/2000 e entregue em Sessão Solene de 26/04/2001 – Projeto do Vereador José Joaquim).

Medalha e Diploma “Mérito Tamandaré”, em 13/12/2001;Diploma de Honorífico Infante (Exército Brasileiro), em 24/05/2002;Medalha Acadêmica da Academia Maçônica Maranhense de Letras – AMML, como

sócio fundador, ocupante da Cadeira nº 4, patroneada por Afonso Augusto de Morais, em 03/06/2003;

Diploma de Maçom Benemérito, de 25/08/2003;Medalha e Diploma de Honra a Mérito do RI (Distrito 4490), de 15/05/2004;Título de Sócio Correspondente da Federação das Academias de Letras e Artes do

Estado de São Paulo – FALASP, em 15/09/2004;Certificado de Reconhecimento pelo Servir, expedido pelo Rotary Club de São Luís –

Praia Grande (Distrito 4490, do RI), em 27/01/2005, por haver sido padrinho de mais de uma dezena de sócios representativos;

DIPLOMA Comemorativo do Término da II Guerra Mundial (Amigos dos ex-Combatentes), pela Associação dos Ex-Combatentes do Brasil, Seção de Nova Iguaçu, pela dedicação efetiva aos veteranos da 2ª Guerra Mundial, em 04/05/2005;

Medalha e Diploma de Sócio Fundador do IHMM, patrono e ocupante de sua Cadeira nº 1, em 02/06/2005;

Medalha “Capistrano de Abreu”, concedida pela Academia Cearense de Ciências, Letras e Artes do Rio de Janeiro, em 25/07/2005;

Título de Sócio Honorário do RC de São José de Ribamar, em 2005;LEME DA AMIZADE da Marinha do Brasil/Capitania dos Portos do Maranhão, em

13/12/2005;Diploma de Grão-Mestre Adjunto do GOAM, em 24/06/2006;Diploma e Medalha LABOR, expedidos pelo GOAM, em 24/06/2006;Diploma de Honra expedido pela Associação Cultural Nossa Senhora de Fátima, em 11

de novembro de 2006, em São Paulo-SP;Certificado fornecido pela Revista A TROLHA, “por sua valiosa contribuição em prol

do crescimento da Cultura Maçônica através de nossa Revista, em Londrina-PR, aos 14 dias do mês de dezembro de 2006”;

Diploma e Medalha do Mérito “José Ribamar Guimarães de Souza”, como reconhecimento aos relevantes serviços prestados ao Grande Oriente do Brasil no Maranhão – GOB/MA, em São Luís - MA, dia 23/06/2007-EV;

Título e Medalha comemorativa aos 133 anos de Iniciação de Henrique Valladares, Patrono da Loja Maçônica CAYRÚ Nº 762, ao Oriente do Rio de Janeiro - RJ, em 15 de setembro de 2007;

Medalha Acadêmica e Diploma da Academia Maçônica Internacional de Letras -AMIL, em Lisboa - Portugal, dia 19/10/2007, quando assumiu, como Membro

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Efetivo, a Cadeira registrada sob o nº A-19/2007, que tem como Patrono o Jornalista brasileiro falecido José do Patrocínio;

Diploma de “Embaixador Virtual Efetivo do PORTAL MHÁRIO LINCOLN DO BRASIL”, recebido em São Luís do Maranhão, em 16/05/2008;

Diploma de Legionário, por haver se destacado por serviços prestados à Força Terrestre, em 01/09/2008 (Legião Barão de Caxias / 24º Batalhão de Caçadores / Batalhão Barão de Caxias);

Medalha TIMBIRA do Mérito Maçônico, em 24/06/2009 eDIPLOMA GRÃO-MESTRE DO GOAM, em 24/06/2009.

LIVROS PUBLICADOS:BREVES COMENTÁRIOS SOBRE DIREITO DO TRABALHO e Atividades

Portuárias - Crônicas, com 160 páginas, em 1998;A PROPÓSITO DO TRABALHISMO, da Política e do Poder Marítimo - Crônicas,

com 172 páginas, em 2000;GRANDES HOMENS NÃO MORREM: Vão Passear no Céu – Tributo a Antonio da

Silva Rocha - Narrativas Históricas, com 55 páginas, em 2002;HOMENAGEM AO GOAM e aos Irmãos Plínio Marques e Elvandro Burity -

Narrativas Históricas, com 48 páginas, em 2003;ROTARY, MAÇONARIA E PODER MARÍTIMO... Crônicas, com 152 páginas, em

2003;CENTENÁRIO DO ROTARY – Crônicas, com 200 páginas, em 2005; UM POUCO DA HISTÓRIA DA MAÇONARIA e das suas entidades culturais IHMM

e AMML, com 52 páginas, em 2006;CARNAVAL DA MINHA JUVENTUDE e outras crônicas, discursos e relatos, com

160 páginas, editado em dezembro de 2007;40 ANOS DE INICIADO e Galeria Fotográfica Histórica, com 104 páginas, editado

em março de 2009 eENTREVISTA AO PMLB E DISCURSO DE POSSE NO CARGO DE GRÃO-

MESTRE DO GOAM do Soberano Irmão Osvaldo Pereira Rocha (livreto), junho de 2009, 20 páginas.

ARTIGO PUBLICADOS (em jornais, revistas, portais e/ou sites):– Sobre Rotary;– Sobre Maçonaria;– Sobre o IHGM e– Sobre Diversos assuntos, totalizando mais de 500.

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MANOEL DOS SANTOS NETO

Ocupa a cadeira de nº 11 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Manoel dos Santos Neto nasceu na cidade de São Luís, Maranhão. Filho do casal: Esmeraldo dos Santos e Alzenira Moraes. Manoel é Bacharel em Comunicação Social, pela Universidade Federal do Maranhão, turma de 1991. Exerceu a profissão como repórter e redator em diversos periódicos:

O “Jornal Hoje”, “Diário do Norte”, “Jornal Carajás” e “Atos e Fatos”.Foi Chefe de Reportagem e Editor de Política do Jornal “O Estado do Maranhão”,

onde trabalhou de maio de 1988 a Janeiro de 2001; integrou a equipe fundadora do Jornal “Folha do Maranhão” ( de junho de 2001 a março de 2002). Atualmente dedica-se ao jornalismo e a literatura, trabalha como repórter da Editoria de Política do “Jornal Pequeno”.

Jornalista e escritor de profunda vinculação social foi um dos fundadores do Centro de Cultura Negra do Maranhão (1979), editor do Jornal AKOMABU (de agosto de 1986 a junho de 1988) e co-autor de trabalhos de pesquisa em parceria com a professora Maria do Rosário Carvalho Santos, entre os quais o livro “Bobaromina”, sobre as casas de culto afro do Maranhão; vencedor do concurso literário da Secretaria de Cultura do Estado(SECMA), Edição do Serviço de Imprensa e Obras Gráficas do Estado do Maranhão – ano 1989.

A convite do Presidente da Câmara de Deputados, João Paulo Cunha e do líder do Partido Verde, Deputado Sarney Filho, (PV-MA), o jornalista Manoel dos Santos Neto participou da cerimônia, data de 13 de maio de 2004, durante a qual fez o lançamento de seu livro “O Negro no Maranhão – A escravidão, a liberdade e a construção da cidadania “. O livro reconstitui a sociedade colonial, escravocrata que existiu no Maranhão.

No final de 2004, Manoel conquistou o primeiro lugar no XXVIII Concurso Literário e Artístico “Cidade de São Luís”, com o livro “Os Jornais do Império e o Cativeiro no Maranhão”.

Manoel é, também, co-autor do livro: “Chagas em Pessoa”, redigido em parceria com o Jornalista “Felix Alberto Lima, lançada em janeiro /2005”.

Militante do movimento negro participou da equipe fundadora da Secretaria da Igualdade Racial, criada no Governo Jackson Kepler Lago (2007/2009).

Publicou, ainda: “João Francisco dos Santos – uma lição de vida”.João do Vale – O Cancioneiro do Brasil – São Luís – 2006.Rei Zulu – 2006Quilombos maranhenses – Cultura e Política.

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JOSÉ MARCELO DO ESPÍRITO SANTOOcupa a cadeira de nº 14 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

José Marcelo do Espírito Santo (1964, São Paulo/SP). Arquiteto Urbanista (FAU USP, 1987), Especialista em Direção e Gestão Pública (Asociación para el Desarrollo Estratégico de Zaragoza/Espanha, 2004), Mestre em Desenvolvimento Urbano e Regional (UFPE, 2006).

Professor Assistente de História da Arte do Departamento de Artes do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Desde o primeiro semestre de 1992 até a presente data ministrou as disciplinas História da Arte, História da Arte I e História da Arte II, Museologia, Evolução das Técnicas de Representação Gráfica, História da Arquitetura Regional e Evolução das Artes Visuais, para os cursos de Licenciatura em Educação Artística, Letras e Teatro, e para os cursos de Bacharelado em Turismo, Ciências Imobiliárias e Desenho Industrial.

CARGOS PÚBLICOS COMISSIONADOS:

Atualmente ocupa a presidência do Instituto da Cidade, Pesquisa e Planejamento Urbano e Rural (INCID) do Município de São Luís (gestão João Castelo), cargo ocupado em ocasiões anteriores nas gestões dos prefeitos Jackson Lago (1998-2001) e Tadeu Palácio (2001-2006). Foi Chefe do Departamento de Artes da UFMA entre 1995-1999.

PUBLICOU:

ESPÍRITO SANTO, José Marcelo do (org.) São Luís: uma leitura da cidade. São Luís: Prefeitura de São Luís/Instituto da Cidade, 2006. (Organização, Introdução e Capítulo 6 Formação Histórica e o Processo Atual de Desenvolvimento da Cidade.)

ESPÍRITO SANTO, José Marcelo do. Plan de gestion pour le centre historique de São Luís do Maranhão (Brésil). in ORGANISATION DES VILLES DU PATRIMOINE MONDIAL (OVPM). Actes du 6e. Colloque Internacional des Ville du Patrimoine Mondial: Puebla/Mexique, 3-5 octobre 2001 / mesure de prévention et protection des villes du patrimoine mondial en cas de désastres. Québec: OVPM, 2001. (pp. 66-70)

O Universo de Arthur Azevedo. Catálogo da Exposição em Homenagem a Arthur Azevedo (1908-2008). Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 2008. Capítulo A São Luís de Arthur Azevedo (pp. 13-14)

VARGAS, Heliana Comin, CASTILHO, Ana Luísa Howard de (org.) Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. 2ª ed. rev. e atual. Barueri/SP: Manole, 2009. (1ª ed. 2006). Capítulo 6 Plano Municipal de Gestão: a revitalização do centro histórico de São Luís.(pp. 159-187)

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Artigos sobre artes plásticas, patrimônio cultural, restauração, arquitetura e urbanismo nos jornais Folha de São Paulo, Folha da Tarde, O Estado do Maranhão, O Imparcial e revistas Habite-se, Projeto, e Arquitetura e Urbanismo – AU entre 1986 e 2009.

CAPÍTULOS (LIVROS ACADÊMICOS) PUBLICADOS:

São Paulo, Universidade. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Departamento de Projeto. Disciplinas Integradas do 1º Ano. Parque Maria Fernanda: uma experiência interdisciplinar. Coordenação de Andreína Nigriello. São Paulo: FAU USP, 1985. (Trabalho referente ao 1º Ano Letivo de 1983, pp. 66-70)

São Paulo, Universidade. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Biblioteca. Catálogo de desenhos de arquitetura da biblioteca da FAU USP. Catálogo com textos de Benedito Lima de Toledo, Carlos A. C. Lemos, Hugo M. Segawa, José Marcelo do E. Santo e Paulo J. V. Bruna. São Paulo: FAU USP / VITAE, 1988.

São Paulo, Universidade. Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Departamento de Tecnologia da Arquitetura. Disciplinas de Construção do 4º Ano / 1986. Retratos da Construção. Coordenação dos professores Antonio D. Battaglia e Sheila W. Ornstein. São Paulo: FAU USP, 1989. (Leitura Técnica do edifício Sampaio Moreira, do arquiteto Christiano Stockler das Neves).

ESPÍRITO SANTO, José Marcelo do. São Luís do Maranhão e a Paisagem Patrimônio Cultural da Humanidade in SALGUEIRO, Heliana Angotti (coord.). Paisagem e arte: a invenção da natureza, a evolução do olhar. São Paulo: Comitê Brasileiro de História da Arte, 2000. (pp. 375-381)

TRABALHOS EXECUTADOS:

Autor de Projetos Paisagísticos, de Recuperação do Patrimônio Histórico, Artístico e Arquitetônico, Urbanísticos e Arquitetônicos Civis nas cidades de São Paulo/SP, Caxias/MA, Imperatriz/MA e São Luís/MA. Responsável Técnico pelos Planos Diretores de São Luís/MA (1992 e 2006) e pelo Plano Diretor de Paço do Lumiar/MA (2006).

Autor do trabalho Palácio das Indústrias: estudo e reapropriação de um espaço paulistano, Menção Honrosa (Categoria Ensaio) na Premiação IAB-SP Jovens Arquitetos 1993.

Como fotógrafo, executou: a Exposição A Última Arte, na Galeria Antônio Almeida (Departamento de Assuntos Culturais - DAC/UFMA, no Palacete Gentil Braga – 1º-14 de junho de 2000) 60 imagens fotográficas sobre a escultura funerária do Cemitério do Gavião, em São Luís/MA; Exposição Arte Pública em São Luís do Maranhão, na Galeria Antônio Almeida (DAC/UFMA) – 6-20 de setembro de 2001) 17 imagens fotográficas sobre escultura urbana.

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Fundador e primeiro Secretário Geral do Departamento do Maranhão do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-MA), gestão Arq. Cleon Furtado (junho/1992 a dezembro/1993); Vice-presidente do IAB-MA, gestão Arq. Gustavo Marques (janeiro/1994 até junho/1995); Presidente do IAB-MA entre julho/1995 e novembro/1998.

José Marcelo do Espírito SantoMarço de 2010.

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JOSÉ MÁRCIO SOARES LEITE

Ocupa a cadeira de nº 15 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

José Márcio Soares Leite nasceu em São Luis Maranhão em 1949. Médicopossui Residência em Clínica Médica pelo Hospital de Base de Brasília-DF, e especialista em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz, em Medicina do Trabalho pela Fundação São Camilo de São Paulo, Administração Hospitalar pela Secretaria de Gestão do Trabalho em Saúde do Ministério da Saúde e Planejamento em Saúde pelo Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Maranhão-UFMA e Doutorando (já qualificado) em Ciências da Saúde pela Universidade de Brasília-UNB.

Atividades Profissionais: Professor Adjunto do Departamento de Saúde Pública da UFMA.; Médico-Auditor aposentado do Ministério da Saúde; Foi Secretário de Saúde de São Luís, por duas vezes e Secretario

Adjunto de Estado da Saúde. Atualmente exerce o cargo de Secretario Adjunto de Estado da Saúde.

Atividades Acadêmicas: È Membro das Academias Maranhense de Medicina, Maranhense de

Ciências,e Pinheirense de Letras, Artes e Ciências (Presidente) e Sócio Efetivo da Sociedade Brasileira de História da Medicina.

Publicou os Livros:Na Contramão da Doença, São Luís/MA, em 1994; A Situação do Câncer no Maranhão, São Luís/MA, em 1996;A Saga de um Lutador: do Parnaíba ao Pericumã (Biografia do seu pai

Orlando Leite), São Luís/MA, em 1997;Autor do Ensaio: “Bacelar Portela”- Médico-Matemático-Humanista (cem

anos de nascimento).

Artigos Publicados: É autor de artigos publicados em Jornais e Periódicos nacionais e

Revistas Científicas Nacionais e Internacional (recebido para publicação na Revista CANCER EPIDEMIOLOGY, BIOMARKERS & PREVENTION, (HEALTH VIGILANCE AND RISK FACTORS OF CERVICAL CANCER: A study at the State of Maranhão, Brazil).

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AYMORÉ DE CASTRO ALVIM

Ocupa a cadeira de nº 25 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Graduado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Maranhão (São Luís – MA, 1966); Cursos de Pós-Graduação: Curso de Especialização em Epidemiologia(UFMA/DSP/CCS – São Luís – MA); Curso de Aperfeiçoamento em Parasitologia(UFMA/FESP/CAPES/DAU - São Luís – MA); Curso de Especialização em Patologia Tropical (MEC/UFMA - São Luís – MA); Curso sobre Diagnóstico e Profilaxia em Esquistossomose e Filariose (Instituto de Medicina Tropical de Berlim – Alemanha Ocidental); Curso de Especialização em Biologia Parasitária (UFMA/DEPAT - São Luís – MA).

Professor Adjunto de Parasitologia para os Cursos de Medicina, Farmácia, Enfermagem, Nutrição e Odontologia da Universidade Federal do Maranhão. Professor de História da Medicina para o Curso de Medicina, tendo desenvolvido as seguintes atividades científicas: Coordenador de vários Projetos de Pesquisas e de Extensão Universitária desenvolvidos, na área da Parasitologia e Medicina Tropical; Autor de vários trabalhos científicos, no campo da esquistossomose mansônica e de parasitoses intestinais, em Revistas Científicas e em Anais de Jornadas e de Congressos; Orientador de vários Projetos de Monografias para conclusão de Curso, na área da saúde, na Universidade Federal do Maranhão; Membro de Bancas Examinadoras de Concurso para Docentes e para defesa de Monografias de conclusão de Curso/UFMA; Professor orientador de bolsistas de Iniciação à Pesquisa Científica; Membro Assessor de Comitês Assessores de Ciências da Vida e da Saúde – Convênio UFMA/CNPq; Conferencista, Expositor e Palestrante em Mesas Redondas, Painéis, Cursos e Seminários, em diferentes eventos científicos locais e nacionais.

No campo administrativo exercer as funções de: Chefe do Departamento de Patologia; Membro Conselheiro do Colegiado do Centro de Ciências da Saúde; Membro Conselheiro do Colegiado do Curso de Medicina; Membro Conselheiro do Projeto Ensino Integrado; Membro Conselheiro do Conselho Universitário; Membro Conselheiro do Conselho de Administração; Chefe de Gabinete do Reitor; Pró-Reitor de Graduação; Membro Conselheiro do Conselho de Ensino e Pesquisa; Presidente da Comissão Permanente de Vestibular – COPEVE; Chefe do Laboratório de Parasitologia Humana do DEPATMembro fundador e diretor da Sociedade de Parasitologia e Doenças Tropicais do Maranhão; Ex-Membro Conselheiro e Diretor do Conselho Regional de Medicina; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Parasitologia; Sócio fundador da Fundação SOUSÂNDRADE de Apoio ao Desenvolvimento da UFMA e Membro do Conselho Consultivo para o período 2000/2003. Atualmente, membro do Conselho Curador; Autor de vários artigos publicados no jornal Cidade de Pinheiro; Membro fundador e diretor da Academia Maranhense de Medicina; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de História da Medicina; Membro fundador e Diretor da Academia Pinheirense de Letras, Artes e Ciências; Medalha Simão Estácio da Silveira da Câmara Municipal de São Luís – Decreto Legislativo nº 04/2003; Distinção Honorífica Palmas Universitárias concedida pela UFMA, 2008; Diploma de Honra ao Mérito Médico Nacional conferido pela Federação Brasileira de Academias de Medicina. Florianópolis-PR, julho de 2006; Certificado de Reconhecimento por relevante contribuição concedido pelo Conselho Curador da Fundação Sousândrade, dezembro de 2006.

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ENDEREÇO: Avenida Sambaquis, Q. 14, C – 06 – Calhau - 65.071 – 390 São Luís –Telefone: 3227-2654 # E-mail: [email protected]

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RAIMUNDA NONATA FORTES CARVALHO NETA

Ocupa a cadeira de nº 27 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Professora Doutora Raimunda Nonata de Carvalho Neta é maranhense de São Luís, nascida em 25 de setembro de 1975, filha de Marcelino Silva Farias e Mariana Fortes Carvalho Farias

Formação acadêmica:Licenciatura em educação Artística – Universidade Federal do maranhão (UFMA) – 1999.Licenciatura em ciências / Biologia – Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) – 2000.Curso de extensão ligados à área de sua formação acadêmica.Especialização em Avaliação Educacional (UFMA) – 2005.Mestrado em Sustentabilidade de Ecossistema (UFMA) – 2004.Doutorado em biotecnologia sob o titulo: Biomarcadores em Peixes Estuarinos Residentes de Importância Econômica em Baía de São Marcos – 2006.

Atividade Profissional realizadasProfessora e pesquisadora. Docência no centro de Ensino Universitário do Maranhão – uniCEUMA, de zoologia de invertebrados e supervisão de Estagio Curricular obrigatório na Licenciatura e no Bacharelado de Biologia; prestação consultoria, partição em Conselhos, Comissões e Coordenação do Curso de Ciências Biológicas, Membro de Banca Examinadora em seletivo simplificado para docentes das disciplinas Anatomia Comparada, Embriologia, Ecologia Animal e projeto do laboratório de zoologia.Na Universidade Federal Do Maranhão desenvolveu programação de Artes Visuais no Departamento de Artes, lecionou Praticas de Ensino / Estagio Supervisionado em Artes Plásticas e desenho, História da Arte, História da Arquitetura Regional, Fundamentos da Linguagem Visual e atividades de extensão, trabalhos técnicos de conclusão de curso de graduação

Profª Raimunda Fortes atuou em magistério na Educação Básica – Ensino Médio nos Complexos Educacionais do Ensino Fundamental e Médio “Cidade de São Luís” e “Profª. Dayse Galvão”, ambas nesta capital. Foi Assessora Técnica do Instituto de Pesquisa e Planejamento do Município – IPLAM ministrando treinamento sobre Educação Ambiental e Reciclagem de papel. Serviços técnicos especializados de jornais e demais impressos, layout no SINTAF etc.

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Atividade atualProfessora concursada da Universidade Estadual do Maranhão lecionado Zoologia dos Invertebrados no Curso de Biologia.

Raimunda Fortes tem várias publicações, tanto co-autoria de artigos em periódicos, resumos anais de congresso, textos em jornais, livros (organizados) como autoria dos livros:

Prêmios e títulos

2000 1º lugar no concurso monográfico: "A chegada dos descobridores portugueses ao Brasil em 1500", Fundação Municipal de Cultura

1999 Honra ao Mérito por "relevantes serviços prestados à cultura e às Artes", Câmara Municipal de São Luís

1999 Melhor aluna do curso de Licenciatura em Educação Artística, Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal do Maranhão

Produção em C, T& A

Produção bibliográficaArtigos completos publicados em periódicos

1. FORTES, L. F., CARVALHO-NETA, R. N. F.Projeto de construção de bio-ontologia para suporte a Sistema Multiagente de Monitoramento

Ambiental do complexo portuário da Ilha de São Luís-MA. Cadernos de Pesquisa -Universidade Federal do Maranhão. , v.16, p.43 - 52, 2009.

2. CARVALHO-NETA, ABREU-SILVA, A. L.Sciades herzbergii oxidative stress biomarkers: An in situ study of estuarine ecosystem (São

Marcos’ Bay, Maranhão, Brazil). Brazilian Journal of Oceanography (Impresso). , v.57, p.1 - 8, 2009.

3. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal deDiversidade das assembléias de peixes estuarinos da Ilha dos Caranguejos, Maranhão.

Arquivos de Ciências do Mar. , v.41, p.48 - 57, 2008.4. CASTRO, Antonio Carlos Leal de, CARVALHO-NETA, R. N. F.Exploração artesanal dos recursos pesqueiros na ilha dos Caranguejos - Maranhão. CEUMA

Perspectivas. , v.14, p.109 - 135, 2006.5. CARVALHO-NETA, R. N. F., SANTOS, Rosangela Bitencourt, ALMEIDA, Zafira da Silva deCaracterísticas da pesca artesanal em três comunidades da ilha de São Luís, Maranhão.

Boletim do Laboratório de Hidrobiologia (UFAMA. Impresso). , v.16, p.55 - 65, 2003.6. CARVALHO-NETA, R. N. F., ALMEIDA, Zafira da Silva deAspectos alimentares de Dasyatis guttata (Elasmobranchii, Dasyatidae) na costa maranhense.

Boletim do Laboratório de Hidrobiologia (UFAMA. Impresso). , v.14/15, p.77 - 98, 2002.

Livros publicados1. CARVALHO-NETA, R. N. F.A obra escultórica de Newton Sá. São Paulo : Siciliano, 2001, v.5000. p.150.2. CARVALHO-NETA, R. N. F.Descobertos e descobridores do Brasil: da visão pictórica européia do século XVI ao registro

escultórico maranhense do século XX. São Luís : FUNC, 2000, v.3000. p.140.

Capítulos de livros publicados1. CARVALHO-NETA, R. N. F.Educação ambiental na zona costeira: desafios e perspectivas In: Educação ambiental na zona

costeira.1 ed.Rio de Janeiro : CBJE, 2009, v.1, p. 8-18.2. CARVALHO-NETA

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Ataque ou instinto de sobrevivência? (Elasmobrânquios da costa maranhense) In: Elasmobrânquios da costa maranhense: história evolutiva, biologia e pesca ed.São Luís : UEMA, 2006, v.1, p. 48-61.

3. CARVALHO-NETA, R. N. F., FARIAS, M. S.Características atuais do meio físico-biótico e unidades de paisagem de São Luís-MA In: S Ã O

L U Í S : Uma leitura da cidade ed.São Luís : Prefeitura de São Luís, 2006, v.1, p. 10-25.4. CARVALHO-NETAO professor de arte e a formação do olhar In: Arte maranhense: produção & ensino.1 ed.São

Luís : R. Fortes, 2005, v.1, p. 260-266.

Livros organizados1. CARVALHO-NETA, R. N. F.Educação Ambiental na zona costeira. Rio de Janeiro : CBJE, 2009, v.1. p.190.2. ALMEIDA, Zafira da Silva de, CARVALHO-NETA, R. N. F.Elasmobrânquios da costa maranhense: biologia, ecologia e pesca. São Luís : UEMA, 2006,

v.1. p.87.3. CARVALHO-NETA, R. N. F.Arte Maranhense: produção & ensino. São Luís : R. Fortes, 2005, v.01. p.268.4. CARVALHO-NETA, R. N. F.Leitura visual: uma experiência interdisciplinar no estudo das artes plásticas. São Luís : SCP,

2002, v.3000. p.140.

Trabalhos publicados em anais de eventos (completo)1. BASTOS, L. da S., CARVALHO-NETAEducação ambiental e sanitária como instrumento de participação popular e conscientização

em evento temporário no centro de visitantes da APA do Maracanã no município de São Luís/MA In: I Congresso Nacional de Educação Ambiental, 2009, João Pessoa-PB.

CD de resumos. João Pessoa-PB: UFPB / Gsplanejamento, 2009. v.1. p.65 – 69[http://www.gsplanejamento.com]

2. CARVALHO-NETA, CARVALHO-NETA, R. N. F.Percepção ambiental e senso de conservação dos recursos pesqueiros em comunidades que

exploram artesanalmente peixes estuarinos na Baia de São Marcos - Maranhão In: I Congresso Nacional de Educação Ambiental, 2009, João Pessoa-PB. CD de resumos. João Pessoa-PB: UFPB / Gsplanejamento, 2009. v.1. p.20 – 27 [http://www.gsplanejamento.com]

3. CARVALHO-NETA, R. N. F., Farias, M. S., CARVALHO-NETAQualificação de Agentes Ambientais e ações de Educação Ambiental em trilhas ecológicas na

Área de Proteção Ambiental do Maracanã, São Luís-MA In: I Congresso Nacional de Educação Ambiental, 2009, João Pessoa-PB. CD de resumos. João Pessoa-PB: UPPB / Gsplanejamento, 2009. v.1. p.45 – 49 [http://www.gsplanejamento.com]

4. CARVALHO-NETA, ABREU-SILVA, A. L.Glutationa S-Transferase como biomarcador no bagre estuarino Sciades herzbergii (Ariidae,

Siluriformes) In: Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza-CE. Anais. Fortaleza-CE: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2008. v.1. [http://www.cbo2008.com]5. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal deFauna de peixes estuarinos da ilha dos Caranguejos, Maranhão In: 1º Congresso Internacional

PIATAM: ambiente, homem, gás e petróleo, 2005, Manaus. Anais do 1º Congresso Internacional PIATAM: ambiente, homem, gás e petróleo.

Manaus: Universidade Federal do Amazonas / Centro de Pesquisas da Petrobrás, 2005. v.1. p.104 - 105

6. CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA, Fabiana Mendes Nunes deAspectos da dieta de Bagre bagre (Osteichthyes, siluriformes) da ilha dos Caranguejos,

Maranhão In: VI congresso de Ecologia do Brasil, 2003, Fortaleza. Anais de trabalhos completos. Fortaleza: Editora da Universidade Federal do Ceará, 2003.

v.01. p.107 - 1087. CARVALHO-NETA, R. N. F., NOBRE, Elda S CEspongiofauna (Porifera, Demospongiae) do afloramento rochoso da praia do Araçagy, São

Luís-MA In: VI congresso de Ecologia do Brasil, 2003, Fortaleza. Anais de trabalhos completos. Fortaleza: Editora da Universidade Federal do Ceará, 2003.

v.01. p.98 - 998. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal deIctiofauna da ilha dos caranguejos In: VI congresso de Ecologia do Brasil, Fortaleza.

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Anais de trabalhos completos. Fortaleza: Editora da Universidade Federal do Ceará, 2003. v.01. p.253 - 255

9. CARVALHO-NETA, R. N. F., LEITE, Aline PMacrofauna associada às raízes de Rhizophora mangle In: VI congresso de Ecologia do Brasil,

2003, Fortaleza. Anais de trabalhos completos. Fortaleza: Editora da Universidade Federal do Ceará, 2003.

v.01. p.43 - 44

Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo)1. Pinheiro, L. B., Alves, J. J., Reis, M. R., Silva, P. F. S., CARVALHO-NETAAspectos ecomorfológicos de Anableps anableps na Baía de São Marcos, Município de São

Luís-MA In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha – ABBM, 2009. v.1. .23 – 23[http://www.uff.br/cbbm2009]

2. PEREIRA, D. P., CARVALHO-NETACaracterização morfométrica de Sciades herzbergii no estuário do Rio dos Cachorros,

Maranhão In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha – ABBM, 2009. v.1.

[http://www.uff.br/cbbm2009]3. PINHEIRO, R. S., CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA, H. L., PEREIRA, I. T. F.,

FONSECA, L. C. A., ALENCAR. W. T., LIMA, A. S. R., CARVALHO-NETACaracterização Morfométrica e Variação Alométrica em Macrodon ancylodon do Estuário do

Rio dos Cachorros na comunidade de Coqueiro – Maranhão In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ.

CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha – ABBM, 2009. v.1. p.33 – 33 [http://www.uff.br/cbbm2009]

4. ARAUJO, S. J., RISTAU, N. G., CARVALHO-NETAEcomorfologia da tainha Mugil liza na região estuarina do Coqueiro, São Luís, Maranhão In:

Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha – ABBM, 2009. v.1.

p.34 – 34 [http://www.uff.br/cbbm2009]5. OLIVEIRA, T. S., RIBEIRO, E. B., PAIXAO, V. M., SILVA, A. C. F. L., CARVALHO-NETA, R.

N. F., CARVALHO-NETARelações alométricas em Uca rapax (Crustacea, Ocypodidae) no manguezal do Araçagy na

ilha de São Luís, Maranhão In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha – ABBM, 2009. v.1.

p.30 – 30 [http://www.uff.br/cbbm2009]6. SILVA, A. C. F. L., PAIXAO, V. M., RIBEIRO, E. B., OLIVEIRA, T. S., CARVALHO-NETARelações morfométricas no caranguejo Uca maracoani (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) no

manguezal do Araçagy, Ilha de São Luís, Maranhão, Brasil In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha – ABBM, 2009. v.1. p.1 – 1 [http://www.uff.br/cbbm2009]

7. PEREIRA, D. S., SILVA, D. G., ALVES, E. R. S., CARDOSO, F. O., ALVES, L. P. L., PAZ, A. C., SANTOS, N. B., CARVALHO-NETA Análise da meiofauna da área de manguezal na localidade Olho de Porco na Ilha de São Luís-MA In: III Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / III MACCBIO, 2008, São Luís-MA. CD de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2008. v.1.

8. PAIXAO, V. M., PINHEIRO, L., OLIVEIRA, T. S., RIBEIRO, E. B., CARVALHO-NETAConhecimento tradicional sobre práticas de manipulação de moluscos e crustáceos

comercializados na Raposa-MA In: III Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / III MACCBIO, 2008, São Luís-MA. CD de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2008. v.1.

9. PINHEIRO, L., PAIXAO, V. M., RIBEIRO, E. B., OLIVEIRA, T. S., CARVALHO-NETAConsumo de moluscos e crustáceos comercializados por duas comunidades tradicionais da

Ilha de São Luís-MA In: III Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / III MACCBIO, 2008, São Luís-MA. CD de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2008. v.1.

10. CARVALHO-NETA, ABREU-SILVA, A. L.Fish biomarkers as environmental indicators of port activities in São Luis Island In: BIOLATINA,

2008, São Paulo. Resumos. São Paulo: Biolatina, 2008. v.1. p.17 - 1711. SOUSA, A. F. A., MACEDO, A. R. C., ALVITE, T. U., PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S.,

RIBEIRO, E. B., COELHO, A. C., SILVA, A. C. F. L., CARVALHO-NETA Crescimento relativo na espécie Uca maracoani (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) na Ilha de São Luís,

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Maranhão, Brasil In: XVI Encontro de Zoologia do Nordeste, 2007, Garanhuns-PE. Livro de Resumos. Garanhuns-PE: SNZ, 2007. v.1.

12. SILVA, A. C. F. L., PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S., CARVALHO-NETADieta de Stellifer naso em dois igarapés do estuário do Rio Paciência, Maranhão In: II Mostra

Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / II MACCBIO, 2007, São Luís-MA. Livro de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2007. v.1.

13. ALVITE, T. U., PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S., CARVALHO-NETAEstrutura populacional de Uca maracoani (Crustacea, Brachyura, Ocypodidae) na Ilha de São

Luís-MA In: II Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / II MACCBIO, 2007, São Luís-MA. Livro de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2007. v.1.

14. CARVALHO-NETA, PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S.Estrutura populacional de Uca mordax (Crustacea, Brachyura, Ocypodidae) na Ilha de São

Luís-MA In: II Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / II MACCBIO, 2007, São Luís-MA. Livro de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2007. v.1.

15. PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S., CARVALHO-NETA Estrutura populacional de Uca rapax (Crustacea, Ocypodidae) no manguezal do Araçagy, Ilha do Maranhão In: II Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / II MACCBIO, 2007, São Luís-MA. Livro de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2007. v.1. 16. PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S., CARVALHO-NETA Representatividade e biometria das espécies do gênero Uca no manguezal do Araçagy, Ilha do Maranhão In: II Mostra Acadêmico-Científica em Ciências Biológicas / II MACCBIO, 2007, São Luís-MA. Livro de resumos. São Luís-MA: UEMA, 2007. v.1.

17. CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA-NETO, A. M. S., SILVA, F. H. R., MARANHAO, F. R. C. L., ROCHA, R. M. V., SOUSA, Fabiana Mendes Nunes de Análise comparativa da dieta de Colomesus psittacus nas regiões estuarinas da ilha dos Caranguejos e cidade de Alcântara, Maranhão In: XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, 2006, Londrina. XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia: Programação/CD. Londrina: Universidade Estadual de Londrina / SBZ, 2006.

18. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal de Composição e abundância da ictiofauna estuarina da ilha dos Caranguejos, Maranhão In: XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, 2006, Londrina-Paraná. XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia: Programa / CD. Londrina: SBZ, 2006. v.1.

19. CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA-NETO, A. M. S., SILVA, F. H. R., MARANHAO, F. R. C. L., SOUSA, Fabiana Mendes Nunes de, ROCHA, R. M. V. Dieta de Arius herzbergii na ilha dos Caranguejos, Maranhão In: XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, 2006, Londrina.

XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia: programação/CD. Londrina: Universidade Estadual de Londrina / SBZ, 2006.

20. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal de Pesca e dinâmica da população de Arius herzbergii (Siluriformes, Ariidae) na ilha dos Caranguejos, Maranhão In: XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, 2006, Londrina-Paraná. XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia: Resumos / CD. Londrina: SBZ, 2006. v.1.

21. CARVALHO-NETA, R. N. F., SANTOS-SOBRINHA, M. S. L., SANTOS, D. C. S., GANDRA, M. B., NEVES, R. B. T., MENDES, L. M., TAVARES, A. D., SOUSA-NETO, A. M. S. Sítios de parasitismo de Isopoda Cymothoidae em peixes capturados em currais na praia de Carimã, Raposa, Maranhão In: XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia, 2006, Londrina. XXVI Congresso Brasileiro de Zoologia: Programação / CD. Londrina: Universidade Estadual de Londrina / SBZ, 2006.

22. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal deComposição e abundância da comunidade de peixes em três igarapés da Ilha dos

Caranguejos, Maranhão In: XVI encontro brasileiro de ictiologia, 2005, João Pessoa. Ictiofauna Brasileira: estado atual do conhecimento. João Pessoa: Editora da Universidade Federal da Paraíba, 2005. v.01. p.442 - 442

23. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal de Ictiofauna estuarina da ilha dos Caranguejos, Maranhão In: 57ª Reunião Anual da SBPC, 2005, Fortaleza-CE. Resumos. , 2005. www.sbpc.org.br

24. CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA, Fabiana Mendes Nunes de Predominância de Crustacea decapoda na dieta de Achirus achirus da ilha dos Caranguejos In: XVI encontro brasileiro de ictiologia, 2005, João Pessoa. Livro de resumos. João Pessoa: Editora da Universidade Federal da Paraíba, 2005. v.01. p.25 - 25

25. CARVALHO-NETA, R. N. F., LEITE, Aline P, VIEIRA, J. L. Turus da costa maranhense,

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município de Raposa In: 57ª Reunião Anual da SBPC, 2005, Fortaleza-CE. Resumos. , 2005.

: www.sbpc.org.br26. CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA, Fabiana Mendes Nunes de Caracterização da dieta

alimentar de Achirus achirus na ilha dos Caranguejos-MA In: XXV congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de Resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.309 - 310

27. CARVALHO-NETA, R. N. F., SOUSA, Fabiana Mendes Nunes deCrustáceos decápodos na dieta de Bagre bagre da ilha dos Caranguejos-MA In: XXV

congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.354 - 354

28. CARVALHO-NETA, R. N. F., NUNES, Jorge Luiz Silva, NOBRE, Elda S C Dominância de Tedania brasiliensis no afloramento rochoso da praia do Araçagy-MA In: XXV Congresso Brasileiro de Zoologia, 2004, Brasília. Livro de resumos. , 2004.

29. CARVALHO-NETA, R. N. F., MORAES, J L P, NOBRE, Elda S C Endofauna associada a manguezais de Laguncularia racemosa na Raposa-MA In: XXV congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de Resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.04 - 04

30. CARVALHO-NETA, R. N. F., NEVES, Raissa Bittencourt Estrutura populacional de Clibanarius vittatus e Pagurus brevidactylus (Crustacea, Decapoda) In: XXV congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.62 - 62

31. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal de Ictiofauna da ilha dos Caranguejos e interações com a pesca artesanal In: XXV congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de Resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.355 - 355

32. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, Antonio Carlos Leal de Recrutamento, distribuição e abundância de Anableps anableps na ilha dos Caranguejos, Maranhão In: XXV congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de Resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.349 -349

33. CARVALHO-NETA, R. N. F., NEVES, Raissa Bitterncourt Variação morfológica do coral Muricea flamma (Cnidaria, Octocoralia) da praia do Araçagy In: XXV congresso brasileiro de zoologia, 2004, Brasilia. Livro de resumos. Brasilia: SBZ, 2004. v.01. p.50 - 50

34. CARVALHO-NETA, R. N. F. Relações econômicas, sociais e culturais entre homem e manguezal na região metropolitana de São Luís do Maranhão In: Mangrove 2003, 2003, Salvador. Connecting research and participative management of estuaries and mangroves. Salvador: UFBA, 2003. v.01. p.412 - 412

35. CARVALHO-NETA, R. N. F., COSTA, M. R. P., MARQUES, F. C. S., PINHEIRO, C. Relato docente de uma investigação em sala de aula sobre manguezal In: II Encontro Regional Norte de Educação Ambiental em Áreas de Manguezal - UFMA, 2003, São Luís-MA. Resumos. , 2003. : www.ufma.br

36. CARVALHO-NETA, R. N. F. Avaliação de aprendizagem no curso de Licenciatura em Educação Artística da UFMA In: Encontro de Pesquisa Educacional das Regiões Norte e Nordeste, 2001, São Luís-MA. Resumos. São Luís-MA: EDUFMA, 2001. p.56 - 56

37. CARVALHO-NETA, R. N. F., ALMEIDA, Zafira da Silva de Aspectos alimentares de Dasyatis guttata (Elasmobranchii, Dasyatidae) na costa maranhense In: XXIII Congresso Brasileiro de Zoologia, 2000, Cuiabá. Programa e Resumos do XXIII Congresso Brasileiro de Zoologia. Cuiabá: Editora da Universidade Federal de Mato Grosso, 2000. v.01. p.414 -414

38. CARVALHO-NETA, R. N. F. Os descobertos e dos descobridores do Brasil: da visão pictórica européia do século XVI ao registro escultórico maranhense do século XX In: II Encontro Humanístico da Universidade Federal do Maranhão, 2000, São Luís-MA. Resumos. São Luís-MA: EDUFMA, 2000.

39. CARVALHO-NETA, R. N. F., ALMEIDA, Zafira da Silva de Alimentação de Dasyatis guttata (Elasmobranchii, Dasyatidae) na costa maranhense In: I Encontro Maranhense de Biologia, 1999, São Luís-MA. Livro de Resumos. , 1999. p.40 - 40

40. CARVALHO-NETA, R. N. F., ALMEIDA, Zafira da Silva de Hábito alimentar de Dasyatis guttata na costa maranhense (Chondrichthys, Elasmobranchii, Dasyatidae) In: 4ª Congresso de Ecologia do Brasil, 1998, Belém. Livro de Resumos. , 1998. p.168 - 168

Trabalhos publicados em anais de eventos (resumo expandido)1. CARVALHO-NETA Dinâmica populacional e período reprodutivo de Sciades herzbergii

(Siluriformes, Ariidae) na Baía de São Marcos, Maranhão In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Associação Brasileira de Biologia Marinha - ABBM, 2009. v.1. p.10 - 11

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2. CARVALHO-NETA Sciades herzbergii oxidative stress biomarkers: An in situ study of estuarine ecosystem (São Marcos’ Bay, Maranhão, Brazil) In: Congresso Brasileiro de Biologia Marinha, 2009, Búzios-RJ. CD de resumos. Niterói-RJ: Sociedade Brasileira de Biologia Marinha, 2009. v.1. p.15 - 16

3. OLIVEIRA, T. S., PAIXAO, V. M., SILVA, A. C. F. L., RIBEIRO, E. B., ALVITE, T. U., CARVALHO-NETA Biometria de Uca rapax (Crustacea, Ocypodidae) no manguezal do Araçagy, Maranhão, Brasil In: III Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza-CE.

Anais. Fortaleza-CE: Aoceano; Labomar-UFC, 2008. v.1. 4. RIBEIRO, E. B., CARVALHO-NETA CARCINOFAGIA DE Sciades herbergii

(SILURIFORMES, ARIIDAE) NA BAÍA DE SÃO MARCOS, MARANHÃO In: III Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza-CE. III Congresso Brasileiro de Oceanografia. , 2008. [http://www.cbo2008.com]

5. PAIXAO, V. M., CARVALHO-NETA, SALAZAR, K. A., OLIVEIRA, T. S., RIBEIRO, E. B., SILVA, A. C. F. L., ALVITE, T. U. Diversidade de caranguejos do gênero Uca (Crustacea, Ocypodidae) no Araçagy, Ilha de São Luís, Maranhão In: III Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza-CE. Anais. Fortaleza-CE: Aoceano; Labomar-UFC, 2008.v.1. : [http://www.cbo2008.com]

6. SILVA, A. C. F. L., RIBEIRO, E. B., PAIXAO, V. M., OLIVEIRA, T. S., ALVITE, T. U., CARVALHO-NETA Hábito alimentar de Stellifer naso (Perciformes, Sciaenidae) em três igarapés do Rio Paciência, Ilha de São Luís In: III Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza-CE. Anais. Fortaleza- CE: Aoceano; Labomar-UFC, 2008. v.1. : [http://www.cbo2008.com]

7. ALVITE, T. U., OLIVEIRA, T. S., PAIXAO, V. M., RIBEIRO, E. B., SILVA, A. C. F. L., CARVALHO-NETA Morfometria de Uca maracoani (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) no estuário do Araçagy, llha de São Luís-MA In: III Congresso Brasileiro de Oceanografia, 2008, Fortaleza-CE. Anais. Fortaleza-CE: AOCEANO; Labomar-UFC, 2008. v.1. [http://www.cbo2008.com]

8. OLIVEIRA, T. S., PAIXAO, V. M., COELHO, A. C., CARVALHO-NETA, R. N. F. Alometria no crescimento de Uca rapax (Crustacea, Decapoda, Ocypodidae) na Ilha de Sõ Luís -Maranhão In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007, Caxambu-MG. Ecologis no tempo de mudanças globais. Caxambu-MG: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. v.CD.

9. SILVA, A. C. F. L., OLIVEIRA, T. S., COELHO, A. C., ALVITE, T. U., MACEDO, A. R. C., SOUSA, A. F. A., RIBEIRO, E. B., CARVALHO-NETA, R. N. F. Dieta de Stellifer naso em dois igarapés do rio Paciência, MA In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007, Caxambu-MG. Ecologia no tempo de mudanças globais. Caxambu: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. v.CD.

10. CARVALHO-NETA, R. N. F., RIBEIRO, E. B. Ecologia trófica de Sciades herzbergii (Siluriformes, Ariidae) da Ilha dos Caranguejos-MA In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007, Caxambu-MG. Ecologia no tempo de mudanças globais. Caxambu: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. v.CD.

11. CARVALHO-NETA, R. N. F. Estrutura populacional e época de reprodução de Sciades herzbergii na Ilha dos Caranguejos, Maranhão In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007, Caxambu. Anais do VIII CEB. São Paulo: CEB, 2007. v.1.

12. COELHO, A. C., PAIXAO, V. M., RIBEIRO, E. B., CARVALHO-NETA, R. N. F. Impactos causados por tensores de origem antrópica no manguezal do Araçagy - Ilha de São Luís -MA In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007, Caxambu-MG. Ecologia no tempo de mudanças globais. Caxambu-MG: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. v.CD.

13. PAIXAO, V. M., RIBEIRO, E. B., COELHO, A. C., OLIVEIRA, T. S., ALVITE, T. U., MACEDO, A. R. C., SILVA, A. C. F. L., SOUSA, A. F. A., CARVALHO-NETA, R. N. F.Ocorrência e abundância de caranguejos chama-marés do gênero Uca (Crustacea, Ocypodidae) no manguezal do Araçagy, Ilha de São Luís, Maranhão In: VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007, Caxambu-MG. Ecologia no tempo de mudanças globais. Caxambu-MG: Sociedade de Ecologia do Brasil, 2007. v.CD.

Artigos em jornal de notícias1. CARVALHO-NETA, R. N. F. Um mecenas na arte maranhense. O Imparcial - Coluna do

leitor. São Luís, p.02 - 02, 2001.2. CARVALHO-NETA, R. N. F. Mães Gêmeas. O Imparcial - Caderno IMPAR. São Luís, p.1 - 1,

2000.3. CARVALHO-NETA, R. N. F. Memória desrespeitada. O Imparcial - Caderno IMPAR. São

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Luís-MA, p.8 - 8, 2000.4. CARVALHO-NETA, R. N. F. O escultor da Atenas Brasileira. O Imparcial - Caderno IMPAR.

São Luís, p.01 - 01, 2000.

Produção TécnicaTrabalhos técnicos1. CARVALHO-NETA, R. N. F., SANTOS, M. C. V. F., MARTINS, O., MARQUES, S. R. C.Diagnóstico Ambiental para a Carcinicultura (produto 4 do Zoneamento Costeiro do Estado do Maranhão), 20032. CARVALHO-NETA, R. N. F., PINHEIRO, A. L. S. ARTICULANDO: Boletim Informativo do Curso de Artes da UFMA, 1999

Demais produções técnicas1. CARVALHO-NETA, R. N. F. Arte e educação infantil, 2005. (Outro, Curso de curta

duração ministrado)2. CARVALHO-NETA Arte e educação infantil: conhecendo as fases do desenho infantil,

2005. (Outro, Curso de curta duração ministrado)3. CARVALHO-NETA, R. N. F. O meio ambiente, o Maranhão e a Universidade: fauna de

peixes estuarinos da ilha dos Caranguejos, 2004. (Outro, Curso de curta duração ministrado)

4. CARVALHO-NETA, R. N. F. Coleta e preservação de organismos marinhos, 2003. (Extensão, Curso de curta duração ministrado)

5. CARVALHO-NETA, R. N. F. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 2002. (Periódico, Editoração)

6. CARVALHO-NETA, R. N. F. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 2001. (Periódico, Editoração)

7. CARVALHO-NETA, R. N. F. Debatedor da mesa redonda: "É este o ensino de arte que queremos?", 2001. (Aperfeiçoamento, Curso de curta duração ministrado)

8. CARVALHO-NETA, R. N. F. Descobertos e descobridores do Brasil, 2001. (Extensão, Curso de curta duração ministrado)

9. CARVALHO-NETA, R. N. F. Descobertos e descobridores do Brasil: da pintura européia do século XVI ao registro escultórico maranhense do século XX, 2001. (Livro , Editoração)

10. CARVALHO-NETA, R. N. F Leitura Visual: uma experiência interdisciplinar no estudo das artes plásticas, 2001. (Livro , Editoração)

11. CARVALHO-NETA, R. N. F. Palestra sobre "O processo criativo na linguagem visual", 2001. (Outro, Curso de curta duração ministrado)

12. CARVALHO-NETA, R. N. F. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 2000. (Periódico, Editoração)

13. CARVALHO-NETA, R. N. F. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 1999. (Periódico, Editoração)

14. CARVALHO-NETA, R. N. F. Boletim do Laboratório de Hidrobiologia, 1998. (Periódico, Editoração)

15. CARVALHO-NETA, R. N. F. Programação visual de impressos para o 10º Congresso Nacional do Fisco Estadual, 1996. (Coletânea, Editoração)

Produção artística/cultural1. CARVALHO-NETA, R. N. F. Mostra de pintura: "Estamos sós?", 2009. 2. CARVALHO-NETA, R. N. F. Mostra de pintura: "Estamos sós?", 2009. 3. CARVALHO-NETA Acordar e dormir, 2008. 4. CARVALHO-NETA, R. N. F., Correa, C. Confraterna de Couto, 2008. 5. CARVALHO-NETA Por onde andará?, 2008. 6. CARVALHO-NETA, R. N. F. Simbologias II, 2006. 7. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição individual de artes plásticas: Simbologias, 2005. 8. CARVALHO-NETA, R. N. F., OLIVEIRA, R. C., KARLEM, A., FOURNIER, H., PIMENTEL, J.

C., MACIEL, J. Mostra Coletiva: Iconografia Urbana de São Luís, 2003. 9. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição individual de artes plásticas: Perspectiva

Interna, 2002. 10. CARVALHO-NETA, R. N. F., MARINHO, A., COSTA, C., OLIVEIRA, L., CARVALHO, P. C.

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A., GARRIDO, R., LHULLIER, P., AMORIM, A., JUNIOR, J., ROCHA, P. Mostra coletiva de artes plásticas: Arte de nossa terra (ENEARTE), 2001.

11. CARVALHO-NETA, R. N. F., BORGES, A., KARLEM, A., BRANDAO, A., MARINHO, A., BABULA,, LOBO, C., COSTA, C., DILA,, BOGEA, D. Mostra coletiva de artes plásticas: Céu de nosso lugar, 2001.

12. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição individual de artes plásticas: Da Linha ao Pixel, 2000.

13. CARVALHO-NETA Assim caminha a vida..., 1999. 14. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição individual de artes plásticas: Signos e

Significados, 1999. 15. CARVALHO-NETA, R. N. F., OLIVEIRA, L. Mostra coletiva de artes plásticas: Diálogos,

1999. 16. CARVALHO-NETA, R. N. F., CASTRO, L. Mostra coletiva de artes plásticas: Formas,

1999. 17. CARVALHO-NETA, R. N. F. Mostra coletiva de artes plásticas: I Bienal Multicultural,

1999. 18. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição de artes plásticas: Tensão e Contradição, 1998. 19. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição individual de artes plásticas: Contingente -

uma intencionalidade em cada traço, 1998. 20. CARVALHO-NETA Link, Conexão, 1998. 21. CARVALHO-NETA, R. N. F., FERREIRA, A., PINHEIRO, S. Mostra coletiva de artes

plásticas: Talentos Contemporâneos, 1998. 22. CARVALHO-NETA, R. N. F., PINHEIRO, S., FERREIRA, A. Mostra coletiva de artes

plásticas: Talentos Contemporâneos, 1998. 23. CARVALHO-NETA, R. N. F. Exposição individual de artes plásticas: Sentimentos e

Símbolos, 1997. 24. CARVALHO-NETA Exposição Primeiros Traços, 1996.

Demais Trabalhos1. CARVALHO-NETA, R. N. F. Ictiofauna da ilha dos Caranguejos, 2004. www.ilhadoscaranguejos.com.br

EventosParticipação em eventos1. Apresentação de Poster / Painel no(a) Biolatina 2008, 2008. (Simpósio) Biomarcadores em

peixes para monitoramento ambiental. 2. Apresentação de Poster / Painel no(a) III Congresso Brasileiro de Oceanografia e I

Congresso Ibero-Americano de Oceanografia, 2008. (Congresso) Glutationa S-Transferase como biomarcador no bagre estuarino Sciades herzbergii.

3. I Oficina PIATAM de modelagem ambiental na Amazônia, 2008. (Oficina)4. Conferencista no(a) VII Jornada de Biologia do UNICEUMA, 2007. (Encontro)

Biotecnologia na área de recursos naturais: perspectivas. 5. Apresentação de Poster / Painel no(a) VIII Congresso de Ecologia do Brasil, 2007.

(Congresso) Estrutura populacional e época de reprodução de Sciades herzbergii na Ilha dos Caranguejos, Maranhão.

6. Apresentação (Outras Formas) no(a)I Simpósio Internacional Ambiente Global, 2007. (Simpósio) Mudanças globais.

7. Apresentação (Outras Formas) no(a)I Simpósio Internacional Ambiente Global, 2007. (Simpósio) participante.

8. Apresentação (Outras Formas) no(a)Conferência Municipal de Revisão do Plano Diretor, 2006. (Outra) Plano Diretor de São Luís.

9. XVI Encontro Brasileiro de Ictiologia, 2005. (Encontro) XVI Encontro Brasileiro de Ictiologia.

10. 57ª Reunião Anual da SBPC, 2005. (Congresso) 57ª Reunião Anual da SBPC. 11. Reunião Regional da SBPC-MA, 2004. (Congresso) Reunião Regional da SBPC-MA. 12. Seminário IBAMA:o meio ambiente, o Maranhão e a universidade, 2004. (Seminário)

Seminários IBAMA: o meio ambiente, o Maranhão e a universidade. 13. XXV Congresso Brasileiro de Zoologia, 2004. (Congresso) XXV Congresso Brasileiro de

Zoologia. 14. I Encontro das cidades brasileiras patrimônio da humanidade, 2003. (Encontro) I

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Encontro das Cidades Brasileiras Patrimônio Cultural da Humanidade. 15. I Encontro de Cidades Brasileiras Patrimônio Cultural da Humanidade, 2003.

(Encontro) I Encontro de Cidades Brasileiras Patrimônio Cultural da Humanidade. 16. II Seminário Temático do Curso de Especialização em Educação Ambiental -UEMA e

II Encontro Regional Norte de Educação Ambiental em áreas de manguezal - UFMA, 2003. (Seminário) II Seminário Temático do Curso de Especialização em Educação Ambiental -UEMA e II Encontro Regional Norte de Educação Ambiental em áreas de manguezal - UFMA.

17. III Fórum Internacional de Educação, 2003. (Simpósio) III Fórum Internacional de Educação.

18. Mangrove 2003: Connecting research and participative management of estuaries and mangroves, 2003. (Congresso) Mangrove 2003: Connecting research and participative management of estuaries and mangroves.

19. Feira e Congresso Internacional de Cidades, 2003. (Congresso) URBIS: Feira e Congresso Internacional de cidades.

20. Vi Congresso de Ecologia do Brasil, 2003. (Congresso) VI Congresso de Ecologia do Brasil.

21. Fórum Internacional de Direito Ambiental, 2002. (Simpósio) Fórum Internacional de Direito Ambiental.

22. I Ciclo de Debates sobre a cidade de São Luís, 2001. (Outra) I Ciclo de Debates sobre a cidade de São Luís.

23. Palestra sobre Artes Plásticas no Maranhão, 2001. (Outra) Palestra sobre Artes Plásticas no Maranhão.

24. XIII Encontro de Zoologia do Nordeste, 2001. (Encontro) XIII Encontro de Zoologia do Nordeste.

25. XV Encontro de Pesquisa Educacional das Regiões Norte e Nordeste, 2001. (Encontro) XV Encontro de Pesquisa Educacional das Regiões Norte e Nordeste.

26. Encontro Preparatório de Educadores (O Modernismo), 1999. (Encontro) Encontro Preparatório de Educadores (O Modernismo).

27. I Colóquio Internacional de História da Arte, 1999. (Simpósio) I Colóquio Internacional de História da Arte.

28. I Semana de Arte - UFMA, 1999. (Encontro) I Semana de Arte - UFMA. 29. Portinari - Vida e Obra, 1999. (Seminário) Projeto Portinari e Petrobrás. 30. Encontro Preparatório de Educadores (Leitura e interpretação de obra de arte), 1998.

(Encontro) Encontro Preparatório de Educadores (Leitura e interpretação de obra de arte). 31. IV Encontro Regional Norte dos Estudantes de Biologia, 1998. (Encontro) IV Encontro

Regional Norte dos Estudantes de Biologia. 32. Semana de Meio Ambiente, 1998. (Congresso) Semana de Meio Ambiente. 33. Seminário sobre Impressionismo - História e seus reflexos, 1998. (Seminário)Seminário sobre Impressionismo - História e seus reflexos. 34. XXIV Concurso Literário e Artístico "Cidade de São Luís", 1998. (Outra) XXIV

Concurso Literário e Artístico "Cidade de São Luís". 35. 4º Congresso de Ecologia do Brasil, 1998. (Congresso) 4º Congresso de Ecologia do

Brasil. 36. I Seminário sobre Arte Educação do Maranhão, 1997. (Seminário) I Seminário sobre

Arte Educação do Maranhão. 37. XI Encontro de Zoologia do Nordeste, 1997. (Encontro) XI Encontro de Zoologia do

Nordeste. 38. I Semana de Humanidades - UFMA, 1996. (Seminário) I Semana de Humanidades. 39. Encontro Nacional de Estudantes de Design, 1996. (Encontro) 6º Encontro Nacional de

Estudantes de Design. 40. 47ª Reunião Anual da SBPC, 1995. (Congresso) 47ª Reunião Anual da SBPC. 41. I Festival de Poesia de Açailândia, 1993. (Encontro) I Festival de Poesia de Açailândia.

Obteve os seguintes Prêmios:Melhor aluna do Curso de Licenciatura em Educação Artística – 1999;Honra ao Mérito por relevantes serviços prestados à cultura e às Artes – Câmara Municipal de São Luís – 1999;

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1º Lugar em Concurso Monográfico “A chegada dos descobridores portugueses no Brasil, em 1500” – Fundação Municipal de Cultura – 2000.

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CARLOS ALBERTO LIMA COELHO

Ocupa a cadeira de nº 38 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Carlos Alberto Lima Coelho, Maranhense ,nascido em São Luis,em 15/03/45, casado com Maria Oneide da Silva Coelho; Filhos : Carla Cristina da Silva Coelho, Ricardo Andrey da Silva Coelho, Ely de Cássia da Silva Coelho e Rodrigo Anderson da Silva Coelho; Netos : André Ricardo da Silva Coelho, Ricardo Andrey da Silva Coelho Filho, Andressa Coelho Calvet e Silva, Juliana Coelho Calvet e Silva, Pedro Henrique Coelho GalvãoEndereço – Rua Antonio Rayol, 319 – Centro - CEP 65.010-.600Telefone - (098) 32315089 - Celular - (098) 91166356E-mail - [email protected] - [email protected]

DADOS PROFISSIONAISJornalista e Radialista, tendo trabalhado em quase todas as emissoras de rádio e televisão e alguns jornais de São Luis. Foi o pioneiro na veiculação de matérias locais através da Rede Globo de Televisão, como repórter da TV Difusora de São Luis, onde desempenhou também o cargo de Diretor de Jornalismo.Cronista Esportivo, atuando como narrador de futebol pela TV; Comentarista Esportivo e Locutor Apresentador de Programas jornalísticos e esportivos em rádios e TVs. Superintendente de Produção e Programação e Diretor Geral Substituto da Fundação Roquette Pinto – TVE/MA, até aposentar-se. Atualmente dirige o Departamento de Jornalismo da TVE/MA.

INSTITUIÇÕES A QUE PERTENCESindicato dos Jornalistas Profissionais de São Luis; Associação dos Cronistas e Locutores Esportivos do Maranhão; Associação Maranhense de Imprensa; Associação Maranhense de Escritores; Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra, tendo participado do Nono Ciclo de Estudos de Política e Estratégicas; Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão; Academia Atheniense de Letras e Artes de São Luis; Confraria dos Poetas do Brasil; Academia de Letras do Brasil, fundada em 2001, PhI, Cadeira número Um ALB/MA, com sede em Brasília, empossado como membro Fundador Vitalício, em 13 maio de 2003; Academia Maçônica Maranhense de Letras; Instituto Histórico da Maçonaria Maranhense; Membro da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Godofredo Viana nº 1474; Ex-Grande Secretario Adjunto de Interior e Relações Públicas, do GOEMA; Ex-Membro do Conselho Maçônico do GOEMA; Ex-Venerável Mestre – A.. R.. L.. S.. Godofredo Viana nº 1474

TÍTULOS E HONRARIASMedalha e Diploma do Mérito Esportivo Rubem Goulart (Gerência de Esportes); Medalha e Diploma Simão Estácio da Silveira (Câmara Municipal de São Luis); Medalha e Diploma Amigo do Exército Brasileiro ( Vigéssimo Quarto Batalhão de Caçadores/São Luis/MA; Medalha e Diploma da Confraria dos Poetas do Rio Grande do Sul; Diploma de Mestre Maçon (Colocado como tal em 13/12/76 –GOB)

PUBLICAÇÕES

Conversa de Amigo ou Denúncia ? PoesiaTestemunha do Medo – Novela

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Paralelo 38 – Crônicas e PoesiasEm Busca da Liberdade – RomanceVerônica – ContosAlma, Coração e Vida – PoesiasUm Novo Amanhecer – Crônicas e PoesiasRosas Vermelhas – RomanceAmor e Lágrimas – Marcas do Tempo ( Coletânea)Nas Asas do Sonho – PoesiasDos Amores aos Tambores – ColetâneaCincadas – BrochuraShow de Rádio - Subsídios para a história da radiofonia maranhense.Fala, Tigre! – Apontamentos para a história do Jornalismo esportivo no Maranhão.À Sombra das Acácias – ProsaPapéis Mofados – Crônicas e PoesiasA Maçonaroa no Mundo Contemporâneo – EnsaioParticipação nas Coletâneas.Série Autores Brasileiros-Coletânea (Shan Editores/RS)Novos Rumos-Série Internacional (Shan Editores/RS)À Eterna Alexandria – Poesia Contemporânea Brasileira 2003 (Shan Editores/RS)(A Ordem da Confraria dos Poetas do Brasil,neste livro, se faz presente à Grande Biblioteca de Alexandria (Egito),através de Poetas Brasileiros que desejam incluir a literatura contemporânea brasileira ao enorme acervo secular,representativo da Cultura Humana).Contos de Outubro – Antologia (Grupo Carranca)A Publicar :Gênese do Meu Amor Maior – O Romantismo no Rádio Maranhense.Gênese do Azul – Som e imagem da TV Maranhense ( título provisório)

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LEOPOLDO GIL DULCIO VAZ

Ocupa a cadeira de nº 40 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Nasceu em Curitiba-Paraná, em 23 de julho de 1952, filho de Loir Vaz e Rachel Dulcio Vaz (ambos já falecidos). Tem dois irmãos: Laertes Dulcio Vaz e Loel Fernando Dulcio Vaz. Casado com a Professora DELZUITE DANTAS BRITO VAZ, com quem duas filhas; Loreta Brito Vaz e Louise Brito Vaz. Avô de Davi Gil Brito Vaz Takayama.

Possui Licenciatura Plena em Educação Física e Desportos, pela Escola de Educação Física e Desportos do Paraná (1975); Especialização em Metodologia do Ensino Superior (UFPR/UFMA, 1978); Especialização em Lazer e Recreação (UFMA, 1986); e Mestrado em Ciências da Informação pela Universidade Federal de Minas Gerais (1993); concluiu os créditos do Doutorado em Ciências Pedagógicas (ISTEP-Cuba)

Professor de Ensino de 1o. e 2o. Graus - Classe Especial - do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão, de onde se aposentou em abril de 2009, após 30 anos de exercício efetivo do magistério. Nesse período ocupou várias funções: Coordenador do Art. 7º (Educação Física, Educação Moral e Cívica, Ensino Religioso, Filosofia; Sociologia); Coordenador de Atividades Formativas; Coordenador de Ensino; Diretor de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão; Coordenador de Ensino de 2º. Grau; sem jamais ter deixado a sala de aula.

Exerceu ainda o magistério em Curitiba-PR, no Instituto Nossa Senhora do Rosário (estagiário de educação física); Professor de Atletismo do Clube Duque de Caxias.

Já no Maranhão, a partir de 1976, foi Assessor para a Área de Educação do Campus Avançado da Universidade Federal do Paraná/Fundação Projeto Rondon (maio de 1976 a abril de 1977 - PROFIX); Professor de Educação Física da Escola Santa Teresinha (Imperatriz – 1976-1978); Centro de Ensino de 2º. Grau Graça Aranha (Imperatriz – 1977-1978); Faculdade de Educação de Imperatriz – cursos de licenciatura curta em Ciências, Letras, e Estudos Sociais – Professor Titularem de Educação Física (1977-1979).

Em São Luís, desde 1979, foi professor de Educação Física do CEM Liceu Maranhense, à disposição da então Secretaria de Desportos e Lazer, onde exerceu várias funções (janeiro de 1979 a 1982); retornando á Secretaria de Educação, foi Assessor do Sr. Secretário de Educação (1982); Professor Titular de Educação Física da então Federação das Escolas Superiores do Maranhão – FESM, hoje UEMA – nos Cursos de Medicina Veterinária; e Agronomia (1979 a 1989). Foi professor de Metodologia do Trabalho Científico dos Cursos de Especialização em Qualidade e Produtividade. Professor convidado do Curso de Turismo da UFMA, disciplina Sociologia do Lazer.

Áreas de Atuação: ensino de educação física e esporte curricular;

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Pesquisador - área de concentração: História da Educação Física, Esportes, e Lazer; Pesquisador-Associado do Atlas do Esporte no Brasil; Educação profissional

Produção em C, T & ALivros publicados/organizados ou edições 5Capítulos de livros publicados 31Artigos completos publicados em periódicos 84Textos em jornais de notícias/revistas 24Trabalhos completos publicados em anais de congressos 22Resumos expandidos publicados em anais de congressos 2Resumos publicados em anais de congressos 22Apresentações de Trabalho 7Demais tipos de produção bibliográfica 5Softwares sem registro de patente 1Trabalhos técnicos 13Demais tipos de produção técnica 17

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Livros publicados/organizados ou edições

1. VAZ, L. G. D. . ENSAIOS NO TEMPO: memória(s) do esporte, lazer e educação física no Maranhão. 1. ed. São Luís: Clube dos Autores, 2009. v. 1. 250 p.

2. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . BIBLIOGRAFIA - CRIANÇA E NATAÇÃO - STEPHEN LANGENDORFER. 1. ed. São Luis - Maranhão: Escola de Natação Viva Água, 1994. v. 1

3. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . BIBLIOGRAFIA BÁSICA. 1. ed. São Luis - Maranhão: Escola de Natação Viva Água, 1990. v. 1

4. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . BIBLIOGRAFIA BÁSICA - PSICOLOGIA DO ESPORTE. 1. ed. São Luis - Maranhão: Escola de Natação Viva Água, 1990. v. 1

5. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . ÍNDICE DA REVISTA STADIUM. 1. ed. São Luis -Maranhão: SEDEL-MA, 1984. v. 1. micro p.

6. VAZ, L. G. D. . MANUAL DE ATLETISMO. 1. ed. São Luis - Maranhão: SEDEL/MA, 1982. 56 p.

Capítulos de livros publicados

1. VAZ, L. G. D. . GESTÃO DE LAZER, TURISMO E EVENTOS: UMA NOVA HABILITAÇÃO A SER OFERECIDA PELO CEFET-MA. In: ALMEIDA, Ana Cristina P. C. de; DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). MEIO AMBIENTE, ESPORTE, LAZER E TURISMO - ESTUDOS E PESQUISAS NO BRASIL - 1967-2007. 1 ed. Rio de Janeiro: Gama Filho, 2007, v. 1, p. 349-357.

2. VAZ, L. G. D. . A FORMAÇÃO TÉCNICA E SUA FORMAÇÃO NO MERCADO TURÍSTICO. In: Editores: Cristina Pimentel Carneiro de Almeida; Lamartine P. DaCosta. (Org.). Meio Ambiente, Esporte, Lazer e Turismo: Estudos e Pesquisas no Brasil 1967. 1 ed. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 2007, v. 2, p. 97-120.

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3. VAZ, L. G. D. . ATLETISMO NO MARANHAO - DÉCADAS 1900 - 1970. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v. , p. -.

4. VAZ, L. G. D. . ATLETISMO NO MARANHÃO: Biografia de líderes e atletas pioneiros. In: DA C OSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

5. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . BACABAL-MA. In: DA COSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

6. VAZ, L. G. D. . BASQUETEBOL NO MARANHÃO, 1910-1980. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

7. VAZ, L. G. D. . BASQUETEBOL NO MARANHÃO: Biografias de líderes e atletas pioneiros. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v. , p. -.

8. VAZ, L. G. D. . CAPOEIRA/CAPOEIRAGEM NO MARANHÃO. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

9. VAZ, L. G. D. . CICLISMO NO MARANHÃO, DÉCADAS 1900-1930. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

10. VAZ, L. G. D. . CLUSTER ESPORTIVO DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO, 1860 - 1910. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

11. VAZ, L. G. D. . FUTEBOL NO MARANHÃO, 1905 - 1917. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

12. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. ; PENHA, J. M.. GINASTICA E ESPORTES NO MARANHÃO, SÉCULOS XVII - XX. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

13. VAZ, L. G. D. ; PENHA, J. M.. HANDEBOL NO MARANHÃO, 1960 - 1974. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

14. VAZ, L. G. D. ; PENHA, J. M.. HANDEBOL NO MARANHÃO: Biografias de treinadores e atletas pioneiros. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Ri8o de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

15. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . JOGODS ESCOLARES NO MARANHÃO, DÉCADAS 1910 - 1970. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

16. VAZ, L. G. D. ; CRUZ, R. C. . JOGOS TRADICIONAIS E BRINCADEIRAS INFANTIS NO MARANHÃO. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

17. VAZ, L. G. D. . JOGOS TRADICIONAIS INDIGENAS NO MARANHÃO. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

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18. VAZ, L. G. D. . JORNALISMO ESPORTIVO E DE LAZER NO MARANHÃO, 1821 - 1947. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

19. VAZ, L. G. D. . NATAÇÃO NO MARANHÃO, 1851 - 1983. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

20. VAZ, L. G. D. . PUNGA DOS HOMENS E A CAPOEIRA NO MARANHÃO. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v. , p. -.

21. VAZ, L. G. D. . REMO NO MARANHÃO, 1900 - 1929. In: DACOSTA, Lamartine Pereira. (Org.). ATLAS DO ESPORTE NO BRASIL. 2 ed. Rio de Janeiro: CONFEF, 2006, v., p. -.

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28. VAZ, L. G. D. . CLUSTER ESPORTIVO DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO - 1860 - 1910. In: Lamartine Pereira da Costa. (Org.). Atlas do esporte no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005, v. 1, p. 51-52.

29. PEREIRA, L. E. ; VAZ, L. G. D. . CENTRO ESPORTIVO VIRTUAL - CEV. In: Lamartine Pereira da Costa. (Org.). Atlas do Esporte no Brasil. 1 ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005, v. 1, p. 769-770.

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31. VAZ, L. G. D. . A CORRIDA ENTRE OS ÍNDIOS CANELAS. In: José Eduardo Fernandes de Sousa e Silva. (Org.). Esporte com identidade cultural. 2 ed. Brasília: INDESP/MEC, 1996, v. 2, p. 106-111.

Artigos completos publicados em periódicos

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3. VAZ, L. G. D. . ELITISMO NO IHGM. REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO, v. 30, p. 123-185, 2009.

4. VAZ, L. G. D. . INDICE DA REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO. REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO MARANHÃO, v. 30, p. 186-217, 2009.

5. VAZ, L. G. D. . A GUARDA NEGRA. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 20-33, 2009.

6. VAZ, L. G. D. . A CARIOCA. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 54-75, 2009.

7. VAZ, L. G. D. . MARANHÃO NA PRIMEIRA DECADA DO SÉCULO XXI. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 106-109, 2009.

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9. VAZ, L. G. D. . O COLÉGIO MÁXIMO DO MARANHÃO. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 157-160, 2009.

10. VAZ, L. G. D. . NOVA ATLÂNTIDA. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 161-163, 2009.

11. VAZ, L. G. D. . AS CAVALHADAS E O MARANHÃO. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 164-166, 2009.

12. VAZ, L. G. D. . CAVALHADAS TAMBÉM EM SÃO BENTO - Informa Vavá Melo. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 167-171, 2009.

13. VAZ, L. G. D. . AINDA SOBRE A VILA VELHA DO VINHAIS. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 172-174, 2009.

14. VAZ, L. G. D. . DOCUMENTÁRIO - IGREJA DE SÃO JOÃO BATISTA - 397 ANOS. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 175-177, 2009.

15. VAZ, L. G. D. . O 'SPORTMAN' ANTÔNIO LOPES DA CUNHA - fundador do IHGM. Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, v. 31, p. 181-185, 2009.

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30. VAZ, L. G. D. . CAPOEIRAGEM NO MARANHÃO - CAPOEIRA REGIONAL. Jornal do Capoeira, São Paulo, 2005.

31. VAZ, L. G. D. . CAPOEIRAGEM NO MARANHÃO - A CAPOEIRA CARIOCA. Jornal do Capoeira, São Paulo, 2005.

32. VAZ, L. G. D. . QUAL CAPOEIRA?. Jornal do Capoeira, São Paulo, 2005.

33. VAZ, L. G. D. ; VAZ, Loreta Brito . PESQUISA: A CAPOEIRA NA ECONOMIA. Jornal do Capoeira, São Paulo, 2005.

34. VAZ, L. G. D. . Pungada dos Homens e a Capoeiragem no Maranhão. Jornal do capoeira, São Paulo, 2005.

35. VAZ, L. G. D. . NOTAS SOBRE A CAPOEIRA EM SÃO LUÍS DO MARANHÃO. Jornal do Capoeira, São Paulo, 2005.

36. VAZ, L. G. D. . NOTAS SOBRE A PUNGA DOS HOMENS - CAPOEIRAGEM NO MARANHÃO. Jornal do Capoeira, Sorocaba=-SP, v. 43, 2005.

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58. VAZ, L. G. D. . A INTRODUÇÃO DO ESPORTE - BILHAR. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luis, v. 5, n. 1, 2002.

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62. VAZ, L. G. D. . HISTORIA DOS ESPORTES EM MARANHÃO. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luis, v. 5, n. 2, 2002.

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71. VAZ, L. G. D. . A INAUGURAÇÃO DO FOOT-BALL EM MARANHÃO. Revista Nova Atenas de Educação Profissional, São Luís - Maranhão, v. 3, n. 1, 2000.

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73. VAZ, L. G. D. . EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA EM MARANHÃO - UM ESBOÇO HISTÓRICO PARA ALUNOS E PROFESSORES DO CEFET-MA. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luís - Maranhão, v. 3, n. 2, 2000.

74. VAZ, L. G. D. ; MORENO FILHO, D. . PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO - ANÁLISE DE CONTEXTo. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luís - Maranhão, v. 2, n. 1, 1999.

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78. VAZ, L. G. D. . AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO - CONSIDERAÇÕES DE ORDEM METODOLÓGICA. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luís - Maranhão, v. 2, n. 1, 1999.

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79. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . PROPOSTA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PARA O CEFET-MA. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luís -Maranhão, v. 2, n. 2, 1999.

80. VAZ, L. G. D. . TRABALHO, TEMPO LIVRE E LAZER. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luis - Maranhão, v. 2, n. 2, 1999.

81. VAZ, L. G. D. . CENTROS VOCACIONAIS TECNOLÓGICOS. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luis - Maranhão, v. 2, n. 2, 1999.

82. VAZ, L. G. Dom . O LÚDICO E O MOVIMENTO COMO ATIVIDADE EDUCATIVA. Lecturas Educación Física y Deportes, Buenos Aires, v. 12, 1998.

83. VAZ, L. G. D. . CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO MARANHÃO -ESBOÇO HISTÓRICO. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, Sao Luis - Ma, v. 1, n. 1, 1998.

84. VAZ, L. G. D. . ESPORTE, LAZER E EDUCAÇÃO FÍSICA COMO OBJETO DE ESTUDO DA HISTÓRIA. Revista Nova Atenas de Educação Tecnológica, São Luis - Maranhão, v. 1, n. 1, 1998.

Textos em jornais de notícias/revistas

1. VAZ, L. G. D. . A GUARDA NEGRA. PORTAL MHÁRIO LINCOLN DO BRASIL, Curitiba-PR, 27 dez. 2009.

2. VAZ, L. G. D. . CHRÕNICA DA CAPOEIRAGEM: REVISITANDO A PUNGA -'QUENTADO A FOGO, TOCADO A MURRO E DANÇADO A COICE". PORTAL MHÁRIO LINCOLN DO BRASIL, Curitiba-PR, 25 dez. 2009.

3. VAZ, L. G. D. . O FUTEBOL MARANHENSE É TRIBUTÁRIO DO FUTEBOL INGLÊS. PORTAL MHÁRIO LINCOLN DO BRASIL, Curitiba-Pr, 11 maio 2009.

4. VAZ, L. G. D. . O FUTSAL MARANHENSE NASCEU NO LICEU!. Jornal O IMPARCIAL, São Luis - Maranhão, p. 9, 12 dez. 2005.

5. VAZ, L. G. D. . JIU-JÍTSU - NOVOS APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DO ESPORTE NO MARANHÃO. Jornal O IMPARCIAL, São Luis - Maranhão, p. 4, 02 out. 2005.

6. VAZ, L. G. D. . O 1O. CAMPEONATO DE FUTEBOL DO MARANHÃO. Jornal "O IMPARCIAL", São Luis - Maranhão, p. 9, 22 set. 2005.

7. VAZ, L. G. D. . 100 ANOS DE FOOT-BALL NO MARANHÃO. Jornal, São Luis -Maranhão, p. 14 - 15, 11 set. 2005.

8. VAZ, L. G. D. . O NASCIMENTO DE UMA PAIXÃO. O Imparcial, São Luis - Maranhão, p. 7, 29 out. 2000.

9. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . O SPORTMAN ALUISIO AZEVEDO. Jornal O Imparcial, São Luis - Maranhão, 16 jun. 2000.

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11. VAZ, L. G. D. . O FIM DA NATAÇÃO MARANHENSE. Jornal o Imparcial, São Luis -Maranhão, 07 fev. 2000.

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13. VAZ, L. G. D. . O FIM DA NATAÇÃO MARANHENSE. Jornal Pequeno, São Luis -Maranhão, p. 8, 02 fev. 2000.

14. VAZ, L. G. D. . TÊNIS NO MARANHÃO. Jornal O Imparcial, São Luis - Maranhão, p. 15, 17 jan. 2000.

15. VAZ, L. G. D. . SÃO LUIS - FRANCESA OU PORTUGUESA?. Jornal O Imparcial, São Luis - Maranhão, p. 8, 11 jul. 1999.

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17. VAZ, L. G. D. . SOBRE O ENSINO SUPERIOR DO MARANHÃO. Jornal O Estado do Maranhão, São Luis - Maranhão, p. 27, 21 maio 1995.

18. VAZ, L. G. D. . ATÉ ONDE PARA AS CRIANÇAS?. Jornal O Estado do Maranhão, São Luis - Maranhão, p. 17, 31 jul. 1994.

19. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . VILA DO VINHAIS - TERCEIRA OU SEGUNDA CIDADE DO MARANHÃO?. Jornal O Estado do Maranhão, São Luis - Maranhão, p. 28, 31 jul. 1994.

20. VAZ, L. G. D. . DESPORTO COM IDENTIDADE CULTURAL. Jornal O Estado do Maranhão, São Luis - Maranhão, p. 16, 13 jun. 1994.

21. VAZ, L. G. D. . A HISTÓRIA DO ATLETISMO MARANHENSE. Jornal O Imparcial, São Luis - Maranhão, p. 9, 25 jul. 1991.

22. VAZ, L. G. D. . ATÉ ONDE PARA AS CRIANÇAS? Jornal O Imparcial, São Luís -Maranhão, p. 13, 03 jul. 1988.

23. VAZ, L. G. D. . ATLETISMO - RECORDES DOS JEMS. Revista Desportos & Lazer.

24. VAZ, L. G. D. . O PROJETO CLUBE ESCOLAR NO MARANHÃO. Revista Desportos & Lazer, São Luís - Maranhão.

Trabalhos completos publicados em anais de congressos

1. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . BREVE DESCRIÇÃO DAS GRANDES RECREAÇÕES DO RIO MUNI DO MARANHÃO, PELO PADRE JOÃO TAVARES DA COMPANHIA DE JESUS, MISSIONÁRIO NO DITO ESTADO, ANO DE 1742". In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais do Encontro. SãoLuis : SECMA, 2007.

2. VAZ, L. G. D. . APONTAMENTOS PARA A HISTORIA DE BARREIRINHAS-MA: ao Zé Maria - da Casa da Farinha -, do Povoado de Tapuio. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais Encontro. São Luis : SECMA, 2007.

3. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO - CIDADES: In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais. São Luis : SECMA, 2007.

4. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . ATLAS DO ESPORTE DE BACABAL. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais. São Luis : SECMA, 2007.

5. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . ATLAS DO ESPORTE DE LAGO DO JUNCO. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais. São Luis : SECMA, 2007.

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

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6. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . ATLAS DO ESPORTE DE SÃO BENTO. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais. São Luis : SECMA, 2007.

7. VAZ, L. G. D. . ATLAS DO ESPORTE DE SÃO LUIS GONZAGA. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007. Anais. São Luis : SECMA, 2007.

8. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . ATLAS DO ESPORTE DE VITORINO FREIRE. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais. São Luis : SECMA, 2007.

9. VAZ, L. G. D. . CLUESTER ESPORTIVO DE SÃO LUÍS DO MARANHÃO. In: ENCONTRO DE HISTORIA DOS MUNICIPIOS DO MARANHAO, 2007, São Luis. Anais.São Luis: SECMA, 2007.

10. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. ; VAZ, Loreta Brito . INDICIOS DE ENSINO TÉCNICO/PROFISSIONAL NO MARANHÃO: 1612/1916. In: II JORNADA NACIONAL DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA, 2007, São Luis - Maranhão. II Jornada Nacional da produção Cientifica em educação profissional e tecnológica. Brasilia-DF : MEC/SETEC, 2007. v. 1.

11. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . ESPORTE E LITERATURA - MARANHÃO. In: X Congresso Nacional de História do Esporte, Lazer, Educação Física e Dança/ II Congresso Latinoamericano de Historia de la Educacion Fisica, 2006, Curitiba - PR. Coletâneas X Congresso de Historia. Curitiba-PR : UFPR, 2006. v. 1.

12. VAZ, L. G. D. . NOTAS SOBRE A CAPOEIRA EM SÃO LUIS DO MARANHÃO. In: X Congresso Nacional de Historia do Esporte,Lazer, Educação Física e Dança / II Congresso Latianomericano de Historia de la Educacion Fisica, 2006, Curitiba-PR. Coletâneas. Curitiba-PR : UFPR, 2006. v. 1.

13. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . OS ESCOLARES E OS JOGOS ESCOLARES NO MARANHÃO. In: X Congresso Nacional de Historia do Esporte, Lazer, Educação Fisica e Dança / II Congresso Latinoamericano de Historia de la Educacion Fisica, 2006, Curitiba-PR. Coletaneas. Curitiba-PR : UFPR, 2006. v. 1.

14. VAZ, L. G. D. . A INTRODUÇÃO DO ESPORTE MODERNO NO MARANHÃO. In: VIII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, do Esporte, do Lazer e Dança, 2002, Ponta Grossa - PR. Coletâneas VIII Congresso Brasileiro de História. Ponta Grossa : UFPR//, 2002.

15. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . O SPORTMAN ALUISIO AZEVEDO. In: VIII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, do Esporte, do Lazer e Dança, 2002, ponta Grossa - Pr. Coletâneas VIII Congresso Brasileiro de Historia. Ponta Grossa : UFPR, 2002.

16. VAZ, D. D. B. ; VAZ, L. G. D. . O HIPODRIMSO EM MARANHÃO. In: VIII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, do Esporte, do Lazer e Dança, 2002, Ponta Grossa. Coletâneas VIII Congresso Brasileiro de Historia. Ponta Grossa : UFPR, 2002.

17. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. ALUIZIO AZEVEDO E A EDUCAÇÃO (FÍSICA) FEMININA. In: VIII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, do Esporte, do Lazer e Dança, 2000, Gramado - RS. Coletâneas Congresso Brasileiro de História da Educação Física, Esportes, Lazer e Dança. Porto Alegre : UFRGS, 2000. v. 1.

18. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . CONSTRUÇÃO DE UMA ANTOLOGIA DE TEXTOS DESPORTIVOS DA CULTURA BRASILEIRA: PROPOSTA E CONTRIBUIÇÕES. In: VIII Congresso Brasileiro de História da Educação Física, do Esporte, do Lazer e Dança, 2000, Gramado - RS. Coletâneas VIII Congresso Brasileiro de Historia. Porto Alegre - RS : UFRGS, 2000.

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19. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . PERNAS PARA O AR QUE NINGUÉM É DE FERRO - AS RECREAÇÕES NA SÃO LUÍS DO SÉCULO XIX. In: X CONBRACE, 1997, Goiania -GO. Anais X CONBRACE. Goiania - GO : UFGO, 1997.

20. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . PERNAS PARA O A QUE NINGUÉM É DE FERRO - AS RECREAÇÕES NA SÃO LUÍS DO SÉCULO XIX. In: III Encontro Nacional de História do Esporte, Lazer, e Educação Física, 1995, Curitiba - PR. Coletâneas. Curitiba : UFPR, 1995. v. 1.

21. VAZ, L. G. D. . A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA NO NORDESTE BRASILEIRO - MARANHÃO. In: III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA, 1995, São Luís - Ma. III Jornada da Iniciação Científica da Educação Física da UFMA - Anais. São Luis - Maranhão : EDUFMA, 1995. v. 1.

22. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . ATIVIDADES DE LAZER NO MARANHÃO - SÉCULO XIX. In: VII ENAREL, 1995, Recife-PE. Anais. Recife-PE : Cia do Lazer, 1995. v. 1.

Resumos expandidos publicados em anais de congressos

1. VAZ, L. G. D. . Diretoria de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão. In: TREINAMENTO DE ADAPTAÇÃO FUNCIONAL, 1996, São Luis-MA. Boletim Interno. São Luis : CEFET-MA, 1996.

2. VAZ, L. G. D. . ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS OU LICENCIADOS? In: I Simpósiode Educação Física da UFMA, 1989, São Luis-MA. Anais SIMPEF. São Luis : UFMA, 1989.

Resumos publicados em anais de congressos

1. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. ; ANDRADE FILHO, S. S. ; FERREIRA NETO, F. D. . COLETA DE BIBLIOGRAFIA PARA PROCESSAMENTO POR COMPUTADOR. In: Dia da Pesquisa da ETFM, 1998, São Luis - MA. Anais. São Luis - MA : ETFM, 1990. v. 1.

2. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . ATIVIDADES DE LAZER NO MARANHÃO - SÉCULO XVII. In: III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA, 1995, São Luis - Ma. Anais III Jornada de Iniciação Cientifica da Educação Física da UFMA. São Luis -Ma : EDUFMA, 1995. v. 1.

3. VAZ, L. G. D. . A CORRIDA ENTRE OS ÍNDIOS CANELAS - CONTRIBUIÇÕES A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA MARANHENSE. In: III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA, 1995, São Luis - Maranhão. Anais da III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA. São Luis - Maranhão : EDUFMA, 1995. v. 1.

4. VAZ, L. G. D. . CARTA AO RUBEM GOULART, FILHO - NOVAS CONTRIBUIÇÕES A EDUCAÇÃO FÍSICA MARANHENSE. In: III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA, 1995, São Luís - Maranhão. Anais da III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA. São Luis - Maranhão : EDUFMA, 1995. v. 1.

5. VAZ, L. G. D. . CONTRIBUIÇÕES A HISTORIA DO ATLETISMO MARANHENSE. In: III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA, 1995, São Luís - Ma. Anais III Jornada da Iniciação Cientifica da Educação Física da UFMA. São Luis - MA : EDUFMA, 1995. v. 1.

6. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . PERNAS PARA O AR QUE NINGUÉM E DE FERRO: AS RECREAÇÕES NA SÃO LUÍS DO SÉCULO XIX. In: III Jornada de Iniciação Científica da Educação Física da UFMA, 1995, São Luís - Ma. Anais do III Jornada de IniciaçãoCientífica da Educação Física da UFMA. São Luis - MA : EDUFMA, 1995.

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REVISTA IHGM 32 - MARÇO 2010

203

7. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFMG. In: 45a. Reunião Anual da SBPC, 1995, Recife-PE. Anais 45a. Reunião SBPC. Recife-PE : UFPE, 1995. v. 2.

8. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFMG. In: 45 Reunião Anual da SBPC, 1993, Recife - PE. Anais 45 SBPC. Recife : UFPE, 1993. v. 1. p. 394.

9. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. ; SANTOS, Luis Henrique Loureiro dos. A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA UFMG. In: VIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 1993, Belém - PA. Anais VIII CONBRACE. Belém - PA : UFPA, 1993. v. 1. p. 113.

10. VAZ, L. G. D. . PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DO LÚDICO E DO MOVIMENTO NO MARANHÃO COLONIAL. In: VIII Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte, 1993, Belém - PA. Anais do VIII CONBRACE. Belém - Pará : UFPA, 1993. v. 1. p. 137.

11. VAZ, L. G. D. . PRIMEIRAS MANIFESTAÇÕES DO LÚDICO E DO MOVIMENTO NO MARANHÃO COLONIAL. In: XVIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 1992, São Caetano do Sul - SP. Anais do XVIII Simpósio Nacional de Ciências do Esporte. São Caetano do Sul - SP : CELAFISCS, 1992. v. 1. p. 27.

12. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DO ESPORTE: A EXPERIÊNCIA DO CEDEFEL-MA COM REVISTAS ESPECIALIZADAS. In: XVIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 1992, São Caetano do Sul - SP. XVIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte. São Caetano do Sul - SP : CELAFISCS, 1992. v. 1. p. 105.

13. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DO ESPORTE. In: XVIII Simpósio Internacional de Ciências do Esporte, 1992. Anais CELAFISCS. São Caetano do Sul - SP : CELAFISCS, 1992.

14. VAZ, L. G. D. . ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DO ESPORTE - A EXPERIÊNCIA DO CEDEFEL-MA. In: 8o. Encontro de Bibliotecários do Estado do Maranhão, 1991, São Luis - MA. Anais - APBEM. São Luis-MA : crb-13, 1991. v. 1.

15. ANDRADE FILHO, S. S. ; FERREIRA NETO, F. D. ; VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. . PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DE UM BANCO DE DADOS BIBLIOGRÁFICO EM CIÊNCIAS DO ESPORTE. In: Encontro de Pesquisadores do Maranhão, 1990, São Luís - Maranhão. Encontro de Pesquisadores do Maranhão. São Luís - Maranhão : EDUFMA, 1990. v. 1. p. 47.

16. PEREIRA, L. E. ; VAZ, L. G. D. ; REIS, Lúcia ; ANDRADE FILHO, S. S. ; FERREIRA NETO, F. D. . ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO EM CIÊNCIAS DO ESPORTE VEICULADA EM PERIÓDICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA. In: Encontro de Pesquisadores do Maranhão, 1990, São Luís - Maranhão. Encontro de Pesquisadores do Maranhão. São Luís - Maranhão : EDUFMA, 1990. v. 1. p. 49.

17. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. ; REIS, Lúcia . INDEXAÇÃO: EM BUSCA DA CONSTRUÇÃO DE UM THESAURUS EM CIÊNCIAS DO ESPORTE. In: Encontro de Pesquisadores do Maranhão, 1990, São Luís - Maranhão. Encontro de Pesquisadores do Maranhão. São Luís - Maranhão : EDUFMA, 1990. v. 1. p. 50.

18. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. ; ANDRADE FILHO, S. S. ; FERREIRA NETO, F. D. ; REIS, Lúcia . Organização da Informação em Ciências do Esporte. In: II Simpósio de Educação Física da UFMA, 1990, São Luis - MA. Anais. São Luis - MA : UFMA, 1990.

19. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. ; ANDRADE FILHO, S. S. ; FERREIRA NETO, F. D. . COLETA DE BIBLIOGRAFIA PARA PROCESSAMENTO POR COMPUTADOR. In: I Simposio de Educação Fisica da UFMA, 1989, São Luis-MA. Coletânea. São Luis-MA : UFMA, 1989. v. 1.

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20. VAZ, L. G. D. . EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DO Maranhão. In: I Simpósio de Educação Física da UFMA, 1989. Coletâneas. São Luiz : UFMA, 1989. v. 1.

21. VAZ, L. G. D. . CONCEPÇÃO UTILITÁRIA E SOCIAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA. In: Dia da Pesquisa da ETFM, 1988, São Luis-MA. Anais. São Luis-MA : ETFM, 1988. v. 1.

22. VAZ, L. G. D. ; DANTAS NETO, Manoel Trajano ; MARTINS, Daniel Pereira Fontes . PERFIL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, ESPORTES E LAZER DO MARANHÃO. In: Dia da Pesquisa da ETFM, 1988, São Luis- MA. Anais. São Luis-MA : ETFM, 1988. v. 1.

Apresentações de Trabalho

1. VAZ, L. G. D. . O SETOR PESQUEIRO NO MARANHÃO. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

2. VAZ, L. G. D. . ATLAS DO ESPORTE NO MARANHÃO. 2009. (Apresentação de Trabalho/Seminário).

3. VAZ, L. G. D. . A GUARDA NEGRA. 2009. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

4. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . OS ESCOLARES E OS JOGOS/ESPORTES NO MARANHÃO. 2008. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

5. VAZ, L. G. D. . DUNSHEE DE ABRANCHES - Elogio. 2008. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

6. VAZ, L. G. D. . ELITISMO NO IHGM. 2008. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

7. VAZ, L. G. D. . A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A SOCIEDADE - É ESSA A EDUCAÇÃO FÍSICA QUE TEMOS? É ESSA A EDUCAÇÃO FÍSICA QUE QUEREMOS? 2007. (Apresentação de Trabalho/Conferência ou palestra).

Demais tipos de produção bibliográfica

1. VAZ, L. G. D. . APONTAMENTOS PARA A HISTÓRIA DAS ARTES NAVAIS NO MARANHÃO. Campos - RJ: CEFET-RJ, 2008 (Pesquisa histórica).

2. VAZ, L. G. D. ; TSUJI, T. ; LOBATO, Carmen Helena Moscoso . APONTAMENTOS PARA A MEMORIA DO NÚCLEO DE PESQUISA APLICADA EM AQUICULTURA E PESCA NORDESTE 4 MARANHÃO e PIAUI. Campos - RJ: CEFET-RJ, 2008 (Pesquisa histórica).

3. VAZ, L. G. D. ; TSUJI, T. . O SETOR PESQUEIRO NO MARANHÃO: ASPECTOS DE INFRAESTRUTURA. Campos - RJ: SETEC/MEC, 2008 (Artigo técnico).

4. VAZ, L. G. D. ; TSUJI, T. . O SETOR PESQUEIRO NO MARANHÃO: ASPECTOS DE INFRA-ESTRUTURA LOGÍSTICA DE TRANSPORTE MULTIMODAL. Campos - RJ: SETEC/MEC, 2008 (Artigo técnico).

5. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . Pernas para o ar que ninguém e de ferro - as recreações na São Luis do século XIX 1995 (Pesquisa histórica).

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Produção técnica

Softwares sem registro de patente

1. VAZ, L. G. D. ; PEREIRA, L. E. ; LOUREIRO, Luis Henrique . Protocolo de indexação de periódicos dedicados a educação física, esportes e lazer em língua portuguesa. 1993.

Trabalhos técnicos

1. VAZ, L. G. D. ; TSUJI, T. . Centro Referencial de Navegação - Tomada de Decisão. 2008.

2. VAZ, L. G. D. . PROEJA/CEFET-MA - PLANO DE VALORIZAÇÃO DOS PESCADORES DE LAGOSTA. 2007.

3. VAZ, L. G. D. . Expansão física do CEFET-MA - Sitio Tamancão. 2005.

4. VAZ, L. G. D. . PROJETO CASA BRASIL. 2005.

5. VAZ, L. G. D. . PROEP - CEFET-MA/UNEDI. 2003.

6. VAZ, L. G. D. . Proposta de Lazer para o SESI/DR-MA. 2002.

7. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . Dia do Trabalho - SESI/DR-MA. 2002.

8. VAZ, L. G. D. ; OUTROS, e . SESI Esportes. 2002.

9. VAZ, L. G. D. ; PENHA, J. M. ; CRUZ, R. C. ; FARIAS, S. M. A. . Capacitação de Professores de Educação Física - Barreirinhas. 2001.

10. VAZ, L. G. D. . Centro Vocacional Tecnológico. 1999.

11. VAZ, L. G. D. ; MORENO FILHO, D. . PROEP - CEFEET-MA. 1997.

12. VAZ, L. G. D. . Avaliação Institucional do CEFET-MA - METODOLOGIA. 1996.

13. VAZ, L. G. D. ; DANTAS NETO, Manoel Trajano ; MARTINS, Daniel Pereira Fontes . Perfil do profissional de educação física, esportes e lazer do Maranhão. 1988.

Demais tipos de produção técnica

1. VAZ, L. G. D. . Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão - vol. 31. 2009. (Editoração/Livro).

2. Produtores da Rede Viva; VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. . A igreja de São João Batista e a Vila Velha de Vinhais - 397 anos. 2009. (Programa de rádio ou TV/Entrevista).

3. VAZ, L. G. D. ; VAZ, D. D. B. ; Produtores da Rede Aparecida . A Igreja de São João Batista e a Vila Velha do Vinhais. 2009. (Programa de rádio ou TV/Entrevista).

4. VAZ, L. G. D. . Igreja de São João Batista faz 397 anos. 2009. (Programa de rádio ou TV/Entrevista).

5. LEAO, J. ; VAZ, L. G. D. . ENCANTOS DO BUMBA-MEU-BOI NO MARANHÃO. 2008. (Desenvolvimento de material didático ou instrucional - Projeto de Pesquisa Interdisciplinar).

6. VAZ, L. G. D. . Curso de Gestão de Lazer e eventos. 2002. .

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7. VAZ, L. G. D. . Métodos e Técnicas da pesquisa cientifica. 1997. (Curso de curta duração ministrado/Especialização).

8. VAZ, L. G. D. . Métodos e técnicas da pesquisa cientifica. 1997. (Curso de curta duração ministrado/Especialização).

9. VAZ, L. G. D. . Treinamento de adaptação funcional. 1996. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).

10. VAZ, L. G. D. . Aperfeiçoamento em Educação Física - Atletismo. 1996. .

11. VAZ, L. G. D. . Aperfeiçoamento em Educação Física. 1996. .

12. VAZ, L. G. D. . Sociologia do Lazer e EF. 1992. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).

13. VAZ, L. G. D. . Educação Física - Planejamento. 1989. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).

14. VAZ, L. G. D. . Atualização tecnico-pedagogica em educação física - planejamento de ensino. 1987. .

15. VAZ, L. G. D. . Curso de Atualização Técnica-Pedagógica. 1986. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).

16. VAZ, L. G. D. . Curso de Educação Física - Atletismo. 1983. .

17. VAZ, L. G. D. . Curso de Aperfeiçoamento em Educação Física. 1979. (Curso de curta duração ministrado/Extensão).

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SALOMÃO PEREIRA ROCHA

Ocupa a cadeira de nº 53 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

SALOMÃO PEREIRA ROCHA30 nasceu no povoado Santa cruz, interior do município de Pedreiras, em 05 de setembro de 1929; primeiro filho de Antonio Silva Rocha (17/10/1906) e Luiza Pereira Rocha (09/08/1913). Seus primeiros estudos foram feitos na própria fazenda, ensinado por um trabalhador de seu pai, Aureliano Santos. Oprimário, ou elementar, fez no Instituto Rui Barbosa, do professor Durval Pastor Vidigal, em Pedreiras; o Ginásio, fez nos Maristas, em São Luís, de 1946 a 1949; o ensino médio em São Luis, no Colégio São Luis e depois no Ateneu Teixeira Mendes, terminando o terceiro ano científico no Instituto Juruema, em Botafogo-Guanabara, hoje Rio de janeiro, em 1952; e o curso superior (Medicina) na cidade maravilhosa do Rio de Janeiro.

Irmãos: Valdemir Pereira Rocha, Judite Rocha de Sousa; Maria Pereira Rocha (Lili), Olinda Rocha Alencar, Zuleide pereira Rocha Lopes, Osvaldo Pereira Rocha, Alzira Pereira Rocha Carvalho, João Pereira Rocha, Antenor Pereira Rocha, En0oe Rocha Moraes, Neusa Pereira Rocha, Antonio da Silva Rocha Filho, Luiza Rocha Pinheiro, Osmar Pereira Rocha, Jurandir Pereira Rocha e mais Juarez, Valdenor, Nair e Vasti, que faleceram ainda crianças.

Ameaçado de parar de estudar, para dar chances aos seus irmãos de freqüentarem a escola, fugiu de casa. Com o apoio da mãe. Veio para são Luis, concluir seus estudos e, para se manter, começou a trabalhar, como vendedor de seguros da Companhia Sul América; a seguir, foi para o DER-MA, emprego arrumado por Benu Lago, a pedido de seu pai. Trabalhou no Clube dos Engenheiros, para servir os engenheiros (garçom). Ficou no DER de 1950 a 1951. Em 1952, foi para o Rio de Janeiro, tentar a sorte, e cursar faculdade. Foi abrigado por seu padrinho, Antenor Magalhães Amaral. Estabeleceu-se em Nova Iguaçu, trabalhando durante o dia e estudando à noite, para concluir o terceiro ano do científico. O ano de 1953 passou quase todo na Santa Cruz, recuperando-se de doença, retornando ao Rio de Janeiro no final daquele ano, passando a trabalhar no IAPC. O primeiro vestibular foi em 1954; não passou.

Salomão regressou do Rio de Janeiro após colar grau e aqui brilhou como médico ginecologista e obstetra; exercendo importantes cargos na área médica do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social – INAMPS – e em hospitais de São Luis, além de manter um consultório por muitos anos.

Aqui, de férias, conheceu Maria das Graças Jorge de Melo, em 1962, com quem veio a se casar em 1964. No ano seguinte, regressam a São Luis. Filhos: Cláudia Luisa; Fabíola; Marco Antonio; Débora; Paulo de Tarso. Netos – Rafael e Gabriel, Natália e Camila, Nicole, Pedro,

Pertence ao Rotary Club São Luís – Praia Grande, Distrito 4490, do Rotary Internacional, exercendo a função de Presidente. Pertenceu ainda à SOAMAR.

CARGOS EXERCIDOS:Diretor Substituto do Hospital Presidente Dutra – 1966/67

30 Da Apresentação feita por seu irmão, Osvaldo Pereira Rocha, no livro”Histórias da minha Vida”, depoimento de Salomão Pereira Rocha a sua filha Débora Regina de Melo Rocha da Costa, por ocasião de seu 80º. Aniversário, P. 9 a 11, 2009.

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Assistente de Clínica responsável pelo Serviço Da Assistência Médica, CAMP-INPS – 1969Supervisor Hospitalar – Subsecretaria De Assistência Médica – SRMA-INPS –1970Componente da Comissão De Classificação Hospitalar SRMA-INPS - 1972Chefe de Serviço Executivo Da Capital – Subsecretaria de Assistência Médica -SRMA-INPS 1973/74Assessor Chefe – Assessoria Técnica Administrativa da Coordenação de Assistência Médica SRMA-INPS – 1973Coordenador Regional Técnico Administrativo da Subsecretaria Regional de Assistência Media da SRMA-INPS – 1974Chefe de equipe de Programação de Assistência Médica SRMA-INPS 74/75Diretor da Maternidade Santa Casa, 1977Diretor do Departamento de Promoção Social, Sociedade de Medicina e Cirurgia do Maranhão, 1974Membro da Comissão de Coordenador Regional para Assuntos Médicos SRMA-INPS, 1974/75Membro da Comissão de Classificação de Entidades de Assistência ao Menor Excepcional, SRMA-INPS, 1974Integrante (titular) do grupo de Coordenação Estadual no Maranhão, indicado pelo Ministro, como representante do MPAsSecretário Regional de Medicina Social SRMA-INPS-INAMPS 1977/79Coordenador Regional de Controle e Avaliação do INAMPS 1979/1986Diretor da Maternidade Benedito leite – 1991/1995Membro Efetivo do IHGM, cadeira 53, patroneada por José Nascimento de Moraes

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ÁLVARO URUBATAN MELO

Ocupa a cadeira de nº 54 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Membro da Academia Sambentuense – cadeira 9.Membro do Conselho Fiscal da Associação de Amigos do Arquivo Público do

Maranhão.Presidente das Academias de Letras do Maranhão (FALMA)

Alcunha familiar – Vavá, nascido em 14 de abril de abril de 1940, filho de André Martins Melo e Maria Rosa Ribeiro Melo. Autodidata, cursou o primário no Grupo Escolar “Mota Júnior”, São Bento – MA; e o ginásio incompleto- Colégio São Luís –MA. Cursos profissionais – diversos.

Como atividade profissional, foi funcionário concursado do Banco do Estado do Maranhão S.A, exercendo subgerência de São Bento, gerências de Zé Doca (instalador), Pedreiras, Timon (instalador), João Paulo e São Francisco, aposentado na última letra.

Atividades particulares (colaboração): lecionou no Exame de Admissão da UMES – São Luís; Matemática na Escola Normal Ginasial Felipe Benicio de Oliveira Conduru; Matemática e História, no Ginásio Industrial, Matemática, no Ginásio Araújo Castro; Contabilidade Bancária no Ginásio Sambentuense, todos em São Bento.

Presidente reeleito do Conselho Deliberativo Campanha Nacional de Educandários Gratuitos – CNEG, setor São Bento, com a fundação do Ginásio Araújo Castro e transformação da Escola Normal Ginasial Felipe Benicio Conduru em Escola Normal Pedagógica (2º grau).

Presidente reeleito das entidades culturais – Casino Sambentuense e União Operária; Fundador do Departamento Cultural Domingos Barbosa; Membro diretor da Cooperativa dos Livros; Membro diretor da Companhia Telefônica de São Bento; Membro fundador da Academia Sambentuense e primeiro vice-presidente.

Obras publicadas: São Bento dos Peris; água e vida. (dois volumes);Perfil Acadêmico da Academia Sambentuense.São Bento – um jardim de Academus. (Ensaios – são-bentuenses membros da Academia Maranhense de Letras: Evandro Sarney, Joaquim Itapary Filho, Emilio Lobato Azevedo, Luís Lobato Viana, Raimundo Clarindo Santiago e Domingos Quadros Barbosa Álvares).

Ensaios: Vida do antístite Dom Luís Raimundo da Silva Brito – 1994. Professor João Miguel da Cruz, centenário de morte.Dr. Fernando Ribamar Viana, centenário de nascimento. – 1904.Raimundo de Araújo Castro, 50 anos de falecimento.Dom Pedro I – Jornal o “Debate”, 8 de outubro de 1998-Carlos Humberto Reis, 50 anos de falecimento. Subsídios da história de Perimirim.

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Organização do livro –Mistérios da Vila de São Bento.Reedição, com o Dr. Joaquim Itapary Filho, do livro Pai e mestre, de autoria de Dom Felipe Conduru Pacheco.

Colaborador dos jornais. Jornal de São Bento e Folha de São Bento. Um dos fundadores “O Liberal”, de São Bento. Artigos publicados em o Estado do Maranhão, O Imparcial, o Debate e o Jornal Pequeno (São Luís); Folha de Pinheiro e Jornal de Pinheiro, Folha de São Bento e Jornal de São Bento.

Obras prontas, a publicar: A nascente do Rio Aura.Subsídios da Câmara Municipal da Vila São Bento.Antologia da Literatura de São Bento.

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JOSÉ RIBAMAR SOUSA DOS REIS

Ocupa a cadeira de nº 56 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Perfil do Membro Efetivo do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão – IHGM –José Ribamar Sousa dos Reis. Cadeira 56. Patrono Jerônimo José de Viveiros.

Nome Completo: José Ribamar Sousa dos Reis.

Família e Nascimento: Filho de Antônio Sebastião dos Reis e Rosy Sousa dos Reis; natural de São Luís do Maranhão; data de nascimento: 22 de março de 1947. Casado com Maria Osmina Sousa dos Reis; possui 06 filhos: José Ricardo Santos dos Reis; José Ribamar Sousa dos Reis Júnior; Rosy Maria Santos dos Reis; Maria Firmina Costa dos Reis; Antônio Sebastião dos Reis Neto e Francisco Amaral Sousa dos Reis. Somados a sete netos.

Nível de Instrução: Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Maranhão em 1973; possui o Curso de Ciências Jurídicas incompleto; no seu currículo constam os mais diversos cursos de especialização em pré-planejamento, ou seja, levantamentos e pesquisas socioeconômicas.

Confrades que o Indicaram: Maria da Conceição Ferreira; Pedro Rates de Santana; Edson Garcia Ferreira; Eloy Coelho Neto e Raimundo Nonato Travassos Furtado.

Sessão de Aprovação do Indicado: Sessão do dia 25 de fevereiro de 1981 e comunicado através do ofício nº. 07/81, datado de 9 de março de 1981.

Posse no IHGM como Membro Efetivo, ocupante da Cadeira 56, patroneada pelo Emérito Historiador Jerônimo José de Viveiros: Dia 29 de abril de 1981. Ocasião que o discurso de posse também foi considerado o elogio ao patrono da cadeira.

Diversos Cargos e Funções Públicas foram Exercidos Pelo Biografado: A exemplo: Coordenador Geral e Diretor Presidente do Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais do Maranhão – IPES; Assessor Técnico da Secretaria de Administração do Estado do Maranhão; Assessor Técnico da Secretaria de Planejamento e Coordenação Geral do Estado do Maranhão – SEPLAN; Assessor Técnico do Escritório Técnico de Administração Municipal –ETAM; Assessor Técnico Instalador da Loteria Estadual do Maranhão –LOTEMA; representante no Estado do Maranhão e Coordenador Regional do Instituto Joaquim Nabuco de Pesquisas Sociais do Recife; Coordenador Regional da Fundação Joaquim Nabuco do Ministério de Educação e Cultura; Secretário Executivo Adjunto da Fundação Cultural do Maranhão; Membro do Grupo de Coordenação do Projeto Praia Grande; Presidente do Conselho Regional de Economia 15a. Região; Coordenador de Marketing do Banco de Desenvolvimento do Maranhão S.A.; Assessor da Superintendência de Planejamento do Banco do Estado do Maranhão S.A.;

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Chefe do Departamento de Estatística do Bando do Estado do Maranhão S.A.; Grande Secretário de Cultura e Orientação do Grande Oriente do Maranhão, tendo ainda exercido outros relevantes cargos e funções nas áreas de pesquisas sócio-econômicas, planejamento e financeira do Estado.

Principais Livros Publicados: Historiador, pesquisador, escritor e poeta com diversos livros publicados dos quais se destacam,

Poesias: Marcas; Verdade e Esperança; Lance de Rumo; Flor Mulher e Recital Poético (CD).

Ensaios: Bumba-meu-Boi, O Maior Espetáculo Popular do Maranhão – Três edições esgotadas; Bumba-Boi – Alegria do Povo; Folclore Maranhense – quatro edições esgotadas; Feira da Praia Grande – duas edições esgotadas, Raposa: Seu Presente, Sua Gente, Seu Futuro (Perfil Psicossocial dos Municípios Maranhenses – Projeto Piloto); Newton Pavão – Mestre das Artes; Contos da Ilha; São José de Ribamar: A Cidade, O Santo e sua Gente; João Chiador, 50 Anos de Glória, Meio Século de Cantoria; Praia Grande, Cenários: Históricos, Turísticos e Sentimentais; ZBM: O Reino Encantado da Boêmia, São João em São Luís: O Maior Atrativo Turístico-Cultural do Maranhão; Sertão da Minha Terra, A Saga das Quebradeiras de Coco (contos); O ABC do Bumba-Boi do Maranhão, duas edições esgotadas; Amostra do Populário Maranhense; Terreiro do Riacho “Água Fria” (novela); Carimã (contos); Folguedos e Danças Juninas do Maranhão; Mãe Tomázia (contos).

Inéditos: Ilha de São Luís: Processo de Metropolização; São Pantaleão / Madre Deus: O maior Pólo da Cultura Popular São-luisense; Os Fuzileiros da Fuzarca: Relíquias da Batucada Maranhense; As Maiobas: A Capital do Bumba-Boi da Ilha; De Pericumã a Cumã (contos-ficção/realidade); O Pajé Curador de Canelatiua (contos-ficção/realidade); Da Casa das Tulhas a Feira da Praia Grande; Brincadeiras Populares do Maranhão; Baixada Maranhense em Prosas e Versos; Mapeamento das Manifestações Culturais do Estado do Maranhão; Dicionário da Maranhensidade (Lingüística Histórica); A Saga de Seu Bento: O Retirante (novela) e Trincheira da Maranhensidade em Artigos e Crônicas.

Sua colaboração jornalística é marcante com milhares de artigos e crônicas publicadas nos principais jornais maranhenses. Atualmente, mantém sua colaboração, semanalmente, às sextas-feiras no Suplemento Cultural JP-Turismo do Jornal Pequeno, onde é titular da Coluna Trincheira da Maranhensidade. Colaborou, diariamente, com o Jornal O Estado do Maranhão, com uma página econômica pelo período de um ano e meio. Continuam sendo inúmeras as suas efetivas participações em palestras, debates, seminários e simpósios locais, regionais, nacionais e internacionais. Freqüentemente é convidado para participação de eventos dessa natureza, com destaque maior para os que tratam do tema sobre a Cultura Popular Maranhense.

Autor da Simbologia de Auto-Estima dos Maranhenses: Sem dúvida a Maranhensidade, cria deste historiador, membro efetivo do IHGM, entre controvérsias e aplausos é a fase modal da Cultura Maranhense, principalmente a área da Cultura Popular, o que não deixa de ser mais uma prova do eficiente e diuturno labor deste abnegado defensor das coisas e da gente deste torrão.

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ELIZABETH PEREIRA RODRIGUES

Ocupa a cadeira de nº 59 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Professora Doutora Elizabeth Pereira Rodrigues, pedagoga, Historiadora, e Doutora em Direito, nasceu na cidade de São Luís – Maranhão, em 11 de agosto de 1959. Filha de Luís Pinho Rodrigues e Maria Izabel Belo Pereira Rodrigues. Do casamento Elizabeth tem um casal de filhos: Evandro Luís Costa, Bacharel em Administração e Professor Universitário e Isabela, Pedagoga. .

Elizabeth Pereira Rodrigues sempre teve destaque nos estudos, ainda jovem cursou o Instituto de Idiomas Yázigi. A cada etapa foi recebendo títulos que lhe valeram, aos 15 anos de idade, lecionar inglês na Instituição, pelo destaque em exame especial prestado.

O ensino fundamental e médio foi cursado no Colégio Dom Bosco.Continuando seus estudos foi obtendo diversas graduações: Licenciada em

Pedagogia em duas habilitações – Supervisão de Ensino e a de Administração Escolar;Licenciatura em História e Bacharelado em Direito. As quatro graduações obtidas na Universidade Federal do Maranhão.

Depois cursou: “Formação em Psicanálise Clínica”, realizado pela Escola de Psicanálise do Brasil, em São Luís no período de 2000 a 2002 – Defendeu e publicou o trabalho “Complexo de Édipo”.

Após outras graduações publicou: “A realidade da Supervisão Educacional nas Escolas” e “Responsabilidade Penal da Pessoa Jurídica em Matéria Ambiental”.

Todos esses cursos foram realizados com muito êxito qualificando-a para os cargos e funções que já exerceu e exerce.

Na Pós-Graduação é Doutoranda em Direito – “Estudios Avanzados – Programa de Doutorado Mercado e Direito” – Universidade Pablo de Olavide - Sevilla Espanha –2003 a 2006.

Em nível de Atualização e Extensão cursou:II – Painel Sócio-Político e Econômico Brasileiro – UFMA – 1982.Curso de Educação Desportiva e Formação Integral do Adolescente – Secretaria de Desportes e Lazer – Governo do Estado do Maranhão – 1983.Work Shop Empretec – SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena e Média Empresa – Agencia Brasileira de Cooperação – United Nations – São Luís – MA – 2001.

Elizabeth tem conhecimento e fala fluentemente três línguas estrangeiras:Cursou e obteve o certificado de conclusão de cada uma das seis etapas do Curso de Inglês pelo Instituto de Idiomas Yazigi.Curso Básico e Intermediário de Francês – Aliança Francesa – São Luís – MA –concluído em 1996 Competência lingüística em nível superior.Recebeu o “Certificate of Operational Competence in English – concedido pela Ilinois University – Eduardsville – EUA – 1974 – Diploma de español como língua extranjera - DELF – Instituto Cervantes – Universidade de Sevilha –Sevilha – Espanha 2003.

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Elizabeth exerceu o magistério lecionando a língua inglesa e a História.Estudante de História, especialmente na área de sua predileção, História Antiga. Continuando sua trajetória profissional Elizabeth foi:

Coordenadora do III Encontro de Educação do Curso de Pedagogia – UFMA 1981.Diretora Secretária da Associação Profissional dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Maranhão – 1984 – 86.Membro da Comissão de em Encargos Educacionais do Conselho Estadual de Educação.Diretora do Colégio Dom Bosco – 1986 a 2002.Membros do Conselho Técnico Consultivo do Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão – 1988 – 89.Membro da Comissão de Negociação Coletiva de Trabalho do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado do Maranhão – 1988 a 2006.Vice-Presidente do Sindicato de Estabelecimentos de Ensino no Estado do Maranhão – 1988 a 2006.Membro do Conselho de Representantes da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – FENEN – Brasília – DF – 1989 a 1990.Membro do Conselho de Representantes da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN – Brasília – DF – 1990 a 2006.Membro do Conselho Fiscal da Federação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino FENEN – Brasília – DF – 1989 – 1990.Membro do Conselho Fiscal da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino – CONFENEN – Brasília – DF – 1990 – 1991.Em muitas dessas funções permanece e outras retornaram, atualmente exerce a Diretoria Pedagógica do Colégio Dom Bosco e da Unidade de Ensino Superior Dom Bosco – UNDB.

Além da experiência administrativa na Educação do Estado do Maranhão, atuou em órgãos legislativos e controladores da educação brasileira, prestando sua contribuição valiosa e experiência na área.

O reconhecimento por todo esse trabalho corresponde às condecorações recebidas dos mais importantes órgãos do nosso Estado e do país.

Diploma “Professor Urbano Franco” – Ministério da Educação do Brasil – 1990.Mérito Judiciário – Desembargador Antonio Rodrigues Veloso – “Comenda Antonio Rodrigues Veloso”. Conferida pelo Tribunal de Justiça do Maranhão –Poder Judiciário – São Luís – MA – 2002.Mérito Educativo Profª Ana Maria Saldanha – Comenda conferida pelo Conselho Estadual de Educação do Maranhão – São Luís – MA – 2006.

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RAIMUNDO GOMES MEIRELES

Ocupa a cadeira de nº 60 do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão

Padre Professor Doutor Raimundo Gomes Meireles é maranhense de Itapecuru-Mirim, nascido 31 de outubro de 1962, filho de João José Meireles e Maria Gomes Meireles, iniciou seus estudos em Caxias, no Colégio Nossa Senhora dos Remédios, veio para São Luís e estudou no Colégio Sotero dos Reis, no centro Educacional do Maranhão e no Colégio São Lázaro, concluindo o ensino fundamental; cursou o médio no Centro de Ensino de 2° grau Gonçalves Dias.

Vários cursos de Graduação:

Licenciatura em Filosofia e Licenciatura plena em Teologia no Instituto de Ensino Superior do Maranhão onde defendeu a monografia “O catolicismo popular tradicional brasileiro e algumas expressões significativas da religião do povo maranhense”; nota 10.

Licenciatura em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão; Monografia “Noção de Direito em diploma de Honra ao Mérito como melhor aluno do curso de Filosofia”.

Direito no UniCEUMA com a monografia “A noção de Direito em Santi Romano”, também, nota 10.

Pós – Graduação:

Mestrado em Direito Canônico na Pontifícia Studiorum Universitas – Roma / Itália.

Mestrado em Direito Civil – Pontifícia Universitas Lateranensis – Cittá Dell Vaticano.

Doutorado em Direito Canônico – Pontifícia Studiorum – Roma / Itália.

Publicações:

Direito degli índios in Antonio Vieira – Anais de Congresso – Roma, 1997; A Filosofia da Prescrição Penal – Revista ECOS nº 01, 2003; Podemos definir o Direito? Revista ECOS nº2, 2005; Artigo no jornal O Estado do Maranhão;

Participação em Seminários, Congresso, Colóquios Nacionais e Internacional

(Brasil e Itália), curso de Extensão, palestras etc;

Atividades Profissionais:

Professor de: Filosofia de Direito, Filosofia Política e Introdução à Filosofia –IESMA (desde 1997);

Chanceler da Cúria Metropolitana; Pároco da Paróquia N. Srª Aparecida da Foz do Rio Anil – Cohafuma;

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Vigário Judicial do Tribunal de Eclesiástico do Regional Nordeste 05; Membro do Conselho Diretor da UFMA na qualidade de representante da

Sociedade Maranhense de Cultura Superior – SOMACS.

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QUADRO DE SÓCIOS

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SÓCIOS HONORÁRIOS (2001)

Presidenta de Honra Roseana Sarney MuradPresidentes Honorários José Sarney José Ribamar Seguins

Adalberto Acioli de SobralAfonso Arinos de Melo FrancoAluízio Ribeiro da Silva Ex-ocupante cadeira 13Arycéia Moreira Lima da Silva Ex-ocupante cadeira 34Augusto Silva de Carvalho Ex-ocupante cadeira 57Benedito Clementino da Siqueira Moura Ex-ocupante cadeira 28Eloy Coelho Netto Ex-ocupante cadeira 12Fernando Eugenio dos Reis Perdigão Ex-ocupante cadeira 22Ivan Celso Furtado da Costa Ex-ocupante cadeira 10Jéferson Rodrigues MoreiraJoão da Mota e AlbuquerqueJoaquim Vieira da LuzJosé de Medeiros DelgadoJosé Honório RodriguesJosé Jansen FerreiraJosé Joaquim Guimarães Ramos Ex-ocupante cadeira 26José Manoel Nogueira VinhaisJosé Pereira Costa Lisboa – PortugalJosué MontelloKleber Moreira de Sousa Ex-ocupante cadeira 37Luis de Moraes Rego Ex-ocupante cadeira 46Luiz da Câmara CascudoMaria da Conceição Ferreira Ex-ocupante cadeira 37Mário Martins Meireles Ex-ocupante cadeira 11Mauro MotaOdorico Carmelito Amaral de Matos eleitoOlavo Correia Lima Ex-ocupante cadeira 18Pedro Calmon Moniz BittencourtTácito da Silveira Caldas Ex-ocupante cadeira 13Tarso de Morais Rego SerraVirgílio Domingues da Silva Filho Ex-ocupante cadeira 19Waldemar da Silva Carvalho Ex-ocupante cadeira 32

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SÓCIOS CORRESPONDENTES Artibaldo Micalli França 1984/2001Bruce Shatiwin Nova Iorque –USA 1984/2001Elmo Elton Lisboa 1984/2001Francisco José de Castro Gomes Pinheiro 1984/2001Izau Santos Lisboa 1984/2001Jean Yves Merrian França 1984/2001Odila Soares Micalli França 1984/2001

José Ferreira de Castro Caxias-MA 1984/2001Rui Alcides de Carvalho Carolina- MA 1984

Acyr Dias de Carvalho Rocha Rio de Janeiro 1984/2001Antonio de Oliveira 1984/2001Antonio Justa Rio de Janeiro 1984/2001Antonio Martins Araujo Rio de Janeiro 1984/2001Artur Cesar Ferreira Reis Humaitá – RJ 1984/2001Avertano Cruz Rio de Janeiro 1984/2001Clara Pandolfo Belem 1984/2001Clotilde Carvalho Rio de Janeiro 1984/2001Clovis Moraes Brasília 1984/2001Davi Carneiro Curitiba 1984/2001Edson Lobão Brasília 1984/2001Elieser Beserra Brasília 1984/2001Enesita Nascimento de Matos 1984/2001Francisco de Borja B. de Magalhães Jr Brasília 1984/2001Francisco Meireles Padilha Rio de Janeiro 1984Francisco Osmundo Pontes Fortaleza 1984/2001Fred Willians 1984/2001Guarino Alves Fortaleza 1984/2001Horácio de Almeida 1984/2001Idelfonso Pinheiro Manaus 1984/2001Jacy Montenegro Magalhães Rio de Janeiro 1984/2001Jarbas Passarinho Belem 1984/2001João Rodrigues da Cunha Uberaba 1984/2001Joaquim Canuto M. de Almeida 1984/2001José Bueno de Azevedo Filho São Paulo 1984/2001José Coelho de Sousa Neto Rio de Janeiro 1984/2001José de Ribamar Faria Machado Brasilia 1984/2001José Denizard Macedo de Alcântara 1984/2001José Helder de Sousa Brasília 1984/2001José Luis Bittencourt 1984/2001José Martins de M. Guimarães Rio de Janeiro (?) /2001José Mindlin 1984/2001José Sérgio dos Reis Junior Fortaleza 1984/2001Leanes de Sousa Caminha Rio de Janeiro 1984/2001Lélia Pereira da Silva Nunes 2001Levy Rocha Espírito Santo 1984/2001Luiz Philippe Pereira Leite Cuiabá 1984/2001Manoel Albano Amora Fortaleza 1984/2001Manoel Caetano B. de Melo Rio de Janeiro (?) /2001Manoel Paulo Nunes 1984/2001Marília Santos de Franca Veloso 1984/2001Mario Marcondes de Albuquerque Curitiba 1984/2001Mauro Mota Recife 1984/2001Mozart Soriano Aderaldo Fortaleza 1984/2001Paulo Afonso Machado de Carvalho Rio de Janeiro 1984/2001

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Paulo José Pardal Rio de Janeiro 1984/2001Paulo Mercadante Rio de Janeiro 1984/2001Pedro Guimarães Pinto Brasilia 1984/2001Raimundo Nonato Cardoso Rio de Janeiro 1984/2001Rene Gouveia de Miranda Ceará 1984/2001Rita Violeta Gamerman Rio de Janeiro 1984/2001Roberio dos Santos Pereira Braga Manaus 1984/2001Rui Barbosa Moreira Lima Rio de Janeiro 1984/2001Samuel Bechimol Manaus 1984/2001Tarcisio Meireles Padilha 2001Venancio Willeke 1984/2001Vera Pandolfo Ribeiro Belem 1984/2001Veríssimo de Melo R. G. Norte 1984/2001Waldir Jansen de Melo Curitiba 1984/2001Zaqueu de Almeida Braga Fortaleza 1984/2001

Fonte: Geografia e História – Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, São Luis, ano 2, n. 1, novembro de 1948, p. 148-154.Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Maranhão, São Luis, ano LIX, n. 7, dezembro de 1984, p. 105-107

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BIBLIOTECA MONTELLO, Josué. AREIA DO TEMPO: CRÕNICAS SOBRE A CULTURA FRANCESA E SEUS AUTORES. (oRG. DE Ivone Montelo. são Luis: cita; Casa de Cultura Josué Montello, 2009, 548 P.

MARANHÃO, Secretaria de Estado da Cultura. Casa de Cultura Josué Montello. LEITURAS CRÍTICAS DE ROAMNCES DE JOSUÉ MONTELLO. Imperatriz: Ética; São Luis: SECMA, 2009

CADERNOS DO CHDD, ano 8, segundo semestre, 2009

BRASIL, Secretaria de Estado dos Negócios do Império e Estrangeiros. O CONSELHO DE ESTADO E A POLÍTICA EXTERNA DO IMPÉRIO: consultas da Seção dos Negócios estrangeiros - 1875 - 1889. Centro de História e Documentação Diplomática. Rio de Janeiro: CHDD; Brasília: FUMAG, 2009

ANDRADE, Fernando Gomes de (ORG.). INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE ALAGOAS. MEMÓRIAS DAS ALAGOAS: Coleção IHGAl. MACEIÓ: ihgal, 2009

BRASIL, Estados Unidos, 1824-1928. Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília; Fundação Alexandre Gusmão, 2009, Vol. 1; Vol. 2

STARUB, E.C. BOLETIM DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO PARANÁ -IHGPR - LX - 2009.

MIGUEL OZÓRIO DE ALMEIDA: um depoimento. Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática; Brasília; Fundação Alexandre Gusmão, 2009

COELHO, Manoel Joaquim de Almeida. OBRA COMPLETA. Florianópolis: IHGSC, 2005

VENTURA - Revista Bilíngue 2009 n. 63 an0 22 www.ventura-cult.com.br

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE SANTA CATARINA. 3a. fase, no. 27, 2008

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GOGRÁFICO DE MONTES CLAROS. VolumeIII, 2008

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO DO MARANHÃO, n. 28, 2008

REVISTA PÓS CIENCIAS SOCIAIS. UFMA, São Luis, v. 3, n. 5, jan./jun, 2006

REVISTA PÓS CIENCIAS SOCIAIS. UFMA, São Luis, v. 2, n. 4, jul.dez, 2005

REVISTA DO INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DO RIO GRANDE DO SUL, Porto Alegre, ANO 86, N. 141, 2006/2007

CADERNOS DO CHDD, ano 8, primeiro semestre, 2009, no. 14

POESIA SEMPRE, Sérvia, Rio de Janeiro, n. 29, ano, 15, 2008

POESIA SEMPRE, Angola e Moçambique, Rio de Janeiro, n. 23, ano 13, 2006