Revista HCPA · Introdução: Os peptídeos da super família GRP estão envolvidos em diversas...

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Revista HCPA R EVISTA DO H OSPITAL DE C LÍNICAS DE P ORTO A LEGRE E F ACULDADE DE MEDICINA DA U NIVERSIDADE F EDERAL DO R IO G RANDE DO S UL REVISTA HCPA 33 (Supl), agosto 2013 Anais

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  • RevistaHCPA

    R E V I S T A D O H O S P I T A L D E C L N I C A S D E P O R T O A L E G R E EFACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

    REVISTA HCPA 33 (Supl), agosto 2013

    Anais

  • REVISTA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE E

    FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

    Este peridico um rgo de divulgao cientfica e tecnolgica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre, rea hospitalar e de sade pblica para a Faculdade de Medicina e Escola de Enfermagem da

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

    A REVISTA HCPA PRODUZIDA E DISTRIBUDA SOB A RESPONSABILIDADE DA FUNDAO MDICA DO RIO GRANDE DO SUL

    HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE Presidente Prof. Amarilio Vieira de Macedo Neto Vice-Presidente Mdica Prof. Nadine Clausell Vice-Presidente Administrativa Bel. Tanira Andreatta Torelly Pinto Coordenador do Grupo de Pesquisa e Ps-Graduao Prof. Flvio Kapczinski Coordenadora do Grupo de Enfermagem Prof. Ana Maria Mller de Magalhes UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Reitor Prof. Carlos Alexandre Neto FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Diretor Prof. Jos Geraldo Lopes Ramos ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL Diretora Prof. Eva Neri Rubim Pedro EDITORES ANTERIORES Prof. Nilo Galvo - 1981 a 1985 Prof. Srgio Menna Barreto 1986 a 1992 Prof. Luiz Lavinsky 1993 a 1996 Prof. Eduardo Passos 1997 a 2003 Prof. Sandra Pinho Silveiro 2004 a 2010

    Prof. Francisco Jos Verssimo Veronese 2011 a 2012

    EDITORES-CHEFE Prof. Afonso Luis Barth Prof. Alexandre Prehn Zavascki EDITORA EXECUTIVA Bibl. Rosa Lcia Vieira Maidana

    Comisso Editorial Nacional Prof. Andr Fernandes Reis (SP) Prof. Carisi Polanczyk (RS) Prof. Claudio Elias Kater (SP) Prof. Elizabeth Cirne-Lima (RS) Prof. Hugo Oliveira (RS) Prof. Joza Lins Camargo (RS) Prof. Jorge Luiz Gross (RS) Prof. Jos Dirceu Ribeiro (SP) Prof. Lus Henrique Canani (RS) Prof. Marcelo Goldani (RS) Prof. Maria de Lourdes Rodrigues (SP) Prof. Maria Slvia de Assis Moura (SP) Prof. Marli Knorst (RS) Prof. Nadine Clausell (RS) Prof. Paulo Dornelles Picon (RS) Prof. Pedro Schestatsky (RS) Prof. Rita de Cssia Silveira (RS) Prof. Rodrigo Affonseca-Bressan (SP) Prof. Sandra Pinho Silveiro (RS) Prof. Themis Reverbel da Silveira (RS) Comisso Editorial Internacional Cristiane Avancini Alves (Sua) Dcio Laks Eizirik (Blgica) Eduardo Chachamovich (Canad) Gilberto Velho (Frana) Rodolfo Alejandro (Estados Unidos) Vanessa de Mello Laaksonen (Finlndia) Editores de rea Ana Beatriz Almeida de Oliveira Andreia Biolo Clarissa Severino Gama Cristiane Bauermann Leito Edimrlei Gonsales Valrio Elizeth Heldt Flvia Kessler Borges Gustavo Moreira Faulhaber Jos Roberto Goldim Juliana vila Duarte Patrcia Pelufo Silveira Suzi Alves Camey Tiago Elias Rosito Valrio Rodrigues Aquino Editorao Eletrnica Romilda Aparecida Teofano Sandro Costa Gomes Capa Luis Fernando Miguel

    Revista HCPA Volume 33 (supl) Agosto 2013 International Standard Serial Number (ISSN) Eletrnico: 1983-5485 / Impresso: 0101-5575

    Registrada no Cartrio do Registro Especial de Porto Alegre sob n 195 no livro B, n. 2 Indexada no LILACS e LATINDEX

  • COMISSO ORGANIZADORA

    IDA VANESSA DOEDERLEIN SCHWARTZ - Coordenadora

    LISIANE MANGANELLI GIRARDI PASKULIN - Coordenadora Adjunta

    Membros:

    ELIANE REISDORFER

    ELISA KOPPLIN FERRARETTO

    FERNANDA SPERB LUDWIG

    FILIPPO PINTO VAIRO

    LARISSA HETZEL CRIPPA

    LILIAN CORDOVA DO ESPIRITO SANTO

    LUIS FERNANDO MIGUEL

    MARCIA CRISTINA WILLER GONZALEZ

    QUERLEI SCREMIN

    ROMILDA APARECIDA TEOFANO

    ROSA KUCYK

    ROSA LUCIA VIEIRA MAIDANA

    SILVIA BRUSTOLIN PITT

    TAIANE ALVES VIEIRA

  • O Hospital de Clnicas de Porto Alegre (HCPA), instituio pblica integrante da

    rede de hospitais universitrios do Ministrio da Educao e vinculado

    academicamente Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),

    desenvolve suas atividades tendo como mote a Assistncia, o Ensino e a

    Pesquisa. Estes trs pilares tm na Pesquisa a garantia da qualificao e da

    inovao. Entender a metodologia cientfica e compartilhar conhecimentos com

    expoentes na rea sade possibilita a humanizao do atendimento e facilita

    tanto o raciocnio diagnstico quanto a elaborao de planos teraputicos. A

    gerao de conhecimento e de inovao permite que os indivduos e suas

    famlias sejam atendidos por profissionais qualificados, que embasam suas

    prticas no que h de mais novo e evidenciado. Esta a realidade do HCPA,

    um hospital reconhecido pela qualidade da sua assistncia e pesquisa na rea

    de sade.

    As semanas cientficas do HCPA tm como objetivo principal divulgar todo o

    conhecimento e inovao cientfica produzidos na rea da sade pelo HCPA-

    UFRGS. O tema da sua 33 edio, ocorrida de 26 a 30 de agosto de 2013, foi

    a Internacionalizao em Cincia, sendo priorizado, no programa, o

    debate sobre a necessidade de interao na pesquisa e de reconhecimento do

    mrito. Os anais da 33 Semana Cientfica do HCPA atestam o seu sucesso e

    trazem para a comunidade os resumos dos 680 psteres expostos durante a

    semana. A leitura dos resumos confirma a mxima de que a existncia de um

    mtodo permite que linguagens diferentes sejam utilizadas, e que

    disciplinas distintas sejam agregadas para gerao de conhecimento cientfico

    de qualidade.

  • A coordenao da 33 Semana Cientfica do HCPA agradece o empenho da

    comisso organizadora, aos apoiadores do evento, ao Grupo de Pesquisa e

    Ps-Graduao do HCPA, a Coordenadoria de Comunicao do HCPA, ao

    Centro de Processamento de Dados da UFRGS e, de forma especial, a toda

    comunidade HCPA-UFRGS.

    Prof. Ida Schwartz Coordenadora

    Lisiane Paskulin Coordenadora Adjunta

  • 33 SEMANA CIENTFICA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE

    Rev HCPA 2013; 33 (Supl.)

    SUMRIO

    CINCIAS BIOLGICAS

    BIOCINCIAS

    Biologia Celular ......................................................................................................................... 10

    Biologia Molecular .................................................................................................................... 23

    Bioqumica ................................................................................................................................. 27

    Morfologia e Fisiologia .............................................................................................................. 38

    Microbiologia ............................................................................................................................ 44

    CINCIAS DA SADE

    EDUCAO FSICA

    Educao Fsica ........................................................................................................................... 56

    ENFERMAGEM

    Gesto em Sade e Enfermagem e Organizao do Trabalho ...................................................... 60

    Polticas e Avaliao em Sade e Enfermagem ........................................................................... 61

    Prticas e Cuidado de Enfermagem na Sade da Mulher, Criana e Adolescente ......................... 63

    Prticas e Cuidado de Enfermagem na Sade do Adulto e do Idoso ............................................ 68

    Promoo em Sade e em Enfermagem ...................................................................................... 73

    Tecnologia do Cuidado em Enfermagem e Sade ........................................................................ 74

    FARMCIA

    Anlises Clnicas ......................................................................................................................... 76

    Drogas, Frmacos e Medicamentos ............................................................................................ 78

    Farmcia Geral ........................................................................................................................... 84

    FISIATRICA/FISIOTERAPIA ............................................................................................................. 85

    FSICA MDICA ............................................................................................................................. 93

    FONOAUDIOLOGIA ........................................................................................................................ 95

    MEDICINA

    Anestesiologia ............................................................................................................................ 98

    Cardiologia

    Cardiopatia Isqumica .................................................................................................................. 100

    Dislipidemia ................................................................................................................................ 102

    Cardiologia Geral ......................................................................................................................... 104

    Hipertenso Arterial Sistmica ...................................................................................................... 115

    https://www1.ufrgs.br/EventosInstitucionais/PortalYii/35/listaTrabalhosAceitosEvTE

  • 33 SEMANA CIENTFICA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE

    Rev HCPA 2013; 33 (Supl.)

    Cirurgia

    Cirurgia do Aparelho Digestivo ....................................................................................................... 117

    Cirurgia Cardiovascular ................................................................................................................. 120

    Cirurgia Geral .............................................................................................................................. 122

    Cirurgia Peditrica ........................................................................................................................ 124

    Cirurgia Plstica ........................................................................................................................... 126

    Cirurgia Torcica .......................................................................................................................... 129

    Cirurgia Vascular .......................................................................................................................... 129

    Dermatologia .............................................................................................................................. 130

    Endocrinologia ............................................................................................................................ 132

    Epidemiologia .............................................................................................................................. 153

    Gastroenterologia ....................................................................................................................... 161

    Gentica Humana/Mdica ........................................................................................................... 164

    Ginecologia/Obstetrcia .............................................................................................................. 198

    Hematologia ................................................................................................................................ 209

    Modelo Animal ............................................................................................................................ 214

    Nefrologia ................................................................................................................................... 226

    Neurologia ................................................................................................................................ 229

    Oncologia .................................................................................................................................... 236

    Ortopedia/Tramatologia ............................................................................................................. 239

    Otorrinolaringologia/Oftalmologia .............................................................................................. 241

    Pediatria ..................................................................................................................................... 247

    Gastroenterologia Peditrica ......................................................................................................... 127

    Pediatria Geral ............................................................................................................................ 250

    Neonatologia .............................................................................................................................. 258

    Pneumologia ............................................................................................................................... 262

    Psiquiatria ................................................................................................................................... 268

    lcool e Drogas ........................................................................................................................... 268

    Psiquiatria Geral .......................................................................................................................... 270

    Transtornos Mentais .................................................................................................................... 280

    Radiologia ................................................................................................................................... 288

    Reumatologia .............................................................................................................................. 289

    Transplantes ............................................................................................................................. 294

    Urologia ...................................................................................................................................... 298

    Nutrio

    Nutrio do Adulto ...................................................................................................................... 300

    Nutrio Geral ............................................................................................................................ 303

    Nutrio Infantil ......................................................................................................................... 305

  • 33 SEMANA CIENTFICA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE

    Rev HCPA 2013; 33 (Supl.)

    ODONTOLOGIA

    Odontologia ................................................................................................................................ 309

    Sade Coletiva ............................................................................................................................ 310

    CINCIAS HUMANAS

    EDUCAO

    Ensino/Educao ........................................................................................................................ 320

    Psicologia ................................................................................................................................... 328

    CINCIAS SOCIAIS APLICADAS

    ADMINISTRAO

    Gesto de Pessoas ..................................................................................................................... 331

    Cincia da Informao e Comunicao ....................................................................................... 334

    ENGENHARIAS

    Engenharia Biomdica ................................................................................................................ 334

    OUTRAS

    Biotica e Direito em Sade ......................................................................................................... 336

    ERRATA ...................................................................................................................................... 346

    NDICE DE AUTORES ................................................................................................................... 349

  • 33 SEMANA CIENTFICA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE

    10 Rev HCPA 2013; 33 (Supl.)

    CINCIAS BIOLGICAS

    BIOCINCIAS

    Biologia Celular 28793 PLATELETS IMPROVES HEPATIC SYNTHESIS IN A MODEL OF ACUTE LIVER FAILURE Mnica Lujn Lpez

    1,2, Carolina Uribe Cruz

    1,2, Carlos Oscar Kieling

    3, Laura Simon

    1,2, Alessandro Bersch Osvaldt

    4,

    Ursula da Silveira Matte1,2

    1Gene Therapy Center, Hospital de Clnicas de Porto Alegre, Brazil / 2Post- Graduation Program on Genetics and Molecular Biology, UFRGS, Brazil / 3Post- Graduation Program on Science in Gastroenterology, UFRGS, Brazil / 4Digestive Surgery Service, Hospital de Clnicas de Porto Alegre, Brazil

    Background: In previous studies using partial hepatectomy (PH) we showed that encapsulated platelets (PLT) increased survival of rats with acute liver failure. The mechanism is still not clearly understood. The aim of this study was to assess the expression of genes related to liver regeneration and function. Methods: PLT were microencapsulated in sodium alginate and transplanted into the peritoneum of Wistar rats (n=15) immediately after PH 90% and compared with control group transplanted with empty capsules (EC, n=15). Animals were euthanized 24 and 48 hours after PH. Liver RNA was obtained and expression of hepatocyte growth factor (Hgf) and its receptor Met; factor V (Fv), and albumin (Alb) were evaluated by Real Time PCR. Statistical analysis was performed using the Student-t test. This work was approved by the ethics committee of HCPA. Results: Hgf expression did not show statistical differences between groups, contrary to Met that was increased in PLT group (p

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    11 Rev HCPA 2013; 33 (Supl.)

    29269 DIFERENCIAO DE CLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DE TECIDO ADIPOSO DE CAMUNDONGOS GFP+ Rosana Martins dos Santos, Alessandra Bileski Magrisso, Paula Barros Terraciano, Letcia da Silveira Gross. Orientador: Elizabeth Obino Cirne Lima Unidade/Servio: Centro de Pesquisa Experimental As clulas-tronco so clulas indiferenciadas, com capacidade de auto renovao e diferenciao em diversos tipos celulares. Desta forma, acredita-se que estas clulas possuem o papel regenerativo em leses teciduais. So classificadas de acordo com sua plasticidade (totipotentes, pluripotentes ou multipotentes) e origem (embrionrias ou adultas), e so responsveis pela manuteno da integridade dos tecidos adultos e pela remodelao de tecidos e rgos. As clulas-tronco adultas so obtidas a partir de tecidos especializados e podem ser isoladas do tecido adiposo, placenta, medula ssea entre outros tecidos. As clulas-troncos adiposo derivadas (ADSC) so clulas progenitoras, de fcil obteno e expanso in vitro, sendo capazes de se diferenciar em diversos tipos celulares incluindo linhagens osteognicas, adipognicas e condrognicas. O objetivo deste trabalho foi isolar e caracterizar as ADSC de camundongos da linhagem C57BL/6, que expressam a protena green fluorescent protein (GFP), para posterior rastreamento das clulas nos animais receptores. O projeto foi aprovado pela CEUA/HCPA sob nmero 11-0195. Para o isolamento das clulas foram utilizados cinco animais como doadores, seguindo o protocolo de isolamento. Os animais tiveram morte induzida em cmara de CO2 e a gordura gonadal foi extrada e processada em capela de fluxo laminar. O tecido foi macerado e incubado em soluo de colagenase tipo I por 30 minutos a 37C. Aps a completa digesto tecidual, a enzima foi inativada pela adio de meio DMEM com 10% de soro fetal bovino e o tecido digerido foi centrifugado por 10 minutos a 600g. As clulas foram plaqueadas em placa de 24 poos, na concentrao de 9,5x103 cl/poo e armazenadas em estufa de CO2 a 37C. Aps 24 horas, foi adicionado DMEM completo suplementado com fatores que estimulassem as clulas a se diferenciarem nas linhagens adipognica, condrognica e osteognica. O meio acrescido destes fatores foi trocado duas vezes por semana por 21 dias. Aps este perodo, confirmando a presena de clulas diferenciadas, estas foram fixadas e coradas. As clulas isoladas apresentaram morfologia fibroblastide e capacidade clonognica. A diferenciao adipognica foi evidenciada atravs da presena da colorao de Oil Red O nos vacolos de gordura das clulas cultivadas. J a linhagem condrognica pde ser vista atravs da colorao de Azul de Alcian nos depsitos de glicosaminoglicanos na matriz extracelular. O Vermelho de Alizarina foi utilizado para corar os depsitos de clcio na cultura, demosntrando que as clulas tambm possuem a capacidade de se diferenciar em osteoblastos. CONCLUSES: As ADSCs derivadas de camundongos GFP+foram capazes de se diferenciar nos trs tipos celulares propostos: adipognicas, condrognicas e osteognicas. 29317 A INFLUNCIA DO ESTRESSE NOS NVEIS DE CORTISOL EM ALUNOS SOLDADOS BOMBEIROS EM INCIO DE CARREIRA MILITAR Diego Del Duca Lima, Edinia Frizzo Edi, Elisa Pegoraro, Jucemare Lima Godoi, Luciana Ricardo, Alana Schraiber Colato, Gilson Pires Dorneles, Alessandra Peres Objetivo: Avaliar o processo de adaptao dos alunos soldados bombeiros em incio da carreira militar, atravs da influncia do estresse nos nveis de cortisol. Materiais e mtodos: Aps a assinatura do TCLE foram realizadas coletas salivares em trs etapas: etapa 1 (E1) primeiro ms de incluso no curso de formao como alunos soldados bombeiros, a etapa 2 (E2) segundo ms e a etapa 3 (E3) foi no ltimo ms de curso. Em cada etapa foram realizadas duas coletas salivares, uma pela manh e a outra no final da tarde, aplicao do questionrio LIPP para identificar o nvel de stress. Atravs do LIPP foram selecionados alunos com estresse, e nestes foram analisados o nvel de cortisol atravs de ensaio colorimtrico. A anlise estatstica foi realizada atravs do teste de ANOVA de uma via, seguida de teste Tukey. O nvel de significncia considerado foi p

  • 33 SEMANA CIENTFICA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE

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    quimioterapia e reduo da resistncia ao tratamento. O desenvolvimento de novas terapias mais seletivas e eficazes exige uma melhor compreenso da biologia destes tumores. Alm disso, a identificao e caracterizao dos mecanismos moleculares e celulares que regulam seu crescimento, transformao e metstase so necessrias para a expanso do nmero de alvos teraputicos conhecidos e para novas oportunidades de desenvolvimento de terapias-alvo que permitam o aumento dos ndices de cura. Neurotrofinas (fator neurotrfico derivado do crebro, BDNF; fator de crescimento neural, NGF; neurotrofina 3, NT-3; neurotrofina 4/5, NT-4/5 e NT-6) e seus receptores esto relacionados sobrevivncia, diferenciao, proliferao e manuteno das populaes neuronais. Nos ltimos anos, todavia, estudos mostram que estes fatores esto envolvidos na tumorignese de diversos tipos de cncer, sendo excelentes candidatos terapia de alvo molecular. Portanto, o objetivo desse trabalho verificar a influncia de neurotrofinas e seus receptores em sarcoma de Ewing a fim de obter um novo candidato terapia de alvo molecular para o tratamento dessa doena. Para isso, atravs da tcnica de RT-PCR, analisou-se a expresso de RNAm de clulas de sarcoma de Ewing das linhagens celulares humanas, RDES e SK-ES, e, utilizando as tcnicas de MTT e contagem celular em hemocitmetro, analisouse a viabilidade e proliferao celular, respectivamente. Foi ento verificado que estas clulas apresentam RNAm para BDNF e seu receptor, TrkB. O tratamento das clulas com BDNF parece no interferir na morfologia e proliferao das clulas, seja em quiescncia ou no. O tratamento com o inibidor de Trks, K252a, no entanto, diminuiu significativamente a viabilidade e a proliferao celular das duas linhagens celulares aps exposio por 48h e 72h. Ao tratar as linhagens utilizando doses no efetivas com K252a e com quimioterpicos clssicos utilizados na clnica mdica (etoposide, vincristina e doxorrubicina), notou-se diminuio significativa na proliferao celular, indicando um possvel sinergismo. Alm disso, o tratamento com K252a em clulas da linhagem celular SK-ES resistentes etoposide tambm apresentou diminuio na proliferao celular e efeito sinrgico no tratamento combinado entre K252a e doses no efetivas desse mesmo quimioterpico. Desta forma, por se tratar de um tumor de origem neuroectodrmica, cogitamos a possibilidade de que as clulas de sarcoma de Ewing possam estar sendo influenciadas por neurotrofinas. Palavras-chave: sarcoma de ewing; neurotrofinas; cncer infantil. N do projeto: 100362, aprovado pelo Comit de tica do HCPA. 29824 TRANSPLANTE DE CLULAS-TRONCO ADULTAS EM MODELO MURINO DE FALNCIA OVARIANA CAUSADA POR QUIMIOTERAPIA Paula Barros Terraciano, Tuane Nerissa Alves Garcez, Isabel Cirne Lima de Oliveira Durli, Rosana Martins dos Santos, Letcia da Silveira Gross, Cristiana Palma Kuhl, Eduardo Pandolfi Passos, Ana Helena da Rosa Paz, Elizabeth Obino Cirne Lima Unidade/Servio: Servio de Ginecologia e Obstetrcia Objetivo: analisar o efeito do transplante intra ovariano de clulas-tronco adiposo derivadas (ADSC), clulas tronco ovarianas (OSC) e clulas de macerado de ovrio na falncia ovariana induzida pela cisplatina em camundongas. Material e Mtodos: Quarenta e oito camundongas com 8 semanas foram injetadas intraperitonealmente com 7,5 mg/kg de cisplatina para a induo de falncia ovariana. Como doadoras de clulas foram utilizadas camundongas C57Bl6 GFP+. Para a realizao do transplante os animais foram divididos em quatro grupos(n=6): controle (injeo de PBS), injeo intra ovariana de ADSC (isoladas e caracterizadas), injeo intra ovariana de OSC (separadas imunomagnticamente) e injeo intra ovariana de suspenso de macerado de ovrio. Para os transplantes celulares os animais dos grupos ADSC, suspenso de ovrio ou OSC receberam 1x104 clulas em 5 l de soluo salina e o grupo controle recebeu o mesmo volume de soluo salina. A cirurgia foi realizada com a utilizao de um microscpio cirrgico para a exposio do ovrio e a injeo das clulas foi feita por um dispositivo com agulha gengival 30G a uma seringa Hamilton por um cateter de anestesia epidural. Sete ou quatorze dias aps o transplante os animas foram eutanasiados e os ovrios coletados foram armazenados em formol para a realizao das avaliaes histolgicas. Foi realizada regresso logstica para estimar a probabilidade de folculos viveis nos cortes histolgicos. Resultados: As anlises histolgicas mostraram que o transplante de ADSC (43%), OSC (71%) e suspenso de ovrio (48%) aumenta a probabilidade de folculos viveis em relao ao controle (24%) sem tratamento com eutansia em 7 dias (p0,05). Nos grupos eutanasiados 14 dias ps transplante foi observada uma tendncia a melhor recuperao nos animais do grupo OSC (72%) em comparao ao grupo controle (50%) e aos demais grupos, entretanto esta diferena no foi significativa. O rastreamento celular mostrou clulas GFP + 7 dias ps-transplante nos animais do grupo ADSC. Concluso: os dados sugerem que o transplante intra ovariano de OSC aumenta a probabilidade de folculos viveis em camundongas com falncia ovariana induzida por cisplatina.

    29884 O PAPEL DO RECEPTOR P2X7 NO DESENVOLVIMENTO DE CARCINOMA CERVICAL HUMANO Jessica Nascimento, Paola de Andrade Mello, Eduardo Cremonese Filippi Chiela, Aline Beckenkamp, Danielle Bertodo Santana, Luciane Noal Calil, Emerson Andre Casali, Alessandra Nejar Bruno, Mrcia Rosngela Wink, Guido Lenz. Orientador: Andreia Buffon A infeco pelo papilomavrus humano (HPV) e a supresso de mecanismos como apoptose e adeso celular, so fatores importantes na carcinognese cervical, entretanto, o mecanismo pelo qual as clulas transformadas pelo HPV resistem a apoptose ainda no est claro. Evidncias indicam que a sinalizao purinrgica pode ter efeitos trficos no crescimento e morte celular na epiderme humana, e est relacionada com processos de transformao maligna, como o

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    cncer. O ATP extracelular, em concentraes milimolares, pode induzir apoptose em clulas tumorais, por meio da ativao dos receptores P2X7. Resultados j obtidos neste estudo, demonstraram que o ATP na concentrao de 5mM, leva morte celular da linhagem de cncer cervical SiHa, principalmente por apoptose. Sendo assim, este trabalho tem a finalidade de compreender o envolvimento do receptor P2X7 nesse efeito citotxico. Para isso, primeiramente, verificou-se a diferena na expresso gnica deste receptor entre vrias linhagem celulares de cncer cervical, SiHa, HeLa e C33A e na linhagem no tumoral de queratincito HaCaT, atravs das tcnicas RT-PCR e Real-time PCR. Aps, a linhagem SiHa foi submetida estudos farmacolgicos utilizando o agonista seletivo do receptor P2X7 (BzATP) e antagonista no seletivo (oATP). O efeito desses compostos na viabilidade celular foi verificado atravs da tcnica de contagem celular com Tripan Blue. Alm disso, a expresso protica do receptor P2X7 na linhagem SiHa foi comparada entre as clulas controle (no tratadas) e as clulas remanescentes aps tratamento com ATP 5mM por 24h, 48h e 72h (clulas resistentes). Os resultados encontrados na determinao da expresso gnica indicam que a linhagem de cncer cervical SiHa apresenta a maior expresso do receptor P2X7 quando comparada com as demais linhagens. Os estudos farmacolgicos demonstraram que o BzATP induziu morte celular de forma dose dependente, sendo 100M a concentrao efetiva em que aproximadamente 50% das clulas foram mortas. O antagonista oATP reverteu significativamente, mas de forma parcial o efeito citotxico do ATP. Na avaliao da expresso protica do P2X7 foi encontrada uma menor expresso do receptor nas clulas resistentes ao tratamento com ATP, indicando um mecanismo de defesa das clulas tumorais em relao a apoptose mediada por este receptor. Neste trabalho verificou-se que o sistema purinrgico est intimamente relacionado com os mecanismos de morte em clulas tumorais. Considerando nossos resultados, destacamos a importncia deste mediador purinrgico, que poder abrir novos caminhos para a terapia anti-cncer. 29910 EFEITO CITOPROTETOR DA FRUTOSE-1,6-BISFOSFATO EM ILHOTAS DE LANGERHANS MURINAS MANTIDAS EM CULTURA Lucas Kich Grn, Patricia Sesterheim, Jarbas Rodrigues de Oliveira, David Saitovitch, Fatima Theresinha Costa Rodrigues Guma, Florencia Maria Barb-Tuana O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) uma sndrome autoimune rgo-especfica caracterizada pela destruio seletiva de clulas nas ilhotas pancreticas. Dentre as estratgias de tratamento disponveis esto a insulinoterapia, o transplante de pncreas, e, ainda em carter experimental, o transplante de ilhotas pancreticas. O transplante de ilhotas oferece vantagens por ser um procedimento pouco invasivo. O principal fator envolvido no sucesso do transplante de ilhotas a necessidade de um nmero mnimo de ilhotas viveis e funcionais a ser transplantado. Tentando minimizar a perda associada ao procedimento de isolamento/purificao de ilhotas pancreticas, uma das estratgias incubar as ilhotas com diferentes molculas citoprotetoras. Dentre delas, tem sido demonstrada a ao protetora da frutose-1,6-bisfosfato (FBP) associada a um efeito antiinflamatrio, estimulando a gliclise e impedindo a formao de radicais livres. Neste trabalho, nosso objetivo foi avaliar a ao citoprotetora da FBP sobre ilhotas pancreticas murinas mantidas em cultura celular. Foram utilizados camundongos isognicos da linhagem C57BL/6. Os animais foram eutanasiados por deslocamento cervical e submetidos tricotomia e laparotomia abdominal em U. O pncreas foi distendido com uma soluo de colagenase tipo V e posteriormente removido. O tecido digerido foi filtrado e as ilhotas obtidas foram separadas por centrifugao isopcnica em gradiente de ficoll (Cellgro). As clulas isoladas foram mantidas em cultura por 24h com meio CMRL suplementado com 10% de soro fetal bovino e diferentes concentraes de FBP. A viabilidade foi determinada pela marcao das clulas com diacetato de fluorescena (FDA) e iodeto de propdeo (PI). As imagens das ilhotas coradas com FDA/PI foram adquiridas em um Microscpio Confocal FV1000 (Olympus). O percentual de viabilidade foi calculado pela quantificao da rea positiva para PI em relao rea total da ilhota, e as diferenas entre os grupos foram determinadas por ANOVA de uma via seguido pelo teste de post-hoc de Duncan. A anlise estatstica demonstrou que a incubao das ilhotas pancreticas em altas concentraes de FBP (1,25mM; 2,5mM e 5mM) reduz a morte celular das ilhotas pancreticas quando comparadas ao grupo controle (P

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    variaes cromossmicas estruturais envolvendo a regio 15q11-q13 pelo mtodo de FISH e definir os pontos de quebra genomicos envolvidos no mecanismo de formao de alteraes cromossmicas da regio crtica atravs da anlise comparativa de genomas. Material e mtodos: Foram selecionadas 33 amostras de biorepositrio vinculadas ao Projeto de Extenso UFRGS (22866), Projeto CNPq (Edital MCT/CNPq/CT-Sade 57/2010) e Projeto de Extenso (UFBA 22/2011) com identificao anterior de variaes cromossmicas estruturais envolvendo a regio 15q11q13. Hibridizao in situ por fluorescncia e anlise microarranjos pelo mtodo de array-CGH (Agilent 4x44K) foram realizadas para a caracterizao citomolecular e avaliao da extenso da regio de deleo/duplicao a fim de definir a origem de cada rearranjo e determinar os limites das alterao na regio crtica.Resultados e Concluses: Das 33 amostras selecionadas, em 28 foi detectada uma deleo na regio 15q11-q13 e em 6 amostras observamos a presena de um cromossomo marcador supranumerrio originado pela ocorrncia de um inverso/duplicao envolvendo a regio proximal 15q11-q13. A extenso da regio envolvida no mecanismo de formao dos rearranjos identificados foi de 3.7-7.8 Mb. Dois tipos de rearranjos inv dup (15) foram identificados com diferentes conseqncias fenotpicas. Dependendo da sua extenso, estes rearranjos cromossmicos envolveram a regio crtica 15q11-q13 levando a uma tetrasomia. Vrios mecanismos genticos tm sido sugerido para explicar a heterogeneidade clnica associada a rearranjos complexos da regio crtica PWS/ASCR, incluindo a extenso da duplicao, o efeito da dosagem de gene(s) e o mecanismo de imprinting genomico. O fato de que a tetrassomia da regio crtica PWS/ASCR est associada a distrbios clnicos mais severos do que os observados nas trissomias, sugere que no caso das inverses duplicaes ocorre um efeito de dosagem do(s) gene(s) que bastante varivel dependendo do ponto de quebra genomico que d origem a formao do rearranjo cromossmico. Apoio financeiro FIPE/HCPA 10560 e CNPq 402012/2010-0. 30005 ESTUDO CITOMOLECULAR DE REGIES CROMOSSMICAS ASSOCIADAS A DOENAS GENMICAS Rafaella Mergener, Kren Regina Silva de Souza, Luiza Emy Dorfman, Mariluce Riegel Brechner Unidade/Servio: Centro de Terapia Gnica Introduo: A utilizao de mtodos moleculares como Hibridizaco in situ por fluorescncia (FISH) e Hibridizao Genmica Comparativa (array-CGH) estabeleceu novas perspectivas em relao deteco e caracterizao de rearranjos genmicos submicroscpicos. A identificao de delees e duplicaes genicas causadas por rearranjos cromossmicos, permite o estudo dos mecanismos celulares envolvidos na formao de alteraoes do genoma, possibilitando o entendimento da etiologia de uma srie de doenas genomicas. Objetivo: Os objetivos deste estudo foram identificar e caracterizar microrearranjos cromossmicos em regies crticas do genoma em amostras de indivduos portadores de doenas genomicas. Material e Mtodos: Estudo retrospectivo, em uma srie consecutiva de amostras de biorrepositrio (Edital MCT/CNPq/CT-Sade 57/2010; Extenso UFRGS 22866). Foram selecionadas amostras de indivduos com suspeita de microrearranjos cromossmicos. Neste estudo as regies cromossmicas crticas envolvendo os cromossomos 1p36, 4p16.3, 5p15.2, 5q35, 7p21.1, 7q11.23, 8q24.12, 10p14, 15q11-q12, 16p13.3, 17p13.3, 17p11.2, 22q11.2, Xp22.3, Yp11.3, entre outras, foram analisadas por hibridizao in situ por fluorescncia (FISH). Em 15 amostras com rearranjos especficos realizamos hibridizao genmica comparativa (array-CGH) a fim de caracterizar molecularmente as regies alteradas. Este trabalho envolveu a investigao de mecanismos genticos bsicos que abordaram o estudo sobre localizao, estrutura, funo e expresso de genes humanos e da organizao cromossmica. Resultados: Um total de 864 amostras foram re-avaliadas para identificao de perdas e ganhos cromossmicos submicroscpicos pelo mtodo de FISH. Em 205 amostras (23,73%) foram identificados desequilbrios no genoma. As delees foram os rearranjos mais frequentes, sendo a del7q11.23 a microdeleo identificada mais frequente (5%), seguida pela del22q11.2 (3,7%) e del15q11-q12 (3,2%). Concluses: Nossos achados reforam estratgia de que um estudo citogentico utilizando anlise de alta resoluo contribue significantemente para a identificao e entendimento dos processos de formao de rearranjos cromossmicos, permitindo a identificao das causas de diversas doenas genmicas. Alm disso, os resultados obtidos justificam a necessidade de investimento para o desenvolvimento de pesquisa em citogentica em hospitais universitrios e o apoio ao estabelecimento de novas tecnologias, que podem ser transferidas para a assistncia e que levaro ao desenvolvimento tcnico-cientfico da pesquisa em sade. Uma pesquisa cientfica direcionada a sociedade e que se prope a estabelecer a renovao de tecnologia aplicada a sade, deve ocorrer de forma sistemtica, necessitando investimento regular para desenvolvimento e atualizao tecnolgica. Apoio financeiro FIPE/HCPA 10560 e CNPq 402012/2010-0 30065 PADRONIZAO DA TCNICA DE EXPLANT PARA CULTURA PRIMRIA DE HIPERPLASIA PROSTTICA BENIGNA Maria Eduarda Azambuja Amaral, Patricia Borba Martiny, Gisele Branchini, Brasil Silva Neto, Milton Berger. Orientador: Ilma Simoni Brum da Silva Unidade/Servio: Laboratrio de Ginecologia e Obstetrcia Molecular A Hiperplasia Prosttica Benigna (HPB) um crescimento patolgico e no maligno da prstata causada principalmente pela proliferao exacerbada das clulas epiteliais e, principalmente, estromais. Essa neoplasia benigna acomete a maioria dos homens de idade avanada e a condio crnica mais prevalente entre a populao masculina. Estudos

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    histolgicos demonstram que 8% dos homens de idade entre 31 e 40 anos, 50% entre 51 a 60 anos de idade e 90% dos pacientes com mais de 80 anos apresentam HPB. Sendo assim, de extrema importncia realizar pesquisas a fim de reduzir a incidncia e melhorar o tratamento desta doena. Como mostrado em estudos, o desenvolvimento prosttico intimamente dependente da interao entre as variantes celulares estromais e epiteliais presentes nesta glndula. Entretanto, a cocultura de ambos os tipos celulares de difcil estabelecimento, uma vez que os dois tipos celulares tem diferentes caractersticas de adeso placa/garrafa de cultivo celular. Desse modo, o objetivo do estudo a padronizao de uma tcnica de explant que possibilite obter uma cultura celular onde haja a presena e a interao de ambos os tipos celulares. Os tecidos prostticos foram provenientes de pacientes com diagnstico de HPB submetidos cirurgia de prostatectomia no servio de urologia do HCPA. Aps a coleta do tecido, este foi seccionado em fragmentos de 1 a 3 mm3 (explant). A cada poo da placa de cultivo celular (30mm), foram adicionados de 8 15 fragmentos com 1mL de soro bovino fetal (SBF) e foram cultivadas em estufa sob condies especiais de cultivo celular por 24 horas. Posteriormente o SBF foi retirado e adicionado 2mL de meio de cultura composto por 50% F12K, 50% DMEM, 10% SBF e 1% kanamicina. Foram analisadas a aderncia e o desenvolvimento celular por 10 a 15 dias (realizando-se a troca de meio a cada 48 horas). Aps, foi realizada a primeira passagem desse tecido para outra placa, a qual continha lamnulas em seus poos, a fim de observar a readerncia deste mesmo fragmento na placa sem perder a caracterstica de clulas de HPB. Dentre as 16 culturas realizadas, 6 culturas apresentaram contaminao bacteriana e em 6 culturas no foi observada a adeso dos fragmentos de tecido e ou crescimento celular. Em 4 culturas obtivemos sucesso no crescimento e na primeira passagem destes explants. Foi realizada a tcnica de imunohistoqumica (colorao com hematoxilina-eosina) a fim de confirmar a permanncia da caracterstica hiperplsica das clulas em estudo. Portanto, a padronizao dessa tcnica essencial para permitir a realizao de pesquisas com clulas de HPB, levando em considerao a importncia da interao entre as clulas estromais e epiteliais em clulas primrias de HPB. Desta forma podemos concluir que possvel realizar o cocultivo de clulas primrias epitelias e estromais de HPB in vitro possibilitando um estudo mais fidedigno, uma vez que a interao entre estes tipos celulares fundamental para o entendimento da fisiopatologia desta condio. Nmero do Projeto: 11-0283. Comit de tica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre 30153 FENLICOS DE BACCHARIS TRIMERA INDUZEM APOPTOSE EM CLULAS DE GLIOMA DA LINHAGEM C6 Chairini Cssia Thom, Lucimara Nardi Comunello, Carulina Bueno de Mesquita, Mery Stfani Leivas Pereira, Fabrcio Figueir, Ana Maria Oliveira Battastini, Diogo Losch de Oliveira. Orientador: Grace Gosmann Glioblastomas so tumores primrios do Sistema Nervoso Central altamente invasivos, vascularizados, de proliferao rpida e, geralmente, resistentes quimioterapia. Apesar dos progressos nos estudos desses gliomas, seu prognstico continua deficiente e a sobrevida mdia dos pacientes de aproximadamente um ano. Em razo disso, so necessrios mais esforos para conduzir o desenvolvimento racional de novas terapias. Baccharis trimera (Less.) DC. (Asteraceae), popularmente conhecida como carqueja, vem sendo amplamente estudada devido sua atividade antiinflamatria e antioxidante. Os compostos fenlicos so os constituintes majoritrios desse gnero e so descritos como bons marcadores qumicos para a famlia Asteraceae. Os flavonides so seus principais constituintes fenlicos, sendo relatada nesta espcie a presena de luteolina, nepetina, quercetina, apigenina e rutina. Nas ltimas dcadas, a quercetina e outros flavonides tm sido estudados como agentes anticancergenos, exercendo efeitos antiproliferativos e atividade indutora de apoptose seletiva em clulas cancerosas, incluindo gliomas. Levando em considerao esses dados, o objetivo deste trabalho foi verificar se B. trimera interfere no crescimento das clulas da linhagem de glioma C6 em cultivo, assim como buscar elucidar o mecanismo para tal interferncia. As partes areas de B. trimera foram extradas em soxhlet com solventes de polaridade crescente, diclorometano, acetato de etila e n-butanol. A frao enriquecida de fenlicos foi obtida a partir das fraes acetato de etila e butanol, atravs de cromatografia por excluso molecular. As clulas da linhagem C6 foram cultivadas em DMEM 5% SFB a 37C e CO 2/ar (95:5), semeadas em placas de 96 poos (4.000 clulas/poo) e aps 48 horas, tratadas com a frao nas concentraes de 100-1.500 g/mL, em quadruplicata. Para avaliar a viabilidade celular, as culturas tratadas com as fraes (24 e 48h) foram submetidas ao ensaio de MTT. Tambm foi avaliado o efeito da frao na IC50 (24h) sobre seu possvel mecanismo de morte celular atravs da marcao com iodeto de propdio (IP) e anexina V e sobre as fases do ciclo celular utilizando a marcao com IP. A fluorescncia foi avaliada por citometria de fluxo. Os resultados do MTT foram analisados por ANOVA seguido de teste Tukey e comparados com o grupo controle (DMSO 1 %) (P

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    30195 AVALIAO DA EXPRESSO E ATIVIDADE DA DPPIV/CD26 E SUA RELAO COM MECANISMOS TUMORAIS EM CULTURA DE CLULAS DE CNCER CERVICAL HUMANO Julia Biz Willig, Aline Beckenkamp, Danielle Bertodo Santana, Jessica Nascimento, Juliano Paccez, Luiz F Zerbini, Marcia Rosangela Wink, Alessandra Nejar Bruno. Orientador: Andreia Buffon O cncer cervical uma neoplasia bastante prevalente e representa hoje no Brasil, o segundo lugar em incidncia e o quarto em mortalidade entre as mulheres. A dipeptidil peptidase IV (DPPIV), tambm conhecida como CD26 uma glicoprotena transmembrana apta a inativar ou degradar algumas citocinas e peptdeos bioativos, regulando a proliferao, migrao e adeso celular, estando assim envolvida em processos relacionados ao cncer. Esta enzima alm de ser encontrada ancorada na membrana celular, apresenta-se tambm como uma isoforma solvel em fluidos biolgicos (DPPIV/sCD26). Dada a relao desta enzima com diferentes mecanismos tumorais, este estudo teve como objetivo caracterizar a atividade enzimtica e a expresso da DPPIV/CD26 em clulas de cncer cervical (SiHa, HeLa e C33A) e em queratincitos imortalizados (HaCaT), controle no tumoral, bem como em seus sobrenadantes. Tambm foi avaliada a relao desta enzima com a migrao celular. Para a determinao da atividade enzimtica as clulas foram semeadas em placas de 96 poos (3,5x103 clulas/poo) e mantidas em estufa a 37C e 5% CO2, aps atingirem a confluncia estas clulas foram incubadas na presena de seu substrato, Gli-Pro-p-nitroanilina, durantes os tempos de 30, 60, 90 e 120 minutos, e a p-nitroanilina liberada foi medida em espectrofotmetro. A mesma tcnica foi utilizada para determinar a atividade da DPPIV/sCD26 no sobrenadante das clulas. Tambm foi avaliada a inibio da atividade enzimtica utilizando fosfato de sitagliptina, um inibidor seletivo desta enzima. A expresso da DPPIV/CD26 foi determinada atravs das tcnicas de RT-PCR e Real Time PCR. A relao da DPPIV/CD26 com a migrao celular foi estimada por meio do mtodo de Wound-healing, este experimento foi realizado em placas de 24 poos, na presena e na ausncia do inibidor durante um perodo de 24 horas. Nossos resultados demonstraram que as clulas de cncer cervical e queratincitos exibiram atividade enzimtica tanto ligada membrana quanto na sua forma solvel, sendo que a atividade no sobrenadante foi superior atividade nas clulas aderentes. Alm disso, as atividades tanto nas clulas aderentes quanto nos sobrenadantes, foram maiores nas linhagens SiHa e HaCaT quando comparadas HeLa e C33A. A atividade da DPPIV/CD26 foi confirmada pela sua inibio na presena do inibidor especfico desta enzima. Utilizando os mtodos de RT-PCR e Real Time-PCR, observamos uma maior expresso do gene da DPPIV/CD26 nas linhagens SiHa e HaCaT, baixa expresso na linhagem C33A e uma expresso quase indetectvel na linhagem HeLa, o que se relaciona com o observado na atividade enzimtica. Nos ensaios de migrao celular, observamos maior capacidade migratria da linhagem HeLa quando comparada linhagem SiHa, e na presena do inibidor especfico observamos que a linhagem SiHa apresenta um aumento na migrao, confirmando assim uma relao da atividade desta enzima com a capacidade migratria nestas clulas. Considerando que a DPPIV/CD26 desempenha uma importante funo no desenvolvimento tumoral e metstase, acreditamos que esta enzima possa se tornar um potencial indicador para acompanhamento ou tratamento do cncer cervical. 30218 IMPACTO DE DOIS DIFERENTES PROTOCOLOS DE ISOLAMENTO DE MONCITOS HUMANOS NO FENTIPO E NA EXPRESSO DE CITOCINAS INFLAMATRIAS OU REGULADORAS EM MACRFAGOS DIFERENCIADOS IN VITRO Mariana Migliorini Parisi, Gabriela Elisa Hirsch, David Saitovitch (PUCRS), Florencia Mara Barb Tuana. Orientador: Fatima Theresinha Costa Rodrigues Guma Introduo: Os moncitos so clulas hematopoiticas com um importante papel tanto na imunidade inata como adquirida. Conforme o estmulo recebido, os moncitos podem se diferenciar em macrfagos e potencializar suas funes efetoras modulando a resposta imune. Em um ambiente pr-inflamatrio governado por interferon gama (IFN-), os macrfagos se diferenciam em clulas com aumentada capacidade de apresentao de antgenos e sntese de citocinas pr-inflamatrias (M1). Por outro lado, quando estimulados com interleucina 4 (IL-4), se diferenciam em um fentipo antagonista com atividade reparadora (M2). Existem vrios protocolos de purificao de clulas sanguneas, sendo possvel isolar moncitos a partir de clulas mononucleares de sangue perifrico (PBMC), principalmente atravs de anticorpos conjugados a micropartculas magnticas (seleo positiva) e por adrencia ao plstico das PBMC. Entretanto, as diferentes tcnicas de isolamento de moncitos possuem distintos graus de pureza e existe um compromisso entre a pureza e o rendimento ao final do processo. Objetivo: Avaliar o fentipo e a expresso de citocinas em macrfagos diferenciados a partir de moncitos isolados do sangue perifrico humano atravs de dois protocolos, aderncia ao plstico e seleo positiva. Metodologia: Foi obtido sangue heparinizado apartir de doadores saudveis (n= 5) e as PBMC foram isoladas em gradiente de densidade (Ficoll, Sigma). Os moncitos foram purificados por seleo positiva com anticorpo induzido contra o antgeno CD14 conjugado a partculas magnticas de acordo com as instrues do fabricante (Miltenyi Biotec). A purificao pelo mtodo de aderncia ao plstico foi realizada pela incubao das PBMC (5x106 clulas/ml) por 2 horas a 37 C em placa de 6 poos. Independente do mtodo de isolamento, os moncitos foram diferenciados a macrfagos pela incubao durante 7 dias em meio suplementado com fator estimulante de colnia de macrfagos (M-CSF, 50ng/mL). Aps 7 dias, foram diferenciados nos perfis M1 ou M2 pela adio de 20 ng/mL de IFN- e 100 ng/mL de lipossacardeo (LPS) ou 20 ng/mL de IL-4, respectivamente. Foram avaliados a viabilidade celular, rendimento celular, pureza, expresso de marcadores de superfcie (FACS) e expresso de citocinas (PCR). O projeto foi aprovado pelo CEP da PUCRS (No 10/04995). Resultados: Foi observada uma

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    diferena significativa na pureza da cultura de moncitos obtida pelos dois mtodos utilizados (p

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    doenas hepticas. Apoio: FIPE HCPA (05-0318), CNPq. 30387 AS PLAQUETAS PROMOVEM A RESPOSTA ANTIOXIDANTE EM ANIMAIS COM HEPATECTOMIA DE 90% Mnica Lujn Lpez, Carlos Oscar Kieling, Alessandro Bersch Osvaldt, Carolina Uribe Cruz, Gustavo Alfredo Ochs de Muoz, Laura Simon, Michael verton Andrades, Ursula da Silveira Matte Unidade/Servio: Centro de Terapia Gnica- CPE Introduo: Em estudos anteriores mostramos que as plaquetas encapsuladas aumentam a sobrevida de animais submetidos hepatectomia parcial de 90% (HP). Alm disso, observamos que as plaquetas evitam o acmulo de gua 72 horas aps a HP comparando com o grupo controle (EC). O mecanismo pelo qual as plaquetas exercem seu papel benfico ainda no est bem esclarecido. No entanto, sabe-se que as plaquetas so ricas em enzimas antioxidantes e podem prevenir o dano celular atravs da neutralizao de radicais livres. Objetivo: Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito antioxidante das plaquetas (PLT) em modelo de insuficincia heptica aguda por hepatectomia de 90% em ratos Wistar. Materiais e mtodos: PLT foram imobilizadas em microcpsulas de alginato de sdio e implantadas no peritnio de ratos imediatamente aps a HP. O grupo controle recebeu cpsulas vazias (EC). Os animais foram sacrificados 6, 12, 24, 48 e 72 horas aps HP. O fgado remanescente foi coletado e congelado a -80C. Protenas totais do fgado remanescente foram extradas com inibidor de proteases e quantificadas segundo Lowry et al (1951). Foram avaliadas as atividades enzimticas de catalase (cat) e superxido dismutase (sod). Tambm foi medido o sulfidril total e grupos carbonil para ver dano protico. Para anlises estatsticas foi usado t-Student com significncia de p

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    30441 AVALIAO DE PARMETRO DE ESTRESSE OXIDATIVO EM MSC DE PNCREAS DE MODELO ANIMAL DE DIABETES TIPO 1 Cssia Maciel Duarte, Priscila Machado Rosa, Dandara Vzquez Ocampos, Patricia Sesterheim. Orientador: Fatima Theresinha Costa Rodrigues Guma O Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) uma doena autoimune rgo-especfico que resulta na destruio seletiva das clulas das ilhotas pancreticas, responsveis pela produo de insulina. Como consequncia da deficincia na produo de insulina, a glicose se acumula na corrente sangunea, gerando um quadro de hiperglicemia. Este excesso de glicose tem sido descrito na literatura como o principal responsvel pelas complicaes micro e macrovasculares em pacientes com DM1. A hiperglicemia resulta em aumento da atividade de rotas metablicas relacionadas com a produo de espcies reativas de oxignio (ROS) pelas mitocndrias que, por sua vez, podem induzir danos vasculares. Antioxidantes, como as enzimas catalase (CAT), superxido dismutase (SOD) e glutationa peroxidase (GPx), so sintetizadas pelo organismo em resposta s ROS. O estresse oxidativo pode resultar de um aumento na gerao de ROS e/ou na perda das defesas antioxidantes. As clulas-tronco mesenquimais (MSC) so clulas multipotentes presentes em uma grande variedade de tecidos. A facilidade do isolamento, a alta capacidade de diferenciao e o poder de modulao da resposta imune, tornaram as MSC uma promissora ferramenta para o tratamento do DM1. Entretanto, devido origem perivascular das MSC, elas podem ser diretamente afetadas pelo aumento nos nveis de glicose, gerando uma maior produo de ROS. Sendo assim, o objetivo desse estudo foi avaliar os parmetros de estresse oxidativo de MSC oriundas de pncreas de camundongos NOD diabticos (NOD+), NOD no diabticos (NOD-), e BALB/C. A linhagem de camundongos Non-Obese Diabetic (NOD) a mais utilizada no mundo para o estudo de DM1. Estes animais apresentam DM1 espontaneamente, mimetizando a patologia em seres humanos. Os camundongos da linhagem BALB/c so utilizados como controle negativo. Para isso, foi feito isolamento, proliferao e expanso das MSC e, a partir destas culturas, foram quantificadas a produo intracelular de espcies reativas, atravs do ensaio do DCF-DA; a atividade das principais enzimas antioxidantes (SOD, CAT e GPx) e o dano oxidativo em lipdeos e protenas, pelas tcnicas do TBARS e da quantificao dos grupos carbonila, respectivamente. Como resultado, observamos um aumento de estresse oxidativo nas MSC de camundongos diabticos quando comparados aos controles. Estas clulas demonstraram aumento na produo de espcies reativas, e diferenas de atividade das enzimas antioxidantes com uma atividade aumentada das enzimas CAT e GPx e uma atividade menor de SOD quando comparadas com as MSCs dos camundongos controles no diabticos. Apesar de no termos observado dano oxidativo em lipdios, obtivemos um aumento significativo em grupos cabonila, o que confirma a presena de dano oxidativo em protenas. Nossos resultados demonstram que as MSC de camundongos NOD diabticos apresentam estresse oxidativo, pois se observa aumento de espcies reativas, desequilbrio de atividade das principais enzimas antioxidantes e, como conseqncia, dano oxidativo em protenas. Apesar do grande potencial teraputico destas clulas, estes resultados demonstram a necessidade de investigarmos melhor o seu comportamento diante da patologia do DM1. A busca por alteraes nas caractersticas bsicas destas clulas de extrema importncia para futuras terapias que visem o transplante de MSC autlogas em pacientes com DM1. 30458 PAPEL DA EXPRESSO DO FATOR INIBIDOR DA MIGRAO DE MACRFAGOS (MIF) EM CAMUNDONGOS C57BL/6 INFECTADOS COM VRUS SINCICIAL RESPIRATRIO (VSR) Stefanie Primon Muraro, Mariana D'vila da Cunha (PUCRS), Brbara Nery Porto (PUCRS), Ana Paula Duarte de Souza (PUCRS), Marcelo Torres Bozza (UFRJ), Patrcia Torres Bozza (Fiocruz/RJ), Renato Tetelbom Stein (PUCRS) INTRODUO: Vrus Sincicial Respiratrio (VSR) a principal causa de infeces respiratrias em crianas menores de 2 anos com alta prevalncia e distribuio mundial estando principalmente associada bronquiolite. O VSR no promove a formao de uma memria imunolgica duradoura havendo reinfeces que podem provocar doenas do trato respiratrio que exigem hospitalizao e podem levar a morte. No existe nenhuma terapia eficaz para a infeco por VSR e o tratamento principalmente sintomtico. Na bronquiolite, a infeco por VSR gera um processo inflamatrio induzindo a produo de quimiocinas e ativando mecanismos de resposta imune. Com o recrutamento de clulas do sistema imune h uma secreo aumentada de citocinas pr-inflamatrias e anti-inflamatrias que contribuem para o dano tecidual das vias areas e para a ativao de clulas T envolvidas na eliminao do VSR. Estudos mostraram que o VSR tem a capacidade de induzir uma resposta imune via Th2, caracterizada pela ativao e proliferao de clulas T-CD4 e uma diminuio na ativao de clulas T-CD8. Com uma maior ativao de clulas T-CD4, o dano pulmonar aumentado assim como a propagao do vrus. A citocina pr-inflamatria MIF (fator inibidor da migrao de macrfagos) tem sido associada resposta imune envolvendo clulas Th2 e facilitando a resposta inflamatria, contudo altos nveis de MIF so prejudiciais por gerarem uma reao inflamatria exacerbada. OBJETIVO: Com base no papel do MIF na patogenia de infeces, sua capacidade de modular respostas inflamatrias e seu envolvimento nas respostas imunes atravs de clulas T CD4 e CD8, o objetivo caracterizar o MIF na infeco pelo VSR. METODOLOGIA: Clulas dendrticas derivadas da medula ssea (BMDCs) de camundongos C57BL/6, foram cultivadas em meio AIM-V com GM-CSF (40 ng/mL) e IL-4 (40 ng/mL) por 7 dias a 37C com 7% de CO2. O meio de cultura foi trocado a cada 3 dias. Ao terminar o perodo de incubao, as BMDCs foram recolhidas, transferidas para uma placa de 96 poos (2x105 clulas/200 L) e estimuladas com VSR (5 x 104 5 x 105 PFU/mL) por 24 horas a 37C com 7% de CO2. Como controle positivo, as clulas foram estimuladas com LPS (0,5 g/mL). Aps a incubao,

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    as clulas foram rompidas com tampo de extrao (HEPES, KCl, DTT, EDTA e PMSF). A deteco da expresso de MIF foi feita por Western Blot usando um anticorpo anti-MIF (Invitrogen) e um anticorpo secundrio marcado com peroxidase (Invitrogen). A deteco foi realizada usando o sistema ECL. RESULTADOS E CONCLUSO: O VSR foi capaz de induzir a expresso de MIF em BMDCs, em todas as concentraes testadas. Atualmente, ns estamos avaliando a expresso de MIF nessas clulas por PCR em tempo real e analisando a produo de citocinas pr-inflamatrias induzidas pela infeco com VSR. Alm disso, pretendemos avaliar o papel do MIF na produo de citocinas inflamatrias induzidas pelo VSR, atravs da utilizao de uma droga inibidora de MIF. Nmero de aprovao do projeto: 13/00328. Comit de tica responsvel: CEUA/PUCRS (Comisso de tica no Uso de Animais). 30509 ESTABELECIMENTO DE UMA LINHAGEM DE CLULAS-TRONCO EMBRIONRIAS MURINAS COM O USO DE 6-BROMOINDIRUBINA- 3-OXIMA Gabriel Giron Corra, Andrea Giannotti Galuppo, Pedro Cesar Chagastelles, Rgis Linhares Oliveira, Pedro Cervo Calderaro. Orientador: Patricia Helena Lucas Pranke As clulas-tronco embrionrias (CTE) tm duas caractersticas nicas: so capazes de se diferenciar em qualquer tipo celular (pluripotncia) e possuem capacidade de auto-renovao infinita. Sabe-se que alguns fatores como a linhagem do animal doador, a qualidade morfolgica do embrio, seu estgio de desenvolvimento, assim como as condies de cultivo, afetam diretamente a eficincia do processo de derivao. Atualmente utiliza-se como meio base o DMEM, suplementado com uma fonte proteica (ex: soro fetal bovino), antioxidantes (ex: -mercaptoetanol), aminocidos noessenciais e agentes para manuteno da pluripotncia. O agente mais utilizado para manuteno da pluripotncia das CTEm o fator inibitrio de leucemia (LIF). Outra molcula que tem sido usada o 6-bromoindirubina- 3-oxima (BIO). Sabe-se que o BIO atua na ativao da cascata de sinalizao Wnt/catenina, e tem como uma das respostas a manuteno da pluripotncia das CTEm. Portanto, o presente estudo teve por objetivo estabelecer uma linhagem de CTEm a partir da associao do uso de LIF e BIO para utilizao em estudos futuros de terapia celular. Foram utilizados camundongos fmeas (C57Bl/6) de 6 a 8 semanas de idade, superestimuladas com 10 UI de eCG e hCG intraperitonealmente e acasaladas com machos inteiros da mesma linhagem e idade. Tambm foram utilizados embries da mesma linhagem previamente criopreservados em soluo de tampo fosfato (PBS) contendo 0,4% de albumina srica bovina (BSA) e 10% de glicerol. Ambos os grupos, embries a fresco e criopreservados, foram mantidos em meio base (DMEM alta glicose, 10% soro fetal bovino e 1% antibitico), at que eclodissem e aderissem a placa de cultivo tratada com gelatina. No momento da adeso o meio era substitudo por meio para CTEm (meio bsico suplementado com 1 mM piruvato, 2mM glutamina, 0,1 mM aminocidos no-essenciais e 0,1 mM -mercaptoetanol) acrescido de LIF (5000 UI) e BIO (5 M). Os embries foram mantidos em incubadora a 37C e 5% de CO2 e 90% de umidade. A linhagem estabelecida foi caracterizada por imunofluorescncia para dois marcadores de pluripotncia o Oct4 e o Sox2. Tambm foi realizada a avaliao da atividade da fosfatase alcalina usando o kit Alkaline Phosphatase Live Stain (Life Technologies). Por fim, foram produzidos corpos embriides para verificao da capacidade de diferenciao dessas clulas. Os corpos embriides foram cultivados por 14 dias, sem LIF e BIO, permitindo a diferenciao das clulas. Posteriormente, os corpos embriides foram marcados por imunofluorescncia para identificao de ectoderme (Nestina) e endoderme (Sox17). Em todos os testes as clulas foram analisadas sob microscpio de fluorescncia. Foi possvel obter uma linhagem de CTEm a partir dos embries a fresco. A taxa de sucesso foi de 3,57%. A caracterizao por imunofluorescncia para os marcadores de pluripotncia Oct-4 e Sox2 apresentou marcao positiva para ambos. O mesmo resultado foi obtido na avaliao da atividade da fosfatase alcalina e para as marcaes de endo e ectoderme. Portanto, foi possvel estabelecer uma linhagem de CTEm que ser de grande importncia no desenvolvimento de protocolos para estudos futuros de terapia celular e medicina regenerativa, visando o tratamento de doenas neurodegenerativas e cardivasculares, entre outras. 30551 CARACTERIZAO DE UMA LINHAGEM DE CLULAS-TRONCO EMBRIONRIAS HUMANAS PARA ESTUDOS FUTUROS EM TERAPIA CELULAR Pedro Cervo Calderaro, Pedro Cesar Chagastelles, Andrea Giannotti Galuppo, Rgis Linhares Oliveira, Gabriel Giron Corra. Orientador: Patricia Helena Lucas Pranke H dois tipos de clulas-tronco, as adultas e as embrionrias. As adultas so obtidas de rgos e tecidos diferenciados, como a gordura, o cordo umbilical e a polpa do dente. Possuem um potencial de diferenciao limitado, sendo denominadas multipotentes, ou seja, capazes de se diferenciar apenas em alguns tipos celulares. As clulas-tronco embrionrias (CTE) so derivadas da massa celular interna de embries no estgio de blastocisto. No caso de embries humanos esses so obtidos em clinicas de reproduo assistida, aps doao para pesquisa. Essas clulas possuem uma capacidade ilimitada de diferenciao, a pluripotncia, isto , so capazes de se diferenciar em qualquer tipo celular. Aps a obteno das CTE importante que se realize a caracterizao das clulas obtidas. A caracterizao permite verificar a presena dos marcadores indicativos de pluripotencia e tambm a sua capacidade de diferenciao. Os testes mais comuns so: imunofluorescncia, para detectar marcadores de superfcie ou fatores de transcrio especficos de pluripotncia, a formao de corpos embriides, para avaliao da sua capacidade de diferenciao, a reao em cadeia da polimerase com transcrio reversa (RT-PCR) para detectar a expresso desses maadores, a anlise de caritipo e formao de teratomas in vivo. O objetivo desse trabalho foi caracterizar uma

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    linhagem de CTE humanas (CTEh), que sero futuramente utilizadas em experimentos com biomateriais produzidos por nanotecnologia. Foi utilizada uma linhagem comercial de CTEh a H9. Inicialmente foi preparada uma placa com uma monocamada de fibroblastos embrionrios murinos (MEFs) tratados com mitomicina C. As CTEh foram descongeladas em banhomaria a 37C e lavadas em DMEM-F12 por centrifugao a 300xg por 5min. O pellet foi ressuspendido e as clulas foram cultivadas sobre as MEFs. Para manuteno das clulas foi utilizado o DMEM f-12 suplementado com Y-27632 (10mM), FGF- (4ng/mL) , soro Knockout 10% , aminocidos no essenciais (0,1 mM) e -mercaptoetanol (0,1 mM). As clulas foram mantidas em estufa 37C com 5% CO2 e 90% de umidade. A caracterizao teve inicio com a avaliao da atividade da fosfatase alcalina (Alkaline Phosphatase Live Stain). Por imunofluorescncia foram analisados os seguintes marcadores de pluripotncia OCT4, SOX-2 e TRA-1-81. Tambm foi realizado o teste de formao de corpos embriides, aderidos e suspensos, mantidos em cultivo por 15 dias. A placa dos aderidos foi corada para identificao por imunofluorescncia de ectoderme (Nestina e -tubulina) e endoderme (Sox17). As anlises foram realizadas sob microscpio de fluorescncia. Todos os marcadores analisados por imunofluorescncia foram identificados (OCT4, SOX-2, TRA-1-81, nestina, -tubulina e SOX-17). Futuramente sero realizadas as anlises de identificao de mesoderme e o RT-PCR. Os corpos embriides suspensos foram fixados em lcool 70 para posterior preparo para histologia. Sendo assim, at o momento todos os testes demonstraram que a linhagem de CTEh utilizada possui as caractersticas determinantes para ser classificada como clula-tronco embrionria. Dessa forma, estudos futuros de interao dessas clulas com biomateriais podero ser realizados, visando o desenvolvimento de protocolos para o tratamento de leses. Essas clulas tambm podero ser utilizadas em protocolos para tratamento de doenas como a diabetes, mal de Parkinson e doenas cardacas. 30630 O PAPEL DO FATOR NEUROTRFICO DERIVADO DO CREBRO (BDNF) EM PROCESSOS DE RESISTNCIA OXILAPLATINA EM CNCER COLORRETAL HUMANO Rafael Pereira dos Santos

    1,3, Caroline Brunetto de Farias

    1,2,3, Tiago Elias Heinen

    1,3, Llian Caesar

    1,2,6, Algemir Lunardi

    Brunetto1,2,3

    , Gilberto Schwartsmann1,3,4

    , Ana Lucia Abujamra1,2,3,5

    , Rafael Roesler1, 3,7

    1 Laboratrio de Pesquisas em Cncer, Centro de Pesquisas Experimentais, Hospital de Clnicas de Porto Alegre (CPE-HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, 2 Instituto do Cncer Infantil do Rio Grande do Sul (ICI-RS), Porto Alegre, Brasil, 3 Instituto Nacional de Cincia e Tecnologia Translacional em Medicina (INCT-TM), 4 Departamento de Medicina Interna, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil, 5 Cincias Mdicas, Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 6 Universidade do Vale dos Sinos, Novo Hamburgo, rio Grande do Sul, Brasil, 7 Laboratrio de Neurofarmacologia Molecular, Departamento de Farmacologia, Instituto de Cincias Bsicas da Sade, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 90050-170 Porto Alegre, RS, Brasil

    A famlia de neurotrofinas (fator neurotrfico derivado do crebro, BDNF; fator de crescimento neural, NGF; neurotrofina 3; NT-3 e neurotrofina 4/5, NT-4/5 e NT-6) e seus receptores esto envolvidos em sobrevivncia, desenvolvimento e plasticidade neuronal, entretanto nos ltimos anos tm sido relacionados a processos no neuronais e oncognicos. Recentemente, nosso grupo demonstrou pela primeira vez que BDNF e seu receptor (TrkB) so expressos em cncer colorretal, podendo desempenhar um papel importante na regulao da progresso tumoral, e na resposta a terapias anti-EGFR. Por isso, compreender se BDNF participa da resistncia a outros frmacos vastamente utilizados na clnica mdica pode ser crucial para o desenvolvimento de novas terapias- alvo. Este estudo teve por objetivo investigar o papel de BDNF em mecanismos de quimiorresistncia em cncer colorretal humano. Para isso, avaliamos a secreo de BDNF na linhagem celular de cncer colorretal humana, HT-29, aps o tratamento por 48 horas com irinotecano (10uM e 0,1uM), oxaliplatina (20uM e 0,1uM), e cetuximabe (10nM e 0,1 nM) pela tcnica de ELISA. Alm disso, analisamos o efeito de BDNF (10ng/ml) sozinho ou combinado oxaliplatina pelas tcnicas de MTT, contagem celular com excluso por Azul de Tripan e mtodo clonognico. Ainda, atravs da tcnica de RT-PCR semi-quantitativo avaliamos a expresso de RNAm para BDNF, TrkB e DNAPk, aps o tratamento por 15 e 60 minutos aps a exposio oxaliplatina. Nossos resultados evidenciam que as doses no efetivas sob o ponto de vista de viabilidade e proliferao celular de irinotecano, oxaliplatina e cetuximabe (0,1 uM) promovem aumento da secreo de BDNF, sugerindo que este aumento esteja relacionado a uma resposta compensatria das clulas. Entretanto, a combinao de BDNF oxaliplatina no foi capaz de prevenir a inibio da viabilidade, proliferao e sobrevivncia celular, embora a avaliao por PCR semi-quantitativo tenha apresentado uma expresso aumentada de BDNF e TrkB aps o tratamento com oxaliplatina (0,1 uM). Oxaliplatina atua em mecanismos de dano ao DNA, e talvez o aumento de BDNF no seja capaz de prevenir estes danos. Por isso, avaliamos a combinao de BDNF antes ou aps a exposio das clulas radiao por luz ultra-violeta. BDNF no preveniu o dano radiao. Embora nossos resultados forneam evidncias de que a resistncia a frmacos pode estar relacionada com a sinalizao BDNF / TrkB em cncer colorretal, estudos posteriores so necessrios para melhor entender estes mecanismos intracelulares. 30634 AVALIAO DO CRESCIMENTO EM CULTURA IN VITRO DE PSEUDOILHOTAS PANCRETICAS A PARTIR DA LINHAGEM DE CLULA MIN6 Ketlen da Silveira Moraes, Elvira Alicia Aparicio Cordero, Tatiana Amaral Guerra, Florencia Barb-Tuana, Nance Beyer Nardi. Orientador: Fatima Theresinha Costa Rodrigues Guma O diabetes mellitus (DM) compreende um conjunto de doenas metablicas caracterizadas por altos nveis de glicose sangunea, causados pela no produo, produo insuficiente ou falta de resposta insulina produzida pelas clulas pancreticas. Por ano causa mais de 5% do total de mortes na populao. Estima-se que esta doena afete 552

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    milhes de pessoas no mundo at 2030. O DM tipo 1 (DM1) uma sndrome autoimune rgo-especfica caracterizada pela destruio seletiva de clulas que leva morte celular. So poucas as estratgias de tratamento disponveis. Para resolver este problema, as linhagens celulares so amplamente utilizadas como um modelo in vitro. Ishihara e colaboradores em 1993 desenvolveram uma linhagem celular derivada de insulinoma murina, chamando-a de MIN6 (mouse insulinoma cell line). Comprovaram tambm, que essa linhagem assemelha-se qualitativamente e quantitativamente as clulas -pancreticas e que expressam o antgeno SV40. Sendo assim, esta linhagem apresenta, resposta a glicose e a outros secretagogos. As pseudoilhotas (PIs) so formadas atravs de agregao espontnea das clulas MIN6 (apresentando crescimento tridimencional). Na extrao rotineira de ilhotas pancreticas de camundongos por digesto com colagenase se consegue obter entre 300 e 500 ilhotas, valor considerado muito baixo. Por esta razo, ocorre a necessidade de se encontrar novas tcnicas de obteno de ilhotas e uma delas, a formao das PIs a partir das MIN6. Este trabalho, tm como finalidade o implantao da tcnica de cultivo in vitro de PIs murinas em nosso laboratrio. As clulas MIN6 foram semeadas (densidade 2x105 cel/mL) em placas de petry, 90x90mm ou 90x60mm, mantidas em estufa a 37C e a 5% CO2,a troca de meio foi feita duas vezes por semana. Como as clulas no aderem ao plstico das placas de petry ocorre o crescimento tridimensional e dentro de 6 a 8 dias verifica-se a formao de PIs. Observamos que as culturas de MIN6 formam PIs e proliferam de maneira satisfatria formando ilhotas de diferentes estgios. Aps 12 dias, as culturas foram fixadas com paraformolaldedo e fotografadas. O tamanho das PIs foi determinado em trs campos por placa utilizando-se o programa ImageJ (verso 1.47). AS PIs foram agrupadas por tamanho, grandes (0,3 x 0,3 mm), mdias (0,26 x 0,26 mm) e pequenas (0,2x 1,6 mm), Em trs placas analisadas encontramos uma mdia de 8 PIs grandes , 6 PIs mdias e 7 PIs pequenas por campo. A partir destes resultados podemos iniciar a segunda fase do projeto onde se far avaliao da viabilidade das PIs em co-cultivo com outros tipos celulares. Apoio Financiero: PIBIC, CNPq, FAPERGS. 30642 AVALIAO DA ECTO-ADENOSINA DEAMINASE E EFEITO DA ADENOSINA EM LINHAGENS DE CNCER CERVICAL Livia Fratini Dutra, Danielle Bertodo Santana, Aline Beckenkamp, Jessica Nascimento, Alessandra Nejar Bruno, Diogo Pilger. Orientador: Andreia Buffon A Ecto-Adenosina deaminase (ecto-ADA) participa da sinalizao purinrgica hidrolisando a adenosina, regulando seus nveis extracelulares. Alteraes na sua atividade foram observadas em diversos tipos de cncer, principalmente devido ao envolvimento desta protena com o sistema imune. Devido aos poucos estudos descrevendo o papel da adenosina e da ecto-ADA no carcinoma cervical, este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade da ecto-ADA em linhagens de cncer cervical bem como o papel da adenosina na viabilidade celular. As linhagens celulares de cncer cervical (SiHa, HeLa e C33A) e o controle no tumoral de queratincitos (HaCaT), foram mantidos em meio de cultura DMEM com soro fetal bovino a 10%, a 37C em 5% de CO2. As clulas foram semeadas em placas de cultivo e foram mantidas at atingirem a confluncia para a realizao dos experimentos. A ecto-ADA apresenta duas isoformas: ADA1 e ADA2. Para diferenciar suas atividades enzimticas, foi utilizado o inibidor seletivo da ADA1, EHNA. Foram realizados ensaios no sobrenadante celular seguindo o mesmo protocolo das clulas aderentes. Ensaios de viabilidade celular foram realizados atravs do mtodo do MTT, incubando as clulas com diferentes concentraes de adenosina, EHNA e dipiridamol (inibidor da recaptao da adenosina) nos tempos 24, 48 e 72h. Observou-se que a atividade de ecto-ADA foi linear at 180 min, para todas as linhagens estudadas. Como esperado, nenhuma das linhagens teve o seu padro de hidrlise alterado aps a adio de ctions, demonstrando que esta enzima no necessita desse tipo de cofator para a sua atividade tima. A atividade especfica e os parmetros cinticos (Km e Vmax) tambm foram determinados. A linhagem HeLa apresentou a menor atividade, enquanto que a linhagem C33A apresentou atividade 20x maior. Estes resultados indicam que o HPV possa estar envolvido na expresso da ecto-ADA j que a linhagem HeLa apresenta cpias do HPV 18, no observado para a C33A. O percentual de inibio, em presena do EHNA, relacionado atividade da ADA1 nas linhagens SiHa, HeLa, C33A e HaCaT, foi respectivamente: 84,62; 91,67;52,30 e 77,61%. Observamos que no houve inibio completa em nenhuma das linhagens celulares avaliadas, sugerindo que possivelmente haja secreo da ADA2 para o meio extracelular. Na avaliao da atividade no sobrenadante, confirmamos nossa hiptese de que h secreo de ADA2 no meio extracelular, pois no houve alterao da atividade aps adio do inibidor. Nos ensaios de viabilidade celular, observou-se que a linhagem HeLa foi mais sensvel aps tratamento com adenosina, corroborando com o resultado de atividade especfica. Espera-se, portanto, que estes resultados bem como de estudos em andamento com amostras clnicas de pacientes, auxiliem na compreenso dos mecanismos desenvolvimento tumoral, permitindo a padronizao de novos marcadores para esta neoplasia. 30655 EXTRATO DE THUYA OCCIDENTALIS PROMOVE PARADA DO CICLO CELULAR E AUMENTO DA NECROSE E APOPTOSE EM LINHAGENS DE CNCER DE PRSTATA NO-RESPONSIVAS A ANDRGENOS Gabriela Elisa Hirsch, Mariana Migliorini Parisi, Claudia Marlise Balbinotti Andrade. Orientador: Fatima Theresinha Costa Rodrigues Guma Introduo: Thuya occidentalis uma planta rica em compostos bioativos como flavonides e cumarinas e existem evidncias mostrando que este composto possui efeitos anti-proliferativos e apoptticos em clulas de cncer de prstata. Sendo assim, nosso objetivo foi avaliar os efeitos do extrato hidroalclico de Thuya occidentalis sobre o ciclo

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    celular, viabilidade, apoptose e necrose, em linhagens celulares de cncer de prstata, PC3 e DU145. Materiais e Mtodos: O extrato hidroalclico de Thuya occidentalis foi obtido na forma de tintura bruta e seco em centrfuga concentradora vcuo Univapo 100 H at a completa evaporao do etanol. Aps, foi ressuspenso em meio de cultura nas concentraes finais de 0,025 ml/ml, 0,050 ml/ml e 0,075 ml/ml (mL de extrato/mL de meio de cultura), imediatamente antes da utilizao nas clulas. As linhagens celulares PC-3 e DU145 foram tratadas com extrato de Thuya occidentalis durante 24h. A viabilidade celular foi avaliada utilizando-se 7-amino-actinomycina (7-AAD, BD Bioscience, EUA). A apoptose/necrose foi determinada utilizando-se anexina V e PI (Invitrogen, Carlsbad, CA, EUA). A anlise do ciclo celular foi avaliada atravs da incorporao de iodeto de propdio. Todos os testes foram analisados por citometria de fluxo. Resultados e Discusso: Os resultados demonstraram que a percentagem de clulas mortas coradas com 7-AAD foi significativamente maior nas clulas tratadas com 0,075 mL/mL de extrato de Thuya occidentalis nas clulas PC3, porm no foram encontradas diferenas significativas na linhagem celular DU145. Alm disso, observou-se um aumento no nmero de clulas que sofrem apoptose, necrose e apoptose tardia em ambas as linhas celulares (PC3 e DU145), especialmente na concentrao mais elevada do extrato (0,075 mL/mL). J no ciclo celular, observou-se um aumento no nmero de clulas da linhagem DU145 na fase G0G1 e diminuio do nmero de clulas na fase G2. Este aumento foi mais pronunciado na concentrao de 0,075 mL/mL. No entanto, no foram observadas diferenas no ciclo celular das clulas PC3. Concluso: Os resultados sugerem que o efeito inibitrio do extrato de Thuya occidentalis nas linhagens de cncer de prstata PC3 e DU145 foi promovido pela reduo na viabilidade, provavelmente relacionado a parada do ciclo celular em G0G1 e/ou citotoxicidade, que foi observado como um conseqente aumento da apoptose e da necrose.

    Biologia Molecular 29354 ANLISE DA EXPRESSO DE DESACETILASES DE HISTONAS EM TECIDO DE ADENOCARCINOMA DUCTAL PANCRETICO Cleandra Gregorio Silva, Patrcia Lisba Izetti Ribeiro, Brbara Alemar Beserra, Antonio Nocchi Kalil (Irmandade Santa Casa de Porto Alegre). Orientador: Patricia Ashton Prolla Unidade/Servio: Laboratrio de Medicina Genmica INTRODUO: O cncer de pncreas um tipo incomum de neoplasia, no Brasil corresponde apenas 2% de todos os casos novos de cncer e por 4% do total de mortes por essa doena. Entre suas principais caractersticas destacam-se uma difcil deteco e alta agressividade, especialmente no caso do Adenocarcinoma Ductal Pancretico (ADP). Esse tipo de tumor apresenta sobrevida mdia de 4-6% em 5 anos aps a cirurgia curativa. Os mecanismos epigenticos envolvidos na carcinognese pancretica ainda so pouco compreendidos, especialmente aqueles que envolvem mudanas conformacionais do nucleossomo (acetilao e desacetilao de histonas). As desacetilases de histonas (HDACs) impossibilitam o acesso de fatores de transcrio ao DNA pela retirada dos grupos acetil dessas histonas. Isso impede a transcrio de genes, especialmente supressores tumorais, e quando superexpressas levam ao silenciamento gnico. A classe I de HDACs est envolvida no processo tumorignico, sendo a HDAC1, HDAC2 e HDAC3 as enzimas mais envolvidas no desenvolvimento de Adenocarcinoma Ductal Pancretico. OBJETIVOS: Avaliar a expresso dos genes HDAC1, HDAC2 e HDAC3 em tecidos tumorais (TT) de pacientes com ADP correlacionando com a expresso no tecido pancretico normal (TN), bem como caractersticas anatomoclnicas (sexo, idade, grau histolgico, estadiamento, TNM e localizao do tumor). METODOLOGIA: Foram includos 25 pacientes submetidos a cirurgia ou bipsia, compondo um total de 25 TT e 11 TN. Um patologista realizou a confirmao histolgica de TT e TN. O mRNA das amostras foi extrado pelo kit MirVana Paris, o cDNA sintetizado pelo kit High Capacity cDNA e as reaes de qRT-PCR foram realizadas atravs de sondas TaqMan para os genes HDAC1, HDAC2 e HDAC3, o gene normalizador usado foi o GAPDH. Os resultados foram analisados atravs do teste de Mann Whitney, Kruskal-Wallis e correlao de Spearman (SPSS 18.0), sendo considerados estatisticamente significativos quando um p>0,05. RESULTADOS: Na comparao entre tecido tumoral e tecido normal, observou-se uma diferena estatisticamente significativa na expresso do gene HDAC3 (p=0,031), sendo menor a expresso no tecido tumoral (0,089 vs 0,020). Em relao expresso dos genes HDAC1 e HDAC2, no foi encontrada diferena significativa (p=0,345 e p=0,881, respectivamente). Na correlao entre as expresses dos genes HDAC1, HDAC2 e HDAC3, observou-se associao positiva entre os genes HDAC2 e HDAC3 (p

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    29582 BIPSIAS PROTOCOLARES NO TERCEIRO MS REVELAM ELEVADA INCIDNCIA DE AGRESSES SUB-CLNICAS AO ENXERTO RENAL Fernanda Almern de Souza, Gabriel Joelsons, Tuany Di Domenico, Rosangela Montenegro (HCPA), Fabio Spuldaro, Jaiza Frias Pedroso. Orientador: Roberto Ceratti Manfro Unidade/Servio: Centro de Pesquisa Experimental/Departamento de Nefrologia Introduo: nas fases iniciais do transplante renal podem ocorrer agresses ao enxerto de forma sub-clnica, sem alteraes perceptveis das funes renais, mas com real importncia em sua funo e na sobrevida do paciente. Objetivo: avaliar a incidncia de agresses sub-clnicas ao enxerto renal em pacientes transplantados com funo renal estvel no terceiro ms ps-transplante. Pacientes e Mtodos: pacientes transplantados renais sequenciais com funo renal estvel foram avaliados com uma bipsia protocolar no 3 ms ps-transplante. As anlises histopatolgicas foram realizadas por um patologista cego, de acordo com a classificao Banff 2007 e incluram avaliao imunohistoqumica para a frao C4d do complemento e anti SV-40 para o vrus polioma. Resultados: foram avaliados 128 pacientes com mdia de idade de 47 anos, 67 indivduos do sexo feminino (52,3%), 105 (82,7%) receberam rins de doadores falecidos (DF), 16 (12,6%) de doadores vivos relacionados e 5 (3,9%) de doadores vivos no relacionados. Disfuno inicial do enxerto (DGF) ocorreu em 67 receptores de rins de DF (52,8%). A imunossupresso foi obtida pela combinao de tacrolimo, prednisona e micofenolato em todos os pacientes sendo que 61 (48%) receberam induo com Basiliximabe e 51 (40,2%) receberam induo com Thymoglobulina. Nas anlises patolgicas observou-se: (1) Alterao borderline do enxerto renal em 30 pacientes (23,6%); (2) Rejeio aguda do tipo Banff IA em 6 pacientes (4,7%); (3) IFTA leve em 18 pacientes (14,2%); (4) Marcao para C4d positiva (qualquer marcao) em 13 bipsias (11%), sendo 5 casos com marcao superior a 25%; (5) Marcao positiva para anti SV-40 em duas bipsias (1,6%); (6) 61 bipsias (48%) foram consideradas normais. Concluso: nesta srie a realizao da bipsia protocolar no 3 ms pstransplante demonstrou alteraes sub-clnicas em elevada porcentagem dos pacientes, em torno de 50% dos pacientes transplantados renais com funo estvel demonstraram algum tipo de alterao. Estas alteraes podem estar relacionadas a desfechos desfavorveis na evoluo dos casos em mdio ou longo prazo e reforam a necessidade do desenvolvimento de biomarcadores no invasivos acurados que auxiliem na individualizao da terapia em pacientes transplantados renais. Este projeto foi aprovado pelo Comit de tica do Hospital de Clnicas de Porto Alegre sob o nmero 100437. 29837 DETECO DE T. PALLIDUM EM LQUOR DE PACIENTES COM NEUROSSFILIS E HIV ATRAVS DA REAO EM CADEIA DA POLIMERASE Marcelo Simi Czykiel, Daniela Duarte de Fraga, Andr Luis Aquino Mller, Gustavo Wissmann Neto. Orientador: Luciano Zubaran Goldani A Neurossfilis uma forma de apresentao da sfilis em que h o acometimento do Sistema Nervoso Central pelo Treponema pallidum. desenvolvida a partir da sfilis no tratada, manifestaes tardias e coinfeco com o HIV. Todas as formas de neurossfilis envolvem o T. pallidum no SNC, isto ocorre geralmente nos primeiros meses ou anos de infeco, ou torna-se assintomtica por anos. As reaes sorolgicas esto baseadas na deteco de anticorpos contra T. Pallidum. Os principais exames so o VDRL e FTA-abs no soro e no lquor, e a anlise citolgica e bioqumica do lquor, mas que ainda desafiam a prtica clnica e os testes laboratoriais, por vezes, inconclusivos. A utilizao da biologia molecular permite o uso da tcnica da Reao em Cadeia da Polimerase para deteco de DNA de T. pallidum em produtos biolgicos como o lquor. A deteco de DNA de T. Pallidum em lquor revela-se importante na determinao se o tratamento est sendo suficiente nestes casos. O objetivo do estudo padronizar a tcnica de PCR em lquor. Conforme o fluxo do ambulatrio, participam do estudo 16 pacientes maiores de 18 anos ambos os sexos atendidos no Servio de Infectologia do HCPA. Os dados coletados partiram de um questionrio e reviso de proturios. A partir das coletas, foram realizadas as extraes de DNA das amostras de lquor e feito uma PCR em dois rounds, o primeiro round utilizamos dois pares de primers que foram amplificados em termociclador em condies de tempo e temperatura especficos, seguido de um segundo round, a Semi Nested-PCR utilizando dois pares de primers que foram amplificados nas mesmas condies do primeiro round. Para anlise dos produtos amplificados realizamos eletroforese em gel de agarose 2%, visualizados em espectrofotmetro ultravioleta. A padronizao da tcnica e a eficincia das reaes foram testadas e aplicadas com sucesso. At o momento, em 16 amostras, a tcnica indicou a positividade de DNA de T. Pallidum em oito amostras de lquor. Conclumos que a metodologia do presente estudo uma ferramenta funcional e aplicvel para identificarmos DNA de T. pallidum em lquor de pacientes com Neurossfilis. At o momento, no se tinha utilizado destes pares de primers, o que nos faz propor futuramente a utilizao desta metodologia como uma alternativa junto aos testes laboratoriais convencionais. Nmero do Projeto: 12-0189. Comit de tica: 39408.

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  • 33 SEMANA CIENTFICA DO HOSPITAL DE CLNICAS DE PORTO ALEGRE

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    30019 AVALIAO DO USO DE AMOSTRAS DE SANGUE COLETADAS EM PAPEL FILTRO PARA PESQUISA DE VARIANTES GENMICAS POR ARRAY-CGH Mariluce Riegel Brechner, Rafaella Mergener, Ieda Maria Orioli (UFRJ) Unidade/Servio: Centro de Terapia Gnica Introduo: Amostras de sangue colhidas em papel filtro servem como um recurso valioso para estudos genticos retrospectivos. Embora a quantidade da amostra de sangue obtida deste modo limitada, um mtodo conveniente para o armazenamento de amostras a longo prazo. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o uso de DNA extrad