Revista Gotas de Amor | Agosto 2011

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A revista traz uma nova visão da vida.

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    Os tipos mais comuns de mediunidade

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    Assunto do Ms

    Mediunidade06

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    Mensagem do MsJesus ampara Pedro

    Processo da Mediunidade

    Ghost, do outro lado da vida

    O surgimento do fenmeno medinico

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    32Paslestra de Dr. Roberto Silveira

    34 A Luz que transforma

  • Estando encarnados, por tempo determi-nado, importante preocupar-nos com nosso prprio burilamento. Cabe a cada um realizar as faculdades que o Senhor nos concedeu por instrumentos de tra-balho. importante entender que estamos no lugar certo e no momento certo para desempenhar os encargos a

    que nos propusemos, anteriormente ao nascimento no planeta Terra .

    Trazemos ao nosso lado as criaturas mais adequadas que nos impulsionaro nos caminhos frente.Passaremos pelas experincias de que necessita nosso esprito para a conquista da sublimao demandas que cria-mos nesta ou em encarnao pretrita.Recebes os parentes e afeies de que mais necessitas para resgatar as dvidas do passado ou renovar-te nos impul-sos de elevao.Vivemos na condio certa na qual nos compete efetuar as melhores aquisies para nosso esprito, no caminho da evoluo. realmente importante sofrermos as lutas compatveis com as nossas necessidades de conhecimento superior.Todos os acontecimentos ocorridos durante nossa estada na Terra no so possveis serem liberados se queremos adquirir autocontrole.Atravessar circunstncias, por vezes difceis, de modo a conhecermos o sabor da vitria sobre ns mesmos.E em qualquer posio na qual nos encontremos preciso colocarmos disposio sempre de certa faixa de tempo, a fim de fazer o bem aos outros, tanto quanto possamos ou que julguemos melhor, da maneira que mais nos parea justa e na extenso que desejarmos, para que, auxiliando aos outros, recebamos de outros o mais amplo auxlio, nos momentos de nossas necessidades. Assim, fcil observar que estamos dentro da energia do planeta Terra, de alma condicionada s leis de espao e tempo, conforme o impositivo de auto-aperfeioamento, em que todos nos achamos, no mundo fsico ou fora dele, mas sempre com vastas possibilidades de exercer o bem e estend-lo aos semelhantes, porque melhorar-nos e elevar-nos, educar-nos e, sobretudo, servir, so sempre medidas preciosas, invariavelmente em nossas prprias mos. Esta a base da mediunidade o sexto sentido que ora aflora em todos os seres humanos. Uma boa leitura!

    Falando

    com o leitor

    Silvia Regina Pellegrino Freitas da RochaEditora

  • ANO 01 - EDIO 02Edio, Produo e Publicao BOLETIM CULT

    REPORTAGEM E EDIOSilvia Regina Pellegrino Freitas da Rocha

    PROGRAMAO VISUAL

    Eduardo Schubert

    JORNALISTA RESPONSVELIsabelle Soares

    REVISO DE TEXTOSPaulo Roberto Freitas da Rocha

    Envio de e-mails150.000 personalizados

    [email protected]:(41) 3538-7868

    Fontes estudos da Doutrina Esprita codificada por Allan Kardec

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    MEDIUNIDADE

    A mediunidade o aflorar do sexto sentido, um canal entre ns e a dimenso espiritual. Ele pode ser de luz ou de sombras.

    Cabe ao mdium iluminar esse canal com os valores mais nobres da vida, uti-lizando-o para a prtica do bem, ou torn-lo um instrumento de interes-ses rasteiros, gerando so-frimentos para si mesmo, nesta mesma vida e em futuras reencarnaes.

    As faculdades do ser humano e seus inerentes de percepo j nascem com ele de bero e so desenvolvidos ou no, de acordo com desenvolvimento ou adestramen-to que adquirem podendo ser um mdium ou um obsediado ( no caso deixar-se iludir e dirigir por espritos incultos e voltados contra a lei Divina), podendo exercer em sua plenitude durante o perodo da encarnao, isto durante a vida terrestre. O perisprito (envoltrio) acha-se ento estreitamente ligado ao corpo. Prisioneiro neste invlucro, espesso e obscuro. Mediunidade uma misso a cumprir.

    A verdade que todos somos mdiuns, porm, em graus diferentes. Muitos so e ignoram, mas no h homem sobre quem deixe de atuar a influncia boa ou m dos espritos. Vivemos no meio de uma multido invisvel, que assiste nossa existncia.

    Quando falamos em mdiuns vem mente Francisco Cndido Xavier, o principal divulgador do espiritismo no Brasil. Desde criana ele recebia notcias do alm. Mas,

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    aos 17 anos, passou a receber mensagens por escrito, as chamadas psicografias. Foi quando notou que estava fora do seu corpo fsico, sua viso alterou, as paredes desapareceram e percebeu que toda uma assemblia de entidades amigas o olhava com simpatia e bondade e o encorajava para um silncio para realizao do trabalho. Por suas mos foram escritos mais 400 livros. No h como deixar de citar os grandes mentores Bezerra da Silva, Eurpides Barsanulfo...

    Temos livre arbtrio, para escolhermos qualquer coisa na vida, at mesmo no plano espiritual, e para alcanar a escolha Deus enviou ao mundo terrestre a religio, onde cada um escolhe a qual praticar ou seguir, como quiser. E como estamos falando de Espiritismo, iremos explicar como so os dogmas da doutrina em edies posterio-res, com mais riqueza de detalhes.

    Mas voltando ao assunto pertinente, muitos mdiuns, antes da sua reencarnao, aceitaram a tarefa medinica como opo de resgate de erros de vidas passadas. Por isso no se tratam de pessoas diferen-tes, favorecidas ou desfavorecidas pela vida.

    Mas todo aquele que comece a sen-tir sintomas que indicam mediuni-dade, deve come-ar a pensar com seriedade sobre o assunto.

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    No em vo que os poderes superiores nos do faculdades medinicas. Elas existem para podermos entrar em contato com o mundo espiritual, receber no-tcias dos que se foram, esclarecimentos sobre a vida nessa outra dimenso, sobre as leis naturais e sobre todos aqueles porqus que tanto angustiam a alma humana. Mas existem principalmente como instrumentos para a prtica do bem, no atendimento a espritos sofredores e obsessores, no consolo aos aflitos de toda natureza e para alvio e cura de enfermidades do corpo e da alma.

    Sabe-se que a tarefa medinica programada antes da reencarnao e, muitas vezes, ela representa uma troca nas formas de resgate crmico. Digamos que um esprito, conhecendo ou lembrando-se de uma ou mais de suas vidas pas-sadas, nas quais cometeu faltas graves perante a Lei Maior, decide resgat-las. Entende ento, que para acabar com aquele remorso, retirar tais pesos de sua conscincia profunda, precisa renascer na Terra e purgar suas culpas numa exis-tncia de sofrimentos ou limitaes.

    Nessas situaes, e quando h merecimento de sua parte, ele pode conseguir uma troca. Em vez de reencarnar com um programa de vida repleto de dores e aflies, ir retornar matria trazendo um compromisso de trabalho medini-co. a permuta de sofrimentos por uma tarefa de amor. E lembramos, a prop-sito, que o apstolo Pedro afirmou: O amor cobre uma multido de pecados.Assim, em vez da doena, da penria, das deficincias fsicas ou problemas se-melhantes, esse esprito reencarna trazendo compromisso de trabalho medi-nico, inteiramente gratuito, visando apenas fazer o bem, ajudar o prximo ne-cessitado.

    Tambm verdade que muitos mdiuns sofrem e muito. Sem dvida sofreriam muito mais, no fosse a sua tarefa medinica.Mas h tambm casos de mediunidade que no representam resgate, mas uma tarefa de amor que algum resolveu assumir.Se o sofrimento caminho de evoluo, tambm instrumento de conteno e de equilbrio. A dor - queiramos ou no - nos preserva de muitas quedas espi-rituais, e muitas almas valorosas no a dispensam de suas programaes reen-

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    carnatrias.Sempre que algum vai voltar ao planeta Terra comprometido com tarefa medinica, os mentores elaboram um planejamento para suas futuras atividades. Eles tambm o preparam devidamente, para poder servir, quando na Terra, como intermedirio entre os encarnados e os desencarnados.O futuro mdium ento renasce e cresce, recebendo os devidos cuidados da parte dos espritos responsveis pela sua tarefa.

    Ento, ao aproximar-se a poca em que deve iniciar a sua atividade medinica, co-meam a lhe ocorrer coisas estranhas: perturbaes as mais variadas, doenas que os mdicos no conseguem diagnos-ticar, acidentes anormais, sensaes perturbadoras como arrepios e formi-gamentos, sonhos esquisitos, pesade-los, dores de cabea, viso ou audio de espritos, e outras semelhantes. Nessas ocasies sempre aparece al-gum para dizer que isto pode signifi-car mediunidade.

    Pois bem, quando o mdium, obe-decendo ao compromisso assumido, inicia o desenvolvimento de suas fa-culdades, tambm passa a merecer assistncia dos bons espritos, que iro orient-lo e ajud-lo de acordo com permisso superior. Mas, para que possa re-ceber essa ajuda necessrio que se torne merecedor, sendo dedicado, responsvel, e procurando melhorar sempre as prprias atitudes, tornado-as mais compatveis com a nobreza de uma tarefa no bem.

    O mdium deve tambm trabalhar, sem cessar, pela prpria evoluo ou crescimen-to interior; dedicar-se a leitura de elevado teor espiritual, como por exemplo O Evan-gelho Segundo o Espiritismo. A conduta reta e o amor fraterno representam a sua

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    segurana e equilbrio como medianeiro entre a dimenso material e a espiritual. Isto fundamental para fortalecer o seu campo energtico e situ-lo fora da faixa de sintonia com entidades inferiores.

    Nos meios espritas onde poder encontrar maior segurana para suas atividades, porque onde melhor se conhece e mais seguramente se trabalha no campo medi-nico. Caso perceba que ainda no est numa sintonia boa, afaste-se de pessoas que esto sintonizadas com ma-ledicncia, desarmonia, etc. Essas energias podem se im-pregnar com muita facilidade no mdium e desvi-lo de seu caminho.Assim a mediunidade tam-bm pode ser uma faca de dois gumes: com Cristo, na caridade mais pura e sob a di-reo de pessoas experientes e verdadeiramente fraternas, apresenta-se como ponte de luz entre a Terra e o Cu. Mas quando se prope ao atendi-mento a interesses rasteiros, ao ganho de bens, de posi-es, de influncia ou status, desajustes de casais que vie-ram com a misso crmica de se ajudarem a melhorar, ou pior ainda, a fazer o mal pelo mal, ela se transforma em ca-nal para espritos das sombras com resultados imprevisveis, mas sempre muito ruins.

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    E o pior ocorre no retorno ao mundo espiritual, depois da morte. Ali, o mdium faltoso ter de amar-gar suas dores, seus remorsos e o resulta-do de suas aes ir-responsveis ou an-tifraternas, sem falar em que ter de re-comear tudo outra vez, e em condies mais desfavorveis.

    Na maioria dos ca-sos, o candidato a mdium comea a receber o chama-mento para a tarefa e no atende; mui-tos por medo, outros por acomodao e outros ainda, por causa de suas religies, pois a maioria delas, sem conhecerem bem o assunto, condenam a mediunidade e a comunicao dos espritos.Mas as suas faculdades certamente comearo a aflorar, mesmo assim, no tempo previsto. S que, pela falta de orientao adequada e pelo no cumprimento do compromisso assumido antes da reencarnao, elas podem transformar-se em canal para as mais diversas perturbaes, podendo desembocar em doenas ou em dese-quilbrios os mais variados, de conseqncias imprevisveis.

    preciso, no entanto, ver que no foi a mediunidade a causadora desses problemas,

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    MEDIUNIDADE O sexto sentido desabrochamas sim, o descaso do pr-prio mdium que deixou de cumprir seus compro-missos.

    PERGUNTAS FREQUEN-TES possvel que todas as pessoas sejam mdiuns?

    De certa forma todas as pessoas so mdiuns, porque todas so passveis de serem influenciadas pelos espritos, mas quan-do falamos em mdium a referncia feita aos que tem essas faculdades j aflorada, capazes de trans-

    mitir o pensamento dos espritos, ou servir como veculo para suas manifestaes na matria. Na verdade estamos todos aflorando o sexto sentido. Mais adiante, inclusive falaremos dos sentidos a serem desenvolvidos pelo ser humano.H mdiuns, desde aqueles que possuem mediunidade apenas latente, at aque-les outros nos quais ela se apresenta com toda a sua potencialidade.

    Os primeiros, regra geral, no tm maiores compromissos nesse terreno, enquanto uma mediunidade estuante certamente est informando que h tarefas de maior ou menor abrangncia em sua pauta reencarnatria.

    Tambm h casos em que a tarefa ampliada no decorrer dos anos, a depender do desempenho do mdium, enquanto em outros ela no chega a ser cumprida em sua totalidade. E h tambm aqueles, infelizmente muitos, que a abandonam a

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    meio do caminho, sem falar nos que nem chegam a inici-la.

    Na maioria dos centros espritas h cursos para mdiuns, com estudos doutri-nrios e sobre mediunidade, nos quais os participantes vo aprendendo a se concentrar e a educar suas faculdades. Isto muito importante para que a sua tarefa possa desenvolver-se com equilbrio e dentro dos princpios de tica en-sinados pelo Espiritismo.

    A mediunidade praticada com amor, dedicao e desprendimento fator de equilbrio e paz para seu portador.

    Quais so as principais atividades medinicas desenvolvidas num centro esp-rita? As principais atividades medinicas nos centros espritas so a desobsesso e o atendimento a espritos sofredores.

    Alguns centros tambm se dedicam a curas atravs da mediunidade, nos mais variados formatos.

    Mas as faculdades medinicas tambm so utilizadas para contatos com espri-tos orientadores, para recepo de mensagens, para escrita de livros, e muitas outras finalidades voltadas para o bem.E h ainda a pintura de quadros, por espritos de pintores, a composio de m-sicas, etc.

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    MENSAGEM Jesus ampara Pedro

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    Certa vez, Jesus perguntou para Pedro, o que as pessoas diziam dele, quem achavam que era Jesus. Pedro lhe disse que uns achavam que era Joo Batista, outros Elias ou algum dos Profetas.

    Jesus ento lhe perguntou quem Pedro achava que Ele (Jesus) era.Pedro lhe disse que Jesus era o Messias, Salvador, Filho do Deus Vivo, merecendo o comentrio do Mestre que lhe disse ento no ter sido a carne quem lhe havia revelado, mas Deus que estava est no Cu, dizendo assim que Pedro esteve naquele momento em comunho com o mundo superior, sendo influenciado por ele.

    Logo depois, Jesus lhes disse que seria vilipendiado e morto. Pedro logo lhe repreende, dizendo que poderia haver outra forma de resolver o problema, e Jesus lhe diz afasta-se de mim satans, o que demons-trou que Pedro tinha sido influenciado por um esprito das trevas.

    Concluso

    Essa introduo para dizer, que podemos ser influenciados em pouco tempo por bons e maus espritos. Tenha cuidado com os seus pensamentos para perceber o que representam e de onde vem.

    Mantenha seus pensamentos positivos e relacionados ao cumpri-mento do dever para afastar de sua companhia espritos que poderiam lhe fazer tropear.

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    No somos seres humanos numa jornada espiritual, mas seres espirituais numa jornada humana. Nikos Kazantzakis (1883-1957)O Espiritismo uma religio onde se aprende amar ao prximo como a si prprio. Este o desafio do espiritismo. Onde a f, a paz e o amor so instrumentos para construo de seu mundo espiritual e vital. No a religio que meramente conversa com os espritos, como muitos ho de acreditar.

    conveniente entendermos um pouco as manifestaes de Hydesville, pois elas marcam o incio do Espiritismo. Nos tempos antigos no havia, propriamente, es-piritismo, que um corpo de doutrina originado pelas manifestaes dos Espritos, seno simples fenmenos, embora fartamente descritos em vrias obras, mas pou-co estudados, imperfeitamente registrados alguns, e outros muito mesclados de fatos lendrios ou superties. Hydesville ficava perto da cidade de Rochester, nos

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    Estados Unidos. Era um vilarejo tpico do Estado de New York, com uma populao primitiva, certamente semi-educada, mas, provavelmente, como os demais peque-nos centros de vida americanos, mais livres de preconceitos e mais receptivos s novas idias do que qualquer outro povo da poca. Aquele povoado, situado a cer-ca de vinte milhas da nascente cidade de Rochester, consistia de um grupo de casas de madeira, de tipo muito humilde. Foi numa dessas casas, residncia que no sa-tisfaria as exigncias de um inspetor de conselho distrital britnico, que se iniciou o desenvolvimento que, atualmente, na opinio de muitos a coisa mais importante que deu a Amrica para o bem-estar do mundo.

    Era habitada por uma honesta famlia de fazendeiros, de nome Fox - um nome que, por curiosa coincidncia, tinha sido registrado na histria religiosa como o do aps-tolo dos Quakers. Alm de pai e me, de religio metodista, havia duas filhas morando na casa ao tempo em que as manifestaes atingiram tal ponto de intensidade que atraram a ateno geral. As filhas que ali residiam, poca, eram Margaret, de quatorze anos e Kate de onze. Havia vrios outros filhos e filhas, que no residiam na-quela, mas uma das quais, Leah, que ensinava msica em Rochester, deve ser citada neste artigo.

    A casinha j gozava de m re-putao. Os fatos tinham sido coligidos e logo depois pu-blicados. Parece que se ligam

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    tanto a essas informaes quanto possvel. vista da extrema importncia de tudo quan-to se liga ao assunto, alguns extratos de tais informaes devem ser incertos. A famlia Fox alugou a casa em 11 de dezembro de 1847. S no ano seguinte foi que os rudos notados pelos antigos inquilinos voltaram a ser ouvi-dos. Consistiam de rudos de arranhadura. Tais

    rudos pareciam sons pouco naturais para serem produzidos por visitantes de fora, se quisessem advertir os Fox de sua presena porta da vida humana e desejassem que essa porta lhes fosse aberta.

    Exatamente esses arranhes (todos desconhecidos desses fazendeiros iletrados), tinham ocorrido na Inglaterra em 1661, em casa de Mrs. Mompesson, em Tedworth.

    Esses arranhes tambm so registrados por Melancthon, como tendo sido verifi-cados em Oppenheim, na Alemanha, em 1520. Tambm foram ouvidos em Epworth Vicarage, em 1716. Aqui o foram uma vez mais e, por fim, tiveram a sorte de ver a porta se abrir. Parece que esses rudos no incomodaram a famlia Fox at meados de maro de 1848. Dessa data em diante cresceram continuamente de intensidade.

    s vezes eram simples batidas; outras vezes soavam como o arrastar de mveis. As meninas ficavam to alarmadas que se recusavam a dormir separadas e iam para o quarto dos pais. To vibrantes eram os sons que as camas tremiam e se moviam. Fo-ram feitas todas as investigaes possveis: o marido esperava de um lado da porta e a mulher do outro, mas os arranhes ainda continuavam. Logo se espalhou que a luz do dia era inimiga dos fenmenos, o que reforou a ideia de fraude; mas toda soluo possvel foi experimentada e falhou.

    Finalmente, na noite de 31 de maro de 1848 houve uma irrupo de inexplicveis sons muito altos e continuados. Foi nessa noite que um dos grandes pontos da evoluo psquica foi alcanado, desde que foi nessa noite que a jovem Kate Fox desafiou a fora invisvel a repetir as batidas que ela dava com os dedos. Aquele

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    quarto rstico, com aquela gente ansiosa, expectante, em mangas de camisa, com os rostos alterados, num crculo iluminado por velas e suas grandes sombras se proje-tando nos cantos, bem podia ser assunto para um grande quadro histrico. Procure-se por todos os palcios e chancelarias de 1848: onde ser encontrada uma sala que se tenha notabilizado na histria como aque-le pequeno quarto de uma cabana?

    Conquanto o desafio da mocinha tivesse sido feito em palavras brandas, foi imediata-mente respondido.

    Cada pedido era res-pondido por um golpe. Posto que humildes os operadores de ambos os lados, a TELEGRAFIA ESPIRITUAL estava fun-cionando. Deixavam pacincia e dedica-o da raa humana determinar as alturas do emprego que dela fariam no futuro. Havia muitas foras inexpli-cadas no mundo; mas aqui estava uma fora que pretendia ter s suas costas uma inteli-gncia independente. Isto era a suprema significao de um novo ponto de partida.

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    Mrs. Fox ficou admirada da-quele resultado e da posterior descoberta de que aquela for-a, ao que pare-cia, era capaz de ver e ouvir, pois quando Kate dobrava o dedo sem barulho, o arranho res-pondia. A me fez uma srie

    de perguntas, cujas respostas, dadas em nmeros, mostravam maior conhecimento de seus prprios negcios do que ela mesma o possua, pois os arranhes insistiam em que ela tinha tido sete filhos, enquanto ela protestava que s tinha tido seis, at que veio sua mente um que havia morrido em tenra idade. Uma vizinha, Mrs. Re-dfield, foi chamada e sua distrao se transformou em maravilha e, por fim, pavor, quando teve respostas corretas a questes ntimas.

    medida que se espalhavam as notcias dessas maravilhas, os vizinhos chegavam em bandos, um dos quais levou as duas meninas, enquanto Mrs. Fox foi passar a noite em casa de Mrs. Redfield. Em sua ausncia os fenmenos continuaram exata-mente como antes, o que afasta de uma vez por todas aquelas hipteses de estalos de dedos e de deslocamentos de joelhos, to frequentemente admitidas por pes-soas ignorantes da verdade dos fatos. Tendo-se formado uma espcie de comisso de investigao, aquela gente, na maliciosa feio ianque, levou parte da noite de 31 de maro num jogo de perguntas e respostas com a inteligncia invisvel. Con-forme a sua prpria declarao, ele era um Esprito; tinha sido assassinado naquela casa; indicou o nome do antigo inquilino que o matara; tinha ento - h cinco anos passados - trinta e um anos de idade; fora assassinado por causa de dinheiro; tinha

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    sido enterrado numa adega, a dez ps de profundi-dade. Descendo adega, golpes pesados e brutais soaram, aparentemente vindos de dentro da terra, enquanto o investigador estava no meio da pea. No houve sons em outras ocasies. Aquele era, pois, o lugar da sepultura! Foi um vizinho chamado Duesler, quem, pela primeira vez, usou o alfabe-to para obter respostas por meio de arranhes nas letras. Assim foi obtido o nome do morto - Charles B. Rosma. A idia de coordenar as mensagens s se desenvol-veu quatro meses mais tarde, quando Isaac Post, um quaker de Rochester, tomou a direo. Em poucas palavras, estes foram os acontecimentos de 31 de maro, que continuaram e se confirmaram na noite seguinte, quando no menos de duzentas pessoas se reuniram em volta da casa. No dia 2 de abril foi constatado que os arra-nhes tanto se produziam de dia quanto de noite.

    Eis a sinopse dos acontecimentos da noite de 31 de maro de 1848, pequena raiz da qual se desenvolveu uma rvore to grande. E como este volume pode ser cha-mado um monumento em sua memria, parece adequado que a histria seja con-tada nas mesmas palavras das duas primeiras testemunhas adultas. Suas declara-es foram feitas quatro dias depois aps a ocorrncia, e fazem parte daquela pea admirvel de pesquisa psquica, escrita pela comisso local.

    A casa j no tinha reputao duvidosa por antigos moradores. Ali havia alguns baru-lhos, batimentos misteriosos, arrastamento de cadeiras e outros...Com o tempo os fen-menos tornaram-se mais complexos: tudo estremecia, objetos se deslocavam, havia uma erupo de sons fortes. Deram buscas no local, pesquisas foram estudadas apres-sadamente para fazerem necessrios repa-ros.

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    O surgimento do fenmeno medinicoTenso

    Aps encontrarem esqueletos e vrios objetos estranhos e devido grande per-turbao a famlia se mudara, mas o mistrio na cidade de Hydesville continuou. Houve muito tumulto, conclua-se que os observados fenmenos peculiares so de forte e convincente natureza objetiva de molde a fazer que um ctico ponha ime-diatamente de lado qualquer explicao artificial do fato.

    As duas garotas, Margareth e Kate, foram afastadas de sua casa, pois suspeitava-se que os fenmenos eram ligados sobretudo aa sua presena. Margareth passou a morar com seu irmo David Fox. A Kate mudou-se para Rochester, onde ficou em casa de sua irm Leah, ento casada e agora Sra. Fish. Entretanto, os rudos insis-tiam em acompanhar as irms Fox; onde elas se achavam, ocorriam os fenmenos. Parece que agora se observava uma espcie de contagio, pois, Leah Fish, a irm mais velha, passou a apresentar tambm os mesmos fenmenos. Logo mais, come-aram a surgir em outras famlias:

    Era como uma nuvem psquica, descendo do alto e se mostrando nas pessoas sus-cetveis. Sons idnticos foram ouvidos em casa do Rev. A.H.Jervis, ministro meto-

    dista residente em Rochester. Pode-rosos fenmenos fsicos irromperam na famlia do Dico-no Hale, de Greece, cidade vizinha de Rochester. Pouco depois Mrs. Sarah A. Tamlin e Mrs. Be-nedict de Auburn, desenvolveram no-tvel mediunidade.

    O movimento espalhou-se, mais

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    tarde, pelo mundo, conforme fora afirmado em uma das primeiras comunicaes atravs das irms Fox. As prprias forcas invisveis insistiram para que se fizessem reunies publicas onde elas pudessem ma-nifestar-se ostensivamente. Era uma nova mensagem que vinha do mundo dos Espritos, conclamando os homens para uma outra posio filosofico-religiosa.

    A Onda Espiritualista passou da Amrica para a Europa, cujo terreno j se en-contrava preparado pelo desenvolvimento cientifico, e onde os fenmenos de TC (transcomunicao) iriam ser estudados mais tarde, com rigor e profundidade pelos fundadores da Psychical Reserch e da Metapsiquica.

    A forma bastante comum sob a qual a manifestaes de TC (transcomunicao) se apresentaram na Europa, foi a das mesas girantes. Esse perodo, do qual tambm se originou o Espiritismo na Franca, graas s investigaes cientificas e ao mtodo didtico do ilustre intelectual liones, Denizard Hyppolite Leon Rivail (Allan Kardec).

    Assim samos dos apenas fenmenos de transcomunicao para o fenmeno da mediunidade, que veio a compor a Dou-

    trina Esprita.

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    PROCESSO da Mediunidade

    O Medium se prepara e se concentra.

    A vibrao de uma entidade, toma conta de seu corpo. A sintonia mental e pode produzir uma incorporao parcial ou uma integral.Na incorporao parcial, o mdium fica consciente, isto , ele sabe que est ali, sente, observa, mas no domina o corpo nem controla o raciocnio. Perde, tambm, a noo de tempo e, embora tenha sido espectador de si mesmo, perde a noo de muita coisa que se passou, ao desincorporar. Quebras ocasionaos de sin-tonia podem acontecer o que permitir ao mdium interferir na comunicao.

    Na incorporao integral, o mdium fica totalmente inconsciente, pois h uma perfeita sintonia com a vibrao da entidade.Nesse caso, no h possibilidade de interferncia e, ao desincorporar, o mdium no vai se lembrar de nada do que se passou.

    importante esclarecer que a incorporao parcial to autntica quanto a inte-gral. O nico problema o mdium no interferir, procurando se isolar e deixar

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    OS TIPOS MAIS COMUNS DE MEDIUNIDADEVIDNCIAINTUIOAUDINCIA

    SONAMBLICATRANSPORTEPSICOFONIAPSICOGRAFIA

    PSICOPICTOGRAFIAPSICOMETRIA

    EFEITOS FISICOSCURA

    1 - Vidncia: o tipo de mediunidade que permite ver as enti-dades, as irradiaes.

    Pode ser de trs tipos:Direta, o mdium pode ver as entidades de quatro ma-neiras diferentes:

    a. Projeo, o mdium v apenas um facho de luz, uma colorao que depende da vibrao atuante. No v forma humana, nem identifica a entidade.

    b. Parcial, o mdium percebe uma forma humana ao lado de quem est traba-lhando espiritualmente, mas ainda no d uma perfeita identificao. V somen-te o contorno, a forma.

    c. Acavalamento, o mdium v a entidade por cima dos ombros de outro mdium. J percebe se masculina ou feminina, se caboclo ou preto-velho ou outro

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    MEDIUNIDADEfalangeiro qualquer, se os cabelos so longos ou curtos, etc. Muitos mdiuns que tiveram esse tipo de vidncia afirmam, por desconhecimento, que as entidades vistas possuam mais de dois metros de altura, no percebendo que a entidade, vista acima dos ombros de outro mdium, produziu uma falsa im-presso de altura.

    d. Encamisamento, o mdium v a entidade toda, perfeita. Isso acontece na incorporao integral, quando a entidade toma conta do corpo de um outro mdium.Vdncia Intuitiva, o mdium v apenas com a mente. Ele se con-centra e recebe a imagem mental, por intuio.Vidncia Focalizada, o mdium utiliza algum objeto para a vi-dncia, como um copo dgua ou um cristal. As imagens apare-cem no objeto de vidncia.

    2 - Clarividncia: o tipo de mediunidade que permite ver fatos que ocorreram no passado e que ocorrero no futuro. Os clarividentes podem ver os corpos astral e mental de outras pessoas, e tomar conhecimento da

    vida em outros planos espirituais. um tipo raro de mediunida-de.

    3 - Intuio: Mdiuns Intuitivos: captam o pensamento dos Espritos;

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    4 - Audio: o mdium ouve uma voz clara e ntida nos seus ouvidos e dessa forma recebe as mensagens. Na audio, devemos ter o mesmo cuidado que temos na intuio, no que diz respeito identificao de quem est dando a men-

    sagem.

    5 - Transporte: a capacidade de visitar espiritualmente ou-tros lugares, enquanto o corpo fsico permanece repousan-do tranqilamente; o esprito se desliga do corpo e vai para o espao. Esse transporte pode ser voluntrio ou involunt-

    rio. Detroits Spiritist Society Brother Stephen Sociedade Esprita Irmo Estevo em Detroit. Reginaldo Ludscher Page 6 3/1/2009.

    5.1 - No transporte voluntrio, o mdium se predispe a realiz-lo. Ele se concentra e se projeta espiritualmente a outros lugares, tomando conhecimento do que v e do que ouve.

    5.2 - O transporte involuntrio ocorre durante o sono. To-dos ns nos desligamos do corpo fsico durante o sono e entramos em contato com pessoas e lugares dos quais no nos recordamos ao acordar. s vezes, recebemos nesses

    transportes solues para os nossos problemas que, mais tarde, nos parecero idias prprias. A respeito, diz um ditado popular: Para a soluo de um grande problema, nada melhor que uma boa noite de sono.

    Desdobramento: um transporte em que o esprito do mdium fica visvel outra pessoa. O corpo fsico fica repousando, o esprito do mdium se transporta a outro ambiente e, nesse ambiente, torna-se visvel. Sonamblica: Mdiuns de Desdobramento: so capazes de se afastarem de seu corpo fsico e desenvolverem atividades espiri-

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    MEDIUNIDADEtuais.

    6 - Psicografia: tipo de mediunidade muito comum, poden-do ser Intuitiva, Semimecnica ou Mecnica. a capaci-dade de receber comunicaes pela escrita.

    6.1 - Psicografia Intuitiva, o mdium recebe as mensagens na mente e as passa para o papel. pura intuio.

    6.2 - Na Psicografia Semimecnica, o mdium, medida que vai escrevendo, vai tambm tomando conhecimen-to do que escreve. O esprito atua, simultaneamente, na mente e na mo do mdium.

    6.3 - Na Psicografia Mecnica, o esprito atua somente na mo do mdium, que escreve sem tomar conhecimento da mensagem recebida.

    7 Psicopictografia: Quando, ao invs de escrever, o espri-to utiliza a mo do mdium para pintar.

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    OS TIPOS MAIS COMUNS DE MEDIUNIDADE

    8 Psicofonia: Mdiuns Falantes ou Psicofnicos: permitem a comunicao dos Espritos atravs da fala; casos raros podem apresentar a xenoglossia, o mdium no conhece a lingua falada.

    9 Efeitos Fsicos: Mdiuns de Efeitos Fsicos: so particu-larmente aptos a produzir fenmenos materiais, como os movimentos de corpos inertes ou rudos, materializao de Espritos, etc. Foram muito comuns no passado e ti-

    nham a finalidade de chamar a ateno para os fenmenos esp-ritas, mas hoje, so cada vez menos freqentes; Detroits Spiritist Society Brother Stephen Sociedade Esprita Irmo Estevo em Detroit. Reginaldo Ludscher Page 7 3/1/2009.

    10 Cura: Mdiuns de Cura: so capazes de aliviar ou curar doenas pela prece ou pela imposio das mos;

    11 Psicometria: Mdiuns Psicmetras: so aptos a detectar a vibrao existentes em objetos e locais.

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    MEDIUNIDADE Ghost, do outro lado da vida.

    Quem no se recorda do casal Sam e Molly interpretados pelo eterno Patrick Swayze e Demi moore no filme Ghost? E mais ainda, quem no se lembra da cena de carcias e beijos que eles trocam quando Molly est fazendo jarro de cermica? E aquele final de arrancar lgri-mas quando ela consegue ver Sam e os dois trocam o ltimo beijo antes de ele partir.

    O filme alm de um belo enre-do, ainda mostra com poesia como a mediunidade funciona. Na cena em que Sam (Patrick

    Swaze) se comunica com Molly (Demi Moore) atravs Oda Mae (Whoopi Goldberg) e a beija. No houve quem no se emocionasse com a cena. Na verdade, apesar da beleza plstica da cena, o diretor soube conduzir o que realmente acontece com a incorporao e transfigurao medinica.

    Resumo do filme Sam (Patrick Swayze) e Molly (Demi Moore) fazem um bonito e promissor casal, at que, numa noite Sam assassinado. No entanto, sua alma fica para proteger Molly das ms intenes de seu ambicioso colega de trabalho Carl (Tony Goldwin). Como no consegue se comunicar com Molly, Sam pede ajuda a Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma falsa mdium que acaba descobrindo que realmente possui o dom. A partir de ento, Oda Mae tenta de todas as formas convencer Molly de que Sam ainda est com ela.

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    uma concepo feita com o amor em armonia, sero positivas, se o feto est sendo gerado devido a algum extrupo ou sexo sem amor, traies, interesses, as energias que vo estar impregnadas nas paredes do ltero sero negativas.

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    PALESTRA SOBRE MEDIUNIDADE FEITA POR DR. ROBERTO SILVEIRA

    Quem foi Dr. Roberto Silveira?Dr. Roberto Silveira Mdico homeopata e professor da Universidade Federal do Paran.

    Foi apresentador do Comentando o Evangelho na CWB TV em Curitiba .

    Fez um importante trabalho social e filantrpico junto ao segmento esprita de Cu-ritiba PR, atravs do Centro Esprita Capa dos Pobres, atendendo s comunidades carentes da regies marginais da capital paranaense.

    Anualmente realizava viagens de peregrinao pela ndia onde desenvolvia ativi-dades ligadas ao lder espiritual Sai Baba.

    Todos os meses estaremos apresentando uma palestra gravada de Dr. Roberto aos nossos leitores de Gotas de Amor. Clique ao lado e assista.

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    Mediunidade: Realidade ou Fico?

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