Revista Gastronomia e Turismo

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AVENTURA Um mourãoense na China HISTÓRIA O Diário de Elvira CULTURA Grupo Parafolclórico Pôr do Sol ADETURS Ecoaventuras Histórias e Sabores SABORES Os pratos típicos da região da Comcam EDIÇÃO 2 MARÇO 2016

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AVENTURA Um mourãoense na China

HISTÓRIAO Diário de Elvira

CULTURA Grupo Parafolclórico Pôr do Sol

ADETURSEcoaventuras Histórias e Sabores

SABORESOs pratos típicos da região da Comcam

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HORÁRIO DE ATENDIMENTOSEGUNDA À SABADO - 18h as 23h30

ANTECIPE SEU PEDIDOpelo telefone: (44) 9999 4684 ou (44) 3068 2998

AVENIDA GOIOERÊ, 1940 | CAMPO MOURÃO- PR

´

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HORÁRIO DE ATENDIMENTOSEGUNDA À SABADO - 18h as 23h30

ANTECIPE SEU PEDIDOpelo telefone: (44) 9999 4684 ou (44) 3068 2998

AVENIDA GOIOERÊ, 1940 | CAMPO MOURÃO- PR

´

Quem vai a Hamburgueria do Thiago e vê o pro-prietário auxiliando no preparo dos hambúrgueres mais desejados da cidade, não imagina que o jovem Thiago André da Silva, de apenas 32 anos, era a três anos, técnico eletrônico. O Interesse pela

de uma oportunidade que o seu tio Rafa ofereceu ao sobrinho para cuidar de sua lanchonete no período da noite. Por um ano, Thiago, cuidava da chapa e sonhava com seu próprio negócio. Uma prima, Daniele, que morava nos EUA e com quem Thiago conversava pela internet, sugeria ideias que aprimoradas pelo jovem gourmet, tornariam se delícias de sucesso.Mais algumas pesquisas na internet e veio a ideia de inovar os lanches com a produção de hambúr-gueres recheados. Após um ano com o tio, Thiago alugou um ponto e partiu para o negócio próprio, apoiado pela esposa, Letícia e pelo pai José Maria, que sugeriu o visual extrovertido com discos de vinil e outras peças vintage. Nascia a Hamburgueria do Thiago, que em tempo recorde, conquistou clientes da cidade e região. Os nomes dos hambúrgueres também surgiram da troca de ideias com a prima dos EUA, como a carne e a bebida preferida de cada cidade e estado americano. Daí surgiram; Texas Burguer, Jack Daniels, etc. Com apenas um ano de funcionamento, a enorme clientela exigia mais espaço e o empreendedor construiu seu restaurante em frente ao primeiro endereço, muito maior, com ambiente ao ar livre e atendimento personalizado. O Segredo de Thiago é fazer para o cliente como se estivesse fazendo para si próprio, com carinho e dedicação.

o tamanhoda sua Fome!

a deFOTO: V n rlei Kuiawa

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Sob o comando de Fabio Cesar Feliciano, o Restaurante Ebi tem caído nas graças dos mourãoenses. Inaugurado em 2015, o local serve comidas orientais e está localizado na Rua Brasil, não muito longe do centro, mas afastado o suficiente para ter um ambiente tranquilo, familiar e aconchegante. Segundo o proprietário, todos os espaços foram criados pensando em ser um diferencial na cidade. O Restaurante Ebi é um sonho que se concretizou e para Fábio, este é apenas o começo de uma história de sucesso no ramo da gastronomia. Ele conta que seu pai era japonês e que foi criado na roça. Traba-lhou desde muito cedo e teve a oportunidade de estudar até concluir o Ensino Médio. Aos 19 anos começou a trabalhar como Sushi Man e desde então nunca mais parou. “Tudo que adquiri de conhecimento foi na prática. Comecei como ajudante de peixaria, depois fui trabalhar como auxiliar de

sushi man”. Daí em diante, Fábio passou por diversos estabeleci-

mentos em Maringá e chegou a Campo Mourão no final de 2010 para trabalhar como funcio-

nário em um restaurante oriental da cidade. No entanto, o sonho de ter o

próprio negócio permanecia. “Antes de chegar a Campo Mourão eu

quis montar em Londrina, mas acabou não dando certo e eu continuei tentando”, relembra. Já em Campo Mourão e ao lado de sua esposa, Franciel-le Osada, o sushi man teve a oportunidade de abrir o Restaurante Ebi, palavra que significa “camarão” em japonês. Como empresário, ele procura se colocar no lugar do cliente e atender da melhor maneira. Para isso,

busca mão de obra especiali-zada.

Para os próximos meses, Fábio prepara novidades. O Ebi

Delivery é um projeto que já está em execução, com a contratação de

um novo cozinheiro e preparação da cozinha para atender a demanda. “Com

isso eu vou conseguir dar atenção especial ao consumidor local, mais rapidez e melhor aten-

dimento”, ressalta o empresário. Assim, com um olho no gato e outro no peixe, o Sushi Man espera

ainda poder melhorar o restaurante no quesito decoração e construir um deck. Tudo isso para ampliar os horizontes e levar a marca Ebi, já registrada, para outros lugares.

Restaurante Ebi: sabor e bom atendimento

Segunda a Sábado das

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6 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

EDITORIAL

lgumas das melhores coisas da vida são: comer, viajar, fazer amor, fazer amigos. É este o conteúdo que re-cheia a segunda edição da Revista

Gastronomia & Turismo. Convidamos você para conhecer um pouco do Paraná, que tem roteiros belíssimos, repletos de história e cultura. A artis-ta plástica e vereadora Elvira lima abre seu cora-ção ao falar de suas lutas e emoções. O folclore, palavra que signi� ca origens e tradições de um povo, está representado em Quinta do Sol pelo grupo parafolclórico Pôr do Sol. Nossa região da Comcam é abençoada com lugares perfeitos e pratos típicos deliciosos de sabores peculiares, e essa mesma Comcam ganha com a criação da Adeturs – Ecoaventuras, histórias e sabores. Um mour㜠nse na China nos relata como é a vida, a comida e os costumes do povo da Ásia oriental. Tudo isso e muito mais em 68 páginas só para você, na revista mais gostosa que conseguimos produzir! A todos que nos con� aram suas mar-cas, equipe de vendas, criação, reportagem, e claro, a você querido leitor. Nosso muito Obriga-do. BOA LEITURA.

A gente não quersó comida

A gente quer comidadiversão e arte

“ “ Titãs

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MENU

lgumas das melhores coisas da vida são: comer, viajar, fazer amor, fazer amigos. É este o conteúdo que re-cheia a segunda edição da Revista

Gastronomia & Turismo. Convidamos você para conhecer um pouco do Paraná, que tem roteiros belíssimos, repletos de história e cultura. A artis-ta plástica e vereadora Elvira lima abre seu cora-ção ao falar de suas lutas e emoções. O folclore, palavra que signi� ca origens e tradições de um povo, está representado em Quinta do Sol pelo grupo parafolclórico Pôr do Sol. Nossa região da Comcam é abençoada com lugares perfeitos e pratos típicos deliciosos de sabores peculiares, e essa mesma Comcam ganha com a criação da Adeturs – Ecoaventuras, histórias e sabores. Um mour㜠nse na China nos relata como é a vida, a comida e os costumes do povo da Ásia oriental. Tudo isso e muito mais em 68 páginas só para você, na revista mais gostosa que conseguimos produzir! A todos que nos con� aram suas mar-cas, equipe de vendas, criação, reportagem, e claro, a você querido leitor. Nosso muito Obriga-do. BOA LEITURA.

A gente não quersó comida

A gente quer comidadiversão e arte

“ “ Titãs

BOX4 Mídia

Buffet Joanna & Allure

Café Jandaia

Chocolataria Gramado

Churrascaria O Costelão

CVC viagens e turismo

Ebi Restaurante e sushi bar

Embrapel Embalagens

Hamburgueria do thiago

Nishida Petiscos e Restaurante

Pesqueiro Belini

Pizzaria Dom Giovane

Pizzaria Holandês

Pizzaria La Tosca

Recanto Davery

Restaurante A Varanda

Restaurante Hora Extra

Restaurante Sâo Paulo

Restaurante Terraço Grill e Nutrimix

Rocka Grill & Burguer

Sorvetão

Sorveteria Doce Sabor

Sorveteria Gela Boca

Suco Prat’s

Supermercado Carreira

Tanuki

Uni Cesumar

Viajar faz bem Agência de viagens

044 3810-1717

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Menu Anunciantes044 3810-1717

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8 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

NOTA PARANÁO secretário do Esporte e do Turismo do Paraná, deputado estadual Douglas Fabricio, participou no Palácio Iguaçu, de solenidade de assi-natura de resolução para que instituições de assistência social e sem � ns lucrativos possam ser incluídas como bene� ciárias dos créditos do programa Nota Paraná. Para Douglas, a medida adotada pelo governo é um avanço e pode ampliar os recursos destinados às áreas do Esporte e do Turismo.“Áreas do Esporte e Turismo serão bene� ciadas pelo Nota Paraná”, ar-gumenta Douglas

ADETURS Criada para desenvolver o turismo na região da Comcam, A ADETURS (Agência de Desenvolvimento do Turismo) na região de Campo Mourão tem como presidente a advogada da prefeitura de Fênix, Claudia Pento. O diretor de Turismo da prefeitura de Campo Mourão, Ruben Moyano expli-cou que “Pertencíamos à região turística Roteiros da Comcam, porém para garantir recursos do Ministério do Turismo era necessário deixar de ser ad-ministrada por uma entidade pública e passar para uma privada, por isso criamos a Agência de Desenvolvimento e Turismo Sustentável na Comcam (ADETURS) “É uma equipe forte, com pro� ssionais diversi� cados para que possamos fortalecer o turismo na região”, a� rma. SAIBA MAIS NA PG.66

EMPREENDEDORA DESTAQUE 2015A esteticista e personal esthétic Ivone França, proprietária da Central de Beleza De France, é a Empreendedora Destaque/2015 de Campo Mourão e região. No dia 7 de março, em Foz do Iguaçu, a empresária radicada há 22 anos em Campo Mourão, recebeu o troféu outorgado pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac e pela Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná.

ACONTECEU...COMCAM- PRÊMIO CORAÇÃO DO PARANÁ O objetivo do evento criado em 2015 pelo ex presidente Bento Batista é destacar personalidades que contribuíram de alguma forma com o desenvolvimento da região que congrega 25 municípios do Paraná. Homenageados: Padre Ademar Lins, Áureo Zamprônio (Coagru/Ubiratã), José Aroldo Gallassini (presidente da Coamo), José Luiz Gurgel (advogado), Nelson Tureck (ex-prefeito e ex-de-

putado), Nery José Thomé (Tribuna do Interior), Raquel Pompeo Miguel (Termas de Jurema) e Rubens Bueno (de-putado federal). No mesmo evento tomou posse como novo presidente da Comcam (comunidade dos municípios da região de Campo Mourão), Airton Antonio Agnolin, pre-feito de Nova Cantu.

NOTÍCIA

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NOTA PARANÁO secretário do Esporte e do Turismo do Paraná, deputado estadual Douglas Fabricio, participou no Palácio Iguaçu, de solenidade de assi-natura de resolução para que instituições de assistência social e sem � ns lucrativos possam ser incluídas como bene� ciárias dos créditos do programa Nota Paraná. Para Douglas, a medida adotada pelo governo é um avanço e pode ampliar os recursos destinados às áreas do Esporte e do Turismo.“Áreas do Esporte e Turismo serão bene� ciadas pelo Nota Paraná”, ar-gumenta Douglas

ADETURS Criada para desenvolver o turismo na região da Comcam, A ADETURS (Agência de Desenvolvimento do Turismo) na região de Campo Mourão tem como presidente a advogada da prefeitura de Fênix, Claudia Pento. O diretor de Turismo da prefeitura de Campo Mourão, Ruben Moyano expli-cou que “Pertencíamos à região turística Roteiros da Comcam, porém para garantir recursos do Ministério do Turismo era necessário deixar de ser ad-ministrada por uma entidade pública e passar para uma privada, por isso criamos a Agência de Desenvolvimento e Turismo Sustentável na Comcam (ADETURS) “É uma equipe forte, com pro� ssionais diversi� cados para que possamos fortalecer o turismo na região”, a� rma. SAIBA MAIS NA PG.66

EMPREENDEDORA DESTAQUE 2015A esteticista e personal esthétic Ivone França, proprietária da Central de Beleza De France, é a Empreendedora Destaque/2015 de Campo Mourão e região. No dia 7 de março, em Foz do Iguaçu, a empresária radicada há 22 anos em Campo Mourão, recebeu o troféu outorgado pelo Sistema Fecomércio Sesc Senac e pela Câmara da Mulher Empreendedora e Gestora de Negócios do Paraná.

ACONTECEU...COMCAM- PRÊMIO CORAÇÃO DO PARANÁ O objetivo do evento criado em 2015 pelo ex presidente Bento Batista é destacar personalidades que contribuíram de alguma forma com o desenvolvimento da região que congrega 25 municípios do Paraná. Homenageados: Padre Ademar Lins, Áureo Zamprônio (Coagru/Ubiratã), José Aroldo Gallassini (presidente da Coamo), José Luiz Gurgel (advogado), Nelson Tureck (ex-prefeito e ex-de-

putado), Nery José Thomé (Tribuna do Interior), Raquel Pompeo Miguel (Termas de Jurema) e Rubens Bueno (de-putado federal). No mesmo evento tomou posse como novo presidente da Comcam (comunidade dos municípios da região de Campo Mourão), Airton Antonio Agnolin, pre-feito de Nova Cantu.

Segunda à Sexta - Jantar a La CarteSábado - Almoço e Jantar a La CarteDomingo - Almoço a La Carte

Venha saborear as delíciasde nossa cozinha a La Carte.Saladas, carnes, frutos do mar,risotos, massas, com o toqueespecial da chef Ruth Deitos.

Rua Francisco Albuquerque, 1059 - anexo ao Paraná Palace Hotel(44) 3523 5018 ou (44) 3518 2422

www.paranapalace.com.br

Prato: Medalhão de mignon à califórnia

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10 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

Rosana e Noé Esteves, proprietários da Nu-tri Mix e Terraço Grill, conheceram-se em

1987. Ela formada em Serviço Social, ele em Agronomia. Crendo ser uma nova direção de Deus para suas vidas, co-meçaram a atender na garagem de sua casa, um pedido de noventa marmitas por dia para uma empresa coleto-ra de resíduos (CTM) que vinha se instalar em Campo Mourão. Dona Júlia, mãe de Rosana, veio para aju-dar o Noé com as marmitas, e assim começou a Nutri-Serv. Inicialmente com a ideia de ser uma cozinha indus-trial. Alugaram um pequeno espaço

para continuar atendendo a CTM, mas também, aquelas pessoas que queriam

marmitas para suas famílias. Começaram a fazer frango assado, maionese, salpicão e

a clientela cresceu. O espaço foi ficando pe-queno demais pela demanda e assim, em 1995

mudaram para onde é hoje a Nutri Mix.Porque Nutri Mix Rotisseria? Por ter um grande Mix

de produtos para saborear em casa! A clientela gostava tanto da qualidade dos produtos que pedia para comer no

local, e sugeria a empreendedora que abrisse um restaurante. A ideia foi sendo amadurecida e a procura pelo local deste restaurante

ganhando forma, até que surgiu um ponto ao lado, e mais uma vez puderam constatar a Fidelidade de Deus. Iniciaram a reforma do local, tornando o ambiente ex-

tremamente agradável e aconchegante.E assim, em meio a muita Fé, trabalho, dedicação e perseverança a Nutri Mix e o Terraço se mantém com muita qualidade e uma clientela fiel.

Nossa HistóriaNUTRIMIX E

TERRAÇO GRILL

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O Terraço é o self-service que oferece as melhores opçõesem pratos frios e quentes da nossa região.

44. 3523 506844. 3016 4068

Av. Irmãos Pereira, 1930www.terracogrill.com.br

A rotisseria mais completa da região.

Page 12: Revista Gastronomia e Turismo

12 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

Meu querido diário...

As emoções de

Elvira Lima

Você tem sede de que?

Você tem fome de que?...A gente não quer só comida

A gente quer comida

Diversão e arteA gente não quer só comida

A gente quer saída

Para qualquer parte...A gente não quer só comida

A gente quer bebida

Diversão, baléTitãs

TEXTO: Liandra Cordeiro

uerido diário... É assim que muitos de nós iniciamos um diário em al-gum momento da vida. Este hábito acaba se perdendo com o tempo e a correria do dia-a-dia, mas se fossemos escrever sobre o que fazemos ou � zemos, como seria? Quais palavras usaríamos? A equipe da Revista Gas-tronomia e Turismo procurou a artista, ativista pró-animais e vereadora Elvira Maria Schen Lima, para que ela nos contasse sobre seus quadros,

muitos deles expostos em restaurantes e lanchonetes da cidade. O resultado da conversa foi um depoimento cheio de sentimento, com as descrições das paixões, missão e visão de mundo. Emocione-se com a história de Elvira:

Meu querido diário...Querido diário... “Elvira Maria Schen Lima, 55 anos. Nasci aqui em Campo Mourão, minha fa-mília mudou em 1978 para Curitiba, e eu acabei voltando para cá em 1980, quando me casei com Luizinho (Irineu Luiz Ferrei-ra Lima). Tivemos três � lhas lindas: Sarah, Larissa e Marina, que já nos deram três netos amados - Ana Letícia, Fernanda e Luís Guilherme. Minha paixão maior é, claro, minha família. Mas meu coração arde de amor pelos animais, pela natu-reza e pela arte. Sinto um desejo enorme de ‘fazer a minha parte’, passar

mensagens através da minha arte, pre-servar a natureza e, especialmente, de conseguir fazer um trabalho para melhorar as con-dições de vida dos animais abandonados. Em resumo, tenho paixão pela vida e por todas as cria-turas de Deus. A arte me acompanha desde crian-ça. Sempre me inte-ressei por a p re nd e r

algo novo, fazendo e buscando conheci-mento. Sempre amei cores, tintas, pincéis, papéis. Gosto de levar mais colorido e ale-gria para as pessoas. No entanto, a arte se tornou mesmo uma pro� ssão, quando encontrei com a amiga querida, artista também, Lucia Felipes, e resolvemos mon-tar um atelier. Estamos agora dando uma pausa, por motivos de saúde e pelo traba-lho que triplicou com a minha vereança. Logo tudo será normalizado e espero fa-zermos muitas artes juntas.Amo fazer trabalhos modernos, estilizados e bem coloridos. Trabalho especialmente com tinta acrílica em tela ou madeira. Também faço desenhos pra uma empresa de pijamas há mais de 18 anos. E artesana-tos em materiais variados. Cada trabalho pronto leva um pedaço do meu coração. Acredito na arte como forma de espalhar alegria, sentimentos de paz, re� exão. Tem uma tela que amei fazer para uma pessoa muito querida, o seu Antoninho da Canti-na Di Colli. Na tela, um senhor sorridente e cavalheiro, que considero uma caricatura dele. Fizemos trabalhos pra Cantina, Cafezinho, Terraço Grill, Nutri Mix, Sor-vetão... Até num grande Colégio de Irmãs em São Paulo tem trabalho nosso, feito sob encomenda da arquiteta Sônia Pessa. Entregamos outros trabalhos para o Rio de Janeiro, São Paulo, Londrina, Curitiba, até para o Nordeste já foram alguns. Posso dizer que todos os trabalhos que � z me trouxeram boas lembranças e realizações. Creio que isso acontece quando recebe-

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Meu querido diário...

As emoções de

Elvira Lima

Você tem sede de que?

Você tem fome de que?...A gente não quer só comida

A gente quer comida

Diversão e arteA gente não quer só comida

A gente quer saída

Para qualquer parte...A gente não quer só comida

A gente quer bebida

Diversão, baléTitãs

TEXTO: Liandra Cordeiro

uerido diário... É assim que muitos de nós iniciamos um diário em al-gum momento da vida. Este hábito acaba se perdendo com o tempo e a correria do dia-a-dia, mas se fossemos escrever sobre o que fazemos ou � zemos, como seria? Quais palavras usaríamos? A equipe da Revista Gas-tronomia e Turismo procurou a artista, ativista pró-animais e vereadora Elvira Maria Schen Lima, para que ela nos contasse sobre seus quadros,

muitos deles expostos em restaurantes e lanchonetes da cidade. O resultado da conversa foi um depoimento cheio de sentimento, com as descrições das paixões, missão e visão de mundo. Emocione-se com a história de Elvira:

Meu querido diário...Querido diário... “Elvira Maria Schen Lima, 55 anos. Nasci aqui em Campo Mourão, minha fa-mília mudou em 1978 para Curitiba, e eu acabei voltando para cá em 1980, quando me casei com Luizinho (Irineu Luiz Ferrei-ra Lima). Tivemos três � lhas lindas: Sarah, Larissa e Marina, que já nos deram três netos amados - Ana Letícia, Fernanda e Luís Guilherme. Minha paixão maior é, claro, minha família. Mas meu coração arde de amor pelos animais, pela natu-reza e pela arte. Sinto um desejo enorme de ‘fazer a minha parte’, passar

mensagens através da minha arte, pre-servar a natureza e, especialmente, de conseguir fazer um trabalho para melhorar as con-dições de vida dos animais abandonados. Em resumo, tenho paixão pela vida e por todas as cria-turas de Deus. A arte me acompanha desde crian-ça. Sempre me inte-ressei por a p re nd e r

algo novo, fazendo e buscando conheci-mento. Sempre amei cores, tintas, pincéis, papéis. Gosto de levar mais colorido e ale-gria para as pessoas. No entanto, a arte se tornou mesmo uma pro� ssão, quando encontrei com a amiga querida, artista também, Lucia Felipes, e resolvemos mon-tar um atelier. Estamos agora dando uma pausa, por motivos de saúde e pelo traba-lho que triplicou com a minha vereança. Logo tudo será normalizado e espero fa-zermos muitas artes juntas.Amo fazer trabalhos modernos, estilizados e bem coloridos. Trabalho especialmente com tinta acrílica em tela ou madeira. Também faço desenhos pra uma empresa de pijamas há mais de 18 anos. E artesana-tos em materiais variados. Cada trabalho pronto leva um pedaço do meu coração. Acredito na arte como forma de espalhar alegria, sentimentos de paz, re� exão. Tem uma tela que amei fazer para uma pessoa muito querida, o seu Antoninho da Canti-na Di Colli. Na tela, um senhor sorridente e cavalheiro, que considero uma caricatura dele. Fizemos trabalhos pra Cantina, Cafezinho, Terraço Grill, Nutri Mix, Sor-vetão... Até num grande Colégio de Irmãs em São Paulo tem trabalho nosso, feito sob encomenda da arquiteta Sônia Pessa. Entregamos outros trabalhos para o Rio de Janeiro, São Paulo, Londrina, Curitiba, até para o Nordeste já foram alguns. Posso dizer que todos os trabalhos que � z me trouxeram boas lembranças e realizações. Creio que isso acontece quando recebe-

HISTÓRIA

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14 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

mos um dom, e o compartilhamos com todos. Para complementar faço o que está ao meu al-cance pra amenizar o sofrimento da bicharada abandonada. E depois de dez anos fazendo um trabalho de resgate, recuperação e doação de animais, decepcionada com a falta de ajuda e de respostas do poder público aos nossos apelos, veio a ideia de me candidatar a vereadora, para chamar atenção para a causa animal. Para nossa grande surpresa e alegria, veio a vitória e o iní-cio de um trabalho com força e união de vários voluntários nessa luta.

A arte me acompanha desde criança. Sempre me

interessei por aprender algo novo, fazendo e

buscando conhecimento.

Sinto que estou realizando um trabalho que ini-ciou ainda quando criança, onde aprendi com meu avô Rodolpho, a não pisar em uma formi-guinha, pois ela tem sua tarefa no mundo. Sem-pre amei animais. E hoje busco realizar o meu ideal, que é ver toda forma de vida ser tratada com dignidade. Infelizmente ainda falta enten-dimento e responsabilidade em muitos lares, e o abandono ainda é frequente. Todavia, nos úl-timos oito anos, cerca de 10 mil animais foram resgatados, recuperados, castrados e retornaram aos seus lares ou foram adotados. Precisamos todos ter consciência que fazemos parte de um todo. Não é porque um animal precisa morrer pra servir de alimento e vestuário, que ele precisa ser morto com cruel-dade. Não é porque somos os mais desenvolvi-dos no ‘quesito’ cérebro, que podemos passar por cima de todas as coisas, nos comportarmos como donos do mundo. A Terra é perfeita com todos existindo dignamente nela”.

HISTÓRIA

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mos um dom, e o compartilhamos com todos. Para complementar faço o que está ao meu al-cance pra amenizar o sofrimento da bicharada abandonada. E depois de dez anos fazendo um trabalho de resgate, recuperação e doação de animais, decepcionada com a falta de ajuda e de respostas do poder público aos nossos apelos, veio a ideia de me candidatar a vereadora, para chamar atenção para a causa animal. Para nossa grande surpresa e alegria, veio a vitória e o iní-cio de um trabalho com força e união de vários voluntários nessa luta.

A arte me acompanha desde criança. Sempre me

interessei por aprender algo novo, fazendo e

buscando conhecimento.

Sinto que estou realizando um trabalho que ini-ciou ainda quando criança, onde aprendi com meu avô Rodolpho, a não pisar em uma formi-guinha, pois ela tem sua tarefa no mundo. Sem-pre amei animais. E hoje busco realizar o meu ideal, que é ver toda forma de vida ser tratada com dignidade. Infelizmente ainda falta enten-dimento e responsabilidade em muitos lares, e o abandono ainda é frequente. Todavia, nos úl-timos oito anos, cerca de 10 mil animais foram resgatados, recuperados, castrados e retornaram aos seus lares ou foram adotados. Precisamos todos ter consciência que fazemos parte de um todo. Não é porque um animal precisa morrer pra servir de alimento e vestuário, que ele precisa ser morto com cruel-dade. Não é porque somos os mais desenvolvi-dos no ‘quesito’ cérebro, que podemos passar por cima de todas as coisas, nos comportarmos como donos do mundo. A Terra é perfeita com todos existindo dignamente nela”.

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16 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

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7 Dicaspara evitar estresses

durante a viagem

1- Antecipe-se: planeje sua viagem com no mínimo 2 meses de antecedência e no máximo 8 meses. Isso garante passagens e hotéis com preços melhores, além de dar tempo para estudar o local e ajustar o ro-teiro. 2- Faça o roteiro conforme o seu perfil: Para cada tipo de pessoa há um roteiro mais adequado. Por exemplo, casais com crianças ou idosos podem querer evitar andar a pé e passeios mais radicais tem mais graça para os aventureiros. Se você tem pouco tempo, o city tour pode ser mais interessante para ter uma visão geral da cidade. O importante é planejar seu ro-teiro com aquilo que você realmente gosta e que tem a ver com sua personalidade. A

evite roteiros prontos, pois eles podem não

3- Programe-se para não perder o avião: Perder o avião é um transtorno que pode

Por isso, planeje sua agenda com folga nos dias de vôo. Imprevistos diversos podem acontecer na ida ao æroporto, como con-gestionamentos e acidentes, então, garan-ta um transfer e saia do hotel com um bom

4- Contrate uma agência de viagens: A agência de viagens garante o suporte para todos os imprevistos que possam aconte-cer, além de montar seu roteiro personali-zado conforme suas expectativas e condi-ções. Além do hotel e transporte, a agência

de viagens pode comprar ingressos ante-cipadamente, evitando que você enfrente

cancelamento do voo a agência fará sua recolocação e buscará resolver todos os problemas referentes a pernoite e transfer, além de outros eventuais problemas que podem acontecer durante a viagem. Essa comodidade vale a contratação de uma

5- Personalize e identifique sua mala:

fácil achar sua mala na esteira e evitar tro-cas. Coloque uma etiqueta com seu nome e telefone caso ocorra algum engano, ou a

6- Cuidado ao escolher o hotel: mesmo que você ache que hotel é só para dor-mir, é fundamental que ele tenha camas e chuveiros bons. O ar condicionado, para

7- Contrate um seguro de viagem: Indis-pensáveis para viagens internacionais, as franquias oferecem cobertura em caso de extravio de bagagem, assaltos, necessida-de de atendimento médico, farmacêutico e envio de acompanhante por motivos de problemas de saúde, entre outros benefí-cios. Na Europa, o turista é obrigado a ter o seguro de viagem e o valor varia con-forme a região e número de dias viajando. (o seguro deve ser comprado em agências, pois o seguro de cartão de credito nem sempre garante qualidade e o atendimento).

TEXTO: Liandra Cordeiro

ma viagem mal planejada pode tornar-se um estresse e não uma diversão. Paula Riva Straub da Agência Viajar Faz Bem dá algumas dicas para planejar um passeio agradável U

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22 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

or que comer fora de casa é tão Gostoso?Com a correria dos dias atu-ais, é cada vez mais normal encontrar pessoas que estão

“dando um tempo da cozinha” e buscan-do os restaurantes como opção para suas refeições no almoço ou jantar. E não é só quem está de passagem pela cidade, mui-tas pessoas estão aderindo aos pratos exe-cutivos, self-service, lanches e cardápio à la carte por diversas razões: falta de tem-po, pra variar e até mesmo por questão de economia. Faz cinco anos que a professo-ra aposentada Áurea Assunção trocou o fogão pela praticidade da comida pron-ta. “Nossos � lhos cresceram, e só eu e o maridão optamos por comer fora ou pedir comida. Não compensa cozinhar só para nós dois, então compramos marmitex ou vamos comer fora no almoço. Variamos nos locais pra não � car enjoativo e esta-mos contentes”, diz ela. Comer fora é sempre agradável, seja com a família, namorados ou em gru-po de amigos. O mais importante é esco-lher bem o local e aí cabe algumas dicas:

1- Consulte a Revista da Gastronomia, nossos anunciantes são referência em seus segmentos.2- Ligue antes se tiver dúvida quanto a horários, número de lugares ou até para reservar.3- Não tenha pressa. Se você tem pouco tempo, pre� ra os locais que servem almo-ço executivo ou self-service. Comida bem

COMERFORA

feita e rapidez não combinam, e comer rá-pido faz mal a saúde.4- Desligue o celular. Por mais difícil que possa parecer, isso é possível. Aprecie um jantar conversando olho no olho.5- Pre� ra os locais conhecidos, aqueles que o cardápio fez você se apaixonar, mas experimente novidades de vez em quando. Você pode ter uma surpresa agradável.

TC - TERAPIA DA CALCINHA Outro fator levado em conside-ração é a interação. Grupos de amigos e familiares veem na saída para comer fora uma maneira de se divertir e relaxar. Há três anos um grupo de amigas, formado por pro� ssionais, sai toda Sexta-feira. É a forma que elas têm de colocar a conversa em dia, desabafar, trocar experiências e se descontrair. O grupo é formado por soltei-ras, casadas e enroladas. Pessoas de bom humor, que batizaram o encontro de TC – Terapia da Calcinha “Para tanto, cada semana é em um local diferente escolhido por elas”, a� rma uma das integrantes do grupo, a odontóloga Graziela Calderari.

Hamburgueria do Thiago

TC – Grupo de amigas que reúnem-se todas as sextas-feiras em locais diferentes.

GASTRONOMIA & TURISMO

DICAS

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or que comer fora de casa é tão Gostoso?Com a correria dos dias atu-ais, é cada vez mais normal encontrar pessoas que estão

“dando um tempo da cozinha” e buscan-do os restaurantes como opção para suas refeições no almoço ou jantar. E não é só quem está de passagem pela cidade, mui-tas pessoas estão aderindo aos pratos exe-cutivos, self-service, lanches e cardápio à la carte por diversas razões: falta de tem-po, pra variar e até mesmo por questão de economia. Faz cinco anos que a professo-ra aposentada Áurea Assunção trocou o fogão pela praticidade da comida pron-ta. “Nossos � lhos cresceram, e só eu e o maridão optamos por comer fora ou pedir comida. Não compensa cozinhar só para nós dois, então compramos marmitex ou vamos comer fora no almoço. Variamos nos locais pra não � car enjoativo e esta-mos contentes”, diz ela. Comer fora é sempre agradável, seja com a família, namorados ou em gru-po de amigos. O mais importante é esco-lher bem o local e aí cabe algumas dicas:

1- Consulte a Revista da Gastronomia, nossos anunciantes são referência em seus segmentos.2- Ligue antes se tiver dúvida quanto a horários, número de lugares ou até para reservar.3- Não tenha pressa. Se você tem pouco tempo, pre� ra os locais que servem almo-ço executivo ou self-service. Comida bem

COMERFORA

feita e rapidez não combinam, e comer rá-pido faz mal a saúde.4- Desligue o celular. Por mais difícil que possa parecer, isso é possível. Aprecie um jantar conversando olho no olho.5- Pre� ra os locais conhecidos, aqueles que o cardápio fez você se apaixonar, mas experimente novidades de vez em quando. Você pode ter uma surpresa agradável.

TC - TERAPIA DA CALCINHA Outro fator levado em conside-ração é a interação. Grupos de amigos e familiares veem na saída para comer fora uma maneira de se divertir e relaxar. Há três anos um grupo de amigas, formado por pro� ssionais, sai toda Sexta-feira. É a forma que elas têm de colocar a conversa em dia, desabafar, trocar experiências e se descontrair. O grupo é formado por soltei-ras, casadas e enroladas. Pessoas de bom humor, que batizaram o encontro de TC – Terapia da Calcinha “Para tanto, cada semana é em um local diferente escolhido por elas”, a� rma uma das integrantes do grupo, a odontóloga Graziela Calderari.

Hamburgueria do Thiago

TC – Grupo de amigas que reúnem-se todas as sextas-feiras em locais diferentes.

GASTRONOMIA & TURISMO

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orar em outro país já é um desa� o e tan-to. Imagine então, morar na China, sem saber a língua e conhecendo muito pou-co da cultura local? Foi o que aconteceu com Felipe Teixeira e apesar do choque

cultural, ele encarou a aventura com bom humor. A mudança para a cidade de Ningbo aconteceu em junho de 2015 por conta da empresa em que Felipe trabalha, que possui uma unidade na cidade chinesa. De volta ao Brasil, Felipe conta à Revista Gastronomia e Turismo algumas de suas impressões e curiosidades sobre o país oriental.

Como é a China? Para Felipe, a maioria dos brasileiros tem uma visão equivocada da China. Ele mesmo acreditava que veria um país com construções antigas e pobreza apa-rente, vestes tradicionais e outras coisas que se vê em

UM MOURÃOENSENA CHINA TEXTO: Liandra Cordeiro

AVENTURA

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orar em outro país já é um desa� o e tan-to. Imagine então, morar na China, sem saber a língua e conhecendo muito pou-co da cultura local? Foi o que aconteceu com Felipe Teixeira e apesar do choque

cultural, ele encarou a aventura com bom humor. A mudança para a cidade de Ningbo aconteceu em junho de 2015 por conta da empresa em que Felipe trabalha, que possui uma unidade na cidade chinesa. De volta ao Brasil, Felipe conta à Revista Gastronomia e Turismo algumas de suas impressões e curiosidades sobre o país oriental.

Como é a China? Para Felipe, a maioria dos brasileiros tem uma visão equivocada da China. Ele mesmo acreditava que veria um país com construções antigas e pobreza apa-rente, vestes tradicionais e outras coisas que se vê em

UM MOURÃOENSENA CHINA TEXTO: Liandra Cordeiro

� lmes. Porém, o que encontrou foi bem diferente. “Me deparei com prédios com design inovadores, mulheres de shorts tão curtos quanto no Brasil e construções por todos os lados: em um quarteirão é possí-vel ver 30 ou mais prédios sendo levanta-dos de uma vez”, relata. A cidade de Ningbo, onde ele morou, possui 6 milhões de habitantes e é considerada de médio porte no país. Localizada na costa leste, próximo a Xan-gai. Lá não existem muitos estrangeiros, o que por um lado é bom, segundo Feli-pe, por tê-lo colocado em contato direto com a cultura chinesa, mas às vezes o fez sentir-se sozinho no meio de um país tão singular e uma língua tão diferente. E foi a língua seu maior desa� o. “A fonética é muito diferente do que conhecemos e a es-crita é praticamente impossível reproduzir.

Mas os chineses diziam que a palavra que eu sei dizer melhor é ‘burro’, pois tem o mesmo som da palavra ‘sabe’ em portu-guês”, relembra. Perguntado se a China vai invadir o Brasil, Felipe explica: “eles já estão inva-dindo o Brasil, na verdade estão compran-do muitas empresas brasileiras. Estão uti-lizando o dinheiro chinês para fazer novos investimentos e/ou se capitalizar por ser um dinheiro barato”. Para quem � cou curioso, Felipe indica para o turismo a cidade de Hong Kong. “É uma cidade cosmopolita, cheia de vida e cultura. Lá tive a oportunidade de conhecer o Tian Tan Buddha um lugar incrível excelente para renovar as ener-gias. Xangai também é uma cidade que vale uma visita, para mim é a São Paulo da China”, indica.

UM MOURÃOENSENA CHINA

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Gastronomia Chinesa: Sobre a comida local, Felipe evitou as redes de FastFood no começo de sua es-tadia e conheceu a comida chinesa e seus sabores agridoce e apimentados. Segundo ele, os doces chineses são leves e bem me-nos adocicados do que no Brasil. De exótico, ele já comeu carne de cobra, de pato e outras coisas. “Muitas vezes vou sozinho nos restaurantes e faço meu pedido pela imagem, portanto às ve-zes eu como sem saber o que é”, diz. Da

carne de cobra ele se lembra da mistura dos sabores do frango e do peixe. E carne de cachorro? Felipe nunca comeu, mas diz que é possível encontrar em lugares mais afastados de Ningbo. “E o que me con-taram é que os animais são criados para isso e não como imaginamos que sæ m ma-tando cachorro pela rua para comerem”, esclarece. Outro equívoco dos brasileiros é achar que chinês come de maneira saudá-vel. Para Felipe essa a� rmação é verdadei-ra em partes. “A comida deles é baseada em legumes, noodles (um tipo de macar-rão) e frango, porém eles consomem muita fritura e tudo preparado com muito óleo”, ressalta. Outra peculiaridade chinesa são as bebidas muito quentes. “Até a cerve-ja no verão de 35 graus eles consomem quente, segundo eles isso faz bem para o estomago, mas eu continuo preferindo uma cerveja gelada”, conta. Essa cultura tão diferente acabou despertando Felipe para um hobby: cozi-nhar. Utilizando a internet, ele fez da ati-vidade um passatempo. “Gostava muito de preparar meu almoço escutando uma boa música. Inventei pratos diferentes e tentei coisas novas, algumas deram certo outras nem tanto”, completa. Curiosidades da China: Chineses adoram compartilhar co-mida. Utilizam o mesmo hashi que levam a boca para pegar a comida do seu prato.Adoram barulho, conversam alto e algu-mas vezes parecem que estão brigando, mas não passa de uma simples conversa entre amigos. Ficam conectados 24h no celular, apesar do bloqueio das redes sociais que temos no Brasil como Facebook e Insta-gram a China tem suas próprias redes so-ciais e eles � cam conectados o tempo todo (Wechat e QQ são algumas delas). Não obedecem sinalização: não espere ver um chinês parar em um lugar escrito “Pare” ou não fumar onde é proibi-do, eles não ligam muito para esses avisos.

AVENTURA

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Gastronomia Chinesa: Sobre a comida local, Felipe evitou as redes de FastFood no começo de sua es-tadia e conheceu a comida chinesa e seus sabores agridoce e apimentados. Segundo ele, os doces chineses são leves e bem me-nos adocicados do que no Brasil. De exótico, ele já comeu carne de cobra, de pato e outras coisas. “Muitas vezes vou sozinho nos restaurantes e faço meu pedido pela imagem, portanto às ve-zes eu como sem saber o que é”, diz. Da

carne de cobra ele se lembra da mistura dos sabores do frango e do peixe. E carne de cachorro? Felipe nunca comeu, mas diz que é possível encontrar em lugares mais afastados de Ningbo. “E o que me con-taram é que os animais são criados para isso e não como imaginamos que sæ m ma-tando cachorro pela rua para comerem”, esclarece. Outro equívoco dos brasileiros é achar que chinês come de maneira saudá-vel. Para Felipe essa a� rmação é verdadei-ra em partes. “A comida deles é baseada em legumes, noodles (um tipo de macar-rão) e frango, porém eles consomem muita fritura e tudo preparado com muito óleo”, ressalta. Outra peculiaridade chinesa são as bebidas muito quentes. “Até a cerve-ja no verão de 35 graus eles consomem quente, segundo eles isso faz bem para o estomago, mas eu continuo preferindo uma cerveja gelada”, conta. Essa cultura tão diferente acabou despertando Felipe para um hobby: cozi-nhar. Utilizando a internet, ele fez da ati-vidade um passatempo. “Gostava muito de preparar meu almoço escutando uma boa música. Inventei pratos diferentes e tentei coisas novas, algumas deram certo outras nem tanto”, completa. Curiosidades da China: Chineses adoram compartilhar co-mida. Utilizam o mesmo hashi que levam a boca para pegar a comida do seu prato.Adoram barulho, conversam alto e algu-mas vezes parecem que estão brigando, mas não passa de uma simples conversa entre amigos. Ficam conectados 24h no celular, apesar do bloqueio das redes sociais que temos no Brasil como Facebook e Insta-gram a China tem suas próprias redes so-ciais e eles � cam conectados o tempo todo (Wechat e QQ são algumas delas). Não obedecem sinalização: não espere ver um chinês parar em um lugar escrito “Pare” ou não fumar onde é proibi-do, eles não ligam muito para esses avisos.

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TIPOS DECARNE

FONTE: Cuecas na Cozinha

para que servee como preparar

Pesquisamos os 7 cortes mais apreciados pelos churrasqueiros e resumimos aqui sua origem e modo de preparo. Seguindo essas dicas, mesmo um iniciante pode preparar algo incrível. O mais importante é conhecer a procedência da carne, buscando sempre comprar em local de sua con� ança.

BISTECA BOVINA

BOMBOM

COSTELA

FILÉ MIGNON

FRALDINHA

PICANHA

T-BONE

A Bisteca bovina ou Chuleta é um corte extraído do contrafi lé, também conhecida como bife de chorizo com osso. A peça é fatiada no sentido transversal separando-se cada vértebra em bifes. Graças ao osso e à capa de gordura que envolve cada fatia, a carne se mantém macia e suculenta ao cozimento.

O corte é retirado do miolo da alcatra, também chamado de coração ou centro da alcatra. Rende peças pequenas que rara-mente alcançam um quilo.Muito semelhante ao fi lé mignon é indicado aos mesmos preparos. Pode servir como medalhões, escalopes, pequenos bifes, fatias fi nas usadas em preparos diversos, como no clássico estrogonofe. Na grelha, churrasqueira ou parrilla é aconselhável deixar uma pequena capa de gordura para garantir mais nuances de sabor.

Ossos e gordura fazem da Costela o corte com mais personalidade entre os tipos bovinos. Numa mesma peça é possível en-contrar grande variedade de sabores, texturas e aromas. Sua localização começa no meio do peito do boi e acompanha o osso que vai até o contrafi lé. Estrela do churrasco de chão gaúcho, mas também vai muito bem assada no forno, cozida na panela com legumes e em ensopados untuosos e encorpados.

Reconhecido ao redor do mundo por ser o corte mais macio do boi. Com aproximadamente dois quilos, fi ca na parte traseira do animal, num lugar onde os músculos pouco se movimentam. Daí a maciez de suas fi bras, completamente livres de nervos. É também uma das carnes mais magras. Seu sabor é adocicado e delicado, menos acentuado que a alcatra e o seu vizinho contrafi lé. O mignon foi eternizado em subcortes que estrelam pratos clássicos da gastronomia mundial. É o caso do chateu-briand, um bife alto, com cerca de 400 gramas, extraído do coração da peça.A peça inteira também fi ca excelente quando preparada na frigideira ou assada para o tradicional rosbife.

O corte é extraído da ponta carnuda da costela minga, próximo à perna traseira do boi, essencialmente parte do abdômen. Seu peso fi ca em torno de um quilo, o corte é mais alto no começo, com três centímetros, e vai afi nando do meio para o fi m da peça. Tem uma característica camada de gordura externa, mantendo-se magra no interior.As qualidades da carne podem ser apreciadas no churrasco. Mas é essencial que a temperatura e o tempo de cocção sejam corretos para não ressecá-la. Para uma boa Fraldinha na brasa, a carne não deve estar gelada na hora do preparo. O segredo é assá-la inteira e compactada no espeto para evitar o ressecamento. Na hora de servir, cortá-la na transversal do sentido da fi bra.

A Picanha fi ca no início do coxão duro e não pertence à alcatra. A confusão acontece porque na desossa vem normalmente com essa peça inteira. Reconhecer uma boa Picanha é fácil. A peça deve ter no máximo um quilo e cem gramas. Maior que isso, portanto, signifi ca que o corte inclui um pedaço do coxão duro. Deve ter uma altura boa (cerca de sete centímetros), coloração vermelha clara e uma capa de gordura mediana e esbranquiçada. Por ser extremamente saborosa, o preparo da carne pode ser simples e não exige acompanhamentos elaborados. No churrasco, fi ca excelente assada inteira ou em postas compactadas no espeto ou na grelha.

A combinação de duas partes nobres do boi: o miolo do fi lé mignon e o fi nal do contrafi lé (chorizo). É retirado da parte central lombar do boi, com quatro vértebras. O corte feito na transversal deixa o osso da espinha dorsal em formato de T aparente, separando os dois tipos de carne. Daí vem o nome T-Bone, que na livre tradução do inglês signifi ca osso em T. As peças podem chegar a um quilo e meio. A combinação do contrafi lé (lado maior) com o fi lé mignon (lado menor) mais a presença do osso e o acabamento em gordura lateral possibilitam diversos sabores e texturas em um único bife. Por tudo isso, é indicada principalmente para preparos rápidos em churrasqueira ou grelha. E sem muitos temperos para que se sinta todo o seu sabor. Também pode ser preparada em frigideira ou chapa.

GOURMET

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TIPOS DECARNE

FONTE: Cuecas na Cozinha

para que servee como preparar

Pesquisamos os 7 cortes mais apreciados pelos churrasqueiros e resumimos aqui sua origem e modo de preparo. Seguindo essas dicas, mesmo um iniciante pode preparar algo incrível. O mais importante é conhecer a procedência da carne, buscando sempre comprar em local de sua con� ança.

BISTECA BOVINA

BOMBOM

COSTELA

FILÉ MIGNON

FRALDINHA

PICANHA

T-BONE

A Bisteca bovina ou Chuleta é um corte extraído do contrafi lé, também conhecida como bife de chorizo com osso. A peça é fatiada no sentido transversal separando-se cada vértebra em bifes. Graças ao osso e à capa de gordura que envolve cada fatia, a carne se mantém macia e suculenta ao cozimento.

O corte é retirado do miolo da alcatra, também chamado de coração ou centro da alcatra. Rende peças pequenas que rara-mente alcançam um quilo.Muito semelhante ao fi lé mignon é indicado aos mesmos preparos. Pode servir como medalhões, escalopes, pequenos bifes, fatias fi nas usadas em preparos diversos, como no clássico estrogonofe. Na grelha, churrasqueira ou parrilla é aconselhável deixar uma pequena capa de gordura para garantir mais nuances de sabor.

Ossos e gordura fazem da Costela o corte com mais personalidade entre os tipos bovinos. Numa mesma peça é possível en-contrar grande variedade de sabores, texturas e aromas. Sua localização começa no meio do peito do boi e acompanha o osso que vai até o contrafi lé. Estrela do churrasco de chão gaúcho, mas também vai muito bem assada no forno, cozida na panela com legumes e em ensopados untuosos e encorpados.

Reconhecido ao redor do mundo por ser o corte mais macio do boi. Com aproximadamente dois quilos, fi ca na parte traseira do animal, num lugar onde os músculos pouco se movimentam. Daí a maciez de suas fi bras, completamente livres de nervos. É também uma das carnes mais magras. Seu sabor é adocicado e delicado, menos acentuado que a alcatra e o seu vizinho contrafi lé. O mignon foi eternizado em subcortes que estrelam pratos clássicos da gastronomia mundial. É o caso do chateu-briand, um bife alto, com cerca de 400 gramas, extraído do coração da peça.A peça inteira também fi ca excelente quando preparada na frigideira ou assada para o tradicional rosbife.

O corte é extraído da ponta carnuda da costela minga, próximo à perna traseira do boi, essencialmente parte do abdômen. Seu peso fi ca em torno de um quilo, o corte é mais alto no começo, com três centímetros, e vai afi nando do meio para o fi m da peça. Tem uma característica camada de gordura externa, mantendo-se magra no interior.As qualidades da carne podem ser apreciadas no churrasco. Mas é essencial que a temperatura e o tempo de cocção sejam corretos para não ressecá-la. Para uma boa Fraldinha na brasa, a carne não deve estar gelada na hora do preparo. O segredo é assá-la inteira e compactada no espeto para evitar o ressecamento. Na hora de servir, cortá-la na transversal do sentido da fi bra.

A Picanha fi ca no início do coxão duro e não pertence à alcatra. A confusão acontece porque na desossa vem normalmente com essa peça inteira. Reconhecer uma boa Picanha é fácil. A peça deve ter no máximo um quilo e cem gramas. Maior que isso, portanto, signifi ca que o corte inclui um pedaço do coxão duro. Deve ter uma altura boa (cerca de sete centímetros), coloração vermelha clara e uma capa de gordura mediana e esbranquiçada. Por ser extremamente saborosa, o preparo da carne pode ser simples e não exige acompanhamentos elaborados. No churrasco, fi ca excelente assada inteira ou em postas compactadas no espeto ou na grelha.

A combinação de duas partes nobres do boi: o miolo do fi lé mignon e o fi nal do contrafi lé (chorizo). É retirado da parte central lombar do boi, com quatro vértebras. O corte feito na transversal deixa o osso da espinha dorsal em formato de T aparente, separando os dois tipos de carne. Daí vem o nome T-Bone, que na livre tradução do inglês signifi ca osso em T. As peças podem chegar a um quilo e meio. A combinação do contrafi lé (lado maior) com o fi lé mignon (lado menor) mais a presença do osso e o acabamento em gordura lateral possibilitam diversos sabores e texturas em um único bife. Por tudo isso, é indicada principalmente para preparos rápidos em churrasqueira ou grelha. E sem muitos temperos para que se sinta todo o seu sabor. Também pode ser preparada em frigideira ou chapa.

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34 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

(44) 3523 2367

Av. Irmãos Pereira esq. Rua Laurindo BorgesSegunda a Sábado das 18h00 às 00:00 hrs.

Filé de Tilápia . Porquinho de Tilápia . Batata Salada de Repolho . Alcatra AceboladaFrango Frito . Bolinho de Peixe . MandiocaYakissoba Carne . Yakissoba Misto . Tempurá . Seviche . Sashimi de Tilápia

PORÇÕES

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(44) 3523 2367

Av. Irmãos Pereira esq. Rua Laurindo BorgesSegunda a Sábado das 18h00 às 00:00 hrs.

Filé de Tilápia . Porquinho de Tilápia . Batata Salada de Repolho . Alcatra AceboladaFrango Frito . Bolinho de Peixe . MandiocaYakissoba Carne . Yakissoba Misto . Tempurá . Seviche . Sashimi de Tilápia

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36 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

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CAPA

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Parque Turístico Ecológico Dunas de Genipabu engloba uma praia, um grande comple-xo de dunas, uma lagoa e uma área de proteção ambiental

localizados no município de Extremoz, no estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.Os grandes atrativos são as dunas que, alia-das aos bugues, fazem de Genipabu um verdadeiro parque de diversões no meio do nada. Os passeios podem ser “com ou sem emoção”, o que signi� ca mais velocidade e manobras radicais pelas dunas móveis e � -xas, vez por outra abençoadas com lagoas de águas doce.

Do topo do monte de areia é possível apre-ciar a Lagoa de Genipabu e também fazer passeios na corcova de dromedários. O per-curso termina na praia de Genipabu, que apesar de tranquila e protegida por uma coluna de recifes, não é tão bonita em fun-ção das águas turvas. Ao visitar este paraí-so, aproveite para fazer uma parada no Bar 21, certamente um dos mais fotografados do mundo pela perfeição do cenário. Ele � ca aos pés da duna, ao lado de um coqueiro retorcido pelo vento.

GENIPABUGASTRONOMIA & TURISMO

DESTINOS

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Parque Turístico Ecológico Dunas de Genipabu engloba uma praia, um grande comple-xo de dunas, uma lagoa e uma área de proteção ambiental

localizados no município de Extremoz, no estado do Rio Grande do Norte, no Brasil.Os grandes atrativos são as dunas que, alia-das aos bugues, fazem de Genipabu um verdadeiro parque de diversões no meio do nada. Os passeios podem ser “com ou sem emoção”, o que signi� ca mais velocidade e manobras radicais pelas dunas móveis e � -xas, vez por outra abençoadas com lagoas de águas doce.

Do topo do monte de areia é possível apre-ciar a Lagoa de Genipabu e também fazer passeios na corcova de dromedários. O per-curso termina na praia de Genipabu, que apesar de tranquila e protegida por uma coluna de recifes, não é tão bonita em fun-ção das águas turvas. Ao visitar este paraí-so, aproveite para fazer uma parada no Bar 21, certamente um dos mais fotografados do mundo pela perfeição do cenário. Ele � ca aos pés da duna, ao lado de um coqueiro retorcido pelo vento.

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44 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

SAÚDE

á ouvi vários clientes, pacientes ou amigos perguntarem se precisam deixar de consumir o que gostam ou se precisam deixar de ir a jan-tares com amigos e família para ter uma alimentação mais saudável.

Para ter uma alimentação saudável, não ne-cessariamente precisamos consumir apenas fo-lhas, frutas, produtos integrais etc. O princípio da alimentação saudável é ter equilíbrio entre os alimentos, sem excessos, mas sem a obriga-ção de se privar. Nada o impede de ir de vez em quando a uma churrascaria com seus amigos, se nas outras

Suelen MartinhagoNutricionista Clínica e Esportiva

CRN 8- 9839Contato: 44. 9805-0277

refeições você tiver controle do que consome. Tudo bem se você comer uma sobremesa após o almoço de domingo em família. Coloque tudo em uma balança e faça com que suas re-feições sejam de prazer e não obrigação. Con-suma alimentos mais ricos em nutrientes na maioria das suas refeições para que consiga consumir os alimentos que te dão mais prazer em outros momentos. O que não podemos é deixar de ser feliz e tornar nossa alimentação um processo desagradável. Então esteja sem-pre em equilíbrio, consuma alimentos que te façam bem e alimentos que te deixem bem.

Preciso deixar de comer o que eu gosto para ter umaalimentação saudável?

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á ouvi vários clientes, pacientes ou amigos perguntarem se precisam deixar de consumir o que gostam ou se precisam deixar de ir a jan-tares com amigos e família para ter uma alimentação mais saudável.

Para ter uma alimentação saudável, não ne-cessariamente precisamos consumir apenas fo-lhas, frutas, produtos integrais etc. O princípio da alimentação saudável é ter equilíbrio entre os alimentos, sem excessos, mas sem a obriga-ção de se privar. Nada o impede de ir de vez em quando a uma churrascaria com seus amigos, se nas outras

Suelen MartinhagoNutricionista Clínica e Esportiva

CRN 8- 9839Contato: 44. 9805-0277

refeições você tiver controle do que consome. Tudo bem se você comer uma sobremesa após o almoço de domingo em família. Coloque tudo em uma balança e faça com que suas re-feições sejam de prazer e não obrigação. Con-suma alimentos mais ricos em nutrientes na maioria das suas refeições para que consiga consumir os alimentos que te dão mais prazer em outros momentos. O que não podemos é deixar de ser feliz e tornar nossa alimentação um processo desagradável. Então esteja sem-pre em equilíbrio, consuma alimentos que te façam bem e alimentos que te deixem bem.

Preciso deixar de comer o que eu gosto para ter umaalimentação saudável?

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46 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

ocê já ouviu falar do Grupo Parafolclórico Pôr do Sol? E do Festival de Folclore de Quinta do Sol? Se a respos-ta for não para alguma das

questões, é hora de conhecer esse grupo e reservar a primeira semana do mês de agosto para assistir ao Festival em Quinta do Sol. Formado em 2002, o Grupo Para-folclórico Pôr do Sol é reconhecido nacio-nalmente e já participou de Festivais Na-cionais em Olímpia (SP) e Teresina (PI). Já esteve no Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis (RS) e em eventos mun-diais no Peru, no Chile e até na Europa, na França e na Bélgica. O coordenador é Lucinei Car-neiro, que conta que o grupo fazia parte de um projeto sobre cultura paranæ nse do Colégio Estadual São Judas Tadeu de Quinta do Sol e envolvia 100 alunos. No � nal de 2002, com a � nalização do proje-to, Carneiro e sua esposa, Ivone Kozieslki, propuseram para alguns alunos que con-tinuassem com o trabalho sobre danças

folclóricas, pois o projeto inicial envolvia outras áreas, tais como, Lendas, Culinária, costumes, etc. Começava então, o Grupo Parafol-clórico Pôr do Sol. “O termo Parafolclórico é utilizado para indicar que o grupo de-senvolve atividades de pesquisa e reprodu-ção das danças, pois o mesmo, não é um de folclore autêntico pelo fato das danças não serem exatamente uma tradição que se passou de geração em geração e sim fruto de pesquisa”, explica o coordenador. Já o nome Pôr do Sol foi escolhido pelo fato do município ter a tradição de usar os nomes dos astros para ruas, avenidas, clubes e associações. Para alcançar o reconhecimento que possui atualmente, o grupo começou trabalhando com o que tinha: � gurinos simples, eles mesmos se ofereciam para se apresentar em eventos e a escassez de danças no repertório. Foi em 2003 que a equipe começou a avançar. “Sempre preo-cupados em não descaracterizar a essên-cia do folclore paranæ nse, o grupo viajou

Danças folclóricas em Quinta do Sol

TEXTO: Liandra Cordeiro

para Paranaguá para uma atividade de intercâmbio com grupos autênticos de Fandango e assim, pudemos aumentar o repertório”, relembra Carneiro. Foi a par-tir de 2004, que os integrantes passaram a pesquisar e reproduzir danças de outras regiões do Brasil. Hoje, o repertório conta com danças de todas as regiões brasileiras.Atualmente o grupo é regulamentado como uma Associação sem � ns lucrativos de cunho cultural. Lucinei Carneiro é o di-retor geral, Dionathan Nayte dos Santos é diretor artístico e coreógrafo, Paulla Braz Neves é diretora musical e Ivone Koziel-ski é a diretora � nanceira. “Hoje o grupo tem um convênio cultural com a Prefeitu-ra, o que permite a execução de atividades e aquisição e manutenção dos � gurinos. Também buscamos apoio de editais do Ministério da Cultura”, explica o coorde-nador. E são graças a esses apoios que o Grupo Parafolclórico Pôr do Sol conseguiu fazer viagens e conquistar o reconheci-mento. Para Carneiro, viajar mostrando a

arte é a principal motivação dos 20 dança-rinos, sete músicos e diretores. E quem ti-ver interesse em participar é só procurar a equipe e ter disponibilidade para ensaiar. “O Grupo Pôr do Sol é a maior referên-cia cultural do município e a comunidade entende isso, participando, colaborando e incentivando para que suas atividades cresçam cada vez mais e que possam con-tinuar divulgando a cidade e o Estado em eventos nacionais e internacionais”, com-pleta Carneiro.

Festival de Folclore de Quinta do Sol A 11ª edição do Festival está mar-cada para acontecer de 2 a 5 de Agosto e, segundo Lucinei Carneiro, a meta é trazer quatro ou cinco grupos de outros Esta-dos que se somarão aos grupos da região. Além disso, a organização espera conse-guir trazer grupos da América do Sul para engrandecer o Festival, que cresce a cada ano. Para mais informações, acesse o Fa-cebook: Festival de Folclore de Quinta do Sol.

CULTURA

Page 47: Revista Gastronomia e Turismo

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ocê já ouviu falar do Grupo Parafolclórico Pôr do Sol? E do Festival de Folclore de Quinta do Sol? Se a respos-ta for não para alguma das

questões, é hora de conhecer esse grupo e reservar a primeira semana do mês de agosto para assistir ao Festival em Quinta do Sol. Formado em 2002, o Grupo Para-folclórico Pôr do Sol é reconhecido nacio-nalmente e já participou de Festivais Na-cionais em Olímpia (SP) e Teresina (PI). Já esteve no Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis (RS) e em eventos mun-diais no Peru, no Chile e até na Europa, na França e na Bélgica. O coordenador é Lucinei Car-neiro, que conta que o grupo fazia parte de um projeto sobre cultura paranæ nse do Colégio Estadual São Judas Tadeu de Quinta do Sol e envolvia 100 alunos. No � nal de 2002, com a � nalização do proje-to, Carneiro e sua esposa, Ivone Kozieslki, propuseram para alguns alunos que con-tinuassem com o trabalho sobre danças

folclóricas, pois o projeto inicial envolvia outras áreas, tais como, Lendas, Culinária, costumes, etc. Começava então, o Grupo Parafol-clórico Pôr do Sol. “O termo Parafolclórico é utilizado para indicar que o grupo de-senvolve atividades de pesquisa e reprodu-ção das danças, pois o mesmo, não é um de folclore autêntico pelo fato das danças não serem exatamente uma tradição que se passou de geração em geração e sim fruto de pesquisa”, explica o coordenador. Já o nome Pôr do Sol foi escolhido pelo fato do município ter a tradição de usar os nomes dos astros para ruas, avenidas, clubes e associações. Para alcançar o reconhecimento que possui atualmente, o grupo começou trabalhando com o que tinha: � gurinos simples, eles mesmos se ofereciam para se apresentar em eventos e a escassez de danças no repertório. Foi em 2003 que a equipe começou a avançar. “Sempre preo-cupados em não descaracterizar a essên-cia do folclore paranæ nse, o grupo viajou

Danças folclóricas em Quinta do Sol

TEXTO: Liandra Cordeiro

para Paranaguá para uma atividade de intercâmbio com grupos autênticos de Fandango e assim, pudemos aumentar o repertório”, relembra Carneiro. Foi a par-tir de 2004, que os integrantes passaram a pesquisar e reproduzir danças de outras regiões do Brasil. Hoje, o repertório conta com danças de todas as regiões brasileiras.Atualmente o grupo é regulamentado como uma Associação sem � ns lucrativos de cunho cultural. Lucinei Carneiro é o di-retor geral, Dionathan Nayte dos Santos é diretor artístico e coreógrafo, Paulla Braz Neves é diretora musical e Ivone Koziel-ski é a diretora � nanceira. “Hoje o grupo tem um convênio cultural com a Prefeitu-ra, o que permite a execução de atividades e aquisição e manutenção dos � gurinos. Também buscamos apoio de editais do Ministério da Cultura”, explica o coorde-nador. E são graças a esses apoios que o Grupo Parafolclórico Pôr do Sol conseguiu fazer viagens e conquistar o reconheci-mento. Para Carneiro, viajar mostrando a

arte é a principal motivação dos 20 dança-rinos, sete músicos e diretores. E quem ti-ver interesse em participar é só procurar a equipe e ter disponibilidade para ensaiar. “O Grupo Pôr do Sol é a maior referên-cia cultural do município e a comunidade entende isso, participando, colaborando e incentivando para que suas atividades cresçam cada vez mais e que possam con-tinuar divulgando a cidade e o Estado em eventos nacionais e internacionais”, com-pleta Carneiro.

Festival de Folclore de Quinta do Sol A 11ª edição do Festival está mar-cada para acontecer de 2 a 5 de Agosto e, segundo Lucinei Carneiro, a meta é trazer quatro ou cinco grupos de outros Esta-dos que se somarão aos grupos da região. Além disso, a organização espera conse-guir trazer grupos da América do Sul para engrandecer o Festival, que cresce a cada ano. Para mais informações, acesse o Fa-cebook: Festival de Folclore de Quinta do Sol.

Page 48: Revista Gastronomia e Turismo

48 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

O Brasil é o País dos impostos. Isso todo mundo ouve falar desde criança. O problema é que esses tributos exagerados muitas vezes impedem os brasileiros de se alimentarem melhor. A carga tributária incidente sobre os alimentos tem média de 27,5% do total do valor cobrado pelos produtos, em índices que variam de 17 a 82%. O que signi� ca um percentual muito mais alto do que o incidente em vários países desenvolvidos. Perde, por muito pouco, somente para a Suécia, com carga de 27,56%.

VEJA QUANTO PAGAMOS DE IMPOSTOS EM 10 PRO-DUTOS QUE CONSUMIMOS NO DIA A DIA:

A MORDIDADO GOVERNO NOS ALIMENTOS

AÇUCAR

32%

CARNE BOVINA

17%

IOGURTES

33%

FRUTAS

22%

CACHAÇA

82%

FEIJÃO

17%

ÁGUA MINERAL

44%

CERVEJA-GARRAFA

56%

PÃO FRANCÊS

17%PEIXES

34%

GASTRONOMIA & TURISMO

TRANSPARÊNCIA

Page 49: Revista Gastronomia e Turismo

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O Brasil é o País dos impostos. Isso todo mundo ouve falar desde criança. O problema é que esses tributos exagerados muitas vezes impedem os brasileiros de se alimentarem melhor. A carga tributária incidente sobre os alimentos tem média de 27,5% do total do valor cobrado pelos produtos, em índices que variam de 17 a 82%. O que signi� ca um percentual muito mais alto do que o incidente em vários países desenvolvidos. Perde, por muito pouco, somente para a Suécia, com carga de 27,56%.

VEJA QUANTO PAGAMOS DE IMPOSTOS EM 10 PRO-DUTOS QUE CONSUMIMOS NO DIA A DIA:

A MORDIDADO GOVERNO NOS ALIMENTOS

AÇUCAR

32%

CARNE BOVINA

17%

IOGURTES

33%

FRUTAS

22%

CACHAÇA

82%

FEIJÃO

17%

ÁGUA MINERAL

44%

CERVEJA-GARRAFA

56%

PÃO FRANCÊS

17%PEIXES

34%

GASTRONOMIA & TURISMO

Page 50: Revista Gastronomia e Turismo

50 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

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44. 3017 1039 l 44. 3523592144. 9944 8432

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52 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

ozinhar é um ato de carinho e dedicação. É nisso que acre-dita a empresária Joana de Souza, proprietária do Bu� et Joanna. Há 15 anos no ramo

da gastronomia em Campo Mourão, ela compartilha uma das receitas que criou e conta sua história e segredos da sua culi-nária. Após 18 anos trabalhando com � o-ricultura, ela desenvolveu alergia ao pólen das � ores e precisou deixar o ramo. Ficou seis meses parada até que foi convidada para cozinhar em uma festa de noivado de um amigo, que já conhecia o trabalho que Joana fazia para almoços de igreja. A partir deste evento, ela começou a pro� s-sionalizar-se na gastronomia. “No início dos anos 2000 veio uma empresa para a cidade que precisava de alimentação para 350 homens. Fizemos este trabalho por 11 meses e foi importan-te para adquirir experiência em servir um

maior número de pessoas”, conta. Casada e com três � lhos, ela diz que a família foi fundamental para as conquistas do Bu� et Joanna. Atualmente, ela serve todos os ti-pos de festas, eventos e comidas, atentan-do para o padrão, pro� ssionalismo e bom atendimento. Para Joana, cozinhar é um ato de amor e, do preparo à � nalização, é pre-ciso organização e atenção. “Eu sempre falo para meus funcionários imaginarem que estão cozinhando para eles mesmos, para fazer com a melhor qualidade. As-sim, tanto nós, quanto os clientes sairão satisfeitos”, destaca. O Strogono� de Banana, receita que Joana ensina a fazer, é uma salada que acompanha bem arroz e carnes. A criação aconteceu em um evento na chácara Vale da Paz, onde havia bastante banana. Com a criatividade e alguns ingredientes, Joana resolveu aproveitar as frutas de uma ma-neira diferente. Con� ra:

NA COZINHA COM:JOANA SOUZATEXTO: Liandra Cordeiro

CULINÁRIA

Strogonoff de BananaINGREDIENTES:3 Kilos de Banana Nanica no Ponto2 Fatias de Abacaxi (maduro)2 Cenouras Raladas (media)2 Maçãs Picadas (quadradinho)2 Xicaras de Uvas passa preta2 Xicaras de Granola Crocante (reserve um pouco para decoração).

MODO DE PREPARO:Misture tudo em um recipiente.

MAIONESE CASEIRA:Adicione no liquidi� cador 3 Copos de Leite Gelado, e aos poucos vá adicionando óleo até dar o ponto, junto com 3 colheres de vinagre.

Misture tudo e adicione 2 latas de creme de leite.

Decore com Granola e Uvas Passas.

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ozinhar é um ato de carinho e dedicação. É nisso que acre-dita a empresária Joana de Souza, proprietária do Bu� et Joanna. Há 15 anos no ramo

da gastronomia em Campo Mourão, ela compartilha uma das receitas que criou e conta sua história e segredos da sua culi-nária. Após 18 anos trabalhando com � o-ricultura, ela desenvolveu alergia ao pólen das � ores e precisou deixar o ramo. Ficou seis meses parada até que foi convidada para cozinhar em uma festa de noivado de um amigo, que já conhecia o trabalho que Joana fazia para almoços de igreja. A partir deste evento, ela começou a pro� s-sionalizar-se na gastronomia. “No início dos anos 2000 veio uma empresa para a cidade que precisava de alimentação para 350 homens. Fizemos este trabalho por 11 meses e foi importan-te para adquirir experiência em servir um

maior número de pessoas”, conta. Casada e com três � lhos, ela diz que a família foi fundamental para as conquistas do Bu� et Joanna. Atualmente, ela serve todos os ti-pos de festas, eventos e comidas, atentan-do para o padrão, pro� ssionalismo e bom atendimento. Para Joana, cozinhar é um ato de amor e, do preparo à � nalização, é pre-ciso organização e atenção. “Eu sempre falo para meus funcionários imaginarem que estão cozinhando para eles mesmos, para fazer com a melhor qualidade. As-sim, tanto nós, quanto os clientes sairão satisfeitos”, destaca. O Strogono� de Banana, receita que Joana ensina a fazer, é uma salada que acompanha bem arroz e carnes. A criação aconteceu em um evento na chácara Vale da Paz, onde havia bastante banana. Com a criatividade e alguns ingredientes, Joana resolveu aproveitar as frutas de uma ma-neira diferente. Con� ra:

NA COZINHA COM:JOANA SOUZATEXTO: Liandra Cordeiro

Strogonoff de BananaINGREDIENTES:3 Kilos de Banana Nanica no Ponto2 Fatias de Abacaxi (maduro)2 Cenouras Raladas (media)2 Maçãs Picadas (quadradinho)2 Xicaras de Uvas passa preta2 Xicaras de Granola Crocante (reserve um pouco para decoração).

MODO DE PREPARO:Misture tudo em um recipiente.

MAIONESE CASEIRA:Adicione no liquidi� cador 3 Copos de Leite Gelado, e aos poucos vá adicionando óleo até dar o ponto, junto com 3 colheres de vinagre.

Misture tudo e adicione 2 latas de creme de leite.

Decore com Granola e Uvas Passas.

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54 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

Gastronomia Brasileira é fruto de uma mistura da sabedoria dos índios e dos africanos com o conheci-mento dos europeus. Na região da Comcam (Comu-

nidade dos Municípios da Região de Cam-po Mourão) não poderia ser diferente. A maioria dos pratos são sabedorias popula-res aliados ao conhecimento e muito teste. Eles geralmente são de� nidos por um con-junto de pessoas que reconhecem determi-nada comida como parte da história e tradição do lugar. Em alguns casos, na falta de registros históricos, pode ser feita até uma con-sulta popular para encontrar a comida que está encravada na história da cida-de. Na região da Comcam, quase todos os pratos típicos tem a carne como principal ingrediente. Tem carne bovina, suína, carneiro, fran-go, peixe e até o cabrito. Os temperos e preparos têm in� uência de diferentes po-vos, mas também há um toque tropeiro e viajante. É que por aqui, há muitos anos, passavam os viajantes levando bovinos de norte a sul do país. Além disso, várias ci-dades da região faziam parte de Pitanga e Guarapuava e na ausência de automóveis, as famílias viajavam dias e dias para ir ao médico, fazer um documento ou compras. Em Boa Esperança, em Campina

da Lagoa e Terra Boa a costela bovina é protagonista. A Vaca Atolada de Boa Es-perança faz as pessoas disputarem convi-tes para a festa. Já a Costela Recheada de Campina da Lagoa agrada a gregos.. Em Terra Boa, a costela assada no chão leva o nome de Costela da Terra. Em Luiziana, o prato típico é o Boi na Brasa e Moreira Sales, a Paleta Tropeira. O porco é a carne preferida da re-gião. Em Araruna, o Porco na Mandioca, foi lançado o� cialmente em 2015. No pre-

paro é acrescentado um purê de mandioca com bacon e queijo. A car-ne desossada e a pele pururucada é caracte-rística do prato típico de Engenheiro Beltrão. Em Farol, o Pernil a Pururuca também é su-cesso. Em Barbosa Fer-raz, o Porco Garantido leva esse nome porque

ele é assado em fogo brando por cerca de quatro horas. Depois, é colocado em fogo forte para � car “garantido”. Goiœ rê ser-ve o Leitão Maturado, desossado e assa-do após quatro dias em marinada. Já em Mamborê, a Leitoa Mateira faz sucesso. Temos ainda a Leitoa Fuçada de Janiópo-lis, a Leitoa Entrincheirada de Juranda, Leitão ao Fogo de Chão de Quinta do Sol e o Leitão à Campestre de Ubiratã. Em Altamira do Paraná, o prato típico é o Carneiro Recheado, servido as-sado, com um recheio especial. Em Cam-po Mourão, o Carneiro no Buraco atrai

OS PRATOS TÍPICOSDA COMCAM

Os temperos e preparos têm influência de diferen-tes povos, mas também há um toque tropeiro e

viajante.

TEXTO: Liandra Cordeiro

curiosos para o preparo, feito em tachos e dentro de buracos. Em Peabiru, o Carneiro ao Vinho é o ator principal. Outras cidades optaram por pratos diferentes. É o caso do Peixe na Cerâmica de Fê-nix, a Tilápia no Tacho de Rancho Alegre d’Œ ste e o Frango Invertebrado de Quarto Centenário. A cultura local levou Roncador a escolher o Perohé como prato típico e a Comida de Roça em Iretama. Em Corumbataí do Sul é o Cabrito Apressado que faz a recepção dos visitantes. Não deixe de prestigiar as festas regionais. Observar a cultura, tradições e experimentar os sabores, ajuda a entender mais sobre a história e construção da região da Comcam. Conquistas da COMCAM: O ex-presidente da Comunidade dos Mu-nicípios da Região de Campo Mourão (COMCAM), Bento Batista, acaba de passar o cargo e comenta as conquistas recentes da região. Entre elas está a contratação de engenheiro civil e advogado para a associação e a criação do Condescom – consórcio que ajudou a melhorar o tráfego nas estradas rurais da região. Na área do turismo e gastronomia, Bento destaca a realização da Comcam Fest. “Desativada desde 2011, nós conseguimos realizar a festa como forma de valorizar a nossa região, servir os pra-tos típicos e possibilitar negócios para empresas da Comcam”, destacou. O órgão voltado ao turismo, Agência de Desenvolvimento do Turismo, também vinculado à Comcam, proporcionará mais recursos para investimento em turismo e gastronomia para as cidades da região.

Cabrito Apressado - Corumbataí do Sul

Carneiro no Buraco - Campo Mourão

Vaca Atolada - Boa Esperança

Leitoa Mateira - Mamborê

Leitao à Pururuca - Engenheiro Beltrão

SABORES

Page 55: Revista Gastronomia e Turismo

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Gastronomia Brasileira é fruto de uma mistura da sabedoria dos índios e dos africanos com o conheci-mento dos europeus. Na região da Comcam (Comu-

nidade dos Municípios da Região de Cam-po Mourão) não poderia ser diferente. A maioria dos pratos são sabedorias popula-res aliados ao conhecimento e muito teste. Eles geralmente são de� nidos por um con-junto de pessoas que reconhecem determi-nada comida como parte da história e tradição do lugar. Em alguns casos, na falta de registros históricos, pode ser feita até uma con-sulta popular para encontrar a comida que está encravada na história da cida-de. Na região da Comcam, quase todos os pratos típicos tem a carne como principal ingrediente. Tem carne bovina, suína, carneiro, fran-go, peixe e até o cabrito. Os temperos e preparos têm in� uência de diferentes po-vos, mas também há um toque tropeiro e viajante. É que por aqui, há muitos anos, passavam os viajantes levando bovinos de norte a sul do país. Além disso, várias ci-dades da região faziam parte de Pitanga e Guarapuava e na ausência de automóveis, as famílias viajavam dias e dias para ir ao médico, fazer um documento ou compras. Em Boa Esperança, em Campina

da Lagoa e Terra Boa a costela bovina é protagonista. A Vaca Atolada de Boa Es-perança faz as pessoas disputarem convi-tes para a festa. Já a Costela Recheada de Campina da Lagoa agrada a gregos.. Em Terra Boa, a costela assada no chão leva o nome de Costela da Terra. Em Luiziana, o prato típico é o Boi na Brasa e Moreira Sales, a Paleta Tropeira. O porco é a carne preferida da re-gião. Em Araruna, o Porco na Mandioca, foi lançado o� cialmente em 2015. No pre-

paro é acrescentado um purê de mandioca com bacon e queijo. A car-ne desossada e a pele pururucada é caracte-rística do prato típico de Engenheiro Beltrão. Em Farol, o Pernil a Pururuca também é su-cesso. Em Barbosa Fer-raz, o Porco Garantido leva esse nome porque

ele é assado em fogo brando por cerca de quatro horas. Depois, é colocado em fogo forte para � car “garantido”. Goiœ rê ser-ve o Leitão Maturado, desossado e assa-do após quatro dias em marinada. Já em Mamborê, a Leitoa Mateira faz sucesso. Temos ainda a Leitoa Fuçada de Janiópo-lis, a Leitoa Entrincheirada de Juranda, Leitão ao Fogo de Chão de Quinta do Sol e o Leitão à Campestre de Ubiratã. Em Altamira do Paraná, o prato típico é o Carneiro Recheado, servido as-sado, com um recheio especial. Em Cam-po Mourão, o Carneiro no Buraco atrai

OS PRATOS TÍPICOSDA COMCAM

Os temperos e preparos têm influência de diferen-tes povos, mas também há um toque tropeiro e

viajante.

TEXTO: Liandra Cordeiro

curiosos para o preparo, feito em tachos e dentro de buracos. Em Peabiru, o Carneiro ao Vinho é o ator principal. Outras cidades optaram por pratos diferentes. É o caso do Peixe na Cerâmica de Fê-nix, a Tilápia no Tacho de Rancho Alegre d’Œ ste e o Frango Invertebrado de Quarto Centenário. A cultura local levou Roncador a escolher o Perohé como prato típico e a Comida de Roça em Iretama. Em Corumbataí do Sul é o Cabrito Apressado que faz a recepção dos visitantes. Não deixe de prestigiar as festas regionais. Observar a cultura, tradições e experimentar os sabores, ajuda a entender mais sobre a história e construção da região da Comcam. Conquistas da COMCAM: O ex-presidente da Comunidade dos Mu-nicípios da Região de Campo Mourão (COMCAM), Bento Batista, acaba de passar o cargo e comenta as conquistas recentes da região. Entre elas está a contratação de engenheiro civil e advogado para a associação e a criação do Condescom – consórcio que ajudou a melhorar o tráfego nas estradas rurais da região. Na área do turismo e gastronomia, Bento destaca a realização da Comcam Fest. “Desativada desde 2011, nós conseguimos realizar a festa como forma de valorizar a nossa região, servir os pra-tos típicos e possibilitar negócios para empresas da Comcam”, destacou. O órgão voltado ao turismo, Agência de Desenvolvimento do Turismo, também vinculado à Comcam, proporcionará mais recursos para investimento em turismo e gastronomia para as cidades da região.

Cabrito Apressado - Corumbataí do Sul

Carneiro no Buraco - Campo Mourão

Vaca Atolada - Boa Esperança

Leitoa Mateira - Mamborê

Leitao à Pururuca - Engenheiro Beltrão

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56 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

QUEM FOI... PRA ONDE...

Paula Riva Straub

Disney em Família. Mãe e � lhas em uma das fotos

mais tradicionais do mundo mágico da Disney . Daniela

Bonomo, Mickey, Marcia Bonomo e Maria

Aparecida Bonomo.

Ana Paula Martins Mo-negat e Simone Martins

Romagnole curtindo o melhor do show do

Rolling Stones em São Paulo.

Gerson Straub, Mara Riva Straub , Angelica Romag-noli Dale� e, Sidnei Dale� e curtiram Nova York e um

cruzeiro pelo Caribe da Royal Caribbean com a familia.

Raisa Riva Brzezinski em intercambio pela Austrá-lia, conhecendo a cultura

e os animais locais.

Itália extraordinária. As Irmãs Carla Hruschka e Greice Mara Hruschka, na Torre de Pizza.

Curtiram o melhor passeio em um tour totalmente personali-

zado para elas.

Alexandre Pepinelli e Ana Luisa Pepinelli, curtiram o

melhor da Praia do Forte - BA no Reveillon 2016.

VIAGENS

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58 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

SOCIAL

SOCIAL

01 02

03 04

05 06 07

08

09 10

GASTRONOMIA &TURISMO1. Equipe CVC – Campo Mourão. Sempre com você !

2. Deputado Estadual licenciado e Secretário de Esportes e Turis-mo do estado do Paraná João Douglas Fabrício.

3. Thiago e Flavia Leticia da Hamburgueria do Thiago curtindo a linda fi lha Manuela.

4. Roberto Marins Kloster, esposa Marciele e os fi lhosFelippe e Enzo em passeio pelo Porto de Galinhas/Pe.

5. Ilivaldo Duarte Assessor de Imprensa da Coamo em passeio cul-tural com a esposa Rosangela e os fi lhos Ilana e Ricardo. Em frente a primeira Igreja Católica de Cascavel-Pr.

6. Dom Giovane no Dom João. Curtindo a noite em boa compa-nhia, o empresário Gil e Nicole.

7 . Cida Lessa proprietária do Hora Extra Restaurante. Ambiente aconchegante e self serviço com grande variedade.

8. Equipe O COSTELÃO. Na linha de frente o conhecido Zélio e sua esposa Eliane.

9. Banda SEM BASE se apresentando no Rocka Grill & Burguer em noite de sexta-feira com música ao vivo.

10. Inaugurada em Campo Mourão a Pátio casa de festas. Sócias proprietárias Samira Púpio Rahal e Mariella Púpio.

11. Equipe da Movimente personal clube sob o comando dos experientes profi ssionais Geovani Silva e Camila Gorri Rodrigues.

12. Sandra lima tem o privilégio de administrar um dos lugares mais lindos e desejados do Turismo Rural, a Pousada A Fazendinha.

13. Família Carreira: Paulo, Sandra e os fi lhos Pedro Arthur e Mi-guel na Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro.

14. Recebendo o Prêmio Coração do Paraná, a empreendedora, sócia proprietária do Termas de Jurema sra Raquel Pompeo Miguel.

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Page 59: Revista Gastronomia e Turismo

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1. Equipe CVC – Campo Mourão. Sempre com você !

2. Deputado Estadual licenciado e Secretário de Esportes e Turis-mo do estado do Paraná João Douglas Fabrício.

3. Thiago e Flavia Leticia da Hamburgueria do Thiago curtindo a linda fi lha Manuela.

4. Roberto Marins Kloster, esposa Marciele e os fi lhosFelippe e Enzo em passeio pelo Porto de Galinhas/Pe.

5. Ilivaldo Duarte Assessor de Imprensa da Coamo em passeio cul-tural com a esposa Rosangela e os fi lhos Ilana e Ricardo. Em frente a primeira Igreja Católica de Cascavel-Pr.

6. Dom Giovane no Dom João. Curtindo a noite em boa compa-nhia, o empresário Gil e Nicole.

7 . Cida Lessa proprietária do Hora Extra Restaurante. Ambiente aconchegante e self serviço com grande variedade.

8. Equipe O COSTELÃO. Na linha de frente o conhecido Zélio e sua esposa Eliane.

9. Banda SEM BASE se apresentando no Rocka Grill & Burguer em noite de sexta-feira com música ao vivo.

10. Inaugurada em Campo Mourão a Pátio casa de festas. Sócias proprietárias Samira Púpio Rahal e Mariella Púpio.

11. Equipe da Movimente personal clube sob o comando dos experientes profi ssionais Geovani Silva e Camila Gorri Rodrigues.

12. Sandra lima tem o privilégio de administrar um dos lugares mais lindos e desejados do Turismo Rural, a Pousada A Fazendinha.

13. Família Carreira: Paulo, Sandra e os fi lhos Pedro Arthur e Mi-guel na Cidade Maravilhosa, o Rio de Janeiro.

14. Recebendo o Prêmio Coração do Paraná, a empreendedora, sócia proprietária do Termas de Jurema sra Raquel Pompeo Miguel.

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Page 60: Revista Gastronomia e Turismo

60 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

empre tem aquele comilão. Na história em quadri-nhos, no desenho animado, a � gura do comilão é frequente. O desejo por comida acaba colocando esses personagens em confusões inimagináveis, ou ainda, em situações embaraçosas. É a Magali

que devora tudo que a mãe prepara para a família, o Gar-� eld que precisa enfrentar as tentações das lasanhas falantes e o Scooby-Doo que arranja coragem para loucas aventuras, apenas de olho nos biscoitos do � nal do mistério. Relembre alguns dos personagens mais gulosos e divertidos dos qua-drinhos e desenhos animados que selecionamos para uma viagem na memória. - Magali: come demais para a idade dela, sete anos. A amiga da Mônica devora rapidamente tudo que puder comer, mas o que ela gosta mesmo é de melancia. Existe até uma marca de melancias que leva o nome da perso-nagem. Está sempre com fome, é delicada e dona de um gatinho chamado Mingau. O melhor de tudo? Ela nunca engorda e a gorducha é a Mônica. - Obelix: nos quadrinhos, a história conta que uma queda no caldeirão de poção fez com que Obelix adquirisse tal composição física. Parece que para manter tal tamanho, ele precisa se alimentar muito e para isso, o gau-lês tem uma verdadeira obsessão por javalis. Come antes, durante e depois das missões com Asterix. - Garfield: apaixonado por lasanha, o preguiçoso gato faz de tudo para pro-crastinar suas tarefas e passar mais tempo se alimentando. Em muitas de suas tirinhas, o pra-to de comida se torna um personagem, dialogando com o felino. Realizando o sonho de muita gente, o personagem passa o tempo todo dormindo e co-mendo!- Dudu: o personagem da história do Marinheiro Popeye, Dudu é um preguiçoso comedor de ham-búrguer e caloteiro. Não costuma ajudar muito nas missões do Popeye contra o vilão Brutus. Ele está

Os comilões dosdesenhos animados TEXTO: Liandra Cordeiro

sempre pedindo dinheiro emprestado para comprar um hambúrguer, mas acaba nun-ca pagando.- Bolinha: o melhor amigo e rival da Lu-luzinha também adora comer. Em suas aventuras, às vezes acaba seduzido por al-guma comida gostosa preparada pela mãe de seus amigos. - Scooby-Doo: o cachorro mais querido da televisão faz qualquer coisa por biscoi-tos. Enfrenta monstros, entra em castelos mal assombrados e engole o medo em troca da recompensa do � nal das tarefas. Acompanhado de seu amigo Salsicha, os dois adoram fazer uma boquinha.

- Fred Flintstone: o protagonista da fa-mília Flinstones é outro comilão dos de-senhos animados. Ele adorava brontos-sauroburguer e costelas de brontossauro. O operador de dinossauros comia porções gigantes de comida para comemorar o su-cesso (ou não) de suas complicadas aven-turas.

- Homer Simpson: não poderia � car de fora um dos gulosos mais famosos da tele-visão. O preguiçoso, faminto e bebedor de cerveja, Homer Simpson, come rosquinhas sempre que possível, comete inúmeros er-ros no trabalho, mas é muito dedicado à família. O bom coração acaba prevalecen-do e salvando o dia. Conseguiu relembrar alguma história des-ses personagens comilões? Esses desenhos acompanharam várias gerações de adultos e crianças e com certeza, ainda farão muita gen-te sorrir. E aí, com qual personagem você mais se identi� ca?

TEXTO: Liandra Cordeiro

HUMOR

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empre tem aquele comilão. Na história em quadri-nhos, no desenho animado, a � gura do comilão é frequente. O desejo por comida acaba colocando esses personagens em confusões inimagináveis, ou ainda, em situações embaraçosas. É a Magali

que devora tudo que a mãe prepara para a família, o Gar-� eld que precisa enfrentar as tentações das lasanhas falantes e o Scooby-Doo que arranja coragem para loucas aventuras, apenas de olho nos biscoitos do � nal do mistério. Relembre alguns dos personagens mais gulosos e divertidos dos qua-drinhos e desenhos animados que selecionamos para uma viagem na memória. - Magali: come demais para a idade dela, sete anos. A amiga da Mônica devora rapidamente tudo que puder comer, mas o que ela gosta mesmo é de melancia. Existe até uma marca de melancias que leva o nome da perso-nagem. Está sempre com fome, é delicada e dona de um gatinho chamado Mingau. O melhor de tudo? Ela nunca engorda e a gorducha é a Mônica. - Obelix: nos quadrinhos, a história conta que uma queda no caldeirão de poção fez com que Obelix adquirisse tal composição física. Parece que para manter tal tamanho, ele precisa se alimentar muito e para isso, o gau-lês tem uma verdadeira obsessão por javalis. Come antes, durante e depois das missões com Asterix. - Garfield: apaixonado por lasanha, o preguiçoso gato faz de tudo para pro-crastinar suas tarefas e passar mais tempo se alimentando. Em muitas de suas tirinhas, o pra-to de comida se torna um personagem, dialogando com o felino. Realizando o sonho de muita gente, o personagem passa o tempo todo dormindo e co-mendo!- Dudu: o personagem da história do Marinheiro Popeye, Dudu é um preguiçoso comedor de ham-búrguer e caloteiro. Não costuma ajudar muito nas missões do Popeye contra o vilão Brutus. Ele está

Os comilões dosdesenhos animados TEXTO: Liandra Cordeiro

sempre pedindo dinheiro emprestado para comprar um hambúrguer, mas acaba nun-ca pagando.- Bolinha: o melhor amigo e rival da Lu-luzinha também adora comer. Em suas aventuras, às vezes acaba seduzido por al-guma comida gostosa preparada pela mãe de seus amigos. - Scooby-Doo: o cachorro mais querido da televisão faz qualquer coisa por biscoi-tos. Enfrenta monstros, entra em castelos mal assombrados e engole o medo em troca da recompensa do � nal das tarefas. Acompanhado de seu amigo Salsicha, os dois adoram fazer uma boquinha.

- Fred Flintstone: o protagonista da fa-mília Flinstones é outro comilão dos de-senhos animados. Ele adorava brontos-sauroburguer e costelas de brontossauro. O operador de dinossauros comia porções gigantes de comida para comemorar o su-cesso (ou não) de suas complicadas aven-turas.

- Homer Simpson: não poderia � car de fora um dos gulosos mais famosos da tele-visão. O preguiçoso, faminto e bebedor de cerveja, Homer Simpson, come rosquinhas sempre que possível, comete inúmeros er-ros no trabalho, mas é muito dedicado à família. O bom coração acaba prevalecen-do e salvando o dia. Conseguiu relembrar alguma história des-ses personagens comilões? Esses desenhos acompanharam várias gerações de adultos e crianças e com certeza, ainda farão muita gen-te sorrir. E aí, com qual personagem você mais se identi� ca?

TEXTO: Liandra Cordeiro

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62 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

chocolate é a sobremesa do momento. Seja na for-ma de ovos de chocolate, bombons ou trufas, o bra-sileiro não dispensa o de-

rivado do cacau. A instrutora do Senac e confeiteira, Bruna Mantuan Ferro, se inspirou nesse gosto para começar a vender bombons ainda quando era adolescente. Hoje, a confeitaria é uma pro� ssão para ela e a educação uma forma de passar o que aprendeu adian-te.

Para quem gosta de comer, mas tam-bém quer conhecer mais sobre o cho-colate, a Bruna dá algumas dicas de livros sobre o assunto. Ela explica que entender o ingrediente é importante para saber como utilizá-lo. “Podemos encontrar hoje no mercado chocolate amargo, meio-amargo, blend, ao leite e o conhecido popularmente como cho-colate branco (...). O chocolate é capaz de transformar o dia de alguém, e é nessa perspectiva que trabalho, bus-cando a felicidade de quem consome meu produto”. Con� ra as dicas:

DOCES LIVROSSOBRE

O Cacau é Show – DeliciosasHistórias do Mundo do ChocolateAlexandre Tadeu da CostaNeste livro você descobre o início do processo até a produção do chocolate, origens do cho-colate, segredos da fabricação, mitos e verda-des, possibilidades de utilização e fotogra� as incríveis. O livro “O Cacau é Show” deixa qual-quer um com gostinho de quero mais.

Enciclopédia do ChocolateCoordenação Frédéric BauLivro destinado aos amantes da arte de tra-balhar com chocolate, desenvolvimento de técnicas para a manipulação correta da maté-ria-prima, receitas clássicas e contemporâne-as. Esse livro ainda conta com um DVD com a execução das principais preparações do livro.

Cozinha Passo a Passo – ChocolateOrathay Souksisavanh e Vania NikolcicCom perfeita descrição passo-a-passo dos ingredientes e técnicas a serem aplicadas, o livro conta com uma seleção de fotos e infor-mações objetivas e claras. Esse livro é perfeito para aqueles que se interessam pela produ-ção de receitas, mas precisam de uma ajudi-nha na descrição dos métodos. Devido a cla-reza das informações ele possibilita aos leigos o desenvolvimento de receitas deliciosas.

500 Maravilhas de ChocolateLauren FloodgateAs variedades disponíveis no livro possibi-litam usar e abusar da criatividade na cozi-nha, além de contribuir nas preparações sem maiores preocupações. O pequeno manual traz receitas infalíveis e deliciosas para agra-dar os mais diversos paladares.

ChocolateTEXTO: Liandra Cordeiro

ESTANTE

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chocolate é a sobremesa do momento. Seja na for-ma de ovos de chocolate, bombons ou trufas, o bra-sileiro não dispensa o de-

rivado do cacau. A instrutora do Senac e confeiteira, Bruna Mantuan Ferro, se inspirou nesse gosto para começar a vender bombons ainda quando era adolescente. Hoje, a confeitaria é uma pro� ssão para ela e a educação uma forma de passar o que aprendeu adian-te.

Para quem gosta de comer, mas tam-bém quer conhecer mais sobre o cho-colate, a Bruna dá algumas dicas de livros sobre o assunto. Ela explica que entender o ingrediente é importante para saber como utilizá-lo. “Podemos encontrar hoje no mercado chocolate amargo, meio-amargo, blend, ao leite e o conhecido popularmente como cho-colate branco (...). O chocolate é capaz de transformar o dia de alguém, e é nessa perspectiva que trabalho, bus-cando a felicidade de quem consome meu produto”. Con� ra as dicas:

DOCES LIVROSSOBRE

O Cacau é Show – DeliciosasHistórias do Mundo do ChocolateAlexandre Tadeu da CostaNeste livro você descobre o início do processo até a produção do chocolate, origens do cho-colate, segredos da fabricação, mitos e verda-des, possibilidades de utilização e fotogra� as incríveis. O livro “O Cacau é Show” deixa qual-quer um com gostinho de quero mais.

Enciclopédia do ChocolateCoordenação Frédéric BauLivro destinado aos amantes da arte de tra-balhar com chocolate, desenvolvimento de técnicas para a manipulação correta da maté-ria-prima, receitas clássicas e contemporâne-as. Esse livro ainda conta com um DVD com a execução das principais preparações do livro.

Cozinha Passo a Passo – ChocolateOrathay Souksisavanh e Vania NikolcicCom perfeita descrição passo-a-passo dos ingredientes e técnicas a serem aplicadas, o livro conta com uma seleção de fotos e infor-mações objetivas e claras. Esse livro é perfeito para aqueles que se interessam pela produ-ção de receitas, mas precisam de uma ajudi-nha na descrição dos métodos. Devido a cla-reza das informações ele possibilita aos leigos o desenvolvimento de receitas deliciosas.

500 Maravilhas de ChocolateLauren FloodgateAs variedades disponíveis no livro possibi-litam usar e abusar da criatividade na cozi-nha, além de contribuir nas preparações sem maiores preocupações. O pequeno manual traz receitas infalíveis e deliciosas para agra-dar os mais diversos paladares.

ChocolateTEXTO: Liandra Cordeiro

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Page 64: Revista Gastronomia e Turismo

64 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

Dia Internacional da Mulher, co-memorado em 8 de março, serve para lembrar à todos da luta das mulheres pela igualdade de di-reitos. As discussões sobre o as-

sunto começaram no � nal do século XIX e se estendem até hoje. Os baixos salários e longas jornadas de trabalho das mulheres, bem como o trabalho infantil e a falta de estrutura nas fábricas para deixar os � lhos foram os princi-pais causadores de greves no século XX. Atualmente, as mulheres conquistaram o di-reito à licença maternidade, ao voto e direitos cidadãos, mas os salários para mulheres ain-da são menores, a violência contra a mulher persiste e uma cultura de empoderamento feminino se faz necessária para acabar com o machismo ainda muito presente na nossa sociedade. São esses os motivos que levam a sociedade a admirar mulheres que conquis-

MULHERES: FORÇA, DEDICAÇÃO E AMOR

TEXTO: Leandra Cordeiro

taram o sucesso. A maioria delas divi-diram-se em mãe, esposa e pro� ssional para alcançar seus sonhos e objetivos. E assim, a homenagem da Revista vai para todas as mulheres que se destacam pro� s-sionalmente nos ramos da Gastronomia e Turismo. Rosana Rezende Esteves, 55 anos, é a proprietária da Nutrimix e do Restau-rante Terraço Grill. Ama viajar, conhecer novos lugares, fazer trabalhos sociais e servir as pessoas com amor e dedicação.

Paula Riva Straub tem 25 anos é a pro-prietária da Agência Viajar Faz Bem. Mour㜠nse, ama viajar, conhecer novas culturas e transformou este gosto em pro-� ssão. Gisele Maria Galão Kosinski, 49 anos, proprietária da Sorveteria Doce Sa-bor. Trabalhar com sorvete não aconte-ceu por acaso, pois a família de Gisele já estava nesse ramo há 50 anos. Ela co-meçou na gastronomia fazendo Brigadei-ros gourmets, bolos e tortas para ganhar uma renda extra. “Faço meu trabalho com amor, aprendo com os erros, bus-cando sempre a perfeição. Às vezes me falam ‘que delícia, o que você faz que � ca tão gostoso?’ e sempre respondo: fazemos com amor”.

" O amor é o segredo "

Paula Riva Straub e Josiane Galan.

Giseli Kosinski

Rosana EstevesRezende e seu maridoNoé.

PERFIL

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66 GASTRONOMIA & TURISMO - MARÇO/2016

Agência de Desenvolvimento de Turismo Sustentável – ADE-TURS é a Instância de Gover-nança de Turismo Regional da COMCAM (Comarca de Cam-

po Mourão – PR - BR) e tem por � nalidade difundir, potencializar e criar roteiros turísti-cos na região, que agora passa a se chamar ECOAVENTURAS HISTÓRIAS E SABORES. Região rica em atrativos naturais, gastrono-mia, turismo de negócios, caminhadas, cir-cuitos de ciclismo, cavalgadas, peregrinações, pratos típicos, artesanato, entre outros. A ADETURS tem por missão ser órgão de gestão e de apoio às ati-vidades, projetos e iniciativa do turis-mo região de abrangência, bem como orientar e estimular os associados para atuarem na construção do desenvolvi-mento sustentável do turismo local, re-gional, nacional e internacional. Criada para desenvolver o turismo na região da COMCAM, a ADETURS tem como presidente a advogada da prefeitura de Fê-nix, Claudia Pento. O diretor de Turismo da prefeitura de Campo Mourão, Ruben Moyano explicou que “Pertencíamos à região turística Roteiros da Comcam, porém para garantir re-cursos do Ministério do Turismo era necessá-rio deixar de ser administrada por uma enti-dade pública e passar para uma privada, por isso criamos a Agência de Desenvolvimento e Turismo Sustentável na Comcam (ADETURS) “É uma equipe forte, com pro� ssionais diver-si� cados para que possamos fortalecer o tu-rismo na região”, a� rma.

UM MOURÃOENSENA CHINA

ADETURSEcoaventuras: Histórias e SaboresGASTRONOMIA & TURISMO

O EXPRESSO NORDESTE APOIA O TURISMO E A ADETURS.

PEDALADA RURAL

LOGO MARCA OFICIAL

CAVALGADAS

ROTA DA FÉ PESCA ESPORTIVA

TURISMO RURAL

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Agência de Desenvolvimento de Turismo Sustentável – ADE-TURS é a Instância de Gover-nança de Turismo Regional da COMCAM (Comarca de Cam-

po Mourão – PR - BR) e tem por � nalidade difundir, potencializar e criar roteiros turísti-cos na região, que agora passa a se chamar ECOAVENTURAS HISTÓRIAS E SABORES. Região rica em atrativos naturais, gastrono-mia, turismo de negócios, caminhadas, cir-cuitos de ciclismo, cavalgadas, peregrinações, pratos típicos, artesanato, entre outros. A ADETURS tem por missão ser órgão de gestão e de apoio às ati-vidades, projetos e iniciativa do turis-mo região de abrangência, bem como orientar e estimular os associados para atuarem na construção do desenvolvi-mento sustentável do turismo local, re-gional, nacional e internacional. Criada para desenvolver o turismo na região da COMCAM, a ADETURS tem como presidente a advogada da prefeitura de Fê-nix, Claudia Pento. O diretor de Turismo da prefeitura de Campo Mourão, Ruben Moyano explicou que “Pertencíamos à região turística Roteiros da Comcam, porém para garantir re-cursos do Ministério do Turismo era necessá-rio deixar de ser administrada por uma enti-dade pública e passar para uma privada, por isso criamos a Agência de Desenvolvimento e Turismo Sustentável na Comcam (ADETURS) “É uma equipe forte, com pro� ssionais diver-si� cados para que possamos fortalecer o tu-rismo na região”, a� rma.

UM MOURÃOENSENA CHINA

ADETURSEcoaventuras: Histórias e SaboresGASTRONOMIA & TURISMO

O EXPRESSO NORDESTE APOIA O TURISMO E A ADETURS.

PEDALADA RURAL

LOGO MARCA OFICIAL

CAVALGADAS

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