Revista Fun&Fun - Março/Abril

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1 Revista Fun&Fun

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Revista com descontos para peças de teatro, baladas, parques e restaurantes.

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1Revista Fun&Fun

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2 Revista Fun&Fun

CAROLEITOR

Índice03 TEATRO ADULTO08 TEATRO INFANTIL10 RESTAURANTES11 CUPONS TEATRO17 PASSATEMPO18 CONTOS20 BALADAS & DIVERSÃO21 PARQUES22 ENTREVISTA24 OPINIÃO & CULTURA

AtendimentoRua Conselheiro Carrão, 407 - Conj. 13Bela Vista - São Paulo - SP11 3106.7505 / 3106.1041www.revistafunfun.com.br

RealizaçãoTK Produções Artísticaswww.tkproducoesartisticas.com

ExpedienteCriação Publicitária: Izabel NoriGerenciamento: Teka BarnabeDireção de Arte: Aline SuetEditor: Hilton James Kutscka

Terminou o Carnaval, mas a diversão continua nos pal-cos, baladas e restaurantes, pois São Paulo não para, e nós também não.Bem, aqui estamos; já no segundo (terceiro se con-tássemos o número zero) número de FUN&FUN cum-prindo com o prometido.Trazendo mais e novas peças, muito mais baladas, res-taurantes, (gastronomia também é cultura) e renovan-do nossa promessa de a cada novo número aumentar as parcerias com serviços que complementem aquilo, que de forma genérica, chamamos de diversão. Gente que entende o propósito desta revista e se incorpora a ela no objetivo de facilitar a vida cultural de quem vive aqui ou apenas visita nossa cidade.Neste número temos uma novidade especial para os estudantes, graças a um acordo com a UNE estamos encartando um formulário através do qual, estudan-tes que comprarem a revista e forem legitimamen-te matriculados em escolas particulares ou públicas, poderão requerer sua carteirinha com um grande desconto através de nosso site . Somente esta faci-lidade já justificaria a compra da revista que se uti-lizada em todo seu potencial de cupons oferece um volume de mais de dois mil reais em descontos.Só temos uma certeza: Nos últimos dois meses tra-balhamos muito para reunir entre estas duas capas que você agora tem em mãos, diversão de qualidade com descontos apreciáveis. Agora somente nos resta esperar que vocês aproveitem esse nosso esforço.Daqui a dois meses, se Deus permitir, estaremos de volta distribuindo o melhor da cultura e do diverti-mento a preços populares e não esqueçam, visitem sempre nosso site para atualizações e novidades. A opinião de vocês será sempre nosso GPS. Portanto lá também, podem e devem postar suas críticas e sugestões, e se houver elogios também, gostamos deles e nos ajudam a trabalhar cada vez melhor. www.revistafunfun.com.br

Bom divertimento

O editor

CLIQUE & CONFIRAwww.revistafunfun.com.br

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CURTA & CONFIRANovidades, Promoções e Bastidores

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O.De Franz Keppler

O ex-casal de advogados Cecília Freitas e Jurandir da Silva Santos se divorciou há alguns anos e, desde en-tão, nunca mais se viram. O hilário reencontro entre eles se dá por motivos profissionais, numa ação de di-vórcio de outro casal, a candidata a celebridade Brun-na Praddo e o jogador de futebol Cacau Bello. Cecília representa o jogador, enquanto Jurandir representa a modelo. No entanto, as queixas de seus clientes são exatamente as mesmas que faziam um do outro. Agora, Cecilia se vê obrigada a defender seu cliente com os mesmos argumentos que seu ex-marido, as-sim como Jurandir defende sua cliente com os mes-mos argumentos litigiosos de sua ex-mulher. Direção: Otávio Martins. Com: Suzy Rêgo, José Rubens Chachá, Nathália Rodrigues e Pedro Henrique Moutinho.

Agora chega de férias e carnaval! O ano começa agora e o humorista e apresentador do CQC, Oscar Filho, re-torna com tudo em 23 de fevereiro, às 23h59, para segunda temporada do show de stand-up comedy “Putz Grill...” no Teatro Gazeta. Oscar Filho reúne os melhores textos apresentados ao lon-go de mais de três anos de estrada, e visto no Brasil por aproximadamente meio milhão de espectadores.Vida pessoal e fatos do cotidiano fa-zem parte do repertório do show, po-rém com o sarcástico ponto de vista de Oscar Filho, que acaba colocando em prática toda sua experiência de ator e complementa os textos com encenações e caretas impagáveis, ga-rantindo as gargalhadas da plateia.O show “Putz Grill...” já passou por mais de 100 cidades brasileiras, foi visto por aproximadamente meio milhão de es-pectadores e ainda faturou a Décima Edição do Prêmio Jovem Brasileiro de 2011, como o melhor show de stand up do Brasil.

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Teatro Adulto

Após 4 anos de sucesso no show de humor terça insana, Guilherme Uzeda tras aos palcos o espe-táculo Vamu ki vamu, onde misturando piada, stand up e personagens inusitados, como o po-dre de pobre Zildo, uma Branca de neve com pro-blema hormonal e Vicente um agro boy apron-tador, o ator leva ao público histórias cotidianas bem engraçadas durante 60 minutos.Portanto se voce quer rir, quer se divertir, en-tão... Vamu ki vamu!Com: Guilherme Uzeda.

Um espetáculo novo em folha sobre um assunto mais velho que andar para frente! Onde homens e mulheres ainda tentam se en-tender, e tentam, e tentam!!!Uma seleção com “stand up comedy”, cenas e esquetes cômicas que vão do besteirol ao “non sense”, das piadas tradicionais ao humor mais inteligente. Um texto que hoje se divide entre cria-ções nossas e material que recebemos de nosso público! (Mais de 4 anos viajando pelo Brasil).Direção: Shane Morgan. Com: Shane Morgan e Gil Vilela.

Antes só do queMal Casado

Vamu ki Vamu

Esta divertida história, narra os últimos ensaios e o dia da estreia da peça "Chá com Limão", espetáculo com todos os ingredientes para dar errado. A comédia traz em cena, um ator iniciante como protagonista, pois é o filho do produtor; uma atriz decadente, que se sente injustiçada pelo seu histórico artístico; um típico ator canastrão, que nunca alcançou o sucesso esperado; um péssimo ator, com experiências em figuração de filmes e comerciais; uma figurinista mal humorada e completamente equivocada em suas criações e um contraregra que se julga o dono do teatro. Direção: Alexandre Reinecke. Com: Ando Camargo, Denise Machado, Go-rete Milagres, Paulo Ivo, Sergio Guizé, Tatiana Thome e Theodoro Cochrane.

Chá com LimãoDe Danielle Navarro, Haudecoeur

e Patrick Haudecoeur

Uma hilariante comédia, onde Dona Zulmira, a so-gra torna-se a protagonista absoluta da história. Como o seu apartamento está em obras, resolve se hospedar na casa da filha, Flávia. Porém, inconve-niente, oportunista e hipocondríaca, além de mal humorada, implicante, rabugenta e teimosa, acaba forçando o casal a cancelar uma sonhada lua de mel no Caribe, a sua relação com o genro Renato será a pior possível em inusitadas situações que levam os espectadores às gargalhadas. Dona Zulmira de for-ma alguma é a sogra que um genro pediria a Deus.Direção: Sebastião Apollônio. Com: Renato Papa, So-raya Zaffarani e Alexandre Freitas.

A Sogra quepedi a DeusDe Wilson Coca

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A comédia musical conta a estória de uma bondosa senhora que lamenta, no dia do seu aniversário de 91 anos, as dificuldades que a idade lhe trouxe e a au-sência de seu marido, o finado Gumercindo. Mas tia Emanuelle não é exatamente um modelo de virtude.Uma trama repleta de reviravoltas revela que tia Emanuel-le é uma mulher completamente diferente, cheia de arti-manhas, que envolve os seus sobrinhos, suas emprega-das e o público numa viagem de situações inesperadas.Direção: Wagner de Miranda. Com: Álvaro Sabra, Ca-milo Brunelli, Claudia Gianini, Ellen Nicole, Fabricio de Almeida, Fernanda Gonçalves, Marta Guerreiro, Murilo Chevalier, Hélio Paulo, Creso Pessurno e Juscelino Filho.

De Camilo Brunelli

O espetáculo traz aos palcos brasileiros a história de dois grandes escultores franceses, internacionalmente consagrados. De um lado, Camille Claudel, uma jovem intuitiva, dona de uma imaginação excepcional, uma mulher determinada que rompeu laços com sua classe social. De outro, Auguste Rodin, um gênio já maduro, no auge de sua força criadora, um artista que soube re-presentar, através de sua arte, as paixões humanas. Um encontro de dois artistas de talento extraordinário na encantadora Paris no final do século XIX. Uma his-tória de amor e arte que até hoje causa um encanto hipnótico e avassalador. Direção: Elias Andreato. Com: Leopoldo Pacheco e Melissa Vettore.

Camille & RodinDe Franz Keppler

Comédia ao Vivo descontrai as sextas-feiras no Teatro Renaissance.Comédia ao Vivo apresenta Dani Calabresa, Fabio Rabin, Luis França, Marcelo Adnet, Diogo Portugal, Geraldo Magela, Robson Nunes, Márcio Ribeiro, Micheli Machado, Nany People, Bruno Motta, Renato Tor-torelli, Léo Lins, André Bernardes, Victor Sarro, Patrick Maia, Maurício Meirelles, Ben Ludmer, Marcos Castro, Murilo Gun, Fabio Lins, dentre outros. O grupo de stand up comemora sua quarta temporada de sucesso no Teatro Renaissance em São Paulo. Em cartaz desde outubro de 2008, o espetáculo já foi visto por mais de 40 mil pessoas, apenas na Capital Paulistana.

Engolindo Sapo praum dia Comer Perereca

Um espetáculo solo de humor que intercala momentos de ‘cara limpa’ com personagens inusitadas. Renato Scarpin retrata, de forma hilária, situações cotidianas do mundo moderno. Escancara a tragicomédia de pagar impos-tos no Brasil e usar serviços eletrônicos, além das diversidades e idiossincra-sias das relações entre casais, amigos, família, chefes ou funcionários, enfim, a intrigante relação humana. O público terá a sensação de ver algo novo, não apenas mais um Stand-up; e sim um show de humor com um texto rico, inovador, inteligente e muito engraçado. Com: Renato Scarpin.

De Renato Scarpin

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Teatro Adulto

Um Musical sobre as diferenças humanas abordadas com soma de valores à sociedade, demonstrando no palco personagens LGBT, a fim de abordar tema pou-co discutido pela arte e de diminuir preconceitos, fa-zendo com que o publico enxergue as personagens sem julgamentos. O título da peça é homônimo a Lei Estadual 10.948, que estabelece os direiros dos cida-dãos e garante a liberdade da escolha sexual, punindo aquele que a desrespeitar. O título propões reforçar a própria existência da Lei e refletir sobre sua funciona-lidade a quem se destina.Direção: Regina Papini. Com: Aleteia Barros, Anselmo Golçalves, Ariany Calixtos, Evandro Riboli, Flavia Mer-cadante, Junior Niazzi, Leo Jhovs, Lucélia Oliveira, Marili Maria, Rafaelly Domingues, Rannieri Herdy, Renata Du-râes, Sergio Seixas e Maude Salazar.

O único show no Brasil com um gordo e um portu-guês. Durante 60 minutos, os humoristas fazem ob-servações irônicas e divertidas do Brasil e de Portugal sobre qualquer assunto que faça parte do dia-a-dia das pessoas. Vale tudo: desde futebol até comporta-mento, passando por celebridades, relacionamentos, história, música, trabalho, entre outros temas. E tudo sem maquiagem, nem personagens. Só com textos de autoria própria, com uma generosa dose de acidez.Com: Marcelo di Morais e João Pedro Santos.

Dieta à Portuguesa

Em uma palestra nada convencional, a renomada an-tropóloga Dra Annah mostra seus estudos em busca do “HOMEM PERFEITO”, um exemplar que parece em extinção, se é que algum dia existiu.Um homem que reúne todos os atributos que uma mulher do século XXI procura: sensível, inteligente, compreensivo, que ajude com a casa e que seja bom amante, apaixonado e bem humorado. Uma comédia que retrata as cobranças e expectativas geradas sobre as mulheres do século XXI. Até que ponto elas podem ou devem desdobrar-se para dar conta de tudo?Direção: Amauri Ernani. Com: Andreza Crocetti e Amauri Ernani.

Super Mulher De Paula Giannini

Duas mulheres que não se conhecem marcam um encontro em um café. Amanda é empresária e Tati, bailarina. Durante a conversa, o público descobre que, sem elas saberem, estão envolvidas em situações de infidelidade. Entre acusações e mistérios, falam de situações divertidas do cotidiano femini-no e uma excitante sequência de revelações denuncia que elas têm muita coisa em comum, tornando o espetáculo bastante instigante. É diante desse quadro que se estabele-ce uma relação improvável, divertida e surpreendente entre essas duas mulheres. Direção: Renato Scarpin. Com: Caru Pes-ciotto e Maritta Cury.

MULHERES, TANTA COISA EM COMUMDe Renato Scarpin

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O repertório cultural de cada estudante em formação, vai além do conteúdo ensinado dentro da sala de aula. É o conhecimento de histórias, referências e lugares que fará, ao passar dos anos, a real diferença.Sabemos que o orçamento estudantil muitas vezes im-pede este acréscimo educativo, por este motivo, forta-lecer as parceiras para fornecer cada vez mais preços acessíveis ao conteúdo cultural produzido na cidade é auxiliar na construção de uma nova juventude. Nesta edição, a revista Fun & Fun trás um encarte especial para que você estudante devidamente ma-triculado nas instituições de ensino superior possa adquirir a sua carteira estudantil com desconto. Além de promover a mobilidade e o acesso à cultura e

ao esporte para uma parcela da população com menos condições financeiras, a meia-entrada é um comple-mento educacional importante, envolvendo experiên-cias fora da universidade que são fundamentais para a formação crítica e humana dos estudantes.Tal como a famosa música dos Titãs: “a gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte”. A de-mocratização do acesso à produção cultural é uma for-ma também de popularizar o conhecimento e desen-volver a sociedade. Para a UEE-SP, cultura e educação são complementares.Alexandre Silva é presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo (UEE-SP) e conselheiro da Fundação Padre Anchieta – TV Cultura.

A gente nãoquer só comida

Artigo

Acesse: www.revistafunfun.com.br

e confira!

Entrevista Exclusiva!

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Alice no país das MaravilhasO espetáculo conta a história de Alice, uma menina curiosa e inteligente que cansada do seu mundo monótono de estudos e livros sem gravuras acaba caindo no maluco País das Maravi-lhas após correr atrás de um coelho muito atrasado. Lá conhece personagens como a lagarta Tchuma, o Gato-Toso e o Papagaio falante. Toma chá com o Chapeleiro maluco e joga baralho com a malvada Rainha de Copas até acordar de seu sonho, voltando assim a sua realidade. Direção: Tiago Pessoa e Roberto Rezende. Com: Aline Carvalho, Marcio Diniz, Marcela Arribet, Delidia Duarte, Caio Teodoro e Wesley Covalaski.

É, sem dúvida, o mais conhecido de todos os con-tos de fadas universais, de todos os tempos, e ga-nha, na versão de Ernani, uma homenagem à figu-ra das avós: Sempre enganadas e devoradas nas inúmeras transcrições do clássico, a avó se trans-forma em superheroína, que salva sua amada neta das garras do terrível lobo mau. Ambientada em uma feira bem brasileira, a Montagem utiliza técni-ca PHANTOM, mesclando rostos e mãos dos atores a corpos de bonecos. Uma brincadeira com o ta-manho dos objetos cênicos e a proporcionalidade entre os próprios personagens.Direção: Amauri Ernani. Com: Andreza Crocetti, Ed-son Vanzo e Marcelo Masso.

ChapeuzinhoVermelho

De Amauri Ernani

De Charles Lutwidge

Teatro Infantil

Numa produção bem executada, as cenas contam a trajetória dessa princesa que para sobreviver, foi obrigada a fugir do castelo e encon-trar na vida simples, a felicidade. Ao encontrar Um dos anões, ela co-nhece o verdadeiro sentido da amizade e consegue refazer a sua vida, ganhando a oportunidade de conhecer o seu príncipe encantado e ser feliz para todo o sempre. O bem e o mal que sempre andam juntos nos contos encantados, nesse texto, não é diferente e o que muda é que ele mostra o mal causado por uma grande frustração e que o bem, deve ser conquistado dia a dia e o perdão, o tempo se encarrega.Direção : Ronaldo Ciambroni. Com: Patricia Rinaldi, Jô Costa, Priscila Teles, Rodri-go Nascimento, Eduardo Guimarães e Narração Espelho : Eduardo Guimãres.

Branca de Neve - O ContoDe Ronaldo Ciambroni

Quando Gargamel sequestra a Smurfete para usá--la em um feitiço poderoso, juntamente com um ingrediente que só é achado no Brasil, ele pretende capturar todos os Smurfs com esse feitiço. Com isso o Papai Smurf se vê na sua missão mais perigosa e resolve fazer a poção mais arriscada de todas, a ´´ Poção do Crescimento``. Num gesto de amor e amizade, Papai Smurf, Ranzinza e o Desastrado to-mam a poção para enfrentar o Gargamel junto com seu Gato Cruel. Então Os Smurfs chamam a todos para viver juntos essa aventura no Brasil!Direção: Rogério Silvestre. Com: Cia RS Produções Artísticas.

Os amiguinhos azuisOs Smurf’s

De Peyo (Pierre Culliford)

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Monstros S.A.A Monstros S.A. é a maior fábrica de sustos que exis-te. A fábrica constrói portais que levam os monstros para os armários das crianças, assim eles podem as-sustá-las e garantir a energia necessária para a cida-de. O astro do susto é James P. Sullivan, um monstro grande, azul, peludo e com chifres que é conhecido entre os amigos por Sully. Seu assistente e melhor amigo é Mike Wazowski um monstrinho verde, pe-quenino e de um olho só. Sully entra no quarto de uma garotinha, “Boo” que acaba escapando e entran-do no mundo dos monstros, os dois então se metem em tremendas confusões para tentar esconder a me-nina. Direção: Marcelo Marinho.

O espetáculo gira em torno de cinco amigos que moram na mesma rua e brincam juntos compar-tilhando diariamente o quintal. Os amigos Pablo, Tyrone, Uniqua, Tasha e Austin se divertem com seu mundo de imaginação. Todo espetáculo é con-tado com muita música e cantigas de roda que fa-zem parte de nossa infância, uma maneira diverti-da de aprender e se divertir, conheça essa incrível história e saiba o final dela com muita alegria e di-versão para todas as crianças.

Backyardigans

Ariel, a adorável e curiosa jovem sereia, se envolve em uma incrível aventura com Linguado, seu melhor amigo, e com Sebastião, o caranguejo caribenho can-tor de reggae. Mas ela vai precisar de muita coragem e determinação para realizar seus sonho de se casar com o príncipe Eric e salvar o amado reino de seu pai da terrível bruxa Úrsula.Direção: Alexandre Biondi. Com: Diego Moreira, Gustavo Vierling, Khamilahh Jelezoglo, Leandro Caldarelli, Loren Louro, Matheus Rodrigues, Natália Rosa e Ronney Thiago.

A Pequena SereiaAdaptação: Alexandre Biondi

Um Rei muito egoísta quer ser casar com uma mulher perfeita e pede a seu servo que encontre uma. Ao buscar a tal esposa o servo descobre haver uma garota no vilarejo, uma que transfor-ma palha em ouro. O Rei então a aprisiona para que ela transforme um monte imenso de palha em ouro até o ama-nhecer. Durante a noite, ouvindo as súplicas da garota, aparece um duende que causará muita confusão e apenas quando seu segredo for revela-do, todos poderão sossegar. Direção: Daniel Prata. Com: Bruno Cavalcanti, Daniel Prata, Davi Macha-do, Karina Scott e Vinícius Ribeiro.

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Teatro Infantil

O melhor da nova cozinha italiana agora nos Jardins. Um belo e sofisticado lugar para se estar e uma inusitada experiência para seu paladar. Agora com 30% de desconto com

apresentação da carteirinha Fun&Fun.*

*O desconto é somente sobre os pratos constantes do cardápio. O desconto não contempla o eventual consumo de bebidas.

Al. Lorena, 1442 - Jd Paulista 11 2538-7719

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Il meglio della nuova cucina italiana

Restaurantes

No Planeta’s e no Luna di Capri você estará sempre rodeado de estrelasCom a carteirinha da revista você terá direito a 30%

de desconto sobre os pratos principais constantes do cardápio.*

*O desconto não vale para couvert, bebidas, sobremesas e porções.

Há mais de 4 décadas atendendo à classe teatral.

Planeta’s: Rua Martinho Prado, 212 - 11 3258-9701Luna di Capri: Rua Martinho Prado, 187 - 11 3258-7768

O Musical conta a história de um menino que se recu-sa a crescer e vive em aventuras junto com sua amiga Sininho na fantástica e mágica Terra do Nunca. A diver-são começa quando os irmãos caem na ilha encantada onde moram Peter, Sininho e os Garotos Perdidos. Lá eles também conhecem o temido capitão Gancho que jurou se vingar de Peter Pan e seus amigos. Uma ines-quecível aventura numa releitura moderna, com mui-tas músicas, efeitos visuais e números circenses que prometem encantar adultos e crianças. Direção: Tiago Pessoa. Com: Aline Carvalho, André Haidamus, Bruno Figueira, Gabriela Carvalho, Larissa Lessa, Lucas Britsky, Matheus Paiva e Vinicius Prates.

Peter Pan - O MusicalAdaptação: Roberto Rezende

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Passatempo

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Preencha os espaços vazios com algarismos de 1 a 9. Os algarismos não podem se repetir nas linhas verticais e horizontais, nem nos quadrados menores (3x3).

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Por H. James Kutscka

Contos

-Ela não se dera conta de que eu a contemplava desde o terraço poucos metros acima do jardim onde ela dan-çava com seus delicados pezinhos sem tocar o chão. A ponta de seus dedos por inacreditável que possa pare-cer, mantinham uma distância de pelo menos um cen-tímetro do gramado irregular.Flutuava sem peso por entre flores, árvores e arbustos ao som de uma música que somente ela e a folhagem que a cercava pareciam compartilhar.Rodopiava e valsava feliz e despreocupada como se fos-se parte de um conto de fadas ou desenho antigo da Disney como eu já presenciara outras vezes, quando ela pensava que não era observada por nenhum curioso.Somos casados há mais de trinta anos e durante todo esse tempo me fiz de desentendido e levamos uma vida normal.O senhor com certeza vai se perguntar: - Por que en-tão, somente agora este maluco veio me procurar? E antes que o faça, respondo para que ganhemos tem-po. Porque pensava que se fosse loucura, era do tipo inofensivo, que não atrapalhava em nada minha vida e com toda certeza a de nenhum outro mortal. Também evidentemente decidi que em nenhum momento dis-cutiria o assunto com ela, e claro ( pelo menos ao que transparecia até o momento) muito menos ela comigo.- Então não vejo porque o senhor me procurou?Estou aqui porque não resisti à curiosidade. Dessa úl-tima vez não aguentei, passei por cima do que havia veementemente decidido e quando ela voltou de sua última dança eu lhe contei tudo que sabia.Contei que a vira diversas vezes dançando no jardim, sem tocar o chão.- E o que ela disse?- Pois bem, eu pensei que ela iria dizer que eu estava louco, mas ela simplesmente exclamou: - Puxa! Ainda bem que não estamos mais na época da Inquisição! Eu poderia ir parar numa fogueira com uma acusação

destas... Aquilo era uma resposta racional e bem hu-morada para acabar com uma alucinação romântica adolescente e fazer-me pensar em procurar um psiquia-tra, mas ainda não era o suficiente, o que me trouxe aqui na verdade foi a continuação de sua resposta..., e nada seria mais injusto que queimar uma fada em um poste.Eu repeti: - Fada? E ela seguiu: Bem, é o que mais se aproxima ao que eu sou de uma maneira que você possa entender.Fadas são a cristalização fugaz de uma fantasia, ou o resultado do conceito coletivo de que o bem deva ser bonito e o mal feio, você pode notar isso no monstro criado pelo Dr. Frankenstein. No filme clássico, ele sal-va a menininha de cair num do poço, mas como seu aspecto não é bem o que se espera de um herói seu ato é confundido com estar tentando jogar a menina no poço e o monstro é perseguido na noite pela turba enlouquecida da aldeia portando assustadoras tochas e finalmente queimado nas ruínas do castelo.- Se é verdade porque uma fada estaria ao lado de um homem comum com tantos problemas como eu e ain-da sai a dançar feliz esvoaçando no jardim?- Talvez porque nos baste estar aqui, talvez porque po-der, dinheiro e luxo não sejam fatores importantes de onde venho.Então ela não era a única e não era daqui.Sua origem - Essa era uma boa primeira pergunta a fazer, por mais de trinta anos eu pensara que ela era nascida em São Paulo: - bem lembrado, disse e segui; - então da onde você é?- Ok, estamos a mais de trinta anos casados acho que você merece esta resposta, meu planeta era o que vo-cês mais ou menos conhecem como Terra da Fantasia, mas na verdade fica na constelação que vocês conhe-cem como Plêiades. Vivíamos em um planeta muito pa-recido com esse, mas por erro de nossos governantes sua força vital foi exaurida, alguns poucos com acesso

MIDSUMMER

DREAMDAY’ S

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Contos

H. James Kutscka, é publicitário com inúmeros prê-mios nacionais e internacionais, escritor com várias obras publicadas, autor de teatro e quadrinhos.

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à tecnologia conseguiram lançar-se ao espaço e depois de algumas centenas de gerações chegaram a este pla-neta por volta do ano 1302.Muitas de suas histórias de fadas são baseadas em meus ancestrais.A assimilação a um novo sistema, embora também res-pirassem oxigênio, não foi fácil, a composição atmosféri-ca possuía gases que provocavam doenças pulmonares e os insetos e vírus microscópicos dizimaram ao longo dos primeiros quinhentos anos pelo menos noventa e cinco por cento da tripulação que aqui chegou setecen-tos e dez anos atrás. Somente nos últimos duzentos anos nosso organismo finalmente conseguiu se adaptar. Hoje gente como eu descendente dos primeiros colonos está perfeitamente adaptada ao novo planeta, mas algumas diferenças restaram em nossos genes.Por exemplo: mantemos uma consciência coletiva e guardamos todas as lembranças de todos nossos an-cestrais até o planeta de origem em nossas memórias e podemos acessá-las facilmente sempre que queremosEles todos vivem em cada um de nós e de vez em quan-do danço com e para eles entre as árvores e flores que já não existiam a centenas de anos quando resolveram abandonar seu lar.Você devia ver como ficam felizes, a força de suas feli-

cidades conjuntas me faz flutuar e me traz a convicção de que a natureza e a alegria são os combustíveis que geram a felicidade.Então se hoje estamos com problemas saiba que eles todos vão se resolver, afinal agora você sabe casou com uma fada.- Entendeu porque estou aqui doutor? Eu posso jurar que tudo isso aconteceu.- Imagino que sim, está aqui porque não acredita em fadas, estou certo?Olhei para ele e algo não estava certo.- Estarei vendo coisas ou sua bunda verdadeiramente esta flutuando a mais ou menos um centímetro acima do estofamento da poltrona?- Perdão pela vacilada! É a felicidade de encontrar de-pois de tanto tempo uma das nossas me fez perder o controle, me desculpe, mas temo não poder tratá-lo, você não está louco, eu mesmo embora diplomado em psiquiatria, não passo de um Elfo.

CUIDADO, REALIDADE EM DEMASIA PODE SER MORTAL!

Agora você pode comprar o antídoto para o horror diário que nos cerca nas TVs, revistas e jornais, com desconto. Casa dos Mortos “Contos do dia 33” de R$ 36,00 por R$ 25,00. São 15 contos ambientados em realidades alternati-vas fantásticas. Cada conto traz uma belíssima ilustração na abertura.Comprar pelo site www.editoralacos.com.br ou www.revistafunfun.com.br.

CUIDADO, REALIDADE EM DEMASIA PODE SER MORTAL!

Agora você pode comprar o antídoto para o horror diário que nos cerca nas TVs, revistas e jornais, com desconto. Casa dos Mortos “Contos do dia 33” de R$ 36,00 por R$ 25,00. São 15 contos ambientados em realidades alternati-vas fantásticas. Cada conto traz uma belíssima ilustração na abertura.Comprar pelo site www.editoralacos.com.br ou www.revistafunfun.com.br.

Ilustração de fundo do conto “Paradoxo”.

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Baladas & Diversão

A balada que faz a diferença

Para quem procura a melhor festa GLS voltada para meninas. Ponto de encontro da diversidade, a casa aposta no conforto e diversão de seus fre-quentadores e fãs. Conta com tecnologia de som e iluminação de última geração.A casa possui capacidade para 1.200 pessoas, com dois ambientes sendo o Lounge com música ao vivo e a Pista com eletrônico.A The L Club também conta com duas top Dj re-sidentes famosas por seus sets em todo Brasil Dj Sandra Bull e Dj Jessica Angell residentes do Free-dom on Bord e rádio Energia 97.

Rua Luis Murat , 370 - Vila Madalena

Todas as sextas-feiras ás 23hInformações: 11 2604.3393www.thelclub.com.br

Para auferir do desconto nas baladas constantes da revista, basta apresentar a carteirinha da Fun&Fun. Atenção: O desconto de 50% é sobre o preço da inteira e não vale para quem já pos-

sui o nome na lista e nem para consumação.(Carteirinha intransferível.)

O Dancing com capacidade para 500 pessoas, traz toda a modernidade em sua concepção. Leds, mo-vings lights e strobos fazem parte da iluminação do club e uma inovação em seu teto, único na ci-dade de São Paulo, além de todo equipamento de sonorização, totalmente desenvolvido pela Deco-mac, a cargo de Lonardi Doná. A acústica do club também é outro diferencial. O club possui uma das melhores sonorizações em qualquer ponto do am-biente. Bar estruturado, banheiros bem decorados, além de camarotes privativos com acesso a cabine da DJ fazem a diferença do club.

Rua Barão De Campinas, 375 - Campos ElíseosTel.: (11) 3223-9142 / 3223-4106

www.marypopclub.com.br

Casa Black e Funk (antigo Rose Bombom)

Aberta: Quintas e Sábados. Sempre com um Mc de prestígio.

Uma terça-feira por mês show do Mano Brown.

Rua Luis Murat, 370 - Vl. MadalenaTel.: 11 3813.3365

www.blackbombom.com.br

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Parque

O Mundo da Xuxa é um dos mais importantes parques temáticos de São Paulo. Localizado no Shopping SP Market é o maior parque cober-to e climatizado da América Latina.Agentes de Encantamento e os personagens da Turma da Xuxinha, in-teragem com o público, tornando o passeio ainda mais divertido.Shopping SP Market - Av. das Nações Unidas, 22.540 - São Paulo - (11) 5682-3666

Para reservas de ingressos para os parques ligue com 1 dia de antecedência para 11 3106.7505. Os ingressos devem ser retirados na editora Rua Conselheiro Carrão, 407 - Conj. 13

(Apresente a carteirinha. Desconto válido para inteira)

Parques

Em um espaço com área total de 160 mil m², o Parque tem capacidade para receber 12 mil pessoas por dia, além de contar com 7 milhões de litros de água tratada e reci-clada e 23 atrações para todas as idades, em uma belíssima área com lago natural e mata nativa.

Rod. dos Bandeirantes, Km 72. Está loca-lizado a apenas 30 minutos de São Paulo.

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Baladas & Diversão

GAMBIARRA A FESTA!

Com 4 anos de sucesso, Gambiarra - A festa segue como a noite mais disputada de Sampa e acaba de ser eleita pela Revista Época São Paulo, pela quarta vez, como “a melhor do ano”. No próximo dia 01 de outubro receberá, pela quinta vez consecutiva, o Prêmio Jo-vem Brasileiro como “a melhor festa jovem” e em 2010 conquistou, com unanimidade, “a mais badalada” na Revista Quem Acontece.O projeto, criado em março de 2008, é uma grande festa semanal pra quem quer dançar e se divertir, organizado por uma galera que faz e adora Teatro. A alegria é comandada pelos DJs Miro Rizzo, Taiguara Chagas, Fabio Ock, Trovão, Evelyn Cristina e, nas edições especiais, Ramilson Maia junta-se ao grupo. As produções teatrais que iniciam, prorrogam, encerram e co-memoram suas temporadas e os aniversariantes da semana são os maiores anfitriões da noite!

Todos os domingos no Open Bar Club - Pinheiroswww.gambiarraafesta.com.br

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Desde os nove anos de idade, acompanhava por or-dem dos meus pais, a minha irmã que tinha onze, nos ensaios do grupo de teatro amador. Por estar lá, sem fazer nada, acabei pegando uma figuração sem fala "pagem", na peça Branca de Neve. Naquele momento eu já fiquei sabendo que era aquilo que eu queria o palco, as luzes, a magia do teatro. Eu mudei a marca-ção, fiz um trajeto mais longo pra ficar mais tempo em cena. Eu estava extasiado. O teatro vai ser a minha vida. Eu era tímido, jamais poderia seguir esta carreira. Na escola, eu fiz um pintinho que saia da casca do ovo. Só consegui sair depois da professora e a platéia inteira gritar, sai, sai, sai... Quando fui assistir O Sitio do Pica Pau Amarelo, quando o Saci desceu para a platéia pra interagir com as crianças, eu saí correndo do teatro e a tia que me levou, sai correndo atrás de mim apavorada com medo de eu atravessar a rua e o Saci também foi atrás. Fiz teatro amador na adolescência. Minha irmã casou e desistiu. Eu também amava as artes plásticas e entrei pra Escola Paulista de Belas Artes, mas não levei a sério e aproveitei para desenhar cenários e figurinos das peças que eu montava. Vi um anúncio no TBC, cur-so de teatro Emílio Fontana e la fui eu. Era o começo de

um contato real com o teatro. Alem das primeiras aulas de teatro eu descobri que existia uma classe teatral e naquelas sessões especiais, eu assistia às peças (claro que paguei micos como, procurar as minhas "Galharu-fas" que é uma brincadeira que fazem com os novatos e também, me empolgar ao ver a platéia no final da peça Marat Sade gritar "Guerra" e eu achava que esta-vam fazendo um grito de guerra, eu também gritava eufórico quando no palco, o Ademar Guerra, diretor da peça, entrou para agradecer os aplausos. Daí em dian-te, fui vitima de muitas confusões. Fui parar no Teatro de Arena, fiz cursos com o Boal e sua esposa Cecília Thumim. Eu estava maravilhado com o teatro moder-no e me deletei ao ver Arena Conta Zumbi, Arena Con-ta Tiradentes e no Teatro Oficina, O Rei da Vela. Final-mente consegui começar a fazer parte do mundo que eu sonhara e entrei para uma espécie de Núcleo três do Arena, participando de espetáculos para estudan-tes, Scapino de Moliere e O Bravo Soldado de Brechet. Em 1970, estreei no Arena o meu primeiro texto Pop, A Garota Legal. Eu queria mergulhar em tudo o que era arte, fui para a FAAP e entrei no primeiro curso de cinema e não fui até o fim porque eu me apaixonei re-almente, apenas pelo roteiro e a parte técnica, não era a minha área. Meu pai não queria que eu fizesse teatro porque era coisa de "efeminado" e não dava dinheiro. Quando numa entrevista, eu disse o titulo de um texto meu (Dinheiro Nem o Cheiro), quando ele leu, atirou o jornal na minha cara e disse "Até o jornal esta dizendo que você não ganha dinheiro". Eu precisava mostrar

Entrevista

RonaldoCiambroni

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Associado1° - Chegar 1h de antecedência do evento.2° - Leve sempre a Carteirinha Social, RG e Cupom para a troca na bilheteria. Caso o evento não exija cupom, leve a carteirinha e RG.3°- Carteirinha Social é Intransferível.Antes de sair de casa confira os horários e programação.Mais informações: (11) 3106.7505 - www.revistafunfun.com.br

REGRAS DE USO DA REVISTA FUN&FUN

Como aproveitar melhor a sua revista Fun&Fun

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O.

Entrevistaque era do teatro o meu sustento. Saí feito um doido vendendo os meus espetáculos infantis, que, aliás, agradeço a Deus a facilidade que eu tinha, talvez ainda tenha, de lidar com o teatro para a criança e ganhei o meu primeiro premio Moliere em 1974 com um con-junto de obras. Em 1989, ganhei o segundo com a peça A Vaca Lelé, que até hoje me trás muitas alegrias. Em 74, também estreei a peça DONANA, como se diz, meu carro chefe até hoje, 38 anos em cartaz. Donana saiu da peça e tomou rumo próprio como: Virar personagem de programas de humor como A Praça é Nossa, A Es-colinha do Gugu. Claro que um pouco mais carregada na caricatura por se tratar de programas de humor. A personagem foi convidada para representar a mulher idosa brasileira num encontro da terceira idade no se-nado. Isso foi uma emoção impar.Todo o meu sonho estava virando realidade, estava en-volvido com o teatro, televisão, cinema. Escrevi nove-las, seriados, programas de humor. também trabalhava como ator e eu só percebi essa realidade, quando eu me vi gravando O Sitio do Pica Pau Amarelo, contrace-

nando com o Saci Perere. Eu percebi que eu continuei sendo o mesmo cara tímido e percebi também, que a minha profissão seria uma eterna batalha. Tive muitas alegrias e muitas decepções. Eu sei que sou amado pelos meus colegas porque são a razão de eu sempre seguir em frente e é isso que me torna mais seguro. Continuei produzindo teatro. Varias peças fizeram e fazem sucesso, assim como As Moças Do Segundo An-dar, Acredite Um Espirito Baixou Em Mim (alem do Bra-sil, foi montado na Espanha e em Portugal) As Filhas Da Mãe, Adeus Fadas E Bruxas e também adaptações de clássicos como Branca De Neve, O Conto, Rapunzel, As Princesas Do Castelo Encantado e outras...

Entrevista editada.Confira na íntegra em:

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24 Revista Fun&Fun

Opinião & Cultura

Houve um tempo entre os anos 60 e 90, onde o famoso restaurante “Gigetto”, que existe até hoje, era conhecido (além de por seus pratos) por ser frequentado pela “classe teatral”. Após as 23h quando ter-minavam às sessões de suas respectivas peças, em cada mesa se podia ver um ou mais astros ou estrelas do nosso teatro. Em uma delas sentados, Bibi Ferreira, Pau-lo Pontes, Flávio Rangel, a peça só podia ser “Piaf”, em outra Eva Wilma, Nuno Leal Maia, Edney Giovenazzi e eu, que estavam na peça “Um bonde chamado desejo”, tan-to sucesso na época que o produtor dis-se uma vez: “Isso não é mais um sucesso é uma histeria”. Juca de Oliveira e Zé An-chieta que acabavam de estrear “O Edifício chamado 200”, no Teatro Paiol. Isso tudo nos anos 70. Esse era o tal “Glamour” que se fala muito até hoje. Todos se confra-ternizavam se amavam e se odiavam ao

mesmo tempo. Eles percorriam as mesas para saberem quanto tinha sido a bilhe-teria um do outro... As fofocas, as flores que ganhavam durante as estreias, etc. Uma noite eu estava sentado com Walmir Chagas e Raul Cortez quando a porta do restaurante se abre e por ela entra um ator conhecido com uma fúria só vista em um ator muito famoso que acaba de ler uma critica pejorativa da sua peça no jornal. O critico em questão estava no local. Sua entrada intempestiva terminou na mesa do critico que estava tomando uma can-ja de galinha. Depois de alguns palavrões, começou com a concha da própria (canja) a batizá-lo lentamente, enquanto todos os que estavam no restaurante aplaudiam o ato. O critico (que não vou citar) morto de vergonha, depois de alguns minutos, foi até o banheiro limpou-se o melhor que pode e saiu do restaurante à francesa...

KIKO JAESS – Autor e Diretor de teatro há mais de 40 anos.

“P O R K I K O J A E S S

Coisas de Teatro IIIPrudência e canja de galinha

não fazem mal a ninguém